projeto estradas com araucárias - Secretaria do Meio Ambiente e

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projeto estradas com araucárias - Secretaria do Meio Ambiente e
PROJETO ESTRADAS COM ARAUCÁRIAS
Estradas
com
araucárias
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1.
Projeto Estradas com Araucárias
Uma estrada de rodagem pode causar um grande número de
impactos ambientais, com repercussões diretas nos meios físico e
biótico de sua área de influência. Em muitos segmentos rodoviários,
as características ambientais originais da região de entorno
apresentam-se
bastante
descaracterizadas,
devido
a
ações
decorrentes do antropismo, inclusive com a introdução de espécimes
vegetais exóticos. Neste contexto, a arborização e o projeto
paisagístico contribuem muito tanto na recuperação de paisagens
degradadas e, portanto, servindo de medida compensatória à
supressão de vegetação, quanto na preservação de um patrimônio
paisagístico da faixa de domínio e das áreas lindeiras (BRASIL,
2005).
O DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes)
apresenta em BRASIL (2005) instruções de proteção ambiental
destas
áreas,
pela
reconstrução
de
corredores
ecológicos,
considerando a arborização e o tratamento paisagístico por diferentes
aspectos, incluindo o funcional e estrutural, procurando integração
ambiental e ecológica da rodovia nos ecossistemas em que ela se
insere. As instruções indicam o tratamento paisagístico e ambiental
das faixas de domínio e lindeiras das rodovias federais mediante a
implantação de arborização adequada, de forma a harmonizar o
campo visual e colaborar para que a rodovia se integre na paisagem e
transmita conforto e segurança aos usuários. Este tratamento, em
termos específicos visa:
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a)
Auxiliar na manutenção e no enriquecimento da cobertura vegetal ao
longo da faixa de domínio, recompondo, na medida do possível,
pequenas amostras de vegetação nativa;
b) Promover a recomposição das formações ciliares na faixa de
domínio,
reconstituindo
corredores,
ecológicos
existentes
e
oferecendo proteção adicional contra o assoreamento e condições
propícias à fauna aquática e terrestre;
c) Contribuir com a segurança rodoviária utilizando o potencial da
vegetação como sinalização viva, como barreira vegetativa na
segurança rodoviária, pois o plantio de módulos de arbustos serve
para redução da velocidade dos veículos, que por acidente rodoviário
saem da pista em direção a parte livre da faixa de domínio;
d) Como medida compensatória da perda do patrimônio biótico das
áreas de uso do canteiro de obras, devido ao desmatamento
necessário em obras rodoviárias;
e) Como barreira vegetativa na redução do escoamento da drenagem
superficial de proteção da estrada;
Na região de ocorrência natural da araucáuria (Araucaria angustifolia
(Bert.) O. Kuntze), as áreas lindeiras a diversas estradas têm
exemplares desta espécie, promovendo grande beleza cênica
(Figuras 1 a 5).
Devido à araucária atingir grande porte, por segurança aos veículos, o
Projeto prevê seu plantio apenas fora da faixa de domínio das
estradas, conforme a Figura 1. Estas possuem mais de um metro de
diâmetro a 1,3m do solo. A baixa concorrência com outras árvores
possibilita copas maiores, antecipando e aumentando a produção de
pinhões.
Brasil. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento e
Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.
Instruções de proteção ambiental das faixas de domínio e lindeiras das rodovias federais. 2.
ed. Rio de Janeiro, 2005. 161p. (IPR. Publ., 713). 1. Rodovias - Projetos - Manuais. I. Série.
II. Título. 2005
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Figura 1a. Araucárias fora da faixa de domínio.
Figura 1b. Araucárias em divisa da Embrapa Florestas com BR 476.
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Figura 2. Araucárias em acesso de propriedade com pastagem degradada (BR 476,
Colombo, PR).
Figura 3. Araucárias com 20 anos de idade, em via interna da Embrapa Florestas,
produzem pinhão desde os 12 anos e protegem contra erosão. Bracatinga
e erva-mate estão integradas ao sistema.
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Figura 4a. Araucárias na BR 116 no estado de Santa Catarina.
Figura 4b. Araucárias na BR 116 no estado de Santa Catarina.
7
Fonte: www.flickr.com
http://www.flickr.com
Figura 5. Estrada rural na Serra Gaúcha, Rio Grande
do Sul.
http://www.flickr.com
2.
Objetivos
2.1. Objetivo geral
Reflorestar com araucária divisas de propriedades rurais lindeiras às faixas de
domínio de estradas do estado do Paraná, de forma integrada com ações
semelhantes a serem desenvolvidas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
2.2. Objetivos específicos
 Aumentar a população de araucária
 Estimular o paisagismo e turismo rural
 Auxiliar a reabilitação de ecossistemas por meio do plantio de araucárias
 Contribuir, por meio da captura de Gases de Efeito Estufa, com as
demandas da Lei No 12.187 que, instituiu a Política Nacional sobre
Mudança do Clima.
 Promover ações de educação ambiental
 Produzir pinhão para consumo humano e da fauna
 Estabelecer bancos de germoplasma de araucária
 Formar populações para seleção de genótipos para programas de
melhoramento genético.
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3. Justificativa
A construção de rodovias gera uma série de impactos no seu entorno. O
estabelecimento de rodovias implica a existência de áreas de domínio, cujo uso é
regulamentado, permitindo o plantio de espécies arbóreas como forma de
compensação ambiental pelos impactos da construção, mas priorizando a
segurança dos veículos. A reconstituição da vegetação nativa dentro das
propriedades ao longo de uma malha viária de um município pode acarretar na
constituição de “corredores verdes”, agregando valor paisagístico e ecológico às
estradas.. Regiões onde o turismo rural já é uma atividade econômica
estabelecida podem ser ainda mais valorizadas pelo paisagismo em áreas
lindeiras às estradas.
A araucária, espécie símbolo de muitas cidades do Paraná, é uma espécie
totalmente adequada a este papel, pois além de ser conhecida pela produção de
pinhões, apresenta um componente ornamental único devido à sua forma e
dimensões.
Um projeto contemplando o plantio de araucárias em divisas de propriedades terá
impacto direto nos seguintes itens:
 Paisagismo e turismo rural
 Educação ambiental
 Formação e conservação de banco de germoplasma
 Produção de pinhão para consumo humano e da fauna
 Restauração ambiental
 Serviços ambientais, destacando-se captura de GEE.
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4. Abrangência do projeto
O projeto deverá abranger toda a área de ocorrência natural da araucária na
Região Sul do Brasil (Figura 6).
Figura 6. A coloração verde-escura mostra área de ocorrência natural de araucária
No município da Lapa, PR o Projeto contempla 40 propriedades rurais familiares
que plantaram cerca de 10 mil araucárias, que estão com um ano de idade
(Figura 7).
Em Irati, PR o projeto foi implantado em seis propriedades, sob
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coordenação da Unicentro. Na Serra Catarinense, que é um forte pólo de
turismo rural, o projeto foi implantado em 14 propriedades rurais no entorno do
Bosque Modelo. Caçador. O bosque é reconhecido pela Rede Iberoamericana
de Bosques Modelo (RIABM), sendo o terceiro no Brasil, seguindo modelos
existentes em países da América, Ásia, África e Europa. Ao todo, 19.600
araucárias foram plantadas pelo Projeto.
Figura 7. Araucária plantada pelo Projeto, Lapa, PR.
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Figura 8. Turismo Rural e tradição da araucária.
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5. Ações de execução

Estabelecer
parcerias
com
escolas,
associações,
empresas,
cooperativas, prefeituras e órgãos estaduais,

Identificar as matrizes de araucária para coleta de sementes,

Coletar sementes e produzir em viveiro, mudas de araucária,

Elaborar instruções de plantio e de monitoramento do crescimento,

Contatar pessoalmente os produtores rurais, estimulando-os a
participar do projeto,

Desenvolver atividade de educação ambiental associada ao plantio de
araucária e recuperação paisagística de estradas.
6. Projetos para compensação de emissões de carbono
O plantio de araucárias é estratégico. Além de recuperar uma espécie
ameaçada de extinção, traz o benefício direto do seqüestro de CO 2
através da retirada de dióxido de carbono da atmosfera e a conversão
do mesmo em biomassa florestal. Há ainda muitos benefícios
indiretos como a melhoria do ciclo hidrológico, o embelezamento
cênico, a melhoria do micro clima e o aumento da biodiversidade. Há
ainda um benefício indireto, e talvez o mais importante, é a educação
ambiental. A mudança de comportamento em relação ao meio
ambiente representa a única maneira possível de revertermos sua
degradação e, no processo de neutralização, a mudança de
comportamento se faz presente em todas as etapas.
A utilização das araucárias para compensação de emissões de gases
de efeito estufa de empresas deverá ser a maior fonte de recursos
para implantação e manutenção do projeto.
O ponto de partida para a compensação é a elaboração de um
inventário
de
emissões
da
empresa.
Nesse
inventário
são
caracterizadas as emissões de GEE da empresa, instituição ou do
evento em análise. A elaboração do inventário é conduzida por
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normas internacionais, sendo o GHG Protocol1 a mais utilizada. Para a
elaboração do inventário, todas as fontes de emissão de GEE devem
ser identificadas e quantificadas.
A partir do inventário e após a adoção das medidas de mitigação, a
quantidade de CO2 a ser compensada é definida. Utilizando-se
metodologias aprovadas pela UNFCCC, sigla em inglês para
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, é
determinada então a quantidade de árvores necessárias para, durante
o seu crescimento, absorver o CO2 a ser compensado.
A estimativa de absorção de carbono da atmosfera pelo crescimento
das árvores é feita a partir da determinação do estoque de carbono
potencial da espécie de árvore ou tipo de floresta que será
restaurada. Cada espécie de árvore e tipo de floresta possui
quantidades diferentes de carbono por indivíduo e por hectare, que é
proporcional à quantidade e tamanho de suas árvores.
Uma vez determinada a quantidade de árvores adultas para a
compensação das emissões, inicia-se a fase de implantação para
atender empresas ou eventos, que podem também comprar o
carbono contido em árvores já plantadas.
O pagamento do serviço do carbono pode ser pela quantidade de
carbono seqüestrado ao preço de mercado do dióxido de carbono no
momento da compra. O Projeto deve entregar um certificado de
neutralização de carbono com as especificações da quantidade de
carbono vendido, da quantidade de araucárias plantadas e do local do
plantio georeferenciado.
Pelo fato das árvores serem plantadas nas divisas das propriedades
com as estradas, para efeito de demarcação, embelezamento e
conservação, é esperado que as mesmas permaneçam por longo
tempo indeterminado. Entretanto, é previsto manejo dos plantios
envolvendo desbastes, ou seja, a retirada de algumas árvores
Esta norma é fruto de uma parceria entre empresas, ONG’s e governos de diversos países e foi estabelecido pelo
World Resources Institute (WRI), com o objetivo de desenvolver um padrão internacionalmente aceito de
contabilização de emissões de GEE e promover sua ampla adoção.
1
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consideradas inferiores, visando melhorias nos sistemas e redução de
competição por água luz e nutrientes. Porém, em caso de corte de
árvores cujo carbono já tenha sido vendido, é necessário que o
projeto monitore rigorosamente e reponha o carbono com o plantio de
outras árvores a fim de manter o estoque de carbono comercializado.
7.
Estrutura necessária para implementação do Projeto

Viveiros e material para produção de mudas
 Equipes de campo para coleta de sementes, GPS, contato com
produtores e assistência nos plantios

Veículos para deslocamento de equipes de campo e transporte de
mudas

8.
Insumos e material de consumo
Instituições participantes
 SEMA, Embrapa Florestas, IAP, EMATER, SEAB, UNICENTRO, UFPR.
8.1.
Coordenação Geral
 SEMA - Coordenadoria de Mudanças Climáticas
8.2.
Contrapartida de Instituições Federais e Estaduais

Custeio com pessoal, bolsas para estagiários, combustível, mudas,
insumos, material de instrução e divulgação.

Veículos para deslocamento do pessoal envolvido

Estrutura física para treinamentos e suporte

Treinamento de técnicos para dar assistência no plantio das mudas e
manutenção das árvores.
8.3.
8.4.
8.5.
Contrapartida dos Proprietários Rurais

Mão-de-obra para implantação e manutenção das mudas.

Efetivo cuidado com cada araucária em sua propriedade.
Contrapartida de cada Municípios:

Técnico com formação em ciências agrárias e turismo

Veículo para deslocamento de equipe de campo e transporte de mudas

Base física para apoio e controle operacional
Pagamento aos produtores e emissão de Nota Fiscal
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Seguindo o modelo usado pela SEMA para projetos envolvendo venda
de captura de carbono em pequenas propriedades rurais, deverá ser
fundada uma CooperCarbono – Cooperativa de Produtores Familiares
de Carbono do Paraná ou ser utilizada as Associações Rurais
existentes no Município. Isto atende à legislação e facilita a parte
contábil e fiscal da Empresa patrocinadora para o repasse de
recursos aos produtores. Esta Instituição tem uma série de atribuições
que incluem fiscalização de plantios e cumprimento de determinações
do Projeto.
No caso de fundação de uma CooperCarbono, os estatutos serão
disponibilizados pela SEMA. A fundação e os princípios de
funcionamento terão orientação das Instituições participantes.
Um modelo de certificado de neutralização é apresentado na Fig. 9.
Figura 9. Modelo de certificado emitido por uma CooperCabono.
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9.
Resultados esperados
O Projeto “Estradas com Araucárias” tem atraído Empresas da
iniciativa privada a destinar recursos para pagamentos de serviços
ambientais ligados à araucária. Espera-se que estes apoios
possibilitem estimular atividades que trazem benefícios em diferentes
níveis:

No nível local
Espera-se que o pagamento do serviço de carbono contribua para um
aumento significativo do número de araucárias na Lapa, melhorando a
beleza cênica e trazendo benefícios ambientais e socioeconômicos
decorrentes.

No nível estadual
Que o Projeto estimule a adesão de outras Empresas, possibilitando
sua proliferação em diferentes Municípios, formando corredores
verdes de araucárias no estado do Paraná.

No nível nacional
Que o Projeto contribua com as Metas de Redução de Emissões
dispostas no Plano Nacional de Mudanças Climáticas.
Que sirva de modelo para outros Estados com outras espécies
também ameaçadas e de importância socioeconômica e ambiental.

No nível global
O pagamento do serviço de carbono contribua para o seqüestro de
carbono, como uma das medidas para a mitigação do aquecimento
global.
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Compensação de emissão de gases de efeito estufa
Por meio do software SisAraucaria (Embrapa Florestas) estimou-se o
carbono acumulado e médio anual, ao longo de 40 anos, pelas
araucárias no plantio em linhas (Tabela 1). Os valores apresentados
são médias estimadas de para a área de abrangência do projeto e
devem ser ajustados em função das condições de clima e solo de
cada local de implantação.
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Tabela 1. Estimativa de carbono sequestrado por uma araucária plantada em linha
simples, com espaçamento entre árvores mínimo de 5 metros, conforme
preconizado pelo Projeto “Estradas com Araucárias”
Idade (anos)
CO2 eq.
Toneladas
CO2 eq. /
ano
Toneladas
1
0,000
0,000
3
0,006
0,002
5
0,079
0,016
7
0,269
0,038
9
0,535
0,059
11
0,825
0,075
13
1,110
0,085
15
1,376
0,092
17
1,618
0,095
19
1,835
0,097
21
2,030
0,097
23
2,203
0,097
25
2,358
0,097
CO2Eq. sequestrado por uma araucária em 25 anos
2,358 t.
CO2Eq. sequestrado por ano por uma araucária
0,097 t.
Tabela 2. Cronograma de operações das atividades de compensação de GEE por
meio de plantações de araucária
Atividade/ mês
Preparação de mapa com definição de locais de
plantio
Mobilização e organizar agricultores
Cadastro digital de produtores
Reunião com produtores para formalização de
plantio
Elaboração de projetos
Plantio de araucárias
Relatório de andamento do projeto
Capacitação de produtores
Dias de campo
1
2
3
x
x
x
x
x
x
x
4
5
6
x
x
x
x
x
X
x
7
8
9
10
11
12
X
x
x
X
X
x
x
x
x
x
x
x
X
x
x
x
x
x
x
x
x
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11. A sustentabilidade do Projeto.
O Projeto é sustentável no longo prazo por meio da comercialização
de pinhões produzidos pelas araucárias (Figura 10). Na condição de
plantio em linhas simples, preconizada pelo Projeto, o inicio da
produção de pinhões ocorre entre 10 e 15 anos.
Figura 10. Pinhas e pinhões em etapa de comercialização. (Foto Luciane Jaques)
Uma araucária vigorosa produz anualmente cerca de 40 pinhas. O
preço do quilo de pinhão na região Metropolitana de Curitiba, em
2013, está em torno de R$ 6,00.
O Projeto tem transversalidades com ações desenvolvidas pelas
instituições
participantes,
especialmente
voltadas
a
questões
socioeconômicas envolvendo araucárias.
12. Emissão de CO2 e compensação por araucárias
No cálculo do CO2 sequestrado por uma araucária, esta é
considerada em um plantio em linha, com espaçamento de 5 metros.
Os valores são gerados a partir do software SisAraucaria,
desenvolvido pela Embrapa Florestas.
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1 3.
Detalhes do Projeto na Lapa, PR
Patrimônio Histórico e Cultural, o Município da Lapa possui
edificações de rara beleza. Entretanto, a devastação florestal seguida
da agropecuária intensiva durante muitas décadas resultaram em um
elevado estado de degradação de seu meio rural. Este processo de
degradação tem um forte componente de reversão com os resultados
do Projeto Estradas com Araucárias.
A Lapa possui todas as características favoráveis à potencialização
dos benefícios. do projeto

A agricultura é a principal atividade econômica

Possui 41.838 habitantes
(IBGE, 2000).
Mais de 42% (17.768
pessoas) moram em comunidades rurais interligadas por 3.000 km de
estradas.

Sua área é 2.093 Km2 (5º maior território do estado do Paraná).

Situa-se a 62 km de Curitiba

Suas rodovias a ligam diretamente a países do Mercosul

Condições de clima e solo favoráveis à araucária

Tem forte aptidão para se tornar um forte pólo de Turismo,
principalmente Rural.
A formação dos corredores verdes com araucárias trará ganhos
ambientais e criará uma beleza cênica fundamental ao turismo O
retorno econômico, direto e indireto, no curto, médio e longo prazos,
tanto de recursos aportados pelo Projeto como dos decorrentes das
araucárias plantadas, será o grande estímulo aos produtores, que
terão uma nova atividade agregada à agropecuária tradicional.
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Figura 11. Monumento de Poty Lazarotto na Lapa mostra os tropeiros, seus
animais e cargas, com araucárias ao longo do trajeto.
Figura 12. Residências preservadas na Lapa.
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Figura 13. Tiradentes, MG. De grande semelhança com a Lapa, este município é
um expoente em Turismo
Figura 14. Arquitetura colonial na Lapa.
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Figura 15.Pastagem com remanescentes de araucária. Lapa, PR
Figura 16. Área em estágio avançado de degradação. Lapa, PR.
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Figura 17. Agricultura com remanescentes de araucária. Lapa, PR
14.
Bases para elaboração do projeto pelos produtores rurais.
O projeto deve apresentar um mapa da área, descrição da
propriedade e documentação regulamentar do IAP. O exemplo a
seguir mostra elementos de um projeto comunitário, envolvendo um
empreendimento com dez proprietários na Lapa.
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Figura 18. Propriedade com criação de gado de dez famílias, na Lapa.
Figura 19. Pontos sinalizam araucárias a serem plantadas.

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