Fornecedores - Signus Editora

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Fornecedores - Signus Editora
FORNECEDORES
Nova fábrica tem capacidade para produzir 1,2 bilhão de unidades por ano
EMBALAGENS
Latasa
inaugura
fábrica no RS
A fabricante de latas Latasa inaugurou, no
mês de julho, uma planta no município de
Viamão (RS). Apta a produzir 1,2 bilhão de unidades por ano, a nova unidade consumiu recursos da ordem de US$ 40 milhões.
Simultaneamente ao projeto, a companhia
desativou uma linha industrial em Pouso Alegre (MG) e está reestudando os planos para
sua unidade na Argentina. Segundo informações da empresa, a planta localizada em
Buenos Aires serve como estoque para a Latasa
e terá as atividades suspensas até que receba
novos pedidos. Como trabalhará em parceria
com a unidade de Viamão, quando houver solicitação de clientes argentinos, e enquanto
não estiver operando, os pedidos serão atendidos pela fábrica gaúcha.
A fábrica da Argentina tem capacidade de
produção de 700 milhões de latas por ano.
No entanto, atualmente, este número não
passa de 140 milhões em decorrência da crise por que passa o país.
No caso da unidade de Minas Gerais, inaugurada em 1989, a desativação foi motivada pela queda nos pedidos dos produtores
de bebidas locais.
Sobre a nova unidade, a Latasa informa que
80% da produção atenderá ao próprio Rio Grande
do Sul. A escolha do local deve-se ao fato da
instalação de uma fábrica de refrigerantes e
cerveja da Ambev, há quatro anos, distante apenas 800 metros da Latasa.
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Outra companhia que receberá os produtos
da Latasa é a Vonpar Refrescos, engarrafadora
da Coca-Cola nos estados do Rio Grande do
Sul e Santa Catarina. Além da proximidade, a
fábrica permitirá que os produtores de bebidas tenham uma economia de US$ 5 a US$ 6
com o transporte de mil latas, que antes vinham da unidade de Jacareí (SP).
Está nos planos da companhia, também, a
conquista de novos clientes, especialmente os
engarrafadores de refrigerantes e sucos. Com
isso, a Latasa quer ampliar o uso das latas
pela indústria de bebidas, que no Rio Grande
do Sul não passa de 11%, enquanto na Região
Sudeste o índice é de 25%.
Para instalar a fábrica no Estado, a Latasa
obteve um benefício do governo estadual através do programa Fundopem. Graças à iniciativa, num período de cinco anos 40% do ICMS
gerado será quitado com dois anos de carência, reajustado em 6% ao ano e mais metade
da Taxa Referencial (TR). Semelhante a um
capital de giro, o financiamento limita-se a
R$ 40 milhões, sendo que em 2003 o faturamento da unidade de Viamão deverá ficar aproximadamente em R$ 140 milhões.
DUAS RODAS
Fábrica em SE
deve operar
ainda este ano
Acompanhando o crescimento e as oportunidades fiscais que as regiões Norte e Nordeste
proporcionam a novas companhias que chegam
àqueles estados, a catarinense Duas Rodas In-
dustrial prepara-se para inaugurar, em novembro, as operações de uma nova unidade em Estância (SE), a 70 quilômetros de Aracaju. Com
investimento de R$ 15 milhões, a fábrica produzirá aromas e matérias-primas para sorvetes,
devendo gerar R$ 25 milhões de faturamento
no terceiro ano de atividades.
A meta da companhia é crescer entre 20% e
25% anualmente a partir do terceiro ano de produção de aromas pós e líquidos concentrados e
matérias-primas. O futuro aumento no faturamento está baseado na expectativa de crescimento das economias no Norte e Nordeste e na
boa oferta de matéria-prima da região. Além
disso, a empresa poderá se projetar com o fato
de que nestas regiões não há sazonalidade, não
afetando o mercado de sorvetes e, por conseqüência, a atuação da Duas Rodas.
Instalada num terreno de 160 mil m², dos quais
6 mil m² de área construída, a Duas Rodas estima
que as vendas no mercado interno de sua divisão
de sorvetes, dona de 33% da receita total — R$
185 milhões em 2001 — representem 70% do
mercado brasileiro de matérias-primas do setor. A
linha de sorvetes de Sergipe, a primeira a entrar
em operação, terá capacidade para produzir 3,5
mil toneladas anuais dos produtos.
A próxima divisão a entrar em operação será
a de flocos e “pó” de laranja, que deverá iniciar
o funcionamento no final do primeiro semestre
de 2003. Estas matérias-primas são empregadas por indústrias como as de refrigerantes, de
refrescos em pó ou de biscoitos.
No final do ano que vem, a empresa planeja iniciar a terceira etapa do projeto, que
é a produção de aromas, mercado que no Brasil movimentou US$ 153,2 milhões em 2001.
Com US$ 52 milhões, a Duas Rodas fica com
34% do segmento.
A Duas Rodas prevê, para este ano, receita de R$ 220 milhões. Deste total, 7,5% correspondem à receita no Chile e Argentina,
onde estão outras unidades da companhia.
As vendas externas representaram 18% da
receita da empresa em 2001.
PANIFICAÇÃO
Fipan movimenta
US$ 150 milhões
em São Paulo
No último mês de maio, aconteceu em São
Paulo a 8ª Fipan – Feira Internacional de Panificação e Confeitaria. O evento, que reuniu 150
expositores e gerou cerca de US$ 150 milhões
em negócios, apresentou novidades em aditivos,
bebidas, congelados, dietéticos, farinhas, sucos, frios, entre outros produtos voltados à área
de panificação. Também apresentou as últimas
tecnologias de informática para o pequeno varejo, equipamentos desenvolvidos com o intuiBRASIL ALIMENTOS - nº 14 - Julho de 2002
FORNECEDORES
to de otimizar a relação com o consumidor, além
de atrativos financeiros – como linhas de crédito para os profissionais do ramo – e cursos de
treinamento em gestão empresarial.
Entre as principais empresas participantes
da Fipan 2002, destaque para a Santista (divisão da Bunge Alimentos), que lançou o creme
de confeiteiro Ricca, nos sabores chocolate e
doce de leite, para recheio de bombas, carolinas,
tortas, bolos e confeitos. Outro produto a figurar entre as novidades da Santista foi a margarina para confeitaria. Em embalagens de 1 e 2
kg, o produto é ideal para o preparo de
croissants, folhados, cremes e bolos.
Tradicional fabricante do setor de panificação, a Emulzint mais uma vez surpreendeu, ao
revelar produtos versáteis e qualificados. Para
atender à crescente necessidade do mercado por
opções de fácil utilização, a empresa apresentou dois recheios prontos forneáveis: o Zeelandia
Brigadeiro e o Zeelandia Leite Condensado,
ambos acondicionados em mangas descartáveis
de 1 kg. Lançou, ainda, a linha Segredos da
Vovó, da qual fazem parte bolos tipicamente
brasileiros – aipim, fubá, cenoura, pé de moleque e milho verde –, com o intuito de oferecer
aos clientes receitas com sabor caseiro.
Ainda na seção de confeitaria, a Mavalério
trouxe à Fipan 2002 ingredientes par a
finalização de bolo. Granulados coloridos (azuis,
rosas, amarelos, verdes e laranjas) com formatos de coração, flores, flocos e estrelinhas constavam entre as novidades da empresa.
Pela primeira vez participando do evento, o
setor de laticínios esteve bem representado pela
Tirolez. A empresa promoveu o lançamento do
Minifondue Gerber, desenvolvido especialmente para microondas e que leva apenas 2,5 minutos para ficar pronto. A novidade promete
fazer sucesso no inverno.
Na oitava edição da Fipan, foi demonstrado
o que há de mais inovad or em âmbito
tecnológico. A Nova Original, por exemplo, criou
um software especial para panificadoras e pequenos estabelecimentos. A ferramenta pode
gerenciar, por meio de microterminais instalados nos balcões, funções como atendimento,
despacho de encomendas, seleção de fornecedores e controle de estoques.
Um dos idealizadores da feira, o Sindipan Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de São Paulo, anunciou nesta oitava
edição do evento o lançamento do Instituto
de Desenvolvimento da Panificação e Confeitaria - IDPC. Através dele, pretende administrar efetivamente todas as demandas do setor,
oferecendo desde aulas para futuros panificadores, confeiteiros e garçons, até receituário de produtos, lay-out de panificadoras modernas, otimização do tempo de serviço, organização e limpeza para fast-food.
Outro benefício que atraiu a atenção dos visitantes foi a proposta de financiamento para panificadoras. “Conseguimos linhas de crédito com alguns bancos, como a Caixa Econômica Federal,
para liberarmos crédito aos estabelecimentos comerciais, concretizando novos negócios”, explicou Frederico Maia, presidente do Sindipan. Ele
ressaltou, ainda, o lançamento do Programa ConBRASIL ALIMENTOS - Nº 14 - Julho de 2002
Algumas instituições financeiras liberaram linhas de crédito para panificadoras
sultas, concebido mediante parceria do Serasa com
o Testa-Notas, a fim de confirmar a autenticidade
de cheques, cédulas e vale-refeições.
A 8ª Feira Internacional da Indústria da
Panificação e Confeitaria é uma iniciativa das
entidades Aipan - Associação dos Industriais
de Panificação e Confeitaria de São Paulo e
Sindipan. Organizada pela Seven Eventos, a
Fipan 2002 teve o apoio da Abip - Associação Brasileira de Indústria de Panificação e
Confeitaria e do Sebrae.
TECNOLOGIA
Grupo holandês
traz novidades
para o Brasil
A Van Meurs e Terlet, empresas do grupo holandês MPE-Multi Processing Equipment, chegam
ao país apresentando produtos de grande utilidade para o setor de alimentos.
O método “bag-in-box” da Van Meurs consiste em desenvolver máquinas para a fabricação de embalagens totalmente assépticas voltadas para o envase de diversos líquidos: vinhos, sucos de frutas, água mineral, chás, leite, iogurtes, molhos, entre outros. Estes recipientes passam por higienização a base de
vapor, ar filtrado e vácuo antes de ganharem
seu formato final. Além de oferecer total
assepsia, a nova tecnologia cria produtos de
baixo custo e boa durabilidade.
Representada no Brasil pela ERivero Representações, a Van Meurs dispõe de vários modelos de máquinas detentoras do mecanismo
bag-in-box: dentre eles, B-200 C e B-200E.
Outra tecnologia inovadora é o Terlotherm, da
Terlet. Trata-se de um trocador de calor voltado
para o processamento de produtos de alta viscosidade (até 400.000 cPs) na indústria alimentícia.
Constituído por duas superfícies cilíndricas
e concêntricas de troca térmica, motor de 2,2 a
11 kW e acionamento de velocidade ajustável
para impedir deterioração do produto durante
o processamento, o Terlotherm pode realizar
com êxito as etapas de resfriamento e cristalização de margarinas, molhos, chocolates, sopas, maionese e recheios de biscoitos, além de
esterilização e pasteurização. É fabricado nas
versões T1, T2, T0 e T1/2.
REFRIGERAÇÃO
Dedalus fornece
tecnologia para
Metalfrio
A Metalfrio, fabricante de produtos para refrigeração comercial, teve o seu departamento de
engenharia/CAD reestruturado pela Dedalus Sistemas, especialista em ferramentas informatizadas.
A empresa forneceu três workstations Sun
Blade 1000, utilizadas em aplicações gráficas
intensas, para integrar o projeto de modernização que substituiu o antigo sistema de trabalho da Metalfrio, feito manualmente, pela instalação de um software de desenho/CAD, capaz
de dar mais agilidade e rapidez na criação de
novos projetos ou em alterações de características dos produtos, como dimensão, aparência
e espessura dos freezers e refrigeradores.
“A Metalfrio buscava uma ferramenta para
trabalhar com aplicativos de engenharia. A partir daí, auxiliamos o cliente a optar pela melhor solução para atender sua necessidade”,
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FORNECEDORES
explica Anderson Teixeira, gerente técnico de
contas da Dedalus Sistemas. De acordo com
Marcelo Passadore, gerente de TI da Metalfrio,
a satisfação da companhia com os resultados
apresentados pelo novo sistema de engenharia
resultou na compra de mais sete estações de
trabalho Sun Blade 100 pelo grupo BSH,
controlador da Metalfrio.
Fundada em 1960, a fabricante de produtos
para refrigeração comercial possui 70% do mercado brasileiro. A empresa pertence a Bosch
und Siemens Hausgerate-BSH, terceira maior
companhia de eletrodomésticos do mundo.
Já a Dedalus Sistemas atua há nove anos
no mercado, com ferramentas de hardware,
software e serviços de montagem e consultoria
de sistemas, suporte, projetos intranet e
internet corporativos, segurança e storage.
Trabalha com várias linguagens para plataformas Unix/RISC, Oracle e ambiente Web.
REFRIGERAÇÃO
York lança
sistema de
gelo “líquido”
Especializada há mais um século no desenvolvimento de tecnologias para refrigeração, a York Refrigeration traz ao Brasil o
Flo Ice, um sistema de produção de gelo “líquido”. Trata-se de um processo denominado “binary ice” — uma solução binária que
une água a outro elemento, como cloreto de
sódio ou álcool, por exemplo —, resultando
numa solução aquosa com cristais microscópicos de gelo em suspensão.
O sistema é indicado para a indústria de alimentos no resfriamento rápido de frutas e legumes; pescados; empacotamento de alimentos;
processamento de carnes; laticínios e produção
de queijos; cervejarias, entre outros processos.
A formulação líquida, na qual a temperatura pode
variar de 0 ºC a -20 ºC, dependendo da combinação binária, tem como principal vantagem a forma líquida. Com percentual de 20% de cristais,
o produto flui como água, o que admite o
envolvimento de todo o alimento, podendo ser
armazenado em concentrações de até 50%.
Além de encobrir de forma homogênea os
alimentos, o Flo Ice permite o resfriamento
imediato dos produtos, o que garante uma melhor conservação, preservação do valor nutritivo e a elevada proteção contra a proliferação
de bactérias. É indicado ainda na refrigeração
comercial, nos balcões e câmaras de resfriados
e congelados em supermercados e em aplicações industriais, substituindo o fluido refrigerante que passa nas serpentinas, resultando
numa opção mais ecológica. Na indústria
cervejeira, o Flo Ice pode ser usado na etapa
de pasteurização, na qual pode-se substituir a
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Flo Ice, da York, fabrica gelo “líquido”
água gelada pelo gelo “líquido”, o que possibilita um resfriamento muito mais rápido. A substituição de flocos, escamas ou pedras de gelo
por cristais de gelo em suspensão evita possíveis danos na superfície dos materiais ou
abrasão nas bombas e tubulações, eliminando
ainda os ciclos de descongelamento.
A York Refrigeration dispõe de dois modelos
de equipamentos para a fabricação do gelo “líquido”, cuja capacidade de produção pode variar
de 2t/24 horas, até grandes capacidades. O modelo Standard Flo-Ice DX Systems tem capacidade
de 2 toneladas/dia a 12 t/dia, ideal para embarcações. O outro modelo, o Flo-Ice Pump Systems,
com capacidade para 20 - 30 - 40 toneladas/dia.
O Flo Ice pode ser utilizado ainda em aplicações
industriais, que envolvem resfriamento de dispositivos e moldes, processos químicos, secagem de
ar comprimido, resfriamento de concreto e condicionamento de túneis e minas.
EMBALAGENS
Purtec lança
modelos
térmicos
A Purtec desenvolveu uma linha de embalagens térmicas (Cool Box) que facilitará o transporte de cargas refrigeradas, amostras de produtos, exames clínicos, entre outros. Para lançar a
linha Cool Box, a empresa investiu R$ 200 mil,
destinados à compra de equipamentos, desenvolvimento de tecnologia e uso de materiais.
A empresa espera, em médio prazo, alcançar
um volume de vendas de aproximadamente 12 mil
embalagens/ano. “Nosso objetivo é conseguir
chegar nesse valor em cerca de 12 meses”, afirma
Paulo Montini, gerente comercial da Purtec.
Segundo o executivo, as embalagens aliam
o alto poder de isolamento térmico da espuma
de poliuretano rígida com a eficácia de um gel
isotérmico. A embalagem é capaz de manter
baixas temperaturas durante longos intervalos de tempo. A espuma de poliuretano rígida
é tida como um dos melhores isolantes térmicos disponíveis no mercado, razão pela qual é
utilizada em freezers e geladeiras. No caso do
gel isotérmico, não há restrição para o seu
uso. Além disso, o produto pode ser reutilizado
repetidamente sem perder as características.
Inicialmente, a Cool Box está sendo oferecida
em cinco tamanhos diferentes que devem atender à maioria dos futuros clientes: 5, 10, 25, 40 e
60 litros. “Também podemos criar projetos sob
encomenda, como fizemos para a DHL. Desenvolvemos um processo produtivo extremamente flexível para estas embalagens, o que nos possibilita variar acabamentos e tamanhos com rapidez e
inclusive customizar a embalagem seguindo a
identidade visual do cliente”, diz Montini.
PANIFICAÇÃO
Emulzint lança
produto com
sabor mexicano
Com a internacionalização da gastronomia,
os brasileiros têm procurado cada vez mais sabores exóticos. Pensando nisso, a Emulzint está
lançando no mercado de panificação, o
Zeelandia Fiesta Pomodoro. O produto é uma
mistura pronta com sabor tipicamente mexicano e pode ser usado na confecção de pães para
lanches, grissinis, baguetes simples e recheadas, bastando acrescentar água e fermento.
A mistura pronta Zeelandia Fiesta Pomodoro da Emulzint é comercializada em caixas
de 10 quilos, que trazem, além da bula, uma
cobertura personalizada feita com grits de
milho e ervas finas. Além disso, na primeira
compra, o panificador recebe um brinde para
sua quadra: um vincador que dá o formato de
sol para no pão para lanche.
Prepare-se!
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BRASIL ALIMENTOS - nº 14 - Julho de 2002