(Sem t\355tulo2)

Transcrição

(Sem t\355tulo2)
Danielison Willian Barbam
Leandro Rogério Zampaulo
Michel de Camargo José
Vanessa Baptista
É possível uma relação entre Ética e Tecnologia da Informação no século XXI?
Sim, pois a utilização da Tecnologia da Informação (T.I.) depende dos valores morais do
profissional. Também existe a ética que irá avaliar de forma científica e histórica os atos
dos profissionais baseando-se nestes valores morais.
Exemplos vivos desta afirmação, Capitão Zap e Cold Fire utilizaram de seus
conhecimentos de informática para "hackear" sistemas na rede. Porém ambos o fizeram
com intuitos diferenciados. Enquanto Capitão Zap o fizera com a intenção de baixar
tarifas telefônicas para todos os estadunidenses, Cold Fire "hackeou" sistemas para se
tornar ídolo de pessoas que queriam executar este procedimento de forma invasiva e
ilegal (HACKERS: CRIMINOSOS E ANJOS, 2008).
Uma outra forma de demonstrar esta afirmação é a luta de Sérgio Ricardo M. Gonçalves
para com a lei. Gonçalves defende a diferenciação da nomenclatura de "hackers" de
acordo com o intuito pelo qual a ação de "hackear" será motivada. Ele define "hacker"
como um especialista em informática que invade sistemas com o intuito de conhecer o
conteúdo criptografado e o "cracker" a pessoa com intuito de causar danos e/ou obter
vantagens financeiras através da invasão de sistemas sendo que o "cracker" pode
possuir outras nomenclaturas de acordo com a forma de "hackeamento" que ele irá
utilizar (GONÇALVES, 2003 : 2).
A T.I. pode ser definida como um conjunto de todas as atividades e soluções providas
por recursos de computação e estas atividades são obrigatoriamente iniciadas por
pessoas. Estas pessoas, possuindo um caráter moral quanto ao seus trabalhos na área
tecnológica são passíveis de estudo sob visão ética. Conclui-se, portanto, que a relação
entre Ética e T.I. é possível tendo em vista a definição de ambas envolvendo ações
humanas precedidas por valores morais envolvidos.