Estados-Membros | Europa a 27
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Estados-Membros | Europa a 27 Áustria Música Wolfgang Amadeus Mozart. Muitos dos mais famosos compositores eruditos do mundo nasceram na Áustria, entre os quais Wolfgang Amadeus Mozart, Joseph Haydn, Franz Schubert, Anton Bruckner, Gustav Mahler, a família Strauss, Arnold Schönberg, Anton Webern, Alexander von Zemlinsky, Siegmund von Hausegger e Alban Berg. A cidade de Viena historicamente sempre foi um dos mais importantes centros mundiais da inovação musical. Além dos compositores nativos, muitos outros compositores de outros países foram atraídos para a Áustria devido ao patrocínio dos Habsburgo, entre os quais Ludwig van Beethoven, Carl Maria von Weber e Johannes Brahms. Outros compositores estrangeiros como Franz Liszt, Franz Lehár, Bedřich Smetana, Antonín Dvořák e Béla Bartók tiveram grande influência na música austríaca. O atual hino nacional da Áustria foi escolhido depois da Segunda Guerra Mundial para substituir o tradicional hino austríaco escrito por Joseph Haydn ("Kaiserlied"), e que inicialmente era atribuído a Mozart. Na música popular, o ritmo mais associado à Áustria é a valsa e, nos dias atuais, a schrammelmusik. Outra característica musical associada à Áustria é o iodelei tirolês. Alguns nomes internacionalmente famosos da música popular austríaca são o pianista de jazz Josef Zawinul, o roqueiro Falco e o cantor Peter Alexander. Artes plásticas Alguns dos pintores e desenhistas mais famosos da Áustria são Ferdinand Georg Waldmüller, Gustav Klimt, Koloman Moser, Oskar Kokoschka, Egon Schiele, Alfred Kubin, Raoul Hausmann, Arnulf Rainer, Gottfried Helnwein e Franz West. A pintura atingiu um ponto de destaque na Áustira década de 1900. Na segunda metade do século XX estabeleceu-se a escola vienense do Realismo Fantástico e, posteriormente, do Surrealismo. A essa escola pertence Friedensreich Hundertwasser, com seus desenhos decorativos abstratos. Um movimento importante foi o Aktionismus, nos anos 1960, que juntou a pintura com o teatro. Outros artistas plásticos famosos da Áustria são a fotógrafa Inge Morath e os arquitetos Johann Fischer von Erlach, Johann Lukas von Hildebrandt e Otto Wagner. Ciência e filosofia Sigmund Freud. Sigismund Schlomo Freud[2] (Příbor, 6 de maio de 1856 — Londres, 23 de setembro de 1939[3]), mais conhecido como Sigmund Freud, foi um médico neurologista judeu-austríaco, fundador da psicanálise.[2] Freud em Freiburg na época pertencente ao Império Austríaco; atualmente a localidade é denominada Příbor, na República Tcheca.[3] A Áustria foi o lugar de nascimento ou de origem étnica de 20 cientistas que receberam prêmios Nobel, entre os quais Ludwig Boltzmann, Ernst Mach, Victor Franz Hess e Christian Doppler, cientistas muito renomados no fim do século XIX. Durante o século XX, vieram as contribuições de Lise Meitner, Erwin Schrödinger, Wolfgang Pauli para as áreas de pesquisa nuclear e mecânica quântica. Um dos cientistas austríacos mais conhecidos do mundo atualmente é o físico quântico Anton Zeilinger, apontado como o primeiro cientista a demonstrar a teleportação quântica. Bélgica Gastronomia A cozinha belga é influenciada pelas culinárias dos países vizinhos, como a da França (especialmente da região da Lorena) e a cozinha regional das regiões belgas Flandres e Valônia. Nas regiões costeiras é comum servir pratos com peixe e frutos-do-mar. Um dos pratos tradicionais é Moules Frites (mexilhões servidos com batatas fritas). Os belgas juram serem os seus inventores, servindo-as em abundância como lanches em pratos ou cones de papel cobertos de maionese ou um outro molho qualquer. Outro prato típico é Waterzooi, um guisado com peixe ou galinha. O médico e botânico flamengo Carolus Clusius jogou um papel importante na divulgação da batata na Bélgica; desde sua introdução, a batata faz parte da cozinha rústica típica do país. O chocolate belga é reconhecido pelo alto padrão de qualidade na produção. Outros doces, como Wafel, Spéculoos e Praline, não são menos populares. Depois da refeição principal e antes da sobremesa é comum servir um dos queijos típicos da Bélgica, como por exemplo o Limburger. A cerveja, com marcas como Kriek, Hoegaarden,Leffe,La Binchoise e Chimay reconhecidas mundialmente, valorizam ainda mais a cultura cervejeira do país. Música Atualmente, a Bélgica é um país que possui bandas para inúmeros géneros musicais. Existem vários artistas belgas reconhecidos internacionalmente e que usufruem de enorme sucesso. Bulgária Cultura A Galeria Nacional de Arte Estrangeira, com diversos exemplos de arte europeia, asiática e africana, incluindo obras de Rembrandt, Albrecht Dürer, Salvador Dali e muitos outros. A música tradicional da Bulgária, tal como a dança e a roupas búlgaras, varia em função da região de onde vem. Geralmente, é difícil um cantor de uma região cantar música de outra região, tendo em conta a diversidade e a variação de sons e a sua emissão específica. As músicas retratam os acontecimentos históricos e urbanos, o que tem ajudado a "descobrir" e a estudar a história e os costumes do povo búlgaro, de há muitos anos e séculos atrás. As canções não têm autores, visto que são passadas de "boca-a-boca", de geração em geração, e foram inventadas ao longo dos acontecimentos. Os textos das músicas, em si são como histórias, narrando problemas, "festas", guerras, sentimentos. Cada música tem o seu ritmo e em função do ritmo é criada a dança. Normalmente, cada região tem um ritmo e/ou a dança específicas. Mas algumas das danças são gerais e dançadas pelo país inteiro. As danças constituem movimentos complicados, que, muitas vezes, confundem os turistas. A maior parte das danças podem ser interpretadas por centenas de pessoas, tal como nos Recordes de Guinness, a maior dança coletiva foi considerada a búlgara, dançada por mais de 15 000 pessoas em conjunto, de mão dada, na capital, na noite de um feriado. Chipre Cultura Igreja de Ayios Lazaros, construída no século IX na cidade de Larnaca, pertencente à Igreja Ortodoxa do Chipre. Apesar do fato de que a história de Chipre é uma história de ocupações e invasões, a cultura contemporânea é de caráter grego puro, um personagem que nunca mudou durante os últimos 3500 anos. Na verdade Chipre possui uma grande movimentação de turistas durante o período de verão, quando o calor e sol são fortíssimos. A noite também é bastante agitada com vários bares, com ares típicos de pubs. Suas praias são lindíssimas, como é comum às ilhas gregas. Existem muitos passeios de barcos pelo Mediterrâneo. Aliás, como país mediterrâneo que é, não poderia deixar de ter um bom vinho, sem esquecer dos maravilhosos azeites. A culinária é bastante saudável, pois costuma-se comer bastante salada, acompanhada de grelhados variados de frango, carneiro e porco, todos temperados com diferentes, e exóticas ervas. Pode-se passear pelos antigos vilarejos encrustados no centro da Ilha e que parecem parados no tempo, onde é comum encontrar rodas de homens (nunca mulheres) em "botecos", engatando conversas ao velho estilo grego de ser. Sem esquecer as igreja brancas, de origem ortodoxas, encrustradas nas pedras, às margens do Mediterrâneo. República Checa Economia Praga, capital e maior cidade do país. Desde a década de 1990 a cidade tornou-se um dos maiores pólos turísticos da Europa. A economia da extinta Tchecoslováquia era essencialmente baseada em indústrias siderúrgicas, metalúrgicas, automobilísticas, de bebidas e de cristais.[3] Mais recentemente, a República Checa, já capitalista, desenvolveu uma agricultura baseada na produção de trigo para exportação. Outros produtos agropecuários produzidos em larga escala no país incluem beterraba, cevada, batata, lúpulo e carne de bovinos, suínos, caprinos e aves.[4] Cultura Entre os cineastas checos da atualidade com projecção internacional encontram-se Jan Sverak, Jan Hrebejk, Milan Cieslar, Frank Mellaneh e Gregor Stenpovich. Desporto O hóquei no gelo é, ao lado do futebol, o esporte mais popular da República Checa, tendo como atuais jogadores populares Patrik Elias, Jaromir Jagr, Tomas Kaberle, Filip Kuba, Michal Rozsival, Radim Vrbata, entre outros. Os desportistas mais renomados da República Checa (incluindo também os atletas do tempo da Tchecoslováquia) são: Martina Navrátilová e Ivan Lendl (tênis), Emil Zatopek, Roman Šebrle, Tomáš Dvořák e Jan Železný (atletismo), Frantisek Planicka, Josef Masopust, Tomas Skuhravý, Petr Cech, Pavel Nedved e Milan Baros (todos do futebol) e Tomas Enge (automobilismo). Dinamarca Literatura O dinamarquês mais conhecido é provavelmente Hans Christian Andersen, um escritor famoso principalmente devido aos seus contos de fadas, como As Roupas Novas do Imperador e O Patinho Feio. Esportes O esporte mais popular na Dinamarca é o futebl. Vela e outros desportos aquáticos são populares, assim como golfe e desportos indoor, como badminton, handebol, e várias formas de ginástica. O piloto de maior sucesso de todos os tempos nas 24 Horas de Le Mans, com 8 primeiros lugares, é Tom Kristensen e na estrada a Dinamarca ganhou vários campeonatos mundiais. Outros desportistas notáveis da Dinamarca são: o artilheiro de futebol americano da National Football League Morten Andersen, os ciclistas Bjarne Riis, Rolf Sørensen, e Michael Rasmussen, os jogadores de badminton Peter Gade e Camilla Martin, o mesatenista Michael Maze, os jogadores de futebol Michael Laudrup, Brian Laudrup e Peter Schmeichel. A tenista Caroline Wozniacki a atual número 1 do ranking da WTA. A Dinamarca é também a casa e o local de nascimento do ex-campeão mundial da WBA e WBC, Mikkel Kessler, e da golfista Thomas Bjorn, que ganhou vários eventos internacionais. Em 1992 a Seleção Dinamarquesa de futebol venceu o Campeonato Europeu. Em Copas do Mundo, a melhor colocação da Dinamarca foram as quartas-de-final de 1998. Estónia Cultura Arquitetura Em todos os anos de domínio dos diversos povos (germânicos, suecos e russos), a arquitetura estoniana sofreu diversas influências. A síndrome dessas influências - a raiva, o medo, a humilhação - deram características interessantes à arquitetura dos seus monumentos, tornando o Gótico Estoniano, único dentre as arquiteturas góticas do norte. E os outros estilos são refletidos, de uma forma suave e calma, entre igrejas medievais, detalhes renascentistas, castelos barrocos, casas clássicas e vilas em Art Nouveau. Como símbolos arquitetônicos nacionais tem-se a medieval Tallinn, a barroca Narva, a clássica cidade universitária de Tartu e, Pärnu, uma cidade litorânea com arquitetura da década de 1920. Teatro A história do teatro na Estónia é centenária. Começou, profissionalmente, em 1906 com o diretor Karl Menning em Tartu. Semanas depois, em Tallinn, Theodor Altermann e Paul Pinna começavam o teatro profissional na capital. Após isso outros grandes nomes do teatro estoniano surgiram como Voldemar Panso, Evald Hermaküla e Priit Pedajas. Dentro dessa curta história, o teatro mobilizou muitas pessoas, fato que a tornou bem acessível para a maioria da população. Existem uma Ópera Nacional, oito Teatros nacionais, três Teatros municipais e 10 teatros privados, nas cinco grandes cidades estonianas, além de inúmeras escolas de teatro amador espalhadas pelo país. Dentro da história do teatro, tem três grandes acontecimentos: O surgimento do teatro profissional em 1906; o profissionalismo em 1950, associado a Voldemar Panso; e a inovação no teatro, no final da década de 1960, que deu meios expressivos ao teatro, cujas consequências são sentidas até hoje. Literatura estonianos no século XVII, a literatura sempre tomou uma direção parecida com o que o resto da Europa passava. Essa orientação ocidental foi afirmada com a utilização do alfabeto latino, resultado da cristianização e depois pela reforma. A literatura na Estónia teve várias utilidades, como difundir a língua estoniana pelo país, a divulgação das idéias da independência do povo estoniano e a literatura propriamente dita. Desde o crescimento do sentimento de nação do povo estoniano no século XIX, vários escritores nacionalistas surgiram e escreveram textos memoráveis como o épico Kalevipoeg (O filho de Kalev) por Friedrich Reinhold Kreutzwald, evidentemente influenciado pelo Romantismo alemão. Ao lado de Kreutzwald lutava a poetisa patrióticoromântica Lydia Koidula. Mas os esforços desse incipiente nacionalismo foram frustrados pela russificação da Estónia, a partir de 1880. O primeiro realista foi Juhan Liiv, autor de Kümme lugu (Dez histórias). Mas a renovação literária foi realizada por Eduard Vilde, que durante sua longa vida mudou várias vezes de estilo, ficando, porém, fiel ao nacionalismo estoniano e ao socialismo revolucionário. Sua obra principal é o romance Mäeküla piimamees (O leiteiro de Mäeküla). Vilde foi um dos fundadores do movimento Noor-Eesti (Jovem Estónia), ao qual pertenceram Anton Hansen Tammsaare Tõde ja õigus (Verdade e justiça) e Gustav Suits Lapse sünd (Nascimento de uma criança), as duas maiores figuras da literatura estoniana. O poema Toomas ja Mai (Toomas e Mai) de Villem Grünthal-Ridala e três longos poemas de August Annist também fazem parte desse período, além do poeta Friedebert Tuglas, que evoluiu do Realismo para um neoromantismo fantástico. Essa evolução do movimento renovador provocou a oposição de Vilde, que indicou novos modelos no estrangeiro. A poetisa Marie Under aderiu, em Hääl varjust (A voz das sombras), ao Expressionismo alemão. O romancista August Gailit criou, seguindo modelos russos, a prosa moderna. Kalju Lepik praticou o Surrealismo. Enfim, o estabelecimento do regime soviético fez vencer o Realismo socialista, cujos representantes principais são Karl Ristikivi e August Jakobson.[45] Música O grupo estoniano de rock Vanilla Ninja na sua formação de 2005. As primeiras representações de música na Estônia, provavelmente surgiram das tradicionais canções-runo estonianas, derivadas de canções de trabalho e baladas épicas. Com o estudo dessas canções começaram a surgir diversas manifestações populares do folclore estoniano por toda a Estônia, mas duramente suprimidas nos períodos da invasão russa. Durante a década de 1960, a União Soviética encorajou suas repúblicas a fortalecerem o folclore nacional. Com o apoio surgiram primeiramente os grupos de coral Värka e Leiko. Em 1967, foi lançado o primeiro LP com música tradicional estoniana, Eesti rahvalaule ja pillilugusid (Canções populares e peças instrumentais estonianas). A Estônia produziu também alguns compositores clássicos, como Artur Kapp (1878-1952), Lepo Sumera (1950-2000), Eduard Tubin (1905-1982), Arvo Pärt (1935) e Veljo Tormis (1930-), o que deu uma significativa reputação à música clássica estoniana. Atualmente, a música estoniana é representada por alguns grupos de rock e metal, tais como Vanilla Ninja, Metsatöll e o grupo de música folclórica Laudaukse Kääksutajad, além da cantora Kerli. Esportes Durante muitos anos, a Estónia cedeu os seus atletas a outros países. Primeiro à Rússia (1900-1912) e depois à União Soviética (1948-1988), mas quando participou dos Jogos Olímpicos de Verão sob sua bandeira trouxe 8 medalhas de ouro, 7 de prata e 14 de bronze. Nos jogos de inverno, a Estónia participou de menos edições (7) mas foi mais eficiente, trazendo mais medalhas de ouro, 4 no total, contra apenas 1 de prata e 1 de bronze. O atleta Andrus Veerpalu, bicampeão de saltos nos Jogos Olímpicos de Inverno. O maior atleta olímpico da Estónia é o esquiador Andrus Veerpalu. Ele tem três medalhas, duas de ouro e uma de prata, em Salt Lake City 2002 e Turim 2006. No ciclismo, o mais notável é Jaan Kirsipuu que ganhou várias etapas da Volta da França. Marko Asmer é o líder atual do campeonato de automobilismo britânico de Fórmula 3, e o favorito ao título, sendo o primeiro piloto estoniano a pilotar um Fórmula 1, em testes para a Williams em 2003. No futebol, a Estónia não tem nenhum(a) time/equipa expressivo/a internacionalmente, e sua seleção jamais se classificou para uma Copa do Mundo ou para a Eurocopa. A sua melhor campanha foi nas Eliminatórias da Euro de 2000, quando conseguiu 3 vitórias, e terminou em 3.º na chave que tinha República Tcheca/Checa e Escócia. O goleiro Mart Poom foi eleito em 2004 o melhor jogador estoniano dos 50 anos da UEFA, mas o mais conhecido futebolista nascido no país é Valeriy Karpin, de ascendência russa e que por isso jogou pela Rússia. Cultura popular O folclore popular na Estónia vem de muitos séculos antes das primeiras ocupações no século XIII. Os primeiros grandes influenciadores foram os finlandeses, que por sua proximidade com o norte[46] e com a língua,[47] promoveram uma aproximação cultural.[48] O primeiro grande impacto estrangeiro ocorreu quando os católicos chegaram à Estónia no século XIII, e tentaram suprimir a cultura pagã em virtude da cristã. O que ocorreu foi a mistura dessas culturas, o que fez ao longo dos anos surgir a cultura do povo estoniano. Durante o século XVIII, com a popularização da língua estoniana pelo povo, e no século XIX com o forte sentimento nacionalista que surgia, a cultura popular se assentou como predominante pelo povo. Muitas canções antigas foram ressuscitadas e outras criadas. Elementos da religião pagã ressurgiram dentre o povo e se atrelaram à elementos da religião cristã.[49] Antigamente eram feitos sacrifícios de animais e pessoas para os deuses pagãos, para ter boas culturas de alimentos e uma boa vida. Esse elemento ficou no passado, devido à modernização não permitir isso entre as pessoas da cidade, mas as bruxas, magos e demônios tiveram uma visão diferente na cultura estoniana, eles eram aliados para trazer o bem, diferente da pregada pelo cristianismo. Gastronomia Cerveja estoniana Saku. A culinária da Estônia foi influenciada ao longo dos séculos pelos seus tradicionais e mais poderosos vizinhos. A Dinamarca, Alemanha, Suécia, Polônia e Rússia chegaram a governar todo ou parte de seu território, mas a característica principal da gastronomia local é sua origem camponesa. A maior parte dos estonianos era de origem rural antes do último século e quando a comida tornava-se escassa, eles precisavam ser inventivos conservando e aproveitando ao máximo a pouca carne de que dispunham. Mais tarde, quando a urbanização ficou mais intensa, devido à industrialização do país, os tipos mais comuns de carnes e batatas fritas tornaram-se o padrão, como no restante da Europa. Isto é o que provavelmente será encontrado nos cardápios dos bares locais hoje em dia, juntamente com uma porção de sauerkraut. Felizmente, entretanto, as receitas estonianas mais exclusivas ainda são preparadas em muitas famílias e servidas em vários restaurantes ao redor de Tallinn. Entre os pratos tradicionais estão: Marineeritud angerjas, enguia marinada, servida fria; Keel hernestega, outro aperitivo servido frio cujo ingrediente principal é língua; Sült, carne de porco cozida em geléia. A geléia é feita fervendo a carne de porco desossada, às vezes os pés ou a cabeça. É feita frequentemente em grandes quantidades e depois armazenada em jarros; Verivorst (morcela), é um enchido (ou embutido) sem carne, recheado principalmente com sangue coagulado e arroz, de cor escura característica. É um prato estoniano muito típico de inverno e da noite de Natal. É servido acompanhado de uma geléia vermelha de frutos silvestres; Mulgikapsad, chucrute guisado com carne de porco, servido com batatas cozidas; Silgusoust, espécie de arenque pequeno do mar Báltico com toucinho no creme de leite; Karask, um bolo semelhante ao pão de cevada; Kali, uma bebida fermentada ligeiramente alcoólica e adocicada feita de pão preto ou de centeio. Finlândia Cultura Música A música da Finlândia tem influências nitidamente escandinavas, e uma particularidade Finlandesa é o facto do género Metal Sinfônico ser muito popular entre os jovens, (vide bandas finlandesas) o piano é um instrumento popular neste país. Na Finlândia, estilos como o Techno e o Trance fazem bastante sucesso entre os jovens. O compositor erudito finlandês mais conhecido mundialmente é Jean Sibelius. Algumas bandas Finlandesas de sucesso são Hanoi Rocks, Klamydia, Leningrad Cowboys, Tervet Kädet, Turisas, Rattus, Nightwish, HIM, Lovex, Apocalyptica, Sonata Arctica, Children of Bodom, Stratovarius, Korpiklaani, Poets of the Fall, Lordi,Indica, Phoenix Effect, entre outras. Na Finlândia, também é comum estilos como o Techno e o Trance fazerem bastante sucesso. Em 2007, a cantora soprano de Metal Sinfônico Tarja Turunen (Ex-vocalista do Nightwish) foi considerada a voz da Finlândia. Esporte A Finlândia tem na actualidade vários nomes conhecidos do desporto internacional, onde se destacam o multicampeão olímpico Paavo Nurmi, o maior dos Finlandeses Voadores; o nadador Jani Sievinen; o futebolista Jari Litmanen; nos desportos motorizados, os campeões de Fórmula 1: Keke Rosberg, Mika Hakkinen e Kimi Räikkönen, bem como o também piloto de Fórmula 1 Heikki Kovalainen; e o bicampeão mundial de Snowboard Peetu Piiroinen, medalha de prata nos jogos olímpicos de inverno em 2010. A Finlândia é um país tradicionalmente forte no lançamento do dardo, sendo titular de 14 das 39 medalhas de ouro já disputadas nas olimpíadas. O esporte mais popular do país é o hóquei no gelo. A seleção nacional tem uma medalha de ouro no campeonato mundial, além de diversas medalhas de prata e bronze. O Pesäpallo (também conhecido como "basebol Finlandês") é habitualmente mencionado como o desporto nacional da Finlândia. França Cultura Victor Hugo, uma das figuras literárias mais emblemáticas da França, cuja competência é comparável à de Camões e à de Shakespeare. Os franceses gastam em média 1 075 euros por ano com atividades culturais. As atividades culturais preferidas são: cinema (50%), visitar museus ou monumentos (35%), ver exposições (25%), assistir a espetáculos amadores (20%), teatro (16%), circo (13%), parques temáticos como o Eurodisney (11%), ver shows de rock, de jazz ou de música clássica (9%), e ópera (3%). Literatura A França é o país com o maior número de Prémios Nobel de Literatura. Tanto os cidadãos franceses, como os francógrafos de outros países (como o belga Maurice Maeterlinck, o senegalês Léopold Sédar Senghor ou o luxemburguês Daniel Herrendorf), compõem o que se denomina como literatura francesa, que marcou a literatura de importantes autores, países e línguas. Tal é o caso do cubano Alejo Carpentier ou do denominado boom latinoamericano. Belas Artes Claude Monet, fundador do movimento impressionista. As primeiras manifestações artísticas vêm do período préhistórico, em estilo franco-cantábrico. A época carolíngia marca o nascimento de uma escola de iluminadores que se prolongará ao longo de toda a Idade Média, culminando nas ilustrações do livro As Horas Muito Ricas do duque de Berry. Os pintores clássicos do século XVII francês são: Poussin e Lorrain. No século XVIII predomina o rococó, com Watteau, Boucher e Fragonard. Nos finais do século começa o classicismo de Jacques-Louis David. O romanticismo está dominado pelas figuras de Géricault e Delacroix. A paisagem realista da Escola de Barbizon tem sua continuação em artistas de um realismo mais testemunhial sobre a realidade social de seu tempo, como Millet e Courbet. Nos finais do século XIX Paris, convertida em centro da pintura, vê nascer o impressionismo, precedido pela obra de Édouard Manet. A este seguem Toulouse-Lautrec, Gauguin e Cézanne. Já no século XX, surgem os fauvistas em torno da Matisse e o cubismo da mão de Georges Braque e do espanhol Pablo Picasso que trabalham em Paris. Outros movimentos artísticos vão se sucedendo, na Paris de entreguerras, decaindo como centro pictórico mundial depois da Segunda Guerra Mundial. Na França, a escultura evoluiu por diversos estilos, se sobressaindo em todos eles: Pré-histórico, romano, cristão, românico, gótico, renascentista, barroco e rococó, neoclássico (Frédéric Auguste Bartholdi: Estátua da Liberdade), romântico (Auguste Rodin: O pensador), e os contemporâneos. Arquitetura A Torre Eiffel é o principal marco arquitetônico da cidade de Paris e de toda a França. No que se refere à arquitetura, os celtas deixaram seus rastros também na construção de grandes monólitos ou megálitos, e a presença grega desde o século VI a. C. que hoje é recordada na herança clássica de Marselha. O estilo românico tem exemplos na Maison Carrée, templo romano edificado entre 138-161 a. C., ou no Pont du Gard construído entre os anos 1940 e 60 d. C., em Nimes e declarado patrimônio universal em 1985. Na França se inventou o estilo gótico, plasmado em Catedrais como as de Chartres, Amiens, Notre Dame ou Estrasburgo. O renascimento surgido na Itália, tem seu estilo arquitetônico representado magistralmente no Castelo de Blois ou no Palácio de Fontainebleau entre outros. A arte barroca (também de origem italiana), e o rococó (invenção francesa) têm obras extraordinárias na França. Tal é o caso do Palácio do Louvre e o Panthéon de Paris entre tantos outros. O modernismo ou arte moderna na arquitetura engloba todo o século XIX e a primeira metade do XX, e Gustave Eiffel revolucionou a teoria e prática arquitetônica de seu tempo na construção de gigantescas pontes e no emprego de materiais como o aço. Sua obra mais famosa é a chamada Torre Eiffel. Outro grande ícone da arquitectura universal é Le Corbusier, um inovador e funcionalista celebrado especialmente por seus aportes urbanísticos nas edificações de vivendas e conjuntos habitacionais. Esporte A Copa do Mundo FIFA de 1998 foi, pela segunda vez na história do torneio, realizada na França. A primeira delas ocorreu em 1938, quando a Itália conquistou o título. A Seleção Francesa de Futebol, após duas tentativas frustradas de chegar à fase final das Copas de 1990 e 1994, pode finalmente chegar a final da competição. Durante o mundial, os jogos foram realizados nas cidades de SaintDenis, Marseille, Paris, Lens, Lyon, Nantes, Toulouse, Saint-Étienne, Bordeaux, e Montpellier. O Mundial foi conquistado pela propria França, seleção anfitriã, sagrando-se pela primeira vez campeã na história da copa do mundo, ao vencer a Seleção Brasileira de Futebol por 3 a 0 na final. Música Na música francesa desde antes do ano 1000 se destaca o canto gregoriano empregado nas liturgias. Na França se criou a polifonia. Na denominada Ars Antiqua, se atribui a Carlos Magno o Scholae Cantorum (783). Os Juramentos de Estrasburgo, é a obra lírica francesa mais importante da Idade Média, período no que se desenvolvem as Canções de Gesto como a Canção de Roland. A França foi o berço dos trovadores no século XII, assim como do Ars Nova dos séculos posteriores. Durante o Romantismo Paris se converte no centro musical do mundo e na atualidade, a França mantém um lugar privilegiado na criação musical graças a novas gerações de compositores. Dentro dos exponentes da música popular francesa, se encontram figuras como Edith Piaf, Mireille Mathieu, Dalida, Charles Aznavour, Vanessa Paradis, Serge Gainsbourg e Gilbert Becaud. Alemanha Grécia Hungria Irlanda Itália Letónia Lituânia Luxemburgo Malta Países Baixos Polónia Portugal Roménia Eslováquia Eslovénia Espanha Suécia Reino Unido Pedro Luiza Jorge