Navios LPG/LNG/CNG Sumário - Centro de Engenharia e

Transcrição

Navios LPG/LNG/CNG Sumário - Centro de Engenharia e
Navios LPG/LNG/CNG
Manuel Ventura
Mestrado em Engenharia e Arquitectura Naval
Secção Autónoma de Engenharia Naval
Sumário
•
•
•
•
Mercado do Gás Natural
Gás Natural Liquefeito
Aspectos Técnicos Mais Relevantes
Tipos de Sistemas de Contenção da Carga
M.Ventura
Navios LNG/LPG
2
1
Mercado do Gás Natural
Consumo Mundial de Energia
Consumo Mundial de Energia Primária
12000
(milhões de toe)
10000
8000
6000
4000
2000
0
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Petróleo
Gás
Carvão
Nuclear
Hidro
Fonte: BP Statistical Review of Energy
M.Ventura
Navios LNG/LPG
4
2
Consumo Mundial de Energia
Consumo Mundial de Energia Primária
100%
90%
(milhões de toe)
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Petróleo
Gás
Carvão
Nuclear
Hidro
Fonte: BP Statistical Review of Energy
M.Ventura
Navios LNG/LPG
5
Distribuição Geográfica dos Consumos
Consumo Mundial de Energia Primária
(milhões de toe)
12000
1500
8000
6000
1000
4000
500
2000
0
(European Union)
2000
10000
0
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2001
2002
2003
América do Norte
América Latina
Europa & Euroásia
África
Asia-Pacifico
Dos quais - UE
2004
2005
Médio Oriente
Fonte: BP Statistical Review of Energy
M.Ventura
Navios LNG/LPG
6
3
Distribuição Geográfica dos Consumos
Consumo Mundial de Energia Primária
100%
30%
80%
25%
20%
60%
15%
40%
10%
20%
União Europeia
(milhões de toe)
5%
0%
0%
1970
1975
1980
1985
1990
América do Norte
Médio Oriente
Of which European Union 25#
1995
2000
2001
2002
América Latina
África
2003
2004
2005
Europa & Euroásia
Asia-Pacifico
Fonte: BP Statistical Review of Energy
M.Ventura
Navios LNG/LPG
7
Consumo na União Europeia
Consumo de Energia Primária na União Europeia
.
(milhões de toe)
2000
1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
1970
1975
1980
1985
1990
Petróleo
1995
Gás
2000
Carvão
2001
Nuclear
2002
2003
2004
2005
Hidro
Fonte: BP Statistical Review of Energy
M.Ventura
Navios LNG/LPG
8
4
Consumo na União Europeia
Consumo de Energia Primária na União Europeia
(milhões de toe)
100%
80%
.
60%
40%
20%
0%
1970
1975
1980
1985
1990
Petróleo
1995
Gás
2000
Carvão
2001
2002
Nuclear
Hidro
2003
2004
2005
Fonte: BP Statistical Review of Energy
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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Produção de Gás Natural
Produção Mundial de Gás Natural
3000
250
2500
200
2000
150
1500
100
1000
50
500
0
União Europeia
(milhões de toe)
0
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2001
2002
2003
América do Norte
América Latina
Europa & Euroásia
África
Asia-Pacifico
Dos quais - UE
2004
2005
Médio Oriente
Fonte: BP Statistical Review of Energy
M.Ventura
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5
Mercado Actual - 2005
The global fleet of tankers carrying liquefied natural gas needs
to expand by 66% by 2010 to meet current and future demand
from exporters including Qatar, Australia and Nigeria, according
to LNG Shipping Solutions, as reported by Bloomberg.
About 205 carriers need to be ordered, adding to the 182 ships
in service and 127 units already contracted to be built, to meet
demand for existing and future LNG projects. As many as 105
vessels need to be ordered to meet demand for future projects
and 100 vessels for current contracts.
MarineLink.com, November 2005
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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Liquefied Natural Gas (LNG)
6
Ciclo do Gás Natural
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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Processos do Ciclo do Gás Natural
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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7
Processo de Liquefacção do LNG
(Pré-tratamento)
• Remoção de:
– Lamas e outros fluidos provenientes do poço de extracção de gás
–
Dióxido Carbono (CO2 < 50ppm) e compostos de enxofre tais
como H2S – prevenção na corrosão das linhas de transporte e
equipamentos
–
Vestígios de Mercúrio (< 0.01 mg/m3) – prevenção na corrosão
das placas de alumínio dos permutadores de calor
–
Água (<1 ppm de água) - em unidades de desidratação, prevenindo
o congelamento no sistema
–
Hidrocarbonetos Pesados C4+ - prevenção no congelamento
destes elementos a temperaturas criogénicas (posteriormente
fraccionados e tratados para comercialização em separado).
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Terminal de Regaseificação Típico
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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8
Liquefied Natural Gas (LNG)
• A liquefação por refrigeração reduz o volume de carga em
cerca de 614 vezes, com uma densidade de 420 – 490 kg/m3,
tornando o transporte mais barato
• A carga é transportada à pressão normal e a temperaturas
muito baixas (-256ºF / -162.2ºC).
• Recentemente têm sido desenvolvidos sistemas de transporte
pressurizado – Pressurized Natural Gas (PNG), mas nenhum foi
ainda construído.
M.Ventura
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17
História
• O primeiro transporte de LNG foi efectuado por uma navio de
carga geral transformado, o “Methane Pioneer”, de Lake
Charles, Louisiana, para o Reino Unido, em 1959.
• O primeiro navio LNG construído de raiz foi o “Methane
Princess”, construído em 1964 e abatido em 1988.
• Actualmente existem mais de 150 navios LNG, com uma
capacidade total aproximada de 110 x 106 t.
M.Ventura
Navios LNG/LPG
18
9
Evolução da Capacidade Máx. Navios LNG
M.Ventura
Navios LNG/LPG
19
Aspectos Técnicos Principais
•
•
•
•
•
Sistemas de Contenção da Carga
Sistemas de Manuseamento da Carga
Sistemas de Geração Eléctrica
Alternativas de Propulsão
Soluções Integradas de Controlo
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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10
Classificação Tipos de Tanques
M.Ventura
Navios LNG/LPG
21
LNG - Tipos de Tanques
•
Esféricos (tipo Moss)
– Desenvolvido pela Kvaerner em 1971
– Construídos em chapas de alumínio espessas
•
Membrana
– Gaz Transport No.96 – Constituído por duas membranas finas (primária e
secundária) construídas num material designado por Invar, que quase não
tem contracções térmicas. O isolamento é constituído por caixas de
contraplacado cheias com Perlite, um material isolante leve.
– Technigaz Mark III – Membrana construída em aço inox
– GTT CS-1
•
IHI Self-Supporting Prismatic type B (SPB)
– Construído em alumínio.
•
Tipo Pirâmide (ConocoPhillips)
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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11
Tanques Esféricos (Moss)
M.Ventura
Navios LNG/LPG
23
Tanques Esféricos (Moss)
Dimensões Principais
Lff:
250.00 m
Lpp:
235.00 m
B:
48.10 m
D:
27.00 m
T, projecto:
9.50 m
T, escantilhões: 10.00 m
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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Tanques de Membrana
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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Secção de Tanque de Membrana
M.Ventura
Navios LNG/LPG
26
13
Tanques de Membrana
Tanque de 260,000 m3
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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Aspectos Críticos dos Grandes Navios LNG
de Membrana
• Proporções do Navio
• Sistema de Contenção da Carga
–
–
–
–
Sloshing
Resistência (global e local)
Fatiga
Veio da bomba (resistência, vibrações)
• Navio
– Estruturas
– Propulsão (reliquefacção)
– Arranjo da popa
• Ré p/ 2 Hélices origina zonas planas acima da linha de água
• Susceptível ao slamming, parametric roll
M.Ventura
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14
Sistema GTT CS1
• Membrana interior em
Invar (não corrugada
nos cantos)
• Membrana exterior em
Triplex, material
composto por fibra de
vidro e alumínio, mais
flexível que o Invar
• Isolamento de
poliuretano (em vez de
perlite)
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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IHI Self Supporting Prismatic type B
(SPB)
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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15
Tanques Tipo Pirâmide (ConocoPhillips)
Tanque Convencional
Tanque Prismático
Vantagens: sloshing
mais reduzido
Tanque Piramidal
Peter G. Noble, Lars Ronning, John Paulling, Rong Zhao, and Hoseong Lee (2005), "A Novel LNG
Tank Containment Design for Large LNG Carriers", ABS Technical papers 2005. (CD-ROM#38)
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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Tipos de Tanques mais Comuns
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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16
Comparação dos Sist. de Contenção Carga
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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Comparação dos Sistemas de Contenção
• Sistemas Moss
– Mais caros
– Arqueação do Canal do Suez mais elevada
– Não têm problemas de Sloshing
• Sistemas de Membrana
– Mais baratos
– Menor arqueação do Canal do Suez
– Problemas de sloshing
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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17
Comparação dos Sistemas de Contenção
• De momento os
sistemas Esféricos
ainda dominam
• Os sistemas de
Membrana já são os
mais usados em novas
construções
• O problema do sloshing
requer mais atenção e
novas alternativas
técnicas
M.Ventura
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Isolamento Térmico dos Tanques
• A espuma de poliuretano rígida, reforçada com fibra de vidro
(R-PUF) está aprovada pela GTT como material isolante para
os tanques TGZ Mark III e CS-1
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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18
Sloshing em Tanques
• Os tanques de membrana são particularmente sensíveis às
cargas de sloshing
M.Ventura
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Boil-Off Gas (BOG)
• É o gás libertado da carga durante a viagem
• A taxa de libertação do gás (Boil-Off Rate) depende da sua
composição, pode ter valores típicos de 0.11 a 0.35% do volume
total da carga, por dia. Em navios grandes (Vc > 145.000 m3)
esse valor deve ser < 0.14%.
• Pode ser utilizado na propulsão ou eliminado em queimadores
específicos – Gas Combustion Units
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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19
Gas Combustion Unit (GCU)
• Unidades usadas para
eliminar o Boil-Off Gas
SAACKE Gas Combustion Unit
M.Ventura
Navios LNG/LPG
40
Composição do Gás Natural e do LNG
O processo de liquefacção requer a
remoção do gás natural produzido de
alguns dos componentes não-metano
tais como a água e o dióxido de
carbono, de modo a evitar que formem
sólidos quando o gás é arrefecido à
temperatura do LNG (-256ºF).
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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Composição Típica do LNG Conforme a
Origem
Component
mole %
Das
Island,
Abu
Dhabi
Whitney
Bay,
Australia
Bintulu,
Malaysia
Arun,
Indonesia
Lumu,
Brunei
Bontang,
Indonesia
Ras
Laffan,
Qatar
(Ras
Gas)
Methane
87.10
87.80
91.20
89.20
89.40
90.60
89.60
Ethane
11.40
8.30
4.28
8.58
6.30
6.00
6.25
Propane
1.27
2.98
2.87
1.67
2.80
2.48
2.19
Butane
0.141
0.875
1.36
0.511
1.30
0.82
1.07
Pentane
0.001
---
0.01
0.02
---
0.01
0.04
γ = 0.5 t/m3
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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Características dos Derrames de LNG
• Não levanta problemas de poluição
– Pequenos derrames evaporam rapidamente
– Grandes derrames fluem antes de evaporar
– Não é uma carga persistente e como tal algumas regras como a
OPA’90 não se aplicam
• O LNG é criogénico e em contacto com alguns materiais nãocriogénicos pode causar a sua fragilização. O contacto com a
pele pode causar queimaduras
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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21
Terminais LNG
Terminais LNG
• Recepção
– Navios acostam no cais
– LNG é transferido para armazenamento, sob pressão
• Armazenamento
– Tanques de paredes duplas
– Parede exterior em betão
– Parede interior em liga com 8% Niquel
• Despacho
– LNG é convertido em gás
– Odorizado e medido
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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22
Novos Tipos de Unidades Offshore
• O incremento das operações Offshore tem levado ao
surgimento de novos tipos de unidades:
–
–
–
–
GBS (Ground Based Storage unit)
FLNG (Floating Production re-gasification storage unit)
FRU (Floating Re-gasification Unit)
FSRU (Floating Storage Re-gasification Unit)
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GBS (Ground Based Storage unit)
•
Configuração ideal para profundidades entre 15 e 30 metros.
•
Capacidades de armazenamento de 290,000 – 400,000m3 de LNG.
•
Dimensões entre 150 e 300 m comprimento e 60-70 m de largura.
M.Ventura
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23
FLNG (Floating Production re-gasification
Storage Unit)
M.Ventura
Navios LNG/LPG
48
FRU (Floating Re-gasification Unit)
• Pouca capacidade de
armazenagem, o gás é
transferido para cavernas ou
para rede de piplines no leito
do mar.
• Equipamento de regasificação muito
semelhante ao existente Onshore.
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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FSRU (Floating Storage Re-gasification
Unit)
M.Ventura
Navios LNG/LPG
50
Problemas dos Terminais Offshore
Com o deslocamento dos terminais Offshore, há que repensar
consequentes problemas tais como:
•
Equipamentos de transferência em Operações de carga e descarga.
(movimentos relativamente altos entre navio, cargas dinâmicas
elevadas no equipamento, velocidades de reacção elevados, área de
abrangência grande)
•
Método de transfega de carga mais conveniente (tandem ou side-byside).
•
Efeitos de Sloshing em operações de carga/descarga, na estrutura
dos tanques dos navios (Membrana).
•
Tipo de amarração.
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25
Terminal LNG de Sines
• Terminal para navios de 45.000 a 165.000 m3
• Linha de descarga com 36” de diâmetro permite caudal de
10.000 m3/h
• Tanques de armazenamento 2 x 120.000 m3
• Estação de regasificação: 2 x 105.000 m3
• Capacidade de regasificação: 5.2 mil milhões m3/ano
• www.portodesines.pt
Ver Paul-Emmanuelle Decroes and Daniel Acheroy (2005), "SINES LNG Terminal:
Low cost/ fast track Project but New Technologies and an answer to EN 1473 new
Safety Approach", Tractebel Gas Engineering.
M.Ventura
Navios LNG/LPG
52
Bibliografia
•
•
McClure, Acott C. (2007), “Features of CNC Carrier Design”, PRADS
2007.
Rana, I. and Dow, R. S. (2007), “Feasibility Study of Combined
Carriage of CNC and Crude Oil”, PRADS 2007.
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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26
Convenções
IMO IGC Code - Definições
MARVS
(Maximum Allowable Relief Valve Setting), é a pressão
máxima admissível na válvula de segurança de um tanque de
carga
Barreira Primária (Primary Barrier), é o elemento interior projectado
para a contenção da carga, quando o sistema de contenção
da carga é constituído por duas fronteiras.
Barreira Secundária (Secondary Barrier), é o elemento externo de um
sistema de contenção da carga, resistente aos líquidos,
projectado para permitir a contenção temporária de
qualquer derrame da carga líquida através da barreira
primária e de modo a evitar a baixa da temperatura da
estrutura do navio para um nível perigoso.
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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27
IGC Code
Tipo
Caracterização do Navio
1G
Transporta produtos que requerem as medidas preventivas
máximas p/ evitar fugas
2G
Transporta produtos que requerem as medidas preventivas
significativas p/ evitar fugas
2PG
Com L ≤ 150 m, transporta produtos que requerem medidas
preventivas significativas, em tanques independentes do tipo
C, projectados para uma MARVS de 7 MPa e uma temperatura
de projecto t > -55ºC
3G
Transporta produtos que requerem as medidas preventivas
moderadas p/ evitar fugas
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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Tipos de Tanques (1)
1. Tanques integrais
–
–
–
Estruturais
Pressão de vapor de projecto < 0.25 MPa
Podem ser usados para produtos cujo ponto de ebulição seja
superior a -10ºC
2. Tanques de membrana
–
–
–
–
Não estruturais, constituídos por uma camada fina, apoiada
através de isolamento na estrutura adjacente. A membrana é
projectada para evitar tensões térmicas.
Pressão de vapor de projecto < 0.25 MPa
A membrana pode ser não-metálica, mas tem que ser aprovada
A espessura da membrana nunca deve ser superior a 10 mm
M.Ventura
Navios LNG/LPG
58
28
Tipos de Tanques (2)
3. Tanques de semi-membrana
–
–
Não-estruturais, em parte suportados pela estrutura do navio
através de isolamento e a parte arredondada projectada p/
resistir a tensões térmicas
Pressão de vapor de projecto < 0.25 MPa
4. Tanques independentes
5. Os tanques não-estruturais, não contribuem p/ a estrutura do
navio, e podem ser classificados em
•
•
•
Tipo A
Tipo B
Tipo C
6. Tanques de isolamento interno
M.Ventura
Navios LNG/LPG
59
Localização Transversal dos Tanques
Navios Tipo 1 G:
–
–
–
from the side shell plating not less than the transverse extent
of damage specified in 205.1 (1) (b) and
from the moulded line of the bottom shell plating at centreline
not less than the vertical extent of damage specified in 205.1
(2) (c) and
nowhere less than 760 mm from the shell plating.
1. Navios Tipos 2 G/2 PG e 3 G:
–
–
from the moulded line of the bottom shell plating at centre-line
not less than the vertical extent of damage specified in 205. 1
(2) (c) and
nowhere less than 760 mm from the shell plating.
M.Ventura
Navios LNG/LPG
60
29
Propulsão
LNG - Propulsão
• Tradicionalmente usam-se as turbinas a vapor, utilizando como
combustível o gás. Esta opção tende a desaparecer.
• Em alternativa, o gás libertado pode ser reliquefeito,
mantendo-se como carga, e podem-se adoptar soluções o diesel
• Outras alternativas são:
– Motores dual-fuel
– Combinações Motores dual fuel / geradores eléctricos
• Existem unidades de reliquefação para bordo, baseadas no
sistema patenteado pela Moss, baseado no ciclo fechado do
azoto
M.Ventura
Navios LNG/LPG
62
30
Propulsão por Turbina a Vapor
Economiser
Flue gas uptake
Superheater
Downcomers
Deareator
Furnace
Boiler casing
Water wall
Red gear
H.P
Feed
pumps
Shaft
L.P
Condensate
pumps
Main
Condenser
63
Unidades de Reliquefacção
Ver K-D. Gerdsmeyer and W.H. Isalski (2005), "On-Board Reliquefaction for LNG
Ships", Tractebel Gas Engineering, GASTECH’2005, Bilbau.
M.Ventura
Navios LNG/LPG
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31
Unidades de Reliquefacção
M.Ventura
Navios LNG/LPG
65
Anexo A. Navios LNG
32
Notas Várias
• Preço navio ≈ 1.17 Milh. US$/1000 m3 capacidade LNG
• DWT/Peso Leve = 0.41 ~ 0.44
• Bombas de carga ≈ 1400 – 2400 m3/h
• LNG Fuel = 400 US$/t
• Emissões NOx ≈ 2 – 3 t/h
M.Ventura
Navios LNG/LPG
67
Provalys
•
Maior navio LNG da actualidade
Estaleiro: Alstom Chantiers de
l'Atlantique, França (2005)
Armador: Gaz de France, France
L = 290.0 m
B = 43.5 m
T = 11.6 m
Vcarga = 154.000 m3
Propulsão:
3 x Wärtsilä 12V50DF, 3 x 11,400 kW a 514
rpm +
1 x Wärtsilä 6L50DF, 5700 kW a 514 rpm
Vs: 19.5’
M.Ventura
Navios LNG/LPG
68
33
Bibliografia
•
•
•
•
•
IMO IGC Code
ABS (2002), “Guide for Building and Classing Membrane Tank LNG
Vessels”.
ABS (2004), “Dynamic Strength Analysis of Membrane Type LNG
Containment Systems due to Sloshing Impact Load”
Junshiro Ishimaru, Kiyokazu Kawabata, Hidetoshi Morita, Hidefumi
Ikkai And Yoshihiro Suetake (2004), “Building of Advanced Large
Sized Membrane Type LNG Carrier“, Technical Review, Vol. 41, No. 6,
Dec. 2004.
TGE-Guide for Gases and Chemicals, Tractebel Gas Engineering (CDROM#38)
M.Ventura
Navios LNG/LPG
69
Links
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
www.conocophillips.com
www.cryostar.com
www.mossww.com/mossmaritime/
www.lngfacts.org
www.lngjournal.com
www.lngoneworld.com
www.hydrocarbons-technology.com
www.qatargas.com
www.gastechnology.org/
www.gazdefrance.com
www.coltoncompany.com/shipbldg/worldsbldg/gas.htm
www.saacke.de
www.tractebel.de
M.Ventura
Navios LNG/LPG
70
34
Navios LPG
Manuel Ventura
Licenciatura em Engenharia e Arquitectura Naval
Secção Autónoma de Engenharia Naval
LPG - Definição
• LPG may be defined as those hydrocarbons which are gaseous at
normal atmospheric pressure, but may be condensed to the
liquid state at normal temperature, by the application of
moderate pressures.
• Although they are normally used as gases, they are stored and
transported as liquids under pressure for convenience and ease
of handling.
• Liquid LPG evaporates to produce about 250 times volume of
gas. Thus, a large quantity of energy can be packed, stored,
transported and used in small containers.
M.Ventura
Navios LNG/LPG
72
35
LPG - Composição
• O LPG é uma mistura predominante de propano e butano com
uma pequena percentagem de insaturados (Propileno e
Butileno) e algumas fracções mais ligeiras de C2 e outras mais
pesadas de C5.
• Incluídos nos gases LPG estão o Propano (C3H8), o Propileno
(C3H6), normal e iso-butano (C4H10) e o Butileno (C4H8).
• Os gases LPG comerciais contêm invariavelmente vestígios de
hidrocarbonetos mais leves tais como o Etano (C2H6) e o
Etileno (C2H4) e hidrocarbonetos mais pesados como o Pentano
(C5H12).
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Métodos de Liquefacção LPG
• Existem actualmente dois processos de liquefacção LPG em
uso:
– Liquefacção sob pressão
– Liquefacção criogénica a temperaturas muito baixas e a pressão
atmosférica
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Produção de LPG (1)
•
Existem duas fontes a partir das quais os gases LPG podem ser
produzidos:
– Gá Natural Húmido ou Gás Associado
– Operações de Refinaria
•
Os gases LP preparados a partir de gás natural húmido consistem
inteiramente em hidrocarbonetos "saturados" i.e. propano e butano.
•
Os gases LP produzidos em processos de destilação contem
hidrocarbonetos "saturados" i.e. propano e butano (quer normal, quer
iso)
•
Os gases LP produzidos em processos quer de cracking, quer de
reforming terão também, além dos hidrocarbonetos saturados, uma
quantidade de hidrocarbonetos não-saturados ( i.e. propileno e
butileno)
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Produção de LPG (2)
•
Os gases LPG produzidos têm impurezas tais como humidade e
enxofre, compostos tais como o sulfido de hidrogénio e
mercaptans.
• A humidade pode originar o clogging dos reguladores, válvulas,
etc. e os compostos de enxofre provocam corrosão. Por isso, a
humidade e os compostos de enxofre são removidos na
refinaria através de um tratamento adequado
• Para alertar o utilizador do LPG em caso de derrame, o "etilo
mercaptan" que tem um odor característico é adicionado em
pequenas quantidades na refinaria.
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Especificação do LPG
Butano
Comercial
Mistura
Comercial
16.87 Max.
Propano
Comercial
Vapour Pressure @ 65Deg.C kg/cm2
10 Max.
Volatility evaporate temp. in deg C for 95%
vol. @ 760 mm pressure max
2
2
2
Total volatile sulphur % by mass max.
0.02
0.02
0.02
Copper strip corrosion
@ 38 deg C for one hour
Not less than 1
Hydrogen sulphide
absent
absent
absent
Dryness
No free
entrained water
No free
entrained water
Shall pass the
test
Odour
Level 2
Level 2
Level 2
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Not less than 1
26 Max
Not less than 1
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LPG - Caracterização da Frota
•
VLGCs (Very Large Gas Carriers), navios com capacidades na ordem
dos 75-100,000 m3, completamente refrigerados, geralmente
envolvidos em transportes de longo-curso.
•
Navios de porte médio, com capacidades aprox. de 20-60,000 m3,
completamente refrigerados, que transportam LPG e também amónia
anidra.
•
Navios semi-refrigerados, semi-pressurizados, geralmente com
capacidades da ordem dos 10-20,000 m3, que também transportam
químicos gasosos, tais como o propileno, o butadieno, e o vinyl chloride
monomer.
•
Transportadores de gás pressurizado de pequeno porte, com
capacidades geralmente inferiores a 6,000 m3, envolvidos no tráfego
costeiro ou noutros de pequeno curso.
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Links
• www.PetroleumBazaar.com
• www.poten.com
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