Guia do Vídeo de Doutrina e Convênios e História da

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Guia do Vídeo de Doutrina e Convênios e História da
Guia do Vídeo de Doutrina e
Convênios e História da Igreja
Guia do Vídeo de Doutrina e
Convênios e História da Igreja
Preparado pelo
Sistema Educacional da Igreja
Publicado por
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Salt Lake City, Utah
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Impresso no Brasil
Aprovação do Inglês 7/05
Aprovação da Tradução 7/05
Tradução de Doctrine and Covenants and Church History Video Guide
Portuguese
Sumário
LIÇÃO DO
VÍDEO
BLOCO DE ESCRITURAS
TÍTULO
PÁGINA
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v
1
Doutrina e Convênios
O Plano de Salvação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
2
Joseph Smith — História
A Grande Apostasia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3
Doutrina e Convênios
Visão Geral da História da Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4
Doutrina e Convênios 1
Buscar ao Senhor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
5
Doutrina e Convênios 3; 10
A Obra de Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
6
Doutrina e Convênios 6; 8–9
“Este É o Espírito de Revelação” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
7
Doutrina e Convênios 45:16–39
“Não Vos Perturbeis” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
8
Doutrina e Convênios 45:56–57
“Aqueles que São Prudentes” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
9
Doutrina e Convênios 59:9–20
“No Meu Dia Santificado” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
10
Doutrina e Convênios 64:2–13
“É Exigido que Perdoeis” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
11
Doutrina e Convênios 64:34
“O Coração e uma Mente Solícita” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
12
Doutrina e Convênios 82:19
“Os Olhos Fitos na Glória de Deus” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
13
Doutrina e Convênios 88:1–50
Luz e Verdade, Primeira Parte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
14
Doutrina e Convênios 93
Luz e Verdade, Segunda Parte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
15
Doutrina e Convênios 101–105
O Acampamento de Sião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
16
Doutrina e Convênios 109
“Investidos de Poder” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
17
Doutrina e Convênios 112
“Se Não Endurecerem o Coração” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
18
Doutrina e Convênios 121
“Os Poderes do Céu” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
19
Doutrina e Convênios 135
Joseph Smith: O Profeta da Restauração . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
20
Doutrina e Convênios 136
“Provados em Todas as Coisas” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
21
A Família: Proclamação ao Mundo
A Importância da Família, Primeira Parte . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
22
A Família: Proclamação ao Mundo
A Importância da Família, Segunda Parte . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
“A Família: Proclamação ao Mundo” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
iii
Introdução
COMO DEVO PREPARAR-ME PARA USAR ESTE
MATERIAL? É importante que você busque o Espírito
do Senhor por meio de oração, estudo das escrituras e
reflexão.
O material do Vídeo de Doutrina e Convênios e História
da Igreja consiste de um DVD ou duas fitas de vídeo
e este guia. Foram preparados pelo Sistema Educacional
da Igreja para serem usados no curso do seminário de
Doutrina e Convênios e História da Igreja.
Para ter sucesso ao ensinar as escrituras, você precisa
primeiro familiarizar-se com o bloco de escrituras, as
fitas de vídeo e o material impresso. Em seguida,
seguindo a orientação do Espírito, selecione e organize
as atividades educacionais que atendam de forma
adequada às necessidades de seus alunos.
O DVD ou as duas fitas de vídeo contêm apresentações
destinadas a ajudá-lo a ensinar Doutrina e Convênios e
a história da Igreja. Este guia propõe várias idéias que o
ajudarão a utilizar as apresentações de vídeo de maneira
eficaz.
As apresentações de vídeo contêm materiais e métodos
que exigem preparação antecipada. Leia todas as
sugestões do guia do vídeo e faça a preparação
necessária antes de mostrar o vídeo. Se possível, assista
previamente ao vídeo mais de uma vez.
POSSÍVEIS PERGUNTAS
QUAL É A RELAÇÃO ENTRE ESTE GUIA E O
MANUAL DE RECURSOS DO PROFESSOR? Como
as apresentações de vídeo são atualizadas com mais
freqüência do que o material impresso, o guia é vendido
separadamente das lições do Manual de Recursos do
Professor.
O guia do vídeo sugere que você faça certas atividades
antes, durante e depois das apresentações do vídeo.
Lembre-se de que cada apresentação de vídeo é somente
parte das atividades didáticas de um bloco de escrituras.
Dedique bastante atenção ao modo e ao momento de
utilizar o vídeo durante toda a lição.
As sugestões didáticas do guia de vídeo podem
substituir as lições do Manual de Recursos do Professor,
ou complementá-las. Leia cuidadosamente tanto o guia
do vídeo quanto o Manual de Recursos do Professor
para certificar-se de que todo o bloco de escrituras foi
abordado.
A eficácia do recurso do vídeo depende basicamente de
como você o utilize. Uma apresentação de vídeo pode
não fazer sentido para os alunos, ou diminuir seu poder
de persuasão, se você não a utilizar da maneira prevista.
No Manual de Recursos do Professor, sempre que existir
uma apresentação de vídeo para determinado bloco de
escrituras, haverá uma indicação.
Ao preparar-se, você talvez descubra outras formas
de utilizar os vídeos. Se desejar, crie seu método de
ensino, porém mantenha a continuidade e a fluência
dos princípios que deverão ser ensinados.
v
1
Doutrina e Convênios
O PLANO DE SALVAÇÃO
OBJETIVO
experiência da fotografia que poderia ajudá-los? (Eles
precisam de mais informações para analisar a situação
por inteiro.)
Ensinar aos alunos como o conhecimento e o
testemunho do plano de salvação podem ajudá-los a
entender o propósito da vida e protegê-los, a fim de que
não sejam enganados.
DISCUSSÃO A RESPEITO DAS ESCRITURAS Peça
aos alunos que leiam a primeira parte de Alma 12:32:
“Portanto, depois de ter-lhes revelado o plano de
redenção, Deus lhes deu mandamentos (…)”.
ANTES DO VÍDEO
Por que acham que o Pai Celestial ensinou o plano de
salvação ao homem decaído, que se encontrava num
estado perdido, antes de dar-lhe os mandamentos?
Como o conhecimento do plano de redenção pode
ajudar-nos a guardar os mandamentos?
INTRODUÇÃO Esta lição destina-se a dar aos alunos
uma visão geral do plano de salvação e a ajudá-los a
usar esse conhecimento para responder a certas
perguntas e a resolver problemas. Assegure-se de
reservar tempo suficiente para as atividades. Elas foram
preparadas para ajudar os alunos a aplicar as verdades
do plano de salvação às perguntas e problemas da vida
real. Você precisará orientá-los e instruí-los durante as
atividades. Se desejar, pratique as atividades sozinho,
para depois propô-las aos alunos.
MOSTRE O SEGMENTO 2 O segmento 2 (4:35) é uma
analogia que compara o plano de salvação a uma peça
teatral de três atos.
DISCUSSÃO As perguntas a seguir poderão ajudá-lo a
comentar o vídeo:
Nota: Provavelmente serão necessários vários dias para
familiarizar-se com todo o material desta lição. Durante
as atividades, é importante que você mantenha a atenção
dos alunos voltada para o plano de salvação. Não deixe
de explicá-lo em linhas gerais, como parte dessa lição.
Se desejar, ao preparar a aula utilize a visão geral do
plano de salvação descrito abaixo.
• Como o nosso tempo na mortalidade é semelhante à
situação do ator? (Não temos qualquer lembrança da
vida pré-mortal e nenhuma experiência sobre a vida
após a morte; portanto, às vezes, torna-se difícil
compreender os fatos da vida mortal.)
• De que maneira o fato de termos conhecimento do
Primeiro Ato (a vida antes do nascimento mortal)
ajuda-nos no Segundo Ato (a mortalidade)? (Se
entendermos o propósito da vida, poderemos tomar
decisões que nos ajudarão a cumprir esse propósito.)
LIÇÃO COM USO DE OBJETO Consiga uma
fotografia que mostre uma atividade facilmente
identificável, como crianças jogando futebol ou um
homem lavando um carro. Pegue um pedaço de
cartolina ou papel-cartão e recorte um quadrado no
meio. Em seguida, cubra a foto com a cartolina, de
maneira que apenas uma parte da cena fique visível.
Peça aos alunos que identifiquem o que se passa na
fotografia. Saliente que, com a visão limitada, suas
respostas serão praticamente adivinhações. Pergunte
o que é necessário para identificar corretamente o
conteúdo da foto. (Eles precisam ver um pedaço maior
da fotografia para ver a foto inteira.)
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
• De que forma conhecer o Terceiro Ato (a vida após a
morte) pode ajudar-nos em nossa atuação no Segundo
Ato (a mortalidade)? (Compreendemos que as
provações e tragédias desta vida são temporárias e
que a morte não é um fim. Entendemos que o propósito
de alguns acontecimentos não nos serão esclarecidos
senão na próxima vida. Conhecendo as promessas que
o Senhor fez aos fiéis, temos motivação para viver o
evangelho.)
O Plano de Salvação 10:58
• Que problemas podem surgir se não soubermos quem
são os vilões ou os heróis na vida real? (Podemos ser
enganados.)
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que
identifiquem o problema ou pergunta de cada uma
das três histórias que serão mostradas no vídeo.
• O que o ator usou para adquirir o conhecimento de
que precisava? (O texto da peça.)
MOSTRE O SEGMENTO 1 O segmento 1 (1:38) mostra
três cenas curtas que retratam problemas ou perguntas
da vida real que podem ser solucionados com a ajuda
do plano de salvação.
• O que seria o texto da peça na vida real? (As
escrituras.)
• Além das escrituras, que outros recursos podemos
usar para conhecer o plano? (Profetas modernos,
nossos pais, líderes e professores inspirados, revelação
pessoal.)
DISCUSSÃO Que problemas ou perguntas vocês
conseguiram identificar no vídeo? O que poderia ajudar
as pessoas das três histórias a responder às perguntas
que lhes foram feitas? O que aprendemos com a
1
1
Doutrina e Convênios
O PLANO DE SALVAÇÃO
Segundo Ato: A Mortalidade
VISÃO GERAL DO PLANO DE SALVAÇÃO Use o
esboço a seguir, as referências das escrituras ou outros
recursos para dar uma visão geral do plano de salvação.
Nota: Divida o tempo entre esta parte da lição, o vídeo e
as atividades.
O Estado Probatório
O que: Alma 12:22–24; 34:32–34.
Por que: 2 Néfi 2:21; Alma 12:26; 42:1–6, 9–10.
Primeiro Ato: A Vida antes do Nascimento Mortal
A Queda
Nosso Pai Celestial
O que: Romanos 3:23; 1 Néfi 10:6; Mosias 3:19; 16:5;
Alma 42:6, 9; Doutrina e Convênios 20:20.
O que: João 10:30; 5:30; Êxodo 34:6; Deuteronômio
4:31; Salmos 90:2; Isaías 55:8–9; Atos 10:34–35;
Hebreus 6:18; I João 4:8; 1 Néfi 9:6; 2 Néfi 9:20;
Doutrina e Convênios 1:31; 3:1–3; 130:22.
A Expiação de Jesus Cristo
O que: Doutrina e Convênios 19:16–19; Regras de Fé
1:3.
A Criação Espiritual
Por que: Isaías 53:6; 2 Néfi 2; 9; Mosias 16:6–7; Alma
7:11–13; 12:32–34; 34:9–17; 42; Guia para Estudo das
Escrituras, “Expiação”, pp. 83–84.
O que: Doutrina e Convênios 29:31–32; 93:23; Moisés
3:5; 6:51; “A Família: Proclamação ao Mundo”, A
Liahona, jun. 1996, p. 10.
O Convênio do Evangelho –- Princípios e Ordenanças
Por que: Moisés 1:39
O que: 2 Néfi 31:10–13, 17–20; 3 Néfi 27:13–22; Regras
de Fé 1:3–5.
O Conselho nos Céus e o Arbítrio
O que: Doutrina e Convênios 29:36; 93:29–31; Moisés
4:1–4; Abraão 3:22–27; Ensinamentos do Profeta Joseph
Smith, comp. Joseph Fielding Smith (1976), p. 341.
Por que: Hebreus 13:20–21; Alma 12:28–34; Doutrina e
Convênios 66:2.
A Igreja de Jesus Cristo
Por que: Moisés 1:39; Ensinamentos do Profeta Joseph
Smith, p. 354.
O que: Doutrina e Convênios 1:30; 20; 115:4; Regras
de Fé 1:6; Guia para Estudo das Escrituras, “Igreja”,
p. 100
A Batalha nos Céus
Quem: Doutrina e Convênios 76:25–27.
Por que: Romanos 10:13–15; Efésios 4:11–15; Morôni
6:4–9; Regras de Fé 1:5.
O que: Apocalipse 12:7–9; Doutrina e Convênios
76:28–29; Abraão 3:27–28; Guia para Estudo das
Escrituras, “Batalha nos Céus”, p. 26.
Terceiro Ato: A Vida após a Morte Física
Por que: Moisés 4:3–4; 2 Néfi 2:14–16; Doutrina e
Convênios 29:36–37.
O Mundo Espiritual
O que: Alma 40:11–14.
A Criação Física
Por que: Doutrina e Convênios 138:29–37, 57–59.
Quem: João 1:1–3; 10; Moisés 1:33; Abraão 4:1.
A Ressurreição
O que: Moisés 2–3.
O que: 2 Néfi 9:10–15; 20–22; Doutrina e Convênios
130:18.
Por que: Abraão 3:24–26.
A Queda de Adão e Eva
Por que: I Coríntios 15:21–22; 2 Néfi 9:6; Guia para
Estudo das Escrituras, “Ressurreição”, pp. 181–182.
O que: I Coríntios 15:21–22; 2 Néfi 2:19; Alma 42:7;
Moisés 2:28; 3:16–17; 4:5–12; Doutrina e Convênios
29:41; Guia para Estudo das Escrituras, “Queda de
Adão”, p. 177.
O Julgamento
Quem: João 5:22; Alma 11:44; Mórmon 3:20.
O que: 2 Néfi 9:15–16, 20–22; Guia para Estudo das
Escrituras, “Juízo Final”, p. 122.
Por que: 2 Néfi 2:17–19, 22–23; Moisés 5:11.
Por que: Mateus 16:27; 1 Néfi 10:21; 2 Néfi 9:46;
Doutrina e Convênios 101:78.
2
1
Doutrina e Convênios
O PLANO DE SALVAÇÃO
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que observem
de que maneira as pessoas do vídeo utilizam seu
conhecimento do plano de salvação ao resolverem seus
problemas e responderem a perguntas.
Instrua os grupos a fazerem uma lista do maior número
possível de verdades do plano de salvação que
esclareçam o problema. Incentive-os a utilizarem as
escrituras, inclusive notas de rodapé, índice remissivo
e o Guia para Estudo das Escrituras. Em seguida, peçalhes que falem sobre o que aprenderam.
MOSTRE O SEGMENTO 3 O segmento 3 (4:45)
mostra a continuação de duas histórias do segmento 1.
Inclui também uma repetição da cena do cemitério
mostrada no segmento 1. As primeiras duas histórias
pretendem mostrar como usar o conhecimento do
plano de salvação para lidar com problemas e
responder a certas perguntas. A última apresenta
uma pergunta, mas não mostra como lidar com ela.
Aproveite essa oportunidade para praticar com seus
alunos como aplicar o conhecimento do plano de
salvação numa situação difícil.
• Por que pessoas boas que vivem o evangelho também
enfrentam adversidade e provações na vida?
• Sinto-me pressionado por meus amigos a quebrar a
Palavra de Sabedoria.
• De que forma ceder a uma atração pelo mesmo sexo
impede-nos de seguir o plano de Deus?
• Conhecendo o plano de Deus para você, por que seria
insensato ter intimidades sexuais fora do convênio do
casamento?
APÓS O VÍDEO
Esse mesmo tipo de atividade em grupo pode ser usado
para aumentar a perspectiva de compreensão de outros
princípios do evangelho. Faça com que os grupos
discutam as perguntas a seguir, usando o mesmo
processo de aplicação das verdades do plano de
salvação:
DISCUSSÃO Faça três colunas no quadro. Peça aos
alunos que identifiquem o problema ou pergunta do
primeiro exemplo no vídeo. (A moça não quer começar
um relacionamento sério com alguém que não pode
levá-la ao templo.) Escreva as respostas dos alunos no
quadro como título da primeira coluna. (Dependendo
das respostas dos alunos, você pode escrever Padrões de
Namoro.) Faça o mesmo com as outras duas histórias,
criando um título para as duas colunas. (Novamente,
dependendo das respostas dos alunos, os títulos
poderiam ser Aborto e Morte.)
• Por que a oração é importante?
• Por que é um mandamento estudar as escrituras?
• De que forma o plano de salvação se relaciona com a
lei do dízimo?
Utilizando uma coluna de cada vez, pergunte quais
foram as verdades do evangelho lembradas pelos
personagens do vídeo que os ajudaram a responder
a suas perguntas. Escreva as respostas dos alunos
nas respectivas colunas. Nota: Evite que os alunos se
aprofundem nas doutrinas específicas mostradas no
vídeo. O propósito deste segmento é dar exemplos
sobre como aplicar as verdades do plano de salvação
às situações reais da vida.
RESUMO O Senhor revelou o plano de salvação para
nós nas escrituras e por intermédio de Seus profetas.
Esse plano serve como texto da grande peça da vida.
O conhecimento do plano pode evitar que cometamos
erros ou sejamos enganados, além disso, guia-nos no
caminho que conduz à exaltação. Leia a seguinte citação
do Presidente Boyd K. Packer:
“O curso de nossa vida mortal, do nascimento à morte,
está de acordo com a lei eterna e segue um plano
descrito nas revelações como sendo o plano da
felicidade. A única idéia, a única verdade que gostaria
de que não se esquecessem é esta: Há três partes no
plano. Vocês estão na segunda, ou na do meio, aquela
na qual serão testados por tentações, provações e, quem
sabe, por tragédias. Entendam isso e serão capazes de
compreender melhor o sentido da vida e de resistir aos
males da dúvida, do desespero e da depressão.” [”The
Play and The Plan” (A Peça e o Plano–NT), Serão para
jovens adultos do SEI, 7 de maio de 1995, pp. 1–2.]
Quando chegar à terceira coluna, leve mais tempo
conversando sobre o problema com a classe. Ajude os
alunos a lembrarem-se dos ensinamentos do evangelho
referentes à vida e à morte. Ao mencionarem as
verdades do evangelho que poderiam ajudar naquela
situação, certifique-se de que incluam na lista o perfeito
amor e conhecimento do Pai Celestial, os propósitos
da vida mortal e a realidade da vida após a morte.
Relacione esses pontos juntamente com as respostas dos
alunos na terceira coluna.
Deixe essas informações no quadro para ajudar os
alunos a fazer a atividade em grupo.
Pergunte aos alunos como o fato de conhecermos o plano
de salvação pode ajudar-nos a resistir aos “males da
dúvida, do desespero e da depressão”. Preste testemunho
de como o plano de salvação o tem ajudado e fortalecido
em sua vida.
ATIVIDADE EM GRUPO Divida a classe em grupos
de três ou quatro alunos. Designe a cada grupo os
seguintes problemas ou perguntas, ou elabore seus
próprios exemplos.
3
2
Joseph Smith—História
A GRANDE APOSTASIA
OBJETIVO
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
Ensinar aos alunos que a perda dos profetas e apóstolos,
da autoridade do sacerdócio, da doutrina correta e das
ordenanças de salvação resultaram na Grande
Apostasia.
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que
encontrem quatro princípios ou doutrinas da Igreja de
Cristo que foram perdidos e resultaram na Apostasia.
A Grande Apostasia 16:28
MOSTRE O VÍDEO O vídeo retrata a história verídica
de Wilford Woodruff, sobre como ele chegou à conclusão
de que a verdadeira Igreja de Cristo deveria ter
(1) apóstolos, profetas e a mesma organização que
existia na Igreja de Cristo em Sua época; (2) a doutrina
correta; (3) as ordenanças de salvação; e (4) a autoridade
do sacerdócio. O vídeo mostra Wilford Woodruff
quando buscava a verdadeira Igreja de Cristo e como
a encontrou.
ANTES DO VÍDEO
INTRODUÇÃO Esta lição trata da Apostasia ocorrida
após o ministério mortal de Jesus Cristo. Fala também
sobre as causas e conseqüências dessa trágica situação.
O vídeo mostra algumas experiências pessoais de
Wilford Woodruff. O objetivo não é ensinar os fatos
ocorridos na Restauração, ou a conversão de Wilford
Woodruff, mas apenas o de salientar em que condições
se encontrava o cristianismo e o mundo na época do
Profeta Joseph Smith. O livro do Élder James E. Talmage,
A Grande Apostasia (1953), particularmente os capítulos
1, 8–9, podem ser úteis ao preparar esta lição.
APÓS O VÍDEO
DISCUSSÃO Peça aos alunos que identifiquem os
quatro elementos que foram perdidos da Igreja de Cristo
e que Wilford Woodruff anotou. Ajude os alunos a fazer
uma lista das verdades que foram perdidas, com base
no que puderam observar na apresentação de vídeo, na
atividade com escrituras e nas experiências pessoais.
Esses exemplos podem incluir a forma do batismo, o
sacramento, o sacerdócio, os profetas e os apóstolos, os
setentas, o perdão, o fato de serem chamados como foi
Aarão, por meio de imposição de mãos, os dons do
Espírito Santo e o trabalho pelos mortos. Muitos desses
temas são discutidos detalhadamente pelo Élder
Talmage em seu livro A Grande Apostasia.
LIÇÃO COM USO DE OBJETO Desenhe no quadro a
figura de um edifício ou projeto de construção, ou use
cubos de plástico ou madeira, do tipo que as crianças
usam para brincar, e empilhe-os, para dar a idéia de um
edifício. Qual é a parte mais importante da estrutura do
prédio? (A fundação.) O que acontece, se a fundação não
for segura, ou for retirada? ( A estrutura desmorona e
não serve mais para nada.) Como isso se aplica a outras
coisas que não sejam construções? (Organizações como
igrejas, clubes e governos são sustentadas por regras
básicas, por crenças e práticas.)
Note que, embora as igrejas do mundo tivessem muitas
verdades e muitos de seus membros fossem humildes
seguidores de Cristo, elas careciam da autoridade e de
muitas das verdades claras e preciosas que existiam na
Igreja de Cristo de outrora. A restauração dessas
verdades e dessa autoridade por Joseph Smith criou o
alicerce para a edificação da Igreja de Cristo sobre a
Terra novamente.
ATIVIDADE COM ESCRITURAS Leia Efésios 2:19–20
com os alunos. O que Paulo disse ser o fundamento do
reino e da Igreja de Cristo? O que aconteceria à Igreja
se esse fundamento fosse retirado? Por quê? Peça aos
alunos que abram as escrituras em Joseph Smith —
História e mostre-lhes em que condições estava o
cristianismo quase 1800 anos após a crucificação de
Cristo.
CITAÇÃO Leia a seguinte citação:
• Versículos 5–6: Que evidências encontramos nesses
versículos de que ocorreu uma apostasia? (Havia
muitas igrejas com crenças diferentes, todas clamando
ser a Igreja de Cristo.)
“A apostasia progrediu rapidamente devido às forças
de oposição dentro e fora da Igreja que pretendiam
destruí-la. A terrível perseguição pela qual passaram
os primeiros cristãos levou um grande número deles a
renunciar à sua aliança com o cristianismo, acarretando
assim uma ampla apostasia da Igreja. Mais destrutivo,
porém, foi o mal que se alastrou entre os membros.”
[James E. Talmage, The Vitality of Mormonism (1919),
pp. 110–111.]
• Versículos 18–19: Quando Joseph Smith perguntou
qual igreja era a verdadeira, o que o Senhor lhe disse?
(Todas as igrejas estavam erradas; Sua doutrina havia
sido mudada; Joseph não deveria filiar-se a nenhuma
delas. Nota: Certifique-se de que os alunos entendam
que, embora não existisse a autoridade do sacerdócio
e muitas verdades claras e preciosas tivessem sido
perdidas, as igrejas daquela época ensinavam muitas
verdades e entre seus membros havia muitos que
eram humildes seguidores de Cristo.)
Converse com os alunos sobre as duas causas principais
da Apostasia (perseguição de fora da Igreja e corrupção
entre os membros).
ATIVIDADE COM ESCRITURAS Peça aos alunos
que procurem e discutam várias das escrituras a seguir,
que indicam que Jesus Cristo e os Apóstolos sabiam e
profetizaram que ocorreria uma apostasia da verdade:
Mateus 24:4–5, 9–12; Gálatas 1:6–8; II Tessalonicenses
2:2–3; II Timóteo 4:3–4.
A perda da verdade e da autoridade sobre a Terra
que ocorreu algum tempo depois do ministério de
Cristo é chamada de A Grande Apostasia. Essa condição
permaneceu até que o evangelho fosse restaurado pelo
Profeta Joseph Smith.
DEFINIÇÃO A palavra apostatar significa rejeitar ou
afastar-se de uma crença. Neste caso, significa rejeitar a
verdade ensinada por Jesus Cristo e Seus apóstolos.
4
3
Doutrina e Convênios
VISÃO GERAL DA HISTÓRIA DA IGREJA
CONCLUSÃO Embora os apóstolos e profetas antigos
soubessem da iminente apostasia da Igreja de Jesus
Cristo, sabiam também que ocorreria no futuro uma
restauração do que fora perdido. As referências a seguir
falam da restauração que eles profetizaram: Mateus 17:11;
Romanos 11:25; Guia para Estudo das Escrituras, TJS, II
Tessalonicenses 2:3, 7–9; Apocalipse 12; 14. (Ver o
cabeçalho dos capítulos e as diferenças no texto da TJS.)
3
Doutrina e Convênios descreve a organização da Igreja,
a doutrina, os convênios, as ordenanças de salvação, as
chaves e a autoridade do sacerdócio, todos necessários
para a nossa salvação. Tudo isso constitui o alicerce
sobre o qual a Igreja foi restaurada. Preste testemunho
da realidade da Restauração e de sua importância em
nossa vida.
Doutrina e Convênios
VISÃO GERAL DA HISTÓRIA DA IGREJA
OBJETIVO
um ou mais a cada um dos alunos. Faça-os ir até a
frente para colarem os cartões debaixo do título a
que pertençam, segundo a opinião deles. Os alunos
provavelmente não acertarão o local correto de todos os
cartões. Deixe-os onde os alunos os colocaram, mesmo
se estiverem sob o título errado, e diga-lhes que poderão
trocar a posição de qualquer um deles após assistirem
ao vídeo.
Apresentar aos alunos uma visão geral da história da
Igreja que lhes permitirá compreender melhor o
contexto das revelações em Doutrina e Convênios.
ANTES DO VÍDEO
INTRODUÇÃO A história da Igreja, com suas diversas
datas, lugares e nomes pode confundir os alunos. Esta
lição fornece uma visão geral simples e estruturada para
ajudar os alunos a ver como todos os acontecimentos
estão relacionados entre si. Os alunos devem também
ser capazes de compreender em linhas gerais o período
histórico no qual foram recebidas as diferentes seções de
Doutrina e Convênios.
ATIVIDADE 2 Peça aos alunos que imaginem que serão
guias turísticos de um grupo que fará uma viagem de
ônibus. Se vocês tivessem oportunidade de sobrevoar
toda a estrada por onde conduzirão o grupo antes de
iniciarem a jornada, vocês o fariam? Por quê? Por que
não? Que vantagens teriam sobrevoando primeiro a área?
Leia a seguinte citação do Élder Boyd K. Packer:
ATIVIDADE DE PREPARAÇÃO Escolha uma das
atividades a seguir para ajudar os alunos a prepararem-se
para o vídeo.
“Suponhamos que vocês tenham de guiar um grupo
numa viagem de ônibus pelo continente. Parte da
preparação consiste em sobrevoar rapidamente a rota
para ter uma idéia do que os espera na jornada.
ATIVIDADE 1 Antes da aula, prepare uma série de
cartões grandes o suficiente para serem lidos do fundo
da classe, escritos com os seguintes eventos da história
da Igreja:
• A Primeira Visão
• O aparecimento do Livro
de Mórmon
• A restauração do
sacerdócio
• O programa de bemestar
• A revelação estendendo
o sacerdócio a todos os
homens dignos
• O Templo de Kirtland
• A organização dos
Quóruns dos Setenta
• As perseguições em
Missouri
• A construção acelerada
de novos templos
• A missão dos Doze na
Inglaterra
• Um milhão de membros
da Igreja
• O Templo de Nauvoo
• As revelações sobre o
trabalho nos templos
• O estabelecimento no
Oeste
• A jornada dos pioneiros
Enquanto sobrevoam rapidamente, vocês têm uma
visão panorâmica do continente e podem ver a grande
extensão que existe de cada lado. Embora não vejam
muitos detalhes, podem ter uma idéia do curso que irão
seguir, o que não teria sido possível se não tivessem
sobrevoado a rota. Vocês voltam com uma noção do
que encontrarão pela frente, quando seguirem o mesmo
caminho por terra. Agora vocês têm uma perspectiva.”
[Our Father’s Plan (1984), p. 4.]
Diga aos alunos que terão agora uma visão geral da
história da Igreja, o que lhes dará uma perspectiva do
que irão estudar durante o ano, da mesma forma que
uma viagem aérea poderia dar-lhes uma idéia da
viagem que fariam de ônibus.
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
Visão Geral da
História da Igreja 10:30
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que
identifiquem os nomes e características dos seis
períodos da história da Igreja. Se você usou a atividade
1, diga-lhes que procurem os eventos que eles tiveram
mais dificuldade de colocar sob o título certo.
• A Palavra de Sabedoria
• O dízimo
• O Templo de Salt Lake
• A viagem do Presidente
McKay pelo mundo
MOSTRE O VÍDEO O segmento “Visão Geral da
História da Igreja” mostra os seis períodos da história
da Igreja. Esse vídeo ajudará os alunos a entender os
principais acontecimentos e características de cada
período. Mostra também muitos locais históricos da
Igreja.
Escreva também em cartões os seguintes títulos e
coloque-os à frente na classe: O Início, Dois Centros da
Igreja, Nauvoo, A Igreja no Oeste, A Expansão, e A Igreja
no Mundo. Misture os cartões da história da Igreja e dê
5
4
Doutrina e Convênios 1
BUSCAR AO SENHOR
APÓS O VÍDEO
com as dos últimos três períodos? (Há 136 seções
nos três primeiros períodos, enquanto apenas duas
seções e duas declarações oficiais nos últimos três
períodos.)
CONTINUAÇÃO DA ATIVIDADE 1 Dê agora
oportunidade aos alunos de mudarem a posição de
quaisquer cartões que julguem estar no local errado.
Examine os eventos sob cada título. Ajude-os a ver
como cada período é caracterizado por seus acontecimentos principais. Por exemplo: no período inicial
ocorreram muitos fatos que serviram como base para
a Igreja hoje, como a restauração do sacerdócio, o
aparecimento do Livro de Mórmon e a organização da
Igreja.
• Que evidências temos na história da Igreja de que,
embora poucas seções tenham sido acrescentadas ao
Livro de Doutrina e Convênios, o Senhor continua a
dar revelações a Seus profetas? [Programas inspirados
como o de bem-estar e da noite familiar; a publicação
das escrituras SUD; “A Família: Proclamação ao
Mundo” (A Liahona, jan. 1996, p. 114); a organização
do Quórum dos Setenta; a extraordinária expansão
do trabalho missionário e da construção de templos
no mundo inteiro; as mensagens inspiradas das
Autoridades Gerais em conferências gerais e em
outras ocasiões. Esses fatos e muitos outros testificam
que os profetas guiam a Igreja atualmente tanto como
o fizeram no passado.]
ATIVIDADE COM AS ESCRITURAS Peça aos alunos
que abram Doutrina e Convênios no começo, na Ordem
Cronológica do Conteúdo, que consiste numa lista das
revelações registradas de acordo com a data em que
cada uma foi recebida. Peça-lhes que dividam a lista
em seis seções que correspondam aos seis períodos da
história da Igreja, traçando uma linha entre a última
revelação recebida num período e a primeira recebida
no período seguinte. Diga-lhes que coloquem uma
etiqueta com o nome de cada período e suas respectivas
datas. Use a tabela abaixo como o modelo.
• No final do vídeo, o narrador diz: “Alguns dos
grandes acontecimentos da história da Igreja ainda
estão por acontecer (…)”. A que vocês acham que
isso se refere? (Ao contínuo crescimento da Igreja e
à Segunda Vinda de Cristo.)
DISCUSSÃO Diga aos alunos que procurem lembrar-se
do que aprenderam no vídeo e que revejam as próprias
anotações feitas em Doutrina e Convênios quando
discutirem as seguintes perguntas:
• Como o fato de compreendermos melhor a história
da Igreja prepara-nos para nosso futuro na Terra e na
eternidade?
• O que podemos notar acerca do número das seções
recebidas nos três primeiros períodos em comparação
1. O Início
2. Dois Centros
da Igreja
3. Nauvoo
4. A Igreja
no Oeste
5. A Expansão
6. A Igreja
no Mundo
Nova York e
Pensilvânia
Ohio e Missouri
Nauvoo, Illinois
Oeste da América
No mundo inteiro
No mundo inteiro
1820–janeiro 1831
1831–março 1839
1839–1846
1847–1898
1898–1951
1951–presente
39 seções
87 seções
10 seções
1 seção,
1 declaração oficial
1 seção
1 declaração oficial
4
Doutrina e Convênios 1
BUSCAR AO SENHOR
OBJETIVO
ANTES DO VÍDEO
Ajudar os alunos a compreenderem que, devido às
calamidades que recairão sobre os habitantes da Terra, o
Senhor chamou um profeta para ajudar a humanidade a
preparar-se para a Segunda Vinda. Parte da preparação
envolve o arrependimento e a necessidade de buscar ao
Senhor para estabelecer Sua retidão, em vez de andarmos
em nossos próprios caminhos.
INTRODUÇÃO Em novembro de 1831, a Igreja
realizou uma conferência especial para discutir a
publicação das revelações dadas ao Profeta Joseph
Smith. Nessa ocasião, o Senhor revelou Seu “Prefácio”,
que aparece em Doutrina e Convênios como a seção 1.
(Ver o cabeçalho da seção 1 e o v. 6.) Nessa seção o
Senhor fala com “voz de advertência” (v. 4) aos
habitantes da Terra a fim de que se preparem para
6
4
Doutrina e Convênios 1
BUSCAR AO SENHOR
o dia do julgamento. Ele descreve as condições ou
problemas existentes no mundo e Sua solução para
esses problemas. Declara também sua disposição em
perdoar àqueles que se arrependem e O seguem,
saindo de Babilônia, “que cairá” (v. 16). A compreensão
da seção 1 serve como base para o estudo de Doutrina
e Convênios.
DISCUSSÃO Identifique e discuta as partes da
analogia.
ATIVIDADE DE PREPARAÇÃO Antes da aula,
prepare dois pequenos cartazes: um escrito “Cuidado!”
e outro “Ignore, se quiser, mas correrá riscos”. Coloque
o primeiro sobre um jogo de escrituras, diante da classe.
Pergunte aos alunos: “O que poderia ser perigoso em
relação às escrituras”? Depois de darem algumas
respostas, coloque sobre as escrituras o cartaz “Ignore,
se quiser, mas correrá riscos”. Pergunte por que seria
arriscado não estudar Doutrina e Convênios. (Uma
das razões é a de que o Senhor quer que estejamos
preparados para a Segunda Vinda e Ele deu-nos
Doutrina e Convênios a fim de ajudar-nos em nossa
preparação.)
• Quem era o homem que dormia?
• Quem é o sentinela?
• Quem são os trabalhadores da vinha?
• Quem é o inimigo?
Discuta como o Senhor nos abençoa por meio de
apóstolos e profetas. As perguntas a seguir podem ser
úteis:
• De que maneira vocês já ouviram “a voz do Senhor”
por intermédio de profetas e apóstolos? (Em
conferências gerais, nas revistas da Igreja, no livreto
Para o Vigor da Juventude, etc.)
• Como vocês foram abençoados por darem ouvidos à
voz do Senhor por meio de Seus profetas e apóstolos?
• Por que corremos perigo quando não seguimos os
conselhos dos apóstolos e profetas? (Ver D&C 1:8–11,
14.) (Aqueles que não escutarem o conselho dos
apóstolos e profetas não terão desculpa no dia do
julgamento e serão “(…) afastados do meio do povo”.)
ATIVIDADE COM ESCRITURAS Qual é a primeira
palavra do primeiro versículo de Doutrina e Convênios?
(“Escutai”.)
O Dicionário define “escutar” da seguinte forma: “Estar
atento para ouvir; dar ouvidos a” (Merriam-Webster’s
Collegiate Dictionary, 10ª ed., 1993) É tão importante dar
atenção à palavra do Senhor, que vinte seções de
Doutrina e Convênios começam com a palavra
“escutai”.
Peça aos alunos que examinem os males de nossos dias
identificados nos versículos 15–16. Discuta sobre
algumas das ordenanças das quais os homens se
desviaram e sobre convênios quebrados.
DISCUSSÃO Pergunte: O que significa “[buscar] o
Senhor para estabelecer Sua justiça?” O Presidente Ezra
Taft Benson disse:
• A quem o Senhor está pedindo que escute? (Ver D&C
1:1–6.) (A todos.)
• Qual é a mensagem que o Senhor deseja que todos
ouçam? (Ver D&C 1:12.) (Preparem-se para a Segunda
Vinda.)
“O grande mandamento da vida é amar o Senhor. (…)
• Quão abrangente será a voz de advertência do
Senhor? (Ver D&C 1:2.) (“Não haverá olho que não
veja nem ouvido que não ouça nem coração que não
seja penetrado.”)
A amplitude, profundidade e alcance desse amor de
Deus abrange cada faceta de nossa vida. Nossos
anseios, sejam eles espirituais ou temporais, devem
estar fundamentados no amor do Senhor. Nossos
pensamentos e afeições devem centralizar-se no
Senhor.” (A Liahona, jul. 1988, p. 3.)
• Por que vocês acham que o Senhor fez uma
advertência a todas as pessoas e não somente aos
membros da Igreja? (Ver D&C 1:34–36.) (Ele “não faz
acepção de pessoas”; Ele ama todos os Seus filhos da
mesma forma. Todas as Suas bênçãos estão ao alcance
de cada um de nós.)
Pergunte: “O que o Senhor disse que algumas pessoas
fazem em vez de buscá-Lo?” (Ver D&C 1:16.) (Elas
andam em seu próprio caminho e seguem o mundo.)
O segmento 2 fala a respeito do que significa buscar ao
Senhor para estabelecer Sua justiça em vez de andar
em nosso próprio caminho.
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que identifiquem a decisão que cada pessoa precisa tomar e
pensem em como reagiriam se estivessem na mesma
situação.
Buscar ao Senhor 10:05
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que
procurem as respostas às seguintes perguntas:
• De que maneira “a voz do Senhor” será proclamada
ao mundo?
MOSTRE O SEGMENTO 2 O segmento 2 (2:00) contém
uma série de cenas rápidas a respeito de decisões que
alguns alunos têm de tomar: buscar o Senhor ou andar
em seus próprios caminhos.
• Que exemplos temos dos efeitos dessa voz?
MOSTRE O SEGMENTO 1 No segmento 1 (4:25),
uma analogia de um sentinela na torre ilustra como
o Senhor protege Seu povo, falando a eles por meio
de apóstolos e profetas.
DISCUSSÃO Utilizando as situações apresentadas no
vídeo e outras que os alunos possam vir a enfrentar,
discuta como a tentativa de seguir ao Senhor em vez de
andar em nossos próprios caminhos pode afetar nossas
7
4
Doutrina e Convênios 1
BUSCAR AO SENHOR
jovens preferem ir para a faculdade quando deveriam
primeiro servir como missionários. (…)
decisões. As citações a seguir podem ser úteis na
discussão. (Lembre aos alunos que essas declarações
dos servos do Senhor são “a voz do Senhor”.)
Os jovens casais que adiam a paternidade até adquirirem
seus diplomas universitários, talvez ficassem chocados
se a preferência que demonstram fosse rotulada de
idolatria. (…)
Divertimento “Todos temos decisões difíceis a tomar
diariamente. Existem muitas tentações que, se as
seguirmos, nos afastarão de Cristo. Os filmes e vídeos
que escolhemos, os divertimentos que procuramos, a
música que ouvimos, a moda que acompanhamos e a
nossa linguagem são todos influenciados pela força do
desejo de seguir a Cristo. Ao tomar essas decisões,
podemos achar que é muito difícil ser deixados de lado
ou perdermos aquilo que o mundo considera certo. Sim,
como disse o Presidente Gordon B. Hinckley: ‘é difícil
ser cristão e seguir a Cristo tanto em palavras como em
ações’, mas, quando realmente O seguimos, sentimos a
paz e a segurança advindas de decisões corretas. Ele nos
dará a necessária coragem quando tivermos de ficar
sozinhos.” (Rex D. Pinegar, A Liahona, jan. 1992, p. 47.)
Muitos adoram caçadas, pescarias, férias, piqueniques
de fim-de-semana, etc. Outros têm como seus ídolos os
esportes como o basebol, o futebol, as touradas ou o
golfe. Esses prazeres quase sempre interferem na
adoração ao Senhor e na prestação de serviço para a
edificação do reino de Deus. (…)
Ainda outra imagem que os homens adoram é a do
poder e prestígio.” [O Milagre do Perdão (1969), pp.
40–41.]
O que devemos fazer para buscar ao Senhor? O
Presidente Ezra Taft Benson disse:
Mostrar amizade por pessoas solitárias “Ter fome
emocional é sentir solidão, ter pouca auto-estima, ser
mal interpretado, ansiar por companhia, estima e
apreço. Entretanto, ao saciar a fome emocional do
próximo, descobrimos que reduzimos a nossa também.
(…)
“Quando damos prioridade a Deus, todas as outras
coisas passam a ocupar seu devido lugar ou desaparecem
de nossa vida. Nosso amor ao Senhor governará os
reclamos de nossa afeição, as exigências de nosso
tempo, os interesses que perseguimos e a ordem de
nossas prioridades.” (A Liahona, jul. 1988, p. 3.)
Lembremo-nos de que, ao darmos de nós, não importa
tanto quanto dermos, mas dar no momento preciso.”
(J. Richard Clarke, A Liahona, fev. 1982, p. 142.)
MOSTRE O SEGMENTO 3 O segmento 3 (3:40) foi
preparado para inspirar os alunos a colocarem o Senhor
em primeiro lugar na vida deles. Mostra os jovens do
segmento 2 tomando as decisões corretas, bem como
outras pessoas buscando o Senhor.
Vestuário e Aparência “Os profetas de Deus sempre
aconselharam seus filhos a vestir-se com recato (…)
Demonstrem respeito ao Senhor e a si mesmos.” (Para
o Vigor da Juventude, p. 14–16.)
APÓS O VÍDEO
Namoro firme “Quando jovens, não se envolvam em
namoro firme. Ao atingirem a idade na qual se pensa
em casamento, então é época de envolver-se seriamente.
Mas vocês, rapazes que estão no 2º grau, não precisam
disso, e tampouco as moças.” (Gordon B. Hinckley, A
Liahona, jan. 1998, p. 63.)
ATIVIDADE COM ESCRITURAS Peça aos alunos que
leiam Doutrina e Convênios 1:17–18 e pergunte: ”O que
o Senhor fez para conter as calamidades dos últimos
dias”? (Ele chamou um profeta, Joseph Smith, e outros,
deu-lhes mandamentos e enviou-os a proclamar essas
coisas ao mundo.)
Ensino familiar “Como os anos vêm e passam, e as
dificuldades da vida vão tornando-se cada vez maiores,
a visita dos mestres familiares àqueles que se afastaram
das atividades da Igreja pode ser a chave que finalmente
abrirá as portas para seu retorno.
DISCUSSÃO O que conhecemos hoje como Doutrina e
Convênios foi originalmente publicado como O Livro de
Mandamentos. O termo “estes mandamentos” (vv. 24,
30, 37) refere-se ao conteúdo de Doutrina e Convênios.
Peça aos alunos que leiam os versículos 24–28 e
descubram por que o Senhor deu “estes mandamentos”
para nós. Saliente as cinco razões a seguir:
Com esse pensamento em mente, será que nós, irmãos,
não poderíamos visitar aqueles por quem somos
responsáveis e trazê-los à mesa do Senhor para que se
banqueteiem com as palavras de Cristo e desfrutem da
companhia do Espírito?” (…) (Thomas S. Monson, A
Liahona, jan. de 1998, p. 59.)
• Para que alcançássemos entendimento (ver v. 24);
• Para que reconhecêssemos nossos erros (ver v. 25);
• Para que buscássemos sabedoria e fôssemos instruídos
(ver v. 26);
Coisas do mundo “Os ídolos ou falsos deuses modernos
podem adotar as formas mais variadas, tais como
roupas, casas, negócios, máquinas, automóveis, barcos
e inúmeros outros desvios materiais que conduzam para
longe da trilha que leva à divindade. (…)
• Para que fôssemos repreendidos devido a nossos
pecados e buscássemos o arrependimento (ver v. 27);
• Para que, sendo humildes, fôssemos fortalecidos e
recebêssemos conhecimento (v. 28).
Coisas intangíveis podem prontamente tornar-se ídolos.
Diplomas e títulos podem tornar-se ídolos. Muitos
Converse com a classe a respeito de como as escrituras
nos ajudam a fazer essas cinco coisas. Se desejar, relate
8
5
Doutrina e Convênios 3; 10
A OBRA DE DEUS
alguma experiência pessoal ou convide os alunos a
contarem suas próprias experiências.
5
RESUMO Incentive os alunos a se esforçarem para
“[examinar] estes mandamentos” e preste testemunho de
que “eles serão todos cumpridos”. (Ver D&C 1:37–38.)
Doutrina e Convênios 3; 10
A OBRA DE DEUS
OBJETIVO
seu arbítrio para pecar; ver também D&C 10:5, 19, 21.)
DISCUSSÃO Mencione novamente as perguntas do
início da lição e pergunte aos alunos se eles agora têm
uma idéia melhor das respostas a essas perguntas. Peçalhes que leiam Doutrina e Convênios 3:1–3 e converse
com eles a respeito do que o Senhor declara nesses
versículos.
Ajudar os alunos a perceberem que Deus está no
comando e que Suas obras, desígnios e propósitos não
podem ser frustrados. (Ver D&C 3:3.)
ANTES DO VÍDEO
INTRODUÇÃO Enquanto Deus procura realizar Suas
obras, Satanás opõe-se constantemente a elas. Quando
o Livro de Mórmon estava sendo traduzido, Satanás
tentou impedir que ele viesse à luz. (Ver D&C 10:33.)
Ajude os alunos a entenderem que as obras de Deus não
serão frustradas, porque a sabedoria de Deus é maior do
que a astúcia do diabo.
ATIVIDADE COM ESCRITURAS A fim de compreender melhor o empenho de Satanás em destruir a obra
do Senhor e a Restauração, bem como o plano do
Senhor de neutralizar as tentativas de Satanás, leia
Doutrina e Convênios 10 com os alunos. Use as
perguntas e os comentários a seguir para ajudá-los a
compreender a seção:
DISCUSSÃO Para que os alunos reflitam a respeito de
como Satanás se opõe aos planos de Deus, faça as
seguintes perguntas(não dê respostas ou idéias neste
ponto da lição):
• Versículo 1: Quem é o homem iníquo mencionado
nesse versículo? (Martin Harris; ver também v. 7;
D&C 3:12–13.)
• O quanto estamos sujeitos às ameaças de Satanás no
mundo de hoje?
Por que o Senhor diz que ele é iníquo? (“No fundo,
Martin não era iníquo e desejava fazer o que era certo.
(…) Sua iniqüidade consistia no desejo egoísta de
satisfazer sua própria vontade, contrária à vontade do
Senhor, depois de seu pedido de levar as 116 páginas
já lhe ter sido negado duas vezes. Além disso, ele foi
considerado iníquo por ter violado um convênio
extremamente sagrado e solene, bem como por haver
traído a confiança que o Senhor depositara nele por
intermédio do Profeta Joseph Smith.”) [Joseph Fielding
Smith, Church History and Modern Revelation, 2 vols.
(1953), 1:28.])
• Alguma vez já lhes pareceu que Satanás estivesse
ganhando terreno no mundo?
• Há alguma possibilidade de que Satanás vença a
guerra do bem contra o mal e triunfe sobre o Senhor
e Seu plano de salvação?
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
A Obra de Deus 13:26
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que, quando
assistirem ao vídeo, procurem as evidências de que
Deus está no comando e de que Seus desígnios não
podem ser frustrados.
Joseph Smith não estava livre de faltas ou pecados
naquela época. Como Joseph pecou? [Joseph ignorou
os conselhos de Deus (D&C 3:4), seguiu as persuasões
dos homens (D&C 3:6) e temeu mais aos homens do
que a Deus (D&C 3:7). Parece que Joseph cedeu à
pressão na tentativa de satisfazer o desejo de Martin
de mostrar as 116 páginas a alguns de seus familiares.
Joseph já havia pedido duas vezes ao Senhor para que
deixasse Martin levar as páginas, e o Senhor não
concordara em ambas as vezes.]
MOSTRE O VÍDEO Neste vídeo, Martin Harris conta
a um jovem sobre a perda das 116 páginas manuscritas
contendo parte da tradução do Livro de Mórmon. Embora
homens iníquos, inspirados por Satanás, tivessem
conspirado para alterar as palavras do manuscrito,
Martin salienta que Deus está no comando e que Seus
propósitos não podem ser frustrados — Deus triunfará
e Satanás perderá.
• Versículo 5: Como a oração pode ajudar-nos a vencer
Satanás e aqueles que apóiam seu trabalho?
APÓS O VÍDEO
Pergunte aos alunos:
Como é possível orar sempre? (“A oração não
é feita apenas de palavras. A oração verdadeira,
fervorosa e sincera consiste mais no sentimento
que emerge do coração e do desejo íntimo de nosso
espírito de suplicar ao Senhor em humildade e fé
que nos conceda Suas bênçãos.”) [Joseph F. Smith,
Gospel Doctrine (1986), p. 219.]
• Satanás teve sucesso em sua tentativa de desacreditar
Joseph Smith e o Livro de Mórmon? Por que não? (O
Senhor, sabendo antecipadamente o que Satanás faria,
preparou um meio para que Sua obra prosseguisse.)
• O que permite a Satanás exercer influência sobre os
servos mortais que apóiam sua obra? (Eles utilizam
9
6
Doutrina e Convênios 6; 8–9
“ESTE É O ESPÍRITO DE REVELAÇÃO”
Peça aos alunos que reflitam sobre a regularidade com
que procuram respostas em suas orações. Peça-lhes
também que ponderem sobre a freqüência com que
fazem perguntas específicas ao orar.
Depois que as 116 páginas traduzidas das placas
maiores foram perdidas, o Senhor ordenou a Joseph
que traduzisse as placas menores. As placas menores
cobriam o mesmo período de tempo e continham
mensagens de valor espiritual ainda maior.)
• Versículos 10–33: Qual era o propósito maligno de
Satanás? [Incitar homens iníquos a alterarem o texto
das 116 páginas [vv.10–11], tentar Joseph a pedir a
permissão do Senhor para traduzir as 116 páginas
novamente [v.15], anular o testemunho de Joseph e
impedir que a obra viesse à luz nesta geração. [Vv. 12,
23, 33.]
• Versículos 55–70: Sabemos que Satanás não pode
frustrar as obras de Deus (D&C 3:1), mas ele pode
subjugar-nos? No versículo 69, que garantias o Senhor
dá às pessoas que O seguem? (“As portas do inferno
não prevalecerão contra [elas].”)
Que condições uma pessoa deve aceitar para que
receba a garantia? [Pertencer à Igreja de Cristo (v. 55),
temer ao Senhor e guardar Seus mandamentos (v. 56),
não distorcer as escrituras e não endurecer o coração
(vv. 63, 65), vir a Cristo (vv. 66, 67), arrepender-se (v.
67), perseverar até o fim (v. 69).]
• Versículo 19: Qual foi a motivação que levou os
homens iníquos a roubar e alterar o manuscrito? (A
glória do mundo.)
Que tipo de motivação algumas pessoas têm para
justificar seus pecados? (Possíveis respostas: egoísmo,
louvor e desejo de aceitação entre os amigos.)
CONCLUSÃO Leia para os alunos a seguinte citação do
Profeta Joseph Smith:
• Versículos 22–29, 63: Quais são algumas das
ferramentas que Satanás usa para fazer com que seus
servos façam a sua vontade? (Raiva, fingimento,
mentira, lisonja, contenda.)
“O estandarte da verdade foi erguido; ímpio algum
poderá barrar o progresso da obra; a perseguição pode
ser violenta, o populacho pode conspirar, exércitos
reunirem-se, a calúnia difamar, mas a verdade de Deus
avançará com coragem, nobreza e independência, até
que tenha penetrado cada continente, visitado cada
clima, varrido cada país e soado em cada ouvido, até
que os propósitos de Deus sejam cumpridos e o Grande
Jeová diga que o trabalho está terminado.” (History of the
Church, 4:540.)
Que sucesso alcançam os servos de Satanás? [Eles
cairão em suas próprias armadilhas (v. 26), enfrentarão
a justiça de Deus (v. 28), serão confundidos (v. 42), não
lhes será permitido destruir a obra de Deus (v.43).]
• Versículos 38–45: Como o Senhor Se preparou para
neutralizar os esforços de Satanás mais de dois mil
anos antes de as 116 páginas do manuscrito se
perderem? (O Senhor ordenou a Néfi que fizesse dois
registros cobrindo o mesmo período: as placas
maiores e as placas menores de Néfi. Morôni incluiu
os dois relatos nas placas que entregou a Joseph.
6
Preste testemunho aos alunos de que Deus está no
comando e de que Suas obras, desígnios e propósitos
não podem ser frustrados.
Doutrina e Convênios 6; 8–9
“ESTE É O ESPÍRITO DE REVELAÇÃO”
OBJETIVO
sempre das palavras de Alma:
Ajudar os alunos a entenderem o que é revelação
pessoal e a importância de recebê-la em nossa vida.
‘(…) É dado a muitos conhecer os mistérios de Deus; élhes, porém, absolutamente proibido divulgá-los, a não
ser a parte de sua palavra que ele concede aos filhos dos
homens de acordo com a atenção e diligência que lhe
dedicam.’ (Alma 12:9)
ANTES DO VÍDEO
INTRODUÇÃO Muitos jovens da Igreja receberam
testemunho do Espírito Santo, porém muitos não
compreendem a importância de se receber revelação
pessoal ou não sabem o que devem fazer para aumentar
sua capacidade de recebê-la. Esta lição e o vídeo que a
acompanha destinam-se a ajudar os alunos a entenderem
melhor a revelação pessoal.
Ouvi certa vez o Presidente Marion G. Romney
recomendar a presidentes de missão e suas respectivas
esposas: ‘Não conto tudo o que sei; nem nunca contei
tudo o que sei à minha mulher, pois descobri que, se
falasse levianamente das coisas sagradas, o Senhor não
mais confiaria em mim’.
ATENÇÃO Não incentive os alunos a relatarem
experiências espirituais muito íntimas ou sagradas.
Tenha também cuidado ao relatar suas experiências. O
Élder Boyd K. Packer ensinou:
Devemos, acredito, guardar essas coisas e ponderá-las
no coração, como, segundo Lucas, Maria fez com os
acontecimentos divinos em torno do nascimento de
Jesus.” (Ver Lucas 2:19.) (“A Lâmpada do Senhor”, A
Liahona, dez. 1988, p. 35.)
“Convenci-me também de que não é sábio falar-se
continuamente de experiências espirituais inusitadas.
Elas devem ser cuidadosamente resguardadas e
compartilhadas apenas quando o próprio Espírito nos
induz a falar delas em benefício de outros. Lembro-me
CITAÇÃO Todos os filhos do Pai Celestial têm direito a
receber revelação pessoal. O Élder Bruce R. McConkie
ensinou:
10
6
Doutrina e Convênios 6; 8–9
“ESTE É O ESPÍRITO DE REVELAÇÃO”
“Toda pessoa dedicada, obediente e justa da Terra recebe
revelação de Deus. A revelação é a herança natural de
todos os fiéis. ‘Nenhum homem pode obter o Espírito Santo’,
disse o Profeta Joseph Smith, ‘sem receber revelações. O
Espírito Santo é um revelador’.” [Ensinamentos do Profeta
Joseph Smith, p. 320; Mormon Doctrine, 2ª ed. (1966),
p. 644.]
Doutrina e Convênios 8:3–4 Oliver Cowdery recebeu o
espírito de revelação como dom e o Senhor disse-lhe
que deveria “usá-lo”. (Cada um de nós deve ser mais
diligente na busca de revelação pessoal.)
Doutrina e Convênios 9:8 O Senhor disse a Oliver que
deveria esperar sentir um calor no peito. (Esta é uma
das formas com que o Espírito Santo pode comunicar-Se
com as pessoas. Esse calor no peito pode surgir quando
apresentamos uma decisão correta ao Senhor.)
DISCUSSÃO Pergunte: “Por que a revelação pessoal é
importante”? (É impossível ganhar um testemunho e
receber uma confirmação espiritual do evangelho sem
receber revelação pessoal por intermédio do Espírito
Santo.)
Doutrina e Convênios 9:8-9 Freqüentemente o Espírito
Santo faz com que a pessoa “sinta” se algo é certo ou
não.
CITAÇÕES “Um testemunho é uma revelação pessoal
— um dos dons importantes — e qualquer alma pode
desfrutar desse dom desde que pague o preço.”
[Spencer W. Kimball, Teachings of Spencer W. Kimball,
ed. Edward L. Kimball (1982), p. 56.]
Doutrina e Convênios 9:9 O Senhor disse a Oliver que
ele teria um estupor de pensamento. (Essa pode ser
também uma forma de revelação pessoal. Podemos
sentir esse estupor quando apresentamos uma decisão
ao Senhor que não está correta.)
“A salvação não pode vir sem revelação.” (Joseph Smith,
Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 155.)
ATIVIDADE COM ESCRITURAS Peça aos alunos
que examinem a seção 6 de Doutrina e Convênios e
identifiquem palavras-chave ou expressões que o
Senhor usa para ensinar-nos a respeito de como nos
preparar para receber uma revelação. Possíveis
respostas:
“Nenhum homem pode ser salvo, a menos, ou até que
receba revelação. A revelação é a fundação de pedra
sobre a qual repousa a verdadeira religião e a salvação
pessoal.” (Bruce R. McConkie, Relatório da Conferência
de outubro de 1969, p. 80.)
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
• Pedir (D&C 6:5) — “Se me pedires, receberás”. O
Presidente Boyd K. Packer disse: “A oração é tão
essencial à revelação, que sem ela o véu pode
permanecer fechado para vocês. Aprendam a orar.
Orem sempre. Orem em pensamentos, no coração.
Orem de joelhos”. (A Liahona, janeiro de 1995, p. 64;
ver também D&C 8:1, 9–11; 9:7–8.)
“Este É o Espírito de Revelação” 9:32
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que
identifiquem as diferentes formas por meio das quais
Oliver Cowdery recebeu revelação ou foi ensinado a
esse respeito.
MOSTRE O VÍDEO Neste vídeo, Oliver Cowdery é
usado como um estudo de caso para ensinar vários
aspectos da revelação pessoal. Os princípios de
revelação pessoal ensinados a Oliver Cowdery e
suas experiências aplicam-se a nós atualmente.
• Bater (D&C 6:5) — O que significa bater antes que o
Senhor abra a porta para nós?
• Procurar (D&C 6:6–7) — O que o Senhor diz que
devemos procurar nesses versículos? O que Ele
promete se o fizermos?
APÓS O VÍDEO
• Guardar os mandamentos (D&C 6:6, 9, 20); conservar-se fiel
(D&C 6:13, 18, 20); fazer o bem (D&C 6:8, 33) –- Por que
a obediência é necessária antes e depois de recebermos
revelação? (Às vezes, precisamos provar nossa
dignidade ao Senhor antes que Ele nos conceda uma
revelação pessoal. Se não tivermos sido obedientes a
uma revelação recebida anteriormente, isso significa
que essa revelação não tem valor para nossa vida e
tornar-se-á nossa condenação; ver D&C 82:3.)
DISCUSSÃO Peça aos alunos que identifiquem as
diferentes formas por meio das quais Oliver Cowdery
recebeu revelação ou foi ensinado a esse respeito. As
respostas encontram-se nos seguintes versículos das
seções 6, 8 e 9:
Doutrina e Convênios 6:14 Ele recebeu instruções do
Espírito. (Poderia ter sido como um sussurro que
testifica ou orienta.)
• Perguntar (D&C 6:11, 14–15) — “E se perguntares,
conhecerás mistérios(…)” (v. 11). No versículo 15,
aprendemos que Oliver foi iluminado, ou seja, recebeu
revelação, porque perguntou.
Doutrina e Convênios 6:15 Sua mente foi iluminada.
(Isso poderia incluir o recebimento de pensamentos e
conhecimento inspirados pelo Senhor.)
Doutrina e Convênios 6:23 O Senhor trouxe-lhe paz à
mente. (A paz pode vir como uma confirmação de que o
assunto sobre o qual estamos orando é correto ou é a
vontade do Senhor.)
• Desejar (D&C 6:20, 22, 25, 27) — Desejos justos levam
freqüentemente à revelação pessoal.
• Entesourar estas palavras no coração (D&C 6:20) — O
que seriam as palavras mencionadas nesse versículo?
(As escrituras, os discursos das conferências gerais, as
bênçãos patriarcais, etc.)
Doutrina e Convênios 8:2 O Senhor pode falar ou
comunicar-Se por meio do coração e da mente. (Como
foi ensinado no vídeo, a iluminação envolve a mente e a
paz envolve o coração. Paz e iluminação surgem muitas
vezes simultaneamente.)
11
7
Doutrina e Convênios 45:16–39
“NÃO VOS PERTUBEIS”
PERGUNTA O que o Senhor está tentando dizer-nos
quando declara: “(…) os mistérios de Deus te serão
revelados (…)”? (D&C 6:7) (Um dos significados de
“mistérios” corresponde às claras verdades do
evangelho que anteriormente não eram conhecidas, mas
que agora o são. (Ver o Guia para Estudo das Escrituras,
“Mistérios de Deus”.) O pecado torna-nos incapazes
de compreender espiritualmente os princípios do
evangelho (ver I Coríntios 2:14), porém, aqueles que
receberam um testemunho do evangelho por revelação
pessoal, podem dizer com certeza que conhecem os
“mistérios” ou verdades simples de Deus. Ressalte que
“mistério” deriva da palavra grega myein, que significa
“fechar”, como, por exemplo, fechar a boca ou os olhos.
Geralmente a revelação pessoal é só para o indivíduo.
Embora seja sempre importante prestar testemunho, não
seria adequado contar coisas de natureza pessoal ou
íntima que uma pessoa tenha recebido por meio de
uma revelação pessoal.)
para algum cargo de presidência, não receberemos
revelações a respeito do que outros devam fazer. (…)
Um bispo, por exemplo, não receberá revelação
concernente a uma ala vizinha, pois esta encontra-se
fora de sua jurisdição.” (Boyd K. Packer, A Liahona,
jan. 1990, p. 16.)
• “Haverá ocasiões em que vocês terão de escolher entre
as revelações de Deus e a razão humana, entre o
profeta, o político, ou o professor. O Profeta Joseph
Smith disse: ‘Tudo quanto Deus requer é justo, não
importa o que seja, embora não possamos
compreender por que razão Ele ordena isso ou aquilo,
senão até depois que se tenham cumprido os Seus
propósitos’.(Scrapbook of Mormon Literature, vol. 2, p.
173.)” [Ezra Taft Benson, “Fourteen Fundamentals in
Following the Prophet”, 1980 Devotional Speeches of the
Year (1981), p. 28.]
CONCLUSÃO Testifique-lhes que a revelação pessoal
pode apresentar-se de muitas formas e que o modo
menos dramático é o mais comum e, não obstante, vem
de Deus. Leia para os alunos a seguinte declaração do
Élder Dallin H. Oaks, do Conselho dos Doze:
ATENÇÃO As revelações vêm de um Pai Celestial
amoroso e Ele é quem decide quando e como enviar a
revelação. O Élder Boyd K. Packer adverte: “Embora
possamos atrair essa comunicação, ela jamais pode ser
forçada! Se tentarmos fazê-lo, poderemos ser enganados”.
(A Liahona, jan. 1992, p. 23.) Satanás está ansioso para
nos enganar e até enviar falsas revelações. Os primeiros
membros da Igreja tiveram esse problema, e isso ainda
acontece hoje. (Ver o cabeçalho das seções 28, 43 e 50.)
Leia o seguinte conselho que ensina como reconhecer
uma revelação verdadeira:
“Visões acontecem. Podem-se ouvir vozes de além do
véu. Sei disso. Mas essas experiências são excepcionais.
E aqueles que têm essas experiências grandiosas e
excepcionais raramente falam delas em público, porque
são instruídos a não fazê-lo (ver D&C 63:64) e porque
sabemos que os canais de revelação serão cerrados se
mostrarmos essas coisas ao mundo.
• “Se vocês forem compelidos a fazer algo que os faça
sentir-se apreensivos, algo que saibam em sua mente ser
errado e contrário aos princípios da retidão, não
atendam!” (Boyd K. Packer, A Liahona, jan. 1995, p. 67.)
A maior parte das revelações que são concedidas aos
líderes e membros da Igreja são transmitidas por meio
da voz mansa e delicada ou por um sentimento, e não
por uma visão ou voz que profira palavras específicas
que possamos ouvir. Testifico a respeito da veracidade
desse tipo de revelação (…).” (A Liahona, maio de 1999,
p. 24)
• “A revelação manifesta-se na Igreja de modo
ordenado. Nós temos direito à revelação pessoal.
Entretanto, a menos que tenhamos sido designados
7
Doutrina e Convênios 45:16–39
OBJETIVO
“NÃO VOS PERTURBEIS”
prevenir alguma coisa, mostrar algo ou chamar a
atenção.) Aponte para os diferentes cartazes que
você colocou na classe e faça perguntas como as que
seguem:
Ajudar os alunos a entenderem os propósitos dos
“sinais da vinda do Filho do Homem” para que não se
perturbem com eles.
• Onde você veria um aviso como este cartaz?
ANTES DO VÍDEO
• Para que serve?
INTRODUÇÃO Muitos alunos preocupam-se e sentem
medo quando discutem os eventos que ocorrerão na
Segunda Vinda de Cristo. Esta lição, e a próxima,
“‘Aqueles que São Prudentes´” (D&C 45:56–57), foram
preparadas com o objetivo de ajudar os alunos a
superar essa preocupação. Essas apresentações tratam
da Segunda Vinda como um acontecimento que será
“grande” para os justos e “terrível” para os iníquos.
• O que aconteceria se alguém retirasse esse aviso?
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
“Não Vos Perturbeis” 4:55
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que pensem
na seguinte pergunta enquanto assistem ao vídeo: “Por
que o Senhor envia sinais antes e no momento de Sua
Segunda Vinda?”
DISCUSSÃO Antes da aula, coloque cartazes
espalhados pela sala com mensagens como estas: Mão
Única, Perigo — Barreira, ou Chegada Prevista para Breve.
Pergunte aos alunos para que servem os avisos. (Para
MOSTRE O VÍDEO O vídeo explora “os sinais da
vinda do Filho do Homem”. Um jovem explica que os
sinais são mensagens para os discípulos do Senhor de
12
8
Doutrina e Convênios 45:56–57
“AQUELES QUE SÃO PRUDENTES”
que Ele cumprirá as promessas que fez aos santos e que
a época de Sua vinda está próxima.
ATIVIDADE COM ESCRITURAS E DISCUSSÃO
Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 45:35.
Explique-lhes que o próprio Senhor disse que Seus
discípulos não se deveriam perturbar pelos sinais de
Sua vinda. Pergunte aos alunos a que promessas o
Senhor Se refere no versículo 35. Diga-lhes que leiam
rapidamente Doutrina e Convênios 45 e procurem todos
os fatos positivos que Ele prometeu que aconteceriam
como parte da Segunda Vinda.
APÓS O VÍDEO
DISCUSSÃO Discuta com os alunos a respeito da
pergunta que você fez antes de assistirem ao vídeo: “Por
que o Senhor envia sinais antes e no momento de Sua
Segunda Vinda”? (Para avisar, revelar e chamar a
atenção para o fato de que Ele é real e que virá pela
segunda vez à Terra.)
DISCUSSÃO DAS ESCRITURAS Peça aos alunos que
leiam Doutrina e Convênios 45:36–39. O que a parábola
da figueira nos ensina sobre os “sinais da vinda do Filho
do Homem”? (Esses sinais dão-nos uma idéia do que
ocorrerá na Segunda Vinda.) Por que é importante ficar
atento aos sinais da Segunda Vinda, mesmo que sejam
desagradáveis? (Para termos a certeza de que estamos
preparados.) Ressalte que a palavra “teme” (ou “temer”)
no versículo 39 significa respeitar e obedecer a Deus.
DISCUSSÃO DAS ESCRITURAS Peça aos alunos que
leiam Doutrina e Convênios 45:16–34. Pergunte-lhes:
“Por que os discípulos do Senhor estavam perturbados
quando Ele lhes revelou alguns dos ‘sinais da vinda do
Filho do Homem’”? (Porque muitos sinais serão dados
na forma de duros julgamentos sobre os iníquos.) Leia
o versículo 32: “Mas os meus discípulos permanecerão
em lugares santos e não serão movidos(…)”. Leia
3 Néfi 9:13 e saliente que a vinda de Cristo ao novo
mundo pode ser considerada como um símbolo e uma
representação de Sua Segunda Vinda. Assim como o
Senhor preservou os justos das destruições que
ocorreram nas Américas na época de Sua morte, Ele
preservará Seu povo nos últimos dias. (Ver também
2 Néfi 30:10.)
8
RESUMO Saliente que, se formos justos, não
precisaremos ter medo da Segunda Vinda ou de seus
sinais. Os sinais da Segunda Vinda são uma prova de
que o Senhor virá e cumprirá as promessas que fez aos
santos. É importante conhecer os sinais e ficar atento a
eles para que estejamos preparados para “o grande e
terrível Dia do Senhor”.
Doutrina e Convênios 45:56–57
OBJETIVO
“AQUELES QUE SÃO PRUDENTES”
MOSTRE O VÍDEO O vídeo começa com a
representação da parábola das dez virgens. Seguem-se,
depois, exemplos de jovens SUD que estão enchendo
suas lâmpadas espirituais com óleo.
Ajudar os alunos a entenderem a importância de tomar
“o Santo Espírito por seu guia” a fim de estar preparados
para a vinda do Noivo (Jesus Cristo) e “[suportarem] o
dia”. (D&C 45:57)
APÓS O VÍDEO
ANTES DO VÍDEO
DISCUSSÃO Faça as seguintes perguntas aos alunos:
INTRODUÇÃO Ver novamente a introdução da lição
anterior: ‘Não Vos Perturbeis´. (D&C 45:16–39)
• Quem o noivo representa? (O Salvador.)
• O que representa a Sua chegada? (A Segunda Vinda
do Salvador.)
COMPREENSÃO DAS ESCRITURAS Leia com os
alunos a parábola das dez virgens em Mateus 25:1–13,
depois leia o seguinte comentário do Élder Harold B.
Lee, na época, membro do Quórum dos Doze:
• Quem são as dez virgens? (Os membros da Igreja –prudentes ou insensatos.)
• Qual é a diferença entre as cinco virgens prudentes e
as cinco loucas? (“Cinco são zelosas e dedicadas,
enquanto as outras cinco são inativas e mornas; dez
têm o testemunho de Jesus, mas apenas cinco são
valentes.”) [Bruce R. McConkie, Doctrinal New
Testament Commentary, 3 vols. (1966–1973), 1:685.]
“O noivo da parábola era o Mestre, o Salvador da
humanidade. A festa do casamento simbolizava a
segunda vinda do Salvador para receber para Si a Sua
Igreja. As virgens eram aqueles que professavam crer
em Cristo, porque esperavam ansiosamente pela vinda
do noivo para a festa do casamento.” (Relatório da
Conferência de outubro de 1951, p. 26.)
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
• O que representa o óleo? (O Espírito Santo. “Cinco
virgens são prudentes e tomam o Santo Espírito como
seu guia; suas lâmpadas estão acesas e elas aguardam
a vinda Daquele para quem foi preparada a festa. Mas
cinco são insensatas, não colocam as coisas do Senhor
em primeiro lugar na vida; outros interesses atraem
sua atenção. Suas lâmpadas não têm óleo, pois não
fizeram do Espírito Santo seu companheiro constante.”)
[Bruce R. McConkie, The Millennial Messiah (1982),
p. 343.]
“Aqueles que São Prudentes” 8:38
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que, ao
assistirem ao vídeo, procurem descobrir o que o óleo
representa em nossa vida. Peça-lhes também que
pensem em como conseguimos esse óleo.
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9
Doutrina e Convênios 59:9–20
“NO MEU DIA SANTIFICADO”
• Que papel desempenha a preparação nessa parábola?
(As cinco virgens loucas não estavam preparadas
com óleo suficiente para juntarem-se à procissão do
casamento. Aqueles que não se preparam espiritualmente não estarão prontos para encontrar o Salvador
na ocasião de Sua vinda.)
dignamente. Assistir à reunião sacramental
acrescenta óleo em nossa lâmpada, gota por gota, ao
longo dos anos. O jejum, a oração familiar, o ensino
familiar, o controle dos apetites carnais, a pregação
do evangelho, o estudo das escrituras, todo ato de
dedicação e obediência é uma gota a mais em nossa
reserva. Atos de bondade, pagamento das ofertas e
do dízimo, ações e pensamentos puros, casamento
no convênio para a eternidade, tudo isso também
contribui extraordinariamente para aumentar o óleo
com o qual, à meia-noite, recarregaremos nossa
lâmpada exaurida.”) (Kimball, Faith Precedes the
Miracle, p. 256.)
• Por que as cinco virgens prudentes não deram o óleo
que tinham em reserva para as que não tinham óleo?
(“As virgens loucas pediram às outras cinco que
dessem um pouco de seu óleo, mas não é possível
transmitir preparação espiritual a outras pessoas em
poucos instantes. (…)
Isso não foi egoísmo ou maldade. O tipo de óleo
necessário para iluminar o caminho e trazer luz à
escuridão não pode ser compartilhado. Como alguém
pode compartilhar obediência ao princípio do dízimo,
paz de espírito por viver de maneira virtuosa ou sua
bagagem de conhecimento? Como alguém pode dar a
outrem sua fé ou seu testemunho? Como pode dar
suas atitudes, castidade ou as experiências da missão?
Como pode dividir suas bênçãos do templo? Cada um
tem que conseguir esse tipo de óleo por si mesmo.”)
[Spencer W. Kimball, Faith Precedes the Miracle (1972),
pp. 255–256.]
ATIVIDADE COM ESCRITURAS Leia Doutrina e
Convênios 45:56–57 e examine as seguintes expressões
com os alunos:
• esse dia — Refere-se aos últimos dias antes da Segunda
Vinda do Salvador.
• aqueles que são prudentes — De acordo com o versículo
57, os prudentes fizeram duas coisas: receberam a
verdade e tomaram o Santo Espírito por seu guia;
conseqüentemente, não foram enganados.
• suportarão o dia — Isso significa não ser destruído na
Sua vinda. “Como indivíduos, preparamo-nos para
encontrar nosso Deus guardando Seus mandamentos
e vivendo Suas leis. Ele receberá em Seu seio apenas
aqueles que suportarem o dia de Sua vinda.” (Bruce R.
McConkie, The Millennial Messiah, p. 572.)
• Qual é o significado da vinda do noivo à meia-noite?
(Cristo virá quando menos esperarmos. (“As virgens
loucas não eram contra a idéia de comprar óleo. Elas
sabiam que deveriam ter óleo, mas simplesmente
procrastinaram, pois não sabiam quando o noivo
chegaria. (…)
CONCLUSÃO Converse novamente com os alunos
sobre como o Espírito Santo Se comunica conosco. A
maior parte da preparação necessária para “suportar o
dia” da segunda vinda do Salvador será de natureza
espiritual. Para suportarmos esse dia, precisaremos ter
um testemunho, ser obedientes e fiéis ao Senhor,
arrepender-nos e honrarmos nossos convênios. O
Espírito Santo nos ajudará se estivermos dispostos.
Meia-noite é muito tarde para quem procrastinou.”)
(Kimball, Faith Precedes the Miracle, p. 256.)
• Como podemos usar o Espírito Santo para fazer
uma reserva de óleo e preparar-nos para a Segunda
Vinda do Salvador? (“Na parábola, o óleo pode ser
comprado no mercado. Em nossa vida, o óleo da
preparação é acumulado gota por gota ao vivermos
9
Doutrina e Convênios 59:9–20
OBJETIVO
“NO MEU DIA SANTIFICADO”
ANTES DO VÍDEO
esta terra com os olhos fitos na minha glória, de acordo
com meus mandamentos” (v.1). Se temos de construir
Sião com os olhos fitos na glória de Deus, precisamos
cumprir os mandamentos mencionados nessa seção,
inclusive a lei do dia santificado. O Presidente N. Eldon
Tanner explicou como essa lei pode ajudar-nos a crescer
espiritualmente: “Ao guardar o dia santificado, temos a
oportunidade de aprender e compreender os ensinamentos do evangelho por meio da adoração e do estudo,
e aprender também a conhecer a Deus, o que é essencial
para nosso destino eterno”. (Relatório da Conferência de
abril de 1970, p. 64.)
INTRODUÇÃO Durante o verão de 1831, Joseph Smith
fez sua primeira viagem a Sião, Condado de Jackson,
Missouri. Logo após sua chegada, ele recebeu a seção 59
de Doutrina e Convênios, que assim começa: “Eis que,
diz o Senhor, bem-aventurados são os que subiram a
Este vídeo e esta lição destinam-se a dar aos alunos
uma base doutrinária para que guardem melhor o dia
santificado. A observância desse dia ajuda-nos a viver
com os olhos fitos na glória de Deus. (Ver D&C 59:1; ver
também Moisés 1:39.)
Ajudar os alunos a entenderem que Deus ordenou que
guardássemos o Seu dia santificado. Quando o fazemos,
mantemo-nos “(…) limpos das manchas do mundo(…)”
(D&C 59:9), descansando de nossos labores, renovandonos espiritualmente, conhecendo a Deus e adorando-O.
A obediência a esse mandamento irá fortalecer-nos na
mortalidade e ajudar-nos em nossa preparação para a
vida eterna.
14
9
Doutrina e Convênios 59:9–20
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
“NO MEU DIA SANTIFICADO”
adoração, gratidão e serviço, participando, com a
família, de atividades adequadas ao Dia do Senhor.”
(Carta da Primeira Presidência de 28 de setembro
de 1992.)
“No Meu Dia Santificado” 17:47
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que
procurem identificar três importantes acontecimentos
relacionados ao dia santificado.
Discuta com os alunos os comentários do Élder
Holland sobre o sacramento, conforme o que mostra
o vídeo:
MOSTRE O SEGMENTO 1 No segmento 1 (8:55), o
Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze, ensina
aos alunos os motivos básicos que fizeram com que
fosse instituído o dia santificado.
“Quando tomamos o sacramento semanalmente,
concentramo-nos no sacrifício expiatório do Salvador,
reconhecendo que dependemos de Sua misericórdia e
perdão. (…) O sacramento é um lembrete semanal
que nos faz voltar os pensamentos para o Salvador,
para a grande fonte de nossa salvação e para a nossa
necessidade de arrepender-nos, a fim de qualificarmonos para receber todas as bênçãos de Sua Expiação e
Ressurreição. Apesar de termos de nos arrepender
sempre, o Dia do Senhor e o sacramento dão-nos a
oportunidade de verdadeiramente deixar de lado as
preocupações quotidianas e concentrarmo-nos em
nosso desenvolvimento espiritual. (…) Pense por
um instante em como nossa vida seria diferente se
fôssemos purificados todos os domingos por meio do
arrependimento e pudéssemos começar cada semana
totalmente puros, revigorados, renovados, totalmente
confiantes em nossa posição diante de Deus.”
DISCUSSÃO Comente o segmento 1 para ajudar os
alunos a compreenderem por que existe o dia
santificado. O que a Criação tem a ver com esse dia? O
que significa o fato de que Deus “(…) abençoou(…) o
dia do sábado, e o santificou”? (Êxodo 20:11) O que é
uma “aliança perpétua”? (Êxodo 31:16) Como isso nos
afeta hoje? O Élder Holland descreve o domingo como
uma lembrança de dois tipos de liberdade. Quais são
elas? (Liberdade do trabalho físico e liberdade da morte
e do pecado provenientes da Expiação.) Como podemos
demonstrar gratidão por esses dois tipos de liberdade?
MOSTRE O SEGMENTO 2 No segmento 2 (8:52), o
Élder Holland ensina como o domingo nos ajuda a viver
espiritualmente na mortalidade e progredir rumo à vida
eterna. Ele testifica também a respeito da divindade do
Dia do Senhor e conclama a juventude à observância
desse dia.
• O Dia do Senhor dá-nos a oportunidade de aprender
a conhecer nosso Deus e expressar o amor que temos
por Ele. Leia e discuta Doutrina e Convênios 59:10,
onde somos ordenados a “[prestar] nossa devoção ao
Altíssimo”. Como disse o Élder Holland no vídeo,
“adorando-O, passamos a conhecê-Lo e amá-Lo e
aumentamos nossa determinação em segui-Lo”.
APÓS O VÍDEO
ATIVIDADE COM ESCRITURAS E DISCUSSÃO
Examine o vídeo e Doutrina e Convênios 59:9–20. Em
seguida, use os seguintes pontos do discurso do Élder
Holland para ajudar os alunos a entenderem como a
observância do Dia do Senhor os fortalecerá espiritualmente e os ajudará a progredir para alcançarem a vida
eterna.
DISCUSSÃO O Presidente Spencer W. Kimball dá
algumas sugestões de atividades adequadas para o
domingo:
• O Dia do Senhor é para nosso descanso e revigoramento físico. Peça a um aluno que explique o que
significa descansar e revigorar-se no dia santificado.
Como declarou o Élder Holland, “devemos participar
do descanso do Senhor em Seu dia, mas isso é muito
diferente de não se levantar do sofá o dia inteiro”. O
descanso do Senhor é “uma pausa em nosso trabalho
da semana”, mas inclui também descanso espiritual.
“No planejamento de nossas atividades domingueiras,
podemos reservar tempo para estar reunidos com a
família, para estudo e meditação pessoal e para servir
ao próximo. Poderíamos ler as escrituras, discursos das
conferências e publicações da Igreja; estudar a vida e
os ensinamentos dos profetas; preparar as lições da
Igreja e outros deveres eclesiásticos; escrever no diário;
orar e meditar; escrever cartas ou visitar parentes e
amigos; escrever aos missionários; ouvir boa música;
ensinar o evangelho à família; realizar reuniões de
conselho familiar; (…) ler com uma criança; fazer
pesquisa genealógica; (…) cultivar a amizade com os
que não são membros; conviver com os vizinhos;
visitar doentes, idosos e pessoas sós.” (“Mensagem
da Primeira Presidência:‘Fui, Portanto, Instruído’”,
A Liahona, nov. 1982, pp. 2–3.)
• O Dia do Senhor tem o objetivo de fortalecer e
regenerar nosso ser espiritual. Leia Doutrina e
Convênios 59:12 e discuta o significado das oblações
segundo o que consta na nota de rodapé 12a. (Oblação
é uma oferta, seja de tempo, talentos ou bens, a
serviço de Deus e do próximo.) Como a freqüência
às reuniões da Igreja nos ajudam a oferecer oblações?
(Uma possível resposta seria a de que, quando
tomamos o sacramento, oferecemos um coração
quebrantado e um espírito contrito e renovamos
nossos convênios com o Senhor.)
Como as sugestões do Presidente Kimball podem
fortalecer-nos espiritualmente?
BUSCA DAS ESCRITURAS Peça aos alunos que leiam
Doutrina e Convênios 59:13–15 e encontrem palavras e
expressões que descrevam como nos devemos sentir
quando guardamos o Dia do Senhor. (“Alegria”,
“regozijo”, “ação de graças”, “coração e semblante
alegres”, “coração feliz”.)
Como podemos oferecer oblações no restante do
dia santificado? A seguinte instrução da Primeira
Presidência pode ser útil na discussão:
“Exortamos todos os santos dos últimos dias a
permanecerem longe das atividades do mundo neste
dia santificado, e a manterem um espírito de
15
10
Doutrina e Convênios 64:2–13
“EXIGE-SE QUE PERDOEMOS”
TESTEMUNHO Junte o seu testemunho ao do Élder
Holland de que o Senhor abençoa aqueles que guardam
o dia santificado e incentive os alunos a observarem o
Dia do Senhor com a compreensão que agora receberam.
Se desejar, convide os alunos a relatar experiências
positivas após algumas semanas guardando o Dia do
Senhor da maneira adequada.
CONCLUSÃO Lembre aos alunos que uma das formas
de aprendermos a amar o Salvador mais plenamente, ou
de expressarmos o amor que já temos, é guardar o Dia
do Senhor como fomos instruídos. “A maneira como
passamos o dia santificado mostra qual é nossa atitude
interior em relação [ao Senhor]. É uma prova da
sinceridade de nossa fé.” (Mark E. Petersen, Relatório da
Conferência de abril de 1975, p. 71; ou Ensign, maio
1975, p. 49.)
10 Doutrina e Convênios 64:2–13
OBJETIVO
• De que maneira a dívida que o servo inclemente tinha
para com o rei assemelha-se à dívida que temos com o
Salvador? (Nossa dívida está além da nossa capacidade
de pagamento; dependemos totalmente do Salvador
para redimir-nos.)
Ajudar os alunos a entenderem que Jesus Cristo, cuja
Expiação torna possível sermos perdoados de nossos
pecados, exige que perdoemos a nosso próximo.
ANTES DO VÍDEO
CITAÇÃO Resuma essa parte da lição com o seguinte
comentário do Élder Bruce R. McConkie:
INTRODUÇÃO Muitos alunos não entendem
perfeitamente por que Cristo exige que perdoemos. Os
alunos talvez achem que podem escolher perdoar ou não,
dependendo da situação ou do que sentem em relação ao
indivíduo. Esta lição ajuda os alunos a entenderem por
que devemos perdoar aos outros, mostrando o quanto o
Senhor fez por nós e está disposto a fazer por todas as
pessoas.
“Depois de ensinar a Seus discípulos o padrão do
evangelho que exige que os homens perdoem uns aos
outros as suas ofensas, e depois de dizer a Pedro que, ao
contrário dos padrões rabínicos, não havia um número
limitado de vezes que os irmãos deveriam perdoar ao
próximo, Jesus contou a parábola do servo inclemente.
Ela ilustra a magnífica verdade de que ‘como a Deidade
perdoa aos homens a dívida imensurável que têm para
com o Salvador, da mesma forma os homens devem
perdoar as dívidas relativamente pequenas que surgem
entre eles‘.” (Doctrinal New Testament Commentary, 1:428)
[The Mortal Messiah; From Bethlehem to Calvary, 4 vols.
(1979–1981), 3:94–95.]
ATIVIDADE DE PREPARAÇÃO Diga aos alunos que
escrevam os seguintes títulos num pedaço de papel: “O
que sei sobre o perdão ao próximo” e “O que o Senhor Ensina
sobre o Perdão ao Próximo”. Peça-lhes que façam uma lista
do que sabem a respeito do perdão ao próximo,
inclusive o que sentem sobre isso. (Não deixe que usem
as escrituras por enquanto.)
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
“É EXIGIDO QUE PERDOEIS”
ATIVIDADE COM ESCRITURAS Peça aos alunos que
examinem Doutrina e Convênios 64:2–13. Na folha de
papel, sob o título “O que o Senhor Ensina a respeito do
Perdão ao Próximo”, faça com que escrevam todos os
princípios que conseguirem encontrar nesses versículos
a respeito do assunto.
“É Exigido Que Perdoeis” 7:24
ATIVIDADE DE BUSCA Diga aos alunos que assistirão
a uma parábola. Peça-lhes que procurem, na parábola, a
pessoa que os representa.
DISCUSSÃO Veja o que os alunos conseguiram
encontrar na atividade com escrituras. O que vocês
aprenderam em Doutrina e Convênios 64:2–13 que não
consta na lista que fizeram sob o título O que Sei a
respeito do Perdão ao Próximo? De que forma viver esses
princípios na próxima semana, no próximo ano ou pelo
resto da vida afetaria vocês?
MOSTRE O VÍDEO O vídeo é uma representação do
servo inclemente.
APÓS O VÍDEO
DISCUSSÃO As perguntas a seguir podem ser úteis ao
discutir acerca do vídeo:
• Que personagem da parábola é mais parecido com o
Salvador? Por quê? (O rei: ele perdoou uma dívida
que o servo possivelmente não conseguiria pagar
sozinho, da mesma forma que o Salvador nos oferece
o perdão que não conseguiríamos ter sem Sua ajuda.)
Leia a seguinte citação do Élder Jeffrey R. Holland:
“Quando somos magoados, Deus com certeza leva
em conta o mal que nos foi feito e as razões de nossos
ressentimentos, mas é certo que, quanto mais motivos
houver e quanto mais desculpas pudermos encontrar
para nossa mágoa, mais razões teremos para perdoar
e libertar-nos da ira e do inferno destruidor desses
sentimentos venenosos.” (A Liahona, jan. 1997, pp. 89–90.)
• De que maneira somos como o servo inclemente?
(Cada um de nós recebe a graça de Jesus Cristo e as
bênçãos da Expiação, embora, às vezes, sejamos
mesquinhos e não perdoemos às outras pessoas.)
Pergunte: “O que esses versículos dizem a respeito de
perdoar àqueles que não se arrependem? (Exige-se que
perdoemos a “todos os homens”. Se os outros se
16
11
Doutrina e Convênios 64:34
“O CORAÇÃO E UMA MENTE SOLÍCITA”
arrependem ou não, isso não deve afetar nossa decisão
de perdoar-lhes.)
a qualquer pessoa que os tenha ofendido. Preste
testemunho da importância de se perdoar a todos os
homens e deixar que o Senhor seja o juiz.
CITAÇÕES Seguem-se algumas citações adicionais que
podem ser úteis na discussão de Doutrina e Convênios
64:2–13:
Termine a lição, lendo a seguinte citação do Presidente
Gordon B. Hinckley, na época em que era membro da
Primeira Presidência.
Doutrina e Convênios 64:9 “Não podemos arrependernos por outras pessoas, mas podemos perdoar a outras
pessoas, recusando-nos a manter como reféns aqueles
que o Senhor procura libertar.” (Neal A. Maxwell, A
Liahona, jan. 1992, p. 35.)
“Como temos necessidade de aplicar este princípio
divino, bem como aquele que o acompanha, o
arrependimento! Vemos necessidade dele nos lares
em que as pessoas transformam pequenos desentendimentos em verdadeiras montanhas de discussão; entre
vizinhos que convertem pequenas diferenças em
rancores eternos; entre colegas de trabalho, que
discutem e se recusam a fazer concessões e a perdoar.
Na maioria dos casos, se houvesse um pouco de boa
vontade para uma conversa calma, o assunto poderia
ser resolvido a contento de todos. Ao invés disso,
passam o tempo nutrindo rancores e planejando
retaliações.” (“De Vós Se Requer que Perdoeis”,
A Liahona, nov. 1991, p. 3.)
Doutrina e Convênios 64:10 “Não podemos apagar o
que foi feito, mas podemos perdoar. (Ver D&C 64:10.) O
perdão cura feridas terríveis e trágicas, pois permite que
o amor de Cristo purifique nosso coração e nossa mente
do veneno do ódio. Ele limpa de nossa consciência o
desejo de vingança. Abre espaço para o amor do Senhor,
que purifica, cura e restaura.” (Richard G. Scott, A
Liahona, jul. 1992, p. 35.)
Doutrina e Convênios 64:11 “Intimamente relacionada
com nossa própria obrigação de mudar está a atitude
generosa de permitir que outras pessoas façam o mesmo
— devemos perdoar, assim como somos perdoados.
Dessa forma, participamos da essência da Expiação de
Cristo. (…)
FONTES SUGERIDAS
• Kimball, Spencer W., “O Poder do Perdão”, A Liahona,
fev. 1978, p. 62.)
• Hinckley, Gordon B., “De Vós Se Requer que
Perdoeis”, A Liahona, nov. 1991, p. 3.)
Uma das ironias da divindade é que, para encontrar
paz, o ofendido e o ofensor precisam obedecer ao
princípio do perdão.” (Jeffrey R. Holland, A Liahona, jan.
1997, pp. 89–90.)
• Packer, Boyd K., “O Bálsamo de Gileade”, A Liahona,
fev. 1978, p. 80.)
• Packer, Boyd K., “O Bálsamo de Gileade”, A Liahona,
jan. 1988, p. 14.)
RESUMO Peça aos alunos que pensem se há alguma
pessoa a que não tenham perdoado (não discuta
problemas específicos). Incentive os alunos a perdoar
11 Doutrina e Convênios 64:34
“O CORAÇÃO E UMA MENTE SOLÍCITA”
OBJETIVO
• O que simboliza a mente? (O aspecto cognitivo e
racional de uma pessoa. A mente “percebe, pensa,
deseja e (…) raciocina”.) [Merriam-Webster’s Collegiate
Dictionary, s.v. “mind” p. 740.]
Ajudar os alunos a entenderem que o Senhor exige um
coração e uma mente solícita daqueles que procuram
segui-Lo.
• O que o Senhor quer dizer ao pedir um coração e uma
mente solícita? (Ele quer nossa afeição e devoção; quer
que sempre nos lembremos Dele e O coloquemos em
primeiro lugar em nossa vida.)
ANTES DO VÍDEO
INTRODUÇÃO O conceito de Sião não é fácil de ser
compreendido para a maioria dos alunos. Esta lição,
bem como a próxima, “‘Os Olhos Fitos na Glória de
Deus’” (D&C 82:19), foram preparadas com o fim de
esclarecer o conceito de Sião.
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
“Um Coração e uma Mente Solícita” 7:38
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que procurem
identificar as dificuldades e lutas enfrentadas por Heber
C. Kimball todas as vezes em que foi chamado para
servir como missionário na Inglaterra. Diga-lhes também
que procurem evidências de que Heber C. Kimball
ofereceu ao Senhor um coração e uma mente solícita.
DISCUSSÃO DAS ESCRITURAS Peça aos alunos que
leiam e ponderem Doutrina e Convênios 64:34. Discuta
as seguintes perguntas:
• O que simboliza o coração? (O aspecto “emocional ou
moral” de uma pessoa, “o caráter íntimo de uma
pessoa, seus sentimentos ou inclinações”.) [MerriamWebster’s Collegiate Dictionary, s.v. “heart”.]
MOSTRE O VÍDEO O vídeo mostra Heber C. Kimball
deixando a família em duas ocasiões diferentes para ir à
Inglaterra como missionário. O Élder Kimball faz alguns
comentários inspirados sobre como colocou o Senhor
em primeiro lugar em sua vida.
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12
Doutrina e Convênios 82:19
“OS OLHOS FITOS NA GLÓRIA DE DEUS”
APÓS O VÍDEO
Peça aos alunos que reflitam na pergunta a seguir, sem
responderem a ela verbalmente: “Vocês já enfrentaram
lutas e dificuldades, quando lhes foi pedido que
fizessem algo para o Senhor”?
DISCUSSÃO Pergunte aos alunos:
• Quais foram as dificuldades e lutas que Heber C.
Kimball enfrentou nas duas vezes em que foi
chamado para servir como missionário na Inglaterra?
Nota: No vídeo, o Élder Kimball diz: “Ainda que
amasse minha família e tivesse de deixá-la praticamente
na miséria, senti que a causa da verdade, o evangelho
de Cristo, antepunha-se a todas as outras coisas”.
[Ver President Heber C. Kimball’s Journal (1882), p. 11.]
Certifique-se de que os alunos compreendam que a
esposa e a família dos missionários tinham direito de
pedir ajuda à Igreja para seu sustento, caso necessário, e
que a família do Élder Kimball recebeu ajuda enquanto
ele estava fora.
• Por que o Élder Kimball conseguiu vencer as
dificuldades e cumprir suas missões?
• Quais são as evidências de que o Élder Kimball
ofereceu ao Senhor um coração e uma mente solícita?
• Vocês conhecem outros exemplos nos quais o Senhor
tenha fortalecido aqueles que se entregaram a Ele de
coração e mente, de tal forma que conseguiram fazer o
que o Senhor ordenara?
CONCLUSÃO O Senhor exige que Lhe entreguemos o
nosso coração e mente. Ao colocar Deus em primeiro
lugar em nossa vida e ser totalmente dedicados a Ele,
“(…) [procuramos] trazer à luz e estabelecer a causa de
Sião”. (D&C 6:6)
• Como podemos dar nosso coração e mente ao Senhor?
12 Doutrina e Convênios 82:19
“OS OLHOS FITOS NA GLÓRIA DE DEUS”
OBJETIVO
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
Ajudar os alunos a entenderem um importante aspecto
do conceito de Sião: que o Senhor exige que Seus
discípulos “(…) [procurem] os interesses de seu
próximo, e [façam] todas as coisas com os olhos fitos na
glória de Deus”.
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que pensem
nos possíveis motivos que teriam levado o jovem a
servir ao próximo como mostra o vídeo.
“Os Olhos Fitos na Glória de Deus” 2:42
MOSTRE O SEGMENTO 1 O segmento 1 (1:06) mostra
um senhor idoso no momento em que vê um jovem
limpando a neve da frente de sua casa. O senhor idoso
pergunta ao jovem: “Por que está fazendo isso?”
ANTES DO VÍDEO
INTRODUÇÃO Ver a introdução da lição anterior,
“‘Um Coração e uma Mente Solícita’”. (D&C 64:34)
ATIVIDADE DE DEFINIÇÃO DE PALAVRAS
Pergunte à classe o que significa a palavra motivo. [Um
motivo é “algo (como uma necessidade ou desejo) que
faz uma pessoa agir”; (Merriam-Webster’s Collegiate
Dictionary p. 759.)]
DISCUSSÃO Faça as seguintes perguntas:
• Quantos de vocês participaram recentemente de um
projeto de serviço com o Sacerdócio Aarônico ou com
as Moças em sua ala?
DISCUSSÃO Pergunte: “Quais são os possíveis motivos
que teriam levado o jovem a retirar a neve da porta do
senhor idoso?” (Os alunos devem perceber que um único
ato pode ser motivado por muitas coisas diferentes,
desde o ganho pessoal ou a obrigação de servir seus
semelhantes, até o amor a Deus.)
• No que vocês pensaram primeiro, quando souberam
que iriam participar desse projeto de serviço?
• Por que vocês se dispuseram a participar?
Peça a um aluno que leia Doutrina e Convênios 82:19
em voz alta para a classe. Explique aos alunos que,
nesse versículo, o Senhor está falando sobre como Sião
deve ser. (Ver vv. 14–18.) Pergunte:
Peça aos alunos que reflitam nos motivos que os levaram
a participar do projeto de serviço que discutiram antes
de assistirem ao segmento 1.
DISCUSSÃO Discuta as seguintes perguntas com os
alunos: “Qual é o mais puro motivo que um discípulo
de Jesus Cristo poderia ter?” (Fazer todas as coisas com
os olhos fitos na glória de Deus.)
• O que significa a expressão: “todo homem procurando
os interesses de seu próximo”?
• O que significa a expressão: “fazendo todas as coisas
com os olhos fitos na glória de Deus”?
LIÇÃO COM USO DE OBJETO Traga de casa dois
tubos de papelão, desses de toalhas de papel, ou faça
dois tubos de papel-cartão ou papel. Prenda um tubo
no outro para fazer um binóculo, sendo que um dos
tubos deve ficar fora de alinhamento, como mostra
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13
Doutrina e Convênios 88:1–50
“LUZ E VERDADE, PRIMEIRA PARTE”
a figura, de modo que, ao olhar pelas lentes, você não
consiga enxergar um dado objeto com os dois olhos.
Peça a um aluno que olhe um objeto qualquer da classe
e diga o que vê através dos tubos. Pergunte se ele
poderia dizer o preço aproximado de um binóculo fora
de alinhamento.
• No que o futuro missionário parece estar
concentrado? (Em seus próprios desejos.)
• Como o futuro missionário vê a si mesmo? (Talvez
ele esteja contente e se sinta à vontade. Ele só está
pensando se quer ou não servir como missionário,
não se Deus quer que ele sirva.
• Como o Senhor vê esse mesmo jovem?
• Embora vejamos os esforços que o jovem fez,
retirando a neve da frente da casa do senhor idoso,
não conseguimos ter certeza de seus motivos. Que
diferença faz o motivo nesse caso? (Se o jovem estava
fazendo todas as coisas com os olhos fitos na glória de
Deus, estava, então, procurando os interesses de seu
próximo.
• Se vocês tiverem a perspectiva do Senhor em relação
ao pagamento do dízimo, como isso afetará seus
motivos? E quanto à freqüência às reuniões da Igreja?
E à leitura das escrituras? E às orações?
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que
descubram o que representam as lentes do binóculo.
MOSTRE O SEGMENTO 2 O segmento 2 (1:36) é uma
analogia em torno de um par de lentes. A lente esquerda
do binóculo representa a visão de uma tarefa do ponto
de vista humano, enquanto a lente direita representa
a visão ou perspectiva do Senhor em relação à mesma
tarefa. Esse segmento mostra a importância de
alinharmos nossa visão com a do Senhor.
Leia e discuta com os alunos Morôni 7:8–9.
CONCLUSÃO Na seção 1, o Prefácio de Doutrina e
Convênios, o Salvador declara que os habitantes do
mundo “não buscam o Senhor para estabelecer sua
justiça, mas todo homem anda em seu próprio caminho
e segundo a imagem de seu próprio deus, cuja imagem
é à semelhança do mundo(…)”. (D&C 1:16). Faríamos
bem em examinar que motivos nos levam a servir ao
Senhor e a nossos semelhantes. Para termos os olhos
fitos na glória de Deus, precisamos buscar os interesses
de nosso próximo e servir a nossos semelhantes por
causa do nosso amor a Deus.
APÓS O VÍDEO
DISCUSSÃO Pergunte aos alunos:
• O que a expressão “fazendo todas as coisas com os
olhos fitos na glória de Deus” tem a ver com o que
acabamos de assistir? (Se aprendermos a ver as
tarefas, as situações e a nós mesmos como o Senhor
vê, estaremos treinando manter os olhos fitos na glória
de Deus.) Como disse o Élder Russell M. Nelson:
“Digamos que a cena do lado esquerdo de seu
binóculo represente sua percepção relativa à sua tarefa.
Digamos que a imagem do lado direito represente a
perspectiva do Senhor a respeito de sua tarefa — a parte
de Seu plano que Ele confiou a vocês. Agora, liguem
o seu sistema ao Dele. Por meio de um mecanismo
mental, ajustem o foco. Algo maravilhoso acontece.
Sua visão e a do Senhor são agora a mesma. Vocês
desenvolveram ‘os olhos fitos na glória de Deus’”.
(A Liahona, jul. 1988, p. 34.)
Em seu primeiro discurso como Apóstolo, o Élder Dallin
H. Oaks ensinou:
“Até mesmo os mais sublimes atos de serviço — como
dar todos os nossos bens para sustentar os pobres — de
nada nos aproveitariam se nosso serviço não fosse
motivado pelo puro amor de Cristo.
Para que nosso serviço tenha o máximo de eficácia, tem
de ser feito por amor a Deus e a Seus filhos.” (A Liahona,
jan. 1985, p. 14.)
FONTES SUGERIDAS
• Oaks, Dallin H., A Liahona, jan. 1985, p. 12.)
• Como a jovem do vídeo é vista pela moça que está
falando com o bispo?
13 Doutrina e Convênios 88:1–50
“LUZ E VERDADE, PRIMEIRA PARTE”
OBJETIVO
ANTES DO VÍDEO
Ajudar os alunos a entenderem os atributos da luz e da
verdade que permitem a Deus dar a vida, iluminar Seus
filhos e compreender e governar todas as coisas. Por ter
esses atributos, podemos confiar Nele em todas as
situações.
INTRODUÇÃO Em 27 de dezembro de 1832, dez
líderes da Igreja, inclusive o Profeta, reuniram-se para
saber qual era a vontade do Senhor com respeito à
construção de Sião e aos deveres dos élderes da Igreja.
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13
Doutrina e Convênios 88:1–50
“LUZ E VERDADE, PRIMEIRA PARTE”
Suas perguntas talvez tenham sido baseadas em suas
preocupações sobre a profecia de guerra na seção 87,
recebida dois dias antes. Em resposta ao pedido dos
irmãos, o Salvador revelou a seção 88, uma “mensagem
de paz” a Seu povo. (Ver a introdução de D&C 88.) Na
época em que vivemos, também há muita apreensão e
distúrbios acerca da verdade. Se conhecermos a natureza
de Deus, Seu poder, conhecimento e plano teremos
confiança e paz neste mundo conturbado. A seção 88
explica as doutrinas sobre a luz, a verdade e a lei. Esta
lição e o vídeo devem ajudar os alunos a compreender
melhor como essas doutrinas se relacionam com a
natureza de Deus e Seus atributos. A lição e o vídeo
sobre a seção 93 ajudarão os alunos a entender como
essas doutrinas se aplicam ao progresso eterno.
• É a luz do Sol, da Lua e das estrelas.
DISCUSSÃO Leia e discuta com os alunos Doutrina e
Convênios 88:1–5. Pergunte: O que é o Santo Espírito da
Promessa? Leia a seguinte declaração do Apóstolo James
E. Faust:
O que aconteceria se Cristo retirasse Sua luz? (Toda a
vida cessaria de existir; ver vv. 7–17.) Peça aos alunos
que examinem cada um dos itens relacionados no
quadro e digam o que aconteceria se não houvesse a luz
de Cristo. Escreva as respostas numa segunda lista ao
lado da primeira.
• Dá-nos luz e vivifica nosso entendimento.
• Preenche a imensidade do espaço.
• Está em todas as coisas.
• Dá vida a todas as coisas.
• É a lei pela qual todas as coisas são governadas.
Peça aos alunos que expliquem o significado do
versículo 12: “Luz essa que procede da presença de
Deus para encher a imensidade do espaço”. (Significa
que a capacidade que Cristo tem de dar vida, governar
e iluminar está em todos os lugares.)
“Gostaria de dizer uma palavra sobre o Santo Espírito
da Promessa, que é o poder selador e ratificador do
Espírito Santo. Ter um convênio ou ordenança selados
pelo Santo Espírito da Promessa é um pacto pelo qual
obtemos as bênçãos a ele inerentes, desde que os que
busquem a bênção sejam verdadeiros e fiéis.” (Ver D&C
76:50–54.) (“O Dom do Espírito Santo — Um Compasso
Infalível”, A Liahona, julho de 1989, p. 33.)
Verdade Peça aos alunos que reflitam sobre o acidente
mostrado no vídeo, em que os dois carros se chocam e
pergunte: O que Deus sabe? (Ele sabe todas as coisas;
ver D&C 88:41.) Qual é a definição de verdade? (Ver
D&C 93:24.) Por que o homem tem entendimento
limitado? (O homem julga a verdade a partir de sua
experiência e perspectiva limitadas.)
Por que é importante ter seus convênios e ordenanças
selados pelo Santo Espírito da Promessa?
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
Por intermédio de Sua Expiação, o Salvador
compreendeu toda a verdade em sua plenitude e
tornou-Se a Luz da Verdade. Peça aos alunos que leiam
DOUTRINA E CONVÊNIOS 88:6. Pergunte: O que
significa a expressão “(…) desceu abaixo de todas as
coisas (…)”? Leia a seguinte declaração do Presidente
John Taylor:
Luz e Verdade, Primeira Parte 6:32
DISCUSSÃO Qual é a luz mais poderosa do mundo?
Qual é a luz mais poderosa do universo? Peça aos
alunos que leiam os versículos 6–7 e encontrem a
resposta. (A luz de Cristo.)
“Como Deus, Ele desceu abaixo de todas as coisas e
tornou-Se sujeito ao homem, permitindo que em sua
condição decaída, o homem tivesse poder sobre Ele;
como homem, Ele enfrentou todas as circunstâncias
inerentes a Seus sofrimentos no mundo. Ungido, porém,
com o óleo de alegria mais do que a Seus companheiros,
Ele lutou e venceu os poderes dos homens e dos
demônios, da Terra e do inferno juntos; auxiliado por
esse poder superior da Deidade, derrotou a morte, o
inferno e a sepultura, e ergueu-Se triunfante como Filho
de Deus, o próprio Pai Eterno, o Messias, o Príncipe da
Paz, o Redentor, o Salvador do mundo, tendo terminado
e completado a obra concernente à expiação, obra essa
que o Pai Lhe dera para realizar como Filho de Deus e
Filho do homem.” [Mediation and Atonement (Mediação
e Expiação) (1882), p. 151.]
Ao assistirem ao vídeo, diga aos alunos que vejam quão
poderosa é essa luz e qual é a importância de saberem
que Deus é a Luz da Verdade que compreende todas as
coisas.
MOSTRE O VÍDEO Esse vídeo trata dos atributos de
Deus de luz e verdade. Compreendendo esses atributos,
podemos ver como é grande a influência do poder de
Deus em nossa vida e por que precisamos confiar Nele.
APÓS O VÍDEO
DISCUSSÃO Use o vídeo para motivar os alunos a
procurar e discutir as escrituras. A fim de compreender
como a Luz, a Verdade e a lei estão relacionadas entre si,
seria útil examiná-las separadamente.
Luz Pergunte: Qual é a amplitude do poder e influência
da Luz de Cristo? Peça aos alunos que pensem no que
viram no vídeo e leiam Doutrina e Convênios 88:7–13,
procurando identificar todas as coisas que essa luz
faz. Relacione-as no quadro. A lista deve conter os
seguintes itens:
Qual foi o resultado do que Cristo fez, tendo subido ao
alto e descido abaixo de todas as coisas? (Ele
compreende todas as coisas, está em todas as coisas; é a
luz da verdade.)
Deus tem um conhecimento perfeito. Ele não prediz o
futuro ou faz especulações sobre o passado. Todas as
coisas estão diante Dele, como se tudo estivesse no
tempo presente. A seguinte declaração do Élder Neal A.
• É o Sol, a Lua, as estrelas, a Terra e o poder pelo qual
foram feitos.
20
13
Doutrina e Convênios 88:1–50
“LUZ E VERDADE, PRIMEIRA PARTE”
[Jesus disse: “Se me amais, guardai os meus
mandamentos”. (João 14:15)]
Maxwell, quando era membro dos Setenta, pode ser útil:
“Portanto, a onisciência de Deus não é meramente
resultado de um longo e íntimo relacionamento conosco,
mas provém do fato de que o passado, o presente e o
futuro fazem parte do ‘eterno agora’ de Deus!” (Joseph
Smith, History of the Church 4:597.) [All These Things Shall
Give Thee Experience, 1979 , p. 8.]
Somos Santificados pela Lei Leia Morôni 10:33. Uma
vez tendo rejeitado toda a iniqüidade e amado a Deus,
obedecendo à Sua lei, Sua graça é suficiente para
purificar-nos. O conceito de santificação pode ser novo
para os alunos. Se desejar, reserve algum tempo da aula
para ensinar ou rever esse princípio. Leia a seguinte
citação do Élder Bruce R. McConkie:
O fato de que Deus conhece o futuro antes que nós o
tenhamos vivido não afeta nosso arbítrio. Ele usa esse
conhecimento para realizar Seu plano a fim de que Suas
obras não sejam frustradas. O Élder Maxwell declarou:
“Quando uma pessoa é santificada, torna-se limpa,
pura e sem manchas; está livre do sangue e dos pecados
do mundo; é renovada pelo Espírito Santo, ou seja, o
corpo é renovado por ter nascido do Espírito. A
santificação é um estado de santidade, alcançado apenas
quando o indivíduo vive em conformidade com as leis
e ordenanças do evangelho. O plano de salvação é o
sistema, o meio que foi preparado para que os homens
santifiquem a alma e, assim, tornem-se dignos de uma
herança celestial.” (Mormon Doctrine, p. 675.)
“Já que, ao contrário de nós, limitados pelo véu, as
coisas para Deus são um ‘eterno agora’, lembrem-se de
que, quando Deus prevê alguma coisa, isso não significa
que Ele fará com que aconteça, ou mesmo que deseje
uma ocorrência em particular, mas sim que levará isso
em conta antes de acontecer, a fim de que sejam
realizados Seus propósitos divinos. Assim, para os que
têm fé, vale a declaração de Paulo: ‘E sabemos que todas
as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles
que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo
o seu propósito’.” (Romanos 8:28) (All These Things, p. 12.)
DISCUSSÃO COM AS ESCRITURAS Peça aos alunos
que leiam Doutrina e Convênios 88:21–24. Quais são as
bênçãos daqueles que obedecem às leis de Deus?
(Recebemos a glória da lei que estamos dispostos a
viver.) Diga aos alunos que leiam os versículos 27–32 e
identifiquem a relação de causa e efeito entre a glória e a
obediência à lei descrita nesses versículos.
Pela fé, devemos aceitar que o conhecimento de Deus
abençoa nossas ações, mas não as controla.
Como podemos confiar em Deus? (Ele conhece toda a
verdade; Ele nos ama e está disposto a abençoar-nos, se
nós o permitirmos; ver D&C 88:33.)
Como uma pessoa se torna lei para si mesma? Peça aos
alunos que leiam o versículo 35. Explique-lhes que,
quando decidimos quais leis estamos dispostos a viver e
quais leis não queremos seguir, nossa atitude é a de uma
pessoa que pensa saber mais do que Deus. Saliente que
podemos escolher que leis queremos viver, mas não
podemos controlar as conseqüências.
Lei Como podemos confiar nas leis que Deus nos deu?
(Ele compreende todas as coisas; ver D&C 88:41.)
Por que Deus nos deu leis? (Ele quer que desfrutemos
das bênçãos da exaltação. Os que são governados pela
lei são preservados, aperfeiçoados, santificados e
justificados pela lei que os qualifica para a redenção de
sua alma; ver vv. 34–35, 39.)
O Élder Marion D. Hanks, membro do quórum dos
Setenta, disse:
“Alguns de nós somos menos felizes do que
deveríamos ou poderíamos devido à arrogância ou ao
orgulho. Achamos que somos auto-suficientes, que não
precisamos de Deus ou de Seu Cristo. Talvez sejamos,
como escreveu certa vez o Presidente Joseph F. Smith,
preguiçosos, ou ‘estejamos entre os orgulhosos e
presunçosos, que seguem seus próprios preceitos,
são regidos por regras criadas por eles mesmos, (…)
tornam-se a lei para si próprios e colocam-se na posição
de juízes supremos de seus atos.’” (Relatório da
Conferência de abril de 1972, p. 127; ou Ensign, jul. 1972,
p. 105.)
Discuta com a classe o que a lei faz por nós.
Somos Preservados pela Lei Traga para a classe um
alimento que esteja conservado. Discuta como o
conservante ou o processo de conservação protege e
mantém o alimento em bom estado. Peça aos alunos que
comparem esse alimento com a forma pela qual somos
protegidos e conservados pela lei. Em seguida, leia esta
declaração do Presidente Wilford Woodruff:
“Seja qual for a lei que a pessoa observe, ela é
preservada por essa lei e recebe as recompensas que
ela garante. É desejo de Deus que todos os Seus filhos
obedeçam à lei maior, para que possam receber a glória
maior, instituída para todos os seres imortais. Deus deu
a todos eles o livre-arbítrio, com o direito de escolher a
lei que quiserem.” (A Liahona, jul. 1990, p. 21.)
Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios
88:17–19, 25–26. Peça-lhes que expliquem o que a lei tem
a ver com a Terra e qual é o resultado da obediência da
Terra à lei.
Somos Aperfeiçoados pela Lei Leia com os alunos
Morôni 10:32. Em quem somos aperfeiçoados? (Em
Jesus Cristo.) O que o fato de rejeitarmos toda a
iniqüidade e amarmos a Deus com todo o nosso poder,
mente e força tem a ver com nossa obediência à lei?
Pergunte: Por que a seção 88, que trata principalmente
de luz e verdade, é uma mensagem de paz para nós?
Preste testemunho desses ensinamentos.
21
14 Doutrina e Convênios 93
“LUZ E VERDADE, SEGUNDA PARTE”
OBJETIVO
DISCUSSÃO Nós também podemos receber a
plenitude de tudo o que Deus prometeu. Peça aos
alunos que leiam Doutrina e Convênios 93:19–20, para
compreenderem o que precisamos fazer a fim de receber
a plenitude. Os pontos importantes são os seguintes:
Ajudar os alunos a entenderem que, quando
obedecemos aos mandamentos, recebemos luz e
podemos reconhecer e aceitar mais facilmente a
verdade. Quando desobedecemos aos mandamentos,
perdemos luz e reconhecemos cada vez menos a
verdade, até que passamos a entender muito pouco
ou nada do que esteja ligado a Deus.
• Precisamos compreender e saber como adorar.
• Precisamos conhecer a quem adoramos.
• Precisamos cumprir os mandamentos e convênios.
ANTES DO VÍDEO
Quem adoramos Para uma compreensão parcial
sobre quem adoramos, peça aos alunos que leiam os
versículos 1–17 e façam uma lista dos conceitos que
nos ajudam a conhecer Deus.
INTRODUÇÃO O plano do Pai Celestial permite que
nos tornemos como Ele e que voltemos à Sua presença.
A seção 93 de Doutrina e Convênios dá-nos uma idéia
de como o Salvador progrediu na mortalidade e recebeu
todas as bênçãos de Deus. Explica também como
podemos progredir de graça em graça, recebendo luz
e verdade até compreendermos todas as coisas e
recebermos tudo o que Deus prometeu.
• Versículo 1: Cristo espera que abandonemos nossos
pecados, vamos a Ele, invoquemos Seu nome,
obedeçamos à Sua voz e guardemos Seus
mandamentos.
Nota: Pode ser conveniente rever alguns termos com
seus alunos, antes de prosseguir com a lição:
• Versículo 2: Cristo é a verdadeira luz que ilumina
todo homem.
• verdade: “A verdade é o conhecimento das coisas
como são, como foram e como serão”. (D&C 93:24)
Deus conhece toda a verdade. O único modo de
conhecermos algumas verdades é recebendo revelação
de Deus.
• Versículo 3: O Pai e o Filho são um (em propósito).
• luz: O poder que “ilumina [nossos] olhos” e “vivifica
[nosso] entendimento” (D&C 88:11), que “procede da
presença de Deus” (v. 12). Essa luz é a Luz de Cristo.
Quanto mais luz uma pessoa tem, mais ela
compreende a verdade.
• Versículo 5: O Pai Celestial manifesta claramente Suas
obras.
• Versículo 4: O Filho recebeu poder e autoridade para
cumprir os propósitos que o Pai tinha para Ele na
mortalidade.
• Versículo 7: O Salvador era no princípio, assim como
Sua glória, antes de o mundo existir.
• Versículo 8: O Salvador é o Mensageiro da Salvação.
• plenitude: Receber a plenitude do Pai significa receber
todas as coisas que Ele tem, inclusive glória (D&C
93:16), poder (v. 17), verdade (v. 26) e alegria (v. 33).
Saliente que só receberemos a plenitude da alegria
quando ressuscitarmos.
• Versículo 9: O Salvador é a Luz, o Redentor, o Espírito
da Verdade, o Criador e a Vida dos homens.
• Versículo 17: O Pai e o Filho têm todo o poder tanto
nos céus como na Terra.
• graça: A ajuda ou a força dada por Deus por meio de
Seu imenso amor e misericórdia. O Salvador recebeu
graça do Pai ao progredir de um nível de obediência e
entendimento para outro.
Como adoramos Precisamos saber como adorar se
quisermos receber tudo o que o Pai prometeu. Uma das
formas de adoração é a obediência aos mandamentos
(ver v. 20). Leia a seguinte declaração do Élder Bruce R.
McConkie:
DISCUSSÃO DAS ESCRITURAS “(…) No princípio
ele [Jesus Cristo] não recebeu da plenitude (…)”. (D&C
93:12) Como o Filho recebeu todas as bênçãos de Deus?
Os seguintes pontos podem ser úteis na discussão:
“A perfeita adoração é emulação. Honramos aqueles a
quem imitamos. A forma mais perfeita de adorar é
tornar-se santo como Jeová é santo. É tornar-se puro
como Cristo é puro. É fazer as coisas que nos permitam
ser como o Pai. O caminho é a obediência, a prática de
cada palavra que sai da boca de Deus, a observância dos
mandamentos.” [The Promised Messiah: The First Coming
of Christ (1978), p. 586.]
• O Salvador foi obediente. Ele recebeu orientação e
mandamentos do Pai e as obras de Seu Pai foram
claramente manifestadas por Seu intermédio. (Ver
D&C 93:5.) O Salvador cumpriu Seu papel, ao guardar
todos os mandamentos e realizar a Expiação.
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
• O Salvador “continuou de graça em graça” (v. 13).
Quando fez a vontade do Pai, o Salvador recebeu a
visita do Espírito Santo, ouviu a voz do Pai e recebeu
toda a glória, poder, verdade e alegria. (Ver vv. 15–17,
26–27, 34.)
Luz e Verdade, Segunda Parte 6:44
ATIVIDADE DE BUSCA Ao procurarmos parecer-nos
um pouco mais com o Pai, é importante usarmos a luz
que nos foi dada para reconhecer a verdade e obedecer
a ela. Isso é necessário, se quisermos receber tudo o que
22
15
Doutrina e Convênios 101–105
O ACAMPAMENTO DE SIÃO
Deus prometeu. Este segmento do vídeo fala da relação
entre a luz e a verdade. Peça aos alunos que identifiquem
as maneiras de conseguir luz e verdade e o que isso fará
por nós.
• O que Cris perdeu além de luz e verdade? (Sua
capacidade de entender a importância de guardar os
mandamentos.)
MOSTRE O VÍDEO O vídeo explica que cada um
de nós recebe luz e verdade quando nascemos neste
mundo. Quando recebemos os mandamentos,
recebemos mais luz e compreensão da verdade. Se
desobedecermos aos mandamentos, perderemos luz
e compreenderemos menos a verdade. Somente
guardando os mandamentos é que conheceremos
e compreenderemos as coisas de Deus.
• O que acontece quando não seguimos a luz e verdade
que recebemos? (Somos condenados; ver D&C 93:31.)
• Como Satanás retira a luz e verdade das pessoas?
(Por meio da desobediência das pessoas e das falsas
tradições de seus antepassados. Ver D&C 93:39.)
• O que foi dado a todos nós para que pudéssemos
escolher nosso destino eterno? (O livre-arbítrio; ver
D&C 93:30–31.)
APÓS O VÍDEO
• Por qual processo temos de passar para receber luz
e verdade? (Enquanto estivermos guardando os
mandamentos, continuaremos a receber luz e verdade,
até alcançarmos a plenitude da verdade e conhecermos
e compreendermos todas as coisas; ver D&C 93:27–28.)
DISCUSSÃO Discuta com a classe como progredimos
de graça em graça, revendo ao que assistiram no vídeo,
fazendo perguntas como as que se seguem e
conversando a respeito das escrituras que acompanham
essas perguntas:
• Como a luz e a verdade mantêm-nos afastados do
pecado? (A luz e a verdade rejeitam o ser maligno; ver
D&C 93:37. Uma compreensão maior da verdade nos
ajudará a resistir à tentação.)
• Que ajuda divina é dada a toda pessoa que vive ou já
viveu na Terra? (A luz ou Espírito de Cristo é dada a
toda pessoa que nasce no mundo para que saiba
discernir o bem do mal; ver Morôni 7:16; D&C 93:2,
8–9, 31.)
BUSCA DAS ESCRITURAS Peça aos alunos que
procurem Doutrina e Convênios 93:41–53 e façam uma
lista do que acham que o Senhor espera de Seus líderes
como pais. No versículo 32, o Senhor declarou que
aqueles que não recebem a luz estão sob condenação.
Ocupados como estavam, aqueles líderes não estavam
vivendo completamente pela luz e verdade que haviam
recebido, tampouco haviam ensinado luz e verdade a
seus filhos. (Ver vv. 42–43.) O Senhor castigou-os por sua
negligência. (Ver vv. 47–48.) Discuta com os alunos como
eles, no papel de filhos, podem ajudar os pais nessa
responsabilidade.
• Como Cris recebeu mais luz e verdade? (Ela orou,
arrependeu-se, ouviu e obedeceu aos mandamentos.
Quando guardamos os mandamentos, recebemos luz e
verdade até finalmente conhecer e compreender todas
as coisas; ver D&C 93:28.)
• O que Cris entendeu quando teve luz e verdade? (A
importância da integridade.)
• Como Cris perdeu a luz e verdade? (Ela voltou a dormir
e não orou.)
15 Doutrina e Convênios 101–105
OBJETIVO
O ACAMPAMENTO DE SIÃO
oficialmente o acampamento em 6 de maio de 1834,
embora alguns homens tivessem partido no dia 1º de
maio. O Profeta dissolveu o Acampamento de Sião em 25
de junho de 1834, e os membros do acampamento foram
oficialmente dispensados no dia 3 de julho, sendo que
tiveram de viajar mais de 1600 quilômetros até chegarem
às suas respectivas casas em Kirtland, Ohio. Quando o
Acampamento de Sião foi organizado, muitos acharam
que seu propósito era o de fazer com que os santos
voltassem ao Condado de Jackson, Missouri (Sião), para
suas respectivas casas, terras e direitos como cidadãos.
Quando essa tentativa foi frustrada, alguns membros do
acampamento ficaram desapontados. Mais tarde, alguns
apostataram; contudo, os que tiveram “olhos para ver”,
compreenderam que as experiências do Acampamento
de Sião foram, de várias formas, oportunidades divinas
de aprendizado usadas para selecionar e refinar os
futuros líderes do reino de Deus.
Ajudar os alunos a entenderem como o Pai Celestial
usou as experiências do Acampamento de Sião para
realizar Seus desígnios e treinar os futuros líderes da
Igreja, e como as lições aprendidas durante o
acampamento ainda se aplicam aos dias de hoje.
ANTES DO VÍDEO
INTRODUÇÃO Antes desta lição e do vídeo, os
alunos deverão ter estudado Doutrina e Convênios 101
e estar familiarizados com os problemas que os santos
enfrentavam em Sião naquela época. O Acampamento
de Sião consistia de um grupo de homens (e algumas
mulheres e crianças) que atenderam ao mandamento do
Salvador “(…) referente à salvação e redenção de [seus]
irmãos que foram dispersos na terra de Sião”. (D&C
103:1; ver vv. 30–34) O Profeta Joseph Smith organizou
23
15
Doutrina e Convênios 101–105
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
O ACAMPAMENTO DE SIÃO
ATIVIDADE DE BUSCA Explique aos alunos que,
após o retorno a Kirtland, alguns integrantes do
Acampamento de Sião ficaram aborrecidos com o que
aconteceu em Missouri. Outros, como Brigham Young,
pareciam ter entendido os verdadeiros propósitos do
Acampamento de Sião. Ao mostrar o segmento 2, peça
aos alunos que procurem descobrir os motivos que
existiam por trás de cada atitude dos membros do
acampamento. Peça-lhes também que vejam como o
Salvador utilizou o Acampamento de Sião para dar
prosseguimento à Sua obra.
“O Acampamento de Sião” 21:56
DISCUSSÃO Peça aos alunos que leiam Doutrina e
Convênios 101:1–3, 6–8 e façam uma lista das razões por
que os santos do Condado de Jackson não conseguiram
estabelecer Sião naquela época. Essa lista deve incluir o
seguinte:
• O Senhor permitiu que aflições caíssem sobre eles por
causa de suas transgressões (ver v. 2).
• Havia contendas, inveja, rivalidade e cobiça entre eles
(ver v. 6).
MOSTRE O SEGMENTO 2 O segmento 2 (21:16)
mostra alguns dos problemas que os integrantes do
Acampamento de Sião tiveram de enfrentar.
• Os santos foram vagarosos em atender ao Senhor
(ver v. 7).
APÓS O VÍDEO
• Os santos trataram com leviandade os conselhos do
Senhor (ver v. 8).
DISCUSSÃO Faça as seguintes perguntas:
ATIVIDADE COM ESCRITURAS Dê alguns minutos
aos alunos para que leiam a seção 103 de Doutrina e
Convênios, a fim de conseguirem determinar os
propósitos do Acampamento de Sião. Nota: Os alunos
provavelmente darão mais atenção à ajuda física que os
membros do Acampamento de Sião estavam
determinados a oferecer. Nesse ponto, não discuta os
outros motivos do Acampamento de Sião como
ensinado no vídeo e na lição.
• Que possíveis motivos havia por trás das diferentes
atitudes dos integrantes do Acampamento de Sião?
(Os que confiaram no seu próprio raciocínio e
entendimento estavam mais propensos a se sentirem
descontentes do que aqueles que depositaram sua
confiança na fé em Jesus Cristo e no profeta.)
• Pelo que vocês viram no vídeo, que outros propósitos
o Senhor tinha para o Acampamento de Sião? (O
restante da lição ajudará os alunos a responder a essa
pergunta.)
Traga um mapa para a classe que mostre o local onde
são dadas as aulas deste curso, aponte aos alunos onde
fica a sua cidade e um outro local a 1600 quilômetros de
distância. A distância entre Kirtland e o Condado de
Jackson era de cerca de 1600 quilômetros, aproximadamente a mesma distância que os santos viajaram de
Winter Quarters ao vale do Lago Salgado. A maioria dos
membros do Acampamento de Sião fez a viagem de
volta a Kirtland.
ATIVIDADE COM ESCRITURAS Leia com os alunos
Doutrina e Convênios 103:36 para saber o que o
Salvador tinha a dizer sobre os que participaram
voluntariamente do Acampamento de Sião. Pergunte:
De acordo com esse versículo, de que os irmãos
precisavam para ter sucesso em sua missão? Leia
Doutrina e Convênios 105:1–11 e faça uma lista das
razões por que o Salvador disse que Sião não poderia ser
redimida naquele momento. Algumas dessas razões
devem ser as seguintes:
MOSTRE O SEGMENTO 1 O segmento 1 (0:40) mostra
Brigham Young falando sobre sua experiência no
Acampamento de Sião quando voltou a Kirtland. Os
comentários de Brigham Young foram proferidos em
resposta a um indivíduo que zombara dele por ter
participado do Acampamento de Sião.
• Transgressões (ver v. 2).
• Desobediência, maldade, o fato de não repartirem seu
sustento com os pobres e aflitos (ver v. 3).
DISCUSSÃO Faça as seguintes perguntas:
• Falta de união (ver v.4).
• Como vocês se sentiriam se o profeta lhes pedisse que
largassem tudo o que estivessem fazendo e viajassem
1600 quilômetros a pé para ajudar os membros da
Igreja?
• Desobediência à lei do reino celestial (ver v. 5).
Embora a casa e as terras dos santos do Condado de
Jackson não tivessem sido devolvidas nessa época, o
Salvador usou os integrantes do Acampamento de Sião
para cumprir Seus propósitos. Pergunte aos alunos
como o Salvador fez isso.
• Como vocês reagiriam se não houvesse nenhuma
designação quando chegassem ao local, e
simplesmente tivessem de voltar para casa?
• Como vocês se sentiriam, caso servissem numa missão
de tempo integral, mas não conseguissem trazer
ninguém para a Igreja pelo batismo? (Explique aos
alunos que, embora isso não implique falta de sucesso,
no caso de o missionário ter trabalhado diligentemente, seria difícil para ele reconhecer o propósito
do Senhor para sua missão.)
Volte à seção 103 e leia com os alunos os versículos
12–13. O Salvador desejava abençoar Seu povo, mas
prometeu que as bênçãos viriam somente “após muita
tribulação”. Os que estão dispostos a fazer a vontade do
Senhor, mesmo à custa de grandes sacrifícios, recebem
bênçãos e serão muitas vezes usados como instrumentos
para abençoar outras pessoas. Muitos dos que suportaram
as tribulações do Acampamento de Sião tornaram-se
líderes da Igreja.
24
15
Doutrina e Convênios 101–105
O ACAMPAMENTO DE SIÃO
O Élder Dallin H. Oaks declarou:
APLICAÇÃO O mais importante que seus alunos têm
a aprender com essa lição consiste em como aplicar os
ensinamentos do Acampamento de Sião à vida de cada
um. Leia Doutrina e Convênios 101:2–5. Como aqueles
que marcharam com o Acampamento de Sião, espera-se
que a juventude de hoje tenha fé no Pai Celestial e em
Jesus Cristo. Os propósitos do Pai Celestial nem sempre
são claros para nós.
“De acordo com seu ostensivo propósito, a expedição foi
um malogro. A maioria dos homens que viriam a liderar
a Igreja nos cinqüenta anos seguintes, inclusive os que
levariam os santos pelas planícies e colonizariam o
oeste, entretanto, vieram a conhecer pessoalmente o
Profeta Joseph Smith e receberam seu treinamentomodelo de liderança durante a marcha do
Acampamento de Sião.” (A Liahona, jan. 1986, p. 56.)
Pergunte aos alunos: “O que vocês aprenderam com as
experiências do Acampamento de Sião que poderiam
aplicar em sua vida hoje?” Discuta as respostas,
certificando-se de que falem a respeito dos quatro
pontos abaixo relacionados em itálico. A cada ponto
abordado na discussão, faça perguntas e utilize as
citações e outros materiais sugeridos.
Leia Doutrina e Convênios 103:16–20. Não é
mencionado o nome do homem a que se refere o
versículo 16, mas alguns concluíram que fosse Brigham
Young, que guiou os santos a Salt Lake City. Em geral, o
homem semelhante a Moisés é o Presidente da Igreja em
exercício, cuja responsabilidade é guiar os membros.
O Élder B. H. Roberts, antigo membro dos Setenta,
declarou:
1. Devemos apoiar o Profeta e os líderes da Igreja, mesmo
quando for difícil, ou não entendermos o porquê de seus
conselhos para nós.
“Alguns homens daquela expedição foram chamados
mais tarde para liderar expedições maiores, porém
muito parecidas — um êxodo de milhares de pessoas do
Missouri, de dezenas de milhares de membros de todos
os confins dos Estados Unidos, 1600 quilômetros em
direção ao deserto das montanhas Rochosas. Será que o
Senhor não ordenou essa expedição, em parte para
instruir e treinar essas pessoas?” (History of the Church,
2:xxiii)
Esse princípio foi ensinado a Adão e Eva, depois de
terem sido expulsos do Jardim do Éden. (Ver Moisés
5:5–9.) Adão foi obediente ao mandamento do Senhor
por “muitos dias” (v. 6), mesmo não entendendo o
motivo daquele mandamento. Adão soube por que
recebeu o mandamento de fazer o que fez somente
depois de ter sido obediente. A bênção (o Espírito Santo)
veio depois. Leia Éter 12:6 e explique como o conselho
de Morôni se aplica a esse princípio.
Leia Doutrina e Convênios 103:27. Alguns integrantes
do Acampamento de Sião viram que estavam dispostos
a dar a vida pelo Salvador. Essa dedicação seria uma
característica essencial dos futuros líderes da Igreja.
Faça as seguintes perguntas:
• Vocês poderiam dar algum exemplo, das escrituras
ou da história da Igreja, no qual o conselho dos líderes
da Igreja não foi seguido? (As respostas podem incluir
as pessoas dos dias de Noé, os nefitas que não se
arrependeram antes da vinda de Cristo e o fato de
Jacob Haun não ter seguido o conselho de Joseph
Smith, o que resultou no massacre do moinho de
Haun, em Missouri.)
Leia as seguintes declarações do Élder Neal A. Maxwell:
“Aqueles que marcharam no Acampamento de Sião não
estavam explorando as terras do Missouri, mas seu
próprio potencial como indivíduos.” (Conference Report
de outubro de 1976, p. 16; ou Ensign, nov. 1976, p. 14.)
• Vocês se lembram de alguma vez em que foi difícil
seguir o conselho dos líderes da Igreja, mas ainda
assim obedeceram?
“Esses episódios [como o Acampamento de Sião],
entretanto, não tinham nada a ver com propriedades,
mas tudo a ver com nosso segundo estado!” (A Liahona,
jul. 1984, p. 42.)
• A Igreja, sob a direção da Primeira Presidência e do
Quórum dos Doze, aconselha os jovens: “Nas culturas
em que os encontros e o namoro são aceitáveis (…),
não namorem até que tenham pelo menos dezesseis
anos de idade.” (Para o Vigor da Juventude, p. 24.)
Alguns jovens, e até pais, acham que o namoro é
justificável quando o indivíduo é maduro. O Senhor
revelou todas as razões para ter dado esse conselho?
(Não.) Não é possível que esse conselho esteja
baseado em algo mais além da maturidade do
indivíduo?
O Acampamento de Sião tornou-se um período de
preparação para muitos líderes santos dos últimos dias.
No curso da vida de cada um, foram capazes de usar
seus chamados para abençoar muito mais membros da
Igreja do que aqueles que residiam no Condado de
Jackson. Nesse sentido, talvez o Senhor realmente tenha
usado a experiência do Acampamento para redimir Sião.
Pode ser útil comentar o que aconteceu com Sylvester
Smith após o Acampamento de Sião. Embora o Senhor
tivesse dado a ele uma segunda chance, chamando-o
para ser Presidente dos Setenta, ele continuou criticando
o Profeta e, mais tarde, apostatou da Igreja. A respeito
dos homens justos que morreram no Acampamento de
Sião, o Profeta Joseph Smith disse:
• Por que, às vezes, é-nos difícil seguir o conselho que
recebemos do profeta do Senhor? (Deixamos de seguir
o exemplo do Salvador; nosso testemunho nem
sempre é forte; queremos satisfazer nossos próprios
desejos; ao invés de agradar o Pai Celestial.)
“Vi os homens que morreram de cólera em nosso
acampamento; e o Senhor sabe que, se eu ganhasse uma
mansão tão bela quanto a deles, não pediria mais nada.”
(History of the Church, 2:181 n)
25
16
Doutrina e Convênios 109
“INVESTIDOS DE PODER”
O Élder Boyd K. Packer disse:
de 1974, pp. 37–38; ou Ensign, maio 1974, p. 28.)
“Presto testemunho, irmãos e irmãs, de que os líderes
da Igreja foram chamados por Deus (…). Seguindo-os,
seremos salvos; afastando-nos deles, certamente nos
perderemos. Isso é verdade desde os líderes locais aos
membros da Igreja, líderes de quóruns e alas, estacas,
missões e quanto ao profeta, que se encontra à testa da
Igreja.” (A Liahona, jul. 1985, p. 40.)
3. O Salvador exige que Seu povo seja obediente e faça
sacrifícios.
2. O Senhor Jesus Cristo usa as provações para preparar
servos em quem possa confiar. Essas provações dão-nos
experiência e serão para nosso bem e para o bem da Igreja, se
as suportarmos com fé e com os olhos fitos na glória de Deus.
(Ver Éter 12:6; D&C 98:3; 100:15.)
Pergunte:
Foi ordenado ao Profeta Joseph Smith que chamasse 500
voluntários para marchar com o Acampamento de Sião.
Apenas duzentos obedeceram e fizeram o sacrifício de ir
para o Missouri.
• Quais são os resultados da obediência a mandamentos,
como não namorar até atingir os dezesseis anos, pagar
o dízimo integralmente e, para os rapazes, servir
numa missão de tempo integral? (A obediência aos
mandamentos prepara-nos para receber bênçãos e
conhecimento do Senhor.)
Pergunte:
• Vocês já passaram por uma provação que lhes
fortaleceu o testemunho, tornou-os humildes ou fez
com que se aproximassem mais do Salvador?
• Vocês conseguem lembrar-se de um sacrifício que
tenham feito, ou que alguma outra pessoa fez, que
resultou em bênçãos?
• De que outra forma vocês acham que as provações
podem ser para o seu próprio bem ou para o bem da
Igreja?
O Presidente Brigham Young disse:
“Tudo o que o Senhor exige de nós é que obedeçamos
rigorosamente às leis da vida.” (Discursos de Brigham
Young, comp. John A. Widtsoe 1941, p. 225.)
O Élder Loren C. Dunn, membro do Quórum dos
Setenta, disse:
4. Se formos justos, o Salvador Se utilizará de nós para
realizar Seus desígnios. Isso poderá ocorrer quando e da forma
que menos esperarmos.
“Não sei todas as razões por que o Senhor nos prova
nesta vida, mas há duas ou três que me vêm à mente.
Primeiro, acho que Ele quer saber em quem pode
confiar. (…) Muitos acharam que o Acampamento de
Sião foi uma terrível perda de tempo, até que ficou
claro, mais tarde, que o Senhor fez uso dessa experiência
para encontrar as pessoas em quem pudesse confiar.
Ele queria saber quem tinha raízes de fé e testemunho
profundamente enraizadas no chão e quem tinha raízes
tão superficiais, que ao primeiro vento de adversidade
seria jogado ao longe.
Pergunte: Vocês se lembram de algum exemplo de
pessoas justas, nos dias de hoje, que se sentiram utilizadas
para promover a obra do Senhor de maneira inesperada?
(Podem-se incluir experiências missionárias, experiências
com bênçãos patriarcais, ou ajuda aos amigos.)
CONCLUSÃO Ajude os alunos a entenderem que,
de certa forma, todos nós fazemos parte de um
Acampamento de Sião dos últimos dias. Se decidirmos
seguir o Salvador, deveremos também estar dispostos
a seguir Seu profeta.
Segundo: O Senhor disse em Doutrina e Convênios,
seção 122, que a adversidade caiu sobre Joseph Smith
para dar-lhe experiência.” (Conference Report, abril
16 Doutrina e Convênios 109
“INVESTIDOS DE PODER”
OBJETIVO
ANTES DO VÍDEO
Ajudar os alunos a entenderem a importância de se
receber a investidura do templo, bem como ajudá-los a
compreender o poder concedido à vida das pessoas que
fazem e guardam os convênios do templo.
INTRODUÇÃO Em Doutrina e Convênios 38:32,
recebida em 2 de janeiro de 1831, o Senhor ordenou
aos santos que “(…) [fossem] para o Ohio (…)”. E disse
também: “(…) Lá vos darei minha lei e lá sereis investidos
de poder do alto”. O primeiro Templo da Igreja
restaurada deveria ser construído em Ohio. A seção 109
contém a oração dedicatória do Templo de Kirtland.
A investidura completa não foi dada aos santos senão
após a construção do Templo de Nauvoo. Mesmo assim,
os santos foram investidos de poder no Templo de
Kirtland, como o Senhor prometera. Essa investidura
veio sob a forma de visões e revelações que mostraram
aos santos que Deus era o autor desta obra. O Profeta
Joseph Smith escreveu que, durante a dedicação do
Nota: Não é conveniente discutir os detalhes das
ordenanças e convênios do templo com os alunos, ou
qualquer outro assunto que só possa ser mencionado
dentro do templo. Se surgirem perguntas desse tipo,
explique-lhes que essas coisas são sagradas e que eles
poderão receber as próprias bênçãos do templo, se
forem dignos.
26
16
Doutrina e Convênios 109
“INVESTIDOS DE PODER”
O Senhor cumpre convênios. O versículo 1 dessa seção
fala que o Senhor cumpre convênios. Além de cumprir
convênios, o Pai Celestial também cria convênios e lhes
estabelece as condições. Num convênio divino, “as duas
partes não se encontram no mesmo nível. Deus estipula
as condições do convênio e o homem concorda em fazer
o que Ele pede”. (Guia para o Estudo das Escrituras,
“convênio”, pp. 43–44.) Os convênios são para o nosso
bem. Quando nos comprometemos com o Pai Celestial
fazendo um convênio, recebemos poder adicional para
viver de acordo com os termos desse convênio. O Élder
Henry B. Eyring, um dos Apóstolos, disse:
Templo de Kirtland, “o Salvador apareceu a alguns
membros da Igreja, enquanto anjos ministraram a outros;
foi como em Pentecostes, uma investidura, da qual
sempre nos lembraremos”. (History of the Church,
2:432–433) Hoje, aqueles que se preparam para entrar
dignamente no templo, participam das ordenanças
e honram seus convênios, também são investidos
de poder.
DISCUSSÃO Explique-lhes que os futuros missionários
são escolhidos entre os membros dignos para receberem
sua investidura no templo. Antes de entrarem no campo
missionário, eles recebem sua investidura, a menos que
morem numa área onde não seja possível ir ao templo.
O casamento no templo também só pode ser feito entre
pessoas dignas de receberem sua investidura. Pergunte
aos alunos se sabem o que significa a palavra
“investidura”. (Significa “dom”.)
“Podemos estar certos de que, quando nos esforçamos
honestamente para cumprir nossos convênios, Deus
aumenta nossa capacidade de fazê-lo.” (A Liahona, jan.
1997, p. 34.)
A fim de ajudar os alunos a compreenderem o processo
pelo qual fazemos um convênio com o Pai Celestial,
recorde os convênios que fazemos por meio das
ordenanças do batismo e do sacramento. (Ver Mosias
18:8–10; D&C 20:77, 79.)
Que tipo de dom vocês acham que é prometido aos
que são dignos de receber sua investidura? (Os santos
são investidos com um dom de poder do alto; ver
D&C 38:32; 38; 43:16; 95:8; 105:11. As ordenanças
propriamente ditas, bem como as bênçãos dadas aos
que honram seus convênios, também são dons. O dom
da exaltação está ao alcance daqueles que recebem as
ordenanças necessárias e honram seus convênios.)
As bênçãos sempre acompanham os convênios que
fazemos com Deus. Algumas das bênçãos que recebemos
por guardar os convênios do templo são as seguintes:
• Sentimos o poder de Deus e sabemos que o templo é
um local sagrado (ver D&C 109:13);
O Presidente Brigham Young disse certa vez:
“Sua investidura é o recebimento de todas as ordenanças
da casa do Senhor que são necessárias para que possam,
depois de terem deixado esta vida, caminhar de volta à
presença do Pai, passando pelos anjos que estão de
sentinela (…) e ganhar sua exaltação eterna, a despeito
da Terra e do inferno.” (Discursos de Brigham Young,
p. 416.)
• Recebemos a plenitude do Espírito Santo (ver v. 15);
• Somos organizados de acordo com as leis de Deus e
preparados para alcançar as coisas necessárias (ver v.
15);
• Se pecarmos, receberemos as bênçãos que nos foram
prometidas por meio do arrependimento (ver v. 21);
Quem nos deu o dom da exaltação? (O Pai Celestial.)
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
• Somos armados com o poder de Deus e temos Seu
nome sobre nós e Seus anjos para nos guardar (ver
v. 22);
“Investidos de Poder” 12:24
MOSTRE O SEGMENTO 1 O segmento 1 (7:20) mostra
o Presidente Brigham Young e Howard W. Hunter
falando a respeito da importância de se receber uma
investidura.
• Temos um testemunho de que esta obra é de Deus
(ver v. 23);
• Recebemos as bênçãos do templo para nossa
posteridade (ver v. 24);
DISCUSSÃO O Pai Celestial oferece a Seus filhos
dignos uma investidura do templo que lhes permite
voltar à Sua presença. A investidura inclui certos
convênios. Pergunte aos alunos: O que é um convênio?
Leia a seguinte citação do Élder Boyd K. Packer:
• Recebemos proteção contra nossos inimigos (ver v.
25–28);
• Vestimo-nos de salvação (ver v. 80).
“Convênio é uma promessa sagrada, conforme usado
nas escrituras; uma promessa solene e permanente entre
Deus e o homem. A plenitude do evangelho em si é
definida como o novo e eterno convênio. (Ver D&C 22:1;
66:2.)” (A Liahona, jul. 1987, p. 22.)
O Senhor ordena a construção dos templos. Pergunte:
Por que o Senhor ordenou aos santos que construíssem
templos? (Ver D&C 109:2–4.) O Presidente Howard W.
Hunter declarou:
“As ordenanças [do templo] são categoricamente
decisivas. Não podemos voltar à presença de Deus sem
elas. Incentivo todos a freqüentar o templo dignamente
ou trabalhar para que chegue o dia de entrarem nessa
casa santa, a fim de receber suas ordenanças e fazer seus
convênios.” (A Liahona, jan. 1995, p. 97.)
ATIVIDADE COM ESCRITURAS Lembre aos alunos
que a seção 109 de Doutrina e Convênios é a oração
dedicatória do Templo de Kirtland e saliente que Joseph
Smith a recebeu por revelação (ver a introdução da
seção 109). Ensine os seguintes princípios e doutrinas da
seção 109:
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16
Doutrina e Convênios 109
“INVESTIDOS DE PODER”
requisitos como, por exemplo, ter um testemunho,
apoiar o profeta, os apóstolos e outras autoridades
gerais e locais da Igreja, pagar o dízimo integralmente,
ser honesto, obedecer à Palavra de Sabedoria, ser ativo
na Igreja e ser sexualmente puro. A melhor época de
arrepender-se e preparar-se para entrar no templo é
agora.
Precisamos preparar-nos para entrar no templo.
O processo de preparação para entrarmos no templo
começa no batismo. A melhor forma de prepararmo-nos
para as ordenanças e convênios do templo é honrarmos
os convênios que fizemos quando fomos batizados.
Os versículos 7–8, 14–16 da seção 109 fornecem uma
série de orientações sobre como nos prepararmos
adequadamente para entrar no templo. Se desejar,
utilize também as citações a seguir, para ajudar os
alunos a entenderem a importância de preparar-se para
entrar dignamente no templo:
Seu nome estará sobre nós. Pergunte aos alunos:
• Por que em alguns países as mulheres
tradicionalmente usam o nome da família do marido
quando se casam? (Para que todos saibam que o
marido e a mulher agora são da mesma família.)
O Élder J. Ballard Washburn, dos Setenta, disse:
“Se nossos rapazes ou moças, a caminho do campo
missionário, entrarem no templo sem ser dignos, estarão
cometendo um grande erro. Precisamos prepará-los
primeiramente para o templo, e então estarão preparados
para a missão.” (A Liahona, jul. 1995, p. 11)
• No Livro de Mórmon, o profeta Helamã deu a seus
filhos o nome de Leí e Néfi. Por que ele deu esses
nomes a seus filhos? (Ver Helamã 5:6.)
Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 20:77,
79 e pergunte: O que significa tomar sobre nós o nome
de Seu Filho? Lembre aos alunos que o rei Benjamim,
antes de morrer, reuniu seu povo e disse-lhe: “(…) Darei
a este povo um nome, para que assim sejam
distinguidos de todos os povos que o Senhor Deus
trouxe da terra de Jerusalém. (…)
O Presidente Howard W. Hunter disse:
“Preparemos todo missionário para entrar no templo
dignamente e fazer dessa experiência um ponto ainda
mais importante do que receber o chamado para a
missão.” (A Liahona, jan. 1995, p. 97.)
E dou-lhes um nome que jamais será apagado, salvo em
caso de transgressão”. (Mosias 1:11–12) Depois de o rei
Benjamim ter ensinado o povo, eles arrependeram-se e
declararam: “Estamos dispostos a fazer um convênio com
nosso Deus, de cumprir a sua vontade e obedecer a seus
mandamentos em todas as coisas que ele nos ordenar,
para o resto de nossos dias (…).” (Mosias 5:5) O rei
Benjamim respondeu com a seguinte declaração:
O Presidente George Q. Cannon, que foi membro da
Primeira Presidência, disse:
“Os jovens [vão ao templo] sem qualquer desejo em
particular, senão o de casarem-se, e não percebem o
caráter das obrigações que tomam sobre si ou dos
convênios que fazem, bem como das promessas
envolvidas ao fazer esses convênios. O resultado é que
centenas de pessoas vão à casa do Senhor, recebem as
bênçãos e vão embora sem qualquer impressão ou
sentimento específico.” [Gospel Truth: Discourses and
Writings of President George Q. Cannon, ed. Jerreld L.
Newquist, 2 vols. (1957), 1:228.]
“E agora, por causa do convênio que fizestes, sereis
chamados progênie de Cristo, filhos e filhas dele,
porque eis que neste dia ele vos gerou espiritualmente.
(…)
(…) Quisera, portanto, que tomásseis sobre vós o nome
de Cristo, todos vós que haveis feito convênio com Deus
de serdes obedientes até o fim de vossa vida.” (Mosias
5:7–8)
O templo é um local de santidade. Leia os versículos
12–13 da seção 109. Pergunte aos alunos se algum deles
esteve dentro de um templo (por exemplo, quando o
templo estava aberto à visitação pública ou quando foi
dedicado, para ser selado ou ser testemunha de um
selamento, ou ainda, para fazer batismos pelos mortos).
Se algum deles já tiver entrado num templo, pergunte
se gostaria de relatar como se sentiu na ocasião; ou
pergunte como se sentem a respeito da idéia de algum
dia entrarem num templo. Leia a seguinte declaração do
Presidente Gordon B. Hinckley:
Quando uma pessoa toma sobre si o nome de Cristo,
está fazendo e cumprindo um convênio. Quando
começa esse processo em nossa vida? O Élder Dallin H.
Oaks disse:
“É significativo que, ao participar do sacramento, não
testificamos que tomamos sobre nós o nome de Jesus
Cristo, mas sim que desejamos fazê-lo. (…)
“Ocasionalmente, precisamos deixar o barulho e o
tumulto do mundo e atravessar as portas da sagrada
casa do Senhor para sentirmos Seu espírito num
ambiente de santidade e paz.” (A Liahona, jan. 1996,
pp. 57–58.)
O desejo de tomar sobre nós o nome de Jesus Cristo
pode, portanto, ser entendido como desejo ou disposição
de tomar sobre nós a autoridade de Jesus Cristo. Neste
sentido, ao participar do sacramento, testificamos o
desejo de participar das sagradas ordenanças do templo
(…).” (A Liahona, jul. 1985, p. 90.)
Nada impuro pode entrar em Sua casa. Os versículos
20–21 da seção 109 dão margem a uma boa discussão
sobre dignidade. Para participar das ordenanças do
templo, os membros da Igreja devem cumprir certos
O processo de tomarmos sobre nós o nome de Jesus
Cristo começa no batismo e é renovado quando
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Doutrina e Convênios 109
“INVESTIDOS DE PODER”
tomamos o sacramento. (Ver D&C 20:77, 79.) Esse
processo continua no templo (ver D&C 109:22, 26, 79)
e só termina quando ganhamos a exaltação. O Élder
Oaks continua:
1. “O poder de esclarecimento, testemunho e
compreensão.” (David B. Haight, A Liahona, jan.
1991, p. 68.)
2. “O poder de neutralizar as forças do mal.” (Ezra
Taft Benson, Teachings of Ezra Taft Benson [1988],
p. 256.)
“Finalmente, o desejo de assumir o nome de Jesus Cristo
confirma o compromisso de fazer tudo o que pudermos
para sermos contados entre os que ficarão à Sua direita e
serão chamados pelo Seu nome no último dia. Neste
sentido sagrado, o testemunho de que desejamos tomar
sobre nós o nome de Jesus Cristo constitui nossa
declaração de candidatura à exaltação no reino
celestial.” (A Liahona, jul. 1985, p. 92.)
3. “Poder que nos capacita a usar nossos dons e
habilidades com maior inteligência e eficácia
crescente.” (David B. Haight, A Liahona, jul. 1992,
p. 17.)
4. “Poder adicional para sobrepujarmos os pecados
do mundo e ‘permanecermos em lugares santos’.”
(D&C 45:32) (Glenn L. Pace, A Liahona, jan. 1993,
p. 11.)
Tornamo-nos Seus servos e Seu povo. As palavras
“teus servos” e “teu povo” são utilizadas trinta e cinco
vezes nessa seção. Divida a classe em grupos e distribua
os seguintes versículos da seção 109 entre os alunos: 1–4,
10–12, 17, 21–22, 26, 28, 30–31, 33–34, 36, 38–39, 41–42,
44, 46, 50–52, 56–59. Peça a cada grupo que leia os
versículos designados, procurando identificar tudo o
que deveremos fazer, se quisermos ser servos do Pai
Celestial ou Seu povo. Discuta as respostas.
5. “Um poder maior para que estejamos mais bem
qualificados para ensinar.” [Joseph Fielding
Smith, Doctrines of Salvation, comp. Bruce R.
McConkie, 3 vols. (1954–1956), 2:242.]
6. “Poder para fortalecer [nossa] família terrena.”
(Theodore M. Burton, Conference Report, abr.
1975, p. 105; ou Ensign, maio 1975, p. 71.)
DISCUSSÃO Faça aos alunos as seguintes perguntas:
• Que tipo de poder ou energia vocês usam ou vêem
regularmente? (As respostas podem incluir motores
de automóveis, eletricidade, etc.)
7. “A prometida revelação pessoal que abençoará
sua vida com poder, conhecimento, luz, beleza e
verdade do alto(…)”. (David B. Haight, A Liahona,
jul. 1992, p. 18.)
• Que tipo de poder pode ajudá-los a voltar ao Pai
Celestial e receber a exaltação?
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que
identifiquem os tipos de poder que nos são ofertados ao
participarmos das ordenanças e convênios sagrados do
templo.
Faça as seguintes perguntas:
• Como os exemplos de poder relacionados no quadro
podem ajudar os missionários de tempo integral?
MOSTRE O SEGMENTO 2 O segmento 2 (5:04) mostra
uma série de entrevistas com pessoas que testificam ter
sido abençoadas com poder por terem ido ao templo.
(Ver D&C 109:22.)
• Como esses exemplos podem ajudá-los em sua vida?
• Que benefício podem trazer-lhe no início de seu
casamento ou no decorrer de sua vida com sua
mulher ou seu marido?
APÓS O VÍDEO
• Como podem ajudá-los como pai ou mãe?
ATIVIDADE NO QUADRO-NEGRO Peça aos alunos
que identifiquem os tipos de poder que recebemos
quando freqüentamos o templo e faça uma lista no
quadro. Certifique-se de que sejam mencionados os sete
pontos relacionados abaixo. Após a discussão, dê aos
alunos uma cópia desses sete pontos.
CONCLUSÃO Leia Doutrina e Convênios 109:79–80.
Testifique a respeito da importância e urgência de honrarmos nossos convênios batismais e de prepararmo-nos
para fazer e guardar os convênios do templo. Preste
testemunho do poder que uma pessoa recebe por
freqüentar o templo dignamente.
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17 Doutrina e Convênios 112
“SE NÃO ENDURECEREM O CORAÇÃO”
OBJETIVO
2. Alguns membros do Quórum dos Doze estavam em
conflito com a Primeira Presidência em questões de
responsabilidade, autoridade e outros assuntos.
Ajudar os alunos a entenderem que os obstáculos
enfrentados pelos santos em Kirtland, Ohio, entre 1836 e
1837, ainda existem. Quando somos humildes, quando
nos arrependemos e aceitamos os conselhos de nossos
líderes, permanecemos firmes durante as épocas de
dificuldade.
3. Alguns membros da Igreja negligenciaram seus
deveres na Igreja porque estavam preocupados com
as coisas do mundo, como especulação de terras e
acúmulo de riquezas.
ANTES DO VÍDEO
4. Alguns membros culpavam o Profeta Joseph pelos
problemas econômicos de Kirtland.
INTRODUÇÃO Em Kirtland, durante o ano de 1837,
um espírito ruim tomou conta de alguns membros da
Igreja. “Como frutos desse espírito, as suspeitas, críticas,
desunião, dissensão e apostasia foram ocorrendo rápida
e sucessivamente, como se todos os poderes da Terra e
do inferno tivessem combinado sua influência de
maneira especial para destruir a Igreja. (…)
Esses problemas econômicos podem ser resumidos da
seguinte forma:
• Como havia escassez de dinheiro em ouro e prata,
os líderes da Igreja estavam muito interessados em
fundar um banco (Kirtland Safety Society). Dessa forma,
os que fossem ricos poderiam investir seu capital, e
os que não tivessem dinheiro poderiam conseguir
empréstimos, criando assim a circulação do dinheiro.
Nenhum quórum da Igreja estava inteiramente imune à
influência desses falsos espíritos.” (History of the Church,
2:487–488)
• A legislatura do Estado de Ohio recusou-se a conceder
uma licença para o banco, como fazia com a maioria
dos pedidos de abertura de bancos naquela época.
É essencial ter conhecimento desses antecedentes
históricos, para compreender algumas revelações de
Doutrina e Convênios e a razão pela qual muitos
líderes se afastaram da Igreja naquela época. Se
compreendermos esse período, será também mais fácil
entender que a fidelidade ao evangelho nos ajuda a
manter nosso testemunho e pode contribuir para que
problemas similares não ocorram na Igreja hoje.
• Como em outras partes do país, os líderes da Igreja
formaram uma sociedade anônima. Os investidores
eram incentivados a comprar as ações da companhia,
o que se tornou sua base financeira. A companhia,
então, emitia títulos como meio de comércio, como o
dinheiro de papel. Algumas pessoas não aceitavam os
títulos da companhia. A companhia descontava os
títulos que agora valiam menos do que seu valor
nominal. Quando a companhia passou a não trocar
os títulos por ouro ou prata, as pessoas perderam a
confiança neles. Essa situação era comum no país
inteiro, e resultou em uma grave depressão econômica
e na falência de muitos bancos, fato conhecido como o
Pânico de 1837.
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO “Se Não Endurecerem o Coração” 11:40
PREPARAÇÃO Faça perguntas como as seguintes: O
que poderia levar os membros da Igreja a perder seu
testemunho e apostatar? (As respostas poderiam ser:
não cumprir os mandamentos; criticar os líderes da
Igreja ou não seguir seus conselhos; deixar de orar, não
ler as escrituras, não ir à Igreja.) Na sua opinião, por que
grandes homens como as três testemunhas do Livro de
Mórmon e alguns membros do Quórum dos Doze se
afastaram da Igreja?
• Os que haviam investido no Kirtland Safety Society
perderam a maioria de seus investimentos, e muitos
culparam o Profeta por suas perdas, embora ele
mesmo tivesse investido mais do que qualquer outra
pessoa e tivesse tido os maiores prejuízos.
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que
identifiquem quais eram as condições de Kirtland
naquela época e por que se desenvolveu o espírito de
apostasia.
Satanás tenta tirar vantagem de todas as situações, a
fim de desviar as pessoas do caminho. Muitos santos,
diante dessas dificuldades econômicas e não tendo
um conhecimento completo a respeito dos papéis de
liderança na Igreja, lutavam com sua fé, e muitos se
afastaram da Igreja. [Para mais informações sobre esse
período, ver A História da Igreja na Plenitude dos Tempos,
(Religião 341–343, manual do aluno) 2ª ed. 2002, pp.
171–172.]
MOSTRE O SEGMENTO 1 O segmento 1 (7:10) mostra
as condições de Kirtland na primavera e no verão de
1837, quando foi dada a seção 112 de Doutrina e
Convênios. O vídeo descreve três Apóstolos: Brigham
Young, que permaneceu firme e fiel; Lyman Johnson,
que se entregou ao materialismo e Thomas B. Marsh que
lutou contra o orgulho. Tempos depois, tanto Lyman
Johnson como Thomas B. Marsh foram excomungados.
DISCUSSÃO Discuta com os alunos as seguintes
perguntas:
REVISÃO É importante que os alunos estejam cientes
das condições de Kirtland durante esse período. Os
pontos a seguir podem ser levantados numa discussão
sobre Doutrina e Convênios 112 ou numa revisão.
• Como sabemos que Thomas B. Marsh estava
preocupado com o Quórum dos Doze? (Ele viajou de
Missouri a Kirtland, Ohio. Saliente que ele também
estava orando por eles; ver D&C 112:1, 11.)
1. Devido à imoralidade, alguns membros perderam o
Espírito e começaram a criticar o Profeta Joseph Smith.
30
17
Doutrina e Convênios 112
“SE NÃO ENDURECEREM O CORAÇÃO”
• Qual era a situação de Thomas B. Marsh diante do
Senhor? (Por ter sido humilde, o Senhor perdoou-lhe
os pecados; ver vv. 2–3.)
14–15, 21–22, 27–28 e 33. Peça aos alunos que discutam
como esses conselhos poderiam ajudar alguns
integrantes do Quórum dos Doze a sobrepujar seus
pecados.
• Thomas havia feito “algumas coisas” com as quais o
Senhor “não estava contente” (v.2). Pelo que vocês
se lembram do vídeo, poderiam citar um desses
pecados? (Ele criticou o Profeta Joseph.)
• Versículo 14: Erguei-vos, cingi vossos lombos, tomai
vossa cruz, segui-me e apascentai minhas ovelhas.
• Versículo 15: Não vos exalteis, não vos rebeleis contra
meu servo Joseph, pois ele tem as chaves do reino.
• Qual era o problema entre o Profeta e Thomas Marsh?
(Thomas acreditava que ele, não o Profeta, tinha a
autoridade e as chaves para levar o evangelho ao
mundo inteiro.)
• Versículo 21–22: Humilhai-vos, obedecei à minha
palavra, dai ouvidos à voz do Espírito.
• Versículo 27: Não vos preocupeis com a igreja em
Kirtland.
DISCUSSÃO DAS ESCRITURAS Quem possuía as
chaves da pregação do evangelho no mundo? Expliquelhes que esses papéis não estavam bem claros naquela
época como estão claros hoje. A seção 112 ajuda a
esclarecer esses papéis. Utilize os versículos 16–21, 28 e
30 para explicar a ordem da Igreja.
• Versículo 28: Purificai o coração, depois ide por todo
o mundo e pregai meu evangelho.
Nessa época, o coração de alguns dos irmãos que
lideravam a Igreja não estava justo diante do Senhor.
O Senhor fez uma grande promessa no versículo 13
que determinaria a futura liderança da Igreja. Após a
tentação e as tribulações, o Senhor “procuraria” os Doze;
se não tivessem endurecido o coração ou enrijecido a
cerviz, Ele os curaria e eles seriam convertidos.
• Versículo 16: Thomas B. Marsh tinha as chaves, no
que dizia respeito aos Doze, da pregação do
evangelho a todas as nações.
• Versículo 17: Thomas B. Marsh deveria abrir o
caminho para a pregação do evangelho em áreas onde
a Primeira Presidência não pudesse ir.
Essa época foi crítica para esses irmãos, pois precisavam
decidir se seguiriam seu próprio caminho ou se
permaneceriam fiéis no evangelho. Dos Doze Apóstolos
originais, apenas dois foram totalmente leais à Igreja e
ao Profeta Joseph Smith. Dos que se afastaram em várias
épocas diferentes, todos retornaram, com exceção de
quatro. Outros membros da Igreja também passaram
por testes para provar sua fidelidade à nova fé. Nessa
época, talvez 10 ou 15 por cento dos membros de
Kirtland apostataram e abandonaram a Igreja.
• Versículo 18: A Primeira Presidência tinha o fardo de
todas as igrejas. Isso os colocava em primeiro lugar
em autoridade, como explica o versículo seguinte.
• Versículo 19: Thomas B. Marsh deveria ir aonde a
Primeira Presidência mandasse, e o Senhor abriria o
caminho.
• Versículo 20: Os Doze deveriam buscar o conselho da
Primeira Presidência.
DISCUSSÃO A apostasia ainda ocorre hoje. O que é
apostasia? Explique aos alunos que apostasia significa
“renúncia à fé religiosa” ou “abandono de uma lealdade
anterior” (Merriam-Webster’s Collegiate Dictionary, p. 55.)
Um apóstata é uma pessoa que segue tal curso. “Os
santos dos últimos dias acreditam que a apostasia ocorre
toda vez que um indivíduo ou comunidade rejeita as
revelações e ordenanças de Deus, altera o evangelho de
Jesus Cristo ou rebela-se contra os mandamentos de
Deus” ou de Seus ungidos, “perdendo, assim, as
bênçãos do Espírito Santo e da autoridade divina.”
[Daniel H. Ludlow, ed., Encyclopedia of Mormonism, 5 vols.
(1992), 1:56.]
• Versículo 21: Os Doze também podem autorizar e
chamar missionários.
• Versículo 28: A designação dos Doze é de sair pelo
mundo, e pregar o evangelho.
• Versículo 30: A Primeira Presidência tem poder para
guiar e aconselhar os Doze.
Além de ter recebido esclarecimentos a respeito de sua
posição, Thomas B. Marsh também recebeu conselhos
sobre como agir em seu chamado. Peça aos alunos que
leiam o versículo 10 e expliquem como esse conselho
ajudaria o Presidente Marsh a lidar com as diferenças
que existiam entre ele e o Profeta Joseph.
Pergunte: Como ocorre a apostasia? Use as seguintes
citações para ajudar os alunos a entenderem que a
apostasia não ocorre de uma vez. O Apóstolo Mark E.
Petersen disse:
No versículo 12, o Senhor diz a Thomas B. Marsh que
ore pelos Doze e “[admoeste-os] severamente” por
causa de seus pecados. Como o conselho do versículo 10
poderia ajudar o Presidente Marsh nessa
responsabilidade?
“Muitas vezes já me perguntei por que algumas pessoas
apostatam da verdade. Nunca achei que uma pessoa se
afastasse de repente, de uma vez, da mesma forma que
uma pessoa que foi justa e honesta toda a sua vida não
sairia de repente para roubar um banco. Existe um
processo preparado com antecedência. Existe uma
preparação que leva a pessoa ao estado de apostasia.
Pecados graves geralmente ocorrem após uma série
de outros não tão sérios, e acredito que isso ocorra com
as pessoas que se afastam da verdade.” (Conference
Report, abr. 1953, p. 82.)
Peça aos alunos que façam uma lista dos pecados que
observaram no vídeo. Essa lista deve incluir egoísmo,
especulação de terras, não cumprimento do dever,
ganância, tirar vantagem dos outros, orgulho, crítica e
deixar de apoiar Joseph Smith como Profeta de Deus,
desejando que David Whitmer fosse o líder.
O Senhor deu também alguns conselhos ao Quórum dos
Doze. Esses conselhos encontram-se nos versículos
31
17
Doutrina e Convênios 112
“SE NÃO ENDURECEREM O CORAÇÃO”
que esse homem vai pelo caminho que conduz à
apostasia; e se não se arrepender, tão certo como Deus
vive, ele apostatará”. (Ensinamentos do Profeta Joseph
Smith, p. 152.)
O Presidente Brigham Young disse:
“Os homens começam a apostatar ao vangloriarem-se
de suas forças, ouvindo os sussurros do inimigo que os
faz desviarem-se pouco a pouco, até reunirem para si
mesmos o que chamam de sabedoria dos homens; então,
começam a afastar-se de Deus, e sua mente torna-se
cheia de confusão.” (Ensinamentos dos Presidentes da
Igreja: Brigham Young, p. 82.)
Pergunte aos alunos: Que sinais indicam que um
indivíduo ou grupo está começando a trilhar o caminho
da apostasia? Discuta as respostas. Pergunte: Quais são
os frutos da apostasia?
ATIVIDADE DE BUSCA Lyman Johnson foi
excomungado da Igreja em abril de 1838. Mais tarde,
quando em visita a Nauvoo, ele falou ao Quórum dos
Doze. Peça aos alunos que assistam ao vídeo e procurem
perceber o que sente uma pessoa ao apostatar da
verdade.
Pergunte: Por que alguns membros de A Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias apostatam?
ATIVIDADE DE BUSCA Dezoito anos após Thomas B.
Marsh ter sido excomungado, ele foi a Salt Lake City,
Utah, e voltou para a Igreja. Em seu discurso aos santos,
falou-lhes a respeito das dificuldades que havia
enfrentado para superar a apostasia. Peça aos alunos
que procurem identificar as razões pelas quais Thomas
B. Marsh apostatou.
MOSTRE O SEGMENTO 3 O segmento 3 (1:50) mostra
a declaração de Lyman Johnson ao Quórum dos Doze
em Nauvoo, Illinois. Ele explica que, desde que saiu da
Igreja, nunca mais foi feliz.
MOSTRE O SEGMENTO 2 O segmento 2 (2:40) recria
o discurso de Thomas B. Marsh aos santos num local
arborizado em Salt Lake City quando voltou à Igreja em
1857. Thomas explica por que caiu em apostasia e o que
as pessoas podem encontrar quando seguem esse
caminho.
APÓS O VÍDEO
DISCUSSÃO Por que algumas pessoas sentem-se tão
infelizes quando saem da Igreja?
Perda do Espírito Brigham Young disse: “Quando os
homens perdem o espírito do trabalho em que estão
empenhados, tornam-se infiéis em seus sentimentos.
Começam a dizer que não têm certeza de que a Bíblia é
verdadeira ou de que o Livro de Mórmon seja a palavra
do Senhor, nem se acreditam em novas revelações e se
existe um Deus ou não. Quando perdem o espírito desse
trabalho, perdem também o conhecimento das coisas de
Deus nesta vida e na eternidade; para esses tudo está
perdido”. (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Brigham
Young, p. 81.)
DISCUSSÃO O que Thomas B. Marsh disse que o
introduziu no caminho da apostasia? (O ciúme, a raiva.)
Discuta com os alunos as razões da apostasia individual.
Orgulho O Presidente Ezra Taft Benson disse: “O Livro de
Mórmon é ‘o registro de um povo decaído’. (Ver D&C
20:9.) E por que ele caiu? ‘(…) Eis que o orgulho desta
nação, ou seja, do povo nefita, mostrou ser a sua
destruição(…)’. (Morôni 8:27) E depois, para que não
ignoremos essa significativa mensagem do Livro de
Mórmon a respeito do povo decaído, o Senhor nos
adverte em Doutrina e Convênios: `(…) Precavei-vos
contra o orgulho, para que não vos torneis como os nefitas
de outrora’. (D&C 38:39)” (A Liahona, jul. 1989, p. 3.)
Pergunte: Como uma pessoa pode parar o processo de
apostasia em sua vida?
Arrependimento O Élder Bruce R. McConkie escreveu:
“Na medida em que houver sensualidade, falsas
doutrinas e iniqüidade entre os santos, eles também
compartilham do espírito da grande apostasia. (…)
Logo, se os membros da Igreja acreditarem em falsas
doutrinas, aceitarem teorias educacionais errôneas,
seguirem as práticas e abominações dos não-membros,
tomarem chá, café, fumarem ou beberem, se deixarem
de pagar o dízimo honestamente, se criticarem os
ungidos do Senhor, (…) se fizerem qualquer coisa
contrária aos padrões de retidão pessoal exigidos pelo
evangelho, então, em certo grau, estão em apostasia e
precisam arrepender-se”. (Mormon Doctrine, p. 45.)
Rebelião O Élder Mark E. Petersen disse: “Todo ato de
desobediência e rebelião contra os preceitos do Senhor é
uma evidência de apostasia em algum nível. Se nos
opusermos ao Salvador, em maior ou menor grau,
estaremos apostatando”. [The Way to Peace (1969), p. 302.]
Pecado e Transgressão O Presidente Brigham Young
ensinou: “Ninguém jamais apostatou desta Igreja sem
haver cometido uma transgressão real. A omissão do
dever leva à prática do pecado. (…) Queremos viver de
modo que tenhamos o Espírito todos os dias, cada hora
e minuto do dia. Todo santo dos últimos dias tem o
direito de possuir o Espírito de Deus, o poder do
Espírito Santo para guiá-lo em seus deveres
individuais”. (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja:
Brigham Young, pp. 80 e 83.)
A apostasia manifesta-se de várias formas. Seja por
rejeitarmos secretamente a doutrina, transgredirmos os
mandamentos, ou rebelar-nos publicamente, separamonos de Deus. Como ninguém está imune, é importante
estarmos alerta contra esse pecado.
Crítica O Profeta Joseph Smith ensinou: “Dar-vos-ei
uma das chaves dos mistérios do reino. É um princípio
eterno, que existiu com Deus por todas as eternidades:
que o homem que se levanta para condenar outro,
criticando os membros da Igreja, dizendo que se
afastaram, enquanto ele é justo, sabei com segurança
Encerre, discutindo como as pessoas individualmente
ou em grupo podem evitar a apostasia.
32
18 Doutrina e Convênios 121
“OS PODERES DO CÉU”
OBJETIVO
Energia
Elétrica
Ajudar os alunos a entenderem que os poderes do céu
só podem ser controlados por meio dos princípios da
retidão.
ANTES DO VÍDEO
Interruptor
desligado
Lâmpada
desatarraxada
Extensão desligada
da tomada
INTRODUÇÃO Em 31 de outubro de 1838, o Profeta
Joseph Smith e vários outros líderes da Igreja foram
traídos e caíram nas mãos de seus inimigos. Foram
presos e submetidos a um julgamento injusto. Por fim,
acabaram sendo confinados em Liberty, Missouri. A
cadeia de Liberty tinha dois andares e media 6,09 m por
6,69m e era feita de pedra. Durante quatro meses de
inverno, o Profeta e seus companheiros viveram em
meio à sujeira, passaram frio, comeram alimento
estragado, inalaram fumaça e sentiram solidão. Mesmo
sob circunstâncias tão precárias, Joseph Smith recebeu
valiosas instruções espirituais do Senhor. Enquanto
esteve preso, o Profeta ditou várias cartas, sendo que
parte delas foi depois incluída em Doutrina e Convênios
como as seções 121–123.
Fio do abajur
desligado da extensão
Pergunte à classe qual dos problemas identificados pelos
dois alunos foi a causa do não funcionamento do abajur.
Saliente que, se deixarmos de tomar qualquer uma
dessas providências, o abajur não funcionará. Deixe o
diagrama no quadro. Explique-lhes que o poder do
sacerdócio está à nossa disposição como membros da
Igreja, mas, se não fizermos o que for necessário para
“conectá-lo”, ele não nos beneficiará. Diga aos alunos
que eles irão agora aprender a respeito do sacerdócio,
sobre o que ajuda e o que impede esse poder de fluir aos
filhos do Pai Celestial.
ATIVIDADE DE PREPARAÇÃO Traga um abajur para
a sala de aula. Remova a parte que cobre a lâmpada, a
fim de que os alunos vejam melhor o bulbo e o bocal da
lâmpada. Traga também uma extensão. Desatarraxe a
lâmpada (para que não ligue), mas não a tire do bocal;
deixe o interruptor desligado, não ligue o fio do abajur à
extensão, não ligue o fio da extensão à tomada da
parede. Desenhe o seguinte esquema no quadro:
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
“Os Poderes do Céu” 9:08
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que
identifiquem as atitudes e o tipo de comportamento que
nos separa ou “desconecta” do poder do sacerdócio.
MOSTRE O VÍDEO Este vídeo mostra uma analogia
para uma discussão sobre poder. Os vários componentes
e processos envolvidos no sistema de fornecimento de
eletricidade de uma casa são comparados aos princípios
que o Senhor menciona na seção 121 para os que
quiserem utilizar Seu sacerdócio com poder.
O Poder da
Energia Elétrica
APÓS O VÍDEO
ATIVIDADE E DISCUSSÃO Chame novamente a
atenção para o diagrama do abajur. Risque as palavras
Energia Elétrica e escreva Sacerdócio. Diga aos alunos que,
como o aluno que identificou os problemas do abajur,
eles agora tentarão descobrir o que impede o poder do
sacerdócio de fluir para os portadores do sacerdócio.
Peça-lhes que se lembrem do vídeo e leiam Doutrina e
Convênios 121: 35–37, a fim de identificar as atitudes e o
tipo de comportamento que “desconecta” os portadores
do sacerdócio dos poderes do céu. Em seguida, faça
uma lista dessas atitudes no quadro, sobre os problemas
que impediram o abajur de funcionar. (Ver esquema.)
Diga aos alunos que o abajur não está funcionando e
chame dois voluntários. Peça a um deles que verifique
qual é o problema do abajur e arrume o que estiver
errado. (Esse aluno deverá ligar o fio do abajur à
extensão, e a extensão à tomada da parede, atarraxar a
lâmpada e ligar o interruptor.) Peça ao outro aluno que
escreva no quadro-negro os problemas que precisaram
de atenção. (Ver o esquema completo.)
33
18
Doutrina e Convênios 121
O Poder da
Energia Elétrica
[do]
Sacerdócio
“OS PODERES DO CÉU”
Interruptor
desligado
Encobrir nossos
pecados
DISCUSSÃO DAS ESCRITURAS Peça aos alunos que
leiam o versículo 36. Pergunte: Qual é a advertência
feita àqueles que tentam controlar os poderes do céu?
(Esses poderes “não podem ser controlados nem
exercidos a não ser de acordo com os princípios da
retidão”.)
Lâmpada
desatarraxada
Coração fixo nas coisas
do mundo
Aspirar às honras
dos homens
Escreva o título Poder no Sacerdócio no quadro-negro,
ao lado do desenho do abajur. Peça aos alunos que
examinem os versículos 41–42 e 45 para identificar os
princípios de retidão que o Senhor menciona nessa
seção e escreva-os no quadro. Para ajudar os alunos a
entender como o fato de vivermos em retidão “nos liga”
aos poderes do céu, faça uma seta englobando a lista de
princípios corretos e escreva, abaixo da seta, Portador do
Sacerdócio. (Ver a figura que acompanha o diagrama.)
Extensão desligada
da tomada
Satisfazer nosso orgulho
ou vã ambição
Fio do abajur
desligado da extensão
Exercer controle ou
domínio injusto
Poder no Sacerdócio
Os alunos podem precisar de ajuda para compreender a
linguagem usada nos versículos 35–37.
Persuasão
Longanimidade
Brandura
Mansidão
Amor não fingido
Bondade
Conhecimento puro
Sem hipocrisia
Sem dolo
Caridade para com todos
Pensamentos virtuosos
Coração fixo nas coisas do mundo Essa expressão
significa amar mais as coisas terrenas do que as
espirituais.
Aspirar às honras dos homens “Aspirar a alguma
coisa” significa desejar ardentemente, pretender. “As
honras dos homens” são o reconhecimento ou os títulos
concedidos a nós por outras pessoas. Essa expressão
significa que nosso desejo de ser reconhecidos pelo
mundo está acima de nosso desejo de agradar ao Pai
Celestial.
Encobrir nossos pecados Isso significa tentar esconder
nossos pecados.
Portador do Sacerdócio
Satisfazer nosso orgulho ou vã ambição O Presidente
Ezra Taft Benson ensinou-nos que a inimizade para com
Deus e nosso próximo faz parte do orgulho. Ele disse:
Peça aos alunos que leiam os versículos 45–46 a fim de
identificarem as bênçãos recebidas por aqueles que
seguem os princípios de retidão. Inclua o seguinte:
“Nossa inimizade para com Deus assume muitos
rótulos, como rebeldia, coração endurecido, obstinação,
impenitência, soberba, suscetibilidade e incredulidade.
Os orgulhosos querem que Deus concorde com eles.
Não estão interessados em mudar de opinião para
concordar com Deus.
• Nossa confiança se fortalecerá na presença de Deus.
• A doutrina do sacerdócio destilar-se-á sobre nossa
alma como o orvalho.
• O Espírito Santo será nosso companheiro constante.
• Nosso cetro será imutável, um cetro de retidão e
verdade.
Outro componente importante desse pecado
predominante é a inimizade para com nossos
semelhantes. Somos tentados diariamente a considerarnos melhores que os outros e a diminuí-los.” (A Liahona,
jul. 1989, pp. 3–4)
• Nosso domínio será eterno, sem ser compelido, e
fluirá eternamente.
Ajude os alunos a lembrarem-se das definições
ensinadas no vídeo para auxiliá-los em relação aos
termos com os quais não estejam familiarizados.
Se satisfizermos nosso orgulho, estaremos criando uma
inimizade para com Deus e nossos semelhantes.
“Vã” significa centralizada em si mesmo, e “ambição”
significa desejo de alcançar alguma coisa. Quando
satisfazemos nossa vã ambição, queremos satisfazer
nosso desejo de alcançar finalidades egoístas.
CONCLUSÃO O Pai Celestial compartilhará Seu poder
com os portadores do sacerdócio se viverem de acordo
com os princípios da retidão.
Exercer controle ou domínio injusto “Domínio” é a
autoridade ou poder de governar. Exercemos domínio
injusto quando usamos nossa autoridade ou posição
para propósitos injustos ou egoístas.
34
19 Doutrina e Convênios 135
JOSEPH SMITH: O PROFETA DA RESTAURAÇÃO
Nota: Essa lição deve ser ensinada logo após a lição do
manual de recursos do professor que trata da seção 135
e do martírio do Profeta Joseph Smith.
Peça aos alunos que identifiquem o que foi restaurado
pelo Profeta Joseph Smith e faça uma lista no quadro.
A lista poderia incluir os seguintes itens:
OBJETIVO
• Conhecimento da Deidade;
Ajudar os alunos a entenderem e a serem gratos pelo
papel que Joseph Smith desempenhou na Restauração
do evangelho, bem como pela influência que sua obra
exerceu na vida de cada um de nós.
• O Livro de Mórmon e outras escrituras;
ANTES DO VÍDEO
• As ordenanças para os vivos e os mortos, inclusive o
batismo, o dom do Espírito Santo e as ordenanças
seladoras;
• O Sacerdócio Aarônico e o de Melquisedeque;
• As chaves e a organização do Sacerdócio;
INTRODUÇÃO Agora que os alunos já estudaram a
maioria das revelações de Doutrina e Convênios, é
importante que voltem e percebam a diferença que o
Profeta Joseph Smith e a Restauração fizeram na vida
de cada um deles. Certifique-se de reservar tempo
suficiente para que os alunos falem sobre o que sentem
a respeito da Restauração e do Profeta Joseph Smith.
• A verdadeira Igreja de Jesus Cristo;
• Doutrinas.
Para ajudar os alunos a entenderem a influência do
Profeta Joseph Smith na vida de cada um deles,
pergunte:
PREPARAÇÃO Peça aos alunos que digam quais foram
as duas pessoas que já exerceram maior influência no
mundo. Em seguida, peça-lhes que abram em Doutrina e
Convênios 135:3 e leiam a primeira expressão. Pergunte:
Que evidência há no versículo três que apóia a declaração
do Élder John Taylor sobre o Profeta Joseph Smith?
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
• Que diferença haveria em sua vida, caso o evangelho
de Jesus Cristo não tivesse sido restaurado pelo
Profeta Joseph Smith?
• O que o Profeta Joseph Smith fez por sua salvação
mais do que qualquer outra pessoa, com exceção de
Jesus Cristo?
Joseph Smith: O Profeta da
Restauração 21:30
• Convide os alunos a prestar testemunho da influência
do Profeta Joseph Smith em sua vida. Se os alunos
precisarem de mais esclarecimentos para reconhecer
como o Profeta Joseph influenciou a vida deles, faça
as perguntas a seguir:
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que vejam
qual foi o papel de Joseph Smith na Restauração do
evangelho e a influência que o trabalho do Profeta
exerceu na vida dos santos.
MOSTRE O VÍDEO O vídeo mostra a restauração do
sacerdócio, das ordenanças e das doutrinas, bem como
a organização da Igreja de Jesus Cristo por intermédio
do Profeta Joseph Smith. Esses trechos históricos são
intercalados com testemunhos de membros da Igreja
que foram abençoados pelo Profeta Joseph Smith e a
Restauração.
• Como a restauração das chaves seladoras poderia
afetar seu casamento?
• Como a organização da Igreja abençoou sua vida?
• De que forma sua vida se tornou diferente por causa
do Livro de Mórmon?
APÓS O VÍDEO
• Como o conhecimento do plano de salvação influencia
sua maneira de agir?
DISCUSSÃO O elemento mais importante desta parte
da lição é dar aos alunos a oportunidade de prestar
testemunho a respeito da influência de Joseph Smith na
vida de cada um deles e também de você prestar seu
próprio testemunho. Talvez seja necessário adaptar a
discussão a seguir para que haja tempo para o
testemunho dos alunos.
• Como o sacerdócio abençoou sua vida?
• Como outros ensinamentos do evangelho
influenciaram sua vida?
Encerre a aula, cantando o hino “Hoje, ao Profeta
Louvemos”. (Hinos, nº 108.)
20 Doutrina e Convênios 136
“PROVADOS EM TODAS AS COISAS”
OBJETIVO
ANTES DO VÍDEO
Ajudar os alunos a entenderem que os convênios que
fazemos podem exigir sacrifício pessoal quando
procuramos seguir os mandamentos do Senhor e servir
as pessoas.
INTRODUÇÃO Após a leitura cuidadosa da seção 136,
vemos que um Pai Celestial amoroso estava fazendo
tudo o que era necessário para que Seus filhos se
preparassem para atravessar as planícies. Muitos santos
35
20
Doutrina e Convênios 136
“PROVADOS EM TODAS AS COISAS”
já haviam sido bastante perseguidos antes de se
dirigirem ao Oeste. Embora o Pai Celestial estivesse
preocupado com o bem-estar físico de Seus filhos, as
instruções dadas na seção 136 também orientam a
respeito de seu bem-estar espiritual. Todos estariam
obrigados a fazer convênios sagrados antes de
atravessar as planícies. (Ver vv. 2 e 4.) Todos teriam de
fazer sacrifícios e ser “(…) [provados] em todas as coisas
a fim de preparar-se para receber a glória que o [Senhor
tinha] para [eles] (…)”. (V. 31) A Igreja floresceria no
Oeste, os membros seriam testados e humilhados pelas
provações, templos seriam construídos e ordenanças
ministradas, e a obra de Deus prosseguiria.
Certamente, os primeiros santos que atravessaram as
planícies precisariam dessas bênçãos do Pai Celestial
por terem sacrificado casa, propriedades, conforto,
amigos, família e, em alguns casos, até a própria vida
a fim de ir para o Oeste.
DISCUSSÃO Peça aos alunos que leiam os versículos
1–4; em seguida, faça as seguintes perguntas:
Pergunte aos alunos por que eles devem estar dispostos
a sacrificar qualquer coisa que o Pai Celestial pedir.
• Quem organizou o Acampamento de Israel? (O
Senhor; ver v. 1.)
Os convênios estão intimamente relacionados com o
princípio do sacrifício. Peça aos alunos que leiam
Doutrina e Convênios 97:8 e pergunte: Como o Senhor
relaciona o princípio do sacrifício com a observância dos
convênios? (O Senhor disse que os santos devem
“observar seus convênios por meio de sacrifício –- sim,
todo sacrifício que eu, o Senhor, ordenar“. De acordo
com esse versículo, exige-se um coração quebrantado e
honesto e um espírito contrito daqueles que fazem
convênios com o Pai Celestial.)
Escreva no quadro a seguinte citação tirada de Lectures
on Faith [Sermões sobre a Fé], compilada pelo Profeta
Joseph Smith:
“Uma religião que não exige o sacrifício de todas as
coisas não tem a força suficiente para produzir a fé
necessária para a vida e para a salvação (…).” [Lectures
on Faith (1985), p. 69.]
• Quais foram os convênios que os integrantes do
Acampamento de Israel fizeram? [“Guardar todos os
mandamentos e estatutos do Senhor” (v. 2) e
“[caminhar] de acordo com todas as ordenanças do
Senhor” (v. 4).]
• Por que é importante que os santos participem dos
convênios que o Pai Celestial lhes oferece? (O Élder
Henry B. Eyring disse: “Os santos dos últimos dias
são um povo que faz convênios. A partir do batismo e
ao longo de todos os marcos espirituais da vida,
fazemos promessas a Deus, e Ele faz-nos outras. (…)
O teste decisivo de nossa vida é ver se fazemos
convênios com Ele e os cumprimos”. (A Liahona, jan.
1997, p. 32.)
CITAÇÕES Leia e discuta as seguintes citações:
O Élder M. Russell Ballard disse:
“O sacrifício é uma demonstração de verdadeiro amor.
Nosso amor ao Senhor, ao evangelho e ao próximo pode
ser medido por aquilo que estamos prontos a sacrificar
por eles.” (A Liahona, jul. 1992, p. 81.)
• Que ajuda podem receber as pessoas que fazem
convênios com o Pai Celestial e os guardam fielmente?
O Élder Bruce R. McConkie disse:
O Élder Eyring explicou que o Pai Celestial preparará
um caminho para que consigamos cumprir os convênios
sagrados que fizemos com Ele:
“Está escrito: ‘Aquele que não consegue viver a lei de
um reino celestial não consegue suportar uma glória
celestial´. (D&C 88:22) A lei do sacrifício é uma lei
celestial, assim como a lei da consagração. (…)
“Cada pessoa, como nós, que faz convênios com Deus,
enfrenta dificuldades individuais. Mas também compartilhamos algumas certezas. O Pai Celestial conhece-nos
e conhece nossa situação atual, bem como o que nos
espera no futuro. Seu Filho Amado, Jesus Cristo, nosso
Salvador, sofreu e pagou pelos pecados de todas as
pessoas que conhecemos. Ele tem uma perfeita
compreensão dos sentimentos, dores, provações e
necessidades de cada indivíduo. Por causa disso, se
prosseguirmos com fé, um caminho nos será preparado
a fim de cumprirmos nossos convênios, por mais
difícil que isso possa parecer agora.” (A Liahona, jan.
1997, p. 35.)
A lei do sacrifício exige que sacrifiquemos tudo o que
temos para o bem da verdade — nosso caráter e
reputação, honra e louvor; nosso bom nome entre os
homens; nossa casa, terras e família: todas as coisas, até
mesmo nossa própria vida se necessário. (…)
Como podemos provar que estamos dispostos a
sacrificar todas as coisas, caso for necessário, se não
fazemos sequer os pequenos sacrifícios de tempo,
trabalho árduo, dinheiro ou recursos que nos pedem
agora?” (Conference Report, abr. 1975, pp. 74–75; ou
Ensign, maio 1975, p. 50.)
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
O Élder M. Russell Ballard disse:
“Provados em Todas as Coisas” 4:10
ATIVIDADE DE BUSCA Sugira aos alunos que
procurem exemplos de sacrifício e as bênçãos que dele
resultam.
“O Pai Celestial prometeu (…) que daria bênçãos
maravilhosas àqueles que honrassem os convênios,
guardassem os mandamentos e perseverassem até o fim.
Eles serão selados pelo Santo Espírito da Promessa e a
eles serão dadas ‘todas as coisas’ (D&76:55; grifo do
autor; ver também 76:50–54, 70), incluindo uma herança
no reino celestial.” (A Liahona, jul. 1993, pp. 5–6.)
MOSTRE O VÍDEO Neste vídeo, o Presidente Gordon
B. Hinckley fala sobre os sacrifícios feitos pelos
pioneiros da Igreja. Ele relata também a história de três
jovens de dezoito anos, C. Allen Huntington, George W.
36
21
A Família: Proclamação ao Mundo
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA, PRIMEIRA PARTE
dez minutos para a leitura e peça-lhes que façam uma
lista de cada conselho que o Senhor deu aos santos a fim
de se prepararem para a viagem ao oeste. Escreva no
quadro o que os alunos conseguiram identificar e
discuta com a classe.
Grant e David P. Kimball, que estavam dispostos a
sacrificar seu conforto, saúde e a própria vida para
ajudar os outros.
APÓS O VÍDEO
DISCUSSÃO Faça as seguintes perguntas, a fim de
avaliar a compreensão dos alunos sobre o vídeo:
Pergunte aos alunos: Que tipo de conselhos o Senhor
deu a eles? (As respostas podem incluir conselho
espiritual, material e conselhos relativos à sua
organização.)
• Quais são os exemplos de sacrifícios apresentados
no vídeo? (O sacrifício dos santos a caminho de Salt
Lake City e o sacrifício dos grupos de resgate no
salvamento dos pioneiros que se encontravam em
dificuldades.)
Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 29:34.
Nesse versículo, o Senhor diz que “todas as coisas são
espirituais para [Ele] e em tempo algum [nos] deu uma
lei que fosse terrena”. Mesmo as preparações terrenas
foram dadas para que recebessem bênçãos espirituais.
• Que bênçãos resultaram dos esforços feitos pelos
rapazes? (Muitas vidas foram salvas, e Brigham Young
prometeu-lhes que teriam “a salvação eterna no Reino
Celestial de Deus, mundos sem fim”. [Solomon F.
Kimball, “Belated Emigrants de 1856”, Improvement
Era, fev. 1914, p. 288.)]
Pergunte aos alunos que conselho na seção 136 ainda
se aplica a nós hoje. (Uma das respostas é a de que o
padrão de “capitães de centenas, capitães de cinqüenta
e capitães de dez” (v. 3) é comparável aos bispos,
presidentes de quóruns, líderes de grupo e mestres
familiares.)
• De que forma o convênio batismal que se encontra
em Mosias 18:8–10 relaciona-se com o sacrifício feito
pelos homens do resgate? [Eles estavam “dispostos a
carregar os fardos uns dos outros” (v. 8) e “consolar os
que necessitam de consolo (…) mesmo até a morte”
(v.9).]
CONCLUSÃO Preste testemunho de que o Pai Celestial
é o autor de todos os convênios que fazemos com Ele e
que Ele estabelece as condições. (Ver o Guia para Estudo
das Escrituras, “convênio” pp. 43–44.) Testifique-lhes que
todos os convênios têm o propósito de beneficiar-nos e
que qualquer sacrifício que façamos para honrá-los
resultará em paz nesta vida e ajudar-nos-á a conseguir
a vida eterna no mundo vindouro.
ATIVIDADE COM ESCRITURAS Divida a classe em
três grupos. O primeiro grupo deverá ler Doutrina e
Convênios 136:1–14. O segundo grupo lê os versículos
15–28, e o terceiro os versículos 29–42. Dê aos alunos
21 A Família: Proclamação ao Mundo
OBJETIVO
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA, PRIMEIRA PARTE
Essa lição em duas partes deve aumentar a compreensão
dos alunos a respeito da proclamação e motivá-los a
cumprir seu destino eterno dentro desse plano. A
primeira parte fala a respeito de algumas doutrinas
básicas referentes ao plano de salvação que nos ajudam
a compreender a importância da família.
Ajudar os alunos a entenderem que “a família é
essencial ao plano do Criador para o destino eterno de
Seus filhos” (“A Família: Proclamação ao Mundo”,
código 35538 059) e fortalecê-los para que façam a
escolha de cumprir seus respectivos papéis nesse plano.
PREPARAÇÃO Faça as perguntas a seguir e discuta as
respostas com a classe:
ANTES DO VÍDEO
INTRODUÇÃO Em setembro de 1995, a Primeira
Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos emitiram
uma proclamação ao mundo sobre a família. Essa
proclamação consiste de orientações destinadas a ajudar
cada um de nós a encontrar alegria na mortalidade e
preparar-se para a vida eterna. O Élder Richard G. Scott
disse:
• Se você estivesse perdido num deserto que não
conhecesse, sem qualquer instrumento de navegação,
como poderia orientar-se? (O sol e as estrelas
poderiam ajudá-lo a determinar a direção a seguir.)
• Se você pudesse utilizar algum equipamento, que
instrumentos ou ferramentas gostaria de ter para
ajudá-lo a descobrir onde está e aonde precisa ir? (As
respostas podem incluir uma bússola, um mapa, um
radar.)
“Como você pode receber as bênçãos e a felicidade
plena em sua experiência na Terra?
Aprenda os princípios doutrinários fundamentais do
grande plano de felicidade, estudando as escrituras,
ponderando e orando para compreendê-las. Estude com
atenção a proclamação da Primeira Presidência e dos
Doze sobre a família. Ela foi inspirada pelo Senhor.” (A
Liahona, jan. 1997, p. 80.)
• Quem de vocês ainda ficaria perdido por não saber
como usar esse equipamento?
• Como o Senhor nos ajuda a encontrar nosso rumo
na vida? (Peça aos alunos que leiam com atenção
Doutrina e Convênios 1:37–38 para encontrarem a
resposta: dando-nos as escrituras, os mandamentos,
Seus servos.)
37
21
A Família: Proclamação ao Mundo
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA, PRIMEIRA PARTE
DISCUSSÃO Peça aos alunos que expliquem por que o
príncipe foi capaz de permanecer fiel a seu destino. (Ele
sabia qual era seu destino e acreditava nele com tal
convicção, que nada seria capaz de desviá-lo de sua
meta.) Peça aos alunos que procurem na proclamação o
trecho em que eles podem ser comparados a um rei.
(Todos nós somos criados à imagem de Deus. Cada um
de nós é um filho (ou filha) gerado(a) por pais celestiais
que o(a) amam.) Peça a um aluno que desenhe no
quadro a linhagem de sua família e depois a linhagem
de seu espírito. Discuta a natureza divina que cada um
de nós possui.
Leia a citação do Élder Richard G. Scott na introdução
desta aula e testifique da natureza inspirada da
proclamação. Se possível, dê uma cópia da proclamação
a cada aluno. (Uma cópia da proclamação encontra-se
no fim deste guia.)
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
A Importância da Família,
Primeira Parte 11:46
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que
procurem identificar as leis espirituais e naturais que
governam a vida.
MOSTRE O SEGMENTO 1 O segmento 1 (1:48)
consiste de uma breve história contada pelo Élder Boyd
K. Packer sobre uma classe de crianças pequenas que
pensam poder determinar o sexo de um gatinho por
votação. O Élder Packer explicou: “As leis que
governam a vida foram instituídas antes da fundação do
mundo. (…) Não podem ser mudadas”. (A Liahona, jan.
1994, p. 24.)
COMPREENSÃO Peça aos alunos que leiam o primeiro
parágrafo da proclamação e discutam o papel da família
no plano do Pai Celestial. Discuta por que os Irmãos da
Primeira Presidência declaram que a família é
“essencial” ao plano. Explique-lhes que “essencial”
significa “indispensável, necessário, importante” (Novo
Dicionário da Língua Portuguesa de Aurélio Buarque de
Holanda, p. 712.) Traga para a classe partes que sejam
essenciais a algum objeto (por exemplo, a roda de uma
bicicleta) ou peça aos alunos que dêem exemplos
semelhantes (como, por exemplo, o sistema solar, que
depende do sol, ou um país, que é governado por sua
capital). Discuta o papel dessas partes essenciais e
compare-as à família no plano do Pai Celestial.
DISCUSSÃO Ajude os alunos a entenderem que Deus
instituiu leis naturais e espirituais que não mudam.
Quando conhecemos a verdade e agimos de acordo
com ela, encontramos nosso rumo na vida. Por que é
importante saber que existem leis que não podem ser
mudadas? (Para que conheçamos a verdade e saibamos
como agir.) Como essas leis afetam nossas decisões? Por
que é importante saber que essas leis não podem ser
mudadas por votação? Por que é importante saber que
essas leis fazem parte de um plano feito para nós?
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que
procurem identificar o que constitui a família ideal que
o Senhor estabeleceu como a essência do plano.
Peça aos alunos que leiam os dois primeiros parágrafos
da proclamação e façam uma lista das leis espirituais e
naturais encontradas nesse trecho. Elas serão discutidas
no decorrer da aula.
MOSTRE O SEGMENTO 3 No segmento 3 (2:06) um
repórter jornalístico fala sobre a mudança no perfil da
família moderna. Em seguida, é feito um contraste desse
trecho com um parágrafo da proclamação, lido pelo
Presidente Hinckley, que especifica claramente o
mandamento do Senhor concernente ao casamento e à
procriação.
• O casamento entre homem e mulher foi ordenado por
Deus. (Segmento 4)
• A família é essencial ao plano do Criador. (Segmento 3)
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que
expliquem por que a família é importante para nós.
• Fomos criados à imagem de Deus. (Segmento 2)
MOSTRE O SEGMENTO 4 O segmento 4 (3:22) mostra
uma série de entrevistas curtas feitas num aeroporto
onde um repórter pergunta a algumas pessoas por que
elas estão indo para casa no feriado. O segmento
termina com uma declaração do Élder Henry B. Eyring.
• Cada indivíduo é um filho (ou filha) gerado em espírito
por pais celestiais que o(a) amam. (Segmento 2)
• Todos nós possuímos natureza e destino divinos.
(Segmento 2)
APÓS O VÍDEO
• O sexo (masculino ou feminino) é uma característica
essencial de nossa identidade e propósito. (Segmentos
1, 4)
DISCUSSÃO Discuta por que nos voltamos para nossa
família em ocasiões especiais. Por que o Senhor colocou
a família como núcleo da sociedade?
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que digam
que diferença faz sabermos qual é nosso destino e não
nos desviarmos dele.
PESQUISA E DISCUSSÃO Peça aos alunos que releiam
a primeira metade da proclamação, procurando identificar
o que o Senhor ensina a respeito do desenvolvimento da
família ideal. Os seguintes itens devem constar da lista:
MOSTRE O SEGMENTO 2 O segmento 2 (4:30) é uma
breve representação de uma história contada pelo Bispo
Vaughn J. Featherstone, na qual um príncipe é raptado e
sujeito a várias influências nocivas. O jovem resiste a
todas as tentativas de corrupção, proclamando: “Eu nasci
para ser rei”. (“The King’s Son”, New Era, nov. 1975, p.
35.) Ouvimos também uma citação do Élder Packer na
qual lembra à juventude que eles foram “gerados pelo
Rei dos Céus” (A Liahona, julho 1989, p. 63).
• O casamento entre homem e mulher é ordenado por
Deus.
• Os relacionamentos familiares podem ser perpetuados
além da morte.
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22
A Família: Proclamação ao Mundo
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA, SEGUNDA PARTE
• A procriação é um mandamento.
• A procriação só é permitida dentro do casamento.
• O marido e a mulher têm a solene responsabilidade de
amar-se mutuamente e amar os filhos, e de cuidar um
do outro e dos filhos.
• O meio pelo qual a vida mortal é criada foi
estabelecido por Deus.
Faça uma relação desses itens no quadro e discuta-os
com a classe.
• A vida é sagrada.
22 A Família: Proclamação ao Mundo
OBJETIVO
que se preparem para ensinar os outros alunos da classe
acerca de como esses princípios ajudam a criar uma
família bem-sucedida.
Ajudar os alunos a verem que “a família é essencial ao
plano do Criador para o destino eterno de Seus filhos” e
fortalecê-los para que tomem a decisão de cumprir seus
respectivos papéis nesse plano.
Peça aos alunos que continuem lendo o sétimo parágrafo.
Peça-lhes que encontrem três responsabilidades do pai.
(Presidir, atender às necessidades de seus familiares e
protegê-los.) Em seguida, peça-lhes que identifiquem
qual é a responsabilidade primordial da mãe, segundo a
proclamação. (Cuidar dos filhos.) Por fim, diga-lhes que
identifiquem que obrigação cabe ao casal. (Ajudar-se
mutuamente, como parceiros iguais.)
ANTES DO VÍDEO
INTRODUÇÃO Esta é a segunda parte da lição
designada a aumentar a compreensão dos alunos a
respeito da proclamação sobre a família e a motivá-los a
cumprir seu destino eterno nesse plano. A segunda
parte mostra os ensinamentos da proclamação em
relação ao que precisamos fazer para ter uma família
bem-sucedida.
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que façam
três colunas numa folha de papel. A primeira intitulada
presidir, a segunda, atender às necessidades dos familiares, e
a terceira, proteger. Quando assistirem ao próximo
segmento, os alunos deverão escrever, na coluna que
julgarem mais adequada, os exemplos que conseguirem
identificar. (Alguns exemplos poderão constar em mais
de uma coluna.)
ATIVIDADE Escreva a seguinte citação no quadro, mas
deixe em branco as palavras em itálico:
“Com o declínio do papel dos pais, aumenta a necessidade
de policiamento. Jamais haverá policiais em quantidade
suficiente, se houver deficiência de pais ativos! Da
mesma forma, não haverá prisões em número suficiente
se não houver um número suficiente de lares saudáveis.”
(A Liahona, jul. 1994, p. 100 — Grifo do autor.)
MOSTRE O SEGMENTO 2 O segmento 2 (2:15) mostra
alguns exemplos de como um pai preside a família,
atende às necessidades de seus familiares e os protege.
DISCUSSÃO Faça as seguintes perguntas referentes às
responsabilidades dos pais:
Pergunte: Que palavras vocês acham que se encaixariam
nos espaços em branco? Ouça as sugestões dos alunos e
escreva-as nos locais adequados. Pergunte: O que acham
que o Élder Maxwell está querendo dizer a respeito da
necessidade de haver bons pais?
UTILIZAÇÃO DO VÍDEO
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA, SEGUNDA PARTE
• Que exemplos vocês encontraram para cada uma das
três colunas?
• Há exemplos que poderiam ser escritos nas três
colunas? Quais? Por quê?
A Importância da Família,
Segunda Parte 9:25
ATIVIDADE DE BUSCA Antes de mostrar o próximo
segmento sobre as mães, pergunte: O que significa
cuidar? (Respostas possíveis: educar, ajudar a
desenvolver.) Peça aos alunos que procurem identificar
no vídeo o que não haviam considerado anteriormente
como exemplos de cuidado com os filhos.
ATIVIDADE DE BUSCA Peça aos alunos que
procurem identificar o que devem fazer para ter uma
família bem-sucedida.
MOSTRE O SEGMENTO 1 O segmento 1 (3:35)
identifica nove princípios que constam do sétimo
parágrafo da proclamação e que são essenciais para
uma família bem-sucedida. Exemplos dos dois primeiros
são dados para que os alunos vejam como se aplicam
à família.
MOSTRE O SEGMENTO 3 O segmento 3 (1:50) mostra
exemplos de que modo a mãe cuida de sua família.
DISCUSSÃO Pergunte aos alunos: Que exemplos vocês
encontraram que não haviam considerado antes como
exemplos dos cuidados que a mãe tem com sua família?
DISCUSSÃO Diga aos alunos que leiam o sétimo
parágrafo da proclamação e identifiquem os nove
princípios necessários para o estabelecimento de uma
família bem-sucedida. Os dois primeiros, fé e oração,
são discutidos no vídeo. Considere a possibilidade de
dividir a classe em pequenos grupos e dê a cada grupo
um ou dois dos princípios restantes. Peça aos alunos
MOSTRE O SEGMENTO 4 O segmento 4 (1:45) ensina
o princípio de que o marido e a mulher são parceiros
iguais no desenvolvimento da família.
39
22
A Família: Proclamação ao Mundo
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA, SEGUNDA PARTE
APÓS O VÍDEO
Leia os últimos dois parágrafos da proclamação com a
classe. Peça aos alunos que identifiquem três coisas que
violam a santidade ou a solidariedade da família.
DISCUSSÃO Pergunte: Por que é importante que os
pais dividam suas responsabilidades? Em que circunstâncias a mãe poderia ter a designação de proteger a
família, ou o pai de cuidar dos filhos?
• Violar a lei da castidade;
• Maltratar o cônjuge ou os filhos;
Leia o sexto parágrafo da proclamação com os alunos.
Peça-lhes que façam uma lista das obrigações dos pais e
das mães. (Eles têm a solene responsabilidade de amarse mutuamente e amar os filhos, e de cuidar um do
outro e dos filhos, criar os filhos com amor e retidão,
atender às suas necessidades físicas e espirituais, ensinálos a amar e a servir uns aos outros, guardar os mandamentos de Deus e ser cidadãos cumpridores da lei.)
Peça aos alunos que digam o que acham de pais que
cumprem essas responsabilidades e como esses pais
podem abençoar sua família, as pessoas do bairro onde
moram, sua comunidade, o país e o mundo.
• Deixar de cumprir as responsabilidades familiares.
Pergunte: O que acontecerá se não dermos ouvidos a
esse conselho dos profetas?
Testifique a respeito da veracidade desses princípios e
incentive seus alunos a prepararem-se para cumprir
suas responsabilidades como maridos, esposas e pais.
40
PORTUGUESE
4
02348 11059
34811 059
3

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