Baixar edição 08 do jornal AOOR NEWS

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Baixar edição 08 do jornal AOOR NEWS
Dicas
pág. 05
Descubra quanto
ORGANIZADO
você é
AO R NEWS
Entretenimento pág. 08
Lançamento de livro
conta como é ser
MÃE CADEIRANTE
Associação dos Ostomizados de Osasco e Região - Informação e Serviço
Ano II - Número 08 - Abril e Maio de 2012
Geral
pág. 09
Você sabe
como funciona a
Distribuição Gratuita
Como o apoio humanitário ajudou
o JAPÃO a se reerguer
pág. 06 e 07
LEI DE COTAS?
foto: divulgação
Então
pág.04
Cuidados com
o paciente
OSTOMIZADO
foto: divulgação
Conheça a história
Oscar Pistorius,
ATLETA PARAOLÍMPICO
foto: divulgação
Bem Estar pág.10
pág.11
foto: divulgação
Ser MÃE
não tem LIMITE
pág.03
foto: divulgação
Saiba mais sobre o
foto: divulgação
Balão Gástrico
EDITORIAL
www.aoor.org.br
ABRIL E MAIO DE 2012
Caro leitor,
Declaração dos direitos dos Ostomizados
O mundo está cada vez mais em ritmo e velocidade acelerada e começamos a ter as
desculpas da falta de tempo para nós, nossa família, nossa saúde, nosso lazer entre
outros. O que podemos fazer para poder equilibrar nossa ansiedade e disciplinar
nossa vida para não se tornar um hipertenso vivendo uma vida sedentária sem
praticar nenhum tipo de exercício? Fazer caminhada, ter uma alimentação
saudável, uma boa leitura etc, precisamos nos unir e criar nosso grupo de apoio a
essas pessoas podendo orientá-las através dos nossos profissionais voluntários
ajudando a melhorar a qualidade de vida. Portanto, mais uma vez convido todos
para conhecer os serviços oferecidos pela AOOR.
No segundo domingo do mês de Maio homenageia-se o Dia das Mães, que
acreditasse ter sido criado nos Estados Unidos no século XX quando uma jovem ao
perder sua querida mãe entrou numa grande depressão, suas amigas ao ver esta
situação, decidiram então promover uma grande festa para homenagear esta filha
e sua mãe. A jovem então pediu para que fosse estendida também para todas as
outras mães vivas e mortas .
Vários países comemoram o dia das Mães em datas diferenciadas. Mas esta data é
tão importante que deveríamos presentear nossa mãe todo dia. Então para todas
as nossas queridas mamães que seja uma data de reencontro, de conforto, de paz e
confraternização. Desejo uma ótima leitura á todos e caso queiram sugerir alguma
matéria, uma historia de vida por favor entre em contato conosco .
Estes direitos foram criados pelo comitê Executivo da IOA – International
Ostomy Association (Associação Internacional dos Ostomizados), no Canadá
em junho de 1997.
Geraldo Giovani
R NEWS
AO
Projeto social de informação e serviço prestado pela
AOOR - Associação dos Ostomizado de Osasco e Região.
Rua Maria Luiz Pereira, 16 - Presidente Altino - Osasco/SP - Cep.: 06216-210
Fone: 55 11 3696-5326.
EXPEDIENTE
Vera L. R. de Oliveira - Presidente / Janette Jacob - Vice Presidente / Florivan Jorge Diretora Social / Wilian Ribeiro - Diretor Jurídico / Geraldo Giovani - Dir. Financeiro /
Raquel Velloso - Diretora de Comunicação.
Carlos R. Rosa - Consultor em Comunicação - Redação.
Tiragem: 10 mil exemplares / Circulação: Osasco, Carapicuiba, Barueri, Jandira,
Itapevi, Sant. de Parnaíba, Cotía, Taboão da Serra, Embu e Itapecerica da Serra.
Impressão: Gráfica Mar Mar - Rua Ester Rombenso, 349 - Centro - Osasco/SP
Cep.: 06097-120 - Te.: 11 3652-5244.
1 – Receber orientação pré-operatória, a fim de garantir um total conhecimento
dos benefícios da operação e os fatos essenciais a respeito de viver com uma
ostomia.
2 - Ter um ostoma bem feito, local apropriado, proporcionando atendimento
conveniente e integral para o conforto do paciente.
3 – Receber apoio médico experiente e profissional, cuidados de enfermagem
especializada no período pré-operatório e pós-operatório, tanto no hospital
como em suas próprias comunidades.
4 – Ter acesso a informações completas e imparciais sobre o fornecimento e
produtos adequados disponíveis em seu país.
5 – Ter a oportunidade de escolha entre os diversos equipamentos disponíveis
para ostomia sem preconceito ou constrangimento.
6 – Ter acesso a dados acerca de sua Associação Nacional de Ostomizados e dos
serviços e apoio que podem ser oferecidos.
7 – Receber apoio e informação para benefício da família e dos amigos a fim de
aumentar o entendimento sobre as condições e adaptações necessárias para
alcançar um padrão de vida satisfatório para viver com a ostomia.
8 – Assegurar que os dados pessoais a respeito da cirurgia de ostomia serão
tratados com discrição e confiabilidade, a fim de manter sua privacidade.
Outras entidades que trabalham em prol do Ostomizado.
ABRASO – Associação Brasileira de Ostomizados.
contato: http://www.abraso.org.br/
AOESP – Associação dos Ostomizados de São Paulo.
contato: [email protected]
Associação Vale paraibana dos Ostomizados - Sediada em Taubaté.
contato: [email protected]
Associação dos Ostomizados de Catanduva.
contato: Tel: (11) 3531-4300
Associação dos Ostomizados da Baixada Santista – Sediada em Santos.
contato: (13) 3221-7168
Associação Mogiana dos Ostomizados – Sediada em Mogi das Cruzes.
contato: (11) 4727 5918 e 4796 8659
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ESPORTE
ABRIL E MAIO DE 2012
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CONHEÇA A HISTÓRIA OSCAR PISTORIUS, ATLETA PARAOLÍMPICO
Jovem ultrapassa seus próprios limites e
mostra que não há barreiras
que não possam ser superadas.
DA REDAÇÃO
Oscar Pistorius nasceu em Joanesburgo, na África do
Sul sem a fíbula, que é um osso longo do corpo
humano que fica abaixo do joelho e vai até o
tornozelo.
Seus pais consultaram diversos especialistas antes de
tomar a difícil decisão de amputar suas pernas, pois
segundo eles, a decisão seria menos traumática para
Oscar se fosse feita antes de ele aprender a andar,
então, seis meses depois, ele recebeu seu par de
próteses.
Durante a sua infância e adolescência, com o apoio da
família, Oscar praticou diversos esportes incluindo
tênis, críquete, pólo aquático, rugby entre outras
modalidades. Em 2003, durante um jogo de rugby,
Oscar teve seu joelho seriamente machucado,
chegando a temer pelo fim da sua carreira como
esportista.
Para ajudar na sua reabilitação, Oscar começou a correr
em pista de atletismo e meses depois participou de sua
primeira competição, três semanas depois correu 100
metros e venceu com o tempo de 11, 72 segundos. Em
junho de 2004 ele ganhou seu primeiro par de próteses
feita de fibra de carbono e oito meses depois foi sensação
ao ganhar a medalha de Ouro nos 200 metros nas
Paraolimpíadas de Atenas em 2004 e a medalha de bronze
nos 100 metros. Suas performances continuaram a
chamar atenção depois de ganhar o ouro nos 100 e 200
metros na Copa do Mundo Paraolímpica.
A sua participação nos Jogos Olímpicos de Verão de 2008
foi rejeitada pelo Comité Olímpico Internacional por se
considerar que as suas próteses lhe conferiam vantagem
sobre os demais atletas. O atleta recorreu da decisão, e
em Maio de 2008 o Tribunal de Arbitragem Desportiva
(TAD) autorizou-o a competir nos Jogos Olímpicos de
Pequim.
Oscar pretende agora fazer parte do time da África do Sul
que irá competir nos Jogos Olímpicos de Londres, para
isso precisa correr os 400 metros abaixo dentro de 45,25
segundos entre Janeiro e Junho de 2012.
Como forma de retribuir o sucesso nas pistas, Pistorius
fez uma parceria com o empresário Mike Hendrick para
apoiar a Fundação Mineseeker, que colabora com
pessoas que foram amputadas ao se ferirem em minas
na África. O apoio consiste na instalação de clínicas
móveis em áreas remotas, tratamento e novas
próteses.
foto: divulgação
02
Oscar Pistorius
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BEM ESTAR
ABRIL E MAIO DE 2012
Ser mãe, está em um contexto que não cabe
explicações ou definições . É uma missão para a
vida toda, que começa no exato momento da
notícia de que você está grávida.
Existem vários tipos, da mais indulgente até a mais
autoritária. O mais importante é a mãe estar bem
estruturada psicologicamente para poder
contribuir no desenvolvimento saudável de seus
filhos, toda e qualquer atitude da mãe é sempre
base e espelho para uma conduta positiva da
criança, pois você é o pilar aonde ele se apóia.
Toda criança vive seu mundo lúdico completo de
heróis, e seus maiores pilares são o pai e a mãe,
eles os veêm como seres saudáveis, sábios e
mãe, avó, tenha em mente que você recebeu a
maior dádiva que é o amor incondicional e que
esse dia seja repleto de amor e carinho.
Saiba como funciona o uso do
Balão Gástrico como ferramenta
para perda de peso.
DA REDAÇÃO
FELIZ DIA DAS MÃES!
foto: divulgação
RAQUEL G. VELLOSO
superiores a todos os outros, por isso os pais são
responsáveis em estar bem para manterem o
parâmetro real de seus pimpolhos.
A mãe desejável é a cuidadora, solícita, atenta e
presente às necessidades do filho, que protege e
ajuda no seu desenvolvimento.
A mãe ideal não existe, existe a “mãe possível”,
cada uma na sua individualidade, ela não precisa
ser perfeita, precisa ser equilibrada para cuidar,
proteger, educar, dar amor e prover às
necessidades e ao mesmo tempo dar espaço ao
crescimento saudável e a independência do filho.
Ser uma mãe atenta e dedicada significa também
poder conviver harmoniosamente com o fato de
também ser mulher e cuidar de si, para que possa
investir na felicidade de seu filho e na sua.
Amor de mãe é incondicional sim, mas envolvem
prazer e sofrimento que devem ser bem dosados e
muito equilibrado para não causar distúrbios
emocionais para ambas as partes. Se você já é
ABRIL E MAIO DE 2012
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SAIBA MAIS SOBRE O BALÃO GÁSTRICO
SER MÃE NÃO TEM LIMITE
A toda hora um
amor incondicional.
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FALANDO SÉRIO
Recentemente, em levantamento divulgado pelo
Ministério da Saúde, verificou-se que o número de
brasileiros acima do peso, subiu de 42,7% em 2006
para 48,5% em 2011. É importante lembrar que
alguns fatores são condições para o desenvolvimento
da obesidade mórbida como sedentarismo e má
alimentação, que acarretam sérios danos para a
saúde.
Em vista disso, ouvimos falar bastante de alternativas
para emagrecimento para que se alcance uma boa
qualidade de vida. Sabemos também que uma
alimentação saudável aliada á prática de exercícios
físicos são ótimas ferramentas para perder peso,
porém, em alguns casos, como a obesidade é possível
recorrer à cirurgias para se chegar ao resultado
esperado.
Uma alternativa menos agressiva é o balão gástrico, que é
um procedimento não-cirúrgico para o tratamento de
obesidade, feito através de endoscopia, além de ser um
dispositivo seguro e eficaz para redução de peso. O balão
é feito de silicone, preenchido com soro fisiológico e
permanece no estômago do paciente de 6 a 8 meses,
proporcionando uma sensação de saciedade. O indivíduo
come menos e chega a perder de 20 a 25 Kg no período. A
colocação e a retirada do balão acontecem em ambiente
ambulatorial ou hospitalar, com sedação e tempo de
internação de meio dia, o que possibilita atividade diária
normal após o procedimento.
Em entrevista ao programa Ralfi em Sintonia com Você, o
Dr. Martinho Rolfsen explica que somente com o balão
gástrico não é suficiente para atingir a perda de peso, é
preciso mudar também os hábitos, fazer atividade física,
ter acompanhamento nutricional, comer em intervalos
regulares, proporcionando uma melhoria na qualidade
de vida e também uma reeducação alimentar.
Em alguns casos, pode ocorrer o vazamento do balão, por
isso é importante verificar a cor da urina, pois devido ao
líquido interno do balão, poderá haver alteração na cor.
Nesse caso, procure seu médico, que ele irá fazer a
retirada de maneira segura. Para ver a entrevista na
íntegra, segue link do programa:
http://ralfi.com.br/index.php/videos/entrevista-odr-martinho-rolfsen-18042012/
foto: divulgação
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Balão Gástrico
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ENTÃO
ABRIL E MAIO DE 2012
Como melhorar a qualidade
de vida do ostomizado.
DA REDAÇÃO
As razões pelas quais uma pessoa se torna
ostomizada são várias, entretanto, acarreta
importantes transformações que precisam ser
compreendidas e que requer cuidado. Uma
estomia abrange além do aspecto físico, o lado
emocional e social dessa pessoa. Se deparar com
as mudanças ocorridas em seu corpo e temer pela
rejeição e falta de apoio da família são alguns dos
problemas enfrentados pelo ostomizado.
Aliado á isso, existe também a falta de informação
e orientação em relação ao estoma, o pósoperatório e o autocuidado. Por isso é necessário
fornecer toda informação necessária, trabalhar
crenças e tabus e permitir que através do
autocuidado ambos, paciente e família se unam
para que a reabilitação seja feita da melhor
maneira possível e sempre estimulando a
importância do autocuidado, mesmo depois da
fase de reabilitação.
A campanha “Nunca Subestime o Poder de um
Abraço” foi lançada pela Boston Medical Device,
uma empresa do grupo ConvaTec, para ser
desenvolvida em 2012. Voltada a pessoas
ostomizadas, familiares e profissionais da área da
saúde, contamos com o apoio dos enfermeiros dos
principais pólos de distribuição e associações dos
ostomizados do país.
O conteúdo da campanha baseia-se em palestras
ministradas pelo psicanalista Dr. Antônio Lima,
coordenador de Formação em Psicanálise – SPOB
e Pós Graduado em Teoria Jung, que aborda de
uma forma muito interessante os aspectos da
autoestima, levando-nos a refletir sobre
autoconhecimento, valorização do ser humano,
convivência com familiares e superação, sendo
temas de extrema relevância.
A ação é patrocinada pela BMD e será realizada
nos espaços de reuniões das Associações e
Hospitais responsáveis pelo atendimento ao
ostomizado.
foto: divulgação
CUIDADOS COM O PACIENTE OSTOMIZADO
ABRIL E MAIO DE 2012
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VOCÊ SABE COMO FUNCIONA A LEI DE COTAS
Evento busca esclarecer informações
sobre a Lei de Cotas.
DA REDAÇÃO
Palestra BMD
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GERAL
A lei de nº 8213 de 1991 ou mais conhecida como Lei
de Cotas, obriga a empresas a preencher uma
porcentagem como cota das vagas em relação ao
total de funcionários, de pessoas com deficiência.
Hoje é possível ver cada vez mais deficientes
ocupando vagas nos postos de trabalho, isso graças
também ás empresas e pessoas que fazem com que
isso se torne uma realidade cada vez maior na vida
dessas pessoas e permitindo que as suas habilidades
floresçam e que elas possam ter o seu valor dentro
do mercado de trabalho.
A seguir colocamos a agenda de eventos feitos para
esclarecer a Lei de Cotas, oficinas de capacitação e
ações.
4º Mutirão pela inclusão e empregabilidade de
pessoas com deficiência
Local: Praça de Eventos do Osasco Plaza Shopping,
Dia: 10/05/2012
Horário: das 12:30h as 19:00h
Endereço: Calçadão da rua Antonio Agu no centro de
Osasco (perto da estação Osasco da CPTM)
Programação para o público visitante:
1.Abertura;
2.Apresentação musical de Giovanna Maira;
3.Os cartuns e a inclusão na sociedade e no trabalho,
com Ricardo Ferraz, cartunista Capixaba;
4. A importância da Lei de Cotas e da presença das
pessoas com deficiência no trabalho;
5.Dança terapia – AACD – Osasco;
6.Quem são as pessoas com deficiências na Região?
7.Pet terapia;
8.Audiodescrição;
9 .C a m i n h a d a s e n s o r i a l ( m o n i to ra d a n a s
dependências do Shopping);
10.O que é acessibilidade?
11.Mitos e verdades sobre deficiência e trabalho:
Física, auditiva, visual, intelectual e trabalhadores
reabilitados;
12.Lei de Cotas em perguntas e respostas – GRTE –
Osasco;
13.Casos de sucesso na inclusão de pessoas com
deficiência no trabalho;
14.Capacitação profissional de pessoas com
deficiência.
A partir das 12:30 horas: Postos fixos de orientações
de órgãos públicos que fiscalizam a lei de cotas e
aqueles que têm interfaces com as pessoas com
deficiência; entidades especializadas que atuam
com pessoas com deficiência física, auditiva, visual,
intelectual e com trabalhadores reabilitados;
empresas; escolas; sindicatos; e outras organizações
que estão fortalecendo o movimento pela inclusão
na região.
foto: divulgação
04
08
ENTRETENIMENTO
www.aoor.org.br
ABRIL E MAIO DE 2012
Livro será lançado em Maio
e conta histórias das três autoras
sobre ser mãe cadeirante.
foto: divulgação
LANÇAMENTO DE LIVRO CONTA COMO É SER MÃE CADEIRANTE
interpessoal; criatividade, coragem e felicidade.
De forma clara, divertida e envolvente, as
autoras descrevem as angústias, surpresas,
alegrias, descobertas, dificuldades e soluções
vivenciadas nas trajetórias com suas crianças. O
livro reúne emocionantes relatos e importantes
dicas que incentiva, motivam e informam
mulheres cadeirantes, casais, profissionais da
saúde e pessoas interessadas em experiências
humanas, desafios e superação.
O livro será lançado no dia 10 de Maio, no Museu
do Futebol na Praça Charles Miller.
DA REDAÇÃO
Para muitas mulheres, a chegada do primeiro
filho envolve muito planejamento, estabilidade
financeira e emocional e a descoberta de um
novo mundo, aonde aquele pequeno ser faz
com que nosso mundo gire somente em torno
dele. Para outras mulheres entretanto, esse é o
menor dos empecilhos. Passado as barreiras
iniciais, um grupo de mulheres resolveu contar
no livro ''Maria de Rodas'' como é a rotina de ser
mãe cadeirante e mostram que não existe
obstáculo que não seja transponível.
Após concretizarem o sonho da maternidade, as
autoras Carolina Ignarra, Flávia Cintra e Tatiana
Rolim decidiram dividir sua experiência com
outras mulheres. A princípio, o ponto em
comum entre elas era o fato de serem mães
cadeirantes. Mas, quando dividiram suas
histórias descobriram muito mais. O resultado
reúne histórias inspiradoras que abordam:
estética e autoestima; autoconhecimento e
superação; relacionamento familiar e
Programação:
18h30 – Coletiva de imprensa (auditório)
19h00 – Lançamento ao público (auditório)
19h30 – Coquetel (foyer)
22h00 – Encerramento
Para maiores informações e-mail:
[email protected] e página no
Facebook: facebook.com/MariaDeRodas
www.aoor.org.br
DICAS
ABRIL E MAIO DE 2012
05
DESCUBRA QUANTO ORGANIZADO VOCÊ É
Esse teste foi elaborado para saber como se organizar e planejar melhor as suas metas.
1 - Você possui um plano de objetivos para os próximos três anos?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
2 - O seu local de trabalho e a sua casa estão limpos e em ordem?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
3 - Você delega tarefas de rotina?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
4 - Você sente controle sobre seu próprio tempo?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
5 - Em seus objetivos, você os adapta a imprevistos?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
6 - Você mantém as suas ferramentas de trabalho em local de fácil acesso?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
7 - Você acompanha o trabalho que você delegou?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
8 - Você consegue relaxar e esquecer do trabalho nas horas de lazer?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
9 - Você toma decisões importantes com rapidez?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
10 - Você se sente satisfeito com o uso do seu próprio tempo?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
11 - Você começa projetos importantes na hora?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
12 - As pessoas sabem qual é o melhor horário para te encontrar?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
13 - Você organiza suas atividades por ordem de prioridade?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
14 - Você consegue encontrar com facilidade coisas que você guardou?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
15 - Você acaba todas as coisas que planeja ao longo do dia?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
16 - Você costuma chegar na hora aos seus compromissos?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
17 - Você sabe lidar com interrupções?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
18 - Você respeita prazos finais, tanto no trabalho como na vida pessoal?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
19 - Você programa uma pausa no trabalho e em casa?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
20 - Você equilibra o tempo que você gasta no seu trabalho e na sua vida pessoal?
a) Sempre b) Normalmente c) Ás Vezes d) Nunca
PONTUAÇÃO - Para somar os pontos conte 4 para Sempre, 3 para Normalmente, 2 para Ás
Vezes e 1 para Nunca.
66-80 pontos: Excelente, seus hábitos estão ótimos.
65-50 pontos: Médio, seu gerenciamento de tempo está normal.
49-39 pontos: Fraco, seu desempenho está abaixo do esperado.
Menos de 39 pontos: Tragédia, você está fora do controle. O ideal mesmo é que você se
desligue por uns dias e faça algo para o bem do seu corpo e da sua mente.
06
www.aoor.org.br
MATÉRIA DE CAPA
ABRIL E MAIO DE 2012
Conversamos com Monge Correia,
Arcebispo do Budismo Primordial HBS
sobre a recuperação do Japão após o
tsunami e a importância da solidariedade
entre as pessoas
matéria
CAPA
fotomontagem: redação
06
DA REDAÇÃO
Em entrevista com Monge Correia, que é hoje
Arcebispo do Budismo no Brasil, foi possível
entender como o trabalho voluntário fez tanta
diferença na recuperação da tragédia que devastou o
país em Março de 2011 e de que forma o
voluntariado ajudou nesse longo caminho.
Um dos principais difusores do Budismo no Brasil,
Monge Correia orienta a fiéis e discípulos, realiza
peregrinações e palestra afim de levar conforto
àqueles que mais precisam, foi assim em viagem ao
Japão realizada pouco tempo depois do terremoto,
que ele pode ver a tristeza e destruição do país e
levar as doações feitas pela comunidade japonesa no
Brasil, que foi importante para aproximar as pessoas
e confortar essas pessoas através do ensinamentos
budistas.
Aoor: Sobre a tragédia que aconteceu, como foi a
recuperação do país, como a religião ajudou e como
está o Japão hoje?
MC: Em relação á tragédia, aconteceu em um dos
países mais bem preparado do mundo, mostrando
que ninguém está preparado para nada. Nesse 1 ano
que passou após a tragédia, a gente vê que elas
retomaram uma realidade que elas haviam
esquecido no passado, se esquecendo que o passou
foi uma benção, que deveria ser multiplicada, para
quando acontecer momentos tristes como esse, a
gente poder ter força pela benção anterior que
recebeu, se reerguer e superar novamente as
dificuldades. Esse ano que se passou, eles saíram da
dificuldade, mas eles dizem que precisam de mais 2,
3 anos. Pode ser que no Brasil, isso demorasse 100,
50 anos, mas lá a cultura é outra e no mundo inteiro,
quando acontece algo dessa natureza, as pessoas se
solidarizam mais. Esse é o lado interessante, o Japão,
pelo país que é, de primeiro-mundo, esse fato,
aproximou mais as pessoas, independente das
fronteiras particulares, acordou e quando aquele
povo acorda, eles conseguem fazer grandes coisas. O
que a gente viu esse ano, é uma coisa grande que foi
feita pra reconstrução, pra solidarização,
humanização e preparação das pessoas pra viver
esse tipo de realidade e não a outra que eles viviam,
foto: divulgação
C O M O O A P O I O H U M A N I TÁ R I O A J U D O U
Monge Correia
07
O JA PÃ O A S E R E E R G U E R
achando que estava tudo bem, que estavam
preparados.
Aoor: A gente sabe que o Japão é um povo muito
unido, isso aumentou a fé? Quanto a religião ajudou
esse povo a se reerguer?
MC: A religião tradicional do povo japonês é o
budismo que pela filosofia oriental prega que nós
devemos construir o céu na terra. A religião lá foi
relembrada, essa força espiritual, de onde encontrase força para renascer, reerguer. Eu estive lá e pude
verificar um fato interessante. As ondas vieram, na
altura de 30 metros, foram uns 5, 6 kms território
adentro e voltaram pro mar. Tinha muito dinheiro,
jóia, mas você não vê ninguém escavando pra ver se
acha algum dinheiro, jóia ou objeto de valor. Porque
ninguém faz isso, num lugar que você sabe que se
escavar acha alguma coisa? Porque percebe numa
hora como essa que aquilo que está enterrado ali,
não vale mais, coisas que a pessoa correu a vida
inteira atrás. Mas será que tem que vir um terremoto
e levar tudo, pra gente perceber que aquilo ali não
era o foco principal da minha vida? São esse valores,
princípios religiosos que resgatam a pessoa numa
hora que ela perde tudo. Mas se ela perde dessa
forma, significa que a gente não tem nada, algo que
pode ser tirado da gente, já não é nosso. A única
coisa que a gente tem é a fé, que cultiva nosso amor,
nossa compaixão, nossa amizade, nosso
voluntarismo. A religião tem que cumprir com esse
objetivo de fazer as pessoas enxergarem a realidade da
vida.
Aoor: Houve uma caravana para visitar, como foi essa
caravana, que se estendeu até a Índia?
MC: Essa viagem foi feita dois meses depois da tragédia,
no começo muitas pessoas pensaram em desistir em
fazer uma viagem à um lugar que estava padecendo, teve
gente que desistiu mesmo. Eu falei pelo contrário, agora
que eu vou, não foi uma viagem de turismo e sim de
voluntarismo. Ficamos por 5 dias, participamos de uma
cerimônia religiosa, fazendo as preces pela reconstrução
e levando doações do Brasil, que tem a maior colônia
japonesa fora do Japão e que o próprio Japão nunca
esperava que essa colônia fosse se solidarizar e ajudar
tanto. O pessoal de lá até tempos atrás, via o Brasil como
pedinte, o Brasil ajudou de uma forma assustadora, eu
acho que em 104 anos de imigração japonesa, pela
primeira vez eles viram, que não mandaram imigrantes
para o Brasil, mas sim que fizeram seguro no Brasil, a
cultura deles está assegurada, a religião deles está
assegurada e até financeiramente, os seus descendentes
puderam ajudar e nós fomos nessa caravana representar
esses milhões de pessoas e mostrar que valeu a pena no
passado as famílias que passaram pela dor ao virem para
cá, para tudo culminar nisso agora. Então no futuro, o
intercâmbio será melhor porque um está começando a
enxergar o outro como pessoa e não como alguém que
largou da família, que fracassou, acontecimentos como
esses são indesejáveis, mas aproxima as pessoas.
Aoor: Quantas pessoas foram nessa caravana e houve
alguma campanha de arrecadação aqui no Brasil?
MC: Na parte de arrecadação, todos os templos do Brasil,
as comunidades japonesas e brasileiras ajudaram
bastante e em dois meses fizeram o que não fizeram em
103 anos. Perdemos muito, 20 mil pessoas que
faleceram, 800 órfãos adolescentes, família dizimadas,
agora que começa a verdadeira ajuda que deve ser
prestada, porque quanto mais o tempo passa as pessoas
vão esquecendo mais. Nós estamos prevendo fazer o
encontro mundial de jovens budistas aqui no Brasil em
2015, que nunca foi feito aqui, sempre no Japão. Estou
indo agora me junho para reinvindicar esse evento aqui
no Brasil em paralelo ao evento lá no Japão. Nós fomos
visitar a região aonde teve o terremoto, realmente é
triste, não sobrou nada, aonde oramos também.
Aoor: Nosso jornal é direcionado à pessoas que estão
com algum problema, ou se tratando ou saindo de
alguma doença. Qual a sua mensagem para essas
pessoas?
MC: Eu diria pra essas pessoas que não se sintam
desfortunadas. Elas passam por essas circunstâncias de
sofrimento mas que tenham fé no coração para acreditar
que independente dessa circunstância, ela deve se
fortalecer e mostrar que isso enobrece mais ainda a sua
vida..

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