Trabalho VI
Transcrição
Trabalho VI
Preparação para Exame Laboratorial de Tecnologia Farmacêutica III - 2002/2003 Trabalho VI – Emulsões As emulsões são sistemas heterogéneos formados por dois líquidos imiscíveis entre si; são compostas por uma fase externa, contínua ou dispersante e uma fase interna, descontínua ou dispersa. As emulsões podem ser de dois tipos básicos: emulsão de O/A, em que o óleo é a fase dispersa e em que se usam agentes emulsivos hidrófilos; emulsão de A/O em que a fase aquosa é a dispersa e em que se usam agentes emulsivos lipófilos. A partir das emulsões básicas podemos preparar emulsões múltiplas... No entanto, as duas fases tendem a separar-se, pois as gotículas de cada líquido tendem a juntar-se e a formar fases devido à diminuição da superfície de contacto com o outro líquido. Aqui ressalta a importância dos agentes emulsivos, que diminuem a tensão superficial, separando as partículas e estabilizando a emulsão. Podem classificar-se em dois grupos: - Os tensioactivos (emulsivos primários): aumentam a estabilidade da emulsão por diminuição da tensão superficial fase externa/fase interna; - Os viscosificantes (emulsivos secundários): estabilizam a emulsão por aumento da viscosidade da fase externa; Muito mais se pode dizer acerca de emulsões (para isso é que serve a teórica!!) mas há alguns aspectos que se revestem de uma importância adicional no laboratório: - O facto mecânico é muito importante: uma deficiente agitação da emulsão não vos leva a nada bem feito!!Além disso quando diz para adicionar aos poucos façam-no mesmo devagar com pena de comprometerem a vossa emulsão e ter de estar a ler isto outra vez em Fevereiro!! - Na aula vamos usar Tween e Spans; convém então saber o que isto é. Ambos são agentes emulsivos derivados do sorbitano. Mas, os Spans são sorbitanos esterificados com ácidos gordos e portanto são lipófilos! usados então em emulsões A/O; quanto maior o seu nº. maior a sua lipófilia; por sua vez os Tweens são derivados dos Spans por introdução de cadeias oxietilénicas e portanto sendo hidrófilos, usando-se em emulsões de O/A; quanto maior o seu nº. mais hidrofilia têm! Um reparo: os agentes emulsivos retardam a separação em fases mas não evitam!! Daí que nos trabalhos se coloque agite antes de usar; têm é de manter a estabilidade por um período de tempo longo e adequado; existem pois de ser recompostas antes do uso; mas há casos em que não é possível recompô-las (teórica). 1. Linimento óleo-calcário (F.G.N.) Óleo de Amendoim...................... 25g Solução de hidróxido de Cálcio ........ 25g Ácido oléico.................. q.b. O linimento óleo calcário é uma emulsão do tipo óleo em água usada para tratar queimaduras. É uma emulsão auto-emulsionada do tipo A/O pois forma-se “in loco” um agente emulsivo – o oleato de cálcio – derivado do NaOH e do cálcio. O óleo de amendoim é a fase oleosa que contém o ácido oléico; a solução de hidróxido de cálcio é a fase aquosa que vai então formar o agente emulsivo por reacção com o ácido oléico, formando oleato de cálcio (sabão de cálcio);mas , por exemplo, pode acontecer que o óleo de amendoim esteja falsificado e não contém o teor de ácido oléico necessário para formar o agente emulsifo; assim vamos colocar o ácido oléico para a eventualidade de que o ác. presente no óleo não seja entyão suficiente e assim garantimos a formação do agente emulsivo. Medicamento: Linimento Óleo-calcáreo Teor em substâncias activas: 100 ml (g ou unidades) contêm 50 g (ml) de solução de hidróxido de cálcio( o óleo é apenas, penso eu, para criar a emulsão e o hidróxido de cálcio tem as propriedades já mencionadas no trabalho III) Forma Farmacêutica: Emulsão Número do lote:____( só se disserem!) Data de preparação:___________(dia do fatídico exame...) Quantidade a preparar: podem pedir para fazer qualquer quantidade; usa-se o que foi pedido nas aulas: metade! Matérias-Primas Nº do lote Origem Farmacopeia Óleo de Amendoim - Ver - Quantidade para 100 g (mL ou unidades) 50 g Solução de hidróxido de cálcio Ácido oléico - LAB Tec. III - 50g 12,5 g - ver - q.b. q.b. Qnantidade Quantidade Rubrica calculada pesada 12,5 g O que pesarem na balança... Técnica operatória • Arranjar material essencial para a preparação: funil com filtro de pregas, copo, matraz médio rolhado, pipeta de pasteur, vareta 1. Pesagem de solução hidróxido de cálcio ( 12,5 g para um copo após ter sido filtrada com filtro de pregas pois a solução tem de ser filtrada na altura de emprego) 2. Pesagem do óleo de amendoim (pesar 12,5 g para o matraz com cuidado e ajda de uma vareta para nao tocar no esmerilado) 3. Mistura dos dois componentes ( colocar o conteúdo do copo no matraz, rolhar e agitar vigorosamente até aspecto homogéneo) 4. Acerto da acidez com ácido oléico (colocar umas gotas ede fenoftaleína e agitar; vai ficar rosa; adicionar ácido oléico até a cor rosa desaparecer) 5. Agitação vigorosa até homogeneidade (agitar muito bem outra vez) Aparelhagem usada : Balança semi - analítica Tipo de embalagem: Frasco de vidro rolhado (?) Capacidade do recipiente: depende do que for dito Condições de conservação Condições de conservação: Bem fechado, em recipiente incompletamente cheio(?)(para permitir agitação antes de usar) Rotulagem Menções a constar do rótulo: “Linimento óleo-calcáreo” Contém por cada 50g de emulsão: Óleo de Amendoim...................... 25g Solução de hidróxido de Cálcio ........ 25g Ácido oléico.................. q.b. Conservar fechado. Agitar antes de usar Prazo de utilização USO EXTERNO Verificação Ensaio Aspecto Estabilidade pH Especificação Resultado Rubrica Operador Líquido branco, de ligeira viscosidade homogéneo conforme após agitação Deve manter-se homogéno num período de tempo conforme adequado Não deve apresentar coloração rósea na presença de conforme fenoftaleína (todo o tipo de ensaios organolépticos que achem importantes de mencionar) Cálculos Não existem grandes cálculos a relatar... Observações Temos de relatar o aspecto final da emulsão, se ficou homogéneo ou não, como respondeu à fenofatleína; de resto não há assim mais nada de importante. 2. Preparação de uma emulsão pelo método continental Óleo de Amendoim...................... 20,0g Glicerina ........ 10,0g Goma arábica.................. 4,5g Goma adraganta...................................0,5g Água destilada....................qbp..... 50g O método continental é o método da goma seca!Temos de saber bem isto: tipo, se é continental é terra seca; o método inglês é o do molho inglês não é seco (☺)! Portanto vamos usar aqui a s gomas no estado sólido; as gomas são os agentes emulsivos e a emulsão funciona da seguinte maneira: (Gomas(agente emulsivo)+óleo) + ½ água + água restante _______________A/O____________________________ O/A Formamos uma primeira emulsão primária com parte da água e depois vamos diluir esta, passando a coinstituir-se uma emulsão de O/A, que é o nosso produto final. Mas vamos ver como se processa isto no procedimento. Atenção: para a preparação de qualquer emulsão dvem antes dividir componentes lipófilos para um lado, hidrófilos para outro e dpois arranjar o método adequado de os juntar com agitação! É esta a base das técnicas de preparação de emulsões. Usamos aqui vários componentes: o óleo de amendoim vai constituir a fase interna, a glicerina é usada como humectante das gomas secas e como agente viscosificante (acho que podemos considerar emulsivo secundário mas...) e pela lei d e stoke se aumentamos a viscosidade mais dificil se torna a sedimentação das gotículas; a goma arábica é um agente emulsivo primário por baixar a tensão superficial – é muito usada em preparações para uso oral; dado que as suas soluções são ácidas não a devemos usar com produtos alcalinos e correm o risco de precipitar em presença de metais pesados e taninos e soluções alcoólicas >35%; a sua viscosidae não varia num intervalo de pH entre 4 e 10.Atenção – deve molhar-se a goma em pó com glicerina, p.e. para evitar que ela forme grumos e disperse melhor. A goma adraganta é secundário porque aumenta a viscosidade da fase externa 8mais coisas ver PRISTA...). A águinha é a nossa fase externa. Medicamento: Emulsão O/A - método continental (não tem nenhum p.a...) Teor em substâncias activas: 100 ml (g ou unidades) contêm ____ (ml) de _______ ( fizemos este trabalho pelo método e acho que nos serve a penas para ver o método e não tem qualquer actividade farmacológica) Forma Farmacêutica: Emulsão Número do lote:____( só se disserem!) Data de preparação:___________(dia do fatídico exame...) Quantidade a preparar: podem pedir para fazer qualquer quantidade; nas aulas foi metade! Matérias-Primas Nº do lote Origem Farmacopeia Óleo de amendoim - Ver - Quantidade para 100 g (mL ou unidades) 40,0g Glicerina - ver - 20,0g 5,0g Goma arábica - ver - 9,0g 2,25g Goma adraganta - ver - 1g 0,25g Água destilada - Lab: TEC III - q.b.p. 100g q.b.p. 25g Qnantidade Quantidade Rubrica calculada pesada 10,0g - Técnica operatória • Arranjar material essencial para a preparação: Almofariz de porcelana, papel costaneira, espátula, gobelé pequeno, 2 gobelé médio, vareta; 1. Pesagem do óleo de amendoim ( 10g em gobelé com ajuda de vareta) 2. Pesagem da glicerina ( 5g em gobelé pequeno com ajuda de vareta) 3. Pesagem da goma arábica ( 2,25g em papel com espátula) 4. Pesagem da goma adraganta ( 0,25g em papel com espátula) 5. Pesagem da água em gobelé ( como é q.b.p. 25 g temos de pesar em gobelé 7,5 g) 6. Trituração das gomas com glicerina (colocam-se as gomas e aglicerina por cima no almofariz e triturar a mistela) 7. Adição do óleo pouco a pouco (smpre a misturar junta-se o óleo pouco a pouco e agita-se muito bem depois de cada adição) 8. Adição de parte da água (para o almofariz e depois da mistela com aspecto quase homogéneo metam cerca de ½ da água pesada; a agitação aqui tem de ser muito bem feita) 9. Adição aos poucos da água restante (colocam aos pouquinhos a água e agitem muito bem de modo que depois da cada agitação tem de ficar homogéneo) 10. Agitação até à homogeneidade (agitar no final muio, muito bem e para avaliar a homogeneidade, com o pilão fazer um risco a meio da emulsão e verificar a ausência de gotículas individualizadas) Aparelhagem usada : Balança semi – analítica; analítica Tipo de embalagem: Frasco de vidro rolhado (?) Capacidade do recipiente: depende do que for dito Condições de conservação Condições de conservação: Bem fechado, em recipiente incompletamente cheio Rotulagem Menções a constar do rótulo: “Emulsão O/A” Método continental Conservar fechado. Agitar antes de usar Prazo de utilização Verificação Ensaio Aspecto Estabilidade Especificação Resultado Rubrica Operador Líquido bege, relativamente viscoso, opaco e conforme homogéneo após agitação vigorosa Deve manter-se homogéno num período de tempo conforme adequado (todo o tipo de ensaios organolépticos que achem importantes de mencionar) Cálculos Não há grandes cálculo a assinalar; não esquecer de tirar o peso de água a pesar por diferença. Observações Comentar o aspecto da vossa emulsão e casos pontuais. 3. Preparação de uma emulsão pelo método Inglês Óleo de fígado de bacalhau................ 20,0g Glicerina ........ 6,0g Mucilagem de goma adraganta............1,5g Mucilagem de goma arábica... 13,5g Água destilada......................... 8,4g Sacarina sódica......................... 0,01g O método Inglês é o método da goma húmida! o método inglês é o do molho inglês-não é seco (☺)! aVmos então usar os nossos agentes emulsivos na forma de mucilagem. Neste método a emulsão funciona da seguinte maneira: (Gomas(agente emulsivo)mucilagem) + óleo(interna) + água _______________A/O______________________________ O/A Formamos uma primeira emulsão primária com as gomas em mucilagem ( mucilagem contém 1 parte de goma por duas de água), com ajuda da glicerina e juntamos o óleo poucoc a pouco; depois vamos diluir essa emulsão com a água. Usamos aqui vários componentes: o óleo de fígado de bacalhau vai constituir a fase interna e é rico em vitaminas (D/A), a glicerina é usada como agente viscosificante (acho que podemos considerar emulsivo secundário mas...) e pela lei d e stoke se aumentamos a viscosidade mais dificil se torna a sedimentação das gotículas; as gomas são agentes emulsivos como já foi referido. A águinha é a nossa fase externa, adicionada de sacarina que é um agente edulcorante para mascarar o sabor desagradável do óleo. Medicamento: Emulsão de Óleo de Fígado de Bacalhau Teor em substâncias activas: 100 ml (g ou unidades) contêm 40,8g (ml) de óleo de fígado de bacalhau( terapia vitamínica; a massa total da fórmula dá 49,01g daí este valor) Forma Farmacêutica: Emulsão Número do lote:____( só se disserem!) Data de preparação:___________(dia do fatídico exame...) Quantidade a preparar: podem pedir para fazer qualquer quantidade; nas aulas foi metade! Nº do lote Origem Farmacopeia Óleo de Fígado de bacalhau Glicerina - Ver - Quantidade para 100 g (mL ou unidades) 40,8g - ver - 12,24g 3,0g Mucilagem de goma adraganta Mucilagem de goma arábica Água destilada - ver - 3,06g 0,75g - ver - 27,5g 6,75g - Lab: TEC III - 17,14g 4,2g Sacarina sódica - ver - 0,02g 0,005g Matérias-Primas Qnantidade Quantidade Rubrica calculada pesada 10,0g O que fazem na balança... Técnica operatória • Arranjar material essencial para a preparação: Almofariz de porcelana, papel vegetal, espátula, gobelé pequeno, 2 gobelé médios, vareta, vidro de relógio 1. Pesagem do óleo de fígado de bacalhau ( 10g em gobelé com ajuda de vareta) 2. Pesagem da glicerina ( 3g em gobelé pequeno com ajuda de vareta; há quem faça em vidro de relógio que também é possívele talvez mais fácil) 3. Pesagem da goma arábica (6,75g em gobelé) 4. Pesagem da goma adraganta ( 0,75g em papel vegetal porque se encontra semisólida) 5. Pesagem da água ( 4,2 g em gobelé) 6. Pesagem da sacarina sódica ( em papel vegetal pequeno em balança analítica; é muito difícil de pesar e transferir pelo que é boa ideia ter o copo com água ao lado para colocar logo) 7. Dissolução da sacarina na água (dissolver a frio com uma vareta) 8. Mistura das mucilagens com a glicerina (em almofariz; coloca-se o papel vegetal sobre o almofariz e rapa-se com uma espátula; os restos agarramos passando o pilão sobre o papel; ap´so isto coloca-se a outra goma, a glicerina e tritura-se) 8. Adição do óleo aos poucos (adicionar cerca de 1 ml de cada vez e agitar muito bem; se esta parte não for bem faita naõ fica homogéneo) 9. Adição aos poucos da água com sacarina (depois de terem a mistela homogénea adicionam também a água aos poucos com uma boa agitação) 10. Agitação até à homogeneidade (agitar no final muio, muito bem e para avaliar a homogeneidade, com o pilão fazer um risco a meio da emulsão e verificar a ausência de gotículas individualizadas) Aparelhagem usada : Balança semi – analítica; analítica Tipo de embalagem: Frasco de vidro rolhado (?) Capacidade do recipiente: depende do que for dito Condições de conservação Condições de conservação: Bem fechado, em recipiente incompletamente cheio Rotulagem Menções a constar do rótulo: “Emulsão Óleo de figado de bacalhau” Contém 40,8g de óleo de fígado de bacalhau por cada 100g de emulsão. Conservar fechado. Agitar antes de usar Prazo de utilização Uso oral Verificação Ensaio Aspecto Estabilidade Especificação Resultado Rubrica Operador Líquido esbranquiçado (?), relativamente viscoso, conforme opaco e homogéneo após agitação vigorosa Deve manter-se homogéno num período de tempo conforme adequado (todo o tipo de ensaios organolépticos que achem importantes de mencionar) Cálculos Não há grandes cálculo a assinalar, a não ser os cálculos para 100 g e para metade da fórmula, que são regras de 3... Observações Comentar o aspecto da vossa emulsão e casos pontuais. 4. Preparação de uma emulsão de benzoato de benzilo Benzoato de benzilo ................... 25,00g (analítica) Ác. esteárico....................... 5,00g Trietanolamina..............................1,25g Água destilada .......... q.b.p. 100 ml Trata-se de uma emulsão do O/A já que o agente emulsivo é predominantemente hidrófilo;juntamos mais ác. esteárico do que trietanolamina; o produto resultante da mistura destes dois é estearato de trietanolamina que é o nosso agente emulsivo. O benzoato de benzilo é o nosso princípio activo e é antiescabiótico (usado no combate à sarna) e escarbicida; contitui fase oleosa. O ácido esteárico é um agente emulsivo O/A enquanto que a trietanolamina é A/O e é a base que neutraliza em parte o ác. esteárico. Neste trabalho vamos então definir duas fases, a gorda, constituída pelo ácido esteárico e o benzoato de benzilo e a fase aquosa de trietanolamina mais água. Como têm de ser misturados à mesma temperatura requer uma técnica muito bem definida que será explicada segundo prof. Maurício. Bem temos aqui uma situação interessante: porque é que o ác. oléico é liquido e tem 18 C e o ác. esteárico também com 18 C é sólido? Porque o oléico tem mais ligações duplas que não permitem que as moléculas empacotem devido ao bending. Esta emulsão é assim preparada a quente para pdermos fundir o ácido esteárico. A trietanolamina é o adjuvante qyue vai determinar a quantidade de agente emulsivo a formar e pesa-se directamente no copo para evitar perdas.Para fundirmos o benzoato pesámos directamente para a sua cápsula. Mas vamos tratar já disso com mais detalhe. Medicamento: Emulsão de benzoato de benzilo Teor em substancias activas: 100 ml (g ou unidades) contêm 25,00g (ml) de benzoato de benzilo (o nosso agente escarbicida) Forma Farmacêutica: Emulsão Número do lote:______( só se disserem!) Data de preparação:___________(dia do fatídico exame...) Quantidade a preparar: podem pedir para preparar qualquer quantidade; na aula foi preparada metade da fórmula. Benzoato de benzilo Ác. esteárico ver ver - Quantidade para 100 g (mL ou unidades) 25,00g ver Ver - 5,00g 2,50 g Trietanolamina ver ver - 1,25g 0,625 g Água destilada - Lab: TEC III - q.b.p. 100ml q.b.p. 50 ml Nº do Matérias-Primas lote Origem Farmacopeia Qnantidade Quantidade Rubrica calculada pesada 12,50 g Aquilo que aparece na balança... Técnica operatória (não tenho bem a certeza...) • Preparar 1 banho de água a 70ºC • Arranjar material essencial: cápsula, vareta, copo, termómetro; proveta rolhada 50 ml, funil 1. Pesagem do Ác. esteárico ( 2,50g em papel) 2. Pesagem da benzoato de benzilo (12,50g directamente para a cápsula) 3. Transferir a ácido para a cápsula e colocar num banho a 70º ( depois de transferir com ajuda de uma vareta esta nunca mais!! Abandona a cápsula) 4. Pesagem da trietanolamina (0,625g directamente para o copo) 5. Medição da água (como é qbp. para os 50 ml ou gramas, fazemos a conta que dá 34,375 g ou ml; medição em proveta e tranfere-se para o copo, mas não toda!!) Agora, é assim: vamos colocar o copo em cima das anéis e a cápsula no banho e consideramos fundido quando não se virem partículas na cápsula 6. Acerto das temperaturas( vamos medir a temperatura da cápsula com um termómtero e para isso retiramos a cápsula para cima dos anéis, inclinamos e medimos- isto evita variações de temperatura devido ao banho; agora vamos colocar o copo no banh ocom uma garra até uma temperatura igual ou superior à da cápsula); 7. Mistura das duas fases (quando estiver à temperatura adequada coloca-se a cápsula no banho e adiciona-se o conteúdo do copo aos poucos; a primeira agitação é vigorosa mas as seguintes são moderadas, senão incorporamos bolhas de ar;há aqui um pormenor importante: enquanto se adiciona, vamos segurar a cápsula com uma mão ficando o copo em cima dos anéis e debaixo do nosso pulso; a outra mão vai agitando com a vareta; esta parte deve ser executada com brevidade de modo a reduzir aperda de água por evaporação e aumento da viscosidade da emulsão) 8. Agitação até arrefecimento total (depois de não termos nada no copo, vamos retirar a cápsula do banho e continuamos a agitar até arrefecer) 9. Tranferência para proveta, acerto do volume e homogeneização (transferir adequadamente para a proveta e completar os 50; acertar e agitar bem) Atenção: esta explicação é uma mistura da prof. Isabel mais maurício porque explicam de forma diferente...não deve estar assim bem explicadinho mas foi o que se arranjou... Aparelhagem usada: Balança analítica; banho de água termostatado Tipo de embalagem: Frasco de vidro rolhado Capacidade do recipiente: depende do que for dito... Condições de conservação Condições de conservação: Bem fechado, incompletamente cheio Rotulagem Menções a constar do rótulo: “Emulsão de benzoato de benzilo” 100 ml de emulsão contém 25g de benzoato de benzilo. Conservar fechado Agitar antes de usar Prazo de utilização USO EXTERNO Verificação Ensaio Aspecto Estabilidade Especificação Resultado Líquido branco opaco e homogéneo após agitação conforme vigorosa Deve manter-se homogéno num período de tempo conforme adequado (todo o tipo de ensaios organolépticos que achem importantes de mencionar) Cálculos Não há grandes cálculos importantes... Observações As observações prendem-se a relatar : • O estado final da emulsão... Não deve haver mais nada de importante a salientar... 5. Determinação do tipo das emulsões preparadas 5.1 – Método dos corantes 5.2 – Método das diluições Rubrica Operador O extracto do Prista seguinte explica bem o caso; o método dos corantes podem ser em tubo ou em lâmina. Ensaio de diluição Um dos ensaios mais simples que se pode executar para determinar o tipo a que pertence uma emulsão consiste em misturar um pequeno volume desta com igual volume de água. Se a mistura se mantiver inalterada, isto é, desde que não haja separação das fases, conclui-se que estamos em presença de uma emulsão O/A. Do mesmo modo, se a diluição de uma emulsão com óleo permanecer estável, isso significa que ela é do tipo A/O. Este ensaio pode ser feito num tubo ou numa lâmina de vidro, diluindo-se, neste caso, uma gota da preparação com uma ou duas gotas de água ou de óleo e observando o resultado de tal mistura ao microscópio. Desde que o líquido adicionado à emulsão corresponda à sua fase externa, haverá apenas um efeito de diluição, não se registando, por isso, separação das fases. Para maior segurança, é recomendável que a emulsão a ensaiar seja sempre diluída com água e com óleo. Em face do que acabámos de dizer, é evidente que se pode enunciar a seguinte regra: Sempre que se adicione um determinado líquido a uma emulsão e esta continue a manter-se estável, o líquido adicionado corresponde à sua fase externa. Ensaio com corantes Tal ensaio permite a identificação do tipo a que pertence uma emulsão pela diferente distribuição de um determinado corante pelas duas fases que a constituem. Assim, se misturarmos um corante hidrossolúvel com uma emulsão e esta corar uniformemente, é evidente que a fase contínua será, neste caso, representada pela água, e a emulsão pertencerá ao tipo O/A. Do mesmo modo, um corante lipossolúvel que origine uma coloração uniforme indica que a preparação será do tipo A/O. Se este último corante apenas tingir pequenos glóbulos dispersos num fundo não corado, isso significa, eviden-temente, que a emulsão é do tipo O/A; por outro lado, se for esse o resultado do ensaio com um corante hidrossolúvel a emulsão é do tipo A/O. Estes ensaios praticam-se misturando, numa lâmina de vidro, uma pequena porção de emulsão com a solução do corante, observando-se, seguidamente, o aspecto que tal mistura apresenta ao microscópio. Como no ensaio anterior, para maior segurança, a mesma emulsão deve ser misturada com um corante hidrossolúvel e outro lipossolúvel, devendo, como é óbvio, coincidir o resultado dos dois ensaios. 6. Preparação de uma emulsão múltipla (A/O/A) Emulsão primária Água destilada.................................. 19,5 g Tween 80 .,........................................ 1,5 g Span 80 .,........................................... 2,5 g Parafina líquida ........................ 76.5 g Fase hidrófila Tween 80...................................... 1,5 g Metilcelulose 2% ........................... 85 g Glicerina .............................. 0,5 g Emulsão múltipla Dispersar a emulsão primária na fase hidrófila (80:20) mediante agitação moderada. Na aula fizemos duas versões dste trabalho, pelo menos eu fiz, uma manual e outra recorrendo a mecanismos mecânicos de agitação. A base da técnica é criar pelos métodos convencionais uma emulsão primária e depois adicionar a essa uma fase hidrófila como fase externa. Medicamento: Emulsão múltipla A/O/A Teor em substancias activas: 100 g (ml ou unidades) contêm ____ (ml) de ________ (sem conteúdo activo) Forma Farmacêutica: Emulsão Número do lote:______( só se disserem!) Data de preparação:___________(dia do fatídico exame...) Quantidade a preparar: podem pedir para preparar qualquer quantidade; na aula foi preparada 1/4 da fórmula. Água destilada - Lab: TEC III - Quantidade para 100 g (mL ou unidades) 19,5g Tween 80 ver ver - 1,5g 0,375g Span 80 Ver ver - 2,5g 0,625g Parafina líquida Ver ver - 76,5g 19,125g Tween 80 Ver ver - 1,72g 0,375g Metilcelulose 2% ver ver - 97,7g 21,25g Glicerina ver Ver - 0,57g 0,125g Nº do Matérias-Primas lote Origem Farmacopeia Qnantidade Quantidade Rubrica calculada pesada 4,875g Aquilo que aparece na balança... Atenção que não tive em conta a proporção de 80:20, visto que isso é feito depois das duas partes prontas; os cálculos estão para 100 de cada uma das partes a misturar. Técnica operatória • Arranjar material essencial: copos, varetas 1. Pesagem do Tween 80 ( 0,375g directamente para copo) 2. Pesagem da água (4,875g para copo e juntaraop tween) 3. Pesagem do Span 80 ( pesar 0,625 num copo) 4. Pesagem da parafina (em copo e adicionar ao Span) 5. Mistura do Span com parafina (copo e vareta) 6. Mistura do tween com água (copo e vareta) 7. Adição da fase aquosa à gordurosa ( juntar copo com tween ao span com agitação vigorosa e aos poucos até fivcar homogéneo) 8. Agitação até homogeneidade (acho que pode ser em copo como em almofariz, desde que a agitação seja boa; mas dá-me ideia que é preferível em copo) 9. pesagem do tween 80 (directamente para copo grande) 10. Pesagem da glicerina (para mesmo copo tarando-o antes) 11. Pesagem da metil celulose (num copo e tranferir para o outro) 12. Mistura da metil celulose com os outros componentes (copo com a metil celulose para o outro copo...) 13. Mistura lenta da emulsão primária à fase hidrófila até homogeneidade ( saber primeiro as quantidades a usar segundo a proporção 80:20 e depois em copo grandinho ou em almofariz misturar com agitação moderada) Aparelhagem usada: Balança semi-analítica/analítica Tipo de embalagem: Frasco de vidro rolhado (?) Capacidade do recipiente: depende do que for dito... Condições de conservação Condições de conservação: Bem fechado, incompletamente cheio Rotulagem Menções a constar do rótulo: “Emulsão múltipla” Conservar fechado Prazo de utilização Agitar antes de usar Verificação Ensaio Aspecto Estabilidade Especificação Resultado Rubrica Operador Líquido branco(?), opaco e homogéneo após agitação conforme vigorosa; não deve ser gorduroso ao tacto como uma emulsão normal Deve manter-se homogéno num período de tempo conforme adequado (todo o tipo de ensaios organolépticos que achem importantes de mencionar) Cálculos Para sabermos as quantidades a adicionar de cada coisa fazemos uma regra de 3. Vou usar o exemplo para a fórmula completa: 80 emulsão primária________20 fase hidrófila 100_____________________x x= 25g Logo a 25 g de fase hidrófila iamos adicionar os 100 de emulsão primária com agitação moderada. Observações As observações prendem-se a relatar : • O estado final da suspensão: se ficou homogénea ou não... Não deve haver mais nada de importante a salientar...