programa setorial da qualidade psq - setor de projetos
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programa setorial da qualidade psq - setor de projetos
PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE PSQ - SETOR DE PROJETOS ENTIDADES FORMULADORAS DO PROGRAMA: ASBEA Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura ABECE Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural ABRASIP Associação Brasileira de Engenharia de Sistemas Prediais IAB - SP Instituto dos Arquitetos do Brasil/ Departamento de São Paulo IE Instituto de Engenharia SINAENCO Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva SINDINSTALAÇÃO Sindicato das Indústrias de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias do Estado de São Paulo 1 1. INTRODUÇÃO O Plano Setorial da Qualidade do setor de projetos foi elaborado com a finalidade de integrar todos os subsetores que atuam no processo de desenvolvimento de projeto em torno de objetivos comuns. O setor é constituído pelas entidades responsáveis pela elaboração deste documento e outras entidades que atuam em áreas referentes ao desenvolvimento de projetos na construção civil. A partir de um diagnóstico que apresenta as principais dificuldades do setor e registra suas iniciativas recentes, apresenta-se os programas de gestão da qualidade que as entidades se dispõem a desenvolver de forma compatibilizada e coordenada visando o aumento de competitividade do setor como um todo. Parte-se do princípio que esse aumento de competitividade é necessário diante de um potencial de crescimento que o setor de projetos apresenta em função do crescimento do mercado da construção civil em todos os seus segmentos e da possibilidade de superação de situações predatórias de desenvolvimento de empreendimentos e obras de várias naturezas com projetos de má qualidade e/ou ausência de projetos. O setor demonstra com esse documento a sua atualização com as tendências modernas de gestão voltadas às estratégias de competição promovendo por meio de ações específicas a modernização e capacitação de profissionais e empresas para os novos desafios de mercado que se apresentam para o setor. Este documento apresenta as condições específicas elaboradas pelo setor para atender às necessidades do programa QUALIHAB da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo, em consonância com o disposto no Decreto 41337 de 25 de novembro de 2001. 2. ENTIDADES REPRESENTATIVAS DO SETOR O setor de projetos na construção civil habitacional é representado pelas seguintes entidades de caráter nacional e estadual: IAB - Instituto dos Arquitetos do Brasil ASBEA - Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura ABECE - Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural ABRASIP - Associação Brasileira de Engenharia de Sistemas Prediais SINAENCO - Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva 2 SINDINSTALAÇÃO - Sindicato de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias do Estado de São Paulo ABEF - Associação Brasileira das Empresas de Engenharia, Fundações e Geotecnia IE - Instituto de Engenharia ABMS - Associação Brasileira de Mecânica dos Solos ABAP - Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas AREA - Campinas - Associação Regional de Escritórios de Arquitetura 3. EMPRESAS ASSOCIADAS ÀS ENTIDADES Entre as entidades representativas do setor pode-se citar os seguintes dados quanto ao número de empresas associadas e/ou filiadas, no Estado de São Paulo: ASBEA: 68 empresas associadas; ABECE 200 empresas IAB-SP: 7750 profissionais de Arquitetura e Urbanismo IE : 6000 profissionais SINAENCO: Arquitetura: 31 empresas associadas e 631 filiadas; Engenharia Consultiva: 103 empresas associadas e 958 empresas filiadas. SINDINSTALAÇÃO: 2100 empresas filiadas e 245 empresas associadas AREA-Campinas:- Associação Regional de Escritórios de Arquitetura (Campinas - São Paulo) - 92 empresas associadas (inclui empresas de projetos específicos como paisagismo e iluminação) 4. DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE DO SETOR Assim como toda a cadeia produtiva da construção civil o setor de projetos tem sido motivado nos últimos anos a dar início a um processo de modernização, visando não só atingir melhores condições de qualidade e produtividade nas empresas de desenvolvimento de projetos, mas, sobretudo, melhorar a qualidade do projeto gerado, uma vez que este é elemento chave na qualidade e produtividade dos bens finais. Os principais aspectos da situação atual do setor podem ser resumidos a seguir: 3 4.1 Natureza da atividade e características das empresas do setor A atividade de desenvolvimento de projetos é essencialmente ligada à formação profissional. Atuam nesse setor principalmente os profissionais das áreas de Arquitetura, Urbanismo, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica e Geologia. Entende-se por projetos todas as especialidades envolvidas para o desenvolvimento de projetos tecnicamente adequados para a construção civil em obras de toda natureza, tais como: projeto de arquitetura, de estruturas, de fundações, de sistemas prediais ( hidráulicos, elétricos, ar condicionado, transporte vertical, acústica, Tc), projeto geotécnico, projeto urbanístico, projeto de paisagismo, de impermeabilização, de vedações, e outros conforme as características do empreendimento. O setor não está organizado somente em empresas formalmente constituídas, mas também em atividades desenvolvidas por profissionais autônomos que atuam por conta própria ou como prestadores de serviços de empresas de projeto. Isto torna difícil a quantificação do nível de atividade do setor considerando-se área projetada, faturamento e empregos gerados e não existem levantamentos sistemáticos sobre os dados que permitem caracterizar as empresas do setor quanto ao seu tamanho e nível de atividades. As informações conhecidas por parte das entidades permitem inferir que as empresas do setor são de pequeno porte, isto é, não ultrapassando em média o número de 15 (quinze) funcionários diretamente vinculados às empresas. Destacam-se, no entanto, um reduzido número de empresas que desenvolvem outros serviços além de projetos, como é o caso das empresas gerenciadoras de empreendimentos e obras, as quais possuem filiais em várias localidades e acima de 100 (cem) funcionários de nível universitário, o que as coloca na categoria de empresas de grande porte. O nível potencial de atividades do setor é bastante maior que o nível de atividades efetivo, tendo em vista que grande número das unidades produzidas no País, especialmente unidades residenciais, não são desenvolvidas a partir da existência de projetos técnicos adequadamente detalhados. A tabela a seguir apresenta alguns dados estimados para mensurar o nível de atividades do setor, exclusivamente para a produção de unidades habitacionais: 4 TABELA 1 - ESTIMATIVA DE FATURAMENTO DO SETOR A PARTIR DOS VALORES DE FINANCIAMENTO CONCEDIDOS NO SISTEMA BRASILEIRO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO PARA CONSTRUÇÃO HABITACIONAL - BRASIL - 1996 Valor das unidades Até R$ 23 mil De R$ 23 a R$ 70 mil Acima de R$ 70 mil Total Nº de unidades financiadas Total financiado (mil Reais) Incidência dos serviços de projeto sobre o custo da obra Faturamento projeto (mil Reais)* 1159 18844 5,5% 740,3 8486 400546 5,5% 15735,7 1067 10712 104497 523887 5,5% 4105,2 20.581,2 de *Incidência sobre o custo estimado das obras, considerando-se que, em média, os valores financiados correspondem a 70% do valor de venda e o custo de obra a 50% do valor de venda. A incidência média de 5,5% de valor de projeto sobre o custo da obra considera não só os projetos das unidades, mas também os projetos de infra-estrutura. O valor obtido de 20,6 milhões de Reais em todo o País, no ano de 1996, corresponde a uma situação bastante próxima da realidade, uma vez que os imóveis financiados pelo SBPE estão relacionados à produção por empresas construtoras que, obrigatoriamente, apresentam o projeto desenvolvido seja qual for o valor das unidades. TABELA 2 - ESTIMATIVA DO POTENCIAL DE FATURAMENTO DO SETOR A PARTIR DA CONSTRUÇÃO DE NOVOS DOMICÍLIOS NÃO FINANCIADOS PELO SBPE - PROJEÇÃO PARA 1996 Faixa de renda Nº de unidades novas em 1996 Valor médio de venda (mil Reais) Incidência de valores de projeto sobre o custo da obra Faturamento de projeto (mil Reais) A 422.083 150.000,00 5,5% 1.741.092,4 B 266.865 70.000,00 5,5% 513.715,1 C 392.128 23.000,00 5,5% 248.030,0 D 454.760 16.000,00 5,5% 200.094,4 E 1.187.277 10.000,00 5,5% 326.501,2 Total 2.723.113 3.029.433,1 5 Estes dados foram obtidos mediante manuseio estatístico dos dados da PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Analisou-se as diferenças entre números de domicílios entre diferentes anos para se chegar a uma taxa média de crescimento vegetativo do número de domicílios de 3,9% ao ano, distribuídos entre as faixas de renda consideradas pelo IBGE. Por meio de projeção foram obtidos os dados para 1996 e a diferença entre o número de unidades financiadas pelo SBPE e o número de domicílios novos foi distribuída segundo as participações das várias classes de renda Observa-se que o faturamento potencial do setor, considerando-se que toda e qualquer unidade habitacional produzida seja construída a partir de projetos elaborados por profissionais do setor, seria da ordem de R$ 3 bilhões para o ano de 1996 em todo o País. Nas duas estimativas considera-se apenas a produção habitacional o que deixa ainda um potencial de dimensionamento do faturamento do setor em todos os demais tipos de obras. Alguns dados sobre obras de outra natureza permitem avaliar o faturamento do setor: TABELA 3 - INVESTIMENTOS RECENTES OU PREVISTOS PARA OBRAS DE NATUREZA COMERCIAL E INDUSTRIAL QUE IMPLICAM A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE PROJETO- 1994 - 1997/98 SETOR Hotéis (Brasil) Parques aquáticos (Brasil) Parques temáticos (Brasil) Shopping Centers ( Brasil) Edifícios comerciais (cidade de Data do levantamento Dezembro de 1994 Agosto de 1996 Agosto/96 Investimentos totais previstos 118 hotéis em obras investimentos = R$ 1,5 bilhão R$ 154 milhões Período da previsão 1994-96 1996-98 1996-98 R$ 625 milhões - R$ 2 bilhões Dezembro/1996 e janeiro/1997 R$ 225,6 milhões* *(custo das obras) 1995/99 1996-98 6 São Paulo) Indústria (Estado de São Paulo) ** valores de projeto podem ser estimados em R$ 12,4 milhões Agosto de 1996 para o período R$ 13,5 bilhões (investimento total em projetos novos) 1996-98 Fonte: Estimativas e levantamentos realizados por especializadas (Editora Pini; Emep Editorial; Gazeta Mercantil) publicações A estimativa do impacto desses valores sobre o faturamento do setor de projetos é dificultada pelo fato de não ser possível projetar os valores referentes às obras civis. Os investimentos previstos envolvem obras novas e todos os demais itens necessários à instalação do empreendimento e da produção, no entanto, pode-se identificar com estes valores grande potencial de faturamento do setor, uma vez que estas obras não podem prescindir dos serviços de projeto. Ao contrário, em alguns desses segmentos avalia-se que o investimento em projeto é essencial para o retorno do investimento na medida em que as características de uso, operação e manutenção são totalmente condicionadas pela qualidade do projeto e podem representar ganhos significativos de rentabilidade. No setor hoteleiro, por exemplo, estima-se que o projeto tenha impacto direto sobre os custos de operação a ponto de se identificar um potencial de ganhos de até 30% do valor do custo a ser repassado nas diárias em função das características de projeto. Os estudos disponíveis sobre o impacto do projeto em deficiências de operação, manutenção e durabilidade também apontam para essa fase um alto potencial de ganhos quanto a estes aspectos. O quadro a seguir apresenta alguns resultados dessa natureza: QUADRO 1 - RESUMO DE ESTUDOS E LEVANTAMENTOS REALIZADOS NO BRASIL SOBRE PATOLOGIAS COM IDENTIFICAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO PROJETO AUTORES DESCRIÇÃO IMPLICAÇÕES DE PROJETO IPT-SP 1979 [1] 36 conjuntos habitacionais no Estado de São Paulo; 462 unidades em 24 cidades. Fase de projeto identificada como a origem da maior parte dos problemas patológicos analisados. DAL MOLIN 1988 [2] 1615 casos de patologias em estruturas de concreto armado atendidas pela Fundação de Ciência e Tecnologia do RS As causas da maioria dos problemas foram identificadas como atribuíveis ao dimensionamento e 7 (CIENTEC) entre 1977 e 1986 - edificações habitacionais, comerciais e industriais detalhamento de projeto. CREMONINI 1988 [3] Análise de 243 edificações escolares no RS com problemas patológicos A maioria dos problemas patológicos tinha suas causas associadas à deficiências na especificação de materiais e componentes e/ou no detalhamento de projeto. AUTORES DESCRIÇÃO IMPLICAÇÕES DE PROJETO CTE 1993 [4] Avaliação pós-ocupação em 64 unidades habitacionais construídas com sistemas construtivos inovadores após 2 anos de uso. Os problemas patológicos ou de inadequação ao uso tiveram como causa principal a falta de solução adequada em projeto em todos os subsistemas e nas interfaces. Os custos de manutenção resultantes chegaram a 3% do custo inicial das unidades. BERNARDES,C. et al. 1996 [5] Levantamento das ocorrências e custos advindos da assistência técnica pós-venda - dados de 8 construtoras em 52 obras entregues em São Paulo . Deficiências de projeto puderam ser identificadas como geradoras dos principais problemas: instalações hidráulicas; vedações; impermeabilização [1] IOSHIMOTO, E. Incidência de manifestações patológicas em edificações habitacionais. In: IPT- Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (Divisão de Edificações). Tecnologia de Edificações. São Paulo, Pini, 1988, p. 545-548. [2] DAL MOLIN, D.C.C. Fissuras em estruturas de concreto armado - análise das manifestações típicas e levantamento de casos ocorridos no Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, CPGEC/UFRGS, 1988 (Dissertação de mestrado). [3] CREMONINI, R. A . Incidência de manifestações patológicas em unidades escolares na região de Porto Alegre. Porto Alegre, CPGEC/UFRGS, março 1988 (Dissertação de mestrado). [4] CTE - Centro de Tecnologia de Edificações. Avaliação Pós-Ocupação no Núcleo Experimental de Habitação Popular de Cubatão. Relatório Técnico CTE nº 76/93 [ 5 ] BERNARDES, C. et al. Qualidade e o custo das não-conformidades em obras de construção civil. Trabalho de conclusão do “Programa de capacitação em Eng. De Produção para construção civil,- Fundação Carlos Alberto Vanzolini), São Paulo, maio 1996. 8 São poucos os insumos utilizados pelo setor no seu processo de produção, no entanto, a evolução tecnológica e a redivisão do trabalho que vem ocorrendo gera atividades para uma série de serviços como os “bureau” de plotagem e impressão, consultores em multimídia, por exemplo. Devido ao grande número de profissionais formados em todo o País anualmente e às pequenas barreiras à entrada de novas empresas no mercado de desenvolvimento de projetos a competição no setor é acirrada. A abertura econômica propiciou também a atuação de escritórios estrangeiros de projeto que têm se destacado pelo desenvolvimento de edifícios comerciais e empreendimentos de grande porte como, por exemplo, os parques de lazer. Também se pode identificar casos de exportação de serviços de projeto para obras de várias naturezas e vários países. Dada a característica de trabalho por encomenda, ligada à atividade da construção civil e a sensibilidade dessa atividade às mudanças de ciclo econômico, o setor atualmente utiliza-se em grande parte da terceirização de serviços no que diz respeito às etapas de detalhamento de projeto, produção de maquetes e recursos de apresentação, plotagem e desenhos diversos. Esta estratégia visa a redução de custos fixos das empresas que, sujeitas a grandes flutuações de demanda, têm dificuldades para dar sustentação permanente a esses custos, especialmente, no que se refere aos encargos sociais e tributação. 4.2 Características do processo de produção de projeto A divisão e organização do trabalho do setor de projetos apresentam características diferentes, conforme o tipo de empreendimento e tipo de contratante dos serviços. Em função das características do empreendimento e do tipo de contrato estabelece-se maior ou menor grau de integração entre os serviços técnicos e projetos a serem desenvolvidos e entre estes e os demais agentes da cadeia produtiva. O desenvolvimento do projeto é um processo compartilhado entre os projetistas das várias especialidades envolvidas e o contratante, uma vez que, à exemplo do desenvolvimento de um produto industrial, envolve a identificação das necessidades dos clientes/usuários e a interação com a tecnologia que viabiliza a construção da edificação projetada ou outro elemento do ambiente construído. O processo de desenvolvimento do projeto como um todo envolve ainda fatores condicionantes de ordem regulatória, legislação urbana e normas relacionadas aos serviços públicos, e de características técnicas de interação do bem produzido com os demais elementos do ambiente construído. 9 As responsabilidades pela qualidade e produtividade do processo de desenvolvimento e do produto final gerado são assim divididas entre os vários intervenientes do processo. O processo de produção do setor é intensivo em conhecimento técnico, fazendo com que as maiores necessidades de investimento estejam centradas no desenvolvimento dos recursos humanos. O processo de desenvolvimento de projeto está atualmente em fase de transição, para uma intensificação do uso de recursos da informática e tecnologia da informação, fazendo com que estes aspectos também se constituam em fatores de capacitação do setor. Busca-se, assim, um incremento significativo na produtividade atingida pelos profissionais e empresas e na garantia da qualidade no que diz respeito à confiabilidade possibilitada pela padronização de etapas e automação por meio de sistemas informatizados específicos. 4.3 Mudanças recentes e principais dificuldades do setor quanto à qualidade As mudanças pelas quais vem passando o ambiente econômico e a tecnologia de produção do ambiente construído têm introduzido novas necessidades quanto às características do processo de desenvolvimento dos projetos. A introdução de novas tecnologias construtivas, de novos produtos de construção, novas tendências na ocupação do solo e no processo de urbanização, bem como mudanças de comportamento dos usuários quanto ao uso dos bens construídos vêm introduzindo a necessidade de novos conhecimentos no processo de desenvolvimento de projeto. Por outro lado, avanços na tecnologia da informação, com a possibilidade de compartilhamento de dados e informações de projeto em tempo real , alteram a estrutura de desenvolvimento de projeto, delineando-se como tendência a simultaneidade de desenvolvimento entre todos os agentes. No entanto, existem dificuldades relativas ao processo do setor de projetos no que diz respeito à qualidade que podem ser resumidas a seguir: 4.3.1. Principais dificuldades e mudanças de caráter sistêmico: aspectos regulatórios, de educação, economia, Tc Neste âmbito as dificuldades do setor estão fora do alcance da unidade produtiva, a empresa, ou do profissional de forma individual. Constituem-se em aspectos que derivam ou interagem com o sistema econômico, social e político do País: 10 • Educação ⇒ excesso de cursos de Engenharia e Arquitetura no País em relação à capacidade de absorção local ou regional dos profissionais em relação ao mercado demandante de projeto; ⇒ deterioração do ensino e defasagem em relação às necessidades de mercado; ⇒ falta de cultura de planejamento no âmbito da formação dos profissionais do setor da construção civil, predominando o improviso de soluções; • Trabalho ⇒ exercício ilegal da profissão - profissionais não habilitados desenvolvendo projeto, projetos com apenas assinatura de responsabilidade técnica; incidência de obras clandestinas nos segmentos de mercado de mais baixa renda sem o desenvolvimento de projeto com ameaça à segurança dos usuários e vizinhança; ⇒ ocorrências de cópia de projeto com descaraterização de responsabilidade técnica; ⇒ ausência e/ou insuficiência de ação fiscalizadora por parte dos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia; ⇒ insuficiência de ação normativa por parte das entidades do setor sobre as relações de trabalho de seus profissionais e empresas. • Aspectos regulatórios ⇒ legislação de contratação de serviços de projeto no setor público inadequada do ponto de vista da garantia de contratação que assegure a qualidade e inexistência de mecanismos reguladores da contratação com base em critérios de qualificação de profissionais e empresas; ⇒ heterogeneidade e conflitos na legislação de caráter federal, estadual e municipal nos aspectos que afetam projeto: meio ambiente, legislação urbana (Planos Diretores e códigos de obras); leis e normas específicas; ⇒ normas de concessionárias de serviços públicos com ênfase em aspectos burocráticos e defasadas das necessidades de tecnologia construtiva que afetam o projeto, atuando como barreiras à qualidade e modernização; ⇒ transferência de tecnologia: atraso do setor em termos de tecnologia de processo de produção em decorrência da abertura tardia da economia (especialmente quanto à tecnologia de informatização do processo de produção). ⇒ alta incidência de encargos trabalhistas sobre as empresas na medida em que são intensivas no uso do trabalho especializado/qualificado. ⇒ inexistência de planos diretores urbanos e planos setoriais (saneamento, habitação, por exemplo). 11 • Pesquisa e desenvolvimento ⇒ baixa inserção das necessidades de desenvolvimento do setor em termos de sistemas e mecanismos de incentivo à pesquisa. • Exigência do cliente quanto à qualidade: ⇒ baixa exigência de clientes públicos e privados quanto à qualidade do projeto impondo-se essa condição ao cliente final (consumidor). • Sistema econômico ⇒ flutuações acentuadas de demanda tendo em vista a descontinuidade das políticas públicas de provimento de bens e serviços que demandam projetos e das políticas econômicas de “stop and go” para a atividade de construção. As mudanças que vêm ocorrendo neste âmbito estão situadas predominantemente no lado do mercado com maior interferência do consumidor final nas características do produto, pela exigência junto ao construtor e incorporador. Altera-se também a exigência dos contratantes privados quanto às características solicitadas do projeto e dos contratantes públicos exercendo seu poder de compra por meio de critérios ligados à qualidade. São lentos os movimentos no sentido de mudanças na legislação de toda natureza. 4.3.2. Principais dificuldades estrutural/ setorial e mudanças de caráter • Tendo em vista a estrutura de setor extremamente pulverizada, com grande número de profissionais atuantes, diferentes especialidades e fragmentação do processo de elaboração do projeto entre vários agentes, o setor é desprovido de mecanismos que permitam a articulação e integração adequados ao seu próprio desenvolvimento; • Inexistência de metodologias de acompanhamento da demanda por projeto e projeções que permitam desenvolver um planejamento adequado da mobilização dos profissionais do setor em todos os níveis; • O processo de trabalho do setor é altamente dependente do processo de produção e da cadeia produtiva da construção civil como um todo, gerando fatores condicionantes da qualidade do projeto como: ⇒ ausência de metodologias adequadas necessidades dos clientes finais/usuários; para levantamento das ⇒ falta de estratégia de produto por parte dos contratantes; 12 ⇒ carência de dados e informações técnicas sobre o terreno, macro e microclima, solo, serviços públicos, etc.; ⇒ ausência de desenvolvimento do projeto de forma integrada ao ambiente urbano em que se insere; ⇒ falta de desenvolvimento do projeto de forma global, incluindo o projeto de paisagismo, drenagem, pavimentação, equipamentos de lazer etc.; ⇒ ausência de dados e indicadores de custo, desempenho e qualidade de produtos para a seleção de tecnologia e especificação de produtos; ⇒ excesso de retrabalho no processo de desenvolvimento em função de alterações por parte do contratante e da falta de integração entre os profissionais envolvidos no projeto; ⇒ falta de indicadores que permitam aferir os ganhos de qualidade e produtividade no processo de execução e no produto final em função da qualidade do projeto e conseqüente compra com base unicamente no preço; ⇒ falta de mecanismos correntes de retroalimentação do projeto a partir da obra executada e da ocupação pelos usuários; ⇒ baixo grau de compromisso dos profissionais e empresas de projeto com a estratégia e metas dos contratantes (estratégia de produto, custos, prazos, atendimento ao usuário final, etc.) ⇒ atraso conceitual que afeta o desenvolvimento do projeto: incorporação efetiva de conceitos relacionado ao desempenho dos bens finais (durabilidade, vida útil, desempenho térmico e acústico, custos de operação e manutenção, etc.); ⇒ anarquia dimensional na fabricação de materiais e componentes e falta de integração de concepção entre os mesmos dificultando a racionalização de projeto; ⇒ falta de mecanismos de incentivo à melhoria da qualidade do projeto em empreendimentos promovidos pelo Poder Público - educação, saúde, transportes, habitação; ⇒ enfoque de valor da produção (horas técnicas, tempo de desenvolvimento, número de documentos gerados) para a remuneração dos profissionais de projeto em vez de um enfoque de valor que o projeto agrega ao produto final com um processo de desvalorização do projeto, enquanto produto, no processo de produção; ⇒ concorrência predatória entre profissionais e empresas; ⇒ falta de critérios objetivos de qualificação de profissionais e empresas; ⇒ baixo nível de produção científica e tecnológica para o setor, caracterizando-se ainda um acentuado afastamento entre as carências 13 tecnológicas das empresas do setor e os temas desenvolvidos no âmbito de universidades e centros de pesquisa; ⇒ reduzido número de normas técnicas quando comparado à situação de outros países e dificuldades de produção das normas tendo em vista a ausência de caráter profissional no processo de elaboração de normas. As mudanças que vem ocorrendo nesse âmbito são decorrentes de alterações na tecnologia de produção, nas relações entre os agentes de produção, mas ainda chegam lentamente ao setor de projeto. 4.3.3 Principais empresarial dificuldades e mudanças de caráter • Falta de metodologias adequadas para a gestão da qualidade especificamente aplicada ao processo de desenvolvimento de projeto; • Falta de metodologias de gestão e gerenciamento do negócio adequadas: planejamento e controle de custos do escritório, custos do projeto segundo as características do empreendimento, formação de preço, remuneração e distribuição de resultados, marketing, atendimento ao cliente. • Falta de capacidade de investimento no aperfeiçoamento do processo de produção: capacitação e aperfeiçoamento dos recursos humanos; informatização; desenvolvimento de metodologias próprias de desenvolvimento do projeto. • Dificuldades de manutenção de equipes dadas as características de flutuação de demanda. • Baixo grau de integração com profissionais complementares em função da forma de contratação por parte dos clientes. • Dificuldades de acompanhamento da evolução da tecnologia construtiva pela falta de integração adequada com os detentores das tecnologias. • Falta de padronização de procedimentos entre os clientes, demandando um alto grau de adaptação aos padrões de cada cliente. • Falta de normalização técnica que assegure o desenvolvimento de projeto com base em requisitos de desempenho do edifício e suas partes. As principais mudanças em termos de qualidade que vem ocorrendo no âmbito da empresa dizem respeito aos processos de busca de metodologias adequadas à formalização da gestão da qualidade como necessidade de mercado, tendo em vista a competição acirrada e as necessidades dos contratantes. O processo de informatização também foi acelerado nos últimos anos, permitindo-se por esse meio a redução de prazos e a automação de algumas etapas de trabalho que envolviam a conferência, verificação, dificuldades de alterar partes dos projetos. 14 Há cerca de três anos várias empresas do setor vem desenvolvendo ações no sentido de implantar sistemas formais de gestão da qualidade, até mesmo resgatando-se práticas de controle da qualidade durante o desenvolvimento do projeto já utilizadas no passado. Em 1996, por meio de uma ação cooperativada entre entidades do setor e entidades representativas de empresas contratantes de projeto, foi iniciado um programa visando o desenvolvimento de metodologia específica de gestão da qualidade para o processo de desenvolvimento do projeto (PROGRAMA DE GESTÃO DA QUALIDADE NO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO NA CONSTRUÇÃO CIVIL). O programa parte do princípio de que uma parte significativa do que vem a se constituir na garantia da qualidade do projeto deve ser obtida a partir da implantação de mecanismos adequados à operação dos processos intermediários que ocorrem no contratante e na empresa de projeto, bem como em cada uma das empresas ou profissionais parceiros. O programa está estruturado em módulos que foram concebidos por consultores especializados em gestão da qualidade na construção civil e consensados entre as entidades participantes. A metodologia fornece conceitos e ferramentas adequadas para a autoimplantação do sistema de gestão da qualidade, atendendo-se aos requisitos da família de normas ISO NBR 9000. Participam do projeto 06 (seis) empresas de projeto de Arquitetura, 4 (quatro) empresas de projeto estrutural , 3 (três) empresas de projeto de instalações e 10 empresas construtoras/ incorporadoras. A metodologia resultante dará origem a um programa contínuo de formação de empresas de projeto a ser difundido em todo o Estado de São Paulo e a nível nacional pelas entidades participantes: ASBEA; ABECE; Sinduscon-SP; Secovi-SP. Esta difusão ocorrerá pela formação de grupos de empresas para implantação da metodologia, preparando-as para a busca da qualificação de sistema de gestão da qualidade. Também têm sido desenvolvidas várias ações nas diversas entidades do setor que visam promover a atualização de conhecimento técnico dos profissionais tais como: cursos, eventos, concursos, missões técnicas a países desenvolvidos visitando-se empresas e empreendimentos de interesse para o setor. 4.4. Normalização técnica A normalização técnica de projeto não se refere somente às normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas , mas também às normas de entidades e instituições públicas e privadas, bem como às normas das concessionárias de serviços públicos de cada localidade. 15 Não são identificadas neste documento todas as normas técnicas relacionadas a projeto, mas apenas as normas principais das várias áreas do conhecimento envolvidas. 4.4.1.Principais normas técnicas projeto no âmbito da ABNT brasileiras relativas NÚMERO/ANO TÍTULO NBR 6118 (1978) Projeto e execução de obras de concreto armado (em revisão) NBR 8800 (1986) Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios - método dos estados limites NBR 7197 (1989) Projeto de estruturas de concreto protendido (em revisão) NBR 9062 (1985) Projeto e execução de estruturas de concreto prémoldado NBR 7190 (1951) Projeto de estruturas de madeira (em revisão) NBR 6119 (1978) Cálculo e execução de lajes mistas (em revisão) NBR 6120 (1978) Cargas para cálculo de estruturas de edificações NBR 5665 (1982) Cálculo de tráfego de elevadores NBR 6122 (1996) Projeto e execução de fundações NBR 5413 (1991) Iluminâncias de interiores NBR 9575 (1985) Elaboração de projetos de impermeabilização NBR 10837 (1989) Cálculo de alvenaria estrutural de blocos de concreto (em revisão) NBR 12190 (1990) Seleção da impermeabilização a 16 NÚMERO/ANO TÍTULO NBR 13707 (1996) Projeto de revestimento de paredes e estruturas com placas de rocha NB 024 (1965) Instalações hidráulicas prediais contra incêndio sob comando NBR 5410 (1990) Instalações elétricas de baixa tensão NBR 5419 (1970) Proteção de edificações contra descargas elétricas atmosféricas NBR 5626 (1980) Instalações prediais de água fria (texto revisto em votação) NBR 7198 (1993) Instalações prediais de água quente NBR 8160 (1983) Instalações prediais de esgotos sanitários NBR 9818 (1986) Projeto e execução de piscinas NBR 10339 (1987) Projeto e execução de piscinas - sistemas de recirculação e tratamento NBR 10810 (1988) Projeto e execução de piscinas - casa de máquinas, vestiários e banheiros NBR 11238 (1990) Segurança e higiene de piscinas NBR 11239 (1990) Projeto e execução de piscinas- equipamento para borda do tanque NBR 9077 (1983) Saídas de emergência em edifícios NBR 09050 (1983) Adequação das edificações e do mobiliário urbano à pessoa deficiente NBR 8039 (1983) Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas NBR 7199 (1988) Projeto, execução e aplicações - vidros na construção NBR 6123 (1987) Forças devidas ao vendo em edificações NBR 6492 (1994) Representação de projetos de arquitetura NBR 12219 (1980) Elaboração de caderno de encargos para execução de edificações NBR 6506 (1973) Uso do solo no planejamento urbano NBR 5706 (1969) a NBR 5717 (1981) e NBR 5721,22,23,25 a 31 (1981/82) * Conjunto de normas relativas a coordenação modular NB 1350 (1991) Normas para elaboração de Plano Diretor NBR 13532 (1995) Elaboração de projetos de edificações arquitetura NBR 13531 (1995) Elaboração de projetos de edificações - atividades técnicas 17 NÚMERO/ANO TÍTULO NBR 6401 (1987) Instalações centrais de ar condicionado para conforto - parâmetros básicos de projeto NBR 10152 - CB CENI Níveis de ruído para conforto acústico NBR 13133 (1994) Execução de levantamento topográfico Procedimento NBR 12722 (1992) Discriminação de serviços técnicos para construção de edifícios NBR 10844 (1988) Instalações prediais de águas NBR 8044 (1982) Projeto Geotécnico NBR 7191 (1951); 8196 (1992); 8402 (1983); 8403 (1983); 8404 (1983); 10067 (1985); 10068 (1987); 10126 (1986); 10582(1988);10647 (1989); 12288 (1991); 12298 (1991); 12519 (1994); 12520 (1994); 12523 (1994); 12524 (1994) Normas relativas a desenho de projeto e representação. NBR 9284 (1985) Equipamento urbano NBR 9649 (1986) Projetos de redes coletoras de esgoto NBR 00891 (1984) Execução de redes prediais de gases combustíveis para uso doméstico NBR 00953 (1985) Usos de centrais de GLP NBR 9283 (1985) Mobiliário urbano NB 00049 Projeto e execução de obras de concreto simples NBR 5670 (1977) Seleção e contratação de serviços e obras de engenharia e arquitetura de natureza privada NBR 5671 (1989) Participação dos intervenientes em serviços de engenharia e arquitetura NBR 5678 (1977) Estudos de viabilidade de serviços e de obras de engenharia e arquitetura NBR 5679 (1977) Elaboração de projetos de obras de engenharia e arquitetura 18 4.4.2 Normas brasileiras relativas a projeto no âmbito de instituições e empresas 1. CORDE - Coordenadoria Nacional para Integração de Pessoa Portadora de Deficiência/ CEAPD - Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa Deficiente. Elementos básicos para a eliminação de barreiras arquitetônicas e ambientais. 2. Encol. Critérios e parâmetros de projetos estruturais de edificações. Ditec, fevereiro de 1994. 3. Encol. Novos procedimentos para instalações prediais - Novatec-01. Dezembro, 1993. 4. Encol. Serviços de projetos de coberturas. 5. Encol. Normas de serviço de projeto e especificação de impermeabilização. 1989. 6. FDE-Fundação para o Desenvolvimento da Educação. Especificações da edificação escolar de primeiro grau, 1996. 7. Petros-Fundação Petrobrás de Seguridade Social. Norma de projeto e contratação. 8. Companhia do Metropolitano de São Paulo. Cadernos de detalhes e normas de apresentação de projeto. 9. Sehab-SP. Roteiro legal de parcelamento do solo. 10.CTE-Centro de Tecnologia de Edificações. Procedimentos para especificação de materiais e componentes, 1996/97. 11.CTE-Centro de Tecnologia de Edificações. Procedimentos gerenciais e operacionais de desenvolvimento de projeto. 19 4.4.3. Principais normas estrangeiras relativas a correspondentes a normas não existentes no Brasil projeto 1. Normas do American Institute of Architects - AIA NÚMERO /ANO TÍTULO AIA A 191-85 Standard form of agreements between owner and design/builder AIA A 491-85 Standard form of agreements between design/builder and contractor AIA B141-87 Standard form of agreements between owner and architect AIA B151-87 Abbreviated form of agreement between owner and architect for construction projects of limited scope AIA B161-77 Standard form agreement between owner and architect for designated services AIA B162-77 Scope of designated services AIA B 352-79 Duties, responsabilities and limitations of authority of the architects project representative AIA B 431-79 Architect’s qualification statement AIA C 141-87 Standard form agreement between architect and consultant AIA C 801-79 Joint-venture agreement for professional services AIA D 200-82 Project checklist AIA G601-79 Land survey agreement AIA G 602 Geotechnical services agreement AIA G809-70 Project data AIA 1.5 -88 Professional conduct and ethics AIA 1.13 -88 Interprofessional relationships AIA 1.14 Marketing and public relations AIA 2.3-87 Predesign services AIA2.4-87 Site analysis AIA 2.5-87 Building design AIA 2.9-87 Postconstruction services 20 2. Normas da American Society for Testing and Materials - ASTM NÚMERO /ANO TÍTULO E 1699 -95 Standard practice for performing value analysis (VA) of building systems. E 1765 -95 Standard practice for applying analytical hierarchy process (AHP) to multiattribute decision analysis of investments related to buildings and building systems E18 04-96 Standard practice for performing and reporting cost analysis during the design phase of a project 3. Normas da British Standards Institution - BSI NÚMERO /ANO TÍTULO BS 5234: Part 1-92 Partitions (including) matching linings) Part 1: Code of practice for design and installation BS 8200-85 Code of practice for design of nowload bearing external vertical enclosures of buildings BS 8103-95 Structural design for low-rise buildings BS 8207-85 Code of practice for energy in buildings BS DD 67-80 Basic data for the design of buildings:sunlight BS 525 2F 76 Framework for colour coordination for building purposes:colour matching fan BS 7543-92 Durability of buildings and building elements, products and components 4. Normas ISO - International Standartization Organization NÚMERO /ANO TÍTULO ISO 9699-94 Performance standards in building - checklist for briefing-contents of brief for building design ISO 3766-95 Construction drawings-simplified representation of concrete reinforcement ISO TR 10127-90 Computer aided design (CAD) technique-use of computers for the preparation of construction drawings ISO 6242-1-92 Building construction-expression of user’s requirements-Part 1: Thermal requirements; Part 2 - air purity requirements; Part 3 acoustical requirements ISO 2848-84 Building construction - modular coordinationprinciples and rules. 21 5. Outras • Normas sobre coordenação modular: AFNOR (França); BSI; AIA; DIN • Normas sobre aspectos específicos de projeto: juntas; proteção contra fogo; impermeabilização; proteção ao intemperismo: BSI; AFNOR; ISO • Ministerio de Obras Públicas y Urbanismo (Espanha). Norma Básica de la edificación - condiciones térmicas en los edificios; condiciones acústicas en los edifícios; condiciones de protección contra incendios en los edifícios. 4.4.4 Manuais de projeto 1. ASBEA. Manual de contratação dos serviços de arquitetura e urbanismo. Pini, São Paulo. 2. CDHU - Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo. Manual para execução de serviços e produção de projetos. 3. CEESP/Nossa Caixa. Manuais técnicos para projetos das agências da CEESP, São Paulo, 1990. 4. COSTA, E.R.R; DOUCHKIN,T. Thesaurus Experimental de Arquitetura. São Paulo, FUPAM/FAUUSP;CNPq, 1982. 5. IE - Instituto de Engenharia. Critérios para fixação de preços de serviços de engenharia. 6. IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Loteamentos: manual de recomendações para elaboração de projeto. São Paulo, 2ª ed., SNM/SICCT/EMPLASA/IPT, 1987. 7. IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Implantação de conjuntos habitacionais: recomendações para adequação climática e acústica. São Paulo, SICCT, 1986. 8. FUSCO Jr.; CHOLFE, L. Lajes: projeto com tela soldada. Pini/IBTS, 1989. 9. METRÔ-SP. Cia. do Metropolitano de São Paulo. Cadernos de detalhes e normas de apresentação de projeto. 10.SINDUSCON/SEBRAE-PR. Diretrizes gerais para compatibilização de projetos. Curitiba, 1995. 11.PETROS. Fundação Petros de Seguridade Social. Norma de projeto e contratação da Petrobrás. 12.ASCE-AMERICAN SOCIETY OF CIVIL ENGINEERS. Quality in the constructed project: a guide for owners, designers and constructors. 13. ASCE-AMERICAN SOCIETY OF CIVIL ENGINEERS. Urban planning guide. 22 14.ASCE-AMERICAN SOCIETY OF CIVIL ENGINEERS. Engineering survey manual. 15.AIA - American Institute Architects. Handbook of architectural design competitions. 16.AIA - American Institute Architects. CAD Layer Guidelines: recommended designations for Architecture, Engineering and Facility Management Computer Aided-Design. Washington, 1990. 17.ASHRAE. Energy - efficient design of new low-rise residential buildings, 1995/1994. 4.4.5 Normas a serem revisadas/elaboradas As normas a serem elaboradas ou revisadas abrangem um vasto conjunto de temas. Deverá ser uma preocupação do setor identificar as “normas-mãe” de cada área de projeto (as que tratam da metodologia geral de projeto de cada área) e a partir das mesmas estabelecer uma hierarquia adequada para desenvolvimento e revisão. ⇒ Revisão: • Normas que estabelecem as atividades de projeto e seu conteúdo; • Todas as normas de coordenação modular; • As normas de representação gráfica e de apresentação de projeto (incorporando-se as práticas de emprego de sistemas informatizados); • Todas as normas com mais de 5 anos sem revisão. ⇒ Elaboração: • Normas relativas à padronização de terminologia e classificação de cores para uso em projeto e produtos; • Padronização de medidas para emprego em projeto; • Normas relativas a todas as relações entre os vários participantes do processo (vide normas AIA) • Normas de projeto urbanístico; • Normas de projeto de paisagismo • Normas de projeto de drenagem • Normas de requisitos de desempenho para projeto: conforto térmico, acústico e lumínico*; antropodinâmico; segurança ao uso; etc. segundo as várias tipologias construtivas; • Normas que estabelecem os elementos e conteúdo dos vários projetos segundo as tipologias construtivas envolvendo: a inserção no contexto 23 urbano; a implantação no terreno; à proteção ao meio-ambiente; à interação edificação/equipamentos urbanos; • Normas de padronização de procedimentos para uso de sistemas informatizados na elaboração de projeto; • Norma de padronização dimensional de materiais e componentes; • Normas relativas à conservação de água e energia a partir do projeto; • Normas de levantamento de dados e informações para projeto; • Normas de apresentação de memoriais descritivos de projeto - para vendas e memorial executivo; • Normas de procedimentos para especificação de materiais e componentes em projeto. • As normas relativas ao desempenho térmico e acústico de edificações estão em processo de desenvolvimento sob a responsabilidade do SC3 (Conforto e Energia) do Comitê Brasileiro de Construção Civil - Cobracon da ABNT por meio de financiamento da FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos e são compostas de: Conforto térmico: 1. Desempenho térmico de edificações: Definições, símbolos e unidades 2. Desempenho térmico de edificações: cálculo de transmitância térmica de elementos e componentes 3. Desempenho térmico de edificações: procedimento para o tratamento de dados climáticos 4. Desempenho térmico de edificações: zoneamento bioclimático brasileiro 5. Desempenho térmico de edificações: avaliação de desempenho térmico de edificações unifamiliares 6. Método de ensaio: medição da condutividade térmica pelo princípio da placa quente protegida Iluminação natural: 1. Iluminação natural: conceitos básicos 2. Iluminação natural: disponibilidade da luz natural 3. Iluminação natural: método de determinação da iluminação natural em interiores 4. Iluminação natural: medição 24 Conforto acústico: 1. Medição do isolamento acústico de materiais 2. Medição da absorção sonora em câmara reverberante 3. Conforto acústico 4. Poluição sonora 4.4.6 Operacionalização do desenvolvimento das normas e comissões de estudo no âmbito da ABNT Para que a elaboração das normas de projeto seja ágil e para que os textos resultantes sejam condizentes com as necessidades da produção de todo o ambiente construído é preciso que haja um processo profissional de desenvolvimento. Esse processo deve consistir da contratação de profissionais capacitados ao desenvolvimento de textos-base de interesse do setor de projeto e de seus clientes (contratantes e usuários finais), os quais são posteriormente enviados ao COBRACON/ABNT para a constituição de comissão de estudos que analisa e aprova os textos, encaminhando-os para votação aberta a todo o meio técnico interessado. Para que se possa produzir os textos dessa forma as etapas sugeridas pelo setor de projeto são: 1. Identificação precisa de textos a serem elaborados e hierarquização : discussão em grupos de trabalho e homogeneização entre todas as entidades. 2. Identificação de profissionais/instituições desenvolvimento dos textos -base. especializados para 3. Montagem de um termo de referência para cada conjunto de normas: processo de elaboração com base em dados e informações de caráter científico; busca de subsídios em empresas de projeto, construção e fabricação de materiais; apresentação final em prazo pré-determinado mediante “workshops” reunindo profissionais do setor. 4. Hierarquização dos textos segundo critérios de necessidade do setor. 5. Estimativa de custos do desenvolvimento dos textos junto aos profissionais especializados. 6. Identificação de fontes de recursos. 7. Montagem de projetos de desenvolvimento para apresentação às possíveis fontes de financiamento. 8. Apresentação às fontes de recursos. 25 9. Viabilização da contratação dos textos-base - em função das fontes de recursos. 10. Elaboração dos textos-base. 11. Envio para a ABNT e constituição das comissões de estudo no âmbito do Comitê Brasileiro de Construção Civil (Cobracon/CB2 ) ou outros comitês afins (CB3 - Eletricidade, por exemplo) 5. SISTEMAS DE QUALIFICAÇÃO EMPRESAS DE PROJETO EVOLUTIVO PARA O nível E visa atender a necessidade de mobilização e sensibilização das empresas de projeto fornecedoras da CDHU para aderirem de maneira significativa às metas estabelecidas em nosso PSQ. Consiste na apresentação pelas empresas dos seguintes requisitos: • Declaração da Política da Qualidade da empresa; • Indicação do representante da administração da empresa para o Programa da Qualidade; • Preenchimento do Termo de Adesão ao QUALIHAB . Este nível não precisará ser auditado, devendo as empresas associadas encaminhar as documentações referentes a esse nível para as entidades de classe signatárias deste PSQ para a sua devida divulgação. Itens e requisitos 5.1. Responsabilidade da Direção 5.1.1.Termo de Adesão Nível E a) preenchimento do Termo de Adesão ao QUALIHAB 5.1.2. Política da Qualidade Conforme o Nível de Qualificação, a Direção da empresa de projeto deve : Nível E a) emitir declaração da Política da Qualidade da empresa; 26 Nível D : a) definir e documentar sua Política da Qualidade, incluindo objetivos para a Qualidade e seu comprometimento com a mesma; b) divulgar sua Política junto aos seus funcionários, segundo uma estratégia de sensibilização previamente definida; c) planejar os indicadores da qualidade que serão utilizados para avaliar a evolução da empresa em direção aos objetivos estabelecidos. § Nível C : a) assegurar que essa Política é compreendida, implementada e mantida em todos os setores da organização. § Níveis B e A : a) implantar sistema de apropriação dos indicadores da qualidade e acompanhar sua evolução. 5.1.3. Representante da Administração A Direção da empresa de projeto deve designar seu representante, com autoridade para assegurar que o Sistema de Qualidade, em suas diversas etapas evolutivas, está estabelecido, implementado e mantido, de acordo com os presentes itens e requisitos, bem como relatar o desempenho do Sistema de Qualidade à Direção da empresa para análise crítica. Este Representante deve ser funcionário ou diretor da empresa, podendo acumular outras funções; como Representante da Administração, o mesmo deve responder diretamente à Direção. • Nível E a) indicação do representante da administração da empresa para o Programa da Qualidade; 5.1.4. Responsabilidade, autoridade e recursos A responsabilidade, autoridade e inter-relação do pessoal que administra, desempenha e verifica atividades que influem na qualidade deve ser definida e documentada. A Direção da empresa deve identificar e prover os recursos necessários para aplicar todas as atividades descritas no seu Sistema da Qualidade, tais como : recursos financeiros, equipamentos, designação e treinamento de pessoal. 5.1.5. Análise Crítica da direção A direção da empresa de projeto deve : 27 § Nível B : § a) analisar criticamente o Sistema da Qualidade a intervalos definidos, suficientes para assegurar sua contínua adequação e eficácia em atender aos presentes itens e requisitos, bem como a Política da Qualidade e os objetivos estabelecidos pela empresa; b) manter registros destas analises críticas. Nível A : c) acompanhar permanentemente os indicadores da qualidade, utilizando-os na Análise Crítica para avaliação e melhoria do Sistema; 5.2. Sistema da Qualidade 5.2.1. Sistema evolutivo A empresa de projeto deve estabelecer, documentar e manter um Sistema da Qualidade, atendendo, de maneira evolutiva, aos níveis de Qualificação definidos no Anexo 1. As indicações "II" ou "III" nessa Tabela significam que o item ou requisito exige o desenvolvimento de novos procedimentos entre diferentes níveis de Qualificação, o que encontra-se definido no texto do respectivo item ou requisito. Todos os presentes itens e requisitos (inclusive os indicados em todos os níveis onde aparecem com "I ") devem ser entendidos como evolutivos, ou seja, suas exigências devem ser atendidas em todas as áreas aplicáveis, a cada estágio de desenvolvimento (nível de Qualificação) do Sistema da Qualidade da empresa, sendo cumulativos (o nível mais avançado inclui as exigências de todos os níveis anteriores). Em todos os itens e requisitos, sempre que constar que a empresa de projeto deve "estabelecer procedimentos", deve ser entendido que ela deve : "elaborar, documentar, manter em dia e aplicar" estes procedimentos. 5.2.2. Planejamento do desenvolvimento e implantação do Sistema A empresa de projeto deve realizar um diagnóstico da situação da empresa, em relação aos presentes itens e requisitos, no início do desenvolvimento do Sistema da Qualidade. Deve ser estabelecido claramente o escopo deste Sistema (tipo de projeto ao qual o Sistema se aplica). A partir deste diagnóstico, a empresa de projeto deve estabelecer um planejamento para desenvolvimento e implantação do Sistema da Qualidade, 28 estabelecendo responsáveis e prazos para atendimento de cada item e requisito e obtenção dos diferentes níveis de Qualificação. Este planejamento deve ser acompanhado pelo Representante da Administração, sendo gerados registros das etapas realizadas e das eventuais necessidades de reprogramação. 5.2.3. Manual da Qualidade e procedimentos A empresa de projeto deve preparar um Manual da Qualidade e procedimentos documentados evolutivos, em conformidade com os presentes itens e requisitos e consistentes com sua Política da Qualidade. 5.2.4. Plano da Qualidade de Projetos A empresa de projeto deve estabelecer procedimento para elaboração do Plano da Qualidade de cada projeto, contendo, no mínimo, os seguintes elementos : a) organização : equipe técnica, responsabilidades (incluindo cliente ou seu representante, parceiros projetistas e demais intervenientes) e programa de treinamento específico para desenvolvimento do projeto; b) procedimentos e listas de verificação específicos para garantir a qualidade do projeto; O Plano da Qualidade de Projeto deve fazer referência ao Manual da Qualidade e aos procedimentos da empresa de projeto e às especificações do cliente ou outras normas pertinentes. 5.3. Análise crítica de contrato A empresa de projeto deve estabelecer procedimentos para : a) Analisar criticamente propostas e contratos, assegurando que : § § os requisitos estão adequadamente definidos e documentados, e quaisquer diferenças entre a proposta e o contrato estão resolvidas; a empresa de projeto e eventuais subcontratados previstos têm capacidade para atender aos requisitos contratuais. b) Estabelecer como uma emenda a um contrato é feita e comunicada a todas as funções da empresa envolvidas. 29 5.4. Controle de projeto 5.4.1. Planejamento de projeto A empresa de projeto deve planejar cada atividade de projeto. Tal planejamento deve descrever ou referenciar estas atividades e definir responsabilidades pela sua implementação. As atividades de projeto devem ser atribuídas a pessoal qualificado, equipado com recursos adequados. O planejamento deve ser atualizado a medida que o projeto evolua. 5.4.2. Interfaces Técnicas e Organizacionais As interfaces técnicas e organizacionais entre diferentes grupos que participam do processo de projeto devem ser documentadas, transmitidas e regularmente analisadas criticamente. 5.4.3. Entrada de Projeto Os requisitos de entrada de projeto, incluindo necessidades dos clientes, legislação e normas técnicas a serem atendidas, devem ser identificados e documentados, e sua seleção deve ser analisada criticamente pela empresa de projeto quanto a sua adequação. Requisitos incompletos, conflitantes ou ambíguos devem ser resolvidos com os responsáveis pela definição desses requisitos. 5.4.4. Saída de Projeto A saída de projeto deve ser documentada e expressa de forma que possa ser verificada e validada em relação aos requisitos de entrada de projeto. Os documentos de saída de projeto devem ser analisados criticamente antes de sua liberação. A saída de projeto deve: a) conter ou fazer referência a critérios de aceitação; b) identificar aquelas características de projeto que são críticas para o funcionamento apropriado e seguro do produto projetado. 5.4.5. Análise Crítica de Projeto Em estágios apropriados do projeto devem ser planejadas e conduzidas análises críticas formais e documentadas dos resultados do projeto visando confirmar a sua adequação em relação ao atendimento das necessidades dos clientes, identificar eventuais problemas e propor soluções. Devem participar dessa análise representantes de todas as funções concernentes ao estágio do projeto que está sendo analisado criticamente. 30 5.4.6. Verificação de Projeto A verificação de projeto deve ser feita em estágios apropriados do projeto visando assegurar que o que está saindo desses estágios atenda aos requisitos de entrada desses estágios de projeto. Em adição à análise crítica de projeto, a verificação de projeto pode incluir: a) checagem de dimensionamento; b) comparação com um projeto modelo, caso disponível; c) critérios de liberação de cada estágio. 5.4.7. Validação de Projetos A validação do projeto deve ser feita para assegurar que o projeto desenvolvido atende às especificações do cliente e ao desempenho do produto esperado pelo cliente. 5.4.8. Alterações de projeto Todas as alterações e modificações de projeto devem ser identificadas, documentadas, analisadas criticamente e aprovadas por pessoal autorizado antes de sua implementação. 5.5. Controle de documentos e dados A empresa de projeto deve estabelecer procedimentos para emitir e controlar todos os documentos e dados derivados de seu Sistema da Qualidade, conforme o estágio evolutivo de seu nível de Qualificação. § Nível D: a) os documentos internos da qualidade devem ser analisados criticamente e aprovados quanto à adequação por pessoal autorizado, antes de sua emissão; b) eventuais alterações de documentos devem ser analisadas criticamente e aprovadas pelas mesmas funções/organizações que realizaram a analise crítica e aprovação originais; c) uma lista - mestra ou procedimento equivalente de controle de documentos, identificando a situação da revisão atual de documentos, deve ser estabelecida e estar prontamente disponível, a fim de evitar o uso indevido de documentos não-válidos ou obsoletos; d) as emissões pertinentes de documentos apropriados devem estar disponíveis em todos os locais onde são executadas as operações essenciais para o funcionamento efetivo do Sistema da Qualidade. 31 § Nível B : e) o controle de documentos e dados deve abranger aqueles de origem externa, tais como : normas técnicas, projetos, memoriais e especificações do cliente. 5.6. Aquisição 5.6.1. Dados para aquisição A empresa de projeto deve estabelecer procedimentos que garantam que os documentos de compra de materiais e de contratação de serviços contenham dados que descrevam claramente o que está sendo comprado ou contratado, tais como : tipo, grau, classe, ou outra identificação precisa, normas técnicas relacionadas que devam ser observadas (incluindo título, nome e edição), etc. Os documentos de compra de materiais e contratação de serviços devem ser analisados criticamente e aprovados, antes de sua liberação. Esta exigência abrange também a contratação de serviços especializados de informática e consultoria. 5.6.2. Qualificação e avaliação de fornecedores A empresa de projeto deve estabelecer procedimento para qualificar e avaliar seus fornecedores de materiais e de serviços, tendo com base a capacitação destes em atender as exigências e especificações constantes nos pedidos de compra e contratos. A empresa de projeto deve ainda elaborar e manter em dia base de dados contendo informações sobre seus fornecedores de materiais e de serviços, em particular sobre os registros associados à qualidade dos materiais fornecidos e dos serviços de prestados. Esta exigência abrange também a contratação, pela empresa de projeto, de serviços de informática e consultoria. 5.6.3. Verificação do produto adquirido Quando a empresa de projeto se propuser verificar produtos ou serviços subcontratados nas instalações do seu fornecedor, os documentos de aquisição devem estabelecer as condições de verificação e método de liberação de tais serviços e produtos. 32 5.7. Controle de produto fornecido pelo cliente A empresa de projeto deve estabelecer procedimento para o controle de recebimento, armazenamento e preservação de produtos fornecidos pelo cliente. Entende-se aqui por produto os projetos entregues pelo cliente que serão incorporados ao projeto final bem como partes do projeto já existentes que sejam a ele incorporados. A verificação pela empresa de projeto responsabilidade de prover produto aceitável. não isenta o cliente da 5.8. Identificação e rastreabilidade 5.8.1. Identificação A empresa de projeto deve estabelecer procedimentos para a identificação do projeto por meios adequados, a partir do início do projeto e durante todos os estágios de execução e entrega. Esta identificação pode abranger fases ou partes do projeto e tem por objetivo garantir a correspondência inequívoca entre fases de projetos, projetos complementares e registros gerados. 5.8.2. Rastreabilidade A empresa de projeto deve estabelecer procedimentos de rastreabilidade identificando todos os documentos de projeto em seus vários estágios de desenvolvimento durante a execução e utilização do mesmo. 5.9. Controle de processo A empresa de projeto deve identificar e planejar e estabelecer procedimentos para a realização de todos os processos que influenciem a Qualidade, assegurando que estes processos sejam executados sob condições controladas que devem incluir: a) métodos de produção de cada etapa de projeto relevantes para a qualidade do projeto; b) uso e manutenção adequados de equipamentos utilizados na produção; c) aprovação de processos e equipamentos envolvendo novos métodos de cálculo e dimensionamento, novos softwares e hardwares; d) monitorização e controle de parâmetros dos processos de produção; 33 e) conformidade do processo de produção com as normas e legislação vigente. 5.10. Inspeção e ensaios 5.10.1. Inspeção no recebimento A empresa de projeto deve estabelecer procedimentos de inspeção de recebimento para todos os produtos fornecidos pelos subcontratados antes de incorporá-los ao projeto final. 5.10.2. Inspeção durante o processo A empresa de projeto deve estabelecer procedimentos de inspeção dos produtos gerados nas várias fases de projeto. 5.10.3. Inspeção final A empresa de projeto deve estabelecer procedimento para inspeção final do projeto antes da sua entrega, de modo a confirmar a sua conformidade às especificações e exigências feitas pelo cliente quanto ao projeto acabado. 5.11. Controle de equipamentos de inspeção, medição e ensaios A empresa de projeto deve estabelecer procedimentos para controlar, calibrar e manter os softwares utilizados no desenvolvimento de projetos, envolvendo: a) determinação dos momentos em que será feita a calibração dos softwares utilizados; b) definição do processo pelo qual será feita a calibração; c) avaliação da validade da calibração; d) manutenção de registros de cada calibração; e) manutenção de condições ambientais e de armazenamento satisfatórios para softwares e hardwares. 5.12. Situação de inspeção e ensaios Para as inspeções realizadas a empresa de projeto deve elaborar procedimentos que garantam que as fases de projeto inspecionadas não sejam continuadas por ela ou por subcontratado, enquanto não tenham sido liberadas a partir do atendimento às exigências específicas de cada item de verificação. No caso de situações emergenciais, nas quais uma das fases de projeto tenha que ser continuada antes de ter sido inspecionada, a mesma deve ser 34 formalmente identificada, de maneira a permitir sua posterior localização e a realização das correções que se fizerem necessárias, no caso de não atendimento às exigências feitas. A situação de inspeção das fases de projeto deve ser assinalada de modo apropriado de tal forma a indicarem a conformidade ou não conformidade dos mesmos, com relação às inspeções e aos ensaios feitos. 5.13. Controle de produto não - conforme Para todos os tipos de não-conformidades, a empresa de projeto deve estabelecer procedimentos para identificação, documentação, segregação (quando aplicável) e disposição de partes do projeto ou de projeto nãoconforme, bem como para notificação às funções envolvidas. O projeto ou parte do projeto não-conforme deve ser analisado criticamente, de acordo com procedimentos estabelecidos, que devem definir a responsabilidade pela análise crítica e a autoridade pela disposição, que pode prever : retrabalho, aceitação com ou sem reparo mediante concessão, reclassificação para aplicações alternativas, ou rejeição. O projeto ou parte do projeto retrabalhado ou reparado deve ser reinspecionado. 5.14. Ação corretiva e ação preventiva 5.14.1. Ação Corretiva A empresa de projeto deve estabelecer procedimentos para implementação de ações corretivas, que devem incluir : a) o efetivo tratamento de reclamações do cliente e de relatórios de nãoconformidades; b) investigação das causas das não-conformidades; c) determinação da ação corretiva necessária para eliminar as causas de não-conformidade; d) aplicação de controles para assegurar que a ação corretiva está sendo tomada e é efetiva. 5.14.2. Ação Preventiva A empresa de projeto deve estabelecer procedimentos para implementação de ações preventivas, que devem incluir : 35 a) o uso de fontes apropriadas para detectar, analisar e eliminar causas potenciais de não-conformidades; b) determinar os passos necessários para lidar com problemas que requeiram ação preventiva; c) iniciar a ação preventiva e controlar a efetividade da mesma; d) assegurar que informações relevantes sobre as ações preventivas sejam submetidas à análise crítica da administração. 5.15. Manuseio, armazenamento, embalagem, preservação e entrega 5.15.1. Controle do manuseio e armazenamento de projeto A empresa de projeto deve elaborar procedimentos para o correto manuseio, estocagem e condicionamento dos projetos, e que impeça que estes se danifiquem ou se deteriorem, considerando todas as etapas da execução do projeto. Essa medida deve ser aplicada, não importando se tais projetos estejam sob responsabilidade da empresa de projeto ela mesma, ou de empresas subcontratadas. 5.15.2. Proteção dos serviços concluídos A empresa de projeto deve elaborar procedimentos para a correta preservação dos serviços de projetos executados, realizados por ela mesma ou por terceiros, para que os mesmos não sejam danificados antes da entrega do projeto final. 5.15.3. Entrega do Projeto A empresa de projeto deve elaborar procedimento para a entrega de projeto, prevendo inclusive toda documentação técnica exigida pelo cliente. 5.16. Registros da qualidade A empresa de projeto deve estabelecer e manter procedimentos documentados para identificar, coletar, arquivar, manter e dispor os registros da qualidade. Registros oriundos de subcontratados devem ser considerados como parte destes dados. Os tempos de retenção dos registros da qualidade devem ser estabelecidos e registrados. Quando definido em contrato, os registros da qualidade devem estar disponíveis para avaliação pelo cliente ou seu representante, durante um período acordado. 36 5.17. Auditorias internas da qualidade A empresa de projeto deve estabelecer procedimentos para planejamento e implementação de auditorias internas da qualidade, para verificar se as atividades da qualidade e respectivos resultados estão em conformidade com as disposições planejadas e para determinar a eficácia do Sistema de Qualidade. O planejamento das auditorias deve abranger todos os processos da empresa que sejam objetos de Qualificação, que devem ser auditados no mínimo uma vez por ano. As auditorias devem ser executadas por pessoal independente daqueles que têm responsabilidade direta pelo processo que está sendo auditado. Os resultados das auditorias devem ser registrados e conhecimento dos responsáveis pelo processo auditado, para tempo hábil, ações corretivas referentes às deficiências Atividades de acompanhamento da auditoria devem verificar implementação e eficácia das ações corretivas tomadas. levados ao tomarem, em encontradas. e registrar a 5.18. Treinamento A empresa de projeto deve elaborar procedimento para a identificação das necessidades em treinamento, e providenciá-lo para o pessoal que execute atividades que influam na qualidade. O pessoal que executa tarefas especificamente designadas deve ser qualificado com base na instrução, treinamento ou experiência apropriados, conforme requerido. A empresa de projeto deve manter registro apropriado sobre os treinamentos. 5.19. Serviços associados A empresa de projeto deve estabelecer procedimentos para assistência técnica pós-entrega do projeto abrangendo: recebimento e registro de reclamações vindas dos clientes, execução dos serviços de assistência técnica às obras e verificação de que os mesmos atenderam às especificações, e análise de ações corretivas e preventivas decorrentes. 5.20. Técnicas estatísticas A empresa de projeto deve identificar a necessidade de técnicas estatísticas requeridas para o controle, melhoria e avaliação dos processos e projetos. A empresa de projeto deve estabelecer procedimentos para implementar e controlar a aplicação das técnicas estatísticas identificadas. 37 Quadro Representativo dos Níveis de Qualificação ITEM 1. Responsabilidade da Direção 2. Sistemas da Qualidade 3. Análise crítica de contrato 4. Controle de projeto 5. Controle de documentos e dados 6. Aquisição Sistema de Qualificação Evolutivo para Empresas de Projeto REQUISITO 1.2. Política da Qualidade 1.3. Representante da Administração 1.4. Responsabilidade, autoridade e recursos 1.5. Analise crítica da direção 2.1. Sistema evolutivo 2.2. Planejamento de desenvolvimento e implantação do Sistema 2.3. Manual da Qualidade e procedimentos 2.4. Plano da Qualidade do Projeto Níveis de Qualificação D I I I C II I I I I I 4.1.Planejamento de projeto 4.2. Interfaces Técnicas e Organizacionais 4.3. Entrada de Projeto 4.4. Saída de Projeto 4.5. Análise Crítica de Projeto 4.6. Verificação de Projeto 4.7. Validação de Projeto 4.8. Alterações de projeto A III I I II I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I II I I I I I I I 6.1. Dados para aquisição 6.2. Qualificação e avaliação de fornecedores 6.3 Verificação do produto adquirido I I B II I I I I I I I 7. Controle de produto fornecido pelo cliente 8.1. Identificação 8. Identificação e rastreabilidade 8.2. Rastreabilidade 9. Controle de processo 10. inspeção e ensaios 10.1. Inspeção e ensaios no recebimento 10.2. Inspeção e ensaios durante o processo 10.3. Inspeção e ensaios finais 11. Controle de equipamentos de inspeção, medição e ensaios 12. Situação de inspeção e ensaios 13. Controle de produto não – conforme 14.1. Ação corretiva 14. Ação corretiva e ação 14.2. Ação preventiva Preventiva 15. Manuseio, armazenamento, 15.1. Controle do manuseio e armazenamento de projeto embalagem, preservação e entrega 15.2. Proteção dos serviços executados 15.3. Entrega do projeto 16. Registros da qualidade 17. Auditorias internas da qualidade 18. Treinamento 19. Serviços associados 20. Técnicas estatísticas I II I I I I I I I I I I I I III III I I I I I I I I I I I II II I I I I I I I I I I I Nota 1 : As indicações "II" ou "III" significam que o item ou requisito exige o desenvolvimento de novos procedimentos entre diferentes níveis de Qualificação. No texto dos requisitos, encontra-se indicado o que deve ser estabelecido em cada nível, entendendo-se como evolutivo (o nível mais avançado inclui as exigências de todos os níveis anteriores). Nota 2 : Deixa de constar no quadro acima referência ao nível E por tratar-se o mesmo de nível não sujeito à qualificação. 38 6. PROGRAMA DE PROFISSIONAIS FORMAÇÃO E TREINAMENTO DE Os programas de formação de profissionais a serem desenvolvidos visam assegurar que o Programa de Gestão da Qualidade possa ser implantado nas empresas a partir do aperfeiçoamento do setor em termos do conteúdo técnico necessário para a elevação da qualidade. Os programas de formação estão fundamentados em duas diferentes abordagens: a) Atualização e aperfeiçoamento de gestão e gerenciamento da empresa de projeto (em nível superior e técnico) b) Atualização e aperfeiçoamento de tecnologia de projeto e construção (em nível superior e técnico) Os programas deverão ser implementados pelas entidades segundo prioridades de temas definidas para cada área de projeto envolvida segundo as seguintes etapas: • Concepção e detalhamento da estrutura de cursos a serem ministrados por meio de consultas e discussão conjunta entre as entidades do setor• Identificação dos profissionais capacitados a ministrar os cursos parcerias com instituições de ensino e pesquisa, profissionais estrangeiros, profissionais líderes e de notória especialização • Orçamentação e análise de viabilidade técnica-econômica , busca de parcerias • Programação e divulgação dos cursos • Início dos cursos • Acompanhamento e aferição de resultados atingidos 7. PROGRAMA PREVENTIVO PARA MEDICINA, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO Dada a natureza do trabalho de desenvolvimento de projeto o Programa do setor de projetos para essa área deverá ser composto por: • Sensibilização e conscientização sobre ergonomia no trabalho, conforto ambiental aplicado ao trabalho dos escritórios de projeto (conforto lumínico, especialmente) e doenças ocupacionais do trabalho em processos que utilizam sistemas informatizados. • Desenvolvimento de programas de melhoria das condições de trabalho das empresas de projeto quanto a esses aspectos . Para a implantação desse programa deverão ser desenvolvidas as seguintes etapas: 39 • Identificação das necessidades e formatação de conteúdo entre as entidades e especialistas nos temas • Análise de viabilidade técnica e econômica e busca de parcerias Março/98 • Programação e difusão do programa • Implantação • Acompanhamento e medição de resultados 8. CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO AOS REQUISITOS Os prazos para exigência ao atendimento dos níveis de qualificação deste PSQ deverão ser: Nível E - 9 meses após a aprovação deste PSQ pela CDHU. Nível D - 6 meses após a vigência do nível E Nível C - 6 meses após a vigência do nível D Nível B - 6 meses após a vigência do nível C Nível A - 6 meses após a vigência do nível B 40 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO............................................................................................ 2 2. ENTIDADES REPRESENTATIVAS DO SETOR........................................ 2 3. EMPRESAS ASSOCIADAS ÀS ENTIDADES........................................... 3 4. DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE DO SETOR.......................................... 3 4.1 Natureza da Atividade e Características das Empresas do Setor..... 4 4.2 Características do Processo de Produção de Projeto........................ 9 4.3 Mudanças Recentes e Principais Dificuldades do Setor Quanto à Qualidade..................................................................................................... 10 4.3.1. Principais Dificuldades e Mudanças de Caráter Sistêmico: Aspectos Regulatórios, de Educação, Economia, etc. ................................................ 10 4.3.2. Principais Dificuldades e Mudanças de Caráter Estrutural/ Setorial.. 12 4.3.3 Principais Dificuldades e Mudanças de Caráter Empresarial.............. 14 4.4 Normalização Técnica.......................................................................... 15 4.4.1.Principais Normas Técnicas Brasileiras Relativas a Projeto no Âmbito da ABNT....................................................................................................... 16 4.4.2 Normas Brasileiras Relativas a Projeto no Âmbito de Instituições e Empresas...................................................................................................... 19 4.4.3. Principais Normas Estrangeiras Relativas a Projeto Correspondentes a Normas Não Existentes no Brasil................................................................. 20 4.4.4. Manuais de Projeto............................................................................. 22 4.4.5. Normas a serem revisadas/elaboradas............................................. 23 4.4.6. Operacionalização do desenvolvimento das normas e comissões de estudo no âmbito da ABNT.......................................................................... 25 5. SISTEMAS DE QUALIFICAÇÃO EVOLUTIVO PARA EMPRESAS DE PROJETO.................................................................................................... 26 5.1. Responsabilidade da Direção........................................................ 26 5.1.1 Termo de Adesão.............................................................................. 26 5.1.2 Política da Qualidade....................................................................... 26 5.1.3 Representante da Administração..................................................... 27 5.1.4 Responsabilidade, autoridade e recursos......................................... 27 41 5.1.5 Análise crítica da direção.................................................................. 27 5.2 Sistema da Qualidade..................................................................... 28 5.2.1 Sistema Evolutivo............................................................................. 28 5.2.2 Planejamento do desenvolvimento e implantação de Sistema....... 28 5.2.3 Manual da Qualidade e procedimentos........................................... 29 5.2.4 Plano da qualidade de projetos....................................................... 29 5.3 Análise crítica do Contrato............................................................ 29 5.4 Controle de projeto......................................................................... 30 5.4.1 Planejamento do projeto................................................................... 30 5.4.2 Interfaces técnicas e organizacionais............................................... 30 5.4.3 Entrada de projeto............................................................................ 30 5.4.4 Saída de projeto............................................................................... 30 5.4.5 Análise crítica de projeto.................................................................. 30 5.4.6 Verificação de projeto...................................................................... 31 5.4.7 Validação de projeto...........................................................................31 5.4.8 Alteração de projeto......................................................................... 31 5.5 Controle de documentos e dados................................................. 31 5.6 Aquisição........................................................................................ 32 5.6.1 Dados para aquisição....................................................................... 32 5.6.2 Qualificação e avaliação de fornecedores........................................ 32 5.6.3 Verificação do produto adquirido...................................................... 32 5.7 Controle do produto fornecido pelo cliente ................................ 33 5.8 Identificação e rastreabilidade...................................................... 33 5.8.1 Identificação..................................................................................... 33 5.8.2 Rastreabilidade................................................................................. 33 5.9 Controle de processo..................................................................... 33 5.10 Inspeção e ensaios......................................................................... 34 5.10.1 Inspeção no recebimento................................................................. 34 5.10.2 Inspeção durante o processo........................................................... 34 5.10.3 Inspeção final.................................................................................. 34 42 5.11. Controle de equipamentos de inspeção, medição e ensaios... 34 5.12. Situação de inspeção e ensaios................................................. 34 5.13. Controle de produto não-conforme............................................ 35 5.14. Ação corretiva e ação preventiva................................................ 35 5.14.1 Ação corretiva................................................................................. 35 5.14.2 Ação preventiva.............................................................................. 35 5.15 5.15.1 Manuseio, armazenamento, embalagem, preservação e entrega 36 Controle do Manuseio e armazenamento de projeto ......................................................................................................... 36 5.15.2. Proteção dos serviços concluídos................................................... 36 5.15.3. Entrega do projeto............................................................................ 36 5.16. Registros de qualidade................................................................. 36 5.17. Auditorias internas da qualidade................................................. 37 5.18. Treinamento................................................................................... 37 5.19. Serviços associados..................................................................... 37 5.20. Técnicas estatísticas.................................................................... 37 Quadro Representativo dos Níveis de Qualificação .............................. 38 6. PROGRAMA DE FORMAÇÃO E TREINAMENTO DE PROFISSIONAIS 39 7. PROGRAMA PREVENTIVO PARA MEDICINA, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO........................................................................................... 39 8. CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO AOS REQUISITOS...................... 40 43