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O Setor de Fonoaudiologia funciona sob a coordenação da Fonoaudióloga Mestra Gerissa Neiva de Moura Santos Cordeiro, conforme programa apresentado a seguir.
COLÉGIO NOTRE DAME FONOAUDIOLOGIA PREVENTIVA NA ESCOLA Fga. Ms Gerissa Neiva M. S. Cordeiro Teresina – PI 2008
1.INTRODUÇÃO: A escola é um espaço de ensino, aprendizagem, convivência e desenvolvimento; um espaço de vida diária privilegiado para a promoção da saúde, pois representa um ambiente no qual as pessoas passam parte do tempo de sua vida e onde são formados valores fundamentais. Considerando a escola como um espaço de relações interpessoais mediadas pela linguagem, e sendo esta uma das especialidades da fonoaudiologia, o fonoaudiólogo escolar passa a ter um papel de extrema relevância nas instituições educacionais, uma vez que tem como proposta favorecer as condições de interlocução comunicativa. O Conselho Federal de Fonoaudiologia, por meio da Resolução CFFa (Conselho Regional de Fonoaudiologia) nº 309, de 1º de abril de 2005, normatizou a atuação do fonoaudiólogo na Educação Infantil, nos ensinos Fundamental, Médio e Especial e no Ensino Superior. Esse instrumento nasceu da necessidade de tornar público o assunto e orientar a comunidade quanto às alterações de audição, motricidade oral, linguagem e voz, prevenindo­a. O art. 2º dessa Resolução também diz que “é vedado ao fonoaudiólogo realizar atendimento clínico/terapêutico dentro das instituições de Educação Infantil, ensinos Fundamental e Médio, mesmo sendo inclusivas”. Essa resolução é levada a sério por um fonoaudiólogo escolar, a partir do momento em que ele considera a necessidade de tornar público o assunto e orientar a comunidade quanto às alterações de audição, motricidade oral, linguagem e voz em um ambiente escolar.
2.OBJETIVO GERAL 2.1. Promover a saúde; 2.2. Favorecer as condições de interlocução comunicativa.
3. PÚBLICO ü ALUNOS (Educação Infantil e Ensino Fundamental); ü PAIS; ü PROFESSORES; ü DIREÇÃO. 4.MATERIAL E MÉTODO ü DATA SHOW; ü BRINQUEDOS; ü JOGOS; ü PALESTRAS; ü AULAS ESPECÍFICAS; ü SEMANAS TEMÁTICAS; ü MINICURSOS; ü LABORATÓRIOS; ü PARTICIPAÇÃO; ü TRIAGENS.
5.PROGRAMAS 5.1. Programa de saúde vocal do professor; 5.2. Programa de orientação fonoaudiológica a educadores, pais e alunos; 5.2. Programa de triagem auditiva escolar.
5.1. Programa de saúde vocal do professor Sendo a voz tão importante na ação pedagógica e tão desgastada no uso inadequado, constatou­se o quanto esse instrumento de trabalho do professor vem se apresentando alterado, com prejuízos para ele mesmo, também para o aluno e todo o processo educacional. Um trabalho profilático fez­se urgente e necessário e mais uma vez a Fonoaudiologia veio oferecer sua contribuição, propondo uma ação preventiva primária abrangente, objetivando tornar o professor agente de sua própria saúde vocal. Desenvolvimento de atividades em dois níveis 1. Nível mais abrangente, primário e educativo. Orientações sobre higiene e saúde vocal ­ orientações sobre anatomia e funcionamento do aparelho fonador, a importância da voz na transmissão da mensagem falada, alterações vocais, posturas e hábitos que criam impedimentos na sua produção; Exercícios de experimentação de si, do seu potencial vocal e percepção em relação à postura – respiração – articulação­ressonância e voz; Orientações de procedimentos gerais de adequação do uso da voz e problemas existentes de ordem ambiental (ruídos, poeira, fumaça) e de ordem individual (hábitos de postura, influência de agentes tipo fumo, álcool, gelados); Distribuição de apostila com algumas das informações importantes na preservação da saúde vocal.(apostila 1) 2. Nível mais específico, menos abrangente e de conscientização. ­ Treinamento de impostação vocal ­ 1 vez por semana, durante 3 horas.
Objetiva levar o professor a se perceber melhor, corrigir posturas inadequadas ao uso da voz, criar gradativamente a noção de esquema corporal vocal e coordenar a respiração com a emissão articulada. Um processo de conscientização e aprimoramento da voz. Proposta de vivencias de técnicas vocais com exercícios de relaxamento, respiração, articulação, ressonância, projeção e modulação vocal. Avaliação Ao término do curso, os professores receberão um certificado de conclusão e uma apostila contendo uma pequena amostra de todos os exercícios realizados. (apostila 2)
5.2. Programa de orientação fonoaudiológica a educadores, alunos e pais. 5.2.1.Educadores 5.2.1.1.Observação dos alunos quanto a aspectos da comunicação oral e gráfica ­ o que e por que observar. * discussão de aspectos físicos, de saúde, sociabilidade, emocionais, cognitivos podem interferir no desenvolvimento deles; previdências necessárias de orientação e encaminhamentos. 5.2.1.2.Processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem. *enfatizar a interferência de fatores biológicos, emocionais e ambientais; * analisar e refletir sobre atitudes adequadas que o professor, a escola e a família devem adotar em relação a crianças que apresentam desvios nessa linha. 5.2.1.3.Elaboração oral e gráfica. Sugestões de atividades para a estimulação da linguagem. *a linguagem e suas manifestações: expressão corporal, plástica, verbal e gráfica; *desenvolver atividades (elemento estimulador). 5.2.1.4. Percepção auditiva – importante no desenvolvimento da comunicação oral e gráfica. * atividades a serem vivenciadas pelos professores, quando as etapas do desenvolvimento auditivo podem interferir na comunicação oral e gráfica. 5.2.1.5. Exercícios fonoarticulatórios prevenindo as dificuldades de fala da criança. * enfocar pontos e modos articulatórios dos vários fonemas da nossa língua e vivenciar exercícios de lábios, língua e palato. * sentir os órgãos fonoarticulatórios, seus movimentos, o som emitido na laringe e suas modificações.
5.2.1.6. Distúrbios da comunicação mais freqüentemente encontrados e a relação professor­alunos. * exemplos de casos de distúrbio articulatório, retardo de linguagem, deficiência auditiva, gagueira, deglutição atípica e disfonia. Em seguida, a caracterização e discussão dessas sobre a interferência no aproveitamento escolar. 5.2.1.7. Levantamento e estudo das dificuldades de leitura e escrita. * a importância da elaboração da criatividade na expressão gráfica; *a forma, a clareza do traçado, as trocas grafêmicas por dificuldades auditivas e visuais. 5.2.2.Alunos 5.2.2.1. Sugestões de atividades de tônus muscular a serem aplicadas pelo professor em sala de aula, contribuindo para a adequação da comunicação oral de seus alunos. (apostila 3) 5.2.2.2 Palestras: * A comunicação transmitindo traços de vida, de personalidade, além do conteúdo da mensagem; * A estimulação do desenvolvimento do pensamento divergente e a expressão rica e criativa da linguagem. 5.2.2.3. Observações e atividades dentro de sala de aula (da Educação Infantil até o Ensino Fundamental) 5.2.3.Pais 5.2.3.1. Palestras e textos * Temas: Importância da Audição para a Aprendizagem, Gagueira, Trocas na Fala, Variação Lingüística, Hábitos Nocivos, etc.
5.2.3.2.Encontros individuais * Objetivam orientações que favoreçam o desenvolvimento de linguagem dos alunos.
5.3 Programa de triagem auditiva escolar. Tanto as perdas auditivas como as desordens no processamento auditivo podem trazer sérias conseqüências para o desenvolvimento da linguagem, como também podem dificultar as relações sociais, comprometer o comportamento escolar, fragilizando as emoções da criança. Por esses motivos, o diagnóstico e o tratamento devem ser realizados o quanto antes, de preferência logo que detectada qualquer dúvida a respeito da audição, da linguagem e da aprendizagem escolar da criança. A importância da triagem auditiva para as escolas é a de avaliar crianças para verificar possíveis alterações no sistema auditivo periférico (infecções, malformações e lesões na orelha média e interna) e/ou a ocorrência de uma perda auditiva. Pensando nisso, o objetivo desse programa é a triagem auditiva na escola para descartar essas possíveis alterações no sistema auditivo. Será utilizado um equipamento que realiza emissões otoacústicas transientes (AcuScren). O resultado será entregue após o exame com os possíveis encaminhamentos.
6. CRONOGRAMA FÍSICO. meses atividade Palestra: Saúde Vocal do Professor Curso de impostação vocal Orientação fonoaudiológica para educadores. Orientação fonoaudiológica para alunos Orientação fonoaudiológica para pais Palestra sobre importância da audição Triagem auditiva escolar Análise dos resultados Elaboração de relatório parcial Elaboração do relatório final
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 7. CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS. Espera­se que com a implantação dos Programas: Saúde Vocal do Professor; Orientação Fonoaudiológica a Educadores, Pais e Alunos e o de Triagem Auditiva Escolar, o Serviço de Fonoaudiologia Preventiva do Notre Dame, atinja os objetivos previstos, isto é, promova a saúde da comunidade escolar e favoreça as condições de interlocução comunicativa. No final de cada ano de execução das ações, será realizada uma avaliação para retroalimentação dos programas. Vale ressaltar que as ações serão desenvolvidas de forma integrada ao Projeto Político­pedagógico do Colégio Notre Dame, tendo em vista a melhoria do processo ensino­aprendizagem dos alunos, dos resultados esperados na consecução dos objetivos propostos e na qualidade de vida de toda a comunidade escolar.

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