NG PT Grounding and Bonding 0912 R8

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NG PT Grounding and Bonding 0912 R8
Newson
Gale
®
Leading the way in hazardous area static control
Aplicações de aterramento
e conexão equipotencial
Revisão 8
Controle de eletricidade
estática em áreas perigosas
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Newson
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Aplicações de aterramento e conexão - Revisão 8
Controle de eletricidade estática em áreas perigosas
Página Conteúdo
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3
Controle eficaz de eletricidade estática por meio de
aterramento e conexão
19
Aterrando vasos móveis e pequenos recipientes
Usando cabos e garras de autoteste
6
Normas internacionais para controle dos riscos de
eletricidade estática em atmosferas potencialmente
combustíveis
20
Transferência de carga entre caminhão tanque / vagão
de trem e IBC / bolsa / tambor
Usando um sistema de monitoramento de terra e
conjunto de conexão portátil
7
Soluções de equipamentos de aterramento e conexão
21
8
Desenhos de aplicação
Aterrando tambores e recipientes
Usando cabos e garras homologadas para áreas
perigosas
22
Aterrando tambores e recipientes com prateleira de
armazenagem
Usando cabos e garras homologadas para áreas
perigosas
23
Conectando e aterrando vasos móveis e pequenos
recipientes
Usando cabos e garras homologadas para áreas
perigosas
O último obstáculo – A resistência para o ponto de terra
verdadeiro
9
Aterrando um caminhão tanque
Usando um sistema de monitoramento de terra /
intertravamento para caminhão tanque
10
Aterrando vagões de trem
Usando o Earth-Rite PLUS
11
Aterrando veículos de serviço / caminhões de vácuo
Usando um sistema móvel de verificação de a
aterramento
24
Aterrando IBCs e recipientes
Usando carretéis e garras de aterramento
homologadas para áreas perigosas
Aterramento de máquinas de mistura / combinação /
enchimento
Usando o Earth-Rite TELLUS
25
Aterrando pessoas e condições de teste para calçados
Usando calçados dissipativos de estática / testador de
calçados
Aterrando IBCs flexíveis e rígidos
Usando um sistema de monitoramento de terra /
intertravamento adequado
26
Manual de conceitos de proteção e códigos para
equipamentos elétricos operando em áreas perigosas.
12
13
14
15
2
Aterrando itens interconectados da fábrica, canos e
dutos
Usando um sistema de monitoramento de terra /
intertravamento de múltiplos canais
Classificação de temperatura de equipamentos
elétricos.
27
Aterrando um secador de leito fluído e seus
componentes
Usando um sistema de monitoramento de terra /
intertravamento de múltiplos canais
Comparação dos sistemas europeu (ATEX), norteamericano (NEC & CEC) e internacional (IECEx) de
classificação de áreas perigosas
Comparação dos grupos europeus e norte-americanos
de gás (e pó)
Proteção de entrada
16
Aterrando um vaso rotativo e recipiente fixo
Usando módulos dedicados de monitoramento de terra
/ intertravamento
28
Interpretando os códigos de certificação e
homologação para equipamentos elétricos em áreas
perigosas
17
Aterrando tambores e recipientes
Usando cabos e garras de autoteste
30
Manutenção contínua de procedimentos e
equipamentos de controle de estática
18
Aterrando tambores em um armazém ou sala de
processamento
Usando cabos e garras de autoteste alimentados pela
tensão de linha / rede
31
Checklist de segurança
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Revisão 8
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Controle eficaz de eletricidade estática
por meio de aterramento e conexão
A eletricidade estática ou o acúmulo de cargas estáticas
está presente em todos os lugares. No dia a dia, uma
centelha de estática é vista como um incômodo. Em uma
atmosfera combustível, seus efeitos podem ser
catastróficos. Muitos incêndios industriais e ferimentos
pessoais podem ser diretamente atribuídos à ignição de
uma atmosfera de vapor, gás ou pó, por uma centelha de
estática. Porém, há diversas medidas de proteção que
podem ser adotadas em toda a indústria para controlar esse
perigo sempre presente para as pessoas, instalações e
processos.
Ao implementar medidas de segurança em atmosferas
potencialmente explosivas, há muitas questões a considerar.
A eliminação de fontes de ignição em potencial é o melhor
ponto de partida, seja em termos de bom projeto de
engenharia ou de procedimentos operacionais gerais.
Porém, em qualquer tipo de atmosfera combustível, podem
existir perigos ocultos na forma de "condutores isolados".
São objetos condutores inerentemente ou acidentalmente
isolados do potencial de terra, impedindo que a eletricidade
estática produzida seja dissipada com segurança,
resultando assim em um acúmulo de carga no objeto. Esses
condutores isolados incluem flanges metálicos, conexões ou
válvulas em sistemas de tubulação, tambores portáteis,
recipientes ou vasos, caminhões tanques, vagões tanque e
até pessoas! Condutores isolados são possivelmente a
fonte mais provável de incidentes de ignição por eletricidade
estática na indústria.
da eletricidade estática. As cargas estáticas podem
rapidamente se acumular até um potencial muito alto, com
tensões variando de 5 kV a mais de 30 kV. Dependendo da
capacitância do objeto, isso pode resultar em níveis
significativos de energia disponível para descarga, muito
acima do nível mínimo de energia de ignição (MIE) da
atmosfera inflamável circundante.
A tensão dos objetos aumenta rapidamente quando a
resistência entre o objeto sendo carregado e o ponto de
terra impede a dissipação das cargas. Quando outro objeto
que se encontre no potencial de terra (ou potencial inferior)
se aproximar do objeto carregado, um campo elétrico será
imediatamente estabelecido entre os dois. As descargas
elétricas ocorrem quando a intensidade do campo elétrico
excede a tensão de ruptura da atmosfera entre os dois
corpos. A tensão de ruptura média do ar é
aproximadamente 3 kV por milímetro. No entanto, devido a
diversas variáveis, incluindo os mecanismos de carga, as
taxas de geração de carga, a resistência de ruptura do ar,
gás ou mistura de vapores, a resistência entre os objetos e o
ponto de terra e até mesmo a geometria dos objetos, não se
pode assumir que potenciais inferiores não irão causar a
descarga de centelhas eletrostáticas com capacidade de
ignição.
A energia potencial de uma descarga eletrostática pode ser
calculada a partir da fórmula:
Onde:
Para entender a extensão do perigo e como este pode ser
controlado, deve-se considerar os fundamentos da
eletricidade estática e como esta se manifesta. Em qualquer
processo industrial no qual exista movimento, a junção e
separação de materiais irá gerar eletricidade estática. Isso
pode ser representado pelo fluxo de líquido através de um
cano, pelo pó descendo por uma calha, por um processo de
mistura ou por uma pessoa andando ao longo do piso.
Embora as diferenças de potencial (tensões) induzidas nos
objetos possam ser muito altas, a intensidade de corrente
de descarga é normalmente muito baixa, não excedendo
tipicamente 0,1 mA. Se o objeto ou peça da instalação tiver
um contato suficientemente bom com um ponto de terra,
essa carga será dissipada conforme for sendo produzida.
Porém, se o objeto estiver isolado do potencial de terra, a
carga começará a se acumular, resultando em um aumento
da tensão.
Os pneus de veículos, tintas, revestimentos, gaxetas,
vedações e outros materiais não condutores podem ser
suficientemente isolantes para impedir a dissipação segura
Revisão 8
W = ½ CV 2
W = Energia potencial da descarga (mJ).
C = Capacitância do objeto sujeito ao acúmulo de carga.
V = Tensão do objeto causada pelo acúmulo de carga.
Os MIEs típicos variam dependendo de a atmosfera
inflamável conter vapor, pó ou gás, mas muitos solventes
comumente usados têm MIEs bem abaixo de 1 mJ (vide
tabelas A e B). Se o condutor isolado se aproximar de outro
objeto com um potencial menor, grande parte dessa energia
será liberada na forma de uma descarga eletrostática de
ignição. É claro que, para que uma ignição da atmosfera
combustível ocorra, é preciso que haja uma concentração
adequada de combustível (vapor, pó ou gás) no ar, mas,
para fins de um projeto seguro da instalação, o próprio fato
de haver uma atmosfera combustível identificada deve
sugerir que uma ignição é possível ou provável. Os
problemas associados aos condutores isolados podem ser
resolvidos por meio de conexão e aterramento eficaz.
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Tabela A: Energia potencial em itens típicos da instalação
Objeto
Capacitância
(pF)
Energia armazenada
a 10kV (mJ)
Energia armazenada
a 30 kV (mJ)
Caminhão tanque
5000
250
2250
Pessoa
200
10
90
Balde de aço
20
1
9
Flange de 100 mm
10
0.5
4.5
Tabela B: Energia mínima de ignição de vapores e pós
Vapor líquido
MIE (mJ)
Nuvem de pó
MIE (mJ)
Propanol
0.65
Farinha de trigo
50
Acetato de etila
0.46
Açúcar
30
Metano
0.28
Aluminio
10
Hexano
0.24
Resina epóxi
9
Metanol
0.14
Zircônio
5
Dissulfeto de
carbono
0.01
Alguns
intermediários
farmacêuticos
1
Fonte dos dados: UK IChemE
“Aterramento" pode ser definido como a conexão do objeto
condutor a um "ponto de terra" conhecido através de um
cabo condutor mecanicamente resistente, garantindo assim
que o objeto fique em 0 V, conhecido também como
potencial de terra. "Conexão" (ou conexão equipotencial)
pode ser descrita como a vinculação de objetos condutores
adjacentes de forma a equalizar o potencial entre eles. Em
algum ponto esses itens vinculados devem ser aterrados
para garantir que todos os objetos condutores fiquem no
potencial de terra. No caso de instalações fixas, como
encanamentos, tanques de armazenagem etc., isso é
relativamente simples de implementar. Porém, isso é mais
difícil no caso de objetos móveis / portáteis, como
caminhões tanques, caminhões de vácuo, tambores e IBCs
(recipientes intermediários para materiais a granel) e
petroleiros. Nesses casos, deve-se utilizar dispositivos de
conexão de aterramento temporário especificamente
projetados, com procedimentos rígidos implementados para
garantir que sempre estejam conectados antes de iniciar o
processo. Isso irá prevenir o acúmulo de cargas estáticas.
No caso das pessoas, calçados e luvas dissipativas de
estática (S.D.) podem ser utilizadas para garantir que a
pessoa fique continuamente "aterrada". Existem dispositivos
de teste para garantir que os calçados estejam em
conformidade com a norma pertinente (por exemplo, EN
ISO 20345 ou Cenelec 50404 na Europa ou ASTM F2413-05
nos EUA). Ao projetar uma área de trabalho, é importante
garantir que o piso tenha um nível adequado de
condutividade, pois os calçados dissipativos se tornarão
ineficazes se o usuário estiver sobre um piso ou
revestimento isolante. Se a atmosfera combustível tiver um
MIE muito baixo, pode ser necessário utilizar também
roupas dissipativas de estática.
Mesmo quando os equipamentos adequados de segurança
contra estática tiverem sido especificados, há algumas
considerações adicionais que devem ser abordadas pelos
4
responsáveis pelas operações em atmosferas
potencialmente explosivas. Em termos operacionais, a
conexão de uma garra de aterramento a um item da
instalação é sempre uma ação "física". Mesmo que execute
suas obrigações diligentemente de acordo com as
informações dos procedimentos de segurança da empresa,
o operador nunca pode ter certeza de que a garra fez
contato com o objeto condutor com uma resistência baixa o
suficiente para possibilitar a dissipação para terra de todas
as cargas estáticas produzidas.
O fato é que muitos objetos condutores que são capazes de
acumular altos níveis de carga estática também têm
camadas superficiais isolantes que podem impedir o
contato necessário de baixa resistência. Isso pode ser
causado pela tinta ou revestimento de tambores, caminhões
tanques, caminhões de vácuo e outras instalações móveis
ou pode ser o resultado de acúmulo de produto causado
por condições normais de trabalho (por exemplo, quando
líquidos, pós e outros materiais isolantes fazem parte do
processo). Muitas garras de conexão e aterramento
apresentam medidas muito altas de resistência ao serem
conectadas a objetos condutivos com superfícies isolantes.
Pior ainda, quando uma empresa tenta reduzir custos por
meio de garras soldadas padrão ou garras jacaré de baixo
peso para aterramento estático em lugar de garras
projetadas especificamente, tais dispositivos apresentam
uma taxa de falha ainda maior.
Para resolver esse problema, pode-se especificar garras de
aterramento de autoteste intrinsecamente seguras. Do ponto
de vista do operador, esses dispositivos são usados
exatamente da mesma forma que as garras convencionais
de aterramento. São diferentes na forma como garantem ao
operador que a garra não somente está fisicamente
conectada, como também está realizando sua função de
dissipar com segurança toda a eletricidade estática que é
produzida. Essas garras empregam circuitos eletrônicos
ativos de monitoramento que são alimentados a partir de
uma bateria interna de baixa energia ou de uma fonte de
alimentação de linha / energia da rede certificada montada
externamente e interface I.S. O circuito só é completado
quando a garra alcança um contato de baixa resistência
com o objeto a ser aterrado e o operador recebe uma
confirmação visual disso por meio de um indicador
(normalmente um LED piscante). A garra de aterramento de
autoteste também monitora a condição do cabo até o ponto
de terra designado e também deixará de registrar um sinal
de permissão se o cabo estiver frouxo ou partido.
Para mudar para um nível ainda maior de segurança, os
sistemas de monitoramento de terra também podem ser
usados não somente para oferecer uma verificação visual
para o operador, mas também fornecer contatos de
comutação de intertravamento que podem ser vinculados a
bombas do processo, válvulas, alarmes ou sistemas de
controle. Isso significa que o processo não pode ser iniciado
até que o objeto condutor seja seguramente aterrado e, se a
qualquer momento durante a operação essa condição
mudar (devido a uma garra ser acidentalmente removida
etc.), o sistema comuta automaticamente para o estado de
não permissão e interrompe o processo.
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Revisão 8
Esses sistemas são geralmente alimentados a partir de uma
tensão de linha / fonte de alimentação da rede e empregam
circuitos intrinsecamente seguros homologados para limitar
a energia de monitoramento a níveis seguros. Os sistemas
também podem ser equipados em caminhões tanques ou
caminhões de vácuo e alimentados pela bateria do veículo.
Os sistemas de monitoramento de terra de estática e
intertravamento são tipicamente usados em aplicações de
segurança ultracrítica, como carga / descarga de caminhões
tanques, caminhões de vácuo, IBCs, processos de mistura,
operações de secagem de leito fluído e sempre que houver
uma alta probabilidade de acúmulo de cargas elétricas em
atmosferas combustíveis com energia mínima de ignição
(MIE) muito baixa.
As garras de monitoramento de terra de estática e os
sistemas de aterramento com capacidade de
intertravamento de equipamentos tendem a ter um efeito
benéfico importante para os operadores que os usam.
Como seu uso desenvolve uma verificação "adicional" na
operação, ajuda a reforçar os procedimentos de segurança
de estática da empresa. Em resumo, o operador tende a
observar os procedimentos corretos conforme se mantém
consciente da necessidade de controlar adequadamente a
eletricidade estática no dia a dia.
Em todas as situações, é importante realizar testes regulares
e periódicos das medidas de controle utilizadas, verificando
a condição das garras e cabos e a importante conexão até o
ponto de aterramento (barramento). Os testadores de
resistência ou multímetros podem ser usados para realizar
essa função, mas, é claro, estes devem ser instrumentos
intrinsecamente seguros homologados se forem utilizados
quando estiver presente uma atmosfera potencialmente
combustível. O registro dos resultados dos testes é uma
forma positiva de garantir que os padrões estão sendo
mantidos. A frequência dos testes dependerá da natureza
da operação e do tipo de medidas de controle
implementadas: geralmente, dispositivos não monitorados
precisarão ser testados com mais frequência do que as
garras de autoteste e equipamento com intertravamento.
Além desses controles de segurança de estática projetados,
deve-se dar a devida consideração a todos os materiais da
instalação e de embalagem usados na área perigosa.
Atualmente, materiais "dissipativos de estática não
metálicos" especializados estão sendo usados cada vez
mais para fazer tambores, recipientes flexíveis,
revestimentos e mangueiras em aplicações não adequadas
para materiais tradicionais como o aço. Tais materiais são
seguros de usar em atmosferas combustíveis, desde que
sejam tratados da mesma forma que os itens condutores e
adequadamente aterrados durante as operações que
possam produzir eletricidade estática. É importante notar
que os plásticos isolantes como aqueles usados em certos
IBCs e sacos podem impor riscos graves de ignição por
descargas estáticas. Esses materiais não podem ser
aterrados com segurança e não é recomendado usá-los
onde há possibilidade da presença de uma atmosfera
combustível.
Revisão 8
Também deve ser notado que as cargas podem se acumular
nos próprios materiais sendo processados (líquidos, pós e
gases), então é necessário garantir que estes tenham contato
suficiente com encanamentos, vasos e instalações
condutoras aterradas para proporcionar um caminho de
descarga seguro. Materiais condutores com bom contato com
um caminho de terra não irão reter níveis significativos de
carga. Porém, como muitos desses materiais são altamente
resistivos, é imperativo garantir que quaisquer equipamentos
condutores (por exemplo, canos, tambores, recipientes,
caminhões tanques, caminhões de vácuo) com os quais o
material carregado entrar em contato estejam aterrados ou
conectados a objetos aterrados.
Em conclusão, os perigos da eletricidade estática em áreas
perigosas exigem uma abordagem "holística" para segurança
das instalações, processos e pessoal, pois as medidas de
controle são tão boas quanto o elo mais fraco da cadeia.
Conforme a velocidade e a escala das técnicas modernas de
fabricação aumentam e a gama de materiais usados cresce,
esta abordagem básica da segurança será ainda mais
importante.
Resumo de segurança de aterramento de estática
1. Use sempre garras, cabos e dispositivos de aterramento e
conexão corretamente homologados e especificados,
projetados especificamente.
2. Verifique todas as características de aplicação do
aterramento e considere o uso de sistemas de verificação
positiva e intertravamento para locais que exijam
segurança adicional.
3. Certifique-se de que todos os operadores que trabalham
nas áreas perigosas entendam o risco da ignição por
eletricidade estática e sigam os procedimentos de
segurança corretos da empresa.
4. Garanta que um programa adequado de manutenção seja
seguido para as medidas de aterramento e conexão.
Nota: esta orientação assume que profissionais qualificados
tenham realizado avaliações de risco adequadas e trabalhos
de zoneamento de áreas perigosas. Por exemplo, na
Europa, isso pode fazer parte da conformidade com a
Diretiva ATEX 137 (99/92/EC). Note que qualquer dos
dispositivos oferecidos se destina a fazer uma contribuição
no sentido de práticas eficazes de controle de estática e são
baseados nas publicações mencionadas no verso e em
outros materiais relacionados. No entanto, esta não deve ser
considerada uma lista exaustiva de soluções para
problemas particulares e é sempre responsabilidade da
empresa operadora a verificação da eficiência e eficácia de
quaisquer medidas de controle de estática adotadas.
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Normas internacionais para controle dos riscos de eletricidade
estática em atmosferas potencialmente combustíveis
de resistência devem estar presentes nos circuitos de
aterramento e conexão de proteção contra estática.
Qual norma aplicar?
A eletricidade estática é uma ameaça muito real e sempre
presente dentro dos setores de processos perigosos. Por
essa razão, muitas agências e associações industriais
publicam normas que ajudam as empresas a identificar os
processos nos quais o risco de descargas eletrostáticas de
ignição pode estar presente.
Há cinco normas principais que a Newson Gale segue para
incorporar recomendações de "benchmark" às soluções de
conexão e aterramento de estática. As normas listadas
abaixo são publicadas pelas seguintes entidades: National
Fire Protection Association (NFPA), Cenelec, American
Petroleum Institute (API), British Standards Institute (BSI) e
International Electrotechnical Commission (IEC).
NFPA 77: Práticas Recomendadas para Eletricidade
Estática (2007).
Cenelec CLC/TR 50404: Código de Práticas para Evitar
Riscos devidos à Eletricidade Estática (2003).
API RP 2003: Proteção contra Ignições Originadas de
Estática, Descargas Atmosféricas e Correntes Parasitas
(2008).
API RP 2219: Operação Segura de Caminhões de Vácuo
em Serviços de Petróleo (2005).
BS 5958: Código de Práticas para Controle de
Eletricidade Estática Indesejável (1991).
IEC 61340-4-4: Classificação Eletrostática de Recipientes
Flexíveis Intermediários para Materiais a Granel (2012).
Essas normas recomendam soluções para riscos de
eletricidade estática que se concentram no controle da
produção e acúmulo de cargas eletrostáticas. A produção
de eletricidade estática pode ser controlada através das
velocidades de processamento dos materiais, localização de
equipamentos geradores de carga à montante (por
exemplo, filtros) e pelo uso de aditivos antiestáticos. No
entanto, muitas dessas soluções podem não ser viáveis
devido à produtividade, formulação do produto ou restrições
de investimento de capital.
A forma mais eficaz de controlar a eletricidade é prevenir
para que não se acumulem em qualquer equipamento
potencialmente isolado da instalação, incluindo caminhões
tanques, caminhões de vácuo, pessoas, recipientes
portáteis como tambores, IBCs / bolsas e FIBC ("Big Bags"),
secadores de leito fluído, alimentadores e quaisquer outros
equipamentos com riscos similares. A forma mais eficaz de
prevenir o acúmulo de cargas é aterrar e conectar os
equipamentos.
Para oferecer alguns padrões de comparação para
aterramento de equipamentos que sejam capazes de
descarregar centelhas estáticas, as normas recomendam
como os equipamentos devem ser aterrados e quais níveis
6
O padrão principal é 10 ohms.
Todas as cinco normas afirmam que o nível máximo de
resistência elétrica entre o objeto a ser aterrado e o ponto de
terra verificado do local deve ser de 10 ohms, pois uma
resistência maior em caminhos metálicos contínuos pode
indicar conexões frouxas, revestimentos / acúmulo de
produto e problemas como corrosão, que poderiam impedir
o fluxo da eletricidade estática. Esse valor inclui a resistência
de conexão da garra de aterramento ao objeto a ser
aterrado, a resistência do cabo e a resistência de conexão
ao ponto de terra designado do local.
Os circuitos metálicos de aterramento podem ser
classificados como consistindo de equipamentos
condutores de metal que precisam de proteção de
aterramento de estática (por exemplo, tambores e
caminhões tanques), garras de aterramento com dentes
afiados de metal e cabos de um polo ou os circuitos de
sistemas de monitoramento de terra de dois polos.
Para circuitos de aterramento não metálicos, por exemplo,
equipamentos não feitos de metal, como FIBCs tipo "C" ou
recipientes de plástico dissipativo de estática (SDP), as
normas CLC/TR: 50404 e IEC 61340-4-4 especificam os
valores máximos de resistência até um ponto de terra
verificado.
Circuitos
metálicos
Recipientes SDP e
FIBC tipo C
NFPA 77
10 ohms
Deve ser aterrado
CLC/TR: 50404
10 ohms
1 x 10
API 2003
10 ohms
Sem referência
API 2219
10 ohms
Sem referência
BS 5958
10 ohms
Deve ser aterrado
IEC 61340-4-4
N/A
8
7
1 x 10
ohms
ohms
Quando a auditoria de um processo ou procedimento
identificar um risco de ignição por descarga estática, é
importante especificar soluções de aterramento e conexão
que possam demonstrar conformidade com as normas de
controle dos riscos de eletricidade estática em indústrias,
garantindo que os funcionários e ativos da empresa estejam
protegidos dessa fonte de ignição perigosa e sempre
presente.
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Revisão 8
Soluções de equipamentos de aterramento e conexão
As soluções de aterramento e conexão da Newson Gale são
divididas em três linhas de produto que possibilitam aos
clientes especificar soluções de controle de estática
baseados no tipo de processo realizado, na escala do
acúmulo de carga e nas possíveis consequências de uma
descarga eletrostática de ignição.
As linhas Earth-Rite® e Bond-Rite® utilizam uma eletrônica
intrinsecamente segura que monitora continuamente a
condição do circuito de aterramento (enlace de terra) do
equipamento que necessita de proteção de aterramento de
estática até o ponto de terra designado do local.
Além disso, a linha de equipamentos Earth-Rite® possui
contatos de saída que podem ser utilizados para permitir o
movimento do produto somente quando o equipamento sob
risco de acúmulo de carga estiver seguramente aterrado.
Luzes estroboscópicas ou alarmes sonoros também podem
ser especificados.
A integridade do enlace de terra é verificada pelo
equipamento de aterramento que monitora a presença de
uma resistência de 10 ohms ou menos. Um valor de
resistência mais alto indica que o equipamento não está
seguramente aterrado. O operador que controla o processo
pode verificar quando o equipamento está aterrado por
meio de um indicador localizado no equipamento de
aterramento.
Características
Saídas de controle
do sistema
Verificação visual de
uma conexão
positiva de terra
Onde forem usados equipamentos fabricados de materiais
"dissipativos de estática", por exemplo, FIBCs tipo "C", devese aplicar os valores de resistência baseados nas
recomendações das normas listados na página 6.
A linha de garras de aterramento Cen-StatTM é submetida a
testes de conformidade de acordo com as especificações
da Factory Mutual para garantir que seu projeto e função
possam realizar o aterramento seguro e confiável dos
equipamentos. Adicionalmente, as garras são certificadas
pela ATEX para uso em todas as áreas perigosas.
Todos os cabos de aterramento são protegidos por um
revestimento formulado pela Newson Gale que incorpora
alta resistência a ataques de produtos químicos, UV e
mecânicos. O cabo é dissipativo de estática o que garante
que nenhuma carga poderá se acumular no cabo quando
estiver sendo usado por operadores de processo.
A tabela a seguir resume as características e benefícios para
o usuário da linha de soluções de conexão e aterramento de
estática da Newson Gale. Exemplos dessas soluções estão
ilustrados nos diagramas de aplicação localizados nas
páginas 9 a 25 deste manual.
Benefícios para o usuário
Se o sistema detectar que a conexão de terra
está comprometida, as saídas podem controlar
equipamentos eletromecânicos para impedir o
acúmulo de cargas estáticas ou alertar os
profissionais por meio de indicadores ou luzes
estroboscópicas de perigo.
Oferece aos operadores uma indicação
visual de conexão positiva de terra para
dissipação de estática.
Monitoramento contínuo
do enlace de terra
Garante que o circuito dissipativo de estática
seja continuamente monitorado ao longo do
processo de aplicação.
Garras de aterramento
homologadas pela
ATEX / FM
Proporciona uma conexão de baixa resistência
elétrica usando pontas de carboneto de
tungstênio para penetrar em depósitos
endurecidos, revestimentos, ferrugem e sujeira.
Carretéis e cabos
revestidos Cen-StatTM
Earth-Rite® Bond-Rite® Cen-Stat™
TM
Revestimento protetor Cen-Stat dissipativo de
estática de alta visibilidade do cabo que
proporciona alta durabilidade mecânica e
resistência química.
Earth-Rite,® Bond-Rite® e Cen-StatTM são marcas registradas da Newson Gale.®
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7
Desenhos de aplicação
As páginas a seguir contêm "desenhos de aplicação" que
ilustram como especificar soluções de aterramento de estática
para processos específicos, embora garantindo que o nível de
segurança oferecido pela solução satisfaça a escala de potencial
de incêndio ou de perigo de explosão.
Com exceção dos equipamentos que verificam suas próprias
conexões de terra, a maioria das aplicações de aterramento de
estática ilustradas exige a disponibilidade de um ponto de
aterramento dedicado com uma conexão verificada para o terra
verdadeiro.
Cada desenho de aplicação ilustra cenários de como e onde o
equipamento de aterramento de estática pode ser instalado e
usado para fornecer proteção de aterramento estático para o
equipamento.
Os pontos indicados de aterramento podem ser designados
para partes da estrutura do prédio, sistemas de barramento ou
equipamentos elétricos aterrados que fazem parte dessa rede de
aterramento para terras verificados.
As recomendações das normas listadas na página 6 são
incluídas para apoiar os métodos de aterramento que são
ilustrados em cada desenho de aplicação.
Nos desenhos de aplicação, esses pontos são indicados pelo
símbolo de terra internacionalmente reconhecido .
O último obstáculo – A resistência para o ponto de terra verdadeiro
Uma das funções mais importantes das medidas tomadas para
proteção contra o acúmulo de eletricidade estática é não
somente a verificação de uma conexão de baixa resistência com
o equipamento, mas também a verificação de que o próprio
equipamento de aterramento esteja conectado ao "ponto de terra
verdadeiro".
O ponto de terra verdadeiro é reconhecido como a massa geral
da Terra que pode receber e distribuir com segurança as cargas
que resultam de correntes de fuga elétrica (correntes parasitas),
correntes de descargas atmosféricas e correntes de eletricidade
estática. Não podemos ter certeza de que um equipamento está
seguramente aterrado sem verificar que o sistema de
aterramento de estática esteja conectado a um ponto que seja
designado como conectado a um ponto de terra verdadeiro.
A resistência para o ponto de terra verdadeiro é representado
por "cascas" de resistência do solo que circundam um eletrodo
que realiza as funções pretendidas de proteção contra fuga
elétrica, proteção contra descargas atmosféricas e proteção de
aterramento eletrostático. A resistência entre o eletrodo de terra e
o ponto de terra verdadeiro é o último obstáculo para a
transferência segura das cargas estáticas para o ponto de terra.
acúmulo de cargas estáticas. Esses pontos "primários" de
aterramento devem ser regularmente testados para garantir que
funcionem não somente como caminhos confiáveis para terra de
correntes parasitas e de descargas atmosféricas, mas também
como proteção contra o acúmulo de eletricidade estática.
Ao olhar para a eletricidade estática de forma separada e distinta
das descargas atmosféricas e correntes parasitas, permite-se
valores muito mais altos de resistência para o ponto de terra
verdadeiro. Isso é consequência do fato de que a magnitude das
correntes de carga estática é muito baixa em comparação com
as correntes de descargas atmosféricas e correntes parasitas,
embora as tensões perigosas associadas à eletricidade estática
sejam muito elevadas (vide páginas 3 e 4).
Essa é a razão pela qual os sistemas de verificação de
aterramento de estática como o Earth-Rite® MGV e o Earth-Rite®
RTR são capazes de verificar que a resistência final para terra
dos pontos de terra primários (pontos de terra designados) e
secundários não exceda 1000 ohms, um nível muito abaixo do
máximo recomendado para dissipação segura de eletricidade
estática.
Os pontos secundários de aterramento são objetos como canos
subterrâneos, vigas de estruturas de prédios, tanques de
armazenagem e hastes de aterramento provisório. Essas são
estruturas que não serão testadas para verificar sua adequação
para proteção de correntes de fuga e descargas atmosféricas.
Porém, devido ao seu contato permanente sob a superfície do
solo, não tendem a ter valores de resistência para o ponto de
terra verdadeiro que impediriam a transferência segura de
eletricidade estática.
Terra
verdadeiro
Cascas de
resistências
para o ponto de
terra verdadeiro
Sistemas de proteção permanente contra descargas
atmosféricas e correntes parasitas são normalmente projetados e
instalados por engenheiros especializados em aterramento
elétrico e os valores exigidos de resistência serão determinados
pela função da instalação. Todos os locais com áreas perigosas
classificadas devem ter sistemas de proteção contra correntes
de fuga e descargas atmosféricas que tenham sido testados por
engenheiros de acordo com os códigos e regulamentos locais.
Esses são normalmente referidos como pontos de aterramento
"designados". Esses pontos também podem ser usados para
aterrar equipamentos e veículos da instalação sob risco de
8
Porém, a resistência para o ponto de terra verdadeiro pode ser
influenciada pela resistividade do solo que circunda esses
objetos As mudanças sazonais de conteúdo de umidade e
temperatura do solo podem ter efeitos prejudiciais para os
valores de resistência.
Se a validade dos pontos primários de terra não for totalmente
conhecida ou se for preciso usar os pontos secundários, estes
devem ser testados por sistemas com tecnologia de verificação
de terra de estática antes de serem usados. Uma resistência
verificada de 1000 ohms ou menos irá permitir com segurança a
transferência rápida das correntes de carga estática para o ponto
de terra verdadeiro, garantindo que o equipamento sob risco de
acúmulo de carga esteja protegido contra descargas estáticas
de ignição.
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Revisão 8
Newson
Gale
®
Aterrando um caminhão tanque
Usando um sistema de monitoramento de terra / intertravamento para caminhão tanque
Se houver necessidade de mais informações sobre as soluções ilustradas, entre em contato com a Newson Gale ou com o respectivo
fornecedor local citando o número da versão do manual e o número da página na qual o produto é ilustrado. Ambos os números estão
localizados na parte inferior de todas as páginas de aplicação.
Earth-Rite RTR Tri-Mode com
reconhecimento de caminhão
tanque e com 10 m (32 pés) de
cabo espiral.
RTRMEA1A3A – IECEX/ATEX
RTRMUA1A3A – (América do Norte)
Earth-Rite RTR Tri-Mode com
reconhecimento de caminhão
tanque e com opção de carretel de
15 m (50 pés).
RTRMEA1A7A - IECEX/ATEX
RTRMUA1A7A – (América do Norte)
© Newson Gale Ltd.
Devido ao alto risco de ignição eletrostática associado à
carga e descarga de caminhões tanques, as unidades
seguem as recomendações do Código Cenelec de Práticas
CLC/TR 50404, NFPA77 e API RP 2003 de fornecer sistemas
intertravados de monitoramento de terra para impedir a
transferência do produto caso o cabo de terra não esteja
conectado.
Um sistema de aterramento que combine a tecnologia de
reconhecimento de caminhão tanque, que garanta que a
garra de aterramento esteja corretamente conectada à
carroceria do caminhão tanque com risco de acúmulo de
carga ou outros objetos metálicos (por exemplo, não às
peças do chassi que sejam isoladas do tanque), com
tecnologia de verificação de terra de estática para verificar
que está conectada a um terra de estática, irá
automaticamente garantir que o sistema está operando de
Revisão 8
forma segura e também evitará mau uso perigoso. Tal
sistema irá garantir que o seguinte procedimento seja
seguido:
A CLC/TR 50404 afirma que:
“Um cabo de terra deverá estar conectado ao caminhão
tanque antes que qualquer operação (por exemplo, abertura
de tampas, conexão de mangueiras) seja realizada.
Recomenda-se que sejam previstos intertravamentos para
impedir o carregamento quando o cabo de aterramento não
estiver conectado”. (5.4.4.1.2)
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9
Newson
Gale
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Aterrando vagões de trem
Usando o Earth-Rite PLUS
Se houver necessidade de mais informações sobre as soluções ilustradas, entre em contato com a Newson Gale ou com o respectivo
fornecedor local citando o número da versão do manual e o número da página na qual o produto é ilustrado. Ambos os números estão
localizados na parte inferior de todas as páginas de aplicação.
Earth-Rite PLUS com cabo espiral
de 10 m (32 pés)
PLUSMEA1A3 - IECEX/ATEX
PLUSMUA1A3 – América do Norte
Bond-Rite REMOTE com cabo espiral
10 m (32 pés)
BRRPEB2A3 - IECEX/ATEX
BRRPUB2A3 – América do Norte
© Newson Gale Ltd.
O carregamento ou descarregamento de vagões de trem
com materiais a granel líquidos ou em pó / sólidos soltos
pode produzir grandes cargas eletrostáticas e isso
representa um risco significativo em uma atmosfera
potencialmente explosiva. Embora os vagões estejam em
contato com os trilhos (aterrados), muitos vagões tanques
são equipados com mancais coxins de desgaste não
condutores entre o vagão e os conjuntos das rodas. Isso
pode resultar em uma condição insegura na qual um vagão
não aterrado acumula uma alta carga estática. Os sistemas
de monitoramento / verificação de terra podem ser usados
para fornecer um intertravamento com os sistemas de
enchimento para impedir a transferência do produto se o
vagão não estiver aterrado.
10
10
O Earth-Rite PLUS fornece indicação de um terra adequado,
assim como contatos de relé para controlar o processo de
transferência, enquanto o Bond-Rite REMOTE é útil para fins
de verificação visual e está disponível nas versões com
alimentação de linha ou por bateria, facilitando a instalação
e operação em locais remotos.
A NFPA 77 afirma que:
“a conexão da carroceria do vagão à tubulação do sistema
de enchimento é necessária para proteção contra o acúmulo
de cargas. Adicionalmente, por causa da possibilidade de
correntes parasitas, as linhas de carregamento devem ser
conectadas aos trilhos”. (8.8.2).
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Revisão 8
Newson
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Aterrando veículos de serviço / caminhões de vácuo
Usando um sistema móvel de verificação de terra de estática
Se houver necessidade de mais informações sobre as soluções ilustradas, entre em contato com a Newson Gale ou com o respectivo
fornecedor local citando o número da versão do manual e o número da página na qual o produto é ilustrado. Ambos os números estão
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Earth-Rite MGV
(Sistema móvel de verificação de terra)
MGVP1ED7A4-KC – IECEX/ATEX
MGVP1UD7A4-KB – América do Norte
Kit de aterramento Earth-Rite MGV
SWGKP1
© Newson Gale Ltd.
Ao trabalhar em áreas perigosas, caminhões especializados
e veículos de serviço são geralmente equipados com
carretéis de conexão que são usados para conectar o
caminhão ao ponto de aterramento. Pontos típicos de
aterramento incluem tubulações subterrâneas, tanques de
armazenagem, equipamentos elétricos aterrados ou uma
rede de hastes de terra se não houver nenhuma estrutura
feita pelo homem na localidade.
Porém, os carretéis de conexão dessa natureza têm
limitações severas, pois não são capazes de verificar se o
ponto ao qual estão conectados pode funcionar como um
ponto de terra verdadeiro capaz de dissipar as cargas
estáticas do caminhão.
Além disso, os carretéis de conexão não são capazes de
monitorar sua conexão aos pontos de terra. Se a conexão
for interrompida, não há meios de chamar a atenção do
motorista para esse risco potencial.
Revisão 8
O sistema Earth-Rite MGV utiliza a tecnologia de verificação
de terra de estática para verificar se o ponto de terra ao qual
o caminhão está conectado é um ponto de terra verdadeiro.
O MGV também monitora a qualidade da conexão ao ponto
de terra ao longo do processo de transferência.
Para obter recomendações gerais referentes a caminhões
de vácuo, consulte a norma API 2219 “Operação Segura
de Caminhões de Vácuo em Serviços de Petróleo” a qual
afirma:
“antes de iniciar as operações de transferência, os
caminhões de vácuo devem ser diretamente aterrados ou
conectados a outro objeto que esteja inerentemente
aterrado, como um grande tanque de armazenagem ou uma
tubulação subterrânea” (5.4.2). “Esse sistema deve prover
uma resistência de contato elétrico de menos de 10 ohms
entre o caminhão e a estrutura aterrada”. (5.4).
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Newson
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Aterramento de máquinas de mistura /
combinação / enchimento
Usando o Earth-Rite TELLUS II
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fornecedor local citando o número da versão do manual e o número da página na qual o produto é ilustrado. Ambos os números estão
localizados na parte inferior de todas as páginas de aplicação.
Earth-Rite TELLUS II
(com unidade de fonte de
alimentação)
TEL2E1B – IECES/ATEX
TEL2U1B – América do Norte
Detalhe do Earth-Rite TELLUS II
Posto indicador
intrinsecamente seguro
© Newson Gale Ltd.
Equipamentos industriais usados em processos como
combinação de produtos químicos, mistura de tintas e
revestimentos e enchimento de tambores são suscetíveis ao
risco de ignição por descargas estáticas se as cargas
produzidas no processo não tiverem um caminho dissipativo
de estática positivo para terra. Tais equipamentos podem
ter superfícies pintadas ou contaminadas e o acúmulo
adicional de produto (resinas, revestimentos, pós etc.) pode
dificultar o aterramento e conexão eficazes com garras
mecânicas comuns.
O LED piscante fornece ao operador uma informação
indicando que o sistema de aterramento estabeleceu uma
conexão dissipativa de estática positiva com o equipamento
(≤ 10 ohms). Para um carregamento rápido dos tambores, o
intertravamento de segurança pode interromper a
transferência rapidamente caso os operadores deixem de
detectar a perda de uma conexão de terra positiva. O posto
indicador intrinsecamente seguro, leve e compacto é fácil de
montar em equipamentos de mistura e enchimento, próximo
do ponto de utilização.
A combinação do LED piscante e de intertravamentos de
segurança no sistema pode oferecer uma solução ótima
para situações nas quais os riscos de danos às pessoas,
produtos e ativos da fábrica precisam ser gerenciados.
A BS5958 afirma que ao misturar e combinar:
12
“Todas as partes metálicas do equipamento devem ser
conectadas entre si de forma que a resistência para terra em
todos os pontos seja menos que 10 ohms” (10.2.1).
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Revisão 8
Newson
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®
Aterrando IBCs flexíveis e rígidos
Usando um sistema de monitoramento de terra / intertravamento adequado
Se houver necessidade de mais informações sobre as soluções ilustradas, entre em contato com a Newson Gale ou com o respectivo
fornecedor local citando o número da versão do manual e o número da página na qual o produto é ilustrado. Ambos os números estão
localizados na parte inferior de todas as páginas de aplicação.
Earth-Rite FIBC
Unidade de monitoramento
intrinsecamente segura
FIBC8P1EA1A1 – IECEX/ATEX
FIBC8P1U1A1 – América do Norte
Earth-Rite PLUS.
PLUSMEA1A2 - IECEx/ATEX
PLUSMUA1A2 - América do Norte
© Newson Gale Ltd.
Ao encher ou esvaziar recipientes rígidos feitos de plástico
dissipativo de estática (SDP) ou recipientes flexíveis
intermediários para materiais a granel tipo C, os sistemas de
monitoramento de terra devem ser utilizados para impedir a
transferência do produto caso o sistema de aterramento não
esteja conectado ao recipiente.
Para materiais dissipativos de estática, deve-se selecionar
um sistema com uma faixa de monitoramento adequada ao
tipo de recipiente. Recipientes
≤ feitos de SDP e FIBCs tipo C
devem ser monitorados para uma resistência ≤ 1 x 108 ohms
(CLC/TR: 50404). Para materiais condutores / metálicos,
uma resistência <10 ohms deve ser monitorada para o
ponto de terra dedicado.
Revisão 8
A CLC/TR 50404 afirma que:
“O tecido condutor e os fios condutores (incluindo as alças)
devem ter uma resistência de menos de 1 x 108 ohms para o
ponto de aterramento do FIBC... Para prevenir descargas
estáticas, o FIBC tipo C deve estar adequadamente aterrado
sempre que for enchido ou esvaziado” (7.2.6.8.3).
*Para usuários de bolsas em conformidade com a norma IEC
61340-4-4, está disponível um sistema que monitora o FIBC
com resistência ≤1 x 10 7 ohms.
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Newson
Gale
®
Aterrando itens interconectados da fábrica, canos e dutos
Usando um sistema de monitoramento de terra / intertravamento de múltiplos canais
Se houver necessidade de mais informações sobre as soluções ilustradas, entre em contato com a Newson Gale ou com o respectivo
fornecedor local citando o número da versão do manual e o número da página na qual o produto é ilustrado. Ambos os números estão
localizados na parte inferior de todas as páginas de aplicação.
Earth-Rite MULTIPOINT
EMUM50 com até oito canais
Conector com soquete e
plugue de engate rápido
VESF30 – Plugue
VESF31 - Soquete
© Newson Gale Ltd.
O monitoramento de terra de seções individuais da
instalação é comum, pois os itens de processo
interconectados devem ser mantidos no mesmo potencial
elétrico e conectados a um ponto de terra designado. Canos
e dutos de transferência não aterrados tendem a acumular
cargas estáticas e são frequentemente monitorados quanto
à sua conexão de terra, especialmente quando são
regularmente desmontados para manutenção contínua.
A NFPA 77 afirma que:
“A resistência de caminhos contínuos de terra será
tipicamente menor que 10 ohms. Uma resistência maior
normalmente indica que o caminho metálico não é contínuo,
normalmente por causa de uma conexão frouxa ou corrosão”
(7.4.1.3.1).
É muito importante assegurar que o equipamento de
monitoramento selecionado não permita que a soma das
correntes circulantes a partir dos diversos canais excedam
os limites permitidos para segurança intrínseca.
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Revisão 8
Newson
Gale
®
Aterrando um secador de leito fluído e seus componentes
Usando um sistema de monitoramento de terra / intertravamento de múltiplos canais
Se houver necessidade de mais informações sobre as soluções ilustradas, entre em contato com a Newson Gale ou com o respectivo
fornecedor local citando o número da versão do manual e o número da página na qual o produto é ilustrado. Ambos os números estão
localizados na parte inferior de todas as páginas de aplicação.
Earth-Rite MULTIPOINT
EMUM50 com até oito canais
Garra de dois polos de aço
inoxidável e cabo retrátil
de 5 m (16 pés)
IPX90/2B05Q
© Newson Gale Ltd.
Há muitos itens de instalação que têm partes metálicas
interconectadas. Secadores de grande escala como os
secadores de leito fluído ou de spray, como aqueles usados
nas indústrias farmacêuticas ou de processamento de
alimentos, têm uma cuba de produto, filtros ou dutos que
são frequentemente desconectados nas operações diárias.
A BS5958 afirma que:
“Todas as partes metálicas... devem ser conectadas entre si
de forma que a resistência para terra em todos os pontos
seja menor que 10 ohms” (16.2.1).
Essas partes podem ter guarnições isolantes etc., entre elas
e podem ficar isoladas do ponto de terra se não forem
conectadas adequadamente usando suas tiras de conexão.
Visto que é demorado testar essas conexões após cada
remontagem, muitas unidades optam por monitorar
ativamente a condição de aterramento dessas seções
separadas.
Revisão 8
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Newson
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Aterrando um vaso rotativo e recipiente fixo
Usando módulos dedicados de monitoramento de terra / intertravamento
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fornecedor local citando o número da versão do manual e o número da página na qual o produto é ilustrado. Ambos os números estão
localizados na parte inferior de todas as páginas de aplicação.
Earth-Rite OMEGA módulo VESF70
Quatro módulos Earth-Rite OMEGA
montados em trilho DIN
© Newson Gale Ltd.
Garantir que um tambor rotativo ou rotor esteja
corretamente aterrado pode ser difícil, pois nem sempre é
possível confiar na conexão entre seu eixo e o corpo da
máquina, devido ao projeto dos mancais. Um método
popular de garantir a continuidade de terra é usar um
módulo monitor de terra para testar a conexão de terra ao
tambor ou rotor por meio de um par de escovas de carvão
ou um anel de contato que atua no eixo.
A NFPA 77, ao discutir o caminho de dissipação de estática
através de mancais (neste caso, em conjuntos de rodas de
vagões de trem) afirma que:
“a resistência para terra... não deve ser baixa o suficiente
para impedir o acúmulo de cargas” (8.8.2).
Tais módulos também podem ser usados para testar a
conexão de terra de itens importantes de instalações fixas,
como grandes vasos de armazenagem para líquidos
inflamáveis.
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Revisão 8
Newson
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Aterrando tambores e recipientes
Usando cabos e garras de autoteste
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fornecedor local citando o número da versão do manual e o número da página na qual o produto é ilustrado. Ambos os números estão
localizados na parte inferior de todas as páginas de aplicação.
Garra Bond-Rite e cabo
de 5 m (16 pés)
BRC05
Garra Bond-Rite sobressalente
com conector de engate
rápido em linha
VESC50
© Newson Gale Ltd.
Para uma segurança total de que se tenha conseguido uma
conexão adequada de resistência baixa, as garras de
autoteste com indicador de LED embutido são
recomendadas para operações de segurança crítica, tais
como transferência de produto entre tambores e recipientes.
Operadas por uma bateria interna, essas garras são ideais
para instalações simples que não exijam intertravamento.
A NFPA 77 afirma que:
“Em instalações de conexão e aterramento que tenham
tendência à corrosão, movimento ou revestimentos
superficiais isolantes, as garras de conexão de autoteste e
seus sistemas podem ser usados para testar continuamente
a resistência para terra e verificar os resultados aceitáveis”
(6.8.4).
Pela confirmação da confiabilidade e da condição das
conexões por meio do LED pulsante, as garras de autoteste
permitem que o usuário fique em conformidade com a
norma CLC/TR 50404 que afirma:
“O que é mais importante... é que todas as conexões sejam
confiáveis... e não estejam sujeitas a deterioração”. (11.2.2)
Revisão 8
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Newson
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Aterrando tambores em um armazém
ou sala de processamento
Usando cabos e garras de autoteste alimentados pela rede elétrica
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Bond-Rite REMOTO (EP)
com garra de aço inoxidável
para serviço pesado
BRRPEP2A1 – IECEX/ATEX
BRRPUP2A1 – América do Norte
Bond-Rite REMOTE (EP).
ER/UPS/AC - Fonte de alimentação
© Newson Gale Ltd.
As garras de autoteste alimentadas por bateria são
adequadas quando não devem ficar conectadas aos itens
da instalação por longos períodos. Se for necessário um
monitoramento contínuo, como em um armazém de
tambores onde o produto é drenado regularmente dos
tambores, recomenda-se o uso de garras de autoteste
alimentadas pela rede / linha com LEDs indicadores
remotos.
A CLC/TR 50404 afirma que:
“Cabos para aterramento de itens móveis devem ser
equipados com uma garra resistente capaz de penetrar
através de camadas de tinta ou de ferrugem”. (11.4.1)
O valor de 10 ohms é especificado como valor de
resistência adequado para monitoramento de circuitos de
aterramento de estática (CLC/TR 50404 - 11.2.2).
A NFPA 77 afirma que:
“Em instalações de conexão e aterramento que tenham
tendência à corrosão, movimento ou revestimentos
superficiais isolantes, as garras de conexão de autoteste e
seus sistemas podem ser usados para testar continuamente
a resistência para terra e verificar os resultados aceitáveis”
(6.8.4).
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Revisão 8
Newson
Gale
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Aterrando vasos móveis e pequenos recipientes
Usando cabos e garras de autoteste
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Bond-Rite REMOTE (gabinete SDP)
com garra de aço inoxidável para
serviço pesado
BRRPEB2A1 – IECEX/ATEX
BRRPUB2A1 – América do Norte
Bond-Rite REMOTE (gabinete de
aço inoxidável) com garra de aço
inoxidável para serviço pesado
BRRMEB2A1 – IECEX/ATEX
BRRMUB2A1 – América do Norte
© Newson Gale Ltd.
Em algumas aplicações, como aquelas encontradas na
indústria de tintas e revestimentos, os benefícios de uma
garra de autoteste são claros, possibilitando que o operador
se certifique de que a garra penetrou nas camadas de
produto acumulado. Porém, é possível que o LED fique
obscurecido pelo escorrimento do produto. Nessas
situações, uma garra de autoteste com LED indicador
"remoto" e bateria, montada na parede, pode ser uma
solução alternativa.
Um segundo benefício é que outras garras menores podem
ser usadas com a unidade de monitoramento, conforme
exigido pela aplicação.
Revisão 8
A BS5958 afirma que ao misturar e combinar:
“Todas as partes metálicas do equipamento devem ser
conectadas entre si de forma que a resistência para terra em
todos os pontos seja menos que 10 ohms”. (10.2.1).
A NFPA 77 afirma que:
“Em instalações de conexão e aterramento que tenham
tendência à corrosão, movimento ou revestimentos
superficiais isolantes, as garras de conexão de autoteste e
seus sistemas podem ser usados para testar continuamente
a resistência para terra e verificar os resultados aceitáveis”
(6.8.4).
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Newson
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Transferência de carga entre caminhão tanque /
vagão de trem e IBC / bolsa / tambor
Usando um sistema de monitoramento de terra e conjunto de conexão portátil
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Earth-Rite RTR Tri-Mode com
reconhecimento de caminhão tanque
RTRMEA1A3A – IECEX/ATEX
RTRMUA1A3A – América do Norte
Bond-Rite EZ
BREZ05/IPX90 - IECEx/ATEX
BREZ05/IPX90 - North America
© Newson Gale Ltd.
O conceito “just in time” e os princípios de gerenciamento
de estoque lean levaram algumas organizações do setor de
distribuição de produtos químicos a transferir líquidos
diretamente de tanques de materiais a granel (caminhões
tanques ou vagões tanques) para recipientes menores
(IBCs, bolsas e tambores). Quando os líquidos transferidos
são inflamáveis ou combustíveis, a recomendação de
aterramento e conexão para impedir descargas
eletrostáticas não controladas deve sempre ser seguida.
Porém, como agora há dois elementos a serem conectados
e aterrados, uma abordagem diferente deve ser utilizada.
Para uma instalação fixa, uma abordagem pode ser
monitorar a conexão do tanque a granel (caminhão / vagão
tanque) e do recipiente menor (IBC, bolsa, tambor) e depois
completar o "enlace de terra" através de uma conexão entre
os dois objetos. Dessa forma, ambos os itens farão parte de
um circuito aterrado e equipotencialmente conectado.
20
Alternativamente, um sistema de indicação de terra (EarthRite RTR) pode monitorar a conexão primária de terra do
tanque a granel, enquanto um dispositivo portátil de
verificação de conexão (Bond-Rite EZ) é usado para
monitorar a conexão entre o tanque a granel e o recipiente
menor (IBC, bolsa, tambor).
A NFPA77 descreve o conceito das técnicas de aterramento
e conexão de mistura e essas técnicas são aplicáveis a
operações de transferência de carga ao manusear materiais
inflamáveis e combustíveis.
A NPFA 77 afirma que:
"Um objeto condutor pode ser aterrado por meio de um
caminho condutor direto ou terra ou pela conexão a outro
objeto condutor que já esteja conectado a um ponto de
terra” (7.4.1.1).
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Revisão 8
Newson
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Aterrando tambores e recipientes
Usando cabos e garras homologadas para áreas perigosas
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localizados na parte inferior de todas as páginas de aplicação.
Garra de aço inoxidável Cen-StatTM
e cabo retrátil de 3 m (10 pés)
VESX45/1G03
Posto de aterramento para
armazenagem da garra (x2)
GS/E – IECEX/ATEX
GS/U – América do Norte
© Newson Gale Ltd.
Itens metálicos móveis podem ser conectados a um ponto
de terra através da barra de conexão usando os tipos de
garras e cabos ilustrados. A garra deve ser projetada para
apertar firmemente o recipiente e atravessar quaisquer
camadas de tinta ou ferrugem. Na qualidade de dispositivo
mecânico, a garra deve ser homologada para áreas de zona
ou classe / divisão nas quais são utilizadas.
De acordo com as recomendações do IEC, os cabos de
aterramento de estática devem ter um código de cores para
diferenciar suas funções dos cabos usados para conexão
elétrica e proteção de aterramento. Para a Europa, os cabos
de cor verde se aplicam para fins de aterramento de
estática. Os cabos de cor laranja se aplicam para a América
do Norte.
As estações de aterramento oferecem uma forma
conveniente de armazenar as garras com cabo espiral
retrátil e permitem maior flexibilidade no posicionamento das
garras em diversos locais da unidade, pois os postos de
aterramento podem ser conectados ao ponto de terra
designado mais próximo.
A CLC/TR 50404 afirma que:
“Há itens de equipamento como tambores, funis e carrinhos
que não podem ficar permanentemente conectados ao
ponto de terra através da estrutura principal da instalação...
Para permitir isso, deve-se usar conexões temporárias
adequadas de terra” (11.3.1.2).
Os cabos condutores e suas conexões devem ser fortes o
suficiente para evitar danos resultantes do movimento
repetitivo de levar a garra para o recipiente e trazê-la de
volta.
Revisão 8
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21
Newson
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Aterrando tambores e recipientes com
prateleira de armazenagem
Usando cabos e garras homologadas para áreas perigosas
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Garra de aço inoxidável Cen-StatTM
de serviço médio e cabo
retrátil de 5 m (16 pés)
VESX45/1G05
Garra C e cabo reto Cen-StatTM
VESC41/1GS01
© Newson Gale Ltd.
Quando a transferência do produto é realizada, é importante
garantir que os recipientes envolvidos estejam no potencial
de terra. Isso pode ser conseguido pelo aterramento desses
recipientes usando garras e cabos para conectá-los a um
barramento comum de terra, como ilustrado. Um método
alternativo é mostrado na página 21.
22
A NFPA77 afirma que:
“A conexão deve ser feita usando uma garra com pontas de
aço temperado que possam penetrar através de tinta,
produtos de corrosão e materiais acumulados usando a
força de um parafuso ou de uma mola forte” (8.13.3.2).
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Revisão 8
Newson
Gale
®
Conectando e aterrando vasos móveis e pequenos recipientes
Usando cabos e garras homologadas para áreas perigosas
Se houver necessidade de mais informações sobre as soluções ilustradas, entre em contato com a Newson Gale ou com o respectivo
fornecedor local citando o número da versão do manual e o número da página na qual o produto é ilustrado. Ambos os números estão
localizados na parte inferior de todas as páginas de aplicação.
Garra de aço inoxidável Cen-StatTM
e cabo retrátil de 3 m (10 pés)
VESX45/1G03/X45
Garra de aço inoxidável Cen-StatTM
e serviço pesado e cabo retrátil
de 5 m (16 pés)
VESX90/1G05
© Newson Gale Ltd.
O potencial de terra (0 volts) pode ser conseguido em dois
vasos pela conexão do vaso principal ao ponto de terra e
conectando o recipiente secundário ao primeiro, conforme
ilustrado. As garras de aço inoxidável certificada pela ATEX
e FM são recomendadas para aplicações farmacêuticas / de
sala limpa ou quando for necessário ter uma alta resistência
à corrosão.
Revisão 8
A NFPA 77 afirma que:
“Ao serem enchidos, os recipientes de metal e o
equipamento associado de enchimento devem ser
conectados entre si e aterrados” (8.13.3.1).
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Newson
Gale
®
Aterrando IBCs e recipientes
Usando carretéis e garras de aterramento homologadas para áreas perigosas
Se houver necessidade de mais informações sobre as soluções ilustradas, entre em contato com a Newson Gale ou com o respectivo
fornecedor local citando o número da versão do manual e o número da página na qual o produto é ilustrado. Ambos os números estão
localizados na parte inferior de todas as páginas de aplicação.
Garra Cen-StatTM VESX90 de
serviço pesado em aço inoxidável
com carretel autorretrátil
de 15,2 m (50 pés)
VESX90/R50
Garra Cen-StatTM VESX45
em aço inoxidável com carretel
autorretrátil de 6,1 m (20 pés)
VESX45/R20
© Newson Gale Ltd.
Como alternativa aos cabos espirais, os carretéis
autorretráteis são um método popular de fornecer uma
conexão confiável desde a barra de aterramento até um IBC
(recipientes intermediários para materiais a granel) ou outro
tipo de recipiente. A escolha de um cabo espiral ou de um
carretel retrátil se refere à utilidade, conveniência e
preferência do usuário, pois ambos são dispositivos de
aterramento igualmente eficazes.
24
A BS5958 afirma que:
“Durante o enchimento e o esvaziamento, o recipiente e
todas as partes metálicas do sistema, como funis e bicos,
devem ser conectadas entre si e/ou aterradas”. (11.2.1)
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Revisão 8
Newson
Gale
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Aterrando pessoas e condições de teste para calçados
Usando calçados dissipativos de estática / testador de calçados
Se houver necessidade de mais informações sobre as soluções ilustradas, entre em contato com a Newson Gale ou com o respectivo
fornecedor local citando o número da versão do manual e o número da página na qual o produto é ilustrado. Ambos os números estão
localizados na parte inferior de todas as páginas de aplicação.
Testador de calçados Sole-Mate
SM2/108/E - 1x108 ohm
SM2/109/E - 1x109 ohm
© Newson Gale Ltd.
Assim como nas instalações, é igualmente importante
garantir que os profissionais em áreas perigosas estejam
sempre adequadamente aterrados. A forma mais prática de
conseguir isso é garantir o uso de calçados dissipativos de
estática e que os pisos tenham um nível adequado de
condutividade.
Diversas normas e orientações internacionais estão em uso
para determinar os níveis corretos de resistência para
calçados dissipativos de estática (SD): a Safety Footwear
Standard EN ISO 20345 recomenda uma resistência máxima
de 1 x 109 ohms, enquanto as normas CLC/TR 50404,
ASTM-F2413-05 e BS5958 prescrevem 1 x 10 8 ohms.
Revisão 8
Para ficar em conformidade com essas recomendações,
deve-se utilizar um testador de calçados. É vital garantir que
o testador escolhido monitore o mesmo nível dos calçados
utilizados no local. Testadores que monitoram os níveis
recomendados para uso na indústria eletrônica (ESD) não
devem ser utilizados para testar a integridade de calçados
de acordo com as normas EN ISO 20345 ou ASTM-F241305.
A EN ISO 20345 afirma que:
“O calçado deve normalmente ter uma resistência elétrica de
menos que 1000 megohm (1x109 ohms) em qualquer
momento de sua vida útil. Recomenda-se que o usuário
estabeleça um teste interno de resistência elétrica e que o
use em intervalos frequentes e regulares”. (7.2)
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25
Newson
Gale
®
Manual de conceitos de proteção e códigos para equipamentos
elétricos operando em áreas perigosas.
Símbolos
Método de Proteção Elétrica
Proteção do equipamento por gabinetes à prova de chama ‘d’
Código
IECEx
Zona
Nível de proteção
do equipamento
IECEx
d
60079-1
Gb
1, 2
px, py, pz
60079-2
Gb, Gc
1, 2
Proteção do equipamento por preenchimento de pó ‘q’
q
60079-5
Gb
1, 2
Proteção do equipamento por imersão em óleo ‘o’
o
60079-6
Gb
1, 2
Proteção do equipamento por segurança aumentada ‘e’
e
60079-7
Gb
1, 2
ia, ib, ic
60079-11
Ga, Gb, Gc
0, 1, 2
Proteção do equipamento por tipo de proteção ‘n’
nA, nC, nR, nZ
60079-15
Gc
2
Proteção do equipamento por encapsulamento ‘m’
ma, mb, mc
60079-18
Ga, Gb, Gc
0, 1, 2
Gabinete
ta, tb, tc
60079-31
Da, Db, Dc
20, 21, 22
Segurança intrínseca
ia, ib, ic
60079-11
Da, Db, Dc
20, 21, 22
ma, mb, mc
60079-18
Da, Db, Dc
20, 21, 22
Proteção do equipamento por gabinetes pressurizados ‘p’
Proteção do equipamento por segurança intrínseca ‘I’
Método de proteção dupla (para circuitos elétricos)
Encapsulamento
NOTA: É sempre importante garantir que o equipamento elétrico especificado para uso em uma área perigosa seja
certificado de acordo com os requisitos das normas e códigos em vigor e atualizados. As pessoas que especificam
isso devem garantir que o local para o qual o equipamento é fornecido tenha os níveis de proteção exigidos para a
área zoneada / classificada em especial.
Os códigos usados na tabela acima são baseados nas normas de classificação IECEx. Porém, os conceitos de proteção
são geralmente reconhecidos pela ATEX, National Electrical Code e Canadian Electrical Code. Note que essas normas são
continuamente atualizadas e, assim, os conceitos de proteção ou descrição dos códigos podem ser revisados ou
removidos.
Classificação de temperatura de equipamentos elétricos.
Os materiais perigosos são classificados de acordo com sua temperatura de autoignição e a classificação
"T" é a máxima temperatura superficial que o equipamento certificado pode atingir.
Classe de temperatura
Classe de temperatura (NEC 500, CEC Annex J)
(IECEx, ATEX, NEC 505, CEC S.18).
T1
T2
T3
T4
T5
T6
450°C
300°C
200°C
135°C
100°C
85°C
T1
T2
T3
T4
T5
T6
450°C
300°C
200°C
135°C
100°C
85°C
T2A 280°C
T3A 180°C
T4A 120°C
T2B 260°C
T3B 165°C
T2C 230°C
T3C 160°C
T2D 215°C
Note que os equipamentos homologados para uso em zonas de gás ou de pó e gás normalmente têm
a classificação de temperatura expressa na forma da classe T (por exemplo, T6), mas os
equipamentos homologados para uso somente em zonas de pó normalmente mostram a temperatura
real (por exemplo, T85°C).
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Revisão 8
Newson
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Proteção de entrada
É geralmente aceito que a proteção de entrada para equipamentos Ex começa em IP54:
Proteção IP54
Proteção IP55
IP65
IP66
IP67
contra pó e água espirrada de qualquer direção (incluindo chuva)
contra pó e jatos de água / mangueiras de baixa pressão
totalmente selado contra pó e jatos de água / mangueiras de baixa pressão
totalmente selado contra pó e ondas altas
totalmente selado contra pó e protegido de períodos de imersão em água
As classificações americanas NEMA de entrada são difíceis de adequar às classificações IEC IP, mas as classificações
NEMA 4 e 4X normalmente especificadas cobrem os níveis de proteção de entrada até IP66 e os gabinetes NEMA 4X têm
proteção adicional contra corrosão.
Comparação dos sistemas europeu (ATEX), norte-americano (NEC & CEC)
e internacional (IECEx) de classificação de áreas perigosas.
Atmosferas combustíveis
presentes continuamente,
por períodos longos, ou
frequentemente
Atmosferas combustíveis
tendem a ocorrer em
operação normal
Atmosferas combustíveis não
tendem a ocorrer, estão
presentes com pouca
frequência ou somente por
períodos curtos
IECEx / ATEX (gás e vapor)
ZONA 0
ZONA 1
ZONA 2
IECEx / ATEX (pó)
ZONA 20
ZONA 21
ZONA 22
NEC 505 / CEC S.18 Classe I
ZONA 0
ZONA 1
ZONA 2
ZONA 21
ZONA 22
ZONA 20
NEC 506 Class II (pó)
Atmosferas combustíveis podem existir o tempo todo ou
por algum tempo sob condições normais de operação
NEC 500 / CEC Annex J
Classe I (gás)
Classe II (pó)
Classe III (fibras)
Atmosferas combustíveis não
tendem a existir sob condições
normais de operação
Divisão 1
Divisão 2
Dois sistemas de classificação são utilizados nos EUA e Canadá. Para os EUA, aplicam-se os sistemas NEC 500
(Classe / Divisão) e NEC 505 / NEC 506 (Classe / Zona). No Canadá, a CEC Seção 18 descreve o sistema de Classe /
Zoneamento (Classe I somente) e o CEC Anexo J descreve o método de Classe / Divisão. O sistema de zoneamento
das normas NEC e CEC é similar ao método de zoneamento das normas IECEx / ATEX.
Comparação dos grupos europeus e norte-americanos de gás (e pó)
Grupos de acordo com
IECEx, ATEX, NEC 505, CEC S.18
Grupos de acordo com
NEC 500 e CEC Anexo J
grupo
de gases
Gás
representativo
I (mineração)
Metano
Class I
Grupo A
Acetileno
Class II
Grupo E
Pó metálico
IIA
Propano
Class I
Grupo B
Hidrogênio
Class II
Grupo F
Pó de carvão
IIB
Etileno
Class I
Grupo C
Etileno
Class II
Grupo G
Pó de grãos
IIC
Hidrogênio
Class I
Grupo D
Propano
Revisão 8
Grupo
Gás
representativo
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Grupo
Class III
Pó / Fibra
representativa
Fibras
27
Newson
Gale
®
Interpretando os códigos de certificação e homologação
para equipamentos elétricos em áreas perigosas
Os códigos fornecidos abaixo são exemplos da ampla gama de homologações / certificações exigidas para
equipamentos elétricos em áreas perigosas. Os códigos refletem os métodos atuais da ATEX, IECEx, NEC e CEC para
certificação e homologação.
Os códigos de áreas perigosas para o Earth-Rite RTR são utilizados para ilustrar as diferenças e similaridades desses
métodos.
Homologações norte-americanas de acordo com os requisitos das
normas NEC 500 e CEC Anexo J para o Earth-Rite RTR
“Classe I”: Atmosferas de
líquido combustível, gás e vapor
“Div.1": Divisão 1 definida como o local onde a atmosfera
combustível pode existir sob condições de operação
normal, durante a manutenção, devido a vazamentos ou
quando o equipamento tem defeito.
Classe I, Div. 1, Grupos A, B, C, D.
“Grupos A, B, C, D”: indica em quais grupos de gases o sistema de aterramento pode ser instalado. Os
gases, vapores e líquidos são agrupados de acordo com suas características de folga mínima
experimental de segurança e relação de corrente mínima de ignição. Os grupos mais altos (por exemplo,
A e B) exigem níveis mais altos de proteção à prova de chama e corrente de baixa energia.
“Classe II”: Atmosferas de
pó combustível.
“Div.1": Divisão 1 definida como o local onde os pós passíveis de
ignição estão normalmente suspensos no ar com um valor
potencialmente combustível sob condições normais de operação.
Classe II, Div. 1, Grupos E, F, G.
“Grupos E, F, G”: o grupo E representa pós de metais condutores (por exemplo, alumínio). O grupo
F representa os pós de carbono (por exemplo, pó de carvão). O grupo G representa outros tipos de
pós não incluídos nos grupos E e F, incluindo similares de grãos, amido, farinha, plásticos e
produtos químicos (farmacêuticos).
Classe III, Div. 1
Locais perigosos onde estão presentes fibras e materiais em
suspensão facilmente inflamáveis em torno de máquinas, mas
não tendem a ficar suspensos na atmosfera. Exemplos incluem
serragem proveniente de operações de corte e tecelagens.
Note que as normas NEC 505, NEC 506 e CEC Seção 18 descrevem os sistemas de classes e zonas para classificação
de locais perigosos. Se precisar de mais informações sobre sistemas de aterramento e conexão que devam ser
homologados de acordo com esses métodos de classificação, entre em contato com a Newson Gale ou seu fornecedor
local para obter os Certificados de Conformidade adequados.
28
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Revisão 8
Newson
Gale
®
Certificação ATEX do Earth-Rite RTR
“II": Classificação de grupo de equipamento. O grupo II
se aplica a equipamentos elétricos usados acima do solo.
O grupo I se aplica a equipamentos de mineração.
Símbolo da ATEX para
produtos certificados. Os
produtos certificados pela
ATEX devem também exibir a
marca de conformidade CE.
“GD”: certificação RTR se aplica
a atmosferas de gás e pó.
II 2 (1) GD
“(1)": circuito de monitoramento de
garra de aterramento de dois polos
certificada como categoria 1,
permitida para uso em atmosferas
de zona 0, zona 20.
“2": Método de proteção de equipamentos
elétricos certificados como categoria 2,
instalação permitida para zona 1, zona 21.
Certificação IECEx (atmosferas de gás e vapor) para o Earth-Rite RTR
“d[ia]”: método de proteção de gabinete
à prova de chama combinado com
corrente intrinsecamente segura.
“Ex”: designação
IECEx para produtos
certificados para áreas
perigosas.
“IIC”: gabinete pode ser instalado em
atmosferas de gás e vapor IIC, IIB e IIA.
Ex d[ia] IIC T6 Gb(Ga)
“T6": classificação T6 de temperatura
superficial máxima (85oC / 185oF)
“Gb(Ga)”: nível “Gb” de proteção do
equipamento, significa que o gabinete
pode ser montado em zona 1. Nível de
equipamento “Ga” significa que a garra de
dois polos pode ser usada em zona 0.
Certificação IECEx (atmosferas de pó) para o Earth-Rite RTR
“tb”: método “tb” de proteção
contra entrada de poeira aplicado.
“Ex”: designação IECEx
para produtos certificados
para áreas perigosas.
Ex tb IIIC T80oC IP66 Db
“IIIC”: instalação permitida em grupos de pó
até IIIC (pós condutores). Isso indica que a
instalação em atmosferas IIIA (fibras e
materiais em suspensão) e IIIB (de carbono e
não condutores) também é permitida.
Revisão 8
“T80oC”: a temperatura
superficial do gabinete não
excederá 80oC (176oF).
“Db”: Nível “Db” de
proteção do produto,
significa que o sistema
pode ser instalado em
zona 21.
“IP 66": gabinete com
classificação IP 66. Selado
contra pó e protegido
contra ondas altas.
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29
Manutenção contínua de procedimentos e
equipamentos de controle de estática
Uma vez implementados os equipamentos e procedimentos
de controle de estática, é vital manter um alto nível de
consciência dos riscos de eletricidade estática. Os três
princípios de uma política contínua e bem sucedida de
controle de estática são:
i.
Testes regulares dos equipamentos usados incluindo o
registro dos resultados.
ii. Treinamentos de conscientização frequentes para
operadores e equipes, especialmente para novos
funcionários.
iii. Referência às normas quando ocorrerem mudanças,
como a introdução de novos tipos de instalações ou
materiais.
Geralmente, há dois elementos principais do lado físico do
sistema de aterramento de estática. Primeiramente, há a
rede física de aterramento. Isso pode assumir a forma de
uma tira ou barra de cobre que passa ao longo das paredes
e é conectada a uma série de hastes, poços ou grades de
aterramento enterradas. Essa rede deve ser periodicamente
testada para garantir que está mantendo uma baixa
resistência em relação ao ponto de terra (tipicamente menor
do que 10 ohms). Esses testes são muito especializados e
devem ser realizados por um contratado externo,
frequentemente em conjunto com os testes dos
equipamentos de proteção contra descargas atmosféricas.
Um período típico de teste seria a cada 11 ou 13 meses (de
forma que os testes realizem um ciclo em relação às
estações com o tempo). Um ponto importante para verificar,
quando testar a rede, é qualquer variação significativa em
relação aos testes anteriores, o que pode indicar uma
deterioração. Isso também destaca a importância de manter
bons registros. Se a rede de aterramento atender ao
requisito de baixa resistência, qualquer objeto de metal
conectado a ela também estará aterrado.
A segunda parte do sistema físico é representada pelos
dispositivos usados para conectar a instalação e os
equipamentos à rede de aterramento. Se uma parte da
instalação for fixa, como o corpo de uma máquina de
mistura, então um simples cabo de conexão pode ser usado
para ligá-la permanentemente à rede de aterramento.
Porém, instalações móveis como a cuba de produto do
misturador ou um tambor de 200 litros são mais difíceis de
aterrar e as normas recomendam que um cabo de grande
resistência mecânica e uma garra "projetada
especificamente" sejam usados para fazer uma conexão
temporária enquanto o item estiver em uso. Essas conexões
podem ser testadas usando um testador de terminal de terra
intrinsecamente seguro ou um ohmímetro e os resultados de
cada terminal devem ser registrados. O testador ou medidor
será usado para completar o circuito entre o ponto de
aterramento e o item da instalação a ser aterrado. Para fins
de teste das garras e seus cabos ou carretéis, isso pode
assumir a forma de uma peça limpa de metal colocada no
mordente da garra. Os terminais do testador ou medidor
podem então ser conectados entre a peça de metal e o
ponto de aterramento para completar o circuito e obter a
medida.
30
Esses tipos de conectores flexíveis devem ser testados com
mais frequência do que os fixos, tipicamente uma vez a cada
três meses no caso de terminais de terra e após cada
remontagem no caso de conexões de seções removíveis de
dutos. Uma conexão a uma parte fixa da instalação pode ser
testada a cada seis meses ou um ano.
O treinamento contínuo dos profissionais pode ser mais
difícil de manter, em parte por causa das interrupções de
produção e também porque pode ser difícil de manter as
coisas interessantes. Atualmente, os treinamentos não
precisam assumir a forma de uma exposição em sala de
aula. Novas mídias de ensino como CD-ROMs interativos
proporcionam soluções flexíveis de treinamento para
acomodar as diversas necessidades de cronogramas de
produção, turnos e localidades. Os líderes de equipe podem
rapidamente avaliar o nível de conhecimento dos operadores
novos ou existentes e programar uma ou duas horas por
semana para aumentar esses conhecimentos.
Atualmente, é comum que as empresas usem o
monitoramento contínuo de conexões de terra e sistemas
que incorporam intertravamentos que impeçam uma
operação que produza estática de ser realizada caso o
aterramento não esteja conectado. Tais sistemas significam
que a frequência de testes dos terminais pode ser reduzida,
pois os sistemas estão oferecendo um teste contínuo de
acordo com um nível de resistência predeterminado.
Também significam que as medidas de terra tendem a ser
mais lembradas durante a operação, pois a indicação visual
da condição de terra, como o LED em uma garra de
autoteste, funciona como um bom lembrete para usar o
dispositivo.
EARTH-SAFE TM
O EARTH-SAFE TM é um serviço da Newson Gale que
garante que todos os pontos de terra usados no local
estejam funcionando de acordo com as normas vigentes.
Frequentemente, a resistência de conexão dos eletrodos de
aterramento para o terra verdadeiro é negligenciada e não é
testada de forma regular para garantir que os eletrodos
estejam funcionando corretamente. Com esse serviço, as
unidades podem estar certas de que seus equipamentos de
aterramento e conexão estejam ligados aos eletrodos de
terra que irão dissipar a eletricidade estática com segurança
dos equipamentos com risco de acúmulo de cargas
estáticas.
TM
EARTH-SAFE
é uma marca registrada da Newson Gale.
Intervalos de tempo típicos entre testes:
Aterramento fixo
A cada 11 ou 13 meses
Instalações e equipamentos fixos
Anualmente
Sistemas e dispositivos de monitoramento de terra
Anualmente
Terminais e garras de terra não monitoradas
A cada 3 meses
Seções removíveis da instalação
Depois de cada remontagem
Calçados
Semanalmente ou diariamente,
dependendo das condições
Estas informações são somente para fins de orientação, pois todas as situações são
diferentes e os períodos adequados entre testes podem variar de acordo com as
instalações individuais, processos etc. Obviamente, quaisquer defeitos nos dispositivos
de aterramento e conexão que forem notados pelos funcionários entre os períodos de
manutenção devem ser informados imediatamente.
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Revisão 8
Newson
Gale
®
Checklist de segurança
Maximize a segurança na área
= Certifique-se de que todos os operadores e gerentes
sejam treinados para o trabalho seguro com produtos
inflamáveis. É vital que eles entendam as características e
os perigos dos produtos inflamáveis e os princípios do
controle de estática.
= Certifique-se de que todos os equipamentos elétricos
sejam adequados para uso na atmosfera inflamável
designada.
= Certifique-se de que todas as empilhadeiras e outros
veículos usados nas vizinhanças tenham proteção contra
explosão de acordo com a norma adequada.
= Ao usar materiais plásticos, como tambores, barris,
revestimentos e mangueiras em áreas de inflamáveis,
estes devem ser dissipativos de estática e
adequadamente aterrados.
= Ao usar FIBCs (Big Bags) em áreas de inflamáveis com
pós potencialmente combustíveis, esses devem ser
dissipativos de estática do “tipo C” e adequadamente
aterrados.
= Certifique-se de que os avisos de “Proibido fumar”,
“Perigo de estática” e “Ex” estejam visíveis.
Minimize a produção e acúmulo de
cargas
= Certifique-se de fornecer calçados dissipativos de estática
(S.D.) para os operadores. Se usadas, as luvas também
devem ser dissipativas de estática.
= O uso de aditivos antiestáticos deve ser considerado para
líquidos de baixa condutividade, caso esses aditivos não
prejudiquem o produto.
Mantenha práticas seguras de
trabalho
= Certifique-se de que todos os novos operadores, gerentes
= Certifique-se de que os pisos sejam adequadamente
condutores e estejam bem aterrados.
= Certifique-se de que os calçados dissipativos de estática
sejam sempre usados e que permaneçam em boas
condições pelo uso de testes de resistência antes de
entrar na área de inflamáveis.
= Certifique-se de que todos os recipientes, encanamentos,
mangueiras, instalações etc. sejam condutivos ou
dissipativos de estática, e que estejam conectados uns
aos outros e aterrados.
e equipes de manutenção sejam treinados para o
trabalho seguro com produtos inflamáveis.
= Desenvolva um "sistema seguro de trabalho" por escrito
para o manuseio de produtos inflamáveis.
= Certifique-se de que todas as tiras, garras, fios e sistemas
de monitoramento de aterramento sejam regularmente
inspecionados e mantidos. Os resultados das inspeções
devem ser registrados. Equipamentos intrinsecamente
seguros devem ser usados para testar a continuidade.
= Certifique-se de que os pisos dissipativos de estática
= Certifique-se de fornecer terminais e garras suficientes e
adequadas para possibilitar o aterramento dos recipientes
móveis antes de transferir ou misturar produtos.
= Quando for praticável, conduza os líquidos por meio de
permaneçam condutores.
= Certifique-se de que todos os contratados sejam
controlados por sistemas rigorosos de "autorização para
trabalhar".
canos do ponto de armazenagem ao ponto de uso.
= Quando equipamentos grandes, condutores e móveis,
= Elimine ou minimize as distâncias de queda livre do
produto.
= Quando for praticável, mantenha as velocidades de
bombeamento reduzidas.
Revisão 8
tais como IBCs de aço inoxidável, caminhões tanques ou
FIBCs "tipo C" puderem ficar isolados de terra,
recomenda-se o uso de sistemas de monitoramento de
terra com intertravamentos adequados para os
equipamentos de processo, bombas ou válvulas para
garantir que não apresentem um risco de estática.
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31
Newson
Gale
®
Leading the way in hazardous area static control
car Opçõ
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homtéis r de
pel olo etráte
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E
ão
s
dis X e F
pon M
íve
is
5 boas razões
Especificar garras homologadas pela FM e ATEX
Teste de pressão da garra
Garante que a garra seja capaz de estabelecer e manter um contato elétrico de baixa resistência com o equipamento
Teste de continuidade elétrica
Garante que a continuidade desde a ponta e através da garra seja de menos de 1 ohm
Teste de vibração de alta frequência
Garante que a garra seja capaz de manter um contato positivo quando conectada a um equipamento com vibração
Teste de tração mecânica
Garante que a garra não seja removida do equipamento sem uma aplicação intencional de força.
Sem fontes de centelhamento mecânico
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460 Faraday Avenue
Unit B, Suite 1
Jackson, NJ 08527
USA
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Omega House
Private Road 8
Colwick, Nottingham
NG4 2JX, UK
Newson Gale GmbH
Ruhrallee 185
45136
Essen
Deutschland
Tel: +1 732 961 7610
Fax: +1 732 791 2182
Email: [email protected]
Tel: +44 (0)115 940 7500
Fax: +44 (0)115 940 7501
Email: [email protected]
Tel: +49 (0)201 89 45 245
Fax: +49 (0)201 42 60 026
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NG UK G&B 190912 R8
Garante que nenhuma dessas fontes de centelhamento esteja presente na garra.

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