Unidades Curriculares - Universidade de Évora

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Unidades Curriculares - Universidade de Évora
Fichas das Unidades Curriculares
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Estrutura e Funcionamento de Ecossistemas Aquáticos
Código
Tipo
Nível
Unidade Curricular do 2ºciclo
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
6
Nome do(s) docente(s)
Maria Manuela Queiroz Martins Mantero Morais, Rita Maria Ferreira da Fonseca,
Ana Manuel Costa, António Chambel, Maria Ilheu
Objectivos
Pré-requisitos
Fornecer uma visão integrada dos sistemas aquáticos na sua interligação com o
sistema terrestre envolvente. Caracterização e funcionamento diferencial de
diferentes sistemas aquáticos de águas interiores (sistemas de águas
subterrâneas, sistemas lóticos, sistemas lênticos, zonas húmidas). Explicar a
especificidade dos sistemas lóticos temporários característicos dos climas áridos
e mediterrânicos
Ao nível das competências nas técnicas de comunicação é objectivo que os
alunos adquiram competências na apresentação de resultados oralmente e sob
a forma de escrita sucinta (relatório e artigo científico). Pretende-se que os
alunos interajam criticamente com outros colegas através da participação em
fóruns e outras actividades on-line. Promover a utilização da plataforma de
ensino on-line da Universidade de Évora (Moodle).
Os alunos deverão ter frequentado 1º ciclos onde lhes tenha sido dado
conhecimento sobre química, ciências da vida e ciências da Terra.
Conteúdo
1. Unidade e diversidade dos ecossistemas aquáticos.
2. Sistemas de águas subterrâneas. Tipos de aquíferos e respectiva
hidrodinâmica. Características litológicas e a geoquímica das águas. Interligação das águas subterrâneas e superficiais. Biologia das águas
subterrâneas.
3. Sistemas lóticos. Os sistemas lóticos como resultado de processos
hidrológicos, sedimentares, químicos e biológicos. Conectividades
longitudinal, lateral e vertical. Escalas temporal e espacial em ecologia
lótica e respectivos significados para os processos e constituintes do
sistema. Dinâmica de nutrientes; produção e processamento da matéria
orgânica; estrutura biótica e funções. Os cursos de água em regiões de
clima árido e mediterrânico: particularidades e fragilidades.
4. Sistemas lênticos. Dinâmica anual. Fontes externa e interna de nutrientes.
Eutrofização natural e cultural. Estratificação térmica e consequências
físicas, químicas e biológicas. Composição mineralógica e química dos
sedimentos, sedimentação e interacção sedimento-água.
5. Zonas húmidas. Importância e função como ectones. Particularidades
químicas e biológicas. Dinâmica de nutrientes.
Leituras recomendadas
Giller P. S. & B. Malmqvist (2005). The biology of streams and rivers. OXFORD
University Press, Oxford New Yourk, pp296.
Allan J. D. (1995). Stream Ecology, structure and function of running waters.
Alden Press, Oxford, pp388.
Hauer F. R. & Lamberti G. A. (1996). Methods in Stream Ecology. ACADEMIC
PRESS, San Diego California, pp674
Bronmark C. & Hansan L-A ( 2005). The Biology of Lakes and Ponds. OXFORD
University Press, Oxford New Yourk, pp 285
Barnes, R. S. K. & Mann K. H. (2004). Fundamentals of Aquatic Ecology.
Blackwell Publishing, Oxford, London, pp 270
Margalef R. (1983). Limnología. Ediciones Omega, S. A. / Platón, 26 /
Barcelona-6, pp 1010
Wetzel R. G. (1993). Limnologia. Fundação Caloustre Gulbenkian, Lisboa, pp
919
Métodos de ensino
Exposição dos conhecimentos de base e de casos de estudo; discussão de casos
concretos e propostas de intervenção; seminários/mini-cursos com
especialistas nacionais e internacionais; saídas de campo.
Métodos de avaliação
Participação em discussões. Elaboração de trabalhos de escrita sucinta com
apresentação oral de tempo limitado.
Língua utilizada
Português / Inglês
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1 ECTS =
26h)
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
20
4
8
24
4
60
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
92
Horas para avaliação de conhecimentos
4
ECTS
6
1
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial ; O = Outra
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Qualidade Ecológica em Sistemas Aquáticos
Código
Tipo
Nível
Unidade Curricular do 2ºciclo
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
6
Nome do(s) docente(s)
Maria Ilhéu, João Manuel Bernardo, Paulo Pinto, Maria Manuela Queiroz Martins
Mantero Morais
Objectivos
Formação avançada em qualidade ambiental em meio aquático relativamente à
resposta biológica à perturbação humana. Formação técnica e cientifica numa
área essencial ao nível da administração central e regional para cumprimento
de Directivas europeias, e de consultoria ambiental dada a crescente procura de
entidades nesta área que respondam às solicitações da administração.
Compreensão das bases da avaliação da qualidade ecológica, factores em
causa, resposta biológica. Capacidade de entender os sistemas ecológicos na
sua globalidade e identificar problemas e encontrar soluções. Capacidade de
agir com autonomia na perspectiva da intervenção profissional. Ao nível das
competências nas técnicas de comunicação os alunos deverão ter capacidade
de apresentar os resultados através da elaboração de relatórios, escritos ou
orais; interagir criticamente com outros colegas através da participação em
fóruns e outras actividades on-line; utilizar a plataforma de ensino on-line da
Universidade de Évora (Moodle).
Pré-requisitos
Os alunos deverão ter frequentado 1º ciclos onde lhes tenha sido dado
conhecimento sobre química, ciências da vida e ciências da Terra.
Conteúdo
- O Estado Ecológico e a Directiva Quadro da Água da União Europeia (DQA)
- Águas superficiais (cursos e lagos), subterrâneas, de transição, costeiras.
Tipologias de rios e lagos em Portugal.
- Factores da degradação da qualidade ecológica, correcções e remediação à
escala local e à escala da bacia.
- Objectivos de qualidade da água; a avaliação da qualidade ecológica:
princípios ecológicos: a resposta biológica às pressões ambientais, o grau de
tolerância dos organismos, a diversidade específica
estado ecológico, potencial ecológico, estado químico
condições de referência, critérios - ausência ou baixas pressões
definições normativas dos estados ecológicos
a dificuldade de fixação das fronteiras dos estados ecológicos
- Elementos biológicos de qualidade e condições de suporte: macroinvertebrados, peixes, macrófitas e diatomáceas. Potencialidades e limitações
de cada elemento biológico.
- Tipos de métricas. Resposta das métricas à degradação
- Processo de inter-calibração dos índices adoptados a nível Europeu
- Amostragem e monitorização.
Leituras recomendadas
-Barbour M.T. et al. 1999. Rapid Bio-assessment Protocols for use in streams
and wadeable rivers. US EPA, Washington.
-Chapman D (ed.) 1997. Water Quality Assessments. UNESCO, WHO, UNEP, E
& FN Spon. L.
-European Commission 2000. Directive 2000/60/EC of the European Parliament
and of the Council of 23 October 2000 establishing a Framework for Community
action in the field of water policy. Official Journal of the European Communities
L 327, 22.12.2000.
-European Commission 2003. Common Implementation Strategy for the Water
Framework Directive. Publications Office.
Métodos de ensino
Exposição dos conhecimentos de base e de casos de estudo; discussão de casos
concretos e propostas de intervenção; seminários/mini-cursos com
especialistas nacionais e internacionais; saídas de campo.
Métodos de avaliação
Participação em discussões; elaboração, apresentação e discussão de trabalhos.
Língua utilizada
Português / Inglês / Espanhol
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1 ECTS =
26h)
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
20
6
4
24
6
60
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
92
Horas para avaliação de conhecimentos
4
ECTS
6
1
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial ; O = Outra
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Gestão e Recuperação de Ecossistemas Aquáticos
Código
Tipo
Nível
Unidade Curricular do 2ºciclo
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
6
Nome do(s) docente(s)
João Paulo Almeida Fernandes, João Manuel Bernardo, António Chambel, Rita
Maria Ferreira da Fonseca
Objectivos
Habilitar os alunos com os conhecimentos sobre os processos de gestão e
recuperação de ecossistemas aquáticos
Pré-requisitos
Os alunos deverão estar familiarizados com a plataforma de ensino on-line da
Universidade de Évora (Moodle).; Deverão ter conhecimentos básicos de
ecologia dos sistema aquáticos
Conteúdo
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
9)
10)
Os ecossistemas fluviais – suas componentes (corpo de água, margem
ripícola, várzea, leito de cheia, etc.). Relações de dependência funcional
com as Bacias Hidrográfica e Hidrogeológica. Abordagem funcional e
estrutural.
Caracterização de linhas de água e ecossistemas ribeirinhos e
aluvionares - levantamento, inventariação de processos de perturbação,
riscos de ruptura, valores, factores químicos, biológicos e hidráulicos com
relevância para as interacções com os sistemas de uso e as características
das Bacias de captação hidrológica e hidrogeológica e os seus padrões de
afectação pelos distintos quadros de uso.
Técnicas construtivas em ecossistemas ribeirinhos e sistemas fluviais
Sistemas vegetativos
Sistemas inertes
Sistemas mistos
Técnicas de manutenção
Abordagens integradas das intervenções em sistemas ribeirinhos e
aluvionares - continuidade, conectividade, complementaridade.
Projectos e intervenção em ecossistemas ribeirinhos.
Análise de casos de estudo.
Leituras recomendadas
BENAYAS, J.M.; Pinilla, T.E.; Ibarra, J.M.N., (2003) – Restauración de
ecosistemas mediterrânicos. Universidade de Alcala, Alcala
Cortes, R.M.V., 2004. Requalificação de Cursos de Água. Instituto da Água,
Lisboa
FERNANDES, J.P. ((1994) – Projecto Construtivo em Engenharia Biofísica.
Universidade de Évora
Huggett, R.J.1995, Geoecology – Routledge, London
Moreira, I.; Sraiva, M.G.; Correia, F.N., 2004. Gestão ambiental de sistemas
fluviais. Aplicação à bacia hidrográfica do rio Sado. ISA Press, Lisboa
Newbold, C.; Purseglove, J.; Holmes, N., 1983. Nature Conservation and river
engineering, Nature Conservation Council, London
SAULI, G.; Cornelini, R.; Preti, F., (2003) Manuale di Ingegnieria Naturalística.
Regione Lazio, Roma
SCHIECHTL, H.M. (1980) Bioengineering for land reclamation and construction,
University of Alberta Press, Alberta
Schmidt, G.; Otaola-Urrutxi, M, 2002. Aplicación de técnicas de bioingeniería en
la restauración de ríos y riberas, CEDEX, Ministerio de Fomento, Madrid
TANAGO del RIO, M.G.; Jálon Lastra, D.G., (1998) Restauración de Rios y
Riberas. Escuela Técnica Superior de Ingenieros de Montes, Madrid
Métodos de ensino
O método de ensino é baseado na apresentação de conceitos teóricos e
metodologias associadas de acordo com a estrutura dos materiais lectivos.
Durante as aulas teóricas os alunos são estimulados a participar e debater os
conceitos fundamentais bem como as metodologias associadas com os tópicos
da apresentação.
Os materiais lectivos disponíveis incluem os conceitos teóricos fundamentais,
exercícios de auto-avaliação, artigos científicos e outra documentação
considerada relevante.
Métodos de avaliação
O método de avaliação é baseado nos seguintes elementos obrigatórios:
Exame – 40%
O exame final abrange todo o programa da disciplina e divide-se em duas
secções – secção de perguntas curtas com resposta de escolha múltipla; secção
de questões abertas de desenvolvimento.
Projecto final – 60%
O projecto final é apresentado Segundo uma estrutura estabelecida visando
descrever a concepção de um modelo de dados espaciais orientado para o
desenvolvimento de operações de análise espacial.
Língua utilizada
Português / Inglês
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1 ECTS =
26h)
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
20
8
24
8
60
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
92
Horas para avaliação de conhecimentos
4
ECTS
6
1
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial ; O = Outra
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Projecto em Investigação e Desenvolvimento
Código
Tipo
Nível
Unidade Curricular do 2ºciclo
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
6
Nome do(s) docente(s)
Maria Manuela Queiroz Martins Mantero Morais, Maria Ilhéu, Ana Manuel Costa
Objectivos
É objectivo desta disciplina que os alunos adquiram competências para a
elaboração de projectos de carácter técnico e científico, assim como de
protocolos de campo e artigos científicos. Pretende-se demonstrar aos alunos a
importância da pesquisa bibliográfica em trabalhos de carácter técnico e
científico, com recurso às regras de referência. É objectivo ensinar técnicas de
escrita científica e de apresentação oral com tempo limitado. Pretende-se
igualmente capacitar os alunos para a interpretação e análise de bases de
dados numéricas longas. Ao nível das competências nas técnicas de
comunicação pretende-se que os alunos adquiram capacidade de interagir
criticamente com outros colegas através da participação em fóruns e outras
actividades on-line, nomeadamente através da plataforma de ensino on-line da
Universidade de Évora (Moodle).
Pré-requisitos
Conteúdo
Leituras recomendadas
Os alunos deverão ter frequentado 1º ciclos onde lhes tenha sido dado
conhecimento sobre química, ciências da vida e ciências da Terra.
1. Análise e discussão de relatórios técnicos e artigos científicos.
2. Técnicas de pesquisa bibliográfica sobre temas científicos; Utilização de
bases de dados.
3. Técnicas de escrita cientifica
5. Como elaborar um plano de tese
5. Como elaborar um a tese e um artigo científico.
6..Técnicas de apresentação oral com tempo limitado
Alves-Mazzotti, A. J., Gewandsznajder, F., 1999. O método nas ciências
naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo.
American Psychological Association (undated). How to cite information from the
Internet and the World Wide Web. www.apa.org/journals/webref.html: APA
Gopen, G.D. , Swan, J.A.,1990. The science of scientific writing. American
Scientist 78: 550-558.
Moles, A., 1998. A Criação científica. São Paulo, Editora Perspectiva,
Lakatos, E. M., Marconi, M. A. 1991. Metodologia científica (2a ed.). Atlas São
Paulo.
Hopkins W.H., 1999. Guidelines on style for scientific writing. Sportscience
3(1), sportsci.org/jour/9901/wghstyle.html, 1999.
Artigos sobre os temas: conduta ética na prática da pesquisa científica,
avaliação de produtividade científica e mercado editorial científico.
Métodos de ensino
Exposição dos conhecimentos de base. Apresentação de tipos diferentes de
relatórios (técnicos; técnico-científicos e científicos), de projectos e de artigos
científicos; técnicas de escrita científica através da redacção de um artigo
cientifico.
Métodos de avaliação
Participação em discussões. Elaboração de um plano de tese e revisão
bibliográfica de tema cientifico. Apresentação oral de tempo limitado.
Língua utilizada
Português / Inglês / Espanhol
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1 ECTS =
26h)
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
20
16
16
8
60
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
92
Horas para avaliação de conhecimentos
4
ECTS
6
1
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial ; O = Outra
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Seminário Avançado
Código
Tipo
Nível
Unidade Curricular do 2ºciclo
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
6
Nome do(s) docente(s)
Rita Maria Ferreira da Fonseca, Maria Manuela Queiroz Martins Mantero Morais,
Maria Ilhéu, João Paulo Almeida Fernandes, Paulo Pinto
Objectivos
Pré-requisitos
Pretende-se fazer abordagens de interesse científico relacionadas com a
temática das águas interiores, seleccionadas de acordo com o perfil dos alunos.
Os temas deverão ser maioritariamente apresentados por especialistas
convidados de reconhecido mérito científico que abordarão diversos casos de
estudo e desenvolvimentos científicos recentes em cada área.
Os alunos deverão ter frequentado 1º ciclos onde lhes tenha sido dado
conhecimento sobre química, ciências da vida e ciências da Terra.
Conteúdo
O conteúdo desta unidade curricular, sempre relacionado com a conservação e
reabilitação de águas interiores, em sistemas lênticos, sistemas lóticos e
sistemas de águas subterrâneas: Tema não pré-definido, sendo variável
anualmente para cada edição do curso, de acordo com o perfil dos alunos. Os
temas serão sempre relacionados com desenvolvimentos científicos recentes e
dar-se-á particular atenção à análise de diversos casos de estudo.
Leituras recomendadas
1. Wetzel, R. (2001) Limnology: Lake and River Ecosystems. Academic Press
2. Allan, J.D. (1995) - Stream Ecology: Structure and function of running
waters. Kluwer Academic Publishers.
3. O’Sullivan and Reynolds, C.S. (2004) The Lakes Handbook: Limnology and
Limnetic Ecology. Blawell Publishing Company.
4. Morris, G.L. and Jiahua F. (1997) - Reservoir Sedimentation Handbook .
Design and management of dams, reservoirs and watersheds for sustainable
use. McGraw-Hill Companies
Métodos de ensino
A forma de apresentação desta unidade curricular poderá seguir diversos
modelos, desde apresentação de pequenos cursos a simpósios, com
possibilidade de abertura ao exterior, apresentados por especialistas
convidados de reconhecido mérito científico. Serão privilegiadas as sessões de
discussão entre os participantes.
Métodos de avaliação
De acordo com o tema ou temas dos cursos ou simpósios apresentados, os
alunos escolherão um assunto que deverão analisar, desenvolver e apresentar
oralmente.
Língua utilizada
Português / Inglês
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1 ECTS =
26h)
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
4
40
8
52
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
100
Horas para avaliação de conhecimentos
4
ECTS
6
1
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial ; O = Outra
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Análise Espacial
Código
Tipo
Maior / Menor / Eleição
Nível
1º Ciclo / 2º Ciclo optativa
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
6
Nome do(s) docente(s)
Nuno de Sousa Neves
Objectivos
1 - Descrição e avaliação dos diversos modelos computacionais de
representação e armazenamento de informação geográfica
2 – Descrição dos processos e operações fundamentais de análise espacial em
sistemas de informação geográfica.
3 - Avaliação dos modelos de dados espaciais, considerando as suas
potencialidades de realização de operações de análise espacial.
4 - Avaliação das implicações resultantes das características dos modelos de
dados espaciais na definição de aplicações SIG e desenvolvimento de processos
de modelação geográfica.
5 – Avaliação de potenciais desenvolvimentos futuros e orientações de
investigação em modelos de dados e análise espacial.
Pré-requisitos
a) Os alunos deverão estar familiarizados com noções básicas de cartografia,
nomeadamente cartografia digital e conceitos introdutórios de sistemas de
informação geográfica; b) devem ter um fácil acesso à Internet; c) devem estar
familiarizados com o uso de meios computacionais.
Conteúdo
1 - Representações Geográficas: Metáforas de representação e uma introdução
à aproximação sistémica das metáforas de representação
2 - Modelos de dados espaciais: Análise detalhada do modelo vectorial, modelo
raster e outros modelos de dados.
3 - Operações numa só camada espacial : Análise de vizinhança, áreas
envolventes, filtros e máscaras
4 - Operações em múltiplas camadas espaciais: Análise de sobreposição e
operações de geoprocessamento.
5 - Dimensionalidade dos dados geográficos: Modelos tridimensionais e
introdução à modelação do tempo.
6 - Concepção de modelos de dados espaciais e modelação geográfica:
Conceitos e desenho de fluxogramas de modelação geográfica incluindo álgebra
de mapas.
7 - Análise de redes: Análises de caminho mais curto, áreas de serviço e
distância custo.
8 – Perspectivas futuras: Novos modelos de dados, novos modelos de relações
espaciais e novos processos de análise espacial.
Leituras recomendadas
Maguire, D.J. , Batty, M. , and Goodchild, M.F., editors “GIS, Spatial Analysis,
and Modeling”, Redlands, CA: ESRI Press, 2005.
Longley, P.A. Goodchild, M.F. , Maguire, D.J. and Rhind, D.W. “Geographic
Information Systems and Science”, Second Edition. New York: Wiley, 2005.
Burrough, P., McDonnell, R., A., “Principles of Geographical Information
Systems (Spatial Information Systems)”, Oxford, Oxford Univ Press, 2nd
edition, 1998.
Longley, P., Batty, M., (Editors), “Spatial Analysis: Modelling in a GIS
environment”, New York, John Wiley & Sons, 1997.
Laurini, R., Thompson, D., Fundamentals of Spatial Information Systems,
London, The Apic Series, 1992.
Métodos de ensino
O método de ensino é baseado na apresentação de conceitos teóricos e
metodologias associadas de acordo com a estrutura dos materiais lectivos.
Durante as aulas teóricas os alunos são estimulados a participar e debater os
conceitos fundamentais bem como as metodologias associadas com os tópicos
da apresentação.
Os materiais lectivos disponíveis incluem os conceitos teóricos fundamentais,
exercícios de auto-avaliação, artigos científicos e outra documentação
considerada relevante.
Métodos de avaliação
O método de avaliação é baseado nos seguintes elementos obrigatórios:
Exame – 40%
O exame final abrange todo o programa da disciplina e divide-se em duas
secções – secção de perguntas curtas com resposta de escolha múltipla; secção
de questões abertas de desenvolvimento.
Projecto final – 60%
O projecto final é apresentado Segundo uma estrutura estabelecida visando
descrever a concepção de um modelo de dados espaciais orientado para o
desenvolvimento de operações de análise espacial.
Língua utilizada
Português / Inglês
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1 ECTS =
26h)
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
30
15
15
60
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
92
Horas para avaliação de conhecimentos
4
ECTS
6
1
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial ; O = Outra
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Caracterização e Interpretação da Paisagem
Código
Tipo
Nível
Unidade Curricular optativa do 2ºciclo
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
6
Nome do(s) docente(s)
Teresa Pinto Correia
Objectivos
Compreensão da paisagem como um sistema dinâmico e complexo onde
interagem componentes naturais e culturais. Compreensão das várias
dimensões do conceito de paisagem e das várias possíveis abordagens à
mesma. Desenvolvimento da capacidade de identificar, diferenciar e
caracterizar vários tipos de paisagens e os processos que as caracterizam, a
várias escalas. Compreensão do papel dos sistemas de uso do solo na
construção e transformação da paisagem. Familiarização com o conceito de
multifuncionalidade e de funções da paisagem e compreensão dos desafios que
se colocam hoje à gestão da mesma. Aquisição de conceitos e métodos que
permitam a caracterização e avaliação da paisagem, da sua evolução e das
suas alterações. Conhecimento de vários tipos de métodos e desenvolvimento
de competências para seleccionar e aplicar a abordagem adequada a cada tipo
de problema.
Pré-requisitos
Conteúdo
O conceito de paisagem. As várias componentes e dimensões da paisagem.
Construção da paisagem e os sistemas de uso do solo. Os vários tipos de
paisagem, identificação de unidades de paisagem e de elementos da paisagem
Multifuncionalidade e funções da paisagem: bens e serviços, públicos e
privados. Tendências de transformação das paisagens na Europa e em Portugal.
Os vários objectivos de gestão da paisagem, gestão de conflitos e definição de
prioridades.
Métodos de análise, interpretação e avaliação da paisagem. Cartografia.
Avaliação de funções.
Elaboração de um trabalho aplicado: selecção de um caso de estudo, com
aplicação de um método seleccionado de caracterização e avaliação da
paisagem adaptado a uma questão definida para o caso de estudo num óptica
de aplicação á gestão integrada da paisagem.
Leituras recomendadas
Bolos M., 1992. Manual de Ciencia del paisaje, teoria, metodos y aplicaciones,
masson, Barcelona
Brandt J. and Vejre H., 2004. Multifunctional landscapes, vol. 1: theory, values
and history, WIT Press, Southampton
Burel F. and Baudry J., 1999. Ecologie du Paysage, Concepts, méthodes et
applications, Ed.TEC&Doc, Paris
Forman R. and Godron M., 1986. landscape Ecology. John Wiley & Sons, New
York
Helming K. and Wiggering H. (Eds.), 2003. Sustainable Development of
Multifunctional Landscapes, Springer, Berlin
Klijn J. and Vos W. (Eds.), 2000. From landscape ecology to landscape science.
Kluwer, London
Naveh Z. and Lieberman A., 1994. Landscape Ecology, Theory and Application,
Springer Verlag, New York
Van Huylenbroeck G. and Durand G. (Eds.), 2003. Multifunctional Agriculture, A
New Paradigm for European Agriuclture and Rural Development, Ahgate,
London
Métodos de ensino
Apresentações pela docente e discussão com os alunos. Leituras, e discussão
com base nas mesmas. Apresentação de casos de estudo. Saídas de campo.
Elaboração de um trabalho prático pelos alunos, com discussão nas aulas,
referentes às várias fases de elaboração, e com apresentação final dos
resultados. Seminários com especialistas convidados.
Métodos de avaliação
Participação em discussões nas aulas; leitura e comentário de textos fornecidos
pela docente; elaboração, apresentação e discussão de um trabalho aplicado a
um caso de estudo.
Língua utilizada
Português / Inglês
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1 ECTS =
26h)
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
34
18
8
60
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
92
Horas para avaliação de conhecimentos
4
ECTS
6
1
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial ; O = Outra
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Tratamento de Dados em Ecologia
Código
Tipo
Nível
Unidade Curricular optativa do 2ºciclo
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
3+3
Nome do(s) docente(s)
Pedro Anastácio (Módulo Univariados) e outros
Objectivos
Aprendizagem e compreensão das técnicas numéricas disponíveis para análise
dos dados ecológicos e ambientais.
Fornecer aos alunos as seguintes competências:
- Capacidade de desenhar uma experiência tendo em conta o tipo de
tratamento estatístico a efectuar no seu final.
- Capacidade para escolher e realizar no computador o tipo de tratamento
estatístico adequado para cada situação.
- Capacidade para interpretar o resultado de testes estatísticos que lhe são
apresentados.
Pré-requisitos
Estatística
Conteúdo
Resumido:
Noções gerais sobre estatística aplicada à Ecologia e aos estudos em ambiente.
Os diferentes tipos de testes estatísticos e tratamento de dados, comummente
usados em ecologia e ambiente. A interpretação de resultados de testes.
Módulo 1 “Univariados”
Interacção entre etapas de investigação em Ecologia. Tipos de dados em
Ecologia. O significado da estatística e as razões da sua utilização. Algumas
regras básicas para o uso da estatística em Ecologia. Exactidão e precisão. O
que são as Amostras. O que são populações, no sentido biológico e estatístico.
Frequências absolutas e sua representação gráfica. Os conceitos de média,
moda e mediana. Variância e desvio padrão. Testes paramétricos e não
paramétricos.
O que é uma regressão. A linha dos mínimos quadrados. Limites de confiança
para a linha de regressão e a significância da mesma. Modelos I e II em
regressão. Cuidados a ter com as regressões. Transformações a efectuar aos
dados. A importância da análise dos valores residuais. O que são regressões
múltiplas. A importância da distinção entre correlação e regressão. O cálculo do
coeficiente de correlação. A significância do r. O coeficiente de determinação r2.
O que fazer no cálculo da correlação quando os dados não apresentam
distribuição normal. Restrições e cuidados com o coeficiente de correlação.
Formulação e teste de hipóteses - um exemplo com escrevideiras dos caniços.
A significância estatística. Testes de uma e duas caudas. Erros do tipo 1 e 2.
Dados emparelhados e não emparelhados. O teste de Mann Whitney, um
exemplo com Chapins reais: apresentação e interpretação dos resultados,
amostras com mais de 20 unidades e restrições e cuidados com o teste. O teste
de Wilcoxon. O teste de Krushkal-Wallis.
Tipo de dados com que se pode usar um teste de Qui-quadrado: alguns
exemplos em ecologia. Como deverá ser aplicado o teste de Qui-quadrado. A
distribuição de Qui-quadrado. O cálculo do X2. Um exemplo de aplicação do
Qui-quadrado com um teste à eficiência de 3 tipos diferentes de armadilhas
para capturar lagostins. o valor mínimo das frequências esperadas. A correcção
de Yates para um grau de Liberdade. A importância da independência das
frequências observadas no teste de Qui-quadrado – um exemplo com chapins.
A tabela de contingência como ferramenta para comparar proporções
percentagens ou estimativas. O cálculo do Qui-quadrado numa tabela de
contingência e o cálculo dos graus de liberdade. O teste de Qui-quadrado como
teste de distribuições aleatórias. Comparação entre teste de Qui-quadrado e
teste G. O teste G e a razão da sua aplicação. O teste F. A distribuição de
probabilidades de z. O teste de z. O teste t e diferenças em relação ao z. A
fórmula para determinar t.
A análise de variância – ANOVA, e os seu princípios básicos. O que fazer antes
de realizar uma ANOVA. Os passos finais da ANOVA. O teste de Tukey.
Pressupostos da ANOVA. Outros tipos de ANOVA. A Comparação de linhas de
regressão. A análise de covariância ou ANCOVA e para que é usada com mais
frequência em ecologia. Fórmulas para determinar diferenças entre declives e
entre intersecções.
Módulo 2 “Multivariados”:
O que é a estatística multivariada. Análise exploratória de dados multivariados
em ecologia: Sistemas de eixos, perfis, estrelas, cata-ventos, glifos, curvas de
Andrews, caras de Chernoff. Distinção entre agrupamento e ordenação e as
suas bases. As medidas de associação em modo Q ou R como etapa base. A
escolha de coeficientes e seus tipos: similaridade, distância e dependência.
Tabelas de duas entradas para dados binários. Coeficientes adequados a
variáveis binárias e suas fórmulas. Coeficientes apropriados para dados do tipo
nominal. Coeficientes para variáveis ordenadas.
O agrupamento ou análise de grupo e seus métodos. O dendrograma. Os
métodos de agrupamento por: ligação simples, ligação completa, ligação
média, agrupamento variável, métodos ponderados e não ponderados,
centróides etc. O cálculo do coeficiente de correlação cofenética. Ordenação e
seus objectivos principais. Espaços conceptuais dos algoritmos de ordenação.
Para que é apropriada a ordenação. Revisão de conceitos básicos em matrizes:
matriz identidade, determinante, escalar, vectores linha e vectores coluna.
Vectores próprios e valores próprios – cálculo.
A análise das componentes principais. O conceito de covariância. A matriz de
dispersão. A matriz de correlação. Os eixos principais e o cálculo das
componentes principais. Elipses de probabilidade e o deslocamento dos eixos.
Passos resumidos da análise de componentes principais. Tipos de análise de
componentes principais. Pressupostos e cuidados com a análise de
componentes principais. Outros métodos de ordenação.
Leituras recomendadas
Fowler, J. and Cohen, L. 1990. Practical statistics for field biology, New York:
John Wiley & Sons, 227 pp.
Legendre, Pierre & Louis Legendre. 1998. Numerical ecology. 2nd English
edition. Elsevier Science BV, Amsterdam. 853 pp.
Manly, Bryan F.J. and B.F.J. Manly. 2000. Statistics for Environmental Science
and Management. Chapman & Hall/CRC. 326 pp.
Zar,J.H. (1984) Biostatistical analysis, 1-718, New Jersey, Prentice-Hall Inc.
Métodos de ensino
Os alunos têm aulas presenciais teórico-práticas com resolução no computador
de problemas específicos relacionados com ecologia e com ambiente; terão
ainda acesso a ficheiros de exercícios e material didáctico pela rede da
universidade (sistema MOODLE).
Após todas as aulas os alunos terão que responder a um mini-teste através da
rede em que serão automaticamente avaliados acerca dos conhecimentos
adquiridos até aí. Terão lugar duas avaliações escritas. Os alunos terão também
que entregar um trabalho individual de interpretação de resultados obtidos de
um artigo científico em ecologia ou ambiente que lhes é apresentado de forma
incompleta (sem resultados e sem discussão).
Métodos de avaliação
Língua utilizada
Português / Inglês
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1
ECTS = 26h)
Modulo 1
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
12
12
6
30
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
46
Horas para avaliação de conhecimentos
2
ECTS
3
Modulo 2
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
12
12
30
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
46
Horas para avaliação de conhecimentos
2
ECTS
3
1
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial ; O = Outra
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Ecologia de Peixes e Reabilitação de Habitats
Código
Tipo
Unidade Curricular optativa do 2º Ciclo
Nível
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
3 +3 ECTS
Nome do(s) docente(s)
Maria Ilhéu, Pedro Raposo de Almeida
Objectivos
No final da unidade curricular os alunos deverão saber aplicar os diferentes
conceitos abordados nos tópicos programáticos de forma a poderem elaborar
um projecto de reabilitação de um rio. Desenvolver os conhecimentos da língua
inglesa aplicada ao estudo das comunidades piscícolas. Comunicar os
resultados através da elaboração de relatórios, escritos ou orais; interagir
criticamente com outros colegas através da participação em fóruns e outras
actividades on-line; utilizar a plataforma de ensino on-line da Universidade de
Évora (Moodle).
Pré-requisitos
Modulo 2 tem precedência do modulo 1 excepto para alunos com formação em
ictiologia
Conteúdo
Modulo 1 “Ecologia de peixes de cursos de água de tipo mediterrânico”
1. Estrutura das comunidades ictiofaunisticas mediterrânicas. 2. Factores
reguladores das populações. 3. Padrões de ocupação espacio-temporal e ciclos
de vida. 4. Estratégias ecológicas. 5. Interacções bióticas. 6. Ictiofauna como
grupo bio-indicador da qualidade ecológica.
Modulo 2 “Reabilitação de habitats”
1. Metodologias de avaliação de habitats aquáticos. 2. Impacto das actividades
humanas nas comunidades piscícolas. 3. Reabilitação de canais (leitos e
margens): preservação da diversidade de habitats (qualidade da água,
velocidade de corrente, profundidade, substrato, cover, vegetação); 4.
Restabelecimento da continuidade longitudinal (passagens para peixes e
bypasses). 5. Ordenamento da pesca e estratégias de repovoamento.
Leituras recomendadas
-Clay, C.H. 1995. Design of fishways and other fish facilities. 2nd ed. Lewis
Publishers. Boca Raton. 248p.
-Coutant, C.C. (ed.) 2001. Behavioral technologies for fish guidance. American
Fisheries Society. Bethesda. 193p.
-Cowx, I.G. & Welcomme, R.L. 1998. Rehabilitation of rivers for fish. Fishing
News Books. Oxford. 260p.
-Granado-Lorencio, C. 1996. Ecologia de Pieces. Secretariado de Publicações,
Serie Ciencias, nº45, Universidad de Sevilla, Sevilla.
-Karr, J. 1981. Assessment of biotic integrity using fish communities. Fisheries
6(6): 21-27.
-Mathews W.J. 1998. Patterns of Freshwater Fish Ecology. Chapman & Hall,
New York.
-Odeh, M. (ed.) 2000. Advances in fish passages techology: engineering design
and biological evaluation. American Fisheries Society. Bethesda. 154p.
Métodos de ensino
Módulo teórico presencial com realização de algumas palestras ministradas por
especialistas. Módulo prático presencial constituído por aulas práticas, nas quais
se aplicarão diferentes procedimentos experimentais que visam a aplicação dos
conhecimentos relativos aos módulos teóricos.
Saídas de campo e visitas de estudo: realização de saídas de campo com
demonstração de metodologias de amostragem piscícola, Visitas a locais onde
tenham sido efectuadas intervenções de reabilitação em rios (e.g.passagens
para peixes, ).
Métodos de avaliação
Exame escrito, elaboração de um trabalho, apresentação oral de um tema
abordado
Língua utilizada
Português / Inglês / Espanhol
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1
ECTS = 26h)
Modulo 1
Horas de contacto
1
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
Horas para avaliação de conhecimentos
ECTS
Modulo 2
Horas de contacto 1
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
Horas para avaliação de conhecimentos
ECTS
T
10
TP
PL
4
TC
16
S
10
E
OT
4
O
Total
44
30
4
78
S
-
E
-
OT
4
O
-
Total
44
30
4
78
30
4
3
T
7
TP
-
PL
14
TC
20
30
4
3
1
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial ; O = Outra
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Impacto e Controlo de Espécies Invasivas
Código
Tipo
Nível
Unidade Curricular optativa do 2ºciclo
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
3
Nome do(s) docente(s)
Pedro Anastácio, Maria Ilhéu
Objectivos
Introduzir os alunos à problemática das espécies invasivas permitindo uma melhor
compreensão das implicações da introdução de espécies invasivas.
Fornecer ferramentas aplicadas para avaliação e gestão de problemas actuais ou
potenciais relacionados com espécies invasivas.
Capacidade para avaliar os potenciais impactos da introdução de espécies não-nativas
sobre os ecossistemas invadidos.
Conhecimento das principais espécies invasivas presentes actualmente em território
nacional assim como das principais espécies em expansão no mundo com potencial de
dispersão e sucesso ecológico nos ecossistemas mediterrânicos.
Identificação das principais causas, rotas e vectores de introdução de espécies.
Capacidade para equacionar e propor medidas de mitigação de problemas relacionados
com a introdução de espécies invasivas.
Pré-requisitos
Preferencialmente: Ecologia Geral ou Fundamentos de Ecologia, Ecossistemas aquáticos
e Ecossistemas Terrestres, Projecto em Ecologia
Conteúdo
As espécies invasivas e o biota receptor: relação entre diversidade, saturação da
comunidade e funcionamento dos ecossistemas.
Dinâmica das espécies invasivas – sucesso ecológico e factores limitantes.
Causas, rotas e vectores das bio-invasões nos diferentes tipos de ecossistemas.
Principais espécies invasivas presentes actualmente no nosso território.
Principais espécies em expansão no mundo - ênfase em espécies com potencial para
atingir o território nacional a curto/médio prazo.
Mudanças climáticas e espécies invasivas.
Impactos económicos
Politica e gestão de invasões. Controlo e mitigação
Legislação.
Leituras recomendadas
-Ilhéu, M., Bernardo J.M, Fernandes S. 2006. Predation of invasive species on native
fishes: a case study of crayfish effect in temporary streams. In Freshwater bioinvaders:
profiles, distribution, and threats (Gherardi F. Ed). Springer Séries, Springer Neetherlands
(in press).
-Mooney, H.A., Hobbs, R.J. 2000. Invasive Species in a Changing World. Island Press,
USA. 384 p.
-Pimentel, D. 2002. Biological Invasions: Economic and Environmental Costs of Alien Plant,
Animal, and Microbe Species. CRC Press. 384 p.
-Sakai, A.K.. , Allendorf, F.W., Holt, J.S., Lodge,D.M., Kimberly, J.M., With, A,
Baughman,S., Cabin, R.J., Cohen,J.E., Ellstrand,N.C., McCauley, D.E., O’Neil, P.,
Parker, I.M., Thompson,J.N., Weller S.J. 2001. The population biology of invasive species.
Annu. Rev. Ecol. Syst. 32:305–32.
-Sandlund, O.T., Peter Johan P.J. and Viken, A. 2001. Invasive Species and Biodiversity
Management (Population and Community Biology Series Volume 24). Springer. 448 p.
-Sax, D.F., Stachowicz, J.J., and Gaines, S.D. 2005. Species Invasions: Insights into
Ecology, Evolution, and Biogeography. Sinauer. 480 p.
Métodos de ensino
Regime de seminário. Discussões sobre os temas abordados. Fornecimento de materiais
pedagógicos através da rede (actual sistema Moodle). Contacto directo com alguns
organismos invasivos da nossa fauna e flora. Mini-cursos com especialistas nacionais e
internacionais.
Métodos de avaliação
Participação em discussões; elaboração, apresentação e discussão de trabalhos.
Língua utilizada
Português / Inglês / Espanhol
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1 ECTS =
26h)
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
4
20
4
28
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
48
Horas para avaliação de conhecimentos
2
ECTS
3
78
1
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial ; O = Outra
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Actividades Ago-pecuárias e Qualidade de Águas Interiores
Código
Tipo
Nível
Unidade Curricular optativa do 2ºciclo
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
6
Nome do(s) docente(s)
Gottlieb Basch; Manuel Cancela d’Abreu; Amadeu Freitas; Pedro Alpendre; Rui
Machado; Maria de Rosário Oliveira
Objectivos
Entender a responsabilidade e a extensão das actividades agro-pecuárias na
contaminação e qualidade de águas interiores.
Compreensão dos processos de contaminação de origem local e difusa.
Aprofundar os conhecimentos sobre as substâncias poluidoras, potencialmente
provenientes da exploração agro-pecuária, a sua utilização na agricultura e os
principais processos de dissipação, transformação e transporte.
Compreensão das funções do solo e das suas características na retenção e
degradação das substâncias potencialmente poluidoras de origem agropecuário.
Conhecer as actividades agro-pecuárias mais poluidoras e as técnicas e as
tecnologias disponíveis para minimizar o impacto ambiental e a contaminação
das águas interiores.
Identificar casos de contaminação originados por actividades agro-pecuárias,
analisar as prováveis causas e vias de transporte e elaborar planos e
estratégias de prevenção.
Pré-requisitos
Os alunos deverão ter frequentado 1º ciclos onde lhes tenha sido dado
conhecimento sobre química, ciências da vida e ciências da Terra. Os alunos
deverão estar familiarizados com a plataforma de ensino on-line da
Universidade de Évora (Moodle).
Conteúdo
1.
Introdução
•
Agricultura e ambiente
•
Os contaminantes das águas interiores
•
Origem da contaminação de águas
•
O papel da agricultura na poluição e contaminação das águas
interiores
•
Definições e conceitos
2. Processos de dissipação, transporte e contaminação de águas interiores
•
Os principais processos responsáveis para a dissipação,
transformação e transporte de contaminantes
•
Modelos para o transporte de agro-químicos
•
A água como principal via de transporte de contaminantes
•
A interacção solo-água no fluxo e dinâmica de contaminantes
3. Práticas agrícolas e de produção animal para minimizar a contaminação de
águas interiores
•
Fertilização
•
Aplicação de pesticidas
•
Sistemas de rega e sua gestão
•
Produção animal
•
Bio-remediação
4. Visitas de estudo
Leituras recomendadas
Börner, H. (ed.): Pesticides in ground and surface water. Chemistry of Plant
Protection, 9. Springer.
Walker, A. et al. (eds): Pesticide movement to water. BCPC Monograph 62,
British Crop Protection Council, Farnham, UK.
Schnoor, J.L.: Fate of Pesticides & Chemicals in the Environment. J. Wiley &
Sons.
Ap Dewi, I.; Axford, R.F.E.; Fayez, I.; Marai, M.; Omed H. (eds): (1994):
Pollution in Livestock Production Systems; Cab International.
Gish, T.J. & Shirmohammadi, A. (1991): Preferential flow. Proceedings of the
National Symposium, ASAE.
Prasad, R. & Power, J.F. (1997): Soil fertility management for sustainable
agriculture. Lewis Pub., N.Y..
Métodos de ensino
Exposição teórica dos conhecimentos de base sobre o conteúdo programático.
Alguns tópicos serão aprofundados e ilustrados através de trabalhos
laboratoriais, outros através de visitas de estudo. Os trabalhos a realizar pelos
alunos terão acompanhamento tutorial pelos docentes e serão apresentados e
discutidos em aulas de seminário.
Métodos de avaliação
Exame final, trabalho e sua apresentação e discussão, relatórios sobre visitas
de estudo e aulas laboratoriais
Língua utilizada
Português / Inglês
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1 ECTS =
26h)
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
20
12
4
12
8
56
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
90
Horas para avaliação de conhecimentos
10
ECTS
6
1
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial ; O = Outra
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Sistemas de Tratamento e Utilização da Água
Código
Tipo
Nível
Unidade Curricular optativa do 2ºciclo
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
6
Nome do(s) docente(s)
Ana Dordio
Objectivos
Formação tecnológica na concepção e dimensionamento de instalações de tratamento de
águas naturais e águas residuais domésticas e de efluentes do sector industrial com maior
expressão em Portugal. Capacidade de avaliação da qualidade físico-química e
microbiológica das águas naturais (superficiais e subterrâneas) e dos efluentes, tendo em
conta a legislação ambiental aplicável em Portugal. Capacidade de definição de esquemas
de tratamento de águas e efluentes, incluindo o dimensionamento de alguns órgãos.
Pré-requisitos
Conteúdo
Origens e utilizações da água. Caracterização qualitativa e quantitativa da água e
indicadores de qualidade. Selecção das origens de água para consumo humano.
Utilizações de água não destinada a consumo humano (agricultura e indústria). Quadro
legal e institucional na indústria da água. Tratamento de água. Operações e processos
unitários utilizados para o tratamento de águas. Remoção de matéria em suspensão,
microrganismos, matéria orgânica dissolvida, matéria inorgânica e gases dissolvidos.
Concepção e dimensionamento de instalações de tratamento. Definição do esquema de
tratamento. Critérios de projecto e dimensionamento. Metodologia de avaliação do
funcionamento de estações de tratamento de águas para abastecimento público.
Poluentes presentes na água. Fontes de poluição e destino de poluentes em meios
aquáticos. Águas residuais. Quantidade e qualidade de águas residuais: domésticas,
industriais e agrícolas. Caracterização de uma água residual sob o ponto de vista físicoquímico, bioquímico e microbiológico. Normas de descarga de águas residuais. Métodos
de tratamento de águas residuais. Tratamento preliminar, primário, secundário ou biológico
e terciário ou de afinação. Tratamento e destino final das lamas resultantes da
sedimentação primária e secundária. Métodos naturais de tratamento: aplicação no solo e
em zonas húmidas artificiais. Destino final e reutilização de efluentes. Sequência e
rentabilidade dos diferentes processos de tratamento. Manutenção dos sistemas de
tratamento. Concepção e dimensionamento de instalações de tratamento. Metodologia de
avaliação do funcionamento de estações de tratamento de águas residuais urbanas.
Leituras recomendadas
- Metcalf & Eddy, “Wastewater Engineering - Treatment Disposal and Reuse”. 4th edition,
McGraw-Hill Inc., New York, 2003.
- L. Davis, D. A. Cornwell, “Introduction to environmental Engineering” 3rd edition, McGrawHill, New York, 1998.
- J. Hammer, M. J. Hammer, Jr, “Water and Wastewater Technology”, 4th edition, Prentice
Hall, New Jersey, 2001.
- Viessman, Jr, M. J. Hammer, “Water Supply and Pollution Control”, 6th edition, Addison
Wesley Longman, Inc., 1998.
- W. Nazaroff, L. Alvarez-Cohen, “Environmental Engineering Science”, John Wiley &
Sons, Inc., 2001.
Métodos de ensino
Exposição dos conhecimentos de base e de casos de estudo; discussão de casos
concretos e propostas de intervenção; seminários; saídas de campo.
Métodos de avaliação
Participação em discussões; elaboração, apresentação e discussão de trabalhos.
Língua utilizada
Português / Inglês
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1 ECTS =
26h)
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
30
6
6
6
6
6
60
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
88
Horas para avaliação de conhecimentos
8
ECTS
6
1
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial; O = Outra
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Águas Subterrâneas
Código
Tipo
Nível
Unidade Curricular optativa do 2ºciclo
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
4
Nome do(s) docente(s)
António Chambel, Júlio Carneiro, Carlos Cupeto
Objectivos
Compreensão base do papel dos aquíferos como parte do ciclo hidrológico.
Compreensão do modo como os aquíferos podem ser susceptíveis à
contaminação.
Conhecer como se distribuem os aquíferos em Portugal.
Reconhecer a fácies hidroquímica de uma água subterrânea.
Compreender a relação entre águas subterrâneas – águas superficiais
Pré-requisitos
Preparação geral em Geologia
Conteúdo
Distribuição dos recursos hídricos no Globo Terrestre. Repartição da água no
solo e subsolo.
Tipos de aquíferos: livres, confinados ou semi-confinados. Aquitardos,
aquifugos e aquiclusos.
Porosidade. Tipos de porosidade.
Conceitos de continuidade e descontinuidade, isotropia e anisotropia,
homogeneidade e heterogeneidade.
Fluxo em meios porosos. Regimes de fluxo. Lei de Darcy. Parâmetros
hidráulicos.
Relação águas subterrâneas – águas superficiais. Oscilações dos níveis
piezométricos da água subterrânea.
Tipos de captações de água subterrânea
Introdução à hidrogeoquímica. Evolução geoquímica da água subterrânea.
Representação diagramática da composição química.
- Hidrogeologia de Portugal: hidrogeologia do Maciço Hespérico, das Orlas
Mezo-Cenozóicas Ocidental e Algarvia e da Bacia Terciária do Tejo
Leituras recomendadas
Custodio, E. & Llamas, M. (1983) – Hidrología Subterránea. Ediciones Omega,
S. A., Barcelona, Espanha, Vol. 1 e 2, 2350 pp.
Castany – Tratado Prático de Águas Subterrâneas
Castany (1982) – Principes et Méthodes de l’Hydrogéologie, Dunod Université,
Paris, 238 pp.
Domenico & Schwartz (2000)– Physical and Chemical hydrogeology. Balkema
publishers.
Métodos de ensino
Trabalho presencial: A orientação do programa será feita essencialmente em
aulas teóricas e teórico-práticas e em orientação tutorial (total de 42 horas)
Trabalho dos alunos: Os alunos realizarão, individualmente e em grupo,
trabalhos teórico-práticos de aplicação da matéria versada nas aulas teóricopráticas solicitando, quando necessitarem, a orientação adicional do docente
(total de 65 horas).
Métodos de avaliação
A avaliação passará: a) pelo resultado que o aluno obterá nos trabalhos
práticos; b) pelo exame final, que constituirá uma prova global de compreensão
da matéria leccionada.
Língua utilizada
Português
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1 ECTS =
26h)
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
20
20
2
42
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
57
Horas para avaliação de conhecimentos
5
ECTS
4
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial ; O = Outra
1
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Fitoplâncton e Perifiton
Código
Tipo
Nível
Unidade Curricular do 2ºciclo
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
3
Nome do(s) docente(s)
Maria Manuela Queiroz Martins Mantero Morais
Objectivos
Pretende-se oferecer uma disciplina com uma forte componente prática (campo
e laboratorial). É objectivo que os alunos fiquem a conhecer as técnicas de
amostragem em vigor na comunidade europeia adaptadas aos diferentes
ecossistemas. No laboratório pretende-se fornecer formação na componente de
identificação taxonómica alertando para aspectos específicos de alguns grupos.
Pretende-se capacitar os alunos para uma intervenção autónoma na
perspectiva da intervenção profissional. Ao nível das competências nas técnicas
de comunicação é objectivo que os alunos interajam criticamente com outros
colegas através da participação em fóruns e outras actividades on-line; utilizar
a plataforma de ensino on-line da Universidade de Évora (Moodle).
Pré-requisitos
Os alunos deverão ter frequentado 1º ciclos onde lhes tenha sido dado
conhecimento sobre ciências da vida e ciências da Terra
Conteúdo
Metodologias de amostragem específicas de acordo com os sistemas aquáticos.
Taxonomia. Índices de avaliação biológica: vantagens e limitações. Aplicação à
Directiva Quadro da Água. Padrões de sucessão temporal ecológica nos
sistemas lênticos e nos sistemas lóticos. Factores limitantes, biomassa e
produção primária. Desenvolvimento de taxa indesejáveis e toxicidade.
Leituras recomendadas
AFNOR, 2000. Norme française NF T90-354. Qualité de l’eau - Détermination de l’Indice
Biologique Diatomées (IBD). Association Française de Normalisation, 64Pp.
Métodos de ensino
ALMEIDA, S. F. P., 1998. Utilização das diatomáceas na avaliação da qualidade
das águas doces. Dissertação apresentada à Universidade de Aveiro para
obtenção do grau de Doutor em Biologia. Departamento de Biologia,
Universidade de Aveiro, Aveiro, 524Pp.
Ector L & F. Rimet F., 2005. Using bioindicators to assess rivers in Europe: An
overview. In: Lek, S., M. Scardi, P. F. M. Verdonschot, J. P. Descy & Y. S. Park
(eds),
Modelling Community Structure in Freshwater Ecosystems. Springer-Verlag
Berlin Heidelberg: 7-19.
Kelly, M. G., A. Cazaubon, E. Coring, A. Dell’Uomo, L. Ector, B. Goldsmith, H.
Guasch, J. Hürlimann, A. Jarlman, B. Kawecka, J. Kwandrans, R. Laugaste, E.
A. Lindstrøm, M. Leitao, P. Marvan, J. Padisák, E. Pipp, J. Prygiel, E. Rott, S.
Sabater, H. van Dam & J. Vizinet, 1998. Recommendations for the routine
sampling of diatoms for water quality assessments in Europe. Journal of Applied
Phycology 10: 215-224.
LORENZEN, C.J., 1967. Determination of chlorophyll and pheopigments:
spectrophotometric equations. Limnology and Oceanography. 12, 343:346.
UTERMÖHL, H., 1958. Zur Vervollkommnung der quantitativen phytoplankton –
Methodik. Mitt. Mt. Ver. Limnol. 9: 1:38.
VASCONCELOS, V. & ARAÚJO, F.O., 1994. Cianobactérias – Um risco para o
ambiente e para a saúde humana. Ed. Direcção-Geral da Saúde e Instituto da
Água, 24Pp.
WETZEL, R. G., 1993. Future directions in research on controls of eutrofication.
Mem. Ist. Ital. Idrobiol., 52, 71:78.
Ensino com forte componente prática onde se incluem saídas de campo para
aprendizagem de técnicas de amostragem e ensino de técnicas de identificação
laboratorial.
Métodos de avaliação
Amostragem em diferentes tipos de sistemas aquáticos e identificação de
espécies de fitoplâncton e de perifiton com utilização de técnicas laboratoriais.
Elaboração de um relatório científico e apresentação oral com tempo controlado
Língua utilizada
Português / Inglês
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1 ECTS =
26h)
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
8
10
8
4
30
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
44
Horas para avaliação de conhecimentos
4
ECTS
3
1
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial ; O = Outra
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Macroinvertebrados Bentónicos
Código
Tipo
Nível
Unidade Curricular do 2ºciclo
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
3
Nome do(s) docente(s)
Paulo Pinto, Maria Manuela Queiroz Martins Mantero Morais
Objectivos
Pretende-se oferecer uma disciplina com uma forte componente prática (campo
e laboratorial). È objectivo que os alunos fiquem a conhecer as técnicas de
amostragem em vigor na comunidade europeia adaptadas aos diferentes
ecossistemas. No laboratório pretende-se fornecer formação na componente de
identificação taxonómica alertando para aspectos específicos de alguns grupos.
Pretende-se capacitar os alunos para uma intervenção autónoma na
perspectiva da intervenção profissional. Ao nível das competências nas técnicas
de comunicação é objectivo que os alunos interajam criticamente com outros
colegas através da participação em fóruns e outras actividades on-line; utilizar
a plataforma de ensino on-line da Universidade de Évora (Moodle).
Pré-requisitos
Os alunos deverão ter frequentado 1º ciclos onde lhes tenha sido dado
conhecimento sobre ciências da vida e ciências da Terra.
Conteúdo
Taxonomia. Importância dos macroinvertebrados bentónicos na avaliação
funcional dos sistemas lóticos; importância como bio-indicadores na avaliação
da qualidade da água e integridade morfológica de sistemas lóticos. A
componente prática incidirá sobretudo em aspectos relacionados com a
amostragem, a identificação taxonómica, a determinação dos grupos tróficos e
a aplicação de índices e métricas para avaliação da qualidade ecológica em
resposta à Directiva Quadro da Água.
Leituras recomendadas
Tachet, Henri; Richoux, Philippe; Bournaud, Michel & Usseglio-Polatera, Philippe
(2000). Invertébrés D’Eau Douce - systématique, biologie, écologie. CNRS
Éditions, Paris. pp 589.
Barbour, M. T.; Gerritsen, J.; Snyder, B. D. & Stribling, J. B., (1999). Rapid
Bioassessment Protocols for Use in Streams and Wadeable Rivers: Periphyton,
Benthic Macroinvertebrates and Fish. 2nd Ed. Washington, DC: Environmental
Protection Agency.
AQEM Consortium (2002). Manual for the application of the AQEM system. A
comprehensive method to assess European streams using benthic
macroinvertebrates, developed for the purpose of the Water Framework
Directive. Version 1.0, February 2002.
Murray-Bligh, J.A.D. (1999). Procedure for collecting and analysing macroinvertebrate samples. Quality Management Systems for Environmental
Monitoring: Biological Techniques, BT001.Version 2.0. Bristol, Environmental
Agency.
Murray-Bligh, J.A.D. (1999). Procedure for quality assurance for RIVPACS
compatible macro-invertebrate samples analysed to the taxonomic level needed
for the BMWP-score system. Quality Management Systems for Environmental
Monitoring: Biological Techniques, BT003. Version 1.0. Bristol, Environment
Agency.
Furse, M.T., J.F. Wright, P.D. Armitage, & R.J.M. Gunn (1986). A practical
manual for the classification and prediction of macro-invertebrate communities
in running water in Great Britain. Preliminary version. Wareham: Freshwater
Biological Association.
Métodos de ensino
Ensino com forte componente prática onde se incluem saídas de campo para
aprendizagem de técnicas de amostragem e ensino de técnicas de identificação
laboratorial.
Métodos de avaliação
Amostragem em diferentes tipos de sistemas aquáticos e identificação
taxonómica em laboratório. Elaboração de um relatório científico e
apresentação oral com tempo controlado
Língua utilizada
Português / Inglês
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1 ECTS =
26h)
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
8
10
8
4
30
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
44
Horas para avaliação de conhecimentos
4
ECTS
3
1
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial ; O = Outra
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Modelação em Ecologia Aquática
Código
Tipo
Nível
Unidade Curricular optativa do 2ºciclo
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
6
Nome do(s) docente(s)
Pedro Anastácio
Objectivos
Compreender melhor o funcionamento dos Ecossistemas aquáticos. Fornecer
ferramentas: para a representação teórica dos processos ecológicos; para a
simulação do comportamento de vários sistemas aquáticos. Desenvolver
capacidade de representar em diagrama conceptual um sistema ecológico
complexo. Ser capaz de ler um diagrama conceptual que represente um
sistema ecológico complexo. Ser capaz de construir em software adequado um
modelo para simular um sistema ecológico. Desenvolver a capacidade de
interpretação qualitativa de resultados de uma simulação de um modelo. Usar
modelos para analisar o comportamento de sistemas aquáticos.
Pré-requisitos
Conteúdo
Primeira parte – ferramentas para modelação ecológica e ambiental:
Modelos físicos e matemáticos. Ferramentas de gestão. Ferramentas para a
Ciência. Utilidades dos modelos na ciência. Utilidades adicionais dos modelos.
Formatos dos modelos. Componentes dos modelos. Variáveis externas típicas.
As variáveis externas e os seus ciclos. A importância dos vários tipos de escalas
na modelação. Equações – Exemplos de apresentação correctas e incorrectas
das equações. Equações tipo para simular vários tipos de relações entre
variáveis e sua representação gráfica. Equação para temperatura a variar
ciclicamente. Passos da modelação ecológica. O diagrama conceptual –
exemplos de diagramas e respectivas linguagens. Linguagem de Energia,
Diagramas de Forrester e diagramas de Redes Neuronais. A análise do
comportamento dos modelos. Fontes de incerteza em modelação ecológica.
Análise de sensitividade. Utilidades da análise de sensitividade. Análise de Erro.
Como calcular a sensitividade. A apresentação dos valores dos parâmetros.
Análise de erro através da técnica de Monte Carlo. Análise de agregação. A
calibração. Porque é necessária a calibração. A verificação. Validação. Validação
por avaliação subjectiva. Validação por técnicas visuais. Validação por medição
do desvio. Validação por testes estatísticos. A utilização de Meta modelos na
Validação. Condições para validação.
Segunda parte – Análise de sistemas com enfâse nos ecossistemas aquáticos:
A representação do comportamento dos sistemas ecológicos. Tipos de
mecanismos de auto controlo. Os modelos e a capacidade tampão ecológica.
Modelos para fitoplâncton. Modelos de perifíton e macrófitas Ajustamento do
crescimento pela temperatura. Modelos para regulação do crescimento pelos
Nutrientes. Modelos para regulação pela intensidade luminosa. Modelos de
zonas húmidas. Como modelar a radiação para fotossíntese. Modelação do
Oxigénio dissolvido em sistemas aquáticos. Modelação da transferência entre
compartimentos para um químico transportado pela água. Modelação
biogeoquimica (exs. N, P e K). Modelação do crescimento individual aplicada ao
caso dos peixes.
Leituras recomendadas
Bowie,G.L., Mills,W.B., Porcella,D.B., Campbell,C.L., Pagenkopf,J.R., Rupp,G.L.,
Johnson,K.M., Chan,P.W.H., Gherini,S.A., Chamberlain,C.E. (1985) Rates,
Constants and Kinetics formulations in surface water modelling, 1-455, United
States Environmental Protection Agency - Environmental Research Laboratory EPA/600/3-85/040, Athens, USA.
Charles-Edwards,D.A., Doley,D., Rimmington,G.M. (1986) Modelling plant
growth and development, 1-235, Academic Press, Sydney.
Haefner,J.W. (1996) Modeling Biological Systems. Principles and Aplications, 1473, ITP - Chapman & Hall, New York.
Hannon,B., Ruth,M. (1997) Modelling Dynamic Biological Systems, 1-399,
Springer-Verlag, New York.
Jorgensen,S.E. (1994) Fundamentals of ecological modelling, 1-628, Elsevier,
Amsterdam.
Jorgensen,S.E., Nielsen,S.N., Jorgensen,L.A. (1991) Handbook of ecological
parameters and ecotoxicology, Elsevier, Amsterdam.
Odum,H.T. (1994) Ecological and general systems. An introduction to systems
ecology, 1-644, University Press of Colorado, Niwot.
Odum,H.T., Odum,E.C. (2000) Modeling for all scales. An introduction to
system simulation, Academic Press, San Diego.
Smith,J.M. (1974) Models in Ecology, 1-146, Cambridge University Press.
Trapp,S., Matthies,M. (1998) Chemodynamics and environmental modeling, 1285, Springer-Verlag, Berlin.
Métodos de ensino
Os alunos têm aulas presenciais teórico-práticas com construção de diagramas
e modelos no computador e um período tutoral de preparação de projecto. Para
além disto terão acesso a ficheiros de exercícios e material didáctico através da
rede interna da universidade (o actual sistema MOODLE).
Métodos de avaliação
Após as aulas os alunos terão que responder a um mini-teste através da rede
em que serão automaticamente avaliados acerca dos conhecimentos adquiridos
até aí. Os alunos terão que entregar um trabalho individual de construção de
um modelo simples e devidamente calibrado e ainda outro trabalho de
interpretação de resultados obtidos por um modelo que lhes é apresentado
Língua utilizada
Português / Inglês
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1 ECTS =
26h)
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
16
18
8
2
50
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
102
Horas para avaliação de conhecimentos
4
ECTS
6
1
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial ; O = Outra
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Vegetação Aquática e Rípicola
Código
Tipo
Nível
Unidade Curricular optativa do 2ºciclo
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
3
Nome do(s) docente(s)
Carlos Pinto Gomes
Objectivos
- Capacidade de reconhecimento das principais espécies características das
galerias ripícolas do Sul do País
- Conhecimento das principais técnicas de identificação das diferentes plantas
destes meios anfíbios e aquáticos.
- Capacidade de avaliar o estado de conservação das diferentes comunidades
vegetais ribeirinhas e de intervir na gestão e conservação dos habitats
ribeirinhos.
Pré-requisitos
Os alunos deverão ter frequentado 1º ciclos onde lhes tenha sido dado
conhecimento sobre ciências da vida e ciências da Terra.
Conteúdo
- Vegetação Aquática: Taxonomia. Identificação dos factores limitantes,
referenciando os principais métodos para avaliação da biomassa e da produção
primária. Função dos macrófitos como indicadores biológicos na avaliação da
qualidade da água e integridade de habitat, com referência às técnicas de
amostragem, validação e calibração de resultados.
- Vegetação ripícola: Revisão sobre a flora característica dos clímaces e dos
principais bosques edafohigrófilos presentes nas regiões Centro e Sul de
Portugal Continental. Cada bosque (amial, salgueiral, freixial, tamargal)
integrado numa determinada série, será abordado em termos da sua estrutura,
ecologia, corologia, sintaxonomia e dinâmica, na sua relação com a linha de
água.
Leituras recomendadas
Capelo J.. (2003) – Conceitos e métodos de fitossociologia – formulação
contemporânea e métodos numéricos de análise da vegetação – Ed Estação
Florestal Nacional. 107 pp.
Rivaz-Martínez S., T.E. Díaz, F. Fernández-Gonzáles, J. Izco, J. Loidi, M. Lousã
& A. Penas (2002) – Vascular Plant comunities of Spain and Portugal. Itinera
geobotânica 15(1) : 5-432
Rivaz-Martínez S., T.E. Díaz, F. Fernández-Gonzáles, J. Izco, J. Loidi, M. Lousã
& A. Penas (2002) – Vascular Plant comunities of Spain and Portugal. Itinera
geobotânica 15 (2) : 433-922.
Métodos de ensino
Saídas de campo e exposições orais, bem como realização de trabalhos
práticos.
Métodos de avaliação
Apresentação de trabalho prático e exame oral no campo.
Língua utilizada
Português
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1 ECTS =
26h)
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
15
10
5
30
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
45
Horas para avaliação de conhecimentos
3
ECTS
3
1
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial ; O = Outra
DESCRIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES
Nome
Ordenamento de Bacias Hidrográficas
Código
Tipo
Nível
Unidade Curricular optativa do 2ºciclo
Ano curricular
Semestral/trimestral
Semestral
Número de créditos
3
Nome do(s) docente(s)
João Paulo Almeida Fernandes
Objectivos
Habilitar os alunos com os conhecimentos referentes aos factores essenciais do
ordenamento das bacias, hidrográficas. Capacidade de conhecimento dos
factores críticos e dos processos sinérgicos e comulativos.
Pré-requisitos
Conteúdo
Os alunos deverão estar familiarizados com noções básicas de cartografia e
conceitos introdutórios de sistemas de informação geográfica e devem estar
familiarizados com o uso de meios computacionais. Deverão estar
familiarizados com a plataforma de ensino on-line da Universidade de Évora
(Moodle).
1.
Os ecossistemas terrestres como determinantes da natureza dos
processos dos sistemas hídricos - introdução e conceitos gerais.
2.
Processos físicos - erosão, lexiviação, factores determinantes;
3.
Processos biológicos - as interfaces biológicas e ecológicas entre os
sistemas terrestres e aquáticos - determinantes e principais características;
4.
Processos antrópicos, a influência do uso do solo nos processos
hídricos.
5.
Abordagens metodológicas de caracterização e avaliação dos sistemas
e processos nas BH. Linhas mestras de ordenamento e gestão.
6.
Modelos de apoio à decisão - breve introdução.
Leituras recomendadas
Bissonette, J.A.; Storch, I., 2003 Landscape Ecology and Resource Management
– Linking Theory with Practice. Island Press, Washington DC
Farina, A., (1998) Principles and Methods in Landscape Ecology. Chapman and
Hall, London
Forman, R.T.T., 1995 – Land Mosaics The ecology of landscapes and regions –
Cambridge University Press, Cambridge
Huggett, R.J.1995, Geoecology – Routledge, London
Liu, J.; Taylor, W.W., 2002. Integrating Landscape Ecology into Natural
Resource Management. Cambridge University Press, Cambridge
Jensen, M.E.; Bourgeron, P.S., 2001. A Guidebook for Integrated Ecological
assessment. Spinger Verlag, New York
Klopatek, J.M., Gardner, R.H., 1999. Landscape ecological analisis: issues and
aplications. Springer Verlag, New York
Neweman, E.I. 2000. Applied Ecology and Environmental management (2nd
ed.). Blackwell Science, Oxford
Orea, D.G., 2002. Ordenación Territorial. Ediciones Mundi-Prensa, Madrid
Treweek, J., 1999. Ecological Impact Assessment. Blackwell Science, Oxford
Métodos de ensino
O método de ensino é baseado na apresentação de conceitos teóricos e
metodologias associadas de acordo com a estrutura dos materiais lectivos.
Durante as aulas teóricas os alunos são estimulados a participar e debater os
conceitos fundamentais bem como as metodologias associadas com os tópicos
da apresentação.
Os materiais lectivos disponíveis incluem os conceitos teóricos fundamentais,
exercícios de auto-avaliação, artigos científicos e outra documentação
considerada relevante.
Métodos de avaliação
O método de avaliação é baseado nos seguintes elementos obrigatórios:
Exame – 40%
O exame final abrange todo o programa da disciplina e divide-se em duas
secções – secção de perguntas curtas com resposta de escolha múltipla; secção
de questões abertas de desenvolvimento.
Projecto final – 60%
O projecto final é apresentado Segundo uma estrutura estabelecida visando
descrever a concepção de um modelo de dados espaciais orientado para o
desenvolvimento de operações de análise espacial.
Língua utilizada
Português / Inglês
Cálculo dos ECTS (Considerando, 15 semanas de contacto num semestre com 18 semanas e 1 ECTS =
26h)
Horas de contacto 1
T
TP
PL
TC
S
E
OT
O
Total
12
4
8
6
30
Horas de estudo autónomo e/ou em grupo
45
Horas para avaliação de conhecimentos
3
ECTS
3
1
T = Ensino Teórico; TP = Ensino Teórico-Prático; PL = Ensino Prático e Laboratorial; TC = Trabalho de
Campo; S = Seminário; E = Estágio; OT = Orientação tutorial ; O = Outra

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