Relatório final - DAB

Transcrição

Relatório final - DAB
Ministério da Saúde
Secretaria de Atenção à Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Atenção Básica
Coordenação Geral de Saúde Bucal
Resultados Principais
Brasília, DF
2011
Projeto SBBrasil 2010
Alexandre Rocha Santos Padilha
Ministro da Saúde
Helvécio Miranda Magalhães Júnior
Secretário de Atenção à Saúde
Jarbas Barbosa
Secretário de Vigilância em Saúde
Hêider Aurélio Pinto
Diretor do Departamento de Atenção Básica
Gilberto Alfredo Pucca Jr.
Coordenador Geral de Saúde Bucal
Comitê Técnico Assessor em Vigilância em
Saúde Bucal
Coordenação Executiva do SBBrasil nos Centros
Colaboradores e Ministério da Saúde
Gilberto Alfredo Pucca Jr.
Cláudia Helena Soares de Morais Freitas
Angelo Giuseppe Roncalli da Costa Oliveira
Nilcema Figueiredo
Lenildo de Moura
Sandra Cristina Guimarães Bahia Reis
Coordenação Geral de Saúde Bucal/DAB/SAS
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Coordenação Geral de Vigilância de Agravos e Doenças Não
Transmissíveis/DASIS/SVS
Marco Aurélio Peres
Universidade Federal de Santa Catarina
Maria do Carmo Matias Freire
Universidade Federal de Goiás
Maria Ilma de Souza Gruppioni Côrtes
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Mario Vianna Vettore
Escola Nacional de Saúde Pública – Fiocruz
Paulo Capel Narvai
Faculdade de Saúde Pública da USP
Paulo Sávio Angeiras de Góes
Universidade de Pernambuco
Samuel Jorge Moysés
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Centro Colaborador Univ. Fed. do Rio G. do Norte
Centro Colaborador Univ. de Pernambuco
Centro Colaborador da Universidade Federal de Goiás
Rafaela da Silveira Pinto
Centro Colaborador Pontifícia Univ. Católica de Minas Gerais
Elisete Casotti
Centro Colaborador Escola Nacional de Saúde Pública
Regina Auxiliadora de Amorim Marques
Centro Colaborador Faculdade de Saúde Pública da USP
Antonio Carlos Nascimento
Centro Colaborador Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Karen Glazer de Anselmo Peres
Centro Colaborador Universidade Federal de Santa Catarina
Moacir Paludetto Jr.
Coord-Geral de Saúde Bucal/DAB/SAS/MS
Lenildo de Moura
Coordenação Geral de Vigilância de Agravos e Doenças Não
Transmissíveis/DASIS/SVS
Coordenação Geral
Angelo Giuseppe Roncalli da Costa Oliveira
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
Assessoria em Amostragem
Nilza Nunes da Silva
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP)
Realização:
Apoio:
Conselho Federal
de Odontologia
Equipes de Coordenação
Coordenação Estadual
Rondônia – Délia Rocha do Amaral Brasil da Silva | Acre – Ierece Moreira Campos Monteiro e Veronica Maria Barboza
Fernandes | Amazonas – Sanmya Beatriz da Silva Pereira Tiradentes | Roraima – Ana Paula Viana de Oliveira Vidal |
Pará – Lúcia de Nazaré da Costa Lopes, Pedro Paulo da Silva Pantoja | Amapá – Iara Messias Feitosa | Tocantins –
Rosângela Maria Coelho Barros e Mirelly Khristiane de Azevedo Baldon | Maranhão – Viktoria Viktorowna Piders Costa
| Piauí – Cleonice Gomes de Oliveira Melo | Ceará – Antônio Sérgio Luz e Silva | Rio Grande do Norte – Maria
Goretti de Menezes Sousa | Paraíba – Marcilio Ferreira de Araújo | Pernambuco – Paulo César Oliveira Santos |
Alagoas – Larissa de Carvalho Santa Ritta Seabra | Sergipe – Tereza Cristina Mesquita Almeida Santos | Bahia –
Rosa Esther de Almeida Souza Magalhães | Minas Gerais – Daniele Lopes Leal | Espírito Santo – Bernardete Guerra
| Rio de Janeiro – Mara Cristina Demier Freire Ribeiro | São Paulo – Tania Regina Tura de Mendonça | Paraná –
Marilene de Souza Vieira Peixoto | Santa Catarina – João Carlos Caetano | Rio Grande do Sul – Alexandre Emídio
Ribeiro Silva | Mato Grosso do Sul – Marcelo Nakaya Kanomata | Mato Grosso – Niciane Okumura | Goiás – Renata
do Nascimento | Distrito Federal – Samuel Junqueira de Andrade Abreu
Coordenação Municipal – Capitais
Porto Velho – Cleson Oliveira de Moura | Rio Branco – Beatriz Côrtes Barbosa | Manaus – Joelson Rodrigues Brum |
Boa Vista – Ilnara da Silva Trajano | Belém – Conceição Maria Costa Ribeiro | Macapá – Helba dos Santos Farias |
Palmas – Veruska Azevedo Veras | São Luís – Francilena Maria Campos Santos | Teresina – Nóris Maria Ribeiro
Raulino de Lira | Fortaleza – Manoel Eduardo dos Santos Júnior | Natal – Vera Maria Martins de Castro | João
Pessoa – Mirla Lima Ribeiro | Recife – Bruno Santana Freitas | Maceió – Ana Luiza de Andrade Mélo | Aracaju –
Iucema Santana Santos | Salvador – Cecília de Bião Pinheiro | Belo Horizonte – Carlos Alberto Tenório Cavalcante |
Vitória – Jeusa Maria Fae | Rio de Janeiro – Paulo André de Almeida Júnior | São Paulo – Maria Candelária Soares |
Curitiba – Vera Lídia Alves de Oliveira | Florianópolis – Marynes Terezinha Reibnitz | Porto Alegre – Mariza Ochoa
Favarini | Campo Grande – Elizete da Rocha Vieira de Barros | Cuiabá – Silvia Lídia Albuquerque de Siqueira Dantas
| Goiânia – Maria Inez Barbosa | Brasília – Ana Cristina Corgosinho de Moura
Coordenação Municipal – Interior
Machadinho D’Oeste (RO) – Karine Alves de Oliveira | Seringueiras (RO) – Délia Rocha do Amaral Brasil da Silva |
Vilhena (RO) – Ilza Pagung | Cruzeiro do Sul (AC) – Francisca Lucas dos Santos | Manuel Urbano (AC) – Julianna
Kelly Reis Lima | Barreirinha (AM) – Tatyane Nascimento Araújo | Ipixuna (AM) – James Franck Leite de Campos |
Iranduba (AM) – Cláudio Germano de Brito Fernandes | Parintins (AM) – Fernando Rabello Mendes Filho | Tefé
(AM) – Wanderley Nogueira | Ananindeua (PA) – Alessandra Amaral de Souza | Breves (PA) – Renata Kemper
Campanharo | Cametá (PA) – Hugo José da Silva Brito | Capitão Poço (PA) – Thaise Macedo da Costa | Concórdia
do Pará (PA) – Daniel Medeiros da Silva | Igarapé Miri (PA) – Marcilene de Sousa Pantoja Carneiro | Mãe do Rio
(PA) – Edmilson Lobato da Silva | Oeiras do Pará (PA) – Lígia Daiana Moraes Felesmino | Parauapebas (PA) –
Patrícia Aparecida Cezarino | Jacareacanga (PA) – Mauro Jorge Figueira Maria Madalena de Sousa Lins | Rondom
do Pará (PA) – Nádia Izabel Santos e Silva | Santarém (PA), São Félix do Xingu (PA) e Juruti (PA) – Maria
Madalena de Sousa Lins | São Francisco do Pará (PA) – Raquel Matos Damasceno | Tucuruí (PA) – Regina
Angélica de Araújo Tavares Silva | Santana (AP) – Luiziana Costa Melo Pereira | Brejinho de Nazaré (TO) – Mariela
Alves Rodrigues | Goiatins (TO) – Bruno Holanda Aguiar | Gurupi (TO) – Narla Martins Terra | Cururupu (MA) –
Lilian Cristina Oliveiras Alves de Souza | Luís Domingues (MA) – Luis Fernando Ponzi Pereira | Trizidela do Vale
(MA) – Francicleide Pacheco de Almeida Souza | Castelo do Piauí (PI) – Layla Rodrigues Santos Bezerra | Aracati
(CE) – Emmanuela dos Santos Ribeiro | Catunda (CE) – Anna Rachel Ferreira Serafim | Juazeiro do Norte (CE) –
Juliana Brasil Accioly Pinto | Marco (CE) – Wanessa Luduvino Botelho | Mauriti (CE) – Gabriela Augusta Ribeiro
Ducati Lino | Alto do Rodrigues (RN) – Ithallo de Sá Casado da Silva | Paranamirim (RN) – Alexandre Sinézio
Bezerril Marques | Alagoinha (PB) – João Montenegro Navarro | Souza (PB) – Tereza Cristina Oliveira Gomes |
Abreu e Lima (PE) – Leonardo Campos Maciel | Caruaru (PE) – Kamila Fernanda Melo Machado | Gameleira (PE)
– Salvador Batista do Rego Neto | Jupi (PE) – Ana Catarina de Melo Santos | Salgueiro (PE) – Jonh Cleuton de
Oliveira | Viçosa (AL) – Marina de Abreu Accioly Canuto | Arauá (SE) – Tereza Cristina Mesquita Almeida Santos |
Aiquara (BA) – Igor Barreto Mendes | Cafarnaum (BA) – Geisa Novais Tomé Velloso Costa | Caldeirão Grande
(BA) – Pedro Bezerra Neto | Camaçari (BA) – Alcemirian France Martins Quadros | Ibirapitanga (BA) – Loy
Mendes dos Santos | Itapetinga (BA) – Cleviton Oliveira Ribeiro | Livramento de Nossa Senhora (BA) – Marcílio
Prates Ribeiro Silva | Serra do Ramalho (BA) – Clívia Pereira Duarte | Teixeira de Freitas (BA) – Devani Moreira
Guedes | Alvorada de Minas (MG) – Gleriani Aparecida Gonçalves de Pinho | Betim (MG) – Cleide Maria Mundim
Couto | Claro dos Poções (MG) – Vanessa Mendes Duarte | Curvelo (MG) – Juliana de Freitas Garzedin Abo-Ganem
Costa | Grão Mogol (MG) – Claudiojanes dos Reis | Oliveira (MG) – Ildário Roberto de Sousa Júnior | Paraopeba
(MG) – Maria Eleonora Queiroz Santos | Passos (MG) – Elcio Beraldo Cançado Lemos | Sete Lagoas (MG) – Sueli
Barbosa dos Santos Lacerda | Uberlândia (MG) – Hebe Rosely Couto Teixeira | Linhares (ES) – Flávia Siqueira
Jardim de Souza e Silva | Maricá (RJ) – Flávia Bittencourt | Duque de Caxias (RJ) – Márcio Alexandre | Niterói
(RJ) – Andréia Fulchi | Pinheiral (RJ) – Jair Gomes | Bauru (SP) – Sylvia Helena Scombatti de Souza Dekon |
Bento de Abreu (SP) – Margarete Mazzetto | Bragança Paulista (SP) – Luiz Fernado Kairalla | Campinas (SP) –
Eduardo de Sant’anna Vitor | Cosmópolis (SP) – Paulo Sério da Silva Pfaff | Dois Córregos (SP) – Antonio Hilário
Francisconi Filho | Guarujá (SP) – Aline Rebelo de Araújo | Osasco (SP) – Soraia Aparecida de Souza Camarneiro |
Presidente Epitácio (SP) – Joelmir Trombeta | Ribeirão Pires (SP) – Rosana Mattiazzo Crucini | Rio Claro (SP) –
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
5
Sérgio Augusto Ciantelli | Santos (SP) – Maria Elisa Pereira de Jesus | São João da Boa Vista (SP) – Vanessa Luzia
Zanetti de Souza | Taboão da Serra (SP) – Izabella de Farias Matos | Arapongas (PR) – José Fernandes Alves |
Campo Largo (PR) – Edeny Aparecida Terra Loyola | Chopinzinho (PR) – Allyne Marini | Foz do Iguaçu (PR) –
Leonardo Keiti Okuno | Francisco Beltrão (PR) – Gabriela Talita Camera | Goioerê (PR) – Adriana Ribeiro Mori |
Lapa (PR) – Priscila Mara da Rocha Arrais Ykeda Baptista | Lobato (PR) – Dulcinea Cordeiro de Lima | Londrina
(PR) – Suely Tsuha Massaoka | Planalto (PR) – Gabriela Talita Camera | Quatro Barras (PR) – Márcia Abou Rahal
| São José dos Pinhais (PR) – Sônia Maria Paul Reich | Vera Cruz do Oeste (PR) – Elisabete de Oliveira |
Blumenau (SC) - Leonardo Rigo | Itajaí (SC) - Sandra Espíndola Lunardelli | Laguna (SC) – Wagner Williams
Zopelaro | Rio das Antas (SC) - Leandro Slongo | São Joaquim (SC) - Mariana Rosa Chiodeli | São José do Cedro
(SC) - Olinda Luária Tartari De Ré | Tubarão (SC) - Marcelo Tomas De Oliveira | Alegrete (RS) – Francisco Luiz
Lisbôa Ramos | Bagé (RS) Alexandre Emídio Ribeiro Silva | Carazinho (RS) - Ilário Amaral da Silva Júnior | Erval
Grande (RS)- Claudenir Luiz Finato | Gravataí (RS) - Joice Konig | Ibirubá (RS) - Elisabete Regina Klein Dellay |
Novo Hamburgo (RS)- Elisabeth Picolli Bernd | Pelotas (RS) - Leandro Leitzke Thurou | Rio Grande (RS) - Nihad
Hasan Musa Hasan | Santo Antônio da Patrulha (RS) - George Luiz Antoniazzi | Sinimbu (RS) - Sinara Cristina
Klafke Dhiel | Teutônia (RS) - Angela Lima Bandeira | Aparecida do Taboado (MS) – Mônica Queiroz Stateri |
Aquidauana (MS) – Melissa Lanzillotti Pacheco | Corumbá (MS) – Jonh Kleber Vendramini Duran | Coxim (MS) –
Ana Carla Soares Jacintho Siqueira Fiani | Santa Rita do Pardo (MS) – Angela Cristina Rocha Gimenes | Terenos
(MS) – Erika Kimura | Alta Floresta (MT) – Sandra Elaine Martins Gerlach Gesualdo | Cáceres (MT) – Jacqueline
Souto Faria Navarro | Cuiabá (MT) – Silvia Lídia Albuquerque de Siqueira Dantas | Juara (MT) – Clodimar José
Rissotti | Marcelândia (MT), Ribeirão Cascalheira (MT) e Nova Santa Helena (MT) – Niciane Okumura |
Mirassol D’Oeste (MT) – Edney Garcia de Oliveira Junior | São José do Rio Claro (MT) – Camila Brustolin dos
Santos | Várzea Grande (MT) – Marisa Figueiredo da Silva | Itaberaí (GO) – Cynthia Roberta Moreira | Luziânia
(GO) – Talitha Zuza Roriz de Morais | Mundo Novo (GO) – Marcos Campos Fernandes | Goianésia (GO) – Selma de
Fátima Cézar | Anápolis (GO) – Fabíola Fernandes Soares | Uruana (GO) – Susana Vieira de Paula | Itapuranga
(GO) – Paula Fabiana Valim | Campos Belos (GO) – Flávia Andrade Arantes | Trindade (GO) – Ellen Corrêa
Azevedo Araújo | Aparecida de Goiânia (GO) – Rosana Cruvinel Machado de Araújo | Morrinhos (GO) – Érick
Henrique Canêdo Estevam | Novo Gama (GO) – Mitsuo Nakasato | Planaltina de Goiás (GO) – Luciana Kruger |
Campinorte (GO) – Divino Edir Vieira | Edealina (GO) – Cláudio Assunção Barcelos
Instrutores de Treinamento e Calibração
Centro Colaborador do Rio Grande do Norte (UFRN)
Ana Carla Carvalho de Magalhães | Ana Daniela Silva da Silveira | André Luiz Oliveira Nascimento | Danielle
Tupinambá Emmi | Fábio Correia Sampaio | Franklin Delano Soares Forte | Helder Henrique Costa Pinheiro | Kenio
Costa de Lima | Liliane Silva do Nascimento | Lorena Alves Coutinho | Luiz Roberto Augusto Noro | Priscilla Scerne
Bezerra de Azevedo | Talitha Rodrigues Ribeiro Fernandes Pessoa
Centro Colaborador de Pernambuco (FOP-UPE)
Adriana Cansanção Calheiros | Agda M.V.F. de Oliveira | Aldivan Dias de Oliveira Júnior | Ana Beatriz Lima de Araújo |
Ana Cláudia Oliveira Paegle | Ana Karine Macedo Teixeira | Dione Cavalcante Silveira | Gabriela da Silveira Gaspar |
Gabriela Eugênio de Sousa Furtado | Izabel Maia Novaes | Jacqueline Dourado Fernandes da Silva | João Inácio | Kátia
Virgínia Guerra Botelho | Lanna Beatrice Castro Duarte | Leta Eulina Ferreira Melo | Lucianna Leite Pequeno | Marcoeli
Silva de Moura | Mariana Ramalho de Farias | Otacílio Batista De Sousa Nétto | Poliana Miranda Pinheiro| Rosany
Laurentina de Carvalho | Ticiano Magno Teixeira Fonseca | Wilna de Castro Freire Pires
Centro Colaborador de Minas Gerais (PUC-MG)
Alcione Lúcia Morais Rímulo | Andréa Maria Eleutério de Barros Lima Martins | Andreia Cristina Leal Figueiredo | Cezar
Augusto Casotti | Karlyone Elizarda Martins de Souza Ferreira | Mara Vasconcelos | Marcel Lautenschlager Arriaga |
Márcia Maria dos Anjos Brandão | Maria Aparecida de Oliveira | Maria Beatriz Barreto de Sousa Cabral | Maria de
Lourdes Duarte Avelar | Nora Nei Reis Pereira | Patrícia Suguri Cristino | Ricardo Araújo da Silva | Rodrigo Richard da
Silveira | Rubens de Menezes Santos | Simone Dutra Lucas | Técia Daltro Borges Alves | Vania Aparecida Assis
Carvalho Bessa
Centro Colaborador de Goiás (UFG)
Ana Cláudia Garcia Rosa | Ana Cristina Corgosinho de Moura | Carlos Roberto Narikawa | Daniela Nobre Vasconcelos |
Fabiany Cristina Santos Nunes | Helenita Moreira | Liliane Braga Monteiro dos Reis | Lorena Davi Menezes | Márcia
Valéria Ribeiro de Queiroz Santana | Maria de Fátima Nunes | Marluce Naves | Mary Anne do Souza Alves França |
Maryneusa Gonçalves de Almeida Melo | Michele Martins Gonçalves | Mônica Assunta de Camargo Santos
Centro Colaborador de São Paulo (FSP-USP)
Ana Cristina Neves Martins | Ângela Libert Alves | Annelise Nazareth Ribeiro Cunha | Antonio Carlos Frias | Antonio
Carlos Pereira | Breno Souza de Aguiar | Cássia Helena Reali | Celso Eduardo Reparate | Cintia Aparecida Damo
Simões | Danielle de Cassia Macedo | Doralice Severo da Cruz Teixeira | Edna Alves Silva | Eduardo Sant’Anna Vitor |
Fausto Souza Martino | Grace Vitória Lima Chan Rissato | Ierece Moreira Campos Monteiro | Íris Kubo | José de
Figueiredo Loureiro Junior | José Miguel Tomazevic | Josimar Pereira da Silva | Julie Silvia Martins | Letícia Regina
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
6
Marcelino | Lucina Pinto Sales | Luís Alberto Pereira Gomes | Maria Carolina Ribeiro da Silva | Maria do Carmo Moreira
de Miranda | Maria Emília Carvalhaes Machado | Maria Helena Miguel Gonzalez | Monike Petrini Teraoka | Naristino
Correa | Nilce Emy Tomita | Nilva Tiyomi Kitani | Olga Maria Dias Agostino Pires | Regina Auxiliadora de Amorim
Marques | Regina Saldanha Gonçalves | Silvia Helena de Carvalho Sales Peres | Sueli Elizabeth Leme Moreira | Tammy
dos Santos Alvares Costa | Vladen Vieira | Waldnei Soares
Centro Colaborador do Rio de Janeiro (ENSP-Fiocruz)
Ana Giselle Aguiar Dias | Andréa Videira Assaf | Cássio Roberto do Espírito Santo| Flávia Cohen Carneiro | Flávia Maria
Gomes Littig | Janete Maria Rebelo Vieira | João Paulo Batista Lollobrigida de Souza | Katlin Darlen Maia | Maria
Augusta Bessa Rebelo | Maria Cristina Pereira Quelhas | Maria Fernanda Borro Bijella | Renata Rocha Jorge | Rodrigo
Queiroz Aleixo | Rodrigo Tobias de Sousa Lima | Yoleni Vilarinho Rondon
Centro Colaborador do Paraná (PUC-PR)
Ana Karina Ferreira Franco | Camille Trevisan Alberti | Cláudio Eli Bucco | Fernanda Paloni Varanda Calábria | Lucimara
Cheles da Silva Franzin | Maísa Okama | Renato Patrick Grance Fernandes | Suely Tsuha Massaoka | Susane Carolina
Luhm Crivellaro | Tânia Maria Araújo Chaves
Centro Colaborador de Santa Catarina (UFSC)
Ana Lúcia Schaefer Ferreira de Mello | Andréa Gallon | Andreia Antonius Presta | Andressa Lewandowski | Arisson
Rocha da Rosa | Cesar Schumacher | Claudia Fleming Colussi | Douglas Francisco Kovaleski | Flávio Renato Reis de
Moura | Giovana Scalco | Helenita Correa Ely | João Luiz Gurgel Calvet da Silveira | Josimari Telino de Lacerda | Keila
Cristina Rausch Pereira | Luciane Campos | Marcos Britto Corrêa | Marcos Pascoal Pattussi | Mariza Ochoa Favarini |
Matheus Neves | Mirian Kuhnen | Otávio Pereira D’Avila | Paulo do Prado Funk | Tatiana Stürmer Badalotti
Equipe técnica da Coordenação Geral de Saúde Bucal (CGSB)
Alejandra Prieto de Oliveira – CGSB/DAB/SAS
Edson Hilan Gomes de Lucena – CGSB/DAB/SAS
Élem Cristina Cruz Sampaio – CGSB/DAB/SAS
Moacir Paludetto Junior – CGSB/DAB/SAS
Patrícia Tiemi Cawahisa – CGSB/DAB/SAS
Renato Taqueo Placeres Ishigame – CGSB/DAB/SAS
Wellington Mendes Carvalho – CGSB/DAB/SAS
Wesley Fernando Ferrari – CGSB/DAB/SAS
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
7
Lista de Tabelas
Tabela 1. Número de domicílios e indivíduos pesquisados e respectivas taxas de resposta de acordo com domínio e grupo
etário. Brasil, 2010. ......................................................................................................................................................26
Tabela 2. Proporção de indivíduos com ceo/CPO = 0 e respectivos intervalos de confiança (95%) segundo idade e domínio
do estudo. Valores de “n” representam o total de indivíduos examinados na amostra. Brasil, 2010. .....................................27
Tabela 3. Proporção de indivíduos com ceo/CPO = 0 e respectivos intervalos de confiança (95%) segundo idade e região.
Valores de “n” representam o total de indivíduos examinados na amostra. Brasil, 2010. .....................................................28
Tabela 4. Média do Índice ceo-d, CPO-D e proporção dos componentes em relação ao ceo/CPO total, segundo grupo etário
e domínios da pesquisa, na Região NORTE. Brasil, 2010. ..................................................................................................29
Tabela 5. Média do Índice ceo-d, CPO-D e proporção dos componentes em relação ao ceo/CPO total, segundo grupo etário
e domínios da pesquisa, na Região NORDESTE. Brasil, 2010. ............................................................................................30
Tabela 6. Média do Índice ceo-d, CPO-D e proporção dos componentes em relação ao ceo/CPO total, segundo grupo etário
e domínios da pesquisa, na Região SUDESTE. Brasil, 2010. ..............................................................................................31
Tabela 7. Média do Índice ceo-d, CPO-D e proporção dos componentes em relação ao ceo/CPO total, segundo grupo etário
e domínios da pesquisa, na Região SUL. Brasil, 2010. ......................................................................................................32
Tabela 8. Média do Índice ceo-d, CPO-D e proporção dos componentes em relação ao ceo/CPO total, segundo grupo etário
e domínios da pesquisa, na Região CENTRO-OESTE. Brasil, 2010. .....................................................................................33
Tabela 9. Média do Índice ceo-d (5 anos), CPO-D (demais idades) e proporção dos componentes em relação ao ceo-d ou
CPO-D total, segundo grupo etário e regiões. Brasil, 2010. ...............................................................................................34
Tabela 10. Média da condição de raiz e proporção dos componentes em relação ao total de raízes expostas, segundo grupo
etário e domínios da pesquisa, na Região NORTE. Brasil, 2010. .........................................................................................37
Tabela 11. Média da condição de raiz e proporção dos componentes em relação ao total de raízes expostas, segundo grupo
etário e domínios da pesquisa, na Região NORDESTE. Brasil, 2010. ...................................................................................38
Tabela 12. Média da condição de raiz e proporção dos componentes em relação ao total de raízes expostas, segundo grupo
etário e domínios da pesquisa, na Região SUDESTE. Brasil, 2010. .....................................................................................38
Tabela 13. Média da condição de raiz e proporção dos componentes em relação ao total de raízes expostas, segundo grupo
etário e domínios da pesquisa, na Região SUL. Brasil, 2010. .............................................................................................39
Tabela 14. Média da condição de raiz e proporção dos componentes em relação ao total de raízes expostas, segundo grupo
etário e domínios da pesquisa, na Região CENTRO-OESTE. Brasil, 2010. ............................................................................39
Tabela 15. Média da condição de raiz e proporção dos componentes em relação ao total de raízes expostas, segundo grupo
etário e região. Brasil, 2010. ..........................................................................................................................................40
Tabela 16. Médias das necessidades de tratamento para cárie dentária e respectivos percentuais em relação ao total,
segundo grupo etário e região. Brasil, 2010. ...................................................................................................................41
Tabela 17. Percentual de indivíduos segundo Condição Periodontal medida pelo Índice Periodontal Comunitário (CPI), grupo
etário e região. Brasil, 2010. ..........................................................................................................................................42
Tabela 18. Prevalência de Sangramento, Cálculo e Bolsa Periodontal Rasa e Profunda segundo a idade e região. Brasil,
2010. ...........................................................................................................................................................................43
Tabela 19. Média de sextantes afetados por sangramento, cálculo e bolsa, segundo grupo etário e região. Brasil, 2010. ..............44
Tabela 20. Percentual de sextantes segundo idade /grupos etários e Condição Periodontal medida pelo CPI para o BRASIL.
Brasil, 2010. .................................................................................................................................................................45
Tabela 21. Percentual de sextantes segundo idade /grupos etários e Condição Periodontal medida pelo CPI para a Região
NORTE. Brasil, 2010. .....................................................................................................................................................46
Tabela 22. Percentual de sextantes segundo idade /grupos etários e Condição Periodontal medida pelo CPI para a Região
NORDESTE. Brasil, 2010. ...............................................................................................................................................47
Tabela 23. Percentual de sextantes segundo idade /grupos etários e Condição Periodontal medida pelo CPI para a Região
SUDESTE. Brasil, 2010. .................................................................................................................................................48
Tabela 24. Percentual de sextantes segundo idade /grupos etários e Condição Periodontal medida pelo CPI para a Região
SUL. Brasil, 2010. .........................................................................................................................................................49
Tabela 25. Percentual de sextantes segundo idade /grupos etários e Condição Periodontal medida pelo CPI para a Região
CENTRO-OESTE. Brasil, 2010. ........................................................................................................................................50
Tabela 26. Índice de Perda de Inserção Periodontal (PIP) em percentuais de pior escore apresentado segundo grupo etário
e região. Brasil, 2010. ...................................................................................................................................................51
Tabela 27. Condição de oclusão dentária avaliada pelo índice de Foster e Hamilton na idade de 5 anos, segundo região e
condição avaliada. Brasil, 2010. .....................................................................................................................................52
Tabela 28. Condição de oclusão dentária analisada pelo Índice de Estética Dentária (DAI), segundo idade e região. Brasil,
2010. ...........................................................................................................................................................................53
Tabela 29. Uso de Prótese Dentária Superior segundo o tipo de prótese, grupo etário e região. Brasil, 2010. ..............................54
Tabela 30. Uso de Prótese Dentária Inferior segundo o tipo de prótese, grupo etário e região. Brasil, 2010. ................................55
Tabela 31. Necessidade de Prótese Dentária segundo tipo, idade e região. Brasil, 2010. ............................................................56
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
8
Tabela 32. Prevalência de pelo menos um dente incisivo afetado por traumatismo em crianças de 12 anos segundo região.
Brasil, 2010. .................................................................................................................................................................57
Tabela 33. Média de dentes incisivos afetados por traumatismo em crianças de 12 anos segundo região. Brasil, 2010. ................57
Tabela 34. Prevalência e gravidade da fluorose dentária aos 12 anos segundo região. Brasil, 2010. ............................................58
Tabela 35. Estimativas de renda familiar em reais segundo domínio do estudo. Brasil, 2010. .....................................................59
Tabela 36. Estimativas de renda familiar em reais segundo região. Brasil, 2010. .......................................................................60
Tabela 37. Estimativas da Escolaridade (em anos de estudo) segundo grupo etário e domínio do estudo. Brasil, 2010. ...............61
Tabela 38. Estimativas da Escolaridade (em anos de estudo) segundo grupo etário e região. Brasil, 2010. .................................62
Tabela 39. Morbidade dentária autoreferida, prevalência e gravidade da dor de dente segundo região para a idade de 12
anos. Brasil, 2010. ........................................................................................................................................................63
Tabela 40. Morbidade dentária autoreferida, prevalência e gravidade da dor de dente segundo região para o grupo etário
de 15 a 19 anos. Brasil, 2010.........................................................................................................................................64
Tabela 41. Morbidade dentária autoreferida, prevalência e gravidade da dor de dente segundo região para o grupo etário
de 35 a 44 anos. Brasil, 2010.........................................................................................................................................65
Tabela 42. Morbidade dentária autoreferida, prevalência e gravidade da dor de dente segundo região para o grupo etário
de 65 a 74 anos. Brasil, 2010.........................................................................................................................................66
Tabela 43. Uso de serviços odontológicos segundo região para a idade de 12 anos. Brasil, 2010. ...............................................67
Tabela 44. Uso de serviços odontológicos segundo região para o grupo etário de 15 a 19 anos. Brasil, 2010. ..............................68
Tabela 45. Uso de serviços odontológicos segundo região para o grupo etário de 35 a 44 anos. Brasil, 2010. ..............................69
Tabela 46. Uso de serviços odontológicos segundo região para o grupo etário de 65 a 74 anos. Brasil, 2010. ..............................70
Tabela 47. Autopercepção de saúde bucal segundo grupo etário e região. Brasil, 2010. .............................................................71
Tabela 48. Avaliação do impacto das condições de saúde bucal sobre a vida diária (OIDP) segundo as dimensões do índice
e região para a idade de 12 anos. Brasil, 2010. ...............................................................................................................72
Tabela 49. Avaliação do impacto das condições de saúde bucal sobre a vida diária (OIDP) segundo as dimensões do índice
e região para o grupo etário de 15 a 19 anos. Brasil, 2010. ..............................................................................................73
Tabela 50. Avaliação do impacto das condições de saúde bucal sobre a vida diária (OIDP) segundo as dimensões do índice
e região para o grupo etário de 35 a 44 anos. Brasil, 2010. ..............................................................................................74
Tabela 51. Avaliação do impacto das condições de saúde bucal sobre a vida diária (OIDP) segundo as dimensões do índice
e região para o grupo etário de 65 a 74 anos. Brasil, 2010. ..............................................................................................75
Lista de Figuras
Figura 1. Média do CPO-D e componentes aos 12 anos segundo domínio do estudo. A linha vermelha indica a média para o
Brasil. Brasil, 2010. .......................................................................................................................................................35
Figura 2. Médias e respectivos intervalos de confiança (95%) do CPO-D aos 12 anos segundo domínio de estudo. A linha
vermelha indica a média para o Brasil. Brasil, 2010. ........................................................................................................35
Figura 3. CPO-D e componentes aos 12 anos segundo região. Brasil, 2010. ..............................................................................36
Figura 4. Média do ceo/CPO e respectivos componentes segundo grupo etário. Brasil, 2010. ......................................................36
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
9
Sumário
1.
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 10
2.
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 12
3.
OBJETIVOS ......................................................................................................................... 12
3.1. GERAL ............................................................................................................................. 12
3.2. ESPECÍFICOS ...................................................................................................................... 13
4.
MÉTODO ............................................................................................................................. 13
4.1. CARACTERÍSTICAS DA PESQUISA ................................................................................................ 13
4.2. PLANO AMOSTRAL ................................................................................................................ 14
4.3. CONDIÇÕES PESQUISADAS ....................................................................................................... 14
4.3.1.
Cárie Dentária .......................................................................................................... 14
4.3.2.
Condição Periodontal ................................................................................................. 15
4.3.3.
Traumatismo Dentário ............................................................................................... 15
4.3.4.
Oclusão Dentária ....................................................................................................... 15
4.3.5.
Fluorose Dentária ...................................................................................................... 15
4.3.6.
Edentulismo (Uso e necessidade de prótese) ................................................................ 16
4.3.7.
Condição socioeconômica, utilização de serviços odontológicos e autopercepção de
saúde bucal .............................................................................................................. 16
4.4. TREINAMENTO E PREPARAÇÃO DAS EQUIPES ................................................................................... 16
4.5. COLETA DE DADOS ............................................................................................................... 16
4.6. APURAÇÃO E ANÁLISE ............................................................................................................ 16
5.
IMPLICAÇÕES ÉTICAS ........................................................................................................... 17
6.
RESULTADOS ...................................................................................................................... 17
6.1. DESCRIÇÃO DA AMOSTRA ........................................................................................................ 17
6.2. CÁRIE DENTÁRIA DE COROA .................................................................................................... 17
6.2.1.
Prevalência de cárie ................................................................................................... 18
6.2.2.
Dentição Decídua ...................................................................................................... 18
6.2.3.
Dentição permanente................................................................................................. 18
6.3. CÁRIE DE RAIZ .................................................................................................................... 19
6.4. NECESSIDADES DE TRATAMENTO PARA CÁRIE DENTÁRIA .................................................................... 19
6.5. CONDIÇÃO PERIODONTAL ........................................................................................................ 19
6.6. OCLUSÃO DENTÁRIA ............................................................................................................. 21
6.7. USO E NECESSIDADE DE PRÓTESE .............................................................................................. 22
6.8. TRAUMATISMO DENTÁRIO ....................................................................................................... 24
6.9. FLUOROSE DENTÁRIA ............................................................................................................ 24
6.10. MORBIDADE REFERIDA, USO DE SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS E IMPACTOS DA SAÚDE BUCAL NA VIDA DIÁRIA ........... 24
7.
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 76
8.
BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................... 78
9.
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................... 80
10. ANEXOS .............................................................................................................................. 81
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
10
1. Apresentação
As ações de Saúde Bucal no Sistema Único de Saúde (SUS) eram anteriormente ofertadas de
forma paralela ao processo de organização dos demais serviços de saúde, com baixo poder de
resolubilidade, sendo incapazes de equacionar os principais problemas da população.
Em 2004, por determinação do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministério da Saúde
lança a Política Nacional de Saúde Bucal – Brasil Sorridente. Com essa política, a saúde bucal
passou a ser ofertada de forma integral. Houve a inserção de procedimentos mais complexos
na Atenção Básica e a criação de uma rede de serviços de atenção em saúde bucal no SUS,
resgatando a cidadania da população brasileira.
O Brasil Sorridente teve como embasamento epidemiológico a conclusão do Projeto SB Brasil
2003 – Condições da Saúde Bucal da População Brasileira. Entre os pressupostos da Política
Nacional de Saúde Bucal, estão: (a) utilizar a epidemiologia e as informações sobre o território
subsidiando o planejamento e (b) centrar a atuação na Vigilância à Saúde, incorporando
práticas contínuas de avaliação e acompanhamento dos danos, riscos e determinantes do
processo saúde-doença.
Sete anos após o lançamento do Brasil Sorridente, o Ministério da Saúde, por meio da
Coordenação Geral de Saúde Bucal, conclui em 2011 o quarto levantamento epidemiológico de
âmbito nacional na área de Saúde Bucal, intitulado SB Brasil 2010 – Pesquisa Nacional de
Saúde Bucal.
Esta pesquisa contou com a participação do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Conselho
Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional dos
Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), além do apoio do Conselho Federal de
Odontologia (CFO), Associação Brasileira de Odontologia (ABO), Associação Brasileira de
Cirurgiões-Dentistas (ABCD), Federação Nacional dos Odontologistas (FNO), Federação
Interestadual dos Odontologistas (FIO), Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde
Coletiva (ABRASCO) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Elaborado em 2009, no âmbito do Comitê Técnico Assessor (CTA) em Vigilância em Saúde
Bucal do Ministério da Saúde, com a participação da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS),
este projeto foi submetido à consulta pública no site da Coordenação Geral de Saúde Bucal
(www.saude.gov.br/bucal), onde diversos setores colaboraram neste processo.
Ainda na esfera federal, participaram da coordenação da pesquisa os oito Centros
Colaboradores do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal (Cecol) e o Grupo Gestor
da pesquisa formado a partir destes Centros Colaboradores.
Esta pesquisa de base amostral foi realizada nas 26 capitais estaduais, no Distrito Federal e
em 150 municípios do interior de diferentes portes populacionais, sendo 37.519 indivíduos
examinados pertencentes às faixas etárias de: 5, 12, 15 a 19, 34 a 45 e 65 a 74 anos. Cerca
de 2.000 trabalhadores e trabalhadoras do SUS das três esferas governamentais foram
fundamentais no sucesso da execução do SB Brasil 2010.
A Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – 2010 analisou a situação da saúde bucal da população
brasileira com o objetivo de proporcionar ao SUS informações úteis ao planejamento de
programas de prevenção e tratamento, tanto em nível nacional quanto no âmbito estadual e
municipal.
O Brasil aprendeu ao longo destes últimos oito anos a investir na redução da pobreza e das
desigualdades regionais, e na saúde bucal não foi diferente. O significativo crescimento das
equipes de Saúde Bucal, de 390%, a criação de 865 Centros de Especialidades Odontológicas,
a habilitação de 674 municípios com Laboratórios de Próteses Dentárias, a distribuição de 72
milhões de kits de escova e pasta dentária, a ampliação do acesso a água tratada e fluoretada
para cerca de 7 milhões de brasileiros proporcionaram a redução do número de dentes
extraídos. Houve ainda a ampliação do acesso aos serviços públicos odontológicos,
principalmente para os mais pobres, elevando o Brasil ao grupo de países com baixa
prevalência de cárie.
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
11
Este relatório, fruto do trabalho de gestores, pesquisadores e trabalhadores do SUS, orientará
o trabalho de cerca de 60 mil cirurgiões-dentistas além dos técnicos e auxiliares em saúde
bucal presentes no SUS nos próximos anos. Não só servirá para continuarmos avançando no
acesso com equidade à saúde bucal entre toda a população brasileira, como é importante
instrumento de orientação para a erradicação da extrema pobreza em nosso país. A ampliação
da rede de atenção à saúde é algo fundamental para a promoção da cidadania. Não se reduz a
miséria no país sem promover a cidadania.
Alexandre Rocha Santos Padilha
Ministro de Estado da Saúde
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
12
2. Introdução
Os estudos transversais são importantes componentes em qualquer política de vigilância em
saúde. A despeito do constante aperfeiçoamento em nossos Sistemas de Informação, a partir
dos quais se torna possível estabelecer um diagnóstico da situação de saúde da população, em
muitas situações não há como prescindir de informações epidemiológicas obtidas a partir de
dados primários. No caso particular da saúde bucal, o diagnóstico coletivo dos principais
agravos (cárie dentária, doença periodontal, oclusopatias, dentre outros) deve ser
estabelecido, com propriedade, mediante a realização de inquéritos populacionais.
Os três grandes levantamentos nacionais realizados em 1986, 1996 e 2003 foram de grande
relevância para a construção de uma consistente base de dados relativa ao perfil
epidemiológico de saúde bucal da população brasileira. Contudo, é fundamental que a
realização destes estudos faça parte de uma estratégia inserida no componente de vigilância à
saúde da Política de Saúde, na perspectiva da construção de uma série histórica de dados de
saúde bucal com o objetivo de verificar tendências, planejar e avaliar serviços.
A Política Nacional de Saúde Bucal – Brasil Sorridente – se constitui num marco na história das
Políticas Públicas no Brasil na medida em que incorpora uma agenda em discussão desde o
Movimento pela Reforma Sanitária Brasileira e traduz, em seus pressupostos operacionais, os
princípios do Sistema Único de Saúde. Ao trabalhar os eixos da atenção à saúde bucal a partir
do incremento da atenção básica por meio da Estratégia Saúde da Família, da implementação
dos Centros de Especialidades Odontológicas como elemento estruturante da atenção
secundária, além das ações de caráter coletivo, o Brasil Sorridente se insere no conjunto de
programas estratégicos na atual Política de Saúde.
Dentre os pressupostos dessa política, que visam à reorientação do modelo de atenção à
saúde bucal, destacam-se: (a) “utilizar a Epidemiologia e as informações sobre o território
subsidiando o planejamento” e (b) “centrar a atuação na Vigilância à Saúde, incorporando
práticas contínuas de avaliação e acompanhamento dos danos, riscos e determinantes do
processo saúde doença” (Brasil, 2004). Tais pressupostos devem, portanto, ser postos em
prática a partir de diversas estratégias, dentre elas a realização de pesquisas epidemiológicas
de base nacional.
Desse modo, o presente relatório descreve a metodologia e os resultados da Pesquisa Nacional
de Saúde Bucal – Projeto SBBrasil 2010. Importante salientar que esta pesquisa faz parte do
processo histórico que se ampliou e aprofundou com o Projeto SBBrasil 2003, o qual
proporcionou um dos mais completos diagnósticos da saúde bucal dos brasileiros. Pretende-se,
com este projeto, dar continuidade a esse processo, realizando uma pesquisa em moldes
semelhantes, de maneira a construir uma série histórica, contribuindo para as estratégias de
avaliação e planejamento dos serviços, ao mesmo tempo em que consolida um modelo
metodológico e demarca o campo de atuação do componente de vigilância à saúde da Política
Nacional de Saúde Bucal.
3. Objetivos
3.1. Geral
Conhecer a situação de saúde bucal da população brasileira urbana em 2010, subsidiar o
planejamento e a avaliação das ações e serviços junto ao Sistema Único de Saúde e manter
uma base de dados eletrônica para o componente de vigilância à saúde da Política Nacional de
Saúde Bucal.
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
13
3.2. Específicos
a) Estimar, para a população de 5, 12, 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos, a prevalência e a
gravidade da cárie dentária em coroa e raiz.
b) Estimar, para a população de 12, 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos, a prevalência,
extensão e gravidade da doença periodontal.
c) Estimar, para a população de 5, 12 e 15 a 19 anos, a prevalência e a gravidade de
oclusopatias.
d) Estimar, para a população de 12 anos, a prevalência e a gravidade da fluorose dentária.
e) Estimar, para a população de 12 anos, a prevalência de traumatismo dentário (fratura
coronária e avulsão).
f) Estimar as necessidades de tratamento relacionadas com a cárie dentária.
g) Estimar a necessidade e uso de prótese nas faixas etárias de 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74
anos.
h) Estimar, para a população de 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos, a prevalência e a
gravidade da dor de origem dentária.
i)
Obter dados que contribuam para caracterizar o perfil socioeconômico, a utilização de
serviços odontológicos, a autopercepção e os impactos da saúde bucal.
4. Método
4.1. Características da Pesquisa
Os estudos seccionais de abrangência nacional no Brasil se constituem em grandes desafios,
dadas as características peculiares do País, como sua vasta extensão territorial e a grande
heterogeneidade entre as regiões. Desde 1969 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) estabeleceu a divisão territorial brasileira em 5 blocos formados a partir de critérios
naturais como clima, relevo, vegetação e hidrografia, sendo, por esta razão, chamadas de
“regiões naturais”: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Embora tenha sido formada
por critérios eminentemente geográficos, a divisão regional brasileira, pelo modo como se deu
o processo de colonização e desenvolvimento do País, também expressa diferentes
características econômicas e culturais. Desse modo, como em outros estudos nacionais, o
Projeto SB Brasil 2010 utilizou a divisão regional como primeira estratificação.
Por outro lado, e também pelas mesmas razões ligadas ao desenvolvimento, as capitais dos 26
Estados, juntamente com a do Distrito Federal, aglutinam quase um quarto de toda a
população do País (mais de 45 milhões de pessoas). É também o espaço onde se concentra a
maior parte da atividade econômica, de modo que, independentemente da região em que
esteja localizada, uma capital se constitui em um locus bastante peculiar e que deve ser
considerado em qualquer estudo de base nacional.
Neste sentido, do ponto de vista de organização geral, o SBBrasil 2010 se constitui em uma
pesquisa de base nacional, com representatividade para as capitais de Estado e do Distrito
Federal e para as cinco regiões naturais (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste).
Compõe um estudo com base em uma amostra de indivíduos residentes em 177 municípios,
nos quais foram realizados exames bucais para avaliar a prevalência e a gravidade dos
principais agravos bucais e aplicados questionários para coleta de dados sobre a condição
socioeconômica, utilização de serviços odontológicos e percepção de saúde.
Com relação ao componente operacional, a pesquisa foi um estudo coordenado e financiado
pelo Ministério da Saúde, contando com a participação articulada das Secretarias de Atenção à
Saúde (SAS) e de Vigilância à Saúde (SVS). Na execução, teve a participação ativa das
Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e contou com o apoio de entidades de classe
odontológicas, universidades e institutos de pesquisa, articulados pela Coordenação Geral de
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
14
Saúde Bucal, por intermédio do seu Comitê Técnico Assessor para Vigilância em Saúde Bucal
(CTA) e dos Centros Colaboradores do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal
(Cecol). O Projeto teve, ainda, o apoio da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde
Coletiva (Abrasco) e a colaboração do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para a operacionalização do projeto foram desenvolvidos manuais específicos, nos quais
podem ser encontrados maiores detalhes a respeito da metodologia da pesquisa. O Manual do
Coordenador contém as instruções gerais para que o coordenador municipal pudesse conduzir
a pesquisa localmente, incluindo informações sobre o desenho amostral, as atribuições das
equipes e o fluxograma operacional, além das estratégias de supervisão de campo. O Manual
da Equipe de Campo traz as informações necessárias para o trabalho de campo, como as
formas de percurso e arrolamento dos domicílios e a descrição das variáveis utilizadas. No
Manual de Calibração de Examinadores constam as informações gerais para que os
responsáveis pelo treinamento das equipes locais pudessem realizar o processo de calibração
de todos os índices utilizados. Todo esse material está disponível para download no sítio da
Coordenação Geral de Saúde Bucal (www.saude.gov.br/bucal).
4.2. Plano Amostral
O Plano Amostral constou de domínios relativos às capitais e municípios do interior. Cada
capital de Unidade da Federação (Estados e Distrito Federal) compôs um domínio e todos os
municípios do interior de cada região outro domínio, representativo dos municípios do interior.
Ao todo, são 27 domínios geográficos de capital, mais 5 de interior, um para cada região,
totalizando 32 domínios. As Unidades Primárias de Amostragem (UPA) foram: (a) município,
para o interior das regiões e (b) setor censitário para as capitais. Foram entrevistados e
examinados em seus domicílios indivíduos nas idades de 5 anos e de 12 anos e pertencentes
aos grupos etários de 15 a 19 anos, 35 a 44 anos e 65 a 74 anos.
O detalhamento do processo de amostragem, com os procedimentos e cálculos utilizados,
encontra-se anexo a este relatório.
4.3. Condições pesquisadas
A manutenção de uma base metodológica uniforme é um requisito importante quando se
considera a realização de estudos seccionais como um componente de destaque nas
estratégias de vigilância da saúde bucal.
Os índices utilizados no SBBrasil 2010 e os acréscimos ou modificações atendem às
recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) na 4a edição de seu Manual de
Instruções para Levantamento Epidemiológico Básico em Saúde Bucal (WHO, 1997) e levam
em conta a experiência acumulada no Brasil, em várias regiões, notadamente a partir dos anos
1980.
Além dos índices tradicionais para aferição dos agravos bucais, também foi aplicado aos
indivíduos examinados um questionário contendo questões relativas à caracterização
socioeconômica, utilização de serviços odontológicos e morbidade bucal autoreferida e
autopercepção de saúde bucal.
Apresentam-se a seguir, de modo resumido, as condições observadas, os índices adotados e
algumas alterações propostas para o estudo. Maiores detalhes sobre os códigos, critérios e
técnicas de aplicação dos índices podem ser obtidos nos manuais técnicos elaborados para
subsidiar as equipes de campo e coordenação e disponíveis no já citado sítio eletrônico do
projeto.
4.3.1. Cárie Dentária
Para a condição dentária, foi utilizado o índice preconizado pela OMS (WHO, 1997), de onde se
pode inferir o CPO-D médio (dentição permanente) e o ceo-d (dentição decídua). O CPOD/ceo-d expressam a soma dos dentes cariados, perdidos e obturados. Através do registro das
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
15
necessidades de tratamento, pôde-se identificar, além das necessidades propriamente ditas, a
presença de lesões não cavitadas (mancha branca presente) e os diferentes níveis da doença
ativa (cárie de esmalte, cárie de dentina e cárie próxima à polpa). Dessa forma, uma maior
qualificação do índice pode ser proporcionada pela combinação das distintas medidas de
necessidades de tratamento.
4.3.2. Condição Periodontal
O índice mais utilizado em inquéritos populacionais para a aferição da condição periodontal
tem sido o CPI (Índice Periodontal Comunitário), proposto pela OMS (Holmgren, 1994)
complementado pelo exame da Perda de Inserção Periodontal (PIP) para população adulta e
idosa. O CPI verifica a ocorrência de sangramento, cálculo e presença de bolsa periodontal
(rasa e profunda) tendo como referência o exame por sextante (grupos de 6 dentes entre os
32 da arcada dentária).
Especificamente com relação ao CPI, o modo de aferição foi modificado no sentido de obter a
prevalência individualizada dos agravos (sangramento, cálculo e bolsa). Tratou-se de uma
estratégia importante, pois o CPI tradicional, ao referir apenas o pior escore do sextante, em
geral tende a mascarar a real prevalência desses agravos.
4.3.3. Traumatismo Dentário
Embora na aferição da condição dentária os dentes que apresentem lesões traumáticas sejam
codificados (código “T” do CPO), há uma nítida perda de informação, particularmente por dois
aspectos. Em primeiro lugar nos casos em que há uma lesão de cárie associada, perde-se a
informação do trauma, uma vez que prevalece a informação de cárie dentária. Em segundo
lugar a informação é demasiadamente simplificada, podendo uma pequena fratura ser
codificada do mesmo modo que uma perda de estrutura dentária de maiores proporções. Além
disso, não é possível saber quando o dente é perdido por trauma, pois o mesmo código é
usado para perdas por outros motivos.
Desse modo, julgou-se importante que o traumatismo dentário fosse avaliado como uma
medida específica, em separado, na idade de 12 anos. Para tanto foram utilizados os critérios
que indicavam sinais de fratura coronária e avulsão dentária. Para este exame foram
considerados os incisivos superiores e inferiores permanentes.
4.3.4. Oclusão Dentária
Em sua quarta edição, o Manual da OMS (WHO, 1997) propôs um novo índice de avaliação de
oclusopatias, proposto anos antes por Cons e colaboradores (Cons et al, 1989), chamado DAI
(sigla derivada da expressão inglesa ‘Dental Aesthetic Index’). O princípio básico do DAI é de
uma combinação de medidas (não somente de problemas oclusais), as quais em seu conjunto,
expressam o estado oclusal do indivíduo e sua respectiva necessidade de tratamento
ortodôntico, devido à composição do índice que considera comprometimento estético além da
oclusão. Ao todo são obtidas 11 medidas, considerando-se três grandes dimensões a serem
avaliadas: a dentição, o espaço e a oclusão propriamente dita.
Desse modo, no presente inquérito, o Índice de Estética Dental (DAI) foi utilizado para
avaliação das anormalidades dentofaciais, na idade de 12 anos e na faixa etária de 15 a 19
anos. A oclusão na dentição decídua foi avaliada com o emprego do índice de Foster e
Hamilton (Foster & Hamilton, 1969).
4.3.5. Fluorose Dentária
A classificação conhecida como Índice de Dean (Dean, 1934) tem sido usada por muitos anos
para descrever a fluorose o que permite a comparação com um volume maior de estudos. É o
índice recomendado pela OMS para estudos de fluorose dentária em populações (WHO, 1997).
Além disso, dada a alta subjetividade envolvida na aferição dessa condição, é o instrumento
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
16
epidemiológico de escolha para inquéritos populacionais, tendo em vista a obtenção de
melhores níveis de reprodutibilidade, em relação a outros índices.
4.3.6. Edentulismo (Uso e necessidade de prótese)
A avaliação do uso e necessidade de prótese ajuda a entender o agravo “edentulismo”,
servindo, ao mesmo tempo, para estimar a gravidade do problema pela análise conjunta dos
dados de uso e necessidade e para subsidiar ações de planejamento a partir da análise das
necessidades.
4.3.7. Condição socioeconômica, utilização de serviços
odontológicos e autopercepção de saúde bucal
Para pesquisa dessas variáveis, foi utilizado questionário composto por três blocos: (a)
caracterização demográfica e socioeconômica; (b) utilização de serviços odontológicos e
morbidade bucal referida; (c) autopercepção e impactos em saúde bucal. As perguntas foram
aplicadas ao responsável pelo domicílio para obtenção de informações relativas à família e aos
menores de idade e ao próprio indivíduo examinado quando maior de idade.
4.4. Treinamento e Preparação das Equipes
As equipes de campo, formadas por um examinador e um anotador, foram treinadas em
oficinas de trabalho com duração de 32 horas. As capitais contaram com 10 equipes de campo
e os municípios do interior com 2 a 6 equipes, dependendo do porte populacional.
Os objetivos da oficina foram: (a) detalhar a operacionalização das etapas do trabalho, (b)
compreender as atribuições de cada participante, (c) discutir aspectos teóricos e práticos dos
índices a serem utilizados e (d) assegurar um grau aceitável de uniformidade nos
procedimentos.
Em cada oficina de treinamento participaram até 10 equipes ao mesmo tempo, entretanto, nos
turnos planejados para realização dos exames, as equipes foram divididas em dois grupos –
cada um com um instrutor de calibração. Os procedimentos de calibração foram planejados de
modo a antecipar (simular) as condições que os examinadores encontrariam, sobretudo em
relação às condições estudadas e aos diferentes grupos populacionais.
A técnica de calibração adotada foi a do consenso (Frias et al, 2004), calculando-se os
coeficientes de concordância entre cada examinador e os resultados obtidos pelo consenso da
equipe. Tomou-se como referência o modelo proposto pela OMS (WHO, 1993) e foi calculado o
coeficiente Kappa ponderado para cada examinador, grupo etário e agravo estudado, tendo
como limite mínimo aceitável, o valor de 0,65.
4.5. Coleta de Dados
Os dados foram coletados com o emprego de um dispositivo eletrônico (Personal Digital
Assistant – PDA), os quais foram cedidos para o SBBrasil 2010 pelo IBGE para o trabalho de
campo. Um software específico para a entrada de dados foi desenvolvido por uma empresa
especializada e instalado em todos os aparelhos. Cada equipe tinha um PDA disponível de
modo que o uso de fichas em papel ocorreu somente em situações excepcionais e apenas
como alternativa ao sistema do PDA.
4.6. Apuração e Análise
O uso do PDA permitiu que os bancos de dados fossem produzidos durante a própria coleta.
Após a finalização dos trabalhos da equipe de campo, os arquivos foram transferidos dos PDA
para computadores, que fizeram a conversão em arquivos DBF. Após a verificação de
inconsistências, os arquivos foram convertidos para o formato do software padrão que foi
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
17
utilizado para as análises. Os dados obtidos em fichas tradicionais foram digitados em software
desenvolvido em linguagem Fox Base, nos quais foram estabelecidos mecanismos de controle
de qualidade na entrada dos dados. Do mesmo modo que os arquivos dos PDA, foram
corrigidas as inconsistências e, em seguida, foram convertidos para a plataforma de análise.
Com relação à análise dos dados, considerando-se que se trata de amostra complexa, as
estimativas de médias, prevalências e respectivos erros padrão foram calculadas com o uso do
módulo “Complex Samples” do programa Statistical Package for the Social Science (SPSS),
que considera as variáveis de planejamento e inclusão dos pesos básicos resultantes do
processo de amostragem (SPSS, 2006). Os pesos amostrais foram calculados, para cada
indivíduo examinado, a partir das probabilidades obtidas nos diferentes estágios de sorteio
conforme descrito no plano amostral. Em seguida, passaram por um processo de suavização e
foram, então, agregados ao banco de dados final da pesquisa.
5. Implicações Éticas
Em acordo com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), relativa às
pesquisas em seres humanos (Brasil, 1999), o Projeto SBBrasil 2010 foi submetido ao Comitê
de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde, sendo aprovado e recebendo registro na
Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), do CNS, sob o número 15.498 em 7 de
janeiro de 2010. Cópia do Projeto, do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)
utilizado e do parecer do CONEP estão disponíveis no sítio eletrônico do projeto.
6. Resultados
Os resultados serão expressos a seguir de acordo com o tipo de agravo estudado, bem como
os dados relativos ao questionário aplicado. Inicialmente será ilustrada a distribuição da
amostra com relação às suas características demográficas e socioeconômicas. Em cada agravo
a análise será feita considerando as regiões naturais e os grupos etários estudados. Para os
dados de cárie dentária de coroa será analisada, também, a distribuição de acordo com os
domínios do estudo (capitais e municípios do interior em cada região).
As variáveis de natureza quantitativa estão expressas na forma de médias e as variáveis
categóricas na forma de frequência percentual. Para ambos os casos, em algumas situações
será também ilustrado o respectivo intervalo de confiança para um  de 5% (I.C. 95%)
considerando os limites inferior (L.I.) e superior (L.S.).
Embora em algumas tabelas esses valores de intervalo de confiança estejam expressos para
todas as medidas, é importante destacar que, para os valores de prevalência mais baixos
(abaixo de 10% aproximadamente) as estimativas intervalares têm pouca aplicabilidade,
conforme descrição do plano amostral.
6.1. Descrição da amostra
A Tabela 1 traz as taxas de resposta segundo grupo etário e domínio de estudo. De uma
maneira geral, as taxas de resposta foram mais altas no interior do que nas capitais. Em
relação aos grupos etários, as taxas mais baixas se concentraram na faixa de 35 a 44 anos e
as mais altas entre os idosos (65 a 74 anos).
6.2. Cárie Dentária de Coroa
As Tabelas 2 a 9 e Figuras 1 a 4 mostram os resultados referentes à cárie dentária de coroa.
As Tabelas 10 a 15 apresentam os resultados para cárie de raiz e a Tabela 16 os resultados
para as necessidades de tratamento.
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
18
6.2.1. Prevalência de cárie
Nas Tabelas 2 e 3 é apresentada a distribuição dos indivíduos livres de cárie (CPO e ceo=0),
segundo os domínios do estudo (capitais e interior), regiões naturais e Brasil. A proporção de
indivíduos livres de cárie (ceo/CPO = 0) diminui em função da idade, um fenômeno comum
considerando o caráter cumulativo dos índices utilizados. Aos 5 anos de idade 46,6% das
crianças brasileiras estão livres de cárie na dentição decídua e aos 12 anos 43,5% apresentam
esta condição na dentição permanente. Nas idades de 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos os
percentuais foram 23,9%, 0,9% e 0,2%, respectivamente.
Grandes diversidades regionais e entre as capitais e os municípios do interior também são
percebidas em todas as idades. Percentuais de CPO-D/ceo-d = 0 são sempre inferiores nas
regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste quando comparados com os das regiões Sul e Sudeste.
A situação é variada quando se compara os municípios do interior com as capitais em cada
região. Nas regiões Sul e Centro-Oeste, por exemplo, os percentuais de crianças e
adolescentes livres de cárie são mais elevados nas capitais do que no interior, enquanto em
adultos e idosos algumas capitais apresentam percentuais mais baixos do que os municípios do
interior.
Nas Tabelas 4 a 9 apresentam-se os valores do índice CPO-D e ceo-d e componentes para o
conjunto do país, por região e por domínio (capital e interior), segundo idade.
6.2.2. Dentição Decídua
Aos cinco anos de idade uma criança brasileira possui, em média, 2,43 dentes com experiência
de cárie, com predomínio do componente cariado, que é responsável por mais de 80% do
índice. Novamente diferenças são observadas entre as regiões. As médias do índice ceo-d são
mais elevadas nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste em comparação com as regiões Sul
e Sudeste. Além disso, a proporção de dentes cariados é sensivelmente maior nas regiões
Norte e Nordeste, enquanto a de dentes restaurados é maior nas regiões Sudeste e Sul
(Tabela 9).
Quando são comparados os resultados entre as capitais e os municípios do interior de cada
região, verifica-se que o índice ceo-d é, em geral, mais elevado no interior. A exceção ocorre
na região Sudeste, onde a média de Belo Horizonte é maior do que a do interior.
6.2.3. Dentição permanente
Nas Tabelas 4 a 9 e Figuras 1 a 4 são apresentados os resultados do ataque de cárie na
dentição permanente, na idade de 12 anos e nos grupos etários de 15 a 19 anos, 35 a 44 anos
e 65 a 74 anos, no Brasil, segundo região e domínios (capitais e municípios do interior).
Crianças brasileiras de 12 anos de idade e adolescentes de 15 a 19 anos apresentam,
respectivamente, em média 2,07 e 4,25 dentes com experiência de cárie dentária (Tabela 9).
Para estas idades, os menores índices encontram-se na região Sudeste e Sul enquanto médias
mais elevadas foram encontradas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
No que se refere a adultos, o CPO-D médio foi de 16,75 na faixa etária de 35 a 44 anos e
27,53 na de 65 a 74. Menores índices para o grupo de 35 a 44 anos encontram-se nas regiões
Nordeste e Sudeste. Para o grupo de 65 a 74 anos, os menores índices foram encontrados na
Região Nordeste e Centro-Oeste. Destaca-se o fato que o componente perdido é responsável
por cerca de 44,7% do índice no grupo de 35 a 44 anos e 92% no grupo de 65 a 74 anos
(Tabela 9).
Quando se compara os resultados da dentição permanente entre as capitais e os municípios do
interior dentro de cada região (Tabelas 4 a 8), a situação é variada. Nas regiões Norte e
Nordeste, os valores de CPO-D mais elevados foram encontrados em algumas capitais, com
exceção da faixa etária de 65 a 74 anos.
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
19
As Figuras 1 e 2 mostram as médias, os intervalos de confiança e os componentes do índice
CPO-D aos 12 anos de idade nas capitais e nos municípios do interior. Valores mais altos,
acima da média do país, são observados em capitais das regiões Norte e Nordeste e no interior
das regiões Sul, Centro-Oeste, Norte e Nordeste, com predomínio do componente cariado,
exceto para Cuiabá (MT).
A Figura 3 demonstra as desigualdades regionais nos componentes do índice CPO-D para a
idade de 12 anos. Nota-se, por exemplo, que as regiões Norte e Nordeste possuem médias
mais altas de dentes cariados e perdidos quando comparadas com as outras regiões
brasileiras.
A distribuição dos índices de cárie por idade na população brasileira encontra-se na Figura 4.
Observa-se que em crianças e adolescentes o principal problema são as cáries não tratadas,
enquanto que nos adultos e idosos a perda dentária por cárie é o problema mais prevalente.
6.3. Cárie de Raiz
Nas Tabelas 10 a 15 são apresentados os resultados do ataque de cárie de raiz na dentição
permanente, nos grupos etários de 35 a 44 anos e 65 a 74 anos, segundo região e domínios
da pesquisa (capital e interior) e para o Brasil.
De um modo geral, considerando as grandes perdas dentárias nestes dois grupos etários,
pode-se perceber que a prevalência de cárie de raiz se apresenta baixa e a grande maioria das
raízes expostas se encontra hígida. Nas raízes com experiência de cárie, a condição mais
prevalente foi a cárie não tratada. Aos 35-44 anos, os brasileiros apresentam em média 0,32
dentes com raízes cariadas (somando-se as cariadas com as obturadas e cariadas) e 0,11
obturadas. Aos 65 a 74 anos, as médias destas condições foram 0,23 e 0,10, respectivamente
(Tabela 15). Assim como no caso da cárie de coroa, observam-se diferenças entre as regiões,
com médias de ataque de cárie mais elevadas nas regiões Norte e Centro-Oeste. Em adultos e
idosos a média de raízes cariadas na região Norte foi aproximadamente o dobro da verificada
na região Sudeste.
Quando se comparam os domínios capital e interior em cada região (Tabelas 10 a 14), as
médias mais elevadas de ataque de cárie foram verificadas em capitais, com exceção das
regiões Sul e Centro-Oeste na idade de 35 a 44 anos.
6.4. Necessidades de Tratamento para Cárie Dentária
A Tabela 16 apresenta os resultados da necessidade de tratamento, para as regiões e o total
do país, segundo o grupo etário, nas dentições decídua e permanente. Em todas as idades o
percentual de dentes com necessidade de algum tratamento para cárie é baixo. A necessidade
mais frequente é de restaurações de uma superfície. Assim como verificado para os índices de
cárie, há desigualdades entre as regiões do país, sendo as Regiões Norte, Nordeste e CentroOeste as que em geral apresentam mais dentes que necessitam de restaurações, tratamentos
pulpares ou extrações.
6.5. Condição Periodontal
Nas Tabelas 17 a 25 estão os principais resultados referentes às condições periodontais da
população examinada.
O Índice CPI foi utilizado para identificar a presença de sangramento e cálculo na idade de 12
anos e, sangramento, cálculo e bolsas periodontais rasas (de 3 a 5 mm) e profundas (6 mm ou
mais) nos grupos representativos dos adolescentes (15 a 19 anos), dos adultos (35 a 44 anos)
e dos idosos. Nos adultos e idosos também se dimensionou a Perda de Inserção Periodontal
pelo PIP.
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
20
Para o Índice CPI, optou-se por registrar a condição de cada sextante avaliado, diferente da
orientação de registrar somente a condição mais grave, uma decisão que permitiu a análise da
prevalência de cada um dos componentes do Índice (Tabela 18).
No Brasil, 62,9% das crianças de 12 anos apresentaram todos os sextantes hígidos. O maior
percentual de crianças aos 12 anos com sextantes hígidos foi encontrado na região Sudeste
(67,9%) e o menor na região Norte (41,6%). A presença de cálculo foi a pior condição
periodontal observada (23,7%) e, com relação ao sangramento, 11,7% do total de crianças
apresentaram esta condição como escore máximo.
No grupo de 15 a 19 anos, 50,9% dos examinados apresentaram todos os sextantes hígidos,
entretanto 1,5% já tinham sextantes excluídos. Presença de cálculo foi a alteração periodontal
mais presente neste grupo etário (28,4%). Não houve diferenças significativas na presença de
cálculo quando se analisam os resultados por região. Cerca de 9% dos adolescentes
apresentavam bolsas rasas e 0,7%, bolsas profundas, como pior condição periodontal, sendo a
região Norte a que identificou maior percentual de adolescentes com essas alterações (19,6%,
sendo 17,9% com bolsas rasas e 1,7% com bolsas profundas). Foi também na região Norte
que se registraram as piores condições periodontais deste grupo etário, em que apenas 30,8%
dos adolescentes dessa região apresentaram sextantes hígidos. As melhores condições foram
observadas na região Sudeste, com 56,8% dos examinados apresentando sextantes hígidos.
No grupo etário de 35 a 44 anos, 32,3% apresentaram, como pior escore, os sextantes
excluídos e 17,8% apresentaram todos os sextantes hígidos. A presença de cálculo foi a
condição mais expressiva, presente em 28,6% dos adultos examinados e 19,4% tinham bolsas
periodontais, sendo 15,2% rasas e 4,2%, profundas.
A região Sudeste foi a que identificou o maior percentual de adultos com cálculo (30,5%) e
com bolsas (21,7%), sendo 16,7% rasas. Na região Norte, foi identificado o menor número de
adultos com todos os sextantes hígidos (8,3%) e mais da metade dos adultos dessa região
tinha o maior número de sextantes excluídos (53,9%), denotando um alto índice de extrações
dentárias.
As condições periodontais no grupo de 65 a 74 anos mostram que 90,5% tinham sextantes
excluídos. Dos poucos sextantes em condições de exame nesse grupo etário, 4,2%
apresentavam cálculo e 3,3% bolsas periodontais, sendo que, destas, 2,5% eram bolsas rasas.
A partir da análise da prevalência de cada condição isoladamente (Tabela 18), pode-se
observar que a prevalência de sangramento gengival aumenta dos 12 anos à vida adulta
decrescendo nos idosos. Para o País, cerca de um quarto dos adolescentes de 12 anos de
idade, um terço dos adolescentes de 15 a 19 anos, aproximadamente a metade dos adultos de
35 a 44 anos de idade e menos de um quinto dos idosos apresentaram sangramento gengival.
A presença de cálculo dentário aumenta com a idade, atingindo a maior prevalência entre
adultos, próximo dos 64%, declinando nos idosos. Bolsas periodontais rasas acometem
aproximadamente 10% dos jovens entre 15 a 19 anos, ¼ dos adultos entre 35 a 44 anos e
14% dos idosos. Bolsas profundas são ainda mais raras, atingem menos de 1% dos jovens de
15 a 19 anos, menos de 7% dos adultos e aproximadamente 3% dos idosos.
As Tabelas 20 a 25 apresentam as condições periodontais dimensionadas pelo CPI por
sextante, para o total do Brasil e as regiões.
Na Tabela 20 observam-se as condições periodontais por sextante dos examinados, em cada
grupo etário para o Brasil. A alteração periodontal mais prevalente em todos os grupos etários
foi o cálculo, sendo o sextante inferior central o mais acometido. Nos sextantes posteriores
observou-se a presença de bolsas periodontais rasas e profundas tanto nos adolescentes
quanto em adultos e idosos, muito embora haja um incremento percentual nos adultos em
relação aos adolescentes. Entre os adolescentes, 4,6 % dos sextantes superiores esquerdos
apresentaram bolsas rasas e profundas enquanto 16,0% desses sextantes apresentaram essa
condição nos adultos. Essas alterações foram identificadas em 18,9% desses sextantes nos
idosos.
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
21
Em crianças de 12 anos, mais de 75% dos sextantes estavam hígidos, o percentual de
sangramento não variou de forma significativa e o sextante com maior percentual de cálculo
foi o inferior central (13,1%).
No grupo etário de 15 a 19 anos não houve diferença entre os sextantes quanto ao
sangramento e a presença de cálculo foi a alteração periodontal preponderante no sextante
inferior central (20,9% dos sextantes). O sextante superior esquerdo foi o que apresentou
maiores valores percentuais de bolsas rasas, mas não se verificou diferença entre os sextantes
para presença de bolsas profundas.
Nos adultos de 35 a 44 anos não foram verificadas diferenças significativas entre os sextantes
para sangramento e, no sextante inferior central, a presença de cálculo foi a alteração
periodontal mais observada. Menos de 20% de cada um dos sextantes apresentou bolsas
periodontais rasas ou profundas, sendo o sextante superior central o menos acometido por
essas condições.
Nos idosos, os sextantes do lado esquerdo (superior e inferior) apresentaram maior percentual
de sangramento quando comparados com os demais. O sextante inferior central foi o que
concentrou a presença de cálculo e, em contraponto ao que se observou nos adultos, à
exceção do sextante superior central, observaram-se bolsas periodontais, rasas e profundas
em mais de 20,0% de cada um dos sextantes sendo o sextante superior direito o que
apresentou maior comprometimento periodontal.
Em todas as idades e grupos etários avaliados o sextante inferior central manteve ao menos
dois dentes em condição de exame periodontal, não tendo sido considerado nulo, podendo-se
inferir que é o sextante no qual as perdas dentárias são as mais tardias na maior parte da
população. O sextante superior central foi o que mais se manteve hígido, embora se observe
uma redução progressiva de higidez desse sextante ao longo da vida.
As condições periodontais da população examinada segundo região estão apresentadas nas
Tabelas de 21 a 25. As condições periodontais nas regiões Norte e Nordeste foram piores em
todas as idades e grupos etários, quando comparadas com as demais regiões. As regiões
Sudeste e Centro Oeste apresentam semelhanças na extensão e severidade das condições
periodontais em crianças, adolescentes e adultos.
Na Tabela 26 estão apresentados os resultados da perda de inserção periodontal em adultos
(35 a 44 anos) e idosos (65 a 74 anos), medida pelo PIP – Índice de Perda de Inserção
Periodontal.
Mais da metade (51,3%) dos adultos não apresentaram perda de inserção com significado
patológico, ficando entre 0 e 3 mm. A perda de inserção mais frequente ficou entre 4 e 5 mm,
sendo que a região Sudeste apresentou maior percentual de adultos nessa condição (15,2%).
Cerca de 1/3 dos indivíduos apresentaram sextantes excluídos, como resultados das perdas
dentárias ao longo da vida.
Nos idosos, tanto em âmbito nacional quanto em cada uma das regiões, foi observado um
percentual muito elevado de sextantes excluídos (90,1% para o Brasil). Em 6,0% dos idosos
foi possível identificar perda de inserção de 0 a 3 mm e em 3,9% perda de inserção de 4 mm
ou mais.
6.6. Oclusão Dentária
Nas Tabelas 27 e 28 são apresentados os resultados das condições oclusais nas idades de 5 e
12 anos e na faixa etária de 15 a 19 anos para o Brasil e regiões.
Observa-se que 77,1% das crianças de 5 anos apresentaram oclusão normal para chave de
caninos (classe I), variando de 70,3% na região Sul a 82,4% na região Centro-Oeste, porém
sem variação significativa entre as regiões. No Brasil, classes II e III de caninos foram
observadas em 16,6% e 6,4%, respectivamente, destacando-se que a região Norte (12,3%)
apresentou, significativamente, menor prevalência de chave de caninos classe II do que a
região Sul (22,1%).
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
22
Características normais de sobressaliência na idade de 5 anos variaram de 60,8% na região sul
a 71,2% na região Norte, observando-se que a prevalência de sobressaliência aumentada foi
significativamente menor na região Norte (15,6%) e Centro-Oeste (18,0%) quando
comparadas à região Sul (33,1%). Mordida cruzada anterior esteve presente em apenas cerca
de 3,0% no Brasil, sem variação significativa entre as regiões. Maior variação foi observada
com relação à presença de mordida aberta anterior. A região Norte apresentou menor
prevalência (5,9%) do que a região Nordeste (12,3%), a região Sul (18,9%) e o Brasil
(12,1%). No Brasil, assim como em todas as regiões, a prevalência de mordida cruzada
posterior não variou de maneira significativa. A menor prevalência deste agravo foi encontrada
na região Norte (10,1%).
Aos 12 anos de idade observou-se que a presença de oclusão considerada normal, segundo o
Índice de Estética Denta (DAI), foi semelhante em todas as regiões, com prevalência de cerca
de 60%. A região Norte apresentou a menor prevalência (7,4%) de oclusopatias severas do
que a região Sudeste (13,0%). No Brasil, a prevalência de oclusopatia severa aos 12 anos de
idade foi de 7,1% e nenhuma variação significativa foi observada entre as regiões.
As prevalências de oclusopatias severa e muito severa dos 15 aos 19 anos de idade foram
iguais a 6,6% e 10,3%, respectivamente, não sendo encontradas diferenças significativas
entre as regiões.
6.7. Uso e Necessidade de Prótese
As Tabelas 29 a 31 apresentam a distribuição do grau de edentulismo avaliado pelo uso e
necessidade de prótese nas faixas etárias de 15 a 19; 35 a 44 e 65 a 74 anos para o Brasil e
regiões.
Os resultados relativos ao uso de prótese demonstram que no Brasil 96,3% dos examinados
na faixa etária de 15 a 19 anos não usavam qualquer tipo de prótese dentária superior, não
havendo diferença entre as regiões. Entre os usuários (3,7%), a maioria (3,2%) usava uma
ponte fixa, 0,3% usava prótese parcial removível e 0,2%, prótese total. Nesta faixa etária,
poucos eram usuários de mais de uma ponte fixa, e nenhum adolescente usava prótese fixa
juntamente com prótese removível. Adolescentes usuários de prótese total foram encontrados
apenas na região Sudeste (0,3%). Observou-se que um pequeno número de adolescentes
usava prótese parcial removível, prótese fixa mais a removível e a prótese total.
Na faixa etária de 35 a 44 anos, 67,2% dos examinados não usavam prótese dentária
superior. O maior percentual foi encontrado na região Sudeste (69,8%) e o menor na região
Norte (57,1%). Dos usuários de prótese dentária superior, a maioria usava prótese parcial
removível (16,0%), sendo a maior porcentagem na região Nordeste (22,9%) e a menor na
região Sul (11,5%). A prótese total foi o segundo tipo de prótese superior mais usado, com
9,1% de usuários, sendo o maior percentual de indivíduos (14,5%) na região Sul e o menor
(6,6%) na região Sudeste. A presença de uma ponte fixa foi observada em 6,0% dos adultos
examinados. O maior valor percentual de pessoas que usam uma ponte fixa superior foi de
6,6%, na região Sudeste e o menor valor foi de 3,1% na região Nordeste. O percentual de
pessoas que usa mais de uma ponte fixa superior foi de 1,1% e o uso de prótese fixa
associada à prótese removível foi diagnosticado em 0,7% das pessoas de 35 a 44 anos
examinadas.
Na faixa etária de 65 a 74 anos, apenas 23,5% não usava algum tipo de prótese dentária
superior, sendo o maior percentual (31,4%) na região Nordeste e o menor (16,5%), na região
Sul. A porcentagem de usuários de prótese total foi de 63,1% para o Brasil, variando de
65,3% na região Sul a 56,1% na região Nordeste. Um total de 7,6% das pessoas examinadas
usava prótese parcial removível, sendo a maioria na região Sul (11,1%) e a menor
porcentagem na região Sudeste (6,5%). Um percentual de 3,8% dos examinados usava uma
ponte fixa. O uso de prótese fixa associada à removível se limitou a 1,2% das pessoas
examinadas, não havendo diferença entre as regiões.
A Tabela 30 apresenta os resultados para uso de prótese dentária inferior. Na faixa etária de
15 a 19 anos, 99,4% não usava este tipo de prótese, não havendo diferença entre as regiões.
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
23
Apenas 0,6% usava uma ponte fixa e 0,1% usava prótese parcial removível, presente apenas
na região Nordeste. Outros tipos de prótese dentária inferior não foram diagnosticados nos
indivíduos de 15 a 19 anos de idade.
Na faixa etária de 35 a 44 anos, não houve diferenças entre as regiões, sendo que 89,9% não
usavam prótese dentária inferior. Dentre os usuários, uma maior proporção usava prótese
parcial removível (5,3%), seguida de 2,3% que usava prótese total. Poucos indivíduos usavam
uma ponte fixa (1,7%), mais de uma ponte fixa (0,5%) e prótese fixa juntamente com a
removível (0,3%).
Na faixa etária de 65 a 74 anos a proporção de indivíduos que não usava prótese inferior é de
46,1%, sendo maior nas regiões Norte e Nordeste (55%). A porcentagem de usuários de
prótese total foi de 37,5% para o Brasil, estando a maioria na região Sul (40,4%) e a menor
porcentagem na região Nordeste (30,8%). Um total de 12,7% dos indivíduos eram usuários de
prótese parcial removível, sendo a maioria na região Sudeste (13,6%). Um percentual de
1,6% dos examinados usava uma ponte fixa, o uso de mais de uma ponte fixa se limitou a
0,9% e de prótese fixa associada à removível a 1,2%.
A necessidade de prótese dentária foi avaliada e os resultados são apresentados na Tabela 31,
segundo o tipo, por faixa etária e região. A maioria dos adolescentes examinados não
necessitava prótese (86,3%), com diferenças entre as regiões. A menor porcentagem foi
encontrada na região Norte (71,0%) e a maior, na região Sul (90,8%). Ainda com relação ao
Brasil, observa-se a necessidade de prótese em 13,7% dos indivíduos examinados, sendo que
uma maior proporção necessitava de prótese parcial em um maxilar (10,3%), seguida de
prótese parcial em dois maxilares (3,4%). A maior concentração de pessoas com necessidade
de prótese foi encontrada na região Norte. Destas, 21,7% apresentava necessidade de prótese
parcial em um maxilar e 7,3% nos dois maxilares. O menor percentual de indivíduos com
necessidade de prótese parcial em um maxilar foi observado na região Sul (6,8%). Quanto à
necessidade de prótese parcial em dois maxilares, a menor proporção estava na região Centro
Oeste (1,2%). Nesta faixa etária não foram observadas necessidades de prótese total em um
maxilar, prótese parcial juntamente com prótese total, e prótese total nos dois maxilares.
Apenas 31,2% dos examinados na faixa etária de 35 a 44 anos não necessitavam de prótese,
sendo a maioria na região Sul (37,1%) e o menor percentual (16,7%), na Norte. No Brasil, a
maior necessidade foi a de prótese parcial em um maxilar (41,3%), não se observando
diferenças entre as regiões. Em seguida, verificou-se que 26,1% das pessoas tinham
necessidade de prótese parcial nos dois maxilares, sendo a maior necessidade entre os
indivíduos da região Norte (34%) e a menor, entre os indivíduos da região Sul (19,9%). A
necessidade de prótese total em um maxilar foi observada em 0,6% dos indivíduos, de prótese
parcial juntamente com total, em 0,4% e prótese total em dois maxilares, em 0,3%.
A proporção de indivíduos de 65 a 74 anos que não necessitava prótese dentária foi igual a
7,3%, sendo marcantes as diferenças entre as regiões. Na região Sul, a proporção foi de
12,7% e na Norte, 2,8%. A maior necessidade foi a de prótese parcial em um maxilar
(34,2%), sendo que a maior proporção se concentrou na região Sul (45,7%) e a menor, na
Centro Oeste (26,9%). Um quinto das pessoas tinha necessidade de prótese parcial para dois
maxilares, sendo que a maior necessidade estava na região Nordeste (26,0%) e as menores,
nas regiões Norte e Sul (15,4% e 14,3%). Observou-se necessidade de prótese total em um
maxilar em 17,9% dos indivíduos examinados, sendo a maior proporção na região Norte
(23,4%) e a menor na Sul (14,3%). Uma proporção de 15,4% das pessoas necessitava
prótese total nos dois maxilares, sendo a maior necessidade na região Norte (17,6%) e a
menor, na Sul (6,9%). Um percentual de 5,0% apresentou necessidade de prótese parcial
associada à prótese total.
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
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6.8. Traumatismo Dentário
As Tabelas 32 e 33 apresentam os resultados do traumatismo dentário na idade de 12 anos
para o Brasil e regiões.
Na Tabela 32 encontra-se a prevalência de indivíduos com pelo menos um dente incisivo
apresentando lesão traumática. Para o Brasil, a prevalência de traumatismo dentário foi
20,5%. O tipo de lesão mais frequente foi a fratura de esmalte (16,5% ou 80% dos casos). A
fratura de esmalte e dentina foi identificada em 4,0% da amostra (19,0% dos casos de
trauma), não havendo diferença entre as regiões. Apenas 0,2% dos examinados apresentaram
fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar e a ausência dentária devido a traumatismo
foi de 0,1%.
A Tabela 33 apresenta a média de dentes afetados por traumatismo dentário, segundo o tipo
de lesão e a região. Os resultados para o Brasil identificaram uma média de 7,7 dentes com
ausência de qualquer tipo de lesão traumática e 0,3 dentes apresentando fratura de esmalte.
Não foram observadas diferenças entre as regiões.
6.9. Fluorose Dentária
A Tabela 34 apresenta a prevalência de fluorose dentária em crianças de 12 anos de idade. No
Brasil, 16,7% apresentavam fluorose, sendo que 15,1% foram representados pelos níveis de
severidade muito leve (10,8%) e leve (4,3%). Fluorose moderada foi identificada em 1,5% das
crianças. O percentual de examinados com fluorose grave pode ser considerado nulo.
A maior prevalência de crianças com fluorose foi observado na região Sudeste (19,1%) e o
menor valor, na região Norte (10,4%).
6.10.
Morbidade referida, uso de serviços odontológicos e
impactos da saúde bucal na vida diária
As Tabelas 35 a 38 mostram as estimativas para condição socioeconômica, avaliada pela renda
familiar em reais e a escolaridade medida em anos de estudo. A partir da análise dos dois
indicadores se expressa a desigualdade regional, quando se comparam os resultados de Norte
e Nordeste contra os do Sul e Sudeste, bem como quando são comparados as capitais com o
interior.
As Tabelas 39 a 51 apresentam os resultados das variáveis obtidas por meio de questionário,
relativas à morbidade referida, uso de serviços odontológicos e impactos da saúde bucal na
vida diária, na idade de 12 anos e nos grupos etários de 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos, para
o Brasil e regiões.
As Tabelas 39 a 42 mostram as frequências absolutas e percentuais para as variáveis relativas
à morbidade dentária auto-referida, dor de dente e gravidade da dor de dente. Aos 12 anos de
idade 60,8% dos indivíduos no Brasil relataram necessidade de tratamento dentário e 24,6%
declarou ter sentido dor de dente nos 6 meses anteriores à entrevista. Nenhuma variação
significativa foi observada entre as regiões para ambas as perguntas. O mesmo foi verificado
na faixa etária entre 15 e 19 anos, com a prevalência de necessidade de tratamento dentário
auto-referido igual a 65,1% e dor de dente nos últimos 6 meses anteriores à entrevista igual a
24,7% no Brasil.
Para as faixas etárias de 35 a 44 e 65 a 74 anos de idade foram observadas prevalências de
necessidade de tratamento dentário para o Brasil igual a 75,2% e 46,6%, respectivamente,
sem diferenças significativas entre as regiões. A prevalência de dor de dente foi de 27,5% e
10,8% para os grupos etários de 35 a 44 e 65 a 74 anos respectivamente, sem diferenças
significativas entre as regiões.
As Tabelas 43 a 46 apresentam os resultados para uso de serviços odontológicos. Cerca de
18% dos indivíduos de 12 anos nunca foram ao dentista no Brasil, situação semelhante à
todas as regiões, exceto a região Sul que apresentou uma prevalência significativamente
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
25
menor de crianças nesta condição (9,8%). O serviço público foi marcadamente o mais utilizado
em todas as regiões, assim como ir ao dentista para prevenção ou tratamento somaram os
principais motivos em todo o País. A grande maioria das crianças de 12 anos avaliou a última
consulta odontológica como muito boa ou boa no Brasil e em todas as regiões. Situação muito
semelhante foi encontrada na faixa etária dos 15 aos 19 anos de idade. A região Sul destacouse com a menor prevalência de adolescentes que nunca consultaram com o dentista no país
(5,0%), contra 13,6% no Brasil. Em todas as regiões, a utilização do serviço público foi a
opção mais citada, mas foi maior na região Norte (65,4%) quando comparada com a região
Sudeste (43,2%), Sul (41,3%) e o Brasil (46,3%). Quanto aos adultos, em todas as regiões o
motivo mais citado da última consulta ao dentista foi a busca por tratamento, enquanto que,
para os idosos, observou-se importante diferença entre as regiões. Enquanto na região Norte
maior proporção de idosos (46,2%) buscou o serviço odontológico para extração dentária e
24,9% para tratamento, na região Sul a situação foi inversa, 22,9% e 38,3%,
respectivamente.
A Tabela 47 apresenta a autopercepção da saúde bucal. Observa-se que a grande maioria dos
indivíduos de 12 anos estavam satisfeitos ou muito satisfeitos com seus dentes e boca, não
havendo variação significativa entre as regiões. Por outro lado, entre os 15 e 19 anos de idade
verificou-se que nas regiões Sudeste (18,0%), Sul (16,0%) e Centro-Oeste (19,5%) a
prevalência de insatisfação com os dentes e boca foi significativamente menor do que na
região Norte (36,2%). Na idade adulta, as regiões Norte (39,5%) e Sul (25,5%) se destacam
com significativas diferenças na prevalência de insatisfação com os dentes e a boca. Na
população idosa, não houve diferenças significativas entre as prevalências de insatisfação com
os dentes e boca entre as regiões.
As Tabelas 48 a 51 apresentam a avaliação do impacto das condições de saúde bucal sobre a
vida diária das pessoas. Aos 12 anos de idade 34,8% apresentaram algum impacto.
Dificuldade para comer, incômodo para escovar os dentes, apresentar-se irritado ou nervoso e
vergonha para sorrir foram os impactos mais prevalentes em todas as regiões e no país, com
quadro semelhante entre 15 e 19 anos de idade. Mais da metade dos adultos de 35 a 44 anos
de idade apresentou algum impacto das condições bucais sobre a vida diária, com variações
não significativas entre as regiões. A prevalência de algum impacto entre os idosos de 65 a 74
anos de idade foi menor do que nos adultos. Cerca de 46% dos idosos relataram algum
impacto, não havendo variação significativa entre as regiões do país. O impacto mais
prevalente em todos os grupos etários e regiões foi a dificuldade para comer.
Tabela 1. Número de domicílios e indivíduos pesquisados e respectivas taxas de resposta de acordo com domínio e grupo etário. Brasil, 2010.
5 anos
Domicílios
Domínios
DS
Porto Velho
250
Rio Branco
Manaus
DNP
12 anos
Indivíduos
DP
ER
70
180
171
250
85
165
250
46
204
Boa Vista
250
55
Belém
250
Macapá
Palmas
ENR
Domicílios
TR
DS
9
68,4
250
163
2
65,2
200
4
80,0
195
194
1
0
306
291
250
18
232
250
66
184
São Luís
250
82
Teresina
250
Fortaleza
250
Natal
João Pessoa
DNP
15 a 19 anos
Indivíduos
DP
ER
67
183
166
250
77
173
250
102
148
77,6
250
43
15
116,4
250
230
2
92,0
180
4
72,0
168
166
2
66
184
174
16
234
250
62
250
108
Recife
250
Maceió
ENR
Domicílios
TR
DS
17
66,4
200
172
1
68,8
146
2
58,4
207
205
2
0
261
251
250
24
226
250
70
180
66,4
250
107
10
69,6
250
232
2
92,8
250
188
187
1
74,8
142
139
3
55,6
0
270
267
3
250
83
167
167
Aracaju
250
16
234
Salvador
250
17
Belo Horizonte
250
Vitória
250
Rio de Janeiro
DNP
35 a 44 anos
Indivíduos
DP
ER
37
163
160
481
263
218
238
92
146
82,0
200
63
10
100,4
200
226
0
90,4
176
4
70,4
143
143
0
58
192
191
60
190
250
88
250
109
106,8
250
0
66,8
232
2
233
228
50
200
45
205
250
0
São Paulo
250
Curitiba
250
Florianópolis
ENR
Domicílios
TR
DS
3
80,0
487
213
5
44,3
144
2
60,5
137
137
0
41
159
155
200
41
159
212
60
152
57,2
200
59
1
76,4
200
189
1
75,6
162
161
1
141
140
1
52
198
197
250
77
173
92,8
250
0
5
91,2
250
200
0
80,0
205
0
82,0
265
265
0
26
224
224
14
236
235
250
62
188
Porto Alegre
250
25
Campo Grande
250
Cuiabá
250
Goiânia
250
Brasília
DNP
65 a 74 anos
Indivíduos
DP
ER
156
331
321
559
345
214
553
324
229
68,5
390
208
4
77,5
780
159
0
79,5
147
5
69,3
141
141
0
82
118
113
200
87
113
64,4
262
126
56,0
210
82
1
78,8
200
172
1
68,8
250
250
0
0
255
255
250
0
262
250
37
213
106,0
250
5
0
89,6
250
1
94,0
250
187
1
74,8
225
225
0
41
209
209
132
118
105
0
259
256
250
71
179
179
Norte
250
0
352
Nordeste
250
0
341
Sudeste
250
0
Sul
250
Centro-Oeste
250
ENR
Domicílios
TR
DS
10
65,9
250
207
7
37,0
222
7
40,1
182
179
3
284
496
488
467
121
346
443
126
317
70,5
508
350
5
56,5
813
113
0
56,5
136
135
1
128
128
0
117
83
82
228
121
107
100,0
200
19
0
102,0
200
262
0
104,8
213
0
85,2
245
245
0
17
233
233
0
268
268
250
12
238
90,0
250
40
0
83,6
250
13
42,0
250
3
102,4
0
345
317
398
389
0
287
0
376
DNP
Indivíduos
DP
ER
39
211
201
ENR
10
80,4
TR
250
64
186
182
4
72,8
250
69
181
178
3
71,2
45,9
250
58
192
192
0
76,8
8
62,6
250
0
262
250
12
100,0
345
1
73,9
250
11
239
238
1
95,2
295
22
66,6
250
82
168
164
4
65,6
158
157
1
30,9
250
44
206
206
0
82,4
528
285
257
28
31,6
250
34
216
212
4
84,8
668
299
369
369
0
55,2
250
0
255
254
1
101,6
51,5
390
215
175
174
1
44,6
250
19
231
230
1
92,0
61,0
502
286
216
212
4
42,2
250
39
211
211
0
84,4
1
41,0
475
328
147
145
2
30,5
250
25
225
224
1
89,6
107
0
46,9
502
315
187
187
0
37,3
250
66
184
181
3
72,4
181
181
0
90,5
505
291
214
214
0
42,4
250
58
192
192
0
76,8
0
214
207
7
103,5
398
124
274
267
7
67,1
250
0
267
261
6
104,4
200
51
149
147
2
73,5
457
197
260
257
3
56,2
250
3
247
246
1
98,4
200
83
117
117
0
58,5
476
321
155
155
0
32,6
250
77
173
173
0
69,2
98,0
200
0
219
219
0
109,5
411
87
324
324
0
78,8
250
0
323
323
0
129,2
0
93,2
200
17
183
183
0
91,5
415
42
373
373
0
89,9
250
0
255
255
0
102,0
0
107,2
204
46
158
157
1
77,0
480
63
417
414
3
86,3
250
0
283
280
3
112,0
237
1
94,8
200
38
162
162
0
81,0
307
87
220
219
1
71,3
250
17
233
224
9
89,6
210
210
0
84,0
200
0
251
251
0
125,5
321
0
431
431
0
134,3
250
0
304
303
1
121,2
44
206
206
0
82,4
200
11
189
188
1
94,0
469
89
380
379
1
80,8
250
43
207
207
0
82,8
94
156
146
10
58,4
200
121
79
67
12
33,5
427
268
159
118
41
27,6
250
78
172
155
17
62,0
250
0
269
267
2
106,8
253
56
197
189
8
74,7
375
125
250
241
9
64,3
250
10
240
234
6
93,6
71,6
250
54
196
195
1
78,0
200
52
148
148
0
74,0
526
302
224
223
1
42,4
250
110
140
139
1
55,6
7
138,0
250
0
365
361
4
144,4
214
0
233
229
4
107,0
597
127
470
463
7
77,6
250
0
319
317
2
126,8
24
126,8
250
0
337
323
14
129,2
235
18
217
212
5
90,2
618
187
431
422
9
68,3
250
0
307
300
7
120,0
9
155,6
250
0
389
386
3
154,4
211
0
245
244
1
115,6
581
85
496
477
19
82,1
250
0
289
280
9
112,0
280
7
112,0
250
0
294
290
4
116,0
208
0
247
240
7
115,4
546
0
570
555
15
101,6
250
0
343
341
2
136,4
375
1
150,0
250
0
365
365
0
146,0
256
0
296
292
4
114,1
547
68
479
474
5
86,7
250
0
358
356
2
142,4
Interior/Região
Legenda: DS=Domicílios Sorteados; DNP=Domicílios Não Pesquisados (Fechados e Recusas); DP=Domicílios Pesquisados; ER=Exames Realizados; ENR=Exames Não Realizados (Não Autorizado, Não Permitido e Ausência do Morador);
TR = Taxa de Resposta, expressa em percentual (DP/DS x ER/DP)
Tabela 2. Proporção de indivíduos com ceo/CPO = 0 e respectivos intervalos de confiança (95%) segundo idade e domínio do estudo. Valores de “n”
representam o total de indivíduos examinados na amostra. Brasil, 2010.
Idade/Grupo Etário
5 anos
12 anos
IC (95%)
15 a 19 anos
IC (95%)
n
35 a 44 anos
IC (95%)
n
65 a 74 anos
IC (95%)
n
%
L.I.
L.S.
IC (95%)
Domínio
n
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Porto Velho (RO)
Rio Branco (AC)
Manaus (AM)
Boa Vista (RR)
Belém (PA)
Macapá (AP)
Palmas (TO)
Interior Região Norte
171
163
200
194
291
230
180
345
36,8
38,6
43,3
33,4
46,4
35,6
53,5
29,8
30,0
31,6
36,2
26,4
37,9
28,2
45,5
22,3
44,2
46,0
50,6
41,3
55,1
43,7
61,3
38,6
166
172
146
205
251
226
176
361
25,6
27,2
33,8
27,0
35,6
26,9
32,1
26,3
18,9
21,4
23,5
22,8
27,4
19,2
25,7
20,4
33,7
33,8
45,8
31,6
44,7
36,4
39,4
33,2
160
213
144
137
155
159
147
229
6,9
14,4
16,2
8,2
19,0
25,2
18,4
9,8
4,0
10,4
10,9
4,0
12,1
15,9
10,5
6,1
11,7
19,7
23,5
15,8
28,6
37,5
30,3
15,4
321
207
222
179
488
345
295
463
0,2
0,0
0,0
0,0
0,8
2,5
1,0
0,8
0,0
0,0
0,0
0,0
0,3
1,0
0,3
0,3
1,6
0,0
0,0
0,0
2,1
6,1
3,0
2,2
201
182
178
192
250
238
164
317
n
%
0,7
0,0
0,0
0,0
0,0
1,5
0,0
0,4
L.I.
0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,5
0,0
0,1
L.S.
4,6
0,0
0,0
0,0
0,0
4,7
0,0
3,2
São Luís (MA)
Teresina (PI)
Fortaleza (CE)
Natal (RN)
João Pessoa (PB)
Recife (PE)
Maceió (AL)
Aracaju (SE)
Salvador (BA)
Interior Reg. Nordeste
166
174
232
187
139
267
167
232
228
317
58,7
43,3
57,3
46,8
39,9
47,3
39,5
47,5
56,5
30,9
50,1
33,0
48,0
37,1
30,9
38,3
31,5
39,9
48,3
24,0
66,7
54,2
66,2
56,7
49,7
56,5
48,2
55,3
64,4
38,9
143
191
189
161
140
197
172
250
255
323
31,6
50,0
47,3
42,4
29,6
46,4
37,9
58,2
59,1
24,8
26,5
41,9
40,7
35,8
24,7
39,9
30,5
50,6
52,6
18,2
37,3
58,1
54,0
49,2
35,1
53,0
45,8
65,4
65,3
33,0
141
113
113
135
128
82
107
181
207
212
23,9
27,0
25,5
21,7
11,1
21,3
13,7
35,2
41,6
13,5
16,7
17,8
19,1
15,9
7,1
14,0
9,0
26,5
34,9
9,2
33,1
38,7
33,1
28,9
16,7
30,9
20,2
45,0
48,6
19,3
157
257
369
174
212
145
187
214
267
422
4,5
2,5
0,0
1,3
0,4
1,3
0,0
1,0
0,3
1,1
1,3
0,9
0,0
0,3
0,1
0,3
0,0
0,3
0,1
0,3
14,5
6,5
0,0
4,7
2,9
5,2
0,0
3,5
1,5
3,8
206
212
254
230
211
224
181
192
261
300
0,0
1,1
0,0
0,0
0,3
0,0
0,4
1,0
0,0
0,0
0,0
0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,1
0,2
0,0
0,0
0,0
7,3
0,0
0,0
2,0
0,0
2,9
3,8
0,0
0,0
Belo Horizonte (MG)
Vitória (ES)
Rio de Janeiro (RJ)
São Paulo (SP)
Interior Reg. Sudeste
200
205
265
224
389
45,4
57,2
71,0
58,2
48,9
38,1
48,7
63,9
50,1
43,8
53,0
65,3
77,2
65,9
54,0
262
213
245
233
386
56,4
49,2
50,6
52,3
47,5
48,9
40,8
40,0
45,0
38,3
63,7
57,6
61,1
59,6
56,9
147
117
219
183
244
30,8
36,4
39,1
26,7
24,7
24,8
26,9
30,3
19,2
19,1
37,6
47,1
48,7
35,9
31,4
257
155
324
373
477
0,4
0,0
2,6
0,6
0,9
0,1
0,0
1,4
0,1
0,2
3,1
0,0
4,7
2,4
4,2
246
173
323
255
280
0,0
0,7
0,0
0,2
0,0
0,0
0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
5,2
0,0
1,6
0,0
Curitiba (PR)
Florianópolis (SC)
Porto Alegre (RS)
Interior Reg. Sul
235
187
225
280
43,8
60,9
60,3
37,2
38,1
52,2
52,2
30,8
49,7
68,9
67,9
44,1
268
237
210
290
44,7
68,4
48,8
39,7
38,8
59,8
42,2
31,4
50,8
75,8
55,4
48,7
157
162
251
240
33,0
37,1
40,3
21,7
26,3
29,9
30,5
15,0
40,4
44,9
51,0
30,2
414
219
431
555
0,5
0,5
0,1
1,1
0,1
0,1
0,0
0,4
1,8
3,4
0,5
2,9
280
224
303
341
0,0
0,9
0,0
0,8
0,0
0,2
0,0
0,2
0,0
3,2
0,0
3,1
Campo Grande (MS)
Cuiabá (MT)
Goiânia (GO)
Brasília (DF)
Interior Reg. C.Oeste
209
105
256
179
375
44,5
35,9
52,0
52,8
33,4
36,9
24,6
46,2
44,4
28,3
52,4
49,0
57,7
61,0
39,0
206
146
267
195
365
43,4
37,7
48,9
56,6
27,6
32,5
32,9
38,7
48,0
21,1
55,0
42,9
59,3
64,8
35,3
188
67
189
148
292
17,2
18,5
26,4
32,0
11,2
11,6
10,7
19,3
24,6
7,0
24,7
30,1
35,1
40,4
17,4
379
118
241
223
474
0,5
0,0
0,0
0,6
0,9
0,1
0,0
0,0
0,1
0,3
1,8
0,0
0,0
3,8
2,1
207
155
234
139
356
2,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,7
0,0
0,0
0,0
0,0
5,9
0,0
0,0
0,0
0,0
Tabela 3. Proporção de indivíduos com ceo/CPO = 0 e respectivos intervalos de confiança (95%) segundo idade e região. Valores de “n” representam o
total de indivíduos examinados na amostra. Brasil, 2010.
Idade/Grupo Etário
5 anos
12 anos
IC (95%)
Região
n
%
L.I.
L.S.
15 a 19 anos
IC (95%)
n
%
L.I.
L.S.
35 a 44 anos
IC (95%)
n
%
L.I.
L.S.
65 a 74 anos
IC (95%)
n
%
L.I.
L.S.
IC (95%)
n
%
L.I.
L.S.
Norte
1.774
33,9
28,4
39,8
1.703
28,0
23,6
32,8
1.344
12,1
9,2
15,6
2.520
0,7
0,3
1,4
1.722
0,4
0,1
2,0
Nordeste
2.109
41,6
36,9
46,4
2.021
37,7
32,8
42,8
1.419
22,9
19,5
26,8
2.404
0,8
0,4
1,5
2.271
0,1
0,0
0,2
Sudeste
1.283
51,9
47,5
56,2
1.339
48,4
41,1
55,8
910
26,7
22,2
31,7
1.586
1,0
0,4
2,6
1.277
0,0
0,0
0,2
927
39,4
33,9
45,3
1.005
40,9
34,0
48,2
810
24,7
18,9
31,6
1.619
0,9
0,4
2,2
1.148
0,7
0,2
2,5
Centro-Oeste
1.124
38,8
34,9
42,9
1.179
35,6
30,5
41,0
884
16,0
12,2
20,7
1.435
0,7
0,3
1,5
1.091
0,2
0,0
0,5
Brasil
7.217
46,6
43,9
49,4
7.247
43,5
38,6
48,5
5.367
23,9
21,0
27,0
9.564
0,9
0,5
1,8
7.509
0,2
0,1
0,4
Sul
Tabela 4. Média do Índice ceo-d, CPO-D e proporção dos componentes em relação ao ceo/CPO total,
segundo grupo etário e domínios da pesquisa, na Região NORTE. Brasil, 2010.
Hígido
Cariado
Obt/Cariado
Obturado
Perdido
ceo-d/CPO-D
IC (95%)
65 a 74 anos
35 a 44 anos
15 a 19 anos
12 anos
5 anos
Domínio
n
Média
Média
%
Média
%
Média
%
Média
%
Média
L.I.
L.S.
Porto Velho (RO)
171
16,18
2,44
84,4
0,09
3,1
Rio Branco (AC)
163
16,56
2,47
82,9
0,04
1,3
0,27
9,3
0,09
3,1
2,89
2,31
3,47
0,40
13,4
0,06
2,0
2,98
2,26
3,71
Manaus (AM)
200
16,23
2,30
79,9
0,08
Boa Vista (RR)
194
16,14
2,93
83,5
0,15
2,8
0,34
11,8
0,16
5,6
2,88
2,42
3,34
4,3
0,34
9,7
0,09
2,6
3,51
3,11
3,91
Belém (PA)
291
17,10
1,96
91,6
Macapá (AP)
230
16,77
1,34
50,8
0,03
1,4
0,10
4,7
0,04
1,9
2,14
1,65
2,62
0,03
1,1
0,16
6,1
0,05
1,9
2,64
2,13
3,16
Palmas (TO)
180
17,94
1,34
Interior Reg. Norte
345
15,46
3,43
87,6
0,01
0,7
0,14
9,2
0,05
3,3
1,53
1,10
1,96
92,0
0,07
1,9
0,11
2,9
0,12
3,2
3,73
3,10
4,37
Porto Velho (RO)
166
21,57
2,80
67,5
0,15
3,6
0,97
23,4
0,22
5,3
4,15
3,10
5,20
Rio Branco (AC)
172
Manaus (AM)
146
23,42
1,21
46,0
0,25
9,5
1,03
39,2
0,14
5,3
2,63
2,30
2,96
23,20
1,49
63,7
0,08
3,4
0,66
28,2
0,11
4,7
2,34
1,78
2,90
Boa Vista (RR)
Belém (PA)
205
23,17
1,65
58,3
0,14
4,9
0,89
31,4
0,15
5,3
2,83
2,45
3,21
251
23,01
1,89
77,1
0,10
4,1
0,30
12,2
0,16
6,5
2,45
1,84
3,06
Macapá (AP)
226
24,17
1,61
65,4
0,03
1,2
0,60
24,4
0,21
8,5
2,46
1,95
2,97
Palmas (TO)
176
23,97
1,36
57,9
0,07
3,0
0,71
30,2
0,22
9,4
2,35
1,88
2,83
Interior Reg. Norte
361
22,47
2,33
68,3
0,15
4,4
0,66
19,4
0,27
7,9
3,41
2,54
4,28
Porto Velho (RO)
160
21,90
2,99
44,2
0,15
2,2
2,82
41,7
0,79
11,7
6,76
5,89
7,62
Rio Branco (AC)
213
23,71
2,01
40,8
0,31
6,3
2,07
42,0
0,55
11,2
4,93
4,41
5,45
Manaus (AM)
144
23,56
2,26
46,6
0,20
4,1
1,75
36,1
0,64
13,2
4,85
4,17
5,53
Boa Vista (RR)
137
23,02
2,47
43,5
0,55
9,7
1,91
33,6
0,75
13,2
5,68
4,45
6,90
Belém (PA)
155
23,71
2,88
59,0
0,22
4,5
1,16
23,8
0,61
12,5
4,88
4,04
5,72
Macapá (AP)
159
24,75
1,69
42,0
0,10
2,5
1,50
37,3
0,60
14,9
4,02
2,88
5,15
Palmas (TO)
147
23,58
1,69
31,8
0,10
1,9
3,04
57,3
0,48
9,0
5,31
3,91
6,71
Interior Reg. Norte
229
22,72
3,57
59,9
0,12
2,0
1,15
19,3
1,12
18,8
5,96
5,11
6,81
Porto Velho (RO)
321
12,06
2,28
12,0
0,42
2,2
5,61
29,6
10,67
56,2
18,98
18,13
19,82
Rio Branco (AC)
207
10,77
1,99
10,2
0,55
2,8
3,73
19,1
13,25
67,9
19,52
18,47
20,57
Manaus (AM)
222
11,46
1,91
9,9
0,39
2,0
5,99
31,0
11,05
57,1
19,34
18,42
20,25
Boa Vista (RR)
179
13,24
2,39
13,3
0,96
5,3
4,91
27,3
9,72
54,1
17,98
16,55
19,41
Belém (PA)
488
15,10
2,90
18,3
0,86
5,4
3,06
19,3
9,04
57,0
15,87
14,85
16,88
Macapá (AP)
345
17,36
1,53
11,9
0,32
2,5
3,16
24,6
7,12
55,5
12,83
11,40
14,25
Palmas (TO)
295
13,54
1,53
8,8
0,32
1,8
6,80
38,9
8,84
50,6
17,48
16,64
18,33
Interior Reg. Norte
463
13,15
2,74
15,6
0,44
2,5
3,05
17,4
11,29
64,4
17,52
16,37
18,67
Porto Velho (RO)
201
3,59
0,67
2,4
0,11
0,4
0,56
2,0
26,75
95,2
28,09
26,81
29,37
Rio Branco (AC)
182
2,23
0,85
3,0
0,05
0,2
0,55
1,9
27,23
94,9
28,68
27,40
29,97
Manaus (AM)
178
3,52
0,76
2,7
0,09
0,3
0,94
3,4
26,15
93,6
27,94
27,14
28,73
Boa Vista (RR)
192
4,02
0,71
2,6
0,12
0,4
0,59
2,1
26,26
94,9
27,68
26,26
29,10
Belém (PA)
250
3,96
1,26
4,6
0,30
1,1
0,60
2,2
25,46
92,2
27,62
26,55
28,69
Macapá (AP)
238
4,90
0,67
2,6
0,05
0,2
0,44
1,7
24,15
94,3
25,61
24,06
27,16
Palmas (TO)
164
3,40
0,67
2,4
0,02
0,1
0,97
3,4
26,51
94,1
28,18
27,37
28,98
Interior Reg. Norte
317
3,00
0,74
2,6
0,08
0,3
0,48
1,7
27,17
95,5
28,46
27,66
29,27
Tabela 5. Média do Índice ceo-d, CPO-D e proporção dos componentes em relação ao ceo/CPO total,
segundo grupo etário e domínios da pesquisa, na Região NORDESTE. Brasil, 2010.
65 a 74 anos
35 a 44 anos
15 a 19 anos
12 anos
5 anos
Hígido
Domínio
São Luís (MA)
Teresina (PI)
Fortaleza (CE)
Natal (RN)
João Pessoa (PB)
Recife (PE)
Maceió (AL)
Aracaju (SE)
Salvador (BA)
Interior Reg. Nordeste
São Luís (MA)
Teresina (PI)
Fortaleza (CE)
Natal (RN)
João Pessoa (PB)
Recife (PE)
Maceió (AL)
Aracaju (SE)
Salvador (BA)
Interior Reg. Nordeste
São Luís (MA)
Teresina (PI)
Fortaleza (CE)
Natal (RN)
João Pessoa (PB)
Recife (PE)
Maceió (AL)
Aracaju (SE)
Salvador (BA)
Interior Reg. Nordeste
São Luís (MA)
Teresina (PI)
Fortaleza (CE)
Natal (RN)
João Pessoa (PB)
Recife (PE)
Maceió (AL)
Aracaju (SE)
Salvador (BA)
Interior Reg. Nordeste
São Luís (MA)
Teresina (PI)
Fortaleza (CE)
Natal (RN)
João Pessoa (PB)
Recife (PE)
Maceió (AL)
Aracaju (SE)
Salvador (BA)
Interior Reg. Nordeste
n
166
174
232
187
139
267
167
232
228
317
143
191
189
161
140
197
172
250
255
323
141
113
113
135
128
82
107
181
207
212
157
257
369
174
212
145
187
214
267
422
206
212
254
230
211
224
181
192
261
300
Média
17,26
16,46
17,75
16,87
16,73
17,10
16,01
16,60
16,90
14,85
24,09
24,30
24,80
23,96
22,72
23,65
23,19
24,30
24,58
22,31
24,38
24,54
25,27
23,93
22,33
25,03
22,16
26,03
26,55
22,74
17,31
15,02
13,20
12,22
13,21
15,32
13,17
13,86
17,02
12,84
4,79
4,04
3,91
4,24
3,85
5,09
4,68
6,31
5,75
3,15
Cariado
Média
1,40
2,17
1,20
2,10
1,96
1,87
2,41
1,96
1,51
3,50
1,48
0,81
0,84
1,21
1,27
0,76
1,81
0,60
0,64
2,88
2,01
1,41
1,54
1,56
2,10
1,30
2,32
1,15
1,07
3,29
1,99
1,63
1,96
1,62
2,32
1,99
2,40
2,00
1,43
2,33
0,86
0,79
0,69
0,72
1,00
0,62
1,06
1,00
0,92
0,90
%
77,3
85,1
86,3
91,7
75,1
89,5
87,3
87,9
88,8
88,8
55,6
52,3
58,3
58,2
45,7
45,8
73,6
53,1
59,8
75,0
43,7
34,6
48,3
33,2
34,1
33,3
42,2
44,4
51,2
52,9
15,8
10,4
11,5
8,5
13,2
12,6
13,8
11,6
10,0
13,1
3,3
2,9
2,5
2,7
3,7
2,4
4,1
4,1
3,6
3,2
Obt/Cariado
Média
0,04
0,12
0,01
0,04
0,07
0,03
0,06
0,03
0,03
0,10
0,12
0,12
0,02
0,10
0,13
0,04
0,07
0,05
0,06
0,14
0,26
0,25
0,05
0,20
0,16
0,16
0,32
0,10
0,10
0,19
0,34
0,58
0,28
0,47
0,42
0,45
0,52
0,43
0,52
0,34
0,12
0,09
0,01
0,06
0,07
0,12
0,22
0,14
0,16
0,07
%
2,2
4,7
0,7
1,7
2,7
1,4
2,2
1,3
1,8
2,5
4,5
7,7
1,4
4,8
4,7
2,4
2,8
4,4
5,6
3,6
5,7
6,1
1,6
4,3
2,6
4,1
5,8
3,9
4,8
3,1
2,7
3,7
1,6
2,5
2,4
2,8
3,0
2,5
3,6
1,9
0,5
0,3
0,0
0,2
0,3
0,5
0,9
0,6
0,6
0,2
Obturado
Média
0,28
0,21
0,17
0,10
0,47
0,11
0,27
0,24
0,15
0,21
0,97
0,58
0,54
0,66
1,26
0,54
0,49
0,42
0,30
0,47
2,08
2,14
1,39
2,23
3,25
1,77
2,59
1,07
0,74
1,83
4,04
6,01
6,98
7,65
6,37
4,36
6,42
5,82
5,67
3,89
1,22
0,74
1,64
1,97
1,45
1,98
2,31
2,23
1,24
0,34
%
15,5
8,2
12,2
4,4
18,0
5,3
9,8
10,8
8,8
5,3
36,5
37,4
37,5
31,7
45,3
32,5
19,9
37,2
28,0
12,2
45,2
52,5
43,6
47,4
52,8
45,4
47,1
41,3
35,4
29,4
32,2
38,2
40,8
40,1
36,2
27,5
37,0
33,7
39,8
21,8
4,6
2,7
6,0
7,3
5,4
7,7
8,9
9,1
4,8
1,2
Perdido
Média
0,09
0,05
0,00
0,05
0,11
0,07
0,02
0,01
0,01
0,13
0,09
0,04
0,04
0,11
0,13
0,31
0,09
0,06
0,07
0,35
0,26
0,29
0,21
0,71
0,64
0,67
0,27
0,26
0,18
0,91
6,19
7,50
7,87
9,36
8,51
9,05
8,02
9,00
6,64
11,27
24,13
25,76
24,85
24,31
24,33
22,91
22,24
21,23
23,38
27,16
%
5,0
2,0
0,0
2,2
4,2
3,3
0,7
0,4
0,6
3,3
3,4
2,6
2,8
5,3
4,7
18,7
3,7
5,3
6,5
9,1
5,7
7,1
6,6
15,1
10,4
17,2
4,9
10,0
8,6
14,6
49,3
47,7
46,0
49,0
48,3
57,1
46,2
52,1
46,6
63,2
91,6
94,1
91,4
89,9
90,6
89,4
86,1
86,2
91,0
95,4
ceo-d/CPO-D
IC (95%)
Média
L.I.
L.S.
1,81
1,28
2,33
2,55
1,91
3,19
1,39
1,01
1,77
2,29
1,69
2,90
2,61
2,03
3,20
2,09
1,41
2,77
2,76
2,24
3,27
2,23
1,79
2,68
1,70
1,36
2,04
3,94
3,10
4,78
2,66
1,80
3,53
1,55
1,18
1,92
1,44
1,19
1,69
2,08
1,64
2,52
2,78
2,37
3,20
1,66
1,34
1,98
2,46
1,87
3,06
1,13
0,74
1,51
1,07
0,86
1,29
3,84
2,67
5,00
4,60
4,05
5,15
4,08
3,30
4,87
3,19
2,68
3,71
4,70
3,58
5,82
6,15
4,95
7,36
3,90
2,59
5,22
5,50
4,62
6,38
2,59
1,86
3,32
2,09
1,62
2,56
6,22
5,16
7,29
12,56 10,40 14,73
15,72 14,93 16,50
17,10 16,29 17,90
19,09 18,16 20,03
17,61 16,54 18,68
15,85 13,87 17,83
17,36 16,59 18,12
17,26 16,24 18,28
14,26 13,26 15,26
17,83 16,38 19,28
26,33 24,91 27,76
27,38 26,31 28,45
27,20 26,00 28,40
27,04 26,13 27,96
26,85 25,67 28,03
25,63 24,05 27,22
25,83 24,35 27,30
24,62 23,37 25,86
25,70 24,75 26,65
28,47 27,52 29,42
Tabela 6. Média do Índice ceo-d, CPO-D e proporção dos componentes em relação ao ceo/CPO total,
segundo grupo etário e domínios da pesquisa, na Região SUDESTE. Brasil, 2010.
Hígido
Cariado
Obt/Cariado
Obturado
Perdido
ceo-d/CPO-D
IC (95%)
65 a 74 anos
35 a 44 anos
15 a 19 anos
12 anos
5 anos
Domínio
n
Média
Média
%
Média
%
Média
%
Média
%
Média
L.I.
L.S.
Belo Horizonte (MG)
200
16,54
1,88
78,3
0,13
5,4
0,37
15,4
0,02
0,8
2,40
1,80
3,00
Vitória (ES)
205
17,66
0,97
66,0
0,07
4,8
0,40
27,2
0,04
2,7
1,47
1,09
1,86
Rio de Janeiro (RJ)
265
17,70
0,98
86,0
0,00
0,0
0,15
13,2
0,01
0,9
1,14
0,62
1,67
São Paulo (SP)
224
17,94
1,62
81,4
0,03
1,5
0,30
15,1
0,05
2,5
1,99
1,54
2,45
Interior Reg. Sudeste
389
16,27
1,67
74,9
0,10
4,5
0,42
18,8
0,05
2,2
2,23
1,86
2,61
Belo Horizonte (MG)
262
24,56
0,56
50,9
0,03
2,7
0,48
43,6
0,03
2,7
1,10
0,84
1,36
Vitória (ES)
213
23,19
0,63
49,2
0,05
3,9
0,56
43,8
0,03
2,3
1,28
0,87
1,68
Rio de Janeiro (RJ)
245
23,10
0,58
41,4
0,06
4,3
0,69
49,3
0,06
4,3
1,40
0,90
1,91
São Paulo (SP)
233
23,40
0,71
50,4
0,03
2,1
0,59
41,8
0,08
5,7
1,41
1,07
1,75
Interior Reg. Sudeste
386
23,28
0,82
45,3
0,07
3,9
0,81
44,8
0,12
6,6
1,81
1,36
2,27
Belo Horizonte (MG)
147
25,82
1,04
44,6
0,10
4,3
1,00
42,9
0,19
8,2
2,33
1,88
2,79
Vitória (ES)
117
24,74
1,32
49,4
0,17
6,4
1,13
42,3
0,05
1,9
2,67
2,01
3,32
Rio de Janeiro (RJ)
219
25,85
1,10
36,2
0,21
6,9
1,39
45,7
0,34
11,2
3,04
2,10
3,97
São Paulo (SP)
183
24,32
1,44
34,2
0,14
3,3
2,25
53,4
0,37
8,8
4,21
3,15
5,27
Interior Reg. Sudeste
244
24,46
1,09
27,7
0,09
2,3
2,46
62,4
0,30
7,6
3,94
3,15
4,72
Belo Horizonte (MG)
257
14,23
1,04
6,4
0,30
1,8
9,98
61,0
5,03
30,8
16,35
15,59
17,11
Vitória (ES)
155
14,53
1,25
8,0
0,53
3,4
9,53
61,3
4,23
27,2
15,55
14,18
16,92
Rio de Janeiro (RJ)
324
15,72
1,31
8,5
0,39
2,5
5,95
38,5
7,79
50,4
15,45
13,84
17,05
São Paulo (SP)
373
14,01
1,49
9,4
0,49
3,1
6,90
43,5
6,98
44,0
15,87
15,06
16,67
Interior Reg. Sudeste
477
13,56
1,29
7,8
0,40
2,4
8,40
50,5
6,56
39,4
16,64
15,73
17,56
Belo Horizonte (MG)
246
3,64
0,50
1,8
0,15
0,5
2,97
10,7
24,05
86,9
27,67
26,56
28,79
Vitória (ES)
173
4,61
0,43
1,7
0,19
0,8
4,68
18,5
19,95
79,0
25,24
23,60
26,88
Rio de Janeiro (RJ)
323
4,08
0,33
1,2
0,10
0,4
1,68
6,1
25,49
92,4
27,60
26,56
28,64
São Paulo (SP)
255
4,26
0,61
2,3
0,16
0,6
2,40
9,2
22,83
87,8
26,00
25,09
26,92
Interior Reg. Sudeste
280
3,28
0,43
1,5
0,08
0,3
1,67
6,0
25,77
92,2
27,94
26,88
29,00
Tabela 7. Média do Índice ceo-d, CPO-D e proporção dos componentes em relação ao ceo/CPO total,
segundo grupo etário e domínios da pesquisa, na Região SUL. Brasil, 2010.
Hígido
Cariado
Obt/Cariado
Obturado
Perdido
ceo-d/CPO-D
IC (95%)
65 a 74 anos
35 a 44 anos
15 a 19 anos
12 anos
5 anos
Domínio
n
Média
Média
%
Média
%
Média
%
Média
%
Média
L.I.
L.S.
Curitiba (PR)
235
16,75
1,73
70,3
0,14
5,7
0,57
23,2
0,01
0,4
2,46
1,92
3,00
Florianópolis (SC)
187
17,68
1,10
70,5
0,09
5,8
0,31
19,9
0,06
3,8
1,56
1,08
2,03
Porto Alegre (RS)
225
17,39
1,51
88,3
0,11
6,4
0,08
4,7
0,00
0,0
1,71
1,29
2,12
Interior Reg. Sul
280
16,38
2,08
81,3
0,09
3,5
0,34
13,3
0,06
2,3
2,56
1,95
3,18
Curitiba (PR)
268
23,11
0,75
49,0
0,08
5,2
0,67
43,8
0,03
2,0
1,53
1,28
1,78
Florianópolis (SC)
237
24,03
0,46
59,7
0,02
2,6
0,29
37,7
0,01
1,3
0,77
0,55
1,00
Porto Alegre (RS)
210
23,54
0,88
59,1
0,06
4,0
0,49
32,9
0,06
4,0
1,49
1,14
1,84
Interior Reg. Sul
290
22,94
1,20
55,3
0,14
6,5
0,79
36,4
0,04
1,8
2,17
1,70
2,65
Curitiba (PR)
157
23,24
0,73
28,1
0,15
5,8
1,59
61,2
0,12
4,6
2,60
2,20
2,99
Florianópolis (SC)
162
25,69
0,71
27,6
0,10
3,9
1,57
61,1
0,18
7,0
2,57
2,04
3,09
Porto Alegre (RS)
251
25,51
1,07
35,9
0,14
4,7
1,49
50,0
0,27
9,1
2,98
2,25
3,70
Interior Reg. Sul
240
23,01
1,23
28,6
0,28
6,5
2,59
60,2
0,21
4,9
4,30
3,49
5,11
Curitiba (PR)
414
12,46
0,98
5,8
0,47
2,8
9,45
55,5
6,11
35,9
17,02
15,94
18,09
Florianópolis (SC)
219
13,44
0,80
5,0
0,26
1,6
9,96
61,7
5,13
31,8
16,15
14,88
17,43
Porto Alegre (RS)
431
16,31
1,14
8,3
0,48
3,5
7,80
56,9
4,29
31,3
13,71
13,08
14,33
Interior Reg. Sul
555
11,64
1,18
6,4
0,57
3,1
8,09
44,2
8,46
46,2
18,30
16,85
19,75
Curitiba (PR)
280
3,78
0,46
1,7
0,15
0,6
3,02
11,4
22,96
86,4
26,58
25,62
27,55
Florianópolis (SC)
224
3,91
0,28
1,1
0,12
0,5
3,38
13,0
22,19
85,4
25,98
24,69
27,27
Porto Alegre (RS)
303
5,23
0,45
1,8
0,14
0,6
5,07
20,8
18,68
76,7
24,34
22,99
25,70
Interior Reg. Sul
341
3,38
0,56
2,0
0,12
0,4
1,29
4,7
25,55
92,8
27,52
26,16
28,89
Tabela 8. Média do Índice ceo-d, CPO-D e proporção dos componentes em relação ao ceo/CPO total,
segundo grupo etário e domínios da pesquisa, na Região CENTRO-OESTE. Brasil, 2010.
Hígido
Cariado
Obt/Cariado
Obturado
Perdido
ceo-d/CPO-D
IC (95%)
65 a 74 anos
35 a 44 anos
15 a 19 anos
12 anos
5 anos
Domínio
n
Média
Média
%
Média
%
Média
%
Média
%
Média
L.I.
L.S.
Campo Grande (MS)
209
16,70
1,50
57,7
0,14
5,4
0,93
35,8
0,03
1,2
2,60
2,19
3,00
Cuiabá (MT)
105
15,52
2,56
80,8
0,20
6,3
0,37
11,7
0,05
1,6
3,17
2,37
3,97
Goiânia (GO)
256
17,21
1,53
78,1
0,04
2,0
0,35
17,9
0,03
1,5
1,96
1,62
2,30
Brasília (DF)
179
17,40
1,55
83,8
0,09
4,9
0,18
9,7
0,02
1,1
1,85
1,43
2,26
Interior Reg. C.Oeste
375
15,40
2,86
83,4
0,09
2,6
0,39
11,4
0,08
2,3
3,43
2,96
3,89
Campo Grande (MS)
206
23,47
0,60
36,4
0,11
6,7
0,94
57,0
0,00
0,0
1,65
1,23
2,07
Cuiabá (MT)
146
24,04
0,76
31,7
0,11
4,6
1,25
52,1
0,29
12,1
2,40
1,97
2,84
Goiânia (GO)
267
24,07
0,66
37,5
0,06
3,4
1,01
57,4
0,03
1,7
1,76
1,28
2,24
Brasília (DF)
195
24,05
0,54
47,4
0,03
2,6
0,55
48,2
0,02
1,8
1,14
0,78
1,49
Interior Reg. C.Oeste
365
22,11
2,04
62,6
0,20
6,1
0,89
27,3
0,12
3,7
3,26
2,51
4,00
Campo Grande (MS)
188
22,84
1,00
20,2
0,28
5,6
3,45
69,6
0,23
4,6
4,96
4,20
5,72
Cuiabá (MT)
67
23,98
1,29
29,9
0,18
4,2
2,57
59,6
0,28
6,5
4,31
3,56
5,07
Goiânia (GO)
189
23,62
1,05
25,5
0,14
3,4
2,69
65,5
0,23
5,6
4,11
3,47
4,75
Brasília (DF)
148
24,90
1,07
30,9
0,28
8,1
1,91
55,2
0,20
5,8
3,46
2,60
4,32
Interior Reg. C.Oeste
292
21,78
2,87
41,5
1,02
14,8
2,57
37,2
0,46
6,7
6,91
5,98
7,84
Campo Grande (MS)
379
11,86
1,48
7,9
0,89
4,8
9,07
48,6
7,23
38,7
18,66
17,95
19,37
Cuiabá (MT)
118
13,22
1,15
6,6
0,40
2,3
8,29
47,8
7,51
43,3
17,35
16,04
18,66
Goiânia (GO)
241
12,61
1,06
6,0
0,39
2,2
9,23
52,0
7,08
39,9
17,75
16,79
18,71
Brasília (DF)
223
12,85
1,29
7,7
0,68
4,1
7,77
46,4
6,99
41,8
16,73
15,99
17,47
Interior Reg. C.Oeste
474
12,55
2,45
13,9
0,60
3,4
5,60
31,7
8,99
51,0
17,64
16,24
19,04
Campo Grande (MS)
207
4,46
1,00
3,8
0,29
1,1
1,68
6,4
23,42
88,8
26,38
25,54
27,21
Cuiabá (MT)
155
3,60
0,62
2,3
0,14
0,5
1,03
3,8
25,60
93,5
27,39
26,10
28,68
Goiânia (GO)
234
2,63
0,35
1,2
0,06
0,2
1,70
5,9
26,62
92,7
28,72
27,75
29,69
Brasília (DF)
139
3,97
0,36
1,4
0,11
0,4
2,54
9,7
23,17
88,5
26,19
24,74
27,64
Interior Reg. C.Oeste
356
3,57
0,70
2,5
0,12
0,4
0,65
2,3
26,19
94,7
27,67
26,44
28,90
Tabela 9. Média do Índice ceo-d (5 anos), CPO-D (demais idades) e proporção dos componentes em
relação ao ceo-d ou CPO-D total, segundo grupo etário e regiões. Brasil, 2010.
Hígido
Cariado
Obt/Cariado
Obturado
Perdido
ceo-d/CPO-D
65 a 74 anos
35 a 44 anos
15 a 19 anos
12 anos
5 anos
IC (95%)
Região
n
Média
Média
%
Média
%
Média
%
Média
%
Média
L.I.
L.S.
Norte
1.774
15,84
3,04
90,2
0,07
2,1
0,15
4,5
0,11
3,3
3,37
2,93
3,81
Nordeste
2.109
15,99
2,55
88,2
0,07
2,4
0,20
6,9
0,08
2,8
2,89
2,40
3,39
Sudeste
1.283
16,57
1,59
75,7
0,09
4,3
0,38
18,1
0,04
1,9
2,10
1,79
2,42
927
16,49
2,01
80,7
0,09
3,6
0,34
13,7
0,05
2,0
2,49
1,97
3,02
Sul
Centro-Oeste
1.124
15,96
2,43
81,0
0,09
3,0
0,41
13,7
0,06
2,0
3,00
2,69
3,31
Brasil
7.217
16,38
1,95
80,2
0,08
3,3
0,33
13,6
0,06
2,5
2,43
2,22
2,63
Norte
1.703
22,69
2,13
67,4
0,14
4,4
0,65
20,6
0,24
7,6
3,16
2,55
3,76
Nordeste
2.021
23,33
1,81
68,8
0,10
3,8
0,50
19,0
0,22
8,4
2,63
2,02
3,24
Sudeste
1.339
23,30
0,78
45,3
0,07
4,1
0,77
44,8
0,11
6,4
1,72
1,36
2,08
Sul
1.005
23,00
1,13
54,9
0,12
5,8
0,76
36,9
0,04
1,9
2,06
1,66
2,45
Centro-Oeste
1.179
22,75
1,52
57,8
0,15
5,7
0,87
33,1
0,09
3,4
2,63
2,14
3,13
Brasil
7.247
23,18
1,12
54,1
0,09
4,3
0,73
35,3
0,12
5,8
2,07
1,81
2,33
Norte
1.344
23,00
3,17
56,2
0,16
2,8
1,37
24,3
0,95
16,8
5,64
5,06
6,23
Nordeste
1.419
24,20
2,17
47,9
0,16
3,5
1,65
36,4
0,54
11,9
4,53
4,04
5,01
Sudeste
910
24,62
1,13
29,5
0,11
2,9
2,28
59,5
0,31
8,1
3,83
3,23
4,43
Sul
810
23,32
1,17
29,2
0,25
6,2
2,38
59,4
0,21
5,2
4,01
3,35
4,67
Centro-Oeste
884
22,51
2,22
37,4
0,74
12,5
2,60
43,8
0,38
6,4
5,94
5,20
6,69
Brasil
5.367
24,09
1,52
35,8
0,18
4,2
2,16
50,8
0,38
8,9
4,25
3,86
4,65
Norte
2.520
13,22
2,59
14,8
0,49
2,8
3,60
20,6
10,83
61,9
17,51
16,76
18,25
Nordeste
2.404
14,17
1,99
12,0
0,41
2,5
5,31
31,9
8,92
53,7
16,62
16,01
17,23
Sudeste
1.586
13,92
1,32
8,1
0,41
2,5
7,88
48,2
6,74
41,2
16,36
15,69
17,02
Sul
1.619
12,34
1,15
6,5
0,55
3,1
8,20
46,7
7,66
43,6
17,56
16,44
18,68
Centro-Oeste
1.435
12,51
2,05
11,6
0,64
3,6
6,65
37,7
8,33
47,2
17,66
16,74
18,59
Brasil
9.564
13,53
1,48
8,8
0,46
2,7
7,33
43,8
7,48
44,7
16,75
16,29
17,21
Norte
1.722
3,19
0,81
2,9
0,11
0,4
0,54
1,9
26,81
94,9
28,26
27,64
28,88
Nordeste
2.271
4,11
0,84
3,1
0,09
0,3
1,08
4,0
25,18
92,6
27,20
26,66
27,73
Sudeste
1.277
3,55
0,43
1,6
0,10
0,4
1,79
6,5
25,32
91,6
27,65
26,90
28,39
Sul
1.148
3,61
0,54
2,0
0,13
0,5
1,83
6,8
24,60
90,8
27,10
25,98
28,23
Centro-Oeste
1.091
3,60
0,65
2,4
0,13
0,5
1,05
3,8
25,66
93,3
27,49
26,60
28,37
Brasil
7.509
3,60
0,52
1,9
0,10
0,4
1,62
5,9
25,29
91,9
27,53
27,03
28,04
Porto Velho (RO)
Interior Reg. Nordeste
Porto Velho (RO)
Interior Reg. Nordeste
Interior Reg. Norte
Interior Reg. C.Oeste
Boa Vista (RR)
João Pessoa (PB)
São Luís (MA)
Rio Branco (AC)
Macapá (AP)
Maceió (AL)
Belém (PA)
Cuiabá (MT)
Palmas (TO)
Manaus (AM)
Interior Reg. Sul
Natal (RN)
Interior Reg. Sudeste
Goiânia (GO)
Recife (PE)
Campo Grande (MS)
Teresina (PI)
Curitiba (PR)
Porto Alegre (RS)
Fortaleza (CE)
São Paulo (SP)
Rio de Janeiro (RJ)
Vitória (ES)
Brasília (DF)
Aracaju (SE)
Belo Horizonte (MG)
Salvador (BA)
Florianópolis (SC)
1,5
Interior Reg. Norte
Interior Reg. C.Oeste
Boa Vista (RR)
João Pessoa (PB)
São Luís (MA)
Rio Branco (AC)
Macapá (AP)
Maceió (AL)
Belém (PA)
Cuiabá (MT)
Palmas (TO)
Manaus (AM)
Interior Reg. Sul
Natal (RN)
Interior Reg. Sudeste
Goiânia (GO)
Recife (PE)
Campo Grande (MS)
Teresina (PI)
Curitiba (PR)
Porto Alegre (RS)
Fortaleza (CE)
São Paulo (SP)
Rio de Janeiro (RJ)
Vitória (ES)
Brasília (DF)
Aracaju (SE)
Belo Horizonte (MG)
Salvador (BA)
Florianópolis (SC)
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
Perdido
1,0
Obturado
Obt/Car
0,5
Cariado
0,0
Figura 1. Média do CPO-D e componentes aos 12 anos segundo domínio do estudo. A linha vermelha
indica a média para o Brasil. Brasil, 2010.
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
Figura 2. Médias e respectivos intervalos de confiança (95%) do CPO-D aos 12 anos segundo domínio de
estudo. A linha vermelha indica a média para o Brasil. Brasil, 2010.
3,5
3,16
3,0
2,63
2,63
2,5
2,06
2,0
2,07
1,72
1,5
1,0
0,5
0,0
Norte
Nordeste
Cariado
Sudeste
Sul
Obt/Cariado
Centro-Oeste
Obturado
Brasil
Perdido
Figura 3. CPO-D e componentes aos 12 anos segundo região. Brasil, 2010.
30,0
27,53
25,0
20,0
16,75
15,0
10,0
5,0
4,25
2,43
2,07
5 anos
12 anos
0,0
Cariado
15 a 19 anos
Obt/Cariado
35 a 44 anos
Obturado
65 a 74 anos
Perdido
Figura 4. Média do ceo/CPO e respectivos componentes segundo grupo etário. Brasil, 2010.
Tabela 10. Média da condição de raiz e proporção dos componentes em relação ao total de raízes
expostas, segundo grupo etário e domínios da pesquisa, na Região NORTE. Brasil, 2010.
Hígida
Cariada
Obt/Cariada
Obturada
Apoio de
Ponte / Coroa
Total de Raízes
Expostas
IC (95%)
65 a 74 anos
35 a 44 anos
Domínio
n
Média
Média
%
Média
%
Média
%
Média
%
Média
L.I.
L.S.
Porto Velho (RO)
321
19,90
0,29
1,4
0,00
0,0
0,01
0,0
0,10
0,5
20,30
19,24
21,36
Rio Branco (AC)
207
9,55
0,51
5,0
0,05
0,5
0,07
0,7
0,05
0,5
10,22
7,15
13,29
Manaus (AM)
222
12,49
0,28
2,2
0,00
0,0
0,03
0,2
0,01
0,1
12,80
9,41
16,20
Boa Vista (RR)
179
5,42
0,10
1,8
0,00
0,0
0,02
0,4
0,02
0,4
5,57
3,20
7,93
Belém (PA)
488
7,54
0,67
8,1
0,02
0,2
0,01
0,1
0,06
0,7
8,31
5,56
11,05
Macapá (AP)
345
14,44
0,14
0,9
0,01
0,1
0,03
0,2
0,01
0,1
14,90
10,41
19,39
Palmas (TO)
295
5,50
0,14
2,4
0,00
0,0
0,05
0,9
0,03
0,5
5,72
2,46
8,99
Interior Reg. Norte
463
14,90
0,55
3,5
0,03
0,2
0,01
0,1
0,02
0,1
15,50
12,82
18,18
Porto Velho (RO)
201
4,82
0,13
2,6
0,00
0,0
0,01
0,2
0,02
0,4
4,97
3,59
6,35
Rio Branco (AC)
182
2,67
0,39
12,3
0,00
0,0
0,03
0,9
0,07
2,2
3,16
1,74
4,58
Manaus (AM)
178
3,81
0,11
2,8
0,00
0,0
0,06
1,5
0,00
0,0
3,99
3,16
4,82
Boa Vista (RR)
192
2,87
0,43
12,5
0,00
0,0
0,12
3,5
0,01
0,3
3,43
2,22
4,64
Belém (PA)
250
3,85
0,66
14,5
0,02
0,4
0,01
0,2
0,01
0,2
4,55
3,28
5,82
Macapá (AP)
238
5,14
0,21
3,7
0,01
0,2
0,00
0,0
0,00
0,0
5,65
4,30
6,99
Palmas (TO)
164
1,43
0,21
11,4
0,00
0,0
0,19
10,3
0,01
0,5
1,85
1,18
2,52
Interior Reg. Norte
317
3,47
0,34
8,9
0,01
0,3
0,02
0,5
0,00
0,0
3,84
2,97
4,70
Tabela 11. Média da condição de raiz e proporção dos componentes em relação ao total de raízes
expostas, segundo grupo etário e domínios da pesquisa, na Região NORDESTE. Brasil, 2010.
Hígida
Cariada
Obt/Cariada
Obturada
Apoio de
Ponte / Coroa
Total de Raízes
Expostas
IC (95%)
65 a 74 anos
35 a 44 anos
Domínio
n
Média
Média
%
Média
%
Média
%
Média
%
Média
L.I.
L.S.
São Luís (MA)
157
19,76
0,40
2,0
0,00
0,0
0,32
1,6
0,02
0,1
20,50
16,82
24,17
Teresina (PI)
257
17,27
0,63
3,5
0,06
0,3
0,04
0,2
0,01
0,1
18,02
14,72
21,31
Fortaleza (CE)
369
8,08
0,18
2,2
0,00
0,0
0,02
0,2
0,01
0,1
8,29
4,53
12,05
Natal (RN)
174
6,80
0,39
5,3
0,01
0,1
0,09
1,2
0,01
0,1
7,32
5,13
9,50
João Pessoa (PB)
212
7,92
0,61
7,0
0,04
0,5
0,07
0,8
0,02
0,2
8,66
4,77
12,56
Recife (PE)
145
15,47
0,51
3,2
0,00
0,0
0,00
0,0
0,05
0,3
16,04
11,22
20,85
Maceió (AL)
187
13,44
0,17
1,2
0,00
0,0
0,03
0,2
0,01
0,1
13,66
9,56
17,76
Aracaju (SE)
214
9,18
0,09
1,0
0,02
0,2
0,01
0,1
0,00
0,0
9,31
4,73
13,89
Salvador (BA)
267
5,05
0,20
3,8
0,00
0,0
0,01
0,2
0,00
0,0
5,26
2,11
8,41
Interior Reg. Nordeste
422
12,24
0,51
3,9
0,01
0,1
0,15
1,2
0,00
0,0
12,92
9,82
16,01
São Luís (MA)
206
6,12
0,38
5,8
0,02
0,3
0,00
0,0
0,00
0,0
6,52
4,73
8,32
Teresina (PI)
212
4,62
0,29
5,9
0,00
0,0
0,00
0,0
0,00
0,0
4,92
3,71
6,13
Fortaleza (CE)
254
2,36
0,22
8,3
0,01
0,4
0,05
1,9
0,01
0,4
2,64
1,33
3,95
Natal (RN)
230
3,25
0,61
15,0
0,02
0,5
0,16
3,9
0,03
0,7
4,07
3,24
4,90
João Pessoa (PB)
211
4,04
0,80
16,3
0,01
0,2
0,07
1,4
0,00
0,0
4,92
3,23
6,61
Recife (PE)
224
5,85
0,27
4,2
0,00
0,0
0,04
0,6
0,20
3,1
6,36
4,20
8,52
Maceió (AL)
181
6,19
0,15
2,3
0,00
0,0
0,04
0,6
0,01
0,2
6,40
4,69
8,10
Aracaju (SE)
192
5,06
0,14
2,6
0,02
0,4
0,10
1,9
0,02
0,4
5,34
3,45
7,22
Salvador (BA)
261
2,83
0,26
8,3
0,01
0,3
0,03
1,0
0,00
0,0
3,13
1,93
4,33
Interior Reg. Nordeste
300
3,05
0,28
8,2
0,02
0,6
0,05
1,5
0,01
0,3
3,41
2,50
4,31
Tabela 12. Média da condição de raiz e proporção dos componentes em relação ao total de raízes
expostas, segundo grupo etário e domínios da pesquisa, na Região SUDESTE. Brasil, 2010.
Hígida
Cariada
Obt/Cariada
Obturada
Apoio de
Ponte / Coroa
Total de Raízes
Expostas
IC (95%)
65 a 74 anos
35 a 44 anos
Domínio
n
Média
Média
%
Média
%
Média
%
Média
%
Média
L.I.
L.S.
Belo Horizonte (MG)
257
7,13
0,32
4,2
0,01
0,1
0,04
0,5
0,04
0,5
7,53
5,68
9,38
Vitória (ES)
155
12,13
0,27
2,2
0,00
0,0
0,07
0,6
0,05
0,4
12,52
8,49
16,54
Rio de Janeiro (RJ)
324
2,89
0,14
4,5
0,00
0,0
0,02
0,6
0,06
1,9
3,12
1,46
4,78
São Paulo (SP)
373
9,62
0,18
1,8
0,01
0,1
0,06
0,6
0,02
0,2
9,90
7,81
11,99
Interior Reg. Sudeste
477
10,52
0,29
2,6
0,06
0,5
0,14
1,3
0,10
0,9
11,05
7,59
14,51
Belo Horizonte (MG)
246
3,93
0,26
6,0
0,00
0,0
0,11
2,5
0,02
0,5
4,32
3,27
5,38
Vitória (ES)
173
4,87
0,34
6,1
0,03
0,5
0,18
3,2
0,14
2,5
5,57
3,69
7,45
Rio de Janeiro (RJ)
323
1,72
0,12
5,9
0,00
0,0
0,02
1,0
0,17
8,4
2,02
1,37
2,68
São Paulo (SP)
255
4,84
0,18
3,4
0,02
0,4
0,09
1,7
0,17
3,2
5,30
4,21
6,39
Interior Reg. Sudeste
280
3,56
0,17
4,3
0,01
0,3
0,14
3,6
0,06
1,5
3,94
2,85
5,03
Tabela 13. Média da condição de raiz e proporção dos componentes em relação ao total de raízes
expostas, segundo grupo etário e domínios da pesquisa, na Região SUL. Brasil, 2010.
Hígida
Cariada
Obt/Cariada
Obturada
Apoio de
Ponte / Coroa
Total de Raízes
Expostas
IC (95%)
65 a 74 anos
35 a 44 anos
Domínio
n
Média
Média
%
Média
%
Média
%
Média
%
Média
L.I.
L.S.
Curitiba (PR)
414
16,01
0,34
2,1
0,01
0,1
0,06
0,4
0,03
0,2
16,45
12,70
20,20
Florianópolis (SC)
219
12,99
0,25
1,9
0,02
0,1
0,08
0,6
0,13
1,0
13,47
9,53
17,41
Porto Alegre (RS)
431
5,03
0,04
0,7
0,00
0,0
0,12
2,2
0,14
2,6
5,35
4,38
6,31
Interior Reg. Sul
555
11,96
0,34
2,7
0,06
0,5
0,15
1,2
0,15
1,2
12,65
9,52
15,79
Curitiba (PR)
280
4,78
0,28
5,1
0,05
0,9
0,29
5,3
0,06
1,1
5,47
4,36
6,58
Florianópolis (SC)
224
5,85
0,23
3,6
0,00
0,0
0,18
2,8
0,18
2,8
6,45
5,06
7,83
Porto Alegre (RS)
303
5,85
0,18
2,7
0,00
0,0
0,17
2,5
0,52
7,7
6,72
5,42
8,03
Interior Reg. Sul
341
4,01
0,28
6,2
0,01
0,2
0,09
2,0
0,12
2,7
4,50
3,21
5,79
Tabela 14. Média da condição de raiz e proporção dos componentes em relação ao total de raízes
expostas, segundo grupo etário e domínios da pesquisa, na Região CENTRO-OESTE. Brasil, 2010.
Hígida
Cariada
Obt/Cariada
Obturada
Apoio de
Ponte / Coroa
Total de Raízes
Expostas
IC (95%)
65 a 74 anos
35 a 44 anos
Domínio
n
Média
Média
%
Média
%
Média
%
Média
%
Média
L.I.
L.S.
Campo Grande (MS)
379
4,22
0,20
4,3
0,01
0,2
0,17
3,6
0,08
1,7
4,68
3,28
6,08
Cuiabá (MT)
118
9,83
0,31
3,0
0,02
0,2
0,04
0,4
0,00
0,0
10,19
8,04
12,35
Goiânia (GO)
241
16,09
0,35
2,1
0,01
0,1
0,01
0,1
0,05
0,3
16,51
12,90
20,12
Brasília (DF)
223
7,81
0,06
0,8
0,00
0,0
0,02
0,3
0,02
0,3
7,91
3,47
12,35
Interior Reg. C.Oeste
474
10,49
0,63
5,6
0,04
0,4
0,17
1,5
0,01
0,1
11,34
8,33
14,35
Campo Grande (MS)
207
3,89
0,33
7,4
0,00
0,0
0,16
3,6
0,04
0,9
4,43
3,40
5,45
Cuiabá (MT)
155
3,83
0,47
10,7
0,02
0,5
0,09
2,0
0,00
0,0
4,41
3,08
5,74
Goiânia (GO)
234
4,34
0,20
4,2
0,01
0,2
0,17
3,6
0,06
1,3
4,78
3,35
6,20
Brasília (DF)
139
2,58
0,04
1,4
0,03
1,1
0,14
5,0
0,00
0,0
2,79
1,40
4,17
Interior Reg. C.Oeste
356
3,08
0,37
10,5
0,00
0,0
0,05
1,4
0,00
0,0
3,51
2,64
4,37
Tabela 15. Média da condição de raiz e proporção dos componentes em relação ao total de raízes
expostas, segundo grupo etário e região. Brasil, 2010.
Hígida
Cariada
Obt/Cariada
Obturada
Apoio de
Ponte / Coroa
Total de Raízes
Expostas
65 a 74 anos
35 a 44 anos
IC (95%)
Região
n
Média
Média
%
Média
%
Média
%
Média
%
Média
L.I.
L.S.
Norte
2.520
13,46
0,50
3,6
0,02
0,1
0,01
0,1
0,03
0,2
14,03
12,12
15,94
Nordeste
2.404
10,09
0,36
3,4
0,01
0,1
0,07
0,7
0,01
0,1
10,54
8,90
12,18
Sudeste
1.586
9,37
0,25
2,5
0,01
0,1
0,11
1,1
0,08
0,8
9,81
7,44
12,19
Sul
1.619
11,48
0,30
2,5
0,05
0,4
0,13
1,1
0,14
1,2
12,10
9,67
14,52
Centro-Oeste
1.435
9,65
0,47
4,6
0,03
0,3
0,14
1,4
0,02
0,2
10,31
8,22
12,39
Brasil
9.564
10,09
0,30
2,8
0,02
0,2
0,11
1,0
0,07
0,7
10,59
9,07
12,11
Norte
1.722
3,54
0,36
9,1
0,01
0,3
0,02
0,5
0,00
0,0
3,94
3,29
4,59
Nordeste
2.271
3,56
0,29
7,3
0,01
0,3
0,05
1,3
0,03
0,8
3,95
3,41
4,49
Sudeste
1.277
3,37
0,17
4,5
0,01
0,3
0,11
2,9
0,09
2,4
3,75
2,99
4,51
Sul
1.148
4,27
0,27
5,6
0,01
0,2
0,11
2,3
0,16
3,3
4,82
3,75
5,88
Centro-Oeste
1.091
3,22
0,32
8,8
0,01
0,3
0,08
2,2
0,01
0,3
3,64
2,99
4,28
Brasil
7.509
3,54
0,22
5,6
0,01
0,3
0,10
2,5
0,09
2,3
3,95
3,44
4,46
Tabela 16. Médias das necessidades de tratamento para cárie dentária e respectivos percentuais em relação ao total, segundo grupo etário e região.
Brasil, 2010.
Com Necessidade
65 a 74 anos
35 a 44 anos
15 a 19 anos
12 anos
5 anos
Sem
Necessidade
Rest. 1
Superfície
Rest. 2 ou
mais
superfícies
Coroa por
qualquer razão
Faceta
Estética
Trat. Pulpar
mais
restauração
Extração
Tratamento de
Lesão Branca
Selante
Região
n
Média
%
Média
%
Média
%
Média
%
Média
%
Média
%
Média
%
Média
%
Média
%
Norte
1.774
16,74
82,4
1,53
7,5
1,05
5,2
0,02
0,1
0,00
0,0
0,24
1,2
0,26
1,3
0,07
0,3
0,40
2,0
Nordeste
2.109
17,86
86,6
1,52
7,4
0,85
4,1
0,00
0,0
0,00
0,0
0,15
0,7
0,15
0,7
0,01
0,0
0,08
0,4
Sudeste
1.283
18,75
91,3
0,88
4,3
0,66
3,2
0,01
0,0
0,01
0,0
0,12
0,6
0,08
0,4
0,02
0,1
0,01
0,0
927
18,09
89,7
1,10
5,5
0,61
3,0
0,02
0,1
0,00
0,0
0,09
0,4
0,22
1,1
0,02
0,1
0,02
0,1
Centro-Oeste
1.124
17,95
87,2
1,26
6,1
0,94
4,6
0,02
0,1
0,00
0,0
0,17
0,8
0,12
0,6
0,03
0,1
0,10
0,5
Brasil
7.217
18,32
89,5
1,07
5,2
0,73
3,6
0,01
0,0
0,01
0,0
0,13
0,6
0,12
0,6
0,02
0,1
0,06
0,3
Norte
1.703
23,01
87,8
1,58
6,0
0,62
2,4
0,01
0,0
0,01
0,0
0,17
0,6
0,20
0,8
0,04
0,2
0,56
2,1
Nordeste
2.021
24,28
91,6
1,35
5,1
0,43
1,6
0,01
0,0
0,00
0,0
0,09
0,3
0,14
0,5
0,02
0,1
0,20
0,8
Sudeste
1.339
24,75
94,4
0,69
2,6
0,23
0,9
0,01
0,0
0,00
0,0
0,06
0,2
0,08
0,3
0,04
0,2
0,37
1,4
Sul
1.005
24,68
94,1
0,92
3,5
0,36
1,4
0,00
0,0
0,00
0,0
0,09
0,3
0,09
0,3
0,02
0,1
0,06
0,2
Centro-Oeste
1.179
24,50
92,5
1,26
4,8
0,44
1,7
0,01
0,0
0,01
0,0
0,12
0,5
0,09
0,3
0,00
0,0
0,07
0,3
Brasil
7.247
24,51
93,3
0,92
3,5
0,32
1,2
0,01
0,0
0,00
0,0
0,08
0,3
0,10
0,4
0,03
0,1
0,31
1,2
Norte
1.344
23,88
86,8
2,16
7,9
0,66
2,4
0,02
0,1
0,00
0,0
0,25
0,9
0,38
1,4
0,00
0,0
0,15
0,5
Nordeste
1.419
25,80
91,4
1,34
4,7
0,60
2,1
0,01
0,0
0,00
0,0
0,14
0,5
0,29
1,0
0,02
0,1
0,02
0,1
Sudeste
910
26,73
94,3
0,78
2,8
0,29
1,0
0,01
0,0
0,00
0,0
0,07
0,2
0,15
0,5
0,02
0,1
0,30
1,1
Sul
810
26,55
94,3
1,03
3,7
0,33
1,2
0,01
0,0
0,00
0,0
0,06
0,2
0,07
0,2
0,02
0,1
0,09
0,3
Sul
Centro-Oeste
884
25,32
89,3
1,66
5,9
0,94
3,3
0,04
0,1
0,01
0,0
0,09
0,3
0,15
0,5
0,11
0,4
0,02
0,1
Brasil
5.367
26,24
93,0
1,07
3,8
0,41
1,5
0,01
0,0
0,00
0,0
0,09
0,3
0,17
0,6
0,03
0,1
0,20
0,7
Norte
2.520
16,46
83,1
1,61
8,1
1,08
5,5
0,05
0,3
0,00
0,0
0,13
0,7
0,45
2,3
0,02
0,1
0,01
0,1
Nordeste
2.404
19,45
88,2
1,11
5,0
0,79
3,6
0,05
0,2
0,01
0,0
0,12
0,5
0,51
2,3
0,00
0,0
0,00
0,0
Sudeste
1.586
21,85
91,7
0,84
3,5
0,65
2,7
0,08
0,3
0,00
0,0
0,12
0,5
0,28
1,2
0,01
0,0
0,00
0,0
Sul
1.619
20,53
91,1
0,74
3,3
0,73
3,2
0,15
0,7
0,01
0,0
0,06
0,3
0,32
1,4
0,00
0,0
0,00
0,0
Centro-Oeste
1.435
19,10
86,7
1,32
6,0
1,07
4,9
0,10
0,5
0,01
0,0
0,09
0,4
0,33
1,5
0,00
0,0
0,00
0,0
Brasil
9.564
20,86
90,5
0,93
4,0
0,73
3,2
0,09
0,4
0,00
0,0
0,11
0,5
0,32
1,4
0,01
0,0
0,00
0,0
Norte
1.722
3,48
74,2
0,40
8,5
0,44
9,4
0,01
0,2
0,00
0,0
0,07
1,5
0,28
6,0
0,01
0,2
0,00
0,0
Nordeste
2.271
5,11
81,9
0,47
7,5
0,32
5,1
0,01
0,2
0,00
0,0
0,04
0,6
0,29
4,6
0,00
0,0
0,00
0,0
Sudeste
1.277
5,33
88,0
0,28
4,6
0,20
3,3
0,02
0,3
0,00
0,0
0,02
0,3
0,21
3,5
0,00
0,0
0,00
0,0
Sul
1.148
5,56
86,2
0,30
4,7
0,31
4,8
0,03
0,5
0,00
0,0
0,00
0,0
0,25
3,9
0,00
0,0
0,00
0,0
Centro-Oeste
1.091
4,53
81,5
0,46
8,3
0,32
5,8
0,02
0,4
0,00
0,0
0,04
0,7
0,19
3,4
0,00
0,0
0,00
0,0
Brasil
7.509
5,20
86,1
0,32
5,3
0,25
4,1
0,02
0,3
0,00
0,0
0,02
0,3
0,23
3,8
0,00
0,0
0,00
0,0
Tabela 17. Percentual de indivíduos segundo Condição Periodontal medida pelo Índice Periodontal Comunitário (CPI), grupo etário e região. Brasil, 2010.
Hígido
Sangramento
IC (95%)
65 a 74 anos
35 a 44 anos
15 a 19 anos
12 anos
Região
n
%
L.I.
L.S.
Cálculo
IC (95%)
%
L.I.
Bolsa Rasa
IC (95%)
Bolsa Profunda
IC (95%)
Excluído
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
Norte
1.690
41,6
33,6
50,2
9,7
6,6
14,1
44,1
36,5
51,9
-
-
-
-
-
-
4,5
2,1
9,4
Nordeste
2.003
59,4
53,6
64,9
12,1
9,1
15,9
26,1
20,9
31,9
-
-
-
-
-
-
2,5
1,5
4,2
Sudeste
1.332
67,9
60,7
74,5
10,8
7,7
14,9
19,9
15,2
25,7
-
-
-
-
-
-
1,3
0,6
2,8
Sul
1.000
57,1
47,7
65,9
17,6
12,7
23,9
24,5
18,3
31,9
-
-
-
-
-
-
0,9
0,2
3,1
Centro-Oeste
1.175
63,7
56,3
70,5
11,1
7,4
16,4
23,8
18,2
30,5
-
-
-
-
-
-
1,4
0,7
2,6
Brasil
7.200
62,9
57,8
67,7
11,7
9,5
14,3
23,7
20,1
27,7
-
-
-
-
-
-
1,7
1,1
2,6
Norte
1.335
30,8
26,2
35,9
7,1
5,1
9,7
37,4
29,8
45,7
17,9
13,5
23,4
1,7
0,7
3,8
5,1
3,0
8,6
Nordeste
1.394
44,7
38,7
50,9
7,9
5,8
10,6
35,7
30,9
40,9
9,7
7,0
13,2
0,5
0,1
1,5
1,5
0,7
3,5
Sudeste
904
56,8
48,1
65,1
9,9
6,6
14,5
24,1
19,0
30,0
7,5
4,7
11,7
0,7
0,3
1,8
1,0
0,4
2,8
Sul
804
45,9
37,9
54,1
11,7
7,8
17,1
33,7
26,3
41,9
8,2
4,6
14,0
0,1
0,0
0,3
0,5
0,1
2,7
Centro-Oeste
868
48,3
41,1
55,5
10,1
7,2
14,0
30,5
23,5
38,6
8,3
6,0
11,3
0,1
0,0
0,4
2,7
1,2
6,3
Brasil
5.305
50,9
45,4
56,4
9,7
7,5
12,3
28,4
24,8
32,4
8,8
6,9
11,3
0,7
0,3
1,2
1,5
0,9
2,4
Norte
2.471
8,3
5,6
12,2
1,1
0,7
1,9
20,2
16,9
23,9
14,6
10,9
19,3
1,8
1,1
2,9
53,9
47,2
60,5
Nordeste
2.367
17,9
15,2
21,0
2,6
1,9
3,6
26,2
22,0
30,9
13,1
10,8
15,7
2,8
2,1
3,8
37,3
32,8
42,1
Sudeste
1.568
18,3
15,1
21,9
1,5
0,8
2,6
30,5
26,6
34,5
16,7
13,6
20,4
5,0
3,1
7,8
28,1
24,0
32,5
Sul
1.610
19,9
15,5
25,1
3,2
2,1
4,7
27,6
22,6
33,3
11,4
9,1
14,2
2,9
1,7
5,0
35,0
29,2
41,3
Centro-Oeste
1.425
17,2
13,7
21,3
2,8
1,1
6,7
25,3
21,3
29,8
14,1
10,8
18,2
5,0
3,3
7,5
35,7
30,3
41,4
Brasil
9.441
17,8
15,7
20,2
1,9
1,4
2,6
28,6
26,0
31,2
15,2
13,1
17,5
4,2
3,0
5,9
32,3
29,3
35,6
Norte
1.581
0,2
0,1
0,5
0,2
0,0
0,9
2,8
1,6
4,9
1,6
0,8
3,1
0,3
0,1
0,8
95,0
92,5
96,7
Nordeste
2.171
2,1
1,4
3,1
0,3
0,1
0,7
4,0
2,8
5,6
2,6
1,9
3,5
0,8
0,4
1,5
90,3
87,9
92,2
Sudeste
1.158
1,8
1,0
3,4
0,1
0,0
0,3
4,2
2,6
6,6
2,6
1,4
4,8
0,9
0,4
2,1
90,5
86,6
93,3
Sul
1.119
2,5
1,4
4,5
0,6
0,2
2,0
5,2
3,5
7,9
2,2
1,3
3,8
0,7
0,3
2,1
88,7
84,8
91,7
Centro-Oeste
1.087
1,0
0,6
1,8
0,0
0,0
0,2
3,0
1,8
5,0
3,4
1,9
6,0
1,3
0,5
3,2
91,3
87,5
94,0
Brasil
7.116
1,8
1,2
2,8
0,2
0,1
0,4
4,2
3,1
5,6
2,5
1,7
3,8
0,8
0,5
1,5
90,5
88,1
92,4
Tabela 18. Prevalência de Sangramento, Cálculo e Bolsa Periodontal Rasa e Profunda segundo a idade e
região. Brasil, 2010.
Sangramento
Cálculo
IC (95%)
65 a 74 anos
35 a 44 anos
15 a 19 anos
12 anos
Região
Bolsa Profunda
IC (95%)
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Norte
1.743
40,1
32,2
48,6
44,2
36,9
51,8
-
-
-
-
-
-
Nordeste
2.041
26,6
22,0
31,8
25,7
20,7
31,5
-
-
-
-
-
-
Sudeste
1.342
24,0
18,5
30,5
20,3
15,7
25,8
-
-
-
-
-
-
Sul
1.010
34,0
25,4
43,8
24,9
18,7
32,5
-
-
-
-
-
-
Centro-Oeste
1.192
25,8
19,8
32,8
23,9
18,4
30,4
-
-
-
-
-
-
Brasil
7.328
27,1
23,1
31,5
24,0
20,5
27,9
-
-
-
-
-
-
Norte
1.367
51,0
45,4
56,7
57,2
50,7
63,5
21,4
16,1
27,8
1,9
0,9
3,9
Nordeste
1.438
35,2
29,5
41,4
43,7
37,8
49,7
10,1
7,4
13,6
0,7
0,3
2,0
Sudeste
913
32,0
24,1
41,2
30,8
24,6
37,7
8,3
5,3
12,9
0,7
0,3
1,8
Sul
818
30,3
23,3
38,4
38,2
31,4
45,4
8,4
4,9
14,0
0,1
0,0
0,3
Centro-Oeste
n
Bolsa Rasa
IC (95%)
909
30,7
25,5
36,4
37,2
30,5
44,5
8,4
6,2
11,4
1,0
0,3
3,4
Brasil
5.445
33,8
28,8
39,2
36,2
32,0
40,7
9,7
7,6
12,4
0,8
0,4
1,3
Norte
2.585
52,4
44,4
60,4
70,2
64,6
75,3
33,5
29,1
38,3
5,1
3,5
7,4
Nordeste
2.456
44,4
40,5
48,4
62,0
58,5
65,4
25,1
21,4
29,2
5,3
4,0
7,0
Sudeste
1.608
47,9
42,0
53,8
65,3
60,3
70,0
29,3
25,4
33,6
7,5
5,5
10,2
Sul
1.638
37,5
30,8
44,8
59,7
54,9
64,3
21,7
17,1
27,1
5,8
3,7
9,0
Centro-Oeste
1.492
43,9
37,4
50,7
61,5
55,4
67,2
26,6
22,6
30,9
8,8
5,0
15,0
Brasil
9.779
45,8
42,0
49,7
64,1
61,0
67,1
27,7
25,0
30,6
6,9
5,5
8,7
Norte
1.758
19,9
16,3
23,9
31,2
26,2
36,6
13,5
11,2
16,2
3,9
2,3
6,4
Nordeste
2.294
20,2
17,3
23,5
31,2
28,0
34,7
11,7
9,7
14,1
3,4
2,3
5,0
Sudeste
1.287
17,3
13,1
22,6
27,2
22,6
32,4
13,7
10,1
18,4
2,9
1,8
4,5
Sul
1.163
18,9
14,0
25,0
29,4
23,6
35,9
15,1
11,9
19,0
4,3
2,4
7,6
Centro-Oeste
1.117
19,6
15,1
25,1
28,7
23,8
34,1
15,8
12,2
20,2
4,6
2,7
7,6
Brasil
7.619
18,1
15,2
21,5
28,3
25,1
31,7
13,9
11,4
16,8
3,3
2,5
4,4
Tabela 19. Média de sextantes afetados por sangramento, cálculo e bolsa, segundo grupo etário e
região. Brasil, 2010.
Sangramento
Cálculo
IC (95%)
65 a 74 anos
35 a 44 anos
15 a 19 anos
12 anos
Região
n
Bolsa Rasa
IC (95%)
Bolsa Profunda
IC (95%)
IC (95%)
Media
L.I.
L.S.
Média
L.I.
L.S.
Média
L.I.
L.S.
Média
L.I.
L.S.
Norte
1.743
1,16
0,91
1,41
1,30
0,98
1,61
-
-
-
-
-
-
Nordeste
2.041
0,72
0,53
0,91
0,60
0,45
0,76
-
-
-
-
-
-
Sudeste
1.342
0,59
0,42
0,77
0,40
0,26
0,54
-
-
-
-
-
-
Sul
1.010
1,04
0,63
1,45
0,50
0,34
0,65
-
-
-
-
-
-
Centro-Oeste
1.192
0,58
0,42
0,74
0,52
0,37
0,66
-
-
-
-
-
-
Brasil
7.328
0,71
0,58
0,84
0,53
0,43
0,63
-
-
-
-
-
-
Norte
1.367
1,49
1,24
1,75
1,73
1,47
1,99
0,49
0,30
0,68
0,01
0,00
0,03
Nordeste
1.438
1,02
0,77
1,26
1,03
0,86
1,19
0,01
0,00
0,03
0,01
0,00
0,03
Sudeste
913
0,90
0,62
1,18
0,79
0,59
0,98
0,17
0,08
0,26
0,01
0,00
0,02
Sul
818
0,93
0,63
1,22
0,83
0,62
1,04
0,15
0,06
0,25
0,00
0,00
0,00
Centro-Oeste
909
0,80
0,65
0,95
0,94
0,74
1,13
0,21
0,10
0,31
0,01
0,00
0,03
Brasil
5.445
0,96
0,79
1,14
0,92
0,79
1,04
0,20
0,15
0,26
0,01
0,00
0,02
Norte
2.585
1,45
1,21
1,70
2,16
1,87
2,44
0,69
0,56
0,81
0,09
0,06
0,13
Nordeste
2.456
1,18
1,02
1,34
1,75
1,61
1,90
0,52
0,42
0,61
0,08
0,05
0,10
Sudeste
1.608
1,49
1,21
1,78
1,97
1,70
2,23
0,67
0,54
0,80
0,13
0,08
0,18
Sul
1.638
1,01
0,78
1,25
1,36
1,14
1,58
0,47
0,35
0,59
0,11
0,05
0,16
Centro-Oeste
1.492
1,20
0,99
1,42
1,81
1,60
2,02
0,61
0,44
0,79
0,15
0,05
0,25
Brasil
9.779
1,36
1,18
1,54
1,84
1,68
2,01
0,62
0,54
0,70
0,12
0,09
0,15
Norte
1.758
0,36
0,27
0,44
0,61
0,47
0,75
0,22
0,16
0,28
0,06
0,03
0,10
Nordeste
2.294
0,43
0,33
0,53
0,68
0,59
0,77
0,22
0,17
0,27
0,05
0,03
0,06
Sudeste
1.287
0,38
0,25
0,51
0,58
0,44
0,72
0,22
0,16
0,29
0,04
0,02
0,05
Sul
1.163
0,35
0,25
0,46
0,54
0,42
0,66
0,29
0,20
0,38
0,06
0,02
0,10
Centro-Oeste
1.117
0,43
0,29
0,58
0,76
0,56
0,96
0,28
0,20
0,35
0,07
0,03
0,11
Brasil
7.619
0,38
0,30
0,47
0,60
0,50
0,69
0,24
0,19
0,28
0,04
0,03
0,06
Tabela 20. Percentual de sextantes segundo idade /grupos etários e Condição Periodontal medida pelo CPI para o BRASIL. Brasil, 2010.
Hígido
Sangramento
IC (95%)
65 a 74 anos
35 a 44 anos
15 a 19 anos
12 anos
Região
n
Cálculo
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Bolsa Rasa
IC (95%)
%
L.I.
Bolsa Profunda
IC (95%)
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Superior Direito
7.102
82,6
78,8
85,9
6,9
5,3
9,0
10,4
8,3
13,0
-
-
-
-
-
-
Superior Central
7.146
89,9
87,5
91,9
7,3
5,8
9,1
2,9
2,0
4,1
-
-
-
-
-
-
Superior Esquerdo
7.105
82,8
79,1
86,0
6,5
4,9
8,5
10,7
8,5
13,5
-
-
-
-
-
-
Inferior Esquerdo
7.108
83,7
79,7
86,9
7,7
6,0
10,0
8,6
6,6
11,2
-
-
-
-
-
-
Inferior Central
7.142
79,3
75,9
82,4
7,6
6,1
9,3
13,1
10,9
15,8
-
-
-
-
-
-
Inferior Direito
7.112
84,0
80,4
87,1
7,9
6,2
9,9
8,1
6,2
10,5
-
-
-
-
-
-
Superior Direito
5.289
75,0
71,1
78,5
6,9
5,4
8,8
14,0
11,6
16,7
3,7
2,7
5,2
0,4
0,2
1,0
Superior Central
5.294
87,1
84,5
89,3
6,5
4,9
8,4
4,1
3,1
5,3
2,3
1,6
3,5
0,0
0,0
0,2
Superior Esquerdo
5.290
73,2
69,1
77,0
7,9
6,0
10,2
14,1
11,7
16,9
4,6
3,2
6,5
0,2
0,1
0,4
Inferior Esquerdo
5.282
75,7
71,3
79,7
7,9
5,9
10,5
12,6
10,1
15,6
3,6
2,6
4,9
0,2
0,1
0,4
Inferior Central
5.305
70,5
66,5
74,2
5,6
4,1
7,7
20,9
17,9
24,3
2,8
1,8
4,3
0,2
0,1
0,4
Inferior Direito
5.274
74,9
70,3
79,0
8,9
6,5
12,2
12,5
10,2
15,2
3,6
2,6
5,0
0,1
0,0
0,2
Superior Direito
7.678
54,7
50,6
58,7
6,2
5,1
7,6
21,7
18,9
24,8
14,8
12,6
17,3
2,6
1,7
4,0
Superior Central
7.600
70,9
66,9
74,7
5,5
4,2
7,1
13,2
11,3
15,5
7,9
6,4
9,8
2,4
1,6
3,6
Superior Esquerdo
7.667
52,5
48,6
56,4
5,0
4,0
6,3
23,2
20,3
26,5
16,0
13,5
18,8
3,3
2,4
4,5
Inferior Esquerdo
7.816
53,8
50,1
57,4
6,4
4,9
8,4
25,1
22,2
28,4
12,5
10,6
14,7
2,1
1,5
3,0
Inferior Central
9.060
36,9
33,7
40,3
2,7
2,0
3,7
46,1
43,1
49,1
11,9
10,2
13,8
2,4
1,6
3,4
Inferior Direito
7.796
55,1
50,5
59,7
6,5
5,1
8,3
24,4
21,2
27,9
12,2
9,7
15,3
1,8
1,1
2,9
Superior Direito
1.522
46,5
37,7
55,4
2,9
1,8
4,7
22,7
16,9
29,6
24,5
18,5
31,8
3,4
2,1
5,5
Superior Central
1.739
69,5
62,4
75,9
3,2
1,9
5,4
13,4
9,1
19,5
12,8
8,4
18,9
1,0
0,5
1,9
Superior Esquerdo
1.477
46,9
40,6
53,2
6,2
3,7
10,4
23,5
16,9
31,7
18,9
14,4
24,5
4,5
2,8
7,1
Inferior Esquerdo
1.825
54,9
47,6
62,0
5,3
2,9
9,5
22,4
16,9
29,0
14,4
10,5
19,3
3,0
1,6
5,7
Inferior Central
3.404
34,5
29,7
39,7
1,4
0,9
2,2
43,6
38,8
48,6
17,4
14,6
20,7
3,0
1,9
4,9
Inferior Direito
1.835
50,3
43,3
57,3
5,5
3,3
8,9
23,4
17,6
30,4
16,3
11,8
22,2
4,5
2,4
8,2
Tabela 21. Percentual de sextantes segundo idade /grupos etários e Condição Periodontal medida pelo CPI para a Região NORTE. Brasil, 2010.
Hígido
Sangramento
IC (95%)
65 a 74 anos
35 a 44 anos
15 a 19 anos
12 anos
Região
n
Cálculo
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
Bolsa Rasa
IC (95%)
Bolsa Profunda
IC (95%)
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Superior Direito
1.668
64,8
56,9
72,0
9,0
6,4
12,6
26,2
19,6
34,0
-
-
-
-
-
-
Superior Central
1.684
85,3
80,0
89,3
7,1
4,7
10,7
7,6
4,8
11,8
-
-
-
-
-
-
Superior Esquerdo
1.672
64,0
56,9
70,6
7,3
4,9
10,8
28,6
22,4
35,9
-
-
-
-
-
-
Inferior Esquerdo
1.667
66,8
58,8
73,9
8,9
5,7
13,6
24,3
17,7
32,3
-
-
-
-
-
-
Inferior Central
1.685
70,7
64,6
76,2
6,2
4,0
9,4
23,1
18,2
28,8
-
-
-
-
-
-
Inferior Direito
1.668
64,8
57,1
71,8
9,2
6,4
13,2
25,9
19,5
33,6
-
-
-
-
-
-
Superior Direito
1.328
57,4
51,0
63,6
7,5
4,6
12,0
24,0
18,7
30,4
10,3
6,4
16,0
0,8
0,2
2,6
Superior Central
1.336
82,2
77,0
86,5
8,9
5,3
14,5
7,4
5,0
10,7
1,5
0,7
3,3
0,0
0,0
0,0
Superior Esquerdo
1.329
55,3
48,6
61,9
7,0
4,0
12,1
27,2
21,7
33,7
10,2
6,4
15,9
0,3
0,1
1,3
Inferior Esquerdo
1.321
54,2
47,4
60,8
8,8
5,9
13,0
24,9
18,8
32,2
11,6
7,6
17,3
0,5
0,2
1,6
Inferior Central
1.340
60,3
55,0
65,4
5,2
3,1
8,7
29,6
24,5
35,2
4,5
3,0
6,9
0,4
0,1
1,4
Inferior Direito
1.315
52,3
45,4
59,2
7,5
4,6
12,0
26,7
21,1
33,3
13,0
9,0
18,4
0,4
0,1
2,2
Superior Direito
1.837
42,2
35,8
48,9
5,5
2,7
10,8
29,7
22,4
38,2
19,8
15,8
24,6
2,8
1,8
4,5
Superior Central
1.872
69,0
63,6
73,9
4,9
3,4
7,0
17,2
13,5
21,6
8,4
6,0
11,5
0,6
0,3
1,3
Superior Esquerdo
1.865
40,1
34,8
45,6
4,2
2,2
7,8
33,4
28,3
38,9
18,8
14,4
24,1
3,6
2,3
5,5
Inferior Esquerdo
1.856
38,7
31,2
46,8
4,0
1,9
7,9
38,9
30,5
48,0
16,0
12,8
19,8
2,4
1,5
3,9
Inferior Central
2.387
35,5
30,0
41,5
2,3
0,8
6,4
44,7
38,3
51,3
15,7
12,3
19,8
1,7
0,9
3,4
Inferior Direito
1.836
38,6
31,0
46,8
3,4
2,2
5,2
38,5
32,6
44,9
17,5
13,6
22,2
2,0
1,1
3,6
Superior Direito
224
36,3
22,3
53,1
0,8
0,2
2,6
33,5
21,8
47,7
21,4
12,3
34,4
8,1
3,3
18,6
Superior Central
298
63,6
52,4
73,5
1,8
0,8
4,1
20,1
12,6
30,6
11,9
7,2
19,0
2,6
0,6
11,1
Superior Esquerdo
217
35,7
23,3
50,3
0,8
0,2
2,8
37,2
25,2
50,9
20,2
11,4
33,2
6,2
2,3
15,7
Inferior Esquerdo
293
44,6
27,4
63,2
1,8
0,6
5,0
22,9
14,5
34,3
21,5
13,9
31,8
9,2
4,5
17,8
Inferior Central
710
29,3
20,4
40,1
1,2
0,5
3,0
41,1
32,6
50,1
24,3
18,7
30,9
4,1
2,1
8,0
Inferior Direito
292
36,4
24,1
50,7
5,0
2,0
12,0
30,5
21,6
41,1
19,9
13,9
27,6
8,2
4,1
16,0
Tabela 22. Percentual de sextantes segundo idade /grupos etários e Condição Periodontal medida pelo CPI para a Região NORDESTE. Brasil, 2010.
Hígido
Sangramento
IC (95%)
65 a 74 anos
35 a 44 anos
15 a 19 anos
12 anos
Região
n
Cálculo
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
Bolsa Rasa
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
Bolsa Profunda
IC (95%)
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Superior Direito
1.950
80,0
74,8
84,4
7,5
5,1
10,9
12,6
9,4
16,5
-
-
-
-
-
-
Superior Central
1.956
87,9
83,6
91,3
7,3
4,8
10,8
4,8
2,8
8,0
-
-
-
-
-
-
Superior Esquerdo
1.950
79,3
75,0
83,0
8,3
6,0
11,4
12,4
9,9
15,5
-
-
-
-
-
-
Inferior Esquerdo
1.949
83,4
79,0
87,1
7,3
5,2
10,1
9,3
7,0
12,2
-
-
-
-
-
-
Inferior Central
1.954
79,3
73,7
84,0
6,8
4,7
9,9
13,9
10,1
18,7
-
-
-
-
-
-
Inferior Direito
1.951
82,1
77,1
86,1
8,4
5,9
12,0
9,5
6,8
13,1
-
-
-
-
-
-
Superior Direito
1.386
72,7
66,9
77,9
7,9
5,1
11,9
15,3
12,1
19,2
4,0
2,7
5,8
0,1
0,0
0,6
Superior Central
1.386
86,9
83,4
89,7
5,7
3,9
8,5
5,5
3,9
7,6
1,8
0,9
3,3
0,1
0,0
0,6
Superior Esquerdo
1.388
70,2
63,8
75,9
8,0
5,7
11,1
17,9
13,8
22,8
3,6
2,0
6,2
0,3
0,1
1,6
Inferior Esquerdo
1.388
71,4
65,8
76,4
9,8
6,9
13,7
14,4
11,5
17,7
4,4
2,9
6,6
0,1
0,0
0,6
Inferior Central
1.396
66,2
60,7
71,2
7,3
4,9
10,8
24,7
20,3
29,8
1,2
0,5
2,6
0,6
0,2
2,0
Inferior Direito
1.388
70,5
64,8
75,6
8,8
6,2
12,3
15,8
12,6
19,5
4,8
2,9
7,8
0,2
0,1
0,7
Superior Direito
1.933
59,4
54,9
63,8
4,5
3,3
6,1
21,3
18,7
24,2
12,8
10,1
16,2
1,9
1,3
2,8
Superior Central
1.861
74,4
70,8
77,6
5,2
3,6
7,4
13,6
11,7
15,9
6,0
4,6
7,8
0,7
0,4
1,3
Superior Esquerdo
1.921
55,8
51,1
60,4
4,9
3,6
6,7
22,2
19,7
24,9
14,7
11,4
18,7
2,4
1,6
3,6
Inferior Esquerdo
1.967
56,7
52,5
60,8
3,6
2,4
5,2
27,6
24,2
31,3
10,8
8,4
13,6
1,3
0,8
2,3
Inferior Central
2.255
39,4
35,4
43,5
3,0
2,0
4,4
45,7
41,3
50,2
9,8
8,0
12,0
2,1
1,3
3,3
Inferior Direito
1.977
55,0
50,6
59,4
4,4
3,0
6,3
28,5
24,9
32,4
10,9
8,5
13,8
1,2
0,8
1,9
Superior Direito
496
44,1
36,9
51,6
4,7
2,7
8,1
25,4
19,3
32,6
19,9
13,4
28,4
5,9
3,4
10,0
Superior Central
578
64,1
57,3
70,4
4,9
2,5
9,2
21,3
15,7
28,1
7,4
4,9
11,0
2,4
1,0
5,6
Superior Esquerdo
474
42,5
35,8
49,5
5,3
3,0
9,1
26,4
20,7
33,1
22,4
16,2
30,1
3,4
1,8
6,5
Inferior Esquerdo
596
51,9
45,6
58,2
3,8
2,0
7,3
27,5
22,4
33,3
14,4
10,5
19,5
2,3
1,2
4,2
Inferior Central
1.067
32,7
27,6
38,2
1,3
0,6
2,7
48,9
43,2
54,6
14,9
11,5
19,0
2,2
1,1
4,6
Inferior Direito
601
50,9
43,6
58,2
4,6
1,8
11,0
25,5
20,7
31,1
15,3
11,7
19,9
3,7
1,9
7,1
Tabela 23. Percentual de sextantes segundo idade /grupos etários e Condição Periodontal medida pelo CPI para a Região SUDESTE. Brasil, 2010.
Hígido
Sangramento
IC (95%)
15 a 19 anos
12 anos
Região
35 a 44 anos
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Bolsa Rasa
IC (95%)
%
L.I.
Bolsa Profunda
IC (95%)
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Superior Direito
1.328
86,6
81,3
90,5
5,6
3,6
8,5
7,8
5,3
11,5
-
-
-
-
-
-
Superior Central
1.337
92,3
89,1
94,7
5,8
4,0
8,3
1,9
0,9
3,7
-
-
-
-
-
-
Superior Esquerdo
1.323
86,9
81,7
90,9
4,9
3,0
8,1
8,1
5,3
12,2
-
-
-
-
-
-
Inferior Esquerdo
1.329
87,0
81,2
91,2
6,6
4,3
9,9
6,4
3,9
10,4
-
-
-
-
-
-
Inferior Central
1.336
81,4
76,3
85,5
7,7
5,7
10,5
10,9
7,9
14,7
-
-
-
-
-
-
Inferior Direito
1.330
88,1
83,3
91,7
6,3
4,4
8,8
5,6
3,4
9,0
-
-
-
-
-
-
Superior Direito
904
78,5
72,5
83,5
5,9
4,0
8,6
12,2
8,9
16,6
2,9
1,5
5,4
0,5
0,1
1,7
Superior Central
901
87,8
83,5
91,1
6,3
4,0
9,7
3,4
2,1
5,5
2,5
1,4
4,4
0,0
0,0
0,0
Superior Esquerdo
902
76,1
69,6
81,6
7,8
5,1
11,8
11,3
8,1
15,5
4,6
2,6
8,1
0,2
0,0
0,7
Inferior Esquerdo
902
79,9
72,9
85,4
6,8
4,0
11,5
11,1
7,5
16,1
2,0
1,0
4,0
0,2
0,0
0,8
Inferior Central
903
74,4
68,3
79,7
5,3
3,1
9,0
16,9
12,9
21,9
3,2
1,7
6,1
0,1
0,0
0,5
Inferior Direito
65 a 74 anos
n
Cálculo
902
78,5
71,0
84,5
9,1
5,3
15,0
10,4
7,2
14,9
2,0
1,0
4,0
0,0
0,0
0,2
Superior Direito
1.376
52,5
46,4
58,6
6,1
4,6
8,0
23,2
19,1
28,0
15,5
12,3
19,4
2,7
1,4
4,9
Superior Central
1.347
68,7
62,4
74,4
5,4
3,6
8,1
14,6
11,7
18,1
8,3
6,2
11,2
3,0
1,8
4,8
Superior Esquerdo
1.358
50,3
44,5
56,0
4,2
3,0
6,0
24,9
20,4
30,0
17,3
13,7
21,7
3,3
2,1
5,2
Inferior Esquerdo
1.358
52,0
46,6
57,5
6,3
4,2
9,3
26,6
22,2
31,6
12,9
10,2
16,2
2,2
1,3
3,6
Inferior Central
1.517
36,1
31,1
41,4
2,8
1,9
4,3
45,7
41,1
50,3
13,0
10,4
16,1
2,4
1,4
4,1
Inferior Direito
1.360
53,9
46,7
60,9
7,1
5,1
9,9
25,0
20,3
30,5
12,0
8,4
17,0
1,9
0,9
3,9
Superior Direito
288
47,1
33,9
60,8
1,4
0,6
3,6
22,9
14,7
33,9
26,9
17,9
38,2
1,7
0,8
3,5
Superior Central
310
70,7
59,2
80,0
2,4
0,9
6,4
13,1
6,9
23,4
13,5
7,3
23,6
0,3
0,1
1,2
Superior Esquerdo
280
47,7
38,4
57,1
7,1
3,4
14,1
24,4
14,8
37,5
17,8
11,4
26,7
3,1
1,2
7,4
Inferior Esquerdo
334
56,0
45,0
66,4
5,5
2,3
12,9
23,2
15,1
33,9
12,4
7,3
20,2
2,9
1,0
7,8
Inferior Central
587
36,4
29,2
44,2
0,7
0,3
1,7
44,5
37,2
52,1
15,8
11,9
20,7
2,5
1,1
5,8
Inferior Direito
347
50,5
40,1
60,9
5,1
2,4
10,8
25,1
16,5
36,4
14,3
8,2
23,8
4,8
2,0
11,4
Tabela 24. Percentual de sextantes segundo idade /grupos etários e Condição Periodontal medida pelo CPI para a Região SUL. Brasil, 2010.
Hígido
Sangramento
IC (95%)
15 a 19 anos
12 anos
Região
35 a 44 anos
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
Bolsa Rasa
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
Bolsa Profunda
IC (95%)
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Superior Direito
998
76,7
68,0
83,6
12,4
7,0
21,2
10,8
7,4
15,7
-
-
-
-
-
-
Superior Central
1.003
80,7
73,3
86,4
16,7
11,6
23,5
2,6
1,4
4,8
-
-
-
-
-
-
Superior Esquerdo
998
78,6
71,0
84,6
12,4
7,9
19,1
9,0
6,1
13,1
-
-
-
-
-
-
Inferior Esquerdo
1.000
79,8
71,6
86,1
14,2
8,8
22,1
6,0
3,6
9,9
-
-
-
-
-
-
Inferior Central
1.004
73,4
64,9
80,5
9,7
6,5
14,1
16,9
11,6
23,9
-
-
-
-
-
-
Inferior Direito
998
79,7
70,5
86,6
15,0
8,9
24,1
5,3
3,4
8,0
-
-
-
-
-
-
Superior Direito
805
71,6
64,4
77,9
10,5
6,3
17,1
14,9
10,6
20,6
2,9
1,3
6,2
0,0
0,0
0,0
Superior Central
807
86,1
80,5
90,4
7,4
5,1
10,6
4,1
2,5
6,6
2,4
1,0
5,9
0,0
0,0
0,0
Superior Esquerdo
806
74,0
65,8
80,8
9,3
5,8
14,6
14,6
9,9
20,9
2,1
1,0
4,3
0,0
0,0
0,0
Inferior Esquerdo
807
75,7
67,3
82,5
10,9
6,9
16,9
9,4
5,9
14,6
3,9
1,8
8,3
0,0
0,0
0,2
Inferior Central
805
65,0
57,2
72,0
6,2
4,0
9,3
27,9
21,8
35,0
0,9
0,3
2,5
0,0
0,0
0,3
Inferior Direito
65 a 74 anos
n
Cálculo
805
78,1
71,0
83,8
10,0
6,6
14,8
8,3
5,3
12,6
3,7
1,8
7,5
0,0
0,0
0,0
Superior Direito
1.349
64,2
56,6
71,2
7,7
5,2
11,4
14,5
10,5
19,6
11,4
8,7
14,6
2,2
1,0
4,8
Superior Central
1.343
77,7
71,0
83,2
6,3
4,1
9,6
6,9
4,6
10,1
7,0
5,1
9,5
2,2
1,2
3,9
Superior Esquerdo
1.340
63,6
56,0
70,7
7,9
4,9
12,5
13,7
9,7
19,1
11,4
8,4
15,4
3,3
1,8
5,9
Inferior Esquerdo
1.404
63,9
56,9
70,3
9,9
6,3
15,1
13,6
10,0
18,2
10,6
6,8
16,1
2,1
1,1
4,0
Inferior Central
1.537
36,6
31,4
42,0
3,0
1,5
6,0
50,4
45,3
55,5
7,8
5,9
10,1
2,3
0,9
5,5
Inferior Direito
1.395
65,9
58,8
72,4
7,4
4,8
11,2
14,1
10,2
19,1
11,2
7,6
16,3
1,3
0,7
2,6
Superior Direito
300
52,5
41,7
63,1
7,9
4,0
14,9
14,6
7,2
27,4
19,0
11,8
29,1
6,0
1,9
17,7
Superior Central
331
74,2
63,6
82,5
4,5
2,1
9,5
5,8
2,5
12,7
13,8
7,9
22,9
1,8
0,4
8,1
Superior Esquerdo
299
54,5
44,2
64,5
5,7
2,6
11,9
13,9
6,7
26,7
18,1
11,9
26,5
7,8
3,7
15,8
Inferior Esquerdo
344
59,2
46,8
70,6
6,4
2,7
14,1
12,9
7,8
20,5
18,8
11,1
30,0
2,8
0,9
7,9
Inferior Central
599
33,1
24,6
42,8
2,9
1,3
6,0
38,7
32,5
45,3
21,4
16,3
27,6
4,0
1,8
8,7
Inferior Direito
352
57,7
46,2
68,5
8,7
4,0
18,1
10,1
5,7
17,2
20,6
12,9
31,3
2,8
1,2
6,6
Tabela 25. Percentual de sextantes segundo idade /grupos etários e Condição Periodontal medida pelo CPI para a Região CENTRO-OESTE. Brasil, 2010.
Hígido
Sangramento
IC (95%)
15 a 19 anos
12 anos
Região
35 a 44 anos
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Bolsa Rasa
IC (95%)
%
L.I.
Bolsa Profunda
IC (95%)
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Superior Direito
1.158
86,1
80,6
90,2
5,4
3,6
8,1
8,5
5,4
13,1
-
-
-
-
-
-
Superior Central
1.166
93,3
90,9
95,0
4,5
3,0
6,9
2,2
1,3
3,8
-
-
-
-
-
-
Superior Esquerdo
1.162
84,8
79,9
88,7
5,2
3,5
7,7
10,0
6,7
14,6
-
-
-
-
-
-
Inferior Esquerdo
1.163
83,6
78,1
87,9
6,2
4,0
9,5
10,2
7,1
14,4
-
-
-
-
-
-
Inferior Central
1.163
82,7
78,6
86,1
5,3
3,3
8,2
12,1
9,4
15,4
-
-
-
-
-
-
Inferior Direito
1.165
83,8
79,0
87,6
6,9
4,6
10,2
9,4
6,7
12,9
-
-
-
-
-
-
Superior Direito
866
78,7
74,4
82,4
5,5
3,4
8,8
11,5
8,7
15,1
3,7
2,2
6,2
0,6
0,1
3,9
Superior Central
864
89,4
86,5
91,7
4,0
2,5
6,5
3,5
2,1
5,9
2,7
1,5
5,1
0,3
0,0
2,4
Superior Esquerdo
865
75,7
70,3
80,4
6,1
3,9
9,5
13,8
10,0
18,8
4,1
2,5
6,5
0,3
0,0
2,4
Inferior Esquerdo
864
75,7
69,8
80,9
6,5
4,2
9,8
13,8
9,6
19,3
4,0
2,4
6,6
0,0
0,0
0,0
Inferior Central
861
69,4
62,2
75,7
4,9
2,4
9,4
22,6
16,5
30,1
3,1
1,7
5,5
0,1
0,0
0,4
Inferior Direito
65 a 74 anos
n
Cálculo
864
74,1
68,3
79,1
7,4
5,3
10,3
14,9
10,3
21,0
3,6
1,9
6,9
0,0
0,0
0,0
Superior Direito
1.183
55,6
49,8
61,3
6,7
4,0
11,1
18,6
14,4
23,8
15,0
10,7
20,7
4,0
1,3
11,6
Superior Central
1.177
72,5
68,0
76,5
4,5
2,8
7,0
12,3
8,7
16,9
8,7
5,6
13,3
2,1
0,8
5,2
Superior Esquerdo
1.183
51,5
46,5
56,6
6,5
4,5
9,2
23,9
19,6
28,7
13,6
10,3
17,8
4,5
2,6
7,9
Inferior Esquerdo
1.231
52,4
48,2
56,5
5,3
2,8
10,0
26,5
22,3
31,2
13,7
9,9
18,6
2,1
1,1
3,9
Inferior Central
1.364
43,1
36,9
49,5
1,5
0,7
3,2
40,4
34,1
47,0
11,4
8,4
15,3
3,7
2,0
6,5
Inferior Direito
1.228
52,2
47,6
56,8
4,0
2,4
6,7
27,7
23,1
32,9
13,6
9,9
18,3
2,5
1,4
4,3
Superior Direito
214
30,7
21,7
41,5
1,8
0,7
4,8
33,8
23,6
45,7
26,4
18,9
35,6
7,3
3,0
16,5
Superior Central
222
58,1
48,2
67,4
6,3
3,3
11,7
20,4
12,9
30,7
13,1
8,0
20,6
2,1
0,6
7,4
Superior Esquerdo
207
28,0
19,4
38,7
3,6
1,6
8,1
31,9
23,7
41,4
26,8
19,8
35,1
9,6
4,9
17,9
Inferior Esquerdo
258
42,7
33,3
52,6
4,2
1,5
10,9
33,6
23,3
45,7
16,9
11,6
24,0
2,6
0,9
7,1
Inferior Central
441
26,0
20,5
32,4
4,8
1,7
12,9
42,3
32,7
52,6
21,1
15,8
27,5
5,8
2,7
11,9
Inferior Direito
243
32,2
23,4
42,6
0,9
0,3
2,6
37,7
29,1
47,2
24,1
14,8
36,7
5,0
2,2
10,9
Tabela 26. Índice de Perda de Inserção Periodontal (PIP) em percentuais de pior escore apresentado segundo grupo etário e região. Brasil, 2010.
Perda 0-3 mm
Perda 4-5 mm
IC (95%)
65 a 74 anos
35 a 44 anos
Região
n
Perda 6-8 mm
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
Perda 9-11 mm
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
Perda 12mm e +
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
Excluído
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
Norte
2.463
37,4
31,8
43,3
8,4
6,6
10,6
1,5
1,0
2,4
0,9
0,4
2,0
0,1
0,0
0,3
51,8
45,4
58,0
Nordeste
2.285
52,7
48,0
57,4
8,5
6,9
10,5
2,2
1,5
3,3
0,4
0,1
1,0
0,2
0,1
0,5
35,9
31,7
40,4
Sudeste
1.563
52,4
47,1
57,7
15,2
10,9
20,8
5,1
3,5
7,2
1,0
0,4
2,1
0,3
0,1
0,7
26,1
22,1
30,5
Sul
1.606
53,8
46,5
60,9
10,1
7,9
12,7
2,3
1,4
3,6
0,5
0,2
1,2
0,0
0,0
0,0
33,3
27,5
39,8
Centro-Oeste
1.416
47,0
41,2
52,8
14,3
11,8
17,3
3,3
2,0
5,5
0,6
0,2
1,6
0,1
0,0
0,4
34,7
29,3
40,6
Brasil
9.333
51,3
47,8
54,8
13,2
10,4
16,6
4,0
3,0
5,3
0,8
0,4
1,5
0,2
0,1
0,4
30,5
27,5
33,7
Norte
1.578
3,7
2,3
6,0
0,6
0,3
1,3
0,5
0,2
1,1
0,2
0,0
1,1
0,1
0,0
0,5
94,9
92,3
96,6
Nordeste
2.121
6,3
4,7
8,4
2,2
1,6
3,2
1,3
0,8
2,2
0,1
0,0
0,3
0,1
0,0
0,3
90,0
87,5
92,0
Sudeste
1.158
6,6
4,5
9,7
1,8
1,1
3,0
1,1
0,4
2,6
0,4
0,1
2,8
0,0
0,0
0,3
90,0
86,2
92,9
Sul
1.116
5,0
3,3
7,6
4,6
3,0
6,8
1,5
0,7
3,0
0,1
0,1
0,4
0,1
0,0
0,4
88,7
84,9
91,7
Centro-Oeste
1.088
3,9
2,5
6,0
2,7
1,6
4,5
1,9
0,9
4,1
0,3
0,1
0,9
0,4
0,1
1,6
90,9
87,0
93,7
Brasil
7.061
6,0
4,6
7,9
2,3
1,7
3,1
1,2
0,7
2,0
0,3
0,1
1,5
0,1
0,0
0,2
90,1
87,7
92,1
Tabela 27. Condição de oclusão dentária avaliada pelo índice de Foster e Hamilton na idade de 5 anos, segundo região e condição avaliada. Brasil, 2010.
Região
Norte
Nordeste
IC (95%)
Chave de Caninos
n
Sudeste
IC (95%)
Sul
IC (95%)
Brasil
Centro-Oeste
IC (95%)
IC (95%)
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Classe I
5.398
81,6
76,8
85,6
76,9
73,4
80,1
77,0
72,6
80,9
70,3
64,2
75,7
82,4
78,3
86,0
77,1
74,3
79,7
Classe II
1.143
12,3
9,9
15,2
16,0
13,6
18,7
16,7
13,3
20,7
22,1
17,1
28,1
13,4
10,6
16,7
16,6
14,3
19,0
463
6,1
3,8
9,7
7,1
5,1
9,8
6,3
4,7
8,4
7,6
5,2
11,1
4,2
2,7
6,4
6,4
5,2
7,7
Normal
4.346
71,2
67,0
75,1
63,3
58,5
67,9
69,8
65,2
74,0
60,8
54,3
66,9
71,6
65,1
77,3
68,3
65,3
71,1
Aumentado
1.457
15,6
12,7
18,9
24,4
20,6
28,6
21,0
17,4
25,1
33,1
27,1
39,6
18,0
13,8
23,1
22,0
19,5
24,7
Topo a topo
448
11,0
7,9
15,2
8,8
6,6
11,6
6,3
4,4
8,7
4,8
3,0
7,4
7,1
4,7
10,8
6,9
5,7
8,4
Cruzada Anterior
204
2,1
1,3
3,4
3,6
2,3
5,5
3,0
1,6
5,5
1,4
0,6
3,3
3,3
2,1
5,1
2,8
1,9
4,2
4.210
77,5
73,2
81,3
64,2
59,5
68,5
64,4
57,9
70,3
51,8
44,6
59,0
68,3
62,3
73,8
64,5
60,4
68,3
Reduzida
818
9,6
7,1
12,8
14,1
11,2
17,7
10,3
7,5
13,9
19,4
15,0
24,7
13,0
9,6
17,2
11,9
9,9
14,3
Aberta
706
5,9
4,2
8,2
12,3
9,8
15,4
12,2
9,5
15,4
18,9
14,7
24,0
8,4
6,3
11,1
12,1
10,3
14,1
Profunda
686
7,0
4,9
9,9
9,4
7,3
12,0
13,2
9,3
18,4
9,9
6,7
14,3
10,3
7,1
14,7
11,6
9,1
14,6
Ausência
5.685
89,9
86,9
92,3
79,1
74,1
83,5
74,7
69,9
78,9
80,1
74,5
84,7
87,3
84,2
89,9
78,1
75,3
80,7
Presença
1.309
10,1
7,7
13,1
20,9
16,5
25,9
25,3
21,1
30,1
19,9
15,3
25,5
12,7
10,1
15,8
21,9
19,3
24,7
Classe III
Sobressaliência
Sobremordida
Normal
Mordida Cruzada Posterior
Presença de, pelo menos, uma condição anterior
Não
2.604
47,6
43,2
52,0
35,2
31,0
39,6
30,5
27,3
33,9
28,4
23,9
33,3
42,3
35,7
49,2
33,3
31,0
35,6
Sim
4.441
52,4
48,0
56,8
64,8
60,4
69,0
69,5
66,1
72,7
71,6
66,7
76,1
57,7
50,8
64,3
66,7
64,4
69,0
Tabela 28. Condição de oclusão dentária analisada pelo Índice de Estética Dentária (DAI), segundo
idade e região. Brasil, 2010.
Sem Oclusopatia
Oclusopatia Definida
IC (95%)
15 a 19 anos
12 anos
Região
n
Oclusopatia Severa
IC (95%)
Oclusopatia Muito
Severa
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
Norte
1.567
64,0
57,8
69,8
20,0
16,4
24,2
7,4
5,2
10,6
8,5
6,1
11,8
Nordeste
1.607
58,5
54,2
62,7
18,9
16,0
22,1
12,4
9,9
15,3
10,3
8,5
12,4
Sudeste
1.098
61,1
54,7
67,0
20,1
16,3
24,5
13,0
10,9
15,5
5,9
3,5
9,8
Sul
582
63,5
55,1
71,1
18,5
13,4
25,0
10,4
7,1
14,9
7,7
4,7
12,4
Centro-Oeste
856
59,3
52,2
66,1
22,0
18,5
26,0
10,1
7,3
13,7
8,6
5,4
13,5
Brasil
5.710
61,2
57,2
65,0
19,9
17,4
22,6
11,9
10,4
13,6
7,1
5,3
9,3
Norte
1.252
59,9
52,8
66,6
20,3
16,4
24,8
7,5
5,2
10,7
12,4
9,1
16,5
Nordeste
1.184
61,8
57,9
65,6
20,0
17,2
23,2
8,6
6,7
10,8
9,6
7,4
12,4
Sudeste
769
64,9
57,9
71,4
18,2
13,1
24,7
6,0
3,4
10,4
10,9
8,2
14,3
Sul
559
71,3
63,9
77,8
15,5
11,1
21,2
5,9
3,5
9,8
7,3
4,2
12,5
Centro-Oeste
635
67,6
56,4
77,1
15,0
10,1
21,9
7,9
5,1
12,0
9,5
5,5
15,9
4.399
65,1
60,9
69,2
18,0
14,8
21,8
6,6
4,8
8,9
10,3
8,5
12,4
Brasil
Tabela 29. Uso de Prótese Dentária Superior segundo o tipo de prótese, grupo etário e região. Brasil, 2010.
Uso de Prótese Superior
Não Usa
Uma Ponte Fixa
65 a 74 anos
35 a 44 anos
15 a 19 anos
IC (95%)
Região
n
Norte
Nordeste
IC (95%)
L.I.
L.S.
Prótese Parcial
Removível
Mais de 1 PF
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
Prótese Fixa +
Removível
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
Prótese Total
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
%
L.I.
L.S.
1.343
98,0
96,7
98,8
1,5
0,9
2,5
0,0
0,0
0,0
0,5
0,1
2,5
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
1.413
96,4
94,8
97,6
3,2
2,1
4,8
0,0
0,0
0,2
0,3
0,1
1,6
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Sudeste
904
95,7
92,9
97,5
3,7
2,0
6,7
0,0
0,0
0,0
0,3
0,1
0,7
0,0
0,0
0,0
0,3
0,0
1,8
Sul
809
97,6
95,2
98,9
1,9
0,8
4,4
0,1
0,0
0,6
0,4
0,1
2,3
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Centro-Oeste
880
95,6
93,1
97,3
4,2
2,6
6,8
0,0
0,0
0,3
0,1
0,0
0,8
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Brasil
5.349
96,3
94,7
97,4
3,2
2,1
4,8
0,0
0,0
0,1
0,3
0,2
0,6
0,0
0,0
0,0
0,2
0,0
1,0
Norte
2.514
57,1
51,2
62,8
5,2
3,8
6,9
1,1
0,6
2,0
22,7
19,1
26,8
0,8
0,4
1,5
13,1
10,0
16,8
Nordeste
2.400
62,4
58,9
65,7
3,1
2,2
4,2
1,6
1,0
2,6
22,9
20,2
25,8
0,4
0,2
0,7
9,7
7,5
12,5
Sudeste
1.585
69,8
65,7
73,6
6,6
4,7
9,2
0,9
0,4
1,7
15,6
12,9
18,7
0,6
0,3
1,4
6,6
4,8
8,9
Sul
1.618
65,3
60,1
70,2
6,0
4,3
8,1
1,7
1,0
2,9
11,5
8,9
14,8
1,0
0,4
2,4
14,5
11,4
18,2
Centro-Oeste
1.434
65,1
60,8
69,2
5,6
3,9
8,0
1,2
0,7
2,1
14,4
12,0
17,2
0,5
0,1
2,0
13,2
10,3
16,9
Brasil
9.551
67,2
64,4
69,8
6,0
4,7
7,6
1,1
0,8
1,6
16,0
14,2
17,9
0,7
0,4
1,1
9,1
7,7
10,7
Norte
1.720
26,3
21,4
32,0
0,8
0,4
1,6
0,3
0,1
1,1
7,1
4,6
11,0
1,0
0,4
2,2
64,5
59,4
69,3
Nordeste
2.269
31,4
27,8
35,3
2,1
1,4
3,0
0,9
0,5
1,6
8,7
7,1
10,6
0,8
0,4
1,7
56,1
52,6
59,5
Sudeste
1.276
23,5
18,8
29,1
4,1
2,5
6,9
0,8
0,4
1,7
6,5
4,7
9,1
1,3
0,5
3,1
63,7
58,1
69,0
Sul
1.148
16,5
12,8
20,9
5,0
2,7
9,2
0,9
0,5
1,8
11,1
8,4
14,4
1,2
0,5
2,7
65,3
59,8
70,5
Centro-Oeste
1.089
26,9
22,0
32,4
2,6
1,5
4,5
0,8
0,4
1,7
7,1
5,3
9,6
1,4
0,8
2,6
61,1
54,7
67,2
Brasil
7.502
23,5
20,3
27,0
3,8
2,6
5,5
0,8
0,5
1,3
7,6
6,2
9,2
1,2
0,7
2,2
63,1
59,4
66,7
Tabela 30. Uso de Prótese Dentária Inferior segundo o tipo de prótese, grupo etário e região. Brasil, 2010.
Uso de Prótese Inferior
Não Usa
Uma Ponte Fixa
65 a 74 anos
35 a 44 anos
15 a 19 anos
IC (95%)
Região
n
Norte
Nordeste
IC (95%)
L.I.
L.S.
Prótese Parcial
Removível
Mais de 1 PF
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
Prótese Fixa +
Removível
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
Prótese Total
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
%
L.I.
L.S.
1.344
99,3
98,3
99,8
0,7
0,2
1,7
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
1.413
99,5
98,4
99,8
0,1
0,0
0,3
0,0
0,0
0,2
0,4
0,1
1,7
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Sudeste
903
99,2
97,9
99,7
0,8
0,3
2,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Sul
809
99,7
99,1
99,9
0,2
0,1
0,9
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,2
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Centro-Oeste
880
99,6
98,7
99,9
0,4
0,1
1,2
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,3
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Brasil
5.349
99,4
98,7
99,7
0,6
0,3
1,3
0,0
0,0
0,0
0,1
0,0
0,2
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Norte
2.518
88,5
85,9
90,7
0,9
0,5
1,7
0,5
0,2
1,5
6,9
5,2
9,0
0,3
0,1
0,9
2,9
1,8
4,5
Nordeste
2.400
88,8
86,3
90,9
1,3
0,8
2,0
0,4
0,2
0,8
5,9
4,5
7,6
0,2
0,1
0,5
3,5
2,3
5,3
Sudeste
1.585
90,9
88,8
92,6
1,8
1,0
3,4
0,3
0,1
0,8
4,9
3,9
6,2
0,4
0,2
1,0
1,7
1,0
3,1
Sul
1.617
87,9
85,3
90,1
2,4
1,3
4,2
1,1
0,5
2,4
5,2
3,7
7,1
0,3
0,1
0,9
3,1
1,9
4,9
Centro-Oeste
1.434
88,6
85,5
91,1
0,7
0,4
1,4
0,7
0,3
1,6
7,2
5,1
9,9
0,1
0,0
0,2
2,7
1,8
3,9
Brasil
9.554
89,9
88,5
91,1
1,7
1,1
2,6
0,5
0,3
0,8
5,3
4,6
6,2
0,3
0,2
0,7
2,3
1,7
3,1
Norte
1.721
55,3
48,3
62,1
0,3
0,1
0,9
0,1
0,0
0,2
10,2
6,8
15,1
0,5
0,2
1,1
33,6
29,5
37,9
Nordeste
2.269
55,5
52,2
58,8
1,3
0,7
2,2
0,7
0,4
1,3
10,5
8,5
12,9
1,2
0,7
2,1
30,8
27,9
33,8
Sudeste
1.277
44,5
37,7
51,6
1,5
0,6
3,7
1,0
0,4
2,6
13,6
10,6
17,3
1,3
0,5
3,4
38,0
32,4
44,0
Sul
1.148
42,8
37,7
48,0
2,6
1,4
4,9
1,0
0,4
2,4
12,5
9,6
16,2
0,8
0,3
2,0
40,4
35,5
45,4
Centro-Oeste
1.088
48,4
43,6
53,3
1,0
0,4
2,6
0,5
0,3
1,1
10,5
8,5
12,9
1,5
0,7
3,2
38,0
33,6
42,7
Brasil
7.503
46,1
41,7
50,6
1,6
0,9
2,8
0,9
0,5
1,8
12,7
10,7
15,1
1,2
0,6
2,3
37,5
33,8
41,3
Tabela 31. Necessidade de Prótese Dentária segundo tipo, idade e região. Brasil, 2010.
Necessidade de Prótese
Não Necessita
Parcial 1 maxilar
Parcial 2 maxilar
IC (95%)
IC (95%)
35 a 44 anos
15 a 19 anos
IC (95%)
Região
n
Norte
Nordeste
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
1.342
71,0
63,9
77,1
21,7
16,2
28,5
7,3
1.409
83,0
79,2
86,3
12,5
9,9
15,8
Sudeste
900
88,1
83,1
91,7
8,9
6,1
Sul
808
90,8
86,3
93,9
6,8
Centro-Oeste
878
88,5
84,2
91,7
Brasil
5.337
86,3
83,3
Norte
2.275
16,7
Nordeste
2.204
Sudeste
65 a 74 anos
Parcial + Total
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
IC (95%)
4,8
11,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
4,4
2,9
6,6
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
12,8
3,1
1,7
5,5
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
4,3
10,3
2,5
1,2
5,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
10,3
7,1
14,9
1,2
0,7
2,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
88,9
10,3
8,3
12,6
3,4
2,4
4,7
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
13,5
20,5
47,5
40,9
54,2
34,0
26,6
42,3
0,4
0,2
1,0
1,1
0,5
2,4
0,3
0,1
1,4
21,1
18,4
24,1
45,6
42,5
48,7
31,2
28,4
34,1
0,7
0,4
1,4
1,1
0,6
2,2
0,3
0,1
0,6
1.471
33,2
28,2
38,6
39,5
35,1
44,1
26,1
22,6
29,8
0,7
0,3
1,6
0,2
0,1
0,9
0,3
0,1
0,7
Sul
1.489
37,1
30,3
44,6
41,8
35,7
48,2
19,9
16,8
23,5
0,4
0,1
1,2
0,4
0,1
1,2
0,3
0,1
1,4
Centro-Oeste
1.297
26,6
22,4
31,4
44,0
40,1
48,0
27,9
24,5
31,6
0,5
0,2
1,2
0,8
0,4
1,9
0,1
0,0
0,7
Brasil
8.736
31,2
27,9
34,8
41,3
38,3
44,3
26,1
23,8
28,6
0,6
0,3
1,1
0,4
0,3
0,7
0,3
0,2
0,5
985
2,8
1,3
5,6
36,3
28,8
44,5
15,4
11,2
20,9
23,4
17,2
30,9
4,6
3,1
6,7
17,6
13,4
22,8
1.303
3,9
2,6
5,8
29,0
25,3
33,1
26,0
22,0
30,5
18,3
14,5
22,8
6,7
4,9
9,0
16,1
12,6
20,4
Sudeste
613
7,3
4,4
11,7
33,0
25,4
41,6
20,8
15,0
27,9
17,9
14,2
22,4
4,2
1,8
9,2
16,9
11,5
24,2
Sul
523
12,7
8,6
18,4
45,7
39,3
52,1
14,3
10,3
19,5
14,3
9,4
21,1
6,1
3,0
12,1
6,9
3,8
12,1
Centro-Oeste
501
5,2
3,2
8,5
26,9
21,5
33,2
21,3
15,4
28,8
20,3
15,3
26,5
8,2
5,2
12,6
18,0
12,2
25,9
3.925
7,3
5,3
9,9
34,2
29,3
39,5
20,1
16,4
24,4
17,9
15,4
20,8
5,0
3,3
7,7
15,4
11,9
19,8
Brasil
L.S.
IC (95%)
%
Nordeste
L.I.
Total 2 maxilar
L.S.
Norte
L.I.
Total 1 maxilar
%
L.I.
L.S.
Tabela 32. Prevalência de pelo menos um dente incisivo afetado por traumatismo em crianças de 12 anos segundo região. Brasil, 2010.
Nenhum traumatismo
Fratura de esmalte
Fratura de esmalte /
dentina
IC (95%)
IC (95%)
IC (95%)
Região
n
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
Fratura c/ exposição pulpar
Ausência devida a trauma
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
Norte
1.695
74,7
69,8
79,0
21,8
18,3
25,8
2,9
1,8
4,9
0,5
0,1
1,7
0,1
0,0
0,2
Nordeste
2.014
77,6
73,6
81,1
17,7
14,8
21,0
4,2
3,1
5,8
0,2
0,1
0,7
0,3
0,1
1,2
Sudeste
1.331
81,2
78,7
83,5
14,7
12,5
17,2
4,0
2,4
6,6
0,0
0,0
0,0
0,1
0,0
0,3
998
79,0
72,9
84,0
17,6
13,4
22,8
2,8
1,1
6,9
0,6
0,1
2,5
0,0
0,0
0,2
Centro-Oeste
1.170
75,5
71,6
79,0
21,1
17,7
25,0
3,0
1,9
4,6
0,4
0,1
1,5
0,1
0,0
0,4
Brasil
7.208
79,5
77,7
81,3
16,5
14,9
18,3
3,7
2,6
5,2
0,2
0,1
0,3
0,1
0,0
0,2
Sul
Tabela 33. Média de dentes incisivos afetados por traumatismo em crianças de 12 anos segundo região. Brasil, 2010.
Nenhum traumatismo
Fratura de esmalte
Fratura de esmalte /
dentina
IC (95%)
IC (95%)
IC (95%)
Região
n
Média
L.I.
L.S.
Média
L.I.
L.S.
Média
L.I.
Fratura c/ exposição pulpar
Ausência devida a trauma
IC (95%)
L.S.
Média
L.I.
IC (95%)
L.S.
Média
L.I.
L.S.
Norte
1.703
7,6
7,5
7,7
0,3
0,3
0,4
0,0
0,0
0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Nordeste
2.021
7,7
7,6
7,7
0,3
0,2
0,3
0,1
0,0
0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Sudeste
1.339
7,7
7,7
7,8
0,2
0,2
0,2
0,0
0,0
0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Sul
1.005
7,7
7,6
7,8
0,3
0,2
0,3
0,0
0,0
0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Centro-Oeste
1.179
7,6
7,5
7,7
0,3
0,2
0,4
0,0
0,0
0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Brasil
7.247
7,7
7,7
7,7
0,2
0,2
0,3
0,0
0,0
0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Tabela 34. Prevalência e gravidade da fluorose dentária aos 12 anos segundo região. Brasil, 2010.
Região
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
n= 1.702
n = 2.018
n = 1.331
n = 1.002
n = 1.179
IC (95%)
Sem Fluorose
Normal
IC (95%)
IC (95%)
IC (95%)
Brasil
n = 7.232
IC (95%)
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
89,6
85,0
92,9
85,5
81,3
88,9
80,9
75,0
85,7
85,2
80,1
89,1
88,7
85,3
91,4
83,3
79,9
86,2
81,9
75,9
86,6
76,2
71,4
80,4
72,4
65,0
78,8
78,0
71,7
83,1
78,1
72,9
82,4
74,8
70,4
78,7
Questionável
7,7
5,4
11,0
9,4
7,2
12,1
8,5
5,7
12,6
7,2
4,4
11,7
10,7
7,7
14,6
8,5
6,6
10,9
Com Fluorose
10,4
7,1
15,0
14,5
11,1
18,7
19,1
14,3
25,0
14,8
10,9
19,9
11,3
8,6
14,7
16,7
13,8
20,1
Muito Leve
4,8
3,0
7,7
7,9
5,6
11,1
13,0
9,3
18,0
10,1
6,9
14,4
6,4
4,6
9,0
10,8
8,5
13,7
Leve
3,5
2,2
5,5
5,1
3,5
7,4
4,3
3,0
6,3
4,1
2,1
7,6
4,0
2,8
5,8
4,3
3,3
5,5
Moderada
1,8
1,1
3,0
1,4
0,9
2,3
1,7
0,7
4,5
0,7
0,2
2,1
0,6
0,3
1,3
1,5
0,8
2,9
Grave
0,3
0,1
1,7
0,0
0,0
0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,2
0,0
0,9
0,0
0,0
0,1
Tabela 35. Estimativas de renda familiar em reais segundo domínio do estudo. Brasil, 2010.
Faixa de Renda Familiar (em Reais)
Até 250
251 a 500
IC (95%)
Domínio
Porto Velho
n
%
L.I.
L.S.
501 a 1.500
IC (95%)
%
L.I.
1.501 a 2.500
IC (95%)
2.501 a 4.500
IC (95%)
4.501 a 9.500
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
9.501 e mais
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
1.062
2,2
1,2
4,0
9,4
6,8
12,9
51,0
46,5
55,6
26,9
24,0
30,0
6,9
4,9
9,5
3,0
1,7
5,0
0,7
0,3
1,7
Rio Branco
898
4,7
2,9
7,5
10,8
8,4
13,8
53,3
48,5
58,1
17,3
14,2
21,0
9,9
7,6
12,7
3,2
2,1
4,9
0,7
0,3
1,7
Manaus
810
3,2
1,8
5,6
15,1
10,8
20,6
52,9
46,9
58,8
15,1
11,7
19,3
9,6
6,2
14,4
3,2
1,5
6,9
1,0
0,2
5,2
Boa Vista
861
5,7
3,4
9,4
25,5
18,7
33,7
46,8
39,9
53,9
13,3
9,3
18,6
7,6
4,9
11,7
0,9
0,4
1,8
0,2
0,0
1,5
Belém
1.466
1,5
0,8
2,8
14,4
11,5
17,9
62,8
57,0
68,3
15,1
11,9
19,1
5,5
3,5
8,4
0,6
0,3
1,4
0,1
0,0
0,6
Macapá
1.134
2,4
1,5
3,7
14,4
11,1
18,6
54,2
47,5
60,8
14,5
11,5
18,0
8,9
5,7
13,8
2,7
1,0
7,3
2,9
1,2
6,9
Palmas
961
0,8
0,4
1,6
9,8
6,7
14,2
53,1
47,1
59,0
24,0
17,7
31,8
7,0
5,1
9,5
4,8
3,0
7,5
0,5
0,2
1,5
1.723
6,7
4,8
9,1
22,4
18,9
26,4
49,2
45,2
53,2
15,0
11,3
19,6
5,7
3,7
8,6
1,1
0,6
2,2
0,0
0,0
0,2
São Luís
779
0,6
0,2
2,4
5,7
3,3
9,8
40,6
32,6
49,2
30,1
23,5
37,6
16,9
12,0
23,2
4,4
2,3
8,1
1,7
0,5
5,3
Teresina
58
2,4
1,3
4,3
11,7
7,7
17,4
57,8
51,4
63,9
16,1
12,2
20,9
8,3
5,4
12,3
3,8
1,9
7,2
0,0
0,0
0,0
Fortaleza
1.147
5,9
3,8
9,0
15,2
12,2
18,8
48,0
42,7
53,4
14,9
11,6
18,9
9,5
7,1
12,6
5,4
3,5
8,3
1,1
0,5
2,2
Natal
872
2,2
1,0
4,5
7,4
5,3
10,3
58,8
51,8
65,6
13,9
10,5
18,2
11,2
7,6
16,3
4,9
3,2
7,3
1,5
0,8
2,9
João Pessoa
776
3,0
1,8
5,0
17,8
13,0
23,8
53,8
44,9
62,5
13,5
10,2
17,5
6,6
4,5
9,7
3,6
2,1
6,1
1,7
0,8
3,5
Recife
833
3,5
2,0
6,1
10,4
7,3
14,7
59,1
51,9
65,9
16,5
12,6
21,4
6,5
4,1
9,9
2,7
1,4
5,1
1,3
0,5
2,9
Maceió
779
4,9
3,1
7,7
16,2
12,8
20,2
54,3
48,5
60,1
15,0
11,6
19,3
4,4
2,9
6,6
3,2
1,9
5,4
1,9
1,0
3,7
Aracaju
1.035
5,9
3,8
9,2
10,3
6,7
15,6
53,4
45,9
60,7
13,3
9,9
17,7
9,9
6,5
14,9
4,7
2,2
9,7
2,5
1,0
5,8
Salvador
1.215
4,9
3,5
6,9
26,3
22,2
30,9
50,2
46,4
54,0
12,7
10,5
15,3
4,9
3,2
7,3
0,8
0,3
1,8
0,3
0,1
1,1
Interior Nordeste
1.593
11,4
8,5
15,0
24,3
21,1
27,8
49,9
45,9
54,0
11,0
8,6
13,9
2,5
1,6
3,9
0,7
0,2
1,9
0,2
0,1
0,6
Belo Horizonte
1.076
1,3
0,4
3,7
11,8
9,2
14,9
57,0
51,8
62,1
20,9
17,5
24,8
7,2
4,8
10,4
1,7
0,7
3,8
0,2
0,1
0,9
840
3,0
1,7
5,2
6,8
5,1
9,1
44,8
38,0
51,7
13,3
10,4
16,9
11,5
8,3
15,7
14,7
10,3
20,5
5,9
3,6
9,5
Rio de Janeiro
1.264
1,0
0,5
2,1
17,3
12,8
22,8
56,2
50,5
61,8
17,9
13,9
22,8
6,4
4,1
10,0
1,1
0,5
2,1
0,1
0,0
0,9
São Paulo
1.200
2,5
1,6
3,9
7,8
6,1
9,9
53,9
49,9
57,9
20,5
17,3
24,1
10,0
7,9
12,7
4,4
2,9
6,7
0,9
0,3
2,2
Interior Sudeste
1.764
2,6
1,7
4,1
9,8
7,6
12,6
54,7
50,1
59,3
21,3
17,9
25,1
8,8
6,7
11,5
1,6
0,9
2,6
1,2
0,5
2,6
Curitiba
1.347
1,2
0,6
2,6
3,6
2,6
5,1
46,2
41,5
51,0
25,3
21,6
29,4
15,5
11,6
20,4
5,8
4,1
8,1
2,4
1,1
4,9
Florianópolis
979
1,1
0,3
3,6
2,3
1,4
3,9
31,7
27,1
36,6
32,3
28,2
36,7
18,0
14,5
22,0
11,8
8,2
16,6
2,9
1,7
4,8
Porto Alegre
1.352
2,1
1,1
4,1
5,6
3,9
7,9
37,8
32,2
43,7
20,8
17,0
25,1
17,5
13,8
21,9
9,3
6,7
12,9
6,9
4,4
10,7
Interior Sul
1.687
2,0
1,3
3,2
6,7
5,1
8,8
51,2
46,5
55,9
23,2
20,0
26,7
11,3
9,0
14,2
4,2
2,5
7,0
1,4
0,8
2,5
Campo Grande
1.130
1,1
0,6
2,1
8,7
6,3
11,8
56,6
51,4
61,7
20,3
16,9
24,4
8,0
5,6
11,4
3,3
2,0
5,4
1,9
0,9
4,2
Cuiabá
668
1,1
0,2
5,3
6,9
4,7
9,8
55,3
48,6
61,9
19,5
15,3
24,4
11,7
8,4
16,1
4,4
2,7
7,1
1,1
0,4
2,9
Goiânia
1.128
0,3
0,1
0,7
5,2
3,9
7,1
62,5
56,6
68,0
17,7
14,8
21,0
9,1
6,6
12,5
3,5
2,0
6,2
1,6
0,8
3,3
Brasília
792
1,3
0,7
2,4
10,1
7,2
14,1
46,7
40,8
52,8
15,1
12,4
18,3
11,2
8,4
14,9
5,3
3,5
7,8
10,3
6,4
16,2
1.811
3,7
2,6
5,3
23,5
16,9
31,7
51,7
46,0
57,4
13,9
10,7
18,0
5,1
3,3
7,9
1,4
0,8
2,3
0,6
0,2
1,8
Interior Norte
Vitória
Int. Centro-Oeste
Tabela 36. Estimativas de renda familiar em reais segundo região. Brasil, 2010.
Faixa de Renda Familiar (em Reais)
Até 250
251 a 500
IC (95%)
Domínio
n
%
L.I.
L.S.
501 a 1.500
IC (95%)
1.501 a 2.500
IC (95%)
2.501 a 4.500
IC (95%)
4.501 a 9.500
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
9.501 e mais
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
Norte
8.915
5,3
4,1
6,8
19,6
17,2
22,3
51,4
48,6
54,3
15,6
13,0
18,6
6,3
4,9
8,2
1,5
1,0
2,2
0,3
0,1
0,5
Nordeste
9.976
7,2
5,9
8,7
19,8
18,1
21,7
51,1
48,9
53,2
13,4
12,1
14,9
5,6
4,8
6,5
2,2
1,7
2,8
0,7
0,5
1,0
Sudeste
6.144
2,4
1,7
3,4
10,5
8,7
12,6
54,8
51,3
58,3
20,7
18,2
23,6
8,7
7,0
10,7
1,9
1,4
2,7
1,0
0,5
2,0
Sul
5.365
1,9
1,3
2,9
6,3
5,0
8,0
49,2
45,5
53,0
23,1
20,5
25,9
12,4
10,4
14,7
4,9
3,4
7,0
2,1
1,5
3,0
Centro-Oeste
5.529
2,8
2,0
3,9
18,4
13,6
24,3
52,6
48,6
56,6
15,2
12,9
18,0
6,7
5,2
8,5
2,3
1,8
3,0
2,0
1,4
3,0
35.929
3,1
2,6
3,7
12,0
10,8
13,4
53,1
50,9
55,3
19,6
17,9
21,3
8,6
7,5
9,8
2,4
2,0
2,9
1,2
0,8
1,7
Brasil
Tabela 37. Estimativas da Escolaridade (em anos de estudo) segundo grupo etário e domínio do estudo.
Brasil, 2010.
Grupo Etário
12 anos
15 a 19 anos
IC (95%)
Média
L.I.
L.S.
35 a 44 anos
IC (95%)
n
Média
L.I.
L.S.
65 a 74 anos
IC (95%)
n
Média
L.I.
L.S.
IC (95%)
Domínio
n
n
Média
L.I.
L.S.
Porto Velho
183
6,0
5,6
6,5
163
8,7
8,3
9,1
330
9,1
8,7
9,5
195
4,5
3,5
5,5
Rio Branco
173
6,4
6,1
6,7
217
9,6
9,1
10,0
211
8,5
7,8
9,3
179
4,1
3,1
5,0
Manaus
148
5,5
5,2
5,9
146
8,5
7,8
9,2
229
9,6
8,7
10,5
179
4,4
3,3
5,4
Boa Vista
206
6,6
6,0
7,2
137
8,5
7,8
9,2
177
8,8
8,1
9,5
174
5,1
4,2
6,0
Belém
261
5,5
4,8
6,1
158
9,2
8,7
9,7
494
9,2
8,6
9,9
242
4,7
3,7
5,7
Macapá
225
5,9
5,5
6,4
159
8,9
8,0
9,8
342
9,1
8,1
10,2
231
4,0
3,1
4,9
Palmas
180
6,2
5,9
6,4
151
10,0
9,4
10,6
315
9,3
8,6
9,9
165
3,8
2,8
4,8
Int. Norte
364
6,0
5,6
6,4
233
8,6
7,9
9,4
460
8,4
7,4
9,4
311
4,7
2,7
6,6
São Luís
143
7,1
6,4
7,8
141
11,3
10,2
12,3
158
11,0
10,1
11,9
204
7,7
6,8
8,7
Teresina
183
6,3
5,9
6,7
116
10,0
9,2
10,7
272
9,5
8,4
10,7
201
4,7
3,8
5,5
Fortaleza
190
6,4
6,0
6,7
112
9,5
9,0
9,9
369
8,9
8,2
9,7
254
6,3
5,1
7,5
Natal
162
6,4
6,2
6,7
136
9,1
8,7
9,5
174
9,6
8,6
10,7
231
6,2
4,8
7,7
João Pessoa
140
6,3
5,7
6,8
128
9,4
8,5
10,3
214
9,3
8,0
10,6
211
5,9
4,8
7,1
Recife
196
5,9
5,5
6,4
81
9,3
8,3
10,3
146
8,5
7,4
9,5
217
6,3
4,9
7,7
Maceió
173
6,1
5,5
6,7
107
9,2
8,4
10,0
187
8,3
7,0
9,5
177
6,0
4,6
7,4
Aracaju
250
5,2
4,9
5,6
181
8,7
7,8
9,7
212
8,7
7,8
9,6
189
5,2
4,3
6,2
Salvador
255
6,1
5,9
6,4
214
8,8
8,4
9,1
273
9,9
9,4
10,4
261
5,9
5,4
6,4
Int. Nordeste
337
6,3
5,9
6,6
214
9,0
8,5
9,4
424
8,0
7,3
8,8
294
3,2
2,5
4,0
Belo Horizonte
262
5,9
5,6
6,2
149
9,4
9,0
9,8
260
8,6
7,9
9,4
242
4,4
3,6
5,1
Vitória
213
5,0
4,7
5,4
117
8,3
7,3
9,2
155
10,3
9,0
11,7
173
7,3
5,5
9,2
Rio de Janeiro
245
6,1
5,6
6,5
219
9,4
8,5
10,2
324
8,8
7,6
10,0
321
6,2
5,2
7,3
São Paulo
233
5,5
5,1
5,9
182
7,5
6,8
8,2
370
7,3
6,6
8,0
247
4,4
3,6
5,3
Int. Sudeste
388
6,3
6,1
6,5
245
9,6
9,1
10,0
485
8,4
7,6
9,2
283
4,2
3,5
4,9
Curitiba
268
5,5
5,3
5,8
158
9,3
8,9
9,8
417
9,8
9,0
10,6
281
5,8
4,6
6,9
Florianópolis
236
6,9
6,1
7,8
162
9,5
9,0
9,9
219
10,4
9,3
11,5
229
7,1
6,2
8,0
Porto Alegre
207
5,6
5,2
6,0
249
8,8
8,1
9,6
431
10,7
9,8
11,6
300
8,1
6,8
9,3
Int. Sul
290
6,2
5,9
6,4
246
9,4
9,0
9,8
564
8,7
8,0
9,4
333
4,0
3,5
4,5
Campo Grande
206
6,3
6,0
6,6
189
9,1
8,5
9,7
379
8,6
7,9
9,3
201
3,7
2,8
4,6
Cuiabá
156
6,3
6,1
6,5
79
9,2
8,7
9,7
159
9,6
9,0
10,2
171
5,0
3,9
6,0
Goiânia
269
6,3
6,2
6,5
196
9,5
9,1
9,9
250
9,0
8,3
9,8
236
5,0
4,1
5,9
Brasília
196
5,9
5,4
6,4
148
8,8
8,3
9,4
222
9,4
8,5
10,3
134
5,8
4,5
7,1
Int. Centro-Oeste
365
6,0
5,7
6,3
296
8,6
8,0
9,3
471
7,0
5,9
8,0
355
2,7
2,2
3,1
Tabela 38. Estimativas da Escolaridade (em anos de estudo) segundo grupo etário e região. Brasil,
2010.
Grupo Etário
12 anos
15 a 19 anos
IC (95%)
Média
L.I.
L.S.
35 a 44 anos
IC (95%)
n
Média
L.I.
L.S.
65 a 74 anos
IC (95%)
n
L.S.
IC (95%)
Região
n
Média
L.I.
Norte
1.740
5,9
5,7
6,2
1.364
8,7
8,2
9,2
2.558
8,7
8,1
9,3
1.676
n
Média
4,6
L.I.
3,2
L.S.
6,0
Nordeste
2.029
6,2
6,0
6,4
1.430
9,2
9,0
9,4
2.429
8,9
8,5
9,2
2.239
4,9
4,5
5,3
Sudeste
1.341
6,2
6,0
6,4
912
9,3
9,0
9,6
1.594
8,3
7,7
8,9
1.266
4,6
4,1
5,2
Sul
1.001
6,1
5,8
6,3
815
9,3
9,0
9,7
1.631
9,1
8,6
9,7
1.143
4,6
4,1
5,0
Centro-Oeste
1.192
6,1
5,8
6,3
908
8,8
8,3
9,2
1.481
7,7
7,0
8,5
1.097
3,4
3,0
3,8
Brasil
7.303
6,1
6,0
6,3
5.429
9,2
9,0
9,4
9.693
8,5
8,1
8,8
7.421
4,6
4,2
4,9
Tabela 39. Morbidade dentária auto-referida, prevalência e gravidade da dor de dente segundo região para a idade de 12 anos. Brasil, 2010.
Região
Norte
Nordeste
IC (95%)
n
Sudeste
IC (95%)
Sul
IC (95%)
Brasil
Centro-Oeste
IC (95%)
IC (95%)
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Morbidade Dentária Autoreferida
Não
2.228
25,5
20,2
31,7
29,4
25,6
33,4
35,5
29,1
42,5
35,3
30,8
40,0
29,2
25,1
33,7
33,4
29,2
37,8
Sim
4.720
69,4
63,6
74,7
66,1
61,7
70,2
58,2
49,5
66,4
58,7
52,4
64,8
66,3
61,4
70,8
60,8
55,2
66,1
380
5,0
3,4
7,5
4,6
3,3
6,3
6,3
3,8
10,2
6,0
3,6
9,8
4,5
3,1
6,6
5,8
4,2
8,1
Não sabe/Não respondeu
Dor de dente (últimos 6 meses)
Não
5.559
73,0
69,4
76,4
75,6
72,2
78,6
75,6
68,9
81,3
71,1
66,2
75,6
73,8
67,7
79,2
74,7
70,6
78,4
Sim
1.728
26,6
23,2
30,4
24,0
20,9
27,4
23,7
17,8
30,7
27,1
22,4
32,4
26,1
20,7
32,2
24,6
20,7
28,8
36
0,3
0,1
1,5
0,4
0,2
1,2
0,7
0,3
1,8
1,8
0,5
6,7
0,1
0,0
0,7
0,7
0,4
1,4
Grau 1
244
14,9
9,8
21,9
13,8
9,8
19,1
11,0
6,6
17,9
10,9
6,4
17,9
14,1
9,6
20,3
11,9
8,9
15,9
Grau 2
323
17,1
12,2
23,6
18,3
13,6
24,1
16,6
11,7
23,1
22,5
14,3
33,5
16,8
11,4
24,0
17,6
14,3
21,6
Grau 3
485
22,4
17,2
28,6
21,6
17,4
26,4
40,1
29,3
51,8
35,7
26,8
45,6
30,1
23,0
38,2
34,8
28,0
42,4
Grau 4
277
18,6
13,2
25,7
13,7
10,5
17,6
12,0
7,0
19,6
15,8
8,6
27,3
21,1
15,6
27,8
14,0
10,5
18,4
Grau 5
355
26,9
19,8
35,4
32,7
26,0
40,2
20,3
13,0
30,4
15,1
9,2
23,8
18,0
11,5
27,1
21,6
16,7
27,5
Não sabe/Não respondeu
Gravidade da dor de dente
Tabela 40. Morbidade dentária auto-referida, prevalência e gravidade da dor de dente segundo região para o grupo etário de 15 a 19 anos. Brasil, 2010.
Região
Norte
Nordeste
IC (95%)
n
Sudeste
IC (95%)
Sul
IC (95%)
Brasil
Centro-Oeste
IC (95%)
IC (95%)
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Morbidade Dentária Autoreferida
Não
1.636
20,6
15,5
26,8
23,1
19,8
26,9
34,4
28,0
41,5
33,7
28,1
39,9
32,9
22,3
45,6
31,6
27,6
35,9
Sim
3.605
73,9
67,0
79,8
72,6
68,8
76,2
63,1
55,7
70,0
61,9
55,0
68,3
63,2
51,8
73,3
65,1
60,6
69,3
204
5,4
3,5
8,3
4,2
2,9
6,0
2,4
1,2
4,9
4,4
2,6
7,5
3,9
2,4
6,2
3,3
2,4
4,6
Não sabe/Não respondeu
Dor de dente (últimos 6 meses)
Não
4.103
70,6
64,9
75,7
74,4
70,3
78,1
76,7
71,1
81,4
73,0
66,7
78,5
74,1
66,6
80,4
75,1
71,8
78,2
Sim
1.324
29,2
24,1
35,0
24,9
21,2
29,1
23,3
18,6
28,9
26,5
21,0
32,9
25,6
19,4
33,0
24,7
21,6
28,0
15
0,2
0,0
0,6
0,7
0,3
1,9
0,0
0,0
0,0
0,5
0,1
2,9
0,3
0,0
2,4
0,2
0,1
0,4
Grau 1
157
9,3
5,8
14,5
7,7
4,3
13,3
12,4
7,0
21,1
16,6
10,6
25,0
13,6
8,1
22,1
12,2
8,8
16,8
Grau 2
246
17,5
11,7
25,2
18,3
12,9
25,3
8,7
3,5
20,0
24,8
15,7
37,0
19,2
10,2
33,4
14,2
10,2
19,5
Grau 3
348
23,0
14,9
33,8
23,4
17,7
30,3
34,9
23,3
48,6
28,7
19,7
39,8
29,1
20,4
39,7
30,8
24,0
38,5
Grau 4
193
13,9
8,8
21,2
20,6
15,1
27,5
10,9
5,9
19,2
8,8
5,0
14,9
12,8
8,8
18,4
12,2
8,9
16,5
Grau 5
339
36,4
25,5
48,8
30,0
23,4
37,4
33,1
22,1
46,4
21,2
13,9
30,8
25,2
17,7
34,4
30,6
24,0
38,0
Não sabe/Não respondeu
Gravidade da dor de dente
Tabela 41. Morbidade dentária auto-referida, prevalência e gravidade da dor de dente segundo região para o grupo etário de 35 a 44 anos. Brasil, 2010.
Região
Norte
Nordeste
IC (95%)
n
Sudeste
IC (95%)
Sul
IC (95%)
Brasil
Centro-Oeste
IC (95%)
IC (95%)
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Morbidade Dentária Autoreferida
Não
2.080
22,4
13,8
34,4
18,8
16,0
22,0
20,9
17,9
24,2
25,5
22,2
29,1
20,3
15,4
26,4
21,6
19,5
23,8
Sim
7.466
74,2
63,3
82,8
79,0
75,6
82,1
76,0
71,6
79,9
69,3
65,1
73,3
78,4
72,1
83,6
75,2
72,3
77,8
233
3,4
2,0
5,6
2,1
1,4
3,3
3,1
1,5
6,2
5,2
3,5
7,4
1,3
0,8
2,1
3,3
2,1
4,9
Não sabe/Não respondeu
Dor de dente (últimos 6 meses)
Não
7.324
76,1
71,3
80,3
73,2
70,5
75,8
67,9
62,3
73,0
79,5
76,3
82,3
76,4
72,4
80,1
71,5
68,1
74,7
Sim
2.366
23,4
19,2
28,1
26,2
23,7
28,9
30,8
25,5
36,7
19,9
17,2
23,0
23,4
19,8
27,5
27,5
24,2
31,1
71
0,6
0,3
1,2
0,5
0,2
1,4
1,3
0,4
4,0
0,6
0,2
2,2
0,1
0,0
0,6
1,0
0,4
2,4
Grau 1
289
12,1
7,4
19,1
6,4
4,4
9,1
16,5
11,0
23,9
22,7
17,3
29,2
12,8
9,2
17,6
15,9
12,0
20,8
Grau 2
388
16,9
12,3
22,6
20,6
16,7
25,0
10,6
6,8
15,9
12,6
8,7
18,1
16,8
10,9
25,0
12,4
9,5
16,0
Grau 3
550
30,3
23,9
37,5
25,3
22,0
29,0
20,7
15,6
27,0
24,1
17,4
32,5
18,9
14,8
23,7
22,0
18,3
26,2
Grau 4
326
17,5
13,0
23,1
12,7
9,5
16,8
13,1
9,8
17,5
9,9
6,3
15,3
18,3
12,1
26,7
13,2
10,7
16,2
Grau 5
755
23,2
18,0
29,4
35,0
29,4
41,1
39,1
31,6
47,2
30,6
25,0
37,0
33,3
25,8
41,7
36,5
31,2
42,0
Não sabe/Não respondeu
Gravidade da dor de dente
Tabela 42. Morbidade dentária auto-referida, prevalência e gravidade da dor de dente segundo região para o grupo etário de 65 a 74 anos. Brasil, 2010.
Região
Norte
Nordeste
IC (95%)
n
Sudeste
IC (95%)
Sul
IC (95%)
Brasil
Centro-Oeste
IC (95%)
IC (95%)
IC (95%)
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Morbidade Dentária Autoreferida
Não
3.638
48,1
40,6
55,6
49,0
44,7
53,2
51,5
46,4
56,6
53,6
47,5
59,6
50,4
45,4
55,5
51,4
47,9
54,8
Sim
3.798
46,1
38,8
53,7
49,4
45,2
53,7
47,0
42,0
52,1
42,7
36,9
48,7
47,7
42,5
53,0
46,6
43,2
50,0
183
5,8
3,0
10,9
1,6
1,0
2,5
1,5
0,7
2,8
3,8
1,4
9,6
1,8
0,7
4,5
2,1
1,4
3,2
Não sabe/Não respondeu
Dor de dente (últimos 6 meses)
Não
6.354
87,6
84,2
90,4
88,4
85,8
90,7
84,5
80,5
87,9
86,6
80,0
91,3
87,0
83,2
90,0
85,6
82,9
87,9
Sim
791
9,9
7,6
13,0
10,2
8,1
12,8
11,4
8,2
15,6
8,7
6,2
11,9
11,9
9,0
15,7
10,8
8,6
13,4
Não sabe/Não respondeu
294
2,4
1,2
4,7
1,4
0,8
2,5
4,1
3,1
5,3
4,7
1,7
12,3
1,1
0,3
3,4
3,6
2,7
4,8
Grau 1
132
12,0
6,6
20,6
13,2
7,9
21,3
13,7
7,1
24,6
23,5
13,2
38,3
13,1
7,5
22,0
14,8
9,8
21,8
Grau 2
155
14,3
7,5
25,5
14,8
8,9
23,6
13,0
7,1
22,8
9,1
3,6
21,0
38,0
22,3
56,7
14,4
9,7
20,7
Grau 3
163
24,8
13,9
40,3
17,6
12,3
24,6
28,7
17,7
43,0
30,7
19,0
45,6
14,8
8,7
24,3
26,8
19,0
36,3
Grau 4
108
16,1
8,7
27,7
18,4
10,3
30,7
12,2
6,2
22,6
9,5
2,9
27,2
10,5
4,6
21,9
12,5
7,9
19,2
Grau 5
212
32,9
19,9
49,1
36,0
22,6
52,0
32,4
21,3
46,0
27,2
13,2
47,8
23,5
14,1
36,6
31,5
23,4
40,9
Gravidade da dor de dente
Tabela 43. Uso de serviços odontológicos segundo região para a idade de 12 anos. Brasil, 2010.
Região
Norte
Nordeste
IC (95%)
n
%
L.I.
Sudeste
IC (95%)
Sul
IC (95%)
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
Brasil
Centro-Oeste
IC (95%)
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Consulta ao dentista pelo menos uma vez na vida
Não
1.337
26,8
22,2
32,1
25,8
21,1
31,2
16,6
11,6
23,2
9,8
6,6
14,2
19,6
13,3
27,9
18,1
14,7
22,1
Sim
5.918
71,4
66,0
76,3
73,1
67,7
78,0
82,0
76,0
86,7
88,4
82,3
92,6
79,4
70,2
86,2
80,5
76,8
83,7
73
1,8
1,0
3,2
1,1
0,5
2,4
1,4
0,4
4,7
1,8
0,4
7,0
1,1
0,4
2,7
1,4
0,7
3,0
Menos de 1 ano
3.570
52,1
46,1
58,0
61,9
57,8
66,0
53,4
44,1
62,4
67,8
60,7
74,1
61,0
55,2
66,5
56,6
50,5
62,5
1 a 2 anos
1.669
35,3
30,7
40,2
26,7
23,3
30,3
32,7
26,6
39,4
22,9
17,6
29,2
27,9
23,6
32,6
30,7
26,6
35,0
595
11,7
8,5
16,1
9,8
7,5
12,7
11,7
7,8
17,2
8,5
5,3
13,3
9,0
6,4
12,6
10,9
8,3
14,2
78
0,9
0,3
2,6
1,6
0,8
3,1
2,2
0,5
8,7
0,9
0,3
2,6
2,1
0,9
4,6
1,9
0,6
5,2
Serviço Público
3.207
64,3
56,9
71,0
56,1
51,8
60,4
57,9
50,8
64,7
57,5
49,2
65,3
56,7
50,4
62,8
58,1
53,6
62,5
Serviço Particular
1.898
26,0
19,7
33,6
28,9
25,6
32,6
34,3
25,9
43,7
30,4
23,9
37,7
33,9
27,8
40,5
32,5
27,3
38,2
690
8,0
5,9
10,8
13,4
10,8
16,4
5,6
4,0
7,8
10,1
6,7
15,1
7,9
6,0
10,4
7,4
6,1
8,9
Outros
80
1,3
0,6
2,7
1,0
0,5
2,1
0,3
0,1
0,6
1,4
0,4
5,2
1,1
0,3
3,3
0,6
0,4
1,0
Não sabe/Não respondeu
39
0,4
0,1
1,3
0,5
0,2
1,2
1,9
0,4
9,3
0,6
0,1
2,8
0,5
0,1
1,8
1,4
0,3
5,7
Não sabe/Não respondeu
Frequência da Consulta
3 ou mais anos
Não sabe/Não respondeu
Onde Consultou
Plano de Saúde/Convênios
Qual o motivo da última consulta
Revisão e/ou prevenção
2.172
28,0
23,2
33,4
35,1
30,4
40,1
40,2
35,1
45,6
41,6
35,5
47,9
32,0
26,7
37,7
38,3
34,9
41,8
Dor
748
17,9
13,7
23,1
10,0
7,4
13,4
14,3
10,3
19,5
13,1
9,5
17,8
16,3
13,5
19,6
14,1
11,4
17,3
Extração
708
26,0
21,1
31,6
17,5
14,4
20,9
6,1
3,8
9,8
7,7
5,2
11,3
11,6
9,1
14,6
9,6
7,7
11,9
2.082
26,1
21,0
31,9
33,4
28,8
38,3
33,4
27,7
39,6
34,5
28,8
40,7
36,8
31,2
42,8
33,1
29,5
37,0
152
1,3
0,5
3,2
3,2
1,7
5,8
3,6
1,8
7,2
2,2
1,2
4,2
2,5
1,4
4,2
3,1
1,9
5,2
51
0,8
0,2
2,7
0,9
0,4
1,8
2,3
0,6
8,5
0,9
0,3
3,2
0,9
0,2
3,5
1,8
0,6
5,3
Muito Bom
1.445
17,7
13,9
22,3
25,1
20,0
31,1
32,2
26,6
38,4
29,6
24,0
35,8
21,6
15,8
28,7
29,2
25,3
33,3
Bom
Tratamento
Outros
Não sabe/Não respondeu
Como avalia a última consulta
3.652
66,4
61,3
71,2
60,4
55,4
65,1
55,2
49,6
60,7
60,9
54,2
67,3
64,3
57,7
70,4
58,1
54,2
61,8
Regular
520
11,7
8,7
15,5
10,0
8,1
12,4
6,8
4,5
10,3
5,5
3,4
8,7
8,5
5,9
12,0
7,5
5,9
9,6
Ruim
168
2,2
1,4
3,6
2,3
1,5
3,6
2,9
1,6
5,5
1,8
0,9
3,8
3,4
2,0
5,7
2,7
1,8
4,2
Muito Ruim
45
0,8
0,3
2,2
0,7
0,3
1,4
1,0
0,4
2,5
1,0
0,4
3,0
0,3
0,1
1,2
0,9
0,5
1,8
Não sabe/Não respondeu
80
1,2
0,5
2,7
1,5
0,9
2,5
1,7
0,5
5,7
1,1
0,4
3,1
1,9
0,7
5,1
1,6
0,7
3,6
Tabela 44. Uso de serviços odontológicos segundo região para o grupo etário de 15 a 19 anos. Brasil, 2010.
Região
Norte
Nordeste
IC (95%)
n
%
L.I.
Sudeste
IC (95%)
Sul
IC (95%)
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
Brasil
Centro-Oeste
L.S.
IC (95%)
%
L.I.
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
Consulta ao dentista pelo menos uma vez na vida
Não
726
16,6
12,0
22,5
16,0
12,7
19,9
14,0
10,4
18,6
5,0
2,8
8,9
19,4
7,4
42,1
13,6
11,0
16,6
Sim
4.685
82,9
76,9
87,5
82,9
79,1
86,1
85,6
81,0
89,2
94,1
90,1
96,6
79,8
57,8
91,9
85,8
82,8
88,4
34
0,6
0,2
1,5
1,1
0,6
2,3
0,4
0,1
2,0
0,9
0,2
3,4
0,8
0,3
2,4
0,6
0,3
1,2
Menos de 1 ano
2.705
54,7
46,6
62,5
57,7
53,0
62,3
50,0
42,8
57,2
63,8
56,6
70,4
56,4
50,6
62,0
53,9
49,5
58,3
1 a 2 anos
1.251
30,7
26,1
35,6
26,2
22,4
30,4
29,8
23,7
36,7
27,0
21,7
33,0
25,6
21,3
30,4
28,7
25,0
32,8
674
13,6
8,8
20,5
15,3
12,5
18,6
18,8
14,3
24,2
8,9
6,4
12,2
16,0
12,1
20,7
16,2
13,5
19,3
53
1,0
0,4
2,4
0,8
0,3
2,0
1,5
0,6
3,5
0,4
0,1
1,0
2,1
0,8
5,1
1,2
0,7
2,2
Serviço Público
2.207
65,4
59,6
70,8
51,7
47,3
56,1
43,2
34,1
52,9
41,3
34,2
48,8
49,8
44,2
55,5
46,3
40,7
51,9
Serviço Particular
1.842
24,8
21,0
29,1
33,8
29,8
38,0
47,1
38,9
55,5
47,9
40,6
55,2
41,6
36,0
47,3
43,4
38,5
48,4
535
5,3
2,9
9,5
12,6
10,1
15,6
8,2
5,8
11,5
9,7
6,4
14,5
7,2
5,3
9,7
8,6
7,0
10,6
Outros
70
3,7
1,3
10,1
1,1
0,5
2,1
1,3
0,4
4,0
0,5
0,2
1,1
0,9
0,3
2,9
1,3
0,6
2,6
Não sabe/Não respondeu
30
0,7
0,2
2,5
0,8
0,4
1,6
0,2
0,1
0,5
0,6
0,1
2,7
0,5
0,1
1,9
0,4
0,2
0,7
Não sabe/Não respondeu
Frequência da Consulta
3 ou mais anos
Não sabe/Não respondeu
Onde Consultou
Plano de Saúde/Convênios
Qual o motivo da última consulta
Revisão e/ou prevenção
1.616
24,5
19,8
30,1
32,3
28,9
36,0
38,5
29,2
48,7
41,7
36,2
47,4
25,3
20,1
31,2
36,2
30,6
42,2
Dor
605
17,7
13,5
23,0
12,6
9,4
16,7
13,6
10,2
17,9
15,4
11,8
19,8
18,7
14,5
23,7
14,5
12,2
17,1
Extração
475
21,3
17,0
26,4
13,2
10,5
16,6
6,6
4,4
9,8
4,6
2,7
7,6
9,8
7,0
13,6
8,5
7,0
10,4
1.794
33,7
28,1
39,8
39,1
35,1
43,3
38,2
30,3
46,9
33,8
28,9
39,0
39,6
33,1
46,5
37,3
32,5
42,4
153
2,6
1,4
4,8
1,6
0,9
3,0
2,5
1,4
4,5
4,0
2,4
6,8
4,7
3,0
7,2
2,8
2,0
3,9
39
0,1
0,0
0,3
1,0
0,5
2,2
0,5
0,1
2,0
0,5
0,1
2,8
1,9
0,8
4,5
0,6
0,3
1,3
Muito Bom
1.073
12,9
9,5
17,2
23,2
19,3
27,7
30,2
23,8
37,4
32,6
27,2
38,5
21,8
16,2
28,7
27,7
23,7
32,0
Bom
Tratamento
Outros
Não sabe/Não respondeu
Como avalia a última consulta
2.885
70,4
65,4
75,0
57,0
52,9
61,1
54,9
47,4
62,1
58,6
52,4
64,6
63,8
57,1
70,0
57,7
53,1
62,1
Regular
466
11,6
8,6
15,6
12,8
10,4
15,7
9,2
5,5
15,0
5,6
3,4
8,9
7,2
5,4
9,6
9,1
6,7
12,2
Ruim
136
2,9
1,6
5,2
4,3
2,8
6,5
2,8
1,4
5,3
2,0
0,9
4,3
3,0
1,8
4,8
2,9
1,9
4,2
Muito Ruim
50
1,1
0,4
2,8
0,7
0,3
1,9
1,8
0,7
4,9
0,1
0,0
0,4
1,9
0,9
4,0
1,4
0,6
2,9
Não sabe/Não respondeu
67
1,0
0,4
2,9
1,9
1,1
3,2
1,2
0,5
2,9
1,1
0,4
3,4
2,2
1,0
4,7
1,3
0,8
2,2
Tabela 45. Uso de serviços odontológicos segundo região para o grupo etário de 35 a 44 anos. Brasil, 2010.
Região
Norte
Nordeste
IC (95%)
n
%
L.I.
Sudeste
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
Sul
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
Brasil
Centro-Oeste
L.S.
IC (95%)
%
L.I.
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
Consulta ao dentista pelo menos uma vez na vida
Não
688
14,5
7,7
25,6
8,8
6,3
12,1
6,7
4,5
10,1
3,9
2,3
6,6
9,7
3,7
23,2
7,1
5,4
9,3
Sim
9.005
84,1
73,1
91,2
90,7
87,3
93,2
91,9
87,8
94,6
95,4
92,4
97,2
90,3
76,8
96,3
91,7
89,2
93,7
85
1,3
0,8
2,4
0,6
0,3
1,2
1,4
0,4
4,6
0,7
0,2
2,3
0,0
0,0
0,0
1,1
0,4
2,8
Menos de 1 ano
4.543
44,2
38,3
50,2
51,0
47,2
54,7
46,5
42,3
50,9
59,2
54,4
63,9
46,4
42,5
50,3
49,1
46,3
51,9
1 a 2 anos
2.446
28,6
24,7
32,9
25,1
22,7
27,6
28,8
25,6
32,2
25,8
22,3
29,6
24,3
21,7
27,2
27,6
25,5
29,8
3 ou mais anos
1.914
25,3
21,3
29,8
22,8
20,1
25,6
24,3
20,5
28,6
14,7
12,0
17,8
27,1
23,5
31,1
22,7
20,2
25,3
79
2,0
0,9
4,1
1,2
0,5
2,8
0,4
0,2
0,8
0,3
0,1
1,1
2,1
0,6
7,9
0,6
0,4
1,0
Serviço Público
3.574
47,7
42,4
53,1
41,3
37,5
45,2
38,2
32,0
44,8
31,8
25,1
39,4
44,3
37,3
51,5
38,3
34,2
42,5
Serviço Particular
3.986
38,0
33,2
43,0
41,8
38,8
44,9
51,6
45,0
58,2
50,0
44,6
55,5
43,8
36,8
51,0
49,1
45,0
53,2
Plano de Saúde/Convênios
1.295
11,5
8,8
14,9
15,0
12,8
17,5
9,5
7,5
11,9
17,4
13,1
22,8
10,2
8,3
12,5
11,6
10,0
13,3
123
2,0
0,8
4,8
1,5
0,9
2,5
0,6
0,3
1,3
0,5
0,2
1,0
1,6
0,7
3,8
0,8
0,6
1,2
26
0,7
0,2
2,4
0,4
0,1
1,6
0,1
0,0
0,5
0,3
0,1
1,1
0,1
0,0
0,7
0,2
0,1
0,4
Revisão e/ou prevenção
1.961
18,0
14,4
22,3
20,2
17,5
23,1
19,7
17,0
22,7
31,2
25,8
37,2
15,5
12,8
18,7
21,4
19,4
23,6
Dor
1.298
16,2
13,7
19,1
12,2
10,3
14,4
17,3
14,4
20,7
12,4
10,2
14,9
16,4
14,1
19,0
15,8
13,9
17,9
Extração
1.628
25,1
21,0
29,7
24,8
22,1
27,7
13,4
10,3
17,2
12,7
9,5
16,7
18,7
15,9
21,9
15,3
13,2
17,7
Tratamento
3.874
38,3
34,1
42,6
40,4
37,0
43,9
46,8
42,9
50,7
41,0
36,4
45,7
45,7
41,9
49,6
44,6
42,0
47,2
209
1,9
0,9
4,0
1,6
1,1
2,4
2,8
1,7
4,6
2,7
1,5
4,8
3,2
2,0
5,1
2,6
1,9
3,7
31
0,5
0,2
1,3
0,9
0,4
2,0
0,1
0,0
0,3
0,1
0,0
0,5
0,5
0,2
1,5
0,2
0,1
0,3
Muito Bom
2.270
18,7
15,2
22,7
25,3
22,4
28,5
27,4
23,2
32,1
36,1
30,8
41,8
22,9
20,2
25,8
28,0
25,2
31,0
Bom
Não sabe/Não respondeu
Frequência da Consulta
Não sabe/Não respondeu
Onde Consultou
Outros
Não sabe/Não respondeu
Qual o motivo da última consulta
Outros
Não sabe/Não respondeu
Como avalia a última consulta
5.247
63,0
58,8
67,0
57,4
54,2
60,5
56,6
52,4
60,7
52,6
47,6
57,5
63,8
60,4
67,1
56,8
54,1
59,5
Regular
961
12,8
10,4
15,7
11,2
9,8
12,9
8,7
7,1
10,6
6,4
4,8
8,4
8,6
7,1
10,3
8,8
7,7
10,0
Ruim
290
3,2
2,4
4,3
2,5
1,8
3,5
3,8
2,6
5,5
2,5
1,5
4,1
2,6
1,7
4,1
3,3
2,5
4,3
Muito Ruim
175
1,0
0,6
1,8
2,5
1,8
3,4
3,1
1,8
5,3
2,0
1,3
3,3
1,4
0,9
2,4
2,6
1,8
3,9
51
1,3
0,3
4,7
1,1
0,5
2,1
0,3
0,1
1,0
0,4
0,1
1,3
0,7
0,2
2,1
0,5
0,3
0,8
Não sabe/Não respondeu
Tabela 46. Uso de serviços odontológicos segundo região para o grupo etário de 65 a 74 anos. Brasil, 2010.
Região
Norte
Nordeste
IC (95%)
n
%
L.I.
Sudeste
IC (95%)
Sul
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
Brasil
Centro-Oeste
IC (95%)
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Consulta ao dentista pelo menos uma vez na vida
Não
1.058
28,5
16,8
44,1
16,5
11,1
23,9
14,1
8,9
21,6
9,1
5,1
15,7
22,0
14,3
32,3
14,7
11,0
19,5
Sim
6.423
68,0
52,5
80,3
81,3
74,1
86,9
85,2
77,4
90,6
89,1
82,5
93,3
76,6
66,6
84,3
84,0
79,1
88,0
138
3,5
1,7
7,1
2,2
1,2
4,0
0,7
0,2
2,3
1,9
0,5
6,2
1,4
0,5
3,7
1,2
0,7
2,1
Menos de 1 ano
2.041
22,0
16,8
28,4
32,2
28,8
35,9
31,0
25,3
37,2
30,4
24,8
36,7
26,4
21,8
31,6
30,4
26,6
34,4
1 a 2 anos
1.232
17,0
12,6
22,4
18,7
16,2
21,5
22,3
18,2
27,0
17,5
13,2
22,8
20,1
16,5
24,4
20,8
18,0
23,9
3 ou mais anos
2.778
52,7
46,8
58,5
43,9
39,5
48,4
39,7
35,0
44,7
46,7
40,5
53,0
47,5
41,2
53,9
42,3
39,0
45,7
314
8,3
5,0
13,3
5,2
3,3
7,9
7,0
3,5
13,7
5,4
2,4
11,6
6,0
3,4
10,3
6,5
4,0
10,6
Serviço Público
2.084
41,5
35,3
48,0
41,8
37,5
46,3
26,0
20,5
32,3
28,8
23,4
34,8
32,1
26,8
38,0
28,9
25,2
33,0
Serviço Particular
3.472
43,5
36,6
50,6
43,8
39,7
47,9
62,8
55,7
69,4
61,9
55,8
67,7
57,9
51,3
64,2
59,8
55,2
64,2
Plano de Saúde/Convênios
591
4,6
3,3
6,5
9,7
7,8
11,8
7,3
5,0
10,7
6,5
4,4
9,4
5,8
4,2
8,0
7,2
5,5
9,3
Outros
156
6,1
2,7
12,9
3,0
2,0
4,4
1,5
0,6
3,7
2,1
0,7
6,0
2,6
1,4
4,8
2,0
1,2
3,2
Não sabe/Não respondeu
105
4,3
1,0
17,3
1,8
1,1
2,8
2,4
1,2
4,6
0,7
0,2
2,0
1,6
0,6
3,7
2,1
1,2
3,5
Não sabe/Não respondeu
Frequência da Consulta
Não sabe/Não respondeu
Onde Consultou
Qual o motivo da última consulta
Revisão e/ou prevenção
782
7,0
3,3
14,3
10,4
8,5
12,7
14,1
10,2
19,3
13,0
9,7
17,1
5,7
3,9
8,3
12,8
10,1
16,1
Dor
512
7,7
5,6
10,6
8,2
6,1
11,0
8,2
5,7
11,6
9,2
6,5
12,9
9,5
6,7
13,2
8,4
6,6
10,6
Extração
2.005
46,2
39,3
53,3
40,4
37,1
43,8
24,0
17,6
31,9
22,9
18,4
28,1
35,9
28,4
44,1
26,9
22,6
31,8
Tratamento
2.262
24,9
18,3
33,0
30,1
26,8
33,5
38,2
30,1
47,0
38,3
31,3
45,9
36,5
31,3
42,0
36,8
31,4
42,5
764
13,9
8,9
21,0
9,1
7,0
11,7
13,9
9,1
20,7
15,5
9,1
25,1
11,3
7,9
15,9
13,6
10,1
18,0
77
0,3
0,1
0,5
1,8
1,1
2,9
1,6
0,7
3,4
1,2
0,5
2,9
1,2
0,3
4,0
1,5
0,8
2,5
Muito Bom
1.663
16,9
13,8
20,6
24,3
20,2
29,0
26,3
21,4
32,0
37,2
30,4
44,5
23,5
17,8
30,3
27,5
24,0
31,3
Bom
Outros
Não sabe/Não respondeu
Como avalia a última consulta
3.684
58,7
50,5
66,5
57,3
52,9
61,6
56,8
52,3
61,3
51,4
44,0
58,7
63,2
57,1
69,0
56,4
53,2
59,5
Regular
628
11,8
8,7
15,8
10,1
8,2
12,3
9,0
5,7
13,8
7,4
4,7
11,6
8,4
5,8
12,1
8,9
6,6
11,9
Ruim
194
4,9
3,3
7,3
3,3
2,2
5,0
3,4
2,1
5,5
2,3
1,2
4,1
2,1
1,2
3,8
3,2
2,3
4,5
70
2,4
0,9
6,1
0,6
0,3
1,0
0,9
0,3
2,4
0,3
0,1
0,9
1,1
0,5
2,3
0,8
0,4
1,7
159
5,2
2,4
11,0
4,4
3,0
6,3
3,5
1,4
8,3
1,4
0,6
3,3
1,7
0,5
5,5
3,2
1,7
6,0
Muito Ruim
Não sabe/Não respondeu
Tabela 47. Autopercepção de saúde bucal segundo grupo etário e região. Brasil, 2010.
Região
Norte
Nordeste
IC (95%)
n
%
L.I.
L.S.
Sudeste
IC (95%)
%
L.I.
Sul
IC (95%)
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
Brasil
Centro-Oeste
L.S.
IC (95%)
%
L.I.
IC (95%)
L.S.
%
L.I.
L.S.
Com relação aos seus dentes e boca o sr(a) está:
15 a 19 anos
12 anos
Muito Satisfeito
798
4,8
3,6
6,3
9,5
7,3
12,4
17,8
12,5
24,8
12,9
9,1
17,8
9,6
6,3
14,3
14,5
10,9
19,0
Satisfeito
3.522
48,8
43,0
54,7
47,0
42,2
51,9
47,8
43,5
52,1
46,2
40,3
52,2
46,0
39,2
52,9
47,5
44,6
50,3
Nem satisfeito nem insatisfeito
1.215
14,6
11,6
18,2
16,5
14,4
18,9
17,4
13,5
22,3
19,2
14,8
24,7
20,7
16,1
26,1
17,5
14,9
20,4
Insatisfeito
1.540
26,3
22,1
31,0
22,3
18,4
26,8
13,6
10,7
17,3
17,3
13,4
22,0
19,9
15,4
25,4
16,7
14,5
19,2
Muito Insatisfeito
111
2,7
1,5
4,8
1,3
0,7
2,7
1,5
0,8
2,9
0,8
0,3
2,5
1,6
0,9
2,7
1,5
1,0
2,3
Não sabe/não respondeu
142
2,8
1,5
5,3
3,3
1,8
5,9
1,8
0,8
4,2
3,6
1,6
8,0
2,3
1,0
5,1
2,3
1,5
3,6
Muito Satisfeito
536
4,6
3,0
7,0
9,5
7,3
12,2
11,7
7,7
17,3
15,2
10,9
20,9
7,9
5,2
11,8
11,0
8,5
14,2
2.456
41,1
35,6
46,8
41,3
37,5
45,2
45,9
39,9
52,0
44,8
39,0
50,8
48,8
41,4
56,3
45,0
41,3
48,7
985
15,1
12,1
18,6
18,6
15,3
22,5
21,2
17,0
26,1
18,7
14,7
23,5
19,5
16,6
22,8
19,8
17,3
22,7
1.305
36,2
31,0
41,8
27,0
23,2
31,3
18,0
13,5
23,6
16,4
12,4
21,5
19,5
14,5
25,7
20,6
17,7
23,9
100
2,5
1,6
4,0
2,1
1,2
3,6
1,9
0,8
4,6
2,3
1,0
5,5
2,3
1,2
4,6
2,1
1,3
3,4
63
0,5
0,2
1,3
1,5
0,8
2,6
1,2
0,4
3,9
2,6
1,3
4,9
2,0
0,9
4,3
1,4
0,8
2,6
Satisfeito
Nem satisfeito nem insatisfeito
Insatisfeito
Muito Insatisfeito
Não sabe/não respondeu
35 a 44 anos
Muito Satisfeito
549
2,9
1,9
4,5
5,9
4,3
8,1
5,7
3,7
8,9
7,7
5,8
10,2
3,5
2,5
4,9
5,8
4,4
7,6
Satisfeito
3.356
33,2
28,1
38,8
31,1
28,4
33,9
33,3
29,5
37,3
39,6
35,6
43,7
38,6
32,4
45,3
34,5
32,0
37,1
Nem satisfeito nem insatisfeito
1.779
18,6
15,1
22,6
17,5
15,0
20,3
21,2
18,2
24,5
21,2
18,6
24,1
20,0
17,3
23,0
20,6
18,7
22,6
Insatisfeito
3.482
39,5
34,1
45,2
39,8
35,9
43,9
32,1
28,5
36,0
25,5
21,8
29,7
31,5
26,5
37,1
32,2
29,8
34,6
527
4,8
3,5
6,6
4,9
3,8
6,2
6,0
4,7
7,8
4,6
3,3
6,5
5,1
3,4
7,7
5,6
4,6
6,6
86
0,9
0,5
1,7
0,8
0,3
2,0
1,6
0,6
4,1
1,3
0,6
3,0
1,2
0,6
2,5
1,4
0,7
2,7
Muito Insatisfeito
Não sabe/não respondeu
65 a 74 anos
Muito Satisfeito
605
5,8
3,6
9,1
8,6
6,2
11,8
7,1
5,0
9,9
12,9
9,6
17,1
6,9
4,5
10,5
8,1
6,5
10,0
Satisfeito
3.345
42,1
36,5
47,8
42,2
37,6
46,9
44,2
38,7
49,8
45,2
39,1
51,4
51,3
45,6
56,9
44,5
40,8
48,2
Nem satisfeito nem insatisfeito
1.270
15,4
11,7
19,9
16,2
13,7
19,1
18,4
14,4
23,1
15,9
12,2
20,4
13,0
10,1
16,6
17,3
14,6
20,3
Insatisfeito
2.050
31,6
27,6
35,9
28,7
26,1
31,4
25,6
21,5
30,1
19,7
16,4
23,6
24,2
20,8
28,0
25,2
22,5
28,1
Muito Insatisfeito
225
2,8
1,6
5,1
3,3
2,3
4,7
3,0
1,6
5,4
2,7
1,4
5,2
3,1
1,6
6,2
3,0
2,0
4,4
Não sabe/não respondeu
124
2,3
1,3
4,0
1,0
0,6
1,9
1,8
0,8
3,7
3,6
1,8
7,1
1,5
0,5
4,3
2,0
1,3
3,2
Tabela 48. Avaliação do impacto das condições de saúde bucal sobre a vida diária (OIDP) segundo as dimensões do índice e região para a idade de 12
anos. Brasil, 2010.
Região
Norte
Nordeste
IC (95%)
Sudeste
IC (95%)
Sul
IC (95%)
Brasil
Centro-Oeste
IC (95%)
IC (95%)
IC (95%)
n
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Comer
7.287
17,0
12,7
22,4
14,9
11,9
18,4
18,6
13,9
24,4
22,7
18,2
27,9
18,1
14,1
22,9
18,4
15,4
21,9
Escovar os dentes
7.290
14,6
11,3
18,8
12,0
9,6
14,9
13,2
9,3
18,4
16,4
11,9
22,3
12,3
9,6
15,6
13,5
10,9
16,6
Estado Emocional
7.280
15,7
11,7
20,7
7,9
5,8
10,7
11,5
8,6
15,3
12,1
8,7
16,5
14,1
10,5
18,6
11,7
9,7
14,0
Contexto Social
7.294
9,0
6,3
12,6
4,9
3,7
6,5
5,8
4,0
8,4
4,8
3,1
7,3
9,7
7,0
13,2
6,1
4,9
7,7
Prática de Esportes
7.297
6,7
4,4
10,0
4,3
2,7
6,6
3,8
2,2
6,7
4,5
2,6
7,7
7,2
4,8
10,5
4,4
3,2
6,1
Falar
7.293
4,1
2,6
6,4
4,8
3,3
6,8
5,5
3,8
8,1
6,4
3,9
10,5
4,9
3,6
6,8
5,4
4,2
6,9
Sorrir
7.288
15,0
11,0
20,1
12,8
10,3
16,0
11,6
8,8
15,2
14,8
11,1
19,6
17,2
13,3
22,0
12,8
10,9
15,1
Estudar ou trabalhar
7.296
8,8
5,8
13,0
3,6
2,7
4,9
5,0
3,2
7,8
3,8
2,3
6,0
6,4
4,4
9,2
5,1
3,9
6,8
Dormir
7.290
9,8
6,9
13,7
7,6
5,8
10,0
8,9
6,2
12,5
9,7
6,6
14,1
10,7
8,1
14,1
9,0
7,2
11,2
OIDP total*
7.328
34,8
28,5
41,6
32,6
28,2
37,3
33,2
26,3
40,9
43,4
37,2
50,0
41,5
34,4
49,0
35,0
30,5
39,9
Dimensões do OIDP
*OIDP total expressa a prevalência de, pelo menos, uma das situações anteriores.
Tabela 49. Avaliação do impacto das condições de saúde bucal sobre a vida diária (OIDP) segundo as dimensões do índice e região para o grupo etário
de 15 a 19 anos. Brasil, 2010.
Região
Norte
Nordeste
IC (95%)
Sudeste
IC (95%)
Sul
IC (95%)
Brasil
Centro-Oeste
IC (95%)
IC (95%)
IC (95%)
n
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Comer
5.420
22,6
18,5
27,2
18,9
15,1
23,4
21,2
16,5
26,8
19,1
13,8
25,7
21,6
17,1
26,8
20,7
17,8
24,1
Escovar os dentes
5.425
15,0
12,0
18,6
14,0
11,3
17,4
18,2
14,6
22,4
14,0
10,4
18,6
14,5
11,8
17,8
16,5
14,3
19,0
Estado Emocional
5.422
19,4
14,4
25,7
13,5
10,5
17,1
15,7
11,9
20,5
9,5
6,5
13,6
11,7
8,7
15,4
14,6
12,2
17,4
Contexto Social
5.425
15,5
11,4
20,6
7,5
5,4
10,4
6,7
4,7
9,6
6,7
4,0
11,1
7,6
5,7
10,1
7,7
6,2
9,5
Prática de Esportes
5.420
10,2
7,2
14,3
5,6
3,7
8,3
3,7
2,2
6,0
3,6
1,6
8,0
5,2
3,3
8,0
4,6
3,5
6,0
Falar
5.425
9,0
6,8
11,9
6,9
5,0
9,3
5,8
4,1
8,0
4,4
2,6
7,4
8,4
6,6
10,7
6,2
5,1
7,5
Sorrir
5.422
15,7
12,5
19,4
14,6
11,3
18,7
11,8
8,6
16,1
13,9
10,6
18,0
13,3
10,6
16,6
12,9
10,8
15,4
Estudar ou trabalhar
5.424
10,3
7,9
13,4
6,6
4,6
9,5
3,5
2,0
5,9
4,3
2,3
7,7
5,4
3,5
8,2
4,7
3,6
6,2
Dormir
5.419
13,5
10,1
17,8
11,4
8,5
15,1
12,1
8,4
17,1
7,7
5,2
11,3
12,9
9,2
17,7
11,6
9,2
14,4
OIDP total*
5.445
43,3
38,7
48,0
37,0
31,8
42,5
38,5
33,2
44,2
42,6
35,9
49,6
40,6
35,2
46,3
39,5
36,1
43,0
Dimensões do OIDP
*OIDP total expressa a prevalência de, pelo menos, uma das situações anteriores.
Tabela 50. Avaliação do impacto das condições de saúde bucal sobre a vida diária (OIDP) segundo as dimensões do índice e região para o grupo etário
de 35 a 44 anos. Brasil, 2010.
Região
Norte
Nordeste
IC (95%)
Sudeste
IC (95%)
Sul
IC (95%)
Brasil
Centro-Oeste
IC (95%)
IC (95%)
IC (95%)
n
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Comer
9.720
28,4
24,1
33,2
31,9
29,3
34,6
36,1
31,4
41,0
28,5
24,2
33,3
31,7
26,9
37,0
33,6
30,6
36,7
Escovar os dentes
9.727
22,1
18,8
25,9
24,9
22,7
27,3
29,1
24,4
34,4
19,9
16,6
23,7
24,3
19,9
29,2
26,4
23,4
29,6
Estado Emocional
9.715
18,3
14,7
22,6
19,8
17,2
22,6
29,0
24,6
33,7
20,4
16,9
24,4
24,1
19,8
28,9
25,6
22,9
28,5
Contexto Social
9.727
14,1
10,9
18,2
13,8
11,9
15,9
15,9
13,1
19,0
13,3
10,2
17,2
16,4
13,2
20,1
15,1
13,3
17,1
Prática de Esportes
9.701
6,4
4,4
9,2
6,2
4,9
7,8
6,4
4,3
9,5
5,2
3,4
7,8
6,3
4,6
8,6
6,2
4,8
8,0
Falar
9.732
14,8
11,5
18,9
13,1
11,4
14,9
15,2
12,1
19,0
13,0
9,6
17,5
13,7
10,8
17,4
14,5
12,5
16,8
Sorrir
9.722
22,4
18,0
27,5
24,2
21,7
26,9
29,0
25,3
33,1
25,8
21,9
30,1
26,3
22,0
31,2
27,4
25,0
29,9
Estudar ou trabalhar
9.719
11,8
8,3
16,6
9,8
8,3
11,6
12,3
9,9
15,2
8,0
5,9
10,9
13,3
10,7
16,3
11,4
9,8
13,1
Dormir
9.710
12,2
9,0
16,4
14,2
12,0
16,6
21,9
17,8
26,6
12,8
10,0
16,2
19,7
15,5
24,6
18,8
16,2
21,7
OIDP total*
9.779
48,1
42,0
54,3
52,6
49,2
55,9
57,9
51,7
63,9
48,8
43,9
53,8
54,1
47,1
60,9
54,9
51,1
58,8
Dimensões do OIDP
*OIDP total expressa a prevalência de, pelo menos, uma das situações anteriores.
Tabela 51. Avaliação do impacto das condições de saúde bucal sobre a vida diária (OIDP) segundo as dimensões do índice e região para o grupo etário
de 65 a 74 anos. Brasil, 2010.
Região
Norte
Nordeste
IC (95%)
Sudeste
IC (95%)
Sul
IC (95%)
Brasil
Centro-Oeste
IC (95%)
IC (95%)
IC (95%)
n
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
%
L.I.
L.S.
Comer
7.540
35,7
30,6
41,2
33,7
29,6
38,0
32,6
27,3
38,4
25,9
21,3
31,1
33,6
29,1
38,4
31,9
28,3
35,6
Escovar os dentes
7.534
9,8
7,0
13,5
12,8
10,7
15,2
12,2
9,3
15,8
10,8
7,5
15,2
14,3
11,4
17,7
12,0
10,0
14,3
Estado Emocional
7.554
10,0
7,2
13,7
14,6
12,2
17,2
15,7
12,2
19,9
12,8
9,2
17,5
15,4
11,6
20,1
14,8
12,4
17,5
Contexto Social
7.543
6,0
4,1
8,8
8,0
6,6
9,8
10,3
8,0
13,2
7,2
4,5
11,5
12,0
9,7
14,8
9,5
7,9
11,4
Prática de Esportes
7.479
1,5
0,6
3,6
3,8
2,5
5,8
4,2
2,6
6,7
3,0
1,1
7,6
4,6
2,9
7,3
3,8
2,7
5,4
Falar
7.566
16,2
13,0
20,0
13,3
11,1
15,8
17,9
14,3
22,1
15,1
11,4
19,7
16,8
13,3
21,0
16,8
14,4
19,6
Sorrir
7.562
15,1
11,5
19,5
16,5
14,0
19,3
21,6
18,4
25,1
12,6
9,3
16,8
17,0
13,5
21,1
19,0
16,8
21,4
Estudar ou trabalhar
7.538
3,6
2,4
5,2
5,1
3,8
6,8
5,4
3,5
8,1
5,2
2,8
9,5
6,2
4,3
9,0
5,3
3,9
7,0
Dormir
7.522
5,6
3,5
8,7
9,1
6,8
12,1
9,2
6,6
12,6
9,0
5,7
14,0
9,4
6,5
13,6
9,0
7,2
11,2
OIDP total*
7.619
46,2
41,5
50,9
46,4
42,4
50,4
46,7
41,1
52,3
38,5
32,7
44,7
47,0
42,6
51,4
45,3
41,7
49,0
Dimensões do OIDP
*OIDP total expressa a prevalência de, pelo menos, uma das situações anteriores.
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
76
7. Considerações Finais
A Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – 2010, conhecida como Projeto SBBrasil 2010, analisou a
situação da população brasileira com relação à cárie dentária, às doenças da gengiva,
necessidades de próteses dentais, condições da oclusão, fluorose, traumatismo dentário e
ocorrência de dor de dente, dentre outros aspectos, com o objetivo de proporcionar ao
Ministério da Saúde e instituições do Sistema Único de Saúde (SUS), informações úteis ao
planejamento de programas de prevenção e tratamento no setor, tanto em nível nacional
quanto no âmbito municipal.
O Projeto SBBrasil 2010 integra as ações de Vigilância em Saúde desenvolvidas pelo Ministério
da Saúde e se constitui em peça-chave da Política Nacional de Saúde Bucal – Programa Brasil
Sorridente, na medida em que seus resultados servem para avaliar o impacto do programa,
identificar problemas e reorientar as estratégias de prevenção e assistência, especialmente as
relacionadas com a implementação da Estratégia Saúde da Família (direcionada para a atenção
básica) e dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), elemento estruturante da
atenção secundária em saúde bucal.
Dentre os principais resultados apresentados ao longo deste relatório, destacam-se os relativos
à cárie dentária, usualmente avaliada a partir do índice CPO. Devido ao seu caráter cumulativo
ao longo dos anos, o CPO é sempre referido em relação à idade e um indicador utilizado
internacionalmente é o CPO aos 12 anos, pois reflete o ataque de cárie logo no começo da
dentição permanente.
O primeiro inquérito nacional, realizado em 16 capitais em 1986, mostrou um CPO aos 12 anos
de 6,7, ou seja, aproximadamente 7 dentes afetados pela doença, sendo a maioria destes
ainda sem tratamento. Em 2003 foi realizado o primeiro inquérito de saúde bucal que incluiu,
além de todas as 27 capitais, os municípios do interior das cinco regiões, pesquisa que ficou
conhecida como Projeto SBBrasil 2003. Naquele estudo, o CPO aos 12 anos foi igual a 2,78 e,
nesta pesquisa de 2010, o CPO aos 12 anos ficou em 2,07, correspondendo a uma redução de
26,2% em 7 anos. Considerando o componente do CPO relativo especificamente aos dentes
não tratados (cariados), a redução foi de mesma magnitude (de 1,62 para 1,21).
Entre os adolescentes de 15 a 19 anos, a média de dentes afetados foi de 4,25, mais que o
dobro do número médio encontrado aos 12 anos. Esta evolução do CPO entre a infância e a
adolescência tem sido um achado comum em outros estudos no Brasil e no mundo.
Comparando-se com 2003, contudo, a redução no componente “cariado” foi de 35% (de 2,60
dentes em 2003 para 1,70 em 2010).
No que diz respeito aos adultos e idosos, em geral a redução no ataque de cárie é menos
significativa, tendo em conta o caráter cumulativo das sequelas da doença. Entre os idosos de
65 a 74 anos, por exemplo, o CPO praticamente não se alterou, ficando em 27,5 em 2010,
enquanto que, em 2003, a média era de 27,8, com a maioria correspondendo ao componente
“extraído”. Entretanto, analisando os resultados para o grupo de 35 a 44 anos, observa-se que
o CPO caiu de 20,1 para 16,7 – um declínio de 17%. Mais importante: observa-se que os
componentes “cariado” e “perdido” caíram mais acentuadamente enquanto que o componente
“obturado” cresceu em termos relativos. Sinteticamente, o componente “perdido” cai de 13,23
para 7,48 enquanto que o componente “obturado” cresce de 4,22 para 7,33 (um aumento de
73,7%). Em linhas gerais, isso significa que a população adulta de 35 a 44 anos, ao longo dos
últimos sete anos, está tendo um menor ataque de cárie e está, também, tendo um maior
acesso a serviços odontológicos para restaurações dentárias. Esta é uma importantíssima
inversão de tendência registrada no país: os procedimentos mutiladores, representados pelas
extrações de dentes, cedendo espaço aos tratamentos restauradores.
Ainda com relação à cárie dentária, cabe destaque às importantes diferenças regionais.
Comparando-se as regiões naturais, são expressivas as diferenças nas médias do CPO aos 12
anos: o Norte (com 3,16) e o Nordeste (com 2,63) e também o Centro-Oeste (com 2,63) têm
situação pior que as regiões Sudeste (1,72) e Sul (2,06). Os valores extremos (Norte e
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
77
Sudeste) mostram uma diferença de cerca de 84%. Além disso, no Nordeste a proporção de
dentes restaurados em relação ao CPO total é menor que no Sudeste, indicando que o maior
ataque da doença combina-se com menor acesso aos serviços odontológicos.
Comparativamente ao observado em 2003, esse padrão de diferenças regionais se manteve.
Cabe ressaltar, também, que atenção especial deve ser dada à dentição decídua, pois o ataque
de cárie em crianças de cinco anos foi, em média, de 2,43 dentes. Desses, menos de 20%
estavam tratados no momento em que os exames epidemiológicos foram realizados. Em 2003
a média nessa idade era de 2,8 dentes afetados – uma redução, portanto, de apenas 13,9%
em 7 anos. Além disso, a proporção de dentes não tratados se manteve no mesmo patamar de
80%.
Em termos internacionais, úteis para comparações, o último estudo sobre carga de doença
bucal no mundo foi realizado pela OMS em 2004. Na ocasião, o CPO médio mundial aos 12
anos (dados ponderados de 188 países) foi de 1,6. Na região correspondente às Américas, a
média ficou em 2,8 e, na Europa, em 1,6. As regiões responsáveis pela baixa média mundial
são a África e o Sudeste Asiático, que apresentam valores médios baixos, geralmente
explicados pelo baixo consumo de açúcares.
Comparando-se o Brasil com países de mesmo grau de desenvolvimento na Europa e na
América, a média brasileira se situa em um valor intermediário. Dentro da América do Sul,
apenas a Venezuela apresenta média de CPO aos 12 anos semelhante à brasileira (2,1). Os
demais países possuem médias mais altas, como a Argentina (3,4), Colômbia (2,3), Paraguai
(2,8), Bolívia (4,7) e Peru (3,7).
Os resultados do Projeto SB Brasil 2010 indicam que, segundo a classificação adotada pela
OMS, o Brasil saiu de uma condição de média prevalência de cárie em 2003 (CPO entre 2,7 e
4,4), para uma condição de baixa prevalência em 2010 (CPO entre 1,2 e 2,6).
No que diz respeito às condições periodontais, avaliadas pelo Índice Periodontal Comunitário
(CPI), em termos populacionais, estes problemas aumentam, de modo geral, com a idade. Os
resultados do Projeto SB Brasil 2010 indicam que o percentual de indivíduos sem nenhum
problema periodontal foi de 63% para a idade de 12 anos, 50,9% para a faixa de 15 a 19
anos, 17,8% para os adultos de 35 a 44 anos e somente 1,8% nos idosos de 65 a 74 anos.
A presença de cálculo e sangramento é mais comum aos 12 anos e entre os adolescentes. As
formas mais graves da doença periodontal aparecem de modo mais significativo nos adultos
(35 a 44 anos), em que se observa uma prevalência de 19,4%. Nos idosos, os problemas
gengivais têm pequena expressão em termos populacionais, em decorrência do reduzido
número de dentes presentes.
Quanto às diferenças regionais, cabe menção ao percentual de adolescentes sem problemas
gengivais, que varia de 30,8% na região Norte a 56,8% na região Sudeste.
Com relação ao edentulismo, avaliado pela necessidade de prótese dentária, é importante
destacar que, no Projeto SB Brasil 2010, as necessidades de próteses dentárias foram
estimadas com a finalidade de proporcionar subsídios para o planejamento dos serviços de
atenção secundária de caráter reabilitador. As próteses dentárias referidas foram a parcial e a
total e buscou-se verificar se a necessidade ocorria em um ou nos dois maxilares.
Entre os adolescentes, 13,7% necessitam próteses parciais em um maxilar (10,3%) ou nos
dois maxilares (3,4%). Não houve registro para necessidade de próteses totais. Em 2003, 27%
dos adolescentes necessitavam algum tipo de prótese. Assim, constata-se importante redução
de 52% nas necessidades de prótese entre adolescentes.
Para os adultos, a necessidade de algum tipo de prótese ocorre em 68,8% dos casos, sendo
que a maioria (41,3%) é relativa à prótese parcial em um maxilar. Em 1,3% dos casos, há
necessidade de prótese total em pelo menos um maxilar. Importante destacar que este
percentual em 2003 era de 4,4%, portanto a redução corresponde a 70%.
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
78
Em idosos de 65 a 74 anos, 23,9% necessitam de prótese total em pelo menos um maxilar e
15,4% necessitam de prótese total dupla, ou seja, nos dois maxilares. Estes números estão
muito próximos dos encontrados em 2003.
Os problemas de oclusão dentária, como mordida aberta, mordida cruzada, apinhamentos e
desalinhamentos dentários, sobremordidas e protrusões, dentre outros, foram avaliados em
crianças de 12 anos e em adolescentes (15 a 19 anos).
Aos 12 anos, 38,8% apresentam problemas de oclusão. Em 19,9% dessas crianças, os
problemas se expressam na forma mais branda. Mas 19,0% têm oclusopatia severa ou muito
severa, sendo estas as condições que requerem tratamento mais imediato, constituindo-se em
prioridade em termos de Saúde Pública.
Outros agravos e condições importantes foram também avaliados nesta pesquisa, sendo que
em alguns casos, por conta do ineditismo da mensuração do agravo (como foi o caso do
traumatismo dentário), não são possíveis, neste momento, estabelecer comparações com
dados anteriores. De todo modo, estes dados são muito importantes para estabelecer uma
linha base que servirá como instrumento de planejamento das ações no momento atual e
também para projetar metas futuras.
Enfim, o Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Vigilância à Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica e Coordenação Geral de Saúde Bucal,
espera que as informações disponibilizadas neste relatório se corporifiquem em mais um
instrumento de gestão nos diversos níveis do Sistema Único de Saúde e contribuam para a
melhoria da atenção à saúde e da qualidade de vida dos brasileiros. Além disso, o Projeto
SBBrasil deverá se estabelecer como o principal componente da Vigilância em Saúde no eixo
da produção de dados primários, contribuindo para a consolidação dos avanços da Política
Nacional de Saúde Bucal nos próximos anos.
8. Bibliografia
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Pesquisa. Resoluções do Conselho Nacional de Saúde sobre pesquisas envolvendo seres
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Foster TD, Hamilton MC. Occlusion in the primary dentition: study of children at 2 ½ to 3
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Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
79
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12. Holmgren C. CPITN: Interpretations and limitations. Int Dent J. 1994; 44(5): 533-46.
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Janeiro: IBGE; 2000. 151p.
14. Kish, L. Survey sampling. New York: John Wiley & Sons; 1965.
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Peres MA. Epidemiologia da saúde bucal. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan. 2006. p.3248.
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22. United Nations. Department of Economic and Social Affairs, Statistic Division. Household
Sample Surveys in Developing and Transition Countries. New York: United Nations
Publications; 2005. 655p.
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surveys. Geneva: ORH/EPID; 1993.
24. World Health Organization. Oral health surveys: basic methods. 3 ed. Geneva:
ORH/EPID; 1987.
25. World Health Organization. Oral health surveys: basic methods. 4 ed. Geneva:
ORH/EPID; 1997.
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
80
9. Agradecimentos
O Ministério da Saúde e toda a equipe de planejamento e execução do SBBrasil 2010 –
Pesquisa Nacional de Saúde Bucal gostariam de expressar seu agradecimento às seguintes
pessoas e instituições:

A todos os profissionais envolvidos na execução do trabalho de campo, particularmente
os profissionais da rede SUS (Cirurgiões-Dentistas, Auxiliares de Saúde Bucal, Agentes
de Controle de Endemias e Agentes Comunitários de Saúde).

Aos Secretários Estaduais de Saúde e aos Secretários de Saúde dos municípios
participantes da amostra, extensivo a todos os membros de suas equipes de trabalho.

Aos coordenadores estaduais de saúde bucal e coordenadores de saúde bucal dos
municípios integrantes da amostra.

Ao Prof. Eymar Sampaio Lopes, pela elaboração do programa de entrada de dados.

Ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pelo fornecimento dos
equipamentos para a coleta de dados.

Às universidades, instituições de ensino superior e institutos de pesquisa que
colaboraram com o projeto cedendo seus profissionais para atuarem como instrutores
durante o processo de treinamento.

Às 131 contribuições, personificadas em profissionais e instituições, dadas ao projeto
durante o processo de consulta pública.

Ao Fundo Nacional de Saúde pelo financiamento da pesquisa.

Aos conselhos de gestão do SUS, Conselho Nacional de Saúde (CNS), Conselho
Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias
Municipais de Saúde (CONASEMS).

Às entidades que apoiaram o projeto: Conselho Federal de Odontologia (CFO),
Associação Brasileira de Odontologia (ABO), Associação Brasileira Cirurgiões-Dentistas
(ABCD), Federação Interestadual de Odontologistas (FIO), Federação Nacional de
Odontologistas (FNO) e Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
(Abrasco).
81
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
10. Anexos
Anexo 1
Plano Amostral
1. Domínios Geográficos
O Plano Amostral constou de domínios relativos às capitais e municípios do interior. Cada
capital de Unidade da Federação (Estados e Distrito Federal) compôs um domínio e todos os
municípios do interior de cada região outro domínio, representativo dos municípios do interior.
Desse modo, tem-se, ao todo, 27 domínios geográficos de capital, mais 5 de interior, um para
cada região, totalizando 32 domínios (Figura 1.1).
Porto Velho
Rio Branco
Manaus
Boa Vista
Região
Norte
x 5 grupos
etários
Belém
Macapá
Palmas
São Luís
Interior: 30 mun.
Teresina
Fortaleza
Região
Nordeste
Natal
João Pessoa
Recife
x 5 grupos
etários
Maceió
Aracaju
Região
Centro-Oeste
Salvador
Interior: 30 mun.
Cuiabá
Belo Horizonte
Goiânia
x 5 grupos
etários
Vitória
Campo Grande
Região
Sudeste
Brasília
Rio de Janeiro
x 5 grupos
etários
São Paulo
Interior: 30 mun.
Interior: 30 mun.
Curitiba
Região Sul
Florianópolis
Porto Alegre
x 5 grupos
etários
Interior: 30 mun.
Figura 1.1. Composição da amostra do SBBrasil 2010 – Pesquisa Nacional de Saúde Bucal.
2. Idades e grupos etários-índices
A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere, para estudos de saúde bucal, a composição da
amostra em determinadas idades e grupos etários-índice, tendo em vista serem
suficientemente capazes de expressar as condições das demais idades e grupos etários. No
SBBrasil 2010 essa recomendação foi adotada com algumas modificações. As descrições
apresentadas a seguir foram retiradas parcialmente da 4ª. edição do Manual da OMS (Oral
Health Surveys: basic methods), de 1997 (WHO, 1997).
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
82
5 anos. Esta idade é de interesse em relação aos níveis de doenças bucais na infância, uma
vez que pode exibir mudanças em um período de tempo menor que a dentição permanente em
outras idades-índice. É usada internacionalmente para aferição do ataque de cárie em dentes
decíduos.
12 anos. Esta idade é especialmente importante, tendo sido escolhida como a idade de
monitoramento global da cárie, para comparações internacionais e o acompanhamento das
tendências da doença.
15 a 19 anos. A avaliação das condições de saúde bucal em adolescentes é um indicador
importante, particularmente quando analisado a partir das tendências estabelecidas desde a
infância. Considerando a possibilidade de comparação com os dados de 1986 e de 2003 e
levando-se em conta, ainda, que, ao se trabalhar com idades restritas como 15 ou 18 anos
aumentam expressivamente as dificuldades para compor a amostra (em função das
proporções dessas idades – 15 ou 18 anos – no conjunto da população), decidiu-se manter a
faixa de 15 a 19 anos.
35 a 44 anos. Este grupo é o padrão para avaliar condições de saúde bucal em adultos, como
o efeito total da cárie dentária, o nível de gravidade do envolvimento periodontal ou os efeitos
gerais dos tratamentos prestados.
65 a 74 anos. Este grupo etário tem se tornado mais importante com as mudanças na
distribuição etária e no aumento da expectativa de vida que vem ocorrendo também no Brasil.
Dados deste grupo são cada vez mais importantes tanto para o planejamento em saúde como
para o monitoramento dos efeitos gerais dos serviços odontológicos prestados à população.
3. Unidades Primárias de Amostragem (UPA)
A escolha de uma eficiente Unidade Primária de Amostragem (UPA) em estudos seccionais é
um aspecto importante no estabelecimento da sua qualidade, uma vez que afeta todas as
fases do estudo. Neste sentido, devem, de uma maneira geral, ter limites claros e estáveis
durante certo período de tempo, cobrir totalmente a população alvo do estudo, ter tamanho
adequado, possuir dados disponíveis para eventuais processos de estratificação e ser em
número suficiente, dentro do domínio do estudo (United Nations, 2005).
No caso do Brasil, em estudos de base domiciliar, os setores censitários preenchem de modo
bastante satisfatório estes requisitos. O setor censitário é definido como a unidade de controle
cadastral formada por área contínua, situada em um único quadro urbano ou rural, com
dimensão e número de domicílios ou de estabelecimentos definidos, sendo a média nacional de
aproximadamente 300 domicílios (IBGE, 2000). Operacionalmente, o setor censitário é a
unidade territorial sobre a qual foram realizados os percursos para sorteio e identificação dos
domicílios.
O processo de amostragem por conglomerados (Kish, 1965; Cochran, 1977) foi estruturado
em dois estágios para os municípios de capitais e em três para o interior das cinco regiões
brasileiras. As unidades amostrais foram, respectivamente, setor censitário e domicilio para as
capitais e município, setor censitário e domicilio para o interior.
Em cada domínio geográfico foram utilizadas 30 Unidades Primárias de Amostragem (UPA).
Nas capitais foram sorteados 30 setores censitários, enquanto que no interior de cada região
foram 30 municípios (Quadro 1.1).
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
83
Quadro 1.1. Estágios e domínios geográficos no processo de amostragem do Projeto SBBrasil 2010 –
Pesquisa Nacional de Saúde Bucal.
Domínio
Estágios
Capital
Interior
1º. Estágio (UPA)
Setor Censitário
(30 em cada capital)
Município
(30 em cada região)
2º. Estágio
Domicílio
Setor Censitário
(2 em cada município sorteado)
3º. Estágio
Domicílio
Sorteios das UPA – Interior
Os 30 municípios em cada região foram sorteados pela técnica PPT (Probabilidade Proporcional
ao Tamanho) (Kish, 1965; Cochran, 1977). Uma lista com todos os municípios e respectiva
população estimada para 2009 foi obtida junto ao IBGE e exportada para uma planilha Excel ®.
Foram excluídas as capitais e foram criadas planilhas separadas para cada região. Em cada
planilha, os municípios foram ordenados inicialmente por Estado (código do IBGE) e, em
seguida, pelo tamanho de sua população. A população total dos municípios do interior de uma
dada região foi então calculada e o total foi dividido por 32 (30 municípios titulares, mais dois
municípios de reserva), obtendo-se, desta forma, o intervalo de amostragem. Os municípios
sorteados duplamente (“autosorteados”) foram excluídos e novo intervalo foi calculado. Este
processo foi repetido em cada uma das cinco regiões de modo a compor de modo a compor as
cinco amostras de municípios de interior para cada região geográfica.
A Figura 1.2 mostra a distribuição dos municípios da amostra, distinguidos por porte
populacional, sobrepostos ao mapa de densidade demográfica.
Até 20 mil
De 20 a 50 mil
De 50 a 150 mil
Mais de 150 mil
Capitais
Figura 1.2. Capitais e municípios sorteados segundo porte populacional no Projeto SBBrasil 2010 –
Pesquisa Nacional de Saúde Bucal. Fonte: Projeto SBBrasil e IBGE (2009).
84
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
Sorteio das UPA – Capitais
Nas capitais, os 30 setores censitários foram sorteados a partir de técnica semelhante à
anterior. A referência, neste caso, passou a ser o número de domicílios particulares
permanentes urbanos (DOMPPU) em cada setor. De posse da base de dados de setores
censitários fornecida pelo IBGE, foram inicialmente excluídos os setores não urbanos e os
especiais do tipo quartéis, alojamentos, penitenciárias, hospitais, aldeias dentre outros
(classificados pelo IBGE como códigos 2 a 7).
Utilizando ferramentas de geoprocessamento, um mapa com a identificação dos setores
sorteados foi elaborado para cada capital, de modo a observar sua distribuição no território. Os
mapas individuais de cada setor foram adquiridos junto ao IBGE para orientar o trabalho das
equipes de campo.
4. Número mínimo de entrevistas/exames
O estudo de precisão considerou os domínios demográficos agrupados segundo o grau de
densidade no total da população e a variabilidade interna dos índices de saúde bucal.
Para as idades de 5 anos e de 12 anos e para o grupos etário de 65 a 74 anos, adotou-se o
coeficiente de variação como indicador de precisão para estimativas de prevalências
[expressão (1)]. Escolheu-se o número mínimo de entrevistas/exames (Kish, 1965; Cochran,
1977), esperando-se que as prevalências estimadas (P) fossem maiores que 10% e que seus
erros padrão [epa(p)] não ultrapassassem 15% desses valores.
d 2 . p.(100  p)
 epa( p) 
cv( p)  
 15%

(np)
 ( p) 
(1)
Os dados da Tabela 1.1 mostram os resultados para coeficientes de variação segundo
diferentes valores de prevalências e tamanhos de amostra já corrigidos pelo efeito do
delineamento (deff) = 2. Nota-se que os mesmos não ultrapassam 15% quando n=250 e as
prevalências estão acima de 10% (esperado no projeto). Ou seja, considerando a precisão
relativa como critério de confiabilidade, tolera-se que o erro padrão (erro de amostragem)
seja, no máximo, igual a 15% da prevalência estimada.
Tabela 1.1. Erros Padrão (EP) e Coeficientes de Variação (CV) segundo tamanho de amostra em estudos
transversais.
Prevalências (%)
5
10
25
40
50
n
EP
CV (%)
EP
CV (%)
EP
CV (%)
EP
CV (%)
EP
CV (%)
250
1,95
39
2,68
27
3,87
15
4,38
11
4,47
9
500
1,38
28
1,90
19
2,74
11
3,10
8
3,16
6
750
1,13
23
1,55
15
2,24
9
2,53
6
2,58
5
1.000
0,97
19
1,34
13
1,94
8
2,19
5
2,24
4
1.500
0,80
16
1,10
11
1,58
6
1,79
4
1,83
4
2.000
0,44
14
0,95
9
1,37
5
1,55
4
1,58
3
Fonte: United Nations, 2005.
CV = Coeficiente de Variação; EP = Erro Padrão. Limites aceitáveis: CV <= 15% e EP <= 3.
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
85
Nos grupos de 15 a 19 e 35 a 44 anos, calculou-se o tamanho (n) da amostra final pela
expressão n = [(sx . 1,96)/ m]2, onde 1,96 é o termo da distribuição normal correspondente
ao intervalo de confiança de 95% , e “m” é a margem tolerada para o erro inerente ao
processo de amostragem aleatória simples (Silva, 2001). Estimativas para a variância da
média do índice CPO (Dentes Cariados, Perdidos e Obturados) (s x) foram calculadas a partir
dos dados do levantamento anterior, realizado em 2003 (Brasil, 2004).
Os resultados iniciais foram corrigidos para compensar o efeito de taxas de respostas em torno
de 80% e efeito de desenho (deff) igual a 2 para proteger o impacto do delineamento por
conglomerados sobre a precisão inicialmente fixada, admitindo o processo de amostragem
como aleatória simples.
5. Número de domicílios
As amostras de domicílios nos 32 domínios geográficos (27 capitais e interior das cinco
regiões) foram calculadas pela expressão dom = n / (r x 0,9), onde “n” é o número mínimo
de entrevistas, determinadas pelo critério de precisão, e “r” é a densidade de elementos (de
cada grupo demográfico) por domicílio, calculada a partir dos dados do censo demográfico de
2000. A correção de 0,9 tem a finalidade de prevenir perdas de precisão devido a domicílios
fechados, vagos ou recusas em participar do estudo.
Por exemplo, no município de São Paulo, para alcançar 250 entrevistas na população de
crianças ou de idosos, seria necessário sortear, respectivamente, 5.636 e 1.904 domicílios.
Essa diferença resulta das densidades desiguais, calculadas pela razão (indivíduos / domicílio),
que resultaram em 5 crianças ou 15 idosos para cada 100 domicílios.
A Tabela 1.2 ilustra os tamanhos de amostra e respectivos números de domicílios para cada
grupo etário.
Considerando-se os totais de cada domínio, deveriam ser examinados e entrevistados, 47.005
indivíduos.
86
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
Tabela 1.2. Tamanhos de amostra e número de domicílios requerido segundo grupo etário e domínio (capital e
interior).
Idade ou Grupo Etário (em anos completos de vida)
5
Domínios
n
12
Domic.
n
15 a 19
Domic.
n
35 a 44
Domic.
n
65 a 74
Domic.
n
Domic.
Porto Velho
250
3.238
250
3.561
200
577
487
999
250
4.093
Rio Branco
250
3.376
250
3.441
481
1.379
559
1.251
250
2.884
Manaus
250
3.769
250
3.408
238
681
553
1.151
250
3.238
Boa Vista
250
3.561
250
3.653
200
568
390
825
250
2.993
Belém
250
4.397
250
3.913
200
626
780
1.544
250
2.120
Macapá
250
2.955
250
3.152
200
535
467
1.106
250
3.769
Palmas
250
3.671
250
3.238
212
589
443
919
250
5.124
São Luís
250
4.290
250
4.036
200
622
508
1.133
250
2.855
Teresina
250
4.218
250
4.290
200
642
813
1.842
250
2.662
Fortaleza
250
4.550
250
4.148
200
626
668
1.428
250
2.241
Natal
250
4.692
250
4.416
262
871
390
844
250
2.057
João Pessoa
250
4.972
250
4.442
210
679
502
1.054
250
2.007
Recife
250
5.250
250
4.663
200
699
475
968
250
1.734
Maceió
250
3.890
250
4.036
228
736
502
1.088
250
2.545
Aracaju
250
4.496
250
4.550
200
694
505
1.074
250
2.145
Salvador
250
4.782
250
4.692
200
713
398
815
250
2.368
Belo Horizonte
250
6.156
250
5.865
200
890
457
1.099
250
1.812
Vitória
250
6.113
250
5.987
200
913
476
1.181
250
1.920
Rio de Janeiro
250
6.028
250
6.028
200
966
411
1.014
250
1.489
São Paulo
250
5.637
250
5.749
200
913
415
970
250
1.904
Curitiba
250
6.493
250
5.781
204
882
480
1.122
250
2.113
Florianópolis
250
6.840
250
6.137
200
897
307
742
250
2.036
Porto Alegre
250
6.737
250
6.096
200
951
321
853
250
1.572
Campo Grande
250
5.425
250
5.229
200
779
469
1.139
250
2.237
Cuiabá
250
5.198
250
5.325
200
781
427
1.029
250
2.738
Goiânia
250
5.826
250
5.564
253
1.062
375
872
250
2.309
Brasília
250
5.106
250
4.960
200
772
526
1.157
250
2.913
Norte
250
3.073
250
3.289
214
577
597
1.506
250
2.261
Nordeste
250
3.610
250
3.940
235
731
618
1.634
250
1.695
Sudeste
250
5.306
250
5.413
211
883
581
1.485
250
1.623
Sul
250
6.021
250
5.605
208
892
546
1.406
250
1.509
Centro-Oeste
250
4.896
250
5.076
256
1.000
547
1.336
250
1.955
Interior/Região
Total
8.000
8.000
7.012
15.993
8.000
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
87
6. Sorteio dos Domicílios e identificação dos elementos elegíveis em
cada grupo etário
Definidos os municípios e o número de indivíduos a ser investigado em cada um deles e tendo
sido sorteados os setores nas capitais e nos municípios do interior, foi estabelecido o estágio
seguinte: o sorteio sistemático de domicílios.
Idealmente, o estágio seguinte seria a realização de sorteio sistemático a partir de uma lista
de endereços (United Nations, 2005). Entretanto, diferente dos setores censitários, que são
subdivisões razoavelmente estáveis, as listas de endereços, mesmo quando disponíveis, são de
difícil atualização.
Optou-se, então, por procedimentos simultâneos de arrolamento e sorteio de domicílios. A
partir da densidade domiciliar de cada grupo etário e do total de domicílios em cada setor
foram calculadas as frações de domicílios, as quais indicavam quais domicílios deveriam ser
pesquisados em função da probabilidade de ocorrência de moradores nos grupos etários
elegíveis. Os intervalos de sorteio sistemático para cada grupo etário foram, então, colocados
em folhas de arrolamento e sorteio de modo que, em cada domicílio, havia a indicação precisa
para busca das respectivas unidades elegíveis nos diversos grupos etários (ver exemplo na
Figura 1.3).
1
Rua Chico Mendes, 14
0
1
Rua Chico Mendes, 16
1
Rua Chico Mendes, 20
1
Rua Chico Mendes, 22
1
Rua Chico Mendes, 26
1
Av. Jorge Teixeira, 33
1
Av. Jorge Teixeira, 35
1
Av. Jorge Teixeira, 37
1
Av. Jorge Teixeira, 39
1
1
Av. Jorge Teixeira, 39
0
1
Av. Jorge Teixeira, 39
1
X
1
X
1
0
X
1
0
X
1
Retorno à tarde
0
0
2
X
0
1
X
1
X
X
Retorno Fim de Semana
Figura 1.3. Exemplo de uma folha de arrolamento e respectivo preenchimento (dados fictícios).
A confecção da folha de arrolamento e sorteio de domicílios exige que a informação do número
de domicílios particulares permanentes urbanos (DOMPPU) seja a mais atualizada possível,
pois este é um fator determinante para o estabelecimento dos intervalos de amostragem em
cada grupo etário.
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
88
Entretanto, o número de DOMPPU constante na base de dados dos setores tinha origens e
graus de atualização diferentes. Como se sabe, o IBGE realiza a cada 10 anos o censo
demográfico e é nestas ocasiões que toda sua base de setores é atualizada. Entre os censos
são realizadas as Pesquisas Nacionais por Amostragem de Domicílios (PNAD) e também outros
estudos específicos. Em 2007 o IBGE realizou a Contagem Populacional em 5.435 municípios, a
grande maioria com menos de 150 mil habitantes. Nos outros 128 municípios (os quais
incluem grande parte das capitais e municípios de grande porte) não foi realizada a contagem
populacional, portanto a última informação disponível era do ano do último censo (2000).
Desse modo, nos municípios sorteados para comporem a amostra do SBBrasil 2010 havia
aqueles cuja base de setores era de 2007 (portanto razoavelmente atualizada) e aqueles cuja
base era do censo 2000, com quase uma década de defasagem. Em decorrência, foram
definidas estratégias distintas para estes dois tipos de município. Assim, optou-se para os que
tinham a base de 2000, em realizar uma atividade prévia para corrigir a defasagem no número
de domicílios em cada setor censitário (Macro, 1996).
O Quadro 1.2 mostra a distribuição dos municípios da amostra do SBBrasil 2010 de acordo
com o ano da base cartográfica de setores. Nos municípios de base cartográfica 2007, para a
elaboração das folhas de arrolamento, foi utilizada a informação disponível na base de dados
do IBGE. Já para as capitais e municípios com base cartográfica de 2000 foi realizada uma
contagem rápida de domicílios em cada um dos setores sorteados. O número obtido nesta
contagem foi utilizado como referência para a construção das folhas de arrolamento.
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
Quadro 1.2. Municípios da amostra do SBBrasil 2010 de acordo com o domínio e o ano da base
cartográfica dos setores censitários.
Sudeste
Interior de Base Cartográfica 2007
Município
Reg
UF
Município
110013 Machadinho D'Oeste
ES
320320 Linhares
110030 Vilhena
RJ
330270 Maricá
110150 Seringueiras
RJ
330395 Pinheiral
120020 Cruzeiro do Sul
SP
350620 Bento de Abreu
120034 Manoel Urbano
SP
350760 Bragança Paulista
130050 Barreirinha
SP
351280 Cosmópolis
130180 Ipixuna
SP
351410 Dois Córregos
130185 Iranduba
SP
351515 Engenheiro Coelho
130340 Parintins
SP
354130 Presidente Epitácio
130420 Tefé
SP
354330 Ribeirão Pires
150180 Breves
SP
354910 S. João Boa Vista
150210 Cametá
PR
410150 Arapongas
150230 Capitão Poço
PR
410840 Francisco Beltrão
150275 Concórdia do Pará
PR
410860 Goioerê
150330 Igarapé-Miri
PR
411320 Lapa
150375 Jacareacanga
PR
411360 Lobato
150390 Juruti
PR
411980 Planalto
150405 Mãe do Rio
PR
412080 Quatro Barras
150520 Oeiras do Pará
PR
412855 Vera Cruz do Oeste
150553 Parauapebas
SC
420820 Itajaí
150618 Rondon do Pará
SC
420940 Laguna
150730 São Félix do Xingu
SC
421440 Rio das Antas
150740 São Francisco do Pará
SC
421650 São Joaquim
150810 Tucuruí
SC
421670 São José do Cedro
160060 Santana
SC
421870 Tubarão
170370 Brejinho de Nazaré
RS
430040 Alegrete
170900 Goiatins
RS
430160 Bagé
170950 Gurupi
RS
430470 Carazinho
210370 Cururupu
RS
430720 Erval Grande
210530 Imperatriz
RS
431000 Ibirubá
210620 Luís Domingues
RS
431760 Sto. Antônio Patrulha
211223 Trizidela do Vale
RS
432067 Sinimbu
220260 Castelo do Piauí
RS
432145 Teutônia
230110 Aracati
MS
500100 Aparecida Taboado
230365 Catunda
MS
500110 Aquidauana
230780 Marco
MS
500320 Corumbá
230810 Mauriti
MS
500330 Coxim
240070 Alto do Rodrigues
MS
500755 Santa Rita do Pardo
240325 Parnamirim
MS
500800 Terenos
250050 Alagoinha
MT
510025 Alta Floresta
251620 Sousa
MT
510250 Cáceres
260005 Abreu e Lima
MT
510510 Juara
260590 Gameleira
MT
510558 Marcelândia
260830 Jupi
MT
510562 Mirassol d'Oeste
261220 Salgueiro
MT
510619 Nova Santa Helena
270940 Viçosa
MT
510718 Ribeirão Cascalheira
280040 Arauá
MT
510730 São José Rio Claro
290060 Aiquara
MT
510840 Várzea Grande
290530 Cafarnaum
GO
520470 Campinorte
290550 Caldeirão Grande
GO
520490 Campos Belos
291270 Ibirapitanga
GO
520735 Edealina
291640 Itapetinga
GO
520860 Goianésia
291950 Livramento de N.Sra.
GO
521040 Itaberaí
293015 Serra do Ramalho
GO
521120 Itapuranga
293135 Teixeira de Freitas
GO
521380 Morrinhos
310240 Alvorada de Minas
GO
521405 Mundo Novo
311650 Claro dos Poções
GO
521523 Novo Gama
312090 Curvelo
GO
521760 Planaltina
312780 Grão Mogol
GO
522140 Trindade
314560 Oliveira
GO
522170 Uruana
314740 Paraopeba
314790 Passos
Sul
UF
RO
RO
RO
AC
AC
AM
AM
AM
AM
AM
PA
PA
PA
PA
PA
PA
PA
PA
PA
PA
PA
PA
PA
PA
AP
TO
TO
TO
MA
MA
MA
MA
PI
CE
CE
CE
CE
RN
RN
PB
PB
PE
PE
PE
PE
AL
SE
BA
BA
BA
BA
BA
BA
BA
BA
MG
MG
MG
MG
MG
MG
MG
Centro-Oeste
Reg
Norte
e Base Cartográfica 2000
Município
110020 Porto Velho
120040 Rio Branco
130260 Manaus
140010 Boa Vista
150080 Ananindeua
150140 Belém
150680 Santarém
160030 Macapá
172100 Palmas
211130 São Luís
221100 Teresina
230440 Fortaleza
230730 Juazeiro do Norte
240810 Natal
250750 João Pessoa
260410 Caruaru
261160 Recife
270430 Maceió
280030 Aracaju
290570 Camaçari
292740 Salvador
310620 Belo Horizonte
310670 Betim
316720 Sete Lagoas
317020 Uberlândia
320530 Vitória
330170 Duque de Caxias
330330 Niterói
330455 Rio de Janeiro
350600 Bauru
350950 Campinas
351870 Guarujá
353440 Osasco
354390 Rio Claro
354850 Santos
355030 São Paulo
355280 Taboão da Serra
410690 Curitiba
410830 Foz do Iguaçu
411370 Londrina
412550 São José dos Pinhais
420240 Blumenau
420540 Florianópolis
430920 Gravataí
431340 Novo Hamburgo
431440 Pelotas
431490 Porto Alegre
431560 Rio Grande
500270 Campo Grande
510340 Cuiabá
520110 Anápolis
520140 Aparecida de Goiânia
520870 Goiânia
521250 Luziânia
530010 Brasília
Nordeste
Capitais
UF
RO
AC
AM
RR
PA
PA
PA
AP
TO
MA
PI
CE
CE
RN
PB
PE
PE
AL
SE
BA
BA
MG
MG
MG
MG
ES
RJ
RJ
RJ
SP
SP
SP
SP
SP
SP
SP
SP
PR
PR
PR
PR
SC
SC
RS
RS
RS
RS
RS
MS
MT
GO
GO
GO
GO
DF
Sudeste
Centro-Oeste
Sul
Sudeste
Nordeste
Norte
Reg
89
90
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
Anexo 2
EXAMINADOR
Ficha de Exame
N o IDENTIFICAÇÃO
ESTADO
MUNICÍPIO
ORIG./DUP.
DOMICÍLIO
SETOR CENSITÁRIO
INFORMAÇÕES GERAIS
Idade
em anos
EDENTULISMO
Sexo
Cor/Raça
Realização do Exame
CONDIÇÃO DA OCLUSÃO DENTÁRIA
MÁ-OCLUSÃO
15-19, 35-44 e 65-74 anos
USO DE PRÓTESE
Sup
Inf
DAI
(5 anos)
(12 e 15 a 19 anos)
DENTIÇÃO
Número de Incisivos, Caninos
e Pré-Molares perdidos
NECESSIDADE DE
PRÓTESE
Sup
Inf
Chave de
Caninos
Sobressaliência
Sobremordida
ESPAÇO
Mordida
Cruzada
Posterior
TRAUMATISMO DENTÁRIO
Apinhamento na
região de incisivos
OCLUSÃO
FLUOROSE
Espaçamento na Diastema em Desalinhamento
região de incisivos
milímetros
maxilar anterior
em mm
Desalinhamento
mandibular
anterior em mm
12 anos
12 anos
Overjet maxilar
anterior em mm
Overjet mandibular
anterior em mm
Mordida aberta vertical
anterior em mm
Relação molar
ântero-posterior
12
11
21
22
42
41
31
32
CÁRIE DENTÁRIA E NECESSIDADE DE TRATAMENTO
Todos os grupos etários. Condição de Raiz, somente de 35 a 44 e 65 a 74 anos
18
17
16
55
15
54
14
53
13
52
12
51
11
61
21
62
22
63
23
64
24
65
25
26
27
28
48
47
46
85
45
84
44
83
43
82
42
81
41
71
31
72
32
73
33
74
34
75
35
36
37
38
Coroa
Raiz
Trat.
Coroa
Raiz
Trat.
CONDIÇÃO PERIODONTAL
CPI
CPI: 12, 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos
PIP: 35 a 44 e 65 a 74 anos
PIP
17/16
17/16
11
11
26/27
26/27
37/36
37/36
31
31
46/47
46/47
SANGRAMENTO
GENGIVAL
CÁLCULO
DENTÁRIO
BOLSA
PERIODONTAL
91
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
Avaliação socioeconômica, utilização de serviços
odontológicos, morbidade bucal referida e
autopercepção de saúde bucal
CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DA FAMÍLIA
1
Quantas pessoas, incluindo o sr(a), residem nesta casa?
2
Quantos cômodos estão servindo permanentemente de dormitório para os moradores deste domicilio?
Marcar 99 para “não sabe / não respondeu”
Marcar 99 para “não sabe / não respondeu”
Quantos bens tem em sua residência?
3
Considerar como bens: televisão, geladeira, aparelho de som, micro -ondas, telefone, telefone celular, máquina de lavar roupa, má quina
de lavar louça, micro-computador, e número de carros. Varia de 0 a 11 bens. Marcar 99 para “não sabe / não respondeu”
1
1
1
1
1
1
No mês passado, quanto receberam, em reais, juntas, todas as pessoas que moram na sua casa
incluindo salários, bolsa família, pensão, aluguel, aposentadoria ou outros rendimentos?
4
1
1-Até 250; 2-De 251 a 500; 3-De 501 a 1.500; 4-De 1.501 a 2.500; 5-De 2.501 a 4.500; 6-De 4.501 a 9.500; 7-Mais de 9.500;
9-Não sabe/não respondeu
ESCOLARIDADE, MORBIDADE BUCAL REFERIDA E USO DE SERVIÇOS
5
Até que série o sr(a) estudou?
6
O sr(a) acha que necessita de tratamento dentário atualmente?
1
7
Nos últimos 6 meses o sr(a) teve dor de dente?
1
8
Aponte na escala o quanto foi esta dor 1 (um) significa muito pouca dor e 5 (cinco)
uma dor muito forte (mostrar a escala no anexo do manual)
9
Alguma vez na vida o sr(a) já foi ao consultório do dentista?
1
Quando o sr(a) consultou o dentista pela última vez?
1
Onde foi a sua última consulta?
1
Qual o motivo da sua última consulta?
1
O que o sr(a) achou do tratamento na última consulta?
1
10
11
12
13
Fazer a conversão e anotar o total de anos estudados com aproveitamento (sem reprovação). Marcar 99 para “não sabe / não respondeu”
1
0-Não; 1-Sim; 9-Não sabe / Não respondeu
0-Não; 1-Sim; 8-Não se aplica; 9-Não sabe / Não respondeu
0-Não; 1-Sim; 9-Não sabe / Não respondeu
1-Menos de um ano; 2-Um a dois anos; 3-Três anos ou mais; 8-Não se aplica; 9-Não sabe / Não respondeu
1-Serviço público; 2-Serviço particular; 3-Plano de Saúde ou Convênios; 4-Outros; 8-Não se aplica; 9-Não sabe / Não respondeu
1-Revisão, prevenção ou check-up; 2-Dor; 3-Extração; 4-Tratamento; 5-Outros; 8-Não se aplica; 9-Não sabe / Não respondeu
1-Muito Bom; 2-Bom; 3-Regular; 4-Ruim; 5-Muito Ruim; 8-Não se aplica; 9-Não sabe / Não respondeu
1
1
1
AUTOPERCEPÇÃO E IMPACTOS EM SAÚDE BUCAL
14
15
16
Com relação aos seus dentes/boca o sr(a) está:
1
O sr(a) considera que necessita usar prótese total (dentadura) ou trocar a que está usando atualmente?
1
1-Muito satisfeito; 2-Satisfeito; 3-Nem satisfeito nem insatisfeito; 4-Insatisfeito; 5-Muito insatisfeito; 9-Não sabe / Não respondeu
0-Não; 1-Sim; 9-Não sabe / Não respondeu
Algumas pessoas têm problemas que podem ter sido causados pelos dentes. Das situações abaixo,
quais se aplicam a(o) sr(a), nos últimos seis meses? 0-Não; 1-Sim; 9-Não sabe / Não respondeu
16.1. Teve dificuldade para comer por causa dos dentes ou
sentiu dor nos dentes ao tomar líquidos gelados ou quentes?
1
16.5. Deixou de praticar esportes por causa dos seus
dentes?
1
16.2. Os seus dentes o incomodaram ao escovar?
1
16.6. Teve dificuldade para falar por causa dos seus
dentes?
1
16.3. Os seus dentes o deixaram nervoso (a) ou
irritado (a)?
1
16.7. Os seus dentes o fizeram sentir vergonha de
sorrir ou falar?
1
16.4. Deixou de sair, se divertir, ir a festas, passeios
por causa dos seus dentes?
1
16.8. Os seus dentes atrapalharam para estudar /
trabalhar ou fazer tarefas da escola / trabalho?
1
16.9. Deixou de dormir ou dormiu mal por causa dos
seus dentes?
1
Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Esclarecimentos
Este é um convite para você participar da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (Projeto SBBrasil 2010) realizada pelo Ministério da Saúde em
parceria com as Secretarias de Estado da Saúde, Secretarias Municipais, Entidades Odontológicas e Universidades.
Sua participação é voluntária, o que significa que você poderá desistir a qualquer momento, retirando seu consentimento, sem que isso lhe
traga nenhum prejuízo ou penalidade.
Nessa investigação científica, serão examinados os dentes e as gengivas de crianças e adultos da população do seu município, escolhidos
por sorteio. O exame é uma observação da boca, feita na própria escola ou na residência, com toda técnica, segurança e higiene, conforme
normas da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde. Não representa riscos nem desconforto para quem será examinado. Os
dados individuais não serão divulgados em nenhuma hipótese, mas os resultados da pesquisa ajudarão muito a prevenir doenças bucais e
melhorar a saúde de todos.
Os riscos relativos à sua participação nesta pesquisa são mínimos e os benefícios que você terá serão indiretos e relacionados a um melhor
conhecimento a respeito das doenças bucais na população brasileira de modo a organizar os serviços de maneira mais racional e efetiva.
Todas as informações obtidas serão sigilosas e seu nome não será identificado em nenhum momento. Os dados serão guardados em local
seguro e a divulgação dos resultados será feita de forma a não identificar os voluntários.
Se você tiver algum gasto que seja devido à sua participação na pesquisa, você será ressarcido, caso solicite.
Em qualquer momento, se você sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta pesquisa, você terá direito a indenização.
Caso seja detectado algum problema de saúde bucal que exija atendimento odontológico, você será devidamente encaminhado a uma
Unidade de Saúde, onde será atendido.
Você ficará com uma cópia deste Termo e toda a dúvida que você tiver a respeito desta pesquisa, poderá perguntar diretamente para
<coordenador local da pesquisa>, no endereço <endereço da instituição> ou pelo telefone <telefone da instituição>.
Dúvidas a respeito da ética dessa pesquisa poderão ser questionadas ao Comitê de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde no endereço:
Esplanada dos Ministérios – Bloco G, Anexo B – sala 436 b – CEP: 70.058-900 Brasília – DF – Fone: (61) 3315-2951.

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Consentimento
Para participante individual (18 anos e mais)
Declaro que compreendi os objetivos deste estudo, como ele será realizado, os riscos e benefícios envolvidos na Pesquisa
Nacional de Saúde Bucal – Projeto SBBrasil 2010 e autorizo a realização do exame
Data ____/____/____
Nome em letra de forma
Assinatura ou impressão dactiloscópica
Para Pais ou Responsáveis de menores de 18 anos
Declaro que compreendi os objetivos deste estudo, como ele será realizado, os riscos e benefícios envolvidos na Pesquisa
Nacional de Saúde Bucal – Projeto SBBrasil 2010 e autorizo a realização do exame em
Data ____/____/____
Responsável
Nome em letra de forma
Assinatura ou impressão dactiloscópica
Pesquisador
Nome em letra de forma
Assinatura
92