projeto político pedagógico - COLEGIO ESTADUAL DUQUE DE
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COLÉGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2012 1 “Todo jardim começa com um sonho de amor. Antes que qualquer árvore seja plantada, ou qualquer lago seja construído, é preciso que as árvores e os lagos tenham nascido dentro da alma. Quem não tem jardins por dentro, não planta jardins por fora. E nem passeia por ele..." Rubem Alves 2 Sumário 1 – APRESENTAÇÃO..........................................................................................8 2 - INTRODUÇÃO...............................................................................................9 3 - IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO................................................................10 4 – HISTÓRICO DO COLÉGIO........................................................................11 5 - OBJETIVOS GERAIS...................................................................................14 6 - BASES LEGAIS............................................................................................15 7 – PLANTA DO COLÉGIO..............................................................................16 8 - MARCO SITUACIONAL.............................................................................19 8.1 – A Escola que temos....................................................................19 8.2 - Organização do tempo na escola...............................................24 8.3 - Organização do espaço escolar..................................................24 8.4 - Relação de Trabalho – dificuldades / Necessidades....................24 8.4.1 - As reclamações mais frequentes dos professores residem em: ....................................................................................................24 8.4.2 - Quanto aos alunos, a queixa mais frequente dos docentes é, que são:......................................................................................24 8.4.3 - Funcionários.....................................................................25 8.4.4 – Pedagogos.......................................................................25 8.4.5 – Alunos..............................................................................25 8.4.6 - Participação dos Pais e/ou Responsáveis.........................25 8.4.7 - Contradições e conflitos na prática docente....................25 8.4.8 - Critérios de organização das turmas................................26 8.4.9 - Organização da hora – atividade......................................26 8.4.10 – Avaliação do desempenho do docente..........................26 9 - PERFIL DOS ALUNOS................................................................................27 10 - MARCO CONCEITUAL.............................................................................28 10.1 - Concepção de Sociedade.........................................................28 10.2 - Concepção de homem..............................................................29 10.3 - Concepção de Educação...........................................................30 10.4 - Concepção de Conhecimento..................................................31 10.5 - Concepção de Ciência..............................................................32 10.6 - Concepção de Cidadania..........................................................32 10.7 - Concepção de Tecnologia.........................................................35 10.8 - Concepção de Avaliação...........................................................36 10.9 - Concepção de Aprendizagem...................................................37 10.10 - Concepção de Professor.........................................................38 10.11 - Concepção de Aluno...............................................................39 10.12 - Concepção de Escola..............................................................39 10.13 - Concepção de Inclusão...........................................................40 3 10.14 – Concepção de Infância...........................................................40 10.15 – Concepção de Adolescência...................................................42 11 - PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ( LDB 9394/96 – Art. 3º ).........................................................45 12 - CURRÍCULO...............................................................................................48 12.1- ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS....................................52 12.1.1. MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS54 12.1.2 - ENSINO MÉDIO REGULAR...............................................55 12.1.3 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (MÉDIO INTEGRADO) – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO ....................................................56 12.1.4 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (MÉDIO INTEGRADO) – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO....................57 12.1.5 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (MÉDIO INTEGRADO) – TÉCNICO EM INFORMÁTICA EIXO TECNOLÓGICO.........................58 12.1.6 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO...................................59 12.1.7 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS...........................................................60 12.1.8 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO EM VENDAS.................................................................................61 13 – REGIME ESCOLAR ..................................................................................62 13.1 - ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS...................................................63 14 - AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM.......................................................67 15 - PROCEDIMENTOS/RECUPERAÇÃO......................................................71 16 - PRÉ CONSELHO........................................................................................73 16.1 - ORGANIZAÇÃO DE PRÉ-CONSELHO DE CLASSE........................74 17 - CONSELHO DE CLASSE PROPRIAMENTE DITO................................75 17.1 - INTEGRANTES DO CONSELHO DE CLASSE................................75 17.2 - COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DE CLASSE.............................75 17.3 - NORMAS DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE CLASSE.....76 18 - PROMOÇÃO – ENSINO FUNDAMENTAL – 6º ao 9º ANO, ENSINO MÉDIO REGULAR E ENSINO PROFISSIONALIZANTE TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO ( INTEGRADO E SUBSEQUENTE), TÉCNICO EM INFORMÁTICA (INTEGRADO), (SUBSEQUENTE) E TÉCNICO TÉCNICO EM EM RECURSOS VENDAS HUMANSO (SUBSEQUENTE)..............................................................................................77 18.2 – Promoção do Ensino Profissionalizante - Subsequente............78 4 19 – TRANSFERÊNCIA....................................................................................79 20 - CELEM........................................................................................................80 21 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA.........................................................................81 22 – COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIOEDUCACIONAL (CDS) ...........................................................................................................82 23 - EDUCAÇÃO ESPECIAL............................................................................83 24 - SALA DE RECURSOS...............................................................................85 25 – CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO AO DEFICIENTE VISUAL..............................................................................................................87 26 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES DE CONTRATURNO...............................................................................................88 27 – LIVRO DIDÁTICO.....................................................................................90 28 – DIVERSIDADE..........................................................................................91 29 – AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA ESCOLA..............................................................................................................92 30 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL..............................................................95 31 – PROJETOS DO PDE – ESCOLA...............................................................99 32 – IDEB..........................................................................................................101 33 - MARCO OPERACIONAL.......................................................................103 33.1 - ORGANOGRAMA......................................................................103 33.1.1 - CONSELHO ESCOLAR...................................................104 33.1.2 – DIREÇÃO......................................................................106 ATRIBUIÇÕES ............................................................................106 33.1.3 - DIREÇÃO AUXILIAR.......................................................107 33.1.4 – APMF............................................................................107 33.1.6 - Equipe Técnico-Administrativa ............................110 33.1.7 - Assistente de Execução...............................................112 33.1.8 - DO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO – Laboratório de informática ..................................................................................................113 33.1.9 - EQUIPE TÉCNICO - PEDAGÓGICA.................................113 33.1.10 – DO COORDENADOR DE CURSO.................................114 33.1.11 - SERVIÇOS GERAIS......................................................116 33.1.12 - BIBLIOTECA, VIDEOTECA, MECANOGRAFIA E LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA.......................................................................118 33.1.13 - VIDEOTECA................................................................119 5 33.1.14 - AGENDA PARA O VÍDEO.............................................120 33.1.15 - AGENDA PARA O RETRO-PROJETOR............................120 33.1.16 - REGULAMENTO PARA O USO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA (Tem em separado).............................................120 33.1.17 - Regulamento para o uso da quadra poliesportiva.....121 33.1.18 - CORPO DOCENTE.......................................................122 33.1.19 - CORPO DISCENTE.......................................................124 33.1.20 - GRÊMIO ESTUDANTIL.................................................130 33.1.21 - PAIS E/OU RESPONSÁVEIS..........................................131 34 – GESTÃO (PLANO DE AÇÃO – DIREÇÃO)..........................................133 34.1 - PROPÓSITOS...........................................................................133 34.2 - EIXOS ARTICULADORES .........................................................133 35 - METAS......................................................................................................135 35.1 35.2 35.3 35.4 - NA ÁREA PEDAGÓGICA .........................................................135 NA ÁREA PESSOAL..................................................................135 NA ÁREA COMUNITÁRIA.........................................................136 NO PRÉDIO.............................................................................136 36 – EVENTOS.................................................................................................137 37 - PARCERIAS E ÓRGÃOS COLABORADORES.....................................140 38 - MISSÃO DO COLÉGIO...........................................................................141 38.1 38.2 38.3 38.4 38.5 39.1 – – – – – PRÀTICA SOCIAL COMO PONTO DE PARTIDA:.........................143 PROBLEMATIZAÇÃO DA PRÁTICA SOCIAL: .............................143 INSTRUMENTALIZAÇÃO:.........................................................143 CATARSE:................................................................................143 VOLTA À PRÁTICA SOCIAL: .....................................................143 RESULTADOS ESPERADOS......................................................145 40 - PLANO DE AÇÃO ...................................................................................147 41 - PROJETOS DESENVOLVIDOS..............................................................149 42 – AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO....................151 43 – REFERÊNCIAS........................................................................................152 44 - PLANOS DE CURSO ...............................................................................155 44.1 - PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADA 155 44.2 - PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADA – EIXO TECNOLOGICO..........................................................................211 42.3 - PLANO DE CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADA....270 44.4 – PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE .........................................................................................................321 44 .5. - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS EIXO TECNOLÓGICO......................................350 44. 6 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO EM 6 VENDAS EIXO TECNOLÓGICO............................................................383 45 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ........................................403 45.1 – LÍNGUA PORTUGUESA............................................................403 45.2 - HISTÓRIA...............................................................................421 45.3 - ARTE.......................................................................................428 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES..................................................429 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES...................................430 Área............................................................................430 Artes Visuais...............................................................430 Teatro.........................................................................430 Música........................................................................430 Ritmos, gêneros, improvisação..................................430 ...................................................................................430 ...................................................................................430 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES...................................431 Área............................................................................431 Artes Visuais...............................................................431 Teatro.........................................................................431 Música........................................................................431 Altura, duração intensidade e densidade...................431 Ritmos, gêneros, improvisação e sonoplastia............431 Rap e cantos gregorianos...........................................431 Dança.........................................................................431 Movimento corporal, tempo.......................................431 Coreografias, gêneros, improvisação, sonoplastia.....431 Dança paranaense, contemporânea e moderna......431 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES...................................431 Área............................................................................431 Artes Visuais...............................................................432 Teatro.........................................................................432 Música........................................................................432 Altura, timbre, duração intensidade e densidade.......432 Ritmos, gêneros, improvisação, iluminação...............432 Industria cultural........................................................432 Dança.........................................................................432 Movimento corporal, tempo.......................................432 Coreografias, gêneros, improvisação e sonoplastia.. .432 Danças brasileiras......................................................432 3 - METODOLOGIA................................432 4- AVALIAÇÃO .............................................433 O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a a nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico. ........................................433 O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de 7 forma individual e coletivamente. Para tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações com valores maiores e as demais, ficarão a critério do(a) professor(a) para então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da avaliação ficará critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis vírgula zero) em cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados. ........433 METODOLOGIA..............................................................................................437 Figurativo,abstrato,ritmo visual,figura e fundo..........439 Ritmos, melodias, harmonia,...............439 Figurativo,abstrato,ritmo visual,figura e fundo..........440 Ritmos, melodias, harmonia,...............440 3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.....440 Na sociedade atual, a arte cada vez mais está presente em todas as fases do crescimento humano, e cada vez mais são necessárias a apreciação e alfabetização nos conceitos artísticos, sendo que para isso o aluno que tem que entender, apreciar, refletir, produzir ou fazer. O fazer artístico pelo fato de que a Arte procura atingir o que há de mais primitivo no homem, o sentimento.440 4 - AVALIAÇÃO ............................................441 O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a a nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico............441 45. 4 - CIÊNCIAS...............................................................................445 45.5 – BIOLOGIA................................................................................453 45. 6 – ENSINO RELIGIOSO...............................................................468 45.7 – SOCIOLOGIA...........................................................................473 46.8 – QUÍMICA.................................................................................480 46.9 - FILOSOFIA...............................................................................495 45.10 – FÍSICA...................................................................................508 45.11 - GEOGRAFIA...........................................................................514 45.12 – MATEMÁTICA........................................................................539 45. 13 – EDUCAÇÃO FÍSICA...............................................................561 45. 14 – LEM INGLÊS.........................................................................572 8 9 1 – APRESENTAÇÃO Através desta proposta o Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, pretende reorganizar sua estrutura administrativa, pedagógica e social, concentrando todos os esforços para que a Instituição como um todo obtenha os melhores resultados no que tange à busca do saber pelos educandos, portadores de necessidades especiais ou não, especialmente aqueles oriundos das classes populares. A responsabilidade da reorganização deste trabalho, no Colégio, caberá a todos os profissionais envolvidos no processo educacional: Conselho Escolar, Direção, Equipe TécnicoPedagógica, Corpo Administrativo, Funcionários, APMF, Corpo Docente e Corpo Discente, por entenderem que tal proposta exige o esforço conjunto e a vontade da comunidade escolar consciente da necessidade e importância de se buscar uma metodologia de ensino mais eficaz. Nesta perspectiva, a elaboração do Projeto Político-Pedagógico é condição essencial para que se afirme a identidade do Colégio, o fio condutor de todas as ações, buscando a autonomia da escola, à fim de transformá-la num espaço que garanta a construção do conhecimento, a valorização do ser humano e a preparação básica do nosso aluno para o exercício pleno da cidadania. 8 2 - INTRODUÇÃO O ser humano, em função da chegada do Novo Milênio, está cada vez mais voltado aos valores éticos, morais e espirituais. Sabe-se que é na relação com o outro que nos estruturamos como seres pensantes, construtores de identidade. Sabe-se também, da fundamental importância da escola nesta relação de troca, pois é na escola que se complementa e se amplia de forma mais significativa ainda, esse mundo de aprendizagens e relações. Atendendo à normatização, contida na LDB, com incentivo do NRE – Irati e SEED e, através da participação, ação, reflexão e interação de toda a comunidade escolar, surgiu o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Duque de Caxias - Ensino Fundamental, Médio e Profissional tendo como um dos objetivos principais, a busca por uma escola mais competente, humana, igualitária e cooperativa, onde todos tenham oportunidades de crescer e desenvolver-se de forma saudável e ativa. Este projeto surge como um instrumento que nos lançará à frente e guiará a cada um de nós na busca da construção de uma sociedade mais justa e participativa. 9 3 - IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO COLÉGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL Endereço: Rua XV de Novembro, 810 Fone/Fax : (042) 3422-7879 Centro – Irati – Paraná Distância do Colégio do NRE – 150m 10 4 – HISTÓRICO DO COLÉGIO Inaugurada em 1924, com o nome de Grupo Escolar de Irati, contava com a seguinte equipe de funcionárias: Lílian Viana Braga Guimarães – Diretora e Professora do 2º ano; Maria Ferrari dos Santos – Professora do 1º ano masculino; Rosalina Cordeiro de Araújo – Professora do 3º ano misto e Joana Custódio – Zeladora. O prédio era de madeira, contendo 04 (quatro) salas de aula e 02 (duas) salas menores, onde funcionavam a administração e a biblioteca. Em 1937, contava com 250 (duzentos e cinquenta) alunos e 08 (oito) professoras. E com a crescente procura pela matrícula, o espaço físico tornou-se pequeno, havendo a necessidade da ampliação do mesmo. Inicia-se então, a construção do novo prédio escolar, e as aulas passam a ser ministradas em salas alugadas pela comunidade. Neste mesmo ano, o antigo prédio é reconstruído em Gonçalves Júnior. A inauguração do novo prédio se dá no dia 07 de outubro de 1939, cuja solenidade é presidida pelo senhor Manoel Ribas, então, Interventor do Estado do Paraná e contou também com a presença de D. Anita Ribas, D. Mercedes Braga (a Diretora), o Tenente Manoel Alves do Amaral, o senhor José Busnardo, autoridades, professoras, alunos e a comunidade de Irati. A denominação “Duque de Caxias”, decisão do governo, ocorreu em 25 de agosto de 1941. O Grupo Escolar Duque de Caxias foi criado pelo Decreto nº 7457 de 29 de fevereiro de 1962. Através do Decreto nº 1639/76 de 19 de fevereiro de 1976, a escola Duque de Caxias foi autorizada a funcionar nos padrões da Lei nº 5692/71, com turmas de 1ª a 4ª séries do Ensino Regular. Até o ano de 1975, a Escola funcionou com o nome de Grupo Escolar Duque de Caxias, quando passou a denominar-se Escola Duque de Caxias – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau, com a implantação do Ensino Supletivo – Fase I de 1ª a 4ª séries. Através da Resolução nº 317/88 que autoriza o funcionamento do Ensino de 1º Grau Regular de 5ª a 8ª séries, passou a denominar-se Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo; 11 Em 26/09/1989 através da Resolução 2464/89 o Curso 1º Grau de 1ª a 8ª séries passa a ser Reconhecido. A mudança da denominação para Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino de 1º Grau, ocorreu em 1996, onde a mesma cessa as suas atividades com o ensino de 1ª a 4ª séries, para fins de municipalização. O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e Médio ofereceu a partir de 1997 o Programa de Adequação Idade/Série – Correção de Fluxo , estabelecido pelas Deliberações 001/96 e 13/97 do CEE. A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação determina a alteração do nome para Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, em 1998. Através da Resolução nº 777/99 é autorizado o funcionamento do Ensino Médio, passando a denominar-se Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e Médio, com a implantação do curso Educação de Jovens e Adultos – EJA – Fase III – Supletivo, o qual teve a sua cessação definitiva em 2002, substituído por uma nova proposta de Ensino, passando através da Resolução nº 1772 de 01/08/2001 a denominar-se Ensino Médio – EJA Presencial. Esta instituição prestou atendimento às crianças portadoras de necessidade especiais desde 1981, quando foi implantada a Classe Especial de DM, através da Resolução nº 1493 de 08/08/1981, a Classe Especial de DA através da Resolução nº 2724 de 23/11/1981, o Centro de Atendimento DV através da Resolução nº 702 de 25/02/1987 e o Programa de Iniciação para o Trabalho com as Classes DA/DF/DM/DV através da Resolução nº 2243 de 08/06/1995. Atualmente os trabalhos de Ensino Especial vêm sendo desenvolvidos pela Escola Municipal Pequeno Duque – Educação Infantil e Ensino Fundamental. Transformou-se em Escola Pró-Ativa no ano de 2002. No início de 2005 foi implantado o Curso Técnico em Administração no período noturno, na forma subsequente (para alunos que já concluiram o Ensino Médio), juntamente com o Projeto CELEM na modalidade de Língua Espanhola, passando o Colégio a denominar-se Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, através da Resolução N° 577 - DOE 16/03/06. No início do corrente ano de 2006, implantou-se o Curso Técnico em Administração Integrado (para alunos concluintes da 8ª série). Está à frente da Direção do Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio, a Professora Pedagoga Rita de Cássia Penteado de Almeida, eleita através de voto direto de professores, funcionários, alunos e pais. A Professora Pedagoga Iliane Aparecida Machado responde pela Direção Auxiliar, nomeada através da Resolução 00913/09 – DOE 31/03/2009. 12 No início do ano letivo de 2010 implantou-se neste Estabelecimento de Ensino, o Curso Técnico em Informática, na forma Integrada , no período da manhã e Técnico em Vendas e Técnico em Recursos Humanos, no período noturno. Também aconteceu a implantação de uma Sala de Deficiência Visual, atendendo alunos, portadores de deficiênica visual, da Região, no início do ano letivo de 2010. Hoje, o Colégio conta com: Ensino Fundamental – 144 (cento e quarenta e quatro) alunos; Ensino Médio Regular – 59 (cinquenta e nove) alunos; Ensino Médio Integrado – Técnico em Administração – 64 (sessenta e três) alunos; Ensino Médio Subsequente – Curso Técnico em Administração - 185 (cento e oitenta e cinco) alunos; O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional conta com o seguinte quadro funcional: Professores – 49(quarenta e nove) Equipe Pedagógica – 05 (cinco) Coordenadores de Curso – 05 (cinco) Aux. Serviços Gerais – 07 (sete) Agente Educacional II - (Técnico Administrativo) – 06 (seis) Apoio Técnico Administrativo (professoras readaptadas) – 02 (duas)- definitivamente e 01(uma)- temporariamente Intérprete de Libras – 01 (um) – presta atendimento aos turnos matutino e vespertino. 13 5 - OBJETIVOS GERAIS Buscar a melhoria da qualidade de ensino, para que haja também melhoria na qualidade de vida e nas relações humanas; Exercitar a democracia e a cidadania, através do movimento de ação-reflexão-ação, buscando a participação e o comprometimento do grupo, traçando metas e alcançando objetivos; Descentralizar as decisões para que todos construam e executem coletivamente, uma proposta educativa baseada na realidade; Introduzir questionamentos, visando a mudança nos procedimentos e atitudes da comunidade escolar, ao longo do processo ensino e aprendizagem; Planejar e executar projetos, envolvendo pais, alunos, professores e funcionários; Melhorar o processo de ensino e aprendizagem, de modo que os alunos usufruam da escola para aprender, construir, crescer e conviver; Criar um espaço para que os professores possam refletir sobre ensinar e aprender; Proporcionar situações de aprendizagem, vivenciando os valores morais e auxiliando os indivíduos na formação de uma sociedade mais justa e humana. 14 6 - BASES LEGAIS 6.1 - Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação 6.2 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9394/96 6.3 - Deliberação 002/03 – Educação Especial 6.4 - Deliberação 007/99 – Avaliação e Aproveitamento Escolar 6.5 - Deliberação 009/01 – Matrículas de Ingresso, transferência, classificação, reclassificação, adaptações, revalidação e equivalência de estudos 6.6 - Deliberação 014/99 – Indicadores da Proposta pedagógica 6.7 - Deliberação 016/99 – Regimento Escolar 6.8 – Deliberação 002/00 – Normas complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Profissional em Nível Técnico 6.9 - Instrução Nº 28/10 – SUED/SEED - Estágio 6.10 - Lei n. 10.098/94 * - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências 6.11 - Lei n. 10.436/02 * - Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências 6.12 - Decreto n. 6.214/07 * - Regulamenta o benefício de prestação continuada da assistência social devido à pessoa com deficiência 6.13 - Decreto n. 6.571/08 * - Dispõe sobre o atendimento educacional especializado 6.14 - Decreto n. 5.626/05 * - Regulamenta a Lei n. 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 6.15 - Resolução CNE/CEB n. 2/01 - Institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica 6.16 - Instrução Nº 020/2010 – SUED/SEED – Regulamenta e orienta para a organização e funcionamento do Atendimento Educacional especializado na Área de Deficiência Visual. 15 7 – PLANTA DO COLÉGIO 16 17 O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional possui: 12 (doze) salas de aula; 01 (uma) sala da Direção; 01 (uma) sala da Secretaria; 01 (uma) sala da Equipe Pedagógica e Coordenação; 01 (uma) sala de Professores; 01 (uma) sala do Laboratório de Informática; 01 (uma) sala da Biblioteca e Laboratório; 01 (uma) sala adaptada para a Cozinha; 01 (uma) sala adaptada para Depósito da Merenda; 04 (quatro) Banheiros e 01 (um) Salão Nobre. 18 8 - MARCO SITUACIONAL Ninguém pode ignorar que a explosão transformadora da globalização serviu de canal para que as grandes multinacionais se fortalecessem expressivamente em várias esferas da vida humana, estabelecendo sobremaneira novas regras de consumismo. Na nova ordem da globalização, essa transformação explosiva está camuflada a obrigatoriedade de países pobres, como o Brasil a adquirirem produtos em função de se ter criado mecanismos de ofertas exibicionistas e fantasiosas que convencem as pessoas da necessidade de tais produtos, muitas vezes, só para manter o “status” , empobrecendo cada vez mais os já endividados. Compreendendo como esse processo consumista reflete na vida do cidadão em todos os setores, ou seja, financeiramente, socialmente, na família e também na escola, no Paraná os bens e serviços tornam-se dispendiosos à comunidade em geral, porque o Estado precisa também, acompanhar o mercado vigente ignorando-se por completo a oscilação da bolsa, a valorização do dólar, o desequilíbrio social e as demais consequências desastrosas provocadas pelo processo. Nesse novo conceito, grandes conflitos foram criados na comunidade escolar, dificultando o planejamento dos pais dos alunos, sobre orçar suas despesas sem ceder a mídia e, ao mesmo tempo prover satisfatoriamente os materiais escolares necessários ao aprendizado de seus filhos, os alunos. Em suma, a escola é o setor que mais sofre com todos esses desmandos estratégicos, baixando cada vez mais o nível de conhecimento e desprestígio do Professor. O atual quadro educacional do país é marcado por acentuadas disparidades regionais e desigualdades educativas, associadas às divisões de gênero, raça, classe social e grupos etários. Constituem, também problemas, os altos índices de analfabetismo, a pouca valorização do educador, seja pelo pouco investimento em sua formação, seja pela baixa remuneração percebida, fatores que são impeditivos para alavancar processos quantitativos e qualitativos de nosso ensino em nível geral. 8.1 – A Escola que temos Considerando a análise da realidade e a situação atual da nossa comunidade escolar, a qual foi verificada por todos os profissionais, muitos aspectos foram observados e apresentam um grande desafio para a reorganização desta instituição, uma vez que que impedem esta escola de desenvolver a sua principal missão que é: “Assegurar um ensino de qualidade, garantindo o acesso e a permanência do aluno na escola, formando cidadãos críticos, capazes de 19 transformar a realidade”. Entre eles, podemos citar: A) Evasão Observa-se que no maior índice de alunos evadidos ocorre no período noturno, por: transferência do aluno no trabalho para outros municípios, incompatibilidade do horário do trabalho com a escola, surgimento de um trabalho no mesmo período escolar, dificuldade do aluno em acompanhar o conteúdo, uma vez que estes ficam afastados da escola por muitos anos. B – Repetência O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e Médio apresentou no ano letivo de 2009, o seguinte um índice: ENSINO FUNDAMENTAL Rendimento Escolar APROVADOS REPROVADOS ABANDONO TOTAL 96,20% 0,50% 3,20% 5ª SÉRIE 98,00% 0,00% 2,00% 6ª SÉRIE 93,70% 2,00% 4,10% 7ª SÉRIE 96,30% 0,00% 3,60% 8ª SÉRIE 97,00% 0,00% 2,90% Ensino/Série ENSINO MÉDIO REGULAR Rendimento Escolar APROVADOS REPROVADOS ABANDONO TOTAL 92,30% 3,00% 4,60% 1ª SÉRIE 95,40% 4,50% 0,00% 2ª SÉRIE 87,50% 4,10% 8,30% 3ª SÉRIE 94,70% 0,00% 5,20% Ensino/Série 20 ENSINO MÉDIO INTEGRADO Rendimento Escolar APROVADOS REPROVADOS ABANDONO TOTAL 98,20% 0,00% 1,70% 1ª SÉRIE 95,80% 0,00% 4,10% 2ª SÉRIE 100,00% 0,00% 0,00% 4ª SÉRIE 100,00% 0,00% 0,00% Ensino/Série ENSINO MÉDIO SUBSEQUENTE Rendimento Escolar TOTAL APROVADOS REPROVADOS ABANDONO 82,70% 1,60% 15,60% Isso deve-se: faltas excessivas; desinteresse dos alunos decorrentes da desintegração familiar; O não cumprimento dos horários (alunos/professores); A falta de conscientização por parte de alguns alunos e/ou pais/responsáveis no uso do uniforme escolar. O uso do mesmo foi solicitação dos pais/responsáveis em reunião. Insegurança em usar os recursos de mídias - por parte de alguns profissionais; Descaso por parte de alguns alunos; Descompromisso e omissão de alguns professores – cobrança das normas da escola em sala; Recursos financeiros escassos; Rotatividade de professores; Falta de contratação de professores no início do ano letivo – não participam da Semana Pedagógica; Falta de acompanhamento dos pais na vida escolar de seus (suas) filhos(as); Salas lotadas que inviabilizam uma melhor mediação por parte do(a) professor(a); Dificuldades na elaboração das avaliações e na recuperação de conteúdos, inclusive para alunos portadores de deficiência; Inversão de valores ( passa a ser regra a inversão de valores com: desrespeito, grosseria , violência,m etc), por parte de alguns alunos; Descumprimento das datas para entrega de Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Trabalho Docente e notas por parte de alguns professores; Problemas de ordem familiar (afetivo, social, emocional, violência, financeiro) que interferem no dia a dia da escola; 21 Dualidade Administrativa ; Inexistência de atendimento (por equipe multidisciplinar) aos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem para serem atendidos na Sala de Recursos. Apesar de trabalharmos com algumas dificuldades, mas sempre com otimismo, sobretudo na intenção de superar os problemas já elencados, cumpre destacar o incentivo dado aos profissionais da educação do Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional por parte da Direção Geral e Direção Auxiliar, a partir das contribuições repassadas pelo Núcleo Regional da Educação de Irati e também da Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Destacamos: A - Formação Inicial O quadro de profissionais é composto por: Direção Geral; Direção Auxiliar; 05 (cinco) Professores Pedagogos; 05 (cinco) Coordenadores de Curso e 49 (quarenta e nove) Professores Todos possuem nível superior com especialização, na maioria das vezes, em sua área de atuação, sendo que nas disciplinas de Filosofia e Sociologia, os professores não apresentam formação específica. Os docentes que ministram aulas no Curso Técnico em Administração possuem especialização na área de Gestão e ainda, estão cursando a Formação Pedagógica. B - Secretaria Fazem parte da Secretaria 07 (sete) funcionárias, sendo que: 01(uma) possui o Ensino Médio; 02 (duas) possuem o Curso Superior em Pedagogia e 01 (uma) possui o Curso – História (Licenciatura) 01 (uma) possui o Curso Superior – Comércio Exterior 01 (uma) possui o Curso Superior - Química 22 C - A Instituição possui 07 (sete) Auxiliares de Serviços Gerais, sendo que: 02 (dois) possuem o Ensino Fundamental incompleto; 02 (dois) possuem o Ensino Fundamental completo e 03 (três) possuem o Ensino Médio completo. D – Plano de Capacitação para Docentes Os profissionais deste Estabelecimento de Ensino participam ativamente do programa de capacitação continuada da Secretaria de Estado da Educação, bem como de todas as capacitações ofertadas pelo Núcleo Regional de Educação. A participação em programas de capacitação é necessária e é condição para o sucesso nas práticas pedagógicas que incorporem tecnologia, e os professores estão dispostos a aprender sempre, sem medo de criar, experimentar, inovar e errar. Enquanto aprende será um problematizador de conteúdos e atividades e não apenas um mero transmissor de conhecimentos, desenvolvendo sua capacidade reflexiva, autônoma, crítica e cooperativa para realizar mudanças educacionais significativas e que condiz com as necessidades da atualidade. E – Grupos de Estudos Ainda há a participação dos docentes nos grupos de estudos, geralmente ocorridos aos sábados, onde se reúnem os professores de cada área do nosso município e, estes têm a oportunidade de trocar experiências. F – Reuniões Pedagógicas Com a finalidade de reorganizar as atividades diárias da escola, acontecem quinzenalmente/mensalmente e/ou ainda de acordo com a necessidade, sendo que as informações e interações dão-se também no decorrer das horas-atividade dos docentes, de forma mais individualizada. G – Equipamentos Físicos e Pedagógicos O prédio da nossa escola passou recentemente por uma reforma geral, com adequação para os alunos portadores de necessidades educacionais especiais, mas ainda faz-se necessário, a construção de mais um pavimento que acomode sala dos professores, sala de DV, Biblioteca, banheiros, laboratórios de Informática, Biologia, Física e Química, refeitório, cozinha, uma vez que estes dois últimos estão improvisados em locais inadequados. Quanto aos materiais pedagógicos há a necessidade da aquisição de um maior número de 23 livros para a biblioteca, pois no início deste ano de 2005, ocorreu a implantação do Curso Técnico em Administração ( nas formas Integrada e Subsequente) e no início do ano letivo de 2010 ocorre a implantação dos Cursos Técnico em Informática (na forma Integrada), Técnico em Vendas e Técnico em Recursos Humanos (na forma Subsequente) e também a implantação da Sala de Deficiência Visual. Em relação aos equipamentos, necessitamos: Aquisição de equipamentos para a sala de recursos e para a sala de Deficiência Visual; Aquisição de equipamentos para os laboratórios de Química, Biologia e Física. 8.2 - Organização do tempo na escola Dificuldade da reunião dos professores por disciplina As turmas são organizadas por série. 8.3 - Organização do espaço escolar Ampliação do ambiente escolar que acomode a sala dos professores, sala de DV, Biblioteca, banheiros, laboratórios de Informática, Biologia, Física e Química, refeitório, cozinha. 8.4 - Relação de Trabalho – dificuldades / Necessidades 8.4.1 - As reclamações mais frequentes dos professores residem em: Grande dificuldade em permanecer em uma única escola; Necessidade de especializar-se em LIBRAS; Número excessivo de alunos nas salas, já que nossa escola presta atendimento às crianças portadoras de necessidades educacionais especiais; Dificuldade de se dar um atendimento mais individualizado aos alunos; Insegurança em realizar avaliações, recuperação de conteúdos e avaliações diferenciadas para os alunos portadores de necessidades educacionais especiais; 8.4.2 - Quanto aos alunos, a queixa mais frequente dos docentes é, que são: Desinteressados; Indisciplinados; Sem perspectiva; 24 Faltosos; Apresentam grande inversão dos valores morais; Falta de acompanhamento familiar; Baixa auto-estima; 8.4.3 - Funcionários Poucos profissionais para dar atendimento às várias modalidades de ensino; Necessidade de servidor único para os serviços de Secretaria. 8.4.4 – Pedagogos Resistência por parte dos professores em aceitar orientações Substituição (em sala ) dos professores faltosos; Pouca ou quase nenhuma participação dos Pais/Responsáveis 8.4.5 – Alunos As queixas mais frequentes dos alunos em relação aos professores são: Dificuldades de acompanhar os conteúdos; Falta frequentes dos professores; Antipatia destes em relação a alguns alunos; Falta de preparo da matéria; Descumprimento do horário (entrada, retorno do recreio); Aulas monótonas, cansativas e sem criatividade que estimulem o interesse e a curiosidade. 8.4.6 - Participação dos Pais e/ou Responsáveis Pouca e/ou quase nenhuma integração entre família-escola, o que acarreta grandes dificuldades na aprendizagem. Muitos conflitos seriam sanados, se a família participasse mais efetivamente da vida escolar. 8.4.7 - Contradições e conflitos na prática docente Necessidade de retomar e fazer valer a flexibilidade do planejamento no decorrer do ano letivo, uma vez que os alunos apresentam inúmeras dificuldades de aprendizagem; Maior coerência e segurança dos docentes em relação à disciplina dos alunos, metodologias, avaliação e recuperação de conteúdos; 25 8.4.8 - Critérios de organização das turmas Existem, apenas uma turma por série, com exceção dos 5º, 6º e 7 º anos, onde os alunos são inscritos aleatoriamente, sempre atentando para os alunos portadores de necessidades educacionais especiais; 8.4.9 - Organização da hora – atividade Grande dificuldade encontrada pelos auxiliares administrativos no fechamento do horário e da hora-atividade, uma vez que a maioria dos nossos professores leciona em várias escolas e, dificilmente terão a oportunidade de encontrar um profissional de sua área no mesmo horário. 8.4.10 – Avaliação do desempenho do docente Será feita através de um colegiado (de acordo com instruções da SEED), junto à Direção com auto-avaliação e avaliação pelo Conselho Escolar. 26 9 - PERFIL DOS ALUNOS A nossa comunidade é, basicamente formada por trabalhadores assalariados, carentes financeira, emocional e afetivamente. Constata-se que 106 (cento e seis ) famílias são inscritas nos mais diversos programas sociais do Governo. Os alunos são oriundos de diversos bairros, com Rio Bonito, Dallegrave, Lagoa, Alto da Lagoa, Vila São João, Canisianas, Nhapindazal, Fragatas, Loteamento Tucholka, Pedreira, Jardim Planalto e também do interior do nosso Município, como Caratuva I, Caratuva II, Pinho de Baixo, Pinho de Cima, Linha Pinho, Colônia São Lourenço, São Miguel, Coxinhos e Itapará, sendo que alguns alunos que frequentam o Curso Técnico em Administração vêm de municípios vizinhos. A maioria destes, usufruem do transporte escolar. Grande parte dos nossos alunos, especialmente do período diurno apresenta problemas na estrutura familiar, o que gera a falta da participação dos pais e, consequentemente os conflitos existentes na escola. Já os alunos, que estão inscritos no período noturno, fazem parte da população trabalhadora e têm uma perspectiva de melhorar a sua vida profissional. A maioria deles já possui um trabalho com registro em carteira e, outros são contratados como estagiários, através do convênio que a escola firmou com o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola). Hoje, algumas empresas já estão nos procurando para encaminhamento de estagiários na área da Administração. Ainda temos a integração dos alunos portadores de necessidades educacionais especiais com os demais alunos, sendo 04(quatro) alunos com Deficiência Auditiva e 01(um) aluno com Deficiência Intelectual. 27 10 - MARCO CONCEITUAL Considerando os fatores, detectados pelos profissionais do Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e Médio e desejosos de reorganizar o trabalho pedagógico como um todo, em suas especificidades e nas diversas modalidades, sempre centrado no aluno, ou seja dentro de uma concepção histórico-crítica, pretendemos garantir as condições ideais para que os nossos educandos desenvolvam as suas potencialidades e capacidades cognitivas, afetivas, sociais e de aprendizagem. Assim sendo, pressupomos as seguintes concepções ((SEED, CADEP, 2005). 10.1 - Concepção de Sociedade Quando se questiona o próprio sentido da escola, a sua função social e a natureza do trabalho educativo, enquanto docentes, aparecemos sem iniciativa, “arredados ou deslocados pela força arroladora dos fatos, pela vertiginosa sucessão de acontecimentos que tornaram obsoletos os conteúdos e as práticas educativas” (Péres Gómes, 1998). E para que isso não aconteça é que precisamos entender em que tipo de sociedade estamos inseridos. Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por uma série de relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana, desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais, instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base econômica e é o jeito específico do homem realizar sua humildade, sendo que: “A sociedade configura todas as experiências individuais do homem, transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si “. (Pinto, 1994). A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e do agir social, a partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica. Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a sociedade não pode se limitar ás aparências. É necessário compreender as leis que regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata aqui de leis naturais, mas sim de leis históricas, ou seja, de leis que se constituem historicamente. Atílio Boron (1986) questiona, que tipo de sociedade deixa como legado estes quinze anos de hegemonia ideológica do neoliberalismo? Uma sociedade heterogênea e fragmentada, marcada por profundas desigualdades de todo o tipo – classe, etnia, gênero, religião, etc. – que foram 28 exarcebadas com a aplicação das políticas neoliberais. Uma sociedade dos “dois terços” ou uma sociedade “com duas velocidades”, como costuma ser denominada na Europa, porque há um amplo setor social, um terço excluído e fatalmente condenado à marginalidade e que não pode ser “reconvertido” em termos laborais, nem inserir-se nos mercados de trabalho formais dos capitais desenvolvidos. Essa crescente fragmentação do social que potencializaram as políticas conservadoras, foi por sua vez reforçada pelo excepcional avanço tecnológico e científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo. Inês B. de Oliveira diz que uma sociedade democrática não é, portanto, aquela na qual os governantes são eleitos pelo voto. A democracia pressupõe uma possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os processos decisórios que dizem respeito à sua vida (em casa, na escola, no bairro, etc.). Raul Pont no texto sobre democracia representativa e democracia participativa conclui que nossa convicção funda-se no processo histórico que nos ensina que não há verdades eternas e absolutas nas relações entre sociedade e o Estado e que estas se fazem e se refazem pelo protagonismo dos seres sociais e que a busca de uma democracia substantiva, participante, regida por princípios éticos de liberdade e igualdade social, continua sendo um horizonte histórico, em suma, nossa utopia para a humanidade. 10.2 - Concepção de homem O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani (1992): “O homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho”. Considerando o homem em ser social, ele atua e interfere na sociedade, se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo Santoro “... é aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais transcende-as e reorganiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua emancipação participante da história coletiva” compreende suas condições existenciais transcende-as e reorganiza-as superando a condição de objeto 29 caminhando na direção de sua emancipação participante da história coletiva”. Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade. 10.3 - Concepção de Educação A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os dentro da história -- ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho. “Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992,p.19) Segundo Pinto(1994) a educação é um processo histórico de criação do homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do homem. É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história individual do ser humano e da sociedade em sua evolução. É um fato existencial porque o homem se faz ser homem - processo constitutivo do ser humano. É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de transformação futura. É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de homem. É libertadora porque segundo Boff (2000,p.77) se faz necessário desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado. Nesse sentido , a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano para gestar uma democracia aberta. São eles: “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados para pensar a sua prática individual e social e, para ganhar uma visão globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida. A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações; A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de avaliação 30 crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humana...” Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituir-se e transformar a realidade. 10.4 - Concepção de Conhecimento Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho. Na sociedade, o homem não se apropria da produção material de seu trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações porque o trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do conhecimento. Segundo Marx e Engels “a classe que tem à disposição os modos de produção material controla concomitante os meios de produção intelectual, de sorte que, por essa razão geralmente as ideias daqueles que carecem desses meios ficam subordinadas a ela” (Frigotto, 1993, p. 67). Ainda neste sentido, Andery (1988, p.15) confirma que “Nesse processo do desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e interferências recíprocas entre ideias e condições materiais, a base econômica será o determinante fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano adquire diferentes formas: senso comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento. O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações. Conforme Veiga ( Veiga, Ilma Passos, Projeto político da escola: uma construção coletiva – 1995, p, 27). “O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e generalizações, sendo portanto, o objeto de trabalho do professor. Para Boff, “Conhecer implica pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar consciência e capacidade de conceptualização. O ato de conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado 31 para a compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação”. (2000, p, 82). O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando mudanças interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma intencionalidade. Conforme Freire, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é sempre “intencionado”, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa” ( 2003, p, 59). Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois como destaca Severino, “ educar contraideologicamente é utilizar, com a devida competência e criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real”. (1988, p, 88). 10.5 - Concepção de Ciência A ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados de forma sistematizada utilizando métodos. Para Andery (1980) “A ciência é uma das formas do conhecimento produzido pelo homem no decorrer de sua história. Portanto, a ciência também é determinada pelas necessidades materiais do homem em cada momento histórico, ao mesmo tempo que nela interfere”. Dependendo de como se concebe o mundo, o homem e o conhecimento, será a concepção da ciência. No decorrer da história, a ciência está sempre presente para reproduzir ou transformar. Na sociedade capitalista, o conhecimento científico é produzido de forma desigual, estando a serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do processo histórico, não atingindo a totalidade da população. A escola tem a função social de garantir o acesso de todos aos saberes científicos produzidos pela humanidade. Nereide Saviani afirma que “a ciência merece lugar destacado no ensino como meio de cognição e enquanto objeto de conhecimento”, ou seja, ao mesmo tempo em que eleva o nível de pensamento dos estudantes, permite-lhes o conhecimento da realidade, o que é indispensável para que não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que vivem, mas com isto saibam nele atuar e transformá-lo. 10.6 - Concepção de Cidadania Historicamente, o Brasil foi construído de cima para baixo e de fora para dentro – poderes 32 coloniais, elites proprietárias, Estado realimentando as desigualdades e agravando as inclusões. Neste momento, sequer construir uma outra base social, constituída por aqueles excluídos da história brasileira que, organizando-se na sociedade civil e nos diferentes movimentos sociais, acumularam força e conseguem expressar-se, tomando as rédeas do seu destino, criando uma nação soberana e aberta ao diálogo e a participação. De acordo com Boff (2000,p.51) “ cidadania é um processo histórico-social que capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino” Reafirmando a citação de Boff, (Martins, 2000,p.53) diz: “...a construção da cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência pessoal e social e de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres. A realização se faz através de lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, ou seja, pela extensão das mesmas condições de acesso às políticas públicas e pela participação de todos nas tomadas de decisões. É condição essencial da cidadania, reconhecer que a emancipação depende fundamentalmente do interessado, uma vez que, quando a desigualdade é somente confrontada na arena pública, reina a tutela sobre a sociedade, fazendo-a dependente dos serviços públicos. No entanto, ser/estar interessado não dispensa apoio, pois os serviços públicos são sempre necessários e instrumentais. O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar cidadão consciente, (sujeito de direitos), organizados e participativos do processo de construção políticosocial e cultural. Angel Pino in (Boff SEVERINO A J., ZALUARA e outros 1992,p.15-25), consideram que “o conceito de cidadania traduz ao mesmo tempo, um direito e o exercício desse direito. Sem este, aquele é uma mera fórmula.” Portanto, a educação como um dos principais instrumentos de formação da cidadania, deve ser entendida como a concretização dos direitos que permitem ao indivíduo, sua inserção na sociedade. “A realidade social e educacional atual de nosso país, requer o enfrentamento e a superação da contradição da estrutura que existe entre a declaração constitucional dos direitos sociais (dentre eles, a educação) e a negação da prática desses direitos; da ideologia que associa a pobreza material à cultural; de recolocar-se o problema da escola pública em termos de direito de todos, de acesso ao conhecimento elaborado; recolocar a questão do trabalho como atividade de produção/apropriação de conhecimento não apenas como mera operação mecânica, em repensar a relação escola/trabalho. 33 Segundo Martins (200,p.54), pode-se se afirmar que “aquela relação entre cidadania e democracia explicita-se no fato de que ambas são processos; o processo não se dá num vazio, a cidadania exige instituições, mediações e comportamentos próprios, constituindo-se na criação de espaços sociais de luta na definição de instituições permanentes para expressão política. Neste sentido, a autora distingue a cidadania passiva, aquela que é outorgada pelo Estado, com a ideia moral da tutela e do favor. Cidadania Ativa – aquela que institui o cidadão como portador de direitos e deveres , mas essencialmente criador de direitos, de abrir espaços de participação. Confirma ainda, que a cidadania requer a consciência clara sobre o papel da educação e as novas exigências colocadas para a escola que, como instituição para o ensino - a educação formal – pode ser um locus excelente para a construção da cidadania. As dimensões da cidadania, segundo Boff, são cinco: A dimensão econômico-produtiva: a massa é mantida intencionalmente, como massa e a pobreza é empobrecimento, portanto a pobreza material e política é produzida e cultivada, por isso é profundamente injusta. A dimensão político-participativa: as pessoas interessadas lutam em prol de sua autonomia e participação social, tornando-se cidadãos plenos. A dimensão popular: inclui somente as que têm acesso ao sistema produtivo e exclui os demais, sendo esta a dimensão vigente. A dimensão de con-cidadania: os cidadãos devem reivindicar e não pedirem ao Estado, precisam organizar-se não para substituir, mas para fazê-lo funcionar. Define também o cidadão mediante a solidariedade e a cooperação. A cidadania Terrenal: apresenta a dimensão planetária na consciência de causas comuns, com a responsabilidade coletiva da garantir um futuro para a terra e a humanidade. Tipos de Cidadania segundo Boff Cidadania seletiva – se a construção da cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência pessoal, coletiva e social, de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres, no projeto neoliberal vigente a cidadania passa a ser seletiva porque a reduz, Boff afirma (200, p.57). “Ele debilita e reduz a cidadania nacional, quer dizer, a autonomia do próprio país. Internamente reforça a cidadania seletiva”. Alguns setores são beneficiados pela modernização, outros, os setores populares só cabe uma cidadania menor. Outros, os excluídos, servem como massa de manobra, sem qualquer cidadania, tirando o seu poder de rebelião, compensado, fazendo assistencialismo fácil e promessas. Cidadania Menor _ No projeto do capitalismo nacionalista não se leva em conta o 34 capitalismo e sua lógica que explora e exclui. Ele é visto como criador de oportunidades e de progresso. Dá-se ênfase à auto-estima de um Brasil grande, uma potência emergente com seus recursos naturais riquíssimos e potencialidades populacionais. Aqui também a cidadania é restrita para setores beneficiários. (Boff,p.66) “ será uma cidadania político-participativa para os segmentos incorporados na produção, mas não será econômico-produtiva, pois trabalhadores continuarão sendo duramente explorados. Portanto terão uma cidadania de 2ª classe, esporádica, às vezes expressa em grandes manifestações públicas, mas sem consequências reais... As políticas estatais continuarão assistencialistas mantendo a população pobre, dependente e desmobilizada com controle aos movimentos sociais. Cidadania maior e plena – con-cidadania - O projeto de Democracia racial e popular é totalmente diferente dos autores muito distante do que vivemos. Está sendo construído por todos os excluídos da história brasileira, se organizando dentro dos movimentos raciais. Com força foram se infiltrando em condutos-políticos partidários, já agora em condições de disputar a conquista e o controle do poder com muita luta, resistência argumentos e organização. Esse projeto visa construir uma Nação autônoma, capaz de democratizar a cidadania, mobilizar a sociedade inteira para a mudança, primando por uma sociedade sustentável que se desenvolva com a natureza e não contra ela, que produza o suficiente para todos e que não permita a acumulação para poucos. BOFF (2000, p. 73) diz: “Nele fica clara a vontade de soberania nacional e o tipo diferente de cidadania política, econômica, participativa, solidária e popular. Será uma cidadania cotidiana, plantada no funcionamento dos movimentos raciais e, por isso, em contínuo exercício”. Construir a cidadania e con-cidadania popular é a forma concreta de se construir o ProjetoBrasil que buscamos. 10.7 - Concepção de Tecnologia Sobre tecnologia Noble assinala que criou-se uma redoma falaciosa em torno do verdadeiro propósito e natureza da tecnologia. Segundo o autor “esta é vista na sociedade como um processo autônomo; algo constituído e visto à margem de tudo como se tivesse vida própria, independente das intenções sociais, poder e privilégio. Examinamos a tecnologia como se fosse algo que mudasse constantemente, e que constantemente, provocasse alterações profundas na vida das escolas. Decerto que isto é parcialmente verdade. No entanto, se nos debruçarmos sobre o que tem vindo a mudar podemos incorrer no erro de não questionar quais as relações que permanecem inalteradas. De entre estas, as mais importantes são as desigualdades econômicas e culturais que dominam a nossa sociedade”. ( Noble, 1984) Segundo Cristina Gomes Machado (2002), o processo educativo há de se revelar capaz de 35 sistematizar a tendência à inovação solicitando o papel criador do homem. É preciso implementar no Sistema Educacional, uma pedagogia mediante a qual não apenas se reforme o ensinamento, mas que também se facilite a aprendizagem. A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais vigentes. A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao propor a formação tecnológica como eixo do currículo assume, segundo KUERGER (2000), a concepção que a aponta como a síntese, entre o conhecimento geral e o específico, determinando novas formas de selecionar, organizar e tratar medodologicamente os conteúdos. A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e alternativa no contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento das desigualdades, ou para a inserção social se vista como uma forma de estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas. “Urge pois continuar a lutar pela escolarização como um bem público contra a domesticação política que tem inflamado o debate educativo contribuindo para que a educação em geral e o currículo, em particular, se constitua numa efetiva base para que os mais desfavorecidos tenham, tomem e transformem a própria concepção de poder”. ( Paraskeva,2001) Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de educação tecnológica não será suficiente para o acesso de todos, da Escola Pública, sem que haja uma vontade e ação política que possibilite investimento para que esses recursos tecnológicos ( elementares e sofisticados) existam e possam ser ferramenta que contribua para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de estabelecer relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico, possibilitando articular ação, teoria e prática. 10.8 - Concepção de Avaliação A avaliação vem sendo tema de várias pesquisas na atualidade. De acorde com Luckesy a avaliação é tida com um juízo de valor sobre dados relevantes que levam a uma tomada de decisão. A avaliação inclui, antes de tudo, um julgamento a respeito do significado do resultado. Esse julgamento, baseado em teste, é feito a partir de algum critério, expectativa ou padrão de desempenho estabelecido. O julgamento deve levar a um diagnóstico sobre os problemas apontados pelo resultado e também a uma ação corretiva. Para que isso ocorra, os instrumentos devem ser muito bem elaborados, de forma que professores e alunos possam compreender os problemas de desempenho a partir das respostas dadas. Espera-se que o aluno seja capaz de saber mais sobre si e que consiga refletir sobre a 36 realidade que o cerca, que tenha discernimento do justo, que seja coerente e consequente. Para isso, a escola deve ser responsável pelo desenvolvimento cognitivo, afetivo e moral dos alunos. É fundamental que estes aprendam e se desenvolvam vencendo seus limites e dificuldades para aprender. Para Vygotsky e Piaget, a aprendizagem estimula e fomenta processos de desenvolvimento que, uma vez realizados, criam novas possibilidades de aprendizagem. Os adeptos dessas teorias defendem que desenvolvimento e aprendizagem não são processos separados; mas ao contrário existem entre eles relações dinâmicas e complexas, um dando sustentação ao outro. Para que ambos aconteçam, é necessário que o indivíduo interaja com outras pessoas. É por meio desta troca de informações, que o indivíduo reorganiza, reformula e amplia o próprio conhecimento. Comumente a avaliação é tida como resultado de testes, provas, trabalhos e pesquisas dadas aos alunos e aos quais se atribui uma nota ou conceito, que aprova ou reprova. Mas, a avaliação acompanha todo o processo de aprendizagem. É instrumento didático-pedagógico utilizado para reflexão da prática dos professores e alunos, num processo contínuo e dinâmico, ou seja, visa à correção das possíveis distorções e ao encaminhamento para a consecução dos objetivos previstos, abrangendo o desempenho do aluno, do professor e a adequação do programa. 10.9 - Concepção de Aprendizagem Para justificarmos o projeto buscamos referências em textos elaborados pelo Professor José Geraldo da Cruz Gomes Ribeiro, docente do Núcleo de Informática na Educação Superior (NIES), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Segundo o professor José Geraldo, a aprendizagem se define como um processo de construção de relações, em que o aprendiz, como ser ativo, na interação com o mundo, é o responsável pela direção e significado do aprendido. Este processo se estrutura, então, em virtude do fazer e do refletir sobre o fazer. Isto posto, a ideia é criar um ambiente que envolva situações de desequilíbrio para os alunos, indagando e propondo desafios que coloquem em cheque suas hipóteses. O convite à superação de suas conquistas anteriores precisa ser constante, ao mesmo tempo em que a busca de perguntar aquilo que se supõe irá levá-los a formalizar suas descobertas. Fornecer-lhes um instrumento que possibilite a mudança de seus pontos de vista, de formar como uma determinada situação ou determinado problema lhes aparece, mostra-se bastante eficiente. O computador aparece neste contexto como uma ferramenta bastante singular, podendo permitir níveis de representação simbólica ainda não oferecidos por qualquer outro instrumento tecnológico. O computador é instrumento evocativo que, ao mesmo tempo em que podemos projetar nele nossas concepções, sentimentos, valores e crenças, ao nos “responder” ele produz a meta-visão de que 37 precisamos para operarmos as mudanças internas necessárias para compreender e agir melhor sobre o mundo. E possível, a partir dele, simular problemas e situações que, de outro modo, não seria possível, podendo assim testar hipóteses, que permitam envolver ainda a interpretação de outras pessoas e o consequente feedback buscado. A definição pelo aprendiz de seu próprio projeto, levantando as coisas que precisa descobrir, os problemas que precisa resolver e os caminhos que deve trilhar para fazer isso, parece envolvê-lo com o experimento e os conteúdos que o circundam. O fato de ser responsável parece torná-lo responsivo, curioso e interessado, coisa rara nas salas de aula de nossas escolas. O computador pode ser utilizado, então, como uma ferramenta versátil, que poderá ser convertida naquela que o aprendiz precisa, em função de suas necessidades e das características do conteúdo que deseja construir. O computador não pode ser encarado como uma solução mágica para os problemas da escola, pois não deve ser tratado apenas como um computador, mas sim como uma abordagem pedagógica, da criação de um ambiente de aprendizagem, onde o computador pode ser um recurso ímpar e poderoso. Finalizando, os níveis de relação e competências cognitivas que estão sendo construídos com o uso da informática são suficientes para torná-lo elemento básico para se formar um cidadão hoje. Permitir que os alunos de classes econômicas menos favorecidas permaneçam dispondo apenas de giz e apagador, enquanto os outros têm acesso a esta tecnologia, é condená-los a ser definitivamente o que são, ou pelo menos dificultar o avanço, aumentando assim o nível de exclusão a que estão submetidos. 10.10 - Concepção de Professor As diferenças entre o Professor e o Aluno se dão numa relação em que a liberdade do aluno não é proibida de exercer-se. Essa opção não é, na verdade, pedagógica, mas política, o que faz do Professor um político e um artista e não uma pessoa neutra. O "modelo" de Professor que hoje se aplica na escola faz parte de toda uma indumentária passada, interagindo com todo o conhecimento pedagógico, científico e psíquico que o professor tem hoje em referência a seus alunos, vendo-o como um todo e atuante no processo de Ensino Aprendizagem. Neste processo, Alunos e Professores estão abertos a aprender. O Professor passa a ser um instrumento "pronto" para ser usado, lapidado, melhorado e, acima de tudo, agindo como uma PONTE, que pode ou não deixar um rio transponível. Sua paixão pelo ensino é que tornará concreta essa ponte de vidro, que deixa seu aluno caminhar por ela, dando-lhe oportunidade de ter uma visão do todo que está à sua volta. Na verdade, não ensinamos nada a ninguém, os alunos aprendem se tiverem sua mente e seu coração abertos. 38 Educar é mais do que simplesmente passar o conhecimento; educar é um ato de amor. O Professor é um canal de comunicação através do qual vai fluir conhecimento. A postura do Professor para tanto, é muito importante. Que valores poderemos passar a nossos alunos? Nas mãos do Professor, muitas vezes, encontra-se a decisão que um aluno pode tomar, que venha a modificar toda a sua vida. O verdadeiro Professor é aquele que desenvolve cuidadosamente os elementos positivos que se encontram nos alunos, harmonizando-os com os negativos e construindo assim a maravilha da individualidade cósmica do homem integrado. Finalizando, nenhum Mestrado ou Doutorado fará a realidade de um trabalho árduo e necessário. Não garantirá a retidão do aprendizado do assunto em pauta, somente o abandono da ilusão de ensinar e a visão de que somos um grande corpo, onde todos precisam de todos, trará à luz o compromisso. Este sim, tão prazeroso e vital, quanto um amplexo de amigo para amigo, de pai para filho. 10.11 - Concepção de Aluno É o sujeito ativo no processo de ensino - aprendizagem. Sujeito que inova, que transforma e adquire meios, através da educação de refazer o que já está feito, de forma mais ampla e útil. O aluno deve ser um questionador do mundo, do homem, da sociedade e de si mesmo, com o objetivo de compreender, trabalhar e perpetuar a cultura a qual está inserido. É um ser em formação que está buscando seu espaço na sociedade e precisa de mediação e auxílio para a construção de seus conhecimentos. O aluno apropria-se de conhecimentos científicos, interpreta-os, adequa-os à sua realidade e desenvolve seu senso crítico através das relações professor/ aluno e aluno/ professor. É o agente modificador da trajetória da educação e do mundo. Cultivador de meios que levam a um progresso ativo, dinâmico e sustentador da vida humana. 10.12 - Concepção de Escola É o local de estímulo e construção do saber, seja ele o saber técnico, que capacita o indivíduo para o mercado de trabalho, seja o saber relacional, vivencial que prepara o indivíduo a interagir com o meio em que vive. A Escola não se limita somente ao espaço físico, mas age e transforma em conjunto com a família e as instituições sociais que colaboram na construção do saber, integrando-os, da origem do próprio saber à sua elaboração. É através da Escola que se envolve e estimula a educação transformadora, através de seu 39 dinamismo em renovar, inovar e experienciar o saber, que não deve ser estático, pronto. O papel da Escola como agente de transformação é ampliar a liberdade e a compreensão do mundo de cada cidadão. Cabe à Escola proporcionar o questionamento de seu papel conscientizador e libertador de suas ações, das relações da tríade Escola - Sociedade - Família, oferecendo condições para que haja a exploração do ambiente, inventando, descobrindo e direcionando o ser humano às finalidades de caráter social e renovador. 10.13 - Concepção de Inclusão A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam às diversidades de alunos e que leve o sujeito e suas singularidades ao crescimento, á satisfação pessoal e à inserção social. 10.14 – Concepção de Infância Tudo que existe hoje passou por um processo até chegar ao que é. A existência de muitas coisas só é compreendida quando se conhece seu contexto histórico e cultural. Segundo Kramer (2007), as visões sobre a infância são construídas social e historicamente. A inserção concreta das crianças e seus papéis variam com as formas de organização da sociedade. Assim, a ideia de infância não existiu sempre e da mesma maneira. Faria (1997, p.9) ressalta que “a criança será percebida pela sociedade de forma diversificada ao longo dos tempos, conforme as determinações das relações de produção vigentes em cada época”. No período clássico, a criança era concebida como um ser pouco desenvolvido tanto fisicamente como intelectualmente. Para Platão, a educação das crianças deveria ser bem direcionada, tendo em vista a formação dos adultos em potencial. Postman (1999) afirma que os gregos não pensavam nas crianças como uma categoria especial, foram os romanos que começaram a estabelecer uma preocupação maior com a infância. Durante a Idade Média não existia um conceito específico de criança, o indivíduo era considerado criança até os sete anos, pois após esta idade acreditava-se que ela poderia entender e fazer o mesmo que os adultos. Não era considerada a compreensão da existência de um estado intermediário entre infância e a idade adulta. Segundo o autor, a criança era considerada quase invisível ou, em outras palavras, um “mini-adulto”. Segundo Postman (1999), este quadro só irá mudar em meados do século XVIII, quando, na 40 Alemanha, inventa-se a tipografia. Neste período, as crianças são expulsas do mundo adulto, e passam a habitar um novo mundo, o mundo da infância. Após aproximadamente cinqüenta anos da invenção da tipografia, estabeleceu-se uma distinção mais clara entre a criança e o adulto. Neste momento, para a sociedade burguesa passa a ser necessário um homem letrado que precisa aprender a ler e a escrever na nova instituição social denominada escola. Assim, para se tornar adulto a criança precisa aprender esses conteúdos escolares: criança torna-se “o vir a ser adulto” por meio da aprendizagem escolar. As crianças não eram mais vistas como adultos em miniatura, a infância tornou-se uma categoria intelectual, com estágios de desenvolvimento ditados pela idade cronológica descritos pela ciência da Psicologia e da Pedagogia em ascensão. Esses conhecimentos propiciam a organização das classes escolares e o estabelecimento de um currículo adequado para cada etapa do desenvolvimento infantil. Ariès (1981) assevera que, a partir do século XVIII, a infância passou a ser observada de modo diferente, ou seja, com mais cuidado e preocupação. Com o desenvolvimento do sentimento de infância, a criança começa a conquistar um espaço peculiar na comunidade em que vive. Tal hábito estendeu-se até o século XX, quando lentamente as pinturas foram sendo substituídas pelas fotografias. A infância e a adolescência passaram a ser observadas e descritas com mais atenção e de forma científica, dando-se ênfase aos estudos do desenvolvimento humano. Uma infância que requer “especialistas” não é, certamente, uma infância qualquer, mas sim, uma que supostamente necessita de um séquito de “conhecedores para lhe revelar sua verdade”. Assim, a noção de infância na modernidade se articula dentro de uma política de verdades, amparada pela autoridade do saber de seus porta vozes. (CIRINO apud CASTRO, 1999, p.24) . A maneira como a infância é vista atualmente é mostrado no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (Brasília, 1998), que vem afirmar que “as crianças possuem uma natureza singular, que as caracterizam como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio”. Sendo assim, durante o processo de construção do conhecimento, “as crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem idéias e hipóteses originais sobre aquilo que procuram desvendar”. Este conhecimento constituído pelas crianças “é fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação”. Ainda convém salientar que compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo é o grande desafio da educação infantil e de seus profissionais. Embora os conhecimentos derivados da psicologia, antropologia, sociologia, medicina, etc. possam ser de grande valia para desvelar o universo infantil apontando algumas características 41 comuns da ser das crianças, elas permanecem únicas em sua individualidades e diferenças (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, 1998, p.22). A partir do momento em que alcançou – se uma consciência sobre a importância das experiências da primeira infância1, foram criadas várias políticas e programas que visassem promover e ampliar as condições necessárias para o exercício da cidadania das crianças, que por sua vezpassaram a ocupar lugar de destaque na sociedade. No Brasil temos, atualmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9394, que ressaltou a importância da educação infantil . A primeira infância diz respeito às crianças de 0 a 6 anos, tornando-a primeira etapa da educação básica, em seu titulo II, art 2o nos mostra que : “ A educação dever da família e do estado inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Esta citação encontra respaldo no art. 4o, IV que diz: “o dever do Estado com educação escolar pública está efetivado mediante a garantia de (...) atendimento gratuito em creches e préescolas as crianças de zero a seis anos de idade”. Houve também a criação do Conselho da Criança e do Adolescente, no ano 1990, que explicitou melhor cada um dos direitos da criança e do adolescente bem como os princípios que devem nortear as políticas de atendimento. Determinou ainda a criação dos Conselhos da Criança e do adolescente e dos Conselhos Tutelares. Os primeiros devem traçar as diretrizes políticas e os segundos devem zelar pelo respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes, entre os quais o direito à educação, que para as crianças pequenas incluirá o direito a creches e pré-escolas. ( CRAIDY, 2001, p.24) . Na visão de muitos autores a criação do Conselho da Criança e do Adolescente é vista como um marco no diz respeito ao reconhecimento e valorização da infância por parte das políticas públicas. Torna-se relevante citar também o Plano Nacional de Educação (PNE), que em consonância com os princípios da Educação para Todos, estabelece metas relevantes de expansão e de melhoria da qualidade da educação infantil. A atuação, nesse sentido, tem como objetivo concretizar as metas estabelecidas no PNE e incentivar estados e municípios a elaborem seus planos locais de educação, contemplando neles a educação infantil ressaltando assim a importância destinada à infância na sociedade atual. 10.15 – Concepção de Adolescência Carvajal (2001) afirma que a noção referente ao período da adolescência (fase de transição 42 entre a infância e a vida adulta), foi empregada no mundo ocidental a partir da organização da escola, principalmente a partir do século XIX. O autor compreende esse período como adolescer, palavra latina que significa crescer, ficar jovem. É também compreendida como puberdade, pois caracteriza as alterações decorrentes do corpo em relação ao desenvolvimento das características sexuais, ou seja, a puberdade é o processo de desenvolvimento do corpo. Waddell (1995) descreve esse processo do seguinte modo. A puberdade se apresenta em diferentes corpos em épocas diferentes e de diferentes maneiras. De modo geral, acontece mais cedo nas meninas do que nos garotos. (...) Mas tanto para os garotos como para as meninas, a época mais freqüente da puberdade é entre os doze e os quatorze anos. Sexualmente, embora nem sempre emocionalmente, cada criança está se tornando um adulto (WADDELL, 1995, p. 19). A autora ressalta que as transformações enfrentadas pelos sujeitos nessa fase são bastante complexa, que causa grande sansão de confusão dos adolescentes, pois refere-se a um momento da vida entre o final da infância e início da idade adulta. Essa fase intermediária apresenta muitas particularidades podem ocorrer e fazer com que qualquer definição para essa fase seja imprecisa e variável. De acordo com o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Ferreira, 1996), adolescência provém do latim adolescentia e significa "o período da vida humana que sucede à infância, começa com a puberdade, e se caracteriza por uma série de mudanças corporais e psicológicas. Segundo Salle (2007, p. 1), o estudioso Freud apresentou uma formulação sobre o aparelho mental que saiu do campo da Psicologia e hoje é de domínio público: a divisão da mente em id, ego e superego. De forma bastante simplificada, o id seria o componente mais primitivo, instintual. O ego seria a estrutura que faria a adaptação do id à realidade, onde se encontram as funções mais elaboradas (raciocínio, memória, tolerância à frustração, processo secundário, mecanismos de defesa). Em outras palavras, o ego seria aquela parte do id modificada pelo ambiente. Ao superego caberiam os aspectos da moral e da ética, derivadas da imagem dos pais e pessoas importantes da infância. Mas não apenas moral e ética, no sentido formal do termo, mas sim toda aquela gama de avaliações que o sujeito faz de si mesmo e dos outros. À forma mais ou menos estável desta soma de estruturas é dado o nome de caráter. A personalidade ou caráter do indivíduo, portanto, seria o precipitado das identificações e relações com as pessoas importantes de sua vida, particularmente as envolvidas nos seus primeiros anos de vida. Dentre estes aspectos, a adolescência apresenta uma etapa de conflito que geralmente surge 43 quando a criança se percebe frente a posições contraditórias, por isso pode-se dizer que se encontram pertencente em um ambiente de ambigüidades e contradições. Nessa etapa da vida os sujeitos tendem a reclamar da falta de liberdade e autonomia. 44 11 - PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ( LDB 9394/96 – Art. 3º ) I. Igualdade de condições para acesso e permanência no processo educativo; Pressupõe a aprendizagem de qualidade para todos: vagas e qualidade político-pedagógica para superar privilégios econômicos e sociais e articular as dimensões: A . Técnica ou formal: instrumentos, métodos, técnicas. B. Política: condição imprescindível da participação. Envolve fins, valores, conteúdos. Pressupõe uma concepção de: uma sociedade democrática, justa e igualitária; homem/cidadão: crítico, participativo, responsável, criativo; escola: transformadora, autônoma, emancipadora; mundo: com igualdade para todos e todas. II. Gestão Democrática: abrange além do princípio constitucional, as dimensões administrativas, pedagógica e financeira (LDB 9394/96 art.14) Requer o enfrentamento de todas as questões que excluem e marginalizam a criança, o jovem e o adulto, para construir um projeto comprometido com os interesses e anseios das camadas populares. Pressupõe a ruptura entre: concepção e execução pensar e fazer teoria e prática ciência e cultura Essa superação pressupõe o controle do processo e do produto do trabalho pelos educadores. Articula a socialização do poder e seus pressupostos; A prática da participação coletiva elimina o individualismo; A reciprocidade exclui a exploração; A solidariedade supera a opressão; A autonomia anula a dependência submissa aos órgãos intermediários; Requer a participação coletiva dos professores, funcionários, pais e alunos na construção, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico; Assegura a transparência das decisões e legitimidade da participação na construção 45 de instrumentos de gestão democrática, através de: Eleição de Diretores; Constituição de Conselhos Escolar; Conselho de Classe; Grêmio Estudantil; Conselho de Classe. III. Autonomia da Escola Liberdade e autonomia constituem a própria natureza do ato pedagógico. Implica em experiência que se constrói na vivência coletiva e nas relações interpessoais; A autonomia e a liberdade constituem vivências na relação entre: administradores, professores, funcionários, pais e alunos; Projeto Político pedagógico e o contexto social mais amplo numa situação que expressa limites e possibilidades, o próprio conceito de liberdade contém a ideia de regras, reconhecimento e de intervenção recíproca. “Ninguém pode ser livre se, em volta dele, há os que não o são!” (Heller, 1982, p 155). IV - Valorização dos trabalhadores em educação Princípio central focado na busca da qualidade e do sucesso da tarefa educativa que visa a formação de cidadãos capazes de participarem na vida sócio-econômica, cultural e política, diretamente relacionada com: Formação inicial e continuada; Condições de trabalho: recursos didáticos, físicos, materiais, dedicação integral, menor número de alunos por turma; Carreira e salário: elementos indispensáveis à profissionalização. A formação continuada é um direito de todos os trabalhadores em educação, na perspectiva da especificidade de sua função. Estes princípios pressupõem alguns valores indispensáveis ao processo educativo humanizador: Respeito, solidariedade e ética profissional e social; Exercício da prática do diálogo que por sua vez exige a capacidade de saber ouvir; 46 Alegria, afetividade, confiança e sociedade, responsabilidade individual e coletiva, atitude investigativa e rigor científico e epistemológico da própria prática; Capacidade de aceitação do novo com base no uso do censo crítico; Rejeição de qualquer forma de discriminação; Compromisso ético-político com sua formação continuada; Direito à voz e voto em condições de igualdade; Democracia que se fundamenta na justiça econômica, social e política; Disciplina, cooperação, esperança; Ética social, iniciativa e compromisso político com a transformação das desigualdades reais em igualdade possível; Reconhecimento das diferenças e diversidade cultural; Criatividade, reflexão e curiosidade epistemológica. 47 12 - CURRÍCULO A proposta de Currículo para a Escola Pública do Estado do Paraná (PARANÁ, 1990), apresentada pela Secretaria da Educação na gestão do Governador Roberto Requião, é fruto de uma discussão que se iniciou em 1988, quando da implantação do Ciclo Básico na rede estadual de ensino. Enquanto proposta político-pedagógica (PARANÁ, 1992), o currículo expressa uma preocupação e um compromisso com a melhoria do ensino, no sentido de responder às necessidades sociais e históricas da sociedade brasileira. Com a perspectiva de reconstruir a especificidade da escola, recuperando a razão sóciohistórica desta instituição, ou seja, "a educação existe para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitem o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio acesso dos rendimentos deste saber" (Saviani apud PARANÁ, 1990, p. 16), o processo educacional oferecido na escola se inscreve/circunscreve (tem como ponto de partida e de chegada) na/a história das relações humanas, seja aquela que se efetiva entre os homens, seja aquela que o homem estabelece com o meio ambiente. Estas considerações, por sua vez, nos remetem para uma reflexão sobre vários aspectos implicados no processo ensino-aprendizagem, tais como: a relação professor x aluno, a interdisciplinaridade, a interserialidade, etc... A proposta da SEED-PR para a rede estadual de ensino pretende resgatar a especificidade histórica da escola tendo como ponto de partida a questão do conhecimento explicativo, seja das relações sociais como dos meios de produção. No que tange ao currículo, tal perspectiva está organizada como um conjunto de atividades nucleares da escola que, adequadamente, dosado e sequenciado, proporcionará ao aluno apropriar-se de um conhecimento e mais articulado ao final da escolarização. Entendemos por currículo o conjunto das oportunidades e experiências disponibilizadas ao educando para seu crescimento integral. O currículo é compreendido como um processo coletivo, discernido em diálogo com todos os segmentos da comunidade escolar, sendo selecionados saberes, competências, conhecimentos e habilidades. Acompanhando as novas concepções pedagógicas, aceitamos ultrapassar a ideia de currículo como a simples seleção e organização de conteúdos predeterminados. Para estarmos sempre sintonizados com as novas realidades e necessidades, nosso currículo é objeto de atualização permanente. 48 Tratamos de forma problematizadora o conteúdo de estudo, relacionando-o com interesses e necessidades presentes e futuras, a fim de torná-lo significativo e intencional para os educandos. Procuramos ultrapassar a fragmentação e os limites das especialidades, tratando os componentes curriculares global e integradamente, organizando-os por Disciplinas. Os conteúdos curriculares estão organizados por disciplinas para os anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado e Ensino Médio Subsequente. Ensino Fundamental Base Nacional Comum: Artes, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática e Parte Diversificada: Língua Estrangeira Moderna (Inglês). Ensino Médio Regular Base Nacional Comum: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia e Parte Diversificada: Língua Estrangeira Moderna (Inglês) Ensino Médio Integrado – Técnico em Administração – Área Profissional Base Nacional Comum: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Literatura, Matemática, Química e Sociologia; Parte Diversificada: LEM – Inglês, Metodologia e Técnicas de Pesquisa, Noções de Direito e Legislação Social do Trabalho, Sistemas de Informações Gerenciais e Formação Específica: Administração de Marketing e Vendas, Administração de Pessoal, Administração de Produção e Materiais, Administração Estratégica e Planejamento, Administração Financeira e Finanças Públicas, Contabilidade Geral e Gerencial, Elaboração e Análise de Projetos, Fundamentos Psicossociais da Administração, Teoria Econômica e Teoria Geral da Administração. Ensino Médio Integrado – Técnico em Administração – Eixo Tecnológico Disciplinas: Administração Financeira e Orçamentária, Administração de Produção e Materiais, Arte, Biologia, Comportamento Organizacional, Contabilidade, Educação Física, Elaboração e Análise de Projetos, Filosofia, Física, Geografia, Gestão de Pessoas, História, Informática, Introdução a Economia, LEM – Inglês, Língua 49 Portuguesa e Literatura, Marketing, Matemática, Noções de Direito e Legislação Social do Trabalho, Organização Sistemas e Métodos, Química, Sociologia e Teoria Geral da Administração; Ensino Médio Integrado – Técnico em Informática – Eixo Tecnológico Disciplinas: Análise e projetos, Arte, Banco de Dados, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Fundamentos e Arquitetura de Computadores, Geografia, História, Informática Instumental, Internet e Programação WEB, L.E.M. - Inglês, Língua Portuguesa e literatura, Linguagem de Programação, Matemática, Química, Redes e Sistemas Operacionais, Sociologia e Suporte Técnico. Ensino Médio Subsequente – Técnico em Administração – Eixo Tecnológico Disciplinas: Administração de Produção de Materiais, Administração Financeira e Orçamentária, Comportamento Organizacional, Contabilidade, Elaboração e Análise de Projetos, Estatística Aplicada, Fundamentos do Trabalho, Gestão de Pessoas, Informática, Introdução a Economia, Marketing, Matemática Financeira, Noções de Direito e Legislação do Trabalho, Organização, Sistema e Métodos, Prática Discursiva e Linguagem, Teoria Geral da Administração. Ensino Médio Subsequente – Técnico em Vendas – Eixo Tecnológico Formação Específica: Comportamento Organizacional e de Pessoal, Economia e Mercado, Estratégia de Vendas e Negociação, Fundamentos do Trabalho, Gestão Financeira e Orçamentária, Informática, Logística no Comércio e Serviços, Matemática Financeira e Estatística, Noções de Direito Comercial, Técnica de Informação e Comunicação. Ensino Médio Subsequente – Técnico em Recursos Humanos – Eixo Tecnológico Formação Específica: Direito e Legislação Social e do Trabalho, Formação e Desenvolvimento de Pessoal, Fundamentos do Trabalho, Fundamentos Sociológicos das Organizações, Fundamentos Teóricos da Administração, Informática, Introdução à Economia, Matemática Financeira e Estatística, Planejamento e Análise de Funções, Processo de Comunicação e Informação em R.H., Psicologia Social e do Trabalho, Rotinas Trabalhistas, Tecnologia da Informação. Para elaboração da Proposta Pedagógica Curricular, o professor deverá seguir os seguintes 50 passos, de acordo com as orientações advindas do NRE: 1) Apresentação da Disciplina Faz alusão à Importância da disciplina? Apresenta uma concepção de disciplina de acordo com as DCE Justifica por que o conhecimento desta disciplina é importante como saber escolar e como contribui para a formação do estudante? Há clareza e objetividade no texto proposto? 2) Conteúdos Estruturantes/Básicos da Disciplinas Apresenta os Conteúdos estruturantes conforme DCE? Os conteúdos básicos apresentados estão coerentes com os conteúdos Estruturantes? Os Conteúdos estão coerentes com a justificativa da relevância da disciplina no currículo escolar? 3) Encaminhamentos metodológicos da Disciplina Explicita de forma clara a metodologia e as práticas pedagógicas a serem desenvolvidas no ensino da disciplina? Está coerente com a concepção metodológica proposta na DCE? Ao longo do texto apresenta (de forma geral) os recursos didáticos e tecnológicos a serem utilizados? 4) Avaliação A concepção de avaliação está coerente com a LDB, com as DCE e com o Projeto Político Pedagógico da escola? Apresenta critérios de avaliação organizados por série? Os critérios de avaliação apresentados estão articulados com a concepção teóricometodológica da disciplina? Explicita, de forma geral, diferentes instrumentos de avaliação? (seminários, debates, trabalhos, discussões, provas e outros)? 5) Referências Estão relacionados às referências bibliográficas, materiais impressos/eletrônicos, utilizados na elaboração da Proposta pedagógica Curricular? 51 Para elaboração da Plano de Trabalho Docente, o professor deverá seguir os seguintes passos, de acordo com as orientações advindas do NRE: 1 – Conteúdos Específicos O professor deverá organizar a escolha dos conteúdos, trabalhando de forma contextualizada e atualizada, possibilitando ao aluno estabelecer relações e análise críticas sobre ele. 2 – Justificativa Explicita a escolha dos conteúdos estruturantes e específicos como opção política, educativa e formativa. 3 – Encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos O conjunto de determinados princípios e recursos para chegar aos objetivos, o processo de investigação teórica e de ação prática. Obs.: De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02. 4 – Critérios de avaliação Critérios que definem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada conteúdo precisa-se ter claro o que dentro dele se deseja ensinar, desenvolver e, portanto, avaliar. 5 – Referências Permitem perceber em que material e em qual concepção o professor vem fundamentando seu conteúdo. Fundamentar de forma historicamente situada implica buscar outras referências, não sendo portanto, o livro didático, o único recurso. 12.1- ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS A Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ao elaborar as orientações pedagógicas para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, tem por objetivo oportunizar reflexões teórico52 metodológicas para a reorganização da Proposta Pedagógica deste nível de ensino, diante da ampliação do Ensino Fundamental para nove anos, com matrícula obrigatória das crianças aos seis anos de idade. A preocupação com a ampliação do tempo de ensino obrigatório, no Brasil, não é recente, o que pode ser observado na legislação educacional ao longo da história da educação brasileira, como uma demanda da sociedade em virtude de transformações sociais, econômicas e políticas. A LDB n. 4024/61 estabeleceu quatro anos de escolaridade obrigatória que, posteriormente, foi ampliada para seis anos, por meio do acordo de Punta Del Este e Santiago, de 1970. Em 1971, a LDB n. 5692 tornou obrigatório oito anos de escolarização. A LDB n. 9394/96, embora o mantivesse a obrigatoriedade de oito anos de escolarização, acenou para a possibilidade da ampliação para nove anos. O Plano Nacional de Educação, de 2001, em sua meta 2, propõe a implantação progressiva do Ensino Fundamental com nove anos de duração, através da inclusão das crianças aos seis anos de idade. Em 2005 foi promulgada a primeira lei específica do Ensino Fundamental de nove anos, a lei n. 11.114/05, que altera o artigo 6o da LDB, tornando obrigatória a matrícula da criança aos seis o anos de idade no Ensino Fundamental. Enquanto esta lei modifica a idade de ingresso neste nível de ensino, a lei n. 11.274/061 trata da duração do Ensino Fundamental, ampliando-o para nove anos, com matrícula obrigatória aos seis. Diante da responsabilidade de elaborar normas para a implantação do Ensino Fundamental de nove anos no Estado do Paraná, o Conselho Estadual de Educação expediu a deliberação n° 03/06, promulgada em 05/07/2006. Na sequência foram publicadas deliberações complementares (a deliberação n. 05/06, a 02/07 e a 03/07), que normatizaram o processo de implantação. Mais que uma determinação legal, o Ensino Fundamental de nove anos configura-se como a efetivação de um direito, especialmente às crianças que não tiveram acesso anterior às instituições educacionais. Considerando que o cumprimento da determinação legal, isoladamente, não garante a aprendizagem das crianças, é fundamental um trabalho de qualidade no interior da escola, que propicie a aquisição do conhecimento, respeitando a especificidade da infância nos aspectos físico, psicológico, intelectual, social e cognitivo. Este trabalho exige compartilhamento de ações por parte dos órgãos que subsidiam a escola na sua manutenção de estrutura física, pedagógica e financeira. No documento Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade, elaborado pelo MEC, afirma-se que Altera os artigos 29, 30, 32 e 87 da LDB n. 9394/96, que dispõem sobre a duração do Ensino Fundamental. A correspondência das séries finais do Ensino Fundamental de 8 anos de duração para os 53 anos finais do Ensino Fundamental de 9 anos de duração será: EF 8 anos de duração EF 9 anos de duração séries finais anos finais 5ª série 6º ano 6ª série 7º ano 7ª série 8º ano 8ª série 9º ano 12.1.1. MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS NRE: IRATI MUNICIPIO: IRATI ESTABELECIMENTO: 00040 - C. E. DUQUE DE CAXIAS – ENS. FUND. MEDIO E PROF. ENDEREÇO: Rua XV de Novembro, nº 810 TELEFONE: 3422/7879 (FAX) 3422-6562 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ano TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA DISCIPLINAS ANOS 6º 7º 8º 9º ARTE 2 2 2 2 CIÊNCIAS 3 3 4 3 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3 1 1 GEOGRAFIA 3 3 3 3 HISTÓRIA 3 3 3 4 LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4 MATEMÁTICA 4 4 4 4 SUBTOTAL 23 23 23 23 L. E. M. INGLÊS 2 2 2 2 BASE NACIONAL ENSINO RELIGIOSO * COMUM PARTE 54 2 2 2 2 TOTAL GERAL 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso – Disciplinas de matricula facultativa. 12.1.2 - ENSINO MÉDIO REGULAR 25 25 25 DIVERSIFICADA SUBTOTAL ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NRE: 15 - IRATI MUNICÍPIO: 1080 - IRATI ESTABELECIMENTO: 00040 – CAXIAS, C E DUQUE – E FUND MEDIO PROFIS ENT MATENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS DISCIPLINAS / SÉRIE B A S E 1º 2º ARTE 2 2 BIOLOGIA 3 2 3 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 FILOSOFIA N 3º 2 FÍSICA 3 3 2 C GEOGRAFIA 2 2 2 I HISTÓRIA 2 2 2 O LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 3 A MATEMÁTICA 4 4 3 L QUÍMICA 2 3 2 A N SOCIOLOGIA 2 C O M U N SUB – TOTAL P D 23 23 23 2 2 2 SUB - TOTAL 2 2 2 TOTAL GERAL 25 25 25 L.E.M. - ESPANHOL * NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96 * O IDIOMA SERA DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO 55 12.1.3 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (MÉDIO INTEGRADO) – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO NRE: 15 - IRATI MUNICÍPIO: 1080 - IRATI ESTABELECIMENTO: 00040 – CAXIAS, C E DUQUE – E FUND MEDIO PROFIS ENT MATENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 0811 – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO TURNO: MANHÃ FORMA: INTEGRADA CH: 4000 H/A – 3333 HS ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS DISCIPLINAS 1º 2º 3º 4º H/A HORA ARTE 2 - - - 80 66 BIOLOGIA - - 2 2 160 133 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 266 FILOSOFIA - - 2 - 80 66 FÍSICA 2 2 - - 160 133 GEOGRAFIA 2 2 - - 160 133 HISTÓRIA 2 2 - - 160 133 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 3 3 3 4 520 433 MATEMÁTICA 2 4 4 3 520 433 QUÍMICA 2 2 - - 160 133 SOCIOLOGIA - - - 2 80 66 L.E.M – INGLÊS 2 2 - - 160 133 P METODOLOGIA E TÉC. DE PESQUISA 2 - - - 80 66 D NOÇÕES DE DIREITO E LEG. S. TRABALHO - 2 2 - 160 133 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS - 2 - - 80 66 21 23 15 13 ADMIN. DE MARKETING E VENDAS - - - 2 80 66 ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL - - 2 2 160 133 ADMIN. DE PRODUÇÃO E MATERIAIS - - 2 2 160 133 ADMIN. ESTRATÉGICA E PLANEJAMENTO - - 2 - 80 66 F ADMIN. FINAN. E ORÇAM. E FIN. PÚBLICAS - - 2 2 160 133 E CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL - - 2 2 160 133 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS - - - 2 80 66 FUND. PSICOSSOCIAIS DA ADMINISTRAÇÃO 2 - - - 80 66 TEORIA ECONÔMICA - 2 - - 80 66 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 2 - - - 80 66 SUB TOTAL 4 2 10 12 1120 9333 TOTAL 25 25 25 25 4000 3333 B N C SUB TOTAL 56 12.1.4 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (MÉDIO INTEGRADO) – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO Matriz Curricular Estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS – E. F. M. P. Município: IRATI Curso: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO Forma: Integrada Implantação gradativa a partir do ano: 2010 Turno: MANHÃ Carga Horária: 4000 horas/aula 3333 horas Módulo: 40 DISCIPLINAS 3 4 5 6 7 8 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS ARTE BIOLOGIA COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL CONTABILIDADE EDUCAÇÃO FÍSICA ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS 9 FILOSOFIA 1 2 Organização: Seriada SÉRIES hora/ 1° 2° 3° 4ª aula 2 3 2 80 67 120 100 67 167 67 67 267 67 2 2 2 2 2 2 80 200 80 80 320 80 2 2 2 2 320 267 2 2 160 133 160 133 120 100 3 2 2 10 FÍSICA 11 GEOGRAFIA hora 2 2 12 GESTÃO DE PESSOAS 3 13 HISTÓRIA 2 2 160 133 14 15 16 17 18 19 2 2 3 2 2 2 3 2 2 3 160 120 160 360 80 360 133 100 133 300 67 300 3 120 100 2 2 2 2 25 25 25 80 160 320 120 4000 67 133 267 100 3333 INFORMÁTICA INTRODUÇÃO A ECONOMIA LEM: INGLÊS LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA MARKETING MATEMÁTICA NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO 20 SOCIAL DO TRABALHO 21 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS 22 QUÍMICA 23 SOCIOLOGIA 24 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO TOTAL 2 2 2 3 25 2 2 2 2 57 12.1.5 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (MÉDIO INTEGRADO) – TÉCNICO EM INFORMÁTICA EIXO TECNOLÓGICO Matriz Curricular Estabelecimento: COLEGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS E. F. M. P. Município: IRATI Curso: TÉCNICO EM INFORMÁTICA Forma: Integrada Implantação gradativa a partir do ano: 2010 Turno: MANHÃ Carga Horária: 4000 horas/aula - 3333 horas Módulo: 40 Organização: Seriada SÉRIES hora/ DISCIPLINA hora 1ª 2ª 3ª 4ª aula T P T P T P T P 1 ANÁLISES E PROJETOS 2 2 160 133 2 ARTE 2 80 67 BANCO DE DADOS 3 1 1 80 67 4 BIOLOGIA 2 2 160 133 5 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267 6 FILOSOFIA 2 2 2 2 320 267 7 FÍSICA 2 2 2 240 200 FUNDAMENTOS E ARQUITETURA 8 1 1 80 67 DE COMPUTADORES 9 GEOGRAFIA 2 2 160 133 10 HISTÓRIA 2 2 2 240 200 11 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 1 1 80 67 12 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB 1 2 2 1 240 200 13 LEM – INGLÊS 2 2 2 240 200 LÍNGUA PORTUGUESA E 14 LITERATURA 2 2 2 2 320 267 15 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 1 2 1 2 240 200 16 MATEMÁTICA 2 2 2 240 200 17 QUÍMICA 2 2 160 133 REDES E SISTEMAS 18 2 2 160 133 OPERACIONAIS 19 SOCIOLOGIA 2 2 2 2 320 267 SUPORTE TÉCNICO 20 1 1 1 1 160 133 TOTAL 25 25 25 25 4000 3333 58 12.1.6 ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO Matriz Curricular – INTERIOR Estabelecimento: COLEGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS – E. F. M. P. Município: IRATI Curso:TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO Implantação gradativa a partir Forma: SUBSEQUENTE do ano: 2010 Carga horária: 1200 horas/aula – Turno: NOITE 1000 horas MÓDULO: 20 Organização: SEMESTRAL SEMESTRES hora/ DISCIPLINAS horas 1° 2° 3° aula ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E 2 ORÇAMENTÁRIA 3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 4 CONTABILIDADE 5 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS 6 ESTATÍSTICA APLICADA 7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 8 GESTÃO DE PESSOAS 9 INFORMÁTICA 10 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 11 MARKETING 12 MATEMÁTICA FINANCEIRA 1 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO DO 13 TRABALHO 14 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS 15 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM 16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO TOTAL 2 3 3 3 3 2 2 3 2 2 2 3 2 3 2 2 3 2 2 3 2 20 3 20 3 3 20 100 83 60 60 100 40 60 40 100 80 100 60 80 50 50 83 33 50 33 83 67 83 50 67 100 60 60 100 1200 83 50 50 83 1000 59 12.1.7 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS Matriz Curricular Estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS – E. F. M. P. Município: IRATI Curso: TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS Implantação gradativa a partir do Forma: SUBSEQUENTE ano: 2010 Carga horária: 1000 horas/aula – Turno: NOITE 833 horas MÓDULO: 20 Organização: SEMESTRAL Semestres hora/ 1º 2º DISCIPLINAS hora aula T P T P DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO 1 TRABALHO 2 3 100 83 2 FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL 2 2 80 67 3 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 2 80 67 FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DAS 4 ORGANIZAÇÕES 2 2 80 67 5 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO 2 3 100 83 6 INFORMÁTICA 1 2 60 50 7 INTRODUÇÃO A ECONOMIA 3 60 50 8 MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA 2 2 80 67 9 PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES 3 60 50 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO 10 EM RECURSOS HUMANOS 2 2 80 67 11 PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO 2 2 80 67 12 ROTINAS TRABALHISTAS 2 2 80 67 13 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 3 60 50 TOTAL 25 25 1000 833 60 12.1.8 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO EM VENDAS MATRIZ CURRICULAR Estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS – E. F. M. P. Município: IRATI Curso: TÉCNICO EM VENDAS Forma: SUBSEQUENTE Turno: NOITE Módulo: 20 SEMANAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 DISCIPLINA COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E DE PESSOAL ECONOMIA E MERCADO ESTRATÉGIA DE VENDAS E NEGOCIAÇÃO FUNDAMENTOS DO TRABALHO GESTÃO FINANCEIRA EORÇAMENTÁRIA INFORMÁTICA LOGÍSTICA NO COMÉRCIO E SERVIÇOS MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA NOÇÕES DE DIREITO COMERCIAL TÉCNICA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO TOTAL Ano de implantação: 2010 Carga horária total: 1000 horas/aula – 833 horas Organização: SEMESTRAL hora/ 1º S 2º S hora aula 3 3 120 100 2 3 3 2 3 3 3 3 25 2 3 2 3 3 3 3 3 25 80 120 40 120 40 120 120 120 120 1000 67 100 33 100 33 100 100 100 100 833 61 13 – REGIME ESCOLAR O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, funciona em 03 (três) turnos: Matutino: 7h30min às 11h55min 1ª aula: 7h30min às 8h20min 2ª aula: 8h20min às 9h10min 3ª aula: 9h10min às 10h Intervalo: 10h às 10h15min 4ª aula: 10h15min às 11h05min 5ª aula: 11h05min às 11h55min Vespertino: 13h às 17h20min 1ª aula:13h às 13h50min 2ª aula:13h50min às 14h40min 3ª aula:14h40min às 15h30min Intervalo: 15h30min às 15h45min 4ª aula: 15h45min às 16h35min 5ª aula: 16h35min às 17h20min Noturno: 18h50min às 23h10min 1ª aula: 18h50 min às 19h40min 2ª aula: 19h40min às 20h30min 3ª aula: 20h30min às 21h20min Intervalo: 21h20min às 21h30min 4ª aula: 21h30min às 22h20min 5ª aula: 22h20min às 23h10min As turmas da nossa Escola são organizadas por ano/série, sendo que o aluno, quando aprovado passa para o ano subsequente. No período da tarde, há também o atendimento aos alunos do CELEM- Língua Espanhola, à Sala de Recursos, Sala de DV e as atividades complementares curriculares de contratrurno. 62 13.1 - ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS O Colégio Estadual Duque de Caxias mantém o Ensino Fundamental, o Ensino Médio Regular, o Ensino Profissionalizante (Integrado) – Técnico em Administração, o Ensino Profissionalizante (Integrado) – Técnico em Informática no período da manhã; o Ensino Fundamental (6º, 7º e 8º ano ), CELEM- Língua Espanhola, à Sala de Recursos, Sala de DV, Programa Viva Escola (Mídias).no período vespertino e o Ensino Profissionalizante – Técnico em Administração, Técnico em Vendas, Técnico em Recursos Humanos (subsequente), Programa Viva Escola (Preparatório para Vestibular e Astronomia) no período noturno, conforme o contido no Regimento Escolar. No período vespertino, as dependências do Colégio são cedidas para a Escola Municipal Pequeno Duque – Educação Infantil e Fundamental . ENSINO FUNDAMENTAL 6ª série A – 32 6ª série B – 22 7ª série A – 20 7ª série B - 20 8ª série A – 25 8ª série B– 25 ENSINO MÉDIO REGULAR 1ª série A – 23 2ª série A – 20 3ª série A - 16 ENSINO PROFISSIONALIZANTE O Decreto-lei nº 5154 de 23/07/2004 no seu artigo 4º § 1º inciso III “A educação técnica de nível médio será desenvolvida de forma articulada...” A articulação entre a educação profissional técnica de nível médio e o ensino médio dar-seá de forma: ... – subsequente, oferecida somente a quem já tenha concluído o Ensino Médio.” O mundo do trabalho exige cada vez mais qualidade e produtividade, portanto, faz-se necessária a implantação de cursos técnicos capazes de atender a demanda local e regional, formando profissionais que, além da qualificação necessária a sua área de atuação, sejam também flexíveis às mudanças, cujos conhecimentos ultrapassem os limites de uma formação específica, 63 permitindo a sua atuação em qualquer segmento produtivo. A oferta do Curso Técnico justifica-se, posto que a globalização e consequente quebra de fronteiras tem novos paradigmas e uma visão das relações de mercado. Isto aponta para a necessidade de uma formação que propicie ao educando à aquisição do conhecimento tecnológico, científico, sócio-cultural, político e econômico, tornando-o apto a enfrentar os desafios. Assim sendo, a sociedade atual está envolvida em um processo intenso de mutação em suas estruturas. A necessidade da empresa, o interesse do trabalhador, a própria sociedade e a qualificação para o trabalho exige estratégias integradas, construídas mediante articulação e parcerias entre governo, educadores, trabalhadores e empresas, preparando o educando para enfrentar os desafios do século XXI, beneficiando os setores modernos da economia e a sociedade como um todo. O Curso Técnico , tem como propósito o desenvolvimento pessoal e profissional do educando, procurando formá-lo com visão crítica, capaz de analisar as atividades econômicas, financeiras, mercadológicas, patrimoniais e outras atividades afins, assim como, ser um agente capaz de interferir positivamente na sociedade. O Curso Técnico em Administração, na sua forma Subsequente foi implantado no início de 2005 e, somente em 2006 o Curso Técnico em Administração na forma Integrada foi instituído. Neste ano letivo de 2010 foram implantados o Curso Técnico em Informática, na forma Integrada e também os Cursos: Técnico em Vendas e Técnico em Recursos Humanos, na forma Subsequente. TURMAS E MATRÍCULAS Ensino Médio Integrado – Técnico em Administração 1º Ano A - 31 2º Ano A – 19 3º Ano A – 19 Ensino Médio Integrado – Técnico em Informática 1º Ano A - 16 Ensino Médio- Subsequente – Técnico em Administração 1º Ano A - 45 64 2º Ano A – 30 3º Ano A – 39 Ensino Médio Subsequente – Técnico em Vendas 1º Ano A - 33 2º Ano A - 26 Ensino Médio Subsequente – Técnico em Recursos Humanos 1º Ano A – 45 2º Ano A – 30 • O Ensino Fundamental tem duração de quatro (04) anos de 5ª a 8ª série; • O Ensino Médio Regular tem a duração de 03 (três) anos; • O Ensino Médio Profissional – Técnico em Administração e Técnico em Informática Integrado tem a duração de (quatro) anos, distribuídos em séries. Quanto ao Ensino Profissional: • Técnico em Administração – Subsequente tem duração de 03(três) semestres; • Técnico em Vendas – Subsequente atem duração de 02 (dois) semestres e o • Técnico em Recursos Humanos – Subsequente tem duração de 02(dois) semestres. Para ingressar nos Cursos ofertados pelo Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, o aluno deverá efetuar a sua matrícula mediante apresentação da documentação exigida por lei, em caso do aluno ser menor de idade deverá ser representado pelo pai ou responsável. O período da matrícula será definido no calendário do estabelecimento de ensino. A renovação da matrícula far-se-á mediante manifestação expressa do interessado e os documentos apresentados passarão a integrar obrigatoriamente a pasta individual do aluno. A frequência às aulas e a todas as atividades escolares é obrigatória, totalizando setenta e cinco (75%) por cento de frequência, além da participação em feiras, oficina de teatro, excursões, palestras, cursos, viagens, projetos nas diversas disciplinas e outras atividades que poderão ser desenvolvidas no decorrer do curso. De acordo com a Lei Nº 11788 de 25/09/08 foram incluídas as atividades de estágio não obrigatório para os estudantes do Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado ( Técnico em Administração e Técnico em Informática) e Ensino Médio Subsequente ( Técnico em adnistração, Técnico em Vendas e Técnico em Recursos Humanos).. 65 CELEM – ESPANHOL BÁSICO 1ª Série A – 17 1ª Série B - 16 2ª Série C – 20 2ª Série D - 19 SALA DE RECURSOS Turma Única – 12 SALA DE DV Turma Única - 04 66 14 - AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM A denominação "avaliação da aprendizagem", aparece pela primeira vez em 1930 nos escritos de Ralph Tyler, a quem se atribui a paternidade do termo. Tyler defendeu a ideia de que a avaliação poderia e deveria subsidiar um modo eficaz de fazer o ensino. O modo tradicional de avaliar, através de provas e exames, implica em julgamento com consequente exclusão. A avaliação que se pretende, busca o efeito transformador do ensino. O efeito produzido pela avaliação abrange o conhecimento adquirido por todos os alunos haja vista que procede por diagnóstico. Também oferece condições para que cada um encontre seu caminho, para a obtenção de melhores resultados na aprendizagem. Luckesi concebe uma avaliação "dinâmica", "transformadora" e "dialética". Dinâmica pois fornece subsídios para que o projeto educativo realize seus fins; transformadora porque leva o aluno a viabilizar e concretizar o projeto inicialmente disposto e, ainda, dialética pela mediação e interação entre o saber inicial e os novos conteúdos retidos e melhor elaborados na relação professor - aluno. Os objetivos desta avaliação visam auxiliar e também dar uma resposta à sociedade através do processo ensino - aprendizagem e também dar uma resposta à sociedade sobre a qualidade da educação desenvolvida. Segundo Demerval Saviani, a avaliação não é um julgamento definitivo e dogmático do professor, mas uma comprovação do progresso do educando. Dentro da mesma linha de pensamento, a autoridade pedagógica se expressa na sua função de ensinar sem usar o medo como forma de domínio da turma. Citando Gimeno, este estabelece uma relação entre "avaliador" (professor), "produtor" (aluno) e o produto real. A interação entre esses elementos é que permite a adoção de formas e procedimentos diversos em conformidade com o objetivo que se avalia. No processo de auto - avaliação idealizado por Vani Moreira Kennski, deve haver a participação do professor e do aluno, não julgando apenas o grau de aprendizagem alcançado, mas também as novas necessidades sentidas pelo grupo. A auto - avaliação neste contexto, assume grande importância pois, capacita o aluno a tornar-se auto - crítico olhando para dentro de si mesmo e percebendo o quanto, realmente, conseguiu absorver. O mesmo se dá com o professor, que tem a oportunidade de se questionar e se reorganizar nas práticas adotadas em sala de aula. Segundo a visão de Maria Celina Melchior avaliação para ser realmente eficaz precisa ser dinâmica e participativa baseada no mecanismo de ação - reflexão - ação. Professor e aluno realizam, de forma simultânea promovendo situações e/ou tarefas em que, através do diálogo e da 67 discussão, se processará a análise crítica. Culminando o referencial teórico, conclui-se que o Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e Médio visa a aplicação dos seguintes critérios de avaliação: reflexivo, mobilizador, crítico, consciente, democrático, humanista, dinâmico, libertador e construtivo. Segundo HOFFMANN, (1995) "A avaliação é a reflexão transformada em ação. Ação, esta, que nos impulsiona às novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre a realidade e acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua trajetória de construção do conhecimento. Um processo interativo, através do qual educandos e educadores aprendem sobre si mesmos e sobre a realidade escolar no ato próprio da avaliação". A observação do cotidiano é que torna vivo e concreto o relatório de acompanhamento da criança, permitindo analisar o processo que utiliza para alcançar respostas ou desenvolver atitudes. Segundo Vygotsky, a aprendizagem se dá de forma interativa, sendo necessário que se preste atenção ao que a criança consegue realizar, sozinha, em grupo ou com auxílio de outras crianças, pois o que ela realiza hoje com a ajuda, estará realizando independentemente amanhã. Gradativamente, estudos e pesquisas revelam nos processos avaliativos a intencionalidade da educação infantil, determinando que, "A avaliação das crianças não é um processo individual, desarticulado do contexto social, onde se dá sua aprendizagem. Esse princípio que se anuncia é revelador de uma observação contextualizada do professor no cotidiano da criança, que assegura um retrato significativo da criança no contexto da creche da pré - escola". (HOFMANN, 1998:73). Os relatórios de avaliação devem resultar de anotações frequentes sobre o cotidiano de cada criança, de modo a subsidiar permanentemente o trabalho junto a ela, respeitando a própria dinâmica da construção do conhecimento, no sentido de projetar-se no futuro, ao invés de simplesmente constatar ou apontar etapas percorridas. "Um relatório de avaliação delineia um processo percorrido pela criança em sua permanente tentativa de superação, de novas tentativas e conquistas".(HOFMANN,1998:52). Ao assumirmos que o ato de avaliar se faz presente, em todos os momentos da vida humana, estamos admitindo que ele também está presente em todos os momentos vividos na sala de aula. O dia - a - dia da sala de aula não se separa do cotidiano de cada um dos indivíduos que aí se relacionam. Na medida que avaliar é comprar um fenômeno observado, existe a necessidade de elaborarmos critérios que estão relacionados a seguir: Avaliação também se fará através de pesquisas e trabalhos escritos que permitam ao aluno a construção própria do seu conhecimento, propiciando também o seu desenvolvimento e interação social. Não será avaliada somente a produção escrita dos trabalhos, mas também a apresentação 68 oral pelos alunos, dos conhecimentos adquiridos através da pesquisa. Como existem várias espécies de comportamento desejado que representam objetivos educacionais e que não são facilmente avaliados mediante testes, o colégio avaliará os aspectos sócios - cognitivos através de observação dos vários níveis de aproveitamento. Esses aspectos serão observados através de leituras de textos e livros, a realização de tarefas que reforcem seu aprendizado, participação oral em aula e a prática do exercício de cidadania, valores morais e cívicos, através de cooperação mútua, relacionamento professor/ aluno, aluno/ aluno e respeito à comunidade escolar onde está inserido. Também a auto - avaliação se faz necessária. Não apenas aquela baseada em relatórios estruturados, onde os alunos são orientados para responderem sobre o seu comportamento durante as aulas, trabalhos individuais e de grupos ou sobre seu interesse pelo assunto estudado. A auto avaliação do aluno deve proporcionar uma reflexão mais profunda, um momento de parada e de encontro do aluno com o objetivo de auto - conhecimento, uma análise das alterações ocorridas durante as interações existentes entre ele, sujeito da aprendizagem, e o novo saber. Na avaliação não observamos tudo, porém podemos notar os principais êxitos e possíveis fracassos; perceber onde e como aproveitar os pontos positivos; fornecer informações e aumentar a competência do planejamento e tomada de decisões; permitir que todos vejam seu trabalho dentro de um contexto mais amplo, e compreendam as consequências de sua atuação. O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico. O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e coletivamente. Para tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações com valores maiores e as demais, ficarão a critério do(a) professor(a) para então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da avaliação ficará critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis vírgula zero) em cada bimestre ( Ensino Fundamental, Ensino Médio Regular e Ensino Médio Integrado) e semestralmente , no caso do Ensino Profissionalizante (subsequente) . A avaliação dos alunos portadores portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, inscritos na Sala de Recursos, deverá ocorrer de modo diferenciado, observando-se as adaptações curriculares. São instrumentos de avaliação: 69 descrição de projetos; trabalhos de pesquisa; provas e testes; apresentação oral de trabalhos; sínteses de textos lidos; síntese crítica de filmes; maquetes; desenhos; cartazes; A avaliação do aluno é feita de forma global, ampla, múltipla e tem por objetivo verificar o seu desenvolvimento. Este processo emerge do Projeto Político- Pedagógico (referencial teórico) e pretende viabilizar a competência de todos os alunos para a participação democrática na vida social a fim de exercer a cidadania. A avaliação será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados. Permanecerá bimestral. Quanto à avaliação das Disciplinas de Educação Física e Arte, estas deverão adotar procedimentos próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno, como: Educação Física: avaliações práticas e teóricas; Arte: avaliações práticas e teóricas, registro em cadernos. Ressaltamos ainda, que o aluno que não comparecer no dia da avaliação deverá apresentar justificativa plausível ( atestado médico, atestado de trabalho e/ou justificativa por escrito ou pessoal dos Pais ou Responsáveis) e requerer 2ª chamada de Testes e Provas, no dia de retorno para a Escola. Cabe ao aluno combinar com o professor a data para realizar a avaliação. Na falta do professor em dia de avaliação, a mesma se realizará na aula seguinte. 70 15 - PROCEDIMENTOS/RECUPERAÇÃO A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos. O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino, de forma paralela, ao longo da série ou período letivo, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de adequar às dificuldades de cada aluno. A recuperação de conteúdos é direito do aluno e dever do professor. Cabe ao Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e Médio promover meios para a recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do aluno, promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da aprendizagem. a recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada pelos procedimentos do Pré-Conselho, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da disciplina/atividade; após este período, o Conselho de Classe deliberará sobre a promoção ou não do aluno para a série seguinte. O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional oferece ainda aos alunos de 5ª a 8º séries, com dificuldades de aprendizagem, a oportunidade de frequentar as Salas de Recursos e centro de Especialidades em turno contrário. Estes alunos são avaliados por professor capacitado. Os conteúdos da Sala de Recursos e Centro de Especialidades são trabalhados de forma que os estudantes consigam desenvolver acima de tudo, a aprendizagem para então, adquiri os conhecimentos científicos. Para tanto são utilizadas metodologias diferenciadas e diversificadas com jogos, brincadeiras e outros. O professor da Sala de Recursos está em contato direto com os professores do Ensino Regular. Procedimentos para a recuperação Planejamento por parte do corpo docente. Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos mesmos, conforme Instrução 013/99, observados os aspectos abaixo indicados: 71 a. retomada do conteúdo anterior; b. atendimento a dúvidas; c. orientações sobre avaliações na disciplina; d. aprofundamentos; e. exercícios adicionais de compreensão; f. tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula; g. qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta finalidade; h. informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do aluno, com o registro do encontro devidamente assinado pela Escola e pela família; i. orientações especiais sobre "como estudar"; j. convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar de todos os esforços, as dificuldades do aluno persistirem; k. conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere à recuperação e da necessidade de estudar desde o início do ano letivo. A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser responsabilizada por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de conteúdos em função de transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte do aluno. A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno; então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Neste sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdos. Na Recuperação de Conteúdos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá sempre a maior. A recuperação de conteúdos poderá assumir várias formas como: atividades complementares orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos em grupos com aluno monitor. O Estabelecimento de Ensino deverá proporcionar recuperação de estudos, preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as condições pedagógicas de aprendizagem dos alunos e será considerada para efeito de documentação escolar. 72 16 - PRÉ CONSELHO Deverá ocorrer durante a hora-atividade, com um ou mais professores. 1º MOMENTO: Análise do processo pedagógico: Perfil da turma; Análise da aprendizagem; Dificuldades individuais e coletivas dos alunos –questões sociais; Sucessos e insucessos percebidos no processo pedagógico; Metodologia utilizada e seus resultados; Instrumentos utilizados na avaliação; Dificuldades encontradas pelo professor(a); Atividades realizadas para solucionar os problemas; Coleta de informações a serem analisadas e refletidas coletivamente, no Conselho de Classe; Coleta de sugestões para resolução dos problemas ou melhoria da aprendizagem. 2º MOMENTO Tarefas específicas dos pedagogos e diretor: Verificação e análise dos dados obtidos – avanços/retrocessos; Confecção do material de apoio para o Conselho de Classe (gráficos, transparências, cartazes, etc); 3º MOMENTO Trabalho das pedagogas com os alunos em sala de aula: 1. Análise e debate sobre os problemas e necessidades de Conselho de Classe: Questão conceitual; Função do Conselho de Classe 2. Avaliação do processo pedagógico: Dificuldades encontradas pelos alunos(as); Reclamações; 73 Avanços/retrocessos; Sugestões. 3. Pauta dos alunos, a ser tratada no Conselho de Classe: Reclamações; Sugestões; Solicitações; Depoimentos; Elogios. 16.1 - ORGANIZAÇÃO DE PRÉ-CONSELHO DE CLASSE Utilização da hora-atividade; Tempo maior, para a investigação e análise dos problemas, que interferem no processo pedagógico; Maior possibilidade de análise dos resultados de aprendizagem; Possibilidades de levantamento antecipado de problemas a serem solucionados; Maior possibilidade de interferência dos pedagogos e direção; Coleta antecipada de sugestões para o alcance de resultados; Maior espontaneidade do professor nos relatos; Tempo necessário para os pedagogos (as) relatarem as causas sociais dos problemas evidenciados; Obtenção de informações antecipadas aos pedagogos para se prepararem para o Conselho de Classe; Preparação antecipada do aluno para o Conselho de Classe; 74 17 - CONSELHO DE CLASSE PROPRIAMENTE DITO O Conselho de Classe é um momento de reflexão, avaliação e realimentação da prática pedagógica e das Propostas Político -Pedagógicas, no qual o professor diagnostica as dificuldades encontradas pelos alunos e pela turma, através dos resultados dos conteúdos e da metodologia empregada. A equipe técnico -pedagógica e os professores traçam novas propostas, novas alternativas, dentro de uma avaliação diagnóstica, onde todos são sujeito de seu desenvolvimento pessoal, a partir das falhas observadas, dentro de uma auto - avaliação consciente e madura. O Conselho de Classe tem por objetivo refletir sobre o desempenho dos alunos a partir das observações e registros (sob a forma de relatórios) organizados pelos professores em consonância com os objetivos do Projeto Político-Pedagógico da Escola e efetivar a expressão dos resultados das avaliações bem como comprová-las, sempre que necessário, contactando com a família. 17.1 - INTEGRANTES DO CONSELHO DE CLASSE Diretor. Coordenador Pedagógico. Professores da série/turma. 17.2 - COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DE CLASSE Oportunizar a cada professor a visão global da aprendizagem do aluno através do confronto das diversas avaliações colhidas bem como de outras informações; traçar um perfil da turma, indicando alunos com dificuldades específicas, analisando as causas do seu rendimento e encaminhando-os à recuperação de conteúdo e/ou habilidade; tomar decisões visando atender às necessidades da série e de cada aluno; interpretar e registrar sistematicamente os dados analisados; avaliar o desempenho docente em relação ao desempenho discente; redimensionar, se necessário, procedimentos pedagógicos a partir da análise dos planos de trabalho; buscar a coerência com o Projeto Político-Pedagógico da Escola; opinar, refletir e decidir sobre a avaliação final do aluno; registrar, em ata própria, todas as decisões do Conselho de Classe bem como contactar com a família para que esta tome conhecimento destas decisões. 75 17.3 - NORMAS DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE CLASSE É presidido pelo Diretor . Reúne-se tantas vezes quantas forem necessárias e sistematicamente nos três momentos de avaliação bem como após o processo de recuperação de final de ano, a fim de que o resultado do rendimento do aluno, expresso em nota, seja fruto de um processo pedagógico sério, competente e coletivo. 76 18 - PROMOÇÃO – ENSINO FUNDAMENTAL – 6º ao 9º ANO, ENSINO MÉDIO REGULAR E ENSINO PROFISSIONALIZANTE TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO ( INTEGRADO E SUBSEQUENTE), TÉCNICO EM INFORMÁTICA (INTEGRADO), TÉCNICO EM VENDAS (SUBSEQUENTE) E TÉCNICO EM RECURSOS HUMANSO (SUBSEQUENTE) 18.1 - Promoção – Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano, Ensino Médio Regular e Ensino Profissionalizante - Técnico em Adminstração ( Integrado e Subsequente), Técnico em Informática (Integrado), Técnico em Vendas (Subsequente) e Técnico em Recursos Humanos (Subsequente) A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno expresso na forma de notas e apuração da assiduidade. A Avaliação Final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os resultados obtidos durante o período letivo, incluída a recuperação de estudos. Encerrando o Processo de Avaliação, o Estabelecimento registrará, no Histórico Escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado. Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, serão definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos. I- Será considerado aprovado o aluno que apresentar: a) Frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas, como segue: MA= (1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB) : 4 = 6,0 II- Será considerado reprovado o aluno que apresentar: a) Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero); b) Frequência inferior a 75% ( setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período letivo, com qualquer média anual. O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e média anual inferior a 6,0 ( seis vírgula zero), mesmo após os Estudos de Recuperação de 77 Conteúdos, ao longo da série ou período letivo, será submetido à análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não. 18.2 – Promoção do Ensino Profissionalizante - Subsequente Será considerado aprovado o aluno que obtiver média final de 6,0 (seis vírgula zero) composta pela média aritmética das avaliações parciais de cada disciplina, e, com frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da respectiva disciplina e será considerado reprovado o aluno que obtiver aproveitamento inferior a 6,0 (seis vírgula zero) e frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), em cada disciplina. Os docentes deverão apresentar e registrar até 02 (duas) avaliações, com valor maior e demais a critério do(a) professor(a) em cada semestre, totalizando 12(doze) pontos. As atividades avaliativas ficarão a critério de cada professor. MA= (1ºB + 2ºB ) : 2 = 6,0 A Avaliação do rendimento escolar do aluno, será de forma contínua, diagnóstica, permanente e cumulativa, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, obedecendo a sequência dos conteúdos e a orientação geral do currículo. A avaliação será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados. A síntese do Sistema de Avaliação para os cursos de Educação Profissional em Nível Técnico, autorizados nos termos da Deliberação nº 09/06 – CEE, e que constará no Histórico Escolar e no Relatório Final é a seguinte: Frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas e rendimento igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada uma das disciplinas ofertadas. 78 19 – TRANSFERÊNCIA A transferência é concedida mediante a solicitação dos pais ou responsáveis, quando o aluno for menor, ou do próprio aluno, quando maior de idade. A escola tem trinta (30) dias, prorrogados por mais trinta (30) para expedir o histórico escolar. 79 20 - CELEM O Centro de Língua Estrangeira Moderna – CELEM está funcionando desde o ano de 2000 no nosso Estabelecimento de Ensino. O curso é oferecido aos alunos da Rede Pública e Estadual, gratuitamente e, possibilita a toda comunidade escolar o acesso a outras culturas. Tem duração de 02(dois) anos, as aulas são práticas e teóricas, sendo 04 (quatro) aulas semanais, totalizando 320 (trezentos e vinte) horas ao longo de 04 (quatro) semestres e, ao final do Curso, o aluno recebe o certificado que é expedido pela Secretaria Estadual da Educação (SEED) e tem apoio da APMF. Iniciou no ano de 2000 com a Língua Italiana e teve grande procura por parte da comunidade escolar. Atualmente, está sendo ofertado a Língua Espanhola, que é a 2ª língua mais falada no mundo, além de que o Curso de Espanhol enriquece o currículo de candidatos a trabalhos em empresas que mantém relacionamento comercial com os países do Mercosul. A partir deste ano letivo de 2009, os alunos do CELEM passaram a fazer parte do Sistema SERE. 80 21 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA A Educação Inclusiva é a oferta de educação de qualidade para todos e com todos. Isso quer dizer que há a necessidade de acabar com toda e qualquer forma de exclusão do processo escolar. A escola deve buscar respostas educacionais a todos os alunos inclusive àqueles que apresentam Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) e Altas Habilidades/ Superdotação, atendidos pela Educação Especial. O aluno com necessidades educacionais especiais devem ser inseridos, preferencialmente, na escola regular com currículo adaptado para atender as suas necessidades individuais e as necessidades gerais da classe. A rede regular de ensino deve prever a rede de inclusão, no espaço físico da escola. 81 22 – COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIOEDUCACIONAL (CDS) O contexto complexo no qual a escola está inserida, tem levado o profissional da educação a se defrontar com o desafio de buscar soluções para questões de toda ordem, ligadas às dimensões sociais, culturais, éticas, econômicas, ambientais e estruturais. A Coordenação de Desenvolvimento Socioeducacional se apresenta como parceira da comunidade escolar, oferecendo-lhe subsídios teórico-metodológicos e propondo ações conjuntas de parcerias com outras instituições. Tais ações são imprescindíveis na construção de estratégias para mitigação das questões apontadas e, desse modo, oferecer alternativas de soluções. As Temáticas Sócio Educacionais são cinco: − Educação Ambiental − Prevenção ao uso indevido de Drogas − Relação Étnico-raciais − Sexualidade − Violência na Escola 82 23 - EDUCAÇÃO ESPECIAL A Deliberação 02/03 traz as normas determinantes para a educação especial, modalidade da Educação Básica para os alunos com necessidades educacionais especiais , no Sistema de Ensino do Estado do Paraná. Tal Deliberação esclarece que as necessidades educacionais especiais são definidas pelos problemas de aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente, bem como os recursos e apoio que a escola deverá proporcionar para sanar as referidas dificuldades. São considerados serviços e apoios pedagógicos especializados os de caráter educacionais diversificados ofertados pela escola regular, como a Sala de Recursos e Sala de Deficiência visual. O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional oferece apoio pedagógico especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais decorrentes de: Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultam o desenvolvimento das atividades acadêmicas, não ligadas a causas orgânicas ou relacionadas a distúrbios, limitações e deficiências; Condutas típicas de síndrome e quadros psicológicos: neurológicos ou psicológicos. O Colégio Estadual Duque de Caxias assegura o atendimento educacional especializado prevendo e provendo: Acessibilidade nas edificações, com a eliminação de barreiras nas instalações, no mobiliário e nos equipamentos, conforme normas técnicas; Professores e equipe-técnico-pedagógica habilitados; Apoio docente especializado, conforme a oferta regimentada; Redução de número de alunos por turma, com critérios definidos pela mantenedora, quando estiverem nela incluídos alunos com necessidades educacionais especiais significativas; Atendimento educacional especializado complementar; Flexibilização e adaptação curricular em consonância com a proposta pedagógica da escola, tomando como base as normas e diretrizes curriculares nacionais e estaduais. Realização da Avaliação no Contexto Escolar para a identificação das necessidades dos alunos. 83 O procedimento para classificação, reclassificação e aproveitamento de estudos, previstos nas normas que regem o Sistema estadual de Ensino, aplicam também aos alunos com necessidades educacionais especiais. 84 24 - SALA DE RECURSOS A Sala de Recursos está estabelecida na Instrução Nº 05/04 da SEE, é um serviço especializado, de natureza pedagógica que apoia e complementa o atendimento educacional realizado em Classes Comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries. Destina-se aos alunos que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental. O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser confundido com reforço escolar. O ingresso do aluno na Sala de Recursos dar-se-á após Avaliação Pedagógica no Contexto, realizada pelos professores do Ensino Regular, Equipe Técnico Pedagógica, Professor Especializado com assessoramento, quando necessário, de Equipe Multidisciplinar, Equipe do NRE e/ou SME. Seu atendimento dar-se-á individualmente ou em pequenos grupos, obedecendo a um cronograma, previamente estabelecido, de duas horas por dia, de duas a quatro sessões semanais, de acordo com sua necessidade. O trabalho na Sala de Recursos dá ênfase: na área do desenvolvimento cognitivo, sócio-afetivo-emocional e motor; na área do conhecimento; linguagem oral e escrita; cálculos matemáticos, através de atividades lúdicas. Para o trabalho em Sala de Recursos, o planejamento é individualizado, de acordo com as necessidades apontadas na Avaliação Educacional no Contexto sobre o aluno, bem como, as necessidades percebidas pelo professor especializado. Quanto ao horário da Sala de Recursos, o professor trabalha 20(vinte) horas semanais, divididas em 16(dezesseis) horas/aulas com os alunos e 4(quatro) horas/aulas, subdivididas em 02(duas) horas atividades e 02(duas) horas/aulas para contato com os professores do Ensino Regular e Equipe Pedagógica, a fim de acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos, suas dificuldades, bem como seus progressos, intervindo quando necessário. Sala de Recursos em Contra-turno: Estão sendo atendidos 12(doze) alunos, sendo que: 07 (sete) alunos apresentam dificuldades de aprendizagem, 01 (um) aluno apresenta Deficiência Mental; 85 05 (cinco) são deficientes auditivos. 86 25 – CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO AO DEFICIENTE VISUAL O C.A.E.D.V. - Centro de Atendimento Especializado ao Deficiente Visual a nível estadual, passou a funcionar anexo ao Colégio estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional no dia 29/10/2009 com a aprovação do processo que foi elaborado pela Equipe Pedagógica do Estabelecimento. Anterior a esta data, existia apenas o Centro de Atendimento Municipal. E, como os alunos frequentavam de 5ª a 8ª série e Ensino Médio, necessitavam receber um apoio mais específico para sanar as dificuldades encontradas. Hoje, o Centro funciona e atende 04 (quatro) alunos da esfera estadual, sendo : 02 (dois) alunos com baixa visão e 02 (dois) alunos com cegueira total e 05 (cinco) alunos do Ensino Regular. Os atendimentos prestados são: estímulo visual reforço escolar orientação e mobilidade atividade de vida autônoma braille e sorobâ atividades de recreação (jogos e dinâmicas) De acordo com as Instrução Nº 020/2010 – SUED/SEED as Salas de recursos Multifuncionais Tipo II e/ou o Centro de Atendimento Educacional Especializado na área de Deficiência Visual – CAEDV é um atyendimento Educacional Especializado para aluunos cegos, de baixa visão ou outros acomentimentos visuais (ambliopia funcional, distúrbios de alta refração e doenças progressivas), que funcionam em estabelecimentos do ensino regular da Educação Básica, das redes estadual municipal e particular de ensino, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns, podendo ser realizado também em instituições comunitárias ou filantrópicas sem fisn liucrativos, conveniadas coma a Secretaria de Educação ou órgão equivalente. 87 26 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES DE CONTRATURNO As atividades complementares curriculares de contraturno são atividades educativas, integradas as currículo escolar, com ampliação de tempo, espaço e oportunidades de aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno, instituída pela instrução nº 004/2011 – SUED/SEED. Objetivos As atividades complementares curriculares de contraturno tm os seguintes objetivos: a) promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempo, espaço e oportunidades educativas realizadas na escola ou no território em que está situada, em contraturno, a fim de atender ás necessidades socioeducacionais dos alunos; b) ofertar atividades complementares ao currículo escolar em contraturno vinculadas ao Projeto Político pedagógico da Escola, respondendo ás demandas educacionais e aos anseios da comunidade; c) possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais. Organização As atividades Complementares Curriculares em Contraturno serão organizadas a partir de 9 macrocampos: 1) Aprofundamento da Aprendizagem – poderão ser desenvolvidas atividades complementares curriculares nas disciplinas de : Arte, Biologia, Ciências, Educação Física, Ensino religioso, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna, Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia; 2)Experimentação e Iniciação Científica - poderão ser desenvolvidas atividades complementares curriculares como: Projetos de Iniciação Científica, Clube de Ciências, Feiras e Exposições Científicas; 88 3) Cultura e Arte - poderão ser desenvolvidas atividades complementares curriculares como: Música, canto coral, banda, fanfarra, percussão, artes visuais, dança, prática circense, cineclube, teatro, literatura, leitura. 4) Esporte e lazer - poderão ser desenvolvidas atividades complementares curriculares como: brinquedos e brincadeiras, esportes, jogos, lutas e ginástica; 5) Tecnologias da Informação, da Comunicação e uso de Mídias - poderão ser desenvolvidas atividades complementares curriculares como: Informática e tecnologia da Informação, Rádio escolar, Jornal escolar, Vídeo; 6) Meio Ambiente - poderão ser desenvolvidas atividades complementares curriculares como: Agenda 21 escolar, Educação para sustentabilidade, horta escolar orgãnica; 7) Direitos Humanos - poderão ser desenvolvidas atividades complementares curriculares como: História e memória, Identidade de Gnero e Orientação Sexual, Diversidade Étnico-racial, Enfrentamento à violência, Promoção da Inclusão; 8) Promoção da Saúde - poderão ser desenvolvidas atividades complementares curriculares como: Prevenção de Doenças e Agravos, prevenção do Uso indevido de drogas; 9) Mundo do Trabalho e Geração de Rendas poderão ser desenvolvidas atividades complementares curriculares como: Preparatório para o Vestibular, Empreendedorismo, Oratória e Retórica, Redação oficial e Empresarial, Cooperativismo e Associativismo. RECURSOS FINANCEIROS Cada proposta de Atividade pedagógica de Complementação Curricular receberá recurso específico, via Fundo Rotativo da escola para aquisição de materiais. 89 27 – LIVRO DIDÁTICO Considerando a Resolução Nº 03 de 14 de janeiro de 2008, que dispõe sobre a execução do Programa Nacional do Livro Didático – PNLD. Serão atendidos, alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, cujos livros são direcionados à Biblioteca Escolar, sendo incorporados ao acervo bibliográfico e, posteriormente distribuídos aos educandos, no início do ano e entregues, no final do ano letivo. O livro didático é um direito constitucional do educando, e ainda, o professor é o responsável pelo processo de escolha dos mesmos, em função do conhecimento da realidade do aluno e da escola. 90 28 – DIVERSIDADE A SEED, desde 2007, instituiu o Departamento da Diversidade que discute e define as políticas públicas para o atendimento a todos os sujeitos que, historicamente, encontram-se excluídos do processo de escolarização e/ou da pauta das políticas educacionais. Destacamos aqui, as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares, trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, ribeirinhos, ilhéus, negras e negros, povos indígenas, jovens, adultos e idosos não alfabetizados, pessoas lésbicas, gys e transexuais. Segundo dados do IDEB/2009, observa-se a elevação no índice de matrícula nas escolas públicas do Paraná, no entanto, ao se analisarem os dados de evasão escolar ( com percentuais reduzidos, mas com significativo número absoluto) percebe-se o grande desafio de incluir a todos. Nesta perspectiva, assumimos compromisso político e social de garantir a todos e a todas o direito ao acesso à escolarização e ao saber sistematizado historicamente. Na análise dos dados das pesquisas educacionais, observaremos que são (ou continuam sendo) esses os sujeitos historicamente excluídos do processo educacional. Identificaremos que são, em sua maioria, populações e segmentos sociais ora mencionados, sejam eles pertencentes ao campo ou ao meio urbano, tal como a população negra que, embora tenha uma história de luta e resistência nos movimentos sociais, ainda apresenta significativas desigualdades em relação à população branca, entre outros casos. Essas questões devem ser pautadas e debatidas. Então se faz necessário que a escola identifique e reconheça os diferentes sujeitos (educadores e educandos) e os condicionantes sociais que determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possa criar mecanismos de enfrentamento aos diversos preconceitos existentes e para que possa garantir o acesso e permanência com qualidade no processo educacional. 91 29 – AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA ESCOLA As tecnologias de informação e comunicação presentes nesta sociedade vêm assumindo um duplo papel: − funcional: a tecnologia como ferramenta, instrumento, função e normativo e a − tecnologia determinando modelos para as relações sociais. O papel social funcional das tecnologias oscila entre a versão otimista de transformação da sociedade que afirma o mundo sem fronteiras, a rapidez nas trocas de informação, entre outras, e a versão pessimista de controle social e político, onde o cidadão passa a ser vigiado e perde sua privacidade. Nas duas versões é possível identificar a mesma ideologia: a técnica determina o mundo e as relações humanas. De forma complementar, o papel normativo das tecnologias está definido pelas regras do mercado econômico, a partir da ideologia do mercado e sua evolução se dá a partir da transformação das mídias de massa, mais generalistas, para mídias telemáticas (imagens no computador), mais individualizadas. Surge assim, da conjunção dessas ideologias, o conceito de “sociedade da informação” cuja doutrina, sustentada pela lógica das técnicas, induz á crença de que o crescimento econômico da “sociedade da informação” seguramente gera oportunidades sociais. Para se contrapor a esta lógica das técnicas, é necessário um constante processo de reflexão crítica sobre o papel das tecnologias de informação e comunicação nesta sociedade, restabelecendo uma lógica social e cultural, onde as técnicas de informação e comunicação, desenvolvidas para atender aos interesses do capital, passam a ser o principal canal de interação social para disseminar, fortalecer e ressignificar as experiências culturais e os movimentos sociais. O acesso às tecnologias de informação e comunicação amplia as transformações sociais e desencadeia uma série de mudanças na forma como se constrói o conhecimeto. Frente a este cenário de desenvolvimento tecnológico que vem provocando mudanças nas relações sociais, a educação tem procurado construir novas estratégias pedagógicas elaboradas sob a influência do uso dos novos recursos tecnológicos, resulatando em práticas que promovam o currículo nos seus diversos campos dentro do sistema educacional. A extensão do uso desses recursos tecnológicos na educação, além de se constituir como uma prática libertadora, uma vez que contribui para inclusão digital, também busca levar os agentes do currículo a se apropriarem criticamente dessas tecnologias, de modo que descubram as possibilidades que elas oferecem no incremento das práticas educacionais. 92 O tema referente ao uso das tecnologias de informação e comunicação é relevante e merece ser considerado por todos aqueles que movimentam o currículo dentro da escola. Esse pensamento não pode e não deve ser desvinculado do pensamento curricular, isto é, do pensamento pedagógico quando este se detém na consideração das práticas educacionais. Mais do que ferramentas e aparatos que podem “animar” e/ou ilustrar a apresentação de conteúdos, o uso das mídias web, televisíva e impressa mobiliza e oportuniza novas formas de ver, ler e escrever o mundo. Contudo, é importante que essas ferramentas tecnológicas estejam aliadas a um procedimento de reflexão critica que potencialize o pensamento sobre as práticas pedagógicas. Na esfera de um currículo público, a inserção de novos recursos é capaz de criar condições para que frutifiquem valores educacionais tais como o do entendendimento crítico, o da colaboração, o da curiosidade que leva ao saber e, por fim, os valores éticos de uma cidadania participativa se contrapondo aos pensamentos e práticas totalizantes, que defendem receitas únicas. A inserção de novos recursos tecnológicos encurta as distãncias, promove novas práticas sociais, aproxima dentro do mesmo currículo as esferas político-administrativas das salas de aula; aproxima as salas de aula entre si, dentro da escola e entre as escolas, numa atividade de interação solidária com vistas tanto á apropriação do conhecimento quanto á criação de novos saberes. Não se trata “as tecnologias” como os sujeitos das práticas, como se “as tecnologias” pudessem estabelecer a mediação entre o aluno e o conhecimento, mas sim, considerar “as tecnologias” como impulsionadoras e potencializadoras destas práticas. Os artefatos tecnológicos, ao aproximarem os sujeitos do currículo numa relação dialógica, quer, enm torno do conhecimento, quer em torno da reflexão acerca de uma obra de arte , por exemplo, criam as condições para a própria prática dialógica em que se constitui o sujeito. Vale dizer, recursos tecnológicos no são os sujeitos das relações dentro do currículo, mas permitemque os sujeitos se façam ao possibilitar estas relações. Dada a relevância do tema, torna-se necessário estimular um pensamento contínuo sobre essas práticas, a fim de que todos os agentes envolvidos sejam capazes de se posicionar de uma maneira crítica e criativa, com a necessária clareza na hora de fazer as escolhas que conduzirão as sua práticas. As tecnologias de informação e comunicação representam não somente meios que contribuem com a democratização do conhecimento na escola, como também instrumentos de informação que ampliam o acesso às políticas e programas, junto á comunidade escolar. As tecnologias disponíveis nos espaços escolares, em ambientes educativos, nos laboratórios de ciências e de informática, nas salas de aula possibiltam, além da formação docente, na perspectiva do sujeito epistêmico, que produz o conhecimento no âmbito das práticas pedagógicas, também o 93 aprimoramento da prática docente. Considerando a organização do trabalho pedagógico na escola, entre as possíveis temáticas a serem consideradas nesse processo de reflexão sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação, destacam-se: o papel de mediação do professor na aprendizagem; o processo de interação e colaboração em ambientes virtuais de aprendizagem; as mídias impressas e televisivas presentes na escola e a pesquisa escolar na internet 94 30 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL De acordo com o Plano Estadual de Educação, em todas as áreas da atividade humana, o tempo traz mudanças que fazem sentir por diversos níveis: mudam modelos teóricos, com eles os conceitos, as práticas, as relações entre as pessoas, nossa forma de ver de pensar e nossa forma de interagir com o mundo. Nesse sentido, a educação não pode ficar alheia a essas mudanças. O sistema de ensino no Estado do Paraná vem se norteando por princípios no encaminhamento das ações implementadas. Assim sendo, vem se efetivando um processo coletivo que tem priorizado o trabalho pedagógico voltado para a formação escolar de qualidade, em todos os níveis e etapas de ensino, atendendo as especificidades de cada aluno e comunidade, assim como as diversidades culturais em busca de uma educação definitivamente democrática. Entre estes princípios tem-se: Garantia da educação pública, gratuita e universal; Processo coletivo de trabalho e compromisso de consulta e respeito às decisões dos elementos, que compõem o trabalho educativo; Formação escolar de qualidade, em todos os níveis e modalidades de ensino; Capacitação continuada em todos os níveis; Atendimento às especificidades e às diversidades culturais. Esse processo avaliativo é necessário para que dados e informações sejam levantados e que os mesmos possam ser analisados, interpretados e utilizados como subsídios para os diversos segmentos governamentais e da sociedade em geral, a fim de se direcionarem para o que foi proposto. Assim sendo, o processo avaliativo deverá ser contínuo e embasado em análises qualitativas e quantitativas, oriundas do Programa AVA (Avaliação do Rendimento Escolar), SAEB ( Sistema de Avaliação da Educação Básica) e o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) . Tais exames avaliam o rendimento escolar e a competência escolar dos alunos, pela utilização de testes padronizados e analisam variáveis das escolas a fim de concluir os aspectos que tornam as escolas mais competentes. O Censo Escolar, AVA/PR, SAEB, ENEM, CAPES e os dados do IBGE fornecerão subsídios e informações necessárias ao acompanhamento e à avaliação do Plano Estadual de Educação, os quais serão analisados pelos Núcleos de Acompanhamento e Avaliação que apontarão se as prioridades, metas e objetivos propostos no Regimento Escolar, baseado na Deliberação 95 007/99 estão sendo atingidos, bem como as mudanças necessárias que estarão sendo implantadas. A Secretaria de Estado da Educação assumiu o compromisso de implantar, o período de 2004-2006, o Programa de Avaliação Institucional da Educação Básica na Rede Pública Estadual do Paraná. Com a responsabilidade de construir coletivamente este programa, foi criada a Coordenação de Estudos Integrados de Avaliação – CEIA, que diante deste desafio, dedicou-se a fazer leituras, discussões, cursos e pesquisas em busca de um referencial teórico consistente, segundo os Cadernos Temáticos – Avaliação Institucional de março de 2005. RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Sugestões de como o NRE e a SEED podem contribuir para os avanços necessários à melhoria da qualidade do ensino do estabelecimento OS PARTICIPANTES DO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL SUGEREM: DIMENSÃO 1 – ÓRGÃOS COLEGIADOS DE GESTÃO Promover cursos de capacitação para os órgãos colegiados, dentro do dias letivos, pré-definidos em calendário; Colaboração da SEED no sentido de destinar recursos através do Fundo rotativo a fim de que as instituições possam por em circulação um informativo de suas atividades para a comunidade escolar. DIMENSÃO 2 – PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO Agilizar o processo seletivo, de forma que não prejudique o início do ano letivo; Reconhecimento do trabalho do professor, dando condições dignas; Implantação de mais especialistas no SAS na nossa cidade, uma vez que os profissionais precisam se ausentar para deslocarem-se a outros municípios, pois não há atendimento médico nesta cidade. DIMENSÃO 3 – CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS 96 Ampliação e adequação dos espaços físicos existentes para portadores de necessidades especiais (elevador); Ampliação do acervo bibliográfico; Atualização dos equipamentos tecnológicos; Construção de uma quadra poli-esportiva coberta; Construção de um pavimento que abrigue sala dos professores, laboratórios de informática, física, química e biologia, cozinha, biblioteca, refeitório, banheiros. DIMENSÃO 4 – PRÁTICA PEDAGÓGICA Criação de projetos que levem á conscientização para os pais e alunos da importância de educação, bem como o comprometimento destes. DIMENSÃO 5 – AMBIENTE EDUCATVO Mais autonomia da escola para poder resolver seus próprios problemas. DIMENSÃO 6 – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Organização do setor responsável pelo envio da documentação em tempo hábil, inclusive Registros de Classe. PARECER REFERENTE AO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Analisando os aspectos sobre o desenvolvimento do processo de AUTO-Avaliação Institucional, os professores e os profissionais da nossa escola posicionaram-se da seguinte forma: Quanto aos aspectos positivos do processo: Os dois grupos concluíram que o Processo de Avaliação Institucional: proporcionou momentos de reflexão e interação entre os profissionais da escola; Participação efetiva de professores, funcionários, pais e alunos. Quanto aos aspectos negativos do processo: Todos os componentes dos grupos concordam que a documentação referente ao 97 Processo de Auto-Avaliação Institucional deveria ser enviada antecipadamente, pois Direção e Coordenação providenciaram o material necessário para que esta Avaliação acontecesse; A Auto-Avaliação deveria ser realizada no início do ano letivo. Sugestões dos profissionais para as melhorias do processo de Auto-Avaliação Institucional repassadas: Deveria ser realizada no início do ano letivo, na tentativa de corrigir as eventuais falhas apresentadas no ano anterior; A SEED deve realmente colaborar com a escola, viabilizando as reivindicações. Opinião sobre a importância do Processo de Auto-Avaliação Institucional para a melhoria da escola e da educação Os participantes desta Auto-avaliação Institucional concluem que a mesma foi bastante importante, uma vez que proporcionou este momento para reflexão sobre o andamento das atividades escolares e que os participantes puderam dar sua contribuição para a correção das possíveis falhas. Tal melhoria só acontecerá efetivamente, quando a escola tiver sua autonomia, de verdade e que os órgãos competentes forneçam as condições necessárias para o desenvolvimento das atividades. 98 31 – PROJETOS DO PDE – ESCOLA 1 – Estrutura do PDE Este programa vem contribuir para a melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB, em escolas públicas do Ensino Fundamental. 2 – Para quem? Serão beneficiadas escolas públicas do ensino fundamental regular (cadastradas no censo do ano anterior ao atendimento) e que, segundo avaliação do Ministério da educação, não obtiveram satisfatório desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB e esteja vinculado ao Plano de metas “Compromisso – todos pela Educação” 3 - Liberação de Recursos Os recursos serão liberados de acordo com a disponibilidade orçamentária do FNDE e após a inclusão do PAF (Plano de Ação Financiável) no Sistema PDDEWeb; Considerando também a situação das prestações de contas dos recursos deste programa e outros financiados pelo FNDE. A inclusão no Sistema pode ser feita diretamente pela Entidade Executora. Todos os sujeitos da escola devem participar da elaboração do PDE Escola, é necessário que se defina um Coordenador Geral, o qual pode dividir o trabalho com outros coordenadores (um por turno), dependendo da situação da escola e um Grupo de Sistematização. O Coordenador terá a responsabilidade de gerir e acompanhar todas as ações do Programa na escola, desde a fase de elaboração, até a execução, além de, em conjunto com a Direção do estabelecimento, encarregar-se do encaminhamento e do Planejamento e do Plano de Ação às instâncias administrativas e executivas locais (NRE e SEED). O GS será o responsável pela organização e consolidação dos dados e pela montagem e finalização do PDE Escola, além de participar da execução e acompanhamento das ações definidas pelo coletivo escolar. Na SEED e NRE serão constituídos grupos de trabalho especialmente para orientar as escolas e proceder os encaminhamentos requeridos para a plena realização do programa PDE Escola. Considerando que o Conselho Escolar é a entidade máxima de deliberação e consulta da escola, pois nele estão representados todos os segmentos diretamente ligados aos processos escolares (direção, professores, equipe pedagógica, funcionários, estudantes, comunidade civil 99 organizada), sugere-se que caiba ao CE, a decisão sobre quais os profissionais que poderão compor as equipes que irão coordenar e sistematizar a elaboração do PDE Escola. Todos os passos da metodologia devem ser seguidos e, para tanto, recomenda-se a leitura prévia de todo o material antes que a escola de início ao processo de elaboração. Como toda ferramenta de planejamento, o PDE Escola permite que as definições possam ser, a qualquer tempo, revistas, porém, após a aprovação dos recursos no Plano de Ações financiáveis (PAF), em uma determinada categoria, eles só poderão ser gastos nestes. É importante frisar que embora o financiamento de projetos via PDE Escola está restrito a educação fundamental, recomenda-se que a metodologia de planejamento estratégico seja aplicada a escola como um todo, incluindo todas as formas e tipos de oferta. As tabelas do diagnóstico (Perfil e Funcionamento da Escola) devem ser adaptadas à realidade de cada unidade escolar. Embora o PDE Escola esteja voltado para o ensino fundamental, a escola também deverá contemplar o ensino médio no preenchimento do instrumento. A legislação que regulamenta o PDE Escola é a mesma que normatiza o PDDE – Resolução Federal nº 43/2008 (MEC/FNDE). Acredita-se que, ao mobilizar seus coletivos para elaborar e executar o seu Plano de Ações – PDE Escola, da forma que esta proposta remodelada orienta, as escolas fortalecerão ainda mais seus projetos próprios, à medida que os instrumentos obrigam que as escolas atualizem seu diagnóstico e avaliem coletivamente suas práticas e processos, para, então, com base nas fragilidades evidenciadas, definam as prioridades que serão objeto de financiamento deste Programa. Em suma, é com a intenção de contribuir para a superação das dificuldades das escolas participantes, também co-autoras e signatárias do grande pacto nacional pela educação coordenado pelo governo federal, que a Secretaria de Estado da educação do paraná apresenta esta versão revista dos instrumentos constantes no programa PDE Escola. As escolas deverão seguir as orientações gerais para assim, elaborarem as etapas do PDE Escola. 100 32 – IDEB O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo INEP em 2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. Agrega ao enfoque pedagógico das avaliações do INEP a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas. O IDEB é calculado a partir de dois componentes: taxa de rendimento escolar (aprovação) e médias de desempenho nos exames padronizados aplicados pelo INEP. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar. As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil e do SAEB, sendo que a Prova Brasil é usada para calcular os IDEBs de municípios e escolas, enquanto o SAEB subsidia o cálculo dos IDEBs dos estados e do IDEB nacional. Sendo assim, caso o estado, município ou escola não tenha participado da Prova Brasil/SAEB ou não tenha enviado os seus dados do Censo Escolar, no prazo estabelecido pelo INEP, não terão IDEB. O IDEB é uma ferramenta de acompanhamento das metas de qualidade da educação básica, no âmbito do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), do MEC. O PDE estabelece, com meta, que em 2022 o IDEB do Brasil seja 6, média que corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável a dos países desenvolvidos. No Paraná, O IDEB da Rede Estadual 2007 é: 5,2 para os anos iniciais do Ensino Fundamental, já superando a projeção de 2007 que é 5,0; 4,0 para os anos finais do ensino Fundamental, igualmente superando a meta de 2007 que é 3,3; 3,7 para o Ensino Médio (meta para a rede estadual do Paraná é 3,3); O IDEB é um indicador para a verificação do cumprimento das metas fixadas no Compromisso Todos pela Educação, eixo do PDE que trata da Educação Básica. As metas são o caminho de evolução individual dos índices para que o Brasil atinja o patamar educacional apresentado hoje pela média dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE. Em termos numéricos, isso significa evoluir da média nacional 3,8 registrada em 2005 para um IDEB igual a 6,0, na 1ª fase do ensino fundamental. As metas são diferenciadas para todos e são apresentadas bienalmente de 2007 a 2021. Estados, municípios e escolas deverão melhorar seus índices e contribuir para que o Brasil chegue à 101 meta 6,0 em 2020. As escolas com maior dificuldade, as metas preveem um esforço mais concentrado para que melhorem, diminuindo assim, a desigualdade entre esferas Federal, Estadual e Municipal . O Ministério da Educação prevê apoio específico para reduzir essa desigualdade. RESULTADO DO IDEB Ideb Observado Escola CAXIAS C E DUQUE E FUND MEDIO PROFIS Metas Projetadas 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 3.6 3.3 4.1 3.6 3.7 4.0 4.4 4.8 2017 2019 2021 5.1 5.3 5.6 102 33 - MARCO OPERACIONAL 33.1 - ORGANOGRAMA Conselho Escolar Direção Geral Orientação Educacional APMF Serviços Gerais Merenda Escolar Supervisão Escolar Secretaria Biblioteca Mecanografia Videoteca Corpo Docente Corpo Discente Grêmio Escolar 103 33.1.1 - CONSELHO ESCOLAR É um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva e fiscal, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem lucrativos, não sendo remunerado os seus dirigentes e conselheiros. Tem como finalidade efetivar a gestão escolar, na forma de colegiado, promovendo a articulação entre os segmentos da comunidade escolar (professores, alunos, pais, responsáveis e funcionários) e os setores da escola, constituindo-se como órgão auxiliar da direção do estabelecimento de ensino, tendo seu próprio estatuto. ATRIBUIÇÕES Estabelecer e acompanhar as propostas político-pedagógicas da Escola; Analisar o Plano Anual da Escola, com base nas propostas político-pedagógicas da escola; Acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no seu plano anual, redirecionando as ações quando necessário; Definir critérios para a cessão do prédio escolar para outras atividades, observando os dispositivos legais emanados da mantenedora, garantindo um fluxo de comunicação permanente, de modo que as informações sejam divulgadas a todos em tempo hábil; Analisar projetos elaborados e /ou em execução por quaisquer dos segmentos que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar a importância dos mesmos no processo ensino-aprendizagem ; Propor alternativas de solução dos problemas de natureza administrativa e /ou pedagógica, tanto daqueles detectados pelo próprio órgão, como dos que forem a ele encaminhados por escrito pelos diferentes participantes da comunidade escolar; Elaborar e /ou reformular o estatuto do conselho escolar sempre que se fizer necessário; Discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento Escolar encaminhadas pela equipe técnico-pedagógica ou membros do conselho; Promover, sempre que possível, círculos de estudos, envolvendo os conselheiros a partir de necessidades detectadas, visando a proporcionar melhor desenvolvimento do seu trabalho; Tomar ciência do calendário escolar, observada a legislação vigente e diretrizes emanadas da SEED; Discutir sobre a Proposta Curricular da Escola, visando ao aperfeiçoamento e enriquecimento desta, respeitada as diretrizes emanadas da SEED; Estabelecer critério de distribuição de material escolar e de outras espécies destinados a alunos, quando fornecido pela Mantenedora ou obtido junto a outras fontes; 104 Assessorar, apoiar e colaborar com o Diretor em matéria de sua competência e em todas as suas atribuições. Encaminhar o plano anual de atividades e as prestações de contas, tanto de verbas repassada pelo Fundo Rotativo, como do PDDE. DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E PENALIDADES Os Conselheiros além dos direitos assegurados por toda a legislação aplicável, terão os seguintes direitos: Participar das reuniões do Conselho Escolar opinando, argumentando e representando seus segmentos; Articular-se com os demais Conselheiros, solicitando convocação de reunião extraordinária do Conselho Escolar; Receber no ato da posse, informações sobre as Disposições contidas no Estatuto; Ser informado em tempo hábil, de todas as reuniões do Conselho Escolar; Solicitar, em reunião do Conselho Escolar, esclarecimentos de qualquer natureza acerca das atividades da Escola; Consultar, quando se fizer necessário, atas e livros do Conselho Escolar; Votar durante as reuniões do Conselho Escolar, quando não houver consenso; Solicitar ao Diretor da Escola, o uso do espaço físico escolar, a fim de reunir-se com seu segmento de forma autônoma para deliberar assuntos das Propostas Político-Pedagógicas da Escola sem prejuízo das atividades pedagógicas responsabilizando-se por sua limpeza e conservação; Representar as ideias e reivindicações de seus segmentos; Manter discrição sobre assuntos tratados que não devam ser divulgados; Organizar seu segmento promovendo eleições de seus representantes; Conhecer e respeitar o Estatuto, assim como as Deliberações do Conselho Escolar; Justificar oralmente ou por escrito, suas ausências nas reuniões do Conselho Escolar. Aos Conselheiros é vedado: Tomar decisões individuais que venham interferir no processo pedagógico- administrativo; Expor pessoas ou grupos a situações vexatórias; Transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado; Interferir no trabalho de qualquer profissional no âmbito escolar. 105 REPRESENTANTES DO CONSELHO ESCOLAR Presidente: Rita de Cássia Penteado de Almeida Representante da Equipe Pedagógica: Iliane Machado Representante do Corpo Docente: Natalina Maria Maneira/Temilson de Oliveira Representante da Equipe Administrativa: Marli Roik Orientação Educacional: Elza Luiza Fillus Bernarski Representante de Pais e Responsáveis: Aline Duglosz Representante de Corpo Discente: Andressa Martini de Lima Representante da Comunidade: Eliane Maria Born Boff /Juçara Aparecida Penteado Representante do Conselho Tutelar: Sônia Mara Rocha Representante dos Profissionais da Odontologia de Irati – João Antonio Almeida Júnior 33.1.2 – DIREÇÃO À Direção cabe a gestão dos servidores no sentido de alcançar e garantir os objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, definidos nas Propostas Político-Pedagógicas. É composta pela Direção Geral e Direção Auxiliar. ATRIBUIÇÕES Convocar elementos da comunidade escolar para a elaboração do plano anual e do Regimento Interno do Estabelecimento de Ensino, submetendo-se à apreciação e aprovação do Conselho Escolar; Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente nos casos de empate, nas decisões ocorridas nas assembleias; Elaborar os planos de aplicação financeira à respectiva prestação de contas e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar; Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar, as diretrizes específicas da administração, em consonância com as normas e orientações gerais emanadas da SEED; Elaborar e encaminhar à SEED, ouvido o Conselho Escolar, propostas de modificações no Regimento Escolar; Instituir grupos de trabalhos ou comissões encarregadas de estudar e propor 106 alternativas de soluções, para atender aos problemas de natureza pedagógica, administrativa e situações emergenciais; Propor à SEED alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turmas e a composição das classes; Propor à SEED a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações da gestão administrativa; Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da SEED; Analisar e aprovar o Regulamento da biblioteca, da videoteca, do serviço de orientação educacional, supervisão escolar, serviços gerais, secretaria, mecanografia, laboratório de informática, corpo docente e discente; Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos de administração estadual de ensino; Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor; Presidir reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos; Administrar o patrimônio escolar; 33.1.3 - DIREÇÃO AUXILIAR A Direção Auxiliar terá a incumbência de subsidiar a Direção Geral e representá-la na sua falta e/ou impedimento. 33.1.4 – APMF A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão de representação dos pais, professores e funcionários do estabelecimento de ensino, não tem caráter político, religioso, racial, lucrativo. Tem por objetivo colaborar na assistência ao educando, no aprimoramento do ensino e na interação família-escola-comunidade, de acordo com as normas expressas no seu Estatuto. ATRIBUIÇÕES Mobilizar recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade para atender aos educandos; Receber doações e contribuições voluntárias, de acordo com a Lei 7692/PR (no ato da matrícula ), cujo valor será determinado pela APMF; Fornecer aos alunos, comprovadamente carentes, material escolar; Decidir e acompanhar, juntamente com a Direção e Conselho Escolar, a aplicação 107 das receitas oriundas de qualquer cobrança ou doação; Promover palestras, conferências e círculos de estudos, visando a atualização e o aprimoramento dos pais e alunos; Programar o uso da dependências do estabelecimento de ensino nos períodos ociosos; Elaborar e disponibilizar os blocos de rifas que serão entregues à comunidade escolar, sendo realizadas, no mínimo 02(duas) durante o ano letivo; De acordo com a Ordem de Serviço Nº 07/2003 – DG/SEED fica proibida a comercialização de qualquer tipo de mercadoria dentro do Estabelecimento de ensino da rede estadual; É terminantemente proibido fumar nas dependências do estabelecimento Escolar; Encaminhar o plano anual de atividades e as prestações de contas, tanto de verbas repassada pelo Fundo Rotativo, como do PDDE. COMPONENTES DA APMF Presidente: Jacira de Fátima Andrade de Lima Vice-Presidente: Juçara Aparecida de Oliveira 1ª Tesoureira: Marlene P. Rocha 2ª Tesoureia: Roseli Maria Trindade 1ª Secretária: Rosangela Seidl 2º Secretário: Edislaine Terezinha Fernandes Vitoriano 1ª Diretor Sócio Cultural Esportivo: Isabel Sofia Iurk 2° Diretor Sócio Cultural Esportivo: Elisabete neves Gerva Conselho Deliberativo Fiscal:Edis Darilda Langner 33.1.5 – Equipe Técnico-Administrativa É o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais funções. O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é indicado pela Direção do estabelecimento de Ensino e designado por Ato Oficial, conforme normas da SEED. O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela Direção. ATRIBUIÇÕES DO(A) SECRETÁRIO(A) ESCOLAR: 108 Conhecer o Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino; Cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino; Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos administrativos; Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada; Organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resolução, instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos; Efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes á matrícula, transferência e conclusão de curso ; Elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às autoridades competentes; Encaminhar à Direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados; Organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares; Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade; Manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado; Organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola, referentes a sua estrutura e funcionamento; Atender a comunidade escolar na área de sua competência, prestando informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do regimento Escolar; Zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria; Orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos alunos; Cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes ás atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar; Organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor competente a sua frequência, em formulário próprio; 109 Secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas atas; Conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos; Comunicar imediatamente à Direção toda irregularidade que venha ocorrer na secretaria da escola; Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela Direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; Fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando solicitado; Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função; Cumprir as determinações de seus superiores : diretor e diretor auxiliar. 33.1.6 - Equipe Técnico-Administrativa A Equipe Técnico-Administrativa é composta pela Secretaria (auxiliares administrativos) e Assistentes de Execução. A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de informática do estabelecimento de ensino. ATRIBUIÇÕES Os técnicos-administrativos que atuam na secretaria do Estabelecimento de Ensino ficarão sob a coordenação do(a) secretário(a) escolar; Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro do aluno referente à documentação comprobatória, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar; Atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e orientações; Cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida; 110 Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela Direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; Controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre os mesmos a quem de direito; Organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor; Efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico escolar, boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade; organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da escola; Classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a movimentação de expedientes; Realizar serviços auxiliares relativos á parte financeira, contábil e patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado; Coletar e digitar dados estatísticos quanto á avaliação escolar, alimentando e atualizando o sistema informatizado; Executar trabalhos de digitação e providenciar as fotocópias solicitadas; Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento e aquelas que concernem à especificidade de sua função; 33.1.7 - Assistente de Execução A função de assistente de execução é exercida por profissional que atua no laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino. ATRIBUIÇÕES Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química, Física e Biologia; Aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e equipamentos; 111 Preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a realização de atividades práticas de ensino; Receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do laboratório; Utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do laboratório; Assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório; Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo, instrumentos e equipamentos de uso do laboratório; Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocados ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela Direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; Comunicar imediatamente à Direção qualquer irregularidade, incidente e/ou acidente ocorridos no laboratório; manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos, solventes, reagentes e demais materiais de consumo; Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as especificidades da sua função. 33.1.8 - DO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO – Laboratório de informática Será indicado pela Direção para atuar no Laboratório de Informática do Estabelecimento de Ensino. ATRIBUIÇÕES Cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do Laboratório de Informática, assessorando na sua organização e funcionamento; Auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e equipamentos de informática; 112 Preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários para a realização de atividades práticas de ensino no Laboratório; Assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no Laboratório; Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos; Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela Direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do Laboratório de Informática; Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função. 33.1.9 - EQUIPE TÉCNICO - PEDAGÓGICA A Equipe Técnico - Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e implementação, no estabelecimento de ensino, das diretrizes pedagógicas emanadas da SEED. É composta pelos(as) professores pedagogos. ATRIBUIÇÕES Subsidiar a direção com critérios para a definição do Calendário Escolar, organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas; Elaborar com o corpo docente o Currículo Pleno do estabelecimento de ensino em consonância com as Diretrizes Curriculares da SEED; Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos pedagógicos desenvolvidos na Escola; Elaborar o regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o seu responsável; Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria; Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas aos serviços de ensino prestados pelo Estabelecimento e o rendimento do trabalho 113 escolar; Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino; Elaborar com o corpo docente os planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados; Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos em casos de recebimento de transferências, de acordo com a legislação vigente; Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos se adotados pela escola, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela SEED; Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do Estabelecimento, a partir do rendimento escolar, do acompanhamento de egressos, de consultas e levantamento junto à comunidade; Participar, sempre que convocado de cursos, seminários, reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos; Exercer as demais atribuições que concerne à especificidade de cada função. 33.1.10 – DO COORDENADOR DE CURSO Na Educação Profissional, as Coordenações de Curso serão supridas por profissionais indicados pela Direção do Estabelecimento em consonância com o Conselho Escolar e estarão subordinadas à Equipe Pedagógica. ATRIBUIÇÕES Acompanhar a efetivação do Plano de Curso para a consolidação do processo de formação integrada; Manter disponível o Plano de Curso e o Projeto Político Pedagógico (PPP) do Estabelecimento; Orientar, analisar e acompanhar com o Pedagogo o processo de elaboração do Plano de Trabalho Docente; Indicar e sugerir aos Docentes, em articulação com a equipe pedagógica, metodologias de ensino adequadas à concepção do curso e recursos didáticos apropriados e atualizados; Possibilitar e incentivar os docentes quanto à promoção de atividades complementares extra-curriculares do curso como: palestras, seminários, debates, visitas técnicas, etc; 114 Participar da (re)organização da biblioteca verificando a disponibilidades de bibliografias para pesquisas e a necessidade de aquisição de livros, periódicos, etc; Promover e coordenar, em articulação com a equipe pedagógica reuniões pedagógicas e grupos de estudos para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico, visando a elaboração de propostas de intervenção para aperfeiçoar a proposta do Curso; Proceder, em articulação com a equipe pedagógica, à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem dos alunos; Organizar, em articulação com a equipe pedagógica, a hora-atividade dos Docentes do Curso, de maneira a garantir que esse espaço/tempo seja de efetivo trabalho pedagógico; Estimular e acompanhar a frequência dos Docentes, negociando antecipadamente sua substituição (troca de horário) e reposição das aulas; Organizar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica o Pré-Conselho e o Conselho de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico, bem como, acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões; Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica, a entrega de notas/frequência dos alunos junto à Secretaria da Escola; Orientar, acompanhar e vistar bimestralmente, em articulação com a equipe pedagógica o Livro de Registro de Classe e frequência, faltas, desempenho, recuperação paralela, evasão dos alunos; Manter um relacionamento de cordialidade, estímulo e atenção aos alunos; Acompanhar o processo de matrículas, transferências, remanejamentos de alunos; Organizar reuniões com os alunos para incentivá-los quanto à permanência no curso mostrando a importância do mesmo, informando à diversidade do mundo do trabalho e a profissionalização que o curso oferece; Elaborar, em articulação com a equipe pedagógica, junto aos professores o regulamento de uso dos espaços pedagógicos; Apoiar e facilitar o acesso à biblioteca, laboratórios, internet; Orientar alunos quanto às dúvidas em relação aos conteúdos, horários de aulas, 115 dentre outros; Coordenar juntamente com a Comissão de Formatura, as festividades de Conclusão de Curso; Coordenar as atividades de Conclusão de Curso para os alunos que não participarem da Colação de Grau coletivamente; Promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins do Curso; Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica, a distribuição, conservação e utilização dos livros, periódicos, equipamentos pedagógicos e de laboratórios; Coordenar, em articulação com a equipe pedagógica, a elaboração de critérios para a aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos de laboratórios, livros e outros; Coordenar e analisar os projetos dos professores entregues para utilização do laboratório de Informática; Dominar os pressupostos teóricos da Educação Profissional, o Plano de Curso do Estabelecimento, o Projeto Político Pedagógico e os Planos de Trabalho Docente; Acompanhar o processo de avaliação institucional do Curso e do Estabelecimento; Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio; Cumprir e fazer cumprir as atribuições elencadas. 33.1.11 - SERVIÇOS GERAIS Os Serviços Gerais têm a seu encargo a manutenção, preservação, limpeza e a segurança das dependências do prédio escolar, bem como o controle e o preparo da Merenda Escolar, sendo supervisionado pela Direção. ATRIBUIÇÕES Lembrar-se que todos somos regidos por leis e que a Direção também e esta, tem que responder pelo bom andamento da Instituição para seus superiores; O funcionário poderá ser convocado para atividades (feiras, festas, reuniões, etc) sem que isso implique em folga posterior obrigatória. Fica a critério da Direção concedê-las ou não; 116 O funcionário deverá manter e promover o relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com os alunos e com os diversos segmentos da sociedade; Faltar a reuniões convocadas pela Direção, por motivo irrelevante, será descontado o número de horas correspondentes a tantas horas de duração da reunião. A convocação deverá ser feita, no mínimo com 03(três) dias de antecedência; encaminhar justificativa até 48 horas, após o retorno do dia correspondente à falta do RMF. Se a a falta ocorrer entre os dias 25 e 30 de cada mês, faz-se necessário contato imediato com a escola, pois implicará no registro de falta não justificada. Quando precisar faltar ou acontecendo atraso na hora de chegada, o funcionaŕio deverá comunicar à escola; O funcionário deverá evitar ausentar-se do local de trabalho sem cumprir seu horário integral; Observar atentamente a assiduidade e a pontualidade, tanto na entrada como na saída; Preencher o Cadastro, sempre no início do desempenho da sua atividade no Colégio; Os funcionários não poderão ser chamados para atender pessoas estranhas ao ambiente escolar no seu horário de trabalho; Efetuar a limpeza e manter as instalações escolares devidamente limpas, providenciando o material e produtos necessários; Preparar e servir a merenda escolar, observando o Cardápio, controlando-a quantitativa e qualitativamente; Informar ao Diretor do Estabelecimento, da necessidade de reposição de estoque, tanto de material de limpeza, como da merenda escolar; Efetuar as tarefas correlatas a sua função. 33.1.12 - BIBLIOTECA, VIDEOTECA, MECANOGRAFIA E LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à disposição de todos os alunos , professores e funcionários, considerando as normas específicas da mesma. O acervo da Biblioteca é composto por 5172 livros. 117 É permitido ao usuário: A circulação nas dependências da Biblioteca; Empréstimo domiciliar do material circulante, com exceção de Enciclopédias e de material de Pesquisa. Não é permitido ao usuário: Consumir bebidas, alimentos e fumo na sala de leitura; Danificar as obras pertencentes ao acervo da biblioteca ( no caso de danos ou extravio será exigida a reposição do material danificado ou similar ); Sair da Biblioteca portando material bibliográfico, sem que seja registrada a saída; É de responsabilidade do usuário a reposição de bens móveis e imóveis por ele danificados; Todos os usuários ( alunos, professores e funcionários ) terão acesso a empréstimos domiciliar e pesquisa; Poderá ser emprestado 01 ( um ) livro de cada vez; O prazo de empréstimo é de 15 ( quinze ) dias, podendo haver uma renovação para mais 03 ( três ) dias, quando entregue na data marcada; Os livros emprestados ficam sob a responsabilidade do leitor que os emprestou e que deverá devolvê-los no prazo estabelecido; O material não devolvido no prazo estipulado estará sujeito à multa conforme determinação da Escola; Caberá a todos os usuários a aceitação das normas da Biblioteca; HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO O horário de atendimento da biblioteca será: Manhã: das 07h30min às 11h Noite: das 19h às 22h COMPETE AO(À) RESPONSÁVEL PELA BIBLIOTECA: organizar eventos que estimulem a leitura e a troca de experiências; criar projetos pedagógicos integrados às diferentes áreas do conhecimento, utilizando-se, para tal, da Informática; divulgar datas comemorativas, organizando para tanto materiais de consulta; 118 consolidar a biblioteca como um centro de irradiação do conhecimento através do contato com livros, periódicos, telemática e a troca de ideias entre os próprios usuários; administrar e gerenciar a Biblioteca. registrar livros, revistas, periódicos, folhetos; catalogar livros; restaurar livros, revistas e demais materiais bibliográficos; atender alunos e professores, tanto em período normal quanto em trabalhos extraclasse; providenciar carteirinhas da biblioteca para retirada de livros de leitura. 33.1.13 - VIDEOTECA O acervo da videoteca compõem-se de: 159 fitas de vídeos, podendo ser emprestadas a todos os professores e funcionários, mediante registro em fichas especiais. REGULAMENTO É permitido aos Professores e Funcionários: O empréstimo das fitas por ( 01 ) uma semana, com antecedência de (01 ) um dia; Poderá ser emprestada ( 01 ) uma fita de cada vez, podendo ser renovado o empréstimo; A fita de vídeo emprestada fica sob responsabilidade do professor ou funcionário que deverá responder por qualquer dano causado a ela; A fita de vídeo deverá ser entregue no prazo de terminado; Acervo da Videoteca só poderá ser retirado mediante o registro da bibliotecária, em fichas especiais; As fitas devolvidas deverão ser recolocadas no armário, obedecendo a numeração adotada por disciplina. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO Manhã: das 8h às 11 h Noite: das 20h às 22h 119 33.1.14 - AGENDA PARA O VÍDEO O vídeo deverá ser agendado pelo menos com vinte e quatro (24) horas de antecedência. 33.1.15 - AGENDA PARA O RETRO-PROJETOR O retro - projetor deverá ser agendado pelo menos com vinte e quatro (24) horas de antecedência. 33.1.16 - REGULAMENTO PARA O USO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA (Tem em separado) Para a realização das aulas no Laboratório de Informática, o professor(a) deverá elaborar o Projeto e entregá-lo à Equipe Pedagógica para análise e liberação e, assim poderá, posteriormente, agendar o Laboratório. SÃO DIREITOS DO USUÁRIO: Cadastrar-se e usar os equipamentos tomando todas as precauções e observando sempre o REGULAMENTO; Digitar provas,trabalhos e explorar disquetes, CD e DVD, desde que seus conteúdos sejam de cunho educativo; O acesso a INTERNET, controlando sua cota e FAZENDO BOM USO DESSE INSTRUMENTO; FICA EXPRESSAMENTE PROIBIDO AO USUÁRIO: Entrar no laboratório e utilizar os equipamentos sem a devida autorização; Ligar ou desligar os computadores e a impressora.(o laboratório possui uma pessoa responsável por isso). Mexer nos terminais sem necessidade ou retirar etiquetas,fios e peças dos equipamentos; Colocar Cds, disquetes e DVDs que não estejam autorizados pelos professores e pela Equipe pedagógica; Comer salgadinhos ou qualquer outro tipo de comida, bem como tomar refrigerantes ou líquidos; 120 Utilizar a INTERNET para acessar sites ou sítios que não estejam autorizados. LEMBRESE SOMENTE UTILIZAR A WEB PARA PESQUISAS REFERENTES À EDUCAÇÃO; Utilizar o laboratório de forma irresponsável; Não compartilhar o computador com os colegas, visto que são poucas máquinas e muitos alunos, portanto o uso deve ser coletivo e não individual; SANSÕES a) Será cobrado um valor por qualquer dano que venha a sofrer algum equipamento do laboratório, POR ISSO NÃO ARRISQUE NADA SEM TER CONHECIMENTO; b) Será redigido uma ATA constando o problema causado, o valor do conserto e o nome e assinatura da pessoa envolvida; 33.1.17 - Regulamento para o uso da quadra poliesportiva a) A quadra poliesportiva poderá ser alugada para uso da comunidade, mediante a assinatura do Termo de Responsabilidade, que consta do seguinte: Zelar pela mesma, não praticando ato que resulte em danos materiais, , deixando a mesma limpa após a utilização; Cumprir os horários determinados para a utilização; Respeitar o vigia e responsáveis pelo estabelecimento; Não perturbar as atividades escolares; Não fazer uso de bebidas alcoólicas, cigarros, armas brancas e de fogo, objetos cortantes, nas dependências do Colégio; Não estacionar carros, motocicletas e bicicletas no pátio do Colégio; Ressarcir o estabelecimento, no caso de danos ao patrimônio. 33.1.18 - CORPO DOCENTE Constituído por todos os professores do Colégio. ATRIBUIÇÕES O professor deve tratar os alunos dignamente, mas com firmeza, evitando palavras grosseiras ou inadequadas ao ambiente escolar, assegurando que não ocorra tratamento discriminativo de qualquer tipo; As aulas devem ser dinâmicas e de acordo com o planejamento estabelecido, 121 devendo ser realimentado sempre que for necessário, adaptando-o também aos alunos com necessidades educativas especiais; Cumprir rigorosamente o número de hora-atividade no estabelecimento de ensino; É fundamental o absoluto controle disciplinar de todas as turmas; O professor deverá manter e promover o relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com seus alunos e com os diversos segmentos da sociedade; Ministrar processos de avaliação do próprio trabalho e da escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem; Lembrar-se que todos somos regidos por leis e que a Direção também e esta, tem que responder pelo bom andamento da Instituição para os seus superiores; O professor poderá ser convocado para atividades (feiras, festas, reuniões, etc) sem que isso implique em folga posterior obrigatória, fica a critério da Direção concedê-la ou não; Faltar a reuniões de professores, convocada pela Direção, por motivo irrelevante, será descontado o número de aulas correspondentes a tantas horas de duração da reunião ou negociado com a Direção. A convocação deverá ser feita, no mínimo com 03 (três) dias de antecedência; Encaminhar justificativa até 48 horas, após o retorno do dia correspondente à falta no RMF. Se a falta ocorrer entre os dias 25 e 30 de cada mês, faz-se necessário contato imediato com a escola, pois implicará no registro de falta não justificada. Quando precisar faltar ou acontecendo atraso na hora de chegada, o professor deverá comunicar à escola; O professor deverá evitar ausentar-se do local de trabalho sem cumprir seu horário integral, cumprindo sua hora-atividade na escola; O professor deverá entregar a Proposta Pedagógica Curricular (PPC) e o Plano de Trabalho Docente (PTD), no prazo máximo de 30 ( trinta) dias, após o início do ano letivo; Observar atentamente a assiduidade e a pontualidade, tanto na entrada como na saída das aulas; Os registros de frequência ( C ) para comparecimento e ( F ) para falta, bem como os assuntos ministrados em aula deverão ser registrados imediatamente no Livro de Chamada, não podendo haver rasuras, aspas, falta de anotações ou ainda serem feitos a lápis. Quando as aulas forem geminadas, deverá constar o registro das duas; 122 Os atestados médicos de até 03 (três) dias deverão ser repostos (conforme determinação da SEED), nas horas atividades ( conforme pré-estabelecido com os professores na Semana pedagógica). De acordo com a LDB 9394/96, os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de “assegurar o cumprimento dos dias letivos e horaaulas estabelecidas”; Os livros de Chamada serão vistados bimestralmente pela Equipe Técnico – Pedagógica E Coordenadores de Curso; Agendar antecipadamente o vídeo, o retro – projetor, o laboratório de Informática (mediante apresentação de projetos), bem como as fitas da videoteca, no mínimo com ( 01 ) um dia de antecedência; O professor deverá ser o último a deixar a sala de aula na saída para o intervalo e na última aula, evitando com isso, distúrbios, atos de vandalismo com o patrimônio e, desta forma, dar mais cooperação para que se mantenha a disciplina; Elaborar individual ou coletivamente projetos a serem desenvolvidos no decorrer do ano letivo; Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados abaixo do desejado, lembrando sempre que a avaliação deverá ser diagnóstica e contínua; Preencher o Cadastro , sempre no início do desempenho da sua atividade no Colégio; Os professores não poderão ser chamados para atender responsáveis no horário de aula. Para tanto deverão ser utilizar das suas horas-atividades; Participar sempre da realimentação das Propostas Político -Pedagógicas; O professor terá direito a 01 (uma) cópia impressa para a avaliação, devendo providenciar fotocópias, posteriormente e também terá direito a folhas de sulfite, de acordo com o número de aulas; Realizar permanentemente uma auto - avaliação e uma avaliação coletiva das competências e habilidades desenvolvidas. 33.1.19 - CORPO DISCENTE Através de seu Plano Pedagógico, o Colégio Estadual Duque de Caxias propicia experiências de aprendizagem que permitirão ao aluno, modificar seu comportamento. E isso ocorre quando o educando passa a emitir novas formas de pensar e agir. 123 Dentro desta característica e com observância dos dispositivos da CF/88 da Lei Federal nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do adolescente – ECA, da Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, da Lei nº 9.394/96 – – Decreto Lei nº 1044/69 ( afecções congênitas) e Lei nº 6.202/75 (gestação) , espera-se que o aluno vivencie os seguintes princípios: Direitos Tomar conhecimento das Disposições do Regimento Escolar e do Regulamento Interno do Estabelecimento de Ensino, no ato da matrícula e/ou nas reuniões de Pais/Responsáveis, bem como cumprí-las; Usufruir de ambiente de aprendizagem apropriado e incentivador, livre de discriminação, constrangimentos ou intolerância; Receber atenção e respeito de colegas, professores, funcionários e colaboradores da escola, independentemente de idade, sexo, raça, cor, credo, religião, origem social, nacionalidade, deficiências, estado civil, orientação sexual ou ideologias políticas; Receber informações sobre as aulas , programas disponíveis na escola e oportunidades de participar em projetos especiais, bem como receber atendimento complementar, mediante apresentação de atestado(s) médico(s), quando impossibilitado de frequentar a escola por motivo de enfermidade e gestação; Receber Boletim Escolar e demais informações sobre seu progresso educativo, bem como participar de avaliações periódicas, de maneira informal ou por instrumentos oficiais de avaliação de rendimento; Requerer a revisão de resultados até 72 horas após a divulgação dos mesmos (entrega de boletins ou resultado final), desde que munido de todas as avaliações aplicadas; Ter garantia a confidencialidade das informações de caráter pessoal ou acadêmica, as registradas e armazenadas pelo sistema escolar, salvo em casos de risco ao ambiente escolar ou em atendimento a requerimento de órgãos competentes; Organizar, promover e participar do Grêmio Estudantil; Ser tratado de forma justa e cordial por todos os integrantes da comunidade escolar, sendo assegurado a ele: Ser informado pela Direção da escola sobre as condutas consideradas apropriadas e quais as que podem resultar em sanções disciplinares, para que tome ciência das 124 possíveis consequências de suas atitudes em seu rendimento escolar e no exercício dos direitos previstos no Regimento Escolar e nas Legislações vigentes; Ser informado sobre procedimentos para recorrer de decisões administrativas da Direção da Escola sobre seus direitos e responsabilidades, em conformidade com o estabelecido no Regimento Escolar e na Legislação pertinente; Estar acompanhado, quando menor, por seus Pais ou Responsáveis em reuniões e audiências que tratem de seus interesses quanto a desempenho escolar ou em procedimentos administrativos que possam resultar em medidas disciplinares; Deveres e Responsabilidades Frequentar a escola regular e pontualmente, realizando os esforços necessários para progredir nas diversas áreas de sua educação, bem como permanecer em sala durante o período de aula; Estar preparado para as aulas e manter adequadamente livros e demais materiais escolares de uso pessoal ou comum coletivo; Observar as disposições vigentes sobre entrada e saída das classes e demais dependências da escola; Ser respeitoso e cortês para com os colegas, diretores, professores, funcionários e colaboradores da escola, independentemente de idade, sexo, raça, cor , credo, religião, origem social, nacionalidade, condição física ou emocional, deficiências, estado civil, orientação sexual ou ideologias políticas; Participar da venda das Rifas que acontecem no meses de março e setembro, cuja arrecadação é revertida para a Páscoa dos alunos e também para o almoço do Dia das Crianças (Períodos matutino, vespertino e noturno); Contribuir para a criação e manutenção de um ambiente de aprendizagem colaborativo e seguro, que garanta o direito de todos os alunos de estudar e aprender; Abster-se de condutas que neguem, ameacem ou de alguma forma interfiram negativamente no livre exercício dos direitos dos membros da comunidade escolar; Respeitar e cuidar dos prédios, equipamentos e símbolos escolares, ajudando a preservá-los e respeitando a propriedade alheia, pública ou privada, bem como devolver todo e qualquer material pertencente à escola; 125 Compartilhar com a Direção da escola, informações sobre questões que possam colocar em risco a saúde, a segurança e o bem estar da comunidade escolar; Utilizar meios pacíficos na resolução de conflitos; Reunir-se sempre de maneira pacífica e respeitando a decisão dos alunos que não desejem participar da reunião; Ajudar a manter o ambiente escolar livre de bebidas alcoólicas, drogas lícitas e ilícitas, substancias tóxicas e armas; Manter pais ou Responsáveis legais informados sobre os assuntos escolares, sobretudo a respeito do progresso nos estudos, os eventos sociais e educativos previstos ou em andamento e assegurar que recebam as comunicações a eles encaminhadas pela equipe pedagógica, devolvendo-as, em tempo hábil e com a devida ciência; Compensar, junto com Pais e/ou Responsáveis os prejuízos que vier a causar ao patrimônio da escola, quando comprovada a sua autoria; Apresentar justificativa dos Pais ou Responsáveis em caso de falta às aulas. O que o aluno não pode fazer: Ausentar-se das aulas ou do prédio escolar, sem prévia justificativa ou autorização da Direção, bem como gazear aulas; Ter acesso, circular ou permanecer em locais restritos do prédio escolar, bem como entrar em sala de aula após o professor; Utilizar, sem a devida autorização, computadores, aparelhos de fax, telefones ou outros equipamentos e dispositivos eletrônicos de propriedade da escola; Utilizar, em sala de aula e demais dependências da escola equipamentos eletrônicos como telefones celulares, máquinas fotográficas, notebooks, pagers , jogos portáteis, objetos sonoros, IPOD, Game Boy ou outros dispositivos de comunicação e entretenimento que perturbem o ambiente escolar ou prejudiquem o aprendizado; Ocupar-se, durante a aula, de qualquer atividade que lhe seja alheia; Recusar-se a realizar atividades e avaliações escolares, determinadas pelo professor e/ou equipe pedagógica; Comportar-se de maneira a perturbar o processo educativo, como por exemplo, fazendo barulho excessivo em classe, na biblioteca ou nos corredores da escola; 126 Desrespeitar, desacatar ou afrontar diretores, professores, funcionários ou colabores da escola; Fumar cigarros ( Leis nº 15.492/07 e nº 14.743/05), charutos, cachimbos, entre outros dentro da escola; Comparecer a escola sob efeito de substâncias nocivas à saúde e à convivência social; Expor distribuir materiais dentro do estabelecimento escolar que violem as normas ou políticas oficialmente definidas pela Secretaria estadual da Educação ou pela escola, bem como promover rifas, excursões, apostas, jogos, entre outros; Exibir ou distribuir textos, literatura ou materiais difamatórios, pornográficos, racistas, preconceituosos, entre outros, incluindo a exibição destes na internet (orkut,MSN, TWUITTER, entre outros; Violar as políticas adotadas pela SEED no que diz respeito ao uso da internet na escola, acessando-a de maneira consciente e de conformidade com o regulamento do laboratório; Danificar ou adulterar registros e documentos escolares, usando qualquer método, inclusive o uso de computadores ou outros meios eletrônicos; Praticar fraudes, nas seguintes atividades escolares: Comprar, vender, furtar, transportar ou distribuir conteúdos totais e/ou parciais de avaliações a serem realizadas ou suas respostas corretas; Substituir ou ser substituído por outro aluno na data de realização de avaliações Substituir seu nome, dados pessoais quando realizar avaliações; Plagiar, apropriar-se do trabalho de outros, usando-o como se fosse seu, sem dar o devido crédito e fazer menção ao autor, copiando conteúdos da internet ou de outra fonte; Destruir equipamento, materiais ou instalações da escola, como também escrever, rabiscar ou riscar carteiras, paredes, vidraças, portas, quadra poliesportiva ou em atividades expostas no ambiente escolar, devendo ressarcir os prejuízos; Ameaçar o ambiente escolar com explosivos (bomba); Ativar alarmes e extintores sem justificativas; Usar gestos ou expressões verbais, insultando ou ameaçando terceiros, incluindo hostilidade ou intimidação, bem como empregar apelidos (bullying/cyberbullying); Fazer comentários ou insinuações de conotação sexual, agressiva ou desrespeitosa; Estmular ou envolver-se em brigas, apresentar conduta agressiva ou promover 127 brincadeiras que causem riscos de ferimento, danos físicos em qualquer membro da comunidade escolar, com a utilização inadequada de objetos cotidianos como isqueiros, fivelas de cinto, guarda-chuvas, braceletes, correntes, brincos grandes, alargadores, piecing, pulseiras, entre outros; Comportar-se, no transporte escolar, representando riscos de danos ou lesões a si, ao condutor, aos demais passageiros, ao veículo, como correr pelos corredores, atirar objetos pelas janelas, balançar o veículo e, ainda tirar o corpo para fora; Contato físico inadequado ao ambiente escolar (passar a mão, ficar, namorar, trocar selinhos, agarrar-se); Ameaçar ou agredir fisicamente qualquer membro da comunidade escolar; Participar, estimular incidente de violência grupal ou generalizada, atos de vandalismo que provoquem dano a equipamentos, materiais e instalações escolares ou a pertences da equipe escolar, estudantes ou terceiros; Apropriar-se de objetos que pertencem a outros, sem a devida autorização ou sob ameaça; Consumir, portar, distribuir ou vender substâncias controladas, bebidas alcoólicas ou outras drogas lícitas ou ilícitas no recinto escolar; Portar, facilitar o ingresso ou utilizar qualquer tipo de arma nas dependências da Escola; Apresentar qualquer conduta proibida pela legislação Brasileira, sobretudo que viole a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Código Penal; Comparecer a escola sem estar devidamente uniformizado, nos períodos matutino e vespertino e, decentemente trajado no período noturno, não sendo permitido o uso de mini-saias, bustiês, decotes e outros; Mascar chicletes nas dependências da escola, bem como alimentar-se durante as aulas; Fazer uso de boné, blusa com capuz e trajes inadequados nas dependências da escola; Fazer-se acompanhar de filhos e pessoas estranhas ao ambiente escolar; Realizar apologias (tribos, times de futebol, violência e outros); Recusar-se a realizar atividades e avaliações escolares, determinadas pelo professor e/ou equipe pedagógica; Permanecer em frente à escola em horário de aula; 128 Tira fotos, fazer vídeos sem a prévia autorização da Direção e envolvidos; Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino; Divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou indiretamente o nome da escola, sem a prévia autorização da Direção e/ou do Conselho Escolar. Ações Educativas, Pedagógicas e Pedagógicas Nenhum aluno será punido sem o devido processo legal, mas o não cumprimento de seus deveres, isto é, o ato indisciplinar ou infracional implicará em: Advertência verbal pelo professor, Advertência escrita pelo professor; Encaminhamento ao serviço de orientação educacional; Solicitação da presença dos Pais/Responsáveis(quando menor), após ter em mãos 03 (três) ocorrências, devendo os mesmos tomarem ciência, assinarem o Termo de Compromisso e tomarem as devidas providências, na correção do ato; Caso haja a necessidade será chamada a Patrulha Escolar; Caso não haja melhora na conduta do aluno, o fato será comunicado ao conselho tutelar (através de ata); Esgotados todos os recursos, o Conselho Tutelar, juntamente com os Pais ou Responsáveis deverão, em consonância com a Ouvidoria do NRE, providenciar as medidas necessárias que será a transferência para outro Estabelecimento; O aluno maior de idade será responsabilizado pelos seus atos, devendo assinar o Termo de Compromisso e mudar sua conduta. 33.1.20 - GRÊMIO ESTUDANTIL O Grêmio Estudantil é um órgão autônomo, composto apenas por estudantes de uma mesma escola, e que tem por objetivo representar e congregar o corpo discente dos estudantes de uma determinada escola, defender os interesses coletivos e individuais dos estudantes, trabalhar no sentido de oportunizar uma efetiva integração entre escola-comunidade, desenvolver e incentivar atividades culturais, cívicas, desportivas e de congregação social, bem como incentivar o estudo e o debate de temas políticos, econômicos e sociais. Os estudantes têm direito de organizar o grêmio estudantil em sua escola, direito este 129 amparado na lei 7.398/85, conhecida como Lei do Grêmio-Livre. COMPONENTES DO GRÊMIO ESTUDANTIL - INTERAÇÃO DUQUE DE CAXIAS Presidente: Vice-Presidente: Tesoureira Geral: 1ª Tesoureira: Secretária Geral: 1° Secretário: Diretor de Saúde e Meio Ambiente: Diretor Cultural: Diretora de Imprensa: Diretor Social: Diretor de Esportes: ATRIBUIÇÕES DO GRÊMIO Cabe à Diretoria do Grêmio Estudantil: Estatuto Próprio. I - Elaborar o Plano Anual de Trabalho, submetendo-o à aprovação do Conselho de Representantes de Classes; II – Colocar em execução o plano aprovado, conforme mencionado no inciso anterior; III – Dar à Assembleia Geral conhecimento sobre: a) as normas estatutárias que regem o Grêmio; b) as atividades desenvolvidas pela Diretoria; c) a programação e aplicação dos recursos do fundo financeiro. IV – Tomar medidas de emergência, não previstas no Estatuto, submetendo-se a avaliação do Conselho de Representantes de Classe; V – Reunir-se, periodicamente, pelo menos uma vez por semana e, extraordinariamente, por solicitação de 2/3 de seus membros. 33.1.21 - PAIS E/OU RESPONSÁVEIS O mundo mudou e continua em processo de mudanças. A família também mudou. Entretanto, não se pode deixar que se percam os valores que fortalecem a família: altruísmo, limites, diálogo, respeito mútuo, convivência, responsabilidade, etc. A família é o núcleo fundamental na formação dos seres para o convívio social e desempenha um papel que só a ela 130 cabe: introduzir as primeiras lições de cidadania e de respeito ao próximo, além de demonstrar exemplos de condutas adequadas. É de competência da família a estrutura psicológica dos filhos. Não é só a educação de casa que vai ajudar no desenvolvimento dos filhos. É necessária a participação dos pais e/ou responsáveis, principalmente na escola, pois é na escola que ocorre um maior desenvolvimento cognitivo, político, ético e psicológico. Através deste encontro entre escola e família é que se pode construir uma parceria de sucesso, com a divisão de responsabilidades, relação de trocas, de complementariedade que se possibilita aos educandos encontrar o seu lugar no mundo, com exemplos de união e respeito da família e competência da escola. ATRIBUIÇÕES DOS PAIS Apresentar a documentação escolar solicitada dentro do prazo determinado pela secretaria do Colégio; Acompanhar sempre a vida escolar do seu filho: observar diariamente as tarefas; Ajudar nas lições, mas não resolvê-las; Observar se o filho vem uniformizado à Escola, uma vez que o uso do uniforme é obrigatório; Ser pontual e assíduo sempre que for solicitada a sua presença no Colégio; Procurar o Colégio sempre que achar necessário, mesmo sem ser chamado; Colaborar com eventos organizados pelo Colégio; Orientar o filho sobre os cuidados com o prédio, materiais e bens patrimoniais, pois qualquer dano causado deverá ser reposto pelo mesmo; Verificar a assiduidade do filho na Escola; Os encontros de Pais e/ou Responsáveis serão realizados bimestralmente (Início do ano letivo – Procedimentos do ano letivo e apresentação da Equipe; Entrega dos Boletins – 1º Bimestre; Entrega dos Boletins – 2º Bimestre; Entrega dos Boletins – 3º Bimestre); Os encontros individuais serão agendados pela equipe pedagógica, com antecedência; Para melhor encaminhamento dos atendimentos é importante ficar claro que assuntos de cunho pedagógico e comportamental serão resolvidos pela Equipe Pedagógica e Coordenação de Curso. Respeitar professores e funcionários, conforme artigo 331 do Código Penal: 131 Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela – Pena detenção de 06 (seis) meses a 02 (dois) anos ou multa. 34 – GESTÃO (PLANO DE AÇÃO – DIREÇÃO) A gestão democrática escolar é entendida como processo que rege o funcionamento da Escola, compreendendo a tomada de decisão conjunta na execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar (Direção, Equipe Administrativa, Funcionários, Alunos, Pais ou Responsáveis). Desse modo, torna-se evidente que o gestor educacional é aquele que houve, que lê nas entrelinhas, provoca reflexões, reflete, interpreta de modo amplo os fatos e toma decisões. É um articulador, um líder pedagógico, que conhece a sua comunidade e busca conhecê-la sempre mais, 132 desempenhando o papel de relações públicas da sua Escola. Ao mesmo tempo procura assegurar que a Escola funcione de maneira organizada, de modo a criar um ambiente de disciplina mental, físico e social seguro, eficiente e eficaz. 34.1 - PROPÓSITOS Focar a ação da gestão na aprendizagem dos alunos; Traçar metas para obter mais objetividade e direcionamento da ação para resultados; Realizar trabalhos de gestão transparente; Promover a democratização de informações na comunidade interna e externa; Estabelecer parcerias e/ou convênios com outras escolas para melhorar os processos de gestão ( realização de estágios). O professor terá autonomia para aceitar ou não estagiários; Avaliar todas as ações da Escola, como condição de sua eficácia e eficiência; Monitorar e avaliar a qualidade do processo pedagógico. 34.2 - EIXOS ARTICULADORES Planejamento das ações; Comprometimento com a aprendizagem dos alunos e seu desenvolvimento; Determinação no fazer; Estabelecimento de padrões e de desempenho; Forte vinculação com a comunidade e parceiros; Monitoramento e avaliação contínuos; Ótica pró-ativa (assumir os problemas como desafios); Criação de ambiente acolhedor; Registro de acontecimentos. 133 35 - METAS Em busca da efetivação das metas do Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, fundamentado na concepção histórico-crítica, pretende-se durante o ano letivo, atingir: 35.1 - NA ÁREA PEDAGÓGICA CORPO DOCENTE Sabemos que é, de extrema importância, os professores sempre estarem atualizados, 134 especialmente porque o mundo está em constantes e rápidas mudanças. Estamos sempre aprendendo coisas novas com nossos alunos em sala de aula, mas ao mesmo tempo necessitamos de mais informações que nos poderão ser dadas através de cursos de capacitação. Tudo isso é o que hoje chamamos de formação continuada de professor, ou seja, seu diploma é apenas um primeiro estágio da sua formação. Para obter mais orientações para o trabalho do dia a dia, promoveremos grupos de estudos e pesquisas, reuniões pedagógicas quinzenais, palestras, conselho de classe, dinâmicas de grupo, participação em cursos, encontros promovidos pelo NRE, pela SEED e eventos repassados pela TV Escola , entre outros. CORPO DISCENTE Integração do educando ao processo pedagógico procurando entusiasmá-lo, direcionando-o à cidadania e desenvolvendo sua capacidade de sonhar e realizar co - responsavelmente uma convivência mais fraterna através de dinâmicas de grupo, visitas, palestras, jograis, exposições de trabalhos, concursos, jogos, festivais, feiras, entrevistas, teatros, recreações, desenvolvimento de projetos mensais. 35.2 - NA ÁREA PESSOAL As atividades programadas pelo Colégio visam à formação integral do educando, isto é, uma informação que considere de forma completa e harmônica, os diferentes aspectos do desenvolvimento do mesmo: intelectual, físico, social, emocional, cívico, enfim todos aqueles que dizem respeito ao ser humano. Além dos educandos, estarão envolvidos nestas atividades ( projetos mensais), todos os profissionais do Colégio, cuja finalidade será a elevação da auto - estima, o que certamente contribuirá para a melhoria da qualidade de vida de todos. 35.3 - NA ÁREA COMUNITÁRIA Visando uma maior integração entre a Escola e a Comunidade, onde esta, encontra-se inserida, pretende-se desenvolver ações estratégicas competentes e empreendedoras que envolvam a comunidade em todos os momentos. Entre as atividades a serem desenvolvidas, através de projetos mensais, destacamos: reuniões, palestras com a participação de profissionais de diversas áreas, mutirão, visitação das dependências do Colégio pelos pais. 135 35.4 - NO PRÉDIO Buscar apoio para a manutenção do prédio escolar, através de parcerias com outros órgãos e instituições, além de trabalhar , com esmero e afinco na viabilização da construção do novo pavimento que abrigará a sala dos professores, a Biblioteca, a cozinha, o refeitório e os Laboratórios de Informática, Biologia, Química e Informática, cujos Projetos, já se encontram, protocolados junto ao Governo Estadual. 36 – EVENTOS As atividades a serem desenvolvidas em nosso Colégio, obedecerão a um cronograma, considerando as datas festivas e os projetos elaborados coletivamente pelos professores nas reuniões quinzenais. Fevereiro Início do Ano Letivo; Semana de Integração – Repasse de normas – Pais e alunos; Reunião de Pais; Semana Pedagógica – Repasse de Normas para o Corpo Docente e Funcionários; 136 Março Estudos com o grupo docente – elaboração do projeto mensal (interdisciplinar); Entrega do Planejamento Sessão Acadêmica – Ensino Profissionalizante – Dia da Mulher; Abril Páscoa; Estudos com o grupo docente - elaboração do projeto mensal (interdisciplinar); Conselho de Classe; Maio Dia das mães; Entrega de boletins; Estudos com grupo docente - elaboração do projeto mensal (interdisciplinar); Junho Comemoração Junina; Feira de conhecimentos ; Estudos com o grupo docente - elaboração do projeto mensal (interdisciplinar); Conselho de Classe; Julho Festividades de encerramento de semestre e conclusão de curso (Subsequente); Entrega dos boletins; Recesso escolar Agosto Folclore na escola; Comemoração do Dia do Estudante; Dia dos Pais; Desenvolvimento do projeto – Festividades – Comemoração do aniversário da Escola; Estudos com o grupo docente - elaboração do projeto mensal (interdisciplinar); 137 Setembro Semana da Pátria; Projeto – Paz; Estudos com o grupo docente; A Escola vai ao teatro; Conselho de Classe; Outubro Comemoração do aniversário da escola – Semana Cultural; Semana da criança; Festa HalloWeen; Olimpíadas Internas; Entrega dos boletins; Comemoração do Dia do Professor; Novembro Estudos com o grupo docente - elaboração do projeto mensal (interdisciplinar); Viagem ao Beto Carrero – 9º ano; Dezembro Conselho de Classe; Entrega de Boletins; Solenidade de entrega dos Certificados do 9º ano/ Subsequente; Encerramento das atividades do ano letivo - Reunião Geral; Confraternização – Professores e Funcionários; *Observação: Outros passeios/ viagens/ feiras/Palestras serão agendados conforme projetos de ensino. 138 37 - PARCERIAS E ÓRGÃOS COLABORADORES Identificar , convidar e capacitar voluntários para colaborar nas atividades escolares e na aprendizagem dos alunos; Incrementar parcerias com empresas, clubes de serviços, igrejas e instituições diversas para treinar educadores e enriquecer o currículo escolar e ampliar as experiências educacionais dos alunos; Estabelecer parcerias em programas de educação ambientais e com empresas para recebimento de alunos-estagiários, sendo que o professor terá autonomia para aceitar e/ou não estagiários. 139 38 - MISSÃO DO COLÉGIO O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e Médio tem como missão, o compromisso de atuar de forma responsável na área da educação. Nesse sentido, a escola, por meio de estudos e debates, assume a concepção de aprendizagem Histórico-Crítica que enfatiza (02) dois aspectos: 1) A Pedagogia histórico-crítica é uma concepção revolucionária, ou seja, contrapõese à concepção burguesa de sociedade, homem e educação, bem como todas as pedagogias burguesas em ação no ideário educacional brasileiro; 2) A Pedagogia Histórico-Crítica fundamenta-se na epistemologia marxista ou seja, nos referenciais do materialismo histórico dialético. Não comunga portanto do 140 ideário positivista e idealista e, por isso mesmo, não visualiza mudanças estruturais na sociedade e na educação sem que considere o processo histórico e a materialidade em que a ação pedagógica se efetiva. É nesse sentido que SAVIANI (2003) coloca 03 (três) grandes problemas, desafios para a materialização da pedagogia Histórico-Crítica: a) “a falta de um sistema de educação no Brasil coloca-nos diante de condições precárias que repercutem na teoria ...” SAVIANI, 2003, p. 108); b) “ a contradição representada por uma estrutura educacional base em determinados com ingredientes teóricos, no qual, sem nos darmos conta desta problemática, , formulamos um outro tipo de teoria e outra teoria se possa viabilizar numa educação que está organizada pretendemos que essa prática, numa estrutura organizacional da aí montada segundo uma perspectiva teórica diversa ou até mesmo oposta à perspectiva por nós formulada” (SAVIANI, 2003, p. 109); c)“ o terceiro problema, e desafio é o da descontinuidade” (SAVIANI, 2003, p. 109). A Pedagogia Histórico-Crítica parte do pressuposto que a educação é uma atividade especificamente humana e é produto histórico e se relaciona dialeticamente com a organização do material da sociedade. É a partir da organização do modo de produção que o homem passa a produzir cultura, conhecimentos e a própria visão de mundo. Nesse contexto é que a educação escolar vai ser posta como fator de reprodução ou de superação das condições sociais. A educação escolar adquire um caráter de mediação entre a prática social e o conhecimento, que por sua vez é o resultado da ação do homem sobre a natureza pelo processo de trabalho, ao longo da história, possibilitando a incorporação de elementos da cultura que ao mesmo tempo serve de base para sua transformação. O primeiro pressuposto é o de que o homem tem de adaptar a natureza a si e ao fazê-lo pela ação do trabalho passa a produzir a cultura e, com isso ao mesmo tempo em que produz materialmente e culturalmente, também se produz enquanto homem. Consiste em dizer que o homem não nasce homem. Ele se torna homem pela educação. Nesse sentido, “ o objeto da educação diz respeito, de um lado a identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, a descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo” (SAVIANI, 2003, p.13). Para que esse intento seja alcançado, ao organizar o currículo e as atividades escolares é preciso “distinguir entre o essencial e o acidental, o principal e o secundário, o fundamental e o 141 acessório. Além disso, “trata-se da organização dos meios (conteúdos, espaço, tempo e procedimentos) através dos quais, progressivamente, cada indivíduo singular realize, na forma de segunda natureza, a humanidade produzida historicamente” (SAVIANI, 2003, p.14). Nesse sentido currículo não pode ser considerado como todas as atividades da escola, mas sim as principais e fundamentais que caracterizam a escola como espaço de transmissão de conhecimentos acumulados historicamente, que resistiram ao tempo e que se tornam socialmente necessários para o processo de humanização, perpetuação e ao mesmo tempo transformação do mundo social/cultural e de seu sujeito, o próprio homem. Decorre destas constatações que a escola tem como função essencial a difusão do conhecimento historicamente elaborado sem o qual o homem não se torna verdadeiramente homem e cidadão. A pedagogia Histórico-Crítica afirma a centralidade do ensino na ação pedagógica escolar. O aprendiz não é livre enquanto não dominar o aprendizado a que estiver submetido e nem poderá libertar-se socialmente sem conhecer a realidade que necessita transformar. Por isso, conclui SAVIANI (2003) “para a Pedagogia Histórico-Crítica, educação é o ato de produzir, direta e indiretamente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto de homens”. Portanto, como afirma SAVIANI: “... pela mediação da escola, acontece a passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita. Cumpre assinalar, também aqui, que se trata de um movimento dialético, isto é, a ação escolar permite que se acrescenta novas determinações às anteriores, e estas, portanto de forma alguma são excluídas. Assim, o acesso à cultura erudita possibilita a apropriação de novas formas por meio das quais se podem expressar os próprios conteúdos do saber popular...” (2003). Negar o conhecimento, barateá-lo ou substituí-lo por atividades acessórias, descaracterizam a função social da escola, dentro da perspectiva Histórico-Crítica, pois é através do acesso ao saber elaborado que se pretende garantir a todos, o conhecimento do processo histórico realizado pelo homem para produzir sua materialidade. A ação pedagógica que parte desses princípios concebe o conhecimento como produto histórico emanado de determinadas necessidades também históricas. Por conta disso, SAVIANI propõe cinco passos para a prática pedagógica a saber: prática social como ponto de partida; problematização da prática social; instrumentalização; catarse; volta à prática social. 38.1 – PRÀTICA SOCIAL COMO PONTO DE PARTIDA: Isto não significa ver o aluno como sujeito separado da prática social dos próprios educadores. Implica analisar, numa sociedade de classes, a prática social em que alunos e 142 professores estão inseridos. O conhecimento não é produzido pelo indivíduo singular e sim pelas relações sociais de produção. O conhecimento é portanto, socialmente produzido. Partir da realidade do aluno neste caso, não significa partir de suas necessidades imediatas. Faz-se necessário distinguir o aluno empírico do aluno concreto. 38.2 – PROBLEMATIZAÇÃO DA PRÁTICA SOCIAL: Consiste em buscar a necessidade, sempre social, que motivou a produção do conhecimento e que, pela necessidade ainda presente, torna necessário o aprendizado. 38.3 – INSTRUMENTALIZAÇÃO: Este é o momento do ensino. É quando o professor apresenta ao aluno uma explicação diversa da que ele possui no nível do senso comum para que possa ter o entendimento da problemática para superá-la. O aluno porta o conhecimento sincrético e o professor o conhecimento sintático. 38.4 – CATARSE: Constitui o momento em que o aluno assimila o que foi ensinado. Ele se apropria do conhecimento e o incorpora ao seu universo cultural. 38.5 - VOLTA À PRÁTICA SOCIAL: Neste ponto, professor e aluno chegam a um ponto comum: a explicitação da prática social como ponto de partida e a possibilidade de ação nova pela modificação conceitual desta prática. A realidade social pode ser a mesma, mas as possibilidades de intervenção foram modificadas porque essa realidade foi problematizada, estudada, explicada e agora pode ser modificada. A avaliação nessa perspectiva constitui uma prática política na qual, partindo dos fins esperados com a prática educativa, avalia se os resultados obtidos no processo para apontar o caminho a ser seguido nas atividades posteriores. É o momento da catarse quando se pode constatar o que os alunos aprenderam confrontando o que sabiam no ponto de partida e o que sabem agora. Torna-se necessário considerar ainda que a avaliação educacional não pode restringir-se apenas ao aluno. Já que a pedagogia Histórico-Crítica parte dos pressupostos do materialismo históricodialético, a categoria da totalidade. É o princípio básico para a análise da realidade. Nesse sentido, a avaliação escolar implica uma análise dos determinantes históricos da prática educativa, da política educacional, da dinâmica da produção e difusão do conhecimento, da política de formação de professores, da estrutura do currículo escolar, da organização escolar, da 143 concepção de ensino-aprendizagem, dos recursos e da didática utilizados, dos métodos e concepções de avaliação e, ainda da realidade social em que os alunos estão inseridos confrontados com os fins que a educação se destina. Isso nos obriga a repensar o conselho de classe, por exemplo que é uma prática de avaliação importada da frança e concebido no âmbito da Pedagogia Tecnicista, que é uma concepção funcionalista na qual uma atividade fragmentada poderia ser organizada juntando as partes e, difundida no Brasil, a partir da Lei 5692/71 já substituída, embora seus princípios continuem em vigor. Sem considerar essas questões, o ato de educar não passará de um tiro psicofásico e a avaliação não passa de um julgamento inconsequente, improdutivo, injusto e inútil que leva professores, alunos e a sociedade a conceber a escola como uma instituição sem sentido e reprodutora das desigualdades sociais. Buscamos uma sociedade em que haja mudanças de conceitos, valores e ideologias, com uma prática social voltada para o ser humano. Prezamos por uma sociedade justa, igualitária, com igual distribuição de renda, que não seja excludente e opressora, onde todos tenham acesso ao conhecimento, a cultura elaborada e , consequentemente, melhorar a qualidade de vida de todos os cidadãos. Um sujeito capaz de avaliar, compreender, escolher e decidir, que saiba refletir, exercitar o pensamento e agir, no seu cotidiano e na sociedade. Ter a educação como princípio básico do ser humano, reconhecendo-se como ser humano histórico e que faz história refletindo e agindo em sua realidade social, transformando-a e sendo transformado, compreendendo do local ao amplo em questões como: meio-ambiente, política, economia, cultura e sociedade. Uma escola pública efetiva, ou seja, numa visão global na interação entre os alunos e professores, comunidade escolar e sociedade, bem como interação com o conhecimento, garantindo a cidadania, cultura, formação humana baseada na ação reflexão e ação. Optamos por uma linha progressista, emancipadora, baseada na Pedagogia HistóricoCrítica: uma escola humanizadora, com uma pedagogia transformadora, tanto da escola como da sociedade; uma escola pública, gratuita, democrática e de qualidade para todos e todas, como princípios de formar o homem, o cidadão e, consequentemente o trabalhador. O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional deseja ser reconhecido por seus educandos, educadores e sociedade em geral, como um centro que desenvolve e leva os educandos à aquisição de conhecimentos pela vivência de valores humanos e morais e pelo respeito aos princípios humanos nas relações interpessoais. 39.1 – RESULTADOS ESPERADOS Para que se obtenha um resultado satisfatório é necessário que todos os profissionais do 144 Colégio estejam envolvidos no processo educativo, através da conscientização de todos. As sugestões ora apresentadas são desafios e pretendem contribuir para que o trabalho seja eficaz, melhorando assim, a atuação dos envolvidos, a aprendizagem do aluno e aumentando o entusiasmo de todos pelas atividades propostas. Buscamos então: Maior procura pela matrícula e permanência dos alunos na escola; Diminuição sistemática dos índices de reprovação; Participação de toda a comunidade escolar nos eventos promovidos; Uma escola aberta à comunidade, com relação a espaço físico; convênios, parcerias, pesquisas e extensão; Maior número de professores habilitados em sua área de atuação; Constantes discussões sobre a proposta político - pedagógica; Professores desenvolvendo trabalhos relevantes nas diversas áreas do conhecimento; Mecanismos sistemáticos adotados nas reuniões pedagógicas e conselhos de classe; Destaque do nosso Colégio em eventos esportivos, culturais e artísticos, feiras, congressos, campanhas, cursos, festivais, exposição de alunos em diferentes locais da comunidade; Informatização e a melhoria da qualidade do acervo bibliográfico, da videoteca e do banco de texto na biblioteca; Estrutura física bem distribuída, que possibilita espaços diversificados e adequados às diversas atividades pedagógicas, esportivas e de lazer; Parcerias: convênio de cessão do espaço físico para instituições da comunidade; Uso do laboratório de informática, em fase de implantação, pelas diferentes áreas do conhecimento dinamizando o trabalho cotidiano do professor; Envolvimento da unidade escolar na realização dos diversos projetos; Mutirão de reformas envolvendo pais, alunos e comunidade em geral; Organização dos alunos, possibilitando o exercício da liderança, a responsabilidade, o compromisso e a participação mediante elaboração de informativos, reuniões, eventos, projetos, etc. 145 40 - PLANO DE AÇÃO DIFICULDADES ENCONTRADAS 1 - Evasão 2 – Repetência 3 – O AÇÕES CONCRETAS - Efetiva participação e conscientização de pais e alunos; não cumprimento dos horários Uso de metodologias diferenciadas; Atividades atraentes; Comunicação aos pais/responsáveis; Programa FICA na Escola - Recuperação de estudos; - Atividades e avaliações diversificadas; - Sala de Apoio; - Sala de Recursos; - Conscientização da importância do “saber” , não só a nota; - Gráficos; - Diálogo com alunos e pais - Socialização e repasse das normas 146 (alunos/professores) 4 – A falta de conscientização por parte de alguns - Socialização e repasse de normas no 1º encontro de pais e alunos alunos e/ou pais /responsáveis no uso do uniforme – início do ano letivo,mediante assinatura do termo de escolar compromisso; - linha comum adotada por todos os professores – cobrança das normas do Colégio; - Reuniões sistemáticas 5 – Insegurança em usar os recursos de mídias – por - Incentivo por parte da equipe pedagógica aos professores para mudarem parte de alguns profissionais suas metodologias − Incentivo e realização de palestras motivacionais 6 – Descaso por parte de alguns alunos 7 - Descompromisso e omissão de alguns professores – cobrança das normas em sala de aula - Linha comum adotada por todos os profissionais da escola 8 – Recursos financeiros escassos Considerar parecer do NRE de Irati/SEED 9 – Rotatividade de professores 10 – Falta de contratação de professores no início do - Considerar parecer do NRE de Irati/SEED ano letivo – não participam da Semana Pedagógica - Reuniões sistemáticas por bimestre - Considerar parecer do NRE de Irati/SEED 13 – Problemas na avaliação e recuperação de - Incentivo e orientação por parte da equipe pedagógica; conteúdos, inclusive para alunos portadores de - Avaliações mais claras, precisas e simplificadas; deficiência - Valorização do esforço, da responsabilidade, da participação 11 – Falta de acompanhamento dos pais/responsáveis na vida escolar de seus (suas) filhos(as) 12 – Salas lotadas que inviabilizam uma melhor mediação por parte do(a) professor(a) 14 – Inversão de valores (passa a ser regra contra - Programas de incentivo à vida, através de palestras, dinâmicas de grupo valores como: desrespeito, grosseria, violência, desamor, etc por parte de alguns alunos 15 – Descumprimento das datas para entrega de − Repasse das normas do Colégio; Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Trabalho − Docente e notas por parte de alguns professores − Conscientização; 16 – Problemas de ordem familiar (afetivo, social, − Palestras motivacionais; emocional, violência, financeiro) que interferem no − dia a dia da escola Dinâmicas de Grupo Assinatura no livro Ata 17 – Dualidade administrativa 147 18 – Conteúdos - Aproximá-los da realidade do aluno; - Propor aulas que despertem o interesse e a curiosidade; - Busca por um ensino de qualidade. Mais aproveitamento por parte 19 – Hora-atividade dos professores, para embasamentos, pesquisas e leituras atualizadas, não apenas para correção de provas. 20 – Alunos indisciplinados, desinteressados, faltosos - Trabalho conjunto com a família; - Atividades extra-classe; - Aulas-passeio; - Participação em feiras, festivais; - Coerência e exigência dos profissionais em relação ás normas do Colégio; - Elaboração de fichas de ocorrência e FICA; Horário especial para reposição de aulas nas horas-atividades; 21 – Falta de alguns professores - Atividades pré-determinadas Aprimorar técnicas, conteúdos, metodologias; 22 – Aprendizagem dos alunos - Conscientizar pais e alunos sobre a importância do estudo; - Estimular os alunos Reformulação do Plano de Trabalho Docente; - Encaminhamento à Sala de 23 – Déficit de aprendizagem dos alunos que entram na 5ª série (leitura, escrita e interpretação) Recursos e à Sala de Apoio 41 - PROJETOS DESENVOLVIDOS O trabalho com projetos na instituição educativa é fundamental, porque parte das necessidades percebidas pela escola e pela comunidade na qual está inserida e busca as metas e os planos de ação que irá gerar as mudanças almejadas. Além de estimular o ambiente escolar, tornando professores e alunos, mais participativos no que diz respeito ao que está sendo projetado e, consequentemente mais responsáveis no alvo que será alcançado, como também nos resultados a serem obtidos: desde o espaço físico do colégio, onde sabemos que quanto mais organizado, todos sentem-se melhor; como também de ordem pedagógica, através de discussões que buscam a melhoria da qualidade do ensino, esperando aumentar a permanência do aluno na escola e a redução da evasão escolar. I – Artes de Janela Abertas para a Paz – trabalho realizado com os professores e alunos através de músicas, pesquisas, caminhadas, planfletagem e exposições de cartazes 148 II – A Água em nossa Vida – reconhecimento da importância da água III – Livro Didático – busca o efetivo zelo pelo livro IV – Momento da Leitura – entretenimento, ampliação do vocabulário V – Datas Pontuais VI - Participação em Eventos realizados pela SEED Ação Jovem e Cidadania; Paz e Segurança nas Escolas; Semana da Primavera como Semana da Paz; V II – Oficina Hora do Conto VIII – Escola Pró-Ativa IX - Recreação X – Gincana Cultural XI – Resgate do Civismo na Escola XII – Herança Africana XIII – Semana de Integração XIV - Festa Junina XV – Folclore na Escola XVI – Dia do Estudante XVII – Projeto História da Minha Escola 149 XVIII – Semana da Criança XIX – Olimpíadas Internas 42 – AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO A avaliação do Projeto Político Pedagógico será realizada através das ações e resultados, no decorrer do ano letivo com discussões em reuniões e encontros pedagógicos. Contará com a participação de todos os segmentos da escola, uma vez que a (re) elaboração do Projeto foi desenvolvida coletivamente. 150 43 – REFERÊNCIAS CONSTITUIÇÃO FEDERAL DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO PARANÁ ECA – ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – LEI Nº 8.069/90. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LDBEN Nº 9.394/96. LUCKESI, Cipriano. Avaliação do Rendimento Escolar. São Paulo. Cortez, 1998. MISUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. EPU.São Paulo, 1986. SOUZA, Clarilza P. (org.) Avaliação do rendimento Escolar. Campinas. Papirus, 151 1991 VASCONCELLOS, Celso S. A Construção da Disciplina Consciente e Interativa em Sala de Aula e na Escola. 3ª edição, Libertad. São Paulo, 1994. VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento. Projeto de Ensino – aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. 6ª edição, Libertad. São Paulo, 1998 GADOTTI, Moacir, ROMÃO, José E. (orgs.). Autonomia da Escola: Princípios e Propostas. São Paulo: Cortez, 1997. PIMENTA, Selma Garrido. A Construção do Projeto Pedagógico na Escola de 1 o. Grau. In: Série Ideias nº8. São Paulo: FDE/ Governo do Estado de São Paulo, 1992. RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de.; VEIGA, Ilma Passos A .( orgs.). Escola: espaço do Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 1998. RIOS, Terezinha A. Significados e Pressupostos do projeto pedagógico. In: Série Ideias nº 15, São Paulo: FDE, 1993. SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: Polêmicas do nosso tempo. Campinas: Autores Associados, 1994. VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto Político Pedagógico da escola. Campinas: Papirus, 1995. VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político Pedagógico da escola: uma Construção possível – 10 . Ed. Campinas, S.P.: Papirus, 2000. Plano Estadual de Educação – uma construção coletiva – Documento 2 para discussão – versão preliminar. Cadernos Temáticos – Avaliação Institucional – Governo do Paraná . Mar/05. 152 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Coordenação de Apoio à Direção e Equipe Pedagógica. Concepções e Tendências da educação e suas manifestações na prática pedagógica escolar. Curitiba: SEED/CADEP, 2005. SEED, CADEP. A elaboração do Texto do Projeto Político Pedagógico da escola Pública. 2005. Disponível em HTTP://WWW. diaadiaeducação.pr.gov.br/portal/cadep/projeto.php Deliberação 002/03 – Educação Especial Deliberação 007/99 – Avaliação e Aproveitamento Escolar Deliberação 009/01 – Matrículas de Ingresso, transferência, classificação, reclassificação, adaptações, revalidação e equivalência de estudos Deliberação 014/99 – Indicadores da Proposta pedagógica Deliberação 016/99 – Regimento Escolar Deliberação 002/00 – Normas complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Profissional em Nível Técnico Instrução Nº 28/10 – SUED/SEED - Estágio Lei n. 10.098/94 * - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências Lei n. 10.436/02 * - Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências Decreto n. 6.214/07 * - Regulamenta o benefício de prestação continuada da assistência social devido à pessoa com deficiência Decreto n. 6.571/08 * - Dispõe sobre o atendimento educacional especializado Decreto n. 5.626/05 * - Regulamenta a Lei n. 10.436 que dispõe sobre a Língua 153 Brasileira de Sinais - LIBRAS Resolução CNE/CEB N. 2/01 - Institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica - Instrução Nº 020/2010 – SUED/SEED – Regulamena e orienta para a organização e funcionamento do Atendimento Educacional especilaizado na Área de Deficiência Visual. 44 - PLANOS DE CURSO 44.1 - PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADA I- DADOS GERAIS DO CURSO Denominação do Curso - Técnico em Administração Habilitação - Técnico em Administração Área profissional - Gestão Carga horária total – 4000 h/a e 3.333 horas Modalidade de oferta - Presencial integrado ao Ensino Médio Turnos de Funcionamento – Anual, Seriado, 25 horas semanais de segunda a sexta-feira. II- PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO O Técnico em Administração atuará no mundo do trabalho, assessorando e desenvolvendo ações de planejamento, organização, direção e controle, interagindo com conhecimentos, para incorporar as múltiplas mediações do trabalho coletivo, de acordo com os princípios éticos, 154 humanos, sociais e ambientais. Estará capacitado para avaliar e auxiliar na tomada de decisões nas áreas pessoal, financeira, econômica, patrimonial e outras afins. Para tanto, deverá buscar constante atualização em sua formação profissional atendendo às exigências do mundo globalizado. III- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O curso Técnico em Administração – Área profissional de Gestão está estruturado em 4 séries, com matrícula anual, na modalidade de oferta Integrado ao Ensino Médio. 1. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 1.1 EMENTA Tratando-se do curso de Ensino Médio Integrado, voltado para a área de Administração, a Língua Portuguesa prioriza a visão globalizada do aluno, o qual será preparado para o mundo do trabalho. A linguagem será abordada como instrumento de interação, através do qual o aluno será capaz de ler com proficiência, produzir textos coesos e coerentes o que o capacitará a elaborar redações técnicas comerciais e oficiais. 1.2. CONTEÚDOS Gramática: Análise de texto, níveis da linguagem, funções da linguagem, noções de fonologia, estrutura e formação das palavras, denotação e conotação (linguagem figurada), domínio da língua padrão (acentuação gráfica, ortografia, crase, pontuação), classe de palavras. Análise de texto, classes de palavras, ortografia (porquês, mal/mau, onde/aonde, emprego de x, ch, s z, g e j), sinonímia, domínio da língua padrão. Análise de texto, termos sintáticos, período composto por coordenação e por subordinação, concordância verbal e nominal, emprego dos pronomes, domínio da língua padrão. Análise de texto, orações subordinadas reduzidas, regência verbal e nominal, uso do que e do se, domínio da língua padrão. Literatura: Barroco, Arcadismo e Romantismo. Conceito de literatura, linguagem literária, gêneros literários, Trovadorismo, Humanismo, Classicismo, Quinhentismo. Realismo / Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo, Pré-Modernismo. Modernismo, Pós-Modernismo, Produção Contemporânea. 155 Narração: Narração, técnica de resumo (síntese e resenha) e relatório. Dissertação, Resenha redação oficial (carta comercial, requerimento, memorando). crítica. Dissertação Redação oficial (ofício, procuração, Currícullum Vitae, contrato). Dissertação, redação oficial (ata, certidão, cadastro). Oratória. 2. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS 2.1. EMENTA A Língua Inglesa dará ênfase ao Inglês Técnico, através da leitura escrita – crítica e reflexiva. 2.2. CONTEÚDOS Os conteúdos serão trabalhados em textos (diversos) , envolvendo as quatro habilidades (reading, listening, speaking, writing): - Greetings; - Dias da semana, meses, estações e datas; - Ocupações e nacionalidade; - Pronomes pessoais; - Verbo To Be (presente, passado); - Presente simples; - Present continuous; - Verbo There To Be (presente, passado) - Pronomes interrogativos; - Artigos; - Plural dos substantivos; - Pronomes demonstrativos; - Adjetivos; - Textos Técnicos. - Pronomes relativos; - Pronomes reflexivos; - Pronomes Possessivos; 156 - Caso genitivo; - Passado simples (verbos regulares e irregulares); - Passado contínuo; - Futuro simples; - Futuro imediato; - Condicional; - Comparativos e superlativos; - Verbos modais; - Imperativo; - Preposições; - Inglês Técnico. 2.3. REFERÊNCIAS Password Special Edition, Amadeu Marques. Editora Ática, l999 Material Didático do III Milênio e Positivo 3. ARTE 3.1. EMENTA A arte como instrumento para o aperfeiçoamento profissional. As linguagens estéticas, seus elementos formadores e conceitos para a compreensão do fenômeno artístico e o contexto cultural nos diferentes períodos históricos. 3.2. CONTEÚDOS A arte como instrumento de divulgação; Publicidade; Funções da linguagem; Slogan; Propaganda; Estrutura física (apresentação) (cor – fechada...); Nome; Imagem institucional; Planejamento e criação (briefing); Elementos do anúncio impresso; O texto do anúncio impresso; 157 Marca; Logotipo; Criação de anúncios; Anúncio televisivo; Anúncio pela rádio; Utilizar-se da linguagem plástica como meio de expressão e divulgação empresarial; Tipos de letras; Números; Cor e comércio; Fachadas; Decoração de vitrines; Exposição de produtos; Aproveitamento criativo de datas comemorativas para decoração, propaganda... Informática e Arte; E-comerce. 3.3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. PCC – Parâmetros Curriculares Nacionais – Brasília, 1998. PROENÇA, Graça – História da Arte. VASCONCELOS, Thelma – Reviver Nossa Arte. ASCHENBACH, Lena; FAZENDA, Ivani; ELIAS, Marisa – A arte, Magia das Dobraduras. IR, Isaias Marchesi – Atividades de Educação Artística. OLIVEIRA, Malac Guedes de – Hoje é Dia de Arte. WAACK, Jurema Barros, CHRISTOFOLETTI, M. Célia Bombana – Estudos dirigidos a Educação Artística. XAVIER, Natália; ALBANO, Agner – Viver com Arte. REVISTAS. JORNAIS. 4. EDUCAÇÃO FÍSICA 4.1. EMENTA Ginástica geral e de manutenção; jogos; esportes; recreações; qualidade de vida; dança; atividades complementares. 158 4.2. CONTEÚDOS 1. Ginástica Geral e de Manutenção a) ginástica aeróbica b) alongamento; c) exercícios para a melhoria das qualidades físicas; d) exercícios de correção postural; e) avaliação postural; f) Técnicas de relaxamento; g) Percepção corporal (leitura corporal). 2. Jogos a) Cooperativos; b) dramáticos; c) intelectivos. 3. Esportes a) Fundamentos técnicos; regras; táticas; análise crítica das regras; origem e história; para quem e a quem serve; modelos de sociedade que os reproduziram; incorporação na sociedade brasileira; o esporte como fenômeno cultural; o esporte na sociedade capitalista. 4. Recreação a) Brincadeiras; b) Gincanas. 5. Dança a) de salão; b) Folclórica; c) Popular. 6. Qualidade de Vida a) Higiene e saúde; b) Sexualidade; c) Primeiros socorros; d) Caminhadas; e) Alimentação; 159 f) Avaliação calórica dos alimentos; g) Índice de massa corporal; h) Drogas lícitas e ilícitas e suas conseqüências; i) Auto-estima; j) Motivação; k) Atividades culturais. 7. Atividades complementares a) Esportes radicais; b) Lutas; 4.3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Parâmetros Curriculares Nacionais Revista Intenção do Profissional de Educação Física – CONFER GOMES, Antonio Carlos. Treinamento Desportivo COSTA, Hélio e KONAN, Marcelo. Programa para a melhoria da qualidade de vida GUEDES, Pinto R. J. e GUEDES Pinto D. Exercícios na promoção da saúde. Midiograf MEDINA, João Paulo S. A Educação Física cuidado do corpo e mente. Ed. Pepirua 5. MATEMÁTICA 5.1. EMENTA Teoria de conjuntos; relações; funções de 1º grau; de 2º grau; exponenciais; logarítmica; progressões; trigonometria; matrizes e determinantes; sistemas lineares; análise combinatória; geometria espacial; geometria analítica; números complexos e polinômios. 5.2. CONTEÚDOS TEORIA DOS CONJUNTOS. Conceitos e operações de união, intersecção e subtração. Conjuntos numéricos Intervalos RELAÇÕES E FUNÇÕES Plano Cartesiano Par ordenado 160 Definição de função Determinação do domínio, imagem e contra domínio. Função sobrejetora, injetora e bijetora. Função par e ímpar. Funções crescentes e decrescentes Função composta Função inversa. FUNÇÃO POLINOMINAL DO 1º GRAU. Conceito e gráfico Raiz da função do 1º grau. Sinal da função do 1º grau Inequação do 1º grau Sistema de inequações do 1º grau Inequações produto e inequações quociente. FUNÇÃO POLINOMINAL DO 2º GRAU (FUNÇÃO QUADRÁTICA). Conceito e gráfico Raízes da função quadrática Vértice da parábola (ponto de máximo e mínimo). Sinal da função quadrática Sistema de inequações do 2º grau Inequações produto e inequações quociente. FUNÇÃO EXPONENCIAL Propriedades da potenciação Equação exponencial Conceito e gráfico da função exponencial Inequação exponencial FUNÇÃO LOGARÍTMICA Definição dos logaritmos 161 Condição de existência dos logaritmos Sistemas de logaritmos Equações logarítmicas Propriedades operacionais Gráfico da função logarítmica Inequações logarítmicas Logaritmos decimais. PROGRESSÃO ARITMÉTICA (P.A) Seqüências Definição de (P.A) Termo geral de uma (P.A) Interpolação aritmética Propriedades de uma (P.A) Soma dos termos de uma (P.A) PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (P.G) Definição de (P.G) Classificação de uma (P.G) Termo geral de uma (P.G) Propriedades de uma (P.G) Interpolação geométrica Soma dos termos de uma (P.G) finita Soma dos termos de uma (P.G) infinita TRIGONOMETRIA Trigonometria no triângulo retângulo relações métricas razões trigonométricas (seno, coseno e tangente); Trigonometria no círculo trigonométrico arcos e ângulos; círculo trigonométrico; 162 funções trigonométricas (seno, coseno, tangente); relação fundamental; relações derivadas; expressões trigonométricas; identidade trigonométrica; equações trigonométricas; resolução de triângulo qualquer. MATRIZES Conceito geral Tipos de matrizes Igualdades de matrizes Operações com matrizes Inversão de matrizes DETERMINANTES Determinantes de ordem n. Resolução de determinantes pela regra de Sarrus Resolução de determinantes pelo teorema de Laplace Propriedades dos determinantes. SISTEMAS LINEARES Sistema linear Sistema linear equivalente Regra de Cramer Resolução de sistema por Escalonamento Classificação dos sistemas lineares Discussão de um sistema linear. ANÁLISE COMBINATÓRIA Cálculo fatorial Princípio fundamental da contagem Arranjos simples Combinações simples 163 Permutação simples Permutação com elementos repetidos. BINÔMIO DE NEWTON Números binominais Triângulo de pascal Fórmula do binômio de Newton Fórmula do termo geral. PROBABILIDADES Espaço amostral Probabilidade de um evento Probabilidade da união de dois eventos Probabilidade de um evento complementar Experimentos não equiprováveis Multiplicação de probabilidades Probabilidade condicional Distribuição binominal. GEOMETRIA PLANA Teorema de Tales Semelhança de triângulos Teorema de pitágoras Polígonos regulares inscritos e circunscritos na circunferência Circunferência Área das figuras geométricas planas GEOMETRIA ESPACIAL Poliedros Relações de Euler Estudo do cubo Estudo do paralelepípedo retângulo Estudo do Prisma Estudo da pirâmide Estudo do cilindro 164 Estudo do cone Estudo da esfera. GEOMETRIA ANALÍTICA Distância entre dois pontos Ponto Médio Pontos colineares Equações da reta Equações da circunferências NÚMEROS COMPLEXOS Forma algébrica Operações Potência de i Módulo e argumento POLINÔMIOS Grau de um polinômio Polinômios Idênticos e identicamente nulos Valor numérico Operações Teorema do resto Teorema de D´Alembert MATEMÁTICA FINANCEIRA Conceito e convenções de fluxo de caixa(valor presente líquido, valor futuro e taxa interna de retorno); Porcentagem e regra de três; Séries postecipadas e antecipadas; Esquema padrão de uma calculadora finaceira; Capitalização simples: juros simples, descontos simples (por dentro e por fora); Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora); Cálculo de taxas; 165 Amortização; Depreciação. ESTATÍSTICA APLICADA Conceito de estatística Arredondamento de números Propriedades de somatória Variável discreta e continua Populações e amostras Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada Tendenciosidade da amostra Séries estatísticas Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis. Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação. Distribuição de frequência: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências. Apresentação gráfica Dados agrupados: histograma e outros gráficos Probabilidade Noções de correlação e regressão Utilização de calculadora e computadores na Estatística Aplicada. Aplicação da estatística a Administração 5.3. REFERÊNCIAS CRESPO, Antonio Arnot – Estatística Fácil – 17ª Ed – São Paulo – Saraiva – 2002 MARTINS, Gilberto de Andrade – Estatística Geral e Aplicada – 2ª Ed. - São Paulo Ed. Atlas, 2002 DOWNING, Douglas – Estatística Aplicada / Douglas Downing, Jeffey Clark, Tradução de Alfredo Alves de Farias – 2ª Ed. - São Paulo – Ed Saraiva, 2003 CRESPO, Antonio Arnot – Matemática Comercial e Financeira – 13ª Ed – São Paulo – Saraiva – 2002 SPINELLI Walter e outros – Matemática Comercial e Financeira – 14ª Ed. - São Paulo: Editora Ática – 2004 VIEIRA SOBRINHO, José Dutra – Matemática Financeira – 7ª Ed – São Paulo: Ed Atlas – 2000. 166 ASSAF. NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas Aplicações; 2ª edição São Paulo: Atlas 1994. MIRANDA, Roberto Viana de. Matemática Financeira Aplicada – Fundação Getúlio Vargas – Instituto de Recursos Humanos – IRH. GIOVANI, José Ruy & Bonjorno, José Roberto. Matemática Fundamental. São Paulo. F.T.D. 1994. BIANCHINI, Edwaldo & Paccola, Herval. Curso de Matemática 1ª edição São Paulo. Editora Moderna 1997. KÁTIA & ROKU; Matemática para o ensino médio 1ª edição São Paulo, Editora Saraiva. 1998. PARENTE, Eduardo & CARIBÉ, Roberto. Matemática Comercial Ę Financeira. São Paulo. Editora F.T.D. S.A. 6. FÍSICA 6.1. EMENTA Contribuir para a formação de uma cultura cientifica, permitindo ao educando a interpretação de fatos e fenômenos naturais. 6.2. CONTEÚDOS Cinemática escalar Movimento Uniforme Movimento Uniforme Variado Leis de Newton (Dinâmica) Energia e suas transformações (Energia Mecânica, Energia Cinética e Energia Potencial) Trabalho Potência Dilatação dos sólidos Calorimetria Estudo dos espelhos (Espelhos planos e esféricos) Velocidade e reflexão da luz Eletrostática Eletrodinâmica Capacitância Resistores 6.3. REFERÊNCIAS 167 CARON, Wilson.Física. Ed Moderna 2ªedição São Paulo 2003 CARON, Wilson.Física. Ed Moderna 2ªedição São Paulo 1999 BONJORNO, Regina Azenha.Física Completa. 2ª ed São Paulo 7. QUÍMICA 7.1. EMENTA Composição e transformação dos sistemas materiais; notação e nomenclatura química; estrutura atômica; tabela periódica; ligações químicas; reações e funções inorgânicas; cálculo estequiométrico; soluções; compostos orgânicos; funções orgânicas. 7.2. CONTEÚDOS - COMPOSIÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DOS SISTEMAS MATERIAIS Matéria, massa, energia Substâncias simples e composta Mistura homogênea e heterogênea Fenômenos físico e químico Aproveitamento da água como recurso natural essencial à vida. - NOTAÇÃO E NOMENCLATURA QUÍMICA Notação e nomenclatura dos elementos Átomo, molécula e íons nº de massa e nº atômico Isótopo, isóbaro, isótono e isoeletrônico Problema Ambiental: mercúrio, cádmio e chumbo. - ESTRUTURA ATÔMICA Configuração eletrônica nos níveis e subníveis do átomo - TABELA PERIÓDICA Grupos e períodos Classificação dos elementos Propriedades periódicas: eletronegatividade – eletropositividade, raio atômico, potencial de ionização e eletroafinidade. - LIGAÇÕES QUÍMICAS Valência Ligação iônica, covalente normal e covalente dativa Ligação metálica 168 - REAÇÕES E FUNÇÕES INORGÂNICAS Classificação e nomenclatura dos ácidos, bases, sais e óxido. Tipos de reações (simples, dupla troca, síntese, adição, decomposição) O lixo e a reciclagem. a) CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO Massa Atômica – Massa Molecular. Quantidade de matéria – Massa molecular – nº de Avogadro – volume molar. Cálculo estequiométrico com reação. b) SOLUÇÕES Classificação quanto ao estado físico, à natureza das partículas dispersas à proporção entre solvio e solvente.. Concentrações das soluções. Diluição e mistura de soluções. Titulação de neutralização. Poluição do ar Um problema antigo. c) COMPOSTOS ORGÂNICOS Hibridação do carbono Classificação dos átomos de carbono. Classificação da cadeia carbônica. d) FUNÇÕES ORGÂNICAS Conceitos, classificação, fórmula geral e nomenclatura oficial e usual dos compostos usuais simples e todas as funções orgânicas. Aplicação dos compostos orgânicos. Petróleo e carvão. 7.3. REFERÊNCIAS CAMPOS, Marcelo Moura. Fundamentos da Química Orgânica. São Paulo: Ed. Edgard Bücher Ltda. CARVALHO, Geraldo Camargo. Química Moderna. v.1,2,3. São Paulo: Scipione, 1997. FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Volume Único, Ed. Moderna. ________. v.1 Química Geral. v.2 Físico-Química. v.3 Química Orgânica. São Paulo: Ed. Moderna – 4ª ed. 169 POLITI, Elie. Curso Completo de Química. Ed. Moderna. REIS, Martha. Química Integral. Volume Único. São Paulo: Ed. FTD. _________. v.1 Química Geral, v.2 Físico-Químico, v.3 Química Orgânica. São Paulo: ed. FTD, 1992. RUSSEL, John B. Química Geral. McGraw-Hill SARDELLA, Antônio. Curso de Química. Volumes 1,2, e 3. Química Geral, Físico-química, Química Orgânica, Ed. Ática. TITO e CANTO. Química na abordagem do cotidiano. Volume Único. Ed. Moderna. 1996, São Paulo. _________. Química – v.1,2,3. São Paulo: ed. Moderna. USBERCO – SALVADOR. Química. v.1,2,3. São Paulo: Saraiva, 1996, 2ª ed. 8. BIOLOGIA 8.1 EMENTA Conceituação; Componentes Químicos das Células; Citologia; Genética; Evolução; Seres Vivos; Ecologia; Saúde. 8.2 CONTEÚDOS Introdução a Biologia A - Origem da vida – Teorias da Origem da Vida B – Características dos Seres Vivos Componentes Químicos das Células A – Componentes Inorgânicos – Água e Sais Minerais B – Componentes Orgânicos – Carboidratos, Lipídeos, Proteínas, Ácidos Nucleicos e Vitaminas. Citologia A – Composição Química B – Estruturas Celulares C – Divisões Celulares Genética A – Conceitos Básicos em Genética B – Leis da Genética C – Anomalias Cromossômicas 170 D – Biotecnologias Evolução A – Teorias Evolutivas B – Surgimento de Novas Espécies Seres Vivos A – Classificação dos Seres Vivos B – Taxonomia C – Os Cinco Reinos Ecologia A – Níveis de Organização dos Seres Vivos B – Conceitos Básicos de Ecologia C – Cadeia e Teia Alimentar Saúde A – Doenças por esforços repetitivos B – Prevenção no ambiente de trabalho 8.3. REFERÊNCIAS Currículo Básico do Paraná. FERRI, M. G. Ecologia: temas e problemas brasileiros. Belo Horizonte: Itatiia, 1984. CARSON, R. Primavera Silenciosa. São Paulo: Melhoramentos, 1985. JUNQUEIRA, L.C.V. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 8 d. Rio de Janeiro: Guanabarra Koogan, 1995. OPARIN, A.I. A origem da vida. Rio de Janeiro: Vitória, 1956. 9. HISTÓRIA 9.1. EMENTA Introdução à história; concepção e conceitos; aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais; revoluções; sociedades e contextos. 9.2. CONTEÚDOS 171 O homem como agente transformador da realidade e produtor de conhecimento O ofício de historiador e construção da história Concepção e conceitos históricos Transição do Feudalismo para o Capitalismo (revolução comercial, expansão comercial e áreas coloniais – América, África e Ásia) Revolução Industrial XVIII e as modificações na estrutura produtiva O tempo da produção e produtividade Revolução Industrial tardia: o caso da América Latina A modernização da estrutura do Brasil; transição da mão de obra escrava para mão de obra livre Urbanização e a questão da terra no Brasil Implantação da República Oligárquica no Brasil A Crise dos anos 20 no Brasil e no mundo O Estado intervencionista e suas teorias de sustentação O Estado Nacionalista e suas teorias de sustentação A crise do modelo nacional desenvolvimentista Atualidades: Brasil e Paraná Capitalismo global e o neoliberalismo Sociedade Informática 9.3. REFERÊNCIAS SCLIAR, M. Saúde Pública: histórias políticas e revoltas. São Paulo: Scipione, 2002. SKIDMORE JR, R. Epidemias no Brasil: uma abordagem social. São Paulo: Paz e Terra, 2000. CUNHA, M. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995. DAVIS, N. Z. Cultura do povo: sociedade e cultura na França. Paz e Terra, 2001. 10. GEOGRAFIA 10.1. EMENTA Tendo em vista a globalização, uma nova ordem mundial com novos conflitos e tensões, a formação de blocos econômicos, as questões ambientais que dão novos significados a sociedade o papel da geografia é dar suporte e contribuição na formação do educando para esta nova sociedade. Diante dos novos rumos da humanidade faz-se necessário que o aluno participe ativamente na vida: social, político e econômica do país, formando indivíduos conscientes, com alto grau de responsabilidade utilizando seus talentos e as tecnologias avançadas. 172 Buscando compreender as relações econômicas, sociais e suas práticas nas escalas, local, regional, nacional e global, a geografia se sustenta na realidade para pensar todas as relações cotidianas onde se estabelecem as redes sociais na referidas escalas. 10.2. CONTEÚDOS a ciência geográfica astronomia cartografia estrutura geológica, relevo e solo hidrografia, clima e vegetação bacias hidrográficas brasileiras desenvolvimento e meio ambiente o processo de desenvolvimento do capitalismo geopolítica e a nova ordem mundial o comercio internacional os paises pioneiros no processo de industrialização aspectos geoeconômicos dos paises aspectos geoeconômicos do Brasil e do Paraná a produção agropecuária demografia a urbanização e a industrialização 11. SOCIOLOGIA 11.1. EMENTA O estudo crítico-reflexivo das transformações políticas, econômicas, tecnológicas e sociais, 11.2. CONTEÚDOS A partir de um conteúdo sociológico crítico há uma contribuição efetiva para que o indivíduo compreenda a dinâmica das relações sociais, de modo que, se torne um ser ativo para, a partir daí, conceber sua cidadania como prática social transformadora. 1. O Estudo da Sociologia: - Evolução social e econômica; - Objeto e objetividade da sociologia e seu surgimento; 173 - Correntes sociológicas: positivismo, DurKheim, Max Weber, Karl Marx; - Construção de uma teoria social; - Compreensão da descoberta social; - Sociologia no Brasil. 2. Organização Social: - Globalização; - O trabalho humano; - A divisão do trabalho; - A divisão da indústria capitalista; - A divisão nos diferentes setores da sociedade; - Sociedades de classes; - Funcionalismo – estratificação social; - Perspectiva dialética – as contradições; - Cultura e diversidade cultural; 3. Sociedade Contemporânea: - Agrupamentos sociais; - Pobreza; - Comunidade; - Cidadania; - Minorias; - Inclusão e exclusão social; - Violência; - Desigualdades; - Movimentos sociais; - Meios de comunicações; 4. Outras atualidades. 12. FILOSOFIA 12.1. EMENTA Na estrutura neoliberal não há verdadeiro interesse em que todas as classes sociais aprofundem conhecimentos filosóficos, já que os mesmos são pré-requisitos essenciais para 174 compreensão e transformação social. Durante muito tempo a Filosofia foi inserida em segundo plano, nas estruturas políticos educacionais. Hoje há uma mudança de postura em relação à referida disciplina. Cabe a nós educadores, iniciarmos o processo de mudança onde a Filosofia contemple um aprendizado de qualidade, interligada a todas as disciplinas para , formar um cidadão transformador, consciente e integrado na sociedade. A referida concepção, apresenta conteúdos com subsídios para o curso profissional, visando uma formação de consciência filosófica, entendendo o mundo em sua complexidade desde seu início até a atualidade com perspectiva de mudança social. 12.2. CONTEÚDOS a) A questão sobre a passagem do mito para os Logos no surgimento da Filosofia: - Conceito de Filosofia: origem, períodos, métodos; b) O conhecimento humano - Formas de manifestação: senso comum, crítico, mítico, filosófico, artístico, religioso, científico; c) Valores morais e éticos: - Liberdade, emancipação e dever; - Justiça e autonomia; - Sensibilidade, razão e verdade; d) Problema político: Estado, sociedade e poder: - Democracia, cidadania; - Jusnaturalismo e Contrateralismo; - Poder; - Conhecimento e linguagem crítica; - Trabalho, alienação e ideologia. 12.2. REFERÊNCIAS ARANHA, Maria Lúcia A. e MARTINS, Maria Helena P. Filosofando, Introdução à Filosofia, 2ª Edição. São Paulo, Moderna, 1993 ARANHA, Maria Lúcia A. e MARTINS, Maria Helena P. Temas de Filosofia, 2ª Edição, São Paulo, Moderna. 175 CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. Editora Ática, São Paulo, 1998. LUSKOW, Abrão. Educação para o pensar. Introdução à Filosofia. Ed. Do Autor. Florianópolis, 2000 SÁTIRO, Angélica e, Ana Miriam. Pensando melhor. Iniciação ao filosofar. Ed. Saraiva, São Paulo, 1997. SAVIANI, Demerval, - Educação do Senso Comum a Consciência Filosófica. 11ed. Campinas, autores Associados. MENDES, Durmeval T(coord) – Filosofia da Educação Brasileira. RJ: Civilização Brasileira, 1994 ALTHUSSER, L . – Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. Lisboa: Ed. Presença, s/d Textos de Revistas e Jornais 1 - SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS - Aprofundar os aspectos teóricos e práticos relativos ao uso de informação na atividade de gestão empresarial, enfatizando a aplicação de ferramentas informatizadas. 1.1. EMENTA - Captação e interpretação de dados de diversos setores interligados; - Processo racional para tomada de decisões; 1.2. CONTEÚDO a) Conhecer a funcionalidade das planilhas eletrônicas. - Dominar formatação de planilhas: alinhamentos, bordas, proteções, redimensionamento de linhas e colunas; - Dominar a construção básica de fórmulas matemáticas (matemática básica, operações financeiras (juros e descontos)); - Dominar as funções de planilhas: Soma, Soma Se, Média, Procv, índice, estatística; - Dominar os operadores: Condicionais e relacionais. - Elaborar planilhas financeiras, para controlar custos, folha de pagamento, contas receber e fluxo de caixa b) Conhecer a funcionalidade dos Editores de texto. - Dominar formatação básica de textos; colunas simples e múltiplas; - Dominar recurso – criação de tabelas; Mala Direta (cartas comerciais, envelopes e etiquetas; - Dominar recursos formulário On-line; 176 c) Conhecer a importância dos sistemas de banco de dados no gerenciamento de Informações. - Dominar conceitos básicos dos sistemas de gerenciamento de banco de dados; - Dominar conceitos básicos na elaboração de tabelas; - Elaborar formulários para cadastro de dados. d) Compreender a funcionalidade da rede mundial de computador A World Wide Web (Internet). - Compreender conceitos como: Home Page x Site, como funcionam os comércios eletrônicos; - Compreender as funções das informações na Internet; - Conhecer os tipos de serviços oferecidos pela WWW. - Conhecer as principais ferramentas para apresentação de trabalhos. - Dominar recursos de formatação de Slides; estrutura, cores, fontes, efeitos de animação; Elaboração de apresentação atividades em slides. 1.3. REFERÊNCIAS FURLAN, José Davi; IVO, Ivonildo da Motta; AMARAL, Francisco Piedade. Sistemas de informação executiva: EIS - Executive Information Systems. São Paulo: Makron Books, 1994. FALCONI CAMPOS, Vicente. Gerenciamento pelas diretrizes. Belo Horizonte: Editora QFCO, 1996. KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A estratégia em ação: balanced scorecard. Rio de Janeiro: Campus, 1997. LORDER, Robert; KHADEM, Riaz. Gerência de uma página. 3. ed. [S. l.]: Record, 1988. McGEE, James; PRUSAK, Laurence. Gerenciamento estratégico da informação. Rio de Janeiro: Campus, 1995. STAIRS, Ralph. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. Rio de janeiro: LTC, 1998. 2 – NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO O conhecimento da Constituição Federal e as demais Leis e Decretos no âmbito social, civil, previdenciário, trabalhista e tributário, possibilitará ao aluno condições de exercer sua cidadania e agir como transformador com vistas a uma sociedade mais justa e democrática. 2.1. EMENTA 177 - O estudo da Constituição Federal e demais normas jurídicas. 2.2. CONTEÚDO a) Direito Constitucional - A hierarquia das normas jurídicas; - Constituição: conceito, classificação e história; - Os elementos do Estado; - O Estado: conceito e finalidade; - Os princípios fundamentais na Constituição de 1988; - Os direitos e garantias fundamentais. b) Direito Civil - Pessoas naturais; - Capacidade das pessoas jurídicas; - Espécies; - Bens imóveis; - Contratos; compra e venda; - Locação de coisas; - Empréstimos; - Mandato; - Corretagem e fiança. c) Consolidação das Leis Trabalhistas e convenções. d) Direito Previdênciário - Legislação previdenciária; - Principais benefícios; - Formas de custeio; - Atribuições da empresa. e) Código de Defesa do Consumidor - Conceitos; - Consumidor; - Fornecedor; - Produto; 178 - Serviço; - Princípios fundamentais. f) Direito Administrativo - Objeto, princípios, administração pública e sua estrutura; - Agente públicos; - Poder de polícia; - Alvarás e Licenças; - Licitação; - Desapropriação; - Repressão ao abuso do poder econômico; - Lei de responsabilidade fiscal; - Orçamento público; g) Direito Comercial - Empresa, função social; - A atividade empresarial; - Tipos de sociedade; - Responsabilidade civil do empresário e a proteção ao consumidor; - Registros e escrituração; - Nome; - Estabelecimento, prepostos; - Proteção Industrial; - Títulos de crédito; - Modalidade de garantia. h) Direito Tributário - Competência tributária; - Impostos, taxas e contribuições; - Tributos Federais, Estaduais e Municipais; - Obrigação tributária; - Sujeito; - Responsável tributário; - Substituição tributária; 179 - Dívida ativa e certidões (ICMS, CSSL, COFINS, IPI e IR). i) Direito Ambiental - Aspectos e exigências legais para os diversos empreendimentos, estudo de impacto ambiental. j) Estatuto da Criança e do Adolescente - Conceito; - Finalidade. l) Estatuto do Idoso - Conceito; - Finalidade. 2.3. REFERÊNCIAS Constituição da República Federativa do Brasil. Código Civil Brasileiro. Consolidação das Leis do Trabalho. Código de Defesa do Consumidor. Estatuto da Criança e do Adolescente. Estatuto do Idoso. Código Tributário Brasileiro. Legislações Previdenciárias. Legislação Ambiental. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. São Paulo, Saraiva, 2002. COTRIM, Euclides L. Direito Básico. Curitiba: LBR editora, 2004. MONTEIRO. Washington de B. Direito Ciovil. São Paulo: Saraiva, 2003. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo, L TR 2004. REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva: 2003. 3 - METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA OBJETIVOS - Iniciar o aluno ao estudo e a pesquisa, despertando nele a capacidade de análise e síntese; - Apresentar informações básicas indispensáveis para iniciar-se em pesquisa científica; - Mostrar como se dá a organização de um trabalho de pesquisa; 180 - Apresentara considerações sobre o ato de ler, suas características e importâncias; - Apresentar e discutir os processo de pesquisa para a elaboração de um projeto de pesquisa; - Fornecer os requisitos metodológicos para um estudo mais racional e aplicação de normas práticas na apresentação de trabalhos escolares e monografias. 3.2. EMENTA - Definições; - Conceitos de conhecimentos; - Leitura; - Pesquisa; - Etapas da pesquisa; - Normas para apresentação de trabalhos científicos (ABNT); - Redação técnica. 3.3. CONTEÚDO a) Definições - Metodologia - Definição de Método - Método Cientifico - Metodologia Científica - Pesquisa Científica b) Conhecimento - Conceito de conhecimento - Tipos de conhecimentos - Conhecimento Popular ou Vulgar - Conhecimento Científico - Conhecimento Teológico ou Religioso - Conhecimento Filosófico c) Leitura - O que é ler - Etapas do ato de ler - O sujeito da leitura - Considerações para aproveitar a leitura 181 - Tipos de leitura - Scanning - Skimming - De estudo - Crítica - Como escolher um livro para ler - Análise de um texto - O que significa analisar um texto - Como fazer a análise de um texto d) A Pesquisa - Características gerais - Alguns tipos de pesquisa - Pesquisa bibliográfica - Pesquisa Documental - Pesquisa Experimental - Pesquisa de Campo e) Etapas da Pesquisa - Etapa decisória - Etapa construtiva - Etapa Redacional f) Normas Para Apresentação de Trabalhos Científicos (ABNT) - Normas e Medidas - Elementos Pré-textuais - Elementos Textuais - Elementos Pós-textuais g) Redação Técnica - Redação Comercial - Redação Oficial 3.4. REFERÊNCIAS 182 BARROS, A. J. P. et al. Fundamentos da metodologia. São Paulo: McGraw-hill, 1986. BASTOS, C. Et al. Introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 1993. BOAVENTURA, E. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática, 1988. CERVO, A. L. Et al. Metodologia científica. São Paulo: McGraw-hill, 1983. DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1986. ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1988. FACCINA, C. A. et al. Metodologia científica: o problema da análise social. São Paulo: Pioneira, 1984. LAKATOS, E. M. Et al. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1986. ______. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1986. ______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1992. 4 - TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 4.1. Objetivos - Propiciar aos alunos o conhecimento da evolução do pensamento administrativo, apresentando as principais teorias desenvolvidas e o contexto social e econômico em que se desenvolveram. Discutir as contribuições dos mais importantes teóricos da Ciência Administrativa. Aplicar os conceitos apresentados em situações reais da prática administrativa. 4.2. Ementa - A história e as diferentes correntes de Administração; - Mudanças nas organizações empresariais; - Integração da empresa com o mercado; 4.3. Conteúdo Programático a) Administração: conceitos e importância - Primórdios da administração - A administração e o papel do administrador - Elementos do conceito de administração - A tarefa de administrar - Importância da administração 183 b) As organizações - Principais objetivos organizacionais c) Níveis da administração - Principais decisões do processo de administrar (processo administrativo) d) Funções da administração - Habilidades administrativas - Competências do administrador e) Os recursos pessoais do administrador - Eficiência e eficácia organizacional - Mudanças de paradigmas para o terceiro milênio. f)Principais teorias administrativas e seus principais enfoques - Teorias da administração - A teoria clássica - A teoria das relações humanas: - A teoria da burocracia: - A teoria estruturalista: - A teoria neoclássica - A teoria comportamental - A teoria de sistemas - A teoria da contingência - Processo de formação e disseminação das teorias da administração. - As variáveis de interação e interdependência da TGA na administração das organizações e empresas g) As teorias administrativas na era da informação - A nova orientação em plena era da informação - A era da informação: mudança e incerteza - Desafios da era da informação - Soluções emergentes 184 h) O estado atual da teoria geral da administração - A administração e suas perspectivas - Gerenciamento e liderança - O trabalho administrativo - O gerente do futuro - Pessoas que têm habilidades de liderança e administrativas 8.6 Liderança gerencial e sua classificação 4.4. REFERÊNCIAS MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002. MOTTA, Fernando C. P.; VASCONCELOS, Isabella F. G. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Thomson, 2002. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 5 - FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS DA ADMINISTRAÇÃO 5.1. OBJETIVOS - Compreender e discutir os diversos eixos teórico que possibilitam desvendar os temas relacionados à psicologia das relações de trabalho na sociedade contemporânea, bem como refletir sobre as possibilidades numa abordagem integradora. 5.2. EMENTA - Administração como meio para trabalhar as realidades sociais; - Perfis psicológicos e sociais; - Teorias motivacionais: liderança, espírito de equipe, capital intelectual; - Relações humanas no trabalho: princípios morais e éticos; - Qualidade de vida: programas de cunho social, prevenção de stress, prevenção do uso de drogas, DST, AIDS, ergonomia; 5.3. CONTEÚDO - Administração como meio para trabalhar as realidades sociais - Perfis psicológicos e sociais; - Teorias motivacionais; 185 - Liderança; - Trabalho em equipe; - Capital intelectual; - Relações humanas no trabalho; - Qualidade de vida; - Teoria comportamental; - Relacionamento interpessoal e intrapessoal; - Comportamento humano; - Fenômenos Psicossociais (relações sociais); - Ética; - Oratória; - Tipos de Inteligências; - Marketing de Relacionamento. 6 - CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL 6.1. EMENTA - Noções básicas de Contabilidade; mecanismo de escrituração; métodos de avaliação de estoques; tributos e encargos; Custos; analise das demonstrações das contas . 6.2. CONTEÚDOS - Conceito e aplicação da contabilidade - Regulamentação e normas que regem a contabilidade - Plano de contas - Atos e fatos contábeis - Escrituração dos livros: diário, razão, inventário, LALUR e outros. - Apuração do balancete, balanço patrimonial e demonstrações contábeis; - Avaliação de estoques de acordo com os métodos PEPS (FIFO), UEPS (LIFO) e Média ponderada. - Apuração do custo da mercadoria vendida; - Conceituação, base de cálculo, competência dos tributos e contribuições: (IR, CSSL, PIS, COFINS, ISS, ICMS e IPI). - O inventário geral inicial - constituição, elaboração, relação patrimonial básica; - O inventário geral final - apuração do resultado pela comparação de inventários; - O encerramento do exercício com o auxílio da folha de trabalho 186 - A Demonstração do Resultado do Exercício - estrutura - apresentação - elaboração - A Análise das Demonstrações Contábeis - Análise Horizontal - Análise Vertical - Balanço Patrimonial em Percentagens - Análise Econômica e Financeira das Demonstrações Contábeis com uso de Indicadores; - Indicadores Financeiros: Liquidez, Endividamento, Grau de Imobilizações e Gestão do Circulante; - Indicadores Econômicos: Lucratividade e Rentabilidade - Parecer de Análise e Diagnóstico 7 - ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E DE MATERIAIS 7.1. OBJETIVOS - Propiciar ao aluno a aptidão de analisar conceitos da administração da produção e da prática da gerência de operações, nas mais diversas situações empresariais; - Propor a realização de estudos de técnicas e instrumentos de produção - Fazer com que o aluno tome decisões para a busca da produtividade e eficiência dos recursos de conversão; - Capacitar para desenvolver trabalhos para a melhoria da qualidade; - Exercer a função gerencial de produção/operações. 7.2. EMENTA - Histórico e funções da Administração de Material; - Organização dos Materiais ; - Armazenagem e Movimentação; - Compras; - Análise de Valor; Estoques e Ressuprimentos ; - Qualidade aplicada a Materiais ; - Logística de Distribuição e Transporte ; - Sistemas de Informações ; - Planejamento estratégico em Materiais. - Administração de Materiais; - Administração da Produção - Controle e Qualidade; 187 - Logística; 7.3. CONTEÚDO a) A importância e contextualização da Logística na organização; - Três tipos de logística: abastecimento, movimentação interna, distribuição; - Relação da Logística com as demais funções da organização; - Evolução histórica da Logística b) Sistemas de abastecimento de materiais; - Classificação de demandas: dependente, independente e agregada; - Classificação de materiais: sistema ABC - Estratégias de abastecimento; - Revisão contínua determinística com faltas fixas e variáveis admitidas: modelo completo; - Revisão contínua determinística com faltas variáveis admitidas: o lote econômico com falta; - Revisão contínua determinística sem faltas admitidas: o lote econômico puro; - Revisão contínua estocástica: nível de serviço; - Revisão periódica determinística; - Revisão periódica estocástica; - O uso da Simulação Computacional para o cálculo do estoque de segurança: método Monte Carlo; Modelos com restrições de volume, peso e investimento; - Algoritmos de localização de fábricas, de centros de processamento e centros de distribuição; - Uso de sistemas especialistas de apoio à aquisição; - Sistemas de acompanhamento e avaliação de fornecedores; - Fundamentos de negociação empresarial; c) Cadeias de suprimentos e de distribuição; - Sincronização da cadeia logística de suprimento; - Tipologia dos agrupamentos empresariais; - Gerenciamento informatizado da cadeia de suprimentos: o ECR e a importância do EDI; - Logística internacional: aspectos legais e tecnológicos; - Algoritmo gráfico para determinar restrições em cadeias logísticas - Algoritmo de roteirização da distribuição: o problema do caixeiro-viajante (TSP); d) Previsão de Demanda; 188 - Métodos de previsão qualitativos: previsões de especialistas; - Métodos de previsão quantitativos: - Comportamento de variáveis: randômicas, sazonais, tendências, ciclo de negócios; - Métodos causais: regressões simples e múltiplas, lineares e não-lineares; - Séries temporais: modelo para a tendência, modelo multiplicativo para previsão de sazonalidade, médias móveis simples, ponderadas e exponencialmente ponderadas de 1ª e 2ª ordem; - Técnicas para aferir a qualidade da previsão e a colinearidade entre fatores determinantes da demanda. 7.4. BIBLIOGRAFIA MOREIRA, Daniel. Administração da Produção e Operações. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1999. ALVARENGA, A. C.; NOVAES, A. G. Logística aplicada, suprimentos e distribuição física. 2. ed. [S. l.]: Pioneira, 1994. BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1995. CORREA, H.; GIANESI, I.; CAON, M. Planejamento, programação e controle da produção. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1993. LUNA, H.; GOLDFARB, M. Otimização combinatória e programação linear. Rio de Janeiro: Campus, 2001. 8 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA E FINANÇAS PÚBLICAS 8.1. OBJETIVOS - Os instrumentos de intervenção do Estado na economia, sobretudo sobre a possibilidade da utilização da tributação como forma de concretização dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. -Desenvolver uma visão crítica acerca da ordem econômica nacional em face da globalização, considerando, principalmente, a Constituição Federal e o Direito Internacional Tributário. - Refletir sobre a ação da administração pública no sentido da efetivação dos princípios constitucionais relativos à ordem econômica e à tributação. - Capacitar o aluno a dominar as técnicas de elaboração e implantação do plano operacional para uma empresa, com definição de objetivos, metas e sistemas de controle e avaliação do desempenho global. 189 - Desenvolver cenários com exercícios integrados, com o uso do microcomputador. - Mostrar as técnicas básicas para estruturação, elaboração e análise, de um sistema orçamentário visando gerar informações para suportar tomadas de decisão em todos os níveis da organização. 8.2. EMENTA - Noções gerais da Lei de Responsabilidade Fiscal, de Orçamentos, de Licitações e da Lei de Diretrizes Orçamentárias. - Administração financeira e orçamentos: fluxo de caixa (orçado e realizado), alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa. 8.3. CONTEÚDO - A intervenção econômica do Estado e sua função social; - A ordem econômica na Constituição Federal; - Aspectos jurídicos da intervenção do Estado na economia; - Orçamento e repartição de receitas públicas na Constituição federal; - A Responsabilidade fiscal dos administradores públicos; - Princípios constitucionais da tributação - Competência tributária - Impostos da União, Estados e Distrito Federal e dos Municípios - Repartição das receitas. - Planejamento financeiro e o orçamento. - Planejamento de negócios; medidas de desempenho para planejamento e controle. - Projeção de informações para orçamentação; objetivo e princípios fundamentais do orçamento. - Planejamento de curto e de longo prazo. - Orçamento de vendas; plano de vendas - itens de controle de vendas. - Orçamento de produção; processo produtivo; planejamento de estoques, produtos; capacidade de produção e programa de investimentos; itens de controle de desempenho. - Orçamento de matérias-primas; previsão de consumos e compras de estoques de matérias-primas. - Orçamento de mão-de-obra; política de pessoal e itens de avaliação e controle. - Orçamento de custos indiretos de produção; características e análise de sua evolução. - Orçamento do custo dos produtos vendidos. - Orçamento de despesas comerciais, administrativas e financeiras. - Projeção dos demonstrativos financeiros: orçamento de caixa, demonstração do resultado e balanço patrimonial. 190 - Controle, validação e avaliação do orçamento. - Vantagens e limitações do orçamento; relatórios de previsão x realização e itens de controles gerais da empresa. - Elaboração de indicadores para controle avaliação de desempenho operacional. 8.4. REFERÊNCIAS BALLEIRO, Aliomar. Uma Introdução à ciência das finanças. 15. ed. revisada e atualizada por Dejalma Campos. Rio de Janeiro: Forense, 1998. GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na Constituição de 1988 (interpretação e crítica). 3. ed. São Paulo: Malheiros, 1997. SCAFF, Fernando Facury. Responsabilidade civil do Estado intervencionista . 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar, 2001. BALLEIRO, Aliomar. Limitações constitucionais ao poder de tributar. 7. ed. revisada e compl. à luz da Constituição de 1988 até a Emenda Constitucional n.º 10/1996 por Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 1997. CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Constituição dirigente e vinculação do legislador. Coimbra: Coimbra, 1982. DORNELLES, Francisco Neves. A dupla tributação internacional da renda. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1979. 220 p. FREZATTI, Fábio. Orçamento empresarial - planejamento e controle gerencial. São Paulo: Atlas, 1999. 184 p. HOJI, Masakasu. Administração financeira, uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 1999. 432 p. MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços. São Paulo: Atlas, 1999. 472 p. SANVICENTE, Antônio Z.; SANTOS, Celso da Costa. "Orçamento na administração de empresas": planejamento e controle. São Paulo: Atlas, 1999. 224 p. WELSCH, Glenn A . "Orçamento empresarial". São Paulo: Atlas, 1998. 400p. ATKINSON, Anthony A.; BANKER, Rajiv D.; KAPLAN, Robert S.; IOUNG, S. Mark. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2000. 812 p. CAMPIGLIA, Américo O.; CAMPIGLIA, Osvaldo R. Controle de gestão: controladoria financeira das empresas. São Paulo: Atlas, 1998. 468 p. MOREIRA, José Carlos. "Orçamento empresarial:" manual de elaboração. São Paulo: Atlas, 1992. 236p. PAVODEZE, Clóvis L. "Contabilidade gerencial:" um enfoque em sistema de informação contábil. São Paulo: Atlas, 1994. 191 SCHUBERT, Pedro. "Manual de orçamento empresarial integrado". Rio de Janeiro: Jolan, 1987. 429p. 9 - TEORIA ECONÔMICA 9.1. OBJETIVOS - Estudo de tópicos de teoria econômica, que servirão como referencial para a compreensão, interpretação e análise da economia brasileira e internacional. 9.2. EMENTA - Conceitos e Tendências de Mercado; - Economia Internacional; - Economia Brasileira Contemporânea. 9.3. CONTEÚDO a) DEFINIÇÃO E OBJETO DA ECONOMIA - Introdução (Bens, Serviços, Fatores de produção, Agentes econômicos, Teoria econômica, Riqueza); - aspectos demográficos do Brasil (Demografia, População dependente, População Ativa); b) A ECONOMIA COMO CIÊNCIA - Método indutivo e método dedutivo (Econometria) - Economia positiva e economia normativa c) OS PROBLEMAS DE NATUREZA ECONÔMICA - O problema fundamental da economia (Lei da Escassez) - Quatro perguntas fundamentais (O que, quanto, como e para quem produzir?) - Curva de possibilidades de produção (CPP) d) O SISTEMA ECONÔMICO - Definição de sistema econômico (Unidade produtora, Bens e serviços de consumo, Bens e serviços intermediários, Bens de capital) - Composição do sistema econômico (Setor primário, Setor secundário, Setor terciário) - Os fluxos do sistema econômico (Fluxo real ou produto, Fluxo nominal ou monetário, ou renda, Mercado) - A circulação no sistema econômico 192 - Macroeconomia e microeconomia - A evolução do sistema econômico brasileiro e) CONTABILIDADE NACIONAL - Renda e produto - Os principais agregados macroeconômicos (Produto Interno Bruto,Produto Interno Bruto apreços de mercado,Produto Interno Bruto a custo de fatores, Produto Interno Líquido, Renda pessoal,Renda pessoal Disponível) - Distribuição de renda (Distribuição inter-regional de renda, Renda per-capita,Distribuição funcional de Renda) - As contas nacionais do Brasil - A evolução da economia brasileira f) CONSUMO E POUPANÇA - Componentes do consumo (Bens não duráveis de consumo, Serviços de consumo, Bens de consumo Duráveis) - Poupança e investimento (Estoques,Igualdade fundamental da macroeconomia) g) DETERMINAÇÃO DA RENDA E DO NÍVEL DE EMPREGO - O principio da demanda efetiva - Uma economia fechada e sem governo - Uma economia fechada e com governo - Uma economia aberta e com governo h) INTRODUÇÃO A TEORIA MONETÁRIA - A moeda: sua história e suas modalidades - As funções da moeda - Demanda por moeda (Moeda para transações, por Precaução, para Especulação) - Oferta de moeda - Determinação da taxa de juros de equilíbrio (Taxa de juros de equilíbrio, Mercado Monetário) i) O CREDITO E O SISTEMA FINANCEIRO - O credito e suas modalidades - O Sistema Financeiro 193 - Organização do Sistema Financeiro Nacional j) INFLAÇÃO - A definição e a medida da inflação - As conseqüências da inflação (sobre a distribuição de renda, sobre a balança Comercial, sobre as Expectativas) - Inflação de demanda (Política Monetária, Política Fiscal) - Inflação de custos. l) ECONOMIA INTERNACIONAL - Teoria das vantagens comparativas - Balanço de pagamentos - Taxa de câmbio (Mercado de divisas) - Sistema monetário internacional (Padrão-ouro, Taxa Flutuante de câmbio) - O balanço de pagamentos do Brasil. m)EVOLUÇÃO DA TEORIA MICROECONÔMICA - Introdução (Utilidade, Orçamento, Cesta de Mercadorias) - Teoria cardinal - Teoria ordinal. n) TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA - Curva de demanda (Lei da Demanda) - Elasticidade preço da demanda (Elasticidade Unitária,Elástica e Inelástica) - Bens complementares e bens substitutos (Bens Substitutos,Elasticidade cruzada da procura) o) TEORIA ELEMENTAR DA PRODUÇÃO - introdução (Firma, Empresa) - A função de produção - Custo de produção, receita e lucro (Custo de produção, Receita, Lucro total) - Curva de oferta (Lei da Oferta) - Elasticidade preço da oferta (Oferta Unitária, Inelástica e Elástica) p) MERCADO 194 - Determinação do preço de equilíbrio - Classificação dos mercados (Concorrência Perfeita, Monopólio puro, Oligopólio, Concorrência monopolista) - A propaganda e os tipos de mercado a importância do mercado no sistema econômico (Sistema de preços, padrão de vida, alocação de recursos). q) OS DESAFIOS DO MUNDO ATUAL - O crescimento Econômico; - Desenvolvimento e Subdesenvolvimento; - O desemprego. 9.4. REFERÊNCIAS ARAUJO, Carlos R. Vieira. História do pensamento econômico. São Paulo: Atlas, 1995. BYRNS, Ralph T. Microeconomia. São Paulo: Macron Books, 1996. EATON, B. C. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1996. FERGUSON, C. E. Microeconomia. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1996. GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998. LEFTWICH, Richard H. O sistema de preços e a alocação de recursos. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1994. MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia: Princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999. PINDYCK, R.; RUBINFELD, D. Microeconomia. São Paulo: Makron, 1994. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000. VARIAN, R. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus, 1994. VASCONCELOS, Marco Antonio 5. de. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998. VASCONCELOS, Marco Antonio S. de. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas 10 - ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING E VENDAS 10.1. OBJETIVOS 195 - Oferecer ao aluno fundamentos para compreender o conceito e ambiente em Marketing. - Conhecer o processo de decisão de compras, como também as técnicas de vendas; - Identificar as formas de elaborar o plano promocional e de marketing; - Relacionar e entender o comportamento do consumidor. 10.2. EMENTA - Conceito e ambiente de Marketing; - Mercado Consumidor - Sistema de Informação de Marketing; - Produtos e Marcas; - Marketing de Relacionamento - Técnicas de Venda; - Processo de decisão de compra; - Atendimento e relacionamento com o consumidor; - Comportamento do consumidor; 10.3. CONTEÚDO - Conceito e ferramentas de marketing; - Análise dos mercados consumidores e do comportamento de compra; - Composto Promocional; - Produtos, marcas e embalagens; - Plano promocional e de marketing; - Regulamentação de concursos e sorteios (Legislação); - Comportamento do consumidor; - Atendimento e relacionamento com o consumidor; - Processo de decisão de compra; - Orientações da empresa para o mercado; - Definição de valor e de satisfação para o cliente; - Estratégias para enfrentar a concorrência; - Planejamento estratégico de negócio; - Segmentação de mercado; - Estratégias de marketing para o ciclo de vida do produto; - Sistema de informação de marketing e pesquisa de mercado; - Comunicação mercadológica; 196 - Conceito e Técnicas de vendas; - Compostos de vendas; - Análise do Pós-vendas; 10.4. BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica ABRAMS, R. M. Business Plan: Segredos e estratégias para o sucesso. São Paulo: Érica, 1994. BUARQUE, C. Avaliação econômica de projetos. Rio de Janeiro: Campus, 1984. CHURCHILL, G. A. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2000. KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. São Paulo: Atlas, 1998. LAPPONI, J. C. Modelos para avaliação econômica de projetos de investimento. São Paulo: Lapponi ,1996. LAS CASAS, A. L. Marketing. São Paulo: Atlas, 2001. LONGENECKER, J. G.; MOORE, C. W.; PETTY, J. W. Administração de pequenas empresas. São Paulo: Makron Books, 1997. NAÇÕES UNIDAS; MELNICK, J. Manual de projetos de desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Unilivros Cultural, 1981. POMERANG, Lenina. Elaboração e análise de projetos. [S. l.]: Hicitec, 1985. RICHERS, R. Marketing: uma visão brasileira. São Paulo: Negócio, 2000. SIEGUEL, Eric S. Guia da Ernst & Young para desenvolver seu plano de negócios. Rio de Janeiro: Record, 1993. 11 - ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E PLANEJAMENTO 11.1. OBJETIVOS - Capacitar o aluno para compreender a natureza dos encargos e propósitos fundamentais da administração e sua importância no contexto das realizações humanas; - Proporcionar capacitação para identificar o campo, o objetivo e os conteúdos essenciais do estudo da administração; - Propiciar a aquisição e adquirir habilidades, senso crítico através das teorias, sua importância e aplicabilidade. - Fornecer Conhecimentos teóricos sobre a evolução do campo de Administração e planejamento Estratégico ao corpo discente. - Desenvolver junto ao corpo discente a habilidade de elaboração de um plano estratégico. - Propiciar ao corpo discente um conjunto de conhecimentos que facilite uma análise crítica de 197 transformações sociais que afetam a administração estratégica de empresa bem como o seu planejamento. 11.2. EMENTA - Conceito e importância da Administração Estratégica e Planejamento; - Cultura e Clima Organizacionais; - Relação entre estratégia e Estrutura Organizacional; - Processos do Planejamento Estratégico, Tático e Operacional; 11.3. CONTEÚDO a) Conceituação de estratégia - Conceito de estratégia empresarial - Definições de estratégias b) Estrutura: As Escolas da administração estratégica - Forma de classificar as estratégias - Importância das estratégias - Tipos de estratégias - Formulação da estratégia - Implantação da estratégia - Avaliação da estratégia - Interação das estratégias e políticas na empresa c) Conceituação de planejamento - Princípios do planejamento - Eficiência e eficácia - Partes do planejamento - Tipos de planejamento d) Empresa como sistema - Metodologia de elaboração e implementação do planejamento - Fases da metodologia de elaboração e implementação do planejamento - Fatores ou variáveis ambientais e alguns de seus componentes e) Processo de planejamento estratégico - Componentes do diagnostico estratégico 198 - Missão e propósitos da empresa - Elaboração de cenários f) Postura estratégica da empresa - Alguns aspectos da vantagem competitiva - Alguns aspectos da sinergia - Alguns aspectos do risco g) Macroestrategicas e macropoliticas - Diferença entre objetivos e desafios - Importância dos objetivos - Hierarquia dos objetivos e desafios das empresas h) Estabelecimento de objetivos e desafios - Processo de estabelecimento de objetivos e desafios 11.4. REFERÊNCIAS ANSOFF, Igor. A nova estratégia empresarial. São Paulo:Atlas, 1990. CERTO, Samuel C. & PETER, J. Paul. Administração estratégica - planejamento e plantação da estratégia. São Paulo:Makron Books, 1993. FISCHMANN, Adalberto A. & ALMEIDA, Martinho Isnard R. de Planejamento estratégico na prática. 2ª Edição. São Paulo:Atlas, 1991. GAJ, OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estratégia empresarial - uma abordagem empreendedora. São Paulo:Atlas, 1988. 12 - ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL 12.1. OBJETIVOS - Despertar nos alunos a consciência do relevante papel social da gestão de Recursos Humanos, na formação de empreendedores, líderes e profissionais comprometidos com a melhoria da qualidade de vida da sociedade. - Motivar os alunos a adotar posturas adequadas de liderança nos grupos acadêmicos e sociais preparando-os para o efetivo e bem sucedido exercício profissional. - Interpretar a questão trabalhista e seus múltiplos aspectos mediante conhecimentos básicos e 199 gerais desta legislação, visando à solução dos casos concretos que ocorrem no campo da administração de pessoal 12.2. EMENTA - Evolução histórica da Administração de Recursos Humanos: Conceitos, Natureza, Objetivos e Importância. Posicionamento e Estrutura da Área de Administração de Recursos Humanos na Organização. Enfoque Sistêmico da ARH e seus subsistemas. - Introdução ao estudo do direito do trabalho. normas gerais dos contratos de trabalho. medicina e segurança do trabalho. normas dos contratos especiais de trabalho. relação de emprego. rescisão contratual 12.4. CONTEÚDO a) O Conceito de RH ou Gestão de Pessoas - Objetivos de Gestão de Pessoas - Mercado da Oferta X Procura de RH - Visão Sistêmica de Rh nas Funções - Visão Sistêmica de RH nas Organizações - Processos de RH Processos de Agregar Pessoas Processos de Aplicar Pessoas Processos de Recompensar Pessoas Processos de desenvolver Pessoas Processos de Manter Pessoas Processos de Monitorar Pessoas b) Órgão de Recursos Humanos Divisão de Recrutamento e Seleção de Pessoal Divisão de Cargos e Salários Divisão de Benefícios Sociais Divisão de Treinamento Divisão de Higiene e Segurança Divisão de Pessoal 200 c) Definição Conceitual do Processo de Agregar Pessoas Abordagem Tradicional Versus Abordagem Moderna Conceito de Recrutamento Modelo de Recrutamento Conceito de Seleção de Pessoas Técnicas de Seleção de Pessoas d) Definição Conceitual do Processo de Aplicar Pessoas - Abordagem Tradicional Versus Abordagem Moderna - Conceito de Cargo - Áreas de Atuação do Cargo - Avaliação de Desempenho - Conteúdo do Cargo e) Definição Conceitual do Processo de Recompensar Pessoas - Necessidades das Pessoas segundo Maslow - Conceito de Remuneração - Recompensas Organizacionais - Conceito de Benefícios Sociais - Definições de Benefícios Sociais - Origens de Desenvolvimento dos Benefícios Sociais - Classificação dos Benefícios Sociais - Exigibilidade Legal dos Benefícios Sociais f) Definição Conceitual do Processo de Desenvolver Pessoas - Abordagem Tradicional Versus Abordagem Moderna do PDP - Conceito de Treinamento - Fases do Treinamento (etapas do Processo Cíclico e Contínuo de Treinamento) - Ambientes para o Treinamento nas Organizações - Papéis dos Administradores no Treinamento das Pessoas em Relação as Mudanças Organizacionais g) Definição Conceitual do Processo de Manter Pessoas - Abordagem Tradicional Versus Abordagem Moderna do PMP - Teoria X e Teoria Y no PMP 201 - Tipos de Disciplinas do PMP - Conceito de Higiene do Trabalho - Aspectos de Higiene no trabalho - Conceito de CIPA - Abrangência nas Organizações das Pessoas Envolvidas na CIPA - Tipos de Acidentes de Trabalho - Conceito de Qualidade de Vida do Trabalhador (QVT) h) Definição Conceitual do Processo de Monitorar Pessoas - Abordagem Tradicional Versus Abordagem Moderna do Processo de Monitorar Pessoas - Tipos de Banco de Dados - Fluxo do Banco de dados - Sistema de Informação Gerencial do RH - Métodos de Avaliação do RH -Critérios de Avaliação 12.5. REFERÊNCIAS ARMSTRONG, David. A gerência através da História. Campus:São Paulo, 1993. BOOG, Gustavo G. O desafio da competência. Nova Cultural Ltda: São Paulo, 1994. CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas. 2ª ed. Makron Books:São Paulo, 1992. _________. Gerenciando Pessoas. Ed. Makron Books, 1992. _________. Recursos Humanos. Edição Compacta. Ed. Atlas, 1985. 13. ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS 13.1. OBJETIVOS - Fornecer os conhecimentos necessários para elaboração de projetos de investimento. 13.2. EMENTA - Tipos de projetos; - Aspectos Administrativos, legais e mercadológicos; - Elaboração, análise e avaliação de projetos 13.3. CONTEÚDO - Introdução apresentação da disciplina. O ambiente macroeconômico e o investimento. Projetos e política econômica. 202 - O Projeto Econômico: Conceitos, elaboração, tramitação, capítulos de um projeto. Estudo de Mercado e flexibilização. Conceitos. Antecedentes. Mercado atual. Projeções. - Engenharia. Aspectos gerais. Tamanho e localização. Análise de sensibilidade e atratividade. Economias de escala. Localização ótima Fatores e orientação locacionais. - Orçamento de custos e receita. Ponto de equilíbrio. Investimento. Investimento fixo. Capital de Giro. Orçamento de investimento. - Financiamento. Objetivos e critérios. Tipos de fontes. Projeção de resultados de lucros e perdas e de fluxo de caixa. - Retorno do projeto. A questão do valor do dinheiro no tempo e o custo de oportunidade. VPL, TIR, IBC, Tempo de retorno e suas variantes. 13.4. REFERÊNCIAS Bibliografia básica CASAROTTO F., Nelson; KOPITTKE, Bruno H. (2000) . Análise de investimentos. 9. ed. São Paulo: Vértice. SOUZA, Alceu e CLEMENTE, Ademir (1999). Decisões financeiras e análise de investimentos. São Paulo: Atlas. Bibliografia complementar CLEMENTE, Ademir et al. Projetos empresariais e públicos. São Paulo: Atlas, 1998. HOLANDA, Nilson C. Planejamento e projetos. 13. ed. Fortaleza: Estrela, 1987. POMERANZ, Lenina. Elaboração e análise de projetos. Primeira Edição.1985 PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTAÇÃO INTEGRADO I – Identificação da Instituição de ensino 1 – Denominação Completa do Estabelecimento de Ensino Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino fundamental, Médio e Profissional 2 – Endereço completo Rua XV de novembro, nº 810 – Centro 203 3 – Bairro/Distrito 4 – Município 5 – NRE Centro Irati Irati 6 – CEP 7 – Caixa Postal 84500.000 10 – Fax 8 – DDD 9 – Telefone (42) 3422-7879 11 – E-mail 12 – Site 3422-7879 [email protected] 13 – Entidade mantenedora GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ 15 – Local e data www.iriduquecaxias.seed.pr.gov.br 14 – CNPJ/MF 16 – Assinatura IRATI, 02 DE OUTUBRO DE 2009 Direção II – Identificação do curso e eixo tecnológico Habilitação Profissional: Técnico em Administração Área Profissional': Gestão Regime de Funcionamento: de segunda a sexta-feira Regime de Matrícula: Anual Período de Integralização do Curso: conforme legislação vigente(mínimo 04 anos) Forma: Integrada Critérios de Ingresso: alunos do Ensino Fundamental organização curricular: Integrada anual 4 séries módulo 40 horas 25 horas semanais III – Professor Orientador Coordenador de curso. IV – Justificativa Objetivando atender às legais, com base na Lei nº 11.788/08, que dispõe sobre o estágio 204 obrigatório e não-obrigatório de estudantes, e a Deliberação nº 02/09 do CEE, que estabelece normas para a organização e a realização dos Estágios, definem, também, obrigações da Instituição de Ensino para com os estágios não obrigatórios. No Parágrafo único do Art. 7º da Lei 11.788/08: “ O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3(três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3º desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.” V – Objetivos do estágio As atividades de Estágio devem estar adequadas às exigências pedagógicas quanto ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando e devem: Proporcionar a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos no curso, vivenciando as atividades do quotidiano do profissional técnico em administração; Desenvolver atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo; Visar o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular; Participar do setor produtivo local; Oportunizar o inicio de carreira profissional. VI – Local (ais) de realização do estágio não obrigatório. Prefeituras; Copel; SANEPAR ACIAI – Associação Comercial e Industrial de Irati; indústria; comércio; clínicas odontológicas e de saude; laboratórios de análises clínicas; empresas prestadoras de serviços. VII – Carga-horária e período de realização de estágio não obrigatório 205 1 – A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração: a) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais. A Instituição de Ensino deverá negociar com a instituição concedente o horário de início e término do estágio de cada aluno durante a semana, de forma a garantir que o aluno cumpra pontualmente seus compromissos escolares. VIII – Atividades de estágio 1 – Cursos da Educação Profissional: As atividades de estágio deverão contribuir para o aperfeiçoamento profissional do educando do Curso Técnico em Administração, orientadas para as atribuições administrativas de planejamento, organização, direção e controle, que são as funções do administrador. Estas atividades envolvem: Organização empresarial; matemática financeira; Legislação trabalhista, tributária e empresarial; arquivamento; rotinas trabalhistas, financeiras e contábeis; métodos e técnicas administrativas; redação oficial. IX – Atribuições da instituição de ensino Designar um professor orientador com a finalidade de desenvolver a mediação e responsabilizar-se pelo acompanhamento e avaliação das atividades; exigir do aluno, pelo menos uma vez em cada semestre, a apresentação do Relatório de Estágio, no qual deverão constar todas as atividades desenvolvidas neste período; efetuar avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio, firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio que deverão ser aferidas mediante relatório elaborado pelo professor orientador do estágio avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de 206 realização de avaliações escolares ou acadêmicas. celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o Termo de Convênio. X – Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio, Professor orientador de Estágio, Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas elaborar normas e atividades de estágio; promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágio, práticas); coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos para a operacionalização dos estágios, junto aos docentes do curso; assessorar os educandos nas questões pedagógicas e práticas do estágio; articular junto à Direção novas parcerias para firmar cooperação técnica; promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso; acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), o processo de avaliação institucional do Curso e do Estabelecimento; elaborar o plano de estágio e orientar sua execução; organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno; manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte concedente; explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio não- obrigatório à parte concedente; planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário; realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório; orientar previamente o estagiário quanto: às exigências da empresa; às normas de estágio; aos relatórios que fará durante o estágio; aos direitos e deveres do estagiário. XI – Atribuições da parte concedente 207 Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional. A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante: I. celebração de Convênio com a instituição de ensino; II. celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante; III. a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; IV. indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; V. contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio nos casos de estágio não-obrigatório; VI. entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; VII. relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses; VIII. a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver. XII – Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a instituição de ensino:tomar conhecimento do Termo de Compromisso; orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de Estágio; preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino; manter contato com o Professor orientador da escola; propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e cultural dos alunos; encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses. 208 XIII – Atribuições do estagiário Considerando a Concepção de Estágio: ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como na instituição de ensino; celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino; respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino; associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio; realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas no plano de estágio; entregar os relatórios de estágio no prazo previsto. XIV – Forma de acompanhamento do estágio O acompanhamento se dará pelo responsável pela supervisão de Estágio na Instituição de Ensino e pelo responsável pela supervisão no local de estágio, contemplando os itens: DESEMPENHO, ASSIDUIDADE, PONTUALIDADE, INICIATIVA, CONHECIMENTO, RESPONSABILIDADE E COOPERAÇÃO, constantes do campo 6 do ANEXO II da INSTRUÇÃO N 28/10 – SUED/SEED e comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art.7º da Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008 XV – Avaliação do estágio A avaliação abrangerá por meio de análises dos seguintes aspectos: a) aluno: valendo-se dos seguintes instrumentos: · rendimento e aproveitamento escolar; · relatório elaborado pelo aluno.(Anexo II da instrução 28/10) · relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente (Anexo III da instrução 28/10); b) parte concedente: pelo professor orientador, mediante visitas às instituições e análise dos relatórios, avaliando as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Deverá ser cumprido o Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente. 209 XVI – Referências Bibliográficas Lei nº. 11.788/98 Lei nº. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente. Decreto nº. 87.497 de 18 de agosto de 1982. Deliberação nº. 02/09 do CEE Instrução nº. 28/2010 – SUED/SEED 44.2 - PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADA – EIXO TECNOLOGICO I- DADOS GERAIS DO CURSO Habilitação Profissional: Técnico em Administração Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Forma: Integrado Carga Horária Total do Curso: 4.000 horas aula ou 3.333 horas Regime de Funcionamento: de 2.ª a 6.ª feira, no período manhã Regime de Matrícula: Anual Número de Vagas: 40 por turma (Conforme m² - mínimo 30 ou 40) Período de Integralização do Curso: Mínimo 04 (quatro) anos Requisitos de Acesso: Conclusão do ensino fundamental Modalidade de Oferta: Presencial 210 II - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO O Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho. Executa as funções de apoio administrativo: protocolo e arquivo, confecção e expedição de documentos administrativos e controle de estoques. Opera sistemas de informações gerenciais de pessoal e material. Utiliza ferramentas da informática básica, como suporte às operações organizacionais. III - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO: Descrição de cada disciplina contendo ementa: 1. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Carga horária total: 80 h/a - 67 h EMENTA: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento. CONTEÚDOS: Mercado financeiro e mercado de capitais: Sistema financeiro nacional; Mercados financeiros; Bolsa de valores; Políticas econômicas; Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países; Fontes de financiamento de curto e de longo prazo: Estrutura de capital; Fontes de curto prazo; 211 Fontes de longo prazo; Custo de capital; Ciclo econômico financeiro: A atividade financeira; Os ciclos; Orçamento: Introdução ao orçamento; Princípios; Componentes; Elaboração demonstrações financeiras projetadas; Acompanhamento e análise orçamentária; Orçamento de capital e decisões de investimentos; Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa: Planejamento; Orçamento de vendas; Orçamento de produção; Orçamento de mão de obra; Orçamento de custos; Receita/despesa. BIBLIOGRAFIA CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000. HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000. WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996. AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999. ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997. BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998. 2. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS Carga horária total: 120 h/a - 100h 212 EMENTA: Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos. CONTEÚDOS: Gestão de estoques; Codificação e classificação dos materiais; Função; Política de estoques; Previsão (o que, quanto, quando, de quem); Custos (de armazenagem, de compras); Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e cobertura); Curva ABC; Sistemas de controle; Indicadores Gerenciais; Nível de Atendimento; Acurácia; Giro; Cobertura de estoque; Função; Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato); Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet); Follow up; Prazos (de entrega, pagamento); Negociação; Recursos Patrimoniais; Introdução à Logística; Armazenamento; Movimentação; Distribuição física; Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc.); Lay-out; 213 Equipamentos de armazenagem; Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador); Embalagens; Localização Inventário (geral e rotativo); Movimentação; Recebimento; Controle de qualidade (quarentena); Armazenagem (modelos e técnicas); Fornecimento/distribuição; Nível de atendimento; Equipamento; Patrimônio da empresa; Sistemas de produção; Estruturas e roteiros; Fluxo de produção. BIBLIOGRAFIA MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo: Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997. SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999. VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000. ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995. 3. ARTE Carga horária total: 80 h/a - 67h EMENTA: Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura morfológica e sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes linguagens. O impacto do desenvolvimento tecnológico na produção, divulgação e conservação de obras de arte. CONTEÚDOS: 214 Linguagens da Arte: Música; Teatro; Dança; Artes visuais; Música: Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades sonoras, movimento, imaginação); Estrutura sintática (modalidades de organização musical) Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas ritmicas, melódicas e tímbricas-, Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas, melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular, etc.); Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas, blocos, etc.); Textura sonora ( melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, pontilhismo, etc.); Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e fruição de músicas; fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do quotidiano, paisagens sonoras, instrumentos musicais -acústico, eletroacústico, eletrônicos e novas mídias); História da música; Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da música; A interação da música com as outras linguagens da arte; A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências; - Teatro: Introdução à história do teatro; Personagem; Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço cênico; Representação; Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e adereços; Jogos teatrais; Roteiro; 215 Enredo; Gêneros; Técnicas; Dança: Movimento corporal; Tempo; Espaço; Ponto de apoio; Salto e queda; Rotação; Formação; Deslocamento; Sonoplastia; Coreografia; Gêneros; Técnicas; Artes Visuais: Ponto; Linha; Superfície; Textura; Volume; Luz; Cor; Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional/tridimensional, semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros e técnicas; O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção, divulgação e conservação das obras de arte: Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos padrões de valorização); Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação, tecnologia digital e novos parâmetros estéticos. BIBLIOGRAFIA 216 BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992. BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São Paulo: Brasiliense, 1985. BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus,1998. LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978. MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004. MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005. MARTIN-BARBERO, Jesus; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001. NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura Paranaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004. OSINSKI, Dulce R. B. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte educação em Curitiba. Curitiba: UFPR, 1998. Dissertação (Mestrado). OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987. PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984. PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas: Autores Associados, 2003. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 84). VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. 4. BIOLOGIA Carga horária total: 200 h/a - 167h EMENTA: Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e suas respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres vivos. Biodiversidade, biotecnologias e genética. CONTEÚDOS: Origem da vida; 217 Evolução; Formas de organização dos seres vivos; Metabolismo, reprodução e adaptação; Tipos celulares procariontes e eucariontes; Vírus: Estrutura morfológica; Ciclo de vida; Aspectos de interesse sanitário e econômico; Reino Monera: Estrutura dos moneras; Reprodução; Nutrição; Metabolismo celular energético; Fotossíntese; Quimiossíntese; Respiração; Fermentação; Controle do metabolismo pelos genes; Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias; Doenças causadas por bactérias; Emprego na indústria; Armas biológicas; Reino Protista: Reprodução e nutrição; Algas e protozoários, aspectos evolutivos; Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos protozoários; Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de água, coleta, destinação e tratamento de esgoto; Doenças causadas por protozoários; Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais; Reino Fungi: Estrutura e organização dos fungos; Reprodução e nutrição; 218 Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos econômicos e ambientais; Doenças causadas por fungos; Reino Plantae: Aspectos evolutivos da classificação das plantas; Relações dos seres humanos com os vegetais; Desmatamento; Agricultura; Plantas medicinais; Indústria; Biopirataria de princípios ativos; Reino Animalia: Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados; Citologia: Bioquímica celular; Célula e estruturas celulares; Osmose; Difusão; Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA; Síntese de proteínas; Mitose e meiose; Gametogênese; Tipos de reprodução; Embriologia: Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário; Anexos embrionários; Embriologia animal comparada; Aspectos da sexualidade humana; Substâncias teratogênicas; Fertilização in vitro; Aborto; Histologia; Animal e vegetal; Principais tipos de tecidos e suas funções; Fisiologia e anatomia: 219 Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo humano; Conceitos básicos; Componentes abióticos e bióticos; Cadeias e teia alimentar: Fluxo de energia e matéria; Biosfera; Biomas: Principais características e implicações ambientais; Ecologia: Ecossistema: Dinâmica das populações; Relações ecológicas: Relações entre o homem e o ambiente; Implicações do desequilíbrio ambiental; Genética: Leis, tipos de herança genética, Conceitos básicos da hereditariedade; Projeto GENOMA; Clonagem; Transgenia; Bioética; Biotecnologia: Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em Biologia: materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica da vida. BIBLIOGRAFIA BERNARDES, J. A et al. Sociedade e natureza. In: CUNHA, S. B. da et al. A questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000. CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1. In:JOLY,C.A. e BICUDO, C.E.M. (orgs.). Biodiversidade do estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX. São Paulo: FAPESP, 1999. CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004. 220 CUNHA, S. B. da e GUERRA, A.J.T. A questão ambiental – diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. DARWIN, C. A Origem das espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências.Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0,ago 2005. FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990. FRIGOTTO, G. et al. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC, SEMTEC, 2004. FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/CNPq, 1993. KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004. MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu, 1991. McMINN, R. M. H. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 1990. NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa Um, 2002. RONAN, C.A. História ilustrada da ciência: A ciência nos séculos XIX e XX. V.4.Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987. ____________. História ilustrada da ciência: da renascença à revolução. científica. V.3. Rio de Janeiro: Jorga Zahar, 1987. ____________. História ilustrada da ciência: Oriente, Roma e Idade Média.v.2. Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987. SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica em livros didáticos. In: ROMANOWSKI, J. et al (orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: a aula e os campos do conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2004. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 5. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Carga horária total: 80 h/a - 67h EMENTA: Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança 221 CONTEÚDOS: Teoria comportamental: Fundamentos e princípios; Teorias do desenvolvimento organizacional: Origens e princípios básicos; Motivação humana; Estilos de administração; Processo de decisão; Mudança organizacional; Comportamento organizacional; Cultura organizacional; Apreciação crítica; Teoria da contingência: Origens e princípios básicos; Ambiente e tecnologia; Desenho organizacional; Modelo contingencial de motivação; Apreciação crítica; Teoria Z: Origens e princípios básicos; Administração participativa, administração da qualidade: Fundamentos e princípios; Globalização; Reengenharia; Benchmarketing; Downsizing; Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional: Organização formal e informal; Características organizacionais; Tipos de organização; 222 Dinâmica comunicativa: Estruturas comunicativas; Bloqueios e conflitos; Aspectos formais e informais; Dinâmica das relações intergrupais: Grupos e equipes; Medidas de atitudes; Liderança: Abordagem de traço e de tipo; Abordagem comportamental; Teorias de liderança; Motivação e atitudes: Teorias de motivação; Satisfação e desempenho; Clima organizacional. BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996. FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002. 6. CONTABILIDADE Carga horária total: 80 h/a - 67h EMENTA: Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis. CONTEÚDOS: Noções básicas de contabilidade: 223 Funções; Princípios e normas; Campos de atuação; Métodos das partidas dobradas; Mecanismos de escrituração contábil: Plano de contas; Funções das contas e lançamentos; Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio); Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP); Noções de folha de pagamento; Noções de custos; Capital de giro; Fluxo de caixa; Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal); Índices econômicos e financeiros; Uso de recursos informatizados. BIBLIOGRAFIA FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989. IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998 RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995. SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000. 7. EDUCAÇÃO FÍSICA Carga horária total: 320 h/a - 267h EMENTA: A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e expressão de identidades para a cooperação e competitividade. Movimento, força, resistência, equilíbrio, energia, harmonia, ritmo e coordenação através dos diferentes tipos de esportes, ginástica, jogos e danças. Atitudes que favorecem a saúde e a qualidade de vida. CONTEÚDOS: Ginástica geral e de manutenção: 224 Ginástica aeróbica; Ginástica localizada; Ginástica laboral; Alongamento; Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; Exercícios de correção postural; Avaliação postural; Técnicas de relaxamento; Percepção corporal (leitura corporal); Jogos: Cooperativos; Dramáticos; Lúdicos; Intelectivos; Esporte: Fundamentos técnicos; Regras; Táticas; Análise crítica das regras; Origem e história; Para quem e a quem serve; Modelos de sociedade que os reproduziram; Incorporação na sociedade brasileira; O esporte como fenômeno cultural; O esporte na sociedade capitalista; Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; Massificação do esporte; Esportes radicais; Lutas; Recreação: Brincadeiras; Gincanas; Dança: 225 De salão; Folclórica; Popular; Qualidade de vida: Higiene e saúde; Corpo humano e sexualidade; Primeiros socorros; Acidentes e doenças do trabalho; Caminhadas; Alimentação; Avaliação calórica dos alimentos; Índice de massa corporal; Obesidade; Bulimia; Anorexia; Drogas lícitas e ilícitas e suas consequências, Padrões de beleza e saúde. BIBLIOGRAFIA Luiz Cirqueira. As Práticas Corporais e seu Processo de Re-significação: apresentado os subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara Regina Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física.. 1 ed. Florianópolis: NAUEMBLU CIÊNCIA & ARTE, 2005. ASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. Campinas: Autores Associados/CBCE, 2001. BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984. BRUHNS, Heloisa Turini. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas, São Paulo: Papirus,1993. ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. Revista Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995. FALCÃO, J. L. C.. Capoeira. In: KUNZ, E. Didática da Educação Física 1. 3.ed.Ijuí: Unijuí, 2003, p. 55-94. GEBARA, Ademir. História do Esporte: Novas Abordagens. In: Marcelo Weishaupt Proni; Ricardo 226 de Figueiredo Lucena. (Org.). Esporte História e Sociedade. 1 ed. Campinas: Autores Associados, 2002. HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva Estudos 42, 1980. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. OLIVEIRA, Maurício Romeu Ribas & PIRES, Giovani De Lonrezi. O esporte e suas manifestações mídiaticas, novas formas de produção do conhecimento no espaço escolar. XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Belo Horizonte/MG, 2003. SILVA, Ana Márcia. Práticas Corporais: invenção de pedagogias?. In: Ana Márcia Silva;Iara Regina Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física. 1 ed. Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, v. 1, p. 43-63. SOARES, Carmen Lúcia . Notas sobre a educação no corpo. Educar em Revista, Curitiba, n. 16, 2000, p. 43-60. ______. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica Francesa no séc. XIX. 1 ed. Campinas: Editora Autores Associados, 1998. PALLAFOX, Gabriel Humberto Muñhos; TERRA, Dinah Vasconcellos. Introdução à avaliação na educação física escolar. Pensar a Prática. Goiânia. v. 1. no. 1. p. 23-37. jan/dez 1998. VAZ, Alexandre Fernandez; PETERS, Leila Lira; LOSSO, Cristina Doneda. Identidade cultural e infância em uma experiência curricular integrada a partir do resgate das brincadeiras açorianas. Revista de Educação Física UEM, Maringá, v. 13, n. 1, 2002, p. 71-77. VAZ, Alexandre Fernandez, SAYÃO Deborah Thomé, PINTO, Fábio Machado (Org.).Treinar o corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal. Cadernos CEDES, n. 48,ago. 1999, p. 89-108. 8. ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS Carga horária total: 80 h/a - 67h EMENTA: Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de consumidor entre outros. CONTEÚDOS: − Roteiro de projeto; − Coleta de dados; 227 − Redação do projeto; − Técnicas de Apresentação. BIBLIOGRAFIA VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2000. ______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001. RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007. 9. FILOSOFIA Carga horária total: 320 h/a - 267h EMENTA: Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano. O estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do mundo contemporâneo. Relação homem x natureza, cultura e sociedade. CONTEÚDOS: Mito e filosofia: Saber místico; Saber filosófico; Relação mito e filosofia; Atualidade do mito; O que é Filosofia?; Teoria do conhecimento: Possibilidade do conhecimento; As formas de conhecimento; O problema da verdade; A questão do método; Conhecimento e lógica; Ética: Ética e moral; Pluralidade 228 ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade; Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas. Filosofia Política: Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política; Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou participativa; Filosofia da Ciência: Concepções de ciência; A questão do método científico; Contribuições e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética; Estética: Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.; Estética e sociedade; Questões filosóficas do mundo contemporâneo; Relação homem x natureza, cultura e sociedade. BIBLIOGRAFIA CHAUÍ, Marilena. O que é Ideología? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989, 125p. (Col. Primeiros Passos, 13). ENGELS, F. Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem. in:ANTUNES, R. A dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004. GENRO FILHO, Adelmo. A ideologia da Marilena Chauí. In: Teoria e Política. São Paulo, Brasil Debates, 1985. GENRO FILHO, Adelmo. Imperialismo, fase superior do capitalismo / Uma nova visão do mundo. In Lênin: Coração e Mente. c /Tarso F. Genro, Porto Alegre, Ed. TCHÊ, 1985, série Nova Política. 229 10. FÍSICA Carga horária total: 160 h/a - 133h EMENTA: A produção do conhecimento em Física. Movimento, Termodinâmica e eletromagnetismo e seus elementos: distância, velocidade, tempo, aceleração, espaço, força, temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade para a compreensão do universo físico. CONTEÚDOS: Momentum e inércia; Intervalo de tempo; Deslocamento; Referenciais; Conceito de velocidade; 2ª Lei de Newton; Grandezas físicas; Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial; 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio: Centro de gravidade; Equilíbrio estático; Força; Aceleração; Massa gravitacional e inercial; Lei da gravitação de Newton; Leis de Kepler; Energia e o princípio da conservação da energia; Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência; Fluídos: Massa específica; Pressão em um fluido; Princípio de Arquimedes; Viscosidade; Peso aparente; 230 Empuxo; Oscilações: Ondas mecânicas; Fenômenos ondulatórios; Refração; Reflexão; Difração; Interferência; Efeito Dopller; Ressonância; Superposição de Ondas; Lei zero da Termodinâmica: Temperatura; Termômetros e escalas termométricas; Equilíbrio térmico; Lei dos gases ideais; Teoria cinética dos gases; 1ª Lei da Termodinâmica: Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases; Calor específico; Mudança de fase; Calor latente; Energia interna de um gás ideal; Trabalho sobre um gás; Calor como energia; Dilatação térmica; Coeficiente de dilatação térmica; Transferência de energia térmica: condução, convecção e radiação; Diagrama de fases; 2ª Lei da Termodinâmica: Máquinas térmicas; Eficiência das máquinas térmicas – rendimento; Máquina de Carnot – ciclo de Carnot; Processos reversíveis e irreversíveis; 231 Entropia; 3ª Lei da Termodinâmica: Entropia; Entropia e probabilidade; Propriedades elétricas dos materiais; Processos de eletrização; Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais; Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos; Lei de Ampère; Lei de Gauss; Lei de Coulomb; Lei de Faraday; Lei de Lenz; Força de Lorenz; Indução eletromagnética; Transformação de energia; Campo eletromagnético; Ondas eletromagnéticas; Corrente elétrica; Capacitores; Resistores e combinação de resistores; Leis de Ohm; Leis de Kirchhoff; Diferença de potencial; Geradores; Dualidade onda – partícula; Fenômenos luminosos: refração, difração, reflexão, interferência, absorção e espalhamento; Formação de imagens e instrumentos óticos. BIBLIOGRAFIA ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária, 1996. BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996. BRAGA, M. [et al.] Newton e o triunfo do mecanicismo. São Paulo: Atual, 232 1999. BERNSTEIN, J. As idéias de Einstein. São Paulo: Editora Cultrix Ltda, 1973. CARUSO, F. ; ARAÚJO, R. M. X. de. A Física e a Geometrização do mundo: Construindo uma cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998. CHAVES, A. Física: Mecânica. v. 1. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores,2000. CHAVES, A. Física-Sistemas complexos e outras fronteiras. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2000. CHAVES, A.; SHELLARD, R. C.. Pensando o futuro: o desenvolvimento da Física e sua inserção na vida social e econômica do país. São Paulo: SBF, 2005. EISBERG, R.; RESNICK R.: Física Quântica. Rio de Janeiro:Editora Campus, 1979. FIANÇA, A . C. C.; PINO, E. D.; SODRÉ, L.; JATENCO-PEREIRA, V. Astronomia: Uma Visão Geral do Universo. São Paulo: Edusp, 2003. GALILEI, G. O Ensaiador. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2000. GALILEI, G. Duas novas ciências. São Paulo: Ched, 1935. GARDELLI, D. Concepções de Interação Física: Subsídios para uma abordagem histórica do assunto no ensino médio. São Paulo, 2004. Dissertação de Mestrado. USP HALLIDAY, D.; RESNICK, R. WALKER, J. Fundamentos de Física. v. 2, 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. JACKSON, J. D.; MACEDO, A. (Trad.) Eletrodinâmica Clássica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1983. KNELLER, G. F. A ciência como uma atividade humana. São Paulo: Zahar/ Edusp, 1980. LOPES, J. L. Uma história da Física no Brasil. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004. MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 1997. MARTINS, R. Andrade. Física e História: o papel da teoria da relatividade. In: Ciência e Cultura 57 (3): 25-29, jul/set, 2005. MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005. NARDI, R. (org.). Pesquisas em ensino de Física. 3ª ed. São Paulo: Escrituras, 2004. NARDI, R. e ALMEIDA, M. J. P. M. Analogias, Leituras e Modelos no Ensino de Ciência: a sala de aula em estudo. São Paulo: Escrituras, 2006. NEVES, M. C. D.. A historia da ciência no ensino de Física. In: Revista Ciência e Educação, 5(1), 1998, p. 73-81. NEWTON, I.: Principia, Philosophiae naturalis - principia mathematica. São Paulo: Edusp, 233 1990. OLIVEIRA FILHO, K, de S., SARAIVA, M. de F. O . Astronomia e Astrofísica. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004. PEDUZZI, S. S.; PEDUZZI, L. O. Q. Leis de Newton: uma forma de ensiná-las. In: Caderno Catarinense de Ensino de Física, v. 5. n. 3, p. 142-161, dezembro de 1998. PIETROCOLA, M. Ensino de Física: Conteúdo, metodologia e epistemologia em uma concepção integradora. Florianópolis: Editora da UFSC, 2005. 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CONTEÚDOS: Modos de Produção e formações socioespaciais; A Revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da produção; A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle do espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro dos territórios; Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas; Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção; Formação dos blocos econômicos regionais; Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto, etc.); Mobilidade urbana e transporte; Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra estrutura urbana; 235 Novas Tecnologias e alterações no espaço urbano e rural; Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das populações. Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais; A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul; Fim do Estado de Bem-estar social e o Neoliberalismo; Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território; Regionalização do espaço mundial; Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros; Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano; Conflitos rurais e estrutura fundiária; Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia. BIBLIOGRAFIA ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de aulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999. BARBOSA, J. L. Geografia e Cinema: em busca de aproximações e do inesperado.In: CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? Terra Livre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001. CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999. CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1999. CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982. P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. COSGROVE, D. E.; JACKSON, P. Novos Rumos da Geografia Cultural. In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 2003. CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986. COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e o poder. São Paulo: HUCITEC, 2002. DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002. 236 GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. GOMES, P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1999. HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EdUFF; São Paulo : Contexto, 2002. MARTINS, C. R. K. O ensino de História no Paraná, na década de setenta: as legislações e o pioneirismo do estado nas reformas educacionais. História e ensino: Revista do Laboratório de Ensino de História/UEL. Londrina, n.8, p. 7-28, 2002. MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001. MOREIRA, R. O Círculo e a espiral: a crise paradigmática do mundo moderno. Rio de Janeiro: Cooautor, 1993. NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade: ensaios sobre a metodologia das Ciências Sociais. São Paulo: Brasiliense, 1986. PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989. SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.(Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992. SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:Bertrand, Brasil, 1995. J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995. VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997. _____. Delgado de Carvalho e a orientação moderna em Geografia. In VESENTINI, J. W.(org). Geografia e textos críticos. Campinas : Papirus, 1995. WACHOWICZ, R. C. Norte velho, norte pioneiro. Curitiba: Vicentina, 1987. _____. Paraná sudoeste: ocupação e colonização. Curitiba: Vicentina, 1987. _____. Obrageros, mensus e colonos: história do oeste paranaense. Curitiba:Vicentina, 1982. 12. GESTÃO DE PESSOAS Carga horária total: 120 h/a - 100h EMENTA: Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações. 237 CONTEÚDOS: Evolução da administração de pessoas: Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil; A Administração de R.H. e os seus Processos; As principais tendências da gestão de pessoas na organização: Função do gestor de recursos humanos. As organizações e a administração de pessoas: Interação organização/indivíduo; Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas; Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento. Recrutamento e Seleção: Métodos de recrutamento; Técnicas de seleção: Entrevistas; Dinâmicas; Provas de conhecimento; Testes de personalidade; Desenvolvimento e treinamento: Diagnóstico; Processo; Avaliação; Política de salários: Remuneração; Avaliação de desempenho: Auto-avaliação; Avaliação 360º. BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000. GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996. RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006 DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: 238 Senac. 2006. 13. HISTÓRIA Carga horária total: 160 h/a - 133h EMENTA: Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação cultural do homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e tecnológica e suas implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de urbanização. CONTEÚDOS: A construção do sujeito histórico; A produção do conhecimento histórico; O mundo do trabalho em diferentes sociedades; O Estado nos mundos antigo e medieval; As cidades na história; Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antigüidade: mulheres, plebeus e escravos; Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e outros; Formação da sociedade colonial brasileira; A construção do trabalho assalariado; Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense; O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais; Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séc. XVIII e XIX); Desenvolvimento tecnológico e industrialização; Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico e bélico. A posição do Brasil do cenário mundial: educação, ciência e tecnologia: processo histórico e dependência científica; Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna; O Estado Imperialista e sua crise; 239 O neocolonialismo; Urbanização e industrialização no Brasil; O trabalho na sociedade contemporânea; Relações de poder e violência no Estado; Urbanização e industrialização no Paraná; Urbanização e industrialização no século XIX; Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir?; Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea; O processo brasileiro de urbanização; Globalização e Neoliberalismo. BIBLIOGRAFIA A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano 1, n. 7, jan. 2006. ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004. AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.] BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987. BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: idéias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000. BARCA, Isabel (org.). Para uma educação de qualidade: actas das Quartas Jornadas Internacionais de Educação Histórica. Braga: Centro de Investigação em Educação(CIEd)/ Instituto de Educação e Psicologia/Universidade do Minho, 2004. BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. São Paulo,ano 3, n. 32, jun./2006. BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994,v.1 FONTANAM Josep. A história dos homens..Tradução de Heloisa J. Reichel e Marclo F. da Costa. Bauru. Edusc. 2004. 240 14. INFORMÁTICA Carga horária total: 160 h/a - 133h EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas Operacionais. CONTEÚDOS: Arquitetura geral de computadores; Periféricos: Mouse (convencional/ótico); Monitores (convencional/LCD); Teclados (ABNT); Impressoras (matricial/jato de tinta/laser); Scanner/câmeras; Funções do sistema operacional: Serviços do sistema operacional; Configurações (Painel de Controle); Gerenciamento de arquivos; Operação e configuração de programas de computadores; Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala direta, etiquetas); Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos). BIBLIOGRAFIA CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004. MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed. Bookman, 2000. NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997. MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999. WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998. CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000. INTRODUÇÃO À ECONOMIA 241 Carga horária total: 120 h/a - 100h EMENTA: Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais. CONTEÚDOS: Introdução ao estudo da economia: Problemas básicos de um sistema econômico; Necessidades do ser humano – Lei da Escassez; Definição de economia; Relação da economia com as demais ciências; Dez princípios da economia; Evolução do pensamento econômico: A economia na antiguidade; Mercantilismo; Liberalismo econômico; A escola fisiocrata; A escola clássica; Pensamento liberal e reações; A teoria marginalista; O Keinesyanismo; Demanda: Principais variáveis determinantes da demanda; Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda; Oferta: Principais variáveis determinantes da oferta; Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta; Elasticidade: Elasticidade-preço; Elasticidade renda e receita total; 242 Economia Brasileira: Desenvolvimento e dependência; As contas nacionais e papel do setor público; PIB e distribuição da riqueza; O papel do mercado interno e da matriz de exportações; O Brasil no mercado globalizado; Crescimento e déficit ambiental. BIBLIOGRAFIA LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001. VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999. ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996. GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000. VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998. 16. LEM: INGLÊS Carga horária total: 160 h/a - 133h EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise linguística. CONTEÚDOS: Oralidade: Aspectos contextuais do texto oral; Intencionalidade dos textos; 243 Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da linguagem; Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal; Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada; Contato com diversos gêneros textuais; Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos linguísticos /gramaticais do texto; Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso; Provocar outras leituras; A abordagem histórica em relação aos textos literários; Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação; Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão; Clareza na exposição de ideias; Utilização dos recursos coesivos; Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos; Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, tempos verbais; Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários; Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc; Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das diferentes línguas; Gêneros Textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc.); Imagens, fotos, pinturas, esculturas; Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc. BIBLIOGRAFIA AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004. 244 AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004. MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes. MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil). ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND BRASIL: 2000. 17. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA Carga horária total: 360 h/a - 300h EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística. CONTEÚDOS: Oralidade: Coerência global; Unidade temática de cada gênero oral; Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições pronominais, sinônimos, etc.); Intencionalidade dos textos; As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita; Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional, etc; (reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes discursivos); Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; 245 Participação e cooperação; Turnos de fala; Variedades de tipos e gêneros de discursos orais; Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc.); Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos; Ampla variedade X modalidade única; Elementos extralinguísticos (gestos, entonação, pausas, representação cênica) X sinais gráficos; Prosódia e entonação X sinais gráficos; Frases mais curtas X frases mais longas; Redundância X concisão; Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do verso); Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos cantadores e repentistas; Leitura: Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa: inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação; Intertextualidade; A análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada (também é relevante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obra literária); Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc; Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central; Finalidade; Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto; Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético; Os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios da enunciação e sua relevância na progressão textual: 246 A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de sentido; Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos, adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido; O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e seqüenciação do texto; Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico-discursivos; Em relação ao trabalho com literatura: Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem seu horizonte de expectativas); Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento (cinema, música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc); O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura; Escrita: Unidade temática; Escrita como ação/interferência no mundo; Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado; Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública, privada, cotidiana, solene, etc); Relevância do interlocutor na produção de texto; Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial e sequencial); Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais, contextuais, 247 intertextuais; Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis; Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; Fonologia; Morfologia; Sintaxe; Semântica; Estilística; Pontuação; Elementos de coesão e coerência; Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função das conjunções, seqüenciação, etc; - Análise linguística: Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor(es); A função das conjunções na conexão de sentido do texto; Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras (ex: felizmente, comovedoramente, principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc.); Os discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto; A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos adjacentes aos núcleos nominais e predicativos; A função do advérbio: modificador e circunstanciador; O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhando, parênteses, etc; 248 Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; A elipse na sequencia do texto; A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/ indeterminado; ativo/ passivo) e a relação com as intenções do texto; O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase; Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos; Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia, ambiguidade, exagero, expressividade, etc); As marcas linguísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes gêneros; As particularidades linguísticas do texto literário; As variações linguísticas. BIBLIOGRAFIA BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004. _______. Preconceito Linguístico. São Paulo: Loyola, 2003. BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004 ______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989 BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua Portuguesa e políticas linguísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa Barbosa(org). Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002. BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo:Ática,1991 BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolinguística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992. CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000. DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33, 1992. FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002. ____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003. _______. Linguagem & diálogo as ideias linguísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003 249 FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguística textual: uma introdução. São Paulo: Cortez, 1988. GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto inédito (prelo). GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997. ________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W.(org.). O texto na sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997. _____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991. HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000. KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas, SP: Pontes, 2000. KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo: Contexto, 1990. _____. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995. KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática, 2000. LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel na formação In: ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE,1999. LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001 18. MARKETING Carga horária total: 80 h/a - 67h EMENTA: Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing. CONTEÚDOS: Conceito de marketing: O que é marketing; História do marketing; Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça); Ferramentas do marketing: Merchandising; 250 Marketing direto; E-commerce; Pós vendas; Análise de comportamento de mercado: Definição de consumidor; Segmentação de mercado; Processo de decisão de compra; Definição de necessidades, desejos e satisfação; Produtos, Marcas e embalagens: Definição de produto; Ciclo de vida dos produtos; Conceito de marcas; Conceito de embalagens; Vendas: Análise de concorrência; Atendimento; Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor); Sistema Integrado de marketing: Pesquisa de mercado; Tabulação de dados; Aplicação da pesquisa. BIBLIOGRAFIA Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000. COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000. GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995. GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998. GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas, 1997. 19. MATEMÁTICA 251 Carga horária total: 360 h/a - 300h EMENTA: Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e as relações existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática. CONTEÚDOS: Conjunto de números reais e noções de números complexos; Matrizes; Determinantes; Sistemas Lineares; Polinômios; Função afim; Função quadrática; Função exponencial; Função logarítmica; Função trigonométrica; Função modular; Progressão Aritmética; Progressão Geométrica; Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Noções Básicas de geometria não-euclidiana; Análise Combinatória; Binômio de Newton; Probabilidades; Matemática Financeira: Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora); Cálculos de taxas; Amortização; Depreciação; Financiamento. Estatística: Conceito de estatística; 252 Arredondamento de números; Propriedades da somatória; Variável discreta e continua; Populações e amostras; Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada; Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas; Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis. Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação; Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências. Apresentação gráfica; Dados agrupados: histograma e outros gráficos; Noções de correlação e regressão; Aplicação da estatística a Administração. BIBLIOGRAFIA ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994. BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001. BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002. BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p.13-29. _____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em geometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002. COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000. 253 DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989. D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989. D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1988. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ática, 1998. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 20. NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO Carga horária total: 120 h/a - 100h EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito. Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso. CONTEÚDO: Estado moderno e a noção de direito: Fundamentos e doutrina do direito; Legislação: Constituição Federal; Legislação trabalhista; Previdenciária; Hierarquia das Leis: Norma fundamental; Norma secundária; Norma de validade derivada; Hierarquia das fontes formais; Fontes estatais do direito; Processo legislativo e espécies normativas; Noções básicas de direito do trabalho; Princípios gerais do direito do trabalho; 254 Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais; Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais sobre direito do trabalhador; Conteúdo legal do contrato de trabalho; Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador; Competências; Direito Civil: Pessoas; Capacidade; Bens; Espécies de contrato; Responsabilidade contratual; Direito Comercial: Legislação; Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002; Direito Administrativo: Administração direta e indireta; Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320; Orçamento e licitação; Direito Tributário: C.T.N.: Responsabilidade civil e penal; Sujeitos da relação tributária; Tributos, Lei 123 (super simples); Direito Difuso: Direito do consumidor; Direto ambiental; Direito da criança e adolescente; Direito do idoso. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil. SP: Saraiva: 2007. _______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007. _______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007. _______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007. 255 _______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007 PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005. NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP: 2002. BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004. BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006. COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004. MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003. GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: Campus: 1999. MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006. ________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006. DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva: 2007. 21. ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS Carga horária total: 80 h/a - 67h EMENTA: Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional. CONTEÚDOS: Sistemas administrativos; Sistemas de informações gerenciais; Departamentalização; Arranjo físico; Técnica de representação gráfica; Manuais administrativos; 256 Desenvolvimento organizacional; Empreendedorismo. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001. FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001. Cury, A.. Organização & Métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas. São Paulo, 2000. 22. QUÍMICA Carga horária total: 160 h/a - 133h EMENTA: Matéria e sua natureza; Química orgânica sintética. As ligas metálicas (de ouro, níquel-cromo, estanho-antimônio,etc.) e suas propriedades químicas. CONTEÚDOS: A química na abordagem do cotidiano; Definições de química; Estrutura da matéria; Substâncias simples e compostas; Métodos de separação de misturas; Fenômenos físicos e químicos; Modelos atômicos; Diagrama de energia e distribuição eletrônica; Tabela periódica; Classificação; Propriedades; Ligações químicas; Regras de ligações; Ligação iônica; Ligação covalente; Geometria molecular; Polaridade de ligações e moléculas; Oxi-redução; 257 Ligação metálica; Forças intermoleculares; Reação de simples troca ou deslocamento; Reação de síntese ou adição; Reação de análise ou decomposição; Reação de dupla troca; Reações de oxi-redução; Radioatividade; Introdução a química orgânica; Estudo do carbono; Tipos de ligações covalentes e as formas de hibridação do carbono; Funções orgânicas: Identificação, propriedades, nomenclatura e elaboração de fórmulas; Isomeria; Conceito de ácidos e bases de acordo com as teorias de Arrhenuis, Brönsted-Lowry e Lewis; Propriedades químicas das ligas metálicas observando o intervalo de fusão e a densidade da liga; Distinguir os problemas, causas e soluções no processo da fundição tais como: falhas na fundição e solidificação com o preenchimento incompleto do molde; porosidade por contração, porosidade por gás e por retroaspiração. BIBLIOGRAFIA CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1980. CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo: Editora Scipione,2000. COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975. FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996. FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987. GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995. 23. SOCIOLOGIA 258 Carga horária total: 320 h/a - 267h EMENTA: O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de socialização e instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e classes sociais; Poder, política e ideologia; Direito, Cidadania e movimentos sociais a partir das diferentes teorias sociológicas. Relações sociais no meio rural e na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos. CONTEÚDOS: Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social; Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber; O desenvolvimento da sociologia no Brasil; Processo de socialização; Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas; Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc); Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades; Diversidade cultural; Identidade; Indústria cultural; Meios de comunicação de massa; Sociedade de consumo; Indústria cultural no Brasil; Questões de gênero; Cultura afrobrasileira e africana; Culturas indígenas; O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; Globalização e neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil; Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; 259 Democracia, autoritarismo, totalitarismo; Estado no Brasil; Conceitos de poder; Conceitos de ideologia; Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas; Direitos: civis, políticos e sociais; Direitos humanos; Conceito de cidadania; Movimentos sociais; Movimentos sociais no Brasil; A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONGs; Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização, desemprego, subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade, capital humano, reforma e trabalhista; Organização internacional do trabalho; Neoliberalismo; Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de sociabilidade; Elementos de Sociologia Rural e Urbana: relações sociais no campo e nas cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma, preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos, padrões de dominação e violência. BIBLIOGRAFIA ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004. AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. 11. ed. São Paulo: Duas Cidades,1973. BOBBIO,N. A teoria das formas de governo. 4.ed. Brasília: Unb,1985. CARDOSO, F.H., O modelo político brasileiro. Rio Janeiro: Dofel, 1977 DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978. 260 ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1978. FERNANDES, F. , Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio Janeiro. Zahar, 1968 GORZ, A., Crítica da divisão do trabalho. Tradução de Estela dos Santos Abreu. São Paulo: Martins Fontes, 1980. LOWY, M., Ideologia e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985. POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,200. SANTOS, B de S., Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez. 1999. ______________., A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2002. POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,2002 24. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Carga horária total: 120 h/a - 100h EMENTA: Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado. CONTEÚDOS: Conceitos básicos de administração e organização: Organização e administração; Definição e visão geral do papel da administração; Abordagem sobre a administração e suas perspectivas; Antecedentes históricos da administração; Abordagem científica/clássica da administração: A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson; A abordagem anatômica de Fayol; O Fordismo e outras técnicas; Abordagem humanística da administração; Teoria das relações humanas da administração; Mary P Follett ; A experiência de Hawthorne (Elton Mayo); Decorrências da teoria das Relações Humanas: 261 Influência da motivação humana; Liderança; Comunicações; Dinâmica de grupo; Níveis da administração: Processo administrativo; Funções da administração; Perfil do administrador; Administração contemporânea: Mundialização e a emergência do Terceiro Setor. BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron Books, 1999. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas, 2002. KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas ,1997. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998. SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo: Atlas, 1998. WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São Paulo: Atlas,1999. PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTAÇÃO INTEGRADO EIXO TECNOLOGICO I – Identificação da instituição de ensino 262 1 – Denominação Completa do Estabelecimento de Ensino Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino fundamental, Médio e Profissional 2 – Endereço completo Rua XV de novembro, nº 810 – Centro 3 – Bairro/Distrito Centro 6 – CEP 84500.000 4 – Município Irati 7 – Caixa Postal 8 – DDD (42) 10 – Fax 11 – E-mail 3422-7879 [email protected] 13 – Entidade mantenedora 15 – Local e data 12/07/2010 5 – NRE Irati 9 – Telefone 3422-7879 12 – Site www.iriduquecaxias.seed.pr.gov.br 14 – CNPJ/MF 16 – Assinatura RITA DE CASSIA PENTEADO DE ALMEIDA Direção II – Identificação do curso e eixo tecnológico Habilitação Profissional: Técnico em Administração Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Regime de Funcionamento: de segunda a sexta-feira Regime de Matrícula: Anual Período de Integralização do Curso: conforme legislação vigente Forma: Integrada Critérios de Ingresso: alunos do Ensino Fundamental organização curricular: Integrada anual 4 séries módulo 40 horas semanais 25 horas/aula semanais III – Professor Orientador Coordenador de curso. 263 IV – Justificativa Objetivando atender às legais, com base na Lei nº 11.788/08, que dispõe sobre o estágio obrigatório e não-obrigatório de estudantes, e a Deliberação nº 02/09 do CEE, que estabelece normas para a organização e a realização dos Estágios, definem, também, obrigações da Instituição de Ensino para com os estágios não obrigatórios. No Parágrafo único do Art. 7º da Lei 11.788/08: “ O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3(três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3º desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.” Na Deliberação 02/09, Art 4º, Incisos III - “Plano de Estágio a ser apresentado para análise, juntamente com o Projeto Político Pedagógico, ou em separado no caso de estágio não obrigatório implantado posteriormente, visará assegurar a importância da relação teoria-prática no desenvolvimento curricular, deverá ser incorporado ao Termo de Compromisso e será adequado à medida da avaliação de desempenho do aluno, por meio de aditivos”. V – Objetivos do estágio As atividades de Estágio devem estar adequadas às exigências pedagógicas quanto ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando e devem: Proporcionar a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos no curso, vivenciando as atividades do quotidiano do profissional técnico em administração; desenvolver atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo; visar o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular; participar do setor produtivo local; oportunizar o inicio de carreira profissional. VI – Local (ais) de realização do estágio não obrigatório. Prefeituras; Copel; SANEPAR 264 ACIAI – Associação Comercial e Industrial de Irati; indústria; comércio; clínicas odontológicas e de saude; laboratórios de análises clínicas; empresas prestadoras de serviços. VII – Carga-horária e período de realização de estágio obrigatório 1 – A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração: a) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais. A Instituição de Ensino deverá negociar com a instituição concedente o horário de início e término do estágio de cada aluno durante a semana, de forma a garantir que o aluno cumpra pontualmente seus compromissos escolares. VIII – Atividades de estágio 1 – Cursos da Educação Profissional: As atividades de estágio deverão contribuir para o aperfeiçoamento profissional do educando do Curso Técnico em Administração, orientadas para as atribuições administrativas de planejamento, organização, direção e controle, que são as funções do administrador. Estas atividades envolvem: Organização empresarial; matemática financeira; Legislação trabalhista, tributária e empresarial; arquivamento; rotinas trabalhistas, financeiras e contábeis; métodos e técnicas administrativas; redação oficial. IX – Atribuições da instituição de ensino Designar um professor orientador com a finalidade de desenvolver a mediação e responsabilizar-se pelo acompanhamento e avaliação das atividades; exigir do aluno, pelo menos uma vez em cada semestre, a apresentação do Relatório de 265 Estágio, no qual deverão constar todas as atividades desenvolvidas neste período; efetuar avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio, firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio que deverão ser aferidas mediante relatório elaborado pelo professor orientador do estágio avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o Termo de Convênio. X – Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio, Professor orientador de Estágio, Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas elaborar normas e atividades de estágio; promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágio, práticas); coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos para a operacionalização dos estágios, junto aos docentes do curso; assessorar os educandos nas questões pedagógicas e práticas do estágio; articular junto à Direção, novas parcerias para firmar cooperação técnica; promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso; acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), o processo de avaliação institucional do Curso e do Estabelecimento; elaborar o plano de estágio e orientar sua execução; organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno; manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte concedente; explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio nãoobrigatório à parte concedente; planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário; realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório; 266 orientar previamente o estagiário quanto: - às exigências da empresa; - às normas de estágio; - aos relatórios que fará durante o estágio; - aos direitos e deveres do estagiário. XI – Atribuições da parte concedente Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional. A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante: I. celebração de Convênio com a instituição de ensino; II. celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante; III. a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; IV. indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; V. contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio nos casos de estágio não-obrigatório; VI. entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; VII. relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses; VIII. a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver. XII – Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a instituição de ensino:tomar conhecimento do Termo de Compromisso; orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de Estágio; 267 preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino; manter contato com o Professor orientador da escola; propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e cultural dos alunos; encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses. XIII – Atribuições do estagiário Considerando a Concepção de Estágio: ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como na instituição de ensino; celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino; respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino; associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio; realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas no plano de estágio; entregar os relatórios de estágio no prazo previsto. XIV – Forma de acompanhamento do estágio O acompanhamento se dará pelo responsável pela supervisão de Estágio na Instituição de Ensino e pelo responsável pela supervisão no local de estágio, contemplando os itens: DESEMPENHO, ASSIDUIDADE, PONTUALIDADE, INICIATIVA, CONHECIMENTO, RESPONSABILIDADE E COOPERAÇÃO, constantes do campo 6 do ANEXO II da INSTRUÇÃO N 28/2010 – SUED/SEED e comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art.7º da Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008 XV – Avaliação do estágio A avaliação abrangerá por meio de análises dos seguintes aspectos: a) aluno: valendo-se dos seguintes instrumentos: · rendimento e aproveitamento escolar; · relatório elaborado pelo aluno.(Anexo II da instrução 28/2010) · relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente (Anexo III da 268 instrução 28/2010); b) parte concedente: pelo professor orientador, mediante visitas às instituições e análise dos relatórios, avaliando as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Deverá ser cumprido o Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente. XVI – Referências Bibliográficas Lei nº. 11.788/98 Lei nº. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente. Decreto nº. 87.497 de 18 de agosto de 1982. Deliberação nº. 02/09 do CEE Instrução nº. 28/2010 – SUED/SEED 42.3 - PLANO DE CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADA I– DADOS GERAIS DO CURSO Habilitação Profissional: Técnico em Informática Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação Forma: Integrada Carga Horária Total do Curso: 4.000 horas/aulas - 3333 horas Regime de funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período: manhã Regime de matrícula: Anual Número de vagas:40 por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40) Período de Integralização do Curso: mínimo 04 (quatro) anos Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Fundamental Modalidade de oferta: Presencial 269 II - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO O Técnico em Informática, domina conteúdos e processos básicos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, cultural e das diferentes modalidades de linguagem necessárias para a autonomia intelectual e moral. O Técnico em Informática estará apto para desenvolver programas de computador, seguindo as especificações e paradigmas da lógica de programação e das linguagens de programação. Utiliza ambientes de desenvolvimentos de sistemas, sistemas operacionais e banco de dados. Realiza testes de software, mantendo registro que possibilitem análises e refinamento dos resultados. Executa manutenção de programas de computadores implantados. III - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO: a. Descrição de cada disciplina contendo ementa: 1. ANÁLISE E PROJETOS Carga horária total: 160 h/a - 133 h EMENTA: Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de Dados; Análise e Desenvolvimento de Sistema. CONTEÚDOS: Fases da concepção de projetos; Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de desenvolvimento; Estudo do sistema de informação de uma empresa; Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de informações; Ciclo de vida de sistemas; Procedimentos operacionais passíveis de sistematização; Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades; Requisitos para a elaboração de projetos consistentes; Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas; Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de informatização; Ferramentas para desenvolvimento de projetos; Diagrama de entidade e relacionamentos (DER); 270 Diagrama de fluxo de dados (DFD); Criação de dicionários de dados; Especificação de processos; Objetivo e importância dos relatórios de sistema; Apresentação de projeto final; Ferramentas de modelagem de sistemas. BIBLIOGRAFIA CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2000. DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo: Editora Campus, 1989 DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ. LTC, 1994. GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC, 1983. GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre: Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum). CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a Objeto. 2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006. NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas. Florianópolis Visual Books 2003. POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de Janeiro. Ciência Moderna, 2002. 2. ARTE Carga horária total: 80 h/a - 67 h EMENTA: Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura morfológica e sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes linguagens. O impacto do desenvolvimento tecnológico na produção, divulgação e conservação de obras de arte. CONTEÚDOS: Linguagens da Arte: Música, Teatro, 271 Dança Artes visuais. Música: Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades sonoras, movimento, imaginação); Estrutura sintática (modalidades de organização musical); Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas rítmicas, melódicas e tímbricas; Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas, melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular, etc.); Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas, blocos, etc.); Textura sonora (melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, pontilhismo, etc); Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e fruição de músicas; Fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do cotidiano, paisagens sonoras, instrumentos musicais acústico, eletroacústico, eletrônicos e novas mídias); História da música; Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da música; A interação da música com as outras linguagens da arte; A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências; Teatro: Introdução à história do teatro. Personagem; Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço cênico; Representação; Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e adereços; Jogos teatrais; Roteiro; Enredo; Gêneros; Técnicas; 272 Dança: Movimento corporal; Tempo; Espaço; Ponto de apoio; Salto e queda; Rotação; Formação; Deslocamento; Sonoplastia; Coreografia; Gêneros; Técnicas; - Artes Visuais: Ponto; Linha; Superfície; Textura; Volume; Luz; Cor; Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional, tridimensional, semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros, técnicas; O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção, divulgação e conservação das obras de arte; Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos padrões de valorização); Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação; Tecnologia digital e novos parâmetros estéticos. BIBLIOGRAFIA BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992. BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São Paulo: 273 Brasiliense, 1985. BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus,1998. LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978. MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004. MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005. MARTIN-BARBERO, Jesus; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001. NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura Paranaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004. OSINSKI, Dulce R. B. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte educação em Curitiba. Curitiba: UFPR, 1998. Dissertação (Mestrado). OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987. PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984. PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas: Autores Associados, 2003. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 84). VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. 3. BANCO DE DADOS Carga horária total: 80 h/a - 67 h EMENTA: Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de dados. Mecanismos de acesso e consulta. CONTEÚDOS: Conceitos e características; Tipos de banco de dados; Sistemas de gerenciamento de banco de dados; Modelo de dados, conceitos, objetivos e relacionamentos; Modelo de entidades e relacionamentos, conceitos e arquitetura; Normalização de dados, conceitos, funcionalidades e processos; 274 Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades; Conexões com o banco de dados. BIBLIOGRAFIA MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004. SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. BANCOS DE DADOS. Edgard Blucher. 1 ª EDIÇÃO. DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus. ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados. Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição. 4. BIOLOGIA Carga horária total: 160 h/a - 133 h EMENTA: Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e suas respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres vivos. Biodiversidade, biotecnologias e genética. CONTEÚDOS: Origem da vida; Evolução; Formas de organização dos seres vivos; Metabolismo, reprodução e adaptação; Tipos celulares procariontes e eucariontes; Vírus : Estrutura morfológica; Ciclo de vida; Aspectos de interesse sanitário e econômico; Reino Monera: Estrutura dos moneras; Reprodução; Nutrição; 275 Metabolismo celular energético; Fotossíntese; Quimiossíntese; Respiração; Fermentação; Controle do metabolismo pelos genes; Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias; Doenças causadas por bactérias; Emprego na indústria; Armas biológicas; Reino Protista: Reprodução e nutrição; Algas e protozoários; Aspectos evolutivos; Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos protozoários; Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de água, coleta, destinação e tratamento de esgoto; Doenças causadas por protozoários; Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais; Reino Fungi: Estrutura e organização dos fungos; Reprodução e nutrição; Tipos de fungos; Líquens; Emprego nas industrias e aspectos econômicos e ambientais; Doenças causadas por fungos; Reino Plantae: Aspectos evolutivos da classificação das plantas; Relações dos seres humanos com os vegetais; Desmatamento; Agricultura; Plantas medicinais; 276 Indústria; Biopirataria de princípios ativos; Reino Animalia: Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados; Citologia: Bioquímica celular; Célula e estruturas celulares; Osmose; Difusão; Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA; Síntese de proteínas; Mitose e meiose; Gametogênese; Tipos de Reprodução; Embriologia: Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário; Anexos embrionários; Embriologia animal comparada; Aspectos da sexualidade humana; Substâncias teratogênicas; Fertilização in vitro; Aborto; Histologia: Animal e vegetal; Principais tipos de tecidos e suas funções; Fisiologia e anatomia: Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo humano; - Ecologia: Conceitos básicos; Componentes Abióticos e Bióticos; Cadeias e teia alimentar: Fluxo de energia e matéria; Biosfera; Biomas: 277 Principais características e implicações ambientais; Ecossistema: 3) Dinâmica das populações; − Relações ecológicas: − Relações entre o homem e o ambiente; − Implicações do desequilíbrio ambiental; − Genética: Leis, tipos de herança genética, Conceitos básicos da hereditariedade; Projeto GENOMA; Clonagem; Transgenia; Bioética; Biotecnologia; Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em Biologia: materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica da vida. BIBLIOGRAFIA BERNARDES, J. A et al. Sociedade e natureza. In: CUNHA, S. B. da et al. A questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000. CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1. In:JOLY,C.A. e BICUDO, C.E.M. (orgs.). Biodiversidade do estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX. São Paulo: FAPESP, 1999. CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004. CUNHA, S. B. da e GUERRA, A.J.T. A questão ambiental – diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. DARWIN, C. A Origem das espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências. Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0,ago 2005. FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990. FRIGOTTO, G. et al. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC, SEMTEC, 2004. FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/CNPq, 278 1993. KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004. MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu, 1991. McMINN, R. M. H. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 1990. NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa Um,2002. RONAN, C.A. História ilustrada da ciência: A ciência nos séculos XIX e XX. V.4.Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987. ____________. História ilustrada da ciência: da renascença à revolução científica. V.3. Rio de Janeiro: Jorga Zahar, 1987. ____________. História ilustrada da ciência: Oriente, Roma e Idade Média.v.2. Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987. SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica em livros didáticos. In: ROMANOWSKI, J. et al (orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: a aula e os campos do conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2004. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 5. EDUCAÇÃO FÍSICA Carga horária total: 320 h/a - 267 h EMENTA: A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e expressão de identidades para a cooperação e competitividade. Movimento, força, resistência, equilíbrio, energia, harmonia, ritmo e coordenação através dos diferentes tipos de esportes, ginástica, jogos e danças. CONTEÚDOS: Ginástica geral e de manutenção: Ginástica aeróbica; Ginástica localizada; Ginástica laboral; Alongamento; Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; 279 Exercícios de correção postural; Avaliação postural; Técnicas de relaxamento; Percepção corporal (leitura corporal); Jogos: Cooperativos; Dramáticos; Lúdicos; Intelectivos; Esporte: - Fundamentos técnicos; - Regras; - Táticas; - Análise crítica das regras; - Origem e história; - Para quem e a quem serve; - Modelos de sociedade que os reproduziram; - Incorporação na sociedade brasileira; - O esporte como fenômeno cultural; - O esporte na sociedade capitalista; - Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; - Massificação do esporte; - Esportes radicais; - Lutas; - Recreação: - Brincadeiras; - Gincanas; - Dança: - De salão; - Folclórica; - Popular; - Qualidade de vida: - Higiene e saúde; 280 - Corpo humano e sexualidade; - Primeiros socorros; - Acidentes e doenças do trabalho; - Caminhadas; - Alimentação; - Avaliação calórica dos alimentos; - Índice de massa corporal; - Obesidade; - Bulimia; - Anorexia; - Drogas lícitas e ilícitas e suas conseqüências, - Padrões de beleza e saúde. BIBLIOGRAFIA Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física.. 1 ed. Florianópolis: NAUEMBLU CIÊNCIA & ARTE, 2005. ASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. Campinas: Autores Associados/CBCE, 2001. BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984. BRUHNS, Heloisa Turini. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas, São Paulo: Papirus,1993. ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. Revista Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995. FALCÃO, J. L. C.. Capoeira. In: KUNZ, E. Didática da Educação Física 1. 3.ed.Ijuí: Unijuí, 2003, p. 55-94. GEBARA, Ademir. História do Esporte: Novas Abordagens. In: Marcelo Weishaupt Proni; Ricardo de Figueiredo Lucena. (Org.). Esporte História e Sociedade. 1 ed. Campinas: Autores Associados, 2002. HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva Estudos 42, 1980. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. OLIVEIRA, Maurício Romeu Ribas & PIRES, Giovani De Lonrezi. O esporte e suas manifestações mídiaticas, novas formas de produção do conhecimento no espaço escolar. XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Belo Horizonte/MG, 2003. 281 SILVA, Ana Márcia. Práticas Corporais: invenção de pedagogias?. In: Ana Márcia Silva;Iara Regina Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física. 1 ed. Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, v. 1, p. 43-63. SOARES, Carmen Lúcia . Notas sobre a educação no corpo. Educar em Revista, Curitiba, n. 16, 2000, p. 43-60. ______. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica Francesa no séc. XIX. 1 ed. Campinas: Editora Autores Associados, 1998. PALLAFOX, Gabriel Humberto Muñhos; TERRA, Dinah Vasconcellos. Introdução à avaliação na educação física escolar. Pensar a Prática. Goiânia. v. 1. no. 1. p. 23-37. jan/dez 1998. VAZ, Alexandre Fernandez; PETERS, Leila Lira; LOSSO, Cristina Doneda. Identidade cultural e infância em uma experiência curricular integrada a partir do resgate das brincadeiras açorianas. Revista de Educação Física UEM, Maringá, v. 13, n. 1, 2002, p. 71-77. VAZ, Alexandre Fernandez, SAYÃO Deborah Thomé, PINTO, Fábio Machado (Org.).Treinar o corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal. Cadernos CEDES, n. 48,ago. 1999, p. 89-108. 6. FILOSOFIA Carga Horária total: 320 h/a - 267 h EMENTA: Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano. O estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do mundo contemporâneo. Relação homem x natureza, cultura e sociedade. CONTEÚDOS: - Mito e Filosofia: - Saber místico; - Saber filosófico; - Relação Mito e Filosofia; - Atualidade do mito; - O que é Filosofia? Teoria do Conhecimento: - Possibilidade do conhecimento; - As formas de conhecimento; - O problema da verdade; 282 - A questão do método; - Conhecimento e lógica; - Ética: - Ética e moral; - Pluralidade ética; - Ética e violência; - Razão, desejo e vontade; - Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas; Filosofia Política: - Relações entre comunidade e poder; - Liberdade e igualdade política; - Política e Ideologia; - Esfera pública e privada; - Cidadania formal e/ou participativa; - Filosofia da Ciência: - Concepções de ciência; - A questão do método científico; - Contribuições e limites da ciência; - Ciência e ideologia; - Ciência e ética; - Estética: - Natureza da arte; - Filosofia e arte; - Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.; - Estética e sociedade; - Questões filosóficas do mundo contemporâneo. Relação homem x natureza, cultura e sociedade. BIBLIOGRAFIA CHAUÍ, Marilena. O que é Ideologia? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989, 125p. (Col. Primeiros Passos, 13). ENGELS, F. Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem. in:ANTUNES, R. A dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004. GENRO FILHO, Adelmo. A ideologia da Marilena Chauí. In: Teoria e Política. São Paulo, Brasil 283 Debates, 1985. GENRO FILHO, Adelmo. Imperialismo, fase superior do capitalismo / Uma nova visão do mundo. In Lênin: Coração e Mente. c /Tarso F. Genro, Porto Alegre, Ed. TCHÊ, 1985, série Nova Política. 7. FÍSICA Carga horária total: 240 h/a - 200 h EMENTA: Movimento, termodinâmica e eletromagnetismo e seus elementos: distância, velocidade, tempo, aceleração, espaço, força, temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade para a compreensão do universo físico. CONTEÚDOS: Momentum e Inércia; Intervalo de tempo; Deslocamento; Referenciais; Conceito de velocidade; 2ª Lei de Newton; Grandezas físicas; Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial; 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio; Centro de gravidade; Equilíbrio estático; Força; Aceleração; Massa gravitacional e inercial; Lei da gravitação de Newton; Leis de Kepler; Leis de Newton; Energia e o princípio da conservação da energia; Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência; Fluidos: Massa específica; Pressão em um fluido; Princípio de Arquimedes; 284 Viscosidade; Peso aparente; Empuxo; Oscilações: - Ondas mecânicas; - Fenômenos ondulatórios; - Refração; - Reflexão; - Difração; - Interferência; - Efeito Dopller; - Ressonância; - Superposição de ondas; - Lei zero da Termodinâmica: - Temperatura; - Termômetros e escalas termométricas; - Equilíbrio térmico; - Lei dos gases ideais; - Teorias cinética dos gases; 1ª Lei da Termodinâmica: • Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases; • Calor específico; • Mudança de fase; • Calor latente; • Energia interna de um gás ideal; • Trabalho sobre um gás; • Calor como energia; • Dilatação térmica; • Coeficiente de dilatação térmica; • Transferência de energia térmica: condução, convecção e radiação; • Diagrama de fases; 2ª Lei da Termodinâmica: • Máquinas térmicas; • Eficiência das máquinas térmicas – rendimento; 285 • Máquina de Carnot – ciclo de Carnot; • Processos reversíveis e irreversíveis; • Entropia; 3ª Lei da Termodinâmica: Entropia; Entropia e probabilidade; Propriedades elétricas dos materiais; Processos de eletrização; Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais; Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos; Lei de Ampere; Lei de Gauss; Lei de Coulomb; Lei de Faraday; Lei de Lenz; Força de Lorenz; Indução eletromagnética; Transformação de energia; Campo eletromagnético; Ondas eletromagnéticas; Corrente elétrica; Capacitores; Resistores e combinação de resistores; Leis de Ohm; Leis de Kirchhoff; Diferença de potencial; Geradores; Dualidade onda – Partícula; Fenômenos Luminosos: refração; difração; reflexão; interferência; absorção e espalhamento; Formação de imagens e instrumentos óticos. BIBLIOGRAFIA ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária, 1996. 286 BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996. BRAGA, M. [et al.] Newton e o triunfo do mecanicismo. São Paulo: Atual, 1999. BERNSTEIN, J. As idéias de Einstein. São Paulo: Editora Cultrix Ltda, 1973. CARUSO, F. ; ARAÚJO, R. M. X. de. A Física e a Geometrização do mundo: Construindo uma cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998. CHAVES, A. Física: Mecânica. v. 1. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores,2000. CHAVES, A. Física-Sistemas complexos e outras fronteiras. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2000. CHAVES, A.; SHELLARD, R. C.. Pensando o futuro: o desenvolvimento da Física e sua inserção na vida social e econômica do país. São Paulo: SBF, 2005. EISBERG, R.; RESNICK R.: Física Quântica. Rio de Janeiro:Editora Campus, 1979. FIANÇA, A . C. C.; PINO, E. D.; SODRÉ, L.; JATENCO-PEREIRA, V. Astronomia: Uma Visão Geral do Universo. São Paulo: Edusp, 2003. GALILEI, G. O Ensaiador. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2000. GALILEI, G. Duas novas ciências. São Paulo: Ched, 1935. GARDELLI, D. Concepções de Interação Física: Subsídios para uma abordagem histórica do assunto no ensino médio. São Paulo, 2004. Dissertação de Mestrado. USP HALLIDAY, D.; RESNICK, R. WALKER, J. Fundamentos de Física. v. 2, 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. JACKSON, J. D.; MACEDO, A. (Trad.) Eletrodinâmica Clássica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1983. KNELLER, G. F. A ciência como uma atividade humana. São Paulo: Zahar/ Edusp, 1980. LOPES, J. L. Uma história da Física no Brasil. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004. MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 1997. MARTINS, R. Andrade. Física e História: o papel da teoria da relatividade. In: Ciência e Cultura 57 (3): 25-29, jul/set, 2005. MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005. NARDI, R. (org.). Pesquisas em ensino de Física. 3ª ed. São Paulo: Escrituras, 2004. NARDI, R. e ALMEIDA, M. J. P. M. Analogias, Leituras e Modelos no Ensino de Ciência: a sala de aula em estudo. São Paulo: Escrituras, 2006. NEVES, M. C. D.. A historia da ciência no ensino de Física. In: Revista Ciência e Educação, 287 5(1), 1998, p. 73-81. NEWTON, I.: Principia, Philosophiae naturalis - principia mathematica. São Paulo: Edusp, 1990. OLIVEIRA FILHO, K, de S., SARAIVA, M. de F. O . Astronomia e Astrofísica. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004. PEDUZZI, S. S.; PEDUZZI, L. O. Q. Leis de Newton: uma forma de ensiná-las. In: Caderno Catarinense de Ensino de Física, v. 5. n. 3, p. 142-161, dezembro de 1998. PIETROCOLA, M. Ensino de Física: Conteúdo, metodologia e epistemologia em uma concepção integradora. Florianópolis: Editora da UFSC, 2005. QUADROS, S.. A Termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. São Paulo: Scipione, 1996. RAMOS, E. M. de F; FERREIRA, N. C. O desafio lúdico como alternativa metodológica para o ensino de física. In: In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 374-377. REITZ, J. R.; MILFORD, F. J.; CHRISTY, R. W. Fundamentos da Teoria Eletromagnética. Rio de Janeiro: Campus, 1982. RESNICK, R.; ROBERT, R. Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1978. RIVAL, M. Os grandes Experimentos Científicos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997. ROCHA, J. F. (Org.) Origens e evolução das idéias da Física. Salvador: Edufra, 2002. SAAD, F. D. Demonstrações em Ciências: explorando os fenômenos da pressão do ar e dos líquidos através de experimentos simples. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005. SAAD, F. D. Análise do Projeto FAI - Uma proposta de um curso de Física Auto- Instrutivo para o 2.º grau. In: HAMBURGER, E. W. (org.). Pesquisas sobre o Ensino de Física. São Paulo: Ifusp, 1990. SEARS, F. 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Sonhos de uma Teoria Final. Rio de Janeiro: Rocco, 1996. WUO, W. O ensino da Física na perspectiva do livro didático. In:OLIVEIRA, M. A. T. de: ZIN, S. L. B., MASSOT, A. E. Física por experimentos demonstrativos. In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 708-711. 8-711. 8. FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES Carga horária total: 80 h/a - 67 h EMENTA: Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e Software, Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e Evolução das arquiteturas. CONTEÚDOS: Histórico e evolução dos computadores; Conceitos de hardware e software; Tipos de sistemas e linguagens; Entrada, processamento e saídas de dados; Bit e bytes e seus múltiplos; Sistemas numéricos e sua representação; Dispositivos de entrada e saída; Tipos de armazenamento; Classificação de computadores; Modelos de sistemas digitais: unidades de controle e processamento; Conceitos básicos de arquitetura: endereçamento, tipo de dados, conjuntos de instruções e interrupções; Organização de memória; Processamento paralelo e multiprocessadores; Desempenho de arquiteturas de computadores. 289 BIBLIOGRAFIA GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de Sistemas Operacionais. Editora LTC. MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003. MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron Books. 2000. MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC. MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus. TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC. TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. Editora Yalis. WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-DC Luzzatto. 9. GEOGRAFIA Carga horária total: 160 h/a - 133 h EMENTA: As relações de produção sócio-histórica do espaço geográfico em seus aspectos econômicos, sóciais, políticos e culturais; Relações de poder que determinam fronteiras constroem e destroem parcelas do espaço geográfico nos diferentes tempos históricos; Análises de questões socioambientais a partir das transformações advindas no contexto social, econômico, político e cultural; Formação demográfica das diferentes sociedades; Migrações, novas territorialidades e as relações político-econômicas dessa dinâmica. Geografia urbana: território ocupado e o direito à cidade. Impactos das novas tecnologias na produção, conhecimento e controle do espaço geográfico. CONTEÚDOS: Modos de produção e formações socioespaciais; A revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da produção; A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle do espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro dos territórios; Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas; Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção; Formação dos blocos econômicos regionais; 290 Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto,etc); Mobilidade urbana e transporte; Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra estrutura urbana; Novas Tecnologias e alterações nos espaços urbano e rural; Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das populações; Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais; A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul; Fim do Estado de bem-estar social e o Neoliberalismo; Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território; Regionalização do espaço mundial; Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros; Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano; Conflitos rurais e estrutura fundiária; Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia. BIBLIOGRAFIA ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de aulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999. CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? Terra Livre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001. CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999. CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1999. CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982. P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. COSGROVE, D. E.; JACKSON, P. Novos Rumos da Geografia Cultural. In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 2003. CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986. COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e o poder. São 291 Paulo: HUCITEC, 2002. DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002. GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. GOMES, P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1999. HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EdUFF; São Paulo : Contexto, 2002. MARTINS, C. R. K. O ensino de História no Paraná, na década de setenta: as legislações e o pioneirismo do estado nas reformas educacionais. História e ensino: Revista do Laboratório de Ensino de História/UEL. Londrina, n.8, p. 7-28, 2002. MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001. MOREIRA, R. O Círculo e a espiral: a crise paradigmática do mundo moderno. Rio de Janeiro: Cooautor, 1993. NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade : ensaios sobre a metodologia das Ciências Sociais. São Paulo : Brasiliense, 1986. PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989. SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.(Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992. SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:Bertrand, Brasil, 1995. J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995. VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997. _____. Delgado de Carvalho e a orientação moderna em Geografia. In VESENTINI, J. W.(org). Geografia e textos críticos. Campinas : Papirus, 1995. WACHOWICZ, R. C. Norte velho, norte pioneiro. Curitiba: Vicentina, 1987. _____. Paraná sudoeste: ocupação e colonização. Curitiba: Vicentina, 1987. _____. Obrageros, mensus e colonos: história do oeste paranaense. Curitiba:Vicentina, 1982. 10. HISTÓRIA 292 Carga horária total: 240 h/a - 200 h EMENTA: Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação cultural do homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e tecnológica e suas implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de urbanização: a apropriação das cidades, a questão habitacional e marginalização.. CONTEÚDOS: A Construção do sujeito histórico; A produção do conhecimento histórico; O mundo do trabalho em diferentes sociedades; O Estado nos mundos antigo e medieval; As cidades na História; Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antigüidade: mulheres, plebeus e escravos; Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e outros; Formação da Sociedade Colonial Brasileira; A construção do trabalho assalariado; Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense; O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais; Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séc. XVIII e XIX); Desenvolvimento tecnológico e industrialização; Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico e bélico; A posição do Brasil do cenário mundial: educação, ciência e tecnologia: processo histórico e dependência científica; Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na Sociedade Moderna; O Estado Imperialista e sua crise; O neocolonialismo; Urbanização e industrialização no Brasil; O trabalho na sociedade contemporânea; 293 Relações de poder e violência no Estado; Urbanização e industrialização no Paraná; Urbanização e industrialização no século XIX; Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir?; Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea; Brasil Atual: divida externa, desigualdades sociais e o papel do Estado; Globalização e Neoliberalismo. BIBLIOGRAFIA A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano 1, n. 7, jan. 2006. ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004. AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.] BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987. BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: idéias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000. BARCA, Isabel (org.). Para uma educação de qualidade: actas das Quartas Jornadas Internacionais de Educação Histórica. Braga: Centro de Investigação em Educação(CIEd)/ Instituto de Educação e Psicologia/Universidade do Minho, 2004. BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. São Paulo,ano 3, n. 32, jun./2006. BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994,v.1 FONTANAM Josep. A história dos homens..Tradução de Heloisa J. Reichel e Marclo F. da Costa. Bauru. Edusc. 2004 11. INFORMÁTICA INSTRUMENTAL Carga horária total: 80 h/a - 67 h 294 EMENTA: Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração Eletrônica, Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação. CONTEÚDOS: Uso adequado do teclado (Noções de Digitação); Introdução ao sistema operacional; Manipulação de arquivos e pastas; Configuração de componentes do sistema operacional; Instalação de programas; Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers; Editoração Eletrônica; Criação e formatação de textos; Configuração e layout de páginas; Tabelas; Mala direta; Impressão de arquivos; Revisores ortográficos e gramaticais; Criação e formatação de planilhas; Fórmulas e funções; Classificação, filtro e totalização de dados; Gráficos; Utilização de programa de apresentação. BIBLIOGRAFIA MANZONO, J. G. Open Office. org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª ed - São Paulo, ed. Érica 2003. SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3ª. Edição. Editora Nobel. CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall. 12. INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB 295 Carga horária total: 240 h/a 200 h EMENTA: Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas, Projetos (Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas. CONTEÚDOS: − Histórico; − A comunicação na Internet.; − Tipos de conexão, banda estreita e banda larga; − Protocolos da Internet (família TCP/IP e www); − Navegadores; − Mecanismo de busca; − Correio eletrônico; − Fórum de discussão; − Layout, desenvolvimento e design; − Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB; − Organização de páginas estáticas e dinâmicas; − Servidor de base de dados; − Ferramentas de acesso à base de dados; − Segurança do usuário e proteção de dados; − Estilos de páginas. BIBLIOGRAFIA ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes Corporativas. Editora Brasport. ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi. Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e Java. Editora Pearson/Prentice Hall. BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books. DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall. JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel. MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional - Aprenda a Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões de Projeto. Novatec. NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. Ciência Moderna. 296 PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados: Com Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall. SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à rede Internet e seu uso, São Paulo; ed Edgard Blucher. TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus. TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001. 13. LEM: INGLÊS Carga horária total: 240 h/a - 200 h EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística. CONTEÚDOS: Oralidade: Aspectos contextuais do texto oral; Intencionalidade dos textos; Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da linguagem; Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal; Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada; Contato com diversos gêneros textuais; Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos lingüísticos/gramaticais do texto; Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso; Provocar outras leituras; A abordagem histórica em relação aos textos literários; Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação; Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão; Clareza na exposição de idéias; Utilização dos recursos coesivos; Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos; 297 Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, tempos verbais; Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários; Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc; Particularidades lingüísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das diferentes línguas; Gêneros Textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc); Imagens, fotos, pinturas, esculturas; Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc. BIBLIOGRAFIA AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004. MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua inglesa. Cambridge: Editora Martins fontes. MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil). ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND BRASIL: 2000. 14. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA Carga horária total: 320 h/a - 267 h EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística. 298 CONTEÚDOS: Oralidade: Coerência global; Unidade temática de cada gênero oral; Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições pronominais, sinônimos, etc.); Intencionalidade dos textos; As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita; Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional, etc; (reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes discursivos); Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; Participação e cooperação; Turnos de fala; Variedades de tipos e gêneros de discursos orais; Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc.); Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos; Ampla variedade X modalidade única; Elementos extralingüísticos (gestos, entonação, pausas, representação cênica) X sinais gráficos; Prosódia e entonação X sinais gráficos; Frases mais curtas X frases mais longas; Redundância X concisão; Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do verso); Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos cantadores e repentistas; Leitura: 10) Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa: 299 inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação; 11) Intertextualidade; 12) A análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada (também é relevante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obra literária); 13) Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc; 14) Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central; 15) Finalidade; 16) Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto; 17) Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; 18) Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético; 19) Os elementos lingüísticos do texto como pistas, marcas, indícios da enunciação e sua relevância na progressão textual: 20) A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de sentido; 21) Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; 22) Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; 23) Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos, adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido; 24) O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; 25) Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; 26) A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; 27) Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e seqüenciação do texto; 28) Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; 29) Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico-discursivos; 300 30) Em relação ao trabalho com literatura: 31) Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem seu horizonte de expectativas); 32) Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento (cinema, música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc); 33) O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura; Escrita: − Unidade temática; − Escrita como ação / interferência no mundo; − Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado; − Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; − Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública, privada, cotidiana, solene, etc); − Relevância do interlocutor na produção de texto; − Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial e seqüencial); − Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais, contextuais, intertextuais; − Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis; − Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; − Fonologia; − Morfologia; − Sintaxe; − Semântica; − Estilística; − Pontuação; − Elementos de coesão e coerência; − Marcadores de progressão textual; − Operadores argumentativos; − Função das conjunções, seqüenciação, etc.; Análise linguística: 301 Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor(es); A função das conjunções na conexão de sentido do texto; Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras (ex: felizmente, comovedoramente, principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc.); Os discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto; A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos adjacentes aos núcleos nominais e predicativos; A função do advérbio: modificador e circunstanciador; O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhando, parênteses, etc; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e seqüenciação do texto; Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; A elipse na seqüência do texto; A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/ indeterminado; ativo/ passivo) e a relação com as intenções do texto; O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase; Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos; Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia, ambigüidade, exagero, expressividade, etc); As marcas lingüísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes gêneros; As particularidades lingüísticas do texto literário; As variações lingüísticas. 302 BIBLIOGRAFIA BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004. _______. Preconceito Lingüístico. São Paulo: Loyola, 2003. BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004 ______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989 BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua Portuguesa e políticas lingüísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa Barbosa(org). Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002. BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo:Ática,1991 BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolingüística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992. CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000. DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33, 1992. FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002. ____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003. _______. Linguagem & diálogo as idéias lingüísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003 FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Língüística textual: uma introdução. São Paulo: Cortez, 1988. GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto inédito (prelo). GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997. ________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W.(org.). O texto na sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997. _____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991. HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000. KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas, SP: Pontes, 2000. KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo: Contexto, 1990. _____. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995. KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática, 2000. 303 LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel na formação In: ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE,1999. LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001 15. LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO Carga horária total: 240 h/a - 200 h EMENTA: Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de representação de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas de controle. Conceitos de linguagens de programação e ambientes de desenvolvimento. CONTEÚDOS: Etapa para resolução de um problema via computador; Conceitos básicos; Seqüência lógica; Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas; Operadores matemáticos; Variáveis e constantes; Tabela verdade; Representação e implementação de algoritmos; Pseudocódigo; Regras para construção de algoritmos; Comandos de entrada e saída; Estrutura de controle (seqüencial, condicional e repetição); Teste de mesa; Implementação de algoritmos; Conceitos e operações com arquivos; Modelo de programação; Sintaxe da linguagem de programação; Organização do código, modularização; Elementos de controle; Operações e propriedades; Fase de desenho e fase de execução; 304 Tipos de controles; Dados, escopo de variáveis e constantes; Mecanismos de programação; Funções e procedimentos; Detecção e prevenção de erros de sintaxe; Erros semânticos; Criação da interface; Geração de relatórios; Orientação a objetos. BIBLIOGRAFIA BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de Programação. Brasport. CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning (Pioneira). FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall. MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação em computadores. Editora Érica. 2002. SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros. SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac. SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio Vieria. Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson. XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac. ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson. 2000. 16. MATEMÁTICA Carga horária total: 240 h/a - 200 h EMENTA: História da Matemática. Números e Álgebra, Geometria, Funções e Tratamento de Informação, Análise Combinatória, Probabilidade e Resolução de Problemas. CONTEÚDOS: Números e álgebra: Cálculo visual; 305 Planilha eletrônica; Internet; Geometria: Computação gráfica; Internet; Planilha eletrônica; Softwares de geometria; Power Point; Produção de gráficos; Gráfico tipo 3D; Funções e Tratamento de Informação: Probabilidade; Pesquisa on-line de estatística; Probabilidade; Matemática financeira; Porcentagem; Juros simples, juros compostos; Conjuntos numéricos (representação, operações e tipos de conjuntos); Intervalos numéricos; Função afim (conceito, domínio imagem e contra domínio); Plano cartesiano; Gráficos; Função constante; Função modular; Função quadrática (conceito, domínio, imagem, zeros da função, vértice, estudo do sinal, estudo do gráfico, ponto máximo e ponto mínimo); Função exponencial (rever potenciação e propriedades), gráficos, equações exponenciais e inequações. Sequências numérica: Progressão aritmética (termo geral, representação, soma e interpolação); Progressão geométrica (termo geral, representação, soma finita e infinita e interpolação); 306 Trigonometria: do triangulo retângulo, no circulo trigonométrico; Matrizes (definição, representação algébrica, tipos, operações); Determinantes (matriz quadrada de 2ª e 3ª ordem, regra de Sarrus, matrizes quadradas maiores); Sistemas lineares (definição, expressão matricial e classificação); Análise combinatória (definição, fatorial, principio de contagem), Arranjos; Permutações; Combinações; Binômio de Newton (números binomiais, triangulo de Pascal, termo geral), Polinômios; Números complexos; Geometria analítica: Distância entre dois pontos; Distância entre ponto e reta; Equação da reta; Condição de paralelismo e perpendicularismo; Equação da circunferência; Probabilidade; Estatística (freqüência, analise de gráficos e tabelas); Geometria Plana (Rever polígonos, perímetros e áreas); Geometria espacial (poliedros, relação de Euler, prismas, pirâmides, cilindros, cones e esfera). BIBLIOGRAFIA ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994. BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001. BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002. 307 BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p.13-29. _____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em geometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002. COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000. DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989. D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989. D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1988. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ática, 1998. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 17. QUÍMICA Carga horária total: 160 h/a - 133h EMENTA: Substâncias e materiais em sua composição, propriedades e transformações: matéria e sua natureza, biogeoquímica, química sintética. CONTEÚDOS: História da Química; Perspectivas da Química Moderna: novos materiais e impacto sobre o desenvolvimento científico de diferentes áreas; Ligações químicas; 308 Funções inorgânicas; Matéria (corpo, objeto e sistemas); Substâncias e misturas; Métodos de separação; Estrutura atômica; Tabela periódica; Reações químicas; Soluções; Colóides; Termoquímica; Equilíbrio químico; Eletroquímica; Química orgânica; Características do Carbono; Classificação e formação de cadeias Carbônicas; Funções orgânicas: hidrocarbonetos, álcoois, fenóis, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, sais e anidridos de ácidos, aminas, amidas, nitrocompostos, etc; Reações orgânicas; Polímeros; Isomeria. BIBLIOGRAFIA CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1980. CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo: Editora Scipione, 2000. COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975. FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996. FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987. GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995. 18. REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS Carga horária total: 160 h/a - 133 h 309 EMENTA: Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais. Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores, protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de segurança em redes de computadores. CONTEÚDOS: Histórico e evolução dos sistemas operacionais; Introdução aos sistemas operacionais; Tipos de sistemas operacionais; Estruturas de sistemas operacionais; Serviços e chamadas de um sistema operacional; Conceito de processo; Conceitos de transmissão de dados; Tipos de transmissão de dados; Largura de banda; Conceito de modulação e multiplexação de dados; Meios de transmissão; Equipamentos de rede; Conceito de redes LAN e WAN; Modelos de Referência OSI; Protocolos de comunicação em redes; Endereçamento IP; Cabeamento estruturado; Instalação e configuração de rede. BIBLIOGRAFIA CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati / Universo de livros. COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed. DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora AXCEL. DEITEL Choffnes. Sistemas Operacaionais. Editora Person. FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com PERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna. GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de Sistemas 310 Operacionais. Editora LTC. GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede, Thomsnon. 2003. GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC. GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa. Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport. MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação. Editora LTC. 2006. MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora Novatec. NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos. Editora Novatec. STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. Editora Alta Books. TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus. TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos e Implementação. Editora Bookman. TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001. VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books. 19. SOCIOLOGIA Carga horária total: 320 h/a - 267 h EMENTA: O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de socialização e instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e classes sociais; Poder, política e ideologia; Direito, Cidadania e movimentos sociais a partir das diferentes teorias sociológicas. Relações sociais no meio rural e na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos. CONTEÚDOS: Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social; Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber; O desenvolvimento da sociologia no Brasil; Processo de socialização; 311 Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas; Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc); Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades; Diversidade cultural; Identidade; Indústria cultural; Meios de comunicação de massa; Sociedade de consumo; Indústria cultural no Brasil; Questões de gênero; Cultura afrobrasileira e africana; Culturas indígenas; O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; Globalização e Neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil; Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Democracia, autoritarismo, totalitarismo; Estado no Brasil; Conceitos de Poder; Conceitos de ideologia; Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas; Direitos: civis, políticos e sociais; Direitos Humanos; Conceito de cidadania; Movimentos sociais; Movimentos sociais no Brasil; 312 A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONGs; Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização: desemprego, subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade, capital humano e reforma trabalhista; Organização internacional do trabalho; Neoliberalismo; Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de sociabilidade; Elementos de sociologia rural e urbana: relações sociais no campo e nas cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma, preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos, padrões de dominação e violência. BIBLIOGRAFIA ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004. AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. 11. ed. São Paulo: Duas Cidades,1973. BOBBIO,N. A teoria das formas de governo. 4.ed. Brasília: Unb,1985. CARDOSO, F.H., O modelo político brasileiro. Rio Janeiro: Dofel, 1977 DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978. ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1978. FERNANDES, F. , Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio Janeiro. Zahar, 1968 GORZ, A., Crítica da divisão do trabalho. Tradução de Estela dos Santos Abreu. São Paulo: Martins Fontes, 1980. LOWY, M., Ideologia e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985. POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,200. SANTOS, B de S., Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez. 1999. ______________., A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2002. POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,2002 313 20. SUPORTE TÉCNICO Carga horária total: 160 h/a - 133 h EMENTA: Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores, periféricos e software. CONTEÚDOS: Alimentação; Montagem e configuração de computadores; Instalação de sistemas operacionais e aplicativos; Conexão e configuração de periféricos; Diagnóstico de defeitos e erros. BIBLIOGRAFIA TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997. TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997. PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADO I – Identificação da instituição de ensino 1 – Denominação Completa do Estabelecimento de Ensino Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino fundamental, Médio e Profissional 2 – Endereço completo Rua XV de novembro, nº 810 – Centro 3 – Bairro/Distrito 4 – Município 5 – NRE Centro Irati Irati 314 6 – CEP 7 – Caixa Postal 84500.000 10 – Fax 8 – DDD 9 – Telefone (42) 3422-7879 11 – E-mail 12 – Site 3422-7879 [email protected] 13 – Entidade mantenedora GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ 15 – Local e data www.iriduquecaxias.seed.pr.gov.br 14 – CNPJ/MF 16 – Assinatura IRATI, 02 DE OUTUBRO DE 2009 Direção II – Identificação do curso e eixo tecnológico Habilitação Profissional: Técnico em Informática Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação Regime de Funcionamento: de segunda a sexta-feira Regime de Matrícula: Anual Período de Integralização do Curso: conforme legislação vigente Forma: Integrada Critérios de Ingresso: alunos do Ensino Fundamental organização curricular: Integrada anual 4 séries III – Professor Orientador Coordenador do curso. IV – Justificativa Objetivando atender às legais, com base na Lei nº 11.788/08, que dispõe sobre o estágio obrigatório e não-obrigatório de estudantes, e a Deliberação nº 02/09 do CEE, que estabelece normas para a organização e a realização dos Estágios, definem, também, obrigações da Instituição de Ensino para com os estágios não obrigatórios. No Parágrafo único do Art. 7º da Lei 11.788/08: “ O plano de atividades do estagiário, elaborado 315 em acordo das 3(três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3º desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.” V – Objetivos do estágio As atividades de Estágio devem estar adequadas às exigências pedagógicas quanto ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando e devem: Proporcionar a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos no curso, vivenciando as atividades do quotidiano do profissional técnico em informática; Desenvolver atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo; Visar o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular; Participar do setor produtivo local; Oportunizar o inicio de carreira profissional. VI – Local (ais) de realização do estágio não obrigatório. Prefeituras; Copel; SANEPAR ACIAI – Associação Comercial e Industrial de Irati; indústria; comércio; clínicas odontológicas e de saude; laboratórios de análises clínicas; empresas prestadoras de serviços terceiro setor. VII – Carga-horária e período de realização de estágio obrigatório 1 – A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração: a) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais. A Instituição de Ensino deverá negociar com a instituição concedente o horário de início e término do estágio de cada aluno durante a semana, de forma a garantir que o aluno cumpra 316 pontualmente seus compromissos escolares. VIII – Atividades de estágio 1 – Cursos da Educação Profissional: As atividades de estágio deverão contribuir para o aperfeiçoamento profissional do educando do Curso Técnico em Informática, demandem sistemas computacionais, especialmente envolvendo programação de computadores. Estas atividades envolvem: Lógica e linguagens de programação; sistemas operacionais, Hardware interpretação de especificações de sistemas computacionais banco de dados. IX – Atribuições da instituição de ensino Designar um professor orientador com a finalidade de desenvolver a mediação e responsabilizar-se pelo acompanhamento e avaliação das atividades; exigir do aluno, pelo menos uma vez em cada semestre, a apresentação do Relatório de Estágio, no qual deverão constar todas as atividades desenvolvidas neste período; efetuar avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio, firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio que deverão ser aferidas mediante relatório elaborado pelo professor orientador do estágio avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o Termo de Convênio. X – Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio, Professor orientador de Estágio, Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas, elaborar normas e atividades de estágio; promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágio, práticas); coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos para a 317 operacionalização dos estágios, junto ao Professor Orientador de Estágio e os docentes do curso; assessorar os educandos nas questões pedagógicas e práticas do estágio; articular junto à Direção, novas parcerias para firmar cooperação técnica; promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso; acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), o processo de avaliação institucional do Curso e do Estabelecimento; elaborar o plano de estágio e orientar sua execução; organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno; manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte concedente; explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio nãoobrigatório à parte concedente; planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário; realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório; orientar previamente o estagiário quanto: - às exigências da empresa; - às normas de estágio; - aos relatórios que fará durante o estágio; - aos direitos e deveres do estagiário. XI – Atribuições da parte concedente Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional. A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante: I. celebração de Convênio com a instituição de ensino; II. celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante; III. a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; IV. indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional 318 na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; V. contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio nos casos de estágio não-obrigatório; VI. entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; VII. relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses; VIII. a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver. XII – Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a instituição de ensino:tomar conhecimento do Termo de Compromisso; orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de Estágio; preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino; manter contato com o Professor orientador da escola; propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e cultural dos alunos; encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses. XIII – Atribuições do estagiário Considerando a Concepção de Estágio: ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como na instituição de ensino; celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino; respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino; associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio; realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas no plano de estágio; 319 entregar os relatórios de estágio no prazo previsto. XIV – Forma de acompanhamento do estágio O acompanhamento se dará pelo responsável pela supervisão de Estágio na Instituição de Ensino e pelo responsável pela supervisão no local de estágio, contemplando os itens: DESEMPENHO, ASSIDUIDADE, PONTUALIDADE, INICIATIVA, CONHECIMENTO, RESPONSABILIDADE E COOPERAÇÃO, constantes do campo 6 do ANEXO II da INSTRUÇÃO N 28/10 – SUED/SEED e comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art.7º da Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008. XV – Avaliação do estágio A avaliação abrangerá por meio de análises dos seguintes aspectos: a) aluno: valendo-se dos seguintes instrumentos: rendimento e aproveitamento escolar; relatório elaborado pelo aluno.(Anexo II) da instrução 28/10 relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente (Anexo III) da instrução 28/10; b) parte concedente: pelo professor orientador, mediante visitas às instituições e análise dos relatórios, avaliando as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Deverá ser cumprido o Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente. XVI – Referências Bibliográficas Lei nº. 11.788/98 Lei nº. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente. Decreto nº. 87.497 de 18 de agosto de 1982. Deliberação nº. 02/09 do CEE Instrução nº. 28/2010 – SUED/SEED 44.4 – PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE 320 I – DADOS GERAIS DO CURSO Habilitação Profissional: Técnico Administração. Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios. Forma: Subsequente Carga Horária Total do Curso: 1200 horas/aula ou 1000 horas Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período: ( noite) Regime de Matrícula: Semestral Número de Vagas: 40 por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40) Período de Integralização do Curso: Mínimo de 01 (um) ano e 06 (seis) meses e máximo de 05 (cinco) anos II - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO O Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho. Executa as funções de apoio administrativo: protocolo e arquivo, confecção e expedição de documentos administrativos e controle de estoques. Opera sistemas de informações gerenciais de pessoal e material. Utiliza ferramentas da informática básica, como suporte às operações organizacionais. III - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO: a. Descrição de cada disciplina contendo ementa: 1. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS Carga horária total: 100 h/a – 83 h EMENTA: Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos. CONTEÚDOS: Gestão de estoques; Codificação e classificação dos materiais; Função; 321 Política de estoques; Previsão (o que, quanto, quando, de quem); Custos (de armazenagem, de compras); Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e cobertura); Curva ABC; Sistemas de controle; Indicadores Gerenciais; Nível de Atendimento; Acurácia; Giro; Cobertura de estoque; Função; Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato); Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet); Follow up; Prazos (de entrega, pagamento); Negociação; Recursos Patrimoniais; Introdução à Logística; Armazenamento; Movimentação; Distribuição física; Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc.); Lay-out; Equipamentos de armazenagem; Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador); Embalagens; Localização Inventário (geral e rotativo); Movimentação; 322 Recebimento; Controle de qualidade (quarentena); Armazenagem (modelos e técnicas); Fornecimento/distribuição; Nível de atendimento; Equipamento; Patrimônio da empresa; Sistemas de produção; Estruturas e roteiros; Fluxo de produção. BIBLIOGRAFIA MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo: Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997. SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999. VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000. ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995. 2. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Carga horária total: 60 h/a - 50 h EMENTA: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento. CONTEÚDOS: Mercado financeiro e mercado de capitais: Sistema financeiro nacional; 323 Mercados financeiros; Bolsa de valores; Políticas econômicas; Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países; Fontes de financiamento de curto e de longo prazo: Estrutura de capital; Fontes de curto prazo; Fontes de longo prazo; Custo de capital; Ciclo econômico financeiro: A atividade financeira; Os ciclos; Orçamento: Introdução ao orçamento; Princípios; Componentes; Elaboração demonstrações financeiras projetadas; Acompanhamento e análise orçamentária; Orçamento de capital e decisões de investimentos; Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa: Planejamento; Orçamento de vendas; Orçamento de produção; Orçamento de mão de obra; Orçamento de custos; Receita/despesa. BIBLIOGRAFIA CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000. HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000. WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996. AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999. 324 ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997. BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998. 3. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Carga horária total: 60 h/a - 50h EMENTA: Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança CONTEÚDOS: Teoria comportamental: Fundamentos e princípios; Teorias do desenvolvimento organizacional: Origens e princípios básicos; Motivação humana; Estilos de administração; Processo de decisão; Mudança organizacional; Comportamento organizacional; Cultura organizacional; Apreciação crítica; Teoria da contingência: Origens e princípios básicos; Ambiente e tecnologia; Desenho organizacional; Modelo contingencial de motivação; Apreciação crítica; Teoria Z: Origens e princípios básicos; Administração participativa, administração da qualidade: 325 Fundamentos e princípios; Globalização; Reengenharia; Benchmarketing; Downsizing; Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional: Organização formal e informal; Características organizacionais; Tipos de organização; Dinâmica comunicativa: Estruturas comunicativas; Bloqueios e conflitos; Aspectos formais e informais; Dinâmica das relações intergrupais: Grupos e equipes; Medidas de atitudes; Liderança: Abordagem de traço e de tipo; Abordagem comportamental; Teorias de liderança; Motivação e atitudes: Teorias de motivação; Satisfação e desempenho; Clima organizacional. BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996. FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002. 326 4. CONTABILIDADE Carga horária total: 100 h/a - 83h EMENTA: Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis. CONTEÚDOS: Noções básicas de contabilidade: Funções; Princípios e normas; Campos de atuação; Métodos das partidas dobradas; Mecanismos de escrituração contábil: Plano de contas; Funções das contas e lançamentos; Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio); Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP); Noções de folha de pagamento; Noções de custos; Capital de giro; Fluxo de caixa; Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal); Índices econômicos e financeiros; Uso de recursos informatizados. BIBLIOGRAFIA FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989. IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998 RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995. SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000. 5. ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS Carga horária total: 40 h/a - 33h 327 EMENTA: Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de consumidor entre outros. CONTEÚDOS: Roteiro de projeto; Coleta de dados; Redação do projeto; Técnicas de Apresentação. BIBLIOGRAFIA VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2000. ______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001. RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007. 6. ESTATÍSTICA APLICADA Carga horária total: 60 h/a - 50h EMENTA: Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados. CONTEÚDOS: Conceitos de estatística; Coleta; Organização; Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e secundárias; Fontes de dados: População; Amostra; Tipos de variáveis; 328 Freqüência absoluta; Freqüência relativa; Analise de gráficos estatísticos; Representação gráfica; Medidas descritivas: Tendência central: moda, mediana, media aritmética; Medidas de dispersão: Amplitude total, Interquatrílica, Desvio médio, Coefeciente de variação, Medidas de assimetria, Medidas de curtose; Probabilidade e estatística; Experimento aleatório, espaço amostral, evento; Função ou distribuição de probabilidade; Probabilidade frequencista e lei dos grandes números; Curva de distribuição e distribuição normal; Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de informações. BIBLIOGRAFIA CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único. São Paulo: Editora Ática. 2000. DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003. MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006. 7- FUNDAMENTOS DO TRABALHO Carga horária total: 40 h/a – 33 h EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como 329 realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS: O ser social, mundo do trabalho e sociedade Dimensões do trabalho humano; Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; O trabalho como mercadoria: processo de alienação; Emprego, desemprego e subemprego; O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; Qualificação do trabalho e do trabalhador; Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. BIBLIOGRAFIA SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao 330 bem-estar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. 8. GESTÃO DE PESSOAS Carga horária total: 100 h/a – 83 h EMENTA: Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações. CONTEÚDOS: Evolução da administração de pessoas: Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil; A Administração de R.H. e os seus Processos; As principais tendências da gestão de pessoas na organização: Função do gestor de recursos humanos. As organizações e a administração de pessoas: Interação organização/indivíduo; Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas; Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento. Recrutamento e Seleção: Métodos de recrutamento; Técnicas de seleção: Entrevistas; Dinâmicas; Provas de conhecimento; Testes de personalidade; Desenvolvimento e treinamento: Diagnóstico; Processo; Avaliação; Política de salários: 331 Remuneração; Avaliação de desempenho: Auto-avaliação; Avaliação 360º. BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000. GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996. RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006 DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006. 9. INFORMÁTICA Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas Operacionais. CONTEÚDOS: Arquitetura geral de computadores; Periféricos: Mouse (convencional/ótico); Monitores (convencional/LCD); Teclados (ABNT); Impressoras (matricial/jato de tinta/laser); Scanner/câmeras; Funções do sistema operacional: Serviços do sistema operacional; Configurações (Painel de Controle); Gerenciamento de arquivos; Operação e configuração de programas de computadores; Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala 332 direta, etiquetas); Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos). BIBLIOGRAFIA CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004. MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed. Bookman, 2000. NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997. MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999. WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998. CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000. 10. INTRODUÇÃO À ECONOMIA Carga horária total: 100 h/a – 83 h EMENTA: Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais. CONTEÚDOS: Introdução ao estudo da economia: Problemas básicos de um sistema econômico; Necessidades do ser humano – Lei da Escassez; Definição de economia; Relação da economia com as demais ciências; Dez princípios da economia; Evolução do pensamento econômico: A economia na antiguidade; 333 Mercantilismo; Liberalismo econômico; A escola fisiocrata; A escola clássica; Pensamento liberal e reações; A teoria marginalista; O Keinesyanismo; Demanda: Principais variáveis determinantes da demanda; Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda; Oferta: Principais variáveis determinantes da oferta; Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta; Elasticidade: Elasticidade-preço; Elasticidade renda e receita total; Economia Brasileira: Desenvolvimento e dependência; As contas nacionais e papel do setor público; PIB e distribuição da riqueza; O papel do mercado interno e da matriz de exportações; O Brasil no mercado globalizado; Crescimento e déficit ambiental. BIBLIOGRAFIA LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001. VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999. ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996. GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de 334 Janeiro: Campus, 1999. LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000. VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998. 11. MARKETING Carga horária total: 60 h/a – 50 h EMENTA: Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing. CONTEÚDOS: Conceito de marketing: O que é marketing; História do marketing; Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça); Ferramentas do marketing: Merchandising; Marketing direto; E-commerce; Pós vendas; Análise de comportamento de mercado: Definição de consumidor; Segmentação de mercado; Processo de decisão de compra; Definição de necessidades, desejos e satisfação; Produtos, Marcas e embalagens: Definição de produto; 335 Ciclo de vida dos produtos; Conceito de marcas; Conceito de embalagens; Vendas: Análise de concorrência; Atendimento; Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor); Sistema Integrado de marketing: Pesquisa de mercado; Tabulação de dados; Aplicação da pesquisa. BIBLIOGRAFIA Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000. COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000. GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995. GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998. GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas, 1997. 12. MATEMÁTICA FINANCEIRA Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro, capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas: equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da informática. CONTEÚDOS: Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora); Cálculos de taxas; 336 Amortização; Depreciação; Financiamento. Estatística: conceito de estatística; Arredondamento de números; Propriedades da somatória; Variável discreta e continua; Populações e amostras; Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada; Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas; Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis. Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação; Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências. Apresentação gráfica; Dados agrupados: histograma e outros gráficos; Noções de correlação e regressão; Aplicação da estatística a Administração. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000. ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 13. NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO Carga horária total: 100 h/a – 83 h EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito. 337 Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso. CONTEÚDO: Estado moderno e a noção de direito: Fundamentos e doutrina do direito; Legislação: Constituição Federal; Legislação trabalhista; Previdenciária; Hierarquia das Leis: Norma fundamental; Norma secundária; Norma de validade derivada; Hierarquia das fontes formais; Fontes estatais do direito; Processo legislativo e espécies normativas; Noções básicas de direito do trabalho; Princípios gerais do direito do trabalho; Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais; Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais sobre direito do trabalhador; Conteúdo legal do contrato de trabalho; Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador; Competências; Direito Civil: Pessoas; Capacidade; Bens; Espécies de contrato; Responsabilidade contratual; Direito Comercial: Legislação; Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002; 338 Direito Administrativo: Administração direta e indireta; Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320; Orçamento e licitação; Direito Tributário: C.T.N.: Responsabilidade civil e penal; Sujeitos da relação tributária; Tributos, Lei 123 (super simples); Direito Difuso: Direito do consumidor; Direto ambiental; Direito da criança e adolescente; Direito do idoso. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007. _______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007. _______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007. _______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007. _______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007 PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005. NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP: 2002. BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004. BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006. COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004. MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003. GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: 339 Campus: 1999. MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006. ________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006. DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva: 2007. 14. ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS Carga horária total: 60 h/a – 50 h EMENTA: Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional. CONTEÚDOS: − Sistemas administrativos; − Sistemas de informações gerenciais; − Departamentalização; − Arranjo físico; − Técnica de representação gráfica; − Manuais administrativos; − Desenvolvimento organizacional; − Empreendedorismo. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001. OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994. FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001. Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. Editora Atlas. 15- PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM Carga horária total: 60 h/a – 50 h EMENTA: Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de 340 dados. CONTEÚDOS: Conceitos de metodologia científica; Tipos de conhecimento: Popular, Científico, Filosófico Teológico; Tipos de pesquisa: Documental De campo Experimental Bibliográfica; Leitura e interpretação de texto; Resumos, Resenhas e Relatórios; Coleta de dados – Questionário, Entrevista Formulário; Normas da ABNT; Etapas de um Projeto de Pesquisa. BIBLIOGRAFIA ______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993. CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore, 2006. 16. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Carga horária total: 100 h/a – 83 h 341 EMENTA: Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado. CONTEÚDOS: Conceitos básicos de administração e organização: Organização e administração; Definição e visão geral do papel da administração; Abordagem sobre a administração e suas perspectivas; Antecedentes históricos da administração; Abordagem científica/clássica da administração: A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson; A abordagem anatômica de Fayol; O Fordismo e outras técnicas; Abordagem humanística da administração; Teoria das relações humanas da administração; Mary P Follett ; A experiência de Hawthorne (Elton Mayo); Decorrências da teoria das Relações Humanas: Influência da motivação humana; Liderança; Comunicações; Dinâmica de grupo; Níveis da administração: Processo administrativo; Funções da administração; Perfil do administrador; Administração contemporânea: Mundialização e a emergência do Terceiro Setor. BIBLIOGRAFIA 342 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron Books, 1999. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas, 2002. KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas ,1997. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998. SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo: Atlas, 1998. WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São Paulo: Atlas,1999. PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTAÇÃO SUBSEQUENTE I – Identificação da instituição de ensino 1 – Denominação Completa do Estabelecimento de Ensino Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino fundamental, Médio e Profissional 2 – Endereço completo Rua XV de novembro, nº 810 – Centro 3 – Bairro/Distrito 4 – Município 5 – NRE Centro Irati Irati 6 – CEP 7 – Caixa Postal 84500.000 10 – Fax 8 – DDD 9 – Telefone (42) 3422-7879 11 – E-mail 3422-7879 [email protected] 13 – Entidade mantenedora 12 – Site www.iriduquecaxias.seed.pr.gov.br 14 – CNPJ/MF 343 GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ 15 – Local e data 16 – Assinatura IRATI, 02 DE OUTUBRO DE 2009 Direção II – Identificação do curso e eixo tecnológico Habilitação Profissional: Técnico em Administração Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Regime de Funcionamento: de segunda a sexta-feira Regime de Matrícula: Semestral Período de Integralização do Curso: mínimo 01 ano e 6 meses e máximo 05 anos; Forma: Subsequente Carga Horária total do Curso: 1.200 horas/aula – 1000 horas III – Professor Orientador (Coordenador de curso.) IV – Justificativa Objetivando atender às legais, com base na Lei nº 11.788/08, que dispõe sobre o estágio obrigatório e não-obrigatório de estudantes, e a Deliberação nº 02/09 do CEE, que estabelece normas para a organização e a realização dos Estágios, definem, também, obrigações da Instituição de Ensino para com os estágios não obrigatórios. No Parágrafo único do Art. 7º da Lei 11.788/08: “ O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3(três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3º desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.” Na Deliberação 02/09 do CEE, art. 1º, parágrafo 1º, incisos I e II: inciso I, o estágio, obrigatório e o não obrigatório assumido pela instituição de ensino, deverá estar previsto no Projeto Político Pedagógico; Inciso II – o desenvolvimento do estágio deverá estar descrito no Plano de Estágio; V – Objetivos do estágio 344 As atividades de Estágio devem estar adequadas às exigências pedagógicas quanto ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando e devem: Proporcionar a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos no curso, vivenciando as atividades do quotidiano do profissional técnico em administração; desenvolver atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebêlo como ato educativo; visar o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular; participar do setor produtivo local; oportunizar o inicio de carreira profissional. VI – Local (ais) de realização do estágio não obrigatório. Prefeituras; Copel; SANEPAR ACIAI – Associação Comercial e Industrial de Irati; indústria; comércio; clínicas odontológicas e de saude; laboratórios de análises clínicas; empresas prestadoras de serviços. VII – Carga-horária e período de realização de estágio não-obrigatório 1 – A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração: a) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais. A Instituição de Ensino deverá negociar com a instituição concedente o horário de início e término do estágio de cada aluno durante a semana, de forma a garantir que o aluno cumpra pontualmente seus compromissos escolares. VIII – Atividades de estágio 1 – Cursos da Educação Profissional: As atividades de estágio deverão contribuir para o aperfeiçoamento profissional do 345 educando do Curso Técnico em Administração, orientadas para as atribuições administrativas de planejamento, organização, direção e controle, que são as funções do administrador. Estas atividades envolvem: Organização empresarial; matemática financeira; Legislação trabalhista, tributária e empresarial; arquivamento; rotinas trabalhistas, financeiras e contábeis; métodos e técnicas administrativas; redação oficial. IX – Atribuições da instituição de ensino Designar um professor orientador com a finalidade de desenvolver a mediação e responsabilizar-se pelo acompanhamento e avaliação das atividades; exigir do aluno, pelo menos uma vez em cada semestre, a apresentação do Relatório de Estágio, no qual deverão constar todas as atividades desenvolvidas neste período; efetuar avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio, firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio que deverão ser aferidas mediante relatório elaborado pelo professor orientador do estágio avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o Termo de Convênio. X – Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio, Professor orientador de Estágio, Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas, elaborar normas e atividades de estágio; 346 promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágio, práticas); coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos para a operacionalização dos estágios, junto ao Professor Orientador de Estágio e os docentes do curso; assessorar os educandos nas questões pedagógicas e práticas do estágio; articular junto à Direção, novas parcerias para firmar cooperação técnica; promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso; acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), o processo de avaliação institucional do Curso e do Estabelecimento; elaborar o plano de estágio e orientar sua execução; organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno; manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte concedente; explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio nãoobrigatório à parte concedente; planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário; realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório; orientar previamente o estagiário quanto: - às exigências da empresa; - às normas de estágio; - aos relatórios que fará durante o estágio; - aos direitos e deveres do estagiário. XI – Atribuições da parte concedente Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional. A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante: I. celebração de Convênio com a instituição de ensino; II. celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante; III. a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de 347 aprendizagem social, profissional e cultural; IV. indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; V. contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio nos casos de estágio não-obrigatório; VI. entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; VII. relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses; VIII. a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver. XII – Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a instituição de ensino:tomar conhecimento do Termo de Compromisso; orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de Estágio; preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino; manter contato com o Professor orientador da escola; propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e cultural dos alunos; encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses. XIII – Atribuições do estagiário Considerando a Concepção de Estágio: ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como na instituição de ensino; celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino; respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino; associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio; 348 realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas no plano de estágio; entregar os relatórios de estágio no prazo previsto. XIV – Forma de acompanhamento do estágio O acompanhamento se dará pelo responsável pela supervisão de Estágio na Instituição de Ensino e pelo responsável pela supervisão no local de estágio, contemplando os itens: DESEMPENHO, ASSIDUIDADE, PONTUALIDADE, INICIATIVA, CONHECIMENTO, RESPONSABILIDADE E COOPERAÇÃO, constantes do campo 6 do ANEXO II da INSTRUÇÃO N 28/2010 – SUED/SEED e comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art.7º da Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008 XV – Avaliação do estágio A avaliação abrangerá por meio de análises dos seguintes aspectos: a) aluno: valendo-se dos seguintes instrumentos: · rendimento e aproveitamento escolar; · relatório elaborado pelo aluno.(Anexo II da Instrução 28/10 - SUED/SEED) · relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente (Anexo III da Instrução 28/10 - SUED/SEED); b) parte concedente: pelo professor orientador, mediante visitas às instituições e análise dos relatórios, avaliando as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Deverá ser cumprido o Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente. XVI – Referências Bibliográficas Lei nº. 11.788/98 Lei nº. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente. Decreto nº. 87.497 de 18 de agosto de 1982. Deliberação nº. 02/09 do CEE Instrução nº. 28/2010 – SUED/SEED 349 44 .5. - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS EIXO TECNOLÓGICO I - DADOS GERAIS DO CURSO Habilitação Profissional: Técnico em Recursos Humanos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Modalidade de Oferta: Subsequente Carga Horária Total: 1000 horas/aula ou 833 horas Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, período (noite) Regime de Matrícula: Semestral Número de Vagas: 40 por turma (conforme m² mínimo de 30 ou 40) Período de Integralização do Curso: Mínimo 1(um) ano e máximo de 5 (cinco) anos Requisitos de Acesso: Alunos Egressos do Ensino Médio ou equivalente Modalidade de Oferta: Presencial II - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO O Técnico em Recursos Humanos domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho. Executa rotinas de departamento de pessoal (pesquisa, integração, treinamento, folha de pagamento, tributos e benefícios). Descreve e classifica postos de trabalho, aplicação de questionários e processamento de informações acerca dos trabalhadores. Presta serviços de comunicação, liderança, motivação, formação de equipes e desenvolvimento pessoal. Atua em processos de orientação sobre a importância da segurança no trabalho e da saúde ocupacional. III - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO: a. Descrição de cada disciplina contendo ementa: 1. DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO 350 Carga horária total: 100 h/a – 83 h EMENTA: Relações trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos empregadores sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas. CONTEÚDOS: História da legislação do trabalho e sua razão de ser; Legislação trabalhista; Sindicatos - acordos e convenções coletivas de trabalho; Processos trabalhistas: características das demandas judiciais, partes e substitutos; Legislação previdenciária; Reflexos legais, assédio moral e sexual (OIT); Restrições legais às políticas de rh: a regulação do mercado de trabalho. BIBLIOGRAFIA BITTAR, Carlos Alberto. A Lei de Software e seu Regulamento. Rio de Janeiro, Forense, 1988. CHAVES, Antônio. Repressão Penal às Violações do Direito do Autor. IN: Revista da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982. COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao Código Penal. São Paulo: Saraiva, 1987. GOMES, Orlando. A Proteção Jurídica do Software. Rio de janeiro: Forense, 1985. LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo: Saraiva, 1962. NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor. Rio de Janeiro: Aide, 1991. NOBRE, José Freitas. Comentários à Lei de Imprensa. São Paulo: Saraiva, 1989. OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a Economia Popular e o Juro Tradicional. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1952. PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Tratado de Direito Penal Econômico: Direito Penal das Sociedades Anônimas. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973. ________________________________. Contravenções Penais. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1978. ________________________________. Crime de Sonegação Fiscal. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973. ________________________________. Crimes Falimentares. IN: Legislação Penal Especial. 351 São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972. _______________________________. Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972. PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973. 2. FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoas. Gerenciamento de necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração, execução e avaliação de programas de capacitação e desenvolvimento. Avaliação de desempenho. CONTEÚDOS: Treinamento e desenvolvimento de pessoal; Aspectos gerais, importância da capacitação, legislação e políticas pertinentes; Evolução do treinamento empresarial; Atribuições e organização de um órgão de treinamento; Legislação relativa ao treinamento; Políticas de capacitação de recursos humanos; Papel da capacitação na empresa e na sociedade; Educação e treinamento; Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento; Levantamento de necessidades de treinamento; Elaboração de programas de treinamento; Desenvolvimento de planos de treinamento; Programas de cursos: cronogramas; Registro e controle de cursos; Técnicas e recursos utilizados; Tecnologia moderna e a capacitação; Recursos complementares a capacitação; Treinamento técnico e administrativo; Treinamento de estagiário; 352 Treinamento introdutório; Formação profissional; Treinamento e desenvolvimento gerencial; Formação e aperfeiçoamento de instrutores; Sistema de avaliação do treinamento; Conceito de avaliação do desempenho; Avaliação do desempenho versus avaliação e gestão de competências. Avaliação do desempenho como processo; Objetivos da avaliação do desempenho; Intervenientes e responsáveis pela avaliação; Principais etapas de um processo de avaliação do desempenho; Da avaliação de competências à gestão das competências: definição de competência, atitudes, personalidade e competência; Competência e desempenho; Identificação e avaliação das competências; Identificação das competências; Fatores determinantes do desempenho humano; Avaliação das competências individuais; Métodos de avaliação do desempenho: métodos tradicionais, métodos modernos e métodos mistos; Conseqüências da avaliação do desempenho; Conseqüências para as pessoas avaliadas; Conseqüências para os avaliadores; Conseqüências para a organização; A cultura organizacional, a gestão e a avaliação das competências; Concepção e elaboração de um plano de avaliação: definição das principais etapas; Instrumentos de diagnóstico; Definição dos métodos (vantagens e limites de cada método); Análise e avaliação do plano; Avaliando e descobrindo a produtividade do trabalhador; Incentivos: remuneração fixa ou variável; Incentivos: remuneração relativa e torneios; Benefícios, aposentadoria complementar e participação acionária; Incentivos baseados em senioridade; 353 Competição pelos talentos: políticas em relação a ofertas externas; Trabalho em grupo (team production); Tarefas, autoridade e delegação (empowerment). BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de Desempenho para Gestores. Lisboa: Ed McGrawHill, 1996. BRILMAN, Jean. As Melhores Práticas de Gestão no Centro do Desempenho. Lisboa: Silabo, 2000. DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Ed. Pioneira, 1991. LEURY & FISCHER. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 1998. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30ª Ed., São Paulo: Editora LTr, 2004. WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983. ZANLUCA, Júlio César. Gestão de Recursos Humanos. Obra eletrônica disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm> 3. FUNDAMENTOS DO TRABALHO Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS: Dimensões do trabalho humano; Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; trabalho como mercadoria: processo de alienação; Emprego, desemprego e sub-emprego; 354 Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; Qualificação do trabalho e do trabalhador; Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996. DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhoramentos, 1965. FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro: MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002. NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São Paulo: Ática, 1991. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. 4. FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS DAS ORGANIZAÇÕES Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e pluriétnicas que se formaram a partir da modernidade. Classe social e identidade; diversidade cultural e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos minoritários e ampliação de direitos civis, sociais e políticos. Políticas de inclusão e de exclusão (social, de raça, de gênero, etc). Efeitos da globalização para a cidadania, a identidade cultural e as políticas públicas. Dinâmica das Organizações. Práticas Sociais nas Organizações. CONTEÚDOS: Conceitos de sociedade complexa, diversificada, desigual, multirracial e pluriétnica; Descontinuidades da modernidade e tensões sociais, políticas e culturais contemporâneas; 355 Liberdade e igualdade na formação da esfera pública. indivíduo, sociedade e ação coletiva; Importância da cultura e a questão das identidades; Tradição, valores e ordem moral; Diversidade cultural e multiculturalismo; Globalização e cultura: conectividade, mediação e comunicação; Cidadania, expansão dos direitos (civis, sociais e políticos), movimentos sociais, ongs e grupos minoritários; Política da diferença e as relações de raça, gênero, etnia, preferência sexual, etc; Legislação e políticas de inclusão e de exclusão (preconceitos, segregações, e discriminações); Legitimidade dos movimentos sociais; Conceito de organização; Tipos de organizações; Dinâmica das organizações; Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho; Instituições e organizações; Concepções de sociedade; Produção e distribuição de bens em sociedade, a conotação moral e a ética; Dominação, poder e racionalidade burocrática; Novos formatos organizacionais; Competitividade e sobrevivência no contexto atual; Liderança; Comunicação no trabalho; Indivíduos e organizações; Relações de poder; Hábitos; Relações interpessoais; Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional; Capital social e cultural; Cultura, identidade e estilo de vida; Dinâmicas das organizações: continuidade e ruptura. BIBLIOGRAFIA 356 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992. CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1961. CHÂTELET, F. História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. COHN, Gabriel. Sociologia – para Ler os Clássicos. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos Ed., 1977. DILTHEY, Wilhelm. Sistema da Ética. São Paulo: Ícone, l994. FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969. GIDDENS, Anthony. As Consequências da Modernidade. São Paulo: Editora da UNESP, 1991. HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A Cultura Importa. Rio de Janeiro: Record, 2002. KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, l980. LAZARSFELD, P. A Sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970. LÉVI-STRAUSS, C., Raça e Ciência. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970. MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968. OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000. PLATÃO. Diálogos. Brasília: Ed.Unb, 1995. QUEIROZ, Renato, S. Não Vi e Não Gostei: o Fenômeno do Preconceito. São Paulo: Ed. Moderna, 1995. REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1973. ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das letras. 1993. SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970. SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e Diversidade. São Paulo: Edusp/Estação Ciência, 1996. 5. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO Carga horária total: 100 h/a – 83 h EMENTA: Fundamentos da administração. Principais abordagens teóricas. Planejamento, organização, gestão, controle e avaliação. Administração de Recursos Humanos. Conceitos básicos de Logística. Principais conceitos e técnicas utilizados pelo Marketing. 357 CONTEÚDOS: Os fundamentos da administração; Contextualização; Abordagens; Visão sistêmica das organizações; Conceitos; As organizações e seu ambiente; Os subsistemas de uma organização; Administração como um processo; Planejamento; Organização; Direção; Controle; Contexto histórico da administração de RH; História da formação profissional no Brasil; Administração de RH nas organizações; Objetivos, políticas e estratégias; Vínculo empregatício; Conceitos básicos de logística; Custo logístico; Conceito e evolução do Marketing; Mercado – conceito restrito e alargado; Dimensão, estrutura e ciclo de vida de um mercado; Fatores de evolução dos mercados; Efeitos do meio envolvente; Teorias e modelos explicativos do comportamento dos consumidores; As variáveis psicológicas e sociológicas que influenciam o consumo; Os meios de comunicação de marketing. BIBLIOGRAFIA ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, Motivos e Mercados. São Paulo: Editora Atlas, 1971. 358 BLISS, P. Administração de Marketing e o Comportamento no Meio Ambiente. São Paulo: Editora Atlas, 1971. BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: Gerência e Ação Executiva - Coletânea – Editora McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas. COBRA, Marcos H. N. Marketing Básico: uma Perspectiva Brasileira. São Paulo: Atlas, 1985. HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973. KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação e Controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994. KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil (Koogan), 1993. McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982. PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986. PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho Superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992. RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5ª Ed., São Paulo: Editora Pioneira, 1995. SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: Conceitos, Casos e Aplicações. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982. 4. INFORMÁTICA Carga horária total: 60 h/a – 50 h EMENTA: Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras, Seminários e Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e Remotas de Computadores; Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.), Pesquisa Avançada, Downloads, Web Spaces e Ontologias de Web; Acesso a Informações On Line (CMA, Broadcast); Conceitos Básicos, Ferramentas de Apoio e Gerenciamento de Banco de Dados (SIG, GPS, etc); Sistemas Informatizados de Inteligência Empresarial e Rastreabilidade (ERP, MRP, Benchnarking, etc.). CONTEÚDOS: Evolução dos computadores; 359 Estrutura dos computadores; Breve descrição do seu funcionamento; Periféricos; Representação da informação em computador; Sistemas de numeração; Utilização dos computadores; Conceitos de hardware e de software; Software de base; Sistemas operacionais; Aplicativos; Sistemas operacionais; Os elementos básicos de um GUI (Graphic User Interface); A interfaces de sistemas; Janelas – componentes principais e sua manipulação; O Sistema de Armazenamento de Informação; O painel de controle; Os acessórios de sistemas; Processador de texto; Edição do texto; Formatação do texto; Definição dos parâmetros de impressão e impressão de documentos; Construção e manipulação de tabelas; Geração de índices e índices alfabéticos; Correção de erros ortográficos; Ferramentas de desenho; Escrita de equações matemáticas; Construção de gráficos; Introdução aos efeitos artísticos de programas; Navegação na janela, manipulação de ficheiros e criação de apresentações; Formatação; Inserção de objetos exteriores; 360 Ferramentas de animação; Temporização de apresentações. Evolução da Internet; Tipos de conexão; Serviços disponíveis; E-mail: correio eletrônico; Grupos de discussão; Transferência de ficheiros (FTP); Utilização remota de computadores (TELNET); Pesquisa e acesso à informação; Protocolos www (world wide web); Aplicações de navegação na Internet (browsers); Introdução ao HTML; Estrutura das páginas; Utilização de programas de texto para construção de páginas; Criação de planilhas: folha de cálculo e entrada de informação; Valores numéricos, fórmulas e texto; Apagar, copiar e mover informação; Formatação, apresentação e impressão de folhas de cálculo; Gravação e leitura de folhas de cálculo; Configuração e personalização; Utilização de folhas de cálculo conjuntas; Definição e utilização de fórmulas; Utilização das funções; Criação de gráficos; Criação e manipulação de listas; Formatação condicional; Macros. BIBLIOGRAFIA BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel, 2006. 361 BRAGA, William. Informática Elementar - Windows XP, Word 2003. São Paulo: Alta Books, 2004. CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2004. COOPER, Brian. Como Pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002. HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie Planilhas Inteligentes com Office Excel. São Paulo: Erica, 2003. JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2004. LACHAND-ROBERT, T. Informática do Cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993. LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005. MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e Funções com Microsoft Excel. Porto Alegre: Ciência Moderna, 2005. SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2007. STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman Companhia Ed., 2005. 7. INTRODUÇÃO A ECONOMIA Carga horária total: 60 h/a – 50 h EMENTA: Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos básicos. Noções de Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do mercado. Estruturas de mercado. Macroeconomia básica: medidas de atividade econômica, teoria da determinação da renda e do produto nacional. Conceitos e instrumentos da ciência para analisar o comportamento de indivíduos e atividades empresariais e sua relação com o ambiente econômico. Economia Brasileira, impacto da globalização, o papel do Estado, desigualdades sociais e ou de renda. CONTEÚDOS: Evolução do pensamento econômico; Pensamento econômico na história; Problemas econômicos; Conceitos fundamentais da economia; Valor; Introdução às teorias econômicas; Teoria monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de moeda; 362 Quantidade de moeda e nível de preços; Moeda e valor; Teoria bancária e financeira, conceito, evolução e instituições do sistema bancário; Atuação dos bancos comerciais e do Banco Central; Intermediários financeiros não bancários; O crédito e a evolução da economia; Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação em economias oligopólicas; Moeda e bancos no Brasil; A moeda no Brasil; O sistema bancário brasileiro; O sistema financeiro no Brasil; A inflação brasileira; Noções de comércio internacional; Os determinantes do comércio internacional; Funções do setor público; O papel do Estado; Impostos em geral; Papel dos tributos na sociedade; Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos; Economia fechada; Mensuração da atividade econômica; Sistema econômico; Crises econômicas. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico - Uma Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas. BUCHHOLZ, Tood. Novas Ideias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora Record, 2000. BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política, Vol 12, no. 2, Abril-Junho de 1992. __________________. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998. BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira. 2004. CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed. Ática. COLEÇÃO 363 OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84. DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1981. FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas. 2001. GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como Teoria e Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003. GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os Economistas), 1982. ________________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987. HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1969. KALECKI, Michal. Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1980. KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São Paulo: Editora Atlas, 1973. MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997. 8. MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos. Capitalização Simples. Capitalização Composta. Equivalência de Capitais. Operações de Desconto. Séries de Pagamentos. Sistemas de Amortização. Análise de Investimentos. Produtos do Mercado Financeiro. Levantamento, Leitura, Interpretação, Análise e Aplicação de Dados Estatísticos. CONTEÚDOS: − Conceitos de matemática financeira; − Risco e análise financeira; − Informação contabilística; − Preparação de balanços e de demonstrações de resultado para análise; − Gráficos; − Modelos econômicos; − Representados por funções noções de limite; − Derivada; − Regras de derivação; 364 − Derivação da função composta; − Derivadas sucessivas; − Noções de integração indefinida; − Técnicas de integração: integração definida; − Modelos de otimização com aplicação de limites; − Capitalização simples (juros, montante, valor presente); − Capitalização composta (juros, montante, valor presente); − Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos; − Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva, taxa over); − Descontos (comercial e racional); − Efeitos da inflação; − Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas"); − Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas); − Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização constante e amortização mista); − Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido, payback); − Produtos do mercado financeiro; − Derivadas e integrais; − Introdução a estatística; − Objeto da estatística; − Natureza do método; − Conceitos estatísticos; − Conceitos matemáticos importantes para o estudo da estatística; − Arredondamento de dados; − Análise combinatória: permutação simples, arranjo e combinação; − Conceito de probabilidade; − Teoria elementar da probabilidade; − Fases do método estatístico; − Tabelas e gráficos: construções e análises; − Gráfico de linha, de colunas e de setores; − Distribuição de frequências: para dados não agrupados em classes e para dados agrupados em classes; − Elementos para agrupamento de dados em classes: frequências absoluta, relativa, acumulada, amplitude total, amplitude da classe; 365 − Representação gráfica de uma distribuição de frequências; − Histograma; − Polígono de frequências; − Ogiva; − Medidas de tendência central; − Média aritmética e média ponderada; − Mediana; − Moda; − Medidas de dispersão; − Desvio absoluto médio; − Variância; − Desvio padrão. BIBLIOGRAFIA ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A. Estatística Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and Economics. London: Prentice Hall, 1985. BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica, 5ª Ed., São Paulo: Editora Saraiva, 2004. CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP, 1982. FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística Aplicada – Economia Administração e Contabilidade. 9ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2000. LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo: Harbra, 1988. MILLONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos de Economia, Administração, Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997. STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Editora Harbra Ltda, 2004. TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira, 2001. TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999. VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria. São Paulo: Atlas, 1991. 366 WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. São Paulo: Harbra, 1986. 9. PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES Carga horária total: 60 h/a – 50 h EMENTA: Princípios, objetivos, métodos, função da Análise de Funções. O planejamento na gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de curto médio e longo prazo, integração, reintegração, adaptação, etc. CONTEÚDOS: Políticas e práticas da gestão de pessoas nas empresas; Planejamento na gestão de RH, objetivos, políticas e estratégias; A gestão estratégica de RH; A Gestão de pessoas por competências; Etapas de um processo de análise e descrição de funções: Métodos de recolha de dados; Observação direta; Questionários; Entrevistas; A importância da descrição de funções na gestão de recursos humanos; A descrição de funções e a avaliação, formação e gestão; A importância da clarificação de papéis; Descrição de funções; Princípios da análise e qualificação de funções; Objetivos, estrutura e métodos de análise e descrição de funções; As diferentes tipologias de descrição de funções; Mapas e funções; Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções; A entrevista de análise de função; Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista; Técnicas para a redação dos dossiers de análise; 367 Processos subsequentes relacionados com a análise e descrição de funções: Qualificação de funções; Definição; Objetivo; Motivos; Métodos; Vantagens e desvantagens; BIBLIOGRAFIA CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001. CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2004. DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São Paulo: Editora Atlas, 2006. FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 2005. GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São Paulo: Atlas, 1999. GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de Gestão Econômica: uma Contribuição à Teoria da Comunicação da Contabilidade. São Paulo: Tese de Doutoramento, FEA-USP. 1989. _____________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão Econômica: uma Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre Docência, FEA-USP. 1995. OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão Econômica aos Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994. PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São Paulo: Saraiva, 2002. _____________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992. PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de Desempenhos para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1993. VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob a Ótica da Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994. 368 WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983. 10. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação e decodificação de informações em diferentes meios; Linguagem Verbal dos meios de Comunicação; Análise crítica da linguagem dos meios de comunicação. Linguagem escrita e falada. Norma Culta. Teoria da Informação. CONTEÚDOS: Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem; Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal; Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe, concordância); Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística, informacional (informática); Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto: domínio das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais; Levantamento bibliográfico; Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos, fichamento, resumo; Educação versus informação; Papel da linguagem verbal na comunicação; Níveis de abstração: sistema, norma e fala; A linguagem verbal nos meios de comunicação: construção de identidades; As normas linguísticas: variedades geográficas e socioculturais; A "norma culta" e o conceito de erro na língua portuguesa. critérios para a conceituação de "erro" linguístico. o "purismo". adequação e inadequação; A representação escrita das estruturas faladas; 369 BIBLIOGRAFIA ABDALA Jr., Benjamin (org.) Margens da Cultura. Mestiçagem & Outras Misturas. São Paulo: Boitempo, 2004. ALBINO, J.P. A Sociedade do Conhecimento e as Comunidades Virtuais. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Próreitoria de graduação, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Normas para a Referência Bibliográfica. BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de Processos Comunicacionais. São Paulo: Atlas, 2002. BACCEGA, Maria Aparecida. Conhecimento, Informação e Tecnologia. Comunicação & Educação n.11. São Paulo, CCA-ECA-USP; Moderna, jan/abr de 1998. BELLUZZO, R.C.B. Gestão da Informação, do Conhecimento e da Documentação. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação BIBLIOGRÁFICAS BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo: Cultrix, 1990. CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. COSTA, Maria Teresa P. da. O Programa Gil Gomes: a Justiça em Ondas Médias. Campinas, EdUnicamp, 1992. DA MATTA, Roberto. A Casa e a Rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano não identificados). Mimeo. FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003. MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo: Cortez, 2001. MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Petrópolis , Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000. MOTTER, Maria Lourdes. Ficção e História. Imprensa e Construção da Realidade. São Paulo: Arte&Ciência-Villipress, 2001. MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e Padrões para Teses, Dissertações e Monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMETNOS CIENTÍFICOS. Teses, Dissertações, Monografia e Trabalhos Acadêmicos. Curitiba: Universidade Federal do Paraná. Sistema de Bibliotecas, 2002. ORLANDI, Eni P. Terra à vista. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo. São Paulo: Cortez, 1990. PAULIUKONIS, M. A. L.et alii. Jornal Televisivo: Estratégias Argumentativas na Construção 370 da Credibilidade. In CARNEIRO, Agostinho Dias. O discurso da mídia. Rio, Oficina do Autor, 1996. PRETI, Dino. Sociolinguística: os Níveis de Fala (um Estudo Sociolinguístico do Diálogo na Literatura Brasileira). 8º ed. São Paulo: Edusp, 1997. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1973. SCHAFF, A. Linguagem e Conhecimento. Coimbra: Almedina, 1974. SILVERSTONE, Roger. Por que Estudar a Mídia? São Paulo: Loyola, 2002. WOLFF, Francis. Dizer o Mundo. São Paulo: Discurso editorial, 1999. 11. PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia. Psicologia social e institucional. Comportamento humano nas organizações formais e informais: motivação, relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança. Formação da identidade e da auto-estima. Consciência ecológica e comportamento ambiental das empresas. CONTEÚDOS: Objeto de estudo da psicologia; Correntes de pensamento em psicologia: comportamentalismo, psicanálise e humanismo; Campos da psicologia; Organizações humanas: organizações formais e informais; características das organizações e seu impacto sobre o comportamento humano: Abordagem Sistêmica e as relações interpessoais; Processos interpessoais nos relacionamentos; Desenvolvimento de habilidades interpessoais; Papel do contexto social e cultural na formação subjetiva do indivíduo; Psicologia das relações interpessoais aplicada à relação de ajuda; As questões da subjetividade no mundo moderno; Alteridade e personalidade: o olhar sobre o outro; Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e estímulos; Relações interpessoais: 371 A forma apropriada para expressão de pedidos, conselhos, instruções e ordens (formas de cortesia); Comportamento e bem-estar; Hábitos e qualidade de vida; Fatores sensoriais e hormonais que influenciam o comportamento; Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do comportamento; Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos: autonomia, heteronomia, competição, cooperação, tensão, estresse, organizações e saúde mental. BIBLIOGRAFIA COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no Ocidente. São Paulo: Brasiliense. 1984. ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos. 1976. FIGUEIREDO, L.C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes. Figueiredo, L.C., 1991. __________________. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991. __________________. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade, vol.1., 1993. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977 FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de Janeiro: Imago, 2004. ______________ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997. HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969. HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da Psicologia. São Paulo: Herder-USP.1971. HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979. MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987. PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006. (Coleção Os Pensadores). POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965. SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005. 12. ROTINAS TRABALHISTAS Carga horária total – 80 h/a - 67 h 372 EMENTA: Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de pagamento. Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho. Condições Ambientais e as condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no meio ambiente laboral, a saúde e a segurança ocupacional. Modalidades de contratos. CONTEÚDOS: Recrutamento e seleção de pessoal; A atuação do gestor de RH no processo de admissão; Fases do recrutamento e seleção; Definição do perfil do cargo a ser preenchido; Iniciando o recrutamento; Opções de recrutamento; Recrutamento interno; Recrutamento externo; Seleção dos currículos; Entrevista de seleção; Seleção de candidatos; O convite; A ética na contratação; Rotatividade de mão de obra; Desligamento de pessoal; Preparação de procedimentos; A atuação do gestor de RH no processo de demissão; Procedimentos burocráticos e legais na demissão; Comunicação de aviso prévio; Demissão por justa causa; Homologação da rescisão; Outros procedimentos; Procedimentos para evitar reclamatórias trabalhistas; Rotatividade de pessoal (Turn-Over); Absenteísmo; Procedimentos trabalhistas; Férias individuais; 13º salário; 373 Atestado médico; Conceitos de terceirização e saúde ocupacional; Acordo de compensação de horas; Aviso prévio; Estágio profissional; Férias coletivas; Guarda de documentos – prazos; Licença maternidade; Salários – prazo de pagamento; CIPA; O conceito de problema; Identificação e delimitação das condições de contorno de um problema; Exemplares de problemas; Coletividade e competitividade; Conceito de sistema; Abordagem sistêmica; Otimização de sistemas; Grafos, diagramas e mapas conceituais; Definição de fluxo e fluxograma; Heurísticas e meta-heurísticas; Unidades gerenciais básicas; Procedimentos operacionais; Planejamento estratégico (curto, médio e longo prazo); Resolução de problemas; Reuniões relâmpagos, circuitos de controle; Gestão da rotina; MASP, brainstorning e multi-votação; Conceito de negociação; Contratação: terceirização, contrato por tarefa e pró-labore; Participação no lucro e na produção; Contrato coletivo de trabalho; Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos profissionais. 374 BIBLIOGRAFIA CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel, 2005. CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed. Makron books, 1976. __________________. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos Humanos nas Organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991. __________________. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2003. __________________. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed Atlas, 1991. __________________. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996. 13. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Carga horária total: 60 h/a – 50 h EMENTA: A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais questões técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o desenvolvimento e implantação de sistema de informações em recursos humanos. CONTEÚDOS: Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a aspectos empresariais; Características fundamentais da informação; Processo de gestão (gerenciamento) da informação: definição, aplicações nas empresas e estilos; Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização; Tipos de conhecimento: tácito e explicito; Processo de conversão do conhecimento; Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado; Compartilhamento de conhecimento; Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações; Banco de dados de RH; Representação de dados e de conhecimento; Aplicações; 375 Conceitos básicos de sistemas de informação; Classificações de sistemas de informação; Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão; Sistema de informações de RH; Sistema de monitoração de RH; Sistemas de informação interna; Sistemas de informação externa; Internet como fonte de informação; Sistema de informação integrada; Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do conhecimento. BIBLIOGRAFIA CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 252 p. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p. COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial- Informática. 2ª visão: Brasiliense. 82p. LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3ª ed. Cortez: São Paulo. 2003. 150p TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde. Brasília: Ministério da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p. TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de Tecnologia da Informação –teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 598 p. PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS I – Identificação da instituição de ensino 1 – Denominação Completa do Estabelecimento de Ensino Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino fundamental, Médio e Profissional 2 – Endereço completo Rua XV de novembro, nº 810 – Centro 376 3 – Bairro/Distrito 4 – Município 5 – NRE Centro Irati Irati 6 – CEP 7 – Caixa Postal 84500.000 10 – Fax 8 – DDD 9 – Telefone (42) 3422-7879 11 – E-mail 12 – Site 3422-7879 [email protected] 13 – Entidade mantenedora GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ 15 – Local e data www.iriduquecaxias.seed.pr.gov.br 14 – CNPJ/MF 16 – Assinatura IRATI, 02 DE OUTUBRO DE 2009 RITA DE CASSIA PENTEADO DE ALMEIDA Direção II – Identificação do curso e eixo tecnológico Habilitação Profissional: Técnico em Recursos Humanos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Modalidade de Oferta: Subsequente Carga Horária Total: 1000 horas/aula ou 833 horas Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, período(s) noite Regime de Matrícula: Semestral Número de Vagas: 40 por turma (conforme m² mínimo de 30 ou 40) Requisitos de Acesso: Alunos Egressos do Ensino Médio ou equivalente Modalidade de Oferta: Presencial Período de Integralização do curso – mínimo 1 (um) ano e máximo 5 (cinco) anos III – Professor Orientador (Coordenador de curso.) IV – Justificativa Objetivando atender às legais, com base na Lei nº 11.788/08, que dispõe sobre o estágio obrigatório e não-obrigatório de estudantes, e a Deliberação nº 02/09 do CEE, que estabelece normas para a organização e a realização dos Estágios, definem, também, obrigações da Instituição de Ensino para com os estágios não obrigatórios. No Parágrafo único do Art. 7º da Lei 11.788/08: “ O plano de atividades do estagiário, 377 elaborado em acordo das 3(três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3º desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.” Na Deliberação 02/09 do CEE, art. 1º, parágrafo 1º, incisos I e II: inciso I, o estágio, obrigatório e o não obrigatório assumido pela instituição de ensino, deverá estar previsto no Projeto Político Pedagógico; Inciso II – o desenvolvimento do estágio deverá estar descrito no Plano de Estágio; V – Objetivos do estágio As atividades de Estágio devem estar adequadas às exigências pedagógicas quanto ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando e devem: Proporcionar a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos no curso, vivenciando as atividades do quotidiano do profissional técnico em Recursos Humanos; Desenvolver atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo; Visar o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular; Participar do setor produtivo local; Oportunizar o inicio de carreira profissional. VI – Local (ais) de realização do estágio não obrigatório. Prefeituras; Copel; SANEPAR ACIAI – Associação Comercial e Industrial de Irati; indústria; comércio; clínicas odontológicas e de saúde; laboratórios de análises clínicas; empresas prestadoras de serviços terceiro setor. 378 VII – Carga-horária e período de realização de estágio não- obrigatório 1 – A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração: a) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais. A Instituição de Ensino deverá negociar com a instituição concedente o horário de início e término do estágio de cada aluno durante a semana, de forma a garantir que o aluno cumpra pontualmente seus compromissos escolares. VIII – Atividades de estágio 1 – Cursos da Educação Profissional: As atividades de estágio deverão contribuir para o aperfeiçoamento profissional do educando do Curso Técnico em Recursos Humanos, orientadas para as tarefas que permitam: Executar rotinas de departamento de pessoal (pesquisa, integração, treinamento, folha de pagamento, tributos e benefícios); descrever e classificar postos de trabalho; aplicar questionários e processar informações acerca dos trabalhadores; prestar serviços de comunicação; liderança, motivação, formação de equipes e desenvolvimento pessoal; atuar em processos de orientação sobre a importância da segurança no trabalho e da saúde ocupacional; atuar na gestão e organização do trabalho; desenvolver e acompanhar as rotinas de pessoal. IX – Atribuições da instituição de ensino Designar um professor orientador com a finalidade de desenvolver a mediação e responsabilizar-se pelo acompanhamento e avaliação das atividades; Exigir do aluno, pelo menos uma vez em cada semestre, a apresentação do Relatório de Estágio, no qual deverão constar todas as atividades desenvolvidas neste período; Efetuar avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio, firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio que deverão ser aferidas mediante relatório elaborado pelo professor orientador do estágio Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; 379 Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. Celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o Termo de Convênio. Incluir o Estágio não-obrigatório no PPP (Projeto Político Pedagógico). Regimentar o estágio não-obrigatório. X – Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio, Professor orientador de Estágio, Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas, elaborar normas e atividades de estágio; promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágio, práticas); coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos para a operacionalização dos estágios, junto ao Professor Orientador de Estágio e os docentes do curso; assessorar os educandos nas questões pedagógicas e práticas do estágio; articular junto à Direção, novas parcerias para firmar cooperação técnica; promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso; acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), o processo de avaliação institucional do Curso e do Estabelecimento; elaborar o plano de estágio e orientar sua execução; organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno; manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte concedente; explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio nãoobrigatório à parte concedente; planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário; realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório; orientar previamente o estagiário quanto: - às exigências da empresa; - às normas de estágio; 380 - aos relatórios que fará durante o estágio; - aos direitos e deveres do estagiário. XI – Atribuições da parte concedente Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional. A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante: I. celebração de Convênio com a instituição de ensino; II. celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante; III. a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; IV. indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; V. contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio nos casos de estágio não-obrigatório; VI. entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; VII. relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses; VIII. a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver. XII – Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a instituição de ensino:tomar conhecimento do Termo de Compromisso; orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de Estágio; preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino; manter contato com o Professor orientador da escola; 381 propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e cultural dos alunos; encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses. XIII – Atribuições do estagiário Considerando a Concepção de Estágio: ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como na instituição de ensino; celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino; respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino; associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio; realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas no plano de estágio; entregar os relatórios de estágio no prazo previsto. XIV – Forma de acompanhamento do estágio O acompanhamento se dará pelo responsável pela supervisão de Estágio na Instituição de Ensino e pelo responsável pela supervisão no local de estágio, contemplando os itens: DESEMPENHO, ASSIDUIDADE, PONTUALIDADE, INICIATIVA, CONHECIMENTO, RESPONSABILIDADE E COOPERAÇÃO, constantes do campo 6 do ANEXO II da INSTRUÇÃO Nº 28/2010 – SUED/SEED e comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art.7º da Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008 XV – Avaliação do estágio A avaliação abrangerá por meio de análises dos seguintes aspectos: a) aluno: valendo-se dos seguintes instrumentos: · rendimento e aproveitamento escolar; · relatório elaborado pelo aluno.(Anexo II da INSTRUÇÃO Nº 28/2010 – SUED/SEED) · relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente (Anexo III da INSTRUÇÃO Nº 28/2010 – SUED/SEED); b) parte concedente: pelo professor orientador, mediante visitas às instituições e análise dos 382 relatórios, avaliando as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Deverá ser cumprido o Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente. XVI – Referências Bibliográficas Lei nº. 11.788/98 Lei nº. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente. Decreto nº. 87.497 de 18 de agosto de 1982. Deliberação nº. 02/09 do CEE Instrução nº. 28/2010 – SUED/SEED 44. 6 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO EM VENDAS EIXO TECNOLÓGICO I – DADOS GERAIS DO CURSO Habilitação Profissional: Técnico em Vendas Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Forma: Subsequente Carga Horária Total: 1000 horas/aula ou 833 horas Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período: noite. Regime de Matrícula: Semestral Número de Vagas: 40 por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40) Período de Integralização do Curso: mínimo 01 (um) ano e máximo 05 (cinco) anos Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio Modalidade de Oferta: Presencial II - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO O Técnico em Vendas domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia 383 intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho. Estuda os produtos e serviços da empresa, caracteriza o público alvo e recolhe informações sobre as demandas e o mercado em geral. Prepara ações de venda. Promove e efetua venda de produtos e serviços, bem como a organização do ambiente de venda. Promove serviço de apoio ao público, fidelização e atendimento pós-venda. Organiza e gerencia os arquivos dos clientes. Colabora na captação de novos clientes. VIII - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO: a. Descrição de cada disciplina contendo ementa: 1. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E DE PESSOAL Carga horária total: 120 h/a - 100 h EMENTA: Estudo do comportamento organizacional, considerando a comunicação interpessoal e organizacional nos grupos e equipes, nas atividades relacionadas a todos os processos necessários a gestão de pessoas nas organizações. CONTEÚDOS: Teorias do comportamento organizacional; Estrutura organizacional; Organização formal e informal; Características organizacionais; Tipos de organização; Estruturas comunicativas; Bloqueios e conflitos da comunicação; Aspectos formais e informais da comunicação; Relações intergrupais, grupos e equipes; Relações industriais; Teorias de liderança; abordagem comportamental; Motivação e atitudes; Poder e conflito; Teorias de motivação; 384 Satisfação e desempenho; Clima organizacional; Recrutamento e Seleção; Métodos de recrutamento; Técnicas de seleção: entrevistas, dinâmicas, provas de conhecimento, testes de personalidade; Desenvolvimento e Treinamento; Diagnóstico; Processo; Avaliação; Política de salários e Remuneração. BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996. FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002. 2. ECONOMIA E MERCADO Carga horária total: 80 h/a - 67 h EMENTA: Desenvolvimento dos processos que caracterizam a organização da atividade econômica desde a natureza até a mobilização dos fatores de produção vitais para a geração de bens e serviços. CONTEÚDOS: - A natureza do problema econômico: • Recursos escassos; • Necessidades ilimitadas; 385 • Bens; • Fluxos fundamentais; • Questões centrais da economia; • Sistemas econômicos; - A sociedade de mercado: • As mudanças; • A configuração dos fatores de produção trabalho, terra e capital; • Ascensão do “motivo de lucro”, “filosofia” do comércio e o mecanismo de mercado; - A estrutura do mercado: • Os modelos de estrutura de mercado; • Uma visão histórica; - A oferta, a demanda e o mercado: • O equilíbrio de mercado; • O excedente do consumidor; • O excedente do produtor; • A eficiência de mercado; • A elasticidade-preço da demanda; • A elasticidade e sua relação com a explicação dos fenômenos econômicos; - Desafios da sociedade de mercado: • Plano versus mercado; • O capitalismo e a economia de mercado. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do pensamento econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 2008. GREMAUD, Amaury Patrick, DIAZ, Maria Dolores Montoya, AZEVEDO, Paulo Furquim de, TONETO JUNIOR, Rudinei. Introdução à Economia. São Paulo, Atlas, 2007 HUNT , E. K. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Campus-Elsevier: 2005. PASSOS, Carlos Roberto M. & NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. São Paulo: Pioneira, 2005. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 2007. 3. ESTRATÉGIAS DE VENDAS E NEGOCIAÇÃO 386 Carga horária total: 120 h/a - 100 h EMENTA: As ferramentas estrégicas e a avaliação de cenários que envolvam compra e venda de bens e serviços. CONTEÚDOS: Visão contemporânea da área de vendas; O papel da venda pessoal; Plano de vendas; Avaliação das oportunidades de mercado; Estimativa de potencial do mercado; Métodos de previsão de vendas; Administração de vendas; Zoneamento de vendas; Estruturação da força de vendas; Formação da equipe de vendas; Treinamento do vendedor; Cotas de vendas; Auditoria de vendas; Princípios da negociação; Relação entre empresa e colaborador; Relações de parceria; Modelos de negociação; Estratégias e táticas de negociação. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, Rui Otávio, et al. Princípios de negociação: ferramentas e gestão. São Paulo: Atlas, 2007. CASTRO, Luciano Thome E.; CONSOLI, Matheus Alberto; NEVES, Marcos Fava. Venda! São Paulo: Bookman Companhia Ed., 2007. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de vendas. Rio de Janeiro: Campus, 2005. FUTRELL, Charles M. Vendas – Fundamentos e novas práticas de gestão. São Paulo: Saraiva, 2003. LAS CASAS, Alexandre L. Técnicas de vendas. São Paulo: Atlas, 2004. 387 LAS CASAS, Alexandre L. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 2005. LEWICKI, Roy L.; SAUNDERS, David M.; MINTON, John W. Fundamentos da negociação. Porto Alegre: Bookman, 2002. THULL, Jeffrey. Gestão de vendas complexas. Rio de Janeiro: Campus, 2006. 4. FUNDAMENTOS DO TRABALHO Carga horária total: 40 h/a – 33 h EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS: O ser social; Mundo do trabalho; Sociedade Dimensões do trabalho humano; Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; O trabalho como mercadoria: processo de alienação; Emprego, desemprego e subemprego; O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador; Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. BIBLIOGRAFIA CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: 388 Vozes, 2000. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. 5. GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Carga horária total: 120 h/a - 100 h EMENTA: Apresentação de alternativas de investimento e avaliação dos riscos a que a organização está exposta. Conteúdos: A função financeira da empresa; O trinômio risco, retorno e liquidez; Gestão financeira de tesouraria; Administração do capital de giro; Estrutura de capital; Análise de investimentos; Avaliação e gerenciamento de risco; Elaboração e análise de orçamentos; Aspectos comportamentais do orçamento empresarial; A função do controller e o orçamento empresarial; 389 Tipos de orçamentos. Bibliografia ALTMAN, E. I.; SAUNDERS, A. Credit risk measurement: Developments over the last 20 years. Journal of Banking & Finance, v. 21, p. 1721 – 1742, 1998. Anthony, Robert N. e Govindarajan V. Sistema de controle gerencial. São Paulo: Editora Atlas, 2001 BODIE, Z; MERTON, R. C. Finanças. Porto Alegre: Bookman Editora, 2002. BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT, M. C. Administração financeira: teoria e prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006 CAOUETTE, J. B.; ALTMAN, E. I. ; NARAYANAN, P. Gestão do risco de crédito: O próximo grande desafio financeiro. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora Ltda., 2000 Covaleski, Mark A. Evans III, John H., Luft, Joan L. and Shields, Michael D. Budgeting research: Three theoretical perspectives and criteria for selective integration. Journal of Management Accounting Research, V. Fifteen, p. 3-49, 2003 Frezatti, F. Beyond Budgeting: Inovação ou resgate de antigos conceitos do orçamento empresarial? RAE – Revista de Administração de Empresas. V.45, n.2, 2005. GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2004 GUERARD Jr., J. B.; SCHARTZ, E. Quantitative corporate finance. New York: Springer Science, 2007. Hansen, S.C.; Otley, D. T.; Stede, W.V. Practice development in budgeting: An overview and research perspective. Journal of Management Accounting Research, V. Fifteen, p.96-116, 2003. HIDA II E. T. Risk management in top financial firms continues to evolve. Bank Accounting & Finance, April - May 2005 JORION, P. Value at Risk: A nova fonte de referência para a gestão do risco financeiro. 2 ed. São Paulo: BM&F Editora, 2003 Kaplan, R. S., Young, S. M., Atkinson, A. Management accounting, Prentice Hall, Fourth Edition, 2003. LEMES JÚNIOR, A. B.; RIGO, C. M.; CHEROBIM, A. P. M. S. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda., 2005 MODIGLIANI, F. and MILLER, M. The cost of capital, corporation finance, and the theory of investment, The American Economic Review, v. 48, 1958. ______ Corporate income taxes and the cost of capital: a correction. The American Economic 390 Review, v.53, n.3, 1963. SECURATO, J. R. Cálculo financeiro das tesourarias, 4 ed. São Paulo: Saint Paul Institute of Finance Editora, 2008 SHARPE, W. F.; ALEXANDER, G. J.; BAILEY, J. V. Investments. 6 th ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1999 6. INFORMÁTICA Carga horária total: 40 h/a – 33 h EMENTA: O uso das ferramentas da informática no ambiente de trabalho. CONTEÚDOS: - Sistema operacional linux; - Inicialização, área de trabalho (desktop) e janelas; - Pastas, diretórios, arquivos, configurações de hardware e software; - Editor de textos; - Digitação, edição e formatação de documentos; - Tabelas, mala direta e etiquetas; - Planilha eletrônica; - Fórmulas e funções matemáticas e estatísticas, gráficos, planilhas e pastas de trabalho; - Navegador Mozilla Firefox; -Gerenciador de correio eletrônico. BIBLIOGRAFIA CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson / Prentice Hall, 2004. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000. CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999. MINK, C. Microsoft Office 2000. Makron Books, 1999. NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1997. SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP – Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 – Microsoft Power Point 2007. Editora Erica, 2008. 391 WHITE, R. Como Funciona o Computador. 8ª ed. Editora QUARK, 1998. 7. LOGÍSTICA NO COMÉRCIO E SERVIÇOS Carga horária total: 120 h/a - 100 h EMENTA: Aplicação da logística e planejamento no comércio e serviços de varejo. Avaliação de mercado; Comportamento do consumidor; Terceirização: vantagens e desvantagens; Administração de venda de produtos e serviços; Administração de varejo; Planejamento de novos produtos e serviços; Fatores e percepções e administração na venda/compra individual e em uma organização. O papel da logística nas empresas. Funções logísticas: aquisição, transporte, armazenamento, gerenciamento de estoques, processamento de pedidos, embalagem, distribuição. A Logística no comércio e serviços. A aplicação logística no comércio de varejo. BIBLIOGRAFIA ASLOG. Glossário Logística. São Paulo: Aslog, 2004.BALLOU, R. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, s/d. BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial – o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. CAIXETA FILHO, José V. Gestão Logística do Transporte de Cargas. Atlas: São Paulo, 2001. CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. São Paulo: Atlas, 2006 FLEURY, Paulo F.; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber. Logística Empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000. GONÇALVES, Paulo Sérgio; SCHWEMBER. Administração de Estoques. Rio de Janeiro: Interciência, s/d. ROSA, Clóvis. Gestão de Almoxarifados. São Paulo: Edicta, 2003. 392 8. MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA Carga horária total: 120 h/a – 100 h EMENTA: Utilização da matemática financeira e da estatística na análise de alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. CONTEÚDOS: Capitalização composta: juro composto, desconto composto; Cálculos de taxas; Amortização; Depreciação; Financiamento; Estatística: conceito de estatística; Arredondamento de números; Propriedades da somatória; Variável discreta e continua; Populações e amostras; Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada; Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas; Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis; Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação; Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências; Apresentação gráfica; Dados agrupados: histograma e outros gráficos; Noções de correlação e regressão; Aplicação da estatística a Administração. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000. ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 393 CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 9. NOÇÕES DE DIREITO COMERCIAL Carga horária total: 120 h/a - 100 h EMENTA: Conhecimento de noções do direito comercial/empresarial com ênfase nos aspectos práticos das empresas, quanto à constituição das empresas comerciais, livros e registros. CONTEÚDOS: História do Direito Comercial; Registro do comércio; Livros comerciais: eficácia probatória e exibição judicial; Sociedade não personificada; Sociedade em comum; Sociedade em conta de participação; Sociedade personificada; Sociedade simples; Sociedades em nome coletivos; Sociedade em comandita simples; Sociedade limitada; Sociedade anônima; Sociedade em comandita por ações; Atos constitutivos da sociedade; Dissolução e liquidação da sociedade; Transformações, incorporação, fusão e cisão das sociedades comerciais; União de empresas; Contratos mercantis/comerciais; Títulos de crédito; Falência; 394 Concordata; Defesa do consumidor. BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Amador Paes de. Teoria e prática dos títulos de crédito. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 574 p. ALVIM, Arruda. Código do consumidor comentado. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995. 577 p BATALHA, Wilson de Souza Campos. Títulos de crédito: Rio de Janeiro: Forense, 1989. 825 p BERTOLDI, Marcelo M.; RIBEIRO, Marcia Carla Pereira. Curso avançado de direito comercial. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. v. BULGARELLI, Waldírio. Direito comercial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1993. 250 p BULGARELLI, Waldírio. Títulos de crédito. 9. ed. atual. São Paulo: Atlas, 1992. 489 p COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1998-. 3 v. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 14. ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2003. 500 p. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1992. 422 p. DORIA, Dylson. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1990. v FAZZIO JUNIOR, Waldo. Lei de falências e concordatas comentada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 341 p. GONZAGA, Vair. Títulos de crédito. Campinas: Bookseller, 1997. 2 v LOBO, Thomaz Thedim. Introdução à nova lei de propriedade industrial lei n. 9.279/96: São Paulo: Atlas, 1997. 173 p. LUCCA, Newton de. Direito do consumidor: São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995. 189 p. MARTINS, Fran. Curso de direito comercial: 27. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001. 384 p MENDONÇA, José Xavier Carvalho de. Tratado de direito comercial brasileiro. Campinas: Bookseller, 2001. t. NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa. São Paulo: Saraiva, 2003. v. NOGUEIRA, Tania Lis Tizzoni. A prova no direito do consumidor: Curitiba: Juruá, 1999. 145 p. PARIZATTO, João Roberto. Protesto de títulos de crédito: 2. ed. Ouro Fino: EDIPA, 1999. 173 p. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v. 395 ROCHA FILHO, José Maria. Curso de direito comercial. 3. ed. rev., atual. e ampl. Belo Horizonte: Del Rey, 2004. v. ROQUE, Sebastião José. Teoria geral do direito comercial. Rio de Janeiro: Forense, 1991. 95 p SILVEIRA, Newton. A propriedade intelectual e a nova lei de propriedade industrial: São Paulo: Saraiva, 1996. 214 p SOARES, José Carlos Tinoco. Tratado da propriedade industrial: São Paulo: Jurídica Brasileira, 1998. 979 p. 10. TÉCNICAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Carga horária total: 120 h/a – 100 h EMENTA: Os componentes essenciais da comunicação e desenvolvimento da capacidade de expressão oral e escrita, voltados a organização comercial. CONTEÚDOS: Aspectos gramaticais indispensáveis ao bom desempenho linguístico; Linguagem oral e escrita/ coloquial e formal; Coerência e coesão do texto; Organização do discurso e do pensamento; Gramática instrumental; Redação técnica; A linguagem dos meios de comunicação e informação; O que é publicidade e propaganda, suas funções; A contra-propaganda; Conceito de Marketing; Ferramentas do Marketing; Merchandising; Marketing Direto; Análise de comportamento de mercado; Definição de Consumidor/Atendimento; Produtos, Marcas e embalagens; Sistema Integrado de Marketing; Pesquisa de Mercado; Aplicação da Pesquisa; 396 BIBLIOGRAFIA BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995. COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000. FARIA, A. Nogueira. Organização de Empresas: Organização – Estrutura e Sistemas. Livros Técnicos e Científicos Editora, 1980. FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências. Thomson Learning (Pioneira), 2006. GONÇALVES, Marco Aurélio. Manual prático do vendedor lojista. Curituba: Juruá, s/d. GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994. GUEDES, Carlos A. B. Técnica do vendedor lojista. São Paulo: Edição do Autor, 2002. PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO CURSO TÉCNICO EM VENDAS SUBSEQUENTE I – Identificação da instituição de ensino 1 – Denominação Completa do Estabelecimento de Ensino Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino fundamental, Médio e Profissional 2 – Endereço completo Rua XV de novembro, nº 810 – Centro 3 – Bairro/Distrito 4 – Município 5 – NRE Centro Irati Irati 6 – CEP 7 – Caixa Postal 84500.000 10 – Fax 8 – DDD 9 – Telefone (42) 3422-7879 11 – E-mail 3422-7879 [email protected] 13 – Entidade mantenedora 12 – Site www.iriduquecaxias.seed.pr.gov.br 14 – CNPJ/MF GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ 397 15 – Local e data 16 – Assinatura IRATI, 05 de Novembro de 2010 RITA DE CASSIA PENTEADO DE ALMEIDA Direção II – Identificação do curso e eixo tecnológico Habilitação Profissional: Técnico em Vendas Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Forma: Subsequente Carga Horária Total: 1000 horas/aula ou 833 horas Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período: noite. Regime de Matrícula: Semestral Número de Vagas:40 por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40) Período de Integralização do Curso: mínimo 01 (um) ano e máximo 05 (cinco) anos Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio Modalidade de Oferta: Presencial III – Professor Orientador (Coordenador de curso.) IV – Justificativa Objetivando atender às legais, com base na Lei nº 11.788/08, que dispõe sobre o estágio obrigatório e não-obrigatório de estudantes, e a Deliberação nº 02/09 do CEE, que estabelece normas para a organização e a realização dos Estágios, definem, também, obrigações da Instituição de Ensino para com os estágios não obrigatórios. No Parágrafo único do Art. 7º da Lei 11.788/08: “ O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3(três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3º desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.” V – Objetivos do estágio As atividades de Estágio devem estar adequadas às exigências pedagógicas quanto ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando e devem: Proporcionar a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos no curso, vivenciando as atividades do quotidiano do profissional técnico em informática; 398 desenvolver atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo; Visar o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular; Participar do setor produtivo local; Oportunizar o inicio de carreira profissional. VI – Local (ais) de realização do estágio não obrigatório. Prefeituras; ACIAI – Associação Comercial e Industrial de Irati; cooperativas de plano de saúde e odontológicas; demais cooperativas; empresas de telemarketing; indústria; comércio; bancos; clínicas odontológicas e de saúde; laboratórios de análises clínicas; empresas prestadoras de serviços; terceiro setor; VII – Carga-horária e período de realização de estágio obrigatório 1 – A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração: a) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais. A Instituição de Ensino deverá negociar com a instituição concedente o horário de início e término do estágio de cada aluno durante a semana, de forma a garantir que o aluno cumpra pontualmente seus compromissos escolares. VIII – Atividades de estágio 1 – Cursos da Educação Profissional: As atividades de estágio deverão contribuir para o aperfeiçoamento profissional do educando do Curso Técnico em Vendas, contemplando atividades que levem ao exercício da função. Estas atividades envolvem: 399 promover a comunicação entre o profissional de vendas com todo o corpo funcional e hierarquia da entidade; vivenciar o processo de vendas em todas as suas etapas; oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de Vendas; capacitar sujeitos para atuar nas atividades de compra e venda local, importação, exportação, planejamento, armazenamento, distribuição de materiais e prestação de serviço. IX – Atribuições da instituição de ensino Designar um professor orientador com a finalidade de desenvolver a mediação e responsabilizar-se pelo acompanhamento e avaliação das atividades; exigir do aluno, pelo menos uma vez em cada semestre, a apresentação do Relatório de Estágio, no qual deverão constar todas as atividades desenvolvidas neste período; efetuar avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio, firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio que deverão ser aferidas mediante relatório elaborado pelo professor orientador do estágio avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o Termo de Convênio. X – Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio, Professor orientador de Estágio, Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas, elaborar normas e atividades de estágio; promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágio, práticas); coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos para a operacionalização dos estágios, junto aos docentes do curso; assessorar os educandos nas questões pedagógicas e práticas do estágio; articular junto à Direção, novas parcerias para firmar cooperação técnica; promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso; acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), o processo de avaliação institucional do Curso e do Estabelecimento; elaborar o plano de estágio e orientar sua 400 execução; organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno; manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte concedente; explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio nãoobrigatório à parte concedente; planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário; realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório; orientar previamente o estagiário quanto: - às exigências da empresa; - às normas de estágio; - aos relatórios que fará durante o estágio; - aos direitos e deveres do estagiário. XI – Atribuições da parte concedente Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional. A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante: I. celebração de Convênio com a instituição de ensino; II. celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante; III. a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; IV. indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; V. contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio nos casos de estágio não-obrigatório; VI. entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; 401 VII. relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses; VIII. a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver. XII – Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a instituição de ensino:tomar conhecimento do Termo de Compromisso; orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de Estágio; preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino; manter contato com o Professor orientador da escola; propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e cultural dos alunos; encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses. XIII – Atribuições do estagiário Considerando a Concepção de Estágio: ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como na instituição de ensino; celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino; respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino; associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio; realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas no plano de estágio; entregar os relatórios de estágio no prazo previsto. XIV – Forma de acompanhamento do estágio O acompanhamento se dará pelo responsável pela supervisão de Estágio na Instituição de Ensino e pelo responsável pela supervisão no local de estágio, contemplando os itens: DESEMPENHO, ASSIDUIDADE, PONTUALIDADE, INICIATIVA, CONHECIMENTO, 402 RESPONSABILIDADE E COOPERAÇÃO, constantes do campo 6 do ANEXO II da INSTRUÇÃO Nº 28/2010 – SUED/SEED e comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art.7º da Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008. XV – Avaliação do estágio A avaliação abrangerá por meio de análises dos seguintes aspectos: a) aluno: valendo-se dos seguintes instrumentos: · rendimento e aproveitamento escolar; · relatório elaborado pelo aluno.(Anexo II da INSTRUÇÃO Nº 28/2010 – SUED/SEED) · relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente (Anexo III da INSTRUÇÃO Nº 28/2010 – SUED/SEED); b) parte concedente: pelo professor orientador, mediante visitas às instituições e análise dos relatórios, avaliando as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Deverá ser cumprido o Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente. XVI – Referências Bibliográficas Lei nº. 11.788/98 Lei nº. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente. Decreto nº. 87.497 de 18 de agosto de 1982. Deliberação nº. 02/09 do CEE Instrução nº. 28/2010 – SUED/SEED 45 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR 45.1 – LÍNGUA PORTUGUESA 1-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas décadas do séc. XIX. Contudo a preocupação com a formação do professor, desta disciplina, apenas teve início nos anos 30 do século XX. As primeiras práticas de ensino moldaram-se ao ensino do Latim, para os poucos que tinham acesso a uma escolarização mais prolongada. Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. 403 A partir de 1967 houve um processo de democratização do ensino, com ampliação de vagas, eliminação dos exames de admissão, etc... A Lei 5692/71 amplia e dispõe que o ensino devia estar voltado à qualificação para o trabalho com um viés mais pragmático e utilitário do que com o aprimoramento das capacidades lingüísticas do falante. No Brasil, a partir dos anos 80 com as contribuições teóricas dos pensadores, principalmente Bakhtin, ocorreu avanço dos estudos em torna da natureza sociológica da linguagem. Os estudos lingüísticos mobilizaram os professores para discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e para reflexão sobre o trabalho realizado na sala de aula. Na década de 90 surge a proposta do Currículo Básico no Paraná fundamentada em pressupostos coerentes com a concepção dialógica e social da linguagem de acordo com Bakhtin. No final da década de 90 surgiram os Parâmetros Curriculares Nacionais apresentando conceitos de competências e habilidades, termos que desvelam a vinculação do currículo ao mercado de trabalho. Nos dias atuais, os fundamentos teóricos que estão alicerçando a discussão sobre o ensino de Língua e Literatura requer novos posicionamentos em relação às práticas de ensino, seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na construção de alternativas. Compreender e produzir textos não se restringe mais ao trato do verbal (oral e escrito), mas à capacidade de colocar-se, em relação às diversas modalidades de linguagem-oral, escrita, imagem, imagem em movimento, gráficos, inforgráficos- para delas tirar sentido. Esta é, aliás, uma das principais dificuldades de leitura dos alunos... apontadas nos diversos exames e avaliações. (Rojo, apud Brasil-MEC, 2004, p.31) O ensino de Língua Portuguesa seguiu, e em alguns contextos ainda segue, uma concepção de linguagem que não privilegia, no processo de aquisição e no aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto, como destaca Travaglia (2000), pautando-se no repasse de regras e na mera nomenclatura da gramática tradicional. A atitude normativista fundamenta-se em teorias que têm pouco a dizer sobre a noção de discurso, porque trabalha com frases ou palavras isoladas do contexto de atividade humana, local de sua gênese. A ênfase na norma gramatical e na historiografia literária decorre de uma mesma concepção de Língua e Literatura, identificada já no Renascimento. Tratou-se de um período de ruptura definitiva entre a escrita e a oralidade (a invenção da imprensa consolidou a supremacia da escrita, como se ela fosse a língua, reforçando ainda mais a língua como instrumento de poder). Além disso, a visão de literatura baseava-se no conceito de modelo originado da pedagogia greco-latina, que buscava moldar o educando a uma realidade ideal encontrada nos clássicos da literatura (FREDERICO & OSAKABE, 2004). As Diretrizes ora propostas assumem uma concepção de linguagem que não se fecha “na sua condição de sistema de formas (...), mas abre-se para a sua condição de atividade e acontecimento social, portanto estratificada pelos valores ideológicos” (RODRIGUES, 2005, p. 156). Dessa forma, a 404 linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os homens. Tendo como base teórica as reflexões do Círculo de Bakhtin a respeito da linguagem, defende-se que: A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 123). É no processo de interação social que a palavra significa, o ato de fala é de natureza social (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 109). Isso implica dizer que os homens não recebem a língua pronta para ser usada, eles “penetram na corrente da comunicação verbal; ou melhor, somente quando mergulham nessa corrente é que sua consciência desperta e começa a operar”, postula Bakhtin/Volochinov (1999, p. 108). Ensinar a língua materna, a partir dessa concepção, requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em que o sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado, uma vez que os seus significados são sociais e historicamente construídos. A palavra significa na relação com o outro, em seu contexto de produção: [...] Toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de que procede de alguém, como pelo fato de que se dirige a alguém. Ela constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra serve de expressão a um em relação ao outro. [...] A palavra é território comum do locutor e do interlocutor (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 113). A capacidade de compreensão por parte dos alunos, dá-se o nome de multiletramento. A Oralidade, Leitura, Escrita e Análise Lingüística, aqui separadas com fins didáticos, são inseparáveis na vida e, conseqüentemente, nas práticas de uso efetivadas na sala de aula, na perspectiva de sujeitos históricos que as vivenciam em situações concretas. Desta forma, o conteúdo estruturante da Língua Portuguesa e Literatura é o discurso enquanto prática social. Nesta perspectiva, a função do professor de Língua Portuguesa é ajudar seus alunos a ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais através do contato direto com textos dos mais variados gêneros, orais e escritos, engendrados pelas necessidades humanas enquanto falantes do idioma. É necessário que a inclusão da diversidade textual relacione os gêneros com as atividades sociais onde eles se constituem. Pode-se afirmar que o professor desta área do conhecimento, a qual é o alicerce e o meio necessário para a aquisição e a construção do conhecimento nas outras áreas de ensino, tem o papel de formar o leitor e auxiliá-lo no aprimoramento de sua expressão oral e escrita. Além disso, o fato de Língua ser o meio e o suporte de outros conhecimentos torna o 405 professor de Língua Portuguesa um agente eficaz de alavancamento das relações inter e multidisciplinares. Assumindo-se a concepção de língua como interação ou como discurso/texto que se efetiva nas diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo: Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, bem como descobrindo as intenções que estão “por trás” dos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos. Ampliar a competência linguística discursiva do uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas textuais, os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura. Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do contexto de produção. Criar situações em que os alunos tenham oportunidade de refletir sobre os textos que lêem, escrevem, falam ou ouvem, intuindo, de forma contextualizada, as características de cada gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na organização do discurso ou texto. Propiciar aos alunos o domínio de práticas socioverbais indispensáveis à vida cidadã e que transcendem os limites das vivências cotidianas informais. Desenvolver a compreensão da realidade da linguagem nas dimensões sociais, históricas e estruturais. Aprofundar, por meio da leitura de textos literários a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita. A inserção e participação dos alunos em processos interativos com a língua oral e escrita iniciam a alfabetização e vai se consolidando no decurso de todo o Ensino Fundamental e Médio. Objetivos da disciplina: *Possibilitar aos alunos no trabalho pedagógico com os gêneros discursivos envolvendo situações reais de comunicação nas práticas de oralidade, leitura, escrita e análise lingüística; *Garantir a todos os alunos o domínio das práticas sócias verbais indispensáveis à vida cidadã e que transcendem os limites das vivências cotidianas informais tanto do domínio amplo da literatura, da escrita e da fala em situações formais , quando do desenvolvimento de uma compreensão da própria realidade e da linguagem nas suas dimensões sócias , históricas e estruturais; *Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos; *Refletir sobre textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização; *Aprimorar, pelo contato com textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética. 406 2-CONTEÚDO ESTRUTURANTE O discurso enquanto prática social é o conteúdo estruturante a ser trabalhado estará alicerçado nos gêneros discursivos, a partir dos quais serão trabalhadas as três práticas: LEITURA, ORALIDADE e ESCRITA. A leitura, interpretação e produção dos diversos gêneros discursivos como: dissertativos, informativos, narrativos, descritivos, anúncios publicitários, charges, entrevistas, paródias, paráfrases, letras de música, histórias em quadrinhos, linguagem visual, folclore... compreendendoos em seus elementos constitutivos do gênero: conteúdo temático, recursos linguísticos discursivos e elementos composicionais. Um caminho pedagógico alternativo para lidar com a questão gramatical será a de oferecer a oportunidade de refletir sobre a organização estrutural da linguagem verbal, através de diferentes trajetos, combinando a observação dos fenômenos da língua em sua perspectiva enunciativa. Aleatoriamente, privilegiar-se-á uma análise do léxico, aspectos da sintaxe das sentenças simples e complexas com a necessidade de limitar o estudo de conteúdos gramaticais a um conjunto básico e com sua clara pertinência funcional. Os gêneros discursivos encontram-se nas suas esferas sociais de circulação e cabe ao professor fazer a sua seleção nas diferentes esferas conforme o PPP. Assim contemplará todas as séries em conformidade com as características e vivências do educando e com o nível de complexidade apropriado a cada uma delas. Entendem-se necessário que certos elementos gramaticais são indispensáveis para se entender as referências que ocorrem em verbetes do dicionário, visto que serão muitas às vezes que recorremos a ele em atividades de leitura e escrita, bem como os fenômenos de concordância e regência para a construção e entendimento dos textos. É importante salientar que para o ensino de português os tópicos serão desenvolvidos sempre subordinados ao domínio das atividades de fala e escrita, sempre serão pensados através de critério para a efetiva relevância funcional. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS: 5ª SÉRIE (6º ANO) GÊNEROS DISCURSIVOS: Esfera Cotidiana: Álbum de Família,Convite, Cartão , Bilhete,Anedotas,Causos. Esfera Literária: Poesia, Fábula, Histórias em Quadrinhos,Lendas. Esfera Escolar: Cartazes, pesquisas, Ata. Esfera Imprensa: Agenda Cultural , Caricatura,Carta ao Leitor, Cartum , Charge,Classificados. Esfera Publicitária: Anúncio , Folder , Slogan. 407 Esfera Produção e Consumo: Placas, Bulas, Manual. Esfera Midiática: E-mail LEITURA: Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Discurso Direto e Indireto; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Marcas lingüísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem, pontuação e recursos gráficos). ESCRITA: Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Argumentatividade; Discurso Direto e Indireto; Elementos composicionais do gênero; Divisão do texto em parágrafos; Marcas lingüísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem, pontuação e recursos gráficos); Processo de formação de palavras; Acentuação Gráfica; Ortografia; Concordância verbal/nominal. 6ª SÉRIE (7º ANO) GÊNEROS DISCURSIVOS: Esfera Cotidiana: Adivinhas, Anedotas, Carta Pessoal,Causos, Convites. Esfera Literária: Lendas, Crônicas de Ficção,Fábulas, Haicai. Esfera Escolar: Pesquisas, Exposição Oral, Cartazes,Palestra. Esfera Imprensa: Anúncio de emprego, Carta ao Leitor,Agenda Cultural,Charge,Classificados Esfera Produção e Consumo: Bulas, Placas, manual LEITURA: Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Informações Explícitas e Implícitas; Discurso Direto e Indireto; Elementos composicionais do gênero; Repetição proposicional de palavras; Léxico; Ambiguidade; Marcas lingüísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem, pontuação e recursos gráficos). ESCRITA: Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Discurso Direto e Indireto; Elementos composicionais do gênero; Divisão do texto em parágrafos; Marcas lingüísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem, pontuação e recursos gráficos); Processo de formação de palavras; Acentuação Gráfica; Ortografia; Concordância verbal/nominal. ORALIDADE: Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor; Elementos Extralingüísticos 408 (entonação, pausas, gestos, etc.); Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas ; Marcas Linguísticas (coesão , coerência ,gírias e repetição); Semântica. 7ª SÉRIE (8º ANO) GÊNEROS DISCURSIVOS: Esfera Cotidiana: Contação de Histórias, Autobiografia, Carta Pessoal,Convites. Esfera Literária: Contos, Haicai, Autobiografia, Fábulas Esfera Escolar: Ata,Cartazes,Exposição Oral,Pesquisas. Esfera Imprensa: Cartum, Charge, Classificados,Crônica jornalística, Caricatura. Esfera Publicitária:Anúncio, E-mail,Slogan. Esfera Política:Debate Esfera de Produção e Consumo:Bulas , Placas,Manual. LEITURA Conteúdo Temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e conseqüência entre as partes elementos do texto; Marcas lingüísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem, pontuação e recursos gráficos); Semântica: Operadores argumentativos; Ambiguidade; Sentido conotativo e denotativo das palavras do texto; Expressões que denotam ironia e humor. ESCRITA: Conteúdo Temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e conseqüência entre as partes elementos; Marcas lingüísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem, pontuação e recursos gráficos); Concordância verbal/nominal; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; ORALIDADE: Conteúdo temático; Finalidade; Informatividade; Aceitabilidade do texto; Papel do locutor; Elementos Extralinguísticos (entonação, pausas, gestos, etc.); Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas; Marcas Linguísticas (coesão, coerência, gírias e repetição); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito. 8ª SÉRIE (9º ano) 409 GÊNEROS DISCURSIVOS Esfera Cotidiana: Cartão Postal, convites,Currículo Vitae Esfera Literária/Artística: Biografias,Contos, Crônicas de Ficção, Lendas Esfera Imprensa: Crônica Jornalística, Editorial,Entrevista, Classificados, Esfera Publicitária: Cartazes, Anúncio, Slogan. Esfera Midiaática: E-mail, Filmes. Esfera Escolar: Pesquisas,Palestra,Exposição Oral LEITURA Conteúdo Temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso Ideológico no texto; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e conseqüência entre as partes elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial no texto; Marcas lingüísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem, pontuação e recursos gráficos); Semântica: Operadores argumentativos; Polissemia; Sentido conotativo e denotativo das palavras do texto; Expressões que denotam ironia e humor. ESCRITA: Conteúdo Temático ;Interlocutor ; Intencionalidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade ; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero;Relação de causa e conseqüência entre as partes elementos ; Relações de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto ;Partículas conectivas do texto ; Progressão referencial no texto ;Marcas lingüísticas (coesão , coerência , função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem , pontuação e recursos gráficos);Sintaxe de Concordância e de Regência ;Processo de formação de palavras ; Vícios de linguagem ;Semântica : Operadores argumentativos ; Modalizadores ; Polissemia. ORALIDADE: Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos Extralingüísticos: (entonação, expressões: facial, gestual e corporal, pausas...); Turnos de fala; Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódias, entre outras); Marcas Linguísticas (coesão, coerência, gírias e repetição, conectivos, etc.); Semântica: Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito. ENSINO MÉDIO 410 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS: 1º ANO GÊNEROS DISCURSIVOS Esfera Cotidiana: Comunicado, Carta , Cartão Postal, Convite Esfera Literária: Contos de Fadas Contemporâneos, O Barroco ,Romantismo (poesia e prosa, em Portugal e no Brasil). Esfera Imprensa: Entrevista (oral e escrita) Esfera Publicitária: Folder, Caricatura Esfera Política: Assembléia, Carta de Solicitação Esfera Produção e Consumo: Manual Técnico Esfera Escolar: Debate Regrado,Exposição oral LEITURA Conteúdo Temático: Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Vozes sociais presentes no texto; Discurso ideológico presente no texto; Elementos composicionais do Gênero;/Contexto de produção de obra literária; Marcas Linguísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Progressão Referencial: Partículas conectivas do texto; Relação entre as partes e elementos do texto; Semântica: Operadores argumentativos; Modalizadores; Figuras de Linguagem; sentido conotativo e denotativo. ESCRITA Conteúdo Temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Informatividade; Situacionalidade; Referência textual; Vozes sociais presentes no texto; Ideologia presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Progressão referencial no texto; Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto; Semântica: Operadores argumentativos; Modalizadores; Figuras de Linguagem; Marcas lingüísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem, pontuação e recursos gráficos); Vícios de Linguagem; Sintaxe de Concordância e de Regência. ORALIDADE 411 Conteúdo temático; Finalidade do texto; Intencionalidade; Aceitabilidade; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos Extralinguísticos: (entonação, expressões: facial, gestual e corporal, pausas...); Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódias, entre outras); Marcas Linguísticas (coesão, coerência, gírias e repetição); Elementos semânticos: Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito. 2º ANO GÊNEROS DISCURSIVOS EsferaLiterária/Artísticas:Memórias,Realismo,Naturalismo,Parnasianismo Esfera Imprensa : Editorial , Agenda Cultural, Charge , Classificados Esfera Escolar Diálogo/Discussão Argumentativa,Júri Simulado,Palestra Esfera Publicitária: E-mail,Folder , Caricatura,Comercial Esfera Política: Abaixo Assinado, Carta de Reclamação, Assembleia Esfera Cotidiana : Comunicado, Convite Esfera Jurídica : Depoimentos Esfera Produção e Consumo:Manual Técnico LEITURA Conteúdo Temático: Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Discurso ideológico presente no texto; Elementos composicionais do Gênero;/Contexto de produção de obra literária; Marcas Lingüísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Progressão Referencial: Partículas conectivas do texto; Relação entre as partes e elementos do texto; Semântica: Operadores argumentativos; Modalizadores; Figuras de Linguagem; sentido conotativo e denotativo. ESCRITA Conteúdo Temático ;Interlocutor ;Finalidade do texto; Intencionalidade ; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade;Referência textual;Vozes sociais presentes no texto;Ideologia presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Progressão referencial no texto ;Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto ;Semântica: Operadores argumentativos ; Modalizadores ; Figuras de Linguagem;Marcas lingüísticas (coesão , coerência , função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem , pontuação e recursos 412 gráficos);Vícios de Linguagem ;Sintaxe de Concordância e de Regência. ORALIDADE Conteúdo temático; Finalidade do texto; Intencionalidade; Aceitabilidade; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos Extralinguísticos: (entonação, expressões: facial, gestual e corporal, pausas...); Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódias, entre outras); Marcas Linguísticas (coesão, coerência, gírias e repetição); Elementos semânticos: Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito. 3º ANO GÊNEROS DISCURSIVOS Esfera Cotidiana: Relatos de experiências , Provérbios,Curriculum Vitae. Esfera Literária/Artística: Narrativas , Crônicas de ficção, Poemas ,Pinturas,Esculturas, Esfera Imprensa: Artigo de Opinião,Manchetes, Notícias. Simbolismo ,Pré-Modernismo ePósModernismo Esfera Midiática: Entrevista, e_mail, vídeo clip,telejornal,Blog, Vídeo Conferência. Esfera Política: Debate, Carta de Solicitação , Carta de Emprego,Panfleto , Mesa Redonda. Esfera Jurídica: Contratos, Depoimentos,Requerimentos, Leis,Constituição Brasileira, Declaração dos Direitos, Estatutos , Procuração. Esfera Publicitária:Slogan, Publicidade comercial. LEITURA Conteúdo Temático: Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Vozes sociais presentes no texto; Discurso ideológico presente no texto; Elementos composicionais do Gênero;/Contexto de produção de obra literária; Marcas Linguísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Progressão Referencial: Partículas conectivas do texto; Relação entre as partes e elementos do texto; Semântica: Operadores argumentativos; Modalizadores; Figuras de Linguagem; sentido conotativo e denotativo. ESCRITA Conteúdo Temático ;Interlocutor ;Finalidade do texto; Intencionalidade ; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade ; Temporalidade ;Referência textual;Vozes sociais presentes no 413 texto;Ideologia presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Progressão referencial no texto ;Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto ;Semântica: Operadores argumentativos ; Modalizadores ; Figuras de Linguagem;Marcas lingüísticas (coesão , coerência , função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem , pontuação e recursos gráficos);Vícios de Linguagem ;Sintaxe de Concordância e de Regência. ORALIDADE Conteúdo temático; Finalidade do texto; Intencionalidade; Aceitabilidade; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos Extralinguísticos: (entonação, expressões: facial, gestual e corporal, pausas...); Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódias, entre outras); Marcas Linguísticas (coesão, coerência, gírias e repetição); Elementos semânticos: Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito. 3-METODOLOGIA DA DISCIPLINA O trabalho pedagógico, na perspectiva dos gêneros discursivos, tem por fundamento a natureza social da língua. Assim, toda reflexão com e sobre a língua deverá considerar, como ponto de partida, a dimensão dialógica da linguagem, presente em atividades que possibilitem aos estudantes e professores, experiências reais e uso da língua materna. Uma metodologia ativa e diversificada, que compreende o trabalho individual, o trabalho em duplas ou em pequenos grupos e o trabalho com toda a turma, além de atividades expositivas é o que sustenta a concepção de linguagem adotada. PRÁTICA DA ORALIDADE Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um filme, um livro, etc. Depoimentos sobre situações vividas pelo próprio aluno ou pessoas de seu convívio; Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expor programações, dar avisos, fazer convites, etc. Confronto entre registros de forma a constatar similaridades e diferenças entre modalidades orais e escritas; Relato de acontecimentos, mantendo-se a unidade temática; Debates, seminários, júrissimulados e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da argumentação; Análise de entrevistas televisivas e radiofônicas a partir de gravações para serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as pausas, hesitações, truncamentos, mudanças de construção textual, 414 descontinuidade do discurso, grau de formalidade, comparação com outros textos, etc. PRÁTICA DA LEITURA Entender o texto como um veículo de intervenção no mundo, ao mesmo tempo em que está articulado ao modo de produção social. Proposição pelo professor de uma infinidade de textos, considerando também a referência e a opinião dos alunos ao selecioná-los; não restringindo-se apenas ao livro didático. A leitura será prática diária e a diversidade de gêneros discursivos será contemplada durante a ação pedagógica que oferta variedades de gêneros textuais. Incentivo ao empréstimo de livros diversificados na biblioteca do colégio para leitura individual e em casa. Dramatizações de textos lidos. PRÁTICA DA ESCRITA E DA REESCRITA Trabalhar a escrita em uma perspectiva discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de sentidos, através da prática textual,análise linguística,reestruturação textual e reescrita. Levar o aluno a compreender os mecanismos do funcionamento do texto que são diversos da oralidade para que através do seu texto escrito possa provocar uma reação no leitor. Professor e alunos devem planejar junto o que será produzido, em seguida escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada depois revisar, reestruturar e reescrever o texto no sentido de que a reformulação final esteja adequada à compreensão do leitor. Promover a socialização da produção textual seja fixando no mural do colégio alguns textos (em rodízio) ou reunindo-os em uma coletânea ou publicando-os no jornal. Os recursos linguísticos são trazidos pelos alunos até a escola a partir de um conhecimento prático dos princípios da linguagem, os quais são assimilados pelas interações cotidianas. Os recursos tecnológicos serão apresentados como complemento didático, para que haja um trabalho mais efetivo serão estabelecidas relações interdisciplinares. Oportunizar ao aluno para que tenha acesso ao laboratório de informática como extensão da sala de aula e algumas aulas deverão ser expostas na TV pendrive, norteando a necessidade do uso destes recursos para sua vida escolar e particular. Serão contempladas as temáticas sócio-educativas (educação ambiental, fiscal, prevenção do uso indevido de drogas, enfrentamento a violência relações de gênero e diversidade, educação do campo, indígenas e relações étnica racial (Leis 10639/03 e 11645/08). 4-AVALIAÇÃO 415 É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura sejam um processo de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo. Em uma concepção tradicional, a avaliação da aprendizagem é vivenciada como o processo de toma-lá-dá-cá. Ou seja, o aluno precisa devolver ao professor o que dele recebeu e, de preferência, exatamente como recebeu. No entanto, a Lei n. 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), destaca a chamada avaliação formativa (capítulo II, artigo 24, inciso V, item a: “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”), vista como mais adequada ao diaa-dia da sala de aula e como grande avanço em relação à avaliação tradicional, que se restringe tão somente ao somativo ou classificatório. Realizada geralmente ao final de um programa ou de um determinado período, a avaliação somativa é usada para definir uma nota ou estabelecer um conceito. Não se quer dizer com isso que ela deva ser excluída do sistema escolar, mas que as duas formas de avaliação – a formativa e a somativa – servem para diferentes finalidades. Por isso, em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor deve usar a observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo. A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas. Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e reflete sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes permite o aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento. O trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e continuada que possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerces para sua ação pedagógica e que, simultaneamente, parte dessa ação para o sempre necessário aprofundamento teórico. Para que as propostas das Diretrizes de Língua Portuguesa se efetivem na sala, o professor deverá respeitar as diferenças e promover uma ação pedagógica de qualidade a todos os alunos, tanto para derrubar mitos que sustentam o pensamento único, padrões pré-estabelecidos e conceitos tradicionalmente aceitos, como para construir relações sociais mais generosas e excludentes. De acordo com o Projeto Político Pedagógico, o Colégio Duque de Caxias-Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a anota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico. 416 Neste processo , o aluno deve ser avaliado em todos os aspectos , de forma individual e coletivamente . Para tanto , a avaliação deverá refletir o seu desempenho em diferentes situações , com instrumentos diversificados e compatíveis com o trabalho com a Língua Portuguesa. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), sendo definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações com valores maiores e, as demais, ficarão a critério do (a) professor (a) para então se calcular a média bimestral. Pelo encaminhamento da avaliação, a critério do professor, o aluno deve obter a média 6,0(seis vírgula zero) em cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados. As avaliações dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem deverão ocorrer , de modo diferenciado , observando-se as adaptações curriculares , específicas a cada caso, atendendo ao disposto no Artigo 58 da LDB. Espera-se que o aluno : ORALIDADE: *Utilize o discurso de acordo com a situação de produção(formal/informal); *Apresente ideias com clareza; *Obtenha fluência na exposição oral,em adequação ao gênero proposto; *Compreenda argumentos no discurso do outro; *Exponha objetivamente argumentos; *Organize a sequência da fala; *Respeite os turnos de fala; *Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; *Participe ativamente de diálogos , relatos , discussões , etc.; *Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais , pausas e entonação nas exposições orais , entre outros elementos extralingüísticos; *Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos , programas infanto-juvenis , entrevistas , reportagem entre outros. LEITURA: *Realize leitura compreensiva do texto das partículas conectivas ; *Localize informações explícitas e implícitas no texto; *Posicione-se argumentativamente; *Amplie seu horizonte de expectativas; *Amplie seu léxico; *Perceba o ambiente no qual circula o gênero; *Identifique a idéia principal do texto; *Analise as intenções do autor; *Identifique o tema ; 417 *Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; *Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; *Conheça e utilize os recursos para determinar causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto; *Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial; *Reconheça o estilo próprio de diferentes gêneros. ESCRITA: *Expresse idéias com clareza; *Elabore textos atendendo: -situações de produção propostas(gênero, interlocutor,finalidade...); -à continuidade temática; *Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; *Use recursos textuais como coesão e coerência , informatividade , intertextualidade,etc; *Utilize adequadamente recursos lingüísticos como pontuação ;uso e função do artigo, pronome , substantivo, adjetivo , advérbio , verbo , preposição , conjunção, etc; *Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo; *Perceba a pertinência e use os elementos discursivos , textuais ,estruturais e normativos , bem como os recursos de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto; *Reconheça palavras e/ou expressões que estabeleçam a progressão referencial. *Análise lingüística. Os instrumentos de avaliação, produção e análise de textos, provas e testes, apresentação oral de trabalhos, maquetes, desenhos, cartazes, resumos e síntese de textos lidos, resenhas ou sínteses de filmes, entre outros, serão aplicados e avaliados conforme o objetivo a ser alcançado como meta de avaliação nas práticas discursivas. A avaliação em Língua Portuguesa /Literatura deve centrar-se no trabalho com as práticas discursivas de oralidade , leitura , escrita e análise linguística , tendo como objetivo levar os alunos a perceberem e assimilarem as especificidades características de cada prática no processo de ensino/aprendizagem. RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS: O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos proporcionados , obrigatoriamente , pelo Estabelecimento de Ensino , constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino e adequado às dificuldades de cada aluno.Direito dos alunos , a recuperação de estudos , num processo de avaliação formativa , deve levar a reflexão de que estes têm ritmos e processos de aprendizagem diferentes . Contínua e diagnóstica , a avaliação aponta dificuldades possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo o momento.Assim ao detectar dificuldades , promover meios para a recuperação de conteúdos não assimilados no processo de ensino/aprendizagem, observando as características 418 próprias do momento evolutivo quanto à necessidade de reorientação da prática pedagógica. A recuperação de estudos deve acontecer a partir da lógica de que os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno . Sendo assim , é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda .Para isso acontecer , retoma-se o conteúdo , modificando os encaminhamentos metodológicos para assegurar , pelo comprometimento entre professor e aluno, a possibilidade de aprendizagem .Neste sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdos. Na Recuperação de Conteúdos , conforme a proposta pedagógica da escola deve ser considerada a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre , entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá sempre a maior. A recuperação de conteúdos poderá assumir várias formas como: atividades complementares orientadas, trabalho de pesquisa, prova, entre outras atividades inerentes às práticas discursivas no trabalho com a Língua/Literatura. 6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES , Irandé.Muito além da Gramática : por um ensino de línguas sem pedras no caminho.São Paulo : Parábola , 2007. BAKHTIN, M (Volochinov).Marxismo e filosofia da linguagem .Trad. de Michel Lahub e Yara Frateschi. 9ª edição São Paulo : Hucitec , 1999. BELTRÃO: Eliana, Santos, GORDILHO, Tereza. Novo diálogo – língua portuguesa - 5ª a 8.ª séries. 1.ª Ed, São Paulo: FTD, 2006. BERTOLIM, Rafael, SIQUEIRA, Antônio. Caderno do futuro – língua portuguesa – 5.ª a 8.ª séries. São Paulo: IBEP, 2005. CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens – 5.ª a 8.ª séries. 4.ª Ed, São Paulo: Atual, 2006. PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba: SEED/PR, 2008. GERALDI , João W. Concepções de linguagem e ensino de Português . São Paulo , Ática , 1997. VIGOTSKI, Lev. Apud Revista Nova Escola –ed.especial , Grandes Pensadores , novembro, 2004 . 419 GERALDI, J.W. Unidades Básicas do ensino de português . O texto na sala de aula .3ª edição São Paulo: Ática , 2004. HOFFMAN , Jussara . Avaliar oara promover :as setas do caminho . Porto Alegre . Ed. Mediação , 2001. KOCH, I . G. V. Desvendfando os segredos do texto . 2 ª Ed. São Paulo : Cortez , 2003. 420 45.2 - HISTÓRIA 1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A História como as demais ciências humanas, constitui-se num ensino fundamental para integrar o indivíduo ao meio social e ao exercício da cidadania. No Brasil, a disciplina de História passou a ser obrigatória a partir da criação do Colégio Dom Pedro II, no ano de 1837. E os primeiros intelectuais que elaboraram os programas escolares, as orientações e os conteúdos a serem ensinados em tal disciplina, tiveram influencia da Escola Metódica e da Escola Positivista, com características da linearidade dos fatos, abordagem política da História, uso exclusivo de documentos oficiais como única fonte de verdade histórica e também a exacerbada valorização dos heróis, com a total a total abnegação das pessoas comuns ao contexto histórico. Porém em 1901, com a reformulação do currículo do Colégio Dom Pedro ll, a disciplina “História do Brasil” passou a ser “ História Universal”. A “História do Brasil” somente retornou aos currículos escolares no governo de Getúlio Vargas, reforçando o caráter moral e cívico dos conteúdos ensinados aos alunos, proposto pelo projeto nacionalista do Estado Novo. Durante o regime militar, o ensino de História era pautado apenas no ponto de vista factual. O ensino não tinha espaço para análise crítica nem para a interpretação dos fatos, pois objetivava formar indivíduos que aceitassem e valorizassem a organização de uma sociedade hierarquizada e nacionalista. A partir da Lei 5692/71, o ensino centrou-se numa formação tecnicista e voltada à preparação de mão-de-obra para o mercado de trabalho. Por conseqüência disso, as disciplinas da área de ciências humanas perderam espaço nos currículos e, mais uma vez a História foi prejudicada. A disciplinas de História e Geografia foram unidas numa só matéria, chamada de “Estudos Sociais”, quando aplicada no 1º Grau, e “Organização Social e Política” (OSPB), quando aplicada no 2º Grau. Nos anos 80, debates sobre reformas democráticas na área educacional ocorreram e, com relação à disciplina de História, houve retomada da historiografia social, ligada ao materialismo dialético. Atualmente, a História é uma disciplina que realiza uma contextualização entre temas e conceitos, além de procurar o diálogo entre historiografia clássica e a história das mentalidades, do cotidiano e das relações de gênero, para que os alunos possam estudar os fatos e os processos históricos ocorridos no passado. Nessa proposta os temas históricos serão abordados de forma a consolidar a noção de processo 421 histórico e de articular a realidade local do estudante a um conhecimento histórico que lhe sirva de referencial cultural, teórico, ideológico e social. Nesse sentido, conceitos de permanência, transformação, ruptura, crise, espaço ganham significado na produção do conhecimento histórico e na construção de visões de mundo, fundamentais para a formação do senso crítico, do exercício da cidadania e da autonomia na busca de conhecimentos. A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente segundo as DCEs. Quanto as correntes historiográficas apresentadas nas diretrizes curriculares propõe que as mesmas dialogue m entre si trazendo grandes contribuições para a formação de um pensamento histórico pautado em uma nova racionalidade histórica: a Nova História, Nova História Cultural e a Nova Esquerda Inglesa. Também, o estudo da História faz compreender que ela está incessantemente aberta a mudanças, as quais são resultantes das ações do ser humano e , na maioria das vezes, objetivam a melhoria da qualidade de vida. O ensino da História contribui para a formação do estudante como cidadão, para que forme a participação social , política e atitudes críticas diante da realidade atual, aprendendo a discernir os limites e as possibilidades de sua atuação, na permanência ou na transformação da realidade histórica da qual se insere. Faz-se necessária a valorização dos sujeitos históricos como agentes que buscam a construção do conhecimento através da reflexão teórica. As metodologias e teorias não são apenas discursivas, pois elas se constituem a partir da realidade, sócio- histórica do objeto de estudo. Para articular a proposta curricular com o plano de trabalho docente lançamos mão da investigação a partir da construção do objeto por meio de fontes históricas, baseando-se na concepção da história temática estimulando os debates para a construção do conhecimento histórico. 2 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS: As metodologias utilizadas no processo ensino-aprendizagem se basearão na construção de 422 textos individuais e coletivos, análise de imagens, mapas, documentos históricos,filmes, confecções de cartazes, mural, trabalhos individuais e em grupo,seminários e debates produção escrita de análises críticas de documentos e textos, pesquisas e produção de narrativas históricas. Para o ensino fundamental priorizamos as histórias locais e do Brasil, trabalhando nos primeiros anos com a História de vida do aluno, da família, escola, bairro, município ampliando e enfatizando a História do Paraná e concluindo o ensino fundamental com a temática sempre vinculando a história local e do estado à História do Brasil e mundial, oportunizando a formação do pensamento histórico dos estudantes, tais objetivos serão atingidos através de pesquisas, entrevistas,análise de fontes históricas diversificadas como fotos, documentos, objetos antigos, jornais, revistas, livros, filmes canções populares, lendas, provérbios e demais fontes orais, escritas ou icnográficas que auxiliem na pesquisa, investigação, descoberta e análise dos dados históricos,levando-os a concluir que existem muitos autores dentro da história, porém não existe uma verdade história única, a História se constrói através de vários olhares a partir da problematização social, política e cultural de cada momento histórico. Para o Ensino Médio abordado por temas históricos, onde os conteúdos básicos e específicos terão como finalidade a discussão e a busca de solução para um tema/problema previamente proposto. O trabalho pedagógico articulando os conteúdos estruturantes, básicos e específicos possibilitam a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso acontece quando professor e alunos utilizam nas pesquisas escolares, os métodos de investigação históricas associadas as narrativas históricas desses sujeitos, levando-os a perceber a importância de diferentes fontes históricas e vestígios indo além de documentos escritos, trabalhando com os icnográficos, os registros orais, os testemunhos de história local,também os documentos contemporâneos como fotografias, cinema, quadrinhos, literatura, informática etc que levem a problematização, contextualização e a uma análise crítica sobre o processo de construção do conhecimento histórico e dos limites de sua compreensão. Serão trabalhados os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02, de acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED. Através de pesquisas, debates,filmes, análise dos mesmos, uso da TV pendrive, pesquisa no laboratório de informática, textos complementares de livros, revistas, jornais e sites, produção de 423 textos a partir de imagens e recursos diversos como charges, panfletos, histórias em quadrinhos, elaboração de caça-palavras e palavra-cruzadas, produção de narrativas históricas ou textos usando de técnicas como bolo de palavras, produção à base de gravura ou imagens, murais e demais recursos a partir da criatividade dos estudantes e dos professores sendo que muitas vezes realizamos atividades interdisciplinares. 3 - CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais CONTEÚDOS BÁSICOS 5ª SÉRIE A experiência humana no tempo. Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo. As culturas locais e a cultura comum. 6ª SÉRIE As relações de propriedade. A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade. As relações entre o campo e a cidade. Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade. 7ª SÉRIE História das relações da humanidade com o trabalho. O trabalho e a vida em sociedade. O trabalho e as contradições da modernidade. Os trabalhadores e as conquistas de direito. 424 8ª SÉRIE A constituição das instituições sócias. A formação do Estado. Sujeitos, guerras e revoluções. ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Relações de Trabalho. Relações de poder . Relações culturais. CONTEÚDOS BÁSICOS: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado, e o Trabalho Livre. Urbanização e Industrialização. O estado e as relações de poder. Os sujeitos, as revoltas e as guerras. Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções. Cultura e religiosidade. 4 - AVALIAÇÃO O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico. 425 O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e coletivamente. Para tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo definido na escola, um mínimo de 03 (três avaliações) para então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da avaliação ficará critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis vírgula zero) em cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados. A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, deverá ocorrer de modo diferenciado, observando-se as adaptações curriculares. Educar e avaliar são duas ações que fazem parte de um mesmo processo. A avaliação é a reflexão transformada em ação, pois subsidia decisões a respeito da aprendizagem dos educandos e educadores, tendo em vista garantir a qualidade do processo educativo. São instrumentos de avaliação: descrição de projetos; trabalhos de pesquisa; provas e testes; apresentação oral de trabalhos; análise de textos, filmes e demais imagens: debates: produção de textos e narrativas históricas; elaboração de resenhas, sínteses e análise crítica de diversos documentos e textos; seminários; pesquisa dirigida pelo professor no laboratório de informática: trabalhos diversificados com documentos contemporâneos: analise e produção de charges, história em quadrinhos poesias, músicas paródias etc. A avaliação do aluno é feita de forma global, ampla, múltipla e tem por objetivo verificar o seu desenvolvimento. Este processo emerge do Projeto Político- Pedagógico (referencial teórico) e pretende viabilizar a competência de todos os alunos para a participação democrática na vida social a fim de exercer a cidadania.Todo o encaminhamento da avaliação ficará a critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis vírgula zero) em cada bimestre e/ ou semestre , no caso do 426 Ensino Profissionalizante (subseqüente). Cabe à Escola especificar seus procedimentos levando em conta os diferentes processos da Educação Fundamental, Ensino Médio e da Educação Profissional. O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de adequar às dificuldades de cada aluno. A recuperação de conteúdos é direito do aluno e dever do professor. Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do aluno, promovendo, quando a reorientação imediata da aprendizagem. A recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada pelos procedimentos do PréConselho, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da disciplina/atividade; Após este período, o Conselho de Classe deliberará sobre a promoção ou não do aluno para a série seguinte. Planejamento por parte do corpo docente. Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos mesmos, conforme Instrução 013/99 e Projeto Politico Pedagógico, observados os aspectos abaixo indicados: 11 retomada do conteúdo anterior; 11 atendimento a dúvidas; 11 orientações sobre avaliações na disciplina; 11 aprofundamentos; 11 exercícios adicionais de compreensão. A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser responsabilizada por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de conteúdos em função de transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte do aluno. A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno; então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Neste sentido, a recuperação da nota é simples 427 decorrência da recuperação de conteúdos. Na Recuperação de Conteúdos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá sempre a maior. A recuperação de conteúdos poderá assumir várias formas como: atividades complementares orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos. 5 - REFERÊNCIAS: MOCELLIN, Renato. História: Ensino Médio. São Paulo: IBEP, 2005. Projeto Araribá: História/ Obra coletiva, concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna. São Paulo: Moderna, 2006. ARRUDA, José Jobson e PILETTI, Nelson. Toda a História. História Geral e do Brasil. Editora Ática: São Paulo, 1999. DOMINGUES, Joelza Ester. História: o Brasil em foco. FTD: São Paulo, 1996. Vários autores. História: Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006. PARANÁ: Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria do Estado da Educação do Paraná, 2008. WACHOWICZ, Ruy Christowam: História do Paraná.Editora Gráfica Vicentina Ltda, 1995. 45.3 - ARTE 1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA - HISTÓRIA DA DISCIPLINA Houve um período que a Europa passou por transformações que iniciou com o renascimento e o iluminismo, e com isso o iluminismo tinha a convicção de que tudo era e poderia ser explicado pela ciência. Assim houve uma reforma na educação e a disciplina de Arte ficou de fora. Com a vinda da família real para o Brasil , juntamente com um grupo de artistas, a arte então ganha força novamente. Mais tarde, depois de vários movimentos, como a Semana de Arte Moderna foi um marco 428 para a arte brasileira. O movimento modernista valorizava a cultura popular; arte indígena, arte medieval, arte renascentista, arte europeia e arte africana. O estudo da Arte no Brasil passou por vários períodos de turbulência como o regime militar. Só em 1971, foi promulgada a lei Federal nº56792/71, cujo artigo 7º determinava a obrigatoriedade do ensino da Arte. Hoje estamos em um momento de reconhecimento do ensino da Arte, mas ainda é necessário reflexões que passa um entendimento que o ensino da Arte é um campo de conhecimento e que não fique como sendo uma disciplina para entretenimento. A proposta curricular de Artes ( Ensino Fundamental e Arte Ensino Médio ) têm como objeto de estudo a articulação entre os conhecimentos: Estético – conhecimento teorizado sobre a arte e produzido pelas ciências humanas. Artístico – forma de organização e estruturação do trabalho do aluno. Contextualizado – conhecimento estético e artístico do aluno e da comunidade em que está inserido. No ensino fundamental e concepção de arte se fundamenta como arte e linguagem e arte e cultura, sendo que no ensino médio se fundamenta como arte e ideologia, conhecimento e trabalho criador. Arte na escola é parte integrante do todo social preparando o aluno e para a vida adulta contemplando a arte como área do conhecimento e não como meio de destacar talentos. A arte possibilita e promove conhecimentos culturais, incentivando o exercício da aprendizagem de conteúdos estruturantes das linguagens em artes visuais, música, dança e teatro, com o conhecimento dos elementos básicos e formais, das formas de composição e dos elementos e movimentos contextualizadores sistematizados no decorrer da história. 2 - CONTEÚDOS 5ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Área Elementos básicos linguagens artísticas. Linha, Artes textura, Visuais primarias, ponto das Produções manifestações artísticas. superfície, Imagem, volume, e Elementos cores composição, contextualizadores ilustração, Arte Brasileira, folclore, colagem, Arte e Cultura Indígena e secundarias, pintura bidimensional e Afro-brasileira. 429 neutras, quentes e frias, tridimensional. figuras geométricas, luz e Teatro sombra. Personagem, corporal, expressão Jogos vocal, teatrais, Sombras e fantoches gestual, improvisação, roteiro, caracterização figurino, facial. Música dramatização. Altura, duração, intensidade, Ritmos, Dança densidade. Movimento corporal. gêneros, Folclóricas, Rap e Fank. improvisação, paródias. Coreografias, gêneros e Folclórica e Hip-Hop. improvisação 6ª Série CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Área Elementos básicos das Produções linguagens artísticas. Artes Linha, Visuais textura, ponto, terciárias, sombra. Personagem, corporal, facial. contextualizadores. ilustração Surrealismo, cores composições, op-arte e pintura impressionismo. técnicas, figurativo e abstrato, complementares,luz Teatro artísticas. superfície, Imagem, volume, manifestações Elementos vocal, e pontilhismo. expressão Jogos teatrais, improvisação, Mímica e pantomima. gestual, roteiro, figurino, caracterização, dramatização técnicas. Música Ritmos, gêneros, . Dança improvisação. Movimento corporal, tempo. Coreografias, . gêneros, Clássica e moderna improvisação, técnicas 7ª Série 430 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Área Elementos básicos das Produções linguagens artísticas. Artes Linha, ponto, Visuais textura, luz Teatro artísticas. superfície, Imagem, volume, manifestações Elementos contextualizadores. ilustração Arte sombra, composições, paranaense, pintura medieval, renascimento. cores técnicas, figurativo e abstrato, complementares. retrato. Personagem, espaço cênico. Jogos teatrais, improvisação, Comedia Del arte, teatro roteiro, caracterização, pobre. cenografia e figurino. Música Altura, duração intensidade Ritmos, gêneros, Rap e cantos gregorianos. Dança e densidade. improvisação e sonoplastia. Movimento corporal, tempo. Coreografias, gêneros, Dança improvisação, sonoplastia. paranaense, contemporânea e moderna. 8ª Série CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Área Elementos básicos das Produções linguagens artísticas. artísticas. manifestações Elementos contextualizadores. 431 Artes Linha, Visuais textura, ponto, superfície, Imagem, volume, complementares,luz sombra. Teatro ilustração Pop-arte cubismo, cores composições, figura e fundo, abstracionismo, e estilização, arte caricaturas, greco-romana. técnicas,ritmos. Personagem, espaço cênico, Jogos teatrais, improvisação, Tragédia, expressões e ação. roteiro, adereços comedia e e drama. maquiagem. Música Altura, timbre, duração Ritmos, gêneros, Industria cultural Dança intensidade e densidade. improvisação, iluminação. Movimento corporal, tempo. Coreografias, gêneros, Danças brasileiras. improvisação e sonoplastia. 3 - METODOLOGIA A construção do conhecimento em Arte acontece por meio da inter-relação de saberes, entendesse que ao se apropriar de elementos que compõem o conhecimento estético, seja pela analise estética das diferentes manifestações artísticas, o aluno se torna capaz de refletir a respeito desta produção e dos conhecimentos que envolvem esse fazer. O fazer estético pelo fato de que a arte procura atingir o que há de mais primitivo no homem, o sentimento. "Só um saber consciente e informado torna possível á aprendizagem em Arte". (2002; 17) Sabe-se que em arte existem estratégias individuais para a concretização de trabalhos, e que os produtos nunca são coincidentes nos seus resultados. Conhecer a diversidade da produção artística observando os processos de criação é, portanto, aspecto constitutivo da orientação didática. A pratica artística possibilita, sobretudo, a formação de percepção, de sensibilidade estética o domínio do conhecimento Historicamente acumulado, por meio do contato da produção existente. Sendo assim, a proposta pedagógica de Arte exige uma nova dinâmica de ensino. Em artes visuais realizarão trabalhos artísticos como desenho, pinturas, gravuras, esculturas, investigando as articulações entre os componentes básicos dessa linguagem: linhas, forma, cor, luz, volume, texturas, espaço, superfície, tempo e movimento. 432 Os conteúdos também serão interligados aos projetos já existentes na escola, onde serão trabalhados os elementos formais, a composição, os movimentos ou períodos (fatos históricos, técnicas e etc), bem como os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02 de acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED . As atividades propostas na área de arte devem garantir e ajudar os alunos e desenvolver modos interessantes, imaginativos e criadores de fazer e de pensar sobre a arte, exercitando seus modos de expressão e comunicação. 4- AVALIAÇÃO O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a a nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico. O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e coletivamente. Para tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações com valores maiores e as demais, ficarão a critério do(a) professor(a) para então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da avaliação ficará critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis vírgula zero) em cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados. A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, deverá ocorrer de modo diferenciado, observando-se as adaptações curriculares. São instrumentos de avaliação: observações diárias, registro de atividades, descrição de projetos, interação dialógica com o aluno, trabalhos de pesquisa, tarefas diárias, provas e testes, apresentação oral de trabalhos, cumprimento de responsabilidade com tarefas e material, sínteses de textos lidos, síntese crítica de filmes, maquetes, desenhos, cartazes, entre outros. Quanto à avaliação das Disciplinas de Educação Física e Arte, estas deverão adotar procedimentos 433 próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno, como: Arte: avaliações práticas e teóricas, registro em cadernos. RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de adequar às dificuldades de cada aluno. A recuperação de conteúdos é direito do aluno e dever do professor. Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do aluno, promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da aprendizagem. A recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada pelos procedimentos do Pré-Conselho, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da disciplina/atividade; após este período, o Conselho de Classe deliberará sobre a promoção ou não do aluno para a série seguinte. Procedimentos para a recuperação Planejamento Todos por parte do corpo docente. os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos mesmos, conforme Instrução 013/99 e Projeto Politico Pedagógico, observados os aspectos abaixo indicados: • retomada do conteúdo anterior; • atendimento a dúvidas; • orientações sobre avaliações na disciplina; • aprofundamentos; • exercícios adicionais de compreensão; • tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula; • qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta finalidade; • informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do aluno, com o registro do encontro devidamente assinado pela Escola e pela família; • orientações especiais sobre "como estudar"; • convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar de todos os 434 esforços, as dificuldades do aluno persistirem; • conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere à recuperação e da necessidade de estudar desde o início do ano letivo. A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser responsabilizada por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de conteúdos em função de transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte do aluno. A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno; então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Neste sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdos. Na Recuperação de Conteúdos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá sempre a maior. A recuperação de conteúdos poderá assumir várias formas como: atividades complementares orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos em grupos com aluno monitor. 5 - REFERÊNCIAS Apostila de artes – Positivo. BARBOSA, Ana Mãe. A Viagem no Ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 2003. CALABRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle. Arte, História e produção. Volume 1 e 2. CANTELLE, Bruna R.. Artes, etc e tal... volumes 1, 2, 3 e 4. CD ROOM – BARSA. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná Secretaria do Estado da Educação. SCHIMIDT, Mario. Nova história critica. Nova geração, livro de 6ª e 7ª série. BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n.5692/71: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Brasília, 1971. BRASIL. Leis, Decretos, etc. Lei n.9394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 435 LDB. Brasília, 1996. ARTE (ENSINO MÉDIO) 1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A arte do Ensino Médio visa apropriasse de saberes culturais e estéticos inseridos nas práticas de produção e apropriação artística, as quais são fundamentais para a formação e desempenho social e cultural do indivíduo. A arte é uma linguagem visual, pois é um veículo que transpassa barreiras trazendo nele conhecimentos culturais de um povo desde a sua história. Podemos dizer que a arte reflete todas as questões sociais pela qual o mundo passou, sendo assim um veículo de acesso democrático e único, tendo um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas que foi a semana da Arte Moderna de 1923 influenciando os artistas brasileiros. Sabemos que jamais poderemos igualar nossos alunos, pois cada um tem uma cultura, uma etnia e personalidade diferenciada. Por isso, a necessidade e da arte para humanizar o indivíduo. Arte é um processo de humanização e o ser humano como criador, se transforma e transforma a natureza através do trabalho, produzido novas maneiras de ver e sentir. O ensino da Arte na escola desempenha um papel social, na medida em que democratiza um conhecimento especifico e interfere na formação do individuo enquanto fruidor de cultura e conhecedor da construção de sua própria nação. (Barbosa,2002:14). A arte no Ensino Médio significa que os alunos devem apropriar – se de saberes culturais e estéticos inseridos nas práticas de produção e apreciação artística e que são fundamentais para a formação e desempenho social do cidadão. Na escola de Ensino Médio, continuar a promover o desenvolvimento cultural e estético dos alunos no âmbito da Educação Básica, com qualidade é favorecer o interesse por novas possibilidades de aprendizado, de ações, de trabalho com a arte ao longo da vida. Por ser um conhecimento humano articulado no âmbito sensível e cognitivo, por meio da arte manifestação com o mundo da natureza e da cultura. É fundamental que na disciplina de arte os alunos possam dar continuidade aos 436 conhecimentos práticos e teóricos aprendidos em níveis anteriores da Escola Básica e em sua vida cotidiana. Com i8sso estarão ampliando os saberes sobre produção, apreciação e história expressas em músicas, artes visuais, dança, teatro e também artes audiovisuais. O sentido cultural da arte vai se desenvolvendo na medida em que os alunos da Escola Média participam de processos de ensino e aprendizagem criativos que lhes possibilitem continuar as práticas, produções e apreciações artísticas, a experimentar o domínio e a familiaridade com os códigos, expressão em linguagens de arte, que favorecem aos estudantes a reflexão e troca de ideias. No caso da arte os elementos fundamentais são os conteúdos estruturantes: os elementos formais a composição os movimentos ou períodos, os quais usam os mais diversos tipos de materiais para se fazer a construção artística. A Arte no Ensino Médio visa apropriarsse de saberes culturais e estéticos inseridos nas praticas de produção e apreciação artística, as quais são fundamentais para a formação e desempenho social e cultural do individuo. A escola do Ensino Médio deve promover o desenvolvimento cultural e estético dos alunos, pois se deve mostrar a estes que a Arte se faz presente desde os primórdios, ou seja a pré- história e o homem desse período trabalhava com os objetivos naturais e assim passou a transformar o que a natureza lhe proporciona em instrumentos de Arte. Assim a arte vem criando sem modo real de aumentar e enriquece o cotidiano da vida do individuo. Com isso a Arte tem por objetivo possibilitar e promover conhecimentos culturais aos jovens, buscando assim o fortalecimento da experiência cultural incentivando o educando no exercício da cidadania e da ética construtora de identidades artísticas, e isso acontece através da continuidade dos conteúdos já existentes e que foram desenvolvidos ao decorrer do aprendizado em musica, em artes visuais, dança, teatro e projetos extracurriculares, para que assim o educando tome gosto pela escola. Então pode-se dizer que a Arte trabalha o humano, articulando esse em um âmbito sensível cognitivo, através de manifestações artísticas, e comunicação do individuo com o mundo da natureza e da cultura, fazendo com que este tenha uma continuidade dos conhecimentos já aprendidos nos níveis anteriores. A Arte deve ser um instrumento ideológico e cultural onde os dois juntos podem expressar o que o individuo pensa, bem como a humanização dó mesmo. METODOLOGIA 437 A proposta pedagógica de Arte exige uma nova dinâmica de ensino, a qual estimule a participação de todos e ofereça oportunidades de reflexão sobre a importância de todos e ofereça oportunidades de reflexão sobre a importância e a finalidade da Arte na vida das pessoas. Sendo assim as aulas de Arte devem funcionar como oficinas, para aperfeiçoar as ideias, emoções dos alunos de maneira sensível, imaginativa e estética, os quais mostravam isso através de seus trabalhos artísticos na área de música, dança, teatro, artes audiovisuais, sendo que os mesmos terão a liberdade de criar, e inovar para suas ideias artísticas. Então através desta liberdade de criação poderão trabalhar a musica através de composição improvisação, etc em artes visuais através de trabalhos artísticos, (pintura, escultura, gravuras, etc), na dança composições coreográficas, etc e no teatro expressão toda a sua criação desenvolvendo assim a sua criatividade e expressões corporais, faciais e a voz. 2 - CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 1ª serie 438 Composição Movimentos e Períodos CONTÚDOS ESPECÍFICOS Figurativo,abstrato,r itmo visual,figura e superfície, fundo textura, volume, bidimensional,tridim luzes e cores. ensional, semelhanças, contrastes, gêneros e técnicas. Artes Visuais Ponto,linha, Teatro Personagem expressões, texto, ação e espaço cênico. Música Altura, timbre,duração intensidade, densidade. Dança Movimento corporal, tempo e espaço. Arte e Cultura Indígena e Afro-brasileira, Pré-história, Egito,Grecoromana, medieval, renascentista,neoclássica, romantismo, realismo, impressionismo, fauvismo, expressionismo, cubismo Jogos teatrais, Pantomima, mímica teatro, pobre. roteiros, enredo, iluminação, gêneros técnicas. Ritmos, melodias, harmonia, gêneros, técnicas e improvisação. Eletrônicas, rap, clássicas e MPB. Coreografias, gêneros e técnicas, Moderna e clássica. 2ª REGULAR E 2ª ADMINISTRAÇÃO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 2ª serie ÁREA ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS 439 ARTES VISUAIS Ponto, linha,superfície, textura, volume, luzes e cores. Figurativo,abstrato,rit mo visual,figura e fundo bidimensional,tridim ensional, semelhanças, contrastes, gêneros e técnicas. Egito Greco-romana Pré-colombiana Oriental, Africana Medieval, Renascimento Barroco, Neoclassicismo Romantismo,Realismo Impressionismo Expressionismo Fauvismo, Cubismo Abstracionismo Dadaísmo, Surrealismo Pop art. Brasileira Paranaense MÚSICA Altura, timbre,duração intensidade,densid ade Ritmos, melodias, harmonia, gêneros, técnicas e improvisação. MÚSICAS: Personagem, expressões, texto, ação e espaço cênico. Jogos teatrais, roteiros, enredo, iluminação, Pantomima, gêneros mímica, teatro, técnicas. pobre, sombras. Movimento corporal tempo espaço coreografia gêneros técnicas sonoplastia TEATRO DANÇA Eletrônicas Rap, Funk Tecnológicas, Clássicas Folclóricas, MPB DANÇAS: Moderna Clássica Folclórica 3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Na sociedade atual, a arte cada vez mais está presente em todas as fases do crescimento humano, e cada vez mais são necessárias a apreciação e alfabetização nos conceitos artísticos, sendo que para isso o aluno que tem que entender, apreciar, refletir, produzir ou fazer. O fazer artístico pelo fato de que a Arte procura atingir o que há de mais primitivo no homem, o sentimento. A prática artística possibilita, sobretudo, a formação da percepção e da sensibilidade estética o domínio do conhecimento historicamente acumulado, por meio do contato pela produção cultural existente. Sendo assim, a proposta pedagógica de Arte exige uma nova dinâmica de ensino que estimule a participação de todos e ofereça oportunidades de reflexão sobre a finalidade da arte na 440 vida das pessoas. Nas aulas de Arte, os alunos do Ensino Médio podem aperfeiçoar seus modos de elaborar ideias, emoções, de maneira sensível, imaginativa e estética, tornando-as presentes em seus trabalhos de música, artes visuais, dança, teatro, arte audiovisuais, utilizando as novas tecnologias. Em música, poderão criar, improvisar e compor, utilizando instrumentos ou inventados e construídos pelos próprios alunos. Em artes visuais realizarão trabalhos artísticos como: desenho, pinturas, gravuras, modelagens, esculturas, fotografias, etc., investigando as articulações entre os componentes básicos dessa linguagem: linhas, forma, cor, valos, luz, textura, volume, espaço, superfície, movimento, tempo. Na linguagem artística da dança serão feitas composições coreográficas, trabalhando com transições possíveis da improvisação à composição coreográfica e o preparo corporal em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas. Em teatro o aluno terá possibilidade de fazer criações expressivas e corporais, faciais do movimento, da voz, do gesto, improvisar, atuar e interpretar personagens, tipo, coisas situações, atuar na convenção palco/plateia e compreender essa relação. Os conteúdos também serão interligados aos projetos já existentes na escola, onde serão trabalhados os elementos formais, a composição, os movimentos ou períodos (fatos históricos, técnicas e etc), bem como os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02 de acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED . 4 - AVALIAÇÃO O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a a nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico. O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e coletivamente. Para tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações com valores maiores e as demais, ficarão a 441 critério do(a) professor(a) para então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da avaliação ficará critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis vírgula zero) em cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados. A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, deverá ocorrer de modo diferenciado, observando-se as adaptações curriculares. São instrumentos de avaliação: observações diárias, registro de atividades, descrição de projetos, interação dialógica com o aluno, trabalhos de pesquisa, tarefas diárias, provas e testes, apresentação oral de trabalhos, cumprimento de responsabilidade com tarefas e material, sínteses de textos lidos, síntese crítica de filmes, maquetes, desenhos, cartazes, entre outros. Quanto à avaliação das Disciplinas de Educação Física e Arte, estas deverão adotar procedimentos próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno, como: Arte: avaliações práticas e teóricas, registro em cadernos. RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de adequar às dificuldades de cada aluno. A recuperação de conteúdos é direito do aluno e dever do professor. Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do aluno, promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da aprendizagem. A recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada pelos procedimentos do Pré-Conselho, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da disciplina/atividade; após este período, o Conselho de Classe deliberará sobre a promoção ou não do aluno para a série seguinte. Procedimentos para a recuperação Planejamento Todos por parte do corpo docente. os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos mesmos, conforme Instrução 013/99 e Projeto Politico Pedagógico, observados os aspectos abaixo indicados: 442 11 retomada do conteúdo anterior; 11 atendimento a dúvidas; 11 orientações sobre avaliações na disciplina; 11 aprofundamentos; 11 exercícios adicionais de compreensão; 11 tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula; 11 qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta finalidade; 11 informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do aluno, com o registro do encontro devidamente assinado pela Escola e pela família; 11 orientações especiais sobre "como estudar"; 111 convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar de todos os esforços, as dificuldades do aluno persistirem; 111 conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere à recuperação e da necessidade de estudar desde o início do ano letivo. A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser responsabilizada por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de conteúdos em função de transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte do aluno. A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno; então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Neste sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdos. Na Recuperação de Conteúdos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá sempre a maior. A recuperação de conteúdos poderá assumir várias formas como: atividades complementares orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos em grupos com aluno monitor. 5 - REFERÊNCIAS Apostila de Artes Positivo – Ensino Médio. 443 CALABRIA, Carla Paula Brondi e Martins, Raquel Valle – Arte, História e Produção Volume 1 e 2. CANTELE, Bruna R... – Artes Etc e tal Volumes 1, 2, 3 e 4. CD ROOM – BARSA. SCHMIDT, Mário – Nova História Crítica – Nova Geração, livro de 6ª e 7ª série. Proença, Graça – História da Arte. BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n.5692/71: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Brasília, 1971. BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n.9394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Brasília, 1996. 444 45. 4 - CIÊNCIAS 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A história da ciência se constrói a partir da evolução do pensamento do ser humano, a qual deve estar relacionada no ensino de ciências com as práticas sociais que estão diretamente interligadas. A ciência sempre esteve presente, embora não fosse vista como área de conhecimento, pois mesmo antes da descoberta do fogo, o homem utilizava técnicas e diversos materiais disponíveis na natureza com o intuito de satisfazer suas necessidades diárias. Dessa forma, o homem começou a se interessar pelos fenômenos à sua volta e aprender com eles. Por volta do século XV (período renascentista), algumas ciências buscaram explicar o mundo através de novas teorias: a biologia, por meio da botânica e da zoologia se destacou por apresentar ilustrações mais detalhadas: a química colaborou com a mineração e a metalurgia e, com a produção da pólvora; a física obteve um pequeno progresso em estudos referentes ao magnetismo, à mecânica e à óptica; e a matemática solucionou os problemas dos navegadores e das construções de grandes catedrais. No período chamado Iluminismo (século XVIII) todo o conhecimento científico acumulado foi então organizado, com a colaboração de diversos pensadores, em uma “Enciclopédia”, que enfrentou muitos problemas para ser divulgada na época. A história da ciência destaca também, a transição definitiva da alquimia para a química. Durante esse processo a química passa a ser considerada uma ciência quando o químico francês Lavoisier publica o “Tratado Elementar de Química”. A partir daí, toda a nomenclatura química passou a ser revista para ser definida de acordo com essa nova teoria. A ciência foi consolidada no século XIX, evidenciando a relação entre homem – natureza, o qual passa a entender que pode interferir na natureza por meio da ciência, buscando melhores condições de vida. Nesse período houve muitos avanços na química, através de Lavoisier e de Mendeleev (classificação periódica dos elementos), na química orgânica e na físico-química. Enfim, a partir do século XX, as contribuições da ciência para a humanidade são incontáveis. Desta forma, evidencia-se que a ciência é uma construção humana, visto que, suas aplicações estão diretamente relacionadas com as relações sociais e com a evolução. Sendo assim, a ciência, com todos os seus recursos, pode ser empregada em benefício da humanidade, mas também, de acordo com os interesses econômicos, políticos e sociais envolvidos. Por isso, é preciso 445 garantir que o conhecimento científico e tecnológico seja empregado em benefício de toda a coletividade. O conhecimento na área de Ciências leva o aluno ao desenvolvimento e compreensão dos fenômenos naturais e também propicia a compreensão do mundo, através das condições ofertadas a ele, poderá colher e processar informações avaliá-las, tomar decisões, atuar de maneira positiva e crítica em seu meio social, desenvolvendo atitudes e valores. A ciência na prática que se instaura não é mais contemplativa nem visa reafirmar verdades relevadas, mas está voltada para o conhecimento da natureza e tem o objetivo de dominar e transformar esta natureza, alterando seus ciclos e redefinindo seus espaços. Com mais conhecimento sobre a vida e as condições da natureza, permite-se ao aluno posicionar-se sobre questões polêmicas como desmatamentos, acúmulos de poluentes, a manipulação gênica, os modos de produção, percebendo a vida humana, seu corpo como um todo que interage com o meio num sentido amplo. Entretanto, espera-se que o ensino de ciências constitua um meio importante de preparar o estudante para enfrentar desafios que surgem de uma sociedade preocupada em integrar, mais e mais, as descobertas científicas ao bem estar dos indivíduos. Por isso, todos os estudantes, quaisquer que sejam suas aspirações, seus interesses e suas atividades futuras, devem ter a oportunidade de adquirir um conhecimento básico das ciências naturais que lhes permita não só compreender e acompanhar as rápidas transformações tecnológicas como também participar de forma esclarecida e responsável de decisões que dizem respeito a toda sociedade. 2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS - METODOLÓGICOS Oportunizar o desenvolvimento da consciência que desenvolvam o potencial de análise crítica do aluno no que diz respeito a sua sociabilidade, convivência pessoal e no seu meio, sua sexualidade, drogadição e discriminação; Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de gerações de homens e mulheres em busca de conhecimento para compreensão do mundo valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania; Compreender que a ciência não é um conjunto de conhecimentos definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo, buscando sempre corrigi-los e aprimorálos; Perceber a construção histórica do conhecimento científico, relacionando-o ao desenvolvimento da 446 tecnologia e às mudanças na sociedade, entendendo que esse conhecimento é uma parte da cultura e está ligado aos fatores políticos, sociais e econômicos de cada época e que suas aplicações podem servir a interesses diversos; Valorizar progressivamente a aplicação do vocabulário científico como forma precisa e sintética para representar e comunicar os conhecimentos sobre o muno natural e tecnológico; Coletar dados e buscar informações; Discernir conhecimento científico de crendices e superstições; Desenvolver postura para aprendizagem: curiosidade, interesse, mobilização para busca e organização de informações; autonomia e responsabilidade na realização das tarefas como estudante; Propiciar ao aluno condições para que domine os conhecimentos científicos básicos, a partir dos quais poderá entender os fenômenos naturais, interpretar o ambiente físico e conhecer as relações dos seres vivos entre si e o ambiente. CONTEÚDOS 5ª Série / 6º Ano CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS Astronomia Universo Sistema Solar Movimentos Terrestres Movimentos Celestes Astros Matéria Sistemas Biológicos Energia Biodiversidade Constituição da Matéria Níveis de organização Formas de energia Conversão de energia Transmissão de energia Organização dos seres vivos Ecossistemas Evolução dos seres vivos 6ª Série / 7º Ano CONTEÚDOS BÁSICOS Astronomia Matéria Astros Movimentos terrestres movimentos celestes Constituiçãoda matéria 447 Sistemas Biológicos Energia Célula Morfologia e fisiologia dos seres vivos Biodiversidade Formas de energia Transmissão de energia Origem da vida Organização dos seres vivos Sistemática CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Astronomia 7ª Série / 8º Ano Série / 9º Ano Matéria Sistemas Biológicos Energia Biodiversidade CONTEÚDOS BÁSICOS Origem e Evolução do Universo Constituição da matéria Célula Morfologia e fisiologia dos seres vivos Formas de energia Evolução dos seres vivos CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Astronomia CONTEÚDOS BÁSICOS Astros Gravitação universal Matéria Propriedades da matéria Sistemas Biológicos Energia Biodiversidade Morfologia e fisiologia dos seres vivos Mecanismos de herança genética Formas de energia Conservação de energia Interações Ecológicas Conteúdos específicos São conteúdos estruturantes da disciplina de Ciências para o Ensino Fundamental: ASTRONOMIA; MATÉRIA; SISTEMAS BIOLÓGICOS; ENERGIA E BIODIVERSIDADE. Estes conteúdos permeiam as quatro séries do Ensino Fundamental, sendo abordados através dos conceitos básicos e específicos e também pelas relações interdisciplinares, conceituais e de contexto. 4. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO 448 O processo de ensino e aprendizagem na área de Ciências deverá desenvolver-se dentro de contextos sociais e culturalmente relevantes, que potencializam a aprendizagem significativa. Os temas devem ser flexíveis o suficiente para abrigar a curiosidade e as dúvidas dos alunos, proporcionando a sistematização dos diferentes conteúdos e seu desenvolvimento histórico, conforme as características e necessidades das classes de alunos. Para ensinar ciências é imprescindível criar espaço para o aluno pensar, discutir, argumentar e formular suas próprias explicações. É preciso estimular o interesse pela investigação que lhe permita reconstruir suas idéias e ampliar sua compreensão do mundo. É essencial a atuação do professor, informando, apontando relações, questionando a classe com perguntas e problemas desafiadores, trazendo exemplos, organizando o trabalho com diversos materiais: coisas da natureza, da tecnologia, textos variados, ilustrações, estabelecendo o diálogo, associando-se aquilo que os estudantes já conhecem com os desafios e os novos conceitos propostos. Nesta disciplina, os procedimentos correspondem aos modos de buscar, organizar e comunicar conhecimentos. São bastante variados: a observação, a experimentação, a comparação, a elaboração de hipóteses e suposições, o debate oral sobre hipóteses, o estabelecimento de relações entre fatos ou fenômenos e idéias, a leitura e a escrita de textos informativos, a elaboração de roteiros de pesquisa bibliográfica, a busca de informações em fontes variadas, a elaboração de perguntas e problemas, a proposição para a solução de problemas. Enfatizar no processo de ensino e aprendizagem a valorização da vida em sua diversidade, a responsabilidade em relação à saúde e ao ambiente, bem como a consideração de variáveis que envolvem um fato, o respeito às provas obtidas por investigação e a interação nos grupos de trabalhos são elementos que contribuem para o aprendizado do aluno. De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música, prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a a 449 nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico. O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e coletivamente. Para tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações com valores maiores e as demais, ficarão a critério do(a) professor(a) para então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da avaliação ficará critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis vírgula zero) em cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados. A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, deverá ocorrer de modo diferenciado, observando-se as adaptações curriculares. São instrumentos de avaliação: observações diárias, registro de atividades, descrição de projetos, interação dialógica com o aluno, trabalhos de pesquisa, tarefas diárias, provas e testes, apresentação oral de trabalhos, cumprimento de responsabilidade com tarefas e material, sínteses de textos lidos, síntese crítica de filmes, maquetes, desenhos, cartazes, entre outros. RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de adequar às dificuldades de cada aluno. A recuperação de conteúdos é direito do aluno e dever do professor. Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do aluno, promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da aprendizagem. a recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada pelos procedimentos do Pré-Conselho, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da disciplina/atividade; 450 após este período, o Conselho de Classe deliberará sobre a promoção ou não do aluno para a série seguinte. Procedimentos para a recuperação Planejamento por parte do corpo docente. Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos mesmos, conforme Instrução 013/99 e Projeto Politico Pedagógico, observados os aspectos abaixo indicados: 1. retomada do conteúdo anterior; 2. atendimento a dúvidas; 3. orientações sobre avaliações na disciplina; 4. aprofundamentos; 5. exercícios adicionais de compreensão; 6. tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula; 7. qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta finalidade; 8. informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do aluno, com o registro do encontro devidamente assinado pela Escola e pela família; 9. orientações especiais sobre "como estudar"; 10. convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar de todos os esforços, as dificuldades do aluno persistirem; 11. conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere à recuperação e da necessidade de estudar desde o início do ano letivo. A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser responsabilizada por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de conteúdos em função de transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte do aluno. A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno; então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Neste sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdos. 451 Na Recuperação de Conteúdos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá sempre a maior. A recuperação de conteúdos poderá assumir várias formas como: atividades complementares orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos em grupos com aluno monitor. 7.BIBLIOGRAFIA BARROS Carlos. O corpo humano. São Paulo: Ática, 2002. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Caderno de expectavivas de aprendizagem - 2011 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental – 2009. GEWANDSZNAIDER Fernando. Ciências: livro do professor/ São Paulo : Ática, 2002. REVISTA DO PROFESSOR, Ed. CPOEC, nº 44. VALLE, C. Coleção Ciências. Curitiba: Nova Didática, 2004. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. 452 45.5 – BIOLOGIA 1 – Dimensão Histórica da Disciplina O objeto de estudo da disciplina de biologia é o fenômeno VIDA, muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno, durante a história da humanidade, na tentativa de explicar e compreender este fenômeno. A preocupação em descrever os seres vivos e os fenômenos naturais levou o ser humano a diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel como parte deste. Tal interesse sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a sobrevivência humana. As observações dos diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas, feitas pelos ser humano, foram registradas nas pinturas rupestres como forma de representar a curiosidade em explorar a natureza. Porém, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia não resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos modelos teóricos elaborados pelo ser humano, paradigmas teóricos que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais. Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções sobre a vida e suas implicações no ensino, buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção. As tentativas de definir a vida têm origem na antiguidade, muitas Ideias desse período contribuíram para o desenvolvimento da Biologia, um dos principais pensadores foi o filósofo Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C), filósofo que deixou contribuições relevantes quanto à organização dos seres vivos e explicações para a compreensão da natureza. A Igreja, na idade média, tornou-se uma instituição poderosa, nos aspectos religioso, social, político e econômico. O conhecimento sobre o universo estava vinculado a um Deus criador, essa concepção teocêntrica permeou as explicações sobre a natureza e considerava que “para tudo que não podia ser explicado, visto ou reproduzido, havia uma razão divina; Deus era o responsável” (RAW, SANT’ANNA, 2002.p 13). As primeiras universidades medievais surgiram da necessidade de organizar, sistematizar e agrupar o conhecimento produzido pelo ser humano, nos séculos IX e X, como as de Bolonha e Paris. Nessas universidades, mesmo sob a influência da Igreja, as divergências relativas aos estudos dos fenômenos naturais prenunciaram mudanças de pensamento em relação às concepções, até então 453 hegemônicas, sobre aqueles fenômenos. Com o rompimento da visão teocêntrica e da concepção filosófico-teológica medieval, os conceitos sobre o ser humano passaram para o primeiro plano, iniciando uma nova perspectiva para a explicação dos fenômenos naturais. Esse movimento da ciência compreendeu, assim, o processo de superação de ideias antigas e emergência de novos modelos. A história da ciência, na renascença, também foi marcada pelo confronto de ideias. Alguns naturalistas utilizaram o pensamento matemático como instrumento para interpretar a ordem mecânica da natureza (ROSSI, 2001), os botânicos, realizavam seus estudos sob o enfoque descritivo. O número elevado de espécimes vegetais e a “[...] uniformidade estrutural das plantas frutíferas (angiospermas)” (MAYR, 1998, p. 199) despertaram maior interesse pela observação empírica e direta das plantas representando a preocupação dos naturalistas em descrever e ilustrar a natureza criada por Deus. Na zoologia, os animais eram analisados de forma comparativa, com atenção maior à sua organização na scala naturae e com base no que hoje se denomina de comportamento e ecologia. Desenvolveram-se mais rapidamente a partir dos avanços tecnológicos, posteriores a 1800, com o desenvolvimento das técnicas de conservação dos animais que permitiram estudos anatômicos comparativos, dando novo impulso à sistemática animal e aperfeiçoando as observações e descrições feitas por Aristóteles (RONAN, 1987a; MAYR, 1998). Nesse período surgiram novos conhecimentos biológicos, como por exemplo, a classificação dos seres vivos numa escala hierárquica envolvendo diferentes categorias e denominações: gênero, família, espécie, ordem. Carl von Linné (1707-1778), propôs, em sua obra Systema Naturae (1735), a organização dos seres vivos a partir de características estruturais, anatômicas e comportamentais, classificando os seres vivos, e mantendo o princípio da criação divina, isso possibilitou a organização da Biologia pela comparação das espécies coletadas em diferentes locais (pensamento biológico descritivo). Enquanto a zoologia, a botânica e a medicina trataram de explicar a natureza de forma descritiva, no contexto filosófico discutia-se a proposição de um método científico a ser adotado para compreender a natureza. Em meio às contradições desse período histórico, o pensamento do filósofo Francis Bacon (1561-1626) contribuiu para uma nova visão de ciência, pois recuperou o domínio do ser humano sobre a natureza. Bacon contrapôs á filosofia aristotélica e propôs um procedimento de investigação que “substitui a revelação mística da verdade pelo caminho no qual ela é obtida pelo controle metódico e sistemático da observação” (FEIJÓ, 2003, p. 18), a qual influenciou o modo de entender e explicar o mundo. 454 O filósofo René Descartes (1596-1650) contrapõe-se ao pensamento baconiano considerando que “[...] o domínio e a compreensão do mundo requerem a aceitação de um poder especial na mente que assegurava a verdade: a razão humana [...]” (FEIJÓ, 2003, p. 20). O médico Willian Harvey (1578- 1657), publica a obra De Modus Cordis, em 1628, propondo um novo modelo referente à circulação do sangue, resultante de experiências com o corpo humano. Este modelo constitui-se como pensamento biológico mecanicista. Para entender o funcionamento da VIDA, a Biologia fracionou os organismos vivos em partes cada vez mais especializadas e menores, com o propósito de compreender as relações de causa e efeito no funcionamento de cada uma delas. Evidências sobre a extinção de espécies forjaram, no pensamento científico europeu, à luz dos novos achados, proposições para a teoria da evolução em confronto com as ideias anteriores. Newton, Descartes e outros desenvolveram teorias estritamente mecanicistas dos fenômenos físicos. Ao final do século XVIII, o conceito de um mundo mutável foi aplicado à astronomia por Kant e Laplace, que desenvolveram noções sobre evolução estelar; à geologia, quando vieram à luz evidências de mudanças na crosta terrestre e da extinção das espécies; aos assuntos humanos, quando o Iluminismo introduziu ideais de progresso e aperfeiçoamento humanos (FUTUYMA, 1993, p. 03). No fim do século XVIII e início do século XIX, a imutabilidade da vida foi questionada com as evidências do processo evolutivo dos seres vivos. Estudos sobre a mutação das espécies ao longo do tempo foram apresentados principalmente por Erasmus Darwin (1731-1802 e por Lamarck (1744-1829). “Erasmus Darwin acreditava na herança de características adquiridas e, com essa crença, produziu o que decerto era uma emergente teoria da evolução, embora, de fato, ainda deixasse muitas questões sem resposta” (RONAN, 1987b, p. 09). Lamarck considerava a classificação importante, porém artificial, por acreditar na existência de uma “sequência natural” para origem de todas as criaturas vivas e que elas mudavam guiadas pelo ambiente (RONAN, 1987b, p. 09). No início do século XIX, Charles Darwin (1809-1882) apresentou suas ideias sobre a evolução das espécies. Inicialmente, manteve-se fiel à doutrina da igreja anglicana. Entretanto, os espécimes coletados na viagem pelas Ilhas Galápagos começaram a lhe fornecer evidências de um mundo mutável. Com Darwin, a concepção teológica criacionista, que compreendia as espécies como imutáveis desde sua criação, deu lugar à reorganização temporal dessas espécies, inclusive a humana. “Quando lemos A origem das espécies não surge dúvida nenhuma de que Darwin incluía o Homem entre os produtos da seleção natural” (REALE & ANTISERI, 2005, p. 344). Ao se afirmar que todos os seres vivos, atuais e do passado, tiveram origem evolutiva e que o 455 principal agente de modificação seria a ação da seleção natural sobre a ação individual, criou-se a base para a teoria da evolução das espécies, assentada no ponto de intersecção entre o pensamento científico e filosófico. As leis que regulam a hereditariedade, tal como foi proposto por Gregor Mendel (1822-1884), eram desconhecidas de Darwin. Em 1865, Mendel apresentou sua pesquisa sobre a transmissão de características entre os seres vivos. Ainda não se conheciam os mecanismos de divisão celular e de transmissão de caracteres hereditários. Destaque para suas pesquisas com vegetais da espécie Pisum sativum (ervilhas), nas quais observou que as características eram transmitidas. No século XIX, a Biologia fez grandes progressos com a proposição da teoria celular, a partir de descrições feitas por naturalistas como os alemães Matthias Schleiden (1804-1881), em 1838, e Theodor Schwann (1810-1882), em 1839, ao afirmarem que todas as coisas vivas – animais e vegetais – eram compostas por células. No século XX, a nova geração de geneticistas confirmou os trabalhos de Mendel e provocou uma revolução conceitual na Biologia que contribuiu para a construção de um modelo explicativo dos mecanismos evolutivos, vinculados ao material genético, sob influência do pensamento biológico evolutivo. Os estudos do geneticista Thomas Hunt Morgan (1866-1945) contribuíram para que a genética se desenvolvesse como ciência Nesse contexto histórico e social, a Biologia começou a ser vista como utilitária pela aplicação de seus conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas. Em meados da década de 1970, as discussões acerca do progresso da ciência, do trabalho científico nas instituições de pesquisa e do pensamento científico de cada época, expuseram a fragilidade da concepção de ciência ainda limitada a uma epistemologia empírica. Assim, a crise da ciência ficou exposta, como também, a necessidade de rever o método de construção do conhecimento científico. Nesse contexto, a complexidade dos problemas estudados pela Biologia exigiu modificações do método. Mayr (1998) afirma que a necessidade de entendimento de sistemas biológicos tão complexos como os fisiológicos, implicou a necessidade de separar seus componentes, o que por um lado, favoreceu a análise de tais sistemas e, por outro, exigiu a combinação de diferentes abordagens para a compreensão da natureza como um todo. A Biologia, então, ampliou sua área de atuação e se diversificou. Uma delas é a biologia molecular, considerada por Mayr (1998) o centro dos interesses biológicos na atualidade. Tais avanços, sobretudo os relativos à bioquímica, à biofísica e à própria biologia molecular, permitiram o desenvolvimento de inovações tecnológicas e interferiram no pensamento biológico evolutivo. Esses conhecimentos geram conflitos filosóficos, científicos e sociais e põem em discussão a manipulação genética e suas implicações sobre o fenômeno vida. Essas controvérsias contribuem 456 para que um novo modelo explicativo se constitua como base para o desenvolvimento do pensamento biológico da manipulação genética. No Brasil, década de 1930, com a criação dos cursos superiores de ciências naturais, os currículos escolares ampliaram a abordagem dos conhecimentos biológicos, considerando também os fatores sociais e econômicos. Em termos metodológicos, entretanto, manteve-se a ênfase no conteúdo, num ensino por natureza descritivo, livresco, teórico e memorístico. Na realidade escolar brasileira, os procedimentos próprios do ensino de ciências ficaram reduzidos à transmissão de um único método científico, consistente no conjunto de passos definidos e aplicados de modo a ensinar o aluno a agir como cientista, sob uma visão positivista de ciência. Essa escola ainda estava voltada para atender os filhos da elite cultural brasileira, o que deu início ao deslocamento do foco da formação humanista para a científica. Na década de 1960, conforme Krasilchik (2004), três fatores provocaram alterações no ensino de ciências no Brasil: o progresso da Biologia; a constatação internacional e nacional da importância do ensino de ciências como fator de desenvolvimento; a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024, de 2 de dezembro de 1961, que transferiu as decisões curriculares da administração federal para um sistema de cooperação entre a União, os Estados e os Municípios. A tradicional divisão dos conteúdos em botânica e zoologia passou, então, do estudo sistemático das diferenças dos seres vivos para a análise dos fenômenos comuns entre eles, incluindo assuntos sobre constituição molecular, ecologia, genética e evolução. Decorrentes das pesquisas nestas áreas destacaram-se, nesse período, a importância do método científico e a preocupação com a formação do cidadão. Ainda na década de 1960, surgiram os Centros de Ciências, com a finalidade de melhorar o ensino, treinar professores, produzir e distribuir textos didáticos e materiais de laboratório para as escolas de seus respectivos estados. Em 1970, sob o impacto da revolução técnico-científica, as questões ambientais decorrentes da industrialização desencadearam uma nova concepção sobre o ensino de ciências e passou-se a discutir as implicações sociais do desenvolvimento tecnológico e científico. Nos anos de 1980, a redemocratização do Brasil colocou em pauta pesquisas sobre a aprendizagem dos conceitos científicos, envolvendo a psicogênese desses conceitos e suas implicações na aprendizagem das ciências. Os movimentos pedagógicos decorrentes desse campo de pesquisa reconheceriam como fonte de inspiração, para modelos de aprendizagem, a análise do processo de produção do conhecimento na ciência. Algumas dessas pesquisas consideravam os modelos de concepções alternativas ou espontâneas para analisar as “respostas erradas” dos alunos, ou seja, analisavam o conhecimento prévio do 457 aluno sobre conceitos científicos. O ensino de ciências neste contexto passa a ser compreendido como um processo de transformação. No final da década de sessenta e início da década de setenta, fez-se uma crítica rígida ao saber transmitido no sistema escolar brasileiro. Tratava-se com desprezo o chamado saber tradicional, visto como livresco, humanista, metafísico, apropriado a uma república de bacharéis diletantes e improdutivos. Propunha-se um saber moderno, técnico-científico, útil, prático, capaz de formar profissionais e trabalhadores eficientes para uma sociedade produtiva (ARROYO, 1988, p. 05). Na década de 1990, as discussões sobre os processos de ensino-aprendizagem em ciências foram “prioritariamente desenvolvidas a partir dos modelos de mudança conceitual. [...] visando à construção de metodologias que (permitiam) a apropriação de conceitos científicos por parte dos alunos, a partir de diferentes enfoques construtivistas” (LOPES, 1999, p. 201). Os alunos demonstravam dominar a concepção científica de um determinado conteúdo, mudando suas concepções em favor de uma explicação científica. Ao final da década de 1980 e início da seguinte, foi proposto o Programa de Reestruturação do Ensino sob o referencial teórico da pedagogia histórico-crítica, na qual o conteúdo é visto como produção histórica e social, a educação escolar tem a obrigação de oferecer e o aluno tem o direito de conhecer. A abordagem desses conteúdos deve se dar na interação com a realidade concreta do aluno. Para o ensino da disciplina, a proposta estabelecia seis temas que envolviam as respectivas ciências de referência da Biologia e noções de desenvolvimento científico e tecnológico: Relações dos seres vivos e seu meio ambiente; Organização dos seres vivos; Classificação dos seres vivos; Hereditariedade e ambiente; Desenvolvimento científico e tecnológico no campo da Biologia; Saúde humana. O documento tinha por finalidade buscar uma alternativa metodológica para o ensino e também, dar oportunidade aos professores e alunos de uma visão tão ampla quanto possível da Biologia. Em 1998, foram promulgadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM – Resolução CNE/CEB n. 03/98), para normatizar a LDB n. 9.394/96. O ensino passou a ser organizado por áreas de conhecimento, ficando a Biologia disposta na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. A humanidade sempre procurou entender como funciona a natureza, as ciências naturais têm permitido através de seus instrumentos e métodos, conhecer essa realidade. Sendo assim, a disciplina de Biologia tem como objetivo de estudo o fenômeno VIDA, compreensão da vida nos seus detalhes e todas as implicações. Observar, descrever, explicar e relacionar os diversos aspectos da vida no planeta, permitindo ampliar e modificar a visão do homem sobre si próprio e sobre seu papel no mundo. 458 No dia a dia dos acontecimentos, a atualidade desta disciplina fica evidente A mídia sempre relata assuntos como a biodiversidade, preservação de recursos naturais, descobertas de novas espécies, estudos de fósseis que modificam as ideias sobre a evolução da vida, os microorganismos resistentes. É importante conhecer, refletir e posicionar-se sobre essas e outras questões. Um dos objetivos da disciplina é que o estudante reconheça o valor da ciência na busca do conhecimento da realidade, consolide seus conhecimentos biológicos, possibilitando o prosseguimento dos estudos e o exercício da cidadania; que seja capaz de refletir criticamente, usando o conhecimento estudado através de observação, identificação, comparação, análise e síntese; que saiba utilizar o conhecimento biológico para aprimorar-se humanamente, encontrando caminhos profissionais e pessoais harmônicos com seus interesses e capacidades e relacione as diversas áreas do conhecimento humano, percebendo como se associam na ocorrência e na explicação dos fenômenos naturais. 2 – Fundamentos Teórico-metodológicos O estudo de Biologia ocorrerá de forma a desenvolver no estudante o espirito investigativo e crítico, despertando o interesse, buscando conhecer e compreender a realidade. Compreender o fenômeno da vida e sua complexidade de relações, analisando uma ciência em transformação. Serão considerados os conhecimentos vivenciados pelos alunos, percepções e interpretações, uma vez que aprender envolve a produção de novos significados. Também serão desenvolvidas atividades práticas de experimentação relacionadas com os conteúdos trabalhados, técnica de demonstração, para uma melhor compreensão do estudo dos processos. A ciência sempre esteve sujeita às interferências, determinações, tendências e transformações da sociedade, aos valores e ideologias e às necessidades materiais do Homem. Ao mesmo tempo em que sofre a sua interferência, nelas interfere (ANDERY, 1988; ARAÚJO, 2002). Em meio a estas necessidades humanas, a ciência visa encontrar explicações sobre os fatos. A partir da noção de obstáculo epistemológico desenvolvida por Gaston Bachelard, é possível afirmar que “conhecemos contra (grifo do autor) um conhecimento anterior, destruindo conhecimentos [...] aquilo que no próprio espírito constitui um obstáculo à espiritualização”. Para o autor, não se parte do zero para ampliar o conhecimento. “Nada é natural. Nada é dado. Tudo é construído” (BACHELARD, 1971). O conhecimento é sempre um processo inacabado. Assim, a uma ideia atribui-se valor quando ela pode ser frequentemente usada como resposta a questões postas. No processo de ensino459 aprendizagem, quando uma resposta se põe a priori, impedindo que o aluno exponha suas hipóteses, sua formulação de resposta à questão, também podemos considerá-la como um obstáculo à aprendizagem. Como elemento da construção científica, a Biologia deve ser entendida como processo de produção do próprio desenvolvimento humano (ANDERY, 1988). O avanço da Biologia, portanto, é determinado pelas necessidades materiais do ser humano com vistas ao seu desenvolvimento, em cada momento histórico. De fato, o ser humano sofre a influência das exigências do meio social e das ingerências econômicas dele decorrentes, ao mesmo tempo em que nelas interfere. A busca por entender os fenômenos naturais e a explicação racional da natureza levou o ser humano a propor concepções de mundo e interpretações que influenciam e são influenciadas pelo processo histórico da própria humanidade. Os paradigmas do pensamento biológico identificados compõem os conteúdos estruturantes para a disciplina de Biologia a partir dos quais, abordam-se os conteúdos básicos e específicos. Refletir a partir de tal perspectiva significa pensar criticamente o ensino de Biologia, as abordagens do processo e o vínculo pedagógico em consonância à Ciência é intrinsecamente histórica. Não somente o conhecimento científico, mas também as técnicas pelas quais ele é produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apoiam, tudo isso muda em resposta a desenvolvimentos nelas e no mundo social e cultural a que pertencem. Se quisermos entender o que a Ciência realmente é, devemos considerá-la em primeiro lugar e acima de tudo uma sucessão de movimentos dentro do movimento mais amplo da própria civilização (KNELLER, 1980, p. 13). No contexto dessas reflexões, entende-se, que a disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em sua complexidade de relações, ou seja: na organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos; no estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas; na análise da manipulação genética. O ato de observar extrapola o olhar descomprometido ou o simples registro, pois inclui a identificação de variáveis relevantes e de medidas adequadas para o uso de instrumentais. Entretanto, considera-se a intencionalidade do observador, uma vez que ele é o sujeito do processo de observação, o que implica reconhecer a sua subjetividade. No processo pedagógico, recomenda-se que se adote o método experimental como recurso de ensino para uma visão crítica dos conhecimentos da Biologia, sem a preocupação de busca de resultados únicos. Recomenda-se, ainda, que a observação seja considerada procedimento de 460 investigação, dada sua importância como responsável pelos avanços da pesquisa. Entretanto, ao introduzir a experimentação como integrante do processo pedagógico, faz-se necessário considerar os aspectos éticos da experimentação animal e experimentos que causem danos à fauna e flora nativa, à biodiversidade e, de modo mais amplo, ao próprio ser humano. Os experimentos, ao serem planejados, devem estar sempre amparados pelos dispositivos legais vigentes, tais como: Lei Estadual do Paraná n. 14.037, de 20 de março de 2003, que institui o Código Estadual de Proteção aos Animais; Lei de Biossegurança; Resoluções do Conama/MMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente); Política Nacional da Biodiversidade. Como instrumento de transformação dos mecanismos de reprodução social, a aula experimental torna-se um espaço de organização, discussão e reflexão a partir de modelos que reproduzem o real. O pensamento evolutivo permite a compreensão do mundo mutável e revela uma concepção de ciência que não pode ser considerada verdade absoluta e, no ensino de Biologia, passa a ser um processo de busca por explicações e de construção de modelos interpretativos assumindo seu caráter humano determinado pelo tempo histórico. Nesse contexto, as aulas experimentais podem significar uma crítica ao ensino com ênfase exclusiva na divulgação dos resultados do processo de produção do conhecimento científico, e apontar soluções que permitam a construção racional do conhecimento científico em sala de aula, sem dissociar as implicações deste conhecimento para o ser humano. Cabe ressaltar que a aula assim concebida deve introduzir momentos de reflexão teórica com base na exposição dialogada, bem como a experimentação como possibilidade de superar o modelo tradicional das aulas práticas dissociadas das teóricas. As aulas, desta forma, não são apenas experimentais ou apenas teóricas, mas pensadas de modo a assegurar a relação interativa entre o professor e o aluno, ambos tendo espaço para expor suas explicações, refletir a respeito das implicações de seus pressupostos e revê-los à luz das evidências científicas. Desse modo, os conhecimentos biológicos, se compreendidos como produtos históricos indispensáveis à compreensão da prática social, podem contribuir para revelar a realidade concreta de forma crítica e explicitar as possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de transformação desta realidade (LIBÂNEO, 1983). Dentre outras estratégias a serem desenvolvidas, serão realizadas atividades dinâmicas, para promover a socialização entre eles, o trabalho em equipe, possibilitando a integração dos conhecimentos e formalização de conceitos, para que o sucesso ensino-aprendizagem seja alcançado. Este deve ser prazeroso para o aluno e de forma que desperte sua atenção e interesse pelos assuntos abordados. 461 Recursos didáticos: Livros, Tabela Periódica, TV pendraive, revistas, aparelho de DVD, jogos, revistas, internet, giz quadro negro. De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02 e serão abordados nos conteúdos no decorrer do bimestre porque são de relevância para a comunidade escolar e estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades de educandos e educadores. 3 – Conteúdos Conteúdos estruturantes: Organização dos seres vivos; Mecanismos Biológicos; Biodiversidade; Manipulação genética. Conteúdos Básicos Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos; Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia; Mecanismos de desenvolvimento embrionário; Mecanismos celulares bioquímicos e biofísicos; Teorias evolutivas; Transmissão das características hereditárias; Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente; Organismos geneticamente modificados. Conteúdos Específicos 1ª SÉRIE: Classificação filogenética (estrutural, morfológica e molecular) dos seres vivos. • Vida e composição química dos seres vivos; 462 • Características dos seres vivos; Teorias evolutivas. • Origem da vida. Dinâmica de ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente; • Vida e energia; • Ciclos da matéria, sucessão ecológica e desequilíbrios ambientais; • Ecossistemas e populações; • Relações entre os seres vivos. Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos; • Citologia: estudo da célula; • Envoltórios da célula; • Citoplasma e organelas; • Metabolismo energético da célula. Organismos geneticamente modificados Transmissão das características hereditárias • Núcleo e sua estrutura; • Divisão celular; • Ciclo celular: mitose e meiose. 2ª SÉRIE: • Classificação dos seres vivos; • Taxonomia; • Os cinco reinos. • Níveis de organização dos seres vivos; • Os vírus; • Seres procarióticos: bactérias; • Os protozoários; • Os fungos; • Grupo das plantas e seu ciclo de vida; • Histologia e morfologia das angiospermas; • Organização geral do corpo dos animais; • Fisiologia e sistema de órgãos humanos. 463 3ª SÉRIE: • Genética: leis, métodos; • Mapeamento cromossômico e anomalias; • Determinação do sexo e influencia na herança; • Biotecnologia; • Evolução e Teorias evolutivas; • Surgimento e novas espécies. • Evolução da vida; • Ecologia e as relações ecológicas; ecossistema e biomas; • O ser humano e o ambiente. 3 – Avaliação e critérios de avaliação O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico. O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e coletivamente. Para tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações para então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da avaliação ficará critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis vírgula zero) em cada bimestre (Ensino Fundamental, Ensino Médio Regular e Ensino Médio Integrado) e semestralmente, no caso do Ensino Profissionalizante (subsequente). A avaliação dos alunos portadores de deficiências e que apresentam dificuldades de aprendizagem, inscritos na Sala de Recursos deverá ocorrer de modo diferenciado. São instrumentos de avaliação: observações diárias, registro de atividades, interação com a família, descrição de projetos, interação dialógica com o aluno, conselho de classe, trabalhos de pesquisa, tarefas diárias, provas e testes, apresentação oral de trabalhos, participação, frequência, cumprimento de responsabilidade com tarefas e material, procedimentos de convívio social, sínteses de textos lidos, síntese crítica de filmes, maquetes, desenhos, cartazes, entre outros. O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino, de 464 forma paralela, ao longo da série ou período letivo, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de adequar às dificuldades de cada aluno. A recuperação de conteúdos é direito do aluno e dever do professor. Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do aluno, promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da aprendizagem. • A recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada pelos procedimentos do Pré-Conselho, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da disciplina/atividade; • Após este período, o Conselho de Classe deliberará sobre a promoção ou não do aluno para a série seguinte. Procedimentos para a recuperação • Planejamento por parte do corpo docente. • Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos mesmos, conforme Instrução 013/99, observados os aspectos abaixo indicados: Retomada do conteúdo anterior, atendimento a dúvidas, orientações sobre avaliações na disciplina, aprofundamentos, exercícios adicionais de compreensão, tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula, qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta finalidade informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do aluno, com o registro do encontro devidamente assinado pela Escola e pela família, orientações especiais sobre "como estudar", convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar de todos os esforços, as dificuldades do aluno persistirem, conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere à recuperação e da necessidade de estudar desde o início do ano letivo. A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser responsabilizada por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de conteúdos em função de transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte do aluno. A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno; então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Neste sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdos. Na Recuperação de Estudos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do 465 processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá sempre a maior. A recuperação de conteúdos poderá assumir várias formas como: atividades complementares orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos em grupos com aluno monitor. O Estabelecimento de Ensino deverá proporcionar recuperação de estudos, preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as condições pedagógicas de aprendizagem dos alunos e será considerada para efeito de documentação escolar. Critérios de Avaliação − Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos; − Estabeleça relações entre as características específicas dos micro-organismos, dos organismos filogenéticos. vegetais e animais, e dos vírus; − Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e Seres Vivos assexuada); − Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos; − Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso); − Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas; − Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células; − Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias; − Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia); − Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies; − Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres vivos; − Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos; 466 − Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes; − Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas; − Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que vivem; − Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização; − Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócio-ambientais; − Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica; - Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética. 5 - Referências - Diretrizes Curriculares de Biologia para Educação Básica – DCE – 2009, Secretaria Estadual de Educação. - SANTOS, W. L. Projeto de Ensino de Química e Sociedade. São Paulo: Nova Geração, 2005. - LAURENCE, J. Biologia Ensino Médio. São Paulo: Nova Geração, 2005. - PAULINO, W. R. Biologia. São Paulo: Ática, 2008. - Coleção explorando o ensino de Biologia Ensino Médio. Brasília: Secretaria de educação básica MEC, 2006. - AMABIS, J. M. & MARTHO, G. R. Biologia. São Paulo: Moderna, 2004. - SANTOS, F. S. & AGUILAR, J. B. & OLIVEIRA, M. M. Biologia: Ensino Médio. São Paulo: SM edições, 2010. LINHARES, S. & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia Hoje. São Paulo: Ática, 2010. 467 45. 6 – ENSINO RELIGIOSO Dimensão Histórica da Disciplina: Apresentação A primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação brasileira, que se perpetuou até a Constituição da República em 1891, pode ser identificada nas atividades de evangelização promovidas pela Companhia de Jesus e outras instituições religiosas de confissão católica. A meta da educação como um todo, e não só das aulas exclusivamente voltadas para o ensino das sagradas escrituras e da doutrina católica, era conduzir os indígenas ao abandono de suas crenças e costumes e a sua consequente submissão ao conjunto de preceitos e sacramentos da Igreja Católica Apostólica Romana. Em 1934, o Estado Novo introduziu a disciplina de Ensino Religioso nos currículos da educação pública, salvaguardando o direito individual de liberdade de credo. Apresentando uma proposta de ensino da temática religiosa que, por um lado, garantisse a existência de uma disciplina desse teor na educação pública e que, por outro lado, mantivesse um caráter facultativo para os estudantes não católicos. A Constituição de 1934 e as que a seguiram pretendiam responder a essa questão com o acréscimo e manutenção do caráter facultativo da disciplina. Para elas, uma vez que estivesse, legalmente, garantido o direito de não participar do Ensino Religioso, a liberdade de credo do cidadão estaria igualmente garantida. Essa mudança só foi sentida em meados da década de 60, quando o aspecto confessional do Ensino Religioso foi suprimido do inciso IV do artigo 168 da Constituição de 1967: “o ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas oficiais de grau primário e médio”. Foi aberta, então, a possibilidade de reelaboração da disciplina A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e público só se concretizaram legalmente na redação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e sua respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475. 2 - Fundamentos Teóricos – Metodológicos A disciplina de Ensino Religioso na escola fundamental deve orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com outros campos do conhecimento. Um dos grandes desafios da disciplina de Ensino Religioso é efetivar uma prática de ensino 468 voltada para a superação do preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico confessional catequético, para a construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa. A disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade. O desafio mais eminente da nova abordagem do Ensino Religioso é, portanto, superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um modo adequado de agir e pensar, de forma heterônima e excludente, ela impede o exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo de criação de novos valores. Em termos metodológicos propõe-se, um processo de ensino e de aprendizagem que estimule a construção do conhecimento pelo debate, pela apresentação da hipótese divergente, da dúvida – real e metódica –, do confronto de ideias, de informações discordantes e, ainda, da exposição competente de conteúdos formalizados. Para isso, retoma-se a necessidade de abordar conteúdos escolares que tratem das diversas manifestações culturais e religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e símbolos, e as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são impregnadas as formas diversas de religiosidade. A disciplina de Ensino Religioso deve propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados. Ainda, subsidiará os educandos na compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto na afirmação quanto na negação do Sagrado. De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02. 3 - Conteúdos Estruturantes/Básicos 469 ESTRUTURANTES Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso, Texto Sagrado. BÁSICOS 5ª SÈRIE Organizações Religiosas Lugares Sagrados Textos Sagrados orais ou escritos Símbolos Religiosos 6ª SÈRIE Temporalidade Festas Sagrada Religiosas Ritos Vida e Morte 4 - Encaminhamentos Metodológicos Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado. O professor, por sua vez, deve posicionar-se de forma clara, objetiva e crítica quanto ao 470 conhecimento sobre o Sagrado e seu papel sociocultural. Assim, exercerá o papel de mediador entre os saberes que o aluno já possui e os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula. Inicialmente o professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e dialoga com eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem desse conhecimento em sua prática social cotidiana. Num segundo momento didático propõe-se a problematização do conteúdo. Essa etapa pressupõe a elaboração de questões que articulem o conteúdo em estudo à vida do educando. É o momento da mobilização do aluno para a construção do conhecimento. A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua contextualização e para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito faz-se necessário abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não religioso. Para a efetividade do processo pedagógico na disciplina de Ensino Religioso, propõe-se que seja destacado o conhecimento das bases teóricas que compõem o universo das diferentes culturas, nas quais se firmam o Sagrado e suas expressões coletivas. De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02. 5 – Avaliação Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário estabelecer os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras disciplinas. A avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a transformação social. A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem. Eis algumas sugestões que podem ser tomadas como amplos critérios de avaliação no Ensino Religioso: • o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm 471 opções religiosas diferentes da sua? • o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé? • o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social? • o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado? A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade. Após a avaliação diagnóstica, o professor e seus alunos poderão revisitar as práticas desenvolvidas até então, de modo que identifiquem lacunas no processo pedagógico. (RECUPERAÇÂO DE CONTEÚDOS) Essa ação permitirá ao professor planejar e propor outros encaminhamentos para superação das dificuldades constatadas. 6 – Referências ______. Tratado de História das Religiões. trad N. Nunes & F. Tomaz, Lisboa: Cosmos, 1977. FEUERBACH, L. A essência do Cristianismo. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002. GIL FILHO, S. F. Espaço de Representação e Territorialidade do Sagrado: Notas para uma teoria do fato religioso. Ra’e Ga O Espaço Geográfico em Análise: Curitiba, v. 3 n. 3, p 91-120, 1999. GIL FILHO, S. F.; ALVES, Luis Alberto Sousa. O Sagrado como foco do Fenômeno Religioso. In: Sergio Rogério Azevedo Junqueira; Lílian Blanck de Oliveira. (Org.). ENSINO RELIGIOSO: MEMÓRIAS E PERSPECTIVAS. 1 ed. Curitiba: Editora Champagnat, 2005, v. 01, p. 51-83. KANT, I. A religião nos limites da simples razão. Tradução Ciro Mioranza. São Paulo: Escala Educacional, 2006. 472 REFERÊNCIAS PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de História. Curitiba: SEED, 2009. BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. PPP – Projeto Político Pedagógico do Colégio Duque de Caxias. Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. 2.009. 45.7 – SOCIOLOGIA DIMENSÃO HISTORICA DA DISCIPLINA - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A sociologia nasce num tempo de grandes transformações sociais trouxeram a necessidade de repensar a sociedade, e trazer mudanças nas questões sociais, ao lado da ciência do sec. XVIII e XIX, que se firmava como saber legitimo e verdadeiro. 473 Com isso, podemos dizer que três revoluções contribuíram no nascimento da sociologia: - Revolução francesa de 1789 - Revolução Industrial - Revolução na ciência com o movimento iluminista. A revolução francesa derrubou o antigo regime – absolutismo, e contribuiu para a ascensão da democracia, modificando o cenário político. A revolução industrial, podemos ver surgir alterações nas classes sociais com a industrialização expandida pelas maquinas e pelos operários fabris, concentrados nas cidades, onde expõem seus problemas sociais. Como resultado dessa revolução que modifica o sistema econômico, instituindo o capitalismo, e o processo de acumulação do capital, que influencia toda a vida na sociedade. Já com a revolução na ciência, há a revelação de outros modos de pensar: substituindo a explicação do mundo pela Fe e tradição pela explicação da razão. Isso acaba consolidando as mudanças na sociedade, desenvolvendo uma metodologia das ciências naturais que se utiliza do positivismo, que toma com verdade cientifica a descoberta das leis de funcionamento da natureza. Somando as contribuições das três revoluções, os fatos históricos do período, firmaram a necessidade de uma ciência da sociedade, junto ao racionalismo e para isso muitos pensadores iluministas contribuíram com suas obras, podemos citar: Descartes, Voltaire, Diderot, Rousseau, Montesquieu, Bacon, Spinoza e Locke. Assim, uma das características do pensamento social da época era a necessidade do estudo objetivo regido por regras para a pesquisa. Resultado disso, um método de investigação que pretendia afastar idéias pré- concebidas, dividir um problema em partes para melhor conhecê-lo, e deixar-se conduzir pela duvida metódica para extrair a verdade dos fatos. É nessa linha de pensamento que se propõe o positivismo, se detendo na observação e experimentação dos fenômenos, privilegiando os fatos, tomando-os como dados, evidencias que devem ser perseguidas e demonstradas. E é nesse contexto que surge a sociologia com a missão de prever, prover e intervir na realidade social, se utilizando dos pensamentos dos teóricos: Comte, Durkheim, Weber e Marx. Desta forma, pensava-se em reconstituir a pressuposta harmonia social da sociedade, surge o pensamento de August Comte (1798-1857),o primeiro a utilizar o termo “sociologia”, dizendo que a sociedade é regida por leis naturais independentes da ação do homem. Comte propunha que a sociologia junto com as demais ciências, seria capaz de sintetizar o caminho cientifico da humanidade e assim estruturar a sociedade. Postulava-se que as mudanças, as crises , que se processaram, resultaram de desequilíbrios, perturbações, rebeliões, protestos, reformas, 474 conspirações, novas condições de vida para a população e, sobretudo, aqui e ali, o aparecimento de uma consciência social acerca das condições de vida, que teria vivido uma época de “ordem social” de acordo com o pensamento conservador e agora buscava uma “nova ordem social”. Posteriormente Emile Durkheim (1858-1917)utilizou alguns dos conceitos elaborados por Comte, que imprime um corpo teórico, ao propor um método e um objeto próprio, alem de provar que os fenômenos sociais eram passiveis de serem investigados cientificamente, assim lecionou na aula inaugural de sociologia na universidade de Bordeaux. A sociologia como disciplina, no ramo das ciências sociais não se produz de modo independente, esta em comunicação contínua com os caminhos das pesquisas acadêmicas e as atividades curriculares do magistério, no esforço de conhecer a dimensão da formação do individuo. Assim podemos distinguir um processo de formação do núcleo disciplinar: a formação de uma identidade cognitiva, social e histórica, que se somam para compor o espaço da formação da disciplina de sociologia e o seu campo de estudo, junto a sua institucionalização. 1. CONTEUDOS ESTRUTURANTES CONTEUDOS ESTRUTURANTES • Processo de Socialização e as Instituições Sociais • Cultura e Indústria Cultural • Trabalho, Produção e Classes Sociais • Poder, Política e Ideologia • Direito, Cidadania e Movimentos Sociais CONTEUDOS BASICOS • Processo de Socialização e as Instituições sociais: Familiares, Escolares, Religiosas; • Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc.). • Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na analise das diferentes sociedades; • Diversidade cultural; • O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; • Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; • Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; • Globalização e Neoliberalismo; • Relações de trabalho; 475 • Trabalho no Brasil. Identidade; • Indústria cultural; • Meios de comunicação de massa; • Sociedade de consumo; • Indústria cultural no Brasil; • Questões de gênero; • Cultura afro-brasileira e africana; • Culturas indígenas. • Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; • Democracia, autoritarismo, totalitarismo; • Estado no Brasil; • Conceitos de Poder; • Conceitos de Ideologia; • Conceitos de dominação e legitimidade; • As expressões da violência nas sociedades contemporâneas. • Direitos: civis, políticos e sociais; • Direitos Humanos; • Conceito de cidadania; • Movimentos Sociais; • Movimentos Sociais no Brasil; • A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; • A questão das ONG's 3- ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDATICOS Na Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias, promovendo um dialogo permanente entre todas as disciplinas, trabalhando temas que abrangem a toda sociedade, compreendendo-a como um fato social. Serão utilizados filmes, vídeo aulas, imagens, musicas e charges estimulam o aluno a ampliar seu conhecimento sobre a sociedade, de maneira que ele possa conhecer a sociedade de modo critico, e promova ações para 476 modificá-la. Desta forma estará sendo despertado o comprometimento do aluno e será verificado através da elaboração de textos, e de debates, no qual o aluno terá condições de discutir, comparar e socializar idéias e conceitos, e demonstrar seu desenvolvimento intelectual. De acordo com orientações escolares, os alunos com necessidades educacionais especiais, serão avaliados de modo diferenciado, terão um acompanhamento maior no desenvolvimento de suas atividades, de modo a promover o aprendizado e a compreensão dos conteúdos, para preparálo para a vida fora dos portões escolares. De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02. 4- AVALIAÇÃO O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a nota numérica como instrumento de avaliação e esta numa constante busca de um processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico. O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos de forma individual e coletivamente. Para tanto, a avaliação devera refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações com valores maiores e as demais ficarão a critério do (a) professor (a) para então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da avaliação ficara a critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0(seis vírgula zero) em cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, afim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados. A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem deve ocorrer de modo diferenciado, observando as adaptações curriculares. 477 São instrumentos de avaliação: observações diárias, registro de atividades, descrição de projetos, interação dialógica com o aluno, trabalhos de pesquisa, tarefas diárias, provas e testes, apresentação oral de trabalhos, cumprimento de responsabilidade com tarefa e material, síntese de textos lidos, síntese crítica de filmes, maquetes, desenhos, cartazes, entre outros. Recuperação de conteúdos; O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação,proporcionado obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de adequar às dificuldades de cada aluno.A recuperação de conteúdos é direito do aluno,promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da aprendizagem. - a recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada pelos procedimentos do PréConselho, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sobre a promoção/ atividade; -após este período, o Conselho de Classe deliberara sobre a promoção ou não do aluno para a série seguinte. Procedimentos para a recuperação - Planejamento por parte do corpo docente - Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos mesmos, conforme instrução 013/99 e Projeto Político Pedagógico observando os aspectos abaixo indicados: • Retomada do conteúdo anterior; • Atendimento a dúvidas; • Orientações sobre avaliações na disciplina; • Aprofundamentos; • Exercícios adicionais de compreensão; • Tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula; • Qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta finalidade; • Informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do aluno, com o registro do encontro devidamente assinado pela Escola e pela família; • Orientações especiais sobre “como estudar”; • Convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar todos os esforços, as dificuldades do aluno persistirem; • Conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere à recuperação e da 478 necessidade de estudar desde o inicio do ano letivo. A escola auxiliara o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser responsabilizada por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de conteúdos em função de transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte do aluno. A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno; então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá sempre à maior. A recuperação de conteúdos poderá assumir varias formas como: atividades complementares orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos em grupos com aluno monitor. 5- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BASICA DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA, SEED, Paraná; 2008. MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia: dos pré- socráticos a Wittgenstein. 5ª ed. Revista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, ed., 2007. LIVRO DIDATICO PUBLICO DE FILOSOFIA / vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA: ensino médio, volume único. São Paulo: Ática, 2010. TOLOMIO, Cristiano. Sociologia – EJA. São Paulo: Editora Didática Suplegraf, 2009. Jornal Mundo Jovem, encartes de sociologia e filosofia, 2009 e 2010. 479 46.8 – QUÍMICA 1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE QUÍMICA A história da química está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento do homem, já que abarca todas as transformações de matéria e as teorias correspondentes. Vários fatos podem ser relembrados como forma de entender a constituição desse saber, entre eles a alquimia. O princípio do domínio da química é o do fogo, há indícios de que faz mais de 500.000 anos, em tempos do Homo erectus, algumas tribos conseguiram este sucesso que ainda hoje é uma das tecnologias mais importantes. Não só dava luz e calor na noite, como ajudava a proteger-se contra os animais selvagens. Também permitia a preparação de comida cozida. Esta continha menos microorganismos patogênicos e era mais facilmente digerida. Assim, baixava-se a mortalidade e melhoravam as condições gerais de vida. O fogo também permitia conservar melhor a comida e especialmente a carne e os peixes secando-os e defumando-os. Desde este momento teve uma relação intensa entre as cozinhas e os primeiros laboratórios químicos até o ponto que a pólvora negra foi descoberta por uns cozinheiros chineses. Considera-se então, essencial retomar fatos marcantes da história do conhecimento 480 químico, os quais foram imprescindíveis para o futuro desenvolvimento da metalurgia, materiais como a cerâmica e o vidro, além da maioria dos processos químicos. A química sempre assustou as pessoas, não pela sua complexidade, mas sim pelo emprego errado do termo químico, que algumas vezes é referida como uma coisa ruim, as pessoas acham que a química está em produtos perigosos, tóxicos, ou venenosos, ela está realmente, mas não é somente nessas coisas. Conforme a DCE o conhecimento químico interage com o homem em diversos meios, devendo não apenas pensarmos nele como problema para a sociedade, e sim, como caminho para amenizar os efeitos das fontes poluidoras, melhorar os processos industriais de diversos gêneros alimentícios, vestuário, medicamentos entre outros e tornar mais eficaz o tratamento de efluentes. O grande desenvolvimento do nosso planeta em diversas áreas é devido principalmente ao desenvolvimento e utilização da química que é hoje uma ciência nova, mas de importância fundamental para o desenvolvimento, proteção e até mesmo destruição de nosso planeta. Um exemplo da utilização errada desta ciência foi a utilização da bomba atômica que caiu sobre duas cidades japonesas, durante a Segunda Guerra mundial. O meio ambiente também está nas mãos da química, visto que são os inúmeros produtos químicos que poluem os rios, lagos, florestas, e cidades do nosso planeta, mas também é desta ciência que vem a ajuda, ou seja, a solução para muitos desses problemas com poluição e degradação do meio ambiente. Pelos exemplos citados anteriormente podemos perceber a importância do estudo desta disciplina, pois tem como objetivo de informar, explicar os acontecimentos naturais ou provocados pelo homem, assim capaz de preparar um cidadão crítico e atuante no meio onde vive. O conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das necessidades humanas, uma vez que a ciência é construída por homens e mulheres, portanto, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos. “A ciência já não é mais considerada objetiva nem neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos que, por serem construções humanas com propósitos explicativos e previstos, são provisórios” (CHASSOT, 1995, p. 68). Propõe-se que a compreensão e a apropriação do conhecimento químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química: as substâncias e os materiais. Esse processo deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos químicos constitua apropriação de parte do conhecimento científico, o qual segundo Oliveira (2001) deve contribuir para a formação de sujeitos que compreendam e 481 questionem a ciência do seu tempo. Para alcançar tal finalidade, uma proposta metodológica é a aproximação do aprendiz com o objeto de estudo químico, via experimentação, como uma forma de problematizar a construção dos conceitos químicos, sendo ponto de partida para que os alunos construam sua própria explicação das situações observadas por meio da prática experimental. Esses fundamentos buscam dar sentido aos conceitos químicos, de modo que se torna muito importante a experimentação na atividade pedagógica. Entretanto, não são necessários materiais laboratoriais específicos A importância da abordagem experimental está no seu papel investigativo e na sua função pedagógica de auxiliar o aluno na explicitação, discussão, enfim, na significação dos conceitos químicos. Diferentemente do que muitos possam pensar, não é preciso haver laboratórios sofisticados, nem ênfase exagerada no manuseio de instrumentos para a compreensão dos conceitos. O aluno tem um saber prévio (senso comum ou concepção alternativa), no entanto, cabe ao professor de Química dar-lhe os fundamentos teóricos para que se aproprie dos conceitos da Química e do conhecimento científico sobre esses assuntos para que desenvolva atitudes de comprometimento com a vida no planeta. 3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, CONTEÚDOS BÁSICOS E CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. São conteúdos estruturantes de química: 482 • Matéria e sua natureza: Conteúdo que abre caminho para um melhor entendimento dos demais, a concepção de átomo é imprescindível para que se possam entender os aspectos macroscópicos dos materiais com que o ser humano está em contato diário e perceber o que ocorre no interior dessas substâncias, ou seja, o comportamento atômico-molecular. • Biogeoquímica: Estuda a influência dos seres vivos sobre a composição química da Terra, caracteriza-se pelas interações existentes entre hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos ciclos biogeoquímicos (RUSSEL, 1986, p. 02). • Química sintética: Esse conteúdo estruturante tem sua origem na síntese de novos produtos e materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), dos fertilizantes, dos agrotóxicos entre outras. 1ª SÉRIE: Conteúdo Básico: MATÉRIA Conteúdos Específicos: - Constituição da matéria; - Estados de agregação; - Natureza elétrica da matéria; - Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr e outros) - Tabela Periódica. Conteúdo Básico: SOLUÇÃO Conteúdos Específicos: - Substância: simples e composta; 483 - Misturas; - Métodos de separação; - Solubilidade. Conteúdo Básico: LIGAÇÃO QUÍMICA Conteúdos Específicos: - Tabela Periódica; - Propriedade dos materiais; - Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais; - Solubilidade e as ligações químicas; - Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; - Ligações de hidrogênio; - Ligação metálica. Conteúdo Básico: FUNÇÕES QUÍMICAS Conteúdos Específicos: - Funções Inorgânicas ( ácidos, bases, sais e óxidos ) - Tabela Periódica. Conteúdo Básico: CAUCULO ESTEQUIMETRICO Conteúdos Específicos: - Quantidade de matéria (mol) - Número de Avogadro 2ª SÉRIE: Conteúdo Básico: SOLUÇÃO Conteúdos Específicos: - Concentração; - Forças intermoleculares; - Temperatura e pressão; - Densidade; - Dispersão e suspensão; 484 - Tabela periódica. Conteúdo Básico: VELOCIDADE DAS REAÇÕES Conteúdos Específicos: - Reações químicas; - Lei das reações químicas; - Representação das reações químicas; - Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão); - Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes); - Lei da velocidade das reações químicas; - Inibidores das reações químicas; - Tabela periódica. Conteúdo Básico: EQUILÍBRIO QUÍMICO Conteúdos Específicos: - Reações químicas reversíveis; - Concentração; - Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio); - Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores; - Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks); - Tabela periódica. Conteúdo Básico: REAÇÕES QUÍMICAS Conteúdos Específicos: - Princípios da termodinâmica; - Calorias; - Reações exotérmicas e endotérmicas; - Variação de entalpia; - Equações termoquímicas; - Lei de Hess; 485 - Entropia e energia livre; - Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas; - Calorimetria; - Tabela periódica. Conteúdo Básico: RADIOATIVIDADE Conteúdos Específicos: - Modelos atômicos (Rutherford); - Elementos químicos (radioativos); - Tabela periódica; - Velocidade das reações; - Emissões radioativas; - Leis da radioatividade; - Cinética das reações químicas; - Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear). Conteúdo Básico: ÓXIDO-REDUÇÃO Conteúdos Específicos: - Reações químicas; - Número de oxidação; - Balanceamento de reações de óxido-redução; - Reações de óxido-redução: bafômetro de dicromato, fotografia em preto e branco (redução da prata e oxidação do ânion presente); - Tabela periódica. Conteúdo Básico: GASES Conteúdos Específicos: - Estados físicos da matéria; - Tabela periódica; - Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume); - Modelo de partículas para os materiais gasosos; - Misturas gasosas; - Diferença entre gás e vapor; 486 - Leis dos gases. 3ª SÉRIE: Conteúdo Básico: FUNÇÕES QUÍMICAS Conteúdos Específicos: - Funções orgânicas; - Isomeria; - Reações orgânicas; - Polímeros 4- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O processo pedagógico deve partir do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as idéias pré-concebidas sobre o conhecimento da Química, a partir das quais será elaborado um conceito científico. Os conceitos que o estudante adquire no seu dia-a-dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, faz-se presente no início do processo de ensino-aprendizagem, onde a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar. Quando os estudantes chegam à escola, não estão desprovidos de conhecimento. Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições e idéias que dependem também de suas origens, isso dificulta a adoção de um único encaminhamento metodológico para todos os alunos, além disso, o professor , de acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED deverá trabalhar os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afrobrasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02. Recursos como a experimentação tem grande importância para uma melhor compreensão dos fenômenos químicos. Uma aula experimental, seja ela com manipulação do 487 material pelo aluno ou demonstrativa, não deve ser associada a um aparato experimental sofisticado, mas sim, à sua organização, discussão e análise, possibilitando interpretar os fenômenos químicos e a troca de informações entre o grupo que participa da aula. À medida que as atividades experimentais transcorrem, é importante que o professor incentive os alunos a exporem suas dúvidas, que se manifestem livremente sobre elas para que conversem sobre o conhecimento químico. A leitura de textos científicos para o ensino de Química tem grande importância, no entanto, é preciso selecioná-lo considerando alguns critérios, tais como: linguagem, interdisciplinaridade, conteúdo, o aluno a quem se destina o texto e, principalmente, o que pretende o professor atingir ao propor a atividade de leitura. O texto não deve ser visto como se todo o conteúdo estivesse nele presente, mas sim, como instrumento de mediação na sala de aula, entre aluno-aluno, aluno-conteúdo, aluno-professor e a química-interdisciplinar, para que se vislumbrem novas questões e discussões. A utilização de recursos áudios-visuais como metodologia no ensino-aprendizagem em química é uma grande facilitadora desse processo, pois possibilita o contato com imagens e sons que muitas das vezes seriam difíceis de ser compreendidas ou imaginadas pelo aluno. Assim como a utilização dos computadores onde pode-se fazer pesquisas ou utilizar programas que levem a compreensão desta disciplina. Jogos lúdicos de química é outra forma de ensino-aprendizagem atrativa, pois instiga a criatividade dos alunos. Debates, projetos e oficinas que sempre relacionem a química vivenciada pelos alunos no dia a dia. 5- AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM A denominação "avaliação da aprendizagem", aparece pela primeira vez em 1930 nos escritos de Ralph Tyler, a quem se atribui a paternidade do termo. Tyler defendeu a ideia de que a avaliação poderia e deveria subsidiar um modo eficaz de fazer o ensino. O modo tradicional de avaliar, através de provas e exames, implica em julgamento com consequente exclusão. A avaliação que se pretende, busca o efeito transformador do ensino. O efeito produzido pela avaliação abrange o conhecimento adquirido por todos os alunos haja vista que procede por diagnóstico. Também oferece condições para que cada um encontre seu caminho, para a obtenção de melhores resultados na aprendizagem. Luckesi concebe uma avaliação "dinâmica", "transformadora" e "dialética". Dinâmica pois fornece subsídios para que o projeto educativo realize seus fins; 488 transformadora porque leva o aluno a viabilizar e concretizar o projeto inicialmente disposto e, ainda, dialética pela mediação e interação entre o saber inicial e os novos conteúdos retidos e melhor elaborados na relação professor - aluno. Os objetivos desta avaliação visam auxiliar e também dar uma resposta à sociedade através do processo ensino - aprendizagem e também dar uma resposta à sociedade sobre a qualidade da educação desenvolvida. Segundo Demerval SavianI, a avaliação não é um julgamento definitivo e dogmático do professor, mas uma comprovação do progresso do educando. Dentro da mesma linha de pensamento, a autoridade pedagógica se expressa na sua função de ensinar sem usar o medo como forma de domínio da turma. Citando Gimeno, este estabelece uma relação entre "avaliador" (professor), "produtor" (aluno) e o produto real. A interação entre esses elementos é que permite a adoção de formas e procedimentos diversos em conformidade com o objetivo que se avalia. No processo de auto - avaliação idealizado por Vani Moreira Kennski, deve haver a participação do professor e do aluno, não julgando apenas o grau de aprendizagem alcançado, mas também as novas necessidades sentidas pelo grupo. A auto - avaliação neste contexto, assume grande importância pois, capacita o aluno a tornar-se auto - crítico olhando para dentro de si mesmo e percebendo o quanto, realmente, conseguiu absorver. O mesmo se dá com o professor, que tem a oportunidade de se questionar e se reorganizar nas práticas adotadas em sala de aula. Segundo a visão de Maria Celina Melchior avaliação para ser realmente eficaz precisa ser dinâmica e participativa baseada no mecanismo de ação - reflexão - ação. Professor e aluno realizam, de forma simultânea promovendo situações e/ou tarefas em que, através do diálogo e da discussão, se processará a análise crítica. Culminando o referencial teórico, conclui-se que o Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e Médio visa a aplicação dos seguintes critérios de avaliação: reflexivo, mobilizador, crítico, consciente, democrático, humanista, dinâmico, libertador e construtivo. Segundo HOFFMANN, (1995) "A avaliação é a reflexão transformada em ação. Ação, esta, que nos impulsiona às novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre a realidade e acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua trajetória de construção do conhecimento. Um processo interativo, através do qual educandos e educadores aprendem sobre si mesmos e sobre a realidade escolar no ato próprio da avaliação". A observação do cotidiano é que torna vivo e concreto o relatório de acompanhamento da criança, permitindo analisar o processo que utiliza para alcançar respostas ou desenvolver atitudes. Segundo Vygotsky, a aprendizagem se dá de forma interativa, sendo necessário que se 489 preste atenção ao que a criança consegue realizar, sozinha, em grupo ou com auxílio de outras crianças, pois o que ela realiza hoje com a ajuda, estará realizando independentemente amanhã. Gradativamente, estudos e pesquisas revelam nos processos avaliativos a intencionalidade da educação infantil, determinando que, "A avaliação das crianças não é um processo individual, desarticulado do contexto social, onde se dá sua aprendizagem. Esse princípio que se anuncia é revelador de uma observação contextualizada do professor no cotidiano da criança, que assegura um retrato significativo da criança no contexto da creche da pré - escola". (HOFMANN, 1998:73). Os relatórios de avaliação devem resultar de anotações frequentes sobre o cotidiano de cada criança, de modo a subsidiar permanentemente o trabalho junto a ela, respeitando a própria dinâmica da construção do conhecimento, no sentido de projetar-se no futuro, ao invés de simplesmente constatar ou apontar etapas percorridas. "Um relatório de avaliação delineia um processo percorrido pela criança em sua permanente tentativa de superação, de novas tentativas e conquistas".(HOFMANN,1998:52). Ao assumirmos que o ato de avaliar se faz presente, em todos os momentos da vida humana, estamos admitindo que ele também está presente em todos os momentos vividos na sala de aula. O dia - a - dia da sala de aula não se separa do cotidiano de cada um dos indivíduos que aí se relacionam. Na medida que avaliar é comprar um fenômeno observado, existe a necessidade de elaborarmos critérios que estão relacionados a seguir: Avaliação também se fará através de pesquisas e trabalhos escritos que permitam ao aluno a construção própria do seu conhecimento, propiciando também o seu desenvolvimento e interação social. Não será avaliada somente a produção escrita dos trabalhos, mas também a apresentação oral pelos alunos, dos conhecimentos adquiridos através da pesquisa. Como existem várias espécies de comportamento desejado que representam objetivos educacionais e que não são facilmente avaliados mediante testes, o colégio avaliará os aspectos sócios - cognitivos através de observação dos vários níveis de aproveitamento. Esses aspectos serão observados através de leituras de textos e livros, a realização de tarefas que reforcem seu aprendizado, participação oral em aula e a prática do exercício de cidadania, valores morais e cívicos, através de cooperação mútua, relacionamento professor/ aluno, aluno/ aluno e respeito à comunidade escolar onde está inserido. Também a auto - avaliação se faz necessária. Não apenas aquela baseada em relatórios estruturados, onde os alunos são orientados para responderem sobre o seu comportamento durante as aulas, trabalhos individuais e de grupos ou sobre seu interesse pelo assunto estudado. A auto avaliação do aluno deve proporcionar uma reflexão mais profunda, um momento de parada e de 490 encontro do aluno com o objetivo de auto - conhecimento, uma análise das alterações ocorridas durante as interações existentes entre ele, sujeito da aprendizagem, e o novo saber. Na avaliação não observamos tudo, porém podemos notar os principais êxitos e possíveis fracassos; perceber onde e como aproveitar os pontos positivos; fornecer informações e aumentar a competência do planejamento e tomada de decisões; permitir que todos vejam seu trabalho dentro de um contexto mais amplo, e compreendam as consequências de sua atuação. O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a a nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico. O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e coletivamente. Para tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações para então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da avaliação ficará critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis vírgula zero) em cada bimestre ( Ensino Fundamental, Ensino Médio Regular e Ensino Médio Integrado) e semestralmente , no caso do Ensino Profissionalizante (subsequente) . A avaliação dos alunos portadores de deficiências e que apresentam dificuldades de aprendizagem, inscritos na Sala de Recursos deverá ocorrer de modo diferenciado. São instrumentos de avaliação: registro de atividades; descrição de projetos; trabalhos de pesquisa; tarefas diárias; provas e testes; apresentação oral de trabalhos; cumprimento de responsabilidade com tarefas e material; sínteses de textos lidos; síntese crítica de filmes; maquetes; desenhos; cartazes; 491 A avaliação do aluno é feita de forma global, ampla, múltipla e tem por objetivo verificar o seu desenvolvimento. Este processo emerge do Projeto Político- Pedagógico (referencial teórico) e pretende viabilizar a competência de todos os alunos para a participação democrática na vida social a fim de exercer a cidadania. A avaliação será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados. Permanecerá bimestral. Ressaltamos ainda, que o aluno que não comparecer no dia da avaliação deverá apresentar justificativa plausível ( atestado médico, atestado de trabalho e/ou justificativa por escrito ou pessoal dos Pais ou Responsáveis) e requerer 2ª chamada de Testes e Provas, no dia de retorno para a Escola. O valor aferido será menor. Cabe ao aluno combinar com o professor a data para realizar a avaliação. Na falta do professor em dia de avaliação, a mesma se realizará na aula seguinte. PROCEDIMENTOS/RECUPERAÇÃO A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos. O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino, de forma paralela, ao longo da série ou período letivo, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de adequar às dificuldades de cada aluno. A recuperação de conteúdos é direito do aluno e dever do professor. Cabe ao Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e Médio promover meios para a recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do aluno, promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da aprendizagem. a recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada pelos procedimentos do Pré-Conselho, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da disciplina/atividade; após este período, o Conselho de Classe deliberará sobre a promoção ou não do aluno para a série seguinte. 492 O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional oferece ainda aos alunos de 5ª a 8º séries, com dificuldades de aprendizagem, a oportunidade de frequentar as Salas de Recursos e centro de Especialidades em turno contrário. Estes alunos são avaliados por professor capacitado. Os conteúdos da Sala de Recursos e Centro de Especialidades são trabalhados de forma que os estudantes consigam desenvolver acima de tudo, a aprendizagem para então, adquirir os conhecimentos científicos. Para tanto são utilizadas metodologias diferenciadas e diversificadas com jogos, brincadeiras e outros. O professor da Sala de Recursos está em contato direto com os professores do Ensino Regular. Procedimentos para a recuperação Planejamento por parte do corpo docente. Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos mesmos, conforme Instrução 013/99, observados os aspectos abaixo indicados: retomada do conteúdo anterior; atendimento a dúvidas; orientações sobre avaliações na disciplina; aprofundamentos; exercícios adicionais de compreensão; tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula; qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta finalidade; informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do aluno, com o registro do encontro devidamente assinado pela Escola e pela família; orientações especiais sobre "como estudar"; convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar de todos os esforços, as dificuldades do aluno persistirem; conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere à recuperação e da necessidade de estudar desde o início do ano letivo. A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser responsabilizada por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de conteúdos em função de transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte do aluno. A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos 493 selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno; então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Neste sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdos. Na Recuperação de Estudos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá sempre a maior. A recuperação de conteúdos poderá assumir várias formas como: atividades complementares orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos em grupos com aluno monitor. O Estabelecimento de Ensino deverá proporcionar recuperação de estudos, preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as condições pedagógicas de aprendizagem dos alunos e será considerada para efeito de documentação escolar. 6 - REFERÊNCIAS Diretrizes Curriculares de Química para a Educação Básica - DCE - 2009, Secretaria Estadual de educação. FELTRE, R. Química, 6ª ed. São Paulo: Moderna, 2004. NÓBREGA, O. S., SILVA, R. E. & SILVA, R. H. Química, volume único. São Paulo: Ática, 2005. PERUZZO, F. M. & CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. São Paulo: Moderna, 2003. Projeto Político Pedagógico da Escola. SANTOS, W. L. & MÓL, G. S. Química e sociedade: ensino médio, volume único. São Paulo: nova geração, 2005. SARDELLA, A. Química: série novo ensino médio. São Paulo: Ática, 2003. 494 46.9 - FILOSOFIA 1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Segundo as Orientações Curriculares da Secretaria de Estado da Educação do Paraná para a disciplina de Filosofia, a questão dos conteúdos tem sido fonte de grandes inquietações e interrogações por parte dos professores de Filosofia no Ensino Médio. A questão colocada é: Quais conteúdos poderão ser trabalhados no Ensino Médio e com que objetivos? Existem conteúdos específicos ou tudo pode ser objeto de reflexão filosófica? O recorte curricular proposto de forma mais geral opta por uma articulação a partir de seis conteúdos estruturantes relevantes na História da Filosofia e que, segundo os documentos apresentados pela Secretaria, desmembrados em um plano de ensino de Filosofia, poderão garantir conteúdos mínimos, relevantes e significativos para que o aluno possa refletir filosoficamente. Os conteúdos propostos são: Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento; Filosofia Política; Ética; Filosofia da Ciência e Estética. É com base, principalmente, nessa estrutura que a presente proposta está formulada, porém, ainda outras propostas organizacionais são de grande valia em relação ao desenvolvimento docente na prática, nesse sentido vale citar a organização encontrada no livro: “Ética e Cidadania: Caminhos da Filosofia” de Sílvio Gallo; e também as reflexões encontradas no livro: “De como fazer filosofia sem ser grego, estar morto ou ser gênio” de Gonçalo Armijos Palácios, livro este que, ainda pouco divulgado e/ou citado quanto às orientações curriculares do Estado do Paraná, possui um conteúdo de fato reflexivo sobre uma Filosofia que possa talvez ser aclamada como “nossa” filosofia, em detrimento do paradigma acadêmico estabelecido e enraizado no Brasil, onde a tradição prima demasiadamente pelo estudo e entendimento das filosofias que já “estão prontas”, por assim dizer. Nesse sentido que diversos preconceitos, cada vez mais arraigados por tal paradigma anteriormente citado, nos levaram a formar um entendimento de certa forma incorreto e, por vezes, tais preconceitos nos levam a pensar que, boa Filosofia é aquela que foi feita na Grécia antiga ou no período moderno na Alemanha, ou ainda qualquer outra tradição filosófica a exemplo do citado que, de fato, são dignas de todo respeito e podem ser consideradas grandes expoentes filosóficos, devido, principalmente, ao seu alcance e profundidade. Porém, esse tipo de entendimento faz com que a Filosofia pareça algo morto, meramente histórico, algo estático e que não poderá ajudar em nada nas efetivas mudanças sociais que buscamos através da educação. 495 A Filosofia é algo vivo, pulsante e, considerando a intenção mais primordial da disciplina no ensino médio que consiste no desenvolvimento do senso crítico do aluno, em outras palavras, em possibilitar que ele possa “pensar por si mesmo”, não poderemos dar continuidade a uma tal tradição de “comentários filosóficos”. Devemos então centrar nossos esforços, acima de tudo, na criação de conceitos que estejam diretamente ligados à nossa realidade, e não a um contexto social histórico completamente diferente da nossa forma de vida. Sendo assim, a presente proposta pedagógica curricular pretende apresentar uma direção para a prática docente ao longo do ano, mas primordialmente deve justificar o andamento das aulas em suas especificidades, ou seja, a confiança na capacidade dos professores em trazer a Filosofia para mais próximo do aluno e que, acima de qualquer intenção secundária como a preparação para a continuidade dos seus estudos através do vestibular ou mesmo para o mercado de trabalho, ele possa tirar proveito das aulas para sua vida, tornando-se, verdadeiramente, um cidadão. A intenção principal das aulas pode, então, ser encontrada no esforço reflexivo conjunto, que possa possibilitar aos alunos seu desenvolvimento intelectual e crítico através do contato com temas e problemas filosóficos concordantes com nossa realidade social; considerando ainda que, por vezes, surge a necessidade de perpassar para além do dito “real”, tratando de termos especificamente filosóficos e da busca constante pelo entendimento dessa “realidade”, das estruturas de mundo em seus diversos meandros, é preciso força para perceber que toda estrada vai além do que se vê. Obviamente que todo esse esforço não pode ser feito sem deixar de considerar a história da Filosofia em vários de seus momentos significativos, mas através de um exercício dialético de confronto entre ideias, intuitivas num primeiro momento, para um posterior exercício de entendimento histórico. Buscando, dessa forma, atingir não uma “verdade incontestável”, mas sim um consenso com intenções pragmáticas. Na prática docente diária, a intenção é, buscar o aproveitamento mais abrangente possível da disciplina, considerando também seu aspecto interdisciplinar. Portanto, alguns conceitos e temas obrigatórios podem ser organizados ou reorganizados no decorrer do ano letivo de forma talvez não tão convencional, ou seja, seguindo rigorosamente a sequência cronológica de acontecimentos e empreendimentos filosóficos, uma vez que não é essa a única intenção das aulas, isto é, estudar apenas e a rigor a história da Filosofia. Assim, fica assegurada a liberdade dos professores em relação à estruturação dos conteúdos e também a inclusão de temas que possam ser considerados igualmente importantes. O estudo da Filosofia auxilia a compreender com sabedoria a condição humana; contribui para a construção dos sentidos para a existência; pode ajudar a julgar com tino as circunstâncias, a 496 enfrentar as vicissitudes próprias das situações concretas, colaborando para o aperfeiçoamento pessoal do indivíduo, o que terá consequências para seu grupo e sua comunidade. O estudante de Filosofia terá a oportunidade de adquirir uma formação que lhe será proveitosa e ajudará a bem viver. ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA: A abordagem teórico-metodológica deve mobilizar os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante: • Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. • Teoria do Conhecimento e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. • Ética e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência, os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. • Filosofia Política e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. • Filosofia da Ciência e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência, os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. Estética e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência, os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. • 2 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO CONTEÚD O ESTRUTU RANTE CONTEÚDOS BÁSICOS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM AVALIAÇÃO 497 MITO E FILOSOFI A Saber mítico; Saber filosófico; Relação Mito e Filosofia; Atualidade do mito; O que é Filosofia? 1.Identifique e faça distinção dos elementos que se encontram presentes no mito e na filosofia. 2. Compreenda e problematize a relação Mito e Filosofia, buscando respostas aos problemas suscitados e investigados. 3. Perceba que os mesmos conflitos vivenciados pelos gregos entre as concepções míticas e racionais, ainda hoje se fazem presentes em nossa sociedade. CONTEÚD O ESTRUTU RANTE CONTEÚDOS BÁSICOS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações, se espera que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. AVALIAÇÃO 498 TEORIA DO CONHECI MENTO Possibilidade do conhecime nto; As formas de conhecime nto O problema da verdade; A questão do método; Conhecimento e lógica; 4. Perceba os problemas, conceitos, teses e argumentos que remetem as possibilidades do conhecimento. Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações, se espera que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo 5. Compreenda as estruturante Teoria do principais correntes Conhecimento, elaborando filosóficas que respostas aos problemas estudam o suscitados e investigados. conhecimento Com a problematização e humano e entenda as diferentes formas investigação, o estudante desenvolverá a atividade utilizadas para filosófica com os conteúdos processar nosso básicos e poderá formular conhecimento. suas respostas quando toma 6. Identifique e posições e, de forma escrita relacione os ou oral, argumenta, ou seja, problemas filosóficos cria conceitos. Portanto, que envolve, o terá condições de ser conhecimento da construtor de ideias com verdade. caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser 7. Aproprie -se de avaliado pelo próprio métodos que estudante e pelo professor. auxiliem o desenvolvimento de um conhecimento lógico, coerente e de boa argumentação. 8. Desenvolva o conhecimento lógico a fim de auxiliar a compreensão de outras disciplinas. CONTEÚDO CONTEÚDOS EXPECTATIVAS DE AVALIAÇÃO 499 ESTRUTUR ANTE ÉTICA BÁSICOS APRENDIZAGEM 9. Identifique e Na complexidade do mundo compreenda os contemporâneo com suas Ética e moral; conceitos e múltiplas particularidades e Pluralidade concepções filosóficas especializações, se espera ética; que se dedicaram a que o estudante possa Ética e violência; debater a temática da compreender, pensar e Razão, desejo e Ética, bem como a problematizar os conteúdos vontade; importância e a básicos do conteúdo Liberdade: necessidade desta estruturante Ética, elaborando autonomia do para a convivência respostas aos problemas sujeito e a humana. suscitados e investigados. necessidade 10. Identifique os Com a problematização e das normas; elementos presentes investigação, o estudante desenvolverá a atividade na formação moral dos filosófica com os conteúdos indivíduos. básicos e poderá formular 11. Diferencie os suas respostas quando toma elementos que estão posições e, de forma escrita presentes na formaçãoou oral, argumenta, ou seja, da Ética dos cria conceitos. Portanto, terá indivíduos. condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e 12. Perceba a importância de uma criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio pluralidade Ética. estudante e pelo professor. 13. Identifique e compreenda as concepções Éticas que influenciam e de certa maneira determinam as nossas ações. 14. Compreenda a responsabilidade que recai sobre seu agir, suas escolhas e sobre o uso da liberdade. 15. Compreenda as relações existentes entre a autonomia do sujeito e as necessidades das normas. CONTEÚDO CONTEÚDOS ESTRUTUR BÁSICOS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM AVALIAÇÃO 500 ANTE Na complexidade do 16. Reconheça como se FILOSOFIA Relações entre processam as relações de mundo contemporâneo POLÍTICA comunidade poder. com suas múltiplas e poder; particularidades e 17. Compreenda as relações Liberdade e especializações, se de poder e os mecanismos espera que o estudante igualdade que estruturam e legitimam os possa política; compreender, diversos sistemas políticos. Política e pensar e problematizar Ideologia; os conteúdos básicos 18. Reflita e compreenda o Esfera pública e conceito de liberdade e de do conteúdo privada; estruturante Filosofia igualdade política. Cidadania formal Política, elaborando 19. Compreenda e perceba e/ou respostas aos como a política se participativa; problemas suscitados e fundamenta em preceitos investigados. ideológicos. Com a problematização e investigação, o 20. Faça a distinção e estudante desenvolverá identifique as estruturas e a atividade filosófica ralações presentes nas os conteúdos esferas públicas e privadas. com básicos e poderá 21. Conheça e reflita sobre formular suas respostas suas ações políticas, bem quando toma posições como seu papel na política. e, de forma escrita ou 22. Diferencie e identifique os oral, argumenta, ou elementos que se referem ao seja, cria conceitos. Portanto, terá conceito de cidadania. condições de ser 23. Saiba se posicionar e se construtor de ideias fundamentar a partir dos com caráter inusitado e grandes autores da Filosofia criativo, cujo resultado Política. pode ser avaliado pelo 24. Problematize e reflita próprio estudante e sobre os conceitos de pelo professor. cidadania, democracia, soberania, justiça, representação, participação política, ideologia, poder entre outros que se refiram ao estudo da Filosofia Política. 501 CONTEÚDO ESTRUTURANTE FILOSOFIA DA CIÊNCIA CONTEÚDOS BÁSICOS Concepções de ciência; A questão do método científico; Contribuições e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética; EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM 25. Identifique e relacione os elementos e as concepções presentes na filosofia da ciência. 26. Compreenda o que é ciência, sua metodologia de investigação, suas possibilidades e suas intenções. 27. Reflita e se posicione de forma crítica sobre o conhecimento científico. 28. Compreenda e identifique as contribuições e relações que a ciência nos possibilita. 29. Caracterize e identifique os principais problemas que envolvem a filosofia da ciência. 30. Interprete e compreenda o pensamento dos principais clássicos e dos filósofos contemporâneos que analisam a filosofia da ciência. Na comp contemporâne particularidad espera qu compreender conteúdos estruturante elaborando suscitados e i Com a probl estudante filosófica com poderá formu toma posiçõe argumenta, Portanto, ter de ideias com cujo resultad próprio estuda 31. Compreenda o papel e a função da ideologia nas relações científicas. 32. Verifique e reconheça os avanços científicos no campo da bioética e suas implicações éticopolíticas e sociais. CONTEÚD O ESTRUTU RANTE CONTEÚDOS BÁSICOS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias 33. Utilize e identifique os conceitos estéticos referenciados nos AVALIAÇÃO Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações, se espera 502 ESTÉTICA estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc. Estética e sociedade; filósofos clássicos e contemporâneos. 34. Compreenda e reflita sobre a função e a natureza da arte. 35. Identifique e diferencie os elementos presentes nas categorias estéticas. 36. Compreenda e entenda os conceitos estéticos como: sensibilidade, sublime, beleza, arte, gosto, grotesco, trágico, cômico, feio e o papel da indústria cultural na concepção estética. que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Estética, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. 37. Compreenda e pense a estética a partir das relações sociais e culturais. 3 – METODOLOGIA DA DISCIPLINA A intenção é que o processo de ensino e aprendizagem tenha o professor na posição de mediador do conhecimento, que ele seja em certa medida neutro, mas que também exponha posições contundentes, evitando qualquer relativismo exacerbado. Tal processo será desenvolvido a partir das experiências e do conhecimento prévio do aluno para chegar à sistematização rigorosa do conhecimento. As aulas devem levar em conta o contexto em que estão inseridos os alunos e, através do movimento de reflexão e ação, buscar sempre alcançar os objetivos estabelecidos. As aulas, em sua maioria são expositivas, porém, de forma periódica, o aluno deve se articular, através de apresentações em forma de seminários e também debates. Quanto aos recursos utilizados para conduzir os alunos em direção aos objetivos vale citar: 503 1-) Aulas expositivas utilizando: quadro negro, retroprojetor, livro didático e TV pen drive. 2-) Resolução de exercícios no caderno e desenvolvimentos dissertativos diversos. 3-) Seminários para apresentação de trabalhos e pesquisas. Leituras em sala e indicações bibliográficas complementares diversas. 4-) Recursos complementares em sala e sugestões diversas sobre músicas, filmes, poesias e textos literários. 5-) Pesquisas diversas utilizando recursos da biblioteca e sala de informática. De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02. 4 - AVALIAÇÃO O processo de avaliação será feito de forma continuada, segundo orientação encontrada nos Parâmetros Curriculares e provenientes diretamente do núcleo regional de educação, segundo os seguintes instrumentos diagnósticos e processuais: 1-) Produções dissertativas individuais e provas em formatos diversos (questionários específicos e/ou questões de múltipla escolha) referentes ao conteúdo. Atividades diversas que possibilitem ao aluno desenvolver capacidades específicas que os mesmos venham a dispor, sendo estas atividades, em suma, exercícios envolvendo a capacidade de articulação e expressão de ordem visual, auditiva e/ou cinestésica; atividades em grupos e, ainda, atividades que possam contribuir para o desenvolvimento artístico do aluno, em segmentos diversos. Quanto aos critérios de avaliação 70% da nota será formal e 30% da nota será informal. 2-) A participação em atividades de produção oral e escrita em sala é de suma importância dentro do processo de avaliação e tem como instrumento de registro organizado pelo professor o “Registro 504 de Classe”. 3-) Serão levados em conta ainda o interesse do aluno e a realização de pesquisas solicitadas. Processos de autoavaliação dos alunos e também avaliação de desempenho do professor serão desenvolvidas sempre que oportuno visando o aperfeiçoamento conjunto de todos os envolvidos. 4-) A recuperação de conteúdos é direito do aluno e está relacionada a todas as notas atribuídas, sendo estas de qualquer valor. Desta forma, sempre que necessário, novas explicações e atividades diversificadas, re-estruturadas e tendo assim formato diverso das anteriores serão propostas com o intuito de obter pleno aproveitamento das aulas. Estudos de recuperação de conteúdo e questões referentes à nota que envolvam uma parcela mínima da turma preferencialmente serão aplicados de forma paralela ao período normal. 5-) Os alunos inclusos serão avaliados de forma diferenciada considerando suas particularidades, enfatizando o desenvolvimento qualitativo dos mesmos em oposição a uma avaliação generalizada de forma quantitativa. 5 REFERENCIAS APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2, Curitiba, 1999. ARANHA, Maria Lucia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Moderna, 1993. ARAÚJO, Inês Lacerda. Do Signo Ao Discurso, Introdução à Filosofia da Linguagem. Editora Parábola, 2004. ARISTÓTELES, Metafísica. Editora Globo, Porto Alegre, 1969. ARMIJOS PALÁCIOS, Gonçalo. De como fazer filosofia sem ser grego, estar morto ou ser gênio – Goiânia: Ed. Da UFG, 1998. CHAUI, M. Convite a Filosofia. 13ª edição. São Paulo. Ática. 2003. CHAUI, M. Filosofia – Ensino Médio. Livro do Professor. Editora Ática, São Paulo SP, 2003. 505 DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Ed.34, 1992. DESCARTES, René. Discurso do Método.em: Os Pensadores, Editora Abril, 1983. FEITOSA, Charles. Explicando a Filosofia com Arte. GALLO, Sílvio. (Coordenador) – Ética e Cidadania: Caminhos da Filosofia. Editora Papirus Campinas, SP, 2003. HUME, David. Investigação acerca do entendimento humano. Editora Nacional, São Paulo 1972. IONS, Veronica. História Ilustrada da Mitologia. KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura e Outros Textos Filosóficos, Coleção Os Pensadores. Editora Abril Cultural, 1ª Edição - 1974. KUHN, S. Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. Editora Perspectiva, São Paulo, 1975. LANGON, M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.; DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. LEIBNIZ, Gottfried Wilhelm. Novos Ensaios Sobre o Entendimento Humano. Livro III – As Palavras. Em: Os Pensadores, Editora Nova Cultural, 2000. LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2002. LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. LIPMAN, MATTEW. Filosofia na sala de aula. Editora Nova Alexandria. São Paulo, 2001. MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia, Dos pré-socráticos a Wittgenstein. Jorge Zahar Ed. Rio de Janeiro, 2007. MORTARI, Cezar A. Introdução à Lógica. Editora UNESP, 2001. 506 NICOLA, UBALDO. Antologia Ilustrada de Filosofia. GLOBO, São Paulo, 2005. NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. A gaia ciencia. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Assim falou Zaratustra. São Paulo: Martin Claret, 2003. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para o ensino de filosofia no 2.º grau. Curitiba, 1994. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro didático público impresso) PLATÃO. A República. 8. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. PLATÃO. Diálogos: o banquete - Fedon - Sofista – Político – Teeteto. São Paulo: Abril Cultural, 1972. POPER, Karl Raimund. Conjecturas e Refutações, Coleção Pensamento Cientifico, Editora Universidade de Brasília, 1972. POPPER, Karl Raimund. A lógica da pesquisa cientifica. Editora Cultrix, Universidade de São Paulo, 1975. QUINE, Willard Van Orman. Relatividade Ontológica e outros Ensaios. Em: Os Pensadores, Editora Abril Cultural, São Paulo, 1980. RUSSELL, B. Os problemas da filosofia. Tradução António Sérgio. Coimbra: Almedina, 2001. SARTRE, Jean-Paul. O Ser e o Nada; Editora Vozes, 2ª Edição - Petrópolis, 1997. SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e representação. Rio de Janeiro: Contraponto, 2001. SEARLE, John Rogers. Mente, cérebro e ciência. Editora Edições 70, Lisboa, 1984. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, Departamento de Ensino Médio. Orientações Curriculares de Filosofia. Curitiba. 2006. 507 TUGENDHAT, Ernst & WOLF, Ursula. Propedêutica Lógico-Sêmantica. Editora Vozes, Petrópolis, 2005. WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. em: Os pensadores. Editora Nova Cultural, 1999. WITTGENSTEIN, Ludwig. Tractatus Logico-Philosophicus. Editora da Universidade de São Paulo, 2001. 45.10 – FÍSICA 1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A FÍSICA na educação básica tem como finalidade fazer com que o aluno construa, por intermédio do conhecimento físico, valores e atitudes de natureza diversificada, visando sempre a formação do ser humano e, especialmente do cidadão. Essa disciplina também ajuda a desenvolver 508 o raciocínio do aluno, fazendo com que este compreenda o mundo a sua volta, vendo-a como área do conhecimento que estimula o interesse, a curiosidade e o espírito de investigação. Tendo em vista que a missão da escola, é antes de qualquer coisa, acolher os alunos e suas famílias com suas diversidades sociais, religiosas, culturais, efetivas e econômicas considerando-os iguais em seus direitos e deveres na formação de construtores da cidadania, porem diferentes na sua individualidade e potencialidade. Para tanto, a física deve propor atividades diversificadas que estimulem a experimentação e a reflexão possibilitando a construção e apropriação gradativa dos conhecimentos. Desta forma propiciará articulação das diferenças e semelhanças de aprendizagem e em meta a essa heterogeneidade cumprirá o seu papel de formadora de futuros cidadãos inseridos em seu meio social, com competência dignidade e participação. Observamos na história da física de que forma a física dos dias atuais surgiu e se desenvolveu nas antigas civilizações, de acordo com as suas necessidades. Os pensadores da antiguidade buscavam respostas sobre a origem do universo, com o uso de cálculos matemáticos e dessa forma originou-se a física. Com o decorrer dos séculos houve mudanças adaptando-se a cada época, desenvolvendo a educação num processo de conhecimento para solucionar os problemas de ordem prática, satisfazendo as exigências de ordem social. Ao refletirmos sobre essas características, percebemos que é possível desenvolver atitudes e hábitos de pensamento que pode possibilitar uma maior compreensão do cotidiano. A tendência Histórico-Crítica, no contexto educacional visa na física a construção de um saber vivo, sempre compreendendo e atribuindo significado ao que se está fazendo, contribuindo na construção da nova sociedade, na formação integral do aluno, tornando-o um cidadão participativo, social, justo, responsável e consciente de suas obrigações e direitos. Considerando que os alunos desenvolvem uma atividade construtiva quando realizam aprendizagens específicas, nossa tentativa de ensinar não é intrinsicamente negativa. Os conteúdos serão selecionados e transmitidos aos alunos através de atividades, desafios, exercícios, leituras, questionamentos culturais que estimulem a curiosidade, o espírito investigativo e o desenvolvimento da capacidade de resolver situações problema que surgem na sociedade em que está em constante modificação. 2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO MÉDIO: No Ensino Médio os conteúdos serão abordados articuladamente, através da intercomunicação dos conteúdos estruturantes. 509 Conteúdo Estruturante Movimento. Conteúdos Básicos - Conservação na quantidade de movimento; - Variação na quantidade de movimento; - Leis de Newton; - Gravidade; - Trabalho e potência; Princípio da conservação de energia; Leis da termodinâmica; Fluidos; - Lei zero da termodinâmica; - Primeira lei da termodinâmica; - Segunda lei da termodinâmica; Eletromagnetismo; - Terceira lei da termodinâmica; - Carga, corrente elétrica, campo; - Força eletromagnética; - Equações de Maxwell: ( lei de Gauss, lei de Coulomb), lei de Ampère, lei de Faraday); Óptica. A natureza da Luz. 3 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA Cada vez mais, é necessário criar formas diversificadas de transmissão de conhecimentos ligadas ao como se aprende Física, em contraste com a simples ideia de que através do esforço e repetição, seriam a melhor forma de se dominar essa disciplina e,com isso aplicá-la às suas necessidades. Seguindo a tendência dos dias atuais associamos a aprendizagem: HISTÓRIA DA FÍSICA. É pela história e evolução da física que se tem possibilidade de entender como o conhecimento é construído, oportunizando ao aluno conhece-lá. 510 MODELAGEM DA FÍSICA: Proporciona ao aluno uma análise global da realidade, onde se constrói o saber de forma contextualizada, partindo de experiências vividas, sendo reforçadas pelos significados da cultura em que está inserido. ENTENDIMENTO DOS FENÔMENOS: Através dos seus conhecimentos, o aluno tem a possibilidade de construir de forma desafiadora o seu saber físico, desenvolvendo o raciocínio e demonstrando a aplicabilidade dos conteúdos em seu cotidiano. ETNOFÍSICA: Deve valorizar e usar como ponto de partida os conhecimentos FÍSICOS do grupo cultural ao qual os alunos pertencem, tornando significativas as experiências do seu dia a dia. MÍDIAS: Instrumento que auxilia em motivar o aprendizado, aplicar e exercitar o que se aprendeu, fazer descobertas e outros. Levando em consideração que os alunos possuem muitos conhecimentos NATURAIS antes de ingressar em uma determinada série é fundamental que o professor faça um diagnóstico do domínio que cada aluno tem sobre os diferentes conteúdos que serão explorados e identifique quais são suas possibilidades e dificuldades diante da aprendizagem desses conteúdos. Este campo de investigação prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles, o físico. Desta forma o ensino da física tratará a construção do conhecimento físico, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das ideias e das tecnologias. Os conteúdos deverão ser trabalhados a partir de uma abordagem histórica através de aulas expositivas, trabalhos em equipes, pesquisa de campo, trabalho com textos diversificados, experiências, materiais manipulativos, uso de calculadoras e computadores como instrumentos tecnológicos facilitadores e incentivadores do espírito de pesquisa. A Educação FÍSICA requer um professor que saiba estabelecer uma postura teóricometodológica e seja questionador frente as concepções pedagógicas historicamente difundidas. [...] as tecnologias são produtos da ação humana, historicamente construídos, expressando relações sociais das quais dependem, mas que também são influenciados por eles. Os produtos e processos tecnológicos são considerados artefatos sociais e culturais, que carregam consigo 511 relações de poder, intenções e interesses diversos. (OLIVEIRA, 2001, p. 101-102). A presença de laboratórios de informática com acesso à internet, nas escolas, bem como a chegada de aparelhos de televisão com porta USB para entrada de dados via pendrive, abrem muitas perspectivas para o trabalho docente no ensino de física. Desse modo, faz-se necessário uma reflexão crítica do docente quanto ao uso de um recurso tecnológico e a forma de incorporação à sua ação pedagógica. A partir daí, se estabelece o uso de um recurso tecnológico em função do conteúdo a ser ministrado e da realidade escolar. Qualquer que seja o recurso tecnológico utilizado é preciso que esteja de acordo com o plano de trabalho docente feito pelo professor. O computador, o livro, TV, o filme, são meramente instrumentos e recursos para o ensino e não substituem o professor. De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED, os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02, serão trabalhados entre outras formas de maneira interdisciplinar, envolvendo textos, reportagens, recortes de jornais e revistas, em debates, com a exposição de um parágrafo de um artigo de ECA no início de cada aula durante o ano letivo. 4 - AVALIAÇÃO Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar: • A a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada; • A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos; • A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos; • A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os conhecimentos da Física. 512 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS: Na recuperação de estudos (paralela), o professor deverá considerar a aprendizagem do aluno no decorrer do processo ensino e aprendizagem e após verificação de conteúdos, proporcionar novas situações de aprendizagem para os alunos de baixo rendimento. A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos, de acordo com o artigo 13 da Deliberação 007/99 do CCE/PR. A recuperação realizada durante o ano letivo será considerada para efeito de documentação escolar, obedecendo ao disposto no parágrafo único do artigo 13 da deliberação acima mencionada. Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de acordo com suas especificidades. 5 - REFERÊNCIAS: CURRÍCULO BÁSICO para a Escola Pública do Estado do Paraná. DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ, 2007. SAMPAIO E CALÇADA FÍSICA volume único. FÍSICA 1 MECÂNICA. Gref. FÍSICA 2 FÍSICA TÉRMICA, ÓPTICA. Gref. FÍSICA 3 ELETROMAGNETISMO. Gref.. Quadro com as alterações feitas nas Diretrizes Curriculares na disciplina de FÍSICA. Secretaria de Estado da Educação. .Revista Galileu Galilei 2002. 513 UNIVERSO DA FÍSICA 1,2 E 3, Sampaio, Calçada. FÍSICA, Bonjorno, Regina F.S. Azenha, 45.11 - GEOGRAFIA 1 - Dimensão História da Disciplina – Apresentação A Geografia tem seu desenvolvimento enquanto ciência, juntamente com o desenvolvimento da sociedade que, na medida em que avançava e evoluía, ia estabelecendo relações com a natureza, como forma de garantir sua sobrevivência e organizar-se. O homem assim, passa a "dominar" a natureza, a partir de suas técnicas, adaptando-a às suas necessidades. Em meados do século XIX, a Geografia é sistematizada, ganhando status de ciência. São considerados os precursores da Geografia, os alemães Humboldt e Ritter, mas é com Ratzel e sua Geopoiítica que a Geografia é Institucionalizada. Num primeiro momento, a Geografia se restringiu a mera descrição das paisagens, servindo de instrumento para o (re)conhecimento do espaço geográfico e para as estratégias políticomilitares, que marcaram este período. Outro nome de destaque no desenvolvimento da Ciência Geográfica é Paul Vidal de La Blache, representante da escola francesa. A Geografia Lablachíana tem como marca, as monografias regionais, as quais traziam a descrição das diferentes paisagens naturais e culturais do globo, pautadas no Género de Vida. 514 Esta visão se destaca por ser contrária as ideias deterministas da Geografia Alemã, apontando um novo olhar geográfico: o possibilismo e o Gênero de Vida. Embora estas duas visões sejam contrárias, ambas pertencem à Geografia Clássica ou Tradicional. O pensamento geográfico brasileiro e, consequentemeníe, a ciência Geográfica do Brasil, se constrói a partir do possibilismo de La Blache. No Brasil a Geografia se consolidou como ciência apenas depois da década de 1930, tendo como marco a criação do IBGE - instituto Brasileiro de Geografia e Estatística peio então presidente Getúiio Vargas. O IBGE passou a realizar estudos para o levantamento de dados demográficos e informações detalhadas sobre os recursos naturais do Brasil a fim de descrever o território brasileiro, servindo aos interesses políticos do Estado, na perspectiva de um nacionalismo económico, buscando efetivar as políticas desenvolvimentistas do Estado: a exploração dos recursos minerais, o desenvolvimento da indústria de base e o povoamento das áreas de fronteira (DCE, 2009). Com relação à Geografia voltada para o ensino, até a década de 1970 os procedimentos didáticos da Geografia adotados, promoviam principalmente a descrição e a memorização dos elementos que compõe as paisagens como dimensão do território e do lugar, era a chamada geografia tradicional ou descritiva. Com a revolução industrial, e o pós-guerra, tomou-se consciência de que as diferenças culturais tinham raízes históricas, portanto, tornou-se importante que o aluno compreendesse as diferentes formas das sociedades organizarem-se para produzir bens, ou seja, como eram estruturados os modos de produção nos diferentes contextos históricos. Surge a Geografia Crítica no final da década de 1970, a qual tinha como proposta, realizar uma revolução no pensamento geográfico, trazendo uma visão mais crítica acerca dos fatos geográficos, da produção do espaço, das relações sociedade/ natureza, bem como, das relações entre os diferentes grupos sociais. A Geografia passa, portanto, por uma reformulação, deixando o caráter meramente descritivo e conteudista. A atual Geografia, pautada no materialismo histórico, propõe que o ensino de Geografia permita ao aluno, compreender o mundo em que vive, as espacialidades dos fenómenos e da produção e, ainda, deve levar o aluno à uma reflexão acerca de seu papel enquanto sujeito social, reconhecendo-se como agente, capaz de intervir no meio o qual está inserido, de emancipar-se. Assim fazemos com que os nossos educandos tenham uma visão crítica do espaço ocupado por eles. Deixando de lado a teoria inativa que juntamente com a geografia tradicional revelou por muito tempo uma sociedade determinista do espaço que ocupávamos. A realidade nesse início de século tem se transformado numa velocidade nunca antes 515 experimentada. Pode-se afirmar que vivemos um período de tempo acelerado, onde "a rapidez, a profundidade e a imprevisibilidade de algumas transformações recentes conferem ao tempo presente uma característica nova: a realidade parece ter tomado definitivamente a dianteira sobre a teoria." (SANTOS, 2000, p. 18). Contudo, para além das incertezas e em face mesmo dessas transformações é urgente a reflexão acerca do ensino, não apenas em relação aos métodos de abordagem utilizados pelas diferentes disciplinas, como também, acerca da relevância educativa dos conteúdos e temas trabalhados pela mesma e da própria proposição de direírizes para o ensino de Geografia. Para Pontuschka (1995) a Geografia no Ensino Fundamental e Médio não deve ter como objetivo formar geógrafos, mas sim, contribuir para a construção da cidadania, em uma sociedade tão desigual na qual se contesta até mesmo a existência de um cidadão. Ainda segundo a autora (1994) a escola deve assumir o seu papel fundamental, subsidiando professores e alunos com informações e relacionamentos que possam contribuir para uma visão de mundo mais ampla e profunda. A Geografia na atualidade serve de instrumento para a transformação da sociedade, ao fornecer subsídios para a reflexão da dinâmica da sociedade, das formas de apropriação do espaço, bem como das consequências desencadeadas no meio por esse processo. A Geografia Crítica busca, portanto, a formação do cidadão em uma perspectiva crítica da realidade. Deve assim, unir o conhecimento científico-formal da disciplina à realidade do aluno, auxiliando na junção do saber empírico e do saber formal. A Corrente Pedagógica atual propõe que a práxis pedagógica deve levar ao aluno o conhecimento de forma organizada, possibilitando ao mesmo a sistematização dos conhecimentos adquiridos. Para tanto, organizaram-se os conteúdos da Geografia nos seguintes eixos estruturantes: Dimensão Económica do Espaço Geográfico, Dimensão Política do Espaço Geográfico, Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico e Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico. Assim sendo, os conteúdos básicos serão trabalhados dentro dessas perspectivas, enfatizando a dimensão de acordo com o conteúdo trabalhado. De acordo com as DCEs, para que se compreenda a produção espacial é necessário ir aiém da aparência, dos aspectos visíveis, é preciso compreender como os determinantes políticos, culturais e econômicos se constituem na essência social e produzem as transformações espaciais. Portanto, o objeto de estudo da Geografia "o espaço geográfico" e sua composição conceitual básica - lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros, deverão ser vinculados, assumindo posições filosóficas e políticas distintas. 516 O espaço pode ser entendido como um produto social em permanente transformação, ou seja, "sempre que a sociedade sofre mudança, as formas (objetos geográficos) assumem novaè funções. DCE, 2008. Nesta visão a Geografia no Ensino Fundamental e no Ensino Médio deverá propiciar ao aluno a ampliação das noções espaciais, o desenvolvimento da capacidade de análise dos fenômenos geográficos e de/ relacioná-los, a partir de reflexões promovidas em tomo da aplicação dos conceitos construídos. Deverá ainda compreender as especificidades naturais e sociais do espaço e as relações, de poder político e econômico que definem as regiões e territórios. Nesse sentido, Cavalvanti (1998, p. 24) coloca que: O ensino de Geografia deve visar o desenvolvimento da capacidade de apreensão da realidade do ponto de vista de sua espacialidade. Isso porque se tem convicção que a prática da cidadania, sobretudo nessa virada do século, requer uma consciência espacial [...] deve ensinar, ou melhor, deixar o atuno descobrir - o mundo em que vivemos, com especial atenção para a globalização e as escalas local e nacional, deve enfocar criticamente a questão ambiental e as relações sociedade/natureza [...], deve realizar constantemente estudos do meio [...] e deve levar o educando a interpretar textos, mapas, paisagens. Dessa forma estaremos trazendo aos alunos uma Geografia viva e dinâmica, a qual contribuirá efetivamente para a formação de um indivíduo crítico, ativo e capaz de atuar como sujeito na sociedade atual. Ao estudar o espaço, entender-se-à melhor a sociedade e a dinâmica do mundo, como: conflitos, mudanças de fronteiras, economia, cultura, etc. A disciplina de Geografia dá ao aluno condições de conhecer todos os sistemas naturais responsáveis pela vida na Terra, sempre os relacionando com os aspectos humanos ou sociais. 2 - Fundamentos Teóricos – Metodológicos Tendo-em vista que cada pessoa representa um mundo de experiências vividas diferentes, cada aluno/interagirá deforma diferente, pois "a diversidade é inerente à natureza humana". Considerando-se a realidade da comunidade escolar, que possui boa parte de seus alunos provenientes da zona rural, estará se buscando também, contemplar temas relacionados à realidade agrária, fazendo, sempre que possível, relacionando entre â teoria estudada e a realidade dos 517 alunosrou seja, contextualizando-a. Problematizar os conteúdos, bem como reconhecer os impasses e, contradições existentes são procedimentos fundamentais para compreender e ensinar o espaço geográfico no atual período histórico. DCE, 2008. Assim, dever-se-á ter consciência que muitos serão os recursos didáticos utilizados no processo de aprendizagem da disciplina de Geografia para contemplar essa diversidade que caracteriza asala de aula, tais como: Aula de Campo: Partir-se-á de uma realidade local bem delimitada para -investigar a sua constituição histórica, e realizar comparações com outros lugares próximos ou distantes; Imagens: Filmes, trechos de filmes, programas de reportagem e imagens em geral fotografias, slides, charges, ilustrações poderão ser utilizados para a problematização dos conteúdos da Geografia enfocando seus fundamento teóricos-conceituais; Obras de Arte: As obras de arte possuem uma importância destacada no conjunto de abordagens possíveis nas aulas de Geografia, visto que abarcam particularidades que não são possíveis em outros recursos; Obras Literárias: As obras literárias, por sua vez, poderão ser entendidas como uma representação social condicionada a certos períodos históricos e utilizadas, no ensino de Geografia, como instrumento de análise e confronto com outros contextos históricos; Cartografia como linguagem: Os mapas e seus conteúdos deverão ser lidos pêlos estudantes como se fossem textos, passíveis de interpretação, problematização e análise crítica. Deverá ainda, se buscar sempre que possível, abordar os temas dentro de uma perspectiva interdisciplinar, mostrando ao aluno a relação existente entre as diversas áreas do conhecimento. É importante salientar que em toda á prática pedagógica serão trabalhados os conteúdos estruturantes. Desse modo, os temas a serem abordados serão vistos de maneira inter-relacionada e correlacionada e assim, o aluno será instigado a perceber o espaço e possibilitará acanalização do seu conhecimento prévio. Além disso, todos os conteúdos estarão interligados às ações realizadas peta instituição educacional onde serão trabalhados, de acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02. 518 Ensino Fundamental 519 5ª. Série/ 6ª. Série Conteúdos Estruturantes Dimensão Econômica do Espaço Geográfico Dimensão Política do Espaço Geográfico Dimensão Cultural e Demográfica Espaço Geográfico Dimensão Socioambiental Espaço Geográfico Conteúdos Básicos Formação e transoformação das paisagens naturais e culturais Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço geográfico As relações entre campo e a cidade na CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1. Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas 2. Diferencie as paisagens geográficas 3. Construa os conceitos de pisagem e lugar 4. Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas conseqüências econômicas, socioambientais e políticas 5. Reconheça as relações existentes entre os elementos (rocha, solo, relevo, clima, hidrografia, vegetação) que compõem, lugar a natureza e a sociedade 6. Construa os conceitos de paisagem, lugar e natureza 7. Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de energia 8. Entenda as formas de apropriação dos recursos naturais pelas diferentes sociedades humanas 9. Compreenda os problemas relacionados ao aproveitamento e à escassez dos recursos naturais 10. Entenda a distribuição das atividades produtivas refletindo na organização do espaço geográfico 11. Compreenda as intervenções da sociedade humana no meio ambiente, decorrente das atividades produtivas 12. Construa o conceito de região e lugar 13. Identifique as relações existentes entre o espaço 520 sociedade capitalista urbano e rural: questões econômicas, ambientais, políticas, culturais e mobilidade populacional 14. Entenda as características que diferenciam o campo e cidade 15. Identifique as atividades econômicas típicas do campo e da cidade A transformação 16. Entenda a demográfica, a transoformação e a distribuição espacial distribuição espacial da da população e os população, como resultado indicadores de diferentes fatores estatísticos 17. entenda o significado dos indicadores demográficos refletidos na organização espacial 18. construa o conceito de sociedade A mobilidade 19. Identifique as populacional e as manifestações espaciais dos manifestações diferentes grupos culturais socioespaciais da 20. Compreenda as causas diversidade cultural que levam a mobilidade populacional e suas conseqüências na organização espacial As diversas 21. Reconheça as diferentes regionalizações do formas de regionalização do espaço geográfico espaço geográfico ¹ Espera-se que o aluno reconhecendo a linguagem cartográfica, interprete, localize e represente os fenômenos e elementos geográficos 6ª. Série/ 7ª. Série Conteúdos Estruturantes Dimensão Econômica do Espaço Geográfico Conteúdos Básicos CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Formação, mobilidade 22. Localiza-se e oriente-se das fronteiras e a no território brasileiro, através reconfiguração do da linguagem cartográfica território brasileiro 23. Relacionar todos os conteúdos possíveis com a realidade local do aluno, seu Estado, Região, cidade, 521 Dimensão Política do Espaço Geográfico Dimensão Cultural e Demográfica Espaço Geográfico A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção Dimensão Socioambiental Espaço Geográfico As diversas regionalizações do espaço brasileira As manifestações socioespacais da diversidade cultural A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos Movimentos migratórios e suas motivações bairro, após isso compreender o nacional 24. Identifique o processo de formação do território brasileiro, construindo o conceito de território 25. Verifique o aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do relevo 26. Idetifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a preservação dos recursos naturais 27. Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em consideração as formas de ocupação e as atividades econômicas desenvolvidas 28. Construa o conceito de natureza 29. Identifique as diferentes formas de regionalização do espaço brasileiro. A exemplo a divisão do IBGE e a divisão das macrorregiões econômicas 30. Construa o conceito de região 31. Compreenda a diversidade cultural e regional no Brasil construída pelos diferentes povos 32. Analise os fatores que determinam a distribuição espacial da população em território brasileiro 33. Verifique as desigualdades sociais do território brasileiro 34. Construa o conceito de sociedade e lugar 35. Compreenda o processo de crescimento e o fator diminuição da população e sua mobilidade no território 522 36. Entenda o processo de migração e a ocupação do território brasileiro O espaço rural e a 37. Compreenda os fatores modernização da naturais e a sua importância agricultura no uso de novas tecnologias na agropecuária brasileira 38. Estabeleça relações entre a estrutura fundiária e os movimentos sociais no campo 39. Compreenda o processo de formação agrícola e a apropriação do território 40. Conheça as diferentes formas de desenvolver a agricultura A formação, o crescimento das cidade, a dinêminca dos espaços urbanos e a urbanização A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico A circulação de mão-deobra, das mercadorias e 41. Entenda o processo de formação e localização dos microterritórios urbanos 42. Compreenda como a industrialização influenciou o processo de urbanização no Brasil 43. Entenda o processo de crescimento urbano e suas repercussões no meio ambiente 44. Construa o conceito do território 45. Estabeleça relação entre o uso de tecnologias nas diferentes atividades produtivas e as consequentes mudanças nas relações sócio-espaciais e ambientais 46. Entenda como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da natureza e trouxe consequencias ambientais 47. especialize as atividades produtivas no território brasileiro 48. Reconheça a configuração do espaço de 523 das informações circulação de mão-de-obra, mercadorias e sua relação com os espaços produtivos brasileiros 49. Compreenda as redes de informação e comunicação para a organização das atividades econômicas em território brasileiro e sua importância 50. Compreenda a importância dos meios de transporte na integração do território brasileiro ¹ Espera-se que o aluno reconhecendo a linguagem cartográfica, interprete, localize e represente os fenômenos e elementos geográficos 7ª. Série/ 8ª. Série Conteúdos Estruturantes Dimensão Econômica do Espaço Geográfico Conteúdos Básicos As diversas regionalizações do espaço geográfico Dimensão Política do Espaço Geográfico Dimensão Cultural e A formação, Demográfica Espaço mobilidade das Geográfico fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano Dimensão Socioambiental Espaço Geográfico CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 50. Identifique a configuração socioespacial da América por meio de leiturização dos mapas, gráficos, tabelas e imagens 51. Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das paisagens mundiais, em especial as do continente americano 52. Construa os conceitos de região, lugar e natureza 53. Compreenda a formação dos territórios e a reconfiguração das fronteiras do continente americano, entendendo o conceito de território 54. Reconheça as relações de poder na configuração das fronteiras e territórios e a sua importância no contexto mundial 524 A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado O comércio em suas implicações socioespaciais A circulação de mãode-obra, do capital, das mercadorias e das informações A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico 55. Analise a formação dos territorios supranacionais decorrentes das relações econômicas e políticas 56. Reconheça a constituição dos blocos econômicos, considerando a influência política econômica na regionalização do continente americano 57. Entenda o processo de territorialização do comércio no continente americano 58.Reconheça o protencionismo comercial dos países ricos influenciando o comércio dos países pobles, exemplificando o caso da América 59. Reconheça a importância da rede de transporte, comunicação e circulação das mercadorias, mão-deobra e informações na economia regional 60. Identifique as redes de transportes e sua importância na circulação de mercadorias e mão-de-obra 61. Compreenda as inovações tecnológicas, sua relação com as atividades produtivas industriais e agrícolas, e as sua consequências ambientais e sociais 62. Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização 63.Entenda como as atividades produtivas interferem na organização espacial e nas questões ambientais 64. Identifique as diferentes paisagens e compreenda sua 525 As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista O espaço rural e a modernização da agricultura A transformação demográfica da população, sua disatribuição espacial e os indicadores estatísticos Os movimentos migratórios e suas motivações exploração econômica no continente americano 65. Entenda a produção industrial e agropecuária, e a apropriação dos recursos naturais 66. Compreenda os problemas socioambientais decorrentes da produção industrial e agropecuária 67. Reconheça as interdependências econômicas e culturais entre campo e cidade em suas implicações socioespaciais 68. Compreenda as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos rural e urbano 69. Compreenda o processo de modernização agrícola no continente americano 70. Entenda as diferentes formas de organizar o espaço rural na América 71. Reconheça os impactos ambientais decorrentes do processo de modernização agrícola 72. Relacione os elementos naturais (solo, clima, relevo e vegetação) e o desenvolvimento da agricultura 73. Reconheça e analise os diferentes indicadores demográficos e suas implicações socioespaciais 74. Compreenda os principais fatores que definiram a distribuição espaciais da população 75. Compreenda a desigualdade social existente o continente americano 76. Compreenda os fatores que influenciam na mobilidade da população e 526 sua distribuição espacial 77. Reconheça o processo migratório como fator de crescimento populacional As manifestações 78. reconheça as sociespaciais da configurações espaciais dos diversidade cultural diferentes grupos étnicos americos em suas manifestações culturais 79. Identifique dos conflitos étnicos existentes na América e sua ligação com os demais continentes Formação, 80. Compreenda a formação, localização, localização e importância exploração e utilização estratégica dos recursos dos recursos naturais naturais para a sociedade contemporânea, em especial a americana 81. Relacione as questões ambientais com a utilização dos recursos naturais no Continente Americano 82. Perceba a relação entre o aumento do consumo e o esgotamento dos recursos naturais ¹ Espera-se que o aluno reconhecendo a linguagem cartográfica, interprete, localize e represente os fenômenos e elementos geográficos 8ª. Série/ 9ª. Série Conteúdos Estruturantes Dimensão Econômica do Espaço Geográfico Dimensão Política do Espaço Geográfico Dimensão Conteúdos Básicos CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO As diversas 83. Reconheça as diferentes formas regionalizações do de regionalização do espaço espaço geográfico geográfico mundial 84. Construa o conceito de região 85. Identifique a configuração socioespacial mudial por meio da leitura dos mapas, gráficos, tabelas e imagens A novo ordem 86.Entenda as relações entre países mundial, os e regiões no processo de territórios globalização supranacionais e o 87. Compreenda a inseção dos papel do Estado espaços numa ordem econômica e política, considerando suas particularidades 88. Identifique as implicações 527 Cultural e Demográfica Espaço Geográfico Dimensão Socioambiental Espaço Geográfico socioespaciais na atuação das organizações econômicas internacionais, reconheça o papel das organizações econômicas internacionais 89. Reconheça a ONU como um importante organismo supranacional 90. Construa os conceitos de território e lugar A revolução técnico- 91.Compreenda a influência das científicoinovações tecnológicas nas redes de informacional e os produção, consumo, transporte e novos arranjos no comunicação espaço da produção O comércio mundial 92. Entenda a formação dos blocos e as implicações econômicos e sua influência política socioespaciais e econômica na regionalização mundial 93.Compreenda as implicações do comércio mundial nas questões culturais 94.Entenda a importância econômica, política e cultural no comércio mundial A formação, 95. Compreenda a atual mobilidade das configuração do espaço mundial e fronteiras e a suas implicações sociais, reconfiguração dos econômicas e políticas territórios 96. Reconheça as diversas reconfigurações territoriais e o papel dos Estados e dos organismos supernacionais A transformação 97. Identifique a estrutura mundial da demográfica, a população distribuição espacial 96. Analise a distribuição espacial da e os indicadores população mundial estatísticos da 98. Compreenda os indicadores população sociais e econômicos da desigualdade distribuição de renda 99. Identifique os conflitos étnicos e separatistas, e suas consequências no espaço geográfico 100. Construa o conceito de sociedade As manifestações 101. Relacione as diferentes formas socioespaciais da de apropriação espacial com a diversidade cultural diversidade cultural 102. Reconheça a globalização com 528 uma das formas de interferência na cultura das diversas sociedades tradicionais do mundo Os movimentos 103. Reconheça as motivações que migratórios mundiais levam a ocorrer os fluxos migratórios e suas motivações mundiais 104. Entenda o aumento no fluxo populacional pelo mundo decorrente do processo de globalização As distribuições das 105. Compreenda os problemas atividades sociais e as mudanças demográficas produtivas, a geradas no processo de transformação da industrialização, e sua origem paisagem e a 106. Entenda como as atividades (re)organização do produtivas interferem e organizam o espaço geográfico espaço geográfico 107. Construa o conceito de natureza A dinâmica da 108. Relacione as inovações natureza e sua tecnológicas com as atividades alteração pelo produtivas emprego de 109. Entenda as consequências tecnologias de ambientais geradas pelas atividades exploração e produtivas produção 110. Analise as transformações na dinâmica da natureza decorrentes do emprego de tecnologias de exploração e produção 111. Compreenda o processo de transformação dos recursos naturais em fontes de energia 112. Construa o canceito de natureza, lugar e região O espaço em rede: 113. Entenda as redes de produção, transporte transportes e comunicação no e comunicações na desenvolvimento das atividades atual configuração produtivas e sua importância territorial 114. Verifique de que forma o processo de globalização intensificou as redes e os fluxos no espaço geográfico mundial 115. Identifique o transporte aéreo e marítimo como facilitadores no intercâmbio de mercadorias entre os diferentes países do mundo 116. Construa o coneito rede ¹ Espera-se que o aluno reconhecendo a linguagem cartográfica, interprete, localize e represente os fenômenos e elementos geográficos 529 Ensino Médio Conteúdos Estruturante s Conteúdos Básicos CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A formação Dimensão transformação Econômica do paisagens Espaço Geográfico Dimensão Política do Espaço Geográfico Dimensão Cultural e Demográfica Espaço Geográfico Dimensão Socioambient al Espaço Geográfico e 1. Compreenda a formação das das paisagens e sua transformação pela ação humana nas diferentes escalas geográficas 2. Identifique os principais fatores que contribuem para a transformação das paisagens 3. Compreenda os conceitos de lugar e paisagem A dinâmica da natureza e 4. Compreenda as diferentes sua alteração pelo emprego dinâmicas naturaias e antrópicas na de tecnologias de natureza exploração e produção 5. Entenda as diferentes tecnologias e perceba como elas influenciam na alteração da dinâmica natureza e na organização das atividades produtivas 6. Compreenda os conceitos de paisagem, lugar e natureza A distribuição espacial das 7. Conheça e relacione a atividades produtivas e a distribuição das atividades (re)organização do espaço produtivas brasileiras e geográfico internacionais 8. Perceba como a agropecuária atua na organização do espaço geográfico 9. Analise o papel desempenhado pelo comércio, indústria e serviços na organização do espaço geográfico 10. Entenda como as guerras fiscais atuam na reorganização espacial das regiões onde as industriais se instalam 11. Compreenda o conceito de lugar e dos processos de identidade que os grupos estabelecem com o espaço geográfico, na organização 530 das atividades sociais e produtivas A formação, localização, 12.Conheça e localize as principais exploração e utilização dos regiões que concentram e exploram recursos naturais os diferentes recursos naturais 13. Entenda o processo de formação dos recursos naturais e o uso de fontes de energia pela sociedade 14. Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e uso dos recursos naturais 15. Compreenda as ações internacionais de proteção aos recursos naturais frente a sua importância estratégica A revolução técnico- 16. Compreenda a importância da cientíca-informal e os transformação técnico-científico novos arranjos no espaço informacional em sua relação com da produção os espaços de produção, circulação de mercadorias, e nas formas de consumo 17. Perceba a importância da tecnologia na produção econômica, nas comunicações, nas relações de trabalho e na transformação do espaço geográfico 18. Relacione a evolução técnicocinetífica-informacional e as mudanças no trabalho 19. Compreenda os conceitos de região, território e sociedade O espaço rural e a 20. Conheça as diferentes formas modernização da de modernização que estão agricultura presentes no espaço rural em contraposição com a agricultura familiar 21. Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária moderna 22. Identifique os movimentos sociais no campo e reconheça as influências de suas ações na configuração espacial 23. Compreenda os conceitos de região, território, natureza e sociedade O espaço em rede: 24. Entenda a importância das redes 531 produção, transporte e de comunicação e de informação na comunicação na atual formação dos espaços mundiais configuração territorial 25. Identifique o processo de exclusão gerado pelas redes em diferentes espaços e setores da sociedade A circulação de mão-de- 26. Analise a função dos principais obra, do capital, das agentes responsáveis pela mercadorias e das circulação de capital, mercadorias e informações informações 27. Reconheça a importância da circulação de mercadorias, mão-deobra, capital e das informações na organização do espaço mundial 28. Compreenda a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das atividades produtivas, nos deslocamentos e distribuição da população 29. Compreenda os conceitos de região, território e sociedade Formação, mobilidade das 30. Entenda como ocorre a fronteiras e a formação de territórios e suas reconfiguração dos fronteiras pelas diferentes territórios sociedades em diferentes escalas espaciais 31. Perceba a mobilidade de fronteiras e os principais interesses que conduzem essa transformação 32. Analise as possibilidades de reconfiguração territorial estabelecida pela relação de diferentes sujeitos e interesses 33. Compreenda os conceitos de lugar, região e território As relações entre o campo 34. Analise a expansão das e a cidade na sociedade fronteiras agrícolas, o uso das capitalista tecnologias e sua repercusão socioambiental 35. Indentifique a relação entre a produção industrial e agropecuária e os problemas socieambientais 36. Reconheça as interdependências econômicas e culturais entre campo e cidade em suas implicações socioespaciais A formação, o crescimento 37. Relacione o processo de das cidades, a dinâmica urbanização com as atividades 532 dos espaços urbanos e a econômicas e políticas urbanização recente 38. Compreenda o processo de urbanização, considerando as áreas de segregação, os espaços de consumo e de lazer e a ocupação das áreas de risco 39. Entenda o processo de crescimento urbano e as implicações socioambientais 40. Identifique os movimentos sociais urbanos e reconheça as influências de suas ações na configuração espacial 41. Compreenda a especialização das desigualdades sociais evidenciadas nos indicadores sociais Os movimentos 42. Conheça os diferentes migratótiosa e suas movimentos migratórios motivações relacionando com suas motivações nos diferentes espaços 43. Relacione os impactos culturais e demográficos, e o processo de expansão das fronteiras agrícolas 44. Relacione os fluxos migratórios com os impactos gerados poresse processo na reorganização espacial 45. Compreenda os conceitos de região, território e sociedade As manifestações 46.Reconheça as influências das socioespaciais da manifestações culturais dos diversidade cultural diferentes grupos étnicos no processo de configuração do espaço geográfico O comércio e as 47. Perceba o processo de implicações socioespaciais territorialização e desterritorialização do comércio na organização do espaço urbano 48. Analise os principais impactos gerados pelo fluxo comercial nos espaços urbano e rural 49. Entenda a importância das ações protecionistas na abertura e da OMC para o comércio mundial As diversas regionalização 50. Diferencie as formas de do espaço geográfico regionalização do espaço mundial, considerando a divisão norte-sul e a formação dos blocos econômicos 533 51. Analise os fatores que influenciam o desenvolvimento do processo de subdivisão regional 52. Compreenda a regionalização do espaço mundial e a importância das relações de pode na configuração das fronteira e territórios 53. Compreenda os conceitos de região e território As implicações 54. Compreenda as ações adotadas socioespaciais do processo pelas organizações econômicas de mundialização internacionais, FMI e Banco Mundial, e suas implicações e suas repercussões nas diferentes escalas do espaço geográfico 55. Compreenda o papel que os blocos econômicos possuem no contexto da mundialização 56. Analise a hegemonia americana no mundo globalizado, estabelecendo relações entre os poderes econômicos e políticos 57. Compreenda o papel das novas potências e dos países emergentes na configuração do espaço geográfico muindializado A nova ordem mudial, os 58. Identifique os conflitos éticos e territórios supranacionais e religiosos existentes e sua o papel do Estado repercussão na configuração do espaço mundial 59. Analise a formação dos territórios supranacionais decorrentes das relações econômicas e de poder na nova ordem mundial 60. Compreenda a regionalização do espaço mundial e a importância das relações de poder na configuração das fronteiras e territórios 61. Entenda a organização do espaço através dos instrumentosa da linguagem cartográfica – mapas, tabelas, gráficos e imagens 62. Compreenda os conceitos de região e território. ¹ Espera-se que o aluno reconhecendo a linguagem cartográfica, interprete, 534 localize e represente os fenômenos e elementos geográficos 535 4 - Avaliação O Colégio Estadual Duque de Caxias - Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz que permita uma avaliaçãocompatível com o seu pensamento pedagógico. O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma indivíduai é coletivamente. Para tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), sendo definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações com valores 'maiores e as demais, ficarão a critério do (a) professor (a) para. então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da avaliação ficará critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis vírgula zero) em cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos' alunos regularmente matriculados. A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, deverá ocorrer de modo diferenciado, observando-se as adaptações curriculares. Os principais critérios de avaliação em Geografia serão: a formação . dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações socioespadais nas diversas escalas geográficas. Considerando o objeto de estudo da-Geografiâ que é o Espaço Geográfico, e os principais conceitos norteadores da disciplina, os conteúdos estruturantes, os conteúdos básicos e os conteúdos específicos, deverão ser criadas estratégias de trabalho de uma forma crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos teóricos propostos. Para tal, serão necessários a utilização de aiguns dos principais instrumentos de avaliação, tais como: Interpretação de produção de textos, interpratação de fotos imagens, tabelas, mapas, pesquisas blibliográficas, relatórios de aula de campo, apresentação e discussão de temas em seminários, construção, representação e análise do espaço através de maquetes, trabalhos de pesquisa, provas e testes, apresentação oral de trabalhos, sínteses de textos lidos, síntese crítica de filmes, desenhos, cartazes. Procedimentos/Recuperação O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação dê Estabelecimento de Ensino, conteúdos, proporcionados obrigatoriamente por este adequados às dificuldades de cada aluno. A recuperação de conteúdos e direito do aluno e dever do professor. Deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação, do aluno. Então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo. Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do aluno, promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da aprendizagem. A recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, acontecendo durante as ata/idades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da disciplina/atividade e de conformidade com a Instrução 013/99 e com o PPP da Instituição. Poderá assumir várias formas como: atividades complementares orientadas, pesquisas e provas, entre outros. 5 - Referências TERCIO, Marina L. Geografia Novo Ensino Médio (reformulado). São Paulo: Ática, 2009. AOKI, Virgínia. Projeto Araribá. Geografia (Ensino Fundamental). Editora Moderna, SP, 2006. MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço. Geografia (Ensino Fundamental). Editora Ática, SP, 2006. DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA. Secretaria do Estado da Educação – Pr, 2006. MODERNA, Editora (Org.) Projeto Araribá: Geografia – 5ª. Série, 1ª. Ed. São Paulo: 2006. ____. Projeto Araribá: Geografia – 6ª. Série, 1ª Ed. São Paulo: 2006. ____. Projeto Araribá: Geografia – 7ª. Série, 1ª Ed. São Paulo: 2006. ____. Projeto Araribá: Geografia – 8ª. Série, 1ª Ed. São Paulo: 2006. 45.12 – MATEMÁTICA 1- DIMENSÃO HISTÓRICA DA DISCIPLINA Os registros matemáticos apresentam a evolução desta disciplina, principalmente entre os povos antigos, destacando-se babilônicos, egípcios e gregos. No campo do conhecimento, a Matemática manifestou-se em solo grego, já no século VI a.C haviam registros de regras, de princípios lógicos e da exatidão de resultados. Enquanto que os pitagóricos manifestavam as primeiras discussões sobre a importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas. Considerados os profissionais do ensino, os sofistas, no século V a.C apresentavam as primeiras propostas de ensino. Estas eram baseadas em práticas pedagógicas. Sendo o objetivo desse grupo formar o homem político, que, pela retórica, deveria dominar a arte da persuasão. Aos sofistas, devemos além da popularização do ensino de Matemática, o seu valor formativo e a também a sua inclusão de forma regular nos círculos de estudos. A educação era ministrada de forma clássica e enciclopédica, entre os séculos IV a II a.C. Ressaltando que neste período o ensino de Matemática era restrito a contagem dos números naturais, cardinais e ordinais, sendo fundamentado na memorização e repetição. A Matemática era representada como uma disciplina básica na formação de pessoas a partir do século I a.C. Porque estava inserida no quadrivium, ou seja, desdobrada nas disciplinas de aritmética, geometria, música e astronomia. A partir do século V d.C. até o século VII, o ensino teve caráter estritamente religioso. Mas entre os séculos VIII e IX, o ensino passou por mudanças significativas, devido ao surgimento de escolas e da intensificação das atividades comerciais. Mais tarde, as atividades industriais contribuíram para novas descobertas nesta área. De modo que os conhecimentos e ensino voltaram-se às atividades práticas. A criação e o uso de máquinas industriais e artefatos mecânicos incorporaram novos elementos aos estudos da Matemática, em virtude das relações quantitativas que se estabeleciam para explicar os fenômenos dos movimentos mecânico e manual. No século XVIII além de ser marcado pelas Revoluções Francesa e Industrial teve início a intervenção estatal na educação. Devido a esta emergente economia e política capitalista, a pesquisa Matemática voltou-se, às necessidades do processo da industrialização. O início da modernização do ensino da Matemática no país aconteceu num contexto de mudanças que promoviam a expansão da indústria nacional, o desenvolvimento da agricultura e o aumento da população nos centros urbanos. As ideias reformadoras do ensino da Matemática promoviam discussões do movimento da Escola Nova. Norteado por um ensino de concepção empírico-ativista. Visto que ao valorizar os processos de aprendizagem e o envolvimento do estudante em atividades de pesquisa, as lúdicas, de resolução de problemas, os jogos e os experimentos. Até o final da década de 1950, a tendência que prevaleceu no Brasil foi a formalista clássica. Após essa década, observou-se a tendência formalista moderna. O Movimento da Matemática Moderna motivou o início de estudos e debates sobre a renovação pedagógica. Baseada em discussões abertas e organizadas por alguns grupos de estudos. Porém antes de chegar a uma proposta diferenciada para o ensino e a aprendizagem da Matemática no país, vivenciamos um período no qual sobressaiu a escola tecnicista. A tendência construtivista surgiu no Brasil a partir das décadas de 1960 e 1970, mas estabeleceu-se como meio favorável para discutir o ensino da Matemática apenas na década de 1980. Já a tendência histórica-crítica surgiu, no Brasil, em meados de 1984 e, através de sua metodologia fundamentada no materialismo histórico, buscava a construção do conhecimento a partir da prática social, superando a crença na autonomia. Na matemática, essa tendência é vista como um saber vivo, dinâmico, construído para atender às necessidades sociais, econômicas e teóricas em um determinado período histórico. A aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. Desse modo, supera o ensino baseado apenas em desenvolver habilidades, como calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização ou lista de exercícios. Em 1991, iniciou-se um processo de formação continuada, baseado nos textos do Currículo Básico. Já a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394, aprovada em 20 de dezembro de 1996, procura adequar o ensino brasileiro às transformações do mundo do trabalho, fruto da globalização econômica e apresenta novas interpretações para o ensino da Matemática. E desde 1998, o Ministério da Educação distribuiu os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que para o Ensino Fundamental apresentavam conteúdos da Matemática. A partir de 2003, a SEED inicou um processo de discussão coletiva com professores que atuam em salas de aula, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, com educadores dos 32 Núcleos Regionais e suas respectivas equipes pedagógicas. O resultado dessas discussões coletivas culminou nas Diretrizes Curriculares para o Ensino da Matemática, as quais resgatam importantes considerações teóricometodológicas para o ensino da Matemática. FUNDAMENTOS TEÓRICOS-METODOLÓGICOS A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, ela investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos. Diante desta perspectiva pretende-se influenciar a formação do pensamento do aluno. Nesse encaminhamento, é importante que o professor reflita sobre a sua concepção de Matemática enquanto campo de conhecimento. Nessa ação reflexiva, abre-se espaço para um discurso matemático voltado tanto para aspectos cognitivos como para a relevância social do ensino de Matemática. Diante disso, é fundamental uma prática pedagógica capaz de englobar relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático. A Educação Matemática pretende possibilitar aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade. É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento. Tornar uma disciplina significativa com assuntos do seu cotidiano, desenvolver conceitos historicamente construídos e contextualizados. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Série Conteúdo Conteúdo Estruturante 5ª Números série/ Ágebra 6º ano e Critérios de avaliação Básico • Sistema de Compreenda as necessidades práticas que levaram a criação dos numeração; números; • Números 2. Identifique os diferentes sistemas de numeração (egípcios, romanos, maias); Naturais; 3. Identifique e compreenda as regras do • Múltiplos e Sistema de Numeração Decimal Posicional; 4. Identifique e compare os elementos do divisores; conjunto dos números naturais; • Potenciação 5. Realize operações com números naturais em diferentes contextos; e radiação; 6. Compare números através dos sinais =, <, • Números >; fracionários; 7. Represente o antecessor e o sucessor de um número natural; • Números 8. Classifique os números naturais em pares e decimais. ímpares; 9. Represente os números naturais na reta numérica; 10. Apresente em linguagem matemática, oral e escrita, situações-problema que envolvam as operações com números naturais; 11. Interprete os dados de um problema; 12. Resolva problemas envolvendo os números naturais, reconhecendo elementos e aplicando as ideias associadas a cada operação fundamental; 13. Utilize de forma adequada a terminologia adição, parcela, soma, minuendo, subtraendo, diferença, multiplicação, fatores, produto, dividendo, divisor, quociente, base, expoente, potência; 14. Identifique o conceito de múltiplo e de divisor de um número natural e sua relevância na solução de problemas cotidianos; 15. Compreenda e aplique a divisibilidade entre números; 16. Identifique e conceitue os números primos; 17. Determine o MMC de dois números ou mais por meio da fatoração completa dos números dados; 18. Aplique o MMC na resolução de problemas; 19. Identifique as potências como multiplicação de mesmo fator e da radiciação como sua operação inversa; 20. Identifique as relações das potências e raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos e geométricos; 21. Resolva expressões numéricas envolvendo adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação de números naturais; 22. Identifique a fração como parte de um Grandezas medidas e todo; 23. Reconheça frações e a significação de numerador e denominador; 24. Simplifique frações; 25. Resolva problemas envolvendo frações; 26. Reconheça e interprete números racionais na forma fracionária em diferentes contextos e aplique esses conhecimentos na solução de situações-problema; 27. Amplie as regras do sistema decimal na representação dos números racionais para a forma decimal; 28. Identifique a forma decimal dos números racionais em diferentes contextos; 29. Resolva situações-problema envolvendo números decimais; 30. Transforme fração em número decimal e numero misto, identificando a igualdade. • Medidas de 31. Compreenda o processo de medir e sua comprimento; implicação na escolha de uma unidade • Medidas de padronizada de mesma natureza; massa; 32. Identifique as unidades padronizadas de • Medidas de medida (metro, quilo, litro, grama); área; 33. Diferencie grandeza de medida e unidades • Medidas de de medida; Volumes; 34. Identifique o metro como unidade-padrão • Medidas de de medida de comprimento; tempo; 35. Identifique e reconheça as relações • Medidas de existentes entre unidade de medida de ângulos; comprimento e o sistema decimal; • Sistema 36. Realize transformações entre os múltiplos monetário. e submúltiplos de uma unidade de medida; 37. Construa o conceito de área a partir de unidades padronizadas de superfície; 38. Calcule perímetro usando unidades de medida padronizadas; 39. Reconheça e diferencie a grandeza volume e capacidade; 40. Reconheça a equivalência entre o litro e o decímetro cúbico; 41. Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume; 42. Resolva situações-problema envolvendo as unidades de medidas de volume e de capacidade; 43. Compreenda e resolva problemas envolvendo as unidades de grandeza de massa, seus múltiplos e submúltiplos; 44. Calcule com as unidades do tempo; 45. Realize transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus múltiplos e submúltiplos; 46. Identifique os ângulos (reto, raso, agudos e obtusos); Geometrias Tratamento da Informação Série Conteúdo Conteúdo Estruturante 6ª Números série/ Ágebra 7º ano 47. Utilize os instrumentos de medidas adequados em diferentes contextos; 48. Identifique o Sistema Monetário Brasileiro; 49. Reconheça o Sistema Monetário Brasileiro as propriedades dos números decimais. • Geometria 50. Desenvolva a capacidade de observação Plana; do espaço e reconheça a diferença entre as • Geometria dimensões (2D e 3D); Espacial. 51. Reconheça e represente o ponto, a reta, o plano, a semi-reta e o segmento de reta; 52. Conceitue e classifique e polígonos; 53. Identifique corpos redondos; 54. Diferencie as formas plana e não planas; 55. Identifique e quantifique as faces, arestas e vértices de um cubo; 56. Diferencie o circulo e circunferência, identificando seus elementos; 57. Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos; 58. Construa poliedros a partir de modelos de faces poligonais; 59. Utilize de forma adequada os instrumentos de medidas nas construções geométricas; • Dados, 60. Construa procedimentos para organizar e tabelas e representar dados por meio de tabelas e gráficos; gráficos estatísticos; • Porcentagem. 61. Leia, interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos; 62. Resolva situações-problema que envolvam porcentagem e relacione-as com os números na forma decimal e fracionária. e Critérios de avaliação Básico • Números Inteiros; • Números Racionais; • Equação e Inequação do 1º Grau; • Razão e Proporção; • Regra de três simples. 1. Amplie o conjunto dos números naturais, construindo o conjunto dos números inteiros; 2. Identifique situações do cotidiano nas quais números positivos e números negativos; 3. Reconheça números inteiros em diferentes contextos; 4. Compare e ordene os números inteiros; 5. Represente os números inteiros na reta numérica e interprete sua localização; 6. Identifique o módulo de um número inteiro; 7. Compare dois números inteiros quaisquer, representando por meio dos sinais >, < e =; 8. Resolva situações-problema envolvendo os números inteiros; 9. Reconheça os números racionais em diferentes contextos; 10. Compreenda o conceito de número racional, ampliando o conjunto dos números inteiros; 11. Compare números racionais nas formas fracionária e decimal; 12. Localize os números racionais na reta Grandezas medidas e • Medidas de temperatura; • Medidas de ângulos. numérica; 13. Resolva situações-problema que envolva números racionais nas formas fracionária e decimal; 14. Compreenda o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade; 15. Identifique o primeiro e segundo termos de uma igualdade e desigualdade; 16. Identifique e aplique a linguagem algébrica; 17. Compreenda o conceito de incógnita; 18. Utilize e interprete a linguagem algébrica para expressar valores numéricos através de incógnitas; 19. Compreenda e utilize a desigualdade para representar e analisar situações cotidianas; 20. Identifique, represente e interprete a desigualdade, usando corretamente símbolos e propriedades; 21. Resolva problemas envolvendo equações e inequações; 22. Identifique a razão de dois números racionais a e b (bǂ0) como ǂ o quociente de a por b; 23. Identifique a proporção como a igualdade de duas razões; 24. Compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas numa ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões; 25. Reconheça as sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais; 26. Resolva situações-problema aplicando regra de três simples; 27. Resolva situações-problema que envolvam grandezas diretamente proporcionais ou inversamente proporcionais. 28. Compreenda as medidas de temperatura em diferentes contextos; 29. Relacione as grandezas de temperatura e números inteiros; 30. Compreenda o conceito de ângulo; 31. Identifique o ângulo como uma figura geométrica formada por duas semirretas de mesma origem; 32. Identifique e nomeie vértices e lados de um ângulo; 33. Classifique ângulo reto, agudos, obtusos e raso; 34. Transforme ângulos em grau, minutos e segundos; 35. Identifique e reconheça ângulos congruentes como aqueles que possuem medidas iguais; 36. Resolva situações-problema envolvendo cálculos de graus minutos e segundos; 37. Classifique ângulos e use o transferidor e esquadros para medi-los; Geometrias • Geometria Plana; • Geometria Espacial; • Geometria nãoeuclidianas. Tratamento da Informação Série • Pesquisa Estatística; • Média Aritmética; • Moda e mediana; • Juros simples. Conteúdo Números 8º ano Ágebra 50. Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos; 51. Resolva problemas de cálculos de juros simples. Conteúdo Estruturante 7ª série/ 38. Reconheça ângulos adjacentes, suplementares, complementares, opostos pelo vértice, reto, agudo e obtuso; 39. Identifique os ângulos em polígonos; 40. Identifique e represente triângulos por meio de seu vértice, lados e ângulos internos; 41. Classifique triângulos quanto aos lados e ângulos; 42. Identifique a bissetriz de um ângulo. 43. Reconheça e classifique poliedros; 44. Identifique e quantifique faces, arestas, e vértices de um poliedro; 45. Identifique e quantifique as faces, arestas, e vértices de prisma e pirâmides; 46. Identifique sólidos geométricos a partir de sua planificação; 47. Reconheça e identifique cilindros, cones, esferas e alguns de seus elementos. 48. Analise e interprete informações de pesquisas estatísticas; 49. Leia, interprete e analise gráficos; e Critérios de avaliação Básico • Números Racionais e Irracionais; • Sistemas de Equações do 1º grau; • Potências; • Monômios e Polinômios; • Produtos Notáveis. Identifique e classifique dos conjuntos numéricos; 2. Escreva e realize operações com Números Racionais na forma fracionária e decimal; 3. Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais; 4. Extraia a raiz quadrada de um número por decomposição em fatores primos; 5. Reconheça que os números racionais não preenchem a reta numérica; 6. Represente um número irracional na forma de radical e na forma decimal infinita e reconheça de que esta não e periódica; 7. Realize operações com números irracionais; 8. Opere com Números Irracionais na forma de radical; 9. Compreenda, identifique e reconheça o numero π (pi) como um numero irracional especial; 10. Reconheça que o conjunto dos números reais e formado pelos números racionais e irracionais; 11. Reconheça a correspondência biunívoca entre os números reais e o conjunto dos pontos da reta; 12. Reconheça e resolva equação do 1º grau com uma incógnita; Grandezas medidas Geometrias e 13. Reconheça uma equação literal como uma equação numa incógnita qualquer (x) que contém coeficientes indicados por outras letras (a,b); 14. Opere com sistema de equações do 1o grau com duas variáveis; 15. Determine a solução geral de uma equação literal, observando as condições de validade; 16. Transforme qualquer número real a um expoente inteiro; 17. Reconheça e aplique as propriedades da potenciação em cálculos com números reais; 18. Reconheça e aplique as propriedades da potenciação em cálculos com Números Reais; 19. Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações; 20. Reconheça e calcule o quadrado da soma de dois termos; 21. Reconheça e calcule o quadrado da diferença entre dois termos; 22. Reconheça e calcule o produto da soma pela diferença de dois termos; 23. Utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que envolvam expressões algébricas. • Medidas de 24. Constate que existem situações-problema comprimento; relacionadas a Geometria e Medidas cujas • Medidas de soluções não são dadas por números área; racionais; • Medidas de 25. Calcule o comprimento da circunferência; volume; 26. Calcule o comprimento e área de • Medidas de polígonos e círculo; ângulos. 27. Realize o cálculo de área e volume de poliedros; 28. Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por transversal; 29. Resolva situações-problema envolvendo medidas de comprimento, de área e volume. • Geometria 30. Classifique triângulo quanto aos lados; Plana; 31. Construa um triângulo, dado três lados; • Geometria 32. Reconheça que cada lado de um triângulo Espacial; e menor que a soma dos outros dois lados; • Geometria 33. Reconheça que a soma dos ângulos Analítica; internos de um triangulo e 180º; • Geometrias 34. Determine os ângulos externos de um nãotriângulo; euclidianas. 35. Verifique que, em todo triângulo, qualquer ângulo externo e igual a soma dos dois ângulos internos não adjacentes a ele; 36. Identifique o caso especial de congruência de triângulos retângulos: cateto e hipotenusa respectivamente congruentes; 37. Aplique as propriedades referentes aos casos de congruência de triângulos; 38. Identifique e opere com os ângulos internos de polígonos regulares; 39. Defina quadrilátero; Tratamento da Informação 40. Reconheça e represente os vértices, os lados e os ângulos internos de um quadrilátero; 41. Reconheça quadriláteros convexos e côncavos; 42. Determine a soma dos ângulos de um quadrilátero convexo; 43. Reconheça um quadrado; 44. Reconheça que todo quadrado e paralelogramo, e retângulo e losango. • Gráfico e 45. Aplique o conceito de amostra para Informação; levantamento de dados; • População e 46. Organize dados em tabelas; amostra. 47. Reconheça os diversos tipos de gráficos; 48. Identifique do gráfico mais adequado para cada situação e tema; 49. Interprete e represente dados em diferentes gráficos. Série 8ª série/ 9º ano Conteúdo Conteúdo Estruturante Básico Números e • Números Reais; • Propriedade dos radicais; • Equação do 2º grau; • Teorema de Pitágoras; • Equações Irracionais; • Equações biquadradas; • Regra de Três composta. Ágebra Grandezas e medidas Funções Critérios de avaliação 1. Opere com expoentes fracionários; 2. Identifique potência de expoente fracionário como um radical e aplique as propriedades para a sua simplificação; 3. Reconheça e aplique o Teorema de Pitágoras; 4. Extraia uma raiz usando fatoração; 5. Identifique uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta, reconhecendo seus elementos; 6. Determine as raízes de uma equação do 2º grau completa e incompleta, utilizando diferentes processos; 7. Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica; 8. Identifique e resolva equações irracionais; 9. Resolva equações biquadradas através das equações do 2º grau; 10. Utilize a regra de três composta em situações-problema. • Relações 11. Reconheça e aplique as relações métricas Métricas no e trigonométricas no triângulo retângulo; Triângulo 12. Utilize o Teorema de Pitágoras na Retângulo; determinação das medidas dos lados de um • triângulo retângulo; Trigonometria 13. Realize calculo da superfície e volume de no Triângulo poliedros. Retângulo. • Noção 14. Identifique a dependência de uma variável intuitiva de em relação a outra; Função Afim; 15. Reconheça uma função afim e sua • Noção representação gráfica, inclusive sua intuitiva de declividade em relação ao sinal da função; Função 16. Estabeleça as relações entre gráficos e Quadrática. tabelas que descrevem uma função; Geometrias Tratamento da Informação 17. Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e pertinência entre a concavidade da parábola em relação ao sinal da função; 18. Analise graficamente a função afim; 19. Analise graficamente as funções quadráticas. • Geometria 20. Verifique a semelhança entre dois Plana; polígonos e relações entre eles; • Geometria 21. Compreenda e utilize do conceito de Espacial; semelhança de triângulos para resolver • Geometria situações-problemas; Analítica; 22. Reconheça e aplique os critérios de • Geometria semelhança dos triângulos; não23. Determine a razão de dois segmentos euclidianas dados; 24. Aplique o conceito de razão na divisão de um segmento por um ponto; 25. Reconheça segmentos proporcionais como segmentos que formam uma proporção; 26. Reconheça um feixe de retas paralelas; 27. Aplique e demonstre o Teorema de Tales em situações-problema; 28. Faça cálculo de superfície e volume de poliedros. • Noções de 29. Reconheça e aplique o princípio Análise fundamental da contagem; Combinatória; 30. Resolva problemas simples de contagem; • Noções de Probabilidade; 31. Desenvolva do raciocínio combinatório por meio de situações-problema que envolvam • Estatística; contagens, aplicando o princípio •Juros multiplicativo; Compostos. 32. Descreva o espaço amostral em um experimento aleatório; 33. Reconheça a probabilidade como a quantificação da chance de ocorrência de um evento; 34. Calcule as chances de ocorrência de um determinado evento; 35. Resolva situações-problema que envolvam cálculos de juros compostos. Ensino Médio Conteúdos Estruturantes Números e Álgebra Conteúdos Critérios de avaliação Básicos •Números Reais; 1. Identifique os diferentes conjuntos numéricos e as •Números propriedades inerentes a cada um deles; Complexos; 2. Compreenda as relações entre os diferentes •Sistemas Lineares; conjuntos numéricos; •Matrizes e 3. Leia, interprete e represente intervalos numéricos Determinantes; (abertos e fechados) por meio de linguagem •Polinômios; matemática; •Equações e 4. Identifique a unidade imaginária (i) como elemento Inequações; •Exponenciais, Logarítmicas e Modulares. Grandezas e Medidas do Conjunto dos Números Complexos; 5. Reconheça um número complexo nas suas formas algébrica, gráfica e trigonométrica; 6. Resolva situações-problema envolvendo o cálculo de equações cujas raízes não são reais; 7. Reconheça os elementos de uma matriz; 8. Leia, interprete e transcreva dados em linguagem matricial; 9. Reconheça, em uma matriz, o significado dos seus elementos em um determinado contexto; 10. Identifique e interprete a matriz nula e a matriz identidade; 11. Resolva situações-problema envolvendo a igualdade e operações de adição, subtração e multiplicação de matrizes; 12. Determine, a partir de uma matriz dada, a sua respectiva matriz transposta; 13. Reconheça, em uma matriz, a sua respectiva matriz oposta; 14. Identifique matrizes invectiveis e determine a sua respectiva matriz inversa; 15. Calcule o determinante de matrizes de diferente ordens; 16. Classifique e resolva sistemas lineares; 17. Utilize o cálculo do determinante de uma matriz para a solução e discussão de sistemas lineares; 18. Resolva situações-problema envolvendo sistemas de equações lineares; 19. Resolva operações de adição, subtração, multiplicação e divisão de polinômios; 20. Compreenda aplique o algoritmo e Briot-Ruffini na divisão de polinômios por binômios; 21. Aplique os Teorema do Resto e o Teorema de D'Almabert na divisão de polinômios; 22. Determine o grau de uma equação polinomial; 23. Compreenda e aplique o Teorema Fundamental da Álgebra e o Teorema da Decomposição em Fatores no estudo das equações polinomiais; 24. Compreenda e aplique as Relações de Girard para resolver equações polinomiais; 25. Resolva problemas envolvendo o cálculo de equações polinomiais; 26. Reconheça e resolva equações e inequações modulares, exponenciais e logarítmicas; 27. Reconheça um logaritmo e a denominação de suas partes; 28. Utilize as propriedades logarítmicas para operar com logaritmos decimais e não decimais; 29. Resolva situações-problema envolvendo o cálculo de equações e inequações modulares, exponenciais e logarítmicas. •Medidas de Área; 30. Resolva situações-problema que envolvam •Medidas de cálculo de área da superfície de sólidos Volume; geométricos; •Medidas de 31. Resolva situações-problema que envolvam Grandezas cálculo de volume de sólidos geométricos; •Vetoriais, Medidas 32. Identifique e interprete as unidades de medidas de de grandezas vetoriais, de energia e de informática; •Informática; 33. Estabeleça relações entre os múltiplos e •Medidas de Energia; •Trigonometria. Funções submúltiplos das medidas de informática; 34. Reconheça as razões trigonométricas no triângulo retângulo; 35. Aplique a relações trigonométricas na resolução de situações-problemas envolvendo medidas de triângulos retângulos; 36. Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos para resolver situações-problema envolvendo as medidas de um triângulo qualquer; 37. Identifique os elementos do círculo trigonométrico; 38. Transforme a medida de um ângulo em graus e radianos; 39. Reconheça as relações entre tangente, seno e cosseno; 40. Reconheça e resolva equações e inequações trigonométricas. •Função Afim; 41. Reconheça diferentes funções por meio de sua •Função representação algébrica e/ou gráfica; Quadrática; 42. Identifique o domínio, contradomínio, imagem de •Função Polinomial; diferentes funções; •Função 43. Analise, interprete e construa gráficos de Exponencial; diferentes funções; •Função 44. Estabeleça a lei de formação de uma função Logarítmica; afim a partir de sua representação algébrica e/ou •Função gráfica; Trigonométrica; 45. Reconheça o crescimento ou decrescimento de •Função Modular; uma função afim por meio de seu sinal e/ou •Progressão representação gráfica; Aritmética; 46. Calcule a raiz de uma função afim; •Progressão 47. Identifique uma função afim em situações Geométrica. descritas em um texto, representando-a algébrica e/ou graficamente; 48. Resolva situações-problema que envolvam a função afim; 49. Identifique uma função quadrática em situações descritas em um texto, representando-a algébrica e/ou graficamente; 50. Calcule as raízes e o vértice de uma função quadrática; 51. Identifique ponto de Máximo e de Mínimo nas funções quadráticas; 52. Determine o número de raízes de uma função quadrática por meio da analise de sua representação gráfica (concavidade da parábola); 53. Identifique uma função quadrática em situações descritas em um texto, representando-a algébrica e/ou graficamente; 54. Resolva situações-problema que envolvam a função quadrática; 55. Estabeleça a lei de formação de uma função exponencial a partir de sua representação algébrica e/ou gráfica; 56. Identifique uma função exponencial em situações descritas em um texto, representando-a algébrica e/ou graficamente; 57. Calcule a raiz de uma função exponencial; 58. Reconheça o crescimento ou decrescimento de uma função exponencial por meio de seu sinal e/ou representação gráfica; 59. Resolva situações-problema que envolvam a função exponencial; 60. Compreenda a definição da função logarítmica e reconheça seu campo de existência; 61. Estabeleça a relação entre as funções exponencial e logarítmica; 62. Calcule a raiz de uma função logarítmica; 63. Reconheça o crescimento ou decrescimento de uma função logarítmica por meio da analise gráfica; 64. Resolva situações-problema que envolvam a função logarítmica; 65. Compreenda a definição da função modular; 66. Reconheça uma função modular gráfica e algebricamente; 67. Determine as raízes de uma função modular; 68. Resolva situações-problema que envolvam a função logarítmica; 69. Reconheça e interprete as funções trigonométricas (seno, cosseno e tangente) e suas propriedades; 70. Reconheça as funções trigonométricas gráfica e algebricamente; 71. Identifique regularidades em sequências numéricas; 72. Identifique uma Progressão Aritmética pela regularidade entre os termos de uma sequência numérica; 73. Compreenda a lei de formação das Progressões Aritméticas; 74. Identifique termos equidistantes dos extremos de uma Progressão Aritmética finita; 75. Identifique se uma Progressão Aritmética é crescente, decrescente ou constante; 76. Identifique a razão de uma Progressão Aritmética; 77. Determine a expressão geral de uma Progressão Aritmética; 78. Calcule os termos de uma Progressão Aritmética por meio da sua expressão geral; 79. Calcule a soma do número de termos de uma Progressão Aritmética finita; 80. Calcule o número de termos de uma Progressão Aritmética; 81. Identifique uma Progressão Aritmética em situações descritas em um texto, representando-a em linguagem algébrica; 82. Identifique uma Progressão Geométrica pela regularidade entre os termos de uma sequência numérica; 83. Compreenda a lei de formação das Progressões Geométricas; 84. Identifique se uma Progressão Geométrica é crescente, decrescente, alternante ou constante; 85. Identifique a razão de uma Progressão Geométrica; 86. Determine a expressão geral de uma Progressão Geométrica; 87. Calcule os termos de uma Progressão Geometrias Geométrica por meio da sua expressão geral; 88. Calcule o número de termos de uma Progressão Geométrica finita; 89. Calcule a soma dos termos de Progressões Geométricas; 90. Identifique uma Progressão Aritmética em situações descritas em um texto, representando-a em linguagem algébrica; •Geometria Plana; 91. Compreenda os conceitos de ponto, reta, e •Geometria plano; Espacial; 92. Compreenda e os Postulados da Existência, da •Geometria Determinação, da Inclusão e das Paralelas; Analítica; 93. Verifique posições relativas entre pontos no •Geometrias nãoespaço; euclidianas. 94. Verifique as posições relativas entre pontos e retas no espaço; 95. Verifique posições relativas entre retas no espaço; 96. Verifique posições relativas entre retas e planos no espaço; 97. Verifique posições relativas entre planos no espaço; 98. Calcule a medida da distância entre dois pontos no plano cartesiano; 99. Calcule a medida da distância entre um ponto a uma reta no plano cartesiano; 100. Calcule a medida da área de um triângulo por meio coordenadas de seus vértices; 101. Reconheça a condição de alinhamento de três pontos; 102. Reconheça a equação geral da reta; 103. Obtenha a equação de uma reta, conhecendo seu coeficiente angular e as coordenadas de um de seus pontos; 104. Determine as posições relativas entre duas retas no plano comparando os respectivos coeficientes angulares; 105. Identifique posições relativas entre um ponto e circunferências; 106. Identifique posições relativas entre uma reta e circunferências; 107. Identifique posições relativas entre duas circunferências; 108. Reconheça equação da geral e paramétrica da circunferência; 109. Interprete geometricamente os coeficientes da equação de uma circunferência; 110. Identifique sólidos geométricos e seus elementos; 111. Identifique e classifique poliedros; 112. Identifique e analise os elementos dos prismas e pirâmides; 113. Identifique e classifique corpos redondos; 114. Identifique e analise os elementos de esferas, cones e cilindros; 115. Calcule a medida da área da superfície de sólidos geométricos; 116. Calcule a medida do volume e da capacidade de sólidos geométricos; Tratamento da Informação •Análise Combinatória; •Binômio de Newton; •Estudo das Probabilidades; •Estatística; •Matemática Financeira. 117. Resolva situações-problema envolvendo o cálculo de áreas de superfícies, volume e capacidade de sólidos geométricos; 118. Identifique elipses, hipérboles e parábolas; 119. Articule conceitos da Geometria Fractal com outros conteúdos (ex: função exponencial, logarítmica, Progressões Aritmética e Geométrica); 120. Conheça o contexto histórico da criação das Geometrias Hiperbólica e Elíptica; 121. Reconheça a Geometria Hiperbólica e Elíptica como sistemas a geométricos no quais o postulado euclidiano das paralelas não se verifica; 122. Relacione a Geometria Hiperbólica e Elíptica com a Geometria Euclidiana, a partir da negação do postulado das paralelas; 123. Relacione a Geometria Hiperbólica com a negação da unicidade de retas paralelas; 124. Relacione a Geometria Elíptica com a negação da existência de retas paralelas; 125. Reconheça a Esfera como um modelo para a Geometria Elíptica; 126. Identifique a curvatura nula, positiva e negativa, como sendo da plana, esférica e hiperbólica, respectivamente; 127. Compreenda a noção de distância entre dois pontos da superfície esférica e da hiperbólica; 128. Compreenda o conceito de geodésicas; 129.Reconheça triângulos esféricos e hiperbólicos; 130. Compreenda a propriedade da soma dos ângulos internos de triângulos esféricos e hiperbólicos; 131. Reconheça a necessidade das Geometrias não Euclidianas para resolução de problemas não resolvidos pela Geometria Euclidiana; 132. Desenvolva o raciocínio combinatório, tendo em vista a familiarização do aluno com situaçõesproblema que envolvem o princípio fundamental da contagem; 133. Compreenda, aplique e generalize o princípio fundamental multiplicativo; 134. Resolva situações-problema que envolvam os seguintes agrupamentos: permutações, arranjo e combinações; 135. Realize cálculos utilizando Binômio de Newton; 136. Compreenda a teoria e a linguagem das probabilidades; 137. Identifique e conceitue fenômenos e experimentos aleatórios, espaço amostral e evento; 138. Compreenda a probabilidade de não ocorrer um evento, probabilidade da união de eventos, da probabilidade condicional e da probabilidade de intersecção de eventos; 139. Compreenda e aplique o conceito de lei binomial das probabilidades; 140. Compreenda, através da leitura, a interpretação e construção de gráficos; 141. Realize estimativas e conjecture a respeito de dados e informações estatísticas em tabelas; 142. Compreenda a utilização e a função de um gráfico estatístico (ex: linhas, barras, setores e pictograma); 143. Entenda a importância de dados organizados em classes; 144. Interprete a representação gráfica de uma distribuição de frequência em classes; 145. Entenda o significado do conceito de tendência central: moda, média e mediana; 146. Identifique medida de dispersão: variância e desvio padrão; 147. Entenda o uso da probabilidade na Estatística; 148. Compreenda a Matemática Financeira aplicada aos diversos ramos da atividade humana; 149. Resolva situações-problema que envolvam preço de custo e de venda, lucro e prejuízo; 150. Resolva situações-problema que envolvam aumentos e descontos; 151. Compreenda o conceito de variação percentual; 152. Articule os conteúdos de Juros com conteúdos de Funções. 4- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Os conteúdos deverão ser abordados articuladamente, contemplando os conteúdos ministrados no ensino fundamental por meio da intercomunicação dos conteúdos estruturantes. As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos de aporte teórico para os conteúdos propostos. Sendo assim pretende-se desenvolver os conhecimentos matemáticos a partir de um processo dialético. De modo que possa intervir como um instrumento eficaz na aprendizagem das propriedades e relações matemáticas, bem como as diferentes representações e conversões por meio da linguagem das operações simbólicas, formais e técnicas. Para contribuir com uma formação científica geral, os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor vem permitir ao aluno o avanço em estudos posteriores, bem como na aplicação dos conhecimentos matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência matemática. Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para resolução de problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas nas demais ciências que, em determinados momentos, fazem uso da matemática. Os conteúdos deverão ser trabalhados a partir de uma abordagem histórica através de aulas expositivas, trabalhos em equipes, pesquisa de campo, trabalho com textos diversificados, medições, construções algébricas e geométricas, recursos midiáticos e a utilização dos recursos tecnológicos como instrumento facilitador e incentivador do espírito de pesquisa. O professor em sua prática poderá propiciar aos alunos oportunidades para questionar e debater os resultados. Essa prática tem como objetivo despertar o senso crítico e o espírito de iniciativa para que os mesmos construam o conhecimento de diferentes temas. Além de participarem ativamente e criticamente, por meio de debates e argumentações dos conteúdos com seus colegas. O professor ao incorporar as TICs em sua prática diária vem favorecer a aprendizagem, porque por meio do: lúdico, textual, oral, audiovisual, telemático a aprendizagem é facilitada. As tecnologias de informação e comunicação (TICs) fazem parte do contexto escolar. No entanto, incorporá-las em nossa prática exige aprender a fazer uso delas metodologicamente para enriquecer o processo de aprendizagem. É necessário criar, cada vez mais formas diferenciadas de transmitir, mais ligadas ao como se aprende Matemática e porque devemos dominar essa linguagem. E não apenas com a ideia de que por meio do esforço e da repetição seria a melhor forma de se dominar essa disciplina e, com isso, aplicá-las às suas necessidades. Seguindo a tendência dos dias atuais associamos à aprendizagem: História da Matemática – o aluno através da história da matemática começa a entender como o conhecimento foi construído. Dessa forma ele tem a oportunidade de conhecer a matemática. Modelagem Matemática – o conhecimento se constrói de forma contextualizada, a partir das experiências vivenciadas e enriquecidas com a cultura em que estão inseridos. Investigação Matemática – o conhecimento matemático é construído juntamente com professor e alunos. O aluno precisa agir como um matemático e para isso acontecer é necessário que ele formule conjecturas, verifique a questão a ser investigada, discuta e argumente com seus pares. Resolução de problemas – nesta tendência o educando é desafiado a construir seu saber matemático, por meio do raciocínio e da demonstração da aplicabilidade dos conteúdos em seu dia a dia. Etnomatemática – pode-se relacionar o conteúdo ao ambiente e as suas manifestações culturais, dessa forma as experiências se tornam significativas e valorizadas. Mídias e tecnologias – instrumentos que auxiliam na motivação e aprendizado, permitindo aplicar, exercitar e explorar o que se aprendeu, assim como, fazer descobertas. O professor devido às rápidas modificações tecnológicas necessita de uma formação continuada; e este deve estar sempre revendo sua prática pedagógica para melhor atender as necessidades do aluno. Todos os conteúdos estarão interligados às ações realizadas pela instituição educacional onde serão trabalhados de acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02. 5 - AVALIAÇÃO O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico. O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e coletivamente. Para tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações com valores maiores e as demais, ficarão a critério do(a) professor(a) para então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da avaliação ficará a critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis vírgula zero) em cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados. A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem deverá ocorrer de modo diferenciado, observando-se as adaptações curriculares. São instrumentos de avaliação: registro de atividades, descrição de projetos, interação dialógica com o aluno, trabalhos de pesquisa, tarefas diárias, provas e testes, apresentação oral de trabalhos, sínteses de textos lidos, síntese crítica de filmes, maquetes, desenhos, cartazes, entre outros. A avaliação é contínua e diagnóstica, sendo assim o aluno será avaliado por meio de: atividades diárias; registros no caderno; realização de trabalhos individuais e em grupo; apresentação de trabalhos individual e em grupo; realização de atividades em casa. RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de adequar às dificuldades de cada aluno. A recuperação de conteúdos é direito do aluno e dever do professor. Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do aluno, promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da aprendizagem. a recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada pelos procedimentos do Pré-Conselho, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da disciplina/atividade; após este período, o Conselho de Classe deliberará sobre a promoção ou não do aluno para a série seguinte. Procedimentos para a recuperação: Planejamento por parte do corpo docente. Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos mesmos, conforme Instrução 013/99 e Projeto Político Pedagógico observado os aspectos abaixo indicados: retomada do conteúdo anterior; atendimento a dúvidas; orientações sobre avaliações na disciplina; aprofundamentos; exercícios adicionais de compreensão; tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula; qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta finalidade; informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do aluno, com o registro do encontro devidamente assinado pela Escola e pela família; orientações especiais sobre "como estudar"; convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar de todos os esforços, as dificuldades do aluno persistirem; conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere à recuperação e da necessidade de estudar desde o início do ano letivo. A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser responsabilizada por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de conteúdos em função de transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte do aluno. A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno; então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Neste sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdos. Na Recuperação de Conteúdos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá sempre a maior. A recuperação de conteúdos poderá assumir várias formas como: atividades complementares orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos em grupos com aluno monitor. Recuperação de conteúdos Retomada de conteúdo paralelo. Aplicação de outra avaliação no mesmo valor das provas. Para a recuperação do trabalho será aplicado outra atividade referente aos conteúdos avaliados nos trabalhos; no mesmo valor deste. 6 - REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC; SEMTEC, 2002. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais. 4ª.ed. Lisboa: Gradiva, 2002. D'AMBROSIO, U. Um enfoque transdisciplinar à educação e a história da Matemática. In: BICUDO, M. V.; BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa m movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p.13-29. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Duque de Caxias. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares de matemática para o ensino Fundamental. Paraná, SEED, 2008. Secretaria de Estado da Educação – Matemática Ensino Médio – Livro Didático Público. 45. 13 – EDUCAÇÃO FÍSICA 1- APRESENTAÇÃO A disciplina de Educação Física visa proporcionar ao educando vivências diversas que contribuam para o seu desenvolvimento bio-psico-social, contribuindo para uma melhor qualidade de vida. A Educação Física ao longo da sua história sofreu influências de várias correntes filosóficas e estas interferiram na ação pedagógica dos profissionais desta área. Além disso, o ensino da Educação Física esteve atrelado à apropriação do conhecimento, sem permitir ao aluno a devida reflexão crítica, pautando sua prática no cotidiano escolar sem significado social e cultural. Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases nº 5692/71, a Educação Física passa a ser entendida como atividade, conforme pode ser evidenciado no decreto-lei 69450 de 11 de novembro de 1971, que apresenta a seguinte concepção de Educação Física: “A atividade que por seus meios, processos e técnicas despertam, desenvolvem e aprimoram forças físicas, morais, psíquicas e sociais do educando, constitui um dos fatores básicos para a conquista das finalidades da educação nacional”. Passando a Educação Física então, a ter uma legislação específica, instituindo a integração dessa disciplina como atividade escolar regular e obrigatória no currículo dos cursos em todos os níveis e sistemas de ensino. Apesar de ser revogada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9394/96 de 20 de dezembro de 1996, o decreto-lei nº 69450/71 ainda representa a referência para a Educação Física nos dias de hoje, pois o mesmo dispõe sobre objetivos, parâmetros de conteúdos, planejamento, critérios de avaliação, fundamentos básicos para a compreensão dos significados da Educação Física contidos em instrumentos legais, sendo que a lei em vigor não estabelece esses referenciais. Através dos diferentes contextos históricos, e Educação Física Escolar determinou o que deveria ensinar. Até o final do século XIX, quase toda produção ligada à Educação Física era de caráter médico-higienista, dando grande importância à ginástica, com o objetivo de conservar e restabelecer a saúde por meio do exercício. Esta prática se orientava pela dimensão biológica que essa disciplina ainda não superou completamente. Porém, no início do século XX, o panorama de Educação Física Escolar, no Brasil, incorporou um novo determinante para seu ensino, o esporte. Esta tendência pode ser explicada pelo desenvolvimento do sistema capitalista de produção que incorpora os princípios de rendimento, competição, da racionalização técnica, na busca constante de sua superação e vitória. Esta prática, no campo da Educação Física Escolar, persiste até a década de 70, quando perde sua especificidade. O discurso e prática da psicomotricidade vieram a substituir o conteúdo até então de natureza esportiva. As propostas de ensino, mais diretamente voltadas a psicomotricidade, preocupavam-se com o desenvolvimento da criança nos processos cognitivos, afetivos e psicomotor. A Educação Física era apenas um meio. Um meio para aprender e também, era um meio de socialização. Neste contexto, a Educação Física perde sua especificidade, uma vez que não tem mais conteúdo próprio e este talvez passa a ser o momento mais contraditório da sua história. Quando se trata das séries iniciais, constata-se que a psicomotricidade, ainda hoje, está muito presente na Educação Física brasileira, buscando aprimoramento do esquema corpora, lateralidade, percepção espacial e temporal, entre outros, na busca da melhoria do comportamento das crianças. Em pleno século XXI, o ensino da Educação Física na escola, constitui-se em muitos momentos na instrumentalização do corpo com movimentos mecânicos e gestos estereotipados, sem reflexão crítica, geralmente, com a fixação nas práticas esportivas que, normalmente, desconsideram o ser humano no sentido de sua totalidade. As práticas corporais se restringem ao âmbito da motricidade. Com a Educação Física pensada hoje, observando a realidade da escola, do educando, e os conteúdos que podem ser trabalhados, o aluno poderá ter a possibilidade de compreender, de maneira prática, como a atividade física melhora a qualidade de vida em todos os sentidos: físicos, intelectual e psicológico. Reconhecendo o desempenho individual, sem discriminação por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais. O movimento é uma característica fundamental à sobrevivência do ser humano, o que leva a aproximar-se da Educação Física e dos esportes integrando-o a sociedade como ser participativo, crítico e criativo. Segundo Platão: “Todo ser vivo tem necessidade de saltar e brincar e é portador de um ritmo que produz a dança e o canto”. Repudiar qualquer espécie de violência adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade nas práticas da cultura corporal do movimento. Conhecendo, valorizando e desfrutando da pluralidade de manifestações de cultura humana e corporal. A Educação Física, integrada a Proposta Pedagógica da Escola, é componente curricular da Educação Fundamental, ajustando-se a faixas etárias e realidade da comunidade escolar. É necessária desta forma, uma adequação às diversas séries e idades, tendo conhecimento sobre a área e sobre os educandos que se trabalha, havendo necessidade de propostas diferenciadas, com uma nova abordagem de conteúdos, estimulando à curiosidade, o resgate, a auto-estima e também a cultura, devendo então a disciplina como meio integrante ao processo educacional, trabalhar para o fim comum de tal trabalho. Sendo assim, devemos considerar as diferentes experiências com o conhecimento sistematizado, pois o aluno do ensino fundamental começa a estabelecer uma relação mais evidente com sua expressividade corporal, o que implica um reconhecimento de seu corpo e suas diferentes possibilidades de manifestá-lo. O educando, nos dias atuais, tem mais acesso a informações sobre o conhecimento científico e constantemente reconstrói suas representações a partir do conhecimento cotidiano, construção de conhecimentos úteis na sua vida diária. A construção de significados pelo estudante é o resultado de uma complexa rede de interações composta por no mínimo três elementos: estudante, conteúdos científicos, escolares e o professor de Educação Física como mediador do processo de ensinoaprendizagem. O estudante é o responsável final pela aprendizagem ao atribuir sentido e significado aos conteúdos científicos escolares. O professor é quem determina as estratégias que possibilitam maior ou menor grau de generalização e especificidade dos significados construídos. É do professor, também, a responsabilidade por orientar e direcionar tal processo de construção, onde o estudante constrói significados cada vez que estabelece relações substantivas e não-arbitrárias entre o que já conhece e o que aprende de novo. No ensino de Educação Física, deve-se trabalhar com os conteúdos científicos escolares e suas relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, considerando-se a zona de desenvolvimento proximal do estudante (VYGOTSKY, 1991), “é o participante que já internalizou significados socialmente compartilhados para os materiais educativos do currículo e procura fazer com que o aprendiz também venha a compartilhá-los” (MOREIRA, 1991, p. 109). 2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A Educação Física é a área do conhecimento que introduz e integra o aluno na cultura corporal do movimento com finalidade de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções, de manutenção e melhoria e da saúde. Entende-se que cultura corporal é o objeto da área de conhecimento da Educação Física, baseando-se nos seus diferentes conteúdos. A importância da dimensão social da Educação Física é relevante, pois possibilita a consolidação de um novo entendimento em relação ao movimento humano como expressão da identidade corporal, como prática social e como uma forma do homem se relacionar com o mundo, apontando a produção histórica e cultural dos povos, relativos à ginástica, à dança, ao esporte e aos jogos, bem como as atividades que correspondem às características regionais. Proporcionando ao educando a possibilidade de o mesmo perceber o tempo histórico em que ele está inserido, podendo então observar a realidade e ter meios para saber os caminhos que podem percorrer. A Educação Física deve respeitar o universo cultural dos alunos, explorar, através da interdisciplinaridade, a gama múltipla de possibilidade educativa de sua atividade lúdica, e, gradativamente, propor tarefas cada vez mais complexas e desafiadoras com vista à construção do conhecimento. Há uma preocupação em relação ao conteúdo das aulas, pois os alunos devem vivenciar as mais variadas formas de movimentos, fazendo uso de materiais ou na ausência dos mesmos. Propõem-se estas vivências através dos temas propostos, podendo estes serem modificados ou replanejados ao decorrer do ano. Pois um planejamento deve ser flexível e aberto, para que novas situações possam ser pensadas e analisadas, e questões anteriores revistas e também analisadas. 3- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE/6º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS Esporte Coletivos Individuais Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras populares Brincadeiras e Cantigas de Roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos Dança Danças folclóricas Danças de rua Danças criativas Ginástica Ginástica rítmica Ginástica circense Ginástica geral Lutas Lutas de aproximação Capoeira ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE/7º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS Esporte Coletivos Individuais Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras populares Brincadeiras e Cantigas de Roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos Dança Danças folclóricas Danças de rua Danças criativas Danças circulares Ginástica Ginástica rítmica Ginástica circense Ginástica geral Lutas Lutas de aproximação Capoeira ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE/8º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras populares Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos Dança Danças criativas Danças circulares Ginástica Ginástica rítmica Ginástica circense Ginástica geral Lutas Lutas como instrumento mediador Capoeira ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE/9º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS Esporte Coletivos Radicais Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro Jogos Dramáticos Jogos cooperativos Dança Danças criativas Danças circulares Ginástica Ginástica rítmica Ginástica geral Lutas Lutas de aproximação Capoeira ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS Esporte Coletivos Individuais Radicais Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos Dança Danças folclóricas Danças de salão Danças de rua Ginástica Ginástica artística/olímpica Ginástica de Condicionamento Físico Ginástica geral Lutas Lutas com aproximação Lutas que mantêm à distância Lutas com instrumento mediador Capoeira 4- METODOLOGIA DA DISCIPLINA Considerando o objeto de estudo da Educação Física a cultura corporal, por meio destes Conteúdos estruturantes propostos – esporte: dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras, a Educação Física tem função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. Essa concepção permite ao educando ampliar a sua visão de mundo por meio da Cultura Corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na desportivização das práticas corporais. O conhecimento é transmitido e discutido com o aluno, levando-se em conta o momento político, histórico, econômico e social em que os fatos estão inseridos. O conhecimento não significa abordar o conteúdo “teórico”, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexibilidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio. Sendo assim, a metodologia será baseada e aplicada através de aulas expositivas, demonstrativas, implicando tarefas indissociáveis: reflexão/conhecimento/interpretação da realidade e a sua transformação sempre partindo da prática (inserindo referências e desafios para a transformação), fazendo com que o próprio aluno seja capaz de superar esses desafios de uma maneira clara e fácil para que realize tarefas, refletindo sobre a prática (através da reflexão crítica e coletiva) no seu dia-a-dia, realizando debates entre os próprios alunos e professor objetivando o discernimento do real. A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e indígena, será desenvolvida através de recursos didáticos e tecnológicos bem como: textos, reportagens, filmes, vídeos, slides, debates e palestras. Esses meios serão aplicados nos conteúdos como: origem da vida, nutrição, qualidade de vida, atividades esportivas, danças, ginásticas. 5- AVALIAÇÃO O Colégio Estadual Duque de Caxias ensino fundamental, Médio e Profissional usa a nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico. O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e coletivamente. Para tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações maiores e as demais, ficarão a critério do (a) professor (a) para então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da avaliação ficará a critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0(seis vírgula zero) em cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, afim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados. A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem deverá ocorrer de modo diferenciado, observando-se as adaptações curriculares. São instrumentos de avaliação: registros de atividades, descrição de projetos, trabalhos de pesquisa, tarefas diárias, provas e testes, apresentação oral de trabalhos, síntese de textos lidos, síntese crítica de filmes, maquetes, desenhos, cartazes, entre outros. PROCEDIMENTOS/RECUPERAÇÃO O aluno cujo aproveitamento escolar foi insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação de conteúdos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino, adequados às dificuldades de cada aluno. A recuperação de conteúdos é direito do aluno e dever do professor. Deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno. Então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo. Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com dificuldades de aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do aluno, promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da aprendizagem. A recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da disciplina/atividade e de conformidade com a instrução 013/99 com o PPP da Instituição. Poderá assumir várias formas como: atividades complementares orientadas, pesquisas e provas, entre outros. 6. REFERÊNCIAS GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica. Curitiba: 2008. COLETIVO DE AUTORES, Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Editora Cortez, 1992. PARANÁ, Prefeitura Municipal de Curitiba, Departamento de Educação, Diretoria de Educação Física e Desportos. Programa de Educação Física e desportos. Curitiba, 1984-1987. BARBANTI, V. J., Dicionário da educação física e do esporte. São Paulo: Manole, 1994. ROCHA, P. E. C .P. da., Medidas e avaliação em ciências do esporte. Rio de Janeiro; Editora Sprint, 1995. SABA, F., Mexa-se atividade física, saúde e bem-estar. Copyright, by Phorte Editora Ltda, 2008. MELLO, P. R. B. de., Introdução ao estudo da ginástica escolar especial. São Paulo: Editora Manole,1986. MARQUES, A. P., Cadeias Musculares: um programa para ensinar avaliação fisioterapêutica global. São Paulo: Editora Manole, 2000. JÚNIOR, A. A., Bases para exercícios de alongamento. Londrina: Editora Phorte, 1999. MATHEUS, D. K., Medida e avaliação em educação física e reabilitação. 3ª edição, São Paulo: Editora Manole, 1986. REGO, SCARTONI. Alterações posturais de alunos de 5ª e 6ª séries do ensino fundamental. Journal. Fitness and performance, 7(1): 10-15, 2008. KENDALL, F.P., Músculos provas e funções. 3ª edição, São Paulo: Editora Manole, 1987. TIRADO, A. C. S. B. Meu primeiro livro de xadrez: cursos para escolares / Augusto C. S. B. Tirado e Wilson da Silva – Curitiba: Expoente, 1995. HURTADO, J. G. G. M., O ensino da educação física: uma abordagem pedagógica. 2ª edição, Curitiba: Educa/ Editer, 1983. CONTI, D. de., Mochilas levam peso demais. Matéria do jornal O Estado do Paraná: Suplemento Estado + Saúde, Curitiba: 2005. GRUMBACH, M. Tênis de mesa: ensino básico para colégios e clubes. Ed. Tecnoprint. Rio de Janeiro, 1984. TEIXEIRA, H. V. Educação Física e Desportos. 2ª edição – Saraiva. São Paulo, 1996. VIANA, M. da C., Ensino Fundamental. Ilustrações de Fábio Martins, Marcelo do Salete, André Monteiro. Didática Paulista, São Paulo, 1998. 45. 14 – LEM INGLÊS 1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DIMENSÃO HISTÓRICA No Brasil, o ensino de línguas estrangeiras está vinculado à organização social e histórica do país. No início da colonização, os jesuítas ensinavam latim às comunidades indígenas com o propósito de dominação e expansão do catolicismo. De 1581 a 1640, período em que se estabeleceu a União Ibérica, os jesuítas foram considerados pelos espanhóis um entrave para as demarcações territoriais, o que culminou com a expulsão da Ordem dos territórios portugueses na América. A partir de 1759, foi constituído o ensino régio no Brasil, o qual era garantido pelo Estado. A língua estrangeira oferecida continuava sendo o latim e os professores contratados eram não-religiosos. O ensino de línguas modernas ganhou reconhecimento com a chegada da família real ao Brasil e abertura dos portos ao comércio. Os currículos passaram a oferecer o Inglês e Francês visando o intercâmbio comercial. Em 1837, foi fundado o Colégio Pedro II que se tornou modelo por quase um século e as línguas ensinadas ali eram o francês, o inglês e o alemão. De 1929 a 1931, a língua italiana também foi ofertada neste colégio. A abordagem tradicional, que tinha como método ensinar através da escrita e da gramática, durou desde a educação jesuítica até o advento da Reforma Francisco Campos, a qual instituiu o Método Direto. Neste, a língua materna perdia a função de mediadora no processo de aprendizagem, o professor se comunicava exclusivamente em língua estrangeira durante as aulas. No governo Vargas (1937), o francês apresentava pouca vantagem em relação ao inglês. O espanhol começou a ser ensinado em detrimento ao alemão, o italiano e o japonês por motivo da 2ª Guerra Mundial, e o latim permaneceu como língua clássica. A língua espanhola foi valorizada como língua estrangeira porque representava um modelo de patriotismo a ser seguido pelos estudantes e o respeito do povo espanhol às suas tradições. Com o tempo, o ensino de língua inglesa foi fortalecido e se deu pela dependência econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos. O inglês teve garantia curricular por ser o idioma mais utilizado no comércio internacional. Após a Segunda Guerra, a partir de 1950, a educação no Brasil passou a direcionar o foco para a profissionalização do estudante, visando, sobretudo, o desenvolvimento econômico do país. Com a promulgação da LDB nº 4024, em 1961, os estados ficaram desobrigados a manter nos currículos o ensino de LE. Este, por sua vez, ficou ainda mais desprestigiado com a ascensão dos militares ao comando do Brasil. Os militares alegavam que as línguas estrangeiras eram prejudiciais à cultura brasileira e ainda, que a escola não deveria ser porta de entrada de meios anticulturais. Em 1976, o ensino de LE voltou a ser prestigiado e obrigatório no 2° grau e recomendado no 1º grau. Porém, uma condição gerou insatisfação ao quadro de professores: o número de aulas ficou reduzido a uma aula semanal. No Paraná houve movimentos de professores insatisfeitos com o modelo de currículo para LE e dessa insatisfação surgiu o Centro de Línguas Estrangeira no Colégio Estadual do Paraná. Com a mobilização de professores organizados em associações, a Secretaria de Estado da Educação oficializou a criação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEMs) em 1986. Através de uma análise de diagnóstico realizado junto aos professores da rede pública do Paraná foi problematizado o ensino de Língua Estrangeira Moderna que tem na prática a abordagem discursiva na orientação do trabalho em sala de aula. Segundo análises recentes o ensino comunicativo desenvolveu-se em três fases nas últimas décadas: -primeiro: nocional- funcional- práticas audiolinguais; -segundo: marcada por fatos de fala e incorporação de tendências sociolinguísticas; -terceira: vertente crítica em que se pretendeu promover interações culturais. Entende-se que assim a abordagem discursiva deve ser inserida levando em conta o conceito cultura e concluiu-se através de várias reflexões, que o idioma a ser ensinado na escola não é neutro, mas marcado por questões políticas, econômicas e ideológicas, resultando no imperialismo da língua o que marginaliza razões históricas e/ou técnicas. Ainda através destas reflexões é apresentado alguns princípios educativos: *o atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira Moderna em relação às demais obrigatórias no currículo; * o resgate da função social educacional do ensino de Língua Estrangeira no currículo da Educação Básica; * o respeito à diversidade (cultural, identitária, lingüística) pautado no ensino de Línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural. ( DCE,2009,p.52) Assim, a pedagogia crítica deve ser o referencial teórico que alicerça o trabalho pedagógico com a Língua Inglesa, com o objetivo de levar o educando à “apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações sociais e para transformação da realidade.” (DCE, 2009, p. 52) OBJETIVOS DA DISCIPLINA Por entender que a língua está em constante transformação e que não há discurso individual já que é necessária interação, deseja-se que o aluno na aula de LEM tenha um espaço para: Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural da língua alvo, envolvendo-se discursivamente e construindo significados; Formar alunos críticos e transformadores; Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita; Conscientizar sobre o papel das línguas na sociedade; Explorar práticas de leitura, da escrita e da oralidade Incentivar pesquisa e reflexão. 2 - CONTEÚDO ESTRUTURANTE O conteúdo estruturante: Discurso como prática social trata a língua por meio da oralidade e escrita. Levando em conta a seleção de textos como engajamento discursivo e não pela prática de estruturas linguísticas, os conteúdos básicos contemplam diversos gêneros discursivos e diferentes graus de complexidade da estrutura linguística. CONTEÚDOS BÁSICOS ENSINO FUNDAMENTAL : 5ª SÉRIE / 6º ANO - 6ª SÉRIE / 7º ANO – 7ª SÉRIE / 8º ANO – 8ª SÉRIE/ 9º ANO E ENSINO MÉDIO GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS. Caberá ao professor a seleção de gêneros nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série. * Vide relação dos gêneros ao final deste documento. LEITURA • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos ( figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Acentuação gráfica; • Ortografia. ESCRITA • Tema do texto ; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; • Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos ( figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. ORALIDADE • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição. • Pronúncia. 5ª SÉRIE/6º ANO − Pequenos diálogos − Identidade − Receitas − Cartazes − Cartão de aniversário 6ª SÉRIE/7º ANO − Carteias de estudantes − Diálogos − Panfletos − Bilhetes − Charges − Propagandas − Tabelas − Tirinhas 7ª SÉRIE/8º ANO − Narração − Panfleto − Mapas − Placas − Calendário − Pequenas biografias − Diálogo − Agenda 8ª SÉRIE/ 9º ANO − Folder − Cartão Postal − Diálogos − Textos Informativos − Biografias − Cartazes − Tabelas − Anúncios − Bilhete − Web page − Placas ENSINO MÉDIO REGULAR 1ª SÉRIE − Narrações − Contos − Música − Páginas da Internet − Carta − Notícias de jornal − História em quadrinhos − Biografias − Cartazes − Panfletos 2ª série − Textos narrativos − Fábulas − Música − Propagandas − Manual − Poesia − Biografias − Artigo de revistas − Bilhetes − Currículos 3ª SÉRIE − Contos − Piadas − Cartazes − Artigos de Jornal e revistas − Páginas da Internet − Blog − Diário − Textos Informativos − Lendas 3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O texto verbal e não-verbal é o ponto de partida para o trabalho em sala de aula, considerando o conhecimento prévio que o aluno tem e conduzindo-o a construir sua própria leitura de mundo. Atividades serão apresentadas num processo de descoberta por meio de textos correspondentes ao cotidiano do aluno, respeitando as diversidades culturais, étnicas, de crenças e valores. Assuntos relevantes na mídia nacional e internacional e demais recursos tecnológicos disponíveis na escola fazem parte desta metodologia para facilitar o aprendizado do aluno. De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02. Visando auxiliar o educando a realizar sua aprendizagem mais eficientemente, constituindo-se num meio para facilitar, incentivar ou possibilitar o processo ensinoaprendizagem será usado em sala de aula todos os recursos didáticos e tecnológicos possíveis que vão desde a lousa e giz ao uso da TV pendrive, data show, CD player , computadores com acesso a Internet entre outros. 4 - AVALIAÇÃO O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico. O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e coletivamente. Para tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações com valores maiores e as demais, ficarão a critério do(a) professor(a) para então, se calcular a média bimestral, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis vírgula zero) em cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados. As 03 (três) práticas discursivas: oralidade (1,5), escrita (5,0) e leitura (3,5) serão contempladas. A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem deverá ocorrer de modo diferenciado, observando-se as adaptações curriculares, considerando as necessidades de cada aluno. São instrumentos de avaliação: registro de atividades, trabalhos de pesquisa, tarefas diárias, provas e testes, apresentação oral de trabalhos, sínteses de textos lidos, síntese crítica de filmes, maquetes, desenhos, cartazes, entre outros. Procedimentos/Recuperação O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação de conteúdos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino, adequados às dificuldades de cada aluno. A recuperação de conteúdos é direito do aluno e dever do professor. Deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno. Então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo, e que deve ser seguida de novas avaliações e ser oferta a todos os educandos, independente da nota. Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do aluno, promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da aprendizagem. A recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da disciplina/atividade e de conformidade com a Instrução 013/99 e com o PPP da Instituição. Poderá assumir várias formas como: atividades complementares orientadas, pesquisas e provas, entre outros. 5 - REFERÊNCIAS PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica:Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008. Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, 2009.