projeto político pedagógico - COLEGIO ESTADUAL DUQUE DE

Transcrição

projeto político pedagógico - COLEGIO ESTADUAL DUQUE DE
COLÉGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓGICO
2012
1
“Todo jardim começa com um sonho de
amor. Antes que qualquer árvore seja
plantada, ou qualquer lago seja construído, é
preciso que as árvores e os lagos tenham
nascido dentro da alma. Quem não tem
jardins por dentro, não planta jardins por
fora. E nem passeia por ele..."
Rubem Alves
2
Sumário
1 – APRESENTAÇÃO..........................................................................................8
2 - INTRODUÇÃO...............................................................................................9
3 - IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO................................................................10
4 – HISTÓRICO DO COLÉGIO........................................................................11
5 - OBJETIVOS GERAIS...................................................................................14
6 - BASES LEGAIS............................................................................................15
7 – PLANTA DO COLÉGIO..............................................................................16
8 - MARCO SITUACIONAL.............................................................................19
8.1 – A Escola que temos....................................................................19
8.2 - Organização do tempo na escola...............................................24
8.3 - Organização do espaço escolar..................................................24
8.4 - Relação de Trabalho – dificuldades / Necessidades....................24
8.4.1 - As reclamações mais frequentes dos professores residem em:
....................................................................................................24
8.4.2 - Quanto aos alunos, a queixa mais frequente dos docentes é,
que são:......................................................................................24
8.4.3 - Funcionários.....................................................................25
8.4.4 – Pedagogos.......................................................................25
8.4.5 – Alunos..............................................................................25
8.4.6 - Participação dos Pais e/ou Responsáveis.........................25
8.4.7 - Contradições e conflitos na prática docente....................25
8.4.8 - Critérios de organização das turmas................................26
8.4.9 - Organização da hora – atividade......................................26
8.4.10 – Avaliação do desempenho do docente..........................26
9 - PERFIL DOS ALUNOS................................................................................27
10 - MARCO CONCEITUAL.............................................................................28
10.1 - Concepção de Sociedade.........................................................28
10.2 - Concepção de homem..............................................................29
10.3 - Concepção de Educação...........................................................30
10.4 - Concepção de Conhecimento..................................................31
10.5 - Concepção de Ciência..............................................................32
10.6 - Concepção de Cidadania..........................................................32
10.7 - Concepção de Tecnologia.........................................................35
10.8 - Concepção de Avaliação...........................................................36
10.9 - Concepção de Aprendizagem...................................................37
10.10 - Concepção de Professor.........................................................38
10.11 - Concepção de Aluno...............................................................39
10.12 - Concepção de Escola..............................................................39
10.13 - Concepção de Inclusão...........................................................40
3
10.14 – Concepção de Infância...........................................................40
10.15 – Concepção de Adolescência...................................................42
11
-
PRINCÍPIOS
ORIENTADORES
DO
PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓGICO ( LDB 9394/96 – Art. 3º ).........................................................45
12 - CURRÍCULO...............................................................................................48
12.1- ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS....................................52
12.1.1. MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS54
12.1.2 - ENSINO MÉDIO REGULAR...............................................55
12.1.3 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (MÉDIO INTEGRADO) –
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO ....................................................56
12.1.4 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (MÉDIO INTEGRADO) –
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO....................57
12.1.5 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (MÉDIO INTEGRADO) –
TÉCNICO EM INFORMÁTICA EIXO TECNOLÓGICO.........................58
12.1.6 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO
EM ADMINISTRAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO...................................59
12.1.7 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO
EM RECURSOS HUMANOS...........................................................60
12.1.8 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO
EM VENDAS.................................................................................61
13 – REGIME ESCOLAR ..................................................................................62
13.1 - ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS...................................................63
14 - AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM.......................................................67
15 - PROCEDIMENTOS/RECUPERAÇÃO......................................................71
16 - PRÉ CONSELHO........................................................................................73
16.1 - ORGANIZAÇÃO DE PRÉ-CONSELHO DE CLASSE........................74
17 - CONSELHO DE CLASSE PROPRIAMENTE DITO................................75
17.1 - INTEGRANTES DO CONSELHO DE CLASSE................................75
17.2 - COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DE CLASSE.............................75
17.3 - NORMAS DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE CLASSE.....76
18 - PROMOÇÃO – ENSINO FUNDAMENTAL – 6º ao 9º ANO, ENSINO
MÉDIO REGULAR E ENSINO PROFISSIONALIZANTE TÉCNICO EM
ADMINISTRAÇÃO ( INTEGRADO E SUBSEQUENTE), TÉCNICO EM
INFORMÁTICA
(INTEGRADO),
(SUBSEQUENTE)
E
TÉCNICO
TÉCNICO
EM
EM
RECURSOS
VENDAS
HUMANSO
(SUBSEQUENTE)..............................................................................................77
18.2 – Promoção do Ensino Profissionalizante - Subsequente............78
4
19 – TRANSFERÊNCIA....................................................................................79
20 - CELEM........................................................................................................80
21 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA.........................................................................81
22 – COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIOEDUCACIONAL (CDS)
...........................................................................................................82
23 - EDUCAÇÃO ESPECIAL............................................................................83
24 - SALA DE RECURSOS...............................................................................85
25 – CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO AO DEFICIENTE
VISUAL..............................................................................................................87
26
–
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
CURRICULARES
DE
CONTRATURNO...............................................................................................88
27 – LIVRO DIDÁTICO.....................................................................................90
28 – DIVERSIDADE..........................................................................................91
29 – AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA
ESCOLA..............................................................................................................92
30 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL..............................................................95
31 – PROJETOS DO PDE – ESCOLA...............................................................99
32 – IDEB..........................................................................................................101
33 - MARCO OPERACIONAL.......................................................................103
33.1 - ORGANOGRAMA......................................................................103
33.1.1 - CONSELHO ESCOLAR...................................................104
33.1.2 – DIREÇÃO......................................................................106
ATRIBUIÇÕES ............................................................................106
33.1.3 - DIREÇÃO AUXILIAR.......................................................107
33.1.4 – APMF............................................................................107
33.1.6 - Equipe Técnico-Administrativa
............................110
33.1.7 - Assistente de Execução...............................................112
33.1.8 - DO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO – Laboratório de informática
..................................................................................................113
33.1.9 - EQUIPE TÉCNICO - PEDAGÓGICA.................................113
33.1.10 – DO COORDENADOR DE CURSO.................................114
33.1.11 - SERVIÇOS GERAIS......................................................116
33.1.12 - BIBLIOTECA, VIDEOTECA, MECANOGRAFIA E LABORATÓRIO
DE INFORMÁTICA.......................................................................118
33.1.13 - VIDEOTECA................................................................119
5
33.1.14 - AGENDA PARA O VÍDEO.............................................120
33.1.15 - AGENDA PARA O RETRO-PROJETOR............................120
33.1.16 - REGULAMENTO PARA O USO DO LABORATÓRIO DE
INFORMÁTICA (Tem em separado).............................................120
33.1.17 - Regulamento para o uso da quadra poliesportiva.....121
33.1.18 - CORPO DOCENTE.......................................................122
33.1.19 - CORPO DISCENTE.......................................................124
33.1.20 - GRÊMIO ESTUDANTIL.................................................130
33.1.21 - PAIS E/OU RESPONSÁVEIS..........................................131
34 – GESTÃO (PLANO DE AÇÃO – DIREÇÃO)..........................................133
34.1 - PROPÓSITOS...........................................................................133
34.2 - EIXOS ARTICULADORES .........................................................133
35 - METAS......................................................................................................135
35.1
35.2
35.3
35.4
-
NA ÁREA PEDAGÓGICA .........................................................135
NA ÁREA PESSOAL..................................................................135
NA ÁREA COMUNITÁRIA.........................................................136
NO PRÉDIO.............................................................................136
36 – EVENTOS.................................................................................................137
37 - PARCERIAS E ÓRGÃOS COLABORADORES.....................................140
38 - MISSÃO DO COLÉGIO...........................................................................141
38.1
38.2
38.3
38.4
38.5
39.1
–
–
–
–
–
PRÀTICA SOCIAL COMO PONTO DE PARTIDA:.........................143
PROBLEMATIZAÇÃO DA PRÁTICA SOCIAL: .............................143
INSTRUMENTALIZAÇÃO:.........................................................143
CATARSE:................................................................................143
VOLTA À PRÁTICA SOCIAL: .....................................................143
RESULTADOS ESPERADOS......................................................145
40 - PLANO DE AÇÃO ...................................................................................147
41 - PROJETOS DESENVOLVIDOS..............................................................149
42 – AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO....................151
43 – REFERÊNCIAS........................................................................................152
44 - PLANOS DE CURSO ...............................................................................155
44.1 - PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADA 155
44.2 - PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADA –
EIXO TECNOLOGICO..........................................................................211
42.3 - PLANO DE CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADA....270
44.4 – PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE
.........................................................................................................321
44 .5. - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO EM
RECURSOS HUMANOS EIXO TECNOLÓGICO......................................350
44. 6 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO EM
6
VENDAS EIXO TECNOLÓGICO............................................................383
45 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ........................................403
45.1 – LÍNGUA PORTUGUESA............................................................403
45.2 - HISTÓRIA...............................................................................421
45.3 - ARTE.......................................................................................428
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES..................................................429
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES...................................430
Área............................................................................430
Artes Visuais...............................................................430
Teatro.........................................................................430
Música........................................................................430
Ritmos, gêneros, improvisação..................................430
...................................................................................430
...................................................................................430
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES...................................431
Área............................................................................431
Artes Visuais...............................................................431
Teatro.........................................................................431
Música........................................................................431
Altura, duração intensidade e densidade...................431
Ritmos, gêneros, improvisação e sonoplastia............431
Rap e cantos gregorianos...........................................431
Dança.........................................................................431
Movimento corporal, tempo.......................................431
Coreografias, gêneros, improvisação, sonoplastia.....431
Dança paranaense, contemporânea e moderna......431
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES...................................431
Área............................................................................431
Artes Visuais...............................................................432
Teatro.........................................................................432
Música........................................................................432
Altura, timbre, duração intensidade e densidade.......432
Ritmos, gêneros, improvisação, iluminação...............432
Industria cultural........................................................432
Dança.........................................................................432
Movimento corporal, tempo.......................................432
Coreografias, gêneros, improvisação e sonoplastia.. .432
Danças brasileiras......................................................432
3 - METODOLOGIA................................432
4- AVALIAÇÃO .............................................433
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional usa a a nota
numérica como instrumento de avaliação e está numa
constante busca de um processo eficaz que permita
uma avaliação compatível com o seu pensamento
pedagógico. ........................................433
O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de
7
forma individual e coletivamente. Para tanto, a
avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em
diferentes situações, por isso os instrumentos deverão
ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A
questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O
aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez),
sendo definido na escola, um mínimo de 03 (três)
avaliações com valores maiores e as demais, ficarão a
critério do(a) professor(a) para então, se calcular a
média bimestral. Todo o encaminhamento da avaliação
ficará critério do professor, devendo o aluno obter a
média 6,0 (seis vírgula zero) em cada bimestre. Será
registrada em documentos próprios, a fim de que seja
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida
escolar dos alunos regularmente matriculados. ........433
METODOLOGIA..............................................................................................437
Figurativo,abstrato,ritmo visual,figura e fundo..........439
Ritmos, melodias, harmonia,...............439
Figurativo,abstrato,ritmo visual,figura e fundo..........440
Ritmos, melodias, harmonia,...............440
3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.....440
Na sociedade atual, a arte cada vez mais está presente
em todas as fases do crescimento humano, e cada vez
mais são necessárias a apreciação e alfabetização nos
conceitos artísticos, sendo que para isso o aluno que tem
que entender, apreciar, refletir, produzir ou fazer. O fazer
artístico pelo fato de que a Arte procura atingir o que há
de mais primitivo no homem, o sentimento.440
4 - AVALIAÇÃO ............................................441
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional usa a a nota numérica
como instrumento de avaliação e está numa constante
busca de um processo eficaz que permita uma avaliação
compatível com o seu pensamento pedagógico............441
45. 4 - CIÊNCIAS...............................................................................445
45.5 – BIOLOGIA................................................................................453
45. 6 – ENSINO RELIGIOSO...............................................................468
45.7 – SOCIOLOGIA...........................................................................473
46.8 – QUÍMICA.................................................................................480
46.9 - FILOSOFIA...............................................................................495
45.10 – FÍSICA...................................................................................508
45.11 - GEOGRAFIA...........................................................................514
45.12 – MATEMÁTICA........................................................................539
45. 13 – EDUCAÇÃO FÍSICA...............................................................561
45. 14 – LEM INGLÊS.........................................................................572
8
9
1 – APRESENTAÇÃO
Através desta proposta o Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio
e Profissional, pretende reorganizar sua estrutura administrativa, pedagógica e social, concentrando
todos os esforços para que a Instituição como um todo obtenha os melhores resultados no que tange
à busca do saber pelos educandos, portadores de necessidades especiais ou não, especialmente
aqueles oriundos das classes populares.
A responsabilidade da reorganização deste trabalho, no Colégio, caberá a todos os
profissionais envolvidos no processo educacional: Conselho Escolar, Direção, Equipe TécnicoPedagógica, Corpo Administrativo, Funcionários, APMF, Corpo Docente e Corpo Discente, por
entenderem que tal proposta exige o esforço conjunto e a vontade da comunidade escolar
consciente da necessidade e importância de se buscar uma metodologia de ensino mais eficaz.
Nesta perspectiva, a elaboração do Projeto Político-Pedagógico é condição essencial para
que se afirme a identidade do Colégio, o fio condutor de todas as ações, buscando a autonomia da
escola, à fim de transformá-la num espaço que garanta a construção do conhecimento, a
valorização do ser humano e a preparação básica do nosso aluno para o exercício pleno da
cidadania.
8
2 - INTRODUÇÃO
O ser humano, em função da chegada do Novo Milênio, está cada vez mais voltado aos
valores éticos, morais e espirituais.
Sabe-se que é na relação com o outro que nos estruturamos como seres pensantes,
construtores de identidade. Sabe-se também, da fundamental importância da escola nesta relação de
troca, pois é na escola que se complementa e se amplia de forma mais significativa ainda, esse
mundo de aprendizagens e relações.
Atendendo à normatização, contida na LDB, com incentivo do NRE – Irati e SEED e,
através da participação, ação, reflexão e interação de toda a comunidade escolar, surgiu o Projeto
Político Pedagógico do Colégio Estadual Duque de Caxias - Ensino Fundamental, Médio e
Profissional tendo como um dos objetivos principais, a busca por uma escola mais competente,
humana, igualitária e cooperativa, onde todos tenham oportunidades de crescer e desenvolver-se de
forma saudável e ativa.
Este projeto surge como um instrumento que nos lançará à frente e guiará a cada um de nós
na busca da construção de uma sociedade mais justa e participativa.
9
3 - IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO
COLÉGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
Endereço: Rua XV de Novembro, 810
Fone/Fax : (042) 3422-7879
Centro – Irati – Paraná
Distância do Colégio do NRE – 150m
10
4 – HISTÓRICO DO COLÉGIO
Inaugurada em 1924, com o nome de Grupo Escolar de Irati, contava com a seguinte equipe
de funcionárias:

Lílian Viana Braga Guimarães – Diretora e Professora do 2º ano;

Maria Ferrari dos Santos – Professora do 1º ano masculino;

Rosalina Cordeiro de Araújo – Professora do 3º ano misto e

Joana Custódio – Zeladora.
O prédio era de madeira, contendo 04 (quatro) salas de aula e 02 (duas) salas menores, onde
funcionavam a administração e a biblioteca.
Em 1937, contava com 250 (duzentos e cinquenta) alunos e 08 (oito) professoras. E com a
crescente procura pela matrícula, o espaço físico tornou-se pequeno, havendo a necessidade da
ampliação do mesmo.
Inicia-se então, a construção do novo prédio escolar, e as aulas passam a ser ministradas em
salas alugadas pela comunidade. Neste mesmo ano, o antigo prédio é reconstruído em Gonçalves
Júnior.
A inauguração do novo prédio se dá no dia 07 de outubro de 1939, cuja solenidade é
presidida pelo senhor Manoel Ribas, então, Interventor do Estado do Paraná e contou também com
a presença de D. Anita Ribas, D. Mercedes Braga (a Diretora), o Tenente Manoel Alves do Amaral,
o senhor José Busnardo, autoridades, professoras, alunos e a comunidade de Irati.
A denominação “Duque de Caxias”, decisão do governo, ocorreu em 25 de agosto de 1941.
O Grupo Escolar Duque de Caxias foi criado pelo Decreto nº 7457 de 29 de fevereiro de
1962.
Através do Decreto nº 1639/76 de 19 de fevereiro de 1976, a escola Duque de Caxias foi
autorizada a funcionar nos padrões da Lei nº 5692/71, com turmas de 1ª a 4ª séries do Ensino
Regular.
Até o ano de 1975, a Escola funcionou com o nome de Grupo Escolar Duque de Caxias,
quando passou a denominar-se Escola Duque de Caxias – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau,
com a implantação do Ensino Supletivo – Fase I de 1ª a 4ª séries.
Através da Resolução nº 317/88 que autoriza o funcionamento do Ensino de 1º Grau
Regular de 5ª a 8ª séries, passou a denominar-se Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino de 1º
Grau Regular e Supletivo;
11
Em 26/09/1989 através da Resolução 2464/89 o Curso 1º Grau de 1ª a 8ª séries passa a ser
Reconhecido.
A mudança da denominação para Escola Estadual Duque de Caxias – Ensino de 1º Grau,
ocorreu em 1996, onde a mesma cessa as suas atividades com o ensino de 1ª a 4ª séries, para fins de
municipalização.
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e Médio ofereceu a partir de
1997 o Programa de Adequação Idade/Série – Correção de Fluxo , estabelecido pelas Deliberações
001/96 e 13/97 do CEE.
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação determina a alteração do nome para Escola
Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, em 1998.
Através da Resolução nº 777/99 é autorizado o funcionamento do Ensino Médio, passando a
denominar-se Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e Médio, com a
implantação do curso Educação de Jovens e Adultos – EJA – Fase III – Supletivo, o qual teve a sua
cessação definitiva em 2002, substituído por uma nova proposta de Ensino, passando através da
Resolução nº 1772 de 01/08/2001 a denominar-se Ensino Médio – EJA Presencial.
Esta instituição prestou atendimento às crianças portadoras de necessidade especiais desde
1981, quando foi implantada a Classe Especial de DM, através da Resolução nº 1493 de
08/08/1981, a Classe Especial de DA através da Resolução nº 2724 de 23/11/1981, o Centro de
Atendimento DV através da Resolução nº 702 de 25/02/1987 e o Programa de Iniciação para o
Trabalho com as Classes DA/DF/DM/DV através da Resolução nº 2243 de 08/06/1995.
Atualmente os trabalhos de Ensino Especial vêm sendo desenvolvidos pela Escola
Municipal Pequeno Duque – Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Transformou-se em Escola Pró-Ativa no ano de 2002.
No início de 2005 foi implantado o Curso Técnico em Administração no período noturno,
na forma subsequente (para alunos que já concluiram o Ensino Médio), juntamente com o Projeto
CELEM
na modalidade de Língua Espanhola, passando o Colégio a denominar-se Colégio
Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, através da Resolução N°
577 - DOE 16/03/06.
No início do corrente ano de 2006, implantou-se o Curso Técnico em Administração
Integrado (para alunos concluintes da 8ª série).
Está à frente da Direção do Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental,
Médio, a Professora Pedagoga Rita de Cássia Penteado de Almeida, eleita através de voto direto de
professores, funcionários, alunos e pais. A Professora Pedagoga Iliane Aparecida Machado
responde pela Direção Auxiliar, nomeada através da Resolução 00913/09 – DOE 31/03/2009.
12
No início do ano letivo de 2010 implantou-se neste Estabelecimento de Ensino, o Curso
Técnico em Informática, na forma Integrada , no período da manhã e Técnico em Vendas e Técnico
em Recursos Humanos, no período noturno.
Também aconteceu a implantação de uma Sala de Deficiência Visual, atendendo alunos,
portadores de deficiênica visual, da Região, no início do ano letivo de 2010.
Hoje, o Colégio conta com:

Ensino Fundamental – 144 (cento e quarenta e quatro) alunos;

Ensino Médio Regular – 59 (cinquenta e nove) alunos;

Ensino Médio Integrado – Técnico em Administração – 64 (sessenta e três) alunos;

Ensino Médio Subsequente – Curso Técnico em Administração - 185 (cento e
oitenta e cinco) alunos;
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional conta
com o seguinte quadro funcional:

Professores – 49(quarenta e nove)

Equipe Pedagógica – 05 (cinco)

Coordenadores de Curso – 05 (cinco)

Aux. Serviços Gerais – 07 (sete)

Agente Educacional II - (Técnico Administrativo) – 06 (seis)

Apoio
Técnico
Administrativo
(professoras
readaptadas)
–
02
(duas)-
definitivamente e 01(uma)- temporariamente

Intérprete de Libras – 01 (um) – presta atendimento aos turnos matutino e
vespertino.
13
5 - OBJETIVOS GERAIS

Buscar a melhoria da qualidade de ensino, para que haja também melhoria na
qualidade de vida e nas relações humanas;

Exercitar a democracia e a cidadania, através do movimento de ação-reflexão-ação,
buscando a participação e o comprometimento do grupo, traçando metas e
alcançando objetivos;

Descentralizar as decisões para que todos construam e executem coletivamente,
uma proposta educativa baseada na realidade;

Introduzir questionamentos, visando a mudança nos procedimentos e atitudes da
comunidade escolar, ao longo do processo ensino e aprendizagem;

Planejar e executar projetos, envolvendo pais, alunos, professores e funcionários;

Melhorar o processo de ensino e aprendizagem, de modo que os alunos usufruam
da escola para aprender, construir, crescer e conviver;

Criar um espaço para que os professores possam refletir sobre ensinar e aprender;

Proporcionar situações de aprendizagem, vivenciando os valores morais e
auxiliando os indivíduos na formação de uma sociedade mais justa e humana.
14
6 - BASES LEGAIS
6.1 - Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
6.2 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9394/96
6.3 - Deliberação 002/03 – Educação Especial
6.4 - Deliberação 007/99 – Avaliação e Aproveitamento Escolar
6.5 -
Deliberação 009/01 – Matrículas de Ingresso, transferência,
classificação,
reclassificação, adaptações, revalidação e equivalência de estudos
6.6 - Deliberação 014/99 – Indicadores da Proposta pedagógica
6.7 - Deliberação 016/99 – Regimento Escolar
6.8
– Deliberação 002/00 – Normas complementares às Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Profissional em Nível Técnico
6.9 - Instrução Nº 28/10 – SUED/SEED - Estágio
6.10 - Lei n. 10.098/94 * - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá
outras providências
6.11 - Lei n. 10.436/02 * - Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras
providências
6.12 - Decreto n. 6.214/07 * - Regulamenta o benefício de prestação continuada da
assistência social devido à pessoa com deficiência
6.13 - Decreto n. 6.571/08 * - Dispõe sobre o atendimento educacional especializado
6.14 - Decreto n. 5.626/05 * - Regulamenta a Lei n. 10.436 que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais - LIBRAS
6.15 - Resolução CNE/CEB n. 2/01 - Institui as Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica
6.16 - Instrução Nº 020/2010 – SUED/SEED – Regulamenta e orienta para a organização
e funcionamento do Atendimento Educacional especializado na Área de Deficiência Visual.
15
7 – PLANTA DO COLÉGIO
16
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O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional possui:
 12 (doze) salas de aula;
 01 (uma) sala da Direção;
 01 (uma) sala da Secretaria;
 01 (uma) sala da Equipe Pedagógica e Coordenação;
 01 (uma) sala de Professores;
 01 (uma) sala do Laboratório de Informática;
 01 (uma) sala da Biblioteca e Laboratório;
 01 (uma) sala adaptada para a Cozinha;
 01 (uma) sala adaptada para Depósito da Merenda;
 04 (quatro) Banheiros e
 01 (um) Salão Nobre.
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8 - MARCO SITUACIONAL
Ninguém pode ignorar que a explosão transformadora da globalização serviu de canal para
que as grandes multinacionais se fortalecessem expressivamente em várias esferas da vida humana,
estabelecendo sobremaneira novas regras de consumismo.
Na nova ordem da globalização, essa transformação explosiva está camuflada a
obrigatoriedade de países pobres, como o Brasil a adquirirem produtos em função de se ter criado
mecanismos de ofertas exibicionistas e fantasiosas que convencem as pessoas da necessidade de
tais produtos, muitas vezes, só para manter o “status” , empobrecendo cada vez mais os já
endividados.
Compreendendo como esse processo consumista reflete na vida do cidadão em todos os
setores, ou seja, financeiramente, socialmente, na família e também na escola, no Paraná os bens e
serviços tornam-se dispendiosos à comunidade em geral, porque o Estado precisa também,
acompanhar o mercado vigente ignorando-se por completo a oscilação da bolsa, a valorização do
dólar, o desequilíbrio social e as demais consequências desastrosas provocadas pelo processo.
Nesse novo conceito, grandes conflitos foram criados na comunidade escolar, dificultando o
planejamento dos pais dos alunos, sobre orçar suas despesas sem ceder a mídia e, ao mesmo tempo
prover satisfatoriamente os materiais escolares necessários ao aprendizado de seus filhos, os
alunos.
Em suma, a escola é o setor que mais sofre com todos esses desmandos estratégicos,
baixando cada vez mais o nível de conhecimento e desprestígio do Professor. O atual quadro
educacional do país é marcado por acentuadas disparidades regionais e desigualdades educativas,
associadas às divisões de gênero, raça, classe social e grupos etários. Constituem, também
problemas, os altos índices de analfabetismo, a pouca valorização do educador, seja pelo pouco
investimento em sua formação, seja pela baixa remuneração percebida, fatores que são impeditivos
para alavancar processos quantitativos e qualitativos de nosso ensino em nível geral.
8.1 – A Escola que temos
Considerando a análise da realidade e a situação atual da nossa comunidade escolar, a qual
foi verificada por todos os profissionais, muitos aspectos foram observados e apresentam um
grande desafio para a reorganização desta instituição, uma vez que que impedem esta escola de
desenvolver a sua principal missão que é: “Assegurar um ensino de qualidade, garantindo o
acesso e a permanência do aluno na escola, formando cidadãos críticos, capazes de
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transformar a realidade”.
Entre eles, podemos citar:
A) Evasão
Observa-se que no maior índice de alunos evadidos ocorre no período noturno, por:

transferência do aluno no trabalho para outros municípios,

incompatibilidade do horário do trabalho com a escola,

surgimento de um trabalho no mesmo período escolar,

dificuldade do aluno em acompanhar o conteúdo, uma vez que estes ficam
afastados da escola por muitos anos.
B – Repetência
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e Médio apresentou no ano
letivo de 2009, o seguinte um índice:
ENSINO FUNDAMENTAL
Rendimento Escolar
APROVADOS
REPROVADOS
ABANDONO
TOTAL
96,20%
0,50%
3,20%
5ª SÉRIE
98,00%
0,00%
2,00%
6ª SÉRIE
93,70%
2,00%
4,10%
7ª SÉRIE
96,30%
0,00%
3,60%
8ª SÉRIE
97,00%
0,00%
2,90%
Ensino/Série
ENSINO MÉDIO REGULAR
Rendimento Escolar
APROVADOS
REPROVADOS
ABANDONO
TOTAL
92,30%
3,00%
4,60%
1ª SÉRIE
95,40%
4,50%
0,00%
2ª SÉRIE
87,50%
4,10%
8,30%
3ª SÉRIE
94,70%
0,00%
5,20%
Ensino/Série
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ENSINO MÉDIO INTEGRADO
Rendimento Escolar
APROVADOS
REPROVADOS
ABANDONO
TOTAL
98,20%
0,00%
1,70%
1ª SÉRIE
95,80%
0,00%
4,10%
2ª SÉRIE
100,00%
0,00%
0,00%
4ª SÉRIE
100,00%
0,00%
0,00%
Ensino/Série
ENSINO MÉDIO SUBSEQUENTE
Rendimento Escolar
TOTAL
APROVADOS
REPROVADOS
ABANDONO
82,70%
1,60%
15,60%
Isso deve-se:

faltas excessivas;

desinteresse dos alunos decorrentes da desintegração familiar;

O não cumprimento dos horários (alunos/professores);

A falta de conscientização por parte de alguns alunos e/ou pais/responsáveis no uso do
uniforme escolar. O uso do mesmo foi solicitação dos pais/responsáveis em reunião.

Insegurança em usar os recursos de mídias - por parte de alguns profissionais;

Descaso por parte de alguns alunos;

Descompromisso e omissão de alguns professores – cobrança das normas da escola em sala;

Recursos financeiros escassos;

Rotatividade de professores;

Falta de contratação de professores no início do ano letivo – não participam da Semana
Pedagógica;

Falta de acompanhamento dos pais na vida escolar de seus (suas) filhos(as);

Salas lotadas que inviabilizam uma melhor mediação por parte do(a) professor(a);

Dificuldades na elaboração das avaliações e na recuperação de conteúdos, inclusive para
alunos portadores de deficiência;

Inversão de valores ( passa a ser regra a inversão de valores com: desrespeito, grosseria ,
violência,m etc), por parte de alguns alunos;

Descumprimento das datas para entrega de Proposta Pedagógica Curricular, Plano de
Trabalho Docente e notas por parte de alguns professores;

Problemas de ordem familiar (afetivo, social, emocional, violência, financeiro) que
interferem no dia a dia da escola;
21

Dualidade Administrativa ;

Inexistência de atendimento (por equipe multidisciplinar) aos alunos que apresentam
dificuldades de aprendizagem para serem atendidos na Sala de Recursos.
Apesar de trabalharmos com algumas dificuldades, mas sempre com otimismo, sobretudo
na intenção de superar os problemas já elencados, cumpre destacar o incentivo dado aos
profissionais da educação do Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional por parte da Direção Geral e Direção Auxiliar, a partir das contribuições repassadas
pelo Núcleo Regional da Educação de Irati e também da Secretaria de Estado da Educação do
Paraná.
Destacamos:
A - Formação Inicial
O quadro de profissionais é composto por:

Direção Geral;

Direção Auxiliar;

05 (cinco) Professores Pedagogos;

05 (cinco) Coordenadores de Curso e

49 (quarenta e nove) Professores
Todos possuem nível superior com especialização, na maioria das vezes, em sua área de
atuação, sendo que nas disciplinas de Filosofia e Sociologia, os professores não apresentam
formação específica.
Os docentes que ministram aulas no Curso Técnico em Administração possuem
especialização na área de Gestão e ainda, estão cursando a Formação Pedagógica.
B - Secretaria
Fazem parte da Secretaria 07 (sete) funcionárias, sendo que:

01(uma) possui o Ensino Médio;

02 (duas) possuem o Curso Superior em Pedagogia e

01 (uma) possui o Curso – História (Licenciatura)

01 (uma) possui o Curso Superior – Comércio Exterior

01 (uma) possui o Curso Superior - Química
22
C - A Instituição possui 07 (sete) Auxiliares de Serviços Gerais, sendo que:
 02 (dois) possuem o Ensino Fundamental incompleto;
 02 (dois) possuem o Ensino Fundamental completo e
 03 (três) possuem o Ensino Médio completo.
D – Plano de Capacitação para Docentes
Os profissionais deste Estabelecimento de Ensino participam ativamente do programa de
capacitação continuada da Secretaria de Estado da Educação, bem como de todas as capacitações
ofertadas pelo Núcleo Regional de Educação.
A participação em programas de capacitação é necessária e é condição para o sucesso nas
práticas pedagógicas que incorporem tecnologia, e os professores estão dispostos a aprender
sempre, sem medo de criar, experimentar, inovar e errar. Enquanto aprende será um
problematizador de conteúdos e atividades e não apenas um mero transmissor de conhecimentos,
desenvolvendo sua capacidade reflexiva, autônoma, crítica e cooperativa para realizar mudanças
educacionais significativas e que condiz com as necessidades da atualidade.
E – Grupos de Estudos
Ainda há a participação dos docentes nos grupos de estudos, geralmente ocorridos aos
sábados, onde se reúnem os professores de cada área do nosso município e, estes têm a
oportunidade de trocar experiências.
F – Reuniões Pedagógicas
Com a finalidade de reorganizar as atividades diárias da escola, acontecem
quinzenalmente/mensalmente e/ou ainda de acordo com a necessidade, sendo que as informações e
interações dão-se também no decorrer das horas-atividade dos docentes, de forma mais
individualizada.
G – Equipamentos Físicos e Pedagógicos
O prédio da nossa escola passou recentemente por uma reforma geral, com adequação para
os alunos portadores de necessidades educacionais especiais, mas ainda faz-se necessário, a
construção de mais um pavimento que acomode sala dos professores, sala de DV, Biblioteca,
banheiros, laboratórios de Informática, Biologia, Física e Química, refeitório, cozinha, uma vez que
estes dois últimos estão improvisados em locais inadequados.
Quanto aos materiais pedagógicos há a necessidade da aquisição de um maior número de
23
livros para a biblioteca, pois no início deste ano de 2005, ocorreu a implantação do Curso Técnico
em Administração ( nas formas Integrada e Subsequente) e no início do ano letivo de
2010 ocorre a implantação dos Cursos Técnico em Informática (na forma Integrada), Técnico em
Vendas e Técnico em Recursos Humanos (na forma Subsequente) e também a implantação da Sala
de Deficiência Visual.
Em relação aos equipamentos, necessitamos:

Aquisição de equipamentos para a sala de recursos e para a sala de Deficiência Visual;

Aquisição de equipamentos para os laboratórios de Química, Biologia e Física.
8.2 - Organização do tempo na escola

Dificuldade da reunião dos professores por disciplina

As turmas são organizadas por série.
8.3 - Organização do espaço escolar
Ampliação do
ambiente escolar que acomode a sala dos professores, sala de DV,
Biblioteca, banheiros, laboratórios de Informática, Biologia, Física e Química, refeitório, cozinha.
8.4 - Relação de Trabalho – dificuldades / Necessidades
8.4.1 - As reclamações mais frequentes dos professores residem em:

Grande dificuldade em permanecer em uma única escola;

Necessidade de especializar-se em LIBRAS;

Número excessivo de alunos nas salas, já que nossa escola presta atendimento às crianças
portadoras de necessidades educacionais especiais;

Dificuldade de se dar um atendimento mais individualizado aos alunos;

Insegurança em realizar avaliações, recuperação de conteúdos e avaliações diferenciadas
para os alunos portadores de necessidades educacionais especiais;
8.4.2 - Quanto aos alunos, a queixa mais frequente dos docentes é, que são:
 Desinteressados;
 Indisciplinados;
 Sem perspectiva;
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 Faltosos;
 Apresentam grande inversão dos valores morais;
 Falta de acompanhamento familiar;
 Baixa auto-estima;
8.4.3 - Funcionários

Poucos profissionais para dar atendimento às várias modalidades de ensino;

Necessidade de servidor único para os serviços de Secretaria.
8.4.4 – Pedagogos

Resistência por parte dos professores em aceitar orientações

Substituição (em sala ) dos professores faltosos;

Pouca ou quase nenhuma participação dos Pais/Responsáveis
8.4.5 – Alunos
As queixas mais frequentes dos alunos em relação aos professores são:

Dificuldades de acompanhar os conteúdos;

Falta frequentes dos professores;

Antipatia destes em relação a alguns alunos;

Falta de preparo da matéria;

Descumprimento do horário (entrada, retorno do recreio);

Aulas monótonas, cansativas e sem criatividade que estimulem o interesse e a curiosidade.
8.4.6 - Participação dos Pais e/ou Responsáveis

Pouca e/ou quase nenhuma integração entre família-escola, o que acarreta grandes
dificuldades na aprendizagem. Muitos conflitos seriam sanados, se a família participasse
mais efetivamente da vida escolar.
8.4.7 - Contradições e conflitos na prática docente

Necessidade de retomar e fazer valer a flexibilidade do planejamento no decorrer do ano
letivo, uma vez que os alunos apresentam inúmeras dificuldades de aprendizagem;

Maior coerência e segurança dos docentes em relação à disciplina dos alunos, metodologias,
avaliação e recuperação de conteúdos;
25
8.4.8 - Critérios de organização das turmas

Existem, apenas uma turma por série, com exceção dos 5º, 6º e 7 º anos, onde os alunos são
inscritos aleatoriamente, sempre atentando para os alunos portadores de necessidades
educacionais especiais;
8.4.9 - Organização da hora – atividade

Grande dificuldade encontrada pelos auxiliares administrativos no fechamento do horário e
da hora-atividade, uma vez que a maioria dos nossos professores leciona em várias escolas
e, dificilmente terão a oportunidade de encontrar um profissional de sua área no mesmo
horário.
8.4.10 – Avaliação do desempenho do docente

Será feita através de um colegiado (de acordo com instruções da SEED), junto à Direção
com auto-avaliação e avaliação pelo Conselho Escolar.
26
9 - PERFIL DOS ALUNOS
A nossa comunidade é, basicamente formada por trabalhadores assalariados, carentes
financeira, emocional e afetivamente.
Constata-se que 106 (cento e seis ) famílias são inscritas nos mais diversos programas
sociais do Governo.
Os alunos são oriundos de diversos bairros, com Rio Bonito, Dallegrave, Lagoa, Alto da
Lagoa, Vila São João, Canisianas, Nhapindazal, Fragatas, Loteamento Tucholka, Pedreira, Jardim
Planalto e também do interior do nosso Município, como Caratuva I, Caratuva II, Pinho de Baixo,
Pinho de Cima, Linha Pinho, Colônia São Lourenço, São Miguel, Coxinhos e Itapará, sendo que
alguns alunos que frequentam o Curso Técnico em Administração vêm de municípios vizinhos. A
maioria destes, usufruem do transporte escolar.
Grande parte dos nossos alunos, especialmente do período diurno apresenta problemas na
estrutura familiar, o que gera a falta da participação dos pais e, consequentemente os conflitos
existentes na escola.
Já os alunos, que estão inscritos no período noturno, fazem parte da população trabalhadora
e têm uma perspectiva de melhorar a sua vida profissional. A maioria deles já possui um trabalho
com registro em carteira e, outros são contratados como estagiários, através do convênio que a
escola firmou com o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola).
Hoje, algumas empresas já estão nos procurando para encaminhamento de estagiários na
área da Administração.
Ainda temos a integração dos alunos portadores de necessidades educacionais especiais
com os demais alunos, sendo 04(quatro) alunos com Deficiência Auditiva e 01(um) aluno com
Deficiência Intelectual.
27
10 - MARCO CONCEITUAL
Considerando os fatores, detectados pelos profissionais do Colégio Estadual Duque de
Caxias – Ensino Fundamental e Médio e desejosos de reorganizar o trabalho pedagógico como um
todo, em suas especificidades e nas diversas modalidades, sempre centrado no aluno, ou seja dentro
de uma concepção histórico-crítica, pretendemos garantir as condições ideais para que os nossos
educandos desenvolvam as suas potencialidades e capacidades cognitivas, afetivas, sociais e de
aprendizagem. Assim sendo, pressupomos as seguintes concepções ((SEED, CADEP, 2005).
10.1 - Concepção de Sociedade
Quando se questiona o próprio sentido da escola, a sua função social e a natureza do
trabalho educativo, enquanto docentes, aparecemos sem iniciativa, “arredados ou deslocados pela
força arroladora dos fatos, pela vertiginosa sucessão de acontecimentos que tornaram obsoletos os
conteúdos e as práticas educativas” (Péres Gómes, 1998). E para que isso não aconteça é que
precisamos entender em que tipo de sociedade estamos inseridos.
Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por uma série de relações
diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais do homem, havendo
uma interdependência em todas
as formas da atividade humana, desenvolvendo relações,
instaurando estruturas sociais, instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base econômica
e é o jeito específico do homem realizar sua humildade, sendo que:
“A sociedade configura todas as experiências individuais do homem, transmite-lhe
resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e recolhe as contribuições
que o poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua comunidade.
Nesse sentido a
sociedade cria o homem para si “. (Pinto, 1994).
A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho concreto dos homens,
que criam novas possibilidades de cultura e do agir social, a partir das contradições geridas pelo
processo de transformação da base econômica.
Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a sociedade não pode
se limitar ás aparências. É necessário compreender as leis que regem o desenvolvimento da
sociedade. Obviamente que não se trata aqui de leis naturais, mas sim de leis históricas, ou seja, de
leis que se constituem historicamente.
Atílio Boron (1986) questiona, que tipo de sociedade deixa como legado estes quinze anos
de hegemonia ideológica do neoliberalismo? Uma sociedade heterogênea e fragmentada, marcada
por profundas desigualdades de todo o tipo – classe, etnia, gênero, religião, etc. – que foram
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exarcebadas com a aplicação das políticas neoliberais. Uma sociedade dos “dois terços” ou uma
sociedade “com duas velocidades”, como costuma ser denominada na Europa, porque há um amplo
setor social, um terço excluído e fatalmente condenado à marginalidade e que não pode ser
“reconvertido” em termos laborais, nem inserir-se nos mercados de trabalho formais dos capitais
desenvolvidos. Essa crescente fragmentação do social que potencializaram as políticas
conservadoras, foi por sua vez reforçada pelo excepcional avanço tecnológico e científico e seu
impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo.
Inês B. de Oliveira diz que uma sociedade democrática não é, portanto, aquela na qual os
governantes são eleitos pelo voto. A democracia pressupõe uma possibilidade de participação do
conjunto dos membros da sociedade em todos os processos decisórios que dizem respeito à sua
vida (em casa, na escola, no bairro, etc.).
Raul Pont no texto sobre democracia representativa e democracia participativa conclui que
nossa convicção funda-se no processo histórico que nos ensina que não há verdades eternas e
absolutas nas relações entre sociedade e o Estado e que estas se fazem e se refazem pelo
protagonismo dos seres sociais e que a busca de uma democracia substantiva, participante, regida
por princípios éticos de liberdade e igualdade social, continua sendo um horizonte histórico, em
suma, nossa utopia para a humanidade.
10.2 - Concepção de homem
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a segundo suas
necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve múltiplas relações
em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele
produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens
materiais e não-materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani
(1992):
“O homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de
se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho”.
Considerando o homem em ser social, ele atua e interfere na sociedade, se encontra com o
outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização política,
garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade. O homem,
como sujeito de sua história, segundo Santoro “... é aquele que na sua convivência coletiva
compreende suas condições existenciais transcende-as e reorganiza-as, superando a condição de
objeto, caminhando na direção de sua emancipação participante da história coletiva” compreende
suas condições existenciais transcende-as e reorganiza-as superando a condição de objeto
29
caminhando na direção de sua emancipação participante da história coletiva”.
Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se necessário
compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O homem é, antes de tudo, um ser de
vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade.
10.3 - Concepção de Educação
A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os dentro
da história -- ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e
nas suas relações de trabalho.
“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao
mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um
processo de trabalho” (Saviani, 1992,p.19)
Segundo Pinto(1994) a educação é um processo histórico de criação do homem para a
sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do homem.
É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história individual do ser
humano e da sociedade em sua evolução.
É um fato existencial porque o homem se faz ser homem - processo constitutivo do ser
humano.
É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a sociedade, num
movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de transformação futura.
É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de homem.
É libertadora porque segundo Boff (2000,p.77) se faz necessário desenvolver uma educação
que nos abra para uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento
socialmente justo e ecologicamente sustentado.
Nesse sentido , a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano para gestar
uma democracia aberta.
São eles:

“A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados para pensar a
sua prática individual e social e, para ganhar uma visão globalizante da realidade que o
possa orientar em sua vida.

A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico, político,
cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir-lhe a satisfação de
suas necessidades e realizar suas aspirações;

A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de avaliação
30
crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos conhecimentos
através de todas as faculdades cognitivas humana...”
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem suas
finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituir-se e
transformar a realidade.
10.4 - Concepção de Conhecimento
Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os homens e
a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho.
Na sociedade, o homem não se apropria da produção material de seu trabalho e nem dos
conhecimentos produzidos nestas relações porque o trabalhador não domina as formas de produção
e sistematização do conhecimento. Segundo Marx e Engels “a classe que tem à disposição os
modos de produção material controla concomitante os meios de produção intelectual, de sorte que,
por essa razão geralmente as ideias daqueles que carecem desses meios ficam subordinadas a ela”
(Frigotto, 1993, p. 67).
Ainda neste sentido, Andery (1988, p.15) confirma
que “Nesse processo do
desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e interferências recíprocas
entre ideias e condições materiais, a base econômica será o determinante fundamental”. Assim
sendo, o conhecimento humano adquire diferentes formas: senso comum, científico, teológico e
estético, pressupondo diferentes concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si,
sobre o mundo e sobre o conhecimento.
O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das condições sociais que
o geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem a cada
momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para
obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência
traz consequências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento que foi
expropriado do trabalho nas suas relações. Conforme Veiga ( Veiga, Ilma Passos, Projeto político
da escola: uma construção coletiva – 1995, p, 27).
“O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento
científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos”. Dessa forma, o
conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e generalizações, sendo portanto, o objeto de
trabalho do professor.
Para Boff, “Conhecer implica pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar consciência e
capacidade de conceptualização. O ato de conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado
31
para a compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a
realidade somente a conversão do conhecimento em ação”. (2000, p, 82).
O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando mudanças
interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma intencionalidade.
Conforme Freire, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é sempre
“intencionado”, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa” ( 2003, p, 59). Portanto, há de se ter
clareza com relação ao conhecimento escolar, pois como destaca Severino, “ educar contraideologicamente é utilizar, com a devida competência e criatividade, as ferramentas do
conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem dispõe para dar sentido às práticas
mediadoras de sua existência real”.
(1988, p, 88).
10.5 - Concepção de Ciência
A ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados de forma sistematizada
utilizando métodos.
Para Andery (1980) “A ciência é uma das formas do conhecimento produzido pelo homem
no decorrer de sua história. Portanto, a ciência também é determinada pelas necessidades materiais
do homem em cada momento histórico, ao mesmo tempo que nela interfere”.
Dependendo de como se concebe o mundo, o homem e o conhecimento, será a concepção
da ciência.
No decorrer da história, a ciência está sempre presente para reproduzir ou transformar. Na
sociedade capitalista, o conhecimento científico é produzido de forma desigual, estando a serviço
de interesses políticos, econômicos e sociais do processo histórico, não atingindo a totalidade da
população.
A
escola tem a função social de garantir o acesso de todos aos saberes científicos
produzidos pela humanidade. Nereide Saviani afirma que “a ciência merece lugar destacado no
ensino como meio de cognição e enquanto objeto de conhecimento”, ou seja, ao mesmo tempo em
que eleva o nível de pensamento dos estudantes, permite-lhes o conhecimento da realidade, o que é
indispensável para que não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que vivem, mas
com isto saibam nele atuar e transformá-lo.
10.6 - Concepção de Cidadania
Historicamente, o Brasil foi construído de cima para baixo e de fora para dentro – poderes
32
coloniais, elites proprietárias, Estado realimentando as desigualdades e agravando as inclusões.
Neste momento, sequer construir uma outra base social, constituída por aqueles excluídos da
história brasileira que, organizando-se na sociedade civil e nos diferentes movimentos sociais,
acumularam força e conseguem expressar-se, tomando as rédeas do seu destino, criando uma nação
soberana e aberta ao diálogo e a participação.
De acordo com Boff (2000,p.51) “ cidadania é um processo histórico-social que capacita a
massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de elaboração de um projeto e
de práticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser povo, como sujeito histórico,
plasmador de seu próprio destino”
Reafirmando a citação
de Boff, (Martins, 2000,p.53) diz: “...a construção da cidadania envolve
um processo ideológico de formação de consciência pessoal e social e de reconhecimento desse
processo em termos de direitos e deveres.
A realização se faz através de lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras
segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, ou seja, pela
extensão das mesmas condições de acesso às políticas públicas e pela participação de todos nas
tomadas de decisões. É condição essencial da cidadania, reconhecer que a emancipação depende
fundamentalmente do interessado, uma vez que, quando a desigualdade é somente confrontada na
arena pública, reina a tutela sobre a sociedade, fazendo-a dependente dos serviços públicos. No
entanto, ser/estar interessado não dispensa apoio, pois os serviços públicos são sempre necessários
e instrumentais.
O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar cidadão
consciente, (sujeito de direitos), organizados e participativos do processo de construção políticosocial e cultural.
Angel Pino in (Boff SEVERINO A J., ZALUARA e outros 1992,p.15-25), consideram que “o
conceito de cidadania traduz ao mesmo tempo, um direito e o exercício desse direito. Sem este,
aquele é uma mera fórmula.” Portanto, a educação como um dos principais instrumentos de
formação da cidadania, deve ser entendida como a concretização dos direitos que permitem ao
indivíduo, sua inserção na sociedade.
“A realidade social e educacional atual de nosso país, requer o enfrentamento e a superação
da contradição da estrutura que existe entre a declaração constitucional dos direitos sociais (dentre
eles, a educação) e a negação da prática desses direitos; da ideologia que associa a pobreza material
à cultural; de recolocar-se o problema da escola pública em termos de direito de todos, de acesso ao
conhecimento elaborado; recolocar a questão do trabalho como atividade de produção/apropriação
de conhecimento não apenas como mera operação mecânica, em repensar a relação escola/trabalho.
33
Segundo Martins (200,p.54), pode-se se afirmar que “aquela relação entre cidadania e
democracia explicita-se no fato de que ambas são processos; o processo não se dá num vazio, a
cidadania exige instituições, mediações e comportamentos próprios, constituindo-se na criação de
espaços sociais de luta na definição de instituições permanentes para expressão política. Neste
sentido, a autora distingue a cidadania passiva, aquela que é outorgada pelo Estado, com a ideia
moral da tutela e do favor. Cidadania Ativa – aquela que institui o cidadão como portador de
direitos e deveres , mas essencialmente criador de direitos, de abrir espaços de participação.
Confirma ainda, que a cidadania requer a consciência clara sobre o papel da educação e as novas
exigências colocadas para a escola que, como instituição para o ensino - a educação formal – pode
ser um locus excelente para a construção da cidadania.
As dimensões da cidadania, segundo Boff, são cinco:
 A dimensão econômico-produtiva: a massa é mantida intencionalmente, como massa e a
pobreza é empobrecimento, portanto a pobreza material e política é produzida e cultivada, por
isso é profundamente injusta.
 A dimensão político-participativa: as pessoas interessadas lutam em prol de sua autonomia e
participação social, tornando-se cidadãos plenos.
 A dimensão popular: inclui somente as que têm acesso ao sistema produtivo e exclui os demais,
sendo esta a dimensão vigente.
 A dimensão de con-cidadania:
os cidadãos devem reivindicar e não pedirem ao Estado,
precisam organizar-se não para substituir, mas para
fazê-lo funcionar. Define também o
cidadão mediante a solidariedade e a cooperação.
 A cidadania Terrenal: apresenta a dimensão planetária na consciência de causas comuns, com a
responsabilidade coletiva da garantir um futuro para a terra e a humanidade.
Tipos de Cidadania segundo Boff
Cidadania seletiva – se a construção da cidadania envolve um processo ideológico de
formação de consciência pessoal, coletiva e social, de reconhecimento desse processo em termos de
direitos e deveres, no projeto neoliberal vigente a cidadania passa a ser seletiva porque a reduz,
Boff afirma (200, p.57). “Ele debilita e reduz a cidadania nacional, quer dizer, a autonomia do
próprio país. Internamente reforça a cidadania seletiva”. Alguns setores são beneficiados pela
modernização, outros, os setores populares só cabe uma cidadania menor. Outros, os excluídos,
servem como massa de manobra, sem qualquer cidadania, tirando o seu poder de rebelião,
compensado, fazendo assistencialismo fácil e promessas.
Cidadania Menor _
No projeto do capitalismo nacionalista não se leva em conta o
34
capitalismo e sua lógica que explora e exclui. Ele é visto como criador de oportunidades e de
progresso. Dá-se ênfase à auto-estima de um Brasil grande, uma potência emergente com seus
recursos naturais riquíssimos e potencialidades populacionais. Aqui também a cidadania é restrita
para setores beneficiários. (Boff,p.66) “ será uma cidadania político-participativa para os
segmentos incorporados na produção, mas não será econômico-produtiva, pois trabalhadores
continuarão sendo duramente explorados. Portanto terão uma cidadania de 2ª classe, esporádica, às
vezes expressa em grandes manifestações públicas, mas sem consequências reais... As políticas
estatais continuarão assistencialistas mantendo a população pobre, dependente e desmobilizada
com controle aos movimentos sociais.
Cidadania maior e plena – con-cidadania - O projeto de Democracia racial e popular
é
totalmente diferente dos autores muito distante do que vivemos. Está sendo construído por todos os
excluídos da história brasileira, se organizando dentro dos movimentos raciais. Com força foram
se infiltrando em condutos-políticos partidários, já agora em condições de disputar a conquista e o
controle do poder com muita luta, resistência argumentos e organização. Esse projeto visa construir
uma
Nação autônoma, capaz de democratizar a cidadania, mobilizar a sociedade inteira para a
mudança, primando por uma sociedade sustentável que se desenvolva com a natureza e não contra
ela, que produza o suficiente para todos e que não permita a acumulação para poucos. BOFF
(2000, p. 73) diz: “Nele fica clara a vontade de soberania nacional e o tipo diferente de cidadania
política, econômica, participativa, solidária e popular. Será uma cidadania cotidiana, plantada no
funcionamento dos movimentos raciais e, por isso, em contínuo exercício”.
Construir a cidadania e con-cidadania popular é a forma concreta de se construir o ProjetoBrasil que buscamos.
10.7 - Concepção de Tecnologia
Sobre tecnologia Noble assinala que criou-se uma redoma falaciosa em torno do verdadeiro
propósito e natureza da tecnologia. Segundo o autor “esta é vista na sociedade como um processo
autônomo; algo constituído e visto à margem de tudo como se tivesse vida própria, independente
das intenções sociais, poder e privilégio. Examinamos a tecnologia como se fosse algo que
mudasse constantemente, e que constantemente, provocasse alterações profundas na vida das
escolas. Decerto que isto é parcialmente verdade. No entanto, se nos debruçarmos sobre o que tem
vindo a mudar podemos incorrer no erro de não questionar quais as relações que permanecem
inalteradas. De entre estas, as mais importantes são as desigualdades econômicas e culturais que
dominam a nossa sociedade”. ( Noble, 1984)
Segundo Cristina Gomes Machado (2002), o processo educativo há de se revelar capaz de
35
sistematizar a tendência à inovação solicitando o papel criador do homem. É preciso implementar
no Sistema Educacional, uma pedagogia mediante a qual não apenas se reforme o ensinamento,
mas que também se facilite a aprendizagem.
A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e serviços, mas
também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais vigentes.
A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao propor a formação tecnológica
como eixo do currículo assume, segundo KUERGER (2000), a concepção que a aponta como a
síntese, entre o conhecimento geral e o específico, determinando novas formas de selecionar,
organizar e tratar medodologicamente os conteúdos.
A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e alternativa no contexto
educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento das desigualdades, ou para a inserção
social se vista como uma forma de estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em todas
as áreas.
“Urge pois continuar a lutar pela escolarização como um bem público contra
a
domesticação política que tem inflamado o debate educativo contribuindo para que a educação em
geral e o currículo, em particular, se constitua numa efetiva base para que os mais desfavorecidos
tenham, tomem e transformem a própria concepção de poder”. ( Paraskeva,2001)
Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de educação tecnológica não será
suficiente para o acesso de todos, da Escola Pública, sem que haja uma vontade e ação política que
possibilite investimento para que esses recursos tecnológicos ( elementares e sofisticados) existam
e possam ser ferramenta que contribua para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de
estabelecer relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico, possibilitando
articular ação, teoria e prática.
10.8 - Concepção de Avaliação
A avaliação vem sendo tema de várias pesquisas na atualidade. De acorde com Luckesy a
avaliação é tida com um juízo de valor sobre dados relevantes que levam a uma tomada de decisão.
A avaliação inclui, antes de tudo, um julgamento a respeito do significado do resultado. Esse
julgamento, baseado em teste, é feito a partir de algum critério, expectativa ou padrão de
desempenho estabelecido. O julgamento deve levar a um diagnóstico sobre os problemas apontados
pelo resultado e também a uma ação corretiva. Para que isso ocorra, os instrumentos devem ser
muito bem elaborados, de forma que professores e alunos possam compreender os problemas de
desempenho a partir das respostas dadas.
Espera-se que o aluno seja capaz de saber mais sobre si e que consiga refletir sobre a
36
realidade que o cerca, que tenha discernimento do justo, que seja coerente e consequente. Para isso,
a escola deve ser responsável pelo desenvolvimento cognitivo, afetivo e moral dos alunos. É
fundamental que estes aprendam e se desenvolvam vencendo seus limites e dificuldades para
aprender.
Para Vygotsky e Piaget, a aprendizagem estimula e fomenta processos de desenvolvimento
que, uma vez realizados, criam novas possibilidades de aprendizagem. Os adeptos dessas teorias
defendem que desenvolvimento e aprendizagem não são processos separados; mas ao contrário
existem entre eles relações dinâmicas e complexas, um dando sustentação ao outro. Para que ambos
aconteçam, é necessário que o indivíduo interaja com outras pessoas. É por meio desta troca de
informações, que o indivíduo reorganiza, reformula e amplia o próprio conhecimento.
Comumente a avaliação é tida como resultado de testes, provas, trabalhos e pesquisas dadas
aos alunos e aos quais se atribui uma nota ou conceito, que aprova ou reprova. Mas, a avaliação
acompanha todo o processo de aprendizagem. É instrumento didático-pedagógico utilizado para
reflexão da prática dos professores e alunos, num processo contínuo e dinâmico, ou seja, visa à
correção das possíveis distorções e ao encaminhamento para a consecução dos objetivos previstos,
abrangendo o desempenho do aluno, do professor e a adequação do programa.
10.9 - Concepção de Aprendizagem
Para justificarmos o projeto buscamos referências em textos elaborados pelo Professor José
Geraldo da Cruz Gomes Ribeiro, docente do Núcleo de Informática na Educação Superior (NIES),
da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Segundo o professor José Geraldo, a aprendizagem se define como um processo de
construção de relações, em que o aprendiz, como ser ativo, na interação com o mundo, é o
responsável pela direção e significado do aprendido. Este processo se estrutura, então, em virtude
do fazer e do refletir sobre o fazer. Isto posto, a ideia é criar um ambiente que envolva situações de
desequilíbrio para os alunos, indagando e propondo desafios que coloquem em cheque suas
hipóteses. O convite à superação de suas conquistas anteriores precisa ser constante, ao mesmo
tempo em que a busca de perguntar aquilo que se supõe irá levá-los a formalizar suas descobertas.
Fornecer-lhes um instrumento que possibilite a mudança de seus pontos de vista, de formar como
uma determinada situação ou determinado problema lhes aparece, mostra-se bastante eficiente. O
computador aparece neste contexto como uma ferramenta bastante singular, podendo permitir
níveis de representação simbólica ainda não oferecidos por qualquer outro instrumento tecnológico.
O computador é instrumento evocativo que, ao mesmo tempo em que podemos projetar nele nossas
concepções, sentimentos, valores e crenças, ao nos “responder” ele produz a meta-visão de que
37
precisamos para operarmos as mudanças internas necessárias para compreender e agir melhor sobre
o mundo. E possível, a partir dele, simular problemas e situações que, de outro modo, não seria
possível, podendo assim testar hipóteses, que permitam envolver ainda a interpretação de outras
pessoas e o consequente feedback buscado. A definição pelo aprendiz de seu próprio projeto,
levantando as coisas que precisa descobrir, os problemas que precisa resolver e os caminhos que
deve trilhar para fazer isso, parece envolvê-lo com o experimento e os conteúdos que o circundam.
O fato de ser responsável parece torná-lo responsivo, curioso e interessado, coisa rara nas salas de
aula de nossas escolas. O computador pode ser utilizado, então, como uma ferramenta versátil, que
poderá ser convertida naquela que o aprendiz precisa, em função de suas necessidades e das
características do conteúdo que deseja construir. O computador não pode ser encarado como uma
solução mágica para os problemas da escola, pois não deve ser tratado apenas como um
computador, mas sim como uma abordagem pedagógica, da criação de um ambiente de
aprendizagem, onde o computador pode ser um recurso ímpar e poderoso. Finalizando, os níveis de
relação e competências cognitivas que estão sendo construídos com o uso da informática são
suficientes para torná-lo elemento básico para se formar um cidadão hoje. Permitir que os alunos de
classes econômicas menos favorecidas permaneçam dispondo apenas de giz e apagador, enquanto
os outros têm acesso a esta tecnologia, é condená-los a ser definitivamente o que são, ou pelo
menos dificultar o avanço, aumentando assim o nível de exclusão a que estão submetidos.
10.10 - Concepção de Professor
As diferenças entre o Professor e o Aluno se dão numa relação em que a liberdade do aluno
não é proibida de exercer-se. Essa opção não é, na verdade, pedagógica, mas política, o que faz do
Professor
um
político
e
um
artista
e
não
uma
pessoa
neutra.
O "modelo" de Professor que hoje se aplica na escola faz parte de toda uma indumentária
passada, interagindo com todo o conhecimento pedagógico, científico e psíquico que o professor
tem hoje em referência a seus alunos, vendo-o como um todo e atuante no processo de Ensino Aprendizagem.
Neste processo, Alunos e Professores estão abertos a aprender. O Professor passa a ser um
instrumento "pronto" para ser usado, lapidado, melhorado e, acima de tudo, agindo como uma
PONTE, que pode ou não deixar um rio transponível. Sua paixão pelo ensino é que tornará
concreta essa ponte de vidro, que deixa seu aluno caminhar por ela, dando-lhe oportunidade de ter
uma visão do todo que está à sua volta.
Na verdade, não ensinamos nada a ninguém, os alunos aprendem se tiverem sua mente e seu
coração abertos.
38
Educar é mais do que simplesmente passar o conhecimento; educar é um ato de amor.
O Professor é um canal de comunicação através do qual vai fluir conhecimento. A postura
do Professor para tanto, é muito importante.
Que valores poderemos passar a nossos alunos? Nas mãos do Professor, muitas vezes,
encontra-se a decisão que um aluno pode tomar, que venha a modificar toda a sua vida.
O verdadeiro Professor é aquele que desenvolve cuidadosamente os elementos positivos que
se encontram nos alunos, harmonizando-os com os negativos e construindo assim a maravilha da
individualidade cósmica do homem integrado.
Finalizando, nenhum Mestrado ou Doutorado fará a realidade de um trabalho árduo e
necessário. Não garantirá a retidão do aprendizado do assunto em pauta, somente o abandono da
ilusão de ensinar e a visão de que somos um grande corpo, onde todos precisam de todos, trará à
luz o compromisso. Este sim, tão prazeroso e vital, quanto um amplexo de amigo para amigo, de
pai para filho.
10.11 - Concepção de Aluno
É o sujeito ativo no processo de ensino - aprendizagem. Sujeito que inova, que transforma e
adquire meios, através da educação de refazer o que já está feito, de forma mais ampla e útil.
O aluno deve ser um questionador do mundo, do homem, da sociedade e de si mesmo, com
o objetivo de compreender, trabalhar e perpetuar a cultura a qual está inserido. É um ser em
formação que está buscando seu espaço na sociedade e precisa de mediação e auxílio para a
construção de seus conhecimentos.
O aluno apropria-se de conhecimentos científicos, interpreta-os, adequa-os à sua realidade e
desenvolve seu senso crítico através das relações professor/ aluno e aluno/ professor.
É o agente modificador da trajetória da educação e do mundo. Cultivador de meios que
levam a um progresso ativo, dinâmico e sustentador da vida humana.
10.12 - Concepção de Escola
É o local de estímulo e construção do saber, seja ele o saber técnico, que capacita o
indivíduo para o mercado de trabalho, seja o saber relacional, vivencial que prepara o indivíduo a
interagir com o meio em que vive.
A Escola não se limita somente ao espaço físico, mas age e transforma em conjunto com a
família e as instituições sociais que colaboram na construção do saber, integrando-os, da origem do
próprio saber à sua elaboração.
É através da Escola que se envolve e estimula a educação transformadora, através de seu
39
dinamismo em renovar, inovar e experienciar o saber, que não deve ser estático, pronto.
O papel da Escola como agente de transformação é ampliar a liberdade e a compreensão do
mundo de cada cidadão.
Cabe à Escola proporcionar o questionamento de seu papel conscientizador e libertador de
suas ações, das relações da tríade Escola - Sociedade - Família, oferecendo condições para que haja
a exploração do ambiente, inventando, descobrindo e direcionando o ser humano às finalidades de
caráter social e renovador.
10.13 - Concepção de Inclusão
A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes
nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das
políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam às diversidades de alunos e que
leve o sujeito e suas singularidades ao crescimento, á satisfação pessoal e à inserção social.
10.14 – Concepção de Infância
Tudo que existe hoje passou por um processo até chegar ao que é. A existência de muitas
coisas só é compreendida quando se conhece seu contexto histórico e cultural.
Segundo Kramer (2007), as visões sobre a infância são construídas social e historicamente.
A inserção concreta das crianças e seus papéis variam com as formas de organização da sociedade.
Assim, a ideia de infância não existiu sempre e da mesma maneira.
Faria (1997, p.9) ressalta que “a criança será percebida pela sociedade de forma
diversificada ao longo dos tempos, conforme as determinações das relações de produção vigentes
em cada época”.
No período clássico, a criança era concebida como um ser pouco desenvolvido tanto
fisicamente como intelectualmente. Para Platão, a educação das crianças deveria ser bem
direcionada, tendo em vista a formação dos adultos em potencial. Postman (1999) afirma que os
gregos não pensavam nas crianças como uma categoria especial, foram os romanos que começaram
a estabelecer uma preocupação maior com a infância.
Durante a Idade Média não existia um conceito específico de criança, o indivíduo era
considerado criança até os sete anos, pois após esta idade acreditava-se que ela poderia entender e
fazer o mesmo que os adultos. Não era considerada a compreensão da existência de um estado
intermediário entre infância e a idade adulta. Segundo o autor, a criança era considerada quase
invisível ou, em outras palavras, um “mini-adulto”.
Segundo Postman (1999), este quadro só irá mudar em meados do século XVIII, quando, na
40
Alemanha, inventa-se a tipografia. Neste período, as crianças são expulsas do mundo adulto, e
passam a habitar um novo mundo, o mundo da infância. Após aproximadamente cinqüenta anos da
invenção da tipografia, estabeleceu-se uma distinção mais clara entre a criança e o adulto. Neste
momento, para a sociedade burguesa passa a ser necessário um homem letrado que precisa
aprender a ler e a escrever na nova instituição social denominada escola. Assim, para se tornar
adulto a criança precisa aprender esses conteúdos escolares: criança torna-se “o vir a ser adulto”
por meio da aprendizagem escolar.
As crianças não eram mais vistas como adultos em miniatura, a infância tornou-se uma
categoria intelectual, com estágios de desenvolvimento ditados pela idade cronológica descritos
pela ciência da Psicologia e da Pedagogia em ascensão. Esses conhecimentos propiciam a
organização das classes escolares e o estabelecimento de um currículo adequado para cada etapa do
desenvolvimento infantil.
Ariès (1981) assevera que, a partir do século XVIII, a infância passou a ser observada de modo
diferente, ou seja, com mais cuidado e preocupação. Com o desenvolvimento do sentimento de
infância, a criança começa a conquistar um espaço peculiar na comunidade em que vive. Tal hábito
estendeu-se até o século XX, quando lentamente as pinturas foram sendo substituídas pelas
fotografias. A infância e a adolescência passaram a ser observadas e descritas com mais atenção e
de forma científica, dando-se ênfase aos estudos do desenvolvimento humano.
Uma infância que requer “especialistas” não é, certamente, uma infância qualquer, mas sim,
uma que supostamente necessita de um séquito de “conhecedores para lhe revelar sua
verdade”. Assim, a noção de infância na modernidade se articula dentro de uma política de
verdades, amparada pela autoridade do saber de seus porta vozes. (CIRINO apud
CASTRO, 1999, p.24) .
A maneira como a infância é vista atualmente é mostrado no Referencial Curricular Nacional
para a Educação Infantil (Brasília, 1998), que vem afirmar que “as crianças possuem uma natureza
singular, que as caracterizam como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito
próprio”. Sendo assim, durante o processo de construção do conhecimento, “as crianças se utilizam
das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem idéias e hipóteses
originais sobre aquilo que procuram desvendar”. Este conhecimento constituído pelas crianças “é
fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação”.
Ainda convém salientar que compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das
crianças serem e estarem no mundo é o grande desafio da educação infantil e de seus profissionais.
Embora os conhecimentos derivados da psicologia, antropologia, sociologia, medicina, etc. possam
ser de grande valia para desvelar o universo infantil apontando algumas características
41
comuns da ser das crianças, elas permanecem únicas em sua individualidades e diferenças
(Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, 1998, p.22).
A partir do momento em que alcançou – se uma consciência sobre a importância das
experiências da primeira infância1, foram criadas várias políticas e programas que visassem
promover e ampliar as condições necessárias para o exercício da cidadania das crianças, que por
sua vezpassaram a ocupar lugar de destaque na sociedade.
No Brasil temos, atualmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9394, que
ressaltou a importância da educação infantil . A primeira infância diz respeito às crianças de 0 a 6
anos, tornando-a primeira etapa da educação básica, em seu titulo II, art 2o nos mostra que : “
A educação dever da família e do estado inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para
o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Esta citação encontra respaldo no art. 4o, IV que diz: “o dever do Estado com educação
escolar pública está efetivado mediante a garantia de (...) atendimento gratuito em creches e préescolas as crianças de zero a seis anos de idade”.
Houve também a criação do Conselho da Criança e do Adolescente, no ano 1990, que
explicitou melhor cada um dos direitos da criança e do adolescente bem como os princípios que
devem nortear as políticas de atendimento. Determinou ainda a criação dos Conselhos da Criança e
do adolescente e dos Conselhos Tutelares. Os primeiros devem traçar as diretrizes políticas e
os segundos devem zelar pelo respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes, entre os quais o
direito à educação, que para as crianças pequenas incluirá o direito a creches e pré-escolas.
( CRAIDY, 2001, p.24) .
Na visão de muitos autores a criação do Conselho da Criança e do Adolescente é vista como
um marco no diz respeito ao reconhecimento e valorização da infância por parte das políticas
públicas.
Torna-se relevante citar também o Plano Nacional de Educação (PNE), que em consonância
com os princípios da Educação para Todos, estabelece metas relevantes de expansão e de melhoria
da qualidade da educação infantil. A atuação, nesse sentido, tem como objetivo concretizar as
metas estabelecidas no PNE e incentivar estados e municípios a elaborem seus planos locais de
educação, contemplando neles a educação infantil ressaltando assim a importância destinada à
infância na sociedade atual.
10.15 – Concepção de Adolescência
Carvajal (2001) afirma que a noção referente ao período da adolescência (fase de transição
42
entre a infância e a vida adulta), foi empregada no mundo ocidental a partir da organização da
escola, principalmente a partir do século XIX. O autor compreende esse período como adolescer,
palavra latina que significa crescer, ficar jovem. É também compreendida como puberdade, pois
caracteriza as alterações decorrentes do corpo em relação ao desenvolvimento das características
sexuais, ou seja, a puberdade é o processo de desenvolvimento do corpo. Waddell (1995) descreve
esse processo do seguinte modo.
A puberdade se apresenta em diferentes corpos em épocas diferentes e de diferentes
maneiras. De modo geral, acontece mais cedo nas meninas do que nos garotos. (...) Mas tanto para
os garotos como para as meninas, a época mais freqüente da puberdade é entre os doze e os
quatorze anos.
Sexualmente, embora nem sempre emocionalmente, cada criança está se tornando um adulto
(WADDELL, 1995, p. 19).
A autora ressalta que as transformações enfrentadas pelos sujeitos nessa fase são bastante
complexa, que causa grande sansão de confusão dos adolescentes, pois refere-se a um momento da
vida entre o final da infância e início da idade adulta. Essa fase intermediária apresenta muitas
particularidades podem ocorrer e fazer com que qualquer definição para essa fase seja imprecisa e
variável. De acordo com o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Ferreira, 1996),
adolescência provém do latim adolescentia e significa "o período da vida humana que sucede à
infância, começa com a puberdade, e se caracteriza por uma série de mudanças corporais e
psicológicas.
Segundo Salle (2007, p. 1), o estudioso Freud apresentou uma formulação sobre o aparelho
mental que saiu do campo da Psicologia e hoje é de domínio público: a divisão da mente em id, ego
e superego.
De forma bastante simplificada, o id seria o componente mais primitivo, instintual. O ego
seria a estrutura que faria a adaptação do id à realidade, onde se encontram as funções mais
elaboradas (raciocínio, memória, tolerância à frustração, processo secundário, mecanismos de
defesa). Em outras palavras, o ego seria aquela parte do id modificada pelo ambiente.
Ao superego caberiam os aspectos da moral e da ética, derivadas da imagem dos pais e
pessoas importantes da infância. Mas não apenas moral e ética, no sentido formal do termo, mas
sim toda aquela gama de avaliações que o sujeito faz de si mesmo e dos outros. À forma mais ou
menos estável desta soma de estruturas é dado o nome de caráter. A personalidade ou caráter do
indivíduo, portanto, seria o precipitado das identificações e relações com as pessoas importantes de
sua vida, particularmente as envolvidas nos seus primeiros anos de vida.
Dentre estes aspectos, a adolescência apresenta uma etapa de conflito que geralmente surge
43
quando a criança se percebe frente a posições contraditórias, por isso pode-se dizer que se
encontram pertencente em um ambiente de ambigüidades e contradições. Nessa etapa da vida os
sujeitos tendem a reclamar da falta de liberdade e autonomia.
44
11 - PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
( LDB 9394/96 – Art. 3º )
I. Igualdade de condições para acesso e permanência no processo educativo;
Pressupõe a aprendizagem de qualidade para todos: vagas e qualidade político-pedagógica
para superar privilégios econômicos e sociais e articular as dimensões:
A . Técnica ou formal: instrumentos, métodos, técnicas.
B. Política: condição imprescindível da participação. Envolve fins, valores, conteúdos.
Pressupõe uma concepção de:

uma sociedade democrática, justa e igualitária;

homem/cidadão: crítico, participativo, responsável, criativo;

escola: transformadora, autônoma, emancipadora;

mundo: com igualdade para todos e todas.
II. Gestão Democrática: abrange além do princípio constitucional, as dimensões
administrativas, pedagógica e financeira (LDB 9394/96 art.14)
Requer o enfrentamento de todas as questões que excluem e marginalizam a criança, o
jovem e o adulto, para construir um projeto comprometido com os interesses e anseios das camadas
populares.
Pressupõe a ruptura entre:

concepção e execução

pensar e fazer

teoria e prática

ciência e cultura
Essa superação pressupõe o controle do processo e do produto do trabalho pelos
educadores.

Articula a socialização do poder e seus pressupostos;

A prática da participação coletiva elimina o individualismo;

A reciprocidade exclui a exploração;

A solidariedade supera a opressão;

A autonomia anula a dependência submissa aos órgãos intermediários;

Requer a participação coletiva dos professores, funcionários, pais e alunos na
construção, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico;

Assegura a transparência das decisões e legitimidade da participação na construção
45
de instrumentos de gestão democrática, através de:

Eleição de Diretores;

Constituição de Conselhos Escolar;

Conselho de Classe;

Grêmio Estudantil;

Conselho de Classe.
III. Autonomia da Escola
Liberdade e autonomia constituem a própria natureza do ato pedagógico.

Implica em experiência que se constrói na vivência coletiva e nas relações
interpessoais;

A autonomia e a liberdade constituem vivências na relação entre:
administradores, professores, funcionários, pais e alunos;

Projeto Político pedagógico e o contexto social mais amplo numa situação que
expressa limites e possibilidades, o próprio conceito de liberdade contém a ideia de
regras, reconhecimento e de intervenção recíproca. “Ninguém pode ser livre se, em volta
dele, há os que não o são!” (Heller, 1982, p 155).
IV - Valorização dos trabalhadores em educação
Princípio central focado na busca da qualidade e do sucesso da tarefa educativa que visa a
formação de cidadãos capazes de participarem na vida sócio-econômica, cultural e política,
diretamente relacionada com:
 Formação inicial e continuada;
 Condições de trabalho: recursos didáticos, físicos, materiais, dedicação integral,
menor número de alunos por turma;
 Carreira e salário: elementos indispensáveis à profissionalização. A formação
continuada é um direito de todos os trabalhadores em educação, na perspectiva da
especificidade de sua função.
Estes princípios pressupõem alguns valores indispensáveis ao processo educativo
humanizador:
 Respeito, solidariedade e ética profissional e social;
 Exercício da prática do diálogo que por sua vez exige a capacidade de saber ouvir;
46
 Alegria, afetividade, confiança e sociedade, responsabilidade individual e coletiva,
atitude investigativa e rigor científico e epistemológico da própria prática;
 Capacidade de aceitação do novo com base no uso do censo crítico;
 Rejeição de qualquer forma de discriminação;
 Compromisso ético-político com sua formação continuada;
 Direito à voz e voto em condições de igualdade;
 Democracia que se fundamenta na justiça econômica, social e política;
 Disciplina, cooperação, esperança;
 Ética social, iniciativa e compromisso político com a transformação das
desigualdades reais em igualdade possível;
 Reconhecimento das diferenças e diversidade cultural;
 Criatividade, reflexão e curiosidade epistemológica.
47
12 - CURRÍCULO
A proposta de Currículo para a Escola Pública do Estado do Paraná (PARANÁ, 1990),
apresentada pela Secretaria da Educação na gestão do Governador Roberto Requião, é fruto de uma
discussão que se iniciou em 1988, quando da implantação do Ciclo Básico na rede estadual de
ensino. Enquanto proposta político-pedagógica (PARANÁ, 1992), o currículo expressa uma
preocupação e um compromisso com a melhoria do ensino, no sentido de responder às
necessidades sociais e históricas da sociedade brasileira.
Com a perspectiva de reconstruir a especificidade da escola, recuperando a razão sóciohistórica desta instituição, ou seja, "a educação existe para propiciar a aquisição dos instrumentos
que possibilitem o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio acesso dos
rendimentos deste saber" (Saviani apud PARANÁ, 1990, p. 16), o processo educacional oferecido
na escola se inscreve/circunscreve (tem como ponto de partida e de chegada) na/a história das
relações humanas, seja aquela que se efetiva entre os homens, seja aquela que o homem estabelece
com o meio ambiente.
Estas considerações, por sua vez, nos remetem para uma reflexão sobre vários aspectos
implicados no processo ensino-aprendizagem, tais como: a relação professor x aluno, a
interdisciplinaridade, a interserialidade, etc...
A proposta da SEED-PR para a rede estadual de ensino pretende resgatar a especificidade
histórica da escola tendo como ponto de partida a questão do conhecimento explicativo, seja das
relações sociais como dos meios de produção. No que tange ao currículo, tal perspectiva está
organizada como um conjunto de atividades nucleares da escola que, adequadamente, dosado e
sequenciado, proporcionará ao aluno apropriar-se de um conhecimento e mais articulado ao final da
escolarização.
Entendemos por currículo o conjunto das oportunidades e experiências disponibilizadas ao
educando para seu crescimento integral. O currículo é compreendido como um processo coletivo,
discernido em diálogo com todos os segmentos da comunidade escolar, sendo selecionados saberes,
competências, conhecimentos e habilidades.
Acompanhando as novas concepções pedagógicas, aceitamos ultrapassar a ideia de
currículo como a simples seleção e organização de conteúdos predeterminados.
Para estarmos sempre sintonizados com as novas realidades e necessidades, nosso currículo
é objeto de atualização permanente.
48
Tratamos de forma problematizadora o conteúdo de estudo, relacionando-o com interesses e
necessidades presentes e futuras, a fim de torná-lo significativo e intencional para os educandos.
Procuramos ultrapassar a fragmentação e os limites das especialidades, tratando os
componentes curriculares global e integradamente, organizando-os por Disciplinas.
Os conteúdos curriculares estão organizados por disciplinas para os anos finais do Ensino
Fundamental (6º ao 9º ano), Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado e Ensino Médio
Subsequente.
Ensino Fundamental

Base Nacional Comum: Artes, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia,
História, Língua Portuguesa e Matemática e

Parte Diversificada: Língua Estrangeira Moderna (Inglês).
Ensino Médio Regular
 Base Nacional Comum: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia,
História, Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia e
 Parte Diversificada: Língua Estrangeira Moderna (Inglês)
Ensino Médio Integrado – Técnico em Administração – Área Profissional

Base Nacional Comum: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia,
História, Língua Portuguesa e Literatura, Matemática, Química e Sociologia;

Parte Diversificada: LEM – Inglês, Metodologia e Técnicas de Pesquisa,
Noções de
Direito e Legislação Social do Trabalho, Sistemas de Informações Gerenciais e
Formação Específica: Administração de Marketing e Vendas, Administração de
Pessoal, Administração de Produção e Materiais, Administração Estratégica e
Planejamento, Administração Financeira e Finanças Públicas, Contabilidade Geral e
Gerencial, Elaboração e Análise de Projetos, Fundamentos Psicossociais da
Administração, Teoria Econômica e Teoria Geral da Administração.
Ensino Médio Integrado – Técnico em Administração – Eixo Tecnológico

Disciplinas: Administração Financeira e Orçamentária, Administração de Produção e
Materiais, Arte, Biologia, Comportamento Organizacional, Contabilidade, Educação
Física, Elaboração e Análise de Projetos, Filosofia, Física, Geografia, Gestão de
Pessoas, História, Informática, Introdução a Economia, LEM – Inglês, Língua
49
Portuguesa e Literatura, Marketing, Matemática, Noções de Direito e Legislação Social
do Trabalho, Organização Sistemas e Métodos, Química, Sociologia e Teoria Geral da
Administração;
Ensino Médio Integrado – Técnico em Informática – Eixo Tecnológico

Disciplinas: Análise e projetos, Arte, Banco de Dados, Biologia, Educação Física,
Filosofia, Física, Fundamentos e Arquitetura de Computadores, Geografia, História,
Informática Instumental, Internet e Programação WEB, L.E.M. - Inglês, Língua
Portuguesa e literatura, Linguagem de Programação, Matemática, Química, Redes e
Sistemas Operacionais, Sociologia e Suporte Técnico.
Ensino Médio Subsequente – Técnico em Administração – Eixo Tecnológico

Disciplinas: Administração de Produção de Materiais, Administração Financeira e
Orçamentária, Comportamento Organizacional, Contabilidade, Elaboração e Análise de
Projetos, Estatística Aplicada, Fundamentos do Trabalho, Gestão de Pessoas,
Informática, Introdução a Economia, Marketing, Matemática Financeira, Noções de
Direito e Legislação do Trabalho, Organização, Sistema e Métodos, Prática Discursiva e
Linguagem, Teoria Geral da Administração.
Ensino Médio Subsequente – Técnico em Vendas – Eixo Tecnológico

Formação Específica: Comportamento Organizacional e de Pessoal, Economia e
Mercado, Estratégia de Vendas e Negociação, Fundamentos do Trabalho, Gestão
Financeira e Orçamentária, Informática, Logística no Comércio e Serviços, Matemática
Financeira e Estatística, Noções de Direito Comercial, Técnica de Informação e
Comunicação.
Ensino Médio Subsequente – Técnico em Recursos Humanos – Eixo
Tecnológico
 Formação Específica: Direito e Legislação Social e do Trabalho, Formação e
Desenvolvimento de Pessoal, Fundamentos do Trabalho, Fundamentos Sociológicos das
Organizações, Fundamentos Teóricos da Administração, Informática, Introdução à
Economia, Matemática Financeira e Estatística, Planejamento e Análise de Funções,
Processo de Comunicação e Informação em R.H., Psicologia Social e do Trabalho,
Rotinas Trabalhistas, Tecnologia da Informação.
Para elaboração da Proposta Pedagógica Curricular, o professor deverá seguir os seguintes
50
passos, de acordo com as orientações advindas do NRE:
1) Apresentação da Disciplina
Faz alusão à Importância da disciplina?
 Apresenta uma concepção de disciplina de acordo com as DCE
 Justifica por que o conhecimento desta disciplina é importante como saber escolar e como
contribui para a formação do estudante?
 Há clareza e objetividade no texto proposto?
2) Conteúdos Estruturantes/Básicos da Disciplinas

Apresenta os Conteúdos estruturantes conforme DCE?

Os conteúdos básicos apresentados estão coerentes com os conteúdos Estruturantes?

Os Conteúdos estão coerentes com a justificativa da relevância da disciplina no currículo
escolar?
3) Encaminhamentos metodológicos da Disciplina
 Explicita de forma clara a metodologia e as práticas pedagógicas a serem desenvolvidas no
ensino da disciplina?
 Está coerente com a concepção metodológica proposta na DCE?
 Ao longo do texto apresenta (de forma geral) os recursos didáticos e tecnológicos a serem
utilizados?
4) Avaliação

A concepção de avaliação está coerente com a LDB, com as DCE e com o Projeto Político
Pedagógico da escola?

Apresenta critérios de avaliação organizados por série?

Os critérios de avaliação apresentados estão articulados com a concepção teóricometodológica da disciplina?

Explicita, de forma geral, diferentes instrumentos de avaliação? (seminários, debates,
trabalhos, discussões, provas e outros)?
5) Referências
 Estão relacionados às referências bibliográficas, materiais impressos/eletrônicos, utilizados
na elaboração da Proposta pedagógica Curricular?
51
Para elaboração da Plano de Trabalho Docente, o professor deverá seguir os seguintes
passos, de acordo com as orientações advindas do NRE:
1 – Conteúdos Específicos
O professor deverá organizar a escolha dos conteúdos, trabalhando de forma contextualizada e
atualizada, possibilitando ao aluno estabelecer relações e análise críticas sobre ele.
2 – Justificativa
Explicita a escolha dos conteúdos estruturantes e específicos como opção política, educativa
e formativa.
3 – Encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos
O conjunto de determinados princípios e recursos para chegar aos objetivos, o processo de
investigação teórica e de ação prática.
Obs.: De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os
conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira,
africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a
criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária
Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02.
4 – Critérios de avaliação
Critérios que definem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada conteúdo
precisa-se ter claro o que dentro dele se deseja ensinar, desenvolver e, portanto, avaliar.
5 – Referências
Permitem perceber em que material e em qual concepção o professor vem fundamentando
seu conteúdo. Fundamentar de forma historicamente situada implica buscar outras referências, não
sendo portanto, o livro didático, o único recurso.
12.1- ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ao elaborar as orientações pedagógicas para
os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, tem por objetivo oportunizar reflexões teórico52
metodológicas para a reorganização da Proposta Pedagógica deste nível de ensino, diante da
ampliação do Ensino Fundamental para nove anos, com matrícula obrigatória das crianças aos seis
anos de idade.
A preocupação com a ampliação do tempo de ensino obrigatório, no Brasil, não é recente, o
que pode ser observado na legislação educacional ao longo da história da educação brasileira, como
uma demanda da sociedade em virtude de transformações sociais, econômicas e políticas.
A LDB n. 4024/61 estabeleceu quatro anos de escolaridade obrigatória que, posteriormente,
foi ampliada para seis anos, por meio do acordo de Punta Del Este e Santiago, de 1970. Em 1971, a
LDB n. 5692 tornou obrigatório oito anos de escolarização. A LDB n. 9394/96, embora
o mantivesse a obrigatoriedade de oito anos de escolarização, acenou para a possibilidade da
ampliação para nove anos. O Plano Nacional de Educação, de 2001, em sua meta 2, propõe a
implantação progressiva do Ensino Fundamental com nove anos de duração, através da inclusão
das crianças aos seis anos de idade.
Em 2005 foi promulgada a primeira lei específica do Ensino Fundamental de nove anos, a lei
n. 11.114/05, que altera o artigo 6o da LDB, tornando obrigatória a matrícula da criança aos seis o
anos de idade no Ensino Fundamental. Enquanto esta lei modifica a idade de ingresso neste nível
de ensino, a lei n. 11.274/061 trata da duração do Ensino Fundamental, ampliando-o para nove
anos, com matrícula obrigatória aos seis.
Diante da responsabilidade de elaborar normas para a implantação do Ensino Fundamental de
nove anos no Estado do Paraná, o Conselho Estadual de Educação expediu a deliberação n° 03/06,
promulgada em 05/07/2006. Na sequência foram publicadas deliberações complementares (a
deliberação n. 05/06, a 02/07 e a 03/07), que normatizaram o processo de implantação.
Mais que uma determinação legal, o Ensino Fundamental de nove anos configura-se como a
efetivação de um direito, especialmente às crianças que não tiveram acesso anterior às instituições
educacionais. Considerando que o cumprimento da determinação legal, isoladamente, não garante a
aprendizagem das crianças, é fundamental um trabalho de qualidade no interior da escola, que
propicie a aquisição do conhecimento, respeitando a especificidade da infância nos aspectos físico,
psicológico, intelectual, social e cognitivo. Este trabalho exige compartilhamento de ações por
parte dos órgãos que subsidiam a escola na sua manutenção de estrutura física, pedagógica e
financeira. No documento Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da
criança de seis anos de idade, elaborado pelo MEC, afirma-se que
Altera os artigos 29, 30, 32 e 87 da LDB n. 9394/96, que dispõem sobre a duração do
Ensino Fundamental.
A correspondência das séries finais do Ensino Fundamental de 8 anos de duração para os
53
anos finais do Ensino Fundamental de 9 anos de duração será:
EF 8 anos de duração
EF 9 anos de duração
séries finais
anos finais
5ª série
6º ano
6ª série
7º ano
7ª série
8º ano
8ª série
9º ano
12.1.1. MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS
NRE: IRATI
MUNICIPIO: IRATI
ESTABELECIMENTO: 00040 - C. E. DUQUE DE CAXIAS – ENS. FUND. MEDIO E PROF.
ENDEREÇO: Rua XV de Novembro, nº 810
TELEFONE: 3422/7879 (FAX) 3422-6562
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039
ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ano
TURNO: MANHÃ
MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012
FORMA: SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS ANOS
6º
7º
8º
9º
ARTE
2
2
2
2
CIÊNCIAS
3
3
4
3
EDUCAÇÃO FÍSICA
3
3
3
3
1
1
GEOGRAFIA
3
3
3
3
HISTÓRIA
3
3
3
4
LÍNGUA PORTUGUESA
4
4
4
4
MATEMÁTICA
4
4
4
4
SUBTOTAL
23
23
23
23
L. E. M. INGLÊS
2
2
2
2
BASE NACIONAL ENSINO RELIGIOSO *
COMUM
PARTE
54
2
2
2
2
TOTAL GERAL
25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
*Ensino Religioso – Disciplinas de matricula facultativa.
12.1.2 - ENSINO MÉDIO REGULAR
25
25
25
DIVERSIFICADA
SUBTOTAL
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 15 - IRATI
MUNICÍPIO: 1080 - IRATI
ESTABELECIMENTO: 00040 – CAXIAS, C E DUQUE – E FUND MEDIO PROFIS
ENT MATENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO
TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTANEA
MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SÉRIE
B
A
S
E
1º
2º
ARTE
2
2
BIOLOGIA
3
2
3
EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
FILOSOFIA
N
3º
2
FÍSICA
3
3
2
C
GEOGRAFIA
2
2
2
I
HISTÓRIA
2
2
2
O
LÍNGUA PORTUGUESA
3
3
3
A
MATEMÁTICA
4
4
3
L
QUÍMICA
2
3
2
A
N
SOCIOLOGIA
2
C
O
M
U
N
SUB – TOTAL
P
D
23
23
23
2
2
2
SUB - TOTAL
2
2
2
TOTAL GERAL
25
25
25
L.E.M. - ESPANHOL
*
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96
* O IDIOMA SERA DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
55
12.1.3 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (MÉDIO INTEGRADO) – TÉCNICO EM
ADMINISTRAÇÃO
NRE: 15 - IRATI
MUNICÍPIO: 1080 - IRATI
ESTABELECIMENTO: 00040 – CAXIAS, C E DUQUE – E FUND MEDIO PROFIS
ENT MATENEDORA:
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0811 – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
TURNO: MANHÃ
FORMA: INTEGRADA
CH: 4000 H/A – 3333 HS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTANEA
MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS
1º
2º
3º
4º
H/A
HORA
ARTE
2
-
-
-
80
66
BIOLOGIA
-
-
2
2
160
133
EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
2
320
266
FILOSOFIA
-
-
2
-
80
66
FÍSICA
2
2
-
-
160
133
GEOGRAFIA
2
2
-
-
160
133
HISTÓRIA
2
2
-
-
160
133
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
3
3
3
4
520
433
MATEMÁTICA
2
4
4
3
520
433
QUÍMICA
2
2
-
-
160
133
SOCIOLOGIA
-
-
-
2
80
66
L.E.M – INGLÊS
2
2
-
-
160
133
P
METODOLOGIA E TÉC. DE PESQUISA
2
-
-
-
80
66
D
NOÇÕES DE DIREITO E LEG. S. TRABALHO
-
2
2
-
160
133
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
-
2
-
-
80
66
21
23
15
13
ADMIN. DE MARKETING E VENDAS
-
-
-
2
80
66
ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
-
-
2
2
160
133
ADMIN. DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
-
-
2
2
160
133
ADMIN. ESTRATÉGICA E PLANEJAMENTO
-
-
2
-
80
66
F
ADMIN. FINAN. E ORÇAM. E FIN. PÚBLICAS
-
-
2
2
160
133
E
CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL
-
-
2
2
160
133
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
-
-
-
2
80
66
FUND. PSICOSSOCIAIS DA ADMINISTRAÇÃO
2
-
-
-
80
66
TEORIA ECONÔMICA
-
2
-
-
80
66
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
2
-
-
-
80
66
SUB TOTAL
4
2
10
12
1120
9333
TOTAL
25
25
25
25
4000
3333
B
N
C
SUB TOTAL
56
12.1.4 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (MÉDIO INTEGRADO) – TÉCNICO EM
ADMINISTRAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO
Matriz Curricular
Estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS – E. F. M. P.
Município: IRATI
Curso: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
Forma: Integrada
Implantação gradativa a partir do ano:
2010
Turno: MANHÃ
Carga Horária: 4000 horas/aula 3333 horas
Módulo: 40
DISCIPLINAS
3
4
5
6
7
8
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E
ORÇAMENTÁRIA
ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E
MATERIAIS
ARTE
BIOLOGIA
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
CONTABILIDADE
EDUCAÇÃO FÍSICA
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
9
FILOSOFIA
1
2
Organização: Seriada
SÉRIES
hora/
1°
2°
3°
4ª
aula
2
3
2
80
67
120
100
67
167
67
67
267
67
2
2
2
2
2
2
80
200
80
80
320
80
2
2
2
2
320
267
2
2
160
133
160
133
120
100
3
2
2
10 FÍSICA
11 GEOGRAFIA
hora
2
2
12 GESTÃO DE PESSOAS
3
13 HISTÓRIA
2
2
160
133
14
15
16
17
18
19
2
2
3
2
2
2
3
2
2
3
160
120
160
360
80
360
133
100
133
300
67
300
3
120
100
2
2
2
2
25
25
25
80
160
320
120
4000
67
133
267
100
3333
INFORMÁTICA
INTRODUÇÃO A ECONOMIA
LEM: INGLÊS
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
MARKETING
MATEMÁTICA
NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO
20
SOCIAL DO TRABALHO
21 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
22 QUÍMICA
23 SOCIOLOGIA
24 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
TOTAL
2
2
2
3
25
2
2
2
2
57
12.1.5 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (MÉDIO INTEGRADO) – TÉCNICO EM
INFORMÁTICA EIXO TECNOLÓGICO
Matriz Curricular
Estabelecimento: COLEGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS E. F. M. P.
Município: IRATI
Curso: TÉCNICO EM INFORMÁTICA
Forma: Integrada
Implantação gradativa a partir do ano: 2010
Turno: MANHÃ
Carga Horária: 4000 horas/aula - 3333 horas
Módulo: 40
Organização: Seriada
SÉRIES
hora/
DISCIPLINA
hora
1ª
2ª
3ª
4ª
aula
T
P
T
P
T
P
T
P
1 ANÁLISES E PROJETOS
2
2
160
133
2 ARTE
2
80
67
BANCO
DE
DADOS
3
1
1
80
67
4 BIOLOGIA
2
2
160
133
5 EDUCAÇÃO FÍSICA
2
2
2
2
320
267
6 FILOSOFIA
2
2
2
2
320
267
7 FÍSICA
2
2
2
240
200
FUNDAMENTOS E ARQUITETURA
8
1
1
80
67
DE COMPUTADORES
9 GEOGRAFIA
2
2
160
133
10 HISTÓRIA
2
2
2
240
200
11 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
1
1
80
67
12 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB
1
2
2
1
240
200
13 LEM – INGLÊS
2
2
2
240
200
LÍNGUA PORTUGUESA E
14 LITERATURA
2
2
2
2
320
267
15 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
1
2
1
2
240
200
16 MATEMÁTICA
2
2
2
240
200
17 QUÍMICA
2
2
160
133
REDES E SISTEMAS
18
2
2
160
133
OPERACIONAIS
19 SOCIOLOGIA
2
2
2
2
320
267
SUPORTE
TÉCNICO
20
1
1
1
1
160
133
TOTAL
25
25
25
25
4000 3333
58
12.1.6 ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO EM
ADMINISTRAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO
Matriz Curricular – INTERIOR
Estabelecimento: COLEGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS – E. F. M. P.
Município: IRATI
Curso:TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
Implantação gradativa a partir
Forma: SUBSEQUENTE
do ano: 2010
Carga horária: 1200 horas/aula –
Turno: NOITE
1000 horas
MÓDULO: 20
Organização: SEMESTRAL
SEMESTRES
hora/
DISCIPLINAS
horas
1°
2°
3°
aula
ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO DE
MATERIAIS
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E
2 ORÇAMENTÁRIA
3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
4 CONTABILIDADE
5 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
6 ESTATÍSTICA APLICADA
7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO
8 GESTÃO DE PESSOAS
9 INFORMÁTICA
10 INTRODUÇÃO À ECONOMIA
11 MARKETING
12 MATEMÁTICA FINANCEIRA
1
NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO DO
13 TRABALHO
14 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
15 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM
16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
TOTAL
2
3
3
3
3
2
2
3
2
2
2
3
2
3
2
2
3
2
2
3
2
20
3
20
3
3
20
100
83
60
60
100
40
60
40
100
80
100
60
80
50
50
83
33
50
33
83
67
83
50
67
100
60
60
100
1200
83
50
50
83
1000
59
12.1.7 -
ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO EM
RECURSOS HUMANOS
Matriz Curricular
Estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS – E. F. M. P.
Município: IRATI
Curso: TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS
Implantação gradativa a partir do
Forma: SUBSEQUENTE
ano: 2010
Carga horária: 1000 horas/aula –
Turno: NOITE
833 horas
MÓDULO: 20
Organização: SEMESTRAL
Semestres
hora/
1º
2º
DISCIPLINAS
hora
aula
T
P
T
P
DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO
1 TRABALHO
2
3
100
83
2 FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL 2
2
80
67
3 FUNDAMENTOS DO TRABALHO
2
2
80
67
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DAS
4 ORGANIZAÇÕES
2
2
80
67
5 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO
2
3
100
83
6 INFORMÁTICA
1
2
60
50
7 INTRODUÇÃO A ECONOMIA
3
60
50
8 MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA
2
2
80
67
9 PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES
3
60
50
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO
10 EM RECURSOS HUMANOS
2
2
80
67
11 PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO
2
2
80
67
12 ROTINAS TRABALHISTAS
2
2
80
67
13 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
3
60
50
TOTAL
25
25
1000
833
60
12.1.8 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO EM VENDAS
MATRIZ CURRICULAR
Estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS – E. F. M. P.
Município: IRATI
Curso: TÉCNICO EM VENDAS
Forma: SUBSEQUENTE
Turno: NOITE
Módulo: 20 SEMANAS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
DISCIPLINA
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E DE
PESSOAL
ECONOMIA E MERCADO
ESTRATÉGIA DE VENDAS E NEGOCIAÇÃO
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
GESTÃO FINANCEIRA EORÇAMENTÁRIA
INFORMÁTICA
LOGÍSTICA NO COMÉRCIO E SERVIÇOS
MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA
NOÇÕES DE DIREITO COMERCIAL
TÉCNICA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
TOTAL
Ano de implantação: 2010
Carga
horária
total:
1000
horas/aula – 833 horas
Organização: SEMESTRAL
hora/
1º S
2º S
hora
aula
3
3
120
100
2
3
3
2
3
3
3
3
25
2
3
2
3
3
3
3
3
25
80
120
40
120
40
120
120
120
120
1000
67
100
33
100
33
100
100
100
100
833
61
13 – REGIME ESCOLAR
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, funciona
em 03 (três) turnos:
Matutino: 7h30min às 11h55min
1ª aula: 7h30min às 8h20min
2ª aula: 8h20min às 9h10min
3ª aula: 9h10min às 10h
Intervalo: 10h às 10h15min
4ª aula: 10h15min às 11h05min
5ª aula: 11h05min às 11h55min
Vespertino: 13h às 17h20min
1ª aula:13h às 13h50min
2ª aula:13h50min às 14h40min
3ª aula:14h40min às 15h30min
Intervalo: 15h30min às 15h45min
4ª aula: 15h45min às 16h35min
5ª aula: 16h35min às 17h20min
Noturno: 18h50min às 23h10min
1ª aula: 18h50 min às 19h40min
2ª aula: 19h40min às 20h30min
3ª aula: 20h30min às 21h20min
Intervalo: 21h20min às 21h30min
4ª aula: 21h30min às 22h20min
5ª aula: 22h20min às 23h10min
As turmas da nossa Escola são organizadas por ano/série, sendo que o aluno, quando
aprovado passa para o ano subsequente.
No período da tarde, há também o atendimento aos alunos do CELEM- Língua Espanhola, à
Sala de Recursos, Sala de DV e as atividades complementares curriculares de contratrurno.
62
13.1 - ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS
O Colégio Estadual Duque de Caxias mantém o Ensino Fundamental, o Ensino Médio
Regular, o Ensino
Profissionalizante (Integrado) – Técnico em Administração,
o Ensino
Profissionalizante (Integrado) – Técnico em Informática no período da manhã; o Ensino
Fundamental (6º, 7º e 8º ano ), CELEM- Língua Espanhola, à Sala de Recursos, Sala de DV,
Programa Viva Escola (Mídias).no período vespertino e o Ensino Profissionalizante – Técnico em
Administração, Técnico em Vendas, Técnico em Recursos Humanos (subsequente), Programa Viva
Escola (Preparatório para Vestibular e Astronomia) no período noturno, conforme o contido no
Regimento Escolar.
No período vespertino, as dependências do Colégio são cedidas para a Escola Municipal
Pequeno Duque – Educação Infantil e Fundamental .
ENSINO FUNDAMENTAL
6ª série A – 32
6ª série B – 22
7ª série A – 20
7ª série B - 20
8ª série A – 25
8ª série B– 25
ENSINO MÉDIO REGULAR
1ª série A – 23
2ª série A – 20
3ª série A - 16
ENSINO PROFISSIONALIZANTE
O Decreto-lei nº 5154 de 23/07/2004 no seu artigo 4º § 1º inciso III “A educação técnica de
nível médio será desenvolvida de forma articulada...”
A articulação entre a educação profissional técnica de nível médio e o ensino médio dar-seá de forma: ... – subsequente, oferecida somente a quem já tenha concluído o Ensino Médio.”
O mundo do trabalho exige cada vez mais qualidade e produtividade, portanto, faz-se
necessária a implantação de cursos técnicos capazes de atender a demanda local e regional,
formando profissionais que, além da qualificação necessária a sua área de atuação, sejam também
flexíveis às mudanças, cujos conhecimentos ultrapassem os limites de uma formação específica,
63
permitindo a sua atuação em qualquer segmento produtivo.
A oferta do Curso Técnico justifica-se, posto que a globalização e consequente quebra de
fronteiras tem novos paradigmas e uma visão das relações de mercado. Isto aponta para a
necessidade de uma formação que propicie ao educando à aquisição do conhecimento tecnológico,
científico, sócio-cultural, político e econômico, tornando-o apto a enfrentar os desafios.
Assim sendo, a sociedade atual está envolvida em um processo intenso de mutação em suas
estruturas. A necessidade da empresa, o interesse do trabalhador, a própria sociedade e a
qualificação para o trabalho exige estratégias integradas, construídas mediante articulação e
parcerias entre governo, educadores, trabalhadores e empresas, preparando o educando para
enfrentar os desafios do século XXI, beneficiando os setores modernos da economia e a sociedade
como um todo.
O Curso Técnico , tem como propósito o desenvolvimento pessoal e profissional do
educando, procurando formá-lo com visão crítica, capaz de analisar as atividades econômicas,
financeiras, mercadológicas, patrimoniais e outras atividades afins, assim como, ser um agente
capaz de interferir positivamente na sociedade.
O Curso Técnico em Administração, na sua forma Subsequente foi implantado no início de
2005 e, somente em 2006 o Curso Técnico em Administração na forma Integrada foi instituído.
Neste ano letivo de 2010 foram implantados o Curso Técnico em Informática, na forma Integrada e
também os Cursos: Técnico em Vendas e Técnico em Recursos Humanos, na forma Subsequente.
TURMAS E MATRÍCULAS
Ensino Médio Integrado – Técnico em Administração
1º Ano A - 31
2º Ano A – 19
3º Ano A – 19
Ensino Médio Integrado – Técnico em Informática
1º Ano A - 16
Ensino Médio- Subsequente – Técnico em Administração
1º Ano A - 45
64
2º Ano A – 30
3º Ano A – 39
Ensino Médio Subsequente – Técnico em Vendas
1º Ano A - 33
2º Ano A - 26
Ensino Médio Subsequente – Técnico em Recursos Humanos
1º Ano A – 45
2º Ano A – 30
•
O Ensino Fundamental tem duração de quatro (04) anos de 5ª a 8ª série;
•
O Ensino Médio Regular tem a duração de 03 (três) anos;
•
O Ensino Médio Profissional – Técnico em Administração e Técnico em Informática
Integrado tem a duração de (quatro) anos, distribuídos em séries.
Quanto ao Ensino Profissional:
•
Técnico em Administração – Subsequente tem duração de 03(três) semestres;
•
Técnico em Vendas – Subsequente atem duração de 02 (dois) semestres e o
•
Técnico em Recursos Humanos – Subsequente tem duração de 02(dois) semestres.
Para ingressar nos Cursos ofertados pelo Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, o aluno deverá efetuar a sua matrícula mediante apresentação
da documentação exigida por lei, em caso do aluno ser menor de idade deverá ser representado pelo
pai ou responsável.
O período da matrícula será definido no calendário do estabelecimento de ensino.
A renovação da matrícula far-se-á mediante manifestação expressa do interessado e os
documentos apresentados passarão a integrar obrigatoriamente a pasta individual do aluno.
A frequência às aulas e a todas as atividades escolares é obrigatória, totalizando setenta e
cinco (75%) por cento de frequência, além da participação em feiras, oficina de teatro, excursões,
palestras, cursos, viagens, projetos nas diversas disciplinas e outras atividades que poderão ser
desenvolvidas no decorrer do curso.
De acordo com a Lei Nº 11788 de 25/09/08 foram incluídas as atividades de estágio não
obrigatório para os estudantes do Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado ( Técnico em
Administração e Técnico em Informática) e Ensino Médio Subsequente ( Técnico em adnistração,
Técnico em Vendas e Técnico em Recursos Humanos)..
65
CELEM – ESPANHOL BÁSICO
1ª Série A – 17
1ª Série B - 16
2ª Série C – 20
2ª Série D - 19
SALA DE RECURSOS
Turma Única – 12
SALA DE DV
Turma Única - 04
66
14 - AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
A denominação "avaliação da aprendizagem", aparece pela primeira vez em 1930 nos
escritos de Ralph Tyler, a quem se atribui a paternidade do termo. Tyler defendeu a ideia de que a
avaliação poderia e deveria subsidiar um modo eficaz de fazer o ensino.
O modo tradicional de avaliar, através de provas e exames, implica em julgamento com
consequente exclusão. A avaliação que se pretende, busca o efeito transformador do ensino. O
efeito produzido pela avaliação abrange o conhecimento adquirido por todos os alunos haja vista
que procede por diagnóstico. Também oferece condições para que cada um encontre seu caminho,
para a obtenção de melhores resultados na aprendizagem.
Luckesi concebe uma avaliação "dinâmica", "transformadora" e "dialética".
Dinâmica pois fornece subsídios para que o projeto educativo realize seus fins;
transformadora porque leva o aluno a viabilizar e concretizar o projeto inicialmente disposto e,
ainda, dialética pela mediação e interação entre o saber inicial e os novos conteúdos retidos e
melhor elaborados na relação professor - aluno.
Os objetivos desta avaliação visam auxiliar e também dar uma resposta à sociedade através
do processo ensino - aprendizagem e também dar uma resposta à sociedade sobre a qualidade da
educação desenvolvida.
Segundo Demerval Saviani, a avaliação não é um julgamento definitivo e dogmático do
professor, mas uma comprovação do progresso do educando.
Dentro da mesma linha de pensamento, a autoridade pedagógica se expressa na sua função
de ensinar sem usar o medo como forma de domínio da turma.
Citando Gimeno, este estabelece uma relação entre "avaliador" (professor), "produtor"
(aluno) e o produto real. A interação entre esses elementos é que permite a adoção de formas e
procedimentos diversos em conformidade com o objetivo que se avalia.
No processo de auto - avaliação idealizado por Vani Moreira Kennski, deve haver a
participação do professor e do aluno, não julgando apenas o grau de aprendizagem alcançado, mas
também as novas necessidades sentidas pelo grupo. A auto - avaliação neste contexto, assume
grande importância pois, capacita o aluno a tornar-se auto - crítico olhando para dentro de si
mesmo e percebendo o quanto, realmente, conseguiu absorver. O mesmo se dá com o professor,
que tem a oportunidade de se questionar e se reorganizar nas práticas adotadas em sala de aula.
Segundo a visão de Maria Celina Melchior avaliação para ser realmente eficaz precisa ser
dinâmica e participativa baseada no mecanismo de ação - reflexão - ação. Professor e aluno
realizam, de forma simultânea promovendo situações e/ou tarefas em que, através do diálogo e da
67
discussão, se processará a análise crítica.
Culminando o referencial teórico, conclui-se que o Colégio Estadual Duque de Caxias –
Ensino Fundamental e Médio visa a aplicação dos seguintes critérios de avaliação: reflexivo,
mobilizador, crítico, consciente, democrático, humanista, dinâmico, libertador e construtivo.
Segundo HOFFMANN, (1995) "A avaliação é a reflexão transformada em ação. Ação,
esta, que nos impulsiona às novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre a realidade e
acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua trajetória de construção do conhecimento.
Um processo interativo, através do qual educandos e educadores aprendem sobre si mesmos e
sobre a realidade escolar no ato próprio da avaliação".
A observação do cotidiano é que torna vivo e concreto o relatório de acompanhamento da
criança, permitindo analisar o processo que utiliza para alcançar respostas ou desenvolver atitudes.
Segundo Vygotsky, a aprendizagem se dá de forma interativa, sendo necessário que se
preste atenção ao que a criança consegue realizar, sozinha, em grupo ou com auxílio de outras
crianças, pois o que ela realiza hoje com a ajuda, estará realizando independentemente amanhã.
Gradativamente, estudos e pesquisas revelam nos processos avaliativos a intencionalidade da
educação infantil, determinando que, "A avaliação das crianças não é um processo individual,
desarticulado do contexto social, onde se dá sua aprendizagem. Esse princípio que se anuncia é
revelador de uma observação contextualizada do professor no cotidiano da criança, que assegura
um retrato significativo da criança no contexto da creche da pré - escola". (HOFMANN, 1998:73).
Os relatórios de avaliação devem resultar de anotações frequentes sobre o cotidiano de cada
criança, de modo a subsidiar permanentemente o trabalho junto a ela, respeitando a própria
dinâmica da construção do conhecimento, no sentido de projetar-se no futuro, ao invés de
simplesmente constatar ou apontar etapas percorridas. "Um relatório de avaliação delineia um
processo percorrido pela criança em sua permanente tentativa de superação, de novas tentativas e
conquistas".(HOFMANN,1998:52).
Ao assumirmos que o ato de avaliar se faz presente, em todos os momentos da vida humana,
estamos admitindo que ele também está presente em todos os momentos vividos na sala de aula. O
dia - a - dia da sala de aula não se separa do cotidiano de cada um dos indivíduos que aí se
relacionam.
Na medida que avaliar é comprar um fenômeno observado, existe a necessidade de
elaborarmos critérios que estão relacionados a seguir:
Avaliação também se fará através de pesquisas e trabalhos escritos que permitam ao aluno a
construção própria do seu conhecimento, propiciando também o seu desenvolvimento e interação
social. Não será avaliada somente a produção escrita dos trabalhos, mas também a apresentação
68
oral pelos alunos, dos conhecimentos adquiridos através da pesquisa.
Como existem várias espécies de comportamento desejado que representam objetivos
educacionais e que não são facilmente avaliados mediante testes, o colégio avaliará os aspectos
sócios - cognitivos através de observação dos vários níveis de aproveitamento. Esses aspectos serão
observados através de leituras de textos e livros, a realização de tarefas que reforcem seu
aprendizado, participação oral em aula e a prática do exercício de cidadania, valores morais e
cívicos, através de cooperação mútua, relacionamento professor/ aluno, aluno/ aluno e respeito à
comunidade escolar onde está inserido.
Também a auto - avaliação se faz necessária. Não apenas aquela baseada em relatórios
estruturados, onde os alunos são orientados para responderem sobre o seu comportamento durante
as aulas, trabalhos individuais e de grupos ou sobre seu interesse pelo assunto estudado. A auto avaliação do aluno deve proporcionar uma reflexão mais profunda, um momento de parada e de
encontro do aluno com o objetivo de auto - conhecimento, uma análise das alterações ocorridas
durante as interações existentes entre ele, sujeito da aprendizagem, e o novo saber.
Na avaliação não observamos tudo, porém podemos notar os principais êxitos e possíveis
fracassos; perceber onde e como aproveitar os pontos positivos; fornecer informações e aumentar a
competência do planejamento e tomada de decisões; permitir que todos vejam seu trabalho dentro
de um contexto mais amplo, e compreendam as consequências de sua atuação.
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a
nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz
que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico.
O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e coletivamente. Para
tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os
instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve
primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo
definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações com valores maiores e as demais, ficarão a
critério do(a) professor(a) para então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da
avaliação ficará critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis vírgula zero) em
cada bimestre
( Ensino Fundamental, Ensino Médio Regular e Ensino Médio Integrado) e
semestralmente , no caso do Ensino Profissionalizante (subsequente) .
A avaliação dos alunos portadores portadores de necessidades especiais e alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem, inscritos na Sala de Recursos, deverá ocorrer de modo
diferenciado, observando-se as adaptações curriculares.
São instrumentos de avaliação:
69
 descrição de projetos;
 trabalhos de pesquisa;
 provas e testes;
 apresentação oral de trabalhos;
 sínteses de textos lidos;
 síntese crítica de filmes;
 maquetes;
 desenhos;
 cartazes;
A avaliação do aluno é feita de forma global, ampla, múltipla e tem por objetivo verificar o
seu desenvolvimento. Este processo emerge do Projeto Político- Pedagógico (referencial teórico) e
pretende viabilizar a competência de todos os alunos para a participação democrática na vida social
a fim de exercer a cidadania.
A avaliação será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a
regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados. Permanecerá
bimestral.
Quanto à avaliação das Disciplinas de Educação Física e Arte, estas
deverão adotar
procedimentos próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno, como:

Educação Física: avaliações práticas e teóricas;

Arte: avaliações práticas e teóricas, registro em cadernos.
Ressaltamos ainda, que o aluno que não comparecer no dia da avaliação deverá apresentar
justificativa plausível ( atestado médico, atestado de trabalho e/ou justificativa por escrito ou
pessoal dos Pais ou Responsáveis) e requerer 2ª chamada de Testes e Provas, no dia de retorno
para a Escola. Cabe ao aluno combinar com o professor a data para realizar a avaliação. Na falta do
professor em dia de avaliação, a mesma se realizará na aula seguinte.
70
15 - PROCEDIMENTOS/RECUPERAÇÃO
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela
qual o aluno com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a
apreensão de conteúdos básicos.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante
recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino, de
forma paralela, ao longo da série ou período letivo, constituindo-se num conjunto integrado ao
processo de ensino, além de adequar às dificuldades de cada aluno. A recuperação de conteúdos é
direito do aluno e dever do professor.
Cabe ao Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e Médio promover
meios para a recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem, observando as
características próprias do momento evolutivo do aluno, promovendo, quando necessário, a
reorientação imediata da aprendizagem.
 a recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada pelos procedimentos
do Pré-Conselho, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de
instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do
professor da disciplina/atividade;
 após este período, o Conselho de Classe deliberará sobre a promoção ou não do aluno para
a série seguinte.
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional oferece
ainda aos alunos de 5ª a 8º séries, com dificuldades de aprendizagem, a oportunidade de frequentar
as Salas de Recursos e centro de Especialidades em turno contrário. Estes alunos são avaliados por
professor capacitado. Os conteúdos da Sala de Recursos e Centro de Especialidades são trabalhados
de forma que os estudantes consigam desenvolver acima de tudo, a aprendizagem para então,
adquiri os conhecimentos científicos. Para tanto são utilizadas metodologias diferenciadas e
diversificadas com jogos, brincadeiras e outros. O professor da Sala de Recursos está em contato
direto com os professores do Ensino Regular.
Procedimentos para a recuperação
 Planejamento por parte do corpo docente.
 Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos
mesmos, conforme Instrução 013/99, observados os aspectos abaixo indicados:
71
a. retomada do conteúdo anterior;
b. atendimento a dúvidas;
c. orientações sobre avaliações na disciplina;
d. aprofundamentos;
e. exercícios adicionais de compreensão;
f. tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula;
g. qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta finalidade;
h. informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do aluno, com o
registro do encontro devidamente assinado pela Escola e pela família;
i. orientações especiais sobre "como estudar";
j. convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar de todos os
esforços, as dificuldades do aluno persistirem;
k. conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere à recuperação
e da necessidade de estudar desde o início do ano letivo.
A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser responsabilizada
por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de conteúdos em função de
transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte do aluno.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos
selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno; então, é preciso investir em
todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o
esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para
assegurar a possibilidade de aprendizagem. Neste sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdos.
Na Recuperação de Conteúdos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer
do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá
sempre a maior.
A recuperação de conteúdos
poderá assumir várias formas como: atividades
complementares orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos em grupos com
aluno monitor.
O
Estabelecimento
de
Ensino
deverá
proporcionar
recuperação
de
estudos,
preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as condições pedagógicas de
aprendizagem dos alunos e será considerada para efeito de documentação escolar.
72
16 - PRÉ CONSELHO
Deverá ocorrer durante a hora-atividade, com um ou mais professores.
1º MOMENTO:
Análise do processo pedagógico:
 Perfil da turma;
 Análise da aprendizagem;
 Dificuldades individuais e coletivas dos alunos –questões sociais;
 Sucessos e insucessos percebidos no processo pedagógico;
 Metodologia utilizada e seus resultados;
 Instrumentos utilizados na avaliação;
 Dificuldades encontradas pelo professor(a);
 Atividades realizadas para solucionar os problemas;
 Coleta de informações a serem analisadas e refletidas coletivamente, no Conselho de
Classe;
 Coleta de sugestões para resolução dos problemas ou melhoria da aprendizagem.
2º MOMENTO
 Tarefas específicas dos pedagogos e diretor:
Verificação e análise dos dados obtidos – avanços/retrocessos;
 Confecção do material de apoio para o Conselho de Classe (gráficos, transparências,
cartazes, etc);
3º MOMENTO
Trabalho das pedagogas com os alunos em sala de aula:
1. Análise e debate sobre os problemas e necessidades de Conselho de Classe:

Questão conceitual;

Função do Conselho de Classe
2. Avaliação do processo pedagógico:

Dificuldades encontradas pelos alunos(as);

Reclamações;
73

Avanços/retrocessos;

Sugestões.
3. Pauta dos alunos, a ser tratada no Conselho de Classe:

Reclamações;

Sugestões;

Solicitações;

Depoimentos;

Elogios.
16.1 - ORGANIZAÇÃO DE PRÉ-CONSELHO DE CLASSE

Utilização da hora-atividade;

Tempo maior, para a investigação e análise dos problemas, que interferem no
processo pedagógico;

Maior possibilidade de análise dos resultados de aprendizagem;

Possibilidades de levantamento antecipado de problemas a serem solucionados;

Maior possibilidade de interferência dos pedagogos e direção;

Coleta antecipada de sugestões para o alcance de resultados;

Maior espontaneidade do professor nos relatos;

Tempo necessário para os pedagogos (as) relatarem as causas sociais dos problemas
evidenciados;

Obtenção de informações antecipadas aos pedagogos para se prepararem para o
Conselho de Classe;

Preparação antecipada do aluno para o Conselho de Classe;
74
17 - CONSELHO DE CLASSE PROPRIAMENTE DITO
O Conselho de Classe é um momento de reflexão, avaliação e realimentação da prática
pedagógica e das Propostas Político -Pedagógicas, no qual o professor diagnostica as dificuldades
encontradas pelos alunos e pela turma, através dos resultados dos conteúdos e da metodologia
empregada. A equipe técnico -pedagógica e os professores traçam novas propostas, novas
alternativas, dentro de uma avaliação diagnóstica, onde todos são sujeito de seu desenvolvimento
pessoal, a partir das falhas observadas, dentro de uma auto - avaliação consciente e madura.
O Conselho de Classe tem por objetivo refletir sobre o desempenho dos alunos a partir das
observações e registros (sob a forma de relatórios) organizados pelos professores em consonância
com os objetivos do Projeto Político-Pedagógico da Escola e efetivar a expressão dos resultados
das avaliações bem como comprová-las, sempre que necessário, contactando com a família.
17.1 - INTEGRANTES DO CONSELHO DE CLASSE
 Diretor.
 Coordenador Pedagógico.
 Professores da série/turma.
17.2 - COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DE CLASSE
 Oportunizar a cada professor a visão global da aprendizagem do aluno através do confronto
das diversas avaliações colhidas bem como de outras informações;
 traçar um perfil da turma, indicando alunos com dificuldades específicas, analisando as
causas do seu rendimento e encaminhando-os à recuperação de conteúdo e/ou habilidade;
 tomar decisões visando atender às necessidades da série e de cada aluno;
 interpretar e registrar sistematicamente os dados analisados;
 avaliar o desempenho docente em relação ao desempenho discente;
 redimensionar, se necessário, procedimentos pedagógicos a partir da análise dos planos de
trabalho;
 buscar a coerência com o Projeto Político-Pedagógico da Escola;
 opinar, refletir e decidir sobre a avaliação final do aluno;
 registrar, em ata própria, todas as decisões do Conselho de Classe bem como contactar com
a família para que esta tome conhecimento destas decisões.
75
17.3 - NORMAS DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE CLASSE
 É presidido pelo Diretor .
 Reúne-se tantas vezes quantas forem necessárias e sistematicamente nos três momentos de
avaliação bem como após o processo de recuperação de final de ano, a fim de que o resultado do
rendimento do aluno, expresso em nota, seja fruto de um processo pedagógico sério, competente e
coletivo.
76
18 - PROMOÇÃO – ENSINO FUNDAMENTAL – 6º ao 9º ANO, ENSINO
MÉDIO REGULAR E ENSINO PROFISSIONALIZANTE TÉCNICO EM
ADMINISTRAÇÃO ( INTEGRADO E SUBSEQUENTE), TÉCNICO EM
INFORMÁTICA (INTEGRADO), TÉCNICO EM VENDAS (SUBSEQUENTE)
E TÉCNICO EM RECURSOS HUMANSO (SUBSEQUENTE)
18.1 - Promoção – Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano, Ensino Médio Regular e Ensino
Profissionalizante - Técnico em Adminstração ( Integrado e Subsequente), Técnico
em Informática (Integrado), Técnico em Vendas (Subsequente) e Técnico em
Recursos Humanos (Subsequente)
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno expresso na
forma de notas e apuração da assiduidade.
A Avaliação Final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os resultados obtidos
durante o período letivo, incluída a recuperação de estudos.
Encerrando o Processo de Avaliação, o Estabelecimento registrará, no Histórico Escolar do
aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.
Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, serão definidas as
situações de aprovação ou reprovação dos alunos.
I- Será considerado aprovado o aluno que apresentar:
a) Frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária
do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média
aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas, como segue:
MA= (1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB) : 4 = 6,0
II- Será considerado reprovado o aluno que apresentar:
a) Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do
período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero);
b) Frequência inferior a 75% ( setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do
período letivo, com qualquer média anual.
O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e
média anual inferior a 6,0 ( seis vírgula zero), mesmo após os Estudos de Recuperação de
77
Conteúdos, ao longo da série ou período letivo, será submetido à análise do Conselho de Classe
que definirá pela sua aprovação ou não.
18.2 – Promoção do Ensino Profissionalizante - Subsequente
Será considerado aprovado o aluno que obtiver média final de 6,0 (seis vírgula zero)
composta pela média aritmética das avaliações parciais de cada disciplina, e, com frequência
mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da respectiva disciplina e será
considerado reprovado o aluno que obtiver aproveitamento inferior a 6,0 (seis vírgula zero) e
frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), em cada disciplina.
Os docentes deverão apresentar e registrar até 02 (duas) avaliações, com valor maior e
demais a critério do(a) professor(a) em cada semestre, totalizando 12(doze) pontos. As atividades
avaliativas ficarão a critério de cada professor.
MA= (1ºB + 2ºB ) : 2 = 6,0
A Avaliação do rendimento escolar do aluno, será de forma contínua, diagnóstica,
permanente e cumulativa, com a finalidade de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, obedecendo a sequência dos conteúdos e a orientação geral do currículo.
A avaliação será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a
regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
A síntese do Sistema de Avaliação para os cursos de Educação Profissional em Nível
Técnico, autorizados nos termos da Deliberação nº 09/06 – CEE, e que constará no Histórico
Escolar e no Relatório Final é a seguinte:
 Frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas e
rendimento igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada uma das disciplinas
ofertadas.
78
19 – TRANSFERÊNCIA
A transferência é concedida mediante a solicitação dos pais ou responsáveis, quando o
aluno for menor, ou do próprio aluno, quando maior de idade. A escola tem trinta (30) dias,
prorrogados por mais trinta (30) para expedir o histórico escolar.
79
20 - CELEM
O Centro de Língua Estrangeira Moderna – CELEM está funcionando desde o ano de 2000
no nosso Estabelecimento de Ensino. O curso é oferecido aos alunos da Rede Pública e Estadual,
gratuitamente e, possibilita a toda comunidade escolar o acesso a outras culturas.
Tem duração de 02(dois) anos, as aulas são práticas e teóricas, sendo 04 (quatro) aulas
semanais, totalizando 320 (trezentos e vinte) horas ao longo de 04 (quatro) semestres e, ao final do
Curso, o aluno recebe o certificado que é expedido pela Secretaria Estadual da Educação (SEED) e
tem apoio da APMF.
Iniciou no ano de 2000 com a Língua Italiana e teve grande procura por parte da
comunidade escolar. Atualmente, está sendo ofertado a Língua Espanhola, que é a 2ª língua mais
falada no mundo, além de que o Curso de Espanhol enriquece o currículo de candidatos a trabalhos
em empresas que mantém relacionamento comercial com os países do Mercosul. A partir deste ano
letivo de 2009, os alunos do CELEM passaram a fazer parte do Sistema SERE.
80
21 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A Educação Inclusiva é a oferta de educação de qualidade para todos e com todos. Isso
quer dizer que há a necessidade de acabar com toda e qualquer forma de exclusão do processo
escolar.
A escola deve buscar respostas educacionais a todos os alunos inclusive àqueles que
apresentam Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) e Altas Habilidades/
Superdotação, atendidos pela Educação Especial.
O aluno com necessidades educacionais especiais devem ser inseridos, preferencialmente,
na escola regular com currículo adaptado para atender as suas necessidades individuais e as
necessidades gerais da classe. A rede regular de ensino deve prever a rede de inclusão, no espaço
físico da escola.
81
22
–
COORDENAÇÃO
DE
DESENVOLVIMENTO
SOCIOEDUCACIONAL
(CDS)
O contexto complexo no qual a escola está inserida, tem levado o profissional da educação a
se defrontar com o desafio de buscar soluções para questões de toda ordem, ligadas às dimensões
sociais, culturais, éticas, econômicas, ambientais e estruturais.
A Coordenação de Desenvolvimento Socioeducacional se apresenta como parceira da
comunidade escolar, oferecendo-lhe subsídios teórico-metodológicos e propondo ações conjuntas
de parcerias com outras instituições. Tais ações são imprescindíveis na construção de estratégias
para mitigação das questões apontadas e, desse modo, oferecer alternativas de soluções.
As Temáticas Sócio Educacionais são cinco:
− Educação Ambiental
− Prevenção ao uso indevido de Drogas
− Relação Étnico-raciais
− Sexualidade
− Violência na Escola
82
23 - EDUCAÇÃO ESPECIAL
A Deliberação 02/03 traz as normas determinantes para a educação especial, modalidade da
Educação Básica para os alunos com necessidades educacionais especiais , no Sistema de Ensino
do Estado do Paraná.
Tal Deliberação esclarece que as necessidades educacionais especiais são definidas pelos
problemas de aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente, bem
como os recursos e apoio que a escola deverá proporcionar para sanar as referidas dificuldades.
São considerados serviços e apoios pedagógicos especializados os de caráter educacionais
diversificados ofertados pela escola regular, como a Sala de Recursos e Sala de Deficiência visual.
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional oferece
apoio pedagógico especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais decorrentes
de:

Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultam o desenvolvimento das atividades acadêmicas, não
ligadas a causas orgânicas ou relacionadas a distúrbios, limitações e deficiências;

Condutas típicas de síndrome e quadros psicológicos: neurológicos ou
psicológicos.

O Colégio Estadual Duque de Caxias assegura o atendimento educacional
especializado prevendo e provendo:

Acessibilidade nas edificações, com a eliminação de barreiras nas instalações, no
mobiliário e nos equipamentos, conforme normas técnicas;

Professores e equipe-técnico-pedagógica habilitados;

Apoio docente especializado, conforme a oferta regimentada;

Redução de número de alunos por turma, com critérios definidos pela mantenedora,
quando estiverem nela incluídos alunos com necessidades educacionais especiais
significativas;

Atendimento educacional especializado complementar;

Flexibilização e adaptação curricular em consonância com a proposta pedagógica
da escola, tomando como base as normas e diretrizes curriculares nacionais e
estaduais.

Realização da Avaliação no Contexto Escolar para a identificação das necessidades
dos alunos.
83

O procedimento para classificação, reclassificação e aproveitamento de estudos,
previstos nas normas que regem o Sistema estadual de Ensino, aplicam também aos
alunos com necessidades educacionais especiais.
84
24 - SALA DE RECURSOS
A Sala de Recursos está estabelecida na Instrução Nº 05/04 da SEE, é um serviço
especializado, de natureza pedagógica que apoia e complementa o atendimento educacional
realizado em Classes Comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries. Destina-se aos alunos que
apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de
aprendizagem e/ou deficiência mental. O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser
confundido com reforço escolar.
O ingresso do aluno na Sala de Recursos dar-se-á após Avaliação Pedagógica no Contexto,
realizada pelos professores do Ensino Regular, Equipe Técnico Pedagógica, Professor
Especializado com assessoramento, quando necessário, de Equipe Multidisciplinar, Equipe do NRE
e/ou SME.
Seu atendimento dar-se-á individualmente ou em pequenos grupos, obedecendo a um
cronograma, previamente estabelecido, de duas horas por dia, de duas a quatro sessões semanais,
de acordo com sua necessidade.
O trabalho na Sala de Recursos dá ênfase:

na área do desenvolvimento cognitivo, sócio-afetivo-emocional e motor;

na área do conhecimento;

linguagem oral e escrita;

cálculos matemáticos, através de atividades lúdicas.
Para o trabalho em Sala de Recursos, o planejamento é individualizado, de acordo com as
necessidades apontadas na Avaliação Educacional no Contexto sobre o aluno, bem como, as
necessidades percebidas pelo professor especializado.
Quanto ao horário da Sala de Recursos, o professor trabalha 20(vinte) horas semanais,
divididas em 16(dezesseis) horas/aulas com os alunos e 4(quatro) horas/aulas, subdivididas em
02(duas) horas atividades e 02(duas) horas/aulas para contato com os professores do Ensino
Regular e Equipe Pedagógica, a fim de acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos, suas
dificuldades, bem como seus progressos, intervindo quando necessário.
Sala de Recursos em Contra-turno:
Estão sendo atendidos 12(doze) alunos, sendo que:

07 (sete) alunos apresentam dificuldades de aprendizagem,

01 (um) aluno apresenta Deficiência Mental;
85
05 (cinco) são deficientes auditivos.
86
25 – CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO AO DEFICIENTE
VISUAL
O C.A.E.D.V. - Centro de Atendimento Especializado ao Deficiente Visual a nível estadual,
passou a funcionar anexo ao Colégio estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional no dia 29/10/2009 com a aprovação do processo que foi elaborado pela Equipe
Pedagógica do Estabelecimento. Anterior a esta data, existia apenas o Centro de Atendimento
Municipal. E, como os alunos frequentavam de 5ª a 8ª série e Ensino Médio, necessitavam receber
um apoio mais específico para sanar as dificuldades encontradas.
Hoje, o Centro funciona e atende 04 (quatro) alunos da esfera estadual, sendo :

02 (dois) alunos com baixa visão e

02 (dois) alunos com cegueira total e

05 (cinco) alunos do Ensino Regular.
Os atendimentos prestados são:

estímulo visual

reforço escolar

orientação e mobilidade

atividade de vida autônoma

braille e sorobâ

atividades de recreação (jogos e dinâmicas)
De acordo com as Instrução Nº 020/2010 – SUED/SEED as Salas de recursos
Multifuncionais Tipo II e/ou o Centro de Atendimento Educacional Especializado na área de
Deficiência Visual – CAEDV é um atyendimento Educacional Especializado para aluunos cegos,
de baixa visão ou outros acomentimentos visuais (ambliopia funcional, distúrbios de alta refração e
doenças progressivas), que funcionam em estabelecimentos do ensino regular da Educação Básica,
das redes estadual municipal e particular de ensino, no turno inverso da escolarização, não sendo
substitutivo às classes comuns, podendo ser realizado também em instituições comunitárias ou
filantrópicas sem fisn liucrativos, conveniadas coma a Secretaria de Educação ou órgão
equivalente.
87
26
–
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
CURRICULARES
DE
CONTRATURNO
As atividades complementares curriculares de contraturno são atividades educativas,
integradas as currículo escolar, com ampliação de tempo, espaço e oportunidades de aprendizagem
que visam ampliar a formação do aluno, instituída pela instrução nº 004/2011 – SUED/SEED.
Objetivos
As atividades complementares curriculares de contraturno tm os seguintes objetivos:
a) promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempo, espaço e
oportunidades educativas realizadas na escola ou no território em que está situada, em contraturno,
a fim de atender ás necessidades socioeducacionais dos alunos;
b) ofertar atividades complementares ao currículo escolar em contraturno vinculadas ao Projeto
Político pedagógico da Escola, respondendo ás demandas educacionais e aos anseios da
comunidade;
c) possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando o acesso ao
conhecimento e aos bens culturais.
Organização
As atividades Complementares Curriculares em Contraturno serão organizadas a partir de 9
macrocampos:
1) Aprofundamento da Aprendizagem – poderão ser desenvolvidas atividades complementares
curriculares nas disciplinas de : Arte, Biologia, Ciências, Educação Física, Ensino religioso,
Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna, Língua Portuguesa,
Matemática, Química e Sociologia;
2)Experimentação e Iniciação Científica - poderão ser desenvolvidas atividades complementares
curriculares como: Projetos de Iniciação Científica, Clube de Ciências, Feiras e Exposições
Científicas;
88
3) Cultura e Arte - poderão ser desenvolvidas atividades complementares curriculares como:
Música, canto coral, banda, fanfarra, percussão, artes visuais, dança, prática circense, cineclube,
teatro, literatura, leitura.
4) Esporte e lazer - poderão ser desenvolvidas atividades complementares curriculares como:
brinquedos e brincadeiras, esportes, jogos, lutas e ginástica;
5) Tecnologias da Informação, da Comunicação e uso de Mídias - poderão ser desenvolvidas
atividades complementares curriculares como: Informática e tecnologia da Informação, Rádio
escolar, Jornal escolar, Vídeo;
6) Meio Ambiente - poderão ser desenvolvidas atividades complementares curriculares como:
Agenda 21 escolar, Educação para sustentabilidade, horta escolar orgãnica;
7) Direitos Humanos - poderão ser desenvolvidas atividades complementares curriculares como:
História e memória, Identidade de Gnero e Orientação Sexual, Diversidade Étnico-racial,
Enfrentamento à violência, Promoção da Inclusão;
8) Promoção da Saúde - poderão ser desenvolvidas atividades complementares curriculares
como: Prevenção de Doenças e Agravos, prevenção do Uso indevido de drogas;
9) Mundo do Trabalho e Geração de Rendas poderão ser desenvolvidas atividades
complementares curriculares como: Preparatório para o Vestibular, Empreendedorismo,
Oratória e Retórica, Redação oficial e Empresarial, Cooperativismo e Associativismo.
RECURSOS FINANCEIROS
Cada proposta de Atividade pedagógica de Complementação Curricular receberá recurso
específico, via Fundo Rotativo da escola para aquisição de materiais.
89
27 – LIVRO DIDÁTICO
Considerando a Resolução Nº 03 de 14 de janeiro de 2008, que dispõe sobre a execução do
Programa Nacional do Livro Didático – PNLD.
Serão atendidos, alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, cujos
livros são direcionados à Biblioteca Escolar, sendo incorporados ao acervo bibliográfico e,
posteriormente distribuídos aos educandos, no início do ano e entregues, no final do ano letivo.
O livro didático é um direito constitucional do educando, e ainda, o professor é o
responsável pelo processo de escolha dos mesmos, em função do conhecimento da realidade do
aluno e da escola.
90
28 – DIVERSIDADE
A SEED, desde 2007, instituiu o Departamento da Diversidade que discute e define as
políticas públicas para o atendimento a todos os sujeitos que, historicamente, encontram-se
excluídos do processo de escolarização e/ou da pauta das políticas educacionais. Destacamos aqui,
as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares, trabalhadores rurais temporários,
quilombolas, acampados, assentados, ribeirinhos, ilhéus, negras e negros, povos indígenas, jovens,
adultos e idosos não alfabetizados, pessoas lésbicas, gys e transexuais.
Segundo dados do IDEB/2009, observa-se a elevação no índice de matrícula nas escolas
públicas do Paraná, no entanto, ao se analisarem os dados de evasão escolar ( com percentuais
reduzidos, mas com significativo número absoluto) percebe-se o grande desafio de incluir a todos.
Nesta perspectiva, assumimos compromisso político e social de garantir a todos e a todas o direito
ao acesso à escolarização e ao saber sistematizado historicamente.
Na análise dos dados das pesquisas educacionais, observaremos que são (ou continuam
sendo) esses os sujeitos historicamente excluídos do processo educacional. Identificaremos que
são, em sua maioria, populações e segmentos sociais ora mencionados, sejam eles pertencentes ao
campo ou ao meio urbano, tal como a população negra que, embora tenha uma história de luta e
resistência nos movimentos sociais, ainda apresenta significativas desigualdades em relação à
população branca, entre outros casos. Essas questões devem ser pautadas e debatidas. Então se faz
necessário que a escola identifique e reconheça os diferentes sujeitos (educadores e educandos) e os
condicionantes sociais que determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possa criar
mecanismos de enfrentamento aos diversos preconceitos existentes e para que possa garantir o
acesso e permanência com qualidade no processo educacional.
91
29 – AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA
ESCOLA
As tecnologias de informação e comunicação presentes nesta sociedade vêm assumindo um
duplo papel:
−
funcional: a tecnologia como ferramenta, instrumento, função e normativo e a
−
tecnologia determinando modelos para as relações sociais.
O papel social funcional das tecnologias oscila entre a versão otimista de transformação da
sociedade que afirma o mundo sem fronteiras, a rapidez nas trocas de informação, entre outras, e a
versão pessimista de controle social e político, onde o cidadão passa a ser vigiado e perde sua
privacidade. Nas duas versões é possível identificar a mesma ideologia: a técnica determina o
mundo e as relações humanas.
De forma complementar, o papel normativo das tecnologias está definido pelas regras do
mercado econômico, a partir da ideologia do mercado e sua evolução se dá a partir da
transformação das mídias de massa, mais generalistas, para mídias telemáticas (imagens no
computador), mais individualizadas. Surge assim, da conjunção dessas ideologias, o conceito de
“sociedade da informação” cuja doutrina, sustentada pela lógica das técnicas, induz á crença de que
o crescimento econômico da “sociedade da informação” seguramente gera oportunidades sociais.
Para se contrapor a esta lógica das técnicas, é necessário um constante processo de reflexão
crítica sobre o papel das tecnologias de informação e comunicação nesta sociedade, restabelecendo
uma lógica social e cultural, onde as técnicas de informação e comunicação, desenvolvidas para
atender aos interesses do capital, passam a ser o principal canal de interação social para disseminar,
fortalecer e ressignificar as experiências culturais e os movimentos sociais.
O acesso às tecnologias de informação e comunicação amplia as transformações sociais e
desencadeia uma série de mudanças na forma como se constrói o conhecimeto. Frente a este
cenário de desenvolvimento tecnológico que vem provocando mudanças nas relações sociais, a
educação tem procurado construir novas estratégias pedagógicas elaboradas sob a influência do uso
dos novos recursos tecnológicos, resulatando em práticas que promovam o currículo nos seus
diversos campos dentro do sistema educacional. A extensão do uso desses recursos tecnológicos na
educação, além de se constituir como uma prática libertadora, uma vez que contribui para inclusão
digital, também busca levar os agentes do currículo a se apropriarem criticamente dessas
tecnologias, de modo que descubram as possibilidades que elas oferecem no incremento das
práticas educacionais.
92
O tema referente ao uso das tecnologias de informação e comunicação é relevante e merece
ser considerado por todos aqueles que movimentam o currículo dentro da escola. Esse pensamento
não pode e não deve ser desvinculado do pensamento curricular, isto é, do pensamento pedagógico
quando este se detém na consideração das práticas educacionais.
Mais do que ferramentas e aparatos que podem “animar” e/ou ilustrar a apresentação de
conteúdos, o uso das mídias web, televisíva e impressa mobiliza e oportuniza novas formas de ver,
ler e escrever o mundo. Contudo, é importante que essas ferramentas tecnológicas estejam aliadas a
um procedimento de reflexão critica que potencialize o pensamento sobre as práticas pedagógicas.
Na esfera de um currículo público, a inserção de novos recursos é capaz de criar condições
para que frutifiquem valores educacionais tais como o do entendendimento crítico, o da
colaboração, o da curiosidade que leva ao saber e, por fim, os valores éticos de uma cidadania
participativa se contrapondo aos pensamentos e práticas totalizantes, que defendem receitas únicas.
A inserção de novos recursos tecnológicos encurta as distãncias, promove novas práticas sociais,
aproxima dentro do mesmo currículo as esferas político-administrativas das salas de aula; aproxima
as salas de aula entre si, dentro da escola e entre as escolas, numa atividade de interação solidária
com vistas tanto á apropriação do conhecimento quanto á criação de novos saberes.
Não se trata “as tecnologias” como os sujeitos das práticas, como se “as tecnologias”
pudessem estabelecer a mediação entre o aluno e o conhecimento, mas sim, considerar “as
tecnologias” como impulsionadoras e potencializadoras destas práticas. Os artefatos tecnológicos,
ao aproximarem os sujeitos do currículo numa relação dialógica, quer, enm torno do conhecimento,
quer em torno da reflexão acerca de uma obra de arte , por exemplo, criam as condições para a
própria prática dialógica em que se constitui o sujeito. Vale dizer, recursos tecnológicos no são os
sujeitos das relações dentro do currículo, mas permitemque os sujeitos se façam ao possibilitar
estas relações.
Dada a relevância do tema, torna-se necessário estimular um pensamento contínuo sobre
essas práticas, a fim de que todos os agentes envolvidos sejam capazes de se posicionar de uma
maneira crítica e criativa, com a necessária clareza na hora de fazer as escolhas que conduzirão as
sua práticas.
As tecnologias de informação e comunicação representam não somente meios que
contribuem com a democratização do conhecimento na escola, como também instrumentos de
informação que ampliam o acesso às políticas e programas, junto á comunidade escolar. As
tecnologias disponíveis nos espaços escolares, em ambientes educativos, nos laboratórios de
ciências e de informática, nas salas de aula possibiltam, além da formação docente, na perspectiva
do sujeito epistêmico, que produz o conhecimento no âmbito das práticas pedagógicas, também o
93
aprimoramento da prática docente.
Considerando a organização do trabalho pedagógico na escola, entre as possíveis temáticas
a serem consideradas nesse processo de reflexão sobre o uso das tecnologias de informação e
comunicação, destacam-se: o papel de mediação do professor na aprendizagem; o processo de
interação e colaboração em ambientes virtuais de aprendizagem; as mídias impressas e televisivas
presentes na escola e a pesquisa escolar na internet
94
30 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
De acordo com o Plano Estadual de Educação, em todas as áreas da atividade humana, o
tempo traz mudanças que fazem sentir por diversos níveis: mudam modelos teóricos, com eles os
conceitos, as práticas, as relações entre as pessoas, nossa forma de ver de pensar e nossa forma de
interagir com o mundo.
Nesse sentido, a educação não pode ficar alheia a essas mudanças.
O sistema de ensino no Estado do Paraná vem se norteando por princípios no
encaminhamento das ações implementadas. Assim sendo, vem se efetivando um processo coletivo
que tem priorizado o trabalho pedagógico voltado para a formação escolar de qualidade, em todos
os níveis e etapas de ensino, atendendo as especificidades de cada aluno e comunidade, assim como
as diversidades culturais em busca de uma educação definitivamente democrática.
Entre estes princípios tem-se:

Garantia da educação pública, gratuita e universal;

Processo coletivo de trabalho e compromisso de consulta e respeito às decisões dos
elementos, que compõem o trabalho educativo;

Formação escolar de qualidade, em todos os níveis e modalidades de ensino;

Capacitação continuada em todos os níveis;

Atendimento às especificidades e às diversidades culturais.
Esse processo avaliativo é necessário para que dados e informações sejam levantados e que os
mesmos possam ser analisados, interpretados e utilizados como subsídios para os diversos
segmentos governamentais e da sociedade em geral, a fim de se direcionarem para o que foi
proposto.
Assim sendo, o processo avaliativo deverá ser contínuo e embasado em análises
qualitativas e quantitativas, oriundas do Programa AVA (Avaliação do Rendimento Escolar),
SAEB ( Sistema de Avaliação da Educação Básica) e o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio)
.
Tais exames avaliam o rendimento escolar e a competência escolar dos alunos, pela
utilização de testes padronizados e analisam variáveis das escolas a fim de concluir os aspectos que
tornam as escolas mais competentes.
O Censo Escolar, AVA/PR, SAEB, ENEM, CAPES e os dados do IBGE fornecerão
subsídios e informações necessárias ao acompanhamento e à avaliação do Plano Estadual de
Educação, os quais serão analisados pelos Núcleos de Acompanhamento e Avaliação que apontarão
se as prioridades, metas e objetivos propostos no Regimento Escolar, baseado na Deliberação
95
007/99 estão sendo atingidos, bem como as mudanças necessárias que estarão sendo implantadas.
A Secretaria de Estado da Educação assumiu o compromisso de implantar, o período de
2004-2006, o Programa de Avaliação Institucional da Educação Básica na Rede Pública Estadual
do Paraná. Com a responsabilidade de construir coletivamente este programa, foi criada a
Coordenação de Estudos Integrados de Avaliação – CEIA, que diante deste desafio, dedicou-se a
fazer leituras, discussões, cursos e pesquisas em busca de um referencial teórico consistente,
segundo os Cadernos Temáticos – Avaliação Institucional de março de 2005.
RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Sugestões de como o NRE e a SEED podem contribuir para os avanços necessários à
melhoria da qualidade do ensino do estabelecimento
OS
PARTICIPANTES
DO
PROCESSO
DE
AUTO-AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
SUGEREM:
DIMENSÃO 1 – ÓRGÃOS COLEGIADOS DE GESTÃO

Promover cursos de capacitação para os órgãos colegiados, dentro do dias letivos,
pré-definidos em calendário;

Colaboração da SEED no sentido de destinar recursos através do Fundo rotativo a
fim de que as instituições possam por em circulação um informativo de suas
atividades para a comunidade escolar.
DIMENSÃO 2 – PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Agilizar o processo seletivo, de forma que não prejudique o início do ano letivo;

Reconhecimento do trabalho do professor, dando condições dignas;

Implantação de mais especialistas no SAS na nossa cidade, uma vez que os
profissionais precisam se ausentar para deslocarem-se a outros municípios, pois não
há atendimento médico nesta cidade.
DIMENSÃO 3 – CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS
96

Ampliação e adequação dos espaços físicos existentes para portadores de
necessidades especiais (elevador);

Ampliação do acervo bibliográfico;

Atualização dos equipamentos tecnológicos;

Construção de uma quadra poli-esportiva coberta;

Construção de um pavimento que abrigue sala dos professores, laboratórios de
informática, física, química e biologia, cozinha, biblioteca, refeitório, banheiros.
DIMENSÃO 4 – PRÁTICA PEDAGÓGICA

Criação de projetos que levem á conscientização para os pais e alunos da
importância de educação, bem como o comprometimento destes.
DIMENSÃO 5 – AMBIENTE EDUCATVO
 Mais autonomia da escola para poder resolver seus próprios problemas.
DIMENSÃO 6 – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL

Organização do setor responsável pelo envio da documentação em tempo hábil,
inclusive Registros de Classe.
PARECER REFERENTE AO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Analisando os aspectos sobre o desenvolvimento do processo de AUTO-Avaliação
Institucional, os professores e os profissionais da nossa escola posicionaram-se da seguinte forma:

Quanto aos aspectos positivos do processo:
Os dois grupos concluíram que o Processo de Avaliação Institucional:

proporcionou momentos de reflexão e interação entre os profissionais da escola;

Participação efetiva de professores, funcionários, pais e alunos.

Quanto aos aspectos negativos do processo:

Todos os componentes dos grupos concordam que a documentação referente ao
97
Processo de Auto-Avaliação Institucional deveria ser enviada antecipadamente,
pois Direção e Coordenação providenciaram o material necessário para que esta
Avaliação acontecesse;

A Auto-Avaliação deveria ser realizada no início do ano letivo.
Sugestões dos profissionais para as melhorias do processo de Auto-Avaliação Institucional
repassadas:

Deveria ser realizada no início do ano letivo, na tentativa de corrigir as eventuais falhas
apresentadas no ano anterior;

A SEED deve realmente colaborar com a escola, viabilizando as reivindicações.
Opinião sobre a importância do Processo de Auto-Avaliação Institucional para a melhoria
da escola e da educação
Os participantes desta Auto-avaliação Institucional concluem que a mesma foi bastante
importante, uma vez que proporcionou este momento para reflexão sobre o andamento das
atividades escolares e que os participantes puderam dar sua contribuição para a correção das
possíveis falhas.
Tal melhoria só acontecerá efetivamente, quando a escola tiver sua autonomia, de verdade e
que os órgãos competentes forneçam as condições necessárias para o desenvolvimento das
atividades.
98
31 – PROJETOS DO PDE – ESCOLA
1 – Estrutura do PDE
Este programa vem contribuir para a melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica – IDEB, em escolas públicas do Ensino Fundamental.
2 – Para quem?
Serão beneficiadas escolas públicas do ensino fundamental regular (cadastradas no censo do
ano anterior ao atendimento) e que, segundo avaliação do Ministério da educação, não obtiveram
satisfatório desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB e esteja
vinculado ao Plano de metas “Compromisso – todos pela Educação”
3 - Liberação de Recursos
Os recursos serão liberados de acordo com a disponibilidade orçamentária do FNDE e após
a inclusão do PAF (Plano de Ação Financiável) no Sistema PDDEWeb;
Considerando também a situação das prestações de contas dos recursos deste programa e
outros financiados pelo FNDE.
A inclusão no Sistema pode ser feita diretamente pela Entidade Executora.
Todos os sujeitos da escola devem participar da elaboração do PDE Escola, é necessário
que se defina um Coordenador Geral, o qual pode dividir o trabalho com outros coordenadores (um
por turno), dependendo da situação da escola e um Grupo de Sistematização. O Coordenador terá a
responsabilidade de gerir e acompanhar todas as ações do Programa na escola, desde a fase de
elaboração, até a execução, além de, em conjunto com a Direção do estabelecimento, encarregar-se
do encaminhamento e do Planejamento
e do Plano de Ação às instâncias administrativas e
executivas locais (NRE e SEED). O GS será o responsável pela organização e consolidação dos
dados e pela montagem e finalização do PDE Escola, além de participar da execução e
acompanhamento das ações definidas pelo coletivo escolar.
Na SEED e NRE serão constituídos grupos de trabalho especialmente para orientar as
escolas e proceder os encaminhamentos requeridos para a plena realização do programa PDE
Escola.
Considerando que o Conselho Escolar é a entidade máxima de deliberação e consulta da
escola, pois nele estão representados todos os segmentos diretamente ligados aos processos
escolares (direção, professores, equipe pedagógica, funcionários, estudantes, comunidade civil
99
organizada), sugere-se que caiba ao CE, a decisão sobre quais os profissionais que poderão
compor as equipes que irão coordenar e sistematizar a elaboração do PDE Escola.
Todos os passos da metodologia devem ser seguidos e, para tanto, recomenda-se a leitura
prévia de todo o material antes que a escola de início ao processo de elaboração. Como toda
ferramenta de planejamento, o PDE Escola permite que as definições possam ser, a qualquer
tempo, revistas, porém, após a aprovação dos recursos no Plano de Ações financiáveis (PAF), em
uma determinada categoria, eles só poderão ser gastos nestes.
É importante frisar que embora o financiamento de projetos via PDE Escola está restrito a
educação fundamental, recomenda-se que a metodologia de planejamento estratégico seja aplicada
a escola como um todo, incluindo todas as formas e tipos de oferta.
As tabelas do diagnóstico (Perfil e Funcionamento da Escola) devem ser adaptadas à
realidade de cada unidade escolar. Embora o PDE Escola esteja voltado para o ensino fundamental,
a escola também deverá contemplar o ensino médio no preenchimento do instrumento.
A legislação que regulamenta o PDE Escola é a mesma que normatiza o PDDE – Resolução
Federal nº 43/2008 (MEC/FNDE).
Acredita-se que, ao mobilizar seus coletivos para elaborar e executar o seu Plano de Ações
– PDE Escola, da forma que esta proposta remodelada orienta, as escolas fortalecerão ainda mais
seus projetos próprios, à medida que os instrumentos obrigam que as escolas atualizem seu
diagnóstico e avaliem coletivamente suas práticas e processos, para, então, com base nas
fragilidades evidenciadas, definam as prioridades que serão objeto de financiamento deste
Programa. Em suma, é com a intenção de contribuir para a superação das dificuldades das escolas
participantes, também co-autoras e signatárias do grande pacto nacional pela educação coordenado
pelo governo federal, que a Secretaria de Estado da educação do paraná apresenta esta versão
revista dos instrumentos constantes no programa PDE Escola.
As escolas deverão seguir as orientações gerais para assim, elaborarem as etapas do PDE
Escola.
100
32 – IDEB
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo INEP em 2007 e
representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes
para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. Agrega ao
enfoque pedagógico das avaliações do INEP a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente
assimiláveis e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas.
O IDEB é calculado a partir de dois componentes: taxa de rendimento escolar (aprovação) e
médias de desempenho nos exames padronizados aplicados pelo INEP. Os índices de aprovação
são obtidos a partir do Censo Escolar. As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil e
do SAEB, sendo que a Prova Brasil é usada para calcular os IDEBs de municípios e escolas,
enquanto o SAEB subsidia o cálculo dos IDEBs dos estados e do IDEB nacional.
Sendo assim, caso o estado, município ou escola não tenha participado da Prova
Brasil/SAEB ou não tenha enviado os seus dados do Censo Escolar, no prazo estabelecido pelo
INEP, não terão IDEB.
O IDEB é uma ferramenta de acompanhamento das metas de qualidade da educação básica,
no âmbito do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), do MEC. O PDE estabelece, com
meta, que em 2022 o IDEB do Brasil seja 6, média que corresponde a um sistema educacional de
qualidade comparável a dos países desenvolvidos.
No Paraná, O IDEB da Rede Estadual 2007 é:

5,2 para os anos iniciais do Ensino Fundamental, já superando a projeção de 2007
que é 5,0;

4,0 para os anos finais do ensino Fundamental, igualmente superando a meta de
2007 que é 3,3;

3,7 para o Ensino Médio (meta para a rede estadual do Paraná é 3,3);
O IDEB é um indicador para a verificação do cumprimento das metas fixadas no
Compromisso Todos pela Educação, eixo do PDE que trata da Educação Básica. As metas são o
caminho de evolução individual dos índices para que o Brasil atinja o patamar educacional
apresentado hoje pela média dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico – OCDE. Em termos numéricos, isso significa evoluir da média nacional 3,8 registrada
em 2005 para um IDEB igual a 6,0, na 1ª fase do ensino fundamental.
As metas são diferenciadas para todos e são apresentadas bienalmente de 2007 a 2021.
Estados, municípios e escolas deverão melhorar seus índices e contribuir para que o Brasil chegue à
101
meta 6,0 em 2020. As escolas com maior dificuldade, as metas preveem um esforço mais
concentrado para que melhorem, diminuindo assim, a desigualdade entre esferas Federal, Estadual
e Municipal . O Ministério da Educação prevê apoio específico para reduzir essa desigualdade.
RESULTADO DO IDEB
Ideb Observado
Escola
CAXIAS C E
DUQUE E
FUND MEDIO
PROFIS
Metas Projetadas
2005
2007
2009
2007
2009
2011
2013
2015
3.6
3.3
4.1
3.6
3.7
4.0
4.4
4.8
2017 2019 2021
5.1
5.3
5.6
102
33 - MARCO OPERACIONAL
33.1 - ORGANOGRAMA
Conselho
Escolar
Direção
Geral
Orientação
Educacional
APMF
Serviços
Gerais
Merenda
Escolar
Supervisão
Escolar
Secretaria
Biblioteca
Mecanografia
Videoteca
Corpo
Docente
Corpo
Discente
Grêmio
Escolar
103
33.1.1 - CONSELHO ESCOLAR
É um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva e fiscal, não tendo caráter
político-partidário, religioso, racial e nem lucrativos, não sendo remunerado os seus dirigentes e
conselheiros. Tem como finalidade efetivar a gestão escolar, na forma de colegiado, promovendo a
articulação entre os segmentos da comunidade escolar (professores, alunos, pais, responsáveis e
funcionários) e os setores da escola, constituindo-se como órgão auxiliar da direção do
estabelecimento de ensino, tendo seu próprio estatuto.
ATRIBUIÇÕES

Estabelecer e acompanhar as propostas político-pedagógicas da Escola;

Analisar o Plano Anual da Escola, com base nas propostas político-pedagógicas da escola;

Acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e metas
estabelecidas no seu plano anual, redirecionando as ações quando necessário;

Definir critérios para a cessão do prédio escolar para outras atividades, observando os
dispositivos legais emanados da mantenedora, garantindo um fluxo de comunicação
permanente, de modo que as informações sejam divulgadas a todos em tempo hábil;

Analisar projetos elaborados e /ou em execução por quaisquer dos segmentos que compõem
a comunidade escolar, no sentido de avaliar a
importância dos mesmos no processo
ensino-aprendizagem ;

Propor alternativas de solução dos problemas de natureza administrativa e /ou pedagógica,
tanto daqueles detectados pelo próprio órgão, como dos que forem a ele encaminhados por
escrito pelos diferentes participantes da comunidade escolar;

Elaborar e /ou reformular o estatuto do conselho escolar sempre que se fizer necessário;

Discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento Escolar
encaminhadas pela equipe técnico-pedagógica ou membros do conselho;

Promover, sempre que possível, círculos de estudos, envolvendo os conselheiros a partir de
necessidades detectadas, visando a proporcionar melhor desenvolvimento do seu trabalho;

Tomar ciência do calendário escolar, observada a legislação vigente e diretrizes emanadas
da SEED;

Discutir sobre a Proposta Curricular da Escola, visando ao aperfeiçoamento e
enriquecimento desta, respeitada as diretrizes emanadas da SEED;

Estabelecer critério de distribuição de material escolar e de outras espécies destinados a
alunos, quando fornecido pela Mantenedora ou obtido junto a outras fontes;
104

Assessorar, apoiar e colaborar com o Diretor em matéria de sua competência e em todas as
suas atribuições.

Encaminhar o plano anual de atividades e as prestações de contas, tanto de verbas repassada
pelo Fundo Rotativo, como do PDDE.
DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E PENALIDADES
Os Conselheiros além dos direitos assegurados por toda a legislação aplicável, terão os
seguintes direitos:
 Participar das reuniões do Conselho Escolar opinando, argumentando e representando seus
segmentos;
 Articular-se com os demais Conselheiros, solicitando convocação de reunião extraordinária
do Conselho Escolar;
 Receber no ato da posse, informações sobre as Disposições contidas no Estatuto;
 Ser informado em tempo hábil, de todas as reuniões do Conselho Escolar;
 Solicitar, em reunião do Conselho Escolar, esclarecimentos de qualquer natureza acerca das
atividades da Escola;
 Consultar, quando se fizer necessário, atas e livros do Conselho Escolar;
 Votar durante as reuniões do Conselho Escolar, quando não houver consenso;
 Solicitar ao Diretor da Escola, o uso do espaço físico escolar, a fim de
reunir-se com seu
segmento de forma autônoma para deliberar assuntos das Propostas Político-Pedagógicas da
Escola sem prejuízo das atividades pedagógicas responsabilizando-se por sua limpeza e
conservação;
 Representar as ideias e reivindicações de seus segmentos;
 Manter discrição sobre assuntos tratados que não devam ser divulgados;
 Organizar seu segmento promovendo eleições de seus representantes;
 Conhecer e respeitar o Estatuto, assim como as Deliberações do Conselho Escolar;
 Justificar oralmente ou por escrito, suas ausências nas reuniões do Conselho Escolar.
Aos Conselheiros é vedado:
 Tomar decisões individuais que venham interferir no processo pedagógico- administrativo;
 Expor pessoas ou grupos a situações vexatórias;
 Transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;
 Interferir no trabalho de qualquer profissional no âmbito escolar.
105
REPRESENTANTES DO CONSELHO ESCOLAR

Presidente: Rita de Cássia Penteado de Almeida

Representante da Equipe Pedagógica: Iliane Machado

Representante do Corpo Docente: Natalina Maria Maneira/Temilson de Oliveira

Representante da Equipe Administrativa: Marli Roik

Orientação Educacional: Elza Luiza Fillus Bernarski

Representante de Pais e Responsáveis: Aline Duglosz

Representante de Corpo Discente: Andressa Martini de Lima

Representante da Comunidade: Eliane Maria Born Boff /Juçara Aparecida Penteado

Representante do Conselho Tutelar: Sônia Mara Rocha

Representante dos Profissionais da Odontologia de Irati – João Antonio Almeida Júnior
33.1.2 – DIREÇÃO
À Direção cabe a gestão dos servidores no sentido de alcançar e garantir os objetivos
educacionais do estabelecimento de ensino, definidos nas Propostas Político-Pedagógicas. É
composta pela Direção Geral e Direção Auxiliar.
ATRIBUIÇÕES

Convocar elementos da comunidade escolar para a elaboração do plano anual e do
Regimento Interno do Estabelecimento de Ensino, submetendo-se à apreciação e
aprovação do Conselho Escolar;

Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente
nos casos de empate, nas decisões ocorridas nas assembleias;

Elaborar os planos de aplicação financeira à respectiva prestação de contas e
submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar, as diretrizes específicas da
administração, em consonância com as normas e orientações gerais emanadas da
SEED;

Elaborar e encaminhar à SEED, ouvido o Conselho Escolar, propostas de
modificações no Regimento Escolar;

Instituir grupos de trabalhos ou comissões encarregadas de estudar e propor
106
alternativas de soluções, para atender aos problemas de natureza pedagógica,
administrativa e situações emergenciais;

Propor à SEED alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola,
extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turmas e a
composição das classes;

Propor à SEED a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações da
gestão administrativa;

Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da SEED;

Analisar e aprovar o Regulamento da biblioteca, da videoteca, do serviço de
orientação
educacional,
supervisão
escolar,
serviços
gerais,
secretaria,
mecanografia, laboratório de informática, corpo docente e discente;

Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos de
administração estadual de ensino;

Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

Presidir reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos;

Administrar o patrimônio escolar;
33.1.3 - DIREÇÃO AUXILIAR
A Direção Auxiliar terá a incumbência de subsidiar a Direção Geral e representá-la na sua
falta e/ou impedimento.
33.1.4 – APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão de representação dos pais,
professores e funcionários do estabelecimento de ensino, não tem caráter político, religioso, racial,
lucrativo. Tem por objetivo colaborar na assistência ao educando, no aprimoramento do ensino e na
interação família-escola-comunidade, de acordo com as normas expressas no seu Estatuto.
ATRIBUIÇÕES
 Mobilizar recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade para atender
aos educandos;

Receber doações e contribuições voluntárias, de acordo com a Lei 7692/PR (no ato
da matrícula ), cujo valor será determinado pela APMF;

Fornecer aos alunos, comprovadamente carentes, material escolar;

Decidir e acompanhar, juntamente com a Direção e Conselho Escolar, a aplicação
107
das receitas oriundas de qualquer cobrança ou doação;

Promover palestras, conferências e círculos de estudos, visando a atualização e o
aprimoramento dos pais e alunos;

Programar o uso da dependências do estabelecimento de ensino nos períodos
ociosos;

Elaborar e disponibilizar os blocos de rifas que serão entregues à comunidade
escolar, sendo realizadas, no mínimo 02(duas) durante o ano letivo;

De acordo com a Ordem de Serviço Nº 07/2003 – DG/SEED fica proibida a
comercialização de qualquer tipo de mercadoria dentro do Estabelecimento de
ensino da rede estadual;

É terminantemente proibido fumar nas dependências do estabelecimento Escolar;

Encaminhar o plano anual de atividades e as prestações de contas, tanto de verbas
repassada pelo Fundo Rotativo, como do PDDE.
COMPONENTES DA APMF
 Presidente: Jacira de Fátima Andrade de Lima
 Vice-Presidente: Juçara Aparecida de Oliveira
 1ª Tesoureira: Marlene P. Rocha
 2ª Tesoureia: Roseli Maria Trindade
 1ª Secretária: Rosangela Seidl
 2º Secretário: Edislaine Terezinha Fernandes Vitoriano
 1ª Diretor Sócio Cultural Esportivo: Isabel Sofia Iurk
 2° Diretor Sócio Cultural Esportivo: Elisabete neves Gerva
 Conselho Deliberativo Fiscal:Edis Darilda Langner
33.1.5 – Equipe Técnico-Administrativa
É o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do estabelecimento de
Ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais funções.
O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é indicado pela
Direção do estabelecimento de Ensino e designado por Ato Oficial, conforme normas da SEED. O
serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela Direção.
ATRIBUIÇÕES DO(A) SECRETÁRIO(A) ESCOLAR:
108

Conhecer o Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

Cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED, que
regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino;

Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos
administrativos;

Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

Organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resolução, instruções
normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

Efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes á matrícula,
transferência e conclusão de curso ;

Elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às
autoridades competentes;

Encaminhar à Direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;

Organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de
forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade
da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;

Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,
respondendo por qualquer irregularidade;

Manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;

Organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da
escola, referentes a sua estrutura e funcionamento;

Atender a comunidade escolar na área de sua competência, prestando informações
e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do
estabelecimento de ensino, conforme disposições do regimento Escolar;

Zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria;

Orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe
com resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos alunos;

Cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes ás atividades administrativas da
secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação,
reclassificação e regularização de vida escolar;

Organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor
competente a sua frequência, em formulário próprio;
109

Secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas atas;

Conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

Comunicar imediatamente à Direção toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria da escola;

Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela Direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;

Fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando
solicitado;

Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função;

Cumprir as determinações de seus superiores : diretor e diretor auxiliar.
33.1.6 - Equipe Técnico-Administrativa
A Equipe Técnico-Administrativa é composta pela Secretaria (auxiliares administrativos) e
Assistentes de Execução.
A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam nas áreas da
secretaria, biblioteca e laboratório de informática do estabelecimento de ensino.
ATRIBUIÇÕES
 Os técnicos-administrativos que atuam na secretaria do Estabelecimento de Ensino
ficarão sob a coordenação do(a) secretário(a) escolar;
 Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto
ao registro do aluno referente à documentação comprobatória, aproveitamento de
estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida
escolar;
 Atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e
orientações;
 Cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
110
 Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela Direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;
 Controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre
os mesmos a quem de direito;
 Organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor;
 Efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico
escolar, boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
 organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da
escola;
 Classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a
movimentação de expedientes;
 Realizar serviços auxiliares relativos á parte financeira, contábil e patrimonial do
estabelecimento, sempre que solicitado;
 Coletar e digitar dados estatísticos quanto á avaliação escolar, alimentando e
atualizando o sistema informatizado;
 Executar trabalhos de digitação e providenciar as fotocópias solicitadas;
 Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
 Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
 manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
 Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento e aquelas que concernem
à especificidade de sua função;
33.1.7 - Assistente de Execução
A função de assistente de execução é exercida por profissional que atua no
laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino.
ATRIBUIÇÕES

Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química, Física e
Biologia;

Aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo docente e
discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e equipamentos;
111

Preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a realização de
atividades práticas de ensino;

Receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do
laboratório;

Utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do
laboratório;

Assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;

Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo,
instrumentos e equipamentos de uso do laboratório;

Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocados ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela Direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;

Comunicar imediatamente à Direção qualquer irregularidade, incidente e/ou
acidente ocorridos no laboratório;

manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,
solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;

Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
especificidades da sua função.
33.1.8 - DO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO – Laboratório de informática
Será indicado pela Direção para atuar no Laboratório de Informática do
Estabelecimento de Ensino.
ATRIBUIÇÕES

Cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do Laboratório de Informática,
assessorando na sua organização e funcionamento;

Auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e
equipamentos de informática;
112

Preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários
para a realização de atividades práticas de ensino no Laboratório;

Assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no Laboratório;

Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela Direção, visando ao aprimoramento profissional
de sua função;

Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do
Laboratório de Informática;

Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;

Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função.
33.1.9 - EQUIPE TÉCNICO - PEDAGÓGICA
A Equipe Técnico - Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e
implementação, no estabelecimento de ensino, das diretrizes pedagógicas emanadas da SEED.
É composta pelos(as) professores pedagogos.
ATRIBUIÇÕES

Subsidiar a direção com critérios para a definição do Calendário Escolar,
organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas;

Elaborar com o corpo docente o Currículo Pleno do estabelecimento de ensino em
consonância com as Diretrizes Curriculares da SEED;

Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos
pedagógicos desenvolvidos na Escola;

Elaborar o regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o seu responsável;

Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido de
analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria;

Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas aos
serviços de ensino prestados pelo Estabelecimento e o rendimento do trabalho
113
escolar;

Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o
aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino;

Elaborar com o corpo docente os planos de recuperação a serem proporcionados
aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;

Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos em casos de recebimento de
transferências, de acordo com a legislação vigente;

Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos se adotados pela escola,
obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela SEED;

Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do
Estabelecimento, a partir do rendimento escolar, do acompanhamento de egressos,
de consultas e levantamento junto à comunidade;

Participar, sempre que convocado de cursos, seminários, reuniões, encontros,
grupos de estudos e outros eventos;

Exercer as demais atribuições que concerne à especificidade de cada função.
33.1.10 – DO COORDENADOR DE CURSO
Na Educação Profissional, as Coordenações de Curso serão supridas por
profissionais indicados pela Direção do Estabelecimento em consonância com o
Conselho Escolar e estarão subordinadas à Equipe Pedagógica.
ATRIBUIÇÕES
 Acompanhar a efetivação do Plano de Curso para a consolidação do processo de
formação integrada;
 Manter disponível o Plano de Curso e o Projeto Político Pedagógico (PPP) do
Estabelecimento;
 Orientar, analisar e acompanhar com o Pedagogo o processo de elaboração do
Plano de Trabalho Docente;
 Indicar e sugerir aos Docentes, em articulação com a equipe pedagógica,
metodologias de ensino adequadas à concepção do curso e recursos didáticos
apropriados e atualizados;
 Possibilitar e incentivar os docentes
quanto à promoção de atividades
complementares extra-curriculares do curso como: palestras, seminários, debates,
visitas técnicas, etc;
114
 Participar da (re)organização da biblioteca verificando a disponibilidades de
bibliografias para pesquisas e a necessidade de aquisição de livros, periódicos, etc;
 Promover e coordenar, em articulação com a equipe pedagógica reuniões
pedagógicas e grupos de estudos para reflexão e aprofundamento de temas
relativos ao trabalho pedagógico, visando a elaboração de propostas de intervenção
para aperfeiçoar a proposta do Curso;
 Proceder, em articulação com a equipe pedagógica, à análise dos dados do
aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre
esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem
dos alunos;
 Organizar, em articulação com a equipe pedagógica, a hora-atividade dos Docentes
do Curso, de maneira a garantir que esse espaço/tempo seja de efetivo trabalho
pedagógico;
 Estimular e acompanhar a frequência dos Docentes, negociando antecipadamente
sua substituição (troca de horário) e reposição das aulas;
 Organizar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica o Pré-Conselho
e o Conselho de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação
sobre o trabalho pedagógico, bem como, acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões;
 Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica, a entrega de
notas/frequência dos alunos junto à Secretaria da Escola;
 Orientar, acompanhar e vistar bimestralmente, em articulação com a equipe
pedagógica o Livro de Registro de Classe e frequência, faltas, desempenho,
recuperação paralela, evasão dos alunos;
 Manter um relacionamento de cordialidade, estímulo e atenção aos alunos;
 Acompanhar o processo de matrículas, transferências, remanejamentos de alunos;
 Organizar reuniões com os alunos para incentivá-los quanto à permanência no
curso mostrando a importância do mesmo, informando à diversidade do mundo do
trabalho e a profissionalização que o curso oferece;
 Elaborar, em articulação com a equipe pedagógica, junto aos professores o
regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
 Apoiar e facilitar o acesso à biblioteca, laboratórios, internet;
 Orientar alunos quanto às dúvidas em relação aos conteúdos, horários de aulas,
115
dentre outros;
 Coordenar juntamente com a Comissão de Formatura, as festividades de Conclusão
de Curso;
 Coordenar as atividades de Conclusão de Curso para os alunos que não
participarem da Colação de Grau coletivamente;
 Promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins do Curso;
 Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica, a distribuição,
conservação e utilização dos livros, periódicos, equipamentos pedagógicos e de
laboratórios;
 Coordenar, em articulação com a equipe pedagógica, a elaboração de critérios para
a aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos de laboratórios,
livros e outros;
 Coordenar e analisar os projetos dos professores entregues para utilização do
laboratório de Informática;
 Dominar os pressupostos teóricos da Educação Profissional, o Plano de Curso do
Estabelecimento, o Projeto Político Pedagógico e os Planos de Trabalho Docente;
 Acompanhar o processo de avaliação institucional do Curso e do Estabelecimento;
 Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio;
 Cumprir e fazer cumprir as atribuições elencadas.
33.1.11 - SERVIÇOS GERAIS
Os Serviços Gerais têm a seu encargo a manutenção, preservação, limpeza e a segurança
das dependências do prédio escolar, bem como o controle e o preparo da Merenda Escolar, sendo
supervisionado pela Direção.
ATRIBUIÇÕES

Lembrar-se que todos somos regidos por leis e que a Direção também e esta, tem
que responder pelo bom andamento da Instituição para seus superiores;

O funcionário poderá ser convocado para atividades (feiras, festas, reuniões, etc)
sem que isso implique em folga posterior obrigatória. Fica a critério da Direção
concedê-las ou não;
116

O funcionário deverá manter e promover o relacionamento cooperativo de trabalho
com seus colegas, com os alunos e com os diversos segmentos da sociedade;

Faltar a reuniões convocadas pela Direção, por motivo irrelevante, será descontado
o número de horas correspondentes a tantas horas de duração da reunião. A
convocação deverá ser feita, no mínimo com 03(três) dias de antecedência;

encaminhar justificativa até 48 horas, após o retorno do dia correspondente à falta
do RMF. Se a a falta ocorrer entre os dias 25 e 30 de cada mês, faz-se necessário
contato imediato com a escola, pois implicará no registro de falta não justificada.
Quando precisar faltar ou acontecendo atraso na hora de chegada, o funcionaŕio
deverá comunicar à escola;

O funcionário deverá evitar ausentar-se do local de trabalho sem cumprir seu
horário integral;

Observar atentamente a assiduidade e a pontualidade, tanto na entrada como na
saída;

Preencher o Cadastro, sempre no início do desempenho da sua atividade no
Colégio;

Os funcionários não poderão ser chamados para atender pessoas estranhas ao
ambiente escolar no seu horário de trabalho;

Efetuar a limpeza e manter
as instalações escolares devidamente limpas,
providenciando o material e produtos necessários;

Preparar e servir a merenda escolar, observando o Cardápio, controlando-a
quantitativa e qualitativamente;

Informar ao Diretor do Estabelecimento, da necessidade de reposição de estoque,
tanto de material de limpeza, como da merenda escolar;

Efetuar as tarefas correlatas a sua função.
33.1.12 - BIBLIOTECA, VIDEOTECA, MECANOGRAFIA E
LABORATÓRIO DE
INFORMÁTICA

A
Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à
disposição de todos os alunos , professores e funcionários, considerando as normas
específicas da mesma.

O acervo da Biblioteca é composto por 5172 livros.
117

É permitido ao usuário:

A circulação nas dependências da Biblioteca;

Empréstimo domiciliar do material circulante, com exceção de Enciclopédias e de
material de Pesquisa.

Não é permitido ao usuário:

Consumir bebidas, alimentos e fumo na sala de leitura;

Danificar as obras pertencentes ao acervo da biblioteca ( no caso de danos ou
extravio será exigida a reposição do material danificado ou similar );

Sair da Biblioteca portando material bibliográfico, sem que seja registrada a saída;

É de responsabilidade do usuário a reposição de bens móveis e imóveis por ele
danificados;

Todos os usuários ( alunos, professores e funcionários ) terão acesso a
empréstimos domiciliar e pesquisa;

Poderá ser emprestado 01 ( um ) livro de cada vez;

O prazo de empréstimo é de 15 ( quinze ) dias, podendo haver uma renovação para
mais 03 ( três ) dias, quando entregue na data marcada;

Os livros emprestados ficam sob a responsabilidade do leitor que os emprestou e
que deverá devolvê-los no prazo estabelecido;

O material não devolvido no prazo estipulado estará sujeito à multa conforme
determinação da Escola;

Caberá a todos os usuários a aceitação das normas da Biblioteca;
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
O horário de atendimento da biblioteca será:

Manhã: das 07h30min às 11h

Noite: das 19h às 22h
COMPETE AO(À) RESPONSÁVEL PELA BIBLIOTECA:

organizar eventos que estimulem a leitura e a troca de experiências;

criar projetos pedagógicos integrados às diferentes áreas do conhecimento,
utilizando-se, para tal, da Informática;

divulgar datas comemorativas, organizando para tanto materiais de consulta;
118

consolidar a biblioteca como um centro de irradiação do conhecimento através do
contato com livros, periódicos, telemática e a troca de ideias entre os próprios
usuários;

administrar e gerenciar a Biblioteca.

registrar livros, revistas, periódicos, folhetos;

catalogar livros;

restaurar livros, revistas e demais materiais bibliográficos;

atender alunos e professores, tanto em período normal quanto em trabalhos
extraclasse;

providenciar carteirinhas da biblioteca para retirada de livros de leitura.
33.1.13 - VIDEOTECA
O acervo da videoteca compõem-se de:
159 fitas de vídeos, podendo ser emprestadas a
todos os professores e funcionários, mediante registro em fichas especiais.
REGULAMENTO
É permitido aos Professores e Funcionários:

O empréstimo das fitas por ( 01 ) uma semana, com antecedência de (01 ) um dia;

Poderá ser emprestada ( 01 ) uma fita de cada vez, podendo ser renovado o
empréstimo;

A fita de vídeo emprestada fica sob responsabilidade do professor ou funcionário
que deverá responder por qualquer dano causado a ela;

A fita de vídeo deverá ser entregue no prazo de terminado;

Acervo da Videoteca só poderá ser retirado mediante o registro da bibliotecária, em
fichas especiais;

As fitas devolvidas deverão ser recolocadas no armário, obedecendo a numeração
adotada por disciplina.
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Manhã: das 8h às 11 h

Noite: das 20h às 22h
119
33.1.14 - AGENDA PARA O VÍDEO
O vídeo deverá ser agendado pelo menos com vinte e quatro (24) horas de antecedência.
33.1.15 - AGENDA PARA O RETRO-PROJETOR
O retro - projetor deverá ser agendado pelo menos com vinte e quatro (24) horas de
antecedência.
33.1.16 - REGULAMENTO PARA O USO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA (Tem
em separado)
Para a realização das aulas no Laboratório de Informática, o professor(a) deverá elaborar o
Projeto e entregá-lo à Equipe Pedagógica para análise e liberação e, assim poderá, posteriormente,
agendar o Laboratório.
SÃO DIREITOS DO USUÁRIO:

Cadastrar-se e usar os equipamentos tomando todas as precauções e observando sempre o
REGULAMENTO;

Digitar provas,trabalhos e explorar disquetes, CD e DVD, desde que seus conteúdos sejam
de cunho educativo;

O acesso a INTERNET, controlando sua cota e FAZENDO BOM USO DESSE
INSTRUMENTO;
FICA EXPRESSAMENTE PROIBIDO AO USUÁRIO:

Entrar no laboratório e utilizar os equipamentos sem a devida autorização;

Ligar ou desligar os computadores e a impressora.(o laboratório possui uma pessoa
responsável por isso).

Mexer nos terminais sem necessidade ou retirar etiquetas,fios e peças dos equipamentos;

Colocar Cds, disquetes e DVDs que não estejam autorizados pelos professores e pela
Equipe pedagógica;

Comer salgadinhos ou qualquer outro tipo de comida, bem como tomar refrigerantes ou
líquidos;
120

Utilizar a INTERNET para acessar sites ou sítios que não estejam autorizados. LEMBRESE SOMENTE UTILIZAR A WEB PARA PESQUISAS REFERENTES À EDUCAÇÃO;

Utilizar o laboratório de forma irresponsável;

Não compartilhar o computador com os colegas, visto que são poucas máquinas e muitos
alunos, portanto o uso deve ser coletivo e não individual;
SANSÕES
a) Será cobrado um valor por qualquer dano que venha a sofrer algum equipamento do laboratório,
POR ISSO NÃO ARRISQUE NADA SEM TER CONHECIMENTO;
b) Será redigido uma ATA constando o problema causado, o valor do conserto e o nome e
assinatura da pessoa envolvida;
33.1.17 - Regulamento para o uso da quadra poliesportiva
a) A quadra poliesportiva poderá ser alugada para uso da comunidade, mediante a
assinatura do Termo de Responsabilidade, que consta do seguinte:
 Zelar pela mesma, não praticando ato que resulte em danos materiais, , deixando a
mesma limpa após a utilização;
 Cumprir os horários determinados para a utilização;
 Respeitar o vigia e responsáveis pelo estabelecimento;
 Não perturbar as atividades escolares;
 Não fazer uso de bebidas alcoólicas, cigarros, armas brancas e de fogo, objetos
cortantes, nas dependências do Colégio;
 Não estacionar carros, motocicletas e bicicletas no pátio do Colégio;
 Ressarcir o estabelecimento, no caso de danos ao patrimônio.
33.1.18 - CORPO DOCENTE
Constituído por todos os professores do Colégio.
ATRIBUIÇÕES

O professor deve tratar os alunos dignamente, mas com firmeza, evitando palavras
grosseiras ou inadequadas ao ambiente escolar, assegurando que não ocorra
tratamento discriminativo de qualquer tipo;

As aulas devem ser dinâmicas e de acordo com o planejamento estabelecido,
121
devendo ser realimentado sempre que for necessário, adaptando-o também aos
alunos com necessidades educativas especiais;

Cumprir rigorosamente o número de hora-atividade no estabelecimento de ensino;

É fundamental o absoluto controle disciplinar de todas as turmas;

O professor deverá manter e promover o relacionamento cooperativo de trabalho
com seus colegas, com seus alunos e com os diversos segmentos da sociedade;

Ministrar processos de avaliação do próprio trabalho e da escola com vistas ao
melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem;

Lembrar-se que todos somos regidos por leis e que a Direção também e esta, tem
que responder pelo bom andamento da Instituição para os seus superiores;

O professor poderá ser convocado para atividades (feiras, festas, reuniões, etc) sem
que isso implique em folga posterior obrigatória, fica a critério da Direção
concedê-la ou não;

Faltar a reuniões de professores, convocada pela Direção, por motivo irrelevante,
será descontado o número de aulas correspondentes a tantas horas de duração da
reunião ou negociado com a Direção. A convocação deverá ser feita, no mínimo
com 03 (três) dias de antecedência;

Encaminhar justificativa até 48 horas, após o retorno do dia correspondente à falta
no RMF. Se a falta ocorrer entre os dias 25 e 30 de cada mês, faz-se necessário
contato imediato com a escola, pois implicará no registro de falta não justificada.
Quando precisar faltar ou acontecendo atraso na hora de chegada, o professor
deverá comunicar à escola;

O professor deverá evitar ausentar-se do local de trabalho sem cumprir seu horário
integral, cumprindo sua hora-atividade na escola;

O professor deverá entregar a Proposta Pedagógica Curricular (PPC) e o Plano de
Trabalho Docente (PTD), no prazo máximo de 30 ( trinta) dias, após o início do
ano letivo;

Observar atentamente a assiduidade e a pontualidade, tanto na entrada como na
saída das aulas;

Os registros de frequência ( C ) para comparecimento e ( F ) para falta, bem como
os assuntos ministrados em aula deverão ser registrados imediatamente no Livro de
Chamada, não podendo haver rasuras, aspas, falta de anotações ou ainda serem
feitos a lápis. Quando as aulas forem geminadas, deverá constar o registro das
duas;
122

Os atestados médicos de até 03 (três) dias deverão ser repostos (conforme
determinação da SEED), nas horas atividades ( conforme pré-estabelecido com os
professores na Semana pedagógica). De acordo com a LDB 9394/96, os
estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de
ensino, terão a incumbência de “assegurar o cumprimento dos dias letivos e horaaulas estabelecidas”;

Os livros de Chamada serão vistados bimestralmente pela Equipe Técnico –
Pedagógica E Coordenadores de Curso;

Agendar antecipadamente o vídeo, o retro – projetor, o laboratório de Informática
(mediante apresentação de projetos), bem como as fitas da videoteca, no mínimo
com ( 01 ) um dia de antecedência;

O professor deverá ser o último a deixar a sala de aula na saída para o intervalo e
na última aula, evitando com isso, distúrbios, atos de vandalismo com o patrimônio
e, desta forma, dar mais cooperação para que se mantenha a disciplina;

Elaborar individual ou coletivamente projetos a serem desenvolvidos no decorrer
do ano letivo;

Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos
alunos que obtiverem resultados abaixo do desejado, lembrando sempre que a
avaliação deverá ser diagnóstica e contínua;

Preencher o Cadastro , sempre no início do desempenho da sua atividade no
Colégio;

Os professores não poderão ser chamados para atender responsáveis no horário de
aula. Para tanto deverão ser utilizar das suas horas-atividades;

Participar sempre da realimentação das Propostas Político -Pedagógicas;

O professor terá direito a 01 (uma) cópia impressa para a avaliação, devendo
providenciar fotocópias, posteriormente e também terá direito a folhas de sulfite, de
acordo com o número de aulas;

Realizar permanentemente uma auto - avaliação e uma avaliação coletiva das
competências e habilidades desenvolvidas.
33.1.19 - CORPO DISCENTE
Através de seu Plano Pedagógico, o Colégio Estadual Duque de Caxias propicia
experiências de aprendizagem que permitirão ao aluno, modificar seu comportamento. E isso
ocorre quando o educando passa a emitir novas formas de pensar e agir.
123
Dentro desta característica e com observância dos dispositivos da CF/88 da Lei Federal nº
8.069/90 – Estatuto da Criança e do adolescente – ECA, da Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – LDBEN, da Lei nº 9.394/96 – – Decreto Lei nº 1044/69 ( afecções
congênitas) e Lei nº 6.202/75 (gestação) , espera-se que o aluno vivencie os seguintes princípios:
Direitos

Tomar conhecimento das Disposições do Regimento Escolar e do Regulamento
Interno do Estabelecimento de Ensino, no ato da matrícula e/ou nas reuniões de
Pais/Responsáveis, bem como cumprí-las;

Usufruir de ambiente de aprendizagem apropriado e incentivador, livre de
discriminação, constrangimentos ou intolerância;

Receber atenção e respeito de colegas, professores, funcionários e colaboradores
da escola, independentemente de idade, sexo, raça, cor, credo, religião, origem
social, nacionalidade, deficiências, estado civil, orientação sexual ou ideologias
políticas;

Receber informações sobre as aulas , programas disponíveis na escola e
oportunidades de participar em projetos especiais, bem como receber atendimento
complementar, mediante

apresentação de atestado(s) médico(s), quando impossibilitado de frequentar a
escola por motivo de enfermidade e gestação;

Receber Boletim Escolar e demais informações sobre seu progresso educativo,
bem como participar de avaliações periódicas, de maneira informal ou por
instrumentos oficiais de avaliação de rendimento;

Requerer a revisão de resultados até 72 horas após a divulgação dos mesmos
(entrega de boletins ou resultado final), desde que munido de todas as avaliações
aplicadas;

Ter garantia a confidencialidade das informações de caráter pessoal ou acadêmica,
as registradas e armazenadas pelo sistema escolar, salvo em casos de risco ao
ambiente escolar ou em atendimento a requerimento de órgãos competentes;

Organizar, promover e participar do Grêmio Estudantil;

Ser tratado de forma justa e cordial por todos os integrantes da comunidade
escolar, sendo assegurado a ele:

Ser informado pela Direção da escola sobre as condutas consideradas apropriadas e
quais as que podem resultar em sanções disciplinares, para que tome ciência das
124
possíveis consequências de suas atitudes em seu rendimento escolar e no exercício
dos direitos previstos no Regimento Escolar e nas Legislações vigentes;

Ser informado sobre procedimentos para recorrer de decisões administrativas da
Direção da Escola sobre seus direitos e responsabilidades, em conformidade com o
estabelecido no Regimento Escolar e na Legislação pertinente;

Estar acompanhado, quando menor, por seus Pais ou Responsáveis em reuniões e
audiências que tratem de seus interesses quanto a desempenho escolar ou em
procedimentos administrativos que possam resultar em medidas disciplinares;
Deveres e Responsabilidades

Frequentar a escola regular e pontualmente, realizando os esforços necessários para
progredir nas diversas áreas de sua educação, bem como permanecer em sala
durante o período de aula;

Estar preparado para as aulas e manter adequadamente livros e demais materiais
escolares de uso pessoal ou comum coletivo;

Observar as disposições vigentes sobre entrada e saída das classes e demais
dependências da escola;

Ser respeitoso e cortês para com os colegas, diretores, professores, funcionários e
colaboradores da escola, independentemente de idade, sexo, raça, cor , credo,
religião, origem social, nacionalidade, condição física ou emocional, deficiências,
estado civil, orientação sexual ou ideologias políticas;

Participar da venda das Rifas que acontecem no meses de março e setembro, cuja
arrecadação é revertida para a Páscoa dos alunos e também para o almoço do Dia
das Crianças (Períodos matutino, vespertino e noturno);

Contribuir para a criação e manutenção de um ambiente de aprendizagem
colaborativo e seguro, que garanta o direito de todos os alunos de estudar e
aprender;

Abster-se de condutas que neguem, ameacem ou de alguma forma interfiram
negativamente no livre exercício dos direitos dos membros da comunidade escolar;

Respeitar e cuidar dos prédios, equipamentos e símbolos escolares, ajudando a
preservá-los e respeitando a propriedade alheia, pública ou privada, bem como
devolver todo e qualquer material pertencente à escola;
125

Compartilhar com a Direção da escola, informações sobre questões que possam
colocar em risco a saúde, a segurança e o bem estar da comunidade escolar;

Utilizar meios pacíficos na resolução de conflitos;

Reunir-se sempre de maneira pacífica e respeitando a decisão dos alunos que não
desejem participar da reunião;

Ajudar a manter o ambiente escolar livre de bebidas alcoólicas, drogas lícitas e
ilícitas, substancias tóxicas e armas;

Manter pais ou Responsáveis legais informados sobre os assuntos escolares,
sobretudo a respeito do progresso nos estudos, os eventos sociais e educativos
previstos ou em andamento e assegurar que recebam as comunicações a eles
encaminhadas pela equipe pedagógica, devolvendo-as, em tempo hábil e com a
devida ciência;

Compensar, junto com Pais e/ou Responsáveis os prejuízos que vier a causar ao
patrimônio da escola, quando comprovada a sua autoria;

Apresentar justificativa dos Pais ou Responsáveis em caso de falta às aulas.
O que o aluno não pode fazer:

Ausentar-se das aulas ou do prédio escolar, sem prévia justificativa ou autorização
da Direção, bem como gazear aulas;

Ter acesso, circular ou permanecer em locais restritos do prédio escolar, bem como
entrar em sala de aula após o professor;

Utilizar, sem a devida autorização, computadores, aparelhos de fax, telefones ou
outros equipamentos e dispositivos eletrônicos de propriedade da escola;

Utilizar, em sala de aula
e demais dependências da escola equipamentos
eletrônicos como telefones celulares, máquinas fotográficas, notebooks, pagers ,
jogos portáteis, objetos sonoros, IPOD, Game Boy ou outros dispositivos de
comunicação e entretenimento que perturbem o ambiente escolar ou prejudiquem
o aprendizado;

Ocupar-se, durante a aula, de qualquer atividade que lhe seja alheia;

Recusar-se a realizar atividades e avaliações escolares, determinadas pelo professor
e/ou equipe pedagógica;

Comportar-se de maneira a perturbar o processo educativo, como por exemplo,
fazendo barulho excessivo em classe, na biblioteca ou nos corredores da escola;
126

Desrespeitar, desacatar ou afrontar
diretores, professores, funcionários ou
colabores da escola;

Fumar cigarros ( Leis nº 15.492/07 e nº 14.743/05), charutos, cachimbos, entre
outros dentro da escola;

Comparecer a escola sob efeito de substâncias nocivas à saúde e à convivência
social;

Expor distribuir materiais dentro do estabelecimento escolar que violem as normas
ou políticas oficialmente definidas pela Secretaria estadual da Educação ou pela
escola, bem como promover rifas, excursões, apostas, jogos, entre outros;

Exibir ou distribuir textos, literatura ou materiais difamatórios, pornográficos,
racistas, preconceituosos, entre outros, incluindo a exibição destes na internet
(orkut,MSN, TWUITTER, entre outros;

Violar as políticas adotadas pela SEED no que diz respeito ao uso da internet na
escola, acessando-a de maneira consciente e de conformidade com o regulamento
do laboratório;

Danificar ou adulterar registros e documentos escolares, usando qualquer método,
inclusive o uso de computadores ou outros meios eletrônicos;

Praticar fraudes, nas seguintes atividades escolares:

Comprar, vender, furtar, transportar ou distribuir conteúdos totais e/ou parciais de
avaliações a serem realizadas ou suas respostas corretas;

Substituir ou ser substituído por outro aluno na data de realização de avaliações

Substituir seu nome, dados pessoais quando realizar avaliações;

Plagiar, apropriar-se do trabalho de outros, usando-o como se fosse seu, sem dar o
devido crédito e fazer menção ao autor, copiando conteúdos da internet ou de outra
fonte;

Destruir equipamento, materiais ou instalações da escola, como também escrever,
rabiscar ou riscar carteiras, paredes, vidraças, portas, quadra poliesportiva ou em
atividades expostas no ambiente escolar, devendo ressarcir os prejuízos;

Ameaçar o ambiente escolar com explosivos (bomba);

Ativar alarmes e extintores sem justificativas;

Usar gestos ou expressões verbais, insultando ou ameaçando terceiros, incluindo
hostilidade ou intimidação, bem como empregar apelidos (bullying/cyberbullying);

Fazer comentários ou insinuações de conotação sexual, agressiva ou desrespeitosa;

Estmular ou envolver-se em brigas, apresentar conduta agressiva ou promover
127
brincadeiras que causem riscos de ferimento, danos físicos em qualquer membro da
comunidade escolar, com a utilização inadequada de objetos cotidianos como
isqueiros, fivelas de cinto, guarda-chuvas, braceletes, correntes, brincos grandes,
alargadores, piecing, pulseiras, entre outros;

Comportar-se, no transporte escolar, representando riscos de danos ou lesões a si,
ao condutor, aos demais passageiros, ao veículo, como correr pelos corredores,
atirar objetos pelas janelas, balançar o veículo e, ainda tirar o corpo para fora;

Contato físico inadequado ao ambiente escolar (passar a mão, ficar, namorar, trocar
selinhos, agarrar-se);

Ameaçar ou agredir fisicamente qualquer membro da comunidade escolar;

Participar, estimular incidente de violência grupal ou generalizada, atos de
vandalismo que provoquem dano a equipamentos, materiais e instalações escolares
ou a pertences da equipe escolar, estudantes ou terceiros;

Apropriar-se de objetos que pertencem a outros, sem a devida autorização ou sob
ameaça;

Consumir, portar, distribuir ou vender substâncias controladas, bebidas alcoólicas
ou outras drogas lícitas ou ilícitas no recinto escolar;

Portar, facilitar o ingresso ou utilizar qualquer tipo de arma nas dependências da
Escola;

Apresentar qualquer conduta proibida pela legislação Brasileira, sobretudo que
viole a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o
Código Penal;

Comparecer a escola sem estar devidamente uniformizado, nos períodos matutino e
vespertino e, decentemente trajado no período noturno, não sendo permitido o uso
de mini-saias, bustiês, decotes e outros;

Mascar chicletes nas dependências da escola, bem como alimentar-se durante as
aulas;

Fazer uso de boné, blusa com capuz e trajes inadequados nas dependências da
escola;

Fazer-se acompanhar de filhos e pessoas estranhas ao ambiente escolar;

Realizar apologias (tribos, times de futebol, violência e outros);

Recusar-se a realizar atividades e avaliações escolares, determinadas pelo professor
e/ou equipe pedagógica;

Permanecer em frente à escola em horário de aula;
128

Tira fotos, fazer vídeos sem a prévia autorização da Direção e envolvidos;

Retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer
documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino;

Divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou
indiretamente o nome da escola, sem a prévia autorização da Direção e/ou do
Conselho Escolar.
Ações Educativas, Pedagógicas e Pedagógicas
Nenhum aluno será punido sem o devido processo legal, mas o não cumprimento de seus
deveres, isto é, o ato indisciplinar ou infracional implicará em:

Advertência verbal pelo professor,

Advertência escrita pelo professor;

Encaminhamento ao serviço de orientação educacional;

Solicitação da presença dos Pais/Responsáveis(quando menor), após ter em mãos
03 (três) ocorrências, devendo os mesmos tomarem ciência, assinarem o Termo de
Compromisso e tomarem as devidas providências, na correção do ato;

Caso haja a necessidade será chamada a Patrulha Escolar;

Caso não haja melhora na conduta do aluno, o fato será comunicado ao conselho
tutelar (através de ata);

Esgotados todos os recursos, o Conselho Tutelar, juntamente com os Pais ou
Responsáveis deverão, em consonância com a Ouvidoria do NRE, providenciar as
medidas necessárias que será a transferência para outro Estabelecimento;

O aluno maior de idade será responsabilizado pelos seus atos, devendo assinar o
Termo de Compromisso e mudar sua conduta.
33.1.20 - GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é um órgão autônomo, composto apenas por estudantes de uma mesma
escola, e que tem por objetivo representar e congregar o corpo discente dos estudantes de uma
determinada escola, defender os interesses coletivos e individuais dos estudantes, trabalhar no
sentido de oportunizar uma efetiva integração entre escola-comunidade, desenvolver e incentivar
atividades culturais, cívicas, desportivas e de congregação social, bem como incentivar o estudo e o
debate de temas políticos, econômicos e sociais.
Os estudantes têm direito de organizar o grêmio estudantil em sua escola, direito este
129
amparado na lei 7.398/85, conhecida como Lei do Grêmio-Livre.
COMPONENTES DO GRÊMIO ESTUDANTIL - INTERAÇÃO DUQUE DE CAXIAS
Presidente:
Vice-Presidente:
Tesoureira Geral:
1ª Tesoureira:
Secretária Geral:
1° Secretário:
Diretor de Saúde e Meio Ambiente:
Diretor Cultural:
Diretora de Imprensa:
Diretor Social:
Diretor de Esportes:
ATRIBUIÇÕES DO GRÊMIO
Cabe à Diretoria do Grêmio Estudantil: Estatuto Próprio.
I - Elaborar o Plano Anual de Trabalho, submetendo-o à aprovação do Conselho de Representantes
de Classes;
II – Colocar em execução o plano aprovado, conforme mencionado no inciso anterior;
III – Dar à Assembleia Geral conhecimento sobre:
a) as normas estatutárias que regem o Grêmio;
b) as atividades desenvolvidas pela Diretoria;
c) a programação e aplicação dos recursos do fundo financeiro.
IV – Tomar medidas de emergência, não previstas no Estatuto, submetendo-se a avaliação do
Conselho de Representantes de Classe;
V – Reunir-se, periodicamente, pelo menos uma vez por semana e, extraordinariamente, por
solicitação de 2/3 de seus membros.
33.1.21 - PAIS E/OU RESPONSÁVEIS
O mundo mudou e continua em processo de mudanças. A família também mudou.
Entretanto, não se pode deixar que se percam os valores que fortalecem a família: altruísmo,
limites, diálogo, respeito mútuo, convivência, responsabilidade, etc. A família é o núcleo
fundamental na formação dos seres para o convívio social e desempenha um papel que só a ela
130
cabe: introduzir as primeiras lições de cidadania e de respeito ao próximo, além de demonstrar
exemplos de condutas adequadas. É de competência da família a estrutura psicológica dos filhos.
Não é só a educação de casa que vai ajudar no desenvolvimento dos filhos. É necessária a
participação dos pais e/ou responsáveis, principalmente na escola, pois é na escola que ocorre um
maior desenvolvimento cognitivo, político, ético e psicológico.
Através deste encontro entre escola e família é que se pode construir uma parceria de
sucesso, com a divisão de responsabilidades, relação de trocas, de complementariedade que se
possibilita aos educandos encontrar o seu lugar no mundo, com exemplos de união e respeito da
família e competência da escola.
ATRIBUIÇÕES DOS PAIS

Apresentar a documentação escolar solicitada dentro do prazo determinado pela
secretaria do Colégio;

Acompanhar sempre a vida escolar do seu filho: observar diariamente as tarefas;

Ajudar nas lições, mas não resolvê-las;

Observar se o filho vem uniformizado à Escola, uma vez que o uso do uniforme é
obrigatório;

Ser pontual e assíduo sempre que for solicitada a sua presença no Colégio;

Procurar o Colégio sempre que achar necessário, mesmo sem ser chamado;

Colaborar com eventos organizados pelo Colégio;

Orientar o filho sobre os cuidados com o prédio, materiais e bens patrimoniais, pois
qualquer dano causado deverá ser reposto pelo mesmo;

Verificar a assiduidade do filho na Escola;

Os encontros de Pais e/ou Responsáveis serão realizados bimestralmente (Início do
ano letivo – Procedimentos do ano letivo e apresentação da Equipe; Entrega dos
Boletins – 1º Bimestre; Entrega dos Boletins – 2º Bimestre; Entrega dos Boletins –
3º Bimestre);

Os encontros individuais serão agendados pela equipe pedagógica, com
antecedência;

Para melhor encaminhamento dos atendimentos é importante ficar claro que
assuntos de cunho pedagógico e comportamental serão resolvidos pela Equipe
Pedagógica e Coordenação de Curso.

Respeitar professores e funcionários, conforme artigo 331 do Código Penal:
131
Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela – Pena
detenção de 06 (seis) meses a 02 (dois) anos ou multa.
34 – GESTÃO (PLANO DE AÇÃO – DIREÇÃO)
A gestão democrática escolar é entendida como processo que rege o funcionamento da
Escola, compreendendo a tomada de decisão conjunta na execução, acompanhamento e avaliação
das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a comunidade
escolar (Direção, Equipe Administrativa, Funcionários, Alunos, Pais ou Responsáveis).
Desse modo, torna-se evidente que o gestor educacional é aquele que houve, que lê nas
entrelinhas, provoca reflexões, reflete, interpreta de modo amplo os fatos e toma decisões. É um
articulador, um líder pedagógico, que conhece a sua comunidade e busca conhecê-la sempre mais,
132
desempenhando o papel de relações públicas da sua Escola. Ao mesmo tempo procura assegurar
que a Escola funcione de maneira organizada, de modo a criar um ambiente de disciplina mental,
físico e social seguro, eficiente e eficaz.
34.1 - PROPÓSITOS

Focar a ação da gestão na aprendizagem dos alunos;

Traçar metas para obter mais objetividade e direcionamento da ação para
resultados;

Realizar trabalhos de gestão transparente;

Promover a democratização de informações na comunidade interna e externa;

Estabelecer parcerias e/ou convênios com outras escolas para melhorar os
processos de gestão ( realização de estágios). O professor terá autonomia para
aceitar ou não estagiários;

Avaliar todas as ações da Escola, como condição de sua eficácia e eficiência;

Monitorar e avaliar a qualidade do processo pedagógico.
34.2 - EIXOS ARTICULADORES

Planejamento das ações;

Comprometimento com a aprendizagem dos alunos e seu desenvolvimento;

Determinação no fazer;

Estabelecimento de padrões e de desempenho;

Forte vinculação com a comunidade e parceiros;

Monitoramento e avaliação contínuos;

Ótica pró-ativa (assumir os problemas como desafios);

Criação de ambiente acolhedor;

Registro de acontecimentos.
133
35 - METAS
Em busca da efetivação das metas do Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, fundamentado na concepção histórico-crítica, pretende-se
durante o ano letivo, atingir:
35.1 - NA ÁREA PEDAGÓGICA
CORPO DOCENTE
Sabemos que é, de extrema importância, os professores sempre estarem atualizados,
134
especialmente porque o mundo está em constantes e rápidas mudanças. Estamos sempre
aprendendo coisas novas com nossos alunos em sala de aula, mas ao mesmo tempo necessitamos
de mais informações que nos poderão ser dadas através de cursos de capacitação. Tudo isso é o que
hoje chamamos de formação continuada de professor, ou seja, seu diploma é apenas um primeiro
estágio da sua formação.
Para obter mais orientações para o trabalho do dia a dia, promoveremos grupos de estudos e
pesquisas, reuniões pedagógicas quinzenais, palestras, conselho de classe, dinâmicas de grupo,
participação em cursos, encontros promovidos pelo NRE, pela SEED e eventos repassados pela
TV Escola , entre outros.
CORPO DISCENTE
Integração do educando ao processo pedagógico procurando entusiasmá-lo, direcionando-o
à cidadania e desenvolvendo sua capacidade de sonhar e realizar co - responsavelmente uma
convivência mais fraterna através de dinâmicas de grupo, visitas, palestras, jograis, exposições de
trabalhos, concursos, jogos, festivais, feiras, entrevistas, teatros, recreações, desenvolvimento de
projetos mensais.
35.2 - NA ÁREA PESSOAL
As atividades programadas pelo Colégio visam à formação integral do educando, isto é,
uma informação que considere de forma completa e harmônica, os diferentes aspectos do
desenvolvimento do mesmo: intelectual, físico, social, emocional, cívico, enfim todos aqueles que
dizem respeito ao ser humano. Além dos educandos, estarão envolvidos nestas atividades ( projetos
mensais), todos os profissionais do Colégio, cuja finalidade será a elevação da auto - estima, o que
certamente contribuirá para a melhoria da qualidade de vida de todos.
35.3 - NA ÁREA COMUNITÁRIA
Visando uma maior integração entre a Escola e a Comunidade, onde esta, encontra-se
inserida, pretende-se desenvolver ações estratégicas competentes e empreendedoras que envolvam
a comunidade em todos os momentos. Entre as atividades a serem desenvolvidas, através de
projetos mensais, destacamos: reuniões, palestras com a participação de profissionais de diversas
áreas, mutirão, visitação das dependências do Colégio pelos pais.
135
35.4 - NO PRÉDIO
Buscar apoio para a manutenção do prédio escolar, através de parcerias com outros órgãos e
instituições, além de trabalhar , com esmero e afinco na viabilização da construção do novo
pavimento que abrigará
a sala dos professores, a Biblioteca, a cozinha, o refeitório e os
Laboratórios de Informática, Biologia, Química e Informática, cujos Projetos, já se encontram,
protocolados junto ao Governo Estadual.
36 – EVENTOS
As atividades a serem desenvolvidas em nosso Colégio, obedecerão a um cronograma,
considerando as datas festivas e os projetos elaborados coletivamente pelos professores nas
reuniões quinzenais.
Fevereiro

Início do Ano Letivo;

Semana de Integração – Repasse de normas – Pais e alunos;

Reunião de Pais;

Semana Pedagógica – Repasse de Normas para o Corpo Docente e Funcionários;
136
Março



Estudos com o grupo docente – elaboração do projeto mensal (interdisciplinar);
Entrega do Planejamento
Sessão Acadêmica – Ensino Profissionalizante – Dia da Mulher;
Abril

Páscoa;

Estudos com o grupo docente - elaboração do projeto mensal (interdisciplinar);

Conselho de Classe;
Maio

Dia das mães;

Entrega de boletins;

Estudos com grupo docente - elaboração do projeto mensal (interdisciplinar);
Junho

Comemoração Junina;

Feira de conhecimentos ;

Estudos com o grupo docente - elaboração do projeto mensal (interdisciplinar);

Conselho de Classe;
Julho

Festividades de encerramento de semestre e conclusão de curso (Subsequente);

Entrega dos boletins;

Recesso escolar
Agosto

Folclore na escola;

Comemoração do Dia do Estudante;

Dia dos Pais;

Desenvolvimento do projeto – Festividades – Comemoração do aniversário da
Escola;

Estudos com o grupo docente - elaboração do projeto mensal (interdisciplinar);
137
Setembro

Semana da Pátria;

Projeto – Paz;

Estudos com o grupo docente;

A Escola vai ao teatro;

Conselho de Classe;
Outubro
 Comemoração do aniversário da escola – Semana Cultural;
 Semana da criança;
 Festa HalloWeen;
 Olimpíadas Internas;
 Entrega dos boletins;
 Comemoração do Dia do Professor;
Novembro

Estudos com o grupo docente - elaboração do projeto mensal (interdisciplinar);

Viagem ao Beto Carrero – 9º ano;
Dezembro

Conselho de Classe;

Entrega de Boletins;

Solenidade de entrega dos Certificados do 9º ano/ Subsequente;

Encerramento das atividades do ano letivo - Reunião Geral;

Confraternização – Professores e Funcionários;
*Observação: Outros passeios/ viagens/ feiras/Palestras serão agendados conforme
projetos de ensino.
138
37 - PARCERIAS E ÓRGÃOS COLABORADORES

Identificar , convidar e capacitar voluntários para colaborar nas
atividades
escolares e na aprendizagem dos alunos;

Incrementar parcerias com empresas, clubes de serviços, igrejas e instituições
diversas para treinar educadores e enriquecer o currículo escolar e ampliar as
experiências educacionais dos alunos;

Estabelecer parcerias em programas de educação ambientais e com empresas para
recebimento de alunos-estagiários, sendo que o professor terá autonomia para
aceitar e/ou não estagiários.
139
38 - MISSÃO DO COLÉGIO
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e Médio tem como missão, o
compromisso de atuar de forma responsável na área da educação. Nesse sentido, a escola, por meio
de estudos e debates, assume a concepção de aprendizagem Histórico-Crítica que enfatiza (02) dois
aspectos:
1) A Pedagogia histórico-crítica é uma concepção revolucionária, ou seja, contrapõese à concepção burguesa de sociedade, homem e educação, bem como todas as
pedagogias burguesas em ação no ideário educacional brasileiro;
2) A Pedagogia Histórico-Crítica fundamenta-se na epistemologia marxista ou seja,
nos referenciais do materialismo histórico dialético. Não comunga portanto do
140
ideário positivista e idealista e, por isso mesmo, não visualiza mudanças estruturais
na sociedade e na educação sem que considere o processo histórico e a
materialidade em que a ação pedagógica se efetiva.
É nesse sentido que SAVIANI (2003) coloca 03 (três) grandes problemas, desafios para a
materialização da pedagogia Histórico-Crítica:
a) “a falta de um sistema de educação no Brasil coloca-nos
diante
de
condições precárias que repercutem na teoria ...” SAVIANI, 2003, p. 108);
b) “ a contradição representada por uma estrutura educacional
base em determinados
com
ingredientes teóricos, no qual, sem nos darmos conta desta
problemática, , formulamos um outro tipo de teoria e
outra teoria se possa viabilizar numa
educação que está
organizada
pretendemos
que
essa
prática, numa estrutura organizacional da
aí montada segundo uma perspectiva teórica diversa ou até mesmo
oposta à perspectiva por nós formulada” (SAVIANI, 2003, p. 109);
c)“ o terceiro problema, e desafio é o da descontinuidade” (SAVIANI, 2003,
p. 109).
A Pedagogia Histórico-Crítica parte do pressuposto que a educação é uma atividade
especificamente humana e é produto histórico e se relaciona dialeticamente com a organização do
material da sociedade. É a partir da organização do modo de produção que o homem passa a
produzir cultura, conhecimentos e a própria visão de mundo. Nesse contexto é que a educação
escolar vai ser posta como fator de reprodução ou de superação das condições sociais. A educação
escolar adquire um caráter de mediação entre a prática social e o conhecimento, que por sua vez é o
resultado da ação do homem sobre a natureza pelo processo de trabalho, ao longo da história,
possibilitando a incorporação de elementos da cultura que ao mesmo tempo serve de base para sua
transformação.
O primeiro pressuposto é o de que o homem tem de adaptar a natureza a si e ao fazê-lo pela
ação do trabalho passa a produzir a cultura e, com isso ao mesmo tempo em que produz
materialmente e culturalmente, também se produz enquanto homem. Consiste em dizer que o
homem não nasce homem. Ele se torna homem pela educação. Nesse sentido, “ o objeto da
educação diz respeito, de um lado a identificação dos elementos culturais que precisam ser
assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado
e concomitantemente, a descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo”
(SAVIANI, 2003, p.13).
Para que esse intento seja alcançado, ao organizar o currículo e as atividades escolares é
preciso “distinguir entre o essencial e o acidental, o principal e o secundário, o fundamental e o
141
acessório. Além disso, “trata-se da organização dos meios (conteúdos, espaço, tempo e
procedimentos) através dos quais, progressivamente, cada indivíduo singular realize, na forma de
segunda natureza, a humanidade produzida historicamente” (SAVIANI, 2003, p.14). Nesse sentido
currículo não pode ser considerado como todas as atividades da escola, mas sim as principais e
fundamentais que caracterizam a escola como espaço de
transmissão de conhecimentos
acumulados historicamente, que resistiram ao tempo e que se tornam socialmente necessários para
o processo de humanização, perpetuação e ao mesmo tempo transformação do mundo
social/cultural e de seu sujeito, o próprio homem.
Decorre destas constatações que a escola tem como função essencial a difusão do
conhecimento historicamente elaborado sem o qual o homem não se torna verdadeiramente homem
e cidadão. A pedagogia Histórico-Crítica afirma a centralidade do ensino na ação pedagógica
escolar. O aprendiz não é livre enquanto não dominar o aprendizado a que estiver submetido e nem
poderá libertar-se socialmente sem conhecer a realidade que necessita transformar. Por isso,
conclui SAVIANI (2003) “para a Pedagogia Histórico-Crítica, educação é o ato de produzir, direta
e indiretamente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e
coletivamente pelo conjunto de homens”.
Portanto, como afirma SAVIANI:
“... pela mediação da escola, acontece a passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado, da
cultura popular à cultura erudita. Cumpre assinalar, também aqui, que se trata de um movimento
dialético, isto é, a ação escolar permite que se acrescenta novas determinações às anteriores, e estas,
portanto de forma alguma são excluídas. Assim, o acesso à cultura erudita possibilita a apropriação
de novas formas por meio das quais se podem expressar os próprios conteúdos do saber popular...”
(2003). Negar o conhecimento, barateá-lo ou substituí-lo por atividades acessórias, descaracterizam
a função social da escola, dentro da perspectiva Histórico-Crítica, pois é através do acesso ao saber
elaborado que se pretende garantir a todos, o conhecimento do processo histórico realizado pelo
homem para produzir sua materialidade.
A ação pedagógica que parte desses princípios concebe o conhecimento como produto
histórico emanado de determinadas necessidades também históricas. Por conta disso, SAVIANI
propõe cinco passos para a prática pedagógica a saber: prática social como ponto de partida;
problematização da prática social; instrumentalização; catarse; volta à prática social.
38.1 – PRÀTICA SOCIAL COMO PONTO DE PARTIDA:
Isto não significa ver o aluno como sujeito separado da prática social dos próprios
educadores. Implica analisar, numa sociedade de classes, a prática social em que alunos e
142
professores estão inseridos. O conhecimento não é produzido pelo indivíduo singular e sim pelas
relações sociais de produção. O
conhecimento é portanto, socialmente produzido. Partir da
realidade do aluno neste caso, não significa partir de suas necessidades imediatas. Faz-se necessário
distinguir o aluno empírico do aluno concreto.
38.2 – PROBLEMATIZAÇÃO DA PRÁTICA SOCIAL:
Consiste em buscar a necessidade, sempre social, que motivou a produção do conhecimento
e que, pela necessidade ainda presente, torna necessário o aprendizado.
38.3 – INSTRUMENTALIZAÇÃO:
Este é o momento do ensino. É quando o professor apresenta ao aluno uma explicação
diversa da que ele possui no nível do senso comum para que possa ter o entendimento da
problemática para superá-la. O aluno porta o conhecimento sincrético e o professor o conhecimento
sintático.
38.4 – CATARSE:
Constitui o momento em que o aluno assimila o que foi ensinado. Ele
se
apropria
do
conhecimento e o incorpora ao seu universo cultural.
38.5 - VOLTA À PRÁTICA SOCIAL:
Neste ponto, professor e aluno chegam a um ponto comum: a explicitação da prática social
como ponto de partida e a possibilidade de ação nova pela modificação conceitual desta prática. A
realidade social pode ser a mesma, mas as possibilidades de intervenção foram modificadas porque
essa realidade foi problematizada, estudada, explicada e agora pode ser modificada.
A avaliação nessa perspectiva constitui uma prática política na qual, partindo dos fins
esperados com a prática educativa, avalia se os resultados obtidos no processo para apontar o
caminho a ser seguido nas atividades posteriores. É o momento da catarse quando se pode constatar
o que os alunos aprenderam confrontando o que sabiam no ponto de partida e o que sabem agora.
Torna-se necessário considerar ainda que a avaliação educacional não pode restringir-se apenas ao
aluno. Já que a pedagogia Histórico-Crítica parte dos pressupostos do materialismo históricodialético, a categoria da totalidade. É o princípio básico para a análise da realidade.
Nesse sentido, a avaliação escolar implica uma análise dos determinantes históricos da
prática educativa, da política educacional, da dinâmica da produção e difusão do conhecimento, da
política de formação de professores, da estrutura do currículo escolar, da organização escolar, da
143
concepção de ensino-aprendizagem, dos recursos e da didática utilizados, dos métodos e
concepções de avaliação e, ainda da realidade social em que os alunos estão inseridos confrontados
com os fins que a educação se destina. Isso nos obriga a repensar o conselho de classe, por exemplo
que é uma prática de avaliação importada da frança e concebido no âmbito da Pedagogia
Tecnicista, que é uma concepção funcionalista na qual uma atividade fragmentada poderia ser
organizada juntando as partes e, difundida no Brasil, a partir da Lei 5692/71 já substituída, embora
seus princípios continuem em vigor. Sem considerar essas questões, o ato de educar não passará de
um tiro psicofásico e a avaliação não passa de um julgamento inconsequente, improdutivo, injusto
e inútil que leva professores, alunos e a sociedade a conceber a escola como uma instituição sem
sentido e reprodutora das desigualdades sociais.
Buscamos uma sociedade em que haja mudanças de conceitos, valores e ideologias, com
uma prática social voltada para o ser humano. Prezamos por uma sociedade justa, igualitária, com
igual distribuição de renda, que não seja excludente e opressora, onde todos tenham acesso ao
conhecimento, a cultura elaborada e , consequentemente, melhorar a qualidade de vida de todos os
cidadãos. Um sujeito capaz de avaliar, compreender, escolher e decidir, que saiba refletir, exercitar
o pensamento e agir, no seu cotidiano e na sociedade. Ter a educação como princípio básico do ser
humano, reconhecendo-se como ser humano histórico e que faz história refletindo e agindo em sua
realidade social, transformando-a e sendo transformado, compreendendo do local ao amplo em
questões como: meio-ambiente, política, economia, cultura e sociedade. Uma escola pública
efetiva, ou seja, numa visão global na interação entre os alunos e professores, comunidade escolar
e sociedade, bem como interação com o conhecimento, garantindo a cidadania, cultura, formação
humana baseada na ação reflexão e ação.
Optamos por uma linha progressista, emancipadora, baseada na Pedagogia HistóricoCrítica: uma escola humanizadora, com uma pedagogia transformadora, tanto da escola como da
sociedade; uma escola pública, gratuita, democrática e de qualidade para todos e todas, como
princípios de formar o homem, o cidadão e, consequentemente o trabalhador.
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional deseja ser
reconhecido por seus educandos, educadores e sociedade em geral, como um centro que desenvolve
e leva os educandos à aquisição de conhecimentos pela vivência de valores humanos e morais e
pelo respeito aos princípios humanos nas relações interpessoais.
39.1 – RESULTADOS ESPERADOS
Para que se obtenha um resultado satisfatório é necessário que todos os profissionais do
144
Colégio estejam envolvidos no processo educativo, através da conscientização de todos.
As sugestões ora apresentadas são desafios e pretendem contribuir para que o
trabalho seja eficaz, melhorando assim, a atuação dos envolvidos, a aprendizagem do aluno e
aumentando o entusiasmo de todos pelas atividades propostas.
Buscamos então:

Maior procura pela matrícula e permanência dos alunos na escola;

Diminuição sistemática dos índices de reprovação;

Participação de toda a comunidade escolar nos eventos promovidos;

Uma escola aberta à comunidade, com relação a espaço físico; convênios,
parcerias, pesquisas e extensão;

Maior número de professores habilitados em sua área de atuação;

Constantes discussões sobre a proposta político - pedagógica;

Professores
desenvolvendo
trabalhos
relevantes
nas
diversas
áreas
do
conhecimento;

Mecanismos sistemáticos adotados nas reuniões pedagógicas e conselhos de classe;

Destaque do nosso Colégio em eventos esportivos, culturais e artísticos, feiras,
congressos, campanhas, cursos, festivais, exposição de alunos em diferentes locais
da comunidade;

Informatização e a melhoria da qualidade do acervo bibliográfico, da videoteca e
do banco de texto na biblioteca;

Estrutura física bem distribuída, que possibilita espaços diversificados e adequados
às diversas atividades pedagógicas, esportivas e de lazer;

Parcerias: convênio de cessão do espaço físico para instituições da comunidade;

Uso do laboratório de informática, em fase de implantação, pelas diferentes áreas
do conhecimento dinamizando o trabalho cotidiano do professor;

Envolvimento da unidade escolar na realização dos diversos projetos;

Mutirão de reformas envolvendo pais, alunos e comunidade em geral;

Organização
dos
alunos,
possibilitando
o
exercício
da
liderança,
a
responsabilidade, o compromisso e a participação mediante elaboração de
informativos, reuniões, eventos, projetos, etc.
145
40 - PLANO DE AÇÃO
DIFICULDADES ENCONTRADAS
1 - Evasão
2 – Repetência
3
–
O
AÇÕES CONCRETAS
- Efetiva participação e conscientização de pais e alunos;
não
cumprimento
dos
horários

Uso de metodologias diferenciadas;

Atividades atraentes;

Comunicação aos pais/responsáveis;

Programa FICA na Escola
-
Recuperação de estudos;
-
Atividades e avaliações diversificadas;
-
Sala de Apoio;
-
Sala de Recursos;
-
Conscientização da importância do “saber” , não só a nota;
-
Gráficos;
-
Diálogo com alunos e pais
-
Socialização e repasse das normas
146
(alunos/professores)
4 – A falta de conscientização por parte de alguns
-
Socialização e repasse de normas no 1º encontro de pais e alunos
alunos e/ou pais /responsáveis no uso do uniforme
– início do ano letivo,mediante assinatura do termo de
escolar
compromisso;
-
linha comum adotada por todos os professores – cobrança das
normas do Colégio;
-
Reuniões sistemáticas
5 – Insegurança em usar os recursos de mídias – por
- Incentivo por parte da equipe pedagógica aos professores para mudarem
parte de alguns profissionais
suas metodologias
− Incentivo e realização de palestras motivacionais
6 – Descaso por parte de alguns alunos
7 - Descompromisso e omissão de alguns professores
– cobrança das normas em sala de aula
- Linha comum adotada por todos os profissionais da escola
8 – Recursos financeiros escassos
Considerar parecer do NRE de Irati/SEED
9 – Rotatividade de professores
10 – Falta de contratação de professores no início do - Considerar parecer do NRE de Irati/SEED
ano letivo – não participam da Semana Pedagógica
-
Reuniões sistemáticas por bimestre
-
Considerar parecer do NRE de Irati/SEED
13 – Problemas na avaliação e recuperação de
-
Incentivo e orientação por parte da equipe pedagógica;
conteúdos, inclusive para alunos portadores de
-
Avaliações mais claras, precisas e simplificadas;
deficiência
-
Valorização do esforço, da responsabilidade, da participação
11 – Falta de acompanhamento dos pais/responsáveis
na vida escolar de seus (suas) filhos(as)
12 – Salas lotadas que inviabilizam uma melhor
mediação por parte do(a) professor(a)
14 – Inversão de valores (passa a ser regra contra - Programas de incentivo à vida, através de palestras, dinâmicas de grupo
valores como: desrespeito,
grosseria,
violência,
desamor, etc por parte de alguns alunos
15 – Descumprimento das datas para entrega de −
Repasse das normas do Colégio;
Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Trabalho −
Docente e notas por parte de alguns professores
−
Conscientização;
16 – Problemas de ordem familiar (afetivo, social, −
Palestras motivacionais;
emocional, violência, financeiro) que interferem no −
dia a dia da escola
Dinâmicas de Grupo
Assinatura no livro Ata
17 – Dualidade administrativa
147
18 – Conteúdos
-
Aproximá-los da realidade do aluno;
-
Propor aulas que despertem o interesse e a curiosidade;
-
Busca por um ensino de qualidade.
Mais aproveitamento por parte
19 – Hora-atividade
dos
professores,
para
embasamentos, pesquisas e leituras atualizadas, não apenas para
correção de provas.
20 – Alunos indisciplinados, desinteressados, faltosos
-
Trabalho conjunto com a família;
-
Atividades extra-classe;
-
Aulas-passeio;
-
Participação em feiras, festivais;
-
Coerência e exigência dos profissionais em relação ás normas
do Colégio;
-
Elaboração de fichas de ocorrência e FICA;
Horário especial para reposição de aulas nas horas-atividades;
21 – Falta de alguns professores
-
Atividades pré-determinadas
Aprimorar técnicas, conteúdos, metodologias;
22 – Aprendizagem dos alunos
-
Conscientizar pais e alunos sobre a importância do estudo;
-
Estimular os alunos
Reformulação do Plano de Trabalho Docente;
-
Encaminhamento à Sala de
23 – Déficit de aprendizagem dos alunos que entram
na 5ª série (leitura, escrita e interpretação)
Recursos e à Sala de Apoio
41 - PROJETOS DESENVOLVIDOS
O trabalho com projetos na instituição educativa é fundamental, porque parte das
necessidades percebidas pela escola e pela comunidade na qual está inserida e busca as metas e os
planos de ação que irá gerar as mudanças almejadas.
Além de estimular o ambiente escolar, tornando professores e alunos, mais participativos no
que diz respeito ao que está sendo projetado e, consequentemente mais responsáveis no alvo que
será alcançado, como também nos resultados a serem obtidos: desde o espaço físico do colégio,
onde sabemos que quanto mais organizado, todos sentem-se melhor; como também de ordem
pedagógica, através de discussões que buscam a melhoria da qualidade do ensino, esperando
aumentar a permanência do aluno na escola e a redução da evasão escolar.
I – Artes de Janela Abertas para a Paz – trabalho realizado com os professores e alunos
através de músicas, pesquisas, caminhadas, planfletagem e exposições de cartazes
148
II – A Água em nossa Vida – reconhecimento da importância da água
III – Livro Didático – busca o efetivo zelo pelo livro
IV – Momento da Leitura – entretenimento, ampliação do vocabulário
V – Datas Pontuais
VI - Participação em Eventos realizados pela SEED

Ação Jovem e Cidadania;

Paz e Segurança nas Escolas;

Semana da Primavera como Semana da Paz;
V II – Oficina Hora do Conto
VIII – Escola Pró-Ativa
IX - Recreação
X – Gincana Cultural
XI – Resgate do Civismo na Escola
XII – Herança Africana
XIII – Semana de Integração
XIV - Festa Junina
XV – Folclore na Escola
XVI – Dia do Estudante
XVII – Projeto História da Minha Escola
149
XVIII – Semana da Criança
XIX – Olimpíadas Internas
42 – AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação do Projeto Político Pedagógico será realizada através das ações e resultados, no
decorrer do ano letivo com discussões em reuniões e encontros pedagógicos.
Contará com a participação de todos os segmentos da escola, uma vez que a (re) elaboração
do Projeto foi desenvolvida coletivamente.
150
43 – REFERÊNCIAS

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO PARANÁ

ECA – ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – LEI Nº 8.069/90.

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LDBEN Nº
9.394/96.

LUCKESI, Cipriano. Avaliação do Rendimento Escolar. São Paulo. Cortez, 1998.

MISUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo.
EPU.São Paulo, 1986.

SOUZA, Clarilza P. (org.) Avaliação do rendimento Escolar. Campinas. Papirus,
151
1991

VASCONCELLOS, Celso S. A Construção da Disciplina Consciente e Interativa
em Sala de Aula e na Escola. 3ª edição, Libertad. São Paulo, 1994.

VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento. Projeto de Ensino – aprendizagem e
Projeto Político Pedagógico. 6ª edição, Libertad. São Paulo, 1998

GADOTTI, Moacir, ROMÃO, José E. (orgs.). Autonomia da Escola: Princípios e
Propostas. São Paulo: Cortez, 1997.

PIMENTA, Selma Garrido. A Construção do Projeto Pedagógico na Escola de 1 o.
Grau. In: Série Ideias nº8. São Paulo: FDE/ Governo do Estado de São Paulo,
1992.

RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de.; VEIGA, Ilma Passos A .( orgs.). Escola:
espaço do Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.

RIOS, Terezinha A. Significados e Pressupostos do projeto pedagógico. In: Série
Ideias nº 15, São Paulo: FDE, 1993.

SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: Polêmicas do nosso tempo.
Campinas: Autores Associados, 1994.

VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto Político Pedagógico da escola. Campinas:
Papirus, 1995.

VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político Pedagógico da escola: uma Construção
possível – 10 . Ed. Campinas, S.P.: Papirus, 2000.

Plano Estadual de Educação – uma construção coletiva – Documento 2 para
discussão – versão preliminar.

Cadernos Temáticos – Avaliação Institucional – Governo do Paraná . Mar/05.
152

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Coordenação de Apoio à Direção e
Equipe Pedagógica. Concepções e Tendências da educação e suas manifestações
na prática pedagógica escolar. Curitiba: SEED/CADEP, 2005.

SEED, CADEP. A elaboração do Texto do Projeto Político Pedagógico da escola
Pública.
2005.
Disponível
em
HTTP://WWW.
diaadiaeducação.pr.gov.br/portal/cadep/projeto.php



Deliberação 002/03 – Educação Especial
Deliberação 007/99 – Avaliação e Aproveitamento Escolar
Deliberação 009/01 – Matrículas de Ingresso, transferência,
classificação,
reclassificação, adaptações, revalidação e equivalência de estudos



Deliberação 014/99 – Indicadores da Proposta pedagógica
Deliberação 016/99 – Regimento Escolar
Deliberação 002/00 – Normas complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais
da Educação Profissional em Nível Técnico

Instrução Nº 28/10 – SUED/SEED - Estágio
Lei n. 10.098/94 * - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção
da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e
dá outras providências

Lei n. 10.436/02 * - Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras
providências

Decreto n. 6.214/07 * - Regulamenta o benefício de prestação continuada da
assistência social devido à pessoa com deficiência


Decreto n. 6.571/08 * - Dispõe sobre o atendimento educacional especializado

Decreto n. 5.626/05 * - Regulamenta a Lei n. 10.436 que dispõe sobre a Língua
153
Brasileira de Sinais - LIBRAS
Resolução CNE/CEB N. 2/01 - Institui as Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica
-
Instrução Nº 020/2010 – SUED/SEED – Regulamena e orienta para a organização
e funcionamento do Atendimento Educacional especilaizado na Área de Deficiência
Visual.
44 - PLANOS DE CURSO
44.1 - PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADA
I- DADOS GERAIS DO CURSO
Denominação do Curso - Técnico em Administração
Habilitação - Técnico em Administração
Área profissional - Gestão
Carga horária total – 4000 h/a e 3.333 horas
Modalidade de oferta - Presencial integrado ao Ensino Médio
Turnos de Funcionamento – Anual, Seriado, 25 horas semanais de segunda a sexta-feira.
II- PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO
O Técnico em Administração atuará no mundo do trabalho, assessorando e desenvolvendo
ações de planejamento, organização, direção e controle, interagindo com conhecimentos, para
incorporar as múltiplas mediações do trabalho coletivo, de acordo com os princípios éticos,
154
humanos, sociais e ambientais. Estará capacitado para avaliar e auxiliar na tomada de decisões nas
áreas pessoal, financeira, econômica, patrimonial e outras
afins. Para tanto, deverá buscar
constante atualização em sua formação profissional atendendo às exigências do mundo globalizado.
III- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O curso Técnico em Administração – Área profissional de Gestão está estruturado em 4
séries, com matrícula anual, na modalidade de oferta Integrado ao Ensino Médio.
1. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
1.1 EMENTA
Tratando-se do curso de Ensino Médio Integrado, voltado para a área de Administração, a
Língua Portuguesa prioriza a visão globalizada do aluno, o qual será preparado para o mundo do
trabalho.
A linguagem será abordada como instrumento de interação, através do qual o aluno será
capaz de ler com proficiência, produzir textos coesos e coerentes o que o capacitará a elaborar
redações técnicas comerciais e oficiais.
1.2. CONTEÚDOS
Gramática:
Análise
de texto, níveis da linguagem, funções da linguagem, noções de fonologia, estrutura e
formação das palavras, denotação e conotação (linguagem figurada), domínio da língua padrão
(acentuação gráfica, ortografia, crase, pontuação), classe de palavras.
Análise
de texto, classes de palavras, ortografia (porquês, mal/mau, onde/aonde, emprego de x,
ch, s z, g e j), sinonímia, domínio da língua padrão.
Análise
de texto, termos sintáticos, período composto por coordenação e por subordinação,
concordância verbal e nominal, emprego dos pronomes, domínio da língua padrão.
Análise
de texto, orações subordinadas reduzidas, regência verbal e nominal, uso do que e do se,
domínio da língua padrão.
Literatura:
Barroco,
Arcadismo e Romantismo. Conceito de literatura, linguagem literária, gêneros literários,
Trovadorismo, Humanismo, Classicismo, Quinhentismo.
Realismo
/ Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo, Pré-Modernismo.
Modernismo,
Pós-Modernismo, Produção Contemporânea.
155
Narração:
Narração,
técnica de resumo (síntese e resenha) e relatório.
Dissertação,
Resenha
redação oficial (carta comercial, requerimento, memorando).
crítica.
Dissertação
Redação
oficial (ofício, procuração, Currícullum Vitae, contrato).
Dissertação,
redação oficial (ata, certidão, cadastro).
Oratória.
2. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
2.1. EMENTA
A Língua Inglesa dará ênfase ao Inglês Técnico, através da leitura escrita – crítica e
reflexiva.
2.2. CONTEÚDOS
Os conteúdos serão trabalhados em textos (diversos) , envolvendo as quatro
habilidades (reading, listening, speaking, writing):
- Greetings;
- Dias da semana, meses, estações e datas;
- Ocupações e nacionalidade;
- Pronomes pessoais;
- Verbo To Be (presente, passado);
- Presente simples;
- Present continuous;
- Verbo There To Be (presente, passado)
- Pronomes interrogativos;
- Artigos;
- Plural dos substantivos;
- Pronomes demonstrativos;
- Adjetivos;
- Textos Técnicos.
- Pronomes relativos;
- Pronomes reflexivos;
- Pronomes Possessivos;
156
- Caso genitivo;
- Passado simples (verbos regulares e irregulares);
- Passado contínuo;
- Futuro simples;
- Futuro imediato;
- Condicional;
- Comparativos e superlativos;
- Verbos modais;
- Imperativo;
- Preposições;
- Inglês Técnico.
2.3. REFERÊNCIAS
Password Special Edition, Amadeu Marques. Editora Ática, l999
Material Didático do III Milênio e Positivo
3. ARTE
3.1. EMENTA
A arte como instrumento para o aperfeiçoamento profissional.
As linguagens estéticas, seus elementos formadores e conceitos para a compreensão do
fenômeno artístico e o contexto cultural nos diferentes períodos históricos.
3.2. CONTEÚDOS

A arte como instrumento de divulgação;

Publicidade;

Funções da linguagem;

Slogan;

Propaganda;

Estrutura física (apresentação) (cor – fechada...);

Nome;

Imagem institucional;

Planejamento e criação (briefing);

Elementos do anúncio impresso;

O texto do anúncio impresso;
157

Marca;

Logotipo;

Criação de anúncios;

Anúncio televisivo;

Anúncio pela rádio;

Utilizar-se da linguagem plástica como meio de expressão e divulgação empresarial;

Tipos de letras;

Números;

Cor e comércio;

Fachadas;

Decoração de vitrines;

Exposição de produtos;

Aproveitamento criativo de datas comemorativas para decoração, propaganda...

Informática e Arte;

E-comerce.
3.3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.
PCC – Parâmetros Curriculares Nacionais – Brasília, 1998.
PROENÇA, Graça – História da Arte.
VASCONCELOS, Thelma – Reviver Nossa Arte.
ASCHENBACH, Lena; FAZENDA, Ivani; ELIAS, Marisa – A arte, Magia das Dobraduras.
IR, Isaias Marchesi – Atividades de Educação Artística.
OLIVEIRA, Malac Guedes de – Hoje é Dia de Arte.
WAACK, Jurema Barros, CHRISTOFOLETTI, M. Célia Bombana – Estudos dirigidos a Educação
Artística.
XAVIER, Natália; ALBANO, Agner – Viver com Arte.
REVISTAS.
JORNAIS.
4. EDUCAÇÃO FÍSICA
4.1. EMENTA
Ginástica geral e de manutenção; jogos; esportes; recreações; qualidade de vida; dança;
atividades complementares.
158
4.2. CONTEÚDOS
1. Ginástica Geral e de Manutenção
a) ginástica aeróbica
b) alongamento;
c) exercícios para a melhoria das qualidades físicas;
d) exercícios de correção postural;
e) avaliação postural;
f) Técnicas de relaxamento;
g) Percepção corporal (leitura corporal).
2. Jogos
a) Cooperativos;
b) dramáticos;
c) intelectivos.
3. Esportes
a) Fundamentos técnicos; regras; táticas; análise crítica das regras; origem e história; para
quem e a quem serve; modelos de sociedade que os reproduziram; incorporação na
sociedade brasileira; o esporte como fenômeno cultural; o esporte na sociedade capitalista.
4. Recreação
a) Brincadeiras;
b) Gincanas.
5. Dança
a) de salão;
b) Folclórica;
c) Popular.
6. Qualidade de Vida
a) Higiene e saúde;
b) Sexualidade;
c) Primeiros socorros;
d) Caminhadas;
e) Alimentação;
159
f) Avaliação calórica dos alimentos;
g) Índice de massa corporal;
h) Drogas lícitas e ilícitas e suas conseqüências;
i) Auto-estima;
j) Motivação;
k) Atividades culturais.
7. Atividades complementares
a) Esportes radicais;
b) Lutas;
4.3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Parâmetros Curriculares Nacionais
Revista Intenção do Profissional de Educação Física – CONFER
GOMES, Antonio Carlos. Treinamento Desportivo
COSTA, Hélio e KONAN, Marcelo. Programa para a melhoria da qualidade de vida
GUEDES, Pinto R. J. e GUEDES Pinto D. Exercícios na promoção da saúde. Midiograf
MEDINA, João Paulo S. A Educação Física cuidado do corpo e mente. Ed. Pepirua
5. MATEMÁTICA
5.1. EMENTA
Teoria de conjuntos; relações; funções de 1º grau; de 2º grau; exponenciais; logarítmica;
progressões; trigonometria; matrizes e determinantes; sistemas lineares; análise combinatória;
geometria espacial; geometria analítica; números complexos e polinômios.
5.2. CONTEÚDOS
TEORIA DOS CONJUNTOS.

Conceitos e operações de união, intersecção e subtração.

Conjuntos numéricos

Intervalos
RELAÇÕES E FUNÇÕES

Plano Cartesiano

Par ordenado
160

Definição de função

Determinação do domínio, imagem e contra domínio.

Função sobrejetora, injetora e bijetora.

Função par e ímpar.

Funções crescentes e decrescentes

Função composta

Função inversa.
FUNÇÃO POLINOMINAL DO 1º GRAU.
 Conceito e gráfico
 Raiz da função do 1º grau.
 Sinal da função do 1º grau
 Inequação do 1º grau
 Sistema de inequações do 1º grau
 Inequações produto e inequações quociente.
FUNÇÃO POLINOMINAL DO 2º GRAU (FUNÇÃO QUADRÁTICA).

Conceito e gráfico

Raízes da função quadrática

Vértice da parábola (ponto de máximo e mínimo).

Sinal da função quadrática

Sistema de inequações do 2º grau

Inequações produto e inequações quociente.
FUNÇÃO EXPONENCIAL

Propriedades da potenciação

Equação exponencial

Conceito e gráfico da função exponencial

Inequação exponencial
FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Definição dos logaritmos
161

Condição de existência dos logaritmos

Sistemas de logaritmos

Equações logarítmicas

Propriedades operacionais

Gráfico da função logarítmica

Inequações logarítmicas

Logaritmos decimais.
PROGRESSÃO ARITMÉTICA (P.A)

Seqüências

Definição de (P.A)

Termo geral de uma (P.A)

Interpolação aritmética

Propriedades de uma (P.A)

Soma dos termos de uma (P.A)
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (P.G)

Definição de (P.G)

Classificação de uma (P.G)

Termo geral de uma (P.G)

Propriedades de uma (P.G)

Interpolação geométrica

Soma dos termos de uma (P.G) finita

Soma dos termos de uma (P.G) infinita
TRIGONOMETRIA

Trigonometria no triângulo retângulo

relações métricas

razões trigonométricas (seno, coseno e tangente);

Trigonometria no círculo trigonométrico

arcos e ângulos;

círculo trigonométrico;
162

funções trigonométricas (seno, coseno, tangente);

relação fundamental;

relações derivadas;

expressões trigonométricas;

identidade trigonométrica;

equações trigonométricas;

resolução de triângulo qualquer.
MATRIZES

Conceito geral

Tipos de matrizes

Igualdades de matrizes

Operações com matrizes

Inversão de matrizes
DETERMINANTES

Determinantes de ordem n.

Resolução de determinantes pela regra de Sarrus

Resolução de determinantes pelo teorema de Laplace

Propriedades dos determinantes.
SISTEMAS LINEARES

Sistema linear

Sistema linear equivalente

Regra de Cramer

Resolução de sistema por Escalonamento

Classificação dos sistemas lineares

Discussão de um sistema linear.
ANÁLISE COMBINATÓRIA

Cálculo fatorial

Princípio fundamental da contagem

Arranjos simples

Combinações simples
163

Permutação simples

Permutação com elementos repetidos.
BINÔMIO DE NEWTON

Números binominais

Triângulo de pascal

Fórmula do binômio de Newton

Fórmula do termo geral.
PROBABILIDADES

Espaço amostral

Probabilidade de um evento

Probabilidade da união de dois eventos

Probabilidade de um evento complementar

Experimentos não equiprováveis

Multiplicação de probabilidades

Probabilidade condicional

Distribuição binominal.
GEOMETRIA PLANA

Teorema de Tales

Semelhança de triângulos

Teorema de pitágoras

Polígonos regulares inscritos e circunscritos na circunferência

Circunferência

Área das figuras geométricas planas
GEOMETRIA ESPACIAL

Poliedros

Relações de Euler

Estudo do cubo

Estudo do paralelepípedo retângulo

Estudo do Prisma

Estudo da pirâmide

Estudo do cilindro
164

Estudo do cone

Estudo da esfera.
GEOMETRIA ANALÍTICA

Distância entre dois pontos

Ponto Médio

Pontos colineares

Equações da reta

Equações da circunferências
NÚMEROS COMPLEXOS

Forma algébrica

Operações

Potência de i

Módulo e argumento
POLINÔMIOS

Grau de um polinômio

Polinômios Idênticos e identicamente nulos

Valor numérico

Operações

Teorema do resto

Teorema de D´Alembert
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Conceito e convenções de fluxo de caixa(valor presente líquido, valor futuro e taxa interna de
retorno);
Porcentagem e regra de três;
Séries postecipadas e antecipadas;
Esquema padrão de uma calculadora finaceira;
Capitalização simples: juros simples, descontos simples (por dentro e por fora);
Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora);
Cálculo de taxas;
165
Amortização;
Depreciação.
ESTATÍSTICA APLICADA
Conceito de estatística
Arredondamento de números
Propriedades de somatória
Variável discreta e continua
Populações e amostras
Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada
Tendenciosidade da amostra
Séries estatísticas
Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis.
Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação.
Distribuição de frequência: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de uma distribuição
de frequências, tipos de frequências.
Apresentação gráfica
Dados agrupados: histograma e outros gráficos
Probabilidade
Noções de correlação e regressão
Utilização de calculadora e computadores na Estatística Aplicada.
Aplicação da estatística a Administração
5.3. REFERÊNCIAS
CRESPO, Antonio Arnot – Estatística Fácil – 17ª Ed – São Paulo – Saraiva – 2002
MARTINS, Gilberto de Andrade – Estatística Geral e Aplicada – 2ª Ed. - São Paulo Ed. Atlas,
2002
DOWNING, Douglas – Estatística Aplicada / Douglas Downing, Jeffey Clark, Tradução de
Alfredo Alves de Farias – 2ª Ed. - São Paulo – Ed Saraiva, 2003
CRESPO, Antonio Arnot – Matemática Comercial e Financeira – 13ª Ed – São Paulo – Saraiva –
2002
SPINELLI Walter e outros – Matemática Comercial e Financeira – 14ª Ed. - São Paulo: Editora
Ática – 2004
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra – Matemática Financeira – 7ª Ed – São Paulo: Ed Atlas – 2000.
166
ASSAF. NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas Aplicações; 2ª edição São Paulo: Atlas
1994.
MIRANDA, Roberto Viana de. Matemática Financeira Aplicada – Fundação Getúlio Vargas –
Instituto de Recursos Humanos – IRH.
GIOVANI, José Ruy & Bonjorno, José Roberto. Matemática Fundamental. São Paulo. F.T.D.
1994.
BIANCHINI, Edwaldo & Paccola, Herval. Curso de Matemática 1ª edição São Paulo. Editora
Moderna 1997.
KÁTIA & ROKU; Matemática para o ensino médio 1ª edição São Paulo, Editora Saraiva. 1998.
PARENTE, Eduardo & CARIBÉ, Roberto. Matemática Comercial Ę Financeira. São Paulo.
Editora F.T.D. S.A.
6. FÍSICA
6.1. EMENTA
Contribuir para a formação de uma cultura cientifica, permitindo ao educando a
interpretação de fatos e fenômenos naturais.
6.2. CONTEÚDOS

Cinemática escalar

Movimento Uniforme

Movimento Uniforme Variado

Leis de Newton (Dinâmica)

Energia e suas transformações (Energia Mecânica, Energia Cinética e Energia Potencial)

Trabalho

Potência

Dilatação dos sólidos

Calorimetria

Estudo dos espelhos (Espelhos planos e esféricos)

Velocidade e reflexão da luz

Eletrostática

Eletrodinâmica

Capacitância

Resistores
6.3. REFERÊNCIAS
167
CARON, Wilson.Física. Ed Moderna 2ªedição São Paulo 2003
CARON, Wilson.Física. Ed Moderna 2ªedição São Paulo 1999
BONJORNO, Regina Azenha.Física Completa. 2ª ed São Paulo
7. QUÍMICA
7.1. EMENTA
Composição e transformação dos sistemas materiais; notação e nomenclatura química;
estrutura atômica; tabela periódica; ligações químicas; reações e funções inorgânicas; cálculo
estequiométrico; soluções; compostos orgânicos; funções orgânicas.
7.2. CONTEÚDOS
- COMPOSIÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DOS SISTEMAS MATERIAIS
 Matéria, massa, energia
 Substâncias simples e composta
 Mistura homogênea e heterogênea
 Fenômenos físico e químico
 Aproveitamento da água como recurso natural essencial à vida.
- NOTAÇÃO E NOMENCLATURA QUÍMICA

Notação e nomenclatura dos elementos

Átomo, molécula e íons

nº de massa e nº atômico

Isótopo, isóbaro, isótono e isoeletrônico

Problema Ambiental: mercúrio, cádmio e chumbo.
- ESTRUTURA ATÔMICA

Configuração eletrônica nos níveis e subníveis do átomo
- TABELA PERIÓDICA

Grupos e períodos

Classificação dos elementos

Propriedades periódicas: eletronegatividade – eletropositividade, raio atômico, potencial de
ionização e eletroafinidade.
- LIGAÇÕES QUÍMICAS
 Valência
 Ligação iônica, covalente normal e covalente dativa
 Ligação metálica
168
- REAÇÕES E FUNÇÕES INORGÂNICAS

Classificação e nomenclatura dos ácidos, bases, sais e óxido.

Tipos de reações (simples, dupla troca, síntese, adição, decomposição)

O lixo e a reciclagem.
a) CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO

Massa Atômica – Massa Molecular.

Quantidade de matéria – Massa molecular – nº de Avogadro – volume molar.

Cálculo estequiométrico com reação.
b) SOLUÇÕES

Classificação quanto ao estado físico, à natureza das partículas dispersas à proporção entre
solvio e solvente..

Concentrações das soluções.

Diluição e mistura de soluções.

Titulação de neutralização.

Poluição do ar

Um problema antigo.
c) COMPOSTOS ORGÂNICOS

Hibridação do carbono

Classificação dos átomos de carbono.

Classificação da cadeia carbônica.
d) FUNÇÕES ORGÂNICAS

Conceitos, classificação, fórmula geral e nomenclatura oficial e usual dos compostos
usuais simples e todas as funções orgânicas.


Aplicação dos compostos orgânicos.
Petróleo e carvão.
7.3. REFERÊNCIAS
CAMPOS, Marcelo Moura. Fundamentos da Química Orgânica. São Paulo: Ed. Edgard Bücher
Ltda.
CARVALHO, Geraldo Camargo. Química Moderna. v.1,2,3. São Paulo: Scipione, 1997.
FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Volume Único, Ed. Moderna.
________.
v.1 Química Geral. v.2 Físico-Química. v.3 Química Orgânica. São Paulo: Ed.
Moderna – 4ª ed.
169
POLITI, Elie. Curso Completo de Química. Ed. Moderna.
REIS, Martha. Química Integral. Volume Único. São Paulo: Ed. FTD.
_________. v.1 Química Geral, v.2 Físico-Químico, v.3 Química Orgânica. São Paulo: ed. FTD,
1992.
RUSSEL, John B. Química Geral. McGraw-Hill
SARDELLA, Antônio. Curso de Química. Volumes 1,2, e 3. Química Geral, Físico-química,
Química Orgânica, Ed. Ática.
TITO e CANTO. Química na abordagem do cotidiano. Volume Único. Ed. Moderna. 1996, São
Paulo.
_________. Química – v.1,2,3. São Paulo: ed. Moderna.
USBERCO – SALVADOR. Química. v.1,2,3. São Paulo: Saraiva, 1996, 2ª ed.
8. BIOLOGIA
8.1 EMENTA
Conceituação; Componentes Químicos das Células; Citologia; Genética; Evolução; Seres
Vivos; Ecologia; Saúde.
8.2 CONTEÚDOS
Introdução a Biologia
A - Origem da vida – Teorias da Origem da Vida
B – Características dos Seres Vivos
Componentes Químicos das Células
A – Componentes Inorgânicos – Água e Sais Minerais
B – Componentes Orgânicos – Carboidratos, Lipídeos, Proteínas, Ácidos Nucleicos e Vitaminas.
Citologia
A – Composição Química
B – Estruturas Celulares
C – Divisões Celulares
Genética
A – Conceitos Básicos em Genética
B – Leis da Genética
C – Anomalias Cromossômicas
170
D – Biotecnologias
Evolução
A – Teorias Evolutivas
B – Surgimento de Novas Espécies
Seres Vivos
A – Classificação dos Seres Vivos
B – Taxonomia
C – Os Cinco Reinos
Ecologia
A – Níveis de Organização dos Seres Vivos
B – Conceitos Básicos de Ecologia
C – Cadeia e Teia Alimentar
Saúde
A – Doenças por esforços repetitivos
B – Prevenção no ambiente de trabalho
8.3. REFERÊNCIAS
Currículo Básico do Paraná.
FERRI, M. G. Ecologia: temas e problemas brasileiros. Belo Horizonte: Itatiia, 1984.
CARSON, R. Primavera Silenciosa. São Paulo: Melhoramentos, 1985.
JUNQUEIRA, L.C.V. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 8 d. Rio de Janeiro: Guanabarra
Koogan, 1995.
OPARIN, A.I. A origem da vida. Rio de Janeiro: Vitória, 1956.
9. HISTÓRIA
9.1. EMENTA
Introdução à história; concepção e conceitos; aspectos econômicos, políticos, sociais e
culturais; revoluções; sociedades e contextos.
9.2. CONTEÚDOS
171

O homem como agente transformador da realidade e produtor de conhecimento

O ofício de historiador e construção da história

Concepção e conceitos históricos

Transição do Feudalismo para o Capitalismo (revolução comercial, expansão
comercial e áreas coloniais – América, África e Ásia)

Revolução Industrial XVIII e as modificações na estrutura produtiva

O tempo da produção e produtividade

Revolução Industrial tardia: o caso da América Latina

A modernização da estrutura do Brasil; transição da mão de obra escrava para mão
de obra livre

Urbanização e a questão da terra no Brasil

Implantação da República Oligárquica no Brasil

A Crise dos anos 20 no Brasil e no mundo

O Estado intervencionista e suas teorias de sustentação

O Estado Nacionalista e suas teorias de sustentação

A crise do modelo nacional desenvolvimentista

Atualidades: Brasil e Paraná

Capitalismo global e o neoliberalismo

Sociedade Informática
9.3. REFERÊNCIAS
SCLIAR, M. Saúde Pública: histórias políticas e revoltas. São Paulo: Scipione, 2002.
SKIDMORE JR, R. Epidemias no Brasil: uma abordagem social. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
CUNHA, M. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995.
DAVIS, N. Z. Cultura do povo: sociedade e cultura na França. Paz e Terra, 2001.
10. GEOGRAFIA
10.1. EMENTA
Tendo em vista a globalização, uma nova ordem mundial com novos conflitos e tensões, a
formação de blocos econômicos, as questões ambientais que dão novos significados a sociedade o
papel da geografia é dar suporte e contribuição na formação do educando para esta nova sociedade.
Diante dos novos rumos da humanidade faz-se necessário que o aluno participe ativamente
na vida: social, político e econômica do país, formando indivíduos conscientes, com alto grau de
responsabilidade utilizando seus talentos e as tecnologias avançadas.
172
Buscando compreender as relações econômicas, sociais e suas práticas nas escalas, local,
regional, nacional e global, a geografia se sustenta na realidade para pensar todas as relações
cotidianas onde se estabelecem as redes sociais na referidas escalas.
10.2. CONTEÚDOS

a ciência geográfica

astronomia

cartografia

estrutura geológica, relevo e solo

hidrografia, clima e vegetação

bacias hidrográficas brasileiras

desenvolvimento e meio ambiente

o processo de desenvolvimento do capitalismo

geopolítica e a nova ordem mundial

o comercio internacional

os paises pioneiros no processo de industrialização

aspectos geoeconômicos dos paises

aspectos geoeconômicos do Brasil e do Paraná

a produção agropecuária

demografia

a urbanização e a industrialização
11. SOCIOLOGIA
11.1. EMENTA
O estudo crítico-reflexivo das transformações políticas, econômicas, tecnológicas e sociais,
11.2. CONTEÚDOS
A partir de um conteúdo sociológico crítico há uma contribuição efetiva para que o
indivíduo compreenda a dinâmica das relações sociais, de modo que, se torne um ser ativo para, a
partir daí, conceber sua cidadania como prática social transformadora.
1. O Estudo da Sociologia:
- Evolução social e econômica;
- Objeto e objetividade da sociologia e seu surgimento;
173
- Correntes sociológicas: positivismo, DurKheim, Max Weber, Karl Marx;
- Construção de uma teoria social;
- Compreensão da descoberta social;
- Sociologia no Brasil.
2. Organização Social:
- Globalização;
- O trabalho humano;
- A divisão do trabalho;
- A divisão da indústria capitalista;
- A divisão nos diferentes setores da sociedade;
- Sociedades de classes;
- Funcionalismo – estratificação social;
- Perspectiva dialética – as contradições;
- Cultura e diversidade cultural;
3. Sociedade Contemporânea:
- Agrupamentos sociais;
- Pobreza;
- Comunidade;
- Cidadania;
- Minorias;
- Inclusão e exclusão social;
- Violência;
- Desigualdades;
- Movimentos sociais;
- Meios de comunicações;
4. Outras atualidades.
12. FILOSOFIA
12.1. EMENTA
Na estrutura neoliberal não há verdadeiro interesse em que todas as classes sociais
aprofundem conhecimentos filosóficos, já que os mesmos são pré-requisitos essenciais para
174
compreensão e transformação social.
Durante muito tempo a Filosofia foi inserida em segundo plano, nas estruturas políticos
educacionais. Hoje há uma mudança de postura em relação à referida disciplina.
Cabe a nós educadores, iniciarmos o processo de mudança onde a Filosofia contemple um
aprendizado de qualidade, interligada a todas as disciplinas para , formar um cidadão
transformador, consciente e integrado na sociedade.
A referida concepção, apresenta conteúdos com subsídios para o curso profissional,
visando uma formação de consciência filosófica, entendendo o mundo em sua complexidade desde
seu início até a atualidade com perspectiva de mudança social.
12.2. CONTEÚDOS
a) A questão sobre a passagem do mito para os Logos no surgimento da Filosofia:
- Conceito de Filosofia: origem, períodos, métodos;
b) O conhecimento humano
- Formas de manifestação: senso comum, crítico, mítico, filosófico, artístico, religioso,
científico;
c) Valores morais e éticos:
- Liberdade, emancipação e dever;
- Justiça e autonomia;
- Sensibilidade, razão e verdade;
d) Problema político: Estado, sociedade e poder:
- Democracia, cidadania;
- Jusnaturalismo e Contrateralismo;
- Poder;
- Conhecimento e linguagem crítica;
- Trabalho, alienação e ideologia.
12.2. REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia A. e MARTINS, Maria Helena P. Filosofando, Introdução à Filosofia, 2ª
Edição. São Paulo, Moderna, 1993
ARANHA, Maria Lúcia A. e MARTINS, Maria Helena P. Temas de Filosofia, 2ª Edição, São
Paulo, Moderna.
175
CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. Editora Ática, São Paulo, 1998.
LUSKOW, Abrão. Educação para o pensar. Introdução à Filosofia. Ed. Do Autor. Florianópolis,
2000
SÁTIRO, Angélica e, Ana Miriam. Pensando melhor. Iniciação ao filosofar. Ed. Saraiva, São
Paulo, 1997.
SAVIANI, Demerval, - Educação do Senso Comum a Consciência Filosófica. 11ed. Campinas,
autores Associados.
MENDES, Durmeval T(coord) – Filosofia da Educação Brasileira. RJ: Civilização Brasileira, 1994
ALTHUSSER, L . – Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. Lisboa: Ed. Presença, s/d Textos
de Revistas e Jornais
1 - SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
- Aprofundar os aspectos teóricos e práticos relativos ao uso de informação na atividade de gestão
empresarial, enfatizando a aplicação de ferramentas informatizadas.
1.1. EMENTA
- Captação e interpretação de dados de diversos setores interligados;
- Processo racional para tomada de decisões;
1.2. CONTEÚDO
a) Conhecer a funcionalidade das planilhas eletrônicas.
- Dominar formatação de planilhas: alinhamentos, bordas, proteções, redimensionamento de linhas
e colunas;
- Dominar a construção básica de fórmulas matemáticas (matemática básica, operações financeiras
(juros e descontos));
- Dominar as funções de planilhas: Soma, Soma Se, Média, Procv, índice, estatística;
- Dominar os operadores: Condicionais e relacionais.
- Elaborar planilhas financeiras, para controlar custos, folha de pagamento, contas receber e fluxo
de caixa
b) Conhecer a funcionalidade dos Editores de texto.
- Dominar formatação básica de textos; colunas simples e múltiplas;
- Dominar recurso – criação de tabelas; Mala Direta (cartas comerciais, envelopes e etiquetas;
- Dominar recursos formulário On-line;
176
c) Conhecer a importância dos sistemas de banco de dados no gerenciamento de Informações.
- Dominar conceitos básicos dos sistemas de gerenciamento de banco de dados;
- Dominar conceitos básicos na elaboração de tabelas;
- Elaborar formulários para cadastro de dados.
d) Compreender a funcionalidade da rede mundial de computador A World Wide Web (Internet).
- Compreender conceitos como: Home Page x Site, como funcionam os comércios eletrônicos;
- Compreender as funções das informações na Internet;
- Conhecer os tipos de serviços oferecidos pela WWW.
- Conhecer as principais ferramentas para apresentação de trabalhos.
- Dominar recursos de formatação de Slides; estrutura, cores, fontes, efeitos de animação;

Elaboração de apresentação atividades em slides.

1.3. REFERÊNCIAS
FURLAN, José Davi; IVO, Ivonildo da Motta; AMARAL, Francisco Piedade. Sistemas de
informação executiva: EIS - Executive Information Systems. São Paulo: Makron Books, 1994.
FALCONI CAMPOS, Vicente. Gerenciamento pelas diretrizes. Belo Horizonte: Editora QFCO,
1996.
KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A estratégia em ação: balanced scorecard. Rio de
Janeiro: Campus, 1997.
LORDER, Robert; KHADEM, Riaz. Gerência de uma página. 3. ed. [S. l.]: Record, 1988.
McGEE, James; PRUSAK, Laurence. Gerenciamento estratégico da informação. Rio de Janeiro:
Campus, 1995.
STAIRS, Ralph. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. Rio de janeiro:
LTC, 1998.
2 – NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
O conhecimento da Constituição Federal e as demais Leis e Decretos no âmbito social,
civil, previdenciário, trabalhista e tributário, possibilitará ao aluno condições de exercer sua
cidadania e agir como transformador com vistas a uma sociedade mais justa e democrática.
2.1. EMENTA
177
- O estudo da Constituição Federal e demais normas jurídicas.
2.2. CONTEÚDO
a) Direito Constitucional
- A hierarquia das normas jurídicas;
- Constituição: conceito, classificação e história;
- Os elementos do Estado;
- O Estado: conceito e finalidade;
- Os princípios fundamentais na Constituição de 1988;
- Os direitos e garantias fundamentais.
b) Direito Civil
- Pessoas naturais;
- Capacidade das pessoas jurídicas;
- Espécies;
- Bens imóveis;
- Contratos; compra e venda;
- Locação de coisas;
- Empréstimos;
- Mandato;
- Corretagem e fiança.
c) Consolidação das Leis Trabalhistas e convenções.
d) Direito Previdênciário
- Legislação previdenciária;
- Principais benefícios;
- Formas de custeio;
- Atribuições da empresa.
e) Código de Defesa do Consumidor
- Conceitos;
- Consumidor;
- Fornecedor;
- Produto;
178
- Serviço;
- Princípios fundamentais.
f) Direito Administrativo
- Objeto, princípios, administração pública e sua estrutura;
- Agente públicos;
- Poder de polícia;
- Alvarás e Licenças;
- Licitação;
- Desapropriação;
- Repressão ao abuso do poder econômico;
- Lei de responsabilidade fiscal;
- Orçamento público;
g) Direito Comercial
- Empresa, função social;
- A atividade empresarial;
- Tipos de sociedade;
- Responsabilidade civil do empresário e a proteção ao consumidor;
- Registros e escrituração;
- Nome;
- Estabelecimento, prepostos;
- Proteção Industrial;
- Títulos de crédito;
- Modalidade de garantia.
h) Direito Tributário
- Competência tributária;
- Impostos, taxas e contribuições;
- Tributos Federais, Estaduais e Municipais;
- Obrigação tributária;
- Sujeito;
- Responsável tributário;
- Substituição tributária;
179
- Dívida ativa e certidões (ICMS, CSSL, COFINS, IPI e IR).
i) Direito Ambiental
- Aspectos e exigências legais para os diversos empreendimentos, estudo de impacto ambiental.
j) Estatuto da Criança e do Adolescente
- Conceito;
- Finalidade.
l) Estatuto do Idoso
- Conceito;
- Finalidade.
2.3. REFERÊNCIAS
Constituição da República Federativa do Brasil.
Código Civil Brasileiro.
Consolidação das Leis do Trabalho.
Código de Defesa do Consumidor.
Estatuto da Criança e do Adolescente.
Estatuto do Idoso.
Código Tributário Brasileiro.
Legislações Previdenciárias.
Legislação Ambiental.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. São Paulo, Saraiva, 2002.
COTRIM, Euclides L. Direito Básico. Curitiba: LBR editora, 2004.
MONTEIRO. Washington de B. Direito Ciovil. São Paulo: Saraiva, 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo, L TR 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva: 2003.
3 - METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA
OBJETIVOS
- Iniciar o aluno ao estudo e a pesquisa, despertando nele a capacidade de análise e síntese;
- Apresentar informações básicas indispensáveis para iniciar-se em pesquisa científica;
- Mostrar como se dá a organização de um trabalho de pesquisa;
180
- Apresentara considerações sobre o ato de ler, suas características e importâncias;
- Apresentar e discutir os processo de pesquisa para a elaboração de um projeto de pesquisa;
- Fornecer os requisitos metodológicos para um estudo mais racional e aplicação de normas
práticas na apresentação de trabalhos escolares e monografias.
3.2. EMENTA
- Definições;
- Conceitos de conhecimentos;
- Leitura;
- Pesquisa;
- Etapas da pesquisa;
- Normas para apresentação de trabalhos científicos (ABNT);
- Redação técnica.
3.3. CONTEÚDO
a) Definições
- Metodologia
- Definição de Método
- Método Cientifico
- Metodologia Científica
- Pesquisa Científica
b) Conhecimento
- Conceito de conhecimento
- Tipos de conhecimentos
- Conhecimento Popular ou Vulgar
- Conhecimento Científico
- Conhecimento Teológico ou Religioso
- Conhecimento Filosófico
c) Leitura
- O que é ler
- Etapas do ato de ler
- O sujeito da leitura
- Considerações para aproveitar a leitura
181
- Tipos de leitura
- Scanning
- Skimming
- De estudo
- Crítica
- Como escolher um livro para ler
- Análise de um texto
- O que significa analisar um texto
- Como fazer a análise de um texto
d) A Pesquisa
- Características gerais
- Alguns tipos de pesquisa
- Pesquisa bibliográfica
- Pesquisa Documental
- Pesquisa Experimental
- Pesquisa de Campo
e) Etapas da Pesquisa
- Etapa decisória
- Etapa construtiva
- Etapa Redacional
f) Normas Para Apresentação de Trabalhos Científicos (ABNT)
- Normas e Medidas
- Elementos Pré-textuais
- Elementos Textuais
- Elementos Pós-textuais
g) Redação Técnica
- Redação Comercial
- Redação Oficial
3.4. REFERÊNCIAS
182
BARROS, A. J. P. et al. Fundamentos da metodologia. São Paulo: McGraw-hill, 1986.
BASTOS, C. Et al. Introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
BOAVENTURA, E. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática, 1988.
CERVO, A. L. Et al. Metodologia científica. São Paulo: McGraw-hill, 1983.
DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1986.
ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1988.
FACCINA, C. A. et al. Metodologia científica: o problema da análise social. São Paulo: Pioneira,
1984.
LAKATOS, E. M. Et al. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1986.
______. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1986.
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1992.
4 - TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
4.1. Objetivos
- Propiciar aos alunos o conhecimento da evolução do pensamento administrativo, apresentando as
principais teorias desenvolvidas e o contexto social e econômico em que se desenvolveram.
Discutir as contribuições dos mais importantes teóricos da Ciência Administrativa. Aplicar os
conceitos apresentados em situações reais da prática administrativa.
4.2. Ementa
- A história e as diferentes correntes de Administração;
- Mudanças nas organizações empresariais;
- Integração da empresa com o mercado;
4.3. Conteúdo Programático
a) Administração: conceitos e importância
- Primórdios da administração
- A administração e o papel do administrador
- Elementos do conceito de administração
- A tarefa de administrar
- Importância da administração
183
b) As organizações
- Principais objetivos organizacionais
c) Níveis da administração
- Principais decisões do processo de administrar (processo administrativo)
d) Funções da administração
- Habilidades administrativas
- Competências do administrador
e) Os recursos pessoais do administrador
- Eficiência e eficácia organizacional
- Mudanças de paradigmas para o terceiro milênio.
f)Principais teorias administrativas e seus principais enfoques
- Teorias da administração
- A teoria clássica
- A teoria das relações humanas:
- A teoria da burocracia:
- A teoria estruturalista:
- A teoria neoclássica
- A teoria comportamental
- A teoria de sistemas
- A teoria da contingência
- Processo de formação e disseminação das teorias da administração.
- As variáveis de interação e interdependência da TGA na administração das organizações e
empresas
g) As teorias administrativas na era da informação
- A nova orientação em plena era da informação
- A era da informação: mudança e incerteza
- Desafios da era da informação
- Soluções emergentes
184
h) O estado atual da teoria geral da administração
- A administração e suas perspectivas
- Gerenciamento e liderança
- O trabalho administrativo
- O gerente do futuro
- Pessoas que têm habilidades de liderança e administrativas 8.6 Liderança gerencial e sua
classificação
4.4. REFERÊNCIAS
MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução
Digital. São Paulo: Atlas, 2002.
MOTTA, Fernando C. P.; VASCONCELOS, Isabella F. G. Teoria Geral da Administração. São
Paulo: Thomson, 2002.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus,
2000.
5 - FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS DA ADMINISTRAÇÃO
5.1. OBJETIVOS
- Compreender e discutir os diversos eixos teórico que possibilitam desvendar os temas
relacionados à psicologia das relações de trabalho na sociedade contemporânea, bem como refletir
sobre as possibilidades numa abordagem integradora.
5.2. EMENTA
- Administração como meio para trabalhar as realidades sociais;
- Perfis psicológicos e sociais;
- Teorias motivacionais: liderança, espírito de equipe, capital intelectual;
- Relações humanas no trabalho: princípios morais e éticos;
- Qualidade de vida: programas de cunho social, prevenção de stress, prevenção do uso de drogas,
DST, AIDS, ergonomia;
5.3. CONTEÚDO
- Administração como meio para trabalhar as realidades sociais
- Perfis psicológicos e sociais;
- Teorias motivacionais;
185
- Liderança;
- Trabalho em equipe;
- Capital intelectual;
- Relações humanas no trabalho;
- Qualidade de vida;
- Teoria comportamental;
- Relacionamento interpessoal e intrapessoal;
- Comportamento humano;
- Fenômenos Psicossociais (relações sociais);
- Ética;
- Oratória;
- Tipos de Inteligências;
- Marketing de Relacionamento.
6 - CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL
6.1. EMENTA
- Noções básicas de Contabilidade; mecanismo de escrituração; métodos de avaliação de estoques;
tributos e encargos; Custos; analise das demonstrações das contas .
6.2. CONTEÚDOS
- Conceito e aplicação da contabilidade
- Regulamentação e normas que regem a contabilidade
- Plano de contas
- Atos e fatos contábeis
- Escrituração dos livros: diário, razão, inventário, LALUR e outros.
- Apuração do balancete, balanço patrimonial e demonstrações contábeis;
- Avaliação de estoques de acordo com os métodos PEPS (FIFO), UEPS (LIFO) e Média
ponderada.
- Apuração do custo da mercadoria vendida;
- Conceituação, base de cálculo, competência dos tributos e contribuições: (IR, CSSL, PIS,
COFINS, ISS, ICMS e IPI).
- O inventário geral inicial - constituição, elaboração, relação patrimonial básica;
- O inventário geral final - apuração do resultado pela comparação de inventários;
- O encerramento do exercício com o auxílio da folha de trabalho
186
- A Demonstração do Resultado do Exercício - estrutura - apresentação - elaboração
- A Análise das Demonstrações Contábeis
- Análise Horizontal
- Análise Vertical
- Balanço Patrimonial em Percentagens
- Análise Econômica e Financeira das Demonstrações Contábeis com uso de Indicadores;
- Indicadores Financeiros: Liquidez, Endividamento, Grau de Imobilizações e Gestão do
Circulante;
- Indicadores Econômicos: Lucratividade e Rentabilidade
- Parecer de Análise e Diagnóstico
7 - ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E DE MATERIAIS
7.1. OBJETIVOS
- Propiciar ao aluno a aptidão de analisar conceitos da administração da produção e da prática da
gerência de operações, nas mais diversas situações empresariais;
- Propor a realização de estudos de técnicas e instrumentos de produção
- Fazer com que o aluno tome decisões para a busca da produtividade e eficiência dos recursos de
conversão;
- Capacitar para desenvolver trabalhos para a melhoria da qualidade;
- Exercer a função gerencial de produção/operações.
7.2. EMENTA
- Histórico e funções da Administração de Material;
- Organização dos Materiais ;
- Armazenagem e Movimentação;
- Compras;
- Análise de Valor; Estoques e Ressuprimentos ;
- Qualidade aplicada a Materiais ;
- Logística de Distribuição e Transporte ;
- Sistemas de Informações ;
- Planejamento estratégico em Materiais.
- Administração de Materiais;
- Administração da Produção
- Controle e Qualidade;
187
- Logística;
7.3. CONTEÚDO
a) A importância e contextualização da Logística na organização;
- Três tipos de logística: abastecimento, movimentação interna, distribuição;
- Relação da Logística com as demais funções da organização;
- Evolução histórica da Logística
b) Sistemas de abastecimento de materiais;
- Classificação de demandas: dependente, independente e agregada;
- Classificação de materiais: sistema ABC
- Estratégias de abastecimento;
- Revisão contínua determinística com faltas fixas e variáveis admitidas: modelo completo;
- Revisão contínua determinística com faltas variáveis admitidas: o lote econômico com falta;
- Revisão contínua determinística sem faltas admitidas: o lote econômico puro;
- Revisão contínua estocástica: nível de serviço;
- Revisão periódica determinística;
- Revisão periódica estocástica;
- O uso da Simulação Computacional para o cálculo do estoque de segurança: método Monte
Carlo; Modelos com restrições de volume, peso e investimento;
- Algoritmos de localização de fábricas, de centros de processamento e centros de distribuição;
- Uso de sistemas especialistas de apoio à aquisição;
- Sistemas de acompanhamento e avaliação de fornecedores;
- Fundamentos de negociação empresarial;
c) Cadeias de suprimentos e de distribuição;
- Sincronização da cadeia logística de suprimento;
- Tipologia dos agrupamentos empresariais;
- Gerenciamento informatizado da cadeia de suprimentos: o ECR e a importância do EDI;
- Logística internacional: aspectos legais e tecnológicos;
- Algoritmo gráfico para determinar restrições em cadeias logísticas
- Algoritmo de roteirização da distribuição: o problema do caixeiro-viajante (TSP);
d) Previsão de Demanda;
188
- Métodos de previsão qualitativos: previsões de especialistas;
- Métodos de previsão quantitativos:
- Comportamento de variáveis: randômicas, sazonais, tendências, ciclo de negócios;
- Métodos causais: regressões simples e múltiplas, lineares e não-lineares;
- Séries temporais: modelo para a tendência, modelo multiplicativo para previsão de sazonalidade,
médias móveis simples, ponderadas e exponencialmente ponderadas de 1ª e 2ª ordem;
- Técnicas para aferir a qualidade da previsão e a colinearidade entre fatores determinantes da
demanda.
7.4. BIBLIOGRAFIA
MOREIRA, Daniel. Administração da Produção e Operações. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1999.
ALVARENGA, A. C.; NOVAES, A. G. Logística aplicada, suprimentos e distribuição física. 2. ed.
[S. l.]: Pioneira, 1994.
BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição
física. São Paulo: Atlas, 1995.
CORREA, H.; GIANESI, I.; CAON, M. Planejamento, programação e controle da produção. 4. ed.
São Paulo: Atlas, 2001.
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4. ed. São Paulo: Atlas,
1993.
LUNA, H.; GOLDFARB, M. Otimização combinatória e programação linear. Rio de Janeiro:
Campus, 2001.
8 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA E FINANÇAS PÚBLICAS
8.1. OBJETIVOS
- Os instrumentos de intervenção do Estado na economia, sobretudo sobre a possibilidade da
utilização da tributação como forma de concretização dos objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil.
-Desenvolver uma visão crítica acerca da ordem econômica nacional em face da globalização,
considerando, principalmente, a Constituição Federal e o Direito Internacional Tributário.
- Refletir sobre a ação da administração pública no sentido da efetivação dos princípios
constitucionais relativos à ordem econômica e à tributação.
- Capacitar o aluno a dominar as técnicas de elaboração e implantação do plano operacional para
uma empresa, com definição de objetivos, metas e sistemas de controle e avaliação do desempenho
global.
189
- Desenvolver cenários com exercícios integrados, com o uso do microcomputador.
- Mostrar as técnicas básicas para estruturação, elaboração e análise, de um sistema orçamentário
visando gerar informações para suportar tomadas de decisão em todos os níveis da organização.
8.2. EMENTA
- Noções gerais da Lei de Responsabilidade Fiscal, de Orçamentos, de Licitações e da Lei de
Diretrizes Orçamentárias.
- Administração financeira e orçamentos: fluxo de caixa (orçado e realizado), alavancagem
financeira, capacidade de endividamento da empresa.
8.3. CONTEÚDO
- A intervenção econômica do Estado e sua função social;
- A ordem econômica na Constituição Federal;
- Aspectos jurídicos da intervenção do Estado na economia;
- Orçamento e repartição de receitas públicas na Constituição federal;
- A Responsabilidade fiscal dos administradores públicos;
- Princípios constitucionais da tributação
- Competência tributária
- Impostos da União, Estados e Distrito Federal e dos Municípios
- Repartição das receitas.
- Planejamento financeiro e o orçamento.
- Planejamento de negócios; medidas de desempenho para planejamento e controle.
- Projeção de informações para orçamentação; objetivo e princípios fundamentais do orçamento.
- Planejamento de curto e de longo prazo.
- Orçamento de vendas; plano de vendas - itens de controle de vendas.
- Orçamento de produção; processo produtivo; planejamento de estoques, produtos; capacidade de
produção e programa de investimentos; itens de controle de desempenho.
- Orçamento de matérias-primas; previsão de consumos e compras de estoques de matérias-primas.
- Orçamento de mão-de-obra; política de pessoal e itens de avaliação e controle.
- Orçamento de custos indiretos de produção; características e análise de sua evolução.
- Orçamento do custo dos produtos vendidos.
- Orçamento de despesas comerciais, administrativas e financeiras.
- Projeção dos demonstrativos financeiros: orçamento de caixa, demonstração do resultado e
balanço patrimonial.
190
- Controle, validação e avaliação do orçamento.
- Vantagens e limitações do orçamento; relatórios de previsão x realização e itens de controles
gerais da empresa.
- Elaboração de indicadores para controle avaliação de desempenho operacional.
8.4. REFERÊNCIAS
BALLEIRO, Aliomar. Uma Introdução à ciência das finanças. 15. ed. revisada e atualizada por
Dejalma Campos. Rio de Janeiro: Forense, 1998.
GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na Constituição de 1988 (interpretação e crítica). 3. ed.
São Paulo: Malheiros, 1997.
SCAFF, Fernando Facury. Responsabilidade civil do Estado intervencionista . 2. ed. rev. e ampl.
Rio de Janeiro: Renovar, 2001.
BALLEIRO, Aliomar. Limitações constitucionais ao poder de tributar. 7. ed. revisada e compl. à
luz da Constituição de 1988 até a Emenda Constitucional n.º 10/1996 por Mizabel Abreu Machado
Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 1997.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Constituição dirigente e vinculação do legislador. Coimbra:
Coimbra, 1982.
DORNELLES, Francisco Neves. A dupla tributação internacional da renda. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas, 1979. 220 p.
FREZATTI, Fábio. Orçamento empresarial - planejamento e controle gerencial. São Paulo: Atlas,
1999. 184 p.
HOJI, Masakasu. Administração financeira, uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 1999. 432 p.
MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços. São Paulo: Atlas, 1999. 472 p.
SANVICENTE, Antônio Z.; SANTOS, Celso da Costa. "Orçamento na administração de
empresas": planejamento e controle. São Paulo: Atlas, 1999. 224 p.
WELSCH, Glenn A . "Orçamento empresarial". São Paulo: Atlas, 1998. 400p.
ATKINSON, Anthony A.; BANKER, Rajiv D.; KAPLAN, Robert S.; IOUNG, S. Mark.
Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2000. 812 p.
CAMPIGLIA, Américo O.; CAMPIGLIA, Osvaldo R. Controle de gestão: controladoria financeira
das empresas. São Paulo: Atlas, 1998. 468 p.
MOREIRA, José Carlos. "Orçamento empresarial:" manual de elaboração. São Paulo: Atlas, 1992.
236p.
PAVODEZE, Clóvis L. "Contabilidade gerencial:" um enfoque em sistema de informação contábil.
São Paulo: Atlas, 1994.
191
SCHUBERT, Pedro. "Manual de orçamento empresarial integrado". Rio de Janeiro: Jolan, 1987.
429p.
9 - TEORIA ECONÔMICA
9.1. OBJETIVOS
- Estudo de tópicos de teoria econômica, que servirão como referencial para a compreensão,
interpretação e análise da economia brasileira e internacional.
9.2. EMENTA
- Conceitos e Tendências de Mercado;
- Economia Internacional;
- Economia Brasileira Contemporânea.
9.3. CONTEÚDO
a) DEFINIÇÃO E OBJETO DA ECONOMIA
- Introdução (Bens, Serviços, Fatores de produção, Agentes econômicos, Teoria econômica,
Riqueza);
- aspectos demográficos do Brasil (Demografia, População dependente, População Ativa);
b) A ECONOMIA COMO CIÊNCIA
- Método indutivo e método dedutivo (Econometria)
- Economia positiva e economia normativa
c) OS PROBLEMAS DE NATUREZA ECONÔMICA
- O problema fundamental da economia (Lei da Escassez)
- Quatro perguntas fundamentais (O que, quanto, como e para quem produzir?)
- Curva de possibilidades de produção (CPP)
d) O SISTEMA ECONÔMICO
- Definição de sistema econômico (Unidade produtora, Bens e serviços de consumo, Bens e
serviços intermediários, Bens de capital)
- Composição do sistema econômico (Setor primário, Setor secundário, Setor terciário)
- Os fluxos do sistema econômico (Fluxo real ou produto, Fluxo nominal ou monetário, ou renda,
Mercado)
- A circulação no sistema econômico
192
- Macroeconomia e microeconomia
- A evolução do sistema econômico brasileiro
e) CONTABILIDADE NACIONAL
- Renda e produto
- Os principais agregados macroeconômicos (Produto Interno Bruto,Produto Interno Bruto apreços
de mercado,Produto Interno Bruto a custo
de fatores, Produto Interno Líquido, Renda
pessoal,Renda pessoal Disponível)
- Distribuição de renda (Distribuição inter-regional de renda, Renda per-capita,Distribuição
funcional de Renda)
- As contas nacionais do Brasil
- A evolução da economia brasileira
f) CONSUMO E POUPANÇA
- Componentes do consumo (Bens não duráveis de consumo, Serviços de consumo, Bens de
consumo Duráveis)
- Poupança e investimento (Estoques,Igualdade fundamental da macroeconomia)
g) DETERMINAÇÃO DA RENDA E DO NÍVEL DE EMPREGO
- O principio da demanda efetiva
- Uma economia fechada e sem governo
- Uma economia fechada e com governo
- Uma economia aberta e com governo
h) INTRODUÇÃO A TEORIA MONETÁRIA
- A moeda: sua história e suas modalidades
- As funções da moeda
- Demanda por moeda (Moeda para transações, por Precaução, para Especulação)
- Oferta de moeda
- Determinação da taxa de juros de equilíbrio (Taxa de juros de equilíbrio, Mercado Monetário)
i) O CREDITO E O SISTEMA FINANCEIRO
- O credito e suas modalidades
- O Sistema Financeiro
193
- Organização do Sistema Financeiro Nacional
j) INFLAÇÃO
- A definição e a medida da inflação
- As conseqüências da inflação (sobre a distribuição de renda, sobre a balança Comercial, sobre as
Expectativas)
- Inflação de demanda (Política Monetária, Política Fiscal)
- Inflação de custos.
l) ECONOMIA INTERNACIONAL
- Teoria das vantagens comparativas
- Balanço de pagamentos
- Taxa de câmbio (Mercado de divisas)
- Sistema monetário internacional (Padrão-ouro, Taxa Flutuante de câmbio)
- O balanço de pagamentos do Brasil.
m)EVOLUÇÃO DA TEORIA MICROECONÔMICA
- Introdução (Utilidade, Orçamento, Cesta de Mercadorias)
- Teoria cardinal
- Teoria ordinal.
n) TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA
- Curva de demanda (Lei da Demanda)
- Elasticidade preço da demanda (Elasticidade Unitária,Elástica e Inelástica)
- Bens complementares e bens substitutos (Bens Substitutos,Elasticidade cruzada da procura)
o) TEORIA ELEMENTAR DA PRODUÇÃO
- introdução (Firma, Empresa)
- A função de produção
- Custo de produção, receita e lucro (Custo de produção, Receita, Lucro total)
- Curva de oferta (Lei da Oferta)
- Elasticidade preço da oferta (Oferta Unitária, Inelástica e Elástica)
p) MERCADO
194
- Determinação do preço de equilíbrio
- Classificação dos mercados (Concorrência Perfeita, Monopólio puro, Oligopólio, Concorrência
monopolista)
- A propaganda e os tipos de mercado
a importância do mercado no sistema econômico (Sistema de preços, padrão de vida, alocação de
recursos).
q) OS DESAFIOS DO MUNDO ATUAL
- O crescimento Econômico;
- Desenvolvimento e Subdesenvolvimento;
- O desemprego.
9.4. REFERÊNCIAS
ARAUJO, Carlos R. Vieira. História do pensamento econômico. São Paulo: Atlas, 1995.
BYRNS, Ralph T. Microeconomia. São Paulo: Macron Books, 1996.
EATON, B. C. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1996.
FERGUSON, C. E. Microeconomia. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1996.
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de
Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo:
Editora Contexto, 1998.
LEFTWICH, Richard H. O sistema de preços e a alocação de recursos. 2. ed. São Paulo: Pioneira,
1994.
MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia: Princípios de micro e macroeconomia. Rio de
Janeiro: Campus, 1999.
PINDYCK, R.; RUBINFELD, D. Microeconomia. São Paulo: Makron, 1994.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VARIAN, R. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5. de. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São
Paulo: Saraiva, 1998.
VASCONCELOS, Marco Antonio S. de. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas
10 - ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING E VENDAS
10.1. OBJETIVOS
195
- Oferecer ao aluno fundamentos para compreender o conceito e ambiente em Marketing.
- Conhecer o processo de decisão de compras, como também as técnicas de vendas;
- Identificar as formas de elaborar o plano promocional e de marketing;
- Relacionar e entender o comportamento do consumidor.
10.2. EMENTA
- Conceito e ambiente de Marketing;
- Mercado Consumidor
- Sistema de Informação de Marketing;
- Produtos e Marcas;
- Marketing de Relacionamento
- Técnicas de Venda;
- Processo de decisão de compra;
- Atendimento e relacionamento com o consumidor;
- Comportamento do consumidor;
10.3. CONTEÚDO
- Conceito e ferramentas de marketing;
- Análise dos mercados consumidores e do comportamento de compra;
- Composto Promocional;
- Produtos, marcas e embalagens;
- Plano promocional e de marketing;
- Regulamentação de concursos e sorteios (Legislação);
- Comportamento do consumidor;
- Atendimento e relacionamento com o consumidor;
- Processo de decisão de compra;
- Orientações da empresa para o mercado;
- Definição de valor e de satisfação para o cliente;
- Estratégias para enfrentar a concorrência;
- Planejamento estratégico de negócio;
- Segmentação de mercado;
- Estratégias de marketing para o ciclo de vida do produto;
- Sistema de informação de marketing e pesquisa de mercado;
- Comunicação mercadológica;
196
- Conceito e Técnicas de vendas;
- Compostos de vendas;
- Análise do Pós-vendas;
10.4. BIBLIOGRAFIA
Bibliografia básica
ABRAMS, R. M. Business Plan: Segredos e estratégias para o sucesso. São Paulo: Érica, 1994.
BUARQUE, C. Avaliação econômica de projetos. Rio de Janeiro: Campus, 1984.
CHURCHILL, G. A. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2000.
KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. São
Paulo: Atlas, 1998.
LAPPONI, J. C. Modelos para avaliação econômica de projetos de investimento. São Paulo:
Lapponi ,1996.
LAS CASAS, A. L. Marketing. São Paulo: Atlas, 2001.
LONGENECKER, J. G.; MOORE, C. W.; PETTY, J. W. Administração de pequenas empresas.
São Paulo: Makron Books, 1997.
NAÇÕES UNIDAS; MELNICK, J. Manual de projetos de desenvolvimento econômico. Rio de
Janeiro: Unilivros Cultural, 1981.
POMERANG, Lenina. Elaboração e análise de projetos. [S. l.]: Hicitec, 1985.
RICHERS, R. Marketing: uma visão brasileira. São Paulo: Negócio, 2000.
SIEGUEL, Eric S. Guia da Ernst & Young para desenvolver seu plano de negócios. Rio de Janeiro:
Record, 1993.
11 - ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E PLANEJAMENTO
11.1. OBJETIVOS
- Capacitar o aluno para compreender a natureza dos encargos e propósitos fundamentais da
administração e sua importância no contexto das realizações humanas;
- Proporcionar capacitação para identificar o campo, o objetivo e os conteúdos essenciais do estudo
da administração;
- Propiciar a aquisição e adquirir habilidades, senso crítico através das teorias, sua importância e
aplicabilidade.
- Fornecer Conhecimentos teóricos sobre a evolução do campo de Administração e planejamento
Estratégico ao corpo discente.
- Desenvolver junto ao corpo discente a habilidade de elaboração de um plano estratégico.
- Propiciar ao corpo discente um conjunto de conhecimentos que facilite uma análise crítica de
197
transformações sociais que afetam a administração estratégica de empresa bem como o seu
planejamento.
11.2. EMENTA
- Conceito e importância da Administração Estratégica e Planejamento;
- Cultura e Clima Organizacionais;
- Relação entre estratégia e Estrutura Organizacional;
- Processos do Planejamento Estratégico, Tático e Operacional;
11.3. CONTEÚDO
a) Conceituação de estratégia
- Conceito de estratégia empresarial
- Definições de estratégias
b) Estrutura: As Escolas da administração estratégica
- Forma de classificar as estratégias
- Importância das estratégias
- Tipos de estratégias
- Formulação da estratégia
- Implantação da estratégia
- Avaliação da estratégia
- Interação das estratégias e políticas na empresa
c) Conceituação de planejamento
- Princípios do planejamento
- Eficiência e eficácia
- Partes do planejamento
- Tipos de planejamento
d) Empresa como sistema
- Metodologia de elaboração e implementação do planejamento
- Fases da metodologia de elaboração e implementação do planejamento
- Fatores ou variáveis ambientais e alguns de seus componentes
e) Processo de planejamento estratégico
- Componentes do diagnostico estratégico
198
- Missão e propósitos da empresa
- Elaboração de cenários
f) Postura estratégica da empresa
- Alguns aspectos da vantagem competitiva
- Alguns aspectos da sinergia
- Alguns aspectos do risco
g) Macroestrategicas e macropoliticas
- Diferença entre objetivos e desafios
- Importância dos objetivos
- Hierarquia dos objetivos e desafios das empresas
h) Estabelecimento de objetivos e desafios
- Processo de estabelecimento de objetivos e desafios
11.4. REFERÊNCIAS
ANSOFF, Igor. A nova estratégia empresarial. São Paulo:Atlas, 1990.
CERTO, Samuel C. & PETER, J. Paul. Administração estratégica - planejamento e plantação da
estratégia. São Paulo:Makron Books, 1993.
FISCHMANN, Adalberto A. & ALMEIDA, Martinho Isnard R. de Planejamento estratégico na
prática. 2ª Edição. São Paulo:Atlas, 1991.
GAJ, OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estratégia empresarial - uma abordagem
empreendedora. São Paulo:Atlas, 1988.
12 - ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
12.1. OBJETIVOS
- Despertar nos alunos a consciência do relevante papel social da gestão de Recursos Humanos, na
formação de empreendedores, líderes e profissionais comprometidos com a melhoria da qualidade
de vida da sociedade.
- Motivar os alunos a adotar posturas adequadas de liderança nos grupos acadêmicos e sociais
preparando-os para o efetivo e bem sucedido exercício profissional.
- Interpretar a questão trabalhista e seus múltiplos aspectos mediante conhecimentos básicos e
199
gerais desta legislação, visando à solução dos casos concretos que ocorrem no campo da
administração de pessoal
12.2. EMENTA
- Evolução histórica da Administração de Recursos Humanos: Conceitos, Natureza, Objetivos e
Importância. Posicionamento e Estrutura da Área de Administração de Recursos Humanos na
Organização. Enfoque Sistêmico da ARH e seus subsistemas.
- Introdução ao estudo do direito do trabalho. normas gerais dos contratos de trabalho. medicina e
segurança do trabalho. normas dos contratos especiais de trabalho. relação de emprego. rescisão
contratual
12.4. CONTEÚDO
a) O Conceito de RH ou Gestão de Pessoas
- Objetivos de Gestão de Pessoas
- Mercado da Oferta X Procura de RH
- Visão Sistêmica de Rh nas Funções
- Visão Sistêmica de RH nas Organizações
- Processos de RH
 Processos de Agregar Pessoas
 Processos de Aplicar Pessoas
 Processos de Recompensar Pessoas
 Processos de desenvolver Pessoas
 Processos de Manter Pessoas
 Processos de Monitorar Pessoas
b) Órgão de Recursos Humanos

Divisão de Recrutamento e Seleção de Pessoal

Divisão de Cargos e Salários

Divisão de Benefícios Sociais

Divisão de Treinamento

Divisão de Higiene e Segurança

Divisão de Pessoal
200
c) Definição Conceitual do Processo de Agregar Pessoas

Abordagem Tradicional Versus Abordagem Moderna

Conceito de Recrutamento

Modelo de Recrutamento

Conceito de Seleção de Pessoas

Técnicas de Seleção de Pessoas
d) Definição Conceitual do Processo de Aplicar Pessoas
- Abordagem Tradicional Versus Abordagem Moderna
- Conceito de Cargo
- Áreas de Atuação do Cargo
- Avaliação de Desempenho
- Conteúdo do Cargo
e) Definição Conceitual do Processo de Recompensar Pessoas
- Necessidades das Pessoas segundo Maslow
- Conceito de Remuneração
- Recompensas Organizacionais
- Conceito de Benefícios Sociais
- Definições de Benefícios Sociais
- Origens de Desenvolvimento dos Benefícios Sociais
- Classificação dos Benefícios Sociais
- Exigibilidade Legal dos Benefícios Sociais
f) Definição Conceitual do Processo de Desenvolver Pessoas
- Abordagem Tradicional Versus Abordagem Moderna do PDP
- Conceito de Treinamento
- Fases do Treinamento (etapas do Processo Cíclico e Contínuo de Treinamento)
- Ambientes para o Treinamento nas Organizações
- Papéis dos Administradores no Treinamento das Pessoas em Relação as Mudanças
Organizacionais
g) Definição Conceitual do Processo de Manter Pessoas
- Abordagem Tradicional Versus Abordagem Moderna do PMP
- Teoria X e Teoria Y no PMP
201
- Tipos de Disciplinas do PMP
- Conceito de Higiene do Trabalho
- Aspectos de Higiene no trabalho
- Conceito de CIPA
- Abrangência nas Organizações das Pessoas Envolvidas na CIPA
- Tipos de Acidentes de Trabalho
- Conceito de Qualidade de Vida do Trabalhador (QVT)
h) Definição Conceitual do Processo de Monitorar Pessoas
- Abordagem Tradicional Versus Abordagem Moderna do Processo de Monitorar Pessoas
- Tipos de Banco de Dados
- Fluxo do Banco de dados
- Sistema de Informação Gerencial do RH
- Métodos de Avaliação do RH
-Critérios de Avaliação
12.5. REFERÊNCIAS
ARMSTRONG, David. A gerência através da História. Campus:São Paulo, 1993.
BOOG, Gustavo G. O desafio da competência. Nova Cultural Ltda: São Paulo, 1994.
CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas. 2ª ed. Makron Books:São Paulo, 1992.
_________. Gerenciando Pessoas. Ed. Makron Books, 1992.
_________. Recursos Humanos. Edição Compacta. Ed. Atlas, 1985.
13. ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
13.1. OBJETIVOS
- Fornecer os conhecimentos necessários para elaboração de projetos de investimento.
13.2. EMENTA
- Tipos de projetos;
- Aspectos Administrativos, legais e mercadológicos;
- Elaboração, análise e avaliação de projetos
13.3. CONTEÚDO
- Introdução apresentação da disciplina. O ambiente macroeconômico e o investimento. Projetos e
política econômica.
202
- O Projeto Econômico: Conceitos, elaboração, tramitação, capítulos de um projeto. Estudo de
Mercado e flexibilização. Conceitos. Antecedentes. Mercado atual. Projeções.
- Engenharia. Aspectos gerais. Tamanho e localização. Análise de sensibilidade e atratividade.
Economias de escala. Localização ótima Fatores e orientação locacionais.
- Orçamento de custos e receita. Ponto de equilíbrio. Investimento. Investimento fixo. Capital de
Giro. Orçamento de investimento.
- Financiamento. Objetivos e critérios. Tipos de fontes. Projeção de resultados de lucros e perdas e
de fluxo de caixa.
- Retorno do projeto. A questão do valor do dinheiro no tempo e o custo de oportunidade. VPL,
TIR, IBC, Tempo de retorno e suas variantes.
13.4. REFERÊNCIAS
Bibliografia básica
CASAROTTO F., Nelson; KOPITTKE, Bruno H. (2000) . Análise de investimentos. 9. ed. São
Paulo: Vértice.
SOUZA, Alceu e CLEMENTE, Ademir (1999). Decisões financeiras e análise de investimentos.
São Paulo: Atlas.
Bibliografia complementar
CLEMENTE, Ademir et al. Projetos empresariais e públicos. São Paulo: Atlas, 1998.
HOLANDA, Nilson C. Planejamento e projetos. 13. ed. Fortaleza: Estrela, 1987.
POMERANZ, Lenina. Elaboração e análise de projetos. Primeira Edição.1985
PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTAÇÃO INTEGRADO
I – Identificação da Instituição de ensino
1 – Denominação Completa do Estabelecimento de Ensino
Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino fundamental, Médio e Profissional
2 – Endereço completo
Rua XV de novembro, nº 810 – Centro
203
3 – Bairro/Distrito
4 – Município
5 – NRE
Centro
Irati
Irati
6 – CEP
7 – Caixa Postal
84500.000
10 – Fax
8 – DDD
9 – Telefone
(42)
3422-7879
11 – E-mail
12 – Site
3422-7879
[email protected]
13 – Entidade mantenedora
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
15 – Local e data
www.iriduquecaxias.seed.pr.gov.br
14 – CNPJ/MF
16 – Assinatura
IRATI, 02 DE OUTUBRO DE 2009
Direção
II – Identificação do curso e eixo tecnológico
Habilitação Profissional: Técnico em Administração
Área Profissional': Gestão
Regime de Funcionamento: de segunda a sexta-feira
Regime de Matrícula: Anual
Período de Integralização do Curso: conforme legislação vigente(mínimo 04 anos)
Forma: Integrada
Critérios de Ingresso: alunos do Ensino Fundamental
organização curricular:
Integrada
anual
4 séries
módulo 40 horas
25 horas semanais
III – Professor Orientador
Coordenador de curso.
IV – Justificativa
Objetivando atender às legais, com base na Lei nº 11.788/08, que dispõe sobre o estágio
204
obrigatório e não-obrigatório de estudantes, e a Deliberação nº 02/09 do CEE, que estabelece
normas para a organização e a realização dos Estágios, definem, também, obrigações da Instituição
de Ensino para com os estágios não obrigatórios.
No Parágrafo único do Art. 7º da Lei 11.788/08: “ O plano de atividades do estagiário,
elaborado em acordo das 3(três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3º desta Lei, será
incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado,
progressivamente, o desempenho do estudante.”
V – Objetivos do estágio
As atividades de Estágio devem estar adequadas às exigências pedagógicas quanto ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando e devem:

Proporcionar a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos no
curso, vivenciando as atividades do quotidiano do profissional técnico em
administração;

Desenvolver atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo
como ato educativo;

Visar o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular;

Participar do setor produtivo local;

Oportunizar o inicio de carreira profissional.
VI – Local (ais) de realização do estágio não obrigatório.
 Prefeituras;
 Copel;
 SANEPAR
 ACIAI – Associação Comercial e Industrial de Irati;
 indústria;
 comércio;
 clínicas odontológicas e de saude;
 laboratórios de análises clínicas;
 empresas prestadoras de serviços.
VII – Carga-horária e período de realização de estágio não obrigatório
205
1 – A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:
a) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais.
A Instituição de Ensino deverá negociar com a instituição concedente o horário de início e
término do estágio de cada aluno durante a semana, de forma a garantir que o aluno cumpra
pontualmente seus compromissos escolares.
VIII – Atividades de estágio
1 – Cursos da Educação Profissional:
As atividades de estágio deverão contribuir para o aperfeiçoamento profissional do
educando do Curso Técnico em Administração, orientadas para as atribuições administrativas de
planejamento, organização, direção e controle, que são as funções do administrador. Estas
atividades envolvem:

Organização empresarial;

matemática financeira;

Legislação trabalhista, tributária e empresarial;

arquivamento;

rotinas trabalhistas, financeiras e contábeis;

métodos e técnicas administrativas;

redação oficial.
IX – Atribuições da instituição de ensino

Designar um professor orientador com a finalidade de desenvolver a mediação e
responsabilizar-se pelo acompanhamento e avaliação das atividades;

exigir do aluno, pelo menos uma vez em cada semestre, a apresentação do Relatório
de Estágio, no qual deverão constar todas as atividades desenvolvidas neste período;

efetuar avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio,
firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio que deverão ser aferidas mediante
relatório elaborado pelo professor orientador do estágio

avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação
cultural e profissional do educando;

exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis)
meses, de relatório das atividades;

comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de
206
realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o
Termo de Convênio.
X – Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio, Professor orientador de
Estágio,

Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas elaborar normas e atividades de
estágio;

promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágio, práticas);

coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos para a
operacionalização dos estágios, junto aos docentes do curso;

assessorar os educandos nas questões pedagógicas e práticas do estágio;

articular junto à Direção novas parcerias para firmar cooperação técnica;

promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso;

acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), o processo de
avaliação institucional do Curso e do Estabelecimento; elaborar o plano de estágio e
orientar sua execução;

organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno;

manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte
concedente;

explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio não-
obrigatório à parte concedente;

planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de
atividades a serem realizadas pelo estagiário;

realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão
de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório;

orientar previamente o estagiário quanto:

às exigências da empresa;

às normas de estágio;

aos relatórios que fará durante o estágio;

aos direitos e deveres do estagiário.
XI – Atribuições da parte concedente
207

Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de personalidade jurídica
pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados
em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:
I. celebração de Convênio com a instituição de ensino;
II. celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;
III. a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural;
IV. indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional
na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10
(dez) estagiários simultaneamente;
V. contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja
compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio nos
casos de estágio não-obrigatório;
VI. entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento
do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de
desempenho;
VII. relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável
pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com
periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
VIII. a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver.
XII – Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente

Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a
instituição de ensino:tomar conhecimento do Termo de Compromisso;

orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de
Estágio;

preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

manter contato com o Professor orientador da escola;

propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e
cultural dos alunos;

encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à
instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
208
XIII – Atribuições do estagiário
Considerando a Concepção de Estágio:

ter
assiduidade
e
pontualidade,
tanto
nas
atividades
desenvolvidas na parte concedente como na instituição de ensino;

celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com
a

instituição de ensino;

respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;

associar a prática de estágio com as atividades previstas no
plano de estágio;

realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras,
executadas, mas não previstas no plano de estágio;

entregar os relatórios de estágio no prazo previsto.
XIV – Forma de acompanhamento do estágio
O acompanhamento se dará pelo responsável pela supervisão de Estágio na Instituição de
Ensino e pelo responsável pela supervisão no local de estágio, contemplando os itens:
DESEMPENHO, ASSIDUIDADE, PONTUALIDADE, INICIATIVA, CONHECIMENTO,
RESPONSABILIDADE E COOPERAÇÃO, constantes do campo 6 do ANEXO II da
INSTRUÇÃO N 28/10 – SUED/SEED e comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso
IV do caput do art.7º da Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008
XV – Avaliação do estágio
A avaliação abrangerá por meio de análises dos seguintes aspectos:
a) aluno: valendo-se dos seguintes instrumentos:
· rendimento e aproveitamento escolar;
· relatório elaborado pelo aluno.(Anexo II da instrução 28/10)
· relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente (Anexo III da
instrução 28/10);
b) parte concedente: pelo professor orientador, mediante visitas às instituições e análise dos
relatórios, avaliando as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua
continuidade. Deverá ser cumprido o Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei
8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
209
XVI – Referências Bibliográficas

Lei nº. 11.788/98

Lei nº. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Decreto nº. 87.497 de 18 de agosto de 1982.

Deliberação nº. 02/09 do CEE

Instrução nº. 28/2010 – SUED/SEED
44.2 - PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADA – EIXO
TECNOLOGICO
I- DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico em Administração
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Forma: Integrado
Carga Horária Total do Curso: 4.000 horas aula ou 3.333 horas
Regime de Funcionamento: de 2.ª a 6.ª feira, no período manhã
Regime de Matrícula: Anual
Número de Vagas: 40 por turma (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de Integralização do Curso: Mínimo 04 (quatro) anos
Requisitos de Acesso: Conclusão do ensino fundamental
Modalidade de Oferta: Presencial
210
II - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento
científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere
autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de modo a intervir no mundo do
trabalho. Executa as funções de apoio administrativo: protocolo e arquivo, confecção e expedição
de documentos administrativos e controle de estoques. Opera sistemas de informações gerenciais
de pessoal e material. Utiliza ferramentas da informática básica, como suporte às operações
organizacionais.
III - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
 Descrição de cada disciplina contendo ementa:
1. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre
países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao
orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras
projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros
orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.
CONTEÚDOS:

Mercado financeiro e mercado de capitais:

Sistema financeiro nacional;

Mercados financeiros;

Bolsa de valores;

Políticas econômicas;

Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;

Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:

Estrutura de capital;

Fontes de curto prazo;
211

Fontes de longo prazo;

Custo de capital;

Ciclo econômico financeiro:

A atividade financeira;

Os ciclos;

Orçamento:

Introdução ao orçamento;

Princípios;

Componentes;

Elaboração demonstrações financeiras projetadas;

Acompanhamento e análise orçamentária;

Orçamento de capital e decisões de investimentos;

Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:

Planejamento;

Orçamento de vendas;

Orçamento de produção;

Orçamento de mão de obra;

Orçamento de custos;

Receita/despesa.
BIBLIOGRAFIA
CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo:
2000.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP,
1996.
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo:
Atlas, 1997.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998.
2. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
Carga horária total: 120 h/a - 100h
212
EMENTA: Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais. Estudo
da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.
CONTEÚDOS:

Gestão de estoques;

Codificação e classificação dos materiais;

Função;

Política de estoques;

Previsão (o que, quanto, quando, de quem);

Custos (de armazenagem, de compras);

Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro
e cobertura);

Curva ABC;

Sistemas de controle;

Indicadores Gerenciais;

Nível de Atendimento;

Acurácia;

Giro;

Cobertura de estoque;

Função;

Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato);

Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet);

Follow up;

Prazos (de entrega, pagamento);

Negociação;

Recursos Patrimoniais;

Introdução à Logística;

Armazenamento;

Movimentação;

Distribuição física;

Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns,
inflamáveis, alimentos, pesados, etc.);

Lay-out;
213

Equipamentos de armazenagem;

Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador);

Embalagens;

Localização Inventário (geral e rotativo);

Movimentação;

Recebimento;

Controle de qualidade (quarentena);

Armazenagem (modelos e técnicas);

Fornecimento/distribuição;

Nível de atendimento;

Equipamento;

Patrimônio da empresa;

Sistemas de produção;

Estruturas e roteiros;

Fluxo de produção.
BIBLIOGRAFIA
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo:
Saraiva, 1998.
MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.
ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
3. ARTE
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura morfológica e
sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes linguagens. O impacto do
desenvolvimento tecnológico na produção, divulgação e conservação de obras de arte.

CONTEÚDOS:
214

Linguagens da Arte:

Música;

Teatro;

Dança;

Artes visuais;

Música:

Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades sonoras,
movimento, imaginação);

Estrutura sintática (modalidades de organização musical)

Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas ritmicas, melódicas e tímbricas-,

Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas, melódicas,
harmonias, clusters, contraponto, granular, etc.);

Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas, blocos, etc.);

Textura sonora ( melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, pontilhismo, etc.);

Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e fruição de
músicas;

fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do quotidiano,
paisagens sonoras, instrumentos musicais -acústico, eletroacústico, eletrônicos e novas
mídias);

História da música;

Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da música;

A interação da música com as outras linguagens da arte;

A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências;

- Teatro:

Introdução à história do teatro;

Personagem;

Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

Ação;

Espaço cênico;

Representação;

Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e
adereços;

Jogos teatrais;

Roteiro;
215

Enredo;

Gêneros;

Técnicas;

Dança:

Movimento corporal;

Tempo;

Espaço;

Ponto de apoio;

Salto e queda;

Rotação;

Formação;

Deslocamento;

Sonoplastia;

Coreografia;

Gêneros;

Técnicas;

Artes Visuais:

Ponto;

Linha;

Superfície;

Textura;

Volume;

Luz;

Cor;

Composição
figurativa,
abstrata,
figura-fundo,
bidimensional/tridimensional,
semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros e técnicas;

O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção, divulgação e
conservação das obras de arte:

Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos padrões de
valorização);

Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação, tecnologia digital
e novos parâmetros estéticos.
BIBLIOGRAFIA
216
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992.
BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.
BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São Paulo:
Brasiliense, 1985.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus,1998.
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004.
MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MARTIN-BARBERO, Jesus; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e
ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001.
NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura Paranaense. Curitiba:
Aos Quatro Ventos, 2004.
OSINSKI, Dulce R. B. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte educação
em Curitiba. Curitiba: UFPR, 1998. Dissertação (Mestrado).
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas:
Autores Associados, 2003. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 84).
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo:
Companhia das Letras, 1989.
4. BIOLOGIA
Carga horária total: 200 h/a - 167h
EMENTA: Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e suas
respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres vivos. Biodiversidade,
biotecnologias e genética.
CONTEÚDOS:

Origem da vida;
217

Evolução;

Formas de organização dos seres vivos;

Metabolismo, reprodução e adaptação;

Tipos celulares procariontes e eucariontes;

Vírus:

Estrutura morfológica;

Ciclo de vida;

Aspectos de interesse sanitário e econômico;
 Reino Monera:

Estrutura dos moneras;

Reprodução;

Nutrição;

Metabolismo celular energético;

Fotossíntese;

Quimiossíntese;

Respiração;

Fermentação;

Controle do metabolismo pelos genes;

Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias;

Doenças causadas por bactérias;

Emprego na indústria;

Armas biológicas;

Reino Protista:

Reprodução e nutrição;

Algas e protozoários,

aspectos evolutivos;

Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos protozoários;

Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de água, coleta, destinação e
tratamento de esgoto;

Doenças causadas por protozoários;

Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais;
 Reino Fungi:

Estrutura e organização dos fungos;

Reprodução e nutrição;
218

Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos econômicos e ambientais;

Doenças causadas por fungos;

Reino Plantae:

Aspectos evolutivos da classificação das plantas;

Relações dos seres humanos com os vegetais;

Desmatamento;

Agricultura;

Plantas medicinais;

Indústria;

Biopirataria de princípios ativos;
 Reino Animalia:

Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados;
 Citologia:

Bioquímica celular;

Célula e estruturas celulares;

Osmose;

Difusão;

Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA;

Síntese de proteínas;

Mitose e meiose;

Gametogênese;

Tipos de reprodução;

Embriologia:

Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário;

Anexos embrionários;

Embriologia animal comparada;

Aspectos da sexualidade humana;

Substâncias teratogênicas;

Fertilização in vitro;

Aborto;

Histologia;

Animal e vegetal;

Principais tipos de tecidos e suas funções;

Fisiologia e anatomia:
219

Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo humano;




Conceitos básicos;

Componentes abióticos e bióticos;

Cadeias e teia alimentar:
Fluxo de energia e matéria;

Biosfera;

Biomas:
Principais características e implicações ambientais;


Ecologia:
Ecossistema:
Dinâmica das populações;
 Relações ecológicas:

Relações entre o homem e o ambiente;

Implicações do desequilíbrio ambiental;
 Genética:

Leis, tipos de herança genética,

Conceitos básicos da hereditariedade;


Projeto GENOMA;

Clonagem;

Transgenia;

Bioética;

Biotecnologia:
Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em Biologia: materiais,
equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica da vida.
BIBLIOGRAFIA
BERNARDES, J. A et al. Sociedade e natureza. In: CUNHA, S. B. da et al. A questão ambiental:
diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.
CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1. In:JOLY,C.A. e
BICUDO, C.E.M. (orgs.). Biodiversidade do estado de São Paulo, Brasil: síntese do
conhecimento ao final do século XX. São Paulo: FAPESP, 1999.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004.
220
CUNHA, S. B. da e GUERRA, A.J.T. A questão ambiental – diferentes abordagens. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
DARWIN, C. A Origem das espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências.Revista da
Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0,ago 2005.
FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.
FRIGOTTO, G. et al. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC,
SEMTEC, 2004.
FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/CNPq,
1993.
KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004.
MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu, 1991.
McMINN, R. M. H. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 1990.
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa Um, 2002.
RONAN, C.A. História ilustrada da ciência: A ciência nos séculos XIX e XX. V.4.Rio de
Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987.
____________. História ilustrada da ciência: da renascença à revolução.
científica. V.3. Rio de Janeiro: Jorga Zahar, 1987.
____________. História ilustrada da ciência: Oriente, Roma e Idade Média.v.2. Rio de Janeiro:
Jorga Zahar Editor, 1987.
SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica em livros didáticos. In:
ROMANOWSKI, J. et al (orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: a aula e os
campos do conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2004.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2000.
5. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do
Desenvolvimento
Organizacional.
Abordagem
Contingencial.
Teoria
Z.
Administração
Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura
organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança
221
CONTEÚDOS:
 Teoria comportamental:
 Fundamentos e princípios;
 Teorias do desenvolvimento organizacional:
 Origens e princípios básicos;
 Motivação humana;
 Estilos de administração;
 Processo de decisão;
 Mudança organizacional;
 Comportamento organizacional;
 Cultura organizacional;
 Apreciação crítica;
 Teoria da contingência:
 Origens e princípios básicos;
 Ambiente e tecnologia;
 Desenho organizacional;
 Modelo contingencial de motivação;
 Apreciação crítica;
 Teoria Z:
 Origens e princípios básicos;
 Administração participativa, administração da qualidade:
 Fundamentos e princípios;
 Globalização;
 Reengenharia;
 Benchmarketing;
 Downsizing;
 Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional:
 Organização formal e informal;
 Características organizacionais;
 Tipos de organização;
222
 Dinâmica comunicativa:
 Estruturas comunicativas;
 Bloqueios e conflitos;
 Aspectos formais e informais;
 Dinâmica das relações intergrupais:
 Grupos e equipes;
 Medidas de atitudes;
 Liderança:
 Abordagem de traço e de tipo;
 Abordagem comportamental;
 Teorias de liderança;
 Motivação e atitudes:
 Teorias de motivação;
 Satisfação e desempenho;
 Clima organizacional.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a
questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do
comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002.
6. CONTABILIDADE
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
CONTEÚDOS:

Noções básicas de contabilidade:
223

Funções;

Princípios e normas;

Campos de atuação;

Métodos das partidas dobradas;

Mecanismos de escrituração contábil:

Plano de contas;

Funções das contas e lançamentos;

Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);

Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);

Noções de folha de pagamento;

Noções de custos;

Capital de giro;

Fluxo de caixa;

Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal);

Índices econômicos e financeiros;

Uso de recursos informatizados.
BIBLIOGRAFIA
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.
7. EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga horária total: 320 h/a - 267h
EMENTA: A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e expressão de
identidades para a cooperação e competitividade. Movimento, força, resistência, equilíbrio, energia,
harmonia, ritmo e coordenação através dos diferentes tipos de esportes, ginástica, jogos e danças.
Atitudes que favorecem a saúde e a qualidade de vida.
CONTEÚDOS:
 Ginástica geral e de manutenção:
224


Ginástica aeróbica;

Ginástica localizada;

Ginástica laboral;

Alongamento;

Exercícios para a melhoria das qualidades físicas;

Exercícios de correção postural;

Avaliação postural;

Técnicas de relaxamento;

Percepção corporal (leitura corporal);
Jogos:

Cooperativos;

Dramáticos;

Lúdicos;

Intelectivos;
Esporte:



Fundamentos técnicos;

Regras;

Táticas;

Análise crítica das regras;

Origem e história;

Para quem e a quem serve;

Modelos de sociedade que os reproduziram;

Incorporação na sociedade brasileira;

O esporte como fenômeno cultural;

O esporte na sociedade capitalista;

Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo;

Massificação do esporte;

Esportes radicais;

Lutas;
Recreação:
 Brincadeiras;
 Gincanas;
 Dança:
225
 De salão;
 Folclórica;
 Popular;
 Qualidade de vida:

Higiene e saúde;

Corpo humano e sexualidade;

Primeiros socorros;

Acidentes e doenças do trabalho;

Caminhadas;

Alimentação;

Avaliação calórica dos alimentos;

Índice de massa corporal;

Obesidade;

Bulimia;

Anorexia;

Drogas lícitas e ilícitas e suas consequências,

Padrões de beleza e saúde.
BIBLIOGRAFIA
Luiz Cirqueira. As Práticas Corporais e seu Processo de Re-significação: apresentado os
subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara Regina
Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação
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Campinas: Autores Associados/CBCE, 2001.
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226
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Autores Associados, 2002.
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2000, p. 43-60.
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Campinas: Editora Autores Associados, 1998.
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educação física escolar. Pensar a Prática. Goiânia. v. 1. no. 1. p. 23-37. jan/dez 1998.
VAZ, Alexandre Fernandez; PETERS, Leila Lira; LOSSO, Cristina Doneda. Identidade cultural e
infância em uma experiência curricular integrada a partir do resgate das brincadeiras açorianas.
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VAZ, Alexandre Fernandez, SAYÃO Deborah Thomé, PINTO, Fábio Machado (Org.).Treinar o
corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal.
Cadernos CEDES, n. 48,ago. 1999, p. 89-108.
8. ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de
consumidor entre outros.
CONTEÚDOS:
−
Roteiro de projeto;
−
Coleta de dados;
227
−
Redação do projeto;
−
Técnicas de Apresentação.
BIBLIOGRAFIA
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo:
Atlas, 2000.
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de
Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.
9. FILOSOFIA
Carga horária total: 320 h/a - 267h
EMENTA: Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano. O
estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do mundo contemporâneo.
Relação homem x natureza, cultura e sociedade.
CONTEÚDOS:



Mito e filosofia:

Saber místico;

Saber filosófico;

Relação mito e filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?;
Teoria do conhecimento:

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica;
Ética:

Ética e moral;

Pluralidade
228


ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
Filosofia Política:

Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e Ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa;
 Filosofia da Ciência:


Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética;
Estética:

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;

Estética e sociedade;

Questões filosóficas do mundo contemporâneo;

Relação homem x natureza, cultura e sociedade.
BIBLIOGRAFIA
CHAUÍ, Marilena. O que é Ideología? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989, 125p. (Col. Primeiros
Passos, 13).
ENGELS, F. Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem. in:ANTUNES,
R. A dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
GENRO FILHO, Adelmo. A ideologia da Marilena Chauí. In: Teoria e Política. São Paulo, Brasil
Debates, 1985.
GENRO FILHO, Adelmo. Imperialismo, fase superior do capitalismo / Uma nova visão do mundo.
In Lênin: Coração e Mente. c /Tarso F. Genro, Porto Alegre, Ed. TCHÊ, 1985, série Nova
Política.
229
10. FÍSICA
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA: A produção do conhecimento em Física. Movimento, Termodinâmica e
eletromagnetismo e seus elementos: distância, velocidade, tempo, aceleração, espaço, força,
temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade para a compreensão do universo físico.
CONTEÚDOS:


Momentum e inércia;

Intervalo de tempo;

Deslocamento;

Referenciais;

Conceito de velocidade;

2ª Lei de Newton;

Grandezas físicas;

Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial;
3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio:

Centro de gravidade;

Equilíbrio estático;

Força;

Aceleração;

Massa gravitacional e inercial;

Lei da gravitação de Newton;

Leis de Kepler;

Energia e o princípio da conservação da energia;

Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência;

Fluídos:

Massa específica;

Pressão em um fluido;

Princípio de Arquimedes;

Viscosidade;

Peso aparente;
230

Empuxo;
 Oscilações:

Ondas mecânicas;

Fenômenos ondulatórios;

Refração;

Reflexão;

Difração;

Interferência;

Efeito Dopller;

Ressonância;

Superposição de Ondas;
 Lei zero da Termodinâmica:

Temperatura;

Termômetros e escalas termométricas;

Equilíbrio térmico;

Lei dos gases ideais;

Teoria cinética dos gases;

1ª Lei da Termodinâmica:

Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases;

Calor específico;

Mudança de fase;

Calor latente;

Energia interna de um gás ideal;

Trabalho sobre um gás;

Calor como energia;

Dilatação térmica;

Coeficiente de dilatação térmica;

Transferência de energia térmica: condução, convecção e radiação;

Diagrama de fases;

2ª Lei da Termodinâmica:

Máquinas térmicas;

Eficiência das máquinas térmicas – rendimento;

Máquina de Carnot – ciclo de Carnot;

Processos reversíveis e irreversíveis;
231

Entropia;

3ª Lei da Termodinâmica:

Entropia;

Entropia e probabilidade;

Propriedades elétricas dos materiais;

Processos de eletrização;

Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais;

Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos;

Lei de Ampère;

Lei de Gauss;

Lei de Coulomb;

Lei de Faraday;

Lei de Lenz;

Força de Lorenz;

Indução eletromagnética;

Transformação de energia;

Campo eletromagnético;

Ondas eletromagnéticas;

Corrente elétrica;

Capacitores;

Resistores e combinação de resistores;

Leis de Ohm;

Leis de Kirchhoff;

Diferença de potencial;

Geradores;

Dualidade onda – partícula;

Fenômenos luminosos: refração, difração, reflexão, interferência, absorção e
espalhamento;

Formação de imagens e instrumentos óticos.
BIBLIOGRAFIA
ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária, 1996.
BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.
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232
1999.
BERNSTEIN, J. As idéias de Einstein. São Paulo: Editora Cultrix Ltda, 1973.
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Affonso Editores, 2000.
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inserção na vida social e econômica do país. São Paulo: SBF, 2005.
EISBERG, R.; RESNICK R.: Física Quântica. Rio de Janeiro:Editora Campus, 1979.
FIANÇA, A . C. C.; PINO, E. D.; SODRÉ, L.; JATENCO-PEREIRA, V. Astronomia: Uma Visão
Geral do Universo. São Paulo: Edusp, 2003.
GALILEI, G. O Ensaiador. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2000.
GALILEI, G. Duas novas ciências. São Paulo: Ched, 1935.
GARDELLI, D. Concepções de Interação Física: Subsídios para uma abordagem histórica do
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JACKSON, J. D.; MACEDO, A. (Trad.) Eletrodinâmica Clássica. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1983.
KNELLER, G. F. A ciência como uma atividade humana. São Paulo: Zahar/ Edusp, 1980.
LOPES, J. L. Uma história da Física no Brasil. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004.
MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed. São Paulo:
Moderna, 1997.
MARTINS, R. Andrade. Física e História: o papel da teoria da relatividade. In: Ciência e Cultura
57 (3): 25-29, jul/set, 2005.
MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras do
Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.
NARDI, R. (org.). Pesquisas em ensino de Física. 3ª ed. São Paulo: Escrituras, 2004.
NARDI, R. e ALMEIDA, M. J. P. M. Analogias, Leituras e Modelos no Ensino de Ciência: a
sala de aula em estudo. São Paulo: Escrituras, 2006.
NEVES, M. C. D.. A historia da ciência no ensino de Física. In: Revista Ciência e Educação,
5(1), 1998, p. 73-81.
NEWTON, I.: Principia, Philosophiae naturalis - principia mathematica. São Paulo: Edusp,
233
1990.
OLIVEIRA FILHO, K, de S., SARAIVA, M. de F. O . Astronomia e Astrofísica. São Paulo:
Editora Livraria da Física, 2004.
PEDUZZI, S. S.; PEDUZZI, L. O. Q. Leis de Newton: uma forma de ensiná-las. In: Caderno
Catarinense de Ensino de Física, v. 5. n. 3, p. 142-161, dezembro de 1998.
PIETROCOLA, M. Ensino de Física: Conteúdo, metodologia e epistemologia em uma concepção
integradora. Florianópolis: Editora da UFSC, 2005.
QUADROS, S.. A Termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. São Paulo: Scipione,
1996.
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REITZ, J. R.; MILFORD, F. J.; CHRISTY, R. W. Fundamentos da Teoria Eletromagnética. Rio
de Janeiro: Campus, 1982.
RESNICK, R.; ROBERT, R. Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1978. RIVAL, M. Os
grandes Experimentos Científicos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997.
ROCHA, J. F. (Org.) Origens e evolução das idéias da Física. Salvador: Edufra, 2002.
SAAD, F. D. Demonstrações em Ciências: explorando os fenômenos da pressão do ar e dos
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SAAD, F. D. Análise do Projeto FAI - Uma proposta de um curso de Física Auto- Instrutivo para o
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SEARS, F. W.; SALINGER, G. L. Termodinâmica, Teoria Cinética e Termodinâmica
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SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física: Eletricidade e Magnetismo. 2ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 1984.
THUILLIER, P. De Arquimedes a Einstein: A face oculta da invenção científica. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editores, 1994.
TIPLER, P. A. Física: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara,
1995.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Mecânica, Oscilações e Ondas. v.1, 3ª ed. Rio de Janeiro:
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TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Eletricidade, Magnetismo e Óptica. v.2, 3ª ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2006
TIPLER, P. A . e LLEWELLYN, R. A. Física Moderna. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
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VALADARES, E. de Campos. NEWTON A órbita da Terra em um copo d’água. São Paulo:
Odysseus, 2003.
VILLANI, Alberto. Filosofia da Ciência e ensino de Ciência: uma analogia. In: Revista Ciência &
Educação, v. 7, n. 2, 2001, p. 169-181.
WEINBERG, Steven. Sonhos de uma Teoria Final. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.
WUO, W. O ensino da Física na perspectiva do livro didático. In:OLIVEIRA, M. A. T. de: ZIN,
S. L. B., MASSOT, A. E. Física por experimentos demonstrativos. In: Atas do X SNEF, 25-29/
janeiro 1993, p. 708-711. 8-711.
11. GEOGRAFIA
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA: As relações de produção sócio-histórica do espaço geográfico em seus aspectos
econômicos, sócias, políticos e culturais; Relações de poder que determinam fronteiras constroem e
destroem parcelas do espaço geográfico nos diferentes tempos históricos; Análises de questões
socioambientais a partir das transformações advindas no contexto social, econômico, político e
cultural; Formação demográfica das diferentes sociedades; Migrações, novas territorialidades e as
relações político-econômicas dessa dinâmica. Geografia urbana: território ocupado e o direito à
cidade.
CONTEÚDOS:
 Modos de Produção e formações socioespaciais;
 A Revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da produção;
 A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle do espaço
geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro dos territórios;
 Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas;
 Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;
 Formação dos blocos econômicos regionais;
 Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios marginais e
seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto, etc.);
 Mobilidade urbana e transporte;
 Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra estrutura
urbana;
235
 Novas Tecnologias e alterações no espaço urbano e rural;
 Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das populações.
 Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais;
 A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul;
 Fim do Estado de Bem-estar social e o Neoliberalismo;
 Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território;
 Regionalização do espaço mundial;
 Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais,
políticos, econômicos, entre outros;
 Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;
 Conflitos rurais e estrutura fundiária;
 Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia.
BIBLIOGRAFIA
ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de aulas
práticas. Londrina: Ed. UEL,1999.
BARBOSA, J. L. Geografia e Cinema: em busca de aproximações e do inesperado.In:
CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? Terra Livre, São
Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.
CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões Porto Alegre:
Ed. UFRS, 1999.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus,
1999.
CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
COSGROVE, D. E.; JACKSON, P. Novos Rumos da Geografia Cultural. In: CORRÊA, R. L.;
ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 2003.
CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986.
COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e o poder. São
Paulo: HUCITEC, 2002.
DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N. N.;
OLIVEIRA, A. U. de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto,
2002.
236
GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. GOMES,
P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1999.
HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EdUFF; São Paulo : Contexto, 2002.
MARTINS, C. R. K. O ensino de História no Paraná, na década de setenta: as legislações e o
pioneirismo do estado nas reformas educacionais. História e ensino: Revista do Laboratório de
Ensino de História/UEL. Londrina, n.8, p. 7-28, 2002.
MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001.
MOREIRA, R. O Círculo e a espiral: a crise paradigmática do mundo moderno. Rio de Janeiro:
Cooautor, 1993.
NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade: ensaios sobre a metodologia das
Ciências Sociais. São Paulo: Brasiliense, 1986.
PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna.
Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.(Org.) A
Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO,
I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:Bertrand, Brasil, 1995.
J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995.
VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997.
_____. Delgado de Carvalho e a orientação moderna em Geografia. In VESENTINI, J. W.(org).
Geografia e textos críticos. Campinas : Papirus, 1995.
WACHOWICZ, R. C. Norte velho, norte pioneiro. Curitiba: Vicentina, 1987.
_____. Paraná sudoeste: ocupação e colonização. Curitiba: Vicentina, 1987.
_____. Obrageros, mensus e colonos: história do oeste paranaense. Curitiba:Vicentina, 1982.
12. GESTÃO DE PESSOAS
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA: Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e
atividades de gestão de pessoas nas organizações.
237
CONTEÚDOS:

Evolução da administração de pessoas:

Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;

A Administração de R.H. e os seus Processos;

As principais tendências da gestão de pessoas na organização:

Função do gestor de recursos humanos.

As organizações e a administração de pessoas:

Interação organização/indivíduo;

Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;

Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.

Recrutamento e Seleção:

Métodos de recrutamento;

Técnicas de seleção:

Entrevistas;

Dinâmicas;

Provas de conhecimento;

Testes de personalidade;

Desenvolvimento e treinamento:

Diagnóstico;

Processo;

Avaliação;

Política de salários:

Remuneração;

Avaliação de desempenho:

Auto-avaliação;

Avaliação 360º.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas,
1996.
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia:
238
Senac. 2006.
13. HISTÓRIA
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA: Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação cultural do
homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e tecnológica e suas
implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e do Paraná – a partir
das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de urbanização.
CONTEÚDOS:
 A construção do sujeito histórico;
 A produção do conhecimento histórico;
 O mundo do trabalho em diferentes sociedades;
 O Estado nos mundos antigo e medieval;
 As cidades na história;
 Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antigüidade: mulheres,
plebeus e escravos;
 Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos, mulheres,
hereges e outros;
 Formação da sociedade colonial brasileira;
 A construção do trabalho assalariado;
 Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de
consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense;
 O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais;
 Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séc.
XVIII e XIX);
 Desenvolvimento tecnológico e industrialização;
 Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico e bélico. A
posição do Brasil do cenário mundial: educação, ciência e tecnologia: processo histórico
e dependência científica;
 Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna;
 O Estado Imperialista e sua crise;
239
 O neocolonialismo;
 Urbanização e industrialização no Brasil;
 O trabalho na sociedade contemporânea;
 Relações de poder e violência no Estado;
 Urbanização e industrialização no Paraná;
 Urbanização e industrialização no século XIX;
 Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido
proibir?;
 Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea;
 O processo brasileiro de urbanização;
 Globalização e Neoliberalismo.
BIBLIOGRAFIA
A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano
1, n. 7, jan. 2006.
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história através dos
movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.]
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de
François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.
BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: idéias dos adolescentes acerca da
provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000.
BARCA, Isabel (org.). Para uma educação de qualidade: actas das Quartas Jornadas
Internacionais de Educação Histórica. Braga: Centro de Investigação em Educação(CIEd)/ Instituto
de Educação e Psicologia/Universidade do Minho, 2004.
BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. São Paulo,ano 3, n.
32, jun./2006.
BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2ª ed. Petrópolis:
Vozes, 2004.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994,v.1
FONTANAM Josep. A história dos homens..Tradução de Heloisa J. Reichel e Marclo F. da Costa.
Bauru. Edusc. 2004.
240
14. INFORMÁTICA
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.
Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas Operacionais.
CONTEÚDOS:

Arquitetura geral de computadores;

Periféricos:

Mouse (convencional/ótico);

Monitores (convencional/LCD);

Teclados (ABNT);

Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);

Scanner/câmeras;

Funções do sistema operacional:

Serviços do sistema operacional;

Configurações (Painel de Controle);

Gerenciamento de arquivos;

Operação e configuração de programas de computadores;

Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala
direta, etiquetas);

Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).
BIBLIOGRAFIA
CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall,
2004.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed.
Bookman, 2000.
NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.

INTRODUÇÃO À ECONOMIA
241
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA: Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual.
Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável micro e
macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público,
emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização
e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.
CONTEÚDOS:

Introdução ao estudo da economia:

Problemas básicos de um sistema econômico;

Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;

Definição de economia;

Relação da economia com as demais ciências;

Dez princípios da economia;

Evolução do pensamento econômico:

A economia na antiguidade;

Mercantilismo;

Liberalismo econômico;

A escola fisiocrata;

A escola clássica;

Pensamento liberal e reações;

A teoria marginalista;

O Keinesyanismo;

Demanda:

Principais variáveis determinantes da demanda;

Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;

Oferta:

Principais variáveis determinantes da oferta;

Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;

Elasticidade:

Elasticidade-preço;

Elasticidade renda e receita total;
242

Economia Brasileira:

Desenvolvimento e dependência;

As contas nacionais e papel do setor público;

PIB e distribuição da riqueza;

O papel do mercado interno e da matriz de exportações;

O Brasil no mercado globalizado;

Crescimento e déficit ambiental.
BIBLIOGRAFIA
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São
Paulo: Atlas, 2001.
VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para
cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.
ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo:
Atlas, 1996.
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de
Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo:
Editora Contexto, 1998.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São
Paulo: Saraiva, 1998.
16. LEM: INGLÊS
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas
(oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.
CONTEÚDOS:

Oralidade:
 Aspectos contextuais do texto oral;
 Intencionalidade dos textos;
243
 Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias
de uso da linguagem;
 Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal;
 Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
 Contato com diversos gêneros textuais;
 Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos linguísticos
/gramaticais do texto;
 Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;
 Provocar outras leituras;
 A abordagem histórica em relação aos textos literários;
 Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;
 Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
 Clareza na exposição de ideias;
 Utilização dos recursos coesivos;
 Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos
semânticos e léxicos;
 Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência
verbal e nominal, tempos verbais;
 Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos,
literários;
 Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc;
 Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das
diferentes línguas;
 Gêneros Textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da
ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa
gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc.);
 Imagens, fotos, pinturas, esculturas;
 Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.
BIBLIOGRAFIA
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino
Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
244
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino
Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino
Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.
MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua
inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes.
MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil).
ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND
BRASIL: 2000.
17. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
Carga horária total: 360 h/a - 300h
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas
(oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
CONTEÚDOS:

Oralidade:

Coerência global;

Unidade temática de cada gênero oral;

Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições pronominais,
sinônimos, etc.);

Intencionalidade dos textos;

As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:
diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita;

Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional, etc;
(reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes
discursivos);

Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de
uso em diferentes esferas sociais;

Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a
informal;

Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;
245

Participação e cooperação;

Turnos de fala;

Variedades de tipos e gêneros de discursos orais;

Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível
social, formação, etc.);

Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos;

Ampla variedade X modalidade única;

Elementos extralinguísticos (gestos, entonação, pausas, representação cênica) X
sinais gráficos;

Prosódia e entonação X sinais gráficos;

Frases mais curtas X frases mais longas;

Redundância X concisão;

Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do verso);

Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos
cantadores e repentistas;

Leitura:

Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa:
inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo,
contextualização, expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação;

Intertextualidade;

A análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada
(também é relevante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obra literária);

Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler
para adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar,
etc;

Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central;

Finalidade;

Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto;

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo veiculado,
possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e
valor estético;

Os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios da enunciação e sua
relevância na progressão textual:
246

A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de
sentido;

Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no
texto;

Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;

Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos, adjetivos,
advérbios) e efeitos de sentido;

O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual;

Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto;

A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido,
entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e seqüenciação
do texto;

Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto,
estilo composicional e natureza do gênero discursivo;

Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico-discursivos;

Em relação ao trabalho com literatura:

Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem seu
horizonte de expectativas);

Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento (cinema,
música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc);

O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura;

Escrita:

Unidade temática;

Escrita como ação/interferência no mundo;

Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado;

Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão;

Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública,
privada, cotidiana, solene, etc);

Relevância do interlocutor na produção de texto;

Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial e
sequencial);

Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais, contextuais,
247
intertextuais;

Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis;

Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de
uso em diferentes esferas sociais;

Fonologia;

Morfologia;

Sintaxe;

Semântica;

Estilística;

Pontuação;

Elementos de coesão e coerência;

Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função das
conjunções, seqüenciação, etc;
- Análise linguística:

Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor(es);

A função das conjunções na conexão de sentido do texto;

Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no
texto;

O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em relação ao
que diz (ou o uso das expressões modalizadoras (ex: felizmente, comovedoramente,
principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc.);

Os discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no
texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;

Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos adjacentes
aos núcleos nominais e predicativos;

A função do advérbio: modificador e circunstanciador;

O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual;

Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto;

A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido,
entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;

Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico,
sublinhando, parênteses, etc;
248

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação
do texto;

Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos propósitos do
texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;

A elipse na sequencia do texto;

A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/ indeterminado;
ativo/ passivo) e a relação com as intenções do texto;

O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase;

Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos;

Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia, ambiguidade,
exagero, expressividade, etc);

As marcas linguísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes gêneros;

As particularidades linguísticas do texto literário;

As variações linguísticas.
BIBLIOGRAFIA
BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004.
_______. Preconceito Linguístico. São Paulo: Loyola, 2003.
BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004
______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989
BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua Portuguesa e
políticas linguísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa Barbosa(org). Língua Portuguesa
– uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002.
BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo:Ática,1991
BRAGGIO,
Sílvia
L.
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Leitura
e
alfabetização:
da
concepção
mecanicista
à
sociopsicolinguística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.
CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos com
Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.
DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33, 1992.
FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In:
KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do
trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.
_______. Linguagem & diálogo as ideias linguísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003
249
FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguística textual: uma introdução. São Paulo:
Cortez, 1988.
GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto inédito (prelo).
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org.). O texto
na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.
________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W.(org.). O texto na
sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997.
_____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas, SP: Pontes,
2000.
KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo: Contexto, 1990.
_____. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.
KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática, 2000.
LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel na formação In:
ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE,1999.
LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001
18. MARKETING
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na
integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial,
ferramentas fundamentais do Marketing.
CONTEÚDOS:

Conceito de marketing:

O que é marketing;

História do marketing;

Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);

Ferramentas do marketing:

Merchandising;
250

Marketing direto;

E-commerce;

Pós vendas;

Análise de comportamento de mercado:

Definição de consumidor;
 Segmentação de mercado;
 Processo de decisão de compra;
 Definição de necessidades, desejos e satisfação;
 Produtos, Marcas e embalagens:
 Definição de produto;
 Ciclo de vida dos produtos;
 Conceito de marcas;
 Conceito de embalagens;

Vendas:

Análise de concorrência;

Atendimento;

Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);

Sistema Integrado de marketing:

Pesquisa de mercado;

Tabulação de dados;

Aplicação da pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo:
Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas,
1997.
19. MATEMÁTICA
251
Carga horária total: 360 h/a - 300h
EMENTA: Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e as relações
existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática.
CONTEÚDOS:

Conjunto de números reais e noções de números complexos;

Matrizes;

Determinantes;

Sistemas Lineares;

Polinômios;

Função afim;

Função quadrática;

Função exponencial;

Função logarítmica;

Função trigonométrica;

Função modular;

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica;

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Noções Básicas de geometria não-euclidiana;

Análise Combinatória;

Binômio de Newton;

Probabilidades;

Matemática Financeira:

Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora);

Cálculos de taxas;

Amortização;

Depreciação;

Financiamento.

Estatística: Conceito de estatística;
252

Arredondamento de números;

Propriedades da somatória;

Variável discreta e continua;

Populações e amostras;

Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada;

Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas;

Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis.

Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação;

Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de
uma distribuição de frequências, tipos de frequências.

Apresentação gráfica;

Dados agrupados: histograma e outros gráficos;

Noções de correlação e regressão;

Aplicação da estatística a Administração.
BIBLIOGRAFIA
ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação matemática.
Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994.
BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação Bolema:
Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia.
São Paulo: Contexto, 2002.
BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa em movimento.
São Paulo: Cortez, 2004.
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte:
Autêntica, 2001.
BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p.13-29.
_____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em geometria. In:
FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção em geometria. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002.
COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e
conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
253
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.
D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p.
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D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione,
1988.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática arte ou técnica de explicar e conhecer.
São Paulo: Ática, 1998.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte:
Autêntica, 2001.
20. NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária.
Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
CONTEÚDO:

Estado moderno e a noção de direito:

Fundamentos e doutrina do direito;

Legislação:

Constituição Federal;

Legislação trabalhista;

Previdenciária;

Hierarquia das Leis:

Norma fundamental;

Norma secundária;

Norma de validade derivada;

Hierarquia das fontes formais;

Fontes estatais do direito;

Processo legislativo e espécies normativas;

Noções básicas de direito do trabalho;

Princípios gerais do direito do trabalho;
254

Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais;

Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais
sobre direito do trabalhador;

Conteúdo legal do contrato de trabalho;

Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;

Competências;

Direito Civil:

Pessoas;

Capacidade;

Bens;

Espécies de contrato;

Responsabilidade contratual;

Direito Comercial:

Legislação;

Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;

Direito Administrativo:

Administração direta e indireta;

Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320;

Orçamento e licitação;

Direito Tributário: C.T.N.:

Responsabilidade civil e penal;

Sujeitos da relação tributária;

Tributos, Lei 123 (super simples);

Direito Difuso:

Direito do consumidor;

Direto ambiental;

Direito da criança e adolescente;

Direito do idoso.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
255
_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP:
2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.
BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ:
Campus: 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva:
2007.
21. ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,
processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional.
CONTEÚDOS:

Sistemas administrativos;

Sistemas de informações gerenciais;

Departamentalização;

Arranjo físico;

Técnica de representação gráfica;

Manuais administrativos;
256

Desenvolvimento organizacional;

Empreendedorismo.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Cury, A.. Organização & Métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas. São Paulo, 2000.
22. QUÍMICA
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA: Matéria e sua natureza; Química orgânica sintética. As ligas metálicas (de ouro,
níquel-cromo, estanho-antimônio,etc.) e suas propriedades químicas.
CONTEÚDOS:

A química na abordagem do cotidiano;

Definições de química;

Estrutura da matéria;

Substâncias simples e compostas;

Métodos de separação de misturas;

Fenômenos físicos e químicos;

Modelos atômicos;

Diagrama de energia e distribuição eletrônica;

Tabela periódica;

Classificação;

Propriedades;

Ligações químicas;

Regras de ligações;

Ligação iônica;

Ligação covalente;

Geometria molecular;

Polaridade de ligações e moléculas;

Oxi-redução;
257

Ligação metálica;

Forças intermoleculares;

Reação de simples troca ou deslocamento;

Reação de síntese ou adição;

Reação de análise ou decomposição;

Reação de dupla troca;

Reações de oxi-redução;

Radioatividade;

Introdução a química orgânica;

Estudo do carbono;

Tipos de ligações covalentes e as formas de hibridação do carbono;

Funções orgânicas: Identificação, propriedades, nomenclatura e elaboração de
fórmulas;

Isomeria;

Conceito de ácidos e bases de acordo com as teorias de Arrhenuis, Brönsted-Lowry
e Lewis;

Propriedades químicas das ligas metálicas observando o intervalo de fusão e a
densidade da liga;

Distinguir os problemas, causas e soluções no processo da fundição tais como:
falhas na fundição e solidificação com o preenchimento incompleto do molde;
porosidade por contração, porosidade por gás e por retroaspiração.
BIBLIOGRAFIA
CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 1980.
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo: Editora
Scipione,2000.
COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975.
FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996.
FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987.
GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995.
23. SOCIOLOGIA
258
Carga horária total: 320 h/a - 267h
EMENTA: O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de socialização e
instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e classes sociais; Poder,
política e ideologia; Direito, Cidadania e movimentos sociais a partir das diferentes teorias
sociológicas. Relações sociais no meio rural e na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos
espaços marginais, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos.
CONTEÚDOS:

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;

Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;

O desenvolvimento da sociologia no Brasil;

Processo de socialização;

Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas;

Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc);

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise
das diferentes sociedades;

Diversidade cultural;

Identidade;

Indústria cultural;

Meios de comunicação de massa;

Sociedade de consumo;

Indústria cultural no Brasil;

Questões de gênero;

Cultura afrobrasileira e africana;

Culturas indígenas;

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

Globalização e neoliberalismo;

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil;

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
259

Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

Estado no Brasil;

Conceitos de poder;

Conceitos de ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;
 Direitos: civis, políticos e sociais;
 Direitos humanos;
 Conceito de cidadania;
 Movimentos sociais;
 Movimentos sociais no Brasil;
 A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

A questão das ONGs;

Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização, desemprego,
subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade, capital humano, reforma e
trabalhista;

Organização internacional do trabalho;

Neoliberalismo;

Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de
sociabilidade;

Elementos de Sociologia Rural e Urbana: relações sociais no campo e nas cidades,
novas organizações familiares, territórios marginais: estigma, preconceito, exclusão,
organizações sociais do campo, conflitos, movimentos, padrões de dominação e
violência.
BIBLIOGRAFIA
ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão
Popular, 2004.
AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. 11. ed.
São Paulo: Duas Cidades,1973.
BOBBIO,N. A teoria das formas de governo. 4.ed. Brasília: Unb,1985.
CARDOSO, F.H., O modelo político brasileiro. Rio Janeiro: Dofel, 1977
DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.
260
ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira,1978.
FERNANDES, F. , Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio Janeiro. Zahar, 1968
GORZ, A., Crítica da divisão do trabalho. Tradução de Estela dos Santos Abreu. São Paulo:
Martins Fontes, 1980.
LOWY, M., Ideologia e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,200.
SANTOS, B de S., Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez. 1999.
______________., A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2002.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,2002
24. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 120 h/a - 100h
EMENTA: Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações
Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas organizações
empresariais e a integração da empresa com o mercado.
CONTEÚDOS:

Conceitos básicos de administração e organização:

Organização e administração;

Definição e visão geral do papel da administração;

Abordagem sobre a administração e suas perspectivas;

Antecedentes históricos da administração;

Abordagem científica/clássica da administração:

A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;

A abordagem anatômica de Fayol;

O Fordismo e outras técnicas;

Abordagem humanística da administração;

Teoria das relações humanas da administração;

Mary P Follett ;

A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);

Decorrências da teoria das Relações Humanas:
261

Influência da motivação humana;

Liderança;

Comunicações;

Dinâmica de grupo;

Níveis da administração:

Processo administrativo;

Funções da administração;

Perfil do administrador;

Administração contemporânea:

Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo:
Makron Books, 1999.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas,
2002.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas ,1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas,
1995.
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2001.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo: Atlas,
1998.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São Paulo:
Atlas,1999.
PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTAÇÃO INTEGRADO EIXO TECNOLOGICO
I – Identificação da instituição de ensino
262
1 – Denominação Completa do Estabelecimento de Ensino
Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino fundamental, Médio e Profissional
2 – Endereço completo
Rua XV de novembro, nº 810 – Centro
3 – Bairro/Distrito
Centro
6 – CEP
84500.000
4 – Município
Irati
7 – Caixa Postal
8 – DDD
(42)
10 – Fax
11 – E-mail
3422-7879
[email protected]
13 – Entidade mantenedora
15 – Local e data
12/07/2010
5 – NRE
Irati
9 – Telefone
3422-7879
12 – Site
www.iriduquecaxias.seed.pr.gov.br
14 – CNPJ/MF
16 – Assinatura
RITA DE CASSIA PENTEADO DE ALMEIDA
Direção
II – Identificação do curso e eixo tecnológico
Habilitação Profissional: Técnico em Administração
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Regime de Funcionamento: de segunda a sexta-feira
Regime de Matrícula: Anual
Período de Integralização do Curso: conforme legislação vigente
Forma: Integrada
Critérios de Ingresso: alunos do Ensino Fundamental
organização curricular: Integrada
anual
4 séries
módulo 40 horas semanais
25 horas/aula semanais
III – Professor Orientador
Coordenador de curso.
263
IV – Justificativa
Objetivando atender às legais, com base na Lei nº 11.788/08, que dispõe sobre o estágio
obrigatório e não-obrigatório de estudantes, e a Deliberação nº 02/09 do CEE, que estabelece
normas para a organização e a realização dos Estágios, definem, também, obrigações da Instituição
de Ensino para com os estágios não obrigatórios.
No Parágrafo único do Art. 7º da Lei 11.788/08: “ O plano de atividades do estagiário,
elaborado em acordo das 3(três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3º desta Lei, será
incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado,
progressivamente, o desempenho do estudante.”
Na Deliberação 02/09, Art 4º, Incisos III - “Plano de Estágio a ser apresentado para análise,
juntamente com o Projeto Político Pedagógico, ou em separado no caso de estágio não obrigatório
implantado posteriormente, visará assegurar a importância da relação teoria-prática no
desenvolvimento curricular, deverá ser incorporado ao Termo de Compromisso e será adequado à
medida da avaliação de desempenho do aluno, por meio de aditivos”.
V – Objetivos do estágio
As atividades de Estágio devem estar adequadas às exigências pedagógicas quanto ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando e devem:
 Proporcionar a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos no
curso, vivenciando as atividades do quotidiano do profissional técnico em
administração;
 desenvolver atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo
como ato educativo;
 visar o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular;
 participar do setor produtivo local;
 oportunizar o inicio de carreira profissional.
VI – Local (ais) de realização do estágio não obrigatório.

Prefeituras;

Copel;

SANEPAR
264

ACIAI – Associação Comercial e Industrial de Irati;

indústria;

comércio;

clínicas odontológicas e de saude;

laboratórios de análises clínicas;

empresas prestadoras de serviços.
VII – Carga-horária e período de realização de estágio obrigatório
1 – A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:
a) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais.
A Instituição de Ensino deverá negociar com a instituição concedente o horário de início e término
do estágio de cada aluno durante a semana, de forma a garantir que o aluno cumpra pontualmente
seus compromissos escolares.
VIII – Atividades de estágio
1 – Cursos da Educação Profissional:
As atividades de estágio deverão contribuir para o aperfeiçoamento profissional do educando
do Curso Técnico em Administração, orientadas para as atribuições
administrativas de
planejamento, organização, direção e controle, que são as funções do administrador. Estas
atividades envolvem:

Organização empresarial;

matemática financeira;

Legislação trabalhista, tributária e empresarial;

arquivamento;

rotinas trabalhistas, financeiras e contábeis;

métodos e técnicas administrativas;

redação oficial.
IX – Atribuições da instituição de ensino

Designar um professor orientador com a finalidade de desenvolver a mediação e
responsabilizar-se pelo acompanhamento e avaliação das atividades;

exigir do aluno, pelo menos uma vez em cada semestre, a apresentação do Relatório de
265
Estágio, no qual deverão constar todas as atividades desenvolvidas neste período;

efetuar avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio, firmadas
no Plano de Estágio e no Termo de Convênio que deverão ser aferidas mediante
relatório elaborado pelo professor orientador do estágio

avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação
cultural e profissional do educando;

exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de
relatório das atividades;

comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de
realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o Termo
de Convênio.
X – Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio, Professor orientador de
Estágio,

Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas elaborar normas e atividades de estágio;

promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágio, práticas);

coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos para a
operacionalização dos estágios, junto aos docentes do curso;

assessorar os educandos nas questões pedagógicas e práticas do estágio;

articular junto à Direção, novas parcerias para firmar cooperação técnica;

promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso;

acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), o processo de avaliação
institucional do Curso e do Estabelecimento; elaborar o plano de estágio e orientar sua
execução;

organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno;

manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte
concedente;

explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio nãoobrigatório à parte concedente;

planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades
a serem realizadas pelo estagiário;

realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de
acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório;
266

orientar previamente o estagiário quanto:
- às exigências da empresa;
- às normas de estágio;
- aos relatórios que fará durante o estágio;
- aos direitos e deveres do estagiário.
XI – Atribuições da parte concedente
Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de personalidade jurídica
pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus
respectivos conselhos de fiscalização profissional.
A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:
I. celebração de Convênio com a instituição de ensino;
II. celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;
III. a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural;
IV. indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional
na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10
(dez) estagiários simultaneamente;
V. contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja
compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio nos
casos de estágio não-obrigatório;
VI. entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento
do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de
desempenho;
VII. relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável
pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com
periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
VIII. a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver.
XII – Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente

Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a
instituição de ensino:tomar conhecimento do Termo de Compromisso;

orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de Estágio;
267

preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

manter contato com o Professor orientador da escola;

propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e
cultural dos alunos;

encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à
instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
XIII – Atribuições do estagiário
Considerando a Concepção de Estágio:

ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente
como na instituição de ensino;

celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino;

respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;

associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;

realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas
no plano de estágio;

entregar os relatórios de estágio no prazo previsto.
XIV – Forma de acompanhamento do estágio
O acompanhamento se dará pelo responsável pela supervisão de Estágio na Instituição de
Ensino e pelo responsável pela supervisão no local de estágio, contemplando os itens:
DESEMPENHO, ASSIDUIDADE, PONTUALIDADE, INICIATIVA, CONHECIMENTO,
RESPONSABILIDADE E COOPERAÇÃO, constantes do campo 6 do ANEXO II da
INSTRUÇÃO N 28/2010 – SUED/SEED e comprovado por vistos nos relatórios referidos no
inciso IV do caput do art.7º da Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008
XV – Avaliação do estágio
A avaliação abrangerá por meio de análises dos seguintes aspectos:
a) aluno: valendo-se dos seguintes instrumentos:
· rendimento e aproveitamento escolar;
· relatório elaborado pelo aluno.(Anexo II da instrução 28/2010)
· relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente (Anexo III da
268
instrução 28/2010);
b) parte concedente: pelo professor orientador, mediante visitas às instituições e análise dos
relatórios, avaliando as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua
continuidade. Deverá ser cumprido o Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei
8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
XVI – Referências Bibliográficas

Lei nº. 11.788/98

Lei nº. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Decreto nº. 87.497 de 18 de agosto de 1982.

Deliberação nº. 02/09 do CEE

Instrução nº. 28/2010 – SUED/SEED
42.3 - PLANO DE CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADA
I– DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico em Informática
Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação
Forma: Integrada
Carga Horária Total do Curso: 4.000 horas/aulas - 3333 horas
Regime de funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período: manhã
Regime de matrícula: Anual
Número de vagas:40 por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de Integralização do Curso: mínimo 04 (quatro) anos
Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Fundamental
Modalidade de oferta: Presencial
269
II - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Técnico em Informática, domina conteúdos e processos básicos relevantes do conhecimento
científico, tecnológico, cultural e das diferentes modalidades de linguagem necessárias para a
autonomia intelectual e moral.
O Técnico em Informática estará apto para desenvolver programas de computador, seguindo as
especificações e paradigmas da lógica de programação e das linguagens de programação. Utiliza
ambientes de desenvolvimentos de sistemas, sistemas operacionais e banco de dados. Realiza testes
de software, mantendo registro que possibilitem análises e refinamento dos resultados. Executa
manutenção de programas de computadores implantados.
III - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
1. ANÁLISE E PROJETOS
Carga horária total: 160 h/a - 133 h
EMENTA: Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de Dados; Análise
e Desenvolvimento de Sistema.
CONTEÚDOS:

Fases da concepção de projetos;

Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de desenvolvimento;

Estudo do sistema de informação de uma empresa;

Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de
informações;

Ciclo de vida de sistemas;

Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;

Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;

Requisitos para a elaboração de projetos consistentes;

Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;

Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de informatização;

Ferramentas para desenvolvimento de projetos;

Diagrama de entidade e relacionamentos (DER);
270

Diagrama de fluxo de dados (DFD);

Criação de dicionários de dados;

Especificação de processos;

Objetivo e importância dos relatórios de sistema;

Apresentação de projeto final;

Ferramentas de modelagem de sistemas.
BIBLIOGRAFIA
CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental. Editora Interciência, Rio de Janeiro,
2000.
DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo: Editora
Campus, 1989
DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ. LTC, 1994.
GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC, 1983.
GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre: Bookman,
2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).
CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a Objeto. 2ª
edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006.
NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas. Florianópolis
Visual Books 2003.
POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de Janeiro. Ciência
Moderna, 2002.
2. ARTE
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura morfológica e
sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes linguagens. O impacto do
desenvolvimento tecnológico na produção, divulgação e conservação de obras de arte.
CONTEÚDOS:

Linguagens da Arte:

Música,

Teatro,
271

Dança

Artes visuais.

Música:

Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades sonoras,
movimento, imaginação);

Estrutura sintática (modalidades de organização musical);

Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas rítmicas, melódicas e tímbricas;

Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas, melódicas,
harmonias, clusters, contraponto, granular, etc.);

Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas, blocos, etc.);

Textura sonora (melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, pontilhismo, etc);

Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e fruição de
músicas;

Fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do cotidiano,
paisagens sonoras, instrumentos musicais acústico, eletroacústico, eletrônicos e novas
mídias);

História da música;

Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da música;

A interação da música com as outras linguagens da arte;

A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências;

Teatro:

Introdução à história do teatro.

Personagem;

Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

Ação;

Espaço cênico;

Representação;

Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e
adereços;

Jogos teatrais;

Roteiro;

Enredo;

Gêneros;

Técnicas;
272

Dança:

Movimento corporal;

Tempo;

Espaço;

Ponto de apoio;

Salto e queda;

Rotação;

Formação;

Deslocamento;

Sonoplastia;

Coreografia;

Gêneros;

Técnicas;
- Artes Visuais:

Ponto;

Linha;

Superfície;

Textura;

Volume;

Luz;

Cor;

Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional, tridimensional,
semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros, técnicas;

O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção, divulgação e
conservação das obras de arte;

Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos padrões de
valorização);

Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação;

Tecnologia digital e novos parâmetros estéticos.
BIBLIOGRAFIA
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992.
BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.
BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São Paulo:
273
Brasiliense, 1985.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus,1998.
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004.
MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MARTIN-BARBERO, Jesus; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e
ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001.
NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura Paranaense. Curitiba:
Aos Quatro Ventos, 2004.
OSINSKI, Dulce R. B. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte educação em
Curitiba. Curitiba: UFPR, 1998. Dissertação (Mestrado).
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas:
Autores Associados, 2003. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 84).
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia
das Letras, 1989.
3. BANCO DE DADOS
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de dados.
Mecanismos de acesso e consulta.
CONTEÚDOS:

Conceitos e características;

Tipos de banco de dados;

Sistemas de gerenciamento de banco de dados;

Modelo de dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;

Modelo de entidades e relacionamentos, conceitos e arquitetura;

Normalização de dados, conceitos, funcionalidades e processos;
274

Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;

Conexões com o banco de dados.
BIBLIOGRAFIA
MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.
SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. BANCOS DE DADOS. Edgard Blucher.
1 ª EDIÇÃO.
DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.
ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados. Pearson/Pretice Hall. 4
ª edição.
4. BIOLOGIA
Carga horária total: 160 h/a - 133 h
EMENTA: Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e suas
respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres vivos. Biodiversidade,
biotecnologias e genética.
CONTEÚDOS:
 Origem da vida;
 Evolução;
 Formas de organização dos seres vivos;
 Metabolismo, reprodução e adaptação;
 Tipos celulares procariontes e eucariontes;

Vírus :

Estrutura morfológica;

Ciclo de vida;

Aspectos de interesse sanitário e econômico;

Reino Monera:
 Estrutura dos moneras;
 Reprodução;
 Nutrição;
275
 Metabolismo celular energético;
 Fotossíntese;
 Quimiossíntese;
 Respiração;
 Fermentação;
 Controle do metabolismo pelos genes;
 Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias;
 Doenças causadas por bactérias;
 Emprego na indústria;
 Armas biológicas;
 Reino Protista:
 Reprodução e nutrição;
 Algas e protozoários;
 Aspectos evolutivos;
 Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos protozoários;
 Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de água, coleta,
destinação e tratamento de esgoto;
 Doenças causadas por protozoários;
 Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais;

Reino Fungi:

Estrutura e organização dos fungos;

Reprodução e nutrição;

Tipos de fungos;

Líquens;

Emprego nas industrias e aspectos econômicos e ambientais;

Doenças causadas por fungos;

Reino Plantae:

Aspectos evolutivos da classificação das plantas;

Relações dos seres humanos com os vegetais;

Desmatamento;

Agricultura;

Plantas medicinais;
276

Indústria;

Biopirataria de princípios ativos;

Reino Animalia:

Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados;

Citologia:

Bioquímica celular;

Célula e estruturas celulares;

Osmose;

Difusão;

Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA;

Síntese de proteínas;

Mitose e meiose;

Gametogênese;

Tipos de Reprodução;

Embriologia:

Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário;

Anexos embrionários;

Embriologia animal comparada;

Aspectos da sexualidade humana;

Substâncias teratogênicas;

Fertilização in vitro;

Aborto;

Histologia:

Animal e vegetal;

Principais tipos de tecidos e suas funções;

Fisiologia e anatomia:

Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo humano;
- Ecologia:
 Conceitos básicos;

Componentes Abióticos e Bióticos;

Cadeias e teia alimentar:

Fluxo de energia e matéria;

Biosfera;

Biomas:
277

Principais características e implicações ambientais;

Ecossistema:
3) Dinâmica das populações;
−
Relações ecológicas:
−
Relações entre o homem e o ambiente;
−
Implicações do desequilíbrio ambiental;
−
Genética:

Leis, tipos de herança genética,

Conceitos básicos da hereditariedade;

Projeto GENOMA;

Clonagem;

Transgenia;

Bioética;

Biotecnologia;

Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em Biologia:
materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica da vida.
BIBLIOGRAFIA
BERNARDES, J. A et al. Sociedade e natureza. In: CUNHA, S. B. da et al. A questão ambiental:
diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.
CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1. In:JOLY,C.A. e
BICUDO, C.E.M. (orgs.). Biodiversidade do estado de São Paulo, Brasil: síntese do
conhecimento ao final do século XX. São Paulo: FAPESP, 1999.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004.
CUNHA, S. B. da e GUERRA, A.J.T. A questão ambiental – diferentes abordagens. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
DARWIN, C. A Origem das espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências. Revista da
Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0,ago 2005.
FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.
FRIGOTTO, G. et al. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC,
SEMTEC, 2004.
FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/CNPq,
278
1993.
KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004.
MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu, 1991.
McMINN, R. M. H. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 1990.
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa Um,2002.
RONAN, C.A. História ilustrada da ciência: A ciência nos séculos XIX e XX. V.4.Rio de
Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987.
____________. História ilustrada da ciência: da renascença à revolução
científica. V.3. Rio de Janeiro: Jorga Zahar, 1987.
____________. História ilustrada da ciência: Oriente, Roma e Idade Média.v.2. Rio de Janeiro:
Jorga Zahar Editor, 1987.
SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica em livros didáticos. In:
ROMANOWSKI, J. et al (orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: a aula e os
campos do conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2004.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2000.
5. EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga horária total: 320 h/a - 267 h
EMENTA: A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e expressão de
identidades para a cooperação e competitividade. Movimento, força, resistência, equilíbrio, energia,
harmonia, ritmo e coordenação através dos diferentes tipos de esportes, ginástica, jogos e danças.
CONTEÚDOS:

Ginástica geral e de manutenção:
 Ginástica aeróbica;
 Ginástica localizada;
 Ginástica laboral;
 Alongamento;
 Exercícios para a melhoria das qualidades físicas;
279
 Exercícios de correção postural;
 Avaliação postural;
 Técnicas de relaxamento;
 Percepção corporal (leitura corporal);
 Jogos:

Cooperativos;

Dramáticos;

Lúdicos;

Intelectivos;

Esporte:
-
Fundamentos técnicos;
-
Regras;
-
Táticas;
-
Análise crítica das regras;
-
Origem e história;
-
Para quem e a quem serve;
-
Modelos de sociedade que os reproduziram;
-
Incorporação na sociedade brasileira;
-
O esporte como fenômeno cultural;
-
O esporte na sociedade capitalista;
-
Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo;
-
Massificação do esporte;
-
Esportes radicais;
-
Lutas;
- Recreação:
-
Brincadeiras;
-
Gincanas;
- Dança:
-
De salão;
-
Folclórica;
-
Popular;
- Qualidade de vida:
-
Higiene e saúde;
280
-
Corpo humano e sexualidade;
-
Primeiros socorros;
-
Acidentes e doenças do trabalho;
-
Caminhadas;
-
Alimentação;
-
Avaliação calórica dos alimentos;
-
Índice de massa corporal;
-
Obesidade;
-
Bulimia;
-
Anorexia;
-
Drogas lícitas e ilícitas e suas conseqüências,
-
Padrões de beleza e saúde.
BIBLIOGRAFIA
Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação
Física.. 1 ed. Florianópolis: NAUEMBLU CIÊNCIA & ARTE, 2005.
ASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica.
Campinas: Autores Associados/CBCE, 2001.
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.
BRUHNS, Heloisa Turini. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas, São Paulo:
Papirus,1993.
ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. Revista Motrivivência,
nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.
FALCÃO, J. L. C.. Capoeira. In: KUNZ, E. Didática da Educação Física 1. 3.ed.Ijuí: Unijuí,
2003, p. 55-94.
GEBARA, Ademir. História do Esporte: Novas Abordagens. In: Marcelo Weishaupt Proni; Ricardo
de Figueiredo Lucena. (Org.). Esporte História e Sociedade. 1 ed. Campinas: Autores Associados,
2002.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva Estudos 42, 1980.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3ª ed. Campinas, SP:
Autores Associados, 2002.
OLIVEIRA, Maurício Romeu Ribas & PIRES, Giovani De Lonrezi. O esporte e suas
manifestações mídiaticas, novas formas de produção do conhecimento no espaço escolar. XXVI
Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Belo Horizonte/MG, 2003.
281
SILVA, Ana Márcia. Práticas Corporais: invenção de pedagogias?. In: Ana Márcia Silva;Iara
Regina Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em
Educação Física. 1 ed. Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, v. 1, p. 43-63.
SOARES, Carmen Lúcia . Notas sobre a educação no corpo. Educar em Revista, Curitiba, n. 16,
2000, p. 43-60.
______. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica Francesa no séc. XIX. 1 ed.
Campinas: Editora Autores Associados, 1998.
PALLAFOX, Gabriel Humberto Muñhos; TERRA, Dinah Vasconcellos. Introdução à avaliação na
educação física escolar. Pensar a Prática. Goiânia. v. 1. no. 1. p. 23-37. jan/dez 1998.
VAZ, Alexandre Fernandez; PETERS, Leila Lira; LOSSO, Cristina Doneda. Identidade cultural e
infância em uma experiência curricular integrada a partir do resgate das brincadeiras açorianas.
Revista de Educação Física UEM, Maringá, v. 13, n. 1, 2002, p. 71-77.
VAZ, Alexandre Fernandez, SAYÃO Deborah Thomé, PINTO, Fábio Machado (Org.).Treinar o
corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal.
Cadernos CEDES, n. 48,ago. 1999, p. 89-108.
6. FILOSOFIA
Carga Horária total: 320 h/a - 267 h
EMENTA: Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano. O
estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas do mundo contemporâneo.
Relação homem x natureza, cultura e sociedade.
CONTEÚDOS:
- Mito e Filosofia:
-
Saber místico;
-
Saber filosófico;
-
Relação Mito e Filosofia;
-
Atualidade do mito;
-
O que é Filosofia?

Teoria do Conhecimento:
-
Possibilidade do conhecimento;
-
As formas de conhecimento;
-
O problema da verdade;
282
-
A questão do método;
-
Conhecimento e lógica;
- Ética:
-
Ética e moral;
-
Pluralidade ética;
-
Ética e violência;
-
Razão, desejo e vontade;
-
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;
 Filosofia Política:
-
Relações entre comunidade e poder;
-
Liberdade e igualdade política;
-
Política e Ideologia;
-
Esfera pública e privada;
-
Cidadania formal e/ou participativa;
- Filosofia da Ciência:
-
Concepções de ciência;
-
A questão do método científico;
-
Contribuições e limites da ciência;
-
Ciência e ideologia;
-
Ciência e ética;
- Estética:
-
Natureza da arte;
-
Filosofia e arte;
-
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;
-
Estética e sociedade;
-
Questões filosóficas do mundo contemporâneo. Relação homem x natureza, cultura
e sociedade.
BIBLIOGRAFIA
CHAUÍ, Marilena. O que é Ideologia? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989, 125p. (Col. Primeiros
Passos, 13).
ENGELS, F. Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem. in:ANTUNES,
R. A dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
GENRO FILHO, Adelmo. A ideologia da Marilena Chauí. In: Teoria e Política. São Paulo, Brasil
283
Debates, 1985.
GENRO FILHO, Adelmo. Imperialismo, fase superior do capitalismo / Uma nova visão do mundo.
In Lênin: Coração e Mente. c /Tarso F. Genro, Porto Alegre, Ed. TCHÊ, 1985, série Nova Política.
7. FÍSICA
Carga horária total: 240 h/a - 200 h
EMENTA: Movimento, termodinâmica e eletromagnetismo e seus elementos: distância,
velocidade, tempo, aceleração, espaço, força, temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade para a
compreensão do universo físico.
CONTEÚDOS:

Momentum e Inércia;

Intervalo de tempo;

Deslocamento;

Referenciais;

Conceito de velocidade;

2ª Lei de Newton;

Grandezas físicas;

Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial;

3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio;

Centro de gravidade;

Equilíbrio estático;

Força;

Aceleração;

Massa gravitacional e inercial;

Lei da gravitação de Newton;

Leis de Kepler;

Leis de Newton;

Energia e o princípio da conservação da energia;

Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência;

Fluidos:

Massa específica;

Pressão em um fluido;

Princípio de Arquimedes;
284

Viscosidade;

Peso aparente;

Empuxo;

Oscilações:
-
Ondas mecânicas;
-
Fenômenos ondulatórios;
-
Refração;
-
Reflexão;
-
Difração;
-
Interferência;
-
Efeito Dopller;
-
Ressonância;
-
Superposição de ondas;
- Lei zero da Termodinâmica:
-
Temperatura;
-
Termômetros e escalas termométricas;
-
Equilíbrio térmico;
-
Lei dos gases ideais;
-
Teorias cinética dos gases;
 1ª Lei da Termodinâmica:
•
Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases;
•
Calor específico;
•
Mudança de fase;
•
Calor latente;
•
Energia interna de um gás ideal;
•
Trabalho sobre um gás;
•
Calor como energia;
•
Dilatação térmica;
•
Coeficiente de dilatação térmica;
•
Transferência de energia térmica: condução, convecção e radiação;
•
Diagrama de fases;
 2ª Lei da Termodinâmica:
•
Máquinas térmicas;
•
Eficiência das máquinas térmicas – rendimento;
285
•
Máquina de Carnot – ciclo de Carnot;
•
Processos reversíveis e irreversíveis;
•
Entropia;

3ª Lei da Termodinâmica:

Entropia;

Entropia e probabilidade;

Propriedades elétricas dos materiais;

Processos de eletrização;

Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais;

Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos;

Lei de Ampere;

Lei de Gauss;

Lei de Coulomb;

Lei de Faraday;

Lei de Lenz;

Força de Lorenz;

Indução eletromagnética;

Transformação de energia;

Campo eletromagnético;

Ondas eletromagnéticas;

Corrente elétrica;

Capacitores;

Resistores e combinação de resistores;

Leis de Ohm;

Leis de Kirchhoff;

Diferença de potencial;

Geradores;

Dualidade onda – Partícula;

Fenômenos Luminosos: refração; difração; reflexão; interferência; absorção e
espalhamento;

Formação de imagens e instrumentos óticos.
BIBLIOGRAFIA
ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária, 1996.
286
BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.
BRAGA, M. [et al.] Newton e o triunfo do mecanicismo. São Paulo: Atual,
1999.
BERNSTEIN, J. As idéias de Einstein. São Paulo: Editora Cultrix Ltda, 1973.
CARUSO, F. ; ARAÚJO, R. M. X. de. A Física e a Geometrização do mundo: Construindo uma
cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998.
CHAVES, A. Física: Mecânica. v. 1. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores,2000.
CHAVES, A. Física-Sistemas complexos e outras fronteiras. Rio de Janeiro: Reichmann &
Affonso Editores, 2000.
CHAVES, A.; SHELLARD, R. C.. Pensando o futuro: o desenvolvimento da Física e sua
inserção na vida social e econômica do país. São Paulo: SBF, 2005.
EISBERG, R.; RESNICK R.: Física Quântica. Rio de Janeiro:Editora Campus, 1979.
FIANÇA, A . C. C.; PINO, E. D.; SODRÉ, L.; JATENCO-PEREIRA, V. Astronomia: Uma Visão
Geral do Universo. São Paulo: Edusp, 2003.
GALILEI, G. O Ensaiador. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2000.
GALILEI, G. Duas novas ciências. São Paulo: Ched, 1935.
GARDELLI, D. Concepções de Interação Física: Subsídios para uma abordagem histórica do
assunto no ensino médio. São Paulo, 2004. Dissertação de Mestrado. USP
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. WALKER, J. Fundamentos de Física. v. 2, 6 ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2002.
JACKSON, J. D.; MACEDO, A. (Trad.) Eletrodinâmica Clássica. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1983.
KNELLER, G. F. A ciência como uma atividade humana. São Paulo: Zahar/ Edusp, 1980.
LOPES, J. L. Uma história da Física no Brasil. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004.
MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed. São Paulo:
Moderna, 1997.
MARTINS, R. Andrade. Física e História: o papel da teoria da relatividade. In: Ciência e Cultura
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MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras do
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NARDI, R. (org.). Pesquisas em ensino de Física. 3ª ed. São Paulo: Escrituras, 2004.
NARDI, R. e ALMEIDA, M. J. P. M. Analogias, Leituras e Modelos no Ensino de Ciência: a
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NEVES, M. C. D.. A historia da ciência no ensino de Física. In: Revista Ciência e Educação,
287
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1990.
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Editora Livraria da Física, 2004.
PEDUZZI, S. S.; PEDUZZI, L. O. Q. Leis de Newton: uma forma de ensiná-las. In: Caderno
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PIETROCOLA, M. Ensino de Física: Conteúdo, metodologia e epistemologia em uma concepção
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QUADROS, S.. A Termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. São Paulo: Scipione,
1996.
RAMOS, E. M. de F; FERREIRA, N. C. O desafio lúdico como alternativa metodológica para o
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REITZ, J. R.; MILFORD, F. J.; CHRISTY, R. W. Fundamentos da Teoria Eletromagnética. Rio
de Janeiro: Campus, 1982.
RESNICK, R.; ROBERT, R. Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1978. RIVAL, M. Os
grandes Experimentos Científicos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997.
ROCHA, J. F. (Org.) Origens e evolução das idéias da Física. Salvador: Edufra, 2002.
SAAD, F. D. Demonstrações em Ciências: explorando os fenômenos da pressão do ar e dos
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SAAD, F. D. Análise do Projeto FAI - Uma proposta de um curso de Física Auto- Instrutivo para o
2.º grau. In: HAMBURGER, E. W. (org.). Pesquisas sobre o Ensino de Física. São Paulo: Ifusp,
1990.
SEARS, F. W.; SALINGER, G. L. Termodinâmica, Teoria Cinética e Termodinâmica
Estatística. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1975.
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física: Eletricidade e Magnetismo. 2ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 1984.
THUILLIER, P. De Arquimedes a Einstein: A face oculta da invenção científica. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editores, 1994.
TIPLER, P. A. Física: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara,
1995.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Mecânica, Oscilações e Ondas. v.1, 3ª ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2006.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Eletricidade, Magnetismo e Óptica. v.2, 3ª ed. Rio de Janeiro:
288
LTC, 2006
TIPLER, P. A . e LLEWELLYN, R. A. Física Moderna. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
VALADARES, E. de Campos. NEWTON A órbita da Terra em um copo d’água. São Paulo:
Odysseus, 2003.
VILLANI, Alberto. Filosofia da Ciência e ensino de Ciência: uma analogia. In: Revista Ciência &
Educação, v. 7, n. 2, 2001, p. 169-181.
WEINBERG, Steven. Sonhos de uma Teoria Final. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.
WUO, W. O ensino da Física na perspectiva do livro didático. In:OLIVEIRA, M. A. T. de: ZIN,
S. L. B., MASSOT, A. E. Física por experimentos demonstrativos. In: Atas do X SNEF, 25-29/
janeiro 1993, p. 708-711. 8-711.
8. FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e Software,
Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e Evolução das arquiteturas.
CONTEÚDOS:

Histórico e evolução dos computadores;

Conceitos de hardware e software;

Tipos de sistemas e linguagens;

Entrada, processamento e saídas de dados;

Bit e bytes e seus múltiplos;

Sistemas numéricos e sua representação;

Dispositivos de entrada e saída;

Tipos de armazenamento;

Classificação de computadores;

Modelos de sistemas digitais: unidades de controle e processamento;

Conceitos básicos de arquitetura: endereçamento, tipo de dados, conjuntos de
instruções e interrupções;

Organização de memória;

Processamento paralelo e multiprocessadores;

Desempenho de arquiteturas de computadores.
289
BIBLIOGRAFIA
GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de Sistemas
Operacionais. Editora LTC.
MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.
MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron Books. 2000.
MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.
MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.
TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.
TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. Editora Yalis.
WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-DC Luzzatto.
9. GEOGRAFIA
Carga horária total: 160 h/a - 133 h
EMENTA: As relações de produção sócio-histórica do espaço geográfico em seus aspectos
econômicos, sóciais, políticos e culturais; Relações de poder que determinam fronteiras constroem
e destroem parcelas do espaço geográfico nos diferentes tempos históricos; Análises de questões
socioambientais a partir das transformações advindas no contexto social, econômico, político e
cultural; Formação demográfica das diferentes sociedades; Migrações, novas territorialidades e as
relações político-econômicas dessa dinâmica. Geografia urbana: território ocupado e o direito à
cidade. Impactos das novas tecnologias na produção, conhecimento e controle do espaço
geográfico.
CONTEÚDOS:

Modos de produção e formações socioespaciais;

A revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da
produção;

A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle do
espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro dos
territórios;

Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas;

Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;

Formação dos blocos econômicos regionais;
290

Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios
marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto,etc);

Mobilidade urbana e transporte;

Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra estrutura
urbana;

Novas Tecnologias e alterações nos espaços urbano e rural;

Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das populações;

Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e
ambientais;

A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul;

Fim do Estado de bem-estar social e o Neoliberalismo;

Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território;

Regionalização do espaço mundial;

Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais,
políticos, econômicos, entre outros;

Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;

Conflitos rurais e estrutura fundiária;

Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia.
BIBLIOGRAFIA
ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de aulas
práticas. Londrina: Ed. UEL,1999.
CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? Terra Livre, São
Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.
CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões Porto Alegre:
Ed. UFRS, 1999.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus,
1999.
CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
COSGROVE, D. E.; JACKSON, P. Novos Rumos da Geografia Cultural. In: CORRÊA, R. L.;
ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 2003.
CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986.
COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e o poder. São
291
Paulo: HUCITEC, 2002.
DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N. N.;
OLIVEIRA, A. U. de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto,
2002.
GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. GOMES,
P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1999.
HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EdUFF; São Paulo : Contexto, 2002.
MARTINS, C. R. K. O ensino de História no Paraná, na década de setenta: as legislações e o
pioneirismo do estado nas reformas educacionais. História e ensino: Revista do Laboratório de
Ensino de História/UEL. Londrina, n.8, p. 7-28, 2002.
MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001.
MOREIRA, R. O Círculo e a espiral: a crise paradigmática do mundo moderno. Rio de Janeiro:
Cooautor, 1993.
NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade : ensaios sobre a metodologia das
Ciências Sociais. São Paulo : Brasiliense, 1986.
PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna.
Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.(Org.) A
Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO,
I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:Bertrand, Brasil, 1995.
J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995.
VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997.
_____. Delgado de Carvalho e a orientação moderna em Geografia. In VESENTINI, J. W.(org).
Geografia e textos críticos. Campinas : Papirus, 1995.
WACHOWICZ, R. C. Norte velho, norte pioneiro. Curitiba: Vicentina, 1987.
_____. Paraná sudoeste: ocupação e colonização. Curitiba: Vicentina, 1987.
_____. Obrageros, mensus e colonos: história do oeste paranaense. Curitiba:Vicentina, 1982.
10. HISTÓRIA
292
Carga horária total: 240 h/a - 200 h
EMENTA: Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação cultural do
homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e tecnológica e suas
implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e do Paraná – a partir
das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de urbanização: a apropriação das cidades, a
questão habitacional e marginalização..
CONTEÚDOS:

A Construção do sujeito histórico;

A produção do conhecimento histórico;

O mundo do trabalho em diferentes sociedades;

O Estado nos mundos antigo e medieval;

As cidades na História;

Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antigüidade: mulheres,
plebeus e escravos;

Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos, mulheres,
hereges e outros;

Formação da Sociedade Colonial Brasileira;

A construção do trabalho assalariado;

Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de
consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense;

O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais;

Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séc.
XVIII e XIX);

Desenvolvimento tecnológico e industrialização;

Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico e bélico;

A posição do Brasil do cenário mundial: educação, ciência e tecnologia: processo
histórico e dependência científica;

Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na Sociedade Moderna;

O Estado Imperialista e sua crise;

O neocolonialismo;

Urbanização e industrialização no Brasil;

O trabalho na sociedade contemporânea;
293

Relações de poder e violência no Estado;

Urbanização e industrialização no Paraná;

Urbanização e industrialização no século XIX;

Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido
proibir?;

Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea;

Brasil Atual: divida externa, desigualdades sociais e o papel do Estado;

Globalização e Neoliberalismo.
BIBLIOGRAFIA
A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano
1, n. 7, jan. 2006.
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história através dos
movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.]
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de
François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.
BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: idéias dos adolescentes acerca da
provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000.
BARCA, Isabel (org.). Para uma educação de qualidade: actas das Quartas Jornadas
Internacionais de Educação Histórica. Braga: Centro de Investigação em Educação(CIEd)/ Instituto
de Educação e Psicologia/Universidade do Minho, 2004.
BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. São Paulo,ano 3, n.
32, jun./2006.
BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2ª ed. Petrópolis:
Vozes, 2004.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994,v.1
FONTANAM Josep. A história dos homens..Tradução de Heloisa J. Reichel e Marclo F. da Costa.
Bauru. Edusc. 2004
11. INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
294
EMENTA: Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração Eletrônica,
Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.
CONTEÚDOS:
 Uso adequado do teclado (Noções de Digitação);
 Introdução ao sistema operacional;
 Manipulação de arquivos e pastas;
 Configuração de componentes do sistema operacional;
 Instalação de programas;
 Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;
 Editoração Eletrônica;
 Criação e formatação de textos;
 Configuração e layout de páginas;
 Tabelas;
 Mala direta;
 Impressão de arquivos;
 Revisores ortográficos e gramaticais;
 Criação e formatação de planilhas;
 Fórmulas e funções;
 Classificação, filtro e totalização de dados;
 Gráficos;
 Utilização de programa de apresentação.
BIBLIOGRAFIA
MANZONO, J. G. Open Office. org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª ed - São Paulo,
ed. Érica 2003.
SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3ª. Edição.
Editora Nobel.
CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.
12. INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB
295
Carga horária total: 240 h/a 200 h
EMENTA: Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas, Projetos (Design)
e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas.
CONTEÚDOS:
−
Histórico;
−
A comunicação na Internet.;
−
Tipos de conexão, banda estreita e banda larga;
−
Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);
−
Navegadores;
−
Mecanismo de busca;
−
Correio eletrônico;
−
Fórum de discussão;
−
Layout, desenvolvimento e design;
−
Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;
−
Organização de páginas estáticas e dinâmicas;
−
Servidor de base de dados;
−
Ferramentas de acesso à base de dados;
−
Segurança do usuário e proteção de dados;
−
Estilos de páginas.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes Corporativas.
Editora Brasport.
ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi. Fundamentos da
programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e Java. Editora Pearson/Prentice
Hall.
BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books.
DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall.
JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel.
MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional - Aprenda a
Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões de Projeto. Novatec.
NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. Ciência Moderna.
296
PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados: Com
Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.
SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à rede Internet e seu uso, São Paulo; ed Edgard
Blucher.
TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
13. LEM: INGLÊS
Carga horária total: 240 h/a - 200 h
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas
(oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
CONTEÚDOS:
 Oralidade:
 Aspectos contextuais do texto oral;
 Intencionalidade dos textos;
 Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de
uso da linguagem;
 Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal;
 Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
 Contato com diversos gêneros textuais;
 Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos lingüísticos/gramaticais
do texto;
 Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;
 Provocar outras leituras;
 A abordagem histórica em relação aos textos literários;
 Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;
 Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
 Clareza na exposição de idéias;
 Utilização dos recursos coesivos;
 Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos
semânticos e léxicos;
297
 Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência
verbal e nominal, tempos verbais;
 Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos,
literários;
 Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc;
 Particularidades lingüísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das diferentes
línguas;
 Gêneros Textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem
do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica
visual, midiáticos, correspondência, etc);
 Imagens, fotos, pinturas, esculturas;
 Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc.
BIBLIOGRAFIA
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino
Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino
Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004.
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino
Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.
MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua inglesa.
Cambridge: Editora Martins fontes.
MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil).
ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND
BRASIL: 2000.
14. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
Carga horária total: 320 h/a - 267 h
EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas
(oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.
298
CONTEÚDOS:

Oralidade:

Coerência global;

Unidade temática de cada gênero oral;

Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições pronominais,
sinônimos, etc.);

Intencionalidade dos textos;

As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:
diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita;

Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional, etc;
(reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes
discursivos);

Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de
uso em diferentes esferas sociais;

Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a
informal;

Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;

Participação e cooperação;

Turnos de fala;

Variedades de tipos e gêneros de discursos orais;

Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível
social, formação, etc.);

Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos;

Ampla variedade X modalidade única;

Elementos extralingüísticos (gestos, entonação, pausas, representação cênica) X
sinais gráficos;

Prosódia e entonação X sinais gráficos;

Frases mais curtas X frases mais longas;

Redundância X concisão;

Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do verso);

Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos
cantadores e repentistas;

Leitura:
10) Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa:
299
inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo,
contextualização, expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação;
11) Intertextualidade;
12) A análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada
(também é relevante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obra literária);
13) Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler
para adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar,
etc;
14) Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central;
15) Finalidade;
16) Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto;
17) Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
18) Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo veiculado,
possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e
valor estético;
19) Os elementos lingüísticos do texto como pistas, marcas, indícios da enunciação e sua
relevância na progressão textual:
20) A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de
sentido;
21) Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no
texto;
22) Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;
23) Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos, adjetivos,
advérbios) e efeitos de sentido;
24) O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual;
25) Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto;
26) A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido,
entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;
27) Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e seqüenciação
do texto;
28) Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto,
estilo composicional e natureza do gênero discursivo;
29) Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico-discursivos;
300
30) Em relação ao trabalho com literatura:
31) Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem seu
horizonte de expectativas);
32) Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento (cinema,
música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc);
33) O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura;

Escrita:
−
Unidade temática;
−
Escrita como ação / interferência no mundo;
−
Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado;
−
Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão;
−
Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública,
privada, cotidiana, solene, etc);
−
Relevância do interlocutor na produção de texto;
−
Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial e
seqüencial);
−
Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais, contextuais,
intertextuais;
−
Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis;
−
Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de
uso em diferentes esferas sociais;
−
Fonologia;
−
Morfologia;
−
Sintaxe;
−
Semântica;
−
Estilística;
−
Pontuação;
−
Elementos de coesão e coerência;
−
Marcadores de progressão textual;
−
Operadores argumentativos;
−
Função das conjunções, seqüenciação, etc.;

Análise linguística:
301

Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor(es);

A função das conjunções na conexão de sentido do texto;

Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no
texto;

O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em relação ao
que diz (ou o uso das expressões modalizadoras (ex: felizmente, comovedoramente,
principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc.);

Os discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no
texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;

Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos adjacentes
aos núcleos nominais e predicativos;

A função do advérbio: modificador e circunstanciador;

O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual;

Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto;

A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido,
entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;

Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico,
sublinhando, parênteses, etc;

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e seqüenciação
do texto;

Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos propósitos do
texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;

A elipse na seqüência do texto;

A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/ indeterminado;
ativo/ passivo) e a relação com as intenções do texto;

O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase;

Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos;

Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia, ambigüidade,
exagero, expressividade, etc);

As marcas lingüísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes gêneros;

As particularidades lingüísticas do texto literário;

As variações lingüísticas.
302
BIBLIOGRAFIA
BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004.
_______. Preconceito Lingüístico. São Paulo: Loyola, 2003.
BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004
______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989
BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua Portuguesa e
políticas lingüísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa Barbosa(org). Língua Portuguesa
– uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002.
BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo:Ática,1991
BRAGGIO,
Sílvia
L.
B.
Leitura
e
alfabetização:
da
concepção
mecanicista
à
sociopsicolingüística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.
CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos com
Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.
DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33, 1992.
FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In:
KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do
trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.
_______. Linguagem & diálogo as idéias lingüísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003
FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Língüística textual: uma introdução. São Paulo:
Cortez, 1988.
GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto inédito (prelo).
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org.). O texto
na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.
________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W.(org.). O texto na
sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997.
_____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas, SP: Pontes,
2000.
KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo: Contexto, 1990.
_____. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.
KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática, 2000.
303
LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel na formação In:
ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE,1999.
LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001
15. LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
Carga horária total: 240 h/a - 200 h
EMENTA: Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de representação de
algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas de controle. Conceitos de
linguagens de programação e ambientes de desenvolvimento.
CONTEÚDOS:

Etapa para resolução de um problema via computador;

Conceitos básicos;

Seqüência lógica;

Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas;

Operadores matemáticos;

Variáveis e constantes;

Tabela verdade;

Representação e implementação de algoritmos;

Pseudocódigo;

Regras para construção de algoritmos;

Comandos de entrada e saída;

Estrutura de controle (seqüencial, condicional e repetição);

Teste de mesa;

Implementação de algoritmos;

Conceitos e operações com arquivos;

Modelo de programação;

Sintaxe da linguagem de programação;

Organização do código, modularização;

Elementos de controle;

Operações e propriedades;

Fase de desenho e fase de execução;
304

Tipos de controles;

Dados, escopo de variáveis e constantes;

Mecanismos de programação;

Funções e procedimentos;

Detecção e prevenção de erros de sintaxe;

Erros semânticos;

Criação da interface;

Geração de relatórios;

Orientação a objetos.
BIBLIOGRAFIA
BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de Programação. Brasport.
CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning (Pioneira).
FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A construção
de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall.
MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação em
computadores. Editora Érica. 2002.
SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.
SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.
SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio Vieria.
Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.
XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.
ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson. 2000.
16. MATEMÁTICA
Carga horária total: 240 h/a - 200 h
EMENTA: História da Matemática. Números e Álgebra, Geometria, Funções e Tratamento de
Informação, Análise Combinatória, Probabilidade e Resolução de Problemas.
CONTEÚDOS:
 Números e álgebra:

Cálculo visual;
305

Planilha eletrônica;

Internet;
 Geometria:
 Computação gráfica;
 Internet;
 Planilha eletrônica;
 Softwares de geometria;
 Power Point;
 Produção de gráficos;
 Gráfico tipo 3D;
 Funções e Tratamento de Informação:
 Probabilidade;
 Pesquisa on-line de estatística;
 Probabilidade;
 Matemática financeira;
 Porcentagem;
 Juros simples, juros compostos;
 Conjuntos numéricos (representação, operações e tipos de conjuntos);
 Intervalos numéricos;
 Função afim (conceito, domínio imagem e contra domínio);
 Plano cartesiano;
 Gráficos;
 Função constante;
 Função modular;
 Função quadrática (conceito, domínio, imagem, zeros da função, vértice, estudo do
sinal, estudo do gráfico, ponto máximo e ponto mínimo);
 Função exponencial (rever potenciação e propriedades), gráficos, equações
exponenciais e inequações.
 Sequências numérica:
 Progressão aritmética (termo geral, representação, soma e interpolação);
 Progressão geométrica (termo geral, representação, soma finita e infinita e
interpolação);
306
 Trigonometria: do triangulo retângulo, no circulo trigonométrico;
 Matrizes (definição, representação algébrica, tipos, operações);
 Determinantes (matriz quadrada de 2ª e 3ª ordem, regra de Sarrus, matrizes
quadradas maiores);
 Sistemas lineares (definição, expressão matricial e classificação);
 Análise combinatória (definição, fatorial, principio de contagem),
 Arranjos;
 Permutações;
 Combinações;
 Binômio de Newton (números binomiais, triangulo de Pascal, termo geral),
 Polinômios;
 Números complexos;

Geometria analítica:
 Distância entre dois pontos;
 Distância entre ponto e reta;
 Equação da reta;
 Condição de paralelismo e perpendicularismo;
 Equação da circunferência;
 Probabilidade;
 Estatística (freqüência, analise de gráficos e tabelas);
 Geometria Plana (Rever polígonos, perímetros e áreas);
 Geometria espacial (poliedros, relação de Euler,
prismas, pirâmides, cilindros,
cones e esfera).
BIBLIOGRAFIA
ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação matemática.
Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994.
BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação Bolema:
Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia.
São Paulo: Contexto, 2002.
307
BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa em movimento.
São Paulo: Cortez, 2004.
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte:
Autêntica, 2001.
BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p.13-29.
_____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em geometria. In:
FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção em geometria. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002.
COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e
conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.
D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p.
15 – 19, mar. 1989.
D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione,
1988.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática arte ou técnica de explicar e conhecer.
São Paulo: Ática, 1998.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte:
Autêntica, 2001.
17. QUÍMICA
Carga horária total: 160 h/a - 133h
EMENTA: Substâncias e materiais em sua composição, propriedades e transformações: matéria e
sua natureza, biogeoquímica, química sintética.
CONTEÚDOS:

História da Química;

Perspectivas da Química Moderna: novos materiais e impacto sobre o
desenvolvimento científico de diferentes áreas;

Ligações químicas;
308

Funções inorgânicas;

Matéria (corpo, objeto e sistemas);

Substâncias e misturas;

Métodos de separação;

Estrutura atômica;

Tabela periódica;

Reações químicas;

Soluções;

Colóides;

Termoquímica;

Equilíbrio químico;

Eletroquímica;

Química orgânica;

Características do Carbono;

Classificação e formação de cadeias Carbônicas;

Funções orgânicas: hidrocarbonetos, álcoois, fenóis, aldeídos, cetonas, ácidos
carboxílicos, sais e anidridos de ácidos, aminas, amidas, nitrocompostos, etc;

Reações orgânicas;

Polímeros;

Isomeria.
BIBLIOGRAFIA
CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 1980.
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo: Editora
Scipione, 2000.
COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975.
FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996.
FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987.
GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995.
18. REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
Carga horária total: 160 h/a - 133 h
309
EMENTA: Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais. Fundamentos
de comunicação de dados, introdução às redes de computadores, protocolos de comunicação,
serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de segurança em redes de computadores.
CONTEÚDOS:

Histórico e evolução dos sistemas operacionais;

Introdução aos sistemas operacionais;

Tipos de sistemas operacionais;

Estruturas de sistemas operacionais;

Serviços e chamadas de um sistema operacional;

Conceito de processo;

Conceitos de transmissão de dados;

Tipos de transmissão de dados;

Largura de banda;

Conceito de modulação e multiplexação de dados;

Meios de transmissão;

Equipamentos de rede;

Conceito de redes LAN e WAN;

Modelos de Referência OSI;

Protocolos de comunicação em redes;

Endereçamento IP;

Cabeamento estruturado;

Instalação e configuração de rede.
BIBLIOGRAFIA
CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati / Universo
de livros.
COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed.
DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora AXCEL.
DEITEL Choffnes. Sistemas Operacaionais. Editora Person.
FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com PERT/CPM E
MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.
GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de Sistemas
310
Operacionais. Editora LTC.
GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede, Thomsnon. 2003.
GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.
GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa. Segurança
em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.
MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação. Editora LTC.
2006.
MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora Novatec.
NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em Ambientes
Cooperativos. Editora Novatec.
STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. Editora Alta Books.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.
TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos e
Implementação. Editora Bookman.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.
19. SOCIOLOGIA
Carga horária total: 320 h/a - 267 h
EMENTA: O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de socialização e
instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e classes sociais; Poder,
política e ideologia; Direito, Cidadania e movimentos sociais a partir das diferentes teorias
sociológicas. Relações sociais no meio rural e na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos
espaços marginais, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos.
CONTEÚDOS:
 Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
 Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;
 O desenvolvimento da sociologia no Brasil;
 Processo de socialização;
311
 Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas;
 Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc);
 Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise
das diferentes sociedades;
 Diversidade cultural;
 Identidade;
 Indústria cultural;
 Meios de comunicação de massa;
 Sociedade de consumo;
 Indústria cultural no Brasil;
 Questões de gênero;
 Cultura afrobrasileira e africana;
 Culturas indígenas;
 O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
 Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
 Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
 Globalização e Neoliberalismo;
 Relações de trabalho;
 Trabalho no Brasil;
 Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
 Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
 Estado no Brasil;
 Conceitos de Poder;
 Conceitos de ideologia;
 Conceitos de dominação e legitimidade;
 As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;
 Direitos: civis, políticos e sociais;
 Direitos Humanos;
 Conceito de cidadania;
 Movimentos sociais;
 Movimentos sociais no Brasil;
312
 A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
 A questão das ONGs;
 Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização: desemprego,
subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade, capital humano e reforma
trabalhista;
 Organização internacional do trabalho;
 Neoliberalismo;
 Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de
sociabilidade;
 Elementos de sociologia rural e urbana: relações sociais no campo e nas cidades,
novas organizações familiares, territórios marginais: estigma, preconceito, exclusão,
organizações sociais do campo, conflitos, movimentos, padrões de dominação e
violência.
BIBLIOGRAFIA
ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão
Popular, 2004.
AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. 11. ed.
São Paulo: Duas Cidades,1973.
BOBBIO,N. A teoria das formas de governo. 4.ed. Brasília: Unb,1985.
CARDOSO, F.H., O modelo político brasileiro. Rio Janeiro: Dofel, 1977
DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.
ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira,1978.
FERNANDES, F. , Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio Janeiro. Zahar, 1968
GORZ, A., Crítica da divisão do trabalho. Tradução de Estela dos Santos Abreu. São Paulo:
Martins Fontes, 1980.
LOWY, M., Ideologia e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,200.
SANTOS, B de S., Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez. 1999.
______________., A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2002.
POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,2002
313
20. SUPORTE TÉCNICO
Carga horária total: 160 h/a - 133 h
EMENTA: Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores, periféricos e
software.
CONTEÚDOS:
 Alimentação;
 Montagem e configuração de computadores;
 Instalação de sistemas operacionais e aplicativos;
 Conexão e configuração de periféricos;
 Diagnóstico de defeitos e erros.
BIBLIOGRAFIA
TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997.
TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.
PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADO
I – Identificação da instituição de ensino
1 – Denominação Completa do Estabelecimento de Ensino
Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino fundamental, Médio e Profissional
2 – Endereço completo
Rua XV de novembro, nº 810 – Centro
3 – Bairro/Distrito
4 – Município
5 – NRE
Centro
Irati
Irati
314
6 – CEP
7 – Caixa Postal
84500.000
10 – Fax
8 – DDD
9 – Telefone
(42)
3422-7879
11 – E-mail
12 – Site
3422-7879 [email protected]
13 – Entidade mantenedora
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
15 – Local e data
www.iriduquecaxias.seed.pr.gov.br
14 – CNPJ/MF
16 – Assinatura
IRATI, 02 DE OUTUBRO DE 2009
Direção
II – Identificação do curso e eixo tecnológico
Habilitação Profissional: Técnico em Informática
Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação
Regime de Funcionamento: de segunda a sexta-feira
Regime de Matrícula: Anual
Período de Integralização do Curso: conforme legislação vigente
Forma: Integrada
Critérios de Ingresso: alunos do Ensino Fundamental
organização curricular:
Integrada
anual
4 séries
III – Professor Orientador
Coordenador do curso.
IV – Justificativa
Objetivando atender às legais, com base na Lei nº 11.788/08, que dispõe sobre o estágio obrigatório
e não-obrigatório de estudantes, e a Deliberação nº 02/09 do CEE, que estabelece normas para a
organização e a realização dos Estágios, definem, também, obrigações da Instituição de Ensino
para com os estágios não obrigatórios.
No Parágrafo único do Art. 7º da Lei 11.788/08: “ O plano de atividades do estagiário, elaborado
315
em acordo das 3(três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3º desta Lei, será
incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado,
progressivamente, o desempenho do estudante.”
V – Objetivos do estágio

As atividades de Estágio devem estar adequadas às exigências pedagógicas quanto
ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando e devem:

Proporcionar a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos no
curso, vivenciando as atividades do quotidiano do profissional técnico em informática;

Desenvolver atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem
concebê-lo como ato educativo;

Visar o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular;

Participar do setor produtivo local;

Oportunizar o inicio de carreira profissional.
VI – Local (ais) de realização do estágio não obrigatório.
 Prefeituras;
 Copel;
 SANEPAR
 ACIAI – Associação Comercial e Industrial de Irati;
 indústria;
 comércio;
 clínicas odontológicas e de saude;
 laboratórios de análises clínicas;
 empresas prestadoras de serviços
 terceiro setor.
VII – Carga-horária e período de realização de estágio obrigatório
1 – A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:
a) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais.
A Instituição de Ensino deverá negociar com a instituição concedente o horário de início e
término do estágio de cada aluno durante a semana, de forma a garantir que o aluno cumpra
316
pontualmente seus compromissos escolares.
VIII – Atividades de estágio
1 – Cursos da Educação Profissional:

As atividades de estágio deverão contribuir para o aperfeiçoamento profissional do
educando do Curso Técnico em Informática, demandem sistemas computacionais,
especialmente envolvendo programação de computadores. Estas atividades envolvem:

Lógica e linguagens de programação;

sistemas operacionais,

Hardware

interpretação de especificações de sistemas computacionais

banco de dados.
IX – Atribuições da instituição de ensino

Designar um professor orientador com a finalidade de desenvolver a mediação e
responsabilizar-se pelo acompanhamento e avaliação das atividades;

exigir do aluno, pelo menos uma vez em cada semestre, a apresentação do Relatório
de Estágio, no qual deverão constar todas as atividades desenvolvidas neste período;

efetuar avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio,
firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio que deverão ser aferidas mediante
relatório elaborado pelo professor orientador do estágio

avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação
cultural e profissional do educando;

exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis)
meses, de relatório das atividades;

comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de
realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o
Termo de Convênio.
X – Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio, Professor orientador de
Estágio,
Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas, elaborar normas e atividades de estágio;

promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágio, práticas);

coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos para a
317
operacionalização dos estágios, junto ao Professor Orientador de Estágio e os docentes do
curso;

assessorar os educandos nas questões pedagógicas e práticas do estágio;

articular junto à Direção, novas parcerias para firmar cooperação técnica;

promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso;

acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), o processo de avaliação
institucional do Curso e do Estabelecimento; elaborar o plano de estágio e orientar sua
execução;

organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno;

manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte
concedente;

explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio nãoobrigatório à parte concedente;

planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades
a serem realizadas pelo estagiário;

realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de
acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório;

orientar previamente o estagiário quanto:
- às exigências da empresa;
- às normas de estágio;
- aos relatórios que fará durante o estágio;
- aos direitos e deveres do estagiário.
XI – Atribuições da parte concedente

Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de personalidade jurídica
pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados
em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:
I. celebração de Convênio com a instituição de ensino;
II. celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;
III. a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural;
IV. indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional
318
na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10
(dez) estagiários simultaneamente;
V. contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja
compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio nos
casos de estágio não-obrigatório;
VI. entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento
do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de
desempenho;
VII. relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável
pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com
periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
VIII. a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver.
XII – Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente

Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a
instituição de ensino:tomar conhecimento do Termo de Compromisso;

orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de Estágio;

preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

manter contato com o Professor orientador da escola;

propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e
cultural dos alunos;

encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à
instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
XIII – Atribuições do estagiário
Considerando a Concepção de Estágio:

ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como na
instituição de ensino;

celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a
instituição de ensino;

respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;

associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;

realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas no
plano de estágio;
319

entregar os relatórios de estágio no prazo previsto.
XIV – Forma de acompanhamento do estágio
O acompanhamento se dará pelo responsável pela supervisão de Estágio na Instituição de Ensino e
pelo responsável pela supervisão no local de estágio, contemplando os itens: DESEMPENHO,
ASSIDUIDADE, PONTUALIDADE, INICIATIVA, CONHECIMENTO, RESPONSABILIDADE
E COOPERAÇÃO, constantes do campo 6 do ANEXO II da INSTRUÇÃO N 28/10 –
SUED/SEED e comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art.7º da
Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008.
XV – Avaliação do estágio
A avaliação abrangerá por meio de análises dos seguintes aspectos:
a) aluno: valendo-se dos seguintes instrumentos:
 rendimento e aproveitamento escolar;
 relatório elaborado pelo aluno.(Anexo II) da instrução 28/10
 relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente (Anexo III) da
instrução 28/10;
b) parte concedente: pelo professor orientador, mediante visitas às instituições e análise dos
relatórios, avaliando as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua
continuidade. Deverá ser cumprido o Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei
8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
XVI – Referências Bibliográficas
 Lei nº. 11.788/98
 Lei nº. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.
 Decreto nº. 87.497 de 18 de agosto de 1982.
 Deliberação nº. 02/09 do CEE
 Instrução nº. 28/2010 – SUED/SEED
44.4 – PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE
320
I – DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico Administração.
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios.
Forma: Subsequente
Carga Horária Total do Curso: 1200 horas/aula ou 1000 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período: ( noite)
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas: 40 por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de Integralização do Curso: Mínimo de 01 (um) ano e 06 (seis) meses e máximo de 05
(cinco) anos
II - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico,
tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia
intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho.
Executa as funções de apoio administrativo: protocolo e arquivo, confecção e expedição de
documentos administrativos e controle de estoques. Opera sistemas de informações gerenciais de
pessoal e material. Utiliza ferramentas da informática básica, como suporte às operações
organizacionais.
III - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
1. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais. Estudo
da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.
CONTEÚDOS:
 Gestão de estoques;
 Codificação e classificação dos materiais;
 Função;
321
 Política de estoques;
 Previsão (o que, quanto, quando, de quem);
 Custos (de armazenagem, de compras);
 Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e
cobertura);
 Curva ABC;
 Sistemas de controle;
 Indicadores Gerenciais;
 Nível de Atendimento;
 Acurácia;
 Giro;
 Cobertura de estoque;
 Função;
 Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato);
 Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet);
 Follow up;
 Prazos (de entrega, pagamento);
 Negociação;
 Recursos Patrimoniais;
 Introdução à Logística;
 Armazenamento;
 Movimentação;
 Distribuição física;
 Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns,
inflamáveis, alimentos, pesados, etc.);
 Lay-out;
 Equipamentos de armazenagem;
 Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador);
 Embalagens;
 Localização Inventário (geral e rotativo);
 Movimentação;
322
 Recebimento;
 Controle de qualidade (quarentena);
 Armazenagem (modelos e técnicas);
 Fornecimento/distribuição;
 Nível de atendimento;
 Equipamento;
 Patrimônio da empresa;
 Sistemas de produção;
 Estruturas e roteiros;
 Fluxo de produção.
BIBLIOGRAFIA
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo:
Saraiva, 1998.
MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.
ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
2. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Carga horária total: 60 h/a - 50 h
EMENTA: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre
países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao
orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras
projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros
orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.
CONTEÚDOS:

Mercado financeiro e mercado de capitais:

Sistema financeiro nacional;
323

Mercados financeiros;

Bolsa de valores;

Políticas econômicas;

Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;

Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:

Estrutura de capital;

Fontes de curto prazo;

Fontes de longo prazo;

Custo de capital;

Ciclo econômico financeiro:

A atividade financeira;

Os ciclos;

Orçamento:

Introdução ao orçamento;

Princípios;

Componentes;

Elaboração demonstrações financeiras projetadas;

Acompanhamento e análise orçamentária;

Orçamento de capital e decisões de investimentos;

Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:

Planejamento;

Orçamento de vendas;

Orçamento de produção;

Orçamento de mão de obra;

Orçamento de custos;

Receita/despesa.
BIBLIOGRAFIA
CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São
Paulo: 2000.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP,
1996.
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
324
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo:
Atlas, 1997.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998.
3. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Carga horária total: 60 h/a - 50h
EMENTA: Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do
Desenvolvimento
Organizacional.
Abordagem
Contingencial.
Teoria
Z.
Administração
Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura
organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança
CONTEÚDOS:

Teoria comportamental:

Fundamentos e princípios;

Teorias do desenvolvimento organizacional:

Origens e princípios básicos;

Motivação humana;

Estilos de administração;

Processo de decisão;

Mudança organizacional;

Comportamento organizacional;

Cultura organizacional;

Apreciação crítica;

Teoria da contingência:

Origens e princípios básicos;

Ambiente e tecnologia;

Desenho organizacional;

Modelo contingencial de motivação;

Apreciação crítica;

Teoria Z:

Origens e princípios básicos;

Administração participativa, administração da qualidade:
325

Fundamentos e princípios;

Globalização;

Reengenharia;

Benchmarketing;

Downsizing;

Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional:

Organização formal e informal;

Características organizacionais;

Tipos de organização;

Dinâmica comunicativa:

Estruturas comunicativas;

Bloqueios e conflitos;

Aspectos formais e informais;

Dinâmica das relações intergrupais:

Grupos e equipes;

Medidas de atitudes;

Liderança:

Abordagem de traço e de tipo;

Abordagem comportamental;

Teorias de liderança;

Motivação e atitudes:

Teorias de motivação;

Satisfação e desempenho;

Clima organizacional.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a
questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do
comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002.
326
4. CONTABILIDADE
Carga horária total: 100 h/a - 83h
EMENTA: Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
CONTEÚDOS:

Noções básicas de contabilidade:

Funções;

Princípios e normas;

Campos de atuação;

Métodos das partidas dobradas;

Mecanismos de escrituração contábil:

Plano de contas;

Funções das contas e lançamentos;

Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);

Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);

Noções de folha de pagamento;

Noções de custos;

Capital de giro;

Fluxo de caixa;

Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal);

Índices econômicos e financeiros;

Uso de recursos informatizados.
BIBLIOGRAFIA
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.
5. ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS
Carga horária total: 40 h/a - 33h
327
EMENTA: Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de
consumidor entre outros.
CONTEÚDOS:

Roteiro de projeto;

Coleta de dados;

Redação do projeto;

Técnicas de Apresentação.
BIBLIOGRAFIA
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo:
Atlas, 2000.
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de
Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.
6. ESTATÍSTICA APLICADA
Carga horária total: 60 h/a - 50h
EMENTA: Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação de
dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.
CONTEÚDOS:

Conceitos de estatística;

Coleta;

Organização;

Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e secundárias;

Fontes de dados:

População;

Amostra;

Tipos de variáveis;
328

Freqüência absoluta;

Freqüência relativa;

Analise de gráficos estatísticos;

Representação gráfica;

Medidas descritivas:

Tendência central: moda, mediana, media aritmética;

Medidas de dispersão:

Amplitude total,

Interquatrílica,

Desvio médio,

Coefeciente de variação,

Medidas de assimetria,

Medidas de curtose;

Probabilidade e estatística;

Experimento aleatório, espaço amostral, evento;

Função ou distribuição de probabilidade;

Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;

Curva de distribuição e distribuição normal;

Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de
informações.
BIBLIOGRAFIA
CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único. São Paulo:
Editora Ática. 2000.
DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo Alves
de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação
Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
7- FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como
329
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho:
tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:

O ser social, mundo do trabalho e sociedade

Dimensões do trabalho humano;

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

Emprego, desemprego e subemprego;

O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho;

Qualificação do trabalho e do trabalhador;

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In:
Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto,
1999.
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis:
Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In.
Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis:
Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de
Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da
UNESP, 1995.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao
330
bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na
educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
8. GESTÃO DE PESSOAS
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e
atividades de gestão de pessoas nas organizações.
CONTEÚDOS:

Evolução da administração de pessoas:

Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;

A Administração de R.H. e os seus Processos;

As principais tendências da gestão de pessoas na organização:

Função do gestor de recursos humanos.

As organizações e a administração de pessoas:

Interação organização/indivíduo;

Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;

Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.

Recrutamento e Seleção:

Métodos de recrutamento;

Técnicas de seleção:

Entrevistas;

Dinâmicas;

Provas de conhecimento;

Testes de personalidade;

Desenvolvimento e treinamento:

Diagnóstico;

Processo;

Avaliação;

Política de salários:
331

Remuneração;

Avaliação de desempenho:

Auto-avaliação;

Avaliação 360º.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas,
1996.
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas.
Brasilia: Senac. 2006.
9. INFORMÁTICA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.
Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas Operacionais.
CONTEÚDOS:

Arquitetura geral de computadores;

Periféricos:

Mouse (convencional/ótico);

Monitores (convencional/LCD);

Teclados (ABNT);

Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);

Scanner/câmeras;

Funções do sistema operacional:

Serviços do sistema operacional;

Configurações (Painel de Controle);

Gerenciamento de arquivos;

Operação e configuração de programas de computadores;

Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala
332
direta, etiquetas);

Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).
BIBLIOGRAFIA
CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall,
2004.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed.
Bookman, 2000.
NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.
10. INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual.
Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável micro e
macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público,
emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização
e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.
CONTEÚDOS:
 Introdução ao estudo da economia:
 Problemas básicos de um sistema econômico;
 Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;
 Definição de economia;
 Relação da economia com as demais ciências;
 Dez princípios da economia;
 Evolução do pensamento econômico:
 A economia na antiguidade;
333
 Mercantilismo;
 Liberalismo econômico;
 A escola fisiocrata;
 A escola clássica;
 Pensamento liberal e reações;
 A teoria marginalista;
 O Keinesyanismo;
 Demanda:
 Principais variáveis determinantes da demanda;
 Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;
 Oferta:
 Principais variáveis determinantes da oferta;
 Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;
 Elasticidade:
 Elasticidade-preço;
 Elasticidade renda e receita total;
 Economia Brasileira:
 Desenvolvimento e dependência;
 As contas nacionais e papel do setor público;
 PIB e distribuição da riqueza;
 O papel do mercado interno e da matriz de exportações;
 O Brasil no mercado globalizado;
 Crescimento e déficit ambiental.
BIBLIOGRAFIA
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São
Paulo: Atlas, 2001.
VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para
cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.
ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo:
Atlas, 1996.
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de
334
Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo:
Editora Contexto, 1998.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São
Paulo: Saraiva, 1998.
11. MARKETING
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na
integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial,
ferramentas fundamentais do Marketing.
CONTEÚDOS:
 Conceito de marketing:
 O que é marketing;
 História do marketing;
 Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);
 Ferramentas do marketing:
 Merchandising;
 Marketing direto;
 E-commerce;
 Pós vendas;
 Análise de comportamento de mercado:
 Definição de consumidor;
 Segmentação de mercado;
 Processo de decisão de compra;
 Definição de necessidades, desejos e satisfação;
 Produtos, Marcas e embalagens:
 Definição de produto;
335
 Ciclo de vida dos produtos;
 Conceito de marcas;
 Conceito de embalagens;
 Vendas:
 Análise de concorrência;
 Atendimento;
 Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);
 Sistema Integrado de marketing:
 Pesquisa de mercado;
 Tabulação de dados;
 Aplicação da pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo:
Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas,
1997.
12. MATEMÁTICA FINANCEIRA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro, capital e
taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas: equivalência; taxa efetiva e
nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da informática.
CONTEÚDOS:

Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora);

Cálculos de taxas;
336

Amortização;

Depreciação;

Financiamento.

Estatística: conceito de estatística;

Arredondamento de números;

Propriedades da somatória;

Variável discreta e continua;

Populações e amostras;

Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada;

Tendenciosidade da amostra;

Séries estatísticas;

Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis.

Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação;

Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de
uma distribuição de frequências, tipos de frequências.

Apresentação gráfica;

Dados agrupados: histograma e outros gráficos;

Noções de correlação e regressão;

Aplicação da estatística a Administração.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação
Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
13. NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
337
Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária.
Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
CONTEÚDO:

Estado moderno e a noção de direito:

Fundamentos e doutrina do direito;

Legislação:

Constituição Federal;

Legislação trabalhista;

Previdenciária;

Hierarquia das Leis:

Norma fundamental;

Norma secundária;

Norma de validade derivada;

Hierarquia das fontes formais;

Fontes estatais do direito;

Processo legislativo e espécies normativas;

Noções básicas de direito do trabalho;

Princípios gerais do direito do trabalho;

Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais;

Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais
sobre direito do trabalhador;

Conteúdo legal do contrato de trabalho;

Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;

Competências;

Direito Civil:

Pessoas;

Capacidade;

Bens;

Espécies de contrato;

Responsabilidade contratual;

Direito Comercial:

Legislação;

Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;
338

Direito Administrativo:

Administração direta e indireta;

Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320;

Orçamento e licitação;

Direito Tributário: C.T.N.:

Responsabilidade civil e penal;

Sujeitos da relação tributária;

Tributos, Lei 123 (super simples);

Direito Difuso:

Direito do consumidor;

Direto ambiental;

Direito da criança e adolescente;

Direito do idoso.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP:
2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.
BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ:
339
Campus: 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva:
2007.
14. ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,
processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional.
CONTEÚDOS:
−
Sistemas administrativos;
−
Sistemas de informações gerenciais;
−
Departamentalização;
−
Arranjo físico;
−
Técnica de representação gráfica;
−
Manuais administrativos;
−
Desenvolvimento organizacional;
−
Empreendedorismo.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. Editora Atlas.
15- PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de
340
dados.
CONTEÚDOS:
 Conceitos de metodologia científica;
 Tipos de conhecimento:
 Popular,
 Científico,
 Filosófico
 Teológico;
 Tipos de pesquisa:
 Documental
 De campo
 Experimental
 Bibliográfica;
 Leitura e interpretação de texto;
 Resumos, Resenhas e Relatórios;
 Coleta de dados –
 Questionário,
 Entrevista
 Formulário;
 Normas da ABNT;
 Etapas de um Projeto de Pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore,
2006.
16. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
341
EMENTA: Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações
Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas organizações
empresariais e a integração da empresa com o mercado.
CONTEÚDOS:
 Conceitos básicos de administração e organização:
 Organização e administração;
 Definição e visão geral do papel da administração;
 Abordagem sobre a administração e suas perspectivas;
 Antecedentes históricos da administração;
 Abordagem científica/clássica da administração:
 A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;
 A abordagem anatômica de Fayol;
 O Fordismo e outras técnicas;
 Abordagem humanística da administração;
 Teoria das relações humanas da administração;
 Mary P Follett ;
 A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);
 Decorrências da teoria das Relações Humanas:
 Influência da motivação humana;
 Liderança;
 Comunicações;
 Dinâmica de grupo;
 Níveis da administração:
 Processo administrativo;
 Funções da administração;
 Perfil do administrador;
 Administração contemporânea:
 Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.
BIBLIOGRAFIA
342
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo:
Makron Books, 1999.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas,
2002.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas ,1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas,
1995.
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2001.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo: Atlas,
1998.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São Paulo:
Atlas,1999.
PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTAÇÃO SUBSEQUENTE
I – Identificação da instituição de ensino
1 – Denominação Completa do Estabelecimento de Ensino
Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino fundamental, Médio e Profissional
2 – Endereço completo
Rua XV de novembro, nº 810 – Centro
3 – Bairro/Distrito
4 – Município
5 – NRE
Centro
Irati
Irati
6 – CEP
7 – Caixa Postal
84500.000
10 – Fax
8 – DDD
9 – Telefone
(42)
3422-7879
11 – E-mail
3422-7879
[email protected]
13 – Entidade mantenedora
12 – Site
www.iriduquecaxias.seed.pr.gov.br
14 – CNPJ/MF
343
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
15 – Local e data
16 – Assinatura
IRATI, 02 DE OUTUBRO DE 2009
Direção
II – Identificação do curso e eixo tecnológico
Habilitação Profissional: Técnico em Administração
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Regime de Funcionamento: de segunda a sexta-feira
Regime de Matrícula: Semestral
Período de Integralização do Curso: mínimo 01 ano e 6 meses e máximo 05 anos;
Forma: Subsequente
Carga Horária total do Curso: 1.200 horas/aula – 1000 horas
III – Professor Orientador
(Coordenador de curso.)
IV – Justificativa
Objetivando atender às legais, com base na Lei nº 11.788/08, que dispõe sobre o estágio
obrigatório e não-obrigatório de estudantes, e a Deliberação nº 02/09 do CEE, que estabelece
normas para a organização e a realização dos Estágios, definem, também, obrigações da Instituição
de Ensino para com os estágios não obrigatórios.
No Parágrafo único do Art. 7º da Lei 11.788/08: “ O plano de atividades do estagiário,
elaborado em acordo das 3(três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3º desta Lei, será
incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado,
progressivamente, o desempenho do estudante.”
Na Deliberação 02/09 do CEE, art. 1º, parágrafo 1º, incisos I e II: inciso I, o estágio,
obrigatório e o não obrigatório assumido pela instituição de ensino, deverá estar previsto no Projeto
Político Pedagógico;
Inciso II – o desenvolvimento do estágio deverá estar descrito no Plano de Estágio;
V – Objetivos do estágio
344
As atividades de Estágio devem estar adequadas às exigências pedagógicas quanto ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando e devem:
Proporcionar a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos no
curso, vivenciando as atividades do quotidiano do profissional técnico em administração;
desenvolver atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebêlo como ato educativo;
visar o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular;
participar do setor produtivo local;
oportunizar o inicio de carreira profissional.
VI – Local (ais) de realização do estágio não obrigatório.

Prefeituras;

Copel;

SANEPAR

ACIAI – Associação Comercial e Industrial de Irati;

indústria;

comércio;

clínicas odontológicas e de saude;

laboratórios de análises clínicas;

empresas prestadoras de serviços.
VII – Carga-horária e período de realização de estágio não-obrigatório
1 – A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:
a) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais.
A Instituição de Ensino deverá negociar com a instituição concedente o horário de início e
término do estágio de cada aluno durante a semana, de forma a garantir que o aluno cumpra
pontualmente seus compromissos escolares.
VIII – Atividades de estágio
1 – Cursos da Educação Profissional:
As atividades de estágio deverão contribuir para o aperfeiçoamento profissional do
345
educando do Curso Técnico em Administração, orientadas para as atribuições administrativas de
planejamento, organização, direção e controle, que são as funções do administrador. Estas
atividades envolvem:
 Organização empresarial;
 matemática financeira;
 Legislação trabalhista, tributária e empresarial;
 arquivamento;
 rotinas trabalhistas, financeiras e contábeis;
 métodos e técnicas administrativas;
 redação oficial.
IX – Atribuições da instituição de ensino
 Designar um professor orientador com a finalidade de desenvolver a mediação e
responsabilizar-se pelo acompanhamento e avaliação das atividades;
 exigir do aluno, pelo menos uma vez em cada semestre, a apresentação do Relatório de
Estágio, no qual deverão constar todas as atividades desenvolvidas neste período;
 efetuar avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio, firmadas
no Plano de Estágio e no Termo de Convênio que deverão ser aferidas mediante
relatório elaborado pelo professor orientador do estágio
 avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação
cultural e profissional do educando;
 exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de
relatório das atividades;
 comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de
realização de avaliações escolares ou acadêmicas.
 celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o Termo
de Convênio.
X – Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio, Professor orientador de
Estágio,

Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas, elaborar normas e atividades de
estágio;
346

promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágio, práticas);

coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos para a
operacionalização dos estágios, junto ao Professor Orientador de Estágio e os docentes
do curso;

assessorar os educandos nas questões pedagógicas e práticas do estágio;

articular junto à Direção, novas parcerias para firmar cooperação técnica;

promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso;

acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), o processo de
avaliação institucional do Curso e do Estabelecimento; elaborar o plano de estágio e
orientar sua execução;

organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno;

manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte
concedente;

explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio nãoobrigatório à parte concedente;

planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de
atividades a serem realizadas pelo estagiário;

realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de
acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório;

orientar previamente o estagiário quanto:
- às exigências da empresa;
- às normas de estágio;
- aos relatórios que fará durante o estágio;
- aos direitos e deveres do estagiário.
XI – Atribuições da parte concedente

Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de personalidade jurídica
pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados
em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:
I. celebração de Convênio com a instituição de ensino;
II. celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;
III. a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de
347
aprendizagem social, profissional e cultural;
IV. indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional
na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10
(dez) estagiários simultaneamente;
V. contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja
compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio nos
casos de estágio não-obrigatório;
VI. entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento
do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de
desempenho;
VII. relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável
pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com
periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
VIII. a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver.
XII – Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente

Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a
instituição de ensino:tomar conhecimento do Termo de Compromisso;

orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de Estágio;

preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

manter contato com o Professor orientador da escola;

propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e
cultural dos alunos;

encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à
instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
XIII – Atribuições do estagiário
Considerando a Concepção de Estágio:

ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente
como na instituição de ensino;

celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a
instituição de ensino;

respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;

associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
348

realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não
previstas no plano de estágio;

entregar os relatórios de estágio no prazo previsto.
XIV – Forma de acompanhamento do estágio
O acompanhamento se dará pelo responsável pela supervisão de Estágio na Instituição de
Ensino e pelo responsável pela supervisão no local de estágio, contemplando os itens:
DESEMPENHO, ASSIDUIDADE, PONTUALIDADE, INICIATIVA, CONHECIMENTO,
RESPONSABILIDADE E COOPERAÇÃO, constantes do campo 6 do ANEXO II da
INSTRUÇÃO N 28/2010 – SUED/SEED e comprovado por vistos nos relatórios referidos no
inciso IV do caput do art.7º da Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008
XV – Avaliação do estágio
A avaliação abrangerá por meio de análises dos seguintes aspectos:
a) aluno: valendo-se dos seguintes instrumentos:
· rendimento e aproveitamento escolar;
· relatório elaborado pelo aluno.(Anexo II da Instrução 28/10 - SUED/SEED)
· relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente (Anexo III da
Instrução 28/10 - SUED/SEED);
b) parte concedente: pelo professor orientador, mediante visitas às instituições e análise dos
relatórios, avaliando as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua
continuidade. Deverá ser cumprido o Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei
8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
XVI – Referências Bibliográficas

Lei nº. 11.788/98

Lei nº. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Decreto nº. 87.497 de 18 de agosto de 1982.

Deliberação nº. 02/09 do CEE

Instrução nº. 28/2010 – SUED/SEED
349
44 .5. -
ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO EM
RECURSOS HUMANOS EIXO TECNOLÓGICO
I - DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico em Recursos Humanos
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Modalidade de Oferta: Subsequente
Carga Horária Total: 1000 horas/aula ou 833 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, período (noite)
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas: 40 por turma (conforme m² mínimo de 30 ou 40)
Período de Integralização do Curso: Mínimo 1(um) ano e máximo de 5 (cinco) anos
Requisitos de Acesso: Alunos Egressos do Ensino Médio ou equivalente
Modalidade de Oferta: Presencial
II - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO
O Técnico em Recursos Humanos domina conteúdos e processos relevantes do
conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que
lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no
mundo do trabalho.
Executa rotinas de departamento de pessoal (pesquisa, integração,
treinamento, folha de pagamento, tributos e benefícios). Descreve e classifica postos de trabalho,
aplicação de questionários e processamento de informações acerca dos trabalhadores. Presta
serviços de comunicação, liderança, motivação, formação de equipes e desenvolvimento pessoal.
Atua em processos de orientação sobre a importância da segurança no trabalho e da saúde
ocupacional.
III - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
1. DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
350
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: Relações trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos empregadores sobre a ótica da
CF; OIT; CLT e Legislações Específicas.
CONTEÚDOS:

História da legislação do trabalho e sua razão de ser;

Legislação trabalhista;

Sindicatos - acordos e convenções coletivas de trabalho;

Processos trabalhistas: características das demandas judiciais, partes e substitutos;

Legislação previdenciária;

Reflexos legais, assédio moral e sexual (OIT);

Restrições legais às políticas de rh: a regulação do mercado de trabalho.
BIBLIOGRAFIA
BITTAR, Carlos Alberto. A Lei de Software e seu Regulamento. Rio de Janeiro, Forense, 1988.
CHAVES, Antônio. Repressão Penal às Violações do Direito do Autor. IN: Revista da
Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982.
COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao Código Penal. São Paulo:
Saraiva, 1987.
GOMES, Orlando. A Proteção Jurídica do Software. Rio de janeiro: Forense, 1985.
LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo: Saraiva, 1962.
NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor. Rio de Janeiro:
Aide, 1991.
NOBRE, José Freitas. Comentários à Lei de Imprensa. São Paulo: Saraiva, 1989.
OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a Economia Popular e o Juro Tradicional.
Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1952.
PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Tratado de Direito Penal Econômico:
Direito Penal das Sociedades Anônimas. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973.
________________________________. Contravenções Penais. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 1978.
________________________________. Crime de Sonegação Fiscal. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 1973.
________________________________. Crimes Falimentares. IN: Legislação Penal Especial.
351
São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972.
_______________________________. Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 1972.
PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais,
1973.
2. FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoas. Gerenciamento de
necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração, execução e avaliação de programas de
capacitação e desenvolvimento. Avaliação de desempenho.

CONTEÚDOS:

Treinamento e desenvolvimento de pessoal;

Aspectos gerais, importância da capacitação, legislação e políticas pertinentes;

Evolução do treinamento empresarial;

Atribuições e organização de um órgão de treinamento;

Legislação relativa ao treinamento;

Políticas de capacitação de recursos humanos;

Papel da capacitação na empresa e na sociedade;

Educação e treinamento;

Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento;

Levantamento de necessidades de treinamento;

Elaboração de programas de treinamento;

Desenvolvimento de planos de treinamento;

Programas de cursos: cronogramas;

Registro e controle de cursos;

Técnicas e recursos utilizados;

Tecnologia moderna e a capacitação;

Recursos complementares a capacitação;

Treinamento técnico e administrativo;

Treinamento de estagiário;
352

Treinamento introdutório;

Formação profissional;

Treinamento e desenvolvimento gerencial;

Formação e aperfeiçoamento de instrutores;

Sistema de avaliação do treinamento;

Conceito de avaliação do desempenho;

Avaliação do desempenho versus avaliação e gestão de competências.

Avaliação do desempenho como processo;

Objetivos da avaliação do desempenho;

Intervenientes e responsáveis pela avaliação;

Principais etapas de um processo de avaliação do desempenho;

Da avaliação de competências à gestão das competências: definição de competência,
atitudes, personalidade e competência;

Competência e desempenho;

Identificação e avaliação das competências;

Identificação das competências;

Fatores determinantes do desempenho humano;

Avaliação das competências individuais;

Métodos de avaliação do desempenho: métodos tradicionais, métodos modernos e
métodos mistos;

Conseqüências da avaliação do desempenho;

Conseqüências para as pessoas avaliadas;

Conseqüências para os avaliadores;

Conseqüências para a organização;

A cultura organizacional, a gestão e a avaliação das competências;

Concepção e elaboração de um plano de avaliação: definição das principais etapas;

Instrumentos de diagnóstico;

Definição dos métodos (vantagens e limites de cada método);

Análise e avaliação do plano;

Avaliando e descobrindo a produtividade do trabalhador;

Incentivos: remuneração fixa ou variável;

Incentivos: remuneração relativa e torneios;

Benefícios, aposentadoria complementar e participação acionária;

Incentivos baseados em senioridade;
353

Competição pelos talentos: políticas em relação a ofertas externas;

Trabalho em grupo (team production);

Tarefas, autoridade e delegação (empowerment).
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de Desempenho para Gestores. Lisboa: Ed
McGrawHill, 1996.
BRILMAN, Jean. As Melhores Práticas de Gestão no Centro do Desempenho. Lisboa: Silabo,
2000.
DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Ed. Pioneira, 1991.
LEURY & FISCHER. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas,
1998.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30ª Ed., São Paulo: Editora
LTr, 2004.
WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo:
Ed. McGraw-Hill, 1983.
ZANLUCA, Júlio César. Gestão de Recursos Humanos. Obra eletrônica disponível em:
<http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm>
3. FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho:
tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:
 Dimensões do trabalho humano;
 Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
 trabalho como mercadoria: processo de alienação;
 Emprego, desemprego e sub-emprego;
354
 Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
 Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;
 Qualificação do trabalho e do trabalhador;
 Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a
questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhoramentos,
1965.
FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro:
MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução
Digital. São Paulo: Atlas, 2002.
NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São Paulo:
Ática, 1991.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
4. FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS DAS ORGANIZAÇÕES
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e pluriétnicas que se
formaram a partir da modernidade. Classe social e identidade; diversidade cultural e o
multiculturalismo; movimentos sociais, grupos minoritários e ampliação de direitos civis, sociais e
políticos. Políticas de inclusão e de exclusão (social, de raça, de gênero, etc). Efeitos da
globalização para a cidadania, a identidade cultural e as políticas públicas.
Dinâmica das
Organizações. Práticas Sociais nas Organizações.

CONTEÚDOS:

Conceitos de sociedade complexa, diversificada, desigual, multirracial e pluriétnica;

Descontinuidades da modernidade e tensões sociais, políticas e culturais
contemporâneas;
355

Liberdade e igualdade na formação da esfera pública. indivíduo, sociedade e ação
coletiva;

Importância da cultura e a questão das identidades;

Tradição, valores e ordem moral;

Diversidade cultural e multiculturalismo;

Globalização e cultura: conectividade, mediação e comunicação;

Cidadania, expansão dos direitos (civis, sociais e políticos), movimentos sociais,
ongs e grupos minoritários;

Política da diferença e as relações de raça, gênero, etnia, preferência sexual, etc;

Legislação e políticas de inclusão e de exclusão (preconceitos, segregações, e
discriminações);

Legitimidade dos movimentos sociais;

Conceito de organização;

Tipos de organizações;

Dinâmica das organizações;

Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho;

Instituições e organizações;

Concepções de sociedade;

Produção e distribuição de bens em sociedade, a conotação moral e a ética;

Dominação, poder e racionalidade burocrática;

Novos formatos organizacionais;

Competitividade e sobrevivência no contexto atual;

Liderança;

Comunicação no trabalho;

Indivíduos e organizações;

Relações de poder;

Hábitos;

Relações interpessoais;

Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional;

Capital social e cultural;

Cultura, identidade e estilo de vida;

Dinâmicas das organizações: continuidade e ruptura.
BIBLIOGRAFIA
356
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992.
CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Cia. Ed. Nacional,
1961.
CHÂTELET, F. História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
COHN, Gabriel. Sociologia – para Ler os Clássicos. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos
Ed., 1977.
DILTHEY, Wilhelm. Sistema da Ética. São Paulo: Ícone, l994.
FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969.
GIDDENS, Anthony. As Consequências da Modernidade. São Paulo: Editora da UNESP, 1991.
HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A Cultura Importa. Rio de Janeiro: Record, 2002.
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2. ed. São Paulo: Abril
Cultural, l980.
LAZARSFELD, P. A Sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970.
LÉVI-STRAUSS, C., Raça e Ciência. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970.
MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968.
OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea. Petrópolis:
Vozes, 2000.
PLATÃO. Diálogos. Brasília: Ed.Unb, 1995.
QUEIROZ, Renato, S. Não Vi e Não Gostei: o Fenômeno do Preconceito. São Paulo: Ed.
Moderna, 1995.
REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1973.
ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das letras. 1993.
SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.
SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e Diversidade. São Paulo:
Edusp/Estação Ciência, 1996.
5. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 100 h/a – 83 h
EMENTA: Fundamentos da administração. Principais abordagens teóricas. Planejamento,
organização, gestão, controle e avaliação. Administração de Recursos Humanos. Conceitos básicos
de Logística. Principais conceitos e técnicas utilizados pelo Marketing.
357
CONTEÚDOS:

Os fundamentos da administração;

Contextualização;

Abordagens;

Visão sistêmica das organizações;

Conceitos;

As organizações e seu ambiente;

Os subsistemas de uma organização;

Administração como um processo;

Planejamento;

Organização;

Direção;

Controle;

Contexto histórico da administração de RH;

História da formação profissional no Brasil;

Administração de RH nas organizações;

Objetivos, políticas e estratégias;

Vínculo empregatício;

Conceitos básicos de logística;

Custo logístico;

Conceito e evolução do Marketing;

Mercado – conceito restrito e alargado;
 Dimensão, estrutura e ciclo de vida de um mercado;
 Fatores de evolução dos mercados;
 Efeitos do meio envolvente;
 Teorias e modelos explicativos do comportamento dos consumidores;
 As variáveis psicológicas e sociológicas que influenciam o consumo;
 Os meios de comunicação de marketing.
BIBLIOGRAFIA
ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, Motivos e Mercados. São Paulo: Editora
Atlas, 1971.
358
BLISS, P. Administração de Marketing e o Comportamento no Meio Ambiente. São Paulo:
Editora Atlas, 1971.
BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: Gerência e Ação Executiva - Coletânea – Editora
McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas.
COBRA, Marcos H. N. Marketing Básico: uma Perspectiva Brasileira. São Paulo: Atlas, 1985.
HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o Desenvolvimento. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação e
Controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994.
KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall do
Brasil (Koogan), 1993.
McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982.
PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da
Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.
PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho
Superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5ª Ed., São Paulo: Editora Pioneira, 1995.
SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: Conceitos, Casos e Aplicações. São Paulo:
McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982.
4. INFORMÁTICA
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras, Seminários e
Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e Remotas de Computadores;
Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.), Pesquisa Avançada, Downloads, Web Spaces e
Ontologias de Web; Acesso a Informações On Line (CMA, Broadcast); Conceitos Básicos,
Ferramentas de Apoio e Gerenciamento de Banco de Dados (SIG, GPS, etc); Sistemas
Informatizados de Inteligência Empresarial e Rastreabilidade (ERP, MRP, Benchnarking, etc.).
 CONTEÚDOS:
 Evolução dos computadores;
359
 Estrutura dos computadores;
 Breve descrição do seu funcionamento;
 Periféricos;
 Representação da informação em computador;
 Sistemas de numeração;
 Utilização dos computadores;
 Conceitos de hardware e de software;
 Software de base;
 Sistemas operacionais;
 Aplicativos;
 Sistemas operacionais;
 Os elementos básicos de um GUI (Graphic User Interface);
 A interfaces de sistemas;
 Janelas – componentes principais e sua manipulação;
 O Sistema de Armazenamento de Informação;
 O painel de controle;
 Os acessórios de sistemas;
 Processador de texto;
 Edição do texto;
 Formatação do texto;
 Definição dos parâmetros de impressão e impressão de documentos;
 Construção e manipulação de tabelas;
 Geração de índices e índices alfabéticos;
 Correção de erros ortográficos;
 Ferramentas de desenho;
 Escrita de equações matemáticas;
 Construção de gráficos;
 Introdução aos efeitos artísticos de programas;
 Navegação na janela, manipulação de ficheiros e criação de apresentações;
 Formatação;
 Inserção de objetos exteriores;
360
 Ferramentas de animação;
 Temporização de apresentações.
 Evolução da Internet;
 Tipos de conexão;
 Serviços disponíveis;
 E-mail: correio eletrônico;
 Grupos de discussão;
 Transferência de ficheiros (FTP);
 Utilização remota de computadores (TELNET);
 Pesquisa e acesso à informação;
 Protocolos www (world wide web);
 Aplicações de navegação na Internet (browsers);
 Introdução ao HTML;
 Estrutura das páginas;
 Utilização de programas de texto para construção de páginas;
 Criação de planilhas: folha de cálculo e entrada de informação;
 Valores numéricos, fórmulas e texto;
 Apagar, copiar e mover informação;
 Formatação, apresentação e impressão de folhas de cálculo;
 Gravação e leitura de folhas de cálculo;
 Configuração e personalização;
 Utilização de folhas de cálculo conjuntas;
 Definição e utilização de fórmulas;
 Utilização das funções;
 Criação de gráficos;
 Criação e manipulação de listas;
 Formatação condicional;
 Macros.
BIBLIOGRAFIA
BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel, 2006.
361
BRAGA, William. Informática Elementar - Windows XP, Word 2003. São Paulo: Alta Books,
2004.
CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice Hall Brasil,
2004.
COOPER, Brian. Como Pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002.
HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie Planilhas Inteligentes com Office Excel. São Paulo:
Erica, 2003.
JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
LACHAND-ROBERT, T. Informática do Cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e Funções com Microsoft Excel. Porto Alegre: Ciência Moderna,
2005.
SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2007.
STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman Companhia
Ed., 2005.
7. INTRODUÇÃO A ECONOMIA
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos básicos. Noções de
Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do mercado. Estruturas de mercado.
Macroeconomia básica: medidas de atividade econômica, teoria da determinação da renda e do
produto nacional. Conceitos e instrumentos da ciência para analisar o comportamento de indivíduos
e atividades empresariais e sua relação com o ambiente econômico. Economia Brasileira, impacto
da globalização, o papel do Estado, desigualdades sociais e ou de renda.

CONTEÚDOS:

Evolução do pensamento econômico;

Pensamento econômico na história;

Problemas econômicos;

Conceitos fundamentais da economia;

Valor;

Introdução às teorias econômicas;

Teoria monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de moeda;
362

Quantidade de moeda e nível de preços;

Moeda e valor;

Teoria bancária e financeira, conceito, evolução e instituições do sistema bancário;

Atuação dos bancos comerciais e do Banco Central;

Intermediários financeiros não bancários;

O crédito e a evolução da economia;

Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação em
economias oligopólicas;

Moeda e bancos no Brasil;

A moeda no Brasil;

O sistema bancário brasileiro;

O sistema financeiro no Brasil;

A inflação brasileira;

Noções de comércio internacional;

Os determinantes do comércio internacional;

Funções do setor público;

O papel do Estado;

Impostos em geral;

Papel dos tributos na sociedade;

Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos;

Economia fechada;

Mensuração da atividade econômica;

Sistema econômico;

Crises econômicas.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico - Uma
Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas.
BUCHHOLZ, Tood. Novas Ideias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora Record, 2000.
BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política, Vol 12, no. 2,
Abril-Junho de 1992.
__________________. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998.
BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira. 2004.
CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed. Ática. COLEÇÃO
363
OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84.
DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1981.
FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas. 2001.
GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como Teoria e
Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003.
GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os Economistas), 1982.
________________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História Crítica. São
Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987.
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1969.
KALECKI, Michal. Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas. Rio de Janeiro: ZAHAR
Editores, 1980.
KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São Paulo: Editora
Atlas, 1973.
MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997.
8. MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos. Capitalização
Simples. Capitalização Composta. Equivalência de Capitais. Operações de Desconto. Séries de
Pagamentos. Sistemas de Amortização. Análise de Investimentos. Produtos do Mercado
Financeiro. Levantamento, Leitura, Interpretação, Análise e Aplicação de Dados Estatísticos.
CONTEÚDOS:
−
Conceitos de matemática financeira;
−
Risco e análise financeira;
−
Informação contabilística;
−
Preparação de balanços e de demonstrações de resultado para análise;
−
Gráficos;
−
Modelos econômicos;
−
Representados por funções noções de limite;
−
Derivada;
−
Regras de derivação;
364
−
Derivação da função composta;
−
Derivadas sucessivas;
−
Noções de integração indefinida;
−
Técnicas de integração: integração definida;
−
Modelos de otimização com aplicação de limites;
−
Capitalização simples (juros, montante, valor presente);
−
Capitalização composta (juros, montante, valor presente);
−
Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos;
−
Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva, taxa over);
−
Descontos (comercial e racional);
−
Efeitos da inflação;
−
Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas");
−
Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas);
−
Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização constante
e amortização mista);
−
Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido, payback);
−
Produtos do mercado financeiro;
−
Derivadas e integrais;
−
Introdução a estatística;
−
Objeto da estatística;
−
Natureza do método;
−
Conceitos estatísticos;
−
Conceitos matemáticos importantes para o estudo da estatística;
−
Arredondamento de dados;
−
Análise combinatória: permutação simples, arranjo e combinação;
−
Conceito de probabilidade;
−
Teoria elementar da probabilidade;
−
Fases do método estatístico;
−
Tabelas e gráficos: construções e análises;
−
Gráfico de linha, de colunas e de setores;
−
Distribuição de frequências: para dados não agrupados em classes e para dados
agrupados em classes;
−
Elementos para agrupamento de dados em classes: frequências absoluta, relativa,
acumulada, amplitude total, amplitude da classe;
365
−
Representação gráfica de uma distribuição de frequências;
−
Histograma;
−
Polígono de frequências;
−
Ogiva;
−
Medidas de tendência central;
−
Média aritmética e média ponderada;
−
Mediana;
−
Moda;
−
Medidas de dispersão;
−
Desvio absoluto médio;
−
Variância;
−
Desvio padrão.
BIBLIOGRAFIA
ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A. Estatística Aplicada à
Administração e Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and Economics. London:
Prentice Hall, 1985.
BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica, 5ª Ed., São Paulo: Editora
Saraiva, 2004.
CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP, 1982.
FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística Aplicada – Economia Administração e
Contabilidade. 9ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2000.
LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo: Harbra, 1988.
MILLONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2004.
SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos de Economia, Administração, Ciências
Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997.
STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Editora Harbra
Ltda, 2004.
TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira, 2001.
TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999.
VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria. São Paulo:
Atlas, 1991.
366
WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. São Paulo: Harbra, 1986.
9. PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: Princípios, objetivos, métodos, função da Análise de Funções. O planejamento na
gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de curto médio e longo prazo,
integração, reintegração, adaptação, etc.
CONTEÚDOS:
 Políticas e práticas da gestão de pessoas nas empresas;
 Planejamento na gestão de RH, objetivos, políticas e estratégias;
 A gestão estratégica de RH;
 A Gestão de pessoas por competências;
 Etapas de um processo de análise e descrição de funções:
 Métodos de recolha de dados;
 Observação direta;
 Questionários;
 Entrevistas;
 A importância da descrição de funções na gestão de recursos humanos;
 A descrição de funções e a avaliação, formação e gestão;
 A importância da clarificação de papéis;
 Descrição de funções;
 Princípios da análise e qualificação de funções;
 Objetivos, estrutura e métodos de análise e descrição de funções;
 As diferentes tipologias de descrição de funções;
 Mapas e funções;
 Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções;
 A entrevista de análise de função;
 Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista;
 Técnicas para a redação dos dossiers de análise;
367
 Processos subsequentes relacionados com a análise e descrição de funções:
 Qualificação de funções;
 Definição;
 Objetivo;
 Motivos;
 Métodos;
 Vantagens e desvantagens;
BIBLIOGRAFIA
CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001.
CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2004.
DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São Paulo: Editora Atlas,
2006.
FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo:
Editora Atlas, 2005.
GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São Paulo: Atlas,
1999.
GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de Gestão Econômica:
uma Contribuição à Teoria da Comunicação da Contabilidade. São Paulo: Tese de
Doutoramento, FEA-USP. 1989.
_____________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão Econômica: uma
Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre Docência, FEA-USP. 1995.
OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão Econômica aos
Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP,
1994.
PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São Paulo: Saraiva,
2002.
_____________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão Econômica. São
Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992.
PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de Desempenhos
para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1993.
VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob a Ótica da
Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994.
368
WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo:
Ed. McGraw-Hill, 1983.
10. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação e decodificação
de informações em diferentes meios; Linguagem Verbal dos meios de Comunicação; Análise
crítica da linguagem dos meios de comunicação. Linguagem escrita e falada. Norma Culta. Teoria
da Informação.
CONTEÚDOS:
 Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem;
 Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal;
 Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe, concordância);
 Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística,
informacional (informática);
 Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto: domínio
das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais;
 Levantamento bibliográfico;
 Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos, fichamento,
resumo;
 Educação versus informação;
 Papel da linguagem verbal na comunicação;
 Níveis de abstração: sistema, norma e fala;
 A linguagem verbal nos meios de comunicação: construção de identidades;
 As normas linguísticas: variedades geográficas e socioculturais;
 A "norma culta" e o conceito de erro na língua portuguesa. critérios para a
conceituação de "erro" linguístico. o "purismo". adequação e inadequação;
 A representação escrita das estruturas faladas;
369
BIBLIOGRAFIA
ABDALA Jr., Benjamin (org.) Margens da Cultura. Mestiçagem & Outras Misturas. São
Paulo: Boitempo, 2004.
ALBINO, J.P. A Sociedade do Conhecimento e as Comunidades Virtuais. In: JESUS, A. C.
(org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Próreitoria de graduação, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Normas para a Referência
Bibliográfica.
BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de Processos Comunicacionais. São Paulo: Atlas,
2002.
BACCEGA, Maria Aparecida. Conhecimento, Informação e Tecnologia. Comunicação &
Educação n.11. São Paulo, CCA-ECA-USP; Moderna, jan/abr de 1998.
BELLUZZO, R.C.B. Gestão da Informação, do Conhecimento e da Documentação. In: JESUS,
A. C. (org). Cadernos de Formação BIBLIOGRÁFICAS
BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo: Cultrix, 1990.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
COSTA, Maria Teresa P. da. O Programa Gil Gomes: a Justiça em Ondas Médias. Campinas,
EdUnicamp, 1992.
DA MATTA, Roberto. A Casa e a Rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano não
identificados). Mimeo.
FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003.
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo: Cortez, 2001.
MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Petrópolis , Rio
de Janeiro: Editora Vozes, 2000.
MOTTER, Maria Lourdes. Ficção e História. Imprensa e Construção da Realidade. São Paulo:
Arte&Ciência-Villipress, 2001.
MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e Padrões para Teses, Dissertações e
Monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003.
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMETNOS CIENTÍFICOS. Teses, Dissertações,
Monografia e Trabalhos Acadêmicos. Curitiba: Universidade Federal do Paraná. Sistema de
Bibliotecas, 2002.
ORLANDI, Eni P. Terra à vista. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo. São Paulo:
Cortez, 1990.
PAULIUKONIS, M. A. L.et alii. Jornal Televisivo: Estratégias Argumentativas na Construção
370
da Credibilidade. In CARNEIRO, Agostinho Dias. O discurso da mídia. Rio, Oficina do Autor,
1996.
PRETI, Dino. Sociolinguística: os Níveis de Fala (um Estudo Sociolinguístico do Diálogo na
Literatura Brasileira). 8º ed. São Paulo: Edusp, 1997.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1973.
SCHAFF, A. Linguagem e Conhecimento. Coimbra: Almedina, 1974.
SILVERSTONE, Roger. Por que Estudar a Mídia? São Paulo: Loyola, 2002.
WOLFF, Francis. Dizer o Mundo. São Paulo: Discurso editorial, 1999.
11. PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
EMENTA: Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia. Psicologia social e
institucional. Comportamento humano nas organizações formais e informais: motivação, relações
interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança. Formação da identidade e da auto-estima.
Consciência ecológica e comportamento ambiental das empresas.
 CONTEÚDOS:
 Objeto de estudo da psicologia;
 Correntes de pensamento em psicologia: comportamentalismo, psicanálise e
humanismo;
 Campos da psicologia;
 Organizações humanas: organizações formais e informais; características das
organizações e seu impacto sobre o comportamento humano:
 Abordagem Sistêmica e as relações interpessoais;
 Processos interpessoais nos relacionamentos;
 Desenvolvimento de habilidades interpessoais;
 Papel do contexto social e cultural na formação subjetiva do indivíduo;
 Psicologia das relações interpessoais aplicada à relação de ajuda;
 As questões da subjetividade no mundo moderno;
 Alteridade e personalidade: o olhar sobre o outro;
 Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e estímulos;
 Relações interpessoais:
371
 A forma apropriada para expressão de pedidos, conselhos, instruções e ordens
(formas de cortesia);
 Comportamento e bem-estar;
 Hábitos e qualidade de vida;
 Fatores sensoriais e hormonais que influenciam o comportamento;
 Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do comportamento;
 Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos: autonomia,
heteronomia, competição, cooperação, tensão, estresse, organizações e saúde mental.
BIBLIOGRAFIA
COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no Ocidente. São Paulo:
Brasiliense. 1984.
ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos. 1976.
FIGUEIREDO, L.C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes. Figueiredo, L.C.,
1991.
__________________. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991.
__________________. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade, vol.1., 1993.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977
FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de Janeiro: Imago, 2004.
______________ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969.
HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da Psicologia. São Paulo:
Herder-USP.1971.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987.
PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006. (Coleção Os
Pensadores).
POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965.
SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005.
12. ROTINAS TRABALHISTAS
Carga horária total – 80 h/a - 67 h
372
EMENTA: Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de pagamento.
Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho. Condições Ambientais e as
condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no meio ambiente laboral, a saúde e a
segurança ocupacional. Modalidades de contratos.
CONTEÚDOS:

Recrutamento e seleção de pessoal;

A atuação do gestor de RH no processo de admissão;

Fases do recrutamento e seleção;

Definição do perfil do cargo a ser preenchido;

Iniciando o recrutamento;

Opções de recrutamento;

Recrutamento interno;

Recrutamento externo;

Seleção dos currículos;

Entrevista de seleção;

Seleção de candidatos;

O convite;

A ética na contratação;

Rotatividade de mão de obra;

Desligamento de pessoal;

Preparação de procedimentos;

A atuação do gestor de RH no processo de demissão;

Procedimentos burocráticos e legais na demissão;

Comunicação de aviso prévio;

Demissão por justa causa;

Homologação da rescisão;

Outros procedimentos;

Procedimentos para evitar reclamatórias trabalhistas;

Rotatividade de pessoal (Turn-Over);

Absenteísmo;

Procedimentos trabalhistas;

Férias individuais;

13º salário;
373

Atestado médico;

Conceitos de terceirização e saúde ocupacional;

Acordo de compensação de horas;

Aviso prévio;

Estágio profissional;

Férias coletivas;

Guarda de documentos – prazos;

Licença maternidade;

Salários – prazo de pagamento;

CIPA;

O conceito de problema;

Identificação e delimitação das condições de contorno de um problema;

Exemplares de problemas;

Coletividade e competitividade;

Conceito de sistema;

Abordagem sistêmica;

Otimização de sistemas;

Grafos, diagramas e mapas conceituais;

Definição de fluxo e fluxograma;

Heurísticas e meta-heurísticas;

Unidades gerenciais básicas;

Procedimentos operacionais;

Planejamento estratégico (curto, médio e longo prazo);

Resolução de problemas;

Reuniões relâmpagos, circuitos de controle;

Gestão da rotina;

MASP, brainstorning e multi-votação;

Conceito de negociação;

Contratação: terceirização, contrato por tarefa e pró-labore;

Participação no lucro e na produção;


Contrato coletivo de trabalho;
Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos
profissionais.
374
BIBLIOGRAFIA
CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel, 2005.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed. Makron books,
1976.
__________________. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos Humanos nas
Organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991.
__________________. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2003.
__________________. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed Atlas, 1991.
__________________. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996.
13. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
EMENTA: A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais questões
técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o desenvolvimento e implantação de
sistema de informações em recursos humanos.
CONTEÚDOS:

Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a aspectos
empresariais;

Características fundamentais da informação;

Processo de gestão (gerenciamento) da informação: definição, aplicações nas empresas e
estilos;

Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização;

Tipos de conhecimento: tácito e explicito;

Processo de conversão do conhecimento;

Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado;

Compartilhamento de conhecimento;

Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações;

Banco de dados de RH;

Representação de dados e de conhecimento;

Aplicações;
375

Conceitos básicos de sistemas de informação;

Classificações de sistemas de informação;

Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão;

Sistema de informações de RH;

Sistema de monitoração de RH;

Sistemas de informação interna;

Sistemas de informação externa;

Internet como fonte de informação;

Sistema de informação integrada;

Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do conhecimento.
BIBLIOGRAFIA
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 252 p.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p.
COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial- Informática. 2ª visão: Brasiliense.
82p.
LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3ª ed. Cortez: São Paulo. 2003. 150p
TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde. Brasília: Ministério da
Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p.
TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de Tecnologia da
Informação –teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 598 p.
PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS
I – Identificação da instituição de ensino
1 – Denominação Completa do Estabelecimento de Ensino
Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino fundamental, Médio e Profissional
2 – Endereço completo
Rua XV de novembro, nº 810 – Centro
376
3 – Bairro/Distrito
4 – Município
5 – NRE
Centro
Irati
Irati
6 – CEP
7 – Caixa Postal
84500.000
10 – Fax
8 – DDD
9 – Telefone
(42)
3422-7879
11 – E-mail
12 – Site
3422-7879
[email protected]
13 – Entidade mantenedora
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
15 – Local e data
www.iriduquecaxias.seed.pr.gov.br
14 – CNPJ/MF
16 – Assinatura
IRATI, 02 DE OUTUBRO DE 2009
RITA DE CASSIA PENTEADO DE ALMEIDA
Direção
II – Identificação do curso e eixo tecnológico
Habilitação Profissional: Técnico em Recursos Humanos
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Modalidade de Oferta: Subsequente
Carga Horária Total: 1000 horas/aula ou 833 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, período(s) noite
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas: 40 por turma (conforme m² mínimo de 30 ou 40)
Requisitos de Acesso: Alunos Egressos do Ensino Médio ou equivalente
Modalidade de Oferta: Presencial
Período de Integralização do curso – mínimo 1 (um) ano e máximo 5 (cinco) anos
III – Professor Orientador
(Coordenador de curso.)
IV – Justificativa
Objetivando atender às legais, com base na Lei nº 11.788/08, que dispõe sobre o estágio
obrigatório e não-obrigatório de estudantes, e a Deliberação nº 02/09 do CEE, que estabelece
normas para a organização e a realização dos Estágios, definem, também, obrigações da Instituição
de Ensino para com os estágios não obrigatórios.
No Parágrafo único do Art. 7º da Lei 11.788/08: “ O plano de atividades do estagiário,
377
elaborado em acordo das 3(três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3º desta Lei, será
incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado,
progressivamente, o desempenho do estudante.”
Na Deliberação 02/09 do CEE, art. 1º, parágrafo 1º, incisos I e II: inciso I, o estágio,
obrigatório e o não obrigatório assumido pela instituição de ensino, deverá estar previsto no Projeto
Político Pedagógico;
Inciso II – o desenvolvimento do estágio deverá estar descrito no Plano de Estágio;
V – Objetivos do estágio
As atividades de Estágio devem estar adequadas às exigências pedagógicas quanto

ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando e devem:
 Proporcionar a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos no
curso, vivenciando as atividades do quotidiano do profissional técnico em Recursos
Humanos;
 Desenvolver atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo
como ato educativo;
 Visar o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular;
 Participar do setor produtivo local;
 Oportunizar o inicio de carreira profissional.
VI – Local (ais) de realização do estágio não obrigatório.

Prefeituras;

Copel;

SANEPAR

ACIAI – Associação Comercial e Industrial de Irati;

indústria;

comércio;

clínicas odontológicas e de saúde;

laboratórios de análises clínicas;

empresas prestadoras de serviços

terceiro setor.
378
VII – Carga-horária e período de realização de estágio não- obrigatório
1 – A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:
a) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais.
A Instituição de Ensino deverá negociar com a instituição concedente o horário de início e
término do estágio de cada aluno durante a semana, de forma a garantir que o aluno cumpra
pontualmente seus compromissos escolares.
VIII – Atividades de estágio
1 – Cursos da Educação Profissional:

As atividades de estágio deverão contribuir para o aperfeiçoamento profissional do
educando do Curso Técnico em Recursos Humanos, orientadas para as tarefas que
permitam:

Executar rotinas de departamento de pessoal (pesquisa, integração, treinamento,
folha de pagamento, tributos e benefícios);

descrever e classificar postos de trabalho;

aplicar questionários e processar informações acerca dos trabalhadores;

prestar serviços de comunicação;

liderança, motivação, formação de equipes e desenvolvimento pessoal;

atuar em processos de orientação sobre a importância da segurança no trabalho e da
saúde ocupacional;

atuar na gestão e organização do trabalho;

desenvolver e acompanhar as rotinas de pessoal.
IX – Atribuições da instituição de ensino

Designar um professor orientador com a finalidade de desenvolver a mediação e
responsabilizar-se pelo acompanhamento e avaliação das atividades;

Exigir do aluno, pelo menos uma vez em cada semestre, a apresentação do Relatório
de Estágio, no qual deverão constar todas as atividades desenvolvidas neste período;

Efetuar avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio,
firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio que deverão ser aferidas mediante
relatório elaborado pelo professor orientador do estágio

Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação
cultural e profissional do educando;
379

Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis)
meses, de relatório das atividades;

Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de
realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

Celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o
Termo de Convênio.

Incluir o Estágio não-obrigatório no PPP (Projeto Político Pedagógico).

Regimentar o estágio não-obrigatório.
X – Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio, Professor orientador de
Estágio,

Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas, elaborar normas e atividades de estágio;

promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágio, práticas);

coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos para a
operacionalização dos estágios, junto ao Professor Orientador de Estágio e os docentes do
curso;

assessorar os educandos nas questões pedagógicas e práticas do estágio;

articular junto à Direção, novas parcerias para firmar cooperação técnica;

promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso;

acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), o processo de avaliação
institucional do Curso e do Estabelecimento; elaborar o plano de estágio e orientar sua
execução;

organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno;

manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte
concedente;

explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio nãoobrigatório à parte concedente;

planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades
a serem realizadas pelo estagiário;

realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de
acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório;

orientar previamente o estagiário quanto:
- às exigências da empresa;
- às normas de estágio;
380
- aos relatórios que fará durante o estágio;
- aos direitos e deveres do estagiário.
XI – Atribuições da parte concedente
Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de personalidade jurídica pública
ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos
conselhos de fiscalização profissional.
A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:
I. celebração de Convênio com a instituição de ensino;
II. celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;
III. a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural;
IV. indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional
na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10
(dez) estagiários simultaneamente;
V. contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja
compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio nos
casos de estágio não-obrigatório;
VI. entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento
do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de
desempenho;
VII. relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável
pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com
periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
VIII. a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados,
se houver.
XII – Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente

Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente
e a instituição de ensino:tomar conhecimento do Termo de Compromisso;

orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de
Estágio;

preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

manter contato com o Professor orientador da escola;
381

propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social,
profissional e cultural dos alunos;

encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do
estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
XIII – Atribuições do estagiário
Considerando a Concepção de Estágio:
 ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente
como na instituição de ensino;
 celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a
instituição de ensino;
 respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;
 associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
 realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não
previstas no plano de estágio;
 entregar os relatórios de estágio no prazo previsto.
XIV – Forma de acompanhamento do estágio
O acompanhamento se dará pelo responsável pela supervisão de Estágio na Instituição de
Ensino e pelo responsável pela supervisão no local de estágio, contemplando os itens:
DESEMPENHO, ASSIDUIDADE, PONTUALIDADE, INICIATIVA, CONHECIMENTO,
RESPONSABILIDADE E COOPERAÇÃO, constantes do campo 6 do ANEXO II da
INSTRUÇÃO Nº 28/2010 – SUED/SEED e comprovado por vistos nos relatórios referidos no
inciso IV do caput do art.7º da Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008
XV – Avaliação do estágio
A avaliação abrangerá por meio de análises dos seguintes aspectos:
a) aluno: valendo-se dos seguintes instrumentos:
· rendimento e aproveitamento escolar;
· relatório elaborado pelo aluno.(Anexo II da INSTRUÇÃO Nº 28/2010 – SUED/SEED)
· relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente (Anexo III da
INSTRUÇÃO Nº 28/2010 – SUED/SEED);
b) parte concedente: pelo professor orientador, mediante visitas às instituições e análise dos
382
relatórios, avaliando as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua
continuidade. Deverá ser cumprido o Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei
8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
XVI – Referências Bibliográficas

Lei nº. 11.788/98

Lei nº. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Decreto nº. 87.497 de 18 de agosto de 1982.

Deliberação nº. 02/09 do CEE

Instrução nº. 28/2010 – SUED/SEED
44. 6 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE (SUBSEQUENTE) – TÉCNICO EM VENDAS
EIXO TECNOLÓGICO
I – DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico em Vendas
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Forma: Subsequente
Carga Horária Total: 1000 horas/aula ou 833 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período: noite.
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas: 40 por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de Integralização do Curso: mínimo 01 (um) ano e máximo 05 (cinco) anos
Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio
Modalidade de Oferta: Presencial
II - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Técnico em Vendas domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico,
tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia
383
intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho.
Estuda os produtos e serviços da empresa, caracteriza o público alvo e recolhe informações sobre
as demandas e o mercado em geral. Prepara ações de venda. Promove e efetua venda de produtos e
serviços, bem como a organização do ambiente de venda. Promove serviço de apoio ao público,
fidelização e atendimento pós-venda. Organiza e gerencia os arquivos dos clientes. Colabora na
captação de novos clientes.
VIII - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS
À ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
1. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E DE PESSOAL
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA: Estudo do comportamento organizacional, considerando a comunicação interpessoal e
organizacional nos grupos e equipes, nas atividades relacionadas a todos os processos necessários a
gestão de pessoas nas organizações.
CONTEÚDOS:
 Teorias do comportamento organizacional;
 Estrutura organizacional;
 Organização formal e informal;
 Características organizacionais;
 Tipos de organização;
 Estruturas comunicativas;
 Bloqueios e conflitos da comunicação;
 Aspectos formais e informais da comunicação;
 Relações intergrupais, grupos e equipes;
 Relações industriais;
 Teorias de liderança; abordagem comportamental;
 Motivação e atitudes;
 Poder e conflito;
 Teorias de motivação;
384
 Satisfação e desempenho;
 Clima organizacional;
 Recrutamento e Seleção;
 Métodos de recrutamento;
Técnicas de seleção: entrevistas, dinâmicas, provas de conhecimento, testes de

personalidade;
 Desenvolvimento e Treinamento;
 Diagnóstico;
 Processo;
 Avaliação;
 Política de salários e Remuneração.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a
questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do
comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002.
2. ECONOMIA E MERCADO
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
EMENTA: Desenvolvimento dos processos que caracterizam a organização da atividade
econômica desde a natureza até a mobilização dos fatores de produção vitais para a geração de bens
e serviços.
CONTEÚDOS:
- A natureza do problema econômico:
• Recursos escassos;
• Necessidades ilimitadas;
385
• Bens;
• Fluxos fundamentais;
• Questões centrais da economia;
• Sistemas econômicos;
- A sociedade de mercado:
• As mudanças;
• A configuração dos fatores de produção trabalho, terra e capital;
• Ascensão do “motivo de lucro”, “filosofia” do comércio e o mecanismo de mercado;
- A estrutura do mercado:
• Os modelos de estrutura de mercado;
• Uma visão histórica;
- A oferta, a demanda e o mercado:
• O equilíbrio de mercado;
• O excedente do consumidor;
• O excedente do produtor;
• A eficiência de mercado;
• A elasticidade-preço da demanda;
• A elasticidade e sua relação com a explicação dos fenômenos econômicos;
- Desafios da sociedade de mercado:
• Plano versus mercado;
• O capitalismo e a economia de mercado.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do pensamento econômico: uma abordagem
introdutória. São Paulo: Atlas, 2008.
GREMAUD, Amaury Patrick, DIAZ, Maria Dolores Montoya, AZEVEDO, Paulo Furquim de,
TONETO JUNIOR, Rudinei. Introdução à Economia. São Paulo, Atlas, 2007
HUNT , E. K. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Campus-Elsevier: 2005.
PASSOS, Carlos Roberto M. & NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. São Paulo: Pioneira,
2005.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas,
2007.
3. ESTRATÉGIAS DE VENDAS E NEGOCIAÇÃO
386
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA: As ferramentas estrégicas e a avaliação de cenários que envolvam compra e venda de
bens e serviços.
CONTEÚDOS:

Visão contemporânea da área de vendas;

O papel da venda pessoal;

Plano de vendas;

Avaliação das oportunidades de mercado;

Estimativa de potencial do mercado;

Métodos de previsão de vendas;

Administração de vendas;

Zoneamento de vendas;

Estruturação da força de vendas;

Formação da equipe de vendas;

Treinamento do vendedor;

Cotas de vendas;

Auditoria de vendas;

Princípios da negociação;

Relação entre empresa e colaborador;

Relações de parceria;

Modelos de negociação;

Estratégias e táticas de negociação.
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, Rui Otávio, et al. Princípios de negociação: ferramentas e gestão. São Paulo:
Atlas, 2007.
CASTRO, Luciano Thome E.; CONSOLI, Matheus Alberto; NEVES, Marcos Fava. Venda! São
Paulo: Bookman Companhia Ed., 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de vendas. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
FUTRELL, Charles M. Vendas – Fundamentos e novas práticas de gestão. São Paulo: Saraiva,
2003.
LAS CASAS, Alexandre L. Técnicas de vendas. São Paulo: Atlas, 2004.
387
LAS CASAS, Alexandre L. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 2005.
LEWICKI, Roy L.; SAUNDERS, David M.; MINTON, John W. Fundamentos da negociação.
Porto Alegre: Bookman, 2002.
THULL, Jeffrey. Gestão de vendas complexas. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
4. FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho:
tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:
 O ser social;
 Mundo do trabalho;
 Sociedade
 Dimensões do trabalho humano;
 Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
 O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
 Emprego, desemprego e subemprego;
 O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
 O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;
qualificação do trabalho e do trabalhador;
 Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis:
Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In.
Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis:
388
Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da
UNESP, 1995.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de
Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao
bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na
educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In:
Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto,
1999.
5. GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA: Apresentação de alternativas de investimento e avaliação dos riscos a que a
organização está exposta.
Conteúdos:

A função financeira da empresa;

O trinômio risco, retorno e liquidez;

Gestão financeira de tesouraria;

Administração do capital de giro;

Estrutura de capital;

Análise de investimentos;

Avaliação e gerenciamento de risco;

Elaboração e análise de orçamentos;

Aspectos comportamentais do orçamento empresarial;

A função do controller e o orçamento empresarial;
389

Tipos de orçamentos.
Bibliografia
ALTMAN, E. I.; SAUNDERS, A. Credit risk measurement: Developments over the last 20 years.
Journal of Banking & Finance, v. 21, p. 1721 – 1742, 1998.
Anthony, Robert N. e Govindarajan V. Sistema de controle gerencial. São Paulo: Editora Atlas,
2001
BODIE, Z; MERTON, R. C. Finanças. Porto Alegre: Bookman Editora, 2002.
BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT, M. C. Administração financeira: teoria e prática. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2006
CAOUETTE, J. B.; ALTMAN, E. I. ; NARAYANAN, P. Gestão do risco de crédito: O próximo
grande desafio financeiro. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora Ltda., 2000
Covaleski, Mark A. Evans III, John H., Luft, Joan L. and Shields, Michael D. Budgeting research:
Three theoretical perspectives and criteria for selective integration. Journal of Management
Accounting Research, V. Fifteen, p. 3-49, 2003
Frezatti, F. Beyond Budgeting: Inovação ou resgate de antigos conceitos do orçamento
empresarial? RAE – Revista de Administração de Empresas. V.45, n.2, 2005.
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2004
GUERARD Jr., J. B.; SCHARTZ, E. Quantitative corporate finance. New York: Springer
Science, 2007.
Hansen, S.C.; Otley, D. T.; Stede, W.V. Practice development in budgeting: An overview and
research perspective. Journal of Management Accounting Research, V. Fifteen, p.96-116, 2003.
HIDA II E. T. Risk management in top financial firms continues to evolve. Bank Accounting &
Finance, April - May 2005
JORION, P. Value at Risk: A nova fonte de referência para a gestão do risco financeiro. 2 ed. São
Paulo: BM&F Editora, 2003
Kaplan, R. S., Young, S. M., Atkinson, A. Management accounting, Prentice Hall, Fourth Edition,
2003.
LEMES JÚNIOR, A. B.; RIGO, C. M.; CHEROBIM, A. P. M. S. Administração financeira:
princípios, fundamentos e práticas brasileiras. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda., 2005
MODIGLIANI, F. and MILLER, M. The cost of capital, corporation finance, and the theory of
investment, The American Economic Review, v. 48, 1958.
______ Corporate income taxes and the cost of capital: a correction. The American Economic
390
Review, v.53, n.3, 1963.
SECURATO, J. R. Cálculo financeiro das tesourarias, 4 ed. São Paulo: Saint Paul Institute of
Finance Editora, 2008
SHARPE, W. F.; ALEXANDER, G. J.; BAILEY, J. V. Investments. 6 th ed. Upper Saddle River:
Prentice Hall, 1999
6. INFORMÁTICA
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
EMENTA: O uso das ferramentas da informática no ambiente de trabalho.
CONTEÚDOS:
- Sistema operacional linux;
- Inicialização, área de trabalho (desktop) e janelas;
- Pastas, diretórios, arquivos, configurações de hardware e software;
- Editor de textos;
- Digitação, edição e formatação de documentos;
- Tabelas, mala direta e etiquetas;
- Planilha eletrônica;
- Fórmulas e funções matemáticas e estatísticas, gráficos, planilhas e pastas de trabalho;
- Navegador Mozilla Firefox;
-Gerenciador de correio eletrônico.
BIBLIOGRAFIA
CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson / Prentice
Hall, 2004.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999.
MINK, C. Microsoft Office 2000. Makron Books, 1999.
NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1997.
SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP –
Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 – Microsoft Power Point
2007. Editora Erica, 2008.
391
WHITE, R. Como Funciona o Computador. 8ª ed. Editora QUARK, 1998.
7. LOGÍSTICA NO COMÉRCIO E SERVIÇOS
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA: Aplicação da logística e planejamento no comércio e serviços de varejo.

Avaliação de mercado;

Comportamento do consumidor;

Terceirização: vantagens e desvantagens;

Administração de venda de produtos e serviços;

Administração de varejo;

Planejamento de novos produtos e serviços;

Fatores e percepções e administração na venda/compra individual e em uma
organização.

O papel da logística nas empresas.

Funções logísticas: aquisição, transporte, armazenamento, gerenciamento de
estoques, processamento de pedidos, embalagem, distribuição.

A Logística no comércio e serviços.

A aplicação logística no comércio de varejo.
BIBLIOGRAFIA
ASLOG. Glossário Logística. São Paulo: Aslog, 2004.BALLOU, R. Logística Empresarial. São
Paulo: Atlas, s/d.
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial – o processo de integração da
cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
CAIXETA FILHO, José V. Gestão Logística do Transporte de Cargas. Atlas: São Paulo, 2001.
CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. São Paulo: Atlas,
2006
FLEURY, Paulo F.; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber. Logística Empresarial: a
perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000. GONÇALVES, Paulo Sérgio; SCHWEMBER.
Administração de Estoques. Rio de Janeiro: Interciência, s/d.
ROSA, Clóvis. Gestão de Almoxarifados. São Paulo: Edicta, 2003.
392
8. MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Utilização da matemática financeira e da estatística na análise de alternativas de
investimentos ou financiamentos de bens de consumo.
CONTEÚDOS:

Capitalização composta: juro composto, desconto composto;

Cálculos de taxas;

Amortização;

Depreciação;

Financiamento;

Estatística: conceito de estatística;

Arredondamento de números;

Propriedades da somatória;

Variável discreta e continua;

Populações e amostras;

Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada;

Tendenciosidade da amostra;

Séries estatísticas;

Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis;

Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação;

Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de
uma distribuição de frequências, tipos de frequências;

Apresentação gráfica;

Dados agrupados: histograma e outros gráficos;

Noções de correlação e regressão;

Aplicação da estatística a Administração.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
393
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
9. NOÇÕES DE DIREITO COMERCIAL
Carga horária total: 120 h/a - 100 h
EMENTA: Conhecimento de noções do direito comercial/empresarial com ênfase nos aspectos
práticos das empresas, quanto à constituição das empresas comerciais, livros e registros.
CONTEÚDOS:
 História do Direito Comercial;
 Registro do comércio;
 Livros comerciais: eficácia probatória e exibição judicial;
 Sociedade não personificada;
 Sociedade em comum;
 Sociedade em conta de participação;
 Sociedade personificada;
 Sociedade simples;
 Sociedades em nome coletivos;
 Sociedade em comandita simples;
 Sociedade limitada;
 Sociedade anônima;
 Sociedade em comandita por ações;
 Atos constitutivos da sociedade;
 Dissolução e liquidação da sociedade;
 Transformações, incorporação, fusão e cisão das sociedades comerciais;
 União de empresas;
 Contratos mercantis/comerciais;
 Títulos de crédito;
 Falência;
394
 Concordata;
 Defesa do consumidor.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Amador Paes de. Teoria e prática dos títulos de crédito.
23. ed. São Paulo:
Saraiva, 2004. 574 p.
ALVIM, Arruda. Código do consumidor comentado. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1995. 577 p
BATALHA, Wilson de Souza Campos. Títulos de crédito: Rio de Janeiro: Forense, 1989. 825 p
BERTOLDI, Marcelo M.; RIBEIRO, Marcia Carla Pereira.
Curso avançado de direito
comercial. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. v.
BULGARELLI, Waldírio. Direito comercial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1993. 250 p
BULGARELLI, Waldírio. Títulos de crédito. 9. ed. atual. São Paulo: Atlas, 1992. 489 p
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1998-. 3 v.
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 14. ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva,
2003. 500 p.
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1992. 422 p.
DORIA, Dylson. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1990. v
FAZZIO JUNIOR, Waldo. Lei de falências e concordatas comentada. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2001. 341 p.
GONZAGA, Vair. Títulos de crédito. Campinas: Bookseller, 1997. 2 v
LOBO, Thomaz Thedim. Introdução à nova lei de propriedade industrial lei n. 9.279/96: São
Paulo: Atlas, 1997. 173 p.
LUCCA, Newton de. Direito do consumidor: São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995. 189 p.
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial:
27. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001. 384 p
MENDONÇA, José Xavier Carvalho de. Tratado de direito comercial brasileiro. Campinas:
Bookseller, 2001. t.
NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa. São Paulo: Saraiva, 2003. v.
NOGUEIRA, Tania Lis Tizzoni. A prova no direito do consumidor: Curitiba: Juruá, 1999. 145
p.
PARIZATTO, João Roberto. Protesto de títulos de crédito:
2. ed. Ouro Fino: EDIPA, 1999.
173 p.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v.
395
ROCHA FILHO, José Maria. Curso de direito comercial.
3. ed. rev., atual. e ampl. Belo
Horizonte: Del Rey, 2004. v.
ROQUE, Sebastião José. Teoria geral do direito comercial. Rio de Janeiro: Forense, 1991. 95 p
SILVEIRA, Newton. A propriedade intelectual e a nova lei de propriedade industrial:
São
Paulo: Saraiva, 1996. 214 p
SOARES, José Carlos Tinoco.
Tratado da propriedade industrial:
São Paulo: Jurídica
Brasileira, 1998. 979 p.
10. TÉCNICAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
EMENTA: Os componentes essenciais da comunicação e desenvolvimento da capacidade de
expressão oral e escrita, voltados a organização comercial.
CONTEÚDOS:

Aspectos gramaticais indispensáveis ao bom desempenho linguístico;

Linguagem oral e escrita/ coloquial e formal;

Coerência e coesão do texto;

Organização do discurso e do pensamento;

Gramática instrumental;

Redação técnica;

A linguagem dos meios de comunicação e informação;

O que é publicidade e propaganda, suas funções;

A contra-propaganda;

Conceito de Marketing;

Ferramentas do Marketing;

Merchandising;

Marketing Direto;

Análise de comportamento de mercado;

Definição de Consumidor/Atendimento;

Produtos, Marcas e embalagens;

Sistema Integrado de Marketing;

Pesquisa de Mercado;

Aplicação da Pesquisa;
396
BIBLIOGRAFIA
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
FARIA, A. Nogueira. Organização de Empresas: Organização – Estrutura e Sistemas. Livros
Técnicos e Científicos Editora, 1980.
FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. Gestão
Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências. Thomson Learning (Pioneira),
2006.
GONÇALVES, Marco Aurélio. Manual prático do vendedor lojista. Curituba: Juruá, s/d.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo:
Makron Books, 1994.
GUEDES, Carlos A. B. Técnica do vendedor lojista. São Paulo: Edição do Autor, 2002.
PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
CURSO TÉCNICO EM VENDAS SUBSEQUENTE
I – Identificação da instituição de ensino
1 – Denominação Completa do Estabelecimento de Ensino
Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino fundamental, Médio e Profissional
2 – Endereço completo
Rua XV de novembro, nº 810 – Centro
3 – Bairro/Distrito
4 – Município
5 – NRE
Centro
Irati
Irati
6 – CEP
7 – Caixa Postal
84500.000
10 – Fax
8 – DDD
9 – Telefone
(42)
3422-7879
11 – E-mail
3422-7879
[email protected]
13 – Entidade mantenedora
12 – Site
www.iriduquecaxias.seed.pr.gov.br
14 – CNPJ/MF
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
397
15 – Local e data
16 – Assinatura
IRATI, 05 de Novembro de 2010
RITA DE CASSIA PENTEADO DE ALMEIDA
Direção
II – Identificação do curso e eixo tecnológico
Habilitação Profissional: Técnico em Vendas
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Forma: Subsequente
Carga Horária Total: 1000 horas/aula ou 833 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período: noite.
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas:40 por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de Integralização do Curso: mínimo 01 (um) ano e máximo 05 (cinco) anos
Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio
Modalidade de Oferta: Presencial
III – Professor Orientador
(Coordenador de curso.)
IV – Justificativa
Objetivando atender às legais, com base na Lei nº 11.788/08, que dispõe sobre o estágio
obrigatório e não-obrigatório de estudantes, e a Deliberação nº 02/09 do CEE, que estabelece
normas para a organização e a realização dos Estágios, definem, também, obrigações da Instituição
de Ensino para com os estágios não obrigatórios.
No Parágrafo único do Art. 7º da Lei 11.788/08: “ O plano de atividades do estagiário,
elaborado em acordo das 3(três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3º desta Lei, será
incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado,
progressivamente, o desempenho do estudante.”
V – Objetivos do estágio

As atividades de Estágio devem estar adequadas às exigências pedagógicas quanto
ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando e devem:

Proporcionar a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos no
curso, vivenciando as atividades do quotidiano do profissional técnico em informática;
398

desenvolver atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem
concebê-lo como ato educativo;

Visar o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular;

Participar do setor produtivo local;

Oportunizar o inicio de carreira profissional.
VI – Local (ais) de realização do estágio não obrigatório.
 Prefeituras;
 ACIAI – Associação Comercial e Industrial de Irati;
 cooperativas de plano de saúde e odontológicas;
 demais cooperativas;
 empresas de telemarketing;
 indústria;
 comércio;
 bancos;
 clínicas odontológicas e de saúde;
 laboratórios de análises clínicas;
 empresas prestadoras de serviços;
 terceiro setor;
VII – Carga-horária e período de realização de estágio obrigatório
1 – A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:
a) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais.
A Instituição de Ensino deverá negociar com a instituição concedente o horário de início e
término do estágio de cada aluno durante a semana, de forma a garantir que o aluno cumpra
pontualmente seus compromissos escolares.
VIII – Atividades de estágio
1 – Cursos da Educação Profissional:
As atividades de estágio deverão contribuir para o aperfeiçoamento profissional do
educando do Curso Técnico em Vendas, contemplando atividades que levem ao exercício da
função. Estas atividades envolvem:
399

promover a comunicação entre o profissional de vendas com todo o corpo funcional e
hierarquia da entidade;

vivenciar o processo de vendas em todas as suas etapas;

oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de Vendas;

capacitar sujeitos para atuar nas atividades de compra e venda local, importação,
exportação, planejamento, armazenamento, distribuição de materiais e prestação de serviço.
IX – Atribuições da instituição de ensino
Designar um professor orientador com a finalidade de desenvolver a mediação e
responsabilizar-se pelo acompanhamento e avaliação das atividades;

exigir do aluno, pelo menos uma vez em cada semestre, a apresentação do Relatório
de Estágio, no qual deverão constar todas as atividades desenvolvidas neste período;

efetuar avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio,
firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio que deverão ser aferidas mediante
relatório elaborado pelo professor orientador do estágio

avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação
cultural e profissional do educando;

exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses,
de relatório das atividades;

comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de
realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o
Termo de Convênio.
X – Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio, Professor orientador de
Estágio,

Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas, elaborar normas e atividades de estágio;

promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágio, práticas);

coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos para a
operacionalização dos estágios, junto aos docentes do curso;

assessorar os educandos nas questões pedagógicas e práticas do estágio;

articular junto à Direção, novas parcerias para firmar cooperação técnica;

promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso;

acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), o processo de avaliação
institucional do Curso e do Estabelecimento; elaborar o plano de estágio e orientar sua
400
execução;

organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno;

manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte
concedente;

explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio nãoobrigatório à parte concedente;

planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades
a serem realizadas pelo estagiário;

realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de
acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório;

orientar previamente o estagiário quanto:
- às exigências da empresa;
- às normas de estágio;
- aos relatórios que fará durante o estágio;
- aos direitos e deveres do estagiário.
XI – Atribuições da parte concedente

Considerar-se-ão partes concedentes de estágio, os dotados de personalidade jurídica
pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados
em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:
I. celebração de Convênio com a instituição de ensino;
II. celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;
III. a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural;
IV. indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional
na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10
(dez) estagiários simultaneamente;
V. contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja
compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio nos
casos de estágio não-obrigatório;
VI. entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento
do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de
desempenho;
401
VII. relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável
pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com
periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
VIII. a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver.
XII – Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente
 Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a instituição
de ensino:tomar conhecimento do Termo de Compromisso;
 orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de Estágio;
 preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;
 manter contato com o Professor orientador da escola;
 propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e cultural
dos alunos;
 encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à
instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
XIII – Atribuições do estagiário
Considerando a Concepção de Estágio:

ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como na
instituição de ensino;

celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a
instituição de ensino;

respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;

associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;

realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas no
plano de estágio;

entregar os relatórios de estágio no prazo previsto.
XIV – Forma de acompanhamento do estágio
O acompanhamento se dará pelo responsável pela supervisão de Estágio na Instituição de
Ensino e pelo responsável pela supervisão no local de estágio, contemplando os itens:
DESEMPENHO, ASSIDUIDADE, PONTUALIDADE, INICIATIVA, CONHECIMENTO,
402
RESPONSABILIDADE E COOPERAÇÃO, constantes do campo 6 do ANEXO II da
INSTRUÇÃO Nº 28/2010 – SUED/SEED e comprovado por vistos nos relatórios referidos no
inciso IV do caput do art.7º da Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008.
XV – Avaliação do estágio
A avaliação abrangerá por meio de análises dos seguintes aspectos:
a) aluno: valendo-se dos seguintes instrumentos:
· rendimento e aproveitamento escolar;
· relatório elaborado pelo aluno.(Anexo II da INSTRUÇÃO Nº 28/2010 – SUED/SEED)
· relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente (Anexo III da
INSTRUÇÃO Nº 28/2010 – SUED/SEED);
b) parte concedente: pelo professor orientador, mediante visitas às instituições e análise dos
relatórios, avaliando as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua
continuidade. Deverá ser cumprido o Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei
8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
XVI – Referências Bibliográficas
 Lei nº. 11.788/98
 Lei nº. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.
 Decreto nº. 87.497 de 18 de agosto de 1982.
 Deliberação nº. 02/09 do CEE
 Instrução nº. 28/2010 – SUED/SEED
45 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
45.1 – LÍNGUA PORTUGUESA
1-APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os currículos escolares
brasileiros somente nas décadas do séc. XIX. Contudo a preocupação com a formação do professor,
desta disciplina, apenas teve início nos anos 30 do século XX.
As primeiras práticas de ensino moldaram-se ao ensino do Latim, para os poucos que tinham
acesso a uma escolarização mais prolongada.
Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o ensino da Língua
Portuguesa em Portugal e no Brasil.
403
A partir de 1967 houve um processo de democratização do ensino, com ampliação de vagas,
eliminação dos exames de admissão, etc...
A Lei 5692/71 amplia e dispõe que o ensino devia estar voltado à qualificação para o trabalho
com um viés mais pragmático e utilitário do que com o aprimoramento das capacidades lingüísticas
do falante.
No Brasil, a partir dos anos 80 com as contribuições teóricas dos pensadores, principalmente
Bakhtin, ocorreu avanço dos estudos em torna da natureza sociológica da linguagem. Os estudos
lingüísticos mobilizaram os professores para discussão e o repensar sobre o ensino da língua
materna e para reflexão sobre o trabalho realizado na sala de aula.
Na década de 90 surge a proposta do Currículo Básico no Paraná fundamentada em
pressupostos coerentes com a concepção dialógica e social da linguagem de acordo com Bakhtin.
No final da década de 90 surgiram os Parâmetros Curriculares Nacionais apresentando conceitos de
competências e habilidades, termos que desvelam a vinculação do currículo ao mercado de
trabalho.
Nos dias atuais, os fundamentos teóricos que estão alicerçando a discussão sobre o ensino de
Língua e Literatura requer novos posicionamentos em relação às práticas de ensino, seja pela
discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na construção de
alternativas.
Compreender e produzir textos não se restringe mais ao trato do verbal (oral e escrito), mas
à capacidade de colocar-se, em relação às diversas modalidades de linguagem-oral, escrita,
imagem, imagem em movimento, gráficos, inforgráficos- para delas tirar sentido. Esta é, aliás, uma
das principais dificuldades de leitura dos alunos... apontadas nos diversos exames e avaliações.
(Rojo, apud Brasil-MEC, 2004, p.31)
O ensino de Língua Portuguesa seguiu, e em alguns contextos ainda segue, uma concepção de
linguagem que não privilegia, no processo de aquisição e no aprimoramento da língua materna, a
história, o sujeito e o contexto, como destaca Travaglia (2000), pautando-se no repasse de regras e na
mera nomenclatura da gramática tradicional.
A atitude normativista fundamenta-se em teorias que têm pouco a dizer sobre a noção de
discurso, porque trabalha com frases ou palavras isoladas do contexto de atividade humana, local de sua
gênese. A ênfase na norma gramatical e na historiografia literária decorre de uma mesma concepção de
Língua e Literatura, identificada já no Renascimento. Tratou-se de um período de ruptura definitiva
entre a escrita e a oralidade (a invenção da imprensa consolidou a supremacia da escrita, como se ela
fosse a língua, reforçando ainda mais a língua como instrumento de poder). Além disso, a visão de
literatura baseava-se no conceito de modelo originado da pedagogia greco-latina, que buscava moldar o
educando a uma realidade ideal encontrada nos clássicos da literatura (FREDERICO & OSAKABE,
2004).
As Diretrizes ora propostas assumem uma concepção de linguagem que não se fecha “na sua
condição de sistema de formas (...), mas abre-se para a sua condição de atividade e acontecimento
social, portanto estratificada pelos valores ideológicos” (RODRIGUES, 2005, p. 156). Dessa forma, a
404
linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação (política, social,
econômica) entre os homens. Tendo como base teórica as reflexões do Círculo de Bakhtin a respeito da
linguagem, defende-se que:
A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas nem
pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno
social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal
constitui assim a realidade fundamental da língua (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 123).
É no processo de interação social que a palavra significa, o ato de fala é de natureza social
(BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 109). Isso implica dizer que os homens não recebem a língua
pronta para ser usada, eles “penetram na corrente da comunicação verbal; ou melhor, somente quando
mergulham nessa corrente é que sua consciência desperta e começa a operar”, postula
Bakhtin/Volochinov (1999, p. 108).
Ensinar a língua materna, a partir dessa concepção, requer que se considerem os aspectos
sociais e históricos em que o sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado,
uma vez que os seus significados são sociais e historicamente construídos. A palavra significa na
relação com o outro, em seu contexto de produção:
[...] Toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de que procede de alguém,
como pelo fato de que se dirige a alguém. Ela constitui justamente o produto da interação do locutor e
do ouvinte. Toda palavra serve de expressão a um em relação ao outro. [...] A palavra é território
comum do locutor e do interlocutor (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 113).
A capacidade de compreensão por parte dos alunos, dá-se o nome de multiletramento. A
Oralidade, Leitura, Escrita e Análise Lingüística, aqui separadas com fins didáticos, são
inseparáveis na vida e, conseqüentemente, nas práticas de uso efetivadas na sala de aula, na
perspectiva de sujeitos históricos que as vivenciam em situações concretas.
Desta forma, o conteúdo estruturante da Língua Portuguesa e Literatura é o discurso
enquanto prática social.
Nesta perspectiva, a função do professor de Língua Portuguesa é ajudar seus alunos a
ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais através do contato direto com
textos dos mais variados gêneros, orais e escritos, engendrados pelas necessidades humanas
enquanto falantes do idioma. É necessário que a inclusão da diversidade textual relacione os
gêneros com as atividades sociais onde eles se constituem.
Pode-se afirmar que o professor desta área do conhecimento, a qual é o alicerce e o meio
necessário para a aquisição e a construção do conhecimento nas outras áreas de ensino, tem o papel
de formar o leitor e auxiliá-lo no aprimoramento de sua expressão oral e escrita.
Além disso, o fato de Língua ser o meio e o suporte de outros conhecimentos torna o
405
professor de Língua Portuguesa um agente eficaz de alavancamento das relações inter e
multidisciplinares. Assumindo-se a concepção de língua como interação ou como discurso/texto
que se efetiva nas diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo:
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e
interlocutor, bem como descobrindo as intenções que estão “por trás” dos discursos do cotidiano e
posicionando-se diante dos mesmos.
Ampliar a competência linguística discursiva do uso da língua escrita em situações discursivas por
meio de práticas textuais, os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e
suportes textuais e o contexto de produção/leitura.
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas sociais
que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do contexto de produção.
Criar situações em que os alunos tenham oportunidade de refletir sobre os textos que lêem,
escrevem, falam ou ouvem, intuindo, de forma contextualizada, as características de cada gênero e
tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na organização do discurso ou
texto.
Propiciar aos alunos o domínio de práticas socioverbais indispensáveis à vida cidadã e que
transcendem os limites das vivências cotidianas informais.
Desenvolver a compreensão da realidade da linguagem nas dimensões sociais, históricas e
estruturais.
Aprofundar, por meio da leitura de textos literários a capacidade de pensamento crítico e a
sensibilidade estética permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita.
A inserção e participação dos alunos em processos interativos com a língua oral e escrita
iniciam a alfabetização e vai se consolidando no decurso de todo o Ensino Fundamental e Médio.
Objetivos da disciplina:
*Possibilitar aos alunos no trabalho pedagógico com os gêneros discursivos envolvendo situações
reais de comunicação nas práticas de oralidade, leitura, escrita e análise lingüística;
*Garantir a todos os alunos o domínio das práticas sócias verbais indispensáveis à vida cidadã e
que transcendem os limites das vivências cotidianas informais tanto do domínio amplo da
literatura, da escrita e da fala em situações formais , quando do desenvolvimento de uma
compreensão da própria realidade e da linguagem nas suas dimensões sócias , históricas e
estruturais;
*Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e
interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e
posicionando-se diante dos mesmos;
*Refletir sobre textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim
como os elementos gramaticais empregados na sua organização;
*Aprimorar, pelo contato com textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a
sensibilidade estética.
406
2-CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O discurso enquanto prática social é o conteúdo estruturante a ser trabalhado estará
alicerçado nos gêneros discursivos, a partir dos quais serão trabalhadas as três práticas: LEITURA,
ORALIDADE e ESCRITA.
A leitura, interpretação e produção dos diversos gêneros discursivos como: dissertativos,
informativos, narrativos, descritivos, anúncios publicitários, charges, entrevistas, paródias,
paráfrases, letras de música, histórias em quadrinhos, linguagem visual, folclore... compreendendoos em seus elementos constitutivos do gênero: conteúdo temático, recursos linguísticos discursivos
e elementos composicionais.
Um caminho pedagógico alternativo para lidar com a questão gramatical será a de oferecer
a oportunidade de refletir sobre a organização estrutural da linguagem verbal, através de diferentes
trajetos, combinando a observação dos fenômenos da língua em sua perspectiva enunciativa.
Aleatoriamente, privilegiar-se-á uma análise do léxico, aspectos da sintaxe das sentenças
simples e complexas com a necessidade de limitar o estudo de conteúdos gramaticais a um
conjunto básico e com sua clara pertinência funcional.
Os gêneros discursivos encontram-se nas suas esferas sociais de circulação e cabe ao
professor fazer a sua seleção nas diferentes esferas conforme o PPP. Assim contemplará todas as
séries em conformidade com as características e vivências do educando e com o nível de
complexidade apropriado a cada uma delas.
Entendem-se necessário que certos elementos gramaticais são indispensáveis para se
entender as referências que ocorrem em verbetes do dicionário, visto que serão muitas às vezes que
recorremos a ele em atividades de leitura e escrita, bem como os fenômenos de concordância e
regência para a construção e entendimento dos textos.
É importante salientar que para o ensino de português os tópicos serão desenvolvidos
sempre subordinados ao domínio das atividades de fala e escrita, sempre serão pensados através de
critério para a efetiva relevância funcional.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS:
5ª SÉRIE (6º ANO)
GÊNEROS DISCURSIVOS:
Esfera Cotidiana: Álbum de Família,Convite, Cartão , Bilhete,Anedotas,Causos.
Esfera Literária: Poesia, Fábula, Histórias em Quadrinhos,Lendas.
Esfera Escolar: Cartazes, pesquisas, Ata.
Esfera Imprensa: Agenda Cultural , Caricatura,Carta ao Leitor, Cartum , Charge,Classificados.
Esfera Publicitária: Anúncio , Folder , Slogan.
407
Esfera Produção e Consumo: Placas, Bulas, Manual.
Esfera Midiática: E-mail
LEITURA:
Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Discurso Direto
e Indireto; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Marcas lingüísticas (coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem, pontuação e recursos gráficos).
ESCRITA:
Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Argumentatividade; Discurso
Direto e Indireto; Elementos composicionais do gênero; Divisão do texto em parágrafos; Marcas
lingüísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem,
pontuação e recursos gráficos); Processo de formação de palavras; Acentuação Gráfica; Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
6ª SÉRIE (7º ANO)
GÊNEROS DISCURSIVOS:
Esfera Cotidiana: Adivinhas, Anedotas, Carta Pessoal,Causos, Convites.
Esfera Literária: Lendas, Crônicas de Ficção,Fábulas, Haicai.
Esfera Escolar: Pesquisas, Exposição Oral, Cartazes,Palestra.
Esfera Imprensa: Anúncio de emprego, Carta ao Leitor,Agenda Cultural,Charge,Classificados
Esfera Produção e Consumo: Bulas, Placas, manual
LEITURA:
Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade;
Situacionalidade; Intertextualidade; Informações Explícitas e Implícitas; Discurso Direto e
Indireto; Elementos composicionais do gênero; Repetição proposicional de palavras; Léxico;
Ambiguidade; Marcas lingüísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
figuras de linguagem, pontuação e recursos gráficos).
ESCRITA:
Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Discurso Direto e Indireto;
Elementos composicionais do gênero; Divisão do texto em parágrafos; Marcas lingüísticas (coesão,
coerência, função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem, pontuação e recursos
gráficos); Processo de formação de palavras; Acentuação Gráfica; Ortografia; Concordância
verbal/nominal.
ORALIDADE: Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor; Elementos Extralingüísticos
408
(entonação, pausas, gestos, etc.); Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala; Variações lingüísticas ; Marcas Linguísticas (coesão , coerência ,gírias e repetição);
Semântica.
7ª SÉRIE (8º ANO)
GÊNEROS DISCURSIVOS:
Esfera Cotidiana: Contação de Histórias, Autobiografia, Carta Pessoal,Convites.
Esfera Literária: Contos, Haicai, Autobiografia, Fábulas
Esfera Escolar: Ata,Cartazes,Exposição Oral,Pesquisas.
Esfera Imprensa: Cartum, Charge, Classificados,Crônica jornalística, Caricatura.
Esfera Publicitária:Anúncio, E-mail,Slogan.
Esfera Política:Debate
Esfera de Produção e Consumo:Bulas , Placas,Manual.
LEITURA
Conteúdo Temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Aceitabilidade do texto;
Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos
composicionais do gênero; Relação de causa e conseqüência entre as partes elementos do texto;
Marcas lingüísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, figuras de
linguagem, pontuação e recursos gráficos); Semântica: Operadores argumentativos; Ambiguidade;
Sentido conotativo e denotativo das palavras do texto; Expressões que denotam ironia e humor.
ESCRITA:
Conteúdo Temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Informatividade; Situacionalidade;
Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação
de causa e conseqüência entre as partes elementos; Marcas lingüísticas (coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem, pontuação e recursos gráficos);
Concordância verbal/nominal; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas
e sequenciação do texto;
ORALIDADE: Conteúdo temático; Finalidade; Informatividade; Aceitabilidade do texto; Papel do
locutor; Elementos Extralinguísticos (entonação, pausas, gestos, etc.); Adequação do discurso ao
gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas; Marcas Linguísticas (coesão, coerência, gírias e
repetição); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
8ª SÉRIE (9º ano)
409
GÊNEROS DISCURSIVOS
Esfera Cotidiana: Cartão Postal, convites,Currículo Vitae
Esfera Literária/Artística: Biografias,Contos, Crônicas de Ficção, Lendas
Esfera Imprensa: Crônica Jornalística, Editorial,Entrevista, Classificados,
Esfera Publicitária: Cartazes, Anúncio, Slogan.
Esfera Midiaática: E-mail, Filmes.
Esfera Escolar: Pesquisas,Palestra,Exposição Oral
LEITURA
Conteúdo Temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Aceitabilidade do texto;
Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso Ideológico no texto;
Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e
conseqüência entre as partes elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão
referencial no texto; Marcas lingüísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, figuras de linguagem, pontuação e recursos gráficos); Semântica: Operadores
argumentativos; Polissemia; Sentido conotativo e denotativo das palavras do texto; Expressões que
denotam ironia e humor.
ESCRITA:
Conteúdo Temático ;Interlocutor ; Intencionalidade do texto; Informatividade; Situacionalidade;
Intertextualidade ; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero;Relação
de causa e conseqüência entre as partes elementos ; Relações de causa e conseqüência entre as
partes e elementos do texto ;Partículas conectivas do texto ; Progressão referencial no texto
;Marcas lingüísticas (coesão , coerência , função das classes gramaticais no texto, figuras de
linguagem , pontuação e recursos gráficos);Sintaxe de Concordância e de Regência ;Processo de
formação de palavras ; Vícios de linguagem ;Semântica : Operadores argumentativos ;
Modalizadores ; Polissemia.
ORALIDADE: Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do
locutor e interlocutor; Elementos Extralingüísticos: (entonação, expressões: facial, gestual e
corporal, pausas...); Turnos de fala; Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódias, entre
outras); Marcas Linguísticas (coesão, coerência, gírias e repetição, conectivos, etc.); Semântica:
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); Diferenças e
semelhanças entre o discurso oral e escrito.
ENSINO MÉDIO
410
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Esfera Cotidiana: Comunicado, Carta , Cartão Postal, Convite
Esfera Literária: Contos de Fadas Contemporâneos, O Barroco ,Romantismo (poesia e prosa, em
Portugal e no Brasil).
Esfera Imprensa: Entrevista (oral e escrita)
Esfera Publicitária: Folder, Caricatura
Esfera Política: Assembléia, Carta de Solicitação
Esfera Produção e Consumo: Manual Técnico
Esfera Escolar: Debate Regrado,Exposição oral
LEITURA
Conteúdo Temático: Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Aceitabilidade do texto;
Informatividade; Vozes sociais presentes no texto; Discurso ideológico presente no texto;
Elementos composicionais do Gênero;/Contexto de produção de obra literária; Marcas Linguísticas
(coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como
aspas, travessão, negrito; Progressão Referencial: Partículas conectivas do texto; Relação entre as
partes e elementos do texto; Semântica: Operadores argumentativos; Modalizadores; Figuras de
Linguagem; sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA
Conteúdo Temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Informatividade;
Situacionalidade; Referência textual; Vozes sociais presentes no texto; Ideologia presente no texto;
Elementos composicionais do gênero; Progressão referencial no texto; Relação de causa e
conseqüência entre as partes e elementos do texto; Semântica: Operadores argumentativos;
Modalizadores; Figuras de Linguagem; Marcas lingüísticas (coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, figuras de linguagem, pontuação e recursos gráficos); Vícios de Linguagem;
Sintaxe de Concordância e de Regência.
ORALIDADE
411
Conteúdo temático; Finalidade do texto; Intencionalidade; Aceitabilidade; Informatividade; Papel
do locutor e interlocutor; Elementos Extralinguísticos: (entonação, expressões: facial, gestual e
corporal, pausas...); Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas
(lexicais, semânticas, prosódias, entre outras); Marcas Linguísticas (coesão, coerência, gírias e
repetição); Elementos semânticos: Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias,
repetições); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
2º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
EsferaLiterária/Artísticas:Memórias,Realismo,Naturalismo,Parnasianismo
Esfera Imprensa : Editorial , Agenda Cultural, Charge , Classificados
Esfera Escolar Diálogo/Discussão Argumentativa,Júri Simulado,Palestra
Esfera Publicitária: E-mail,Folder , Caricatura,Comercial
Esfera Política: Abaixo Assinado, Carta de Reclamação, Assembleia
Esfera Cotidiana : Comunicado, Convite
Esfera Jurídica : Depoimentos
Esfera Produção e Consumo:Manual Técnico
LEITURA
Conteúdo Temático: Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Aceitabilidade do texto;
Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Discurso
ideológico presente no texto; Elementos composicionais do Gênero;/Contexto de produção de obra
literária;
Marcas Lingüísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Progressão Referencial: Partículas conectivas do
texto; Relação entre as partes e elementos do texto; Semântica: Operadores argumentativos;
Modalizadores; Figuras de Linguagem; sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA
Conteúdo Temático ;Interlocutor ;Finalidade do texto; Intencionalidade ; Informatividade;
Situacionalidade; Intertextualidade;Referência textual;Vozes sociais presentes no texto;Ideologia
presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Progressão referencial no texto ;Relação
de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto ;Semântica: Operadores
argumentativos ; Modalizadores ; Figuras de Linguagem;Marcas lingüísticas (coesão , coerência ,
função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem , pontuação e recursos
412
gráficos);Vícios de Linguagem ;Sintaxe de Concordância e de Regência.
ORALIDADE
Conteúdo temático; Finalidade do texto; Intencionalidade; Aceitabilidade; Informatividade; Papel
do locutor e interlocutor; Elementos Extralinguísticos: (entonação, expressões: facial, gestual e
corporal, pausas...); Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas
(lexicais, semânticas, prosódias, entre outras); Marcas Linguísticas (coesão, coerência, gírias e
repetição); Elementos semânticos: Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias,
repetições); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
3º ANO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Esfera Cotidiana: Relatos de experiências , Provérbios,Curriculum Vitae.
Esfera Literária/Artística: Narrativas , Crônicas de ficção, Poemas ,Pinturas,Esculturas,
Esfera Imprensa: Artigo de Opinião,Manchetes, Notícias. Simbolismo ,Pré-Modernismo ePósModernismo
Esfera Midiática: Entrevista, e_mail, vídeo clip,telejornal,Blog, Vídeo Conferência.
Esfera Política: Debate, Carta de Solicitação , Carta de Emprego,Panfleto , Mesa Redonda.
Esfera Jurídica: Contratos, Depoimentos,Requerimentos, Leis,Constituição Brasileira, Declaração
dos Direitos, Estatutos , Procuração.
Esfera Publicitária:Slogan, Publicidade comercial.
LEITURA
Conteúdo Temático: Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Aceitabilidade do texto;
Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Vozes sociais presentes no
texto; Discurso ideológico presente no texto; Elementos composicionais do Gênero;/Contexto de
produção de obra literária; Marcas Linguísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Progressão Referencial:
Partículas conectivas do texto; Relação entre as partes e elementos do texto; Semântica: Operadores
argumentativos; Modalizadores; Figuras de Linguagem; sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA
Conteúdo Temático ;Interlocutor ;Finalidade do texto; Intencionalidade ; Informatividade;
Situacionalidade; Intertextualidade ; Temporalidade ;Referência textual;Vozes sociais presentes no
413
texto;Ideologia presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Progressão referencial no
texto ;Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto ;Semântica:
Operadores argumentativos ; Modalizadores ; Figuras de Linguagem;Marcas lingüísticas (coesão ,
coerência , função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem , pontuação e recursos
gráficos);Vícios de Linguagem ;Sintaxe de Concordância e de Regência.
ORALIDADE
Conteúdo temático; Finalidade do texto; Intencionalidade; Aceitabilidade; Informatividade; Papel
do locutor e interlocutor; Elementos Extralinguísticos: (entonação, expressões: facial, gestual e
corporal, pausas...); Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas
(lexicais, semânticas, prosódias, entre outras); Marcas Linguísticas (coesão, coerência, gírias e
repetição); Elementos semânticos: Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias,
repetições); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
3-METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O trabalho pedagógico, na perspectiva dos gêneros discursivos, tem por fundamento a
natureza social da língua. Assim, toda reflexão com e sobre a língua deverá considerar, como ponto
de partida, a dimensão dialógica da linguagem, presente em atividades que possibilitem aos
estudantes e professores, experiências reais e uso da língua materna.
Uma metodologia ativa e diversificada, que compreende o trabalho individual, o trabalho
em duplas ou em pequenos grupos e o trabalho com toda a turma, além de atividades expositivas é
o que sustenta a concepção de linguagem adotada.
PRÁTICA DA ORALIDADE
Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um filme, um livro,
etc. Depoimentos sobre situações vividas pelo próprio aluno ou pessoas de seu convívio; Uso do
discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, colher e dar informações,
fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expor programações, dar avisos, fazer convites, etc.
Confronto entre registros de forma a constatar similaridades e diferenças entre modalidades orais e
escritas; Relato de acontecimentos, mantendo-se a unidade temática; Debates, seminários, júrissimulados e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da argumentação; Análise de
entrevistas televisivas e radiofônicas a partir de gravações para serem ouvidas, transcritas e
analisadas, observando-se as pausas, hesitações, truncamentos, mudanças de construção textual,
414
descontinuidade do discurso, grau de formalidade, comparação com outros textos, etc.
PRÁTICA DA LEITURA
Entender o texto como um veículo de intervenção no mundo, ao mesmo tempo em que está
articulado ao modo de produção social. Proposição pelo professor de uma infinidade de textos,
considerando também a referência e a opinião dos alunos ao selecioná-los; não restringindo-se
apenas ao livro didático.
A leitura será prática diária e a diversidade de gêneros discursivos será contemplada durante
a ação pedagógica que oferta variedades de gêneros textuais.
Incentivo ao empréstimo de livros diversificados na biblioteca do colégio para leitura individual e
em casa.
Dramatizações de textos lidos.
PRÁTICA DA ESCRITA E DA REESCRITA
Trabalhar a escrita em uma perspectiva discursiva que aborda o texto como unidade
potencializadora de sentidos, através da prática textual,análise linguística,reestruturação textual e
reescrita.
Levar o aluno a compreender os mecanismos do funcionamento do texto que são diversos
da oralidade para que através do seu texto escrito possa provocar uma reação no leitor.
Professor e alunos devem planejar junto o que será produzido, em seguida escrever a
primeira versão sobre a proposta apresentada depois revisar, reestruturar e reescrever o texto no
sentido de que a reformulação final esteja adequada à compreensão do leitor.
Promover a socialização da produção textual seja fixando no mural do colégio alguns textos
(em rodízio) ou reunindo-os em uma coletânea ou publicando-os no jornal.
Os recursos linguísticos são trazidos pelos alunos até a escola a partir de um conhecimento
prático dos princípios da linguagem, os quais são assimilados pelas interações cotidianas.
Os recursos tecnológicos serão apresentados como complemento didático, para que haja um
trabalho mais efetivo serão estabelecidas relações interdisciplinares.
Oportunizar ao aluno para que tenha acesso ao laboratório de informática como extensão da
sala de aula e algumas aulas deverão ser expostas na TV pendrive, norteando a necessidade do uso
destes recursos para sua vida escolar e particular.
Serão contempladas as temáticas sócio-educativas (educação ambiental, fiscal, prevenção
do uso indevido de drogas, enfrentamento a violência relações de gênero e diversidade, educação
do campo, indígenas e relações étnica racial (Leis 10639/03 e 11645/08).
4-AVALIAÇÃO
415
É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura sejam um processo de
aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
Em uma concepção tradicional, a avaliação da aprendizagem é vivenciada como o processo de
toma-lá-dá-cá. Ou seja, o aluno precisa devolver ao professor o que dele recebeu e, de preferência,
exatamente como recebeu.
No entanto, a Lei n. 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), destaca a
chamada avaliação formativa (capítulo II, artigo 24, inciso V, item a: “avaliação contínua e cumulativa
do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”), vista como mais adequada ao diaa-dia da sala de aula e como grande avanço em relação à avaliação tradicional, que se restringe tão
somente ao somativo ou classificatório.
Realizada geralmente ao final de um programa ou de um determinado período, a avaliação
somativa é usada para definir uma nota ou estabelecer um conceito. Não se quer dizer com isso que ela
deva ser excluída do sistema escolar, mas que as duas formas de avaliação – a formativa e a somativa –
servem para diferentes finalidades. Por isso, em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor
deve usar a observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou
objetivo.
A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem
diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção
pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto em que se
encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das
aulas.
Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são avaliados continuamente
em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e reflete sobre as diferentes
possibilidades de uso da língua, o que lhes permite o aperfeiçoamento linguístico constante, o
letramento.
O trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e continuada que possibilite
ao professor estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na condição de sujeito que usa o
estudo e a reflexão como alicerces para sua ação pedagógica e que, simultaneamente, parte dessa ação
para o sempre necessário aprofundamento teórico.
Para que as propostas das Diretrizes de Língua Portuguesa se efetivem na sala, o professor deverá
respeitar as diferenças e promover uma ação pedagógica de qualidade a todos os alunos, tanto para
derrubar mitos que sustentam o pensamento único, padrões pré-estabelecidos e conceitos
tradicionalmente aceitos, como para construir relações sociais mais generosas e excludentes.
De acordo com o Projeto Político Pedagógico, o Colégio Duque de Caxias-Ensino
Fundamental, Médio e Profissional usa a anota numérica como instrumento de avaliação e está
numa constante busca de um processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu
pensamento pedagógico.
416
Neste processo , o aluno deve ser avaliado em todos os aspectos , de forma individual e
coletivamente . Para tanto , a avaliação deverá refletir o seu desempenho em diferentes situações ,
com instrumentos diversificados e compatíveis com o trabalho com a Língua Portuguesa.
A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa.
O aluno será avaliado com notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), sendo definido na escola, um
mínimo de 03 (três) avaliações com valores maiores e, as demais, ficarão a critério do (a)
professor (a) para então se calcular a média bimestral. Pelo encaminhamento da avaliação, a
critério do professor, o aluno deve obter a média 6,0(seis vírgula zero) em cada bimestre.
Será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados. As avaliações dos alunos
portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem
deverão ocorrer , de modo diferenciado , observando-se as adaptações curriculares , específicas a
cada caso, atendendo ao disposto no Artigo 58 da LDB.
Espera-se que o aluno :
ORALIDADE:
*Utilize o discurso de acordo com a situação de produção(formal/informal);
*Apresente ideias com clareza;
*Obtenha fluência na exposição oral,em adequação ao gênero proposto;
*Compreenda argumentos no discurso do outro;
*Exponha objetivamente argumentos;
*Organize a sequência da fala;
*Respeite os turnos de fala;
*Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais
trabalhados;
*Participe ativamente de diálogos , relatos , discussões , etc.;
*Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais , pausas e entonação nas
exposições orais , entre outros elementos extralingüísticos;
*Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos , programas infanto-juvenis , entrevistas ,
reportagem entre outros.
LEITURA:
*Realize leitura compreensiva do texto das partículas conectivas ;
*Localize informações explícitas e implícitas no texto;
*Posicione-se argumentativamente;
*Amplie seu horizonte de expectativas;
*Amplie seu léxico;
*Perceba o ambiente no qual circula o gênero;
*Identifique a idéia principal do texto;
*Analise as intenções do autor;
*Identifique o tema ;
417
*Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
*Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e
denotativo;
*Conheça e utilize os recursos para determinar causa e conseqüência entre as partes e elementos do
texto;
*Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;
*Reconheça o estilo próprio de diferentes gêneros.
ESCRITA:
*Expresse idéias com clareza;
*Elabore textos atendendo:
-situações de produção propostas(gênero, interlocutor,finalidade...);
-à continuidade temática;
*Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
*Use recursos textuais como coesão e coerência , informatividade , intertextualidade,etc;
*Utilize adequadamente recursos lingüísticos como pontuação ;uso e função do artigo, pronome ,
substantivo, adjetivo , advérbio , verbo , preposição , conjunção, etc;
*Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;
*Perceba a pertinência e use os elementos discursivos , textuais ,estruturais e normativos , bem
como os recursos de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;
*Reconheça palavras e/ou expressões que estabeleçam a progressão referencial.
*Análise lingüística.
Os instrumentos de avaliação, produção e análise de textos, provas e testes, apresentação
oral de trabalhos, maquetes, desenhos, cartazes, resumos e síntese de textos lidos, resenhas ou
sínteses de filmes, entre outros, serão aplicados e avaliados conforme o objetivo a ser alcançado
como meta de avaliação nas práticas discursivas.
A avaliação em Língua Portuguesa /Literatura deve centrar-se no trabalho com as práticas
discursivas de oralidade , leitura , escrita e análise linguística , tendo como objetivo levar os alunos
a perceberem e assimilarem as especificidades características de cada prática no processo de
ensino/aprendizagem.
RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS:
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante
recuperação de estudos proporcionados , obrigatoriamente , pelo Estabelecimento de Ensino ,
constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino e adequado às dificuldades de cada
aluno.Direito dos alunos , a recuperação de estudos , num processo de avaliação formativa , deve
levar a reflexão de que estes têm ritmos e processos de aprendizagem diferentes . Contínua e
diagnóstica , a avaliação aponta dificuldades possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça
a todo o momento.Assim ao detectar dificuldades , promover meios para a recuperação de
conteúdos não assimilados no processo de ensino/aprendizagem, observando as características
418
próprias do momento evolutivo quanto à necessidade de reorientação da prática pedagógica.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir da lógica de que os conteúdos
selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno . Sendo assim , é preciso
investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda .Para isso acontecer ,
retoma-se o conteúdo , modificando os encaminhamentos metodológicos para assegurar , pelo
comprometimento entre professor e aluno, a possibilidade de aprendizagem .Neste sentido, a
recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdos.
Na Recuperação de Conteúdos , conforme a proposta pedagógica da escola deve ser
considerada a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre , entre a
nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá sempre a maior.
A recuperação de conteúdos poderá assumir várias formas como: atividades
complementares orientadas, trabalho de pesquisa, prova, entre outras atividades inerentes às
práticas discursivas no trabalho com a Língua/Literatura.
6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES , Irandé.Muito além da Gramática : por um ensino de línguas sem pedras no
caminho.São Paulo : Parábola , 2007.
BAKHTIN, M (Volochinov).Marxismo e filosofia da linguagem .Trad. de Michel
Lahub e Yara Frateschi. 9ª edição São Paulo : Hucitec , 1999.
BELTRÃO: Eliana, Santos, GORDILHO, Tereza. Novo diálogo – língua portuguesa - 5ª a 8.ª
séries. 1.ª Ed, São Paulo: FTD, 2006.
BERTOLIM, Rafael, SIQUEIRA, Antônio. Caderno do futuro – língua portuguesa – 5.ª a 8.ª
séries. São Paulo: IBEP, 2005.
CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens – 5.ª a 8.ª
séries. 4.ª Ed, São Paulo: Atual, 2006.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba:
SEED/PR, 2008.
GERALDI , João W. Concepções de linguagem e ensino de Português . São Paulo , Ática , 1997.
VIGOTSKI, Lev. Apud Revista Nova Escola –ed.especial , Grandes Pensadores , novembro, 2004
.
419
GERALDI, J.W. Unidades Básicas do ensino de português . O texto na sala de aula .3ª edição São
Paulo: Ática , 2004.
HOFFMAN , Jussara . Avaliar oara promover :as setas do caminho . Porto Alegre . Ed. Mediação ,
2001.
KOCH, I . G. V. Desvendfando os segredos do texto . 2 ª Ed. São Paulo : Cortez , 2003.
420
45.2 - HISTÓRIA
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A História como as demais ciências humanas, constitui-se num ensino fundamental para
integrar o indivíduo ao meio social e ao exercício da cidadania.
No Brasil, a disciplina de História passou a ser obrigatória a partir da criação do Colégio
Dom Pedro II, no ano de 1837. E os primeiros intelectuais que elaboraram os programas escolares,
as orientações e os conteúdos a serem ensinados em tal disciplina, tiveram influencia da Escola
Metódica e da Escola Positivista, com características da linearidade dos fatos, abordagem política
da História, uso exclusivo de documentos oficiais como única fonte de verdade histórica e também
a exacerbada valorização dos heróis, com a total a total abnegação das pessoas comuns ao contexto
histórico.
Porém em 1901, com a reformulação do currículo do Colégio Dom Pedro ll, a disciplina
“História do Brasil” passou a ser “ História Universal”.
A “História do Brasil” somente retornou aos currículos escolares no governo de Getúlio
Vargas, reforçando o caráter moral e cívico dos conteúdos ensinados aos alunos, proposto pelo
projeto nacionalista do Estado Novo.
Durante o regime militar, o ensino de História era
pautado apenas no ponto de vista factual. O ensino não tinha espaço para análise crítica nem para a
interpretação dos fatos, pois objetivava formar indivíduos que aceitassem e valorizassem a
organização de uma sociedade hierarquizada e nacionalista.
A partir da Lei 5692/71, o ensino centrou-se numa formação tecnicista e voltada à preparação
de mão-de-obra para o mercado de trabalho. Por conseqüência disso, as disciplinas da área de
ciências humanas perderam espaço nos currículos e, mais uma vez a História foi prejudicada.
A disciplinas de História e Geografia foram unidas numa só matéria, chamada de “Estudos
Sociais”, quando aplicada no 1º Grau, e “Organização Social e Política” (OSPB), quando aplicada
no 2º Grau.
Nos anos 80, debates sobre reformas democráticas na área educacional ocorreram e, com
relação à disciplina de História, houve retomada da historiografia social, ligada ao materialismo
dialético.
Atualmente, a História é uma disciplina que realiza uma contextualização entre temas e
conceitos, além de procurar o diálogo entre historiografia clássica e a história das mentalidades, do
cotidiano e das relações de gênero, para que os alunos possam estudar os fatos e os processos
históricos ocorridos no passado.
Nessa proposta os temas históricos serão abordados de forma a consolidar a noção de processo
421
histórico e de articular a realidade local do estudante a um conhecimento histórico que lhe sirva de
referencial cultural, teórico, ideológico e social.
Nesse sentido, conceitos de permanência, transformação, ruptura, crise, espaço ganham
significado na produção do conhecimento histórico e na construção de visões de mundo,
fundamentais para a formação do senso crítico, do exercício da cidadania e da autonomia na busca
de conhecimentos.
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às
relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos,
tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser
definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir,
representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente segundo as DCEs.
Quanto as correntes historiográficas apresentadas nas diretrizes curriculares propõe que as
mesmas dialogue
m entre si trazendo grandes contribuições para a formação de um pensamento histórico pautado em
uma nova racionalidade histórica: a Nova História, Nova História Cultural e a Nova Esquerda
Inglesa.
Também, o estudo da História faz compreender que ela está incessantemente aberta a
mudanças, as quais são resultantes das ações do ser humano e , na maioria das vezes, objetivam a
melhoria da qualidade de vida.
O ensino da História contribui para a formação do estudante como cidadão, para que forme
a participação social , política e atitudes críticas diante da realidade atual, aprendendo a discernir os
limites e as possibilidades de sua atuação, na permanência ou na transformação da realidade
histórica da qual se insere.
Faz-se necessária a valorização dos sujeitos históricos como agentes que buscam a construção do
conhecimento através da reflexão teórica. As metodologias e teorias não são apenas discursivas,
pois elas se constituem a partir da realidade, sócio- histórica do objeto de estudo.
Para articular a proposta curricular com o plano de trabalho docente lançamos mão da
investigação a partir da construção do objeto por meio de fontes históricas, baseando-se na
concepção da história temática estimulando os debates para a construção do conhecimento
histórico.
2 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS:
As metodologias utilizadas no processo ensino-aprendizagem se basearão na construção de
422
textos individuais e coletivos, análise de imagens, mapas, documentos históricos,filmes, confecções
de cartazes, mural, trabalhos individuais e em grupo,seminários e debates produção escrita de
análises críticas de documentos e textos, pesquisas e produção de narrativas históricas.
Para o ensino fundamental priorizamos as histórias locais e do Brasil, trabalhando nos
primeiros anos com a História de vida do aluno, da família, escola, bairro, município ampliando e
enfatizando a História do Paraná e concluindo o ensino fundamental com a temática sempre
vinculando a história local e do estado à História do Brasil e mundial, oportunizando a formação
do pensamento histórico dos estudantes,
tais objetivos serão atingidos através de pesquisas,
entrevistas,análise de fontes históricas diversificadas como fotos, documentos, objetos antigos,
jornais, revistas, livros, filmes canções populares, lendas, provérbios e demais fontes orais, escritas
ou icnográficas que auxiliem na pesquisa, investigação, descoberta e análise dos dados
históricos,levando-os a concluir que existem muitos autores dentro da história, porém não existe
uma verdade história única, a História se constrói através de vários olhares a partir da
problematização social, política e cultural de cada momento histórico.
Para o Ensino Médio abordado por temas históricos, onde os conteúdos básicos e
específicos terão como finalidade a discussão e a busca de solução para um tema/problema
previamente proposto.
O trabalho pedagógico articulando os conteúdos estruturantes, básicos e específicos
possibilitam a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso acontece quando professor e
alunos utilizam nas pesquisas escolares, os métodos de investigação históricas associadas as
narrativas históricas desses sujeitos, levando-os a perceber a importância de diferentes fontes
históricas e vestígios indo além de documentos escritos, trabalhando com os icnográficos, os
registros orais, os testemunhos de história local,também os documentos contemporâneos como
fotografias, cinema, quadrinhos, literatura, informática etc que levem a problematização,
contextualização e a uma análise crítica sobre o processo de construção do conhecimento histórico
e dos limites de sua compreensão.
Serão trabalhados os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e
cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso
indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à
violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07,
Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99,
Dec. Nº 4201/02, de acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED.
Através de pesquisas, debates,filmes, análise dos mesmos, uso da TV pendrive, pesquisa no
laboratório de informática, textos complementares de livros, revistas, jornais e sites, produção de
423
textos a partir de imagens e recursos diversos como charges, panfletos, histórias em quadrinhos,
elaboração de caça-palavras e palavra-cruzadas, produção de narrativas históricas ou textos usando
de técnicas como bolo de palavras, produção à base de gravura ou imagens, murais e demais
recursos a partir da criatividade dos estudantes e dos professores sendo que muitas vezes
realizamos atividades interdisciplinares.
3 - CONTEÚDOS
ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
5ª SÉRIE
A experiência humana no tempo.
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
As culturas locais e a cultura comum.
6ª SÉRIE
As relações de propriedade.
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
As relações entre o campo e a cidade.
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
7ª SÉRIE
História das relações da humanidade com o trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade.
O trabalho e as contradições da modernidade.
Os trabalhadores e as conquistas de direito.
424
8ª SÉRIE
A constituição das instituições sócias.
A
formação do Estado.
 Sujeitos,
guerras e revoluções.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Relações de Trabalho.

Relações de poder .

Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado, e o Trabalho Livre.

Urbanização e Industrialização.

O estado e as relações de poder.

Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

Cultura e religiosidade.
4 - AVALIAÇÃO
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a
nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz
que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico.
425
O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e coletivamente. Para
tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os
instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve
primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo
definido na escola, um mínimo de 03 (três avaliações) para então, se calcular a média bimestral.
Todo o encaminhamento da avaliação ficará critério do professor, devendo o aluno obter a média
6,0 (seis vírgula zero) em cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, a fim de que seja
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam
dificuldades de aprendizagem, deverá ocorrer de modo diferenciado, observando-se as adaptações
curriculares.
Educar e avaliar são duas ações que fazem parte de um mesmo processo. A avaliação é a
reflexão transformada em ação, pois subsidia decisões a respeito da aprendizagem dos educandos e
educadores, tendo em vista garantir a qualidade do processo educativo.
São instrumentos de avaliação:

descrição de projetos;

trabalhos de pesquisa;

provas e testes;

apresentação oral de trabalhos;

análise de textos, filmes e demais imagens:

debates:

produção de textos e narrativas históricas;

elaboração de resenhas, sínteses e análise crítica de diversos documentos e
textos;

seminários;

pesquisa dirigida pelo professor no laboratório de informática:

trabalhos diversificados com documentos contemporâneos: analise e produção
de charges, história em quadrinhos poesias, músicas paródias etc.
A avaliação do aluno é feita de forma global, ampla, múltipla e tem por objetivo verificar o
seu desenvolvimento. Este processo emerge do Projeto Político- Pedagógico (referencial teórico) e
pretende viabilizar a competência de todos os alunos para a participação democrática na vida social
a fim de exercer a cidadania.Todo o encaminhamento da avaliação ficará a critério do professor,
devendo o aluno obter a média 6,0 (seis vírgula zero) em cada bimestre e/ ou semestre , no caso do
426
Ensino Profissionalizante (subseqüente).
Cabe à Escola especificar seus procedimentos levando em conta os diferentes processos da
Educação Fundamental, Ensino Médio e da Educação Profissional.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante
recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino,
constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de adequar às dificuldades de
cada aluno. A recuperação de conteúdos é direito do aluno e dever do professor.
Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com dificuldade de
aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do aluno,
promovendo, quando a reorientação imediata da aprendizagem.
A recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada pelos procedimentos do PréConselho, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos
diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da
disciplina/atividade;
Após este período, o Conselho de Classe deliberará sobre a promoção ou não do aluno para a série
seguinte.
Planejamento por parte do corpo docente.
Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos mesmos, conforme
Instrução 013/99 e Projeto Politico Pedagógico, observados os aspectos abaixo indicados:
11
retomada do conteúdo anterior;
11
atendimento a dúvidas;
11
orientações sobre avaliações na disciplina;
11
aprofundamentos;
11
exercícios adicionais de compreensão.
A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser responsabilizada
por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de conteúdos em função de
transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte do aluno.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos
selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno; então, é preciso investir em
todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o
esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para
assegurar a possibilidade de aprendizagem. Neste sentido, a recuperação da nota é simples
427
decorrência da recuperação de conteúdos.
Na Recuperação de Conteúdos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer
do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá
sempre a maior.
A recuperação de conteúdos
poderá assumir várias formas como: atividades
complementares orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos.
5 - REFERÊNCIAS:
MOCELLIN, Renato. História: Ensino Médio. São Paulo: IBEP, 2005.
Projeto Araribá: História/ Obra coletiva, concebida, desenvolvida e produzida pela Editora
Moderna. São Paulo: Moderna, 2006.
ARRUDA, José Jobson e PILETTI, Nelson. Toda a História. História Geral e do Brasil. Editora
Ática: São Paulo, 1999.
DOMINGUES, Joelza Ester. História: o Brasil em foco. FTD: São Paulo, 1996.
Vários autores. História: Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006.
PARANÁ: Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria do Estado da Educação
do Paraná, 2008.
WACHOWICZ, Ruy Christowam: História do Paraná.Editora Gráfica Vicentina Ltda, 1995.
45.3 - ARTE
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA - HISTÓRIA DA DISCIPLINA
Houve um período que a Europa passou por transformações que iniciou com o renascimento e
o iluminismo, e com isso o iluminismo tinha a convicção de que tudo era e poderia ser explicado
pela ciência. Assim houve uma reforma na educação e a disciplina de Arte ficou de fora.
Com a vinda da família real para o Brasil , juntamente com um grupo de artistas, a arte então
ganha força novamente.
Mais tarde, depois de vários movimentos, como a Semana de Arte Moderna foi um marco
428
para a arte brasileira. O movimento modernista valorizava a cultura popular; arte indígena, arte
medieval, arte renascentista, arte europeia e arte africana.
O estudo da Arte no Brasil passou por vários períodos de turbulência como o regime militar.
Só em 1971, foi promulgada a lei Federal nº56792/71, cujo artigo 7º determinava a
obrigatoriedade do ensino da Arte.
Hoje estamos em um momento de reconhecimento do ensino da Arte, mas ainda é necessário
reflexões que passa um entendimento que o ensino da Arte é um campo de conhecimento e que não
fique como sendo uma disciplina para entretenimento.
A proposta curricular de Artes ( Ensino Fundamental e Arte Ensino Médio ) têm como objeto
de estudo a articulação entre os conhecimentos:
Estético – conhecimento teorizado sobre a arte e produzido pelas ciências humanas.
Artístico – forma de organização e estruturação do trabalho do aluno.
Contextualizado – conhecimento estético e artístico do aluno e da comunidade em que está
inserido.
No ensino fundamental e concepção de arte se fundamenta como arte e linguagem e arte e
cultura, sendo que no ensino médio se fundamenta como arte e ideologia, conhecimento e trabalho
criador.
Arte na escola é parte integrante do todo social preparando o aluno e para a vida adulta
contemplando a arte como área do conhecimento e não como meio de destacar talentos. A arte
possibilita e promove conhecimentos culturais, incentivando o exercício da aprendizagem de
conteúdos estruturantes das linguagens em artes visuais, música, dança e teatro, com o
conhecimento dos elementos básicos e formais, das formas de composição e dos elementos e
movimentos contextualizadores sistematizados no decorrer da história.
2 - CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Área
Elementos
básicos
linguagens artísticas.
Linha,
Artes
textura,
Visuais
primarias,
ponto
das Produções
manifestações artísticas.
superfície, Imagem,
volume,
e Elementos
cores composição,
contextualizadores
ilustração, Arte Brasileira, folclore,
colagem, Arte e Cultura Indígena e
secundarias, pintura bidimensional e Afro-brasileira.
429
neutras,
quentes
e
frias, tridimensional.
figuras geométricas, luz e
Teatro
sombra.
Personagem,
corporal,
expressão Jogos
vocal,
teatrais, Sombras e fantoches
gestual, improvisação,
roteiro,
caracterização
figurino,
facial.
Música
dramatização.
Altura, duração, intensidade, Ritmos,
Dança
densidade.
Movimento corporal.
gêneros, Folclóricas, Rap e Fank.
improvisação, paródias.
Coreografias, gêneros e Folclórica e Hip-Hop.
improvisação
6ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Área
Elementos
básicos
das Produções
linguagens artísticas.
Artes
Linha,
Visuais
textura,
ponto,
terciárias,
sombra.
Personagem,
corporal,
facial.
contextualizadores.
ilustração Surrealismo,
cores composições,
op-arte
e
pintura impressionismo.
técnicas, figurativo e abstrato,
complementares,luz
Teatro
artísticas.
superfície, Imagem,
volume,
manifestações Elementos
vocal,
e pontilhismo.
expressão Jogos teatrais, improvisação, Mímica e pantomima.
gestual, roteiro,
figurino,
caracterização,
dramatização
técnicas.
Música
Ritmos,
gêneros, .
Dança
improvisação.
Movimento corporal, tempo. Coreografias,
.
gêneros, Clássica e moderna
improvisação, técnicas
7ª Série
430
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Área
Elementos
básicos
das Produções
linguagens artísticas.
Artes
Linha,
ponto,
Visuais
textura,
luz
Teatro
artísticas.
superfície, Imagem,
volume,
manifestações Elementos
contextualizadores.
ilustração Arte
sombra, composições,
paranaense,
pintura medieval, renascimento.
cores técnicas, figurativo e abstrato,
complementares.
retrato.
Personagem, espaço cênico.
Jogos teatrais, improvisação, Comedia Del arte, teatro
roteiro,
caracterização, pobre.
cenografia e figurino.
Música
Altura, duração intensidade Ritmos,
gêneros, Rap e cantos gregorianos.
Dança
e densidade.
improvisação e sonoplastia.
Movimento corporal, tempo. Coreografias,
gêneros, Dança
improvisação, sonoplastia.
paranaense,
contemporânea
e
moderna.
8ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Área
Elementos
básicos
das Produções
linguagens artísticas.
artísticas.
manifestações Elementos
contextualizadores.
431
Artes
Linha,
Visuais
textura,
ponto,
superfície, Imagem,
volume,
complementares,luz
sombra.
Teatro
ilustração Pop-arte
cubismo,
cores composições, figura e fundo, abstracionismo,
e estilização,
arte
caricaturas, greco-romana.
técnicas,ritmos.
Personagem, espaço cênico, Jogos teatrais, improvisação, Tragédia,
expressões e ação.
roteiro,
adereços
comedia
e
e drama.
maquiagem.
Música
Altura,
timbre,
duração Ritmos,
gêneros, Industria cultural
Dança
intensidade e densidade.
improvisação, iluminação.
Movimento corporal, tempo. Coreografias,
gêneros, Danças brasileiras.
improvisação e sonoplastia.
3 - METODOLOGIA
A construção do conhecimento em Arte acontece por meio da inter-relação de saberes,
entendesse que ao se apropriar de elementos que compõem o conhecimento estético, seja pela
analise estética das diferentes manifestações artísticas, o aluno se torna capaz de refletir a respeito
desta produção e dos conhecimentos que envolvem esse fazer.
O fazer estético pelo fato de que a arte procura atingir o que há de mais primitivo no
homem, o sentimento.
"Só um saber consciente e informado torna possível á aprendizagem em Arte". (2002; 17)
Sabe-se que em arte existem estratégias individuais para a concretização de trabalhos, e que
os produtos nunca são coincidentes nos seus resultados. Conhecer a diversidade da produção
artística observando os processos de criação é, portanto, aspecto constitutivo da orientação didática.
A pratica artística possibilita, sobretudo, a formação de percepção, de sensibilidade estética
o domínio do conhecimento Historicamente acumulado, por meio do contato da produção existente.
Sendo assim, a proposta pedagógica de Arte exige uma nova dinâmica de ensino.
Em artes visuais realizarão trabalhos artísticos como desenho, pinturas, gravuras, esculturas,
investigando as articulações entre os componentes básicos dessa linguagem: linhas, forma, cor, luz,
volume, texturas, espaço, superfície, tempo e movimento.
432
Os conteúdos também serão interligados aos projetos já existentes na escola, onde serão
trabalhados os elementos formais, a composição, os movimentos ou períodos (fatos históricos,
técnicas e etc), bem como os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história
e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso
indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à
violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07,
Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99,
Dec. Nº 4201/02 de acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED .
As atividades propostas na área de arte devem garantir e ajudar os alunos e desenvolver
modos interessantes, imaginativos e criadores de fazer e de pensar sobre a arte, exercitando seus
modos de expressão e comunicação.
4- AVALIAÇÃO
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a a nota
numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz que
permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico.
O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e coletivamente. Para
tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os
instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve
primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo
definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações com valores maiores e as demais, ficarão a
critério do(a) professor(a) para então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da
avaliação ficará critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis vírgula zero) em
cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a
regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam
dificuldades de aprendizagem, deverá ocorrer de modo diferenciado, observando-se as adaptações
curriculares.
São instrumentos de avaliação: observações diárias, registro de atividades, descrição de
projetos, interação dialógica com o aluno, trabalhos de pesquisa, tarefas diárias, provas e testes,
apresentação oral de trabalhos, cumprimento de responsabilidade com tarefas e material, sínteses
de textos lidos, síntese crítica de filmes, maquetes, desenhos, cartazes, entre outros.
Quanto à avaliação das Disciplinas de Educação Física e Arte, estas deverão adotar procedimentos
433
próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno, como:
 Arte: avaliações práticas e teóricas, registro em cadernos.
RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante
recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino,
constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de adequar às dificuldades de
cada aluno. A recuperação de conteúdos é direito do aluno e dever do professor.
Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com dificuldade de
aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do aluno,
promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da aprendizagem.
A recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada pelos procedimentos
do Pré-Conselho, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos
diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da
disciplina/atividade; após este período, o Conselho de Classe deliberará sobre a promoção ou não
do aluno para a série seguinte.
Procedimentos para a recuperação
 Planejamento
 Todos
por parte do corpo docente.
os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos mesmos,
conforme Instrução 013/99 e Projeto Politico Pedagógico, observados os aspectos abaixo
indicados:
•
retomada do conteúdo anterior;
•
atendimento a dúvidas;
•
orientações sobre avaliações na disciplina;
•
aprofundamentos;
•
exercícios adicionais de compreensão;
•
tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula;
•
qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta finalidade;
•
informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do aluno, com o registro do
encontro devidamente assinado pela Escola e pela família;
•
orientações especiais sobre "como estudar";
•
convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar de todos os
434
esforços, as dificuldades do aluno persistirem;
•
conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere à recuperação e da
necessidade de estudar desde o início do ano letivo.
A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser responsabilizada por
todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de conteúdos em função de
transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte do aluno.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos
selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno; então, é preciso investir em
todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o
esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para
assegurar a possibilidade de aprendizagem. Neste sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdos.
Na Recuperação de Conteúdos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer
do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá
sempre a maior.
A recuperação de conteúdos
poderá assumir várias formas como: atividades
complementares orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos em grupos com
aluno monitor.
5 - REFERÊNCIAS
Apostila de artes – Positivo.
BARBOSA, Ana Mãe. A Viagem no Ensino da Arte. São Paulo:
Cortez, 2003.
CALABRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle. Arte, História e produção. Volume 1
e 2.
CANTELLE, Bruna R.. Artes, etc e tal... volumes 1, 2, 3 e 4.
CD ROOM – BARSA.
Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do
Paraná Secretaria do Estado da Educação.
SCHIMIDT, Mario. Nova história critica. Nova geração, livro de 6ª e 7ª série.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n.5692/71: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB.
Brasília, 1971.
BRASIL. Leis, Decretos, etc. Lei n.9394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
435
LDB. Brasília, 1996.
ARTE
(ENSINO MÉDIO)
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A arte do Ensino Médio visa apropriasse de saberes culturais e estéticos inseridos nas
práticas de produção e apropriação artística, as quais são fundamentais para a formação e
desempenho social e cultural do indivíduo.
A arte é uma linguagem visual, pois é um veículo que transpassa barreiras trazendo nele
conhecimentos culturais de um povo desde a sua história. Podemos dizer que a arte reflete todas as
questões sociais pela qual o mundo passou, sendo assim um veículo de acesso democrático e único,
tendo um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas que foi a semana
da Arte Moderna de 1923 influenciando os artistas brasileiros.
Sabemos que jamais poderemos igualar nossos alunos, pois cada um tem uma cultura, uma
etnia e personalidade diferenciada.
Por isso, a necessidade e da arte para humanizar o indivíduo.
Arte é um processo de humanização e o ser humano como criador, se transforma e
transforma a natureza através do trabalho, produzido novas maneiras de ver e sentir. O ensino da
Arte na escola desempenha um papel social, na medida em que democratiza um conhecimento
especifico e interfere na formação do individuo enquanto fruidor de cultura e conhecedor da
construção de sua própria nação. (Barbosa,2002:14).
A arte no Ensino Médio significa que os alunos devem apropriar – se de saberes culturais e
estéticos inseridos nas práticas de produção e apreciação artística e que são fundamentais para a
formação e desempenho social do cidadão. Na escola de Ensino Médio, continuar a promover o
desenvolvimento cultural e estético dos alunos no âmbito da Educação Básica, com qualidade é
favorecer o interesse por novas possibilidades de aprendizado, de ações, de trabalho com a arte ao
longo da vida.
Por ser um conhecimento humano articulado no âmbito sensível e cognitivo, por meio da
arte manifestação com o mundo da natureza e da cultura.
É fundamental que na disciplina de arte os alunos possam dar continuidade aos
436
conhecimentos práticos e teóricos aprendidos em níveis anteriores da Escola Básica e em sua vida
cotidiana. Com i8sso estarão ampliando os saberes sobre produção, apreciação e história expressas
em músicas, artes visuais, dança, teatro e também artes audiovisuais. O sentido cultural da arte vai
se desenvolvendo na medida em que os alunos da Escola Média participam de processos de ensino
e aprendizagem criativos que lhes possibilitem continuar as práticas, produções e apreciações
artísticas, a experimentar o domínio e a familiaridade com os códigos, expressão em linguagens de
arte, que favorecem aos estudantes a reflexão e troca de ideias.
No caso da arte os elementos fundamentais são os conteúdos estruturantes: os elementos
formais a composição os movimentos ou períodos, os quais usam os mais diversos tipos de
materiais para se fazer a construção artística.
A Arte no Ensino Médio visa apropriarsse de saberes culturais e estéticos inseridos nas
praticas de produção e apreciação artística, as quais são fundamentais para a formação e
desempenho social e cultural do individuo.
A escola do Ensino Médio deve promover o desenvolvimento cultural e estético dos alunos,
pois se deve mostrar a estes que a Arte se faz presente desde os primórdios, ou seja a pré- história e
o homem desse período trabalhava com os objetivos naturais e assim passou a transformar o que a
natureza lhe proporciona em instrumentos de Arte.
Assim a arte vem criando sem modo real de aumentar e enriquece o cotidiano da vida do
individuo.
Com isso a Arte tem por objetivo possibilitar e promover conhecimentos culturais aos
jovens, buscando assim o fortalecimento da experiência cultural incentivando o educando no
exercício da cidadania e da ética construtora de identidades artísticas, e isso acontece através da
continuidade dos conteúdos já existentes e que foram desenvolvidos ao decorrer do aprendizado em
musica, em artes visuais, dança, teatro e projetos extracurriculares, para que assim o educando
tome gosto pela escola.
Então pode-se dizer que a Arte trabalha o humano, articulando esse em um âmbito sensível
cognitivo, através de manifestações artísticas, e comunicação do individuo com o mundo da
natureza e da cultura, fazendo com que este tenha uma continuidade dos conhecimentos já
aprendidos nos níveis anteriores.
A Arte deve ser um instrumento ideológico e cultural onde os dois juntos podem expressar
o que o individuo pensa, bem como a humanização dó mesmo.
METODOLOGIA
437
A proposta pedagógica de Arte exige uma nova dinâmica de ensino, a qual estimule a
participação de todos e ofereça oportunidades de reflexão sobre a importância de todos e ofereça
oportunidades de reflexão sobre a importância e a finalidade da Arte na vida das pessoas.
Sendo assim as aulas de Arte devem funcionar como oficinas, para aperfeiçoar as ideias,
emoções dos alunos de maneira sensível, imaginativa e estética, os quais mostravam isso através de
seus trabalhos artísticos na área de música, dança, teatro, artes audiovisuais, sendo que os mesmos
terão a liberdade de criar, e inovar para suas ideias artísticas.
Então através desta liberdade de criação poderão trabalhar a musica através de composição
improvisação, etc em artes visuais através de trabalhos artísticos, (pintura, escultura, gravuras, etc),
na dança composições coreográficas, etc e no teatro expressão toda a sua criação desenvolvendo
assim a sua criatividade e expressões corporais, faciais e a voz.
2 - CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1ª serie
438
Composição
Movimentos e Períodos
CONTÚDOS ESPECÍFICOS
Figurativo,abstrato,r
itmo visual,figura e
superfície,
fundo
textura, volume, bidimensional,tridim
luzes e cores.
ensional,
semelhanças,
contrastes,
gêneros e técnicas.
Artes
Visuais Ponto,linha,
Teatro
Personagem
expressões,
texto, ação e
espaço cênico.
Música Altura,
timbre,duração
intensidade,
densidade.
Dança
Movimento
corporal,
tempo e
espaço.
Arte e Cultura Indígena e
Afro-brasileira,
Pré-história, Egito,Grecoromana, medieval,
renascentista,neoclássica,
romantismo, realismo,
impressionismo, fauvismo,
expressionismo, cubismo
Jogos teatrais,
Pantomima, mímica teatro, pobre.
roteiros,
enredo, iluminação,
gêneros
técnicas.
Ritmos, melodias,
harmonia,
gêneros, técnicas e
improvisação.
Eletrônicas, rap, clássicas
e MPB.
Coreografias,
gêneros e
técnicas,
Moderna e clássica.
2ª REGULAR E 2ª ADMINISTRAÇÃO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
2ª serie
ÁREA
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
439
ARTES
VISUAIS
Ponto,
linha,superfície,
textura, volume,
luzes e cores.
Figurativo,abstrato,rit
mo visual,figura e
fundo
bidimensional,tridim
ensional,
semelhanças,
contrastes,
gêneros e técnicas.
Egito
Greco-romana
Pré-colombiana
Oriental, Africana
Medieval, Renascimento
Barroco, Neoclassicismo
Romantismo,Realismo
Impressionismo
Expressionismo
Fauvismo, Cubismo
Abstracionismo
Dadaísmo, Surrealismo
Pop art.
Brasileira
Paranaense
MÚSICA
Altura,
timbre,duração
intensidade,densid
ade
Ritmos,
melodias,
harmonia,
gêneros, técnicas e
improvisação.
MÚSICAS:
Personagem,
expressões, texto,
ação e espaço
cênico.
Jogos
teatrais,
roteiros,
enredo, iluminação, Pantomima,
gêneros
mímica, teatro,
técnicas.
pobre, sombras.
Movimento
corporal
tempo
espaço
coreografia
gêneros
técnicas
sonoplastia
TEATRO
DANÇA
Eletrônicas
Rap, Funk
Tecnológicas, Clássicas
Folclóricas, MPB
DANÇAS:
Moderna
Clássica
Folclórica
3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Na sociedade atual, a arte cada vez mais está presente em todas as fases do crescimento humano,
e cada vez mais são necessárias a apreciação e alfabetização nos conceitos artísticos, sendo que
para isso o aluno que tem que entender, apreciar, refletir, produzir ou fazer. O fazer artístico pelo
fato de que a Arte procura atingir o que há de mais primitivo no homem, o sentimento.
A prática artística possibilita, sobretudo, a formação da percepção e da sensibilidade estética o
domínio do conhecimento historicamente acumulado, por meio do contato pela produção cultural
existente. Sendo assim, a proposta pedagógica de Arte exige uma nova dinâmica de ensino que
estimule a participação de todos e ofereça oportunidades de reflexão sobre a finalidade da arte na
440
vida das pessoas.
Nas aulas de Arte, os alunos do Ensino Médio podem aperfeiçoar seus modos de elaborar
ideias, emoções, de maneira sensível, imaginativa e estética, tornando-as presentes em seus
trabalhos de música, artes visuais, dança, teatro, arte audiovisuais, utilizando as novas tecnologias.
Em música, poderão criar, improvisar e compor, utilizando instrumentos ou inventados e
construídos pelos próprios alunos. Em artes visuais realizarão trabalhos artísticos como: desenho,
pinturas, gravuras, modelagens, esculturas, fotografias, etc., investigando as articulações entre os
componentes básicos dessa linguagem: linhas, forma, cor, valos, luz, textura, volume, espaço,
superfície, movimento, tempo.
Na linguagem artística da dança serão feitas composições coreográficas, trabalhando com
transições possíveis da improvisação à composição coreográfica e o preparo corporal em relação às
danças criadas, interpretadas e assistidas. Em teatro o aluno terá possibilidade de fazer criações
expressivas e corporais, faciais do movimento, da voz, do gesto, improvisar, atuar e interpretar
personagens, tipo, coisas situações, atuar na convenção palco/plateia e compreender essa relação.
Os conteúdos também serão interligados aos projetos já existentes na escola, onde serão
trabalhados os elementos formais, a composição, os movimentos ou períodos (fatos históricos,
técnicas e etc), bem como os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história
e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso
indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à
violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07,
Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99,
Dec. Nº 4201/02 de acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED .
4 - AVALIAÇÃO
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a a
nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz
que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico.
O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e coletivamente. Para
tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os
instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve
primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo
definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações com valores maiores e as demais, ficarão a
441
critério do(a) professor(a) para então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da
avaliação ficará critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis vírgula zero) em
cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a
regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam
dificuldades de aprendizagem, deverá ocorrer de modo diferenciado, observando-se as adaptações
curriculares.
São instrumentos de avaliação: observações diárias, registro de atividades, descrição de
projetos, interação dialógica com o aluno, trabalhos de pesquisa, tarefas diárias, provas e testes,
apresentação oral de trabalhos, cumprimento de responsabilidade com tarefas e material, sínteses
de textos lidos, síntese crítica de filmes, maquetes, desenhos, cartazes, entre outros.
Quanto à avaliação das Disciplinas de Educação Física e Arte, estas deverão adotar procedimentos
próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno, como:
 Arte: avaliações práticas e teóricas, registro em cadernos.
RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante
recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino,
constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de adequar às dificuldades de
cada aluno. A recuperação de conteúdos é direito do aluno e dever do professor.
Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com dificuldade de
aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do aluno,
promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da aprendizagem.
A recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada pelos procedimentos
do Pré-Conselho, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos
diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da
disciplina/atividade; após este período, o Conselho de Classe deliberará sobre a promoção ou não
do aluno para a série seguinte.
Procedimentos para a recuperação
Planejamento
Todos
por parte do corpo docente.
os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos mesmos,
conforme Instrução 013/99 e Projeto Politico Pedagógico, observados os aspectos abaixo
indicados:
442
11
retomada do conteúdo anterior;
11
atendimento a dúvidas;
11
orientações sobre avaliações na disciplina;
11
aprofundamentos;
11
exercícios adicionais de compreensão;
11
tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula;
11
qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta finalidade;
11
informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do aluno, com o registro do
encontro devidamente assinado pela Escola e pela família;
11
orientações especiais sobre "como estudar";
111
convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar de todos os
esforços, as dificuldades do aluno persistirem;
111
conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere à recuperação e da
necessidade de estudar desde o início do ano letivo.
A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser responsabilizada por
todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de conteúdos em função de
transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte do aluno.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos
selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno; então, é preciso investir em
todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o
esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para
assegurar a possibilidade de aprendizagem. Neste sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdos.
Na Recuperação de Conteúdos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer
do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá
sempre a maior.
A recuperação de conteúdos
poderá assumir várias formas como: atividades
complementares orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos em grupos com
aluno monitor.
5 - REFERÊNCIAS
Apostila de Artes Positivo – Ensino Médio.
443
CALABRIA, Carla Paula Brondi e Martins, Raquel Valle – Arte, História e Produção Volume 1 e
2.
CANTELE, Bruna R... – Artes Etc e tal Volumes 1, 2, 3 e 4.
CD ROOM – BARSA.
SCHMIDT, Mário – Nova História Crítica – Nova Geração, livro de 6ª e 7ª série.
Proença, Graça – História da Arte.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n.5692/71: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB.
Brasília, 1971.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n.9394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB.
Brasília, 1996.
444
45. 4 - CIÊNCIAS
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A história da ciência se constrói a partir da evolução do pensamento do ser humano, a qual
deve estar relacionada no ensino de ciências com as práticas sociais que estão diretamente
interligadas.
A ciência sempre esteve presente, embora não fosse vista como área de conhecimento, pois
mesmo antes da descoberta do fogo, o homem utilizava técnicas e diversos materiais disponíveis na
natureza com o intuito de satisfazer suas necessidades diárias. Dessa forma, o homem começou a se
interessar pelos fenômenos à sua volta e aprender com eles.
Por volta do século XV (período renascentista), algumas ciências buscaram explicar o
mundo através de novas teorias: a biologia, por meio da botânica e da zoologia se destacou por
apresentar ilustrações mais detalhadas: a química colaborou com a mineração e a metalurgia e, com
a produção da pólvora; a física obteve um pequeno progresso em estudos referentes ao
magnetismo, à mecânica e à óptica; e a matemática solucionou os problemas dos navegadores e das
construções de grandes catedrais.
No período chamado Iluminismo (século XVIII) todo o conhecimento científico acumulado
foi então organizado, com a colaboração de diversos pensadores, em uma “Enciclopédia”, que
enfrentou muitos problemas para ser divulgada na época. A história da ciência destaca também, a
transição definitiva da alquimia para a química. Durante esse processo a química passa a ser
considerada uma ciência quando o químico francês Lavoisier publica o “Tratado Elementar de
Química”. A partir daí, toda a nomenclatura química passou a ser revista para ser definida de
acordo com essa nova teoria.
A ciência foi consolidada no século XIX, evidenciando a relação entre homem – natureza, o
qual passa a entender que pode interferir na natureza por meio da ciência, buscando melhores
condições de vida. Nesse período houve muitos avanços na química, através de Lavoisier e de
Mendeleev (classificação periódica dos elementos), na química orgânica e na físico-química.
Enfim, a partir do século XX, as contribuições da ciência para a humanidade são
incontáveis. Desta forma, evidencia-se que a ciência é uma construção humana, visto que, suas
aplicações estão diretamente relacionadas com as relações sociais e com a evolução. Sendo assim, a
ciência, com todos os seus recursos, pode ser empregada em benefício da humanidade, mas
também, de acordo com os interesses econômicos, políticos e sociais envolvidos. Por isso, é preciso
445
garantir que o conhecimento científico e tecnológico seja empregado em benefício de toda a
coletividade.
O conhecimento na área de Ciências leva o aluno ao desenvolvimento e compreensão dos
fenômenos naturais e também propicia a compreensão do mundo, através das condições ofertadas a
ele, poderá colher e processar informações avaliá-las, tomar decisões, atuar de maneira positiva e
crítica em seu meio social, desenvolvendo atitudes e valores.
A ciência na prática que se instaura não é mais contemplativa nem visa reafirmar verdades
relevadas, mas está voltada para o conhecimento da natureza e tem o objetivo de dominar e
transformar esta natureza, alterando seus ciclos e redefinindo seus espaços. Com mais
conhecimento sobre a vida e as condições da natureza, permite-se ao aluno posicionar-se sobre
questões polêmicas como desmatamentos, acúmulos de poluentes, a manipulação gênica, os modos
de produção, percebendo a vida humana, seu corpo como um todo que interage com o meio num
sentido amplo.
Entretanto, espera-se que o ensino de ciências constitua um meio importante de preparar o
estudante para enfrentar desafios que surgem de uma sociedade preocupada em integrar, mais e
mais, as descobertas científicas ao bem estar dos indivíduos. Por isso, todos os estudantes,
quaisquer que sejam suas aspirações, seus interesses e suas atividades futuras, devem ter a
oportunidade de adquirir um conhecimento básico das ciências naturais que lhes permita não só
compreender e acompanhar as rápidas transformações tecnológicas como também participar de
forma esclarecida e responsável de decisões que dizem respeito a toda sociedade.
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS - METODOLÓGICOS
Oportunizar o desenvolvimento da consciência que desenvolvam o potencial de análise
crítica do aluno no que diz respeito a sua sociabilidade, convivência pessoal e no seu meio, sua
sexualidade, drogadição e discriminação;
Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de gerações de homens e
mulheres em busca de conhecimento para compreensão do mundo valorizando-o como instrumento
para o exercício da cidadania;
Compreender que a ciência não é um conjunto de conhecimentos definitivamente
estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo, buscando sempre corrigi-los e aprimorálos;
Perceber a construção histórica do conhecimento científico, relacionando-o ao desenvolvimento da
446
tecnologia e às mudanças na sociedade, entendendo que esse conhecimento é uma parte da cultura
e está ligado aos fatores políticos, sociais e econômicos de cada época e que suas aplicações podem
servir a interesses diversos;
Valorizar progressivamente a aplicação do vocabulário científico como forma precisa e
sintética para representar e comunicar os conhecimentos sobre o muno natural e tecnológico;
Coletar dados e buscar informações;
Discernir conhecimento científico de crendices e superstições;
Desenvolver postura para aprendizagem: curiosidade, interesse, mobilização para busca e
organização de informações; autonomia e responsabilidade na realização das tarefas como
estudante;
Propiciar ao aluno condições para que domine os conhecimentos científicos básicos, a
partir dos quais poderá entender os fenômenos naturais, interpretar o ambiente físico e conhecer as
relações dos seres vivos entre si e o ambiente.

CONTEÚDOS
5ª Série / 6º Ano
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Astronomia
Universo
Sistema Solar
Movimentos Terrestres
Movimentos Celestes
Astros
Matéria

 Sistemas Biológicos


Energia
Biodiversidade
Constituição da Matéria
 Níveis de organização
 Formas de energia
 Conversão de energia
 Transmissão de energia
 Organização dos seres vivos
 Ecossistemas
 Evolução dos seres vivos
6ª Série / 7º Ano
CONTEÚDOS BÁSICOS
Astronomia
 Matéria
 Astros
 Movimentos terrestres
 movimentos celestes
 Constituiçãoda matéria
447
 Sistemas Biológicos



Energia
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos



Biodiversidade



Formas de energia
Transmissão de energia
Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
Astronomia
7ª Série / 8º Ano Série / 9º Ano

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia
 Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOS

Origem e Evolução do Universo
 Constituição da matéria

Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energia

Evolução dos seres vivos

CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
Astronomia
CONTEÚDOS BÁSICOS


Astros
Gravitação universal

Matéria
 Propriedades da matéria

Sistemas Biológicos




Energia
Biodiversidade
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética

Formas de energia
Conservação de energia

Interações Ecológicas

Conteúdos específicos
São conteúdos estruturantes da disciplina de Ciências para o Ensino Fundamental:
ASTRONOMIA; MATÉRIA; SISTEMAS BIOLÓGICOS; ENERGIA E BIODIVERSIDADE.
Estes conteúdos permeiam as quatro séries do Ensino Fundamental, sendo abordados através dos
conceitos básicos e específicos e também pelas relações interdisciplinares, conceituais e de
contexto.
4. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
448
O processo de ensino e aprendizagem na área de Ciências deverá desenvolver-se dentro de
contextos sociais e culturalmente relevantes, que potencializam a aprendizagem significativa. Os
temas devem ser flexíveis o suficiente para abrigar a curiosidade e as dúvidas dos alunos,
proporcionando a sistematização dos diferentes conteúdos e seu desenvolvimento histórico,
conforme as características e necessidades das classes de alunos.
Para ensinar ciências é imprescindível criar espaço para o aluno pensar, discutir, argumentar
e formular suas próprias explicações. É preciso estimular o interesse pela investigação que lhe
permita reconstruir suas idéias e ampliar sua compreensão do mundo.
É essencial a atuação do professor, informando, apontando relações, questionando a classe
com perguntas e problemas desafiadores, trazendo exemplos, organizando o trabalho com diversos
materiais: coisas da natureza, da tecnologia, textos variados, ilustrações, estabelecendo o diálogo,
associando-se aquilo que os estudantes já conhecem com os desafios e os novos conceitos
propostos.
Nesta disciplina, os procedimentos correspondem aos modos de buscar, organizar e
comunicar conhecimentos. São bastante variados: a observação, a experimentação, a comparação, a
elaboração de hipóteses e suposições, o debate oral sobre hipóteses, o estabelecimento de relações
entre fatos ou fenômenos e idéias, a leitura e a escrita de textos informativos, a elaboração de
roteiros de pesquisa bibliográfica, a busca de informações em fontes variadas, a elaboração de
perguntas e problemas, a proposição para a solução de problemas.
Enfatizar no processo de ensino e aprendizagem a valorização da vida em sua diversidade, a
responsabilidade em relação à saúde e ao ambiente, bem como a consideração de variáveis que
envolvem um fato, o respeito às provas obtidas por investigação e a interação nos grupos de
trabalhos são elementos que contribuem para o aprendizado do aluno.
De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os
conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira,
africana e indígena (Lei nº 11645/08), música, prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade
humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o
adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº
1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a a
449
nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz
que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico.
O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e coletivamente. Para
tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os
instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve
primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo
definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações com valores maiores e as demais,
ficarão a critério do(a) professor(a) para então, se calcular a média bimestral. Todo o
encaminhamento da avaliação ficará critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0
(seis vírgula zero) em cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, a fim de que seja
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam
dificuldades de aprendizagem, deverá ocorrer de modo diferenciado, observando-se as adaptações
curriculares.
São instrumentos de avaliação: observações diárias, registro de atividades, descrição de
projetos, interação dialógica com o aluno, trabalhos de pesquisa, tarefas diárias, provas e testes,
apresentação oral de trabalhos, cumprimento de responsabilidade com tarefas e material, sínteses
de textos lidos, síntese crítica de filmes, maquetes, desenhos, cartazes, entre outros.
RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante
recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino,
constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de adequar às dificuldades de
cada aluno. A recuperação de conteúdos é direito do aluno e dever do professor.
Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com dificuldade de
aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do aluno,
promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da aprendizagem.

a recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada pelos
procedimentos do Pré-Conselho, acontecendo durante as atividades regulares e com
a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão,
sob a coordenação do professor da disciplina/atividade;
450

após este período, o Conselho de Classe deliberará sobre a promoção ou não do
aluno para a série seguinte.
Procedimentos para a recuperação
 Planejamento por parte do corpo docente.
 Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos
mesmos, conforme Instrução 013/99 e Projeto Politico Pedagógico, observados os
aspectos abaixo indicados:
1. retomada do conteúdo anterior;
2. atendimento a dúvidas;
3. orientações sobre avaliações na disciplina;
4. aprofundamentos;
5. exercícios adicionais de compreensão;
6. tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula;
7. qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para
esta finalidade;
8. informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do
aluno, com o registro do encontro devidamente assinado pela Escola e
pela família;
9. orientações especiais sobre "como estudar";
10. convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar
de todos os esforços, as dificuldades do aluno persistirem;
11. conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere à
recuperação e da necessidade de estudar desde o início do ano letivo.
A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser responsabilizada
por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de conteúdos em função de
transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte do aluno.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos
selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno; então, é preciso investir em
todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o
esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para
assegurar a possibilidade de aprendizagem. Neste sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdos.
451
Na Recuperação de Conteúdos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer
do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá
sempre a maior.
A recuperação de conteúdos
poderá assumir várias formas como: atividades
complementares orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos em grupos com
aluno monitor.
7.BIBLIOGRAFIA
BARROS Carlos. O corpo humano. São Paulo: Ática, 2002.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Caderno de expectavivas de
aprendizagem - 2011
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de
Ciências para o Ensino Fundamental – 2009.
GEWANDSZNAIDER Fernando. Ciências: livro do professor/ São Paulo : Ática, 2002.
REVISTA DO PROFESSOR, Ed. CPOEC, nº 44.
VALLE, C. Coleção Ciências. Curitiba: Nova Didática, 2004.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.
452
45.5 – BIOLOGIA
1 – Dimensão Histórica da Disciplina
O objeto de estudo da disciplina de biologia é o fenômeno VIDA, muitos foram os conceitos
elaborados sobre este fenômeno, durante a história da humanidade, na tentativa de explicar e
compreender este fenômeno.
A preocupação em descrever os seres vivos e os fenômenos naturais levou o ser humano a
diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel como parte deste. Tal interesse sempre
esteve relacionado à necessidade de garantir a sobrevivência humana. As observações dos
diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas, feitas pelos ser humano,
foram registradas nas pinturas rupestres como forma de representar a curiosidade em explorar a
natureza.
Porém, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia não resultam da apreensão
contemplativa da natureza em si, mas dos modelos teóricos elaborados pelo ser humano,
paradigmas teóricos que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos
naturais.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções sobre
a vida e suas implicações no ensino, buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos
quais influências religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção.
As tentativas de definir a vida têm origem na antiguidade, muitas Ideias desse período contribuíram
para o desenvolvimento da Biologia, um dos principais pensadores foi o filósofo Aristóteles (384
a.C. – 322 a.C), filósofo que deixou contribuições relevantes quanto à organização dos seres vivos
e explicações para a compreensão da natureza.
A Igreja, na idade média, tornou-se uma instituição poderosa, nos aspectos religioso, social,
político e econômico. O conhecimento sobre o universo estava vinculado a um Deus criador, essa
concepção teocêntrica permeou as explicações sobre a natureza e considerava que “para tudo que
não podia ser explicado, visto ou reproduzido, havia uma razão divina; Deus era o responsável”
(RAW, SANT’ANNA, 2002.p 13).
As primeiras universidades medievais surgiram da necessidade de organizar, sistematizar e agrupar
o conhecimento produzido pelo ser humano, nos séculos IX e X, como as de Bolonha e Paris.
Nessas universidades, mesmo sob a influência da Igreja, as divergências relativas aos estudos dos
fenômenos naturais prenunciaram mudanças de pensamento em relação às concepções, até então
453
hegemônicas, sobre aqueles fenômenos.
Com o rompimento da visão teocêntrica e da concepção filosófico-teológica medieval, os conceitos
sobre o ser humano passaram para o primeiro plano, iniciando uma nova perspectiva para a
explicação dos fenômenos naturais. Esse movimento da ciência compreendeu, assim, o processo de
superação de ideias antigas e emergência de novos modelos.
A história da ciência, na renascença, também foi marcada pelo confronto de ideias. Alguns
naturalistas utilizaram o pensamento matemático como instrumento para interpretar a ordem
mecânica da natureza (ROSSI, 2001), os botânicos, realizavam seus estudos sob o enfoque
descritivo. O número elevado de espécimes vegetais e a “[...] uniformidade estrutural das plantas
frutíferas (angiospermas)” (MAYR, 1998, p. 199) despertaram maior interesse pela observação
empírica e direta das plantas representando a preocupação dos naturalistas em descrever e ilustrar a
natureza criada por Deus.
Na zoologia, os animais eram analisados de forma comparativa, com atenção maior à sua
organização na scala naturae e com base no que hoje se denomina de comportamento e ecologia.
Desenvolveram-se mais rapidamente a partir dos avanços tecnológicos, posteriores a 1800, com o
desenvolvimento das técnicas de conservação dos animais que permitiram estudos anatômicos
comparativos, dando novo impulso à sistemática animal e aperfeiçoando as observações e
descrições feitas por Aristóteles (RONAN, 1987a; MAYR, 1998).
Nesse período surgiram novos conhecimentos biológicos, como por exemplo, a classificação dos
seres vivos numa escala hierárquica envolvendo diferentes categorias e denominações: gênero,
família, espécie, ordem.
Carl von Linné (1707-1778), propôs, em sua obra Systema Naturae (1735), a organização dos seres
vivos a partir de características estruturais, anatômicas e comportamentais, classificando os seres
vivos, e mantendo o princípio da criação divina, isso possibilitou a organização da Biologia pela
comparação das espécies coletadas em diferentes locais (pensamento biológico descritivo).
Enquanto a zoologia, a botânica e a medicina trataram de explicar a natureza de forma descritiva,
no contexto filosófico discutia-se a proposição de um método científico a ser adotado para
compreender a natureza. Em meio às contradições desse período histórico, o pensamento do
filósofo Francis Bacon (1561-1626) contribuiu para uma nova visão de ciência, pois recuperou o
domínio do ser humano sobre a natureza.
Bacon contrapôs á filosofia aristotélica e propôs um procedimento de investigação que “substitui a
revelação mística da verdade pelo caminho no qual ela é obtida pelo controle metódico e
sistemático da observação” (FEIJÓ, 2003, p. 18), a qual influenciou o modo de entender e explicar
o mundo.
454
O filósofo René Descartes (1596-1650) contrapõe-se ao pensamento baconiano considerando que
“[...] o domínio e a compreensão do mundo requerem a aceitação de um poder especial na mente
que assegurava a verdade: a razão humana [...]” (FEIJÓ, 2003, p. 20).
O médico Willian Harvey (1578- 1657), publica a obra De Modus Cordis, em 1628, propondo um
novo modelo referente à circulação do sangue, resultante de experiências com o corpo humano.
Este modelo constitui-se como pensamento biológico mecanicista.
Para entender o funcionamento da VIDA, a Biologia fracionou os organismos vivos em partes cada
vez mais especializadas e menores, com o propósito de compreender as relações de causa e efeito
no funcionamento de cada uma delas.
Evidências sobre a extinção de espécies forjaram, no pensamento científico europeu, à luz dos
novos achados, proposições para a teoria da evolução em confronto com as ideias anteriores.
Newton, Descartes e outros desenvolveram teorias estritamente mecanicistas dos fenômenos
físicos. Ao final do século XVIII, o conceito de um mundo mutável foi aplicado à astronomia por
Kant e Laplace, que desenvolveram noções sobre evolução estelar; à geologia, quando vieram à luz
evidências de mudanças na crosta terrestre e da extinção das espécies; aos assuntos humanos,
quando o Iluminismo introduziu ideais de progresso e aperfeiçoamento humanos (FUTUYMA,
1993, p. 03).
No fim do século XVIII e início do século XIX, a imutabilidade da vida foi questionada com as
evidências do processo evolutivo dos seres vivos. Estudos sobre a mutação das espécies ao longo
do tempo foram apresentados principalmente por Erasmus Darwin (1731-1802 e por Lamarck
(1744-1829).
“Erasmus Darwin acreditava na herança de características adquiridas e, com essa crença, produziu
o que decerto era uma emergente teoria da evolução, embora, de fato, ainda deixasse muitas
questões sem resposta” (RONAN, 1987b, p. 09). Lamarck considerava a classificação importante,
porém artificial, por acreditar na existência de uma “sequência natural” para origem de todas as
criaturas vivas e que elas mudavam guiadas pelo ambiente (RONAN, 1987b, p. 09).
No início do século XIX, Charles Darwin (1809-1882) apresentou suas ideias sobre a evolução das
espécies. Inicialmente, manteve-se fiel à doutrina da igreja anglicana. Entretanto, os espécimes
coletados na viagem pelas Ilhas Galápagos começaram a lhe fornecer evidências de um mundo
mutável. Com Darwin, a concepção teológica criacionista, que compreendia as espécies como
imutáveis desde sua criação, deu lugar à reorganização temporal dessas espécies, inclusive a
humana. “Quando lemos A origem das espécies não surge dúvida nenhuma de que Darwin incluía o
Homem entre os produtos da seleção natural” (REALE & ANTISERI, 2005, p. 344).
Ao se afirmar que todos os seres vivos, atuais e do passado, tiveram origem evolutiva e que o
455
principal agente de modificação seria a ação da seleção natural sobre a ação individual, criou-se a
base para a teoria da evolução das espécies, assentada no ponto de intersecção entre o pensamento
científico e filosófico.
As leis que regulam a hereditariedade, tal como foi proposto por Gregor Mendel (1822-1884), eram
desconhecidas de Darwin. Em 1865, Mendel apresentou sua pesquisa sobre a transmissão de
características entre os seres vivos. Ainda não se conheciam os mecanismos de divisão celular e de
transmissão de caracteres hereditários. Destaque para suas pesquisas com vegetais da espécie
Pisum sativum (ervilhas), nas quais observou que as características eram transmitidas.
No século XIX, a Biologia fez grandes progressos com a proposição da teoria celular, a partir de
descrições feitas por naturalistas como os alemães Matthias Schleiden (1804-1881), em 1838, e
Theodor Schwann (1810-1882), em 1839, ao afirmarem que todas as coisas vivas – animais e
vegetais – eram compostas por células.
No século XX, a nova geração de geneticistas confirmou os trabalhos de Mendel e provocou uma
revolução conceitual na Biologia que contribuiu para a construção de um modelo explicativo dos
mecanismos evolutivos, vinculados ao material genético, sob influência do pensamento biológico
evolutivo.
Os estudos do geneticista Thomas Hunt Morgan (1866-1945) contribuíram para que a genética se
desenvolvesse como ciência Nesse contexto histórico e social, a Biologia começou a ser vista como
utilitária pela aplicação de seus conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas.
Em meados da década de 1970, as discussões acerca do progresso da ciência, do trabalho científico
nas instituições de pesquisa e do pensamento científico de cada época, expuseram a fragilidade da
concepção de ciência ainda limitada a uma epistemologia empírica. Assim, a crise da ciência ficou
exposta, como também, a necessidade de rever o método de construção do conhecimento científico.
Nesse contexto, a complexidade dos problemas estudados pela Biologia exigiu modificações do
método. Mayr (1998) afirma que a necessidade de entendimento de sistemas biológicos tão
complexos como os fisiológicos, implicou a necessidade de separar seus componentes, o que por
um lado, favoreceu a análise de tais sistemas e, por outro, exigiu a combinação de diferentes
abordagens para a compreensão da natureza como um todo.
A Biologia, então, ampliou sua área de atuação e se diversificou. Uma delas é a biologia molecular,
considerada por Mayr (1998) o centro dos interesses biológicos na atualidade. Tais avanços,
sobretudo os relativos à bioquímica, à biofísica e à própria biologia molecular, permitiram o
desenvolvimento de inovações tecnológicas e interferiram no pensamento biológico evolutivo.
Esses conhecimentos geram conflitos filosóficos, científicos e sociais e põem em discussão a
manipulação genética e suas implicações sobre o fenômeno vida. Essas controvérsias contribuem
456
para que um novo modelo explicativo se constitua como base para o desenvolvimento do
pensamento biológico da manipulação genética.
No Brasil, década de 1930, com a criação dos cursos superiores de ciências naturais, os currículos
escolares ampliaram a abordagem dos conhecimentos biológicos, considerando também os fatores
sociais e econômicos. Em termos metodológicos, entretanto, manteve-se a ênfase no conteúdo, num
ensino por natureza descritivo, livresco, teórico e memorístico.
Na realidade escolar brasileira, os procedimentos próprios do ensino de ciências ficaram reduzidos
à transmissão de um único método científico, consistente no conjunto de passos definidos e
aplicados de modo a ensinar o aluno a agir como cientista, sob uma visão positivista de ciência.
Essa escola ainda estava voltada para atender os filhos da elite cultural brasileira, o que deu início
ao deslocamento do foco da formação humanista para a científica.
Na década de 1960, conforme Krasilchik (2004), três fatores provocaram alterações no ensino de
ciências no Brasil: o progresso da Biologia; a constatação internacional e nacional da importância
do ensino de ciências como fator de desenvolvimento; a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional nº 4.024, de 2 de dezembro de 1961, que transferiu as decisões curriculares da
administração federal para um sistema de cooperação entre a União, os Estados e os Municípios.
A tradicional divisão dos conteúdos em botânica e zoologia passou, então, do estudo sistemático
das diferenças dos seres vivos para a análise dos fenômenos comuns entre eles, incluindo assuntos
sobre constituição molecular, ecologia, genética e evolução. Decorrentes das pesquisas nestas áreas
destacaram-se, nesse período, a importância do método científico e a preocupação com a formação
do cidadão.
Ainda na década de 1960, surgiram os Centros de Ciências, com a finalidade de melhorar o ensino,
treinar professores, produzir e distribuir textos didáticos e materiais de laboratório para as escolas
de seus respectivos estados.
Em 1970, sob o impacto da revolução técnico-científica, as questões ambientais decorrentes da
industrialização desencadearam uma nova concepção sobre o ensino de ciências e passou-se a
discutir as implicações sociais do desenvolvimento tecnológico e científico.
Nos anos de 1980, a redemocratização do Brasil colocou em pauta pesquisas sobre a aprendizagem
dos conceitos científicos, envolvendo a psicogênese desses conceitos e suas implicações na
aprendizagem das ciências. Os movimentos pedagógicos decorrentes desse campo de pesquisa
reconheceriam como fonte de inspiração, para modelos de aprendizagem, a análise do processo de
produção do conhecimento na ciência.
Algumas dessas pesquisas consideravam os modelos de concepções alternativas ou espontâneas
para analisar as “respostas erradas” dos alunos, ou seja, analisavam o conhecimento prévio do
457
aluno sobre conceitos científicos. O ensino de ciências neste contexto passa a ser compreendido
como um processo de transformação.
No final da década de sessenta e início da década de setenta, fez-se uma crítica rígida ao saber
transmitido no sistema escolar brasileiro. Tratava-se com desprezo o chamado saber tradicional,
visto como livresco, humanista, metafísico, apropriado a uma república de bacharéis diletantes e
improdutivos. Propunha-se um saber moderno, técnico-científico, útil, prático, capaz de formar
profissionais e trabalhadores eficientes para uma sociedade produtiva (ARROYO, 1988, p. 05).
Na década de 1990, as discussões sobre os processos de ensino-aprendizagem em ciências foram
“prioritariamente desenvolvidas a partir dos modelos de mudança conceitual. [...] visando à
construção de metodologias que (permitiam) a apropriação de conceitos científicos por parte dos
alunos, a partir de diferentes enfoques construtivistas” (LOPES, 1999, p. 201). Os alunos
demonstravam dominar a concepção científica de um determinado conteúdo, mudando suas
concepções em favor de uma explicação científica.
Ao final da década de 1980 e início da seguinte, foi proposto o Programa de Reestruturação do
Ensino sob o referencial teórico da pedagogia histórico-crítica, na qual o conteúdo é visto como
produção histórica e social, a educação escolar tem a obrigação de oferecer e o aluno tem o direito
de conhecer. A abordagem desses conteúdos deve se dar na interação com a realidade concreta do
aluno. Para o ensino da disciplina, a proposta estabelecia seis temas que envolviam as respectivas
ciências de referência da Biologia e noções de desenvolvimento científico e tecnológico: Relações
dos seres vivos e seu meio ambiente; Organização dos seres vivos; Classificação dos seres vivos;
Hereditariedade e ambiente; Desenvolvimento científico e tecnológico no campo da Biologia;
Saúde humana.
O documento tinha por finalidade buscar uma alternativa metodológica para o ensino e também,
dar oportunidade aos professores e alunos de uma visão tão ampla quanto possível da Biologia.
Em 1998, foram promulgadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM
– Resolução CNE/CEB n. 03/98), para normatizar a LDB n. 9.394/96. O ensino passou a ser
organizado por áreas de conhecimento, ficando a Biologia disposta na área de Ciências da
Natureza, Matemática e suas Tecnologias.
A humanidade sempre procurou entender como funciona a natureza, as ciências naturais
têm permitido através de seus instrumentos e métodos, conhecer essa realidade. Sendo assim,
a disciplina de Biologia tem como objetivo de estudo o fenômeno VIDA, compreensão da vida
nos seus detalhes e todas as implicações. Observar, descrever, explicar e relacionar os
diversos aspectos da vida no planeta, permitindo ampliar e modificar a visão do homem sobre
si próprio e sobre seu papel no mundo.
458
No dia a dia dos acontecimentos, a atualidade desta disciplina fica evidente A mídia sempre
relata assuntos como a biodiversidade, preservação de recursos naturais, descobertas de
novas espécies, estudos de fósseis que modificam as ideias sobre a evolução da vida, os
microorganismos resistentes.
É importante conhecer, refletir e posicionar-se sobre essas e
outras questões.
Um dos objetivos da disciplina é que o estudante reconheça o valor da ciência na busca do
conhecimento da realidade, consolide seus conhecimentos biológicos, possibilitando o
prosseguimento dos estudos e o exercício da cidadania; que seja capaz de refletir
criticamente, usando o conhecimento estudado através de observação, identificação,
comparação, análise e síntese; que saiba utilizar o conhecimento biológico para aprimorar-se
humanamente, encontrando caminhos profissionais e pessoais harmônicos com seus
interesses e capacidades e relacione as diversas áreas do conhecimento humano, percebendo
como se associam na ocorrência e na explicação dos fenômenos naturais.
2 – Fundamentos Teórico-metodológicos
O estudo de Biologia ocorrerá de forma a desenvolver no estudante o espirito investigativo
e crítico, despertando o interesse, buscando conhecer e compreender a realidade. Compreender o
fenômeno da vida e sua complexidade de relações, analisando uma ciência em transformação.
Serão considerados os conhecimentos vivenciados pelos alunos, percepções e interpretações, uma
vez que aprender envolve a produção de novos significados. Também serão desenvolvidas
atividades práticas de experimentação relacionadas com os conteúdos trabalhados, técnica de
demonstração, para uma melhor compreensão do estudo dos processos.
A ciência sempre esteve sujeita às interferências, determinações, tendências e transformações da
sociedade, aos valores e ideologias e às necessidades materiais do Homem. Ao mesmo tempo em
que sofre a sua interferência, nelas interfere (ANDERY, 1988; ARAÚJO, 2002).
Em meio a estas necessidades humanas, a ciência visa encontrar explicações sobre os fatos. A partir
da noção de obstáculo epistemológico desenvolvida por Gaston Bachelard, é possível afirmar que
“conhecemos contra (grifo do autor) um conhecimento anterior, destruindo conhecimentos [...]
aquilo que no próprio espírito constitui um obstáculo à espiritualização”. Para o autor, não se parte
do zero para ampliar o conhecimento. “Nada é natural. Nada é dado. Tudo é construído”
(BACHELARD, 1971).
O conhecimento é sempre um processo inacabado. Assim, a uma ideia atribui-se valor quando ela
pode ser frequentemente usada como resposta a questões postas. No processo de ensino459
aprendizagem, quando uma resposta se põe a priori, impedindo que o aluno exponha suas
hipóteses, sua formulação de resposta à questão, também podemos considerá-la como um obstáculo
à aprendizagem.
Como elemento da construção científica, a Biologia deve ser entendida como processo de produção
do próprio desenvolvimento humano (ANDERY, 1988). O avanço da Biologia, portanto, é
determinado pelas necessidades materiais do ser humano com vistas ao seu desenvolvimento, em
cada momento histórico. De fato, o ser humano sofre a influência das exigências do meio social e
das ingerências econômicas dele decorrentes, ao mesmo tempo em que nelas interfere.
A busca por entender os fenômenos naturais e a explicação racional da natureza levou o ser
humano a propor concepções de mundo e interpretações que influenciam e são influenciadas pelo
processo histórico da própria humanidade.
Os paradigmas do pensamento biológico identificados compõem os conteúdos estruturantes para a
disciplina de Biologia a partir dos quais, abordam-se os conteúdos básicos e específicos.
Refletir a partir de tal perspectiva significa pensar criticamente o ensino de Biologia, as abordagens
do processo e o vínculo pedagógico em consonância
à Ciência é intrinsecamente histórica. Não somente o conhecimento científico, mas também as
técnicas pelas quais ele é produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que
as apoiam, tudo isso muda em resposta a desenvolvimentos nelas e no mundo social e cultural a
que pertencem. Se quisermos entender o que a Ciência realmente é, devemos considerá-la em
primeiro lugar e acima de tudo uma sucessão de movimentos dentro do movimento mais amplo da
própria civilização (KNELLER, 1980, p. 13).
No contexto dessas reflexões, entende-se, que a disciplina de Biologia contribui para formar
sujeitos críticos e atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto
de estudo – o fenômeno VIDA – em sua complexidade de relações, ou seja: na organização dos
seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos; no estudo da biodiversidade em
processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas; na análise da
manipulação genética.
O ato de observar extrapola o olhar descomprometido ou o simples registro, pois inclui a
identificação de variáveis relevantes e de medidas adequadas para o uso de instrumentais.
Entretanto, considera-se a intencionalidade do observador, uma vez que ele é o sujeito do processo
de observação, o que implica reconhecer a sua subjetividade.
No processo pedagógico, recomenda-se que se adote o método experimental como recurso de
ensino para uma visão crítica dos conhecimentos da Biologia, sem a preocupação de busca de
resultados únicos. Recomenda-se, ainda, que a observação seja considerada procedimento de
460
investigação, dada sua importância como responsável pelos avanços da pesquisa.
Entretanto, ao introduzir a experimentação como integrante do processo pedagógico, faz-se
necessário considerar os aspectos éticos da experimentação animal e experimentos que causem
danos à fauna e flora nativa, à biodiversidade e, de modo mais amplo, ao próprio ser humano. Os
experimentos, ao serem planejados, devem estar sempre amparados pelos dispositivos legais
vigentes, tais como: Lei Estadual do Paraná n. 14.037, de 20 de março de 2003, que institui o
Código Estadual de Proteção aos Animais; Lei de Biossegurança; Resoluções do Conama/MMA
(Conselho Nacional de Meio Ambiente); Política Nacional da Biodiversidade.
Como instrumento de transformação dos mecanismos de reprodução social, a aula experimental
torna-se um espaço de organização, discussão e reflexão a partir de modelos que reproduzem o real.
O pensamento evolutivo permite a compreensão do mundo mutável e revela uma concepção de
ciência que não pode ser considerada verdade absoluta e, no ensino de Biologia, passa a ser um
processo de busca por explicações e de construção de modelos interpretativos assumindo seu
caráter humano determinado pelo tempo histórico.
Nesse contexto, as aulas experimentais podem significar uma crítica ao ensino com ênfase
exclusiva na divulgação dos resultados do processo de produção do conhecimento científico, e
apontar soluções que permitam a construção racional do conhecimento científico em sala de aula,
sem dissociar as implicações deste conhecimento para o ser humano.
Cabe ressaltar que a aula assim concebida deve introduzir momentos de reflexão teórica com base
na exposição dialogada, bem como a experimentação como possibilidade de superar o modelo
tradicional das aulas práticas dissociadas das teóricas. As aulas, desta forma, não são apenas
experimentais ou apenas teóricas, mas pensadas de modo a assegurar a relação interativa entre o
professor e o aluno, ambos tendo espaço para expor suas explicações, refletir a respeito das
implicações de seus pressupostos e revê-los à luz das evidências científicas.
Desse modo, os conhecimentos biológicos, se compreendidos como produtos históricos
indispensáveis à compreensão da prática social, podem contribuir para revelar a realidade concreta
de forma crítica e explicitar as possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de transformação
desta realidade (LIBÂNEO, 1983).
Dentre outras estratégias a serem desenvolvidas, serão realizadas atividades dinâmicas, para
promover a socialização entre eles, o trabalho em equipe, possibilitando a integração dos
conhecimentos e formalização de conceitos, para que o sucesso ensino-aprendizagem seja
alcançado.
Este deve ser prazeroso para o aluno e de forma que desperte sua atenção e interesse pelos
assuntos abordados.
461
Recursos didáticos: Livros, Tabela Periódica, TV pendraive, revistas, aparelho de DVD, jogos,
revistas, internet, giz quadro negro.
De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os
conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira,
africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a
criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária
Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02 e
serão abordados nos conteúdos no decorrer do bimestre porque são de relevância para a
comunidade escolar e estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades de
educandos e educadores.
3 – Conteúdos
Conteúdos estruturantes:
Organização dos seres vivos;
Mecanismos Biológicos;
Biodiversidade;
Manipulação genética.
Conteúdos Básicos
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia;
Mecanismos de desenvolvimento embrionário;
Mecanismos celulares bioquímicos e biofísicos;
Teorias evolutivas;
Transmissão das características hereditárias;
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente;
Organismos geneticamente modificados.
Conteúdos Específicos
1ª SÉRIE:
Classificação filogenética (estrutural, morfológica e molecular) dos seres vivos.
• Vida e composição química dos seres vivos;
462
• Características dos seres vivos;
Teorias evolutivas.
• Origem da vida.
Dinâmica de ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente;
•
Vida e energia;
• Ciclos da matéria, sucessão ecológica e desequilíbrios ambientais;
• Ecossistemas e populações;
• Relações entre os seres vivos.
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;
•
Citologia: estudo da célula;
•
Envoltórios da célula;
•
Citoplasma e organelas;
•
Metabolismo energético da célula.
Organismos geneticamente modificados
Transmissão das características hereditárias
• Núcleo e sua estrutura;
• Divisão celular;
• Ciclo celular: mitose e meiose.
2ª SÉRIE:
•
Classificação dos seres vivos;
•
Taxonomia;
•
Os cinco reinos.
• Níveis de organização dos seres vivos;
• Os vírus;
• Seres procarióticos: bactérias;
• Os protozoários;
• Os fungos;
• Grupo das plantas e seu ciclo de vida;
• Histologia e morfologia das angiospermas;
• Organização geral do corpo dos animais;
• Fisiologia e sistema de órgãos humanos.
463
3ª SÉRIE:
•
Genética: leis, métodos;
•
Mapeamento cromossômico e anomalias;
•
Determinação do sexo e influencia na herança;
•
Biotecnologia;
•
Evolução e Teorias evolutivas;
•
Surgimento e novas espécies.
•
Evolução da vida;
•
Ecologia e as relações ecológicas; ecossistema e biomas;
•
O ser humano e o ambiente.
3 – Avaliação e critérios de avaliação
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a nota
numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz que
permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico.
O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e coletivamente. Para tanto, a
avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os instrumentos
deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre
a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo definido na escola,
um mínimo de 03 (três) avaliações para então, se calcular a média bimestral. Todo o
encaminhamento da avaliação ficará critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis
vírgula zero) em cada bimestre (Ensino Fundamental, Ensino Médio Regular e Ensino Médio
Integrado) e semestralmente, no caso do Ensino Profissionalizante (subsequente).
A avaliação dos alunos portadores de deficiências e que apresentam dificuldades de aprendizagem,
inscritos na Sala de Recursos deverá ocorrer de modo diferenciado.
São instrumentos de avaliação: observações diárias, registro de atividades, interação com a família,
descrição de projetos, interação dialógica com o aluno, conselho de classe, trabalhos de pesquisa,
tarefas diárias, provas e testes, apresentação oral de trabalhos, participação, frequência,
cumprimento de responsabilidade com tarefas e material, procedimentos de convívio social,
sínteses de textos lidos, síntese crítica de filmes, maquetes, desenhos, cartazes, entre outros.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante
recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino, de
464
forma paralela, ao longo da série ou período letivo, constituindo-se num conjunto integrado ao
processo de ensino, além de adequar às dificuldades de cada aluno. A recuperação de conteúdos é
direito do aluno e dever do professor.
Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem,
observando as características próprias do momento evolutivo do aluno, promovendo, quando
necessário, a reorientação imediata da aprendizagem.
•
A recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada pelos procedimentos
do Pré-Conselho, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de
instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do
professor da disciplina/atividade;
•
Após este período, o Conselho de Classe deliberará sobre a promoção ou não do aluno para
a série seguinte.
Procedimentos para a recuperação
•
Planejamento por parte do corpo docente.
•
Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos mesmos,
conforme Instrução 013/99, observados os aspectos abaixo indicados:
Retomada do conteúdo anterior, atendimento a dúvidas, orientações sobre avaliações na
disciplina, aprofundamentos, exercícios adicionais de compreensão, tarefas de casa com correção e
revisão em sala de aula, qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta
finalidade informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do aluno, com o registro
do encontro devidamente assinado pela Escola e pela família, orientações especiais sobre "como
estudar", convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar de todos os
esforços, as dificuldades do aluno persistirem, conscientização dos alunos da mudança de
paradigma no que se refere à recuperação e da necessidade de estudar desde o início do ano letivo.
A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser responsabilizada por
todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de conteúdos em função de
transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte do aluno.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados
para o ensino são importantes para a formação do aluno; então, é preciso investir em todas as
estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de
retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a
possibilidade de aprendizagem. Neste sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da
recuperação de conteúdos.
Na Recuperação de Estudos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do
465
processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá
sempre a maior.
A recuperação de conteúdos poderá assumir várias formas como: atividades complementares
orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos em grupos com aluno monitor.
O Estabelecimento de Ensino deverá proporcionar recuperação de estudos, preferencialmente
concomitante ao período letivo, assegurando as condições pedagógicas de aprendizagem dos alunos
e será considerada para efeito de documentação escolar.
Critérios de Avaliação
− Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;
− Estabeleça relações entre as características específicas dos micro-organismos, dos
organismos filogenéticos. vegetais e animais, e dos vírus;
− Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de
organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e
heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e Seres Vivos assexuada);
− Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular)
dos seres vivos;
− Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos
(digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético,
excretor, sensorial e nervoso);
− Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;
− Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que
ocorrem no interior das células;
− Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução,
respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;
− Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos
sistemas biológicos (histologia);
− Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies;
− Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres
vivos;
− Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos;
466
− Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações
existentes entre estes;
− Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do
equilíbrio dos ecossistemas;
− Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que
vivem;
− Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados
decorrentes de sua aplicação/utilização;
−
Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos
aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas
sócio-ambientais;
−
Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem
na diversidade biológica;
-
Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da
pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
5 - Referências
- Diretrizes Curriculares de Biologia para Educação Básica – DCE – 2009, Secretaria Estadual de
Educação.
- SANTOS, W. L. Projeto de Ensino de Química e Sociedade. São Paulo: Nova Geração, 2005.
- LAURENCE, J. Biologia Ensino Médio. São Paulo: Nova Geração, 2005.
- PAULINO, W. R. Biologia. São Paulo: Ática, 2008.
- Coleção explorando o ensino de Biologia Ensino Médio. Brasília: Secretaria de educação básica MEC, 2006.
- AMABIS, J. M. & MARTHO, G. R. Biologia. São Paulo: Moderna, 2004.
- SANTOS, F. S. & AGUILAR, J. B. & OLIVEIRA, M. M. Biologia: Ensino Médio. São Paulo:
SM edições, 2010.
LINHARES, S. & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia Hoje. São Paulo: Ática, 2010.
467
45. 6 – ENSINO RELIGIOSO
Dimensão Histórica da Disciplina: Apresentação
A primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação brasileira, que se
perpetuou até a Constituição da República em 1891, pode ser identificada nas atividades de
evangelização promovidas pela Companhia de Jesus e outras instituições religiosas de confissão
católica. A meta da educação como um todo, e não só das aulas exclusivamente voltadas para o
ensino das sagradas escrituras e da doutrina católica, era conduzir os indígenas ao abandono de
suas crenças e costumes e a sua consequente submissão ao conjunto de preceitos e sacramentos da
Igreja Católica Apostólica Romana.
Em 1934, o Estado Novo introduziu a disciplina de Ensino Religioso nos currículos da educação
pública, salvaguardando o direito individual de liberdade de credo. Apresentando uma proposta de
ensino da temática religiosa que, por um lado, garantisse a existência de uma disciplina desse teor
na educação pública e que, por outro lado, mantivesse um caráter facultativo para os estudantes não
católicos.
A Constituição de 1934 e as que a seguiram pretendiam responder a essa questão com o
acréscimo e manutenção do caráter facultativo da disciplina. Para elas, uma vez que estivesse,
legalmente, garantido o direito de não participar do Ensino Religioso, a liberdade de credo do
cidadão estaria igualmente garantida.
Essa mudança só foi sentida em meados da década de 60, quando o aspecto confessional
do Ensino Religioso foi suprimido do inciso IV do artigo 168 da Constituição de 1967: “o ensino
religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas oficiais
de grau primário e médio”. Foi aberta, então, a possibilidade de reelaboração da disciplina
A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e público só se concretizaram
legalmente na redação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e sua respectiva
correção, em 1997, pela Lei 9.475.
2 - Fundamentos Teóricos – Metodológicos
A disciplina de Ensino Religioso na escola fundamental deve orientar-se para a
apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua
relação com outros campos do conhecimento.
Um dos grandes desafios da disciplina de Ensino Religioso é efetivar uma prática de ensino
468
voltada para a superação do preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico
confessional catequético, para a construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e
religiosa.
A disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os estudantes entendam
como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. Essa
abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em
suas marcas de religiosidade.
O desafio mais eminente da nova abordagem do Ensino Religioso é, portanto, superar toda e
qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos,
pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um modo adequado de agir e
pensar, de forma heterônima e excludente, ela impede o exercício da autonomia de escolha, de
contestação e até mesmo de criação de novos valores.
Em termos metodológicos propõe-se, um processo de ensino e de aprendizagem que
estimule a construção do conhecimento pelo debate, pela apresentação da hipótese divergente, da
dúvida – real e metódica –, do confronto de ideias, de informações discordantes e, ainda, da
exposição competente de conteúdos formalizados.
Para isso, retoma-se a necessidade de abordar conteúdos escolares que tratem das diversas
manifestações culturais e religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e símbolos, e as relações
culturais, sociais, políticas e econômicas de que são impregnadas as formas diversas de
religiosidade.
A disciplina de Ensino Religioso deve propiciar a compreensão, comparação e análise das
diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados.
Ainda, subsidiará os educandos na compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na
forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto na afirmação quanto
na negação do Sagrado.
De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os
conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira,
africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a
criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária
Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02.
3 - Conteúdos Estruturantes/Básicos
469
ESTRUTURANTES

Paisagem Religiosa,

Universo Simbólico Religioso,

Texto Sagrado.
BÁSICOS
5ª SÈRIE
Organizações Religiosas
Lugares Sagrados
Textos Sagrados orais ou escritos
Símbolos Religiosos
6ª SÈRIE
Temporalidade
Festas
Sagrada
Religiosas
Ritos
Vida
e Morte
4 - Encaminhamentos Metodológicos
Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, isto é, partir da
experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o
conteúdo que será trabalhado.
O professor, por sua vez, deve posicionar-se de forma clara, objetiva e crítica quanto ao
470
conhecimento sobre o Sagrado e seu papel sociocultural. Assim, exercerá o papel de mediador
entre os saberes que o aluno já possui e os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula.
Inicialmente o professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e dialoga com
eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem desse conhecimento em sua
prática social cotidiana.
Num segundo momento didático propõe-se a problematização do conteúdo. Essa etapa
pressupõe a elaboração de questões que articulem o conteúdo em estudo à vida do educando. É o
momento da mobilização do aluno para a construção do conhecimento.
A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua contextualização e para efetivar
esse processo de ensino-aprendizagem com êxito faz-se necessário abordar cada expressão do
Sagrado do ponto de vista laico, não religioso. Para a efetividade do processo pedagógico na
disciplina de Ensino Religioso, propõe-se que seja destacado o conhecimento das bases teóricas
que compõem o universo das diferentes culturas, nas quais se firmam o Sagrado e suas expressões
coletivas.
De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os
conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira,
africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a
criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária
Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02.
5 – Avaliação
Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário estabelecer os
instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do conteúdo
específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras disciplinas. A avaliação pode
revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à
diversidade cultural e religiosa, contribui para a transformação social.
A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em diferentes
situações de ensino e aprendizagem. Eis algumas sugestões que podem ser tomadas como amplos
critérios de avaliação no Ensino Religioso:
• o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm
471
opções religiosas diferentes da sua?
• o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?
• o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de
identidade de cada grupo social?
• o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes
manifestações do Sagrado?
A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo, como resolveu
as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da realidade social e, como,
enfim, ampliou o seu conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado,
sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade.
Após a avaliação diagnóstica, o professor e seus alunos poderão revisitar as práticas desenvolvidas
até então, de modo que identifiquem lacunas no processo pedagógico. (RECUPERAÇÂO DE
CONTEÚDOS)
Essa ação permitirá ao professor planejar e propor outros encaminhamentos para superação das
dificuldades constatadas.
6 – Referências
______. Tratado de História das Religiões. trad N. Nunes & F. Tomaz, Lisboa: Cosmos, 1977.
FEUERBACH, L. A essência do Cristianismo. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002.
GIL FILHO, S. F. Espaço de Representação e Territorialidade do Sagrado: Notas para uma teoria
do fato religioso. Ra’e Ga O Espaço Geográfico em Análise: Curitiba, v. 3 n. 3, p 91-120, 1999.
GIL FILHO, S. F.; ALVES, Luis Alberto Sousa. O Sagrado como foco do Fenômeno Religioso. In:
Sergio Rogério Azevedo Junqueira; Lílian Blanck de Oliveira. (Org.). ENSINO RELIGIOSO:
MEMÓRIAS E PERSPECTIVAS. 1 ed. Curitiba: Editora Champagnat, 2005, v. 01, p. 51-83.
KANT, I. A religião nos limites da simples razão. Tradução Ciro Mioranza. São
Paulo: Escala Educacional, 2006.
472
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de
Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba:
SEED, 1990.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de
História. Curitiba: SEED, 2009.
BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
PPP – Projeto Político Pedagógico do Colégio Duque de Caxias. Ensino Fundamental, Médio e
Profissionalizante. 2.009.
45.7 – SOCIOLOGIA
DIMENSÃO HISTORICA DA DISCIPLINA - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A sociologia nasce num tempo de grandes transformações sociais trouxeram a necessidade
de repensar a sociedade, e trazer mudanças nas questões sociais, ao lado da ciência do sec. XVIII e
XIX, que se firmava como saber legitimo e verdadeiro.
473
Com isso, podemos dizer que três revoluções contribuíram no nascimento da sociologia:
- Revolução francesa de 1789
- Revolução Industrial
- Revolução na ciência com o movimento iluminista.
A revolução francesa derrubou o antigo regime – absolutismo, e contribuiu para a ascensão
da democracia, modificando o cenário político.
A
revolução industrial, podemos ver surgir alterações nas classes sociais com a
industrialização expandida pelas maquinas e pelos operários fabris, concentrados nas cidades, onde
expõem seus problemas sociais. Como resultado dessa revolução que modifica o sistema
econômico, instituindo o capitalismo, e o processo de acumulação do capital, que influencia toda a
vida na sociedade.
Já com a revolução na ciência, há a revelação de outros modos de pensar: substituindo a
explicação do mundo pela Fe e tradição pela explicação da razão. Isso acaba consolidando as
mudanças na sociedade, desenvolvendo uma metodologia das ciências naturais que se utiliza do
positivismo, que toma com verdade cientifica a descoberta das leis de funcionamento da natureza.
Somando as contribuições das três revoluções, os fatos históricos do período, firmaram a
necessidade de uma ciência da sociedade, junto ao racionalismo e para isso muitos pensadores
iluministas contribuíram com suas obras, podemos citar: Descartes, Voltaire, Diderot, Rousseau,
Montesquieu, Bacon, Spinoza e Locke.
Assim, uma das características do pensamento social da época era a necessidade do estudo
objetivo regido por regras para a pesquisa. Resultado disso, um método de investigação que
pretendia afastar idéias pré- concebidas, dividir um problema em partes para melhor conhecê-lo, e
deixar-se conduzir pela duvida metódica para extrair a verdade dos fatos.
É nessa linha de pensamento que se propõe o positivismo, se detendo na observação e
experimentação dos fenômenos, privilegiando os fatos, tomando-os como dados, evidencias que
devem ser perseguidas e demonstradas. E é nesse contexto que surge a sociologia com a missão de
prever, prover e intervir na realidade social, se utilizando dos pensamentos dos teóricos: Comte,
Durkheim, Weber e Marx.
Desta forma, pensava-se em reconstituir a pressuposta harmonia social da sociedade, surge
o pensamento de August Comte (1798-1857),o primeiro a utilizar o termo “sociologia”, dizendo
que a sociedade é regida por leis naturais independentes da ação do homem. Comte propunha que
a sociologia junto com as demais ciências, seria capaz de sintetizar o caminho cientifico da
humanidade e assim estruturar a sociedade. Postulava-se que as mudanças, as crises , que se
processaram, resultaram de
desequilíbrios, perturbações, rebeliões, protestos, reformas,
474
conspirações, novas condições de vida para a população e, sobretudo, aqui e ali, o aparecimento de
uma consciência social acerca das condições de vida, que teria vivido uma época de “ordem social”
de acordo com o pensamento conservador e agora buscava uma “nova ordem social”.
Posteriormente Emile Durkheim (1858-1917)utilizou alguns dos conceitos elaborados por
Comte, que imprime um corpo teórico, ao propor um método e um objeto próprio, alem de provar
que os fenômenos sociais eram passiveis de serem investigados cientificamente, assim lecionou na
aula inaugural de sociologia na universidade de Bordeaux.
A sociologia como disciplina, no ramo das ciências sociais não se produz de modo
independente, esta em comunicação contínua com os caminhos das pesquisas acadêmicas e as
atividades curriculares do magistério, no esforço de conhecer a dimensão da formação do
individuo. Assim podemos distinguir um processo de formação do núcleo disciplinar: a formação
de uma identidade cognitiva, social e histórica, que se somam para compor o espaço da formação
da disciplina de sociologia e o seu campo de estudo, junto a sua institucionalização.
1. CONTEUDOS ESTRUTURANTES
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
•
Processo de Socialização e as Instituições Sociais
•
Cultura e Indústria Cultural
•
Trabalho, Produção e Classes Sociais
•
Poder, Política e Ideologia
•
Direito, Cidadania e Movimentos Sociais
CONTEUDOS BASICOS
• Processo de Socialização e as Instituições sociais: Familiares, Escolares, Religiosas;
• Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc.).
• Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na analise das
diferentes sociedades;
• Diversidade cultural;
• O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
• Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
• Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
• Globalização e Neoliberalismo;
• Relações de trabalho;
475
• Trabalho no Brasil. Identidade;
• Indústria cultural;
• Meios de comunicação de massa;
• Sociedade de consumo;
• Indústria cultural no Brasil;
• Questões de gênero;
• Cultura afro-brasileira e africana;
• Culturas indígenas.
• Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
• Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
• Estado no Brasil;
• Conceitos de Poder;
• Conceitos de Ideologia;
• Conceitos de dominação e legitimidade;
• As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
• Direitos: civis, políticos e sociais;
• Direitos Humanos;
• Conceito de cidadania;
• Movimentos Sociais;
• Movimentos Sociais no Brasil;
• A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
• A questão das ONG's
3- ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS E RECURSOS DIDATICOS
Na Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações,
contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de
diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e
obras literárias, promovendo um dialogo permanente entre todas as disciplinas, trabalhando temas
que abrangem a toda sociedade, compreendendo-a como um fato social. Serão utilizados filmes,
vídeo aulas, imagens, musicas e charges estimulam o aluno a ampliar seu conhecimento sobre a
sociedade, de maneira que ele possa conhecer a sociedade de modo critico, e promova ações para
476
modificá-la.
Desta forma estará sendo
despertado o comprometimento do aluno e será verificado através da elaboração de textos, e de
debates, no qual o aluno terá condições de discutir, comparar e socializar idéias e conceitos, e
demonstrar seu desenvolvimento intelectual.
De acordo com orientações escolares, os alunos com necessidades educacionais especiais,
serão avaliados de modo diferenciado, terão um acompanhamento maior no desenvolvimento de
suas atividades, de modo a promover o aprendizado e a compreensão dos conteúdos, para preparálo para a vida fora dos portões escolares.
De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os
conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira,
africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a
criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária
Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02.
4- AVALIAÇÃO
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a
nota numérica como instrumento de avaliação e esta numa constante busca de um processo eficaz
que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico.
O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos de forma individual e coletivamente. Para
tanto, a avaliação devera refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os
instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve
primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo
definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações com valores maiores e as demais ficarão a
critério do (a) professor (a) para então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da
avaliação ficara a critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0(seis vírgula zero) em
cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, afim de que seja assegurada a regularidade
e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.
A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que apresentam
dificuldades de aprendizagem deve ocorrer de modo diferenciado, observando as adaptações
curriculares.
477
São instrumentos de avaliação: observações diárias, registro de atividades, descrição de
projetos, interação dialógica com o aluno, trabalhos de pesquisa, tarefas diárias, provas e testes,
apresentação oral de trabalhos, cumprimento de responsabilidade com tarefa e material, síntese de
textos lidos, síntese crítica de filmes, maquetes, desenhos, cartazes, entre outros.
Recuperação de conteúdos;
O
aluno
cujo
aproveitamento
escolar
for
insuficiente
poderá
obter
a
aprovação,proporcionado obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino, constituindo-se
num conjunto integrado ao processo de ensino, além de adequar às dificuldades de cada aluno.A
recuperação de conteúdos é direito do aluno,promovendo, quando necessário, a reorientação
imediata da aprendizagem.
- a recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada pelos procedimentos do PréConselho, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos
diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sobre a promoção/ atividade;
-após este período, o Conselho de Classe deliberara sobre a promoção ou não do aluno para a série
seguinte.
Procedimentos para a recuperação
- Planejamento por parte do corpo docente
- Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos mesmos,
conforme instrução 013/99 e Projeto Político Pedagógico observando os aspectos abaixo indicados:
•
Retomada do conteúdo anterior;
•
Atendimento a dúvidas;
•
Orientações sobre avaliações na disciplina;
•
Aprofundamentos;
•
Exercícios adicionais de compreensão;
•
Tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula;
•
Qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta finalidade;
•
Informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do aluno, com o registro do
encontro devidamente assinado pela Escola e pela família;
•
Orientações especiais sobre “como estudar”;
•
Convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar todos os esforços, as
dificuldades do aluno persistirem;
•
Conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere à recuperação e da
478
necessidade de estudar desde o inicio do ano letivo.
A escola auxiliara o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser responsabilizada
por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de conteúdos em função de
transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte do aluno.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos
selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno; então, é preciso investir em
todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o
esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para
assegurar a possibilidade de aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do
bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá sempre à maior.
A recuperação de conteúdos poderá assumir varias formas como: atividades
complementares orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos em grupos com
aluno monitor.
5- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BASICA DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA,
SEED, Paraná; 2008.
MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia: dos pré- socráticos a Wittgenstein. 5ª ed.
Revista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, ed., 2007.
LIVRO DIDATICO PUBLICO DE FILOSOFIA / vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA: ensino médio, volume único.
São Paulo: Ática, 2010.
TOLOMIO, Cristiano. Sociologia – EJA. São Paulo: Editora Didática Suplegraf, 2009.
Jornal Mundo Jovem, encartes de sociologia e filosofia, 2009 e 2010.
479
46.8 – QUÍMICA
1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE QUÍMICA
A história da química está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento do homem, já
que abarca todas as transformações de matéria e as teorias correspondentes. Vários fatos podem ser
relembrados como forma de entender a constituição desse saber, entre eles a alquimia. O princípio
do domínio da química é o do fogo, há indícios de que faz mais de 500.000 anos, em tempos do
Homo erectus, algumas tribos conseguiram este sucesso que ainda hoje é uma das tecnologias mais
importantes.
Não só dava luz e calor na noite, como ajudava a proteger-se contra os animais
selvagens. Também permitia a preparação de comida cozida. Esta continha menos
microorganismos patogênicos e era mais facilmente digerida. Assim, baixava-se a mortalidade e
melhoravam as condições gerais de vida. O fogo também permitia conservar melhor a comida e
especialmente a carne e os peixes secando-os e defumando-os.
Desde este momento teve uma relação intensa entre as cozinhas e os primeiros
laboratórios químicos até o ponto que a pólvora negra foi descoberta por uns cozinheiros chineses.
Considera-se então, essencial retomar fatos marcantes da história do conhecimento
480
químico, os quais foram imprescindíveis para o futuro desenvolvimento da metalurgia, materiais
como a cerâmica e o vidro, além da maioria dos processos químicos.
A química sempre assustou as pessoas, não pela sua complexidade, mas sim pelo
emprego errado do termo químico, que algumas vezes é referida como uma coisa ruim, as pessoas
acham que a química está em produtos perigosos, tóxicos, ou venenosos, ela está realmente, mas
não é somente nessas coisas.
Conforme a DCE o conhecimento químico interage com o homem em diversos meios,
devendo não apenas pensarmos nele como problema para a sociedade, e sim, como caminho para
amenizar os efeitos das fontes poluidoras, melhorar os processos industriais de diversos gêneros
alimentícios, vestuário, medicamentos entre outros e tornar mais eficaz o tratamento de efluentes.
O grande desenvolvimento do nosso planeta em diversas áreas é devido principalmente
ao desenvolvimento e utilização da química que é hoje uma ciência nova, mas de importância
fundamental para o desenvolvimento, proteção e até mesmo destruição de nosso planeta. Um
exemplo da utilização errada desta ciência foi a utilização da bomba atômica que caiu sobre duas
cidades japonesas, durante a Segunda Guerra mundial.
O meio ambiente também está nas mãos da química, visto que são os inúmeros
produtos químicos que poluem os rios, lagos, florestas, e cidades do nosso planeta, mas também é
desta ciência que vem a ajuda, ou seja, a solução para muitos desses problemas com poluição e
degradação do meio ambiente.
Pelos exemplos citados anteriormente podemos perceber a importância do estudo desta
disciplina, pois tem como objetivo de informar, explicar os acontecimentos naturais ou provocados
pelo homem, assim capaz de preparar um cidadão crítico e atuante no meio onde vive.
O conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não é algo pronto,
acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de elaboração e
transformação do conhecimento ocorre em função das necessidades humanas, uma vez que a
ciência é construída por homens e mulheres, portanto, falível e inseparável dos processos sociais,
políticos e econômicos. “A ciência já não é mais considerada objetiva nem neutra, mas preparada e
orientada por teorias e/ou modelos que, por serem construções humanas com propósitos
explicativos e previstos, são provisórios” (CHASSOT, 1995, p. 68).
Propõe-se que a compreensão e a apropriação do conhecimento químico aconteçam por
meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química: as substâncias e os materiais. Esse
processo deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor numa relação dialógica, em que a
aprendizagem dos conceitos químicos constitua apropriação de parte do conhecimento científico, o
qual segundo Oliveira (2001) deve contribuir para a formação de sujeitos que compreendam e
481
questionem a ciência do seu tempo.
Para alcançar tal finalidade, uma proposta metodológica é a aproximação do aprendiz
com o objeto de estudo químico, via experimentação, como uma forma de problematizar a
construção dos conceitos químicos, sendo ponto de partida para que os alunos construam sua
própria explicação das situações observadas por meio da prática experimental.
Esses fundamentos buscam dar sentido aos conceitos químicos, de modo que se torna
muito importante a experimentação na atividade pedagógica. Entretanto, não são necessários
materiais laboratoriais específicos
A importância da abordagem experimental está no seu papel investigativo e na sua
função pedagógica de auxiliar o aluno na explicitação, discussão, enfim, na significação dos
conceitos químicos. Diferentemente do que muitos possam pensar, não é preciso haver laboratórios
sofisticados, nem ênfase exagerada no manuseio de instrumentos para a compreensão dos
conceitos.
O aluno tem um saber prévio (senso comum ou concepção alternativa), no entanto,
cabe ao professor de Química dar-lhe os fundamentos teóricos para que se aproprie dos conceitos
da Química e do conhecimento científico sobre esses assuntos para que desenvolva atitudes de
comprometimento com a vida no planeta.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, CONTEÚDOS BÁSICOS E CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que
identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados
fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.
São conteúdos estruturantes de química:
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• Matéria e sua natureza:
Conteúdo que abre caminho para um melhor entendimento dos demais, a concepção de
átomo é imprescindível para que se possam entender os aspectos macroscópicos dos materiais com
que o ser humano está em contato diário e perceber o que ocorre no interior dessas substâncias, ou
seja, o comportamento atômico-molecular.
• Biogeoquímica:
Estuda a influência dos seres vivos sobre a composição química da Terra, caracteriza-se
pelas interações existentes entre hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir
dos ciclos biogeoquímicos (RUSSEL, 1986, p. 02).
• Química sintética:
Esse conteúdo estruturante tem sua origem na síntese de novos produtos e materiais
químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria alimentícia (conservantes,
acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), dos fertilizantes, dos agrotóxicos entre outras.
1ª SÉRIE:
Conteúdo Básico: MATÉRIA
Conteúdos Específicos:
- Constituição da matéria;
- Estados de agregação;
- Natureza elétrica da matéria;
- Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr e outros)
- Tabela Periódica.
Conteúdo Básico: SOLUÇÃO
Conteúdos Específicos:
- Substância: simples e composta;
483
- Misturas;
- Métodos de separação;
- Solubilidade.
Conteúdo Básico: LIGAÇÃO QUÍMICA
Conteúdos Específicos:
- Tabela Periódica;
- Propriedade dos materiais;
- Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais;
- Solubilidade e as ligações químicas;
- Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;
- Ligações de hidrogênio;
- Ligação metálica.
Conteúdo Básico: FUNÇÕES QUÍMICAS
Conteúdos Específicos:
- Funções Inorgânicas ( ácidos, bases, sais e óxidos )
- Tabela Periódica.
Conteúdo Básico: CAUCULO ESTEQUIMETRICO
Conteúdos Específicos:
- Quantidade de matéria (mol)
- Número de Avogadro
2ª SÉRIE:
Conteúdo Básico: SOLUÇÃO
Conteúdos Específicos:
- Concentração;
- Forças intermoleculares;
- Temperatura e pressão;
- Densidade;
- Dispersão e suspensão;
484
- Tabela periódica.
Conteúdo Básico: VELOCIDADE DAS REAÇÕES
Conteúdos Específicos:
- Reações químicas;
- Lei das reações químicas;
- Representação das reações químicas;
- Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos reagentes,
contato entre os reagentes, teoria de colisão);
- Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura,
catalisador, concentração dos reagentes);
- Lei da velocidade das reações químicas;
- Inibidores das reações químicas;
- Tabela periódica.
Conteúdo Básico: EQUILÍBRIO QUÍMICO
Conteúdos Específicos:
- Reações químicas reversíveis;
- Concentração;
- Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);
- Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração, pressão,
temperatura e efeito dos catalisadores;
- Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks);
- Tabela periódica.
Conteúdo Básico: REAÇÕES QUÍMICAS
Conteúdos Específicos:
- Princípios da termodinâmica;
- Calorias;
- Reações exotérmicas e endotérmicas;
- Variação de entalpia;
- Equações termoquímicas;
- Lei de Hess;
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- Entropia e energia livre;
- Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;
- Calorimetria;
- Tabela periódica.
Conteúdo Básico: RADIOATIVIDADE
Conteúdos Específicos:
- Modelos atômicos (Rutherford);
- Elementos químicos (radioativos);
- Tabela periódica;
- Velocidade das reações;
- Emissões radioativas;
- Leis da radioatividade;
- Cinética das reações químicas;
- Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear).
Conteúdo Básico: ÓXIDO-REDUÇÃO
Conteúdos Específicos:
- Reações químicas;
- Número de oxidação;
- Balanceamento de reações de óxido-redução;
- Reações de óxido-redução: bafômetro de dicromato, fotografia em preto e branco (redução
da prata e oxidação do ânion presente);
- Tabela periódica.
Conteúdo Básico: GASES
Conteúdos Específicos:
- Estados físicos da matéria;
- Tabela periódica;
- Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x
volume e temperatura x volume);
- Modelo de partículas para os materiais gasosos;
- Misturas gasosas;
- Diferença entre gás e vapor;
486
- Leis dos gases.
3ª SÉRIE:
Conteúdo Básico: FUNÇÕES QUÍMICAS
Conteúdos Específicos:
- Funções orgânicas;
- Isomeria;
- Reações orgânicas;
- Polímeros
4- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O processo pedagógico deve partir do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se
incluem as idéias pré-concebidas sobre o conhecimento da Química, a partir das quais será
elaborado um conceito científico. Os conceitos que o estudante adquire no seu dia-a-dia, na
interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, faz-se presente no início do
processo de ensino-aprendizagem, onde a concepção científica envolve um saber socialmente
construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser disseminado no ambiente
escolar.
Quando os estudantes chegam à escola, não estão desprovidos de conhecimento. Uma
sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições e idéias que dependem também de
suas origens, isso dificulta a adoção de um único encaminhamento metodológico para todos os
alunos, além disso, o professor , de acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED deverá
trabalhar os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afrobrasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de
drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência
contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação
Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº
4201/02.
Recursos como a experimentação tem grande importância para uma melhor
compreensão dos fenômenos químicos. Uma aula experimental, seja ela com manipulação do
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material pelo aluno ou demonstrativa, não deve ser associada a um aparato experimental
sofisticado, mas sim, à sua organização, discussão e análise, possibilitando interpretar os
fenômenos químicos e a troca de informações entre o grupo que participa da aula. À medida que as
atividades experimentais transcorrem, é importante que o professor incentive os alunos a exporem
suas dúvidas, que se manifestem livremente sobre elas para que conversem sobre o conhecimento
químico.
A leitura de textos científicos para o ensino de Química tem grande importância, no
entanto, é preciso selecioná-lo considerando alguns critérios, tais como: linguagem,
interdisciplinaridade, conteúdo, o aluno a quem se destina o texto e, principalmente, o que pretende
o professor atingir ao propor a atividade de leitura. O texto não deve ser visto como se todo o
conteúdo estivesse nele presente, mas sim, como instrumento de mediação na sala de aula, entre
aluno-aluno, aluno-conteúdo, aluno-professor e a química-interdisciplinar, para que se vislumbrem
novas questões e discussões.
A utilização de recursos áudios-visuais como metodologia no ensino-aprendizagem em
química é uma grande facilitadora desse processo, pois possibilita o contato com imagens e sons
que muitas das vezes seriam difíceis de ser compreendidas ou imaginadas pelo aluno. Assim como
a utilização dos computadores onde pode-se fazer pesquisas ou utilizar programas que levem a
compreensão desta disciplina. Jogos lúdicos de química é outra forma de ensino-aprendizagem
atrativa, pois instiga a criatividade dos alunos.
Debates, projetos e oficinas que sempre relacionem a química vivenciada pelos alunos
no dia a dia.
5- AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
A denominação "avaliação da aprendizagem", aparece pela primeira vez em 1930 nos
escritos de Ralph Tyler, a quem se atribui a paternidade do termo. Tyler defendeu a ideia de que a
avaliação poderia e deveria subsidiar um modo eficaz de fazer o ensino.
O modo tradicional de avaliar, através de provas e exames, implica em julgamento com
consequente exclusão. A avaliação que se pretende, busca o efeito transformador do ensino. O
efeito produzido pela avaliação abrange o conhecimento adquirido por todos os alunos haja vista
que procede por diagnóstico. Também oferece condições para que cada um encontre seu caminho,
para a obtenção de melhores resultados na aprendizagem.
Luckesi concebe uma avaliação "dinâmica", "transformadora" e "dialética".
Dinâmica pois fornece subsídios para que o projeto educativo realize seus fins;
488
transformadora porque leva o aluno a viabilizar e concretizar o projeto inicialmente disposto e,
ainda, dialética pela mediação e interação entre o saber inicial e os novos conteúdos retidos e
melhor elaborados na relação professor - aluno.
Os objetivos desta avaliação visam auxiliar e também dar uma resposta à sociedade através
do processo ensino - aprendizagem e também dar uma resposta à sociedade sobre a qualidade da
educação desenvolvida.
Segundo Demerval SavianI, a avaliação não é um julgamento definitivo e dogmático do
professor, mas uma comprovação do progresso do educando.
Dentro da mesma linha de pensamento, a autoridade pedagógica se expressa na sua função
de ensinar sem usar o medo como forma de domínio da turma.
Citando Gimeno, este estabelece uma relação entre "avaliador" (professor), "produtor"
(aluno) e o produto real. A interação entre esses elementos é que permite a adoção de formas e
procedimentos diversos em conformidade com o objetivo que se avalia.
No processo de auto - avaliação idealizado por Vani Moreira Kennski, deve haver a
participação do professor e do aluno, não julgando apenas o grau de aprendizagem alcançado, mas
também as novas necessidades sentidas pelo grupo. A auto - avaliação neste contexto, assume
grande importância pois, capacita o aluno a tornar-se auto - crítico olhando para dentro de si
mesmo e percebendo o quanto, realmente, conseguiu absorver. O mesmo se dá com o professor,
que tem a oportunidade de se questionar e se reorganizar nas práticas adotadas em sala de aula.
Segundo a visão de Maria Celina Melchior avaliação para ser realmente eficaz precisa ser
dinâmica e participativa baseada no mecanismo de ação - reflexão - ação. Professor e aluno
realizam, de forma simultânea promovendo situações e/ou tarefas em que, através do diálogo e da
discussão, se processará a análise crítica.
Culminando o referencial teórico, conclui-se que o Colégio Estadual Duque de Caxias –
Ensino Fundamental e Médio visa a aplicação dos seguintes critérios de avaliação: reflexivo,
mobilizador, crítico, consciente, democrático, humanista, dinâmico, libertador e construtivo.
Segundo HOFFMANN, (1995) "A avaliação é a reflexão transformada em ação. Ação,
esta, que nos impulsiona às novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre a realidade e
acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua trajetória de construção do conhecimento.
Um processo interativo, através do qual educandos e educadores aprendem sobre si mesmos e
sobre a realidade escolar no ato próprio da avaliação".
A observação do cotidiano é que torna vivo e concreto o relatório de acompanhamento da
criança, permitindo analisar o processo que utiliza para alcançar respostas ou desenvolver atitudes.
Segundo Vygotsky, a aprendizagem se dá de forma interativa, sendo necessário que se
489
preste atenção ao que a criança consegue realizar, sozinha, em grupo ou com auxílio de outras
crianças, pois o que ela realiza hoje com a ajuda, estará realizando independentemente amanhã.
Gradativamente, estudos e pesquisas revelam nos processos avaliativos a intencionalidade da
educação infantil, determinando que, "A avaliação das crianças não é um processo individual,
desarticulado do contexto social, onde se dá sua aprendizagem. Esse princípio que se anuncia é
revelador de uma observação contextualizada do professor no cotidiano da criança, que assegura
um retrato significativo da criança no contexto da creche da pré - escola". (HOFMANN, 1998:73).
Os relatórios de avaliação devem resultar de anotações frequentes sobre o cotidiano de cada
criança, de modo a subsidiar permanentemente o trabalho junto a ela, respeitando a própria
dinâmica da construção do conhecimento, no sentido de projetar-se no futuro, ao invés de
simplesmente constatar ou apontar etapas percorridas. "Um relatório de avaliação delineia um
processo percorrido pela criança em sua permanente tentativa de superação, de novas tentativas e
conquistas".(HOFMANN,1998:52).
Ao assumirmos que o ato de avaliar se faz presente, em todos os momentos da vida humana,
estamos admitindo que ele também está presente em todos os momentos vividos na sala de aula. O
dia - a - dia da sala de aula não se separa do cotidiano de cada um dos indivíduos que aí se
relacionam.
Na medida que avaliar é comprar um fenômeno observado, existe a necessidade de
elaborarmos critérios que estão relacionados a seguir:
Avaliação também se fará através de pesquisas e trabalhos escritos que permitam ao aluno a
construção própria do seu conhecimento, propiciando também o seu desenvolvimento e interação
social. Não será avaliada somente a produção escrita dos trabalhos, mas também a apresentação
oral pelos alunos, dos conhecimentos adquiridos através da pesquisa.
Como existem várias espécies de comportamento desejado que representam objetivos
educacionais e que não são facilmente avaliados mediante testes, o colégio avaliará os aspectos
sócios - cognitivos através de observação dos vários níveis de aproveitamento. Esses aspectos serão
observados através de leituras de textos e livros, a realização de tarefas que reforcem seu
aprendizado, participação oral em aula e a prática do exercício de cidadania, valores morais e
cívicos, através de cooperação mútua, relacionamento professor/ aluno, aluno/ aluno e respeito à
comunidade escolar onde está inserido.
Também a auto - avaliação se faz necessária. Não apenas aquela baseada em relatórios
estruturados, onde os alunos são orientados para responderem sobre o seu comportamento durante
as aulas, trabalhos individuais e de grupos ou sobre seu interesse pelo assunto estudado. A auto avaliação do aluno deve proporcionar uma reflexão mais profunda, um momento de parada e de
490
encontro do aluno com o objetivo de auto - conhecimento, uma análise das alterações ocorridas
durante as interações existentes entre ele, sujeito da aprendizagem, e o novo saber.
Na avaliação não observamos tudo, porém podemos notar os principais êxitos e possíveis
fracassos; perceber onde e como aproveitar os pontos positivos; fornecer informações e aumentar a
competência do planejamento e tomada de decisões; permitir que todos vejam seu trabalho dentro
de um contexto mais amplo, e compreendam as consequências de sua atuação.
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional usa a a
nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um processo eficaz
que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento pedagógico.
O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e coletivamente. Para
tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em diferentes situações, por isso os
instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis com a disciplina. A questão qualitativa deve
primar sobre a quantitativa. O aluno será avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo
definido na escola, um mínimo de 03 (três) avaliações para então, se calcular a média bimestral.
Todo o encaminhamento da avaliação ficará critério do professor, devendo o aluno obter a média
6,0 (seis vírgula zero) em cada bimestre ( Ensino Fundamental, Ensino Médio Regular e Ensino
Médio Integrado) e semestralmente , no caso do Ensino Profissionalizante (subsequente) .
A avaliação dos alunos portadores de deficiências e que apresentam dificuldades de
aprendizagem, inscritos na Sala de Recursos deverá ocorrer de modo diferenciado.
São instrumentos de avaliação:
registro de atividades;
descrição de projetos;
trabalhos de pesquisa;
tarefas diárias;
provas e testes;
apresentação oral de trabalhos;
cumprimento de responsabilidade com tarefas e material;
sínteses de textos lidos;
síntese crítica de filmes;
maquetes;
desenhos;
cartazes;
491
A avaliação do aluno é feita de forma global, ampla, múltipla e tem por objetivo verificar o
seu desenvolvimento. Este processo emerge do Projeto Político- Pedagógico (referencial teórico) e
pretende viabilizar a competência de todos os alunos para a participação democrática na vida social
a fim de exercer a cidadania.
A avaliação será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a
regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados. Permanecerá
bimestral.
Ressaltamos ainda, que o aluno que não comparecer no dia da avaliação deverá apresentar
justificativa plausível ( atestado médico, atestado de trabalho e/ou justificativa por escrito ou
pessoal dos Pais ou Responsáveis) e requerer 2ª chamada de Testes e Provas, no dia de retorno
para a Escola. O valor aferido será menor. Cabe ao aluno combinar com o professor a data para
realizar a avaliação. Na falta do professor em dia de avaliação, a mesma se realizará na aula
seguinte.
PROCEDIMENTOS/RECUPERAÇÃO
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela
qual o aluno com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a
apreensão de conteúdos básicos.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante
recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino, de
forma paralela, ao longo da série ou período letivo, constituindo-se num conjunto integrado ao
processo de ensino, além de adequar às dificuldades de cada aluno. A recuperação de conteúdos é
direito do aluno e dever do professor.
Cabe ao Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental e Médio promover
meios para a recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem, observando as
características próprias do momento evolutivo do aluno, promovendo, quando necessário, a
reorientação imediata da aprendizagem.
a recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada pelos
procedimentos do Pré-Conselho, acontecendo durante as atividades regulares e com
a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão,
sob a coordenação do professor da disciplina/atividade;
após este período, o Conselho de Classe deliberará sobre a promoção ou não do aluno
para a série seguinte.
492
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissional oferece
ainda aos alunos de 5ª a 8º séries, com dificuldades de aprendizagem, a oportunidade de frequentar
as Salas de Recursos e centro de Especialidades em turno contrário. Estes alunos são avaliados por
professor capacitado. Os conteúdos da Sala de Recursos e Centro de Especialidades são trabalhados
de forma que os estudantes consigam desenvolver acima de tudo, a aprendizagem para então,
adquirir os conhecimentos científicos. Para tanto são utilizadas metodologias diferenciadas e
diversificadas com jogos, brincadeiras e outros. O professor da Sala de Recursos está em contato
direto com os professores do Ensino Regular.
Procedimentos para a recuperação
Planejamento por parte do corpo docente.
Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos
mesmos, conforme Instrução 013/99, observados os aspectos abaixo indicados:
retomada do conteúdo anterior;
atendimento a dúvidas;
orientações sobre avaliações na disciplina;
aprofundamentos;
exercícios adicionais de compreensão;
tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula;
qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta
finalidade;
informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do aluno,
com o registro do encontro devidamente assinado pela Escola e pela
família;
orientações especiais sobre "como estudar";
convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar de
todos os esforços, as dificuldades do aluno persistirem;
conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere à
recuperação e da necessidade de estudar desde o início do ano letivo.
A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser responsabilizada
por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de conteúdos em função de
transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte do aluno.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos
493
selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno; então, é preciso investir em
todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o
esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para
assegurar a possibilidade de aprendizagem. Neste sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdos.
Na Recuperação de Estudos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do
processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá
sempre a maior.
A recuperação de conteúdos
poderá assumir várias formas como: atividades
complementares orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos em grupos com
aluno monitor.
O
Estabelecimento
de
Ensino
deverá
proporcionar
recuperação
de
estudos,
preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as condições pedagógicas de
aprendizagem dos alunos e será considerada para efeito de documentação escolar.
6 - REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de Química para a Educação Básica - DCE - 2009, Secretaria Estadual de
educação.
FELTRE, R. Química, 6ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.
NÓBREGA, O. S., SILVA, R. E. & SILVA, R. H. Química, volume único. São Paulo: Ática, 2005.
PERUZZO, F. M. & CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. São Paulo: Moderna,
2003.
Projeto Político Pedagógico da Escola.
SANTOS, W. L. & MÓL, G. S. Química e sociedade: ensino médio, volume único. São Paulo:
nova geração, 2005.
SARDELLA, A. Química: série novo ensino médio. São Paulo: Ática, 2003.
494
46.9 - FILOSOFIA
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Segundo as Orientações Curriculares da Secretaria de Estado da Educação do Paraná para
a disciplina de Filosofia, a questão dos conteúdos tem sido fonte de grandes inquietações e
interrogações por parte dos professores de Filosofia no Ensino Médio. A questão colocada é: Quais
conteúdos poderão ser trabalhados no Ensino Médio e com que objetivos? Existem conteúdos
específicos ou tudo pode ser objeto de reflexão filosófica?
O recorte curricular proposto de forma mais geral opta por uma articulação a partir de seis
conteúdos estruturantes relevantes na História da Filosofia e que, segundo os documentos
apresentados pela Secretaria, desmembrados em um plano de ensino de Filosofia, poderão garantir
conteúdos mínimos, relevantes e significativos para que o aluno possa refletir filosoficamente. Os
conteúdos propostos são: Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento; Filosofia Política; Ética;
Filosofia da Ciência e Estética.
É com base, principalmente, nessa estrutura que a presente proposta está formulada,
porém, ainda outras propostas organizacionais são de grande valia em relação ao desenvolvimento
docente na prática, nesse sentido vale citar a organização encontrada no livro: “Ética e Cidadania:
Caminhos da Filosofia” de Sílvio Gallo; e também as reflexões encontradas no livro: “De como
fazer filosofia sem ser grego, estar morto ou ser gênio” de Gonçalo Armijos Palácios, livro este
que, ainda pouco divulgado e/ou citado quanto às orientações curriculares do Estado do Paraná,
possui um conteúdo de fato reflexivo sobre uma Filosofia que possa talvez ser aclamada como
“nossa” filosofia, em detrimento do paradigma acadêmico estabelecido e enraizado no Brasil, onde
a tradição prima demasiadamente pelo estudo e entendimento das filosofias que já “estão prontas”,
por assim dizer.
Nesse sentido que diversos preconceitos, cada vez mais arraigados por tal paradigma
anteriormente citado, nos levaram a formar um entendimento de certa forma incorreto e, por vezes,
tais preconceitos nos levam a pensar que, boa Filosofia é aquela que foi feita na Grécia antiga ou
no período moderno na Alemanha, ou ainda qualquer outra tradição filosófica a exemplo do citado
que, de fato, são dignas de todo respeito e podem ser consideradas grandes expoentes filosóficos,
devido, principalmente, ao seu alcance e profundidade. Porém, esse tipo de entendimento faz com
que a Filosofia pareça algo morto, meramente histórico, algo estático e que não poderá ajudar em
nada nas efetivas mudanças sociais que buscamos através da educação.
495
A Filosofia é algo vivo, pulsante e, considerando a intenção mais primordial da disciplina
no ensino médio que consiste no desenvolvimento do senso crítico do aluno, em outras palavras,
em possibilitar que ele possa “pensar por si mesmo”, não poderemos dar continuidade a uma tal
tradição de “comentários filosóficos”. Devemos então centrar nossos esforços, acima de tudo, na
criação de conceitos que estejam diretamente ligados à nossa realidade, e não a um contexto social
histórico completamente diferente da nossa forma de vida.
Sendo assim, a presente proposta pedagógica curricular pretende apresentar uma direção
para a prática docente ao longo do ano, mas primordialmente deve justificar o andamento das aulas
em suas especificidades, ou seja, a confiança na capacidade dos professores em trazer a Filosofia
para mais próximo do aluno e que, acima de qualquer intenção secundária como a preparação para
a continuidade dos seus estudos através do vestibular ou mesmo para o mercado de trabalho, ele
possa tirar proveito das aulas para sua vida, tornando-se, verdadeiramente, um cidadão.
A intenção principal das aulas pode, então, ser encontrada no esforço reflexivo conjunto,
que possa possibilitar aos alunos seu desenvolvimento intelectual e crítico através do contato com
temas e problemas filosóficos concordantes com nossa realidade social; considerando ainda que,
por vezes, surge a necessidade de perpassar para além do dito “real”, tratando de termos
especificamente filosóficos e da busca constante pelo entendimento dessa “realidade”, das
estruturas de mundo em seus diversos meandros, é preciso força para perceber que toda estrada vai
além do que se vê.
Obviamente que todo esse esforço não pode ser feito sem deixar de considerar a história
da Filosofia em vários de seus momentos significativos, mas através de um exercício dialético de
confronto entre ideias, intuitivas num primeiro momento, para um posterior exercício de
entendimento histórico. Buscando, dessa forma, atingir não uma “verdade incontestável”, mas sim
um consenso com intenções pragmáticas.
Na prática docente diária, a intenção é, buscar o aproveitamento mais abrangente possível
da disciplina, considerando também seu aspecto interdisciplinar. Portanto, alguns conceitos e temas
obrigatórios podem ser organizados ou reorganizados no decorrer do ano letivo de forma talvez não
tão convencional, ou seja, seguindo rigorosamente a sequência cronológica de acontecimentos e
empreendimentos filosóficos, uma vez que não é essa a única intenção das aulas, isto é, estudar
apenas e a rigor a história da Filosofia. Assim, fica assegurada a liberdade dos professores em
relação à estruturação dos conteúdos e também a inclusão de temas que possam ser considerados
igualmente importantes.
O estudo da Filosofia auxilia a compreender com sabedoria a condição humana; contribui
para a construção dos sentidos para a existência; pode ajudar a julgar com tino as circunstâncias, a
496
enfrentar as vicissitudes próprias das situações concretas, colaborando para o aperfeiçoamento pessoal do indivíduo, o que terá consequências para seu grupo e sua comunidade. O estudante de Filosofia terá a oportunidade de adquirir uma formação que lhe será proveitosa e ajudará a bem viver.
ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA:
A abordagem teórico-metodológica deve mobilizar os estudantes para o estudo da filosofia
sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.
O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do
estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo
estruturante:
•
Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica,
tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.
•
Teoria do Conhecimento e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade
filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.
•
Ética e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como
referência, os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.
•
Filosofia Política e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica,
tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.
•
Filosofia da Ciência e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica,
tomando como referência, os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.
Estética e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando
como referência, os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.
•
2 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO
CONTEÚD
O
ESTRUTU
RANTE
CONTEÚDOS
BÁSICOS
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEM
AVALIAÇÃO
497
MITO E
FILOSOFI
A
Saber mítico;
Saber
filosófico;
Relação Mito e
Filosofia;
Atualidade do
mito;
O que é
Filosofia?
1.Identifique e faça
distinção dos
elementos que se
encontram
presentes no mito e
na filosofia.
2. Compreenda e
problematize a
relação Mito e
Filosofia, buscando
respostas aos
problemas
suscitados e
investigados.
3. Perceba que os
mesmos conflitos
vivenciados pelos
gregos entre as
concepções míticas
e racionais, ainda
hoje se fazem
presentes em nossa
sociedade.
CONTEÚD
O
ESTRUTU
RANTE
CONTEÚDOS
BÁSICOS
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
Na complexidade do mundo
contemporâneo com suas
múltiplas particularidades e
especializações, se espera
que o estudante possa
compreender,
pensar
e
problematizar os conteúdos
básicos
do
conteúdo
estruturante Mito e Filosofia,
elaborando respostas aos
problemas
suscitados
e
investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos
básicos e poderá formular
suas respostas quando toma
posições e, de forma escrita
ou oral, argumenta, ou seja,
cria conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor
de ideias com caráter
inusitado e criativo, cujo
resultado pode ser avaliado
pelo próprio estudante e pelo
professor.
AVALIAÇÃO
498
TEORIA
DO
CONHECI
MENTO
Possibilidade
do
conhecime
nto;
As formas de
conhecime
nto
O problema da
verdade;
A questão do
método;
Conhecimento
e lógica;
4. Perceba os
problemas,
conceitos, teses e
argumentos que
remetem as
possibilidades do
conhecimento.
Na complexidade do mundo
contemporâneo com suas
múltiplas particularidades e
especializações, se espera
que o estudante possa
compreender,
pensar
e
problematizar os conteúdos
básicos
do
conteúdo
5. Compreenda as
estruturante
Teoria
do
principais correntes
Conhecimento, elaborando
filosóficas que
respostas aos problemas
estudam o
suscitados e investigados.
conhecimento
Com a problematização e
humano e entenda
as diferentes formas investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
utilizadas para
filosófica com os conteúdos
processar nosso
básicos e poderá formular
conhecimento.
suas respostas quando toma
6. Identifique e
posições e, de forma escrita
relacione os
ou oral, argumenta, ou seja,
problemas filosóficos cria conceitos.
Portanto,
que envolve, o
terá condições de ser
conhecimento da
construtor de ideias com
verdade.
caráter inusitado e criativo,
cujo resultado pode ser
7. Aproprie -se de
avaliado
pelo
próprio
métodos que
estudante
e
pelo
professor.
auxiliem o
desenvolvimento de
um conhecimento
lógico, coerente e de
boa argumentação.
8. Desenvolva o
conhecimento lógico
a fim de auxiliar a
compreensão de
outras disciplinas.
CONTEÚDO CONTEÚDOS
EXPECTATIVAS DE
AVALIAÇÃO
499
ESTRUTUR
ANTE
ÉTICA
BÁSICOS
APRENDIZAGEM
9. Identifique e
Na complexidade do mundo
compreenda os
contemporâneo com suas
Ética e moral;
conceitos e
múltiplas particularidades e
Pluralidade
concepções filosóficas especializações, se espera
ética;
que se dedicaram a que
o
estudante
possa
Ética e violência; debater a temática da compreender,
pensar
e
Razão, desejo e Ética, bem como a
problematizar os conteúdos
vontade;
importância e a
básicos
do
conteúdo
Liberdade:
necessidade desta
estruturante Ética, elaborando
autonomia do para a convivência
respostas
aos
problemas
sujeito e a
humana.
suscitados e investigados.
necessidade 10. Identifique os
Com a problematização e
das normas; elementos presentes investigação,
o
estudante
desenvolverá
a
atividade
na formação moral dos
filosófica com os conteúdos
indivíduos.
básicos e poderá formular
11. Diferencie os
suas respostas quando toma
elementos que estão posições e, de forma escrita
presentes na formaçãoou oral, argumenta, ou seja,
da Ética dos
cria conceitos. Portanto, terá
indivíduos.
condições de ser construtor de
ideias com caráter inusitado e
12. Perceba a
importância de uma criativo, cujo resultado pode
ser avaliado pelo próprio
pluralidade Ética.
estudante e pelo professor.
13. Identifique e
compreenda as
concepções Éticas
que influenciam e de
certa maneira
determinam as nossas
ações.
14. Compreenda a
responsabilidade que
recai sobre seu agir,
suas escolhas e sobre
o uso da liberdade.
15. Compreenda as
relações existentes
entre a autonomia do
sujeito e as
necessidades das
normas.
CONTEÚDO CONTEÚDOS
ESTRUTUR
BÁSICOS
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
AVALIAÇÃO
500
ANTE
Na complexidade do
16. Reconheça como se
FILOSOFIA Relações entre processam as relações de
mundo contemporâneo
POLÍTICA
comunidade poder.
com suas múltiplas
e poder;
particularidades
e
17.
Compreenda
as
relações
Liberdade e
especializações,
se
de poder e os mecanismos espera que o estudante
igualdade
que estruturam e legitimam os possa
política;
compreender,
diversos
sistemas
políticos.
Política e
pensar e problematizar
Ideologia;
os conteúdos básicos
18. Reflita e compreenda o
Esfera pública e conceito de liberdade e de
do
conteúdo
privada;
estruturante
Filosofia
igualdade política.
Cidadania formal
Política,
elaborando
19. Compreenda e perceba
e/ou
respostas
aos
como
a
política
se
participativa;
problemas suscitados e
fundamenta em preceitos
investigados.
ideológicos.
Com a problematização
e
investigação,
o
20. Faça a distinção e
estudante
desenvolverá
identifique as estruturas e
a atividade filosófica
ralações presentes nas
os
conteúdos
esferas públicas e privadas. com
básicos
e
poderá
21. Conheça e reflita sobre
formular suas respostas
suas ações políticas, bem
quando toma posições
como seu papel na política. e, de forma escrita ou
22. Diferencie e identifique os oral, argumenta, ou
elementos que se referem ao seja, cria conceitos.
Portanto,
terá
conceito de cidadania.
condições
de
ser
23. Saiba se posicionar e se
construtor de ideias
fundamentar a partir dos
com caráter inusitado e
grandes autores da Filosofia
criativo, cujo resultado
Política.
pode ser avaliado pelo
24. Problematize e reflita
próprio estudante e
sobre os conceitos de
pelo professor.
cidadania, democracia,
soberania, justiça,
representação, participação
política, ideologia, poder entre
outros que se refiram ao
estudo da Filosofia Política.
501
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
FILOSOFIA
DA CIÊNCIA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Concepções de ciência;
A questão do método
científico;
Contribuições e limites da
ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética;
EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM
25. Identifique e relacione os
elementos e as concepções
presentes na filosofia da ciência.
26. Compreenda o que é ciência,
sua metodologia de investigação,
suas possibilidades e suas
intenções.
27. Reflita e se posicione de forma
crítica sobre o conhecimento
científico.
28. Compreenda e identifique as
contribuições e relações que a
ciência nos possibilita.
29. Caracterize e identifique os
principais problemas que
envolvem a filosofia da ciência.
30. Interprete e compreenda o
pensamento dos principais
clássicos e dos filósofos
contemporâneos que analisam a
filosofia da ciência.
Na
comp
contemporâne
particularidad
espera
qu
compreender
conteúdos
estruturante
elaborando
suscitados e i
Com a probl
estudante
filosófica com
poderá formu
toma posiçõe
argumenta,
Portanto, ter
de ideias com
cujo resultad
próprio estuda
31. Compreenda o papel e a
função da ideologia nas relações
científicas.
32. Verifique e reconheça os
avanços científicos no campo da
bioética e suas implicações éticopolíticas e sociais.
CONTEÚD
O
ESTRUTU
RANTE
CONTEÚDOS
BÁSICOS
EXPECTATIVAS
DE
APRENDIZAGEM
Natureza da
arte;
Filosofia e arte;
Categorias
33. Utilize e
identifique os
conceitos estéticos
referenciados nos
AVALIAÇÃO
Na complexidade do mundo
contemporâneo com suas
múltiplas particularidades e
especializações, se espera
502
ESTÉTICA
estéticas –
feio, belo,
sublime,
trágico,
cômico,
grotesco,
gosto, etc.
Estética e
sociedade;
filósofos clássicos e
contemporâneos.
34. Compreenda e
reflita sobre a
função e a natureza
da arte.
35. Identifique e
diferencie os
elementos
presentes nas
categorias estéticas.
36. Compreenda e
entenda os
conceitos estéticos
como: sensibilidade,
sublime, beleza,
arte, gosto,
grotesco, trágico,
cômico, feio e o
papel da indústria
cultural na
concepção estética.
que o estudante possa
compreender,
pensar
e
problematizar os conteúdos
básicos
do
conteúdo
estruturante
Estética,
elaborando respostas aos
problemas
suscitados
e
investigados.
Com a problematização e
investigação, o estudante
desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos
básicos e poderá formular
suas respostas quando toma
posições e, de forma escrita
ou oral, argumenta, ou seja,
cria conceitos.
Portanto,
terá
condições
de
ser
construtor de ideias com
caráter inusitado e criativo,
cujo resultado pode ser
avaliado
pelo
próprio
estudante e pelo professor.
37. Compreenda e
pense a estética a
partir das relações
sociais e culturais.
3 – METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A intenção é que o processo de ensino e aprendizagem tenha o professor na posição de
mediador do conhecimento, que ele seja em certa medida neutro, mas que também exponha
posições contundentes, evitando qualquer relativismo exacerbado. Tal processo será desenvolvido a
partir das experiências e do conhecimento prévio do aluno para chegar à sistematização rigorosa do
conhecimento. As aulas devem levar em conta o contexto em que estão inseridos os alunos e,
através do movimento de reflexão e ação, buscar sempre alcançar os objetivos estabelecidos. As
aulas, em sua maioria são expositivas, porém, de forma periódica, o aluno deve se articular, através
de apresentações em forma de seminários e também debates.
Quanto aos recursos utilizados para conduzir os alunos em direção aos objetivos vale
citar:
503
1-) Aulas expositivas utilizando: quadro negro, retroprojetor, livro didático e TV pen drive.
2-) Resolução de exercícios no caderno e desenvolvimentos dissertativos diversos.
3-) Seminários para apresentação de trabalhos e pesquisas. Leituras em sala e indicações
bibliográficas complementares diversas.
4-) Recursos complementares em sala e sugestões diversas sobre músicas, filmes, poesias e textos
literários.
5-) Pesquisas diversas utilizando recursos da biblioteca e sala de informática.
De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os
conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira,
africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a
criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária
Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02.
4 - AVALIAÇÃO
O processo de avaliação será feito de forma continuada, segundo orientação encontrada
nos Parâmetros Curriculares e provenientes diretamente do núcleo regional de educação, segundo
os seguintes instrumentos diagnósticos e processuais:
1-) Produções dissertativas individuais e provas em formatos diversos (questionários específicos
e/ou questões de múltipla escolha) referentes ao conteúdo. Atividades diversas que possibilitem ao
aluno desenvolver capacidades específicas que os mesmos venham a dispor, sendo estas atividades,
em suma, exercícios envolvendo a capacidade de articulação e expressão de ordem visual, auditiva
e/ou cinestésica; atividades em grupos e, ainda, atividades que possam contribuir para o
desenvolvimento artístico do aluno, em segmentos diversos. Quanto aos critérios de avaliação 70%
da nota será formal e 30% da nota será informal.
2-) A participação em atividades de produção oral e escrita em sala é de suma importância dentro
do processo de avaliação e tem como instrumento de registro organizado pelo professor o “Registro
504
de Classe”.
3-) Serão levados em conta ainda o interesse do aluno e a realização de pesquisas solicitadas.
Processos de autoavaliação dos alunos e também avaliação de desempenho do professor serão
desenvolvidas sempre que oportuno visando o aperfeiçoamento conjunto de todos os envolvidos.
4-) A recuperação de conteúdos é direito do aluno e está relacionada a todas as notas atribuídas,
sendo estas de qualquer valor. Desta forma, sempre que necessário, novas explicações e atividades
diversificadas, re-estruturadas e tendo assim formato diverso das anteriores serão propostas com o
intuito de obter pleno aproveitamento das aulas. Estudos de recuperação de conteúdo e questões
referentes à nota que envolvam uma parcela mínima da turma preferencialmente serão aplicados de
forma paralela ao período normal.
5-) Os alunos inclusos serão avaliados de forma diferenciada considerando suas particularidades,
enfatizando o desenvolvimento qualitativo dos mesmos em oposição a uma avaliação generalizada
de forma quantitativa.
5 REFERENCIAS
APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2,
Curitiba, 1999.
ARANHA, Maria Lucia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução
à filosofia. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Moderna, 1993.
ARAÚJO, Inês Lacerda. Do Signo Ao Discurso, Introdução à Filosofia da Linguagem.
Editora Parábola, 2004.
ARISTÓTELES, Metafísica. Editora Globo, Porto Alegre, 1969.
ARMIJOS PALÁCIOS, Gonçalo. De como fazer filosofia sem ser grego, estar morto ou
ser gênio – Goiânia: Ed. Da UFG, 1998.
CHAUI, M. Convite a Filosofia. 13ª edição. São Paulo. Ática. 2003.
CHAUI, M. Filosofia – Ensino Médio. Livro do Professor. Editora Ática, São Paulo SP,
2003.
505
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Muñoz. Rio de Janeiro: Ed.34, 1992.
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FEITOSA, Charles. Explicando a Filosofia com Arte.
GALLO, Sílvio. (Coordenador) – Ética e Cidadania: Caminhos da Filosofia. Editora Papirus Campinas, SP, 2003.
HUME, David. Investigação acerca do entendimento humano. Editora Nacional, São Paulo 1972.
IONS, Veronica. História Ilustrada da Mitologia.
KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura e Outros Textos Filosóficos, Coleção Os Pensadores.
Editora Abril Cultural, 1ª Edição - 1974.
KUHN, S. Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas. Editora Perspectiva, São Paulo, 1975.
LANGON, M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.; DANELON, M.
(Org.) Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.
LEIBNIZ, Gottfried Wilhelm. Novos Ensaios Sobre o Entendimento Humano. Livro III – As
Palavras. Em: Os Pensadores, Editora Nova Cultural, 2000.
LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Trad. Ernani Rosa.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ.
LIPMAN, MATTEW. Filosofia na sala de aula. Editora Nova Alexandria. São Paulo, 2001.
MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia, Dos pré-socráticos a Wittgenstein. Jorge
Zahar Ed. Rio de Janeiro, 2007.
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506
NICOLA, UBALDO. Antologia Ilustrada de Filosofia. GLOBO, São Paulo, 2005.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. A gaia ciencia. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Assim falou Zaratustra. São Paulo: Martin Claret, 2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para o ensino de filosofia no 2.º
grau. Curitiba, 1994.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Filosofia.
Curitiba: SEED, 2007. (Livro didático público impresso)
PLATÃO. A República. 8. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996.
PLATÃO. Diálogos: o banquete - Fedon - Sofista – Político – Teeteto. São Paulo: Abril Cultural,
1972.
POPER, Karl Raimund. Conjecturas e Refutações, Coleção Pensamento Cientifico, Editora
Universidade de Brasília, 1972.
POPPER, Karl Raimund. A lógica da pesquisa cientifica. Editora Cultrix, Universidade de São
Paulo, 1975.
QUINE, Willard Van Orman. Relatividade Ontológica e outros Ensaios. Em: Os Pensadores,
Editora Abril Cultural, São Paulo, 1980.
RUSSELL, B. Os problemas da filosofia. Tradução António Sérgio. Coimbra: Almedina, 2001.
SARTRE, Jean-Paul. O Ser e o Nada; Editora Vozes, 2ª Edição - Petrópolis, 1997.
SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e representação. Rio de Janeiro: Contraponto,
2001.
SEARLE, John Rogers. Mente, cérebro e ciência. Editora Edições 70, Lisboa, 1984.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, Departamento de Ensino Médio.
Orientações Curriculares de Filosofia. Curitiba. 2006.
507
TUGENDHAT, Ernst & WOLF, Ursula. Propedêutica Lógico-Sêmantica. Editora Vozes,
Petrópolis, 2005.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. em: Os pensadores. Editora Nova Cultural,
1999.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Tractatus Logico-Philosophicus. Editora da Universidade de São
Paulo, 2001.
45.10 – FÍSICA
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A FÍSICA na educação básica tem como finalidade fazer com que o aluno construa, por
intermédio do conhecimento físico, valores e atitudes de natureza diversificada, visando sempre a
formação do ser humano e, especialmente do cidadão. Essa disciplina também ajuda a desenvolver
508
o raciocínio do aluno, fazendo com que este compreenda o mundo a sua volta, vendo-a como área
do conhecimento que estimula o interesse, a curiosidade e o espírito de investigação.
Tendo em vista que a missão da escola, é antes de qualquer coisa, acolher os alunos e suas
famílias com suas diversidades sociais, religiosas, culturais, efetivas e econômicas considerando-os
iguais em seus direitos e deveres na formação de construtores da cidadania, porem diferentes na sua
individualidade e potencialidade. Para tanto, a física deve propor atividades diversificadas que
estimulem a experimentação e a reflexão possibilitando a construção e apropriação gradativa dos
conhecimentos. Desta forma propiciará articulação das diferenças e semelhanças de aprendizagem
e em meta a essa heterogeneidade cumprirá o seu papel de formadora de futuros cidadãos inseridos
em seu meio social, com competência dignidade e participação.
Observamos na história da física de que forma a física dos dias atuais surgiu e se
desenvolveu nas antigas civilizações, de acordo com as suas necessidades. Os pensadores da
antiguidade buscavam respostas sobre a origem do universo, com o uso de cálculos matemáticos e
dessa forma originou-se a física. Com o decorrer dos séculos houve mudanças adaptando-se a cada
época, desenvolvendo a educação num processo de conhecimento para solucionar os problemas de
ordem prática, satisfazendo as exigências de ordem social. Ao refletirmos sobre essas
características, percebemos que é possível desenvolver atitudes e hábitos de pensamento que pode
possibilitar uma maior compreensão do cotidiano.
A tendência Histórico-Crítica, no contexto educacional visa na física a construção de um
saber vivo, sempre compreendendo e atribuindo significado ao que se está fazendo, contribuindo na
construção da nova sociedade, na formação integral do aluno, tornando-o um cidadão participativo,
social, justo, responsável e consciente de suas obrigações e direitos.
Considerando que os alunos desenvolvem uma atividade construtiva quando realizam
aprendizagens específicas, nossa tentativa de ensinar não é intrinsicamente negativa. Os conteúdos
serão selecionados e transmitidos aos alunos através de atividades, desafios, exercícios, leituras,
questionamentos culturais que estimulem a curiosidade, o espírito investigativo e o
desenvolvimento da capacidade de resolver situações problema que surgem na sociedade em que
está em constante modificação.
2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO MÉDIO:
No Ensino Médio os conteúdos serão abordados articuladamente, através da
intercomunicação dos conteúdos estruturantes.
509
Conteúdo Estruturante
Movimento.
Conteúdos Básicos
- Conservação na quantidade de
movimento;
- Variação na quantidade de
movimento;
- Leis de Newton;
- Gravidade;
- Trabalho e potência;
Princípio da conservação de
energia;
Leis da termodinâmica;
Fluidos;
- Lei zero da termodinâmica;
- Primeira lei da termodinâmica;
- Segunda lei da termodinâmica;
Eletromagnetismo;
- Terceira lei da termodinâmica;
- Carga, corrente elétrica, campo;
- Força eletromagnética;
- Equações de Maxwell: ( lei de Gauss,
lei de Coulomb), lei de Ampère, lei de
Faraday);
Óptica.
A
natureza da Luz.
3 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Cada vez mais, é necessário criar formas diversificadas de transmissão de conhecimentos
ligadas ao como se aprende Física, em contraste com a simples ideia de que através do esforço e
repetição, seriam a melhor forma de se dominar essa disciplina e,com isso aplicá-la às suas
necessidades. Seguindo a tendência dos dias atuais associamos a aprendizagem:
HISTÓRIA DA FÍSICA.
É pela história e evolução da física que se tem possibilidade de entender como o
conhecimento é construído, oportunizando ao aluno conhece-lá.
510
MODELAGEM DA FÍSICA:
Proporciona ao aluno uma análise global da realidade, onde se constrói o saber de forma
contextualizada, partindo de experiências vividas, sendo reforçadas pelos significados da cultura
em que está inserido.
ENTENDIMENTO DOS FENÔMENOS:
Através dos seus conhecimentos, o aluno tem a possibilidade de construir de forma
desafiadora o seu saber físico, desenvolvendo o raciocínio e demonstrando a aplicabilidade dos
conteúdos em seu cotidiano.
ETNOFÍSICA:
Deve valorizar e usar como ponto de partida os conhecimentos FÍSICOS do grupo cultural
ao qual os alunos pertencem, tornando significativas as experiências do seu dia a dia.
MÍDIAS:
Instrumento que auxilia em motivar o aprendizado, aplicar e exercitar o que se aprendeu,
fazer descobertas e outros.
Levando em consideração que os alunos possuem muitos conhecimentos NATURAIS antes
de ingressar em uma determinada série é fundamental que o professor faça um diagnóstico do
domínio que cada aluno tem sobre os diferentes conteúdos que serão explorados e identifique quais
são suas possibilidades e dificuldades diante da aprendizagem desses conteúdos.
Este campo de investigação prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com
autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos,
dentre eles, o físico.
Desta forma o ensino da física tratará a construção do conhecimento físico, por meio de
uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e
reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência
por meio das ideias e das tecnologias.
Os conteúdos deverão ser trabalhados a partir de uma abordagem histórica através de aulas
expositivas, trabalhos em equipes, pesquisa de campo, trabalho com textos diversificados,
experiências, materiais manipulativos, uso de calculadoras e computadores como instrumentos
tecnológicos facilitadores e incentivadores do espírito de pesquisa.
A Educação FÍSICA requer um professor que saiba estabelecer uma postura teóricometodológica e seja questionador frente as concepções pedagógicas historicamente difundidas.
[...] as tecnologias são produtos da ação humana, historicamente construídos, expressando
relações sociais das quais dependem, mas que também são influenciados por eles. Os produtos e
processos tecnológicos são considerados artefatos sociais e culturais, que carregam consigo
511
relações de poder, intenções e interesses diversos. (OLIVEIRA, 2001, p. 101-102).
A presença de laboratórios de informática com acesso à internet, nas escolas, bem como a
chegada de aparelhos de televisão com porta USB para entrada de dados via pendrive, abrem
muitas perspectivas para o trabalho docente no ensino de física.
Desse modo, faz-se necessário uma reflexão crítica do docente quanto ao uso de um
recurso tecnológico e a forma de incorporação à sua ação pedagógica. A partir daí, se estabelece o
uso de um recurso tecnológico em função do conteúdo a ser ministrado e da realidade escolar.
Qualquer que seja o recurso tecnológico utilizado é preciso que esteja de
acordo com o plano de trabalho docente feito pelo professor. O computador,
o livro, TV, o filme, são meramente instrumentos e recursos para o ensino e não
substituem o professor.
De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED, os conteúdos obrigatórios: história
do Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº
11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação
ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (Direito das
Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº
413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02, serão trabalhados entre outras
formas de maneira interdisciplinar, envolvendo textos, reportagens, recortes de jornais e revistas,
em debates, com a exposição de um parágrafo de um artigo de ECA no início de cada aula durante
o ano letivo.
4 - AVALIAÇÃO
Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:
• A a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada;
• A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;
• A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;
• A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e as teorias
físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os conhecimentos da Física.
512
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS:
Na recuperação de estudos (paralela), o professor deverá considerar a aprendizagem do
aluno no decorrer do processo ensino e aprendizagem e após verificação de conteúdos,
proporcionar novas situações de aprendizagem para os alunos de baixo rendimento.
A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de ensino,
além de se adequar às dificuldades dos alunos, de acordo com o artigo 13 da Deliberação 007/99 do
CCE/PR. A recuperação realizada durante o ano letivo será considerada para efeito de
documentação escolar, obedecendo ao disposto no parágrafo único do artigo 13 da deliberação
acima mencionada.
Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de acordo com suas
especificidades.
5 - REFERÊNCIAS:
CURRÍCULO BÁSICO para a Escola Pública do Estado do Paraná.
DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO
DO PARANÁ, 2007.
SAMPAIO E CALÇADA FÍSICA volume único.
FÍSICA 1 MECÂNICA. Gref.
FÍSICA 2 FÍSICA TÉRMICA, ÓPTICA. Gref.
FÍSICA 3 ELETROMAGNETISMO. Gref..
Quadro com as alterações feitas nas Diretrizes Curriculares na disciplina de FÍSICA. Secretaria de
Estado da Educação.
.Revista Galileu Galilei 2002.
513
UNIVERSO DA FÍSICA 1,2 E 3, Sampaio, Calçada.
FÍSICA, Bonjorno, Regina F.S. Azenha,
45.11 - GEOGRAFIA
1 - Dimensão História da Disciplina – Apresentação
A
Geografia
tem
seu
desenvolvimento
enquanto
ciência,
juntamente
com
o
desenvolvimento da sociedade que, na medida em que avançava e evoluía, ia estabelecendo
relações com a natureza, como forma de garantir sua sobrevivência e organizar-se. O homem
assim, passa a "dominar" a natureza, a partir de suas técnicas, adaptando-a às suas necessidades.
Em meados do século XIX, a Geografia é sistematizada, ganhando status de ciência. São
considerados os precursores da Geografia, os alemães Humboldt e Ritter, mas é com Ratzel e sua
Geopoiítica que a Geografia é Institucionalizada.
Num primeiro momento, a Geografia se restringiu a mera descrição das paisagens, servindo
de instrumento para o (re)conhecimento do espaço geográfico e para as estratégias políticomilitares, que marcaram este período.
Outro nome de destaque no desenvolvimento da Ciência Geográfica é Paul Vidal de La
Blache, representante da escola francesa. A Geografia Lablachíana tem como marca, as
monografias regionais, as quais traziam a descrição das diferentes paisagens naturais e culturais do
globo, pautadas no Género de Vida.
514
Esta visão se destaca por ser contrária as ideias deterministas da Geografia Alemã,
apontando um novo olhar geográfico: o possibilismo e o Gênero de Vida. Embora estas duas visões
sejam contrárias, ambas pertencem à Geografia Clássica ou Tradicional.
O pensamento geográfico brasileiro e, consequentemeníe, a ciência Geográfica do Brasil, se
constrói a partir do possibilismo de La Blache.
No Brasil a Geografia se consolidou como ciência apenas depois da década de 1930, tendo como
marco a criação do IBGE - instituto Brasileiro de Geografia e Estatística peio então presidente
Getúiio Vargas. O IBGE passou a realizar estudos para o levantamento de dados demográficos e
informações detalhadas sobre os recursos naturais do Brasil a fim de descrever o território
brasileiro, servindo aos interesses políticos do Estado, na perspectiva de um nacionalismo
económico, buscando efetivar as políticas desenvolvimentistas do Estado: a exploração dos
recursos minerais, o desenvolvimento da indústria de base e o povoamento das áreas de fronteira
(DCE, 2009).
Com relação à Geografia voltada para o ensino, até a década de 1970 os procedimentos
didáticos da Geografia adotados, promoviam principalmente a descrição e a memorização dos
elementos que compõe as paisagens como dimensão do território e do lugar, era a chamada
geografia tradicional ou descritiva.
Com a revolução industrial, e o pós-guerra, tomou-se consciência de que as diferenças
culturais tinham raízes históricas, portanto, tornou-se importante que o aluno compreendesse as
diferentes formas das sociedades organizarem-se para produzir bens, ou seja, como eram
estruturados os modos de produção nos diferentes contextos históricos.
Surge a Geografia Crítica no final da década de 1970, a qual tinha como proposta, realizar
uma revolução no pensamento geográfico, trazendo uma visão mais crítica acerca dos fatos
geográficos, da produção do espaço, das relações sociedade/ natureza, bem como, das relações
entre os diferentes grupos sociais. A Geografia passa, portanto, por uma reformulação, deixando o
caráter meramente descritivo e conteudista.
A atual Geografia, pautada no materialismo histórico, propõe que o ensino de Geografia
permita ao aluno, compreender o mundo em que vive, as espacialidades dos fenómenos e da
produção e, ainda, deve levar o aluno à uma reflexão acerca de seu papel enquanto sujeito social,
reconhecendo-se como agente, capaz de intervir no meio o qual está inserido, de emancipar-se.
Assim fazemos com que os nossos educandos tenham uma visão crítica do espaço ocupado
por eles. Deixando de lado a teoria inativa que juntamente com a geografia tradicional revelou por
muito tempo uma sociedade determinista do espaço que ocupávamos.
A realidade nesse início de século tem se transformado numa velocidade nunca antes
515
experimentada. Pode-se afirmar que vivemos um período de tempo acelerado, onde "a rapidez, a
profundidade e a imprevisibilidade de algumas transformações recentes conferem ao tempo
presente uma característica nova: a realidade parece ter tomado definitivamente a dianteira sobre a
teoria." (SANTOS, 2000, p. 18).
Contudo, para além das incertezas e em face mesmo dessas transformações é urgente a
reflexão acerca do ensino, não apenas em relação aos métodos de abordagem utilizados pelas
diferentes disciplinas, como também, acerca da relevância educativa dos conteúdos e temas
trabalhados pela mesma e da própria proposição de direírizes para o ensino de Geografia.
Para Pontuschka (1995) a Geografia no Ensino Fundamental e Médio não deve ter como
objetivo formar geógrafos, mas sim, contribuir para a construção da cidadania, em uma sociedade
tão desigual na qual se contesta
até mesmo a existência de um cidadão.
Ainda segundo a autora (1994) a escola deve assumir o seu papel fundamental, subsidiando
professores e alunos com informações e relacionamentos que possam contribuir para uma visão de
mundo mais ampla e profunda.
A Geografia na atualidade serve de instrumento para a transformação da sociedade, ao
fornecer subsídios para a reflexão da dinâmica da sociedade, das formas de apropriação do espaço,
bem como das consequências desencadeadas no meio por esse processo.
A Geografia Crítica busca, portanto, a formação do cidadão em uma perspectiva crítica da
realidade. Deve assim, unir o conhecimento científico-formal da disciplina à realidade do aluno,
auxiliando na junção do saber empírico e do saber formal.
A Corrente Pedagógica atual propõe que a práxis pedagógica deve levar ao aluno o
conhecimento de forma organizada, possibilitando ao mesmo a sistematização dos conhecimentos
adquiridos. Para tanto, organizaram-se os conteúdos da Geografia nos seguintes eixos estruturantes:
Dimensão Económica do Espaço Geográfico, Dimensão Política do Espaço Geográfico, Dimensão
Socioambiental do Espaço Geográfico e Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico.
Assim sendo, os conteúdos básicos serão trabalhados dentro dessas perspectivas,
enfatizando a dimensão de acordo com o conteúdo trabalhado.
De acordo com as DCEs, para que se compreenda a produção espacial é necessário ir aiém
da aparência, dos aspectos visíveis, é preciso compreender como os determinantes políticos,
culturais e econômicos se constituem na essência social e produzem as transformações espaciais.
Portanto, o objeto de estudo da Geografia "o espaço geográfico" e sua composição
conceitual básica - lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros, deverão ser
vinculados, assumindo posições filosóficas e políticas distintas.
516
O espaço pode ser entendido como um produto social em permanente transformação, ou
seja, "sempre que a sociedade sofre mudança, as formas (objetos geográficos) assumem novaè
funções. DCE, 2008.
Nesta visão a Geografia no Ensino Fundamental e no Ensino Médio deverá propiciar ao
aluno a ampliação das noções espaciais, o desenvolvimento da capacidade de análise dos
fenômenos geográficos e de/ relacioná-los, a partir de reflexões promovidas em tomo da aplicação
dos conceitos construídos. Deverá ainda compreender as especificidades naturais e sociais do
espaço e as relações, de poder político e econômico que definem as regiões e territórios.
Nesse sentido, Cavalvanti (1998, p. 24) coloca que:
O ensino de Geografia deve visar o desenvolvimento da capacidade de
apreensão da realidade do ponto de vista de sua espacialidade. Isso porque
se tem convicção que a prática da cidadania, sobretudo nessa virada do
século, requer uma consciência espacial [...] deve ensinar, ou melhor, deixar
o atuno descobrir - o mundo em que vivemos, com especial atenção para a
globalização e as escalas local e nacional, deve enfocar criticamente a
questão ambiental e as relações sociedade/natureza [...], deve realizar
constantemente estudos do meio [...] e deve levar o educando a interpretar
textos, mapas, paisagens.
Dessa forma estaremos trazendo aos alunos uma Geografia viva e dinâmica, a qual
contribuirá efetivamente para a formação de um indivíduo crítico, ativo e capaz de atuar como
sujeito na sociedade atual.
Ao estudar o espaço, entender-se-à melhor a sociedade e a dinâmica do mundo, como:
conflitos, mudanças de fronteiras, economia, cultura, etc. A disciplina de Geografia dá ao aluno
condições de conhecer todos os sistemas naturais responsáveis pela vida na Terra, sempre os
relacionando com os aspectos humanos ou sociais.
2 - Fundamentos Teóricos – Metodológicos
Tendo-em vista que cada pessoa representa um mundo de experiências vividas diferentes,
cada aluno/interagirá deforma diferente, pois "a diversidade é inerente à natureza humana".
Considerando-se a realidade da comunidade escolar, que possui boa parte de seus alunos
provenientes da zona rural, estará se buscando também, contemplar temas relacionados à realidade
agrária, fazendo, sempre que possível, relacionando entre â teoria estudada e a realidade dos
517
alunosrou seja, contextualizando-a.
Problematizar os conteúdos, bem como reconhecer os impasses e, contradições existentes
são procedimentos fundamentais para compreender e ensinar o espaço geográfico no atual período
histórico. DCE, 2008. Assim, dever-se-á ter consciência que muitos serão os recursos didáticos
utilizados no processo de aprendizagem da disciplina de Geografia para contemplar essa
diversidade que caracteriza asala de aula, tais como: Aula de Campo: Partir-se-á de uma realidade local bem delimitada para -investigar a sua
constituição histórica, e realizar comparações com outros lugares próximos ou distantes;
Imagens: Filmes, trechos de filmes, programas de reportagem e imagens em geral fotografias,
slides, charges, ilustrações poderão ser utilizados para a problematização dos conteúdos da
Geografia enfocando seus fundamento teóricos-conceituais;
Obras de Arte: As obras de arte possuem uma importância destacada no conjunto de abordagens
possíveis nas aulas de Geografia, visto que abarcam particularidades que não são possíveis em
outros recursos;
Obras Literárias: As obras literárias, por sua vez, poderão ser entendidas como uma
representação social condicionada a certos períodos históricos e utilizadas, no ensino de
Geografia, como instrumento de análise e confronto com outros contextos históricos;
Cartografia como linguagem: Os mapas e seus conteúdos deverão ser lidos pêlos estudantes
como se fossem textos, passíveis de interpretação, problematização e análise crítica.
Deverá ainda, se buscar sempre que possível, abordar os temas dentro de uma perspectiva
interdisciplinar, mostrando ao aluno a relação existente entre as diversas áreas do conhecimento.
É importante salientar que em toda á prática pedagógica serão trabalhados os conteúdos
estruturantes. Desse modo, os temas a serem abordados serão vistos de maneira inter-relacionada e
correlacionada e assim, o aluno será instigado a perceber o espaço e possibilitará acanalização do
seu conhecimento prévio.
Além disso, todos os conteúdos estarão interligados às ações realizadas peta instituição
educacional onde serão trabalhados, de acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada
disciplina deverá trabalhar os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história
e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso
indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à
violência contra a criança e o adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07,
Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99,
Dec. Nº 4201/02.
518
Ensino Fundamental
519
5ª. Série/ 6ª. Série
Conteúdos
Estruturantes
Dimensão
Econômica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política
do Espaço
Geográfico
Dimensão Cultural
e Demográfica
Espaço Geográfico
Dimensão
Socioambiental
Espaço Geográfico
Conteúdos Básicos
Formação
e
transoformação das
paisagens naturais e
culturais
Dinâmica da natureza
e sua alteração pelo
emprego
de
tecnologias
de
exploração
e
produção
A
formação,
localização,
exploração
e
utilização
dos
recursos naturais
A distribuição espacial
das
atividades
produtivas e a (re)
organização
do
espaço geográfico
As relações entre
campo e a cidade na
CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
1. Reconheça o processo de
formação e transformação
das paisagens geográficas
2. Diferencie as paisagens
geográficas
3. Construa os conceitos de
pisagem e lugar
4. Identifique as formas de
apropriação da natureza, a
partir do trabalho e suas
conseqüências econômicas,
socioambientais e políticas
5. Reconheça as relações
existentes
entre
os
elementos
(rocha,
solo,
relevo, clima, hidrografia,
vegetação) que compõem,
lugar a natureza e a
sociedade
6. Construa os conceitos de
paisagem, lugar e natureza
7. Entenda o processo de
transformação de recursos
naturais em fontes de energia
8. Entenda as formas de
apropriação dos recursos
naturais pelas diferentes
sociedades humanas
9. Compreenda os problemas
relacionados
ao
aproveitamento e à escassez
dos recursos naturais
10. Entenda a distribuição
das atividades produtivas
refletindo na organização do
espaço geográfico
11.
Compreenda
as
intervenções da sociedade
humana no meio ambiente,
decorrente das atividades
produtivas
12. Construa o conceito de
região e lugar
13. Identifique as relações
existentes entre o espaço
520
sociedade capitalista
urbano e rural: questões
econômicas,
ambientais,
políticas,
culturais
e
mobilidade populacional
14.
Entenda
as
características
que
diferenciam o campo e
cidade
15. Identifique as atividades
econômicas típicas do campo
e da cidade
A
transformação 16.
Entenda
a
demográfica,
a transoformação
e
a
distribuição espacial distribuição
espacial
da
da população e os população, como resultado
indicadores
de diferentes fatores
estatísticos
17. entenda o significado dos
indicadores
demográficos
refletidos na organização
espacial
18. construa o conceito de
sociedade
A
mobilidade 19.
Identifique
as
populacional e as manifestações espaciais dos
manifestações
diferentes grupos culturais
socioespaciais
da 20. Compreenda as causas
diversidade cultural
que levam a mobilidade
populacional
e
suas
conseqüências
na
organização espacial
As
diversas 21. Reconheça as diferentes
regionalizações
do formas de regionalização do
espaço geográfico
espaço geográfico
¹ Espera-se que o aluno reconhecendo a linguagem cartográfica, interprete,
localize e represente os fenômenos e elementos geográficos
6ª. Série/ 7ª. Série
Conteúdos
Estruturantes
Dimensão
Econômica do
Espaço
Geográfico
Conteúdos Básicos
CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
Formação, mobilidade 22. Localiza-se e oriente-se
das fronteiras e a no território brasileiro, através
reconfiguração
do da linguagem cartográfica
território brasileiro
23. Relacionar todos os
conteúdos possíveis com a
realidade local do aluno, seu
Estado,
Região,
cidade,
521
Dimensão
Política do
Espaço
Geográfico
Dimensão
Cultural e
Demográfica
Espaço
Geográfico
A dinâmica da natureza
e sua alteração pelo
emprego de tecnologias
de
exploração
e
produção
Dimensão
Socioambiental
Espaço
Geográfico
As
diversas
regionalizações
do
espaço brasileira
As
manifestações
socioespacais
da
diversidade cultural
A
transformação
demográfica
da
população,
sua
distribuição espacial e
indicadores estatísticos
Movimentos migratórios
e suas motivações
bairro,
após
isso
compreender o nacional
24. Identifique o processo de
formação
do
território
brasileiro,
construindo
o
conceito de território
25.
Verifique
o
aproveitamento
econômico
das bacias hidrográficas e do
relevo
26. Idetifique as áreas de
proteção ambiental e sua
importância
para
a
preservação dos recursos
naturais
27. Entenda o processo de
transformação das paisagens
brasileiras,
levando
em
consideração as formas de
ocupação e as atividades
econômicas desenvolvidas
28. Construa o conceito de
natureza
29. Identifique as diferentes
formas de regionalização do
espaço brasileiro. A exemplo
a divisão do IBGE e a divisão
das
macrorregiões
econômicas
30. Construa o conceito de
região
31.
Compreenda
a
diversidade
cultural
e
regional no Brasil construída
pelos diferentes povos
32. Analise os fatores que
determinam a distribuição
espacial da população em
território brasileiro
33.
Verifique
as
desigualdades sociais do
território brasileiro
34. Construa o conceito de
sociedade e lugar
35. Compreenda o processo
de crescimento e o fator
diminuição da população e
sua mobilidade no território
522
36. Entenda o processo de
migração e a ocupação do
território brasileiro
O espaço rural e a 37. Compreenda os fatores
modernização
da naturais e a sua importância
agricultura
no uso de novas tecnologias
na agropecuária brasileira
38. Estabeleça relações entre
a estrutura fundiária e os
movimentos
sociais
no
campo
39. Compreenda o processo
de formação agrícola e a
apropriação do território
40. Conheça as diferentes
formas de desenvolver a
agricultura
A
formação,
o
crescimento das cidade,
a
dinêminca
dos
espaços urbanos e a
urbanização
A distribuição espacial
das
atividades
produtivas,
a
(re)
organização do espaço
geográfico
A circulação de mão-deobra, das mercadorias e
41. Entenda o processo de
formação e localização dos
microterritórios urbanos
42. Compreenda como a
industrialização influenciou o
processo de urbanização no
Brasil
43. Entenda o processo de
crescimento urbano e suas
repercussões
no
meio
ambiente
44. Construa o conceito do
território
45. Estabeleça relação entre
o uso de tecnologias nas
diferentes
atividades
produtivas
e
as
consequentes mudanças nas
relações sócio-espaciais e
ambientais
46.
Entenda
como
a
industrialização acelerou a
exploração dos elementos da
natureza
e
trouxe
consequencias ambientais
47. especialize as atividades
produtivas
no
território
brasileiro
48.
Reconheça
a
configuração do espaço de
523
das informações
circulação de mão-de-obra,
mercadorias e sua relação
com os espaços produtivos
brasileiros
49. Compreenda as redes de
informação e comunicação
para a organização das
atividades econômicas em
território brasileiro e sua
importância
50.
Compreenda
a
importância dos meios de
transporte na integração do
território brasileiro
¹ Espera-se que o aluno reconhecendo a linguagem cartográfica,
interprete, localize e represente os fenômenos e elementos geográficos
7ª. Série/ 8ª. Série
Conteúdos
Estruturantes
Dimensão
Econômica do
Espaço Geográfico
Conteúdos Básicos
As
diversas
regionalizações
do
espaço geográfico
Dimensão Política
do Espaço
Geográfico
Dimensão Cultural e A
formação,
Demográfica Espaço mobilidade
das
Geográfico
fronteiras
e
a
reconfiguração
dos
territórios
do
continente americano
Dimensão
Socioambiental
Espaço Geográfico
CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
50. Identifique a configuração
socioespacial da América por
meio de leiturização dos
mapas, gráficos, tabelas e
imagens
51. Compreenda o processo
de formação, transformação
e
diferenciação
das
paisagens mundiais, em
especial as do continente
americano
52. Construa os conceitos de
região, lugar e natureza
53. Compreenda a formação
dos
territórios
e
a
reconfiguração das fronteiras
do continente americano,
entendendo o conceito de
território
54. Reconheça as relações
de poder na configuração
das fronteiras e territórios e a
sua importância no contexto
mundial
524
A
nova
ordem
mundial, os territórios
supranacionais e o
papel do Estado
O comércio em suas
implicações
socioespaciais
A circulação de mãode-obra, do capital,
das mercadorias e das
informações
A distribuição espacial
das
atividades
produtivas,
a
(re)
organização
do
espaço geográfico
55. Analise a formação dos
territorios
supranacionais
decorrentes das relações
econômicas e políticas
56. Reconheça a constituição
dos
blocos
econômicos,
considerando a influência
política
econômica na
regionalização do continente
americano
57. Entenda o processo de
territorialização do comércio
no continente americano
58.Reconheça
o
protencionismo
comercial
dos
países
ricos
influenciando o comércio dos
países
pobles,
exemplificando o caso da
América
59. Reconheça a importância
da rede de transporte,
comunicação e circulação
das mercadorias, mão-deobra e informações na
economia regional
60. Identifique as redes de
transportes e sua importância
na circulação de mercadorias
e mão-de-obra
61.
Compreenda
as
inovações tecnológicas, sua
relação com as atividades
produtivas
industriais
e
agrícolas,
e
as
sua
consequências ambientais e
sociais
62. Estabeleça a relação
entre
o
processo
de
industrialização
e
a
urbanização
63.Entenda
como
as
atividades
produtivas
interferem na organização
espacial e nas questões
ambientais
64. Identifique as diferentes
paisagens e compreenda sua
525
As relações entre o
campo e a cidade na
sociedade capitalista
O espaço rural e a
modernização
da
agricultura
A
transformação
demográfica
da
população,
sua
disatribuição espacial
e
os
indicadores
estatísticos
Os
movimentos
migratórios e suas
motivações
exploração econômica no
continente americano
65. Entenda a produção
industrial e agropecuária, e a
apropriação dos recursos
naturais
66.
Compreenda
os
problemas socioambientais
decorrentes da produção
industrial e agropecuária
67.
Reconheça
as
interdependências
econômicas e culturais entre
campo e cidade em suas
implicações socioespaciais
68. Compreenda as relações
de trabalho presentes nos
espaços produtivos rural e
urbano
69. Compreenda o processo
de modernização agrícola no
continente americano
70. Entenda as diferentes
formas de organizar o
espaço rural na América
71. Reconheça os impactos
ambientais decorrentes do
processo de modernização
agrícola
72. Relacione os elementos
naturais (solo, clima, relevo e
vegetação)
e
o
desenvolvimento
da
agricultura
73. Reconheça e analise os
diferentes
indicadores
demográficos
e
suas
implicações socioespaciais
74.
Compreenda
os
principais
fatores
que
definiram
a
distribuição
espaciais da população
75.
Compreenda
a
desigualdade social existente
o continente americano
76. Compreenda os fatores
que
influenciam
na
mobilidade da população e
526
sua distribuição espacial
77. Reconheça o processo
migratório como fator de
crescimento populacional
As
manifestações 78.
reconheça
as
sociespaciais
da configurações espaciais dos
diversidade cultural
diferentes grupos étnicos
americos
em
suas
manifestações culturais
79. Identifique dos conflitos
étnicos
existentes
na
América e sua ligação com
os demais continentes
Formação,
80. Compreenda a formação,
localização,
localização e importância
exploração e utilização estratégica dos recursos
dos recursos naturais
naturais para a sociedade
contemporânea, em especial
a americana
81. Relacione as questões
ambientais com a utilização
dos recursos naturais no
Continente Americano
82. Perceba a relação entre o
aumento do consumo e o
esgotamento dos recursos
naturais
¹ Espera-se que o aluno reconhecendo a linguagem cartográfica, interprete,
localize e represente os fenômenos e elementos geográficos
8ª. Série/ 9ª. Série
Conteúdos
Estruturantes
Dimensão
Econômica do
Espaço
Geográfico
Dimensão
Política do
Espaço
Geográfico
Dimensão
Conteúdos Básicos
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
As
diversas 83. Reconheça as diferentes formas
regionalizações do de
regionalização
do
espaço
espaço geográfico
geográfico mundial
84. Construa o conceito de região
85. Identifique a configuração
socioespacial mudial por meio da
leitura dos mapas, gráficos, tabelas e
imagens
A
novo
ordem 86.Entenda as relações entre países
mundial,
os e
regiões
no
processo
de
territórios
globalização
supranacionais e o 87. Compreenda a inseção dos
papel do Estado
espaços numa ordem econômica e
política,
considerando
suas
particularidades
88. Identifique as implicações
527
Cultural e
Demográfica
Espaço
Geográfico
Dimensão
Socioambiental
Espaço
Geográfico
socioespaciais na atuação das
organizações
econômicas
internacionais, reconheça o papel
das
organizações
econômicas
internacionais
89. Reconheça a ONU como um
importante organismo supranacional
90. Construa os conceitos de
território e lugar
A revolução técnico- 91.Compreenda a influência das
científicoinovações tecnológicas nas redes de
informacional e os produção, consumo, transporte e
novos arranjos no comunicação
espaço da produção
O comércio mundial 92. Entenda a formação dos blocos
e as implicações econômicos e sua influência política
socioespaciais
e econômica na regionalização
mundial
93.Compreenda as implicações do
comércio mundial nas questões
culturais
94.Entenda
a
importância
econômica, política e cultural no
comércio mundial
A
formação, 95.
Compreenda
a
atual
mobilidade
das configuração do espaço mundial e
fronteiras
e
a suas
implicações
sociais,
reconfiguração dos econômicas e políticas
territórios
96.
Reconheça
as
diversas
reconfigurações territoriais e o papel
dos Estados e dos organismos
supernacionais
A
transformação 97. Identifique a estrutura mundial da
demográfica,
a população
distribuição espacial 96. Analise a distribuição espacial da
e os indicadores população mundial
estatísticos
da 98. Compreenda os indicadores
população
sociais
e
econômicos
da
desigualdade distribuição de renda
99. Identifique os conflitos étnicos e
separatistas, e suas consequências
no espaço geográfico
100. Construa o conceito de
sociedade
As
manifestações 101. Relacione as diferentes formas
socioespaciais
da de apropriação espacial com a
diversidade cultural
diversidade cultural
102. Reconheça a globalização com
528
uma das formas de interferência na
cultura das diversas sociedades
tradicionais do mundo
Os
movimentos 103. Reconheça as motivações que
migratórios mundiais levam a ocorrer os fluxos migratórios
e suas motivações
mundiais
104. Entenda o aumento no fluxo
populacional pelo mundo decorrente
do processo de globalização
As distribuições das 105. Compreenda os problemas
atividades
sociais e as mudanças demográficas
produtivas,
a geradas
no
processo
de
transformação
da industrialização, e sua origem
paisagem
e
a 106. Entenda como as atividades
(re)organização do produtivas interferem e organizam o
espaço geográfico
espaço geográfico
107. Construa o conceito de
natureza
A
dinâmica
da 108.
Relacione
as
inovações
natureza
e
sua tecnológicas com as atividades
alteração
pelo produtivas
emprego
de 109. Entenda as consequências
tecnologias
de ambientais geradas pelas atividades
exploração
e produtivas
produção
110. Analise as transformações na
dinâmica da natureza decorrentes do
emprego
de
tecnologias
de
exploração e produção
111. Compreenda o processo de
transformação dos recursos naturais
em fontes de energia
112. Construa o canceito de
natureza, lugar e região
O espaço em rede: 113.
Entenda
as
redes
de
produção, transporte transportes e comunicação no
e comunicações na desenvolvimento
das
atividades
atual
configuração produtivas e sua importância
territorial
114. Verifique de que forma o
processo de globalização intensificou
as redes e os fluxos no espaço
geográfico mundial
115. Identifique o transporte aéreo e
marítimo como facilitadores no
intercâmbio de mercadorias entre os
diferentes países do mundo
116. Construa o coneito rede
¹ Espera-se que o aluno reconhecendo a linguagem cartográfica, interprete,
localize e represente os fenômenos e elementos geográficos
529
Ensino Médio
Conteúdos
Estruturante
s
Conteúdos Básicos
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A
formação
Dimensão
transformação
Econômica do paisagens
Espaço
Geográfico
Dimensão
Política do
Espaço
Geográfico
Dimensão
Cultural e
Demográfica
Espaço
Geográfico
Dimensão
Socioambient
al Espaço
Geográfico
e 1. Compreenda a formação das
das paisagens e sua transformação pela
ação humana nas diferentes escalas
geográficas
2. Identifique os principais fatores
que
contribuem
para
a
transformação das paisagens
3. Compreenda os conceitos de
lugar e paisagem
A dinâmica da natureza e 4. Compreenda as diferentes
sua alteração pelo emprego dinâmicas naturaias e antrópicas na
de
tecnologias
de natureza
exploração e produção
5. Entenda as diferentes tecnologias
e perceba como elas influenciam na
alteração da dinâmica natureza e na
organização
das
atividades
produtivas
6. Compreenda os conceitos de
paisagem, lugar e natureza
A distribuição espacial das 7.
Conheça
e
relacione
a
atividades produtivas e a distribuição
das
atividades
(re)organização do espaço produtivas
brasileiras
e
geográfico
internacionais
8. Perceba como a agropecuária
atua na organização do espaço
geográfico
9. Analise o papel desempenhado
pelo comércio, indústria e serviços
na
organização
do
espaço
geográfico
10. Entenda como as guerras fiscais
atuam na reorganização espacial
das regiões onde as industriais se
instalam
11. Compreenda o conceito de lugar
e dos processos de identidade que
os grupos estabelecem com o
espaço geográfico, na organização
530
das atividades sociais e produtivas
A formação, localização, 12.Conheça e localize as principais
exploração e utilização dos regiões que concentram e exploram
recursos naturais
os diferentes recursos naturais
13. Entenda o processo de
formação dos recursos naturais e o
uso de fontes de energia pela
sociedade
14.
Identifique
os
problemas
ambientais globais decorrentes da
forma de exploração e uso dos
recursos naturais
15.
Compreenda
as
ações
internacionais de proteção aos
recursos naturais frente a sua
importância estratégica
A
revolução
técnico- 16. Compreenda a importância da
cientíca-informal
e
os transformação
técnico-científico
novos arranjos no espaço informacional em sua relação com
da produção
os espaços de produção, circulação
de mercadorias, e nas formas de
consumo
17. Perceba a importância da
tecnologia na produção econômica,
nas comunicações, nas relações de
trabalho e na transformação do
espaço geográfico
18. Relacione a evolução técnicocinetífica-informacional
e
as
mudanças no trabalho
19. Compreenda os conceitos de
região, território e sociedade
O espaço rural e a 20. Conheça as diferentes formas
modernização
da de
modernização
que
estão
agricultura
presentes no espaço rural em
contraposição com a agricultura
familiar
21. Analise as novas tecnologias na
produção industrial e agropecuária
moderna
22. Identifique os movimentos
sociais no campo e reconheça as
influências de suas ações na
configuração espacial
23. Compreenda os conceitos de
região,
território,
natureza
e
sociedade
O
espaço
em
rede: 24. Entenda a importância das redes
531
produção, transporte e de comunicação e de informação na
comunicação
na
atual formação dos espaços mundiais
configuração territorial
25. Identifique o processo de
exclusão gerado pelas redes em
diferentes espaços e setores da
sociedade
A circulação de mão-de- 26. Analise a função dos principais
obra, do capital, das agentes
responsáveis
pela
mercadorias
e
das circulação de capital, mercadorias e
informações
informações
27. Reconheça a importância da
circulação de mercadorias, mão-deobra, capital e das informações na
organização do espaço mundial
28. Compreenda a influência dos
avanços tecnológicos na distribuição
das atividades produtivas, nos
deslocamentos e distribuição da
população
29. Compreenda os conceitos de
região, território e sociedade
Formação, mobilidade das 30. Entenda como ocorre a
fronteiras
e
a formação de territórios e suas
reconfiguração
dos fronteiras
pelas
diferentes
territórios
sociedades em diferentes escalas
espaciais
31. Perceba a mobilidade de
fronteiras e os principais interesses
que conduzem essa transformação
32. Analise as possibilidades de
reconfiguração
territorial
estabelecida
pela
relação
de
diferentes sujeitos e interesses
33. Compreenda os conceitos de
lugar, região e território
As relações entre o campo 34. Analise a expansão das
e a cidade na sociedade fronteiras agrícolas, o uso das
capitalista
tecnologias e sua repercusão
socioambiental
35. Indentifique a relação entre a
produção industrial e agropecuária e
os problemas socieambientais
36.
Reconheça
as
interdependências econômicas e
culturais entre campo e cidade em
suas implicações socioespaciais
A formação, o crescimento 37. Relacione o processo de
das cidades, a dinâmica urbanização com as atividades
532
dos espaços urbanos e a econômicas e políticas
urbanização recente
38. Compreenda o processo de
urbanização, considerando as áreas
de segregação, os espaços de
consumo e de lazer e a ocupação
das áreas de risco
39. Entenda o processo de
crescimento
urbano
e
as
implicações socioambientais
40. Identifique os movimentos
sociais urbanos e reconheça as
influências de suas ações na
configuração espacial
41. Compreenda a especialização
das
desigualdades
sociais
evidenciadas
nos
indicadores
sociais
Os
movimentos 42.
Conheça
os
diferentes
migratótiosa
e
suas movimentos
migratórios
motivações
relacionando com suas motivações
nos diferentes espaços
43. Relacione os impactos culturais
e demográficos, e o processo de
expansão das fronteiras agrícolas
44. Relacione os fluxos migratórios
com os impactos gerados poresse
processo na reorganização espacial
45. Compreenda os conceitos de
região, território e sociedade
As
manifestações 46.Reconheça as influências das
socioespaciais
da manifestações
culturais
dos
diversidade cultural
diferentes
grupos
étnicos
no
processo de configuração do espaço
geográfico
O
comércio
e
as 47. Perceba o processo de
implicações socioespaciais territorialização e desterritorialização
do comércio na organização do
espaço urbano
48. Analise os principais impactos
gerados pelo fluxo comercial nos
espaços urbano e rural
49. Entenda a importância das
ações protecionistas na abertura e
da OMC para o comércio mundial
As diversas regionalização 50. Diferencie as formas de
do espaço geográfico
regionalização do espaço mundial,
considerando a divisão norte-sul e a
formação dos blocos econômicos
533
51. Analise os fatores que
influenciam o desenvolvimento do
processo de subdivisão regional
52. Compreenda a regionalização
do espaço mundial e a importância
das
relações
de
pode
na
configuração
das
fronteira
e
territórios
53. Compreenda os conceitos de
região e território
As
implicações 54. Compreenda as ações adotadas
socioespaciais do processo pelas organizações econômicas
de mundialização
internacionais,
FMI
e
Banco
Mundial, e suas implicações e suas
repercussões nas diferentes escalas
do espaço geográfico
55. Compreenda o papel que os
blocos econômicos possuem no
contexto da mundialização
56. Analise a hegemonia americana
no
mundo
globalizado,
estabelecendo relações entre os
poderes econômicos e políticos
57. Compreenda o papel das novas
potências e dos países emergentes
na
configuração
do
espaço
geográfico muindializado
A nova ordem mudial, os 58. Identifique os conflitos éticos e
territórios supranacionais e religiosos
existentes
e
sua
o papel do Estado
repercussão na configuração do
espaço mundial
59. Analise a formação dos
territórios
supranacionais
decorrentes
das
relações
econômicas e de poder na nova
ordem mundial
60. Compreenda a regionalização
do espaço mundial e a importância
das
relações
de
poder
na
configuração das fronteiras e
territórios
61. Entenda a organização do
espaço através dos instrumentosa
da linguagem cartográfica – mapas,
tabelas, gráficos e imagens
62. Compreenda os conceitos de
região e território.
¹ Espera-se que o aluno reconhecendo a linguagem cartográfica, interprete,
534
localize e represente os fenômenos e elementos geográficos
535
4 - Avaliação
O Colégio Estadual Duque de Caxias - Ensino Fundamental, Médio e
Profissional usa a nota numérica como instrumento de avaliação e está numa
constante busca de um processo eficaz que permita uma avaliaçãocompatível com o seu
pensamento pedagógico.
O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma indivíduai é
coletivamente. Para tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em
diferentes situações, por isso os instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis
com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será
avaliado com notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), sendo definido na escola, um mínimo de
03 (três) avaliações com valores 'maiores e as demais, ficarão a critério do (a) professor
(a) para. então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da avaliação
ficará critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis vírgula zero) em
cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a
regularidade e a autenticidade da vida escolar dos' alunos regularmente matriculados.
A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem, deverá ocorrer de modo diferenciado,
observando-se as adaptações curriculares.
Os principais critérios de avaliação em Geografia serão: a formação . dos
conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações socioespadais nas diversas
escalas geográficas.
Considerando o objeto de estudo da-Geografiâ que é o Espaço Geográfico, e os
principais conceitos norteadores da disciplina, os conteúdos estruturantes, os conteúdos
básicos e os conteúdos específicos, deverão ser criadas estratégias de trabalho de uma
forma crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma
coerência dos fundamentos teóricos propostos.
Para tal, serão necessários a utilização de aiguns dos principais instrumentos de
avaliação, tais como: Interpretação de produção de textos, interpratação de fotos
imagens, tabelas, mapas, pesquisas blibliográficas, relatórios de aula de campo,
apresentação e discussão de temas em seminários, construção, representação e análise
do espaço através de maquetes, trabalhos de pesquisa, provas e testes, apresentação oral
de trabalhos, sínteses de textos lidos, síntese crítica de filmes, desenhos, cartazes.
Procedimentos/Recuperação
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação
mediante
recuperação
dê
Estabelecimento de Ensino,
conteúdos,
proporcionados obrigatoriamente por este
adequados às dificuldades de cada aluno. A recuperação
de conteúdos e direito do aluno e dever do professor. Deve acontecer a partir de uma
lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a
formação, do aluno. Então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos
possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar,
de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar
a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdo.
Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com dificuldade
de aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do
aluno, promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da aprendizagem. A
recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, acontecendo durante as
ata/idades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e exercícios
adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da disciplina/atividade e de
conformidade com a Instrução 013/99 e com o PPP da Instituição. Poderá assumir
várias formas como: atividades complementares orientadas, pesquisas e provas, entre
outros.
5 - Referências
TERCIO, Marina L. Geografia Novo Ensino Médio (reformulado). São Paulo: Ática,
2009.
AOKI, Virgínia. Projeto Araribá. Geografia (Ensino Fundamental). Editora Moderna,
SP, 2006.
MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço. Geografia (Ensino Fundamental). Editora
Ática, SP, 2006.
DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA.
Secretaria do Estado da Educação – Pr, 2006.
MODERNA, Editora (Org.) Projeto Araribá: Geografia – 5ª. Série, 1ª. Ed. São Paulo:
2006.
____. Projeto Araribá: Geografia – 6ª. Série, 1ª Ed. São Paulo: 2006.
____. Projeto Araribá: Geografia – 7ª. Série, 1ª Ed. São Paulo: 2006.
____. Projeto Araribá: Geografia – 8ª. Série, 1ª Ed. São Paulo: 2006.
45.12 – MATEMÁTICA
1- DIMENSÃO HISTÓRICA DA DISCIPLINA
Os registros matemáticos apresentam a evolução desta disciplina, principalmente
entre os povos antigos, destacando-se babilônicos, egípcios e gregos.
No campo do conhecimento, a Matemática manifestou-se em solo grego, já no
século VI a.C haviam registros de regras, de princípios lógicos e da exatidão de
resultados. Enquanto que os pitagóricos manifestavam as primeiras discussões sobre a
importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das pessoas.
Considerados os profissionais do ensino, os sofistas, no século V a.C
apresentavam as primeiras propostas de ensino. Estas eram baseadas em práticas
pedagógicas. Sendo o objetivo desse grupo formar o homem político, que, pela retórica,
deveria dominar a arte da persuasão. Aos sofistas, devemos além da popularização do
ensino de Matemática, o seu valor formativo e a também a sua inclusão de forma
regular nos círculos de estudos.
A educação era ministrada de forma clássica e enciclopédica, entre os séculos IV
a II a.C. Ressaltando que neste período o ensino de Matemática era restrito a contagem
dos números naturais, cardinais e ordinais, sendo fundamentado na memorização e
repetição.
A Matemática era representada como uma disciplina básica na formação de
pessoas a partir do século I a.C. Porque estava inserida no quadrivium, ou seja,
desdobrada nas disciplinas de aritmética, geometria, música e astronomia. A partir do
século V d.C. até o século VII, o ensino teve caráter estritamente religioso. Mas entre os
séculos VIII e IX, o ensino passou por mudanças significativas, devido ao surgimento
de escolas e da intensificação das atividades comerciais. Mais tarde, as atividades
industriais contribuíram para novas descobertas nesta área. De modo que os
conhecimentos e ensino voltaram-se às atividades práticas. A criação e o uso de
máquinas industriais e artefatos mecânicos incorporaram novos elementos aos estudos
da Matemática, em virtude das relações quantitativas que se estabeleciam para explicar
os fenômenos dos movimentos mecânico e manual.
No século XVIII além de ser marcado pelas Revoluções Francesa e Industrial
teve início a intervenção estatal na educação. Devido a esta emergente economia e
política capitalista, a pesquisa Matemática voltou-se, às necessidades do processo da
industrialização. O início da modernização do ensino da Matemática no país aconteceu
num contexto de mudanças que promoviam a expansão da indústria nacional, o
desenvolvimento da agricultura e o aumento da população nos centros urbanos.
As ideias reformadoras do ensino da Matemática promoviam discussões do
movimento da Escola Nova. Norteado por um ensino de concepção empírico-ativista.
Visto que ao valorizar os processos de aprendizagem e o envolvimento do estudante em
atividades de pesquisa, as lúdicas, de resolução de problemas, os jogos e os
experimentos.
Até o final da década de 1950, a tendência que prevaleceu no Brasil foi a
formalista clássica. Após essa década, observou-se a tendência formalista moderna. O
Movimento da Matemática Moderna motivou o início de estudos e debates sobre a
renovação pedagógica. Baseada em discussões abertas e organizadas por alguns grupos
de estudos. Porém antes de chegar a uma proposta diferenciada para o ensino e a
aprendizagem da Matemática no país, vivenciamos um período no qual sobressaiu a
escola tecnicista.
A tendência construtivista surgiu no Brasil a partir das décadas de 1960 e 1970,
mas estabeleceu-se como meio favorável para discutir o ensino da Matemática apenas
na década de 1980. Já a tendência histórica-crítica surgiu, no Brasil, em meados de 1984
e, através de sua metodologia fundamentada no materialismo histórico, buscava a
construção do conhecimento a partir da prática social, superando a crença na autonomia.
Na matemática, essa tendência é vista como um saber vivo, dinâmico, construído para
atender às necessidades sociais, econômicas e teóricas em um determinado período
histórico.
A aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao
aluno atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de modo a tornar-se
capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. Desse modo, supera o
ensino baseado apenas em desenvolver habilidades, como calcular e resolver problemas
ou fixar conceitos pela memorização ou lista de exercícios.
Em 1991, iniciou-se um processo de formação continuada, baseado nos textos do
Currículo Básico. Já a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394,
aprovada em 20 de dezembro de 1996, procura adequar o ensino brasileiro às
transformações do mundo do trabalho, fruto da globalização econômica e apresenta
novas interpretações para o ensino da Matemática. E desde 1998, o Ministério da
Educação distribuiu os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que para o Ensino
Fundamental apresentavam conteúdos da Matemática.
A partir de 2003, a SEED inicou um processo de discussão coletiva com
professores que atuam em salas de aula, nos diferentes níveis e modalidades de ensino,
com educadores dos 32 Núcleos Regionais e suas respectivas equipes pedagógicas. O
resultado dessas discussões coletivas culminou nas Diretrizes Curriculares para o
Ensino da Matemática, as quais resgatam importantes considerações teóricometodológicas para o ensino da Matemática.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS-METODOLÓGICOS
A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, ela investiga,
também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve
valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão.
Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos
são apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos. Diante desta perspectiva
pretende-se influenciar a formação do pensamento do aluno.
Nesse encaminhamento, é importante que o professor reflita sobre a sua
concepção de Matemática enquanto campo de conhecimento. Nessa ação reflexiva,
abre-se espaço para um discurso matemático voltado tanto para aspectos cognitivos
como para a relevância social do ensino de Matemática. Diante disso, é fundamental
uma prática pedagógica capaz de englobar relações entre o ensino, a aprendizagem e o
conhecimento matemático.
A Educação Matemática pretende possibilitar aos estudantes análises,
discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Aprende-se
Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas para
que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para
o desenvolvimento da sociedade. É necessário que o processo pedagógico em
Matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades,
generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar
fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento. Tornar uma disciplina
significativa com assuntos do seu cotidiano, desenvolver conceitos historicamente
construídos e contextualizados.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Série
Conteúdo
Conteúdo
Estruturante
5ª
Números
série/
Ágebra
6º ano
e
Critérios de avaliação
Básico
• Sistema de
 Compreenda
as
necessidades
práticas
que
levaram
a
criação dos
numeração;
números;
• Números
2. Identifique os diferentes sistemas de
numeração (egípcios, romanos, maias);
Naturais;
3. Identifique e compreenda as regras do
• Múltiplos e
Sistema de Numeração Decimal Posicional;
4. Identifique e compare os elementos do
divisores;
conjunto dos números naturais;
• Potenciação 5. Realize operações com números naturais
em diferentes contextos;
e radiação;
6. Compare números através dos sinais =, <,
• Números
>;
fracionários; 7. Represente o antecessor e o sucessor de
um número natural;
• Números
8. Classifique os números naturais em pares e
decimais.
ímpares;
9. Represente os números naturais na reta
numérica;
10. Apresente em linguagem matemática, oral
e escrita, situações-problema que envolvam
as operações com números naturais;
11. Interprete os dados de um problema;
12. Resolva problemas envolvendo os
números naturais, reconhecendo elementos
e aplicando as ideias associadas a cada
operação fundamental;
13. Utilize de forma adequada a terminologia
adição,
parcela,
soma,
minuendo,
subtraendo, diferença, multiplicação, fatores,
produto, dividendo, divisor, quociente, base,
expoente, potência;
14. Identifique o conceito de múltiplo e de
divisor de um número natural e sua
relevância na solução de problemas
cotidianos;
15. Compreenda e aplique a divisibilidade
entre números;
16. Identifique e conceitue os números primos;
17. Determine o MMC de dois números ou
mais por meio da fatoração completa dos
números dados;
18. Aplique o MMC na resolução de
problemas;
19.
Identifique
as
potências
como
multiplicação de mesmo fator e da radiciação
como sua operação inversa;
20. Identifique as relações das potências e
raízes quadradas e cúbicas com padrões
numéricos e geométricos;
21.
Resolva
expressões
numéricas
envolvendo adição, subtração, multiplicação,
divisão, potenciação e radiciação de números
naturais;
22. Identifique a fração como parte de um
Grandezas
medidas
e
todo;
23. Reconheça frações e a significação de
numerador e denominador;
24. Simplifique frações;
25. Resolva problemas envolvendo frações;
26. Reconheça e interprete números racionais
na forma fracionária em diferentes contextos
e aplique esses conhecimentos na solução
de situações-problema;
27. Amplie as regras do sistema decimal na
representação dos números racionais para a
forma decimal;
28. Identifique a forma decimal dos números
racionais em diferentes contextos;
29. Resolva situações-problema envolvendo
números decimais;
30. Transforme fração em número decimal e
numero misto, identificando a igualdade.
• Medidas de 31. Compreenda o processo de medir e sua
comprimento;
implicação na escolha de uma unidade
• Medidas de
padronizada de mesma natureza;
massa;
32. Identifique as unidades padronizadas de
• Medidas de
medida (metro, quilo, litro, grama);
área;
33. Diferencie grandeza de medida e unidades
• Medidas de
de medida;
Volumes;
34. Identifique o metro como unidade-padrão
• Medidas de
de medida de comprimento;
tempo;
35. Identifique e reconheça as relações
• Medidas de
existentes entre unidade de medida de
ângulos;
comprimento e o sistema decimal;
• Sistema
36. Realize transformações entre os múltiplos
monetário.
e submúltiplos de uma unidade de medida;
37. Construa o conceito de área a partir de
unidades padronizadas de superfície;
38. Calcule perímetro usando unidades de
medida padronizadas;
39. Reconheça e diferencie a grandeza
volume e capacidade;
40. Reconheça a equivalência entre o litro e o
decímetro cúbico;
41. Compreenda e utilize o metro cúbico como
padrão de medida de volume;
42. Resolva situações-problema envolvendo
as unidades de medidas de volume e de
capacidade;
43. Compreenda e resolva problemas
envolvendo as unidades de grandeza de
massa, seus múltiplos e submúltiplos;
44. Calcule com as unidades do tempo;
45. Realize transformações de unidades de
medida de tempo envolvendo seus múltiplos
e submúltiplos;
46. Identifique os ângulos (reto, raso, agudos
e obtusos);
Geometrias
Tratamento da
Informação
Série
Conteúdo
Conteúdo
Estruturante
6ª
Números
série/
Ágebra
7º ano
47. Utilize os instrumentos de medidas
adequados em diferentes contextos;
48. Identifique o Sistema Monetário Brasileiro;
49. Reconheça o Sistema Monetário Brasileiro
as propriedades dos números decimais.
• Geometria 50. Desenvolva a capacidade de observação
Plana;
do espaço e reconheça a diferença entre as
• Geometria
dimensões (2D e 3D);
Espacial.
51. Reconheça e represente o ponto, a reta, o
plano, a semi-reta e o segmento de reta;
52. Conceitue e classifique e polígonos;
53. Identifique corpos redondos;
54. Diferencie as formas plana e não planas;
55. Identifique e quantifique as faces, arestas
e vértices de um cubo;
56. Diferencie o circulo e circunferência,
identificando seus elementos;
57. Reconheça os sólidos geométricos em sua
forma planificada e seus elementos;
58. Construa poliedros a partir de modelos de
faces poligonais;
59. Utilize de forma adequada os instrumentos
de medidas nas construções geométricas;
• Dados,
60. Construa procedimentos para organizar e
tabelas e
representar dados por meio de tabelas e
gráficos;
gráficos estatísticos;
• Porcentagem. 61. Leia, interprete e identifique os diferentes
tipos de gráficos;
62. Resolva situações-problema que envolvam
porcentagem e relacione-as com os números
na forma decimal e fracionária.
e
Critérios de avaliação
Básico
• Números
Inteiros;
• Números
Racionais;
• Equação e
Inequação do
1º
Grau;
• Razão e
Proporção;
• Regra de três
simples.
1. Amplie o conjunto dos números naturais,
construindo o conjunto dos números inteiros;
2. Identifique situações do cotidiano nas
quais números positivos e números
negativos;
3. Reconheça números inteiros em diferentes
contextos;
4. Compare e ordene os números inteiros;
5. Represente os números inteiros na reta
numérica e interprete sua localização;
6. Identifique o módulo de um número inteiro;
7. Compare dois números inteiros quaisquer,
representando por meio dos sinais >, < e =;
8. Resolva situações-problema envolvendo
os números inteiros;
9. Reconheça os números racionais em
diferentes contextos;
10. Compreenda o conceito de número
racional, ampliando o conjunto dos números
inteiros;
11. Compare números racionais nas formas
fracionária e decimal;
12. Localize os números racionais na reta
Grandezas
medidas
e
• Medidas de
temperatura;
• Medidas de
ângulos.
numérica;
13. Resolva situações-problema que envolva
números racionais nas formas fracionária e
decimal;
14. Compreenda o princípio de equivalência
da igualdade e desigualdade;
15. Identifique o primeiro e segundo termos
de uma igualdade e desigualdade;
16. Identifique e aplique a linguagem
algébrica;
17. Compreenda o conceito de incógnita;
18. Utilize e interprete a linguagem algébrica
para expressar valores numéricos através de
incógnitas;
19. Compreenda e utilize a desigualdade
para representar e analisar situações
cotidianas;
20. Identifique, represente e interprete a
desigualdade, usando corretamente símbolos
e propriedades;
21. Resolva problemas envolvendo equações
e inequações;
22. Identifique a razão de dois números
racionais a e b (bǂ0) como ǂ o quociente de a
por b;
23. Identifique a proporção como a igualdade
de duas razões;
24. Compreenda a razão como uma
comparação entre duas grandezas numa
ordem determinada e a proporção como uma
igualdade entre duas razões;
25. Reconheça as sucessões de grandezas
direta e inversamente proporcionais;
26. Resolva situações-problema aplicando
regra de três simples;
27.
Resolva
situações-problema
que
envolvam
grandezas
diretamente
proporcionais ou inversamente proporcionais.
28. Compreenda as medidas de temperatura
em diferentes contextos;
29. Relacione as grandezas de temperatura e
números inteiros;
30. Compreenda o conceito de ângulo;
31. Identifique o ângulo como uma figura
geométrica formada por duas semirretas de
mesma origem;
32. Identifique e nomeie vértices e lados de
um ângulo;
33. Classifique ângulo reto, agudos, obtusos
e raso;
34. Transforme ângulos em grau, minutos e
segundos;
35. Identifique e reconheça ângulos
congruentes como aqueles que possuem
medidas iguais;
36. Resolva situações-problema envolvendo
cálculos de graus minutos e segundos;
37. Classifique ângulos e use o transferidor e
esquadros para medi-los;
Geometrias
• Geometria
Plana;
• Geometria
Espacial;
• Geometria
nãoeuclidianas.
Tratamento da
Informação
Série
• Pesquisa
Estatística;
• Média
Aritmética;
• Moda e
mediana;
• Juros simples.
Conteúdo
Números
8º ano
Ágebra
50. Calcule a média aritmética e a moda de
dados estatísticos;
51. Resolva problemas de cálculos de juros
simples.
Conteúdo
Estruturante
7ª série/
38.
Reconheça
ângulos
adjacentes,
suplementares, complementares, opostos
pelo vértice, reto, agudo e obtuso;
39. Identifique os ângulos em polígonos;
40. Identifique e represente triângulos por
meio de seu vértice, lados e ângulos
internos;
41. Classifique triângulos quanto aos lados e
ângulos;
42. Identifique a bissetriz de um ângulo.
43. Reconheça e classifique poliedros;
44. Identifique e quantifique faces, arestas, e
vértices de um poliedro;
45. Identifique e quantifique as faces,
arestas, e vértices de prisma e pirâmides;
46. Identifique sólidos geométricos a partir de
sua planificação;
47. Reconheça e identifique cilindros, cones,
esferas e alguns de seus elementos.
48. Analise e interprete informações de
pesquisas estatísticas;
49. Leia, interprete e analise gráficos;
e
Critérios de avaliação
Básico
• Números
Racionais e
Irracionais;
• Sistemas de
Equações do
1º grau;
• Potências;
• Monômios e
Polinômios;
• Produtos
Notáveis.
Identifique
e
classifique
dos
conjuntos numéricos;
2. Escreva e realize operações com Números
Racionais na forma fracionária e decimal;
3. Extraia a raiz quadrada exata e aproximada
de números racionais;
4. Extraia a raiz quadrada de um número por
decomposição em fatores primos;
5. Reconheça que os números racionais não
preenchem a reta numérica;
6. Represente um número irracional na forma
de radical e na forma decimal infinita e
reconheça de que esta não e periódica;
7. Realize operações com números irracionais;
8. Opere com Números Irracionais na forma
de radical;
9. Compreenda, identifique e reconheça o
numero π (pi) como um numero irracional
especial;
10. Reconheça que o conjunto dos números
reais e formado pelos números racionais e
irracionais;
11. Reconheça a correspondência biunívoca
entre os números reais e o conjunto dos
pontos da reta;
12. Reconheça e resolva equação do 1º grau
com uma incógnita;

Grandezas
medidas
Geometrias
e
13. Reconheça uma equação literal como uma
equação numa incógnita qualquer (x) que
contém coeficientes indicados por outras
letras (a,b);
14. Opere com sistema de equações do 1o
grau com duas variáveis;
15. Determine a solução geral de uma
equação literal, observando as condições de
validade;
16. Transforme qualquer número real a um
expoente inteiro;
17. Reconheça e aplique as propriedades da
potenciação em cálculos com números reais;
18. Reconheça e aplique as propriedades da
potenciação em cálculos com Números
Reais;
19. Identifique monômios e polinômios e
efetue suas operações;
20. Reconheça e calcule o quadrado da soma
de dois termos;
21. Reconheça e calcule o quadrado da
diferença entre dois termos;
22. Reconheça e calcule o produto da soma
pela diferença de dois termos;
23. Utilize as regras de Produtos Notáveis
para resolver problemas que envolvam
expressões algébricas.
• Medidas de 24. Constate que existem situações-problema
comprimento; relacionadas a Geometria e Medidas cujas
• Medidas de
soluções não são dadas por números
área;
racionais;
• Medidas de 25. Calcule o comprimento da circunferência;
volume;
26. Calcule o comprimento e área de
• Medidas de
polígonos e círculo;
ângulos.
27. Realize o cálculo de área e volume de
poliedros;
28. Identifique ângulos formados entre retas
paralelas interceptadas por transversal;
29. Resolva situações-problema envolvendo
medidas de comprimento, de área e volume.
• Geometria 30. Classifique triângulo quanto aos lados;
Plana;
31. Construa um triângulo, dado três lados;
• Geometria 32. Reconheça que cada lado de um triângulo
Espacial;
e menor que a soma dos outros dois lados;
• Geometria 33. Reconheça que a soma dos ângulos
Analítica;
internos de um triangulo e 180º;
• Geometrias 34. Determine os ângulos externos de um
nãotriângulo;
euclidianas. 35. Verifique que, em todo triângulo, qualquer
ângulo externo e igual a soma dos dois
ângulos internos não adjacentes a ele;
36. Identifique o caso especial de congruência
de triângulos retângulos: cateto e hipotenusa
respectivamente congruentes;
37. Aplique as propriedades referentes aos
casos de congruência de triângulos;
38. Identifique e opere com os ângulos
internos de polígonos regulares;
39. Defina quadrilátero;
Tratamento da
Informação
40. Reconheça e represente os vértices, os
lados e os ângulos internos de um
quadrilátero;
41. Reconheça quadriláteros convexos e
côncavos;
42. Determine a soma dos ângulos de um
quadrilátero convexo;
43. Reconheça um quadrado;
44. Reconheça que todo quadrado e
paralelogramo, e retângulo e losango.
• Gráfico e
45. Aplique o conceito de amostra para
Informação;
levantamento de dados;
• População e 46. Organize dados em tabelas;
amostra.
47. Reconheça os diversos tipos de gráficos;
48. Identifique do gráfico mais adequado para
cada situação e tema;
49. Interprete e represente dados em
diferentes gráficos.
Série
8ª série/
9º ano
Conteúdo
Conteúdo
Estruturante
Básico
Números e
• Números
Reais;
• Propriedade
dos radicais;
• Equação do
2º grau;
• Teorema de
Pitágoras;
• Equações
Irracionais;
• Equações
biquadradas;
• Regra de
Três
composta.
Ágebra
Grandezas e
medidas
Funções
Critérios de avaliação
1. Opere com expoentes fracionários;
2. Identifique potência de expoente fracionário
como um radical e aplique as propriedades
para a sua simplificação;
3. Reconheça e aplique o Teorema de
Pitágoras;
4. Extraia uma raiz usando fatoração;
5. Identifique uma equação do 2º grau na
forma completa e incompleta, reconhecendo
seus elementos;
6. Determine as raízes de uma equação do 2º
grau completa e incompleta, utilizando
diferentes processos;
7. Interprete problemas em linguagem gráfica
e algébrica;
8. Identifique e resolva equações irracionais;
9. Resolva equações biquadradas através das
equações do 2º grau;
10. Utilize a regra de três composta em
situações-problema.
• Relações 11. Reconheça e aplique as relações métricas
Métricas no
e trigonométricas no triângulo retângulo;
Triângulo
12. Utilize o Teorema de Pitágoras na
Retângulo;
determinação das medidas dos lados de um
•
triângulo retângulo;
Trigonometria 13. Realize calculo da superfície e volume de
no Triângulo
poliedros.
Retângulo.
• Noção
14. Identifique a dependência de uma variável
intuitiva de
em relação a outra;
Função Afim; 15. Reconheça uma função afim e sua
• Noção
representação
gráfica,
inclusive
sua
intuitiva de
declividade em relação ao sinal da função;
Função
16. Estabeleça as relações entre gráficos e
Quadrática.
tabelas que descrevem uma função;
Geometrias
Tratamento da
Informação
17. Reconheça a função quadrática e sua
representação gráfica e pertinência entre a
concavidade da parábola em relação ao sinal
da função;
18. Analise graficamente a função afim;
19. Analise graficamente as funções
quadráticas.
• Geometria 20. Verifique a semelhança entre dois
Plana;
polígonos e relações entre eles;
• Geometria 21. Compreenda e utilize do conceito de
Espacial;
semelhança de triângulos para resolver
• Geometria
situações-problemas;
Analítica;
22. Reconheça e aplique os critérios de
• Geometria
semelhança dos triângulos;
não23. Determine a razão de dois segmentos
euclidianas
dados;
24. Aplique o conceito de razão na divisão de
um segmento por um ponto;
25. Reconheça segmentos proporcionais
como
segmentos que formam
uma
proporção;
26. Reconheça um feixe de retas paralelas;
27. Aplique e demonstre o Teorema de Tales
em situações-problema;
28. Faça cálculo de superfície e volume de
poliedros.
• Noções de 29. Reconheça e aplique o princípio
Análise
fundamental da contagem;
Combinatória; 30. Resolva problemas simples de contagem;
• Noções de
Probabilidade; 31. Desenvolva do raciocínio combinatório por
meio de situações-problema que envolvam
• Estatística;
contagens,
aplicando
o
princípio
•Juros
multiplicativo;
Compostos.
32. Descreva o espaço amostral em um
experimento aleatório;
33. Reconheça a probabilidade como a
quantificação da chance de ocorrência de um
evento;
34. Calcule as chances de ocorrência de um
determinado evento;
35. Resolva situações-problema que envolvam
cálculos de juros compostos.
Ensino Médio
Conteúdos
Estruturantes
Números e
Álgebra
Conteúdos
Critérios de avaliação
Básicos
•Números Reais; 1. Identifique os diferentes conjuntos numéricos e as
•Números
propriedades inerentes a cada um deles;
Complexos;
2. Compreenda as relações entre os diferentes
•Sistemas Lineares; conjuntos numéricos;
•Matrizes e
3. Leia, interprete e represente intervalos numéricos
Determinantes;
(abertos e fechados) por meio de linguagem
•Polinômios;
matemática;
•Equações e
4. Identifique a unidade imaginária (i) como elemento
Inequações;
•Exponenciais,
Logarítmicas e
Modulares.
Grandezas e
Medidas
do Conjunto dos Números Complexos;
5. Reconheça um número complexo nas suas
formas algébrica, gráfica e trigonométrica;
6. Resolva situações-problema envolvendo o cálculo
de equações cujas raízes não são reais;
7. Reconheça os elementos de uma matriz;
8. Leia, interprete e transcreva dados em linguagem
matricial;
9. Reconheça, em uma matriz, o significado dos
seus elementos em um determinado contexto;
10. Identifique e interprete a matriz nula e a matriz
identidade;
11. Resolva situações-problema envolvendo a
igualdade e operações de adição, subtração e
multiplicação de matrizes;
12. Determine, a partir de uma matriz dada, a sua
respectiva matriz transposta;
13. Reconheça, em uma matriz, a sua respectiva
matriz oposta;
14. Identifique matrizes invectiveis e determine a sua
respectiva matriz inversa;
15. Calcule o determinante de matrizes de diferente
ordens;
16. Classifique e resolva sistemas lineares;
17. Utilize o cálculo do determinante de uma matriz
para a solução e discussão de sistemas lineares;
18.
Resolva
situações-problema
envolvendo
sistemas de equações lineares;
19. Resolva operações de adição, subtração,
multiplicação e divisão de polinômios;
20. Compreenda aplique o algoritmo e Briot-Ruffini
na divisão de polinômios por binômios;
21. Aplique os Teorema do Resto e o Teorema de
D'Almabert na divisão de polinômios;
22. Determine o grau de uma equação polinomial;
23. Compreenda e aplique o Teorema Fundamental
da Álgebra e o Teorema da Decomposição em
Fatores no estudo das equações polinomiais;
24. Compreenda e aplique as Relações de Girard
para resolver equações polinomiais;
25. Resolva problemas envolvendo o cálculo de
equações polinomiais;
26. Reconheça e resolva equações e inequações
modulares, exponenciais e logarítmicas;
27. Reconheça um logaritmo e a denominação de
suas partes;
28. Utilize as propriedades logarítmicas para operar
com logaritmos decimais e não decimais;
29. Resolva situações-problema envolvendo o
cálculo de equações e inequações
modulares, exponenciais e logarítmicas.
•Medidas de Área;
30. Resolva situações-problema que envolvam
•Medidas de
cálculo de área da superfície de sólidos
Volume;
geométricos;
•Medidas de
31. Resolva situações-problema que envolvam
Grandezas
cálculo de volume de sólidos geométricos;
•Vetoriais, Medidas 32. Identifique e interprete as unidades de medidas
de
de grandezas vetoriais, de energia e de informática;
•Informática;
33. Estabeleça relações entre os múltiplos e
•Medidas de
Energia;
•Trigonometria.
Funções
submúltiplos das medidas de informática;
34. Reconheça as razões trigonométricas no
triângulo retângulo;
35. Aplique a relações trigonométricas na resolução
de situações-problemas envolvendo
medidas de triângulos retângulos;
36. Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos para
resolver
situações-problema
envolvendo
as
medidas de um triângulo qualquer;
37. Identifique os elementos do círculo
trigonométrico;
38. Transforme a medida de um ângulo em graus e
radianos;
39. Reconheça as relações entre tangente, seno e
cosseno;
40. Reconheça e resolva equações e inequações
trigonométricas.
•Função Afim;
41. Reconheça diferentes funções por meio de sua
•Função
representação algébrica e/ou gráfica;
Quadrática;
42. Identifique o domínio, contradomínio, imagem de
•Função Polinomial; diferentes funções;
•Função
43. Analise, interprete e construa gráficos de
Exponencial;
diferentes funções;
•Função
44. Estabeleça a lei de formação de uma função
Logarítmica;
afim a partir de sua representação algébrica e/ou
•Função
gráfica;
Trigonométrica;
45. Reconheça o crescimento ou decrescimento de
•Função Modular;
uma função afim por meio de seu sinal e/ou
•Progressão
representação gráfica;
Aritmética;
46. Calcule a raiz de uma função afim;
•Progressão
47. Identifique uma função afim em situações
Geométrica.
descritas em um texto, representando-a algébrica
e/ou graficamente;
48. Resolva situações-problema que envolvam a
função afim;
49. Identifique uma função quadrática em situações
descritas em um texto, representando-a algébrica
e/ou graficamente;
50. Calcule as raízes e o vértice de uma função
quadrática;
51. Identifique ponto de Máximo e de Mínimo nas
funções quadráticas;
52. Determine o número de raízes de uma função
quadrática por meio da analise de sua
representação gráfica (concavidade da parábola);
53. Identifique uma função quadrática em situações
descritas em um texto, representando-a algébrica
e/ou graficamente;
54. Resolva situações-problema que envolvam a
função quadrática;
55. Estabeleça a lei de formação de uma função
exponencial a partir de sua representação algébrica
e/ou gráfica;
56. Identifique uma função exponencial em situações
descritas em um texto, representando-a algébrica
e/ou graficamente;
57. Calcule a raiz de uma função exponencial;
58. Reconheça o crescimento ou decrescimento de
uma função exponencial por meio de seu sinal e/ou
representação gráfica;
59. Resolva situações-problema que envolvam a
função exponencial;
60. Compreenda a definição da função logarítmica e
reconheça seu campo de existência;
61. Estabeleça a relação entre as funções
exponencial e logarítmica;
62. Calcule a raiz de uma função logarítmica;
63. Reconheça o crescimento ou decrescimento de
uma função logarítmica por meio da analise gráfica;
64. Resolva situações-problema que envolvam a
função logarítmica;
65. Compreenda a definição da função modular;
66. Reconheça uma função modular gráfica e
algebricamente;
67. Determine as raízes de uma função modular;
68. Resolva situações-problema que envolvam a
função logarítmica;
69. Reconheça e interprete as funções
trigonométricas (seno, cosseno e tangente) e suas
propriedades;
70. Reconheça as funções trigonométricas gráfica e
algebricamente;
71. Identifique regularidades em sequências
numéricas;
72. Identifique uma Progressão Aritmética pela
regularidade entre os termos de uma sequência
numérica;
73. Compreenda a lei de formação das Progressões
Aritméticas;
74. Identifique termos equidistantes dos extremos de
uma Progressão Aritmética finita;
75. Identifique se uma Progressão Aritmética é
crescente, decrescente ou constante;
76. Identifique a razão de uma Progressão
Aritmética;
77. Determine a expressão geral de uma Progressão
Aritmética;
78. Calcule os termos de uma Progressão Aritmética
por meio da sua expressão geral;
79. Calcule a soma do número de termos de uma
Progressão Aritmética finita;
80. Calcule o número de termos de uma Progressão
Aritmética;
81. Identifique uma Progressão Aritmética em
situações descritas em um texto, representando-a
em linguagem algébrica;
82. Identifique uma Progressão Geométrica pela
regularidade entre os termos de uma sequência
numérica;
83. Compreenda a lei de formação das Progressões
Geométricas;
84. Identifique se uma Progressão Geométrica é
crescente, decrescente, alternante ou constante;
85. Identifique a razão de uma Progressão
Geométrica;
86. Determine a expressão geral de uma Progressão
Geométrica;
87. Calcule os termos de uma Progressão
Geometrias
Geométrica por meio da sua expressão geral;
88. Calcule o número de termos de uma Progressão
Geométrica finita;
89. Calcule a soma dos termos de Progressões
Geométricas;
90. Identifique uma Progressão Aritmética em
situações descritas em um texto, representando-a
em linguagem algébrica;
•Geometria Plana; 91. Compreenda os conceitos de ponto, reta, e
•Geometria
plano;
Espacial;
92. Compreenda e os Postulados da Existência, da
•Geometria
Determinação, da Inclusão e das Paralelas;
Analítica;
93. Verifique posições relativas entre pontos no
•Geometrias nãoespaço;
euclidianas.
94. Verifique as posições relativas entre pontos e
retas no espaço;
95. Verifique posições relativas entre retas no
espaço;
96. Verifique posições relativas entre retas e planos
no espaço;
97. Verifique posições relativas entre planos no
espaço;
98. Calcule a medida da distância entre dois pontos
no plano cartesiano;
99. Calcule a medida da distância entre um ponto a
uma reta no plano cartesiano;
100. Calcule a medida da área de um triângulo por
meio coordenadas de seus vértices;
101. Reconheça a condição de alinhamento de três
pontos;
102. Reconheça a equação geral da reta;
103. Obtenha a equação de uma reta, conhecendo
seu coeficiente angular e as coordenadas de um de
seus pontos;
104. Determine as posições relativas entre duas
retas no plano comparando os respectivos
coeficientes angulares;
105. Identifique posições relativas entre um ponto e
circunferências;
106. Identifique posições relativas entre uma reta e
circunferências;
107. Identifique posições relativas entre duas
circunferências;
108. Reconheça equação da geral e paramétrica da
circunferência;
109. Interprete geometricamente os coeficientes da
equação de uma circunferência;
110. Identifique sólidos geométricos e seus
elementos;
111. Identifique e classifique poliedros;
112. Identifique e analise os elementos dos prismas e
pirâmides;
113. Identifique e classifique corpos redondos;
114. Identifique e analise os elementos de esferas,
cones e cilindros;
115. Calcule a medida da área da superfície de
sólidos geométricos;
116. Calcule a medida do volume e da capacidade de
sólidos geométricos;
Tratamento da
Informação
•Análise
Combinatória;
•Binômio de
Newton;
•Estudo das
Probabilidades;
•Estatística;
•Matemática
Financeira.
117. Resolva situações-problema envolvendo o
cálculo de áreas de superfícies, volume e
capacidade de sólidos geométricos;
118. Identifique elipses, hipérboles e parábolas;
119. Articule conceitos da Geometria Fractal com
outros conteúdos (ex: função exponencial,
logarítmica, Progressões Aritmética e Geométrica);
120. Conheça o contexto histórico da criação das
Geometrias Hiperbólica e Elíptica;
121. Reconheça a Geometria Hiperbólica e Elíptica
como sistemas a geométricos no quais o postulado
euclidiano das paralelas não se verifica;
122. Relacione a Geometria Hiperbólica e Elíptica
com a Geometria Euclidiana, a partir da negação do
postulado das paralelas;
123. Relacione a Geometria Hiperbólica com a
negação da unicidade de retas paralelas;
124. Relacione a Geometria Elíptica com a negação
da existência de retas paralelas;
125. Reconheça a Esfera como um modelo para a
Geometria Elíptica;
126. Identifique a curvatura nula, positiva e negativa,
como sendo da plana, esférica e hiperbólica,
respectivamente;
127. Compreenda a noção de distância entre dois
pontos da superfície esférica e da hiperbólica;
128. Compreenda o conceito de geodésicas;
129.Reconheça triângulos esféricos e hiperbólicos;
130. Compreenda a propriedade da soma dos
ângulos internos de triângulos esféricos e
hiperbólicos;
131. Reconheça a necessidade das Geometrias não
Euclidianas para resolução de problemas não
resolvidos pela Geometria Euclidiana;
132. Desenvolva o raciocínio combinatório, tendo em
vista a familiarização do aluno com situaçõesproblema que envolvem o princípio fundamental da
contagem;
133. Compreenda, aplique e generalize o princípio
fundamental multiplicativo;
134. Resolva situações-problema que envolvam os
seguintes agrupamentos: permutações, arranjo e
combinações;
135. Realize cálculos utilizando Binômio de Newton;
136. Compreenda a teoria e a linguagem das
probabilidades;
137. Identifique e conceitue fenômenos e
experimentos aleatórios, espaço amostral e evento;
138. Compreenda a probabilidade de não ocorrer um
evento, probabilidade da união de eventos, da
probabilidade condicional e da probabilidade de
intersecção de eventos;
139. Compreenda e aplique o conceito de lei binomial
das probabilidades;
140. Compreenda, através da leitura, a interpretação
e construção de gráficos;
141. Realize estimativas e conjecture a respeito de
dados e informações estatísticas em tabelas;
142. Compreenda a utilização e a função de um
gráfico estatístico (ex: linhas, barras, setores e
pictograma);
143. Entenda a importância de dados organizados
em classes;
144. Interprete a representação gráfica de uma
distribuição de frequência em classes;
145. Entenda o significado do conceito de tendência
central: moda, média e mediana;
146. Identifique medida de dispersão: variância e
desvio padrão;
147. Entenda o uso da probabilidade na Estatística;
148. Compreenda a Matemática Financeira aplicada
aos diversos ramos da atividade humana;
149. Resolva situações-problema que envolvam
preço de custo e de venda, lucro e prejuízo;
150. Resolva situações-problema que envolvam
aumentos e descontos;
151. Compreenda o conceito de variação percentual;
152. Articule os conteúdos de Juros com conteúdos
de Funções.
4- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Os conteúdos deverão ser abordados articuladamente, contemplando os
conteúdos ministrados no ensino fundamental por meio da intercomunicação dos
conteúdos estruturantes.
As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de
Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos de aporte teórico para os
conteúdos propostos. Sendo assim pretende-se desenvolver os conhecimentos
matemáticos a partir de um processo dialético. De modo que possa intervir como um
instrumento eficaz na aprendizagem das propriedades e relações matemáticas, bem
como as diferentes representações e conversões por meio da linguagem das operações
simbólicas, formais e técnicas.
Para contribuir com uma formação científica geral, os procedimentos e
estratégias a serem desenvolvidas pelo professor vem permitir ao aluno o avanço em
estudos posteriores, bem como na aplicação dos conhecimentos matemáticos em
atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência matemática.
Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para
resolução de problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas nas demais
ciências que, em determinados momentos, fazem uso da matemática.
Os conteúdos deverão ser trabalhados a partir de uma abordagem histórica
através de aulas expositivas, trabalhos em equipes, pesquisa de campo, trabalho com
textos diversificados, medições, construções algébricas e geométricas, recursos
midiáticos e a utilização dos recursos tecnológicos como instrumento facilitador e
incentivador do espírito de pesquisa.
O professor em sua prática poderá propiciar aos alunos oportunidades para
questionar e debater os resultados. Essa prática tem como objetivo despertar o senso
crítico e o espírito de iniciativa para que os mesmos construam o conhecimento de
diferentes temas. Além de participarem ativamente e criticamente, por meio de debates
e argumentações dos conteúdos com seus colegas.
O professor ao incorporar as TICs em sua prática diária vem favorecer a
aprendizagem, porque por meio do: lúdico, textual, oral, audiovisual, telemático a
aprendizagem é facilitada. As tecnologias de informação e comunicação (TICs) fazem
parte do contexto escolar. No entanto, incorporá-las em nossa prática exige aprender a
fazer uso delas metodologicamente para enriquecer o processo de aprendizagem.
É necessário criar, cada vez mais formas diferenciadas de transmitir, mais
ligadas ao como se aprende Matemática e porque devemos dominar essa linguagem. E
não apenas com a ideia de que por meio do esforço e da repetição seria a melhor forma
de se dominar essa disciplina e, com isso, aplicá-las às suas necessidades.
Seguindo a tendência dos dias atuais associamos à aprendizagem:
 História da Matemática – o aluno através da história da matemática começa a
entender como o conhecimento foi construído. Dessa forma ele tem a oportunidade
de conhecer a matemática.
 Modelagem Matemática – o conhecimento se constrói de forma contextualizada, a
partir das experiências vivenciadas e enriquecidas com a cultura em que estão
inseridos.
 Investigação Matemática – o conhecimento matemático é construído juntamente
com professor e alunos. O aluno precisa agir como um matemático e para isso
acontecer é necessário que ele formule conjecturas, verifique a questão a ser
investigada, discuta e argumente com seus pares.
 Resolução de problemas – nesta tendência o educando é desafiado a construir seu
saber matemático, por meio do raciocínio e da demonstração da aplicabilidade dos
conteúdos em seu dia a dia.
 Etnomatemática –
pode-se relacionar o conteúdo ao ambiente e as suas
manifestações culturais, dessa forma as experiências se tornam significativas e
valorizadas.
 Mídias e tecnologias – instrumentos que auxiliam na motivação e aprendizado,
permitindo aplicar, exercitar e explorar o que se aprendeu, assim como, fazer
descobertas.
O professor devido às rápidas modificações tecnológicas necessita de uma
formação continuada; e este deve estar sempre revendo sua prática pedagógica para
melhor atender as necessidades do aluno.
Todos os conteúdos estarão interligados às ações realizadas pela instituição
educacional onde serão trabalhados de acordo com a Instrução Nº 009/2011 –
SUED/SEED cada disciplina deverá trabalhar os conteúdos obrigatórios: história do
Paraná (Lei nº 13381/01), história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº
11645/08), música (Lei nº ), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana,
educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o
adolescente (Direito das Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária
Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº
4201/02.
5 - AVALIAÇÃO
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional usa a nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante
busca de um processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu
pensamento pedagógico.
O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e
coletivamente. Para tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em
diferentes situações, por isso os instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis
com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será
avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo definido na escola, um mínimo
de 03 (três) avaliações com valores maiores e as demais, ficarão a critério do(a)
professor(a) para então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da
avaliação ficará a critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0 (seis
vírgula zero) em cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, a fim de que
seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente
matriculados.
A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem deverá ocorrer de modo diferenciado,
observando-se as adaptações curriculares.
São instrumentos de avaliação: registro de atividades, descrição de projetos,
interação dialógica com o aluno, trabalhos de pesquisa, tarefas diárias, provas e testes,
apresentação oral de trabalhos, sínteses de textos lidos, síntese crítica de filmes,
maquetes, desenhos, cartazes, entre outros.
A avaliação é contínua e diagnóstica, sendo assim o aluno será avaliado por
meio de:

atividades diárias;

registros no caderno;

realização de trabalhos individuais e em grupo;

apresentação de trabalhos individual e em grupo;

realização de atividades em casa.
RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação
mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente por este
Estabelecimento de Ensino, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de
ensino, além de adequar às dificuldades de cada aluno. A recuperação de conteúdos é
direito do aluno e dever do professor.
Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com
dificuldade de aprendizagem, observando as características próprias do momento
evolutivo do aluno, promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da
aprendizagem.
 a recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, indicada
pelos procedimentos do Pré-Conselho, acontecendo durante as
atividades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e
exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor
da disciplina/atividade;
 após este período, o Conselho de Classe deliberará sobre a promoção ou
não do aluno para a série seguinte.
Procedimentos para a recuperação:

Planejamento por parte do corpo docente.

Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos
mesmos, conforme Instrução 013/99 e Projeto Político Pedagógico observado os
aspectos abaixo indicados:

retomada do conteúdo anterior;

atendimento a dúvidas;

orientações sobre avaliações na disciplina;

aprofundamentos;

exercícios adicionais de compreensão;

tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula;

qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta
finalidade;

informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do aluno, com o
registro do encontro devidamente assinado pela Escola e pela família;

orientações especiais sobre "como estudar";

convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar de todos
os esforços, as dificuldades do aluno persistirem;

conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere à
recuperação e da necessidade de estudar desde o início do ano letivo.
A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser
responsabilizada por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas
de conteúdos em função de transferência e até de falta de estudo e de interesse por parte
do aluno.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno; então,
é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A
recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar
os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem.
Neste sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de
conteúdos.
Na Recuperação de Conteúdos, o professor considera a aprendizagem do aluno
no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da
recuperação, prevalecerá sempre a maior.
A recuperação de conteúdos poderá assumir várias formas como: atividades
complementares orientadas, pesquisas e provas, além de aulas de reforço e estudos em
grupos com aluno monitor.
Recuperação de conteúdos
 Retomada de conteúdo paralelo.
 Aplicação de outra avaliação no mesmo valor das provas.
Para a recuperação do trabalho será aplicado outra atividade referente aos
conteúdos avaliados nos trabalhos; no mesmo valor deste.
6 - REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática e
suas Tecnologias. Brasília: MEC; SEMTEC, 2002.
CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais. 4ª.ed. Lisboa: Gradiva, 2002.
D'AMBROSIO, U. Um enfoque transdisciplinar à educação e a história da Matemática.
In: BICUDO, M. V.; BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa m movimento. São
Paulo: Cortez, 2004. p.13-29.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Duque de Caxias.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares de matemática
para o ensino Fundamental. Paraná, SEED, 2008.
Secretaria de Estado da Educação – Matemática Ensino Médio – Livro Didático
Público.
45. 13 – EDUCAÇÃO FÍSICA
1- APRESENTAÇÃO
A disciplina de Educação Física visa proporcionar ao educando vivências
diversas que contribuam para o seu desenvolvimento bio-psico-social, contribuindo para
uma melhor qualidade de vida.
A Educação Física ao longo da sua história sofreu influências de várias correntes
filosóficas e estas interferiram na ação pedagógica dos profissionais desta área. Além
disso, o ensino da Educação Física esteve atrelado à apropriação do conhecimento, sem
permitir ao aluno a devida reflexão crítica, pautando sua prática no cotidiano escolar
sem significado social e cultural.
Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases nº 5692/71, a Educação Física
passa a ser entendida como atividade, conforme pode ser evidenciado no decreto-lei
69450 de 11 de novembro de 1971, que apresenta a seguinte concepção de Educação
Física: “A atividade que por seus meios, processos e técnicas despertam, desenvolvem e
aprimoram forças físicas, morais, psíquicas e sociais do educando, constitui um dos
fatores básicos para a conquista das finalidades da educação nacional”. Passando a
Educação Física então, a ter uma legislação específica, instituindo a integração dessa
disciplina como atividade escolar regular e obrigatória no currículo dos cursos em todos
os níveis e sistemas de ensino.
Apesar de ser revogada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB) nº 9394/96 de 20 de dezembro de 1996, o decreto-lei nº 69450/71 ainda
representa a referência para a Educação Física nos dias de hoje, pois o mesmo dispõe
sobre objetivos, parâmetros de conteúdos, planejamento, critérios de avaliação,
fundamentos básicos para a compreensão dos significados da Educação Física contidos
em instrumentos legais, sendo que a lei em vigor não estabelece esses referenciais.
Através dos diferentes contextos históricos, e Educação Física Escolar
determinou o que deveria ensinar. Até o final do século XIX, quase toda produção
ligada à Educação Física era de caráter médico-higienista, dando grande importância à
ginástica, com o objetivo de conservar e restabelecer a saúde por meio do exercício.
Esta prática se orientava pela dimensão biológica que essa disciplina ainda não superou
completamente.
Porém, no início do século XX, o panorama de Educação Física Escolar, no
Brasil, incorporou um novo determinante para seu ensino, o esporte. Esta tendência
pode ser explicada pelo desenvolvimento do sistema capitalista de produção que
incorpora os princípios de rendimento, competição, da racionalização técnica, na busca
constante de sua superação e vitória. Esta prática, no campo da Educação Física Escolar,
persiste até a década de 70, quando perde sua especificidade. O discurso e prática da
psicomotricidade vieram a substituir o conteúdo até então de natureza esportiva.
As propostas de ensino, mais diretamente voltadas a psicomotricidade,
preocupavam-se com o desenvolvimento da criança nos processos cognitivos, afetivos e
psicomotor. A Educação Física era apenas um meio. Um meio para aprender e também,
era um meio de socialização.
Neste contexto, a Educação Física perde sua especificidade, uma vez que não
tem mais conteúdo próprio e este talvez passa a ser o momento mais contraditório da
sua história. Quando se trata das séries iniciais, constata-se que a psicomotricidade,
ainda hoje, está muito presente na Educação Física brasileira, buscando aprimoramento
do esquema corpora, lateralidade, percepção espacial e temporal, entre outros, na busca
da melhoria do comportamento das crianças.
Em pleno século XXI, o ensino da Educação Física na escola, constitui-se em
muitos momentos na instrumentalização do corpo com movimentos mecânicos e gestos
estereotipados, sem reflexão crítica, geralmente, com a fixação nas práticas esportivas
que, normalmente, desconsideram o ser humano no sentido de sua totalidade. As
práticas corporais se restringem ao âmbito da motricidade.
Com a Educação Física pensada hoje, observando a realidade da escola, do
educando, e os conteúdos que podem ser trabalhados, o aluno poderá ter a possibilidade
de compreender, de maneira prática, como a atividade física melhora a qualidade de
vida em todos os sentidos: físicos, intelectual e psicológico. Reconhecendo o
desempenho individual, sem discriminação por características pessoais, físicas, sexuais
ou sociais.
O movimento é uma característica fundamental à sobrevivência do ser humano,
o que leva a aproximar-se da Educação Física e dos esportes integrando-o a sociedade
como ser participativo, crítico e criativo. Segundo Platão: “Todo ser vivo tem
necessidade de saltar e brincar e é portador de um ritmo que produz a dança e o canto”.
Repudiar qualquer espécie de violência adotando atitudes de respeito mútuo,
dignidade e solidariedade nas práticas da cultura corporal do movimento. Conhecendo,
valorizando e desfrutando da pluralidade de manifestações de cultura humana e
corporal.
A Educação Física, integrada a Proposta Pedagógica da Escola, é componente
curricular da Educação Fundamental, ajustando-se a faixas etárias e realidade da
comunidade escolar.
É necessária desta forma, uma adequação às diversas séries e idades, tendo
conhecimento sobre a área e sobre os educandos que se trabalha, havendo necessidade
de propostas diferenciadas, com uma nova abordagem de conteúdos, estimulando à
curiosidade, o resgate, a auto-estima e também a cultura, devendo então a disciplina
como meio integrante ao processo educacional, trabalhar para o fim comum de tal
trabalho.
Sendo assim, devemos considerar as diferentes experiências com o
conhecimento sistematizado, pois o aluno do ensino fundamental começa a estabelecer
uma relação mais evidente com sua expressividade corporal, o que implica um
reconhecimento de seu corpo e suas diferentes possibilidades de manifestá-lo.
O educando, nos dias atuais, tem mais acesso a informações sobre o
conhecimento científico e constantemente reconstrói suas representações a partir do
conhecimento cotidiano, construção de conhecimentos úteis na sua vida diária. A
construção de significados pelo estudante é o resultado de uma complexa rede de
interações composta por no mínimo três elementos: estudante, conteúdos científicos,
escolares e o professor de Educação Física como mediador do processo de ensinoaprendizagem.
O estudante é o responsável final pela aprendizagem ao atribuir sentido e
significado aos conteúdos científicos escolares. O professor é quem determina as
estratégias que possibilitam maior ou menor grau de generalização e especificidade dos
significados construídos. É do professor, também, a responsabilidade por orientar e
direcionar tal processo de construção, onde o estudante constrói significados cada vez
que estabelece relações substantivas e não-arbitrárias entre o que já conhece e o que
aprende de novo.
No ensino de Educação Física, deve-se trabalhar com os conteúdos científicos
escolares e suas relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, considerando-se a
zona de desenvolvimento proximal do estudante (VYGOTSKY, 1991), “é o participante
que já internalizou significados socialmente compartilhados para os materiais
educativos do currículo e procura fazer com que o aprendiz também venha a
compartilhá-los” (MOREIRA, 1991, p. 109).
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Educação Física é a área do conhecimento que introduz e integra o aluno na
cultura corporal do movimento com finalidade de lazer, expressão de sentimentos,
afetos e emoções, de manutenção e melhoria e da saúde. Entende-se que cultura
corporal é o objeto da área de conhecimento da Educação Física, baseando-se nos seus
diferentes conteúdos. A importância da dimensão social da Educação Física é relevante,
pois possibilita a consolidação de um novo entendimento em relação ao movimento
humano como expressão da identidade corporal, como prática social e como uma forma
do homem se relacionar com o mundo, apontando a produção histórica e cultural dos
povos, relativos à ginástica, à dança, ao esporte e aos jogos, bem como as atividades que
correspondem às características regionais. Proporcionando ao educando a possibilidade
de o mesmo perceber o tempo histórico em que ele está inserido, podendo então
observar a realidade e ter meios para saber os caminhos que podem percorrer.
A Educação Física deve respeitar o universo cultural dos alunos, explorar,
através da interdisciplinaridade, a gama múltipla de possibilidade educativa de sua
atividade lúdica, e, gradativamente, propor tarefas cada vez mais complexas e
desafiadoras com vista à construção do conhecimento.
Há uma preocupação em relação ao conteúdo das aulas, pois os alunos devem
vivenciar as mais variadas formas de movimentos, fazendo uso de materiais ou na
ausência dos mesmos. Propõem-se estas vivências através dos temas propostos,
podendo estes serem modificados ou replanejados ao decorrer do ano. Pois um
planejamento deve ser flexível e aberto, para que novas situações possam ser pensadas e
analisadas, e questões anteriores revistas e também analisadas.
3- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE/6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esporte
Coletivos
Individuais
Jogos e Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e Cantigas de Roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Dança
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Lutas
Lutas de aproximação
Capoeira
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE/7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esporte
Coletivos
Individuais
Jogos e Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e Cantigas de Roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
Dança
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Danças circulares
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Lutas
Lutas de aproximação
Capoeira
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE/8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Jogos e Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Dança
Danças criativas
Danças circulares
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Lutas
Lutas como instrumento mediador
Capoeira
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE/9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esporte
Coletivos
Radicais
Jogos e Brincadeiras
Jogos de tabuleiro
Jogos Dramáticos
Jogos cooperativos
Dança
Danças criativas
Danças circulares
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica geral
Lutas
Lutas de aproximação
Capoeira
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esporte
Coletivos
Individuais
Radicais
Jogos e Brincadeiras
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Dança
Danças folclóricas
Danças de salão
Danças de rua
Ginástica
Ginástica artística/olímpica
Ginástica de Condicionamento Físico
Ginástica geral
Lutas
Lutas com aproximação
Lutas que mantêm à distância
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
4- METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Considerando o objeto de estudo da Educação Física a cultura corporal, por meio
destes Conteúdos estruturantes propostos – esporte: dança, ginástica, lutas, jogos e
brincadeiras, a Educação Física tem função social de contribuir para que os alunos se
tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade
corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.
Essa concepção permite ao educando ampliar a sua visão de mundo por meio da
Cultura Corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na
desportivização das práticas corporais. O conhecimento é transmitido e discutido com o
aluno, levando-se em conta o momento político, histórico, econômico e social em que
os fatos estão inseridos.
O conhecimento não significa abordar o conteúdo “teórico”, mas, sobretudo,
desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do
conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal,
o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o
movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexibilidade crescente, em
que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no
Ensino Médio.
Sendo assim, a metodologia será baseada e aplicada através de aulas expositivas,
demonstrativas, implicando tarefas indissociáveis: reflexão/conhecimento/interpretação
da realidade e a sua transformação sempre partindo da prática (inserindo referências e
desafios para a transformação), fazendo com que o próprio aluno seja capaz de superar
esses desafios de uma maneira clara e fácil para que realize tarefas, refletindo sobre a
prática (através da reflexão crítica e coletiva) no seu dia-a-dia, realizando debates entre
os próprios alunos e professor objetivando o discernimento do real.
A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e indígena,
será desenvolvida através de recursos didáticos e tecnológicos bem como: textos,
reportagens, filmes, vídeos, slides, debates e palestras. Esses meios serão aplicados nos
conteúdos como: origem da vida, nutrição, qualidade de vida, atividades esportivas,
danças, ginásticas.
5- AVALIAÇÃO
O Colégio Estadual Duque de Caxias ensino fundamental, Médio e Profissional
usa a nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante busca de um
processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu pensamento
pedagógico.
O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e
coletivamente. Para tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em
diferentes situações, por isso os instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis
com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será
avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo definido na escola, um mínimo
de 03 (três) avaliações maiores e as demais, ficarão a critério do (a) professor (a)
para então, se calcular a média bimestral. Todo o encaminhamento da avaliação
ficará a critério do professor, devendo o aluno obter a média 6,0(seis vírgula zero)
em cada bimestre. Será registrada em documentos próprios, afim de que seja
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente
matriculados.
A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem deverá ocorrer de modo diferenciado,
observando-se as adaptações curriculares.
São instrumentos de avaliação: registros de atividades, descrição de projetos,
trabalhos de pesquisa, tarefas diárias, provas e testes, apresentação oral de trabalhos,
síntese de textos lidos, síntese crítica de filmes, maquetes, desenhos, cartazes, entre
outros.
PROCEDIMENTOS/RECUPERAÇÃO
O aluno cujo aproveitamento escolar foi insuficiente poderá obter a aprovação
mediante recuperação de conteúdos, proporcionados obrigatoriamente por este
Estabelecimento de Ensino, adequados às dificuldades de cada aluno. A recuperação de
conteúdos é direito do aluno e dever do professor. Deve acontecer a partir de uma lógica
simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do
aluno. Então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele
aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo,
de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de
aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da
recuperação de conteúdo.
Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com
dificuldades de aprendizagem, observando as características próprias do momento
evolutivo do aluno, promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da
aprendizagem. A recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, acontecendo
durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e
exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da
disciplina/atividade e de conformidade com a instrução 013/99 com o PPP da
Instituição. Poderá assumir várias formas como: atividades complementares orientadas,
pesquisas e provas, entre outros.
6. REFERÊNCIAS
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Educação
Física para a Educação Básica. Curitiba: 2008.
COLETIVO DE AUTORES, Metodologia do ensino da educação física. São Paulo:
Editora Cortez, 1992.
PARANÁ, Prefeitura Municipal de Curitiba, Departamento de Educação, Diretoria de
Educação Física e Desportos. Programa de Educação Física e desportos. Curitiba,
1984-1987.
BARBANTI, V. J., Dicionário da educação física e do esporte. São Paulo: Manole,
1994.
ROCHA, P. E. C .P. da., Medidas e avaliação em ciências do esporte. Rio de Janeiro;
Editora Sprint, 1995.
SABA, F., Mexa-se atividade física, saúde e bem-estar. Copyright, by Phorte Editora
Ltda, 2008.
MELLO, P. R. B. de., Introdução ao estudo da ginástica escolar especial. São Paulo:
Editora Manole,1986.
MARQUES, A. P., Cadeias Musculares: um programa para ensinar avaliação
fisioterapêutica global. São Paulo: Editora Manole, 2000.
JÚNIOR, A. A., Bases para exercícios de alongamento. Londrina: Editora Phorte,
1999.
MATHEUS, D. K., Medida e avaliação em educação física e reabilitação. 3ª edição,
São Paulo: Editora Manole, 1986.
REGO, SCARTONI. Alterações posturais de alunos de 5ª e 6ª séries do ensino
fundamental. Journal. Fitness and performance, 7(1): 10-15, 2008.
KENDALL, F.P., Músculos provas e funções. 3ª edição, São Paulo: Editora Manole,
1987.
TIRADO, A. C. S. B. Meu primeiro livro de xadrez: cursos para escolares / Augusto
C. S. B. Tirado e Wilson da Silva – Curitiba: Expoente, 1995.
HURTADO, J. G. G. M., O ensino da educação física: uma abordagem pedagógica.
2ª edição, Curitiba: Educa/ Editer, 1983.
CONTI, D. de., Mochilas levam peso demais. Matéria do jornal O Estado do Paraná:
Suplemento Estado + Saúde, Curitiba: 2005.
GRUMBACH, M. Tênis de mesa: ensino básico para colégios e clubes. Ed.
Tecnoprint. Rio de Janeiro, 1984.
TEIXEIRA, H. V. Educação Física e Desportos. 2ª edição – Saraiva. São Paulo, 1996.
VIANA, M. da C., Ensino Fundamental. Ilustrações de Fábio Martins, Marcelo do
Salete, André Monteiro. Didática Paulista, São Paulo, 1998.
45. 14 – LEM INGLÊS
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
DIMENSÃO HISTÓRICA
No Brasil, o ensino de línguas estrangeiras está vinculado à organização social e
histórica do país. No início da colonização, os jesuítas ensinavam latim às comunidades
indígenas com o propósito de dominação e expansão do catolicismo. De 1581 a 1640,
período em que se estabeleceu a União Ibérica, os jesuítas foram considerados pelos
espanhóis um entrave para as demarcações territoriais, o que culminou com a expulsão
da Ordem dos territórios portugueses na América. A partir de 1759, foi constituído o
ensino régio no Brasil, o qual era garantido pelo Estado. A língua estrangeira oferecida
continuava sendo o latim e os professores contratados eram não-religiosos.
O ensino de línguas modernas ganhou reconhecimento com a chegada da família
real ao Brasil e abertura dos portos ao comércio. Os currículos passaram a oferecer o
Inglês e Francês visando o intercâmbio comercial. Em 1837, foi fundado o Colégio
Pedro II que se tornou modelo por quase um século e as línguas ensinadas ali eram o
francês, o inglês e o alemão. De 1929 a 1931, a língua italiana também foi ofertada
neste colégio.
A abordagem tradicional, que tinha como método ensinar através da escrita e da
gramática, durou desde a educação jesuítica até o advento da Reforma Francisco
Campos, a qual instituiu o Método Direto. Neste, a língua materna perdia a função de
mediadora no processo de aprendizagem, o professor se comunicava exclusivamente em
língua estrangeira durante as aulas.
No governo Vargas (1937), o francês apresentava pouca vantagem em relação ao
inglês. O espanhol começou a ser ensinado em detrimento ao alemão, o italiano e o
japonês por motivo da 2ª Guerra Mundial, e o latim permaneceu como língua clássica.
A língua espanhola foi valorizada como língua estrangeira porque representava um
modelo de patriotismo a ser seguido pelos estudantes e o respeito do povo espanhol às
suas tradições. Com o tempo, o ensino de língua inglesa foi fortalecido e se deu pela
dependência econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos. O inglês
teve garantia curricular por ser o idioma mais utilizado no comércio internacional.
Após a Segunda Guerra, a partir de 1950, a educação no Brasil passou a
direcionar o foco para a profissionalização do estudante, visando, sobretudo, o
desenvolvimento econômico do país. Com a promulgação da LDB nº 4024, em 1961, os
estados ficaram desobrigados a manter nos currículos o ensino de LE. Este, por sua vez,
ficou ainda mais desprestigiado com a ascensão dos militares ao comando do Brasil. Os
militares alegavam que as línguas estrangeiras eram prejudiciais à cultura brasileira e
ainda, que a escola não deveria ser porta de entrada de meios anticulturais. Em 1976, o
ensino de LE voltou a ser prestigiado e obrigatório no 2° grau e recomendado no 1º
grau. Porém, uma condição gerou insatisfação ao quadro de professores: o número de
aulas ficou reduzido a uma aula semanal.
No Paraná houve movimentos de professores insatisfeitos com o modelo de
currículo para LE e dessa insatisfação surgiu o Centro de Línguas Estrangeira no
Colégio Estadual do Paraná. Com a mobilização de professores organizados em
associações, a Secretaria de Estado da Educação oficializou a criação dos Centros de
Línguas Estrangeiras Modernas (CELEMs) em 1986.
Através de uma análise de diagnóstico realizado junto aos professores da rede
pública do Paraná foi problematizado o ensino de Língua Estrangeira Moderna que tem
na prática a abordagem discursiva na orientação do trabalho em sala de aula.
Segundo análises recentes o ensino comunicativo desenvolveu-se em três fases
nas últimas décadas:
-primeiro: nocional- funcional- práticas audiolinguais;
-segundo: marcada por fatos de fala e incorporação de tendências
sociolinguísticas;
-terceira: vertente crítica em que se pretendeu promover interações culturais.
Entende-se que assim a abordagem discursiva deve ser inserida levando em
conta o conceito cultura e concluiu-se através de várias reflexões, que o idioma a ser
ensinado na escola não é neutro, mas marcado por questões políticas, econômicas e
ideológicas, resultando no imperialismo da língua o que marginaliza razões históricas
e/ou técnicas. Ainda através destas reflexões é apresentado alguns princípios
educativos:
*o atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a
garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira Moderna em
relação às demais obrigatórias no currículo;
* o resgate da função social educacional do ensino de Língua Estrangeira no
currículo da Educação Básica;
* o respeito à diversidade (cultural, identitária, lingüística) pautado no ensino de
Línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural. ( DCE,2009,p.52)
Assim, a pedagogia crítica deve ser o referencial teórico que alicerça o trabalho
pedagógico com a Língua Inglesa, com o objetivo de levar o educando à “apropriação
crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações
sociais e para transformação da realidade.” (DCE, 2009, p. 52)
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Por entender que a língua está em constante transformação e que não há discurso
individual já que é necessária interação, deseja-se que o aluno na aula de LEM tenha um
espaço para:
Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural da língua alvo,
envolvendo-se discursivamente e construindo significados;
Formar alunos críticos e transformadores;
Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
Conscientizar sobre o papel das línguas na sociedade;
Explorar práticas de leitura, da escrita e da oralidade
Incentivar pesquisa e reflexão.
2 - CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O conteúdo estruturante: Discurso como prática social trata a língua por meio da
oralidade e escrita.
Levando em conta a seleção de textos como engajamento discursivo e não pela
prática de estruturas linguísticas, os conteúdos básicos contemplam diversos gêneros
discursivos e diferentes graus de complexidade da estrutura linguística.
CONTEÚDOS BÁSICOS
ENSINO FUNDAMENTAL : 5ª SÉRIE / 6º ANO - 6ª SÉRIE / 7º ANO – 7ª SÉRIE
/ 8º ANO – 8ª SÉRIE/ 9º ANO E ENSINO MÉDIO
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.
Caberá ao professor a seleção de gêneros nas diferentes esferas sociais de circulação, de
acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente,
adequando o nível de complexidade a cada série.
* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
ESCRITA
• Tema do texto ;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia;
• Acentuação gráfica.
ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
• Pronúncia.
5ª SÉRIE/6º ANO
−
Pequenos diálogos
−
Identidade
−
Receitas
−
Cartazes
−
Cartão de aniversário
6ª SÉRIE/7º ANO
−
Carteias de estudantes
−
Diálogos
−
Panfletos
−
Bilhetes
−
Charges
−
Propagandas
−
Tabelas
−
Tirinhas
7ª SÉRIE/8º ANO
−
Narração
−
Panfleto
−
Mapas
−
Placas
−
Calendário
−
Pequenas biografias
−
Diálogo
−
Agenda
8ª SÉRIE/ 9º ANO
−
Folder
−
Cartão Postal
−
Diálogos
−
Textos Informativos
−
Biografias
−
Cartazes
−
Tabelas
−
Anúncios
−
Bilhete
−
Web page
−
Placas
ENSINO MÉDIO REGULAR
1ª SÉRIE
−
Narrações
−
Contos
−
Música
−
Páginas da Internet
−
Carta
−
Notícias de jornal
−
História em quadrinhos
−
Biografias
−
Cartazes
−
Panfletos
2ª série
−
Textos narrativos
−
Fábulas
−
Música
−
Propagandas
−
Manual
−
Poesia
−
Biografias
−
Artigo de revistas
−
Bilhetes
−
Currículos
3ª SÉRIE
−
Contos
−
Piadas
−
Cartazes
−
Artigos de Jornal e revistas
−
Páginas da Internet
−
Blog
−
Diário
−
Textos Informativos
−
Lendas
3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O texto verbal e não-verbal é o ponto de partida para o trabalho em sala de aula,
considerando o conhecimento prévio que o aluno tem e conduzindo-o a construir sua
própria leitura de mundo.
Atividades serão apresentadas num processo de descoberta por meio de textos
correspondentes ao cotidiano do aluno, respeitando as diversidades culturais, étnicas, de
crenças e valores.
Assuntos relevantes na mídia nacional e internacional e demais recursos
tecnológicos disponíveis na escola fazem parte desta metodologia para facilitar o
aprendizado do aluno.
De acordo com a Instrução Nº 009/2011 – SUED/SEED cada disciplina deverá
trabalhar os conteúdos obrigatórios: história do Paraná (Lei nº 13381/01), história e
cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08), música (Lei nº ),
prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental,
educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente (Direito das
Crianças e Adolescentes l.F. Nº 11525/07, Educação Tributária Dec. Nº 1143/99,
Portaria nº 413/02, Educação Ambiental L.F. Nº 9795/99, Dec. Nº 4201/02.
Visando auxiliar o educando a realizar sua aprendizagem mais eficientemente,
constituindo-se num meio para facilitar, incentivar ou possibilitar o processo ensinoaprendizagem será usado em sala de aula todos os recursos didáticos e tecnológicos
possíveis que vão desde a lousa e giz ao uso da TV pendrive, data show, CD player ,
computadores com acesso a Internet entre outros.
4 - AVALIAÇÃO
O Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional usa a nota numérica como instrumento de avaliação e está numa constante
busca de um processo eficaz que permita uma avaliação compatível com o seu
pensamento pedagógico.
O aluno deve ser avaliado em todos os aspectos, de forma individual e
coletivamente. Para tanto, a avaliação deverá refletir o desempenho do aluno em
diferentes situações, por isso os instrumentos deverão ser diversificados e compatíveis
com a disciplina. A questão qualitativa deve primar sobre a quantitativa. O aluno será
avaliado com notas de 0,0(zero) a 10,0(dez), sendo definido na escola, um mínimo
de 03 (três) avaliações com valores maiores e as demais, ficarão a critério do(a)
professor(a) para então, se calcular a média bimestral, devendo o aluno obter a
média 6,0 (seis vírgula zero) em cada bimestre. Será registrada em documentos
próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar
dos alunos regularmente matriculados. As 03 (três) práticas discursivas: oralidade (1,5),
escrita (5,0) e leitura (3,5) serão contempladas.
A avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais e alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem deverá ocorrer de modo diferenciado,
observando-se as adaptações curriculares, considerando as necessidades de cada aluno.
São instrumentos de avaliação: registro de atividades, trabalhos de pesquisa,
tarefas diárias, provas e testes, apresentação oral de trabalhos, sínteses de textos lidos,
síntese crítica de filmes, maquetes, desenhos, cartazes, entre outros.
Procedimentos/Recuperação
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação
mediante recuperação de conteúdos, proporcionados obrigatoriamente por este
Estabelecimento de Ensino, adequados às dificuldades de cada aluno. A recuperação de
conteúdos é direito do aluno e dever do professor. Deve acontecer a partir de uma lógica
simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do
aluno. Então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele
aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo,
de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de
aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da
recuperação de conteúdo, e que deve ser seguida de novas avaliações e ser oferta a todos
os educandos, independente da nota.
Cabe ao professor promover meios para a recuperação de alunos com
dificuldade de aprendizagem, observando as características próprias do momento
evolutivo do aluno, promovendo, quando necessário, a reorientação imediata da
aprendizagem. A recuperação de conteúdos será paralela ao período letivo, acontecendo
durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e
exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da
disciplina/atividade e de conformidade com a Instrução 013/99 e com o PPP da
Instituição. Poderá assumir várias formas como: atividades complementares orientadas,
pesquisas e provas, entre outros.
5 - REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica:Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.
Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, 2009.