2011 - Abril

Transcrição

2011 - Abril
ANO IX – Nº 124
–
AbrIl
DE
2011
Nova diretoria do
CORECON-MG toma posse
2
6
Homenagem
Presidente e conselheiro do
CORECON-MG entregam placa de
honra ao mérito ao Economista e
Senador da República Aécio Neves.
entRevista
Fernando Pimentel: em exclusiva
ao Agenda Econômica, ministro
fala sobre a economia
brasileira e a relação do país
com o mercado internacional.
Cerimônia realizada no BDMG, em Belo Horizonte, formaliza
posse de conselheiros, presidente e vice-presidente
E
leitos em outubro do ano passado, três conselheiros efetivos e três
suplentes, presidente e vice-presidente do Conselho Regional de
Economia de Minas Gerais – CORECON-MG – 10ª Região, foram
empossados em solenidade realizada no dia 25 de fevereiro, no auditório da
sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG. Os novos
dirigentes da instituição concorreram aos cargos pela Chapa “Conhecimento,
Responsabilidade e Confiança” e apresentaram proposta de gestão que lhes
garantiu a maioria dos votos válidos no processo eleitoral.
No evento de posse, estiveram presentes parentes e amigos dos
empossados, além de economistas, professores e estudantes de Ciências
Econômicas, representantes do poder público e de instituições e empresas
do setor privado, além de alguns ex-presidentes do CORECON-MG e
atuais dirigentes de entidades ligadas ao setor econômico. A noite de
cerimônia foi ainda destinada a homenagens e agradecimentos por parte
dos dirigentes da instituição. LEIA MAIS NAS PÁGINAS 4 e 5
8
nacional e Regional
Congresso Brasileiro de Economia
e Encontro de Economistas do
Sudeste vão comemorar os 60
anos de regulamentação da
profissão no Brasil.
HOMENAGEM
E di tori al
Desafios e
compromisso
É com muita satisfação que
me dirijo a você, leitor do
Agenda Econômica, seja
economista, estudante, parceiro
de nossa instituição ou colaborador. Recentemente
abracei a missão de conduzir, durante este ano, as
atividades do CORECON-MG, o que tenho feito com
grande prazer, mas sempre consciente das dificuldades e
desafios existentes. No entanto, acredito que estamos no
rumo certo, caminhando para uma administração mais
democrática e participativa e criando perspectivas de
maior envolvimento da instituição com as causas
educacionais, econômicas e sociais. Isso porque um
trabalho bem planejado vem sendo executado junto às
áreas de relacionamento do CORECON-MG,
especialmente no que diz respeito aos economistas e
estudantes de Ciências Econômicas, que constituem
nosso público prioritário.
Na condição de professor do ensino superior,
profissão que exerci durante quase toda a minha vida,
sempre primei pela qualidade e pela dedicação ao ato de
lecionar que, em meu entendimento, não compreende
apenas o ensino, mas essencialmente inclui a
colaboração, a parceria e a integração junto aos alunos e
à instituição. Se assim não fosse, não haveria por que
abraçar uma causa tão nobre e valorosa quanto a
educação. Agora, como representante dos profissionais
da área econômica de nosso estado, tenho tido a mesma
postura, buscando estreitar as relações institucionais e
fazer com que nossos profissionais de economia sejam,
cada vez mais, reconhecidos e valorizados em suas
diversas áreas de atuação.
O papel do CORECON-MG frente à comunidade
econômica e à sociedade já se encontra consolidado, e
tem sido ampliado a cada dia. Mas é sabido que ainda
há muito por fazer e, por isso, estamos em busca de
novos e melhores resultados para nossos representados.
Por isso, o apoio e a colaboração de todos os nossos
parceiros tornam-se aspectos fundamentais e, nesse
sentido, conto com a participação de todos.
Um abraço e boa leitura!
Cândido Luiz de Lima Fernandes, Presidente do CORECON-MG
CORECON-MG homenageia
economista mineiro
O Conselho Regional de Economia de Minas Gerais – CORECON-MG
prestou homenagem ao Economista e Senador da República Aécio Neves
da Cunha, pelos valorosos serviços prestados à sociedade mineira durante
sua trajetória como homem público. A placa de honra ao mérito foi entregue pelo presidente do CORECON-MG, Cândido Luiz de Lima Fernandes, e
pelo conselheiro federal José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho, no gabinete do
senador, em Brasília-DF, no dia 17 de março de 2011. A homenagem estava
programada para a cerimônia de posse dos novos dirigentes do Conselho,
mas, na ocasião, o homenageado não compareceu em razão de compromissos políticos agendados previamente.
O senador Aécio Neves recebendo a placa de
homenagem dos representantes do CORECON-MG
Planejamento Estratégico 2011
O Conselho Regional de Economia de Minas Gerais – CORECON elaborou seu planejamento estratégico para o presente exercício. A reunião aconteceu no dia 11 de fevereiro de 2011 e
contou com a presença do presidente, vice-presidente, conselheiros efetivos e suplentes, gerência executiva, e assessoria jurídica
e assessoria de comunicação. Os trabalhos foram conduzidos pelo
consultor empresarial Fernando Marinho. Na ocasião foram traçadas metas e ações destinadas às principais áreas e setores da
instituição, tais como administração, fiscalização, comunicação,
premiações e eventos, relações institucionais, educação, publicações, semana do economista, entre outros.
EXPEDIENTE
Presidente: Cândido Luiz de Lima Fernandes I Vice-presidente: Carlos Sidnei Coutinho I Conselheiros Efetivos: Antônio de Pádua Galvão, Cândido Luiz de Lima Fernandes, Carlos Sidnei Coutinho, Cláudio Gontijo, Daniela Almeida Raposo Torres, Fabrício Augusto de Oliveira, José Roberto de Lacerda Santos, Lourival Batista de Oliveira Júnior, Pedro Paulo Moreira Pettersen I Conselheiros Suplentes: Alice Maria Souza Toscano, Aloysio Afonso
Rocha Vieira, Carlos Maurício de Carvalho Ferreira, Cézar Manoel de Medeiros I Conselheiros Federais: José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho, Marcelo Pereira Mendonça, Wilson Benício Siqueira I Delegados Regionais:
Governador Valadares – Douglas dos Santos Barduzzi; Itajubá – Maurílio Gomes de Magalhães; Itaúna – Ruperto Benjamin Cabanellas Vega; Juiz de Fora – Maria Isabel da Silva Alvim; Montes Claros – Gilmara Emília
Teixeira; Poços de Caldas – David Rebelo Fiorito; São João Del Rei – Luiz Eduardo de Vasconcelos Rocha; Sete Lagoas – Jason de Oliveira Duarte; Uberaba – Cássio Silveira da Silva; Uberlândia – Leonardo Baldez Augusto;
Viçosa – Evonir Pontes de Oliveira..
AGENDA ECONÔMICA:
Jornalista Responsável: Emilson Corrêa – MTB-MG 13.240 JP — [email protected] I Diagramação: Roger Simões — [email protected] I Impressão: Work Print —
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— Fax: (31) 3261-8127 — [email protected] — www.portaldoeconomista.org.br
Ó RGÃO INF O RMATIVO DO C ON SELH O REG IO NAL DE ECO NO MIA DE MI NAS GER AIS
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AGENDA ECONÔMICA
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COFECON
Presidência e conselheiros
do COFECON são empossados
Na noite da cerimônia de
posse, COFECON e Correios
lançam selo comemorativo
dos 60 anos da
regulamentação da profissão
de economista no país
O
Conselho Federal de Economia
realizou na noite de 3 de fevereiro
a posse de sua presidência para o
ano de 2011, bem como dos
novos conselheiros eleitos para um mandato no
triênio 2011/2013. A cerimônia foi realizada na
Embaixada de Portugal, em Brasília, e contou
com a presença de autoridades, economistas,
professores de Ciências Econômicas e representantes de diversos Conselhos Regionais de Economia marcaram presença.
Depois que o presidente Waldir Pereira
Gomes e o vice-presidente Mário Sérgio Fernandez Sallorenzo assinaram o termo de posse,
foram convidados os novos conselheiros para
fazer o mesmo.
Os economistas Antônio Melki Júnior, Celina
Martins Ramalho, Ermes Tadeu Zapelini, Luiz Alberto de Souza Aranha Machado, Odisnei Antônio Bega e Roberto Bocaccio Piscitelli foram
empossados como conselheiros efetivos; da
mesma forma os suplentes Carlos Alberto Safatle, Charles Schneider, Denivaldo Targino da
Rocha, Marcelo Martinovich dos Santos e Paulo
Salvatore Ponzini foram chamados a assinar seus
termos de posse. O conselheiro suplente Edson
Peterli Guimarães foi o único ausente.
Um dos destaques da noite foi o lançamento
do selo e do carimbo comemorativos dos 60
anos da regulamentação profissional do economista no Brasil. O momento contou com a presença do diretor regional dos Correios, Elano
Crisóstomo. O presidente Waldir, o vice Sallorenzo e o conselheiro com registro mais antigo
do plenário, Osmar Gonçalves Sepúlveda, receberam das mãos do diretor uma placa e um
álbum com as peças filatélicas.
Em seu discurso de posse, o presidente Waldir Pereira Gomes destacou as vitórias de sua primeira gestão, agradecendo aos conselheiros
federais e presidentes de Regionais. Entre elas,
a conclusão da Campanha Nacional de Reca-
O presidente do COFECON e o diretor dos Correios
oficializam lançamento de selo e carimbo em comemoração
aos 60 anos da profissão de economista no brasil
dastramento, que emitiu mais de 16 mil novas
carteiras; a implantação dos despachos executivos e do novo regimento interno; o Programa de
Recuperação de Créditos; a realização do Workshop dos Gerentes Executivos, Assessores Jurídicos e Fiscais do sistema COFECON/CORECONs;
a defesa do campo de trabalho dos economistas
em entidades como a Infraero e o Banco do Nordeste do Brasil.
Como desafio para 2011, Waldir sitou a comemoração dos 60 anos da regulamentação
profissional do Economista, com um debate profundo sobre o papel do economista na sociedade
e encontros regionais; a realização do Congresso
Brasileiro de Economistas. "Não desconhecemos
as demandas dos economistas, mas elas serão
enfrentadas de acordo com os meios de que dispomos", afirmou o presidente. Falou ainda sobre
planejamento estratégico e uma nova pesquisa
acerca o perfil dos economistas, que permitirá
conhecer melhor o público atendido pelo COFECON, e sobre projetos na área de educação.
"Nós nunca chegaremos ao desenvolvimento
econômico sem a educação", apontou.
O presidente da instituição enfatizou ainda
a importância da participação do COFECON no
debate econômico, apontando algumas questões
de conjuntura, como o déficit nas contas correntes, os investimentos externos, exportações e desindustrialização.
AGENDA ECONÔMICA
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CAPA
CORECON-MG
empossa presidente,
vice-presidente
e conselheiros
Em solenidade realizada no
auditório do BDMG, os novos
dirigentes da instituição
receberam convidados e
prestaram homenagens a
colaboradores
N
o dia 25 de fevereiro, o Conselho
Regional de Economia de Minas
Gerais – CORECON-MG realizou
a cerimônia de posse de seu presidente, vice-presidente e novos conselheiros eleitos em outubro passado. O evento aconteceu no
auditório do Banco de Desenvolvimento de Minas
Gerais – BDMG, situado no bairro de Lourdes, em
Belo Horizonte, e contou com a presença de economistas, representantes de empresas e instituições privadas e públicas, professores e estudantes
de Ciências Econômicas.
Foram empossados: Cândido Luiz de Lima
Fernandes, como presidente; Carlos Sidnei
Coutinho, como vice-presidente; Daniela Almeida Raposo Torres, Lourival Batista de Oliveira Júnior e Pedro Paulo Moreira Pettersen,
como conselheiros efetivos; e Alice Maria
Souza Toscano, Carlos Maurício de Carvalho
O funcionário homenageado,
Aguinaldo Antônio de Almeida,
e o presidente Cândido Fernandes
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O presidente da Fenecon e o presidente e vice-presidente
do CORECON-MG na mesa-diretora do evento
Ferreira e Ronaldo Lamounier Locatelli, como
conselheiros suplentes.
Entre os convidados, compareceram ao
evento: o economista e secretário municipal de
planejamento, orçamento e informação de Belo
Horizonte, Paulo Bretas, que também representou o prefeito Márcio Lacerda; o assessor especial do Conselho Federal de Economia, Carlos
Roberto Castro; o presidente da Federação Nacional dos Economistas – FENECON, Juarez Trevisan; o presidente do Sindicato dos Economistas
de Minas Gerais – SINDECON-MG, Antônio de
Pádua Ubirajara e Silva; o jornalista e vereador
Adriano Ventura; a presidente da Fundação João
Pinheiro, Marilena Chaves; a coordenadora do
curso de economia da PUC-Minas Unidade Coração Eucarístico, Ana Maria Botelho; a vice-presidente do Conselho Regional de Administração
de Minas Gerais, Sônia Ferraz; o representante
da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão, José Gonçalves de Almeida Filho; e os expresidentes do CORECON-MG: Rosália Toscano,
José Roberto de Lacerda Santos, Mário Guimarães Nunes Pinto, João Assunção Costa, Flávio
Antônio Reis do Valle, Ofir Vianna Filho e Wilson
Benício Siqueira.
DISCURSO DO PRESIDENTE
Em seu breve pronunciamento, o presidente do CORECON-MG, Cândido Luiz de Lima
Fernandes, agradeceu a presença dos convidados e fez um breve resumo de sua trajetória
profissional, incluindo sua formação acadêmica, dedicação ao ensino superior e envolvimento com as atividades sindicais e do
Conselho. Ele também ressaltou sua experiência no setor público, onde trabalhou à frente
de instituições como Fundação João Pinheiro,
BDMG, Açominas e Seplan.
A seguir, Fernandes falou acerca da importância que o economista possui para a economia e para a sociedade nos dias de hoje,
enquanto profissional que tem atuado nas
mais diversas áreas do conhecimento. “O atual
cenário tem exigido do economista, cada vez
mais, uma formação abrangente, capacitandoo às oportunidades que lhe são oferecidas por
novas atividades econômicas caracterizadas
por sofisticado nível de conhecimento profissional em constante mutação. Com essas características profissionais específicas, o
economista pode atuar em várias atividades
econômicas: no mundo das finanças, nos mer-
EVENTOS
Encontro Nacional de Economia Política (Uberlândia – MG)
No período de 21 a 24 de junho de 2011, a Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP)
promove o XVI Encontro Nacional de Economia Política, com realização do Instituto de Economia
da Universidade Federal de Uberlândia – UFU e apoio do Conselho Federal de Economia
(COFECON), Conselho Regional de Economia de Minas Gerais (CORECON-MG), Conselho
Regional de Economia do Rio de Janeiro (CORECON-RJ), CAPES, CNPq, IPEA, BNB e Fapemig.
O evento será realizado no Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia
(UFU), situado à Av. João Naves de Ávila, S/N – Campus Santa Mônica – bloco J – Uberlândia –
MG, abordando o tema “Dilemas do desenvolvimento Brasileiro”. Na mesma ocasião será
realizado o VII Colóquio da Sociedade Latino Americana de Economia Política e pensamento
Crítico, sob o tema “Perspectivas Econômicas para a América Latina”. Maiores informações
podem ser obtidas no site http://www.sep.org.br.
Em seu pronunciamento, o presidente
Cândido Fernandes falou da
importância da instituição e agradeceu
economistas, estudantes e familiares
cados de capitais, na formulação de estratégias de investimentos e gestão de riscos, nos
organismos internacionais, no comércio exterior, no setor público, no mundo corporativo,
nas operações de fusões, aquisições e incorporações de empresas, nos órgãos de planejamento, na formulação de políticas sociais e
na gestão do conhecimento nas organizações”, declarou ele.
Ao final, o presidente do CORECON-MG
afirmou que tanto os economistas quanto os organismos representantes da categoria possuem
um papel fundamental para o desenvolvimento
econômico e para a melhoria da qualidade de
vida da sociedade brasileira. Portanto, é preciso
que a política econômica esteja voltada para o
crescimento da economia, geração de emprego
e atendimento das demandas sociais. Ele encerrou dizendo que “Temos que prosseguir no projeto de crescimento, de redistribuição, de
solução dos problemas sociais. É preciso avançar
nas reformas que a sociedade exige, de onde se
espera emergir um novo Estado, com capacidade de atuar mais efetivamente no campo da
política social”.
HOMENAGENS
A noite também foi de merecidas homenagens. O funcionário do CORECON-MG, Aguinaldo Antônio de Almeida, recebeu das mãos do
presidente da instituição uma placa de agradecimento pelos 25 anos de serviços que prestou
aos economistas e à sociedade. Outro homenageado foi o vereador Adriano Ventura que, por
sua vez, recebeu uma placa de honra ao mérito
em reconhecimento à elaboração da Lei Municipal que oficializa a data de 13 de agosto como
Dia do Economista em Belo Horizonte. Os três
ilustres economistas mineiros que também seriam homenageados, Dilma Roussef, Fernando
Pimentel e Aécio Neves, não compareceram,
mas justificaram oficialmente suas ausências.
Após a posse simbólica dos conselheiros efetivos e suplentes, os presentes participaram de
um coquetel servido no saguão do auditório.
3ª Gincana Mineira de Economia
Em sua terceira edição, a Gincana Mineira de Economia de 2011 está marcada para os dias
29 e 30 de setembro e, assim como nos anos anteriores, se destina a estudantes de Ciências
Econômicas das faculdades e universidades de Minas Gerais. Este ano o evento acontecerá no
Centro Universitário UNA, Campus Aimorés, em Belo Horizonte – MG, novo parceiro do evento.
As inscrições estarão abertas a partir do mês de agosto, quando serão divulgados regulamento e
premiações aos vencedores. Na última edição a Gincana contou com a participação de
representantes de 16 faculdades do estado.
Workshop
Em parceria com a empresa Um Investimentos, o Conselho Regional de Economia de Minas
Gerais – CORECON-MG realizou, no auditório de sua sede, em Belo Horizonte – MG, o workshop
“Como Montar sua Carteira de Ações”. No dia 16 de março, das 19:30h às 22:00h, mais de 30
pessoas, entre economistas, estudantes de Ciências Econômicas e interessados no mercado de
ações, assistiram gratuitamente as exposições feitas pelo gerente de investimentos Gabriel
Albuquerque, que incluíram temas como: Diversificação: Bom ou Ruim?; Risco: Conceito e Prática;
Como Aumentar a Eficiência de Sua Carteira; Os Principais Erros do Investidor e Como Evitá-los;
Dividendos: Afinal, são mesmo importantes?; Qual o Prazo Certo Para Investimento em Ações? O
evento foi amplamente divulgado pelo CORECON-MG entre o período de 15/02 a 15/03.
Encontro em São João Del-Rei
O anfiteatro do Campus Santo Antônio (CSA) da Universidade Federal de São João Del Rei
recebeu, nos dias 16 e 17 de março, o I Encontro de Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente.
O evento contou com palestra de abertura da professora Rosa Fontes (UFV), abordando o tema
“Desenvolvimento Regional Sustentável”. Também foram realizadas mesas redondas que
trataram de assuntos como a queda recente da desigualdade no Brasil e políticas públicas de
saúde, com a presença das Doutoras Mirela de Carvalho (IPEA) e Monica Viegas
(CEDEPLAR/UFMG), e desenvolvimento sustentável: sustentabilidade, aquecimento global, numa
perspectiva econômico–ecológica, com a presença dos Doutores Ademar Romeiro (Unicamp) e
Ronaldo Serôa (Ipea).
O encontro foi realizado pelo Departamento de Ciências Econômicas da UFSJ (DCECO) e
contou com a presença dos doutores supracitados, de estudantes, professores, pesquisadores e
autoridades locais que lotaram anfiteatro do Campus Santo Antônio, numa média de 450
participantes nos dois dias de realização. Mediante o sucesso do encontro e da necessidade de
aprofundar o debate sobre as questões relacionadas, a comissão organizadora do encontro, a
saber: Aline Cristina da Cruz, Daniela Almeida Raposo Torres, Ivis Bento de Lima, Luiz Eduardo
Vasconcelos Rocha, Patrícia Lopes Rosado e Simone de Faria Narciso Shiki, espera, no próximo
ano, dar continuidade ao debate.
Ciclo de Palestras
O economista, professor e vice-presidente do Conselho Regional de Economia de Minas
Gerais – CORECON-MG, Carlos Sidnei Coutinho tem apresentado a palestra “A Ciência
Econômica e o Economista” para estudantes da área. No dia 1º de março, última terça-feira, às
09h00min, os alunos do curso de Ciências Econômicas do 1º e 2º períodos, turno da manhã, da
PUC-Minas, assistiram à palestra. No dia 02 de março, às 19h00min, foi a vez dos alunos do
turno da noite, do mesmo curso, faculdade e períodos, participarem do evento. A palestra foi
realizada no Auditório Multimídia do Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais da PUCMinas Unidade Coração Eucarístico.
No conteúdo da palestra, diversos assuntos de interesse para os futuros economistas, temas
que envolvem o conhecimento da profissão, mercado de trabalho e perspectivas e desafios para
os economistas. Dentre eles destacam-se: A Sociedade do Futuro e a Revolução no
Conhecimento; Economia e Conhecimento; A Ciência Econômica na Sociedade do Conhecimento;
Os Desafios Profissionais do Futuro; e O Papel do Economista na Crise Atual.
AGENDA ECONÔMICA
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ENTREVISTA
FE RNAN DO P I ME NT E l
Mineiro de Belo Horizonte, casado, pai de dois filhos, 59 anos, graduado em Economia pela PUCMinas e mestre em Ciência Política pela UFMG. Tendo
ocupado os cargos de Secretário da Fazenda, Secretário de Governo, Planejamento e Coordenação Geral
e Prefeito de Belo Horizonte (2003 / 2008), Fernando
Pimentel encontra-se, hoje, à frente do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Líder
político de grande carisma e competência, Pimentel,
que já presidiu o CORECON-MG (1991 / 1992), falou
ao Agenda Econômica sobre políticas de comércio exterior, crescimento econômico, reforma tributária, consumo e inflação nos dias atuais.
Quais são os principais projetos e prioridades de atuação do MDIC para os próximos anos, mais efetivamente no
que diz respeito ao desenvolvimento tecnológico e políticas de comércio exterior?
Um dos grandes
avanços
experimentados
pelas relações
comerciais do
Brasil com o
exterior foi a
ampliação dos
mercados. Hoje,
temos na África
e nos países
do Oriente
Médio grandes
compradores
de produtos
brasileiros. Esses
mercados foram
fundamentais
para que o Brasil
mantivesse
os números
positivos da
sua balança
Temos a missão de implantar uma nova agenda de inovação e competitividade. Neste momento, estamos formulando
a segunda fase da Política de Desenvolvimento Produtivo
(PDP). É um ajuste da política lançada em 2008, à luz das mudanças na economia mundial que ocorreram desde então. A
inovação será um tema transversal que estará presente em
todas as ações do ministério. Nossos programas irão contemplar os setores produtivos com potencial exportador ou com
potencial de gerar efeitos de encadeamento sobre o conjunto
da estrutura industrial. Nosso objetivo principal é trabalhar pelo
fortalecimento e defesa da indústria nacional.
A relação do Brasil com o mercado internacional melhorou muito nos últimos anos, graças aos diversos acordos
comerciais firmados com os países desenvolvidos, investimentos na indústria e na tecnologia brasileira e, indubitavelmente, ao carisma e respeito que o ex-presidente Lula
tinha por parte dos líderes de diversas nações. O senhor
acredita que, nesse sentido, haverá mudanças significativas durante o Governo Dilma? Qual serão as principais estratégias a serem adotadas para sustentar a imagem
brasileira no cenário externo?
Um dos grandes avanços experimentados pelas relações
comerciais do Brasil com o exterior foi a ampliação dos mercados. Hoje, temos na África e nos países do Oriente Médio
grandes compradores de produtos brasileiros. Esses mercados
foram fundamentais para que o Brasil mantivesse os números positivos da sua balança – além da China, é claro – no
auge da crise financeira que atingiu os mercados americanos e da Europa Ocidental. Portanto, a busca por novos parceiros comerciais vai permanecer, com a oferta de produtos
de qualidade cada vez maior, sem falar na capacidade natural do Brasil de fornecer alimentos e matérias-primas para o
mundo, graças ao investimento permanente em tecnologia
para aumentar a produtividade.
A descoberta do pré-sal, bem como os investimentos
destinados à sua exploração, pode ser considerada uma
forte vantagem econômica e produtiva para o Brasil
frente aos países desenvolvidos? Na prática, quais os benefícios que estes novos recursos naturais podem trazer
para os brasileiros?
A descoberta do pré-sal e os investimentos que estão
sendo feitos para viabilizar a extração desse petróleo já têm
tido impacto na economia nacional. O Rio de Janeiro é o melhor exemplo. O Brasil pode tornar-se um dos grandes forne6
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cedores de petróleo e derivados, ainda mais num momento
em que os Estados Unidos buscam alternativas de fornecimento mais seguras do que os países do Oriente Médio, mais
uma vez em conflito. Mas, em que pese a importância do présal, o Brasil deve continuar a investir em combustíveis limpos, como o etanol e as energias alternativas.
A indústria nacional foi o setor que abriu o maior número de empregos nos últimos anos e também um dos principais responsáveis pela superação da crise econômica no
início de 2009. Entretanto, muito se tem falado, ultimamente, sobre uma explosão no consumo interno de produtos industriais, com uma eventual dificuldade de
abastecimento por parte do setor produtivo, provocando
índices elevados de inflação no país. O que o senhor acha
que pode ser feito para evitar esse cenário e quais os investimentos precisam ser feitos para ampliar a capacidade
produtiva do parque industrial brasileiro?
Em 2011, voltam à mesa de discussão temas como a reforma tributária, a desoneração das exportações e dos investimentos. O governo da presidenta Dilma Rousseff
sinalizou a intenção de estimular a economia de forma sustentada quando realizou o corte de gastos públicos, sem alterar o calendário de investimentos em infraestrutura,
capitaneados pelo Programa de Aceleração do Crescimento
– PAC e sem comprometer a carteira do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.
Em 2010 tivemos aumento de 10,5 % da produção industrial, o maior em 24 anos. Acredito que 2011 possa ser
um ano de reformas fundamentais, em que tenhamos que
combater a inflação sem desestimular a produção industrial.
As microempresas, hoje em dia, desempenham um papel
fundamental para a economia brasileira, principalmente no
que diz respeito à abertura de vagas de trabalho e geração
de renda e fomento do comércio local. Existe algum projeto
do MIDC para incentivar esse setor, estimulando seus negócios e a abertura de novas empresas desse porte?
As microempresas são alvos constantes da ação do
MDIC. Por meio do Fórum Permanente de Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte, coordenado pela Secretaria de
Comércio e Serviços do MDIC, estamos sempre buscando
meios de fortalecer esse setor.
Além das microempresas, estamos agindo para fortalecer o empreendedor individual. Acabamos de atingir a formalização de 1 milhão de empreendedores individuais
(cabeleireiros, pipoqueiros, ambulantes, confeiteiros), trabalhadores autônomos que até então estavam na informalidade. Com sua adesão ao programa de formalização
lançado em nível nacional em fevereiro de 2010, hoje eles
têm acesso aos benefícios da Previdência Social, podem emitir nota fiscal e, com isso, venderem para empresas e participarem das compras governamentais.
Qual a sua opinião sobre a importância que o economista tem atualmente para o desenvolvimento econômico
e social do país? É possível que esse profissional ajude a
construir uma sociedade, ao mesmo tempo, desenvolvida e
em harmonia com o meio ambiente?
A contribuição dos economistas é fundamental para a
formulação de políticas que permitam a participação de
mais brasileiros nos processos produtivos, criando ambientes de negócios que favoreçam a competitividade e
promovendo cada vez mais a internacionalização da economia brasileira.
JOS é E uS T áquI O RI bE I RO VI E I RA FI LHO*
ARTIGO
AGUINFLAÇÃO:
momento oportuno para
redefinir estratégias
As decisões
de produção
brasileira são
extremamente
importantes
nesse contexto.
O Brasil é o
terceiro maior
exportador
mundial de
alimentos e
uma referência
na pesquisa
agrícola dos
trópicos
O preço global dos alimentos aumenta para níveis alarmantes no Brasil e no mundo, fenômeno
que caracteriza a aguinflação. Há o risco inflacionário, a questão do desabastecimento e o problema
da má alimentação (fome e/ou obesidade). O Brasil como potência agrícola tem mais a contribuir do
que prejudicar com a volatilidade dos preços. Porém, o momento é oportuno para planejar melhor os
investimentos e as políticas macroeconômicas, incorporando tecnologia e estabilizando o cenário produtivo de médio e longo prazo.
De acordo com o Banco Mundial, o índice de preço de alimentos subiu 15% entre outubro de 2010
e janeiro de 2011, ficando somente 3% abaixo do pico alcançado em 2008. Numa tentativa de estimar o impacto do aumento do preço no crescimento da pobreza desde a segunda metade do ano de
2010, mostrou-se que a extrema pobreza em países de baixa e média renda tinha aumentada em 44
milhões de pessoas em termos líquidos. Enquanto que 68 milhões de pessoas caíram abaixo da linha
de pobreza (referência de 1,25 dólares), 24 milhões de produtores de alimentos foram capazes de escapar da extrema pobreza.
As decisões de produção brasileira são extremamente importantes nesse contexto. O Brasil é o terceiro maior exportador mundial de alimentos e uma referência na pesquisa agrícola dos trópicos. Com uma
pauta diversificada de produtos, o país é um dos principais produtores e exportadores de laranja, canade-açúcar, café, soja, carnes e algodão. O agronegócio brasileiro é responsável por 1/3 do PIB e por cerca
de 40% das exportações nacionais. Ademais, o setor gera cerca de 16 milhões de empregos no campo. A
produtividade total dos fatores apresentou trajetória ascendente, representada por um crescimento de
124% de 1970 a 2006. Esta trajetória mostrou um aumento da mudança tecnológica, que promoveu a
otimização dos recursos - redução de custos, de um lado, e aumento da renda produtiva, de outro.
Nesse sentido, o aumento da oferta de alimentos pelo lado tecnológico pressiona os preços para
baixo, contribuindo com a estabilização monetária e com uma relativa distribuição de renda (via redução
do preço da cesta básica e a manutenção constante ou mesmo crescente da renda do indivíduo). As tecnologias agropecuárias desenvolvidas ao longo das últimas décadas trouxeram imensos ganhos de eficiência, bem como queda real dos preços dos alimentos, o que significa queda da participação do custo
dos alimentos na renda familiar.
Durante o encontro do G-20 em fevereiro de 2011, esperava-se um debate concentrado em três
temas: a alta dos preços das commodities, a regulamentação do sistema financeiro mundial e a chamada
guerra cambial. No que se refere à aguinflação, a representatividade brasileira na produção mundial de
alimentos conferiu aos nossos representantes a capacidade de influenciar nos rumos da reunião. Os ministros das finanças debateram as propostas em torno de novas regras globais para apertar a especulação nos mercados de commodities.
No entanto, houve pouco consenso sobre o tema entre os governos do G-20. Enquanto as autoridades francesas eram favoráveis à regulação mais rígida, o governo brasileiro mostrou-se contrário às intervenções na formação de estoques e controle dos preços pelos governos centrais. Na opinião brasileira,
as regras de controle à especulação distorceriam o mercado de preços e o seu efeito seria o de desestimular a produção eficiente com maior produtividade. A forte regulação não seria necessária, já que o
combate à aguinflação deveria focar na difusão tecnológica de sementes melhoradas e fertilizantes (inclusive aos pequenos produtores), na melhor previsão do tempo a ser disponibilizada aos produtores no
intuito de antecipar ou mesmo de postergar decisões produtivas e na menor intervenção governamental
(redução de tarifas, cotas e subsídios) a ponto de reduzir os preços finais.
A alta persistente dos preços agrícolas evidencia a importância do agronegócio em termos de crescimento e distribuição de renda. A valorização do câmbio e os gargalos em infraestrutura são os principais problemas econômicos enfrentados pelos produtores brasileiros, sem considerar questões estruturais
como o debate irracional entre desenvolvimento agrícola versus conservação ambiental, os inaceitáveis
conflitos agrários e as restrições aos investimentos na ampliação das áreas agricultáveis. O momento é
oportuno para se discutir a política monetária e fiscal. Conter a inflação via aumento da taxa de juros aprecia o câmbio e desestimula os investimentos. Para contribuir com o equilíbrio da oferta e da demanda de
alimentos no mundo, será necessário estimular as exportações com uma taxa competitiva de câmbio, investir em estradas, ferrovias, hidrovias e portos, bem como ampliar a difusão tecnológica sem distorções
nos níveis de preço, o que representa redução do protecionismo internacional. É preciso redefinir estratégias “fora da porteira” com ênfase na ampliação da oferta para atender a crescente demanda e na conquista de novos mercados.
(*) Pesquisador do IPEA e Professor da UnB. E-mail: [email protected]
AGENDA ECONÔMICA
| AbRIl 2011
7
NACIONAL E REGIONAL
Congresso Brasileiro de Economia e
Encontro de Economistas do Suldeste
Eventos promovidos pelo Sistema COFECON/CORECONs vão discutir temas
econômicos atuais e comemorar os 60 anos da profissão de economista no país
E
ntre os dias 7 e
10 de setembro deste ano,
será realizado
o XIX Congresso Brasileiro
de Economia, organizado
pelo Conselho Federal de
Economia – COFECON e
pelo Conselho Regional de
Economia do Mato Grosso
do Sul – CORECON-MS. A
cidade de Bonito–MS, reconhecida por suas exuberantes belezas naturais, vai sediar o evento
que, nesta edição, aborda o tema “Desenvolvimento: inovação, tecnologia e sustentabilidade”.
Inaugurado em 1975, o Congresso Brasileiro de Economia acontece bienalmente,
sempre nos anos ímpares, e reúne profissionais da área, empresários, autoridades,
estudantes de Ciências Econômicas e representantes dos principais segmentos da
sociedade. O objetivo central é debater
temas fundamentais para o desenvolvimento
sustentável do país, apresentando análises, alternativas e perspectivas de solução para importantes questões que influenciam no bem-estar
de toda a sociedade.
Além de promover o intercâmbio de experiências e a divulgação de novas possibilidades relacionadas ao desenvolvimento
sustentável, o CBE 2011 será também palco
das comemorações dos 60 anos de regulamentação da profissão do Economista no
Brasil. O evento deve reunir cerca de 1.000
participantes relacionados ao segmento econômico do Brasil e também de outros países,
entre profissionais, consultores, técnicos,
analistas, gestores de empresas e instituições
governamentais, professores, pesquisadores
e estudantes da área.
Inscrições e informações estão disponíveis no
site do COFECON (http://www.cofecon.org.br) e
do CORECON-MS (http://www.coreconms.org,br)
ou pelos telefones (61) 3208-1800 e (67) 33567405 / 3356-4796.
ENCONTRO REGIONAL
Dentro do calendário nacional de comemoração dos 60 anos da profissão de economista, serão realizados encontros nas cinco
Regiões do país. O Encontro de Economistas
do Sudeste, incluindo seus quatro estados,
vai acontecer no Rio de Janeiro, nos dias
15, 16 e 17 de junho de 2011, e está
sendo organizado pelo Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro – CORECON-RJ – 1ª Região.
A programação prevista para o evento destaca quatro debates sobre diferentes
temas relacionados à economia e à profissão de economista, a saber:
FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT
• Dia 15/06 (quarta-feira), às 19h:10min: “A função social do
economista e seu papel no século XXI”, incluindo: formação do
economista, o economista e seu mercado de trabalho, painel sobres as
escolas de Economia do Sudeste, rediscussão do papel do economista no
contexto concreto do mundo do século XXI. Moderador: Marcos Adolfo
Ribeiro Ferrari – Presidente CORECON-ES;
• Dia 16/06 (quinta-feira), às 9h:30min: “Vulnerabilidade
externa e estrutural do Brasil”, incluindo: vulnerabilidade externa
conjuntural e estrutural, divergência e convergência; questão produtiva e
tecnológica; vulnerabilidade externa estrutural comercial e financeira.
Moderador: João Paulo de Almeida Magalhães – Presidente CORECONRJ; às 14h:30min: “Desindustrialização e reprimarização da economia
brasileira”, incluindo: amplitude e a profundidade dos processos de
desindustrialização e reprimarização; causas e implicações desse processo
para o desenvolvimento do país em longo prazo; questão cambial; os
donos do poder econômico e político no Brasil ainda são os mesmos?
Mediador: Heron Carlos Esvael do Carmo - Presidente CORECON-SP
• Dia 17/06, às 9h:30min: “Inflação e crescimento”, incluindo:
índices de preços no Brasil – validação e novos índices; inflação agrícola.
Mediador: Cândido Luiz de Lima Fernandes – Presidente CORECON-MG.
Impresso
Especial
Rua Paraíba, 777 – Funcionários – CEP 30130-140 – Belo Horizonte - MG
9912208423/2008-Dr/MG
Conselho de Economia de
Minas Gerais - 10ª região
COrrEIOS
Devolução
GarantiDa
COrrEIOS
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