Integração - Centrinho

Transcrição

Integração - Centrinho
Universidade de São Paulo
Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais
S e rviço de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão
Seção de Documentação e Inform a ç ã o
Integração
Boletim do HRAC/USP
Edição Online
Integração: Boletim do HRAC/USP
Bauru
v.21
n.4
out./dez. 2007
Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais • Universidade de São Paulo - HRAC/USP
Rua Silvio Marchione, 3-20 - Vila Universitária
cep 17012-900
Bauru (SP)
Tel/fax.: (14) 3235 8162 Tel: (14) 3235 8421
e-mail: [email protected]
Reitora da USP • Suely Vilela
Superintendente HRAC/USP • José Alberto de Souza Freitas (Gastão)
Compilação e organização • Ana A. Gomes Grigolli
Bibliotecária
Colaboração • Alessandra Fátima Gimenes
Auxiliar Administrativo
Arte e Projeto gráfico • Marisa Romangnolli
Editoração • Camila Wenceslau Alvarez
Apresentação
O Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) é
uma Unidade Complementar da Universidade de São Paulo (USP), e
tem como atividades a prestação de serviços na área de Saúde, Ensino
(Lato e Strictu Sensu) e Pesquisa.
As atividades de Ensino e Pesquisa encontram suporte no Serviço
de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (SVAPEPE), que tem como
missão facilitar o acesso à informação e à documentação científica.
A publicação do Integração: Boletim do HRAC/USP teve início
em 1987, sendo publicado trimestralmente com o objetivo de
disseminar informações no âmbito do HRAC/USP e demais usuários. A
edição online contém os tópicos abaixo:
• Produção Científica,
• Recentes Aquisições
Sumário
1. Produção científica
02
04
05
06
07
1.1. Artigo de periódico
1.2. Capítulo de livro
1.3. Dissertação
1.4. Livro
1.5. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
2. Recentes aquisições
09
2.1. Periódicos
Serviço de
Apoio ao
E n s i n o ,
Pesquisa
e Extensão
1 .
P r o d u ç ã o
C i e n t í f i c a
1.1. Artigo de periódico
BRASIL,
Juliana
Ma rcelina
Plácido;
PERNAMBUCO, Renata de Almeida; DALBEN, Gisele
da Silva. Suggestion of an oral hygiene program for
orthodontic patients with cleft lip and palate: findings of
a pilot study. The Cleft Palate-Craniofacial Journal,
Pittsburgh, v. 44, n. 6, p. 595-597, Nov. 2007.
Su m m a ry: Ob j e c t i ve: To evaluate the efficacy of an oral
hygiene program for orthodontic patients with cleft lip
and palate. Design: Re t ro s p e c t i ve pilot study. Setting:
Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies,
Bauru, Brazil. Patients: One hundred twenty-two patients
with complete cleft lip and palate undergoing orthodontic
treatment. In t e rventions: Orientation on toothbrushing
and flossing, plaque disclosure, and scoring according to
an especially designed index. Main Outcome Measures:
Statistical comparison of variation in plaque index
between sessions; correlation of intervals between sessions
and variation in plaque index. Results: Mean scores we re
reduced significantly, from 2.17 to 1.75 between first and
second, 2.18 to 1.62 between first and third, and 1.93 to
1.62 between second and third sessions. Plaque reduction
was inversely pro p o rtional to the time interva l .
Conclusions: The program demonstrated a significant
plaque reduction. The highest reduction between the first
and second sessions re veals the need to re i n f o rce the initial
i n s t ructions at all sessions. The greatest reduction
o b s e rved at shorter intervals highlights the need for
regular follow up. More controlled studies on larger
samples should be encouraged to evaluate thevalidity of
the index and the efficacy of similar programs worldwide.
CRUZ, Diná de Almeida Lopes Monteiro;
FONTES, Cassiana Mendes Bertoncello; BRAGA, Cristiane
Giffoni; VOLPATO, Márcia Paschoalina; AZEVEDO, Suely
Lopes de. Adaptação para a língua portuguesa e validação do
Lunney Scoring Method for rating accuracy of nursing
diagnoses. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São
Paulo, v. 41, n. 1, p. 127-134, mar. 2007.
Resumo: O Lunney Scoring Method for Rating Accuracy of
Nursing Diagnoses (LSM) é uma escala de diferencial
semântico que foi desenvolvida por Lunney para estimar a
acurácia dos diagnósticos de enfermagem. O objetivo deste
estudo foi adaptar o LSM para a língua portuguesa e avaliar
as sua propriedades psicométricas. A escala original foi
traduzida para o português, re ve rtida para o inglês e as duas
versões em inglês foram comparadas para
ajustar a
versão em português que passou a ser denominada Escala de
Acurácia de Diagnóstico de Enfermagem de Lunney EADE. Quatro enfermeiras foram orientadas sobre a EADE
e a aplicaram em 159 diagnósticos formulados para 26
pacientes de três estudos primários com base nos registros de
entrevista e exame físico de cada paciente. Os índices Kappa
de Cohen mostraram ausência de concordância entre as
avaliadoras, o que indica que o instrumento adaptado não
tem confiabilidade satisfatória. Em virtude desse resultado,
não foi realizada estimativa de validade.
FONTES, Cassiana Mendes Bertoncello; CRUZ,
Diná de Almeida Lopes Monteiro. Diagnósticos de
enfermagem documentados para pacientes de clínica
médica. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São
Paulo, v. 41, n. 3, p. 395-402, ago. 2007.
Resumo: Este artigo relata estudo descritivo, de análise de
registros, dos diagnósticos de enfermagem documentados
após três meses da implementação da classificação da
NANDA-I no HUUSP e propõe resultados e intervenções
para os três diagnósticos mais
freqüentes. A amostra
de conveniência, de 34% das internações no mês,
constituiu-se de 30 prontuários de pacientes internados na
Clínica Médica em agosto de 2004 (60% mulheres; idade
média 60,9±23,1 anos; média de internação=5,8±2,7 dias).
Os
diagnósticos documentados nos prontuários, no
primeiro dia de internação, foram manualmente transcritos
e analisados segundo freqüências. Foram documentados
144 diagnósticos (31 categorias diagnósticas); com média
de 4,8(± 4,0) diagnósticos por paciente (variação = 1 a 10)
e os mais freqüentes foram: Dor aguda (66,7%),
Integridade tissular prejudicada (63,3%), Desobstrução
ineficaz de vias aéreas (43,3%), Risco para integridade da
pele prejudicada (36,7%) e Integridade da pele prejudicada
(33,3%). São apresentadas propostas de resultados e
i n t e rvenções para os três mais freqüentes.
MANENTE, Milena Valelongo; RODRIGUES,
Olga Maria Piazentin Rolin; PALAMIN, Maria Estela
02 • Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais / Universidade de São Paulo
Guadagnuci. Deficientes auditivos e escolaridade: fatores
diferenciais que possibilitam o acesso ao ensino superior.
Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v. 13, n.
1, p. 27-42, jan./abr. 2007.
Resumo: São escassas as investigações a respeito da vivência
do deficiente auditivo no ensino superior. O propósito do
estudo foi compreender os fatores diferenciais que podem
facilitar ou dificultar o ingresso de indivíduos com
deficiência auditiva no ensino superior e sua permanência
no curso. Utilizaram-se dois questionários: Grupo Au n i versitários e B1-com ensino médio; B2 - outra
escolaridade. Os resultados mostraram que para o Grupo A
os aspectos favorecedores para o ingresso no curso superior
foram: ter tido sucesso na vida escolar anterior, ajuda da
família e apoio dos pro f e s s o res. Concernente às
dificuldades, relataram aspectos que correspondem à
ausência dos aspectos facilitadores: insucessos na vida
escolar anterior e falta de apoio dos professores. Durante o
curso superior os fatores favorecedores foram o apoio de
colegas da classe, dos familiares e atenção dos professores.
Entre os fatores dificultadores também foram apontados a
falta de atenção dos professores e falta de orientação dos
profissionais da saúde. Os resultados obtidos com o
Grupo B mostraram que deficientes auditivos desejam
cursar o ensino superior, mas apenas uma parte deles
prestou vestibular, porque a dificuldade financeira, a
possibilidade de reprova e o medo de não conseguir
acompanhar o curso são os motivos responsáveis. No Grupo
B2, a intenção de fazer faculdade cai em relação ao grupo
anterior. Este acredita que os fatores escolares (desempenho
escolar, apoio dos pro f e s s o res, acesso à tecnologia
pertinente) e o apoio da família podem favorecê-los, mas as
dificuldades escolares e a falta de apoio dos professores
podem atrapalhá-los. Concluindo, as instituições
especializadas parecem não estar preparadas para atender os
deficientes auditivos universitários. Os Grupos B1 e B2
mostraram ser impedidos, principalmente, pela dificuldade
financeira e o desempenho escolar anterior deficitário.
MAZZEU, Juliana Fo rte; PARDONO, Eliete;
VIANNA-MORGANTE, Angela M.; RICHIERI-COSTA,
Antonio; KIM, Chong Ae; BRUNONI, Décio; MARTELLI,
Lúcia Regina; ANDRADE, Carlos Eugênio F. de; COLIN,
Guilherme; OTTO, Paulo A.. Clinical characterization of
autosomal dominant and recessive variants of Robinow
syndrome. American Journal of Medical Genetics. Part A,
Hoboken, v. 143A, n. 4, p. 320-325, Feb. 2007.
Su m m a ry: Robinow syndrome is a genetically heterogeneous
condition characterized by mesomelic limb shortening
associated with facial and genital anomalies that can be
inherited in an autosomal dominant or recessive mode. We
characterized these two variants clinically, with the aim of
establishing clinical criteria to enhance the differential
diagnosis between them or other similar conditions. The
frequencies of clinical signs considered important for the
discrimination of the dominant or recessive variants were
estimated in a sample consisting of 38 patients personally
examined by the authors and of 50 affected subjects from the
literature. Using the presence of rib fusions as diagnostic of
the recessive variant, and also based on the inheritance
pattern in familial cases, we classified 37 patients as having
the recessive form and other 51 as having the dominant form.
The clinical signs present in more than 75% of patients with
either form, and therefore the most important for the
characterization of this syndrome were hypertelorism, nasal
features (large nasal bridge, short upturned nose, and
anteve rted nares), midface hypoplasia, mesomelic limb
shortening, brachydactyly, clinodactyly, micropenis, and
short stature. Hemivertebrae and scoliosis were present in
more than 75% of patients with the recessive form, but in less
than 25% of patients with the dominant form. Umbilical
hernia (32.3%) and supernumerary teeth (10.3%) were
found exclusively in patients with the dominant form.
PINTO, João Henrique Nogueira; DALBEN, Gisele
da Si l va; PEGORARO-KROOK, Maria Inês. Speech
intelligibility of patients with cleft lip and palate after
placement of speech prosthesis. The Cleft Palate-Craniofacial
Journal, Pittsburgh, v. 44, n. 6, p. 635-641, Nov. 2007.
Summary: Objective: To evaluate the speech intelligibility of
patients with clefts before and after placement of a speech
prosthesis. Design: Cross-sectional. Setting: Hospital for
Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, University of São
Paulo (HRAC/USP), Ba u ru, Brazil. Patients: Twenty-seven
patients with unoperated cleft palate or operated cleft palate
presenting with velopharyngeal insufficiency (VPI) after
primary palatoplasty, treated with speech prosthesis, aged 8
to 63 years. Interventions: Patients we re fitted with
palatopharyngeal obturators or pharyngeal bulbs, suitable to
their dental needs. Five speech-language pathologists blindly
evaluated speech samples of the patients with and without
the prosthesis. Main Outcome Measures: Classification of
speech samples according to a scoring system developed for
speech intelligibility problems: 1 (normal), 2 (mild), 3 (mild
Integração: Boletim do HRAC-USP / Ser viço de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão • 03
to moderate), 4 (moderate), 5 (moderate to severe), and 6
(severe). Results were evaluated by the calculation of means
of all judges for each patient in both situations. Results: The
judges presented significant agreement (W = .789, p < .01).
Speech intelligibility was significantly better after placement
of the prosthesis for both unoperated patients (Z = 1.93, p =
.02) and operated patients with VPI after primary
palatoplasty (Z = 1.78, p = .03). Conclusions: Speech
intelligibility may be improved by rehabilitation of patients
with cleft palate using a speech prosthesis. Speech therapy is
needed to eliminate any compensatory articulation
productions developed prior to prosthetic management.
resulting from an alteration in the normal growth pattern of
the dental papilla. Synonyms of this disturbance include
dens in dente, invaginated odontome, tooth inclusion, and
dentoid in dente. Radiographically, it is observed as
infolding of a radiopaque ribbon-like structure, with equal
density as enamel, extending from the cingulum into the
root canal and sometimes reaching the root apex, assigning
the appearance of a small tooth within the coronal pulp
cavity. This article presents 2 case re p o rts. The first describes
an 8-year-old girl with dens invaginatus in a mesiodens; the
second re p o rt describes a 16-year-old boy presenting with 2
mesiodens, both associated with dens invaginatus.
SANDRIN-GARCIA, Paula; ABRAMIDES, Dagma
Venturini Marques; MARTELLI, Lúcia Regina; RAMOS,
Ester Silveira; RICHIERI-COSTA, Antonio; PASSOS,
Geraldo A. S.. Typical phenotypic spectrum of
velocardiofacial syndrome occurs independently of deletion
size in chromosome 22q11.2. Molecular and Cellular
Biochemistry, The Hague, v. 303, n. 1/2, p. 9-17, Sept. 2007.
Summary: Velocardiofacial syndrome (VCFS) is a relatively
common developmental disorder characterized by
craniofacial anomalies and conotruncal heart defects. Many
VCFS patients present hemizygous deletions on part of
chromosome 22q11.2; suggestive that haploinsufficiency in
this region is responsible for this etiology. Most 22q11.2
deletions occur sporadically, although in some cases the
deletion may be transmitted. A total of 29 VCFS patients and
their parents were genotyped using six consecutive
polymorphic markers (STS) of the chromosome 22q11.2:
D22S420, D22S941, D22S264, D22S306, D22S425, and
D22S257. The results revealed that 72% (21/29) of the
patients harbored a deletion involving the polymorphic
markers D22S420, D22S941, and/or D22S264. Haplotype
analysis showed that among the patients studied, the
deletions were either of maternal or paternal origin. Our
findings demonstrated that independently of their size, any
deletion occurring in the VCFS critical region is enough to
confer the patient phenotype.
SILVA FILHO, Omar Gabriel da; ROSA, Larissa
Alves de Albuquerque; LAURIS, Rita de Cassia Moura
Carva l h o. Influence of isolated cleft palate and
palatoplasty on the face. Journal of Applied Oral Science,
Bauru, v. 15, n. 3, p. 199-208, May/June 2007.
Summary: Introduction. The literature has demonstrated
that alterations in craniofacial morphology characterizing
individuals with cleft palate are observed in both operated
and unoperated patients. Objective. This study evaluated the
influence of isolated cleft palate and palatoplasty on the face,
based on facial analysis. Material and methods. Lateral facial
photographs of the right side of 85 young adult patients with
cleft palate were analyzed, of whom 50 were operated on and
35 had never received any previous surgical treatment. The
nasolabial angle and zygomatic projection were used to
define the maxillary position in the face. Mandibular
positioning was classified as Pattern I, II and III. Results.
Patients were distributed into 54.12% as Pattern I, 32.94%
Pattern II and 12.94% Pattern III. Distribution of facial
patterns did not show statistically significant differences
between groups (p>0.05). Although palatoplasty did not
influence the facial pattern, the zygomatic projection was
vulnerable to plastic surgeries. Twenty-eight percent of the
patients in the operated group showed zygomatic deficiency,
compared to only 8.5% in the unoperated group.
Conclusions. In patients with isolated cleft palate,
palatoplasty may influence negatively the sagittal behavior of
the maxilla, according to the zygomatic projection of the
face, though without compromising the facial pattern.
SANNOMIYA, Eduardo Kazuo; ASAUMI, Jun-Ichi;
KISHI, Kanji; DALBEN, Gisele da Silva. Rare associations of
dens invaginatus and mesiodens. Oral Surgery, Oral Medicine,
Oral Pathology, Oral Radiology, and Endodontology, Saint
Louis, v. 104, n. 2, p. e41-e44, Aug. 2007.
Summary: Dens invaginatus is a developmental variation
SILVA FILHO, Omar Gabriel da; SILVA,
Guilherme Ferreira Bibiano; LARA, Tulio Si l va;
BERTOZ, Francisco Antonio; SANTOS, Eduardo César
04 • Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais / Universidade de São Paulo
Almada. Idades biológicas aplicáveis na clínica
ortodôntica. Revista Clínica de Ortodontia Dental Press,
Maringá, v. 6, n. 4, p. 79-87, ago./set. 2007.
Resumo: Partindo de evidências clínicas e científicas, o
presente artigo objetiva apresentar, em meio à profusão de
informações acadêmicas, referenciais simples e práticos para
a determinação do estágio maturacional na clínica
ortodôntica. A idade dentária constitui ferramenta útil na
identificação da adolescência, quando os quatro primeiros
pré-molares irrompem. A idade da menarca, re s e rvada às
meninas, obviamente, representa um evento tardio dentro
da adolescência, já que ocorre em algum momento na curva
descendente do surto de crescimento. Por fim, a idade óssea,
determinada mediante análise de centros de ossificação
visualizados em radiografias da mão, do dedo polegar com
filme periapical e em telerradiografias em norma lateral, pela
avaliação das vértebras cervicais, determina com maior
precisão o potencial de crescimento remanescente.
SILVA, Ana Paula Alves da; RODRIGUES, Olga
Maria Pi a zentin Rolin; SÁ, Ana Elisabete Ferreira de.
Análise do comportamento de enfrentamento em
adolescentes diante da cirurgia plástica. Pediatria Moderna,
São Paulo, v. 43, n. 4, p. 194-197, jul./ago. 2007.
Resumo: O objetivo dessa pesquisa foi identificar as respostas
de enfrentamento, através de uma entrevista, apresentadas
por adolescentes que estão no hospital, antes da realização
de cirurgia plástica reparadora da face. Pa rticiparam desse
estudo 20 adolescentes, portadores de malformações
craniofaciais, pacientes do Hospital de Reabilitação das
Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo
(HRAC-USP). Os resultados mostraram formas diferentes
de enfrentamento entre os homens e as mulheres sendo que
essas parecem ser determinadas pela expectativa do resultado
da cirurgia e por experiências cirúrgicas anteriores. Sugere-se
melhorias no preparo pré-operatório.
VENDRAMINI, Siulan; RICHIERI-COSTA,
Antonio;
GUION-ALMEIDA,
Maria
Leine.
Oculoauriculove rtebral spectrum with radial defects: a new
syndrome or an extension of the oculoauriculovertebral
spectrum? Re p o rt of fourteen brazilian cases and re v i ewof
the literature. European Journal of Human Genetics, Ba s e l ,
v. 15, n. 4, p. 411-421, Ap r. 2007.
Summary: The first and second branchial arches are
e m b ryonic primordium that contributes to craniofacial
development. Interferences in normal development of these
structures result in variable maxillary, mandibular, and ear
abnormalities. These anomalies can be isolated or part of
some known and unknown conditions, among them, the
oculoauriculove rtebral spectrum (OAVS). Malformations
of the external ear or microtia are mandatory features of the
OAVS and occur as an isolated malformation (population
frequency of 0.03%), or in association with other anomalies
such as mandible hypoplasia, epibulbar dermoids, and
spinal ve rtebral defects. Ex t reme variability of phenotypic
manifestations is the main feature of the OAVS and,
developmental anomalies are not restricted to facial
structures. Cardiac, pulmonary, renal, skeletal, and central
n e rvous system invo l vements have been observed in
patients presented with this condition. Radial defects,
although rare, have been re p o rted. In this study, we re p o rt
on the clinical aspects of 14 Brazilian patients with first and
second branchial arches abnormalities associated with radial
defects and we compared these data with those of 26 cases
in the literature. We postulate that radial defects associated
with OAVS might represent a subset within this spectrum.
ZUGLIANI, Ana Paula; MOTTI, Telma Flores
Genaro; CASTANHO, Rosicler Moreno. O autoconceito
do adolescente deficiente auditivo e sua relação com o uso
do aparelho de amplificação sonora individual. Revista
Brasileira de Educação Especial, Marília, v. 13, n. 1, p.
95-110, jan./abr. 2007.
Resumo: Para o adolescente com deficiência auditiva, o
processo de formação da identidade tem nuances próprias.
Além do conflito específico da fase, ele tem que formar sua
identidade como pessoa que possui uma perda auditiva e que
necessita usar aparelho de amplificação sonora individual
(AASI). Considerando que os fatores que influenciam o uso
desse recurso são inúmeros, este trabalho teve por objetivo
verificar a relação do autoconceito do adolescente deficiente
auditivo (DA) com o uso do AASI, a partir da percepção do
próprio adolescente e de seus pais. A Escala de Autoconceito
- EACIJ - e questionários foram aplicados a 30 adolescentes
deficientes auditivos, com idades de 12 a 16 anos, em
tratamento no Centro de Distúrbios da Audição, Linguagem
e Visão (CEDALVI) do HRAC/USP e a seus pais. Os
resultados mostraram que a maioria dos adolescentes
estudados faz uso efetivo de seu AASI e tem autoconceito
positivo. Concluiu-se que o uso constante desse recurso está
associado às boas condições do autoconceito e ao suporte
psicossocial da equipe multi / interdisciplinar.
00 • Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais / Universidade de São Paulo
1.2. Capítulo de livro
DALBEN, Gisele da Silva. Pesquisa científica na
área da saúde. In: . Metodologia do trabalho científico e
recursos informacionais na área da saúde. São Paulo:
Editora Santos, 2008. 208p. p. 1-6.
GRIGOLLI, Ana A. Gomes; BOTELHO,
Rosemeire A. Gimenes. Referências. In: GRIGOLLI, Ana
A. Gomes. Metodologia do trabalho científico e recursos
informacionais na área da saúde. São Paulo: Editora
Santos, 2008. 208p. p.97-153.
1.3. Dissertação
MARTINS, Ana Paula Moura. Alterações de esmalte
em incisivos e primeiros molares permanentes em pacientes
com fissura de lábio e/ou palato e sem fissura. 2007. 57f.
Di s s e rtação (Mestrado em Fissuras Orofaciais e Anomalias
Relacionadas) - Hospital de Reabilitação de Anomalias
Craniofaciais, Universidade de São Paulo, Bauru.
Resumo: Objetivo: Registrar em incisivos centrais e primeiros
molares superiores e inferiores permanentes de pacientes com
fissura de lábio e/ou palato e sem fissura a prevalência de
defeitos de esmalte e sua relação com a fissura. Modelo:
Estudo transversal. Local de execução: Setor de
Odontopediatria do Hospital de Reabilitação de Anomalias
Craniofaciais - Universidade de São Paulo (HRAC-USP),
Ba u ru/SP - Brasil e na Escola Estadual, Agudos/SP - Brasil.
Participantes: 100 pacientes, regularmente matriculados no
HRAC-USP, sendo 50 com fissura de lábio e palato e 50 com
fissura isolada de palato e 50 pacientes sem fissura
pertencentes à Escola Estadual-Agudos, de ambos os sexos, de
6 a 12 anos. Metodologia: A frequência, a extensão e a
localização das alterações de esmalte na face vestibular dos
dentes foram avaliadas clinicamente, segundo o índice DDE
modificado, após teste intra-examinador. Resultados: Existiu
maior manifestação dos defeitos de esmalte em incisivos e
molares superiores nos grupos com fissuras, com significado
estatístico, quando comparados ao grupo NF. Os terços
médio e cervical dos incisivos superiores nos grupos com
fissura envolvendo o alvéolo, principalmente no dente do
lado fissurado e os terços incisal e médio nos grupos com FP
e NF foram os mais acometidos; nos incisivos inferiores e
molares superiores os defeitos ocorreram mais nos três terços
dentários avaliados e nos molares inferiores nos terços oclusal
e médio para os grupos com FP e FLP. A opacidade
apresentou a maior ocorrência em todos os grupos estudados.
Conclusões: Os resultados mostraram que a ocorrência de
defeitos do esmalte foi comum nos incisivos e molares
permanentes
estudados e sua relação com a fissura é um
fator clínico importante que deve ser considerado.
MORAES, Márcia Cristina Almendros Fernandes.
A influência das atividades expressivas e recreativas em
crianças hospitalizadas com fissura labiopalatina: a visão
dos familiares. 2007. 83f. Dissertação (Mestrado em
Distúrbios da Comunicação Humana) - Hospital de
Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de
São Paulo, Bauru.
Resumo: O presente estudo enfoca as atividades expressivas e
recreativas no contexto hospitalar e, sendo os familiares um
elemento importante nesse processo, objetiva-se verificar a
visão dos familiares a respeito da influência dessas atividades
na hospitalização de crianças com fissura labiopalatina,
procurando identificar os benefícios dessas atividades no
período pré e pós-operatório, a influência no processo de
recuperação cirúrgica, a atividade preferencial das crianças e a
importância da participação dos familiares nas atividades.
Participaram, deste estudo, 138 familiares de crianças com
fissura labiopalatina, na faixa etária de 07 a 12 anos,
hospitalizados no HRAC, e que freqüentaram o Se rviço de
Educação e Terapia Ocupacional. Realizou-se um estudo
descritivo por meio de aplicação de formulário de entrevista,
abordando questões referentes ao tema estudado, envolvendo
familiares de crianças, em condição pré e pós-operatória. Dos
138 familiares questionados, 135 (97,83%) acham que as
atividades expressivas e recreativas no período pré-operatório
deixam a criança mais calma. Todos 138 (100%)
responderam que as atividades expressivas e recreativas
Integração: Boletim do HRAC-USP / Ser viço de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão • 05
aceleram o processo de recuperação cirúrgica. Dentre as
atividades das quais participaram com a criança, 127
(92,03%) dos participantes referiram-se a brinquedoteca e, na
opinião de 103 (74,64%) dos familiares questionados, esta
participação contribui para melhorar o estado emocional da
criança, favorecendo, na opinião de 125 (90,58%) familiares,
seu relacionamento interpessoal e 137 (99,27%), acham que
as atividades contribuem para o crescimento e
desenvolvimento das crianças
hospitalizadas.
Conclui-se que, na visão da maioria dos familiares, 136
(98,55%), as atividades expressivas e recreativas amenizam os
efeitos negativos advindos da hospitalização.
PACCOLA, Elaine Cristina Moreto. Aparelho de
amplificação sonora individual por condução óssea e
malformações congênitas das orelhas: caracterização e
análise do benefício e satisfação. 2007. 131f. Dissertação
(Mestrado em Distúrbios da Comunicação Humana) Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais,
Universidade de São Paulo, Bauru.
Resumo: Objetivo: Caracterizar o perfil audiológico dos
indivíduos com malformações congênitas de orelha externa
e/ou orelha média, na Divisão de Saúde Auditiva (DSA), do
Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais
(HRAC), da Universidade de São Paulo (USP), campus
Ba u ru e avaliar o benefício e a satisfação dos usuários de
aparelhos de amplificação sonora individuais por condução
óssea (AASI VO) retroauriculares. Modelo: Análise de
p rontuários, avaliação do benefício pelo teste de
reconhecimento de sentenças com ruído competitivo e pelas
medidas do ganho funcional e avaliação da satisfação pelo
questionário internacional QI-AASI. Local: DSA,
HRAC/USP, Bauru. Participantes: Foram analisados os
prontuários de 170 indivíduos e, destes, selecionados 13, com
malformações congênitas bilaterais de orelha externa e/ou
orelha média, deficiência auditiva condutiva ou mista
moderada ou severa e usuários de AASI VO retroauricular.
Resultados: O perfil audiológico (n = 170) caracterizou-se
pelo predomínio das malformações bilaterais (53%), das
malformações no sexo masculino (61%), da deficiência
auditiva condutiva moderada ou severa (80%) e da adaptação
de AASI VO (56%). A orelha direita foi mais afetada (32%),
quando consideradas apenas as malformações unilaterais. Na
amostra selecionada (n = 13), o benefício foi comprovado
pelo melhor desempenho obtido na avaliação proposta, na
condição com AASI, quando comparada à condição sem
AASI. A satisfação foi confirmada pelos escores elevados
obtidos no QI-AASI. Conclusões: O uso do AASI VO
retroauricular trouxe benefícios para o reconhecimento da
fala no ruído e para a percepção do sinal acústico, além de
satisfação aos indivíduos com malformações congênitas de
orelha, portanto, esses dispositivos devem ser considerados
como uma opção no tratamento dessa população.
ZAMBONATO, Ticiana Cristina de Fre i t a s .
Adaptação de aparelho de amplificação sonora individual
em indivíduos com fissura labiopalatina . 2007. 84f.
Dissertação (Mestrado em Distúrbios da Comunicação
Humana) - Hospital de Reabilitação de Anomalias
Craniofaciais, Universidade de São Paulo, Bauru.
Resumo: Objetivos: Caracterizar o perfil dos indivíduos
com fissura labiopalatina e deficiência auditiva, adaptados
com AASI, pela Divisão de Saúde Au d i t i va (DSA),
HRAC/USP, Bauru e avaliar a efetividade e a satisfação da
adaptação do AASI na amostra selecionada. Modelo:
Análise dos prontuários, avaliação da efetividade do AASI
pelo levantamento das características eletroacústicas,
medidas com microfone sonda e teste de reconhecimento
de sentenças no silêncio e no ruído e avaliação da
satisfação pelo questionário QI-AASI. Local: Setor de
AASI da DSA. Participantes: Para a caracterização do
perfil, foram analisados os prontuários de 131 indivíduos
e, destes, selecionados 8 com fissura labiopalatina, sem
alterações associadas, deficiência auditiva condutiva e/ou
mista e assíduos ao acompanhamento. Resultados: O
perfil geral (n=131) caracterizou-se pela predominância de
fissura transforame incisivo unilateral (27%), histórico de
alterações de orelha média (56%) e intervenção cirúrgica
(56%). Na amostra selecionada (n=8), a efetividade do
AASI foi comprovada pelo melhor desempenho obtido
com o aparelho, em comparação com as respostas sem ele,
na avaliação proposta. A satisfação foi confirmada pelos
escores elevados do questionário. Conclusões: O perfil dos
indivíduos com fissura labiopalatina e deficiência auditiva ,
adaptados com AASI, caracterizou-se pela predominância
do sexo masculino, fissura transforame incisivo unilateral,
histórico positivo de alteração de orelha média,
i n t e rvenção cirúrgica e deficiência auditiva sensorioneural
bilateral de grau leve a profundo. Foi comprovada a
efetividade e satisfação do AASI para os indivíduos com
fissura labiopalatina e deficiência auditiva condutiva e/ou
mista participantes deste estudo. É importante considerar
a adaptação de AASI como alternativa para o tratamento
desses indivíduos.
06 • Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais / Universidade de São Paulo
1.4. Livro
GRIGOLLI, Ana A. Gomes. Metodologia do trabalho científico e recursos informacionais na área da saúde. São
Paulo: Editora Santos, 2008. 208p.
1.5. Tese
CUSTÓDIO, Si l vana Ap a recida Ma z i e ro. Os
serviços de apoio à reabilitação aos usuários do Hospital
de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais: diagnóstico
das necessidades de capacitação de reabilitadores. 2007.
117f. Tese (Doutorado em Distúrbios da Comunicação
Humana) - Hospital de Reabilitação de Anomalias
Craniofaciais, Universidade de São Paulo, Bauru.
Resumo: Este estudo mapeou os serviços de reabilitação no
Brasil utilizados pelos usuários do Hospital de Reabilitação de
Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo
(HRAC/USP) e faz um diagnóstico das necessidades de
capacitação dos profissionais que os atendem nas áreas de
fonoaudiologia, odontologia, psicologia e serviço social. Os
objetivos dessa pesquisa foram: identificar formas de articulação
dos serviços/reabilitadores com órgãos locais e HRAC; levantar
o perfil dos reabilitadores e conhecer suas necessidades e o
interesse em participar do programa de capacitação do HRAC;
propor a ampliação das formas de intercâmbio e articulação dos
serviços/reabilitadores com diferentes organizações e contribuir
para a construção de um pólo de capacitação, tendo como
compromisso a humanização e qualificação da atenção. O
estudo teve dois momentos: 1º) remessa de questionário para
os pacientes do Projeto Flórida (475) - projeto interdisciplinar
desenvolvido em parceria com a Universidade da Flórida - para
identificar os serviços / reabilitadores de seus municípios e/ou
região de origem; 2º) remessa de questionário aos
serviços/reabilitadores identificados (61). Dentre esses,
obtivemos resposta de 21 serviços em 19 cidades, oito Estados
e três regiões, em sua maioria de natureza pública e do Terceiro
Setor, prestando serviços de reabilitação e assistência social,
estabelecendo relações de parceria/convênios com o próprio
HRAC, com Prefeituras Municipais/Secretarias de Saúde e
Associações de Pais e Pessoas com Fissura Labiopalatina. Os
profissionais (72) relataram dificuldades para a prática
profissional na área da fissura, com destaque para área de
fonoaudiologia, o que sugere medidas urgentes no sentido de
se estabelecer estratégias. (95,4%) dos profissionais
demonstraram interesse e a necessidade de participar de cursos
de capacitação. As sugestões para o atendimento dessa
demanda são: aprofundamento no conteúdo dos cursos
específicos ministrados no Curso de Anomalias Craniofaciais,
ampliação do conteúdo da disciplina de Política de Saúde e
Reabilitação ministrada nos cursos de Pós-graduação,
chegando à criação de um Núcleo de Telessaúde do
HRAC/USP, Articulação da Rede Nacional de serviços na área
da fissura labiopalatina que podem impulsionar a criação do
pólo de capacitação do HRAC na área, em parceria com outros
pólos de educação permanente do SUS no Brasil e do
programa de descentralização do HRAC/USP.
DALBEN, Gisele da Silva. Disgenesias dentárias,
alterações de tecido mole e morfologia craniofacial em
pacientes com síndrome ve l o c a rdiofacial e síndro m e
G/BBB . 2007. 88f. Tese (Doutorado em Patologia Bucal)
- Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de
São Paulo, Bauru.
Resumo: Este estudo investigou a prevalência de disgenesias
dentárias, alterações de tecido mole e características
cefalométricas em pacientes com síndrome velocardiofacial e
síndrome G/BBB. A presença de disgenesias dentárias foi
avaliada em pacientes acima de seis anos de idade; para a análise
cefalométrica, foram avaliadas telerradiografias laterais obtidas
antes de qualquer intervenção ortodôntica. A amostra de
estudo para a síndrome velocardiofacial incluiu 26 pacientes
para análise de disgenesias dentárias e alterações de tecido mole
e 18 pacientes para análise cefalométrica. Para a síndrome
G/BBB, foram analisados 21 pacientes quanto à presença de
disgenesias dentárias e alterações de tecido mole, e 23 pacientes
para a análise cefalométrica. Foram incluídos apenas pacientes
de etnia branca. A ocorrência de agenesias dentárias e dentes
supranumerários foi comparada a pacientes sem nenhuma
08 • Hospital de Reabilitação de AnomaliasIntegração:
Craniofaciais
/ Universidade
de São
Paulo
Boletim
do HRAC-USP
/ Ser
viço de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão • 00
alteração morfofuncional, pareados para gênero e idade. Para a
análise cefalométrica, as telerradiografias foram traçadas
manualmente; os traçados foram digitalizados e as variáveis
foram medidas com auxílio do software Dentofacial Planner
7.0 . Nesta análise, os pacientes também foram comparados a
pacientes sem nenhuma alteração morfofuncional, pareados
para gênero e idade. Para a síndrome velocardiofacial, 76,92%
dos pacientes apresentaram pelo menos uma disgenia dentária,
com predominância de alterações hipoplasiantes,
principalmente representadas por hipodesenvolvimento da
cúspide lingual do primeiro pré-molar inferior e opacidades de
esmalte; a ocorrência de agenesias dentárias e dentes
supranumerários foi semelhante à observada no grupo
controle. Na análise cefalométrica, observou-se menor
comprimento da base do crânio (total e da parte posterior);
retrusão e redução da altura posterior da maxila; aumento do
ângulo goníaco; aumento do ângulo interincisal; maior
inclinação lingual dos incisivos inferiores; redução do ângulo
nasolabial; e redução da profundidade nasal, comparado ao
grupo controle. Com relação à síndrome G/BBB, 95,23% dos
pacientes apresentaram pelo menos uma disgenesia dentária,
com predominância de alterações hipoplasiantes; a frequência
de agenesias dentárias e dentes supranumerários foi
significativamente maior comparada ao grupo controle. Foi
observada anquiloglossia em 11 de 21 pacientes. A análise
cefalométrica revelou aumento do ângulo da base do crânio;
maior retrusão dos ossos nasais; encurtamento do ramo,
redução do comprimento, e retrusão da mandíbula; maior
discrepância maxilomandibular, com maior convexidade facial;
maior inclinação lingual dos incisivos inferiores e superiores;
padrão de crescimento mais ve rtical; nariz mais achatado, ponte
nasal mais curta, maior re t rusão nasal e redução da
profundidade nasal, comparado ao grupo controle. Em
conclusão, na avaliação de pacientes com hipótese diagnóstica
das referidas síndromes, sugere-se investigar a anatomia oclusal
de pré-molares inferiores no caso da síndrome velocardiofacial,
e a presença de dentes supranumerários anteriores inferiores e
anquiloglossia para a síndrome G/BBB. A análise cefalométrica
também indicou diferenças significativas em diversas variáveis,
simultaneamente servindo como parâmetro na descrição das
síndromes e exigindo protocolo de tratamento diferenciado
para estes pacientes.
FUKUSHIRO, Ana Paula. Análise perc e p t i va,
nasométrica e aerodinâmica da fala de indivíduos
submetidos à cirurgia de retalho faríngeo para a correção
da insuficiência velofaríngea . 2007. 101f. Tese
(Doutorado em Distúrbios da Comunicação Humana) Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais,
Universidade de São Paulo, Bauru.
Resumo: Objetivos: Determinar a efetividade da cirurgia de
retalho faríngeo (CRF) na correção da insuficiência
velofaríngea (IVF), por meio de avaliação perceptiva e
instrumental da fala, e verificar a influência do grau de
hipernasalidade pré-operatória, da idade, do cirurgião e da
fonoterapia sobre os resultados. Modelo/Participantes:
Estudo prospectivo em 241 pacientes com IVF submetidos à
CRF no Hospital de Reabilitação de Anomalias
Craniofaciais, Universidade de São Paulo (HRAC-USP).
Local de Execução: Laboratório de Fisiologia, HRAC-USP.
Variáveis: Hipernasalidade, avaliada perceptivamente e pela
medida da nasalância com técnica nasométrica, e, função
velofaríngea, avaliada perceptivamente e pela medida da área
velofaríngea com técnica aerodinâmica, antes (1 a 4 dias) e
após (6 a 48 meses) a cirurgia. Resultados: Ob s e rvou-se, após
a cirurgia, redução da hipernasalidade e da nasalância em
75% e 68% dos casos, e, melhora da função e do fechamento
velofaríngeo em 67% e 66%, respectivamente. As proporções
foram menores quando utilizado critério mais rigoroso
(eliminação/normalização). Maior percentual de sucesso foi
observado nos pacientes com hipernasalidade pré-operatória
leve, comparativamente aos demais (leve>moderada>grave),
nas crianças, comparativamente às demais faixas etárias
analisadas (6-12>13-17>18-29>30-57 anos) e nos pacientes
que haviam concluído a fonoterapia pós-operatória,
comparativamente àqueles em outra situação (concluída>em
andamento>interrompida). Os resultados não diferiram entre
os cirurgiões. Conclusões: A CRF mostrou-se eficiente na
redução dos sintomas da IVF em parcela significativa dos
pacientes. A resolução completa foi observada em menor
p roporção de casos. O grau de hipernasalidade préoperatória, a idade por ocasião da cirurgia e a fonoterapia pósoperatória foram fatores relevantes no sucesso do tratamento.
GOMES, Adriana de Ol i veira Camargo.
Dimensões internas nasais de crianças com fissura de lábio
e palato unilateral aferidas por rinometria acústica . 2007.
75f. Tese (Doutorado em Distúrbios da Comunicação
Humana) - Hospital de Reabilitação de Anomalias
Craniofaciais, Universidade de São Paulo, Ba u ru .
Resumo: Objetivo: Analisar as áreas seccionais, distâncias e
volumes de segmentos específicos da cavidade nasal de crianças
com fissura de lábio e palato unilateral, comparativamente a
crianças sem fissura, por rinometria acústica. Modelo: Estudo
00 • Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais / Universidade de São Paulo
prospectivo. Local de execução: Laboratório de Fisiologia,
HRAC-USP. Participantes: Trinta e nove crianças com fissura
transforame unilateral e 34 crianças sem fissura, de ambos os
sexos, com idade de 6 a 9 anos. Intervenções/Variáveis: Foram
avaliadas as áreas seccionais correspondentes ao 2º, 3º e 4º
entalhes do rinograma (AST1, AST2 e AST3), suas respectivas
distâncias (d1, d2, d3) e os volumes nos segmentos
correspondentes a 1-3,2cm (V1), 3,3-6,4cm (V2) e 7-12cm
(V3), relativamente à narina, antes e após a aplicação tópica de
vasoconstritor nasal (VC), utilizando um Rinômetro Acústico
Eccovision-Hood Laboratories. Resultados: No lado fissurado
(LF) as médias (±DP) de AST1, AST2, AST3 (em cm_), d1,
d2 e d3 (em cm) e V1, V2 e V3 (em cm_) foram: 0,17±0,12,
0,29±0,20, 0,40±0,28, 2,02±0,40, 3,74±0,51, 5,50±0,44,
0,54±0,30, 1,22±0,86 e 4,52±3,37, respectivamente. No lado
não fissurado (LNF) as médias corresponderam a 0,33±0,11,
0,65±0,28, 0,90±0,43, 1,69±0,48, 3,67±0,53, 5,60±0,70,
1,04±0,37, 2,57±1,20, 8,77±4,85, respectivamente. As médias
de AST e V em LF foram estatisticamente menores e a média
de d1 foi maior que as observadas em LNF e no grupo
controle, antes e após o uso do VC (p<0,05). A vasoconstrição
provocou aumento dos valores de AST e V em ambos os
g rupos. Conclusão: Os resultados obtidos mostram
significativo comprometimento da permeabilidade nasal em
crianças com fissura labiopalatina unilateral.
MONDELLI, Maria Fernanda Capoani Garcia.
Desempenho de crianças com perda auditiva leve no Teste da
Habilidade de Atenção Auditiva Sustentada - THAAS .
2007. 79f. Tese (Doutorado em Distúrbios da Comunicação
Humana) - Hospital de Reabilitação de Anomalias
Craniofaciais, Universidade de São Paulo, Bauru.
Resumo: Ob j e t i vo: Verificar o desempenho de crianças
diagnosticadas com deficiência auditiva, de grau leve, condutiva
e sensorioneural, no Teste da Habilidade de Atenção Auditiva
Sustentada (THAAS) visando constatar se este teste sofre
influência da presença de uma deficiência auditiva. Modelo:
Estudo do Teste da Habilidade de Atenção
Auditiva
Sustentada-THAAS em três grupos: grupo 1(G1) grupo
controle, formado por crianças com audição normal; grupo 2
(G2) crianças com deficiência auditiva sensorioneural bilateral
de grau leve e grupo 3 (G3) composto por crianças com perda
auditiva condutiva bilateral de grau leve. Local: Divisão de
Saúde Auditiva - Hospital de Reabilitação de Anomalias
Craniofaciais - Universidade de São Paulo (HRAC/USP).
Participantes: 90 crianças com idade entre 7 e 11 anos de idade,
sendo 30 de cada grupo. Intervenções: Audiometria Tonal
Limiar, Imitanciometria e THAAS. Resultados: não houve
indícios estatisticamente significativos entre sexo e idade, em
todos os grupos estudados. Os grupos sensorioneural e
condutivo apresentaram desempenho inferior ao grupo
controle, em todas as respostas do THAAS. Conclusões: o teste
THAAS sofreu influência das perdas auditivas de grau leve,
condutivas e sensorioneurais na população estudada, sendo o
pior comprometimento para perdas sensorioneurais.
OLIVEIRA, Jerusa Roberta Massola de. Influência
da idade na atividade do trato olivococlear medial
eferente sobre as propriedades mecânicas da cóclea em
indivíduos ouvintes normais. 2007. 115f. Tese
(Doutorado em Distúrbios da Comunicação Humana) Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais,
Universidade de São Paulo, Bauru.
Resumo: O trato olivococlear medial realiza o controle
eferente das células ciliadas externas, regulando as contrações
lentas e atenuando as contrações rápidas. Com o surgimento
das técnicas de pesquisa da amplitude das emissões
otoacústicas sem e com estimulação acústica contra, ipsi ou
bilateralmente, é possível estimular clinicamente as condições
fisiológicas desse trato, uma vez que o efeito resultante de
redução/supressão das emissões otoacústicas indica seu
funcionamento efetivo. O envelhecimento implica em
diminuição da atividade do sistema auditivo central, em
função da degeneração das estruturas envolvidas nas
habilidades auditivas. A perda de fibras axonais e a
diminuição da bainha de mielina nas estruturas do trato
representam perda da eficácia de sua função. O objetivo deste
estudo foi investigar o efeito da idade na atividade do trato
sobre as propriedades mecânicas da cóclea, por meio da
análise da amplitude das emissões otoacústicas com
estimulação acústica contralateral. A casuística foi composta
por 75 indivíduos ouvintes, de ambos os sexos, agrupados
conforme a idade. A metodologia para captação das emissões
otoacústicas foi o modo convencional, com clique linear na
intensidade de 60 dB NPS e o ruído branco, como estímulo
contralateral, em 60 dB NPS. A análise dos resultados
considerou o valor do response das orelhas e a comparação
entre os grupos etários. Os resultados revelam diferenças
estatisticamente significantes entre os valores do response das
EO sem e com estimulação acústica contralateral, nos
indivíduos de 20 a 39 anos. O efeito redução/supressão das
EOE-T diminui substancialmente com a idade, por volta da
quarta década. Conclui-se que o envelhecimento prejudica a
efetividade da atividade do trato sobre a cóclea.
Integração: Boletim do HRAC-USP / Ser viço de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão • 00
1.6. Trabalho de Conclusão
de Curso (TCC)
BERBER, Joseane Chaim. A concepção dos
usuários do Hospital de Reabilitação de Anomalias
Craniofaciais quanto aos direitos dos pacientes . 2007.
2 7 f. Trabalho de Conclusão de Curso - TC C
(Especialização em Serviço Social na Área da Saúde e
Reabilitação) - Hospital de Reabilitação de Anomalias
Craniofaciais, Universidade de São Paulo, Bauru.
Resumo: Este estudo teve como objetivos analisar a
concepção das famílias atendidas no Hospital de
Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade
de São Paulo (HRAC/USP) quanto aos serviços
prestados, seu conhecimento sobre os direitos do paciente
e a contribuição do assistente social na efetivação dos
mesmos. Os sujeitos do estudo foram os 60
acompanhantes de pacientes do Hospital de Reabilitação
de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo
de zero a 12 anos de idade e os dados foram colhidos,
durante o período de internação ocorrido nos meses de
s e t e m b ro e outubro de 2006. Utilizamos como
instrumental de coleta de dados a entrevista mediante
f o r m u l á r i o. Concluímos que a maioria concebe o
tratamento no HRAC como direito e não como favor,
apesar de um índice significativo de pessoas não ter
conhecimento de leis e decretos relacionados à saúde.
CARRARA, Mariana Pinotti. Práticas educativas
parentais: a deficiência auditiva pode fazer a diferença?.
2007. 28f. Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
(Especialização em Psicologia Clínica e Hospitalar) Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais,
Universidade de São Paulo, Bauru.
Resumo: Este estudo analisou a influência da deficiência
auditiva (DA) dos filhos na forma como mães lidam com
suas crianças (entre cinco e 12 anos). Investigou-se
habilidades sociais educativas parentais (HSE-Ps) e estilos
parentais de mães através de dois estudos: 1) comparouse práticas educativas parentais de mães ao lidarem com
filhos com e sem DA e, 2) comparou-se tais práticas,
quando usadas por mães junto a filhos com DA e junto a
filhos sem DA. Os resultados mostraram que a DA parece
alterar HSE-Ps como expressar opiniões, fazer perguntas
(Estudo1) e estabelecer limites (Estudos 1 e 2), assim
como práticas de monitoria negativa (Estudo1),
comportamento moral, punição inconsistente, disciplina
relaxada, abuso físico e, inclusive, Estilos Parentais
(Estudo2).
FERRO, Marcia Regina. Habilidades sociais de
indivíduos com sinais clínicos da síndro m e
velocardiofacial . 2007. 23f. Trabalho de Conclusão de
Curso - TCC (Especialização em Psicologia Clínica e
Hospitalar) - Hospital de Reabilitação de Anomalias
Craniofaciais, Universidade de São Paulo, Bauru.
Resumo: A síndrome Velocardiofacial (SVCF) é também
conhecida como síndrome de deleção 22q11.2, como
uma condição genética associada com uma expressão
multisistêmica incluindo: mudanças faciais, desordens
neurológicas, déficits cardíacos, fissura submucosa de
palato, dificuldades de fala e linguagem, prevalência de
TDAH e aumento do risco de problemas psiquiátricos e
comportamentais. Objetivo: o objetivo deste estudo foi
avaliar o re p e rtório de habilidades sociais em 12
indivíduos com diagnóstico de síndrome velocardiofacial
sendo oito mulheres e quatro homens com idades entre
17 e 25 anos em diferentes situações (trabalho, escola,
família) para estimar a possibilidade do impacto destas
dificuldades no seu repertório social. Método: A coleta de
dados incluiu análise de prontuário e o Inventário de
Habilidades Sociais com 38 questões. Resultados: Os
resultados mostraram sete sujeitos com indicação de
t reinamento para habilidades sociais e cinco com
repertório normal. Entretanto, na análise fatorial dos
escores, quatro destes cinco sujeitos mostraram ao menos
um déficit de habilidade, sendo o fator 3 (conversação e
inibição social) e o fator 4 (auto expressão e exposição a
novas situações) foram mais freqüentes seguidos pelo
fator 1 (enfrentamento e auto-afirmação). Outra análise
indicou que a dificuldade mais freqüente relatada foi
quanto a capacidade de recusar pedido abusivo ou
expressar desacordo com amigos. Conclusão: As
habilidades sociais são importantes por fazerem parte da
SVCF e ainda sugerem um programa de treinamento
social das habilidades sociais nestes pacientes.
00 • Hospital de Reabilitação de AnomaliasIntegração:
Craniofaciais
/ Universidade
de São
Paulo
Boletim
do HRAC-USP
/ Ser
viço de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão • 09
GOMES, Talita Alvares. A visão da empresa em
relação ao desempenho profissional dos funcionários com
surdez . 2007. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso TCC (Especialização em Serviço Social na Área da Saúde
e Reabilitação) - Hospital de Reabilitação de Anomalias
Craniofaciais, Universidade de São Paulo, Bauru.
Resumo: O objetivo geral desta pesquisa foi analisar a
visão das empresas em relação ao desempenho
profissional dos funcionários com surdez, inseridos no
m e rcado de trabalho pelo Núcleo Integrado de
Reabilitação e Habilitação (NIRH), nos anos de 2004 e
2005, no município de Bauru - São Paulo (SP). O estudo
foi realizado na abordagem quali-quantitativa, em nível
exploratório. Os instrumentais técnicos utilizados na
realização da pesquisa foram a observação sistemática, a
entrevista semi-estruturada e a análise de documentos.
Em relação aos resultados obtidos, pôde-se concluir que o
desempenho profissional desses funcionários, segundo a
visão dos representantes das empresas contratantes, é de
forma geral, positivo. A maioria dos itens avaliados
recebeu uma classificação boa, seguido da classificação
regular, não havendo nenhum item classificado como
ruim.
LUPINO, Rosemira Helena Martins. Os impactos
socioeconômicos no acesso aos medicamentos em
associados da Caixa Beneficente dos Funcionários do
Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais CABESF . 2007. 29f. Trabalho de Conclusão de Curso TCC (Especialização em Serviço Social na Área da Saúde
e Reabilitação) - Hospital de Reabilitação de Anomalias
Craniofaciais, Universidade de São Paulo, Bauru.
Resumo: O presente estudo tem como objetivo conhecer
a contribuição que os programas de saúde do governo de
acesso a medicamentos e a Caixa Beneficente dos
Servidores e Funcionários (CABESF) do Hospital de
Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade
de São Paulo (HRAC/USP) proporcionam para a redução
do impacto no orçamento familiar dos associados. Tratase de pesquisa exploratória e descritiva, de abordagem
q u a n t i - q u a l i t a t i va. Os sujeitos da amostra são
constituídos por 39 sujeitos (16% do universo de 250
associados com acesso a medicamentos por meio de
convênio). O instrumental de coleta de dados é a
entrevista semi-estruturada. Conclui-se que os sujeitos
não acionam os programas do governo na mesma
proporção em que se utilizam da CABESF, ainda assim
esse apoio resulta em uma redução no orçamento familiar.
M AGALHÃES,
Aracê
Maria
Ma g e n t a .
De s e n volvimento socio-emocional de crianças com
implante coclear . 2007. 22f. Trabalho de Conclusão de
Curso - TCC (Especialização em Psicologia Clínica e
Hospitalar) - Hospital de Reabilitação de Anomalias
Craniofaciais, Universidade de São Paulo, Bauru.
Resumo: Certos progressos científicos, na área médica,
vêm possibilitando melhoria na qualidade de vida de
pessoas profundamente surdas promovendo-lhes audição
suficiente para penetrarem no mundo dos sons, inclusive
para detectarem a especificidade da voz humana,
particularmente o seu timbre. O implante coclear
constitui um desses importantes avanços. O presente
trabalho vem contribuir para o conhecimento da área
sócio-emocional de crianças surdas pro f u n d a s
beneficiadas por este pro c e d i m e n t o. Estudam-se
contribuições bibliográficas aproximativas ao tema,
p o rquanto não se dispõe de literatura específica.
Selecionam-se e homogeneízam-se em grupo de dez préescolares com deficiência auditiva submetido ao implante
coclear. Realizam-se individualmente ava l i a ç õ e s
psicológicas contextualizadas (criança X ambiente),
utilizando-se de entrevista específica que, com outros
dados, obtém-se a anamnese e junto com o exame da
criança, mediante observação participante e a aplicação
da técnica projetiva lúdica, o Jogo Estruturado de Lynn.
Além de algumas comparações bibliográficas
aproximativas, o trabalho apresenta inovações sobre o
processo evolutivo sócio-emocional dessas crianças e
famílias. Os resultados vislumbram um perfil sócioemocional dessas crianças. Analisam-se a época do
implante e o período etário do seu uso, além da
modalidade educacional que os pais lhes prodigalizam
além dos conflitos familiares detectados. A conclusão
principal é a de que estes últimos têm caráter mais
relevantes do que a idade de aplicação do implante coclear
e seu uso. Prevêem-se novos estudos na área.
MAZETTO, Milena Dalla Costa. Adequação de
uma escala de desenvolvimento para uso em triagem
diagnóstica para implante coclear . 2007. 44f. Trabalho
de Conclusão de Curso - TCC (Especialização em
Psicologia Clínica e Hospitalar) - Hospital de
Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de
Integração: Boletim do HRAC-USP / Ser viço de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão • 00
São Paulo, Bauru.
Resumo: A triagem diagnóstica de crianças com
deficiência auditiva bilateral profunda tem como objetivo
identificar aquelas que se beneficiaram do implante
coclear. Considerando que ela ocorre em curtos períodos
de tempo e envolve procedimentos de diversas áreas da
saúde (Fonoaudiologia, Pediatria, Otorrino, Assistência
Social e Psicologia) buscou-se, em Psicologia, um
instrumento de avaliação do desenvolvimento, adequado
a essa população, que seja de aplicação rápida e que gere
resultados confiáveis. O presente projeto pretendeu, a
partir da caracterização de uma amostra da população de
crianças com deficiência auditiva, adequar uma escala de
desenvolvimento padronizada, a Escala de Avaliação do
Desenvolvimento Psicomotor Infantil (EADP), para a
avaliação de desenvolvimento de crianças de zero a 24
meses de idade, candidatas ao Implante Coclear.
Participaram do projeto 30 crianças, de ambos os gêneros,
com idade entre três e 23 meses de idade, com
diagnóstico de deficiência auditiva bilateral profunda que
foram avaliadas com a EADP. Os resultados obtidos
mostraram que todas as crianças apresentaram resultado
abaixo do esperado nos subtestes que envolviam a audição
e/ou fala. Todavia, algumas apresentaram nos demais
subtestes desempenho acima do esperado o que resultou
num bom desempenho geral. Entretanto, um grupo de
crianças apresentou desempenho abaixo do esperado em
todas as áreas de desenvolvimento avaliadas significando
baixa probabilidade de aproveitamento do implante
coclear. Tais resultados permitiram concluir que, para a
utilização do EADP com crianças deficientes auditivas, as
áreas: Motora e de Coordenação Óculo Manual, deverão
ser aplicadas de acordo com o original. Para as áreas:
Social e Linguagem Compreensiva e Expressiva, sugere-se
a modificação de 12 dos 14 itens que envolvem a fala ou
audição, transformando-os em linguagem gestual,
contando com a participação efetiva dos cuidadores,
permitindo uma avaliação efetiva do desenvolvimento
desta população.
MOREIRA, Alexandra Paes. As implicações das
questões sociais que envolvem o deficiente auditivo e o
m e rcado de trabalho: direitos e acesso. 2007. 24f.
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Especialização
em Serviço Social na Área de Saúde e Reabilitação) Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais,
Universidade de São Paulo, Bauru.
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi conhecer a
realidade do deficiente auditivo frente ao mercado de
trabalho, acesso e cidadania. Para tanto, analisou-se a
classificação socioeconômica, o grau de escolaridade, se o
deficiente auditivo de 16 a 21 anos está tendo acesso ao
mercado de trabalho e o conhecimento do mesmo sobre
a legislação. A pesquisa foi exploratória e descritiva, sendo
entrevistados 68 pacientes da área de Saúde Auditiva do
HRAC/USP/Bauru. De acordo com os resultados, a
maioria dos casos era de escolaridade até o Ensino Médio
Incompleto, pertencia à classe socioeconômica Baixa
Inferior e apresentava perda auditiva [neurossensorial] de
grau profundo. Estavam fora do mercado de trabalho 46
(67,65%) entrevistados e uma parcela significativa referiu
desconhecer seus direitos e a legislação. Concluiu-se que
é necessária maior divulgação das políticas públicas e da
implantação de programas específicos educacionais e
p rofissionais, para que os deficientes auditivos
desenvolvam suas habilidades e tenham melhores chances
de colocação no mercado de trabalho, favorecendo sua
inclusão e o exercício da cidadania.
SANTOS, Lívia Ribeiro Silva dos. Trabalho e
qualidade de vida de pessoas com fissura labiopalatina
inseridas no mercado profissional em Bauru . 2007. 32f.
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Especialização
em Serviço Social na Área da Saúde e Reabilitação) Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais,
Universidade de São Paulo, Bauru.
Resumo: Esta pesquisa trata-se de um estudo exploratório
e descritivo realizado no Hospital de Reabilitação de
Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo
( H R AC/USP), em Ba u ru, no período de agosto a
novembro de 2006. Teve como objetivo principal avaliar
a qualidade de vida de indivíduos adultos com fissura
labiopalatina, residentes em Bauru, em fase final de
tratamento no Hospital e inseridos no mercado de
trabalho, mediante os domínios físico, psicológico,
relações sociais e meio ambiente. O universo foi
composto por 46 sujeitos e a amostra de 27 casos que
aderiram ao estudo. Para o levantamento dos dados,
u t i l i zou-se o formulário pautado no instrumento
internacional de qualidade de vida, o WHOQOL-bref,
formado em sua primeira parte por 26 questões fechadas
e na segunda por oito questões abertas para coleta de
depoimentos. Diante dos resultados, concluiu-se que os
sujeitos apresentam, em média, uma qualidade de vida de
00 • Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais / Universidade de São Paulo
boa a muito boa, bem como índices significativos de
satisfação profissional e com a atuação do serviço social
do HRAC facilitador do processo de inserção no mercado
de trabalho.
SHIMITH, Rosane. Implante Coclear: a inclusão
de seus usuários no mercado de trabalho. 2007. 36f.
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Especialização
em Serviço Social na Área de Saúde e Reabilitação) Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais,
Universidade de São Paulo, Bauru.
Resumo: Esse estudo é sobre os usuários de Implante
Coclear, pacientes do Centro de Pesquisas Audiológicas
(CPA), do Hospital de Reabilitação de Anomalias
Craniofaciais, da Universidade de São Paulo e teve como
objetivo analisar o seu processo de inclusão/exclusão do
mercado de trabalho, relacionando-o com a escolaridade,
seu relacionamento no ambiente de trabalho e o apoio do
empregador à reabilitação. Os sujeitos foram pessoas com
idade acima de 18 anos em um universo de 118 pacientes.
Desses, 41 (37%) participaram e a primeira constatação é
que a grande maioria (85%) está inserida no mercado de
trabalho, mais especificamente, em atividades do setor
terciário (86%). Entre os que estão em atividade, 31% são
aposentados e continuam exercendo uma função. Apesar
dos benefícios advindos do IC (100% declararam-se
satisfeitos) e o apoio do empregador para o processo de
reabilitação (72%), alguns sujeitos passam por
dificuldades em seu relacionamento no ambiente de
trabalho, sentem-se discriminados pelos colegas,
revelando a distância entre o processo de integração esforço unilateral da pessoa com deficiência para adaptarse à sociedade - e inclusão - esforço bilateral que envolve
transformações da sociedade para o convívio com a pessoa
com deficiência. O CPA, com sua equipe e a Associação
dos Deficientes Auditivos Pais, Amigos e Usuários de
Implante Coclear (ADAP) tem se mobilizado no sentido
de garantir o cumprimento dos direitos da pessoa com
deficiência auditiva, usuária de IC.
VASCONCELOS, Iolanda Rodriguero Clavisio.
O não comparecimento à primeira consulta no HRAC:
diagnóstico e intervenção social para a efetivação da
cidadania. 2007. 38f. Trabalho de Conclusão de Curso TCC (Especialização em Serviço Social na Área de Saúde
e Reabilitação) - Hospital de Reabilitação de Anomalias
Craniofaciais, Universidade de São Paulo, Bauru.
Resumo: Os objetivos desta pesquisa foram: identificar e
descrever os motivos pelo qual as pessoas com anomalias
craniofaciais faltaram à primeira consulta (avaliação-Caso
Novo) em um Hospital de Alta Complexidade (HRAC) e
intervir nas questões sociais de forma a propiciar o acesso
ao tratamento. O instrumento utilizado foi um
questionário, contendo perguntas abertas e fechadas sobre
o(s) motivo(s) da falta, tendo em anexo nota informativa
sobre recursos a serem acionadas na cidade de origem para
viabilizar/facilitar a vinda ao HRAC. Verificamos que o
maior índice de faltas ocorreu devido a pro b l e m a s
financeiros restringindo transporte, alimentação e estadia.
Observou-se desconhecimento por parte das pessoas
quanto aos recursos disponíveis fornecidos por prefeituras
e demais órgãos e também ao desconhecimento da
existência de verba pública disponível para Tratamento
Fora do Domicílio (TFD). Concluímos que a maioria dos
indivíduos que faltaram no primeiro agendamento não
teve acesso aos seus direitos de cidadania apregoados pela
Constituição Federal de 1988.
ZANARDI, Marcela Maria Bozelli. A vivência do
adolescente usuário de implante coclear . 2007. 25f.
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Especialização
em Psicologia Clínica e Hospitalar) - Hospital de
Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de
São Paulo, Bauru.
Resumo: Este estudo buscou compreender a vivência
cotidiana de adolescentes com IC. Os sujeitos da pesquisa
foram 4 adolescentes, do sexo feminino, entre 13 e 16
anos de idade. As descrições dos relatos foram analisadas
segundo Martins e Bicudo (1989), nas diversas categorias:
escola, família, namoro/ficar, amizade e a percepção do
IC. Concluiu-se que a experiência vivida por estas
adolescentes são típicas do fenômeno adolescer,
permeadas pelas questões da eficiência auditiva e
implante coclear, como parte de sua identidade que afeta
a sua relação com o mundo.
Integração: Boletim do HRAC-USP / Ser viço de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão • 00
2 .
R e c e n t e s
A q u i s i ç õ e s
2.1. Dissertações
ODONTOLOGIA
SAÚDE BUCAL
LAGES, E. M. B. Condições de saúde bucal em
indivíduos fissurados e sua percepção do sistema de
atenção e das seqüelas inerentes. 1999. 116f.
Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Faculdade de
Odontologia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo
Horizonte.
D5
L136c
CIÊNCIAS MÉDICAS E AFINS
genética e saúde pública: contribuições para o
reconhecimento da situação atual da assistência no
Sistema Único de Saúde. 2004. 187f. Dissertação
(Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Ciências
Médicas, Universidade Estadual de Campinas,
Campinas.
575.1
L881a
SILVA, A. L. da. Análise de transmissão de genes
candidatos para fissuras orais não sindrômicas em trios
com recorrência. 2004. 72f. Dissertação (Mestrado em
Ciências Biológicas) - Instituto de Biociências de
Botucatu, Universidade Estadual Paulista, Botucatu.
575.1
S38a
GENÉTICA
LO PES MONLLÉO, I.
Anomalias craniofaciais,
Integração: Boletim do HRAC-USP / Ser viço de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão • 11
12 • Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais / Universidade de São Paulo
2.2. Livros
ODONTOLOGIA
ORTODONTIA
ANATOMIA ORAL E DENTÁRIA
CAPELOZZA FILHO, L. Diagnóstico en ortodoncia.
Maringá: Dental Press, 2005. 538p.
D4
C171d
BRAND, R. W., ISSELHARD, D. E., SATIN, E.
Anatomy of orofacial structures. 7 ed. St. Louis: Mosby,
2003. 567p.
D11
B733a
ODONTOLOGIA PARA GRUPOS ESPECIAIS
HADDAD, A. S. Odontologia para pacientes com
necessidades especiais. São Paulo: Editora Santos, 2007. 723p.
D58
H117o
ODONTOPEDIATRIA
BLINKHORN, A. S., MACKIE, I. C. Practical
t reatment planning for the paedodontic patient.
Chicago: Quintessence, 1992. 152p.
D27
B619p
MILLETT, D., WELBURY, R. Orthodontics and
paediatric dentistry. Edinburgh: Churchill Livingstone,
2000. 166p.
D4
M619o
CIÊNCIAS MÉDICA E AFINS
ALIMENTAÇÃO
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA
DE ATENÇÃO À SAÚDE. Guia alimentar para a
população brasileira: pro m ovendo a alimentação
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pediatric dentistry. 2 ed. Edinburgh: Mo s by, 2005. 414p.
D27
C145h
McDONALD, R. E., AVERY, D. R., DEAN, J. A.
Dentistry for the child and adolescent. 8 ed. St. Louis:
Mosby, 2004. 769p.
D27
M145d
MATHEWSON, R. J., PRIMOSCH, R. E.
Fundamentals of pediatric dentistry. 3 ed. Carol Stream:
Quintessence, 1995. 400p.
D27
M424f
NAVARRO, J. A. C., NAVARRO, J. L., NAVARRO, P.
L. The nasal cavity and paranasal sinuses: surgical
anatomy. Berlin: Springer - Verlaz, 2001. 145p.
611.92
N228n
AUDIOLOGIA
ADAMS, J. W., ROHRING, P. S. Handbook to service
the deaf and hard of hearing: a bridge to acessibility.
Amsterdam: Elseiver, 2004. 258p.
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Integração: Boletim do HRAC-USP / Ser viço de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão • 13
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O2c
DEFICIENTES - EDUCAÇÃO
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OYIBORHORO, J. M. A. Aural rehabilitation for people
with disabilities. Amsterdam: Elsevier, 2005. 318p.
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working with all struggling readers. 2 ed. Boston:
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S12d
BIOLOGIA MOLECULAR
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DOENÇAS
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practice. 2. ed. St. Louis: Mosby, 2003. 1329p.
616
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CIRURGIA DE CABEÇA
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BRANEMARK, P. I., TOLMAN, D. E. ( ed.).
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Chicago: Quintessence, 1998. 337p.
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CROMOSSOMOS
OBE, G., NATARAJAN, A. I. (ed.). Chromosome
DOENÇAS CONGÊNITAS
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malformation. 6 ed. Philadelphia: Elsevier, 2006. 954p.
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DOENÇAS GENÉTICAS
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de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista,
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M319e
EDUCAÇÃO SUPERIOR
ROLLEMBERG, M. (org.) Universidade: formação e
transformação. São Paulo: EDUSP, 2005. 260p.
378
R648u
ENFERMAGEM
MELO, C. C. S. (org.) Curso de especialização em
enfermagem do trabalho. São Paulo: CEDAS, s.d. 79p.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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and learning: empowering teachers to teach and students
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16 • Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais / Universidade de São Paulo
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SMALL, L. H. Fundamentals of phonethics a practical
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S18f
MEDICINA - CONGRESSO
CONGRESSO MÉDICO ACADÊMICO DE
BOTUCATU, 15. BOTUCATU, 2006. Anais do 15.
Congresso Médico Acadêmico de Botucatu. Botucatu:
Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade
Estadual Paulista, 2006. 56f.
610.456
C76a
MEDICINA PERINATAL
BALE, J. R., STOLL, B. J., LUCAS, A O. ( ed.).
Improving birth outcomes: meeting the challenge in the
developing world. Washington: The National Academies
Press, 2003. 354p.
618.32
B194i
NEUROFISIOLOGIA
ITTI, L., RESS, G., ISOTSOS, J. K. (ed.). Neurobiology
of attention. Amsterdam: Elsevier, 2005. 696p.
612.8
I7n
GENÉTICA
DAVIDSON, E. H. The regulatory genome: gene
re g u l a t o ry networs in development and evolution.
Burlington: Elsevier, 2006. 289p.
575.1
D281r
RAO, M. S., JACOBSON, M. (ed.). Developmental
neurobiology. 4. ed. New York: Klewer, 2005. 424p.
575.1
R18d
NEUROLOGIA PEDIÁTRICA
MENKÉS, J. H., SARNAT, H. B., MARIA, B. L. (ed.).
Child neuro l o g y. 7 ed. Philadelphia: Lippincott
Williams e Wilkins, 2006. 1.186p.
618.928
M526c
NUTRIÇÃO
GENÉTICA HUMANA
OLIVEIRA, F. Clonagem e manipulação genética
humana: mitos, realidade, perspectivas e delírios.
Brasília: Ministério da Justiça, 2002. 67p. (Encadernado
com a obra da mesma autoria: O estado da arte da
reprodução humana assistida em 2002.).
573.21
O4c
MEZOMO, I. F. B. A administração de serviços de
alimentação. São Paulo: IFB Mezomo, 1994. 469p.
641.1
M579a
Integração: Boletim do HRAC-USP / Ser viço de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão • 17
ORTOPEDIA
SERVIÇO SOCIAL
CRUZ JUNIOR, D. P. da Bases de ortopedia infantil.
Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 362p.
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C889b
BOYLE, S. W. et al. Direct practice in social work.
Boston: Pearson, 2006. 524p.
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B697d
OTOLOGIA
BRILL, N. I., LEVINE, J. Working with people: the
helping process. 8 ed. Boston: Pearson, 2005. 264p.
361.3
B769w
HERSH, M. A., JOHNSON, M. A. (ed.). Assistive
technology for the hearing - impaired, deaf and
deafblind. London: Springer, 2003. 319p.
617.8
H439a
OTORRINOLARINGOLOGIA
MANDELL, B. R., SCHRAM, B. An introduction to
human services: policy and practice. 6. ed. Boston:
Pearson, 2006. 634p.
361.3
M312i
GOLDSTEIN, J. C., KASHIMA, H. K., KOOPMANN
JUNIOR, C. F. Editores Geriatric otorhinolaryngology.
Ontário: B. C. Deeker, 1989. 195p.
616.21
G578g
OFFER, J. Social workers, the community and social
interaction: intervention and the sociology of welfare.
London: Jessica Kingsley, 1999. 196p.
361.3
O2s
PESQUISA CIENTÍFICA
JOSÉ FILHO, M.; DALBERIO, O. (\org.). Desafios da
pesquisa. Franca: Faculdade de História, Direito e Serviço
Social, Universidade Estadual Paulista, 2006. 144p.
001.42
J772d
PHILLIPS, J. Gro u pw o rk in social care: planning and
setting up groups. London: Jessica Kingsley, 2001. 128p.
361.3
P544g
SEED, P., KAYE, G. Handbook for assessing and
managing care in the community. London: Jessica
Kingsley, 1994. 152p.
361.3
S32h
PSICOTERAPIA DA FAMÍLIA
KROM, M. Família e mitos: pre venção e terapia:
resgatando histórias. São Paulo: Summus, 2000. 233p.
616.89156
K92f
REFLUXO GASTROESOFÁGICO
GITNICK, G. Ga s t roesophageal reflux disease: a
clinician’s guide.
2ed.
California: Professional
Communications, 2001. 160p.
616.32
G447g
SHEAFOR, B. W., HOREJSI, C. R. Techniques and
guidelines for social work practices. 7 ed. Boston:
Pearson, 2006. 652p.
361.3
S31t
STATHAM, D. (ed.) Managing front line practice in
social care. London: Jessica Kingsley, 2004. 176p.
361.3
S49m
18 • Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais / Universidade de São Paulo
SERVIÇO SOCIAL - CONGRESSO
TRABALHO EM GRUPO
ENCONTRO DE PE S QUISA NA ÁREA DE
SERVIÇO SOCIAL DA PUC - CAMPINAS E
UNICAMP., 6. Campinas, 2005. Caderno de Resumos
do VI Encontro de Pesquisa na Área de Serviço Social da
PUC - Campinas e Unicamp. Campinas: Pontifícia
Un i versidade Católica de Campinas, Un i ve r s i d a d e
Estadual de Campinas, 2005. 199p.
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MANOR, O. Choosing a groupw o rk approach: an
inclusive stance. London: Jessica Kingsley, 2000. 223p.
371.36
M317c
SERVIÇO SOCIAL - MÉDICO
TRAQUÉIA
LATTO, I. P., ROSEN, M.(ed.) Difficulties in tracheal
intubation. London: Baillière Trindall, 1984. 183p.
617.533
L357d
JOHNSON, J. L., GRANT JUNIOR, G. (ed.). Medical
social work. Boston: Pearson, 2005. 115p. 362.
10425
J633m
Integração: Boletim do HRAC-USP / Ser viço de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão • 19
2.3. Livros
Acta Paulista de Enfermagem
20(2) abr.- jun. 1992
Current Problems in Cardiology
32(6-8) June-Aug. 2007
Activities, adaptation and aging
31(1), 2006
Cytogenetic and Genome Research
111(1-4), 2007
Aesthetic Plastic Surgery
31(4) Jul./Aug. 2007
Distrofia Muscolare
(162) giug. 2007
Anestesia em Revista
57(3) maio/jun. 2007
Ear, Nose and Throat Journal
86(5-7) May-July 2007
Annals of Otology, Rhinology and Laryngology
113(1-3) Jan.-Mar. 2004 + part 1 Mar. 2004
115(1-3) Jan.-Mar. 2007
116(3-7) Mar.-July 2007 + Supl 197
Endodoncia
25(2) abr.-jun. 2007
Archives of Otolaryngology, Head and Neck Surgery
133(5-7) May-July 2007.
Arqueiro
13-14, 2006
Arquivos de Ciências da Saúde
13(4) out..- dez. 2006
Arquivos de Gastroenterologia
43(4) out..- dez. 2006
Asha Leader
12(7-8) May-June 2007
Brain and Language
88(1) Jan. 2004
99(3) Dec. 2004
101(3) June 2007
102(1-3) July- Sept. 2007
British Journal of Hospital Medicine
68(5-7) May-July 2007 + Supplement March
Children Health Care
36(1) Winter 2007
Espaço
(25/26) jan.-dez. 2006
Folia Phoniatrica et Logopaedica
59(3-5), 2007
Forum
13, 2006
14, 2006
Higiene Alimentar
21(151-152) maio-jun. 2007
Informação para a saúde
27(1-2) abr.-jun. 2006
International Journal of Audiology
46(5-7) May-July 2007
International Journal of Language & Communication
Disorders
42(4) July- Ago. 2007
JAMB: Jornal da AMB
47(1345) nov.-dez. 2006
48(1348-1348A) maio-jun 2007 + encarte especial
no. 578
Ciência Hoje
40(236-240) abr./ago. 2007
41(241) set. 2007
Jornal do CRMESP
(238-239) jun.-jul. 2007
Clinical Genetics
71(6) June 2007
72(1-3) July - Sept. 2007
Journal of Abnormal Child Psychology
35(2-3) Apr.-June 2007
Journal of Child Psychology and Psychiatry
48(7-8) July-Ago 2007
20 • Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais / Universidade de São Paulo
Journal of Hand Surgery
32A(6) May-Aug 2007
Pediatria Moderna
43(3-4) mai.-ago. 2007
Journal of Muscle Research and Cell Motility
28(1) 2007
Plastic and Reconstructive Surgery
119(4-6) Apr.-May 2007
Journal of Pediatric Psychology
32(4-7) May-Aug. 2007
Prática Hospitalar
9(52) jul.-ago. 2007
Kinésitherapie les Annales
(61-67) jan-juil 2007
Qualimetria
(189-191) maio-jul. 2007
Laes (Haes)
28(168) ago.-set. 2007
Respiration
74(3-5) 2007
Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia
30(2) mar.-abr. 2007
Language and Speech
50(2), 2007
Medicina
39(2, 4) abr.-jun., out.-dez. 2007
39 (no.especial) out. 2006
40 (1) jan.-mar. 2006
Revista Brasileira de Enfermagem
60(1-3) jan.-jun. 2007
Revista Brasileira de Medicina
64(7) jul. 2007
Medicina Social
24(198) jul.-set. 2007
Revista da APM
(578-580) maio-jul. 2007 + supl.180-182
Motricité Cerebrale
28(1-2) mars-juin. 2007
Revista de Administração
42(2) abr.-jun. 2007
Nursing (São Paulo)
10(110-111) jul.-ago. 2007 + encarte
Revista de Administração em Saúde
9(35) abr.-jun. 2007
Nursing Clinics of North America
42(2) June 2007
Revista de Medicina
85(4) out.-dez. 2006 +(anexo v. 1, n. 1, jul. 1916)
Nursing Times/Nursing Mirror
103(22-28) June-July 2007
Revista Odonto-Ciência
22(55-56) jan.-jun. 2007
Orthodontics & Craniofacial Research
10(2-3) May-Aug. 2007
Revista Paulista de Pediatria
25(2) jun. 20070
The Otolaryngologic Clinics of North America
40(3-4) June-Aug. 2007
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