Sistema hidráulico na arquitectura gótica em Peninsular

Transcrição

Sistema hidráulico na arquitectura gótica em Peninsular
Actas del Séptimo Congreso Nacional de Historia de la Construcción, Santiago 26-29 octubre 2011,
eds. S. Huerta, I. Gil Crespo, S. García, M. Taín. Madrid: Instituto Juan de Herrera, 2011
Sistema hidráulico na arquitectura gótica em Peninsular
Ana Patrícia R. Alho
A comunicação decorre da tese de doutoramento que
desenvolvemos: «O sistema hidráulico na arquitectura sacra gótica em Portugal dos séculos XIII a XV».1
Partindo do conceito de uma arquitectura entendida,
como um conjunto articulado de sistemas, propomonos a realizar um estudo ao sistema hidráulico superior, que tem por universo a arquitectura religiosa do
gótico português. Faremos a comparação de alguns
sistemas hidráulicos, presentes no caso português
com exemplos europeus, sendo que para esta conferência, pretendemos limitar a nossa análise: Batalha, Guarda, Salamanca e Valladolid.
O SISTEMA HIDRÁULICO NA ARQUITECTURA SACRA
GÓTICA EM PORTUGAL DOS SÉCULOS XIII A XV
O projecto de investigação intitulado: «O sistema hidráulico na arquitectura sacra gótica em Portugal dos
séculos XIII a XV», parte de um conceito de arquitectura entendida como um conjunto articulado de
sistemas que, faseadamente, constituem a preocupação do mestre construtor. O sentido da arquitectura
gótica portuguesa e das suas soluções técnicas, ganha
um novo enfoque se for analisado deste ponto de vista, sistema por sistema, solução por solução, até à cabal compreensão do edifício como uma unidade
orgânica funcional. O sistema hidráulico é um subsistema arquitectónico, que pode ser compreendido
atendendo ao seu duplo desenvolvimento: Um primeiro que se refere à água potável, ao nível do solo
(Sistema hidráulico inferior), e um segundo que
compreende as águas pluviais (Sistema hidráulico
superior). No entanto, nestes dois subsistemas deparamo-nos com três aspectos comuns com elevada importância para a funcionalidade de qualquer edifício:
Captação, distribuição e evacuação. Existe também
uma articulação entre estes dois subsistemas, condicionando a organização arquitectónica do edifício.
O sistema hidráulico é sem dúvida fundamental para
o bom funcionamento dos edifícios, visto tratar-se de
um vasto conjunto de elementos que constituem um
sub – sistema da organização arquitectónica geral do
edifício: Coberturas, caleiras de escoamento, gárgulas, roços em contrafortes, canalizações no solo, entre outros. Todo o sistema hidráulico, demonstra uma
elevada complexidade e cuidado, desde sempre que
uma das primordiais preocupações do arquitecto ao
conceber o edifício, foi conduzir as águas pluviais
para o exterior da zona coberta, sendo também uma
das grandes preocupações demonstradas aquando dos
restauros efectuados nos edifícios ao longo dos anos.
Dividimos o estudo em cinco grandes capítulos, o
primeiro diz respeito à análise da arquitectura sacra
gótica portuguesa compreendida entre os séculos
XIII e XV. Optamos por seguir a ordem cronológica
enunciada por Pedro Dias, no estudo sobre a arquitectura gótica portuguesa (Dias 1994), o que nos levou a dividir o território nacional em sete partes:
Entre-Douro e Minho, Trás-os-Montes, Beira, Estremadura, Além-Tejo, Algarve e o Arquipélago da Madeira.
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No segundo grande capítulo, focaremos a nossa
atenção para os restauros efectuados nos edifícios
pela Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos
Nacionais e pelo Instituto de Gestão do Património
Arquitectónico e Arqueológico. Este é um ponto com
muita importância visto que os restauros e as ampliações dos edifícios, feitos ao longo do tempo modificaram, de um modo por vezes extraordinário, tanto a aparência das gárgulas como também a sua
funcionalidade, modificando a alterando os sistemas
hidráulicos correspondentes.
No terceiro capítulo iremos analisar e comparar os
diversos sistemas hidráulicos na arquitectura gótica
portuguesa com os casos europeus, mais especificamente em edifícios presentes em Espanha (Catedral
de Salamanca, Valladolid, S. Tomás de Ávila, Catedral de Toledo, Santiago de Compostela, Catedral de
Sevilha e Catedral de Santa Eulália de Barcelona),
França (Catedral de Notre Dame, Sant Dinis, Charters e Reims), Inglaterra (Catedral de York, Abadia
de Westminster) e Itália (Catedral de Milão e Santa
Maria del Fiore em Florença)), de modo a identificar
e compreender a originalidade e a complexidade dos
sistemas hidráulicos presentes na arquitectura gótica
portuguesa, as suas filiações, técnicas e tipologias.
No último capítulo analisaremos a evolução dos
sistemas hidráulicos na arquitectura gótica portuguesa, não esquecendo a migração de mestres e das suas
técnicas.
bloco único de pedra, mas sim escavadas no arranque
do arcobotante, isto porque a pedra utilizada na construção da Catedral da Guarda é uma pedra diferente
da utilizada em Santa Maria da Vitória, tratando-se
de uma pedra menos maneável) na pedra e daí são
enviadas para os arcobotantes que as depositam num
segundo nível de gárgulas e dai vão para o exterior
(Após a campanha de restauro levada a cabo no século XX, foram colocadas nas bocas das gárgulas tubagens em ferro para enviar as gárgulas directamente
para o solo).
Na segunda solução as águas caiem nos terraços
que são distribuídas pelas gárgulas e dai expulsas
para o exterior do edifício.
Em 1986 realizou-se uma intervenção ao sistema
hidráulico, sendo colocadas goteiras metálicas neu-
O SISTEMA HIDRÁULICO SUPERIOR. UMA
COMPARAÇÃO
Na nossa comunicação decidimos apresentar alguns
exemplos do sistema hidráulico superior, assim sendo analisámos quatro edifícios: Mosteiro de Santa
Maria da Vitória, Catedral da Guarda, Catedral de
Salamanca e Santa Maria de la Antigua em Valladolid.
Catedral da Guarda
Com a conclusão do trabalho de campo encontramos
duas soluções hidráulicas superiores: A primeira corresponde às naves da igreja onde as águas caiem nos
terraços são distribuídas pelas gárgulas que as depositam nas taças (Estas taças não são esculpidas num
Figuras 1 y 2
Catedral da Guarda
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tralizando assim a função das gárgulas existentes no
1º registo. Dentro da boca de todas as gárgulas, existe um tubo metálico para direccionar melhor as águas
pluviais.
Na década 90 do século XX foi realizada uma limpeza exterior da catedral sendo feito um arranjo urbanístico que foi realizado incorrectamente, pois
existem actualmente problemas de infiltração de
água na Porta Manuelina. Nos terraços foi colocada
uma «Caixa-de-Ar» de forma a evitar o congelamento das águas pluviais em épocas de neve.
Figura 4
Catedral da Guarda
Figura 3
Catedral da Guarda
É de notar que as gárgulas em canhão estão viradas para Castela bem como uma gárgula em forma
de «rabo».
Mosteiro de Santa Maria da Vitória
Encontrámos três soluções hidráulicas, sendo que
uma primeira consiste no envio das águas dos telha-
Nº de Gárgulas
10
2
4
5
10
12
3
dos para um primeiro nível de gárgulas, que depositam as águas numas taças que vão guiar as mesmas
para os arcobotantes e finalmente são conduzidas
para um segundo nível de gárgulas que as lançam
para fora do edifício, ou para um segundo terraço, de
onde será posteriormente enviado para o exterior. É
ter em conta o facto de existirem dois tipos de taças:
Um primeiro que diz respeito às taças que se encontram no transepto da igreja, que são taças quadradas
Localização no edifício
Torreões
Fachada
Varandim direito ao portal principal
Varandim esquerdo ao portal principal (No primeiro nível existem três gárgulas
em pedra e no segundo duas em ferro)
Igreja (Cinco em cada lado) – No segundo nível não são utilizadas devido á
substituição por goteiras de zinco)
Arcobotantes (Quatro no lado direito da igreja e oito no esquerdo)
Varandim ao lado do portal secundário
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Figuras 5, 6 y 7
Mosteiro de Santa Maria da Vitória
e um segundo que dizem respeito às taças que se encontram no Claustro de D. Duarte, estas são redondas com carrancas que a circundam. Outro dos pontos importantes nesta solução, é que os arcobotantes
da igreja estão rasgados por uns canais que conduzem as águas de uma gárgula para outro, no caso da
capela do fundador, os arcobotantes não são rasgados
por canais, mas sim decorados e finalmente na capela
de D. Duarte também não se verifica.
Na segunda solução, deparámo-nos com as águas
que são conduzidas dos telhados para as gárgulas e
posteriormente para fora do edifício.
Por último, a terceira solução é composta por
águas que são enviadas dos telhados para canais,
conduzindo-as para as gárgulas e finalmente para
fora do edifício.
Quanto ao sistema hidráulico inferior, o exemplo
Batalhino foi analisado pelo Professor Virgolino Ferreira Jorge, quando do Simpósio Internacional Hi-
Figura 8
Mosteiro de Santa Maria da Vitória
dráulica Monástica e Moderna no ano de 1993
(Mascaranhas 1996), mais recentemente foi aborda-
Sistema hidráulico na arquitectura gótica em Peninsular
Nº de Gárgulas
Localização no edifício
4
Lavatório
10
Passagem entre o claustro de D. João I e o claustro de D. Afonso V com goteiras (Seis
para o claustro de D. João I e quatro para o claustro de D. Afonso V)
7
Coruchéu
8
Nas capelas de D. Duarte, quatro arcobotantes com taças redondas.
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Existem para o exterior quatro gárgulas em cada uma das capelas (Que são sete) que
compõem as capelas de D. Duarte e os triângulos (Que são seis) com duas gárgulas cada
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Igreja (São oito de cada lado) com taças quadradas.
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Na capela do Fundador existe um sistema igual à das capelas de D. Duarte (Taças redondas) e às da igreja (Taça quadrada) com a utilização do arcobotante como auxiliar do sistema hidráulico. No entanto na capela do Fundador esta não tem qualquer taça nem canal
rasgado no arcobotante tratando-se assim de um efeito mais decorativo do que funcional.
Existem oito arcobotantes e dezasseis gárgulas.
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Claustro de D. João I
4
Claustro de D. Afonso V
do pelo olhar crítico de Alice Alves no âmbito dos
serviços prestados à empresa Restauromed – Medições e Orçamentos de Construção Civil, Lda., edi-
Figura 9
Mosteiro de Santa Maria da Vitória
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tando um artigo na Revista Artis, intitulado «Debaixo do Chão. Novos dados sobre o sistema hidráulico
do Mosteiro de Santa Maria da Vitória-Batalha» (Alves 2009). Virgolino Ferreira Jorge divide o sistema
hidráulico do Mosteiro de Santa Maria da Vitória em
quatro fazes:
1. Captação – O convento é abastecido de água
potável a partir das captações efectuadas na aldeia da Jardoeira, acerca de 0,900km a noroeste
da Vila da Batalha. O traçado exacto da mina e
o sítio das duas mães-d’água são bem conhecidos, ficam junto ao Casalinho de Santo António, mantendo-se inesgotáveis e sendo de lá
que parte a água para o lavado do claustro real
do mosteiro. A mina, aberta a uma profundidade de 5,55m do nível da superfície terrestre e à
cota topográfica de 105,05m, tem uma extensão rectilínea de 90,00m até atingir a mãed’água mais próxima. A primeira mãe-d’água é
um poço com capacidade de armazenamento
subterrâneo de grande volume de água, enquanto que a segunda, está distanciada a 45,00m a
jusante, sendo totalmente renovada por uma
construção na década de noventa do século
XX.
2. Adução – O traçado da primitiva rede de
adução de água potável tinha o comprimento
total de 0,650km, desde a nascente até à chegada ao Lavabo do mosteiro. A água era
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Figura 10
Mosteiro de Santa Maria da Vitória: Rede hidráulica Geral
(Mascaranhas. 1996)
transportada numa caleira de secção uniforme, por gravidade. Esta canalização está ainda rigorosamente intacta até à câmara de visita nº. 7.
3. O troço restante foi destruído com os trabalhos
de construção da Estrada Nacional n.º 1 e de
arranjo do Largo Fronteiro ao alçado principal
do mosteiro, ambos nos anos de 1961-1963. A
partir da fotografia aérea da zona envolvente do
mosteiro, efectuado pelo Instituto Geográfico e
Cadastral, no ano de 1958, sabe-se que frente à
igreja conventual, havia um grande chafariz
com duas bicas, cuja água de alimentação era
derivada da câmara de visita adjacente. No segmento final da rede adutora, imediatamente antes da entrada do mosteiro, a caleira apoiava-se
num arco de passagem sobre a pequena Levada
que aí corria, ao longo da frontaria do monumento. A canalização finalizava no lavabo do
claustro real, onde era repartida a água para a
cozinha e para outras necessidades da comunidade religiosa.
4. Distribuição – No interior do mosteiro a água
potável era repartida a partir da fonte do claustro real, abrigada numa construção própria, de
grande riqueza decorativa, algo tardia. Face ás
investigações arquitectónicas, parece ser improvável que os celeiros e a adega fossem abas-
tecidos com água corrente. No centro do claustro real, há um poço com grande capacidade de
retenção de água. Terá servido, certamente,
para o aprovisionamento inicial do mosteiro,
até à conclusão do sistema hidráulico em análise, e para a irrigação do jardim adjacente. Nos
períodos de maior escassez hídrica, constitui
uma reserva de emergência e um recurso para a
comunidade religiosa.
5. Evacuação – Para a descarga das águas usadas
e pluviais e das imundices provenientes das latrinas, exigia-se um caudal de água abundante,
capaz de garantir com eficiência a sua passagem livre e sem obstruções. Para o efeito, desviou-se uma Levada da ribeira da Calvaria,
através da construção de um açude, a sul do
mosteiro. Esta vala colectora, parcialmente
subterrânea, onde afluíam as canalizações secundárias dos esgotos do mosteiro, corre defronte do alçado principal do monumento, inflecte sob a cozinha, contorna o dormitório
primitivo (Adega dos Frades) e passa debaixo
do antigo bloco das latrinas, indo descarregar
os afluentes, a céu aberto, no Rio Lena. As latrinas dos frades (Domus Necessarium) eram
um compartimento longo, amplo e discreto, implantado na extremidade nordeste do antigo
dormitório, com o qual comunicavam através
de um corredor de ventilação.
Catedral de Salamanca
Após o trabalho de campo, encontramos cinco soluções hidráulicas superiores:
Na primeira solução, referente ao portal secundário, a água cai no telhado é direccionada para as gárgulas e daí para o exterior.
Na segunda solução a corresponde às naves da
igreja, encontramos uma solução muito semelhante à
que existe no Mosteiro de Santa Maria da Vitória e
na Catedral da Guarda, assim sendo as águas pluviais
caiem nos terraços, são direccionadas para uns furos
que as enviam para os arcobotantes (Composto por
canais) canalizando-as para as gárgulas (Estas são diferentes do que se encontra na arquitectura portuguesa, pois no final de cada arcobotante existem duas
gárgulas, uma para cada lado, distribuindo melhor as
águas) e finalmente para o exterior.
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Figura 11
Catedral de Salamanca
Figura 13
Catedral de Salamanca
Figura 12
Catedral de Salamanca
caiem nos terraços são enviadas para as gárgulas que
as depositam num segundo terraço e dai são direccionadas para um conjunto de tubos em ferro que circundam parte do edifício e as direccionam para o
solo.
Santa Maria da la Antigua (Valladolid)
A terceira solução é referente ao portal principal e
à torre, onde as águas caiem no terraço são direccionadas para as gárgulas e dai para o exterior.
Na quarta solução, as águas caiem nos terraços são
enviadas para um primeiro nível de gárgulas, sendo
expulsas para um segundo terraço inclinado, que as
direccionam para um segundo nível de gárgulas e dai
para o exterior. È importante notar que neste lado do
edifício, podemos visualizar problemas de infiltrações de águas pluviais, nas paredes do mesmo.
Decidimos abrir esta última solução, pois trata-se
de uma adaptação moderna: Após o restauro efectuado ao sistema hidráulico superior, as águas pluviais
Após o trabalho de campo encontramos cinco soluções hidráulicas superiores:
Na primeira solução, as águas que caiem nos telhados são direccionadas para as gárgulas e dai para
os arcobotantes, que são compostos por canais (Estes
arcobotantes foram intervencionados numa campanha de restauro, pois os canais que os compõem actualmente são em metal) enviando as águas para um
segundo nível de gárgulas e daí para o exterior.
Na segunda solução, as águas caiem nos telhados,
são enviadas para as gárgulas e daí directamente para
o exterior.
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A última (Quinta) solução, diz respeito ás águas
que caiem nos telhados são enviadas para as gárgulas
(Que foram objecto de restauro, pois actualmente
tem tubagens que enviam as águas directamente para
o solo), daí são direccionadas para outros telhados e
finalmente para o exterior.
CONCLUSÕES
Semelhanças
– Utilização do arcobotante como auxiliar do Sistema Hidráulico (em todos os casos de estudo).
– Utilização de Taças no Mosteiro de Santa Maria da Vitória e na Catedral da Guarda.
– Gárgulas em pedra (Mosteiro de Santa Maria
da Vitória, Catedral da Guarda e Santa Maria de
la Antigua).
Figura 14
Santa Maria de la Antigua
Na terceira solução, as águas pluviais caiem nos
telhados são enviadas para um primeiro nível de gárgulas e dai direccionadas para os canais dos arcobotantes, que as expulsão para o terraço e dai para um
segundo nível de gárgulas que após a campanha de
restauro foram interligados por tubos em pvc que recolhem as águas e as enviam directamente para o
solo.
Na cabeceira da igreja encontramos duas soluções,
no entanto como uma delas é semelhante à segunda,
abrirmos uma quarta solução, em que as águas caiem
nos telhados são enviadas para um primeiro nível de
gárgulas, sendo expulsas para um segundo nível de
gárgulas e daí para o exterior.
Diferenças
– Taças esculpidas (Mosteiro de Santa Maria da
Vitória) e taças escavadas na pedra (Catedral da
Guarda).
– Gárgulas «duplas» no final do arcobotante.
– Gárgulas em ferro na Catedral de Salamanca.
NOTAS
1.
Orientadores: Professor Doutor Fernando Grilo e Professor Doutor Virgolino Ferreira Jorge. Agradeço ao
Professor Doutor Fernando Grilo pela sua sempre disponibilidade, apoio e incentivo na execução do presente artigo e como Orientador do Doutoramento que actualmente desenvolvo. Um agradecimento especial aos
responsáveis dos monumentos analisados, por terem
autorizado a visita e a realização fotográfica aos terraços dos edifícios, bem como a Sónia Carvalho e José
Testas pelo apoio sempre demonstrado.
LISTA DE REFERENCIAS
Figura 15
Santa Maria de la Antigua
Alves, Alice Nogueira. 2009. «Debaixo do chão. Novos dados sobre o sistema hidráulico do Mosteiro de Santa Ma-
Sistema hidráulico na arquitectura gótica em Peninsular
ria da Vitória-Batalha». Artis 7-8. Instituto de História da
Arte da Faculdade de Letras de Lisboa.
Dias, Pedro. 1994. A Arquitectura Gótica Portuguesa, Lisboa: Editorial Estampa.
Marques, A. H. de Oliveira. 1987. Nova História de Portugal – Portugal na crise dos séculos XIV e XV, Vol. IV.
Lisboa.
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Mascaranhas, José Manuel P. B. de, Jorge, Virgolino Ferreira. 1996. Actas do Simpósio Internacional Hidráulica
Monástica Medieval e Moderna. Lisboa: Fundação
Oriente.

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