oriental - iris lican

Transcrição

oriental - iris lican
MOVIMENTO
ORIENTAL
II FORMAÇÃO
Com
2012 / 2015
IRIS LICAN
BALTAZAR MOLINA
MARIANA LEMOS
CRIAÇÃO E AUTONOMIA
DA TRADIÇÃO ANCESTRAL À AUTONOMIA INDIVIDUAL
MOVIMENTO
ORIENTAL
CONTEXTUALIZAÇÃO
Movimento Oriental é um conceito criado por
Iris Lican e desenvolvido em cooperação com
Baltazar Molina e Mariana Lemos.
A tipologia do Movimento Oriental é oriunda da experiência sensorial do corpo
como elemento da natureza.
Na base, os seus gestos traduzem a
relação com a sensação e consciência
de si, da natureza e do grupo envolvente.
Aproximando sexualidade, parto, espiritualidade, relação com a tribo, com a
paisagem circundante e com a sustentabilidade. Mantendo-se a partir de
tradições de transmissão oral, propõe
um olhar a partir de uma relação com
o corpo presente desde o neolítico,
complexificando-se e desenvolvendo-se
até aos dias de hoje. Estende-se numa
linha temporal milenar.
Desde dança de culto, a preparação para
o parto, ou celebração tribal, atravessou distintas culturas. Desde os povos
pré-faraónicos até aos povos islâmicos
actuais. Manifesta-se numa área geográfica vastíssima, desde o Norte de
África até à Ásia menor. As abordagens
a esta arte são tantas quantas as mulheres que as dançaram.
Propõe uma formação transversal e
experiencial, que integra confluências
entre as linguagens de corpo orientais e ocidentais, ancestrais e contemporâneas.
Apresenta uma linha desde o neolítico
até à actualidade, ligando-se com a
história do corpo e suas significações
culturais, sociais, políticas e religiosas,
bem como com a liberdade de criação
individual. Emanando de tradições
orais, numa óptica pré-bellydance,
visando compreender a complexidade
e riqueza da génese das danças femininas orientais.
O seu objectivo é o de perceber plenamente o corpo (individual e colectivo,
agora e ao longo dos tempos), fluir dentro de linguagens tradicionais com profundidade, criar o próprio corpo, recriar
movimentos e gestos, expandindo o potencial do ser criativo e sensível.
A designação Movimento Oriental
e não Dança Oriental ou Dança do
Ventre prende-se com o facto de
perspectivarmos a dança como uma
das manifestações do movimento.
Porque o Movimento evoca uma forma de estar individual, sexual, espiritual, social, política, artística.
Mais do que veicular uma forma de
dançar meramente comercial e sensual interessa-nos olhar com profundidade e reflexão para a experiência
milenar de tantas culturas, de tantas
mulheres, de cada uma de nós. Mais
do que encerrar o corpo num conjunto
sistematizado de gestos interessa-nos
a relação íntima e única com o corpo.
Mais do que criar um ícone de beleza
idílica interessa-nos verdadeiramente
a Mulher, o ser humano no seu Todo.
Interessa-nos a mensagem sublimada na forma, não a forma encerrada
em si. Interessa-nos a consciência do
todo dançado e da dança no todo. Interessa-nos a escuta activa de si e do
que está ao redor. Interessa-nos conhecer e criar, expandir a consciência,
a experiência e a sensibilidade.
Para todas as mulheres que desejem
um trabalho profundo de si no seu
corpo, além de fronteiras e estereótipos.Bebendo de sistemas, sem se
tornar um sistema. Utilizando a
tradição como um veículo em transformação e de transformação, sem
condicionar a percepção e potencializando a criação de si.
*Esta é a segunda edição desta formação,
a primeira teve lugar entre 2010 a 2012.
PEDAGOGIA E PROGRAMA:
A formação tem um número máximo de 10 alunas, porque acreditamos
que a partilha e co-criação de conhecimentos requer intimidade e atenção personalizada, sobretudo quando se trata de uma tradição que sempre foi maioritariamente mantida de forma oral e não académica. Uma
das questões sempre levantadas, é exactamente a diferença cultural entre o oriente e o ocidente, no que respeita à forma como se encaram as
artes e a sua relação, quer com o quotidiano, quer com o sagrado, mas
principalmente no que diz respeito à forma como estas artes são perpetuadas.
Nesta formação unimos a tradição oral com um método académico,
porque constatámos, ao fim de anos de experiências de aprendizagem
e de ensino, que é impossível contornar a oralidade desta tradição, bem
como a forma académica com que somos, no ocidente, habituados a
‘aprender’.
Esta formação estende-se ao longo de dois anos lectivos.
+ Info nas próximas páginas
II FORMAÇÃO
Ano I e 1º Semestre do ano II
MOVIMENTO ORIENTAL
PEDAGOGIA
- consciência de si: que corpo é este?
- a terra e o corpo
- a origem do movimento: a relação com o
corpo e com o espaço
- andar e respirar
- a postura e a possibilidade
- o chão e a construção da verticalidade
- a gravidade, eixos e transversalidade
- a chegada ao corpo e o fluxo de energia
motriz
- expansão/ contração
- a fáscia
- Tantra Yoga em Movimento
- corpo orgânico vs esforço
- A origem do movimento no corpo e na
história humana
- o conceito de continuum
- a kundalini
- o círculo
- a espiral
- a ondulação
- a vibração
- o staccato
- dos pés à cabeça
- triângulo pélvico e coluna vertebral
- O Transe
(livre, Berbere, Sheikhat, Zaar, giro Sufi)
- as emoções, o movimento e a auto-consciência
- a performance ritual
- improvisação
- como preparar uma aula de Dança
- como abordar cada movimento de forma
motivante e compreensível
- o esforço, o relaxamento e o reforço positivo
- como corrigir as alunas
- como unificar um grupo de alunas
- como transmitir de forma versátil e simples a linguagem complexa do movimento
- gerir o tempo de cada exercício
- construir sequências de movimento de
diferentes niveís de dificuldade
- a improvisação e a criatividade na aula
- identificar patologias fisiológicas que
possam requerer atenção especial e
como lidar com elas
- o estado emocional das alunas: como trabalhar com harmonia em qualquer circunstância
- lidar com a desmotivação e a auto-imagem
- a relação com o espelho
- os exemplos conscientes e insconscientes
que o professor veícula e a importância do
equilíbrio na orientação da aula
- a relação Terapia/Arte na aula de dança
Por Iris
Por Iris
TANTRA YOGA
EM MOVIMENTO
Por Iris
Esta disciplina tem por objectivo auxiliar na correcção de questões fisicas e
psico-emocionais pontuais, beneficiar
a capacidade de relaxamento e concentração, desenvolver a consciência corporal
Conteúdos:
- realinhamento postural
- consciência corporal
- Asanas
- Pranayamas (respiração consciente):
- as três respirações pulmunares (inferior, intermédia, superior e suas combina
ções)
- respiração abdominal
- repiração pélvica e lombar
- o relaxamento: técnicas de relaxamento profundo para o bem-estar físico
e psico-emocional
- Thay Yoga Massage: sequências simples a pares
- Os Doshas (tipos de corpo) :
vatta, pitta, kapha e suas combinações
- As três energias e suas manifestações:
rajas, tamas e satvia
- meditação
MOVIMENTO ORIENTAL
NA HISTÓRIA E CULTURA
DO MÉDIO ORIENTE
Por Iris
- O Movimento Oriental desde a sua provável
origem até aos dias de hoje
- sociedades matriarcais e patriarcais, nómadas e sedentárias, agrícolas e criadoras
de gado: alterações do estatuto da mulher e
da relação mulher/homem
- os cultos politeístas e monoteístas
- O corpo e a terra: a ecologia natural do
nomadismo versus o domínio do sedentarismo
- A liberdade sexual, a espiritualidade e a
liberdade de movimento
- civilizações e tribos pré-islâmicas (Suméria, Trácia, Egipto, Babilónia, Etrúria,
Anatólia, Mesopotâmia, Lusitânia)
- o sexo, o parto, o ritual, a celebração
- A mulher tribal, nas civilizações clássicas,
na actualidade: espaços, tempos e circunstâncias de Oriente a Ocidente
- A liberdade sexual, a espiritualidade e a
liberdade de movimento
- As tribos do Médio Oriente (Berberes,
Beduínos, Tuaregs, Ouled Nail, Núbios,
Ghawazee)
- A mulher tribal, nas civilizações clássicas,
na actualidade: espaços, tempos e circunstâncias de Oriente a Ocidente
O CORPO E O
MOVIMENTO ORIENTAL I
A MÚSICA NA
DANÇA ORIENTAL I
Uma proposta baseada na percepção, (re)
conhecimento de caminhos possíveis a serem percorridos na Dança-Movimento Oriental, em ligação com uma abordagem de
movimento contemporâneo que considera
os estudos do corpo individualmente, tendo
em conta os percursos e histórias de cada
pessoa. Ouvir o movimento via corpo e dança
e ter sempre presente perguntas, reflexões
como: Perpetuar a história, reinventá-la ou
reproduzir? Quais os caminhos para o ensino e os conteúdos da dança oriental hoje?
E no corpo de cada uma...
O intuito desta disciplina é desenvolver a
consciência da relação íntrinseca entre
música e dança, tão evidente e manifestada em Dança Oriental.
Mais uma vez, a pedagogia utilizada será
uma fusão da tradição oral com o processo
académico ocidental, de forma a auxiliar a
aprendizagem de forma fidedigna, rigorosa
e motivadora.
Por Mariana Lemos
Conteúdos:
- do chão à vertical: como se prepara o
corpo para trabalhar numa técnica vertical
- corpo, movimento de sistemas: abordar caminhos do movimento através
das relações entre os sistemas que nos
compõem
- pedagogias: olhar para a história da
educação somática e confrontá-la com
as técnicas de dança oriental
- ligações e linhas de resistência:
desmistificar abordagens “isoladas” e
trabalhar as forças de oposição que suportam cada movimento
- um olhar destacado para a coluna e
para o sistema nervoso
- padrões de movimento: como podemos ler o movimento, encontrar potenciais de criação de gesto e acção
- presença: qualidade da presença, volume do corpo e relação com o ambiente
- desvendando conteúdos invisíveis: o que
está no “fundo” das nossas escolhas de
movimento, quais as vias da comunicação
- transmissão: reflectir e investigar pedagogicamente comunicação, memória e relação
Por Baltazar Molina
Serão abordados temas fundamentais
como: a noção musical de tempo, compasso, ritmo, melodia e improvisação; incontornáveis na metamorfose da música,
em movimento.
Aprenderemos a reconhecer os principais
instrumentos tocados no Oriente Médio,
especialmente no contexto de Dança Oriental, e começaremos a distinguir os diferentes estilos musicais que compõem o
vasto universo da música e tradição deste
universo cultural.
Iniciaremos o processo de aprendizagem
do repertório rítmico associado à Dança
Oriental e sua materialização em movimento. Abordaremos a estrutura de cada
ritmo, de forma a desenvolver a capacidade
de facilmente os reconhecer e interpretar.
Por fim, iniciaremos igualmente a aprendizagem de Sagats, primeiro numa perspectiva exclusivamente musical que, aos
poucos, terá a introdução de movimentos
específicos de dança.
*Nota: Será facultada informação escrita e em suporte áudio, complementar
à formação.
2º Semestre do Ano II e Ano III
MOVIMENTO ORIENTAL
A PERFORMANCE
- Giros: os diferentes tipos de giro, o eixo do
corpo e o olhar
- Saidi
- Nuba
- Balady
- Khalegi
- Karsilama
- Hagalla
- Danças do Al Andalus
- o Véu (Inanna e as Deusas iniciáticas)
- Flamenco Oriental
- Cada dança tradicional é contextualizada
de acordo com o local geográfico de onde é
proveniente, a cultura onde se encontra, e a
cultura antes e depois da sua origem
- a diferença na tradição entre sistema de
movimentos e movimentos padrão fluídos e
espontâneos
- construir e desconstruir o movimento
- dança clássica oriental
- improvisação
- Utilização do espaço
- Preparar o espaço de Dança
- A roupa como segunda pele: desenhar
a sua roupa com a intenção específica de
cada dança
- A performance e o espectaculo: mudanças
de paradigma na arte
- o espectador e a expectativa no espectáculo
- Mensagens do corpo:
O que acontece em mim quando me movo?
O que me diz a minha dança?
O que transmite?
- Impacto do corpo individual no corpo
colectivo
- impacto do corpo colectivo no corpo
individual
- a visão de nós mesmas e a visão do outro
Por Iris
Por Iris
A MÚSICA NA
DANÇA ORIENTAL II
Por Baltazar Molina
Neste segundo ano, continuaremos afincadamente o trabalho de consciência da
relação entre a música e a dança, inserido
num processo continuado e evolutivo.
O destaque será na aprendizagem rítmica e
fluidez motora, imprescendível na aplicação
dos Sagats à dança. Mas continuaremos
também o trabalho de Sagats exclusivamente como instrumento musical.
*Nota: será facultada informação escrita e em
suporte áudio, complementar à formação.
MOVIMENTO ORIENTAL O CORPO E A
NA HISTÓRIA E CULTURA DANÇA ORIENTAL II
Por Iris
Por Mariana Lemos
- O corpo, a natureza e a arquitectura: o que
muda no movimento quando muda a envolvência?
- Do Tradicional tribal ao clássico: a viagem
da Dança no Oriente
- De que é feita a tradição?
- O harém
- O Orientalismo no Ocidente
- As representações do corpo ao longo dos
tempos e civilizações (do antes ao agora, o
estatuto da mulher traduzido pela imagem)
- As significações da imagem
- Chegada ao Ocidente das danças de influência Oriental (bailarinas, linguagens
e herança)
De que maneira podemos nos relacionar com conteúdos tão antigos em nós
e reinventar cada uma a sua história?!
A criação e a capacidade crítica serão
aqui convidadas a aparecer...que mulher
é essa hoje que escolhe viver esta dança? De que forma a representamos? É
possível vislumbrar uma atitude política
nesta escolha? Acreditando que a criação artística contemporânea atravessa
a memória e reescreve a história em
cada uma, de cada uma.
- potencial: trabalhar histórias e possibilidades individuiais
- estudar história do corpo e da arte na
contemporaneidade (a partir dos anos
60 do séc.XX) na criação em dança
- abordar algumas mulheres artistas da
performance, fotografia, cinema e dança
que tenham uma abordagem feminista
do corpo e da mulher, potenciando uma
reflexão com a dança oriental.
- investigar e preparar peças de criação
e um vocabulário próprio na criação de
aulas e performances
TANTRA YOGA EM
MOVIMENTO II
Por Iris
Práticas avançadas de Kundalini
FORMADORES
Movimento Oriental é um conceito criado por
Iris Lican e desenvolvido em cooperação com
Baltazar Molina e Mariana Lemos.
IRIS LICAN
Tem dedicado os ultimos 15 anos da
sua vida ao estudo profundo do impacto da Arte no indivíduo, sobretudo
a escrita e o Movimento. Com um percurso individual eclético, autónomo e
experiencial, o foco do seu trabalho é
a consciência em movimento, reunindo num todo coeso o corpo físico,
psíquico e emocional. É Professora,
performer, life coach, doula e medicine woman.
Tem formação em Dança Oriental e
Contemporânea, Tantra Yoga, Terapia
de som e fáscia, Doula, e Life coaching.
Essencialmente foca a sua aprendizagem na Dança Oriental e suas
tradições seculares: sobretudo dança
clássica, tradicional e danças rituais
extáticas do Médio Oriente e também danças ciganas do mundo. Dos
vários professores com quem estuda,
marcam-na de forma indelével os
Mestres Shokry Mohamed, Myriam
Szabo (Yumma Mudra), Farida Fahmy
e Gabrielle Roth.
Para além da Dança, Iris tem uma
formação eclética, porém profundamente complementar do seu trabalho de movimento: é Yoga Siromani,
diplomada no Ashram Sivananda na
Áustria, é também diplomada em
massagem de som com gongos e
taças tibetanas pelo instituto Peter
Hess, tem formação em Thai Yoga
Massage com Atul Mulji, em Coaching e inteligência emocional aplicada
pela ECIT, e é Doula (formada pela
ADP, Michel Odent , Liliana Lammers
e Naoli Vinaver).
Cria o conceito Movimento Oriental, como uma visão abrangente da
génese da Dança Oriental desde o
neolítico ao pré-bellydance, compreendendo o impacto do corpo e sua
expressão na liberdade da mulher aos
níveis individual, sexual, espiritual e
sócio-político ao longo de civilizaçãos
politeístas e monoteístas, sobretudo
nas regiões do Médio Oriente e Norte
de África. Concebe em colaboração
com Baltazar Molina e Mariana Lemos uma formação desta mesma
abordagem.
Cria a prática Movimento Orgânico,
que surge como uma reflexão profunda acerca dos pontos comuns
de Danças Rituais e tradicionais do
Médio Oriente, Movimento Contemporâneo, Movimento Fascial, Contacto improvisação, Tantra Yoga,
Paganismo, Shamanismo, coaching
e inteligência emocional.
Partindo do princípio da conectividade, estabelecendo relações
improváveis porém coerentes, experimentando (-se) e questionando
(-se) com o objectivo de beber de
sistemas sem se tornar um sistema. Despertar a memória do corpo
para libertar o passado e crenças
limitativas, recuperando o potencial
infinito de estar em Si, Agora. Escrever a história de si no seu corpo,
a cada momento. Presente na sua
sensibilidade e experiência única de
forma consciente e livre.
www.irislican.blogspot.com
www.ciclosalmah.blogspot.com
MARIANA LEMOS
BALTAZAR MOLINA
Corpo e a movimento contemporâneo
Iniciei o meu percurso musical em
1996, em guitarra clássica, e dois
anos depois descubro a Darbuka e o
mundo da música árabe.
Desde então, percorro um caminho
sobretudo auto-didacta, interessado
principalmente pela música clássica
egípcia, indiana, turca e iraniana, e a
ligação entre a Música e o Sagrado,
bem presente nestas culturas.
A par desta conexão com a música,
sou introduzido em 1999 ao mundo
da Raks Sharki, cujo fascínio me leva
a iniciar um estudo pessoal desta
arte milenar.
Em 2000 começo uma formação pessoal de Dança Oriental com a professora e bailarina Iris, a quem dou
também assistência na organização
da vinda a Portugal de grandes nomes de referência da Dança Oriental
a nível internacional.
Nos últimos três anos tenho-me
dedicado intensamente ao desenvolvimento da minha própria linguagem musical, resultado óbvio
das minhas experiências pessoais,
num processo sempre em movimento e (re)criação.
Tenho viajado um pouco por todo o
mundo, tocado, composto, gravado
e colaborado com diversos músicos
e projectos, professoras e bailarinas, e a solo, em variados contextos
7/7/79. Brasil.
Vivo e trabalho em Portugal desde
2004 sempre ligada ao c.e.m-centro
em movimento e ao trabalho de Sofia Neuparth.
Licenciada em dança pela UNICAMP/
São Paulo/Brasil e Mestre em Pedagogia da dança na ESD_Lisboa, com
19 valores. Colaboradora do serviço
educativo da Culturgest, Bailarina
e professora de dança, numa perspectiva contemporânea e da arte
relacional. As histórias e trajetórias
das mulheres tem ocupado um lugar muito especial no meu percurso.
Tenho trabalho em corpo com mulheres em contexto de prostituição de
rua desde 2005 e tem sido uma fonte
de crescimento rica e inquietante.
Corpo para mim é um manifesto vivo,
político, justo, artístico e transformador. Quando tinha dezoito anos,
tive contacto com a dança oriental
no Brasil, ainda antes de entrar na
Faculdade de Dança e apaixonei-me
pelo potencial de movimentos que ali
se revelava. Um manancial de gestos, ondulações, vibrações, ritmos,
deslocamentos que fui descobrindo
com o acompanhamento de pessoas
muito especiais como Shams, Shadrad, Marise Piva, Cris Marcondes,
Lulu Sabongi e Fádua Chuffi. Em
Portugal tive o prazer de ver dançar
muitas bailarinas como Rita Fontes,
Elsa Sham's, Judith Dilshad e claro,
Iris. Não tenho actuado profissionalmente ou ensinado dança oriental,
mas encontro no caminho de movimento que venho realizando, muitos
pontos de encontro com esta arte.
Por isso este lindo convite para criar
uma proposta de estudo desde uma
perspectiva contemporânea e que
considera a mulher como agente
autónoma e reponsável por escrever
a sua história, fazendo escolhas e
recusando estereótipos... é por mim
abraçado com muito entusiasmo e
rigor e tem sido uma matéria de encontro e trabalho riquíssima desde
a criação desta formação ao lado de
Iris Lican e Baltazar Molina.
http://dancarevolucoes.wordpress.com
http://www.c-e-m.org/
musicais e culturais. Actualmente,
tenho-me dedicado também ao ensino de percussão árabe e voltei a
participar activamente no cenário
de dança oriental, através de formação, participação em espectáculos, festivais e aulas de dança.
www.baltazarmolina.com
www.myspace.com/baltazarmolina
www.ciclosalmah.blogspot.com
CONDIÇÕES
CARGA HORÁRIA
Aulas semanais
Livre trânsito para as aulas de Iris Lican
e Mariana Lemos de segunda a quinta
PÚBLICO-ALVO
Um fim de semana mensal das 10h às 17h
Início: Outubro 2012
Pausa: Agosto 2013 e 2014
Fim: Agosto 2014
1º fim de semana de cada mês: Sáb. e Dom.
CANDIDATURAS
As candidatas serão seleccionadas mediante uma entrevista individual, onde
será solicitada a apresentação de três
danças e uma carta de motivação com
Mensalidade: 100 €
No mês de férias (Agosto) há isenção de pagamento uma reflexão em torno do próprio corpo
e das questões que movem a prática de
DESCONTOS: 20% de desconto em cada uma.
qualquer formação da Iris Lican
Danças pretendidas:
VALOR
LOCAL
Lisboa, Espaço Dançattitude
Travessa escola Araújo nº3 a
Estefânea
Bus: 767
Metro: Picoas ou Saldanha
www.dancattitude.com
1º- música e dança à escolha da candidata
2º- música que será facultada à candidata
para preparação prévia
3º- improviso durante a entrevista
PRAZO DE CANDIDATURA
Até 20 de Setembro 2012
- praticantes de dança oriental de
nível intermédio/avançado que pretendam aprofundar os seus conhecimentos para si mesmas
- praticantes de dança oriental interessadas em investir numa formação
profissionalizante
- professoras e bailarinas profissionais (quer da área de dança oriental,
quer de outra áreas de movimento)
que desejem aprofundar/consolidar
os seus conhecimentos técnicos,
práticos e teóricos.
Certificação:
- Serão certificadas oficialmente por
«Movimento Oriental» as alunas que
sejam consideradas aptas pelos três formadores.
A certificação é simultâneamente uma
carta de recomendação dos formadores.
- As pessoas cujo percurso não seja a título
profissional, não usufruem da certificação.
Podem no entanto mencionar a participação não diplomada na formação no
seu cv, se assim desejarem.
Avaliação:
A avaliação é feita num sistema contínuo, a par do acompanhamento
pessoal de cada aluna, sendo a cada
sessão requisitados trabalhos a
apresentar na sessão seguinte. Estes
trabalhos poderão ser em grupo ou
individuais. Ocorrerá também uma
avaliação trimestral específica, a
anunciar em tempo oportuno. Servirá
também de avaliação, a apresentação
de um trabalho final em Junho 2014.
São de igual importância a assimilação de conteúdos e o desempenho
criativo individual.
ASSIDUIDADE
O limite de faltas mensal são 3 aulas.
O limite de faltas anual (fins de semana
da formação) são 2 dias por ano lectivo.
Os atrasos de tempo igual ou superior a
25 minutos são considerados falta.
MOVIMENTO
ORIENTAL
INFORMAÇÕES
/
INSCRIÇÕES:
www.orientalmov.com
[email protected]
96 514 39 73

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