ACEPSJ Projeto de Auto-suficiência Energética - tallertat
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ACEPSJ – Projeto de auto-suficiência Energética. ACEPSJ Projeto de Auto-suficiência Energética Pg. 1 ACEPSJ – Projeto de auto-suficiência Energética. ACEPSJ Projeto de Auto-suficiência Energética (PARA VISUALIZAR MELHOR ZOMM=120 EXIBIR TELA INTEIRA) Introdução: As tecnologias em energia de fontes alternativas vêm evoluindo ao mesmo tempo em que vão se tornando imprescindíveis para aqueles que desejam ter uma vida mais intimamente ligada na natureza e uma utilização da energia mais limpa e segura. Havendo evoluído rapidamente no começo da era industrial, e logo abandonadas pela supremacia do petróleo e a centralização da energia (centrais hidroelétricas e nucleares), agora vão sendo retomadas a adaptadas com as novas tecnologias eletrônicas, visando também à futura falta de energia convencional, o aos serviços instáveis (cortes de eletricidade freqüentes) das outras fontes tradicionais. E o tempo agora das energias renováveis, seguras e mais elementares: da água (hidroelétrica), do sol (fotovoltaica) e do vento (eólica). Modelo de um Sistema Autosuficiente A ACEPSJ assume o compromisso de ser pioneira destas tecnologias e decide instalar um sistema auto-suficiente na área comunitária da Associação, a fim de providenciar um sistema básico de eletricidade produzida por nós e em nosso lar. E importante destacar também finalidades educativas e demonstrativas do sistema, que se materializarão em aulas e práticas na nossa escola de temas ambientalistas. A partir da queda da água e dos fortes ventos providenciados pelo morro vizinho e que vão ser desenvolvido o sistema auto-suficiente de energia elétrica. Pg. 2 ACEPSJ – Projeto de auto-suficiência Energética. A – ESTUDOS PRÉVIOS PARA DEFINIR O SISTEMA AUTOSUF. (ORIENTADO INCIALMENTE A PRODUÇÃO HIDROELÉTRICA) A.1.- Especificação e dimensionamento do Sistema. Objetivo: ● Especificar e dimensionar o equipamento necessário para a produção de energia elétrica auto-suficiente para cobrir as necessidades de consumo da área comunitária da ACEPSJ. Métodos: A.1.1° - Cálculo de produção elétrica baseada na queda da água e na potência geradora da turbina hidroelétrica. Queda da água: DESCENSO TOTAL: DESCENSO NA VERTICAL (DV): VAZÃO (VA): DIAMETRO MANGUERA: ÍNDICE PROD. TURBINA (IP): 100 2 50 6,7 MTS. 30 MTS LTS/SEG. MM POTÊNCIA GERADORA (PG) = DVxVAxIP = 400 WATTS 20 lâmpadas de 20w fluoresc. (luz=100 watts) continuamente. CAPACIDADE DIÁRIA: 9,6 KWATTS CAPACIDADE MENSUAL: 288 KWATTS. A.1.2° - Cálculo do consumo elétrico atual mensal. (para o ano 2007) Ver planilha Excel com detalhes. (Planilha I em horas, Planilha II em watts) PDA 29kw 4% Feitio 14kw 2% Alojam. 20kw 3% Igreja 74 kw 10% Cozina 173 kw 24% Escola 24 4% Escritorio 210 kw 30% TOTAL 603 kw Banheiros 180 kw 23% ACEPSJ - Consumo mensual por Areas. GRg GRÁFICO 1 Pg. 3 ACEPSJ – Projeto de auto-suficiência Energética. ACEPSJ Consumo mensual ( por aparelho) Motores 6kw 2% Chuveiros 169kw 21% Electronicos 24 kw 6% Refrigeradores 193 kw 38% Iluminação 210 kw 33% GRÁFICO II A.1.3° - Estudo das curvas temporais de potência consumida diariamente ao longo do mês. 70000 ACEPSJ - Picos de consumo diario en watts. Feitio/Fest. (Mês padronizado - sumatoria áreas ) 60000 Hinario 50000 watts 40000 Concent / Benef. 30000 20000 10000 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Dias do mes Igreja Escola Escritorio Banhos Cozinha Alojam. Feitio PDA GRÁFICO III Este gráfico nos mostra que, por exemplo, num dia do hinário, o caso de ter absolutamente tudo aceso durante as horas calculadas para cada aparelho de cada área, chegaríamos a um consumo total diário de 61,73 kws. O gráfico nos mostra a somatória do consumo de cada área em cada dia, e a participação de cada área (cores) na soma total. Mesmo que a curva final e fiel a somatória não reflexa as curvas individuais de cada área. No próximo gráfico (GRÁFICO IV) podemos apreciar melhor a curva de consumo que descreve cada área no longo do mês: Pg. 4 ACEPSJ – Projeto de auto-suficiência Energética. ACEPSJ - Picos de consumo diario en watts individ. 15000 13000 Sobe ate 28.500 11000 watts 9000 7000 5000 Trab.curtos 3000 1000 -1000 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Festival/ Feitio. 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Dias do mes Igreja Escola Escritor Banhos Cozinha Alojam. Feitio PDA GRÁFICO IV A.1.4° - Cálculo do consumo elétrico diário projetado. (Projeções baseadas na troca de lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes e anulação de chuveiros e substituição das geladeiras). Atual Kw. 74,0 24,2 137,7 180,5 126,9 22,3 29,2 7,8 603 19,4 Igreja Escola Escritório Banheiros Cozinha Alojamento Feitio Pda Total Media diaria Projet. Kw Economia 12,3 83% 7,6 69% 82,0 40% 2,2 99% 54,4 57% 3,7 84% 5,1 83% 0,3 96% 72% 167 5,4 kwatts Comparação entre atual e projetado. 200,0 180,0 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Atual em R$ R$ 23,42 R$ 6,32 R$ 21,17 R$ 67,74 R$ 27,57 R$ 7,09 R$ 9,17 R$ 2,85 R$ 165,33 Projetado Geladeiras baixo consumo GRÁFICO V Pg. 5 Pd a tio Fe i na m en to Al oj a C oz i s iro Ba nh e Es cr ito rio la Es co Ig r ej a KWatts Sem chuveiros 31 ACEPSJ – Projeto de auto-suficiência Energética. Ver planilha Excel com detalhes (consumo final, planilla 3 ) A.1.5° - Estudo da rede elétrica existente para seu aproveitamento no sistema auto suficiente e cálculo de resistência (perdida de energia) devido à longitude. A rede atual tem 252 mts. de cabo duplo de 6 mm2, montada com dois medidores, um deles pega a escola, Igreja e Feitio, e o outro o Pda, alojamento, banheiros, cozinha e escritório. GRÁFICO VI Os problemas atuais de descida de voltagem são devidos à utilização dos chuveiros, e ao ligar os motores das geladeiras (eles ficam 5 minutos ligados e 15 minutos desligados -8hrs. diárias de consumo-) . A rede suporta perfeitamente o resto do equipamento (ate 24.000 watts), mesmo estando tudo ligado ao mesmo tempo. A queda de tensão e perda de potência (exemplo para a igreja com o sistema alternativo) se calcula com a seguinte fórmula: C2 = longitude do cabo x 2 (ida e volta) PO = perda em Ohms MM = mm2 do cabo. I = corrente em Amp. (Ej. 0,8A para alimentar as luminárias da igreja) PO = C2/MM/50 No caso da distância da sala de geração até na igreja (100 mts.) a perda em Ohms será: PO=200/6/50 PO=0,66 Ohms. Pg. 6 ACEPSJ – Projeto de auto-suficiência Energética. A queda de tensão (QT) em Volts: QT=POxI QT=0,66x0,8 QT=0,52 volts E a perda de potência (PP) en Watts: PP=QTtxI PP=0,52x0,8 PP=0,4 watts Como podemos observar as perdas não são significativas devido à alta voltagem do sistema (220V). A.1.6° - Cálculo de potência máxima necessária para definir a capacidade do inversor. Este cálculo esta baseado na corrente máxima que pode circular no sistema num determinado momento. Para isso e necessário somar todas as potências dos aparelhos que poderiam ficar acesos ao mesmo tempo em algum caso. Como apresenta a seguinte tabela o total daria 1389 watts. Somando os picos de alguns aparelhos, precisa-se do um inversor de 2000 watts. Igreja Escola Escritorio Banheiros Cozina Alojamento Feitio Pda Total 175 141 471 33 260 77 190 42 1389 A.1.7° - Cálculo para definir a capacidade do banco de baterias. CÁLCULO DE CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO: A capacidade de armazenamento do banco de baterias e a quantidade de energia que o mesmo pode fornecer e ser recuperado (recarregado pelo gerador) em 24 horas (um dia); sendo a mesma a quantidade suficiente para as necessidades máximas do usuário num dia. O gerador providência 9,6KW no dia e essa será a capacidade do banco de baterias que, segundo os cálculos de consumo projetados serão suficientes para abastecer as necessidades da área comunitária da ACEPS e ainda dispor de um excedente redirecionado ao dissipador de corrente, provendo o serviço de esquentamento de água para os chuveiros. E importante destacar que a medição da capacidade do banco de baterias se faz tendo em conta a média diária de consumo, tendo que ser esta no mais do que o Pg. 7 ACEPSJ – Projeto de auto-suficiência Energética. 30% da capacidade real do banco de baterias. Isto assegura a longa durabilidade e bom desempenho das baterias (descarregando mais favorece a produção do sulfato que acaba estragando a bateria) 5 BATERIAS ESTACIONÁRIAS DE 200 Ah CAPACIDADE TOTAL ARMACENAMENTO = 1000Ah = 12,2 Kw/Hr. = 50 lâmpadas de 20w fluoresc. (luz=100 watts) por 12 horas. CAPACIDADE IDEAL DE UTILIZAÇÃO (30%) = 300Ah = 3,6 kW/Hr. = 50 lâmpadas de 20w fluoresc. (luz=100 watts) por 3,6 horas. Comparar com o consumo médio diário proj. de 5,40Kwatts do ponto A.1.4, a diferença e completada pela capacidade geradora da turbina. CAPACIDADE GERADORA DA TURBINA (400W) = 9,6 Kw diários. Com o banco de baterias completado ela alimenta: 20 lâmpadas de 20w fluoresc. (luz=100 watts) continuamente. TEMPO DE RECARGA DO BANCO DE BATERIAS: TOTAL = 30 HORAS IDEAL = 9 HORAS O banco de baterias só começa a funcionar quando a capacidade da turbina é excedida. CÁLCULO DA POTÊNCIA DAS BATERIAS: A capacidade de fornecer potência do banco de baterias se calcula dividindo a capacidade da mesma pelo rate de horas da bateria (20 horas em baterias de carro e 8 horas em estacionárias) Para o rendimento ótimo da bateria (durabilidade e capacidade ao longo dos anos) esta é a quantidade de potência máxima a providenciar pela bateria. As mesmas podem fornecer quantidades muito maiores (até 500 Amp. por alguns segundos no arranque dos automotores, diminuindo drasticamente as condições da bateria) POTÊNCIA IDEAL: 1000 Ah / 8 hrs= 125A x 12 volts = 1500 Watts (DETERMINA A CAPACIDADE NECESSÁRIA DO INVERSOR DE 2000 WATTS – SEMPRE MAIOR COINCIDINDO COM O PONTO A.1-6º) A.1.8° - Cálculo dos excedentes na produção elétrica e seu aproveitamento diversificando-a para o aquecedor elétrico da água num tanque térmico. Calculando um excedente de entre 500/1000 watts e possível alimentar uma resistência das capacidade para esquentar água num tanque isolado, para uso nos chuveiros. Pg. 8 ACEPSJ – Projeto de auto-suficiência Energética. 2.- Definição do equipamento, custos e aquisição;. Objetivo: ● Definir o equipamento necessário a instalar, baseado nos resultados do ponto 1°, as análises da oferta e ao capital disponível. ● Confeccionar o orçamento. ● Aquisição dos equipamentos. Métodos: A.2.1º - Definição do equipamento: ● 5 BATERIAS 200 Ah. ● 1 INVERSOR 1500 Vac ● 2 REGULADORES TIPO XANTREX TRACE-C40 ● 1 TURBINA MINIHIDRO GERADORA DE 400 WATS. ● 3 AMPERÍMETROS ● 2 VOLTÍMETROS ● LÂMPADAS FLUORESCENTES DE 11, 20 E 25 WATTS ● DISSIPADOR DE CARGA/ESQUENTADOR 500/1000W GRÁFICO VII – Equipamento do sistema A.2.2° - Procura de empresas especializadas na auto-suficiência na Internet, no guia telefônico, etc. Pg. 9 ACEPSJ – Projeto de auto-suficiência Energética. Ver Texto adjunto A.2.3 ° Solicitações de orçamentos, informação técnica, garantias, formas de pagamento, suporte técnico, consultoria, etc. Ver pedido de orçamento adjunto A.2.4° - Análises comparativas da informação. falta COMPARATIVO DO SISTEMA HÍDRICO COM UM SISTEMA FOTOVOLTAICO SOLAR 1 TURBINA DE 400 WATTS GERA NO DIA (24 HRS) = 9600 WATTS 1 PAINEL SOLAR DE 50 WATTS GERA NO DIA (5 HRS.)=250 WATTS PRECISAM-SE DE 38 PAINEIS SOLARES PARA EQUIPARAR. 1 TURBINA HIDROELÉTRICA = 38 PAINÉIS SOLARES CUSTO DA TURBINA = R$ 1.000,00 CUSTO DOS 38 PAINES= R$ 45.600,00 A.2.5° - Confecção do orçamento do projeto baseado nestas informações. Ver orçamento adjunto A.2.6° - Aquisição. Com exceção do kit da turbina hidroelétrica (comprada na Nova Zelândia) e preferível o resto do equipamento compra-lo na área local a fim de obter as adequadas atenções técnicas e consultorias. Pg. 10 ACEPSJ – Projeto de auto-suficiência Energética. B – PREPARAÇÃO DOS SITIOS FÍSICOS: B.1° - Cisterna e Queda da água: Objetivo: ● Almacenamento da água das nascentes e otimização da queda da água em função da capacidade geradora da turbina hidroelétrica e preparação para a montagem da turbina. Métodos: B.1.1° - Construção da cisterna de 20,0000 litros no alto do morro. B.1.2° - Montado da tomada da água com filtro e interruptor flutuante. B.1.3° - Instalação da cabina para a turbina hidroelétrica. B.1.4° - Montagem do cabo subterrâneo da turbina ate a sala de controle e armazenamento. B.1.5° - Canalização da queda com cano de 50 mm. B.2° - Sala de controle e armazenamento. Objetivo: ● Montagem dos imóveis necessários para o equipamento. ● Segurança e controle. Métodos: B.2.1° - Definição do espaço físico para o banco de baterias, painel de controle, regulador de carga e inversor. B.2.2° - Medições e cálculos de peso para mesas e prateleiras. B.2.3° - Colocação de sinalização (textual e gráfica) colorida (especialmente nos cabos) B.2.4° - Especificação das normas de operação e segurança. B.2.5° - Local arejado e bem iluminado. Pg. 11 ACEPSJ – Projeto de auto-suficiência Energética. B.3° - Rede elétrica. Objetivos: ● Adequação e Otimização da rede elétrica existente. Métodos: B.3.1° - Instalar chave de seleção entre o sistema alimentador local (auto-suficiente) e o remoto (rede elétrica normal) no caso de emergência o falta de potência B.3.2° - Calcular e instalar caixas de fusibles. B.3.3° - Estudo de perdas de voltagem nos cabos elétricos por longitude e ampliação do milimetraje onde for necessário. B.3.4° - Cambio de todas as lâmpadas incandescentes por florescentes, com potência luminosa igual. B.3.5° - Anulação dos chuveiros elétricos e Instalação do tanque térmico para água quente nos chuveiros. Pg. 12 ACEPSJ – Projeto de auto-suficiência Energética. C – MONTAGEM, ARRANQUE E OPERAÇÃO. C.1° Turbina hidro-elétrica Objetivo: ● Instalação da turbina hidro-elétrica, posta em funcionamento, conexão e testes. Métodos: C.1.1° - Montagem da turbina hidro-elétrica a partir do kit recebido. (ferramentas básicas de carpintaria) C.1.2° - Instalação na cabina e conexão do cano da queda da água.. C.1.3° - Provas preliminares: ● ● ● Voltagem circuito aberto. Voltagem e amperagem com cargas médias. Voltagem e amperagem com carga completa. C.2° Sala de controle e armazenamento Neste ponto e importante o assessoramento de um especialista nos sistemas alternativos/engenheiro elétrico. Preferentemente o provedor local das equipes. Objetivo: ● Instalação do resto do equipamento, posta em funcionamento, conexionado e testes. Métodos: C.2.1° - Montagem do banco de baterias. C.2.2° - Instalação do regulador de carga. C.2.3° - Instalação do inversor. C.2.4° - Instalação do diversificador de excessos de potência. C.2.5° - Instalação dos sistemas de alerta (sonoro e luminoso) na baixa e alta voltagem. C.2.6° - Conexionado na rede elétrica. C.2.7° - Provas finais: ● Voltagem ● Voltagem ● Voltagem circuito aberto. e amperagem com cargas médias. e amperagem com carga completa. Pg. 13 ACEPSJ – Projeto de auto-suficiência Energética. C 3° Educação e Conscientização na utilização do Sistema Objetivo: ● Instruir tanto o pessoal de mantenimento como os usuários do sistema auto-suficiente na utilização e mantenimento técnico do mesmo, para um ótimo rendimento. Métodos: C.3.1° - Adequada sinalização tanto na área de controle e armazenamento, como nos diversos pontos de ativação do sistema (tomadas, interruptores, etc) C.3.2° - Confecção do manual de mantenimento técnico. C.3.3° - Confecção do manual de utilização do sistema, especificando capacidade, normas de utilização, conselhos de economia de energia, eletrodomésticos permitidos, etc. C.3.4° - Aulas sobre funcionamento do sistema alternativo. 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