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Nossa Santa
Reflexos de uma infância, adolescência e juventude
Santa Edwiges às vezes nos parece tão distante, e esquecemos que ela viveu momentos
de crescimento, educação e vivência mais ou menos iguais aos nossos...
Pág. 05
STA. EDWIGES
Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXII * N. 256 * Abril de 2012
Especial
A Ressurreição de Jesus Cristo é a
nossa ressurreição
A ressurreição dos mortos é elemento integrante da nossa fé cristã, crendo
nela somos cristãos
Pág. 03
Obra Social
A saúde começa pela boca
Assim como cuidamos da nossa saúde
emocional, é importante cuidarmos da
nossa saúde bucal
Pág. 04
Jornada Mundial
A história da Juventude escritas
nas JMJ´s
Continuando nosso itinerário preparatório
para a Jornada Mundial da Juventude
(JMJ) do Brasil em 2013, vamos entender
melhor sua história, afinal, é a partir dela
que vamos conseguir vivenciar melhor os
seus frutos no presente.
Pág. 10
Especial
16º Capítulo Geral dos Oblatos
de São José
O Capítulo Geral é o acontecimento de
maior importância para uma Congregação
Religiosa. E foi isto que aconteceu entre os
dias 29 de janeiro e 18 de fevereiro em Asti.
Págs. 14 e15
Aparição do Anjo da Ressurreição às mulheres e do Ressuscitado aos Discípulos de Emaús! – Cláudio Pastro
Frescos na Capela da creche infantil do Colégio Santo André – São José do Rio Preto-SP – Brasil (2000)
02
santuariosantaedwiges.com.br
STA. EDWIGES
Abril 2012
Calendário Paroquial Pastoral 2012
Editorial
Crer na Ressurreição
Abril
E
ncontrar com o Cristo Ressuscitado não
é tão simples como a comemoração de
uma data. É preciso estar preparado para
recebê-lo.
Quando as mulheres vão ao sepulcro do
Cristo, elas se surpreendem por ele estar vazio e se assustam, pensavam que o corpo tinha sido roubado. Maria Madalena corre ao
encontro dos discípulos e atraí João e Pedro
para que possam ver o que aconteceu.
Os três encontram a mesma situação, sepulcro vazio, panos pelo chão e sudário dobrado, mas João, o discípulo amado de Jesus,
que já havia vivenciado este amor, vê e crê.
Crê na Ressurreição antes do Cristo aparecer.
Maria Madalena e Pedro, apesar de já vivenciarem experiências com o próprio Cristo,
ainda não tinham compreendido o que a Escritura havia profetizado, “segundo a qual Ele
deveria ressuscitar dos mortos”.
Os discípulos também precisaram de
tempo para compreender tudo o que estava
acontecendo, apesar de caminharem ao lado
de Cristo, foi necessário amadurecimento e
fé para aceitar todas as coisas que estavam
por vir.
A luz do sepulcro só é vista quando realmente queremos ser iluminados por ela. Façamos também nós nossa trajetória, para
que assim, possamos crer! Crer na vida, na
luz, na Ressurreição!
Que o Cristo Ressuscitado já esteja em
chamas no seu coração, se não, ainda é tempo, basta acreditar.
5 Qui
Apostolado da Oração (Reunião)
Salão São José
14h
8 Dom
Catequese (Sorteio da rifa de páscoa)
Santuário
9h
10 Ter
Pastoral do Dízimo (reunião)
Salão São José
20h
12 Qui
Adoração Vocacional pelas Famílias
Catequese (Reunião de Pais)
A definir
Santuário
19h30
20h
13 Sex
Pastoral da Família (Pós-Encontro)
Grupo de Canto (Ensaios)
Salão São José Marello
Santuário
20h
20h
Par. N.Sra. Saúde
14 Sab
Região Episcopal Ipiranga (Formação para novos MESC)
Região Episcopal Ipiranga (Conselho Regional Pastoral)
Infância Missionária (Espiritualidade missionária)
Grupo de Oração
Salão Pe. Segundo
Salão São José Marello
8h30 às 12h
8h30 às 12h
14h às 16h30
19h
15 Dom
Catequese (Venda de bolos)
AJUNAI (Encontro dominical)
Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre a Páscoa)
Pastoral da Acolhida (Reunião)
Salão São José Marello
Salão Pe. Segundo
Salão São José Marello
Salão São José
7h às 12h
9h às 11h
10h às 11h30
16h30
20 Sex
Grupo de Canto (Ensaios)
Santuário
20h
21 Sab
Infância Missionária (Compromisso missionário)
Catequese (Curso de Batismo para catequizandos)
Grupo de Oração
Salão Pe. Segundo
Capela Reconciliação
Salão São José Marello
14h às 16h30
14h30
19h
22 Dom
AJUNAI (Encontro dominical)
Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre a Páscoa)
Catequese (Celebração do Batismo)
Salão Pe. Segundo
Salão São José Marello
Santuário
9h às 11h
10h às 11h30
15h
25 Qua
Terço dos Homens (Adoração ao Santíssimo)
Santuário
20h
27 Sex
Vicentinos (Preparação de Cestas Básicas)
Grupo de Canto (Ensaios)
Salão São José Marello
Santuário
7h às 10h30
20hV
28 Sab
Ordenação Sacerdotal do Diácono Marcelo Ocanha
Vicentinos (Entrega de Cestas Básicas e reunião)
Região Episcopal Ipiranga (Formação para novos MESC)
Preparação do Batismo
Infância Missionária (Compromisso missionário)
Grupo de Oração (Adoração ao Santíssimo)
Borrazópolis-PR
Salão São José Marello
Par. N.Sra. Saúde
Santuário
Salão Pe. Segundo
Salão São José Marello
—
8h às 10h30
8h30 às 12h
17h30
14h às 16h30
19h
29 Dom
AJUNAI (Encontro dominical)
Pastoral dos Coroinhas (Formação sobre a Páscoa)
Batismo
Salão Pe. Segundo
Salão São José Marello
Santuário
9h às 11h
10h às 11h30
16h
Feliz Páscoa!
Juliana Sales
[email protected]
@paroquiaSantaEd
Paróquia Santuário Santa Edwiges
Arquidiocese de São Paulo
Região Episcopal Ipiranga
Congregação dos Oblatos de São José
Província Nossa Senhora do Rocio
Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ
Programação Especial
De 22 a 27 de Abril
Semana Vocacional em Prol da Ordenação Presbiteral do Diácono Marcelo Ocanha
Acompanhe os avisos paroquiais e participe das atividades.
Responsável e Editora: Juliana Sales
Diagramador: Ronnie A. Magalhães
Fotos: Gina e Arquivo Interno
Equipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz;
Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho
V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Rafael Carvalho
Site: www.santuariosantaedwiges.com.br
E-mail: [email protected]
Conclusão desta edição: 03/04 /2012
Impressão: Folha de Londrina.
Tiragem: 6.000 exemplares.
Distribuição gratuita
Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111
santuariosantaedwiges.com.br
Especial
Abril 2012
03
A Ressurreição de Jesus Cristo é a nossa ressurreição
O que é ressuscitar? “Na morte, que é separação da alma e do corpo, o corpo do homem
cai na corrupção, ao passo que a sua alma vai ao
encontro de Deus, ficando à espera de ser novamente unida ao seu corpo glorificado. Deus
na sua onipotência restituirá definitivamente a
vida incorruptível aos nossos corpos unindo-os
às nossas almas, pela virtude da ressurreição de
Jesus”(CIC 997).
Quem ressuscitará? Todos os que morreram.
“Aqueles que fizeram o bem ressuscitarão para
a vida; e aqueles que praticaram o mal, ressuscitarão para a condenação”(Jo 5, 29). De que maneira os mortos ressuscitarão? Jesus Cristo ressuscitou com o seu próprio corpo
(cf Lc 24,39), mas não voltou a uma vida terrestre. Assim, “Ele transformará o nosso corpo, humilhado, tornando-o semelhante ao seu corpo
glorioso”(Fl 3,21), teremos um corpo espiritual:
“Semeia-se um corpo só com vida natural, ressuscita um corpo espiritual “(1Cor 15,44).
“Majestas Domini” – Cláudio Pastro
Fresco na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e
São José – Cidade Nova – Jundiaí-SP – Brasil (2001)
O como se dará a ressurreição do corpo não
sabemos, só é acessível pela fé. “Mas, dirá alguém,
como ressuscitam os mortos? Com que corpo
voltam? Insensato! O que semeias não readquire
vida a não ser que morra. E o que semeias não
é o corpo da futura planta que deve nascer, mas
um simples grão de trigo ou de qualquer outra
espécie (...) Semeado corruptível, o corpo ressuscita incorruptível (...) os mortos ressuscitarão
incorruptíveis. (...) Com efeito, é necessário que
este ser corruptível revista a incorruptibilidade e
que este ser mortal revista a imortalidade” (1Cor
15, 35-37.42-53).
A expressão “carne” identifica a pessoa humana na sua condição de fragilidade e conseqüente mortalidade. A “ressurreição da carne”
mostra que após a morte não haverá somente a
imortalidade da alma, mas a corporalidade humana será vivificada: “E, se o Espírito daquele que
ressuscitou Cristo dentre os mortos habita em
Quando os mortos ressuscitarão? No fim
vós, aquele que ressuscitou Cristo dentre os mortos vivificará também vossos corpos mortais, pelo do mundo ou no último dia (cf Jo6,39-40.44.54;
11,24). A ressurreição dos mortos está associada
Espírito que habita em vós”( Rm 8,11). “
Aqueles que fizeram
o bem ressuscitarão
para a vida; e aqueles que praticaram
o mal, ressuscitarão
para a condenação.
(Jo 5, 29)
“
A ressurreição dos mortos é elemento integrante da nossa fé cristã, crendo nela somos
cristãos: “Ora, se se prega que Cristo ressuscitou
dentre os mortos, como podem alguns dentre
vós dizer que não há ressurreição dos mortos?
Se não há ressurreição dos mortos, então Cristo
não ressuscitou, a nossa pregação é sem fundamento, e sem fundamento também é a vossa fé.
(...) Mas na realidade, Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram”(1Cor 15,
12-14.20).
à parusia de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Quando
o Senhor, ao sinal dado, à voz do arcanjo e ao som
da trombeta divina, descer do céu, então os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”(1Ts4,16). E agora? De algum modo, já ressuscitamos
com Cristo, graças à presença e ação do Espírito
Santo em nós. “Fostes sepultados com Cristo no
batismo, também com Ele ressuscitastes, pela fé
no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos.
(...) Se, pois, ressuscitastes com Cristo, procurai
as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus(Cl 2,12;3,1). Esta vida nova que vivemos permanece escondida com Cristo em Deus
(cf Cl 3,3; Ef 2,6).
Enquanto aqui nos encontramos, nosso corpo
é objeto de toda dignidade e respeito: “O corpo
é para o Senhor, e o Senhor é para o corpo. Ora,
Deus, que ressuscitou o Senhor, ressuscitará também a nós pelo seu poder. Não sabeis que os
vossos corpos são membros de Cristo? (...) Não
pertenceis a vós mesmos (...) Glorificai, portanto,
a Deus em vosso corpo”(1Cor 6, 13-15.19-20).
A Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo
é a nossa ressurreição, esta é a nossa fé e a nossa
esperança. Santa Páscoa!
Dom Tomé Ferreira da Silva
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo
04
santuariosantaedwiges.com.br
Obra Social
Abril de 2012
A saúde começa pela boca
Caro Leitor
A Campanha da Fraternidade deste ano nos
convida para uma reflexão sobre o tema Saúde
Pública. E falando em saúde, gostaria de lembrálos que ela começa pela boca, porta de entrada
para muitos micro-organismos.
Quem lhes escreve é o Dr. Angelo Buckhazi
Piccin, cirurgião-dentista, que neste ano completa 13 anos de atendimento voluntário na Obra
Social Santa Edwiges (OSSE).
É com muito amor e alegria que presto este
serviço aos mais carentes como uma maneira de
agradecer o dom que Deus me deu.
A OSSE visando sempre à dignidade da pessoa humana, sempre se preocupou com o atendimento odontológico, oferecendo desde os procedimentos mais simples até os mais elaborados,
com muita ênfase na prevenção. Muitos colegas
por aqui passaram deixando sua valiosa contribuição. Todo o patrimônio odontológico adquirido é fruto da própria instituição, das empresas do ramo com suas doações, bem como das
doações dos próprios profissionais que já foram
voluntários.
Todo o trabalho sempre foi direcionado ao
atendimento da comunidade de forma gratuita,
com exceção de alguns trabalhos protéticos e
ortodônticos, onde se cobrava apenas o valor do
material que era repassado aos laboratórios conveniados. Muitos de vocês que leem este artigo
podem ter passado pelo nosso atendimento.
Com o passar dos tempos, devido à grande
diminuição dos profissionais voluntários, necessitou-se adequar a forma de atendimento. Atualmente este serviço vem sendo oferecido apenas
para as crianças do núcleo sócio-educativo da
Instituição que conta com aproximadamente 120
crianças. E é realizado por mim todas as quartasfeiras no período da manhã.
Gostaríamos de poder contar com a colaboração de mais profissionais, principalmente para que pudéssemos cada vez mais melhorar a abrangência do atendimento. A messe é grande,
mas os operários são poucos (Lc 10, 1-2).
Agradecemos também a todos aqueles que de
uma forma direta ou indireta colaboram ou colaboraram para que o atendimento odontológico
se tornasse viável na Obra Social Santa Edwiges
(OSSE). Estamos abertos a todos que queiram
participar deste projeto!
Deixo aqui nossos contatos para aqueles que
se interessarem por maiores esclarecimentos e
informações:
OSSE ([email protected]): 2591-2281
Dr. Angelo Buckhazi Piccin
([email protected]): 9726-3610
Banda Via33 lança trabalho acústico com download gratuito
Com sete anos de trabalho junto ao público jovem, a Banda Via33 surpreende o ciberespaço católico. Formada por Jonny (vocal e
violão), Paulo Marcio (guitarra), Adriano Reis
(baixo) e Nando Rodrigues (bateria), o grupo
conclui seu terceiro trabalho.
Pensando na evangelização e no alcance
da internet, a Banda Via 33 lança em seu
site o EP Eletro Acústico, disponível para
download gratuito! O trabalho tem no total
6 faixas, com 2 inéditas sendo as demais, regravações com arranjos diferentes.
A gravadora Paulinas é a primeira que
apoia esse tipo de trabalho, que já repercute
pelas diversas mídias sociais e pela web.
Juliana Sales
Assessora de Comunicação do Santuário Sta Edwiges
Para baixar é só acessar www.via33.com.br
Contato para shows: e-mail: [email protected] - Fone: (11) 8549-9404
Nossa Santa
santuariosantaedwiges.com.br
Abril de 2012
05
Reflexos de uma infância, adolescência e juventude
“A grande Edwiges de Andechs já na infância demonstrava uma maturidade de mente e de coração, evitando uma despreocupada futilidade infantil. Assimilava os bons costumes no que sabia que “a santidade da vida unida ao saber garante à alma maior glória dos céus”.
Santa Edwiges às vezes nos parece tão distante, e esquecemos que ela viveu momentos de
crescimento, educação e vivência mais ou menos
iguais aos nossos. Claro que, no seu período de
vida, a Idade Média, o modo de se crescer, educar e viver era orientado por outras vias. Eram os
séculos 11 e 12. Havia o temor de Deus, que indicava a boa conduta na assimilação de uma cultura e tradição acentuadamente dirigida e orientada
pela religião vigente, o Cristianismo.
Não obstante os exageros que uma história
não conexa com o que a Igreja Católica realmente
fez de bom, sempre se quer fazer da Idade Média
um “período de escuridão”. Mas, este não é o nosso tema, mas sim Santa Edwiges, nossa padroeira
e exemplo de vida cristã.
O exemplo de vida cristã que Santa Edwiges
imprimiu a si tem origem na família. Ora, na época
atual já o tema “família” está sofrendo alterações
que, assustadoramente, não condizem com o que
ela realmente é: Sacramento de Serviço, abençoado por Deus sobre o homem e a mulher. É, pois
pelo Sacramento do Matrimônio, que o bem dos
esposos, no amor de um pelo outro, também se
liga ao amor, educação e crescimento dos filhos,
participando toda a família do mistério da unidade e amor fecundo entre Cristo e a Igreja (cf.
CNBB. Sou Católico: vivo minha fé. Brasília. 2007
p. 68).
A vida em casa, na família dos Andechs (possível sobrenome de Edwiges), era orientada segundo uma espiritualidade cristã, da vida e missão de Jesus Cristo, Salvador da humanidade. Ora,
é preciso notar que “a visão da vida, do mundo,
era diferente da nossa. Os conceitos eram outros
sobre a vida de família, sobre o matrimônio, sobre a ascese cristã” (cf. MONTANHESE, Ivo. Vida de
Santa Edwiges. Aparecida, SP: Editora Santuario,
1989, p.16).
Edwiges de Andechs podia sadiamente crescer, brincar e educar-se segundo o que era melhor. Veja que o melhor era o temor de Deus, um
dos sete dons do Espírito Santo! Por estar junto de
seus pais e irmãos, nossa futura padroeira podia
compartir de um lugar repleto dos cuidados paterno e materno, espiritual através dos mosteiros
das monjas beneditinas, pela atenção dos criados do palácio. Quem não desejaria estar sendo
cuidado/a assim? Todos nós, é claro.
Sob os cuidados da mãe, Edwiges aprendeu
a rezar, a temer a Deus e a observar os mandamentos. Soube da vida dos santos e santas de seu
tempo, bem como sabia orientar-se pela leitura
diária da Sagrada Escritura. Tendo praticado a
Palavra de Deus todos os dias, conseguia cada
vez mais “compreender e ordenar seus afazeres.
A Bíblia foi para ela fonte de consolação interior
e devoção” (cf. KIEKBASA, Pe. Antonio. Santa Edwiges da Silésia).
Ao ser “entregue” às monjas beneditinas para
“sofrer” a educação moral e cristã de sua época,
nossa santa padroeira podia mostrar uma maturidade de mente e de coração assemelhando-se a
passagem de Lucas 2,49 que trata do cuidado que
Jesus tem com as coisas de seu Pai. Sendo tão cedo
cuidada nas sagradas letras, nos interesses de Jesus pela imitação dos seus e santas de seu tempo,
Edwiges de Andechs pode preparar-se para a vida.
Bem sabemos “o que a vida lhe ensinou”!
Como o intuito de nosso espaço mensal é resgatar aspectos da vida de Santa Edwiges, e aplicálos no modo de viver no nosso século 21, quero
notar o quanto pode ser exemplar a vida e missão
de nossa padroeira no dia a dia de nossa existência.
Dias atrás “conversava virtualmente” com uma
conhecida e perguntava-lhe sobre sua pequena
filha. A mãe dissera-me que a pequenina ingressara a pouco no “grupo de canto” da paróquia,
assim como também começava a participar
do “grupo de coroinhas” da mesma igreja. Tal
paróquia é o nosso Santuário Santa Edwiges, casa
de Deus e lugar de paz!
O detalhe deste pequeno relato é que a mãe
da menina “cantora-coroinha”, também fora um
dia participante ativa das pastorais de nosso Santuário, primeiro como coroinha, depois como
participante do grupo de adolescentes, o saudoso AJUC (Adolescentes Josefinos Unidos a Cristo),
sendo que hoje participa constantemente das
celebrações dominicais de nossa comunidade,
pois, a correria do dia a dia de seu trabalho não
permite que ela esteja ativamente numa pastoral
ou movimento.
O que isso tem a ver com o exemplo Santa Edwiges? Pensemos o quanto a filha em questão,
pelo exemplo e cuidados de sua mãe pode crescer em idade, estatura e em graça, conforme o Espírito Santo e na comunhão da Igreja! Isso é algo
prático e atualizado em nosso tempo, daquilo
que Santa Edwiges vivenciou no seu: “O aproveitamento de seus talentos foi estimulado pela
convicção de que ‘a santidade da vida unida ao
saber garante à alma maior glória dos céus’” (cf.
KIEKBASA, Pe. Antonio. Santa Edwiges da Silésia).
Fico muito feliz em saber e poder dar um bom
testemunho desta conhecida em particular, que
demonstra com esmero, que a educação aos bons
costumes ainda é possível num mundo como o
nosso, averso à religião e ao sagrado. Isto é fruto
de uma fé madura segundo a medida de Jesus
Cristo, por meio de seus santos e santas.
Atualizar a vida de Santa Edwiges, por ser nossa
especial padroeira, bem como de outro santo ou
santa é possível. Basta sabermos que o homem e a
mulher “por natureza e por vocação, são religiosos,
capazes de entrar em comunhão com Deus” (cf.
Catecismo da Igreja Católica 27-30 e 44-45).
Rezemos juntos: “Ó Santa Edwiges, a centelha do amor divino iluminou toda a vossa vida.
Como amastes a cruz nas trevas das vossas
penas, e mesmo na morte do vosso filho amado agradecestes a vontade de Deus, nós vos
pedimos que, na infelicidade ou na penúria, na
doença ou na morte, na perturbação ou no perigo, sempre encontremos auxílio junto de vós.
Por Cristo nosso Senhor. Amém”. Deo gratias!
“Jesus entre os doutores da lei no templo”. (Lucas 2,41-52)
Igreja de São Pio de Pietrelcina em San Giovanni Rottondo. Itália.
Mosaico produzido pelo Centro de Estudos e Pesquisa Ezio “Aletti”
Jesus como Verbo de Deus está entre a
vontade do Pai e a expectativa dos homens.
Cristo como uma criança, indica claramente
a sua identidade: reconciliar os homens com
Deus será o cumprimento de sua missão na
Páscoa.
Nossa padroeira, Santa Edwiges, desde
pequena, assim como o Salvador, ocupa-se
das coisas do Pai e isto lhe será creditado com
justiça em sua vida, como o nosso pai na fé,
Abraão (cf. Romanos 4,3)
Martinho Vagner
[email protected]
06
Palavra do Pároco
A Paz Esteja Convosco!
santuariosantaedwiges.com.br
Abril de 2012
Que esta paz, possa estar contigo ainda que você não tenha as melhores situações para ela...
Caros e Queridas de Santa Edwiges!
A PAZ é o grande sonho de qualquer pessoa,
ainda que tenha dentro de si desejos tenebrosos. O que se procura dentro de qualquer busca
é uma satisfação para a realização de elementos
que produzam prazer, estima, auto-afirmação e
enfim, deem aqueles que o realizam o desejo
de ser reconhecido, uns pela ternura, outros
pela força, cada um no seu aparato e nas suas
melhores circunstâncias.
No Evangelho de São João, nas cenas da
Ressurreição, Jesus encontra os discípulos e os
saúda com “A paz esteja convosco” (Jo 20,19
e 20,26), por isto ao começar esta coluna, vos
saudei com a saudação do ressuscitado, no
desejo que ao invés de uma feliz páscoa, você
possa ter em sua vida uma morada da paz. Que
esta paz, possa estar contigo ainda que você
não tenha as melhores situações para ela, pois
estando contigo, você transforma a vida em realidades de paz.
A paz como satisfação, é lida nas grandes atitudes maternas, quantas mães passam noites
e dias a consolar os filhos, a trabalhar pelos
filhos... E eu te pergunto: é fácil? Não dá para
medir o que uma mãe fará pelo filho que gerou, e o único e exclusivo fruto deste esforço, é
a mãe esperar que seu filho esteja realizado e
feliz no decorrer da vida. Seguindo as trilhas ensinadas e tornando-se uma pessoa de bem, de
boa conduta. Sendo assim, o orgulho da mãe
será visível, com aquela felicidade expressa no
olhar de dever cumprido, a paz conquistada...
A paz precisa ser construída, utilizemo-nos
destes exemplos de paz; da mãe para o filho,
da busca pela paz interior, da paz na sociedade,
na paz oferecida ao outros, para que assim possamos ser cristãos autênticos.
Neste mês de abril, no quarto mês da novena de nossa padroeira, somos chamados
a refletir o tema da Generosidade Cristã. Este
tema é fruto de um cristão ressuscitado e que
faz a experiência dele; que dá de comer a quem
tem fome, veste os nus, acolhe os peregrinos, e
assim está pronto para entrar e sentar a mesa
do Reino dos céus (cf. Mt 25,31-46). E nossa padroeira é chamada de patrona dos desvalidos
e desamparados, dos pobres e endividados,
pois souber agir nas diversas ocasiões em que
as pessoas estavam à margem, em situações de
marginalidade e que com um pouco de amor
e de acolhida, de generosidade cristã mudou
a realidade para estes e abriu um universo de
possibilidades.
sou a vida fazendo o bem”. Desde quando, pelo
casamento, ela pode dispor dos seus bens, não
cessou de aplicar a sua fortuna em obras de caridade. Começou empregando o seu valioso dote
de noivado na construção do mosteiro de Trébnitz. Depois disso, estendeu o seu amparo não só
a este convento como a muitos outros existentes
no seu reino. Visitava pessoalmente os eremitas e
não esquecia as religiosas de clausura.
Fornecia-lhes tudo o que precisassem, desde
o alimento diário às roupas de inverno e outros
objetos que de outra forma não seriam conseguidos. Quando o duque se enchia de preconceitos
contra uma Ordem religiosa ou se desgostava
com alguns monges, ela surgia logo, prestativa
e conciliante, para desanuviar o ambiente. E com
bons modos ainda arrancava dele generosas
doações eclesiásticas, que permitiam um trabalho mais eficaz em benefício do povo de Deus. O
seu castelo não fechava as portas aos peregrinos
e penitentes que se dirigiam à Roma. Acolhia-os,
hospedava-os e dava-lhes os meios necessários
para as viagens penosas e fatigantes. A sua compaixão pelos aflitos era proverbial. Daí, ser considerada protetora dos desvalidos e desamparados,
dos pobres e endividados.
Não podia ver ninguém sofrer sem que sofresse igualmente; e as lágrimas lhe afloravam aos olhos diante do padecimento alheio.
Que a PAZ ESTEJA CONVOSCO! É o grande
desejo meu para você, meu caro e minha querida, aproveite deste tempo pascal para promover, construir e viver a Paz de Jesus vivo,
Ressuscitado.
Feliz Páscoa, muita Paz!
Pe Paulo Siebeneichler – OSJ
[email protected]
Novena de Santa Edwiges
4º DIA – A GENEROSIDADE CRISTÃ
Meditação
Não devemos nunca perder as ocasiões que
Deus nos oferece para fazermos alguma coisa
por nosso irmão. Deus espera de nós que mantenhamos sempre vivo no interior do coração
um desejo ardente de nada recusar. Se assim
procedermos, Deus estará sempre disposto a
nos abençoar. Mas precisamos dar sem egoísmo,
sem esperar nada em troca. Dar com alegria, sem
constrangimento. Todas as vezes que formos solicitados a agir, elevemos o nosso espírito ao Pai
Celeste e verifiquemos se aquela ação é do seu
agrado, porque assim não nos faltarão forças nem
meios para realizar o bem que de nós está dependendo.
Nesse sentido procuremos sempre utilizar as
ocasiões com generosidade e serenidade, porque
é São Paulo que nos ensina: “Tudo posso naquele
que me conforta” (Filipenses 4,13).
Exemplo
A vida de Santa Edwiges foi orientada pelos
conselhos evangélicos e pode-se dizer dela o
que a Sagrada Escritura diz de Jesus Cristo: “Pas-
Imagem do Santuário Santa Edwiges
Batismo
santuariosantaedwiges.com.br
Abril de 2012
Batismo de 25 de Março 2012
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do
Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28, 19-20)
07
08
santuariosantaedwiges.com.br
Notícias
Abril de 2012
Retiro dos Catequistas do Santuário e da Comunidade Nsa. Sra. Aparecida
Com o tema: Páscoa, uma passagem para vida
nova, aconteceu no dia 04 de março em Vargem
Grande Paulista o retiro dos Catequistas do Santuário e da Comunidade Nsa. Aparecida. Segundo
os participantes foi um dia de parada, de oração
e revisão de vida.
Na pregação foi mencionado sobre como acontece o nascimento do novo homem e da nova
mulher dentro da espiritualidade pascal. Percebemos que é necessário um novo nascimento e que
esse nascimento é dado e animado pelo Espírito
Santo. Para entrar nessa dinâmica da novidade
cada um deverá morrer para o pecado, deixar as
coisas antigas para trás e viver segundo o Espírito
de Deus. O novo homem percebe que é amado,
muito amado e sempre amado por Deus.
Outro ponto marcante foi a celebração Eucarística. Quem participou viveu uma experiência
maravilhosa e marcante. Às vezes achamos que
comungar é fácil, mas não é. Quem comunga deveria também aos poucos ter as mesmas atitudes
de Jesus na vida. Não podemos comungar e continuar em nossa zona de conforto, ser indiferentes
com os apelos da missão.
Além dos momentos de orações pessoais, pregações e partilha de vida, houve um momento de
relaxamento/oração que ajudou os participantes
a terem um alivio das atividades do dia a dia.
Rezemos para que os nossos catequistas continuem com ânimo, alegria e garra na evangelização das nossas crianças e adolescentes. Que o
testemunho de cada um ajude o próximo no encontro com Jesus Cristo.
Pe. Bennelson da Silva Barbosa - OSJ
Chá-bingo movimenta a comunidade em prol das vocações
No dia 04 de março, aconteceu em nosso Santuário o chábingo em prol do Seminário Teológico Padre Pedro Magnone.
Foi um bonito encontro, onde
as pessoas da comunidade,
bem como aqueles que nos
visitaram puderam confraternizar, saborear de deliciosos
chás, bolos, salgados, e ainda
se divertiram com o bingo
animado pela Paróquia de São
João Clímaco. Agradecemos a
presença das 150 pessoas que
por ali passaram e deixaram
seu carinho e sua contribuição.
Igualmente agradecemos às
pessoas que se empenharam
para que esse evento acontecesse. Rezar e trabalhar pelas
vocações é um dever de todos
os cristãos. Os Freis e padres do
seminário agradecem o esforço
e o carinho.
Frei José Alves de Melo Neto,
OSJ - Assessor Pastoral
[email protected]
santuariosantaedwiges.com.br
Notícias
Abril de 2012
09
Ministros da Eucaristia, Acolhida e Palavra se reúnem para retiro
Aconteceu no dia 11 de março no
Centro Pastoral Sagrada Família das
irmãzinhas da Imaculada Conceição,
o retiro dos nossos ministros que teve
como tema a Palavra que renova, assessorado pelo Pe. Bennelson e pela
equipe de coordenação (Cleusa Maia,
Eliana e Augusta).
A oração inicial convidou os participantes a abrirem o tesouro que é
a quaresma. Quando somos capazes
de vivenciar as propostas desse tempo de conversão, encontramos com
duas realidades. Uma é a paz que
recebemos de Cristo que caminha
conosco e a segunda é que somos
sustentados pelo amor do Pai a cada
instante.
A primeira pregação que meditamos foi sobre o olhar em Lucas, 24,
13-35 e Gênesis 3, 1-13. No Éden o olhar do homem é para os próprios interesses. Ao abrir os olhos o homem
e a mulher depararam-se com sua
própria realidade, seu ser tal como
é (nudez). No olhar de Emaús, Jesus
se torna invisível, mas é essencial aos
olhos do coração. É uma experiência
marcada pela felicidade do olhar –
nós o vimos, está vivo! Esta entre nós!
Abriram-se os olhos e reconheceram
que era o Senhor. Enxergaram finalmente tudo o que estava evidente.
A celebração Eucarística foi o
ponto alto do retiro. É incrível como
o mistério da paixão, morte e ressurreição do Cristo nos comove e nos
move para a transformação interior e
exterior. É uma renovação que o cristão vive a cada Eucaristia.
Na parte da tarde aconteceram às
confissões, a Adoração ao Santíssimo
e a partilha de vida, que por sinal
foi significativa e emocionante ao
escutar que o outro também passa
pelas mesmas dificuldades e alegrias
que passamos. Não estamos sozinhos
a servir a Deus, somos uma comunidade cristã.
Quem participou do retiro percebeu que Deus deseja a nossa felicidade e por esta razão, devemos nos
empenhar na conversão diária, pois
não podemos realizar a vontade de
Deus com posturas imaturas, fechadas, rígidas e até muitas vezes maldosas de nossa parte.
Quero agradecer aos ministros da
Eucaristia, da Palavra e da Acolhida
por esse momento tão rico da nossa
comunidade. Por sermos uma comunidade viva que procura realizar os
desígnios de Deus. Que essa Páscoa
seja uma grande renovação na nossa
vida espiritual e humana.
Pe. Bennelson da Silva Barbosa - OSJ
Celebração de São José no nosso Santuário
No dia 18 de março aconteceu em nosso Santuário
um retiro em preparação
ao Dia de São José. O tema
foi a “Espiritualidade Josefina” e contou com a participação de mais de 40
pessoas. O retiro começou
às 14h e terminou às 18h
e, além de pregações referentes à pessoa de São
José, teve também muita
música e partilha de como
podemos atualizar a figura
de José nos nossos dias.
Foram os pregadores, Pe.
Bennelson Barbosa e freis
José Neto e Edenilson, OSJ.
E completando o fim de
semana Josefino, no dia 19,
a Solenidade de São José
foi celebrada com uma
Santa Missa em honra a
São José com uma grande
presença do povo de Deus,
bem como de toda a comunidade dos Religiosos
de nosso Santuário. Esta
celebração foi presidida
pelo Provincial, Pe. Antonio
Ramos de Moura Neto e
concelebrada pelos padres
e frei do Santuário. Foi uma
celebração muito bonita
que elevou ainda mais o
nome do Pai de Jesus e Patrono da Igreja Universal.
Que São José continue
iluminando a nossa caminhada fé!
Frei José A. de Melo Neto,
OSJ - Assessor Pastoral
[email protected]
10
Jornada Mundial
santuariosantaedwiges.com.br
Abril de 2012
A história da Juventude escritas nas JMJ´s
Continuando nosso itinerário
preparatório para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do Brasil
em 2013, vamos entender melhor
sua história, afinal, é a partir dela
que vamos conseguir vivenciar
melhor os seus frutos no presente.
Sendo assim, começamos a
nossa viagem em Roma, mais precisamente no ano de 1984. Neste
ano o Papa João Paulo II convida
toda Igreja para celebrar o “Jubileu Internacional da Juventude”,
no domingo de Ramos. Mais de
300 mil jovens de todo o mundo
responderam ao convite do papa e
celebraram nesse dia o seu jubileu,
que teve início com a Via-Sacra no
Coliseu e em seguida a Missa na
Praça de São Pedro.
Na véspera desse evento, o papa
disse aos jovens “que espetáculo
magnífico ofereceis, vistos deste
palco. Quem disse que a juventude
de hoje não se interessa pelos valores?” E foi com essas palavras que
João Paulo II entregou ao mundo
um grande símbolo, uma grande
cruz de madeira, que mais tarde se
chamaria a Cruz da Jornada Mundial da Juventude, que nesses tem-
pos, temos a graça de tê-la percorrendo os rincões do Brasil. E é aqui
que começa uma grande “jornada”.
No ano seguinte (1985), as Nações Unidas declararam o “Ano Internacional da Juventude”. Como a
Igreja sempre é atenta aos apelos
do mundo, sentiu-se a necessidade de organizar outro encontro
da juventude com o papa, algo
que aconteceu no domingo de
Ramos do mesmo ano, com a presença de 250 mil jovens na cidade
de Roma. Após o evento, o sumo
pontífice anunciou que as Jornadas Mundiais da Juventude aconteceriam periodicamente. Assim
ele dizia no dia 07 de abril de 1985:
“No domingo passado, encontrei
centenas de milhares de jovens, e a
imagem festiva de seu entusiasmo
ficou profundamente gravada na
minha alma. Meu desejo de repetir
essa experiência maravilhosa nos
anos vindouros, e de criar dessa forma um encontro internacional da
juventude no Domingo de Ramos,
corresponde à minha convicção de
que os jovens estão diante de uma
missão cada vez mais difícil e fascinante: a de mudar os mecanismos
fundamentais que fomentam o
egoísmo e a opressão nas relações
entre os Estados e de assentar novas
estruturas orientadas à verdade, à
solidariedade e à paz”.
A partir daí, o sonho começou
a se tornar realidade... Assim, a
Jornada Mundial da Juventude
começou a ser celebrada de modo
oficial no Domingo de Ramos de
1986, ainda em Roma. E a partir
de 1987 e posteriormente a cada
dois anos, organizou-se a JMJ em
algum lugar do mundo.
Em 1987 os jovens foram convidados para a JMJ em Buenos Aires,
com 1 milhão de participantes que
escutaram a seguinte fala do Papa
aos jovens: “Repito ante vós o que
venho dizendo desde o primeiro dia
do meu pontificado: que vós sois a
esperança do Papa, a esperança da
Igreja.”. Dois anos depois (1989),
600 mil jovens foram em peregrinação à cidade espanhola de Santiago de Compostela, onde João
Paulo II perguntou-lhes: “Por que
vieram aqui os jovens dos anos 90,
do século 20? Não sentis em vós o
espírito do mundo?”
Dois anos depois (1991) 1,5
milhões de jovens reuniram-se no
Santuário Mariano da cidade polonesa de Czestochowa. Essa foi a
primeira vez que os jovens do leste
europeu puderam participar da
JMJ sem problemas, pois já havia
sido derrubado o muro de Berlim.
E assim João Paulo II exortava: “O
Velho Continente aposta em vós,
jovens da Europa Oriental e Ocidental, para construir esta ‘casa comum’
que deve contribuir para um futuro
de solidariedade e de paz. (...) Para a
prosperidade das gerações vindouras, é preciso que a nova Europa se
baseie no fundamento dos valores
“que espetáculo magnífico
ofereceis, vistos deste palco.
Quem disse que a juventude
de hoje não se interessa pelos valores?” E foi com essas palavras que João Paulo II entregou ao mundo
um grande símbolo, uma
grande cruz de madeira,
que mais tarde se chamaria a Cruz da Jornada Mundial da Juventude
espirituais que constituem o núcleo
mais íntimo de sua tradição cultural”.
Seguindo a dinâmica de encontros
a cada dois anos, chegamos em
1993, onde João Paulo II reuniuse com meio milhão de jovens
na cidade americana de Denver.
E o papa assim os exortava: “Não
apagueis a vossa consciência! A
consciência é o verdadeiro coração
e a parte sacrossanta da pessoa humana, onde se está somente com
Deus... Não tenhais medo de sair
às ruas e de dirigir-vos ao público...
Não é hora de ter vergonha do Evangelho... Não temais abandonar uma
vida confortável e acomodada e
responder ao desafio de fazer Cristo
conhecido na ‘metrópole’ moderna”.
Continue acompanhando as
histórias das JMJ´s. Na próxima
edição continuamos com os relatos a partir dos anos, e também as
propostas para o ano de 2013 no
Brasil!
Frei José Alves de Melo Neto,
OSJ - Assessor Pastoral
[email protected]
santuariosantaedwiges.com.br
Vocações
Abril de 2012
11
A Vocação de Cristo
No mês em que celebramos a festa da Ressurreição
do Senhor, vamos refletir
neste artigo sobre a vocação
do próprio Jesus Cristo. Além
de chamar, Ele é próprio modelo de toda vocação.
Toda vocação, qualquer
que ela seja, é caracterizada
por três aspectos, ou seja,
três situações determinam
aquilo que denominamos
de vocação, são elas: Chamado, Resposta e Missão.
Por meio de um chamado deu-se a vocação de Jesus: “pois Deus amou tanto
o mundo, que entregou seu
Filho único, para que todo
o que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna”
(Jo 3,16). Jesus também responde a um chamado: “Eisme aqui, ó Deus, eu vim para
fazer tua vontade” (Hb 10,7);
e por fim se deu a missão:
“Eu vim para que tenham
vida e vida em abundancia.”
(Jo 10,10).
Jesus Cristo veio ao mundo como humano, se fez
gente como a gente para
fazer a vontade do Pai, para
servir. Ele disse “sim” ao Pai
e assumiu sua vocação até
o fim. Toda vocação humana
tem suas raízes, seu motivo
e sua realização na própria
vocação de Cristo.
São Paulo nos faz compreender ainda mais este mistério ao dizer: “Nele foram criadas todas as coisas nos céus
e na terra... Tudo foi criado por
ele e para ele” (Cl 1, 16ss).
O “Sim” de Jesus ao Pai se
deu em todos os momentos
de sua vida, desde o nascimento até a morte na cruz.
Assim Ele tomou sobre si
nossas culpas e destruiu o
nosso pecado. Por amor se
fez sofredor, para nos libertar, nos ensinar a viver, a sofrer e a amar.
Cristo viveu sua vocação
nascendo como gente, pobre e sem conforto; como
criança, em Nazaré, ajudando seus pais; aos doze anos
foi obediente, crescia em
estatura, sabedoria, idade e
graça (Lc 2,51-52).
Ao sair de casa, após o
Batismo no Rio Jordão, ensinou a Palavra de Deus, a Boa
Nova. Sim! Jesus trouxe uma
boa notícia de salvação, de
acolhimento. Deixou claro
que o reino de Deus é para
todos. Disse que Deus ama a
todos e que Ele quer o bem
e a felicidade de todos. Deus
não faz distinção de pessoas, mas quer que todos se
ajudem, se amem e sirvam
na justiça. Ele ensinou isso
não só pelas palavras, mas
principalmente com a vida.
Escolheu os doze apóstolos, fez inúmeros gestos de
misericórdia, curou doentes,
ressuscitou mortos, deu o
perdão aos pecadores...
Sintetizamos a missão de
Jesus:
-“Pai, não se faça a minha
vontade, mas a tua vontade” (Lc 22,42).
-“Perdoai-lhes, pois não
sabem o que fazem” (Lc
23,34);
-“nada faço por mim mesmo, mas falo como me
ensinou o Pai. Eu faço
sempre o que lhe agrada”
(Jo 8,28-29);
-“Em tuas mãos, Pai, entrego o meu espírito” (Lc
23,46);
- Ao malfeitor amarrado à
cruz disse: “Hoje mesmo
estarás comigo no paraíso” (Lc 23,43).
Jesus morreu como grão
de trigo debaixo da terra
para produzir frutos, para
dar vida. Afirmou: “Quem
come a minha carne e bebe
o meu sangue tem a vida
eterna” (Jo 6,54). Do sangue
derramado na cruz, a vida
nova surgiu. Esta vida é a força que deve pulsar em nosso
caminhar vocacional.
Uma vez ressuscitado,
Cristo é o centro da história,
centro do universo. Cristo
veio para mostrar o Pai, a
bondade, a misericórdia e o
perdão.
Jesus nos revelou o Pai.
Sua vocação é ser a pura
imagem do Pai Eterno; amar
incondicionalmente como o
Pai ama. A vocação de todo
homem e mulher é seguir e
dar continuidade à vocação
de Cristo. Nisto encontramos o verdadeiro sentido de
nossa vocação: continuar o
grande projeto de amor de
Cristo!
O evangelista Lucas narra
em 4,14-21, o que Jesus falou
pela primeira vez na sinagoga de Nazaré (cidade onde
Jesus vivia). Ele abre o livro
do profeta Isaías e lê: “O Espírito do Senhor está sobre
mim, porque ele me ungiu
para evangelizar os pobres;
enviou-me para proclamar
a remissão aos presos e aos
cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade
aos oprimidos e para proclamar um ano de graça do
Senhor”. Depois fecha o livro
de diz: “Hoje se cumpriu
tudo isto.” Quis assim dizer,
que Ele mesmo faria acontecer tudo aquilo que estava
escrito. O que de fato se deu!
Os evangelistas nos fazem perceber traços marcantes da figura de Jesus,
como a sua FORÇA; jejuou
por quarenta dias (Lc 4,2),
falava às multidões com voz
possante (Lc 6,17-23), suou
sangue no jardim das Oliveiras e ainda subiu o Calvário
com a cruz às costas (Lc 22).
Seu modo de ser atraía;
era seguido por multidões
(Mt 14,13-41); chama os primeiros discípulos (Jo 1,3541); veio em busca do que
estava perdido (Lc 19,10); os
Romanos não o prendaram
(Jo 7,40-47).
A coragem, a prudência
e a astúcia de Jesus também
marcam uma personalidade
moldada no amor ao próximo, especialmente o mais
sofrido e oprimido.
Aquele que chama também fora chamado pelo Pai
a dar a VIDA por uma grande
causa. Ser vocacionado hoje
é abraçar esta mesma causa:
ouvir o chamado, responder
com sinceridade e muita
coragem e assumir a sua
missão, seguindo os passos
do Mestre, o vocacionado
por excelência.
ALELUIA, CRISTO
RESSUSCITOU!
CANTAI CRISTÃOS AFINAL!
Diácono Marcelo Rodrigues
Ocanha, OSJ
[email protected]
12
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São José
Abril de 2012
A genealogia de Jesus
Novo Vigário Paroquial,
Pe. Paulo Sérgio Rodrigues
Na Exortação apostólica “Redemptoris Custos” João Paulo II sublinha
que “se é importante para a Igreja
professar o concebimento virginal de
Jesus, não é menos importante defender o “matrimônio de Maria com
José”, porque juridicamente é disso
que depende a paternidade de José”
(N.7).
Justamente na base do verdadeiro matrimônio entre Maria e José, os
evangelistas não duvidam em elencar
as gerações conforme a genealogia
de José, embora sabendo que ele não
gerou a Jesus. Conforme a promessa
de Deus feita a Davi por meio do profeta Natan (cf. 2 Sam. 7), o Messias, o
Cristo, teria sido um seu descendente.
Mateus apresenta o seu cumprimento iniciando seu Evangelho com
a genealogia de Jesus Cristo, filho de
Davi, filho de Abraão, e parando em
José (1,16) chamado solenemente pelo
anjo com o título de “filho de Davi” (v.20).
Como verdadeiro esposo de Maria da
qual nasceu Jesus, José apresenta-se diante da lei como pai do Menino, seu Filho
com todos os efeitos e, portanto, partícipe
do título davídico indispensável para o
reconhecimento da “messianidade”.
A “genealogia” era rigorosamente conservada e transmitida em toda família; o
constatamos no Evangelho de Mateus,
mas também no Evangelho de Lucas que
relata o episódio do recenseamento em
Belém, lugar de origem de Davi.
(Tradução e adaptação do texto “San
Giuseppe nella catechesi” do Pe. Tarcisio
Stramare - OSJ)
Pe. Giovanni Battista Erittu, OSJ
[email protected]
Natural da cidade de Toledo-PR, Pe.
Paulo cresceu na cidade de Apucarana, norte do Paraná, onde descobriu
sua vocação aos 23 anos. Ele ingressou no seminário dos Oblatos de São
José na cidade de Curitiba, onde estudou filosofia na faculdade Bagozzi.
Trabalhou em Cascavel e Londrina
como religioso e em 2006 ingressou no
seminário Pe. Pedro Magnone em São
Paulo, onde realizou seus estudos de
Teologia. No ano de 2007 no Santuário
Sta. Edwiges professou seus votos perpétuos, em 2008 seu diaconato e no
dia 14 de março de 2009 foi ordenado
presbítero em Apucarana. Seu primeiro campo de trabalho foi na cidade de
Aripuanã – MT nas missões josefinas,
onde ficou até fevereiro deste ano.
Agora o Santuário Sta. Edwiges recebe
seu novo vigário de braços abertos,
para uma feliz caminhada junto a nossa comunidade paroquial.
Seja bem-vindo Pe. Paulo Sérgio!
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Santo do mês
Abril de 2012
São Pedro de Verona - 29 de abril
13
Mensagem especial
A esperança de...
A imagem do santo do mês
Pedro nasceu em Verona no ano de 1205.
Seus pais eram hereges maniqueus, adeptos
da doutrina religiosa herética do persa Mani,
Manes ou Maniqueu, caracterizada pela concepção dualista do mundo, em que espírito
e matéria representam, respectivamente, o
bem e o mal. Entretanto, o único colégio que havia no
local era católico e lá o menino não só aprendeu as ciências da vida como os caminhos
da alma. Pedro se converteu e se separou
da família, indo para Bolonha para terminar
os estudos. Ali acabava de ser fundada a
Ordem dos Dominicanos, onde ele logo foi
aceito, recebendo a missão de evangelizar.
Foi o que fez, viajando por toda a Itália, espalhando suas palavras fortes e um discurso de
fé que convertiam as massas. Todas as suas
pregações eram acompanhadas de graças,
que impressionavam toda comunidade por
onde passava. E isso logo despertou a ira dos
hereges. Primeiro inventaram uma calúnia contra
ele. Achando que aquilo era uma prova de
Deus, Pedro não tentou provar inocência.
Aguardou que Jesus achasse a hora certa de
revelar a verdade. Foi afastado da pregação
por um bom tempo, até que a mentira se
desfez sozinha, e ele foi chamado de volta e
aclamado pela comunidade. Voltando às viagens evangelizadoras, seus
inimigos o afrontaram de novo tentando pro-
var que suas graças não passavam de um
embuste. Um homem fingiu estar doente, e
outro foi buscar Pedro. Este, percebendo logo
o que se passava, rezou e pediu a Deus que,
se o homem estivesse mesmo doente, ficasse
curado. Mas, se a doença fosse falsa, então
que ficasse doente de verdade. O maniqueu
foi tomado por uma febre violentíssima, que
só passou quando a armadilha foi confessada publicamente. Perdoado por Pedro, o
homem se converteu na mesma hora. Pedro
anunciou, ainda, não só o dia de sua morte,
como as circunstâncias em que ela ocorreria. E, mesmo tendo esse conhecimento, não
deixou de fazer a viagem que seria fatal. No dia 29 de abril de 1252, indo da cidade
de Como para Milão, foi morto com uma
machadada por um maniqueu que o emboscou. O nome do assassino era Carin, que, mais
tarde, confessou o crime e, cheio de remorso,
se internou como penitente no convento dominicano de Forli. Imediatamente, o seu culto se difundiu em
meio a comoção e espanto dos fiéis, que passaram a visitar o seu túmulo, onde as graças
aconteciam em profusão. Apenas onze meses depois, o papa Inocente IV canonizou-o,
fixando a festa de são Pedro de Verona para o
dia de sua morte.
A esperança de que um dia tudo melhorasse,
fazia com que pintasse o mundo com as cores
do arco íris! Uma cor para cada dia da semana!
Quando tudo parecia piorar, não desanimava,
não desistia de seu querer. Usava as sete cores
para que sua vida sorrisse novamente!
Pensava que tudo acontecia a seu bel prazer.
Bastava pintar e pronto! A felicidade aparecia,
as dores passavam, as contas eram pagas, os
amores voltavam... Tudo, tudo acontecia em seu
mundo de ilusão. Não conseguia ver a realidade
tal qual ela se apresentava.
Vivia o eterno “conto da carochinha”...
Esperava sempre que o melhor acontecesse,
mesmo quando tudo mostrava o contrário. Tinha fé. Muita.
Durante muito tempo foi assim que aconteceu! Era feliz! Foi feliz! Muito!
Mas era só isso. Nada mais. Não lutava, não
trabalhava para que suas esperanças se concretizassem. Esperava sempre que o outro fizesse
algo, que se responsabilizasse por sua vida. Tinha esperança...
Mas nada acontecia e quando acontecia já fazia tanto tempo, que o sabor não era o mesmo.
Tinha gosto de nada...
Mas novas esperanças sempre surgiam... Eram
a mola propulsora de sua vida. O será que alguém vai conseguir para mim aquele emprego a
muito desejado? O meu melhor amigo fará algo
por mim? Pensava que sim. Merecia, era capaz.
Mas capaz de quê? De esperar que o outro fizesse tudo, enquanto permanecia à beira da vida?
De esperar em esperar seu mundo foi se transformando, se desmoronado... Manipulava-se
para não pensar na realidade que se apresentava. A realidade que mostrava suas realizações insatisfeitas, seus desejos recalcados, seus sonhos
transformados em pesadelos...
Passou a sentir-se um fantoche de si mesmo.
E nada mais...
“Anda, preguiçoso, olha a formiga, observa
o seu proceder, e torna-te sábio: sem ter chefe,
nem guia, nem dirigente...” Pr 6,6-7.
Heloisa P. de Paula dos Reis
Fonte: http://www.paulinas.org.br
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Especial
Abril de 2012
16º Capítulo Geral dos Oblatos de São José
O Capítulo Geral é o acontecimento de maior
importância para uma Congregação Religiosa.
E foi isto que aconteceu entre os dias 29 de janeiro e 18 de fevereiro em Asti. Esta é uma bela
cidade do norte da Itália, de perfil medieval,
com mais de dois mil anos de história. Lá foi fundada a Congregação dos Oblatos de São José
por São José Marello, em 1878. De lá partiram
os primeiros missionários oblatos para os cinco
continentes e muito do que se propõe entre os
Oblatos nasceu naquela terra. E é claro, evoluiu,
incorporou novos elementos, culturas, ideias,
modos de agir e de ser.
O Capítulo Geral entre os Oblatos de São
José acontece, normalmente, a cada seis anos.
A última vez que foi em Asti já fazia mais de cinquenta anos. Geralmente era feito em Roma ou
uma cidade próxima. A ideia de fazer em Asti
foi do Padre Geral, Miguel Piscopo. Seu desejo
era retornar ao espírito, ao estilo dos primeiros
Oblatos. Foi usada a Casa Mãe da Congregação,
um grande espaço com muitas salas disponíveis
e um Santuário dedicado a São José. Neste Santuário e nesta casa, em 1993, esteve o Papa João
Paulo 2º em uma visita emocionante, quando
beatificou José Marello. E é neste Santuário que
estão os restos mortais deste grande Santo.
Este foi o 16º Capítulo Geral. Foram 44 participantes, 43 Padres e um Irmão Leigo. Eles
representavam a Cúria Geral, que é a sede da
Congregação e fica em Roma, e as onze Províncias e duas Delegações. Estas são as partes que
compõem a Congregação e estão espalhadas
pelo mundo. Do Brasil estiveram presentes o
Padre Provincial, Pe. Antonio Ramos de Moura
Neto, e dois Oblatos eleitos para representar a
Província: Pe. José Antonio Bertolin e Pe. Mauro
Negro. Além disso considera-se também do Brasil o próprio Padre Geral, Pe. Miguel Piscopo, que
foi Pároco deste nosso Santuário Santa Edwiges
por seis anos, antes de ser escolhido Conselheiro e Superior Geral em Capítulos passados.
O tema principal do 16º Capítulo Geral foi a
pobreza. O lema foi: Evangelizar os Pobres é a
minha missão. Este lema foi tirado de Lucas 4,18.
A ideia fundamental era viver o ideal da pobreza
como propõe o Evangelho e assim evangelizar,
anunciar a Jesus Cristo com o carisma de São
José Marello.
Para auxiliar na reflexão e nos trabalhos do
Capítulo Geral estiveram presentes, como con-
ferencistas, figuras importantes da Igreja. Entre
estas figuras vale citar Enzo Bianchi, Superior
do Mosteiro de Bose, uma cidadezinha daquela
região. Ele é um dos mestres de espiritualidade
da atualidade, com vários livros publicados e
muita experiência ecumênica. Outra figura importante foi o Cardeal brasileiro Dom João Braz
de Aviz. Ele é o Prefeito (principal responsável)
da Congregação dos Religiosos e Consagrados,
do Vaticano. É a parte da Igreja que cuida de todas as Congregações religiosas do mundo. Ele
é brasileiro esteve muito ligado aos Oblatos de
São José. Viveu anos em Borrazópolis, cidade do
norte do Paraná atendida pelos Oblatos. Depois
foi Pároco da Catedral de Apucarana, colega de
muitos Oblatos que trabalharam por lá. Depois
de ordenado Bispo Dom João teve, entre outras
tarefas, a de ser Arcebispo de Brasília. Há pouco
mais de um ano ele deixou a Capital do Brasil
e transferiu-se para o Vaticano aonde trabalha
junto ao Papa Bento 16. Dom João conhece bem
a Congregação dos Oblatos de São José e apresentou aos capitulares sérias reflexões sobre a
Vida Religiosa e a sua atualidade no mundo e na
Igreja. Foram momentos muito bonitos estes de
partilha e oração.
O Capítulo Geral dividiu-se em várias partes,
momentos importantes. Entre eles quero destacar alguns. Primeiro, o relatório do Padre Geral,
quando ele aborda a situação de toda a Congregação e de cada religioso que a compõe. Outro
momento importante foi o dos relatórios de
cada Provincial e Delegado da Congregação.
Vários dias foram dedicados a isto tudo, pois
houve muita participação de todos, com perguntas, questionamentos, sugestões, etc.
Um momento de grande importância e
emoção foi a eleição do Padre Geral e dos Conselheiros Gerais. Como já se esperava foi reeleito o Pe. Miguel Piscopo como Padre Geral. Depois foram eleitos como Conselheiros: Pe. John
Attulli (Província da Índia); Pe. Gabriel Gerardo
Kamus (Província das Filipinas); Pe. Guido Migletta (Província da Itália Norte); Pe. Brian Crawford (Província da Califórnia).
Boa parte do tempo foi dedicado aos trabalhos de grupos. Foram quatro grupos: Vida
Religiosa, Apostolado, Formação e Governo.
Cada grupo analisou diversos documentos,
fez propostas e sugestões. Isto foi apresentado
para todos e houve outro longo trabalho de estudos, debates, sugestões e decisões a respeito.
No final, foram feitas algumas modificações
nas normas da Congregação (Constituições e
Regulamento) e algumas deliberações, que são
indicações claras de como caminhar e agir em
circunstancias particulares.
Alguns pontos foram marcantes neste trabalho de quase vinte dias. A mudança de conceito de Província, que deixa de ser uma região
geográfica e passa a ser um conjunto de Casas
da Congregação. Outro ponto importante foi
santuariosantaedwiges.com.br
Especial
a decisão de maior dedicação aos ambientes
pobres, com a aberturas de Casas em regiões
difíceis, como periferias de grandes cidades e locais distantes. Decidiu-se também dar muita importância ao trabalho de educação e ao acompanhamento das famílias. Isto tudo é apenas um
resumo do que foi debatido e discernido neste
Capítulo Geral.
Estiveram no Capítulo as Irmãs Oblatas de
São José, uma presença marcante em diversos
países. E foi dado vez e voz aos leigos, que participaram vindos de vários lugares: casais, jovens
e líderes de comunidades da Itália, USA, América
Latina e Ásia.
No todo, o 16º Capítulo Geral buscou encontrar na vivencia da sobriedade, solidariedade e
comunhão o modo de cada Oblato de São José
se fazer presente no mundo. Não foram somente
coisas bonitas que lá apareceram. Foi muito
claro que alguns lá presentes estão demasiadamente ligados a regras, normas e preceitos que,
em si, são muito relativos. Às vezes os limites humanos impedem grandes passos, decisões que
marcarão ou marcariam o futuro. Alguns “caprichos” humanos, que todos conhecemos de um
jeito ou de outro, estiveram presentes também
lá. Somos todos muito humanos. E é isto o bonito: é na pobreza de nossa humanidade que o
Espírito Santo age.
O início do Capítulo foi aonde surgiu a Congregação dos Oblatos de São José, o seu “berço”,
podemos dizer. Um local chamado “Michelerio”,
que era um orfanato e asilo de doentes e idosos.
Lá São José Marello, em uma única sala, na maior
pobreza e dependência, começou esta família
religiosa que hoje está nos cinco continentes.
A visita a este local foi um momento de muita
emoção. Outro momento emocionante foi a visita à Catedral da cidade de Acqui, aonde São José
Marello foi Bispo durante seis anos, antes de sua
morte prematura, aos 51 anos. E o final do Capítulo Geral reuniu todos os capitulares em torno
ao sepulcro de São José Marello, no Santuário
São José. Lá os padres puderam orar, cada um
em sua língua, ao Pai Fundador, pedindo por si,
pela sua Província, pelos Oblatos e pelos fieis e
amigos que nos acompanham. Os capitulares
do Brasil pediram por todos os leigos, jovens,
catequistas, alunos, seminaristas, Freis, Irmãos,
Irmãs, casais, famílias, funcionários, Padres, diretores, formadores, missionários e todos os que
compõem a grande e diversificada família dos
Oblatos de São José.
Abril de 2012
15
VOCABULÁRIO
Congregação Religiosa: é um grupo
de batizados que se reúne em torno
a um Fundador ou Fundadora que
propõe um estilo de vida e de ação.
Oblatos de São José: Congregação
Religiosa fundada por São José Marello
em Asti, norte da Itália, em 1878. Está
presente nos cinco continentes.
Capítulo Geral: é a reunião de todos
os responsáveis pela vida e ação de
uma Congregação Religiosa. Acontece
de tempos em tempos. Geralmente faz
uma revisão profunda de como anda a
Congregação; propõe soluções para os
problemas; decide passos que devem
ser dados; escolhe os representantes
da Congregação. Os que participam do
Capítulo Geral são chamados de “capitulares”.
Superior Geral: É o representante
de todos os religiosos de uma Congregação. Deve servir a todos com exortações, visitas, exemplos, correções
e propostas. É a maior autoridade na
Congregação. Depois dele vem apenas
o Papa. Os Oblatos de São José geralmente chamam o seu Superior Geral de
“Padre Geral”.
O que devemos fazer, nós Oblatos de São
José e, de modo especial os que participaram
pela Província brasileira, é agradecer de coração
todo apoio e orações que recebemos para este
momento tão importante. Nosso reeleito Padre
Geral, Pe. Miguel Piscopo, várias vezes afirmou
que desejava voltar ao Brasil. Mas foi escolhido
para mais seis anos. Aceitou com fé esta tarefa
que ele já soube tão bem cumprir nos últimos
doze anos, primeiro como Conselheiro Geral,
depois como Padre Geral.
Muito obrigado a todos!
Pe. Mauro Negro, OSJ
[email protected]
Conselho Geral: Grupo de religiosos
que auxiliam o Padre Geral na orientação e governo da Congregação.
Província ou Delegação: É um grupo de religiosos e suas casas reunidos
por língua ou região. São as “partes” da
Congregação.
Província Nossa Senhora do Rocio:
Grupo dos Oblatos de São José presentes no Brasil desde 1919. São divididos em setores: Curitiba, Norte do Paraná, Oeste do Paraná, São Paulo e Mato
Grosso.
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Bonilha e Gil Transportes
Ademar Machado
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Ademir Santiago Garcia
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Adoração e Francisca Delgado Bayo e Família Carlos Alberto de Araújo Junior
Adoração e Francisca Delgado Bayo e família Carlos Antonio Alves Godoi
Adriana e Douglas Arruda
Carlos e Cristina Marcondes
Adriana Fresneda Soares Rogério e Família Carlos Roberto de Moura Barbosa
Agmar Maria dos Santos
Carlos Roberto de Moura Boraba e família
Agueda Guimarães
Carmen Violandi Conceição
Aguimar e Izabel de Souza
Caroline Santos Toribio e família
Aguimar Souza
Catequese de 1ª Eucaristia do Santuário Sta Edwiges
Ailton Leriano Alleman
Cecília Alves
Ailton Wagner Cordeiro
Célia e família
Airton Sampaio e Amália Maria de Souza
Celia Teixeira da Silva
Alaíde Lucinda de Almeida
Chirlei Pires Albuquerque
Alaíde Maria dos Santos
Chirlei Rosana Ferreira
Alaide Santiago Fernandes
Cícero Alves
Alaíde Santos Coelho
Clarindo de Souza Russo
Alairson Ricardo da Silva
Claudia Lima da Silva
Albino Rodrigues e Lidya Rodrigues
Claudia Rejane Cassiano Leão
Albino Rodrigues e Lydia Rodrigues
Cláudio Breviato
Alcino Rodrigues de Souza
Cleiciane Alexandre Bezerra
Alessandra Albuquerque Braga
Cleonice Estorte e família
Alessandra Boscariol da Silva
Cleonice, Beatriz, Therezinha, Niete e Lindalva
Alex Leriano Alleman
Cleusa Maciel Ferreira e familia
Alexandre Sabatine Roda
Comunidade Nossa Sra. Aparecida
Alexandre Siqueira
Conceição de Maria Souza
Alexandre Xavier de Oliveira
Creche São Vicente Pallotti
Alexandre, Katia e Tereza
Crianças Delgados dos Santos
Alfredo Elin
Daniel de Oliveira Vilas Boas e família
Alfredo Pisani
Delcio Pesse (Brigth Dentes)
Altair Marchesini das Neves
Deusimar e Fátima Saraiva Oliveira e Família
Álvaro Ernesto Janussi
Dinaldo Mendes Bernardes e família
Álvaro Leopoldo Furtado
Djanane Ângelo Alves
Ana Alves do Nascimento
Domingos Malzoni
Ana Cavalcante de Alencar Aquino
Domingos Mormita
Ana Claudia Couto Barreto
Domingos Sávio Alves de Faria
Ana Cristina da Silva Camargo
Doris Antonia dos S. França e família
Ana Cristina da Silva Camargo e família
Drusila Fernanda Gomes Milani
Ana da Costa Oliveira Coimbra e Família
Dulce do Nascimento Diniz
Ana da Silva Camargo e família
Edda Cattarin Val y Val
Ana Dalva Pereira Correia
Edilberto, Erineide B., Mouro, Antonio M. e
Ana Lúcia Tertuliano e Família
Rosália Bezerra
Ana Luiza e Eduarda - Família Souza
Edilson Pereira de Andrade
Ana Luz Santos
Edimilson P.Silva e Ernando Pacheco
Ana Maria
Edinalva J. Sousa e família
Ana Maria da Penha e Francisco
Edison Vicentainer
Ana Maria, Osvaldo, Rafael e Renato –
Edivan José de Sousa Veloso
Família Barros
Edna Gonçalves de Macedo
Ana Marina de Freitas Siqueira
Edson da Silva Cruz e Família
Ana Padilha Marques
Edspress Industria Gráfica LTDA (Edson Luis
Ana Paula Caciano Bispo, Sebastião B.
Delavega Leon)
Leão e Maria Madalena
Edvaldo Batista dos Santos
Ana Paula da Silveira Siqueira
Efigenia e José Ribeiro
Ana Paula Marabelli
Elaine Cristina de Almeida Gilio
Ana Paula Roveri e Familia
Elenicio Delmondes de Andrade
Ana Rosa de Carvalho
Elenicio Delmondes de Andrade
Ana Ruiz de Oliveira
Elias e Fernanda Gedeon
Ana Teresa Stoppa Cruz e Família
Eliete Mussi Sapia e Alice Jadham Mussi
Anair Meireles Soares
Elisa Nilsa Fernandes
Anderson Félix Ferreira e Família
Elisa Nilza Fernandes
André Tadeu Braga
Elisana Ribeiro
Andréa Francisca dos Santos e filhos:
Eloísa Caltadelote
Rafael, Gabriele e Leonardo
Elza C. Genaro e Família
Ângela, Marcos, Higor. Hingrid e Thiago
Emilia, Fátima Maria e Maria Lucia
Aguiton
Engesonda Fundações e Construções LTDA
Anônima
Erivan Carvalho da Cruz
Anônimo
Ernanes Rosa Pereira
Anônimo
Estevam Panazzol
Anônimo
Eudinice Fiuza Lobo
Antonia Alexandre de Sousa
Eurides Almeida Matos Neto
Antonia Ballestero Foge
Evani L. M
Antonio Alessi
Evanira do Amaral Carrara e Família
Antonio Alves de Freitas
Evelin – Familia Cestari Noronha
Antonio Cristóvão de Almeida
Fabiana Aparecida de Araújo e família
Antonio de Souza Sobrinho
Fabio Adib Massini Nunes
Antonio Falcon Junior e Família
Fábio Souza Ramos e família
Antonio Faustino da Silva e família
Família A. Amaral
Antonio Lima de Moura
Família Almeida Andrade
Antonio Pereira Monteiro Filho
Familia Asevedo Berrocal
Antonio Teixeira Neto
Família Bertone Amaral
Aparecida do Amaral Campezzi
Família Coviello, Caputo e Oliveira
Aparecida Lourdes Brianti e família
Família Dassie Magalhães Gomes
Apostolado da Oração
Família Dassie Magalhães Gomes
Argeu Carlote
Família Dassie Magalhães Gomes
Argeu Carlote
Família Fernandes dos Santos e Delgado
Argeu Carlote
Família Ferreira Amaral
Argeu Carlote
Família Fiuza
Arlindo Ferreira
Família Fiuza
Armazém do Sabor
Família Florisvaldo Jesus Santana
Armenny Markarian Alertermakian
Família Gonçalves
Auricério Inácio da Silva e Família
Família Guimarães e Siviero
Aurivan de Paiva Silva
Família Lucinda Gorreri
Avelino e Beatriz Rosa
Família Marquezine e Apostolado da Oração
Avilmar Souza
Família Moryama
Família Nunes Rodrigues
Família Piccin
Família Santos e Silva
Família Santos e Silva
Família Santos Lima
Família Sena
Família Sena de Almeida
Família Tinelli
Fátima e filhos: Tadeu, Tiago e Fernanda Lopes
Fátima E. S.Moraes
Fátima Monteiro de Ariola
Fausto Ferreira de Freitas
Fernanda Carolina Inácio Dayko
Fernando Augusto Silva
Fernando Gomes Martins
Flávia Regina Rodrigues
Flavio T. Pessuto e Família
Florisa Sergina dos Santos
Francisca Alves Nascimento, Tiago, Mateus e Felipe
Francisca Paulino Silveira
Francisco Araújo Lima
Francisco Augusto Salles Wohlers e familiares
Francisco Carlos Abranches
Francisco de Assis Cabral e Família
Francisco de Assis Pereira e Família
Francisco de S. Leite e Francisca Inês
Francisco e Antonia Amâncio Sobrinho
Francisco Fernandes de Freitas e Família
Francisco Michele e Guilherme
Francisco Tomaz Ferreira
Fraternidade São José
Gabriela Augusta Oliveira
Gazzan Izar
Genésio Pereira Feitosa
Geni Antonia da Silva e Família
Geralda Generoso dos Santos, Antonio
Marcos e Márcio Moreira
Geraldo Alves Martins
Getulio Sanches
Gilberto da Silva Santana
Gilmar Antonio B. Lírios
Gilmar Barione
Gisele Guimarães Ramos e Família
Giseli Elaine Lopes de Freitas
Glauce Avelar
Gláucia Marques Jácomo
Grupo de 3ª Idade Luar de Prata
Guiomar Carvalho de Oliveira
Gustavo Ashcar
Hamilton Balvino de Macedo e Família
Hebert AKira Kuniosi
Heleno Amorim Linhares
Helio Martins de Aguiar
Helio Ranes de Menezes Filho
Henrique Caires Nóbrega Netto
Hermes Redentor Pereira Sencion
Hiroshi Koto
Ildo de Araújo e família
Ilzimar Alves Soares
Irandéia Ribeiro Santana de Souza
Irene e Helio
Irene Pocius Torolo e Antonio Demetrio
Isaura de Jesus Cardoso
Isaura Generoso dos Santos, Bruna e Bianca
Ismael Ferreira de Matos e Família
Ivete dos Santos Souza
Ivete Gonçalves de Lima Elin
Ivoni da Silva Calisto e Família
Izaíra Toneti e família
Jaciro Tiverom e família
Jailda Ferreira da Silva
Janice Monteiro Vieira (esposa do Sr. Mievel)
JM Produtos Minerais
Joana Adelaide Carvalho
Joana Celestino de Sá Braga Lima
Joana Teixeira dos Santos e Família
João Augusto da Silva
João Batista Piovan
João Batista Turíbio
João Bosco Alves
João Bosco Calou
João Braz Machado e Luciene Santos Borges
João Carlos Crema
João Evangelista Rocha de Jesus
João Guimarães
João Mario e Maria Helena
João Pequim
João Pereira de Andrade e Família
João Ramiro Fusco
João Ricardo Silva de Oliveira
João, Alexandra e Camila
Joaquim e Marilene do Nascimento
Joaquim José de Santana Neto
Joaquim Pedro da Silva
Jobel Felix da Costa
Jonatas Rodrigues Reis e Valéria de Sá Correia Reis
José Alves Pereira
José Antonio Bruno e família
Jose Augusto Ferreira da Mota e Família
José Barbosa dos Santos
José Batista do Amaral e Amélia Crivelari do Amaral
José Carlos Andrade Santos
José Carlos Pinheiro
José de Sousa Medeiros
José Donizete Candido do Vale e Família
José e Terezinha Rafael Ferreira e família
José Fernandes Góes
José Fernandes Gomes
Jose Luiz Bravo e Família
José Portilho Gusmões
José Richardson Pereira da Silva
José Roberto Pereira Lima
José Roberto Plima
José Roberto Vieira e família
José Rodrigo de Oliveira
José Severiano de Jesus
José Severino Nunes da Silva
José, Terezinha, Rafael Ferreira e Família
José Valdo de Oliveira e família
José Valdomiro Fusco
José, Elvira, Juliana e Jussara Silva Santos
Josete Gomes de Jesus
Josete Gomes de Jesus
Juraci Barbosa e Cacilda
Juracy Pereira da Silva
Karina C
Kátia Lucinda Gorreri
Laido Ciampone Junior
Laido Ciampone Junior
Lanhouse Santa Fé
Leila Izar (em memória)
Leila Palmeira Azmar
Leonor Alonso Galinaro
Lílian Pontes e Fábio Pontes
Lodovico Fava
Loraine Beltrame
Lourdes Ferreira de Santana
Lourdes Lima Ribeiro Marcelino
Lourdes, Mário e Marcos Vinícius Nemoto
Lourdes, Mario Marcos Vinicius Nemoto
Lucia Diniz
Luis Carlos Rufo
Luis Celso Pasquale Rosa e Família
Luis Cláudio de Oliveira e Maria Aparecida
Mendes de Oliveira
Luis Laurindo dos Santos (Família Laurindo)
Luis Santana da Silva
Luiz Alberto Amaral (em memória)
Luiz Carlos Montorsi
Luiz Ferreira da Silva
Luiz Geraldo Sylos
Luiz Henrique Miguel
Luiz Pedro da Silva (In Memoria)
Luiza Cristina Fernandes
Luiza Gomes de Macedo
Luiza, Gil, Angelina, Roberta, Luiza, Zeneide,
Katia, Helena, Francisca e Maria José.
Lurdes Aparecida e Pedrina Montovani
Luzia Ap. Perobelle
Luzia Bicudo Villela de Andrade
Luzineide e Edimar
Lydia Rochelli do Amaral
Mª de Fátima, Eliza, Rafaela e Anderson Santos
Mª Jose, Gil, Angelina, Roberta, Luiza,
Zeneide, Kátia, Helena e Francisca
Mª Nascimento, Eliza, Samuel e Gabriel
Maci Camacho e família
Magda Sant’Anna Cabral Pearson
Maisa Asencio Milani
Manoel Ferreira da Silva e Família
Manoel Ferreira da Silva e família
Manoel Francisco de Oliveira
Manoel Joaquim Granadeiro
Manoel Pereira Sobrinho
Manuel Baleeiro Alvez
Manuel Braga Vaz
Mara Regina
Marcelo Barbosa de Oliveira
Marcelo Barbosa de Oliveira e família
Márcia de Fátima Teixeira
Márcia Regina Silva de Sene
Marcio Ferreira Acosta
Marcio Ney Ferreira
Marco Antonio Fernandes Cardoso
Marcos da Roz e Família
Marcos Ferreira de Sena
Margarida de Faria Rodrigues
Maria Amália Marmora
Maria Andrade de Souza
Maria Antonia Mendes
Maria Antonia Pires Vargas
Maria Aparecida Bonesso
Maria Aparecida Cance de Macedo e família
Maria Aparecida e Carlos Eduardo
Maria Aparecida e Carlos Eduardo Liberati
Maria Aparecida Lima de Souza
Maria Aparecida M. Aguiar
Maria Augusta Cristovam e Família
Maria Augusta Justi Pisani
Maria Barbosa Ciqueira e Família
Maria Bezerra Paiva Soares
Maria Cecília Benedito
Maria Cirila Martins
Maria Conceição Brandão e Antônio Pereira
Maria da Conceição V. Alves e Família
Maria da Guia e João Rafael
Maria da Paz Silva Gonçalves
Maria da Penha S.Pellegrino
Maria da Solidade de Oliveira
Maria das Dores Lopes
Maria de Fátima Albuquerque de Oliveira
Maria de Fátima Campos Vieira
Maria de Fátima Pereira
Maria de Fátima Teixeira
Maria de Fátima, Eliza , Rafaela, Anderson Santos
Maria de Lourdes da Conceição
Maria de Nazareth Vaze Vilela
Maria do Amaral Camargo e família
Maria do Carmo Bonilha
Maria do Carmo e Mônica Cristina Alencar Ribeiro
Maria do Céu da Silva Bento
Maria do Socorro da Silva
Maria do Socorro R. Mesquita e família
Maria do Socorro Ramelo
Maria dos Santos Araújo
Maria Edina Souza Silva
Maria Edna Angelo Marabelli
Maria Elisa Arruda Miguel
Maria Ferreira Lima
Maria Ferreira Vassalo
Maria Florinda Vieira Costa
Maria Francisca Xavier
Maria Guimarães de Paiva
Maria Helena Chinaglia
Maria Helena dos Santos
Maria Heloisa Rodrigues Soares
Maria José
Maria José da Conceição Santos Pereira e família
Maria José de Oliveira e Família
Maria José Veloso Braga
Maria José Vieira Silva e Família
Maria Lucia Correia da Silva
Maria Luiza Silva Souza
Maria Nascimento, Manoel, Samuel e Gabriel
Maria Neuza da Silva Sales
Maria Nilza R. Gomes Flaga
Maria Odylia Jambeiro Mendes
Maria Raimunda Monteiro da Silva
Maria Regina Dias
Maria Regina Tavares
Maria Ribeiro da Silva
Maria Rocilda de Lima Maia
Maria Rosaria Erciodeo Barreto
Maria Roseni Alves dos Santos
Maria Silvania Silva Santos
Maria Tereza V. Rocha
Maria Valdelícia de Sousa
Maribel Candaten
Marilene David Pinheiro Bento
Mariliza e Walter Alberto Brick
Marina dos Santos e Família
Mario Estanislau Correa
Marlene de Oliveira
Marlene de Oliveira
Maru Markarian
Mary Izar (em Memória)
Mauricio de Andrade
Maurilio Chiuzini
Mauro Antonio Vilela e Família
Mauro César do Carmo
Miguel Barros da Silva e famíia
Miguel Caludino Ferreira
Miguel Muniz Leão
Ministros da Sagrada Comunhão
Miriam Cristina Mascarenhas
Moacir e Sueli da Silva
Naelson de Oliveira e família
Nalveni Silveira e família
Naru Markarian
Neci Silva Vieira de Miranda
Neisa de Azevedo Alves
Nelsinha Helena Ramamalho
Neusa Barra Galizzi
Neusa Leriano Alleman
Neuza Aparecida Campos
Neuza Ramos de Souza
Newton Mori
Nilsa Aparecida Sabino
Nilson Batista dos Santos
Nilza Maria Rodrigues
Nivaldo Mendes Freire
Noemia de Oliveira Monerato
Norma Izar
Odair Caltabeloti e Eloísa
Odelita Gomes da Silva
Odete e Roseli Priore
Odete Maria Teixeira
Olga Cuoco
Olindo Morellato e Família
Olindo Morellato e família
Orminda Paccheco Ferreira
Orotides Correia Martins
Oscália Calmon
Oscarino Martins e Fátima Lemos
Oscarlina Antonia de Moura
Osmar B. Miranda e Elizabeth S.
Ales Miranda
Osvaldo Martins Januário
Otilio Pereira
Pastoral da Acolhida
Paula A. Vicente e Graziela V. Supriano
Paulino Gomes de Oliveira
Paulo Ernesto Tenorio Vilela
Paulo Ernesto Tenório Vilaca e Família
Paulo Farah Navajas
Paulo Vicente de Jesus e Família
Paulo Vicente Martins e Família
Pedro dos Santos
Pedro Moreira Rodrigues
Piero Simonetti e Família
Quitéria Gouveia
Rael Pereira Nunes
Railda e Sandra Ferreira de Sena
Raymundo Varlese Neto e família
Reginaldo Gomes Ferreira
Renata Lima Ferreira
Renato Ruiz
Ricardo Rodrigues Damasceno
Rita de Cassia da Costa Tejada
Rita Maria Arantes
Roberto e Eliete Gimenez
Roberto e Maria Rozilene de
Almeida Ruiz
Roberto Martini
Roberto Parvo e Família
Roberto Tagudi Yoko Tagudi
Roberval D. Crepaldi
Romaria de São José dos Campos
Romaria Vocacional de Londrina /
Apucarana (OSJ)
Rosa Bonvegues
Rosalia Bezerra e Antonio Mouro
Rosangela Colli
Rosangela Valvit Consultoria
Jurídica e Previdenciária
Rosely Priore
Rosirene Maria Gomes e família
Salvador Carvalho de Araújo
Salvina Santo Olegário Jesus
Sandra e Samuel Rocha
Sandra Regina E. Cavalheiro e Família
Sandra Regina Mendes Jefferson
e Vanesca
Sebastiana Silva (Ana)
Sebastiana Martins dos Santos
Sebastião de Jesus Gonçalves
Sebastião José da Costa
Sebastião Vieira Belo
Selma Mara Gasperoni e Wilson
José Poncetti
Selma Panazzo
Sergio Kawahara
Serize e Edson França Vincenzi
Severino Vitalino da Silva
Shirlei Pires Albuquerque
Silvaldo José Pereira e Família
Silvana Pino Alleman
Silvana Terezinha Marques de Andrade
Sonia Maria Cesari
Sonia Varga Ortega Bernardo
Gomes e familia
Stefany Alleman
Stela Maris Peleckas e família
Suraia Zonta Bittar
Sylvia Cristina Augusto e Família
Sylvio Roberto Ricchetti
Tadeu Laerte Mattioli
Teodora Paiva Pinheiro
Thais Andreza de Souza
Thalya Sylos
Tomás e Antonia
Valdeicir Rodrigues Loiola
Valdete Gomes Guimarães
Valéria Ferrari Tonche da Silva
Valter Espolaor e família
Vanilde Fernandes e Família
Vanja Lúcia Orsine
Vanja Orsini
Vera Lucia Gouveia da Silva Santos
Vera Lucia Sanches Ribeiro
Victorio Marzzetelli
Vitória Paula de Jesus Souza
Waldemar Martins dos Anjos
Waldyr Villanova Pangardi
Walfredo Ferreira Junior
Walter Aristides Camargo e família
Wilson Malavolta e Simone Bombassei
Wilta das Graças de Almeida
Wilton Célio Torino dos Santos
Yoshimitsu Magario
Zilda da Silva Alves
Zulma de Souza Dias