Instituto Mães SemNome “Quando um filho perde seus pais fica
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Instituto Mães SemNome “Quando um filho perde seus pais fica
Instituto Mães SemNome “Quando um filho perde seus pais fica órfão. Quando perdemos o marido/esposa, ficamos viúvos. Quando a mãe perde seu filho, não há nome que defina esta falta.” Esta é a explicação para a designação do grupo, criado por Márcia Noleto, em junho de 2011, após a perda de sua filha, em acidente de helicóptero, na Bahia. O Instituto Mães SemNome nasceu da necessidade da troca de experiências com outras mães que vivenciaram a dor da perda de um filho. Sem qualquer ligação com doutrinas religiosas e partidos políticos, tem funcionado como um grupo de ajuda, reunindo milhares de mães de todo o Brasil e do exterior. Para atender a tantas mães, o Instituto Mães SemNome conta com uma página no Facebook, com mais de 20 mil seguidores. Por meio desta rede social, 24 horas por dia, elas compartilham suas histórias e são apoiadas por outras mães que entendem profundamente o que enfrentam. Assim, muitas têm buscado ressignificação de suas vidas e novas formas de viver. Após três anos de existência, em 2014 o grupo viu a necessidade de expandir a atuação e participar mais no mundo “off-line”. Entre as ações já realizadas pelo Instituto Mães SemNome destacam-se o Show “All You Need Is Love, no Teatro Maison de France (RJ), em novembro de 2015, em prol do Instituto; a bênção do Papa Francisco, na Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro; Dia das Mães no Cristo Redentor (que em 2015 integrou o calendário oficial do monumento); palestras sobre os temas “Debatendo Formas de Superação” e “Reflexões sobre a morte e o morrer: o lugar do luto na sociedade contemporânea”; Workshop com a atriz Tássia Camargo, encontros de Natal, entre outros. Em 2015, o Mães SemNome deixou de ser só um grupo de apoio com origem no Facebook, tornando-se um instituto. Com o suporte jurídico da Clínica Lajes - Laboratório de Assessoria Jurídica a Organizações Sociais da Fundação Getúlio Vargas, no RJ – foi elaborado seu estatuto social. Na ocasião, a novelista Glória Perez, mãe da atriz Daniela Perez, assassinada há 20 anos, se tornou a primeira associada da entidade civil sem fins lucrativos. Rede Psi de apoio às mães enlutadas Hoje, o Instituto também conta com uma rede de psicólogos solidários, no Rio de Janeiro, sob coordenação das psicólogas e também mães enlutadas Fátima Geovanini e Judith Nemirovisky, com atendimento a preços combinados com o profissional, de acordo com as possibilidades de cada paciente. “Oferecemos suporte psicológico às mães, compartilhando a dor da saudade e a tristeza pela perda irreparável, acreditando na possibilidade e no potencial interno de cada uma dessas mães de reconstruírem novos sentidos para as suas vidas”, ressalta Fátima. Também disponibilizamos, gratuitamente, o Grupo de Apoio Mútuo Mães SemNome para o atendimento de mães que desejam falar de seus filhos, suas dores, estratégias para o dia a dia, enfim, de como estão lidando com a nova realidade, compartilhando experiências e informações. Acreditamos que é ouvindo e sendo ouvida que se ajuda mais uma à outra. Este grupo funciona semanalmente, às terças-feiras, às 15h, no bairro Botafogo (próximo ao Metrô), no Rio de Janeiro. Com essas e outras ações, o Instituto Mães SemNome espera ser uma referência para as mães que passam pela difícil experiência da perda de seus filhos, colaborando no resgate das mães como indivíduos, da sua vontade de viver e de seu amor próprio. Também é nosso compromisso, ajudá-las na retomada de suas vidas em família e na sociedade, por meio de ações que fortaleçam sua autoestima e confiança e, claro, mostrar que todo amor pode ser transformado e ressignificado no processo diário e gradativo de reaprender a viver. Por esta razão, o grupo busca os meios necessários à ampla divulgação de tão relevante trabalho, a fim de que mais famílias vitimadas possam ser acolhidas. Assessoria de imprensa: Amanda Pieranti E-mail: [email protected]