ENTRE1ríSTÂ COM DüNÀ FLORIPES

ENTRE1ríSTÂ COM DüNÀ FLORIPES
í}EPOTMEI\ITü
SOBRE A RUA NOSSÂ SENFïORÂ
DAS DORES
AHTTGAn,ïENTE NÃo TïNHA RUA , So MAT{} E PEs DE
GABIROBA . QUAN}O ERÂ TEfoTPO DAS CHU1I.4.SE iVÃO
VINHÀ CHTIVA , A GENTE IA MOL}IAR O CRUZEIRO QUE
TtrNIIÂ NÜ MEIü DÂ RU.à. ..ESSE BÂIRRO .{QUI ERÁ. UM
LTIGAR ÁBENÇOADO. QUANDO EU ME MUDEI PAR.{ CÂ Â
RUÂ D.4.9DORES SO TINHA NOVE CAS.â.SQUE ERÂM DOS
SEGIJINTES MüRÁDOREs : REFÍÜNDO çÁJ,,OÈA , ANÁ MN,TÃ
IIE GA!ïNÁ , JUCÁ. , JOSE I,ïCENTE DE pÁtix-A , ROSA
SARATVA , MARICOTA CÀXERENGUENGUE , EDUARDO ,
IZABEL { {T.{ZEDETRA DE COBU ) OIZABEIÃO E PTATILDE ,
CLEh'TEHTgDE çLIVEIRA N EN{ÉUA DE MILTO . GOUVEIA
ERÂ PEQUEHA E AS CASÀs AQUI ERÂM TODAT DE ZE DE
GLORIA
H0JE A RUA NossA. sENIIoR*t DÀs DoREs TEh,{ MUITA.S
cÂsÀs , JÁ sE FoRMou o BAIRRo cÂrELINHÀ E
a
CRUZEIRO QUE TIN}TÀ NO h'TEIO DÀ RTTÀ FOI RETIRÀDO.
QUE PENA !
I{o'lE NÀ RUÃ Iì{OS$ÀSENHORA DÂs DüREü TEh{ À C'àPELÀ
QIIE ALEivr DE SER o tGC".tL *s,! $91Í*TCs IIE *-cs$,a
Sgl;H*'.q*à D,is il*Ë.t$ , É F{,+iE T.â.-\1_BE1I
t,üC.è,L DE
i} Ë,.V-Üt..ÁÜ
AÜ s,ïft ïiSSIMO SACRAMENTO.
.À RUÂ É MAIS RESIDENCIAL , MAS TE1VI MERCEARIA ,
,SALÃo
DE BELEzA MAsCïJLINüE FEMININo , gscRIiÓRId
i DB CONTÂBILIDADE , IOJA DB NüIVÁS ,DEPÓSITOS E
oF'ICINA DE coNSERïG DE RÁDIo E TELEvIsÃo.
NELA ACONTECE Á FAMOSÂ FESTÁ DE NOSSA SENHORA
DAS DÜRES QUE CONT}T COM .{ P.{RTICI PAÇÃO NN TODOS
OS MORADORESDA RUA E DE TODOO POVO DE GOLTIIEIÁ.
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ORIGEM DO IìÜME :
CABECEIRADORIO
DE1iIDO Ljh{ÍÀ nmITÂ
DE ESPINI$ eïIE TINHâ, NÂ
oRrcElvrDoTgRRuTo: Fsr MHJÂvÕeug ctmmou cannnrcr-inss Dm,E.
ESPDi[n DE BAD(O E ESPI}\ïil DE ClltlfÁ SEï,FRE FOI ASSIFI, FOhmS CRIâDOS
ÂSSINI.
DESDE DE CR.IAI\IÇA A C1SMUNIDADE ERÀ DIVIDIDA.
Ir}I LtiGÂR CfíÍ{il,IADO tuf{TA QUE Eï,8 TR/IB-4I}IAVA E CïfM O DINHEIRO
ffiTE TERRMìft} ELE CONTAI/Â QT]E FTETTE LLqGÁ.R ÏRÂB.àLHÀVA
-CO},IPROU
n&-ïÍïo E sE TENïAv F{ErR rRÀ ruFsro .-LÁ os rilnnnrrusrnaiffilv*m
FICAI,-ÁftIPRMOg
iriÃA POOTANA FT-EIR. QLIASE iriÃO COMTÂ QU'1j\ÇO
cHEcÀvamnnraivf rÍlcsarslmnnrar\{butrrnoffi
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A ffiÏvIIDÂ
car,pgInÕnsnn rguAo -
o PADRE IERI{ÀNDO CRIOU AQ{n rlpr cRtiFo DE JOVEI\ffi E UNIU MAIS OS
Jot:mE . acÀBAI\lDo clDsrIâ. Dr\rusÃo . FLÌNDGUraunfur.q. AssrcI,lcÃo ne sritt
lTCFirE DEPAüï,Âer.rEÀtr-,rou a urllR n'rlIs - EsrA orvrsÃo vmn rmãr. m
MtlS *:rufos
, lyIíLSE LïÀdAF.Ail,IÍLIASO ,
o ^4RTESÂtr[AToDilSTEDffiDE o INÍcIo DA.ffiIvILìFIIDADE Tltrgtlffi LTI]IaILILiDÂ
P"tl+ ORGÁ.rÏIZá,RMELfmR O ARTEAIfATO , V.EIïDnìffiS BEII , rnfe Anrua
TUOT,nlÍASËTÂ BEMMEXWS.
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FIII.CRIÂDÀ SEM SÂIR PAN.I TRÀBALríAR FORA , SÓ OS IICIM${S SA.IA1ì{PÀRÀ
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À FffiTÁ DÁ. sÁ]\Ir (RUZ ACOI{TECE DL4.3 DP ì|,IÂIp , 1E1I-!Y-CRLZE-IIìO
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MARIA JO,IE PEREIRÁ.DE h{IRÂNDA
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O NOil{EPEDROPEREIRÀPORQUE
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CHÀMÀVA PEDROPEREIRÀ.
PRtil{tErRoCRIÂRAÀ.{utuí,{ EscoLA
DEpoïs CRIÁRAM o posro
EAssrldFor FoRturÁNr:o-À
ãonauúnãbr.
A COI\{UNIDÁDE SURGI{JPORQUEAS
PESSOÀSTORÁM
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MORÂRÁQrrïNOMESh,{oLUGÁR.
s-vrsRAMTODCS
 Fgsr DE Nossrt sENHoRÁ.ÁpÂItEcrDÂ
E DE sÃo
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A 15 -.INOS FESTA ERÁ SO A NOVBNÁ
ONAçÕES., SO
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REZÁ.R
COM A IÌTYEI\ïÇÃO DÂS BARRÂCAS
COúEÇARAFI A VE]ïDER
DAND0 coNFïJSÕÈs
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ïINHA OUTRÀË F'ESTASE O PO'IO
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' Que ruas mudaram clenoln e ?
A rua c/e .sra tesitlêncianão linln ttonle anliqarttcrtle.
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Pomhal", tocalizaclaao furtcloda ntn.'
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Ele que cahìortd nta con l:lorTuet!e:s
na ep.oca
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- Que falo ctrrioso pode citar a respeito <.tealg*rrra rua?
A nt;t tdo Segredo, recehetJ'b.esse /ìolne
ctevicli oo rntà"0, qtte artlìgarre,le
vittham alcTttntas"rtt,trlltrtreS
da virl.a"de Diantantírra stra lat localiza{..ão.
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Olts. Á fuyeja era no nteìod;t nta. na poda
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SOBRE O INTREVISTADO
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Nome: Raimundo do Carmo
' Como é conhecido: Raimunclo
Muquém
. Ocupaqão: Ápose
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' Desde quando mora na locafid ade: Mora em Gouveìa
a cercade 66 attos.
na sua resirlênciaa maisotr menos.i6
anos.
(x ) Masculìno
'
1 1 femintiná
. P.rrg,
fdade: 73 anos
' Onde nasceu: Gouveia
Ìr,{ant.t,oóssaNfos cosrÀ.
PESQUTSADa;
APELIDO:SANTINHA
pnoËissÃo:
DoNeDEcAsA
'r,, ,:
ONDENASCEU:COUVEIA
IDADE: 82 ANOS
SEXO;FEM $ çINO,
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A senhoraMari? ou santinhacome'éconhecidanãosoubenos
conïarnenhummito sobrea cidade,Ínasnos contousobreo passàdo
danossacidade.
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Bem, p-eloque ela disseGouveiaerâ'habitada
por poucos,os
habitanteícostumavarrse encontratna,íLgreja,
e ou nos ãtri,rersários
"modasantigas".
de parentesonde sealegravam,cantando
:, Segundoela,as ruaseramestreitase d.eterruonã" os anirnais
e
ficavamconstantemente.].'..
mais unidastambém,às vezesse reuniaq e eram re:alízadas
as lindaq
serestas.
....qLtesaudades,,!!!suspira-sedonaMaria.
trarratho re,alrrzàdo
pôr, Amanaíra,B*úânia; Iiabela, Larissa,
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'"':-,' ' I
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Leocádia,Mariane.
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,gfiír,rw,{lls,q
PESQUISADO:MARIA VIOLETA DA PAIXÃO
PROFISSÃO
: APOSEÌ{TADA
ONIDENASCEIJ: GOUVEIA
IDADE: 77 ANOS
SEXO:FEMININO
A dona Maria começounos contando sobre o surgimento do
no, e do bairro "Cntz DasAlmas":
"Conta-se qlle uma dona sem ter ilrgar paradormir, dorrniu na ïua
em frente à cruz que ali existe,de noite acordoucom uma procissão
muito bonita,ela se levantoue a acornpanhou.
ìrlamanhãseguinte,
ninguém, üdeto ela, tinha visto a procissão,conta-seque eram as
almasdo povo quejá tinha vivido ali".
Eia àos ciisseque ondee atualmentesuacasa,na avenidaJK
era um curnal,enorïnede pedras,onde é a casade dona vitalina era
um enorrne cafezal,onde hoje é a praçado Murungu ere uma igreja,
qire foi derrubadaparaconstruira avenida,porqueparteda igreja
tomava a rua. Ali eram realizadasfestasdo Rosário maravilhosas,
com Marujadae cabocliúos.
E pra terminar nos contou a história da construÇãoda matriz de
SantoAntônio: "Maria Gouveiapegavaum SantoAnrônio que havia
em sua fazendae fugia ccm ele e o punha em cirna Ceurna
determinadapedra, fez isso por algum tempo, e dtzia sempreque o
Santoestavaquerendomudar pra ali, entãoos empïegadosdela e os
devotosde SantoAntônio construírama igreja parao santo".