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TRAÇO CONTÍNUO
O SEU VOLVO NA FAIXA CERTA ■ NO. 3 2008
O CLIENTE EM PRIMEIR0 LUGAR
AS PREMISSAS DO SERVIÇO
GENUÍNO VOLVO
MARCO HISTÓRICO
100 ANOS DOS SMTUC
CAMINHO PARA O SUCESSO
GRUPO BARRAQUEIRO
APOSTA NA QUALIDADE
RESPOSTA PRONTA
MACHADO & BRITES APOSTA NA RENTABILIZAÇÃO DA FROTA
PARA ATINGIR OS OBJECTIVOS
TRAÇO CONTíNUO
conteúdo #3/2008
EDITORIAL
A importância
do serviço
O
8 Roupas com prazo de validade reduzido
A empresa de transportes Green Cargo tem como cliente a H&M. E numa altura
em que as questões ambientais estão na ordem do dia, o gigante de moda recorre
a companhias que ofereçam serviços em que essas sejam uma das principais premissas.
4 NA VANGUARDA DO TRANSPORTE
Fundada em 1979, a Machado & Brites procura rentabilizar o negócio,
reduzindo os quilómetros sem carga. Em simultâneo, assinale-se
uma preocupação ambiental, com uma renovação cíclica da frota.
16 À DIMENSÃO EUROPEIA
O Grupo Barraqueiro continua a apostar na qualidade da frota
e dos seus serviços. E volta a apostar em Volvo, destacando
a forma como a Auto Sueco aborda o mercado.
17 100 ANOS A MOVER COIMBRA
Criados em 1908, os Serviços Municipalizados de Transportes
Urbanos de Coimbra (SMTUC) assinalam a passagem do centenário
com os olhos postos no futuro.
TAMBÉM NESTA EDIÇÃO: 7 SERVIÇO GENUÍNO VOLVO 15 EU & O MEU VOLVO 18 NOTÍCIAS VOLVO
TRAÇO CONTÍNUO Auto Sueco, Unidade de Negócio Camiões e Autocarros, R. Conde da Covilhã, 1637,
4100-189 Porto Tel.: 226 150 300 Fax: 226 150 395 E-mail: [email protected] Projecto gráfico e
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TRAÇO CONT ÍNUO # 3 200 8
cliente e o négocio. É, sobretudo, nestes
dois aspectos que se centra a nova
filosofia de trabalho desenvolvida pela
Volvo Trucks Corporation; o Serviço Genuíno
Volvo materializa o que é a actividade em termos
de após-venda, reorganizando etapas e propondo
uma abordagem que, com toda a certeza, será,
a curto prazo, sentida pelos nossos clientes.
Com o empenho de toda a equipa de após-venda
conseguiremos criar um serviço homogéneo,
de qualidade, em toda a rede de assistência.
É, sobretudo, com essa qualidade que os nossos
clientes contam quando apostam na marca Volvo.
É opinião exprimida transversalmente pelas
empresas que ouvimos para a Traço Contínuo
(e este número não é excepção) de que o serviço
prestado pela Auto Sueco é um dos valores que
mais alto se levantam na hora de optar pelo
reforço da frota. E numa edição em que ouvimos
quer a UAV de Torres Vedras quer os nossos
clientes – a M. Brites, o Grupo Barraqueiro,
os SMTUC –, não quero deixar de reforçar,
neste espaço, a notícia que avançamos na página 3.
Na primeira semana de Novembro, decorrerá no
Porto a apresentação nacional dos novos Volvo FH
e FM. Mais uma oportunidade de estarmos juntos,
partilhando experiências num evento inédito.
Boa viagem!
HENRIQUE NOGUEIRA
DIRECTOR
AUTO SUECO
UNIDADE DE NEGÓCIO CAMIÕES E AUTOCARROS
INÍCIO
NOTÍCIAS DO MUNDO DOS TRANSPORTES
Pretty in pink
UM INVULGAR VOLVO FH16 660
Globetrotter tem chamado a
atenção dos islandeses. “Quando
o meu irmão me falou num camião
rosa, disse-lhe que tinha de o
comprar e deixar-me conduzi-lo”,
diz a sua condutora habitual, Lilja
Maria Ivarsdottir, de 24 anos, que
já se habituou aos olhares: “Muitas
pessoas param os carros e tiram
fotos ou acenam-me. É muito
divertido.” Lilja trabalha para a
empresa de transportes do irmão há
três anos, e embora pense abrir, com
as irmãs, uma loja de artigos para
casamento, não equaciona deixar
de conduzir o Pink Lady. “Adoro
conduzir. Mesmo que arranje outro
emprego, não deixarei nunca
de conduzir camiões”, remata.
A Lilja agrada-lhe, especialmente,
o habitáculo. “Parece um hotel de
cinco estrelas, com frigorífico e TV
com DVD. Mas, mais importante, tem
um sistema que acciona os travões
caso detecte que é necessário.”
Pontes da Europa
A maioria das auto-estradas transeuropeias incluem muitas
pontes. Muitas delas podem até nem ser impressionantes,
mas, nesta selecção, estão algumas das mais longas,
altas e bonitas da Europa.
Le Viaduc de Millau,
em França.
LE VIADUC DE MILLAU, FRANÇA
VASCO DA GAMA, PORTUGAL
É a ponte viária suspensa mais alta da Europa...
e do mundo. Do seu tabuleiro ao solo medem-se
270 metros, mas, mais do que isso, um dos seus
pilares é mais alto do que a Torre Eiffel.
Construída em 1998, é, com os seus 13 km
de comprimento, a mais longa ponte suspensa
da Europa. O tabuleiro com seis faixas de rodagem
atravessa o rio Tejo na zona oriental de Lisboa.
EUROPABRÜCKE, ÁUSTRIA
STOREBÆLTSFORBINDELSEN
Demorou seis anos a ser construída e foi a mais alta
da Europa até a ponte de Millau ser edificada.
Tem 657 metros de comprimento e 190 de altura
– que fizeram dela uma grandiosa e impressionante
estrutura aquando da sua inauguração, em 1963.
(GRANDE CINTURA DE LIGAÇÃO), DINAMARCA
HÖGAKUSTENBRON, SUÉCIA
Lilja Maria Ivarsdottir
e o Pink Lady.
Percorrer a E4 através da costa sueca de Norrland
era uma árdua tarefa antes de a Högakustenbron ser
aberta ao tráfego, em 1997. Durante algum tempo,
a velha ponte sobre o rio Ångermanälven não tinha
capacidade para suportar camiões pesados, forçados
a fazerem um desvio de mais de 40 km. Hoje, a nova
ponte suspensa encurta a distância em cerca de 9 km
e o limite de velocidade pôde ser aumentado.
Esta ligação consiste na Ponte Oeste, Ponte Este
e no Túnel Este, e compreendendo ambas uma ligação
ferroviária e a auto-estrada E20. Foram precisos 10
anos para concretizar esta estrutura, até hoje o maior
projecto de construção dinamarquês. Foi inaugurada
em 1998 pela rainha Margarida da Dinamarca.
A Ponte Leste é a segunda mais longa ponte
suspensa do Mundo, tendo o tabuleiro rodoviário sido
construído a 70 metros de altura sobre o mar. Tal
permite que navios internacionais de grande porte
possam passar por debaixo dela, sem precisarem de
uma ponte levadiça. Os pilares estruturais da ponte
têm 254 metros de altura, o que faz deles as mais altas
construções da Dinamarca.
Apresentação
Volvo FH e FM
Novo sistema áudio da Volvo Trucks
ANOTE NA SUA AGENDA.
são cada vez mais um importante
argumento para cativar os melhores
profissionais da estrada.
Nesse sentido, a Volvo Trucks
desenvolveu um novo sistema
áudio que não só oferece todas
as funcionalidades práticas, mas
também um excelente conforto de
utilização, geralmente só existente
em automóveis de topo.
De acordo com Christer Pehrsson,
Na primeira semana de
Novembro, terá lugar, no Porto,
a apresentação dos novos
camiões Volvo FH e Volvo FM
aos transportadores nacionais.
Um evento inédito, a não perder,
com um programa completo de
informação de produto, teste de
condução e inúmeras actividades
a decorrer em paralelo.
AS CONDIÇÕES DE TRABALHO
responsável comercial de zona
para Operações de Transporte
de Longo Curso da Volvo Trucks,
o objectivo foi propiciar o melhor
ambiente de trabalho oferecido no
segmento. “Isso inclui naturalmente
um sofisticado sistema de áudio.
Porém, este sistema de áudio
oferece muito mais. A Volvo é o
primeiro construtor de camiões a
desenvolver um sistema completo
que também permite integrar a
tecnologia Bluetooth, o formato MP3,
as ligações USB e o iPod.”
O novo sistema áudio integra três
versões: Medium, Advanced
e Advanced Power.
TRAÇO CONT ÍNUO # 3 200 8
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TRANSPORTE DE MERCADORIAS
NA VANGUARDA
DO TRANSPORTE
Qualidade de serviço, respeito pelo ambiente e uma dinâmica
comercial moderna e flexível são os pilares de actuação
da Transportes Machado & Brites.
TEXTO TÚLIO GONÇALVES FOTOGRAFIA PAULO CASTANHEIRA/AGÊNCIA AFFP
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TRAÇO CONT ÍNUO # 3 200 8
M
anuel Brites já havia tido
uma pequena empresa em
Moçambique. Todavia,
com a independência do
país, a sua vida tomou
outro rumo, acabando por se radicar em
Portugal onde acabaria por fundar, em 1979,
juntamente com o seu filho Armindo Brites,
a empresa Transportes Machado & Brites,
Lda. No início, a frota era reduzida. Apenas
dois camiões, afectos a transportes nacionais
de farinhas, milho e outras mercadorias. Mas
não se limitaram ao transporte em Portugal.
Determinados, cedo decidiram solicitar
uma autorização para operar no estrangeiro.
“Optámos logo pelo internacional”, refere
Manuel Brites.
Não foi um início de actividade fácil já
que, apesar de toda a documentação estar
entregue no organismo estatal competente
desde Janeiro de 1980, os alvarás só seriam
desbloqueados meses depois, em Junho.
“Foi quando começámos a trabalhar, com
muitas dificuldades e muitos custos.”
Todavia, as contrariedades acabariam por ser
ultrapassadas já que os clientes apareceram
até mais rapidamente do que a obtenção das
licenças: “No dia a seguir a termos os camiões
legalizados já tínhamos clientes”, esclarece
Manuel Brites.
consolidado através da
qualidade de serviço e pelo rigor empresarial,
a Machado & Brites tem hoje “uma frota de
270 carros, cerca de 10 por cento dos quais
são Volvo. Mas queremos aumentar para
25 por cento”, esclarece Armindo Brites.
“Trabalhamos basicamente o transporte
internacional. Temos vários tipos de
equipamentos, desde os camiões de reboque
a megatrailers, passando pelos camiões
normais, pelos frigoríficos (de temperatura
controlada) e porta-confecções. Há cerca
de três anos, voltámo-nos um pouco para
o mercado nacional, onde estamos mais na
área de distribuição alimentar, com cerca
de 90 carros, que vão desde os 3500 kg às 26
toneladas.” Entre os seus clientes nacionais
encontram-se grandes grupos de distribuição
alimentar. “É uma área em que apostámos
nos últimos tempos e onde, provavelmente,
vamos continuar a crescer. No âmbito
do internacional, o objectivo não é crescer
muito mais em termos do número de
viaturas, mas sim ter uma frota cada
vez mais renovada, ecológica, económica
e eficiente.”
A idade média da frota internacional
da empresa ronda os três anos, e no nacional
COM UM CRESCIMENTO
é o Benelux e o terceiro a Itália. Temos depois
mercados emergentes, como a Inglaterra,
a Alemanha e outros. O passo seguinte é tentar
entrar, e já fizemos testes, nos mercados dos
mais recentes Estados-membros da UE.
São mercados complicados, é preciso
conhecê-los e nós, a determinada altura,
pensámos que seria mais vantajoso adquirir
lá uma empresa, já formada e com uma
dimensão pequena, e desenvolvê-la.
Assim, teríamos dois pólos europeus”.
A GRANDE META DA EMPRESA é
Armindo e Manuel Brites estão, desde 1979,
aos comandos da Machado & Brites.
é um pouco mais elevada, “mas o objectivo
é reduzir essa longevidade”.
Armindo Brites salientou, entretanto,
que “provavelmente, fomos a primeira ou
das primeiras empresas do sector a adoptar
equipamentos mais ecológicos, na altura
com motores Euro 4. Posso dizer que, nesta
altura, no transporte internacional, cerca
de 40 a 45 por cento dos camiões já são
ecológicos e cumprem a referida norma. No
nacional não tanto, mas o nosso objectivo
é ter equipamentos que cumpram o Euro
4 e Euro 5”. A este respeito, Armindo Brites
esclarece que o Governo vai subsidiar filtros
de partículas para equipar os camiões, e a
empresa leiriense já decidiu concorrer a esses
financiamentos. Para além de se enquadrar
nas preocupações ambientais da família
Brites – não esqueçamos que Manuela Brites,
responsável pela área financeira, também
faz parte da equipa de gestão desde 1983 –,
“a nossa postura ambiental tem vantagens
em relação ao mercado além-fronteiras.”
Armindo Brites acrescenta que, “infelizmente,
em Portugal não tanto, pois essas vantagens
não se notam. Mas noutros países europeus,
quanto menos poluente for o veículo mais
baixas são as taxas de entrada e de circulação
dentro desses países. Portugal ainda não
optou por esse regime de contrapartidas,
mas, para nós, termos custos mais reduzidos
é essencial”.
Relativamente à penetração europeia: “Diria
que 40 por cento do nosso mercado, ao nível
internacional, é a Suíça. O segundo maior
rentabilizar ao
máximo a frota, “temos sistemas de GPS e
de controlo de frota, e estamos agora a testar
um novo sistema. Mas a nossa preocupação
é diminuir os quilómetros não rentáveis.
Há objectivos que, de alguma forma, temos
conseguido atingir, prejudicando, por vezes,
o motorista, que se vê obrigado a estar parado
mais um dia ou dois no estrangeiro à espera da
carga. Mas tentamos que o local de carga seja
o mais próximo do local onde descarregou,
de forma a evitar ao máximo os quilómetros
em vazio.” Manuel Brites aproveita para frisar
que se penalizam, por vezes, os motoristas,
“também somos acusados de pagar mais 20
ou 30 por cento do que as outras empresas”.
Acompanhando a evolução dos mercados,
“há cerca de três anos, optámos também,
no internacional, pelo transporte de
temperatura controlada. Possuímos mais de
30 camiões frigoríficos, que utilizamos muito
para o mercado suíço e para as indústrias
farmacêutica e alimentar”, elucida Armindo
Brites.
“Estamos a apostar muito nos reboques
frigoríficos e de duplo deck, por forma a
rentabilizarmos melhor o equipamento e
adequarmos a frota ao tipo de mercadorias
e de transportes específicos. Continuamos
com o transporte de carga geral, mas somos
muito fortes no transporte de mercadorias
perigosas. Os nossos carros estão todos
equipados com equipamento ADR, e todos os
motoristas têm autorizações para esse tipo de
transporte. É uma mais-valia que temos, e são
os nossos grandes trunfos: transporte de frio,
de temperatura controlada, de equipamentos
químicos embalados. Infelizmente, não há
assim tantas empresas que o façam,
e esse tipo de transporte também tem alguma
dificuldade. Mais tempo parado, pessoas
mais qualificadas, motoristas com formação
diferenciada dos outros... E temos também de
ter equipamentos mais caros e próprios para
esse tipo de trabalho.”
Quanto à formação da equipa de
colaboradores: “Temos vários tipos de
TRAÇO CONT ÍNUO # 3 200 8
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TRANSPORTE DE MERCADORIAS
A M. Brites foi uma das primeiras empresas nacionais
a investir no Volvo FH13 Euro 5.
formação, nomeadamente para os motoristas.
Consideramos que é essencial ter profissionais
bem formados, capazes de rentabilizarem
e operarem correctamente os equipamentos.
Recorremos, portanto, à formação das
marcas tentando atingir o maior número
possível de equipamentos. A Volvo já realizou,
efectivamente, algumas sessões de formação.
Sempre que um camião é entregue,
o motorista é formado. Depois, temos outras
áreas de formação, sempre no sentido de
tentar obter consumos mais fiáveis, menores
emissões poluentes, maior economia, melhor
colocação da carga, tipos de condução
adequados, nomeadamente a defensiva,
que é mais bem estruturada”.
No que diz respeito ao novo investimento
nos equipamentos da marca, “fomos
sempre apologistas de não vivermos só com
uma marca e de termos, no mínimo, três.
Recentemente apostámos forte na Volvo, tendo
sido dos primeiros a adquirir unidades FH13,
todas Euro 5 – apenas temos uma Euro 4 –,
todas de 400 cv. Têm um senão que são
os aditivos – Ad Blue – necessários para
atingir as normas europeias, o que no início
nos colocou algumas dificuldades. Mas da
experiência que temos tido com essas viaturas,
as coisas têm corrido realmente bem. Têm
fiabilidade e um consumo muito bom…
porque não continuar a apostar na Volvo?”.
Os contratos de manutenção que a Volvo
oferece são outra das vantagens associadas
6
TRAÇO CONT ÍNUO # 3 200 8
pelos responsáveis da empresa leiriense à
marca sueca, embora Armindo Brites realce
que estes deveriam até ser analisados caso
a caso, cliente a cliente, pois “cada um
tem a sua forma de estar e de actuar”.
A relação com a Auto Sueco Coimbra
é encarada pelos responsáveis da M. Brites
como bastante positiva. “Temos uma longa
e boa relação com a equipa de gestão
da Auto Sueco Coimbra, quer no passado
quer actualmente”, destaca Armindo Brites.
certificada. “Acho que temos de ser
certificados no sentido da nossa preocupação
interna de prestar um bom trabalho, de
ter e de cumprir normas. Não fazemos
da certificação uma bandeira. Fizemos a
renovação do certificado no final do mês de
Junho, e no próximo ano, na actualização,
pretendemos juntar ao actual certificado a
área ambiental. Há anos que trabalhamos essa
área e só falta passar para o papel aquilo que,
na realidade, já hoje fazemos.”
com a norma
ISO9002, a Machado & Brites tem como
objectivo obter este ano a certificação
ambiental. Apesar disso, nenhum dos
seus camiões ostenta o dístico de empresa
EM 2007, A FACTURAÇÃO
CERTIFICADA DESDE 1998
Factos, Transportes Machado
& Brites
A empresa foi fundada em 1979, tendo na
altura apenas dois camiões. Os três sócios que
gerem a empresa – Manuel Brites e os filhos
Manuela e Armindo – fazem da qualidade de
serviço, do preço justo ao cliente e do respeito
pelo ambiente, três dos pilares da sua forma
de estar no mercado. Em 2007, a empresa, que
renova 15 por cento da sua frota todos os anos,
facturou 20 milhões de euros, e decidiu apostar
mais forte nos equipamentos Volvo. Refira-se
que a empresa conta com uma equipa jovem
e profissional, bem formada tecnologicamente,
cuja idade média ronda os 34 anos na área
administrativa e os 37 na área de motoristas.
A título de curiosidade, refira-se que o primeiro
motorista da casa ainda “faz a sua perninha”.
da empresa atingiu
os 20 milhões de euros, pelo que o futuro
é encarado com confiança. Mesmo apesar
de o primeiro semestre de 2008 ter sido
pouco animador. “Esperamos conseguir
recuperar no último semestre deste ano.
Face ao ano passado a facturação não
baixou muito, mas os custos de produção
subiram astronomicamente, na ordem dos
25 por cento. Essencialmente devido aos
custos relacionados com combustível.
A diminuição do transporte tem que ver
com a economia nacional. Há menos
exportação e importação. E como há excesso
de oferta de equipamento e a procura não
é muita, os preços tendem a ter dificuldade
em acompanhar a evolução dos custos que
temos tido.” De momento, e face a este
quadro económico, a família Brites
já olha para o futuro, perspectivando
2009.
SERVIÇO GENUÍNO VOLVO
Aposta na qualidade
A Volvo implementa um novo processo no serviço oficinal com objectivos bem
delineados. Cliente e negócio estão no centro da nova filosofia de trabalho.
O SGV vem propor uma nova abordagem.
Em Portugal, está concluída a primeira
fase do programa de formação.
A
Volvo Trucks
Corporation
concebeu e
desenvolveu todo
um processo com
origem numa nova filosofia
de trabalho – o Serviço Genuíno
Volvo (SGV). O objectivo é
estabelecer uma abordagem de
negócio global e estruturante que,
por sua vez, está enquadrada em
três premissas fundamentais: ser
o n.º 1 em imagem na Europa,
o retalho é o core business, e por
fim, dotar as equipas de uma forte
orientação para o cliente.
O processo SGV materializa
o que é a actividade em termos
de após-venda. As actividades
chave são: o estabelecimento de
10 compromissos com o cliente,
a criação de uma nova figura no
cenário após-venda – o Consultor
de Serviços do Cliente (CSC),
e um consistente programa
de formação: Acelerar
o Após-Venda.
O CSC ENCARNA um
novo perfil
do tradicional recepcionista.
Multidisciplinar, com elevada
capacidade técnico-comercial, de
planeamento e organização, tem
como objectivo conhecer
os clientes e com eles desenvolver
competências de comunicação.
Estabelecida a figura do CSC,
estaremos em condições de
assumir os 10 compromissos
com o cliente.
que, neste
inovador processo, o cliente sinta
a diferença com a introdução
desta nova filosofia de trabalho.
Para isso, toda a equipa de
após-venda, da gestão à área
técnica, está envolvida. Quando
todos falam a mesma linguagem,
o serviço é homogéneo em toda
a rede de assistência.
Em Portugal, está concluída
a primeira fase do programa de
formação e, no início de 2009,
as Unidades Após-Venda (UAV)
É FUNDAMENTAL
estarão certificadas
neste domínio, procedendo-se
então a auditorias
sistemáticas.
Processo Serviço Genuíno Volvo
As três premissas
do SGV
 Ser n.º 1 em imagem
na Europa
 O retalho é o core business
 Dotar as equipas de uma
forte orientação para
o cliente
Actividades
chave em termos
de após-venda
 O estabelecimento de 10
compromissos com o cliente
 A criação do Consultor
de Serviços do Cliente (CSC)
 Consistente programa
de formação denominado
Acelerar o Após-Venda
TRAÇO CONT ÍNUO # 3 200 8
7
A MODA NA ESTRADA
ROUPAS COM
PRAZO DE
VALIDADE
REDUZIDO
O gigante global de moda H&M possui um
controlo total sobre a sua logística. Este é
um factor essencial numa indústria que se
movimenta de uma forma mais rápida do que
qualquer outra.
TEXTO MALIN BERNHARDSSON FOTOGRAFIA NIKLAS BERNSTONE
S
horas
da manhã. O sol começa
a aquecer as ruas, os cafés
ainda estão encerrados e
algumas pessoas iniciam
o seu percurso para o
trabalho. Às seis e meia,
Bengt-Olov Carlbom carrega o primeiro
contentor do dia com roupas embaladas em
caixas e penduradas em cabides no terminal da
empresa de transportes Green Cargo. A Green
Cargo é responsável pelo transporte das roupas
de e para as lojas do gigante global de moda
H&M no país natal da empresa, a Suécia. E há
muito para transportar. As principais lojas da
H&M recebem diversas entregas diárias.
Bengt-Olov Carlbom faz normalmente um
transporte matinal para duas lojas situadas no
centro de Gotemburgo e uma outra situada nos
arredores da cidade. Um pouco mais tarde, o seu
Volvo FM9 encontra-se já estacionado numa rua
da Baixa de Gotemburgo, reflectido nas montras
de uma loja situada do outro lado da rua.
Bengt-Olov movimenta-se velozmente entre o
camião e a loja, empurrando pilhas de caixas
com o seu carrinho-de-mão. Duas assistentes
da loja, com luvas de algodão branco para não
8
ÃO AS PR I M E I RAS
TRAÇO C O NTÍ N UO # 3 2008
sujarem as novas peças de roupa, recebem
a encomenda e começam imediatamente a
desembalar e a pendurar todas as peças em
cabides.
“As peças de roupa devem estar nos
respectivos expositores dentro de um período
de tempo específico”, afirma Bengt-Olov.
“Por isso é também essencial cumprir o nosso
horário.”
A H&M sofreu uma enorme expansão nos
últimos anos. Actualmente, a empresa possui
1.500 lojas em 28 países. O principal mercado
é a Alemanha, seguido pela Grã-Bretanha e
pela Suécia. A empresa possui o seu próprio
armazém e lojas e mais de 100 estilistas, que
trabalham na criação das diversas colecções,
mas contrata os serviços de transporte e de
confecção das roupas.
DI Z-SE M U ITAS VE Z ES que um dos segredos
por trás do enorme sucesso da H&M é o seu
eficaz sistema de logística. Todos os anos
milhões de peças de vestuário são manuseados
num fluxo contínuo, que é controlado a partir
da sede, em Estocolmo. A mistura de bens é
personalizada para se adequar às solicitações
dos clientes em cada mercado e o tamanho
Os bens da H&M são transportados
do país de produção para os terminais
de distribuição da empresa. Aí são
verificados antes de serem distribuídos
directamente para as lojas ou os
armazéns centrais das lojas. As
prateleiras das lojas são abastecidas ao
mesmo ritmo de venda dos bens.
das lojas determina igualmente a forma de
distribuição da gama de produtos. É, por isso,
vital fornecer uma resposta rápida caso uma
peça comece a vender particularmente bem
– ou mal...
“Hoje em dia, uma carcaça de pão possui
um prazo de validade superior ao de uma
peça de vestuário”, comenta Per Isacsson, da
Green Cargo, Departamento de Logística
de Moda. “O nosso principal desafio são as
exigências de tempo. Quando chega a altura
A MODA NA ESTRADA
de substituir os bens, as peças que se vendem
num dia devem ser repostas nas prateleiras
da loja no dia seguinte. No caso de peças
novas, conseguimos obter tempos mais
alargados, mas quando se trata de peças para
uma determinada campanha, é necessário
transportar e entregar grandes volumes num
espaço de tempo mínimo.”
A Green Cargo trabalha com remessas
de grupagem e com uma conjugação de
comboios e de camiões com uma enorme
flexibilidade. Tudo é transportado em
carroçarias desmontáveis, que podem ser
facilmente passadas do comboio para o
camião e vice-versa.
“Temos de optimizar os nossos esforços,
para que sejam proporcionais ao fluxo de
bens. Por exemplo, num único dia, na estação
alta, chegamos a transportar 400% mais de
volume de carga do que num único dia na
estação baixa”, explica Per Isacsson.
Depois de Bengt-Olov Carlbom entregar
a encomenda diária de roupas, acessórios,
cosméticos e outras peças na loja, a sua tarefa
é lidar com as caixas de plástico e os cabides
vazios. 30% do volume entregue acaba por
regressar ao ponto de partida.
são uma das
principais preocupações da H&M e da firma
de transportes Green Cargo. Há já alguns
anos que a H&M tem avaliado as firmas de
transporte com as quais trabalha de acordo
AS QU ESTÕES AM B I E NTAIS
TRAÇO C ONTÍN UO # 3 2008
>>
9
O trabalho de Bengt-Olov Carlbom não envolve grandes períodos de inactividade. Muito pelo contrário. Começou a utilizar um pedómetro apenas para verificar o grau de
actividade diária e descobriu que dá 18.000 passos durante um dia de trabalho normal. Transporta peças de vestuário há 28 anos, nos últimos anos para a Green Cargo.
“Hoje em dia, uma carcaça de
pão possui um prazo de validade
superior ao de uma peça de
vestuário.”
PE R ISACSSON, GREEN CARGO, LOGÍSTICA DE MODA
>>
com diversos factores ambientais. Desde 2005,
por exemplo, passou a existir o requisito de
que todos os veículos adquiridos estejam em
conformidade com as normas Euro 3 ou US 98
e que pelo menos 50% dos motoristas tenham
frequentado cursos de formação teórica e
prática sobre condução económica.
“Ao planearmos novos traçados, debatemos
o significado das várias alternativas de
percurso em termos de quilogramas de
dióxido de carbono”, conta Per Isacsson.
“Possuímos objectivos concretos, que devem
ser alcançados, e os nossos camiões devem
manter-se localizáveis, o que significa ter a
capacidade de demonstrar posteriormente que
efectuámos exactamente o percurso planeado.”
Bengt-Olov Carlbom prepara-se para partir
para a loja seguinte. Assina os documentos
relativos ao transporte e conversa alguns
minutos com as assistentes da loja. Uma das
10
T RA ÇO C O NTÍ N UO # 3 2008
razões por que tanto aprecia o seu trabalho
é precisamente poder conhecer pessoas
diferentes. Passaram 28 anos desde a criação
da sua própria firma de transportes e sempre
transportou peças de vestuário, nos últimos
anos, para a Green Cargo.
“Acabou por evoluir para uma espécie de
nicho. Ao longo dos anos tive nove camiões,
todos eles da Volvo”, afirma. “Correu sempre
tudo às mil maravilhas. Fiz amizade com
o pessoal das oficinas e tive sempre uma
excelente assistência.”
Nota-se que Bengt-Olov Carlbom gosta do
seu camião. Está tratado de uma forma quase
pedante. A pintura brilha e o interior da cabina
reluz. Tudo se encontra nos respectivos lugares
e os assentos de veludo azul estão limpos e
são acolhedores. Mas o que Bengt-Olov mais
aprecia no seu camião é a transmissão I-Shift.
“É absolutamente maravilhosa – é
magnífica! Significa que me posso concentrar
na estrada e no tráfego em vez de pensar nas
mudanças de velocidade.”
Por vezes, pode ser complicado percorrer
as ruas estreitas do centro da cidade. Nessas
ocasiões, Bengt-Olov tem uma ajuda
importante por o seu camião estar equipado
com um eixo traseiro direccional. Além disso,
está muito satisfeito com a solução encontrada
por si próprio em conjunto com o construtor da
carroçaria: “Um transportador de contentores
deslizante, operado hidraulicamente. Simplifica
imenso a utilização de contentores de diversos
tamanhos.”
Vinte e oito anos na mesma indústria – o
trabalho ajudou a aumentar o seu interesse
pelas roupas?
“Sim, um pouco. Por vezes, a minha mulher
pergunta-me se surgiu alguma coisa interessante e
nessas ocasiões consigo, por exemplo, indicar-lhe
que cores irão estar na moda na estação seguinte.
Por isso posso realmente dizer que passei a ter
mais interesse pelas roupas.” �
Factos, Green Cargo
A Green Cargo disponibiliza serviços de
transporte por comboio e por camião. A
empresa opera cerca de 30 terminais e centros
de logística e possui cerca de 300 funcionários
na Escandinávia e no resto da Europa. O
Departamento de Logística de Moda da Green
Cargo é responsável por quase um quarto de toda
a distribuição de pronto-a-vestir na Suécia.
SERVIÇO EM TORRES VEDRAS
Casa de vencedores
Um planeamento cuidado do trabalho, a proximidade
com os clientes e um grande espírito de equipa fazem da UAV
de Torres Vedras uma das mais bem sucedidas do País.
O trabalho de equipa
tem dado frutos na
UAV da Auto Sueco
em Torres Vedras,
que tem crescido
mais de 10 por cento
ao ano desde a sua
abertura, em 2004.
TEXTO JOÃO PAULO BATALHA
N
ão é fácil crescer
mais de 10 por
cento num ano.
Mais difícil ainda
é crescer mais
de 10 por cento todos os anos,
desde 2004. Mas a verdade é que,
desde que abriu, há quatro anos,
a Unidade Após-Venda Camiões
e Autocarros da Auto Sueco em
Torres Vedras tem conseguido
esse e outros resultados
impressionantes. O segredo
deste sucesso está na capacidade
de a equipa criar uma relação
de confiança com os clientes,
planear o trabalho com rigor – e
empenhar-se todos os dias em
defender as cores da empresa para
a qual trabalha.
nota que já tem acontecido
o responsável da oficina ser
acordado com uma emergência
às duas da manhã – e meter-se no
carro para ir ajudar o cliente. É
uma filosofia simples: “Devemos
pôr-nos na pele do cliente para
perceber qual seria a nossa reacção
face a um problema que apareça”.
NA UAV DE TORRES VEDRAS, o
O planeamento é meio caminho andado para um trabalho bem feito.
Um exemplo: a concessão faz
questão de avisar os clientes
sempre que chega a hora de
um veículo fazer a manutenção
periódica prescrita pela Volvo.
PROXIMIDADE E CONFIANÇA são
prioridades em Torres Vedras.
“É uma das chaves do nosso
sucesso”, conta o gestor da
concessão, Augusto Ramos.
“Os colaboradores desta
unidade conseguem perceber
as necessidades dos nossos
clientes. Como tal, a nossa
postura é sempre no sentido de
satisfazer essas necessidades.”
Factos, UAV Camiões
e Autocarros – Auto
Sueco Torres Vedras
R. Alberto Hipólito, Lote 7
Torres Vedras
Tel.: 261 355 110
E-mail: camioestorresvedras
@autosueco.pt
Unidade aberta de segunda
a sábado, das 9h00 às 12h30
e das 13h30 às 18h00.
“Conseguimos perceber o que os
clientes precisam, em que alturas
é que precisam e quando temos
de fazer as intervenções”, explica
Augusto Ramos. “E isso tem sido
uma mais-valia para a unidade,
porque tem permitido uma
relação de transparência e muita
proximidade com os clientes.”
A confiança dos clientes
permite ter o trabalho bem
planeado – o que, por sua vez,
deixa a equipa mais disponível
para atender emergências
inesperadas. E é isso mesmo que
fazem. O gestor da concessão
espaço
até nem é grande, sobretudo
para uma unidade com muitos
clientes e que garante todo o
tipo de serviços de assistência
técnica. Mas não há nada como
um bom trabalho de equipa
para pôr as coisas a funcionar.
“Aqui, as pessoas são todas
envolvidas, tanto no problema
como na solução”, conta o
gestor da concessão. É por isso
que esta unidade tem a maior
rendibilidade de toda a rede.
Cá em baixo, na oficina,
vive-se uma azáfama discreta.
“Não se fala alto aqui”, nota
Augusto Ramos. “Fala-se
normalmente com as pessoas,
independentemente do que se
esteja a dizer”. Afinal, quem sabe
o que faz fá-lo sem gritarias.
TRAÇO CONT ÍNUO # 3 200 8
11
CAMIÃO ECOLÓGICO
O FUTURO
É JÁ HOJE
No próximo ano, a Volvo Trucks irá iniciar a produção de camiões
híbridos. Com a tecnologia híbrida, os mesmos conseguem poupar
até 30% de combustível. Desde Abril deste ano, duas empresas de
recolha de resíduos têm vindo a testar um camião equipado com
esta tecnologia.
TEXTO JAKOB HAM MARSKJÖLD FOTOGRAFIA R ICKAR D KI LSTRÖM, N ICKE JOHANSSON E VOLVO TR UCKS
12
TRAÇO CONTÍNUO # 3 2008
A Ragn-Sells tem vindo a testar o
seu camião híbrido de recolha de
resíduos desde Abril.
“Falei com alguns
motoristas
de camiões
de recolha
de resíduos e
adoram o facto
de o camião ser
tão silencioso.”
H E N R I K KLOO,
GESTOR DE PROJECTOS PARA O VOLVO FE HÍBRIDO
A
S E M PR ESAS DE R ECOLHA
de resíduos Renova, de
Gotemburgo, e Ragn-Sells, de
Estocolmo, estão a testar um
camião híbrido equipado com
um compactador de resíduos. Não foi por acaso
que os camiões de resíduos foram seleccionados
para realizar este teste de avaliação. A tecnologia
híbrida permite poupar mais combustível em
veículos cujas operações se caracterizem por
paragens e arranques frequentes. A Renova é
uma empresa municipal que trata da recolha
de resíduos na cidade de Gotemburgo. Em
conjunto com o construtor de carroçarias Norba,
a Renova havia já concebido uma solução para
a compactação de resíduos alimentada por um
motor eléctrico e uma bateria que podia ser
recarregada durante a noite.
“Poder combinar esta solução com um
híbrido da Volvo é realmente entusiasmante.
É uma situação totalmente inovadora”, afirma
Lars Thulin, director técnico da Renova.
As soluções híbridas da Volvo baseiam-se
na chamada “tecnologia híbrida paralela”, o
que significa que a linha motriz consiste num
motor diesel económico e num poderoso motor
eléctrico. Ambos podem ser utilizados em
simultâneo ou individualmente. O Volvo FE
Híbrido vai começar a sua produção em série
em 2009, e Henri Kloo, gestor de projectos para
a nova solução híbrida da Volvo Trucks, explica
que um dos principais desafios do projecto foi
o sistema de controlo, ou seja, a electrónica que
permite regular os diversos componentes do
pacote híbrido, determinando, por exemplo,
em que altura o motor diesel deve ligar ou
desligar e se o motor eléctrico deve ser activado
para fornecer potência adicional em declives
íngremes.
electrónico fraco,
perde-se muito do ganho potencial e, de forma
proporcional, muito pode ser ganho com um
bom controlo.” Após uma série de ensaios e
regulações, Henrik Kloo congratula-se pelo
facto de a electrónica cumprir a sua função, mas
reafirma, simultaneamente, a importância de um
bom motorista. Há ocasiões em que o motorista
deve entrar em acção e sobrepor-se ao sistema.
Por exemplo, quando pretende utilizar o motor
“COM U M CONTROLO
eléctrico no interior de uma garagem ou de um
armazém, o motorista pode verificar a condição
das baterias, recarregá-las com o motor diesel e
posteriormente utilizar apenas o motor eléctrico.
A Volvo possui uma longa experiência no
sector dos híbridos. O primeiro camião híbrido
da empresa foi o ECT (Environmental Concept
Truck – Conceito de camião ambiental), e coube
a Hans Hallung, no início da década de 90, a
missão de criar um camião que, por princípio,
seria neutro em termos de emissões. O ECT foi
um híbrido de série. A sua linha motriz consistia
num motor eléctrico, com a utilização de uma
turbina de gás para carregar as baterias. O ECT
foi um camião conceptual puro, cujo principal
objectivo foi testar e desenvolver a tecnologia
para o futuro. “O camião foi totalmente
concebido com tecnologia inovadora; não havia
quase nada contemporâneo naquele veículo”,
revela Hans Hallung.
A ideia subjacente era a de que o ECT seria
conduzido no tráfego urbano, pelo que foi
equipado com baterias de grandes dimensões,
que pesavam várias toneladas, tracção traseira
e dianteira e piso baixo ao longo de todo o
>>
TRAÇO CONTÍNUO # 3 2008
13
CAMIÃO ECOLÓGICO
>>
veículo. No fim, não restava muita capacidade de
arrumação da carga, mas o projecto serviu para
obter lições essenciais e alguma da tecnologia
integrada no ECT foi posteriormente utilizada
na produção em série. Alguns membros da
equipa encarregue do projecto ECT continuaram
a trabalhar no projecto seguinte – um FL6 com
potência híbrida, que foi designado, a nível
interno, por Hildur.
O Hildur foi concebido a partir de um
chassis FL6, tendo sido igualmente utilizada
uma solução híbrida de série, mas em vez da
dispendiosa turbina a gás utilizou-se um motor
diesel. Os dois híbridos FL6 foram utilizados
em operações comerciais normais durante anos.
Muito do conhecimento adquirido com este
projecto foi transmitido e integrado na solução
actualmente utilizada pela Volvo.
Qual é a sensação de conduzir um camião
híbrido? Henrik Kloo lembra-se da primeira
vez que conduziu um e recorda a experiência
bastante estranha de subitamente o motor diesel
“desligar” durante a condução. O motor diesel
desliga durante a travagem e o motor eléctrico
funciona como um travão eficaz, aproveitando
na totalidade a energia de desaceleração.
“Falei com alguns motoristas de camiões
de recolha de resíduos e adoram o facto de o
camião ser tão silencioso, pois constitui uma
grande diferença no seu ambiente de trabalho”,
conclui Henrik Kloo. �
Como funciona o Volvo FE Híbrido
A SOLUÇÃO DA Volvo utiliza
tecnologia híbrida paralela,
o que significa que o motor
diesel e o motor eléctrico
podem trabalhar em simultâneo
ou individualmente. O motor
eléctrico desempenha três
tarefas: propulsiona o veículo,
funciona como gerador quando
o veículo trava e actua como
motor de arranque para accionar
o motor diesel. Quando o
camião começa a andar, é o
motor eléctrico que fornece a
potência necessária, e assim
que alcança uma velocidade em
estrada superior o motor diesel
é automaticamente activado e
passa a controlar a propulsão do
camião. Quando pára, o motor
diesel desliga-se ainda antes de
14
TRAÇO CONTÍNUO # 3 2008
o veículo parar completamente.
O motor eléctrico actua como
travão e a energia da travagem
é utilizada para recarregar as
baterias. Em declives íngremes,
é possível accionar o motor
eléctrico para auxiliar o motor
diesel e fornecer potência
adicional.
Num camião convencional,
a maior parte do equipamento
periférico é alimentado pelo
motor. No entanto, no híbrido
é possível utilizar pequenos
motores eléctricos para
alimentar essas funções.
Obtém-se, assim, uma maior
liberdade no posicionamento
dos diversos componentes e
estes gastam energia apenas
quando estão a ser utilizados.
5
3
4
6
2
1
7
1. Motor diesel D7
2. Embraiagem
3. Motor eléctrico I-SAM (Integrated Starter
Alternator Motor – Motor alternador e de
arranque integrado)
4. Transmissão I-Shift
5. Unidade de controlo da PMU (Powertrain
Management Unit – Unidade de gestão
do conjunto propulsor)
6. Baterias
7. Conversor de energia
ESPECI FICAÇÕES
TÉCN ICAS
Motor diesel: Volvo D7
Potência de saída: 300–340 cv
Motor eléctrico: Motor eléctrico
síncrono com íman permanente
hexafásico – 600 V
Potência máx. de saída: 120 kW
Binário máx.: 800 Nm
Transmissão: I-Shift
Baterias: Iões de lítio 600 V
eu & o meu volvo
Anjo do asfalto
a percorrer as ruas e estradas
do concelho de Paredes, na recolha de resíduos
sólidos urbanos e ecopontos, António Correia
tem muitas histórias para contar. Certa noite, numa
distância compreendida entre dois contentores,
reparou em algo na berma da estrada que lhe
pareceu um cadáver... Terminado o serviço,
deslocou-se novamente ao local e pediu
a colaboração do colega que o acompanhava,
para tentarem perceber o que se passava...
O insólito: tratava-se de um homem em tal estado
de embriaguez que apenas se limitava a respirar
e estava prestes a entrar em coma. Não
conseguiram segurá-lo em pé. Dirigiram-se então
ao café em frente para pedir ajuda aos bombeiros,
que prontamente se apresentaram no local.
“A sua atenção salvou a vida deste homem.
Se não fosse de coma, seria de hipotermia.
À noite, a temperatura desce aos 2ºC...”,
disseram-lhe. Um episódio da vida que António
Correia guarda hoje como uma memória.
HÁ QUATRO ANOS
António Correia
anos
Naturalidade: Bitarães, Paredes
Empresa: Município de Paredes
Veículo: Volvo FM9 300 Euro 4
Nome:
FOTOGRAFIA CARLOS CARDOSO
Idade: 29
TRAÇO CONT ÍNUO # 3 200 8
15
QUILÓMETROS COM QUALIDADE
À dimensão europeia
O Grupo Barraqueiro – o maior grupo ibérico do sector dos transportes rodoviários
de passageiros e de mercadorias – está a reforçar a sua frota com Volvo.
TEXTO TÚLIO GONÇALVES
O
Grupo
Barraqueiro
opera nas áreas
dos transportes
de empresas,
escolas, turismo, agências de
viagens, transportes rodoviários
nacionais de longo curso, regulares,
através de redes expressos de
que é accionista, e transportes
rodoviários internacionais. “Somos
ainda, dos maiores transportadores
europeus de automóveis novos e
temos também uma empresa de
transporte de combustíveis e outra
de distribuição porta-a-porta.
Cobrimos quase todos os sectores”,
destaca Martinho Santos Costa,
administrador-delegado
da Barraqueiro Transportes SA
e administrador do Grupo
Barraqueiro.
Durante anos, a relação
comercial com a Auto Sueco esteve
quase estagnada, devido ao facto
de a Volvo não construir chassis de
autocarros de turismo com
16
TRAÇO CONT ÍNUO # 3 200 8
Martinho Santos Costa, administrador
do Grupo Barraqueiro.
o motor atrás. “Os carros de motor
central eram algo problemáticos em
matéria de colocação de bagagem.
Além disso, a marca tinha uma
política de preços pouco ajustada.”
Entretanto, “há dois anos,
quando se passou do Euro 3 para
o Euro 4, resolvemos fazer uns
testes com diversas marcas. É certo
que a relação com a Volvo ainda
é incipiente, mas já fizemos um
investimento simpático. Em Agosto
do ano passado, e sem qualquer
compromisso, veio um carro para
experiência, tendo-se seguido
mais cinco iguais tendo em conta
os primeiros resultados obtidos.
Depois adquirimos mais sete, em
tipologia suburbana, e há 15 dias
encomendámos mais dois, para um
projecto novo, de construção de um
carro de 15 metros de superluxo,
para percursos internacionais.
Compramos chassis como o B12
para o longo curso, B9 para os
percursos suburbanos de médio
curso e autocarros B12, de três
eixos, para fazer autocarros de
15 metros para turismo de longo
curso, na Europa.”
A nova opção pela Volvo é
justificada “pelo rigor e clareza das
propostas, pelos prazos de entrega,
as condições de fornecimento, os
preços competitivos, a boa relação
preço/qualidade e os consumos
que nos parecem interessantes. Se o
material corresponder à qualidade
do serviço de pré e após-venda,
vamos ter certamente aqui uma
marca em que vamos apostar”,
acrescenta o administrador.
A qualidade do serviço é outra
das premissas fundamentais
do Grupo Barraqueiro, pelo
que “continuamos a investir
fortemente. Acreditamos que,
com boa qualidade de serviço,
bons autocarros e motoristas,
boa formação do pessoal, uma
boa manutenção e uma relação
próxima com os clientes,
a nossa actividade tem o sucesso
garantido”, conclui.
Factos, Barraqueiro
A empresa Joaquim Jerónimo,
Lda. foi fundada em 1914,
pelos irmãos Joaquim e Miguel,
sendo desde logo comummente
chamada de Empresa Barraqueiro.
Este nome encontra a sua origem
nos pais dos dois irmãos, que
durante anos foram feirantes na
Malveira. Comprada em 1967
pela família Pedrosa, o grupo
é hoje um líder de mercado
incontestável, tendo uma frota
de mais de 2000 veículos.
CENTENÁRIO DOS SMTUC
As actuais instalações
dos SMTUC
na Guarda Inglesa,
em Coimbra.
100 anos a mover Coimbra
Em 1908, a edilidade de Coimbra decide municipalizar
os transportes urbanos, dando início a uma história de empenho,
dinamismo e perseverança. Ao assinalarem 100 anos de
actividade, os SMTUC acreditam que ainda têm muito para dar.
TEXTO TÚLIO GONÇALVES
O
serviço público
de transportes
colectivos de
Coimbra foi
criado a 15 de
Maio de 1908. Cem anos volvidos,
a efeméride foi assinalada,
na “cidade dos estudantes”, com
a inauguração de uma linha
de tróleis em frente à Faculdade
de Medicina. O número da nova
carreira, o 60, faz referência ao
aniversário da introdução dos
tróleis no País, em 1947, e foi o
ponto alto de um programa a
que só faltou um trólei novo, que
os Serviços Municipalizados de
Transportes Urbanos de Coimbra
(SMTUC) não conseguiram ainda
apresentar. Uma vicissitude que
se prende com a impossibilidade
de a fábrica conseguir responder à
elevada procura europeia por este
meio de transporte ecológico.
Com o 60 foi assim ampliada
a mancha de serviço da empresa
que, com 144 viaturas – entre as
quais 16 troleicarros – conta com
cerca de 80 linhas.
OS SMTUC ASSUMEM claramente,
a sua preocupação com o
ambiente, sendo a única empresa
ibérica que ainda possui tróleis,
carinhosamente baptizados como
“pantufas” pelos estudantes devido
ao baixo ruído de funcionamento.
Para além destes, assinale-se
os igualmente ecológicos
“pantufinhas” da Linha Azul,
pequenos autocarros eléctricos
que ligam a zona baixa e alta
(ou histórica) da urbe.
Manuel Rebanda, presidente do
Conselho de Administração dos
SMTUC, salienta que “no âmbito
da renovação e modernização da
frota, as viaturas recentemente
adquiridas, e as que se lhes
seguirão, vêm dotadas de ar
condicionado e de uma série de
inovações de grande impacto
na segurança e no conforto dos
utentes. Veículos low-entry, com
consumos bastante económicos,
equipados com o Euro 4 e com
rampa de acesso para cidadãos
com mobilidade reduzida”.
Nesta filosofia inserem-se
alguns dos 47 veículos Volvo
que a empresa possui, já que,
recentemente, a marca forneceu
algumas modernas unidades
aos SMTUC. Uma relação de
que Manuel Rebanda destaca
“a boa capacidade de resposta”,
sobretudo no que diz respeito
ao fornecimento de equipamento
ou material sobressalente.
A EMPRESA CONTA no seu
quadro com 464 funcionários
que garantem a prestação de
um serviço de referência aos
conimbricenses. Aliás, Manuel
Rebanda salienta o constante
empenho da estrutura organizativa
da empresa para manter os
padrões de qualidade na prestação
do serviço à população de
Coimbra: “Realço o empenho
do capital humano, que tem
garantido diariamente a qualidade
do serviço de transporte urbano
de passageiros, essencial ao normal
funcionamento da sociedade e
consequente desenvolvimento da
mesma.” Para além disso, há outras
razões de orgulho como, por
exemplo, o facto de o relatório de
gestão da empresa, contrariando
a realidade de anos anteriores,
registar resultados positivos.
Contudo, o administrador
recorda que, ao contrário do que
sucede com a Carris e os STCP, os
SMTUC não recebem qualquer
tipo de apoio financeiro por
parte do Estado. “Uma injustiça,
com evidentes repercussões no
esforço, muito superior, que estes
serviços e a Câmara Municipal têm
de desenvolver para assegurar a
qualidade da sua missão”, lamenta.
O futuro crescimento dos
SMTUC passará agora pela
mudança das actuais instalações
para a zona de Eiras. De momento
decorrem os estudos, projectos
e financiamentos com vista
à concretização dessa intenção.
É Coimbra em movimento.
TRAÇO CONT ÍNUO # 3 200 8
17
NOTÍCIAS VOLVO
INFORMAÇÃO ESSENCIAL DA AUTO SUECO – CAMIÕES E AUTOCARROS
Auto Sueco equipa ANA
do
Aeroporto de Lisboa, que integra o
Núcleo de Desobstrução de Pistas,
viu finalmente concretizada uma
antiga aspiração: a dotação de um
camião de limpeza e desobstrução
de pista. Uma unidade que permite
maximizar a segurança das pistas,
taxiways e plataformas, bem como
agilizar as tarefas a realizar.
A produção da super-estrutura
modelo VX 800 da Beam foi
da responsabilidade da Soma
– Sociedade de Montagem
de Automóveis, S.A., empresa
do ramo indústria que integra
o Grupo Auto Sueco.
Composta por um chassis Volvo
FM9 e uma super-estrutura VX
800 da marca Beam com 8 m3 de
capacidade, a nova unidade permite
funções como a remoção de
borracha das pistas, a lavagem com
detergente ou com jactos de água
de alta pressão (100 bars e a uma
temperatura de 80°C), a aspiração
e a escovagem final.
Outras funções de realce são
a faculdade de poder aplicar
químicos para uma melhor limpeza
O SERVIÇO DE AERÓDROMO
A Auto Sueco forneceu
à ANA uma unidade de limpeza
e desobstrução de pista Beam
modelo VX 800, a única
existente em Portugal.
ou remoção de tintas das pistas,
a dotação de uma barra magnética
frontal para remoção de partículas
metálicas no pavimento
e a possibilidade de verificar
diariamente os turnos da máquina.
O processo que levou à compra
desta unidade VX 800 da Beam
não foi rápido nem fácil. Daí que
esta desejada e onerosa máquina
tenha sido carinhosamente
baptizada de... “Preciosa”.
Francine Côrte-Real, chefe do
Serviço de Aeródromo, que abarca
o Serviço de Operações Portuárias
e o Núcleo de Aeródromo
e Desobstrução de Pistas, apontou
a principal razão da demora no
processo. Sendo uma empresa
de capitais públicos, a ANA –
Aeroportos de Portugal teve de
elaborar um completo e exaustivo
caderno de encargos e lançar
um concurso público nacional.
Depois foi necessário analisar
exaustivamente as mais-valias
de cada proposta.
A ANA optou pelo veículo
Pé no pedal
diz, orgulhoso,
Gabriel Rodrigues, estudante de Engenharia Mecânica
do Técnico, que tem acompanhado a digressão
do FST02 pelo País. O protótipo, criado pelo Instituto
Superior Técnico, esteve em destaque no Salão
Internacional do Automóvel de Portugal, em Lisboa,
e é a face mais visível para o grande público
da participação do Instituto Superior Técnico
na Fórmula Student, uma prova internacional que avalia
a capacidade de os jovens aspirantes a engenheiros
conceberem e construírem carros competitivos,
com boas performances, respeitando um orçamento
apertado. Não há corridas propriamente ditas, mas
cada protótipo é avaliado em diversas provas, desde
o design à gestão financeira. E o FST02 ficou bem
colocado na competição da Classe 2, a de dificuldade
intermédia – incluindo o primeiro lugar no Design.
Para os estudantes, é a forma ideal de “pôr a mão
na massa”, dando uso prático às suas competências
de engenharia e ensinando-lhes a tarefa, muitas vezes
espinhosa, de liderar um projecto – desde logo ao
terem de gerir orçamentos apertados. “Não só nos dá
competências ao nível da engenharia, como nos dá
ISEP na
Auto Sueco
"NINGUÉM LHE FICA INDIFERENTE",
18
TRAÇO CONT ÍNUO # 3 200 8
da Volvo e o equipamento fornecido
pela Soma, pois “tivemos
de escolher o ‘aspirador’ mais
sofisticado e que oferecesse
toda uma série de funcionalidades”,
nomeadamente a realização
de limpezas de pista com
água quente.
“Não são muitas as máquinas
existentes no mercado que
têm essa funcionalidade”,
afirma Francine Côrte-Real,
acrescentando que as condições
de assistência após-venda
e de manutenção foram também
decisivas. “No fundo, comprámos
um pacote de produtos e serviços.”
Armindo Pinto Parada,
supervisor operacional do Serviço
de Operações Aeroportuárias,
desempenha actualmente funções
no Núcleo de Desobstrução de
Pistas e vai trabalhar diariamente
com o VX 800: “Não tínhamos
nada parecido para a limpeza
e desobstrução das pistas, e isso
é obrigatório a nível internacional.
Esta é a máquina certa, na altura
certa, para o aeroporto de Lisboa”,
conclui o responsável.
de Vila Nova de Gaia recebeu
a visita de alunos do curso de
Engenharia Mecânica do ISEP.
O grupo teve a oportunidade
de conhecer a actividade da Auto
Sueco, com destaque para a área de
camiões e autocarros. O programa
compreendeu uma apresentação
– estrutura organizacional das áreas
de negócio e do produto camiões –,
uma visita ao Centro de Formação
e uma incursão ao recentemente
inaugurado museu Auto Sueco.
A UAV
Um grupo de estudantes idealizou um protótipo para correr
contra os melhores da Europa.
uma visão mais completa de como as coisas
se passam na realidade”, refere Gabriel Rodrigues.
Para garantir o sucesso, a participação dos
patrocinadores é vital. E numa altura em que já está
na estrada o FST03, a Auto Sueco permanece como
um dos principais parceiros. “Nós enquadramo-nos na
política da Auto Sueco, que está a apoiar as iniciativas
dos jovens engenheiros”, explica Gabriel Rodrigues.
É um apoio motivador e, também por isso, mais do que
bem-vindo. “Sem este patrocínio, o nosso projecto
não existia”, conclui o líder da equipa.