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Transcrição

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#lazer
#cultura
Guaianases completa 152 com muita
festa e comida no Mercado Municipal.
PÁG. 7
#História
Localizado no extremo da Zona Leste, o bairro
que foi um dos primeiros a ser popularizado em
São Paulo, têm uma história rica em cultura.
PÁG. 3
Gua anás
ANO I - EDIÇÃO 1
2MCSNJO
USJT
O bairro é privilegiado com três
parques ecológicos e traz diversão
para toda família.
PÁG. 6
O jornal de Guaianases
a CHEF DO BAIRRO
“Guaianases é o meu
lugar, é a minha
casa, aqui tudo é
maravilhoso”
Adriana Silva, a moradora atual mais conhecida
do bairro, conta sobre sua vida e história no local
e explana sobre diversos aspectos do seu confim.
PÁG. 4
PLASTICINE PARTY ATRAI JOVENS DO
BAIRRO
CONSELHO POPULAR É CRIADO EM
GUAIANASES
GREVE DA CPTM CAUSA TRANSTORNO
PARA MORADORES
A festa alternativa localizada em Itaquera, que também ocorre
na Augusta, convida os adolescentes de Guaianases a se divertirem pelas noites de São Paulo. PÁG. 5
Waldir Gomes, diz que o intuito do projeto é “promover a
participação e o controle social na administração pública municipal”. PÁG. 9
Greve de ferroviários afeta a vida da população e muitos se
vêm obrigados a se submeterem a ônibus com superlotação.
PÁG. 10
1
C
Editorial
Gua anás
aro leitor, nosso jornal tem como intuito informar sobre os principais acontecimentos e além de tudo mostrar um bairro divergente do que as pessoas estão habituadas a ver. Guaianases, um dos primeiros lugares a ser popularizado em São
Paulo, carrega com si uma história rica em cultura. Apesar de estarmos acostumados a
ver notícias de calão negativo no telejornal sobre o confim, Guaianases perdeu essa característica de criminalidade e hoje possui um dos maiores Polos Culturais do Estado,
sem contar os parques ecológicos, o policiamento reforçado por todo o território, o movimento religioso que presta auxílio aos moradores de rua, o incentivo a arte de rua, ao
grafite, à liberdade de expressão de skatistas e pessoas alternativas. E por falar em pessoas, há uma diversidade gigantesca na população, pessoas de todas as etnias, de todos
os lugares. Adriana Silva é a nova cara de Guaianases e carrega com si desde que nasceu uma personalidade única e autêntica que encontramos ao chegar ao bairro. Esperamos que com a leitura das próximas páginas, você, leitor, deixe todo preconceito para
trás e comece a olhar com outros olhos o aclamado bairro de Guaianases. Boa leitura!
Equipe fazendo editorial com a chef do bairro. Na parte superior, Tayana
(colaboradora), Adriana Silva e Alex Alcantara. Na parte inferior, Laio
Araújo fotografando os pratos e ao lado Adriana preparando o Salpicão
de Frango.
2
Diretor de Redação
Prof. Moacir Assunção
Editor Chefe
Laio Araújo
Editor de Arte/Diagramação
Alex Alcantara
Repórteres
Camila Poklen / Thamara Bogolenta / Aline Oliveira
Fotógrafos
Laio Araújo / Alex Alcantara
2MCSNJO
Thamara Bogolenta em sua visita ao bairro de Guaianases, em frente
ao Mercadão.
História
A História
Sendo um dos bairros mais antigos de São Paulo, Guaianases é um dos lugares com uma narrativa rica em cultura e desenvolvimento
aline oliveira
G
uaianazes foi um dos primeiros
bairros de São Paulo. O nome vem
de Guaianás, que era uma nação indígena que habitava a região. Os índios Guaianás eram nômades e além de percorrerem
Guaianazes, passaram por todas as regiões
do extremo leste em busca de comida e abrigo. Diferente dos outros índios, os Guaianás
não usavam Ocas e sim Covas para morar.
Eles foram extintos depois de varias invasões
e desentendimentos com outras tribos.
Guaianases também já foi um ponto
de passagem da estrada do Imperador, que
levava até as minas de ouro da cidade. Uma
história conhecida pelo bairro é que até o
próprio imperador D. Pedro já se hospedou
por lá em uma das suas viagens até as minas. O caminho usado pelo imperador ficou
conhecido como Caminho dos Guaianases.
Antes de ser oficialmente batizado
de Guaianases, o bairro se chamou Lajeado,
devido a primeira capela construída no local.
Por volta de 1855, a estrada de ferro começou a chegar à região. Essa estrada
conectava São Paulo ao Rio de Janeiro. Tal
estrada, que ficou conhecida como Central
do Brasil facilitou a vinda dos imigrantes à
região de Guaianases. Os imigrantes vinham, sobretudo, para trabalhar em lavouras
de café, alguns deles, porém abriam seu
próprio comércio no local em que estabeleciam sua moradia. No bairro de Guaianases,
havia muitas padarias italianas, lavanderias,
fábricas de tijolos, etc. Um personagem conhecido que saiu de Guaianases nessa época
do comércio foi Vicente Matheus, foi com ele
que se iniciaram as pedreiras no Brasil. Havia também plantação de uva e famílias portuguesas e espanholas que produziam vinho.
O bairro foi se desenvolvendo em
volta dessas atividades. Ele já serviu como
base de atendimento para o resto das cidades
principais. Após a época dos imigrantes, surgiu a população Mineira e Nordestina que
queria morar na cidade grande, devido ao
desenvolvimento da cidade. Muitos deles se
o acesso a Guaianazes, também adicionou estações como Itaquera. Essa
linha de trem, então, passou a ser
chamada de “Expresso Leste”. A linha
de trem ainda é uma construção muito
importante para o bairro, pois é através
dela que a população local consegue
chegar nos principais pontos da cidade.
Guaianases representa a população brasileira, passando pelos índios até os imigrantes portugueses e
italianos. A transformação do bairro é
características a transformação do país,
sendo assim, não é possível ignorar
um bairro tão importante como este.
Você Sabia...
Acima, foto do bairro em formação e abaixo o baixo industrializado, na década
de 60.
instalaram em Guaianazes. A região ajudou a construir São Paulo com a mão de obra desses migrantes.
Havia clubes, cinemas e toda uma vida comunitária nessa época. Foi aí que surgiu também o
time de futebol do bairro. Após a chegada desse tipo
de convívio, a vida familiar no bairro se modificou,
dando espaço a um movimento mais social no local.
Nos anos 40, muitos nordestinos, devido
a crescente procura de mão de obra para as indústrias paulistanas. Em 1950, a contar com uma
população médica de 10 mil habitantes, Guaianases
tornou-se por excelência um bairro dormitório,
nessa época, contava com o único meio de transporte, a valiosa Maria Fumaça da EFCB e até 1958,
esse era o único jeito de sair e voltar para o bairro.
A linha de trem que faz a conexão com
Guaianases só passou a ser modernizada após ter
sido estatizada pela CPTM (Companhia Paulista
de Trens Metropolitanos ), que além de melhorar
Que
a
maioria
das ruas de Guaianases
são
nomes indígenas ?
Entre tantos logradouros com nomes curiosos na cidade de São Paulo,
há a alvissareira e
diminuta
Travessa Ano Novo, no
extremo leste do
município. A via
cruza a Rua Otelo
Augusto
Ribeiro
3
gente
Adriana Silva é a nova cara de
Guaianases
Moradora é um exemplo de luta, além de cozinhar, decorar sandálias, faz penteados e ainda é faxineira
Alex ALcantara
ntre tantas notícias de aspecto negativo que são disparadas nos meios
comunicacionais sobre o bairro de
Guaianases, Adriana Campos Silva, 38
anos, moradora do bairro desde que nasceu, foi a TV mostrar para o Brasil que o
local de onde veio é muito mais do que apenas violência e altos índices de criminalidade. Adriana ganhou um reality show de
culinária exibido na Rede Record, no programa Hoje em Dia, chamado “A Chef do
Bairro”, que foi ao ar durante duas semanas.
Ela venceu o reality com dois pratos, o Salpicão de Frango e o Pudim de Leite em Pó. O
prêmio foi um cachê no valor de R$5.000,00
e mais a abertura que ela teve para divulgar o que faz e quem é. Posteriormente, a
famosa de Guaianases fez mais algumas
participações em alguns programas e recebeu propostas de contratos com grandes
celebridades, como Ana Maria Braga.
Com isso, ela acabou mudando toda
a visão de que as pessoas tinham sobre Guaianases. A fama que o bairro possui de ser
perigoso passou a ser fato do passado e hoje
o local é visto com outros olhos, pois há muito mais cultura e história do que semblantes
contraproducentes. Tanto que hoje se tem
polos culturais em Guaianases, há parques
em todos os cantos e igreja é o que não falta.
Todos os religiosos, independente de qual
religião são, ajudam os moradores mais necessitados todos os dias, há um grande movimento de solidariedade no bairro, segundo
Adriana. A repercussão que o programa
teve, fez com que estrangeiros se maravilhassem com o jeito de Adriana e extorquissem maiores informações sobre Guaianases.
Sempre trabalhadora, a chef do
bairro não perde uma oportunidade para
complementar a renda familiar “Além de
cozinhar para fora, faço faxina, sou cabelereira, trabalho com colocação de cabelo e
alongamento e vendo chinelos decorados”.
Segundo ela, Guaianases é um ótimo lugar
para se morar, mas para trabalhar já é algo
um pouco mais complicado, pois há uma
concorrência muito grande entre as pessoas
E
4
À esquerda, Adriana segurando o troféu que ganhou do programa. à direita
os dois pratos que a fizeram vencedora, acima o pudim de leite em pó e
abaixo o salpicão de frango.
e poucas chances “Aqui em Guaianases não tem
gente desprovida e sim pessoas sem oportunidades”.
Todos os moradores do confim estão contentes com o feitio de Adriana e não há ninguém
que não a conheça pelos arredores. Ela é sempre
cercada a onde quer que vá, no mercado, no banco,
pessoas parabenizam-na e em muitas vezes, pedem autógrafo. A chef se sente muito lisonjeada,
mas deixa claro que isso não faz com que ela mude,
simplicidade e humildade são seus maiores lemas.
Adriana que é casada e tem uma filha, se
preocupa muito com o futuro dela. Apesar de Guaianases não possuir Universidades, ela diz que a
educação no bairro e na escola em que a filha estuda é uma das melhores que ela já viu “A educação
aqui é boa, o que está acontecendo é que as escolas
estão muito velhas e sendo reformadas agora com
os alunos dentro, sendo que eles poderiam ter feito
isso em dezembro. Quanto à educação, os professores são muito bons. Está sendo exigido mais do
que a escola paga. A gente vê muito na TV profes-
sor que espancou o aluno ou o aluno
que deu um tiro no professor, mas aqui
não acontece isso, porque os pais têm
consciência e os professores também. O
problema é esse governo ridículo que temos, que não nos permite educar o filho
que já chamam conselho tutelar, mas
quando cresce e vira marginal, o policial
pode matar, pode bater, pode espancar.
Agora o pai e a mãe não podem educar?”
Adriana, ainda dispara como é
morar em Guaianases, sempre falando
muito bem do bairro, diz que há tudo
nele e que o transporte, e principalmente o trem que antigamente era tão
criticado pelo mau funcionamento e a
superlotação, é um dos melhores que ela
já usufruiu. E realmente o novo trem de
Guaianases tem uma tecnologia avançada que é digna de elogios, com acomodações confortantes e bem rápido,
que o torna próximo da qualidade de
um metrô. “A estação nova nos deixa
orgulhosos! Para mim é ótimo o trem,
eu embarco aqui e em 25 minutos eu estou no Brás, mais 15 minutos eu estou
no centro de São Paulo, na Praça da Sé!”.
Após um ano de programa, a
chef do bairro continua levando a sua
vida como sempre levou, fazendo o que
pode para auxiliar na renda familiar e
sempre muito feliz, contagiando quem
está em sua volta e dando uma nova
perspectiva ao bairro de Guaianases.
“Então para mim é assim, sou o que
sou e eu quero continuar assim, quero
continuar sorrindo!” expõe Adriana.
Para conhecer mais a chef
Adriana Silva, acesse o link
e veja esse vídeo: http://
entretenimento.r7.com/
hoje-em-dia/a-chef-do-bairro/2012/04/04/adriana-silvada-zona-leste-e-eleita-a-chefdo-bairro-no-hoje-em-dia-2/
entretenimento
Plasticine é a balada mais frequentada
pelos moradores de Guaianazes
Mesmo não possuindo uma casa de festas, os residentes se deslocam para o bairro vizinho para festejar
Alex ALcantara
C
EUs e parques é o entretenimento contínuo dos moradores do bairro, em que
se promove a divulgação e disseminação
da cultura e do lazer familiar. Mas em um bairro
grande e agitado como Guaianazes, os jovens
ficam carecidos de uma festa que reflita mais as
suas personalidades e idades. Foi pensando nisso e renovando uma antiga ideia, que Ramires
Vitor, 24 anos, organizador de eventos, DJ, assistente de cabeleireiro, patenteou e criou a Balada Plasticine, em Itaquera, no bairro vizinho.
Em entrevista, Vitor diz como
surgiu a balada, quais os desafios de ser
um organizador de eventos e ainda conta um pouco sobre como ocorre a festa.
Conte
um
pouco
sobre a sua vida, o que costuma fazer?
Bom, eu trabalho como assistente de cabeleireiro, passo a maior parte do dia no salão.
E também sou DJ há quase cinco anos. Sou
residente em uma casa noturna em Mogi das
Cruzes (Freak Nation) e toco como convidado em outras festas também. Nos finais de
semana que não tem Plasticine, geralmente
vou para outras baladas, bares com os amigos,
cinema, shopping, fico em casa no notebook.
Como surgiu a balada? Por
que foi criada e qual o intuito dela?
Em novembro ou dezembro de 2009 (não lembro ao certo) a minha prima, Bianca Vitor, teve
a ideia de fazermos uma festa no Luar Rock
Bar. Antes da Plasticine surgir, tinha uma festa
lá que durou um ano e meio e a galera adorava,
porém, acabou e nunca mais rolou nenhum tipo
de festa no local. A princípio achei a ideia meio
“louca”, falei que não daria certo, mas acabei
me rendendo. Foi quando conversamos com as
donas do Luar para ceder o lugar. Agendamos
a data da primeira festa, que seria em março
do ano seguinte, em 2010. Um mês depois da
ideia, criei o nome da festa, “Plasticine”. É o
nome de uma música da banda Placebo (uma
das minhas preferidas). Digamos que quisemos dar uma “continuidade” à extinta festa.
Como
foi
no
começo?
Para falar a verdade, eu não lembro mui-
to como foi o começo (risos), mas lembro que foi como esperávamos. O mesmo público da festa que rolava antes da
Plasticine, muitos amigos e música boa.
É a única balada da região?
Provavelmente, a certeza que eu tenho é
que é a única festa alternativa da região.
A
festa
ocorre
de
quanto
em
quanto
tempo?
A Plasticine acontece quinzenalmente,
intercalando uma sexta, e um sábado.
Qual o tipo de música que toca?
O que não pode faltar de jeito nenhum
é o pop e o funk, mas também toca todo
tipo de rock (new wave, metalcore, pop
rock, punk rock, rockabilly...), eletrônica (geralmente house e suas vertentes
e dubstep), trash 80’s, 90’s, 00’s, reggae,
hip hop... Às vezes até axé rola (risos).
A festa então só ocorre no Luar?
A Plasticine acontece apenas no Luar Rock
Bar, porém, já fizemos duas edições no centro de São Paulo. Uma no extinto Sonique
Bar (na Rua Bela Cintra) e outra no Club
Z (ou Estação Music Bar, na Rua Augusta).
Como é a decoração do local?
O Luar Rock Bar lembra muito uma
residência. O espaço é meio “dark”
com
paredes
pixadas,
grafitadas.
Já aconteceu algum tumulto ou briga?
Já aconteceram algumas sim, como em
todas as festas, mas sempre procuramos controlar. Se for preciso, até retiramos as pessoas envolvidas da festa.
Há quanto tempo a festa existe?
A Plasticine existe há três anos e dois meses.
Qual o valor da entrada?
O preço da entrada é R$10,00 (dez
reais) das 22h às 00h e após 00h
vira pra R$15,00 (quinze reais).
Quais as maiores dificuldade
de ser organizador de uma balada?
No meu caso, é o tempo. Porque além de organizar a Plasticine, sou assistente de cabeleireiro e fico o dia inteiro no salão. E é preciso convidar DJs para tocar na festa, pensar
Ramires Vitor, DJ e idealizador da balada Plasticine Party
em temas, atrações, premiações, criar evento no
Facebook, divulgar, aluguel de equipamentos...
Fora o lance dos VIPs, porque eu tenho muitos
amigos, muitos me pedem mas nem sempre
tenho, porque temos um numero x de VIPs para
colocar na festa e não podemos ultrapassar.
Quais costumam serem as atrações?
Geralmente chamamos gogoboys, gogogirls,
shot girls, bandas de rock (geralmente no
mês do Dia Mundial do Rock), já chamamos
MCs para tocarem ao vivo, atores do extinto
Playcenter e do Hopi Hari que vão fantasiados de monstros no mês do halloween.
Quais
os
projetos
para
o
futuro,
em
relação
à
balada?
Não temos projetos para o futuro. Vamos
levando a Plasticine há três anos e inovando quando surgem novas ideias, até para
não virar uma rotina, pois, o povo cansa
(risos). Esperamos que a festa dure por muitos anos e que a galera continue gostando.
A próxima Plasticine ocorrerá no dia
05 de Julho, no Luar Rock Bar, na Rua Carolina
Fonseca, 35 – Itaquera a partir das 22hs e terá
como tema da festa “No-Paints Night” (Noite
sem Calças) com atrações de DJs e convidados.
5
entretenimento
Guaianases investe em parques para
divertimento da população
Pensando na diversão de toda família e na ecologia, o bairro oferece três grandes áreas verdes para lazer
Alex ALcantara
esde 2005, a prefeitura vem investindo
em construções de parques para lazer
e entretenimento dos moradores da cidade de São Paulo e Guaianases foi privilegiado
com três deles, o Parque Linear, o Parque Lajeado e o Parque Chácara das Flores. O bairro
que possui 18 km² de área e aproximadamente
400 mil habitantes tem uma preocupação ambiental, o que acarreta em suas áreas ricas em
fauna e flora, que acopla o lazer e ecologia,
alegrando os finais de semana das famílias.
Em 2007, ocorreu uma parceria com a
Secretária Municipal do Verde e foi implantado
um Parque Linear com a maior expansão regional. Tem seis mil metros de extensão do Rio Guaratiba e como principal característica tem a recuperação das margens do Rio Itaquera, que envolve
o plantio de vegetação para formação de mata
ciliar, importante para a conservação do curso
d‘água evitando a erosão e assoreamento dos rios.
A área de lazer contem: um campo de futebol,
pista de caminhada, ciclovia, bicicross, campo de
bocha, playground, quiosques, quadras poli esportivas e área de exposição para eventos. Além
do espaço ecológico com 176 árvores adultas,
4.600 arbustos, sete mil m² de grama, diferentes
espécies de árvores ornamentais e frutíferas. Na
parte de infraestrutura conta com arruamento
com piso ecológico e colorido, que permite a in-
D
filtração da água que alimenta o lençol freático.
Toda a extensão do parque terá oito mil e 400
m² de muro de concreto armado, iluminação
moderna, obras de drenagem e outros serviços.
O parque Lajeado tem aproximadamente 40m² e foi inaugurado em 2010. O local era uma antiga chácara do bairro e toda
a mata nativa foi preservada e agora a comunidade pode visitá-lo. O parque conta com
playground, áreas de estar com bancos, mesas para jogos, bebedouros e um Centro de
Educação Ambiental. Em sua fauna, o parque
traz espécies de aves, como o pica-pau-anãode-coleira, o pichororé, o periquito-rico, além
do papagaio-verdadeiro, ameaçado de extinção. Em relação à flora, uma capoeira rente
ao córrego abriga exemplares de tapiá-guaçu,
guaçatonga, pau jacaré, café entre outras.
Com uma área de 42 mil m², disponível
diariamente para visitação, entre 6h e 18h, o
Parque Chácara das Flores, fundado em 2002,
apresenta fauna diversificada, já tendo sido
identificadas 17 espécies de animais, sendo a
maioria aves, Sanhaçus, sabiás, canário-sapé,
cambacicas, piá-cobra, gavião-peneira e joãoteneném são alguns exemplos. A espécie de
primata sagui-de-tufo-branco também habitam o parque. A infraestrutura do local conta
com galpão coberto para jogos, quadra po-
liesportiva, playground, deck para contemplação da natureza, trilhas, pista
de cooper e caminhada e aparelhos de
ginástica. A flora é composta por remanescentes da Mata Atlântica e áreas ajardinadas. Formam o ecossistema espécies
como cedro-rosa, bambu-gigante, jerivá,
tapiá-guaçu, jabuticabeira, maricá, grumixama, cajá-manga e aroeira-mansa.
A área do parque pertencia a uma antiga fazenda e suas edificações foram
mantidas. Uma delas é utilizada como
escritório da administração, e a antiga olaria abriga exposições e oficinas.
Até 2010, o governo entregou
67 parques por toda São Paulo e pretende entregar mais 33 até o fim de
2013. Todos eles são gratuitos, o que
auxilia na difusão da cultura e do
lazer para todas as classes sociais.
Suporte é dado a skatistas
Subprefeitura apoia público que anda de skate, fornecendo pista pública e equipamento desportivo
Alex ALcantara
A
Pista Pública de Cimento criada em
2003, pela subprefeitura, além de oferecer equipamento público desportivo, tem um espaço que foi revitalizado e
traz mesas com tabuleiros de damas e bancos, além de playground para as crianças.
O objetivo é atrair a comunidade e transformar a pista em um lugar frequentado por famílias. A pista é composta por Sanava com Trilhos,
Pirâmide, Funbox, Minirrampa e Miniquarter.
6
Cultura
Mercado Municipal Leonor Quadros
Entre as programações do aniversário de 152 anos de Guaianases o “Mercadão” é símbolo de referência
para o bairro
Camila poklen
O
local que hoje abriga um grande
mercado para bairro, foi fundado
na gestão da prefeitura de Jânio
Quadros em 1989 e, portanto foi batizado
com o nome de sua esposa Leonor Quadros.
Antigamente os comerciantes se encontravam em freira livre no local que era
a Praça Presidente Getulio Vargas e com
a construção feita pela prefeitura tiveram melhores condições para trabalhar.
Um espaço amplo de variedades com
açougue, adega, avícola, bazar, doçaria, loja
de embalagens, empório, floricultura, frios
laticínios, lanchonete, peixaria, produtos de
uso animal, restaurante e caixas eletrônicos.
Funciona de terça à sábado das 8h30 às 19h30.
Um fator positivo para a alta de vendas aos comerciantes é o acesso ao mercado,
fica ao lado da antiga estação de Guianases.
O aniversário do espaço Leonor Quadros é
comemorado no dia 5 de maio e é parte importante das festividades do aniversário do bairro.
Foto da entrada principal do Mercadão de Guaianases
Programação da festa de aniversário de 152 anos de Guaianases
3 de maio (sextafeira)19h CEU Jambeiro
Cerimônia de abertura
dos festejos de aniversário do bairro.
4 de maio (sábado) 9h
Mercado Municipal “Leonor Quadros”
Festa de aniversário de
25 anos do Mercadão
5 de maio (domingo) 14h
CEU Lajeado
GuaiaSamba
10 de maio (sexta-feira)
19h
CEU Jambeiro
Show de MPB
11 de maio (sábado) 9h
às 17h
Praça do mercado municipal
Homenagem as mães
17 de maio (sexta-feira)
18h
CEU Lajeado
Baile com a equipe “The
Sound of Power”
18 de maio (sábado) 8h
às 12h
CEU Jambeiro
Seminário “De volta
para o futuro” (em def-
esa dos direitos da criança e do adolescente)
18 de maio (sábado) 15h
Paróquia Santa Quitéria
Tarde de Louvor (com
várias bandas católicas
do bairro)
19 de maio (domingo) 9h
às 15h
CEU Jambeiro
Atividades esportivas
(futebol de campo, futsal, skate, capoeira)
24 de maio (sexta-feira)
19h
CEU Jambeiro
25 de maio (sábado) 9h
CEU Jambeiro
Ato Inter-religioso
25 de maio (sábado) 15h
Igreja do Evangelho
Quadrangular
(Guaianases)
Louvorzão (com várias
bandas gospel do bairro)
26 de maio (domingo)
12h
Praça de Eventos
Show Transconexão “A
rádio Show”
7
cultura
Todo Brasileiro é Guaianazes
A primeira miscigenação do país ocorreu por conta da tribo Guainás, que dominava uma grande parte
do hoje é São Paulo na época
Aline Oliveira
É
muito provável que no D.N.A dos brasileiros haja uma pouco (ou até muito) de
Guaianases, isso porque muito provavelmente descenderam dos índios que residiram na
região do extremo leste de São Paulo, os Guaianás.
A miscigenação na região começou
quando um português, João Ramalho, sobreviveu a um naufrágio do seu navio, antes
mesmo das expedições portuguesas em terras
tupiniquins. Ramalho teve a sorte de naufragar
justamente na tribo dos Guainás, que era uma
das poucas tribos que não praticavam o canibalismo. E dessa forma, pela primeira vez, índios se
relacionaram com o homem branco no Brasil.
O português naufragado tinha muitas
mulheres índias a sua disposição e possivelmente já era pai de muitas crianças, porém,
quando conheceu a filha do cacique, Bartira,
se comprometeu e cumpriu com o juramento
da tribo que era “Crescei e Multiplicai”, sendo
assim os primeiros “mamelucos” (primeira
definição para mistura entre branco e índio)
nasceram. Mais tarde, os Mamelucos e Por-
Músicos da Zona Sul em evento gratuito que tinha como tema a miscigenação
de São Paulo.
tugueses se juntaram nas expedições
adentro do país em busca de riquezas,
escravos e terras, ganhando os sertões e
tornando-se conhecidos como “caboclos” e “caiçaras”.
Os índios de Guainazes eram os mais
inteligent
es e dominavam praticamente todo o estado de São Paulo.
Tibiriçá, o Cacique dos Guaianases,
devido a sua importância, está sepultado na cripta da Catedral da Sé.
Se todo brasileiro tem um
pouquinho de sangue Gauinás, os paulistanos então devem ter muito mais.
Então, em linhas gerais, não importa o
bairro que se veio, até mesmo aqueles
que moram no Morumbi são Guainazes, uma vez que até a palavra Morumbi é indígena e significa “Morro”
ou “Colina Verde” em Tupi.
Mais Cores, por favor
Guaianases deve se tornar uma galeria de arte em céu aberto
Thamara Bogolenta
I
niciado em 2012, o projeto ‘’viva o centro Guaianases’’ idealizado pela subprefeitura, já apresenta resultados fervorosos.
A ideia era fazer do bairro de Guaianases mais apresentável e colorido, deixando
de lado o aspecto gritante de periferia e fazendo
com que a população sentisse prazer em andar
por aquelas calçadas. Em menos de um ano do
inicio do projeto, a fachada do Mercado Municipal Leonor Quadros já foi restaurada e de presente ganhou um novo jardim, a cor ‘’cinza ferrugem’’ deu lugar ao laranja vivo no corrimão
da passarela que também recebeu iluminação
8
nova, tudo para que o primeiro CAT (Centro De
Apoio ao Trabalho) fosse instalado em grande estilo.
O movimento por uma ‘’galeria de arte em céu
aberto’’como foi definido pela própria subprefeitura,
contou com a participação de grafiteiros e paisagistas da região e tem a finalização prevista para 2013.
Artista fazem de muros, telas para suas obras.
Foto tirada de passarela após projeto de colorir
Guaianases.
COTIDIANO
De iniciativa popular, é criado Conselho
Popular de Guaianases
Conselho popular vai estimular participação popular na política municipal
Laio araújo
O
Conselho de Desenvolvimento Social
(CDS) de Guaianases teve sua primeira reunião de criação esse sábado,
08/06. Previsto no plano de metas do prefeito
Fernando Haddad, o conselho deve ser criado em todas as 32 subprefeituras da cidade. O
encontro realizado no CEU Jambeiro, definiu
as diretrizes do funcionamento do conselho.
Segundo consta no plano, o “Objetivo 20”, que visa “Promover a participação
e o controle social na administração pública
municipal” a meta 94 diz: “Criar o conselho
de desenvolvimento econômico e Social e
mais 6 conselhos temáticos”. O conselho
vem sendo criado pelo líder comunitário de
Waldir Gomes, afim de dar maior respaldo
judicíal para as reuniões de iniciativa popular, que muitas vezes convida governistas,
no entanto não há respaldo. Fixando judicialmente o conselho e tendo maior poder, o
grupo poderá intimar até o prefeito para as
discussões a respeito dos problemas relativos
à Guaianases. Segundo Waldir, o objetivo
primeiro do CDS é “contribuir decisivamente
na mudança da escala e qualidade da participação social na cidade, em temas fundamentais como a revisão do plano diretor e a
elaboração das diretrizes orçamentárias municipais. A nossa preocupação é justamente
a criação do conselho popular para chamar
a sociedade civil que esta desestimulada”.
Além disso, Waldir é representante de Guaianases na proposta de revisão
do Plano Diretor, que é o instrumento municipal que define as diretrizes para o desenvolvimento social nos próximos anos.
Proposta constante na campanha eleitoral do
prefeito eleito Fernando Haddad, a revisão
do plano é uma realidade ainda distante, pois
as discussões pouco avançaram até agora.
Acima, Wladir Gomes, líder comunitário que criou o conselho
Bibliotecas de Guaianases
As grandes bibliotecas do bairro que ajudam a desenvolver a cultura e disponibilizam milhares de exemplares para a população
ALINE OLIVEIRA
O
bairro de Guaianazes conta com
três bibliotecas. A mais antiga
delas é a Biblioteca Infanto-juvenil Cora-Coralina, espaço foi inaugurado
em 1966 e recebeu esse nome devido a
uma homenagem à poetisa goiana nascida em 1889. Seu acervo conta com
mais de 44 mil exemplares entre livros,
revistas, jornais e revista. A biblioteca
também realiza eventos culturais focados no teatro e literatura, com oficinas e
encontros semanais para a população. O
espaço também conta com um telecen-
tro, que é dedicado a formação da população local. O acesso a Cora-Coralina é
fácil, pois sua localização se encontra alguns quarteirões após a estação de trem.
Outra biblioteca, que já é mais
recente no bairro, é a Biblioteca Jamil
Almansur Haddad. A inauguração do
espaço aconteceu no ano de 1991 devido
a diversas reivindicações da União Feminina de Guaianases, que recebeu apoio de
toda comunidade. Recebeu este nome em
homenagem ao medico e poeta, nascido
em São Paulo no ano de 1914. Conta, atual-
mente, com aproximadamente 20 mil exemplares, constituídos por livros, jornais e revistas, e um telecentro.
A última biblioteca de Guaianases, a Biblioteca + Feliz, é na verdade um projeto apoiado pelo
Catraca Livre e consiste na distribuição gratuita de
livros para os moradores do bairro em prol do desenvolvimento cultural. Os livros são doados por organizações não governamentais (ONGS) e por qualquer
pessoa que queira doa-los. Para solicitar ou doar um
livro, basta se cadastrar no site e aguardar o retorno.
Esse é mais um dos projetos do Catraca Livre que
ajudam a desenvolver a cultura em baixos periféricos.
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cotidiano
Greve causa caos entre Guaianases e
Estudantes
Muitos passageiros pegos de surpresa não conseguiram ir para o trabalho
Laio araújo
N
essa quinta-feira, 13/05, teve início a já prorrogada durante duas vezes, greve dos ferroviários. Os passageiros
das linhas afetadas tiveram grandes problemas, principalmente entre as estações Guaianases e Estudantes da CPTM.
Dentre as linhas afetadas estão 8-Diamante (Júlio
Prestes-Itapevi),
9-Esmeralda
(Osasco-Grajaú),
integralmente fechadas, e 11-Coral (Luz-Guaiaianzes-Estudantes)
e 12-Safira (Brás-Calmon Viana) parcialmente fechadas.
Foram destacados ônibus da PAESE para tentar atender a demanda do horário de pico, no entanto eles não
foram capazes disso, e o tumulto nas estações tomaram forma. Centenas de pessoas aglomeram-se nas plataformas, pois muitos deles foram pegos de surpresa com a greve.
A greve teve início após a nova rejeição do aumento salarial
proposto pela CPTM, em volta de 8,56%. Em nota, A CPTM deu explicações, e disse que “considera irresponsável a decisão do Sindicato dos
Trabalhadores da Zona Sorocabana, representante dos empregados
das linhas, e do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central”. O texto ainda diz que haverá uma punição judicial para cada dia de greve, avaliando uma multa de 100 mil reais para
cada dia de paralisação, que deve ser revertida para hospitais públicos.
A próxima audiência entre o poder público e os sindicados deve ocorrer no TRT no dia 19/06, às 13h30. O sindicado,
por meio de seu site, desculpou-se com os usuários e disse ter feito
os maiores esforços para evitar o último recurso que foi a greve.
Greve causa filas quilométricas de passageiros que aguardam ônibus
A trajetória da Estação de Guaianases
Conheça a história da estação de trem do bairro, que hoje em dia, deixa os moradores orgulhosos
Alex alacantara
A
berta em 1875, como Lajeado,
pela E. F. do Norte. Nos anos 30,
o nome foi alterado para Carvalho de
Araújo, homenageando um diretor
da Central, João Carvalho de Araújo.
O nome de Carvalho de Araújo
teria sido alterado para Guaianazes em novembro de 1943. Há relatos sobre três ramais que saíam da estação em tempos remotos: um deles seguia até a localidade de
Santa Etelvina, conhecido como bondinho
da Grota Funda e funcionou entre os anos
10
de 1919 e 1945; o outro ramal levava para
uma pedreira; o terceiro era um pequeno
desvio onde os trens de gado entravam
para a inspeção sanitária dos animais e
também para a higienização dos vagões.
E
m 1982, um novo prédio foi entregue para a estação. Ela substituía o
prédio anterior, construído em 1925. Finalmente, com a entrada em funcionamento do trem expresso da CPTM, em
2000, a estação de 18 anos foi desativada. Alguns metros antes, constru-
iu-se a estação de Guaianazes-nova e
a velha foi desativada no mesmo dia.
Guaianazes-nova foi construída pela Cia. do Metrô de São Paulo,
no molde das suas estações atuais, mas
para ser operada pela CPTM, na variante pela qual passa o seu trem expresso.
A antiga estação de Guaianases
economia
Polo Industrial da Zona Leste promete
geração de empregos
Polo deve impactar a infraestrutura e o comercio de Guaianases, além da geração de empregos em massa
Laio araújo
O
projeto do Programa de Desenvolvimento Econômico para a
Zona Leste da Prefeitura de São
Paulo deve impactar a infraestrutura e
o comercio de Guaianases, além da geração de empregos em massa. Hoje, segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano de São Paulo, o desemprego no
distrito de Guaianases chega a 24,95%.
Aprovada em dezembro de
2007, a lei 14.654 prevê um programa de isenções fiscais para as empresas que instalarem-se no polo,
aplicados da seguinte forma: 40% de
abatimento em favor de investimentos destinados a atividades comerciais; 60% em favor de investimentos
sobre atividades industriais ou prestação de serviços. Além disso, haverá a
redução pela metade do IPTU e do ISS.
O Polo Industrial vira acompanhado do Polo Institucional Itaquera,
uma grande estrutura que receberá escolas técnicas, uma base de policiamento e dos bombeiros, um centro cultural,
entre outros. Para a prefeitura de São
Paulo os principais objetivos do
projeto são infraestrutura empresarial, capacitação de mão
de obra e inovação tecnológica.
O primeiro a se beneficiar do projeto foi o S.C. Corinthians Paulista, que iniciou
as obras do seu estádio para
a copa do mundo nesta área.
Para o restante das construções
previstas, falta somente à publicação do edital da prefeitura, ainda sem data prevista.
O crescimento do bairro de Guaianases
Camila Poklen
G
uaianases viveu, nos últimos anos, um
constante desenvolvimento urbano,
cultural e econômico. O bairro está situado no extremo leste de são Paulo. Foi originado da tribo indígena, de onde vem o seu nome.
A partir da segunda década do
século XX a região começou a receber um
grande número de imigrantes nordestinos,
que representariam parte significativa da
população local. Os moradores passaram
a desempenhar várias tarefas em beneficio à cidade que crescia em ritmo frenético.
Não é fácil traçar um paralelo com
outras regiões da cidade, Guainases possui,
em todos os sentidos, porte superior a muitas distrito tem sido alvo de constantes lancidades do estado de São Paulo e brasileiras. çamentos. A Prefeitura de São Paulo diz
O bairro possui duas bibliotecas mu- investir para a região ficar ainda melhor.
nicipais, a Biblioteca Cora Carolina e a Biblioteca Jamil Almansur Haddad. O distrito
conta com o CEU Jambeiro que possui quadras poliesportivas, campos de futebol e piscinas, além de telecentro. O CEU se transforma em um clube nos finais de semana e
oferece ainda uma extensa programação cultural, com filmes, shows de música, teatro e
campanhas de saúde voltadas à comunidade.
Alguns passos em torno dessa
Guaianases, na década de 50
modernização já foram dados, afinal, o
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PROGRAMAÇÃO CEU JAMBEIRO
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PROGRAMAÇÃO CEU JAMBEIRO
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Guaianases
à Vista
“Não importa a religião, a causa é a mesma”.
Moradora Victória Lemes, sobre a ajuda que as
igrejas dão aos necessitados.
“O troféu é apenas um símbolo da luta pelo objetivo” - Foto do troféu da Adriana Silva, vencedora do programa “A Chef do Bairro”
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“Guaianases é tudo para mim, aqui tem tudo! Motivo para chorar temos de monte, mas para sorrir é apenas um, então
se apegue a esse motivo e sorria” - Adriana Silva, sobre o bairro de Guaianases e sua vida.
Assim como em qualquer outro bairro, Guaianases tem seus problemas, mas é um lugar rico em cultura e história que deve
ser exaltado e honorificado.
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