Módulo 4 Arquivo - Comunidade Aprender Livre

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Módulo 4 Arquivo - Comunidade Aprender Livre
Módulo 4 -Técnicas, Conceitos e Planetas Retrógrados
O Procedimento - Padrão
O mapa astrológico interpretado pelo ponto de vista das existências passadas tem, é claro, certos pontoschave a considerar. No entanto, o modo pelo qual o interpreto – e é o que passo neste curso – leva em conta
o fator sensibilidade e um certo tempo para deixar a mente se acostumar com a grafia que o alfabeto
astrológico (dos signos, dos planetas, dos aspectos e da mandala) transmite ao subconsciente. Desta forma,
damos uma chance para o Inconsciente (ou Eu Superior, se preferirem) derramar sobre a tela escura de nossa
visão interior informações que em nosso habitual estado de alerta não receberíamos. Não se trata de magia,
nem tampouco de mediunidade (verifiquem a vida de Edgar Cayce, que não recebia seus ensinamentos de
espíritos desencarnados, mas sim dos registros Akáshicos, de suas vidas anteriores). Trata-se de uma forma
de deixar que nosso conhecimento interior atue auxiliando o conhecimento que nossa mente egótica (ou
yesódica, se usarmos o termo cabalístico) absorveu, tanto na teoria quanto na prática. É uma maneira de usar
alguns recursos da mente subconsciente.
O médium, em geral, tem algum tipo de carma com as entidades desencarnadas que se expressam através
dele. O sensitivo e o iniciado não são necessariamente médiuns, mas acedem os registros akáshicos e o
inconsciente, seu guia interior (self) para resolver as questões da vida. O termo médium é proveniente de
“intermediário” ou “veículo”, ou seja, o fator situado entre o mundo físico e o extrafísico. Ele atua de
maneira passiva, enquanto os dois outros são ativos. Entretanto, um não é melhor do que o outro, pois o
médium presta um serviço inestimável àqueles que ainda não entraram em contato com o próprio mundo
interior. O sensitivo necessita de uma certa orientação e cultura, valorizando a lógica e o intelecto para
compensar sua poderosa sensibilidade e intuição. O iniciado equilibra estes fatores e desenvolve um
contacto profundo com forças extrafísicas, podendo fluir livremente com elas, harmonizando-se com a
natureza.
Para que se tenha uma visão clara do procedimento, é preciso uma metodologia antes de utilizar-se do
método de interiorização. Segue-se um modelo bastante parecido com o da interpretação básica tradicional
do mapa astrológico, apesar da mudança do enfoque. Lembrem-se de que isto é uma sugestão de método a
seguir, não uma imposição. Cada astrólogo tem uma maneira própria de interpretar o mapa, mas isso só se
consegue com a prática. Vamos, pois, à sugestão:
PASSO 1 – De facto, é importante que se tenha em mente as associações primárias do conhecimento da
Astrologia, isto é, as triplicidades, as quadruplicidades, os ritmos e regências. Quanto mais simples for nosso
raciocínio, mais abertos estaremos para uma interpretação profunda. Assim, quando formos avaliar um tema
onde predominam, por exemplo, signos fixos, planetas em trígono de signos de Fogo e o regente da casa 12
em exaltação num signo de Terra, torna-se mais fácil perceber a disposição psicológica que o indivíduo vem
trazendo de outra ou de outras existências.
Obviamente isto não é tudo na consideração do mapa do carma, mas confere uma base excelente para que se
possa dar o segundo passo:
PASSO 2 – Praticar a visão das casas astrológicas não apenas como foi considerado nos módulos anteriores.
É importante considerarmos as casas e signos vulgarmente conhecidos como “cármicos” – Virgem, Libra,
Escorpião e Peixes. Não se trata de signos “infelizes”, trata-se de potências transformadoras, fatores que nos
põem em contato com elementos de passados remotos, agora tangíveis na forma de relacionamentos
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(Libra/casa 7), de sensibilidade psíquica a memórias subconscientes (Peixes/casa 12) e de crises de
transformação – crises morais, autocríticas, autoanálises, sublimação de processos emocionais dolorosos –
em Virgem e Escorpião (casas 6 e 8, respectivamente).
A casa 4 guarda o simbolismo das memórias da infância e potencialidades para a velhice, da família e do
fundamento da alma/personalidade. Dela extraímos o contacto com as pessoas que vão, inicialmente em
nossas vidas, provocar as primeiras reações ao nosso processo de reequilíbrio, seja pelas diferenças, seja
pela harmonia.
Finalmente, considerar os processos espirituais, psicológicos e fisiológicos genéricos atribuídos ao Sol, Lua
e Ascendente (descrições gerais), incluindo seus contactos por aspectos a outros fatores do mapa. Estes três
pontos fundamentais contêm dicas a respeito da motivação desta nova existência, sendo a característica do
signo e da casa onde cada um dos três se encontra uma fonte de informações importantes (por que a pessoa
nasceu com tais características?).
NOTA: Após a prática contínua desses preliminares, o estudante conseguirá fazer tais associações
rapidamente, o que auxilia o processo intuitivo e a sequência de técnicas específicas para o mapa das vidas
passadas demonstradas a seguir.
Técnicas Específicas
Os pontos principais a serem considerados antes de começar a leitura do mapa com o enfoque em vidas
passadas são os seguintes:
O último planeta com o qual a Lua, em seu ciclo mensal, entrou em conjunção antes do nascimento tem
fortes indicações a respeito das vidas passadas. Vimos isso ao falarmos sobre a Persona Secundária.
Aconselho experimentar uma técnica que utilizo com bons resultados: considerar com maior ênfase os 7
planetas tradicionais da Astrologia (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno), sem deixar,
contudo de dar valor aos planetas transpessoais (Urano, Neptuno e Plutão). A explicação está no facto de
que os 7 estão mais relacionados com personalidades mundanas, fatores que facilmente conseguimos
perceber ao longo de uma interpretação, enquanto os outros três referem-se a memórias de pressões sociais,
coletivas, fatores que envolvem toda uma raça ou um período muito extenso da história e que vieram a
influenciar o comportamento. Apesar disso, por exemplo, se a Lua esteve conjunta a Plutão antes do
nascimento do indivíduo, ele apresentará claramente uma característica intensa, profunda como os
escorpianos apresentam, mas ainda assim prevalecerá um dos sete planetas clássicos que estiver logo em
seguida. Para algumas pessoas, no entanto, notei que mesmo os trans-saturninos representam personalidades
secundárias. Estes casos vão-se tornando mais comuns de acordo com a geração observada. Nos mapas dos
indivíduos estudados cujas épocas de nascimento foram marcadas por grandes conjunções planetárias,
especialmente aquelas envolvendo um ou mais planetas trans-saturninos, estes realmente têm
preponderância quando a última conjunção da Lua ocorreu com um deles (mesmo que no mapa o transsaturniano em questão não esteja em conjunção com nenhum outro planeta).
Usando a técnica acima de uma forma inversa, isto é, verificando qual o planeta com o qual a Lua fará
conjunção logo após o nascimento, temos uma pista semelhante à relação nodal. O planeta seguinte
simboliza aquilo que o ente há de se tornar em seu planeamento cármico.
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Ainda sobre a primeira técnica: nos casos em que não houver grandes conjunções, se o penúltimo planeta
com o qual a Lua fez contato for Vênus, mesmo com um trans-saturnino à frente, a personalidade mostrará
os seguintes traços: gosto refinado, gentileza, um certo egoísmo, sentimento de posse, arte, e grande senso
de atração e repulsa, além de muita necessidade de estar sempre envolvida em relacionamentos. Se o planeta
deste caso estiver retrógrado, então esta personalidade (a de um dos 7 planetas) será ainda mais evidente do
que no caso dos transpessoais.
Quanto ao regente da casa 12 – verificar posicionamento, aspectos que recebe, seu padrão cíclico, seu
trânsito ou progressão do momento. Este procedimento leva em conta o facto de o regente da 12 representar
uma persona secundária em ação. Seu movimento através do zodíaco dá indicações de como essa persona
secundária está agindo, onde e sobre o quê. Se Marte, por exemplo, for o regente da 12 e estiver, por
progressão1, fazendo uma conjunção com a Lua natal, em teoria a persona secundária estaria provocando
uma série de rupturas no ambiente do lar e excitando emocionalmente o indivíduo. É muito provável que,
em existências anteriores, houvesse uma necessidade de ser agressivo, seja lá por que motivo for. Essa
persona, representada pelo regente da 12 em progressão, atinge tudo o que a Lua representa para o
indivíduo, funcionando como um novo deparar-se com as condições lunares dessa provável existência
anterior. O padrão das reações provocadas durante a progressão caracterizaria o modo como a persona
secundária atuava – e tende a atuar – com elementos familiares, emocionais, femininos etc., ligados ao
simbolismo da Lua natal.
Considerar os planetas retrógrados nos signos e nas casas, especialmente os planetas de movimento rápido
(Mercúrio, Vênus, e Marte). Estes são muito evidentes na vida quotidiana e são perceptíveis com grande
facilidade. Quando retrógrados, estes três representam um resgate do passado em nível pessoal. São, em
geral, fatores da vida mundana (se bem que, dependendo do indivíduo, possam ser de cunho social ou
espiritual) que precisam ser revistos e adequados à vida moderna. É como se estes planetas representassem
uma certa inadaptação às exigências de uma dada sociedade, às quais reagem com as mesmas respostas
emocionais de um passado não muito distante em sua consciência.
Os planetas lentos (Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno e Plutão) terão grande importância, é claro, mas
correspondem a um grande número de pessoas daquela geração. Júpiter e Saturno, no entanto, têm uma
atuação peculiar do ponto de vista das vidas passadas: o relacionamento entre Dharma (Júpiter) e Carma
(Saturno). Obviamente não se pode atribuir todo o complexo Carma/Dharma somente a esses dois planetas,
mas a todo o conjunto da interpretação. Todavia, esses arquétipos são vitais para a compreensão e o
estabelecimento de uma noção dos deveres (Júpiter) espirituais e das necessidades de equilíbrio da alma
(Saturno).
O espaço ocupado pelas casas é extremamente importante na consideração do mapa cármico, pois uma casa
muito extensa mostra a necessidade de que aquela experiência seja vivenciada por mais tempo e com mais
intensidade do que as outras, excepto se o astrólogo se utilizar do sistema de casas iguais. Nesse caso, essa
medida perde o sentido.
1
Verifiquei que as progressões são mais facilmente caracterizáveis como elementos internos da persona secundária do que os
trânsitos. Não descarto, entretanto, a expressão dessa persona pelos trânsitos, mas vejo as progressões como mais efetivas na
interpretação. O uso das progressões e não de trânsitos parte da premissa de que as progressões são movimentos que se
originam no interior da mente e os trânsitos são eventos externos, naturais e análogos a toda a existência na Terra. A progressão
é o sentido evolutivo individual. Os trânsitos são a evolução coletiva.
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Ainda relativo à extensão das casas: considerar os signos interceptados, que não estão “presentes” de
maneira tão óbvia quanto os outros. A explicação está no facto de que as cúspides são as materializações das
personas que compõem o indivíduo e, se nenhuma delas tocar determinado signo, este não estará sendo
manifestado como uma persona, mas como uma experiência pura (intensa) e profunda nos ciclos lunares e
planetários. Estes ciclos, ao ativar signos interceptados, irão permitir a identificação da existência de algo
que aparentava ser inexistente. Um exemplo disso seria a reunião de características de várias épocas
diferentes vistas pela disposição das casas de maneira inversa, isto é, de trás para frente. Enquanto a casa 12
tende a representar a última ou a mais evidente das vidas anteriores (embora nem sempre), à medida que se
veem uma a uma as casas precedentes, verifica-se uma experiência coletada nos registros akáshicos
cuidadosamente colocada num setor da vida em que o indivíduo usará tal característica.
Os signos interceptados, portanto, estão inseridos dentro da experiência principal da casa, indicando que,
naquele setor em especial, as experiências têm um caráter dúbio, e que as casas cujas cúspides repetem o
mesmo signo representam um carma idêntico e talvez a mesma identidade do passado atuando em dois
diferentes setores de vida. Conclui-se que tal identidade ou característica precise de mais intervenção da
consciência, através das novas oportunidades, e que o signo interceptado, que não está “aparente”, será
experimentado quase como uma novidade no decorrer dos ciclos.
O que vale para a conjugação da casa 12 com o Ascendente também vale para a casa e o signo que precedem
o Sol. É a utilização das chamadas “casas solares”.
Considerar os nodos lunares, seu posicionamento por casa e signo, além dos aspectos que fazem com os
planetas. Particularmente, um enfoque maior sobre as conjunções prova ser mais esclarecedor do que o uso
de qualquer outro aspecto.
Considerar o ciclo dos nodos, de 18 – 19 anos, que simboliza a oportunidade de liquidar ou de, pelo menos,
iniciar o processo de libertação dos aspectos negativos do carma (nó sul ou cauda do dragão). Essa
passagem revela uma crise espiritual que pode ou não resultar em evolução ou involução. A evolução seria
indicada pelo desenvolvimento dos significados atribuídos ao nó norte do indivíduo, enquanto o contrário,
ao nó sul.
Plutão é um fator de grande importância para este tipo de análise. Por representar conteúdos que vêm à tona,
é sempre um elemento que traz do inconsciente certas coisas “enterradas” em camadas muito profundas. Em
geral são fatores que precisam de alívio, correção e tratamento.
Finalmente, considerar a condição dos planetas regentes de todas as casas. Isso demonstra o modo como
lidamos com as diversas situações da vida através de nossas subpersonas. Se o planeta que rege determinada
casa está retrógrado, este setor da vida é digno de especial atenção no que tange aos potenciais reminiscentes
(planetas retrógrados).
Técnica Mapa Tradicional X Ayanamsa
(Zodíaco Tropical X Zodíaco Sideral)
Basicamente a técnica consiste em sobrepor o mapa com o zodíaco precessionado (ayanamsa) sobre o
zodíaco tropical.
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Existem vários sistemas precessionados que são: Lahiri, Fagan-Allen, DeLuce, Raman, Usha-Shashi,
Krishnamurti, Dwhal Khul e Dracônico. O sistema de que me utilizo é o de Lahiri, porque talvez seja o mais
usado e o que tem mais a ver com o céu astronômico (o céu real).
Os interaspectos mais importantes a considerar são as conjunções, que marcam profundamente
características provenientes de vidas anteriores nos pontos em que tocam. Os outros interaspectos precisam
ser analisados à luz dos aspectos atuais, pois estes já demonstram os comportamentos e relacionamentos de
vidas passadas tanto quanto os interaspectos. As conjunções, por seu turno, enfatizam comportamentos que
diferem da interpretação tradicional. Por exemplo: um tipo solar taurino deveria ser voltado para a busca do
conforto, uma certa indolência e resistência a mudanças. Todavia, muitas vezes a disposição do indivíduo é
marcadamente dinâmica (ariana), espiritualista (Sol do mapa tropical em conjunção com o Júpiter do
precessionado) inquieta e curiosa (Sol precessionado ativando a casa 3 do mapa tropical).
Um exemplo muito interessante e que deixo aqui também como incentivo à pesquisa, é o mapa do jovem
“F”, nascido em 05/06/1981, às 21:55, no Rio de Janeiro.
Os pais relatam que ele vem manifestando o desejo de se tornar médico desde tenra idade. A afirmação se
repete e se reforça à medida em que vai amadurecendo. Em seu mapa vemos que não há uma evidência
simbólica tão intensa que possa explicar essa veemente intenção percebida desde a infância. Há, contudo, o
Meio do Céu em Escorpião, mas isto, por si só, não é dado suficiente para definir um interesse tão grande
em medicina. Além disso, seus regentes, tanto o clássico, Marte, quanto o moderno, Plutão, não estão em
pontos ligados à medicina. Plutão está em Libra e na nona casa, muito bem aspectado pelos trígonos
enviados ao Sol e ao Ascendente e pelo sextil com Neptuno. Marte está em Gêmeos e na casa 4. O regente
do Sol, Mercúrio, está conjunto a Vênus e na casa 5. Faz quadratura com Júpiter e Saturno. Apenas Urano,
que rege o Ascendente pelo modelo moderno de interpretação, está retrógrado em Escorpião na casa 10. Este
faz trígono com a Lua, quincôncio com Vênus, oposição a Marte e sextil com Júpiter. A situação de Urano
neste mapa sugere um certo contato com a Medicina, mas não de forma tão incomum como no caso de uma
pessoa que desde criança mantém a certeza na profissão que irá exercer. A retrogradação é um fator
preponderante, mas mesmo assim a posição de Urano na casa 10 é relativa a profissões de vanguarda...
A Lua se encontra em Leão, conjunta ao nodo norte e na casa 6. Esta casa é caracterizada como ligada à
medicina e saúde. Mesmo assim, sua cúspide canceriana e seu regente em Leão refletem um comportamento
dramático e uma forte necessidade de centralização em seus afazeres. Dentro das profissões mais comuns
com este tipo de configuração estão as de pessoas que se dedicam ao público, atores teatrais, escritores,
animadores de festas e de programas de televisão.
Durante um bom tempo pesquisei o que poderia ter relação com uma vocação médica no mapa de “F”, mas
não encontrei dados significativos. Ao ler, entretanto, sobre interpretações publicadas sobre o recémdescoberto planetóide Quíron, resolvi inseri-lo no mapa e analisá-lo sob a técnica do ayanamsa. Bingo! Lá
estava o Sol precessionado sobre o planetóide. Isso pode ser associado ao aspecto de biquintil de Mercúrio,
regente do Sol, com Urano retrógrado. Boa maneira de verificar a condição holográfica do mapa astrológico.
Um fator confirma o outro assim que decodificamos o símbolo. De qualquer maneira, o que mais sugere o
interesse pela medicina é o planetóide Quíron conjunto ao Sol precessionado. “F” também tem habilidades
variadas, como um bom geminiano. Entre elas está sua aptidão para desenho artístico e música.
Quanto às estrelas fixas neste mapa
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O décimo-sétimo grau de Escorpião, segundo Nicholas Devore, é associado à música. A estrela mais
próxima ao MC , Zuben ElGenubi, o Prato Norte da Libra, é associada a boa fortuna e ambição elevada.
Tem a natureza de Júpiter e Mercúrio. Sobre a Lua temos Castor, a alfa de Gêmeos. Esta estrela é associada
a Mercúrio, segundo o modelo ptolomaico. Sobre o Sol, a mais próxima é Rigel, associada a Júpiter e Marte,
segundo Devore, e Júpiter e Saturno, segundo Ptolomeu. Sobre Mercúrio, regente do Sol, temos a estrela
Dirah, de natureza de Mercúrio e Vênus. Sobre o Ascendente a mais próxima é Castra, de natureza de
Saturno e Júpiter. O vigésimo-sétimo grau de Escorpião, onde se encontra Urano, o regente moderno do
Ascendente, é associado a literatura e memória, segundo Devore. Para o regente clássico, Saturno, que está
conjunto a Júpiter a zero grau e 34 minutos, temos outra estrela com natureza Mercúrio-Vênus: Zaniah.
Júpiter está na décima-quinta mansão lunar, um grau crítico, que salienta as características jupiterianas.
Em suma, apesar de haver vários atributos mercuriais que possam sugerir medicina neste mapa, o estilo de
combinações mercuriais sugere um interesse pela literatura, artes e comunicação popular e propaganda,
maior do que medicina. De onde viria esta ânsia então? Até agora, nesta pesquisa, só encontrei os atributos
que descrevi nos parágrafos anteriores.
O simbolismo de Quíron contém ume série de alusões à medicina e à saúde, alimentação natural, ervas e
terapias. Onde ele se encontra no mapa de alguém é o ponto onde se encontram feridas e dores que nos
fazem tanto buscar meios para curá-las quanto transmitir esses meios àqueles que nos procuram. É o
arquétipo do curador ferido em ação. É encontrado em posicionamentos significativos no mapa de muitos
curadores e terapeutas. Curiosamente, no mapa de Carl Gustav Jung temos a Lua precessionada sobre
Quíron. Para quem quiser pesquisar, aí vão seus dados: 26/07/1875, às 19:32, UT (00:00), Kesswil – 47N35,
009E20.
Retrogradação e o Mapa De Vidas Passadas
Planetas Rápidos Retrógrados
Vamos esclarecer alguns pontos importantes a respeito do movimento retrógrado, tendo em mente que seu
posicionamento por signo e casa deverá ser entendido com base no que está apresentado nesta apostila. Não
apresentaremos uma “receita de bolo”, dizendo como os retrógrados atuam em cada signo, mas daremos
subsídios para que cada um possa gerar esta interpretação por si próprio, sendo específico de caso em caso.
Ao final do curso daremos sugestões de livros sobre o assunto que fornecem tais fórmulas padronizadas,
mas alertamos que essas funções atuam de modo muito específico de um indivíduo para outro, sendo,
portanto, importante que se considerem os princípios simbólicos ao invés de padrões.
Conceito de Retrogradação:
A face do transgressor ou elementos marginais
“Aquele que não faz uso de todo o potencial de sua vida, de alguma maneira diminui o potencial de todos
os demais.”
(Nilton Bonder)
Um indivíduo com várias retrogradações caracteriza aquele que subverte as tradições, dogmas e costumes.
Por isso mesmo acaba por manter a chama da Tradição viva. Ele revê todos os aspectos impostos social e
historicamente, rejeita, amortiza e transcende. A não transcendência significa sofrimento em potencial para
estes indivíduos. Muitos transgressores considerados criminosos segundo nossos padrões sociais são
plenamente identificados com as características de seus planetas retrógrados. A patologia social destrutiva
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talvez se dá pela falta de meios de utilização desses potenciais. Cabe-nos investigar e, quiçá, descobrir esses
meios alternativos.
O mais interessante a respeito de todo e qualquer planeta retrógrado é que sua movimentação pelas casas e
signos é inversa, dando-nos uma visão muito peculiar de todo o resto do sistema solar. Imaginem-se numa
roda de pessoas que se movimenta no sentido anti-horário. De repente, vocês resolvem parar, observá-las e
mudar de direção, para o sentido horário. Que transgressão!!! Isso lembra o filme “O Expresso da MeiaNoite”, na cena em que o protagonista, para evitar a loucura, move-se na direção contrária à de seus
companheiros de sanatório na Turquia. O ponto de vista que temos depois de alterar essa direção é
totalmente diferente do que tínhamos, não é? Percebam a sensação de isolamento e de individualismo que
isso produz. Pois bem, no caso dos planetas retrógrados, é mais ou menos a mesma coisa, se pudermos
transportar essa analogia para um movimento aparente (não é um movimento real). Acontece que, se a
pessoa consegue observar suas atitudes, pensamentos, emoções e relacionamentos com o ponto de vista de
um planeta retrógrado, ela terá uma certa vantagem sobre sua condição anterior, quando desejava levar
adiante todo um conjunto para a mesma direção, sem que algumas parcelas o desejassem. Por exemplo: Se
Júpiter está retrógrado, não adianta querer ser favorecido através de tietismos (característicos de um Júpiter
pouco desenvolvido), falsas imagens sociais ou especulações financeiras, riscos etc. É muito mais fácil para
o indivíduo (embora ele possa ter um certo desconforto no início, por diferenciar-se da maioria) concentrarse no conhecimento genuíno dos assuntos que quer expandir, transcendendo a confiança inata, infantil
(jupiteriana), de que as coisas vão dar certo. Aqui, substitui-se a fé cega pela fé justificada na comprovação
de suas intuições pela prática do conhecimento. Júpiter adquire uma faceta saturnina.
A incidência de planetas retrógrados no mapa astrológico pode revelar um potencial transgressor, seja o
transgressor progressista, seja o desejoso de poder para si. Isso é bastante variável e ocorre de acordo com a
reação que cada pessoa tem aos eventos por que passa em sua vida. Os modelos de conduta e os modelos de
pensamento que assimila desde a infância também fazem parte da construção de uma “transgressão
saudável” ou não. Tudo relativo à capacidade de manter-se íntegro ou individualizado ante as enormes
pressões exercidas pela sociedade imediata. Muitos indivíduos identificados com suas retrogradações
marginalizam-se. Isso pode ocorrer em vários níveis, seja o banditismo, seja aquele que age à sua maneira,
independente de normas e conceitos. Há inúmeros casos de pessoas nascidas em favelas e cortiços que
chegaram a uma condição não apenas mais confortável na vida, mas o fizeram pelo facto de desafiarem
todos os valores impostos, todas as crenças negativas a respeito daquilo que desejavam. É muito comum
vermos famílias impregnadas por um sistema de crenças negativo, derivado muitas vezes de falta de
informação, que não conseguem perceber os talentos de alguns de seus membros. Algumas das pessoas que
desafiam essa crença tornam-se bons cantores e intérpretes, a despeito de terem ouvido continuamente que
eles eram cantores ruins.
A exemplo disso, eu e alguns amigos tivemos uma experiência interessante durante a adolescência. Éramos
em número suficiente para integrar duas bandas de rock. Elaboramos nossas habilidades e me colocaram
como vocalista. A outra banda também teve um vocalista e um baixista com vários planetas retrógrados. A
diferença entre nós é que eu preferi seguir Astrologia, pois tentava compreender o porquê das ações das
pessoas e vivia curioso a respeito das origens da consciência humana. Não segui carreira musical, apesar de
ter me apresentado em vários bares e shows colegiais. Era um desses considerados pela família e vizinhança
um péssimo cantor, mas éramos bem recebidos nos shows e tínhamos um público cativo em bares. Chegava
a receber pedidos para interpretar músicas com minha voz, pois os ouvintes me viam como um bom cantor.
Se eu tivesse acreditado que era ruim sem ter desafiado a crença, nunca teria realizado a experiência. Quanto
aos outros dois, eles também tiveram, especialmente o baixista, uma enorme dose de crenças negativas
projetadas sobre seus talentos. O vocalista já se apresentou em Miami, N. York, e volta e meia está entre
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amigos exibindo sua voz limpa e afinadíssima. O baixista hoje é um profissional muito respeitado no meio
artístico, já tendo acompanhado músicos muito famosos em shows pelo Brasil e no exterior.
Resumindo: Aquilo que é comum, quotidiano e conhecido costuma não receber a mesma atenção dada ao
que se apresenta com um certo glamour. Em geral, projetamos nossa própria mediocridade naqueles que
estão mais próximos de nós. Quando falo “nós”, falo de TODOS nós. Se não somos capazes, se nenhuma
pessoa que conhecemos é capaz, então fulano, aquele “zé mané”, também não é capaz. Esta é uma tendência
que gradativamente vamos eliminando à medida que aprendemos a amar nós mesmos e, consequentemente,
as projeções de nosso centro, exteriorizadas pelas pessoas de nosso contacto. Obviamente há o elemento
bem-humorado em algumas destas atitudes. Muitas pessoas realmente estão brincando com seus amigos
quando agem dessa forma, sem ter inveja de quem falam. Entretanto, vasculhando em profundidade a
atitude, isso faz parte da pressão social que elas mesmas sofreram. Nem sempre estão despidos de razão,
mas é importante a lembrança de que tende a ser imediata a associação entre quem nos é próximo e o que
normalmente acreditamos que não seja possível.
Perceber tudo isso com rapidez é um pouco difícil. Requer conhecimentos astropsicológicos ou elementos
que permitam um aprofundamento no Eu interior. Essa percepção não é, contudo, tão “perfumada” quanto
gostaríamos. É o facto de estarmos diante de catalizadores de nossos medos, de nossa falta de confiança e de
nossa potencial mediocridade. As pessoas que nos surgem como críticos negativos são representações
externas do que temos internamente, tanto quanto o são os relacionamentos e as circunstâncias que
vivenciamos.
Função básica do planeta retrógrado: descondicionar
O conteúdo do inconsciente são as memórias desta e de outras vidas, segundo o enfoque reencarnacionista.
A recordação, provocada pela sua libertação na mente consciente, possibilita o desligamento e/ou tratamento
progressivo dessas memórias, sejam elas quais forem.
O movimento de retrogradação está ligado ao lado direito do cérebro (intuitivo, artístico), lidando em
profundidade com os instintos criativos.
Os planetas retrógrados simbolizam muito mais do que o passado ou uma tentativa de a ele retornar. Eles
representam acima de tudo o futuro, pois são potenciais do passado que estão sendo reativados, visando a
uma realização concreta. Obviamente isso pode até levar mais de uma vida para ser concluído, dependendo
de que planeta estamos falando. Como potencial para o futuro do indivíduo, à medida em que se fazem
sentir na vida de cada um, e para a espécie humana2, eles precisam trazer todas as esperanças e devaneios do
passado para que seja possível concretizá-los no “Aqui” e no “Agora”. Quando falamos de progressão
secundária, no espaço de uma vida, os planetas lentos muito raramente terminam sua retrogradação. Isso
leva um tempo considerável até mesmo para os planetas rápidos (Mercúrio, Vênus e Marte). De qualquer
forma, são estes conteúdos reincidentes que não puderam ser manifestados em épocas anteriores que
materializam (aceleram) os potenciais do futuro no presente. Assim, o “futuro” correspondente ao
simbolismo de cada retrógrado tem características e potenciais trazidos de ideais do passado.
A título de experimentação dessa teoria vale a pena observarmos nosso comportamento durante uma
retrogradação de um planeta rápido. Assim que este volta a seu movimento direto, tudo o que foi gerado
durante a retrogradação começa a manifestar-se com mais clareza. Os pontos retrógrados correspondem às
2
No caso dos transpessoais.
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atitudes não conformistas nos setores (casas/signos) em que se encontram. Vê-se que o fator
descondicionante do movimento retrógrado tem semelhança com o simbolismo de Urano, que é
inconformista, iconoclasta e revolucionário. O direcionamento para o futuro vem por vias alternativas, pois,
se voltarmos à cena aludida no início deste módulo, entenderemos que o retrógrado vai ao encontro do
mesmo fim que os planetas diretos, mas vai no sentido inverso e, às vezes, mais depressa. Os retrógrados,
são, portanto, armazenadores de força para o sistema do indivíduo, pois coletam os recursos do inconsciente
ligados ao passado individual e coletivo e os disponibilizam para uso no presente/futuro.
Planetas Rápidos
(Mercúrio, Vênus e Marte)
Os planetas rápidos ficam mais raramente retrógrados do que os pesados e permanecem por menos tempo
em marcha-à-ré. Mas, quando isso acontece, eles representam um papel de bloqueio extremamente poderoso
no destino do indivíduo. É preciso então verificar, por progressão secundária (o movimento de um dia
equivale ao de um ano), quanto tempo o planeta ficará retrógrado depois do nascimento. O ano em que os
rápidos partem de novo em sentido direto marca uma virada importante na vida do indivíduo, uma libertação
de um bloqueio.
Mercúrio
Mercúrio retrógrado tem algo que lembra Mercúrio na casa 12 ou em Peixes. É passível de ser considerado
um “porta-voz do inconsciente”. Em progressões, Mercúrio, devido ao seu movimento rápido, pode vir a se
tornar retrógrado. Mercúrio retrógrado tende à reflexão e à introspecção (ao inverso do Mercúrio direto, que
é naturalmente extrovertido), pois precisa repensar, refletir, refazer, divulgar amplamente ou difundir
sutilmente informações, práticas e tarefas não terminadas outrora.
Outra manifestação de Mercúrio retrógrado são os irmãos do passado que retornam, seja como irmãos
propriamente ditos, seja como pessoas que se ligam ao indivíduo, fazendo-o sentir como se estes fossem
irmãos (e já foram), partilhando sonhos, esperanças, angústias, brigando e discutindo muito, mas sempre
ligados de um jeito ou de outro, sem perder o contato.
Um tipo de problema comum a esta forma de Mercúrio se apresentar é o fato de achar que não há
necessidade de ser específico, ou ser conciso demais no que tenta comunicar. Ele faz uso de imagens
telepáticas sem que se dê conta disso. Precisa aprender a objetividade na forma de relatar sentimentos,
visões e sensações, porque nem todo mundo é capaz de perceber as nuances de sua maneira de passar
informações. Precisa, acima de tudo, não cobrar demasiado de si mesmo, quando não é capaz de transmitir
coisas que simplesmente só se pode conhecer pela prática, pela experiência própria. Não adianta tentar
explicar Deus com palavras, porque a experiência divina só é perceptível para aqueles que a buscam (e cada
um tem uma experiência sui generis).
Pensamento profundo, distante da futilidade de uma conversação coloquial, tende a não ser loquaz. Sob seu
ar de frieza, há uma enorme sensibilidade tentando ser expressada.
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Pessoas com Mercúrio retrógrado podem ter sido músicos do passado3 buscando expressão na atualidade,
uma vez que a música é uma forma de comunicação universal. Por outro lado, a matemática também vem a
ser um idioma universal. Ela costuma ser utilizada pelos cientistas visionários que se expressam melhor
dessa forma, elaborando conceitos como as teorias de Carl Sagan (que tinha Mercúrio retrógrado) e sua
extraordinária capacidade imaginativa expressa em livros técnicos e em romances como “Contacto”. Aliás,
muitos escritores inspirados apresentam Mercúrio retrógrado ou em Peixes (ou ambos) em suas cartas.
Mercúrio (independentemente de signo, casa e aspecto) é racionalismo puro, é o intelecto frio e cortante que
analisa, classifica e informa sem envolvimento. Quando retrógrado, fica recheado com uma certa capacidade
intuitiva, com fortes vínculos emocionais que nublam um pouco o raciocínio imparcial. De tanto que está
empenhado em descobrir o que está além da compreensão imediata, acaba não percebendo o óbvio.
Entretanto é Mercúrio retrógrado que faz um poderoso vínculo com o inconsciente e com flashes de
existências anteriores.
Vênus
Enquanto Vênus direto busca relacionamentos com naturalidade, quando retrógrado, a disposição geral é
para o isolamento. Uma vez que o indivíduo sente uma necessidade imperiosa de buscar o parceiro ideal, as
coisas podem se complicar. Ele pode até tentar explicar racionalmente que “não é nada disso” ou dar
motivos para fracassos repetitivos em sua vida afetiva, mas, lá no fundo, ainda sente aquela inadequação aos
laços compromissados. Isso não se limita aos relacionamentos afetivos. Toda e qualquer associação terá este
impedimento, caso não se dê a devida atenção ao fato de que é preciso ter flexibilidade e não se tenha a
consciência de que não se vive um relacionamento profundamente (nem se absorvem grandes lições dele) se
tudo estiver do modo como escolhemos conscientemente. É esse o desafio de Vênus retrógrado: entender
que nossos ideais de união perfeita podem estar mascarando uma grande dor reminiscente de eventos
anteriores a essa vida, ao mesmo tempo que bloqueiam o fluxo e refluxo dos desígnios do inconsciente.
Pode ser que o indivíduo também esteja guardando um trauma psicológico por herança (alguma perda
afetiva) de algum ancestral não muito distante (bisavô, trisavô, tetravô, coisas do gênero). Em muitos casos,
a capacidade de dar amor e de receber amor genuíno foi negligenciada ou mal vista pelo indivíduo. Talvez
ele tenha sido demasiadamente influenciado pelos costumes de uma época e local distantes, evitando uniões
que seriam fundamentais para seu desenvolvimento. Ele tem, portanto, uma série de relacionamentos
cármicos a resolver com os pais de outrora (que podem ter tido um papel ativo em tal impedimento), com
afetos verdadeiros rejeitados, isto é, pessoas pelas quais o indivíduo realmente se apaixonara, ou com
pessoas que o influenciaram (assim como ele as influenciou) em decisões importantes sobre seu senso de
atração e repulsa.
Marte
Se Marte direto é nossa capacidade de enfrentar desafios, de movimentar a realidade e de manter nossa
integridade pessoal através da aplicação da agressividade no mundo, Marte retrógrado aplica-se muito mais
no lado mental e espiritual (filosófico também). Há falta de contacto com a realidade pura do sistema de
necessidades, daí a dificuldade de coordenar pensamentos e ações. O posicionamento de Marte retrógrado
em signos e casas mentais (de elemento Ar, ou em Virgem, casa 6, ou em conjunção com Mercúrio, Saturno
e Urano) ativa-o extraordinariamente no que tange aos atributos intelectuais, sendo difícil alcançar um
estado de relaxamento, ao mesmo tempo em que inibe psicologicamente a atividade física e a expressão dos
estados emocionais mais intensos. Isso provoca uma verdadeira “síndrome de panela de pressão”, prestes a
3
Especialmente se tiver contatos com Vênus, se estiver em Touro ou Peixes.
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explodir por não dar vazão aos sentimentos. Ora, os sentimentos são a base para as ações de Marte. Sem eles
tudo fica inerte, teórico demais.
É preciso incentivar a independência nestes indivíduos para que eles possam superar seu carma de
agressividade e de energia mal aplicadas. Atualmente eles trazem complexos por terem sido líderes
extremamente rigorosos de outrora. Hoje procuram estratégias e meios de alcançar seus fins através da
energia e feitos alheios.
Quando Marte está em retrogradação, age de modo subversivo ou contrário àquilo que o ego tenta realizar
ou contra o caminho de individuação sugerido pela posição ocupada pelo Sol no mapa. O segredo para uma
atuação mais satisfatória no mundo é ceder para poder vencer. Quando o indivíduo finalmente percebe que
não adianta lutar, manipular tudo e todos para que seus desejos sejam satisfeitos, ele se entrega à fé em
alguma força maior do que ele para que seus problemas sejam resolvidos (e a tendência é que efetivamente o
sejam).
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