Slides - amphibia - Universidade Federal da Bahia
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AULA 03: Devoniano Origem dos Gnathostomata e irradiação dos Placodermi e Chondrichthyes PARTE 1: Filogenia e caracterização dos Gnathostomata PARTE 2: Origem das Maxilas PARTE 3: Origem das nadadeiras pares PARTE 4: Placodermi – breve introdução PARTE 5: Irradiação Chondricththyes adaptativa dos Por: Marcelo Felgueiras Napoli Universidade Federal da Bahia © 2008 by Karen Carr and Karen Carr Studio, Inc. Devoniano AULA 03: Origem dos Gnathostomata e irradiação dos Placodermi e Chondrichthyes PARTE 1 Filogenia e caracterização dos Gnathostomata Por: Marcelo Felgueiras Napoli Universidade Federal da Bahia © 2008 by Karen Carr and Karen Carr Studio, Inc. Filogenia dos Gnathostomata ? Teleostomi ? Chondrichthyes Eugnathostomata Pough et al. (1999, 2006) Gnathostomata Devoniano AULA 03: Origem dos Gnathostomata e irradiação dos Placodermi e Chondrichthyes PARTE 2 Origem das maxilas Por: Marcelo Felgueiras Napoli Universidade Federal da Bahia © 2008 by Karen Carr and Karen Carr Studio, Inc. O esqueleto: regionalização Esqueleto Cranial Esplancnocrânio Condocrânio Pós-Cranial Dermatocrânio Esqueleto Axial Esqueleto apendicular Coluna Vertebral Membros Notocorda Cinturas Crânio: regionalização Condocrânio Condocrânio + Esplancnocrânio Condocrânio + Esplancnocrânio + Dermatocrânio Condocrânio: elementos importantes Etapas de formação do condocrânio em embrião de vertebrado osso cartilagem “Guarde” estas duas estruturas ! Esplancnocrânio: chave para formação das maxilas Por quê denominam o Esplancnocrânio como esqueleto visceral? Mesênquima da crista neural Esplancnocrânio: chave para formação das maxilas Como é o Esplancnocrânio típico de um gnatostomado de características primitivas? Embrião de tubarão Formação das maxilas: hipótese serial Como se originaram as maxilas (arco mandibular e arco hióideo)? 1/2 Trabécula ? Assoalho do condocrânio condição primitiva epibranquial 2 1 3 7 6 5 4 ceratobranquial 2 Mas... onde estão os 2 primeiros arcos na condição mais primitiva? Como é o esqueleto visceral nos vertebrados basais? Cephalaspida (Hemicyclaspis) Boca Poros branquiais Alimentação no fundo Cavidade cranial Escudo ósseo da cabeça Arco branquial Bolsa branquial e poro Cavidade bucal Septo interbranquial Lamela branquial Cartilagem gulares Como é o esqueleto visceral nos vertebrados basais? Arcos neurais e hemais Arco pré-mandibular Notocorda Cesta branquial Cartilagem oral Cartilagens gulares Poros branquiais Anaspida Cartilagens velar (do velum) Miômeros Poros branquiais externos Musculatura visceral Tubo branquial Como é o esqueleto visceral nos vertebrados basais? Anaspida Arcos neurais e hemais Notocorda Cesta branquial Arco pré-mandibular Cartilagem oral Cartilagens gulares Cartilagens velar (do velum) Lampreia Miômeros Poros branquiais externos Musculatura visceral Tubo branquial Evolução da suspensão das maxilas: visão geral Craniostilia (mamíferos) Hiostílica modificada temporal dentário (teleósteos) primariamente pelo hiomandibular Palatoquadrado Meta-autostílica (maioria dos anfíbios, répteis e aves) Hiostílica quadrado (maioria dos Selachii) estribo Arco hióideo Cartilagem de Meckel Arco hióideo dentário Autostílica (Placodermos e Acantódeos) Só Palatoquadrado Maxilas Paleostilica (agnatos) Arco hióideo (hiomandibular) Palatoquadrado + hiomandibular Anfistílica (primeiros tubarões, alguns Osteichthyes, Ripidistas [sarccopterígios fósseis]) Evolução da suspensão das maxilas: visão geral bigorna estribo martelo Crânio de embrião de mamífero [Tatu] (Kardong, 2006) Quais os destinos dos arcos branquiais e hióideo? Aparelho Hiobranquial em anuros: fusão de elementos hiobranquiais Quais os destinos dos arcos branquiais e hióideo? Aparelho Hiobranquial em anuros: fusão de elementos hiobranquiais QUESTÕES Quais são funções atribuídas a uma boca provida de maxilas? Teriam as maxilas surgido com as mesmas funções hoje conhecidas? Qual teria sido a vantagem para a transformação de arcos branquiais em maxilas? AULA 03: Devoniano Origem dos Gnathostomata e irradiação dos Placodermi e Chondrichthyes PARTE 3 Origem das nadadeiras pares Por: Marcelo Felgueiras Napoli Universidade Federal da Bahia © 2008 by Karen Carr and Karen Carr Studio, Inc. Esqueleto apendicular: cinturas e membros Para que serve uma nadadeira? Esqueleto apendicular: cinturas e membros Nadadeiras: tipos de raios Protopterígio Mesopterígio Metapterígio radiais Raios dérmicos da nadadeira Tipos de nadadeiras Tipo Arquipterígio Eixo do Metapterígio Tipo Metapterígio Como surgiram as nadadeiras? 1. Teoria do Arco branquial (Século XIX) Tipo Arquipterígio Três Problemas: 1. Não explica o aparecimento de uma cintura pélvica longe dos arcos branquiais; 2. A presença de osso dérmico na cintura peitoral (note que as brânquias são formadas por elementos do esplancnocrânio, e não do dermatocrânio); 3. Embriologia distinta entre cintura peitoral e arcos branquiais. Como surgiram as nadadeiras? 2. Teoria das nadadeiras dobradas (Século XIX) 1. Estabilidade adicional às nadadeiras: extensão para dentro dos elementos basais e eventuais fusões = cinturas para suporte das nadadeiras 2. Osso dérmico: contribuição da armadura óssea externa à cintura peitoral = fortalecimento das nadadeiras pares. Aprendendo a andar Elemento endoesquelético (origem mesenquimal) Elementos Dérmicos 1. Estabilidade adicional às nadadeiras: extensão para dentro dos elementos basais e eventuais fusões das cinturas para suporte das nadadeiras Origem: Cintura Pélvica: tubarões Esqueleto Apendicular: nadadeiras, cinturas e membros Elementos Dérmicos Elemento endoesquelético (origem mesenquimal) Cintura Peitoral Latimeria Cintura Peitoral Amia Como surgiram as nadadeiras? Suporte à Teoria das Nadadeiras dobradas (Evidências) 3. Acantódeos possuem fileira de espinhos no local onde presumivelmente existiu uma nadadeira dobra nos ancestrais (abaixo, fig. C) 1. Myllokunmingia e Haikouichthys Myllokunmingia 2. Ostracodermos: alguns com dobras laterais ao longo do corpo 4. Tubarões: se originam embrionariamente de engrossamento do ectoderma, simultaneamente, de ambos os lados e na frente e atrás. Como surgiram as nadadeiras? Complementar com leituras de: 1. Kardong (2006: 322-328) AULA 03: Devoniano Origem dos Gnathostomata e irradiação dos Placodermi e Chondrichthyes PARTE 4 Placodermi: breve introdução Por: Marcelo Felgueiras Napoli Universidade Federal da Bahia © 2008 by Karen Carr and Karen Carr Studio, Inc. Os Placodermos Os Placodermos Artródiros Dunkleosteus Os Placodermos Antiarcos Bothriolepis Os Placodermos Os Placodermos Os Placodermos Caracterização geral 1. Corpo coberto por placas ósseas 2. Escudo diferente dos Ostracodermos: 1. porção cefálica Unidas por articulação móvel 2. Porção do tronco 3. Cápsulas nasais não se fundiam ao resto do condocrânio 4. Tecido único nos ossos dérrmicos (semidentina) Alimentação: mandíbula fixa no substrato + fechamento da maxila superior pelo abaixamento da cabeça = Movimentação da cabeça durante a alimentação Os Placodermos Devoniano AULA 03: Origem dos Gnathostomata e irradiação dos Placodermi e Chondrichthyes PARTE 5 Irradiação adaptativa dos Chondrichthyes Por: Marcelo Felgueiras Napoli Universidade Federal da Bahia © 2008 by Karen Carr and Karen Carr Studio, Inc. Chondrichthyes: sinapomorfias 1. Escamas placóides (dentículos dérmicos) 2. Dentes e mecanismo de substituição de dentes únicos 1 2 Chondrichthyes: sinapomorfias Ducto endolinfático 3 Ouvido interno Protopterígio Mesopterígio 4 Caracteres distintivos dos elementos basais e radiais Metapterígio Chondrichthyes: irradiações adaptativas Neoselachii 1ª. Irradiação Cladoselachida Xenacanthida Chondrichthyes 1ª. Irradiação Elasmobranchii 2ª. Irradiação Holocephali 2ª. Irradiação Hybodontes 3ª. Irradiação Neoselachii Galeomorfos Squalomorfos Batóides Filogenia dos Gnathostomata ? Teleostomi ? Chondrichthyes Eugnathostomata Pough et al. (1999, 2006) Gnathostomata Elasmobranchii: 1ª irradiação adaptativa Cladoselache Xenacanthus Falcatus Stethacanthus Elasmobranchii: 1ª irradiação adaptativa 2 7 1 3 4 6 5 6 Dificerca Heterocerca Homocerca Elasmobranchii: 1ª irradiação adaptativa ? clásper Xenacanthus 8 Elasmobranchii: 2ª irradiação adaptativa 5 Hybodus 2 1 7 3 8 6 ? ? ? 4 Elasmobranchii: 3ª irradiação adaptativa 1. Arco hióideo. Elasmobranchii: 3ª irradiação adaptativa 1. Galeomorpha: tubarões, 01 nadadeira anal. Heterodontiformes Elasmobranchii: 3ª irradiação adaptativa 1. Galeomorpha: tubarões, 01 nadadeira anal. Cação-carpete: (Orectolobus) Elasmobranchii: 3ª irradiação adaptativa 1. Galeomorpha: tubarões, 01 nadadeira anal. Cação-lixa (Ginglymostoma) Elasmobranchii: 3ª irradiação adaptativa 1. Galeomorpha: tubarões, 01 nadadeira anal. Tubarão-baleia: (Rhincodon typus ) Elasmobranchii: 3ª irradiação adaptativa 1. Galeomorpha: tubarões, 01 nadadeira anal. Mangona: (Carcharias taurus ) Elasmobranchii: 3ª irradiação adaptativa 1. Galeomorpha: tubarões, 01 nadadeira anal. Anequim: (Isurus oxyrinchus ) Elasmobranchii: 3ª irradiação adaptativa 1. Galeomorpha: tubarões, 01 nadadeira anal. Tubarão-megaboca: (Megachasma pelagios) Elasmobranchii: 3ª irradiação adaptativa 1. Galeomorpha: tubarões, 01 nadadeira anal. Tubarão-raposa: (Alopias) Elasmobranchii: 3ª irradiação adaptativa 1. Galeomorpha: tubarões, 01 nadadeira anal. Tubarão-peregrino: (Cetorhinus maximus) Elasmobranchii: 3ª irradiação adaptativa 2. Squalomorfa: tubarões, ausência de nadadeira anal. Cação-bargre: (Squalus acanthias) Elasmobranchii: 3ª irradiação adaptativa 2. Squalomorfa: tubarões, ausência de nadadeira anal. Cação-charuto: (Isistius brasiliensis) Elasmobranchii: 3ª irradiação adaptativa 3. Batoidea: raias Chondrichthyes: 2ª irradiação adaptativa Holocephali (quimeras). • • • Dois elementos basais na nadadeira Arcos branquiais sob o condocrânio Uma abertura faríngeo (coberta por opérculo cutâneo) Resoluções de “Para o lar”, aula de agnatos 1. A origem dos vertebrados se deu no mar ou na água doce? Justifique. 2. Quais as possíveis vantagens em se adquirir um esqueleto ósseo? (explique quatro possíveis vantagens) 3. As aquisições morfológicas de vertebrados e craniados refletem principalmente adaptações para o quê? 4. Compare as filogenias propostas para vertebrados oferecidas em Kardong (2006), Pough (2006) e Pough (1999) e destaque suas principais diferenças. 5. Construa uma tabela comparativa entre o anfioxo e a larva Amocete, apontando semelhanças, diferenças, sinapomorfias de cordados, de craniados e de vertebrados encontradas em seus estudos teóricos e práticos. Vertebrata vs. Craniata Vertebrata Cephalaspida Ostracodermi Craniata Chordata Pough et al. (1999)