da Segurança - Banco Carregosa
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da Segurança - Banco Carregosa
i 07042011 Periodicidade: Diária Temática: Economia Classe: Informação Geral Dimensão: 1081 Âmbito: Nacional Imagem: S/Cor Tiragem: 80000 Página (s): 20 Fundo de pensões da Segurança Social sem controlo da supervisão O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social é o maior investidor nacional em dívida pública Mas ontem não comprou ANA SUSPIRO ana suspiro@ionlinept FILIPA MARTINS filipa martins@ionlinept sa o que aliás segue o regulamento do próprio fundo que fixa num mínimo de 50 o montante a aplicar em dívida soberana portuguesa O governo não revela contudo se o investimento do fun O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social FEFSS não está sujei to à regulação e supervisão que abran ge todos os outros fundos de pensões em Portugal Mesmo quando são públicos como o fundo do Banco de Portugal estes instrumentos são supervisionados pelo Instituto de Seguros de Portugal A excep ção é o fundo que gere os excedentes da Segurança Social e que actualmente será do neste produto foi ou vai ser reforça do entretanto cenário que analistas e operadores de mercado admitem dada a recusa anunciada dos cinco maiores bancos portugueses em continuar a via bilizar os leilões de dívida A única garantia dada ontem pelo Minis tério da Solidariedade Social é que o fun do não comprou no leilão de ontem de o maior investidor nacional em dívida bilhetes do Tesouro ver pág do lado contrariando informação veiculada por pública portuguesa Segundo os últimos números conheci alguns jornais O rumor começou a cir dos o fundo que é gerido pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social tinha aplicado em dívida pública portu guesa 55 do seu património o que repre suspenderem a compra de dívida portu xeira dos Santos reconheceu contudo que 90 do leilão foi vendido a investi guesa Em declarações ao Jornal de dores nacionais E é quase certo que a sentava em Janeiro mais de 5 mil milhões de euros MAS DE 50 QUASE AO NÍVEL JUNK O FEFSS foi criado em 2004 para assegurar a esta bilização financeira da Segurança Social A sua meta é garantir o pagamento de dois anos de pensões assegurando actual mente pouco mais de 11 meses para fazer face a uma eventual ruptura da Seguran ça Social Nesse cenário drástico o fundo tem de obter liquidez para assegurar o pagamento de pensões E mais de meta de da sua carteira está aplicada em títu los cujo rating está em duas agências um nível acima dojunk lixo e dois níveis aci ma desse nível na Moody s Com estas classificações que revelam elevado risco de incumprimento será muito difícil encontrar compradores e mesmo que isso aconteça quem vende vai assumir perdas significativas O Ministério do Trabalho e da Solida riedade Social confirmou ontem apenas que mais de metade da carteira estava aplicada em dívida soberana portugue cular na terça feira depois de ser conhe cida a intenção dos principais bancos de Negócios o ministro das Finanças Tei maioria destes compradores é detida pelo Estado mas também porque apresentam um ris co muito mais elevado Para um inves tidor há dois riscos perder dinheiro se tiver de vender antes da maturidade devido à desvalorização dos títulos no mercado que valem menos quando as Mas se ontem não houve aquisições é quase certo que houve um reforço da dívida soberana na carteira desde o iní cio do ano implicando provavelmente o taxas de juro sobem e uma reestrutura ção de dívida os chamados haircuts que representam uma perda do valor a desinvestimento em outros activos com receber pelo credor seja em juros seja um risco menor informação que tam em capital bém não foi confirmada ontem Em declarações ao i em Janeiro o pre sidente do IGFCSS confirmava que o fun do já tinha ido a leilões este ano dando ordens de compra a intermediários Manuel Baganha que ontem esteve indis PPR DO ESTADO TAMBÉM COMPRA Para além do Fundo de Estabilização da Segu rança Social o PPR do Estado também que obrigam a que metade do investi mento esteja mobilizado em dívida públi está a ser usado para a compra de dívi da apurou o i Trata se de um fundo de pensões público ao qual qualquer pes soa com contribuições para a Seguran ça Social pode aderir e que permite um bónus na pensão que se receba na altu ca portuguesa por causa da crise de dívi ra da reforma ponível para prestar declarações afas tou ainda a possibilidade de rever as regras da soberana O responsável sublinhava que o horizonte dos activos é de longo prazo e defendia que momentos de cri se não eram os mais adequados para estar a mudar os regulamentos Os investimentos em dívida pública portuguesa oferecem hoje uma remune investimento que representava quase ração atraente face a outros produtos 30 Em Março deste ano estes títulos regis taram pela primeira vez um retomo nega tivo A quebra de rentabilidade resultou sobretudo da má performance do inves timento em dívida pública portuguesa Nos últimos 12 meses esta categoria de da carteira desvalorizou 10 59 i 07042011 Periodicidade: Diária Temática: Economia Classe: Informação Geral Dimensão: 1081 Âmbito: Nacional Imagem: Tiragem: 80000 Página (s): 20 S/Cor Tempo perdido Portugal comprometeu se com 2 2 mil milhões em juros desde o resgate irlandês Entre obrigações e bilhetes do Tesouro o governo realizou 16 leilões de dívida soberana vendendo dívida pública no valor de 11 4 mil milhões de euros Desde que a Irlanda recorreu ao Fundo Europeu de Estabilidade Finan ceira FEEF no final de Novembro de 2010 Portugal tem sido apontado como o próximo país a pedir ajuda externa para fazer face à pressão sobre os seus Portuguesa começou a ser considera do excessivo De tal forma que numa reunião esta segunda feira com o gover nador do Banco de Portugal os cinco principais bancos portugueses terão decidido reduzir ou interromper a com títulos de dívida soberana No entanto pra de dívida pública nacional Além disso os sucessivos cortes do rating de Portugal puseram também em causa o financiamento da banca junto do Ban co Central Europeu BCE A situação degradou se drasticamen te desde a demissão do governo Em ape nas duas semanas os quatro bancos cotados BCP BPI BES e Banif perde durante mais de quatro meses e até ontem o governo resistiu a uma inter venção externa Uma resistência que fez com que Portugal se comprometes se com 2 2 mil milhões de euros em juros pagando muitas vezes taxas mais elevadas do que aquelas que estão a ser cobradas à Grécia pelo seu pacote de resgate ram 673 milhões de euros em bolsa Desde Dezembro o Estado já reali zou 16 emissões de dívida soberana Último leilão Ontem no último leilão angariando no mercado 11 4 mil milhões necessários para responder às amorti antes do pedido de ajuda os juros dis pararam para os 5 902 para Portugal na maturidade a um ano e para os 5 117 a seis meses Pouco falta para o Esta do português estar a pagar por dívida a um ano o que não queria pagar a 10 anos 7 apontou Filipe Silva gestor zações de Abril e de Junho Contando os juros que o Estado terá de pagar até à maturidade destes títulos chegamos a 2 2 mil milhões de euros o que repre senta 1 3 do PIB produto interno bru to nacional Nestas contas falta ainda considerar as colocações privadas de dívida cujas condições não são revela das pelo Instituto de Gestão da Tesou do mercado de dívida do Banco Carre gosa Nuno Aguiar raria e do Crédito Público IGCP Nos últimos leilões o Estado tem pago juros próximos de 6 para se financiar a um ano quando a Grécia já só está a pagar 4 2 de juros pelo seu emprés timo Esta diferença levou vários ana listas a defender que Portugal benefi ciaria de estar sob o chapéu da ajuda externa Ao mesmo tempo os bancos nacio nais foram prejudicados pela crise em torno da dívida soberana portuguesa Enquanto um dos principais compra dores de dívida nestes leilões a expo sição da banca ao risco da República As empresas portuguesas que já valem lixo estão a cair a pique MOODYS A agência de rating já classifi ca como lixo junk três bancos Banif Montepio e Finibanco Ontem a Moody s anunciou também que passa a conside STANDARD POOR S CP Refer e Metro rar o investimento nas empresas públi cas Refer RTP CP e Parpública como especulativo cortado no início deste mês deixando em aberto um novo downgrade dentro de pouco tempo de Lisboa são considerados um investi mento especulativo pela P O rating destas empresas públicas voltou a ser FITCH A mais pequena das três princi pais agências de notação financeira colocou na terça feira os ratings S de Mon tepio e Banif ao nível de lixo ambos para BB BCP BPI e CGD ficaram a apenas um nível de também serem considerados um investimento especulativo