Crisina

Transcrição

Crisina
GPM
1
Guia do Propagandista Magistral
Crisina
Proteção dos queratinócitos epidérmicos
contra o fotodano induzido pela radiação
UVA e UVB1.
Propagandista, este trabalho pode ser
apresentado para as seguintes
especialidades:


Dermatologia;
Clínica Médica.
Dicas Página ① CAPA
Doutor, o senhor prescreve a crisina para cuidados com a pele?
A crisina apresenta benefícios na proteção dos queratinócitos epidérmicos contra o
fotodano induzido pela radiação UVA e UVB, além de inibir a melanogênese e
prevenir a desidratação cutânea
Hoje estou trazendo um material que apresenta artigos utilizando a crisina e seus
benefícios nos cuidados com a pele.
Dicas Página ②




Doutor, este primeiro estudo avaliou o potencial efeito protetor
proporcionado pela crisina frente ao dano induzido pela radiação UVA e
UVB nos queratinócitos epidermais.
Conforme os gráficos ao lado, o pré-tratamento com crisina aumenta
substancialmente a viabilidade celular frente à radiação UVA e UVB
A crisina também protege os queratinócitos do estresse oxidativo e do
processo inflamatório e regula a hidratação agindo de maneira positiva
sobre a expressão de aquaporinas AQP-3;
A crisina protege os queratinócitos contra lesões provocadas pela radiação
UVA e UVB, prevenindo contra a expressão de genes relacionados à2
oncogênese e senescência (como p38), reduzindo a desidratação cutânea
induzida pelos raios UV, atuando fortemente como agente antioxidante
capaz de reduzir a formação de ROS e sugerindo seu uso para a
fotoproteção cutânea.
Dicas Página ③




Doutor, este segundo estudo avaliou a inibição da melanogênese pela
crisina através do bloqueio da atividade da adenilato ciclase.
A utilização da crisina reduz o conteúdo de melanina (conforme primeiro
gráfico), a atividade da tirosinase (segundo gráfico que demonstra a
inibição do α-MSH e produção de AMPc) e a formação de radicais livres e
bloqueia a atividade da adenilato ciclase (agente indutor da
melanogênese).
Este estudo demonstrou pela primeira vez a evidência de que os
compostos polifenólicos da crisina apresentam potentes efeitos
antimelanogênicos através do bloqueio da atividade da adenilato ciclase,
sugerindo seu uso terapêutico para a hiperpigmentação da pele, como as
melanoses.
Como sugestão terapêutica, apresentamos a crisina tópica, incorporada
em um creme com FPS 50. A crisina também pode ser administrada em
cápsulas.
Dicas Página ④
Esta última página temos um breve resumo sobre o mecanismo de ação da crisina
e sua atuação na:
 Redução da superprodução de radicais livres;
 Redução da sinalização de MAPK induzidas por UVA e UVB;
 Regulação positiva de AQP3;
 Inibição da melanogênese;
 Inibição da COX-2.
As referências bibliográficas utilizadas no estudo estão descritas abaixo. Caso o
senhor tenha interesse em algum destes artigos, entre em contato conosco pelo
telefone ou e-mail que poderemos providenciar o artigo na integra para o doutor.
Cuidados e observações!
Principais efeitos adversos
Crisina:
A crisina é contra-indicada para pacientes com câncer de próstata. Embora não
haja estudos que comprovem sua ação oral sobre o aumento da síntese de3
testosterona, recomenda-se evitar o uso em mulheres.
Saiba mais!
Danos à pele pela radiação UVA e UVB
O envelhecimento é um processo biológico complexo, contínuo que se caracteriza
por alterações celulares e moleculares, com diminuição progressiva da capacidade
de homeostase do organismo, levando à senescência e morte celular programada
(apoptose). É variável de um indivíduo para outro, de órgão para órgão.
O envelhecimento é considerado como um mecanismo de prevenção contra o
câncer, uma vez que o DNA genômico é continuamente danificado por fatores
nocivos ambientais e pelo metabolismo oxidativo interno e a capacidade de
reparação desses danos vai se deteriorando com o tempo. Se não reparado
adequadamente, o dano acumulativo ao DNA interfere na divisão e funções
celulares, levando a falhas homeostáticas, assim como desencadeia mutações nas
células em divisão e, eventualmente, o aparecimento de lesões pré-neoplásicas e
neoplásicas.
Nos últimos 40 anos ocorreram muitos progressos na compreensão dos
mecanismos do envelhecimento. Existem evidências de que são influenciados pelo
dano causado ao DNA por agressões internas e externas. A perda da capacidade
proliferativa das células e a sua morte, dois processos que caracterizam o
envelhecimento, parecem representar uma estratégia revolucionária na prevenção
do desenvolvimento do câncer.
Os cofatores ambientais mais importantes para o envelhecimento precoce da pele
são o sol e o fumo.
Divide-se o envelhecimento cutâneo em:
 Intrínseco ou cronológico: é o natural, inevitável, comum a todas as
pessoas, relacionado a fatores genéticos e cumulativos: caracterizado por
atrofia da pele e rugas finas por afetar principalmente as fibras elásticas
dérmicas, levando à elastose da derme reticular.
 Extrínseco ou fotoenvelhecimento, este é relacionado diretamente à
exposição solar crônica e descontrolada. Porém, atualmente se sabe que
os mecanismos celulares e moleculares são os mesmos, ou seja, o
fotoenvelhecimento nada mais é que a superposição dos efeitos biológicos
da radiação ultravioleta A e B (UVA, UVB) sobre o envelhecimento
intrínseco.
Ativos utilizados nas
formulações e seus
Fornecedores:




Crisina – Gamma;
Extrato Etanólico de Própolis – Todos ou a maioria;
Dióxido de Titânio – Todos ou a maioria;
DC 9040 – Todos ou a maioria.
Atualização em Terapêutica Dermatológica
4
Crisina
Proteção dos queratinócitos epidérmicos contra o fotodano induzido
pela radiação UVA e UVB1.
A crisina atua nos mecanismos
responsáveis pela diferenciação e
desenvolvimento dos melanócitos,
inibindo
eficazmente
a
2
melanogênese .
O uso tópico da crisina é capaz de
prevenir a desidratação cutânea
através do aumento da síntese de
AQP3, envolvida no transporte
celular de água e glicerol1.
Estudos & Atualidades
5
Estudo avalia o potencial efeito protetor proporcionado pela crisina frente ao dano
induzido pela radiação UVA e UVB nos queratinócitos epidérmicos 1.
Neste estudo os pesquisadores avaliaram os efeitos da crisina, um bioflavonoide extraído do mel, própolis e de
várias plantas que atua beneficamente sobre diversas atividades biológicas, como antioxidação, anti-inflamação,
anticâncer e inativação de agentes infecciosos.
Os pesquisadores investigaram os potenciais efeitos fotoprotetores deste agente frente à radiação UVA e UVB
através de diversos mecanismos:
 Viabilidade celular após irradiação UVA e UVB, com e sem a incubação das células com crisina;
 Análises por Western blot e Citometria de Fluxo para avaliar as proteínas;
 Determinação da produção de ROS intracelular;
 Permeação cutânea e análise in vivo a partir de amostras de pele de modelos animais.
Resultados:
Avaliação da viabilidade celular frente exposição UVB

O estudo demonstra que o pré-tratamento com
crisina aumenta substancialmente a viabilidade
celular frente à radiação UVA e UVB (gráficos ao
lado);

O estresse oxidativo foi significativamente
reduzido com o pré-tratamento com crisina, 30
minutos antes da irradiação, suprimindo a
produção de ROS induzida tanto por UVA quanto
por UVB;

A crisina também promove redução da
produção de COX-2, de maneira dose
dependente e atua na modulação de vias de
sinalização celular envolvidas com o processo
inflamatório nos queratinócitos, atenuando,
inclusive a fosforilação de p38 e ERK1/2;

A utilização de crisina também atua na
regulação da hidratação, agindo de maneira
positiva sobre a expressão de aquaporinas AQP3, envolvidas no transporte de água e glicerol na
célula;

A aplicação cutânea apresentou absorção
eficiente e nenhuma irritação, demonstrando
ainda a sua capacidade de deposição na pele,
alcançando altas quantidades logo após duas
horas de aplicação.
Viabilidade celular (%)
Com Crisina 10µM
Sem Crisina
Avaliação da viabilidade celular frente exposição UVA
Viabilidade celular (%)
Com Crisina 10µM
Sem Crisina
O estudo demonstra os benefícios significativos da crisina em proteger os queratinócitos
contra lesões provocadas pela radiação UVA e UVB, prevenindo contra a expressão de genes
relacionados à oncogênese e senescência (como p38), reduzindo a desidratação cutânea
induzida pelos raios UV, atuando fortemente como agente antioxidante capaz de reduzir a
formação de ROS e sugerindo seu uso para a fotoproteção cutânea 1.
Estudos & Atualidades
6
Estudo avalia a inibição da melanogênese pela 5,7-dihidroxiflavona (crisina) através do
bloqueio da atividade da adenilato ciclase2.
O objetivo deste estudo foi elucidar o mecanismo de ação de proteção cutânea proporcionado pela crisina e sua
relação entre a produção do AMPc e αMSH, relacionados à melanogênese. Sabe-se que a maior via de sinalização
para a produção de melanina está relacionada ao estímulo provocado pela adenilato ciclase, uma proteína que
cataliza a conversão de ATP para AMPc, estimulando o MITF, um fator de transcrição crucial para o desenvolvimento
e diferenciação dos melanócitos.
Resultados:





O conteúdo de melanina é significativamente reduzido após a adição de crisina, de maneira dose
dependente, demonstrando a redução da biossíntese deste pigmento em mais de 50%;
Há redução da produção de AMPc e αMSH (hormônio alfa-melanocítico), inibindo a atividade da
tirosinase;
A crisina bloqueou efetivamente tanto a atividade da adenilato cliclase nas linhagens celulares de
melanoma B16, quanto o αMSH, mesmo em presença do Forskolin – agente indutor da melanogênese;
Além disso, a crisina não afetou a viabilidade celular das células incubadas, indicando que seu efeito antimelanogênico não promove citotoxicidade;
Este composto tem a capacidade de doar um elétron ou quelar metais de transição, como o ferro e o
cobre, inibindo as reações dos radicais livres e diminuindo a formação das ROS.
Comparação do conteúdo de melanina no prétratamento e após o tratamento com 5,10 e 100µM
de crisina2
Inibição do α-MSH e produção de AMPc (induzida por
Forskolin) após o tratamento com crisina 2
Produção de AMPc e αMSH
Conteúdo de melanina (%)
α-MSH 100nM
AMPc
Crisina (µM)
Crisina (µM)
Este estudo demonstra pela primeira vez a evidência de que os compostos polifenólicos da
crisina têm potentes efeitos antimelanogênicos através do bloqueio da atividade da
adenilato cliclase, sugerindo seu uso terapêutico para a hiperpigmentação da pele, como as
melanoses2.
Propostas Terapêuticas
Creme FPS 50 rico em crisina
Extrato Etanólico de Própolis...................................16%
Crisina.......................................................................3%
Dióxido de Titânio...................................................10%
DC 9040..................................................................30%
Loção Emulium 22 qsp.............................................60g
Aplicar nas áreas expostas ao sol pela manhã. Reaplicar
em caso de transpiração excessiva.
As novas evidências promovem a própolis à categoria de cosmecêutico, uma
vez que o extrato e seus componentes polifenólicos apresentam Fator de
Proteção Solar de amplo espectro (FPS-UVB), absorção da radiação UVA e UVB
(razão UVA/UVB) podendo ser utilizado em formulações tópicas com apelo
protetor e preventivo 4.
Cápsulas de crisina
Crisina.................................................................500mg
Administrar uma cápsula 30 minutos antes da
exposição solar e diariamente à noite.
A crisina é contraindicada para pacientes com câncer de próstata. Embora não haja
estudos que comprovem sua ação oral sobre o aumento da síntese de
testosterona, recomenda-se evitar o uso em mulheres5.
Propriedades e Mecanismo de Ação
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A crisina (5,7-dihidroxi-flavona) é um flavonoide natural, extraído do mel, própolis e de várias plantas. Estudos
recentes têm demonstrado duas atividades biológicas pleiotrópicas, como sua ação antioxidante, antiinflamatória1,2, anti-câncer1,2 e inativadora de diversos agentes infecciosos 3 (incluído ações benéficas na herpes). Os
estudos apresentados elucidam os efeitos fotoprotetores e redutores da melanogênese proporcionados por este
composto e apresentam pela primeira vez os benefícios de utilização deste agente para a proteção da pele frente os
efeitos nocivos da radiação ultravioleta A e B1,2.
REDUÇÃO DA SUPERPRODUÇÃO DE ROS1,6

Apresenta forte atividade
antioxidante frente às ROS
(Espécies
Reativas
de
Oxigênio) cuja formação é
induzida
pela
radiação
ultravioleta;

Reduz a expressão de MMPs responsáveis pela degradação do
colágeno e elastina.
INIBIÇÃO DA COX-21

Reduz
a
inflamação
cutânea;

Reduz a formação de
tumores UV-induzidos;

Reduz a apoptose UVinduzida
INIBIÇÃO DA MELANOGÊNESE2

Inibição da produção de αREDUÇÃO DA SINALIZAÇÃO DE MAPK
MSH;
1
INDUZIDAS POR UVA E UVB

Inibição da produção de

Reduz a fosforilação de p38;
AMPc, reduzindo desta

Inibe a fosforilação de JNK,
maneira a expressão do
protegendo a mitocôndria.
MITF
e
impedindo
o
desenvolvimento
e
a
REGULAÇÃO POSITIVA DE AQP31
diferenciação
dos

Previne a desidratação;
melanócitos.

Protege as membranas celulares e
facilita o transporte de água e glicerol,
contribuindo para a hidratação;

Reduz a supressão de AQP3 e apresenta
benefícios na fotoproteção.
Literatura Consultada
1.
2.
3.
4.
Revisado em
Dezembro de 2012
5.
6.
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http://www.purematters.com/herbs-supplements/c/chrysin
Sim GS, Lee BC, Cho HS, Lee JW, Kim JH, Lee DH, Kim JH, Pyo HB, Moon DC, Oh KW, Yun YP, Hong JT. Structure activity relationship
of antioxidative property of flavonoids and inhibitory effect on matrix metalloproteinase activity in UVA-irradiated human dermal
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