Relatório Conjuntura

Transcrição

Relatório Conjuntura
Ampliação da rede de
monitoramento quali-quantitativo
das bacias hidrográficas
do município de Caxias do Sul
RELATÓRIO CONJUNTURA
Período: 2012 – 2014
Caxias do Sul, julho de 2014
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EQUIPE TÉCNICA
Coordenação Geral
Prof. Dra. Vania Elisabete Schneider
ART – 09102/2012
Colaboradores
Prof. Dr. Irajá do Nascimento Filho
Prof. Ms. Gisele Cemin
Prof. Eng. Amb. Taison Anderson Bortolin
Colaboradores externos
Eng. Dr. Ludmilson Abritta Mendes (Ex. bolsista DOCFIX/FAPERGS, atualmente
professor da UFS)
Técnicos do Instituto de Saneamento Ambiental
Biól. Ms. Denise Peresin
Biól. Kira Lusa Manfredini
Bel. Ciência da Computação Marcio Bigolin
Eng. Amb. Verônica Casagrande
Quim. Lic. Ms. Gisele Bacarim
Bolsista DOCFIX (FAPERGS)
Dra. Renata Cornelli
Bolsistas DTI do Instituto de Saneamento Ambiental (AGPRO)
Eng. Amb. Michele Schmitz (SEMMA Caxias)
Eng. Amb. Nícolas Reinaldo Finkler (SEMMA Caxias)
Eng. Amb. Tiago Panizzon (SEMMA Caxias)
Monitores de Pesquisa do Instituto de Saneamento Ambiental
Acad. de Eng. Amb. Fernanda Glaeser (Probit – FAPERGS)
Acad. de Eng. Amb. Indianara Donazzolo (Probit)
Acad. de Eng. Amb. Jardel Cocconi (Estágio – Eng. Amb.)
Acad. de Eng. Amb. Roberta Elamarine Neimaier Graeff (Bit Inovação –
AGPRO/UCS)
Acad. de Biol. Luana Quadri Scrimin (Pibit – FAPERGS)
Acad. de Tec. dig. Miguel Angelo Pontalti Giordani (BiC Fapergs)
Ensino Médio Natacha Lima Mattos (Pibit-CNPq-EM)
Estagiários
Acad. de Eng. Quim. Gabriela Bavaresco (Estágio – CRUN/UCS)
Acad. de Eng. Amb. Sasha Leal dos Santos (Estágio Supervisionado Eng.
Ambiental)
Programa de Intercâmbio Internacional
Jussi-Pekka Piiparinen (Acordo de cooperação UCS-Universidade de Turku,
Finlândia)
César Andrés Donozo Zúñiga (Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional)
Luis Andrés Cofré Morale (Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional)
Análises laboratoriais:
Resp. Técnica: Eng. Química Kátia Maria Bisol Ramon
LAPAM – Laboratório e Análises de Pesquisas Ambientais(http://www.ucs.br/site/servicostecnologicos/laboratorios-de-tecnologia-e-pesquisa/laboratorio-de-analises-e-pesquisas-ambientais/)
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 4
2 OBJETIVOS E PRODUTOS .......................................................................................... 5
3 CARACTERIZAÇÃO GERAL E FASES DE MONITORAMENTO ........................ 6
3.1 Caracterização do município ........................................................................................... 6
3.2 Descrição das fases de monitoramento ............................................................................ 7
3.3 Evolução dos pontos de amostragem............................................................................. 10
3.4 Caracterização das bacias hidrográficas monitoradas ................................................... 11
3.5 Descrição dos pontos de amostragem ............................................................................ 13
4 CONCEITOS E METODOLOGIAS UTILIZADAS .................................................. 24
4.1 Variáveis de qualidade de água analisadas .................................................................... 24
4.1.1 Variáveis físicas .......................................................................................................... 25
4.1.2 Variáveis químicas ..................................................................................................... 29
4.1.3 Variáveis microbiológicas .......................................................................................... 34
4.2 Metodologias de análise de parâmetros de qualidade de água ...................................... 35
4.3 Ferramentas de análises dos resultados ......................................................................... 38
4.3.1 Análise de componentes principais (ACP) ................................................................. 38
4.3.2 Índice de qualidade de água (IQA) ............................................................................. 40
4.3.3 Índice de conformidade ao enquadramento (ICE) ...................................................... 42
4.3.4 Índice de Toxicidade (IT) ........................................................................................... 44
4.3.4 Índice de Estado Trófico (IET) ................................................................................... 45
5 SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DE CAXIAS DO SUL ......................... 48
5.1 Disponibilidade e qualidade das águas .......................................................................... 48
5.1.1 Disponibilidade hídrica no município ........................................................................ 48
5.1.2 Análise de componentes principais ............................................................................ 54
5.1.3 Avaliação do IQA ....................................................................................................... 65
5.1.4 Avaliação do IQA na Fase 3 ....................................................................................... 71
5.1.5 Avaliação dos parâmetros do IQA.............................................................................. 81
5.1.6 Avaliação do ICE........................................................................................................ 85
5.1.7 Avaliação do IT .......................................................................................................... 92
5.1.8 Avaliação do IET ...................................................................................................... 101
5.2 Fisiografia das bacias hidrográficas ............................................................................ 105
5.3 Determinação das vazões ............................................................................................ 108
5.4 Demandas e usos múltiplos ......................................................................................... 111
5.4.1 Usos consuntivos ...................................................................................................... 111
5.4.2 Usos não-consuntivos ............................................................................................... 113
5.5 Resumo dos resultados obtidos em cada bacia ............................................................ 116
5.5.1 Arroio Belo ............................................................................................................... 116
5.5.2 Arroio Faxinal .......................................................................................................... 118
5.5.3 Arroio Maestra.......................................................................................................... 119
5.5.4 Rio Piaí ..................................................................................................................... 120
5.5.5 Arroio Pinhal ............................................................................................................ 123
5.5.6 Rio Tega ................................................................................................................... 124
6 USO DO SOLO ............................................................................................................. 126
7 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ....................................................................................... 135
8 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .................................................................. 140
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 141
4
1 APRESENTAÇÃO
Este relatório apresenta as atividades relativas ao projeto “Ampliação de rede de
monitoramento quali-quantitativo das bacias urbanas do Município de Caxias do Sul”, em
vigência a partir de julho de 2012, realizado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente
do município de Caxias do Sul, em parceria com o Instituto de Saneamento Ambiental da
Universidade de Caxias do Sul.
Inclui um apanhado geral das três fases do projeto, iniciado no ano de 2009,
apresentando diversos análises relativas à qualidade da água, pontos e dados de
monitoramento além de índices como o de Qualidade da Água (IQA), de Estado Trófico
(IET) e de Toxicidade (IT) e o Índice de Conformidade ao Enquadramento (ICE) utilizados
para a verificação da evolução da qualidade das águas das bacias hidrográficas onde o
município de Caxias do Sul está inserido
Aborda também o uso do solo atual, o qual foi elaborado através da utilização de
imagens de satélite GeoEye, cedidas pela Prefeitura Municipal, bem como a evolução
temporal observada através de imagens Landsat 5.
No formato de mídias são apresentados os objetivos, metas, cronograma, materiais
e métodos empregados na execução do trabalho, além do referencial bibliográfico, e dos
resultados e análises obtidos nas campanhas anteriores e nas atuais apresentados de forma
interativa.
5
2 OBJETIVOS E PRODUTOS
 Avaliar a evolução espaço-temporal da qualidade das águas superficiais do
município de Caxias do Sul durante as três fases de monitoramento;
 Diagnosticar a qualidade das águas superficiais do município, avaliando sua
conformidade com a legislação ambiental;
 Avaliar a ampliação do sistema de pontos de amostragem, expandido ao interior do
município;
 Identificar áreas prioritárias para o controle da poluição das águas superficiais onde
a sua qualidade possa estar mais comprometida, possibilitando, dessa forma, ações
preventivas e corretivas;
 Subsidiar a implementação de uma nova fase do programa de monitoramento qualiquantitativo das bacias hidrográficas de Caxias do Sul.
Para viabilizar o acompanhamento sistemático da Conjuntura dos Recursos
Hídricos Municipais, foram concebidos e/ou estão sendo implementados os seguintes
produtos:
 Relatório Conjuntura: consiste no presente relatório, contendo análises e
interpretações dos resultados apresentados em cada tema do Conjuntura. A atualização e
publicação do Relatório de Conjuntura deverá ser anual, sempre refletindo informações do
ano anterior. Particularmente neste relatório abrange as informações disponíveis no
intervalo de 2009 a 2014. Contém as características dos pontos de amostragem, evolução
da rede de monitoramento, dados obtidos com o monitoramento quali-quantitativo e
índices utilizados na avaliação da qualidade da água.
 Uso do Solo: Mapas atuais de uso de solo e mapas que apresentam a evolução do
uso e ocupação do solo no território municipal
 Educação: Curso na modalidade a distância voltado aos professores das redes
municipal e estadual e técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, sobre
Monitoramento de Recursos Hídricos.
 Banco de dados: CD-ROM interativo contendo banco de dados com todas as
informações geradas no projeto
 Atlas dos Recursos Hídricos do Município de Caxias do Sul – com vistas à
publicação em agosto, após a realização da última campanha.
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3 CARACTERIZAÇÃO GERAL E FASES DE MONITORAMENTO
3.1 Caracterização do município
O município de Caxias do Sul está localizado na região nordeste do estado do Rio
Grande do Sul, ocupando uma área de 1.644,296 km². A população estimada para Caxias
do Sul no ano de 2013 foi 465.304 habitantes (IBGE – CIDADES, s.d.), sendo que
aproximadamente 96% vive na área urbana e 4% na área rural. A densidade demográfica
do município gira em torno de 265 hab/km².
O município localiza-se a 127 km da capital do estado, Porto Alegre, e faz divisa
com os municípios de São Marcos, Campestre da Serra e Monte Alegre dos Campos ao
norte, Vale Real, Nova Petrópolis, Gramado e Canela ao sul, São Francisco de Paula a
leste e Flores da Cunha e Farroupilha a oeste.
Caxias do Sul é a segunda maior cidade do estado, em número de habitantes, depois
da capital do estado.
A partir de 30 de agosto de 2013, com a publicação da Lei Complementar Estadual
nº 14.293, Caxias do Sul passou a fazer parte da Região Metropolitana da Serra Gaúcha
junto com os municípios de Antônio Prado, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Farroupilha,
Flores da Cunha, Garibaldi, Ipê, São Marcos, Nova Pádua, Monte Belo do Sul, Santa
Teresa e Pinto Bandeira.
As principais atividades econômicas realizadas no município são: indústria têxtil,
indústria de transformação de plásticos, pólo metal mecânico, hortifrutigranjeiros,
suinocultura, avicultura e pecuária.
Na Figura 1 é apresentada a localização de Caxias do Sul no contexto do Estado do
Rio Grande do Sul e do Brasil.
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Figura 1. Localização geográfica do município de Caxias do Sul.
Fonte: Instituto de Saneamento Ambiental – ISAM/UCS
3.2 Descrição das fases de monitoramento
O presente projeto foi executado em 3 fases:
 A fase 1 denominada “Estabelecimento de rede de monitoramento de recursos
hídricos de Caxias do Sul e curso de capacitação” foi desenvolvida entre janeiro
de 2009 a janeiro de 2010, com 12 campanhas mensais de coleta. O objetivo desta
fase foi de avaliar a qualidade das águas urbanas de Caxias do Sul, em 12 estações
de monitoramento localizadas em 5 microbacias hidrográficas que drenam a área
urbana, com base em 27 parâmetros físico-químicos e microbiológicos e registro
de vazão. Além do monitoramento, o projeto capacitou o corpo técnico da
SEMMA e de entidades por ela indicados para operar e utilizar os dados da rede
de monitoramento de recursos hídricos urbanos.
 A fase 2 denominada “Monitoramento quali-quantitativo dos recursos hídricos
urbanos de Caxias do Sul – Fase II” foi desenvolvida entre janeiro de 2011 a
fevereiro de 2012. Nesta fase foram realizadas 6 campanhas de monitoramento em
15 pontos distintos, com base em 29 parâmetros físicos, químicos e
microbiológicos.
8
 A fase 3 denominada “Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo
das bacias hidrográficas do município de Caxias do Sul – Fase III”, foi
desenvolvida entre julho de 2012 a julho de 2014. Nesta fase foram realizadas 11
das 12 campanhas de monitoramento previstas, com periodicidade bimestral, em
30 pontos distintos, e analisados 28 parâmetros físico-químicos e microbiológicos.
Na Figura 2 são destacados os períodos onde foram realizadas campanhas de
monitoramento. Com base nesta figura, pode-se observar que na Fase 1, as campanhas
foram realizadas com periodicidade mensal. Finalizada esta fase por aproximadamente 12
meses (entre os meses de fevereiro a dezembro de 2012) não ocorreram coletas. Em
janeiro de 2012, foi realizada a primeira campanha da Fase 2 e em agosto de 2012 as
coletas passaram a ocorrer com periodicidade bimestral. Em decorrência do processo de
renovação de contrato e definição de novos pontos de monitoramento, não foram
realizadas campanhas no período de março a agosto de 2012, sendo retomada em setembro
de 2012 e a partir desta data, sustentada a periodicidade bimestral, até julho de 2014,
quando ocorrerá à última coleta e o encerramento do projeto.
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Figura 2. Períodos de realização de campanhas de monitoramento, nos anos e fases do projeto.
Jan Fev
2009
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
2010
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Out Nov Dez
Jan Fev
2011
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
2012
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Out Nov Dez
Jan Fev
2013
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
2014
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
X
Legenda:
Fase 1
Fase 2
Fase 3
Jul/2014: A ser realizada durante os dias de 21 a 25 de julho de 2014
Out Nov Dez
3.3 Evolução dos pontos de amostragem
O processo de evolução do programa de monitoramento dos recursos hídricos no
município de Caxias do Sul está baseado na busca contínua de um eficiente diagnóstico
quali-quantitativo dos mesmos. O processo considerou os dados coletados o avanço
científico, bem como as demandas e projetos da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul. Na
Figura 3, permite-se constatar a evolução na quantidade de pontos de amostragem nas
bacias urbanas do município ao longo das três fases de monitoramento, já descritas
anteriormente.
Figura 3. Evolução dos pontos de amostragem ao longo das fases de monitoramento.
Total 30 pontos
4
3
4
Total 12 pontos
Total 15 pontos
5
1
1
2
2
2
1
2
2
2
2
12
7
5
Fase 1
Fase 2
Tega
Maestra
Piaí
Pinhal
Fase 3
Faxinal
Belo
Com o propósito de atender adequadamente os objetivos e melhorar a
representatividade do programa de monitoramento, a malha de pontos de amostragem
sofreram sucessíveis modificações ao longo das fases.
Na Fase 2, identifica-se a inserção de novos pontos de monitoramento da Bacia do
Rio Tega em relação a Fase 1, explicado pela heterogeneidade apresentada pela mesma,
resultando dessa forma em resultados mais completos na análise da microbacia. Ainda, um
ponto correspondente a Bacia do Rio Faxinal foi inserido nesta fase com o intuito de
diagnosticar a qualidade de água em mananciais utilizados para o abastecimento público.
Os resultados apresentados nas Fases 1 e 2 comprovaram a necessidade da ampliação
e melhoria da rede de monitoramento para as fases posteriores. Portanto, a Fase 3 apresenta
uma completa remodelação da malha de amostragem.
11
Ao longo das fases, além da ampliação do número de pontos de amostragem, várias
modificações foram introduzidas como, por exemplo, a adequação das frequências de
coletas e inclusão de novas variáveis de qualidade, bem como a utilização de equipamentos
que permitiram resultados mais fidedignos.
3.4 Caracterização das bacias hidrográficas monitoradas
O município de Caxias do sul encontra-se sobre o divisor de águas das bacias
hidrográficas dos Rios Taquari-Antas e do Rio Caí, que são duas bacias hidrográficas
delimitadas de acordo com a divisão oficial do Sistema Nacional de Recursos Hídricos. A
Figura 4 traz a localização do município de Caxias do Sul em relação a essas duas bacias.
Figura 4. Localização do município de Caxias do Sul em relação às bacias dos Rios Taquari-Antas e
do Rio Caí.
A Figura 4 apresenta ainda as principais bacias hidrográficas que drenam o perímetro
urbano do município de Caxias do Sul. A porção sul do perímetro urbano é drenada pelo
sistema Caí. Neste sistema destacam-se as microbacias do Arroio do Ouro e seu afluente
12
(Arroio Loreto), a microbacia do Arroio Belo e seu afluente (Arroio Pinhal) e a microbacia
do Rio Piaí com seus afluentes: Arroio Pena Branca e Arroio Espelho.
A região norte do perímetro urbano pertence à Bacia Hidrográfica do Rio TaquariAntas, sendo drenada pelas microbacias do Rio Tega e do Rio São Marcos. A microbacia
do Rio Tega tem os seguintes afluentes: Arroio Herval, Arroio Dal’Bó, Arroio Tega
(Centro), Arroio Maestra, Arroio Samuara e Rio Curuçu. A microbacia do Rio São Marcos
tem como afluentes o Arroio Faxinal, o Arroio Marrecas e o Rio São Marcos.
Para avaliação da área de drenagem do município foram utilizados os dados vetoriais
do perímetro urbano atual definido pelo Plano Diretor do Município, cedidos pela
Secretaria de Planejamento. A partir destes dados verificou-se que o atual perímetro
urbano de Caxias do Sul do Sul abrange uma área de aproximadamente 236,3 Km2. Sobre
essa área foram determinadas as áreas de drenagem de cada uma das bacias urbanas
apresentadas na Tabela 1.
Tabela 1. Área de drenagem das principais bacias urbanas do município.
Área total da
microbacia
(km²)
Área no
perímetro
urbano (km²)
Área % no
perímetro
urbano
Área %
drenada no
perímetro
urbano
Arroio Faxinal (B1a)
118,9
26,53
22%
11%
Rio São Marcos (B1)
403,54
26,53
7%
11%
77,59
70,872
91%
30%
Arroio Maestra (B2b)
53,68
48,49
90,33%
20%
Arroio Samuara (B2c)
22,95
17,35
76%
7%
Rio Curuçu (B2d)
86,511
3,869
0
2%
Rio Tega (B2)
291,47
123,231
42%
52%
Arroio Biazus (B3)
48,74
3,88
8%
2%
Arroio Loreto (B6a)
30,49
2,35
8%
1%
Arroio do Ouro (B6)
153,53
2,36
2%
1%
Arroio Pinhal (B5a)
87,08
28,52
33%
12%
Arroio Belo (B5)
162,44
50,88
31%
21%
Arroio Espelho (B4b)
46,35
15,2
33%
6%
Arroio Pena Branca (B4a)
22,01
14,76
67%
6%
Rio Piaí (B4)
328,7
29,96
9%
13%
Sub Bacias
Arroio Herval (Tega)
(B2a)
Área % do
perímetro urbano
drenada pelas
macro bacias
Rio das Antas
65%
Rio Caí 35%
A partir desta avaliação identificou-se que 65% da área do perímetro urbano de
Caxias do Sul encontra-se dentro da bacia do Rio das Antas e 35% encontra-se dentro da
13
bacia do Rio Caí. A sub-bacia do Rio Tega drena 30% do município do perímetro urbano e
91% de sua área encontra-se dentro do perímetro urbano do município sendo a bacia que
apresenta o maior grau de urbanização.
3.5 Descrição dos pontos de amostragem
A Figura 5 apresenta a localização dos pontos monitorados durante as fases 1 e 2,
bem como sua localização em cada bacia hidrográfica. Ressalta-se que os pontos 13, 14 e
15 foram apenas amostrados na fase 2.
Figura 5. Localização espacial dos pontos monitorados nas fases 1 e 2.
Na Figura 6, estão apresentados os pontos analisados na fase 3.
14
Figura 6. Localização dos pontos de amostragem por bacia hidrográfica, analisados na fase 3.
Nos quadros abaixo, são apresentadas as denominações dos pontos e a fase em que
foram monitorados, a coordenada e descrição dos pontos, bem como o registro fotográfico
do local.
Quadro 1. Bacia do Belo – Código = B5
Denominação do
ponto / Fase
Coordenada / Descrição
Belo P1 – Fase 3
E-478103 / N-6768512
Situado em área de maior influência
antrópica. Localiza-se em maio ao perímetro
urbano, com grande incidência de descartes de
efluentes domésticos e industriais. Vale
ressaltar que a nascente do Arroio Belo é
localizada inteiramente no perímetro urbano.
Registro Fotográfico
Belo P2 – Fase 3
P11 – Fase 1 e 2
15
E-477500 / N-6767186
Desvio Rizzo: Localizado acerca de 1,5 km do
ponto 1 e ao final da área urbana. Sua área de
entorno possui características essencialmente
rurais, com a predominância de pastagens, e a
calha do rio encontra-se alterada devido à
construção da ponte. Verifica-se completa
ausência de mata ripária. O Arroio Belo, em
seu percurso até o ponto de monitoramento,
drena
extensas
áreas
urbanizadas,
compreendendo os bairros Desvio Rizzo, São
Francisco, Madrid, Charqueadas, Kaiser e
Planalto.
Belo P3 – Fase 3
E-479333 / N-6761161
Situado acerca de 7,8 km do ponto 2.
Localizado inteiramente fora do perímetro
urbano, com predomínio de áreas com
vegetação nativa e atividades agrícolas. Tratase de uma área rural do município.
Belo P4 – Fase 3
E-482424 / N-6757598
Está localizado acerca de 5,2 km do ponto 3.
Compreende o ponto mais distante do
monitoramento, estando localizado próximo
ao exutório da bacia hidrográfica do Arroio
belo. Assim como no ponto 3, o ponto 4 é
caracterizado pelas áreas de vegetação nativa
e atividades agrícolas. Ainda, nesse ponto
localiza-se o Balneário Rio Bello.
Quadro 2. Bacia do Faxinal – Código B1a
Denominação
do ponto / Fase
Coordenada / Descrição
Faxinal P1 – Fase 3
E-497799 / N-6782109
Afluente do reservatório de abastecimento
público – Faxinal, com baixa ocupação
antrópica. A área de drenagem apresenta
uma área relativamente preservada, ocupada
com campo, mata e pequenas áreas com
agricultura
Foto
16
Faxinal P2 – Fase 3
E-497018 / N-6781729
Este ponto também é afluente do
reservatório de abastecimento público –
Faxinal, porém drena uma área diferente do
P1. Apresenta baixa ocupação antrópica,
menos preservada que o ponto 1, e maior
atividade agrícola.
P15 – Fase 1
Faxinal P3 – Fase 3
E-490050 / N-6784124
Parada Cristal: localizado a jusante do
reservatório de abastecimento público –
Faxinal, drena a maior parte das localidades
de São Ciro, Ana Rech e Parada Cristal.
Área esta que apresenta uma ocupação
urbana
significativa,
concentrando
atividades de alto potencial poluidor, tais
como abatedouro, reciclagem e indústrias
metais-mecânica. Antigamente, existia no
local um cortume, existindo atualmente
somente o passivo ambiental.
Quadro 3. Bacia do Piaí – Código B4
Denominação
do ponto
Coordenada / Descrição
Piaí P1 – Fase 3
E-502505 / N-6774204
Este ponto está localizado na área de um
camping em Fazenda Souza. Drena uma
grande
área
com baixa
ocupação
populacional,
de
campo
e
mata
relativamente preservadas e poucas lavouras.
Piaí P2 – Fase 3
E-492918 / N-6770754
Este ponto está localizado na região da 6º
légua, em área rural, em região de vale
encaixado, com uma mata bem preservada.
A maior parte drenada possui baixa
ocupação populacional e algumas áreas de
fruticultura. No entanto, duas nascentes
nascem e drenam o núcleo urbano de
Fazenda Souza.
Foto
17
Denominação
do ponto
Coordenada / Descrição
Foto
Piaí P3 – Fase 3
P7 – Fases 1 e 2
E-488415 / N-6775897
Arroio Espelho: o ponto de amostragem
localiza-se inserido em uma propriedade
rural, a qual realiza o cultivo de agrião,
hortaliças e uva, com mata ripária
relativamente preservada. Os dois afluentes
drenam a região do Bairro Jardim das
Hortênsias.
P8 – Fases 1 e 2
Piaí P4 – Fase 3
E-488527 / N-6770459
Ponte Pena Branca: o ponto de amostragem
localiza-se na porção rural do Arroio Pena
Branca, paralelamente a Rua Valentim João
Casa Grande, próximo a comunidade de São
Virgílio da Sexta Légua. Apresenta pouca
mata ripária e recebe contribuições de
extensas áreas urbanizadas, tais como parte
dos bairros De Zorzi, Petrópolis, Presidente
Vargas, Cruzeiro e Bela Vista.
Piaí 5 – Fase 3
E-491766 / N-6761159
Este ponto está localizado em área rural
próximo ao ponto do exutório da bacia,
quando o Rio Piaí encontra-se com Rio Caí.
Distante dos núcleos urbanos, e com a maior
parte da área drenada com área ripária bem
preservada. Em áreas próximas ao ponto de
coleta estão localizadas uma quantidade
significativa de lavouras e pomares.
Quadro 4. Bacia do Pinhal – Código B5a
Denominação
do ponto
Coordenada / Descrição
P9 – Fases 1 e 2
E-482940 / N-6770296
Arroio Pinhal: o ponto de amostragem
localiza-se em área com baixa ocupação
populacional. Apresenta mata ripária em
estado secundário de regeneração. O local
drena toda a porção sul da área central do
município,
densamente
urbanizada,
compreendendo os bairros como Panazzolo,
São Leopoldo, Cristo Redentor, Rio Branco,
Exposição e Lurdes.
Foto
18
Denominação
do ponto
Coordenada / Descrição
P10 – Fase 1 e 2
E-483276 / N-6770161
Planalto: o ponto de amostragem localiza-se
em um afluente do Arroio Pinhal
popularmente denominado Arroio Planalto.
No local de amostragem, o córrego
apresenta
mata
ripária
preservada,
principalmente em sua margem direta. Sua
margem esquerda encontra-se alterada
devido a existência de um aterro para
resíduos da construção civil.
Pinhal P1 – Fase 3
E-483293 / N-6769905
Os pontos amostrados na fase 3 estão todos
localizados no trecho principal do Arroio
Pinhal.
O ponto está localizado próximo a Estação
de Tratamento de Efluentes do Arroio
Pinhal. O ponto drena uma área
extremamente urbanizada, incluindo bairros
da área central e sudeste do município.
Pinhal P3 – Fase 3
Pinhal P2 – Fase 3
E-484354 / N-6767309
O ponto está localizado no início da área
urbana
do
distrito
de
Galópolis,
aproximadamente a 3km de distância do
ponto 1. Recebe as contribuições de
drenagem do ponto 1, além de outros bairros
da zona sul do município, bem como, de
uma região a sudeste com mata mais
preservada e com baixa ocupação
populacional.
E-484786 / N-6761828
O ponto está 6 km distante do ponto 2.
Recebe as contribuições de drenagem do
ponto 2, além do distrito de Galópolis, bem
como, de uma região com mata mais
preservada,
insignificante
ocupação
populacional e agrícola.
Foto
19
Denominação
do ponto
Coordenada / Descrição
Foto
Pinhal P4 – Fase 3
E-483639 / N-6757290
O ponto está 4,5 km distante do ponto 3 e
está localizado no distrito de Vila Cristina.
Recebe as contribuições de drenagem do
ponto 3, do distrito de Vila Cristina, bem
como, de uma região com mata mais
preservada,
insignificante
ocupação
populacional e agrícola. Situa-se junto à
ponte do desvio do antigo pedágio de Vila
Cristina.
Quadro 5. Bacia do Maestra – Código B2b
Denominação
do ponto
P5 – Fases 1 e 2
E- 485304 / N-6782095
Maestra P1 – Fase 3
Nascente Maestra: o ponto de amostragem
localiza-se a montante do reservatório de
abastecimento público - Maestra, e à jusante
de um canil.
E-486366 / N-6781687
O ponto é uma nascente da bacia, localizado
a montante do reservatório de abastecimento
público - Maestra, localizado em área de
mata preservada.
Maestra P2 – Fase 3
P6 – Fases 1 e 2
Coordenada / Descrição
E-478817 / N-6780127
O ponto está localizado próximo à ponte da
Linha 40, a jusante do reservatório de
abastecimento público – Maestra. O ponto
recebe contribuição de drenagem de diversos
bairros da zona norte do município.
Foto
20
Quadro 6. Bacia do Tega – Código B2
Denominação
do ponto
Coordenada / Descrição
P1 – Fases 1 e 2
Nascente do Arroio Dal Bó: o ponto de
amostragem localiza-se em um terreno
baldio, com predominância de cobertura
vegetal composta por mata de eucalipto.
P12 – Fases 1 e 2
E-486553 / N-6776570
E-476263 / N-6774262
Distrito Industrial: o ponto de amostragem
localiza-se em um córrego afluente do Rio
Tega, em área rural próxima à comunidade
de São Giácomo. A área de entorno é
ocupada por pastagens e plantações de
fruticultura. Em seu percurso, o arroio drena
grande parte das águas do Distrito Industrial
e da área residencial pertencentes aos bairros
Cidade Nova e Cidade Nova 2.
Tega P1 – Fase 3
E-483656 / N-6775382
Este ponto está localizado na bacia de
contenção, instalada no bairro Interlagos. O
ponto é uma das nascentes do Rio Tega, que
está localizada no bairro De Lazzer. Drena
uma área urbanizada e industrial, composta
principalmente pelos bairros Interlagos, De
Lazzer e Saint Etienne.
Tega P2 – Fase 3
E-483155 / N-6775739
O ponto está localizado na perimetral Norte,
no trecho canalizado do rio, entre os Bairros
Nossa Senhora de Fátima e Universitário.
Drena uma área extremamente urbanizada e
com grande concentração de indústrias.
Foto
21
Denominação
do ponto
Coordenada / Descrição
P2 – Fases 1 e 2
Tega P4 – Fase 3
P3 – Fases 1 e 2
Tega P3 – Fase 3
E-482075 / N-6775468
Santa Catarina: o ponto de amostragem
localiza-se paralelamente a Rua Dom Pedro
II, na parte canalizada do Rio Tega, em área
densamente urbanizada. A profundidade da
canalização neste ponto é de 3 m.
E-481361 / N-6775140
São José: o ponto de amostragem localiza-se
sob a ponte do Arroio Herval, em área
densamente urbanizada e industrializada.
Salienta-se que o recurso hídrico atravessa a
área urbana do município.
P4 – Fases 1 e 2
Tega P5 – Fase 3
E-479557 / N-6774509
Ponte do Moinho: o ponto de amostragem
localiza-se próximo ao espaço cultural
Moinho da Cascata, no Arroio Tega, situado
paralelamente a Rua Luiz Covolan. Salientase que neste ponto do arroio a calha é
escavada, sendo que somente uma das
margens apresenta mata ripária expressiva; a
outra é composta por pedregulhos. O
entorno do ponto de monitoramento é
constituído por ocupação vegetal exótica.
P13 – Fase 2
Tega P6 – Fase 3
E-478902 / N-6773891
Floresta: o ponto de amostragem drena parte
dos bairros Floresta, Cinquentenário e
Cinquentenário II. Estes locais apresentam
elevada densidade de ocupação e
diversidade de atividades: industrial,
comercial e de serviço. Destaca-se a
existência de tubulações oriundas das
residências localizadas ao entorno do
recurso hídrico que contribuem diretamente
com o arroio.
Foto
22
Denominação
do ponto
Coordenada / Descrição
Tega P7 – Fase 3
E-477299 / N-6775056
Este ponto está localizado no Loteamento
Matioda, a montante da Estação de
Tratamento de Efluentes do Rio Tega.
Recebe contribuição de todos os pontos
anteriores – 1 a 6.
Tega P8 – Fase 3
E-476655 / N-6773365
O ponto está localizado em propriedade
particular, próximo a empresa Resi Service.
O trecho é um canal estreito e não muito
profundo, com baixo fluxo de água. É um
trecho de nascente que inicia e drena o
Distrito Industrial do Bairro Desvio Rizzo.
P14 – Fase 2
Tega P9 – Fase 3
E-475780 / E-6775086
São Giácomo: o ponto de amostragem
localiza-se na comunidade de São Giácomo,
a jusante da Estação de Tratamento de
Efluentes do Rio Tega. O ponto recebe a
contribuição dos demais pontos monitorados
na bacia do Tega, representando a qualidade
geral das águas drenadas na porção norte do
município.
Tega P10 – Fase 3
E-474335 / E-6776081
Samuara – Tributário do Tega: Este ponto
drena uma área relativamente grande. O
trecho drena: parte do Bairro Desvio Rizzo,
comunidade de Nossa Senhora das Graças,
área do reservatório de abastecimento
Samuara e um trecho com mata bem
preservada. Não recebe contribuição de
nenhum dos pontos amostrados.
Foto
23
Denominação
do ponto
Coordenada / Descrição
Tega P11 – Fase 3
E-470410 / N-6781630
O ponto está localizado no trecho principal
do Rio Tega a montante da UHE Maria
Piana. O ponto é bem afastado do final da
área urbana do município, aproximadamente
8,5km em linha reta do ponto 9. Recebe
contribuição de todos os outros pontos
amostrados anteriormente e de afluentes
com área de mata bem preservadas.
Tega P12 – Fase 3
E- 465295 / N- 6785536
Este ponto está localizado no exutório da
bacia, próximo ao ponto onde o Rio Tega
deságua no Rio das Antas. Dista
aproximadamente 16 km em linha reta do
ponto 9, que é o último ponto da área
urbanizada do município.
Foto
24
4 CONCEITOS E METODOLOGIAS UTILIZADAS
4.1 Variáveis de qualidade de água analisadas
O conjunto de variáveis de qualidade das águas avaliadas podem ser analisadas de
forma individual ou integrada para a avaliação dos ambientes aquáticos e, dependendo dos
usos da água pretendidos, podem ser calculados índices específicos para indicar a
qualidade dessas águas.
As variáveis também podem indicar a quantidade de esgoto urbano tratado,
indicando o grau de pressão a que o recurso hídrico está sujeito.
A poluição das águas tem como origem diversas fontes, onde se destacam:
• cargas pontuais de origem doméstica e industrial;
• cargas difusas de origem urbana e agrícola.
Neste estudo de monitoramento foram analisadas 28 variáveis de qualidade da água
(físicas, químicas e microbiológicas) consideradas mais representativas (Tabela 2).
Durante as três fases do projeto, um volume total de aproximadamente 18.000 resultados
de análises físicas, químicas e microbiológicas nas bacias analisadas.
Tabela 2. Variáveis de qualidade de água monitoradas em cada fase.
Parâmetro
Físicos
Químicos
pH
Condutividade
Sólidos Totais
Sólidos Totais Voláteis
Sólidos Suspensos Totais
Sólidos Dissolvidos Voláteis
Sólidos Dissolvidos Totais
ORP
Oxigênio Dissolvido
Óleos e Graxas
Turbidez
Temperatura do Ar
Temperatura da Amostra
Alumínio
Cianeto
Chumbo
Cobre
Cromo
Ferro
Zinco
Níquel
DQO
DBO
Fenol
Fósforo Total
Fase 1
Fase 2
Fase 3
25
Microbiológicos
Parâmetro
Hidrocarbonetos de Petróleo
Nitrogênio Total Kjeldahl
Nitrogênio Amoniacal
Nitrato
Surfactantes
Coliformes termotolerantes
Coliformes totais
Clorofila-a
Escherichia coli
Fase 1
Fase 2
Fase 3
No decorrer das fases do projeto a média de parâmetros analisados foi de 28. Com
relação aos parâmetros analisados, alguns foram avaliados somente na fase 1, pois não
mostraram resultados significativos. Alguns parâmetros foram inseridos no decorrer das
fases, pois se mostraram importantes para aplicação de índices e realização de outras
análises.
A seguir apresenta-se um resumo sobre o significado ambiental e sanitário de cada
uma das principais variáveis de qualidade de água frente aos ecossistemas naturais e sua
relação direta com os usos antrópicos.
4.1.1 Variáveis físicas
4.1.1.1 pH
Medido pela concentração de íons H+, o potencial hidrogeniônico (pH), representa a
intensidade da condição ácida ou alcalina do ambiente aquático. Indica, de forma indireta,
a capacidade de tamponamento das águas através do equilíbrio entre íons hidróxidos e
ácidos orgânicos. Influencia o grau de solubilidade de diversas substâncias, na distribuição
das formas livres e ionizadas de diversos compostos e pode, inclusive, definir a toxicidade
de vários elementos.
Águas que apresentam baixos valores de pH (condição ácida) podem potencializar a
solubilização e liberação de metais adsorvidos em sedimentos, influenciando as
concentrações de fósforo e nitrogênio e cessando a decomposição de matéria orgânica
carbonácea. Salienta-se a importância do equilíbrio químico entre íons hidróxidos e ácidos
orgânicos para a manutenção da vida aquática, sendo essencial a manutenção do equilíbrio
carbonato/bicarbonato (CO32-/HCO3-).
A elevação dos valores de pH podem estar relacionadas a alta produtividade de algas,
normalmente resultante do aporte significativo de matéria orgânica e nutrientes. O aumento
26
de microrganismos fotossintetizantes no recurso hídrico eleva as taxas de consumo de gás
carbônico (CO2), modificando o equilíbrio carbonato/bicarbonato (VON SPERLING,
1996).
A diminuição dos valores de pH, por sua vez, também pode estar relacionada ao
aporte de matéria orgânica e nutrientes, principalmente espécies de possuam CO2 (ou
quando da sua decomposição gera CO2), ácidos minerais e sais hidrolisados (PEREIRA,
2004). Ainda, salienta-se que a chuva ácida, quando incidente sobre o recurso hídrico,
também é responsável pela diminuição do seu pH.
4.1.1.2 Condutividade
A condutividade expressa a condutância de eletricidade na água em função da
presença de substâncias dissolvidas que se dissociam em ânions e cátions, sendo
diretamente proporcional à concentração iônica (LIBÂNIO, 2005). Este parâmetro indica
possíveis modificações na qualidade da água, principalmente no que diz respeito à
concentração mineral, entretanto, não indica as quantidades relativas de cada elemento.
A concentração natural de base nas águas é resultado da geoquímica regional. As
águas que afloram e drenam através das rochas arrastam o material desgastado em direção
ao rio, resultando neste uma composição química semelhante à formação geológica do
local. Segundo Libânio (2005), as águas naturais apresentam comumente valores de
condutividade entorno de 100 µS/cm.
O incremento atípico deste valor pode ser um indicativo da emissão de efluentes no
corpo hídrico receptor, bem como de cargas significativas oriundas da poluição difusa.
Ainda segundo Libânio (2005), quando há interferência antrópica, os valores de
condutividade podem chegar a até 1.000 µS/cm.
4.1.1.3 Série de sólidos
Os sólidos nas águas correspondem a toda matéria que permanece como resíduo após
evaporação, secagem ou calcinação da amostra, a uma temperatura pré-estabelecida
durante um tempo fixado (CETESB, 2012). Esta sequência de passos determina as frações
de sólidos totais, dissolvidos, suspensos, fixos e voláteis em uma dada amostra d’água.
Dentre os parâmetros citados, dá-se destaque a sua classificação em fixos e voláteis,
27
função de suas características químicas. Através da volatilização a 550°C, a fração
orgânica será oxidada, sendo eliminada na forma de gás (sólidos voláteis) e a fração
inorgânica permanecerá como cinzas (sólidos fixos) (BRAILE e CAVALCANTI, 1979
apud FINOTTI, 2009). Segundo Sperling (2005), enquanto os sólidos voláteis representam
uma estimativa da matéria orgânica presente, os sólidos fixos representam a matéria
inorgânica ou mineral.
O incremento de sólidos em um recurso hídrico pode ter, assim como todos os
demais parâmetros descritos, origem natural ou antrópica. A dissolução e o carreamento de
compostos do solo e das rochas e a decomposição de matéria orgânica constituem-se nas
principais fontes naturais de sólidos na água. Já as fontes antrópicas vinculadas às
concentrações de sólidos estão relacionadas ao lançamento de despejos domésticos e
industriais, bem como a drenagem de áreas agrícolas e zonas urbanas.
Segundo CETESB (2012), a presença excessiva de sólidos nas águas superficiais
podem causar danos aos peixes e à vida aquática, uma vez que ao sedimentarem no leito
dos rios, podem interferir ou danificar as zonas de desova de peixes. Ainda, podem reter
bactérias e resíduos orgânicos no fundo do curso d’água, promovendo decomposição
anaeróbia.
4.1.1.4 Oxigênio dissolvido
O parâmetro oxigênio dissolvido pode ser entendido como a medida da capacidade
da água para a sobrevivência dos organismos aquáticos. Esse parâmetro é de extrema
importância para o ecossistema aquático, uma vez que é vital a todos os organismos por
manter o equilíbrio ecológico necessário à respiração e manutenção dos processos de
degradação e ciclagem de materiais. Muitas espécies não sobrevivem com o teor de
oxigênio abaixo de 4 mg/L.
O oxigênio proveniente da atmosfera se dissolve nas águas naturais devido à
diferença de pressão parcial existente. Esta taxa de transferência é influenciada por dois
parâmetros naturais: a temperatura, que é inversamente proporcional a capacidade de
solubilização do oxigênio em águas; e a altitude, também inversamente proporcional a
capacidade de solubilização.
Segundo Rosso et al. (2006), as águas podem apresentar baixos valores de oxigênio
dissolvido quando há um consumo excessivo por parte dos peixes e do fitoplâncton,
indicativos de excessiva atividade biológica, indicadora de processos de eutrofização.
28
Complementarmente, Quege e Siqueira (2005) relacionam as baixas taxas de oxigênio
dissolvido ao despejo de efluentes, quer sejam estes de origem doméstica ou industrial,
principalmente aqueles que contenham sabões, fosfatos, amoníacos e resíduos orgânicos, o
que favorece a atividade biológica e, consequentemente, o consumo de oxigênio. Contudo,
cabe salientar que nem todo aporte significativo de matéria orgânica em corpos hídricos
possui origem antrópica.
Quege e Siqueira (2005) ainda destacam que a avaliação da concentração de OD é
um fator importante na autodepuração, que é o restabelecimento do equilíbrio do meio
aquático por mecanismos naturais. O mesmo autor destaca que durante a autodepuração, os
compostos orgânicos são convertidos em compostos inertes e não prejudiciais aos rios do
ponto de vista ecológico. Neste sentido, deve-se destacar a capacidade de autodepuração
dos corpos hídricos da região, causados, principalmente, pelo relevo característico,
composto por inúmeras corredeiras.
4.1.1.5 Turbidez
A turbidez representa o grau de interferência da passagem de luz através da água
devido a existência de sólidos em suspensão, tais como areia, silte, argila e detritos
orgânicos, tais como algas, bactérias e plâncton em geral (SPERLING, 2005; CETESB,
2012).
O aumento natural da turbidez origina-se, normalmente, de eventos de precipitação
mais intensos, os quais são capazes de erodir as margens e áreas adjacentes aos recursos
hídricos, bem como ressuspender parte dos sólidos sedimentados. Não traz inconvenientes
sanitários quando sua origem é natural, embora seja esteticamente desagradável. Já o
aumento da turbidez devido atividades antrópicas pode estar associado ao lançamento de
compostos tóxicos e a presença de organismos patogênicos.
4.1.1.6 Temperatura
As variações da temperatura atmosférica fazem parte do clima local e são
decorrentes, em sua maioria, das estações do ano e do período do dia. A variação da
temperatura na água é proporcional à variação da temperatura atmosférica, embora esta
ocorra de forma mais lenta e gradativa. Com base nesta sentença, pode-se afirmar que as
29
alterações na temperatura do ar influenciarão diretamente a evolução da temperatura da
água, quando consideradas somente fontes naturais de intervenção.
A temperatura possui um papel muito importante no meio aquático, uma vez que
controla e influencia uma série de parâmetros físico-químicos. Pode-se tomar como
exemplo sua relação com o oxigênio dissolvido e com a condutividade: o aumento da
temperatura diminui a solubilidade dos gases (oxigênio) e aumenta a condutividade para
uma mesma concentração iônica (ESTEVES, 1998).
O lançamento de efluentes em um dado corpo hídrico quer seja este de origem
doméstica ou industrial, em temperaturas diferentes daquelas existentes no recurso hídrico
no momento do lançamento, modifica a condição natural deste, o que leva a alteração do
ciclo de vida das espécies aquáticas ali presentes. Salienta-se que cada espécie possui uma
faixa ótima de temperatura para sobrevivência e a sua exposição a condições não
favoráveis pode causar diminuição do seu metabolismo e até mesmo sua morte.
4.1.2 Variáveis químicas
4.1.2.1 Cianeto
O íon cianeto (CN-) é oriundo da dissociação do Cianeto de Hidrogênio (HCN) e
demais sais que contenham cianeto, tais como o Cianeto de Sódio e o Cianeto de Potássio,
os quais ocorrem no meio ambiente tanto através de processos naturais quanto atrópicos
(HARPER e GOLDHABER, 1997). Contudo, segundo Harper e Goldhaber (1997) e
Infoágua (2012), grande parte dos compostos que contem cianeto são oriundos da atividade
humana. Destacam-se os efluentes das indústrias galvânicas e químicas, o processamento
de minérios, a exaustão veicular, a queima de resíduos sólidos urbanos, a lixiviação de
pesticidas e rodovias como as principais atividades responsáveis pela inserção de cianeto
na água e no solo.
Quando o pH do meio for neutro, há a tendência de que o cianeto apresente-se na
forma de Cianeto de Hidrogênio. Infoágua (2012) salienta que a forma dissociada do
cianeto é muito mais tóxica aos organismos aquáticos do que qualquer outra e, neste
sentido, a variação no valor de pH pode ser diretamente influente. Sua característica tóxica
aos organismos vivos está relacionada ao fato do cianeto combinar-se com o ferro da
hemoglobina sanguínea, bloqueando a recepção e transporte de oxigênio pelo corpo.
30
4.1.2.2 Demanda química de oxigênio (DQO)
A DQO também expressa a presença de matéria orgânica em corpos hídricos, porém,
analisa os compostos passíveis de oxidação através de um agente químico forte, como o
dicromato de potássio (K2Cr2O7), em meio ácido. A celulose, a lignina, os compostos
húmicos e boa parte dos amoniacais são compostos passíveis de oxidação através de um
agente químico forte, uma vez que são refratários e, portanto, não oxidáveis
biologicamente. Segundo CETESB (2012), o poder de oxidação do dicromato de potássio
é, normalmente, muito maior do que o resultante da ação microbiológica, exceto em
raríssimos casos como os hidrocarbonetos aromáticos e a piridina. Com isto, conclui-se
que os resultados da DQO são sempre superiores aos da DBO.
O aumento da concentração de DQO num corpo d'água se deve principalmente a
despejos de origem industrial (CETESB, 2012). Não existem critérios fixos para valores
aceitáveis de DQO na água, mas corpos hídricos com alta DQO podem apresentar déficit
de oxigênio para os organismos aquáticos (NIEWEGLOWSKI, 2006).
4.1.2.3 Demanda bioquímica de oxigênio (DBO)
O teste de DBO é um bioensaio, procedimento no qual o resíduo é biologicamente
oxidado sob condições controladas a fim de se estabelecer o consumo de oxigênio e,
consequentemente, estimar, aproximadamente, a quantidade de matéria orgânica
biodegradável presente em uma amostra de água (GASTALDINI e MENDONÇA, 2001).
Este ensaio estabelece a quantidade de oxigênio utilizado por microorganismos aquáticos
durante um período de 5 dias, em local escuro e sob temperatura constante de 20°C, para
estes oxidarem a matéria orgânica a uma forma estável inorgânica. Deve-se, contanto, estar
atento ao fato de que este ensaio proporciona condições essenciais ao desenvolvimento dos
microorganismos, para que estes degradem a matéria orgânica presente na amostra,
enquanto que no sistema natural a degradação ocorre mais lentamente.
Pode-se afirmar que nos locais onde o valor de DBO for alto, provavelmente os
valores de oxigênio dissolvido serão baixos e a concentração de matéria orgânica será alta.
Neste caso, o meio pode tornar-se anóxico, limitando a vida aquática. Os maiores
aumentos em termos de DBO5 num corpo d'água são provocados por despejos de origem
predominantemente orgânica.
31
4.1.2.4 Fenol
Os fenóis (ácidos carbólicos) são funções orgânicas caracterizadas por uma ou mais
hidroxilas ligadas a um anel aromático (RODRIGUES, 2006). Segundo CETESB (2012),
os fenóis possuem predominantemente origem antrópica, chegando aos recursos hídricos
através da descarga de efluentes industriais provenientes de atividades de processamento
de borracha, colas, adesivos, resinas, componentes elétricos e siderurgia. São tóxicos ao
homem, aos organismos presentes nos recursos hídricos e até mesmo aos microorganismos
presentes em Estações de Tratamento de Efluentes (ETE).
4.1.2.5 Fósforo
O fósforo é um importante parâmetro de classificação das águas naturais,
participando também na composição de índices de qualidade de águas. Constitui-se no
principal fator limitante ao desenvolvimento de algas e plantas no meio aquático, sendo um
dos principais nutrientes para os processos biológicos. Também é conhecido como
macronutriente, por ser exigido em grande escala pelas células.
Encontra-se principalmente nas formas de ortofosfato, polifosfato e fósforo orgânico,
originando-se da dissolução de compostos do solo e da decomposição de matéria orgânica.
Por atividade antrópica, o aporte de fósforo pode ocorrer através de despejos de efluentes
domésticos e industriais, fertilizantes e lixiviações de criatórios de animais (LIBÂNIO,
2005). A drenagem pluvial de áreas agricultáveis e de áreas urbanas são outras formas que
podem contribuir significativamente para a elevação de fósforo no meio aquático. A
determinação de fósforo total compreende todas as suas formas (ortofosfato, polifosfato e
orgânico).
Assim como o nitrogênio, o fósforo é um dos principais limitantes da produtividade
de um ecossistema aquático, sendo apontado como principal responsável pela eutrofização
dos corpos d’água.
4.1.2.6 Série de nitrogênio
O nitrogênio é um macro elemento vital para a vida, pois é um dos principais
constituintes dos aminoácidos, formadores das proteínas. No meio aquático, o nitrogênio
pode ser encontrado na forma de nitrogênio molecular (N2), nitrogênio orgânico
32
(dissolvido e em suspensão), amônia (NH3), nitrito (NO2) e nitrato (NO3). Segundo Knapik
(2009), além do consumo de oxigênio dissolvido nos processos bioquímicos de conversão
da amônia a nitrito e deste a nitrato, o nitrogênio tem papel fundamental no crescimento de
algas e, quando em elevadas concentrações em lagos e represas, por exemplo, pode
conduzir a um crescimento exagerado destes organismos, resultando em processo de
eutrofização.
Segundo Esteves (1998), todas as formas de nitrogênio nos sistemas aquáticos
representam uma etapa do ciclo de nitrogênio, podendo estas ser de origem natural, como
as proteínas e clorofila, ou antropogênica, como despejos domésticos e industriais,
excrementos de animais e fertilizantes. O autor ainda complementa que as principais fontes
naturais de nitrogênio podem ser: chuva, material orgânico e inorgânico de origem
alóctone e fixação de nitrogênio molecular dentro do próprio corpo hídrico.
O nitrogênio total é a soma do nitrogênio orgânico e amoniacal, sendo que as
análises realizadas não levam em consideração as quantidades de nitrito e nitrato. Sua
determinação é realizada através do Método Kjeldahl (NTK), que engloba nitrogênio
amoniacal e nitrogênio orgânico. Estes podem contribuir para a completa abundância de
nutrientes na água e a sua eutrofização, e são importantes para avaliar a quantidade de
nitrogênio disponível para as atividades biológicas. O NTK é a forma predominante do
nitrogênio nos esgotos domésticos brutos, daí a importância de sua análise (SPERLING,
2005).
A presença de amônia pode ocasionar depleção na concentração do oxigênio
dissolvido no processo de nitrificação, dando origem ao nitrito e nitrato. O nitrato, quando
em altas concentrações, é tóxico para os seres vivos, e, dependendo da temperatura e do
pH, a amônia, na sua forma não ionizada, também é tóxica para os organismos aquáticos
(BAIRD, 2002).
As frações de nitrogênio orgânico e amoniacal são formas reduzidas enquanto nitrito
e nitrato são formas oxidadas. Segundo CETESB (2012), pode-se associar a idade da
poluição com a relação entre as formas de nitrogênio. Ou seja, se for coletada uma amostra
de água de um rio poluído e as análises demonstrarem predominância das formas reduzidas
significa que o foco de poluição se encontra próximo. Se prevalecer nitrito e nitrato, ao
contrário, significa que as descargas de efluentes se encontram distantes.
4.1.2.7 Surfactantes
33
Os surfactantes, popularmente denominados detergentes, são compostos capazes de
alterar as propriedades superficiais e interfaciais de um líquido. Analiticamente falando,
são compostos “[...] que reagem com o azul de metileno sob condições específicas”
(CETESB, 2010). Além de alterarem a tensão superficial da água, diminuir a entrada de
luz no recurso hídrico e ser tóxico aos microorganismos, são responsáveis pela geração de
espumas, as quais causam um efeito visual desagradável. Por fim, CETESB (2010) destaca
que estes compostos têm sido responsabilizados pela aceleração da eutrofização em corpos
d’água. “Além da maioria dos detergentes comerciais empregados possuírem fósforo em
suas formulações, sabe-se que exercem efeito tóxico sobre o zooplânction, predador
natural das algas” (CETESB, 2012).
4.1.2.8 Elementos traço
Os elementos traço são elementos químicos que ocorrem naturalmente, de um
modo geral em pequenas concentrações, na ordem de parte por milhão (ppm) e partes por
bilhão (ppb). Existem outras denominações para este grupo de contaminantes, tais como
metais pesados, metais traço, micronutrientes, dentre outras. A denominação mais aceita
atualmente é “elemento traço”, devido a não distinção entre metal e não metal, bem como à
sua ocorrência em baixas concentrações (ESTEVES, 1998).
O termo “metais pesados” seria somente um caso particular de elementos traço, o
qual compreende aqueles metais que possuem toxicidade diante uma grande variedade de
organismos. Entre estes encontram-se Hg, Cd, Pb, Au, Ni, e Cr, que são elementos traço
tóxicos para a maioria dos organismos, incluindo o homem. Estes elementos não têm
função biológica conhecida. Nos ecossistemas aquáticos, podem sofrer transformações
químicas, tornando-os ainda mais nocivos ao meio ambiente.
A toxidez dos elementos traço reside principalmente na sua capacidade de interferir
em processos enzimáticos e na sua pouca mobilidade no organismo, em virtude do
pequeno tamanho e das cargas duplas ou triplas. Esta baixa mobilidade faz com que os
elementos traço se acumulem, provocando profundas modificações no metabolismo,
podendo levar a morte. Uma vez que se acumula nos organismos, estes compostos se
distribuem pela cadeia alimentar, acumulando progressivamente de um nível trófico para o
outro. Desta maneira, podem atingir severamente os organismos do topo da cadeia
alimentar, como as populações humanas.
34
Alguns elementos traço como Mg, Fe, Zn, Mn, Cu, Co, Mo, e B são essenciais para
os seres vivos. Ainda que em pequenas concentrações, tem importante papel no
metabolismo dos organismos aquáticos, uma vez que participam dos processos
fisiológicos, como fotossíntese (Mg toma parte na formação da clorofila), cadeia
respiratória (Fe e Cu fazem parte de citrocromos e Fe faze parte da ferrodoxina), e fixação
de nitrogênio (Mo faz parte da nitrogenase). Estes elementos podem, quando se encontram
em grandes concentrações, apresentar toxidade aos organismos animais e vegetais.
Naturalmente as principais fontes de elementos traço para o ambiente aquático
continental são o intemperismo químico de rochas e a erosão de solos ricos nestes
materiais. Atualmente outras fontes têm assumido grande importância: atividades
industriais; atividade de mineração, efluentes domésticos (pelo lançamento de efluentes),
agricultura e poluentes atmosféricos.
A entrada desses poluentes nos corpos hídricos podem ser fontes pontuais, quando
se tem um ponto de emissão (no caso tubulações, emissários posicionados diretamente no
corpo hídrico). A entrada de elementos traços em corpos hídricos pode advir de fontes
difusas, como o caso de águas superficiais provenientes de áreas cultivadas com
fertilizantes e defensivos agrícolas. A atmosfera constitui-se em uma das principais fontes
difusas de elementos traço para os ecossistemas aquáticos. Existem várias fontes que
enriquecem a atmosfera com elementos traço, que por precipitação úmida e seca podem
atingir o ambiente aquático. Dentre estas fontes destacam-se as fontes naturais, como o
aerosol marinho, queimadas naturais, partículas de origem vulcânica, e outras carregadas
pelo vento (poeira), e principalmente as fontes antrópicas, emissões industriais diretamente
na atmosfera, veículos a combustão e outras.
4.1.3 Variáveis microbiológicas
4.1.3.1 Coliformes
O grupo coliformes refere-se a bactérias que normalmente habitam o trato intestinal
dos animais de sangue quente, servindo, portanto, como indicadoras da contaminação de
uma amostra de água por fezes. A determinação da concentração dos coliformes assume
importância como parâmetro indicador da possibilidade da existência de microrganismos
patogênicos, responsáveis pela transmissão de doenças de veiculação hídrica, tais como
35
febre tifoide, febre paratifoide, desinteria bacilar e cólera. A Escherichia coli é o principal
grupo de bactérias que identificam contaminação fecal (SPERLING, 2007).
4.2 Metodologias de análise de parâmetros de qualidade de água
Durante as três fases de monitoramento, a metodologia de análise qualitativa dos
parâmetros era realizada através da utilização de sondas específicas e análises laboratoriais.
Na Tabela 3, apresentam-se as metodologias empregadas na determinação durante a
Fase 1.
Tabela 3. Metodologia de análise qualitativa de parâmetros (Fase 1).
Parâmetros
Unidade
Metodologia
Limite de
detecção
Determinados em laboratório
mg N/L
mg NH3-N/L
mg P/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
ug/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
NMP/100mL
ug/L
Refluxo aberto com K2Cr2O7 em
meio ácido
Diluição e incubação a 20°C por
5 dias
Titulométrico com nesslerização
Titulométrico com nesslerização
Colorimétrico do ácido ascórbico
Azul de metileno – MBAS
Extração Sohxlet/Gravimetria
Gravimetria a 103 – 105°C
Gravimetria a 550°C
Gravimetria a 103 – 105°C
Gravimetria a 550°C
Espectrometria
Extração com clorofórmio
Absorção atômica
Absorção atômica
Absorção atômica
Absorção atômica
Plasma acoplado indutivamente
Plasma acoplado indutivamente
Tubos múltiplos
Cromatografia gasosa
0,5
0,02
0,010
0,025
10
10
10
10
10
0,002
1
0,04
0,01
0,04
0,10
0,001
0,009
1,8
1,0
uS/cm
mg O2/L
°C
°C
Método potenciométrico
Eletrometria
Eletrodo de membrana
Termômetro
Termômetro
0,50
-
Demanda química de oxigênio
mg O2/L
Demanda bioquímica de oxigênio
mg O2/L
Nitrogênio total Kjeldahl
Nitrogênio Amoniacal
Fósforo total
Surfactantes aniônicos
Óleos e graxas totais
Sólidos totais
Sólidos totais voláteis
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos voláteis
Cianetos
Fenol
Cromo
Zinco
Ferro
Alumínio
Níquel
Chumbo
Coliformes fecais
Hidrocarbonetos totais de petróleo
Determinados em campo
pH
Condutividade
Oxigênio dissolvido
Temperatura do ar
Temperatura da água
5
1
A partir da Fase 2, para as medições in loco, utilizou-se uma sonda multiparâmetros
(U-50 series Horiba), conforme ilustra a Figura 7.
36
Figura 7. Detalhe da sonda multiparâmetro utilizada na análise.
Fonte: Instrumart (2014).
As metodologias de análises qualitativas empregadas na Fase 2 são apresentadas na
Tabela 4.
Tabela 4. Metodologia de análise qualitativa de parâmetros (Fase 2).
Parâmetros
Unidade
Metodologia
Limite de
detecção
Determinados em laboratório
mg/L N
mg/L NH3
mg P/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
NMP/100mL
NMP/100mL
Refluxo aberto com K2Cr2O7 meio
ácido
Diluição e incubação a 20°C por 5
dias
Titulométrico com nesslerização
Titulométrico com nesslerização
Colorimétrico do ácido ascórbico
Azul de metileno – MBAS
Extração Sohxlet/Gravimetria
Gravimetria a 103 – 105°C
Gravimetria a 550°C
Gravimetria a 550°C
Espectrometria
Extração com clorofórmio
Absorção atômica
Absorção atômica
Absroção atômica
Absorção atômica
Plasma acoplado indutivamente
Plasma acoplado indutivamente
Cromatografia Gasosa
Tubos múltiplos
Tubos múltiplos
0,50
0,02
0,01
0,025
10,00
10,00
10,00
10,00
0,01
0,001
0,04
0,01
0,04
0,10
0,001
0,004
0,02
1,80
-
°C
μs/cm
Termômetro
HORIBA - multiparâmetros
HORIBA - multiparâmetros
-
Demanda Química de Oxigênio
mg/L O2
Demanda Bioquímica de Oxigênio
mg/L O2
Nitrogênio total Kjeldahl
Nitrogênio amoniacal
Fósforo total
Surfactantes aniônicos
Óleos e Graxas Totais
Sólidos totais
Sólidos totais voláteis
Sólidos dissolvidos voláteis
Cianetos
Fenol
Cromo total
Zinco total
Ferro dissolvido
Alumínio dissolvido
Níquel total
Chumbo total
Hidrocarbonetos de Petróleo Totais
Coliformes totais
Coliformes termotolerantes
Determinados em campo
Temperatura do ar
pH
Condutividade
5,00
1,00
37
Oxigênio dissolvido
Temperatura da água
Potencial de Oxi-redução
Sólidos dissolvidos totais
Turbidez
mg/L O2
°C
mV
mg/L
UNT
HORIBA - multiparâmetros
HORIBA - multiparâmetros
HORIBA - multiparâmetros
HORIBA - multiparâmetros
HORIBA - multiparâmetros
-
Por sua vez, as metodologias de análise empregadas na determinação dos
parâmetros de qualidade da água durante a Fase 3, são mostradas na Tabela 5.
Tabela 5. Metodologia de análise qualitativa de parâmetros (Fase 3).
Parâmetros
Unidade
Metodologia
Limite de
detecção
mg/L ST
mg/L SST
mg/L O2
mg/L O2
mg/L N-NH3
mg/L N
mg/L N-NO3
ug/L
mg/L ABS
mg/L P
mg/L CN
mg/m3
NMP/100mL
NMP/100mL
mg/L Al
mg/L Pb
mg/L Cu
mg/L Cr
mg/L Ni
mg/L Zn
mg/L Fe
mgL Cd
Standard Methods 2540 D
Standard Methods 2540
Standard Methods 5220 B
Standard Methods 5210 B
Standard Methods 4500 Norg B e D
Standard Methods 4500 Norg B e D
ABNT NBR 12620-1992
Standard Methods 5530 C
Standard Methods 5540 C
Standard Methods 4500 P E
Standard Methods 4500-CN C e E
Standard Methods 10200 H
Standard Methods 9223 B
Standard Methods 9221 E
Standard Methods 3030 E e 3111-Al D
Standard Methods 3120 B
Standard Methods 3030 E e 3111 B
Standard Methods 3030 E e 3111 B
Standard Methods 3120 B
Standard Methods 3030 E e 3111 B
Standard Methods 3030 E e 3111 B
Standard Methods 3030 E e 3111 B
10
10
5
1
0,02
0,2
0,04
1
0,025
0,01
0,01
0,05
1,8
1,8
0,1
0,118
0,023
0,04
0,053
0,034
0,064
0,02
--°C
oC
uS/cm
mg/L O2
NTU
mV
mg/L SDT
HORIBA - multiparâmetros
HORIBA - multiparâmetros
HORIBA - multiparâmetros
HORIBA - multiparâmetros
HORIBA - multiparâmetros
HORIBA - multiparâmetros
HORIBA - multiparâmetros
HORIBA - multiparâmetros
-
Determinados em laboratório
Sólidos totais
Sólidos suspensos totais
DQO
DBO5
Nitrogênio amoniacal
Nitrogênio total kjeldahl
Nitrato
Fenol
Surfactantes
Fósforo total
Cianeto total
Clorofila a
Escherichia coli
Coliformes termotolerantes
Alumínio total
Chumbo total
Cobre total
Cromo total
Níquel total
Zinco total
Ferro Total
Cádmio Total
Determinados em campo
pH
Temperatura da água
Temperatura do ar
Condutividade
Oxigênio dissolvido
Turbidez
ORP
Sólidos dissolvidos totais
Após coletadas, as amostras seguiram para o Laboratório de Análises e Pesquisas
Ambientais (LAPAM – UCS) para serem devidamente analisadas.
38
4.3 Ferramentas de análises dos resultados
Em função do grande número de dados, para a análise do conjunto de resultados
foram empregadas técnicas de estatística multivariada como Análises dos Componentes
Principais e utilização de índices como Índice de Qualidade da Água, Índice de Estado
Trófico, Índice de Toxicidade e Índice de Conformidade ao Enquadramento, cuja
metodologia de cálculo é apresentada a seguir.
4.3.1 Análise de componentes principais (ACP)
A ACP é uma técnica matemática de análise multivariada que possibilita
investigações com um grande número de dados disponíveis. Possibilita, também, a
identificação das medidas responsáveis pelas maiores variações entre os resultados, sem
perda significativa de informações. Além disso, gera um conjunto de componentes
principais de dimensões equivalentes, a partir de um conjunto original de variáveis
(VICINI, 2005).
Matematicamente, a ACP envolve cinco passos principais: (i) a padronização dos
valores utilizando média zero e variância 1, para assegurar que os mesmos possuirão pesos
iguais na análise, conforme Equação 1; (ii) cálculo da matriz de correlações R ou matriz de
co-variância Σ; (iii) determinação dos autovetoresλ1, λ2,…, λp e seus correspondentes
autovalores a1, a2,...,AP pela Equação 2;(iv) descarte de componentes que fazem parte de
uma pequena proporção na variância de dados; e (v) desenvolvimento da matriz de cargas
fatoriais com aplicação ou não de métodos de rotação de variáveis à matriz, visando à
diminuição do número de CPs.
zij =
xij −x̅j
s(xj )
, sendo i = 1,2, … , n e j =
1,2, … , p
|R − Iλ| = 0
(1)
ou
det[R − Iλ] = 0
(2)
O critério de seleção dos CPs consiste em incluir somente os componentes cujos
autovalores próprios sejam superiores a 1. Esse critério, sugerido por Kaiser (1960) apud
Mardia et al. (1979), também tende a incluir poucos componentes quando o número de
39
parâmetros originais é inferior a vinte. Em geral, utilizam-se os componentes que
conseguirem sintetizar uma variância acumulada em torno de 70% da variância total.
No estudo realizado, procedeu-se à rotação das variáveis para que os resultados
fossem apresentados com maior coerência. Para tal foi escolhido o método de rotação
VARIMAX, desenvolvido por Kaiser (1958). Trata-se de um método bastante utilizado em
pesquisas estatísticas multivariadas, uma vez que torna a interpretação mais eficiente e
simplificada ao reduzir o número de correlações entre as variáveis (Abdi, 2003).
A aplicação da ACP depende de dois testes que devem ser realizados previamente,
confirmando se a técnica se adequa aos dados de que se dispõe: teste de KMO e teste de
Bartlett.
O teste de KMO avalia a adequação dos dados para a utilização da ACP,
verificando a medida de correlação da matriz como um todo, isto é, a correlação entre as
variáveis independentes. Ferreira Jr. et al. (2004) citam que o teste KMO é um
identificador que compara a magnitude do coeficiente de correlação observado com a
magnitude do coeficiente de correlação parcial.
Os valores do teste de KMO variam de 0 a 1. Considera-se que valores de KMO
abaixo de 0,5 indicam que os dados não são adequados para aplicação da ACP.
Alguns autores, como Rencher (2002), sugerem que, para que um modelo de
análise de componentes principais possa ser adequadamente ajustado aos dados, é
necessário que a matriz de correlação inversa Rpxp-1 seja próxima da matriz diagonal. A
medida de adequabilidade da amostra KMO é representada pelo índice MAS,calculado
pela Equação 3.
𝑀𝐴𝑆 =
∑𝑗≠𝑘 ∑𝑗≠𝑘 𝑟𝑗𝑘 2
∑𝑗≠𝑘 ∑𝑗≠𝑘 𝑟𝑗𝑘 2 +∑𝑗≠𝑘 ∑𝑗≠𝑘 𝑞𝑗𝑘 2
(3)
onde:
rjk² é o quadrado dos elementos da matriz de correlação original (fora da diagonal);
qjk² é o quadrado dos elementos fora da diagonal da matriz anti-imagem (onde qjk é
o coeficiente de correlação parcial entre as variáveis Xj e Xk).
O teste de esfericidade de Bartlett também verifica a adequação dos dados para
aplicação da ACP, testando se a matriz de correlação é uma matriz identidade, o que
indicaria que não há correlação entre os dados. Dessa forma, procura-se, para um nível de
significância assumido em 5%, rejeitar a hipótese nula de matriz de correlação identidade.
40
A hipótese básica diz que a matriz de correlação da população é uma matriz identidade, a
qual indica que o modelo fatorial é inapropriado. A estatística do teste é dada a partir da
Equação 4:
x² = − [(n − 1) −
2p+5
]∗
6
ln|R|
(4)
A estatística tem distribuição qui-quadrado (x²), com grau de liberdade () dado
pela Equação 5:
=
p(p−1)
(5)
2
onde:
n expressa o tamanho da amostra;
p é o número de variáveis; e
|R| indica o determinante da matriz de correlação.
4.3.2 Índice de qualidade de água (IQA)
O IQA (Índice de Qualidade de Água) foi criado inicialmente pela NSF (National
Sanitation Foundation) dos Estados Unidos e modificado pela CETESB (Companhia de
Saneamento do Estado de São Paulo). Esse índice foi desenvolvido e estruturado através de
pesquisa de opinião de um grupo de 142 profissionais da área ambiental. Através deste
estudo foi proposta uma lista de parâmetros que poderiam ser inclusos em um índice que
representasse a qualidade de água contendo nove parâmetros cada um com pesos
integrantes do IQA (Oxigênio Dissolvido, Coliformes Fecais, pH, DBO, Fósforo Total,
Temperatura, Nitrogênio Total, Turbidez, Sólidos Totais).
Neste estudo, devido a ausência dos valores de Turbidez na Fase 1 de
monitoramento, o peso referente ao parâmetro foi distribuído proporcionalmente às outras
variáveis, resultando em pesos relativos apresentados na Tabela 6.
Tabela 6. Parâmetros e pesos relativos ao IQA.
Parâmetros
Oxigênio Dissolvido
Coliformes Fecais
pH
DBO
Fósforo Total
Temperatura
Nitrogênio Total
Sólidos Totais
Pesos Relativos
0.18478
0.16304
0.13043
0.10870
0.10870
0.10870
0.10870
0.08696
41
O IQA é calculado pela fórmula de produtório (Equação 6), utilizando as curvas de
importância de parâmetros de qualidade de água desenvolvidas pela Cetesb (2009) (Figura
8), as quais representam a variação da qualidade da água produzida pelas possíveis
medidas do parâmetro, sendo o determinante principal, a aplicação destes para o
abastecimento público.
Figura 8. Curvas de importância de parâmetros de qualidade de água.
Coliformes Fecais
para i = 1
pH
para i = 2
100
w1 = 0,15
90
w2 = 0,12
80
70
70
70
60
60
60
q2
q3
50
40
40
30
30
30
20
20
20
10
10
10
1
10¹
10²
10³
104
10
C. F. # / 100 ml
0
5
5
2
3
4
5
6
7
0
9 10 11 12
pH, Unidades
8
Nota: se C. F. > 10 , q 1 = 3,0
Nota: se pH < 2,0, q 2 = 2,0
se pH > 12,0, q2 = 3,0
Nitrogênio Total
para i = 4
Fósforo Total
para i = 5
w4 = 0,10
90
80
70
70
70
60
60
50
q5 50
q6 50
40
40
40
30
30
30
20
20
20
10
10
10
0
0
1
2
3
4
5
6
Turbidez
para i = 7
w7 = 0,08
w8 = 0,08
70
70
60
60
q9
50
50
40
40
40
30
30
30
20
20
20
10
10
10
Nota: se turbidez > 100, q 7 = 5,0
0
w9 = 0,17
90
70
10 20 30 40 50 60 70 80
100
Turbidez U. F. T.
20
At, °C
80
60
0
15
100
90
q8
10
Nota: se t < -5,0 q6 é indefinido
se t > 15,0 q6 = 9,0
80
50
5
Oxigênio Dissolvido
para i = 9
100
80
0
0
Resíduo Total
para i = 8
100
90
0
-5
10
7 8
PO4 - T mg/l
Nota: se Po4 - T > 10,0, q 5 = 1,0
Nota: se N. T. > 100,0, q 4 = 1,0
w6 = 0,10
90
80
100
0 10 20 30 40 50 60 70 80
N. T. mg/l
10 15 20 25 30 35 40 45 50
DBO5, mg/l
100
60
0
5
Temperatura
(afastamento da temperatura de equilíbrio)
para i = 6
w5 = 0,10
90
80
0
Nota: se DBO5 > 30,0, q 3 = 2,0
100
100
q7
50
40
0
w3 = 0,10
90
80
50
q4
100
90
80
q1
Demanda Bioquímica de Oxigênio
para i = 3
100
0
100
200
300
500
400
R. T. mg/t
Nota: se R. T. > 500, q8 = 32,0
Fonte: CETESB (2009).
0
0
40
80
120
160
200
O.D. % de saturação
Nota: se OD. %sat. > 140, q 9 = 47,0
42
Os resultados são comparados a uma tabela de classificação de qualidade das águas,
com intervalos de ponderação (Tabela 7).
(6)
Onde:
n – número de parâmetros do índice;
qi – qualidade do i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 100, obtido da respectiva
“curva média de variação de qualidade”, em função de sua concentração ou medida, o
programa calcula cada um desses termos de forma separada;
wi – peso correspondente ao i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 1, atribuído
em função da sua importância para a conformação global de qualidade, sendo que o
somatório dos mesmos deve atingir 1 como mostra a Equação 7:
(7)
IQA – Índice de Qualidade das Águas, um número entre 0 e 100. A classificação da
qualidade pode ser vista na Tabela 7; essa classificação é mais intuitiva ao público de que
um valor numérico.
Tabela 7. Classificação da qualidade das águas.
Categoria
Ponderação
Ótima
90 < IQA ≤100
Boa
70 < IQA ≤90
Regular
50 < IQA ≤70
Ruim
25 < IQA ≤50
Péssima
IQA ≤25
Fonte: CETESB, 2009.
A avaliação da qualidade da água obtida pelo IQA apresenta limitações, já que este
índice não analisa vários parâmetros importantes para o abastecimento público, tais como
substâncias tóxicas (ex: metais pesados, pesticidas, compostos orgânicos), protozoários
patogênicos e substâncias que interferem nas propriedades organolépticas da água.
4.3.3 Índice de conformidade ao enquadramento (ICE)
43
O ICE foi desenvolvido pelo Canadian Council of Ministers of the Environment:
Water Quality Guidelines (CCME, 2001), com o objetivo de fornecer uma ferramenta para
avaliação de dados de qualidade das águas, incorporando os parâmetros mais convenientes
de cada instituição e com facilidade de entendimento. Entretanto, é recomendável que
sejam considerados no mínimo quatro parâmetros e quatro campanhas de medição.
O ICE atualmente é utilizado pela Agência Nacional das Águas (ANA) para avaliar
o cumprimento das metas de qualidade das águas dos rios brasileiros definidas pelas
classes de uso em que estão enquadrados (ANA, 2012).
O ICE é composto pelos seguintes fatores:
Fator 1 - Representa a abrangência das desconformidades, isto é, o número de
parâmetros que violaram a meta de qualidade ou limite legal pelo menos uma vez no
período de observação, dado pela Equação 8.
𝐹1 = (
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑛ã𝑜 𝑎𝑙𝑐𝑎𝑛ç𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑎 𝑚𝑒𝑡𝑎
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠
) × 100
(8)
Fator 2 - Representa a porcentagem de vezes que o parâmetro esteve em
desconformidade em relação ao número de observações, dado pela Equação 9.
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑑𝑖çõ𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑛ã𝑜 𝑎𝑙𝑐𝑎𝑛ç𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑎 𝑚𝑒𝑡𝑎
𝐹2 = (
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑑𝑖çõ𝑒𝑠
) × 100
(9)
Fator 3 - Representa a extensão da não conformidade legal, isto é, a diferença entre
o valor medido e a meta, sendo calculado em três etapas:
I)
O número de vezes no qual a concentração individual é maior que o limite
máximo da classe (ou menor que, quando o objetivo é um mínimo);
II) O número total de medições individuais que está em desacordo com a meta é
calculado somando as variações individuais em relação aos limites legais e
dividindo pelo número total de medições;
III) O valor de F3 é calculado pela soma normalizada das variações (snv) em
relação aos limites legais, sendo que estas são reduzidas a uma variável entre
0 e 100 (Equação 10).
𝑠𝑛𝑣
𝐹3 = (0,01×𝑠𝑛𝑣+0,01)
A fórmula de cálculo do ICE é dada pela Equação 11.
(10)
44
𝐼𝐶𝐸 = 100 − (
√𝐹12 +𝐹22 +𝐹32
1,732
)
(11)
O fator de 1,732 normaliza os valores resultantes para a faixa entre 0 e 100. Quanto
mais próximo de zero, mais as metas de qualidade do enquadramento estão sendo
desrespeitadas, seja pela abrangência, pela frequência ou pela amplitude das violações. São
estabelecidas faixas de valores para este índice, as quais caracterizem o cumprimento das
metas de qualidade das águas definidas pelo enquadramento, conforme o Quadro 7.
Quadro 7. Faixas de classificação do ICE.
80 ≤ ICE ≤ 100
A maioria ou todas as medições estão dentro dos padrões de
Conforme
qualidade definidos pelo enquadramento.
45 ≤ ICE < 80
As medições estão frequentemente em desacordo com os padrões
Afastado
de qualidade definidos pelo enquadramento.
ICE < 45
A maioria ou a totalidade das medições não obedece aos limites
Não conforme
da classe de enquadramento.
Dentre os parâmetros de qualidade amostrados, 14 têm definidos na Resolução
Conama 357/05 limites máximos ou mínimos em função da classe de uso em que são
enquadrados os corpos hídricos. São eles: pH, Oxigênio Dissolvido, Turbidez, Sólidos
totais dissolvidos, DBO, Nitrogênio amoniacal, Nitrato, Fósforo total, Clorofila-a,
Coliformes termotolerantes, Chumbo total, Cromo total, Níquel total e Zinco total. Foram
esses, portanto, os parâmetros empregados no cálculo do ICE.
O enquadramento dos corpos hídricos tratados neste relatório é estabelecido por
Resoluções do Conselho de Recursos do Rio Grande do Sul (CRH). Os corpos hídricos das
bacias do Tega, Maestra e Faxinal têm suas classes de uso definidas pela Resolução CRH
nº 121/12 (RIO GRANDE DO SUL, 2012). Os corpos hídricos das bacias do Belo, Pinhal
e Piaí são enquadrados conforme as Resoluções CRH nº 50/08 e nº 53/09 (RIO GRANDE
DO SUL, 2008; 2009). Para o cálculo do ICE, foi considerada a meta intermediária de
qualidade estabelecida pelas referidas Resoluções.
4.3.4 Índice de Toxicidade (IT)
Um índice frequentemente utilizado para representar o potencial de toxidade de
determinada amostra de água é o índice de toxicidade (IT). Segundo Von Sperling (2007),
45
uma forma de classificação do IT, utilizada pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas
(IGAM), caracteriza a toxicidade em baixa, média ou alta. A avaliação é realizada
comparando-se as concentrações obtidas com os padrões definidos pela Resolução Conama
357 (BRASIL, 2005).
O cálculo do IT neste estudo considera os seguintes parâmetros: nitrogênio
amoniacal, nitratos, fenol, cianetos, chumbo, cromo, níquel e zinco.
A contaminação é considerada Baixa se as concentrações obtidas forem iguais ou
inferiores a 1,2 vezes o limite estabelecido para a classe em que o corpo hídrico está
enquadrado no local da amostragem. A contaminação é considerada Média se as
concentrações obtidas estiverem entre 1,2 e 2 vezes o limite da classe. A contaminação
Alta refere-se às concentrações que superam o dobro do limite estabelecido para a classe
de enquadramento do corpo hídrico (VON SPERLING, 2007).
A pior situação identificada no ponto da amostragem, considerando todos os
parâmetros utilizados no cálculo do IT, define a faixa de contaminação do período
considerado. Dessa forma, se apenas um dos parâmetros em um dado ponto de coleta
apresentar concentração superior a duas vezes o limite estabelecido para a classe de
enquadramento, a contaminação da água naquele ponto será considerada alta (VON
SPERLING, 2007). A faixa de classificação da toxicidade é apresentada na Tabela 8.
Tabela 8. Interpretação das condições por contaminação de tóxicos.
Relação da concentração com o valor limite
da classe (padrão de qualidade)
Baixa
Verde
Concentração ≤1,2.P
Média
Amarela
1,2.P < concentração ≤ 2.P
Alta
Vermelha
Concentração > 2.P
P = valor padrão (limite de classe), segundo a Resolução CONAMA 357 (Brasil, 2005).
Contaminação
Cor representativa
Fonte: Von Sperling (2007).
4.3.4 Índice de Estado Trófico (IET)
O Índice do Estado Trófico tem por finalidade classificar corpos d'água em diferentes
graus de trofia, ou seja, avalia a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes
e seu efeito relacionado ao crescimento excessivo das algas, ou o potencial para o
crescimento de macrófitas aquáticas. Este índice está baseado nas equações de Carlson
(1977) modificado por Lamparelli (2004), abrangendo dois parâmetros: clorofila e fósforo
total.
46
O parâmetro clorofila apresenta a situação atual do sistema, enquanto o fósforo é um
indicativo de processos eutróficos acentuados que poderão surgir (CETESB, 2009). Assim,
o índice médio engloba, de forma satisfatória, a causa e o efeito do processo. Deve-se ter
em conta que num corpo hídrico, em que o processo de eutrofização encontra-se
plenamente estabelecido, o estado trófico determinado pelo índice da clorofila α
certamente coincidirá com o estado trófico determinado pelo índice do fósforo.
A categoria do estado trófico está relacionada às faixas de classificação apresentada
na Tabela 9.
Tabela 9. Classe de estado trófico e suas características principais.
Valor do IET
Classes de Estado
Trófico
= 47
Ultraoligotrófico
47 < IET = 52
52 < IET = 59
59 < IET = 63
63 < IET = 67
> 67
Características
Corpos d’água limpos, de produtividade muito baixa e
concentrações insignificantes de nutrientes que não acarretam em
prejuízos aos usos da água.
Corpos d’água limpos, de baixa produtividade, em que não
ocorrem interferências indesejáveis sobre os usos da água,
decorrentes da presença de nutrientes.
Corpos d’água com produtividade intermediária, com possíveis
Mesotrófico
implicações sobre a qualidade da água, mas em níveis aceitáveis,
na maioria dos casos.
Corpos d’água com alta produtividade em relação às condições
naturais, com redução da transparência, em geral afetados por
Eutrófico
atividades antrópicas, nos quais ocorrem alterações indesejáveis
na qualidade da água decorrentes do aumento da concentração de
nutrientes e interferências nos seus múltiplos usos.
Corpos d’água com alta produtividade em relação às condições
naturais, de baixa transparência, em geral afetados por atividades
antrópicas, nos quais ocorrem com frequência alterações
Supereutrófico
indesejáveis na qualidade da água, como a ocorrência de
episódios florações de algas, e interferências nos seus múltiplos
usos
Corpos d’água afetados significativamente pelas elevadas
concentrações de matéria orgânica e nutrientes, com
comprometimento acentuado nos seus usos, associado a
Hipereutrófico
episódios florações de algas ou mortandades de peixes, com
consequências indesejáveis para seus múltiplos usos, inclusive
sobre as atividades pecuárias nas regiões ribeirinhas.
Fonte: Lamparelli, 2004 ; CETESB, 2009.
Oligotrófico
Nos casos em que não há resultados para o fósforo total ou para a clorofila α, a
categoria de estado trófico pode ser calculada com a variável disponível, considerado
equivalente ao IET, como apresenta a Tabela 10.
47
Categoria estado
trófico
Ultraoligotrófico
Oligotrófico
Mesotrófico
Eutrófico
Supereutrófico
Hipereutrófico
Tabela 10. Classificação do Estado Trófico.
P-total - P
Ponderação
(mg.m-3)
IET ≤ 47
P ≤ 13
47 < IET ≤ 52
13 < P ≤ 35
52 < IET ≤ 59
35 < P ≤ 137
59 < IET ≤ 63
137 < P ≤ 296
63 < IET ≤ 67
296 < P ≤ 640
IET > 67
640 < P
Fonte: CETESB, 2009.
Clorofila a
(mg.m-3)
CL ≤ 0,74
0,74 < CL ≤ 1,31
1,31 < CL ≤ 2,96
2,96 < CL ≤ 4,70
4,70 < CL ≤ 7,46
7,46 < CL
48
5 SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DE CAXIAS DO SUL
5.1 Disponibilidade e qualidade das águas
5.1.1 Disponibilidade hídrica no município
A avaliação da disponibilidade hídrica em cada fase de monitoramento foi realizada
com dados de precipitação obtidas de três estações, uma pluviométrica e duas
meteorológicas localizadas nas proximidades de Caxias do Sul. A definição da média
mensal de precipitação foi realizada com dados obtidos junto à Estação Meteorológica de
Caxias do Sul (n. 83942), Bento Gonçalves (n. 83941) e Nova Palmira (n. 2951022). Os
dados oriundos da estação pluviométrica de Nova Palmira serviram como base para a
definição dos valores de precipitação em cada fase de monitoramento.
Anteriormente a análise dos dados, as falhas apresentadas em cada estação de
monitoramento foram preenchidas utilizando o método de regressão linear múltipla, o qual
correlaciona a estação com falha com as estações vizinhas (Equação 12).
𝑃𝑥 = 𝑎0 + ∑𝑛𝑖=1 𝑎𝑖 𝑃𝑖
(12)
onde: a0 e ai = coeficientes de ajuste do modelo linear.
O período base escolhido foi de 1962-2006, e o resultado é apresentado na Figura
9.
Figura 9. Média mensal histórica de precipitação (1962 – 2006).
250,00
192,93
200,00
187,54 196,66
Precipitação (mm)
197,76
182,06 184,08
180,24
153,74
150,00
165,18 179,36
141,75
134,18
100,00
50,00
0,00
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
O intervalo temporal de 1962 – 2006, utilizado como base para a definição das
médias mensais, apresenta uniformidade na distribuição de precipitação durante o ano, sem
49
a definição clara de período úmido e seco, assim como o apresentado pelo Estado Rio
Grande do Sul. O total anual é referente a 2095,46 mm, com média mensal de 174,62 mm.
O mês que apresenta intensidade mais significativa em relação à média foi o de outubro
com precipitação média total de 197,76 mm.
Para avaliar as precipitações ocorridas no conjunto das três fases de monitoramento
e compará-las com as médias históricas, foram elaborados gráficos com os valores de
intensidade mensal obtido no período de cada fase. Também, obteve-se a porcentagem nos
meses que registraram chuvas acima e abaixo da média histórica.
A Fase 1, iniciada em janeiro de 2009 e finalizada em janeiro de 2010, tem os
valores mensais de precipitação comparados com a média histórica, apresentados na Figura
10.
Figura 10. Intensidade média mensal de precipitação, Fase 1.
450,00
Preciítação (mm)
400,00
350,00
300,00
250,00
1962-2006
200,00
Fase 1
150,00
média mensal
100,00
50,00
0,00
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
A Fase 1 de monitoramento apresenta intensidade média de chuva anual
correspondente a 2411 mm nos 13 meses de duração do programa, superior em 5,94% em
relação ao mesmo período correspondente da série histórica. Já a média mensal
corresponde a 186 mm. O mês com a maior intensidade de chuvas foi setembro de 2009
(421,70 mm), e abril de 2009, o de menor intensidade (43,40 mm). A Figura 10 evidencia
ainda, que a Fase 1 não apresenta uma distribuição anual de chuvas semelhante à média
histórica, apresentando ampla variação de intensidade nos meses de agosto de 2009 a
janeiro de 2010. No entanto, a localização do período seco, situado entre os meses de
março e junho de 2009, mostra-se similar a série histórica.
Desta forma, a Figura 11 compara os desvios das médias mensais da fase em
relação à média histórica.
50
Figura 11. Precipitação na Fase 1 em relação à média histórica (1962 – 2006).
150,00%
114,43%
82,95%
100,00%
69,66%
50,00%
38,76%
34,63%
2,86%
0,00%
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
-22,10%
-50,00%
Out
Nov
Dez
Jan
-26,07%
-18,76%
-62,08%
-69,38%
-54,79% -43,23%
-100,00%
Os resultados mostrados na Figura 11 corroboram com os da Figura 10. Constata-se
que o deslocamento da linha vermelha na Figura 10 acompanha o posicionamento das
barras em relação à média na Figura 11. Exemplificando, abril de 2009 apresenta
intensidade inferior à média histórica, podendo ser identificado com a barra vermelha, ou
seja, com valor abaixo do esperado para o mês, segundo a série histórica (-69,38%).
Portanto, o distanciamento do eixo zero exprime o quanto as intensidades de chuva
observadas na Fase 1 se diferenciaram da média histórica. De forma similar aos resultados
apresentados na Figura 10, a evolução desta linha não se mostrou equilibrada entre os
déficits e superávits de chuvas, confirmando assim o comportamento anormal de volumes
mensais de precipitação no período em relação à média histórica.
A Fase 2, iniciada em março de 2011 e finalizada em fevereiro de 2012, tem os
valores mensais de precipitação comparados com a média histórica, apresentados no Figura
12.
Figura 12. Intensidade média mensal de precipitação, Fase 2.
350,00
300,00
Precipitação (mm)
250,00
200,00
1962-2006
150,00
Fase 2
média mensal
100,00
50,00
0,00
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
51
A Fase 2 de monitoramento apresentou intensidade média de chuva anual
correspondendo a 1914,20 mm nos seus 12 meses de duração, inferior a 8,65% em relação
ao mesmo período correspondente da série histórica. A média mensal obtida, correspondeu
a 159,51 mm. O mês com a maior intensidade de chuvas foi julho (299,50 mm) e
novembro, o de menor intensidade (21,50 mm).
De forma semelhante a fase anterior, a Fase 2 não mostrou um comportamento de
chuvas idêntico à apresentada na média histórica, localizando-se o período seco entre os
meses de setembro a dezembro de 2011, e o período úmido entre os meses de junho a
agosto de 2011. A fase apresentou uma variação alta de precipitação entre os meses, não
relacionando-se com a série histórica.
A Figura 13 compara o distanciamento dos volumes mensais de chuvas na fase em
relação à média histórica.
Figura 13. Precipitação na Fase 2 em relação a média histórica (1962 – 2006).
80,00%
62,70%
60,00%
40,00%
46,58%
40,04%
32,69%
20,00%
10,13%
1,54%
0,00%
-20,00%
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
-5,96%
-40,00%
-60,00%
-42,40%
-43,06%
-55,15%
-66,44%
-80,00%
-100,00%
-86,98%
É possível identificar que no período considerado seco, a intensidade de chuva foi
inferior em até 86,98% da média esperada para o mês. Da mesma forma, a intensidade
observada no período úmido apresentou-se superior em aproximadamente 62,70% do
esperado.
A disposição das barras apresentadas na Figura 13, correspondentes ao
distanciamento das intensidades de chuva observadas em relação à média histórica,
mostrou-se relativamente equilibrada entre os déficits e superávits, o que é coerente com o
fato de a precipitação da Fase 2 ter sido praticamente equivalente à média (-5,65%). Neste
caso, o que difere é a distribuição mensal, a qual se mostrou desuniforme praticamente em
todo o período de monitoramento.
52
A análise da Fase 3, iniciada em setembro de 2012 e finalizada em maio de 2014,
tem os valores mensais de precipitação comparados aos da média histórica, apresentados
na Figura 14. É válido ressaltar, que os dados referentes ao período de março até maio de
2014 ainda não constam nos registros da estação. Desta forma, a análise se procederá até o
mês em que existam dados de precipitação.
Figura 14. Intensidade média mensal de precipitação, Fase 3.
300,00
Precipitação (mm)
250,00
200,00
1962-2006
150,00
Fase 3
média mensal
100,00
50,00
0,00
Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
O período de monitoramento correspondente à Fase 3 apresenta intensidade média
de chuva anual de 2460,80 mm nos seus 18 meses de análise, inferior em 11,06% em
relação ao período equivalente na série histórica. A média mensal apresenta valor de
158,48 mm. O mês com a maior intensidade de chuvas é novembro de 2013 (284,90 mm),
e agosto de 2013, o de menor intensidade (68,10 mm).
Do mesmo modo apresentado nas fases anteriores, a distribuição mensal de chuvas
no período não apresentou uniformidade relativa a média histórica, o que pode ser
comprovado por picos de intensidade em meses com volumes historicamente mais baixos,
caso de dezembro de 2012 e novembro de 2013. Ainda, pode-se constatar que o período
seco localiza-se entre os meses de março a junho de 2013, com volumes abaixo da média
para o período. Por sua vez, o período úmido está definido entre os meses de junho a
outubro de 2013.
A Figura 15 compara o distanciamento da intensidade mensal de chuvas na Fase 3
em relação à série histórica.
53
Figura 15. Precipitação na Fase 3 em relação a média histórica (1945 – 1998).
80,00%
72,48%
60,00%
41,22%
40,00%
20,00%
19,99%
10,95%
4,01%
3,76%
3,25%
0,00%
Set
Out Nov Dez
-20,00%
Jan
Fev Mar Abr
-18,47%
-40,00%
-26,99%
Mai
Jun
Jul
-34,18%
Set
Out Nov Dez
Jan
Fev
-9,51%
-5,32%
-17,42%
-60,00%
Ago
-28,95%
-39,14%
-55,29%
-63,69%
-57,26%
-80,00%
A Figura 15 apresenta um visível déficit da Fase 3 em relação à média histórica,
sendo observado um período de sete meses em que a intensidade de precipitação foi
inferior ao esperado, contrariando a tendência histórica. O mês de agosto de 2013
apresentou o maior déficit (-63,69%), enquanto novembro de 2013, o maior superávit
(72,48%).
Por fim, a Figura 16 mostra o desvio total apresentado em cada fase em relação a
média histórica de chuvas.
Figura 16. Desvio total em relação à média para as três fases de monitoramento.
5,94%
Fase 1
Fase 2
Fase 3
-8,65%
-11,06%
Conforme o exposto na Figura 16, somente a primeira fase apresenta intensidade
superior à média histórica (5,94%). As fases 2 e 3 possuem índices inferiores ao esperado,
respectivamente de 8,65% e 11,06%. Comparando os desvios de todas as fases em relação
à média, identifica-se a existência de um período seco, com duração superior à tendência
histórica. Os períodos úmidos, como não são representativos, não mostram igualmente
dispostos como os períodos secos de cada fase.
Nesta mesma linha, é válido ressaltar que a Fase 1, a qual apresenta intensidade
superior à média histórica em 5,94%, apresenta tal condição, não pela presença de um
54
significativo período úmido, mas sim, por três meses com volumes de precipitação
superiores em mais de 50%.
Nas Fases 2 e 3, pode-se observar nos seus gráficos de volumes mensais que a
distribuição não possui comportamento harmônico ao seguido na série histórica, porém em
alguns meses, as intensidades mostram-se superiores em até 80%. Nestas fases, os picos
negativos, os quais foram mais significativos, não ultrapassam 87%.
Portanto, a Fase 1 pode ser considerada a mais chuvosa entre todas, pois apresenta
um resultado mais expressivo. Desta forma, as análises quali-quantitativas de água nas
bacias amostradas devem considerar tal aspecto para resultados mais globais, com um
maior efeito histórico.
5.1.2 Análise de componentes principais
A Tabela 11 apresenta os resultados obtidos com os testes KMO e Bartlett para a
adequação da amostra a aplicação do ACP. É válido ressaltar que nesta análise, a ACP foi
realizada com as variáveis analisadas nas três fases de monitoramento.
Tabela 11. Resultados dos testes de KMO e Bartlett.
Teste
KMO
Bartlett
Significância
0,706
0,000
Conformidade
OK
OK
O teste de Bartlett apresentou p-valor igual à zero. O teste KMO apresentou índice
igual a 0,706. Tais resultados indicam, portanto, que apresenta-se viável a aplicação da
ACP à amostra. Por sua vez, a ACP revelou a existência de 6 CP, sendo que a variância
total alcançou 73,78% para os dados de qualidade de água nas três fases de monitoramento
(Tabela 12).
Tabela 12. Pontuação dos auto vetores para a ACP.
Componente
1
2
3
4
5
6
Autovalores
Total
5,545
2,154
1,597
1,549
1,295
1,142
% Variância
30,804
11,965
8,870
8,604
7,195
6,343
% Acumulada
30,804
42,770
51,640
60,244
67,439
73,782
55
Liu et al. (2003) classifica em valores as cargas fatoriais correspondentes à
composição absoluta dos CP como relevante (maior que 0,75), médio (entre 0,50 e 0,75) e
irrelevante (entre 0,30 e 0,50). Neste estudo, como tratam-se de dados de qualidade de
água, os quais apresentam grande variabilidade, utilizou-se para a definição dos CP cargas
com valores maiores que 0,50, ou seja as que apresentam relevância média e alta com os
respectivos CP.
A distribuição das cargas fatoriais e correlações dos CP com as variáveis
rotacionadas são apresentadas na Tabela 13.
Tabela 13. Cargas fatoriais com rotação das variáveis para os CP encontrados.
Parâmetro
Condutividade
Nitrogênio total Kjeldahl
Nitrogênio amoniacal
Fósforo total
DBO
Coliformes termotolerantes
DQO
Alumínio
Chumbo
Níquel
pH
Cromo
Zinco
Cianeto
Fenol
Oxigênio Dissolvido
Sólidos totais
Temperatura água
1
0,959
0,954
0,918
0,866
0,776
0,648
0,621
0,013
0,176
0,002
0,459
0,080
0,193
0,037
0,188
-0,453
0,198
0,383
2
0,056
0,065
0,007
0,239
0,232
0,079
0,646
0,894
0,734
-0,036
0,003
0,003
0,324
-0,023
0,183
-0,206
0,300
0,032
Componente Principal
3
4
0,067
-0,004
0,108
-0,037
0,121
-0,073
-0,08
0,019
-0,097
0,142
0,089
0,283
-0,013
0,231
0,059
0,258
-0,202
-0,297
-0,038
0,844
0,118
0,536
0,048
0,836
-0,134
0,506
0,076
0,087
-0,050
-0,171
0,480
0,186
0,210
-0,089
0,442
-0,428
5
0,009
0,025
-0,013
-0,036
0,088
0,331
0,033
-0,072
0,131
0,137
-0,386
0,070
0,036
0,821
0,123
-0,438
-0,143
0,278
6
-0,076
-0,113
-0,162
0,087
0,206
0,226
0,102
0,016
0,066
-0,126
0,154
-0,074
-0,423
0,148
0,674
0,113
-0,335
-0,395
A análise dos componentes gerados com a ACP sugere que a variação da qualidade
das águas do município de Caxias do Sul decorre, em grande parte, dos despejos de
efluentes domésticos nos cursos d’água sem o devido tratamento. É possível identificar
compondo o CP1 os parâmetros Condutividade, Nitrogênio Total Kjeldahl, Nitrogênio
amoniacal, Fósforo total, DBO, Coliformes termotolerantes e DQO, os quais correspondem
a 30,80% da variação dos dados e que estão estritamente relacionados com a poluição
doméstica.
Os CP2, CP3 e CP4, correspondentes a 29,44% da variação total, receberam como
maiores pesos os metais utilizados nas atividades industriais mais representativas na
região, galvanoplastia e metalmecânica, as quais utilizam compostos metálicos em seu
processo produtivo, principalmente no revestimento de estruturas. Ainda, observou-se a
presença dos parâmetros DQO compondo o CP2 e pH referente ao CP3, o qual sugere que
56
existe uma correlação entre DQO, pH e a presença destes metais na determinação da
qualidade de água nos cursos hídricos do município.
Os CP5 e CP6, compostos pelos parâmetros Cianeto e Fenol, respectivamente,
indicam que atividades industriais como a siderurgia, fabricação de plásticos e
componentes elétricos, bem como a alimentícia, influenciam na determinação da qualidade
da água no município. É válido ressaltar a toxicidade que estes componentes apresentam
aos ecossistemas aquáticos, sendo importante a implantação de sistemas de controle para
tais elementos.
A seguir, apresentam-se a ACP aplicada de forma individual em cada uma das
bacias analisadas nas três fases de monitoramento.
5.1.2.1 Arroio Belo
Na Figura 17 é apresentado o gráfico de ordenação da análise de componentes
principais – ACP da Bacia do Arroio Belo. Nesta bacia foi amostrado 1 ponto nas fases 1 e
2 denominados P11_1 e P11_2, e 4 pontos, na fase 3, numerados em ordem crescente de
montante a jusante denominados P1_3, P2_3, P3_3 e P4_3, sendo que os pontos a
montante estão mais próximos as áreas urbanas. Os pontos P11_1 e P2_3 correspondem ao
mesmo local de amostragem.
Figura 17. Gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP, Bacia do Arroio Belo.
57
A análise explicou 85,7% da variabilidade dos dados, nos dois primeiros eixos,
conforme apresentado na Figura 17.
Os parâmetros de coliformes termotolerantes, DBO, DQO, NH3 e NTK foram os que
contribuíram com a ordenação do primeiro eixo (r > 0,7), principalmente o coliformes
termotolerantes que apresentou r > 0,9. A ordenação do segundo eixo ocorreu em função
do parâmetro condutividade (r > 0,7).
O diagrama de ordenação indicou que maior parte dos pontos P11_1 / P11_2 / P2_3
foram ordenados no lado negativo do eixo 1, associados aos maiores valores de coliformes
termotolerantes, DBO, DQO, NH3 e NTK, oriundos provavelmente do lançamento de
efluentes domésticos e industriais, já que estão localizados próximos a estas áreas. No lado
positivo do eixo 1, foram ordenados os pontos P3_3 e P4_3, que apresentam menores
concentrações de nutrientes e maior oxigênio dissolvido. Estes pontos estão localizados a
jusante dos anteriores e afastados da área urbana, o que indica que o recurso hídrico
apresentou um bom potencial de autodepuração, além de receberem menores quantidades
de efluentes.
A ordenação realizada pelo eixo 2 não se mostrou significativa em termos de
agrupamento de pontos.
5.1.2.2 Rio Piaí
Na Figura 18 é apresentado o gráfico de ordenação da análise de componentes
principais – ACP da Bacia do Rio Piaí. Nesta bacia foram amostrados 2 pontos nas fases 1
e 2, denominados P7_1 e P7_2, e P8_1 e P8_2, enquanto na fase 3 foram amostrados 5
pontos, sendo que três deles estão localizados no trecho principal (P1_3, P2_3 e P5_3) e
dois em afluentes (P3_3 e P4_3). O ponto P7 e P8 correspondem respectivamente aos
pontos P3 e P4.
58
Figura 18. Gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP, Bacia do Rio Piaí.
A análise explicou 90,9% da variabilidade dos dados, nos dois primeiros eixos,
conforme apresentado na Figura 18.
Os parâmetros de coliformes termotolerantes, condutividade, DBO, NH3, NTK e ST
foram os que contribuíram com a ordenação do primeiro eixo (r > 0,7), principalmente os
coliformes termotolerantes que apresentou r > 0,9. A ordenação do segundo eixo ocorreu
em função dos parâmetros condutividade, DQO e P (r > 0,6).
Pelo diagrama de ordenação pode-se observar que maior parte dos pontos P8, P7, P3
e P4, foram ordenados no lado negativo do eixo 1, associados ao maiores valores de
coliformes
termotolerantes,
condutividade,
DBO,
NH3,
NTK
e
ST,
oriundos
provavelmente do lançamento de efluentes domésticos e industriais, já que estão
localizados próximos a estas áreas. No lado positivo do eixo 1, foram ordenados os pontos
P1_3, P2_3 e P5_3, que apresentam menores concentrações de nutrientes e maiores
concentrações de Pb. Estes pontos estão localizados no trecho principal do Rio Piaí e não
sofrem pressão direta das áreas urbanas, indicando potencial de autodepuração do recurso
hídrico. No entanto, este trecho apresenta uma maior concentração de chumbo que segundo
(CETESB, 2012) é oriundo principalmente de efluentes industriais, sobretudo de
siderúrgicas, que podem estar lançando seus efluentes neste trecho.
A ordenação realizada pelo eixo 2 não se mostrou significativa em termos de
agrupamento de pontos.
59
5.1.2.3 Arroio Pinhal
Na Figura 19 é apresentado o gráfico de ordenação da análise de componentes
principais – ACP da Bacia do Rio Pinhal. Nesta bacia foram amostrados 2 pontos nas fases
1 e 2, denominados P9_1 e P9_2, e P10_1 e P10_2, enquanto na fase 3 foram amostrados 4
pontos numerados em ordem crescente de montante a jusante (P1_3, P2_3, P3_3 e P4_3),
sendo que os pontos a montante estão mais próximos as áreas urbanas. Os pontos
amostrados nas fases 1 e 2 foram diferentes dos amostrados na fase 3. Os pontos P9 e P10
das fases 1 e 2 estavam localizados a montante dos pontos amostrados na fase 3.
Figura 19. Gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP, Bacia do Arroio Pinhal.
A análise explicou 76,8% da variabilidade dos dados, nos dois primeiros eixos,
conforme apresentado na Figura 19.
Os parâmetros de coliformes termotolerantes e DBO foram os que contribuíram com
a ordenação do primeiro eixo (r > 0,7), principalmente os coliformes termotolerantes que
60
apresentaram r > 0,9. A ordenação do segundo eixo ocorreu em função dos parâmetros
DQO e NTK (r > 0,7).
Pelo diagrama de ordenação pode-se observar que os pontos P10 e P1, foram
ordenados no lado negativo do eixo 1, que apresentam as maiores valores de coliformes
termotolerantes e DBO, oriundos provavelmente do lançamento de efluentes domésticos e
industriais, já que estão localizados próximos a estas áreas. No lado positivo do eixo 1,
foram ordenados os pontos P2 e P3, associados aos maiores valores de OD e menores
concentrações de nutrientes.
Como os pontos analisados nas diferentes fases estão localizados ao longo do trecho
principal da bacia e pode-se observar uma redução na concentração de nutrientes, infere-se
que o recurso hídrico apresenta uma tendência de autodepuração.
A ordenação realizada pelo eixo 2 não se mostrou significativa em termos de
agrupamento de pontos.
5.1.2.4 Arroio Maestra
Na Figura 20 é apresentado o gráfico de ordenação da análise de componentes
principais – ACP da Bacia do Arroio Maestra. Nesta bacia foram amostrados dois pontos
nas fases 1 e 2 denominados P5 e P6, enquanto na fase 3 foram amostrados outros dois
pontos denominados P1 e P2.
Os pontos P6 e P2 correspondem ao mesmo ponto
localizado à jusante do reservatório de captação para abastecimento público, em área com
influência urbana. Os pontos P1 e P5 localizam-se à montante do reservatório de captação
para abastecimento público, porém em locais diferentes.
61
Figura 20. Gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP, Bacia do Arroio Maestra.
A análise explicou 88,4% da variabilidade dos dados, nos dois primeiros eixos,
conforme apresentado na Figura 20.
Os parâmetros de coliformes termotolerantes, DBO, DQO, NH3, NTK e pH foram os
que contribuíram com a ordenação do primeiro eixo (r > 0,7), principalmente os coliformes
termotolerantes que apresentou r > 0,9. A ordenação do segundo eixo ocorreu em função
do parâmetro condutividade, P, NH3 e NTK (r > 0,7).
Pelo diagrama pode-se observar uma distinção entre os dois pontos. No lado negativo
do eixo 1, foram ordenados a maior parte dos pontos P2 e P6, que apresentam maiores
coliformes termotolerantes, DBO, DQO, NH3, NTK e pH, provavelmente ao lançamento
de efluentes domésticos e industriais, já que estão localizados próximos as áreas urbanas.
Enquanto no lado positivo do eixo 1, foram ordenados os pontos de P5, associados aos
menores concentrações de nutrientes e maiores concentrações de oxigênio dissolvido.
Em relação ao eixo 2, no lado negativo, foram ordenados os pontos P1 da fase 3, em
função do parâmetro alumínio. Por se tratar de uma área de nascente, acredita-se que este
elemento esteja presente devido à formação geológica da região.
62
5.1.2.5 Arroio Faxinal
Na Figura 21 é apresentado o gráfico de ordenação da análise de componentes
principais – ACP da Bacia do Arroio Faxinal. Nesta bacia, nas fases 1 e 2 foi amostrado
apenas 1 ponto (denominado P15_2), enquanto na fase 3 foram amostrados 3 pontos, sendo
dois à montante da barragem do Faxinal (P1 e P2) e outro ponto (P3) no afluente que drena
os bairros de Parada Cristal e Ana Rech. Os pontos P15_2 e P3_3 correspondem ao mesmo
ponto de amostragem.
Figura 21. Gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP, Bacia do Arroio Faxinal.
A análise explicou 96,6% da variabilidade dos dados, nos dois primeiros eixos,
conforme apresentado na Figura 21.
Os parâmetros de coliformes termotolerantes, condutividade, DBO, NH3, ST e NTK
foram os que contribuíram com a ordenação do primeiro eixo (r > 0,9), além de DQO e P
com r > 0,8. A ordenação do segundo eixo ocorreu em função do parâmetro níquel (r >
0,6).
Pelo diagrama pode-se observar uma distinção entre os pontos. No lado positivo do
eixo 1, foram ordenados a maior parte dos pontos P1 e P2, localizados a montante do
63
reservatório de abastecimento público, que apresentam maiores concentrações de oxigênio
dissolvido e menores concentrações de nutrientes, enquanto no lado negativo do eixo 1,
foram ordenados os pontos P15 e P3, associados aos maiores valores de coliformes
termotolerantes, NH3, NTK, condutividade, DBO, DQO, P e ST. Os maiores valores de
nutrientes observados nos P15 e P3 devem-se provavelmente ao lançamento de efluentes
domésticos e industriais, já que drena áreas urbanas.
A ordenação realizada pelo eixo 2 não se mostrou significativa em termos de
agrupamento de pontos.
5.1.2.6 Rio Tega
Na Figura 22 é apresentado o gráfico de ordenação da análise de componentes
principais – ACP da Bacia do Rio Tega. Na fase 1 foram amostrados 5 pontos (P1_1,
P3_1, P2_1, P4_1 e P12_1. Na fase 2 foram amostrados 7 pontos (P1_2, P2_2, P3_2, P4_2,
P12_2, P13_2 e P14_2. Na fase 3 foram amostrados 12 pontos, localizados ao longo da
bacia, da nascente até o exutório. Na Tabela 14 é apresentada a correspondência dos pontos
nas três fases.
Tabela 14. Correspondência dos pontos amostrados na Bacia do Tega.
Fase 1
P1
P12
P3
P2
P4
Fase 2
P1
P12
P3
P2
P4
P13
P14
Fase 3
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
P10
P11
P12
64
Figura 22. Gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP, Bacia do Rio Tega.
A análise explicou 77,9% da variabilidade dos dados, nos dois primeiros eixos,
conforme apresentado na Figura 22.
Os parâmetros de coliformes termotolerantes, NTK, DBO, DQO e NH3 foram os que
contribuíram com a ordenação do primeiro eixo (r > 0,8), principalmente os coliformes
termotolerantes que apresentou r > 0,9. A ordenação do segundo eixo ocorreu em função
do parâmetro condutividade (r > 0,7).
Pelo diagrama de ordenação pode-se observar uma distinção entre os pontos que
sofrem influência da área urbana e industrial, associados aos maiores valores de coliformes
termotolerantes, NTK, DBO, DQO e NH3, oriundos provavelmente do lançamento de
efluentes, já que estão localizados próximos a estas áreas. No lado positivo do eixo 1 foram
ordenados a maior parte dos pontos, P1_1, P1_2, P12_1, P12_2, P10_3, P11_3 e P12_3,
que estão mais afastados da área urbana e industrial, indicando um potencial de
autodepuração do recurso hídrico, apresentando uma menor concentração de nutrientes e
maior concentração de OD. Enquanto no lado negativo do eixo 1, foram ordenados grande
parte dos pontos P1_3, P2_1, P2_2, P2_3, P3_1, P3_2, P3_3, P4_1, P4_2, P4_3, P5_3 e
P7_3, onde são observadas as maiores concentrações de nutrientes.
65
A ordenação realizada pelo eixo 2 não se mostrou significativa em termos de
agrupamento de pontos.
5.1.3 Avaliação do IQA
Os resultados da evolução do IQA ao longo das três fases de monitoramento estão
apresentados conforme divisão espacial dos pontos de monitoramento. Tal classificação
justifica-se por mudanças ocorridas na localização de certos pontos, buscando dessa forma,
uma padronização na interpretação dos resultados. Os critérios utilizados nesta
classificação foram os estabelecidos na Tabela 15.
Tabela 15. Critérios para classificação espacial dos pontos de monitoramento.
Classificação
alto grau de antropização
moderado grau de antropização
baixo grau de antropização
Características
Entorno fortemente urbano
Alteração significativa da paisagem natural
Presença de atividades industriais (>100 m)
Entorno moderadamente urbano
Alteração moderada da paisagem natural
Presença de atividades industriais (>1000 m)
Pequenos núcleos urbanos
Pouca ou nula alteração da paisagem natural
Ausência de atividades industriais (1000 m)
A Tabela 16 apresenta a classificação dos pontos de monitoramento conforme
critérios espaciais estabelecidos, separados por fase de monitoramento.
Tabela 16. Classificação espacial dos pontos de monitoramento.
Sub-bacia
Tega
Pinhal
Ponto
2
3
4
13
1
2
3
4
5
6
7
8
1
12
14
9
10
11
12
9
Fase monitoramento
1e2
1e2
1e2
2
3
3
3
3
3
3
3
3
1e2
1e2
2
3
3
3
3
1e2
Classificação grau de antropização
alto
alto
alto
alto
alto
alto
alto
alto
alto
alto
alto
alto
médio
médio
médio
médio
médio
baixo
baixo
alto
66
Piaí
Maestra
Faxinal
Belo
10
11
1
2
4
3
3
4
7
8
1
2
5
2
1
5
6
3
15
1
2
1
2
3
4
1e2
1e2
3
3
3
3
3
3
1e2
1e2
3
3
3
3
3
1e2
1e2
3
2
3
3
3
3
3
3
alto
médio
alto
médio
médio
baixo
médio
médio
baixo
baixo
baixo
baixo
baixo
alto
médio
baixo
baixo
médio
baixo
baixo
baixo
médio
médio
baixo
baixo
A seguir são apresentados e discutidos os resultados referentes à qualidade da água
de cada área classificada e pontos de amostragem analisados. Os resultados obtidos nas
campanhas de amostragem realizadas nas três fases de monitoramento são apresentados a
partir do Anexo A, B e C.
5.1.3.1 Pontos com alto grau de antropização
As áreas com alto grau de antropização possuem 16 pontos de amostragem, sendo 5
monitorados durante a Fase 1 e Fase 2, 1 exclusivamente durante a Fase 2 e 10 pontos
monitorados na Fase 3. A Sub-bacia do Tega apresentou 12 pontos com estas
características, a Sub-bacia do Pinhal apresentou 2 e a Sub-bacia do Maestra apresentou
somente um ponto nesta classificação. Tais pontos refletem uma tendência no município,
localizando-se em áreas densamente habitadas, com presença de áreas residenciais e
industriais. A Figura 23 apresenta a evolução do IQA nestes pontos perfazendo as três
fases de monitoramento.
67
Figura 23. Evolução do IQA em áreas com alto grau de antropização.
Observa-se que os resultados do IQA dos pontos localizados em áreas com alto
grau de antropização apresentaram na maioria das vezes qualidade igual ou inferior à
classe Regular nas campanhas realizadas, resultado de certo modo esperado devido às
características dos locais.
O resultado de baixa qualidade da água é reflexo do lançamento de efluentes a partir
de fontes pontuais como o grande número de residências que não possuem nenhuma
espécie de tratamento simplificado, lançando, dessa forma, o efluente in natura nos cursos
hídricos. Outras fontes pontuais que contribuem para a classificação Regular, Ruim e
Péssima da qualidade da água nestas áreas são indústrias localizadas na região que não
possuem estação de tratamento de efluentes, ou quando as possuem, não atendem aos
requisitos mínimos de lançamento conforme obriga a legislação estadual.
A Fase 1 apresentou os piores índices, sendo observada a qualidade Péssima em
35,38% das campanhas realizadas. A maior média dentre todos os pontos durante esta fase
foi igual a 34,46, sendo evidenciado que somente em dois pontos o IQA teve diferença
maior que 10 (Ponto 1 e Ponto 4 localizados na Sub-bacia do Rio Tega) durante o período
de monitoramento.
Nas fases 2 e 3 a qualidade da água mostrou-se mais elevada em relação a anterior,
mesmo que não significativamente. Nestas, é possível perceber uma diminuição de pontos
com qualidade péssima com consequente aumento da categoria ruim. Tais resultados
podem ser explicados pela presença de medidas estruturais em relação aos lançamentos de
efluentes que vem sendo realizadas tanto pelo poder público em relação aos despejos
domésticos, quanto pelo setor industrial em relação aos efluentes biodegradáveis em áreas
urbanas.
68
Dentre todos os pontos monitorados, o ponto 2 localizado na Sub-bacia do Arroio
Maestra analisado durante a fase 3 apresentou melhor qualidade de água, com média
superior a 50 durante o período de monitoramento. Também este ponto, apresentou melhor
comportamento qualitativo, variando seu valor do IQA de 45 a 55, denotando melhores
condições em relação aos outros pontos, visto que localiza-se a jusante da barragem
Maestra, na porção oeste da bacia hidrográfica, e recebe as contribuições da saída do
reservatório, dos efluentes tratados na ETE Cânion e das indústrias situadas na Vila
Maestra.
Por sua vez, o ponto 3 localizado na Sub-bacia do Rio Tega, também analisado na
fase 3, apresentou a pior média entre todas as fases, igual a 21,61. Este ponto, localizado
em área com densa concentração de segmentos industriais variados, também apresentou
pior comportamento qualitativo dentre todas as fases, apresentando variação do IQA
ínfima, entre 17 e 26.
5.1.3.2 Pontos com moderado grau de antropização
As áreas com moderado grau de antropização possuem 14 pontos de amostragem,
sendo 3 monitorados durante a Fase 1 e Fase 2, 1 exclusivamente durante a Fase 2 e 10
pontos monitorados na Fase 3. A Sub-bacia do Tega apresentou 5 pontos com estas
características, a Sub-bacia do Pinhal apresentou 3, as Sub-bacis do Belo e Piaí
apresentaram 2 pontos, as Sub-bacias do Maestra e do Faxinal apresentaram somente um
ponto nesta classificação. A Figura 24 apresenta a evolução do IQA nestes pontos
perfazendo as três fases de monitoramento.
Figura 24. Evolução do IQA em áreas com moderado grau de antropização.
69
Os resultados do IQA para os pontos localizados em áreas com moderado grau de
antropização mostraram-se satisfatoriamente mais elevados em relação às áreas com forte
grau de antropização. A qualidade de água apresentou-se como boa em alguns pontos em
todas as fases, porém houve maior incidência nas categorias regular e ruim, não havendo
resultados com qualidade péssima.
A fase 1 apresentou maior média do IQA em relação as outras fases, sendo
referente a 51,97. Por sua vez a fase 2 apresentou IQA mais baixa dentre todas, igual a
49,50. Verificou-se que os pontos localizados nas áreas com moderado grau de
antropização, a qualidade da água mostrou-se com um comportamento ruim durante as três
fases de monitoramento, havendo uma tendência relativamente constante entre os valores
do IQA.
O ponto Maestra 1, monitorado na fase 3 mostrou uma maior média de IQA dentre
todos os classificados, sendo igual a 67,17. Localiza-se em uma nascente, à montante do
reservatório de captação formado pela barragem Maestra. Já o ponto 9, localizado na Subbacia do Rio Tega e amostrado durante a Fase 3, apresentou pior média de IQA dentre os
monitorados, sendo igual a 39,30.
Os resultados mostraram que apesar de estarem localizados em áreas peri-urbanas,
a qualidade da água nestes pontos sofre a influência de áreas com alto grau de
antropização, visto que em sua maioria, estas estão a montante. Ainda sob este mesmo
aspecto, pode-se constatar que a capacidade de autodepuração dos corpos hídricos não foi
suficiente para melhorar a qualidade da água nestes locais. Ou seja, a tímida melhora da
qualidade de água em relação a áreas com alto grau de antropização, pode estar associada a
critérios exclusivamente pontuais.
5.1.3.3 Pontos com baixo grau de antropização
As áreas com baixo grau de antropização possuem 15 pontos de amostragem, sendo
4 monitorados durante a Fase 1 e Fase 2, 1 exclusivamente durante a Fase 2 e 10 pontos
monitorados na Fase 3. As Sub-bacias do Tega, Belo e Maestra apresentaram 2 pontos com
estas características, a Sub-bacia do Pinhal apresentou 1, a Sub-bacia do Faxinal
apresentou 3 pontos, enquanto a Sub-bacia do Piaí apresentou 5 pontos nesta classificação.
A Figura 25 apresenta a evolução do IQA nestes pontos perfazendo as três fases de
monitoramento.
70
Figura 25. Evolução do IQA em áreas com baixo grau de antropização.
Os pontos localizados em áreas com baixo grau de antropização mostraram-se
satisfatoriamente mais elevados em relação às outras áreas com forte e moderado grau de
antropização. É possível verificar que houve um considerável aumento da qualidade da
água, principalmente à maior incidência na categoria boa em ambas as fases. Ainda,
observou-se que não ocorreu classificação com qualidade péssima nas três fases de
monitoramento.
A fase 3 apresentou melhor média de IQA (66,24) principalmente, pois a partir
desta fase, foram englobados um maior número de pontos localizados em nascentes, e a
inserção da Sub-bacia do Arroio Belo com características distintas das demais bacias,
marcada principalmente pela baixa ocupação urbana. Por sua vez, a fase 1 apresentou pior
média de IQA, igual a 56,07. Fica evidente, conforme apresentado na Figura 25, que a
qualidade da água melhorou gradativamente desde a primeira fase de monitoramento,
ocorrendo um maior número de pontos em que a qualidade mostrou-se como boa, bem
como a evolução dos valores de IQA.
Nos pontos localizados nas áreas com características de baixa antropização,
observou-se em alguns pontos, uma elevada variação nos valores de IQA podendo ser
encontrada entre campanhas, diferenças próximas a 40. Essas variações expõem a
influência de áreas fortemente urbanizadas em áreas que não possuem tais características.
O ponto Piaí 2, amostrado durante a fase 3, apresentou melhor média de IQA, igual
a 76,93. O ponto localiza-se no curso principal do Rio, porém antes da entrada de afluentes
que drenam áreas urbanizadas e industrializadas do município, como os bairros São
Virgílio, Petrópolis, Presidente Vargas, Cruzeiro e Bela Vista. O ponto 15 localizado na
Sub-bacia do Arroio Faxinal e monitorado durante a fase 2, apresentou uma média de IQA
igual a 40,77, a pior entre os pontos inseridos nesta classificação. O ponto localiza-se a
71
jusante da área de drenagem da Sub-bacia mais urbanizada, que compreende as localidades
de São Ciro, Ana Rech e Parada Cristal, as quais possuem um elevado número de
indústrias e residências.
5.1.4 Avaliação do IQA na Fase 3
5.1.4.1 Arroio Belo
Na Tabela 17 encontra-se um resumo dos valores de IQA obtidos durante a Fase 3
para o Arroio Belo, enquanto que a Figura 26 apresenta esses resultados em forma gráfica.
Tabela 17. Resultados de IQA na bacia hidrográfica do Arroio Belo, durante a Fase 3
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Ótima
Belo 1
52,49
34,85
38,2
54,85
52,84
55,28
56,25
49,58
43,49
50,55
50,01
Belo 2
52,08
37,73
44,93
53,52
55,04
49,68
46,36
54,31
41,22
46,51
54,74
Belo 3
61,47
50,42
64,39
65,17
73,08
67,45
65,98
62,97
42,27
38,58
68,00
Boa
Regular
Ruim
Belo 4
67,76
66,67
71,14
72,82
87,05
65,68
70,02
58,53
37,79
61,08
73,54
Péssima
72
Figura 26. Evolução do IQA na bacia hidrográfica do Arroio Belo, durante a Fase 3
Em termos gerais, o arroio Belo apresenta problemas de qualidade, em especial nos
trechos situados mais a montante, próximos da zona urbana. Nesse sentido, os Pontos 1 e 2
possuem os maiores problemas, tendo resultados muito semelhantes e oscilando entre IQA
Ruim e Regular no decorrer de toda a Fase 3.
Já no Ponto 3 se verifica uma melhora na qualidade da água, fenômeno já esperado
visto que as descargas de efluentes ocorrem em sua maioria a montante do Ponto 1, dando
condições ao rio de se autodepurar. Para este ponto, a qualidade manteve-se como regular
em 8 das 11 campanhas avaliadas, tendo inclusive sido evidenciada Boa qualidade na
Campanha 5.
No Ponto 4, situado no final da bacia do Belo, obtiveram-se os melhores resultados,
com 5 das 11 campanhas apresentando IQA Bom. Enquanto isso é um aspecto positivo, é
importante lembrar que esse ponto corresponde à um balneário, sendo que o fato de mais
da metade das campanhas apresentarem resultado Regular ou Ruim consiste em um sério
problema.
73
Por fim, cabe destacar que os Pontos 3 e 4, apesar de melhor qualidade,
apresentaram piora no IQA no decorrer da Fase 3, enquanto que os Pontos 1 e 2, com pior
qualidade, tiveram um melhora no decorrer desse tempo.
5.1.4.2 Arroio Faxinal
Na Tabela 18 encontra-se um resumo dos valores de IQA obtidos durante a Fase 3
para o Arroio Faxinal, enquanto que a Figura 27 apresenta esses resultados em forma
gráfica.
Tabela 18 - Resultados de IQA na bacia hidrográfica do Arroio Faxinal, durante a Fase 3
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Ótima
Faxinal 1
76,71
81,77
80,54
78,68
74,79
78,65
77,29
76,09
73,15
64,77
79,08
Boa
Faxinal 2
74,67
84,08
84,83
82,13
78,26
70,55
77,68
73,54
66,65
68,74
81,95
Regular
Faxinal 3
48,14
30,56
45,87
47,31
36,76
51,22
42,62
48,86
44,21
52,15
42,44
Ruim
Péssima
Figura 27. Evolução do IQA na bacia hidrográfica do Arroio Faxinal, durante a Fase 3
74
Para o Arroio Faxinal, é preciso dividir a avaliação entre os pontos localizados na
bacia de abastecimento (Ponto 1 e 2) e localizado após esta (Ponto 3). No caso dos Pontos
1 e 2, estes apresentaram qualidade Boa no decorrer de toda a Fase 3. Porém, evidencia-se
uma piora destes no decorrer dos dois anos de monitoramento, sendo que na Campanha 10
ambos os pontos ficaram classificados como Regular. No caso do Ponto 2, isso ocorreu
também na Campanha 9. Apesar de a Campanha 11 ter apresentado melhores resultados,
essa visível piora na qualidade em uma área de abastecimento, chegando a atingir o grau de
Regular, é preocupante.
Já o Ponto 3 apresenta um perfil contrário: devido principalmente a problemas de
despejos domésticos, este resultou em qualidade Ruim na maior parte das campanhas,
porém, verifica-se neste caso uma significativa melhora na qualidade no decorrer da Fase
3, havendo inclusive momentos em que o Ponto 3 atingiu qualidade Regular.
5.1.4.3 Arroio Maestra
Na Tabela 19 encontra-se um resumo dos valores de IQA obtidos durante a Fase 3
para o Arroio Maestra, enquanto que a Figura 28 apresenta esses resultados em forma
gráfica.
Tabela 19. Resultados de IQA na bacia hidrográfica do Arroio Maestra, durante a Fase 3
Maestra 1
76,08
53,14
59,94
77,66
78,55
72,60
57,88
59,97
59,96
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Ótima
Boa
Maestra 2
53,19
45,05
48,29
50,18
48,45
49,86
47,85
53,24
53,68
41,93
53,96
Regular
Ruim
Péssima
75
Figura 28. Evolução do IQA na bacia hidrográfica do Arroio Maestra, durante a Fase 3
Para o caso do ponto Maestra 1, tendo em vista deste se tratar de uma nascente, o
fato de terem sido obtidos graus de Regular em 5 das 9 campanhas medidas, consiste em
uma grande preocupação. Na realidade, este é em um dos pontos com maior variação nos
valores de IQA dentre os monitorados, oscilando entre 53 e 78. Essa grande variabilidade
está provavelmente relacionada à vazão muito baixa do ponto, sendo que em algumas
campanhas sequer foi possível realizar a medição.
Já o Ponto 2 apresenta um perfil mais constante, estando situado na transição entre
Ruim e Regular. Enquanto esse resultado por si só é problemático, cabe ressaltar que se
observa uma melhora constante no IQA durante a Fase 3, indicando uma melhora na
qualidade da água, no que diz respeito a parâmetros de contaminação orgânica.
5.1.4.4 Arroio Piaí
Na Tabela 20 encontra-se um resumo dos valores de IQA obtidos durante a Fase 3
para o Arroio Piaí, enquanto que a Figura 29 apresenta esses resultados em forma gráfica.
76
Tabela 20. Resultados de IQA na bacia hidrográfica do Arroio Piaí, durante a Fase 3
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Ótima
Piaí 1
75,84
73,49
82,08
81,28
86,34
76,61
81,60
78,67
68,66
69,44
79,06
Piaí 2
77,14
85,36
93,47
83,23
84,66
74,11
91,50
79,61
68,63
78,37
72,83
Boa
Piaí 3
51,83
44,90
53,80
72,73
52,41
60,93
59,78
60,93
59,96
54,68
61,73
Regular
Piaí 4
61,26
41,26
48,52
55,57
46,69
65,59
50,77
48,11
49,68
47,80
50,09
Ruim
Piaí 5
72,64
78,38
78,23
80,18
83,78
69,02
78,52
79,74
61,77
73,09
74,21
Péssima
Figura 29. Evolução do IQA na bacia hidrográfica do Arroio Piaí, durante a Fase 3
Os resultados do IQA na bacia do Piaí variam conforme o uso do solo à montante
dos pontos. No caso dos Pontos 1 e 2, os quais localizam-se em região predominantemente
rural, a qualidade da água é na maior parte dos casos Boa, sendo que no Ponto 2 há
inclusive duas campanhas com resultado ótimo. Apesar disso, ambos os pontos
apresentaram piora nos resultados de qualidade no decorrer da Fase 3, ao passo que na
Campanha 9 obteve-se qualidade Regular em ambos os pontos.
77
No caso dos Pontos 3 e 4, que recebem despejos da área urbana, ambos apresentam
a qualidade comprometida, sendo que o Ponto 3 resultou na maior parte dos casos em
qualidade Regular, enquanto o Ponto 4 oscilou entre Ruim e Regular. No caso do Ponto 3,
verifica-se uma melhora na qualidade no decorrer da Fase 3, enquanto que para o Ponto 4
ocorre o contrário, verificando-se uma piora no decorrer do tempo.
Já o Ponto 5 apresentou em sua maioria qualidade Boa, estando um pouco pior do
que os Pontos 1 e 2, reflexo do fato de ser a mistura entre os quatro pontos analisados.
Infelizmente, se evidencia uma leve piora nesse ponto no que tange o IQA.
5.1.3.4.5 Arroio Pinhal
Na Tabela 21 encontra-se um resumo dos valores de IQA obtidos durante a Fase 3
para o Arroio Pinhal, enquanto que a Figura 30 apresenta esses resultados em forma
gráfica.
Tabela 21. Resultados de IQA na bacia hidrográfica do Arroio Pinhal, durante a Fase 3
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Ótima
Pinhal 1
26,03
50,65
28,82
29,82
18,31
29,87
26,75
31,58
32,62
39,21
32,19
Boa
Pinhal 2
50,96
36,54
39,58
55,56
21,58
44,20
47,16
45,82
48,92
43,82
42,59
Regular
Pinhal 3
56,55
29,98
54,52
50,97
51,43
57,95
50,43
54,57
50,82
47,55
50,60
Ruim
Pinhal 4
58,52
50,45
64,22
57,53
50,93
62,64
59,19
60,60
37,63
25,01
56,81
Péssima
78
Figura 30. Evolução do IQA na bacia hidrográfica do Arroio Pinhal, durante a Fase 3
Em relação aos resultados do IQA, fica evidente a pior qualidade dos pontos à
montante no Arroio Pinhal, próximos à zona urbana, os quais apresentaram em geral
resultados ruins, tendo obtidos valor péssimo na campanha 5. Ressalta-se que essa
campanha ocorreu em época de chuva, ocorrendo a coleta durante período de descarte
irregular de empresas.
Após o Ponto 2 localiza-se a cascata véu d’ noiva, ocorrendo então uma grande
aeração da água e a consequente degradação dos componentes orgânicos, resultando então
na melhora do IQA nos Pontos 3 e 4. Por tal motivo, esses pontos apresentaram na maior
parte da Fase 3 qualidade Moderada.
Em relação a mudanças na qualidade da bacia no decorrer da campanha, parece
haver poucas mudanças no decorrer dos dois anos monitorados, ocorrendo uma melhora
muito sutil dos Pontos 1, 2 e 3, e uma expressiva piora do Ponto 4, a qual pode estar
relacionada ao processo de urbanização do distrito de Vila Cristina.
79
5.1.4.6 Rio Tega
Na Tabela 22 encontra-se um resumo dos valores de IQA obtidos durante a Fase 3
para o Rio Tega, enquanto que a Figura 31 apresenta esses resultados em forma gráfica.
Tabela 22. Resultados de IQA para os pontos de amostragem da bacia hidrográfica do Rio Tega
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Tega
1
27,86
22,81
28,16
36,51
30,93
30,62
36,72
34,94
36,72
38,91
31,18
Ótima
Tega
2
25,79
24,30
23,87
33,26
28,99
29,75
30,41
37,80
38,39
39,75
31,83
Tega
3
18,20
17,63
16,52
18,52
24,16
18,98
14,47
14,88
21,57
20,22
16,06
Boa
Tega
4
22,59
20,30
25,98
33,44
40,55
21,28
30,42
36,39
40,20
42,67
35,17
Tega
5
36,90
18,86
22,27
31,71
30,31
21,84
31,60
31,04
31,28
30,16
28,74
Tega
6
34,30
26,43
51,42
50,60
43,85
31,18
43,53
44,89
49,45
46,73
50,98
Regular
Tega
7
34,49
28,53
34,75
41,68
30,69
30,34
32,97
38,22
37,28
38,40
32,39
Tega
8
40,24
25,22
34,65
37,17
21,26
38,56
36,76
39,55
50,07
30,77
26,39
Ruim
Tega
9
37,87
28,63
30,19
50,94
32,53
38,57
34,03
39,48
44,40
41,52
32,51
Tega
10
57,31
78,47
69,75
81,07
66,56
48,05
70,94
55,85
70,86
41,43
60,69
Tega
11
55,84
43,96
46,89
69,62
59,59
58,35
61,98
57,22
57,09
40,74
42,88
Péssima
Figura 31 - Evolução do IQA nos pontos de amostragem da bacia hidrográfica do Rio Tega.
Tega
12
68,95
60,15
64,92
73,20
60,85
65,06
73,03
62,48
65,14
63,00
40,06
80
O comportamento referente ao IQA é semelhante em todas as campanhas
amostradas, sendo que os pontos que se encontram na área urbana (Pontos 1 a 9),
recebendo contribuições antrópicas, apresentam IQA com qualidade que varia entre
péssima e ruim. Essa situação é particularmente crítica no Ponto 3, o qual apresentou
qualidade Péssima em todas as campanhas.
O Ponto 10 (Bacia do Samuara) apresenta resultados melhores, porém, verificou-se
uma grande variação na qualidade, oscilando entre Ruim e Boa. Da mesma forma, os
Pontos 11 e 12 apresentam melhora em relação à área urbana, fruto do processo de
autodepuração do rio. Em média, os resultados nesses pontos estão como Regulares, com o
Ponto 12 apresentando uma qualidade um pouco melhor, chegando ao ponto de obter
qualidade Boa em duas campanhas.
Cabe aqui destacar que, apesar de ruins, os Pontos 1 a 9, situados na área urbana,
apresentaram melhora da qualidade no decorrer da Fase 3. Exceção à regra é o Ponto 3, o
qual manteve-se estável durante o período. Em contrapartida, os Pontos 10, 11 e 12, os
quais apresentaram melhor qualidade, tiveram piora na sua qualidade durante este período.
81
5.1.5 Avaliação dos parâmetros do IQA
Nesta análise foram considerados os parâmetros do IQA encontrados durante o
período de monitoramento, bem como os padrões de enquadramento estabelecidos para
cada corpo hídrico. A Tabela 23 apresenta o enquadramento de cada bacia hidrográfica do
município, considerando suas metas intermediárias e finais.
Tabela 23. Enquadramento proposto para as bacias do município de Caxias do Sul.
Bacia Hidrográfica
Arroio Belo
Arroio Pinhal
Arroio Faxinal
Arroio Maestra
Trecho Leste
Rio Piaí
Trecho Oeste
Rio Tega
Meta Enquadramento
Intermediária
Final
Classe 3
Classe 2
Classe 3
Classe 3
Classe 3
Classe 2
Classe 2
Classe 2
Classe 1
Classe 1
Classe 3
Classe 3
Classe 2
Classe 2
Resolução
CRH 50/2008
CRH 50/2008
CRH 121/2012
CRH 121/2012
CRH 50/2008
CRH 121/2012
Na Figura 32, apresentam-se os resultados dos percentuais de desconformidade de
cada parâmetro nas três fases de monitoramento em relação ao enquadramento
intermediário proposto.
82
Figura 32. Percentual de resultados em desconformidade com o enquadramento intermediário proposto.
Fase 1
100,00%
Pinhal
75,00%
Maestra
50,00%
Piaí
Tega
25,00%
Belo
0,00%
Coliformes
Fósforo
OD
DBO
pH
Fase 2
100,00%
Pinhal
Maestra
75,00%
Piaí
50,00%
Tega
Faxinal
25,00%
Belo
0,00%
Coliformes
Fósforo
OD
DBO
Turbidez
pH
Fase 3
100,00%
Pinhal
Maestra
75,00%
Piaí
50,00%
Tega
25,00%
Faxinal
Belo
0,00%
Coliformes
Fósforo
OD
DBO
Turbidez
pH
Comparando-se os resultados dos parâmetros que compõem o IQA com os padrões
estabelecidos na classe de enquadramento intermediário, pode-se observar que os
parâmetros coliformes termotolerantes, o fósforo total e demanda bioquímica de oxigênio
(DBO) apresentam percentuais elevados de desconformidade.
Em relação aos coliformes termotolerantes, o alto percentual de desconformidade
encontrado nas bacias durante as três fases de monitoramento, é reflexo do baixo índice de
tratamento de efluentes domésticos no município. A ocorrência de altos valores deste
parâmetro indica a possibilidade da existência de organismos patogênicos, os quais são
responsáveis pela transmissão de doenças de veiculação hídrica, o que pode prejudicar o
uso da água para vários usos, tais como a recreação de contato primário, a dessedentação
de animais, bem como a irrigação de hortaliças.
As bacias hidrográficas do Arroio Pinhal, Belo e Rio Tega apresentam os maiores
resultados de desconformidade de coliformes termotolerantes, visto que a grande parte das
áreas destas bacias está inserida em zona urbana, recebendo, assim, uma maior carga de
83
despejos domésticos. É importante observar os percentuais obtidos na Bacia do Arroio
Maestra, os quais foram gradativamente elevados em relação às fases anteriores. É um fato
a ser observado, visto que a bacia está dentro de uma área de captação de água para
abastecimento público.
A ocorrência de altos valores de fósforo, novamente é indicativa da falta de
tratamento de esgotos domésticos. Atribui-se estas concentrações, também, à ocorrência de
cargas difusas, geradas principalmente pela utilização de agroquímicos. Destacam-se,
igualmente, os valores obtidos nas bacias do Arroio Pinhal, Belo e Rio Tega, inseridas em
sua maioria na área urbana do município, bem como a do Rio Piaí, a qual possui um
caráter predominantemente rural. Esta bacia possui ainda dois pontos enquadrados como
Classe 1 (Ponto 1 e Ponto 2) monitorados durante a Fase 3, elevando assim os resultados
de desconformidade.
As concentrações de DBO, que representam a matéria orgânica carbonácea presente
nos corpos hídricos estão estritamente relacionadas com o esgoto doméstico não ou
parcialmente tratado. Novamente destacam-se as bacias do Arroio Pinhal, Belo e Rio Tega,
esta, por sua vez, atingindo índices acima de 75% em todas fases.
Com relação ao oxigênio dissolvido (OD), os baixos valores estão relacionados à
geografia das bacias analisadas, a qual favorece a reoxigenação de montante para jusante,
somados, ainda neste sentido, com a diminuição dos despejos efetuados nos corpos
hídricos. Observa-se somente a bacia do Rio Tega com valores desconformes,
gradativamente atenuados durante o monitoramento, o que comprova a grande pressão
antrópica exercida.
Por fim, os parâmetros pH e turbidez (não analisada na fase 1), com
desconformidades máximas de 0,00% e 9,09%, respectivamente, mostram-se irrisórios em
comparação aos outros padrões. No entanto, ambos são reflexos de atividades nas bacias,
sendo, portanto, necessária atenção ao comportamento em monitoramentos subsequentes.
A Figura 33 apresenta o resultado do percentual de desconformidade de cada
parâmetro nas três fases de monitoramento em relação ao enquadramento final.
84
Figura 33. Percentual de resultados em desconformidade com o enquadramento final proposto.
Fase 1
100,00%
Pinhal
75,00%
Maestra
Piaí
50,00%
Tega
25,00%
Belo
0,00%
Coliformes
Fósforo
OD
DBO
pH
Fase 2
100,00%
Pinhal
Maestra
75,00%
Piaí
50,00%
Tega
25,00%
Faxinal
Belo
0,00%
Coliformes
Fósforo
OD
DBO
Turbidez
pH
Fase 3
100,00%
Pinhal
Maestra
75,00%
Piaí
50,00%
Tega
25,00%
Faxinal
Belo
0,00%
Coliformes
Fósforo
OD
DBO
Turbidez
pH
A Figura 33 em comparação com a Figura 32, não apresenta grandes diferenças.
Ressalta-se aqui, que as bacias no município que apresentam enquadramento final distinto
do intermediário são apenas a bacia do Arroio Belo e bacia do Arroio Faxinal. Observa-se
uma elevada desconformidade da bacia do Arroio Belo com valores de coliformes e
fósforo acima de 75%, e de DBO superiores a 50%. Este parâmetro mostra a maior
variação em relação ao cenário intermediário, apresentando inclusive aumento de 100% em
relação à mesma fase de monitoramento. Assim, destaca-se como o principal desafio no
enquadramento final desta bacia, sendo necessárias estratégias de controle deste parâmetro.
A bacia do Arroio Faxinal também apresenta valores elevados, principalmente na
fase 2 e referentes aos parâmetros coliformes termotolerantes e fósforo. No entanto,
mostra-se que a concentração destes na fase 3, foi atenuada atingindo índices de 51,52% e
36,36%, respectivamente. Aponta-se, ainda, que nesta fase de monitoramento, dois pontos
localizam-se a montante da barragem do Faxinal, os quais sofrem menor pressão antrópica,
apresentando resultados de desconformidade menores, e um a jusante, o qual se localiza
85
próximo à zona industrial. Assim, as alterações evidenciadas nesta bacia refletem-se,
principalmente, na qualidade da água ofertada a população.
5.1.6 Avaliação do ICE
A seguir estão apresentados os resultados do Índice de Conformidade ao
Enquadramento (ICE) para as 6 bacias monitoradas durante as três fases. Apesar de os
resultados apresentados serem, a princípio, comparáveis, é importante destacar que existem
algumas diferenças entre os cálculos dos diferentes ICEs.
Para as três fases foi utilizado para o cálculo o período de uma ano, porém, como a
Fase 1 foi realizada mensalmente, e não bimestralmente como as demais, esta totaliza 13
campanhas no índice. Isso acaba tendo efeitos negativos no índice, em especial no
parâmetro F1 que indica a quantidade de parâmetros que excedeu o padrão de qualidade.
Como resultado, a Fase 1 apresentou em geral valores piores de ICE que as demais.
Importante ainda considerar o número de parâmetros utilizados para o cálculo do índice,
sendo 13 na fase 1, 14 na Fase 2 e 16 na fase 3. A Tabela 24 apresenta um resumo dessas
informações.
Tabela 24: Parâmetros adotados para o cálculo do ICE.
Fase
Conjunto de
dados
Início
Fim
Campanhas
Parâmetros
analisados
Fase 1
Fase 2
Fase 3
1
1
1
2
3
4
5
6
jan/09
jan/10
13
jan/11
fev/12
6
set/12
set/13
6
nov/12
nov/13
6
jan/13
jan/14
6
mar/13
mar/14
6
abr/13
abr/14
6
jul/13
jul/14
6
13
14
16
16
16
16
16
16
5.1.6.1 Arroio Belo
A Tabela 25 apresenta os resultados do ICE para o Arroio Belo.
Tabela 25: Índice de conformidade ao Enquadramento para o Arroio Belo
Fase
Conjunto
Belo 1
Belo 2
Belo 3
Belo 4
Fase 1
1
54,3
-
Fase 2
1
64,6
-
1
61,5
68,5
74,4
76,9
2
61,7
66,0
74,2
79,7
Fase 3
3
4
64,2
62,4
71,2
71,6
76,7
77,8
77,8
71,4
5
68,5
74,2
73,6
71,6
6
67,9
74,4
73,3
72,1
Conforme pode ser observado na Tabela 25, os quatro pontos analisados no Arroio
Belo encontram-se afastados do enquadramento, variando na Fase 3 entre 61,5 e 79,7.
86
Considerando apenas os resultados da Fase 3, os dados indicam uma leve melhora da
qualidade dos pontos 1 e 2, enquanto os pontos 3 e 4 apresentaram leve piora nesse
período. Cabe destacar que, apesar de haver uma alternância entre os pontos 2, 3 e 4 acerca
do qual apresentou os melhores resultados de enquadramento, em todo período analisado o
ponto Belo 1 resultou nos piores valores, estando sempre abaixo de 70, fruto da maior
proximidade da área urbana, e consequentemente, do maior grau de poluição.
De fato, os problemas de qualidade evidenciados nos quatro pontos são decorrentes
de contaminação fecal, com valores elevados de fósforo, coliformes e nitrogênio
(amoniacal no Ponto 1 e nitrato nos demais), mas também foi evidenciada a presença de
cianeto, fenol e níquel em algumas campanhas.
No que diz respeito ao ponto 2, cabe destacar que esse é o único ponto do arroio
Belo monitorado nas fases 1 e 2 (antigo P11), sendo então o único com o qual foi possível
realizar a análise em relação à 2009. Nesse caso, evidencia-se uma melhora, aumentando
aproximadamente 20 pontos em 4 anos, sendo 10 pontos a cada 2 anos.
5.1.6.2 Arroio Faxinal
A Tabela 26 apresenta os resultados do ICE para o Arroio Faxinal.
Tabela 26: Índice de conformidade ao Enquadramento para o Arroio Faxinal.
Fase
Conjunto
Faxinal 1
Faxinal 2
Faxinal 3
Fase 1
1
-
Fase 2
1
63,0
1
96,3
88,4
63,0
2
92,6
88,1
62,6
Fase 3
3
4
92,6
92,6
88,8
85,1
65,2
69,2
5
88,9
88,9
69,7
6
88,7
88,4
66,8
Para a análise do arroio Faxinal, é necessário separar os pontos referentes a
córregos que abastecem a represa do Faxinal (Pontos 1 e 2) e à jusante do barramento
(Ponto 3). No caso dos Pontos 1 e 2, estes foram monitorados somente na Fase 3, havendo
resultados apenas a partir de 2012.
Nesse sentido, apesar de estar enquadrado como Conforme, evidencia-se para o
Ponto 1 uma piora durante os 2 anos de monitoramento, reduzindo o ICE de 96,3 para
88,7. Essa redução está relacionada à alguns eventos pontuais evidenciados, referentes à 2
momentos em que a concentração de fenol, 1 vez o fósforo e 1 vez o níquel, excederam o
padrão de qualidade. Como o ICE está sendo calculado para o período de um ano, esses
eventos acabam se acumulando e afetando diversas vezes o ICE.
No caso do Ponto 2, este também ficou enquadrado como Conforme,
permanecendo relativamente estável durante o período de monitoramento, estando na
87
maior parte do tempo com valores de ICE em torno de 88. Para o Ponto 2 também se
verificou eventos pontuais de contaminação, porém, nesse caso evidenciou-se a presença
de cianetos (1 vez), coliformes termotolerantes (1 vez), cromo (1 vez), fósforo (1 vez) e de
forma mais preocupante o fenol (3 vezes), vendo para este último observado uma
periodicidade de 6-8 meses entre cada evento detectado, sendo isso atribuído aos períodos
de aplicação de agroquímicos nas plantações da bacia.
O Ponto 3 vem sendo monitorado desde 2011 (antigo P15), com o início da Fase 2,
havendo então um período maior para referência. Estando enquadrado em todo o período
como Afastado do Enquadramento, o arroio demonstra problemas de contaminação fecal,
com valores elevados de coliformes termotolerantes, DBO, fósforo, nitrogênio amoniacal e
nitrato, e também industrial, evidenciado pela presença de cianetos, fenol e em uma das
campanhas, cromo.
Ressalta-se que houve uma sutil melhora na qualidade do arroio, com um aumento
do ICE de 62,9 em 2011 para 69,7 em 2014. Na última campanha realizada, porém, houve
uma queda no valor do índice, estando atualmente em 66,8.
5.1.6.3 Arroio Maestra
A Tabela 27 apresenta os resultados do ICE para o Arroio Maestra.
Tabela 27: Índice de conformidade ao Enquadramento para o Arroio Maestra.
Fase
Conjunto
Maestra A
Maestra 1
Maestra 2
Fase 1
1
65,4
45,2
Fase 2
1
78,6
56,8
1
84,0
63,3
2
80,0
60,4
Fase 3
3
4
76,8
76,8
63,3
65,0
5
80,9
65,7
6
81,2
64,3
Durante os 5 anos de monitoramento, foram avaliados 3 pontos na bacia do
Maestra. De 2009 a 2012, foi monitorado o Ponto A, o qual apresentou uma leve melhora
de 65,4 para 78,6 da Fase 1 para a Fase 2. No caso do Maestra 1, o qual foi monitorado
apenas na fase 3, esse apresentou valores de ICE entre 76,8 e 84, estando então oscilando
entre Conforme e Afastado do Enquadramento. Ressalta-se aqui apenas que esses valores
são preocupantes, visto que esse ponto consiste em uma nascente, a qual deveria apresentar
valores acima de 90, indicando assim problemas de contaminação.
O terceiro ponto monitorado na bacia do Maestra é o Ponto 3, o único a ter sido
monitorado nas três fases. Para este, verificou-se uma melhora na qualidade, em especial
entre as fases 1 e 2 (de 45,2 para 56,8) e entre as fases 2 e 3 (de 54,8 para 63,3). Apesar
88
disso, cabe destacar que o mesmo continua sendo enquadrado como afastado em relação ao
enquadramento. Ainda, no decorrer da Fase 3 observou-se pouca melhora nesse ponto,
tendo sido constantemente evidenciados valores elevados de parâmetros típicos de
contaminação fecal (coliformes termotolerantes, DBO, Fósforo, Nitrato e nitrogênio
amoniacal).
5.1.6.4 Rio Piaí
A Tabela 28 apresenta os resultados do ICE para o Arroio Piaí.
Tabela 28: Índice de conformidade ao Enquadramento para o Arroio Piaí.
Fase
Conjunto
Piaí 1
Piaí 2
Piaí 3
Piaí 4
Piaí 5
Fase 1
1
40,6
43,4
-
Fase 2
1
68,7
67,9
-
1
75,3
77,0
77,7
64,3
77,2
2
75,2
77,0
80,7
63,8
77,2
Fase 3
3
4
72,9
72,4
80,3
86,8
79,7
79,2
68,6
73,3
77,9
77,9
5
68,8
83,3
74,3
73,1
81,7
6
68,8
79,6
74,6
72,2
88,7
No decorrer das três fases, foram monitorados cinco pontos da bacia do Piaí, sendo
dois deles nas três fases (Ponto 3 e Ponto 4), e os demais apenas na fase 3. Em termos
gerais, a bacia se encontra Afastada do Enquadramento, porém, em sua maioria com
valores de ICE acima de 70, tanto que três dos pontos foram considerados Conformes em
pelo menos uma das campanhas.
Primeiramente, no que diz respeito aos pontos 1 e 2, esses foram avaliados apenas
na Fase 3, sendo os resultados a partir de 2012. Ainda, cabe destacar que esses pontos
possuem como meta de enquadramento Classe 1, sendo mais rígidos do que os demais
pontos da bacia (Classe 3). Por tal motivo, ambos os pontos encontram-se Afastados do
Enquadramento, estando o Ponto 1 em piores condições (valores entre 68,7 e 75,3) do que
o 2 (valores entre 77 e 86,8). Importante também ressaltar que o Ponto 1 vem apresentando
piora desde que vem sendo analisado o ICE.
No caso dos pontos 3 e 4, os quais consistem em córregos antropizados, estes vem
sendo monitorados desde 2009 (antigos P7 e P8), sendo possível verificar mudanças claras
no decorrer desses cinco anos. De forma mais proeminente, na Fase 1 ambos os pontos
encontravam-se Não Conformes, tendo havido uma considerável melhora a partir da Fase 2
(2012). Essa evolução parece ser resultado da melhora no tratamento, ou encerramento de
atividades, de uma ou mais indústrias da região. Isso fica evidente uma vez que um dos
grandes responsáveis pelos reduzidos valores de ICE na Fase 1 para ambos os pontos foi o
Níquel, o qual não foi mais encontrado no Ponto 3 e reduziu substancialmente no Ponto 4.
89
Outros parâmetros como fósforo e coliformes tolerantes também sofreram grandes
reduções a partir da Fase 2, em especial para o ponto 3.
Já o ponto 5 somente possui resultados de monitoramento para a Fase 3. Este esteve
classificado como afastado do enquadramento nas primeiras quatro avaliações do ICE,
apresentando pouca variação na qualidade, porém, os últimos dois períodos avaliados
apresentaram uma melhora significativa, a qual permitiu enquadrar o rio como Conforme.
Isso deve-se ao fato de os principais problemas encontrados terem ocorrido nas primeiras
campanhas (valores elevados de fósforo, coliformes, nitratos e cianetos). Atualmente,
verifica-se ainda a ocorrência de eventos esporádicos de fenol.
5.1.6.5 Arroio Pinhal
A Tabela 29 apresenta os resultados do ICE para o Arroio Pinhal.
Tabela 29: Índice de conformidade ao Enquadramento para o Arroio Pinhal.
Fase
Conjunto
Pinhal A
Pinhal B
Pinhal 1
Pinhal 2
Pinhal 3
Pinhal 4
Fase 1
1
24,7
33,5
-
Fase 2
1
52,5
56,0
-
1
41,1
59,2
70,9
79,1
2
44,7
56,4
70,6
78,9
Fase 3
3
4
43,1
44,3
57,7
58,8
76,3
80,1
80,5
77,4
5
44,3
61,5
80,3
69,3
6
51,3
74,9
79,8
68,4
Dos seis pontos analisados no Arroio Pinhal, dois foram monitorados nas Fases 1 e
2 (Ponto A e Ponto B) e os demais na Fase 3, o que significa que não existem resultados
desse arroio para todas as fases. No que diz respeito aos Pontos A e B, ambos
encontravam-se Não Conformes na Fase 1, porém, evoluíram para Afastado do
Enquadramento na Fase 2. Os motivos disso parecem ser semelhantes aos do Piaí 3 e 4:
uma redução de despejos industriais.
Na Fase 1, se observou para o Ponto A valores elevados de cianetos, fenol, chumbo,
níquel, cromo e zinco, enquanto na Fase 2 houve apenas um evento de cianetos no
primeiro mês, dois de cromo (com valores um pouco acima do enquadramento), sendo que
somente a contaminação por níquel permaneceu. No caso do Ponto B, os principais
problemas são de contaminação por matéria orgânica, porém, evidenciaram-se despejos
industriais por cianetos, níquel, cromo e chumbo.
No que diz respeito aos pontos monitorados na Fase 3 (Pontos 1, 2, 3 e 4), verificase um perfil de contaminação e regeneração no decorrer do arroio. O Ponto 1 concentra a
contaminação da área urbana, estando classificado como Não Conforme 5 dos 6 períodos
90
avaliados. Isso decorre principalmente de efluentes domésticos, evidenciado pelos valores
elevados de DBO, coliformes termotolerantes, fósforo e nitrogênio amoniacal, porém, a
existência de contaminação por efluentes industriais fica evidente pela presença de níquel,
cromo e cianetos, os quais ajudam a reduzir o valor do índice. Importante ressaltar que o
Ponto 1 consiste na confluência dos Pontos A e B.
No Ponto 2 já se observa uma melhora, decorrente da biodegradação que ocorre nos
3 km que separam os dois pontos, estando este classificado como Afastado do
Enquadramento. Apesar de na maior parte do período analisado o ponto estar com um ICE
em torno de 60, no último período analisado este aumentou para 75, uma vez que no último
ano não foram evidenciados valores tão elevados de DBO e fósforo quanto nas primeiras
campanhas, assim como não terem sido evidenciados despejos de níquel, cromo e cianetos.
Importante ressaltar que foi constatada para esse ponto a presença de efluentes
industriais em dias de chuva em uma das campanhas, a qual foi um dos principais
responsáveis pelo baixo valor do índice nos 5 primeiros períodos do ICE. Desta forma, o
valor de 75 reflete mais corretamente a qualidade do rio em condições normais, porém, não
reflete sua qualidade em momentos de precipitação ou quando ocorrem despejos
esporádicos, os quais não são possíveis de monitorar com a metodologia atual.
Essa melhora na qualidade continua no Ponto 3, o qual apresentou em todos os
momentos valores de ICE superiores à 70, estando a maior parte do tempo classificado
como Afastado do Enquadramento. Essa melhora está em muito atribuída à presença da
cascata Véu da Noiva entre os pontos 2 e 3 a qual contribui para a degradação da matéria
orgânica através da oxigenação da água.
Já o Ponto 4 apresenta uma condição peculiar. Até o terceiro período analisado,
evidenciaram-se resultados de ICE melhores superiores ao Ponto 4, chegando a estar
classificado como Conforme em uma das campanhas. Porém, do quarto ao sexto período,
houve uma piora na qualidade do arroio, decorrente da presença de fenol, cromo e também
um excedente de DBO, resultado numa piora do índice. Essa mudança parece estar
relacionada com as atividades realizadas no distrito de Vila Cristina.
5.1.6.6 Rio Tega
A Tabela 30 apresenta os resultados do ICE para o Arroio Tega.
91
Tabela 30: Índice de conformidade ao Enquadramento para o Arroio Tega.
Fase
Conjunto
Tega A
Tega B
Tega 1
Tega 2
Tega 3
Tega 4
Tega 5
Tega 6
Tega 7
Tega 8
Tega 9
Tega 10
Tega 11
Tega 12
Fase 1
1
50,8
50,5
22,5
17,9
20,1
-
Fase 2
1
76,8
74,1
30,3
36,9
31,4
57,7
46,8
-
1
29,5
30,6
35,9
24,6
26,2
37,8
38,3
40,1
39,4
69,8
56,0
58,8
2
29,3
24,2
36,2
25,4
28,5
34,6
36,5
36,1
36,0
62,7
55,6
58,9
Fase 3
3
4
29,5
31,3
26,5
27,2
34,3
34,4
28,7
33,1
29,3
31,1
35,1
35,9
37,5
39,3
38,3
41,2
36,7
38,6
63,3
63,1
58,9
61,6
59,4
59,6
5
30,9
27,5
34,7
38,9
34,1
34,9
39,8
43,8
38,5
62,6
59,8
60,6
6
32,0
27,7
34,1
40,7
30,9
35,0
40,3
48,0
39,0
63,3
59,2
60,5
Durante as três fases de monitoramento, foram avaliados 14 pontos, sendo 5 na
Fase 1, 7 na Fase 2 e 12 na Fase 3, dos quais 2 foram monitorados apenas nas fases 1 e 2.
Em termos gerais, o Tega encontra-se Não Conforme na área urbana, estando Afastado em
termos de conformidade na área rural, incluindo na sua foz.
De fato, os pontos 1 a 7 encontram-se quase em sua totalidade com valores do ICE
abaixo de 40. Os motivos de valores tão baixos do índice são diversos, sendo DBO,
nitrogênio amoniacal, nitrato, fósforo, coliformes termotolerantes, níquel, cromo, zinco,
fenol e cianetos os principais, reflexo tanto de contaminação doméstica quanto industrial.
Para os pontos 3, 4 e 5, existem ainda resultados das Fases 1 e 2, demonstrando que os
problemas de qualidade são antigos. Para o Ponto 6 (antigo P13) e ponto 9 (antigo P14)
existem ainda resultados da Fase 2, os quais apresentaram valores mais elevados (57,7 e
46,8), indicando uma piora na qualidade destes pontos.
Para o Ponto 10, se observa uma melhora na qualidade da água, estando o ICE entre
62,6 e 69,8. Importante ressaltar, porém, que esse ponto não consiste no arroio Tega
propriamente dito, e sim no arroio Samuara, o qual deságua no Tega. Por tal motivo, o fato
deste arroio estar classificado como Afastado do Enquadramento é preocupante, visto não
se tratar mais de uma bacia urbana. Uma análise mais detalhada aponta diversos problemas
de contaminação na bacia, responsáveis pela piora do índice, em particular fósforo, nitrato
e cromo, além de eventos esporádicos de cianetos, fenol e coliformes.
No caso dos Pontos 11 e 12, os quais consistem no arroio Tega propriamente dito,
evidencia-se uma melhora em relação aos pontos localizados na área urbana, decorrente do
processo de autodepuração do rio. Para estes, os valores do ICE variam de 56 à 61,5,
havendo uma leve melhora do ponto 12 em relação ao 11. Os baixos valores do índice são
92
resultado principalmente de problemas relacionados à carga orgânica como DBO,
coliformes e nitrato, porém, verifica-se também a presença de níquel, cromo e eventos
esporádicos de fenol e cianetos.
No caso dos pontos Tega A e B, monitorados somente nas fases 1 e 2, estes
compreendem regiões industriais de Caxias do Sul, estando ambos Afastados do
Enquadramento. A primeira vista, parece ter ocorrido uma significativa evolução em
termos de qualidade da Fase 1 para a Fase 2, porém, muito dessa melhora é decorrente de
um menor número de indicadores que excederam os padrões de enquadramento durante o
período analisado (parâmetro F1 no cálculo do ICE). Como na Fase 1 foram executadas
campanhas mensais, ao invés de bimestrais, foram detectados mais parâmetros acima dos
padrões de qualidade, sendo que muitos deles excederam apenas uma ou duas vezes
(cianetos, chumbo, níquel, etc.). Desta forma, o maior número de campanhas pode ter
permitido a detecção desses parâmetros, e por consequência, a redução do índice.
5.1.7 Avaliação do IT
A seguir são apresentados os resultados do Índice de Toxicidade (IT) para as 6
bacias monitoradas durante as três fases de monitoramento. Apesar dos resultados do
índice apresentados serem, a princípio, comparáveis, é importante destacar que existem
algumas diferenças entre os cálculos dos diferentes ITs em cada fase.
Para as fases 1 e 2 o parâmetro Nitrato não entrou na avaliação do IT, pois não foi
monitorado durante as fases. Por sua vez, a Fase 3 apresenta a avaliação de todos os
parâmetros considerados na metodologia descrita no item 4.3.4 Índice de Toxicidade (IT).
5.1.7.1 Arroio Belo
Na Tabela 31, apresentam-se os resultados do IT para os pontos monitorados na
bacia do Arroio Belo.
Nitidamente, a Fase 3 apresenta os piores índices de toxicidades dentre os pontos
monitorados na bacia do Arroio Belo. Nesta, os valores descressem durante o período de
monitoramento, chegando a 5,60, o que indica alto grau de toxicidade.
93
Tabela 31. Índice de Toxicidade para a bacia do Arroio Belo.
IT Belo
Ponto
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Campanha 12
Campanha 13
Fase 1
11
2,00
2,00
1,05
1,35
1,06
0,90
0,80
0,80
1,36
0,80
0,80
0,80
0,30
Fase 2
11
0,40
0,85
0,80
0,84
3,37
2,56
-
Fase 3
1
1,37
9,27
1,17
2,27
1,25
5,28
2,52
3,71
3,71
2,01
2,26
-
2
1,52
3,64
1,75
2,32
1,48
4,40
1,08
3,71
1,82
1,01
2,05
-
3
1,50
5,66
5,89
2,15
5,60
2,27
2,47
1,29
1,46
1,78
3,02
-
4
1,48
4,57
3,87
2,27
5,40
2,27
1,78
2,80
1,20
2,64
2,49
-
Os motivos de valores baixos apresentados estão associados aos valores de Nitrato,
os quais extrapolam o cálculo do IT na maioria das vezes. Concentrações deste parâmetro
sugerem a contaminação devido a despejos domésticos sem tratamento em pontos a
montante dos locais de análise. Ainda, em menor representatividade, os parâmetros cianeto
e fenol conferiram toxicidade à bacia hidrográfica em todos os pontos. A presença destes
em cursos hídricos indicam contaminação devido a efluentes não ou parcialmente tratados,
oriundos principalmente de atividades industriais que encontram-se a jusante, porção mais
urbanizada da bacia do Arroio Belo.
Nesta bacia, o ponto 2 monitorado na Fase 3 corresponde ao ponto 11 nas outras
fases. Porém, como o Nitrato conferiu, em maior representatividade, toxicidade ao arroio,
uma análise mais exata não pode ser feita. Por sua vez, o ponto 3 monitorado durante a
fase 3, apresentou o pior comportamento deste índice, sendo este, atribuído às
concentrações de Nitrato. O ponto localiza-se inteiramente fora do perímetro urbano, onde
predominam áreas de vegetação nativa e atividades agrícolas. Assim, explica-se tal
condição devido ao fato da degradação da matéria orgânica, inserida no curso hídrico em
áreas urbanizadas a montante, ser gradativamente degradada no sentido jusante.
No caso do ponto 1, situado em área de maior influência antrópica em meio ao
perímetro urbano, com grande incidência de descartes de efluentes domésticos e
industriais, apresenta extrapolações do índice no parâmetro fenol, o que indica forte
contaminação devido ao lançamento de efluentes industriais.
Assim, como dito, devido a ausência do Nitrato nas Fases 1 e 2, os resultados destas
não correspondem exatamente a realidade encontrada nesta bacia, que possui um alto grau
de antropização, e consequentemente elevada toxicidade associada a este parâmetro.
94
5.1.7.2 Arroio Faxinal
Na Tabela 32, apresentam-se os resultados do IT para os pontos monitorados na
bacia do Arroio Faxinal.
Tabela 32. Índice de Toxicidade para a bacia do Arroio Faxinal.
IT Faxinal
Ponto
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Fase 2
15
29,00
0,80
2,00
1,20
-
1
0,14
0,11
0,10
0,17
0,21
1,98
1,72
0,11
0,12
0,11
2,09
Fase 3
2
0,86
3,78
0,89
2,36
0,24
2,06
0,20
0,23
0,14
0,21
3,63
3
0,96
1,83
1,16
2,27
1,52
2,27
1,38
1,10
1,00
1,06
1,51
A bacia do Arroio Faxinal começou a ser monitorada durante a fase 2, sendo
escolhido um ponto a jusante da Barragem do Faxinal como o local de análise. Nesta, a
campanha 2 apresentou elevado IT, sendo atribuído o valor a uma concentração anormal de
chumbo total (0,12 mg Pb/L). O ponto 3, monitorado durante a fase 3, corresponde ao
ponto 15 e evidencia esta condição, o que comprova o comportamento anormal durante
esta fase e pode ser atribuído a algum despejo industrial. O ponto drena importantes áreas
industriais do município com alta diversidade de indústrias como os bairros Ana Rech e
Parada Cristal. Ainda, neste ponto foi detectada a contaminação devido a cianetos, o que
indica influencia de áreas antrópica a jusante.
Os pontos 1 e 2, monitorados na fase 3, situam-se a montante de um sistema de
abastecimento público e apresentaram toxicidade associada a presença de fenol e cianeto,
bem como de cromo. Estes são fatos preocupantes pois a contaminação possivelmente
reflete-se na saúde humana através do abastecimento público de água potável.
5.1.7.3 Arroio Maestra
Na Tabela 33, apresentam-se os resultados do IT para os pontos monitorados na
bacia do Arroio Maestra.
95
Tabela 33. Índice de Toxicidade para a bacia do Arroio Maestra.
IT MAESTRA
Ponto
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Campanha 12
Campanha 13
Fase 1
5
5,00
5,00
0,90
0,90
14,05
0,90
8,87
0,90
0,90
0,90
1,09
0,90
1,00
6
5,00
5,00
3,19
6,05
5,08
2,76
1,69
2,08
3,63
0,90
0,92
0,90
1,00
Fase 2
5
0,90
4,68
0,80
3,40
0,80
0,80
-
Fase 3
6
0,90
2,99
0,80
3,00
2,85
3,57
-
1
0,80
1,26
1,61
1,00
1,30
1,11
0,95
0,81
-
2
1,11
3,25
2,69
2,32
1,35
1,04
1,60
1,45
1,58
3,30
7,97
-
Dentre as fases monitoradas, a fase 1 apresentou os piores índices de contaminação,
apresentando gradativa melhora com o decorrer das fases. É válido acrescentar que a
definição dos locais de monitoramento considerou um ponto a montante (5 e 1) outro a
jusante de uma represa de abastecimento (6 e 2) durante cada fase. É nítido o efeito que a
obra hidráulica confere a qualidade da água, sendo os pontos situados em áreas a jusante,
os que apresentam os piores índices de toxicidade. Ressalta-se também a proteção de zonas
localizadas a montante da represa, as quais possuem baixo grau de antropização, pequenos
aporte de efluentes domésticos e industriais e consequentemente, menores valores de IT.
Em relação aos locais de análise, o ponto 5 monitorado durante a fase 1 e 2
apresenta valores variados do índice, apresentando IT que variam de 0,90 a 14,05,
associados principalmente aos parâmetros fenol e cianetos, o que sugere que a
contaminação deste local está relacionada a eventos isolados, como descargas de efluentes
domésticos ou industriais, bem como a utilização de agroquímicos. Já na fase 3, o ponto
Maestra 1, apresenta índice de contaminação baixo e médio, somente, podendo ser
relacionado ao comportamento do nitrato e nitrogênio amoniacal durante o período de
análise.
Já ao ponto localizado a jusante da Barragem do Maestra, a situação é um pouco
mais preocupante em relação à contaminação. O ponto foi monitorado durante as três fases
e apresenta comportamento mais uniforme, sugerindo forte influência de poluição pontual
como aportes de efluentes em zonas localizadas próximas ao local de monitoramento. O
ponto apresenta índices elevados que variam de 0,8 a 7,97, associados principalmente as
concentrações de nitrogênio amoniacal.
96
5.1.7.4 Rio Piaí
Na Tabela 34, apresentam-se os resultados do IT para os pontos monitorados na
bacia do Rio Piaí.
Tabela 34. Índice de Toxicidade para a bacia do Rio Piaí.
IT PIAÍ
Pontos
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Campanha 12
Campanha 13
Fase 1
7
8
5,00
5,00
5,00
5,00
0,90
4,89
1,04
7,27
2,96
7,60
4,16
4,76
2,84
6,33
6,76
31,88
23,57
3,20
2,20
2,17
29,20
3,38
6,89
1,46
1,00
1,00
Fase 2
7
8
1,00
1,53
2,00
2,36
2,00
2,00
2,80
3,60
4,35
6,80
2,25
4,35
-
1
0,08
10,25
0,25
0,10
0,17
10,00
1,30
1,62
3,57
0,08
0,08
-
2
0,17
1,71
1,12
0,21
0,23
11,78
1,00
2,97
0,16
0,13
0,18
-
Fase 3
3
0,99
4,09
0,98
1,23
0,83
2,73
0,45
3,51
1,35
1,28
0,84
-
4
1,20
2,57
2,68
3,74
1,10
1,07
3,04
2,09
0,50
2,47
2,68
-
5
0,34
4,35
0,72
2,95
1,60
0,42
0,63
1,50
0,43
0,81
3,84
-
A bacia do Rio Piaí apresentou valores do IT elevados para a fase 1 na maioria das
campanhas, sendo a contaminação considerada alta para esta fase de análise. Assim, como
a fase anterior, a fase 2 apresentou elevados valores do índice, porém com uma relativa
melhora, variando de 1,00 a 4,35. Os pontos relativos a estas fases situam-se em zonas com
forte influência urbana, justificando o comportamento do IT.
O ponto 7 localiza-se em uma área agrícola em um afluente (Arroio Espelho) do
Rio Piaí, e recebe contribuições relativas a esta atividade e tem como correspondente o
ponto Piaí 3. Por sua vez, o ponto 8 recebe contribuições de extensas áreas urbanizadas,
tais como parte dos bairros De Zorzi, Petrópolis, Presidente Vargas, Cruzeiro e Bela Vista
e tem como correspondente o ponto Piaí 4.
A análise destes pontos sugere uma leve melhora nos valores do IT com o decorrer
das fases. O ponto 7 apresentou durante a fase 1, contaminação associada principalmente
ao comportamento dos valores de níquel (0,17 a 0,73 mg/L), muito acima do limite
estabelecido pela Resolução Conama n° 357 (BRASIL, 2005) referente a 0,025 mg/L. Este
comportamento foi evidenciado a partir da campanha 5 (maio/2009) e prolongou-se até o
término do período de análise (janeiro/2010). Durante as fases seguintes, os valores do
parâmetro não extrapolaram em nenhum momento o estabelecido pela Resolução, sendo
associado o fato demonstrado na fase 1 como a um evento isolado, por exemplo, de
descartes de efluentes industriais ou bem, uma aplicação esporádica de agroquímico nas
áreas ao entorno do ponto. No entanto, nas fases 2 e 3, o ponto apresentou índices que
97
variam de 0,45 a 4,09, sendo associados estes as concentrações de nitrogênio amoniacal
(fase 2) e cianeto (fases 2 e 3).
O ponto 8, como caracterizado anteriormente, drena porções de áreas residenciais
situadas na Zona Leste do município. Este fato, associado à toxicidade relativa às
concentrações de nitrogênio amoniacal, explica o comportamento do IT apresentado por
este. Ainda, evidenciaram-se extrapolações associadas ao fenol e cianeto em todas as fases,
porém com frequência menor, visto que estas zonas apresentam caráter, também,
industrial.
Os demais pontos desta bacia monitorados durante a fase 3 mostraram
contaminação referente ao fenol na maioria das campanhas em que o IT apresentou-se
elevado o comportamento pode ser considerado anômalo, visto que estes pontos situam-se
em áreas caracterizadas de menor pressão antrópica. A presença deste parâmetro nos
pontos de análise pode estar associada ao transporte oriundo de áreas a montante. Destacase ainda, o comportamento de parâmetros referentes à contaminação orgânica (nitrogênio
amoniacal e nitrato), os quais não apresentaram toxicidade associada.
5.1.7.5 Arroio Pinhal
Na Tabela 35, apresentam-se os resultados do IT para os pontos monitorados na
bacia do Arroio Pinhal.
Tabela 35. Índice de Toxicidade para a bacia do Arroio Pinhal.
IT PINHAL
Pontos
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Campanha 12
Campanha 13
Fase 1
9
6,18
3,60
4,80
10,40
3,40
2,56
1,95
4,44
5,08
1,84
39,60
5,56
1,80
10
2,55
2,00
1,34
1,79
4,60
3,20
2,08
0,92
0,80
0,82
0,82
2,10
0,30
Fase 2
9
11,68
1,05
0,80
21,60
1,92
2,24
-
Fase 3
10
0,70
1,81
0,80
0,80
1,60
1,81
-
1
57,72
3,89
7,73
3,64
11,76
5,02
5,08
10,36
1,36
2,20
-
2
1,03
3,48
1,20
2,27
3,92
1,25
1,53
1,65
1,51
2,44
-
3
0,96
3,30
2,43
2,25
2,85
2,67
1,24
1,19
1,98
1,76
-
4
1,10
4,95
2,97
2,45
3,90
2,49
1,72
2,01
1,84
2,40
-
Os valores apresentados pela bacia do Arroio Pinhal mostraram-se na maioria das
campanhas de toxicidade alta, não havendo uma melhora durante o período de
monitoramento. Esta bacia caracteriza-se como uma das antropizadas dentre as analisadas,
sendo aportadas ao curso hídrico significativas quantidades de efluentes domésticos in
98
natura, bem como de efluentes industriais não ou parcialmente tratados. É válido
acrescentar que existe uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em construção. Assim,
quando esta estiver em operação, espera-se que o comportamento associado a toxicidade
da bacia seja gradativamente atenuado.
O ponto 9, monitorado durante a fase 1, apresentou altos valores de toxicidade (1,0
a 39,60) associados a contaminação química, como os parâmetros níquel, fenol e cromo. O
caráter industrial desta bacia explica o comportamento neste ponto bem como das
concentrações de metais. Mesmo situado em área de baixa ocupação urbana, evidencia-se o
transporte destes parâmetros oriundos de áreas a montante. Desempenho semelhante, este
ponto obteve durante a fase 2, variando o IT entre 0,80 a 21,60, também associado,
principalmente, às concentrações de níquel.
Já o ponto 10, apresenta uma leve melhora em relação ao ponto 9, em ambas as
fases em que este foi analisado (fase 1 e 2), apresentando nas fases toxicidade associado
tanto a componentes associados à contaminação orgânica, como à contaminação química.
O ponto localiza-se em um afluente do Arroio Pinhal popularmente denominado Arroio
Planalto, que apresenta mata ripária preservada em uma margem, e situado em uma zona
com forte concentração residencial. Sendo assim, pode-se afirmar que o ponto recebe
contribuições destas residências assim como de atividades industriais, visto a presença de
indústrias de porte médio no entorno. Ainda, os altos valores de IT podem estar associados
à presença de um aterro de resíduos da construção civil localizado a margem esquerda do
ponto durante as análises.
Durante a fase 3, os pontos de monitoramento do Arroio Pinhal foram realocados
como forma de representar mais significativamente os processos envolvidos na bacia.
Desta forma, é possível identificar que o comportamento do IT nessa fase não se distanciou
muito do apresentado nas fases anteriores, sendo evidenciada na maioria das campanhas,
toxicidade considerada alta pela metodologia. O que se diferencia, assim, são os
parâmetros que extrapolaram os limites estabelecidos. Nos pontos localizados mais a
montante (Pinhal 1 e 2), identifica-se contaminação referente, principalmente, aos
parâmetros associados a despejos industriais, como os metais utilizados nas indústrias
galvanotécnicas, como níquel e cromo, bem como de outras atividades industriais como o
cianeto e fenol. Na medida em que o rio aproxima-se do exutório e é monitorado pelos
pontos 3 e 4, além dos contaminantes descritos, o IT extrapolou em parâmetros referentes a
contaminação orgânica, como o nitrogênio amoniacal e nitrato, o que está associado a
degradação da carga orgânica aportada ao curso hídrico em áreas a montante.
99
5.1.6.6 Rio Tega
Nas Tabela 36 e Tabela 37, apresentam-se os resultados do IT para os pontos
monitorados na bacia do Rio Tega.
Tabela 36. Índice de Toxicidade para a bacia do Rio Tega.
IT TEGA
Pontos
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Campanha 12
Campanha 13
1
5,00
5,00
0,90
0,90
0,90
5,27
0,90
0,90
0,90
0,90
5,27
0,90
1,00
Fase 1
2
3
77,27 5,00
35,20 5,27
40,60 7,86
296,00 5,22
52,20 5,73
18,20 12,50
41,60 5,62
12,20 7,41
25,60 21,00
38,48 4,65
56,00 68,60
12,20 6,35
2,20 3,00
4
13,18
5,20
28,40
7,68
19,04
4,72
14,09
4,64
17,40
19,00
18,78
5,56
7,51
12
5,00
5,00
1,04
0,90
5,14
0,90
8,07
0,90
0,90
0,90
0,41
0,90
1,00
1
0,90
1,00
0,80
3,40
0,80
0,80
-
2
17,90
12,60
0,80
14,00
22,92
18,20
-
3
3,86
8,02
1,95
4,27
7,12
31,08
-
Fase 2
4
9,20
9,72
7,20
5,50
12,20
13,32
-
12
0,90
2,12
0,80
0,80
1,98
0,85
-
13
0,80
1,17
9,00
9,68
6,02
-
14
7,00
5,20
4,60
5,52
5,96
-
Tabela 37. Índice de Toxicidade para a bacia do Rio Tega (cont.).
IT TEGA
Pontos
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Campanha 12
Campanha 13
1
16,00
36,60
37,60
102,32
13,28
29,48
20,20
22,40
1,80
4,96
9,57
-
2
3
15,60 5,50
28,40 13,64
21,92 5,76
51,68 4,80
15,92 4,65
33,10 18,21
104,80 6,75
66,76 7,88
4,75 14,74
5,64
5,07
5,40
6,52
-
4
30,18
32,20
30,46
78,68
18,84
8,40
4,12
37,72
3,74
22,60
15,84
-
5
23,64
13,04
13,64
35,08
13,98
15,40
9,20
15,56
17,91
22,27
9,16
-
Fase 3
6
7
12,36 1,70
32,92 12,00
16,00 12,48
16,72 7,80
19,50 19,40
39,50 18,76
44,32 9,70
24,23 11,96
7,77
2,28
35,45 5,96
19,44 9,00
-
8
1,70
4,92
2,57
2,95
3,67
3,56
10,36
5,01
8,56
2,39
16,00
-
9
7,20
12,96
8,12
10,80
13,96
7,92
13,76
10,52
3,48
6,88
7,68
-
10
0,34
12,28
3,28
0,82
2,40
2,73
27,60
5,85
4,75
1,20
2,12
-
11
1,00
3,76
6,82
1,50
5,80
3,08
1,16
3,88
6,87
2,60
4,12
-
Dentre as bacias monitoradas a bacia do Rio Tega, apresentou os piores índices de
IT, durante as três fases de monitoramento do programa, não sendo evidente uma melhora
durante o período de analise. Mesmo com a instalação de uma Estação de Tratamento de
Esgotos (ETE), operada a partir de agosto de 2012 em 50% de sua capacidade, os valores
praticamente não se modificaram, sendo difícil relacionar a presença desta com as
esporádicas melhoras do índice na fase 2. Também, pode-se identificar que os índices
variaram significativamente, tanto em pontos com predominância rural, como em pontos
de caráter antropizado.
12
1,03
4,15
3,57
1,38
6,04
2,73
1,65
3,91
8,05
2,06
3,73
-
100
Algumas considerações podem ser feitas, relacionando a localização dos pontos, e a
extrapolação de alguns parâmetros com os valores obtidos do IT. Nas fases 1 e 2, fica
evidente que os pontos 1 e 12, apresentaram toxicidade considerada baixa pela
metodologia. O ponto 1 situa-se em uma nascente de um afluente do Rio Tega, o Arroio
Dal Bó, recebendo, desta forma poucas contribuições relacionadas aos despejos domésticos
ou industriais sem tratamento. No entanto, em campanhas identificou contaminação
referente aos parâmetros cianeto, fenol e níquel, o que sugere que o ponto esta sob a
influência de atividades industriais presentes no entorno. Este é um fato preocupante visto
que o Arroio Dal Bó está em uma área de captação de água potável para abastecimento
público. Por sua vez, o ponto 12 situa-se em um córrego afluente do Rio Tega, em área
rural próxima à comunidade de São Giácomo. Apesar de apresentar boas condições de
preservação da mata ripária, o ponto drena parte dos bairros Desvio Rizzo e Distrito
Industrial, que possuem forte presença de inúmeras atividades industriais. Desta forma,
pode-se associá-las à toxicidade dos parâmetros níquel, fenol, cromo e chumbo
apresentada durante o monitoramento.
Os demais pontos analisados nestas fases, apresentaram péssimas condições
relativas a toxicidade, sendo considerada alta na maioria das campanhas realizadas. Na fase
1, o IT extrapolou em todos os parâmetros, com exceção do chumbo e fenol, que estiveram
acima do limite estabelecido pela Resolução Conama 357 (BRASIL, 2005) somente em
algumas campanhas. O que evidencia o aporte destes, considerados de alta toxicidade ao
ambiente aquático, no curso hídrico, são eventos isolados, tais como lançamentos de
efluentes industriais e lixiviação oriunda de áreas com resíduos industriais.
A fase 3 evidencia o quanto está comprometida a bacia do Rio Tega em relação ao
aspecto qualitativo. Nos pontos 11 e 12, situados em zonas mais afastadas da área urbana e
próximas ao exutório, o IT apresentou uma leve melhora em algumas campanhas, podendo
ser admitida uma tendência entre os pontos. A campanha 4, por exemplo, obteve valores de
toxicidade médio em ambos os pontos. Já na campanha 7, o ponto 11 apresentou
toxicidade baixa e o ponto 12, média. A campanha 1, por sua vez, indicou que a toxicidade
nestes, caracteriza-se como baixo, sendo considerada a melhor campanha de
monitoramento. A análise dos pontos situados no curso principal do Rio Tega, relacionada
a estes eventos nos pontos 11 e 12, permite a conclusão que em alguns momentos, o
fenômeno de autodepuração do curso hídrico consegue melhorar a qualidade de água à
medida que o Rio Tega afasta-se da zona urbana. Já o ponto 10, situado no Arroio
Samuara, o qual abastece uma represa de abastecimento público, também apresenta um
101
comportamento levemente distinto dos demais pontos na bacia, apresentando valores de IT
baixo em algumas campanhas. Contudo, apesar de não receber contribuição de nenhum dos
pontos amostrados, este drena uma área relativamente grande quem compreende parte do
Bairro Desvio Rizzo, comunidade de Nossa Senhora das Graças, fato que implica na queda
da qualidade da água.
5.1.8 Avaliação do IET
Os resultados referentes ao Índice de Estado Trófico são apresentados apenas para a
Fase 3 do projeto, uma vez que nesta etapa foram monitorados os dois parâmetros que
compõem o índice, clorofila e fósforo total.
5.1.8.1 Arroio Belo
A Tabela 38 apresenta os resultados de IET para a bacia hidrográfica do Arroio
Belo em onze campanhas de monitoramento.
Tabela 38. Resultado de IET nos pontos de amostragem da bacia hidrográfica do Arroio Belo
Belo 1
Belo 2
Belo 3
Belo 4
64,45
63,50
62,36
60,86
Campanha 1
44,70
48,41
47,54
46,34
Campanha 2
49,16
48,28
64,04
45,87
Campanha 3
65,84
45,34
44,97
44,34
Campanha 4
46,20
60,58
41,65
55,26
Campanha 5
62,20
46,05
66,88
42,03
Campanha 6
68,97
70,15
69,31
67,02
Campanha 7
44,74
44,35
43,57
42,94
Campanha 8
43,49
67,69
65,22
65,57
Campanha 9
65,61
65,55
72,17
44,88
Campanha 10
61,34
60,78
60,20
58,45
Campanha 11
Ultraoligotrófico
Oligotrófico
Mesotrófico
Eutrófico
Supereutrófico
Hipereutrófico
Os valores de IET para os pontos de amostragem do Arroio Belo são variáveis em
cada campanha e ponto de monitoramento, sendo que os pontos 1, 2 e 3 apresentam
características e variações semelhantes. Apenas o ponto 4, localizado mais distante da zona
urbana apresenta o menor estado de trofia (ultraoligotrófico) na maior parte das
campanhas, resultado principalmente dos valores reduzidos de clorofila-a. Na última
campanha realizada as características mantiveram-se semelhantes, onde os pontos
localizados próximo às áreas de despejo foram classificados como Eutrófico, enquanto o
ponto 4 como mesotrófico.
102
5.1.8.2 Arroio Faxinal
A Tabela 39 apresenta os resultados de IET para a bacia hidrográfica do Arroio
Faxinal nas campanhas de monitoramento realizadas.
Tabela 39. Resultados de IET nos pontos de amostragem da bacia hidrográfica do Arroio Faxinal
Fsxinal 1
Faxinal 2
Faxinal 3
60,87
60,30
65,01
Campanha 1
82,95
84,53
31,35
Campanha 2
54,05
35,03
73,74
Campanha 3
25,07
55,25
44,81
Campanha 4
50,50
60,67
75,67
Campanha 5
57,52
62,32
68,25
Campanha 6
55,25
35,28
70,16
Campanha 7
55,25
57,30
67,49
Campanha 8
55,10
60,23
67,43
Campanha 9
44,28
57,41
47,02
Campanha 10
52,25
38,50
67,97
Campanha 11
Ultraoligotrófico
Oligotrófico
Mesotrófico
Eutrófico
Supereutrófico
Hipereutrófico
Analisando os resultados do IET de todas as campanhas, observa-se que os pontos
Faxinal 1 e Faxinal 2 tendem a apresentar os menores índices de eutrofização, enquanto o
ponto 3 apresenta condições recorrentes de hipertrofia. Esses valores, porém são muito
variáveis, visto que este índice é muito sensível à presença de clorofila-a, e esta oscila
significativamente conforme variações na temperatura e vazão, e do fósforo total oriundo
de fontes pontuais ou difusas.
Nessa campanha, observa-se que os pontos Faxinal 1 e Faxinal 2 apresentam baixos
índices de eutrofização, classificados como mesotrófico e ultraoligotrófico. Importante
destacar aqui que o ponto 3, na maior parte das campanhas supera a concentração de
fósforo definidos pela Resolução Conama nº 357/05 para classe 3, enquanto a clorofila-a
apresenta resultados inferiores ao limite de detecção do método de análise para estes
pontos.
5.1.8.3 Arroio Maestra
Na
Tabela 40 são apresentados os resultados numéricos referentes ao Índice de Estado
Trófico (IET), para os dois pontos amostrados na bacia do Arroio Maestra.
Com relação ao IET, a baixa concentração de clorofila-a, aliada à baixa concentração
de fósforo total no ponto Maestra 1, contribuiu para a classificação do estado trófico como
Ultraoligotrófico no ponto Maestra 1, mantendo a classe identificada nas maioria das
campanhas realizadas. O ponto 2, entretanto, localizado em área com maior antropização e
103
descarte de esgotos e efluentes, apresenta grau de trofia mais elevado variando em algumas
campanhas do estado superuetrófico a hipereutrofico.
Tabela 40. Resultados de IET nos pontos de amostragem da bacia hidrográfica do Arroio Maestra
Maestra 1
Maestra 2
40,68
65,29
Campanha 1
48,84
Campanha 2
68,97
Campanha 3
42,55
45,75
Campanha 4
42,35
69,67
Campanha 5
57,30
65,80
Campanha 6
59,10
64,99
Campanha 7
38,63
44,27
Campanha 8
42,23
62,29
Campanha 9
40,40
44,86
Campanha 10
40,40
44,11
Campanha 11
Ultraoligotrófico
Oligotrófico
Mesotrófico
Eutrófico
Supereutrófico
Hipereutrófico
5.1.8.4 Rio Piaí
A Tabela 41 apresenta os resultados de IET para a bacia hidrográfica do Rio Piaí
nas campanhas de monitoramento realizadas.
Tabela 41. Resultados de IET para os pontos de amostragem da bacia hidrográfica do Rio Piaí
Piaí 1
Piaí 2
Piaí 3
Piaí 4
Piaí 5
75,99
77026
51,9
61,29
72,97
Campanha 1
81,52
85,51
44,90
41,54
78,81
Campanha 2
82,22
93,52
64,01
48,76
78,50
Campanha 3
81,43
83,39
72,82
55,85
80,26
Campanha 4
86,49
84,82
53,02
46,97
84,04
Campanha 5
76,75
74,17
60,95
65,75
69,19
Campanha 6
81,60
91,50
59,78
50,77
78,52
Campanha 7
37,41
53,30
60,84
43,82
60,52
Campanha 8
39,69
38,63
43,84
45,39
42,92
Campanha 9
53,03
35,03
43,65
46,51
41,51
Campanha 10
35,03
41,81
62,50
62,48
62,10
Campanha 11
Ultraoligotrófico
Oligotrófico
Mesotrófico
Eutrófico
Supereutrófico
Hipereutrófico
O Rio Piaí, por ser uma bacia distante da zona urbana apresenta os menores índices
de trofia, correspondendo ao estado ultraoligotrófico, ou seja, corpos d’água limpos, de
produtividade muito baixa e concentrações insignificantes de nutrientes que não acarretam
em prejuízos aos usos da água.
Já os pontos 3 e 4 que estão sob influência da zona urbana, observam-se
concentrações maiores de fósforo total e clorofila que determinam um estado de eutrofia
acentuado, caracterizando o corpo hídrico como eutrófico e supereutrófico na maioria das
campanhas realizadas.
104
5.1.8.5 Arroio Pinhal
A Tabela 42 apresenta os resultados de IET para a bacia hidrográfica do Rio Piaí
nas campanhas de monitoramento realizadas.
Tabela 42. Resultados de IET nos pontos de amostragem da bacia hidrográfica do Arroio Pinhal
Pinhal 1
Pinhal 2
Pinhal 3
Pinhal 4
54,88
66,36
67,03
61,83
Campanha 1
64,56
71,10
48,96
46,68
Campanha 2
48,60
47,98
46,71
63,21
Campanha 3
48,36
65,48
45,05
44,48
Campanha 4
80,90
48,92
59,91
61,41
Campanha 5
66,85
65,59
41,77
59,80
Campanha 6
70,96
45,47
65,15
44,60
Campanha 7
63,19
44,65
61,26
43,38
Campanha 8
66,91
64,91
64,04
65,36
Campanha 9
45,44
45,07
64,81
73,38
Campanha 10
45,514
44,53
60,91
59,95
Campanha 11
Ultraoligotrófico
Oligotrófico
Mesotrófico
Eutrófico
Supereutrófico Hipereutrófico
Em relação ao índice do estado trófico, os pontos amostrados apresentam
características distintas de graus de trofia nas campanhas realizadas, resultado de diferentes
concentrações de fósforo e clorofila no curso da água, tempo de residência, volume de
água e outros fatores que influenciam na variação da característica de trofia dos corpos de
água. No geral, o IET médio dos pontos do Arroio Pinhal classificam o recurso hídrico
como estado de trofia Eutrófico, ou seja, corpos d’água com alta produtividade em relação
às condições naturais, com redução da transparência, em geral afetados por atividades
antrópicas, nos quais ocorrem alterações indesejáveis na qualidade da água decorrentes do
aumento da concentração de nutrientes e interferências nos seus múltiplos usos.
Esta característica é definida principalmente devido às elevadas concentrações de
fósforo que na maioria das campanhas foram superiores aos limites definidos pela
Resolução Conama nº 357/05 para classe 3, enquanto a clorofila- apresentou resultados
inferiores ao valor máximo permitido por esta resolução. Isso representa que o potencial
impacto de eutrofização, que em locais de águas com menor fluxo, poderá ocorrer o
desenvolvimento de algas e macrófitas aquáticas amplificando o processo de eutrofização.
5.1.8.6 Rio Tega
A Tabela 43 apresenta os resultados de IET para a bacia hidrográfica do Rio Piaí
nas campanhas de monitoramento realizadas.
105
Tabela 43. Resultados de IET para os pontos de amostragem da bacia hidrográfica do Rio Tega
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Tega
1
49,04
46,26
71,74
47,38
73,71
67,59
68,61
44,61
67,50
66,05
71,00
Ultraoligotrófico
Tega
2
69,57
77,82
74,38
67,18
72,95
47,23
86,47
44,27
71,78
65,18
70,03
Tega
3
72,01
50,04
75,45
47,60
70,41
74,02
75,21
48,58
72,85
68,74
71,95
Oligotrófico
Tega
4
49,29
75,42
70,26
47,15
69,21
70,10
68,79
45,09
66,43
71,32
73,70
Tega
5
47,17
74,61
48,14
47,00
67,49
47,19
65,41
62,79
70,80
65,47
76,63
Mesotrófico
Tega
6
64,03
48,75
47,59
45,33
65,38
64,43
65,17
45,07
65,99
66,26
47,44
Tega
7
62,08
49,26
74,17
64,34
71,53
47,31
69,09
45,14
65,66
66,15
70,65
Eutrófico
Tega
8
62,08
76,67
77,86
44,55
77,70
45,21
69,59
45,09
46,78
47,07
74,19
Tega
9
63,83
74,52
48,49
67,01
67,05
45,68
70,97
69,83
66,79
45,86
66,63
Tega
10
56,86
41,67
42,39
38,63
65,46
44,00
62,19
60,16
62,61
42,07
57,81
Supereutrófico
Tega
11
61,82
69,85
70,26
44,27
65,44
43,60
66,97
43,79
45,19
65,39
64,88
Tega
12
70,84
46,26
66,17
46,99
76,35
42,94
63,13
60,61
43,95
64,78
64,03
Hipereutrófico
Como já discutido anteriormente, deve-se considerar que as concentrações dos
parâmetros em cursos lóticos, como rios, dependem do local e quantidade de
contaminantes lançados, pois com o transporte da pluma de contaminantes a concentração
varia ao longo dos períodos e distância da fonte de lançamento. Esta variação nas
concentrações, em especial do fósforo total, é verificada nos resultados do IET ao longo
das campanhas realizadas.
Identifica-se no Rio Tega, principalmente em pontos alocados na zona urbana com
maior concentração industrial e populacional, um elevado potencial de eutrofização,
caracterizado pelo IET como Hipereutrófico. Apenas no ponto 10, o IET apresenta
comportamento distinto, sendo que neste trecho, referente à bacia de captação do Samuara,
a bacia encontra-se mais protegida quanto às atividades antrópicas. Em alguns casos são
observados características de trofia mais acentuado neste ponto, resultado que pode estar
associado ao carreamento de partículas de solo com fósforo oriunda de atividades agrícolas
e aplicação de fertilizantes.
Em suma, a quantidade de fósforo lançada na bacia hidrográfica do Rio Tega,
acentua o processo de eutrofização, sendo este fenômeno e concentração deste parâmetro
resultado efetivo de atividades antrópicas, como lançamento de efluentes, industriais e
domésticos, sem tratamento diretamente no recurso hídrico.
5.2 Fisiografia das bacias hidrográficas
Neste item apresenta-se a análise fisiográfica das seis bacias hidrográficas do
município de Caxias do Sul contempladas neste estudo. Os valores obtidos para os
indicadores fisiográficos em cada bacia são apresentados na Tabela 44.
106
Tabela 44. Indicadores fisiográficos das bacias
Bacias
Indicador fisiográfico
Símbolo
Unidade
Faxinal
Tega
Maestra
Piaí
Belo
Pinhal
Área de drenagem
A
km²
119,467 294,766
66,609
331,506 75,105 85,856
Perímetro
P
km
75,895 116,768
52,902
139,973 63,059 62,391
Número total de segmentos de
drenagem
Nt
segmento
Comprimento total da rede de
drenagem
Lt
km
Coeficiente de compacidade
Kc
adimensional
1,944
1,904
1,815
2,153
2,037
1,885
Índice de circularidade
Ic
adimensional
0,261
0,272
0,299
0,213
0,237
0,277
Densidade de drenagem
Dd
km/km²
1,199
1,190
1,165
1,116
1,159
1,53
Densidade de rios
Dr
segmento/km²
1,105
1,140
1,036
0,971
1,092
0,967
Extensão média de escoamento
Les
km
0,209
0,210
0,215
0,224
0,216
0,237
Coeficiente de manutenção
Cm
km²/km
0,834
0,840
0,858
0,896
0,862
0,950
132
336
143,231 350,750
69
77,621
322
82
83
369,839 87,082 90,396
Dentre as bacias analisadas, as bacias dos rios Piaí e Tega são as que apresentam
maior área – da ordem de 300 km2 – e maior rede de drenagem, evidenciada pelo seu
número de segmentos e seu comprimento total de drenagem. As bacias com menor área de
contribuição são as dos arroios Maestra, Belo e Pinhal, todas inferiores a 100 km2.
A densidade de drenagem apresentou pequena variação entre as bacias avaliadas.
Segundo Zorzal et al. (2005), os valores de parâmetro para este índice variam entre
0,5 km/km² para bacias com drenagem pobre e 3,5 km/km² para drenagem excelente. Desta
forma, verifica-se que as bacias avaliadas apresentam drenagem moderada, com valores
entre 1,116 km/km2 na bacia do Piaí a 1,199 km/km2 na bacia do Faxinal.
Além disso, segundo Milani e Canali (2000), uma densidade de drenagem elevada
reflete a propriedade de transmissibilidade do terreno e, por consequência, a
suscetibilidade a erosão. Ainda, segundo Christofoletti (1980), em um ambiente climático
o comportamento hidrológico das rochas repercute na densidade de drenagem, sendo que
onde a infiltração encontra maior dificuldade, há melhores condições para o escoamento
superficial, esculturação de canais e, consequentemente, aumento da densidade de
drenagem.
A densidade de rios também não apresentou grande variabilidade entre as bacias
avaliadas – de 0,967 segmentos/km2 na bacia do Pinhal a 1,14 segmentos/km2 na bacia do
Tega. Esses valores corroboram os resultados obtidos para a densidade de drenagem. A
densidade de rios permite comparar a frequência ou quantidade de cursos d’água em uma
área de tamanho padrão (CHRISTOFOLETTI, 1980). Este índice permite uma avaliação
107
mais clara sobre os processos de desenvolvimento da rede hidrográfica, sejam eles naturais
ou antrópicos, uma vez que, ao serem prolongados os canais de modo artificial, aumenta-se
a área da bacia e o comprimento total dos canais, mas não o número dos mesmos. Em
redes de canais naturais, sem controle estrutural devido à intervenção antrópica, este índice
é sempre superior ao de densidade de drenagem (MILANI; CANALI, 2000), não sendo
observada esta condição em nenhuma das seis bacias avaliadas.
A partir dos valores obtidos para os índices de compacidade (Kc) e circularidade
(Ic), pode-se concluir que as seis bacias avaliadas não apresentam forma circular e sim
alongada, visto que os valores dos índices afastaram-se da unidade. Uma bacia será mais
suscetível a enchentes quando seu Kc for mais próximo da unidade (CARDOSO et al.,
2006), já que será maior a possibilidade de toda a área estar contribuindo de uma vez para
a vazão na seção de controle (BORSATO; MARTONI, 2004). Segundo Périco (2012),
uma bacia estreita e longa, com índice de compacidade maior que a unidade e índice de
circularidade menor que a unidade, apresenta uma menor chance de ocorrências de chuvas
intensas cobrindo toda a sua área, diminuindo assim a possibilidade de inundações.
Ressalta-se, no entanto, que essa tendência a inundações em pequenas bacias é afetada por
outros fatores além da área de abrangência da chuva intensa, como, por exemplo, a duração
da tormenta, o uso e ocupação do solo, o tipo de solo e a declividade do terreno.
Também com relação à extensão média de escoamento superficial, os índices
obtidos não apresentaram grande variabilidade. A distância média pela qual a água da
chuva teria que escoar sobre a superfície da bacia, dando-se o escoamento em linha reta,
desde o ponto no qual a chuva caiu até o leito de um curso d’água qualquer, varia de
209 metros na bacia do Faxinal a 237 metros na bacia do Pinhal. De acordo com Olszevski
et al. (2011), extensões de escoamento pequenas, na ordem de 100 metros, podem provocar
alagamentos em dias de chuvas intensas, em função da menor possibilidade de infiltração
de água no solo. Assim, os valores encontrados podem estar associados também à condição
de transmissibilidade moderada do solo já referida.
O coeficiente de manutenção mais representativo foi o da bacia do arroio Pinhal, na
qual seriam necessários 0,95 km² de área de contribuição para a sustentação de um
quilômetro linear de canal. Para as demais bacias, os coeficientes de manutenção variaram
de 0,834 a 0,896 km²/km. De acordo com Stipp et al. (2010), estes coeficientes são altos,
podendo-se atribuir aos mesmos uma boa capacidade de recarga hídrica, além dos mesmos
serem compatíveis com os índices de compacidade, que sugerem bacias pouco sujeitas a
inundações.
108
5.3 Determinação das vazões
No que tange as vazões medidas durante as fases de monitoramento, evidenciou-se
que estas encontraram-se em situação crítica, correspondendo na maioria das vezes a
valores semelhantes ou superiores a Q95 do curso d'água. De acordo com a Resolução
CONAMA 357/05, o enquadramento das águas e os padrões de qualidade de água devem
ser observados a partir de uma vazão de referência, ou seja, a vazão do corpo hídrico
utilizada como base para o processo de gestão, tendo em vista o uso múltiplo das águas. A
Tabela 45 apresenta a vazão de referência Q95 e outras vazões mínimas estabelecidas para
as maiores bacias hidrográficas onde o município de Caxias do Sul se encontra.
Tabela 45. Vazões de referências para as principais bacias hidrográficas
Vazão (m³/s)
Qlp*
Q50
Q90
Q7,10
Q95
2,5
1,3
0,26
Arroio Pinhal1
0,15
9,2
5,1
1,1
Rio Piaí1
0,58
2,1
1,1
0,2
Arroio Belo1
0,11
11,53
1,14
0,24
Rio Tega2
0,74
13,6
1,37
0,3
Rio São Marcos2
0,88
1
Fonte: Plano de Bacia do Rio Caí (2007) ; 2 Plano de Bacia do Rio Taquari Antas (2012) ; *vazão de longo
período
Bacia Hidrográfica
As tabelas a seguir apresentam os valores de vazão obtidos em campo para as
bacias hidrográficas monitoradas. Ressalta-se que em algumas campanhas não foram
apresentados os dados devido a problemas com o equipamento de medição.
Tabela 46. Resultados de vazão para os pontos amostrados (Fase 1) – valores em L/s.
Ponto
1
2
4
5
6
7
8
9
10
11
12
1
2,27
342,63
548,05
0,45
147,16
16,17
296,19
472,10
220,10
210,54
22,02
2
2,46
378,69
845,12
0,60
200,52
31,17
361,02
378,40
83,75
250,11
58,45
3
2,35
201,30
505,72
0,30
89,63
6,84
102,38
173,63
34,77
199,03
12,05
4
1,10
180,32
579,66
0,13
114,72
0,53
137,44
313,05
103,00
100,31
32,97
5
0,63
257,76
629,82
0,11
137,77
46,43
222,24
284,21
72,18
157,89
15,70
6
2,65
443,67
1001,14
0,62
248,05
6,43
258,63
993,50
568,77
608,14
127,03
Campanha
7
8
2,25
1,61
490,30 465,40
1058,55 918,60
1,57
1,12
305,30 250,20
19,45
20,02
333,28 434,14
495,94 615,95
169,44 115,90
389,00 432,84
56,39
42,49
9
3,11
690,12
1366,94
2,20
693,49
45,23
1205,01
727,33
204,64
1013,62
127,08
10
2,68
823,84
1315,92
3,20
876,66
36,19
608,12
485,52
190,80
559,37
73,60
11
1,15
507,87
1006,28
2,50
460,55
24,21
404,00
474,61
117,18
817,58
76,37
12
1,10
552,01
1006,95
1,64
377,96
20,20
366,98
469,50
89,58
539,74
59,88
13
1,35
1806,05
15,91
2080,92
44,64
546,97
975,60
131,69
632,98
85,64
109
Tabela 47. Resultados de vazão para os pontos amostrados (Fase 2) – valores em L/s..
Ponto
1
2
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
1° campanha
2° campanha
3° campanha
(março)
(maio)
(agosto)
Nível
Nível
Nível
Vazão
régua
Vazão
régua
Vazão
régua
(cm)
(cm)
(cm)
3,7
20
0,36
17
6,51
21
678,6
19
305,15
1.747,00
29
1.258,00
50
829,8
2.723,00
44
6,35
8
0,6
6
20,72
10
642,1
36
97,14
30
2.488,00
**
105,6
14
11,87
14
118,84
29
637,3
**
161,72
**
2.447,00
79
535,1
23
350,76
23
1.096,00
34
115
20
80,09
16
360,48
22
749,3
58
184,85
44
1.518,00
70
112,9
19
20,1
10
218,62
18
*
*
73,71
*
299,37
28
*
*
789,34
*
5.161,00
62
*
*
249,43
*
3.399,00
70
Nota: (*) Pontos monitorados a partir de maio de 2011.
4° campanha
(outubro)
Nível
Vazão
régua
(cm)
1,7
18
***
150
1.152,67
43
2,03
6
567,62
**
29,03
14
1.282,00
68
986,16
25
197,88
20
829,78
60
135,64
14
123,35
20
1.420,75
38
745,73
44
(**) Régua avariada.
5° campanha
6ª Campanha
(dezembro)
(fevereiro)
Nível
Nível
Vazão
régua
Vazão
régua
(cm)
(cm)
0,45
16
0,32
16
204,54
10
241,36
**
650,44
32
572,58
**
1,34
4
0,98
5
166,23
**
118,56
**
7,65
11
10,92
15
131,05
42
145,83
50
373,68
23
326,87
23
72,28
12
67,8
14
93,33
40
115,97
42
22,19
10
19,52
12
110,8
17
81,28
17
662,12
29
766,83
32
231,5
31
177,78
29
(***) Represado
Tabela 48. Resultados de vazão para os pontos amostrados na bacia do Arroio Belo (Fase 3).
Campanha/
Pontos
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Belo 1
0,27
0,12
0,10
0,23
0,10
0,29
0,13
0,27
0,085
Vazão (m³/s)
Belo 2
Belo 3
0,47
0,89
0,12
0,23
0,15
0,27
0,28
0,51
0,13
0,19
0,95
2,38
0,23
0,55
0,31
0,0745
0,254
Belo 4
1,35
0,21?
0,35
0,96
0,22
3,57
0,71
1,67
0,308
? - Valor incerto
Tabela 49. Resultados de vazão para os pontos amostrados na bacia do Arroio Faxinal (Fase 3).
Campanha/
Pontos
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Faxinal 1
0,71
0,08
0,11
0,44
0,07
0,81
0,31
0,49
0,128
Vazão (m³/s)
Faxinal 2
Faxinal 3
0,33
0,69
0,02
0,11
0,10
0,14
0,12
0,28
0,02
0,11
0,30
0,71
0,10
0,26
0,12
0,40
0,056
0,184
110
Tabela 50. Resultados de vazão para os pontos amostrados na bacia do Arroio Maestra (Fase 3).
Vazão (m³/s)
Maestra 1
Maestra 2
0,0006
0,55
0,0003
0,11
0,0003
0,10
0,0003
0,21
0,0003
0,30
0,0043
0,40
0,0006
0,2372
0,0011
0,23
0,148
Campanha/
Pontos
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Tabela 51. Resultados de vazão para os pontos amostrados na bacia do Arroio Pinhal (Fase 3).
Campanha/
Pontos
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Pinhal 1
0,55
0,31
0,08
0,52
0,44?
0,60
0,79
0,49
0,406
Vazão (m³/s)
Pinhal 2
Pinhal 3
1,02
1,33
0,42
0,29?
0,48
0,50
0,76
0,95
0,84?
0,35
1,07
2,45
0,95
1,08
1,12
1,69
0,455
0,486
Pinhal 4
1,91
0,49
0,56
1,10
0,43
4,16
1,14
0,614
? - Valor incerto
Tabela 52. Resultados de vazão para os pontos amostrados na bacia do Rio Piaí (Fase 3).
Campanha/
Pontos
Campanha 1
Campanha 2
Campanha 3
Campanha 4
Campanha 5
Campanha 6
Campanha 7
Campanha 8
Campanha 9
Campanha 10
Campanha 11
Piaí 1
0,66
0,32
1,00
1,57
4,45
2,96
0,89
1,70
0,551
Vazão (m³/s)
Piaí 2
Piaí 3
0,03
0,45
0,01
0,53?
0,01
2,25
0,03
4,92
0,01
4,39
0,02
1,25
0,01
1,04
0,01
0,746
0,007
Piaí 4
0,57
0,16
0,19
0,41
0,17
0,56
0,19
0,15
0,130
? - Valor incerto
Tabela 53. Resultados de vazão para os pontos amostrados na bacia do Rio Tega (Fase 3).
Camp./
Pontos
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
C1
0,11
0,20
0,32
0,46
0,85
0,11
1,10
0,03
1,53
0,56
3,57
-
C2
0,03
0,17
0,31
0,24
0,50
0,07
0,68
0,92
0,08
0,95
1,70
C3
0,08
0,15
0,29
0,20
0,47
0,09
0,45
0,02
0,97
0,15
0,95
1,60
Vazão (m³/s)
C4
C5
C6
0,14
0,18
0,22
0,20
0,29
0,33
0,57
0,52
0,83
0,68
0,13
0,14
1,14 1,12?
0,02
0,17
1,61
1,05
0,59
0,08
3,09
1,09
3,73
5,62
1,10
-
? - Valor incerto
C7
-
C8
-
C9
0,10
0,16
0,31
0,47
0,70
0,14
0,75
0,03
0,86
0,10
1,44
2,41
C10
0,10
0,20
0,29
0,34
0,89
0,09
1,80
0,01
2,04
0,26
1,92?
4,06
C11
0,101
0,100
0,250
0,269
0,703
0,088
0,826
0,015
0,805
0,131
1,398
2,093
111
5.4 Demandas e usos múltiplos
O uso de recursos hídricos ocorre quando determinada atividade afeta as condições
naturais de águas superficiais ou subterrâneas, sendo que este uso pode ser consuntivo ou
não-consuntivo. São considerados usos consuntivos aqueles nos quais parte da água
captada é consumida no processo produtivo, não retornando ao curso da água. Neste item
são caracterizadas as demandas gerais das bacias hidrográficas analisadas identificadas até
o momento no município do Caxias do Sul.
5.4.1 Usos consuntivos
Para este estudo, as demandas de recursos hídricos do município de Caxias do Sul
foram caracterizadas com base nos valores determinados no respectivo Plano de Bacia
Hidrográfica, no qual as sub-bacias estão inseridas. O ano base para a estimativa de
demandas foi o correspondente ao da elaboração do Plano, sendo 2006 para as sub-bacias
pertencentes a bacia hidrográfica do Rio Caí e 2010 para as pertencentes a bacia do Rio
Taquari-Antas.
As sub-bacias do Arroio Faxinal e Arroio Maestra não dispunham de dados nos
Plano. No entanto, para efeito de caracterização, consideraram-se as bacias nas quais estão
inseridas: Rio São Marcos (Arroio Faxinal) e Rio Tega (Arroio Maestra).
Na Figura 34, apresenta-se a estimativa anual da demanda de recursos hídricos por
tipo de uso consuntivo para Caxias do Sul.
112
Figura 34. Demandas consuntivas em Caxias do Sul.
1,23%
1,06%
Abastecimento rural
14,84%
3,37%
Abastecimento urbano
Dessedentação animal
Agricultura
79,50%
Indústria
Vazão consumida total: 148.608,00 m³/d
Fonte: PROFILL (2006); STE (2010).
O maior uso consuntivo de Caxias do Sul é relativo ao abastecimento urbano,
responsável por 79,50% das demandas do município. Após, destacam-se a agricultura
(14,84%) e dessedentação animal (8,43%). O abastecimento rural e o uso industrial
figuram como os usos consuntivos menos significantes, com índices de utilização de
1,23% e 1,06%, respectivamente. Os resultados eram esperados, visto que a irrigação
prática que comumente demanda as maiores quantidade do recurso hídricos, nas áreas
rurais do município é realizada com o aporte de mananciais subterrâneos, os quais não
foram considerados nas metodologias de determinação em cada Plano de Bacia.
Na Figura 35, ilustram-se as vazões diárias de referência para cada uso demandadas
em cada bacia hidrográfica.
Figura 35. Demanda por tipo de uso consuntivo.
Arroio Belo
Arroio Pinhal
Rio Piaí
Rio São Marcos
Rio Tega
0
Agricultura
20000
40000
Dessedentação animal
60000
80000
vazão (m³/d)
Abastecimento urbano
100000
120000
140000
Abastecimento rural
Indústria
Fonte: PROFILL (2006); STE (2010).
113
A sub-bacia do Rio Tega possui notadamente a maior demanda para uso consuntivo
no município, respondendo a 76,92% do total. Nela, o abastecimento urbano representa
92,21%, seguida da agricultura (5,06%) e dessedentação animal (2,04%). É importante
ressaltar que a bacia possui o Complexo Dal Bó e a Represa do Maestra, o qual serve como
manancial de abastecimento público, justificando os resultados. Na realidade, o maior uso
neste segmento é a diluição de efluentes industriais, uso não-consuntivo e não
contabilizado neste estudo.
A sub-bacia do Rio São Marcos possui usos variados, porém predomina o
abastecimento urbano (56,85%). O resultado está associado à presença da Represa do
Faxinal, a qual serve de manancial de água potável para o município e está inserida na
microbacia do Arroio Faxinal. Porém sua representatividade está comprometida visto que a
análise foi realizada na sub-bacia do Rio São Marcos.
A sub-bacia do Rio Piaí apresentou como únicas demandas os usos relacionados à
agropecuária. Agricultura (97,93%) e dessedentação animal (2,07%) figuram como os usos
preponderantes. O caráter predominantemente rural nesta bacia, e o abastecimento humano
e industrial realizado com água subterrânea, ratificam os resultados obtidos.
Na sub-bacia do Arroio Pinhal, embora haja um bom número de indústrias neste
segmento, todas são abastecidas com águas subterrâneas. Os usos se resumem a agricultura
(60,92%), ao abastecimento rural (28,74%) e à dessedentação animal (10,34%). Assim
como na sub-bacia do Rio Tega, o uso preponderante neste segmento é a diluição de
efluentes, não contabilizada neste estudo.
Por fim, a sub-bacia do Arroio Belo apresenta um baixo grau de uso de águas
superficiais (0,003 m³/s) e está distribuído exclusivamente na agricultura (64,74%) e
dessedentação animal (32,26%).
5.4.2 Usos não-consuntivos
5.4.2.1 Geração hidrelétrica
Os levantamentos do uso de água para fins hidrelétricos foram realizados junto ao
Banco de Dados do Licenciamento Ambiental da FEPAM (2014), Banco de Informações
de Geração – BIG (2014), bem como no Sistema de Informações Georreferenciadas do
Setor Elétrico – SIGEL (2014). Os empreendimentos encontram-se listados na Tabela 54.
114
Tabela 54. Lista de empreendimentos hidrelétricos.
Empreendimento
hidrelétrico
Coordenadas
Tipo
Latitude
Longitude
Dona Maria Piana
Morro
Vanassi
Trator
Sabiá
Carapai
Foz do Cara
CGH
PCH
PCH
PCH
PCH
PCH
-29,200
-29,163
-29,167
-29,169
-29,172
-29,177
-29,174
-51,250
-50,991
-51,009
-51,018
-51,030
-51,044
-51,056
Caravaggio
PCH
-29,180
-51,088
Pé
PCH
-29,187
-51,085
Santa Lúcia
Santo Anjo
Santo Antônio
São Victor
Santa Isabel
Pimentel
Galópolis
*n.i: não informado
PCH
PCH
PCH
PCH
PCH
PCH
PCH
-29,195
-29,201
-29,215
-29,237
-29,259
-29,281
-29,250
-51,078
-51,087
-51,096
-51,094
-51,087
-51,084
-51,167
Curso hídrico
Rio Tega
Rio Piaí
Rio Piaí
Rio Piaí
Rio Piaí
Rio Piaí
Rio Piaí
Arroio N. Sra
do Caravaggio
Arroio N. Sra
do Caravaggio
Rio Piaí
Rio Piaí
Rio Piaí
Rio Piaí
Rio Piaí
Rio Piaí
Arroio Pinhal
Rio Tega
Rio Piaí
Rio Piaí
Rio Piaí
Rio Piaí
Rio Piaí
Rio Piaí
Capacidade
de geração
(MW)
0,99
n.i.*
n.i.*
n.i.*
n.i.*
n.i.*
n.i.*
Rio Piaí
n.i.*
Rio Piaí
n.i.*
Rio Piaí
Rio Piaí
Rio Piaí
Rio Piaí
Rio Piaí
Rio Piaí
Arroio Pinhal
n.i.*
2,5
n.i.*
n.i.*
n.i.*
n.i.*
1,5
Bacia
hidrográfica
Fontes: SIGEL (2014); FEPAM (2014); BIG (2014).
Evidencia-se que a bacia hidrográfica do Rio Piaí concentra o maior número de
empreendimentos hidrelétricos, visto o porte do curso hídrico e a distância de centros
urbanos. No entanto, a maior parte das informações se referem a potenciais de instalação,
não estando em funcionamento.
5.4.2.2 Turismo e lazer
Evidenciou-se também como uso consuntivo nas bacias analisadas, o relativo a
turismo, recreação e lazer. Aqui, consideraram-se tanto balneários, campings e locais de
apreciação cênica. No Quadro 8, apresentam-se os locais, o curso hídrico nos quais se
encontram, a bacia hidrográfica e o detalhamento dos mesmos.
Uma rápida análise sugere que os balneários estão localizados em locais
relativamente afastadas da área urbana como foz dos cursos hídricos. Já os locais de
apreciação cênica, como a Cascata Véu da Noiva, localizada no distrito de Galópolis situase em área com forte concentração urbana a jusante do distrito.
115
Quadro 8. Detalhamento dos balneários e atrações turísticas.
Local
Curso hídrico
(bacia hidrográfica)
Balneário Rio Bello
Arroio Belo
Detalhamento
Fonte: autores (2014)
Camping Balneário Ballardin
Arroio Faxinal
Fonte: autores (2014)
Cascata Caverna dos Índios
Sede Campestre do SINDISERV –
Caxias do Sul
Rio Piaí
Rio Piaí
Fonte: autores (2014)
Cascata Véu da Noiva
Arroio Pinhal
Fonte: ClicRBS (2014)
116
Balneário Moschen
Arroio Moschen
(Arroio Pinhal)
Fonte: PROFILL (2006)
Balneário Rota
Arroio Rota
(Arroio Pinhal)
Cascata da Gruta Nossa Senhora de
Arroio Araçá
Lourdes
(Arroio Pinhal)
*n.d
Fonte: Panoramio (2014)
*n.d: não disponível
5.5 Resumo dos resultados obtidos em cada bacia
5.5.1 Arroio Belo
O Arroio Belo apresenta indicadores de contaminação por matéria orgânica e
nutrientes em todo seu trecho, porém, com maiores concentrações à montante (Pontos 1, 2
e 3).
Observa-se no decorrer do rio um aumento da concentração de nitrogênio na forma
nitrato e uma redução do nitrogênio amoniacal. Neste processo, o nitrogênio amoniacal,
que é indicativo de despejos recentes, é oxidado a nitrato, que indica despejos com maior
tempo de permanência no curso d'água. Novamente, os valores de fósforo mostraram-se
muito elevados para todos os pontos, reiterando a presença de matéria orgânica na água.
Outro indicativo, apesar de menos evidente, de presença de matéria orgânica
principalmente a montante (Belo 1) é o Oxigênio Dissolvido, o qual, apesar de ainda
dentro de faixa aceitável (acima de 8 mg/L), está significativamente abaixo dos demais
117
pontos, indicando o processo de consumo de oxigênio para degradação da matéria
orgânica.
Apesar de não serem os piores valores dentre os rios monitorados em Caxias do
Sul, esses estão sim significativamente acima do exigido pela legislação, sendo
preocupantes ao ponto de impactarem visivelmente o IQA. Apesar de ocorrer uma redução
da concentração de coliformes e Escherichia coli no Ponto 4, esses estão acima do
permitido para a Classe 2, a qual estaria de acordo com o uso de camping e balneário do
local. De fato, temos umas concentração de 17.000 NMP/100mL de coliformes
termotolerantes, quando o aceitável seria 1.000NMP/100mL.
Novamente, evidenciou-se valores elevados de fenol no Ponto 1 (20,1 mg/L),
totalizando cinco meses sequenciais com valores 2 a 5 vezes acima do permitido para
Classe 3 da Conama 357/05. Esse padrão mostra-se preocupante, uma vez que as 3
primeiras campanhas não apresentaram indícios de fenol, enquanto as duas seguintes
apresentaram concentrações baixas. Tendo em vista o caráter desse tipo de composto,
oriundo em áreas urbanas principalmente (mas não apenas) de empresas de fundição, e o
aparecimento desses valores de forma gradual e constante a partir de março de 2013, e de
forma mais crítica em julho de 2013, existe a possibilidade de uma ou mais empresas terem
iniciado suas atividades/despejos durante esse período. Uma verificação das empresas da
área precisaria ser realizada para confirmar essa possibilidade.
Em termos de metais traços, salvo o alumínio, o qual pode ser explicado pela
geologia de rochas basálticas da área, não foram evidenciados valores significativos para
os metais analisados. Ressalta-se, porém, um pico de zinco no ponto 3 (0,197 mg/L), o
qual está um pouco acima do permitido pela legislação Conama 357/05 para rios classe 2.
Apesar de não ser preocupante, esse é um resultado peculiar, visto que não se reflete nem
no ponto 2 nem no 3. Uma maior atenção será dada a esse parâmetro em futuras avaliações
para verificar se esse comportamento se repete.
Destaca-se ainda que foram novamente evidenciados valores significativos, apesar
de ainda dentro da legislação, de surfactantes nos pontos 1 e 2. No que diz respeito aos
valores de concentração de cianeto, estes novamente se mostraram abaixo do limite de
detecção do método para todos os pontos.
118
5.5.2 Arroio Faxinal
No decorrer das Fases 2 e 3, o monitoramento da Bacia do Faxinal foi realizado
através de três pontos. Durante a Fase 2 foi monitorado apenas o Ponto 3, localizando em
um dos braços do Faxinal com nascente no Bairro Ana Rech, enquanto que na Fase 3
monitorou-se também os pontos 1 e 2, os quais situam-se à montante da Represa do
Faxinal.
Por tal motivo, os Pontos 1 e 2 apresentaram os melhores resultados de qualidade
de água, estando os parâmetros em sua maioria classificados como Classe 1. No que diz
respeito ao Ponto 1, os maiores problemas evidenciados dizem respeito à concentração de
coliformes e fenol. No caso dos coliformes, os quais oscilaram entre Classe 1 (3 eventos),
Classe 2 (4 eventos) e Classe 3 (4 eventos), estes consistem em um indício de
contaminação fecal, porém, os baixos valores de nitrogênio amoniacal e fósforo denotam
baixos volumes de despejos domésticos.
Em contrapartida, a presença de fenol consiste numa preocupação maior, tendo em
vista que em dois momentos foram detectadas concentrações em torno de 20 µg/L, o dobro
do estipulado na Resolução Conama 357/05. Uma vez que esse parâmetro vem sendo
detectado esporadicamente, onde a diferença temporal entre as duas vezes em que o limite
para Classe 3 foi excedido foi de aproximadamente um ano, acredita-se que o fenol esteja
relacionado à utilização de agroquímicos, os quais são aplicados somente em épocas
específicas.
O Ponto 2 apresentou resultados semelhantes, porém, um pouco piores em termos
de qualidade. Em termos de coliformes termotolerantes, em três campanhas estes ficaram
classificados como Classe 1, cinco como Classe 2, dois como Classe 3 e em uma como
Classe 4. Ainda, na nona campanha ocorreu um pico elevado de fósforo (0,216 mg/L),
típico de rios Classe 4.
Da mesma forma que para o Ponto 1, foi verificada a presença de fenol em
determinados períodos do ano, porém, em quantidades e frequência mais elevadas. Em
quatro campanhas o fenol excedeu o limite da Resolução Conama 357/05 para águas
Classe 1, apropriadas para fins de abastecimento, com valores entre 8,9 µg/L e 36,3 µg/L.
Os motivos da presença desse composto parecem ser os mesmos do Ponto 1, porém, a
maior atividade agrícola na bacia de drenagem do Ponto 2 ajuda a explicar o motivo deste
apresentar maior frequência e magnitude nos resultados de fenol.
No que diz respeito ao Ponto 3, único monitorado desde 2011 na bacia, este
apresenta sérios problemas de qualidade, em termos de contaminação orgânica, o que é
119
particularmente evidente pela avaliação dos coliformes termotolerantes e fósforo total, os
quais ficaram acima do limite para Classe 3 em 15 das 16 campanhas avaliadas.
De forma interessante, tanto o nitrogênio amoniacal quanto o nitrato foram
excedidos apenas em parte das campanhas. Desta forma, não existe neste ponto a
predominância de um dos dois elementos, porém, verifica-se em média uma concentração
maior de nitrogênio amoniacal do que de nitrato, indicando que apesar de parte da carga
orgânica já ter sido degradada, predomina o processo de autodepuração do rio.
Evidencia-se ainda a presença de fenol em algumas campanhas, em especial nas mais
recentes, sendo que entre novembro de 2012 e novembro de 2013, foram detectados 5
valores de fenol acima do limite de 10 µg/L estipulado para Classe 3. Considerando o
comportamento sazonal do fenol em bacias em que este tem origem em agroquímicos,
estes valores estão provavelmente relacionados à contaminação industrial.
Cabe aqui ressaltar que não foram evidenciados grandes problemas em termos de
contaminação por metais neste ponto, havendo sido detectado valores significativos de
cromo em duas das campanhas e uma vez de níquel na primeira campanha da Fase 2.
Tendo em vista a realização de 16 campanhas, esses eventos podem ser considerados
esporádicos.
5.5.3 Arroio Maestra
De acordo com os resultados apresentados na ACP individual para o arroio
Maestra, observa-se uma relação de piora na qualidade da água no sentido montantejusante. Isso se justifica na medida em que há maior ordenação dos parâmetros indicadores
de lançamento de efluentes domésticos e industriais à montante do reservatório, além de
reiterar a grande influência antrópica nessas áreas.
Tal qual sugere o IQA, o grau de antropização da Sub-bacia sofre alteração
considerável do ponto 1 ao ponto 2 (Fase 3). Nesses pontos, observou-se antropização
média e razoável, respectivamente. Entretanto, ao analisar o ponto 2 singularmente,
observa-se uma melhoria na qualidade da água quando relacionado às fases anteriores.
A grande oscilação de conformidade ao enquadramento do ponto 1 é de certa forma
preocupante, visto a proximidade desse ponto à área de nascente. Para tal, há indícios de
fontes de contaminação do curso hídrico antes mesmo da visível influência antrópica à
jusante. Já para os demais pontos, verificou-se que apesar da melhora da qualidade na
medida em que se conduziam as Fases 1, 2 e 3 (Ponto 3), o enquadramento proposto ainda
é distante.
120
À jusante do barramento, foi observado um comportamento relativamente constante
de toxicidade. Essa situação manteve-se nas três fases, o que sugere a emissão de efluentes
por fontes pontuais vizinhas ao local de monitoramento. Quanto ao barramento ainda,
observou-se a visível influência do mesmo na qualidade da água. Conferindo aos pontos
localizados à jusante os piores índices de toxicidade.
O principal uso da água na Sub-bacia do Maestra é relativo ao abastecimento,
seguido por agricultura e dessedentação animal, respectivamente. À premissa de
disponibilidade de água de qualidade para o abastecimento pode-se atrelar a necessidade de
preservação das áreas de nascente do manancial. Essa demanda é justificada na medida em
que se observa a antropização dessas áreas, além das áreas localizadas à jusante.
5.5.4 Rio Piaí
Dos cinco pontos monitorados no decorrer do projeto, apenas os Pontos 3 e 4, que
compreendem a área urbana do município, foram monitorados durante as três fases do
projeto. Em âmbitos gerais, a bacia do arroio Piaí encontra-se com problemas de
contaminação na área urbana, enquanto que na área rural ela apresenta boa qualidade.
O Ponto 1, o qual consiste em uma área de camping, apresentou durante os 2 anos
de monitoramento da Fase 3 uma boa qualidade de água. Os maiores problemas
evidenciados dizem respeito à presença de coliformes tolerantes e fenol, tendo em quatro
campanhas sido encontradas concentrações de coliformes típicas de Classe 2 e em uma de
Classe 3.
Tendo em vista que os Pontos 1 e 2 compreendem regiões em que o Arroio Piaí está
classificado como Classe 1, esses valores representam um problema. Cabe porém ressaltar
que apesar de a presença de coliformes indicar a existência de contaminação fecal, os
baixos valores de fósforo e nitrogênio indicam baixas concentrações de despejos. Uma
observação, porém, precisa ser feita acerca da campanha de março de 2014, na qual
obteve-se um valor de DBO de 10,5 mg/l, valor muito elevado para a região.
No que diz respeito ao fenol, em quatro campanhas foram encontradas
concentrações superiores ao permitido para a Classe 1, sendo que em duas delas os valores
excederam inclusive o limite para Classe 3. Esse comportamento foi verificado para todos
os pontos da bacia localizados na área rural (Ponto 1, 2 e 5), sendo isso atribuído à
aplicação de agroquímicos para atividades agrícolas na região. Isso é reforçado pela
verificação esporádica dessa substância, a qual reflete a aplicação de agroquímicos em
épocas específicas do ano.
121
Já o Ponto 2 apresenta qualidade um pouco superior à do Ponto 1, em especial no
que diz respeito aos coliformes totais. Na maior parte das campanhas este manteve-se
abaixo do limite para Classe 1, tendo que em duas o ponto ficou classificado como Classe
2 e em somente uma Classe 3. Demais parâmetros orgânicos como DBO e nitrogênio
apresentaram comportamentos semelhantes, tendo ambos um pico de concentração durante
o final do verão.
Como mencionado, da mesma forma que o Ponto 1 evidenciou-se a presença de
fenol em algumas campanhas, sendo particularmente preocupante uma medição de 35,3
µg/l detectada durante o mês de julho de 2013.
Já os Pontos 3 e 4 apresentam sérios problemas de qualidade da água. No caso do
Ponto 3, esse está relacionado à presença de despejos domésticos, o que fica evidente pelos
valores elevados de coliformes termotolerantes (média de 3,2x104 NMP/100ml), fósforo
(média de 0,48 mg/l) e nitrato (média de 11,26 mg/l).
Em relação ao nitrogênio amoniacal, apesar de os valores não serem
necessariamente baixos, com uma média de 2,4 mg/l na Fase 1, 6,3 mg/l na Fase 2 e 4,5
mg/l na Fase 3, esses encontram-se dentro do limite para Classe 3 (13,3 mg/l), a qual os
Pontos 3, 4 e 5 encontram-se. Cabe aqui destacar que o fato de haver uma maior
concentração de nitratos do que de nitrogênio amoniacal no Ponto 3 indica que o efluente
nessa região já sofreu um significativo processo de biodegradação.
Ainda, durante as três fases foram verificados três momentos em que a
concentração de fenol excedeu expressivamente os limites da CONAMA 357/05, com
concentrações de 13,5 µg/l, 35 µg/l e 70,7 µg/l. Tendo em vista o baixo número de vezes
que isso ocorreu, esse parece ser um problema esporádico na bacia, porém, uma vez que a
bacia englobada é pequena, tendo sido a vazão medida de em média 20 l/s, não é
necessário grandes volumes de fenol para atingir essas concentrações. Assim, isso pode
estar relacionado à atividade de uns poucos empreendedores, o que explicaria o caráter
errático desse parâmetro no decorrer do monitoramento.
Para o Ponto 4, identificou-se um perfil semelhante, porém, com resultados de
qualidade um pouco piores do que o Ponto 3. Cabe aqui ressaltar que apesar de os Pontos 3
e 4 drenarem a área urbana de Caxias, estes recebem despejos de locais diferentes, não
estando relacionados. Apesar disso, ambos consistem em arroios com predominância de
poluição por despejos domésticos.
No caso do Ponto 4, a média de coliformes termotolerantes é um pouco mais alta
(8,2x104 NMP/100ml), assim como de fósforo (0,6 mg/l) e nitrato (13,8 mg/l). Cabe aqui
122
destacar que os valores de nitrogênio amoniacal são mais elevados nesse ponto, com uma
média de 9,6 mg/l entre as três fases, tendo a primeira fase o valor mais elevado, de 12,6
mg/l. Desta forma, apesar de a concentração elevada de nitrato também indicar que nesse
ponto já está ocorrendo a autodepuração do arroio, a maior concentração de nitrogênio
amoniacal evidencia a presença de uma maior concentração de esgoto bruto no Ponto 4 em
relação ao Ponto 3, possivelmente decorrente do maior volume de despejos à montante, o
que prolonga o processo de biodegradação da matéria orgânica.
No Ponto 4 foi também evidenciado a ocorrência de picos de fenol no decorrer das
três campanhas, em especial na Fase 3, onde ocorreram quatro dos cinco eventos
detectados. No mais preocupante deles, em março de 2013, a concentração detectada
chegou à 37 mg/l, quase quatro vezes o permitido em lei.
Ao chegar no Ponto 5, onde existe o encontro das águas dos quatro pontos, fica
clara uma significativa melhora da qualidade, apesar de ainda ficar evidente a ocorrência
de despejos domésticos à montante. Cabe lembrar que os resultados obtidos para esse
ponto de monitoramento referem-se apenas à Fase 3.
Para a maior parte dos parâmetros orgânicos, os resultados são bons, se
considerarmos como referência a Classe 3, definida pelo plano de bacia. Os resultados de
coliformes situam-se na maior parte dos casos abaixo de 1.000 NMP/100 ml, sendo que em
apenas um caso foi excedido o padrão para Classe 3. A DBO situa-se visivelmente baixa,
tendo atingido o valor máximo de 3 mg/l, comportamento típico de rios Classe 1.
Os maiores problemas de contaminação ficam aparentes nos nutrientes (nitrogênio
e fósforo). No caso do nitrogênio, as maiores concentrações situam-se em forma de nitrato,
com o nitrogênio amoniacal praticamente ausente. Isso reflete o fato de os despejos
domésticos estarem ocorrendo na região urbana de Caxias do Sul, a mais de 10 km do
Ponto. Já para o fósforo, apesar de os resultados obtidos estarem melhores do que os de
bacias urbanas, em três das onze campanhas o fósforo esteve acima do limite para Classe
3, com uma média de 0,11 mg/l, perigosamente próximo do limite legal.
Verificou-se ainda, como já discutido, problemas esporádicos de fenol, assim como
de cianetos. O caso do fenol é mais evidente, com três eventos verificados, com um deles
atingindo 43 µg/l. Tendo em vista a localização e a baixa frequência de ocorrência, essa
concentração parece estar, assim como para os Pontos 1 e 2, relacionada ao uso de
agroquímicos.
123
No caso do cianetos, esse foi verificado duas vezes, sendo que em um dos casos se
verificou uma concentração de 0,065 mg/l. Cabe destacar que no último ano não se
identificou fenol no Ponto 5.
5.5.5 Arroio Pinhal
A definição dos pontos na bacia do Arroio Pinhal buscou representar todos os
processos envolvidos na definição da qualidade de água nesta. Durante as fases 1 e 2,
foram amostrados somente dois pontos, sendo um situado no curso principal e outro em
um importante afluente, popularmente conhecido como Arroio Planalto. É valido destacar
que a bacia, conforme disposto na Resolução CRH n° 50 (RIO GRANDE DO SUL, 2008),
tem as águas enquadradas na Classe 3. Ainda em relação as características da bacia, vale
destacar a heterogeneidade das atividades presentes tais como residências em sua maioria,
ramo industrial localizadas na parte alta da bacia, bem como um pequena parcela agrícola a
jusante.
Sendo assim, os pontos localizados a montante, em todas as fases, apresentaram
parâmetros fora do pretendido pela classe de enquadramento, conforme Resolução
CONAMA n° 357 (BRASIL, 2005). Dentre estes, cabe destacar os relativos à
contaminação orgânica (DBO, fósforo total, coliformes totais e série de nitrogênio), devido
ao aporte de efluentes domésticos in natura provenientes da zona Sul do município.
Igualmente, devido as características da bacia, os parâmetros associados à contaminação
química proveniente de efluentes parcialmente tratados possuem grande representatividade
na definição da qualidade de água na bacia. Cabe destacar, que esta situação carece de
averiguação por parte dos órgãos licenciadores, visto que certas concentrações podem ser
extremamente tóxicas a manutenção do ecossistema aquático.
Como reflexo, os índices qualitativos avaliados no relatório demonstraram
exatamente o que foi exposto até então. No entanto, uma situação merece ser ressaltada,
que é a capacidade de autodepuração do Arroio no decorrer do seu curso. Apesar de não
ser significativa, visto a distância entre áreas urbanizadas até o exutório e o aporte
doméstico e industrial que recebe no decorrer, em algumas campanhas, pode-se admitir
que efetivamente, ela modifica os índices de qualidade na bacia.
Este fato, explica as concentrações de parâmetros que são indicativos de
degradação da matéria orgânica como o nitrato e nitrogênio amoniacal em pontos
localizados próximos ao exutório da bacia, como o ponto 3 e ponto 4 monitorados durante
a fase 3. É notável também a variação das concentrações de oxigênio dissolvido nestes
124
pontos, o que corrobora com a influência da capacidade de autodepuração do curso hídrico
nas condições de qualidade de água.
Uma análise realizada exclusivamente sobre os metais pode-se identificar uma
maior concentração destes nos pontos a jusante, que possuem menor concentração de áreas
industriais. Este fato sugere que existe na bacia o transporte no sentido montante a jusante
destes metais, não podendo ser consideradas as concentrações referentes as atividades no
entorno do local de análise de qualidade.
Em suma, é notável o não atendimento dos padrões estabelecidos pela Classe 3 de
enquadramento (Resolução Conama n° 357) nesta bacia através de todos os pontos e isso
está associado principalmente ao aporte de efluentes domésticos não tratados, bem como
de efluentes industriais que não atendem os dispostos em legislações de controle.
5.5.6 Rio Tega
O Rio Tega apresenta as piores condições de qualidade da água observadas em
todas as campanhas de amostragem e também quando comparadas aos outros pontos
amostrados nas bacias hidrográficas do município.
O trecho localizado na área urbana, com maior presença industrial e populacional,
onde ocorrem despejos de efluentes e esgotos, muitas vezes sem qualquer tratamento,
apresenta aspectos de degradação constante, sendo possível esta constatação através de
aspectos visuais e organolépticos como odores. Entre os pontos 1 a 9 do Rio Tega, podem
ser identificados a presença de espumas, óleos e resíduos, conferindo às águas um aspecto
degradante em termos de qualidade, contribuindo para a perda em termos de função
ecológica neste trecho da cidade, servindo apenas como um curso de água de afastamento
de efluentes.
Tais características podem ser corroboradas com os resultados das análises físicoquímicas e biológicas monitoradas durante 11 campanhas de amostragem. Na maioria das
campanhas realizadas durante as três fases do projeto foram registrados nos pontos mais
próximos a zona urbana concentrações de matéria orgânica em termos de DBO superiores
a 20 mg/L, enquanto os trechos mais afastados da zona urbana (Tega 10 a 12), a
concentração média foi de 3,6 mg/L. A quantidade de material orgânico influencia na
concentração de Oxigênio Dissolvido, onde foram encontrados valores de 2,63 mg/L no
ponto 3 até 12 mg/L no ponto 12.
O mesmo comportamento é observado em termos de nutrientes, como fósforo e
nitrogênio em sua fração amoniacal e total. Em relação ao fósforo, observa-se uma média
125
de 0,8 mg/L nos trechos mais antropizados (com maior densidade populacional - próximo a
zona urbana) e de 0,28 mg/L nas áreas mais afastadas. Já o nitrogênio amoniacal e total,
foram encontrados respectivamente valores médios de 9,48 e 11,12 mg/L na área urbana e
0,78 e 1,02 mg/L, respectivamente, nas áreas mais distantes.
O número de coliformes fecais e termotolerantes mostra-se elevado, com valores
superiores a 105 NMP/100mL, reduzindo-se nos locais mais próximos a foz, com valores
na ordem de 103 NMP/100mL. Da mesma forma identifica-se este comportamento em
relação a condutividade, que varia de 360uS/cm em média com redução para 172uS/cm a
jusante do Rio Tega, valores que condizem com a presença de sólidos dissolvidos oriundos
de atividades antrópicas.
Nos pontos 1 a 9 também foi verificada concentração elevada de metais como
cobre, níquel e zinco, possivelmente oriunda de atividades galvanotécnicas. Nesta
campanha, ao contrário das campanhas anteriores, não foi constatada a presença de fenol
na bacia do Rio Tega.
No trecho mais próximo à foz (pontos 11 e 12) e na sub-bacia do Samuara (ponto
10), são registradas as maiores concentrações de nitratos e as menores taxas de nitrogênio
amoniacal, confirmando que as principais fontes de contribuição de esgotos encontram-se
distantes desses pontos, nas partes mais altas da bacia. A melhora na classificação da
qualidade da água, observada no sentido de montante para a foz, deve-se a fatores como a
capacidade de oxidação do corpo hídrico, maior distância das fontes contaminantes e
aumento da vazão pela contribuição de afluentes laterais.
A baixa qualidade da água do Rio Tega e de seus afluentes é reflexo do lançamento
de efluentes a partir de fontes pontuais, como residências e também de indústrias que não
possuem estação de tratamento de efluentes ou cujo tratamento não é suficiente para
atender os padrões de lançamento previstos pela legislação estadual. A drenagem das áreas
urbanizadas da bacia também contribui para a degradação da qualidade das águas. Durante
eventos de precipitação, o escoamento superficial gerado pela chuva promove o arraste de
matéria orgânica, partículas de solo e resíduos sólidos para os corpos hídricos, aumentando
a concentração de poluentes. Medidas de controle tais como a implantação de estações de
tratamento de efluentes e rigidez em processos de fiscalização são essenciais para o início
do processo de recuperação do Rio Tega, bem como ações de educação ambiental.
126
6 USO DO SOLO
Os dados de uso e cobertura do solo constituem um elemento básico para todas as
ações que visam o planejamento e ordenamento do território. Segundo Santos (2007), estes
dados retratam as atividades humanas que podem significar pressões e impactos sobre os
elementos naturais. É uma ponte essencial para a análise de fontes de poluição e um elo
importante de ligação entre as informações dos meios biofísicos e socioeconômicos. As
formas de uso e ocupação são identificadas (tipos de uso), espacializadas (mapa de uso),
caracterizadas (pela intensidade de uso e indícios de manejo) e quantificadas (percentual de
área ocupada pelo tipo). Os mapas que expressam os diferentes tipos de uso geralmente são
gerados a partir da utilização de imagens de satélite e fotografias aéreas.
Para a obtenção do mapa de uso e cobertura do solo do município de Caxias do Sul,
realizou-se a interpretação visual das imagens dos satélites Geoeye e Landsat 8. Nesta
etapa, foram definidos os elementos que compõem a paisagem, ou seja, as classes de uso e
cobertura do solo. A classificação das imagens de satélite foi realizada de forma
supervisionada, utilizando o algoritmo pixel a pixel de Máxima Verossimilhança
Gaussiana. Este algoritmo utiliza apenas a informação espectral de cada pixel para agrupar
regiões homogêneas. Além disso, nos locais onde houve conflito, optou-se pela
digitalização em tela das classes correspondentes. Desta forma, obteve-se uma maior
separabilidade dos elementos de compõem a paisagem. A Figura 36 e Figura 37 mostram
as classes utilizadas neste trabalho, enquanto que na Figura 38 e Figura 39 são mostrados
os mapa de uso e cobertura do solo.
127
Figura 36. Classes de uso e cobertura do solo referentes a mata nativa a atividades
agrossilvopastoris.
128
Figura 37. Classes de uso e cobertura do solo referentes a lâmina d’água, estepe gramíneo-lenhosa e
área urbanizada.
129
Figura 38. Mapa de uso e cobertura do solo do município de Caxias do Sul.
130
Figura 39. Detalhe do mapa de uso e cobertura do solo do município de Caxias do Sul.
Na Tabela 55. Quantificação do uso do solo no município de Caxias do Sul. são
mostrados os dados quantitativos referentes ao uso e cobertura do solo do município de
Caxias do Sul. Ressalta-se que após a validação da classificação, obteve-se um acerto de
aproximadamente 80%, sendo um indicativo de ótimo resultado do mapeamento.
Tabela 55. Quantificação do uso do solo no município de Caxias do Sul.
Classe
Mata nativa
Silvicultura
Estepe gramíneo-lenhosa
Área urbananizada
Lâmina d’água
Uso agropastoril
TOTAL
km²
712,00
59,10
293,00
82,60
8,14
432,00
1.587
%
44,88
3,71
18,46
5,20
0,52
27,23
100
131
Analisando os dados apresentados na Tabela 55. Quantificação do uso do solo no
município de Caxias do Sul., verifica-se que a maior parte da paisagem do município de
Caxias do Sul está coberto por vegetação nativa, representado pelas classes de mata nativa
e estepe gramíneo-lenhosa, totalizando 1005km² (63,34%). Observa-se também a atividade
agrosilvopastoril, somando 491,1km². A área urbanizada, localizada na porção sudoeste do
município, ocupa cerca de 5,20% da área municipal, enquanto que a lâmina d’água perfaz
menos de 1% da área municipal.
A Figura 40 e a Figura 41 apresentam a evolução da mancha urbana no município
de Caxias do Sul relativa ao período compreendido entre os anos de 1985 e 2011.
132
Figura 40. Mapa de uso e cobertura do solo de 1985.
133
Figura 41. Mapa de uso e cobertura do solo de 2011.
134
Tabela 56. Dados de uso e cobertura do solo do município de Caxias do Sul.
Ano
1985
Classe
Mata nativa
Silvicultura
Estepe gramíneo-lenhosa
Área urbana
Lâmina d’água
Uso antrópico
TOTAL
km²
563,77
19,19
456,43
46,02
18,86
482,68
1.587
2011
%
35,52
1,21
28,76
2,90
1,19
30,41
100
km²
766,77
49,88
304,16
89,94
18,86
357,35
1.587
%
48,32
3,14
19,17
5,67
1,19
22,52
100
Ao analisar a Tabela 56, evidencia-se um aumento da cobertura vegetal nativa do
município de Caxias do Sul de 563,77 km² para 766 km². Possivelmente os locais onde
houve a regeneração da mata nativa estão situados em declividades mais acentuadas, onde
a prática agrícola é dificultada pelas características do relevo. Na região ocupada pela
classe estepe gramíneo-lenhosa, conhecida como campos de altitude, observou-se uma
diminuição de 152,27km². As áreas de campo estão sendo gradativamente substituídas pelo
plantio de espécies exóticas (silvicultura) e pelas atividades antrópicas, representadas pelas
áreas cultivadas e de pastagem. Nas áreas de uso antrópico, também observou-se uma
diminuição, sendo possivelmente ocasionado pelo abandono da prática agrícola em áreas
de relevo mais acentuado e pelo êxodo rural.
135
7 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Uma das atividades prevista no convênio entre Prefeitura Municipal/Secretaria
Municipal de Meio Ambiente e Universidade de Caxias do Sul/Instituto de Saneamento
Ambiental era relativa a educação ambiental e previa a realização de curso de extensão
para capacitação da equipe técnica da SEMMA com vistas a realização de coletas em
recursos hídricos urbanos e a utilização dos dados gerados pela rede de monitoramento.
O curso contou com a presença 30 pessoas, sendo fiscais da SEMMA, técnico do
SAMAE, servidor público da Brigada Militar/Patrulhamento Ambiental e representantes de
organizações não-governamentais. O curso “Capacitação em Monitoramento de Recursos
Hídricos em Áreas Urbanas” foi ministrado entre os meses junho e agosto de 2009, por
professores e técnicos do ISAM. O curso foi desenvolvido conforme o programa abaixo:

Sistemas de monitoramento de recursos hídricos urbanos;

Bacias hidrográficas;

Legislação;

Qualidade da água;

Princípios de hidrologia e medição de vazão;

Metodologias de análises físico-químicas e microbiológicas;

Banco de dados – extração de informações;

Tratamento de informações;

Construção de plano de ações em caso de incidentes que alterem a qualidade
dos recursos hídricos no município.
Além de aulas expositivas, os alunos realizaram atividades práticas, aplicando
conhecimentos teóricos, na realização de aula prática de medição de vazão em corpos
hídricos, bem como na coleta de amostras para determinação de parâmetros físicoquímicos e microbiológicos.
Uma dessas aulas práticas foi realizada durante a campanha de amostragem da rede
do mês de julho de 2009 e foi realizada juntamente com a equipe do ISAM. Além disso,
durante as aulas, os participantes do curso realizaram atividades que possibilitaram a
manipulação dos resultados analíticos obtidos no monitoramento dos rios urbanos. O curso
possibilitou ainda uma discussão entre os representantes dos diferentes órgãos municipais e
estaduais sobre o papel de cada um deles no atendimento a situações de emergência que
causem alteração na qualidade das águas urbanas.
136
Na Fase 3 do projeto, foi realizado um curso a distância para capacitação de
técnicos e professores das redes municipal e estadual de ensino.. O curso teve início no dia
28 de abril de 2014, com a aula presencial denominada “Ambientação”, O objetivo desta
aula foi orientar os participantes com relação aos recursos e ferramentas do Moodle. A
Figura 42 mostra os participantes da aula de “Ambientação”.
Figura 42. Aula de ambientação realizada.
O Curso em EaD “Capacitação em Recursos Hídricos para Professores das Redes
Municipal e Estadual de Ensino e Técnicos de Meio Ambiente de Caxias do Sul” foi
organizado em seis unidades e estão sendo inseridas no Ambiente Virtual de
Aprendizagem a cada quinze dias, conforme mostra a Tabela 57.
137
Tabela 57: Assuntos abordados nas unidades do curso de EaD aplicado.
Unidade
1
Título
A água na natureza
2
Poluição, qualidade e usos da água
3
Controle da poluição e saúde
4
Enquadramento dos recursos hídricos
e indicadores de qualidade da água.
5
Controle da qualidade da água para
consumo humano.
6
Monitoramento da qualidade da água
Subtítulos
Distribuição da água no Planeta
Poluição da água
Usos múltiplos da água e requisitos de qualidade
Parâmetros de qualidade da água
Uso e ocupação do solo como fator de alteração da qualidade da água
Rotas de uso da água
Esgotos sanitários
Padrões ambientais: padrão de lançamento e padrão de cursos d’água
Sistemas de esgotamento sanitário
Valores típicos dos sistemas de tratamento de esgoto
Autodepuração dos cursos d’água
Técnicas de controle da poluição das águas
Saneamento e saúde
Saneamento ambiental e saúde
Indisponibilidade hídrica ou estresse hídrico
Enquadramento dos corpos hídricos
Procedimentos do enquadramento
Indicadores de qualidade da água
Índice de qualidade de água (IQA)
Índice de estado trófico (IET)
Índice de qualidade das águas brutas para fins de abastecimento público (IAP)
Índice de qualidade das águas para proteção da vida aquática (IVA)
Índice de balneabilidade (IB)
Índice de qualidade da água em reservatórios (IQAR)
Índice de conformidade ao enquadramento (ICE)
Potabilidade da água:
Caracterização da água
Tratamento da água
Monitoramento da qualidade da água para consumo humano
Informação aos usuários
Monitoramento da qualidade da água
Planejamento da amostragem
Organização dos trabalhos de campo
Análise dos resultados
Inserção
12/05/2014
26/05/2014
09/06/2014
26/06/2014
07/07/2014
21/07/2014
138
A Figura 43 mostra a tela inicial do curso. No decorrer do curso de capacitação são
utilizados recursos do Moodle que permitem aos participantes refletir sobre os problemas de
qualidade dos corpos hídricos, bem como criar estratégias de aplicação de ações pontuais para
revertê-las.
Figura 43. Tela inicial do curso de EaD.
O módulo 2, de “Boas Vindas” utiliza o recurso fórum e apresenta duas atividades que
permitem aos participantes explorar o ambiente nos módulos futuros. As atividades de
ambientação buscam uma reflexão em relação a situação dos recursos hídricos no município
de Caxias do Sul.
Até o momento foram inseridas quatro unidades, as quais tiveram seu início com a
temática “Distribuição das águas no Planeta”, na segunda unidade foram tratados temas
referentes ao “Controle da poluição e saúde” e por fim, “Enquadramento dos recursos hídricos
e indicadores de qualidade da água”. As duas últimas unidades a serem inseridas apresentam
assuntos referentes às temáticas “Controle da qualidade da água para consumo humano” e
“Monitoramento da qualidade da água”.
Por fim, um “Guia de Atividades Interdisciplinares em Recursos Hídricos”, que
consiste em um compêndio de atividades preparadas especialmente para serem utilizadas em
sala de aula, por professores de ensino fundamental e médio.
Pensando a longo prazo, quando as ações propostas pelos participantes alcançarem boa
parte da comunidade, seja através da educação formal ou informal, um número cada vez
maior de pessoas poderá estimular seus pares para que num futuro próximo, os rios de Caxias
139
estejam nas estatísticas dos rios recuperados, ou, sob uma perspectiva mais realista, com
qualidade superior a encontrada atualmente.
140
8 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
No presente Relatório Conjuntura foram apresentadas as principais atividades
realizadas nas três fases do programa de monitoramento da qualidade de água de Caxias do
Sul – RS, realizada no período de Janeiro de 2009 a Maio de 2014 do projeto “Ampliação da
rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias hidrográficas de Caxias do Sul”,
realizado pelo Instituto de Saneamento Ambiental da Universidade de Caxias do Sul.
As análises executadas com os dados de qualidade de água permitiram evidenciar as
bacias hidrográficas com maior grau de contaminação em função, principalmente dos
despejos de esgotos domésticos e efluentes industriais.
As bacias do Arroio Pinhal e do Rio Tega mostraram-se como as mais influenciadas
pelas atividades antrópicas realizadas no interior destas bacias. Evidenciaram, sobretudo,
modificações associadas aos despejos domésticos in natura e aos efluentes industriais em
desconformidade com o disposto nas legislações. No entanto, em algumas campanhas, estes
cursos hídricos mostraram uma capacidade de autodepuração, melhorando a qualidade de
água no sentido montante a jusante.
É valido ressaltar ainda, que uma campanha a ser realizada no mês de Julho de 2014
será realizada, perfazendo assim, o período de monitoramento proposto pelo cronograma.
O presente relatório caracteriza-se como um importante instrumento para subsidiar a
implementação de uma nova fase do programa de monitoramento quali-quantitativo das
bacias hidrográficas de Caxias do Sul, o qual encontra-se em sua fase de planejamento.
141
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ANEXO A
Resultados das campanhas de monitoramento de qualidade da água
FASE 1
Tabela A58. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 1 (Nascente Dall Bó).
Parâmetro
Vazão
pH
Condutividade
OD
DQO
DBO
Nitrogênio total kjeldahl
Nitrogênio amoniacal
Fósforo total
Óleos e graxas totais
Surfactantes aniônicos
Cianeto total
Alumínio total
Chumbo total
Cromo total
Ferro total
Níquel total
Zinco total
Fenol
Hidrocarbonetos de petróleo totais
Coliformes termotolerantes
Sólidos totais
Sólidos totais fixos
Sólidos suspensos totais
Sólidos suspensos fixos
Sólidos totais voláteis
Sólidos suspensos voláteis
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos fixos
Sólidos dissolvidos voláteis
Turbidez
Temperatura amostra
Unidade
L/s
^S/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg N/L
mg N-NH3/L
mg P/L
mg/L
mg/l
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
^g/L
mg/L
NMP/100mL
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
UNT
°C
21/01/09
2,46
8,94
143,60
1,83
10,00
2,20
0,50
0,02
0,08
10,00
1,05
0,02
0,02
0,05
0,04
4,96
0,05
0,03
1,00
0,001
2,00
20,60
03/03/09
2,27
6,18
134,00
7,50
5,00
2,20
1,07
0,15
0,07
10,00
0,80
0,002
0,24
0,05
0,04
2,38
0,05
0,02
1,00
0,001
3000,00
20,30
25/03/09
2,35
6,31
154,00
6,50
19,00
9,20
1,24
0,03
0,11
10,00
0,35
0,002
0,39
0,009
0,04
5,89
0,004
0,03
1,00
0,001
500,00
18,00
24/04/09
1,01
6,40
159,00
1,90
17,00
5,30
1,61
0,83
0,01
10,00
0,53
0,005
1,35
0,009
0,04
24,20
0,001
0,10
1,00
0,001
17000,00
14,00
27/05/09
0,63
6,48
169,00
3,10
13,00
6,40
1,71
1,45
0,037
10,00
0,454
0,002
0,52
0,009
0,04
3,90
0,004
0,04
1,00
0,001
11000
82,00
78,00
11,50
11,50
4,00
0,00
70,50
66,50
4,00
20,40
23/06/09
2,64
6,54
124,00
4,30
18,00
4,80
2,39
1,72
0,113
10,00
0,821
0,116
0,92
0,009
0,04
2,09
0,001
0,05
1,00
0,001
23000
132,00
112,00
20,00
10,00
20,00
10,00
112,00
102,00
10,00
32,90
15,00
Campanhas
20/07/09 27/08/09
2,25
1,61
6,54
6,10
27,00
154,00
2,10
1,90
19,00
11,00
13,30
1,80
3,69
1,55
2,38
1,50
0,117
0,036
10,00
10,00
1,070
0,179
0,003
0,002
0,42
0,16
0,009
0,009
0,04
0,04
1,73
1,61
0,001
0,001
0,03
0,02
1,00
1,00
ND
ND
33000
1300
158,00
123,00
129,00
99,00
34,00
7,00
15,00
5,00
29,00
24,00
19,00
2,00
124,00
116,00
114,00
94,00
10,00
22,00
14,75
14,00
25/09/09
3,11
6,65
128,00
3,50
5,00
1,00
1,53
1,40
0,067
10,00
0,054
0,002
0,19
0,009
0,04
1,52
0,001
0,01
1,00
ND
13000
161,00
63,00
121,00
33,00
98,00
88,00
40,00
30,00
10,00
14,00
17/10/09
2,68
6,29
143,00
3,60
5,00
1,90
1,05
0,88
0,027
10,00
0,050
0,002
0,44
0,009
0,04
2,17
0,001
0,07
1,00
ND
17000
98,00
72,00
4,00
2,00
26,00
2,00
94,00
70,00
24,00
16,20
11/11/09
1,15
5,70
176,00
2,20
16,00
4,20
2,90
2,87
0,076
10,00
0,394
0,002
0,73
0,009
0,04
2,88
0,001
0,20
9,69
ND
2200
106,00
62,00
8,00
2,00
44,00
6,00
98,00
60,00
38,00
20,10
07/12/09
1,10
5,95
140,00
4,20
16,00
2,70
0,77
0,64
0,045
10,000
0,538
0,002
0,24
0,009
0,04
3,14
0,004
0,02
1,00
5,78
78
103,00
72,00
27,00
18,00
31,00
9,00
76,00
54,00
22,00
18,20
25/01/10
1,35
6,39
106,80
4,60
27,00
8,00
1,83
1,21
0,051
1,000
0,100
0,004
0,16
0,0009
0,0006
1,67
0,0005
0,02
3,00
ND
4700
184,00
124,00
108,00
84,00
60,00
24,00
76,00
40,00
36,00
19,10
DESP
Média
0,78
37,56
1,80
6,59
3,59
0,88
0,87
0,03
2,50
0,36
0,03
0,37
0,02
0,01
6,08
0,02
0,05
2,43
10435,94
34,07
26,33
44,68
25,83
27,54
27,53
26,62
28,29
12,03
2,70
1,89
6,50
135,26
3,63
13,92
4,85
1,68
1,16
0,065
9,31
0,49
0,012
0,44
0,015
0,04
4,47
0,009
0,05
1,82
9675
127,44
90,11
37,83
20,06
37,33
17,78
89,61
70,06
19,56
32,90
17,28
Tabela A59. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 2 (São José).
Parâmetro
Vazão
pH
Condutividade
OD
DQO
DBO
Nitrogênio total kjeldahl
Nitrogênio amoniacal
Fósforo total
Óleos e graxas totais
Surfactantes aniônicos
Cianeto total
Alumínio total
Chumbo total
Cromo total
Ferro total
Níquel total
Zinco total
Fenol
Hidrocarbonetos de petróleo
Coliformes termotolerantes
Sólidos totais
Sólidos totais fixos
Sólidos suspensos totais
Sólidos suspensos fixos
Sólidos totais voláteis
Sólidos suspensos voláteis
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos fixos
Sólidos dissolvidos voláteis
Turbidez
Temperatura amostra
Temperatura ar
Unidade
L/s
^S/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg N/L
mg N-NH3/L
mg P/L
mg/L
mg/l
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
Hg/L
mg/L
NMP/100mL
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
UNT
°C
°C
21/01/09
342,63
7,88
408
0,94
71
32
20,65
12,45
2,15
10
8,14
1,70
0,226
0,05
1,38
2,02
1,58
0,71
1
0,001
170000
23,00
25,00
03/03/09
378,69
6,31
405
6,3
40
6,8
12,8
10,3
0,922
10
0,048
0,119
0,31
0,05
1,76
3,6
0,21
1,96
1
0,001
350000
20,00
21,00
25/03/09
201,30
7,23
400
1,9
64
29
11,8
11,8
2,213
10
2,114
0,65
0,34
0,009
2,03
2,45
0,99
0,31
1
0,316
1100000
20,00
21,00
24/04/09
180,32
7,33
687
1,4
123
66,4
25,5
19,6
0,011
10
3,631
0,406
0,53
0,009
2,75
0,29
7,4
0,59
1
0,001
170000
18,00
22,00
22/05/09
257,76
7,22
725
0,5
163
97,6
33,4
20,1
4,495
14,9
2,587
0,124
0,53
0,009
2,61
2,79
0,725
3,1
1
0,001
260000
410,00
257,00
37,50
5,50
153,00
32,00
372,50
251,50
121,00
18
24
23/06/09
443,67
7,33
404
5,3
72
10,6
11,9
8,81
1,380
10
0,654
0,060
1,6
0,009
0,91
2,43
0,193
0,87
1
0,001
3300000
216,00
197,00
46,00
37,00
19,00
9,00
170,00
160,00
10,00
46
15,9
17
Campanhas
20/07/09
490,30
7,21
548
2,4
112
72,5
18,5
14,2
1,138
10
2,880
0,300
0,65
0,009
1,38
2,24
1,04
0,77
14
62,59
700000
347,00
251,00
73,00
1,00
96,00
72,00
274,00
250,00
24,00
16,6
18
27/08/09
456,40
6,61
313
6,1
40
10,5
10,3
8,29
1,177
10
0,565
0,062
0,47
0,009
0,61
1,42
0,229
0,09
1
ND
490000
194,00
149,00
28,00
13,00
45,00
15,00
166,00
136,00
30,00
10,5
18,5
25/09/09
690,12
6,94
340
4,4
62
34,3
8,66
7,79
1,428
10
1,730
0,096
0,43
0,012
1,28
1,94
0,297
1,16
1
ND
170000
233,00
168,00
65,00
26,00
65,00
39,00
168,00
142,00
26,00
16,4
13
17/10/09
823,84
6,35
255
6,1
30
11,8
7,72
3,94
0,969
10
0,763
0,054
0,22
0,009
1
1,43
0,962
0,5
1
ND
330000
160,00
121,00
30,00
13,00
39,00
17,00
130,00
108,00
22,00
17,8
24
11/11/09
507,87
7,11
310
7
52
8
11,9
7,18
1,244
10
0,384
0,018
0,84
0,009
2,8
2,33
0,273
2,4
5,47
ND
490000
211,00
147,00
35,00
27,00
64,00
8,00
176,00
120,00
56,00
19,6
19
07/12/09
552,01
6,99
324
4
34
6,7
11,1
10,8
2,262
10
0,551
0,002
0,37
0,009
0,35
1,1
0,305
0,06
1
ND
79000
175,00
127,00
23,00
17,00
48,00
6,00
152,00
110,00
42,00
20,1
19,5
25/01/10
7,79
99,9
5,61
33
10
1,71
1,36
0,290
1
0,100
0,004
0,52
0,0009
0,099
0,82
0,0551
0,17
3
ND
9500
216,00
140,00
140,00
104,00
76,00
36,00
76,00
36,00
40,00
23,5
26
DESPAD
Média
0,47
169,83
2,29
40,52
29,96
8,31
5,38
1,12
2,94
2,21
0,47
0,36
0,016
0,89
0,89
1,95
0,95
3,69
865905
83,01
51,12
36,71
30,94
39,15
21,32
86,59
68,72
32,76
3,33
3,65
343,88
7,10
401,45
4,00
68,92
30,48
14,30
10,51
1,514
9,68
1,86
0,277
0,54
0,015
1,46
1,91
1,097
0,98
2,50
586038
240
173
53
27
67
26
187,17
146
41
46
18
21
Tabela A60. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 3 (Santa Catarina).
Parâmetros
pH
Condutividade
OD
DQO
DBO
Nitrogênio total kjeldahl
Nitrogênio amoniacal
Fósforo total
Óleos e graxas totais
Surfactantes aniônicos
Cianeto total
Alumínio total
Chumbo total
Cromo total
Ferro total
Níquel total
Zinco total
Fenol
Hidrocarbonetos de petróleo
Coliformes termotolerantes
Sólidos totais
Sólidos totais fixos
Sólidos suspensos totais
Sólidos suspensos fixos
Sólidos totais voláteis
Sólidos suspensos voláteis
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos fixos
Sólidos dissolvidos voláteis
Turbidez
Temperatura amostra
Temperatura ar
Unidade
^S/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg N/L
mg N-NH3/L
mg P/L
mg/L
mg/l
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
^g/L
mg/L
NMP/100mL
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
UNT
°C
°C
21/01/09
8,11
323,5
0,38
205
62
18,02
12,78
2,96
10
11,02
0,002
0,362
0,05
0,04
1,83
0,05
0,08
1
0,001
160000000
22,60
30,00
03/03/09
6,81
489
3,6
193
97
29,3
19,5
2,402
12,6
2,1
0,002
1,92
0,05
0,04
2,57
0,05
0,09
1
0,001
30000000
21,00
24,50
25/03/09
7,61
584
1
378
112
37,1
29,1
5,432
11,4
4,604
0,005
0,98
0,009
0,11
1,8
0,007
0,2
1
1,005
3000000
23,00
21,00
24/04/09
7,47
649
2
351
248
26,6
19,3
4,306
11,3
3,706
0,018
0,48
0,009
0,04
1,58
0,001
0,50
3,85
2,375
5000000
17,50
19,00
22/05/09
7,33
744
0,8
341
268
28,4
21,2
3,979
18,2
3,532
0,006
0,69
0,009
0,04
1,51
0,001
0,28
15,5
0,001
280000
486,00
290,00
56,90
4,60
196,00
52,30
429,10
285,40
143,70
18,00
20,00
23/06/09
7,6
418
4,3
140
80,8
24,5
17,1
2,462
10
0,995
0,275
0,72
0,009
0,04
1,32
0,001
0,13
19,9
1,348
3500000
243,00
178,00
55,00
50,00
65,00
5,00
188,00
128,00
60,00
47,60
16,50
12,00
Campanhas
20/07/09
7,3
564
4,3
240
173
27,6
20,8
3,536
23
3,700
0,031
0,57
0,009
0,04
1,29
0,001
0,14
1
ND
1700000
392,00
233,00
136,00
11,00
159,00
125,00
256,00
222,00
34,00
16,60
18,00
27/08/09
7,22
612
1,3
174
128
32,6
27,4
4,511
11,1
1,585
0,002
0,56
0,009
0,04
1,39
0,003
0,09
1
ND
7000000
363,00
232,00
83,00
12,00
131,00
71,00
280,00
220,00
60,00
17,00
22,00
25/09/09
6,56
454
3,3
177
120
17,3
9,52
3,099
10
2,950
0,002
0,35
0,009
0,04
1,12
0,001
0,05
63
ND
1300000
337,00
229,00
123,00
61,00
108,00
62,00
214,00
168,00
46,00
16,60
12,00
17/10/09
7,34
566
2,8
56
13
23,5
17,2
2,828
10
3,340
0,002
1,16
0,009
0,04
1,61
0,001
0,31
1,26
7,47
2300000
323,00
251,00
43,00
15,00
72,00
28,00
280,00
236,00
44,00
19,00
25,00
11/11/09
7,3
582
1
175
71
23,4
18,1
3,312
10
2,950
0,002
0,85
0,009
3,43
2,23
0,004
2,54
1
ND
1100000
335,00
236,00
75,00
30,00
99,00
45,00
260,00
206,00
54,00
20,90
21,50
07/12/09
7,75
504
0,9
40
12,9
30,5
23,5
3,434
10
2,251
0,002
0,38
0,009
0,04
1,25
0,001
0,14
1
ND
1100000
298,00
181,00
68,00
1,00
117,00
67,00
230,00
180,00
50,00
21,20
21,00
25/01/10
7,47
236,8
5,75
91,4
27
7,77
9,01
1,980
1
0,100
0,004
0,31
0,002
0,0015
0,96
0,004
0,07
9
ND
11700
224,00
128,00
20,00
0,00
96,00
20,00
204,00
128,00
76,00
21,60
21,50
DESPAD
Média
0,4
136,0
1,7
107,8
81,1
7,5
6,0
1,0
5,0
2,6
0,1
0,4
0,0
0,9
0,4
0,0
0,7
17,3
43788312,3
78,4
47,7
36,9
21,9
41,5
35,1
71,4
51,5
32,5
2,4
4,9
7,4
517,4
2,4
197,0
108,7
25,1
18,8
3,4
11,4
3,3
0,0
0,7
0,0
0,3
1,6
0,0
0,4
9,2
16637823,1
333,4
217,6
73,3
20,5
115,9
52,8
260,1
197,0
63,1
47,6
19,3
20,6
Tabela A61. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 4 (Moinho).
Parâmetros
Unidade
Vazão
pH
Condutividade
OD
DQO
DBO
Nitrogênio total kjeldahl
Nitrogênio amoniacal
Fósforo total
Óleos e graxas totais
Surfactantes aniônicos
Cianeto total
Alumínio total
Chumbo total
Cromo total
Ferro total
Níquel total
Zinco total
Fenol
Hidrocarbonetos de petróleo totais
Coliformes termotolerantes
Sólidos totais
Sólidos totais fixos
Sólidos suspensos totais
Sólidos suspensos fixos
Sólidos totais voláteis
Sólidos suspensos voláteis
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos fixos
Sólidos dissolvidos voláteis
Turbidez
Temperatura amostra
Temperatura ar
L/s
^S/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg N/L
mg N-NH3/L
mg P/L
mg/L
mg/l
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
^g/L
mg/L
NMP/100mL
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
UNT
°C
°C
21/01/09
548,05
7,58
351
0,12
108
38
24,58
15,40
2,00
10
8,14
0,290
0,402
0,05
0,27
1,95
0,19
0,40
1
0,001
1700000
22,8
24
03/03/09
845,12
7,01
335
4,7
33
3,7
9,76
7,53
0,901
10
0,657
0,002
0,45
0,05
0,11
1,82
0,13
0,4
1
0,001
500000
20
21
25/03/09
505,72
7,37
395
2,4
80
26
14
13,5
2,291
10
2,895
0,276
0,41
0,01
0,33
1,76
0,71
0,43
1
0,001
50000
22
23
24/04/09
579,66
7,37
483
2
75
15,2
26,9
22,4
4,859
10
1,432
0,169
0,30
0,009
0,04
1,37
0,114
0,18
1
0,001
9000000
19
17
22/05/09
629,82
7,51
697
0
160
110
27,3
26,8
3,624
10
3,247
0,246
0,40
0,009
0,78
2,07
0,476
0,52
1
0,001
1300000
384,00
266,00
33,30
0,00
118,00
33,30
350,70
266,00
84,70
18
20
23/06/09
1001,14
7,48
200
5,8
68
7,7
7,68
6,54
1,157
10
0,546
0,043
1,40
0,009
0,23
1,8
0,118
0,27
1
0,001
1700000
170,00
124,00
64,00
28,00
46,00
36,00
106,00
96,00
10,00
46,9
16,1
17
Campanhas
20/07/09
1058,56
7,36
543
3,3
124
26,7
21
15,6
2,428
10,2
2,720
0,310
0,64
0,009
0,59
1,81
0,285
0,44
29,9
ND
1100000
366,00
267,00
76,00
21,00
99,00
55,00
290,00
246,00
44,00
16
16,5
27/08/09
918,60
7,19
331
5,9
54
2,4
9,43
8,29
1,161
10
0,987
0,090
0,27
0,009
0,13
1,16
0,116
0,4
2,3
ND
330000
221,00
158,00
17,00
12,00
63,00
5,00
204,00
146,00
58,00
15,5
16
25/09/09
1366,94
7,18
379
5,3
95
67,2
14,4
13,3
1,789
10
1,990
0,058
0,54
0,009
0,43
1,5
0,435
0,48
44,8
ND
130000
283,00
182,00
91,00
40,00
101,00
51,00
192,00
142,00
50,00
16,2
11
17/10/09
1315,92
6,91
300
6,3
28
13,4
8,31
5,34
0,873
10
0,759
0,337
0,97
0,009
0,95
1,42
0,238
0,51
1
ND
700000
178,00
129,00
22,00
15,00
49,00
7,00
156,00
114,00
42,00
18
20
11/11/09
1006,28
6,84
301
5,2
39
8,6
7,81
5,93
0,743
10
0,426
0,015
0,47
0,009
0,37
2,55
0,160
3,38
26,7
ND
33000
201,00
139,00
39,00
3,00
62,00
36,00
162,00
136,00
26,00
19
20
07/12/09
1006,95
7,33
248
5,5
20
5,3
8,58
6,99
0,759
10
0,691
0,061
0,18
0,009
0,22
1,02
0,139
0,41
1
11,41
49000
152,00
108,00
12,00
8,00
44,00
4,00
140,00
100,00
40,00
19,9
20
25/01/10
1806,05
7,47
167,5
8,3
30
9
4,35
3,7
0,620
1
0,100
0,004
3,21
0,003
0,057
2,47
0,1878
0,16
3
ND
10400
296,00
168,00
178,00
92,00
128,00
86,00
118,00
76,00
42,00
21,1
24,5
DESPAD
Média
0,24
143,59
2,48
42,49
31,07
8,04
7,03
1,27
2,50
2,14
0,13
0,81
0,02
0,28
0,46
0,18
0,84
14,79
2403969,73
85,91
58,64
52,32
28,29
32,72
27,17
81,16
66,19
20,59
2,39
3,72
760,83
7,28
363,88
4,22
70,31
25,63
14,16
11,64
1,785
9,32
1,89
0,146
0,74
0,015
0,35
1,75
0,25
0,61
8,82
1277108
250,11
171,22
59,14
24,33
78,89
34,81
190,97
146,89
44,08
46,90
18,74
19,23
Tabela A62. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Maestra 5 (Nascente).
Parâmetros
Unidade
Vazão
pH
Condutividade
OD
DQO
DBO
Nitrogênio total kjeldahl
Nitrogênio amoniacal
Fósforo total
Óleos e graxas totais
Surfactantes aniônicos
Cianeto total
Alumínio total
Chumbo total
Cromo total
Ferro total
Níquel total
Zinco total
Fenol
Hidrocarbonetos de petróleo totais
Coliformes termotolerantes
Sólidos totais
Sólidos totais fixos
Sólidos suspensos totais
Sólidos suspensos fixos
Sólidos totais voláteis
Sólidos suspensos voláteis
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos fixos
Sólidos dissolvidos voláteis
Turbidez
Temperatura amostra
Temperatura ar
L/s
^S/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg N/L
mg N-NH3/L
mg P/L
mg/L
mg/l
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
^g/L
mg/L
NMP/100mL
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
UNT
°C
°C
21/01/09
0,45
6,71
125,7
3,34
30
2,8
9,18
5,57
1,14
10
0,43
0,002
0,115
0,05
0,04
1,6
0,05
0,01
1
0,001
1700
-
03/03/09
0,6
5,85
67
4,2
5
1
0,5
0,02
0,068
10
0,189
0,039
0,24
0,05
0,04
4,04
0,05
0,02
1
0,068
23
-
25/03/09
0,3
6,3
61
3,3
12
5,7
0,5
0,02
0,111
10
0,148
0,002
1,49
0,009
0,04
6,94
0,001
0,04
1
0,001
50
-
24/04/09
0,135
6,15
60
3,5
5
2,9
0,5
0,1
0,059
10
0,07
0,003
0,4
0,009
0,04
4,63
0,001
0,04
1
0,001
170
-
22/05/09
0,11
6,03
48
4,2
5
2,9
0,5
0,09
0,028
10
0,109
0,309
0,21
0,009
0,04
0,33
0,001
0,04
1
0,001
22
39,00
5,00
1,40
0,00
34,00
1,40
37,60
5,00
32,60
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
19,20
22,00
18,00
21,00
18,00
24,00
12,00
17,00
19
14
23/06/09
0,62
6,29
37
6,4
8
1,3
0,5
0,13
0,031
10
0,08
0,002
0,93
0,009
0,04
0,98
0,001
0,04
1
0,001
130
54,00
44,00
34,00
34,00
10,00
0,00
20,00
10,00
10,00
12,9
12,5
17
Campanhas
20/07/09
0,62
6,51
48
7,8
5
1
0,5
0,08
0,033
10
0,01
0,003
0,4
0,009
0,04
0,26
0,001
0,01
26,6
ND
79
49,00
39,00
7,00
7,00
10,00
0,00
42,00
32,00
10,00
27/08/09
1,12
6,25
30
6,1
13
4,5
0,5
0,03
0,072
10
0,045
0,002
0,72
0,009
0,04
0,99
0,001
0,02
1
ND
130
79,00
68,00
9,00
8,00
11,00
1,00
70,00
60,00
10,00
25/09/09
2,2
7,77
35
7,4
5
1
0,5
0,26
0,028
10
0,025
0,002
0,56
0,009
0,04
0,82
0,001
0,01
1
ND
46
103,00
40,00
89,00
36,00
63,00
53,00
14,00
4,00
10,00
17/10/09
3,2
5,22
32
6,6
5
1
0,5
0,02
0,039
10
0,025
0,002
0,16
0,009
0,04
0,52
0,001
0,03
1
ND
70
56,00
46,00
10,00
10,00
10,00
0,00
46,00
36,00
10,00
11/11/09
2,51
6,36
38
6
11
1
0,5
0,02
0,074
10
0,025
0,002
0,49
0,009
0,04
0,72
0,001
0,05
3,28
ND
70
42,00
21,00
2,00
1,00
21,00
1,00
40,00
20,00
20,00
07/12/09
1,64
5,68
35
6,1
5
1
0,5
0,02
0,032
10
0,025
0,006
0,13
0,009
0,04
0,94
0,008
0,01
1
ND
70
37,00
17,00
1,00
1,00
20,00
0,00
36,00
16,00
20,00
25/01/10
15,91
6,67
24,8
8,28
14
4
1,35
0,05
0,041
1
0,1
0,004
0,37
0,0009
0,0006
0,99
0,0003
0,013
3
ND
1000
184,00
112,00
120,00
72,00
72,00
48,00
64,00
40,00
24,00
DESPAD
-
0,60
26,40
1,74
7,10
1,62
2,40
1,53
0,30
2,50
0,11
0,08
0,39
0,02
0,01
2,05
0,02
0,01
7,05
500,36
47,27
31,67
43,89
24,18
23,90
22,10
18,04
18,68
8,30
-
-
-
-
-
-
-
-
11,2
7
14
15
13,7
18
16,8
21
17,9
22
17,5
20,5
20,8
34,5
3,12
6,36
Média
1,12
6,29
49,35
5,63
9,46
2,32
1,23
0,49
0,135
9,31
0,10
0,029
0,478
0,015
0,04
1,83
0,009
0,03
3,30
274
71,44
43,56
30,38
18,78
27,89
11,60
41,07
24,78
16,29
12,90
16,20
19,46
Tabela A63. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Maestra 6 (Ponte Linha 40).
Parâmetros
Unidade
Vazão
ph
Condutividade
OD
DQO
DBO
Nitrogênio total kjeldahl
Nitrogênio amoniacal
Fósforo total
Óleos e graxas totais
Surfactantes aniônicos
Cianeto total
Alumínio total
Chumbo total
Cromo total
Ferro total
Níquel total
Zinco total
Fenol
Hidrocarbonetos de petróleo
totais
Coliformes termotolerantes
Sólidos totais
Sólidos totais fixos
Sólidos suspensos totais
Sólidos suspensos fixos
Sólidos totais voláteis
Sólidos suspensos voláteis
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos fixos
Sólidos dissolvidos voláteis
Turbidez
Temperatura amostra
Temperatura ar
L/s
^S/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg N/L
mg N-NHs/L
mg P/L
mg/L
mg/l
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
^g/L
21/01/09
147,16
7,21
240,6
5,70
13
2,4
0,50
0,02
0,07
10
0,01
0,044
0,128
0,05
0,04
10,01
0,05
0,03
1
03/03/09
200,52
7,2
235
7,4
14
7,4
9,2
6,41
0,885
10
0,275
0,002
0,27
0,05
0,04
0,77
0,05
0,02
1
25/03/09
89,63
7,64
353
5,1
35
13
12,1
11,8
2,173
11,6
0,36
0,005
0,45
0,009
0,04
1,31
0,014
0,03
1
mg/L
0,001
0,001
0,001
NMP/100mL
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
UNT
°C
°C
2
-
5000
-
8000
-
-
24/04/09
114,72
7,75
529
5,1
30
9,5
37,8
22,4
3,457
10
0,165
0,008
0,19
0,009
0,04
1,08
0,001
0,04
1
0,001
2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
19,60
28,00
21,00
23,00
20,00
27,00
17,00
19,50
22/05/09
137,77
7,77
437
6,9
32
13,2
21
18,8
2,298
10
0,254
0,028
0,54
0,009
0,04
1,3
0,004
0,07
1
23/06/09
248,05
7,66
250
5,9
57
10,5
11,7
10,2
1,194
10
0,592
0,002
0,97
0,009
0,04
1,48
0,001
0,02
1
Campanhas
20/07/09
305,30
7,59
279
9,2
16
5,2
6,54
6,26
0,562
10
0,367
0,004
0,48
0,009
0,04
0,91
0,001
0,01
1
27/08/09
250,21
7,58
234
6,3
25
6,4
8,86
7,71
0,832
10
0,039
0,002
0,16
0,009
0,04
0,61
0,003
0,02
1
25/09/09
693,49
8,73
116
8,6
12
1
2,52
2,5
0,329
10
0,096
0,002
0,44
0,009
0,04
0,66
0,001
0,01
10,9
17/10/09
876,66
7,32
107
7,8
10
3,3
2,39
1,69
0,355
10
0,652
0,002
0,78
0,009
0,04
0,96
0,015
0,03
1
11/11/09
460,55
7,41
124
6,5
19
7
2,47
1,96
0,396
10
0,056
0,006
0,99
0,009
0,04
1,16
0,010
0,02
2,77
07/12/09
377,96
7,42
141
6,6
16
4,5
2,99
2,81
0,590
10
0,143
0,002
0,48
0,009
0,04
0,96
0,002
0,01
1
25/01/10
2080,92
7,52
62,8
8,97
16
5
1,83
0,49
0,200
1
0,100
0,0040
2,19
0,0009
0,0006
1,51
0,002
0,018
3
DESVPAD
Média
0,39
136,78
1,39
13,12
3,84
10,34
7,03
1,01
2,57
0,21
0,01
0,55
0,02
0,01
2,50
0,02
0,02
2,75
186,67
7,60
239,11
6,93
22,69
6,80
9,22
7,16
1,026
9,43
0,24
0,009
0,621
0,015
0,04
1,75
0,012
0,03
2,05
0,001
0,001
ND
ND
ND
ND
ND
ND
4,23
-
-
13000
191,00
113,00
6,00
1,40
78,00
4,60
185,00
111,60
73,40
20,00
17,00
24000
189,00
119,00
105,00
73,00
70,00
32,00
84,00
46,00
38,00
38,10
15,80
18,00
11000
121,00
92,00
29,00
28,00
29,00
1,00
92,00
64,00
28,00
11,60
17,00
49000
127,00
92,00
27,00
14,00
35,00
13,00
100,00
78,00
22,00
16,70
16,00
13000
89,00
51,00
45,00
25,00
38,00
20,00
44,00
26,00
18,00
15,50
20,00
7900
88,00
61,00
14,00
9,00
27,00
5,00
74,00
52,00
22,00
18,80
25,00
17000
99,00
48,00
25,00
14,00
51,00
11,00
74,00
34,00
40,00
20,00
22,00
7900
108,00
68,00
1,00
0,00
40,00
1,00
107,00
68,00
39,00
19,60
20,50
12800
212,00
88,00
170,00
68,00
124,00
102,00
42,00
20,00
22,00
21,80
25,00
12635,74
48,19
25,78
55,44
27,01
31,43
31,96
42,40
28,67
17,15
2,81
3,97
12970
136,00
81,33
46,89
25,82
54,67
21,07
89,11
55,51
33,60
38,10
18,26
21,38
Tabela A64. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Piaí 7 (Arroio Espelho).
Parâmetros
Unidade
Vazão
ph
Condutividade
OD
DQO
DBO
Nitrogênio total kjeldahl
Nitrogênio amoniacal
Fósforo total
Óleos e graxas totais
Surfactantes aniônicos
Cianeto total
Alumínio total
Chumbo total
Cromo total
Ferro total
Níquel total
Zinco total
Fenol
Hidrocarbonetos de petróleo totais
Coliformes termotolerantes
Sólidos totais
Sólidos totais fixos
Sólidos suspensos totais
Sólidos suspensos fixos
Sólidos totais voláteis
Sólidos suspensos voláteis
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos fixos
Sólidos dissolvidos voláteis
Turbidez
Temperatura amostra
Temperatura ar
L/s
^S/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg N/L
mg N-NH3/L
mg P/L
mg/L
mg/l
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
^g/L
mg/L
NMP/100mL
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
UNT
°C
°C
21/01/09
16,17
6,71
123,7
6,62
12
2,5
0,50
0,02
0,35
10
0,14
0,014
0,666
0,05
0,04
0,98
0,05
0,03
1
0,001
30
22,60
31,00
03/03/09
37,18
7
187
6,6
10
5,4
1,33
0,17
0,01
10
0,01
0,002
1,48
0,05
0,04
1,66
0,05
0,03
1
0,001
2200
21,00
23,00
25/03/09
6,84
7,4
302
5,8
15
9,5
0,5
0,02
0,203
10
0,037
0,002
0,69
0,009
0,04
0,89
0,014
0,03
1
0,001
500
21,00
23,00
24/04/09
0,53
7,45
225
5,5
10
6,4
0,5
0,02
0,315
10
0,158
0,002
1,49
0,009
0,04
1,96
0,026
0,05
1
0,209
800
19,00
24,00
22/05/09
46,43
7,31
370
5,1
18
5,8
15,7
6,62
0,649
10
0,270
0,010
0,17
0,009
0,04
1,2
0,074
0,03
1
0,001
460
194,00
134,00
3,60
0,00
60,00
3,60
190,40
134,00
56,40
20
16
23/06/09
20,65
7,38
242
5,6
19
6,3
10
6,82
0,534
10
0,385
0,002
1,25
0,009
0,13
2,66
0,104
0,14
1
7,79
17000
183,00
118,00
45,00
12,00
65,00
33,00
138,00
106,00
32,00
13,93
15,5
17
Campanhas
21/07/09
19,45
7,32
414
7
6
2,1
2,07
1,67
0,085
10
0,110
0,004
0,28
0,009
0,06
0,56
0,071
0,04
1
ND
330
273,00
240,00
23,00
2,00
33,00
21,00
250,00
238,00
12,00
12,9
12
27/08/09
20,02
7,35
200
6,41
23
6,6
4,22
3,99
0,264
10
0,393
0,002
0,15
0,009
0,04
0,75
0,169
0,05
4,92
ND
79000
125,00
94,00
31,00
24,00
31,00
7,00
94,00
70,00
24,00
16,7
17,5
25/09/09
45,23
7,18
122
7,9
9
3,7
2,12
1,42
0,218
10
0,310
0,002
0,43
0,009
0,04
1,06
0,056
0,07
70,7
ND
70000
104,00
56,00
68,00
34,00
48,00
34,00
36,00
22,00
14,00
13,4
11
17/10/09
36,19
6,71
176
6,7
18
9,5
3,43
2,54
0,441
10
1,330
0,011
0,25
0,009
0,04
1,05
0,016
0,1
1
ND
33000
113,00
77,00
3,00
1,00
36,00
2,00
110,00
76,00
34,00
17,1
17,5
11/11/09
24,21
6,39
204
5,4
16
3,7
3,05
2,95
1,209
10
0,230
0,002
0,34
0,009
0,04
1,22
0,730
0,27
1
ND
680
153,00
89,00
27,00
1,00
64,00
26,00
126,00
88,00
38,00
19,2
21,5
07/12/09
20,20
4,71
376
6,2
17
2,8
3,75
3,67
0,372
10
0,052
0,002
0,68
0,009
0,04
0,4
0,132
1,24
1
10,40
45
284,00
222,00
1,00
0,00
62,00
1,00
283,00
222,00
61,00
18
19
25/01/10
44,64
7,09
120,5
6,38
18
5
1,55
1,37
0,360
1
0,100
0,004
0,32
0,0009
0,0006
0,79
0,014
0,035
3
7,59
13300
82,00
48,00
80,00
48,00
34,00
32,00
2,00
0,00
2,00
22,6
24
DESPAD
Média
0,74
100,42
0,77
4,89
2,40
4,38
2,35
0,30
2,50
0,34
0,00
0,48
0,02
0,03
0,61
0,19
0,33
19,23
27490,37
72,43
68,71
28,46
17,79
14,74
14,24
92,24
80,99
19,81
3,17
5,45
20,91
6,92
235,55
6,25
14,69
5,33
3,75
2,41
0,385
9,31
0,27
0,005
0,630
0,015
0,045
1,17
0,116
0,16
6,82
16719
167,89
119,78
31,29
13,56
48,11
17,73
136,60
106,22
30,38
13,93
18,38
19,73
Tabela A65. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Piaí 8 (Pena Branca).
Parâmetros
Unidade
Vazão
ph
Condutividade
OD
DQO
DBO
Nitrogênio total kjeldahl
Nitrogênio amoniacal
Fósforo total
Óleos e graxas totais
Surfactantes aniônicos
Cianeto total
Alumínio total
Chumbo total
Cromo total
Ferro total
Níquel total
Zinco total
Fenol
Hidrocarbonetos de petróleo totais
Coliformes termotolerantes
Sólidos totais
Sólidos totais fixos
Sólidos suspensos totais
Sólidos suspensos fixos
Sólidos totais voláteis
Sólidos suspensos voláteis
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos fixos
Sólidos dissolvidos voláteis
Turbidez
Temperatura amostra
Temperatura ar
L/s
^S/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg N/L
mg N-NH3/L
mg P/L
mg/L
mg/l
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
^g/L
mg/L
NMP/100mL
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
UNT
°C
°C
21/01/09
296,19
10,19
6,04
26
13
14,09
10,48
1,19
10
0,29
0,002
0,191
0,05
0,04
0,82
0,05
0,03
1
0,001
500000
18,60
20,00
03/03/09
361,02
7,24
261
4,8
18
6,8
9,2
8,64
0,104
10
0,119
0,002
0,81
0,05
0,04
0,97
0,05
0,02
1
0,001
170000
20,00
23,00
25/03/09
102,38
7,54
501
4,8
40
15
21,7
18,1
3,273
10
0,078
0,002
0,33
0,009
0,04
0,68
0,033
0,07
1
0,001
50000
21,00
25,00
24/04/09
137,45
7,82
567
4,6
76
23,4
33,1
26,9
2,324
10
0,336
0,005
0,34
0,009
0,04
0,93
0,056
0,06
1
0,001
230000
18,00
19,00
22/05/09
222,24
7,91
583
11
62
32,2
28,7
27
2,161
10
0,365
0,038
0,25
0,009
0,04
0,94
0,012
0,03
1
0,001
17000
227,00
146,00
17,00
0,00
81,00
17,00
210,00
146,00
64,00
19
17
23/06/09
258,63
7,72
433
5,6
34
9,4
19,9
17,6
0,672
10
0,263
0,007
1,34
0,009
0,04
1,09
0,028
0,05
1
ND
230000
194,00
132,00
12,00
2,00
62,00
10,00
182,00
130,00
52,00
19,3
16,4
17
Campanhas
21/07/09
333,28
7,7
280
8,5
19
5,7
8,53
8,25
0,501
10
0,367
0,004
0,3
0,009
0,04
0,61
0,008
0,01
19
ND
23000
182,00
135,00
8,00
3,00
47,00
5,00
174,00
132,00
42,00
12,8
16
27/08/09
424,14
7,91
394
7,2
45
9,1
18
16,57
1,004
10
0,211
0,002
0,46
0,009
0,06
0,66
0,797
0,02
1
ND
130000
174,00
136,00
38,00
32,00
38,00
6,00
136,00
104,00
32,00
17,8
21
25/09/09
1205,01
7,51
153
8,3
15
12
6,06
4,64
0,565
10
0,025
0,016
0,85
0,009
0,04
0,9
0,008
0,03
1
ND
94000
100,00
63,00
52,00
39,00
37,00
13,00
48,00
24,00
24,00
13,7
12
17/10/09
608,12
7,14
245
7,34
20
8,4
9,5
8,02
0,784
10
0,453
0,002
0,54
0,009
0,04
0,75
0,037
0,04
1
ND
70000
134,00
99,00
28,00
23,00
35,00
5,00
106,00
76,00
30,00
18,2
22
11/11/09
404,00
7,46
299
6,1
33
9,6
15,3
12,5
1,075
10
0,112
0,002
0,53
0,009
0,04
0,7
0,040
0,03
1
ND
49000
143,00
103,00
17,00
11,00
40,00
6,00
126,00
92,00
34,00
20,8
22
07/12/09
366,98
7,6
182
5,8
26
6,3
7,63
5,41
0,501
10
0,115
0,005
0,35
0,009
0,04
0,54
0,008
0,02
1
3,70
17000
114,00
96,00
0,00
0,00
18,00
0,00
114,00
96,00
18,00
19,1
20,5
25/01/10
546,97
7,37
156,6
5,6
13
4
3,42
0,05
0,61
1
0,100
0,004
0,29
0,0009
0,0036
0,49
0,021
0,038
3
ND
6600
560,00
308,00
460,00
248,00
252,00
212,00
100,00
60,00
40,00
22,6
24
DESPAD
Média
0,76
154,37
1,84
18,92
7,88
8,98
8,24
0,91
2,50
0,14
0,01
0,32
0,02
0,01
0,18
0,21
0,02
4,98
137764,63
139,77
69,90
147,03
79,43
71,36
68,27
49,34
38,58
14,14
2,76
3,63
266,92
7,78
337,88
6,59
32,85
11,92
15,01
12,63
1,136
9,31
0,22
0,01
0,506
0,015
0,039
0,78
0,088
0,03
2,54
122046
203,11
135,33
70,22
39,78
67,78
30,44
132,89
95,56
37,33
19,30
18,31
19,88
Tabela A66. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Pinhal 9 (Arroio Pinhal).
Parâmetros
Unidade
Vazão
pH
Condutividade
OD
DQO
DBO
Nitrogênio total kjeldahl
Nitrogênio amoniacal
Fósforo total
Óleos e graxas totais
Surfactantes aniônicos
Cianeto total
Alumínio total
Chumbo total
Cromo total
Ferro total
Níquel total
Zinco total
Fenol
Hidrocarbonetos de petróleo totais
Coliformes termotolerantes
Sólidos totais
Sólidos totais fixos
Sólidos suspensos totais
Sólidos suspensos fixos
Sólidos totais voláteis
Sólidos suspensos voláteis
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos fixos
Sólidos dissolvidos voláteis
Turbidez
Temperatura amostra
Temperatura ar
L/s
^S/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg N/L
mg N-NH3/L
mg P/L
mg/L
mg/l
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
^g/L
mg/L
NMP/100mL
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
UNT
°C
°C
21/01/09
472,10
7,72
183,1
7,51
19
9
6,22
4,60
0,76
10
0,54
0,136
0,125
0,05
0,04
0,72
0,06
0,10
1
0,001
170000
18,60
18,00
03/03/09
378,40
7,59
332
4,7
43
7,3
10,6
8,36
1,089
10
2,32
0,002
0,26
0,05
0,04
0,9
0,09
0,14
1
0,001
130000
20,00
21,00
25/03/09
173,63
7,84
465
4,8
65
31
18,1
17,3
3,233
10
1,8
0,041
0,72
0,009
0,04
1,1
0,12
0,12
1
0,001
230000
24,00
29,50
24/04/09
313,06
7,95
363
5,2
61
18,1
21
16,8
3,101
10
1,173
0,06
0,47
0,009
0,04
1,01
0,26
0,17
1
0,001
230000
20,00
18,00
22/05/09
284,21
7,91
488
5,6
79
43,2
23,5
21
2,994
10
1,678
0,023
0,43
0,009
0,04
1,19
0,085
0,24
1
0,001
2800000
228,00
142,00
28,50
0,00
86,00
28,50
199,50
142,00
57,50
18
23
23/06/09
993,50
7,9
441
6,6
109
9,8
21,9
21,3
2,104
10
1,810
0,043
1,08
0,009
0,04
1,81
0,064
0,23
18,7
ND
1300000
301,00
224,00
83,00
68,00
77,00
15,00
218,00
156,00
62,00
37,3
17
17
Campanhas
21/07/09
495,94
7,76
424
6,7
20
13,4
15,1
12,8
1,760
10
0,880
0,043
3,67
0,009
0,04
2,93
0,039
0,15
1
ND
490000
258,00
178,00
102,00
60,00
80,00
42,00
156,00
118,00
38,00
15,6
22
27/08/09
615,95
7,83
442
6,1
111
48,5
18,9
15,4
2,573
10
2,351
0,058
0,3
0,009
0,04
0,98
0,111
0,23
1
ND
790000
232,00
173,00
42,00
31,00
59,00
11,00
190,00
142,00
48,00
18,5
27,5
25/09/09
727,33
7,7
223
8,5
25
13,1
8,94
5,48
0,878
10
0,142
0,027
0,46
0,009
0,04
0,67
0,02
0,11
50,8
ND
490000
149,00
87,00
103,00
59,00
62,00
44,00
46,00
28,00
18,00
15
10
17/10/09
485,52
7,34
352
6,98
82
29,4
14,1
8,91
2,036
10
13,800
0,034
23,16
0,019
0,04
15,37
0,046
0,25
1
ND
490000
608,00
516,00
326,00
292,00
92,00
34,00
282,00
224,00
58,00
17,9
17,5
11/11/09
474,61
7,46
325
6
79
27,4
11,9
8,75
1,341
10
1,950
0,034
1,1
0,009
0,35
1,22
0,99
0,16
1
ND
170000
208,00
154,00
16,00
2,00
54,00
14,00
192,00
152,00
40,00
21
21,5
07/12/09
469,50
8,16
334
5,42
88
22,2
17,8
11,1
1,939
10
1,190
0,03
2,33
0,010
0,04
2,18
0,139
0,22
1
ND
220000
208,00
154,00
32,00
24,00
54,00
8,00
176,00
130,00
46,00
19,9
20
25/01/10
975,60
7,91
5,25
46
14
6,53
4,04
1,370
1
0,100
0,004
0,45
0,0009
0,029
0,69
0
0,0439
18
4,68
12400
198,00
128,00
42,00
32,00
70,00
10,00
156,00
96,00
60,00
22,7
24
DESPAD
0,22
94,09
1,12
31,41
13,17
5,80
5,96
0,84
2,50
3,54
0,03
6,24
0,02
0,09
3,96
0,26
0,06
14,53
750035,88
135,04
125,99
95,62
89,22
14,07
14,30
62,84
52,38
14,12
2,58
4,96
Média
465,85
7,77
364,34
6,10
63,62
22,03
14,97
11,99
1,937
9,31
2,29
0,041
2,658
0,016
0,06
2,37
0,156
0,17
7,50
578646
265,56
195,11
86,06
63,11
70,44
22,94
179,50
132,00
47,50
37,30
19,09
20,69
Tabela A67. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Pinhal 10 (Planalto).
Parâmetros
Unidade
Vazão
pH
Condutividade
OD
DQO
DBO
Nitrogênio total kjeldahl
Nitrogênio amoniacal
Fósforo total
Óleos e graxas totais
Surfactantes aniônicos
Cianeto total
Alumínio total
Chumbo total
Cromo total
Ferro total
Níquel total
Zinco total
Fenol
Hidrocarbonetos de petróleo totais
Coliformes termotolerantes
Sólidos totais
Sólidos totais fixos
Sólidos suspensos totais
Sólidos suspensos fixos
Sólidos totais voláteis
Sólidos suspensos voláteis
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos fixos
Sólidos dissolvidos voláteis
Turbidez
Temperatura amostra
Temperatura ar
L/s
-
^S/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg N/L
mg N-NH3/L
mg P/L
mg/L
mg/l
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
^g/L
mg/L
NMP/100mL
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
UNT
°C
°C
21/01/09
220,1
7,84
967,5
5,04
74
22
20,98
18,68
1,57
10
4,96
0,056
0,506
0,05
0,04
1,00
0,05
0,05
1
0,001
2200000
03/03/09
83,75
7,44
827
4,4
59
30
10,6
9,2
0,738
10
2,81
0,014
0,7
0,05
0,04
0,9
0,05
0,05
1
0,001
1100000
25/03/09
34,77
7,58
570
1,6
129
67
18,1
17,8
3,43
10
4,01
0,023
1,48
0,009
0,04
1,86
0,004
0,11
1
0,001
1300000
24/04/09
103,00
7,83
644
3,5
130
43,8
30
23,8
3,49
10
3,184
0,011
0,33
0,009
0,04
0,55
0,001
0,07
1
0,001
1700000
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
22/05/09
72,18
7,76
767
2,4
163
124
28,7
19,6
2,782
10
2,567
0,043
0,81
0,009
0,23
1,1
0,001
0,12
1
0,001
3300000
441,00
308,00
44,40
6,25
133,00
38,15
396,60
301,75
94,85
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
20,50
20,00
21,00
25,00
24,00
28,50
20,00
20,00
18,00
20,00
23/06/09
568,78
7,63
363
5,8
628
100,9
17,9
11,4
3,776
32,9
0,699
0,010
24,04
0,023
0,16
20
0,001
0,79
6,58
ND
1300000
1107,00
710,00
957,00
598,00
397,00
359,00
150,00
112,00
38,00
263,00
16,60
17,60
Campanhas
21/07/09
169,49
7,74
575
5,6
171
120
29
27,6
6,829
10
3,920
0,014
0,82
0,009
0,04
1,2
0,001
0,13
1
ND
2300000
421,00
285,00
143,00
91,00
136,00
52,00
278,00
194,00
84,00
27/08/09
115,9
7,43
431
4,7
230
142
16,9
12,3
3,256
10
3,480
0,002
0,5
0,009
0,04
1,52
0,005
0,1
1
ND
1300000
293,00
203,00
75,00
49,00
90,00
26,00
218,00
154,00
64,00
25/09/09
204,64
7,54
278
7,4
31
15,9
10,7
5,19
1,568
10
0,226
0,005
1,43
0,009
0,04
0,57
0,001
0,14
1
ND
1100000
145,00
94,00
75,00
34,00
51,00
41,00
70,00
60,00
10,00
17/10/09
190,8
6,97
347
5,8
104
39,9
10,7
6,24
1,697
12,1
4,590
0,018
0,78
0,009
0,04
0,78
0,001
0,14
1
ND
1300000
238,00
159,00
38,00
19,00
79,00
19,00
200,00
140,00
60,00
11/11/09
117,18
7,23
598
4,9
73
20,9
13,1
8,12
1,091
10
2,090
0,018
0,39
0,009
0,04
0,65
0,004
0,07
1
ND
220000
453,00
299,00
107,00
35,00
154,00
72,00
346,00
264,00
82,00
07/12/09
89,58
7,38
326
5,06
88
24,9
14,9
13
1,293
10
1,570
0,002
0,19
0,009
0,04
2,1
0,001
0,37
21
ND
700000
191,00
144,00
27,00
12,00
47,00
15,00
164,00
132,00
32,00
25/01/10
131,69
7,65
438,2
4,5
48
14
3,11
2,8
1,15
1
0,100
0,004
0,58
0,0009
0,0024
0,58
0,004
0,11
3
ND
24100
430,00
248,00
122,00
92,00
182,00
30,00
308,00
156,00
152,00
DESPAD
-
0,25
211,59
1,51
154,60
46,51
8,16
7,51
1,67
7,01
1,61
0,02
6,48
0,02
0,06
5,27
0,02
0,20
5,60
Média
171,00
7,54
548,59
4,67
148,31
58,87
17,28
13,52
2,513
11,23
2,63
0,017
2,504
0,016
0,06
2,52
0,010
0,17
3,12
-
-
872532,59
285,15
180,35
295,32
187,84
106,57
108,86
104,04
75,00
41,63
1372623
413,22
272,22
176,49
104,03
141,00
72,46
236,73
168,19
68,54
263,00
19,31
20,58
-
-
-
-
-
-
-
-
16,60
22,00
18,80
24,50
14,60
9,00
18,30
19,00
21,00
20,50
19,30
18,50
22,30
23,00
2,56
4,62
Tabela A68. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Belo 11 (Desvio Rizzo).
Parâmetro
Unidade
Vazão
ph
Condutividade
OD
DQO
DBO
Nitrogênio total kjeldahl
Nitrogênio amoniacal
Fósforo total
Óleos e graxas totais
Surfactantes aniônicos
Cianeto total
Alumínio total
Chumbo total
Cromo total
Ferro total
Níquel total
Zinco total
Fenol
Hidrocarbonetos de petróleo
Coliformes termotolerantes
Sólidos totais
Sólidos totais fixos
Sólidos suspensos totais
Sólidos suspensos fixos
Sólidos totais voláteis
Sólidos suspensos voláteis
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos fixos
Sólidos dissolvidos voláteis
Turbidez
Temperatura amostra
Temperatura ar
L/s
^S/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg N/L
mg N-NH3/L
mg P/L
mg/L
mg/l
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
^g/L
mg/L
NMP/100mL
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
UNT
°C
°C
21/01/09
210,54
8,64
18,77
6,36
37
10
9,18
8,19
0,95
10
0,31
0,002
0,071
0,05
0,04
0,51
0,05
0,03
1
0,001
3000
20,40
20,00
03/03/09
250,11
7,05
220
5,2
27
7,8
4
2,6
0,67
10
0,368
0,002
0,43
0,05
0,04
0,78
0,05
0,03
1
0,001
2
20,00
20,00
25/03/09
199,04
7,47
378
5
23
9,7
14,3
14
2,173
10
0,01
0,008
0,24
0,009
0,04
0,72
0,004
0,03
1
0,001
13000
22,40
24/0409
100,31
7,78
447
5,7
41
7,6
20,2
17,9
3,179
10
0,25
0,008
0,12
0,009
0,04
0,54
0,001
0,03
1
0,001
30000
18,00
22,50
22/05/09
157,89
6,4
393
6,4
29
12,2
17,4
14,1
2,419
10
0,113
0,010
0,15
0,009
0,04
0,89
0,001
0,01
1
0,001
3500
177,00
96,00
6,25
1,75
81,00
4,50
170,75
94,25
76,50
16,00
21,00
24/06/09
608,14
7,59
216
7,7
26
12,6
6,54
5,97
0,672
10
0,113
0,013
1,12
0,009
0,04
1,49
0,001
0,05
8,96
5,65
130000
181,00
108,00
19,00
6,00
73,00
13,00
162,00
102,00
60,00
19,78
12,50
11,00
Campanhas
21/07/09
388,99
7,71
321
7,3
15
3,8
9,67
9,1
0,759
10
0,117
0,006
0,37
0,009
0,04
0,83
0,001
0,01
1
ND
2200
154,00
101,00
68,00
6,00
53,00
3,00
86,00
36,00
50,00
15,70
20,00
27/08/09
432,84
7,79
246
8,1
29
11,9
10,3
8,29
1,036
10
0,058
0,002
0,31
0,009
0,04
0,73
0,001
0,08
1
ND
33000
129,00
90,00
45,00
6,00
39,00
7,00
84,00
52,00
32,00
17,70
23,50
25/09/09
1013,62
7,41
153
8,1
16
2,2
5,19
5,1
0,730
10
0,211
0,002
0,66
0,009
0,04
0,73
0,001
0,01
13,6
ND
33000
123,00
73,00
57,00
6,00
50,00
40,00
66,00
56,00
10,00
15,70
16,00
17/10/09
559,37
7,1
249
6,9
27
12,2
8,31
6,83
1,075
10
1,11
0,002
0,33
0,009
0,04
0,68
0,001
0,09
1
ND
13000
157,00
100,00
33,00
6,00
57,00
13,00
124,00
80,00
44,00
17,50
18,00
11/11/09
817,58
6,81
139
7,8
21
5,7
5,31
3,54
0,590
10
0,038
0,010
0,8
0,009
0,04
0,83
0,001
0,18
1
ND
7000
87,00
54,00
19,00
6,00
33,00
11,00
68,00
46,00
22,00
17,90
19,00
07/12/09
539,74
7,04
132
6,42
8
2,7
2,9
2,22
0,372
10
0,077
0,002
0,31
0,009
0,04
0,47
0,001
0,03
1
10,49
2300
94,00
64,00
1,00
6,00
30,00
0,00
93,00
63,00
30,00
18,40
18,00
25/01/10
632,98
7,67
159,8
7,67
23
7
4,57
3,66
0,670
1
0,1
0,004
0,32
0,0009
0,0033
0,56
0,0003
0,082
3
ND
7400
100,00
60,00
28,00
6,00
40,00
8,00
72,00
40,00
32,00
22,90
22,90
DESPAD
Média
0,56
121,65
1,07
8,82
3,70
5,34
4,89
0,85
2,50
0,29
0,00
0,30
0,02
0,01
0,26
0,02
0,05
3,95
34799,14
35,53
20,27
22,51
1,42
17,51
11,73
40,03
23,72
20,31
2,86
3,42
293,48
7,42
236,35
6,82
24,77
8,11
9,07
7,81
1,177
9,31
0,22
0,005
0,402
0,015
0,04
0,75
0,009
0,05
2,74
21339
133,56
82,89
30,69
5,53
50,67
11,06
102,86
63,25
39,61
19,78
18,08
19,33
Tabela A69. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 12 (Distrito Industrial).
Parâmetros
Unidade
Vazão
ph
Condutividade
OD
DQO
DBO
Nitrogênio total kjeldahl
Nitrogênio amoniacal
Fósforo total
Óleos e graxas totais
Surfactantes aniônicos
Cianeto total
Alumínio total
Chumbo total
Cromo total
Ferro total
Níquel total
Zinco total
Fenol
Hidrocarbonetos de petróleo totais
Coliformes termotolerantes
Sólidos totais
Sólidos totais fixos
Sólidos suspensos totais
Sólidos suspensos fixos
Sólidos totais voláteis
Sólidos suspensos voláteis
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos fixos
Sólidos dissolvidos voláteis
Turbidez
Temperatura amostra
Temperatura ar
L/s
^S/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg N/L
mg N-NH3/L
mg P/L
mg/L
mg/l
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
^g/L
mg/L
NMP/100mL
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
UNT
°C
°C
21/01/09
22,03
8,18
16,35
6,61
17
7
2,57
0,58
0,27
10
0,31
0,002
0,063
0,05
0,04
1,13
0,05
0,02
1
0,001
70000
19,60
20,00
03/03/09
58,45
7,62
212
5,8
17
8
2,36
1,12
0,073
10
0,2
0,035
0,17
0,05
0,04
1,78
0,05
0,02
1
0,001
5000
19,00
19,00
25/03/09
12,05
7,56
375
5,3
26
9
5,22
3,86
0,01
10
0,01
0,002
0,2
0,009
0,04
1,07
0,02
0,07
1
0,001
13000
21,10
-
24/04/09
32,97
7,74
375
5,8
32
6,7
5,04
3,17
0,548
10
0,231
0,005
0,33
0,009
0,04
1,36
0,004
0,03
1
0,001
30000
13,50
22,50
22/05/09
15,70
7,84
418
6,4
30
16,4
24
19
0,563
10
0,260
0,011
0,19
0,009
0,04
0,9
0,001
0,03
1
0,001
40000
4089,00
258,00
4,00
0,00
3831,00
4,00
4085,00
258,00
3827,00
17,00
21,00
24/06/09
127,03
7,72
195
7,7
36
15,5
2,06
1,33
0,260
10
0,175
0,009
0,74
0,009
0,04
1,63
0,001
0,04
1
9,98
400
160,00
92,00
92,00
56,00
68,00
36,00
68,00
36,00
32,00
21,50
13,00
10,50
Campanhas
20/07/09
56,39
7,85
224
8,4
20
4,7
1,55
0,93
0,273
10
0,208
0,002
0,39
0,009
0,04
1,14
0,001
0,04
24,2
17,87
13000
131,00
102,00
39,00
34,00
29,00
5,00
92,00
68,00
24,00
13,60
18,00
27/08/09
42,49
7,8
236
8,4
23
9,6
2,21
2,19
0,254
10
0,114
0,002
0,11
0,009
0,04
1,13
0,006
0,02
1
ND
14000
154,00
110,00
42,00
34,00
44,00
8,00
112,00
76,00
36,00
16,00
33,00
25/09/09
127,08
7,64
163
8,1
15
1
1,36
0,18
0,228
10
0,050
0,002
0,52
0,009
0,04
1,14
0,010
0,01
1
ND
35000
130,00
81,00
58,00
41,00
49,00
17,00
72,00
40,00
32,00
16,00
14,00
17/10/09
73,60
7,38
216
7
13
4,5
0,94
0,21
0,192
10
0,219
0,002
1,23
0,009
0,04
0,84
0,011
0,08
1
ND
35000
146,00
110,00
38,00
34,00
36,00
4,00
108,00
76,00
32,00
17,50
17,00
11/11/09
76,37
7,56
185
6,5
23
4,8
1,41
0,64
0,233
10
0,070
0,009
0,5
0,009
0,04
1,38
0,006
0,04
1
7,22
33000
281,00
93,00
123,00
13,00
188,00
110,00
158,00
80,00
78,00
19,00
19,50
07/12/09
59,88
7,96
143
6,88
14
7,2
1,14
0,56
0,254
10
0,105
0,002
0,2
0,009
0,04
1,42
0,004
0,02
1
3,90
17000
117,00
88,00
2,00
1,00
29,00
1,00
115,00
87,00
28,00
19,50
22,00
25/01/10
85,64
7,83
146,7
5,99
29
9
1,42
0,41
0,260
1
0,100
0,004
0,14
0,0009
0,0026
1,08
0,016
0,016
3
ND
7000
96,00
52,00
16,00
4,00
44,00
12,00
80,00
48,00
32,00
23,00
26,00
DESPAD
Média
0,20
110,05
1,03
7,47
4,25
6,18
5,05
0,15
2,50
0,09
0,01
0,32
0,02
0,01
0,27
0,02
0,02
6,41
18993,31
1313,42
58,38
40,18
20,12
1257,68
34,71
1328,41
67,27
1263,52
3,06
5,69
45,89
7,74
223,47
6,84
22,69
7,95
3,94
2,63
0,263
9,31
0,16
0,01
0,37
0,015
0,04
1,23
0,014
0,03
2,94
24031
589,33
109,56
46,00
24,11
479,78
21,89
543,33
85,44
457,89
21,50
17,52
20,21
ANEXO B
Resultados das campanhas de monitoramento de qualidade da água
FASE 2
Tabela B70. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 1 (Nascente Dall Bó).
Parâmetros
Alumínio dissolvido
Chumbo total
Cianeto total
Coliformes termotolerantes
Coliformes totais
Condutividade
Cromo total
DBO
DQO
Espumas (*)
Fenol
Ferro dissolvido
Fósforo total
Hidrocarbonetos de Petróleo Total
Materiais flututantes (*)
Níquel total
Nitrogênio amoniacal
Nitrogênio total kjeldahl
Óleos e Graxas (*)
Óleos e graxas totais
Oxigênio dissolvido
pH
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos voláteis
Sólidos totais
Sólidos totais voláteis
Surfactantes aniônicos
Temperatura (água)
Temperatura (ar)
Turbidez
Zinco total
Unidade
mg/L
mg/L
mg/L
NMP/100mL
NMP/100mL
μS/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
°C
°C
UNT
mg/L
Limite de detecção 1
0,007
0,009
0,002
100
1,8
0,004
0,200
4,00
0,001
0,002
0,001
0,020
0,001
0,140
0,140
10,00
1,00
1,00
1,00
0,006
0,001
Limite de detecção 2
0,100
0,004
0,010
1,8
1,8
0,040
1,00
5,00
0,001
0,040
0,010
0,020
0,001
0,020
0,500
10,00
10,00
10,00
10,00
0,025
0,010
31.03.2011 1
0,105
< 0,009
< 0,002
3,1 x 102
2,20 x 104
156
< 0,004
4,6
13,8
Ausente
< 0,001
0,41
0,076
Presente
< 0,001
0,264
1,57
Ausente
< 10,00
3,29
6,7
81
34
885
37
0,347
17,9
17
6,34
0,01
(*) Parâmetros determinados através de avaliação visual.
30.05.2011 2
0,21
0,01
< 0,01
2
7,00 x 104
136
< 0,040
5
17
Ausente
< 0,001
4,95
0,202
4,55
Ausente
0,008
0,24
< 0,500
Presente
< 10,00
3,8
6,3
62
50
98
68
0,704
12,9
13,5
19
0,06
10.08.2011 2
0,48
< 0,004
< 0,01
4,9 x 103
4,90 x 104
106
< 0,040
6
14
Ausente
< 0,001
1,25
0,071
< 0,020
Ausente
< 0,001
0,71
1,15
Ausente
< 10,00
11,08
6,23
88
22
112
28
1,561
15,7
19
32
0,03
26.10.2011 2
0,22
< 0,004
< 0,01
1,70 x 103
3,50 x 104
330
0,17
3
21
Ausente
< 0,001
0,57
0,131
103,53
Ausente
< 0,001
1,83
2,18
Ausente
< 10,00
5,82
7,46
71
26
100
38
1,429
17,8
18
17
0,10
(**) Amostras ainda em fase de determinação.
07.12.2011 2
0,25
< 0,004
< 0,01
1,30 x 104
5,40 x 104
199
< 0,040
12
41
Ausente
< 0,001
1,13
0,117
< 0,020
Ausente
< 0,001
1,53
2
Presente
< 10,00
2,22
6,51
110
36
136
48
1,96
17,83
19
52
0,06
01.02.3012 2
< 0,100
0,006
< 0,01
n.d.
1,3 x 103
138
< 0,040
5
31
Ausente
< 0,001
0,06
0,077
Ausente
0,005
0,5
1,11
Ausente
< 10,00
2,44
6,86
118
46
130
50
0,268
19,28
27
4,5
0,04
Tabela B71. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 2 (São José).
Parâmetros
Alumínio dissolvido
Chumbo total
Cianeto total
Coliformes termotolerantes
Coliformes totais
Condutividade
Cromo total
DBO
DQO
Espumas (*)
Fenol
Ferro dissolvido
Fósforo total
Hidrocarbonetos de Petróleo
Total
Materiais flututantes (*)
Níquel total
Nitrogênio amoniacal
Nitrogênio total kjeldahl
Óleos e Graxas (*)
Óleos e graxas totais
Oxigênio dissolvido
pH
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos voláteis
Sólidos totais
Sólidos totais voláteis
Surfactantes aniônicos
Temperatura (água)
Temperatura (ar)
Turbidez
Zinco total
Unidade
mg/L
mg/L
mg/L
NMP/100mL
NMP/100mL
μS/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
Limite de detecção 1
0,007
0,009
0,002
100
1,8
0,004
0,200
4,00
0,001
0,002
0,001
0,020
Limite de detecção 2
0,100
0,004
0,010
1,8
1,8
0,040
1,00
5,00
0,001
0,040
0,010
0,020
31.03.2011 1
0,108
0,012
< 0,002
2,40 x 105
3,50 x 106
313
0,895
15
46
Ausente
< 0,001
0,519
1,13
13,35
30.05.2011 2
0,45
< 0,004
< 0,010
> 2,40 x 105
3,50 x 106
417
0,63
53
109
Presente
0,0023
2,86
0,486
4,33
10.08.2011 2
0,74
< 0,004
< 0,010
2,40 x 105
3,50 x 105
102
< 0,040
5
11
Ausente
< 0,001
1
0,256
< 0,020
26.10.2011 2
0,12
< 0,004
< 0,010
1,60 x 104
3,50 x 104
351
0,7
13
50
Ausente
< 0,001
0,6
1,106
0,67
07.12.2011 2
0,31
0,067
< 0,010
5,40 x 105
9,20 x 105
554
0,72
18
60
Ausente
< 0,001
0,41
1,563
< 0,020
01.02.2012 2
< 0,100
< 0,004
< 0,010
3,30 x 103
9,20 x 104
553
0,27
27
70
Presente
1,31
0,2
1,863
-
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
°C
°C
UNT
mg/L
0,001
0,140
0,140
10,00
1,00
1,00
1,00
0,006
0,001
0,001
0,020
0,500
10,00
10,00
10,00
10,00
0,025
0,010
Presente
0,17
5,69
9,54
Ausente
< 10,00
9,8
6,96
162
62
181
67
0,181
19
21
18,1
0,633
Presente
n.d.
17,23
20,73
Presente
10,6
2,73
7,42
258
96
298
132
1,259
14,9
18
29
2,09
Ausente
< 0,001
1,59
1,78
Ausente
< 10,00
11,5
6,69
60
24
92
34
0,156
13,1
14
16
0,05
Ausente
0,188
7,75
12,78
Ausente
< 10,00
7,04
7,36
161
33
220
75
0,888
17,7
18
15
0,8
Presente
0,573
16,98
20,05
Ausente
34,1
4,68
7,32
284
52
316
90
1,987
19,64
19,2
29,3
1,29
Presente
0,455
11,63
13,49
Ausente
< 10,00
3,15
8
302
94
338
118
1,771
22,74
28
16
0,65
(*) Parâmetros determinados através de avaliação visual.
(**) Amostras ainda em fase de determinação.
Tabela B72. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 3 (Santa Catarina).
Parâmetros
Alumínio dissolvido
Chumbo total
Cianeto total
Coliformes termotolerantes
Coliformes totais
Condutividade
Cromo total
DBO
DQO
Espumas (*)
Fenol
Ferro dissolvido
Fósforo total
Hidrocarbonetos de Petróleo
Total
Materiais flututantes (*)
Níquel total
Nitrogênio amoniacal
Nitrogênio total kjeldahl
Óleos e Graxas (*)
Óleos e graxas totais
Oxigênio dissolvido
pH
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos voláteis
Sólidos totais
Sólidos totais voláteis
Surfactantes aniônicos
Temperatura (água)
Temperatura (ar)
Turbidez
Zinco total
Unidade
mg/L
mg/L
mg/L
NMP/100mL
NMP/100mL
μS/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg/L
mg/L
mg/L
Limite de detecção 1
0,007
0,009
0,002
100
1,8
0,004
0,200
4,00
0,001
0,002
0,001
Limite de detecção 2
0,100
0,004
0,010
1,8
1,8
0,040
1,00
5,00
0,001
0,040
0,010
31.03.2011 1
0,108
< 0,009
0,01
> 2,40 x 105
5,40 x 106
544
0,004
40
116
Ausente
< 0,001
0,432
1,72
30.05.2011 2
1,26
< 0,004
< 0,010
2,40 x 104
1,60 x 107
574
< 0,040
163
362
Ausente
0,0026
2,25
4,64
10.08.2011 2
3,95
< 0,004
< 0,010
2,40 x 106
9,2 x 106
296
0,06
37
87
Ausente
0,0015
2,21
0,57
26.10.2011 2
0,1
< 0,004
< 0,010
4,30 x 103
< 1,60 x 105
466
0,2
66
230
11,97
0,59
2,306
07.12.2011 2
0,21
< 0,004
< 0,010
5,40 x 106
1,60 x 107
673
0,04
79
266
Ausente
5,37
0,4
3,159
01.02.2012 2
1,66
0,021
< 0,010
2,20 x 102
1,70 x 105
555
0,06
196
329
Ausente
< 0,001
0,34
2,803
mg/L
0,020
0,020
0,81
4,36
1,77
124,51
13,22
-
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
°C
°C
UNT
mg/L
0,001
0,140
0,140
10,00
1,00
1,00
1,00
0,006
0,001
0,001
0,020
0,500
10,00
10,00
10,00
10,00
0,025
0,010
Presente
< 0,001
14,3
22,4
Ausente
< 10,00
4,58
7,38
266
78
266
109
1,9
20,4
23
23,9
0,073
Presente
< 0,001
29,69
30,39
Presente
41,8
2,2
7,39
142
90
212
106
1,935
17
16
103
0,2
Ausente
< 0,001
7,21
14,72
Presente
< 10,00
11,5
7,29
188
58
272
90
0,714
14,9
13
38
0,03
0,006
15,79
26,85
15,3
4,54
7,76
214
36
371
136
2,19
18,6
18
48
0,18
Presente
0,074
26,35
34,25
Presente
10,6
1,88
7,43
292
66
412
150
n.d.
21,67
22
70
0,11
Presente
0,777
19,24
29
Presente
18,72
7,28
7,8
314
138
404
220
1,476
23,41
30
94
0,22
(*) Parâmetros determinados através de avaliação visual.
(**) Amostras ainda em fase de determinação.
Tabela B73. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 4 (Moinho).
Parâmetros
Alumínio dissolvido
Chumbo total
Cianeto total
Coliformes termotolerantes
Coliformes totais
Condutividade
Cromo total
DBO
DQO
Espumas (*)
Fenol
Ferro dissolvido
Fósforo total
Hidrocarbonetos de Petróleo Total
Materiais flututantes (*)
Níquel total
Nitrogênio amoniacal
Nitrogênio total kjeldahl
Óleos e Graxas (*)
Óleos e graxas totais
Oxigênio dissolvido
pH
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos voláteis
Sólidos totais
Sólidos totais voláteis
Surfactantes aniônicos
Temperatura (água)
Temperatura (ar)
Turbidez
Zinco total
Unidade
mg/L
mg/L
mg/L
NMP/100mL
NMP/100mL
μS/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
°C
°C
UNT
mg/L
Limite de detecção 1
0,007
0,009
0,002
100
1,8
0,004
0,200
4,00
0,001
0,002
0,001
0,020
0,001
0,140
0,140
10,00
1,00
1,00
1,00
0,006
0,001
Limite de detecção 2
0,100
0,004
0,010
1,8
1,8
0,040
1,00
5,00
0,001
0,040
0,010
0,020
0,001
0,020
0,500
10,00
10,00
10,00
10,00
0,025
0,010
(*) Parâmetros determinados através de avaliação visual.
31.03.2011 1
0,2
0,012
0,088
> 2,40 x 105
1,60 x 106
404
0,46
17
51,8
Ausente
< 0,001
0,568
1,35
6,69
Ausente
0,173
10,3
10,6
Ausente
< 10,00
10,42
7,27
212
51
235
80
0,21
20,4
22
17,1
0,528
30.05.2011 2
0,45
< 0,004
< 0,010
2,40 x 105
5,40 x 105
353
0,14
22
59
Ausente
< 0,001
11,59
1,184
5,51
Presente
< 0,001
9,66
12,89
Ausente
< 10,00
5,6
6,6
212
46
230
100
0,916
14,8
14
44
1,75
10.08.2011 2
0,6
< 0,004
< 0,010
2,40 x 105
9,20 x 105
143
0,36
6
21
Ausente
< 0,001
1,22
0,41
< 0,020
Ausente
< 0,001
2,45
2,95
Ausente
< 10,00
10,95
7,02
118
38
138
40
0,288
13,75
11
15
0,21
26.10.2011 2
< 0,100
< 0,004
< 0,010
3,50 x 105
> 1,60 x 106
358
0,27
36
96
5,88
0,63
1,2
0,54
0,034
10,77
15,79
< 10,00
8,37
7,79
175
15
292
90
1,16
18,5
22
25
0,99
(**) Amostras ainda em fase de determinação.
07.12.2011 2
0,23
< 0,004
< 0,010
5,40 x 105
1,60 x 106
546
0,61
65
128
Presente
< 0,001
0,38
2,069
2,53
Ausente
0,268
21,37
24,88
Ausente
< 10,00
3,56
7,59
230
58
294
100
2,4
21,54
23
39,1
0,63
01.02.2012 2
< 0,100
< 0,004
< 0,010
3,50 x 104
9,20 x 105
545
0,24
30
71
Ausente
9,18
0,24
1,453
Ausente
0,333
14,36
17,37
Ausente
< 10,00
2,51
8,08
290
64
362
108
2,039
25,05
32
59,5
0,57
Tabela B74. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Maestra 5 (Nascente).
Parâmetros
Alumínio dissolvido
Chumbo total
Cianeto total
Coliformes termotolerantes
Coliformes totais
Condutividade
Cromo total
DBO
DQO
Espumas (*)
Fenol
Ferro dissolvido
Fósforo total
Hidrocarbonetos de Petróleo Total
Materiais flututantes (*)
Níquel total
Nitrogênio amoniacal
Nitrogênio total kjeldahl
Óleos e Graxas (*)
Óleos e graxas totais
Oxigênio dissolvido
pH
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos voláteis
Sólidos totais
Sólidos totais voláteis
Surfactantes aniônicos
Temperatura (água)
Temperatura (ar)
Turbidez
Zinco total
Unidade
mg/L
mg/L
mg/L
NMP/100mL
NMP/100mL
μS/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
°C
°C
UNT
mg/L
Limite de detecção 1
0,007
0,009
0,002
100
1,8
0,004
0,200
4,00
0,001
0,002
0,001
0,020
0,001
0,140
0,140
10,00
1,00
1,00
1,00
0,006
0,001
Limite de detecção 2
0,100
0,004
0,010
1,8
1,8
0,040
1,00
5,00
0,001
0,040
0,010
0,020
0,001
0,020
0,500
10,00
10,00
10,00
10,00
0,025
0,010
31.03.2011 1
0,708
< 0,009
0,003
200
3,30 x 104
28
< 0,004
4,7
14,1
Ausente
< 0,001
0,711
0,02
1,04
Ausente
< 0,001
0,233
0,606
Ausente
< 10,00
13,5
6,07
41
36
43
26
0,086
17,1
24
9,85
< 0,001
(*) Parâmetros determinados através de avaliação visual.
30.05.2011 2
0,75
0,005
< 0,010
4
40
31
< 0,04
< 1,00
< 5,00
Ausente
0,0016
2,77
0,109
4,40
Presente
0,117
0,46
< 0,500
Ausente
< 10,00
8,01
5,85
24
24
50
38
< 0,025
12
10
7,2
0,02
10.08.2011 2
1,03
< 0,004
< 0,010
170
460
22
< 0,04
3
6
Ausente
< 0,001
0,61
0,035
< 0,020
Ausente
< 0,001
0,02
< 0,500
Ausente
< 10,00
12,23
6,2
52
22
56
34
0,01
14,8
15
12
< 0,010
26.10.2011 2
0,3
< 0,004
< 0,010
2,20 x 102
3,30 x 103
27
0,17
< 1,00
< 5,00
< 0,001
0,56
0,039
1,05
< 0,001
< 0,020
< 0,500
< 10,00
9,3
6,76
30
n.d.
51
16
< 0,025
13,8
18
8,4
0,17
(**) Amostras ainda em fase de determinação.
07.12.2011 2
0,2
< 0,004
< 0,010
1,10 x 103
2,80 x 105
49
< 0,04
3
12
Ausente
< 0,001
0,42
0,011
8,27
Ausente
< 0,001
0,02
< 0,500
Presente
< 10,00
6,7
5,95
32
n.d.
38
12
0,21
16,62
18
5,54
0,06
01.02.2012 2
0,19
< 0,004
< 0,010
1,30 x 102
1,40 x 103
38
< 0,04
< 1,00
< 5,00
Ausente
< 0,001
0,27
0,035
Ausente
0,001
< 0,020
< 0,500
Ausente
< 10,00
11,47
6,88
80
34
84
40
0,054
17,24
26
3,7
0,04
Tabela B75. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Maestra 6 (Ponte Linha 40).
Parâmetros
Alumínio dissolvido
Chumbo total
Cianeto total
Coliformes termotolerantes
Coliformes totais
Condutividade
Cromo total
DBO
DQO
Espumas (*)
Fenol
Ferro dissolvido
Fósforo total
Hidrocarbonetos de Petróleo
Total
Materiais flututantes (*)
Níquel total
Nitrogênio amoniacal
Nitrogênio total kjeldahl
Óleos e Graxas (*)
Óleos e graxas totais
Oxigênio dissolvido
pH
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos voláteis
Sólidos totais
Sólidos totais voláteis
Surfactantes aniônicos
Temperatura (água)
Temperatura (ar)
Turbidez
Zinco total
Unidade
mg/L
mg/L
mg/L
NMP/100mL
NMP/100mL
μS/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
Limite de detecção 1
0,007
0,009
0,002
100
1,8
0,004
0,200
4,00
0,001
0,002
0,001
0,020
Limite de detecção 2
0,100
0,004
0,010
1,8
1,8
0,040
1,00
5,00
0,001
0,040
0,010
0,020
31.03.2011 1
0,58
< 0,009
0,006
4,60 x 103
1,40 x 103
132
< 0,004
5,3
16
Ausente
< 0,001
0,401
0,262
1,43
30.05.2011 2
0,15
0,004
< 0,010
4
3,30 x 104
251
<0,040
6
32
Ausente
< 0,001
1,15
1,145
2,89
10.08.2011 2
1,82
< 0,004
< 0,010
9,20 x 104
3,50 x 105
69
< 0,040
9
28
Ausente
< 0,001
1,34
0,22
-
26.10.2011 2
0,26
< 0,004
< 0,010
1,700 x 104
> 1,60 x 105
129
0,15
6
19
< 0,001
0,47
0,396
0,55
07.12.2011 2
0,38
< 0,004
< 0,010
2,40 x 105
5,40 x 106
284
<0,040
19
50
Ausente
< 0,001
0,79
0,482
13,05
01.02.2012 2
0,41
< 0,004
< 0,010
1,30 x 104
1,70 x 105
322
<0,040
21
48
Presente
10,7
0,45
1,545
-
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
°C
°C
UNT
mg/L
0,001
0,140
0,140
10,00
1,00
1,00
1,00
0,006
0,001
0,001
0,020
0,500
10,00
10,00
10,00
10,00
0,025
0,010
Ausente
0,002
1,34
2,8
Ausente
< 10,00
12,93
7,08
87
37
88
47
0,167
19,2
26
15,4
0,012
Ausente
0,012
11,06
11,49
Ausente
< 10,00
10,26
7,52
112
20
120
64
0,246
11,7
15,5
6,4
0,02
Ausente
< 0,001
1,14
1,54
Ausente
< 10,00
11,32
7,18
64
38
100
42
0,333
14,8
18,5
66
< 0,010
< 0,001
3,66
3,73
< 10,00
11,17
7,37
85
60
96
34
0,12
14,5
2100
17
0,14
Ausente
< 0,001
10,54
11,42
Presente
< 10,00
7,83
7,29
166
50
222
74
0,49
18,75
19
101
0,28
Ausente
0,002
4,02
6,03
Ausente
Presente
11,06
7,88
208
88
232
94
0,183
20,2
28
2,6
0,05
(*) Parâmetros determinados através de avaliação visual.
(**) Amostras ainda em fase de determinação.
Tabela B76. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Piaí 7 (Arroio Espelho).
Parâmetros
Alumínio dissolvido
Chumbo total
Cianeto total
Coliformes termotolerantes
Coliformes totais
Condutividade
Cromo total
DBO
DQO
Espumas (*)
Fenol
Ferro dissolvido
Fósforo total
Hidrocarbonetos de Petróleo
Total
Materiais flututantes (*)
Níquel total
Nitrogênio amoniacal
Nitrogênio total kjeldahl
Óleos e Graxas (*)
Óleos e graxas totais
Oxigênio dissolvido
pH
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos voláteis
Sólidos totais
Sólidos totais voláteis
Surfactantes aniônicos
Temperatura (água)
Temperatura (ar)
Turbidez
Zinco total
Unidade
mg/L
mg/L
mg/L
NMP/100mL
NMP/100mL
μS/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
Limite de detecção 1
0,007
0,009
0,002
100
1,8
0,004
0,200
4,00
0,001
0,002
0,001
0,020
Limite de detecção 2
0,100
0,004
0,010
0,040
1,00
5,00
0,001
0,040
0,010
0,020
31.03.2011 1
0,098
< 0,009
0,005
8,60 x 104
2,20 x 105
156
< 0,004
7,4
22
Ausente
< 0,001
0,099
0,288
< 0,020
30.05.2011 2
0,46
0,004
< 0,010
130
1,30 x 105
238
< 0,040
9
28
Presente
0,0004
2,01
1,508
4,53
10.08.2011 2
1,92
< 0,004
< 0,010
3,30 x 104
3,50 x 105
76
< 0,040
4
8
Ausente
0,0206
1,07
0,199
6,07
26.10.2011 2
0,34
< 0,004
< 0,010
5,40 x 103
5,40 x 105
115
0,14
3
13
< 0,001
1,23
0,338
0,56
07.12.2011 2
0,11
< 0,004
< 0,010
7,90 x 102
2,40 x 103
367
0,08
7
39
Presente
< 0,001
0,58
1,358
< 0,020
01.02.2012 2
< 0,100
< 0,004
< 0,010
1,70 x 103
1,40 x 104
250
< 0,040
11
27
Presente
< 0,001
0,32
1,35
-
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
°C
°C
UNT
mg/L
0,001
0,140
0,140
10,00
1,00
1,00
1,00
0,006
0,001
0,001
0,020
0,500
10,00
10,00
10,00
10,00
0,025
0,010
Ausente
0,019
1,99
2,94
Ausente
< 10,00
11,94
6,92
37
18
126
55
0,071
18,8
21
6,83
0,06
Ausente
0,046
7,14
7,84
Ausente
< 10,00
9,36
7,22
154
58
156
64
0,319
10,9
10,1
8,5
0,14
Ausente
< 0,001
1
1,45
Ausente
< 10,00
11,82
6,95
96
54
102
68
0,163
13,3
11
18
0,04
0,038
3,23
3,54
< 10,00
11,22
7,06
78
18
82
33
0,33
13
10
8,7
0,17
Ausente
0,018
16,1
17,38
Ausente
< 10,00
8,53
7,39
192
88
198
102
0,59
17,41
20
6,99
0,09
Ausente
0,022
8,33
9,91
Ausente
< 10,00
11,77
6,42
124
36
142
40
0,684
18,05
21,05
4,1
0,09
(*) Parâmetros determinados através de avaliação visual.
(**) Amostras ainda em fase de determinação.
Tabela B77. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Piaí 8 (Pena Branca).
Parâmetros
Alumínio dissolvido
Chumbo total
Cianeto total
Coliformes termotolerantes
Coliformes totais
Condutividade
Cromo total
DBO
DQO
Espumas (*)
Fenol
Ferro dissolvido
Fósforo total
Hidrocarbonetos de Petróleo Total
Materiais flututantes (*)
Níquel total
Nitrogênio amoniacal
Nitrogênio total kjeldahl
Óleos e Graxas (*)
Óleos e graxas totais
Oxigênio dissolvido
pH
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos voláteis
Sólidos totais
Sólidos totais voláteis
Surfactantes aniônicos
Temperatura (água)
Temperatura (ar)
Turbidez
Zinco total
Unidade
mg/L
mg/L
mg/L
NMP/100mL
NMP/100mL
μS/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
°C
°C
UNT
mg/L
Limite de detecção 1
0,007
0,009
0,002
100
1,8
0,004
0,200
4,00
0,001
0,002
0,001
0,020
0,001
0,140
0,140
10,00
1,00
1,00
1,00
0,006
0,001
Limite de detecção 2
0,100
0,004
0,010
1,8
1,8
0,040
1,00
5,00
0,001
0,040
0,010
0,020
0,001
0,020
0,500
10,00
10,00
10,00
10,00
0,025
0,010
(*) Parâmetros determinados através de avaliação visual.
31.03.2011 1
0,09
< 0,009
0,005
5,10 x 104
7,0 x 104
179
< 0,004
4,5
13,9
Ausente
0,006
0,093
0,312
< 0,02
Presente
0,008
5,66
5,84
Presente
< 10,00
13,2
7,37
103
60
108
39
0,057
17,8
19
6,16
< 0,001
30.05.2011 2
0,33
< 0,004
< 0,010
4
1,30 x 105
209
< 0,040
7
36
Presente
< 0,001
0,99
0,726
3,60
Ausente
0,059
6,44
9,24
Ausente
61,6
12,61
7,31
108
46
116
54
0,229
10,8
12,5
5,6
0,05
10.08.2011 2
0,92
< 0,004
< 0,010
2,40 x 105
2,20 x 105
87
0,08
2
< 5,00
Ausente
< 0,001
0,59
0,15
0,04
Ausente
< 0,001
1,69
2,08
Ausente
< 10,00
12,25
6,62
100
46
112
64
0,042
13,6
15
18
0,05
26.10.2011 2
0,62
< 0,004
< 0,010
5,40 x 104
3,50 x 105
134
0,18
4
17
1,82
0,5
0,36
17,78
0,002
3,73
3,89
< 10,00
11,5
7,26
98
23
139
55
0,007
16,5
16
66
0,29
(**) Amostras ainda em fase de determinação.
07.12.2011 2
0,25
< 0,004
< 0,010
1,30 x 105
1,40 x 105
519
0,1
25
52
Presente
< 0,001
0,43
1,666
33,88
Ausente
0,012
25,17
25,98
Ausente
< 10,00
8,27
7,46
232
90
244
118
0,18
18,88
25
7,98
0,08
01.02.2012 2
1,72
< 0,004
< 0,010
1,70 x 105
9,20 x 105
438
< 0,040
24
55
Presente
< 0,001
0,27
0,561
Ausente
0,033
16,08
18,38
Ausente
< 10,00
9,75
7,25
210
38
226
50
0,175
18,61
26
13,1
0,06
Tabela B78. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Pinhal 9 (Arroio Pinhal).
Parâmetros
Alumínio dissolvido
Chumbo total
Cianeto total
Coliformes termotolerantes
Coliformes totais
Condutividade
Cromo total
DBO
DQO
Espumas (*)
Fenol
Ferro dissolvido
Fósforo total
Hidrocarbonetos de Petróleo Total
Materiais flututantes (*)
Níquel total
Nitrogênio amoniacal
Nitrogênio total kjeldahl
Óleos e Graxas (*)
Óleos e graxas totais
Oxigênio dissolvido
pH
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos voláteis
Sólidos totais
Sólidos totais voláteis
Surfactantes aniônicos
Temperatura (água)
Temperatura (ar)
Turbidez
Zinco total
Unidade
mg/L
mg/L
mg/L
NMP/100mL
NMP/100mL
μS/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
°C
°C
UNT
mg/L
Limite de detecção 1
0,007
0,009
0,002
100
1,8
0,004
0,200
4,00
0,001
0,002
0,001
0,020
0,001
0,140
0,140
10,00
1,00
1,00
1,00
0,006
0,001
Limite de detecção 2
0,100
0,004
0,010
1,8
1,8
0,040
1,00
5,00
0,001
0,040
0,010
0,020
0,001
0,020
0,500
10,00
10,00
10,00
10,00
0,025
0,010
31.03.2011 1
0,086
< 0,009
0,105
> 2,40 x 105
1,60 x 106
298
0,032
12
35
Presente
< 0,001
0,22
2,72
< 0,02
Ausente
0,292
9,49
9,51
Ausente
< 10,00
12,69
7,75
143
81
145
66
0,116
19,7
23
8,47
0,157
(*) Parâmetros determinados através de avaliação visual.
30.05.2011 2
0,42
0,004
< 0,010
12
3,50 x 106
299
< 0,040
23
92
Ausente
0,0007
1,44
2,448
41,04
Presente
0,003
14,01
18,77
Ausente
< 10,00
10,72
7,72
144
82
156
140
0,714
14,9
15
10
0,44
10.08.2011 2
0,84
< 0,004
< 0,010
9,20 x 105
1,60 x 106
219
< 0,040
27
44
Presente
0,0091
0,69
1,142
14,30
Ausente
< 0,001
5,36
7,21
Ausente
22,17
11,52
7,56
180
84
198
98
1,179
15,3
20
22
0,33
26.10.2011 2
< 0,100
< 0,004
< 0,010
> 1,60 x 105
> 1,60 x 105
280
0,06
23
54
< 0,001
0,23
1,642
10,27
0,54
4,75
7,32
< 10,00
10,45
7,75
156
33
194
72
0,64
17,6
17
21
0,37
(**) Amostras ainda em fase de determinação.
07.12.2011 2
< 0,100
0,004
< 0,010
9,20 x 105
1,60 x 107
373
0,08
15
45
Presente
< 0,001
0,41
1,469
6,10
Ausente
0,048
18,59
20,86
Ausente
< 10,00
10,01
7,76
150
76
176
82
0,09
20,86
27
5,61
0,18
01.02.2012 2
0,2
< 0,004
< 0,010
5,40 x 104
1,60 x 105
318
< 0,040
16
61
Ausente
4,61
0,23
1,532
Ausente
0,056
12,49
13,78
Ausente
< 10,00
10,61
7,95
140
18
168
32
0,809
21,27
33
13,7
0,36
Tabela B79. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Pinhal 10 (Planalto).
Parâmetros
Alumínio dissolvido
Chumbo total
Cianeto total
Coliformes termotolerantes
Coliformes totais
Condutividade
Cromo total
DBO
DQO
Espumas (*)
Fenol
Ferro dissolvido
Fósforo total
Hidrocarbonetos de Petróleo
Total
Materiais flututantes (*)
Níquel total
Nitrogênio amoniacal
Nitrogênio total kjeldahl
Óleos e Graxas (*)
Óleos e graxas totais
Oxigênio dissolvido
pH
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos voláteis
Sólidos totais
Sólidos totais voláteis
Surfactantes aniônicos
Temperatura (água)
Temperatura (ar)
Turbidez
Zinco total
Unidade
mg/L
mg/L
mg/L
NMP/100mL
NMP/100mL
μS/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
Limite de detecção 1
0,007
0,009
0,002
100
1,8
0,004
0,200
4,00
0,001
0,002
0,001
0,020
Limite de detecção 2
0,100
0,004
0,010
0,040
1,00
5,00
0,001
0,040
0,010
0,020
31.03.2011 1
0,04
< 0,009
0,008
> 2,40 x 105
9,20 x 105
316
< 0,004
13
39
Presente
< 0,001
0,077
1,34
0,09
30.05.2011 2
0,49
0,004
< 0,010
12
5,40 x 106
503
< 0,04
79
251
Ausente
0,0018
1,85
3,158
6,91
10.08.2011 2
0,56
< 0,004
< 0,010
9,20 x 105
1,60 x 106
195
< 0,04
21
44
Presente
0,0066
0,45
0,625
7,03
26.10.2011 2
0,17
< 0,004
< 0,010
9,20 x 104
1,60 x 106
222
< 0,04
21
51
< 0,001
0,29
0,44
< 0,020
07.12.2011 2
0,11
< 0,004
< 0,010
7,90 x 102
2,40 x 103
367
0,08
7
39
Presente
< 0,001
0,58
1,358
8,01
01.02.2012 2
< 0,100
< 0,004
< 0,010
1,60 x 106
1,60 x 106
529
< 0,04
30
62
Presente
11,21
0,29
1,271
-
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
°C
°C
UNT
mg/L
0,001
0,140
0,140
10,00
1,00
1,00
1,00
0,006
0,001
0,001
0,020
0,500
10,00
10,00
10,00
10,00
0,025
0,010
Ausente
< 0,001
9,25
14,2
Ausente
< 10,00
12,08
7,46
163
67
176
50
0,103
19,1
20
6,72
0,024
Ausente
0,003
24,09
33,34
Ausente
< 10,00
7,01
7,66
286
62
370
126
3,552
15,2
14,5
30
0,29
Ausente
< 0,001
3,88
6,06
Ausente
< 10,00
11,54
7,31
150
80
188
96
1,502
15,2
16
31
0,1
0,002
4,63
6,89
< 10,00
10,54
7,46
13200
23
3.095,00
3.011,00
0,58
17,5
17
18
0,34
Presente
0,018
16,1
17,38
Ausente
< 10,00
8,53
7,39
192
88
198
102
0,59
17,41
20
6,99
0,09
Presente
0,002
24,12
25,6
Ausente
< 10,00
9,51
7,82
232
50
264
72
1,177
21,03
26
15,3
0,13
(*) Parâmetros determinados através de avaliação visual.
(**) Amostras ainda em fase de determinação.
Tabela B80. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Belo 11 (Desvio Rizzo).
Parâmetros
Alumínio dissolvido
Chumbo total
Cianeto total
Coliformes termotolerantes
Coliformes totais
Condutividade
Cromo total
DBO
DQO
Espumas (*)
Fenol
Ferro dissolvido
Fósforo total
Hidrocarbonetos de Petróleo
Total
Materiais flututantes (*)
Níquel total
Nitrogênio amoniacal
Nitrogênio total kjeldahl
Óleos e Graxas (*)
Óleos e graxas totais
Oxigênio dissolvido
pH
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos voláteis
Sólidos totais
Sólidos totais voláteis
Surfactantes aniônicos
Temperatura (água)
Temperatura (ar)
Turbidez
Zinco total
Unidade
mg/L
mg/L
mg/L
NMP/100mL
NMP/100mL
μS/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
Limite de detecção 1
0,007
0,009
0,002
100
1,8
0,004
0,200
4,00
0,001
0,002
0,001
0,020
Limite de detecção 2
0,100
0,004
0,010
0,040
1,00
5,00
0,001
0,040
0,010
0,020
31.03.2011 1
0,374
< 0,009
0,006
1,20 x 104
1,30 x 104
176
0,004
6,7
20
Ausente
< 0,001
0,206
0,702
< 0,02
30.05.2011 2
0,23
0,005
< 0,010
130
2,40 x 105
250
< 0,040
11
40
Presente
0,108
1,24
1,374
9,81
10.08.2011 2
0,37
< 0,004
< 0,010
7,0 x 104
9,20 x 105
113
< 0,040
6
10
Presente
< 0,001
0,41
0,27
3,68
26.10.2011 2
0,59
< 0,004
< 0,010
1,60 x 105
> 1,60 x 106
190
< 0,040
8
31
< 0,001
0,52
0,711
< 0,020
07.12.2011 2
0,23
0,012
< 0,010
3,50 x 105
3,50 x 105
706
< 0,040
17
52
Presente
< 0,001
0,66
2,464
14,95
01.02.2012 2
0,37
< 0,004
< 0,010
9,20 x 104
2,80 x 105
606
< 0,040
32
70
Presente
< 0,001
0,45
1,887
-
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
°C
°C
UNT
mg/L
0,001
0,140
0,140
10,00
1,00
1,00
1,00
0,006
0,001
0,001
0,020
0,500
10,00
10,00
10,00
10,00
0,025
0,010
Ausente
< 0,001
5,36
7,51
Ausente
< 10,00
13,95
7,25
9500
39
146
48
0,107
18,8
23
17,3
0,038
Ausente
0,006
11,35
13,73
Ausente
< 10,00
10,2
7,27
140
36
166
48
0,101
12,7
15
8,3
0,15
Ausente
< 0,001
2,59
3,12
Ausente
< 10,00
10,9
7,18
78
18
94
20
0,51
15,9
17
27
0,04
0,021
7,47
7,18
< 10,00
10,62
7,47
95
16
139
61
n.d.
17
16,8
31
0,3
Ausente
< 0,001
44,79
45,01
Ausente
< 10,00
8,33
7,75
248
92
264
124
0,073
21,65
24
7,93
0,08
Ausente
0,002
34,03
35,17
n.d.
< 10,00
11,41
8,2
222
54
246
76
0,373
21,27
31
17
0,07
(*) Parâmetros determinados através de avaliação visual.
(**) Amostras ainda em fase de determinação.
Tabela B81. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 12 (Distrito Industrial).
Parâmetros
Alumínio dissolvido
Chumbo total
Cianeto total
Coliformes termotolerantes
Coliformes totais
Condutividade
Cromo total
DBO
DQO
Espumas (*)
Fenol
Ferro dissolvido
Fósforo total
Hidrocarbonetos de Petróleo Total
Materiais flututantes (*)
Níquel total
Nitrogênio amoniacal
Nitrogênio total kjeldahl
Óleos e Graxas (*)
Óleos e graxas totais
Oxigênio dissolvido
pH
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos voláteis
Sólidos totais
Sólidos totais voláteis
Surfactantes aniônicos
Temperatura (água)
Temperatura (ar)
Turbidez
Zinco total
Unidade
mg/L
mg/L
mg/L
NMP/100mL
NMP/100mL
μS/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
°C
°C
UNT
mg/L
Limite de detecção 1
0,007
0,009
0,002
100
1,8
0,004
0,200
4,00
0,001
0,002
0,001
0,020
0,001
0,140
0,140
10,00
1,00
1,00
1,00
0,006
0,001
Limite de detecção 2
0,100
0,004
0,010
0,040
1,00
5,00
0,001
0,040
0,010
0,020
0,001
0,020
0,500
10,00
10,00
10,00
10,00
0,025
0,010
(*) Parâmetros determinados através de avaliação visual.
31.03.2011 1
0,097
< 0,009
0,006
3,80 x 104
1,40 x 105
178
0,006
7,8
23
Ausente
< 0,00
0,146
0,3
< 0,02
Ausente
0,006
1,38
2,44
Ausente
< 10,00
13,95
7,41
71
32
140
84
0,129
19,4
24
5,51
< 0,001
30.05.2011 2
0,17
< 0,004
< 0,010
1,60 x 104
3,30 x 104
236
< 0,040
10
25
Presente
0,0002
1,45
0,442
4,05
Ausente
n.d.
0,02
6,02
Ausente
< 10,00
11,29
7,14
192
68
490
280
0,381
11,2
10,5
6,4
0,03
10.08.2011 2
0,31
< 0,004
< 0,010
4,90 x 104
2,40 x 105
107
< 0,040
6
11
Ausente
< 0,0010
0,85
0,11
0,06
Ausente
< 0,001
1,22
1,6
Ausente
< 10,00
11,27
7,4
84
32
88
24
0,149
15,2
21
16
< 0,01
26.10.2011 2
0,16
< 0,004
< 0,010
3,50 x 103
5,40 x 104
182
0,04
5
19
< 0,0010
0,48
0,286
0,41
0,007
2,74
2,83
< 10,00
10,38
7,82
110
26
125
45
0,16
17,9
24
9,3
0,14
(**) Amostras ainda em fase de determinação.
07.12.2011 2
< 0,100
< 0,004
< 0,010
2,80 x 103
4,60 x 104
440
< 0,040
17
43
Presente
< 0,0010
0,25
1,35
20,16
Ausente
0,006
7,32
8,64
Ausente
< 10,00
8,97
7,65
228
80
258
82
0,18
21,83
22
2,15
0,08
01.02.2012 2
< 0,100
0,005
< 0,010
2,2,0 x 103
9,2l0 x 104
375
< 0,040
5
19
Ausente
< 0,0010
0,2
0,66
**
Ausente
0,018
3,16
3,22
Ausente
< 10,00
8,33
8,17
242
96
264
112
0,139
23,61
29,5
1,5
0,04
Tabela B82. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 13 (Floresta).
Parâmetros
Alumínio dissolvido
Chumbo total
Cianeto total
Coliformes termotolerantes
Coliformes totais
Condutividade
Cromo total
DBO
DQO
Espumas (*)
Fenol
Ferro dissolvido
Fósforo total
Hidrocarbonetos de Petróleo
Total
Materiais flututantes (*)
Níquel total
Nitrogênio amoniacal
Nitrogênio total kjeldahl
Óleos e Graxas (*)
Óleos e graxas totais
Oxigênio dissolvido
pH
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos voláteis
Sólidos totais
Sólidos totais voláteis
Surfactantes aniônicos
Temperatura (água)
Temperatura (ar)
Turbidez
Zinco total
Unidade
mg/L
mg/L
mg/L
NMP/100mL
NMP/100mL
μS/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg/L
mg/L
mg/L
Limite de detecção 1
0,007
0,009
0,002
100
1,8
0,004
0,200
4,00
0,001
0,002
0,001
Limite de detecção 2
0,100
0,004
0,010
0,040
1,00
5,00
0,001
0,040
0,010
31.03.2011 1
-
mg/L
0,020
0,020
-
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
°C
°C
UNT
mg/L
0,001
0,140
0,140
10,00
1,00
1,00
1,00
0,006
0,001
0,001
0,020
0,500
10,00
10,00
10,00
10,00
0,025
0,010
-
(*) Parâmetros determinados através de avaliação visual.
30.05.2011 2
0,15
< 0,004
< 0,01
2,90 x 104
3,30 x 104
187
< 0,040
24
86
Presente
< 0,001
0,81
1,65
10.08.2011 2
0,12
< 0,004
< 0,01
2,40 x 105
9,20 x 105
201
< 0,040
7
17
Ausente
< 0,001
0,38
0,43
26.10.2011 2
0,12
< 0,004
< 0,01
3,50 x 103
1,60 x 106
311
0,45
23
63
< 0,001
0,34
0,805
4,66
0,54
< 0,020
< 0,020
**
Presente
< 0,001
0,6
7,42
Ausente
< 10,00
11,3
7,6
126
28
132
104
0,146
13,7
14
4,2
0,03
Ausente
< 0,001
4,33
5,92
Ausente
0,083
8,47
12,06
< 10,00
10,79
8,26
151
35
183
58
1,21
18,6
25,2
12
0,13
Ausente
0,242
21,08
22,1
Ausente
< 10,00
10,46
7,95
180
40
186
70
0,72
20,4
22,5
14,6
0,06
Ausente
0,042
14,07
15,51
Ausente
< 10,00
9,15
8,69
206
66
228
68
0,321
24
31,5
7,3
0,04
11,28
7,66
138
42
148
44
0,246
14
15
6,71
< 0,010
(**) Amostras ainda em fase de determinação.
07.12.2011 2
0,17
< 0,004
< 0,01
5,4 x 105
5,4 x 105
430
0,08
18
53
Presente
< 0,001
0,58
1,508
01.02.2012 2
< 0,100
< 0,004
< 0,01
1,10 x 105
2,20 x 105
404
< 0,040
17
39
Presente
18,06
0,39
1,524
Tabela B83. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 14 (São Giácomo).
Parâmetros
Alumínio dissolvido
Chumbo total
Cianeto total
Coliformes termotolerantes
Coliformes totais
Condutividade
Cromo total
DBO
DQO
Espumas (*)
Fenol
Ferro dissolvido
Fósforo total
Hidrocarbonetos de Petróleo
Total
Materiais flututantes (*)
Níquel total
Nitrogênio amoniacal
Nitrogênio total kjeldahl
Óleos e Graxas (*)
Óleos e graxas totais
Oxigênio dissolvido
pH
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos voláteis
Sólidos totais
Sólidos totais voláteis
Surfactantes aniônicos
Temperatura (água)
Temperatura (ar)
Turbidez
Zinco total
Unidade
mg/L
mg/L
mg/L
NMP/100mL
NMP/100mL
μS/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg/L
mg/L
mg/L
Limite de detecção 1
0,007
0,009
0,002
100
1,8
0,004
0,200
4,00
0,001
0,002
0,001
Limite de detecção 2
0,100
0,004
0,010
0,040
1,00
5,00
0,001
0,040
0,010
31.03.2011 1
-
30.05.2011 2
0,27
0,007
< 0,01
1,90 x 105
5,40 x 105
319
< 0,040
18
51
Presente
0,0002
1,34
1,073
10.08.2011 2
0,32
< 0,004
< 0,01
7,90 x 104
1,30 x 105
146
0,26
7
16
Presente
0,0079
0,88
0,44
26.10.2011 2
0,14
< 0,004
< 0,01
9,20 x 104
1,60 x 106
300
0,19
17
53
< 0,001
0,28
0,679
07.12.2011 2
0,16
< 0,004
< 0,01
1,30 x 105
2,40 x 105
524
< 0,040
11
50
Presente
< 0,001
0,32
0,821
01.02.2012 2
< 0,100
0,047
< 0,01
3,50 x 104
2,20 x 105
537
0,1
16
51
Presente
< 0,001
0,34
1,461
mg/L
0,020
0,020
-
3,96
5,37
< 0,020
< 0,020
**
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
°C
°C
UNT
mg/L
0,001
0,140
0,140
10,00
1,00
1,00
1,00
0,006
0,001
0,001
0,020
0,500
10,00
10,00
10,00
10,00
0,025
0,010
-
Presente
0,175
14,01
15,27
Ausente
< 10,00
12,82
7,68
172
84
4.220,00
94
1,335,00
11
14,5
11
0,3
Presente
< 0,001
2,39
2,94
Ausente
< 10,00
11,62
7,83
112
28
120
36
0,232
14,1
20
12
0,18
0,115
6,17
9,47
< 10,00
10,7
8,24
156
30
199
55
0,27
19,3
21,5
9,4
0,34
Ausente
0,138
15,51
16,83
Ausente
< 10,00
10,8
8,8
248
48
276
80
1,21
21,09
23
21,4
0,2
Ausente
0,149
13,21
15,22
Ausente
< 10,00
9,78
8,81
290
92
310
102
0,704
25,58
33
10,9
0,19
(*) Parâmetros determinados através de avaliação visual.
(**) Amostras ainda em fase de determinação.
Tabela 84. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Faxinal 15 (Parada Cristal).
Parâmetros
Alumínio dissolvido
Chumbo total
Cianeto total
Coliformes termotolerantes
Coliformes totais
Condutividade
Cromo total
DBO
DQO
Espumas (*)
Fenol
Ferro dissolvido
Fósforo total
Hidrocarbonetos de Petróleo Total
Materiais flututantes (*)
Níquel total
Nitrogênio amoniacal
Nitrogênio total kjeldahl
Óleos e Graxas (*)
Óleos e graxas totais
Oxigênio dissolvido
pH
Sólidos dissolvidos totais
Sólidos dissolvidos voláteis
Sólidos totais
Sólidos totais voláteis
Surfactantes aniônicos
Temperatura (água)
Temperatura (ar)
Turbidez
Zinco total
Unidade
mg/L
mg/L
mg/L
NMP/100mL
NMP/100mL
μS/cm
mg/L
mgO2/L
mgO2/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
mg/L
°C
°C
UNT
mg/L
Limite de detecção 1
0,007
0,009
0,002
100
1,8
0,004
0,200
4,00
0,001
0,002
0,001
0,020
0,001
0,140
0,140
10,00
1,00
1,00
1,00
0,006
0,001
Limite de detecção 2
0,100
0,004
0,010
0,040
1,00
5,00
0,001
0,040
0,010
0,020
0,001
0,020
0,500
10,00
10,00
10,00
10,00
0,025
0,010
(*) Parâmetros determinados através de avaliação visual.
31.03.2011 1
-
30.05.2011 2
0,3
< 0,004
< 0,010
13
7,90 x 103
223
< 0,040
8
32
Ausente
0,002
0,69
0,404
4,03
Ausente
0,725
0,04
< 0,50
Ausente
< 10,00
11,95
7,1
178
38
212
54
0,021
8,5
7
6,5,00
0,05
10.08.2011 2
1,21
< 0,004
< 0,010
7,90 x 104
1,10 x 105
66
< 0,040
5
12
Ausente
< 0,001
0,88
0,087
< 0,020
Ausente
< 0,001
0,54
0,54
Ausente
< 10,00
11,52
6,88
82
38
94
44
0,212
15,3
21
22
< 0,010
26.10.2011 2
0,32
< 0,004
< 0,010
3,50 x 104
3,50 x 104
122
0,1
5
15
< 0,001
0,67
0,25
13,72
0,01
1,74
2,39
< 10,00
10,85
7,08
99
81
104
42
0,09
14
13
17
0,09
(**) Amostras ainda em fase de determinaçã
07.12.2011 2
0,49
< 0,004
< 0,010
9,40 x 104
5,40 x 105
376
< 0,040
14
33
Ausente
< 0,001
0,38
0,45
< 0,020
Ausente
0,03
7,9
9,07
Presente
< 10,00
10,27
7,33
200
56
204
52
0,27
18,18
19,5
22,2
0,07
01.02.2012 2
0,2
< 0,004
< 0,010
5,40 x 104
9,20 x 105
813
< 0,040
38
86
Presente
1,56
0,35
2,203
Ausente
0,026
6,89
9,19
Ausente
< 10,00
11,54
7,99
502
124
524
134
0,329
19,9
21,5
20,3
0,06
ANEXO C
Resultados das campanhas de monitoramento de qualidade da água
FASE 3
Tabela C1: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 1
TEGA 1
Alumínio Total (mg Al/L)
Set-12
0,67
Chumbo Total (mg Pb/L)
Nov-12
0,686
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
0,219
0,575
1,452
0,456
0,933
0,438
0,35
<0,02
0,24
<0,118
<0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
0,156
0,014
<0,118
<0,118
<0,118
0,042
0,08
<0,01
0,458
0,05
0,245
0,03
0,03
0,06
10,68
Cianetos(mg CN/L)
<0,118
0,27
Clorofila a (mg/m3)
0,01
17,8
5,34
<0,05
16,02
5,34
10,68
<0,05
5,34
5,34
Cobre total (mg Cu/L)
<0,05
0,738
0,893
0,275
0,112
0,136
0,15
0,742
0,056
0,467
0,034
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
0,955
9,20E+06
9,20E+05
2,40E+05
4,90E+05
1,60E+06
1,60E+06
2,40E+05
3,50E+05
3,50E+05
5,40E+05
Condutividade (µS/cm a 20°C)
3,50E+06
574
396
315
268
336
318
281
276
257
330
Cromo total (mg Cr/L)
279
1,036
0,546
3,934
0,561
1,31
1,01
0,483
<0,04
0,1
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
0,343
55,3
24,15
17,5
20,8
25
17,76
21,1
12,7
12,8
21,8
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
35,6
141
60
35
59
44
58
48
34
23
51
Escherichia coli (NMP/100mL)
73
1,70E+06
2,40E+05
4,90E+04
4,90E+05
9,20E+05
1,60E+06
1,30E+05
3,50E+05
2,80E+05
3,50E+05
Fenol (µg/L)
3,30E+05
<1
<1
<1
4,35
<1
<1
9,94
2,83
<1
28,7
Fósforo total (mg P/L)
<1
2,528
5,72
1,16
1,955
1,158
0,541
0,40
1,12
0,639
1,36
0,915
0,94
2,558
0,332
0,737
0,194
0,56
<0,053
0,124
0,124
2,198
1,69
11,79
13,94
12,8
12,7
6,39
8,41
10,97
8,41
7,63
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
6,83
12,29
7,68
6,11
5,82
9,98
9,29
8,74
6,66
6,66
9,48
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
10,51
18,57
10,52
9,1
7,39
12,76
13,59
14,14
7,2
8,83
13,52
ORP (mV)
175
69
123
116
202
156
190
133
204
1,66
144
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
11,67
5,33
7,98
9,76
11,18
9,12
8,78
10,28
7,5
10,28
8,61
pH a 25°C
8,2
7,23
7,83
7,28
8,23
8,2
7,52
7,84
7,15
7,85
7,29
Níquel total (mg Ni/L)
Nitrato (NO3- mg/L)
Sólidos suspensos totais (mg/L)
38
60
30
<10
30,8
21,2
19,6
24,8
<10
17,6
15.6
Sólidos totais (mg/L)
223
375
231
226
182
231
210
244
183
166
201
257
205
175
219
206
183
180
167
214
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
181
368
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,907
4,433
1,225
0,57
0,833
0,859
1,44
0,95
0,495
0,583
0,925
Temperatura da amostra (°C)
14,88
22,7
20,27
18,78
15,79
15,57
15,62
16
21,16
19,22
17,29
Temperatura do ar (°C)
12
27
18
19
5
15
18,5
17
25
21
16
26,9
22,5
35,9
20,3
7,7
29
10,5
14,9
18,3
0,044
0,084
Turbidez (NTU)
31,5
57,4
Zinco total (mg Zn/L)
0,137
0,223
0,253
0,137
0,219
0,136
0,136
1,146
0,091
Tabela C2: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 2
TEGA 2
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,857
0,892
0,388
0,526
1,15
0,42
1,07
0,158
0,399
0,19
0,46
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
< 0,118
< 0,118
< 0,118
<0,118
0,139
0,016
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
0,01
0,05
< 0,01
0,1
0,05
0,235
0,05
0,686
0,02
0,06
0,11
10,68
Clorofila a (mg/m3)
5,34
26,7
17,8
5,34
10,68
<0,05
10,68
<0,05
21,36
5,34
Cobre total (mg Cu/L)
0,847
0,552
0,464
0,15
0,174
0,151
0,121
0,772
<0,023
0,189
0,04
5,40E+05
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
3,50E+05
3,50E+06
9,20E+05
Condutividade (µS/cm a 20°C)
429
697
597
7,90E+05
397
1,30E+06
9,20E+05
4,90E+05
3,30E+04
9,20E+05
2,40E+05
297
310
431
392
173
320
298
Cromo total (mg Cr/L)
0,358
0,45
0,402
1,751
0,57
1,655
5,24
1,963
<0,004
0,06
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
69,1
87
32,83
18,9
23
27,6
16,1
22,32
14,7
14,5
24,4
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
117
138
64
39
52
43
55
48
38
34
56
Escherichia coli (NMP/100mL)
18
33
25
21,5
7
16
23
20
27
4,90E+05
5,40E+05
Fenol (µg/L)
3,30E+05
2,20E+06
5,40E+05
3,30E+05
4,60E+05
3,50E+05
2,40E+05
2,30E+04
9,20E+05
<1
3,1
Fósforo total (mg P/L)
<1
6,64
9,69
<1
<1
3,34
<1
<1
14,25
0,457
0,933
Níquel total (mg Ni/L)
2,48
4,074
2,126
0,99
2,878
1,096
524
0,35
0,577
0,141
0,135
Nitrato (NO3- mg/L)
0,39
0,71
0,548
1,292
0,398
0,422
0,478
1,669
<0,053
5,39
3,97
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
12,93
3,01
10,08
13,42
12,18
10,73
7,51
9,3
1,59
6,79
9,2
11,85
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
11,06
15,16
11,09
8,39
7,07
8,6
11,09
11,09
4,26
7,74
ORP (mV)
16,25
20,21
16,21
10,8
9,95
12,34
13,03
16,64
7,05
158
76
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
169
62
116
64
196
174
194
181
226
10,1
8,22
pH a 25°C
7,65
6,9
5,25
7,93
10,77
7,27
7,2
7,56
7,3
7,62
7,6
Sólidos suspensos totais (mg/L)
8,03
7,29
7,66
7,38
7,79
7,86
7,59
7,64
7,11
209
22
Sólidos totais (mg/L)
40,7
61
37,3
22
32,4
17,8
17,6
16,8
30
14,8
197
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
315
455
683
255
218
206
250
302
149
204
194
Surfactantes (mg MBAS/L)
279
447
383
258
193
201
281
225
113
0,598
0,851
Temperatura da amostra (°C)
2,479
3
1,25
0,14
0,882
1,035
0,81
0,881
<0,252
20,33
16,59
Temperatura do ar (°C)
17
25,67
20,42
19,02
14,69
15,14
16,12
15,92
24,48
24,5
17
Turbidez (NTU)
44,5
40,2
28,7
22
37,9
18,5
7,2
17,2
21,5
8,5
24,8
<0,034
0,099
Zinco total (mg Zn/L)
0,243
0,203
0,104
0,083
0,161
0,135
0,066
0,117
0,038
Tabela C3: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 3
Mai-14
TEGA 3
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,91
1,855
0,6
1,084
0,606
0,812
0,194
0,628
0,535
0,31
1,17
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,008
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
< 0,01
0,05
< 0,01
0,052
<0,01
0,07
<0,01
<0,01
0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
8,9
< 0,05
17,8
0,05
10,68
6,67
26,7
<0,05
10,68
5,34
10,68
Cobre total (mg Cu/L)
0,058
0,095
0,035
0,073
0,057
0,188
0,07
<0,023
<0,023
<0,023
0,035
>1600000
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
3,50E+06
1,60E+07
1,60E+07
5,40E+06
5,40E+06
> 1,6E+06
3,50E+06
9,20E+06
>1600000
3,50E+06
Condutividade (µS/cm a 20°C)
490
694
522
538
432
548
559
0,596
487
551
587
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,04
< 0,04
0,09
<0,04
<0,04
<0,04
0,176
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
213
157
161,7
96,8
94,3
133
157,6
177,6
80,5
68,7
59,1
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
352
246
252
157
158
232
319
293
141
158
111
Escherichia coli (NMP/100mL)
2,40E+06
3,20E+06
1,60E+06
3,90E+05
3,50E+06
> 1,6E+06
1,70E+06
9,20E+06
>1600000
3,50E+05
>1600000
Fenol (µg/L)
15,27
40,91
3,34
<1
<1
54,62
<1
23,65
44,21
<1
18,8
Fósforo total (mg P/L)
2,707
3,23
3,217
1,264
1,079
9,51
1,49
1,843
2,769
1,806
1,96
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
< 0,053
< 0,053
<0,053
<0,053
<0,053
0,002
0,066
0,062
<0,053
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
10,06
1,71
0,89
1,32
3,38
1,72
1,34
0,87
1,19
0,79
1
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
20,35
18,57
21,32
17,77
17,19
19,27
24,96
26,9
16,3
18,75
24,11
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
25,54
26,22
26,58
24,88
25,3
29,12
36,05
35,8
25,54
25,13
32,61
ORP (mV)
83
148
- 210
-120
31
117
1,5
11
29
30
-49
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
3,13
2,34
1,32
1,56
5,59
3,89
1,7
2,07
4,1
2,63
2,5
pH a 25°C
7,88
7,11
7,66
7,12
7,6
7,95
7,5
7,67
6,78
7,55
6,87
Sólidos suspensos totais (mg/L)
138
90
65,3
50
52
65,6
144
101,4
65,2
47,2
72
328
Sólidos totais (mg/L)
434
449
310
355
293
399
490
540
302
377
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
320
447
334
343
283
351
359
381
315
349
376
Surfactantes (mg MBAS/L)
5,905
6,76
2,847
2,17
1,891
2,877
1,596
1,699
2,205
3,919
0,818
Temperatura da amostra (°C)
16,63
21,45
22,76
20,37
17,77
17,07
17,54
18,87
23,68
21,3
19,05
Temperatura do ar (°C)
19
32
25
21
11
24
24,5
20
28,5
27
19
Turbidez (NTU)
91
65,2
64,8
50,2
81,9
75
104
101
52,3
40,1
133
0,069
0,118
Zinco total (mg Zn/L)
0,108
0,218
0,15
0,087
0,174
0,229
0,128
0,134
0,292
Tabela C4: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 4
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
TEGA 4
Set-12
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,708
0,592
0,399
0,448
1,027
5,194
0,225
0,154
0,407
0,13
Mai-14
0,74
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,007
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
0,01
0,05
0,16
0,074
0,01
0,06
0,09
0,611
0,02
0,11
0,08
Clorofila a (mg/m3)
< 0,05
17,8
8,9
<0,05
5,34
10,68
10,68
<0,05
5,34
16,02
26,7
Cobre total (mg Cu/L)
1,023
0,512
0,86
1,858
0,603
0,241
0,177
0,671
<0,023
0,107
0,557
5,40E+04
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
2,40E+06
1,60E+07
7,90E+04
1,30E+04
1,30E+04
9,20E+05
9,20E+05
1,30E+05
3,50E+05
1,30E+05
Condutividade (µS/cm a 20°C)
430
786
558
411
295
305
401
384
0,197
282
236
Cromo total (mg Cr/L)
1,509
1,429
1,523
3,894
0,455
0,389
0,166
0,927
<0,04
1,13
0,76
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
58,6
80,1
27,58
87,7
20,2
27,9
22,1
18,81
9,85
9,2
25,7
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
109
163
65
128
45
59
61
46
29
31
56
1,70E+04
Escherichia coli (NMP/100mL)
1,70E+05
1,10E+05
4,90E+04
4,60E+03
1,30E+03
5,40E+05
5,40E+05
7,90E+04
2,40E+05
7,90E+04
Fenol (µg/L)
<1
35,89
10,19
<1
<1
18,82
<1
22,63
11,21
<1
23,1
Fósforo total (mg P/L)
2,421
3,174
1,38
1,062
2,16
0,96
0,58
0,48
0,74
0,78
0,834
Níquel total (mg Ni/L)
0,409
0,805
0,63
1,967
0,471
0,21
<0,002
0,943
<0,053
0,248
0,396
Nitrato (NO3- mg/L)
4,33
0,894
4,27
12,59
12,38
7,31
1,58
6,73
1,77
2,3
2,96
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
13,38
19,53
12,79
11,94
7,76
12,34
15,25
13,59
5,43
8,15
8,64
12,12
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
18,16
24,72
16,06
15,94
11,52
18,3
15,81
18,58
7,88
9,51
ORP (mV)
155
83
123
129
175
175
157
1,72
209
168
127
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
4,5
3,73
3,77
5,65
9,58
5,62
5,42
7,67
7,5
9,65
6,55
pH a 25°C
7,98
7,31
7,85
7,24
7,84
7,82
7,51
7,6
7,15
7,57
6,9
Sólidos suspensos totais (mg/L)
37
54,54
29,5
192
22,4
227,5
30,8
13,2
12,8
10,4
30,4
Sólidos totais (mg/L)
282
537
334
336
202
483
230
285
120
163
171
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
280
504
357
267
192
199
261
250
128
183
153
Surfactantes (mg MBAS/L)
1,946
4,207
1,753
0,81
0,736
0,429
1,559
1,40
0,521
<0,252
0,78
Temperatura da amostra (°C)
16,68
24,5
21,45
18,5
14,85
15,37
16,84
16,86
24,75
20,97
16,76
Temperatura do ar (°C)
17
26
25
21
9
19
25
20
27
24
20
Turbidez (NTU)
40,5
40
17,3
18,5
30,8
383
26,9
17,2
11,5
5,7
23,9
0,044
0,116
Zinco total (mg Zn/L)
0,128
0,888
2,3
1,824
0,137
0,161
0,058
0,112
0,034
Tabela C5: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 5
Mai-14
TEGA 5
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,709
0,739
1,416
0,645
0,854
2,9
1,44
0,156
0,588
0,2
2,88
<0,118
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
0,154
0,017
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
<0, 01
0,06
0,3
0,087
0,02
0,24
0,18
0,149
0,394
0,49
0,04
42,72
Clorofila a (mg/m3)
<0,05
17,8
< 0,05
<0,05
5,34
<0,05
5,34
2,67
10,68
5,34
Cobre total (mg Cu/L)
1,112
0,384
0,336
0,6
0,301
0,18
0,236
0,305
0,266
0,648
0,246
2,40E+05
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
1,30E+04
2,20E+06
7,90E+04
1,10E+05
1,70E+05
5,40E+05
7,9E+5
1,10E+05
1,60E+06
2,40E+05
Condutividade (µS/cm a 20°C)
390
633
546
483
399
0,442
166
394
0,383
1
376
Cromo total (mg Cr/L)
0,686
0,555
0,634
0,804
0,699
0,393
0,345
0,237
<0,04
0,67
0,42
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
22,9
59,1
47,35
52,4
53,5
53,9
27,4
30,60
21,1
22,8
81,6
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
54
159
88
94
102
84
70
60
54
55
188
9,20E+04
Escherichia coli (NMP/100mL)
7,00E+03
3,50E+05
1,30E+04
4,90E+03
4,90E+04
5,40E+05
2,4E+5
7,90E+04
5,40E+05
7,00E+04
Fenol (µg/L)
<1
25,68
7,65
14,26
<1
<1
<1
8,92
1,05
<1
22,6
Fósforo total (mg P/L)
1,072
2,323
1,555
1,004
1,114
1,079
0,5
0,579
1,256
0,512
1,179
Níquel total (mg Ni/L)
0,591
0,326
0,324
0,877
0,329
0,222
0,23
0,389
0,093
0,292
0,229
Nitrato (NO3- mg/L)
14,29
0,89
0,41
2,45
9,48
3,31
1,4
2,47
1,271
3,8
2,04
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
7,1
18,16
12,79
14,22
12,2
16,08
11,09
10,82
11
11,82
9,76
15,47
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
10,65
24,31
12,94
18,91
16,49
22,19
14,7
14,28
12,5
12,09
ORP (mV)
155
21
128
117
160
195
212
128
189
157
21
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
9,3
2,06
1,52
4,79
8,48
6,2
5,98
5,75
6,06
7,62
6,4
pH a 25°C
8,19
7,04
7,74
7,29
7,86
7,98
7,32
7,55
7,19
7,55
6,85
Sólidos suspensos totais (mg/L)
38
45,8
56,3
35,6
31,2
85,5
107,3
18,4
18
24
50
285
Sólidos totais (mg/L)
308
420
303
294
164
355
341
290
199
249
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
253
405
350
314
260
287
260
256
249
1
244
Surfactantes (mg MBAS/L)
1,092
4,11
1,934
0,89
1,415
1,512
1,93
1,57
1,013
1,134
1,02
Temperatura da amostra (°C)
14,9
23,67
24,83
20,89
16,44
17,26
18,42
17,97
26,6
22,62
18,02
Temperatura do ar (°C)
13
29
31
23
8,2
20
21
23
33
25
20
Turbidez (NTU)
38
40,01
55,1
32,2
55,2
107
0,4
21,1
16,6
109
34,7
1,024
0,649
Zinco total (mg Zn/L)
0,819
0,544
1,26
0,497
0,445
0,326
0,365
0,599
<0,034
TEGA 6
Tabela C6: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 6
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Alumínio Total (mg Al/L)
0,339
0,899
0,274
0,635
0,649
0,821
0,208
0,085
0,299
0,2
Mai-14
0,26
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,015
<0,002
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
0,02
0,08
0,31
0,291
0,429
0,869
0,975
0,533
0,171
0,78
0,07
<0,05
Set-12
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Clorofila a (mg/m3)
2,67
< 0,05
< 0,05
0,05
5,34
2,67
5,34
<0,05
5,34
5,34
Cobre total (mg Cu/L)
0,959
0,649
0,676
0,914
1,042
1,041
1,962
1,012
0,29
0,525
0,534
7,90E+02
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
4,90E+05
1,10E+06
7,80E+03
3,30E+03
1,70E+04
7,90E+04
7,90E+04
9,20E+03
7,90E+03
4,90E+04
Condutividade (µS/cm a 20°C)
259
427
284
344
266
338
323
274
0,321
492
328
Cromo total (mg Cr/L)
0,175
0,265
0,144
0,15
0,131
0,179
<0,04
0,078
<0,04
0,36
0,07
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
13,9
58,9
8,86
16,6
19,9
38,6
13,98
18,86
10,9
7,1
13,7
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
35
67
32
33
40
63
61
34
33
35
41
170
Escherichia coli (NMP/100mL)
3,30E+05
7,00E+05
7,80E+02
7,80E+02
4,90E+03
4,90E+04
2,40E+04
4,50E+03
4,90E+03
1,10E+04
Fenol (µg/L)
<1
10,7
< 1,00
<1
2,83
17,81
<1
3,34
<1
<1
8,4
Fósforo total (mg P/L)
0,933
1,966
1,26
0,528
0,495
1,089
0,456
0,476
0,625
0,693
1,188
Níquel total (mg Ni/L)
0,309
0,823
0,4
0,418
0,392
0,235
0,538
0,468
0,17
0,809
0,486
Nitrato (NO3- mg/L)
3,89
0,56
1,915
3,95
6,79
2,25
0,43
0,69
2,464
2,57
2,27
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
8,19
16,11
6,25
8,81
8,46
9,98
10,4
10,54
8,42
10,87
13,66
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
10,65
20,48
7,39
11,66
10,66
14,28
13,87
12,48
11
11,41
15,75
ORP (mV)
184
123
152
125
149
151
183
155
171
207
140
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
12
6,31
8,02
10,3
11,48
10
9,8
10,61
8,2
10,43
9,84
pH a 25°C
8,76
7,82
8,21
7,89
8,02
8,6
7,98
8,17
7,67
7,85
7,49
Sólidos suspensos totais (mg/L)
11,2
27,5
< 10
<10
<10
16,8
18,8
13,6
<10
10
<10
Sólidos totais (mg/L)
174
300
153
200
207
228
209
207
188
295
188
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
168
297
184
224
173
220
210
178
208
320
213
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,644
1,771
0,486
0,1
1,077
1,035
2,29
0,846
0,308
0,627
0,252
Temperatura da amostra (°C)
19
22,86
20,76
19,77
15,31
17
17,42
17,84
24,8
21,24
18,5
Temperatura do ar (°C)
17
31
26
21
13,5
21
23
25
31
26
25
Turbidez (NTU)
10
27,6
4,5
11,2
18,9
25
8,6
11,3
6,6
4,4
7,9
0,617
0,916
Zinco total (mg Zn/L)
0,31
0,506
0,453
0,482
0,473
0,543
0,464
1,034
0,314
TEGA 7
Tabela C7: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 7
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Alumínio Total (mg Al/L)
0,568
1,393
0,587
0,431
1,124
1,507
0,872
0,195
0,299
0,31
Mai-14
0,68
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,011
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
< 0,01
0,08
0,16
0,095
<0,01
0,135
0,04
0,13
0,01
0,05
0,02
10,68
Set-12
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Clorofila a (mg/m3)
2,67
< 0,05
26,7
2,67
20,02
<0,05
10,68
<0,05
<0,05
5,34
Cobre total (mg Cu/L)
0,028
0,427
0,151
0,308
0,402
0,235
0,556
0,26
0,028
0,108
0,151
1,10E+05
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
1,70E+04
5,40E+04
1,70E+06
1,70E+04
1,30E+05
1,70E+05
1,30E+06
3,30E+04
2,80E+05
3,50E+05
Condutividade (µS/cm a 20°C)
357
535
450
391
459
401
432
430
0,289
259
413
Cromo total (mg Cr/L)
<0,04
0,531
0,247
0,273
0,634
0,23
0,485
0,138
0,055
0,13
0,17
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
18,15
51,4
24,15
18,25
28,8
39,3
12,1
25,88
16,1
14,9
24,4
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
73
119
47
54
59
64
138
55
32
41
60
7,90E+04
Escherichia coli (NMP/100mL)
1,40E+04
4,90E+04
3,30E+04
4,00E+03
9,30E+04
4,60E+04
2,10E+05
1,70E+04
1,10E+05
1,10E+05
Fenol (µg/L)
<1
23,39
<1
<1
5,88
3,34
<1
27,96
<1
<1
27
Fósforo total (mg P/L)
0,44
2,394
1,00
1,05
0,584
1,13
0,651
0,49
0,92
0,664
1,188
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
0,3
0,312
0,195
0,485
0,469
0,208
0,299
<0,053
0,149
0,176
Nitrato (NO3- mg/L)
0,87
0,75
0,71
2,21
1,9
7,52
0,66
1,76
2,171
1,32
1,77
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
6,28
16,11
11,089
11,94
14,28
12,76
14,14
12,2
8,42
6,66
12,82
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
6,55
20,62
12,51
12,08
16,35
19,36
22,6
14,42
9,78
7,74
17
ORP (mV)
197
105
17
107
166
196
185
121
146
191
139
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
11,35
8,46
7,15
9,91
10,04
9,75
8,17
10,3
8,88
10
9,13
pH a 25°C
8,64
7,5
8,17
7,76
8,22
8,27
7,69
8,1
7,38
7,65
7,35
Sólidos suspensos totais (mg/L)
< 10
58
19,2
21,6
37,2
29,6
126
16,8
<10
16
22
259
Sólidos totais (mg/L)
171
360
239
218
312
276
318
246
148
162
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
232
343
282
254
298
266
281
263
188
169
268
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,797
1,02
1,044
0,86
1,205
1,42
1,61
1,05
<0,252
0,847
1,111
Temperatura da amostra (°C)
14,37
23,78
26,39
20,61
17,91
17,7
20,18
18,5
21,81
21,42
18,72
Temperatura do ar (°C)
11
28
27
24,5
19
22
29
26
23
23
21
Turbidez (NTU)
173
34,1
14,6
21
79,5
39,4
85,6
14
3,3
12
18
0,29
0,49
Zinco total (mg Zn/L)
0,035
0,631
0,461
0,322
0,61
0,373
0,432
0,467
0,137
Tabela C8: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 8
TEGA 8
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,568
0,586
0,368
0,338
1,752
0,407
1,3
0,195
0,214
0,28
0,37
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,014
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
< 0,01
0,05
< 0,01
0,065
<0,01
<0,01
<0,01
0,13
<0,01
0,04
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
2,67
26,7
58,74
<0,05
40,05
<0,05
16,02
<0,05
5,34
<0,05
26,7
Cobre total (mg Cu/L)
0,028
< 0,023
0,027
<0,023
0,072
0,048
<0,023
0,26
<0,023
0,129
<0,023
5,40E+04
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
1,70E+04
2,20E+05
7,80E+03
1,30E+04
3,30E+06
7,90E+03
4,90E+04
3,30E+04
9,20E+03
1,10E+05
Condutividade (µS/cm a 20°C)
264
514
491
402
396
333
469
430
0,246
286
377
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,04
0,078
<0,04
<0,04
0,096
<0,04
<0,04
0,138
0,062
0,34
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
18,15
22,3
20,58
17,5
96
10,1
8,7
25,88
10
12
29,2
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
73
55
70
39
222
20
50
55
21
47
62
1,70E+04
Escherichia coli (NMP/100mL)
1,40E+04
7,00E+04
1,30E+03
3,30E+03
7,90E+05
7,00E+03
7,90E+03
1,70E+04
4,00E+02
7,90E+04
Fenol (µg/L)
<1
14,76
<1
7,65
<1
<1
<1
27,96
25,68
<1
48
Fósforo total (mg P/L)
0,44
2,618
1,11
0,39
1,97
0,504
0,401
0,49
0,55
0,646
1,006
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
< 0,053
< 0,053
<0,053
0,057
0,089
0,259
0,299
<0,053
0,172
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
0,87
0,61
17,14
0,87
1,15
1,61
0,6
1,76
0,377
20,25
0,49
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
6,28
15,02
9,52
6,54
13,59
7,21
13,73
12,2
5,43
6,79
13,10
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
6,55
17,89
13,79
7,82
15,98
10,68
14,97
14,42
6,38
8,02
13,27
ORP (mV)
103
94
- 11
-10
-1
84
-2
121
0
202,00
-112
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
5,54
3,59
2,83
2,45
3,07
2,85
2,17
10,3
4,2
10,41
2,42
pH a 25°C
7,78
7,09
7,38
6,91
7,78
7,51
7,14
8,1
6,69
7,79
6,8
Sólidos suspensos totais (mg/L)
< 10
25,6
62,4
<10
375
<10
18
16,8
11,5
12,4
43,6
Sólidos totais (mg/L)
171
340
277
237
773
207
244
246
140
179
226
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
172
329
319
261
249
215
305
263
160
186
246
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,797
2,188
1,558
1,06
0,601
1,299
1,4
1,05
<0,252
0,414
1,48
Temperatura da amostra (°C)
14,12
22,9
26,14
21,05
17,37
18,08
21,99
18,5
20,64
21,66
18,88
Temperatura do ar (°C)
12
27
30
19
19
23
32
26
29
22
24
Turbidez (NTU)
3
19,9
6,3
2,1
8
0,4
2,6
14
2,6
11,2
10,3
0,38
0,121
Zinco total (mg Zn/L)
0,035
0,058
0,07
0,062
0,533
0,079
<0,034
0,467
0,141
TEGA 9
Tabela C9: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 9
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Alumínio Total (mg Al/L)
0,381
1,045
0,488
0,409
0,584
0,979
0,3
0,16
0,183
0,28
Mai-14
0,72
Chumbo Total (mg Pb/L)
<0,118
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,015
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
<0,01
0,06
0,042
0,076
<0,01
0,106
0,03
0,11
<0,01
0,04
0,02
Clorofila a (mg/m3)
2,67
17,8
< 0,05
7,63
5,34
<0,05
16,02
18,69
5,34
<0,05
8,01
Cobre total (mg Cu/L)
0,148
0,322
0,134
0,463
0,312
0,183
0,335
0,164
0,045
0,129
0,177
2,80E+05
Set-12
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
7,90E+04
1,10E+04
1,70E+05
3,30E+04
1,70E+05
4,90E+04
2,40E+05
4,60E+04
4,60E+04
1,10E+05
Condutividade (µS/cm a 20°C)
297
530
500
336
500
298
383
402
0,289
286
325
Cromo total (mg Cr/L)
0,297
0,304
0,141
0,179
0,411
0,24
0,688
0,07
0,066
0,34
0,19
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
11,2
36,9
23,5
5,21
20,23
21,7
23,1
18,77
12,2
12
33,2
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
33
67
48
31
49
36
130
42
29
47
56
Escherichia coli (NMP/100mL)
7,00E+04
4,90E+04
1,30E+05
7,90E+03
1,30E+05
2,60E+04
3,30E+04
3,30E+04
1,70E+04
7,90E+04
2,20E+05
Fenol (µg/L)
<1
<1
12,22
1,05
<1
10,45
<1
12,22
10,45
<1
<1
Fósforo total (mg P/L)
0,865
2,243
1,78
0,51
0,939
0,603
0,682
0,34
0,85
0,646
0,408
Níquel total (mg Ni/L)
0,18
0,324
0,203
0,27
0,349
0,198
0,311
0,263
<0,053
0,172
0,192
Nitrato (NO3- mg/L)
8,03
1,29
1,25
13,31
1,84
9,57
1,33
2,61
4,848
20,25
10,64
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
6,28
15,84
11,089
7,38
15,53
6,66
11,09
10,4
7,06
6,79
8,92
11,85
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
8,88
22,12
11,942
7,96
16,25
10,26
16,36
14,70
8,56
8,02
ORP (mV)
195
119
117
146
140
216
195
154
200
202,00
179
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
12,51
9,39
7,86
10,78
10,21
10,98
9,04
11
10,06
10,41
10,46
pH a 25°C
8,79
7,73
8,39
7,54
8,37
8,27
7,79
8,36
7,48
7,79
7,46
Sólidos suspensos totais (mg/L)
14
54,8
12
12,6
16,4
17,4
104
18
<10
12,4
43,2
Sólidos totais (mg/L)
210
335
265
214
281
210
312
239
167
179
246
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
193
324
325
218
325
194
249
261
188
186
211
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,753
0,944
0,862
0,54
1,156
<0,252
0,71
0,62
<0,252
0,414
<0,252
Temperatura da amostra (°C)
13,42
22,47
20,06
20,08
17,69
16,41
19,53
19,95
22,47
21,66
17,41
Temperatura do ar (°C)
13
26
28
23
19
22
28
26,2
30
22
19
Turbidez (NTU)
15
30,3
10,5
12,3
14,4
15,8
63,5
11
2,3
11,2
37,9
0,38
0,377
Zinco total (mg Zn/L)
0,314
0,395
0,341
0,282
0,37
0,3
0,579
0,367
0,089
Tabela C10: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 10
TEGA 10
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,532
0,34
0,35
1,112
0,352
0,544
0,144
0,08
0,132
0,27
0,24
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,007
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
< 0,01
0,05
< 0,01
<0,01
<0,01
0,06
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
2,67
< 0,05
< 0,05
<0,05
5,34
<0,05
5,34
2,67
5,34
<0,05
2,64
Cobre total (mg Cu/L)
0,03
0,035
0,023
0,122
0,037
0,051
0,023
<0,023
0,024
<0,023
<0,023
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
2,40E+06
4,90E+02
7,80E+02
1,30E+02
7,90E+02
1,70E+05
9,30E+02
1,70E+04
4,00E+02
7,90E+02
2,80E+04
Condutividade (µS/cm a 20°C)
51
124
107
57
127
54
69
90
0,105
81
0,086
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,04
< 0,04
0,164
<0,04
0,112
<0,04
1,38
0,124
<0,04
<0,04
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
2,36
2
3,2
1
1,52
5,58
1,63
8,2
1,77
2,1
3,1
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
12
11
36
6
26
16
7
21
10
9
11
Escherichia coli (NMP/100mL)
3,50E+04
4,00E+01
4,50E+02
4,50E+01
4,90E+02
1,30E+05
7,80E+02
7,90E+03
7,90E+02
7,00E+02
1,30E+04
Fenol (µg/L)
<1
36,85
<1
<1
<1
<1
<1
17,56
14,26
<1
<1
Fósforo total (mg P/L)
0,059
0,129
0,17
0,04
0,51
0,316
0,145
0,21
0,17
0,15
0,087
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
< 0,053
0,053
<0,053
<0,053
<0,053
0,032
<0,053
<0,053
<0,053
0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
3,4
21,93
14,86
8,24
23,98
6,89
8,297
3,94
11,87
11,98
14,99
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
0,282
0,02
0,16
<0,02
0,62
0,11
0,54
1,68
0,14
<3
0,12
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
0,686
1,13
0,429
<0,2
1,87
0,62
0,88
2,23
0,51
<2,8
0,24
ORP (mV)
270
133
141
140
2,72
268
226
194
273
0,4
293
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
13,22
12,05
8,44
11,48
12,28
11,25
11,17
11,85
10,33
346
12,22
pH a 25°C
8,19
7,5
6,23
6,37
7,53
7,66
6,83
7,65
7,19
11,89
6,81
Sólidos suspensos totais (mg/L)
< 10
< 10
< 10
<10
<10
<10
<10
<10
<10
7,58
10
Sólidos totais (mg/L)
75
99
97
60
100
62
43
82
86
<10
89
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
33
79
70
37
80
36
45
58
68
80
56
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,159
0,111
0,078
0,08
0,098
<0,252
<0,252
0,29
<0,252
<0,252
0,252
Temperatura da amostra (°C)
10,75
19,07
21,11
17,6
15,22
14,09
16,92
16,94
21,42
19,44
13,37
Temperatura do ar (°C)
11
25
26
19
19
21
24
24
26
21
17
Turbidez (NTU)
4,3
0,5
1,1
1,4
0
2,1
0
2,3
0
0,9
1,6
Zinco total (mg Zn/L)
< 0,034
0,094
0,039
0,055
0,048
0,087
<0,034
0,088
<0,034
<0,034
0,034
Tabela C11: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 11
TEGA 11
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,423
0,601
0,446
0,531
0,524
0,108
0,164
0,141
0,431
0,19
0,3
Chumbo Total (mg Pb/L)
<0,118
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,01
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
<0,01
0,05
< 0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
0,01
Clorofila a (mg/m3)
2,67
8,9
10,68
<0,05
5,34
<0,05
10,68
<0,05
<0,05
5,34
5,34
Cobre total (mg Cu/L)
0,053
0,047
0,083
0,048
0,101
0,067
0,052
0,05
<0,023
0,071
0,044
9,20E+04
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
7,90E+03
3,30E+04
1,70E+03
7,90E+02
7,90E+02
7,00E+03
2,20E+03
7,90E+03
1300
2,70E+03
Condutividade (µS/cm a 20°C)
149
347
385
164
334
159
236
246
278
262
218
Cromo total (mg Cr/L)
0,05
< 0,04
0,341
<0,04
<0,04
0,057
<0,04
0,14
<0,04
0,06
0,08
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
5,68
18,1
21,22
3,37
6,63
5,38
6,21
7,66
4,2
5,2
19
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
21
70
63
12
26
17
21
21
16
19
35
Escherichia coli (NMP/100mL)
4,90E+03
3,30E+03
1,10E+03
4,50E+01
4,90E+02
3,10E+03
7,80E+02
2,30E+03
780
2,20E+03
2,80E+04
Fenol (µg/L)
<1
1,56
10,96
<1
<1
<1
<1
8,16
20,6
<1
<1
Fósforo total (mg P/L)
0,399
1,18
1,02
0,35
0,51
0,271
0,287
0,29
0,50
0,497
0,408
Níquel total (mg Ni/L)
<0,053
0,094
0,112
<0,053
0,145
0,077
0,002
0,097
<0,053
0,065
0,103
Nitrato (NO3- mg/L)
8,14
30,59
26,03
14,97
30,3
10,21
10,3
12,54
28,96
21,14
21,03
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
0,756
<5
3,507
1,76
5,33
2,17
4,29
5,5
0,25
<3
3,9
5,16
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
0,895
5,74
4,03
2,24
5,97
2,65
6,1
6,55
0,4
<2,8
ORP (mV)
231
125
172
194
240
200
239
220
181
2,06
207
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
13,72
10,33
8,39
13,18
11,4
12,93
10,92
11,1
11,62
313
10,85
pH a 25°C
8,33
7,54
7,92
6,65
7,79
7,88
7,51
7,64
7,88
10,55
7,1
Sólidos suspensos totais (mg/L)
<10
< 10
< 10
<10
<10
10,2
<10
<10
<10
7,42
14,4
Sólidos totais (mg/L)
134
230
234
135
222
144
153
159
188
<10
180
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
97
226
250
107
217
104
154
160
269
301
142
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,426
0,115
0,151
0,15
0,218
0,481
<0,252
0,26
<0,252
<0,252
<0,252
Temperatura da amostra (°C)
10,72
21,75
24,62
18
16,72
14,32
18,53
18,6
26,53
21,04
15,25
Temperatura do ar (°C)
12
33,5
28,5
26,5
19
32
28
31
24
23
Turbidez (NTU)
6
3,5
5,8
1,2
4,6
0
1,3
2,7
2,1
13
0,178
0,126
Zinco total (mg Zn/L)
0,112
0,109
0,175
0,103
0,166
5,7
0,137
0,05
0,143
<0,034
Tabela C12: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 12
TEGA 12
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,455
0,296
0,708
0,653
0,423
0,769
0,142
0,178
0,382
0,34
0,51
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<118
0,016
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
< 0,01
0,06
< 0,01
<0,01
<0,01
0,06
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
0,02
Clorofila a (mg/m3)
32,04
< 0,05
5,34
<0,05
72,09
<0,05
5,34
2,67
<0,05
8,01
5,34
Cobre total (mg Cu/L)
0,031
0,032
0,041
0,033
0,091
0,067
<0,023
<0,023
<0,023
0,05
0,028
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
3,50E+03
4,90E+02
2,30E+02
3,40E+02
4,90E+03
3,50E+03
1,30E+03
1,70E+04
930
1,70E+03
3,50E+05
Condutividade (µS/cm a 20°C)
85
307
277
104
227
112
140
163
178
173
248
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,04
< 0,04
< 0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
0,04
<0,04
<0,04
0,06
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
1,6
3,3
5,48
<1
5,07
2,18
1,94
4,49
<1
3,5
17,1
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
12
12
21
6
16
11
12
14
6
7
33
Escherichia coli (NMP/100mL)
3,30E+02
7,80E+01
1,30E+02
<1,8
7,90E+02
2,40E+03
2,00E+02
1,30E+03
200
1,70E+03
3,50E+05
Fenol (µg/L)
<1
<1
<1
3,34
<1
<1
<1
11,72
24,16
<1
11,2
Fósforo total (mg P/L)
0,204
0,754
0,67
1,00
0,44
0,210
0,208
0,25
0,31
0,20
0,294
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
0,075
0,078
<0,053
0,151
<0,053
0,015
0,09
<0,053
<0,053
0,08
Nitrato (NO3- mg/L)
10,08
41,53
35,72
13,83
34,75
12,07
16,45
16,00
20,58
20,6
24,72
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
3,82
0,16
0,17
0,02
<0,02
0,46
0,64
0,32
<0,02
<3,00
3,07
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
4,01
2,78
0,77
0,2
<0,2
0,78
1,37
0,33
0,25
<2,80
4,46
ORP (mV)
307
118
152
183
328
2,64
275
216
280
300
233
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
14,47
14,65
9,98
13,19
12,8
12,55
11,76
13,45
12,6
11,88
12,42
pH a 25°C
7,87
7,53
8,28
6,47
7,19
7,38
6,97
7,45
7,54
7,37
7,15
Sólidos suspensos totais (mg/L)
< 10
< 10
< 10
<10
10,8
<10
<10
<10
<10
<10,0
13,6
Sólidos totais (mg/L)
97
211
193
102,2
191
101
118
134
134
143
207
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
55
199
180
68
148
66
91
106
116
113
161
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,058
0,099
0,09
0,095
0,207
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
Temperatura da amostra (°C)
10,54
20,77
22,63
17,06
16,85
13,74
16,82
16,56
24,5
20,2
15
Temperatura do ar (°C)
11
32
24
22
19
23
24
31
25
17
Turbidez (NTU)
4,1
1,7
2,5
3,6
11,8
2,3
0
6,4
5,3
4,3
9,3
Zinco total (mg Zn/L)
0,036
0,074
0,106
0,155
0,167
0,103
<0,034
0,107
0,034
0,052
0,146
Tabela C13: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Pinhal, Ponto 1
PINHAL 1
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,395
0,58
0,683
1,034
10,975
0,884
0,939
0,939
1,064
0,45
0,42
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,018
0,018
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
< 0,01
<0,01
0,17
0,08
<0,01
0,05
<0,01
<0,01
0,03
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
< 0,05
2,67
<0,05
<0,05
44,5
5,34
8,90
8,90
5,34
<0,05
<0,05
Cobre total (mg Cu/L)
0,112
0,056
0,161
0,089
0,435
0,221
0,110
0,110
<0,023
<0,023
<0,023
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
2,80E+05
4,90E+03
3,5E+05
9,20E+05
9,20E+05
9,20E+05
1,60E+06
1,60E+06
3,50E+05
1,60E+06
5.40E+05
Condutividade (µS/cm a 20°C)
389
374
401
376
3170
334
395
395
0,343
284
0,375
Cromo total (mg Cr/L)
0,05
<0,04
<0,04
<0,04
0,359
0,251
<0,04
<0,04
<0,04
0,08
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
55,6
5,3
26,85
24,39
281
43,4
79,3
79,3
27,05
13,3
29,3
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
72
25
48
63
729
76
128
128
49
53
64
Escherichia coli (NMP/100mL)
2,20E+05
2,30E+03
3,5E+05
3,50E+05
9,20E+05
5,40E+05
9,20E+05
9,20E+05
9,20E+04
1,60E+06
5.40E+05
Fenol (µg/L)
2,58
<1
<1
3,34
<1
5,12
17,3
17,3
<1
14
11,7
Fósforo total (mg P/L)
20,81
1,144
1,858
1,69
5,688
0,871
1,809
1,809
0,89
0,55
0,565
Níquel total (mg Ni/L)
1,443
<0,053
0,076
<0,053
0,294
0,075
0,127
0,127
<0,053
0,055
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
7,23
38,91
0,178
3,74
1,5
10,83
1,3
1,3
6,28
9,41
1,41
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
13,66
4,093
14,64
12,23
16,78
9,43
18,3
18,3
9,78
7,61
19,25
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
19,53
6,168
16,63
14,5
48,19
13,59
24,13
24,13
11,55
7,74
23,69
ORP (mV)
185
85
185
135
1,65
172
192
192
245
196
158.00
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
10,93
9,8
11,14
10,22
8,9
10,12
8,38
8,38
10,05
9,91
9,91
pH a 25°C
8,44
7,73
7,66
8,34
7,83
8,13
7,58
7,58
7,29
7,72
7,35
Sólidos suspensos totais (mg/L)
18,4
17
16
24
792
30,8
72,8
72,8
19,6
15,2
17,6
Sólidos totais (mg/L)
264
239
196
227
1035
258
269
269
200
181
200
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
253
237
260
244
206
217
257
257
223
185
244
Surfactantes (mg MBAS/L)
1,755
0,107
1,011
1,43
0,245
2,04
1,996
1,996
1,013
1,086
1,046
Temperatura da amostra (°C)
14,28
21,62
23
20,08
18,77
14,8
18,43
18,43
24,28
20,73
17,65
Temperatura do ar (°C)
9,9
29
30
19,5
21
13
27
27
27
24
23
Turbidez (NTU)
19,7
13
14,1
16,9
192
41,7
40,6
40,6
35,2
18,1
12,30
Zinco total (mg Zn/L)
0,265
0,077
0,184
0,139
3,11
1,041
0,274
0,274
0,057
0,224
0,056
Mai-14
0,42
<0,118
<0,01
<0,05
<0,023
5,40E+05
375
<0,04
29,3
64
5,40E+05
11,7
0,565
<0,053
1,41
19,25
23,69
158
9,91
7,35
17,6
200
244
1,046
17,65
23
12,30
0,056
Tabela C14: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Pinhal, Ponto 2
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
PINHAL 2
Set-12
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,42
0,587
0,588
0,46
2,626
0,698
0,084
0,084
0,52
0,32
Chumbo Total (mg Pb/L)
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,01
0,01
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
<0,01
<0,01
<0,01
0,05
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
5,34
8,9
<0,05
5,34
<0,05
8,01
<0,05
<0,05
5,34
<0,05
Cobre total (mg Cu/L)
0,034
0,076
0,070
0,041
0,146
0,059
<0,023
<0,023
<0,023
<0,023
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
1,30E+04
7,00E+04
3,5E+04
7,90E+03
1,60E+07
2,40E+05
1,70E+04
1,70E+04
2,40E+04
4,50E+05
Condutividade (µS/cm a 20°C)
164
369
285
205
350
169
231
231
204
166
Cromo total (mg Cr/L)
<0,04
<0,04
0,06
<0,04
0,183
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
4,67
11,9
15,31
6,19
118
10,1
13,5
13,5
7,02
7,4
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
12
41
36
22
308
23
25
25
16
12
Escherichia coli (NMP/100mL)
7,00E+03
4,90E+04
1,7E+04
2,70E+03
1,60E+07
2,40E+05
1,30E+04
1,30E+04
2,40E+04
3,50E+05
Fenol (µg/L)
<1
<1
6,64
<1
<1
<1
15,27
15,27
<1
24,4
Fósforo total (mg P/L)
0,72
1,913
1,465
0,514
2,097
0,273
0,557
0,557
0,413
0,477
Níquel total (mg Ni/L)
<0,053
0,087
<0,053
<0,053
0,098
<0,053
0,016
0,016
<0,053
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
10,3
8,14
5,63
11,76
1,56
12,49
6,17
6,17
15,11
12,2
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
4,72
12,7
9,10
6,25
12,62
4,4
8,87
8,87
2,46
3,53
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
5,74
15,57
10,95
6,54
24,45
6,38
9,98
9,98
3,01
3,8
ORP (mV)
255
139
162
227
65
230
245
245
323
294
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
13,34
11,17
8,90
11,46
8,82
10,82
9,83
9,83
11,37
10,06
pH a 25°C
8,4
7,64
7,94
7,78
7,83
7,97
7,65
7,65
6,98
7,41
Sólidos suspensos totais (mg/L)
10,8
39
14
<10
228
<10
<10
<10
<10
<10
Sólidos totais (mg/L)
111
249
169
142
406
136
122
122
123
115
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
106
246
185
133
227
110
150
150
133
109
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,361
0,478
0,296
0,27
1,283
0,271
0,34
0,34
<0,252
<0,252
Temperatura da amostra (°C)
12,54
18,97
18,93
16,95
17,02
13,1
16,63
16,63
22,91
20,72
Temperatura do ar (°C)
11
28
36
18
20
16
26
26
30
20,8
Turbidez (NTU)
6,3
8,5
6,9
2,5
766
4
0
0
7,3
12,5
Zinco total (mg Zn/L)
0,107
0,13
0,144
0,097
0,991
0,164
0,038
0,038
<0,034
0,08
Mai-14
0,29
<0,118
<0,01
<0,05
<0,023
1,10E+05
273
<0,04
8,6
32
1,10E+05
39,9
0,388
<0,053
9,64
11,01
12,12
198
10,68
7,27
<10
180
160
<0,252
14,78
24
2,90
0,053
Tabela C15: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Pinhal, Ponto 3
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
PINHAL 3
Set-12
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,41
0,681
0,602
0,522
0,247
1,19
0,141
0,141
0,972
0,96
0,43
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
<0,118
<0,118
0,118
<0,118
<0,118
0,011
0,011
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
< 0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
8,01
<0,05
<0,05
<0,05
2,67
<0,05
5,34
5,34
5,34
5,34
2,67
Cobre total (mg Cu/L)
< 0,023
0,048
0,027
0,034
0,039
0,082
<0,023
<0,023
<0,023
0,06
<0,023
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
1,10E+04
3,50E+05
3,3E+03
5,40E+04
3,30E+04
1,70E+04
1,70E+04
1,70E+04
4,90E+03
4,90E+04
3,50E+04
Condutividade (µS/cm a 20°C)
147
300
270
195
295
90
188
188
144
88
238
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
3,71
25,1
10,96
3,69
8,7
4,44
9,59
9,59
4,65
6,3
8,8
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
9
66
27
6
29
15
18
18
14
22
25
Escherichia coli (NMP/100mL)
4,60E+03
1,70E+05
7,8E+02
3,50E+04
1,70E+04
1,30E+04
1,30E+04
1,30E+04
4,90E+03
3,30E+04
2,20E+04
Fenol (µg/L)
<1
33,04
<1
5,88
5,62
26,69
2,83
2,83
<1
17,6
10,2
Fósforo total (mg P/L)
0,475
2,13
0,897
0,473
0,191
0,134
0,452
0,452
0,295
0,397
0,281
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
< 0,053
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
0,014
0,014
<0,053
<0,010
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
9,62
0,85
24,32
22,53
28,54
10,1
12,43
12,43
19,8
9,41
30,64
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
3,21
13,66
4,51
0,63
6,1
0,96
4,6
4,6
0,19
<3
3,62
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
3,3
14,34
4,93
0,66
6,82
1,24
5,55
5,55
0,45
<2,80
4,18
ORP (mV)
266
172
201
182
247
213
276
276
330
315
209
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
12,89
11,43
8,7
12,23
11,3
12,32
11
11
12,91
10,73
11,10
pH a 25°C
7,99
7,26
7,84
7,93
7,82
7,90
7,44
7,44
6,78
7,44
6,95
Sólidos suspensos totais (mg/L)
< 10
63
<10
<10
<10
<10
<10
<10
14
26,8
<10
Sólidos totais (mg/L)
108
197
174
156
187
100
124
124
132
111
171
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
95
191
176
127
192
59
127
127
94
57
155
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,462
0,317
0,240
0,5
0,188
<0,252
0,29
0,29
<0,252
<0,0252
<0,252
Temperatura da amostra (°C)
13,4
19,99
21,12
17,13
16,38
12,47
16,82
16,82
23,61
21,25
15,64
Temperatura do ar (°C)
10,2
27
25
20
19
16
26
26
27
25
20
Turbidez (NTU)
3,7
3,3
2,9
2,6
2,8
6,5
0
0
31,8
32,9
2,10
Zinco total (mg Zn/L)
0,065
0,127
0,108
0,089
0,059
0,102
0,061
0,061
0,05
0,102
0,060
Tabela C16: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Pinhal, Ponto 4
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
PINHAL 4
Set-12
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,46
0,493
0,670
0,699
0,542
1,71
0,215
0,215
3,7
2,34
0,17
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
<0,118
<0,118
0,118
<0,118
<0,118
0,013
0,013
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
< 0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
2,67
<0,05
2,67
<0,05
5,34
3,34
<0,05
<0,05
5,34
21,36
2,67
Cobre total (mg Cu/L)
< 0,023
0,029
0,141
0,027
0,049
0,108
<0,023
<0,023
<0,023
0,067
<0,023
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
7,90E+03
2,40E+05
2,3E+03
1,60E+05
7,90E+04
4,90E+04
1,70E+04
1,70E+04
3,30E+04
1,70E+05
1,10E+04
Condutividade (µS/cm a 20°C)
131
285
218
171
249
74
155
155
109
102
184
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
0,12
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
4,09
3,46
4,20
3,62
4,98
1,61
4,74
4,74
8,33
40,9
5,9
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
12
17
12
12
22
<5
14
14
23
106
18
Escherichia coli (NMP/100mL)
4,60E+03
3,30E+03
4,5E+02
4,90E+03
4,90E+04
7,00E+03
3,30E+03
3,30E+03
1,70E+04
1,10E+05
1,10E+04
Fenol (µg/L)
<1
<1
<1
7,4
2,07
24,92
<1
<1
<1
18,1
4,4
Fósforo total (mg P/L)
0,4
0,885
0,675
0,38
0,107
0,126
0,398
0,398
0,49
1,07
0,194
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
0,019
0,019
<0,053
<0,053
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
10,99
49,46
29,68
24,5
38,99
8,34
17,23
17,23
18,35
9,08
36,22
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
0,91
0,044
0,11
0,04
<0,02
0,34
1,92
1,92
0,14
1,33
0,31
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
1,16
1,073
0,78
0,41
1,41
0,62
2,63
2,63
0,61
5,43
1,05
ORP (mV)
320
152
200
226
299
362
317
317
384
290
273
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
12,06
12,99
9,30
12,64
12,72
12,14
10,88
10,88
11,9
10,75
11,88
pH a 25°C
7,61
7,45
7,80
7,81
7,14
7,31
6,95
6,95
6,23
7,24
7,04
Sólidos suspensos totais (mg/L)
< 10
15
<10
<10
10,6
<10
<10
<10
41,2
189
<10
Sólidos totais (mg/L)
105
209
154
142
210
108
108
108
232
287
168
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
85
185
142
111
162
48
101
101
71
66
120
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,349
0,082
0,147
0,21
0,293
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
Temperatura da amostra (°C)
14,29
21,02
20,42
19
15,43
13,25
16,84
16,84
23,07
21,8
15,18
Temperatura do ar (°C)
11
28
25,5
18
18
23
23
29
25,8
21
Turbidez (NTU)
3,9
2,3
2,8
2,4
23,3
9,5
0
0
190
165
2,10
Zinco total (mg Zn/L)
0,05
<0,034
0,196
0,068
0,079
0,175
<0,034
<0,034
0,035
0,587
0,053
Tabela C17: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Piaí, Ponto 1
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
PIAÍ 1
Set-12
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,83
0,405
0,521
0,507
0,366
1,023
0,824
0,244
0,638
0,27
0,1
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,013
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
< 0,01
< 0,01
<0,01
<0,01
<0,01
0,05
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
5,34
< 0,05
5,34
2,67
<0,05
29,37
5,34
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
Cobre total (mg Cu/L)
<0,023
< 0,023
< 0,023
<0,023
0,073
0,064
<0,023
<0,023
<0,023
<0,023
<0,023
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
7,80E+01
7,80E+01
4,50E+02
3,30E+02
4,50E+01
6,80E+02
1,10E+02
1,70E+03
3,30E+02
1,30E+02
170
Condutividade (µS/cm a 20°C)
21
34
32
25
27
21
25
24
32
28
25
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,04
< 0,04
< 0,04
<0,04
<0,04
0,059
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
3,18
2,13
<1
1,47
<1
<1
<1
<1
1,4
10,5
<1
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
10
7
<5
7
<5
<5
7
5
6
221
5
Escherichia coli (NMP/100mL)
4,50E+01
4,50E+01
1,10E+02
7,80E+01
2,00E+01
4,00E+02
1,10E+02
1,30E+02
2,30E+02
1,30E+02
110
Fenol (µg/L)
<1
30,76
<1
<1
<1
5,37
<1
4,86
10,7
<1
<1
Fósforo total (mg P/L)
0,075
0,039
0,02
<0,01
<0,01
0,018
0,035
0,025
0,06
<0,010
<0,01
<0,053
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
< 0,053
< 0,053
<0,053
<0,053
<0,053
0,004
<0,053
<0,053
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
0,75
0,52
0,19
1,045
1,68
1,18
1,12
0,86
0,93
0,77
0,83
<0,02
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
< 0,02
< 0,02
0,074
<0,02
<0,02
<0,02
<0,02
0,12
<0,02
<3,00
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
0,22
18,98
0,24
<0,2
<0,2
<0,2
<0,2
1,24
<0,2
<2,80
0,2
ORP (mV)
390
10,9
202
191
248
320
325
230
331
305,00
299
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
12,01
11,21
9,15
11,6
11,68
12,13
10,01
12,4
12,17
11,80
13,21
pH a 25°C
6,15
7,67
7,29
7,76
7,86
7,49
6,85
7,25
6,79
6,87
6,79
Sólidos suspensos totais (mg/L)
< 10
< 10
< 10
<10
<10
<10
<10
<10
<10
<10,0
<10
Sólidos totais (mg/L)
< 10
39
45
46
41
60
51
26
20
38
59
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
14
22
21
16
18
13
16
16
19
16
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,038
0,054
0,074
0,09
0,065
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
Temperatura da amostra (°C)
15,25
19,6
20,41
16,26
14,02
12,61
16,95
15,88
23,54
19,32
13,57
Temperatura do ar (°C)
27
36
28
24
18
18
25
22,5
34
28
21
Turbidez (NTU)
6,3
1,2
1,9
2,6
0,3
5,2
0
1
6,1
2,20
3,6
Zinco total (mg Zn/L)
< 0,034
< 0,034
0,045
<0,034
<0,034
<0,034
<0,034
0,216
<0,034
<0,034
<0,034
Tabela C18: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Piaí, Ponto 2
PIAÍ 2
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,85
0,5
0,74
0,652
0,373
1,329
0,013
0,168
0,788
0,17
0,44
Chumbo Total (mg Pb/L)
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
<0,018
0,01
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
<0,01
<0,01
<0,01
<0,1
<0,1
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
3,81
2,67
0,05
2,67
<0,05
10,01
5,34
2,67
<0,05
<0,05
<0,05
Cobre total (mg Cu/L)
<0,023
<0,023
0,101
<0,023
0,041
0,091
<0,023
<0,023
<0,023
<0,023
0,03
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
1,30E+02
2,00E+01
1,10E+02
4,50E+01
2,00E+01
1,30E+03
45
130
2,20E+02
68
490
Condutividade (µS/cm a 20°C)
29
44
40
33
37
32
32
0,031
40
37
33
Cromo total (mg Cr/L)
<0,04
<0,04
<0,056
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
2,07
4,1
1
<1
<1
1,11
<1
<1
2,56
6,6
3,1
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
10
18
7
<5
8
<5
5
<5
9
28
11
Escherichia coli (NMP/100mL)
4,50E+01
<1,8
<1,8
4,50E+01
2,00E+01
6,80E+02
<1,8
78
1,30E+02
20
170
Fenol (µg/L)
<1
5,12
<1
1
<1
35,33
<1
8,92
<1
<1
<1
Fósforo total (mg P/L)
0,09
0,047
0,02
<0,01
<0,01
0,04
0,049
0,015
0,04
<0,010
0,136
<0,053
Níquel total (mg Ni/L)
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
<0,002
<0,053
<0,053
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
1,71
0,2
0,74
1,33
2,29
2,23
2,23
1,53
1,55
1,3
1,81
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
<0,02
<0,02
0,15
<0,02
<0,02
0,3
<0,02
<0,02
<0,02
0,17
<0,02
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
0,18
< 0,2
0,2
<0,2
<0,2
0,38
<0,2
<0,2
<0,2
0,43
0,25
ORP (mV)
301
99
190
194
256
291
328
246
327
292
250
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
12,74
11,86
8,84
11,7
12,8
11,92
10,82
13,59
12,63
12,12
13,55
pH a 25°C
6,33
8,04
7,23
7,27
8,13
7,62
6,84
7,49
7,16
7,41
7,31
Sólidos suspensos totais (mg/L)
<10
<10
<10
<10
<10
<10
<10
<10
<10
<10
<10
Sólidos totais (mg/L)
45
36
48
56
54
67
54
52
35
50
62
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
19
29
26
21
24
21
21
20
26
24
22
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,022
0,082
0,026
0,08
0,068
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
Temperatura da amostra (°C)
15,21
21
21,34
16,51
14,39
11,55
17,58
16,63
23,45
20,15
14,75
Temperatura do ar (°C)
23
29
33
23
20
15
23
24
28
26
22
Turbidez (NTU)
5,9
1,2
1,4
3,6
0,5
7,2
0
0,5
17,7
2,2
3,9
Zinco total (mg Zn/L)
<0,034
0,048
0,187
0,038
<0,034
0,076
<0,034
0,092
<0,034
<0,034
<0,034
Tabela C19: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Piaí, Ponto 3
PIAÍ 3
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,465
0,49
0,862
0,551
0,456
0,635
0,153
0,081
0,321
<0,10
0,38
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,015
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
< 0,01
0,05
< 0,01
<0,01
<0,01
0,06
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
< 0,05
2,67
5,34
8,01
<0,05
10,68
<0,05
2,67
<0,05
<0,05
2,67
Cobre total (mg Cu/L)
< 0,023
< 0,023
0,063
<0,023
0,031
0,036
<0,023
<0,023
<0,023
<0,023
0,031
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
2,40E+03
4,90E+03
7,80E+02
7,90E+02
3,30E+03
3,30E+04
3,30E+03
540000
7,90E+03
7900
790
Condutividade (µS/cm a 20°C)
90
312
218
138
319
104
150
135
140
141
211
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,04
< 0,04
0,049
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
9,8
7,6
2,32
2,25
9,56
2,11
5,97
4,39
2,96
12,1
7,8
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
23
19
16
9
27
11
20
11
11
18
19
Escherichia coli (NMP/100mL)
3,30E+02
4,90E+03
2,00E+02
3,30E+02
1,30E+03
1,30E+04
3,30E+03
2600
3,30E+03
4900
230
Fenol (µg/L)
<1
<1
<1
<1
3,85
1,82
<1
35,07
13,49
<1
<1
Fósforo total (mg P/L)
0,231
1,483
0,386
0,167
0,505
0,146
0,239
0,273
0,297
0,276
0,519
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
< 0,053
< 0,053
<0,053
<0,053
<0,053
0,003
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
9,85
40,85
8,94
12,28
3,24
8,76
2,77
6,62
9,41
12,76
8,41
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
1,23
9,55
4,33
1,91
11,09
1,65
4,74
4,6
1,95
2,35
6,41
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
1,37
9,56
4,8
2,05
13,65
1,68
4,99
5,41
2,47
3,12
7,53
ORP (mV)
116
15
71
99
208
108
255
172
343
236
150
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
10,63
7,17
5,9
9,66
8,75
10,62
9,75
11,31
11,8
9,1
9,94
pH a 25°C
6,64
7,32
7,22
7,12
7,73
7,75
7,36
7,31
6,89
6,79
6,96
Sólidos suspensos totais (mg/L)
< 10
< 10
< 10
<10
<10
<10
<10
<10
<10
<10
<10
Sólidos totais (mg/L)
78
218
144
111
186
92
121
83
71
106
165
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
58
202
142
90
207
68
98
88
91
92
137
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,123
0,208
0,147
0,17
0,368
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
0,425
Temperatura da amostra (°C)
13,4
15,27
17,68
15
15,24
12,4
14,91
13,04
19,85
17,9
13,27
Temperatura do ar (°C)
15
17
19
17
17
11
19
13,5
22,5
20
12
Turbidez (NTU)
220
2,1
1,4
1,4
15
0,2
0
0,4
2,4
0,8
2,7
Zinco total (mg Zn/L)
< 0,034
0,129
0,105
0,09
0,149
0,101
<0,034
0,105
<0,034
0,039
0,059
Tabela C20: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Piaí, Ponto 4
PIAÍ 4
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,52
0,444
0,724
0,322
0,392
0,804
0,215
0,121
0,447
0,12
0,14
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,013
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
< 0,01
< 0,01
0,05
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
5,34
8,01
13,35
2,67
5,34
<0,05
5,34
<0,05
<0,05
<0,05
2,67
Cobre total (mg Cu/L)
< 0,023
0,047
0,043
<0,023
0,031
0,042
<0,023
<0,023
<0,023
<0,023
0,057
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
3,30E+03
1,40E+04
7,90E+03
7,90E+03
1,10E+04
4,90E+03
4,90E+04
1,10E+05
1,30E+04
3300
5400
Condutividade (µS/cm a 20°C)
138
459
302
211
324
106
179
186
216
230
262
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,04
< 0,04
< 0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
3,17
14,1
7,75
6,41
18
1,31
7,25
6,82
8,12
17,6
11,6
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
9
32
30
15
28
9
21
18
22
26
29
Escherichia coli (NMP/100mL)
2,30E+03
4,90E+03
3,30E+03
4,60E+03
4,90E+03
3,30E+03
2,40E+04
7,90E+04
1,10E+04
3300
5400
Fenol (µg/L)
<1
25,68
<1
37,36
<1
<1
<1
20,86
<1
<1
17,1
Fósforo total (mg P/L)
0,332
1,564
0,92
0,45
0,44
0,189
0,348
0,295
0,54
0,831
0,514
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
< 0,053
0,067
<0,053
<0,053
<0,053
0,076
<0,053
<0,053
<0,053
0,067
Nitrato (NO3- mg/L)
12,01
21,47
17,71
16,42
11,04
10,73
10,86
10,08
5,02
24,72
11,42
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
2,73
15,43
6,25
4,26
9,71
1,65
5,41
5,68
1,23
4,07
7,53
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
2,78
17,34
7,11
5
10,95
1,93
5,96
6,79
1,75
4,48
10,31
ORP (mV)
258
81
110
150
248
281
277
262
290
280
189
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
12,05
9,03
6,39
10,5
8,95
10,67
9,92
11,76
10,7
9,36
10,44
pH a 25°C
7,21
7,51
7,5
7,55
7,82
7,64
7,37
7,25
7,08
6,79
6,96
Sólidos suspensos totais (mg/L)
< 10
< 10
< 10
<10
<10
<10
<10
<10
10
<10
<10
Sólidos totais (mg/L)
97
300
196
147
189
96
133
112
151
170
210
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
86
298
196
137
211
69
116
119
140
149
170
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,208
0,208
0,167
0,22
0,278
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
Temperatura da amostra (°C)
14,54
16,51
18,2
15,63
15,75
11,88
15,27
13,74
21,29
18,64
14,27
Temperatura do ar (°C)
21
19
21
17
17
13
21
14
24
21
13
Turbidez (NTU)
3,7
6,2
4,5
2,5
3,1
1,7
0
0,6
24,1
2
4,1
Zinco total (mg Zn/L)
< 0,034
0,06
0,088
0,055
0,044
0,081
<0,034
0,103
0,073
<0,034
0,039
PIAÍ 5
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,98
0,627
0,714
0,647
0,36
1,693
0,356
0,159
0,947
0,28
0,31
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,007
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
< 0,01
0,05
< 0,01
0,065
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
2,67
8,01
8,01
2,67
7,12
6,68
5,34
5,34
<0,05
<0,05
5,34
Cobre total (mg Cu/L)
< 0,023
0,036
0,064
0,031
0,06
0,092
<0,023
<0,023
<0,023
<0,023
<0,023
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
4,80E+02
7,80E+01
1,20E+02
2,30E+03
2,00E+01
3,30E+03
3,30E+02
200
1,40E+03
330
230
Condutividade (µS/cm a 20°C)
43
165
136
58
133
49
63
50
0,068
95
86
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,04
< 0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
<1
1,22
2,81
1,4
<1
1,12
<1
<1
2,99
3
2,9
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
<5
5
22
8
<5
<5
7
5
12
50
11
Escherichia coli (NMP/100mL)
2,70E+02
2,00E+01
6,80E+01
6,80E+01
2,00E+01
2,30E+03
1,30E+02
68
2,30E+02
170
110
38,4
Fenol (µg/L)
<1
43,45
<1
1
<1
<1
<1
15,02
<1
<1
Fósforo total (mg P/L)
0,102
0,206
0,157
0,05
<0,01
0,044
0,081
0,076
0,208
0,121
0,14
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
< 0,053
< 0,053
<0,053
<0,053
<0,053
0,008
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
3,37
10,65
7,23
5,96
16,01
4,22
6,28
6,06
4,27
8,07
7,96
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
< 0,02
< 0,02
0,18
<0,02
<0,02
<0,02
0,03
<0,02
<0,02
0,16
0,24
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
0,47
0,57
0,48
<0,2
0,33
0,26
0,42
0,772
<0,2
0,5
0,55
ORP (mV)
279
102
93
176
315
321
323
273
314
276
230,00
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
13,06
12,1
8,35
12,08
13,57
12,68
11,46
11,89
13,18
11,94
13,03
pH a 25°C
6,35
7,48
7,49
7,3
7,75
6,96
6,88
7,1
7,74
7,21
7,36
Sólidos suspensos totais (mg/L)
<10
< 10
< 10
<10
<10
<10
<10
<10
18,8
10,4
<10
Sólidos totais (mg/L)
59
110
97
69
109
80
67
54
62
94
107
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
28
107
88
37
860
32
41
83
44
62
56
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,058
0,058
0,042
0,06
0,106
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
Temperatura da amostra (°C)
14,84
22,05
22,35
16,93
14,98
11,31
18,08
17,51
24,22
20,6
15,83
Temperatura do ar (°C)
28,5
25
25
22
20
33
23,5
32
27
23
Turbidez (NTU)
5,1
1,7
1,4
4,3
1
8,5
0
2,5
39,8
5,4
5
Zinco total (mg Zn/L)
< 0,034
0,063
0,088
0,057
< 0,034
0,136
<0,034
0,068
<0,034
<0,034
0,06
Tabela C21: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Piaí, Ponto 5
MAESTRA 1
Tabela C22: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Maestra, Ponto 1
Set-12
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,596
1,960
1,545
3,65
0,099
0,88
1,61
1,910
-
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,013
<0,118
<0,118
<0,118
-
Cianetos(mg CN/L)
< 0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
-
Clorofila a (mg/m3)
< 0,05
<0,05
<0,05
2,67
5,34
<0,05
<0,05
<0,05
-
Cobre total (mg Cu/L)
< 0,023
0,045
<0,023
0,12
<0,023
<0,023
<0,023
<0,023
-
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
7,90E+02
3,5E+05
7,80E+03
2,20E+02
1,20E+02
1,10E+03
3,30E+03
170000
-
Condutividade (µS/cm a 20°C)
51
64,00
70
51
52
52
57
56
-
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,040
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
-
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
<1,00
4,41
2,44
2,74
3,480
2,40
3,22
1,6
-
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
9
21
22
20
8
10
13
11
-
Escherichia coli (NMP/100mL)
2,30E+02
2,4E+04
4,00E+03
1,10E+02
7,80E+01
7,80E+02
1,70E+03
13000
-
Fenol (µg/L)
<1,00
<1
<1
<1
<1
3,34
<1
<1
-
Fósforo total (mg P/L)
0,088
0,181
0,167
0,07
0,044
0,04
0,16
0,079
-
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
<0,053
<0,053
<0,053
0,008
<0,053
<0,053
<0,053
-
Nitrato (NO3- mg/L)
8,03
12,59
16,11
10
11
8,18
9,52
8,07
-
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
0,04
0,18
0,03
<0,02
<0,02
<0,02
0,03
0,12
-
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
< 0,20
0,48
0,36
0,24
0,81
0,23
0,54
<0,2
-
ORP (mV)
256,00
201
172
397
348
294
388
323
-
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
12,46
8,04
9,0
11,41
10,15
11,56
11,38
10,9
-
pH a 25°C
7,54
6,710
7,92
7,54
6,58
6,98
6,06
7
-
Sólidos suspensos totais (mg/L)
15,60
60,9
140,8
10,4
40
23,6
70
22
-
Sólidos totais (mg/L)
88,00
138
218
109
153
51
117
101
-
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
33,00
42
45
33
34
34
37
37
-
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,03
0,08
0,113
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
-
Temperatura da amostra (°C)
12,62
16,81
11,5
12,92
14,68
15,42
20,05
17,58
-
Temperatura do ar (°C)
8,00
17,00
6,0
10
26
17,5
25
18,50
-
Turbidez (NTU)
8,50
22,60
29,7
8,6
0
3,40
59,70
24,30
-
Zinco total (mg Zn/L)
< 0,034
0,216
0,043
0,12
0,036
0,078
<0,034
0,12
-
Tabela C23: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Maestra, Ponto 2
MAESTRA 2
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,68
0,437
0,14
0,38
0,38
0,887
0,942
0,18
0,62
0,34
0,17
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,016
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
< 0,01
< 0,01
< 0,01
0,05
0,051
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
5,34
< 0,05
5,34
<0,05
<0,05
6,67
5,34
<0,05
1,78
<0,05
<0,05
Cobre total (mg Cu/L)
0,029
0,134
< 0,02
0,04
0,044
0,06
<0,023
<0,023
<0,023
<0,023
<0,023
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
2,2E+04
3,3E+03
1,7E+03
9,2E+05
9,20E+05
2,40E+04
1,30E+05
2,80E+04
3,30E+03
33000
4,60E+03
Condutividade (µS/cm a 20°C)
117
381
397
249
249
140
162
162
223
0,172
266
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,04
< 0,04
< 0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
4,63
10,2
5,96
5,48
5,48
7,23
8,37
7,95
6,10
5
9,00
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
13
30
37
20
20
20
13
19
14
20
22,00
Escherichia coli (NMP/100mL)
1,1E+04
2,3E+03
1,7E+03
1,7E+04
1,70E+04
2,40E+04
4,90E+04
9,40E+03
2,30E+03
21000
3,30E+03
Fenol (µg/L)
<1
<1
<1
<1
<1
<10
<10
<1
<1
9,90
23,9
Fósforo total (mg P/L)
0,48
2,038
1,97
0,62
0,622
0,401
0,425
0,35
0,94
0,44
0,33
Níquel total (mg Ni/L)
<0,053
< 0,053
< 0,053
<0,053
<0,053
<0,053
0,006
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
6,89
24,55
18,51
17,04
17,04
10,42
3,91
9,19
15,78
10,75
16,78
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
4,09
12,02
9,95
6,11
6,11
3,74
5,68
5,37
4,75
3,80
9,76
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
4,2
15,29
11,09
6,68
6,68
4,98
5,96
5,55
5,43
4,08
11,43
ORP (mV)
200
113
96
145
145
381
278
256
300
319
194,00
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
11,66
8,44
6,74
9,14
9,14
10,10
10,16
8,97
9,36
10,07
9,26
pH a 25°C
7,92
7,35
7,87
7,67
7,67
7,79
7,43
7,37
7,10
7,37
7,15
Sólidos suspensos totais (mg/L)
< 10
< 10
< 10
<10
<10
<10
64,8
<10
<10
<10
<10
Sólidos totais (mg/L)
96
252
196
157
157
114
94
95
110
124
171,00
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
76
248
258
162
162
90
105
105
145
112
173,00
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,32
0,147
0,12
0,24
0,24
<0,252
0,45
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
Temperatura da amostra (°C)
12,76
19,10
23,36
18,17
18,17
12,74
17,48
19,1
24,96
18,83
15,36
Temperatura do ar (°C)
10
22
31
17
17
16
26
21,5
31
19,50
22,00
Turbidez (NTU)
7,70
2,80
2,10
2
2
5,90
0
2,30
3,80
2,90
0,00
Zinco total (mg Zn/L)
0,06
0,144
0,053
0,043
0,043
0,13
<0,034
0,078
<0,034
<0,034
<0,034
Tabela C24: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Faxinal, Ponto 1
FAXINAL 1
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,75
0,446
0,783
0,731
0,46
1,013
0,148
1,162
0,9
0,82
0,36
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,013
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
< 0,01
< 0,01
< 0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
7,63
8,01
2,67
<0,005
1,78
5,34
5,34
5,34
2,67
<0,05
2,67
Cobre total (mg Cu/L)
< 0,023
< 0,023
< 0,023
<0,023
0,026
0,07
<0,023
<0,023
<0,023
0,023
<0,023
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
7,90E+02
1,30E+02
1,30E+02
3,30E+02
1,40E+03
4,50E+02
1300
1,70E+03
7,80E+02
1,30E+03
130
Condutividade (µS/cm a 20°C)
22
37
35
25
29
22
24
25
30
25
26
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,04
< 0,04
0,005
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
<1
<1
<1
1,62
<1
<1
<1
<1
<1
1,5
<1
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
<5
<5
<5
10
<5
6
1,5
5
5
12
5
Escherichia coli (NMP/100mL)
1,30E+02
4,50E+01
1,30E+02
1,40E+02
7,00E+02
2,30E+02
450
4,00E+02
2,70E+02
7,90E+02
110
20,9
Fenol (µg/L)
<1
1,05
<1
<1
2,07
19,84
2,07
<1
<1
<1
Fósforo total (mg P/L)
0,048
0,025
0,02
<0,01
<0,01
0,024
0,01
0,01
0,03
0,352
<0,01
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
< 0,053
< 0,053
<0,053
<0,053
<0,053
0,043
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
1,37
1,025
0,675
1,66
1,07
1,36
0,827
1,08
1,16
1,06
0,92
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
< 0,02
< 0,02
0,19
<0,02
<0,02
<0,02
0,14
<0,02
<0,02
0,24
0,15
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
0,17
1,53
0,42
<0,2
<0,2
<0,2
<0,2
<0,20
<0,2
0,55
0,24
ORP (mV)
349
165
205
252
278
313
277
242
333
302
218
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
11,72
11,24
9,28
11,9
12,42
11,71
11,07
12,4
11,9
13,01
13,41
pH a 25°C
6,29
7,42
7,73
6,84
7,21
7,12
7,6
7,34
6,51
7,24
6,96
Sólidos suspensos totais (mg/L)
< 10
< 10
< 10
<10
<10
<10
<10
<10
<10
11,6
<10
Sólidos totais (mg/L)
83
52
58
54
45
55
45
51
37
59
55
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
14
24
22
16
19
24
15
16
19
17
17
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,05
0,042
0,058
0,06
0,091
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
Temperatura da amostra (°C)
15,44
19,29
21.3
16,08
13,97
12,29
15,96
16,15
23,05
18,4
14,02
Temperatura do ar (°C)
22
25
27
22
17
29
22
31
21
21
Turbidez (NTU)
7,7
2,7
5,2
4,1
1,9
5,1
0
2,3
8,1
6,5
3,2
Zinco total (mg Zn/L)
< 0,034
0,04
0,076
0,036
<0,034
0,064
<0,034
0,07
0,067
0,08
<0,034
Tabela C25: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Faxinal, Ponto 2
FAXINAL 2
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,94
0,459
0,835
0,618
0,394
1,641
<0,009
0,296
0,517
0,39
0,31
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
<0,002
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
0,019
< 0,01
< 0,01
0,052
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
5,34
2,67
< 0,05
5,34
18,69
13,35
<0,05
5,34
2,67
5,34
<0,05
Cobre total (mg Cu/L)
< 0,023
< 0,023
0,072
<0,023
0,038
0,043
<0,023
<0,023
<0,023
<0,023
<0,023
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
4,90E+02
4,50E+01
2,30E+02
1,30E+02
3,30E+02
2,30E+03
4,50E+02
3,30E+03
7,80E+02
2,40E+03
130
Condutividade (µS/cm a 20°C)
36
53
57
45
52
38
39
38
49
45
43
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,04
0,189
< 0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
2,88
1,38
<1
1,22
<1
1,8
<1
<1
1,34
2
<1
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
12
8
<5
6
<5
8
<5
5
8
11
<5
Escherichia coli (NMP/100mL)
2,30E+02
2,00E+01
4,50E+01
6,80E+01
3,30E+02
1,70E+03
4,50E+02
7,80E+02
2,30E+02
1,70E+03
40
36,3
Fenol (µg/L)
0,025
19,59
8,92
<1
<1
20,6
<1
<1
<1
<1
Fósforo total (mg P/L)
0,07
0,043
0,01
<0,01
<0,01
0,033
0,011
0,022
0,216
0,023
0,038
<0,053
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
< 0,053
< 0,053
<0,053
<0,053
<0,053
<0,002
<0,053
<0,053
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
2,33
1,96
1,74
2,46
2,43
3,22
2,03
2,25
1,39
2,12
2,37
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
0,05
0,02
0,1
<0,02
<0,02
<0,02
<0,02
0,131
<0,02
0,14
<0,02
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
0,49
0,55
0,28
<0,2
<0,2
<0,2
<0,2
0,804
<0,2
0,58
<0,2
ORP (mV)
269
142
191
167
262
256
272
224
322
311
219
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
11,39
11,15
8,79
11,45
11,44
11,24
10,27
11,61
11,85
11,81
13,03
pH a 25°C
7,48
7,63
7,87
7,6
7,4
7,44
7,4
7,35
7,1
7,58
6,91
Sólidos suspensos totais (mg/L)
< 10
< 10
< 10
<10
<10
<10
<10
10
<10
<10
<10
Sólidos totais (mg/L)
54
51
57
59
60
73
53
52
41
70
66
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
23
35
37
29
34
25
25
25
32
29
28
Surfactantes (mg MBAS/L)
< 0,025
0,054
0,026
0,08
0,121
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
Temperatura da amostra (°C)
17,35
19,14
21,9
17,03
14,68
13,35
17,74
17,28
24
18,68
14,05
Temperatura do ar (°C)
23
25
27
23
18
15
26
21,5
30
21
18
Turbidez (NTU)
6,2
2
1,7
2,2
0,9
8,4
0
3,1
10,9
8,2
2,3
Zinco total (mg Zn/L)
< 0,034
< 0,034
0,098
0,054
0,098
0,093
<0,034
0,135
<0,034
<0,034
<0,034
Tabela C26: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Faxinal, Ponto 3
FAXINAL 3
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,62
0,549
0,413
0,56
0,347
0,85
0,317
0,133
0,38
0,36
0,3
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
< 0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,008
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
< 0,01
< 0,01
< 0,01
0,05
<0,01
0,05
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
5,34
26,7
24,03
<0,05
45,39
13,35
18,69
13,35
8,01
<0,05
13,35
Cobre total (mg Cu/L)
0,08
< 0,023
0,059
<0,023
0,047
0,125
<0,023
<0,023
<0,023
<0,023
<0,023
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
2,40E+04
1,40E+05
3,50E+05
3,30E+04
2,40E+04
2,40E+04
4,90E+04
1,30E+05
1,60E+05
7,90E+04
3,50E+04
Condutividade (µS/cm a 20°C)
167
621
501
296
753
156
392
374
522
324
804
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,04
< 0,04
0,058
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
13,3
21,6
8,02
11,33
13,71
6,82
16,52
5,74
8,52
4,3
11,1
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
29
63
40
30
43
15
52
17
26
21
39
Escherichia coli (NMP/100mL)
1,30E+04
7,00E+04
1,10E+04
2,20E+04
1,70E+04
2,40E+04
3,30E+04
7,90E+04
5,40E+04
3,30E+03
2,20E+04
Fenol (µg/L)
<1
18,32
<1
11,21
<1
19,33
13,75
10,96
<1
<1
<1
Fósforo total (mg P/L)
0,429
2,27
1,01
0,432
0,734
0,324
0,386
0,242
0,553
1,009
0,292
<0,053
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
< 0,053
< 0,053
<0,053
<0,053
<0,053
0,005
<0,053
<0,053
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
9,62
11,33
10,53
13,63
4,01
10,62
8,74
9,86
9,97
10,64
9,52
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
1,42
7,78
6,97
3,98
20,24
2,41
5
2,71
4,73
5,43
20,07
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
2,51
13,25
8,25
4,7
22,46
3,12
6,93
4,87
5,71
5,71
20,63
ORP (mV)
205
27
97
135
187
265
207
204
242
289
248
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
11,78
6,86
8,94
8,86
5,87
9,8
7,39
10,77
10,61
10,52
9,63
pH a 25°C
6,52
7,43
7,55
7,56
7,97
7,53
7,38
7,42
7,62
7,72
7,37
Sólidos suspensos totais (mg/L)
< 10
16,7
< 10
15,8
<10
<10
<10
<10
<10
<10
12,8
Sólidos totais (mg/L)
134
402
279
206
397
126
236
230
256
198
476
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
108
398
321
192
482
101
255
225
338
211
515
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,155
0,284
0,171
0,15
0,286
0,341
0,26
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
Temperatura da amostra (°C)
13,42
19,85
22,38
17,3
15,5
14,09
17,39
16,9
24,5
18,75
15,95
Temperatura do ar (°C)
18
25
27
21
18
19
25
24
31
20,5
17
Turbidez (NTU)
8,3
14,1
6,6
6,6
7,7
6,8
3
5,1
5,7
7,2
9,6
Zinco total (mg Zn/L)
< 0,034
0,062
0,124
0,04
0,056
0,081
<0,034
0,101
<0,034
<0,034
<0,034
Tabela C27: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Belo, Ponto 1
BELO 1
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,75
0,479
0,379
0,582
0,425
0,856
0,398
0,139
0,977
0,82
0,31
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
<0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,011
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
0,01
0,204
< 0,01
0,05
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
2,67
<0,05
< 0,05
5,34
<0,05
2,67
10,68
<0,05
<0,05
5,34
2,67
Cobre total (mg Cu/L)
< 0,023
0,055
0,041
0,029
0,039
0,07
0,115
<0,023
<0,023
0,039
<0,023
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
7,00E+03
1,70E+06
1,60E+05
1,30E+03
1,10E+03
6,80E+03
2,20E+03
3,30E+04
2,40E+04
1,70E+04
1,10E+04
Condutividade (µS/cm a 20°C)
188
590
374
203
364
146
216
184
212
160
248
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,04
<0,04
< 0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
5,27
16,4
25,00
13,51
7,11
8,77
7,87
8,09
6,65
5,4
10,7
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
12
64
53
29
35
14
17
21
19
28
27
Escherichia coli (NMP/100mL)
2,40E+03
1,70E+06
2,30E+03
7,80E+02
7,90E+02
2,00E+03
7,80E+02
1,70E+04
1,10E+04
1,10E+04
7,90E+03
Fenol (µg/L)
<1
<1
<1
3,59
7,4
52,84
22,12
37,10
37,1
20,1
22,6
Fósforo total (mg P/L)
1,097
0,413
2,30
0,59
0,737
0,461
0,62
0,42
0,51
0,541
0,332
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
0,199
< 0,053
<0,053
<0,053
<0,053
0,063
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
13,72
3,26
9,39
7,72
7,41
11,87
7,63
8,97
19,8
7,63
19,35
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
4,19
21,987
15,5
5,54
16,64
4,08
9,98
5,55
4,52
5,33
6,83
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
4,2
24,31
17,2
5,69
17,49
4,92
11,09
7,76
4,82
5,57
7,53
ORP (mV)
175
35
129
65
217
254
258
252
336
195
104
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
12,8
8,23
10,78
9,7
8,53
11,71
9,16
9,37
13,17
8,64
8,67
pH a 25°C
7,04
7,34
6,75
7,24
6,63
6,83
6,72
6,73
5,88
7,22
6,72
Sólidos suspensos totais (mg/L)
< 10
36
11,6
13,2
<10
18,8
<10
<10
<10
19,2
<10
Sólidos totais (mg/L)
134
397
243
153
208
133
124
106
139
116
190
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
122
383
200
132
236
95
140
119
138
138
162
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,24
0,187
0,175
0,27
0,16
<0,252
0,33
<0,252
<0,252
0,382
<0,252
Temperatura da amostra (°C)
13,67
17,52
16,31
14,94
14,93
12,81
13,9
15,58
19,81
19,64
13,76
Temperatura do ar (°C)
9
19
21
18
19,8
9
19
20
26
22,5
16
Turbidez (NTU)
4,5
13,7
3,2
8,1
4,2
11,7
0
1,9
7,3
24,7
2,5
Zinco total (mg Zn/L)
< 0,034
0,051
0,095
0,046
0,1
0,29
0,282
0,079
<0,034
0,054
0,052
Tabela C28: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Belo, Ponto 2
BELO 2
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,57
0,537
0,412
0,492
0,342
0,818
0,287
0,11
0,899
0,6
0,51
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
<0,118
< 0,118
0,118
<0,118
<0,118
0,016
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
0,01
0,08
< 0,01
0,051
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
2,67
<0,05
< 0,05
<0,05
2,67
<0,05
16,02
<0,05
5,34
5,34
2,67
Cobre total (mg Cu/L)
< 0,023
<0,023
0,026
0,036
0,034
0,081
<0,023
<0,023
<0,023
0,026
<0,023
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
1,30E+04
1,30E+05
1,30E+04
1,10E+04
1,70E+04
2,40E+04
4,90E+04
2,20E+04
1,10E+05
2,10E+04
1,30E+04
Condutividade (µS/cm a 20°C)
162
430
321
187
325
112
187
173
188
146
0,23
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,04
<0,04
0,046
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
8,5
9,5
7,98
7,72
7,56
5,7
10,2
6,78
6,96
10,9
9,8
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
22
38
17
18
28
16
21
16
18
31
22
Escherichia coli (NMP/100mL)
4,90E+03
9,04E+06
4,90E+03
4,90E+03
3,30E+03
1,30E+04
3,30E+04
7,00E+03
7,00E+04
1,70E+04
4,90E+03
Fenol (µg/L)
<1
1,56
<1
<1
14,76
43,96
<1
37,1
<1
<1
<1
Fósforo total (mg P/L)
0,761
1,724
1,644
0,529
0,247
0,696
0,497
0,362
1,202
0,528
0,267
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
0,088
< 0,053
<0,053
<0,053
<0,053
0,005
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
15,21
16
17,485
9,38
13,63
11,55
10,75
7,07
18,24
10,08
20,47
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
2,59
11,74
10,24
5,12
12,48
2,54
7,49
5,79
3,3
3,53
5,43
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
2,63
13,38
11,52
5,97
13,93
3,28
8,04
6,1
3,33
4,89
6,97
ORP (mV)
240
76
228
150
287
272
274
283
349
263
221
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
12,22
9,16
7,42
10,93
9,89
12,64
11,81
10,75
9,1
10,45
10,43
pH a 25°C
7,61
7,42
6,87
7,59
6,86
6,48
6,96
6,9
6,07
7,45
7,07
Sólidos suspensos totais (mg/L)
<10
16
19,6
<10
<10
10,4
<10
<10
<10
19,6
<10
Sólidos totais (mg/L)
129
281
177
140
203
109
121
102
131
125
168
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
105
281
209
121
211
73
122
112
122
95
150
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,188
0,147
0,139
0,27
0,215
<0,252
0,45
0,26
<0,252
0,345
0,275
Temperatura da amostra (°C)
13,3
17,54
16,34
14,6
14,6
12,34
14,02
15,76
20,19
19,72
14,07
Temperatura do ar (°C)
9
19
21,5
18,5
19,85
10
19
17
26
22,7
16
Turbidez (NTU)
5,1
6,6
1,9
3,9
1,9
7,3
0
1,4
9,4
24,8
1,6
Zinco total (mg Zn/L)
< 0,034
0,058
0,116
0,158
0,108
0,135
0,044
0,119
<0,034
0,058
0,064
Tabela C29: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Belo, Ponto 3
BELO 3
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,475
0,483
0,385
0,632
0,289
1,503
0,086
0,126
1,801
1,63
0,28
Chumbo Total (mg Pb/L)
< 0,118
<0,118
< 0,118
<0,118
<0,118
<0,118
0,012
<0,118
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
<0,01
<0,01
< 0,01
<0,01
<0,01
0,05
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
2,67
<0,05
2,67
<0,05
<0,05
13,35
16,02
<0,05
5,34
16,02
2,67
Cobre total (mg Cu/L)
0,1
<0,023
0,049
0,035
0,062
0,027
<0,023
<0,023
<0,023
0,038
<0,023
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
3,30E+03
3,50E+04
4,00E+02
3,30E+02
7,80E+01
1,30E+03
1,70E+03
3,30E+03
4,90E+04
4,60E+04
2,30E+03
Condutividade (µS/cm a 20°C)
109
290
234
134
208
68
90
116
121
212
152
Cromo total (mg Cr/L)
< 0,04
<0,04
< 0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
1,73
3,49
3,07
5,33
<5
2,19
3,99
5,03
10
11,9
2,9
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
<5
23
23
22
12
5
10
11
25
67
12
Escherichia coli (NMP/100mL)
2,40E+03
9,20E+02
2,20E+02
2,30E+02
7,80E+01
7,80E+02
4,50E+02
1,70E+03
2,30E+04
2,30E+04
7,20E+02
Fenol (µg/L)
<1
14,51
<1
<1
<1
21,62
24,66
0,8
<1
<1
19,3
Fósforo total (mg P/L)
0,49
1,233
0,9385
0,458
0,128
0,191
0,36
0,268
0,464
1,082
0,214
Níquel total (mg Ni/L)
< 0,053
<0,053
< 0,053
<0,053
<0,053
<0,053
0,006
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
14,98
56,62
58,9
21,49
56,04
9,17
19,91
12,88
14,55
17,79
30,19
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
0,33
0,208
0,95
0,09
<0,02
0,46
0,65
<0,02
0,16
3,4
0,3
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
0,69
0,846
1,15
1,07
<0,2
0,88
1,07
0,83
0,26
5,84
1,35
ORP (mV)
328
149
218
207
373
307
314
305
386
278
262
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
13,13
13,7
9,81
13,34
11,6
13,27
11,22
11,6
12,32
10,75
12,64
pH a 25°C
7,41
6,53
6,86
7,35
6,28
6,8
6,67
6,93
6,2
7,7
7,18
Sólidos suspensos totais (mg/L)
< 10
12
< 10
<10
<10
<10
<10
<10
45,2
78,4
<10
Sólidos totais (mg/L)
88
254
192
143
210
101
106
91
156
232
144
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
71
189
152
87
135
44
58
76
79
107
99
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,091
0,058
0,074
0,14
0,166
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
Temperatura da amostra (°C)
13,47
18,14
17,21
14,05
14,04
12,06
15,11
17,39
21,33
20,33
13,42
Temperatura do ar (°C)
8,5
22
22
18,5
16
10
21
19
25
23
19
Turbidez (NTU)
3,9
2,5
0,5
3,2
1,1
9,9
5,1
0,7
70,3
66
0,7
Zinco total (mg Zn/L)
< 0,034
<0,034
0,075
0,063
0,097
0,133
0,046
0,08
<0,034
0,197
0,055
Tabela C30: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Belo, Ponto 4
BELO 4
Set-12
Nov-12
Jan-13
Mar-13
Mai-13
Jul-13
Set-13
Nov-13
Jan-14
Mar-14
Mai-14
Alumínio Total (mg Al/L)
0,421
0,484
0,673
0,745
0,315
1,582
0,238
0,192
2,888
0,56
0,63
Chumbo Total (mg Pb/L)
0.118
<0,118
< 0,118
0,118
<0,118
<0,118
0,009
<0,002
<0,118
<0,118
<0,118
Cianetos(mg CN/L)
0,01
<0,01
< 0,01
0,05
<0,01
0,05
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
<0,01
Clorofila a (mg/m3)
2,67
<0,05
< 0,05
<0,05
1,33
<0,05
10,68
<0,05
5,34
<0,05
2,67
Cobre total (mg Cu/L)
0.023
<0,023
0,091
0,023
0,033
0,106
<0,023
<0,023
<0,023
0,028
<0,023
Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)
3,30E+03
3,30E+02
1,70E+02
1,70E+02
3,30E+02
2,30E+03
3,30E+02
17000
3,30E+04
1,70E+03
2,00E+02
Condutividade (µS/cm a 20°C)
93
259
232
100
226
64
99
94
129
152
0,154
Cromo total (mg Cr/L)
0.04
<0,04
< 0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
<0,04
Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L)
1,25
<1
1
2,31
<1
4,26
4,2
2,42
10,4
2,6
3,8
Demanda química de oxigênio (mg O2/L)
6
8
5
8
19
14
5
8
28
16
12
Escherichia coli (NMP/100mL)
7,90E+02
1,30E+02
1,10E+02
4,50E+01
<1,8
1,30E+03
2,30E+02
14000
1,30E+04
1,10E+03
2,00E+02
Fenol (µg/L)
<1
<1
<1
<1
10,7
11,72
6,89
27,96
<1
1,3
<1
Fósforo total (mg P/L)
0,275
0,778
0,65
0,36
0,102
0,148
0,293
0,21
0,531
0,443
0,109
Níquel total (mg Ni/L)
0.053
<0,053
< 0,053
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
<0,053
Nitrato (NO3- mg/L)
14,75
45,68
38,68
16,11
53,97
9,59
17,79
7,51
11,98
26,39
24,94
Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L)
0,09
<0,02
0,58
<0,02
<0,02
0,2
<0,02
<0,02
0,28
<3
0,33
Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L)
0,2
0,607
1,16
<0,2
1,13
0,48
<0,2
0,61
0,72
<2,80
0,74
ORP (mV)
340
168
188
259
322
324
338
325
360
335
284,00
Oxigênio dissolvido (mg O2/L)
13,5
12,2
9,61
13,53
12,27
12,67
11,3
11,61
11,9
11,01
12,55
pH a 25°C
7,47
6,97
7,29
7,21
6,83
7,02
6,73
6,91
6,29
7,2
7,05
Sólidos suspensos totais (mg/L)
< 10
12
< 10
<10
<10
<10
<10
<10
87,2
21,2
<10
Sólidos totais (mg/L)
85
196
168
137
221
100
93
80
210
162
146
Sólidos totais dissolvidos (mg/L)
61
168
151
65
147
42
65
61
84
99
100
Surfactantes (mg MBAS/L)
0,11
0,026
0,07
0,08
0,136
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
<0,252
Temperatura da amostra (°C)
13,94
19,86
18,71
15,02
14,56
12,41
15,55
17,89
21,33
20,9
14
Temperatura do ar (°C)
10,5
24
25
19,5
16
14
21
20
26,5
25,8
19
Turbidez (NTU)
2,7
2,1
0,9
3,6
1,1
11,6
0
0,8
154
14,2
0,3
Zinco total (mg Zn/L)
0,034
<0,034
0,152
0,071
0,059
0,09
<0,034
0,085
0,039
0,045
0,057
ANEXO D
Mapas de comportamento do Índice de Qualidade da Água
FASE 3
Figura 44. Mapa de IQA do Arroio Belo na Fase 3
Ponto Belo 1
Ponto Belo 2
Ponto Belo 3
Ponto Belo 4
Ótima
Boa
Regular
Ruim
Péssima
Figura 45. Mapa de IQA do Arroio Faxinal na Fase 3
Ponto Faxinal 1
Ponto Faxinal 2
Ponto Faxinal 3
Ótima
Boa
Regular
Ruim
Péssima
Figura 46. Mapa de IQA do Arroio Maestra na Fase 3
Ponto Maestra 1
Ponto Maestra 2
Ótima
Boa
Regular
Ruim
Péssima
Figura 47. Mapa de IQA do Arroio Piaí na Fase 3
Ponto Piaí 1
Ponto Piaí 2
Ponto Piaí 3
Ponto Piaí 4
Ponto Piaí 5
tima
Boa
Regular
Ruim
Péssima
Figura 48. Mapa de IQA do Rio Tega na Fase 3
Ponto Tega 1
Ponto Tega 2
Ponto Tega 3
Ponto Tega 4
Ponto Tega 10
Ponto Tega 5
Ponto Tega 6
Ponto Tega 11
Ponto Tega 7
Ponto Tega 8
Ótima
Boa
Ponto Tega 9
Regular
Ruim
Ponto Tega 12
Péssima

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