JORNALECOS 1 2009 - Agrupamento de Escolas de Mirandela

Transcrição

JORNALECOS 1 2009 - Agrupamento de Escolas de Mirandela
SECUNDÁRIA
DE
MIRANDELA
0.50 €
Ano 5 – nº 1 - Dezembro de 2009
Editorial
Conteúdos
Ser professor hoje
A dinâmica social colocou às escolas um leque alargado de
problemas e exigências que urge solucionar eficazmente. Entre
outros, permitimo-nos destacar a massificação do ensino, a mudança
tecnológica e o “turbilhão” legislativo das últimas décadas, que, na
ânsia de tentar responder a alguns desafios da educação, acaba,
frequentemente, por promover o mero sucesso estatístico.
É, pois, neste quadro que ao professor de hoje se exigem
dotes de psicólogo, assistente social, encarregado de educação,
funcionário administrativo, para além, obviamente, daqueles que se
relacionam com a(s) sua(s) disciplina(s) e com as tecnologias na
educação.
Com efeito, a artificial e divisão da carreira, as indefinições
do processo de avaliação docente, as acções de formação em horário
pós-laboral (com inegáveis sacrifícios para a família e para o próprio),
as limitações da progressão na carreira, etc. criaram um profundo
descontentamento, já para não falar de desmotivação e revolta.
Consequentemente, instalou-se um clima de saturação e
instabilidade, com os professores apreensivos em relação ao futuro
das suas carreiras e do seu dia-a-dia nas escolas; prova deste malestar é a corrida às reformas antecipadas, subtraindo, precocemente,
um número significativo dos profissionais mais experientes.
A indisciplina na escola (mesmo aquela que já não dá pelo
nome) tornou-se uma “bola de neve” favorecida pela falta de
autoridade dos agentes de educação que compromete o sucesso dos
alunos e do país e que é geradora de desgaste acrescido para a
classe. Caso paradigmático desta situação são muitos dos Cursos de
Educação e Formação (CEF) que incorporam ainda uma série de
outros problemas como a não adequação dos alunos aos cursos em
que se inserem, a insuficiência de meios materiais, a falta de
especialização (compreensível) dos professores para leccionar
algumas das disciplinas, muito diversas, criadas no âmbito desses
cursos e a mudança, quase anual, das disciplinas a leccionar.
Alegação corrente entre os professores, embora
politicamente incorrecta, é também a da falta de motivação dos
alunos para as matérias curriculares; de facto, a pluralidade de
interesses (alguns marginais à escola) e a actual diversidade de fontes
de informação ao alcance dos alunos contribuíram para tornar mais
supletivo o papel do professor, retirando-lhe parte da paixão e da
aventura de ensinar.
Por último, refira-se ainda a preocupação manifestada pela
classe docente com a desvalorização social da sua profissão (em boa
parte induzida); contudo, esperemos que, para bem de todos, os
professores saibam dar mostras de grande dignidade pessoal e
profissional para que tal desvalorização não se torne irreversível.
s
Prof . Madalena e Mário Pinto
Natal
Noticiando
Opinando/Biblioteca
Espaço Línguas
S. Martinho
Espaço Ciência
Viajando no Tempo
Expressões
Passatempo
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12
La France au Portugal
É o que JornalECOS deseja a
toda a comunidade escolar…
02
Tempo de Natal
“VEM AÍ O NATAL”
É sentimento generalizado e expressão
corrente que: “vem aí o Natal! “
Cole-se o Natal e o Ano Novo. Por questões
práticas, funcionais e emocionais, gerimos um
tendo em atenção o outro. (Até as mensagens
festivas assim o “recomendam”: «Feliz Natal e
Próspero Ano Novo»).
Dizem-me que não há Deus, que o Pai Natal
não existe; que não se deve dizer que foi o menino
Jesus que deu as prendas…
Quando se comprova que um muro (em Berlim)
ou uma simples linha (na Coreia) são obstáculos
mortais, deve-se considerar um privilégio coabitar
com divergências e convicções antagónicas que
permitem viver o prazer na / da diferença.
Também é comum ouvirmos expressões como:
“já não há espírito de Natal” ou “ nada é como
antigamente”.
Preservo alguns Natais como bons, alegres,
felizes, pobres, tristes, de dor… e, em cada um,
reencontro os já vividos e os que hão-de vir.
Gosto do Natal! Pelos doces, qualquer tipo de
ceia, pelas iluminações, pelas decorações, pela
música, pelas prendas…
Assumo-me incondicional consumista –
característica “ nominal” atribuída à época.
Considero a época uma apoteose de todos os
valores máximos, na necessidade de um auge para
quem não os “usufrui” ao longo do ano (no dia-adia). A intensidade e a prática com que se vivencia,
torna-se indispensável.
Generalizaram-se práticas, acessos e conceitos.
No não acolhimento desta globalização, existe
quem defenda que “tudo está desvirtualizado”, “ já
não existem valores”, “não existe bom senso “.
Independentemente do valor religioso que a
época encerra e possa ou não ser prática dos
demais, existe o “ Natal Social”. E EXISTE!
No enredo dos excessos: das compras, das
prendas, das rabanadas, do bolo rei, do bacalhau e
JE
do polvo, do Pai Natal, das decorações, das
compras, das compras, das compras,… falemos de
outros valores dos quais somos igualmente “
consumistas” nesta época: a solidariedade, a
fraternidade, o altruísmo, a abnegação, a
família, a compaixão (e a paixão), a partilha, o
carinho, a bondade!...
As nossas análises negativistas sobre a
existência humana não podem prevalecer aos
valores fundamentais de toda a humanidade. E se
assim o é, não existe época mais exacerbada do
que esta. Se temos dificuldade em encontrá-los ao
longo do ano, é muito salutar sentir que existem
quanto mais não seja AGORA, no Natal.
É Social, o Natal! Tal como o é o
denominado “ Ano Novo ”!
Deixem-nos renovar, com convicção, carinho,
partilha e honestidade, aqueles “simples” votos
que gostaríamos de ver sempre reforçados e
concretizados: a paz, o amor, a amizade, a saúde,
a prosperidade… - A ESPERANÇA!...
E “ vem aí o Natal”!
Para mim e, para todos.
Quem gosta, como eu, fará um consumismo
voraz (feliz e apaziguador) de todos os valores
essenciais. Revive, vive e deseja o que de bom
nos é permitido.
Quem não o sente desta forma, que o vivencie
como uma época de solidariedade, partilha e
ajude a reestruturar o tão apelidado “ espírito de
Natal” (do que aí vem).
E se vem aí (porque vem mesmo), então que
seja BOM E PARA TODOS.
Prof. Isabel Calhau
Natal em Moçambique
Só há capim e calor
Nada é tradicional…
No entanto há paz e amor
E - sim - é mesmo Natal!
Nesta época a chuva molha
Terra quente e especial
Abençoando com sua bolha
Toda a flora tropical
Muito ao longe soam tambores
Em toada sensual:
Corpos em danças e suores
Batucada" sem igual!
Só há capim e calor
Nada é tradicional…
Porém é tempo de amor:
Mesmo tempo de Natal!
Prof. Madalena Pinto
JE
Noticiando
03
Corta-Mato Escolar
No passado dia 29 de Outubro, à semelhança de
anos lectivos anteriores, realizou-se mais um
evento dinamizado pelo Grupo
de Educação Física - o CortaMato Escolar. O evento contou
com o apoio da CM Mirandela,
da PSP – Escola Segura e dos
Bombeiros Voluntários. Tendo
como palco o Parque Dr. José
Gama, a actividade envolveu cerca de 170 alunos,
de ambos os sexos, repartidos por 4 categorias de
competições,
em
que
os
primeiros 6 classificados ficaram
apurados para a prova distrital,
a realizar brevemente.
As classificações deste cortamato podem ser consultadas na
página da escola
La France au Portugal
Le jeudi 12 novembre 2009 la classe
CEF-12 (Secretariado) et les professeurs de
français ont promu la langue, la culture,
l’économie et la gastronomie française à «Escola
Secundária/3 de Mirandela».
Pendant toute la journée, les élèves ont
confectionné des spécialités gastronomiques
françaises. Toute l’école a pu déguster les
délicieuses crêpes salées et sucrées, les quiches
et tartes à la crème et d’autres gâteaux. On a pu
faire la fameuse «manucure française», assister
aux films «Astérix et Obélix- Aux Jeux
Olympiques » et « JETLEG » et écouter de la
bonne musique française.
Les élèves ont fait des recherches sur la
France et des PowerPoint pour projeter. Ils ont
aussi appris, pendant les cours, à rédiger de la
correspondance, des règles de protocole et à
réceptionner des clients. Ensuite, ils ont mis en
pratique toute cette apprentissage et ont établi
des contacts avec les entreprises de Mirandela.
Celles-ci ont offert des produits alimentaires pour
préparer tout ce qu’il y avait à manger, ainsi que
des délicieux gâteaux. Les représentants de
«SUMOL» ont prêté une caravane où les élèves
ont fait et vendu les savoureuses crêpes. On
remercie très chaleureusement à :
Intermarché; Mini-Preço; Restaurante
Pinheiro; SUMOL et Pâtisseries/Boulangeries:
Princesa, Joaninha.
À la prochaine!
Les élèves 12ème CEF Secrétariat
04
Opinando
CONTRIBUTOS
Da
importância
pequenas coisas
das
Diz-se, por vezes, que a
vida é feita de pequenos nadas;
contudo,
essa
aparente
insignificância
pode
revelar-se
essencial. De facto, são incontáveis
as situações que o confirmam.
Senão vejamos: não poderá a mais
leve distracção originar um grave
acidente ou uma centésima de valor impedir um
candidato de ingressar no curso pretendido?
Na mesma linha de pensamento, dizem os
comentadores desportivos que o jogo se decidirá nos
pormenores e diz o povo que grão a grão enche a
galinha o papo.
JE
Não poderá, também, uma pequena gota fazer
transbordar o copo ou uma só palavra
incendiar uma discussão?
E que milagres poderão operar num
doente ou num infeliz um simples sorriso ou
uma mensagem de apoio / incentivo?
Pensar-se-á, ainda, no incalculável
valor do trabalho das donas de casa?
De igual modo, é sabido que os
simples (e individuais) cuidados preventivos
com a saúde se revelam mais importantes
que alguns grandes investimentos públicos na
área da cura e que o respeito pelas mais
elementares (e gratuitas!) regras da boa
educação podem substituir muitos dos
avultados gastos com a conflitualidade social.
Desta reflexão, e considerando que o
desenvolvimento de um povo deveria assentar mais na
qualidade das pequenas coisas do dia-a-dia do que
naquilo que “enche o olho”, só poderá resultar uma
exortação: dá o teu melhor no mínimo que faças.
Prof. Mário Pinto
Biblioteca
Espero que o próximo leitor goste tanto ou
mais do que eu.
Valéria C., 12º F
A Lua de Joana
Autor: Maria Teresa Maia Gonzalez
•
Gostei e recomendo, porque nos informa
como é a vida na droga, ajuda as pessoas que
já se envolveram nela e outras para que não
se envolvam.
Cristina Pires, 9º F
•
É interessante, aprendi que não se deve
consumir droga.
Liliana, CEF- I
Divulgar e partilhar leituras
•
Li, gostei e recomendo…
A Senhora da Noite e das Brumas: O Ceptro de
Aerzis – Livro 2
Autor: Inês Botelho
•
É um livro empolgante que nos prende à
história do princípio ao fim incentivando-nos
para a leitura. A autora consegue transportar o
leitor para a fantasia e magia da história
através de uma forma de escrita simplesmente
perfeita. É uma história muito bonita, que nos
faz viajar para um outro mundo, pelo que
recomendo plenamente este livro.
Porque é muito educativo e mostra como a
droga afecta as pessoas. Senti alguma tristeza
quando li algumas partes do livro, mas
ajudaram-me a reflectir sobre este problema.
Li, gostei e recomendo a todos os jovens da
minha idade.
Daniela Sofia France Sousa, 9º F
A Flor Oculta
Autor: Pearl S. Buck
•
Fernanda Pires, 10º B
A história é interessante, bem estruturada e
fácil de ler.
Além disso, gostei dos personagens e do
tema, porque gosto bastante da cultura
japonesa.
Recomendo o livro.
Andreia Martins, 12º F.
Tentação
Autor: Teresa Coelho
•
Gostei do livro, achei-o bastante interessante.
Trata-se de uma obra onde se engloba a
toxicodependência, o romance e a tragédia.
•
A história remete-nos para uma cultura muito
diferente e cativante. Trata-se de um romance
entre uma japonesa e um militar norteamericano. Apresenta um desfecho totalmente
imprevisível. Recomendo vivamente!
Profª Madalena Pinto
JE
Espaço Línguas
05
2009 - 20 Jahre Mauerfall
Der Bau der Berliner Mauer
Die Berliner Mauer wurde am 13. August 1961
gebaut
Der Fall der Berliner Mauer
Am 9. November 1989 wurde die Mauer
geöffnet.
Berlin feiert Mauerfall mit „Fest der Freiheit“
9. November 2009
10ºE
Proverbes des mois d'hiver
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Le loup ne mange pas l’hiver (il faut que l'hiver
se fasse).
L'hiver mange le printemps, l'été, l'automne.
En hiver partout pleut,
En été, là où Dieu veut.
En hiver, eau ou bruine,
Vent, neige ou grêle pour voisine.
L'hiver fait plus de mal, que l'été du bien.
Si l'hiver est chargé d'eau,
L'été ne sera que plus beau.
A l'hiver s'il est en eau,
Succède été bon et beau.
Soleil d'hiver tard levé,
Bientôt couché et caché.
Serein hiver et pluie d'été
Ne feront jamais pauvreté.
Hiver trop beau,
Hiver sans eau.
Pendant les glaces de l'hiver
Il ne faut les terres cultivé.
Autant de jours d'hiver passés
Autant d'ennemis terrassés.
Hiver rude et tardif
Rend le pommier productif.
Hiver sitôt qu'il est beau
Nous promet un été plein d'eau.
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Après un hiver froid n'attend jamais de pluie
La source dans les airs, semble en être tarie.
Des neiges avec bon hiver
Mettent bien du bien à couvert.
L'hiver n'est bon que pour les choux
Et pour faire gagner la toux.
L'hiver n'est pas bâtard
Quand il ne vient pas tôt, il vient tard.
Soleil d'hiver, amour de paillarde
Tard vient et peu tarde.
Belle nuit en hiver
Jour qui suit souvent couvert.
Quand en décembre il a tonné
L'hiver est avorté.
L'été recueille,
L'hiver mange.
Kevin Fernandes, 11ºA
06
Espaço Línguas
Die Weihnachts Märkte
Da sind bei Beginn der Adventszeit auf dem
Marktplatz Buden und Stände aufgebut, an denen
alles zu kaufen ist, was man zu Weihnachten braucht.
Christbaumschmuck und Kerzen, Krippenfiguren und
Lebkuchen – ein berühmtes Gebäck, das hauptsächlich
zur Weihnachten gebacken und verzehrt wird –
Tannenbäume und auch Geschenke für den Heiligen
Abend.
Da ist beinahe der ganze Platz mit Holzbuden bedeckt
in denen aller Art Waren zum verkauf ausgestellt
werden. Die kleinen Kinder glauben, dass hier das
Christkind seine Waren einkauft. So ist es übrigens
JE
noch heute. Die Väter und Mütter, die mit ihren
Kindern gemeinsam den Markt besuchen, sagen
immer noch: Hier kauft das Christkindchen!
Es ist wirklich ein einmaliges Erlebnis, über
einen solchen Weihnachtsmarkt zu gehen. Am
schönsten ist es für die Kinder. Da riechtet es nach
Gluhwein, Tannenholz und gebrannten Mandeln, da
Guchten die Stände und kleinen Öfen, auf denen die
Würstchen gebraten oder die Kastanien geröstet
werden. Da klingeln die Lieder und Musikinstrumente.
Und je näher es auf Weihnachten zugeht, um so kälter
wird es gewöhnlich.
Receita de Natal
Königsberger Marzipan
250 Gramm Mandeln
250 Gramm Puderzucker
1 Eiweiβ
1 Eβlöffel Rosewasser.
Geschälte Mandeln gut trocknen lassen, zweimal
durch die Mandelmühle drehen und mit Eiweiβ und
Rosenwasser zu einer geschmeidigen Masse
verarbeiten. Dann über Nacht stehen lassen.
Aus der Marzipanmasse kleine, gleichmässige Brezeln,
Schnecken und Brote formen. Diese mit Eigelb
bepinseln und auf ein mit Pergament belegtes
Backblech legen, in den Bachofen schieben und nur
bei starker Oberhitze flämen, das heiβt oben scnell
braun rösten.
Alunos do 12º F
S. Martinho
O dia de S. Martinho
é uma festa muito
fascinante,
interessante e
divertida que ocorre
no dia 11 de
Novembro, no
Outono, uma
estação do ano
muito propícia a este
tipo de festas.
Esta tradição liga-se a uma lenda que diz que
há muitos anos viveu um soldado romano muito bravo
e corajoso chamado Martinho, que num dia muito frio
e chuvoso encontrou um mendigo, muito velhinho,
que estava cheio de frio, pois estava quase nu.
Martinho não tinha nada para lhe dar, então,
pegou na sua espada e cortou a sua grossa capa ao
meio, dando metade ao velhinho, que lhe agradeceu.
Como forma de compensar este gesto tão bonito e
bondoso, Deus fez com que o tempo melhorasse
parecendo que era um dia de Verão, vindo daí a
expressão usada actualmente “Verão de S. Martinho”.
Neste dia tão especial, as pessoas costumam
assar e comer castanhas e beber vinho ou jeropiga e
fazem-se vários magustos.
Eu, pessoalmente, gosto muito deste dia
porque posso estar com a minha família, divertir-me e
comer castanhas assadas, que eu adoro!
Maria João Pacheco, 8º D
No dia 11 de Novembro, durante a estação de
Outono, festeja-se o S.Martinho. Crianças e adultos
divertem-se à volta duma fogueira.
Enquanto os adultos bebem jeropiga ou vinho, as
crianças fazem forretes na cara e todos festejam o
magusto, comendo castanhas assadas. Nesse dia, não
há frio: a jeropiga aquece o coração dos adultos e as
crianças saltitam e correm umas atrás das outras.
Com tanta alegria e divertimento, ninguém quer
separar-se dos amigos, deixar de conversar, sair da
fogueira e parar de brincar.
É por isso que: "no dia de S.Martinho, no meio de
tanto carinho, ninguém quer voltar para o seu ninho."
Renata Teixeira – 8º F
JE
Espaço Ciência
07
COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA
ALIMENTAÇÃO
“No passado dia 16 de Outubro, comemorou-se na
nossa escola o “Dia Mundial da Alimentação”. Foram
realizadas
algumas
actividades, destacandose, a prestação da Escola
de Hotelaria e Turismo de
Mirandela, que se fez
representar
por
dois
alunos finalistas, tendo
estes
demonstrado
mestria
na
apresentação
de
pratos confeccionados
assim como arte no
modo de “trabalhar”
frutos
e
legumes.
Também foram expostos trabalhos executados por
alunos das disciplinas de
Inglês do 8º ano e de Área
de Projecto de 12º ano de
escolaridade.
Estes
últimos
elaboraram
panfletos
relacionados
com a temática, tendo
sido feita a sua distribuição, nos intervalos da
manhã. A ementa do almoço da
cantina,
esteve
a
cargo
da
Dr.ª
Mariana Neiva Rosa,
que,
gentilmente,
colaborou para este
evento,
reforçando
mais uma vez a
importância de se obter facilmente uma dieta
alimentar equilibrada e saudável numa cantina
escolar. A Equipa da Saúde Escolar aproveita para
agradecer toda a disponibilidade evidenciada na
preparação e execução desta actividade.”
PEÇA DE TEATRO PARA JOVENS
“No dia 20 de Outubro
pelas 16 horas, decorreu
no
Auditório
dos
Salesianos,
a
peça/debate “Nem muito
simples…
nem
demasiado complicado”
apresentada pela Associação USINA.
Esta peça
pretendeu retratar situações problemáticas do dia-adia dos
adolescentes, levando
os jovens a dialogarem
sobre as dificuldades
de comunicação com
que muitas vezes se
deparam especialmente
se
essas
situações
tocam o foro íntimo da sexualidade. O público-alvo
desta actividade foi quase a totalidade dos discentes
do 9º ano de escolaridade, que se fizeram
acompanhar dos respectivos docentes.
A Equipa de Saúde Escolar
ÁGUA NA LUA!
Cientistas da NASA encontraram água na superfície
da Lua. Mas calma:
quando
eles
dizem
água, querem dizer
moléculas. Apesar de
não se tratar dos rios,
mares e lagos que
normalmente a palavra
“água” pode evocar na
imaginação dos terráqueos (para se ter uma ideia,
se uma tonelada da camada superficial da Lua fosse
recolhida, haveria nela menos de um litro de água),
a descoberta é um grande passo para a melhor
compreensão da Lua – e quem sabe sua futura
exploração como base de lançamentos para outras
regiões do Sistema Solar!
ILUSÕES DE ÓPTICA COM ÁGUA…
08
Viajando no Tempo
CONSTRUÇÃO / QUEDA DO MURO DE
BERLIM
Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, a capital
alemã, Berlim, foi dividida em quatro áreas. Estados
Unidos, Grã-Bretanha, França e União Soviética
passaram a comandar e administrar cada uma destas
regiões.
JE
liberdade de viajar. Além disto, houve um enorme fluxo
de refugiados ao Ocidente, pelas embaixadas da RFA,
principalmente em Praga e Varsóvia, e pela fronteira
recém-aberta entre a Hungria e a Áustria, perto do lago
de Neusiedl.
O impulso decisivo para a queda do muro foi um malentendido entre o governo da RDA. Na tarde do dia 9
de Novembro houve uma conferência de imprensa,
transmitida ao vivo na televisão alemã-oriental. Günter
Schabowski, membro do Politburo do SED, anunciou
uma decisão do conselho dos ministros de abolir
imediata e completamente as restrições de viagens ao
Oeste. Esta decisão deveria ser publicada só no dia
seguinte,para anteriormente informar todas as agências
governamentais.
Pouco depois deste anúncio houve notícias sobre a
abertura do Muro na rádio e televisão ocidental.
Milhares de pessoas marcharam aos postos fronteiriços
e pediram a abertura da fronteira. Nesta altura, nem as
unidades militares, nem as unidades de controlo de
passaportes tinham sido instruídas. Por causa da força
da multidão, e porque os guardas da fronteira não
sabiam o que fazer, a fronteira abriu-se no posto de
Bornholmer Strabe, às 23 h, mais tarde noutras partes
No ano de 1949, os países capitalistas (Estados
Unidos, França e Grã-Bretanha) fizeram um acordo
para integrar as suas áreas à República Federal da
Alemanha (Alemanha Oriental). O sector soviético,
Berlim Oriental, passou a ser integrado na República
Democrática da Alemanha (Alemanha Ocidental),
seguindo
o
sistema
socialista,pro-soviético.
Até ao ano de 1961, os cidadãos berlinenses podiam
passar livremente de um lado para o outro da cidade.
Porém, em Agosto de 1961, com o fim da Guerra Fria e
com a grande migração de berlinenses do lado oriental
para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental
resolveu construir um muro dividindo os dois sectores.
Decretou também leis proibindo a passagem das
pessoas para o sector ocidental da cidade.
O muro, que começou a ser construído em 13 de
Agosto de 1961, não respeitou casas, prédios ou ruas.
Policias e soldados da Alemanha Oriental impediam e
até matavam quem tentasse ultrapassar o muro. Muitas
famílias foram separadas da noite para o dia. O muro
chegou a ser reforçado por quatro vezes. Possuía
cercas eléctricas e valas para dificultar a passagem.
Havia cerca de 300 torres de vigilância com soldados
preparados para atirar.
Este ano, comemorou-se os 20 anos da Queda do
Muro de Berlim, conhecido pelos alemães como
"Berliner Mauer",
O Muro de Berlim começou a ser derrubado na noite de
9 de Novembro de 1989 depois de 28 anos de
existência. O evento é conhecido como a queda do
muro. Antes da sua queda, houve grandes
manifestações em que, entre outras coisas, se pedia a
do centro de Berlim e na fronteira ocidental. Muitas
pessoas viram a abertura da fronteira na televisão e
pouco depois para lá marcharam. Como muitas
pessoas já dormiam quando a fronteira se abriu, na
manhã do dia 10 de Novembro havia grandes
multidões querendo passá-la
Os cidadãos da RDA foram recebidos com grande
euforia em Berlim Ocidental. Muitas “boates” perto do
Muro espontaneamente serviram cerveja gratuita,
houve
uma
grande
celebração
na
Rua
Kurfürstendamm, e pessoas que nunca se tinham visto
antes cumprimentavam-se. Cidadãos de Berlim
Ocidental subiram o muro e passaram para as Portas
de Brandenburgo que, até então, não eram acessíveis
aos ocidentais. O Bundestag interrompeu as
discussões sobre o orçamento, e os deputados
espontaneamente cantaram o hino nacional da
Alemanha.
Kevin Fernandes, 11º A
JE
Viajando no Tempo
SABIAS QUE…
No dia 1 de Dezembro se comemora a Restauração da Independência portuguesa em
1640?
governavam Portugal e Espanha ao mesmo
tempo, como um só país.
Queres saber porquê?
Tudo começou em finais do séc. XVI: o rei de
Portugal era D. Sebastião.
Em 1578, D. Sebastião morreu na batalha de
Alcácer-Quibir, no norte de África. Portugal ficou,
assim, sem rei, pois D. Sebastião era muito novo e
ainda não tinha filhos, não havia herdeiros directos
para a coroa portuguesa.
Assim, quem subiu ao trono foi o Cardeal D.
Henrique, que era tio-avô de D. Sebastião. Mas só
reinou durante dois anos. Houve muitos
pretendentes e isto deu muita confusão...
Em 1580, nas Cortes de Tomar, Filipe II, rei de
Espanha, foi escolhido como o novo rei de
Portugal. Filipe II era filho da infanta D. Isabel e
também neto do rei português D. Manuel I, por isso
tinha direito ao trono.
Nesta altura, era frequente acontecerem
casamentos entre pessoas das cortes de
Portugal e Espanha.
Durante 60 anos, viveu-se em Portugal um
período que ficou conhecido na História como
"Domínio Filipino". Depois do reinado de Filipe II (I
de Portugal), veio a governação de Filipe III (II de
Portugal) e Filipe IV (III de Portugal). Estes reis
O dia dois de Novembro é o Dia dos Finados?
- O culto aos mortos foi estabelecido pela Igreja
católica com o nome de Finados.
- É comemorado no dia 2 de Novembro de cada ano,
logo depois do dia de Todos os Santos (1 de
Novembro).
- No início não se comemorava nos cemitérios. Só com
o tempo é que a festa evoluiu e se fez acompanhar
com velas e flores nos cemitérios.
- O culto dos mortos existe em quase todas as culturas
do mundo.
- Em Portugal e noutros países da Europa, o Dia de
Finados é celebrado com tristeza, pois recordam-se as
pessoas de família e amigos que já morreram.
- As pessoas vão aos cemitérios, deixam ramos de
flores nas campas e acendem velas para iluminar os
falecidos no caminho até ao Paraíso e mandam rezar
missas em seu nome.
- As flores que se põem nas campas são, por tradição
nesta altura do ano, os crisântemos. Um pormenor
muito mórbido acerca do Dia de Finados e o Dia de
Os portugueses acabaram por revoltar-se contra
esta situação e, no dia 1 de Dezembro de 1640,
puseram fim ao reinado do rei espanhol num golpe
palaciano (um golpe só para derrubar o rei e o seu
governo).
Havia também defensores do rei espanhol em
Portugal. Mas o povo não gostava disso porque o
País não era governado com justiça e havia muitos
problemas e ataques às províncias ultramarinas e,
especialmente, ao Brasil.
Na altura, a Duquesa de Mântua era vice-rainha e
Miguel de Vasconcelos era escrivão da Fazenda
do Reino. Tinha imenso poder.
No dia 1 de Dezembro de 1640, os Restauradores
mataram-no a tiro e foi defenestrado (atirado da
janela abaixo) no Paço da Ribeira.
Filipe III abandonou o trono de Portugal e os
portugueses escolheram D. João IV, duque de
Bragança, como novo rei.
O dia 1 de Dezembro passou a ser comemorado
todos os anos como o Dia da Restauração da
Independência de Portugal, já que o trono voltou
para um rei português
Todos os Santos: o terramoto de 1755, que arrasou
Lisboa e matou milhares de pessoas, foi no dia 1 de
Novembro!
- Estavam as pessoas nas igrejas, a rezar pelos seus
mortos quando ocorreu. Foi uma grande tragédia, e
tudo isto fez com que as consequências do terramoto
fossem ainda piores. Houve incêndios, pessoas
soterradas, etc.
09
10
Viajando no Tempo
JE
No dia um de Novembro celebra-se o dia de Todos os Santos
o
chocolates, castanhas, nozes e, às vezes, até
dinheiro!
Nalguns povoados portugueses, no dia de Todos os
Santos, as crianças saem à rua, de manhã, em
o
Há povoações em que se chama a este dia, o "Dia
dos Bolinhos".
o
Depois, almoça-se e vai-se ao cemitério pôr flores
nas campas dos familiares já falecidos.
o
Antigamente todas as pessoas iam pedir o "Pão por
Deus" porque havia muita pobreza e havia mesmo
necessidade de pedir.
o
Normalmente as pessoas punham as mesas com o
que tinham em casa (comida e bebida) e, quando
chegavam os pobres, entravam e comiam à vontade
e à saída ainda lhes davam mais alguma coisa.
o
Hoje já só pedem as crianças para não se perder a
tradição. E mesmo assim, só nas terras mais
pequenas.
pequenos grupos para pedir o "Pão por Deus".
o
o
Passeiam assim por toda a povoação e ao fim da
manhã voltam com os seus sacos de pano cheios de
romãs, maçãs, doces, bolachas, rebuçados,
Neste dia é também costume as pessoas
confeccionarem broas para comerem e darem.
Ao pedir o "Pão por Deus", cantam-se as seguintes cantilenas enquanto se anda de porta em porta
"Pão por Deus,
Fiel de Deus,
Bolinho no saco,
Andai com Deus."
Ou então:
"Bolinhos e bolinhós
Para mim e para vós
Para dar aos finados
Qu'estão mortos, enterrados
À porta daquela cruz
Truz! Truz! Truz!
A senhora que está lá dentro
Assentada num banquinho
Faz favor de s'alevantar
P´ra vir dar um tostãozinho."
Quando os donos da casa dão alguma coisa:
"Esta casa cheira a broa
Aqui mora gente boa.
Esta casa cheira a vinho
Aqui mora algum santinho."
Quando os donos da casa não dão nada:
"Esta casa cheira a alho
Aqui mora um espantalho
Esta casa cheira a unto
Aqui mora algum defunto
In Site Junior.te.pt (adaptado)
JE
Expressões
Padarias da vizinhança
Era uma vez um rapaz que vivia numa aldeia, perto da
casa de um velho muito rezingão e que vendia pão. O
rapaz ia comprar pão, mas o velho carrancudo diz que
já acabou, apesar de ainda ter pão para “dar e
vender”! Desconfiado, o rapaz dirige-se à porta de
saída do comércio e vai á feira. Lá encontra a velha
feirante que vende na feira há muitos anos, nem lhe
chegam os dedos para contar os anos! Vai de encontro
à banca, onde ela tem os pãezinhos fresquinhos, com
um cheirinho! Pede-lhe quatro moletes e dois pães de
água, paga a conta e vai até à boutique da mulher do
velho. Entra, mas mal pousa o saco no balcão, vira-se
logo a mulher:
-No comércio do meu marido há pão muito melhor do
que na feira daquela mulherzinha mal arranjadinha!
Vá-se embora daqui!
O rapaz vai para sua casa e deixa a mulher do velho a
falar sozinha.
Entra em casa, pousa o saco dos pães na mesa e vai
até à varanda regar as flores. Da varanda, vê uma
rapariga jovem a sair da padaria do velho, com um
saco de pão e apercebe-se que foi enganado pelo
velho quando este lhe disse que o pão já tinha
acabado.
Decide vingar-se e durante a noite, quando o velho
estava a dormir, entra pela janela traseira que estava
aberta e deita para os pães um veneno usado para
matar ratos.
No dia seguinte já os jornais sabiam do sucedido e
naquela aldeia a partir daquele dia o velho não vendeu
mais pães.
Ana Luísa Vaz 7ºG
O Mendigo
Era um vez, numa terra algures um homem muito
avarento. Esse homem, todos os dias, percorria três
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montes para ir trabalhar no seu campo. Acordava duas
horas antes de o sol nascer, vestia-se, comia e punhase a caminho.
Certo dia, no primeiro monte, um mendigo apareceulhe e disse:
-Para o campo ter de ir lavrar, uma moeda terá que
me dar.
O homem lá deu uma moeda ao mendigo, esperando
nunca mais o voltar a ver. Mas durante muito tempo,
o mendigo lhe ia aparecendo no primeiro monte.
-Já estou a ficar farto! Aquele mendigo não pode
continuar a pedir-me moedas. Amanhã de madrugada
não vai receber nem um tostão!!
O mendigo, no dia seguinte, voltou a dizer:
-Para o campo ter de ir lavrar, uma moeda terá que
me dar.
E o homem respondeu:
-Vai trabalhar e ganhar o teu!! A ti não te dou mais
nada e não me voltes a aparecer nunca mais! Saia
daqui!
O mendigo foi embora do seu poiso e o homem
continuou o seu caminho até ao campo. Quando lá
chegou, o sol ainda não tinha nascido e mesmo diante
dos seus olhos um raio caiu em cima da plantação e
incendiou tudo. O homem ainda tentou lutar contra o
fogo, mas só a chuva o apagou.
Em poucas semanas tornou-se pobre e ia pedindo
esmola por onde passava. Com a vergonha nunca mais
voltou à sua terra.
Certo dia entrou numa mercearia e pediu oito maçãs,
quando ia pagar com os trocos que foi juntando, o
caixeiro era o mendigo que todos os dias lhe
aparecera.
-Mas, tu és o mendigo! Como!?
-Com as moedas que me foi dando, comprei roupas e
vim trabalhar, tal como me disse.
-Mas… Como!?
-Tome, leve as maçãs de graça. Até um dia!
O homem saiu da mercearia pasmado. A vida dele
tinha-se tornado pior e a do mendigo melhor.
Moral: É melhor pagar o mal com o bem.
Bernardo Pereira 7ºG Nº9
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Passatempo
JE
1. Natal em espanhol.
2. Pessoa idosa de barbas brancas que no dia de natal se veste de vermelho e distribui prendas às
crianças.
3. Dia do mês em que se celebra o Natal.
4. O que se costuma dar no natal. (pl.)
5. Sobremesa típica de Natal onde existe a fava.
Adivinhas
1. Que utensílio diz no seu nome, que já foi?
2. Quais as notas que não circulam no comércio?
3. Qual o fogo que não se apaga com água?
4. Tem orelhas de gato, mas não é gato
Tem focinho de gato, mas não é gato
Tem cauda de gato, mas não é gato
Quem é?
Anedotas
1. O que diz o fósforo à caixa?
-Quando passa por mim perco a cabeça
2.Na aula o professor pergunta:
-Chispe é com CH ou X?
O aluno responde:
-Não sei mas lá em casa é sempre com feijão branco.
Luís Rafael 8º D
Soluções:1- navidad; 2- Pai Natal; 3- Dia de Natal; 4- Vinte e cinco; 5- Prendas; 6- Bolo rei
Soluções: 1-Foice; 2- As notas musicais; 3- O fogo da paixão; 4- A gata
Ficha técnica:
Antonieta, Madalena, Marcelino, Mª José
Miranda, Mª José Neves, Mário Pinto.

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