JORNALECOS 1 2009 - Agrupamento de Escolas de Mirandela
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JORNALECOS 1 2009 - Agrupamento de Escolas de Mirandela
SECUNDÁRIA DE MIRANDELA 0.50 € Ano 5 – nº 1 - Dezembro de 2009 Editorial Conteúdos Ser professor hoje A dinâmica social colocou às escolas um leque alargado de problemas e exigências que urge solucionar eficazmente. Entre outros, permitimo-nos destacar a massificação do ensino, a mudança tecnológica e o “turbilhão” legislativo das últimas décadas, que, na ânsia de tentar responder a alguns desafios da educação, acaba, frequentemente, por promover o mero sucesso estatístico. É, pois, neste quadro que ao professor de hoje se exigem dotes de psicólogo, assistente social, encarregado de educação, funcionário administrativo, para além, obviamente, daqueles que se relacionam com a(s) sua(s) disciplina(s) e com as tecnologias na educação. Com efeito, a artificial e divisão da carreira, as indefinições do processo de avaliação docente, as acções de formação em horário pós-laboral (com inegáveis sacrifícios para a família e para o próprio), as limitações da progressão na carreira, etc. criaram um profundo descontentamento, já para não falar de desmotivação e revolta. Consequentemente, instalou-se um clima de saturação e instabilidade, com os professores apreensivos em relação ao futuro das suas carreiras e do seu dia-a-dia nas escolas; prova deste malestar é a corrida às reformas antecipadas, subtraindo, precocemente, um número significativo dos profissionais mais experientes. A indisciplina na escola (mesmo aquela que já não dá pelo nome) tornou-se uma “bola de neve” favorecida pela falta de autoridade dos agentes de educação que compromete o sucesso dos alunos e do país e que é geradora de desgaste acrescido para a classe. Caso paradigmático desta situação são muitos dos Cursos de Educação e Formação (CEF) que incorporam ainda uma série de outros problemas como a não adequação dos alunos aos cursos em que se inserem, a insuficiência de meios materiais, a falta de especialização (compreensível) dos professores para leccionar algumas das disciplinas, muito diversas, criadas no âmbito desses cursos e a mudança, quase anual, das disciplinas a leccionar. Alegação corrente entre os professores, embora politicamente incorrecta, é também a da falta de motivação dos alunos para as matérias curriculares; de facto, a pluralidade de interesses (alguns marginais à escola) e a actual diversidade de fontes de informação ao alcance dos alunos contribuíram para tornar mais supletivo o papel do professor, retirando-lhe parte da paixão e da aventura de ensinar. Por último, refira-se ainda a preocupação manifestada pela classe docente com a desvalorização social da sua profissão (em boa parte induzida); contudo, esperemos que, para bem de todos, os professores saibam dar mostras de grande dignidade pessoal e profissional para que tal desvalorização não se torne irreversível. s Prof . Madalena e Mário Pinto Natal Noticiando Opinando/Biblioteca Espaço Línguas S. Martinho Espaço Ciência Viajando no Tempo Expressões Passatempo 02 03 04 05 06 07 08 11 12 La France au Portugal É o que JornalECOS deseja a toda a comunidade escolar… 02 Tempo de Natal “VEM AÍ O NATAL” É sentimento generalizado e expressão corrente que: “vem aí o Natal! “ Cole-se o Natal e o Ano Novo. Por questões práticas, funcionais e emocionais, gerimos um tendo em atenção o outro. (Até as mensagens festivas assim o “recomendam”: «Feliz Natal e Próspero Ano Novo»). Dizem-me que não há Deus, que o Pai Natal não existe; que não se deve dizer que foi o menino Jesus que deu as prendas… Quando se comprova que um muro (em Berlim) ou uma simples linha (na Coreia) são obstáculos mortais, deve-se considerar um privilégio coabitar com divergências e convicções antagónicas que permitem viver o prazer na / da diferença. Também é comum ouvirmos expressões como: “já não há espírito de Natal” ou “ nada é como antigamente”. Preservo alguns Natais como bons, alegres, felizes, pobres, tristes, de dor… e, em cada um, reencontro os já vividos e os que hão-de vir. Gosto do Natal! Pelos doces, qualquer tipo de ceia, pelas iluminações, pelas decorações, pela música, pelas prendas… Assumo-me incondicional consumista – característica “ nominal” atribuída à época. Considero a época uma apoteose de todos os valores máximos, na necessidade de um auge para quem não os “usufrui” ao longo do ano (no dia-adia). A intensidade e a prática com que se vivencia, torna-se indispensável. Generalizaram-se práticas, acessos e conceitos. No não acolhimento desta globalização, existe quem defenda que “tudo está desvirtualizado”, “ já não existem valores”, “não existe bom senso “. Independentemente do valor religioso que a época encerra e possa ou não ser prática dos demais, existe o “ Natal Social”. E EXISTE! No enredo dos excessos: das compras, das prendas, das rabanadas, do bolo rei, do bacalhau e JE do polvo, do Pai Natal, das decorações, das compras, das compras, das compras,… falemos de outros valores dos quais somos igualmente “ consumistas” nesta época: a solidariedade, a fraternidade, o altruísmo, a abnegação, a família, a compaixão (e a paixão), a partilha, o carinho, a bondade!... As nossas análises negativistas sobre a existência humana não podem prevalecer aos valores fundamentais de toda a humanidade. E se assim o é, não existe época mais exacerbada do que esta. Se temos dificuldade em encontrá-los ao longo do ano, é muito salutar sentir que existem quanto mais não seja AGORA, no Natal. É Social, o Natal! Tal como o é o denominado “ Ano Novo ”! Deixem-nos renovar, com convicção, carinho, partilha e honestidade, aqueles “simples” votos que gostaríamos de ver sempre reforçados e concretizados: a paz, o amor, a amizade, a saúde, a prosperidade… - A ESPERANÇA!... E “ vem aí o Natal”! Para mim e, para todos. Quem gosta, como eu, fará um consumismo voraz (feliz e apaziguador) de todos os valores essenciais. Revive, vive e deseja o que de bom nos é permitido. Quem não o sente desta forma, que o vivencie como uma época de solidariedade, partilha e ajude a reestruturar o tão apelidado “ espírito de Natal” (do que aí vem). E se vem aí (porque vem mesmo), então que seja BOM E PARA TODOS. Prof. Isabel Calhau Natal em Moçambique Só há capim e calor Nada é tradicional… No entanto há paz e amor E - sim - é mesmo Natal! Nesta época a chuva molha Terra quente e especial Abençoando com sua bolha Toda a flora tropical Muito ao longe soam tambores Em toada sensual: Corpos em danças e suores Batucada" sem igual! Só há capim e calor Nada é tradicional… Porém é tempo de amor: Mesmo tempo de Natal! Prof. Madalena Pinto JE Noticiando 03 Corta-Mato Escolar No passado dia 29 de Outubro, à semelhança de anos lectivos anteriores, realizou-se mais um evento dinamizado pelo Grupo de Educação Física - o CortaMato Escolar. O evento contou com o apoio da CM Mirandela, da PSP – Escola Segura e dos Bombeiros Voluntários. Tendo como palco o Parque Dr. José Gama, a actividade envolveu cerca de 170 alunos, de ambos os sexos, repartidos por 4 categorias de competições, em que os primeiros 6 classificados ficaram apurados para a prova distrital, a realizar brevemente. As classificações deste cortamato podem ser consultadas na página da escola La France au Portugal Le jeudi 12 novembre 2009 la classe CEF-12 (Secretariado) et les professeurs de français ont promu la langue, la culture, l’économie et la gastronomie française à «Escola Secundária/3 de Mirandela». Pendant toute la journée, les élèves ont confectionné des spécialités gastronomiques françaises. Toute l’école a pu déguster les délicieuses crêpes salées et sucrées, les quiches et tartes à la crème et d’autres gâteaux. On a pu faire la fameuse «manucure française», assister aux films «Astérix et Obélix- Aux Jeux Olympiques » et « JETLEG » et écouter de la bonne musique française. Les élèves ont fait des recherches sur la France et des PowerPoint pour projeter. Ils ont aussi appris, pendant les cours, à rédiger de la correspondance, des règles de protocole et à réceptionner des clients. Ensuite, ils ont mis en pratique toute cette apprentissage et ont établi des contacts avec les entreprises de Mirandela. Celles-ci ont offert des produits alimentaires pour préparer tout ce qu’il y avait à manger, ainsi que des délicieux gâteaux. Les représentants de «SUMOL» ont prêté une caravane où les élèves ont fait et vendu les savoureuses crêpes. On remercie très chaleureusement à : Intermarché; Mini-Preço; Restaurante Pinheiro; SUMOL et Pâtisseries/Boulangeries: Princesa, Joaninha. À la prochaine! Les élèves 12ème CEF Secrétariat 04 Opinando CONTRIBUTOS Da importância pequenas coisas das Diz-se, por vezes, que a vida é feita de pequenos nadas; contudo, essa aparente insignificância pode revelar-se essencial. De facto, são incontáveis as situações que o confirmam. Senão vejamos: não poderá a mais leve distracção originar um grave acidente ou uma centésima de valor impedir um candidato de ingressar no curso pretendido? Na mesma linha de pensamento, dizem os comentadores desportivos que o jogo se decidirá nos pormenores e diz o povo que grão a grão enche a galinha o papo. JE Não poderá, também, uma pequena gota fazer transbordar o copo ou uma só palavra incendiar uma discussão? E que milagres poderão operar num doente ou num infeliz um simples sorriso ou uma mensagem de apoio / incentivo? Pensar-se-á, ainda, no incalculável valor do trabalho das donas de casa? De igual modo, é sabido que os simples (e individuais) cuidados preventivos com a saúde se revelam mais importantes que alguns grandes investimentos públicos na área da cura e que o respeito pelas mais elementares (e gratuitas!) regras da boa educação podem substituir muitos dos avultados gastos com a conflitualidade social. Desta reflexão, e considerando que o desenvolvimento de um povo deveria assentar mais na qualidade das pequenas coisas do dia-a-dia do que naquilo que “enche o olho”, só poderá resultar uma exortação: dá o teu melhor no mínimo que faças. Prof. Mário Pinto Biblioteca Espero que o próximo leitor goste tanto ou mais do que eu. Valéria C., 12º F A Lua de Joana Autor: Maria Teresa Maia Gonzalez • Gostei e recomendo, porque nos informa como é a vida na droga, ajuda as pessoas que já se envolveram nela e outras para que não se envolvam. Cristina Pires, 9º F • É interessante, aprendi que não se deve consumir droga. Liliana, CEF- I Divulgar e partilhar leituras • Li, gostei e recomendo… A Senhora da Noite e das Brumas: O Ceptro de Aerzis – Livro 2 Autor: Inês Botelho • É um livro empolgante que nos prende à história do princípio ao fim incentivando-nos para a leitura. A autora consegue transportar o leitor para a fantasia e magia da história através de uma forma de escrita simplesmente perfeita. É uma história muito bonita, que nos faz viajar para um outro mundo, pelo que recomendo plenamente este livro. Porque é muito educativo e mostra como a droga afecta as pessoas. Senti alguma tristeza quando li algumas partes do livro, mas ajudaram-me a reflectir sobre este problema. Li, gostei e recomendo a todos os jovens da minha idade. Daniela Sofia France Sousa, 9º F A Flor Oculta Autor: Pearl S. Buck • Fernanda Pires, 10º B A história é interessante, bem estruturada e fácil de ler. Além disso, gostei dos personagens e do tema, porque gosto bastante da cultura japonesa. Recomendo o livro. Andreia Martins, 12º F. Tentação Autor: Teresa Coelho • Gostei do livro, achei-o bastante interessante. Trata-se de uma obra onde se engloba a toxicodependência, o romance e a tragédia. • A história remete-nos para uma cultura muito diferente e cativante. Trata-se de um romance entre uma japonesa e um militar norteamericano. Apresenta um desfecho totalmente imprevisível. Recomendo vivamente! Profª Madalena Pinto JE Espaço Línguas 05 2009 - 20 Jahre Mauerfall Der Bau der Berliner Mauer Die Berliner Mauer wurde am 13. August 1961 gebaut Der Fall der Berliner Mauer Am 9. November 1989 wurde die Mauer geöffnet. Berlin feiert Mauerfall mit „Fest der Freiheit“ 9. November 2009 10ºE Proverbes des mois d'hiver • • • • • • • • • • • • • • Le loup ne mange pas l’hiver (il faut que l'hiver se fasse). L'hiver mange le printemps, l'été, l'automne. En hiver partout pleut, En été, là où Dieu veut. En hiver, eau ou bruine, Vent, neige ou grêle pour voisine. L'hiver fait plus de mal, que l'été du bien. Si l'hiver est chargé d'eau, L'été ne sera que plus beau. A l'hiver s'il est en eau, Succède été bon et beau. Soleil d'hiver tard levé, Bientôt couché et caché. Serein hiver et pluie d'été Ne feront jamais pauvreté. Hiver trop beau, Hiver sans eau. Pendant les glaces de l'hiver Il ne faut les terres cultivé. Autant de jours d'hiver passés Autant d'ennemis terrassés. Hiver rude et tardif Rend le pommier productif. Hiver sitôt qu'il est beau Nous promet un été plein d'eau. • • • • • • • • Après un hiver froid n'attend jamais de pluie La source dans les airs, semble en être tarie. Des neiges avec bon hiver Mettent bien du bien à couvert. L'hiver n'est bon que pour les choux Et pour faire gagner la toux. L'hiver n'est pas bâtard Quand il ne vient pas tôt, il vient tard. Soleil d'hiver, amour de paillarde Tard vient et peu tarde. Belle nuit en hiver Jour qui suit souvent couvert. Quand en décembre il a tonné L'hiver est avorté. L'été recueille, L'hiver mange. Kevin Fernandes, 11ºA 06 Espaço Línguas Die Weihnachts Märkte Da sind bei Beginn der Adventszeit auf dem Marktplatz Buden und Stände aufgebut, an denen alles zu kaufen ist, was man zu Weihnachten braucht. Christbaumschmuck und Kerzen, Krippenfiguren und Lebkuchen – ein berühmtes Gebäck, das hauptsächlich zur Weihnachten gebacken und verzehrt wird – Tannenbäume und auch Geschenke für den Heiligen Abend. Da ist beinahe der ganze Platz mit Holzbuden bedeckt in denen aller Art Waren zum verkauf ausgestellt werden. Die kleinen Kinder glauben, dass hier das Christkind seine Waren einkauft. So ist es übrigens JE noch heute. Die Väter und Mütter, die mit ihren Kindern gemeinsam den Markt besuchen, sagen immer noch: Hier kauft das Christkindchen! Es ist wirklich ein einmaliges Erlebnis, über einen solchen Weihnachtsmarkt zu gehen. Am schönsten ist es für die Kinder. Da riechtet es nach Gluhwein, Tannenholz und gebrannten Mandeln, da Guchten die Stände und kleinen Öfen, auf denen die Würstchen gebraten oder die Kastanien geröstet werden. Da klingeln die Lieder und Musikinstrumente. Und je näher es auf Weihnachten zugeht, um so kälter wird es gewöhnlich. Receita de Natal Königsberger Marzipan 250 Gramm Mandeln 250 Gramm Puderzucker 1 Eiweiβ 1 Eβlöffel Rosewasser. Geschälte Mandeln gut trocknen lassen, zweimal durch die Mandelmühle drehen und mit Eiweiβ und Rosenwasser zu einer geschmeidigen Masse verarbeiten. Dann über Nacht stehen lassen. Aus der Marzipanmasse kleine, gleichmässige Brezeln, Schnecken und Brote formen. Diese mit Eigelb bepinseln und auf ein mit Pergament belegtes Backblech legen, in den Bachofen schieben und nur bei starker Oberhitze flämen, das heiβt oben scnell braun rösten. Alunos do 12º F S. Martinho O dia de S. Martinho é uma festa muito fascinante, interessante e divertida que ocorre no dia 11 de Novembro, no Outono, uma estação do ano muito propícia a este tipo de festas. Esta tradição liga-se a uma lenda que diz que há muitos anos viveu um soldado romano muito bravo e corajoso chamado Martinho, que num dia muito frio e chuvoso encontrou um mendigo, muito velhinho, que estava cheio de frio, pois estava quase nu. Martinho não tinha nada para lhe dar, então, pegou na sua espada e cortou a sua grossa capa ao meio, dando metade ao velhinho, que lhe agradeceu. Como forma de compensar este gesto tão bonito e bondoso, Deus fez com que o tempo melhorasse parecendo que era um dia de Verão, vindo daí a expressão usada actualmente “Verão de S. Martinho”. Neste dia tão especial, as pessoas costumam assar e comer castanhas e beber vinho ou jeropiga e fazem-se vários magustos. Eu, pessoalmente, gosto muito deste dia porque posso estar com a minha família, divertir-me e comer castanhas assadas, que eu adoro! Maria João Pacheco, 8º D No dia 11 de Novembro, durante a estação de Outono, festeja-se o S.Martinho. Crianças e adultos divertem-se à volta duma fogueira. Enquanto os adultos bebem jeropiga ou vinho, as crianças fazem forretes na cara e todos festejam o magusto, comendo castanhas assadas. Nesse dia, não há frio: a jeropiga aquece o coração dos adultos e as crianças saltitam e correm umas atrás das outras. Com tanta alegria e divertimento, ninguém quer separar-se dos amigos, deixar de conversar, sair da fogueira e parar de brincar. É por isso que: "no dia de S.Martinho, no meio de tanto carinho, ninguém quer voltar para o seu ninho." Renata Teixeira – 8º F JE Espaço Ciência 07 COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO “No passado dia 16 de Outubro, comemorou-se na nossa escola o “Dia Mundial da Alimentação”. Foram realizadas algumas actividades, destacandose, a prestação da Escola de Hotelaria e Turismo de Mirandela, que se fez representar por dois alunos finalistas, tendo estes demonstrado mestria na apresentação de pratos confeccionados assim como arte no modo de “trabalhar” frutos e legumes. Também foram expostos trabalhos executados por alunos das disciplinas de Inglês do 8º ano e de Área de Projecto de 12º ano de escolaridade. Estes últimos elaboraram panfletos relacionados com a temática, tendo sido feita a sua distribuição, nos intervalos da manhã. A ementa do almoço da cantina, esteve a cargo da Dr.ª Mariana Neiva Rosa, que, gentilmente, colaborou para este evento, reforçando mais uma vez a importância de se obter facilmente uma dieta alimentar equilibrada e saudável numa cantina escolar. A Equipa da Saúde Escolar aproveita para agradecer toda a disponibilidade evidenciada na preparação e execução desta actividade.” PEÇA DE TEATRO PARA JOVENS “No dia 20 de Outubro pelas 16 horas, decorreu no Auditório dos Salesianos, a peça/debate “Nem muito simples… nem demasiado complicado” apresentada pela Associação USINA. Esta peça pretendeu retratar situações problemáticas do dia-adia dos adolescentes, levando os jovens a dialogarem sobre as dificuldades de comunicação com que muitas vezes se deparam especialmente se essas situações tocam o foro íntimo da sexualidade. O público-alvo desta actividade foi quase a totalidade dos discentes do 9º ano de escolaridade, que se fizeram acompanhar dos respectivos docentes. A Equipa de Saúde Escolar ÁGUA NA LUA! Cientistas da NASA encontraram água na superfície da Lua. Mas calma: quando eles dizem água, querem dizer moléculas. Apesar de não se tratar dos rios, mares e lagos que normalmente a palavra “água” pode evocar na imaginação dos terráqueos (para se ter uma ideia, se uma tonelada da camada superficial da Lua fosse recolhida, haveria nela menos de um litro de água), a descoberta é um grande passo para a melhor compreensão da Lua – e quem sabe sua futura exploração como base de lançamentos para outras regiões do Sistema Solar! ILUSÕES DE ÓPTICA COM ÁGUA… 08 Viajando no Tempo CONSTRUÇÃO / QUEDA DO MURO DE BERLIM Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, a capital alemã, Berlim, foi dividida em quatro áreas. Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e União Soviética passaram a comandar e administrar cada uma destas regiões. JE liberdade de viajar. Além disto, houve um enorme fluxo de refugiados ao Ocidente, pelas embaixadas da RFA, principalmente em Praga e Varsóvia, e pela fronteira recém-aberta entre a Hungria e a Áustria, perto do lago de Neusiedl. O impulso decisivo para a queda do muro foi um malentendido entre o governo da RDA. Na tarde do dia 9 de Novembro houve uma conferência de imprensa, transmitida ao vivo na televisão alemã-oriental. Günter Schabowski, membro do Politburo do SED, anunciou uma decisão do conselho dos ministros de abolir imediata e completamente as restrições de viagens ao Oeste. Esta decisão deveria ser publicada só no dia seguinte,para anteriormente informar todas as agências governamentais. Pouco depois deste anúncio houve notícias sobre a abertura do Muro na rádio e televisão ocidental. Milhares de pessoas marcharam aos postos fronteiriços e pediram a abertura da fronteira. Nesta altura, nem as unidades militares, nem as unidades de controlo de passaportes tinham sido instruídas. Por causa da força da multidão, e porque os guardas da fronteira não sabiam o que fazer, a fronteira abriu-se no posto de Bornholmer Strabe, às 23 h, mais tarde noutras partes No ano de 1949, os países capitalistas (Estados Unidos, França e Grã-Bretanha) fizeram um acordo para integrar as suas áreas à República Federal da Alemanha (Alemanha Oriental). O sector soviético, Berlim Oriental, passou a ser integrado na República Democrática da Alemanha (Alemanha Ocidental), seguindo o sistema socialista,pro-soviético. Até ao ano de 1961, os cidadãos berlinenses podiam passar livremente de um lado para o outro da cidade. Porém, em Agosto de 1961, com o fim da Guerra Fria e com a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois sectores. Decretou também leis proibindo a passagem das pessoas para o sector ocidental da cidade. O muro, que começou a ser construído em 13 de Agosto de 1961, não respeitou casas, prédios ou ruas. Policias e soldados da Alemanha Oriental impediam e até matavam quem tentasse ultrapassar o muro. Muitas famílias foram separadas da noite para o dia. O muro chegou a ser reforçado por quatro vezes. Possuía cercas eléctricas e valas para dificultar a passagem. Havia cerca de 300 torres de vigilância com soldados preparados para atirar. Este ano, comemorou-se os 20 anos da Queda do Muro de Berlim, conhecido pelos alemães como "Berliner Mauer", O Muro de Berlim começou a ser derrubado na noite de 9 de Novembro de 1989 depois de 28 anos de existência. O evento é conhecido como a queda do muro. Antes da sua queda, houve grandes manifestações em que, entre outras coisas, se pedia a do centro de Berlim e na fronteira ocidental. Muitas pessoas viram a abertura da fronteira na televisão e pouco depois para lá marcharam. Como muitas pessoas já dormiam quando a fronteira se abriu, na manhã do dia 10 de Novembro havia grandes multidões querendo passá-la Os cidadãos da RDA foram recebidos com grande euforia em Berlim Ocidental. Muitas “boates” perto do Muro espontaneamente serviram cerveja gratuita, houve uma grande celebração na Rua Kurfürstendamm, e pessoas que nunca se tinham visto antes cumprimentavam-se. Cidadãos de Berlim Ocidental subiram o muro e passaram para as Portas de Brandenburgo que, até então, não eram acessíveis aos ocidentais. O Bundestag interrompeu as discussões sobre o orçamento, e os deputados espontaneamente cantaram o hino nacional da Alemanha. Kevin Fernandes, 11º A JE Viajando no Tempo SABIAS QUE… No dia 1 de Dezembro se comemora a Restauração da Independência portuguesa em 1640? governavam Portugal e Espanha ao mesmo tempo, como um só país. Queres saber porquê? Tudo começou em finais do séc. XVI: o rei de Portugal era D. Sebastião. Em 1578, D. Sebastião morreu na batalha de Alcácer-Quibir, no norte de África. Portugal ficou, assim, sem rei, pois D. Sebastião era muito novo e ainda não tinha filhos, não havia herdeiros directos para a coroa portuguesa. Assim, quem subiu ao trono foi o Cardeal D. Henrique, que era tio-avô de D. Sebastião. Mas só reinou durante dois anos. Houve muitos pretendentes e isto deu muita confusão... Em 1580, nas Cortes de Tomar, Filipe II, rei de Espanha, foi escolhido como o novo rei de Portugal. Filipe II era filho da infanta D. Isabel e também neto do rei português D. Manuel I, por isso tinha direito ao trono. Nesta altura, era frequente acontecerem casamentos entre pessoas das cortes de Portugal e Espanha. Durante 60 anos, viveu-se em Portugal um período que ficou conhecido na História como "Domínio Filipino". Depois do reinado de Filipe II (I de Portugal), veio a governação de Filipe III (II de Portugal) e Filipe IV (III de Portugal). Estes reis O dia dois de Novembro é o Dia dos Finados? - O culto aos mortos foi estabelecido pela Igreja católica com o nome de Finados. - É comemorado no dia 2 de Novembro de cada ano, logo depois do dia de Todos os Santos (1 de Novembro). - No início não se comemorava nos cemitérios. Só com o tempo é que a festa evoluiu e se fez acompanhar com velas e flores nos cemitérios. - O culto dos mortos existe em quase todas as culturas do mundo. - Em Portugal e noutros países da Europa, o Dia de Finados é celebrado com tristeza, pois recordam-se as pessoas de família e amigos que já morreram. - As pessoas vão aos cemitérios, deixam ramos de flores nas campas e acendem velas para iluminar os falecidos no caminho até ao Paraíso e mandam rezar missas em seu nome. - As flores que se põem nas campas são, por tradição nesta altura do ano, os crisântemos. Um pormenor muito mórbido acerca do Dia de Finados e o Dia de Os portugueses acabaram por revoltar-se contra esta situação e, no dia 1 de Dezembro de 1640, puseram fim ao reinado do rei espanhol num golpe palaciano (um golpe só para derrubar o rei e o seu governo). Havia também defensores do rei espanhol em Portugal. Mas o povo não gostava disso porque o País não era governado com justiça e havia muitos problemas e ataques às províncias ultramarinas e, especialmente, ao Brasil. Na altura, a Duquesa de Mântua era vice-rainha e Miguel de Vasconcelos era escrivão da Fazenda do Reino. Tinha imenso poder. No dia 1 de Dezembro de 1640, os Restauradores mataram-no a tiro e foi defenestrado (atirado da janela abaixo) no Paço da Ribeira. Filipe III abandonou o trono de Portugal e os portugueses escolheram D. João IV, duque de Bragança, como novo rei. O dia 1 de Dezembro passou a ser comemorado todos os anos como o Dia da Restauração da Independência de Portugal, já que o trono voltou para um rei português Todos os Santos: o terramoto de 1755, que arrasou Lisboa e matou milhares de pessoas, foi no dia 1 de Novembro! - Estavam as pessoas nas igrejas, a rezar pelos seus mortos quando ocorreu. Foi uma grande tragédia, e tudo isto fez com que as consequências do terramoto fossem ainda piores. Houve incêndios, pessoas soterradas, etc. 09 10 Viajando no Tempo JE No dia um de Novembro celebra-se o dia de Todos os Santos o chocolates, castanhas, nozes e, às vezes, até dinheiro! Nalguns povoados portugueses, no dia de Todos os Santos, as crianças saem à rua, de manhã, em o Há povoações em que se chama a este dia, o "Dia dos Bolinhos". o Depois, almoça-se e vai-se ao cemitério pôr flores nas campas dos familiares já falecidos. o Antigamente todas as pessoas iam pedir o "Pão por Deus" porque havia muita pobreza e havia mesmo necessidade de pedir. o Normalmente as pessoas punham as mesas com o que tinham em casa (comida e bebida) e, quando chegavam os pobres, entravam e comiam à vontade e à saída ainda lhes davam mais alguma coisa. o Hoje já só pedem as crianças para não se perder a tradição. E mesmo assim, só nas terras mais pequenas. pequenos grupos para pedir o "Pão por Deus". o o Passeiam assim por toda a povoação e ao fim da manhã voltam com os seus sacos de pano cheios de romãs, maçãs, doces, bolachas, rebuçados, Neste dia é também costume as pessoas confeccionarem broas para comerem e darem. Ao pedir o "Pão por Deus", cantam-se as seguintes cantilenas enquanto se anda de porta em porta "Pão por Deus, Fiel de Deus, Bolinho no saco, Andai com Deus." Ou então: "Bolinhos e bolinhós Para mim e para vós Para dar aos finados Qu'estão mortos, enterrados À porta daquela cruz Truz! Truz! Truz! A senhora que está lá dentro Assentada num banquinho Faz favor de s'alevantar P´ra vir dar um tostãozinho." Quando os donos da casa dão alguma coisa: "Esta casa cheira a broa Aqui mora gente boa. Esta casa cheira a vinho Aqui mora algum santinho." Quando os donos da casa não dão nada: "Esta casa cheira a alho Aqui mora um espantalho Esta casa cheira a unto Aqui mora algum defunto In Site Junior.te.pt (adaptado) JE Expressões Padarias da vizinhança Era uma vez um rapaz que vivia numa aldeia, perto da casa de um velho muito rezingão e que vendia pão. O rapaz ia comprar pão, mas o velho carrancudo diz que já acabou, apesar de ainda ter pão para “dar e vender”! Desconfiado, o rapaz dirige-se à porta de saída do comércio e vai á feira. Lá encontra a velha feirante que vende na feira há muitos anos, nem lhe chegam os dedos para contar os anos! Vai de encontro à banca, onde ela tem os pãezinhos fresquinhos, com um cheirinho! Pede-lhe quatro moletes e dois pães de água, paga a conta e vai até à boutique da mulher do velho. Entra, mas mal pousa o saco no balcão, vira-se logo a mulher: -No comércio do meu marido há pão muito melhor do que na feira daquela mulherzinha mal arranjadinha! Vá-se embora daqui! O rapaz vai para sua casa e deixa a mulher do velho a falar sozinha. Entra em casa, pousa o saco dos pães na mesa e vai até à varanda regar as flores. Da varanda, vê uma rapariga jovem a sair da padaria do velho, com um saco de pão e apercebe-se que foi enganado pelo velho quando este lhe disse que o pão já tinha acabado. Decide vingar-se e durante a noite, quando o velho estava a dormir, entra pela janela traseira que estava aberta e deita para os pães um veneno usado para matar ratos. No dia seguinte já os jornais sabiam do sucedido e naquela aldeia a partir daquele dia o velho não vendeu mais pães. Ana Luísa Vaz 7ºG O Mendigo Era um vez, numa terra algures um homem muito avarento. Esse homem, todos os dias, percorria três 11 montes para ir trabalhar no seu campo. Acordava duas horas antes de o sol nascer, vestia-se, comia e punhase a caminho. Certo dia, no primeiro monte, um mendigo apareceulhe e disse: -Para o campo ter de ir lavrar, uma moeda terá que me dar. O homem lá deu uma moeda ao mendigo, esperando nunca mais o voltar a ver. Mas durante muito tempo, o mendigo lhe ia aparecendo no primeiro monte. -Já estou a ficar farto! Aquele mendigo não pode continuar a pedir-me moedas. Amanhã de madrugada não vai receber nem um tostão!! O mendigo, no dia seguinte, voltou a dizer: -Para o campo ter de ir lavrar, uma moeda terá que me dar. E o homem respondeu: -Vai trabalhar e ganhar o teu!! A ti não te dou mais nada e não me voltes a aparecer nunca mais! Saia daqui! O mendigo foi embora do seu poiso e o homem continuou o seu caminho até ao campo. Quando lá chegou, o sol ainda não tinha nascido e mesmo diante dos seus olhos um raio caiu em cima da plantação e incendiou tudo. O homem ainda tentou lutar contra o fogo, mas só a chuva o apagou. Em poucas semanas tornou-se pobre e ia pedindo esmola por onde passava. Com a vergonha nunca mais voltou à sua terra. Certo dia entrou numa mercearia e pediu oito maçãs, quando ia pagar com os trocos que foi juntando, o caixeiro era o mendigo que todos os dias lhe aparecera. -Mas, tu és o mendigo! Como!? -Com as moedas que me foi dando, comprei roupas e vim trabalhar, tal como me disse. -Mas… Como!? -Tome, leve as maçãs de graça. Até um dia! O homem saiu da mercearia pasmado. A vida dele tinha-se tornado pior e a do mendigo melhor. Moral: É melhor pagar o mal com o bem. Bernardo Pereira 7ºG Nº9 12 Passatempo JE 1. Natal em espanhol. 2. Pessoa idosa de barbas brancas que no dia de natal se veste de vermelho e distribui prendas às crianças. 3. Dia do mês em que se celebra o Natal. 4. O que se costuma dar no natal. (pl.) 5. Sobremesa típica de Natal onde existe a fava. Adivinhas 1. Que utensílio diz no seu nome, que já foi? 2. Quais as notas que não circulam no comércio? 3. Qual o fogo que não se apaga com água? 4. Tem orelhas de gato, mas não é gato Tem focinho de gato, mas não é gato Tem cauda de gato, mas não é gato Quem é? Anedotas 1. O que diz o fósforo à caixa? -Quando passa por mim perco a cabeça 2.Na aula o professor pergunta: -Chispe é com CH ou X? O aluno responde: -Não sei mas lá em casa é sempre com feijão branco. Luís Rafael 8º D Soluções:1- navidad; 2- Pai Natal; 3- Dia de Natal; 4- Vinte e cinco; 5- Prendas; 6- Bolo rei Soluções: 1-Foice; 2- As notas musicais; 3- O fogo da paixão; 4- A gata Ficha técnica: Antonieta, Madalena, Marcelino, Mª José Miranda, Mª José Neves, Mário Pinto.