CONDUTOR de EMPILHADORES Curso de Formação

Transcrição

CONDUTOR de EMPILHADORES Curso de Formação
CONDUTOR
de EMPILHADORES
Curso de Formação
TRABALHAR EM SEGURANÇA
INDICE
Introdução…….. ………………………………………… 2
Formação e Aptidão ……………………………………
3
Tipo de Equip. de Movimentação de Cargas ………
4 - 10
Tipo de Acessórios …………………………………..
11
Baterias e Carregadores ……………………………….. 12 - 13
A Máquina ……………………………………………
14
Capacidade de Carga …………………………………
15
Capacidade Residual ……………………………………
16
O Operador ……………………………………………….17 - 22
A Carga ………………………………………………… 23 - 27
Sinalética …………………………………………………28 - 29
1
INTRODUÇÃO
As máquinas de movimentação de cargas têm provado a sua eficácia no transporte
interno das empresas. Os seus operadores desempenham uma tarefa importante e de
responsabilidade.
O empilhador é uma máquina rápida e de uso fácil, mas que pode tornar-se perigosa
quando não utilizada de acordo com as normas básicas de segurança e condução
adequadas.
Não subestime a perigosidade destas máquinas.
Os empilhadores estão implicados em 70% dos acidentes laborais.
A melhor forma de evitar acidentes é ter empilhadores seguros e condutores
especializados.
Este pequeno livro destina-se não só a operadores, mas também à direcção da
empresa e todos responsáveis que directa ou indirectamente estejam ligados à
movimentação de cargas.
Baseado na legislação Portuguesa, visa essencialmente contribuir para a prevenção
de acidentes através da formação a operadores e consciencialização dos responsáveis
para a utilização de equipamento ajustado a cada tipo de trabalho.
SÓ CONHECENDO O PERIGO O PODEMOS EVITAR
O Autor e Formador
Fernando Duarte
CAP Nºº EDF 445270/2007 DC
2
FORMAÇÃO e APTIDÃO
Os condutores de empilhadores devem ter formação adequada.
O artigo 32º do Decreto-lei nº 50/2005 de 25 de Fev. diz-nos “os equipamentos
automotores só podem ser conduzidos por trabalhadores devidamente habilitados”.
A carta de condução de ligeiros é uma ajuda mas não o suficiente. A formação visa o
certificado de aptidão de condutores de empilhadores.
É requerida formação adicional para equipamentos e utilizações especiais, como sendo:
acessórios, manuseamento de matérias perigosas ou similares e circunstâncias
particulares da área de trabalho.
Quem pode dar formação.
Formador da própria empresa
Fornecedores de empilhadores
Formadores especialistas habilitados para o efeito.
Quem pode ser condutor de empilhadores
Qualquer operador com mais de 18 anos reconhecido capaz pelos critérios previstos pela
“Medicina no Trabalho” para actividades de condução.
Não invalidando a possibilidade de formação a menores de 18 anos, os condutores de
equipamentos de condutor transportado não devem ter menos de 18 anos e os condutores
de equipamentos de condutor acompanhante não devem ter menos de 16 anos (Lei de
protecção de menores – maior risco de acidentes)
Certificado de aptidão de condutor de empilhadores
A entidade patronal recebe o DOSSIER PEDAGÓGICO da Acção de Formação.
Os condutores recebem um certificado que justifica os conhecimentos de especialista e
aptidão para a condução de empilhadores.
OS ESPECIALISTAS SABEM COMO FAZER
3
6 PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTE
4
TIPO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
1. Porta Paletes Manual
Equipamento para movimentação de
paletes (cargas leves).
Existe no mercado para várias capacidades
(normalmente até ás 3T) c/ diferentes
dimensões (garfos e largura) e diferentes
tipo de rodas.
1. Porta Paletes Eléctrico
Equipamento eléctrico para movimentação de
paletes.
Existe no mercado para várias capacidades
(normalmente até ás 3T) c/ diferentes dimensões
(garfos e largura) e diferentes tipos de rodas.
Existe nas versões com e sem plataforma.
A plataforma pode ser fixa ou rebatível, fechada
ou aberta.
As performances deste equipamento variam
quando opera com ou sem plataforma.
É vulgar encontrarmos este tipo de equipamento c/
plataformas adaptadas, o que não respeita os
princípios de segurança, de funcionalidade e mesmo de
performance.
5
TIPO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
3. Stacker
Equipamento eléctrico para movimentação de paletes
Existe no mercado para várias capacidades (normalmente até ás 2T) em diferentes
versões.
Nas versões com e sem plataforma, a plataforma pode ser fixa ou rebatível.
As performances deste equipamento variam quando opera com ou sem plataforma.
É vulgar encontrarmos este tipo de equipamento c/ plataformas adaptadas, o que não respeita
os princípios de segurança, de funcionalidade e mesmo de performances.
A registar como principais características deste equipamento, saliento a muita perda
de capacidade em altura e o facto de só poder movimentar a palete por um dos
lados (s/ travessa no chão).
6
TIPO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
4. Retractil
Equipamento eléctrico para movimentação de paletes.
Um equipamento para trabalhar em altura.
Existe no mercado para várias capacidades (normalmente até ás 2,5T) em diferentes
versões.
Para trabalhos a grandes alturas existem opcionais auxiliares do operador como
câmara de vídeo montada nos garfos e pré-selectores de altura.
A registar como principais características deste equipamento, saliento a pouca perda
de capacidade em altura e o facto de se poder movimentar em espaços reduzidos
(corredores entre os 2.600/2.800 mm)
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TIPO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
5. Trilaterais e Order Pickers
Equipamentos eléctrico para movimentação de paletes e ou Picking
Equipamentos para trabalhar em altura e corredores estreitos (narrow aisle)
Existe no mercado para várias capacidades (normalmente até ás 1,5 T) em diferentes
versões. (man up / man down /Torre trilareral /Garfos telescópicos).
Este equipamento opera em corredores reduzidos, pode ir a grandes alturas (+-15 m).
Nos corredores a sua condução é automática e pode ser por Rails laterais ou Indução
(filamento no solo)
A registar como principais características deste equipamento, salienta-se o trabalho a
grandes alturas e o facto de se poder movimentar em corredores reduzidos
(corredores entre os 1.400/1.800 mm).
Equipamento muito especifico que obedece a um cuidado e pormenorizado estudo de
aplicação.
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TIPO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
6. Empilhador ELÉCTRICO Contrapesado
O empilhador contrapesado Eléctrico é hoje o
equipamento mais procurado.
Um equipamento versátil que opera no interior e
exterior.
Existe no mercado para várias capacidades,
completando-se com uma variedade de mastros e
acessórios que permitem ajustar o equipamento à
aplicação desejada.
Nas versões 3 e 4 rodas este equipamento existe
no mercado com os circuitos mais usuais 24, 48 e
80V, Corrente Alterna e Corrente Contínua.
Baixo consumo.
Baixo custo de manutenção
Não poluente acústica ou ambientalmente.
A registar como principais características deste equipamento, salienta-se a sua
versatilidade, o seu baixo custo de manutenção, baixo consumo e o facto de não
poluente ambiental e acusticamente.
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BATERIAS E CARREGADORES
Elemento
Bateria
Carregador
Cada Equipamento utiliza uma bateria Específica - Dimensões e Características
Eléctricas.
Quando falamos de equipamentos Eléctricos é vulgar levantarem-se 3 questões:
Autonomia da bateria
O Tempo de carga da bateria
O tempo de vida da bateria
A autonomia da bateria:
Por principio o fabricante equipa ou recomenda uma bateria para o
equipamento que assegure o trabalho de 1 turno (8 horas).
A autonomia de uma bateria depende do consumo médio de energia do
equipamento e da amperagem da mesma. Sendo que quanto mais
amperagem maior autonomia.
Tempo de Carga:
O tempo de Carga de uma bateria é de 12 horas. Esse tempo de carga pode
ser reduzido para 5 a 8 horas utilizando os Carregadores de Carga Rápida.
10
BATERIAS E CARREGADORES
Tempo de Vida da Bateria:
O tempo de vida de uma bateria é determinado pelo número de ciclos
(carga/descarga).
Alguns cuidados a ter no sentido de prolongar a vida de uma bateria:

Iniciar o processo de carga só quando a bateria se encontrar nos 20% da
sua capacidade. A carga intermédia deve ser só utilizada como recurso,
nunca por sistema.

Alimentar regularmente com água destilada todos os elementos de
forma a evitar a oxidação dos mesmos.
Nos primeiros meses de vida de uma bateria, como esta se encontra
ainda em formação, é normal que haja uma acentuada evaporação pelo
que deve haver cuidados reforçados.
Ao alimentar os elementos devemos ter o cuidado de respeitar níveis.
(o processo de carga provoca uma efervescência que pode atirar fora o
liquido que contém também ácido)
Durante o processo de carga as tampas dos elementos devem estar
abertas por forma a libertar os gases.

Efectuar com regularidade a Carga de Equalização.
Este tipo de carga vai recuperar os elementos que, por aplicação, têm
tendência a ficar mais fragilizados.
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TIPO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
7. Empilhador TÉRMICO Contrapesado
O empilhador contrapesado Térmico (Diesel, Gás, Gás/Gasolina)
Um equipamento versátil que opera no interior e exterior.
Existe no mercado para várias capacidades, completando-se com uma variedade de
mastros e acessórios que permitem ajustar o equipamento á aplicação desejada.
Existe no mercado c/ 3 tipos de transmissão distintos: Caixa (tipo automóvel), Torque
(transmissão automática) e Transmissão Hidrostática
É mais um elemento poluidor, mas que em muitas aplicações é a solução possível. Alguns
fabricantes aplicam já catalizadores, filtro de partículas e purificadores de gases no sentido
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de minimizar este problema.
Embora todos os equipamentos respeitem as normas de emissão de gases estabelecidas
por lei, não invalidade que num determinado espaço fechado, 2 ou mais unidades a
trabalhar não saturem o ambiente para além dos limites estabelecidos.
Consumo elevado
A registar como principais características deste equipamento, salienta-se a sua versatilidade
eCusto
condição
de manutenção
de máquina
elevados
de exterior
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TIPO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
8. Side Loaders
O Side Loader é um tipo de equipamento específico para movimentação de cargas
compridas.
Existe no mercado para várias capacidades.
Existe no mercado em diferentes versões e especificações.
Existe no mercado nas versões Diesel e Eléctrico
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TIPO DE MASTROS
Mastro DUPLEX
Mastro com boa visibilidade, em que a torre
sobe sensivelmente metade da elevação dos garfos.
Mastro DUPLEX de Elevação Livre
Baixado tem a mesma altura do Duplex.
Permite no entanto elevar os garfos até cerca de
1500 mm sem que a torre comece a subir. Só a
partir dessa elevação a que a torre sobe
sensivelmente metade da elevação dos garfos.
Mastro TRIPLEX elevação Livre
Sempre de elevação livre.
Baixado é de altura reduzida.
Eleva os garfos até cerca de 1500 mm sem que a torre
comece a subir. A partir dessa altura a torre sobe cerca de
1/3 da elevação dos garfos.
Visibilidade mais reduzida.
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TIPO DE ACESSÓRIOS
Deslocamento Lateral
Posicionador 4 Garfos (1/2 Paletes)
Pinça p/ Bobines
Posicionador de Garfos
Cabeça Rotativa
Estabilizador de Carga
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A MÁQUINA
Empilhador Contrapesado
Os empilhadores são construídos segundo um
Índice de Estabilidade, no entanto, um
empilhador não é um automóvel.
O eixo e as rodas directrizes estão na parte traseira.
O Centro de Gravidade de um empilhador é alto.
Um empilhador c/ 3 ou 4 rodas possui apenas um triângulo de
estabilidade.
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CAPACIDADE DE CARGA
A leitura de um Diagrama de Carga entende-se com o empilhador na posição horizontal;
mastro na posição vertical; carga sólida, homogénea e Centrada.
A afixação do DIAGRAMA DE CARGA é obrigatória em todos os equipamentos e
é da responsabilidade de fabricante. (Os Diagramas de Carga variam em função das
especificações do equipamento.)
Como podemos verificar no diagrama exemplo, a Capacidade varia em função da
Altura e do Centro de Gravidade da Carga, mas não só. Há outros factores que
alteram a capacidade do empilhador. Alguns exemplos a levarem em consideração:





Tipo de Mastro
Acessórios
Tipo de Rodado (Pneumático / Superelastico / Rodado Frontal Duplo)
Tipo de Carga (Descentradas / Liquidas /Pendulares)
Tipo de Pisos (Planos inclinados)
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CAPACIDADE RESIDUAL
CAPACIDADE RESIDUAL

2.5 t
500 685
685

1200
= 2.5 t
685
1200
685 500
Q x (X + C)
X + 1/2L
=
2.5 x (685 + 500)
685 + 1200
=
1572 Kg a 1200 mm

Não utilize o conjunto empilhador e
acessório para elevar mais do que a sua
capacidade residual.

Se sobrecarregado:

Os factores de estabilidade serão
alterados

O empilhador pode tornar-se
inseguro.

O desgaste dos componentes
aumentará.

O risco de danificar a carga
aumentará.

O fabricante do empilhador é
responsável pelo fornecimento da
capacidade residual do conjunto
acessório e empilhador.
Nunca sobrecarregue o empilhador ou o
acessório !
?

18
O OPERADOR
1. NORMAS DE CONDUÇÃO E UTILIZAÇÃO
Um Empilhador só deve ser conduzido por um operador habilitado e
autorizado para o efeito.
A direcção da empresa ou responsável deve expor em lugar adequado da área de
trabalho as normas de utilização de empilhadores.
Essas normas devem ser respeitadas tanto pelo pessoal da empresa como por utilizadores
eventuais.
2. MANUAL DO OPERADOR
1.Os fabricantes fornecem com a máquina um manual de
operador que deve acompanhar sempre o equipamento. As
instruções deste manual são baseadas na construção da
máquina e elaboradas de acordo com as directivas
europeias para a utilização do tipo de equipamento.
2. O equipamento não deve ser utilizado para fins
diferentes nem serem alteradas as suas características
estruturais sem um consentimento do fornecedor. Isso
pode suscitar dúvidas quanto ao direito à garantia para
além de poder alterar os índices de estabilidade e
segurança.
3. OBRIGAÇÕES DO OPERADOR
1. Verificar diariamente, antes de iniciar
o trabalho, se existem anomalias que
possam afectar a segurança ou o bom
funcionamento do equipamento.
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O OPERADOR
2. Comunicar ao seu superior qualquer anomalia e aguardar as suas instruções.
(Um livro de registo de ocorrências pode ser uma grande ajuda).
3. Utilizar equipamento de protecção ajustado ás condições e tipo de trabalho.
4. Respeitar as normas de utilização e segurança do equipamento.
5. Respeite a Capacidade Residual do Equipamento
6. Respeitar os limites de velocidade impostos pela
Empresa.
7. Manter os curiosos afastados
8. Circular só pelos corredores assinados para o
efeito.
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O OPERADOR
9. Certifique-se sempre da boa visibilidade
na área circundante.
Se a carga não lhe permite uma visibilidade a 2,5m
para a frente e 1,20m de altura, conduza de marcha-atrás
ou recorra a um auxiliar de manobra.
10. Faça notar a sua proximidade através dos seguintes dispositivos Obrigatórios e á
sua disposição:
 Buzina
 Sinal Sonoro Marcha-atrás
 Rotativo/ Flash
(Especial atenção para os equipamentos eléctricos)
11. Utilizar o cinto de segurança
12. Não dê Boleias.
O seu equipamento está preparado para um só
operador.
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O OPERADOR
13. Circulação em Rampas
Quando conduzir em planos inclinados
ajuste a velocidade ás condições do terreno.
Com Carga
Na subida e descida de rampas respeite a regra de ouro
”A carga sempre para o ponto mais alto”
Sem Carga
Na subida e descida de rampas respeite a regra de
equilíbrio e aderência do equipamento.
”A Tracção e Travagem são ás rodas dianteiras”
22
O OPERADOR
14. Operar em cais
Certifique-se de que não circula muito perto do limite de cais.
Certifique-se de que a prancha de acesso tem capacidade para o
peso que vai suportar e se encontra devidamente fixa.
Certifique-se de que o camião receptor se encontra devidamente
travado e se tem condições para suportar o peso de equipamento
e carga.
15. Abastecimento
Quando abastecer (Diesel) tome os devidos cuidados. Use luvas
protectoras. Não esqueça que o Diesel provoca irritação
cutânea.
Quando abastecer (Gás líquido) tome os devidos cuidados. Use
luvas protectoras de couro. Não esqueça que o Gás Líquido
(efeito frio) queima.
Quando trocar de botija de Gás deve fechar a válvula da garrafa
vazia e deixar que se queime o gás que se encontra no circuito.
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O OPERADOR
16. Manutenção Baterias
Quando proceder á Manutenção de Baterias (Equip. Eléctricos),
use Óculos, Calçado, Luvas e Avental protectores, antiestácticos
e resistentes a ácidos alcalinos.
17. Em todos os mastros encontra estes sinais
Respeite e faça respeitar
24
O OPERADOR
18. Elevação de Pessoas
Nunca eleve pessoas sem protecção.
(pessoas não são carga)
A partir de 1,5 m de elevação as regras de segurança obrigam a grades de protecção
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A CARGA
1. Circulação
Com ou sem Carga circule sempre c/ os garfos a 15-20 cm do chão e a Torre
inclinada para trás.
2. Centrar e Acondicionar a Carga
Sempre que possível Centre e Acondicione devidamente a Carga
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A CARGA
3. Movimentação cargas centrada e homogénea.
(Recolha)
Passo 1
Passo 2
Passo 3
Passo 4
Passo 5
Passo 6
Passo 7
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A CARGA
4. Movimentação cargas centrada e homogénea.
(Depósito)
Passo 1
Passo 3
Passo 2
Passo 4
Passo 5
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A CARGA
5. Movimentação em Altura
Na movimentação em altura, qualquer dos movimentos:
Translação do equipamento
Inclinação de mastro
Deslocamento lateral
Devem ser movimentos SUAVES.
Depositada ou recolhida a carga, o operador deve inclinar o mastro para
trás, recuar e logo que o espaço permita baixar os garfos para os 15-20 cm
do solo para que então possa fazer uma deslocação em segurança.
29
A CARGA
6. Movimentação Cargas Não Centradas, Pendulares e Irregulares.
Estes são os tipos de carga que requerem a nossa ESPECIAL ATENÇÃO.
Carga Não Centrada
Uma carga, embora que homogénea,
se não estiver devidamente centrada,
pode tombar e até mesmo fazer virar a
máquina.
Carga Pendular
O movimento de oscilação provocado
pela deslocação provoca uma alteração
do CGC e consequentemente a
instabilidade da máquina.
Este princípio aplica-se também á
movimentação de cargas líquidas.
Carga Irregular
Estes tipos de carga requerem
acondicionamentos especiais.
Não corra riscos. Se necessário amarre a
carga.
30
SINALÉCTICA
No equipamento ou em qualquer outro lugar este sinal é um
sinal de PERIGO. Tome precauções.
Sinal de ALTA TENSÂO. Encontra este sinal nalguns componentes
dos equipamentos Eléctricos e nos respectivos Carregadores.
Só deve mexer pessoal devidamente habilitado.
SUBSTÂNCIAS INFLAMAVEIS.
SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS.
AMBIENTES EXPLOSIVOS. A perigosidade destes
ambientes é determinada por ZONA.
O mercado fornece equipamentos preparados para trabalhar
nestas zonas
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SINALÉCTICA
A movimentação de mercadorias perigosas exige do condutor
conhecimentos técnicos especiais.
Ao manobrá-las a mínima falha pode provocar graves acidentes.
Observe as indicações das fichas de risco, rótulos, marcações de
segurança e normas de armazenamento.
Cumpra rigorosamente as directrizes operacionais.
O ESPECIALISTA DISTINGUE-SE PELO SEU SENTIDO DE
DEVER E RESPONSABILIDADE
32
O CONDUTOR DE EMPILHADORES É UM
PROFISSIONAL
UM PROFISSIONAL TRABALHA EM SEGURANÇA.

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