Mapa fará a diferença na indústria goiana

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Mapa fará a diferença na indústria goiana
Mapa fará a diferença na indústria goiana
* Heribaldo Egídio
O sistema FIEG – Federação das Industrias, SESI, SENAI, IEL e ICQ Brasil – elabora o
planejamento estratégico e integrado que, em pouco tempo , devera fazer a diferença da industria
goiana no contexto econômico nacional, nesta e na próxima década. Três são seus objetivos
principais: identificar os desafios para acelerar o desenvolvimento do Estado, direcionar as ações do
Sistema Fieg e auxiliar as industrias nesse caminho. Seu nome: Goiás 2020: industria Rumo ao
Futuro.
Para garantir o gerenciamento e execução desse projeto, estão sendo construídos o mapa
estratégico do desenvolvimento industrial do Estado, indicadores, metas e ações para
acompanhamento e discussão no intuito de transformar a industria goiana em referencia brasileira
de desenvolvimento.
Em síntese, o mapa estratégico é a representação gráfica da estratégia, demonstrando os
desafios que a industria goiana precisa superar para concretizar sua missão e visão de futuro.
Participam os 35 sindicatos filiados à entidade, seus 10 conselhos temáticos e executivos
envolvidos e comprometidos com uma metodologia de gestão conhecida e consagrada nos Estados
Unidos, Europa e mais recentemente no Brasil, como BSC ( Balanced Scorecard). Empregando – o,
a Fieg delineia ate onde pode chegar a industria goiana com performance competitiva e sustentável.
Atuam vários grupos de trabalho, integrados por consultores, economistas, administradores,
gestores de negócios e empresários, sindicatos e setores dos governos federal, estadual e
municipais. Suas conclusões estão prevista para o final deste semestre, dispondo da colaboração de
uma empresa de consultoria externa, especializada em gestão estratégica.
As atividades começaram em dezembro de 2009, com um seminário de alinhamento
estratégico e prosseguem discutindo metas e indicadores, considerando que nosso parque industrial
não poderá se concentrar somente na Grande Goiânia, exigindo –se atenção para os vários desses
núcleos produtivos já relevantes em diferentes regiões.
Em interação com os três poderes constituídos, o mapa mostrara que nossos competidores,
mais do que aqui , estão fora do próprio País, na China, por exemplo, no mercado globalizado onde
todos nos debatemos. Nesse contexto, o diferencial para o sucesso é ser competitivo.
É evidente, também, que sozinhos não chegaremos a lugar algum, a não ser passando os
eixos pelo setor publico, relacionamentos, parceiros e melhor gestão empresarial. E a sociedade vai
cobrar mais e os próximos legisladores devem entender que nossas legislações trabalhista e
tributaria precisam ser modernizadas, ou continuaremos criando empregos não em Goiás e no
Brasil, mas no exterior.
Investimentos, cada vez maiores, serão indispensáveis em infraestrutura, educação,
segurança publica com inteligência e tecnologia, treinamentos profissionalizantes e pesquisas. Se
em 10 anos saltamos da 12ª para a 9ª, quase 8ª economia brasileira, no decênio que começa, se
tivermos competência, poderemos alcançar o 7º ou mesmo o 6º lugar nesse ambicionado handicap.
Não podemos, pois errar em termos de eficiência, ética na gestão publica, desburocratização,
manutenção de incentivos e benefícios fiscais.
Há obstáculos, é verdade, gargalos em termos de energia elétrica, telecomunicações, marcos
regulatórios estáveis, melhor sistema aeroportuário para passageiros e cargas, plataforma logística,
armazenamento, malha viária, Ferrovia Norte Sul, oferta de habitações saneamento básico,
expansão de pólos industriais, incentivo à inovação e pesquisa e aproveitamento do setor
acadêmico no trabalho e muitos outros. Identifica-los é o principio da solução, deixar como esta para
ver como fica é retrocesso que não podemos tolerar.
Sou um entusiasta do Goiás 2020: Industria Rumo ao Futuro. Com certeza, ele sinaliza para
um desenvolvimento econômico e social muito maior, com produção, riqueza, qualidade de vida e
prosperidade melhores para Goiás e os goianos.
Heribaldo Egidio
é empresário, presidente da Rede Metrológica Goiás
e do Conselho Temático de Comércio Exterior, vice –
presidente da Aciag e do Sindifargo, e membro do
Conselho de Integração Internacional/CNI.

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