Relatório de Sustentabilidade - 2013

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Relatório de Sustentabilidade - 2013
Relatório de Sustentabilidade - 2013
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
Ficha Técnica
Edição: CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica
Título: Relatório de Sustentabilidade do CENFIM - 2012
Autor: CENFIM - Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde
Coordenação Técnica: CENFIM - Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde
Direção Editorial: CENFIM - Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde
Capa: CENFIM – Assessoria Comunicação e Marketing – Pedro Oliveira
Página 3 – Acrílico sobre tela, pintado exclusivamente para este Relatório de Sustentabilidade
– 2013 – Isabel Ribas
ISBN: 978-972-779-173-6
Depósito Legal: 330237/11
Data de Edição: março de 2014
Versão GRI: 3.1
Edição: 1ª Edição
CDU: 058
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
Acrílico sobre Tela: Formação – Excelência - Trabalho – Responsabilidade Social
(Isabel Ribas)
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
CENFIM – Somos RECONHECIDOS e RECONHECEMOS
Certificado pela APCER - Associação Portuguesa
de Certificação, de acordo com os referenciais
normativos NP EN ISO 9001 NP EN ISO 14001; NP
4397/Publicação OHSAS 18001; NP 4427
Acreditado pelo ANQEP - Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino
Profissional, I.P.
ACT - Autoridade para as Condições do Trabalho
EDP - Eletricidade de Portugal
Certificado pela APG - Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas, entidade
promotora da iniciativa Melhores Fornecedores RH, certifica que a empresa CENFIM
integra a listagem dos Melhores Fornecedores RH 2014, nas seguintes categorias:
Formação, Coaching e Desenvolvimento Profissional.
Acreditado pela DGEG - Direção Geral de Energia e Geologia como
entidade certificadora e emissora de licenças profissionais, para a
área do gás (Despacho n.º 16077/2004 (2.ª série, do DR).
Cursos homologados pelo IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional, I.P, no âmbito da
Formação Inicial de Formadores e cursos reconhecidos no âmbito da
Formação Contínua.
Acreditado pela Autodesk, Inc., como Centro de Formação Autorizado
para a formação em softwares AutoCad, Inventor e 3D Studio.
Acreditado pelo ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade, no âmbito do A.N.B. - Authorized National
Body, da Federação Europeia de Soldadura/Instituto Internacional de
Soldadura - EWF/IIW, como Centro de Formação autorizado a desenvolver
actividades de formação e qualificação de soldadores EWF/IIW
Escola Associada à UNESCO
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
Índice
MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO..................................................... 9
MENSAGEM DO DIRETOR ............................................................................................ 11
O RELATÓRIO ................................................................................................................ 17
O GOVERNO DO CENFIM ............................................................................................. 55
A ESTRUTURA ORGÂNICA ........................................................................................... 59
DESEMPENHO DO CENFIM .......................................................................................... 63
DESEMPENHO ECONÓMICO .............................................................................. 65
DESEMPENHO AMBIENTAL ................................................................................ 70
DESEMPENHO SOCIAL – PRÁTICAS LABORAIS E TRABALHO CONDIGNO ... 89
DESEMPENHO SOCIAL – DIREITOS HUMANOS.............................................. 103
DESEMPENHO SOCIAL – SOCIEDADE .............................................................. 109
DESEMPENHO SOCIAL – RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO .................. 117
INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR .............................................................................. 135
ÍNDICE DE QUADROS ................................................................................................. 143
ÍNDICE DE GRÁFICOS.................................................................................................. 145
ÍNDICE DE FIGURAS .................................................................................................... 147
ÍNDICE DE IMAGENS................................................................................................... 149
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
4,53€
Custo
Hora/Formando
14.770
Formandos
90%
Empregabilidade
186,66%
Realização da
metodologia dos 5S
1,61%
11%
Receitas Próprias
no Orçamento
Taxa de
Absentismo
(colaboradores)
3,38 m3/pessoa
de Pegada
Hídrica
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
3.146.311 Volume
de Formação
100% de
Referenciais
de Formação
CEF tipo 7
100%
Execução do
Orçamento de
Equipamento
140%
Volume de
Formação APZ e CEF
100%
Sensibilização à
Sustentabilidade
62,28€
Custo Hora
/Ação
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
Da esquerda para a direita: Fernando Sousa, João Elias, Felicidade Agostinho,
Manuel Braga Lino e João Romão Fernandes
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
1.1
Os princípios éticos de uma organização pressupõe a sua conduta e consistência com
as normas internacionais aceites, como é o caso do GRI – Global Reporting Initiative. Mas é
necessária a transparência na defesa de um comércio internacional justo e competitivo.
Competitivo porque colaborativo, e este faz-se com transparência, por isso mesmo e
continuando a obedecer, também, aquilo que se designa por “Governança Europeia”,
apresentamos às partes interessadas, mais uma vez o Relatório de Sustentabilidade do
CENFIM – Centro de Formação da Industria Metalúrgica e Metalomecânica, referente ao ano
de 2013.
O que estamos a apresentar são as nossas preocupações e como as elegemos durante
o ano, tendo em consideração que a formação profissional é, antes de mais, a cidadania
envolvente e o contínuo refluxo produzido por profissionais que queremos competentes.
Existe, assim, uma preocupação de empatia entre gestores e colaboradores, entre os
trabalhadores, nós todos, e a produtividade, alicerçada nos interesses próprios das pessoas e
no coletivo da defesa das suas relações: no seu eu, ontológico, com os outros, seus
colaboradores, dado que o único não possui existência seu a sua multiplicidade.
A economia desenvolve-se com as pessoas, estas estão interligadas umas com as
outras e com a criação, neste sentido não existe economia sem defesa do ambiente, coesão
social e cultural. Por isso mesmo apresentamos este Relatório ao nosso setor metalúrgico e
eletromecânico, e, também, a todos os que quiserem partilhar a sua leitura. Somos isto,
conscientes que este setor não deixa de ser um baluarte para Portugal e para o mundo.
O Conselho de Administração do CENFIM, dá a conhecer melhor a sua atividade e,
sabe, da valia dos trabalhadores que no seu quotidiano fazem do CENFIM parte das suas vidas,
por isso os coloca em felicitações pelos resultados obtidos, lembrando ainda que está
consciente dos passos que todos teremos de dar, após os trinta anos de vida, em 15 de janeiro
de 2015, para uma sustentabilidade crescente e harmoniosa.
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO CENFIM,
Felicidade Agostinho
Fernando Sousa
João Elias
João Romão Fernandes
Manuel Braga Lino
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
MENSAGEM DO DIRETOR
1.1
Apresenta-se o Relatório de Sustentabilidade do CENFIM – 2013, com a consciência da
“accountability”
[responsabilização],
que
como
define
a
norma
portuguesa
de
Responsabilidade Social, NP ISO 26000:2011, se define por “Disponibilidade e capacidade para
responder por decisões e atividades perante os órgãos dirigentes da organização, as
autoridades legais e, de forma genérica, às suas partes interessadas”. Será esta transparência
que queremos focalizar e, por isso, mais uma vez recorremos às disposições do GRI – Global
Reporting Iniciative, para informar publicamente o que se vem fazendo no domínio de dotar a
pujante indústria metalúrgica, metalomecânica e eletromecânica, em Portugal, com os seus
treze centros de formação, e no estrangeiro, principalmente em Angola e Moçambique e,
mesmo na União Europeia, com dezenas de estágios para formandos e formadores.
Perante os resultados obtidos no setor para o qual é nosso orgulho trabalhar,
fornecemos neste relatório os dados necessários para uma compreensão global da atividade,
de acordo com os parâmetros internacionais já referidos, e promovendo consistentemente
uma conduta ética, que agora está enformada pela decisão de certificar o CENFIM, tendo em
consideração a Responsabilidade Social, a par de outras normas sobre qualidade, ambiente,
segurança e saúde e recursos humanos.
O que alcançamos, e com a maior humildade o dizemos, tem sido uma preocupação de
“Bom Governo” e do desenvolvimento sustentável, que para além das áreas da valorização
sustentável, economia, ambiente e coesão social, juntamos com particularidades a cultura.
Tudo isto pode ser lido neste relatório, que juntamente com o Relatório de Atividades e Contas
de 2013, constitui a abrangência do nosso trabalho, com a “accountability”, nos vai fazendo
renascer em cada dia.
É para nós importante, também, salientar o “Prémio de Melhores Fornecedores de
Recursos Humanos”, atribuído pela Associação Portuguesa de Gestores.
Aqui fica pois para o julgamento da nossa atividade este “Relatório de
Sustentabilidade”, com um obrigado a todos que contribuíram para uma Formação
Sustentável e Feliz.
Manuel Grilo – Diretor do CENFIM
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS, RISCOS E OPORTUNIDADES CHAVE
1.2
Uma das palavras mais faladas ultimamente nas organizações é o “Risco”, proveniente
dos “Impactos”, que juntos gerem oportunidades sustentáveis. O próprio Relatório de
Sustentabilidade, e a sua publicação pública, assume, em si, um risco, mas também uma
grande oportunidade, que é a comunicação com todas as partes interessadas, embora este
relatório ainda seja pouco espesso no seu tratamento, não por falta de transparência, mas sim
dado o trabalho tenha sido conduzido com algumas, mas não todas. Esclarecemos, essas, com
quem mais temos uma escuta sistemática: os clientes, os fornecedores e os outorgantes do
protocolo que estabelece o CENFIM (IEFP, ANEME e AIMMAP). O que só por si é um brilhante
contributo para a diminuição de muros, por vezes parecendo intransponíveis, não o são,
quando a cadeia é estabelecida com ética e responsabilidade social.
Falar de “Impactos” possui uma significância objetiva e objetivante, constitui uma
formulação situada e, por isso, um caminho. É esse caminho que o CENFIM – Centro de
Formação Profissional da Industria Metalúrgica e Metalomecânica, trilha há quase trinta anos.
E esses impactos medem-se pelo produto fornecido, o conhecimento. Este é essencial para a
afirmação do centro de formação a que pertencemos. O setor vigorante na atividade
desenvolvida, especialmente no crescimento das exportações, e muito, em especial, para
zonas fora da União Europeia, o que contribui para que Portugal possa afirmar-se como
baluarte duma outra economia, embora ainda não alicerçada, tem contado com o CENFIM na
oferta de trabalhadores, homens e mulheres, que já constituem uma importante percentagem
dos seus quadros. Acreditando em nós, continuamos a querer vencer esta batalha, os nossos
formandos possuem trabalho a 90,00% e existe um défice bastante acentuado de
trabalhadores qualificados. Embora com uma baixa importante de colaboradores, mercê de
disjunções do quadro governativo, o CENFIM aumentou o seu volume de formação em
39,00%, relativamente a 2012, com pouco mais de 7,00% de custos. Deve-se à força dos seus
quadros, ao acreditar que o trabalho também é projeto de vida, pois tal não seria possível,
com os “cortes” abruptos nos vencimentos.
É verdade que a situação agrava-se, o impacto financeiro nas famílias e nos
trabalhadores, justificaria uma certa apatia e desinteresse, só que não se verificou, porque
sabem que o CENFIM é uma organização vigorosa, que sempre tem cumprido, e se existe
negligência neste aspeto, isso provém das condicionantes governativas e não da organização,
por não ser responsável por tais medidas.
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
O certo é que os impactos económicos da nossa atividade são favoráveis para o setor,
a que nos orgulhamos de pertencer, e a atividade disso é exemplar. Mas os nossos impactos
também são de ordem social, ambiental e cultural. Social, porque a intervenção é distintiva e
retira, sabe-se com que esforço, jovens ou menos jovens de situações desesperadas oferendolhe a “cana para pescar o peixe”. Ambiental pela defesa da biodiversidade, do estudo dos
materiais, da pesquisa e metodologias de formação e gestão, das melhores tecnologias
disponíveis, mas também conscientes de que a poluição de que somos responsáveis deve
obedecer ao princípio da precaução. Cultural pela forma do agir e do ser, mostrando o povo
que somos, o orgulho da nação e a experiência da conjuntura internacional.
Corremos “Riscos”, e sabemos bem que assim é, quando algum dos nossos
formandos não é capaz de prosseguir desistindo ou faltando
consecutivamente à formação. Um que seja é pessoa, a quem
sempre deve ser dada toda a oportunidade duma vida
assente no trabalho e na felicidade. Corremos “Riscos”
quando assentamos em pressupostos de
um horizonte que nos é fornecido e
retirado. Corremos “Riscos” de não sabermos
ser capazes de entender a diversidade da formação,
querendo apontar para um não método ecuménico, que
saiba que cada pessoa é diferente, como única e irrepetível.
Corremos “Riscos” quando não sabemos acolher cada formando com a
Imagem 1
equidade inclusiva, fomentando a exclusão. Corremos “Riscos” quando os programas dos
nossos cursos são inadaptados, inconclusivos e domesticantes. Corremos “Riscos” quando não
nos apercebemos que a criatividade joga em consenso com a investigação, inovação e
desenvolvimento. Corremos “Riscos” quando não percebemos que a gestão da coisa, não pode
amarfanhar, antes, pelo contrário, deve ser vivida como fator decisivo para o envolvimento
sério, harmonioso e não burocrático, ou melhor burrocratizante. A aspereza do “Risco” é
global, nas pessoas, situações e fulcros dessocializantes, não-solidários e não-subsidiários. Esta
a verdadeira evidência duma certeza feita árvore da vida.
O “Risco” é tão sólido, como é o impacto, mas este binário goza das oportunidades que
nos vão aconselhando pelo sacrilégio de rirmos, quando se chora, e chorar quando rimos. Um
verdadeiro amor criativo forjado pelas mãos do arco-íris da esperança que nos dá razões de
vida. Porque somos utópicos? Certamente, também o eram há trinta anos quando fugimos do
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
ventre e apresentamos o CENFIM com a força do nosso querer, aqui reside a virtude de
querermos saber o conhecimento. E corremos esse grande “Risco” fomentando a vida, dando
vida a muitas vidas e fermentando em cada um e cada uma a vontade de pertencer a uma
organização que muitas vezes atuou no fio de uma navalha. Não caímos, e não cairemos
porque sentimos não a “camisola”, mas o ser e querer do nosso coração. Por isso temos as
grandes oportunidades de verter para a sociedade e o setor o que sabemos e somos, enquanto
fazedores de oportunidades, a quem já tinha desistido de tal.
Mas sejamos claros, porque assim seremos transparentes:
a) Vivemos dentro de uma organização profícua em indefinição, própria de não possuir
um estatuto, que nos deixe arfar ar fresco, mantendo-nos numa “mortalha”;
b) Não conseguimos, por essas indefinições, vulgarizar, em sentido não pejorativo, a
oferta de oportunidades a quem as quiser, o exemplo do encerramento dos CNO,
sem que os CQEP tenham avançado;
c) Não conseguimos, apesar dos esforços, por vezes desgastantes, obter uma séria
vontade na formação dos jovens, com cursos de Aprendizagem em Alternância, que
por isto mesmo sugere a sua latitude até à licenciatura e a programas vivos, que não
envolvam em mantas rotas, os formandos e as suas vidas;
d) Não conseguimos a implementação da necessidade urgente do RVC – Profissional,
que mete dó no seu arranque, e parecer andar de marcha atrás;
e) Imponderáveis e ponderáveis fatores que continuam a cercear quem quer enaltecer
as profissões do setor. Aqui a vida não acontece, faz-se e molda-se, com carinho e
verdade.
Possuímos uma terra que é um pomar, de impactos, riscos e oportunidades, como
todos os pomares necessitam de rega e de ardente devoção, para com a vida e a criação, não
muito no sentido da “religiosidade”, mas do espiritual, duma unidade entre corpo e espírito,
mas nos elegermos e elegeram como seres disponíveis para arrancar da terra o virtude do
amanho das terras e nelas vivermos, colhendo os frutos do que semeamos. Este viver é
mesmo de semear, às vezes pensando que não colhemos, aí está a oportunidade, mas não
vemos porque toldados e vendados, mas que uma utopia vivencial nos indica a amplitude das
nossas atuações.
Por isso aqui estamos, numa organização que se quer de Excelência, numa organização
com um Prémio dos Melhores Fornecedores em Recursos Humanos, evidenciados mais por
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
aquilo que vertemos na ceifa e para a ceifa, do que no virtuosismo da normatividade ou do
legislativo.
Sustentabilidade, para uma organização saudável, em felicidade e premiando a vida,
com Impactos, Riscos e Oportunidades, que deixamos o nosso Relatório de Sustentabilidade
de 2013.
O futuro dirá, connosco ou sem nós, se tivemos ou não razão, mas que diga de
verdade, e que pelo menos as nossas práticas não sejam de omissão.
Joaquim Armindo - Diretor do Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e
Saúde do CENFIM
3.4
Quaisquer dúvidas, questões ou sugestões sobre este relatório devem ser dirigidas:
Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde
Rua da Nossa Senhora da Mão Poderosa
4445-522 Ermesinde
Telefone: 22 610 39 01; Correio eletrónico: [email protected]
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
16
Relatório de Sustentabilidade - 2013
O RELATÓRIO
O CENFIM apresenta o quarto Relatório de Sustentabilidade. A edição do Relatório de
3.3
Sustentabilidade do CENFIM é de periodicidade anual, sendo uma ferramenta primordial de
comunicação interna e externa, a todas as partes interessadas, do desempenho que procura o
desenvolvimento sustentável. O seu conteúdo é definido de acordo com as ações do CENFIM e
tem como base toda a atividade, os relatórios e os documentos editados ao longo do ano,
pelas diversas U.O. do CENFIM.
O Relatório de Sustentabilidade – 2013 mostra toda a atividade do ano civil a que se
3.1, 3.2
e 3.5
refere, sendo também incluído, quando relevante a comparação com os dois anos anteriores,
já editados nos Relatórios de Sustentabilidade de 2012 e 2011.
Não existem limitações a este relatório, pelo que toda a atividade nacional e
3.6 e 3.7
internacional do CENFIM é apresentada, em cada um dos pilares da sustentabilidade definidos
pela GRI (Global Reporting Initiative): económico, social e ambiental.
Relativamente ao relatório anterior, não existem alterações ou reformulações
3.8
significativas ao âmbito, limites e métodos de medição no que diz respeito aos indicadores de
desempenho.
Quanto aos métodos de medição refira-se que, sempre que atendível, todos os
3.9 a
3.11 e
3.13
indicadores seguem os protocolos GRI, e que, quando não for possível o reporte de acordo
com esta grelha de indicadores o mesmo será indicado. Para além dos Indicadores GRI, que
são todos respondidos, à exceção de um que é considerado Não Aplicável, (N/A), são exibidos
outros indicadores de desempenho monitorizados pelo CENFIM e considerados relevantes
para a atividade e dimensão.
Imagem 2
17
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Envolvimento com partes interessadas
Conhecer e perceber as preocupações de todas as partes do CENFIM é uma aposta do
4.11 a
4.13
CENFIM. Desde a edição do primeiro Relatório de Sustentabilidade tem vindo a estudar-se a
melhor forma de poder formalizar esta estratégia do CENFIM.
Nas atividades quotidianas e na definição da sua estratégia o CENFIM já identificou as
partes interessadas mais relevantes para o seu desempenho e tem até formas de
comunicação, auscultação e envolvimento, ou pelo menos formas de monitorização. Por
exemplo, os colaboradores internos recebem regularmente diversas informações que são
amplamente divulgadas, e a sua satisfação medida tanto pelos questionários de satisfação
quer internos como pela participação em iniciativas de empresas externas como o “Prémio
Excelência no Trabalho – 2013” e “Melhores Empresas para Trabalhar – 2014”, que permitem
aferir a satisfação interna e comparar com outras organização do mesmo setor. No caso dos
clientes foi também realizado um inquérito alargado às empresas que receberam os
formandos do CENFIM, através da participação na iniciativa “Melhores Fornecedores de
Recursos Humanos – 2014”.
Também para os clientes existem as comunicações de marketing e a divulgação de
ações e relatórios do CENFIM, quer pelo CINFormando, quer pela página da internet do
CENFIM: www.cenfim.pt. A sua satisfação é medida em diversos momentos e tendo em conta
o tipo de cliente: empresa ou formando, através dos questionários de eficácia da formação e
de após-venda.
O processo de envolvimento das partes interessadas inicia com a sua definição e
4.14 a
4.17
posterior consulta. Em 2013, o trabalho que vem sendo realizado passou pela identificação das
partes interessadas do CENFIM, pela melhor forma para a sua consulta, estando planeado para
2014 a efetivação dessa consulta e consequente definição dos assuntos mais relevantes para
comunicação interna e externa. Assim, em 2015, no trigésimo aniversário do CENFIM, esperase que o Relatório de Sustentabilidade a editar conte já com a formalização desta definição e
inquirição.
De facto, e não estando formalizado como mecanismos de envolvimento das partes
interessadas, o CENFIM dispõe de estratégias para medir e avaliar os interesses das entidades
(pessoas e/ou organizações) que lhe estão próximas, quer pela influência que estas têm na
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
atividade exercida, quer pela influência e impactos que a atividade do CENFIM exerce sobre as
mesmas.
Imagem 3
Apresentam-se as principais entidades já identificadas como relevantes para o
CENFIM:
Outorgantes do protocolo de criação do CENFIM – IEFP, AIMMAP e ANEME. O setor
metalúrgico, eletromecânico e metalomecânico confia no CENFIM para a formação e
qualificação dos seus colaboradores, de modo a potenciar a sua atividade e dinâmica
exportadora e criadora de riqueza para o país.
Clientes – empresas que requerem a atualização ou revalidação de competências dos
seus colaboradores e pessoas que, individualmente procuram o CENFIM para o
crescimento/enriquecimento do percurso formativo.
Estado – cliente do CENFIM, uma vez que incumbe ao CENFIM a qualificação de jovens
e adultos.
Governo – pelo contributo orçamental e pela atividade fiscalizadora, e o interesse na
formação contínua de jovens e na aprendizagem ao longo da vida de adultos;
União Europeia – contribui para a atividade exercida, nomeadamente através da
disponibilização de fundos comunitários, assim como, derivado dessa contribuição, ser uma
entidade fiscalizadora.
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
Colaboradores – internos, formadores e prestadores de serviços que trabalham e
inovam na construção continuada de um Centro de Excelência.
Fornecedores – que influenciam todo o ciclo de produção do CENFIM.
Concorrentes – incutem novas formas de atuar ao CENFIM, e são influenciados pelas
atividades realizadas pelo CENFIM.
Parceiros internacionais - os projetos de intercâmbio e projetos de iniciativa
comunitária, potenciadores do desenvolvimento tecnológico e humano;
Os PALOP, sobretudo Angola e Moçambique, que contribuem na evolução do CENFIM,
na sua internacionalização; e em sentido inverso o CENFIM como entidade parceira, promove
a evolução dos conhecimentos laborais dos recursos humanos disponíveis, e por consequência
da economia destes países.
Sociedade – que avalia o CENFIM pela sua capacidade de formar pessoas, não só para
o mercado de trabalho dinamizando-o, bem como a economia nacional, mas também pela
formação de cidadania. Interessada também no desempenho do CENFIM ao nível da
contribuição para a manutenção do Ambiente, quer seja pela redução dos impactos da sua
atividade quer pela dinamização das comunidades em que se insere em torno desta causa.
Imagem 4
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
Estrutura do CENFIM
O CENFIM – Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e
2.1
Metalomecânica, foi criado a 15 de janeiro 1987, por protocolo entre o IEFP e as Associações
da Metalurgia, Metalomecânica e Eletromecânica, hoje designadas AIMMAP e ANEME, tendo
2.6
sido o seu estatuto homologado através da Portaria n.º 529/87, publicada no Diário da
República, I Série n.º 145, de 27 de Junho de 1987. Esta Portaria descreve como atribuições do
CENFIM “promover atividades de formação profissional para valorização dos recursos
humanos no setor”.
Com essa missão, de promover a formação, orientação e valorização dos recursos
humanos do setor Metalúrgico, Metalomecânico e Eletromecânico, o CENFIM desenvolveu e
contínua a desenvolver as abordagens necessárias para a contínua procura da Excelência nos
serviços que presta, procurando estar cada vez mais perto das necessidades dos Clientes:
Formandos ou Empresas. Para tal apresenta 3 Tipos de Formação Genéricos:
FORMAÇÃO para EMPRESAS
Formação à Medida
Formação Contínua - Aperfeiçoamento
Formação Modular Certificada
Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências
Apoio Técnico e Organizacional
Formação - Ação
FORMAÇÃO para ADULTOS
Formação Modular Certificada
Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências
Cursos EFA - Educação e Formação de Adultos
Formação Pedagógica Inicial e Contínua de Formadores
Recursos Técnico-Pedagógicos
FORMAÇÃO para JOVENS
Cursos CEF - Educação e Formação de Jovens (Nível 2)
Cursos de Aprendizagem (Nível 4)
Cursos CET – Especialização Tecnológica (Nível 5)
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
Servindo um setor de relevância e presença
2.3
nacional o CENFIM acompanha a tendência das empresas e
está situado em 13 Núcleos de Formação de Norte a Sul do
País, com os objetivos centrados no seus Clientes, sem
esquecer a Sociedade, de:
Apoiar e Fomentar a Valorização das Pessoas e das
Empresas através dos Cursos de Formação Contínua e de
Formação de Profissionais de Formação com a seguinte
divisão:
a. Formação
Atualização
Contínua:
e
Profissional;
Aperfeiçoamento,
Reciclagem;
Especialização
Qualificação
Profissional;
Sensibilização e Educação e Formação de
Adultos (EFA); e
b. Formação de Profissionais de Formação:
Formação Inicial de Formadores e Formação
Contínua de Formadores
Promover a Formação e Inserção Profissional dos
Jovens no âmbito da Formação Inicial:
a. Aprendizagem;
b. Cursos de Especialização Tecnológica (CET);
c. Educação e Formação de Jovens.
Imagem: www.cenfim.pt
Prestar Serviços Integrados às Empresas:
a. Formação;
b. Estudos de Diagnóstico, de Avaliação e de Impacte;
c. Apoio Técnico e Organizacional.
Desenvolver Projetos de Cooperação abrangentes e inovadores a nível nacional e
transnacional;
Reconhecer, Certificar e Validar Competências Profissionais;
Incentivar uma Política de Igualdade de Oportunidades.
24
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Ao nível da internacionalização do CENFIM destacam-se as iniciativas promovidas com
2.5 e 2.7
os PALOP, que vêm sendo firmadas desde 1996:
Angola

Centro de Formação Técnica de Metalurgia - Luanda

EVOKIYO Centro de Formação Técnico-Profissional - Catumbela

Escola da Bela Vista – Lobito

SONAMET – Centro de Formação

INP - Instituto Nacional de Petróleos

PETROMAR

SONANGOL

SONANGOL – Refinaria de Luanda

SONANGOL Distribuidora

SONILS

CINFOTEC – Centro Integrado de Formação Tecnológica de Angola
Imagem 5
Moçambique

Centro de Formação Profissional de Metalomecânica - Maputo
Também nestes países são desenvolvidos Projetos de Cooperação que se traduzem
nos números presentes no Quadro 1
Quadro 1 – Projetos e Ações desenvolvidas em Angola e Moçambique
Angola
Ações de Assessoria/Apoio Técnico
Ações de Formação
Horas de formação
Colaboradores Internos envolvidos
U.O. envolvidas
Ações de cooperação
Colaboradores Internos envolvidos
Horas
65
30
14.555
9
6
Moçambique
9
8
980
Fonte: Controlo da Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF
Para além destes mercados o CENFIM esteve ainda envolvido em diversos Projetos,
que têm especial ênfase nos projetos e contactos europeus, que a seguir se apresentam, e que
têm como fonte o “Relatório de Atividades – Projetos de Iniciativa Comunitária, Projetos
25
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Internos e Serviços Complementares” editado pelo Departamento de Gestão de Projetos
(DGP).
Transferência de Inovação e Parcerias
Ao longo do ano de 2013 tiveram execução 6 projetos, patrocinados por três
programas distintos (Leonardo da Vinci, Comenius e Erasmus) e baseados em três tipologias
diferentes (Parecerias, Transferência de Inovação e Multilaterais).
Quadro 2 – Projetos de transferência de Inovação e parecerias com a participação do CENFIM
Nome do Projeto
Tipo de Projeto
Data de início
Data de fim
Train for EUROPE
Parcerias
01-08-2011
31-07-2013
PRO@
Transferência de Inovação
01-10-2011
30-09-2013
IPAN
Parcerias
01-08-2012
31-07-2014
SMART
Parcerias
01-09-2012
30-08-2014
DTS – Dual Teaching System
Transferência de Inovação
01-10-2013
30-09-2015
FLITE
Multilaterais
01-10-2013
30-09-2015
Fonte: Relatório de Atividades Projetos de Iniciativa Comunitária, Projetos Internos e Serviços
Complementares – 4º trimestre 2013 – DGP
Os números destes projetos são:

10 U.O. envolvidas:

Participação de 25 colaboradores e de 13 formandos

13 Eventos internacionais divididos entre: Áustria, Alemanha, Bélgica,
Luxemburgo, Finlândia, Espanha, Lituânia, Hungria e Reino Unido.
Imagem 6
Mobilidade (Estágios) e Acolhimentos
As mobilidades durante o ano de 2013 foram subvencionadas pelo Projeto “ACCRETIO”
patrocinado pelo Programa Leonardo da Vinci através da sua modalidade de Mobilidades.
26
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Ao todo foram envolvidos 13 formandos, provindos de 6 Núcleos diferentes, cada um
estagiando durante um mês, tendo em três circunstâncias tido acompanhante durante a
primeira semana.
Quadro 3 – Projetos de Mobilidade – Accretio – com a participação do CENFIM
País
Número de Participantes
Data de início
Data de fim
15-09-2013
12-10-2013
15-09-2013
12-10-2013
28-09-2013
25-10-2013
29-09-2013
24-11-2013
2 Formandos
1 Acompanhante
3 Formandos
3 Formandos
1 Acompanhante
5 Formandos
1 Acompanhante
Bélgica
Lituânia
Finlândia
Espanha
Fonte: Relatório de Atividades Projetos de Iniciativa Comunitária, Projetos Internos e Serviços
Complementares – 4º trimestre 2013 – DGP
Contabilizando as mobilidades do projeto Accretio e as inerentes aos projetos de
parceria contabilizam-se, em 2013:
25 Formandos envolvidos
7 Quadros do CENFIM
392 dias de Mobilidade/estágios proporcionados aos Formandos
36 dias de Mobilidade para Quadros do CENFIM
9 Destinos diferentes (7 países europeus)
Relativamente aos Acolhimentos o CENFIM participou em cinco projetos, que se indicam
no Quadro 3
Quadro 4 – Projetos de Acolhimento por parte do CENFIM
Tipo de Acolhimento
País de
Origem
Número de
Participantes
Duração
Data de início
Data de fim
Estágios Profissionais
Finlândia
2
6 Semanas
31-03-2013
10-05-2013
Estágios Profissionais
Finlândia
1
8 Semanas
31-03-2013
24-05-2013
Estágios Profissionais
Alemanha
6
3 Semanas
10-05-2013
31-05-2013
Formador Acompanhante
Alemanha
1
1 Semana
10-05-2013
31-05-2013
Formador Acompanhante
Alemanha
1
1 Semana
24-05-2013
31-05-2013
Fonte: Relatório de Atividades Projetos de Iniciativa Comunitária, Projetos Internos e Serviços
Complementares – 4º trimestre 2013 – DGP
27
Relatório de Sustentabilidade - 2013
28
Relatório de Sustentabilidade - 2013
As marcas do CENFIM
2.2
O CENFIM tem duas marcas registadas como Marca Nacional:

A marca CENFIM registada desde 1992, e renovada em 2011, com o número 249183.

A marca SEGURCARD – Cartão de Segurança registada no ano de 2010, com o número
462699.
O SEGURCARD – Cartão de Segurança é um cartão que o CENFIM confere aos
formandos do que frequentaram um curso específico no âmbito da Segurança e Saúde no
Trabalho com 16 horas de formação. Este também pode ser adquirido nos cursos de
Aprendizagem e CET, uma vez que na UFCD de “Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no
Trabalho – Conceitos Básicos”, de 25 horas, existe a opção de 16 horas para serem dedicadas à
formação específica, que confere o cartão.
Imagem 7
29
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Os prémios do CENFIM – 2013
2.10
No ano 2013 o CENFIM participou no 2.º Campeonato Mundial das
Profissões que decorreu entre 2 e 7 de julho, em Leipzig, Alemanha.
O CENFIM Integrado na Seleção Nacional esteve presente com uma comitiva de 8
elementos, sendo 4 jurados e 4 concorrentes.
Para além de uma participação de esforço e de grande cooperação, o formando Bruno
Correia, na modalidade de Desenho Industrial – CAD, conseguiu uma Medalha de Excelência.
Bruno Correia (ao centro) vencedor da
Medalha de Excelência ladeado pelo Eng.º
Manuel Grilo (à esquerda) e o Dr. Octávio de
Oliveira – Secretário de Estado do Emprego (à
direita)
A equipa do CENFIM no World Skills com o Diretor
do CENFIM, da esquerda para a direita: Pedro Carrasco,
João Pedro Sousa, Eng.º Manuel Grilo, Bruno Correia e
Aléxis da Silva.
30
Relatório de Sustentabilidade - 2013
O CENFIM participou, no ano de 2013, na iniciativa “Melhores Fornecedores RH” Esta
iniciativa estuda os fatores que os clientes mais valorizam nos seus fornecedores de Recursos
Humanos e identifica aqueles que obtêm classificações mais elevadas nos fatores estudados.
A APG - Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas, entidade promotora da
iniciativa Melhores Fornecedores RH, certifica que o CENFIM integra a listagem dos Melhores
Fornecedores RH 2014 na categoria: Formação, Coaching e Desenvolvimento Profissional
Dra.
Felicidade
Agostinho,
do
Conselho
de
Administração do CENFIM, a receber o Certificado do
CENFIM como um melhor fornecedor RH.
31
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Contactos
SEDE SOCIAL E DIREÇÃO
2.4
Rua do Açúcar, 88
1950-010 LISBOA
Telefone: 21 861 01 50
Fax: 21 868 49 79
E-mail: [email protected]
Núcleo de Amarante
Tâmega Park - Edifício Mercúrio,
Fração AB Agração-Telões.
4600-758 Telões AMT
Telefone: 25 543 12 92
Fax: 25 543 74 12
E-mail: [email protected]
Núcleo de Arcos de Valdevez
Centro de Formação e
Exposições - Passos, Guilhadeses
Apartado 62
4974 - 909 ARCOS DE VALDEVEZ
Telefone: 25 851 00 10
Fax: 25 851 00 19
E-mail: [email protected]
Núcleo de Caldas da Rainha
Rua da Matel, 6
2500-278 CALDAS DA RAINHA
Telefone: 26 287 02 10
Fax: 26 287 02 19
E-mail: [email protected]
Núcleo de Ermesinde
Rua da N.ª S.ª da Mão Poderosa
4445-522 ERMESINDE
Telefone: 22 978 31 70.
Núcleo de Lisboa - Pólo
Tecnológico do Lumiar
Rua Cesina Adães Bermudes, N.º 1
1600-604 LISBOA
Telefone: 21 715 08 90
21 715 28 38
Fax: 21 010 11 18
E-mail: [email protected]
Núcleo de Santarém
Quinta do Mocho, Z. Industrial,
E.N. 114
2005-002 VÁRZEA SANTARÉM
Telefone: 24 332 66 76
Fax: 24 332 97 93
E-mail: [email protected]
Núcleo da Marinha Grande
Rua Eng.º André Navarro, 27
2430-287 MARINHA GRANDE
Telefone: 24 457 58 50
Fax: 24 457 58 59
E-mail: [email protected]
Núcleo de Oliveira de
Azeméis
Núcleo de Sines
Zona Industrial Ligeira, N.º 2 Lote 100
7520-309 SINES
Telefone: 26 963 22 20
Fax: 26 963 33 09
E-mail: [email protected]
Rua do Alto da Fábrica,
Zona Industrial - Apartado 282
3721-909 OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Telefone: 25 666 13 50.
Fax: 25 666 13 59.
E-mail: [email protected]
Núcleo de Torres Vedras
Núcleo de Peniche
Núcleo da Trofa
Zona Industrial da Prageira
Edifício Forpescas
Rua João Paulo II, N.º 146
4785-141 TROFA
Telefone: 25 240 05 30
Fax: 25 240 05 39
E-mail: [email protected]
2520-621 PENICHE
Telefone: 26 278 48 47
Rua António Leal d’Ascenção
2560-309 TORRES VEDRAS
Telefone: 26 131 80 90
Fax: 26 131 80 99
E-mail: [email protected]
Fax: 26 278 48 46.
E-mail: [email protected]
Fax: 22 978 31 79
E-mail: [email protected]
Núcleo do Porto
Rua Conde da Covilhã, N.º 1400.
4100-187 PORTO
Núcleo de Lisboa - Poço do
Telefone: 22 610 96 37
Bispo
22 617 29 55
Rua dos Amigos de Lisboa, S/N.º Fax: 22 618 95 77
1950-307
LISBOA E-mail: [email protected]
Telefone: 21 861 01 51
Fax: 21 868 64 98
E-mail: [email protected]
Imagem 8
32
Relatório de Sustentabilidade - 2013
A Dimensão do CENFIM
2.8
O CENFIM, o maior Centro de Formação Profissional de Gestão Participada, é
estratégico para um setor que contribui para o desenvolvimento do País, através da
qualificação dos recursos humanos. Nas páginas seguintes apresentam-se os principais
números do CENFIM, que demonstram, sobretudo, a dimensão económica e social do CENFIM.
Quadro 5 – Os principais números do CENFIM, em 2013
Indicador
2013
2012
2011
Número de Formandos
14.770
14.369
10.872
Serviços Prestados
(Volume de Formação)
3.146.311 Horas
2.554.913 Horas
2.173.894 Horas
Número de Colaboradores Internos
140
149
154
Número médio de Colaboradores Externos
606
611
711
Número de Edifícios
15
15
15
Receitas Próprias (Faturadas)
1.219.936,72 €
1.572.623,55 €
2.273.279,44 €
Receitas recebidas do IEFP
12.651.415,00 €
10.930.810,92 €
11.886.690,21 €
A atividade do CENFIM, como Centro de Formação Profissional, é caraterizada, não só
pelos indicadores relativos à atividade formativa, mas também pelos indicadores estratégicos,
sobretudo económicos que, naturalmente regem a própria atividade formativa.
Quadro 6 – Indicadores do Processo Política e Planeamento Estratégico
Indicador
Meta
Valor Apurado
Execução do Orçamento - Receitas (Inscrições e
Prestações de Serviços + IEFP) (acumulado)
= 100 %
97,60 %
Execução do Plano de Atividades - Volume de
Formação
= 100 %
97,00 %
Execução do Orçamento - Gastos (acumulado)
= 100 %
96,90 %
Crescimento Receitas Próprias (Período homólogo)
≥5%
-15,80 %
Receitas Próprias no Orçamento
≥ 20 %
11,00 %
Saídas profissionais do Setor
≥ 90 % (14)
50,0 %
Desenvolvimento da Sustentabilidade
≥ 90 % (141)
58,20 %
Atente-se nos indicadores da Atividade Formativa:
33
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Gráfico 1 – Evolução do número de Formandos e Horas de Formação do CENFIM
34
Relatório de Sustentabilidade - 2013
O gráfico 1 mostra a evolução, desde o ano de fundação do CENFIM, do número de
formandos que frequentaram o CENFIM a cada ano, bem como as horas de formação. O
quadro 6 mostra a atividade realizada no ano de 2013, comparada com os anos de 2011 e
2012.
Quadro 7 – Atividade Realizada no ano de 2013, e comparação com os dois anos anteriores
Ações
Formandos
Horas
Volume de Formação
2011
871
12.250
218.382
2.723.689
2012
973
14.369
168.105
2.262.492
2013
991
14.770
228.970
3.146.311
Fonte: Controlo da Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF
Em todos os parâmetros o ano de 2013 foi o melhor do último triénio, quando já em
2012 se tinha conseguido uma melhor atividade face a 2011.
Estes números vêm comprovar o estatuto do CENFIM num setor de atividade
importante para a economia portuguesa, e numa demanda das famílias em encontrarem
oportunidades de formação que lhes garantam emprego. Os números da empregabilidade do
CENFIM, que se situa acima dos 81,00% a doze meses, portanto nos cursos ministrados em
2012, são o melhor marketing que o CENFIM pode ter, e uma razão para continuar os esforços
da sua direção e colaboradores em fazer mais e melhor.
Em números gerais, e considerando apenas os cursos iniciados em 2013, os cursos
ministrados dividem-se pelos seguintes números:
23 Cursos de Aprendizagem
21 Cursos de Especialização Tecnológica
18 Cursos de Educação e Formação de Jovens
19 Cursos de Educação e Formação de Adultos
619 Ações de Formação Contínua
Cada Núcleo de Formação do CENFIM está enquadrado numa situação geográfica e
social diferenciada, o que se reflete em cada uma das taxas de execução de atividade,
presentes no gráfico 2.
35
Relatório de Sustentabilidade - 2013
130%
127%
120%
114%
110%
100%
113%
110%
103%
100%
97%
94%
90%
90%
83%
81%
86%
80%
68%
70%
61%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
CENFIM
AF
PO
AM
OA
ER
TR
AV
LX
MG
SA
TV
SI
Fonte: Controlo da Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF
Gráfico 2 – Taxa de execução da Atividade (Volume de Formação), no CENFIM, e por Núcleo, em 2012
Não se apresentam os indicadores do Núcleo de Peniche uma vez que, em 2013, não
decorreu atividade neste Núcleo de Formação.
Para a atividade do CENFIM é importante perceber o peso de cada tipo de formação na
atividade executada. Os grandes eixos de formação do CENFIM estão divididos nos seguintes
tipos:
Formação de Jovens
Formação de Adultos, sendo subdividida:

Formação do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ), e

Formação Contínua

Prestações de Serviços.
As taxas de execução, face ao planeado, de cada um destes tipos de formação estão
descritas no gráfico 3.
À exceção da formação de jovens, onde a taxa de execução se situou nos 86%, abaixo
dos 89% registados em 2011 e 2012, os restantes tipos de formação tiveram, em 2013, uma
taxa de execução superior à registada nos anos anteriores.
36
CR
Relatório de Sustentabilidade - 2013
86%
Formação de
Jovens
89%
89%
138%
Formação de
Adultos CNQ
93%
70%
2013
90%
Prestações de
Serviços
82%
2012
71%
2011
97%
Total
89%
81%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF
Gráfico 3 – Comparação das Taxas de Execução, por Tipo de Formação, nos últimos três anos
Apesar do trabalho desenvolvido continuamente pelo CENFIM, nomeadamente pelas
suas ações de Marketing e de acompanhamento das iniciativas externas onde o CENFIM é
presença constante, como as feiras de emprego organizadas por diversas entidades locais, e
que permitiu um melhor desempenho no que diz respeito à Aprendizagem, na formação de
jovens o objetivo não foi totalmente atingido o que se deve à crescente oferta, nem sempre
avaliada pela sua melhor qualidade formativa, e que dificulta a especialização e escolha dos
jovens por áreas de maior interesse e de melhor empregabilidade.
O fator mais relevante é que todos os outros tipos de formação se encontram em
cerca de 90%, com a formação de adultos ministrada que faz parte do Catálogo Nacional de
Qualificações (CNQ) se situou cera de 40% acima do inicialmente planeado.
Tendo em consideração o estatuto do CENFIM, um dos aspetos económicos mais
importantes para a atividade está relacionado com o facto de a formação que é planeada pelos
Núcleos ser passível de cofinanciamento. No gráfico 4 pode apreciar-se o planeamento deste
tipo de formação ao longo dos últimos três anos.
37
Relatório de Sustentabilidade - 2013
85%
94%
PO
85%
96%
99%
AM
75%
100%
88%
OA
82%
98%
99%
ER
79%
94%
84%
TR
77%
97%
98%
AV
69%
94%
32%
32%
LX
37%
97%
MG
92%
93%
98%
SA
73%
96%
99%
TV
86%
100%
100%
SI
61%
77%
94%
CR
83%
93%
85%
CENFIM
74%
88%
0%
10%
20%
30%
40%
2011
50%
2012
60%
70%
80%
90%
2013
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF
Gráfico 4 – Peso da formação cofinanciada, em cada Núcleo e no CENFIM, nos últimos três anos
38
100%
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Para a formação cofinanciada previa-se que fosse atingido 85% do planeado. No total
do CENFIM a formação planeada atingiu um total de 88% de formação cofinanciada.
Analisando em cada Núcleo verifica-se que Lisboa e Sines não incluíram no seu
planeamento os 85% de formação passível de cofinanciamento.
O Núcleo de Lisboa pelo facto da sua região de inserção não estar abrangida pelo
mesmo tipo de formação que o restante do país, sobretudo no referente ao Fundo Social
Europeu (FSE) apresenta uma menor taxa de planeamento de formação cofinanciada.
Um dos indicadores que é também monitorizado pelo CENFIM é a taxa de formação
que permite a dupla certificação: escolar e profissional. De 2011 a 2013 pretendeu-se que esse
tipo de formação representasse pelo menos 90% da formação ministrada. O gráfico 5 mostra
as diferentes taxas por Núcleo e sua evolução nos últimos três anos, sendo de referir que em
todos os Núcleos e nos anos monitorizados essa taxa se situou sempre acima dos 90%, pelo
que para uma melhor visualização do gráfico este é apresentado no intervalo de 92% a 100%.
100%
99%
98%
97%
96%
95%
94%
93%
92%
2011
2012
2013
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF
Gráfico 5 – Taxas da formação que permite a dupla certificação, em cada Núcleo e no CENFIM, nos
últimos três anos
39
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Oferta Formativa – aspetos mais finos
Nas páginas seguintes analisam-se alguns aspetos da formação ministrada ao longo de
2013, com os principais indicadores de importância para a atividade do CENFIM.
No gráfico 3 analisaram-se as taxas de execução por tipo de formação. No gráfico 5
mostra-se o peso de cada tipo de formação no global das ações ministradas.
65%
61,5%
60%
58,9%
55%
50%
45%
40%
35%
Ações
30%
25%
26,4%
Volume de Formação
20,6%
20%
16,0%
15%
11,5%
10%
4,4%
5%
0,6%
0%
Formação Jovens
Formação Adultos - CNQ
Formação Adultos - FC
Prestações de Serviço
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF
Gráfico 6 – Execução de Ações e Volume de Formação, por Tipo de Formação
Em termos de número de ações a formação de adultos do CNQ é aquela que
representa uma maior porção das ações que o CENFIM forneceu em 2013, com uma
percentagem próxima dos 60%. A grande procura de ações de formação de adultos deve-se à
conjuntura que a sociedade portuguesa vive nos últimos três anos, com uma crise económica
diagnosticada e que tem vindo a ser penalizadora em termos de emprego, pelo que existe um
grande número de pessoas que procuram o CENFIM em busca de saídas profissionais com uma
empregabilidade mais acentuada.
A formação de jovens representa cerca de 21% das ações ministradas, cuja quantidade
é penalizada, como já referido, pela retenção de jovens nas escolas, derivada da oferta
40
Relatório de Sustentabilidade - 2013
existente, mesmo que sem a qualidade formativa desejada, nomeadamente em termos de
aulas práticas.
Seguem-se as prestações de serviços com 16% das ações ministradas, e a formação de
adultos em regime de Formação Contínua.
Em termos de volume de formação é a formação de jovens que apresenta uma maior
execução, decorrente da quantidade de módulos (horas de formação) inerentes a cada ação.
Considerando a formação de jovens e a formação de adultos, os gráficos 7 e 10
mostram os tipos de cursos que são ministrados e o seu peso no total.
12,5%
10,5%
23,7%
25,0%
51,8%
55,7%
10,1%
10,7%
Aprendizagem
CEF
CET
Prestações de Serviço
Fonte:
Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF
Gráfico 7 – Peso das Ações (à esquerda) e do Volume de Formação (à direita), por tipo de Formação,
no que se refere à Formação de Jovens
A Formação Modular é aquela que representa uma maioria das ações executadas em
2012, atendendo à Formação de Adultos, sendo de destacar, também, as Prestações de
Serviço realizadas, que relativamente ao Peso das Ações teve uma representatividade de cerca
de 13,0%.
A evolução do número de ações, por modalidade de formação, nos últimos três anos
encontra-se no gráfico 8.
41
Relatório de Sustentabilidade - 2013
140
127
120
102
105
Ano 2013
100
Ano 2012
Ano 2011
80
54
60
43
40
29
23
14
20
24
32
31
12
0
Aprendizagem
CEF
CET
Prestações de Serviço
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF
Gráfico 8 – Evolução do número de ações ministradas na formação de jovens, por modalidade de
formação
As prestações de serviço foram a única modalidade que diminuiu em termos absolutos
face a 2012 e 2013. Nas restantes modalidade houve um incremento, com especial destaque
para os CEF que atingiram cerca de 164% face a 2012, enquanto a aprendizagem e os CET
cerca de 125%.
Mais concretamente no que diz respeito aos cursos de aprendizagem e CEF o CENFIM
constituiu como meta, em 2013, crescer 110% face a 2012. O gráfico 9 mostra essa evolução
por Núcleo de Formação.
200%
160%
120%
110%
190%
189%
165%
80%
166%
139%
132%
163%
151%
140%
110%
106%
40%
135%
71%
0%
PO
AM
OA
ER
TR
AV
LX
MG
SA
TV
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF
Gráfico 9 – Evolução da APZ e CEF, face a 2012, em cada Núcleo
42
SI
CR
CENFIM
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Relativamente à formação de Adultos as modalidades estão definidas como Cursos
EFA, formação modular (aquela que faz parte do CNQ), formação contínua, prestações de
serviço onde se analisa aquelas que são do CNQ ou não, e formação profissional de
formadores. A caontribuição de cada uma destas modalidades para o total da execução de
formação de adultos está demonstrada no gráfic 10.
12,8%
5,4%
0,1%
1,8%
7,6%
1,9%
0,1%
4,8%
5,6%
47,5%
41,2%
71,2%
EFA
Formação Profissional de Formadores
Formação Modular
Prestações de Serviço - CNQ
Formação Contínua
Prestações de Serviço - FC
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF
Gráfico 10 – Peso das Ações (à esquerda) e do Volume de Formação (à direita), por tipo de Formação,
no que se refere à Formação de Adultos
A modalidade de formação modular (CNQ) é aquela que representa uma maior
percentagem das ações ministradas em 2013, com um peso de mais de 70%. Em termos de
volume de formação a maior percentagem cabe aos EFA, com cerca de 48%, o que se deve ao
facto de esta ser uma formação de longa duração, com um maior número de módulos e horas
associadas ao seu currículo.
Apesar da vertente de formação da metalurgia e metalomecânica inerente ao estatuto
do CENFIM, esta não é a única tipologia que é ministrada pelo CENFIM, quer pela
complementaridade de outras áreas profissionais, quer pelas necessidades formativas
emanadas das empresas.
43
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Em 2013, a formação do CENFIM incidiu nas áreas profissionais demonstradas no
gráfico 11.
17,6%
Metalurgia e Metalomecânica
39,5%
4,4%
Eletricidade/ Eletrónica e
Telecomunicações
5,5%
1,7%
Mecânica e Manutenção
5,5%
1,3%
Energia, Frio e Climatização
2,1%
Jovens
0,4%
Saúde
4,2%
Adultos
0,4%
Comércio
2,6%
Qualidade
4,2%
Informática
3,0%
Outras
2,6%
Informação/ Comunicação/
Documentação
2,2%
Relações Públicas/ Marketing/
Publicidade
1,6%
Educação/ Formação/ Animação SC e
Desporto
1,1%
Construção Civil e Obras Públicas
0,1%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF
Gráfico 11 – Representatividade das diversas áreas profissionais na formação ministrada no CENFIM
distribuída pela formação de jovens e adultos
Destacando as diferentes áreas da Metalurgia e Metalomecânica, e a percentagem de
formandos por subárea, desta área profissional, registam-se as percentagens demonstradas no
gráfico 12.
44
Relatório de Sustentabilidade - 2013
21,3%
25%
18,0%
20%
15%
18,1%
10,7%
10,7%
10%
8,9%
3,0%
5%
4,5%
4,1%
0%
Adultos
Fabricação
Mecânica
0,8%
Outras
Projeto/ Desenho/
Fabrico Assistido
Jovens
Fabricação de
Produtos Metálicos
Soldadura
Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF
Gráfico 12 – Representatividade da percentagem de formandos, Jovens e Adultos, nas subáreas da
Metalurgia e Metalomecânica
O quadro 8 mostra os indicadores mais relevantes do Processo Produção.
Quadro 8 – Indicadores do Processo Produção – 2013
Indicador
Meta
Valor Apurado
Absentismo dos Formandos
≤ 6%
7,3%
Desistências
≤ 5%
7,0%
Sucesso Formativo
≥ 87%
87,0%
Envolvimento das U.O. em projetos
100%
133,0%
Bolsa de Ideias
100%
88,0%
Receitas Serviços Complementares
≥ 105%
17,3%
Receitas Próprias
≥ 105%
84,2%
Subvenção de Projetos Comunitários
≥ 105%
79,4%
Projetos (realização)
≥ 105%
81,0%
Avaliação final dos Projetos (Internos, PIC e SC)
≥ 80%
90,0%
45
Relatório de Sustentabilidade - 2013
46
Relatório de Sustentabilidade - 2013
O Sistema de Gestão
O Sistema de Gestão do CENFIM tem os seguintes pressupostos:
Ser o menos burocrático possível, facilitando a atividade de todos (as) os (as)
colaboradores (as), optando, sempre que possível, pela utilização da rede informática interna
de que o CENFIM dispõe;
Ser gerador de soluções;
Garantir o cumprimento das regras e a prática definida na documentação
implementada, apoiando-se no princípio da corresponsabilização de todos (as) os (as)
colaboradores (as);
Ter como base, uma organização que garanta uma informação adequada e facilmente
disponível, sempre que necessária, através da Gestão de Processos assegurados e
representados na Intranet do CENFIM.
A abordagem do Sistema de Gestão é realizada através de processos, definidos
segundo a figura:
Figura 1 – Os processo do Sistema de Gestão do CENFIM
Os processos demonstrados na Figura 1 definem-se em três níveis:
I – ESTRATÉGICOS onde se enquadra o processo Política e Planeamento Estratégico.
II – OPERACIONAIS, com três subdivisões, os de Análise com os Processos
Diagnóstico/Marketing e Avaliação, os de Planeamento e Desenvolvimento, com os Processos
de Conceção e Planeamento e Controlo da atividade e os de Produção – com o Processo
Produção.
47
Relatório de Sustentabilidade - 2013
III – SUPORTE, do qual fazem parte os Processos: Qualidade Ambiente e Segurança,
Sistemas de Informação, Recursos Humanos, Logística e Administrativo e Financeiro.
Em resumo, estes processos baseiam-se num ciclo de melhoria que se traduz na
metodologia percetível na figura 2.
Figura 2 – A metodologia de envolvimento dos processos do CENFIM
Uma avaliação diagnóstica das necessidades do mercado, em formação, o
Levantamento de Necessidades de Formação, e linhas gerais dos outorgantes;
Pelo Marketing, que tenta cativar as empresas, os trabalhadores e os jovens;
A Conceção das Ações de Formação, estejam ou não no CNQ;
O Planeamento e Controlo da Atividade
A Produção (Animação da Formação, RVCC e Projetos)
A consequente Avaliação, que emerge para o Diagnóstico e Marketing, corrigindo a sua
atuação.
Estes Processos da Cadeia de Valor Produtivo recebem a adequada estratégia do
Processo de Política e Planeamento Estratégico, e o apoio dos Processos Qualidade, Ambiente
e Segurança, Administrativo e Financeiro, Sistemas de Informação, Logística e Recursos
Humanos.
Imagem 9
48
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Para a monitorização e verificação do bom funcionamento de todo este sistema, em
2013, foram realizadas:
11 Auditorias Internas de 1ª parte
2 Auditorias Interna de 2ª Parte
1 Auditoria Externa (3ª Parte) pela entidade certificadora
1 Auditoria da ANQEP
No domínio exclusivamente financeiro o CENFIM teve ainda:
14 Verificações complementares (não presenciais) do POPH
4 da Revisão Oficial de Contas
1 Auditoria Externa presencial – Comissão Europeia
Para além das Auditorias realizaram-se as seguintes reuniões de apoio e monitorização
ao sistema:
Quadro 9 – Reuniões de apoio e monitorização do SG do CENFIM
Atividade
Número de ocorrências
Fórum do Sistema de Gestão
5
Reunião de Monitorização
7
Reunião de Revisão do Sistema
1
Reunião da Comissão de Segurança e Saúde
2
Reunião com Médicos do Trabalho
1
Reunião de Apoio às U.O. no âmbito do DQASO
65
Sessões de Formação no âmbito do DQASO
3
Fonte: Controlo de Objetivos e Indicadores – 4º trimestre 2013 – DQASO
Seja das Auditorias ou das Reuniões, ou apresentadas por qualquer pessoa/entidade
que tenha contacto com o CENFIM, em 2013, registaram-se 367 constatações, que levaram à
abertura de fichas de constatação para que o assunto fosse tratado e registado como uma
ação de correção, prevenção ou melhoria para a atividade do CENFIM.
As constatações referidas estão distribuídas segundo o apresentado no gráfico 13.
49
Relatório de Sustentabilidade - 2013
48
165
132
Qualidade (ISO 9001)
Ambiente (ISO 14001)
Segurança e Saúde (OHSAS 18001/NP 4397)
22
Recursos Humanos (NP 4427)
Fonte: Controlo de Objetivos e Indicadores – 4º trimestre 2013 – DQASO
Gráfico 13 – Distribuição das constatações pelos referenciais normativos do CENFIM
De todas as fichas de constatação que foram abertas no ano de 2013, 12,7% foram
fechadas sem eficácia da(s) ação(ões) implementada(s), facto que origina a abertura de uma
nova ficha de constatação.
Destas fichas de constatação fazem parte algumas abertas no final de 2013, outras já
no início de 2014 e que aqui não estão contabilizadas, referentes à Avaliação da Conformidade
Legal. Esta verificação é, sem dúvida, uma obrigação do CENFIM. Verificar todos os requisitos
legais que são aplicáveis ao CENFIM e à sua atividade, em todos os estabelecimentos do
CENFIM é uma tarefa exaustiva que é levada a efeito todos os anos.
Estas verificações são divididas em sete temas:
Administrativo e Financeiro
Ambiente
Informática
Produto
Recursos Humanos
Responsabilidade Social
Segurança e Saúde
50
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Para cada tema existe um impresso, como o exemplificado na figura 3, onde são
evidenciadas as verificações realizadas.
Figura 3 – Exemplo de preenchimento dos requisitos aplicáveis ao CENFIM
A elaboração de cada uma das listagens, referentes aos temas existentes, é alimentada
através de uma base de dados de legislação própria.
O CENFIM possui uma base de dados, criada pela Assessoria de Sistemas de
Informação (ASI) e disponível na página da intranet do CENFIM a todos os colaboradores, onde
constam todos os diplomas legais que são aplicáveis ao CENFIM, ou são de interesse
informativo. Esta base é regularmente atualizada através da verificação diária da legislação
nacional – Diário da República e Diário da Assembleia da República – e comunitária – Jornal
Oficial da União Europeia e da verificação semanal do Conselho de Ministros, da Direção-Geral
de Saúde e do Boletim do Trabalho e Emprego;
A inclusão de novos documentos na base de dados é comunicada a todos os
responsáveis das U.O. quinzenalmente, sendo que nessa verificação também se incluem
documentos de interesse de caráter regulamentar, como o caso do IEFP e da ANQEP, mas
também informativo como: QREN, Boletim informativo das sessões plenárias do Parlamento
Europeu, ONU, OMS, UNESCO e OIT.
51
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Derivado da atividade de cooperação do CENFIM com instituições de Angola e
Moçambique, também se encontram nessa base de dados os diplomas com interesse para a
atividade aí exercida pelo CENFIM, desses dois países.
Para cada um dos temas em que se divide a avaliação da conformidade legal e de
acordo com as verificações que são efetuadas localmente, quando necessário, são abertas
fichas de constatação, para que possam ser tratados os problemas verificados. Em 2013, no
âmbito da verificação da conformidade legal foram efetuadas:
16 verificações
105 Entrevistas a Colaboradores Internos e Externos
35 Entrevistas a Formandos
No gráfico 14 mostram-se as fichas levantadas nos últimos três anos, por temas.
25
23
2011
2012
2013
19
20
15
10
8
7
6
6
5
2
3
1 1
5
4
2
1
4 4 3
2
0
Ambiente
Administrativo e
Financeiro
Informática e
Proteção de
dados
Produto
Recursos
Humanos
Segurança e
Saúde
Responsabilidade
Social
Gráfico 14 – Fichas de constatação associadas à Avaliação da Conformidade Legal, 2011-2013
Relativamente a reclamações foram apresentadas 15, distribuídas pelos seguintes
temas:
5 de reclamação/informação sobre a sua frequência/faltas no curso/conteúdos
2 relacionadas com a receção de inquérito de satisfação ao cliente/Inquérito de
Acidentes de Trabalho.
2 por motivo de pagamento de Bolsas de Formação
52
Relatório de Sustentabilidade - 2013
2 de insatisfação da ação frequentada
1 por não recebimento de subsídios
1 de um fornecedor que não foi consultado pelo CENFIM
1 relacionada com o atendimento telefónico
1 relativa às instalações de um Núcleo
Para além das Constatações e Reclamações, o CENFIM promove, junto de todos os
seus partes interessadas a apresentação de Propostas de Melhoria. O seguimento dessas
propostas encontra-se como o demonstrado no gráfico 15.
40
38
2012
2013
35
30
28
25
19
20
15
15
12
10
10
7
5
5
7
1
5
0
0
1
0
Implementadas
Aguarda
Verificação da
Eficácia
Em
desenvolvimento
Convertidas
Análise/ Decisão/
Revisão
Canceladas
Anuladas
Fonte: Controlo de Objetivos e Indicadores – 4º trimestre 2013 – DQASO
Gráfico 15 – Propostas de melhoria apresentadas ao CENFIM e seu tratamento nos últimos três anos.
Com vista à monitorização daquele que é o desenrolar das ações de Melhoria Contínua
do CENFIM, existem alguns indicadores associados ao Processo QAS – Qualidade, Ambiente e
Segurança, e que estão descritos no quadro seguinte.
Quadro 10 – Indicadores de Melhoria Contínua no Processo Qualidade, Ambiente e Segurança
Indicador
2013
2012
2011
Melhoria Contínua – Fichas de Constatação com Eficácia
87,7%
96,54%
93,71 %
Melhoria Contínua – Propostas de Melhoria com Eficácia
82,4%
100,00%
100,00 %
Melhoria Contínua – Reclamações
100,0%
100,00%
100,00 %
53
Relatório de Sustentabilidade - 2013
54
Relatório de Sustentabilidade - 2013
O Governo do CENFIM
O CENFIM é um organismo dotado de personalidade jurídica de direito público sem
fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira e património próprio, cujo estatuto
foi homologado pela da Portaria nº 529/87 do Ministério do Trabalho e Segurança Social,
publicado no Diário da República, I Série nº 145 de 27 de Junho de 1987, e está abrangido pelo
disposto no Decreto-Lei nº 165/85, de 16 de maio, que define o regime jurídico dos apoios
técnico-financeiros por parte do IEFP à formação profissional em cooperação com outras
entidades.
Pela revisão da Lei do Enquadramento Orçamental, o CENFIM viu o seu estatuto
2.9
alterado, adquirindo o estatuto de Entidade Pública Reclassificada (EPR), no âmbito do
Orçamento do Estado. Nestes termos, a Lei n.º 52/2011, de 13 de outubro, que altera a Lei n.º
91/2001, de 20 de agosto, usualmente denominada Lei de Enquadramento Orçamental, veio
definir que são Entidades Públicas Reclassificadas as que independentemente da sua natureza
e forma tenham sido incluídas no âmbito do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais,
como é o caso do CENFIM enquanto Centro de Formação Profissional de Gestão Participada.
No sentido de dar cumprimento às novas exigências da Lei de Enquadramento
Orçamental, a Direção-Geral do Orçamento emitiu uma circular (Circular Série A n.º1367, de 1
de agosto de 2011) definindo instruções para a preparação dos projetos de orçamento para
2012, das EPR.
Assim, o CENFIM enquanto EPR passou a estar integrado no Orçamento do Estado e
deste modo sujeito a um conjunto de regras e procedimentos que disciplinam a sua
elaboração e execução.
Da estrutura de governação do CENFIM, fazem parte:
4.1
Estas instituições repartem as suas funções pelos órgãos de governação, da seguinte
forma:
Conselho de Administração – 6 elementos, dois de cada outorgante - 2 do IEFP, 2 da
4.2 e 4.3
ANEME e 2 da AIMMAP - que têm poderes de Administração sendo nomeados e exonerados
pelo Ministro da Economia e Emprego sob proposta de cada outorgante.
55
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Diretor – tem como função a Gestão do CENFIM, é superior hierárquico de todos os
colaboradores do CENFIM e é proposto pelas entidades parceiras, após audição do Conselho
de Administração, sendo nomeado e exonerado pelo Ministro da Economia e Emprego. É o
único elemento da estrutura governativa do CENFIM que é membro executivo.
Conselho Técnico-Pedagógico – composto pelo Diretor mais um representante de
cada outorgante. O Conselho apresenta mandatos de três anos renováveis e são nomeados e
exonerados por despacho do Ministro da Economia e Emprego. Sendo um órgão consultivo
compete-lhe pronunciar-se sobre os planos e programas dos cursos a ser ministrados pelo
CENFIM, bem como elaborar estudos, pareceres e relatórios sobre as atividades do CENFIM,
quer por iniciativa própria quer por ordem do Conselho de Administração.
Comissão de Fiscalização – organizado por um membro de cada um dos outorgantes,
sendo o seu presidente o representante do IEFP. Os membros são eleitos por três anos,
nomeados e exonerados pelo Ministro da Economia e Emprego, por proposta de cada um dos
outorgantes.
As nomeações dos membros dos órgãos de governação do CENFIM são realizadas
através de publicação de despacho no Diário da República. Em seguida referem-se
cronologicamente as nomeações das pessoas atualmente em funções:
Diário da República II Série, de 16/05/1997, Despacho n.º 522/97, sob proposta
conjunta dos outorgantes do protocolo do CENFIM, ouvido o Conselho de Administração do
CENFIM:
Manuel Pinheiro Grilo – Diretor do CENFIM
No ano de 2000, por Despacho de Delegação de Competências n.º 23315/99, de 30 de
LA13
Novembro, pelo Secretário de Estado do Emprego e Formação:
Diário da República II Série, de 10/01/2000, Despacho n.º 686/2000, sob proposta do
IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional:
Madalena Maria David Pinto – Presidente Comissão Fiscalização
Diário da República II Série, de 14/09/2000, Despacho n.º 18642/2000, sob proposta
da ANEME – Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Eletromecânicas, presente pela
Comissão Executiva do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional:
João Romão Alves Chedas Fernandes – Vogal do Conselho de Administração
56
Relatório de Sustentabilidade - 2013
No ano de 2001, por Despacho n.º 23 770/2001, de 22 de Novembro de 2001, pelo
Secretário de Estado do Trabalho e Formação:
Diário da República II Série, de 22/11/2001, Despacho n.º 23770/2001, sob proposta
da ANEME – Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas Eletromecânicas, presente pela
Comissão Executiva do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional:
João Fernando Elias Veloso – Vogal do Conselho de Administração
No ano de 2006, por Despacho nº9509/2006, de 5 de abril de 2006, do Secretário de
Estado do Trabalho e da Formação Profissional:
Diário da República II Série, nº 83 de 28/04/2006, Despacho nº9509/2006, sob
proposta da do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional:
José Luís Barroso Azevedo – Vogal do Conselho Técnico-Pedagógico
No ano de 2011, por Despacho nº14389/2011, de 14 de Outubro de 2011, do
Secretário de Estado do Trabalho:
Diário da República II Série, nº 204 de 24/10/2011, Despacho nº 14389/2011, sob
proposta da AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de
Portugal e do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional:
Fernando Manuel Fernandes de Sousa – Vogal do Conselho de Administração
Manuel Augusto Ferreira Braga Lino – Vogal do Conselho de Administração
Susana Maria Azevedo Alvarez Pombo – Vogal da Comissão de Fiscalização
Manuel Pedro Tomé de Aguiar Quintas – Vogal do Conselho Técnico-Pedagógico
Por Despacho interno do SEEFP, de 21 de Março de 2011, é nomeada para o cargo de
Vogal do Conselho de Administração, em representação do IEFP:
Felicidade de Jesus Agostinho.
No ano de 2012, por Despacho nº13083/2012, de 25 de setembro de 2012, do
Secretário de Estado do Emprego:
Diário da República II Série, nº 193 de 4/10/2012, é nomeado, em representação da
ANEME:
João Manuel Parente Simões dos Reis – Vogal do Conselho Técnico-Pedagógico
Maria Luís Ferreira Lopes Vieira Correia – Vogal da Comissão de Fiscalização
57
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Os membros do Conselho de Administração do CENFIM não são membros executivos
4.4
do CENFIM. Assim, não é possível encontrar uma relação entre a remuneração dos membros
do Conselho de Administração e o desempenho do CENFIM, dado que estes apenas recebem
senhas de presença quando presentes em reuniões do Conselho.
Não existem processos de qualificação, estando definidas competências na Portaria n.º
4.5 e
4.7
529/87, de 27 de junho, não é realizada qualquer avaliação de desempenho dos membros do
Conselho de Administração, já que, a sua nomeação é produzida ao mais alto nível
institucional, pelo Ministro que tutela o CENFIM e a sua atividade, cabendo a este a avaliação
dos seus nomeados.
Ao nível executivo, o Diretor do CENFIM, em funções desde 16 de maio de 1997, é
4.10
remunerado segundo indicações do Conselho de Administração, sendo as suas competências
definidas na Portaria referida, e a nomeação reporta ao ministro da tutela, tendo em
consideração as propostas dos outorgantes.
Imagem 10
58
Relatório de Sustentabilidade - 2013
A estrutura orgânica
Em 2013 o organigrama geral do CENFIM foi alterado uma vez, devido à saída do
4.6
Diretor do Núcleo de Lisboa, que foi substituído. Toda a estrutura está representada na figura
4.
Figura 4 – Organigrama do CENFIM a 31 de dezembro de 2013
Uma das estruturas que permite a monitorização e melhoria contínua do Sistema
Integrado de Gestão do CENFIM é o Fórum do Sistema de Gestão. Este é composto pelo
Diretor, pelo Diretor do DQASO, os Animadores dos Processos, os Diretores/Coordenadores
das U.O. e os membros do Conselho Técnico-Pedagógico.
Nas reuniões do Fórum do Sistema de Gestão devem analisar-se os objetivos,
Indicadores e Propostas de Melhoria, tendo em consideração a preparação do Plano de
Atividades para o ano seguinte e analisa os constrangimentos, assim como a necessidade de
recursos humanos, tecnológicos ou materiais, propondo melhorias ao Produto e/ou Sistema
de Gestão.
Também nestas reuniões é importante ter em consideração o desempenho do
CENFIM, através dos Processos, Auditorias/ Inspeções Internas e Externas, as propostas da
59
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Comissão de Segurança e Higiene e Saúde e Comissão de Ética, a legislação considerada mais
importante e os pontos de vista das partes interessadas.
O CENFIM conta também com a Comissão de Ética, cujo organigrama se apresenta na
figura 5.
Figura 5 – Organigrama da Comissão de Ética do CENFIM
Esta comissão, segundo o definido no Manual do Sistema de Gestão do CENFIM é: a
entidade responsável pelo esclarecimento de dúvidas que se coloquem a propósito das
matérias objeto do código de ética, por monitorizar o seu cumprimento e aconselhar na
solução de quaisquer questões relacionadas com o seu incumprimento.
Os Membros da Comissão de Ética são eleitos por sufrágio direto entre os
Colaboradores internos do CENFIM de cada categoria profissional e nos termos do
Regulamento Eleitoral da Comissão de Ética, publicado a nível nacional.
Toda a estrutura orgânica do CENFIM está assente e é controlada pelo Conselho de
4.8 e
4.9
Administração do CENFIM, pela existência de códigos de ética e de conduta, com maior ou
menor expressão formal, que passam, por exemplo, pelos seguintes documentos:
As diretivas governamentais portuguesas, através do Ministério da Economia e
Emprego, da Secretaria de Estado do Emprego e do Instituto do Emprego e Formação
Profissional
As diretivas das duas associações fundadoras, a AIMMAP e ANEME
O Código de Ética do CENFIM
O Estado da Arte do CENFIM – 2012
60
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Os Relatórios de Levantamento de Necessidades de Formação, quer os pontuais, que o
estratégico, realizado bianualmente às empresas do setor ou que contenham profissões dele
Os Relatórios de Controlo da Atividade e de Controlo de Objetivos e Indicadores,
produzidos trimestralmente;
Os Relatórios do Após Venda (Cursos e Ações) e Sugestões de Melhoria e outros
consubstanciados na análise da concorrência, no ambiente, na segurança e saúde e nos
recursos humanos
O Relatório Anual de Atividades e Contas e o Relatório de Sustentabilidade
Os Fóruns do Sistema de Gestão, as Reuniões de Monitorização e as Reuniões de
Revisão do Sistema
Os Relatórios das Auditorias e Inspeções Internos e Externos
As Fichas de Constatação, as Reclamações e as Propostas de Melhoria.
Imagem 11
61
Relatório de Sustentabilidade - 2013
62
Relatório de Sustentabilidade - 2013
DESEMPENHO DO
CENFIM
63
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Imagem 12
Desenvolvimento Sustentável
“O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual,
sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas
próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro,
atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de
realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos
recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.”
Relatório Bruntland, 1987
64
Relatório de Sustentabilidade - 2013
DESEMPENHO ECONÓMICO
O CENFIM apresenta algumas obrigações e características de gestão económica
diferentes daquelas que se encontram em organizações privadas em geral.
Tendo em consideração as características próprias da organização e os indicadores
mínimos que são solicitadas pela GRI, são apresentados nas próximas páginas
Seguidamente traduzem-se os indicadores mais relevantes e, sempre que possível,
aqueles que estão de acordo com o Protocolo GRI.
Desempenho Económico
O orçamento do CENFIM está definido no Orçamento do Estado, pelo que grande
EC 4
parte das receitas são provindas dele, derivadas do estatuto e da missão do CENFIM. Em
termos globais aquilo que o CENFIM recebe provém do IEFP, para despesas de funcionamento
(Quadro 10 – Recebido do IEFP) e para investimento em equipamento (Quadro 10 – Receitas
de Investimentos). Também no âmbito dos apoios financeiros o CENFIM recebeu 38.848,77€
referentes a Projetos de Iniciativa Comunitária, estando este valor inserido no global das
“Outras Receitas Cobradas”.
Quadro 11 – Os Valores Económicos do CENFIM
Valor económico direto gerado
2013
2012
2011
Receitas próprias (faturadas)
1.572.623,55 €
2.273.279,44 €
2.377.935,71 €
Receitas de Investimentos
500.00,00 €
387.171,60 €
749.875,88 €
Recebido do IEFP
10.930.810,92 €
11.499.518,61 €
14.564.139,48 €
Outras Receitas (cobradas)
876.069,98 €
624.974,72 €
52.437,67 €
Valor económico distribuído
2013
2012
2011
Custos operacionais
9.182.538,06 €
9.097.649,83 €
12.039.894,44 €
Salários e benefícios de empregados
3.815.591,80 €
4.487.340,77 €
4.804.907,95 €
Remunerações dos órgãos sociais
15.135,36 €
17.009,72 €
22.703,04 €
Investimentos em Equipamentos
500.000,00 €
387.165,02 €
589.901,90 €
Investimentos em Edifícios e Obras
0,00 €
0,00 €
159.745,58 €
EC 1
Em sentido contrário, o CENFIM contribui para o Regime Geral da Segurança Social, de
EC 3
modo a garantir aos seus colaboradores o acesso às regalias inerentes a este sistema como
65
Relatório de Sustentabilidade - 2013
sejam as Pensões, os Subsídios de Doença, de Parentalidade e de Desemprego, que em 2013
representou 980.111,35€.
Os principais riscos e oportunidades devido às alterações climáticas e as ações que o
EC 2
CENFIM tem vindo a tomar estão sobretudo descritos no desempenho ambiental, dado que
muitas das encaixam nos indicadores GRI aí solicitados.
Em termos de implicações financeiras existem dois lados: se o CENFIM necessita de
fazer investimentos que possam melhorar o seu desempenho ambiental implicando gastos,
por outro lado essas mesmas ações auxiliam o CENFIM a poupar. Esta poupança encontra-se
nos gastos diretos como a água e energia, por exemplo, assim como noutros indiretos e que
afetam não só o ambiente mas também as pessoas que frequentam ou trabalham no CENFIM,
como sejam os investimentos de melhoria da Qualidade do Ar Interior e para efeitos de
Cerificação Energética – benefício para a eficiência energética dos edifícios e para a saúde das
pessoas.
Imagem 13
Em 2013 foi terminado o processo de Certificação Energética dos Edifícios do CENFIM,
todos com o “Certificado de Desempenho Energético e da Qualidade do Ar Interior”, à exceção
dos Núcleos de Santarém e Arcos de Valdevez por se encontrarem em instalações partilhadas
com o IEFP e Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, respetivamente e estarem em processo
de negociação para a sua efetivação. Também o Núcleo de Peniche que se encontra sem
atividade e o Núcleo de Sines que se aguarda a mudança de instalações. Neste processo e só
em 2013 foram gastos 21.961,65€.
66
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Importa agora referir outros indicadores relevantes, de monitorização periódica, pelas
implicações que têm na natureza do CENFIM e no seu enquadramento.
Quadro 12 – Indicadores de Desempenho Económico – Administrativo e Financeiro
Indicador
Meta
Valor Apurado
Custo Hora / Ação
≤ 70 €
62,3 €
Custo Hora / Formando
≤ 5,5 €
4,5 €
Execução das Receitas das Inscrições
100 %
81,6 %
Execução do Orçamento de Equipamento
100 %
100,0 %
Execução do Orçamento de Funcionamento
100 %
96,8 %
Execução do Orçamento de Obras
100 %
---
Empresas Consultadas Ajustes Diretos
≥ 80 %
51,5 %
Recebimentos
≥ 90 %
76,6 %
Os indicadores de execução de Receitas das Inscrições e do Orçamento de
Funcionamento são aqueles que materializam os custos inerentes à atividade do CENFIM.
Nestes tem-se sempre como meta a totalidade do seu uso (100%) o que seria a tradução de
uma execução total da atividade planeada.
Já desde 2012 que o CENFIM não dispõe de orçamento de obras, sendo os únicos
investimentos inerentes ao equipamento.
Presença no mercado
Relativamente a indicadores puramente económicos o estatuto do CENFIM não traduz
uma presença de mercado que permita ou que valide uma posição concorrencial do CENFIM.
O mercado para o CENFIM são todos os clientes – formandos e empresas – que procurem uma
oportunidade de formação que lhes permita uma garantia de empregabilidade.
Mesmo em termos de presença perante o mercado de trabalho, nomeadamente para
recrutamento de pessoas o estatuto do CENFIM e as suas condicionantes já regulam a sua
atividade nesta matéria. A diferenciação face a outras organizações poderá ser verificada no
capítulo dedicado ao Desempenho Social – Práticas Laborais, pelas ações que o CENFIM
executa para garantir o melhor ambiente de trabalho a todos os seus colaboradores.
Relativamente ao salário mínimo praticado no CENFIM ele é 6,4% superior ao salário mínimo
EC 5
nacional fixado em 485€ em 2013.
67
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Apresentam-se os indicadores relevantes nesta temática.
Quadro 13 – Indicadores de Recursos Humanos relevantes para a Presença no Mercado
Indicador
Meta
Valor Apurado
Gastos com formação interna
≥ 1,7%
0,38%
Leque salarial
≤6
4,9
Peso salarial das funções de chefia
≤ 20%
23,3%
Remuneração média por colaborador
≤1250€
1507,6€
O CENFIM está sujeito à Lei dos Compromisso e Pagamentos em Atraso (Lei n.º
8/2012, de 21 de fevereiro). Tendo em consideração o que está estabelecido nesta Lei, e em
outras em que o CENFIM se enquadre, está definido através de Instrução de Trabalho, que os
Responsáveis das U.O. podem realizar compras até 1.000€, sendo que nestes casos deverão
escolher Fornecedores Qualificados.
Mais do que esta obrigatoriedade é aquilo que se verifica na prática. O CENFIM
EC 6
apresenta uma multiplicidade de fornecedores, facto inerente à sua grande dispersão
geográfica. Se em casos particulares existem contratos com uma ou duas empresas que
abrangem grande parte das U.O. como no caso das empresas fornecedoras de EPI ou de
serviços de limpeza, é sobretudo a nível local que as U.O. fazem as suas compras.
Mesmo quando as compras têm de ser realizadas pelo Departamento de Gestão
Administrativa e Financeira (DGAF) e estas se referem a necessidades específicas de uma U.O.,
e não a nível nacional, é prática que os Fornecedores consultados sejam Locais relativamente à
U.O. em questão.
Também no caso particular dos fornecedores que são Formadores tem-se em
EC 7
consideração a proximidade dos candidatos com a U.O. do CENFIM que irão colaborar, embora
este não seja um fator eliminatório.
No caso específico da estrutura de Gestão de Topo – Conselho de Administração,
Comissão de Fiscalização, Conselho Técnico-Pedagógico e Diretor do CENFIM não existem
procedimentos estabelecidos internamente, uma vez que a sua nomeação é feita ao mais alto
nível pelo Ministro da Tutela, ou por delegação do mesmo.
68
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Impactos Económicos
Os impactos económicos do CENFIM são sobretudo indiretos.
EC 8 e
EC9
A remuneração dos colaboradores do CENFIM, quer dos internos, que representam
140 pessoas, quer dos externos que representam mais de 600 pessoas é um impacto
económico imediato na economia pelo impulsionamento do poder de compra. Também
representado nas relações com os fornecedores, sobretudo locais.
Mas, o principal impacto económico está ligado à génese da atividade do CENFIM. A
formação que é ministrada e a qualidade da mesma, comprovada pelos inquéritos de
satisfação, pela constante procura das empresas em recrutar pessoas vindas do CENFIM e pelo
reconhecimento de “Melhor fornecedor de Recursos Humanos de 2014”, são um impulso
importante e fulcral para o setor Metalúrgico e Metalomecânico, que por sua vez é um
impulsionador na economia portuguesa, não só pelas pessoas que emprega e pelas famílias
que dele dependem, mas também pela sua contribuição para as exportações e PIB
portugueses.
Também o contributo do CENFIM para a formação em Cidadania do CENFIM, que está
mais bem descrita no Desempenho para a Sociedade, impulsiona os Formandos a serem
cidadãos e cidadãs ativos e empreendedores na sociedade portuguesa.
Imagem 14
69
Relatório de Sustentabilidade - 2013
DESEMPENHO AMBIENTAL
“A natureza é o único livro que oferece um conteúdo
valioso em todas as suas folhas.”
Johann Goethe
70
Relatório de Sustentabilidade - 2013
O CENFIM é, segundo o seu estatuto, uma organização de serviços, dado que a sua
atividade é a formação profissional. Porém, as sessões de formação práticas que ministra,
revestem-se de uma enorme importância para a competência dos formandos que, de
imediato, nas oficinas, assumem postos de trabalho semelhantes ao de qualquer oficina do
setor metalúrgico e metalomecânico. Assim, algumas das oficinas do CENFIM apresentam
dimensões semelhantes à de uma pequena/média empresa do setor, pelo que o Desempenho
Ambiental reportado apresenta todos os indicadores referidos pela GRI, com exceção do
indicador EN 27 – “Percentagem recuperada de produtos vendidos e respetivas embalagens,
por categoria”, que não é aplicável ao CENFIM, enquanto entidade Formadora.
Desde há vários anos que o CENFIM dispõe de diversos mecanismos de monitorização
de fatores que possam ter impacto no Ambiente. Esta preocupação é validada, também, pela
certificação do Sistema de Gestão do CENFIM, Norma NP EN ISO 14001, que possui desde
2004.
Esta preocupação é também traduzida na edição da Declaração Ambiental do
CENFIM, elaborada segundo o Regulamento EMAS (Regulamento (CE) n.º 1221/2009, de 25 de
novembro) e distribuída na página da internet do CENFIM desde 2004.
Figura 6 – Capa da Declaração Ambiental do CENFIM – 2013
CENFIM - ACM – Pedro Oliveira
71
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Ao longo do ano são monitorizados indicadores de performance ambiental, no âmbito
do Sistema de Gestão do CENFIM e de acordo com os aspetos ambientais significativos
identificados.
Os aspetos ambientais decorrentes da atividade são avaliados tendo em consideração:
a utilização dos recursos – água, ar, solo –, emissão de ruído, produção de resíduos sólidos,
efluentes gasosos e a energia entre outros. Esta avaliação é realizada quer os aspetos sejam
diretos (o CENFIM controla) ou indiretos (o CENFIM pode influenciar). Nestes aspetos, e de
acordo com o que é definido na NP EN ISO 14001, Norma de Sistemas de Gestão Ambiental,
também são definidos os aspetos que se relacionam com a resposta à emergência (incêndios e
derrames de óleos).
Os aspetos significativos são apreciados pelo menos em períodos de três anos, em
cada estabelecimento. A partir do levantamento individual é elaborado um documento geral
onde se elencam os aspetos ambientais significativos gerais. São revistos quando necessário,
nomeadamente quando ocorrem alterações de atividade ou manutenção.
Os aspetos ambientais significativos
foram avaliados pela última vez, em todos os
estabelecimentos, em 2011, sendo revistos em
2012 devido a manutenções efetuadas nas U.O.
Amarante, Arcos de Valdevez, Caldas da Rainha,
Ermesinde, Lisboa, Marinha Grande, Oliveira de
Azeméis, Porto e Trofa.
Imagem 15
Em termos ambientais as manutenções tiveram alguma importância nas U.O.
respetivas, sendo que não resultou em alterações nos aspetos ambientais significativos do
CENFIM, em geral.
A próxima revisão de aspetos ambientais associados à atividade do CENFIM decorrerá
em 2014.
Os aspetos ambientais significativos, elaborados em 2011 e que não sofreram
alterações com as intervenções que decorreram em diferentes U.O., estão disponíveis no
quadro 14.
72
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Algumas das medidas aí descritas, como o controlo dos consumos de água e energia, o
controlo de fugas de água e o controlo das inspeções de ar condicionado carecem de
monitorização, usualmente trimestral ou semestral, e têm vindo a ser regularmente efetuadas.
Quadro 14 – Listagem dos Aspetos Ambientais Significativos do CENFIM
Aspeto Ambiental
Significância
Ruído
(16)
IMPORTANTE
Emissões Gasosas
(16)
SIGNIFICANTE
Consumo de Energia
(12)
SIGNIFICANTE
Ruído
(12)
SIGNIFICANTE
Inspeção de Ar
Condicionado /
Emissão de CFC /
HCFC
(12)
SIGNIFICANTE
Óleos usados /
derrame de Óleos
(8)
SIGNIFICANTE
Consumo de Água
(8)
SIGNIFICANTE
Descrição das Medidas
1- Resolução do ponto de Ruido excedente na MG
2- Avaliação de Ruído Ambiental ao ponto onde não é cumprida a
legislação
3- Levantamento de ações corretivas proveniente da Avaliação de Ruído
Ambiental
1- Construção de chaminé nos Núcleos que ainda não possuem, pelo
CENFIM ou donos das instalações
2- Caraterizações das Efluentes Gasosos, nas fontes
3- Comunicação dos resultados das emissões à CCDR
4- Levantamento de ações corretivas proveniente da monitorização das
emissões gasosas
5- Solicitação à CCDR do alargamento do prazo de medição das Emissões
Gasosas para três anos
1- Elaborar cartaz para sensibilização à diminuição do consumo de energia
e possíveis energias alternativas
2- Controlo Trimestral do Consumo de Energia
3-Levantamento de ações corretivas proveniente do consumo de energia;
4- Realização de Auditorias de acordo com o Plano de Certificação
Energética
1- Avaliação de Ruído Ambiental
2- Levantamento de ações corretivas proveniente da Avaliação de Ruido
Ambiental
1- Inserção dos aparelhos de Ar Condicionado, novos, no Contrato de
Manutenção Preventiva, para que se proceda às respetivas manutenções
trimestrais e Semestrais
2- Atualização do IMP QAS 059 - Controlo dos Aparelhos com gases de
Refrigeração
3- Elaboração de Plano para prevenção e redução as emissões de gases
fluorados com efeito de estufa
4- Controlo das Fichas de Intervenção e respetivos Certificados dos
Técnicos
1- Colocação de bacias de retenção nos Núcleos em falta
2- Colocação das Plantas definitivas de Segregação de Resíduos
1- Sensibilização (através de cartazes/autocolantes/textos) para a
diminuição do consumo de água
2- Controlo Trimestral do Consumo de água e consequente levantamento
de ações corretivas
3- Monitorização mensal da captação de água subterrânea no Núcleo da
Trofa
4- Monitorização semestral das fugas de água nas U.O. de ER, TR, MG, TV,
PE, CR e SEDE (a contagem depende do CENFIM)
Fonte: Declaração Ambiental do CENFIM 2013 – DQASO
Algumas das medidas descritas no quadro 14 têm vindo já a ser implementadas neste
triénio, como:
73
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Construção da chaminé de Arcos de Valdevez. Estão em falta as de Peniche (sem
atividade) e Santarém (em fase de projeto).
Relativamente à chaminé de Arcos de Valdevez foram caraterizados os efluentes
gasosos e comunicados os resultados à CCDR, não tendo sido necessárias ações corretivas.
Dessa comunicação foi autorizado o prazo de três anos para a medição de emissões gasosas.
Foi elaborado um cartaz para a sensibilização à diminuição do consumo de água e
energia (figura 6)
Foi atualizado o IMP QAS 059 – Controlo de aparelhos com gases de refrigeração,
estando em falta nos Contratos de Manutenção Preventiva apenas o Núcleo de Amarante, com
o pedido já efetuado à empresa prestadora deste serviço
Todos os Núcleos dispõem de bacias de retenção, embora com residuais faltas
A versão definitiva das Plantas de Segregação de Resíduos, está disponível em todos os
estabelecimentos
A certificação energética de todos os edifícios, com exceção daqueles onde estão
inseridos os Núcleos de Peniche por se encontrar sem atividade, de Sines que prepara a
mudança de instalações e os Núcleos de Arcos de Valdevez e Santarém cujos edifícios são
partilhados com outras instituições, Câmara Municipal de Arcos de Valdevez e IEFP,
respetivamente.
Figura 7 – Cartaz de sensibilização à poupança de água, energia e papel
74
Relatório de Sustentabilidade - 2013
No âmbito da monitorização dos aspetos ambientais significativos, bem como pela
inserção do CENFIM em diversas comunidades e envolventes ambientais, são relevantes os
indicadores apresentados no quadro 15.
Quadro 15 – Indicadores do Processo Qualidade, Ambiente e Segurança relevantes para o Ambiente
Indicador
Meta
Valor Apurado
Poupança de água
≤ 0,22 m3/formando
0,39 m3/formando
Poupança de energia
≤ 60 kWh
63 kWh
Pegada Hídrica
≤ 2,80 m3/pessoa
3,38 m3/pessoa
Pegada do Carbono
≤ 265,90 ton CO2
690,88 ton CO2
Pegada Ecológica
≤ 2,30 %
2,64%
Materiais e Energia
Neste capítulo descrevem-se os materiais e a anergia utilizados no CENFIM.
EN 1
Quadro 16 – Tipos de materiais e quantidades utilizadas, nos últimos três anos
Material
Reciclado
Não Reciclado
Gasóleo
Gasolina
Combustíveis
Petróleo
Gás
Propano
Produtos
Químicos
Acetileno
Metais (chapas e perfis de aço)
Energia Elétrica
Papel
Peso ou Volume
2013
2012
2011
2.988,6 kg
11.673,1 kg
7,3 t
36,0 t
0,01 t
7,12 t
0,354 t
0,39 t
59,5 t
915.248,0 kWh
4.629,4 kg
6.971,1 kg
7,5 t
37,5 t
0,03 t
5,1 t
0,3 t
0,2 t
48,4 t
5.192,0 kg
2.369,6 kg
5,7 t
45,1 t
0,03 t
6,4 t
0,6 t
112,2 t
51,3 t
829.809,8 kWh
608.221,5 kWh
O material que é adquirido pelo CENFIM proveniente de reciclagem resume-se à
EN 2
aquisição de papel reciclado. Em 2013 a percentagem de utilização de papel reciclado foi de
20,4%.
Este é um indicador que tem vindo a diminuir, ou seja, o CENFIM tem utilizado menos
papel reciclado, pelo menos desde 2011, onde a percentagem de utilização estava em 68,7%, e
em 2012 situou-se em 39,9%.
75
Relatório de Sustentabilidade - 2013
No quadro 17 é possível visualizar os consumos de energia dos últimos três anos em
unidades de energia recomendadas pela GRI, sendo a energia elétrica o único tipo de energia
indireta.
Quadro 17 – Consumos energéticos diretos e indiretos, nos últimos três anos
EN 3 e
EN 4
Fonte de energia
Consumo (Giga joules - GJ)
2013
2012
2011
Gasóleo
313,2
319,2
242,5
Gasolina
1.658,0
1726,0
2074,7
Petróleo
0,4
1,1
1,1
Gás (aquecimento)
321,1
230,1
757,8
Energia Elétrica
8.239,6
7469,6
5475,0
TOTAL
10.532,3
9746,0
8551,1
Pela análise do quadro 17 verifica-se que, na totalidade dos consumos de energia
EN 5
diretos houve um incremento de 16,3 GJ, o que poderá ser explicado pelo maior número de
horas de formação que foram ministradas, dado que a sensibilização tem sido continuada, pela
distribuição dos Guiões referentes à poupança de combustível e de energia (Figura 8 e 9).
Figura 8 – Guião para a poupança de energia
76
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Figura 9 – Guião para a eco condução
Também o aumento da atividade terá contribuído para o aumento dos consumos
EN 6 e
EN 7
energéticos indiretos, que aumentaram 770 GJ. Isto apesar da continuidade, em 2013, de
ações que têm vindo a ser implementadas desde 2010 como as Auditorias Energéticas e
Avaliações da Qualidade do Ar Interior, realizadas em todos os estabelecimentos do CENFIM,
faseadamente, à exceção dos estabelecimentos já referidos. Também as alterações
consequentes destas ações levam à melhoria da eficiência energética dos edifícios. Por
exemplo, as mudanças de lâmpadas e luminárias ou as melhorias no isolamento dos edifícios.
Imagem 16
77
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Água
À semelhança do que acontece para a diminuição dos consumos energéticos, o
CENFIM tem vindo a sensibilizar e a levar a efeito ações que visem a diminuição do consumo
de água. Também para este tipo de consumo foi editado um guião sobre o tema.
Figura 10 – Guião para a poupança de água
À semelhança do que já foi mencionado para o aumento dos consumos de energia
verificados no ano de 2013, também o consumo de água em termos globais aumentou.
Esta fator deve-se ao aumento de formandos que frequentaram o CENFIM, bem como
do número de horas de formação ministrada.
Note-se que o aumento de atividade não tem apenas impacto na quantidade de água
ingerida, mais pessoas mais ingestão de água, mas também na utilização dos balneários, nas
formações oficinais ou sessões de Educação Física. Daí que o indicador de poupança de água
(quadro 15) que é apresentado em termos relativos aos formandos presentes no CENFIM,
também seja maior, apesar da constante sensibilização.
78
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Quadro 18 – Consumo de água no CENFIM, nos últimos dois anos
Estabelecimento
2013 (m3)
2012 (m3)
Oliveira de Azeméis
Ermesinde
Trofa
Arcos de Valdevez
Lisboa
Marinha Grande
Torres Vedras
Peniche
Sines
Caldas da Rainha
Sede
TOTAL
4,37
829,0
2.385,1
193,0
545,0
298,0
556,0
8,0
0,2
272,0
519,0
5.610,0
2,55
740
976
359
307
449
27
0,3
453
386
3700
EN 8
Os consumos de água no CENFIM são para uso de consumo humano, ou seja, para
EN 9,
EN 10 e
EN21
beber, para higiene (incluindo duches) e para a preparação de alimentos, assim como para a
utilização comum na limpeza dos locais. O CENFIM não reutiliza ou recicla água nem efetua
descargas. Também não existe afetação significativa dos recursos hídricos visto que a água
provém das empresas municipais ou subcontratadas que fornecem este serviço para além de
que a Pegada Hídrica do CENFIM é de 3,83 m3/pessoa, muito inferior à verificada no consumo
médio português 61,1 m3/pessoa1
O CENFIM procede à monitorização de fugas de água, semestralmente. Esta ação
EN 25
permite detetar precocemente possíveis perdas ou derrames de água. Em 2013 não se
verificou qualquer desvio nas medições efetuadas, ou seja, não foram detetadas quaisquer
perdas de água. O escoamento de águas, nomeadamente residuais, é feito de acordo com a
rede de saneamento básico disponível no território português e que, portanto, pela ação do
CENFIM não afeta a biodiversidade.
Esta não afetação também é válida para os derrames de óleos que ocasionalmente
EN 23
ocorrem nas oficinas. De facto, pela utilização normal das máquinas e pelo facto de algumas
delas serem antigas e apresentarem características diferenciadas das atualmente produzidas,
podem propiciar-se condições de derrames de óleos, que contudo, são imediatamente
contidos pelos formadores e formandos que são sensibilizados e treinados, em simulacro, para
esta ação.
1
PORDATA - 2009
79
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Biodiversidade
O CENFIM não tem identificado quaisquer riscos ou impactes, provenientes da sua
EN 11 a
EN 15
atividade, para a biodiversidade por não estar presente em zonas classificadas como parques
Naturais ou Reservas Naturais, pelo Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade
(ICNB), ou em locais que possam afetar espécies da Lista Vermelha da IUCN ou na Lista
Nacional de Conservação de Espécies.
Como sensibilização para a importância da Biodiversidade o CENFIM editou, em 2013,
uma série de textos sobre diversas espécies, que foram compiladas num pequeno livro
distribuído na página interna do CENFIM da internet e pelos responsáveis das U.O., em papel.
Figura 11 – Capa do livro de textos de ambiente “Biodiversidade”
80
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Emissões, Efluentes e Resíduos
As emissões de gases com efeitos de estufa mais significativas no CENFIM não provêm
EN 29
diretamente da atividade por si, mas das utilidades que lhe estão associadas como o
combustível necessário para as deslocações de pessoas ou a energia elétrica. O cálculo dessas
emissões e a diferença face ao ano de 2012 são os que a seguir se apresentam.
Quadro 19 – Emissões de CO2, por fonte, em 2013 e comparação com o ano 2012
Emissão (Ton CO2)
Tipo de Fonte
Fator de emissão
(tep)
2013
2012
Diferença
Gasóleo
3.098,20
23,2
23,6
-0,4
Gasolina
2897,3
114,7
119,4
-4,7
Petróleo
3068,9
0,1
0,1
0,0
Gás (aquecimento)
2683,7
20,6
14,7
5,8
Energia Elétrica
0,47
0,1
0,1
0,0
EN 16,
EN 18 e
EN 19
Em termos gerais ocorreu um aumento de 0,7 t de CO2 emitidos para a atmosfera,
sobretudo derivados do aumento das emissões provenientes do consumo de gás, dado que as
restantes diminuíram ou mantiveram-se.
Imagem 17
Para além destas emissões o CENFIM realiza a monitorização dos Efluentes Gasosos,
de acordo com a legislação em vigor, sendo que, até ao momento e segundo as últimas
monitorizações realizadas conclui-se que em todos os estabelecimentos são cumpridos os
limiares mínimos e máximos que definem as condições de monitorização das emissões de
poluentes para a atmosfera, previstas nos artigos 19.º e 20.º do Decreto - Lei n.º 78/2004, de 3
de Abril e na tabela n.º 1 da Portaria n.º 80/2006.
81
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Neste seguimento o CENFIM informou as respetivas CCDR dos resultados das
monitorizações e solicitou autorização para que, ao abrigo do nº 4 do artº 19 do Decreto-Lei
n.º 78/2004, de 3 de Abril de 2004, a monitorização pontual das emissões seja efetuada
apenas uma vez de 3 em 3 anos, autorização que foi concedida, mesmo para a nova chaminé
de Arcos de Valdevez
O quadro 20 mostra as últimas monitorizações efetuadas, por fonte.
EN 17 e
EN 20
3
Quadro 20 – Quantidade detetada de efluentes gasosos em mg/Nm , por ano de monitorização
Efluentes e
limites (mg/Nm3)
AV
2013
MG
2013
OA
2013
AM
2012
ER
2012
PO
2012
LX
2012
SI
2012
TR
2011
CO
NOx (500)
PTS (150)
COV (200)
Ni (1)
Pb (5)
Cr (5)
Cu (5)
Fe (---)
Mn (5)
<4,1
<4,1
<4,1
6
3,8
3,8
<0,6
<0,6
<4
<4,1
<4,0
<4,0
5
2,2
2,2
<0,5
<0,5
<9
<1,8
<1,9
3,4 ± 1,0
8
5,1
21,8
13,1±0,7
4,8± 1,1
5±1
24
13,9
14,5
14,6±2,3
8,3± 2,3
63 ± 2
10,1 ± 2,2
7,3 ± 2,2
8,6 ± 2,2
-3
-2
<6,9x10
-2
<1,2x10
0,02
0,007
0,011
<8,0x10
-3
<6,9x10
-3
<1,2x10
-2
0,0061
0,007
0,011
<8,0x10
-3
<6,9x 10
-3
<1,4x 10
-2
0,0072
0,007
0,011
<8,0x10
-3
<6,9x10
-3
<1,2x10
-2
0,021
0,012
0,026
<8,0x10
-2
<1,4x10
-2
<2,5x10
-2
4,4
0,91
0,32
<1,6x10-
-3
<6,9x10
-3
<1,2x10
-2
0,13
0,17
0,4
<8,0x10
-3
<6,9x10
-3
<1,2x10
-2
0,022
0,007
0,011
<8,0x10
-2
<2,7x10
-2
<1,27x10
0,16
0,19
0,45
<3,20x10
<6,6x10
<6,6x10
<6,6x10
<6,6x10
<1,3x10
<6,6x10
Metais II (1)
<6,6x10
Metais III (5)
<2,6x10
-2
-3
<1,4x10
-3
<1,4x10
-3
<1,40x10
-3
<1,4x10
2
<2,8x10-
-3
<1,4x10
-3
<1,4x10-
-2
-2
<3,0x10
-2
<3,0X10
-2
2
7,6x10
-2
<3,0x10
3
<3,0x10
-2
1,4x10
garantir que não resultem problemas ambientais da produção dos mesmos. As regras e
princípios gerais a que deve obedecer essa gestão estão previstos na legislação nacional,
através do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, (alterado pelo Decreto-Lei n.º
73/2011, de 17 de Junho) e são as seguintes:
Separação Seletiva de Resíduos (Triagem);
Catalogação dos resíduos – Atribuir o código de identificação do resíduo de acordo
com a lista europeia de resíduos (LER);
Envio dos resíduos a Entidades Licenciadas para a sua Gestão (armazenagem,
valorização ou eliminação);
Operações de Transporte realizadas apenas por entidades licenciadas e utilizando
Quantificação dos resíduos produzidos;
82
-2
4,5x10
<5,7x10
-2
<3,0x10
-2
A Gestão de Resíduos no CENFIM apresenta-se como uma preocupação de forma a
guias de transporte de resíduos (Modelo A);
-2
-2
-2
-2
-2
-1
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Comunicação anual dos resíduos produzidos através do mapa integrado de registo de
resíduos (MIRR) no SIRAPA /SILIAmb.
A segregação dos resíduos sólidos é realizada por todos os colaboradores e formandos
sendo o seu armazenamento realizado no local de segregação, tendo em consideração a
natureza e o destino final do mesmo.
Os resíduos gerados no CENFIM são: papel e cartão, vidro e embalagens, consumíveis
de impressão, pilhas, óleos usados, emulsões, sucata, resíduos de construção e demolição,
Resíduos de Equipamento Elétrico e Eletrónico, canetas e marcadores e rolhas de cortiça.
Para o bom funcionamento desta segregação, estão disponíveis em todos os
estabelecimentos do CENFIM, “Plantas de Segregação de Resíduos”. Estas plantas permitem
uma maior sensibilização a todos os que frequentam as instalações, bem como uma maior
facilidade para a deposição dos resíduos.
Esta ação é particularmente importante na separação de resíduos húmidos ou de fácil
decomposição, como os restos alimentares (quase 60%), dos resíduos secos que demoram
mais tempo a serem decompostos e ocupam muito espaço. O tratamento de resíduos pode ser
muito caro, mas se estes forem tratados de forma adequada, pode ser muito rentável,
evitando ou minimizando a poluição dos solos e águas.
Imagem 18
83
Relatório de Sustentabilidade - 2013
A figura 12 mostra um exemplo destas plantas.
Figura 12 – Exemplo de uma planta de segregação de resíduos
Em 2013 iniciou-se a elaboração das plantas de localização dos sistemas AVAC. Este é
um procedimento que se irá manter ao longo do ano de 2014, visto que o CENFIM considera
importante que estes sistemas, com diversas necessidades de controlo a nível ambiental,
estejam claramente identificados em todos os locais do CENFIM.
Na figura 13 é possível visualizar aquela que será a estrutura destas plantas, com o
exemplo do Núcleo de Lisboa.
84
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Figura 13 – Exemplo de uma planta de localização AVAC
O quadro 21 mostra os resíduos produzidos no CENFIM, que são entregues a entidades
EN 24
devidamente acreditadas para o efeito, e que não contempla qualquer resíduo considerado
perigoso nos termos da Convenção de Basileia.
85
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Quadro 21 – Quantidade e tipos de resíduos produzidos no CENFIM
EN 22
RESÍDUOS
Quantidade
Papel e Cartão (kg)
6.103 kg
Plástico (Kg)
934 kg
Vidro (kg)
191 kg
Pilhas e Acumuladores
1.526 unidades
Lâmpadas fluorescentes
1.372 unidades
Aparas e limalhas - metais ferrosos
59.469 kg
Resíduos de soldadura
100 kg
Discos de corte e rebarbar
85 kg
Sucata metálica contaminada
3580 kg
Equipamentos Elétricos e Eletrónicos fora de uso
7881 kg
Canetas e marcadores
4.372 unidades
Cartuchos e toneres
837 unidades
Lixo não separado
6.151 kg
Tintas e Diluentes
143 L
Desperdícios Contaminados
926 kg
Emulsões
2865 L
Óleos Usados
360 L
Pensos Higiénicos
115 kg
Rolhas de cortiça
1014 unidades
Vidro (máscaras soldadura) (LER 160120)
25 kg
Embalagens metálicas e plásticas contaminadas
42 kg
Produtos, Serviços e Conformidade
O cumprimento de todos os requisitos legais aplicáveis, para além da obrigação como
entidade responsável, permite também uma extensa atividade de mitigação dos impactos
ambientais, uma vez que, neste ponto, a legislação nacional e comunitária, ao nível do tipo de
organização do CENFIM, é exigente.
Derivado deste cumprimento, que tem sido confirmado pelas entidades competentes,
EN 28
não existiu nenhuma coima ou sanção por incumprimento de leis ou regulamentos ambientais.
Mas as ações não se limitam a estas obrigações como pode ser verificado pelos
indicadores e ações mencionados até este ponto.
Sendo uma entidade sobretudo que presta serviços, para além dos cumprimentos e
EN 26
cuidados nas áreas oficinais, uma grande parte da mitigação dos impactos ambientais passa
pela sensibilização de colaboradores e formandos, assim como dos fornecedores e da
86
Relatório de Sustentabilidade - 2013
sociedade, como mostram muitas das atividades já mencionadas neste capítulo – distribuição
de guiões e cartazes, plantas de segregação de resíduos e contínua atividade de monitorização.
Investimentos
Os investimentos realizados no âmbito da proteção ambiental são os constantes do
quadro 22.
Quadro 22 – Investimento na manutenção de um Ambiente Saudável em 2012
Fator de Monitorização ou Boa Prática Ambiental
Investimento
Monitorização de Emissões Gasosas
1801,95 €
Monitorização do Ruído Ambiental
485,85 €
Recolhas de Resíduos
4.166,30 €
Renovação de Registo no SIRAPA
411,30 €
Auditoria de Acompanhamento ISO 14001
2.490,00€
Aquisição de Bacias de Retenção
3.991,11 €
Auditorias de Certificação Energética e Qualidade do Ar
Interior
18.900,92 €
EN 30
Imagem 19
87
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Imagem 20
Nunca é tarde demais para ser aquilo que sempre se
desejou ser.
George Eliot
88
Relatório de Sustentabilidade - 2013
DESEMPENHO SOCIAL – PRÁTICAS LABORAIS E TRABALHO
CONDIGNO
Colaboradores
Este capítulo será dedicado às práticas laborais, que, portanto, visam sobretudo os
colaboradores do CENFIM. Contudo, a maioria destas medidas não beneficiam apenas aqueles
que trabalham no CENFIM, quer façam parte do quadro de pessoal quer sejam formadores e
outros prestadores de serviços. São também uma preocupação para com os formandos, que se
formam no CENFIM.
Em 2013 não se procedeu à admissão de nenhum colaborador para o quadro de
LA 2
pessoal. Este facto é justificado pelas restrições impostas, que, de facto, necessita de poder
contratar pessoas que aumentem a sua capacidade de resposta ao aumento da atividade que
se verifica.
Em sentido contrário, terminaram a sua colaboração com o CENFIM onze pessoas,
pelos seguintes motivos:
5 por reforma,
2 por iniciativa dos colaboradores
2 Por cessação do contrato
2 por cessação do Acordo de Cedência de Interesse Público
Destes colaboradores sete mantinham um vínculo de contrato sem termo, dois
apresentavam um contrato a termo certo e dois um Acordo de Cedência de Interesse Público.
O total de Colaboradores, a 31 de dezembro de 2012, era de 140 pessoas, com regime
LA 1
de trabalho a tempo integral, afetos a cada uma das U.O. do CENFIM, descritas no quadro 23.
Desses colaboradores, sete exerceram funções de forma regular nos projetos de cooperação
com Angola e Moçambique.
Para além deste número de Colaboradores Internos, distribuídos pelas U.O.
discriminadas no Quadro 23, o CENFIM contou ainda com 606 Colaboradores Externos, sendo
estes Formadores, contratados em regime de Prestação de Serviços, assim como Monitores
(Tutores) das diversas empresas que colaboram no Sistema de Aprendizagem em Alternância.
Prestaram, ainda, serviços 92 Outros Colaboradores que se enquadraram em
necessidades específicas de cada U.O.
89
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Os números apresentados nas páginas seguintes referem-se apenas aos Colaboradores
Internos, doravante designados Colaboradores, salvo quando indicado uma outra descrição.
Quadro 23 – Distribuição dos Colaboradores do CENFIM, por U.O. e nível funcional
Dirigentes
Direção e
Secretariado
Quadros
Superiores
1
ACM
Quadros
Médios
Profissionais
Altamente
Qualificados
Profissionais
Qualificados
1
1
1
1
1
DGP
1
2
3
1
DF
1
4
1
1
DRH
1*
1
1
DGAF
1
4
4
DQASO
1
3
ASI
4
AOAG
1
LX
1
TV
SA
1
Profissionais
Semiqualificados
Profissionais
Não
Qualificados
2
1
6
2
1*
4
2
1
1
3
2
1
PE
CR
1
2
3
MG
1
1
7
AM
1
1
1
SI
1*
OA
1
2
5
2
1
PO
1
2
3
3
1
ER
1*
1
6
2
TR
1
4
5
2
AV
1*
Total
13
1
2
2
1
1
26
55
1
1
1
28
9
7
53,6% de Homens e 46,4% Mulheres. Esta divisão é puramente estatística, uma vez que, no
CENFIM, não existe qualquer tipo de discriminação entre homens e mulheres. A atribuição de
remunerações é realizada segundo a Categoria Profissional que os Colaboradores ocupam,
independentemente do seu género, idade ou qualquer outro parâmetro.
90
1
1
No gráfico 15 são apresentadas as pessoas do CENFIM, por género, que totalizam
LA 14
1
2
Relatório de Sustentabilidade - 2013
45
43
40
Homens
35
Mulheres
27
30
25
18
20
15
10
12
9
8
7
4
5
1
2
5
2
2
0
Dirigentes
Quadros Superiores Quadros Médios
Profissionais
Altamente
Qualificados
Profissionais
Qualificados
Profissionais Semi- Profissionais Não
Qualificados
qualificados
Gráfico 16 – Distribuição, por género dos níveis funcionais do CENFIM
Quadro 24 – Distribuição dos Colaboradores do CENFIM, por U.O. e nível funcional
Faixa etária
Dirigentes
Quadros
Superiores
Quadros
Médios
Profissionais
Altamente
Qualificados
Profissionais
Qualificados
Profissionais
Semiqualificados
Profissionais
Não
Qualificados
18 a 24 anos
1
25 a 29 anos
30 a 34 anos
2
3
3
2
35 a 39 anos
5
14
1
3
40 a 44 anos
2
6
9
7
2
45 a 49 anos
3
6
7
8
1
50 a 54 anos
4
2
4
4
1
55 a 59 anos
1
2
11
4
60 a 64 anos
3
3
6
2
4
1
1
> 64 anos
1
1
Os Colaboradores do CENFIM não estão abrangidos por contratos coletivos de
LA 4
trabalho, contudo, em alguns aspetos aplica o Contrato Coletivo de Trabalho do Setor
Metalúrgico e Metalomecânico, nomeadamente no que diz respeito ao pagamento do
Subsídio de Refeição. No entanto, o CENFIM cumpre as obrigações e garante os direitos dos
Colaboradores, de acordo com a legislação em vigor.
O CENFIM está obrigado a cumprir o estipulado no Orçamento de Estado, no âmbito
Administrativo e Financeiro, sendo que, nas restantes áreas cumpre o que está estabelecido
no Código do Trabalho.
91
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Particularmente, quando existam alterações operacionais, a notificação prévia é
LA 5
realizada tendo em consideração o tempo necessário para a adaptação do colaborador e, se
aplicável, a legislação em vigor.
Todos os Colaboradores, para além da remuneração e benefícios que fazem parte da
LA 3
legislação pela qual o CENFIM se rege, como seja o vencimento, subsídio de refeição,
pagamento do IRS e a contribuição para o Regime Geral da Segurança Social, possuem um
Seguro de Saúde.
Os Colaboradores dispõem de serviço de medicina no trabalho, que coloca, em média,
duas horas por semana um médico do trabalho em cada U.O., para além da contratação dos
serviços de um técnico de saúde para a realização de exames médicos com aparelho próprios
do CENFIM. Destes serviços contabilizaram-se:
124 Exames Periódicos
602 Exames Ocasionais
36 Visitas aos Locais de Trabalho
122 Espirometrias e Audiometrias
123 Rastreios Visuais
125 Eletrocardiogramas
92 Exames Complementares de Diagnóstico.
Para a estratégia e atividade do CENFIM são também monitorizados outros
indicadores, que se apresentam no Quadro 25.
Quadro 25 – Indicadores do Processo Recursos Humanos
Indicador
Meta
Valor Apurado
Antiguidade
Avaliação de Desempenho
Gastos com Formação Interna
Habilitações Literárias - Ensino Básico (9º ano)
Habilitações Literárias - Ensino Secundário
Habilitações Literárias - Ensino Superior (1º Ciclo)
Habilitações Literárias - Ensino Superior
(Pós-Graduações/Mestrados/Doutoramentos)
Idade Média
Taxa de Absentismo
Taxa de Rotação de Colaboradores
Taxa de Trabalho Suplementar
Formação de Técnicos Especialistas + Técnicos de Formação
≤ 12
≤ 3,8 Pontos
≥ 1,7 %
≤ 5%
≤ 40 %
≥ 45 %
15
3,9
0,38 %
9,1 %
38,0 %
48,6 %
≥ 10 %
4,3 %
≤ 45
≤ 1,5 %
≤ 5%
≤ 2,5 %
100 %
47
1,6 %
3,6 %
6,9 %
35,9 %
92
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Destaque para as habilitações literárias dos Colaboradores, que se encontram ao nível
do Ensino Superior em cerca de 50% das pessoas, assim como para os valores residuais de
absentismo e de rotação de colaboradores.
À semelhança do que já se havia verificado no ano de 2012, também em 2013 a
antiguidade e a idade média dos Colaboradores mantiveram-se acima das metas estabelecidas,
por força das restrições ao nível da contratação de pessoas que não permitiram mais
admissões, tendo-se registado onze saídas e nenhuma entrada, o que impossibilita um
rejuvenescimento do quadro de pessoal.
Em termos de parentalidade são cumpridos todos os requisitos estipulados na
LA 15
legislação nacional sendo que são, também, tomados especiais cuidados com as grávidas
enquanto trabalham no CENFIM. Nomeadamente é realizada uma apreciação de riscos
específica para essa condição e tendo em consideração o posto de trabalho e funções da
futura mãe.
Em 2013 uma colaboradora do CENFIM foi mãe, tendo a mesma já retornado ao
trabalho após o gozo da licença de parentalidade, o que coloca em 100% a taxa de retorno.
A taxa de retenção é, também, de 100%, dado que em 2012 duas mulheres e um
homem tiveram direito a esta licença, tendo retornado logo de seguida ao trabalho e
mantendo-se no CENFIM um ano após o gozo dessa licença.
Imagem 21
93
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Segurança e Saúde no Trabalho
Esta temática é uma das que, apesar de estar englobada nas práticas laborais, é, sem
dúvida, abrangente aos formandos, visitantes e colaboradores externos.
Quer para levar à estrutura governativa do CENFIM as matérias de preocupação dos
Colaboradores, quer para servir de meio de informação para os colaboradores sobre os
diversos temas relacionados com a Segurança e Saúde, existe a Comissão de Segurança e
LA 9
Saúde, não existindo, até ao momento, acordos sindicais para este efeito, pois a maioria dos
Colaboradores não estão inscritos em estruturas deste tipo.
A Comissão de Segurança e Saúde é composta por seis membros (três efetivos e três
LA 6
suplentes) que foram eleitos pelos Colaboradores em setembro de 2011, sendo o seu mandato
válido por três anos, conforme a legislação em vigor. Os seis membros eleitos totalizam 4,0%
do universo de Colaboradores, que representam a 100% os colaboradores do CENFIM.
Figura 14 – Composição da Comissão de Segurança e Saúde
Fazem ainda parte desta Comissão dois Colaboradores Internos e o Coordenador dos
Médicos do Trabalho, por nomeação da Gestão do CENFIM.
No que diz respeito aos incidentes ocorreram dois, dos quais decorreram lesões nas
LA 7
partes asssinaladas na figura 15.
94
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Figura 15 – Representação das zonas afetadas pelos incidentes com colaboradores internos
Em 2013, e especificamente para colaboradores, não decorreram ações de formação
LA 8
sobre doenças graves. Este tipo de formação, para os formandos, decorre nos contextos da
formação da área de Desenvolvimento Social e Pessoal onde são abordados diversos assuntos
como as doenças sexualmente transmissíveis, por exemplo. Esta questão será mais bem
abordada no capítulo dedicado à Responsabilidade pelo Produto, que se refere no caso do
CENFIM à responsabilidade pelos formandos e formação ministrada.
95
Relatório de Sustentabilidade - 2013
De acordo com o que está estipulado em Instrução de Trabalho não foi realizada, em
2013, a avaliação de Stresse e Ansiedade no CENFIM, uma vez que ele é efetuado a cada dois
anos, pelo que decorrerá em 2014.
Em 2012 havia sido editado o Relatório de Stresse e Ansiedade sobre os
Colaboradores Internos e Externos, sendo os primeiros inquiridos na sua totalidade, assim
como os Prestadores de Serviços, e os Formadores numa amostra de 20%.
Resumem-se os resultados obtidos, e que já tinham sido apresentados no relatório de
Sustentabilidade de 2012.
Relativamente ao estado emocional as respostas são as quese apresentam no gráfico
17.
2,0%
15,3%
40,8%
Externos - 2012
35,7%
6,1%
0,9%
19,3%
52,3%
Internos - 2012
19,3%
8,3%
1,6%
12,3%
43,0%
Externos - 2010
33,6%
9,4%
1,9%
Ansioso
Normal
14,3%
40,9%
Internos - 2010
Tranquilo
33,8%
Muito Tranquilo
9,1%
3,3%
Muito Ansioso
16,5%
41,3%
Externos - 2008
33,9%
5,0%
5,0%
19,2%
57,5%
Internos - 2008
17,5%
0,8%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
Gráfico 17 – Comparação das respostas à pergunta “Como classifica o seu estado emocional?” no
inquérito de Stresse e Ansiedade do CENFIM (2008 a 2012)
96
60,0%
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Relativamente
à
qualidade
do
sono,
um
indicador
do
estado
de
tranquilidade/intranquilidade, é, para a maioria dos colaboradores, normal ou reparador,
como pode ser visto no quadro 26.
Quadro 26 – Divisão das respostas à pergunta “Como avalia a Qualidade do seu sono”
Qualidade do sono
2008
2010
2012
Externos
Internos
Externos
Internos
Externos
Internos
Normal/Reparador
74,4%
63,9%
74,6%
63,6%
69,4%
65,1%
Vígil/Intranquilo
21,5%
29,4%
20,5%
27,3%
23,5%
27,5%
Insónia/Agitado
4,1%
6,7%
4,9%
9,1%
7,1%
7,3%
Outras conclusões:
Aumentou a necessidade de tratamento médico, sendo que os fármacos mais
utilizados são:
Colaboradores Internos - Indutores de Sono e Tranquilizantes;
Colaboradores Externos - Tranquilizantes e Antidepressivos.
Os temas identificados, por ambos os grupos, como causadores de stresse e ansiedade
são, principalmente, “Problemas no Trabalho” e “Financeiros”..
Se é verdade que 50,0% a 60,0% dos Colaboradores afirmam que os níveis de stresse e
ansiedade se mantêm, nas respostas “aumentaram” e “aumentaram muito”, existe um
crescimento, demonstrando o período que o país atravessa.
Após a edição e divulgação dos resultados em relatório é disponibilizado aos
Colaboradores um ficheiro que permite a
cada um, individualmente, medir o seu
stresse pessoal, e, caso desejem, colocar os
seus problemas ao Médico do Trabalho, que
os acompanhará. Não existem números
disponíveis sobre esta exposição, porque ela
insere-se na privacidade e sigilo da relação
Médico – Paciente.
Imagem 22
97
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Uma das monitorizações que permitem levar a efeito ações que melhorem o conforto
de todos é a monitorização dos Fatores de Insalubridade. As medições, de níveis de
iluminância, níveis de CO2, ruído ocupacional, vibrações e ambiente térmico são realizadas
internamente pelo CENFIM, com aparelhos próprios para o efeito.
Esta monitorização tem uma periodicidade mínima de três anos em todos os
estabelecimentos, sendo reavaliada sempre que necessário, nomeadamente pela ocorrência
de alterações de locais de trabalho ou das suas condições.
Em 2011 foram realizadas medições em todos os estabelecimentos do CENFIM, tendo
sido divulgada informação sobre os resultados e ações de correção e prevenção a
implementar.
Em 2012 procedeu-se à avaliação dos locais que sofreram alterações como o caso do
Núcleo da Marinha Grande e Trofa, assim como o ruído ocupacional em todas as oficinas, visto
que na rebarbagem os pontos de ruído medidos carecem de monitorização anual, conforme o
Decreto-Lei n.º 182/2006, de 6 de setembro.
A avaliação de ruído ocupacional foi
repetida em 2013, tendo sido reavaliados os
Núcleos
de
Ermesinde
e
Porto
onde
decorreram manutenções estruturais, assim
como pela primeira vez se procedeu à
medição, em todos os locais, da exposição a
vibrações.
Tendo
terminado
um
ciclo
de
medição, foi elaborado um relatório geral, das
últimas medições em cada local, onde se
identificam as principais áreas de atuação
Figura 16 – Capa do Relatório de Avaliação aos Fatores de Insalubridade
98
Relatório de Sustentabilidade - 2013
As ações preconizadas nesse relatório, por ordem de prioridade são:
Substituição das luminárias mais antigas colocando lâmpadas com balastro eletrónico
e substituição das lâmpadas fluorescentes tubulares por lâmpadas fluorescentes tubulares
ECO ou lâmpadas LED, e aquisição de mais luminárias
Utilização de lâmpadas mais potentes para aumentar os níveis de iluminância nos
locais onde os valores de iluminância são inferiores ao recomendado (indicados nas Cartas e
Mapas das medições a vermelho)
Área Oficinal - Estudar a viabilidade e benefício do escurecimento da área envidraçada.
Substituição das janelas sem abertura para o exterior, por umas que permitam a
abertura e consequente ventilação dos espaços.
Alteração dos postos de trabalho fixos localizados em área oficinal, sem qualquer
barreira física e/ou acústica.
Realização de obras que permitam acabar com as infiltrações verificadas.
Área Oficinal - Aproximação das luminárias para junto dos postos de trabalho,
retirando maior proveito da iluminação existente
Instalação de Estores para regulação da entrada de luz natural, evitando também o
encadeamento das pessoas que se encontram mais próximo das janelas.
Instalação de um sistema AVAC, avaliando a necessidade de instalação total ou parcial.
Isolamento das paredes e teto do edifício e aquisição de janelas de vidro duplo.
Realização de um contrato de prestação de serviços para a manutenção das condutas
de ventilação da extração de fumos (área da Soldadura).
Alteração da instalação elétrica de modo a permitir a ligação diferenciada de blocos de
luminárias.
Proceder à separação física, efetiva da área da Soldadura, das restantes áreas.
Quer por ser uma obrigatoriedade legal, quer pela sua importância para a preparação
de todos em cenários de emergência, o CENFIM possui um Programa dos Exercícios de
Acidente Simulado tendo-se realizado 21 Exercícios: 6 de Ameaça de bomba e incêndio, 13 de
sabotagem, 1 de incêndio e 1 de sismo e incêndio
Destes exercícios, aqueles que foram realizados na Sede (Sismo + Incêndio), Ermesinde
(Incêndio), Lisboa (Poço do Bispo), Lisboa-Lumiar (Incêndio)e Torres Vedras (Incêndio)
contaram com a participação de entidades externas: Bombeiros Voluntários, PSP/GNR e
Proteção Civil Municipal.
99
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Figura 17 – Fotografias dos simulacros realizados
em (de cima para baixo) Lisboa-Lumiar, Torres
Vedras, Sede, Lisboa (Poço do Bispo) e Ermesinde
100
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Para além dos Exercícios de Acidente Simulado, a preparação de resposta contra
incêndios é uma preocupação já incorporada no CENFIM.
No sentido das ações preventivas foram adquiridas portas corta-fogo para os
estabelecimentos de Ermesinde, Porto, Torres Vedras e Oliveira de Azeméis.
Formação e Educação
Os colaboradores são incentivados a melhorarem as suas competências e
conhecimentos, quer pela frequência de ações de formação, como a frequentaram cursos que
lhes permitam obter um outro nível de habilitações literárias.
Em termos de ações de formação são disponibilizadas diversas horas de formação aos
seus colaboradores, sejam elas em ações internas, ou em formação em entidades externas.
O CENFIM realiza, a cada dois anos, o Levantamento de Necessidades de Formação
LA 11
dos Colaboradores, sendo que neste caso são contemplados os Colaboradores Internos e os
Prestadores de Serviços. Este estudo tem como finalidade o enquadramento do Plano de
Formação Interna nas necessidades dos colaboradores das diferentes Unidades Orgânicas do
CENFIM, tendo em consideração a valorização profissional e individual de cada colaborador,
possibilitando o fortalecimento das aptidões de cada um e o aumento da competitividade da
organização.
A Avaliação de Desempenho é realizada anualmente a 100% dos Colaboradores.
LA 12
Quadro 27 – Distribuição da Formação aos Colaboradores, por Categorias
Categoria de Funções
Número de
Colaboradores
Horas de
Formação
Formação por
Colaborador (Hora)
Quadros Superiores
(inclui os Dirigentes)
39
1212
32,8
Quadros Médios
55
2124
37,9
Profissionais Altamente
Qualificados
28
295
13,4
Profissionais Qualificados
9
196
12,3
7
8
1,1
2
0
0
Profissionais
Semiqualificados
Profissionais
Indiferenciados
101
LA 10
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Imagem 23
“A paz é a única forma de nos sentirmos realmente
humanos.”
Albert Einstein
102
Relatório de Sustentabilidade - 2013
DESEMPENHO SOCIAL – DIREITOS HUMANOS
Práticas de Investimentos e Aquisições
Os fornecedores do CENFIM são avaliados, por cada uma das U.O. que contactem com
o fornecedor, em diversos parâmetros como a qualidade dos bens/produtos fornecidos, as
condições de pagamento, os prazos de entrega ou a assistência após-venda. Também as U.O.
avaliam as condições ambientais, de segurança e saúde, de recursos humanos e de
responsabilidade social e de acordo com o tipo de relação com o fornecedor.
Através de questionário os fornecedores são também avaliados pelo facto de
possuírem sistemas de gestão, quer eles sejam, ou não, certificados no âmbito da qualidade,
ambiente, segurança e saúde ocupacional, recursos humanos e responsabilidade social. Este
questionário é disponibilizado online, através da Plataforma Moodle do CENFIM, assim como
enviados em formato papel.
Figura 18 – Aspeto da página inicial do Inquérito aos Fornecedores
103
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Tendo em consideração a avaliação de cada U.O. e pela informação obtida do
HR 2
questionário, nos parâmetros referentes a recursos humanos e responsabilidade social, é
possível verificar algumas práticas de direitos humanos das empresas fornecedoras.
Contudo a oportunidade para a verificação
das práticas não é facilitada quer pelo tipo de bens e
serviços que são adquiridos, quer pela pouca
influência que o CENFIM tenha ou pelo valor das
aquisições no volume de negócios das empresas.
Também o facto de as U.O. se encontrarem dispersas
e realizarem as suas aquisições de forma pontual
dificulta esta influência.
Imagem 22
Os investimentos, em 2013, cingiram-se à aquisição de equipamento, onde os
HR 1
fornecedores são avaliados com os parâmetros acima referido. Em termos contratuais não
foram explicitadas cláusulas referentes aos direitos humanos.
Em termos de segurança, apenas no edifício da Sede, em Lisboa, existem serviços de
HR 8
segurança efetivos no local. Nos restantes locais existem rondas noturnas, à exceção de
Amarante, Arcos de Valdevez, Santarém e Torres Vedras, pela partilha de instalações com
outras organizações. Em todos os casos, as pessoas que exercem funções de segurança são
colaboradoras de empresas especializadas e contratadas para este efeito.
Em 2013, o CENFIM não ministrou formação aos seus colaboradores, relacionada com
HR 3
os Direitos Humanos, no entanto
A Avaliação da Conformidade Legal das práticas referentes à Responsabilidade Social
inclui a Conformidade com Leis, Convenções e outros documentos aplicáveis aos Direitos
Humanos, e adequados à realidade estrutural e dos colaboradores.
Com esta avaliação monitorizam-se todas as práticas em 100% das 22 U.O. e caso se
HR 10
verifique algum incumprimento é aberta uma Ficha de Constatação com vista à resolução da
observação feita. Respeitando esta via o CENFIM garante, no que lhe é aplicável, a
conformidade com os seguintes documentos:
Declaração Universal dos Direitos do Homem.
104
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Convenção sobre os Direitos da Criança, Convenções nº 138 e nº182 da OIT sobre a
idade mínima de admissão ao emprego e relativa à Interdição das Piores Formas de Trabalho
das Crianças e à Ação Imediata com vista à sua Eliminação.
Constituição da República Portuguesa.
Lei nº 14/2008 que proíbe e sanciona a discriminação em função do sexo no acesso a
bens e serviços e seu fornecimento.
Convenção nº 111 da OIT, sobre a discriminação em matéria de emprego e profissão.
Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação
Racial e a Convenção sobre a Eliminação de Todas as formas de Discriminação contra as
Mulheres, das Nações Unidas.
Convenção nº 156 e nº 103 da OIT sobre a igualdade de oportunidades e de
tratamento para os trabalhadores dos sois sexos: trabalhadores com responsabilidades
familiares e a respeitante à proteção à maternidade.
Convenção nº98 e nº135 da OIT sobre o direito de organização e de negociação
coletiva e sobre a proteção e facilidades a conceder aos representantes dos trabalhadores na
empresa. Assim como a Convenção nº 87 sobre a Liberdade Sindical e a proteção do direito
sindical.
Convenção nº 159 da OIT respeitante à readaptação profissional e ao emprego de
deficientes.
Convenção nº 29 de OIT, sobre o trabalho foçado ou obrigatório, e a Convenção n 195
sobre a abolição do trabalho forçado.
Sendo prática corrente, a monitorização das condições de trabalho e das condições em
HR 4 a
que os formandos recebem a formação profissional, não se verificou, no
HR7 HR
ano de 2013, qualquer situação de incumprimento ou de risco de
incumprimento, em nenhuma das U.O., dos direitos humanos
nomeadamente no que diz respeito à não-discriminação, à liberdade
de negociação e associação coletiva, ao trabalho infantil, ao trabalho
forçado ou análogo ao escravo nem aos direitos dos povos indígenas.
Imagem 23
Inserido no esforço de estar em linha com as melhores práticas sociais e culturais, e de
forma a sensibilizar todos as partes interessadas, no ano 2013, o CENFIM apresentou a sua
candidatura à Rede de Escolas Associadas da UNESCO escolhendo como tema central “Paz e
Direitos Humanos”, com o objetivo de “TRABALHAR PELA IDEIA DA CULTURA DA PAZ” e
105
9e
HR 11
Relatório de Sustentabilidade - 2013
realizar atividades de promoção da Paz e dos Direitos Humanos, da tolerância e cidadania
democrática, em particular através da formação.
A candidatura obteve a aprovação da delegação em Portugal da UNESCO e da própria
UNESCO em Bruxelas, sendo o CENFIM uma instituição participante da “Rede de Escolas
Associadas à UNESCO”.
Figura 19 – Certificado do CENFIM como instituição participante da Rede de Escolas Associadas à
UNESCO
Neste contexto, organizou-se um concurso de
fotografias sobre o tema “Paz e Direitos Humanos”,
que teve como destinatários todos os Colaboradores
Internos ou Externos do CENFIM e Formandos e um
concurso de desenho/pintura sobre o mesmo tema,
que
teve
como
destinatários
os
filhos
dos
Colaboradores Internos ou Externos do CENFIM com
idades compreendidas entre os 5 anos e os 12 anos.
Figura 20 – Cartaz de divulgação do concurso de Fotografia e Desenho/Pintura
106
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Figura 21 – Vencedores do concurso de fotografia: a preto e branco (à esquerda) e a cores (à direita)
Figura 22 – Vencedores do concurso de desenho: dos 5 aos 8 anos (à esquerda) dos 8 aos 12 anos (à
direita)
Para o ano de 2014 estão previstas conferências/colóquios, com temas e datas a
definir. Estas ações terão como missão:
Contribuir
para
eliminar
todas
as
manifestações
de
racismo,
xenofobia,
marginalização, discriminação e intolerância;
Fortalecer a educação para a democracia, a responsabilidade cívica, o pensamento
critico, a tolerância e resolução não-violenta de conflitos; e
Sensibilizar para os direitos humanos, na teoria e na prática, consciencializar os
Formandos sobre os seus próprios direitos e responsabilidades, incluindo os dos outros.
107
Relatório de Sustentabilidade - 2013
"A prioridade é sermos honestos connosco. Nunca
poderemos ter um impacto na sociedade se não nos
mudarmos primeiro. Os grandes pacificadores são todos
gente de grande integridade e honestidade mas,
também, de humildade."
Nelson Mandela
108
Relatório de Sustentabilidade - 2013
DESEMPENHO SOCIAL – SOCIEDADE
O papel do CENFIM na formação dos seus clientes não se limita à transmissão de
conhecimentos e competências para aplicação nos postos de trabalho que ocupam no setor
metalúrgico e metalomecânico. É também um papel de formação para a cidadania e, cada vez
mais, para o desenvolvimento sustentável.
Comunidade
Os locais e as comunidades onde se exerce atividade têm relação direta com a
expansão do setor que serve, de modo a aproximar as pessoas e a sua formação às empresas
que necessitam de mão-de-obra especializada ou de melhorar as competências das pessoas
que nelas trabalham.
Assim, a inserção do CENFIM em novos locais está de acordo com o que é exigido pelo
indústria e, muitas vezes, pelas autoridades locais e pela análise da necessidade de reforçar a
sua presença num certo local.
Quer nos novos locais, quer de forma constante em todas os estabelecimentos e áreas
SO10
de operação são levadas a efeito todas as ações legais, normativas e regulamentares
necessárias para a manutenção de um impacto positivo da atividade, nas comunidades, sendo
estas ações largamente descritas no desempenho ambiental, e no desempenho social nos
capítulos das práticas laborais e trabalho condigno e responsabilidade pelo produto.
O envolvimento da comunidade dá-se sobretudo pela divulgação das ações que
SO1
ocorrem no CENFIM e que muitas vezes podem ser participadas pela comunidade. De acordo
com o que já foi manifestado no capítulo “Envolvimento com partes interessadas”, com a
definição formal das partes interessadas, sobretudo as relevantes, e os respetivos aspetos de
responsabilidade social, evidenciar-se-á melhor o envolvimento e a perceção das necessidades
das comunidades.
SO9
Imagem 24
109
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Segundo aquilo que é comunicado pelas pessoas e organizações, que, de algum modo,
estão ligadas ao CENFIM, e de acordo com a perceção dos colaboradores e formandos quando
em sua representação, os impactos na comunidade são positivos, pelo aumento do potencial
de empregabilidade e pelas boas práticas ambientais e de segurança que mantém, assim como
do seu sistema de gestão.
No quadro 27 encontram-se os números das atividades desenvolvidas, que vão para
além da atividade formativa, e que em muitos casos abertas à comunidade.
Quadro 27 – Números das Atividades Complementares realizadas no ano 2013 e número aproximado
de participantes da comunidade
Atividade
Atividades Realizadas
Participantes
Visitas a Museus
2
60
Visitas de Estudo
29
746
Teatro e Cinema
1
40
Visitas Profissionais
19
321
Ações de Sensibilização / Formação
120
11.371
Eventos
69
7.221
Festas / Convívio
32
3.022
Feiras
28
12.450
Outros
41
1.378
Artigos / Informações
76
De entre as atividades descritas no quadro 27 destacam-se as ações de sensibilização
em temas como:
Prevenção rodoviária
Consumo de droga
Iniciativas de procura de emprego
Igualdade de género
Prevenção e segurança no trabalho
Demografia e envelhecimento ativo
Aprender a poupar
Dia internacional da tolerância
Alimentação saudável
Amizade, categorização, estigma e relações interpessoais
Empreendedorismo, inovação e criatividade
110
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Dia Internacional pela eliminação da violência doméstica
Empreendedorismo social
Metodologia dos 5S
Uma das ações relevantes para a comunidade, mas sobretudo para o esclarecimento de
todos os agentes associados à formação profissional foi a promoção, em conjunto com a
ANQEP, do seminário nacional:
Figura 23 – Logótipo do seminário promovido pelo CENFIM e pela ANQEP
Este seminário dirigiu-se essencialmente a empresários, diretores de recursos
humanos, associações de pais, diretores de escolas e agrupamentos, diretores de Centros de
Formação, diretores de escolas profissionais, profissionais de orientação, professores,
formadores, técnicos de formação e demais agentes de Educação e Formação.
Contou com a presença da CIP, da UGT, do IEFP, do Ministro da Economia e Emprego
(ministério que tutelava o CENFIM e a formação profissional, à altura) e do Ministro da
Educação e Ciência, bem como de empresários e ex-formandos do CENFIM como
testemunhos.
Figura 24 – Alguns dos participantes no
seminário “A Indústria e o Sistema de
Educação e Formação: Contributos para a
estratégia Europa 2020”
111
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Dos eventos destaca-se a presença do CENFIM em feiras de emprego e de
oportunidades, dinamizando a oferta e as atividades das organizações locais.
Figura 25 – O CENFIM na Qualifica – 2013 (à esquerda) e Futurália – 2013 (à direita)
Destaque ainda para a organização do CENFIM Skills, o campeonato das profissões do
CENFIM, uma iniciativa interna do CENFIM, com vista à preparação dos campeonatos regionais
e nacionais, sendo que o principal objetivo era a promoção do objetivo do CENFIM em estar
presente no Campeonato do Mundo das Profissões no Brasil, em 2015.
No discurso de encerramento desta iniciativa o diretor do CENFIM, Eng.º Manuel Grilo,
destacou:
A participação interessada e ativa mas muito saudável dos 94 formandos que
estiveram em contínua avaliação ao longo dos 4 dias do evento;
O forte envolvimento de técnicos de formação e formadores, que se fizeram
representar de todos os Núcleos implicando diretamente 37 jurados, para além de outros mais
que tiveram também um papel determinante na preparação de todos os concorrentes;
A riqueza de participação que permitiu trazer para o para o terreno 8 profissões a
concurso que foram: Desenho Industrial CAD, Eletromecânica Industrial, Fresagem CNC,
Mecatrónica Industrial, Polimecânica, Refrigeração e Climatização, Serralharia Civil e
Soldadura;
112
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Por último mas não menos relevante, registou a ampla cobertura dos meios de
comunicação social, nomeadamente, RTP 1, RTP2 e Correio da Manhã, entre outros, para além
das visitas de diversas entidades que decorreram durante os 2 dias do evento.
Figura 26 – Entrega de medalhas pelos membros do Conselho de Administração, Dra. Felicidade
Agostinho e Eng.º João Elias
Nas outras atividades podem destacar-se ações de solidariedade como a recolha de
alimentos para o Banco Alimentar ou a ação promovida no âmbito do Dia Internacional da
Felicidade, e que se prolongou por diversos meses, de dádivas de sangue, em parceria com o
Instituto Português do Sangue e da Transplantação.
Figura 27 – Cartazes de divulgação das iniciativas de recolhas de alimentos e de dádiva de sangue
113
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Corrupção
Este tema tem estado sob observação da gestão do CENFIM, de modo a poder
SO2
absorver as melhores práticas na gestão dos riscos de corrupção e infrações conexas. Neste
âmbito, e embora sem que o trabalho de consolidação e divulgação tenha sido finalizado, em
2013, foram analisados os potenciais riscos de todos os Departamentos, Assessorias e Núcleos
em geral, contabilizando 100% das áreas operacionais.
Em 2013 não foram efetuadas ações de formação no âmbito específico do combate à
SO3
corrupção, mas o estipulado no Guia do Pessoal e no Código de Ética do CENFIM são, na
análise até agora efetuada, capazes de dotar os colaboradores, sejam internos ou externos, de
toda a informação necessária para não intenderem em ações de potencial corrupção, assim
como estarem atentos às práticas usuais e se elas se encontram dentro do estipulado nesses
documentos.
Uma vez que não foram detetadas ou comunicadas quaisquer práticas passíveis de
SO4
representar atos de corrupção, não foram implementadas novas medidas para além do estudo
que está a ser efetuado.
Imagem 25
Políticas Públicas
O CENFIM está sujeito a condições de funcionamento a nível administrativo e
SO 6
financeiro que lhe impõem uma rigorosa disciplina de gestão e de análise contínua da
atividade. O CENFIM não participa, e nem pode ter qualquer participação financeira, devido à
sua natureza jurídica, em partidos políticos ou instituições relacionadas.
114
Relatório de Sustentabilidade - 2013
No que diz respeito às políticas públicas e à sua definição o CENFIM participa com um
SO 5
papel ativo na definição das melhores práticas de formação profissional, contribuindo para o
melhor esclarecimento de todos os agentes de educação e formação. É disso exemplo o
seminário promovido em 2013 com a ANQEP, e já mencionado anteriormente, relativo ao
enquadramento da formação profissional na estratégia Europa 2020.
O CENFIM também colabora os Conselhos Setoriais para a Qualificação com
referenciais de formação adaptados às necessidades expressas das empresas do setor
metalúrgico, metalomecânico e eletromecânico. Os contributos do CENFIM, nomeadamente
todos os referenciais de formação apresentados foram aprovados pelo Conselho Setorial para
a Qualificação correspondente.
Concorrência Desleal e Conformidade
Em 2013, e do mesmo modo que nos anos anteriores, não decorreram quaisquer
ações judiciais ou coimas provindas de concorrência desleal ou incumprimento de leis e
regulamentos a que o CENFIM está sujeito.
Imagem 26
115
SO 7 e
SO8
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Imagem 27
“A satisfação está no esforço e não apenas na realização
final.”
Mahatma Gandhi
116
Relatório de Sustentabilidade - 2013
DESEMPENHO SOCIAL – RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO
Algumas matérias de responsabilidade pelo produto são idênticas às já abordadas na
responsabilidade para com os colaboradores e também no desempenho ambiental, uma vez
que o produto do CENFIM é a formação, o bem-estar dos colaboradores e a manutenção do
conforto dentro das instalações é também extensível aos formandos.
Saúde e Segurança do Cliente
Analisar o ciclo de vida do produto, no CENFIM, passa
pela análise da conceção dos cursos ministrados, o percurso
formativo dos clientes e a qualidade da formação ministrada e
a sua empregabilidade.
Imagem 28
Os formandos, na sua maioria, frequentam as ações nas instalações do CENFIM e com
os seus materiais, máquinas e equipamentos. Portanto, relativamente à segurança dos
formandos muitas das ações são as mesmas que aquelas que já se registam para os
colaboradores.
Destaca-se a Avaliação da Conformidade Legal, nomeadamente a da Segurança e
Saúde onde de inclui a conformidade das máquinas e Equipamentos que determinam se, pelo
menos, os requisitos legais são cumpridos ao nível da segurança e conforto nos
estabelecimentos e nas máquinas que são manobradas, nos números mostrados no gráfico 25.
44
68
2
48
46
45
68
2
48
48
46
39
62
2
CR
ER
LX LX (Lumiar) MG
45
37
64
43
30
52
31
30
AM
AV
35
48
46
2011
50
O.A.
2012
21
PE
2013
36
72
36
70
73
35
51
81
51
PO
51
SA
62
52
688
648
37
68
43
582
SI
TR
TV
TOTAL
Gráfico 18 – Máquinas e equipamentos avaliados desde 2011, por Núcleo
117
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Também a conformidade administrativa e financeira que monitoriza os pagamentos
dos subsídios a que os formandos têm direito dependendo das condições reunidas; e a da
responsabilidade social, onde são avaliadas as políticas de não discriminação aplicáveis aos
formandos no recrutamento e, também, ao longo da formação e da determinação das
empresas de estágio.
Estas avaliações abrangem 100% do tipo de formação ministrada.
PR 1
Ainda relativamente à segurança do cliente, e que se assume também como segurança
de todos os que frequentam o CENFIM refiram-se as Auditorias que são efetuadas às Cantinas
e Bares que servem alguns dos Núcleos de Formação, assim como a análise das águas destes
locais.
As auditorias são realizadas de acordo com o definido no
Regulamento (CE) n.º 852/2004, de 29 de abril e da Norma NP EN
ISO 22000 - Sistemas de gestão da segurança alimentar. Requisitos
para qualquer organização que opere na cadeia alimentar.
Imagem 29
Para além das medidas que continuamente são monitorizadas, a segurança é sempre
uma responsabilidade de cada um. Assim, o CENFIM inclui nas suas atividades uma constante
sensibilização para a segurança, quer pelos simulacros que realiza, quer por formação
específica ou pela distribuição de material de divulgação relativo ao tema.
Na continuação do que vem sendo realizado, em 2013, foram disponibilizados a todos
os formandos que frequentem as áreas oficinais e/ou laboratoriais os Riscos Associados ao
Posto de Trabalho, bem como o Registo de Uso Obrigatório de Equipamentos de Proteção
Individual.
O primeiro informa todos os formandos dos perigos e riscos, assim como os potenciais
danos, a que estão sujeitos ao executar certas tarefas, como mostra a figura 28.
O segundo tem como finalidade responsabilizar cada formando pela utilização de EPI
adequados às tarefas a realizar, sendo que no caso das formações de longa duração eles são
inclusivamente
disponibilizados,
representado na figura 29.
118
gratuitamente,
pelo
CENFIM.
Este
impresso
está
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Figura 28 – Exemplo de impresso de Registo de Uso Obrigatório de Equipamentos de Proteção
Individual
Figura 29 – Exemplo de impresso dos Riscos Associados ao Posto de Trabalho
119
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Em 2013 decorreu uma campanha mais expressiva para a utilização de EPI, tendo sido
distribuído material de divulgação como o folheto informativo que se apresenta na figura 30.
Figura 30 – Folheto de sensibilização para a utilização de EPI.
Apesar de todos os esforços de divulgação e de toda a atenção dedicada dos
PR 2
formadores a todos os formandos durante as sessões em oficina e laboratório, em 2013,
decorreram 81 incidentes. A estatística comparativa face a 2012 pode ser encontrada nos
indicadores de frequência e gravidade monitorizados trimestralmente pelo CENFIM.
Quadro 28 – Indicadores do Processo Qualidade, Ambiente e Segurança associados a incidentes
Indicador
Meta
Valor Apurado
Incidentes com Formandos - taxa de frequência
≤70%
123,9%
Incidentes com Formandos - taxa de gravidade
≤20%
167,6%
As áreas do corpo mais afetadas pelos incidentes decorridos são os olhos (27
incidentes) e as mãos/dedos (26 acidentes), estando a totalidade dos acidentes representados
na figura 31.
120
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Figura 31 – Representação das partes do corpo afetadas pelos incidentes ocorridos em 2013, nos
formandos.
Para além da área afetada os incidentes são classificados, tendo-se verificado, por
ordem decrescente do número de ocorrências, os seguintes tipos de acidentes:
26 Projeção de partículas
21 Marcha sobre, pancada ou choque com objetos
10 Queda de pessoas
10 Entaladela num objeto
5 Queda de objetos
4 Esforços excessivos ou movimentos em falso
Exposição a substâncias nocivas
Outros
Exposição a radiações
121
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Não só é importante monitorizar o percurso dos formandos enquanto recebem
formação no CENFIM, como é perceber se os conceitos e os valores de segurança que lhes
foram transmitidos são úteis na sua vida profissional. Assim, dois anos após o término da
formação questionam-se os ex-formandos sobre a ocorrência de incidentes.
Os últimos dados disponíveis foram tratados em 2013 e referem-se à inquirição que foi
realizada no ano de 2012. Nesse ano foram enviados questionários aos ex-formandos dos
cursos de Formação Inicial de Jovens (Aprendizagem, Cursos de Especialização Tecnológica e
Educação e Formação de Jovens), que concluíram o percurso de formação em 2010, no sentido
de saber se estes adquiriram hábitos e posturas de segurança e saúde, da formação
profissional ministrada, que se diferenciassem dos restantes trabalhadores da Indústria
Metalúrgica e Eletromecânica, e se daí resultaram acidentes de trabalho.
Figura 32 – Inquérito de Saúde Ocupacional enviado aos ex-formandos do CENFIM
122
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Foram enviados 417 inquéritos tendo respondido 157 ex-formandos.
Dos resultados obtidos concluiu-se que:
93% Não foi vítima de qualquer acidente de trabalho até à data da inquirição
Dos doze acidentes de trabalho ocorridos (7%), um resultou em incapacidade
permanente para o trabalho.
Das incapacidades temporárias decorrentes dos acidentes de trabalho resultaram 454
dias de trabalho perdidos, em 2010.
Uma das ações que o CENFIM tem vindo a implementar para todos os que frequentam
os seus edifícios, como uma boa prática geral de responsabilidade não só pelo produto
fornecido – a formação, mas também de sensibilização e preparação das pessoas é a
implementação faseada da Metodologia dos 5S.
Figura 33 – Logótipo dos 5S adotado pelo CENFIM
Esta metodologia é o primeiro patamar para a implementação da qualidade total, que
se designa por 5S devido à primeira letra das cinco palavras japonesas que definem cada uma
das ações a implementar: Seiri (organização), Seiton (arrumação), Seiso (limpeza), Seiketsu
(normalização) e Shitsuke (autodisciplina).
123
Relatório de Sustentabilidade - 2013
A metodologia adotada pelo CENFIM preconiza verificações regulares para que cada
“S” onde devem ser conseguidos certos objetivos para que sejam atribuídos os certificados de
implementação. Para tal existe uma folha de verificação, com os objetivos de cada “S” como a
que se exemplifica na figura 34.
As equipas verificadoras, responsáveis pela avaliação de cada parâmetro, são
constituídas por um membro do DQASO, um membro da U.O. em verificação, um membro de
outra U.O. e, no caso dos Núcleos, um formando, para que seja o pivô desta iniciativa junto
dos seus pares.
Figura 34 – Lista de verificação para o 1.º S - Organização
124
Relatório de Sustentabilidade - 2013
No final de 2013 estavam certificadas pelo 1.ºS todas as U.O. do CENFIM. Catorze já
tinham avançado para o 2.ºS e cinco para o 3.ºS.
Em 2014 o objetivo é que todas as U.O. estejam em condições de ser certificadas pelo
2.ºS e que algumas atinjam o 4.ºS.
Figura 35 – Certificados de uma U.O. com três “S” implementados
Rotulagem de Produtos e Serviços
Para divulgação da formação que é ministrada as obrigações do CENFIM resumem-se à
publicidade que é efetuada no que diz respeito aos cursos financiados. Estes financiamentos,
já referidos no Desempenho Económico são fulcrais para a atividade e têm expressão,
sobretudo, através do Fundo Social Europeu.
Na publicidade e nos documentos deste tipo de cursos, que como mostrado em “A
PR 3
Dimensão do CENFIM” representam uma boa parte da formação ministrada, deve expor-se e
publicitar-se claramente os logótipos dos programas associados.
Quer no que diz respeito à utilização dos logótipos das entidades financiadoras, quer
na utilização dos demais logótipos de certificação, não foram identificados quaisquer
incidentes.
125
PR 4
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Para avaliação da satisfação do cliente, já há alguns anos, que se possui uma
metodologia que prevê a inquirição de todos os formandos e empresas que escolheram o
CENFIM para adquirir ou validar competências na área da metalurgia e metalomecânica.
Esta avaliação está perfeitamente enquadrada no Sistema de Gestão do CENFIM com a
formalização do processo Avaliação, que tem como entrada todos os formandos que
terminaram com sucesso o seu percurso formativo (processo Produção) e que fornece, com a
divulgação dos seus resultados, pontos de entrada para o Diagnóstico e Marketing.
Neste processo são avaliados, de forma geral, três parâmetros:
O CENFIM enquanto entidade formadora;
A validade dos conceitos aprendidos no dia-a-dia dos formandos, já inseridos no
mercado de trabalho, ou no seus posto de trabalho habitual;
A empregabilidade dos cursos do CENFIM.
Imagem 30
Para a inquirição dividem-se os clientes em dois tipos: formando e empresas, sendo a
sua satisfação monitorizada de acordo com a categoria onde se inserem. Esta inquirição é feita
a todos os formandos num período definido após o formando ter finalizado uma ação de
formação.
A taxa de resposta tem vindo a diminuir, apesar de ainda se situar acima dos 30%. Com
vista à melhoria deste número está a estudar-se a melhor forma de implementar um sistema
de envio dos questionários por meio eletrónico.
126
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Com as respostas recebidas, e no ano de 2013, foi editado o Relatório Após-Venda das
Ações de Formação que diz respeito ao período de janeiro a junho de 2012, no caso da
formação inicial e EFA, e de abril a setembro de 2012 para a formação contínua.
A discrepância de períodos de monitorização, em 2012, e que se repetirá no relatório
referente ao ano de 2013, que será elaborado, está relacionada com a anterior metodologia
que previa que os formandos que frequentaram ações de formação inicial fossem inquiridos
após seis meses o final da ação, e os formandos provenientes de ações de formação contínua
recebessem o inquérito três meses após o final da ação.
No final do ano de 2013 esta metodologia foi revista tendo-se determinado que a
inquirição seria feita em conjuntos de três meses, ao invés de a cada mês, e que os períodos de
monitorização seriam os mesmos para os dois tipos de formação: três a cinco meses.
O relatório produzido apresenta vários graus de avaliação da formação ministrada pelo
CENFIM, sendo apenas apresentados os resultados globais.
Quadro 29 - Classificações das ações inquiridas no período referido de 2012
Excelente
Muito Bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Formação Inicial
+ Cursos EFA
Formandos
0,0%
55,0%
15,0%
30,0%
0,0%
Empresas
11,1%
0,0%
88,9%
0,0%
0,0%
Formação
Contínua
Formandos
3,9%
63,5%
25,2%
7,0%
0,4%
Empresas
5,6%
33,3%
38,9%
22,2%
0,0%
4,1%
57,3%
28,1%
10,2%
0,3%
TOTAL
Fonte: Relatório Após-Venda das Ações de Formação – junho de 2013 - DQASO
Como pode apreciar-se os formandos classificam as ações, sobretudo com Muito Bom,
e as empresas como Bom, o que mostra o profissionalismo e o know-how com que os
colaboradores do CENFIM elaboram o seu trabalho e dinamizam a atividade.
As percentagens do quadro 29 mostram a satisfação dos clientes com a formação que
receberam. Mas, uma parte importante da satisfação dos clientes e do setor que o CENFIM
serve traduz-se na empregabilidade dos formandos, sobretudo nas ações de Aprendizagem e
Qualificação. Na qualificação estão inseridas as ações de longa duração que se traduzem na
aquisição de novas competências pelos formandos e estão associadas à formação tipificada
como: CET, CEF e EFA.
127
PR 5
Relatório de Sustentabilidade - 2013
No quadro 30 indicam-se os números de empregabilidade já disponíveis para os anos
de 2011 a 2013.
Quadro 30 – Taxas de empregabilidade já disponíveis para o triénio 2011-2013
6 meses após o final
da ação
1 ano após o final da
ação
2011
2012
2013
84,0%
85,9%
77,97%
86,4%
86,25%
--
Para o ano de 2013, e tendo em conta que as ações são inquiridas seis meses e um ano
após a formação ter teminado, apenas se dispõem de dados referentes aos primeiros meses
do ano e na estatística a seis meses.
Os números do quadro 30 são obtidos através de inquirição realizada por telefone, por
cada Núcleo, que nos últimos três anos inclui os seguintes números:
2011 – 1680 Pedidos e 1558 respostas
2012 – 1161 Contactos e 933 respostas
2013 – Já contactados 862 e 750 respostas
Imagem 31
Também nos inquéritos que são enviados aos formandos existe um espaço para
apresentação de sugestões de melhoria. Estas sugestões são tratadas e incluídas no relatório
de após-venda, tendo-se no período a que se refere o relatório de junho de 2013 recebido as
sugestões tipificadas nos gráficos seguintes.
128
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Estrutura do curso
Conteúdos programáticos
Duração das ações
Recrutamento
Instalações e conforto Recursos técnico-pedagógicos
e seleção
Marketing
Processo
administrativo
25,00%
Metodologia adotada ou a adotar
5,00%
Relação teoria/prática
Outros
Outros
5,00%
10,00%
0,00%
Equipamentos para formação (máquinas, acessórios e
ferramentas)
Manuais e documentação distribuída
25,00%
0,00%
Recursos didáticos de apoio às atividades letivas
5,00%
Outros
0,00%
Equipamentos relacionados com o conforto, segurança e
higiene
0,00%
Instalações
5,00%
Outros
5,00%
Formadores (em termos de qualidade pedagógico e
experiência prática)
10,00%
Formandos (em termos de homogeneidade das turmas)
0,00%
Local
0,00%
Nacional
0,00%
Aspetos relacionados com certificação
0,00%
Apoio Administrativo
0,00%
Outros
0,00%
Outros
5,00%
Gráfico 19 – Percentagem de Sugestões de Melhoria apresentadas pelos Formandos, por Classe/Tipo
Foram apresentadas 21 sugestões de melhoria, sendo que 20 foram apresentadas
pelos formandos e encontram-se no gráfico 19. Apenas uma foi apontada por uma empresa e
que se enquadrava na classe “Estrutura das ações” e tipo “Duração das ações”.
129
Relatório de Sustentabilidade - 2013
No âmbito do Sistema de Gestão, particularmente no Processo Avaliação, são
monitorizados mais finamente alguns indicadores que se apresentam no quadro 31.
Quadro 32 – Indicadores do Processo Avaliação, em 2013
Indicador
Satisfação das empresas relativamente aos resultados
alcançados
Satisfação dos formandos relativamente aos
resultados alcançados
Satisfação relativamente aos processos de formação
Satisfação relativamente às condições de
funcionamento (Empresas)
Satisfação relativamente às condições de
funcionamento (Formandos)
Meta
Valor Apurado
≥ 87,5%
80,3%
≥ 87,5%
84,4%
≥ 87,5%
87,9%
≥ 87,5%
86,9%
≥ 87,5%
86,9%
Comunicações de Marketing
As ações de marketing realizadas pelo CENFIM estão projetadas para os dois tipos de
público-alvo: formandos em nome individual e empresas que pretendem melhorar as
competências e/ou aptidões dos seus colaboradores.
Atualmente, as ações de marketing apresentam uma maior expressividade na
divulgação da empregabilidade dos cursos ministrados e do facto de o setor, em constante
crescimento, continuar a necessitar de mais mão-de-obra especializada, que a experiência e
valor do CENFIM podem dar.
Estas e quaisquer outras ações de marketing preparadas pelo CENFIM têm em
PR 6
consideração as leis e regulamentos aplicáveis, assim como as cautelas necessárias para a
proteção dos dados de todos os candidatos e formandos, sendo também estendida aos
colaboradores.
A proteção de dados e segurança das informações está sob a coordenação da
Assessoria de Sistemas de Informação, que, de entre as suas inúmeras atividades está,
também a implementar as 133 Boas Práticas da Segurança da Informação, de acordo com a
Norma ISO 27002.
PR 7,
Dada esta precaução não existiram quaisquer reclamações relacionadas com a
PR 8 e
privacidade do cliente, nem foram instauradas quaisquer ações por incumprimento das leis e
PR 9
regulamentos aplicáveis.
130
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Como já foi referido, no Sistema de Gestão está instituído o processo diagnóstico e
marketing, que, em 2013 desenvolveu a sua atividade com a monitorização dos indicadores
presentes no quadro 33.
Quadro 33 – Indicadores do Processo Diagnóstico e Marketing
Indicador
Meta
Valor Apurado
Acolhimento/seleção de candidatos
≥150 %
163,0%
Acompanhamento de formandos
1000 Sessões
771 Sessões
Campanha de promoção
≤ 3€/h formação
3,11€/h formação
Notificação junto à ANQEP e IEFP
1 Notificação
1 Notificação
A internet é um meio privilegiado para a comunicação das ações de formação e de
toda a atividade do CENFIM, assim como dos resultados atingidos pelos formandos.
A ACM – Assessoria de Comunicação e Marketing gere o site - www.cenfim.pt – e
coordena
a
página
do
Facebook
do
CENFIM,
disponível
em
http://www.facebook.com/CENFIM.pt.
Estes dois meios estão sempre atualizados com a mais recente informação sobre a
atividade do CENFIM, sendo possível também testemunhar a opinião dos ex-formandos.
Também em formato eletrónico é disponibilizado o Boletim Digital, um meio de
divulgação de algumas notícias do CENFIM e que é difundido a cada dois meses. Na sua última
edição foi enviado a um total de 13.670 endereços assim distribuídos:
Empresas, Organismos e Instituições - 5.264
Indivíduos:

Formadores - 388

Formandos - 867

Ex-Formandos
 Jovens - 329
 Ativos - 6.822
De referir que neste envio para os endereços de correio eletrónico é respeitada a
legislação em vigor, sendo incluído no final da mensagem a possibilidade de os recetores
deixarem de fazer parte da lista de envio deste meio de informação, com o seguinte texto:
131
Relatório de Sustentabilidade - 2013
“A legislação internacional que regulamenta o correio eletrónico, especificamente a Secção 301,
parágrafo (a)(2)(c) Decreto S 1618, título terceiro aprovado pelo "105 Congresso Base Das Normativas
Internacionais Sobre Spam" diz o seguinte: "O email não poderá ser considerado SPAM quando incluir
uma forma do recetor ser removido da lista". Se por algum acaso o seu nome está incluído nesta lista por
erro ou gostaria de ser removido desta lista, por favor devolva-nos esta mensagem com "remover" na
linha de assunto (não esquecer de fazer a devolução pelo endereço de email que deseja ver eliminado,
dado que de outra forma ficaremos impossibilitados de o remover).”
Figura 36 – Parte do Boletim Digital enviado em dezembro de 2013
A ACM é também responsável pela edição, em papel, do CINFormando, que ocorre
trimestralmente
132
Relatório de Sustentabilidade - 2013
. Este é um meio de divulgação da atividade do CENFIM enquanto entidade formadora,
mas também das atividades de promoção da cidadania, de contacto dos formandos com as
empresas e também de artigos técnicos de interesse para formandos e trabalhadores do setor.
Figura 37 – Capa do CINFormando referente ao último trimestre de 2013.
133
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Para além da internet o CENFIM tem reforçado a divulgação da sua atividade noutros
meios de comunicação, quer por ação do CENFIM para poder disponibilizar as suas atividades
a um público mais alargado, quer por iniciativa dos meios de comunicação que procura o
CENFIM como um exemplo de bom desempenho.
Em 2013, os números da comunicação em meios de comunicação que não a internet
são:
11 reportagens em televisão
26 notícias ou reportagens em jornais e revistas
2 notícias na rádio
2 citações em livro
Estas notícias ou reportagens podem ser consultadas em www.cenfim.pt na área
dedicada ao “CENFIM em Notícia”.
No ano de 2012 os media, nomeadamente a televisão esteve bastante interessada nos
casos de sucesso da formação do CENFIM, tendo sido realizadas 3 reportagens de maior
expressividade. Essas reportagens podem ser visualizadas no site do CENFIM, no espaço
dedicado ao “CENFIM em Notícia”.
Imagem 32
134
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Informação Complementar
Imagem 33
135
Relatório de Sustentabilidade - 2013
136
Relatório de Sustentabilidade - 2013
137
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Siglas e Abreviaturas
AF – Formação em África
AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal
AM – Núcleo de Amarante
ANEME – Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Electromecânicas
ANQEP - Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional
AV – Núcleo de Arcos de Valdevez
CCDR – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional
CENFIM – Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica
CEF – Cursos de Educação e Formação de Jovens
CET – Cursos de Especialização Tecnológica
CNQ – Catálogo Nacional de Qualificações
CR – Núcleo de Caldas da Rainha
EFA – Educação e Formação de Adultos
EMAS – Eco-management and Audit Scheme (Sistema de Eco gestão e Auditoria)
EPI – Equipamento de Proteção Individual
ER – Núcleo de Ermesinde
IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional
ICNB – Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade
IGF – Inspeção-geral de Finanças
IGFSE – Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu
IUCN – International Union for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação
da Natureza)
IRS – Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Singulares
LX – Núcleo de Lisboa
MG – Núcleo da Marinha Grande
OA – Núcleo de Oliveira de Azeméis
PO – Núcleo do Porto
POPH – Programa Operacional Potencial Humano
RVCC – Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências
SA – Núcleo de Santarém
SI – Núcleo de Sines
TR – Núcleo da Trofa
TV – Núcleo de Torres Vedras
U.O. – Unidade Orgânica
138
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Indicadores GRI
1
1.1
1.2
2
2.1
2.2
2.3
2.4
2.5
2.6
2.7
2.8
2.9
2.10
3
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
3.7
3.8
3.9
3.10
3.11
3.12
3.13
4
4.1
4.2
4.3
4.4
4.5
4.6
4.7
4.8
4.9
4.10
4.11
4.12
4.13
4.14
4.15
4.16
4.17
Página
Estratégia e Análise
Declaração do Conselho de Administração e do Diretor
Descrição dos impactos, riscos e oportunidades chave
9/11
12
Perfil Organizacional
Denominação da Organização
Principais marcas, produtos e /ou serviços
Estrutura operacional
Localização da sede social
Países em que a organização opera
Tipo e natureza jurídica da propriedade
Mercados abrangidos
Dimensão da organização
Principais alterações ocorridas durante o período abrangido pelo relatório, referentes à dimensão, estrutura organizacional ou estrutura acionista
Prémios recebidos durante o período abrangido pelo relatório
Parâmetros para o Relatório
Perfil do Relatório
Período abrangido para as informações apresentadas no relatório
Data do último relatório publicado
Ciclo de publicação dos relatórios
Contacto para perguntas referentes ao relatório ou ao seu conteúdo
Âmbito e Limites de Enquadramento do Relatório
Processo para a definição do conteúdo do Relatório
Limite do Relatório
Limitações específicas quanto ao âmbito ou ao limite do relatório
Base para a elaboração do relatório, no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações atribuídas a serviços externos e
outras entidades, passíveis de afetar significativamente a comparação entre diferentes períodos e/ou organizações
Técnicas de medição de dados e as bases de cálculo, incluindo hipóteses e técnicas subjacentes às estimativas aplicadas à compilação dos indicadores
e de outras informações contidas no relatório
Explicação do efeito de quaisquer reformulações de informações existentes em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações
Alterações significativas, em relação a relatórios anteriores, no âmbito, limite ou métodos de medição aplicados
GRI Content Index
Sumário do Conteúdo da GRI
Verificação
Política e prática corrente relativa à procura de um processo independente de garantia de fiabilidade para o relatório
Governação, Compromissos e Envolvimento
Governação
Estrutura de governação da organização, incluindo comissões subordinadas ao órgão de governação hierarquicamente mais elevado e com
responsabilidade por tarefas específicas, tais como a definição da estratégia ou a supervisão da organização.
Indicação se o Presidente do Conselho de Administração é membro executivo
Número de membros do Conselho de Administração independentes e/ou não executivos
Mecanismos que permitem a acionistas e funcionários transmitirem recomendações/orientações ao Conselho de Administração
Relação entre a remuneração dos membros do Conselho de Administração, diretores de topo e executivos e o desempenho da organização
Processos ao dispor do Conselho de Administração para evitar a ocorrência de conflitos de interesse.
Processo para a determinação das qualificações e competências exigidas aos membros do Conselho de Administração para definir a estratégia da
organização relativamente às questões ligadas ao desempenho económico, ambiental e social
Desenvolvimento interno de declarações de princípios ou de missão, códigos de conduta e princípios considerados relevantes para o desempenho
económico, ambiental e social, assim como a fase de implementação
Processos do Conselho de Administração, para supervisionar, a forma como a organização efetua a identificação e a gestão do desempenho
económico, ambiental e social, a identificação e a gestão de riscos e oportunidades relevantes, bem como a adesão ou conformidade com as normas
internacionalmente aceites, códigos de conduta e princípios
Processos para a avaliação do desempenho do órgão de governação hierarquicamente mais elevado, especialmente em relação ao desempenho
económico, ambiental e social.
Compromissos com iniciativas externas
Explicação sobre se o princípio da precaução é abordado pela organização e de que forma.
Cartas, princípios ou outras iniciativas, desenvolvidas externamente, de carácter económico, ambiental e social, que a organização subscreve ou
defende
Participação significativa em associações e/ou organizações de defesa nacionais/internacionais
Envolvimento com partes interessadas
Relação dos grupos que constituem as partes interessadas envolvidas pela organização
Base para a identificação e seleção das partes interessadas a serem envolvidas
Abordagens utilizadas para envolver as partes interessadas, incluindo a frequência do envolvimento, por tipo e por grupos, das partes interessadas.
Principais questões e preocupações identificadas através do envolvimento das partes interessadas e as medidas adotadas pela organização no
tratamento das mesmas, nomeadamente através dos relatórios
139
23
29
24
32
25
23
25
33
35
30
17
17
17
15
17
17
17
17
17
17
17
139
17
55
55
55
58
58
59
58
60
60
58
18
18
18
18
18
18
18
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Indicadores GRI
5
EC1
EC2
EC3
EC4
EC5
EC6
EC7
EC8
EC9
EN1
EN2
EN3
EN4
EN5
EN6
EN7
EN8
EN9
EN10
EN11
EN12
EN13
EN14
EN15
EN16
EN17
EN18
EN19
EN20
EN21
EN22
EN23
EN24
EN25
EN26
EN27
EN28
EN29
EN30
Página
Abordagens de Gestão
Indicadores de Desempenho Económico
Desempenho Económico
Valor económico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, indemnizações a trabalhadores, donativos e outros
investimentos na comunidade, lucros não distribuídos e pagamentos a investidores e governos.
Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização, devido às alterações climáticas.
Cobertura das obrigações referentes ao plano de benefícios definidos pela organização.
Apoio financeiro significativo recebido do governo.
Presença no Mercado
Rácio entre o salário mais baixo e o salário mínimo local, nas unidades operacionais importantes.
Políticas, práticas e proporção de custos com fornecedores locais, em unidades operacionais importantes
Procedimentos para contratação local e proporção de cargos de gestão de topo ocupado por indivíduos provenientes da comunidade local, nas
unidades operacionais mais importantes.
Impactes Económicos Indiretos
Desenvolvimento e impacto dos investimentos em infraestruturas e serviços que visam essencialmente o benefício público através de envolvimento
comercial, em géneros ou pro bono.
Descrição e análise dos Impactes Económicos Indiretos mais significativos, incluindo a sua extensão.
Indicadores de Desempenho Ambiental
Materiais
Materiais utilizadas, por peso ou por volume.
Percentagem de materiais utilizadas que são provenientes de reciclagem.
Energia
Consumo direto de energia, discriminado por fonte de energia primária.
Consumo indireto de energia, discriminado por fonte primária.
Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação e na eficiência.
Iniciativas para fornecer produtos e serviços baseados na eficiência energética ou nas energias renováveis, e reduções no consumo de energia em
resultado dessas iniciativas.
Iniciativas para reduzir o consumo indireto de energia e reduções alcançadas.
Água
Consumo total de água, por fonte.
Recursos hídricos significativamente afetados pelo consumo de água.
Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada.
Biodiversidade
Localização e área dos terrenos pertencentes, arrendados ou administrados pela organização, no interior de zonas protegidas, ou a elas adjacentes, e
em áreas de alto índice de biodiversidade fora das zonas protegidas.
Descrição dos impactes significativos de atividades, produtos e serviços sobre a biodiversidade das áreas protegidas e sobre as áreas de alto índice de
biodiversidade fora das áreas protegidas.
Habitats protegidos ou recuperados
Estratégias e programas, atuais e futuros, de gestão de impactes na biodiversidade
Número de espécies, na Lista Vermelha da IUCN e na lista nacional de conservação das espécies, com habitats em áreas afetadas por operações,
discriminadas por nível de risco de extinção.
Emissões, Efluentes e Resíduos
Emissões totais diretas e indiretas de gases com efeito de estufa, por peso.
Outras emissões indiretas relevantes de gases com efeito de estufa, por peso
Iniciativas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, assim como reduções alcançadas.
Emissão de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso.
NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e por peso.
Descarga total de água, por qualidade e destino.
Quantidade total de resíduos, por tipo e método de eliminação.
Número e volume total de derrames significativos
Peso dos resíduos transportados, importados, exportados ou tratados, considerados perigosos nos termos da Convenção de Basileia – Anexos I, II, III e
VIII, e percentagem de resíduos transportados por navio, a nível internacional.
Identidade, dimensão, estatuto de proteção e valor para a biodiversidade dos recursos hídricos e respetivos habitats, afetados de forma significativa
pelas descargas de água e escoamento superficial.
Produtos e Serviços
Iniciativas para mitigar os impactes ambientais de produtos e serviços e grau de redução do impacte.
Percentagem recuperada de produtos vendidos e respetivas embalagens, por categoria.
Conformidade
Montantes envolvidos no pagamento de coimas significativas e o número total de sanções não-monetárias por incumprimento das leis e
regulamentos ambientais.
Transporte
Impactes ambientais significativos, resultantes do transporte de produtos e outros bens ou matérias-primas utilizados nas operações da organização,
bem como o transporte de funcionários.
Geral
Total de custos e investimentos com a proteção ambiental, por tipo.
140
65
66
65
65
67
68
67
69
69
75
75
76
76
76
77
77
79
79
79
80
80
80
80
80
81
82
81
81
82
79
86
79
85
79
86
N/A
86
81
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
Indicadores GRI
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Indicadores de Desempenho de Práticas Laborais e Trabalho Condigno
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Emprego
Discrimine a mão-de-obra total, por tipo de emprego, por contrato de trabalho e por região¸ discriminados por género
Número total de trabalhadores e taxa de novas contratações e respetiva taxa de rotatividade, por faixa etária, género e região.
Benefícios assegurados aos funcionários a tempo inteiro que não são concedidos a funcionários temporários ou a tempo parcial
Retorno ao trabalho e taxas de retenção após licença parental, por sexo.
Relações entre Funcionários e Administração
Percentagem de trabalhadores abrangidos por acordos de contratação coletiva.
Prazos mínimos de notificação prévia em relação a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento é mencionado nos acordos de contratação
coletiva.
Segurança e Saúde no Trabalho
Percentagem da totalidade da mão-de-obra representada em comissões formais de segurança e saúde, que ajudam no acompanhamento e
aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.
Taxa de lesões, doenças profissionais, dias perdidos, absentismo e óbitos relacionados com o trabalho, por região.
Programas em curso de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controlo de risco, em curso, para garantir assistência aos trabalhadores,
às suas famílias ou aos membros da comunidade afetados por doenças graves.
Tópicos relativos a saúde e segurança, abrangidos por acordos formais com sindicatos.
Formação e Educação
Média de horas de formação, por ano, por trabalhador, discriminadas por categoria de funções.
Programas para a gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a gestão
de carreira.
Percentagem de funcionários que recebem, regularmente, análises de desempenho e de desenvolvimento da carreira.
Diversidade e Igualdade de Oportunidades
Composição dos órgãos sociais da empresa e relação dos trabalhadores por categoria, de acordo com o género, a faixa etária, as minorias e outros
indicadores de diversidade
Discriminação do rácio do salário base entre homens e mulheres, por categoria de funções.
Indicadores de Desempenho Referentes aos Direitos Humanos
Práticas de Investimento e de Aquisições
Percentagem e número total de contratos de investimento significativos que incluam cláusulas referentes aos direitos humanos ou que foram
submetidos a análise referentes aos direitos humanos
Percentagem dos principais fornecedores e empresas contratadas que foram submetidos a avaliações relativas a direitos humanos e medidas
tomadas
Número total de horas de formação em políticas e procedimentos relativos a aspetos dos direitos humanos relevantes para as operações, incluindo a
percentagem de funcionários que beneficiaram de formação.
Não-discriminação
Número total de casos de discriminação e ações tomadas.
Liberdade de Associação e Acordo de Negociação Colectiva
Casos em que exista um risco significativo de impedimento ao livre exercício da liberdade de associação e realização de acordos de contratação
coletiva, e medidas que contribuam para a sua eliminação.
Trabalho Infantil
Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho infantil, e medidas que contribuam para a sua eliminação.
Trabalho Forçado e Escravo
Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou escravo, e medidas que contribuam para a sua eliminação.
Práticas de Segurança
Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação nas políticas ou procedimentos da organização, relativos aos direitos humanos, e que
são relevantes para as operações.
Direitos dos Povos Indígenas
Número total de Incidentes que envolvam a violação dos direitos dos povos indígenas e ações tomadas.
Avaliação
Percentagem e número total de operações que foram sujeitas a revisões e/ou avaliações de impacto nos direitos humanos.
Remediação
Número de queixas relacionadas com os direitos humanos arquivadas, abordadas e resolvidas através de mecanismos de queixa formal
Indicadores de Desempenho Social Referente à Sociedade
Comunidade
Percentagem de operações com envolvimento da comunidade local, avaliações de impacto e programas de desenvolvimento
Operações com potencial significativo ou impactos reais negativos sobre as comunidades locais
Medidas de prevenção e mitigação implementadas em operações com potencial significativo ou impactos reais negativos sobre as comunidades locais
Corrupção
Percentagem e número total de unidades de negócio alvo de análise de riscos à corrupção
Percentagem de trabalhadores que tenham efetuado formação nas políticas e práticas de anticorrupção da organização.
Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção.
Políticas Públicas
Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e em grupos de pressão.
Valor total das contribuições financeiras ou em espécie a partidos políticos, políticos ou a instituições relacionadas, discriminadas por país.
Concorrência Desleal
Número total de ações judiciais por concorrência desleal, antitrust e práticas de monopólio, bem como os seus resultados.
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
Indicadores GRI
SO8
PR1
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Página
Conformidade
Montantes das coimas significativas e número total de sanções não monetárias por incumprimento das leis e regulamentos
Indicadores de Desempenho Referentes à Responsabilidade pelo Produto
Saúde e Segurança do Cliente
Indique os ciclos de vida dos produtos e serviços em que os impactes de saúde e segurança são avaliados com o objetivo de efetuar melhorias,
bem como a percentagem das principais categorias de produtos e serviços sujeitas a tais procedimentos.
Refira o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos aos impactes, na
saúde e segurança, dos produtos e serviços durante o respetivo ciclo de vida, discriminado por tipo de resultado.
Rotulagem de Produtos e Serviços
Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por regulamentos, e a percentagem de produtos e serviços significativos sujeitos a tais
requisitos
Indique o número total de incidentes resultantes da não conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos à informação e
rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado
Procedimentos relacionados com a satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que meçam a satisfação do cliente.
Comunicações de Marketing
Programas de observância das leis, normas e códigos voluntários relacionados com comunicações de marketing, incluindo publicidade,
promoção e patrocínio.
Indique o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de
marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado.
Privacidade do Cliente
Número total de reclamações registadas relativas à violação da privacidade de clientes.
Conformidade
Montante das coimas (significativas) por incumprimento de leis e regulamentos relativos ao fornecimento e utilização de produtos e serviços.
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
Índice de Quadros
QUADRO 1 – PROJETOS E AÇÕES DESENVOLVIDAS EM ANGOLA E MOÇAMBIQUE ........................25
QUADRO 2 – PROJETOS DE TRANSFERÊNCIA DE INOVAÇÃO E PARECERIAS COM A
PARTICIPAÇÃO DO CENFIM.......................................................................................................................................26
QUADRO 3 – PROJETOS DE MOBILIDADE – ACCRETIO – COM A PARTICIPAÇÃO DO CENFIM ....27
QUADRO 4 – PROJETOS DE ACOLHIMENTO POR PARTE DO CENFIM ....................................................27
QUADRO 5 – OS PRINCIPAIS NÚMEROS DO CENFIM, EM 2013 ................................................................33
QUADRO 6 – INDICADORES DO PROCESSO POLÍTICA E PLANEAMENTO ESTRATÉGICO ...............33
QUADRO 7 – ATIVIDADE REALIZADA NO ANO DE 2013, E COMPARAÇÃO COM OS DOIS ANOS
ANTERIORES .....................................................................................................................................................................35
QUADRO 8 – INDICADORES DO PROCESSO PRODUÇÃO – 2013..............................................................45
QUADRO 9 – REUNIÕES DE APOIO E MONITORIZAÇÃO DO SG DO CENFIM ......................................49
QUADRO 10 – INDICADORES DE MELHORIA CONTÍNUA NO PROCESSO QUALIDADE, AMBIENTE
E SEGURANÇA .................................................................................................................................................................53
QUADRO 11 – OS VALORES ECONÓMICOS DO CENFIM ..............................................................................65
QUADRO 12 – INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO – ADMINISTRATIVO E
FINANCEIRO .....................................................................................................................................................................67
QUADRO 13 – INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS RELEVANTES PARA A PRESENÇA NO
MERCADO .........................................................................................................................................................................68
QUADRO 14 – LISTAGEM DOS ASPETOS AMBIENTAIS SIGNIFICATIVOS DO CENFIM ......................73
QUADRO 15 – INDICADORES DO PROCESSO QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA
RELEVANTES PARA O AMBIENTE .............................................................................................................................75
QUADRO 16 – TIPOS DE MATERIAIS E QUANTIDADES UTILIZADAS, NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS
...............................................................................................................................................................................................75
QUADRO 17 – CONSUMOS ENERGÉTICOS DIRETOS E INDIRETOS, NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS .76
QUADRO 18 – CONSUMO DE ÁGUA NO CENFIM, NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS ..................................79
QUADRO 19 – EMISSÕES DE CO2, POR FONTE, EM 2013 E COMPARAÇÃO COM O ANO 2012 ..81
3
QUADRO 20 – QUANTIDADE DETETADA DE EFLUENTES GASOSOS EM MG/NM , POR ANO DE
MONITORIZAÇÃO ..........................................................................................................................................................82
143
Relatório de Sustentabilidade - 2013
QUADRO 21 – QUANTIDADE E TIPOS DE RESÍDUOS PRODUZIDOS NO CENFIM...............................86
QUADRO 22 – INVESTIMENTO NA MANUTENÇÃO DE UM AMBIENTE SAUDÁVEL EM 2012 ........87
QUADRO 23 – DISTRIBUIÇÃO DOS COLABORADORES DO CENFIM, POR U.O. E NÍVEL
FUNCIONAL ......................................................................................................................................................................90
QUADRO 24 – DISTRIBUIÇÃO DOS COLABORADORES DO CENFIM, POR U.O. E NÍVEL
FUNCIONAL ......................................................................................................................................................................91
QUADRO 25 – INDICADORES DO PROCESSO RECURSOS HUMANOS ....................................................92
QUADRO 26 – DIVISÃO DAS RESPOSTAS À PERGUNTA “COMO AVALIA A QUALIDADE DO SEU
SONO” ................................................................................................................................................................................97
QUADRO 27 – NÚMEROS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES REALIZADAS NO ANO 2013 E
NÚMERO APROXIMADO DE PARTICIPANTES DA COMUNIDADE .......................................................... 110
QUADRO 28 – INDICADORES DO PROCESSO QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA
ASSOCIADOS A INCIDENTES .................................................................................................................................. 120
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144
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Índice de Gráficos
GRÁFICO 1 – EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE FORMANDOS E HORAS DE FORMAÇÃO DO CENFIM
...............................................................................................................................................................................................34
GRÁFICO 2 – TAXA DE EXECUÇÃO DA ATIVIDADE (VOLUME DE FORMAÇÃO), NO CENFIM, E
POR NÚCLEO, EM 2012 ...............................................................................................................................................36
GRÁFICO 3 – COMPARAÇÃO DAS TAXAS DE EXECUÇÃO, POR TIPO DE FORMAÇÃO, NOS
ÚLTIMOS TRÊS ANOS ...................................................................................................................................................37
GRÁFICO 4 – PESO DA FORMAÇÃO COFINANCIADA, EM CADA NÚCLEO E NO CENFIM, NOS
ÚLTIMOS TRÊS ANOS ...................................................................................................................................................38
GRÁFICO 5 – TAXAS DA FORMAÇÃO QUE PERMITE A DUPLA CERTIFICAÇÃO, EM CADA NÚCLEO
E NO CENFIM, NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS ..........................................................................................................39
GRÁFICO 6 – EXECUÇÃO DE AÇÕES E VOLUME DE FORMAÇÃO, POR TIPO DE FORMAÇÃO .......40
GRÁFICO 7 – PESO DAS AÇÕES (À ESQUERDA) E DO VOLUME DE FORMAÇÃO (À DIREITA), POR
TIPO DE FORMAÇÃO, NO QUE SE REFERE À FORMAÇÃO DE JOVENS ....................................................41
GRÁFICO 8 – EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE AÇÕES MINISTRADAS NA FORMAÇÃO DE JOVENS,
POR MODALIDADE DE FORMAÇÃO .......................................................................................................................42
GRÁFICO 9 – EVOLUÇÃO DA APZ E CEF, FACE A 2012, EM CADA NÚCLEO ..........................................42
GRÁFICO 10 – PESO DAS AÇÕES (À ESQUERDA) E DO VOLUME DE FORMAÇÃO (À DIREITA),
POR TIPO DE FORMAÇÃO, NO QUE SE REFERE À FORMAÇÃO DE ADULTOS ......................................43
GRÁFICO 11 – REPRESENTATIVIDADE DAS DIVERSAS ÁREAS PROFISSIONAIS NA FORMAÇÃO
MINISTRADA NO CENFIM DISTRIBUÍDA PELA FORMAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS........................44
GRÁFICO 12 – REPRESENTATIVIDADE DA PERCENTAGEM DE FORMANDOS, JOVENS E
ADULTOS, NAS SUBÁREAS DA METALURGIA E METALOMECÂNICA .......................................................45
GRÁFICO 13 – DISTRIBUIÇÃO DAS CONSTATAÇÕES PELOS REFERENCIAIS NORMATIVOS DO
CENFIM ...............................................................................................................................................................................50
GRÁFICO 14 – FICHAS DE CONSTATAÇÃO ASSOCIADAS À AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE
LEGAL, 2011-2013 ..........................................................................................................................................................52
GRÁFICO 15 – PROPOSTAS DE MELHORIA APRESENTADAS AO CENFIM E SEU TRATAMENTO
NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS. .......................................................................................................................................53
GRÁFICO 16 – DISTRIBUIÇÃO, POR GÉNERO DOS NÍVEIS FUNCIONAIS DO CENFIM .......................91
145
Relatório de Sustentabilidade - 2013
GRÁFICO 17 – COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS À PERGUNTA “COMO CLASSIFICA O SEU
ESTADO EMOCIONAL?” NO INQUÉRITO DE STRESSE E ANSIEDADE DO CENFIM (2008 A 2012) 96
GRÁFICO 18 – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AVALIADOS DESDE 2011, POR NÚCLEO.............. 117
GRÁFICO 25 – PERCENTAGEM DE SUGESTÕES DE MELHORIA APRESENTADAS PELOS
FORMANDOS, POR CLASSE/TIPO ......................................................................................................................... 129
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146
Relatório de Sustentabilidade - 2013
Índice de Figuras
FIGURA 1 – OS PROCESSO DO SISTEMA DE GESTÃO DO CENFIM ...........................................................47
FIGURA 2 – A METODOLOGIA DE ENVOLVIMENTO DOS PROCESSOS DO CENFIM ..........................48
FIGURA 3 – EXEMPLO DE PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS APLICÁVEIS AO CENFIM ...............51
FIGURA 4 – ORGANIGRAMA DO CENFIM A 31 DE DEZEMBRO DE 2013 ................................................59
FIGURA 5 – ORGANIGRAMA DA COMISSÃO DE ÉTICA DO CENFIM ........................................................60
FIGURA 6 – CAPA DA DECLARAÇÃO AMBIENTAL DO CENFIM – 2013 ....................................................71
FIGURA 7 – CARTAZ DE SENSIBILIZAÇÃO À POUPANÇA DE ÁGUA, ENERGIA E PAPEL ....................74
FIGURA 8 – GUIÃO PARA A POUPANÇA DE ENERGIA ....................................................................................76
FIGURA 9 – GUIÃO PARA A ECO CONDUÇÃO ...................................................................................................77
FIGURA 10 – GUIÃO PARA A POUPANÇA DE ÁGUA ........................................................................................78
FIGURA 11 – CAPA DO LIVRO DE TEXTOS DE AMBIENTE “BIODIVERSIDADE” .....................................80
FIGURA 12 – EXEMPLO DE UMA PLANTA DE SEGREGAÇÃO DE RESÍDUOS ..........................................84
FIGURA 13 – EXEMPLO DE UMA PLANTA DE LOCALIZAÇÃO AVAC .........................................................85
FIGURA 14 – COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE..................................................94
FIGURA 15 – REPRESENTAÇÃO DAS ZONAS AFETADAS PELOS INCIDENTES COM
COLABORADORES INTERNOS ..................................................................................................................................95
FIGURA 16 – CAPA DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO AOS FATORES DE INSALUBRIDADE ...............98
FIGURA 17 – FOTOGRAFIAS DOS SIMULACROS REALIZADOS EM (DE CIMA PARA BAIXO)
LISBOA-LUMIAR, TORRES VEDRAS, SEDE, LISBOA (POÇO DO BISPO) E ERMESINDE ..................... 100
FIGURA 18 – ASPETO DA PÁGINA INICIAL DO INQUÉRITO AOS FORNECEDORES ......................... 103
FIGURA 19 – CERTIFICADO DO CENFIM COMO INSTITUIÇÃO PARTICIPANTE DA REDE DE
ESCOLAS ASSOCIADAS À UNESCO...................................................................................................................... 106
FIGURA 20 – CARTAZ DE DIVULGAÇÃO DO CONCURSO DE FOTOGRAFIA E DESENHO/PINTURA
............................................................................................................................................................................................ 106
FIGURA 21 – VENCEDORES DO CONCURSO DE FOTOGRAFIA: A PRETO E BRANCO (À
ESQUERDA) E A CORES (À DIREITA) .................................................................................................................... 107
FIGURA 22 – VENCEDORES DO CONCURSO DE DESENHO: DOS 5 AOS 8 ANOS (À ESQUERDA)
DOS 8 AOS 12 ANOS (À DIREITA) ........................................................................................................................ 107
147
Relatório de Sustentabilidade - 2013
FIGURA 23 – LOGÓTIPO DO SEMINÁRIO PROMOVIDO PELO CENFIM E PELA ANQEP ................. 111
FIGURA 24 – ALGUNS DOS PARTICIPANTES NO SEMINÁRIO “A INDÚSTRIA E O SISTEMA DE
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO: CONTRIBUTOS PARA A ESTRATÉGIA EUROPA 2020” ........................... 111
FIGURA 25 – O CENFIM NA QUALIFICA – 2013 (À ESQUERDA) E FUTURÁLIA – 2013 (À DIREITA)
............................................................................................................................................................................................ 112
FIGURA 26 – ENTREGA DE MEDALHAS PELOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO,
DRA. FELICIDADE AGOSTINHO E ENG.º JOÃO ELIAS ................................................................................... 113
FIGURA 27 – CARTAZES DE DIVULGAÇÃO DAS INICIATIVAS DE RECOLHAS DE ALIMENTOS E DE
DÁDIVA DE SANGUE .................................................................................................................................................. 113
FIGURA 28 – EXEMPLO DE IMPRESSO DE REGISTO DE USO OBRIGATÓRIO DE EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .................................................................................................................................... 119
FIGURA 29 – EXEMPLO DE IMPRESSO DOS RISCOS ASSOCIADOS AO POSTO DE TRABALHO .. 119
FIGURA 30 – FOLHETO DE SENSIBILIZAÇÃO PARA A UTILIZAÇÃO DE EPI. ......................................... 120
FIGURA 31 – REPRESENTAÇÃO DAS PARTES DO CORPO AFETADAS PELOS INCIDENTES
OCORRIDOS EM 2013, NOS FORMANDOS. ..................................................................................................... 121
FIGURA 32 – INQUÉRITO DE SAÚDE OCUPACIONAL ENVIADO AOS EX-FORMANDOS DO
CENFIM ............................................................................................................................................................................ 122
FIGURA 33 – LOGÓTIPO DOS 5S ADOTADO PELO CENFIM ...................................................................... 123
FIGURA 34 – LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA O 1.º S - ORGANIZAÇÃO .................................................. 124
FIGURA 35 – CERTIFICADOS DE UMA U.O. COM TRÊS “S” IMPLEMENTADOS .................................. 125
FIGURA 36 – PARTE DO BOLETIM DIGITAL ENVIADO EM DEZEMBRO DE 2013 ............................... 132
FIGURA 37 – CAPA DO CINFORMANDO REFERENTE AO ÚLTIMO TRIMESTRE DE 2013. .............. 133
FIGURA 32 – CARTAZ DE PROMOÇÃO DO DIA MUNDIAL DA AGUA EM 2013 ................................ 151
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Índice de Imagens
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Adaptada de http://www.cmpenafiel.pt/VSD/Penafiel/vPT/Publica/Agenda/Eventos/formacaocomunicacaomu
seusmarco2013.htm [19-03-2014]
http://fabiopestanaramos.blogspot.pt/2011_01_01_archive.html [19-03-2014]
http://zaghetigerencial.blogspot.pt/ [19-03-2014]
http://www.eippee.eu/cms/Default.aspx?tabid=3338 [19-03-2014]
http://2.bp.blogspot.com/-sPlxmpN64cc/UX_VihjB3sI/AAAAAAAAAPM/hTUfbokzt4/s1600/PALOP_100x100.jpg [19-03-2014]
https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTi9zH-QaWLi5LLxc38qkULX9SyGBCPBRJmVJwDmKcP35A97TBqA [19-03-2014]
http://jurislabore.com/marca-registrada-patrimonio-e-diferencial/ [19-03-2014]
http://igrejalisbonense.org/wp-content/uploads/2013/03/icon8.jpg [19-03-2014]
http://www.paeger-consulting.de/html/managementsysteme.html [19-03-2014]
http://economia.terra.com.br/investidor-valoriza-empresas-que-compoem-oindice-de-carbono,1808173c2ee7d310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html [19-032014]
http://www.baixamais.net/resources/iconespng/documentos/Documents8686.png [19-03-2014]
http://campinas.nova-acropole.org.br/agenda/2013-06-04/desenvolvimentosustentavel-um-novo-modelo-de-sociedade [19-03-2014]
http://www.beinternacional.eu/pt-pt/the-week/week/alteracoes-climaticasestao-nas-maos-de-90-empresas [19-03-2014]
http://imagensgratis.com.br/imagens-de-cidadania/2 [19-03-2014]
http://www.enfesmak.com.br/fotos/diversas/20121129174529_sustentabilidade.j
pg [19-03-2014]
http://pominvest.blogspot.pt/2013/07/edificios-climatizacao-europapode.html#.Uycwqp2p0dU [19-03-2014]
http://www.cst-isoladores.com.br/portal/sites/default/files/meioAmbiente.jpg
[19-03-2014]
https://encryptedtbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTDU0fnbaHq5mo5M3JNY2CGwxdDmxZTV
gcf0ERuguByg0nq8IVv [19-03-2014]
http://not1.xpg.uol.com.br/rio20-contradicoes-da-sustentabilidade-na-atualidadeeconomia-verde/pib-versus-social-e-ambiental/ [19-03-2014]
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSxBfEJkfgVppkhwVNNyjjWd4Frm5Y-foZiCRaZb9ty29oI666
http://noticias.universia.com.br/br/images/imagenes%20especiales/s/se/seg/segr
edos-satisfacao-trabalho-noticias-universia-brasil.jpg [19-03-2014]
http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?go=noticias&id=1189 [21-03-2014]
http://www.ondelisboa.com/onde-doar-roupa-brinquedos-bens-lisboa/ [21-032014]
http://www.elianapedrosa.com.br/main/2013/07/orcamento-participativo-pravaler-no-df/ [20-03-2014]
http://jeasprc.org/visual-ethics-guidelines-join-online-and-yearbook-information/
[20-03-2014]
http://www.diegomacedo.com.br/conformidades/ [20-03-2014]
http://pt.wix.com/blog/2013/08/dicas-aumentar-vendas-online/ [21-03-2014]
http://greenconsultingmx.blogspot.pt/2012/02/que-es-la-administracion-dela.html [21-03-2014]
http://www.naturaltec.com.br/Tratamento-Agua-Eletrocoagulacao.html [21-032014]
http://www.customersatisfaction-survey.co.uk/2-ask-the-right-questions/ [24-032014]
13
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19
20
25
26
28
31
47
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http://www.healthwatchknowsley.co.uk/news/article/aintree-hospital-alwaysevent-survey [24-03-2014]
http://www.portalraj.com.br/tecnologia-da-informacao-11-areas-que-pagammais/#!/-1/ [24-03-2014]
Adaptada de: http://www.grangecc.ie/info-non-nationals.html
http://www.nephronim.com/wp-content/uploads/2011/02/gri_logo_2006_b.jpg
[24-03-2014]
http://imagensface.com.br/imagens/imagens-molduras-494550.jpg [24-03-2014]
http://tecnologia.umcomo.com.br/articulo/como-criar-um-grafico-circular3136.html [24-03-2014]
http://igorfeliz.blogspot.pt/2010_01_27_archive.html [24-03-2014]
https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQTZ7IapKwhZ8eKp4yoHAqsHTP8HIC_CF_3SLzSfWaLYdG9RJL [24-03-2014]
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
Figura 32 – Cartaz de promoção do dia mundial da agua em 2013
151

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