Açúcar Guarani S - Tereos Internacional

Transcrição

Açúcar Guarani S - Tereos Internacional
Divulgação Trimestral
de Resultados 3T08
Produção de Etanol e Açúcar com aumento de 158% e 75%
e Margem EBITDA Ajustado de 17,1% no terceiro trimestre
São Paulo, 17 de março de 2008. A AÇÚCAR GUARANI S.A. (Bovespa: ACGU3), uma das empresas brasileiras líderes
na transformação de cana-de-açúcar e na produção de açúcar, etanol e energia elétrica, apresenta suas demonstrações
financeiras consolidadas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, baseadas na Lei das Sociedades por
Ações e nas regulamentações da CVM, exceto quando indicado. Os dados apresentados para o 3T07 contêm apenas os
números referentes às unidades industriais Cruz Alta, Severínia e São José, exceto quando indicado. Os dados do 3T08
contêm os números consolidados da Companhia, já incluindo as aquisições diretas ou indiretas recentes das unidades
São José, Andrade e Companhia de Sena, em Moçambique, a unidade Tanabi inaugurada em outubro de 2007 e o projeto
de expansão Cardoso. O 3T08 abrange os meses de novembro e dezembro de 2007 e janeiro de 2008.
Destaques no Período
Aumento do processamento de Cana-de-açúcar em 102%, da
produção de Etanol em 158% e da produção de Açúcar em
75%, no trimestre atual em comparação ao 3T07
Redução de 32,3% no preço médio em Reais do Açúcar e de
3,7% no preço médio em Reais do Etanol comercializados,
quando comparados ao 3T07
Redução de 11,9% no Custo dos Produtos Vendidos, medido
em Reais por tonelada de açúcar equivalente, em comparação
ao 3T07
Margem EBITDA Ajustado de 17,1% no 3T08 e de 18,4% nos
primeiros nove meses de 2007/08
Destaques Financeiros
3T08
3T07
Receita Operacional Líquida
241,1
236,3
2,0%
703,3
658,1
6,9%
Lucro Bruto
51,6
86,3
-40,2%
191,0
279,3
-31,6%
% Margem Bruta
21,4%
36,5%
-15,1 p.p.
27,2%
42,4%
-15,2 p.p.
EBITDA
37,6
65,3
-42,4%
93,7
217,4
-56,9%
% Margem EBITDA
15,6%
27,6%
-12,0 p.p.
13,3%
33,0%
-19,7 p.p.
3,0
0,6
2,0
0,0
50,0%
0,0%
2,7
33,2
12,1
0,0
-77,7%
0,0%
EBITDA Ajustado
41,2
67,3
-38,8%
129,6
229,5
-43,5%
% Margem EBITDA Ajustado
17,1%
28,5%
-11,4 p.p.
18,4%
34,9%
-16,5 p.p.
EBITDA Ajustado
41,2
67,3
-38,8%
129,6
229,5
-43,5%
Resultado não recorrente
(3,6)
(2,1)
71,4%
(35,9)
(12,1)
196,7%
560,9%
Despesas não recorrentes
IPO
Reynaldo F. Benitez
Diretor Financeiro e de Relações com
Investidores
Alexandre L. Menezio
Gerente de Relações com Investidores
Julio Cezar S. Gessi
Gerente de Controladoria
Tel: 55 (11) 3544 4900
Email: [email protected]
www.acucarguarani.com.br/ri
Teleconferência de
Resultados 3T08
Data: 18 de março de 2008
Variação
3T08/3T07
Milhões de R$
Contato RI
9M08
9M07
Variação
9M08/9M07
Resultado financeiro
(2,3)
(0,3)
666,7%
(15,2)
(2,3)
Depreciação/Amortização de Ágio
(46,5)
(28,2)
64,9%
(121,3)
(72,1)
68,2%
IR
(2,6)
(1,7)
52,9%
2,0
(24,1)
-108,3%
Lucro Líquido
(13,8)
35,0
-139,4%
(40,8)
118,9
-134,3%
% Margem de Lucro Líquido
-5,7%
14,8%
-20,5 p.p.
-5,8%
18,1%
-23,9 p.p.
Lucro Líquido Ajustado
(1,3)
47,0
-102,8%
18,9
150,1
-87,4%
% Margem de Lucro Líquido Ajustado
-0,5%
19,9%
-20,4 p.p.
2,7%
22,8%
-20,1 p.p.
Horários:
Português
10h00 (horário Brasília)
09h00 (horário Nova Iorque)
Tel: + 55 11 4688-6301
Replay: + 55 11 4688-6312
Código: 834
Inglês
12h00 (horário Brasília)
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Replay: +55 11 4688-6312
Código: 392
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Divulgação Trimestral de Resultados 3T08
COMPORTAMENTO DO MERCADO DE AÇÚCAR E ETANOL
1 – Mercado de Açúcar
1.1 – Mercado Internacional: Recuperação de preços impulsionada por compras de fundos e melhora dos
fundamentos
Os preços do açúcar apresentaram recuperação no 3T08, particularmente em janeiro (gráficos 1 e 2), atingindo a cotação
máxima dos últimos 15 meses no açúcar bruto (NY11), alcançando 12,4 US$¢/lb, e no açúcar refinado (LIFFE #5),
alcançando 351,0 US$/ton, ambos em 17/01/2008.
No mês de janeiro de 2008, a posição comprada dos fundos ultrapassava 300 mil contratos , nível significativamente
superior aos registrados nos trimestres anteriores, conforme demonstrado no gráfico 3. Além deste fator e não menos
importante, previsões de melhora nos fundamentos do mercado contribuíram para sustentar os preços.
A colheita de cana-de-açúcar no Brasil, na safra 2007/08, de acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar
(UNICA), atingiu 431 milhões de toneladas na região Centro-Sul, representando um crescimento de 15,5% em relação ao
volume efetivo da safra 2006/07. Entretanto, o aumento na produção de açúcar foi limitado, atingindo 26,2 milhões de
toneladas na safra 2007/08, representando um ligeiro acréscimo de 1,5% em relação à safra 2006/07, em função do
crescimento da produção de etanol. Segundo a UNICA, o mix de produção para a safra corrente na região Centro-Sul foi
de 44,0% do ATR (Açúcar Total Recuperável) para a produção de açúcar, contra 49,4% na safra anterior.
Há informações sobre queda de produção de açúcar da Índia, que, de acordo com a consultoria LMC, será 5 milhões de
toneladas inferior às estimativas anteriores, atingindo 27,5 milhões de toneladas, devendo resultar em uma posição de
13,2 milhões de toneladas de estoque (gráfico 4), substancialmente inferior às 18 milhões de toneladas anteriormente
previstas.
Em conseqüência, foi anunciado um possível déficit de 1 milhão de toneladas para a safra 2008/09 no balanço mundial de
açúcar, conforme previsão da consultoria FC Stone.
O cenário internacional contribuiu favoravelmente ao movimento de alta recente dos preços do açúcar, em função: a) da
valorização do petróleo (gráfico 5) e de outras commodities (gráfico 6), atraindo investidores para o mercado de
commodities agrícolas; b) do corte na taxa básica de juros dos EUA em 0,75 pontos percentuais no mês de janeiro, em
função da esperada recessão naquele país, com o deslocamento de capitais buscando proteção contra a desvalorização
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do dólar frente às principais moedas; e c) da aprovação do novo Energy Bill em dezembro de 2007, programa que prevê o
aumento do uso de biocombustíveis na matriz energética de combustíveis para transporte nos EUA, principalmente do
etanol. Importante ressaltar que estes fatores continuaram a fortalecer o preço internacional do açúcar após o final do
trimestre, que chegou a superar 14,0 US$¢/lb na última semana de fevereiro de 2008.
No 3T08, o preço médio do açúcar bruto em NY foi de 10,7 US$¢/lb. Embora os preços médios internacionais do açúcar
(NY11) tenham-se reduzido em 6,1%, em dólares, neste trimestre quando comparados ao mesmo trimestre da safra
passada, nota-se uma recuperação de 9,2%, quando comparados ao 2T08.
O “prêmio de branco”, representado pela diferença entre as cotações dos contratos de Londres e de Nova Iorque,
apresentou evolução semelhante, com uma redução de 10,6% entre o 3T08 e o 3T07 e uma recuperação de 14,3% em
relação ao 2T08. O valor médio do prêmio situou-se em 72,0 US$/ton, atingindo a máxima de 80,7 US$/ton no período de
novembro de 2007 a janeiro de 2008, conforme demonstrado no gráfico 7.
A - Comparativo da Média de Preços do Açúcar
Em R$
Tipo
1
Unidade
3T08
3T07
Variação
3T08/3T07
9M08
Em US$
9M07
Variação
9M08/9M07
3T08
3T07
Variação
3T08/3T07
9M08
9M07
Variação
9M08/9M07
Açúcar Bruto (NY 11)
lb
19,0
24,6
-22,8%
18,5
28,5
-35,1%
10,7
11,4
-6,1%
9,9
13,1
-24,4%
Açúcar Branco (LIFFE 5)
ton
545,9
714,0
-23,5%
558,8
819,4
-31,8%
307,5
332,4
-7,5%
299,5
377,2
-20,6%
Açúcar Cristal (ESALQ)1
sc (50kg)
24,0
36,7
-34,6%
24,9
42,1
-40,9%
13,5
17,1
-21,1%
13,4
19,4
-30,9%
Mercado doméstico brasileiro
1.2 – Mercado Doméstico: Valorização do Real e estabilidade das cotações em R$
No que se refere ao cenário macro-econômico brasileiro, o anúncio recente relativo ao déficit em conta corrente do Brasil,
de US$ 4,2 bilhões, em janeiro de 2008, como conseqüência principalmente do aumento de remessas de lucros e
dividendos ao exterior e da redução do saldo comercial, não vem afetando de forma significativa a trajetória de valorização
do Real frente ao dólar norte-americano, em função da manutenção de expressivos ingressos de investimentos
estrangeiros diretos, de saldos de balança comercial ainda positivos e do aumento consistente das reservas internacionais
do país, que ultrapassaram US$ 187,5 bilhões ao final de janeiro de 2008.
Entretanto, como reflexo da apreciação cambial, o saldo positivo da balança comercial já mostra sinais de erosão, apesar
da valorização de exportações de matérias-primas.
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De outra parte, a manutenção de níveis de crescimento do PIB anual ao redor de 5%, com moderada taxa de inflação, e o
aumento do nível de renda das famílias, conjuntamente à redução da taxa de desem prego, favoreceram a rápida
expansão do crédito e, conseqüentemente, a venda de bens duráveis, inclusive automóveis.
No que concerne ao impacto do cenário macro-econômico sobre o setor, nota-se que, em conseqüência da apreciação de
17,2% do Real no período, a alta verificada nos preços do açúcar denominados em dólares norte-americanos impactou
moderadamente o mercado doméstico, que chegou a apresentar leve redução de 2,8% no indicador CEPEA/ESALQ do
açúcar cristal, entre o segundo e terceiro trimestres da safra 2007/08. Quando comparada a média dos preços do 3T08
com o mesmo período da safra anterior, nota-se redução de 34,6%, com preços respectivamente de 24,0 R$/saca de 50
kg e 36,7 R$/saca de 50 kg.
2 – Mercado de Etanol
2.1 – Mercado Doméstico: Recuperação de preços e crescimento da demanda
O aumento da produção de cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil e a maior destinação de ATR para a produção
de etanol, que atingiu 56,0% do total de ATR processado, resultou na produção de 20,3 bilhões de litros de etanol na safra
2007/08, ou 26,1% acima do volume produzido na safra 2006/07, segundo dados da UNICA. Incluindo-se a produção da
região Norte-Nordeste, de acordo com a consultoria Datagro, a produção brasileira de etanol deverá atingir 21,6 bilhões
de litros, na safra 2007/08, representando um aumento de 20,0% em relação aos 18,0 bilhões de litros produzidos na
safra passada.
O consumo doméstico de etanol permanece aquecido devido à competitividade dos preços na bomba e ao bom
desempenho da economia brasileira, com o consumo tendo atingindo novo recorde no mês de novembro de 2007, de 1,5
bilhão de litros (gráfico 10). A venda de veículos flex-fuel acumulada no ano de 2007 somou 2 milhões de veículos, 39,9%
superior à verificada no ano de 2006 e, somente no período de novembro de 2007 a janeiro de 2008, estas vendas
corresponderam a 577 mil veículos (gráfico 11), representando um incremento de 36,5% em relação ao mesmo período
do ano anterior. Em janeiro de 2008 a frota de veículos flex-fuel já representava 28,7% da frota nacional,
comparativamente aos 20,7% no ano anterior.
A paridade entre os preços ao consumidor do etanol hidratado e da gasolina comum, durante o período de novembro de
2007 a janeiro de 2008, foi menor que 70% em 18 dos 27 estados brasileiros, apresentando média de 66%. Em virtude
desta competitividade gerada pela paridade entre o etanol hidratado e a gasolina, o consumo de etanol hidratado no
mercado doméstico apresentou um aumento de 36,6% no 3T08 em relação ao mesmo período da safra anterior.
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Com o início da entressafra, os preços praticados para o etanol apresentaram aumento de cerca de 24,0% frente ao
trimestre anterior. Porém, em comparação aos preços praticados na safra 2006/07, nota-se uma queda de 8,9% para o
etanol hidratado entre o 3T08 e o 3T07 e de 22,0% no acumulado de nove meses findos em janeiro de 2008 para o
indicador CEPEA/ESALQ, conforme podemos notar no gráfico 12 e na tabela B.
Na tabela a seguir encontram-se as variações para os preços médios do etanol, no 3T08 e nos primeiros 9 meses da safra
2007/08, em relação aos mesmos períodos da safra passada, segundo a ESALQ, para o mercado doméstico, a Secretaria
de Comércio Exterior (SECEX), para as exportações embarcadas, e a Axxis Petroleum, para o preço do etanol no
mercado norte-americano.
B - Comparativo da Média de Preços do Etanol
Tipo
Etanol Anidro (ESALQ)1
3T08
3T07
Em R$/ l
Variação
9M08
3T08/3T07
9M07
Variação
9M08/9M07
3T08
3T07
Em US$/ l
Variação
9M08
3T08/3T07
9M07
Variação
9M08/9M07
0,82
0,86
-4,7%
0,74
0,92
-19,6%
0,46
0,40
15,0%
0,40
0,42
-4,8%
1
0,72
0,79
-8,9%
0,64
0,82
-22,0%
0,41
0,37
10,8%
0,35
0,38
-7,9%
Etanol Exportação (SECEX)
0,71
1,00
-29,0%
0,75
1,06
-29,2%
0,40
0,47
-14,9%
0,40
0,49
-18,4%
Etanol (Axxis Petroleum)2
1,01
1,30
-22,3%
1,07
1,51
-29,1%
0,57
0,61
-6,6%
0,57
0,70
-18,6%
Etanol Hidratado (ESALQ)
1 Mercado doméstico brasileiro
2 Mercado doméstico norte-americano
2.2 – Mercado Internacional: Redução dos volumes exportados e novas perspectivas criadas pelo Energy Bill
No período de novembro de 2007 a janeiro de 2008, as exportações de etanol, de acordo com a Secretaria de Comércio
Exterior (SECEX), atingiram 692 milhões de litros, com diminuição de 24,2% quando comparadas ao mesmo período da
safra anterior, conforme observado no gráfico 13. No acumulado da safra (período de maio a janeiro), as exportações do
combustível apresentaram queda de 12,9% em relação ao mesmo período da safra anterior, atingindo 2,7 bilhões de
litros, tendo em vista a expansão da demanda doméstica de etanol.
Apesar da média de preços do etanol no mercado doméstico dos EUA, medida pela Axxis Petroleum no trimestre atual,
estar 6,6% inferior ao apresentado no 3T07 (gráfico 15 e tabela B), os preços de etanol no mercado físico dos EUA
elevaram-se substancialmente no fim do 3T08, devido a fatores como: a) aprovação do Energy Bill; b) valorização dos
preços do petróleo; c) aumento da mistura de etanol na gasolina em alguns locais, como a Pensilvânia; e d) redução na
utilização da capacidade de produção de etanol, em virtude da alta significativa do custo da matéria -prima (milho),
resultando em um balanço entre a oferta e a demanda mais apertado no mercado norte-americano.
O Energy Bill, aprovado em dezembro de 2007 pelo governo norte-americano, é um programa que prevê uma meta de
consumo de 136 bilhões de litros de biocombustíveis até 2022 (gráfico 14). O Energy Bill traça perspectivas para um
crescimento da produção de etanol a partir do milho até 57 bilhões de litros, sendo que a destinação do milho doméstico
para etanol passará de 24% em 2007 para 40% da produção. O diferencial de volume de 79 bilhões de litros deverá ser
suprido a partir de outras fontes, como celulose, resíduos vegetais, biodiesel e cana-de-açúcar.
No médio prazo, a aprovação do Energy Bill indica uma alternativa de exportação para o etanol brasileiro. No caso dos
produtores norte-americanos não atingirem as metas conforme descrito no programa, as importações do combustível
deverão aumentar, e o Brasil – indiretamente, via CBI (Caribbean Basin Initiative), ou diretamente – deve continuar sendo
o principal exportador aos EUA.
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Divulgação Trimestral de Resultados 3T08
DESEMPENHO OPERACIONAL E FINANCEIRO
A Açúcar Guarani, no consolidado de suas operações no Brasil e em Moçambique, obteve uma Margem EBITDA Ajustado
por fatores não recorrentes de 17,1% neste 3T08. Nos primeiros nove meses do ano, a Margem EBITDA Ajustado foi de
18,4%.
O 3T08 foi novamente marcado por preços de venda inferiores aos praticados no mesmo período do ano anterior, de
respectivamente -32,2% e -3,7% para o açúcar e o etanol, apesar da melhora do cenário de preços a partir de novembro
de 2007. A evolução do mix de produção, mais alcooleiro após a aquisição da unidade Andrade e o início das atividades
da destilaria Tanabi, permitiu um crescimento expressivo dos volumes vendidos de etanol de 159,7%, enquanto os
volumes de açúcar vendidos registram um ligeiro crescimento de 4,7%. Em conseqüência, a Receita Líquida estabeleceuse em R$ 241,1 milhões, com crescimento de 2,0% frente ao 3T07.
A manutenção de margem operacional compatível com os trimestres anteriores foi possibilitada pela redução do custo
unitário dos produtos vendidos, que atingiu 12,6% nos nove primeiros meses do ano. O custo unitário agrícola apresentou
uma redução de 22,9%, em função principalmente da aplicação das regras do CONSECANA para a aquisição de cana-deaçúcar de fornecedores, e do bom desempenho das nossas operações agrícolas próprias. Os bons indicadores de
produtividade das unidades industriais, assim como os primeiros ganhos resultantes da integração das unidades
recentemente adquiridas, permitiram a manutenção dos custos industriais unitários no período, apesar da elevação dos
custos salariais e dos insumos. As despesas unitárias com vendas registraram uma redução de 8,5% nos nove primeiros
meses do ano, reflexo de um mix de comercialização mais alcooleiro e da redução dos preços dos produtos
comercializados.
Vale também notar que o mês de janeiro marcou o início do período de entressafra e que, em virtude de atendimento de
norma contábil no Brasil, através de parecer IBRACON sobre o tema, a Companhia contabilizou uma parcela dos gastos
de manutenção corrente e gastos de entressafra de R$ 13,4 milhões diretamente à conta de resultados do exercício.
O EBITDA ajustado dos primeiros nove meses de 2007/08 alcançou R$ 129,6 milhões, o que representou uma queda de
43,5% frente aos R$ 229,5 milhões registrados no mesmo período do exercício anterior, como reflexo, principalmente, de
preços inferiores dos produtos vendidos.
Em virtude das despesas extraordinárias do lançamento das ações em bolsa, de despesas não recorrentes e da
amortização do ágio referente às aquisições realizadas, a Açúcar Guarani demonstrou um prejuízo líquido no período de
nove meses de 2007/08 de R$ 40,8 milhões, com um resultado negativo de R$ 13,8 milhões neste 3T08. Excluídos os
efeitos citados acima, a Companhia teria demonstrado um Lucro Líquido nos primeiros nove meses de 2007/08 de R$
18,9 milhões e um Prejuízo Líquido de R$ 1,3 milhão no 3T08.
Uma síntese dos resultados pode ser verificada na seqüência.
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Divulgação Trimestral de Resultados 3T08
Demonstração de Resultados Operacionais
Milhões de R$
3T08
3T07
Variação
3T08/3T07
9M08
9M07
Variação
9M08/9M07
Receita Líquida de Vendas
241.1
236.3
2.0%
703.3
658.1
6.9%
(-) Custo dos Produtos Vendidos
189.5
150.0
26.3%
512.3
378.8
35.2%
(=) Resultado Bruto
51.6
86.3
-40.2%
191.0
279.3
-31.6%
(-) Despesas Operacionais
57.6
47.2
22.0%
213.0
122.0
74.6%
- Com Vendas
24.4
19.7
23.9%
77.4
54.7
41.5%
- Gerais e Administrativas
17.9
14.8
20.9%
100.0
35.2
184.1%
- Depreciações e Amortizações
16.8
12.8
31.3%
45.7
32.0
42.8%
- Outras
(1.5)
(0.1)
-
(10.1)
0.1
-
(=) EBIT
(6.0)
39.1
-115.3%
(22.0)
157.3
-114.0%
Margem EBIT
-2.5%
16.5%
-19.0 p.p.
-3.1%
23.9%
-27.0 p.p.
Depreciações e Amortizações
46.5
28.2
64.9%
121.3
72.1
68.2%
- No Custo
29.0
15.9
82.4%
73.8
40.1
84.0%
- Em Despesas Operacionais
2.4
0.3
700.0%
5.9
0.8
637.5%
- Amortização de Ágio
15.1
12.0
25.8%
41.6
31.2
33.3%
Incluindo:
EBITDA Ajustado
Milhões de R$
Lucro Líquido
3T08
3T07
Variação
3T08/3T07
9M08
9M07
Variação
9M08/9M07
(13,8)
35,0
-139,4%
(40,8)
118,9
-134,3%
(+) Imposto de renda e contribuição social
2,6
1,7
52,9%
(2,0)
24,1
-108,3%
(+) Despesa financeira líquida
2,3
0,3
666,7%
15,2
2,3
560,9%
(+) Depreciação/Amortização de Ágio
46,5
28,2
64,9%
121,3
72,1
68,2%
EBITDA
37,6
65,3
-42,4%
93,7
217,4
-56,9%
(+) Despesas não operacionais líquidas
(0,9)
(0,2)
350,0%
(1,5)
(0,8)
87,5%
(+) Participação de minoritários
3,9
2,2
77,3%
7,1
12,9
-45,0%
(+) Despesas não recorrentes ICMS
n/a
4,2
n/a
(+) Despesas operacionais SHL
0,1
n/a
(7,1)
n/a
(+) Despesas não recorrentes com IPO
0,6
n/a
33,2
n/a
EBITDA Ajustado
41,2
67,3
-38,8%
129,6
229,5
-43,5%
% da Receita líquida
17,1%
28,5%
-11,4 p.p.
18,4%
34,9%
-16,5 p.p.
O EBITDA é igual ao lucro líquido antes do imposto de renda e co ntribuição social, das despesas financeiras líquidas, das despesas de depreciação e
amortização. O EBITDA não é uma medida de desempenho financeiro segundo as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, tampouco de ve ser considerado
isoladamente, ou como uma alternativa ao lucro líquido, como medida de desempenho operacional, ou alternativa aos fluxos de caixa operacionais, ou como
medida de liquidez. Outras empresas podem calcular o EBITDA de maneira diferente de nós. Em razão de não serem consideradas, para o seu cálculo, as
despesas e receitas financeiras, o imposto de renda e a contribuição social, e a depreciação e amortização, o EBITDA funciona como indicador de nosso
desempenho econômico geral, que não é afetado por flutuações nas taxas de juros, alteraçõe s da carga tributária do imposto de renda e da contribuição
social ou dos níveis de depreciação e amortização. O EBITDA, no entanto, apresenta limitações que prejudicam a sua utilização como medida de nossa
lucratividade, em razão de não considerar determinados custos decorrentes de nossos negócios, que poderiam afetar, de maneira significativa, os nossos
lucros, tais como despesas financeiras, tributos, depreciação, despesas de capital e outros encargos relacionados.
1 – Produção
1.1 – Processamento de Cana-de-açúcar
A moagem de cana-de-açúcar da Açúcar Guarani referente à safra 2007/08 teve seu término em dezembro de 2007, com
o processamento de 12,7 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, conforme previsto no 2T08, com leve queda frente à
estimativa no início da safra de 13,1 milhões de toneladas. Esta redução foi decorrência, principalmente, de inundações
ocorridas em Moçambique nos meses de janeiro e fevereiro de 2007, afetando a moagem em 0,2 milhão de toneladas
frente às previsões originais, bem como devido à redução da produtividade agrícola que afetou a região Centro-Sul do
Brasil, com reflexo numa redução de cerca de 0,2 milhão de toneladas na moagem de cana-de-açúcar das unidades
brasileiras. As unidades produtoras no Brasil processaram 12,1 milhões de toneladas, enquanto a unidade Sena em
Moçambique foi responsável pela moagem de 0,6 milhão de toneladas.
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Divulgação Trimestral de Resultados 3T08
Em contrapartida, o teor de açúcar médio da cana-de-açúcar da safra 2007/08 foi de 145,7 kg de ATR por tonelada de
cana processada, representando um aumento em relação ao indicador da safra anterior de 143,5 kg ATR/ton, em função,
principalmente, da ocorrência de seca no final do período. Se por um lado esse fato beneficiou o desempenho operacional
das nossas atividades nesta safra, provavelmente veremos o efeito inverso no período de 2008/09.
Quando comparada à safra 2006/07, a safra atual apresentou crescimento de 55,3%, tendo em vista a moagem de 8,2
milhões de toneladas na safra anterior nas unidades Cruz Alta, Severínia e São José. Este crescimento ocorreu devido às
aquisições das unidades Andrade e Companhia de Sena, em Moçambique, ocorridas no início da safra, bem como à
inauguração da unidade Tanabi, em outubro de 2007. A moagem destas novas unidades integradas ao Grupo
correspondeu a 31,5% do total de cana-de-açúcar processada pela Açúcar Guarani no período.
Seguindo a estratégia de suprimento de cana-de-açúcar prioritariamente por terceiros para as unidades no Brasil, como
forma de redução de volatilidade de resultados e do capital empregado na operação, na safra 2007/08 a Açúcar Guarani
teve 70,4% da cana-de-açúcar moída entregue por fornecedores e 29,6% da cana-de-açúcar cultivada pela empresa em
terras arrendadas, uma vez que a Companhia praticamente não é proprietária de terras.
No encerramento da safra em dezembro de 2007, a Guarani possuía cerca de 1,2 mil fornecedores, a maioria com
contratos de fornecimento com um prazo médio de 6 anos.
Produção Efetiva
Produto
Processamento de Cana
(mil ton)
Própria
Terceiros
Produção de Açúcar
(mil ton)
Refinado
Não-refinado
Produção de Etanol
(mil m³)
Anidro
Hidratado
Notas:
3T08
%
3T07
%
Variação
3T08/3T07
9M08
%
9M07
%
Variação
9M08/9M07
2,150
100.0%
1,064
100.0%
102.1%
12,691
100.0%
8,172
100.0%
55.3%
1,284
866
59.7%
40.3%
551
513
51.8%
48.2%
133.0%
68.8%
4,069
8,622
32.1%
67.9%
2,536
5,636
31.0%
69.0%
60.4%
53.0%
159
100.0%
91
100.0%
74.7%
1,165
100.0%
891
100.0%
30.8%
71
88
44.7%
55.3%
48
43
52.7%
47.3%
47.9%
104.7%
450
715
38.6%
61.4%
349
542
39.2%
60.8%
28.9%
31.9%
80
100.0%
31
100.0%
158.1%
394
100.0%
165
100.0%
138.8%
2
78
2.5%
97.5%
9
22
29.0%
71.0%
-77.8%
254.5%
77
317
19.5%
80.5%
61
104
37.0%
63.0%
26.2%
204.8%
(1) Os valores relativos ao exercício 2006/07 foram revisados para refletir a consolidaç ão da unidade São José, adquirida em 2006
(2) A produção efetiva contempla os valores relativos à operação em Moçambique, diferentemente das informações incluídas na d ivulgação de
resultados do segundo trimestre de 2007/08
1.2 – Produção de Açúcar
A produção de açúcar da Companhia, no período de maio de 2007 a janeiro de 2008 atingiu um total de 1 .165 mil
toneladas, representando um crescimento de 30,8% em relação ao mesmo período da safra anterior, quando havíamos
produzido 891 mil toneladas do produto.
Do total produzido, 450 mil toneladas foram de açúcar refinado e 715 mil toneladas de açúcar não-refinado. Referidas
produções representaram, como esperado, uma redução da participação de açúcares refinados em função da
incorporação das unidades Andrade e São José, que tradicionalmente destinavam sua produção de VHP para os
mercados de exportação.
Durante o 3T08 mantivemos a operação de refino com bom desempenho operacional das três unidades refinadoras –
Cruz Alta, que está em fase de expansão de sua atividade de refino, a nova refinaria na unidade Andrade e a unidade
Sena, em Moçambique – o que resultará no aumento de participação dos refinados no total da produção de açúcar a partir
do 4T08.
1.3 – Produção de Etanol
No acumulado de nove meses até janeiro de 2008, a produção de etanol da Açúcar Guarani apresentou crescimento de
138,8% frente aos 9M07, atingindo 394 mil metros cúbicos, devido principalmente à entrada em operação da unidade
Tanabi e à aquisição realizada no início da safra da unidade Andrade, bem como da estratégia do grupo Guarani de
expandir sua capacidade de produção de etanol através da sinergia entre as unidades São José e Andrade
(processamento do melaço da primeira nas instalações desta última).
Destaque-se que a elevação da produção de etanol concentrou-se no produto hidratado, quando comparados o 9M08
com o 9M07, devido à maior demanda pelo produto no mercado doméstico, efeito do crescimento nas vendas de veículos
flex-fuel, bem como da queda na paridade dos preços do combustível ao consumidor frente à gasolina na maior parte dos
estados brasileiros de grande consumo, e ainda à maior demanda no mercado de exportação para os países do CBI.
1.4 – Produção de Energia excedente para venda
No período de maio de 2007 a janeiro de 2008, a Açúcar Guarani gerou 110,8 mil MWh de energia elétrica excedente,
destinada à venda através de contratos já estabelecidos com a CPFL, representando crescimento de 10,0% em relação
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Divulgação Trimestral de Resultados 3T08
ao mesmo período da safra anterior. O preço médio do MWh comercializado situou-se em R$ 104,0 nestes primeiros nove
meses do exercício de 2007/08.
Em janeiro de 2008, a capacidade instalada de geração de energia elétrica da Açúcar Guarani era de 107 MW, sendo de
64,8 MW nas unidades Cruz Alta e São José, onde o excedente para venda se concentra atualmente.
1.5 – Estoques
Na posição de 31 de janeiro de 2008, o nível de estoques de etanol da Açúcar Guarani situava -se em 119 mil metros
cúbicos, frente aos 60 mil metros cúbicos registrados em 31 de janeiro de 2007, representando um aumento de 98,3%, em
conseqüência da própria agregação de produção das novas unidades, bem como pela política de comercialização de
parte da produção nos períodos de entressafra. Os estoques de etanol ao final de janeiro, que deverão servir à
comercialização até o início da próxima safra, correspondiam a 3,6 meses de consumo.
No que se refere ao açúcar, a Açúcar Guarani apresentou estoques de 271 mil toneladas ao final de janeiro de 2008, com
crescimento de 65,2% em relação à mesma posição na safra anterior, em função do crescimento das operações. Em 31
de janeiro de 2008, os estoques de açúcar correspondiam a 2,8 meses de comercialização.
Estoques de Produtos Acabados
Produto
4T06
1T07
2T07
3T07
4T07
1T08
2T08
3T08
Açúcar (mil t)
34
174
338
164
32
153
408
271
Etanol (mil m³)
4
18
79
60
16
45
160
119
2 – Receita Líquida de Vendas
No terceiro trimestre da safra 2007/08, a Açúcar Guarani obteve uma receita líquida de vendas de R$ 241,1 milhões,
representando um aumento de 2,0% em relação ao 3T07 e um crescimento de 0,8% frente ao segundo trimestre de
2007/08. No consolidado dos nove primeiros meses de 2007/08, a Companhia apresentou uma receita líquida de R$
703,3 milhões, ou 6,9% superior ao mesmo período da safra anterior.
Referidas evoluções de receita líquida refletem, em substância, aumentos de volumes comercializados tanto de açúcar
como de etanol, devido ao crescimento de operações geradas pela incorporação das novas unidades Andrade, Tanabi e
São José, bem como preços em patamares inferiores aos obtidos em exercícios precedentes.
As tabelas detalhadas na seqüência demonstram a evolução da Receita Líquida por produto e por mercado, bem como os
volumes comercializados e os preços médios praticados no período.
2.1 – Análise da Receita, Comercialização e Preços por Produto
Receita Líquida por Produto
MiIhões de R$
3T08
%
(Produto)
3T07
(Produto)
Variação
3T08/3T07
9M08
%
%
(Produto)
9M07
(Produto)
Variação
9M08/9M07
%
Comercialização de Açúcar
135.7
100.0%
191.3
100.0%
-29.1%
449.0
100.0%
532.8
100.0%
-15.7%
Refinado
Não-refinado
85.7
50.0
63.2%
36.8%
111.8
79.5
58.4%
41.6%
-23.3%
-37.1%
258.9
190.1
57.7%
42.3%
321.8
211.0
60.4%
39.6%
-19.5%
-9.9%
Comercialização de Etanol
91.0
100.0%
36.4
100.0%
150.0%
186.1
100.0%
96.4
100.0%
93.0%
Anidro
Hidratado
8.2
82.8
9.0%
91.0%
13.8
22.6
37.9%
62.1%
-40.6%
266.4%
38.6
147.5
20.7%
79.3%
45.9
50.5
47.6%
52.4%
-15.9%
192.1%
Outros Produtos 1
14.4
8.6
67.4%
68.2
28.9
136.0%
Receita Total
241.1
236.3
2.0%
703.3
658.1
6.9%
1 A receita de "Outros Produtos" é composta pela venda de energia elétrica, cana-de-açúcar e outros produtos agrícolas.
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Divulgação Trimestral de Resultados 3T08
Comercialização por Produto
Produto
Comercialização de Açúcar
(mil t)
Refinado
Não-refinado
Comercialização de Etanol
(mil m³)
Anidro
Hidratado
Comercialização de Energia
Elétrica (mil MWh)
3T08
3T07
Variação
3T08/3T07
9M08
9M07
Variação
9M08/9M07
278.2
265.6
4.7%
885.4
687.3
28.8%
163.6
114.6
144.0
121.6
13.6%
-5.8%
468.1
417.3
387.2
300.1
20.9%
39.1%
130.9
50.4
159.7%
281.9
116.3
142.4%
10.4
120.5
16.0
34.4
-35.0%
250.3%
50.8
231.1
48.8
67.5
4.1%
242.4%
15.0
23.8
-37.0%
110.8
100.7
10.0%
Preço Médio por Produto
3T08
3T07
Variação
3T08/3T07
9M08
9M07
Variação
9M08/9M07
Açúcar
488.0
720.0
-32.2%
507.2
775.2
-34.6%
Refinado (R$/ t)
523.8
776.4
-32.5%
553.2
831.1
-33.4%
Não-refinado (R$/ t)
436.9
653.1
-33.1%
455.6
703.1
-35.2%
Etanol
695.5
722.4
-3.7%
660.3
828.8
-20.3%
Anidro (R$/ m³)
789.1
861.5
-8.4%
760.3
941.1
-19.2%
Hidratado (R$/ m³)
687.4
657.5
4.5%
638.3
747.6
-14.6%
Produto
2.2 – Análise da Receita, Comercialização e Preços por Mercado
Receita Líquida por Mercado
Milhões de R$
3T08
%
(Mercado)
3T07
%
(Mercado)
Variação
3T08/3T07
9M08
%
(Mercado)
9M07
%
(Mercado)
Variação
9M08/9M07
Mercado Doméstico
151,3
100,0%
129,3
100,0%
17,0%
400,6
100,0%
384,5
100,0%
4,2%
Açúcar
54,7
36,2%
90,3
69,8%
-39,4%
174,8
43,6%
286,4
74,5%
-39,0%
Etanol
82,2
54,3%
30,4
23,5%
170,4%
157,6
39,3%
69,2
18,0%
127,7%
Outros Produtos 1
14,4
9,5%
8,6
6,7%
67,4%
68,2
17,0%
28,9
7,5%
136,0%
Exportação
89,8
100,0%
107,0
100,0%
-16,1%
302,7
100,0%
273,6
100,0%
10,6%
Açúcar
81,0
90,2%
101,0
94,4%
-19,8%
274,2
90,6%
246,4
90,1%
11,3%
Etanol
8,8
9,8%
6,0
5,6%
46,7%
28,5
9,4%
27,2
9,9%
4,8%
2,0%
703,3
Receita Total
241,1
236,3
658,1
6,9%
1 A receita de "Outros Produtos" é composta pela venda de energia elétrica, cana-de-açúcar e outros produtos agrícolas.
Comercialização por Mercado
Produto
Mercado Doméstico
Açúcar (mil t)
Etanol (mil m³)
Energia Elétrica (mil MWh)
Exportação
Açúcar (mil t)
Etanol (mil m³)
3T08
3T07
Variação
3T08/3T07
118,7
118,6
15,0
134,7
42,5
23,8
-11,9%
179,1%
-37,0%
Preço Médio por Mercado
9M08
9M07
Variação
9M08/9M07
360,7
237,7
110,8
368,0
88,7
100,7
-2,0%
168,0%
10,0%
3T08
3T07
Variação
3T08/3T07
9M08
9M07
Variação
9M08/9M07
Açúcar (R$/ t)
460,6
670,3
-31,3%
484,7
778,1
-37,7%
Etanol (R$/ m³)
693,1
715,3
-3,1%
662,9
779,7
-15,0%
Açúcar (R$/ t)
507,8
771,1
-34,1%
522,7
771,6
-32,3%
Etanol (R$/ m³)
710,0
761,0
-6,7%
646,1
983,0
-34,3%
Produto
Mercado Doméstico
Exportação
159,4
12,3
131,0
7,9
21,7%
55,7%
524,6
44,2
319,3
27,6
64,3%
60,1%
A receita líquida obtida com a comercialização de açúcar pela Guarani alcançou R$ 135,7 milhões neste terceiro trimestre
de 2007/08, representando uma queda de 29,1% frente ao mesmo período do ano anterior, em virtude de um acréscimo
de volumes de 4,7% e uma queda de preço médio de 32,2%. Vale ressaltar que esta queda de preço médio está
impactada favoravelmente pela integração da unidade de Moçambique, onde os preços praticados (medidos em reais) são
superiores aos verificados no mercado internacional.
Os preços médios de açúcar para o mercado interno da Guarani neste terceiro trimestre registraram uma queda de 31,3%
frente ao mesmo trimestre do ano precedente, enquanto no mercado externo essa queda em Reais situou-se em 34,1%.
No acumulado dos nove meses da safra 2007/08, a receita líquida obtida com a produção e comercial ização de açúcar
atingiu R$ 449,0 milhões, ou acréscimo de 28,8% no volume e queda de 34,6% no preço médio de venda, esta mais
acentuada no mercado interno. Nesse período, os açúcares refinados representaram cerca de 58% do total da receita
obtida com a comercialização de açúcar, contra 42% complementares para açúcares não refinados.
Quanto ao etanol, em função da demanda aquecida e da política de concentração de entregas na entressafra, verificou -se
um aumento de receita líquida de vendas de 150,0% entre os terceiros trimestres de 2007 e 2008, fruto de uma elevação
de 159,7% no volume comercializado e uma redução de 3,7% no preço médio.
Quanto ao preço PVU (posto veículo usina), observou-se um nível de 638,3 R$/m³ para o etanol hidratado e 760,3 R$/m³
para o etanol anidro, na média dos nove primeiros meses de 2007/08.
Também foram registradas outras receitas num montante de R$ 68,2 milhões nos 9M08, sendo a maior parte relacionada
à venda de energia, com contratos de longo prazo com a CPFL, e aos resultados de outras operações agrícolas.
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Divulgação Trimestral de Resultados 3T08
3 – Custo dos Produtos Vendidos e Margem Bruta
O total do Custo dos Produtos Vendidos da Açúcar Guarani situou-se em R$ 189,5 milhões neste 3T08, representando um
aumento de 23,5% frente ao trimestre anterior e de 26,3% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Esses
aumentos do custo dos produtos vendidos foram decorrência da elevação de volumes comercializados, como
demonstrado anteriormente, enquanto ocorreram reduções de custos unitários na atividade agrícola.
Nos nove meses terminados em janeiro de 2008, observa-se uma redução da margem bruta de 15,2 pontos percentuais
(variação de 27,2% nos 9M08 em relação aos 42,4% nos 9M07) também em função de crescimento de receita em
patamar inferior aos custos.
Para melhor compreensão da evolução do custo dos produtos vendidos, incluímos abaixo uma decomposição dos
mesmos, medidos em função do nível de açúcares equivalentes comercializados.
Pode- se observar a seguinte evolução entre os primeiros nove meses de 2007/08 e o mesmo período do ano anterior:

Como efeito de nossa estratégia de concentração em cerca de 68% do fornecimento de cana-de-açúcar
através de terceiros e da redução do indicador CONSECANA em 30,9% para atingir R$ 0,2423/kg de ATR em
janeiro de 2008, nossos custos agrícolas unitários foram reduzidos em 22,9%, para 253 R$/tonelada de açúcares
equivalentes.
Caso seja excluída da análise a unidade em Moçambique, que ainda possui custos agrícolas superiores aos
verificados no Brasil, teríamos observado uma redução de custo agrícola de 23,7% no período, para atingir 250
R$/tonelada de açúcares equivalentes.
É importante observar que o custo da cana-de-açúcar de terceiros medido unitariamente em açúcares
equivalentes sofreu uma redução de 35,2% nesse período, indicador compatível com a evolução do valor
CONSECANA demonstrado acima, adicionado ao efeito de movimentação de estoques.
Por sua vez, o custo unitário da cana-de-açúcar própria elevou-se em 3,3% no período, tendo em vista o
aumento dos insumos agrícolas, contrabalançados pelo efeito de redução de custos representado pela
mecanização do corte da cana-de-açúcar.

No que se refere aos custos industriais, pode-se verificar uma manutenção do custo unitário no período
analisado, apesar dos efeitos altistas representados pelos aumentos salariais, da entrada em funcionamento da
nova destilaria de Tanabi (que começou a operar em período de testes a partir de agosto, tendo, dessa forma,
um período de safra mais curto) e da consolidação da unidade em Moçambique, que tem escala de produção
menor frente às outras unidades. Referida manutenção do custo decorreu do bom desempenho operacional das
nossas unidades e do mix de produção com mais etanol e redução de refinados.
Vale mencionar, adicionalmente, os ganhos de sinergia obtidos pela incorporação da unidade Andrade, que
possibilitou o aumento de produção de etanol a partir do melaço disponível na unidade São José, al ém da
agregação de uma unidade com baixos custos industriais unitários.
Também nos custos industriais, caso não considerássemos a unidade em Moçambique, teríamos verificado uma
queda nos custos unitários, da ordem de 1,9% entre os dois períodos.
É importante observar, adicionalmente, que neste último trimestre contabilizamos um custo de operação de entressafra de
R$ 13,4 milhões.
Custo dos Produtos Vendidos
Milhões de R$
3T08
3T07
Variação
3T08/3T07
9M08
9M07
Variação
9M08/9M07
9M08
9M07
(% da Rec. Líq. Total)
133,2
119,1
11,8%
366,0
306,5
19,4%
52,0%
46,6%
Cana-de-Açúcar de Terceiros
69,2
75,5
-8,3%
201,5
207,0
-2,7%
28,7%
31,5%
Cana-de-Açúcar Própria
Custos Agrícolas
64,0
43,6
46,8%
164,5
99,5
65,3%
23,4%
15,1%
Custos Industriais
50,1
33,9
47,8%
108,7
70,5
54,2%
15,5%
10,7%
Outros Produtos
6,2
-3,0
-306,7%
37,6
1,8
1988,9%
5,3%
0,3%
189,5
150,0
26,3%
512,3
378,8
35,2%
72,8%
57,6%
Total
Custo dos Produtos Vendidos
3T08
3T07
Variação
3T08/3T07
9M08
9M07
Variação
9M08/9M07
Custos Agrícolas
251
321
-21,8%
253
328
-22,9%
Custos Industriais
94
91
3,3%
75
75
0,0%
Outros Produtos
12
-8
-250,0%
26
2
1200,0%
Total
356
404
-11,9%
354
405
-12,6%
R$/ton Açúcar Equivalente
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Divulgação Trimestral de Resultados 3T08
4 – Despesas e Receitas Operacionais
As Despesas com Vendas da Açúcar Guarani totalizaram R$ 77,4 milhões nos nove meses encerrados em janeiro último,
com acréscimo de 41,5% frente ao mesmo período de 2006/07.
Quando comparadas à Receita Líquida, as despesas com vendas, que englobam gastos com logística e distribuição, frete
e estiva para açúcar para exportação e frete interno para as vendas de açúcar no mercado doméstico, elevaram-se de um
patamar de 8,3% para 11,0% durante esse período, principalmente pela redução de preço médio verificado.
O principal item que contribuiu para o aumento das despesas com vendas foi o valor dos fretes para o mercado externo,
em função do crescimento dos volumes comercializados, bem como pelo crescimento de custo de transporte.
Porém, quando as Despesas com Vendas são medidas por toneladas de açúcares equivalentes comercializados, verificase uma redução de 8,5% nos nove meses de 2007/08, comparativamente ao mesmo período do ano anterior,
principalmente em função do mix com aumento de participação de etanol no total da Receita Líquida.
Despesas com Vendas
3T08
3T07
Variação
3T08/3T07
9M08
9M07
Variação
9M08/9M07
Distribuição e Logística
19,5
16,6
17,5%
61,5
44,7
37,6%
8,7%
6,8%
Despesas com Pessoal
1,8
1,3
38,5%
5,6
4,0
40,0%
0,8%
0,6%
Comissões
0,9
1,4
-35,7%
2,9
3,7
-21,6%
0,4%
0,6%
Outros
2,2
0,4
450,0%
7,4
2,3
221,7%
1,1%
0,3%
Total
24,4
19,7
23,9%
77,4
54,7
41,5%
11,0%
8,3%
Milhões de R$
9M08
9M07
(% da Rec. Líq. Total)
Despesas com Vendas
3T08
3T07
Variação
3T08/3T07
9M08
9M07
Variação
9M08/9M07
Distribuição e Logística
36,7
44,7
-17,9%
42,5
47,8
-11,1%
Despesas com Pessoal
3,4
3,5
-2,9%
3,9
4,3
-9,3%
Comissões
1,7
3,8
-55,3%
2,0
4,0
-50,0%
R$/ton açúcar equivalente
Outros
4,1
1,1
272,7%
5,1
2,5
104,0%
Total
45,9
53,0
-13,4%
53,5
58,5
-8,5%
Nota: Foram realizadas reclassificações entre as Despesas com Vendas e Gerais e Administrativas, nos valores referentes ao ex ercício 2006/07, relativas à
divulgação de resultados do segundo trimestre
As Despesas Gerais e Administrativas da Açúcar Guarani, excluídas as despesas de abertura de capital e de pagamentos
de ICMS pela adesão da Andrade a programa estadual privilegiando a quitação de débitos fiscais, alcançaram R$ 62,6
milhões nestes primeiros nove meses de 2007/08, representando um crescimento de 77,8% face aos R$ 35,2 milhões do
mesmo período do ano anterior. O modesto aumento de receita líquida no período, devido à queda de preço verificada,
fez com que essas despesas passassem a representar 8,9% da receita líquida, comparativamente aos 5,3% no mesmo
período do ano anterior.
Esse crescimento de despesas administrativas está associado, em sua maior parte, às consolidações de atividades das
empresas Tanabi, SHL e Andrade, que devem proporcionar, no futuro, maiores ganhos de sinergia e escala pela maior
flexibilidade operacional, maior volume de produção e melhor distribuição da cana-de-açúcar entre as unidades.
Vale ressaltar, entretanto, que quando tais despesas são medidas por toneladas de açúcares equivalentes
comercializados, conforme demonstrado abaixo, verifica-se já neste último trimestre os primeiros efeitos da integração
destas unidades, com uma redução de despesas unitárias de 18,3% e de 11,4% quando descontado o efeito de queda
das despesas com CPMF.
Despesas Gerais e Administrativas
3T08
3T07
Variação
3T08/3T07
9M08
9M07
Variação
9M08/9M07
Despesas com Pessoal
7,6
5,3
43,4%
26,9
14,7
83,0%
3,8%
2,2%
Serviços Prestados por Terceiros
3,2
2,0
60,0%
9,0
4,9
83,7%
1,3%
0,7%
CPMF
0,7
1,7
-58,8%
6,9
4,4
56,8%
1,0%
0,7%
Outros
5,8
5,8
0,0%
19,8
11,2
76,8%
2,8%
1,7%
Subtotal Despesas Recorrentes
17,3
14,8
16,9%
62,6
35,2
77,8%
8,9%
5,3%
Despesas com IPO
0,6
0,0
-
33,2
0,0
-
4,7%
0,0%
ICMS
0,0
0,0
-
4,2
0,0
-
0,6%
0,0%
Total Despesas Gerais e Adm.
17,9
14,8
20,9%
100,0
35,2
184,1%
14,2%
5,3%
Milhões de R$
9M08
9M07
(% da Rec. Líq. Total)
Despesas Gerais e Administrativas
Variação
3T08/3T07
9M08
9M07
Variação
9M08/9M07
14,3
0,0%
18,6
15,7
18,5%
5,4
11,1%
6,2
5,2
19,2%
1,3
4,6
-71,7%
4,8
4,7
2,1%
Outros
10,9
15,6
-30,1%
13,7
12,0
14,2%
Subtotal Despesas Recorrentes
32,5
39,8
-18,3%
43,3
37,6
15,2%
R$/ton açúcar equivalente
3T08
3T07
Despesas com Pessoal
14,3
Serviços Prestados por Terceiros
6,0
CPMF
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Divulgação Trimestral de Resultados 3T08
Nota: Foram realizadas reclassificações entre as Despesas com Vendas e Gerais e Administrativas, nos valores referentes ao ex ercício 2006/07, relativas à
divulgação de resultados do segundo trimestre
A Açúcar Guarani registrou nos primeiros nove meses de 2007/08 Outras Receitas Operacionais, líquidas de despesas,
de R$ 8,5 milhões. Deste valor, R$ 7,1 milhões referem-se à receita reconhecida pela empresa SHL, da qual a Guarani
detém uma participação acionária de 50% e controle compartilhado. Conforme já detalhado no trimestre passado, esse
resultado é oriundo de acordo de garantia de passivos e contingências firmado quando da venda da participação acionária
inicialmente para empresa do Grupo Tereos e, posteriormente, à transferência de 50% das ações da SHL à Guarani, em
maio de 2007. Neste 3T08 foi contabilizado como Outras Receitas Operacionais líquidas R$ 0,7 milhão, em decorrência
de recuperação de créditos.
5 – Receitas (despesas) Financeiras
A Açúcar Guarani apresentou uma despesa financeira, líquida de receitas, de R$ 2,3 milhões no terceiro trimestre de
2007/08, comparativamente a uma despesa líquida de R$ 0,3 milhão no mesmo período do ano anterior. Esse aumento
de encargos financeiros está diretamente relacionado à elevação da dívida líquida como resultado da consolidação da
Andrade Açúcar e Álcool e da unidade em Moçambique, através da SHL, bem como dos investimentos operacionais
previstos no plano estratégico de crescimento.
Nos nove primeiros meses de 2007/08 as despesas financeiras líquidas somaram R$ 15,2 milhões e representaram um
nível de juros efetivo de 3,0% a.a, quando comparadas ao endividamento líquido total médio de R$ 676,3 milhões.
Vale ressaltar que o resultado de nossas estratégias de hedging operacional, em virtude de fixações de preços realizadas
e operações de hedging de taxa de câmbio, quando diretamente ligadas a operações de vendas e compras futuras,
passaram a ser diretamente alocadas às respectivas contas operacionais, com impacto principalmente na receita líquida
de vendas.
O impacto das operações de hedging efetuadas através de instrumentos derivativos, quando liquidadas, é lançado como
despesas/receitas financeiras, tendo representado uma despesa de R$ 0,6 milhão no resultado dos nove primeiros meses
do ano de 2007/08.
Despesas Financeiras
Milhões de R$
3T08
3T07
Variação
3T08/3T07
9M08
9M07
Variação
9M08/9M07
9M08
9M07
(% da Rec. Líq. Total)
Receitas Financeiras
10,5
7,5
40,0%
30,8
32,6
-5,5%
4,4%
5,0%
Despesas Financeiras
1,5
-5,3
-128,3%
-30,5
-31,0
-1,6%
-4,3%
-4,7%
Variações Cambiais Líquidas
-14,3
-2,5
472,0%
-15,5
-3,8
307,9%
-2,2%
-0,6%
Total
-2,3
-0,3
666,7%
-15,2
-2,2
590,9%
-2,2%
-0,3%
6 – Lucro Líquido (Prejuízo)
Neste terceiro trimestre de 2007/08 a Açúcar Guarani apresentou um Prejuízo Líquido consolidado de R$ 13,8 milhões
comparativamente ao Lucro Líquido de R$ 35,0 milhões referentes ao mesmo período do ano anterior. Nos nove primeiros
meses do ano de 2007/08, esse prejuízo soma R$ 40,8 milhões.
Entretanto, esse resultado negativo está impactado por despesas e custos não recorrentes de:

Despesas relativas à introdução na bolsa de valores

Amortização de ágios nas aquisições de Andrade, São José, Tanabi e SHL

Despesa de ICMS adicional na unidade Andrade visando benefícios pela adesão ao programa estadual

Ganho na SHL pelo abandono de dívida do antigo controlador
Descontados referidos efeitos sobre os resultados acumulados do período até janeiro de 2008, o EBIT atingiria R$ 54,1
milhões (Margem EBIT de 7,7%), enquanto o Lucro Líquido teria se situado em R$ 18,9 milhões, com margem líquida de
2,7% no período.
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Divulgação Trimestral de Resultados 3T08
Lucro Líquido Ajustado
Milhões de R$
3T08
3T07
Variação
3T08/3T07
9M08
9M07
Variação
9M08/9M07
9M08
9M07
(% da Rec. Líq. Total)
Resultado Líquido
-13,8
35,0
-139,4%
-40,8
118,9
-134,3%
-5,8%
% da Receita Líquida Total
-5,7%
14,8%
-20,5 p.p
-5,8%
18,1%
-23,9 p.p
-
-
(+) Despesas com IPO
0,6
0,0
-
33,2
0,0
-
4,7%
0,0%
(+) ICMS
0,0
0,0
-
4,2
0,0
-
0,6%
0,0%
(+) Despesas operacionais SHL
0,1
0,0
-
-7,1
0,0
-
-1,0%
0,0%
(+) Amortização de Ágio
15,1
12,0
25,8%
41,6
31,2
33,3%
5,9%
4,7%
(+) Efeito IR/CSLL
-3,3
0,0
-
-12,3
0,0
-
-1,7%
0,0%
Lucro Líquido Ajustado
-1,3
47,0
-102,8%
18,9
150,1
-87,4%
2,7%
22,8%
-0,5%
19,9%
-20,4 p.p
2,7%
22,8%
-20,1 p.p
-
-
% da Receita Líquida Total
18,1%
ENDIVIDAMENTO
O endividamento da Açúcar Guarani, representado pela sua dívida financeira líquida, englobando as dívidas bancárias,
excluídos REFIS / PESA e mútuos com partes relacionadas, menos disponibilidades, cresceu 21,1% entre os meses de
outubro de 2007 e janeiro de 2008, quando atingiu um montante de R$ 450,7 milhões, comparativamente aos R$ 372,1
milhões anteriores.
Referido crescimento de R$ 78,6 milhões no período foi decorrência, principalmente, dos investimentos realizados num
montante de R$ 91,2 milhões e das chamadas de margem em função das fixações de preços realizadas num montante de
R$ 32,3 milhões, compensado pelo fluxo de caixa gerado nas operações, em virtude da redução de capital de giro (contas
a receber e estoques).
A Dívida Financeira Líquida, ao final de janeiro de 2008, representou cerca de 2,6 vezes o EBITDA dos últimos nove
meses anualizado.
As dívidas de curto prazo (Circulante menos Disponibilidades a curto prazo) representaram 59,9% da Dívida Financeira
Líquida ao final de janeiro de 2008, frente aos 45,9% verificados ao final do trimestre precedente. Os processos de
alongamento de dívidas da unidade em Moçambique e da Andrade Açúcar e Álcool permanecem em estágio de
negociação e implementação.
Adicionalmente à Dívida Financeira Líquida, caso consideremos o valor de dívida com o programa REFIS, os mútuos e os
adiantamentos de clientes, a Açúcar Guarani terá atingido uma Dívida Líquida Total de R$ 863,9 milhões ao final de
janeiro de 2008, como mostrado abaixo.
Endividamento
Milhões de R$
31/jan/08
31/out/07
Variação
Circulante
Capital de Giro
NPR
Securitização
BNDES - Automático
Finame
Resolução 2770/NCE
Leasing
291,0
0,2
2,0
1,0
0,9
17,4
267,6
1,9
200,0
0,5
19,1
1,0
6,1
14,8
157,2
1,3
45,5%
-60,0%
-89,5%
Não circulante
Capital de Giro
Securitização
BNDES - Automático
Finame
Resolução 2770/NCE
Dívida SHL
Leasing
180,6
6,1
13,0
0,5
58,8
35,2
60,4
6,6
201,4
5,9
12,3
0,9
54,6
59,2
63,3
5,2
-10,3%
3,4%
5,7%
-44,4%
7,7%
-40,5%
-4,6%
26,9%
Dívida Bruta Total
(-) Disponibilidades
471,6
20,9
401,4
29,6
17,5%
-29,4%
Dívida Financeira Líquida
(+) Refis
(+) Mútuos
(+) Adiantamento de Clientes
450,7
303,0
47,1
63,1
371,8
304,6
42,3
50,1
21,2%
-0,5%
11,3%
25,9%
Dívida Líquida Total
863,9
768,8
12,4%
-85,2%
17,6%
70,2%
46,2%
Nota: os valores referentes à posição em 31/10/2007 foram ajustados em relação ao apresentado na divulgação de resultados do segundo trimestre
INVESTIMENTOS
Os investimentos operacionais da Açúcar Guarani totalizaram R$ 91,2 milhões no 3T08 e R$ 567,4 milhões no acumulado
dos primeiros 9 meses do exercício 2007/08.
Página 14 de 20
Divulgação Trimestral de Resultados 3T08
Os investimentos nesses primeiros nove meses de 2007/08 foram direcionados em 48,8% ou R$ 277,1 milhões para o
crescimento orgânico, com aquisições de ativo imobilizado e ativo intangível, 49,8% ou R$ 282,4 milhões para aquisições
de participações acionárias e 1,4% ou R$ 7,9 milhões para projetos de expansão (greenfields) e gastos pré-operacionais.
Investimentos
Milhões de R$
3T08
9M08
Aquisições de Participação Acionária
0,0
282,4
Gastos Pré-Operacionais em Unidade em Construção
0,3
7,9
Aquisições de Ativo Imobilizado
90,9
275,6
Aquisições de Ativo Intangível
0,0
1,5
Total
91,2
567,4
Na unidade industrial Tanabi, inaugurada em período de testes em outubro de 2007, foram aplicados no período recursos
equivalentes a R$ 110,3 milhões nas atividades de plantio, agrícolas/mecanização e industriais para a obtenção de uma
capacidade de moagem anual de 1,2 milhão de toneladas de cana-de-açúcar. Com um nível de processamento de 5 mil
toneladas diárias atingidas desde sua inauguração, esta unidade foi a última do Grupo a encerrar a moagem de cana-deaçúcar na safra corrente, em virtude das condições de preços favoráveis para a comercialização de etanol no Brasil. Esta
unidade estará dimensionada para um processamento futuro, após novos investimentos, de aproximadamente 3,0 milhões
de toneladas de cana-de-açúcar.
No que se refere aos investimentos orgânicos, a unidade São José recebeu recursos nesses primeiros nove meses de
2007/08 de R$ 64,7 milhões, para dotá-la de uma capacidade de processamento futura de 3,0 milhões de toneladas de
cana-de-açúcar numa primeira fase e de 4,0 milhões de toneladas futuramente, para a produção de açúcares especiais do
tipo cristal e também VHP/VVHP.
Adicionalmente, foram aplicados recursos de R$ 100,6 milhões em programas de investimentos nas unidades Cruz Alta,
Severínia e Andrade.
Os investimentos no greenfield Cardoso, num montante de R$ 7,9 milhões nos nove primeiros meses de 2007/08
estiveram alocados ao plantio em terras arrendadas e à mecanização de colheita.
No trimestre anterior havia sido realizado o pagamento do preço de aquisição da parcela de 50% na empresa SHL, que
detém o controle acionário de Companhia de Sena em Moçambique, num total de R$ 44,0 milhões. Conforme divulgado
em fato relevante ao mercado, a Companhia assinou acordo para aquisição de uma parcela suplementar de 25% no
capital daquela empresa, devendo desembolsar após o fechamento do negócio um montante de US$ 17,5 milhões pelas
ações e aquisição de créditos, bem como um volume adicional para capitalização daquela empresa de US$ 7,8 milhões.
Nesse trimestre não houve desembolsos relativos à aquisição da Andrade Açúcar e Álcool. Os próximos pagamentos,
com parcelas individuais equivalentes a 20% do preço, estavam previstos para serem efetuados em fevereiro e novembro
de 2008, em adição aos R$ 238,4 milhões já desembolsados.
PRINCIPAIS FATOS
Em 3 de março de 2008, foi realizada a Reunião de Conselho de Administração que deliberou sobre os seguintes
principais fatos:

Foi examinada, discutida e aprovada a proposta dos administradores sobre os projetos de incorporação das
sociedades afiliadas: Jocael Comércio e Participações S.A., pela Cruz Alta Participações Ltda., e Usina Tanabi Ltda., pela
Açúcar Guarani S.A., a fim de simplificar a estrutura e administração do Grupo e aproveitar-se dos benefícios fiscais
atualmente detidos por tais afiliadas. Foi delegado o mandato para que os administradores tratem da elaboração de
laudos e documentos necessários que serão submetidos à Assembléia Geral de Acionistas da Açúcar Guarani S.A. e
respectivos órgãos de deliberação das afiliadas para aprovação.

Foi examinada, discutida e aprovada a proposta dos administradores de alterar o exercício social da Companhia,
para que passe a iniciar em 1º de abril de cada ano, coincidindo com o ano-safra das atividades agrícolas da Companhia.
A matéria será submetida à Assembléia Geral de Acionistas.

Foram ratificados os valores de alçada da Diretoria, nos termos do Artigo 19, incisos XIX, XXIII, XXIV e XXVI do
Estatuto Social da Companhia.
Adicionalmente, a Companhia divulgou fato relevante em 21 de dezembro de 2007 relativo às operações em Moçambique
conforme segue:
Nos termos da Instrução CVM nº 358, de 3 de janeiro de 2002, a Açúcar Guarani S.A. vem a público informa r o que
segue.
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Divulgação Trimestral de Resultados 3T08
A Açúcar Guarani S.A. (a “Companhia”) firmou um Contrato de Compra e Venda de Ações com a Sena Development
Limited para a aquisição de 10.000.000 (dez milhões) de ações representativas do capital social da Sena Holdings Ltd.
(“SHL”), controladora da unidade Sena, localizada em Marromeu, Moçambique.
Em razão da aquisição, a Companhia passará a deter participação de 75% (setenta e cinco por cento) na SHL. A Sena
Development Limited permanecerá como acionista detentora dos demais 25% (vinte e cinco por cento).
A SHL detém 91,12% da Companhia de Sena S.A., em Moçambique, em sociedade com o Governo de Moçambique,
detentor dos demais 8,88%.
A Companhia adquiriu, juntamente com as ações da SHL, um crédito detido contra a Unidade Sena. O valor total d a
transação, considerando tanto as ações SHL, quanto o crédito adquirido, é de US$ 17,5 milhões .
A conclusão da transação, com a transferência das ações e o desembolso pela Companhia está condicionada à obtenção
de autorizações governamentais e financeiras de Moçambique.
Com a assinatura do Contrato, a Companhia reforça sua participação no capital da unidade Sena. A Companhia já havia
adquirido participação de 50% no capital da SHL, em maio de 2007.
A unidade Sena detida pela Companhia de Sena, S.A. em Marromeu, Moçambique, tem capacidade industrial de
processamento de 800.000 toneladas de cana-de-açúcar e tem 14.000 hectares de cana-de-açúcar plantada.
Moçambique se beneficia do acordo Tudo fora as Armas (EBA – Everything But Arms) de iniciativa da União Européia,
que proporciona acesso preferencial ao mercado europeu para, entre outros produtos, o açúcar.
OUTRAS INFORMAÇÕES
Estrutura Societária e Empresas Consolidadas
Açúcar Guarani S/A
Estrutura Societária*
Acionista
Número de Ações
Açúcar Guarani S/A
Empresas Consolidadas*
%
Tereos
80.841.885
48,3%
Cruz Alta Participações
Tereos do Brasil
23.601.310
14,1%
SHL
50,00%
Free Float
49.315.412
29,5%
Companhia Energética São José
99,99%
0
0,0%
Usina Tanabi Ltda.
100,00%
Outros
13.535.740
8,1%
Usina Cardoso Ltda.
100,00%
Total
167.294.347
100,0%
Ações em Tesouraria
*Em 31/01/2008
Andrade Açúcar e Álcool S/A
100,00%
67,44%
*Em 31/01/2008
VISÃO GERAL DA COMPANHIA
A Açúcar Guarani é uma das empresas líderes do mercado sucroalcooleiro brasileiro. Tem como atividade principal a
transformação da cana-de-açúcar em açúcar, etanol e energia.
É a terceira maior processadora de cana-de-açúcar e a terceira maior produtora de açúcar do Brasil, além de estar entre
as empresas que mais cresceram em produção de etanol nas duas últimas safras, com um processamento de 12,7
milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2007/2008.
A Guarani possui seis unidades industriais, sendo cinco no Brasil, na região noroeste do Estado de Sã o Paulo, e uma em
Moçambique, na África, além de um projeto greenfield, no município de Pedranópolis, em São Paulo.
A Guarani tem como estratégia aumentar sua produção de etanol, consolidar sua liderança em produtos de alto valor
agregado e com maior margem, crescer seletivamente em mercados estratégicos no Brasil e no mundo e continuar
reduzindo custos e aumentando sua eficiência operacional.
A Tereos, acionista controladora da Guarani, é uma cooperativa agro-industrial com experiência na produção de açúcar e
etanol a partir da beterraba, da cana-de-açúcar e de cereais, na França e no mundo. É a quarta maior produtora de
açúcar, a terceira maior produtora de etanol do mundo, bem como a terceira maior em produtos à base de amido da
Europa.
A Guarani acredita na importância de uma atuação positiva nas áreas social e ambiental. Para isso desenvolve projetos e
ações nas comunidades circunvizinhas às suas unidades industriais, com foco em educação, saúde, cultura e lazer. Além
disso, mantém projetos de reflorestamento, preservação de matas e de recuperação de nascentes fluviais.
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Divulgação Trimestral de Resultados 3T08
PRÓXIMOS EVENTOS
Teleconferência em Português
Teleconferência em Inglês
Data: 18 de março de 2008
10h00 (horário Brasília)
09h00 (horário Nova Iorque)
Tel: + 55 11 4688-6301
Replay: + 55 11 4688-6312
Código: 834
Data: 18 de março de 2008
12h00 (horário Brasília)
11h00 (horário Nova Iorque)
Tel: +1 800 860-2442 (EUA)
Tel: +1 412 858-4600
Replay: +55 11 4688-6312
Código: 392
CONTATO COM RI
Reynaldo F. Benitez
Alexandre L. Menezio
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores
Gerente de Relações com Investidores
Julio Cezar S. Gessi
Tel.: +55 (11) 3544-4900
[email protected]
www.acucarguarani.com.br/ri
Gerente de Controladoria
Aviso Legal
As afirmações contidas neste documento relacionadas a perspectivas sobre os negócios, projeções sobre resultados operacionais e financeiros e aquelas
relacionadas a perspectivas de crescimento da Açúcar Guarani S.A. são meramente projeções e, como tal, são baseadas exclusivamente nas expectativas
da diretoria sobre o futuro dos negócios. Essas expectativas dependem, substancialmente, de condições de mercado, do desempen ho da economia
brasileira, do setor e dos mercados internacionais e são sujeitas a mudanças sem aviso prévio.
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Divulgação Trimestral de Resultados 3T08
Demonstração do Resultado Consolidado ( R$ x 1000)
3T08
3T07
9M08
9M07
Receita Bruta de Vendas
Vendas de produtos ou serviços
283.075
283.075
267.230
267.230
5,9%
5,9%
806.632
806.632
744.251
744.251
8,4%
8,4%
Deduções da Receita Bruta
Impostos / deduções sobre vendas
(42.021)
(42.021)
(30.969)
(30.969)
35,7%
35,7%
(103.371)
(103.371)
(86.138)
(86.138)
20,0%
20,0%
Receita Líquida de Vendas
241.054
236.261
2,0%
703.261
658.113
6,9%
(189.546)
(149.977)
26,4%
(512.263)
(378.769)
35,2%
51.508
86.284
-40,3%
190.998
279.344
-31,6%
Custo dos Produtos Vendidos
Resultado Bruto
Despesas/Receitas Operacionais
Variação
Variação
(57.523)
(47.191)
21,9%
(213.037)
(121.981)
74,6%
Com vendas
(24.375)
(19.681)
23,9%
(77.358)
(54.685)
41,5%
Gerais e administrativas
(17.893)
(14.799)
20,9%
(99.981)
(35.242)
183,7%
Depreciações / amortizações e exaustão
(16.824)
(12.786)
31,6%
(45.712)
(31.983)
42,9%
1.524
-
890,7%
8.490
(71) -12.057,7%
Variação cambial s/ investimento estrangeiro
826
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
743
Receitas (despesas) Financeiras
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Variação monetária e cambial líquida
Resultado Operacional
Resultado não operacional
75
(2.301)
10.504
1.454
(14.259)
(345)
7.460
(5.254)
(2.551)
567,0%
40,8%
-127,7%
459,0%
(15.227)
30.757
(30.496)
(15.488)
(2.269)
32.570
(31.042)
(3.797)
571,1%
-5,6%
-1,8%
307,9%
(8.316)
38.748
-121,5%
(37.266)
155.094
-124,0%
189
387,3%
1.539
840
83,2%
155.934
-122,9%
921
Resultado Antes Tributação/Participações
(7.395)
38.937
-119,0%
(35.727)
Imposto de renda e contribuição social - parcela corrente
Imposto de renda e contribuição social - parcela diferida
(4.278)
1.723
(7.504)
5.791
-43,0%
-70,2%
(6.853)
8.848
(24.074)
-71,5%
(47) -18.925,5%
Participação de acionistas minoritários
(3.865)
(2.245)
72,2%
(7.050)
(12.943)
-45,5%
(13.815)
34.979
-139,5%
(40.782)
118.870
-134,3%
Lucro/Prejuízo do Período
Página 18 de 20
Divulgação Trimestral de Resultados 3T08
Balanço Patrimonial (R$ x 1.000)
527.207
20.919
77.715
53.878
340.533
15.829
18.333
-
563.194
29.579
102.018
27.052
363.935
11.738
23.418
5.454
Variação
31/1/2008 x
31/10/2007
-6,4%
-29,3%
-23,8%
99,2%
-6,4%
34,9%
-21,7%
-100,0%
Ativo Não Circulante
Partes relacionadas - mútuos
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Estoques
Outros créditos
Investimentos
Ágio
Outros investimentos
Imobilizado
Intangível
Diferido
1.854.168
6.161
30.803
17.940
27.079
794.874
767.380
27.494
964.839
1.653
10.819
1.799.356
6.048
30.426
14.314
17.414
814.380
786.886
27.494
901.895
1.668
13.211
3,0%
1,9%
1,2%
25,3%
55,5%
-2,4%
-2,5%
0,0%
7,0%
-0,9%
-18,1%
Ativo Total
2.381.375
2.362.550
0,8%
PASSIVO
Circulante
Empréstimos e financiamentos
Fornecedores
Impostos, taxas
Juros sobre o capital próprio e dividendos
Provisões e encargos sociais a recolher
Financiamento de impostos (REFIS)
Imposto de renda e contribuição social a recolher
Partes relacionadas - mútuos
Outras contas a pagar
545.876
290.969
50.101
20.053
2.174
10.218
17.519
532
5.761
148.549
491.824
199.965
86.398
20.548
2.174
28.321
17.993
1.956
3.671
130.798
11,0%
45,5%
-42,0%
-2,4%
0,0%
-63,9%
-2,6%
-72,8%
56,9%
13,6%
Passivo Não Circulante
Exigível a Longo Prazo
Empréstimos e financiamentos
Partes relacionadas
Outras contas a pagar
Financiamento de impostos (REFIS) e outros parcelamentos
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Provisão para contingências
613.725
180.602
47.523
80.422
285.444
3.594
16.140
635.137
201.397
50.177
77.624
286.586
4.940
14.413
-3,4%
-10,3%
-5,3%
3,6%
-0,4%
-27,2%
12,0%
Patrimônio Líquido
Capital social
Reservas de capital
Reservas de lucros
Lucros acumulados
1.221.774
712.054
533.548
16.954
(40.782)
1.235.589
712.054
533.548
16.954
(26.967)
-1,1%
0,0%
0,0%
0,0%
51,2%
Passivo Total
2.381.375
2.362.550
0,8%
ATIVO
Circulante
Disponibilidades
Clientes
Créditos diversos
Estoques
Adiantamento a fornecedores
Impostos a recuperar
Partes relacionadas
31/01/08
31/10/07
Página 19 de 20
Divulgação Trimestral de Resultados 3T08
Demonstrativo do Fluxo de Caixa (R$ x 1.000)
3T08
9M08
(13.815)
(40.782)
46.537
(1.723)
1.657
(2.056)
1.727
3.865
121.271
(8.848)
20.698
(1.519)
5.026
7.050
13.938
27.181
26.359
25.230
(4.091)
(36.491)
5.085
(36.297)
(5.171)
(18.103)
(1.687)
(1.919)
-
39.086
8.903
(159.277)
(12.566)
(46.678)
1.398
(5.892)
(180.594)
3.577
(11.926)
(3.047)
(28.188)
(3.269)
(138.486)
(4.441)
(12.435)
(113)
(5.093)
(1.509)
(424.410)
(335)
(80.739)
(81.074)
(285.805)
3.447
(7.919)
(225.705)
(1.479)
(517.461)
174.692
(100.769)
73.923
175.828
343.269
(228.254)
665.758
956.601
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS:
Resultado do período
Ajustes para conciliar o resultado com o valor das disponibilidades
geradas
Depreciação e amortização
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Custo residual do ativo permanente baixado
Provisão para devedores duvidosos
Constituição, reversão e atualização monetária de contingências
Participação dos minoritários
Encargos financeiros e variação cambial sobre saldos com empresas ligadas,
financiamentos, empréstimos e obrigações fiscais
Variações nos ativos e passivos
Disponível oriundo de aquisição de investimento
Contas a receber
Estoques
Adiantamento a fornecedores
Despesas antecipadas e outros créditos
Créditos tributários
Créditos com controladora e coligadas
Pagamento de mútuo a controladora e coligada
Contas a pagar a fornecedores
Pagamento de juros sobre empréstimos
Provisões e encargos sociais a recolher
Outras contas a pagar
Impostos a recolher
Dividendos
Pagamento de parcelas de financiamento de impostos - REFIS/Paes
Serviços a faturar prestados a partes relacionadas
Caixa líquido obtido das atividades operacionais
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Aquisições de investimentos
Redução do ágio decorrente de ajuste ao preço de aquisição
Gastos pré-operacionais em unidade em construção
Aquisição de ativo imobilizado
Aquisição de ativo intangível
Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades de investimentos
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES FINANCEIRAS
Captação de empréstimo junto à controladora
Captação empréstimos de terceiros
Pagamento empréstimos
Integralização de capital e reserva de capital
Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades financeiras
Aumento (Redução) no Saldo de Disponibilidades
(8.660)
14.730
Disponibilidades no início do período
29.579
6.189
DISPONIBILIDADES NO FINAL DO PERÍODO
20.919
20.919
Informações Suplementares
Juros Pagos
Imposto de renda e contribuição social pagos
6.882
1.425
16.711
3.827
Non-cash Transactions
Imobilizado com dívida
Integralização de capital com saldo de mútuo
Dividendos propostos
10.136
-
49.871
158.859
47.447
Página 20 de 20

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