Lenda dos Índios Sioux

Transcrição

Lenda dos Índios Sioux
LENDA DOS ÍNDIOS SIOUX
Conta uma lenda dos índios sioux que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem azul chegaram de mãos dadas à tenda
do velho feiticeiro da tribo e pediram:
- Nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar
sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho, emocionados ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao
norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia
depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais
brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva!
Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão. No dia estabelecido, na frente da
tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves.
O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele
tinha pedido. E agora, o que faremos? Os jovens perguntaram.
-Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro. Quando estiverem amarradas,
soltem-nas para que voem livres.
Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram
apenas saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do vôo, as aves arremessaram-se uma
contra a outra, bicando-se até se machucar.
Então o velho disse:
-Jamais esqueçam o que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiver
amarrado um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se como também, cedo ou tarde,
começarão a machucar um ao outro.
Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados. Libere a pessoa que você
ama para que ela possa voar com as próprias asas.
Autor do texto: Desconhecido.
NOTA:A palavra Sioux designa:
1. Um importante grupo lingüístico do centro e do sudeste da América do Norte. Esse grupo subdivide-se em
dois subgrupos, os Catawba, hoje extintos, e os Sioux (que incluem por sua vez outras subdivisões).
2. Uma palavra de origem ojibwa que designa as tribos Lakota, Nakota e Dakota, culturalmente muito
próximas.
3. Sioux
Também chamados de dakotas ou lakotas, espalhavam-se pelos estados de Dakota do Norte e do Sul, no centronorte dos Estados Unidos. Eram os mais agressivos contra os brancos e tinham cerimônias que incluíam rituais
de tortura como prova de bravura. Num desses rituais, mostrado no filme Um Homem Chamado Cavalo (1970),
o índio tinha a pele atravessada por pinos de madeira presos a cordas, que eram estendidas para erguer o corpo
até gerar dilacerações. Os sioux resistiram aos brancos até 1890, quando foram massacrados. Atualmente os
remanescentes vivem em reservas nos estados de Dakota do Norte e Dakota do Sul, nos EUA.
Também chamados de Dakotas ou Lakotas, espalhavam-se pelos estados de Dakota do Norte e do Sul, no
centro-norte dos Estados Unidos. A origem do termo Sioux tem a ver com a expressão serpente por serem
ótimos na guerra.
As principais atividades econômicas dos Sioux giravam em torno da agricultura, onde a plantação de milho
possuía expressivo destaque. Além disso, realizavam caça a animais de grande porte como os bisões. A carne
obtida desse tipo de caça era dividida entre as famílias que participavam da caça, o couro era utilizado para a
Colégio Dinâmico – R.T37, 2693 – Setor Bueno – Goiânia – Goiás – (62) 4009-7828 – www.colegiodinamico.com.br
1
confecção de roupas e tendas, os ossos utilizados para o artesanato e a fabricação de armas. Os seus principais
inimigos eram os crow e seus aliados eram os cheyenne.
Com o contato com os colonizadores espanhóis, os Sioux passaram a utilizar cavalos nas atividades de guerra,
caça e transporte. Eram os mais agressivos contra os brancos e tinham cerimônias que incluíam rituais de tortura
como prova de bravura. Num desses rituais, mostrado no filme Um Homem Chamado Cavalo (1970), o índio
tinha a pele atravessada por pinos de madeira presos a cordas, que eram estendidas para erguer o corpo até gerar
dilacerações. Depois do processo de independência, os conflitos com os colonizadores aumentaram
significativamente. Os sioux resistiram aos brancos até 1890, quando foram derrotados. Atualmente os
remanescentes vivem em reservas nos estados de Dakota do Norte e Dakota do Sul, nos EUA.
Honestino Guimarães
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Ficheiro:Honestino-02f2.jpg
Honestino Guimarães
Honestino Monteiro Guimarães (Itaberaí, 28 de março de 1947 — desaparecido em 10 de outubro de 1973)
foi um estudante brasileiro.
Filho de Benedito Monteiro Guimarães e Maria Rosa Leite Monteiro Guimarães.
Em 1960, ele e a família mudaram-se para Brasília. Estudou no Centro de Ensino Médio Elefante Branco e no
Colégio Integrado de Ensino Médio. Iniciou sua militância no movimento secudarista.
Em 1964, durante o Golpe de Estado no Brasil em 1964, Honestino estava cursando o terceiro ano do Colégio
Integrado de Ensino Médio de Brasília. No ano seguinte (1965) prestou vestibular para o curso de Geologia na
Universidade de Brasília - UnB, passando em primeiro lugar.
Na universidade, Honestino Guimarães foi eleito para o Diretório Acadêmico de Geologia e, em seguida,
presidente da Federação dos Estudantes Universitários de Brasília (FEUB).
Durante a invasão sofrida pela UnB em agosto de 1968, Honestino foi preso e permaneceu dois meses em poder
do Exército, sendo expulso da universidade.
Ainda em 1968, durante o XXX Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), foi eleito vice-presidente
da entidade e, em 1969, quando o então presidente Jean Marc von der Weid foi preso, Honestino assumiu a
presidência interina da entidade. Permaneceu como interino até 1971, sendo efetivado num minicongresso
realizado nesse ano. Permaneceu no cargo até 1973 e filiou-se a Ação Popular (esquerda cristã).
Casou-se por procuração com Isaura Botelho, mãe de sua única filha, Juliana Botelho Guimarães.
Com o Ato Institucional nº 5 (AI-5), passou à clandestinidade mas continuou coordenando encontros estudantis
e lutando contra o regime militar até ser preso no Rio de Janeiro.
Em 1973, foi preso novamente no Rio de Janeiro, no dia 10 de outubro, após cinco anos de clandestinidade, no
Pelotão de Investigações Criminais de Brasília e no CENIMAR — Centro de Informações da Marinha. Sua
prisão e desaparecimento foi denunciada pelos presos políticos de São Paulo em documento datado de 1976.
Antes de sua última prisão, Honestino escreveu aos companheiros: "a minha situação é de uma vida na
Colégio Dinâmico – R.T37, 2693 – Setor Bueno – Goiânia – Goiás – (62) 4009-7828 – www.colegiodinamico.com.br
2
clandestinidade forçada... sofri vários processos, alguns já julgados. (Eles mostram) com clareza o particular
ódio e a tenaz perseguição da qual sou objeto... Por diversas vezes fui ameaçado de morte".
Entretanto, os relatórios dos Ministérios Militares em nada esclarecem sobre sua prisão e desaparecimento. Sua
família teve de enfrentar uma cruel jornada em busca de informações sobre seu desaparecimento. O jovem
idealista, na época com 26 anos, engrossou a lista de "desaparecidos".
Somente no dia 12 de março de 1996 teve seu óbito oficialmente reconhecido, sendo laureado pela UnB no ano
seguinte com o Mérito Universitário.
Em sua homenagem a principal organização estudantil da Universidade de Brasília se chama Diretório Central
dos Estudantes Honestino Guimarães.
Colégio Dinâmico – R.T37, 2693 – Setor Bueno – Goiânia – Goiás – (62) 4009-7828 – www.colegiodinamico.com.br
3

Documentos relacionados

OS SIOUX DA AMÉRICA DO NORTE Durante o processo de

OS SIOUX DA AMÉRICA DO NORTE Durante o processo de As principais atividades econômicas dos sioux giravam em torno da agricultura, onde a plantação de milho possuía expressivo destaque. Além disso, realizavam atividades de caça a animais de grande p...

Leia mais