OSCILOSCÓPIO TEKTRONIX 2205
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OSCILOSCÓPIO TEKTRONIX 2205
OSCILOSCÓPIO TEKTRONIX 2205 DISPLAY No 1 Título INTENSITY Função Ajusta o brilho do traço 2 BEAM FIND ORGANIZAÇÃO DO PAINEL FRONTAL 3 FOCUS O painel frontal do 2205 é organizado de forma a facilitar a visualização dos sinais e fazer medidas. Observando a ilustração, ou mesmo o próprio osciloscópio, nota-se que o painel frontal é dividido em 4 seções de controles – Display, Vertical, Horizontal e Trigger. 4 TRACE ROTATION POWER Comprime o display nos limites do CRT Ajuste para melhor espessura do traço. Ajusta o paralelismo do traço em relação à linha de centro. Liga e desliga o aparelho. POWER INDICATION Acende quando o aparelho está ligado. Tradução e adaptação: Fabiano P. L. Goulart Prof. orientador: Kazuo Nakashima 5 6 VERTICAL (Y - CH1 & CH2 – V/DIV) 7,8 VERTICAL Move o traço para cima e para POSITION baixo na tela 9 CH1-BOTH-CH2 10 NORM-INVERT 11 ADD-ALT-CHOP Logo à direita da tela do tubo de raios catódicos (TRC) estão os controles de DISPLAY. Estes controles modificam a aparência, mas não a forma de onda. Atuam no brilho e foco do traço, alinham o traço com o quadriculado da tela, e ajudam a achar rapidamente os sinais fora da tela. 12 VOLTS/DIV 13 Variable (CAL) Como qualquer osciloscópio, o 2205 desenha um gráfico da tensão em função do tempo. A seção VERTICAL, contornada por linhas cinzas claras, contem os controles que definem o eixo da tensão (ou vertical) da tela. Também fazem parte desta seção dois conectores BNC, através dos quais são aplicados os sinais que se deseja observar. 14 AC-GND-DC 15 CH1 OU X CH2 OU Y Figura 1- Osciloscópio 2205 Os controles da seção HORIZONTAL estão à direita da seção VERTICAL. São usados para ajustar e mover o eixo do tempo (ou varredura horizontal). À extrema direita do painel, contornados por linhas cinzas escuras, encontram-se os controles da seção TRIGGER. Estes controles definem o sinal e as condições necessárias para iniciar, ou “disparar”, cada varredura através do eixo do tempo. Esta varredura horizontal “sincronizada” com o sinal observado é responsável em manter a onda observada parada na tela do osciloscópio. Um LED indicador (TRIG’D) acende quando a varredura é acionada. Um conector BNC na parte de baixo desta seção permite a aplicação de um sinal externo de trigger. UNIFEI IEE/DON Osciloscópio Tektonix 2205 1 UNIFEI IEE/DON Seleciona a entrada que será mostrada. Inverte o canal 2 ADD mostra a soma algébrica dos sinais dos canais 1 e 2. ALT mostra cada canal alternadamente. CHOP (de chopper - recortador) alterna entre os canais 1 e 2 durante a varredura numa taxa de 500kHz. Seleciona a sensibilidade vertical Permite ajuste contínuo da sensibilidade vertical entre as escalas. Reduz o ganho de até 2,5:1 No modo AC, a componente dc é bloqueada. No modo GND tem-se um ponto de referência e permite uma pré carga do capacitor de entrada. No modo DC todas as componentes do sinal passam. Provê entrada para os sinais (deflexão vertical). CH1 fornece a deflexão horizontal quando SEC/DIV está na posição X-Y. Osciloscópio Tektonix 2205 Utilização Compensação para ambientes escuros, velocidade do traço e freqüência do trigger. Localização do traço quando este se encontra fora da tela. Otimização da definição do display. Compensação para o campo magnético da terra. Controle da alimentação do aparelho. Determina a condição de alimentação do aparelho. Posicionamento do traço verticalmente e compensação para componente dc do sinal. Ver cada canal independentemente ou ambos ao mesmo tempo. Permite ver os sinais somados ou subtraídos, quando ADD é selecionado. Mostrar os sinais individualmente ou somados. Ajuste do sinal vertical para tamanho adequado. Acertar o sinal para leitura em modo comum. Ajustar a altura do pulso para cálculo do tempo de subida (rise time) Selecionar o método de acoplamento do sinal no sistema de deflexão vertical. Aplicar os sinais ao sistema de deflexão vertical. 2 HORIZONTAL (X - SEC/DIV) 16 HORIZONTAL Move os traços horizontalmente. POSITION 17 MAG (X1-X10) Seleciona o grau de magnitude horizontal. 18 SEC/DIV 19 Variable (CAL) 20 PROBE ADJUST 21 TERRA Seleciona a velocidade da base de tempo. Provê ajuste contínuo da velocidade de varredura em no mínimo 2,5 vezes o tempo calibrado. Fornece uma onda quadrada de aproximadamente 0,5V , 1kHz . NORM: a varredura é disparada apenas na presença de sinal. TV FIELD: usado em medições de sinais de televisão. RESET UNIFEI IEE/DON SOURCE CH1, CH2, LINE e EXT, os sinais de trigger são selecionados diretamente. No modo VERT MODE o sincronismo depende do seletor VERTICAL MODE: CH1: o sincronismo é feito pelo sinal proveniente do canal CH1. CH2: o sincronismo é feito pelo sinal proveniente do canal CH2. BOTH-ADD e BOTH-CHOP: o sincronismo é feito com a soma algébrica dos sinais de CH1 e CH2. BOTH-ALT: o sincronismo é feito alternadamente entre os sinais de CH1 e CH2 Permite o usuário ajustar a compensação de 10X da ponta de prova. Esta fonte de sinal deve ser usada para verificar o funcionamento dos circuitos vertical e horizontal, mas não para checar sua precisão. Fornece um terra seguro e conexão Conexão de terra do chassis. direta para a fonte de sinal. Pino redondo do cabo de força. TRIGGER (SINCRONISMO) 22 SLOPE Seleciona a inclinação do sinal que faz o trigger da varredura. 23 LEVEL Seleciona o nível do sinal que aciona o trigger. 24 TRIG’D READY Acende quando a varredura é disparada . No modo de varredura simples, indica quando o trigger está armado. 25 MODE P-P AUTO/TV LINE é usado para amostrar ondas e sinais de televisão com taxas de no mínimo 20Hz. A varredura é disparada automaticamente mesmo sem a presença de sinal 26 27 Controlar a posição do traço na direção horizontal. Examinar pequenos sinais em detalhe. Estender a velocidade de varredura para 10 ns/div. Selecionar a velocidade horizontal adequadamente. Estender a menor varredura em até 1,25 s/div. 28 EXT INPUT Conexão para aplicar um sinal externo de trigger. Conexão para aplicar um sinal externo para modulação da intensidade. Para isto deve-se usar o TRIGGER SOURCE em EXT=Z. Permitir o uso do trigger na subida ou na descida do sinal. Selecionar o ponto de trigger. Selecionar o sinal que irá sincronizar a varredura. VERT MODE pode ser utilizado quando se observa dois sinais com freqüências diferentes ou para sobrepor dois sinais de mesma freqüência. Este modo de sincronismo pode mascarar a defasagem existente entre dois sinais. Aplicar um sinal de trigger diferente do vertical. Usado também para o modo single-shot. Prover modulação de intensidade através de um sinal externo. Indicar o estado do trigger. Selecionar o modo de trigger. Sinais complexos, onde sinais altas freqüências estão misturados com sinais de baixas freqüências, são difíceis de serem sincronizados. SGL-SWP é indicado para observar ou fotografar sinais não repetitivos, sinais de baixíssima freqüência, sinais instáveis. SGL-SWP: (Single Sweep Varredura Única), faz um única varredura, quando armado pelo botão RESET. Arma o circuito de trigger para SGL SWP. Osciloscópio Tektonix 2205 3 UNIFEI IEE/DON Osciloscópio Tektonix 2205 4 APRENDENDO OS CONTROLES POSITION CH1 VOLTS/DIV CH1 VOLTS/DIV (CAL) Após ligar o osciloscópio, deixe-o aquecer por alguns minutos antes de iniciar seu uso. variável SEC/DIV variável (CAL) HORIZONTAL MODE HORIZONTAL MAG TRIGGER SLOPE 1. Ajuste os controles do instrumento como abaixo: acoplamento AC Display INTENSITY FOCUS No meio Ajuste para um traço claro e definido 0V→ Vertical (ambos os canais) POSITION MODE VOLTS/DIV VOLTS/DIV Variável Acoplamento de entrada No meio CH1 CH2: NORM CHOP 0.5V CAL (até o final no sentido horário) DC (AC-GND-DC) 0V→ CH1:0.5V/DIV CH2:0.5V/DIV H:0.5mSEC/DIV CH1:0.5V~/DIV CH2:0.5V/DIV H:0.5mSEC/DIV CH1:0.5V/DIV CH2:0.5V/DIV H:0.2mSEC/DIV CH1:0.2V/DIV CH2:0.5V/DIV H:0.2mSEC/DIV Horizontal POSITION MODE SEC/DIV SEC/DIV Variável No meio X1 0.5ms CAL (até o final no sentido horário) Trigger SLOPE LEVEL MODE SOURCE ↑ No meio P-P AUTO CH1 2. Conecte o cabo ao conector BNC do canal 1. Conecte a ponta de prova no terminal PROBE ADJUST. Se necessário ajuste o TRIGGER LEVEL para controlar a estabilidade do sinal. SLOPE ↓ SLOPE ↑ Enquanto a forma de onda estiver se movendo na tela do osciloscópio, significa que a verredura horizontal não está sincronizada com o sinal observado. Fazer a forma de onda ficar parada na tela do osciloscópio é a função do TRIGGER. 3. Mude o acoplamento do canal 1 para GND e use o controle POSITION para colocar o traço exatamente no centro da tela reticulada. Isto posiciona a referência ZERO. 4. Retorne o acoplamento do canal 1 para DC. Note que a onda quadrada é unipolar e tem uma amplitude de 0.5V pico a pico e uma freqüência de aproximadamente 1kHz. 5. Agora mude para AC e observe o que a onda quadrada está centrada verticalmente na tela. O zero de referencia é mantido no centro do reticulado horizontal. O sinal ~ indica acoplamento AC. 6. Use os controles citados abaixo e observe o efeito de cada um na forma de onda. Observe com atenção as indicações dos ajustes em cada oscilograma. UNIFEI IEE/DON Osciloscópio Tektonix 2205 5 CH1:0.2V/DIV CH2:0.5V/DIV H:0.2mSEC/DIV CH1:0.2V/DIV CH2:0.5V/DIV H:0.2mSEC/DIV Figura 2- Oscilogramas do “PROBE ADJUST” UNIFEI IEE/DON Osciloscópio Tektonix 2205 6 7. Neste ponto conecte o segundo cabo ao conector CH2. Mude o VERTICAL MODE para CH2 e o TRIGGER SOURCE para CH2, e siga os passos acima de 2 a 5 novamente, usando os controle do canal 2. 8. Agora mude o VERTICAL MODE para BOTH-NORM-ALT e retorne os dois VOLTS/DIV para 0.2V (1X). Gire todos os controles variáveis (CAL) para o sentido horário, até o click. Coloque o TRIGGER SOURCE em CH1. Use o controle VERTICAL para localizar de forma conveniente os dois traços na tela. 9. Enquanto observa a forma de onda do canal 2 ajuste o VERTICAL MODE para CH2 INVERT e observe o ocorrido. O sinal foi invertido. Use GND para determinar onde o nível de zero-volt será localizado quando o acoplamento for mudado para AC. Use o acoplamento AC para casos especiais quando quiser ver pequenos sinais em grandes níveis DC. A mudança da chave da posição DC para posição AC permite verificar se o sinal observado contém componente contínua. Se a onda deslocar para baixo significa que o sinal tem componente contínua positiva. ADD e INVERT CONTROLES DE DISPLAY Ajuste o controle INTENSITY para uma visão confortável, mas não mais claro que o necessário. Use um ajuste de alta intensidade para observar sinais de baixa freqüência, pulsos estreitos em intervalos longos, ou ocasionais variações em sinais rápidos. CONTROLES VERTICAIS Quando estiver fazendo medições de tensão, gire o controle VOLTS/DIV CAL totalmente no sentido horário, até o clique. Uma melhor precisão é conseguida quando o sinal é mostrado na forma maior possível, ou seja, no menor V/DIV possível. Quando um cabo (ponta de prova) é usado para amostrar um sinal, o número na área 1X do painel indica a sensibilidade. Quando usamos uma ponta de prova atenuadora 10X a área 10X no painel indica a sensibilidade. Por exemplo, um ajuste de 1 V/DIV com um cabo de 10X corresponderá a uma leitura de 10V/DIV. Observação: Toda vez que uma ponta de prova atenuadora for utilizada é obrigatório verificar a compensação e proceder os ajustes necessários. V/DIV CH2: V/DIV H: Selecionando CH2 INVERT, a polaridade do sinal de CH2 é invertida. Isto permite ver a diferença entre os sinais. Com o VETICAL MODE em BOTH, CH2-INVERT e ADD, V/DIV dos dois canais exatamente iguais, estaremos observando apenas um sinal na tela do osciloscópio (CH1-CH2) no modo de “medição diferencial”. A “medição diferencial” permite observar e medir com segurança tensão em elementos de circuitos não aterrados. Lembre-se que toda carcaça (chassis - GND) do aparelho e a parte externa do conector BNC estão aterradas através do cabo de força de três pinos. ATENÇÃO: Antes de ligar o GND do osciloscópio no circuito ou equipamento a ser medido, verifique o sistema de aterramento destes equipamentos. CHOP ou ALT? Quando os dois canais estão selecionados, o display é compartilhado no domínio do tempo. O modo CHOP mostra cada canal por um curto espaço de tempo e faz a multiplexação durante a varredura para dar a aparência dos dois canais ao mesmo tempo. Este modo (CHOP) funciona melhor que ALT para uma velocidade de varredura mais lenta do que 1ms por divisão e para sinais de repetição lenta, que fazem o display piscar (acima de 2us/divisão). compensado CH1: Selecione o modo ADD para mostrar a soma algébrica dos sinais de CH1 e CH2. Neste modo o controle VOLTS/DIV de ambos os canais devem estar exatamente iguais. super compensado O modo ALT mostra uma varredura completa de cada canal alternadamente. Isto dá um traço mais limpo que o CHOP e é normalmente preferível para velocidade de varredura mais alta. sub compensado Certas condições de trigger, incluindo a seleção composta, pode causar uma imagem que implica em combinação de fase entre os sinais, ou até sincronização entre as formas de onda. Na dúvida deve-se experimentar qual modo de trigger apresenta melhor imagem. SEC/DIV Figura 3- Ajuste da ponta de prova atenuadora. Acoplamento de entrada Para a maioria das aplicações use o acoplamento DC. Este modo mostra sinais lógicos e níveis DC para sinais estáticos. UNIFEI IEE/DON Osciloscópio Tektonix 2205 7 UNIFEI IEE/DON Osciloscópio Tektonix 2205 8 CONTROLES HORIZONTAIS TV FIELD – Este modo dispara a varredura no início de um TV Field . Para mudar o TV Field que será observado, deve-se interromper o sinal de trigger mudando momentaneamente o acoplamento para o modo GND e retornando para o acoplamento DC ou AC. Seleção da velocidade de varredura Melhor precisão é conseguida selecionando o controle SEC/DIV para a maior velocidade de varredura que irá mostrar o intervalo de interesse. O controle variável deverá estar calibrado (CAL). Source Use um dos canais como fonte de trigger para mostrar corretamente as relações de tempo ou fase entre dois canais. Use o canal com a menor freqüência para evitar imagens ambíguas. Observando detalhes da forma de onda O modo X10 MAG expande o traço que se deseja observar. O traço aumentado é útil para se observar porções específicas da forma de onda quando se está fazendo medições precisas de tempo. Com TRIGGER SOURCE ajustado para VERT MODE e o controle VERTICAL MODE ajustado em ADD ou CHOP, o sinal de trigger será a soma algébrica dos sinais dos canais 1 e 2. Use um trigger composto para observar sinais assíncronos simultaneamente. Para isto selecione TRIGGER SOURCE: VERT MODE e VERTICAL MODE: BOTH-ALT. CONTROLE DE TRIGGER No EXT-LINE a fonte de trigger é a tensão de alimentação do osciloscópio. Utilize este modo para analisar circuitos retificadores e para detetar interferência eletromagnética provocada pela rede de alimentação ac. Para a maioria dos sinais, os controles de trigger devem ser deixados na seguinte forma: MODE SOURCE P-P AUTO CH1 ou CH2 Slope Qual modo usar Use este controle par determinar se o disparo do trigger será na subida ou na descida do sinal. P-P AUTO/TV LINE – Neste modo a escala do controle LEVEL é restrita aos valores entre os picos do sinal de trigger. Por exemplo, selecionando P-P AUTO e girando o controle LEVEL até o centro, o ponto de trigger estará no meio entre os dois picos do sinal de trigger. Level Neste modo, a ausência de sinal de trigger causa uma varredura automática (free run). Com sinais abaixo de 20Hz, o circuito P-P AUTO pode não encontrar o nível adequado. Toda vez que o controle TRIGGER SOURCE estiver em VERT MODE , o sinal de trigger é fornecido pelo canal que está sendo usado ou conforme indicado na Tabela. P-P AUTO é eficaz para monitorar sinais lógicos e linhas de televisão que tenham uma taxa de pelo menos 20Hz. Selecionando P-P AUTO, no painel frontal o modo de trigger TV LINE ta será selecionando. NORM – Este modo produz uma varredura somente quando o sinal de trigger alcança um nível suficiente, determinado pelos controles LEVEL e SLOPE. Com o modo NORM selecionado, o nível necessário para ocorrer o disparo é no mínimo aquele suficiente para ser mostrado na tela. Na ausência de sinal de trigger, a varredura não ocorre. Este controle dá completa liberdade para escolher o ponto de tensão para iniciar o trigger, exceto quando se está usando o modo P-P-AUTO. TRIGGER VERT MODE 1. Observe o sinal PROBE ADJUST através de CH1 (0.5V/DIV, DC, CAL). TRIGGER SOURCE:CH1. Ajuste TRIGGER LEVEL até sincronizar a onda quadrada (a onda quadrada fica parada na tela do osciloscópio). 2. Observe através de CH2 (0.5V/DIV, DC, CAL) o sinal senoidal de 1V de pico (2V pico a pico) e 750Hz proveniente de um gerador de funções. ATENÇÃO: ligar GND com GND, ou seja, GND do osciloscópio com o GND do gerador de funções. Esta ligação provavelmente já está feita através do terceiro pino do cabo de alimentação AC (cabo de força de três pinos, dois chatos e um redondo). Observe que a onda senoidal não fica parada na tela do osciloscópio. Estes dois sinais são assíncronos. Use este modo para observar sinais não freqüentes e sinais erráticos. SGL SWP (Single Sweep) Com este modo selecionado, a varredura é disparada uma vez somente. Pressione o botão RESET uma vez para armar o circuito e iluminar o indicador READY. Quando um sinal é detectado, a varredura ocorre até que o led de READY se apague. 3. Mude o TRIGGER SOURCE para CH2. Observe que a onda senoidal está parada na tela enquanto que a onda quadrada não está mais parada. Faça os ajustes no gerador de funções. 4. Mude o TRIGGER SOURCE: VERT MODE e VERTICAL MODE: BOTH-ALT e observe que as duas ondas estão paradas na tela do osciloscópio. Use este modo para observar sinais não repetitivos ou instáveis. Este artifício deve ser utilizado apenas quando se deseja observar dois sinais assíncronos simultaneamente. Ela não retrata exatamente a relação entre estes dois sinais. UNIFEI IEE/DON Osciloscópio Tektonix 2205 9 UNIFEI IEE/DON Osciloscópio Tektonix 2205 10 TRIGGER SOURCE: VERT MODE Se o sincronismo for feito no modo VERT MODE, como mostra o oscilograma da Figura 6(b), esta relação de fase seria mascarada. LEVEL - SIN:750 Hz SQR:1kHz a) TRIGGER SOURCE: CH1 SLOPE: ↑ b) SIN:1kHz ! 0V! CH2:0.5V/DIV H:0.5mSEC/DIV Figura 4- TRIGGER SOURCE VERT MODE SLOPE: ↑ SIN:1kHz 0V! 0V! CH1:0.5V/DIV TRIGGER SOURCE: VERT MODE X1 X2 EXEMPLO CH1:5V/DIV 1. Monte o circuito apresentado na Figura abaixo. Trata-se de um filtro passa baixa com freqüência de corte fc em aproximadamente 1kHz. fc=1/2πRC CH1 CH2 H:0.2mSEC/DIV CH1:5V/DIV CH2:5V/DIV H:0.2mSEC/DIV 3. Outra forma de medir este ângulo de fase é utilizar o osciloscópio no modo XY. comando está no seletor HORIZONTAL SEC/DIV. Este Para uma medição correta é necessário que a forma de onda esteja centrada na tela do osciloscópio, verticalmente e horizontalmente. Na Figura 7 temos arcsen(2,8/4)=44,4o. R=15kΩ seno 10Vp 1kHz CH2:5V/DIV Figura 6- Oscilograma do Filtro passa baixa. C=10nF GND Figura 5- Circuito Filtro Passa Baixa. A Nesta freqüência, o sinal de saída, observada através de CH2, tem a mesma freqüência que o sinal de entrada, observada através de CH1, porém atenuada 3dB e defasada 45o. O oscilograma apresentado na Figura 6(a) mostra a relação de fase correta existente entre estes dois sinais. Observe que o sinal de sincronismo é o sinal proveniente de CH1, TRIGGER SOURCE: CH1. 2. Ajuste o TRIGGER: LEVEL para que o cruzamento de zero (zero crossing) da onda senoidal ocorra exatamente no traço central da tela. Para medir o ângulo de fase em uma onda senoidal é necessário que as duas ondas estejam centradas na tela do osciloscópio. Se existir uma componente contínua (Off Set) devemos utilizar o acoplamento AC, lembrando que o acoplamento ac pode deslocar a fase para sinais de baixa freqüência. O ângulo de fase é calculado da seguinte forma CH1>2V/DIV CH2>2V/DIV B H: X-Y A φ = arcsen B Figura 7- Figura de Lissajous 4. Volte o comando horizontal do osciloscópio para 0.2mSEC/DIV e aumente a freqüência do gerador de sinais. Observe que a amplitude do sinal de saída (CH2) diminui e a defasagem aumenta. Esta é a característica deste circuito. Para freqüência menor que a freqüência de corte, o sinal de saída é igual ao sinal de entrada, e para freqüência maior que a freqüência de corte, o sinal de saída diminui com o aumento da freqüência. fc=1/2πRC X1 o φ = *180 = X 2 Este tipo de análise é denominado “análise no domínio da freqüência”. Obtemos a seguinte leitura (0,6DIV/2,4DIV)x180o=45o. UNIFEI IEE/DON Osciloscópio Tektonix 2205 11 UNIFEI IEE/DON Osciloscópio Tektonix 2205 12 5. Este circuito pode ser analisado no “domínio do tempo” utilizando onda retangular (ou quadrada). SQR:1kHz Ajustando a freqüência de forma que a tensão atinja o valor final, medimos a intervalo de tempo correspondente à variação entre 0 e 63%. No oscilograma apresentado na Figura 8 a amplitude foi ajustada em 8 divisões. O intervalo de tempo correspondente à 63%, ou seja, 5 divisões para este ajuste, é denominado “constante de tempo” τ = RC . 150µs no circuito analisado. SQR:500Hz CH2 100% 90% SQR:500Hz 100% 90% SQR:1kHz OV ! CH1-CH2 OV ! CH2 CH1:5V/DIV τ CH2:5V/DIV H:0.2mSEC/DIV CH1:5V/DIV CH2:5V/DIV H:0.2mSEC/DIV Figura 10- Medição diferencial 8. Aterramento 10% 0% 10% 0% CH1:0.5V/DIV CH2:0.5V/DIV H:0.2mSEC/DIV Um erro cometido freqüentemente é deslocar o GND do osciloscópio para o ponto entre o resistor e o capacitor, num ponto “vivo” ou “energizado” do circuito. Estaremos provocando um curto-circuito como mostra a Figura 11. Num circuito de alta potência o resultado seria desastroso. Este curto-circuito é provocado via terceiro pino do cabo de força do osciloscópio e do gerador de funções. 63% CH1:0.5V/DIV CH2:0.5V/DIV H:0.1mSEC/DIV Figura 8- Constante de tempo Com muito cuidado e critério podemos utilizar esta configuração, no intuito de observar simultaneamente a forma de onda no resistor e no capacitor, ISOLANDO o GND do osciloscópio. Neste procedimento INSEGURO, o chassis do osciloscópio ficará energizado, com grande risco de choque elétrico. 6. Rise Time (Tempo de Subida) SQR:500Hz 100% 90% CH1-CH2 CH1 Rise Time 15kΩ 0,35 fc = Rise Time seno 10Vp 1kHz 10% 0% CH1:0.5V/DIV CH1 10nF seno 10Vp 1kHz GND/GF CH2:0.5V/DIV H:0.2mSEC/DIV Figura 9- Rise Time 15kΩ Se quisermos observar a forma de onda de tensão na resistência, devemos utilizar o osciloscópio no modo de medição “diferencial”. GND/GF GND/OSC seno 10Vp 1kHz GND/OSC ENERGIZADO ISOLADO 7Vp 10nF GND/GF VERTICAL MODE: BOTH, CH2 INV, ADD CH2 Neste modo de medição podemos observar apenas uma forma de onda e é necessário que os dois canais tenham o mesmo ajuste. Para calibração mude CH2 e CH1 para Vi. Ajuste VOLT/DIV VAR de um dos canais até obter uma reta contínua. Volte CH2 para Vo. Osciloscópio Tektonix 2205 10nF CH1 7. Medição Diferencial. UNIFEI IEE/DON 15kΩ GND/OSC 13 UNIFEI IEE/DON Osciloscópio Tektonix 2205 Figura 11- Aterramento 14
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