Boletim Raças Pequenas

Transcrição

Boletim Raças Pequenas
Os cães de raças pequenas também têm
problemas articulares e precisam de
Omnicondro.
Luxação de Patela
O que é?
A luxação patelar, ou vulgarmente conhecida por luxação
de rótula, é a doença ortopédica mais comum nos cães
de raças pequenas e caracteriza-se por um deslocamento
anormal da patela, que assume uma posição medial ou
lateral relativamente à articulação do joelho, o que resulta
em claudicação e dor.
A luxação medial é a mais frequente e pode ser de origem
congénita ou adquirida, a luxação lateral é rara e
normalmente congénita.
1. Patela
2. Fémur
3. Ligamento patelar
4. Tuberosidade tibial
5. Luxação medial
6. Luxação lateral
Quais as raças predispostas?
As raças mais afetadas por esta patologia são o Lulu da Pomerânia (Spitz
anão) com uma prevalência de 41,2% e o Yorkshire Terrier com 24,9%.
Outras raças, como o Caniche e o Cocker Spaniel,
também surgem no topo da lista das mais predispostas
para a luxação patelar.
Apesar de ser mais comum em cães jovens de raças
pequenas, a patologia pode ocorrer em qualquer raça, sexo ou idade.
Quais os sintomas?
A luxação de rótula causa uma intermitente e crónica fraqueza, claudicação e dor dos
membros posteriores dos animais afetados. Os sintomas variam de cão para cão, conforme
o grau de luxação, a severidade da osteoartrite já instalada e a sua própria tolerância à dor:
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Claudicação intermitente que varia de um apoio parcial a um não apoio
Perda de amplitude de movimento
Função e uso anormal do(s) membro(s)
Paralisia temporária da articulação do joelho
Dor no movimento
Dificuldade em subir
Relutância a saltar e a correr
Edema do joelho
Classificação por graus
A luxação patelar apresenta uma classificação que varia de acordo com o grau da lesão:
 Grau 1: A patela é facilmente luxada por manipulação aquando da extensão completa da
articulação do joelho. Não existe crepitação nem alterações esqueléticas significativas.
Não existem sinais clínicos ou são muito pouco frequentes.
 Grau 2: Ocorre frequentemente luxação espontânea, voltando a rótula naturalmente ao seu
lugar. Surgem sinais clínicos de claudicação com leves deformidades esqueléticas (rotação
interna da tíbia e adução do tarso). A luxação, a longo prazo, causa erosão da superfície
articular e formação de osteoartrite.
 Grau 3: A patela encontra-se permanentemente luxada, com desvio da crista da tíbia, mas
é possível de ser reduzida manualmente. O cão usa o membro numa posição semi fletida.
 Grau 4: A patela encontra-se permanentemente luxada sem ser possível redução da
mesma.
Luxação de Patela
Tratamento
Quando o animal é diagnosticado com luxação de rótula, mesmo num grau leve, devem ser
tomadas medidas pró-ativas para evitar uma futura cirurgia, grave degeneração articular e
diminuição da qualidade de vida do animal.
A primeira coisa a garantir é a manutenção do peso ideal, com grande
quantidade de massa muscular e uma quantidade reduzida de gordura,
reduzindo o esforço e o stress articular.
É ideal manter o exercício físico, pois um elevado tónus muscular diminui
a instabilidade patelar prevenindo a evolução da patologia.
Devido à inerente degeneração articular a que os animais com luxação de
rótula estão sujeitos, devem ser administrados condroprotectores, ricos em GAGs, que
permitem a manutenção de uma cartilagem saudável e a melhoria da função articular, a longo
prazo, sem efeitos secundários associados.
Em situações agudas poderá ser necessário a administração de AINEs, por curtos períodos
de tempo, para minimizar a dor e a inflamação.
Existe ainda a opção de tratamento cirúrgico, em que várias técnicas são utilizadas, como a
reconstrução do tecido mole ao redor do joelho, para fornecer suporte adequado para a patela
e aprofundamento do encaixe da patela no fémur, no qual normalmente esta se aninha.
Omnicondro por conter extratos herbáceos com ação anti-inflamatória e a maior
concentração de GAGs (glucosamina e condroitina) existente no mercado, permite reunir a
ação destes dois elementos essenciais, alcançando um total de 15 pontos, num máximo de
18, no tratamento da osteoartrose.
Ação do Omnicondro nas patologias articulares
A condroprotecção com Omnicondro é essencial para animais que sofrem de
patologias articulares, nomeadamente a luxação patelar, pois é a única terapia
que reúne uma ação completa a diferentes níveis:
 Protege a cartilagem articular, devido à ação
dos glucosaminoglicanos presentes em altas
concentrações
 Controla a dor e a inflamação, pela presença
de extratos herbáceos com ação anti-inflamatória
 Melhora a função articular, devido a possuir
10 ingredientes importantes para a saúde articular
 Não apresenta qualquer efeito secundário
Para animais de raças pequenas, para uma melhor
adaptação ao peso do animal, temos disponível
Omnicondro 10 e recomendamos a posologia:
 1 comprimido/dia/10kg durante 2 meses, depois ½ comprimido/dia durante 15 dias e
por fim ¼ comprimido/dia como manutenção

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