hiperplastificantes e superplastificantes para

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hiperplastificantes e superplastificantes para
FORMULAÇÃO E PRODUÇÃO DE ADESIVOS, SELANTES, ARGAMASSAS, IMPERMEABILIZANTES, PISOS E REVESTIMENTOS
A P R I M E I R A E Ú N I C A R E V I S TA D O S E T O R D E Q U Í M I C O S PA R A A C O N S T R U Ç Ã O C I V I L N O M U N D O
ANO 3 - Nº 16 - SET/OUT 2014
HIPERPLASTIFICANTES E
SUPERPLASTIFICANTES
PARA CONCRETO
Alta performance com
apelo sustentável
SOLUÇÕES EM TERPOLÍMEROS
DE ALTO DESEMPENHO PARA
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EDITORIAL
CONSTRUCHEMICAL
Ano 3 | Nº 16 - Setembro/Outubro 2014
Diretor Presidente
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Diretora Financeira
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Publicidade
Evolução e
qualidade no
processo construtivo
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Editor chefe
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Lucélia Monfardini
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Edição de Arte
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Diagramação
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Editor de Fotografias
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Impressão
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EDITORA E CO­­­MÉR­CIO LTDA. Cir­culação Na­cional. Diri­gida
às Indústrias de Adesivos e Selantes, Pisos e Revestimentos,
Argamassas e Cimentos, Impermeabilizantes, MatériasPrimas; Construtoras, Equipamentos de Produção, Aplicação
e Acessórios, Laboratório e Ensaios; Aditivos, Embalagens,
Logística, Automação e Informática, Serviços, Univer­sida­
des, Escolas Técni­cas, Consula­dos, Órgãos Go­verna­mentais
e Entidades de Classe.
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Uma das marcas da construção civil atual é a
utilização de químicos que possam colaborar não
só pra o melhor desempenho da obra, mas que também levem em conta a redução de recursos naturais
e energia em seu processo. Conforme vão sendo difundidos mundo afora, esses produtos vem fazendo
parte do dia a dia de construtores e empreiteiros, facilitando os processos construtivos e constribuindo com a sustentabilidade.
Nessa linha estão os aditivos hiperplastificantes e superplastificantes, vem ganhando força no mercado brasileiro e se encontram, nos últimos anos, em constante expansão. Antes restritos a grandes
empreendimentos devido ao alto custo e desconhecimento de suas propriedades, hoje em dia seu uso
está mais difundido e vem sendo utilizados por várias empresas de médio porte, devido à melhoria nas
características do concreto e também por causa do melhor custo benefício quando avaliado o custo final
e não apenas o custo unitário do aditivo. O mercado de aditivos no Brasil está cada vez mais comum em
todas as regiões, tanto para uso em concreteiras como, principalmente, para pré-fabricados de concreto.
Outra evolução importante que está ocorrendo nesse setor é a tendência de produtos mais amigáveis,
pois a utilização dos hiperplastificantes está crescendo com a maior demanda de sustentabilidade, especialmente com o ponto da vista na durabilidade. Para fazer um concreto durável aos agentes e ambientes
agressivos é preciso reduzir a porosidade por meio da redução de água, pois com uma menor quantidade de água no sistema é possível avançar um concreto com menor permeabilidade de água e assim
reduzir drasticamente a migração por cloretos e a carbonatação do concreto. Mais um efeito positivo da
redução de água é a diminuição das patologias nas estruturas de concreto, tais como as fissuras por calor
de hidratação e retração.
O mercado de superplastificantes no Brasil desenvolveu-se mais rápido do que outras tecnologias
para construção civil. Algo em torno de dez anos é o tempo de maturação entre a chegada de uma nova
tecnologia para concreto e outros materiais no Brasil e seu efetivo uso em larga escala. Geralmente, há
uma aceitação lenta, aprovando o uso mediante testes e aplicações que vão dando confiança no produto
até o seu pleno uso. Com o aumento de volume no uso de superplastificante, algumas indústrias passaram de importadores de matéria-prima para fabricantes locais do principal componente do superplastificante de última geração: o poliéter carboxilato e suas derivações. Fabricando o polímero no Brasil,
algumas começaram até a exportar para outros países da América Latina, em decorrência dos grandes
benefícios associados ao seu uso, como a possibilidade de concretos de melhor qualidade, desempenho,
e atendimento a requisitos diversos.
Os aditivos superplastificantes promovem a redução acentuada da água de mistura do concreto, permitindo aumentar as resistências e aumentar a fluidez do concreto. Dessa forma, o aumento da resistência à compressão do concreto com a redução da relação água/cimento permite reduzir o consumo de cimento do concreto e também utilizar materiais alternativos, como agregados reciclados e novas adições
minerais. O aumento da fluidez permite produzir concretos com extrema facilidade de aplicação.
De maneira geral, os aditivos químicos, incluindo os plastificantes, atuam em várias propriedades
reológicas do concreto, melhorando as reações de hidratação do cimento e a trabalhabilidade, modificando a viscosidade, atuando na redução de água, acelerando ou retardando o tempo de pega, controlando o desenvolvimento de resistências mecânicas, diminuindo a retração de secagem, intensificando
a resistência à ação do congelamento, diminuindo a fissuração térmica, a permeabilidade, atenuando
as consequências do ataque por sulfatos, reação álcali-agregado e corrosão de armadura, entre outras
propriedades que resultam no aumento da durabilidade do concreto final ou das peças concretadas. São,
portanto, essenciais na composição de um concreto de qualidade e no elevado desempenho.
Marcos Mila
REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
3
SUMÁRIO
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CONSTRUTORA EM FOCO
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HIPERPLASTIFICANTES E
SUPERPLASTIFICANTES PARA CONCRETO
CONSTRUTORA CASA MAIS, ANUNCIA EXPANSÃO PARA O RIO
GRANDE DO SUL EM BUSCA DE NOVAS OPORTUNIDADES
ADITIVOS ATUAM DIRETAMENTE NA REDUÇÃO DE ÁGUA UTILIZADA
NO CONCRETO E MELHORAM A TRABALHABILIDADE, RESISTÊNCIAS
MECÂNICAS E DURABILIDADE
18
PROJETOS SUSTENTÁVEIS
24
INVESTIMENTOS
PRODUTOS DA VIAPOL SERÃO UTILIZADOS NA ELABORAÇÃO DO
TELHADO VERDE DA BIOCONSTRUÇÃO MORADA DOS VENTOS
SIKA EXPANDE SUA PRESENÇA NO BRASIL COM NOVA FÁBRICA EM
APARECIDA DE GOIÂNIA (GO)
26
AVANÇOS TECNOLÓGICOS NA COMPOSIÇÃO
DE SELANTES - MATÉRIAS-PRIMAS
SELANTES DE SILICONE ULTRAPASSAM EXIGÊNCIAS EM RELAÇÃO À
ADESÃO, ELASTICIDADE E RESISTÊNCIA FÍSICO-QUÍMICA
34
EVENTOS
GREENBUILDING BRASIL TROUXE CONFERÊNCIAS, PALESTRAS E
APRESENTAÇÃO DE CASES QUE CONSOLIDAM A TRAJETÓRIA DO
BRASIL NA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
8ª EDIÇÃO DO CONCRETE SHOW SOUTH AMERICA TEM RECORDE
DE PÚBLICO COM MAIS DE 31 MIL VISITANTES
E mais...
03
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45
46
48
50
4
Editorial
Investimentos
Tendências
Legislação
News
Produtos e Serviços
Guia de Produtos
REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
ANUNCIANTES
Air Products..........................27...............
Evonik...................................33..............
Archroma......................... 2ª capa...........
Feiplar...................................25..................
Aromat..................................29..............
Kryll.......................................17.................
BASF................................ 3ª capa..........
Lanxess..................................9................
Bandeirante Brazmo............31................
Lonza.....................................39..............
Braschemical.......................11...................
Qualitá do Brasil..................21..............
Cabot.....................................5..................
quantiQ.................................15.........................
D’altomare............................13..............
Wacker.......................... 7 e 4ª capa........
6
REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
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CONSTRUTORA EM FOCO
Novas oportunidades
Em momento tímido para a construção civil, expansão para outros estados é possibilidade de crescimento para quem já vinha se planejando e se preparando para a
desaceleração do mercado
Planejamento a longo prazo é primordial na gestão de qualquer negócio.
Mais ainda na construção civil, cujo
mercado possui um ciclo longo, que
pode chegar a quatro ou cinco anos.
Por isso, quem conseguiu se organizar
e se estruturar na última década, período em que o setor teve um crescimento vertiginoso, agora se mantém em
crescimento, mesmo em um momento
mais conservador da economia.
É o caso da Construtora Casa
Mais, que, depois de se expandir para
o interior de Minas Gerais, acaba de
anunciar expansão para o Rio Grande
do Sul. “O cenário está conservador?
Sim. E não será diferente em 2015. Mas
nossas expansões foram muito bem
detalhadas e trabalhadas durante um
bom tempo. Estamos expandindo para
regiões que já possuem um déficit habitacional muito grande, pouca oferta
dentro do nosso perfil de produto e altos índices de emprego, renda e oferta
de crédito. É este o caso de Porto Alegre”, avalia o presidente da Construtora Casa Mais, Peterson Querino.
Antes de decidir começar a expansão para outros estados, porém, houve um grande período de estudo na
empresa. “Há dois anos estamos estudando várias regiões, dentro e fora de
Minas Gerais, para o desenvolvimento
de nossa expansão. Desde o começo,
Porto Alegre esteve em nosso radar. A
cidade tem um potencial muito grande
dentro do nosso modelo de produto,
voltado para a classe média, para apartamentos de 2 e 3 quartos com suíte,
com metragem entre 58m² e 70m². Enxergamos em Porto Alegre as mesmas
oportunidades que tínhamos em Belo
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
Com muito planejamento e análise de mercado, o presidente da construtora Casa Mais, Peterson
Querino, anuncia expansão para o Rio Grande do Sul
(Foto: Osvaldo Castro)
Horizonte há cinco anos”, explica. Isso significa dizer que a construtora seguirá a mesma linha dos produtos já executados aqui em Belo
Horizonte, com foco em apartamentos entre R$200 mil e R$300 mil.
No entanto, as diferenças regionais serão consideradas e este será
um diferencial da chegada da Casa Mais no sul do Brasil. “Em nossos estudos, percebemos que muitas empresas que se expandiam,
desprezavam a cultura local e tentavam implantar no sul o mesmo
produto trabalhado no Rio ou em São Paulo, por exemplo. A Casa
Mais, porém, tem um sócio local, que nos ajuda a viver a cultura
e estar mais próximo dos clientes e de suas necessidades”, pondera
Peterson.
De acordo com ele, a construtora já adquiriu terrenos em Porto
Alegre e a previsão é de que o primeiro empreendimento seja lançado no primeiro semestre de 2015. Sobre a possibilidade de expansão para outras regiões, Peterson Querino é enfático ao reforçar
a importância do planejamento: “Temos outras regiões em estudo,
mas nosso primeiro desafio será consolidar a expansão que estamos
fazendo em 2014 para o interior de Minas e para Porto Alegre. Precisamos ter o pé no chão e dar um passo de cada vez.”
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Hiperplastificantes e superplastificantes para concreto
Uma expansão sustentável
Com uma das funções mais importantes atualmente para
o planeta, os hiperplastificantes e superplastificantes
atuam diretamente na redução de água utilizada no concreto e, aliado a isso, proporcionam outros benefícios,
como aumento da trabalhabilidade, resistências mecânicas, durabilidade etc.
Com a principal função de reduzir o percentual de água utilizada no concreto, os hiperplastificantes e superplastificantes estão ganhando força no mercado brasileiro e se encontram, nos últimos anos, em constante expansão. “Houve um aumento na demanda por esses
produtos. Antes restritos em grandes empreendimentos devido ao alto custo e desconhecimento de suas propriedades, hoje em dia seu uso está mais difundido e sendo utilizado por
várias empresas de médio porte, devido à melhoria nas características do concreto e também
por causa do melhor custo benefício quando avaliado o custo final e não apenas o custo
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
Lucélia Monfardini
Hiperplastificantes e superplastificantes para concreto
unitário do aditivo. O mercado de aditivos no Brasil
está cada vez mais comum em todas as regiões, tanto
para uso em concreteiras como, principalmente, para
pré-fabricados de concreto”, ressalta Marcelo Henriques, gerente de vendas da Divisão de Químicos para
Construção da BASF.
Outra evolução importante que está ocorrendo
nesse setor é a tendência de produtos mais amigáveis.
“A utilização dos hiperplastificantes está crescendo
com a maior demanda de sustentabilidade, especialmente com o ponto da vista na durabilidade. Para
fazer um concreto durável aos agentes e ambientes
agressivos temos que reduzir a porosidade por meio
da redução de água, pois com uma menor quantidade de água no sistema podemos avançar um concreto
com menor permeabilidade de água e assim reduzir
drasticamente a migração por cloretos e a carbonatação do concreto. Mais um efeito positivo da redução
de água é a diminuição das patologias nas estruturas
de concreto, tais como as fissuras por calor de hidratação e retração. A utilização dos superplastificantes
tipo I está decrescendo, mas ainda existem casos que
precisam ser avaliados em detalhe junto com o cliente”, explica Holger Schmidt, gerente de produto da
MC Bauchemie.
Para Geniclesio Santos, coordenador técnico - Target Marketing Concrete da Sika Brasil, o mercado
de superplastificantes no Brasil desenvolveu-se mais
rápido do que outras tecnologias para construção civil. “Algo em torno de dez anos é o tempo de maturação entre a chegada de uma nova tecnologia para
concreto e outros materiais no Brasil e seu efetivo uso
em larga escala. Geralmente, há uma aceitação lenta,
aprovando o uso mediante a testes e aplicações que
vão dando confiança no produto até o seu pleno uso.
Com o aumento de volume no uso de superplastificante, algumas indústrias passaram de importadores
de matéria-prima para fabricantes local do principal
componente do superplastificante de última geração: o poliéter carboxilato e suas derivações. Fabricando o polímero no
Brasil, algumas começaram até a exportar para outros países
da América Latina. Isso ocorre devido ao grande benefício
associado ao seu uso, como a possibilidade de concretos de
melhor qualidade, desempenho, e atendimento a requisitos
antes inimagináveis.”
Já na opinião de José Eduardo Granato, gerente comercial
da área de Química para Construção da Viapol, a evolução
dos produtos se dá, basicamente, pela melhoria do desempenho. “Os maiores avanços são observados entre os superplastificantes, que mesclam a robustez proporcionada pelos
plastificantes tradicionais (base ligno) e maior poder de corte
de água, ganho de resistência e trabalhabilidade proporcionada por alguns tipos de moléculas de policarboxilato, que
são base dos aditivos hiperplastificantes (ou supertipo SP II
- NBR 11768). A Viapol oferece a linha Eucon Midrange e
Plastol, indicada para uso em concreto usinado para redução
de 20 até 40kg de cimento por m³.”
Cassio Rubinati, gerente de vendas para a América Latina, Tintas & Construção da Clariant, afirma que o mercado
de hiperplastificantes e superplastificantes para concreto encontra-se em plena expansão, não somente no Brasil, como
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Marcelo Henriques, gerente de vendas da Divisão de Químicos para
Construção da BASF
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
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Hiperplastificantes e superplastificantes para concreto
nos demais países da América Latina. “Principalmente
naqueles países que, nos últimos anos, vêm apresentando
um crescimento econômico constante, bastante conectado aos investimentos em obras de infraestrutura, como,
por exemplo, Peru, México e Colômbia. O mercado também passa por uma evolução tecnológica com a gradativa substituição das gerações anteriores de plastificantes,
baseados em lignosulfonatos e naftalenosulfonatos, por
policarboxilatos.”
Hiperplastificantes e superplastificantes
Pela norma brasileira ABNT NBR 11768:2011 - Aditivos químicos para concreto de cimento Portland - Requisitos, os hiperplastificantes são classificados como aditivo
de alta redução de água superplastificante II e os superplastificantes são classificados como aditivo de alta redução de água superplastificante I, segundo Ricardo Faria,
coordenador técnico da Vedacit. “A diferença entre eles
está diretamente relacionada ao desempenho sobre um
concreto de referência no aumento do abatimento e da
fluidez e/ou no poder de redução de água no traço deste
concreto. A norma determina os valores de desempenho
para os superplastificantes tipo I (superplastificantes) de
redução de água maior ou igual a 12% em relação ao concreto de referência e/ou um abatimento maior ou igual à
160mm mantendo a mesma relação água/cimento do concreto de referência (abatimento inicial de 40mm, sem aditivos). Para os superplastificantes tipo II (hiperplastificantes) a redução de água é maior ou igual a 20% em relação
ao concreto de referência e/ou um abatimento maior ou
igual a 220mm, mantendo a mesma relação água/cimento do
concreto de referência
(abatimento inicial de
40mm, sem aditivos).
Quanto à utilização,
ambos podem dividir
as mesmas funcionalidades, respeitando os
limites de cada um.”
Para Santos, da Sika,
a diferença entre os hiperplastificantes e os
superplastificantes para
concreto é apenas na
nomenclatura. “Alguns
fabricantes utilizam o
prefixo ‘hiper’ para valorizar o seu produto,
mas ele não difere em
Cassio Rubinati, gerente de vendas para a composição nem em
América Latina, Tintas & Construção da desempenho dos outros
Clariant nomeados superplastifi-
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
Ricardo Faria, coordenador técnico da Vedacit
cantes. Quanto ao uso, os aditivos superplastificantes são
utilizados onde os plastificantes não conseguem reduzir
água sem efeito colateral, como em concretos de alto desempenho, concreto autoadensável, concreto para formas
deslizantes etc.”
Schmidt, da MC Bauchemie, destaca que a principal diferença pela norma NBR 11768 entre esses dois produtos é
a redução de água. “Os superplastificantes da segunda geração permitem uma redução de água em até 20% e os hiperplastificantes (superplastificantes de terceira geração)
permitem uma redução de água em até 40%, comparando
com um concreto sem aditivos. “Os hiperplastificantes são
usados nos concretos especiais na área de indústria pré-fabricada, infraestrutura e também nas concreteiras em
situações especiais; por exemplo, na utilização de concreto autoadensável (CAA), concreto de alto desempenho
(CAD), concreto projetado, concretos de alta resistência
inicial e final, e existem ainda muito mais campos de utilizações. Os superplastificantes são utilizados em situações
que demandam menor redução de água, ou seja, nos concretos mais comuns.”
Para Rubinati, da Clariant, o principal atributo que
diferencia a categoria de hiperplastificantes da categoria
de superplastificantes é o percentual de uso de água no
concreto (para bombeamento do mesmo). “Geralmente,
um hiperplastificante consegue promover uma redução de
até 30% no uso de água no concreto, mantendo sua capacidade de bombeamento, enquanto um superplastificante
consegue atingir um patamar em torno de 15% de redução
de água.”
Benefícios e vantagens
Os aditivos superplastificantes promovem a redução
acentuada da água de mistura do concreto, permitindo
aumentar as resistências e aumentar a fluidez do concreto. “O aumento da resistência à compressão do concreto
com a redução da relação água/cimento permite reduzir o consumo de cimento do concreto e também utilizar materiais alternativos, como agregados reciclados e
novas adições minerais. O aumento da fluidez permite
Hiperplastificantes e superplastificantes para concreto
Proteção máxima para superfícies diversas com
os hidro-repelentes Dow Corning®.
produzir concretos com
extrema facilidade de aplicação ao ponto de eliminar
a vibração, no caso do concreto autoadensável”, conta
Santos, da Sika.
De maneira geral, de
acordo com Granato, da
Viapol, os aditivos químicos,
incluindo os plastificantes,
atuam em várias propriedades reológicas do concreto.
“Melhoram as reações de
José Eduardo Granato, gerente comercial da área de Química
hidratação do cimento e a
para Construção da Viapol
trabalhabilidade, modificam a
viscosidade, atuam na redução
de água, aceleram ou retardam
o tempo de pega, controlam o desenvolvimento de resistências mecânicas,
diminuem a retração de secagem, intensificam a resistência à ação do congelamento, diminuem a fissuração térmica, diminuem a permeabilidade, atenuam
as consequências do ataque por sulfatos, reação álcali-agregado e corrosão
de armadura, entre outras propriedades que resultam no aumento da durabilidade do concreto final ou das peças concretadas. Podemos concluir que
os aditivos são essenciais na composição de um concreto de qualidade e no
elevado desempenho.”
Granato ainda informa que, segundo a NBR 11768:2011, os aditivos são adicionados durante o processo de preparação do concreto, em quantidade não
maior que 5% da massa de material cimentício contida no mesmo. “Com isso,
o objetivo é modificar suas propriedades no estado fresco e/ou no estado endurecido. Para o caso de concreto projetado, a dosagem pode ser superior a 5%.”
A resistência à compressão do concreto está relacionada ao fator água/cimento, pois quanto menor esse fator, maior será a resistência do concreto e menor
será sua permeabilidade, de acordo com Henriques, da BASF. “Isso significa que
concretos que levam menos água na sua composição têm um grande potencial
para redução de cimento e obtenção da mesma resistência. Em outras palavras,
isso significa que um concreto produzido com superplastificantes e hiperplastificantes pode economizar cimento - uma das principais fontes de emissões
atmosféricas dentro da construção civil, além de apresentarem características,
como alta resistência inicial, alta fluidez, maior facilidade no lançamento e mínima exsudação. Além disso, propiciam também o uso de agregados menores,
que diminui a probabilidade de ocorrer vazios no concreto ou rupturas internas. Esses aditivos envolvem melhor os agregados reduzindo a água aprisionada
nos mesmos, evitando o enfraquecimento da pasta.”
Faria, da Vedacit, divulga que os hiperplastificantes e os superplastificantes trazem praticamente os mesmos benefícios e vantagens ao concreto. “O
que os distinguem é o poder em maior ou menor grau entre eles. Mas como
possuem características de redução de água e, como consequência é mantida
em todas as outras propriedades, faz com que aumentem significativamente
a resistência do concreto, promovendo concretos de melhor qualidade e, em
muitos casos, com menor custo. Além disso, aconselha-se sempre realização
de ensaios preliminares, nas mesmas condições da obra, para determinar a
dosagem ideal do produto. A temperatura ideal do concreto para uso no estado fresco é na faixa de 15ºC a 27°C, quando se obtém a melhor eficiência da
característica do aditivo.”
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
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Hiperplastificantes e superplastificantes para concreto
História do superplastificante
Por Geniclesio Santos, coordenador técnico - Target Marketing Concrete da Sika Brasil
No início do século XX, antes, durante e depois da
Primeira Guerra Mundial, o concreto já era um dos
materiais de construção mais consumidos no mundo
e, neste período de grandes construções e reconstruções, chegaram os primeiros usos de aditivos plastificantes, com os principais componentes químicos sendo
o ligno-sulfonato de sódio e gluconato de sódio. Esses
aditivos revolucionaram as construções em concreto.
Como a diferença entre um aditivo plastificante e um
superplastificante está o potencial de redução da água
de amassamento; estes mesmos aditivos plastificantes
podem ser chamados de superplastificantes caso se
aumente a dosagem e consequentemente seu efeito redutor de água. Entretanto, esta ação gerava efeitos colaterais, como o retardo excessivo ou a segregação do
concreto e, por isso, sempre foram usados apenas como
plastificantes estas bases químicas da primeira geração.
Por volta dos anos 60 e 70 do século passado, novas matérias-primas começaram a ser utilizadas como
aditivos plastificantes, e com o aumento da dosagem os
tornava superplastificantes, que não mais passavam pelos efeitos colaterais. Nasciam os superplastificantes de
segunda geração à base de naftalenos sulfonados e as
melaminas sulfonadas. Em ambas as gerações, as matérias-primas proviam de rejeitos de processos indus-
triais, assim a oferta de cada matéria-prima dependia
diretamente de outros mercados, como a indústria da
celulose e a indústria petroquímica.
No limiar entre os séculos XX e XXI, o mundo da
tecnologia do concreto se viu surpreso com uma matéria-prima não proveniente de resíduos de outras indústrias e, sim produzida com a finalidade de desempenhar um papel fundamental no concreto; nascia os
poliéter carboxilato (PCE, sigla em inglês). Essa nova
possibilidade permitia reduzir ainda mais a quantidade
de água do concreto, além de mudar o comportamento
reológico do mesmo e por ser a terceira geração de bases químicas são conhecidos como superplastificantes
de terceira geração ou de última geração, mas não hiperplastificante, como até seria sugestivo de se chamar.
A NBR 11768/ 2011, para resolver o conflito entre
“super” e “hiper”, adotou o seguinte critério: redução
de água de até 20%, aditivo superplastificante Tipo I;
redução de água acima de 20%, aditivo superplastificante Tipo II. Com isso, a ABNT resolveu um grande
problema de nomenclatura e tornou consenso de que,
independentemente da base química, o aditivo é classificado pelo seu desempenho. Ainda não existe uma
quarta geração, mas estudos avançam nesse sentido.
Vamos esperar para ver!
linha de produtos
BASF
A BASF possui em seu portfólio hiperplastificantes e superplastificantes para concreto. “O MasterGlenium é um hiperplastificante
à base de éter policarboxilato modificado. Devido à sua química diferenciada, consegue resultados bem superiores aos superplastificantes à base de naftaleno e melamina. A tecnologia MasterGlenium consiste em um poderoso dispersante que aumenta a eficiência
da hidratação do cimento. Devido a este efeito dispersante, a linha MasterGlenium possui uma excepcional capacidade de redução
de água. Indicado para desenvolvimento de concretos de alto desempenho e de alta resistência, concretos mais duráveis e com baixa
retração plástica e para concretos autoadensáveis. Exemplos: MasterGlenium 51, MasterGlenium SKY 150, MasterGlenium ACE
401”, destaca Henriques.
Já os superplastificantes são produtos com base química de naftaleno-sulfonato. “Propiciam ao concreto altas resistências iniciais e
facilidade no lançamento. Exemplos: MasterRheobuild 1000 (para fabricação de concretos reoplásticos onde se necessita baixo fator
A/C e alta fluidez); MasterRheobuild 561 (aditivo superplastificante retardador de pega, livre de cloretos). Também temos: Rheobuild 1000 B (recomendado para uso em todos os tipos de concreto onde se deseja alta redução da água de amassamento sem alteração no tempo de pega); MasterRheobuild 901 (aditivo superplastificante acelerador, livre de cloretos, recomendado para fabricação
de concretos de alto desempenho em que é necessário baixo fator A/C* e alta fluidez); e o MasterRheobuild 1000B (composto por
componentes que atuam como dispersantes do material cimentício, propiciando superplastificação e alta redução água, recomendado para fabricação de concretos reoplásticos onde se necessita baixo fator A/C* e alta fluidez)”, ressalta Henriques.
Segundo Henriques, todos os produtos da BASF são desenvolvidos com tecnologias inovadoras, combinando solidez econômica,
responsabilidade social e proteção ambiental. “Desenvolver produtos e soluções sustentáveis é um dos valores dentro da BASF. Como
maior exemplo, temos o projeto da CasaE no Brasil, onde são utilizados produtos e soluções construtivas sustentáveis. Esse projeto
reúne em um único espaço tecnologias desenvolvidas pela BASF para atender aos desafios atuais da construção, como demanda
energética e proteção climática”, conclui.
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
Hiperplastificantes e superplastificantes para concreto
Clariant
Segundo Rubinati, a Clariant é uma das maiores fornecedoras globais do principal produto intermediário para produção dos hiperplastificantes (policarboxilados): os monômeros. “Geralmente, os policarboxilados são provenientes de uma
reação entre monômeros (linha Polyglykol) e derivados do ácido acrílico. A linha Polyglykol da Clariant segue a tendência
global de sustentabilidade, pois apresenta para o mercado grades distintas de produto, que permitem aos fabricantes a
eliminação ou a redução de etapas de processo para a obtenção dos hiperplastificantes e superplastificantes, colaborando,
assim, com reduções de consumo energético e de insumos em toda a cadeia de valor.”
MC Bauchemie
A MC Bauchemie trabalha com toda linha de aditivos para concreto. “Com nosso foco nos químicos para a construção
civil, estamos formulando aditivos para qualquer necessidade para os clientes. Fornecemos a linha MC-PowerFlow (hiperplastificantes) e a linha Muraplast (superplastificante). Na linha do MC-PowerFlow temos aditivos para todas as situações,
tais como concretos que precisam uma resistência inicial alta ou uma altíssima resistência final, e também formulações que
demandam uma manutenção de trabalhabilidade prolongada em até 4 horas sem prejudicar a resistência inicial do concreto. Na linha Muraplast temos também produtos com tempos de trabalhabilidade menor e ampliada”, informa Schmidt.
A empresa lançou a nova linha de produto MC-TechniFlow, como aditivo mid-range, que representa produtos intermediários entre os hiperplastificantes e superplastificantes. “Essa linha foi, especialmente, desenvolvida para atender as
demandas crescentes das concreteiras, reúne a robustez dos superplastificantes e as propriedades especiais dos hiperplastificantes. Assim, podemos fornecer aos nossos clientes uma alta dispersão de todas as partículas junto com uma manutenção
de trabalhabilidade prolongada. A grande vantagem da linha MC-TechniFlow é a redução significativa de água, comparando com os superplastificantes, e o fato de que necessita de uma única dosagem na central de concreto (concreteira). Dessa
maneira, podem ser evitadas as dosagens de hiperplastificantes nas obras. Em situações especiais estamos também formulando soluções personalizadas ao cliente para atender a demanda”, destaca Schmidt, acrescentando que todos os produtos
na MC Bauchemie são desenvolvidos de acordo com a sustentabilidade e meio ambiente.
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
Hiperplastificantes e superplastificantes para concreto
Sika
A Sika no Brasil possui três linhas de superplastificantes
com bases químicas da segunda e terceira geração. “Temos
a linha Sikament SM, que são produtos à base de naftaleno
(segunda geração), utilizados principalmente em barragens
devido à necessidade de resistências iniciais elevadas em algumas peças em que o concreto não pode ter o comportamento
reológico causado pelo PCE. Já a linha Sika ViscoCrete são
produtos à base de PCE (terceira geração), utilizados em larga
escala, como principal superplastificante, ou seja, uma linha
produzida com uma combinação de mais de uma dezena de
polímeros com comportamento e eficiências distintas, permitindo produzir um superplastificante adequado para cada
cimento ou necessidade. E, principalmente, pela fabricação
dos polímeros no Brasil, é possível ter o melhor polímero para
cada situação”, anuncia Santos.
Outra linha de destaque é a Sika ViscoFlow, produtos também à base de PCE (terceira geração), “porém, modificados para manter por horas a fluidez do concreto sem retardar a
pega do mesmo. Há dois anos no Brasil, esta tecnologia permite que concretos sejam transportados por longas distâncias
sem prejuízo no início de pega e nas resistências iniciais e, principalmente, na perda de
concreto e equipamentos.
“Estes produtos, por reduzirem o consumo de água e de cimento, naturalmente são extremamente eficientes quanto à questão da sustentabilidade, principalmente na redução
da emissão de CO2 (reduzindo o consumo de cimento) e na eficiência energética (não
necessidade de vibração, por exemplo)”, afirma Santos, que completa: “Assim, um dos
principais motivos da escolha de trazer a fábrica de polímeros para o Brasil foi de reduzir
a emissão de CO2 no transporte do PCE vindo da Europa. Os PCE não são químicos
classificados e são solúveis em água. Uma vez misturados ao concreto são totalmente
consumidos, não gerando resíduos ou contaminações.”
Vedacit
Na família de superplastificante e hiperplastificantes, a Vedacit possui diversos produtos. “Temos: Adiment - proporciona uma alta dispersão entre
os agregados e o cimento permitindo uma grande redução de água; Adiment MC - mesma característica do Adiment só que de forma mais concentrada; Adiment Super - proporciona concreto com ótimas características
na resistência inicial e final; Adiment Super MC - mesma característica do
Adiment Super só que de forma mais concentrada; Adiment Super RD - é
um superplastificante com características agregadas de aditivos retardador
de pega; Adiment Super RDR - mesma característica
do Adiment Super RD só que de forma mais concentrada e com um aumento maior de retardo de pega. Já na família de hiperplastificante, temos: Adiment Premium - proporciona uma altíssima dispersão entre os agregados e o cimento permitindo
uma elevada redução de água; Adiment Premium MC - mesma característica do Adiment Premium
só que de forma mais concentrada”, informa Faria.
Faria ainda destaca que estes produtos são desenvolvidos de acordo com a tendência global de
sustentabilidade e meio ambiente. “Com os benefícios, além de consumir menos água no processo,
permite também realizar concretos com características de resistências mecânicas com menor quantidade de cimento, trazendo, como consequência, menores recursos naturais.”
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
Hiperplastificantes e superplastificantes para concreto
Viapol
A Viapol oferece uma ampla linha de produtos na divisão de aditivos químicos para construção civil,
incluindo plastificantes para concreto e argamassas; polifuncionais, superplastificantes e hiperplastificantes para concreto; aceleradores e retardadores de pega; estabilizadores de hidratação; aditivos impermeabilizantes, modificadores de viscosidade e auxiliares. Também produz uma linha de aditivos para artefatos e blocos de concreto, pavers, etc. A empresa oferece uma ampla gama de aditivos para concretos.
“Temos as linhas: Plastol, composta de policarboxilatos de altíssimo desempenho, que possuem grande poder de dispersão, aumentando fortemente à trabalhabilidade; Eucon, possui grande poder de dispersão, mantendo a trabalhabilidade por maior tempo e pega controlada; Eucon BK, que proporcionam
maior eficiência na produção de concreto semi-seco, específicos para a fabricação de artefatos de concreto em geral; Eucon MT, com grande poder de plastificação e incorporação de ar, mantendo a trabalhabilidade por maior tempo e pega controlada; Eucon Gunit - aditivos aceleradores de pega do cimento e das resistências iniciais
do concreto projetado com elevado desempenho, principalmente na diminuição do índice de reflexão do projetado; Hey’dipex
- sistemas de impermeabilização por cristalização, apresentados em duas versões”, destaca Granato.
A Viapol foca seus desenvolvimentos buscando sustentabilidade e proteção do meio ambiente. “Uma das importantes propriedades dos aditivos é a redução do consumo de cimento em um traço de concreto, proporcionando uma importante redução
da energia e dos poluentes emitidos durante a fabricação do cimento, reduzindo o impacto ambiental. Devemos lembrar que o cimento consome matérias-primas naturais e gera para cada
tonelada produzida cerca de 0,87 tonelada de CO2. Além disto, diminui até 20% no consumo
de água no preparo do concreto. As últimas inovações são os aditivos à base de policarboxilatos,
que permitem a execução de concreto autoadensável, rápido de aplicar, que dispensa vibração
e proporciona alta produtividade, reduzindo sensivelmente o custo de mão de obra durante a
concretagem, evitando o forte ruído dos vibradores de concreto. Além do mais, não implica aumento do custo final de uma concretagem”, anuncia Granato. Ele ressalta ainda que o fato de os
aditivos propiciarem maior proteção e durabilidade às estruturas
de concreto já contribui para a sustentabilidade, pois aumentam
a vida útil das edificações, reduzindo a degradação precoce e a
geração de resíduos oriundos de demolições ou reformas. “Paralelamente a isso, cada vez mais a indústria busca em seus desenvolvimentos produtos que eliminem ou minimizem os efeitos
nocivos ao meio ambiente, seja em sua produção ou aplicação
final. Essa realidade também se aplica aos aditivos para concreto.”
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Epóxi, a CVC Thermoset e Cardolite Corporate. Dentre seus
conceituados produtos, estão:
Divisão de polímeros epóxi especiais da Emerald Performance Materials. Dentre os produtos que a
CVC Thermoset tem, estão resinas epóxi líquidas, resinas epóxi novolacas, epóxi resorcinol, diluentes
reativos, agentes aceleradores de reação, catalisadores, DDA (diciano diamina) e Polímeros líquidos
reativos incluindo o Polibutadieno Hidroxifuncional.
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Companhia americana de agentes de cura oriundos da CNSL (líquido da casca de castanha de caju),
são fenalcaminas e fenalcamidas, extremamente eficientes em substratos úmidos e mal preparados,
tendo uma ótima velocidade de cura. A Cardolite conta também com Diluentes reativos e não reativos
e resinas epóxi oriundas do CNSL.
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
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projetos sustentáveis
Viapol faz parceria com projeto
Os produtos da empresa serão utilizados na elaboração do telhado verde da bioconstrução Morada
Uma ideia, muita disposição e quem acreditasse. Com
esses três fatores, o que era desejo virou realidade e, assim, o
projeto Espaço de Educação Sustentável Morada dos Ventos,
em Pindamonhangaba, cidade do Vale do Paraíba (SP), está
tomando forma física, com o apoio da Viapol, referência nacional no mercado de impermeabilizantes e soluções para a
construção civil.
Com configuração de bangalô, pequena edificação com
único piso, construído com materiais e técnicas sustentáveis,
o espaço terá estrutura de madeiras roliças de eucalipto, paredes feitas com terra crua (taipa de mão e tijolos de terra/
palha), acabamento com calfitice (cal, fibras, terra e cimento)
e telhado vivo contendo plantas cultivadas sobre tablado de
compensado de madeira impermeabilizado com produtos
Viapol. Para tanto, a empresa doou Manta Torodin Antiraiz
(50m), pintura de imprimação Ecoprimer, e o selante Monopol Asfáltico.
Para Sharlene Muryel Lopes, supervisora de sustentabilidade da Viapol, mais do que simplesmente fazer a doação, o mais
importante para a empresa nesse projeto é o cunho educativo,
além da questão da pluralização da técnica do telhado verde também conhecido como teto vivo ou cobertura verde -, que
pode ser muito mais do que um apelo ambiental:
“Pode ser um modelo de construção eficiente e ambientalmente correta. Essa técnica traz inúmeros benefícios para o
meio em que vivemos e para a construção na qual está sendo
adotada, pois serve como isolamento térmico, ajuda na melhoria do ar, contribui para amenizar o aquecimento global,
entre outros. O empenho da Viapol em multiplicar informações sobre impermeabilização, produtos de qualidade e técnicas eficientes é diário, por isso estamos sempre dispostos a
formar parcerias que beneficiem a comunidade.”
Escolha acertada
Alexandre Almeida, educador, bioconstrutor e idealizador do Morada dos
Ventos, explica que os produtos da Viapol
foram escolhidos para o projeto mediante
análise do custo benefício, facilidade de
aplicação, durabilidade, qualidade de acabamento final do telhado e orientação e
capacitação técnica por parte da empresa
para desenvolvimento e aplicação: “Além
disso, primamos por parcerias com em-
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CONSTRUCHEMICAL
presas que se interessam pelo tema de construção sustentável,
que ofereçam produtos com qualidade e tecnologia e que atendam as necessidades de mercado e legislação”, pondera.
O processo de impermeabilização e implantação do telhado verde será demonstrado na prática por meio de cursos que
acontecerão em dois finais de semana com finalidades distintas: no primeiro haverá a aplicação do impermeabilizante e no
segundo serão implantados os sistemas de drenos, escoamento, calhas e plantio. A obra está sendo executada pelo próprio
Alexandre Almeida, com participação de voluntários e participantes dos cursos.
Para utilizar os produtos Viapol da maneira correta e com
a máxima eficiência, além da doação, a empresa ofereceu ao
idealizador do projeto curso técnico de aplicação de mantas
asfálticas em seu centro de treinamento. “Durante o período de alinhamento da parceria, também tiramos as dúvidas
e orientamos quanto à utilização do produto mais adequado
para a aplicação almejada”, conta a arquiteta Sharlene.
Para obter sucesso na aplicação da manta Torodin Antiraiz sobre compensados de madeira, a supervisora da Viapol orienta quanto aos cuidados a serem adotados: escolher
compensado naval por possuir tratamento contra umidade;
utilizar pintura de imprimação Ecoprimer para propiciar uma
ótima ancoragem sobre o compensado naval; varrer com vassoura de pelo a superfície no momento da colagem da manta;
no ato da colagem empregar chama de maçarico apenas na
massa asfáltica da manta.
Impermeabilização do telhado verde
Entre tantas vantagens na utilização das coberturas “verdes”,
há de se destacar o risco da ocorrência de infiltrações, caso a
impermeabilização não seja executada de forma adequada. O
principal problema relacionado a falhas da impermeabilização
é a ação perfurante das raízes da vegetação
das coberturas.
Torodin Antiraiz, da Viapol, é uma manta
asfáltica produzida a partir da modificação
física de asfaltos com polímeros e estruturada com não tecido de filamentos contínuos
de poliéster. Possui em sua composição herbicida atóxico que impede a perfuração por
raízes das plantas. Disponíveis nas espessuras de 3 e 4mm, são ideais para aplicação em
jardineiras sobre lajes.
projetos sustentáveis
O projeto
A bioconstrução, iniciativa da empresa Biomas Naturais, tem como vocação ser um espaço destinado à educação sustentável, valorização da natureza,
promoção e desenvolvimento de tecnologias sociais mediante técnicas construtivas ecológicas, energias limpas e renováveis, planejamento de ambientes
sustentáveis, uso racional da água e demais recursos, produção alimentar ecológica e observação de aves.
Será base para as atividades de turismo ecológico e pedagógico envolvendo
escolas, universidades e outras entidades, como também participantes dos demais cursos, oficinas e vivências realizadas no espaço.
A obra teve início em 29 de julho de 2013 e começou com a escolha do
posicionamento, terraplanagem, colheita dos bambus e preparo do canteiro
de obras.
“Essa iniciativa proporcionará propagação das técnicas construtivas sustentáveis, visto que esse espaço pretende ser referência em educação ambiental
na região. Proporcionará, também, melhor aceitação das formas ecológicas de construir, aliando
técnicas primitivas e ancestrais com materiais
tecnológicos e de alto desempenho” finaliza Almeida.
Saint-Gobain Canalização recupera 7.700
toneladas de areia em 2013
Paraminimizarproblemascomodescartedeareiadefundição,empresareutiliza
ou coprocessa o material
A Saint-Gobain Canalização adota a recuperação mecânica da areia de fundição como uma alternativa economicamente e ambientalmente viável para a usina de Itaúna (MG). Como o processo produtivo é complexo e gera
grandes volumes de areias residuais, que podem causar
impactos ao meio ambiente, em 2013 a empresa utilizou
7.700 toneladas do produto para a fabricação de conexões,
válvulas e tampões de ferro fundido, sendo que 100% do
residual foi recuperado.
Desse total, a companhia destinou 6.500 toneladas de
areia de moldação para coprocessamento em indústria cimenteira. Outras 1.200 toneladas do produto - usado no
processo de macharia- também foram recuperadas e reutilizadas na fundição.
Além de contribuir para a diminuição de possíveis
danos ambientais provocados pelo descarte da areia
na natureza, a estratégia adotada pela empresa também
traz inúmeros benefícios, como, por
exemplo, a redução da compra de
areia nova e baixo consumo de recursos naturais. A comunidade também
é beneficiada pela geração de empregos, pois o trabalho envolve uma
considerável cadeia de prestadores de
serviços.
Segundo Marcelo Machado, diretor comercial e de marketing da
Saint-Gobain Canalização, pelos
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CONSTRUCHEMICAL
grandes volumes produzidos, necessidade de descarte em
locais adequados, alto custo com logística, entre outros,
o setor de fundição enfrenta dificuldades. “Por isso, a recuperação da areia é uma alternativa economicamente e
ambientalmente viável e reforça nosso compromisso com
o sistema de gestão ISO 14001, norma internacional que
estabelece um Sistema de Gestão Ambiental efetivo”, declara o executivo.
Processo de fundição e reciclagem da areia
Na usina de Itaúna o processo de fundição requer duas
formas de preparação de areia, sendo um tipo específico
para a macharia e outro para a moldação. No primeiro
caso é necessário acrescentar resina e catalisador para fabricação dos machos. Já no segundo é preciso fazer a adição de bentonita e carvão mineral. Para reduzir impactos naturais e evitar o envio de areia
para aterros, que pode gerar passivos
ambientais, a empresa adota duas
medidas para evitar o descarte de
areia utilizada no processo industrial.
A areia de macharia é submetida a
recuperação mecânica e retorna para
o processo de confecção de machos.
Já a areia da moldação é encaminhada para indústrias cimenteiras, que a
utilizam como matéria-prima.
projetos sustentáveis
CasaE comemora um ano de
visitas em setembro
Nesse período, o projeto recebeu mais de 5 mil visitantes, entre
profissionais de construção e estudantes
A CasaE, Casa de Eficiência Energética da BASF,
comemorou seu primeiro aniversário em setembro.
Nesse período, recebeu mais de 5 mil visitantes, entre profissionais de construção, sustentabilidade e do
setor elétrico e também estudantes, que trouxeram
diferentes olhares sobre o projeto. “Um dos principais méritos da proposta é permitir que as pessoas
possam ver, sentir, tocar e perceber os benefícios dos
produtos de uma indústria química, que normalmente são pouco observados pelo consumidor final”,
considera Antonio Carlos Lacerda, vice-presidente
sênior da BASF para a América do Sul. Além disso,
o projeto conta com a parceria de outras 18 empresas
que também desenvolvem produtos com foco em eficiência energética e sustentabilidade.
Com a diversa gama de pessoas que visitam a CasaE, o projeto tem se tornado um termômetro para
identificar o grau de interesse em relação às tecnologias.
“Algumas soluções fazem mais sucesso que outras e esse
retorno permite que as empresas estudem formas de melhorar seus produtos e atender às exigências ou necessidades dos consumidores”, diz Flávia Tozatto, gerente de
sustentabilidade da BASF.
Entre os produtos que mais têm chamado a atenção estão os pisos drenantes da área externa, Elastopave e Concreto Permeável. Eles permitem a passagem quase que
imediata da água, que pode ir para o lençol freático ou ser
recolhida para reaproveitamento, como no caso da CasaE,
que possui reservatórios que armazenam 10 mil litros. É
usada para limpeza da área externa e rega dos jardins. A
taxa de drenagem desses pisos é de 81 a 730 litros por minuto no metro quadrado.
O sistema construtivo em EPS, popularmente conhecido como isopor, também é outro material que tem feito sucesso por ser incomum. “Entre outras curiosidades,
perguntam se o EPS é mesmo reciclável, como uma casa
feita com esse tipo de material se mantém em pé e ainda suporta um elevador”, comenta Flávia. Os visitantes
também têm mostrado bastante interesse pelo Mastertop,
piso que é aplicado em camadas e que pode ter uma delas
em material para isolamento acústico, e pelos pigmentos
frios, que refletem a luz do sol, impedindo a absorção do
calor. A superfície permanece fria mesmo quando pintada
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
em cores escuras. O Micronal chama a atenção pela singularidade da inovação: são micropartículas que têm parafina em seu interior, promovendo a troca de calor com o
ambiente e mantendo a temperatura agradável. É aplicado
na massa corrida ou gesso e pode reduzir em 1/3 o uso do
ar-condicionado.
A experiência com estudantes também tem sido enriquecedora. “Alguns vieram preparados para realizar a
visita com inúmeras perguntas, desafiando os conceitos e
prontos para aprender sobre eficiência energética e sustentabilidade”, comenta Flávia. Arquitetos e engenheiros
que têm buscado especialização em sustentabilidade nas
edificações também têm ido à CasaE em busca de soluções, principalmente para economia de energia. Puderam
conhecer, na prática, por exemplo, o uso de painéis solares
e placas fotovoltaicas com sistema smart grid, que não usa
bateria e envia o excedente de energia para a rede pública.
Um dos grandes desafios da CasaE também foi a gestão
de sua operação de forma sustentável para assegurar seu
bom desempenho. “Enquanto o projeto arquitetônico e a
obra representam 20% dos custos de uma edificação, os
demais 80% são da operação. Há o compromisso de fazer
bom uso dos sistemas para que, além de uma boa gestão
dos custos, também aconteça uma redução do uso de recursos naturais”, explica Flávia.
As visitas à CasaE são agendadas pelo e-mail casae@
basf.com.
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SUSTENTÁVEL.
investimentos
Química da Árvore a serviço de uma indústria
sustentável
Construída com base em recursos renováveis, a MWV Specialty Chemicals oferece à indústria
especialidades químicas derivadas de coprodutos da fabricação de celulose a partir do Pinus
A MWV Specialty Chemicals, divisão do Grupo MWV
(MeadWestvaco Corporation), sediado nos Estados Unidos, opera no Brasil num negócio integrado a partir da
fabricação de celulose pela divisão MWV Rigesa e de
outros produtores da matéria-prima na região. Os coprodutos desse processo são destinados para a biorrefinaria
própria em Palmeira (SC), que realiza o fracionamento da
matéria-prima Tall Oil. Essa unidade é a única na América Latina que realiza esse processamento. A produção
é então destinada para a planta industrial da empresa em
Duque de Caxias (RJ) para o processamento de derivados
de ácidos graxos de Tall Oil (TOFA), de Tall Oil Destilado (DTO) e de Breu de Tall Oil (TOR), que abastecem os
mercados regionais de aditivos para perfuração de petróleo, resinas para adesivos, intermediários para a produção
de sabões e detergentes e para o segmento de mineração,
aditivos para aplicação de mistura asfáltica morna, carvão
ativado para a indústria automobilística, entre outros.
É o conhecimento da Química da Árvore e das necessidades do mercado e dos clientes que constrói o negócio
da MWV Specialty Chemicals de forma inovadora. A utilização do Pinus como o recurso renovável na base de seu
processo dá origem a especialidades químicas sustentáveis
e exclusivas que agregam à indústria o valor da sustentabilidade e colaboram com o desenvolvimento do Brasil e da
região América Latina.
Investimentos para atender projetos de exploração do Pré-Sal
Com 10 novas especialidades químicas 100% produzidas na unidade de Duque de Caxias (RJ), a empresa atende às exigências da indústria e o aumento da demanda na
exploração de óleo e gás no Brasil.
Fornecedora de aditivos para fluidos de perfuração e
químicos para as áreas de produção e estimulação no setor
de óleo e gás, a MWV Specialty Chemicals introduziu recentemente em seu portfólio local 10 novos aditivos para
fluidos de perfuração desenvolvidos em sua fábrica de
derivativos em Duque de Caxias. O investimento incluiu
melhorias e a instalação de novos equipamentos em três
reatores da planta para viabilizar o aumento e a diversificação da produção.
A MWV Specialty Chemicals desenvolve produtos
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
químicos originados do Tall Oil, que é obtido durante o
processo de fabricação de papel e celulose quando usa o
Pinus como matéria-prima. Em Palmeira a empresa possui a única biorrefinaria na América Latina a realizar o
fracionamento dessa matéria-prima para obter, entre
outros produtos, o ácido graxo de Tall Oil. Na produção
de derivativos na unidade fluminense, são desenvolvidos
aditivos que oferecem estabilidade superior para emulsões em fluidos base óleo para as aplicações em alta temperatura. Os produtos baseados no ácido graxo de Tall Oil
ainda apresentam qualidade consistente superior quando
comparados com os produtos de base vegetal.
Para ampliar seu portfólio para o segmento de Oil
Field, a MWV Specialty Chemicals investiu na melhoria e
adaptação de reatores da planta em Duque de Caxias. Foram realizadas a compra e a substituição de equipamentos
utilizados para misturas e reações químicas, entre outros
componentes.
O investimento inicial de R$ 6 milhões, recentemente anunciado no projeto de expansão da biorrefinaria de
Palmeira, também suportará os planos de crescimento da
MWV Specialty Chemicals no segmento. “Cem por cento
dos produtos disponibilizados por nós são fabricados localmente a partir de tecnologias vindas dos EUA, onde está
nossa matriz. Atendemos, assim, às exigências de conteúdo
local estabelecidas pela indústria de óleo e gás no Brasil e ao
aumento da demanda esperado com a crescente exploração
do Pré-Sal, incluindo o início das atividades exploratórias
do Campo de Libra”, comenta Alexandre Castanho, diretor
da MWV Specialty Chemicals na América Latina.
investimentos
A MWV Specialty Chemicals planeja ainda introduzir
mais quatro novos produtos até o início de 2015, entre
modificadores de reologia, agentes umectantes e emulsificantes. A empresa conta com um centro de pesquisa e
inovação na cidade de Charleston, nos Estados Unidos, e
dois laboratórios de aplicação, sendo um na China e outro
na unidade de Duque de Caxias, que trabalham de forma
integrada. “Nosso trabalho de inovação busca entender e
atender aos desafios da indústria de petróleo em relação
às atividades de perfuração e corrosão relacionadas à exploração do Pré-Sal”, completa Castanho.
Expansão de biorrefinaria no Brasil
A MWV Specialty Chemicals inicia no Brasil o projeto de expansão de sua biorrefinaria situada no município
de Palmeira. A unidade receberá o investimento de R$
6 milhões para concluir a fase de engenharia e cobrir as
despesas envolvidas com os processos de aquisição da
nova coluna de destilação e demais equipamentos, como
bombas e trocadores de calor.
O objetivo da empresa é maximizar o rendimento e a
qualidade dos produtos gerados na biorrefinaria a partir
do fracionamento da matéria-prima Tall Oil. A expansão permitirá a produção em proporções diferentes de
ácidos graxos de Tall Oil (TOFA), de Tall Oil Destilado
(DTO) e de Breu de Tall Oil (TOR).
“Trata-se de um importante passo para o crescimento
global do negócio da MWV Specialty Chemicals, pois
adotaremos a tecnologia necessária para atendermos
eficientemente o mercado e permitir a diversificação do
nosso portfólio de produtos a partir do Brasil”, diz Castanho.
O processo de compra da nova coluna de destilação
foi iniciado em agosto de 2014 e a etapa de construção
deve começar nos primeiros meses de 2015, após a obtenção das licenças necessárias. A produção, dentro da
nova configuração de operação da planta, deve acontecer no primeiro trimestre de 2016.
Única na América Latina a realizar o fracionamento
de Tall Oil, a biorrefinaria da MWV Specialty Chemicals, em Palmeira, destina sua produção para a fábrica
de derivativos da empresa em
Duque de Caxias. De lá, saem
para o mercado lubrificantes
para perfuração de petróleo,
resinas para adesivos, intermediários para a produção de
sabões e detergentes, tintas e
para flotação de minérios, entre
outros derivativos. A produção
atende, principalmente o Brasil
e América Latina, e a ampliação
do portfólio habilita a unidade
para atender mercados na Eu-
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
ropa e Ásia. A fábrica
de derivativos em Duque de Caxias vem recebendo investimentos
para preparar-se para
a escala de produção
mais diversificada para
aproveitar os benefícios que a expansão da
biorrefinaria irá gerar.
A MWV Specialty
Chemicals está no Brasil desde 2008 como
uma joint-venture com
a Resitec Indústria
Química. Em 2012, a
Alexandre Castanho, diretor da MWV
divisão ampliou sua
Specialty Chemicals na América Latina
presença no País com
a aquisição de 100%
do controle da Resitec, para atualizar sua tecnologia e
introduzir no mercado inovações capazes de substituir
especialidades químicas com matéria-prima mineral e,
assim, buscar processos produtivos mais sustentáveis.
Empresa
A MWV Specialty Chemicals, divisão da MeadWestvaco Corporation (MWV), tem tradição de excelência no
dinâmico mundo de especialidades químicas e tecnologia. Com seu início marcado pelo espírito empreendedor
de transformar os coprodutos de florestas em um negócio
rentável, hoje a empresa conta com uma nova geração de
inovação e visão para um legado futuro. Proporciona aos
seus clientes fornecimento global de especialidades químicas derivadas de ácidos graxos de Tall Oil (TOFA), de
Tall Oil Destilado (DTO) e de Breu de Tall Oil (TOR).
Produz, comercializa e distribui especialidades químicas
na América do Norte, Europa, América Latina, Ásia-Pacífico e Índia.
Na América Latina desde 1942, a MWV é uma empresa global de embalagens que fornece soluções inovadoras para as áreas de saúde, beleza e cuidados pessoais,
alimentos, bebidas, casa e
jardim, tabaco e agronegócio.
Além disso, em um negócio
integrado, a MWV produz
especialidades químicas, derivadas do Pinus e outros
coprodutos do processo de
fabricação de papel para os
mercados de asfalto, extração
e produção de petróleo, adesivos, sabões e detergentes,
mineração, tintas de impressão e carvão ativado.
investimentos
Sika expande sua presença no Brasil com nova
fábrica em Goiás
Instalada em Aparecida de Goiânia, esta é a sétima fábrica da empresa e irá abastecer os mercados das regiões central e norte
A Sika acaba de inaugurar uma nova fábrica, em Aparecida de Goiânia, Goiás. Com essa unidade, aberta em um dos
estados que mais crescem no país, a empresa consolida seu
projeto de estar mais perto de sua base de clientes no centro-oeste do Brasil. A maior proximidade com os compradores
e a eficiência logística ajudarão a atender à crescente demanda por produtos nos mercados de construção, principalmente de aditivos para concreto, grautes e impermeabilizantes.
“A nova fábrica em Aparecida de Goiânia é, além da aquisição da Lwart Química no início deste ano, mais um passo
em nossa expansão estratégica no Brasil, que se iniciou em
2012. A Sika agora opera sete fábricas no país”, disse o CEO
da Sika, Jan Jenisch.
Graças à melhoria em sua cadeia de fornecimento, a Sika
experimentará um maior benefício dos grandes investimentos do Brasil em infraestruturas rodoviárias e de trilhos, aeroportos, entre outros. Atualmente, projetos de infraestrutura estão em construção com um volume de investimento de
mais de CHF 80 bilhões (em francos suíços). Além disso, cerca de CHF 100 bilhões estão estimados em projetos que estão
ou em fase de propostas ou concessão ou estão aguardando a
construção. Mais recentemente, a Sika Brasil contribuiu com
diversas soluções para a construção, reforma e manutenção
dos estádios para o campeonato mundial de futebol.
Fábrica de Zurique
Na sua unidade de Zurique, também, a Sika lançou a construção de mais um edifício. O novo prédio “Limmat” abrigará um laboratório com tecnologia
de ponta e escritórios com capacidade para 300 funcionários. O
trabalho está programado para ser
concluído até o outono de 2016.
A Sika pretende reunir 200 funcionários de diferentes filiais neste
novo prédio. Isso significa que 830
pessoas estarão trabalhando na
Sika em Zurique em 2016.
Dentro do grupo, a Sika em
Zurique tem uma posição de liderança em pesquisa e desenvolvimento, bem como na produção de
adesivos e selantes para aplicações
automotivas. Além disso, Zurique
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
Nova fábrica da Sika em Aparecida de Goiânia (GO)
é a matriz das funções corporativas e da organização de marketing. A companhia é uma das maiores empregadoras industriais na Suíça.
“Desde que a Sika foi fundada, em Zurique, em 1910, nós
estamos continuamente expandindo nossa planta em Altstetten. Já investimos CHF 120 milhões nos últimos dez anos”,
comentou o CEO Jan Jenisch. “A Sika Zurique é líder em
pesquisa básica e aplicada de novos adesivos e selantes e na
fabricação destes produtos, utilizados, principalmente, pela
indústria automotiva e outras. A cada ano, mais de 60 milhões de para-brisas - um em cada quatro em todo o mundo
- utilizam os sistemas de colagem produzidos por nós.”
Sika está expandindo sua planta, em Zurique-Altstetten, através da
construção de um moderno laboratório e prédio de escritórios. O edifício será
capaz de acomodar até 300 funcionários
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Avanços tecnológicos na composição de selantes – Matérias-primas
Superar as exigências das especificações
Selantes de silicone são únicos quando se fala em resistência a
intempéries, como UV. Devido também ao esforço dos fornecedores
de matérias-primas, os selantes ultrapassam exigências em relação à adesão, elasticidade e resistência físico-química
Conforme o site da Comissão Setorial de Silicones, os silicones são polímeros quimicamente inertes,
resistentes à decomposição pelo calor, água ou agentes oxidantes, além de serem bons isolantes elétricos.
Resistentes ao calor e à intempérie, os silicones são também extremamente versáteis, apresentando-se nas
formas fluida, resina ou elastômeros (borrachas sintéticas), sempre com inúmeras aplicações.
Criada em 2000 para difundir conhecimentos sobre os benefícios da tecnologia do produto, a Comissão
Setorial de Silicones elabora levantamentos estatísticos e analisa a competitividade do segmento, acompa-
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
Fábio Sabbag
Avanços tecnológicos na composição de selantes – Matérias-primas
nha negociações internacionais e qualquer assunto relacionado a silicones nas áreas de segurança, saúde, meio ambiente,
transporte, entre outras. É composta atualmente por três
grandes produtores mundiais: Dow Corning, Rhodia Silicones, que passou recentemente a ser controlada pela Bluestar
Silicones, e Wacker.
Considerando-se sua estrutura química, os silicones são intermediários entre compostos orgânicos e inorgânicos. São orgânicos porque sua composição contém o carbono e todos os
componentes do carbono (com exceção do dióxido de carbono, monóxido de carbono, ácido carbônico e carbonatos) são
orgânicos. Compostos orgânicos têm algumas características
diferenciadas, como, por exemplo, pontos de ebulição e temperaturas de decomposição relativamente baixos. Na natureza,
eles são encontrados em organismos vivos e em substâncias
como o petróleo.
Ainda de acordo com o site da Comissão Setorial de Silicones, após a síntese da ureia, feita pelo químico alemão F.
Wöhler, em 1828, houve uma rápida revolução na química orgânica, aumentando consideravelmente o número de componentes orgânicos – em 2001, atingiu 15 milhões e a quantidade
cresce a uma taxa de 500 mil novos componentes a cada ano.
Isso graças à aptidão dos átomos de carbono (C) em formar
ligações simples ou múltiplas.
Já o silício (Si), o componente inorgânico dos silicones,
diferentemente do carbono não possui a mesma capacidade
para formar ligações ou mesmo cadeias de Si. Trata-se de um
elemento muito abundante, apesar de não possuir um papel
crucial no mundo das biomoléculas. Ele quase sempre aparece
combinado com oxigênio na forma de sílica e silicatos, como
os silicatos e dióxido de silício, que compõem minerais e areia.
O composto de silício mais comum é o dióxido de silício,
ou SiO2 (quartzo, areia)
– que aparece como um
cristal, onde grandes
ligações de Si-O-Si formam uma rede de cristais, conhecida como
rede de quartzo, um
dos componentes mais
resistentes, térmica e
quimicamente.
Preocupação ambiental
Lucas Moliterno, chefe de produto da área de
Coatings & Additives da Evonik - América do Sul
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REVISTA
A atmosfera da indústria química leva
à preocupação com a
sustentabilidade que tomou conta de todos os
setores da vida, incluindo o ramo industrial,
comercial e de serviços.
As empresas da área de
CONSTRUCHEMICAL
Anquamine 287
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Avanços tecnológicos na composição de selantes – Matérias-primas
adesivos e selantes são exemplos muito fortes de como deve
agir uma companhia que quer ajudar a manter a integridade
do planeta e a saúde e o bem-estar da população.
Da mesma forma, os adesivos e selantes não seriam exceção
à regra e a cada dia mais cresce a demanda por produtos amigáveis ao ambiente e ao ser humano, nas mais diversas aplicações. Tanto os fabricantes de adesivos como os fornecedores
de matérias-primas que consolidam os produtos mostram que
não vão deixar o mercado sem resposta a essa demanda e já
oferecem opções de formulação à base de água para quase todas as aplicações, indo desde o tradicional mercado escolar ao
da construção civil, passando por móveis, madeira e outros.
Esses produtos não deixam nada a desejar em performance
em relação aos formulados com solventes aromáticos, por
exemplo.
Matérias-primas
Como algumas características são essenciais para cada tipo
de aplicação – alto poder de aderência, elasticidade e excelentes propriedades químicas e físicas – os fornecedores de matérias-primas pensam nas vantagens que podem proporcionar
ao produto final. “Além da alta qualidade e desempenho, oferecemos soluções para diversos segmentos, como a indústria
de tintas, resinas, construção civil, automotiva, com linhas dedicadas a diferentes necessidades. Maior durabilidade do produto, cura mais rápida e componentes mais favoráveis ao ambiente são aspectos que podem ser agregados e aperfeiçoados
com a utilização das matérias-primas fabricadas pela Evonik
para o mercado de selantes. Entre os itens oferecidos, pode-se
destacar a linha Polyvest, que apresenta excelente resistência
química e à baixa temperatura ambiente, livre de isocianatos
e plastificantes, ambientalmente amigável, além de baixa permeabilidade à água e oxigênio. Dentre as principais aplicações
destacam-se: adesivos, selantes para vidros isolantes, ligante
para areia e quartzo,
estabilização de solo e
isolamento elétrico”, fala
Lucas Moliterno, chefe
de produto da área de
Coatings & Additives –
América do Sul.
Beatriz Zaki, chefe de produto da área
Inorganic Materials da
Evonik, destaca a linha
Dynasylan, que oferece
vantagens como melhor
adesão em superfícies
úmidas, melhora da
elasticidade, aumento
da vida útil dos selantes,
entre outras.
Beatriz Zaki, chefe de produto da área
“Há ainda a linha
Inorganic Materials da Evonik Aerosil, composta por
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
Camila Pecerini, chefe de produto da área Inorganic Materials –
América Latina da Evonik
sílicas pirogênicas que conferem as seguintes características
aos selantes: tixotropia, reforço, antissedimentação, antiescorrimento, transparência (Aerosil R 106, Aerosil R 812 S e autonivelamento (Aerosil R 8200). Dentre nossos óxidos metálicos,
Aeroxide, destacamos o Aeroxide TiO2 P 25, que aumenta a
estabilidade térmica de alguns selantes”, diz Camila Pecerini,
chefe de produto da área Inorganic Materials – América Latina
da Evonik.
Gislene Attilio Meyer, do departamento de marketing da
Dow Corning, diz que o selante de silicone é um produto que
supera as expectativas de especificações para adesão, elasticidade, resistência físico-química, mostrando-se único quando
se fala em resistência a intempéries, UV principalmente. Outra
característica importante é a variedade de capacidade de movimentação que pode ser oferecida para acomodar a movimentação dos diferentes substratos, por exemplo, a necessidade de
uma junta em pavimento de concreto é completamente diferente da necessidade de uma colagem estrutural. “É por isso
que cada selante tem a sua função específica, eliminando o antigo pensamento que um selante serve para todas as aplicações.
Considerando o desempenho geral do silicone isto se traduz
em liberdade para realizar diferentes projetos, indo ao encontro das necessidades de mercado e dos novos substratos que
vêm sendo utilizados na construção civil”, avisa.
A Bayer MaterialScience unidade de negócio CAS, produz
matérias-primas para fabricação de revestimentos, adesivos e
especialidades. “Como inventora da tecnologia de poliuretano,
a Bayer oferece uma ampla variedade de matérias-primas de
poliuretano para a formulação de adesivos e selantes, que representam uma alternativa aos métodos tradicionais de união,
tais como pregos e rebites”, informa Alberto Hassessian, gerente da unidade de negócios CAS (Tintas, Adesivos e Especialidades) para a América Latina da Bayer MaterialScience.
Na Bayer, a linha Desmoseal S é a linha de poliuretanos terminados em silano para fabricação de selantes e adesivos de
um componente, de cura por umidade do ar que combina a
versatilidade da cadeia de poliuretanos com os benefícios da
Avanços tecnológicos na composição de selantes – Matérias-primas
cura por silano. “A Bayer MaterialScience oferece cinco grades
de Desmoseal S que atendem toda gama de aplicações. Desde
selantes de baixo modulo com alta elongação (até 1200%) até
adesivos estruturais que apresentam alta dureza e alta força de
cisalhamento. Assim, este portfólio completo da Bayer MaterialScience possibilita o preparo de formulações de selantes
com durezas desde Shore A 20 (selante elástico) até Shore D
(alta dureza) para adesivos estruturais. Novas resinas de poliuretano modificadas com silano da linha Desmoseal S, para
fabricação de adesivos e selantes da Bayer MaterialScience estão sendo apresentadas ao mercado em 2014: Desmoseal S XP
2774, para selantes de baixo módulo e até 1100% de alongamento, e Desmoseal S XP 2821, para formulações de adesivos
estruturais”, detalha Hassessian.
Marcos Correia, gerente de marketing e desenvolvimento da BASF na América do Sul, diz que a empresa, por meio
de sua marca Master Builders Solutions, oferece soluções em
selantes para vários tipos de aplicações, utilizando em sua
composição diferentes matérias-primas. Cada tipo de material - como o epóxi, poliuretano, poliureia e híbridos - confere
as propriedades necessárias, como aderência, alongamento,
tempo de cura, durabilidade, propriedades físicas e químicas,
dentre outras, que são mais adequadas para cada situação.
“Dentre os principais selantes da Master Builders Solutions, o
selante NP1, cuja base química é o poliuretano, se destaca por
possuir excelente desempenho para usos gerais na construção
civil. Para juntas que necessitem maior dureza, como em pisos
sujeitos ao tráfego de empilhadeiras, a BASF oferece o MasterSeal CR 195, que possui base química semelhante, mas confere
propriedades físicas mais adequadas. O MasterSeal CR 125
possui base de poliuretano modificado com asfalto e confere
excelente resistência química a combustíveis, sendo uma so-
lução ideal de pavimentos
rígidos de concreto em
estradas e aeroportos, por
exemplo”, informa Correia.
Já o MasterSeal CR 190
possui base de epóxi que
confere características semirrígidas para ser utilizado em juntas construtivas
e fissuras passivas. Em
meio às diferentes soluções
listadas, a marca Master
Builders Solutios da BASF
lançará este ano um novo
selante “cuja base química é
híbrida e possui aderência,
durabilidade e deformabi- Alberto Hassessian, gerente da unidade
de negócios CAS (Tintas, Adesivos e
lidade muito superiores aos
selantes convencionais de Especialidades) para a América Latina
da Bayer MaterialScience
poliuretano e, assim como
o NP1, poderá ser utilizado
de maneira geral na construção civil, garantindo o diferencial
de seu desempenho”, avisa Correia.
Mercado
Os estudos da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) apontam para crescimento de 7,1% nas vendas em comparação a junho de 2014.
Porém, em relação ao mesmo período do ano passado, os
números refletem queda de 11,4%. No acumulado de janeiro a julho houve déficit de 5,7% e sobre os últimos 12 meses, retração de 2,3%. “O crescimento em relação a junho
PRODUTOS QUÍMICOS COM QUALIDADE INTERNACIONAL
• AGENTES REOLÓGICOS/ESPESSANTES
• ÉTERES DE CELULOSE (HPMC, HEC)
• MATERIAIS PARA CURA UV
• CERAS MICRONIZADAS
• ANTIESPUMANTES
• DISPERSANTES
• PIGMENTOS
• SOLVENTES
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
Avanços tecnológicos na composição de selantes – Matérias-primas
Gislene Attilio Meyer, do departamento de marketing da Dow
Corning
aponta para uma possibilidade de retomada nas vendas,
após o mês anterior, que havia apresentado forte redução
da atividade em função de menor número de dias úteis e
do pessimismo com a economia. Para os próximos meses
poderá ocorrer alguma recuperação dos resultados, com
retomada de pequenas obras e reformas que haviam sido
adiadas pelas famílias, bem como à melhoria do desempenho do segmento imobiliário e de infraestrutura”, afirma
Walter Cover, presidente da Abramat.
Os números do estudo da Abramat apontam também
que os empregos na indústria tiveram crescimento de 3,6%
em relação a julho de 2013. Já em comparação ao mês anterior o crescimento foi de 0,5%.
Voltando especificamente aos selantes, os materiais que
apresentam maior dificuldade de adesão, de acordo com os
profissionais da Evonik, são as poliolefinas, como polietileno (PE) e polipropileno (PP). Isto ocorre, principalmente,
por se tratar de superfícies inertes e devido à baixa energia
superficial, características desses materiais extremamente
apolares, levando a uma compatibilidade parcial com adesivos e tintas. “Em geral, é necessária a realização de tratamentos superficiais, como corona, chama ou aplicação de
primers. Como solução para minimizar a incompatibilidade com esse tipo de filme, a Evonik conta em seu portfólio
com a linha Polyvest 110 e 130, com características apolares, hiodrofóbicas, alta resistência química e altamente
reativa; além da linha Vestoplast, poliolefinas amorfas com
excelente compatibilidade com materiais apolares. Para alguns tipos de plásticos podemos contar com promotores de
adesão da linha Dynasylan SIVO, os quais podem melhorar
adesão em, por exemplo, PMMA, PET, policarbonato e poliamida”, diz Moliterno.
Da mesma forma, o uso de Aerosil, dióxido de silício
hidrofílico e hidrofóbico, faz parte de modernas tecnologias voltadas para a fabricação de adesivos estruturais, que
permitem a junção de vários materiais, como aço, alumínio, magnésio, e plásticos. “Esta linha conta com diversos
grades, indicados para diferentes necessidades, de forma a
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
melhorar as propriedades reológicas e mecânicas, a estabilidade, agindo em alguns casos como agentes antissedimentação”, fala Camila.
Para os selantes de silicone, diz Gislene, alguns plásticos
podem apresentar dificuldade de adesão. “Todavia não podemos generalizar para toda categoria de plásticos, já que
há dois anos desenvolvemos um selante que possui adesão
ao PVC”, observa.
Hassessian alerta para vidros e substratos metálicos: “São
os que apresentam maior dificuldade de adesão por serem
substratos não porosos. A Bayer MaterialScience propõe a
seus clientes diversas sugestões de formulação voltadas a
cada aplicação para atender demandas específicas, incluindo também a proposta de formulações com melhor adesão
a determinados substratos.”
Dentre os diferentes selantes da marca Master Builders
Solutions da BASF, há dois produtos que se destacam por
possuírem base química diferenciada, que garante propriedades de desempenho diferenciadas. “O primeiro é o MasterSeal CR 125, que possui base de poliuretano modificado
com asfalto para garantir uma maior resistência química,
sobretudo a combustíveis. Este produto foi desenvolvido
com o foco para aplicações em aeroportos e estradas onde
o derramamento de combustíveis era uma problemática
para a durabilidade dos selantes. O segundo é o híbrido de
poliuretano e silicone MasterSeal NP100, que será lançado
este ano pela marca Master Builders Solutions. Esse produto une as melhores propriedades do poliuretano, como
durabilidade e desempenho, com as do silicone, aderência e
flexibilidade, resultando em um produto único e inovador
no mercado da construção civil”, completa Correia.
Hidrorrepelência
O poliuretano terminado em silano proporciona à formulação propriedades de resistência ao rasgo, resistência
química, a nevoa salina, elasticidade e dureza. “Porém nas
formulações de selantes são propostos alguns aditivos para
melhorar determinadas propriedades em função da aplicação. Os produtos da linha Desmoseal S são também indicados para juntas de vedação, como barreiras a passagem de
água. Existem alguns estudos para utilizar estas matéria-primas na formulação de impermeabilizantes por combinar
propriedades elásticas com barreira a água. A possibilidade
de variações na cadeia de poliuretano e combinações com
grupos silanos permite uma infinidade de poliuretanos terminados em silano. Assim, espera-se ainda uma evolução
nesta tecnologia e no desenvolvimento de novos produtos
futuramente”, fala o gerente da unidade de negócios CAS
(Tintas, Adesivos e Especialidades) para a América Latina
da Bayer MaterialScience.
Moliterno observa que há tecnologias, como os polibutadienos líquidos, Polyvest, que apresentam excelente
resistência à água e isolamento elétrico. “Dentre as principais necessidade exigidas pelo mercado de construção civil
Avanços tecnológicos na composição de selantes – Matérias-primas
destacam-se o melhor desempenho de adesão, durabilidade, cura mais rápida e aplicação simplificada, além de itens
menos agressivos ao meio ambiente.”
Na linha Dynasylan é possível atingir propriedades vantajosas para os selantes quanto à hidrorrepelência em diferentes etapas da vida do selante. “Na embalagem, aumentando a vida útil do selante embalado para fornecimento ao
mercado; na aplicação, podendo ser aplicado em superfícies
ainda úmidas sem prejudicar sua performance em adesão; e
durante a cura, fazendo com que mantenha as propriedades
necessárias na superfície aplicada”, indica Beatriz.
Gislene diz que os selantes de silicone, devido a sua cadeia principal ser polidimetilsiloxano, são intrinsecamente
hidrofóbicos, “logo não é necessária a adição de aditivos
para alcançar tal característica”, fecha.
A principal função dos selantes é vedar as juntas, garantindo a impermeabilidade sem comprometer as deformações da estrutura. “Dessa forma, deve-se garantir a completa aderência do selante ao substrato para que não haja
possibilidade de infiltrações e o sistema seja absolutamente
estanque. A hidrorrepelência não é necessária para garantir
o ótimo desempenho do selante e não é uma característica
presente nos selantes da Master Builders Solutions da BASF.
Entretanto, ela pode ser garantida por meio da aplicação do
Soluções que distribuímos:
hidrofugante MasterProtect H 302 sobre o selante que necessitar desta propriedade”, argumenta Correia.
Além da boa recuperação elástica, conheça
outras características
Cada vez mais o foco volta-se a produtos que sejam sustentáveis, com baixa emissão de VOC e compatíveis com
produtos finais menos agressivos ao ambiente, como as tintas à base de água. “Um exemplo é a linha Dynasylan, na
qual podem ser destacados: Dynasylan oligômeros: silanos
oligoméricos multifuncionais com redução significativa do
índice de compostos orgânicos voláteis) permitindo padrões de alta segurança nos manuseios e processamentos.
Um exemplo é a linha de silanos a base de água Dynasylan
Hydrosil. Além disso, resistência aos raios ultravioletas,
compatibilidade com pinturas base água, elasticidade mesmo em baixas temperaturas e estabilidade em diferentes
temperaturas também são características desejáveis”, fala
Beatriz.
Ente muitas característica, pode-se citar a alta aderência
e sua capacidade de absorver a dilatação e contração dos
substratos. “Tudo isso faz com que o selante de silicone seja
tão versátil para diversas aplicações. Aliado a isso, o selante de silicone é insuperável quando se fala em resistência a
Construir resultados com as melhores parcerias
faz diferença na vida dos nossos clientes.
Viva mais a diferença de cada detalhe.
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
w w w. b b quimic a.c om. br
Empresa do Grupo Formitex.
Avanços tecnológicos na composição de selantes – Matérias-primas
UV, pois a energia para quebrar a ligação siloxano (Si-O) é
muito maior a que a luz solar possui; logo a luz solar não
é capaz de quebrar essa ligação, o que não ocorre com a
ligação carbono-carbono (C-C), que é a base dos selantes
orgânicos”, detalha Gislene.
De acordo com Hassessian, a cura por silano proporciona propriedades de adesão e cura livre de bolhas de gás
carbônico, mesmo em altas camadas, comuns nos selantes
de poliuretano convencionais (cura por NCO). “Além disso, apresentam estabilidade de cor quando expostos à radiação UV e não se deformam durante a cura. Os grades
de Desmoseal S são isentos da necessidade de rotulagem
de produtos perigosos e uma vez que possuem alta reatividade podem ser catalisados com aminas ou catalisadores
base estanho convencionais”, acrescentando que a Bayer
MaterialScience também se destaca no Brasil por ter aqui
a única fábrica de MDI – um dos componentes para formulação do poliuretano – da América Latina. A unidade
de produção está localizada no Parque Industrial da Bayer
em Belford Roxo (RJ.) “Também está em Belford Roxo a
única fábrica de resina alifática poliuretânica da América
Latina, matéria-prima utilizada na formulação de adesivos
e vernizes para as indústrias da construção civil, moveleira
e automotiva”, avisa.
Características como alongamento, dureza, resistências
mecânicas, químicas e térmicas, aderência e durabilidade
são fundamentais na escolha do selante mais adequado
para cada situação. “Em pisos que suportam tráfego de empilhadeiras é necessário um selante com maior dureza. Já
em aeroportos, é necessário selantes que resistam quimicamente ao derramamento de combustíveis. Em contrapartida, em frigoríficos os fatores preponderantes são a resistência térmica, durabilidade e manutenção. Portanto, não
basta pensar apenas na recuperação elástica da junta, mas
sim no conjunto de propriedades necessárias para o seu
melhor desempenho” detalha Correia.
Soluções para selantes modificados que são
compostos por fórmulas e misturas que buscam melhor desempenho
As matérias-primas da linha Desmoseal S, da Bayer MaterialScience, são voltadas à fabricação de selantes de alto
desempenho, ou seja, alta rentabilidade por aplicação, não
se deformar durante a cura e estalibilidade a luz. “Porém,
outras matérias-primas utilizadas na formulação também
influenciam quanto às propriedades mecânicas do selantes
final, e devem ser consideradas, como, por exemplo, plastificantes, cargas e promotores de adesão. No Brasil, a maioria
dos selantes de poliuretano comercializados ainda contém
solventes em sua composição. Como as propriedades dos
poliuretanos terminados em silano podem variar de acordo com as formulações, os mesmos podem ser usados em
qualquer campo de aplicação para poliuretanos elásticos na
indústria da construção civil, bem como para aplicações in-
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
dustriais e de transporte. Selantes para construção, adesivos
para parquet, adesivo para montagem são exemplos de aplicações típicas desses produtos”, comenta Hassessian.
Entre as matérias-primas para selantes que compõem o
portfólio de produtos Evonik destacam-se os seguintes itens
indicados para o setor da construção civil: Aerosil - dióxido de silício pirogênico hidrofílico e hidrofóbico usado na
formulação de adesivos e selantes base solvente e base água
para criar, estabilizar e melhorar a viscosidade, a tixotropia
e os comportamentos de escorrimento e sedimentação; Sipernat - dióxido de silício precipitado hidrofílico e hidrofóbico também usado na formulação de alguns adesivos e
selantes base solvente e base água para criar, estabilizar e
melhorar a viscosidade, a tixotropia e os comportamentos
de escorrimento e sedimentação; Dynasylan - silanos organofuncionais, produtos usados em praticamente todas as
formulações dos polímeros utilizados em adesivos e selantes
de alto desempenho (polímeros modificados). Além de atuar como o próprio modificante do polímero utilizado nessa
indústria, também atua como um promotor de adesão, que
cria uma ligação química entre um adesivo ou selante (parte orgânica) e um substrato (parte inorgânica). Também é
usado como sequestrante de umidade em sistemas sensíveis
à água, e como reticulante e agente endcaping para diversos
polímeros da indústria de adesivos e selantes. Polyvest - linha de polibutadienos líquidos de baixa viscosidade e alta
reatividade. Essa classe de produtos proporciona excelente
resistência química e à água, possuindo ótimas propriedades
de isolamento elétrico; Vestoplast - polialfaolefinas (APAO)
puras e modificadas com silanos que conferem reatividade
química ao sistema. Esta linha é largamente utilizada em
adesivos hot melt como resina principal e como aditivo em
mantas asfálticas, como melhorador de flexibilidade, resistência a UV, barreira à umidade e vapor; Vestamin - aminas
alifáticas e cicloalifáticas usadas como endurecedoras em
sistemas epóxi. Os adesivos e selantes que utilizam o Vestamin IPD e Vestamin TMD formam ligações fortes com
variados substratos, tornando-os adequados para aplicação
nas indústrias de construção, engenharia civil e compósitos;
Vestanat - poli-isocianatos alifáticos usados como endurecedores de adesivos e selantes tradicionais e em dispersões
adesivas poliuretânicas base água.
Gislene fala que os selantes de silicone são únicos, já os
selantes modificados (híbridos), que são selantes orgânicos,
possuem propriedades distintas que podem limitar o seu
uso quando se requerer desempenho específico.
A marca Master Builders Solutions reúne toda a expertise da BASF em criar soluções químicas para novas construções, manutenção, recuperação e renovação de estruturas.
“Ela está fundamentada na experiência adquirida em mais
de um século na indústria da construção com especialistas
que poderão ajudar a encontrar soluções inovadoras e sustentáveis para resolver cada desafio específico em construção”, conclui Correia.
eventos
Engajamento em prol da sustentabilidade
5ª Greenbuilding Brasil trouxe conferências, palestras e apresentação de cases
que consolidam a trajetória do Brasil na construção sustentável
De 5 a 7 de agosto no Transamérica Expo Center, em São
Paulo (SP), foi realizada a 5ª
Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo, o
evento da construção sustentável
na América Latina. A cerimônia de abertura, no Teatro Alfa,
contou com nomes importantes
da indústria da construção civil
sustentável, líderes de greenbuilding, entidades governamentais
e executivos de vários segmentos. Felipe Faria, diretor-geral do Green BuildingCouncil
Brasil, e o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso estiveram presentes. “Com muito orgulho,
hoje o Brasil já ocupa a 3ª posição no ranking mundial
de construções sustentáveis, e 2º lugar no ranking de
construções esportivas”, destacou Faria. Já o ex-presidente falou aos presentes sobre o cenário atual do mercado
das construções sustentáveis no país. Na oportunidade,
o político tocou em pontos importantes, como as projeções para o desenvolvimento social, político e socioeconômico focadas em construções sustentáveis, bem como
ações em prol das construções verdes tocadas ao longo
de seu mandato. “Hoje, mais do que nunca, a construtora
e o cliente final enxergam a vantagem de se projetar e
adquirir um imóvel com selo verde. Mais do que pensar
em economizar, esses indivíduos estão preocupados com
o bem-estar do meio ambiente, algo que não se percebia
antigamente”, declarou Cardoso.
Vale destacar que em paralelo à realização do evento, o índice da construção civil subiu 0,58% em julho,
de acordo com
o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice acumulado no ano
foi de 4,28%, e,
em 12 meses,
alcançou alta
de 7,29%. Segundo o IBGE,
o custo nacio-
34
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CONSTRUCHEMICAL
nal da construção alcançou R$
896,88 por metro quadrado em
julho, acima dos R$ 891,73 por
metro quadrado estimados em
junho. A parcela dos materiais
variou 0,22%, enquanto o custo
da mão de obra ficou em 1,01%
em julho, ante 0,87% em junho.
A primeira palestra do dia,
com o tema “Unidades de saúde Net Zero – Retrofits em dois
hospitais existentes com certificação LEED“, contou com a participação de nomes importantes como Roy L. Gun, vice-presidente da HKS Architecs; e KimE. Shinn, da TLC
Engineering for Architecture. Já na palestra “Que se faz a
Luz: Diretrizes de iluminação natural para projetos com
base no clima”, o consultor sênior da Arup, Marcelo Nudel, explicou que, em projetos de edifícios sustentáveis,
a concepção das fachadas em geral foca na redução de
cargas térmicas e, portanto, no consumo de energia. Segundo ele, a iluminação natural é geralmente vista como
um resultado colateral desse tipo de projeto, muitas vezes resultando em edifícios de alta eficiência energética,
porém, com baixa qualidade de luz natural resultante.
Já a palestra “Edifícios verdes na América: principais impulsionadores do mercado e suas diferenças” foi
apresentada por executivos membros do GBC em vários
países e representantes de construtoras e empresas ligadas à arquitetura verde. O tema abordou a situação do
paisagismo e arborização dentro da realidade brasileira
e como as áreas verdes urbanas ainda são insustentáveis
do ponto de vista ambiental na grande maioria dos em-
eventos
preendimentos, até mesmo nos certificados.
Outro destaque no primeiro dia de conferências da
Greenbuilding Brasil 2014 foi o tema “Comissionamento
de sistemas de iluminação”, em que o designer e engenheiro elétrico da PetinelliInc, André Belloni, apresentou as fases de temperatura de operação das lâmpadas,
exemplificando com os dados dos projetos fornecidos
pelos principais fabricantes deste componente.
Ao longo do programa de conferências, foi realizado o
lançamento oficial do Referencial GBC Brasil Casa - iniciativa do GBC Brasil voltada para o mercado residencial
imobiliário brasileiro. O objetivo do referencial é suprir
a demanda habitacional efetiva, disseminar parâmetros
nacionais de sustentabilidade para residências sempre
com o foco em se obter moradias mais confortáveis e
saudáveis, com a chancela do certificado LEED.
Em foco, a gestão da água e a sustentabilidade em edifícios históricos
Entre os destaques que fizeram parte da programação da conferência estão a sustentabilidade em edifícios
históricos, a sustentabilidade no Museu de Arte do Rio
(MAR), a gestão da água nas edificações, bem como a
visita de Andrew Dempsy, gerente do time de inovação
do Google.
Um case apresentado foi “Certificação ambiental em
obras públicas no Brasil, o caso da Fiocruz (Fundação
Oswaldo Cruz)”, apresentado por Leonardo de Lacerda,
da Fiocruz, Alexandre Lacerda Landime e Kathia Reina, gerentes de projetos da Architectus. Os palestrantes
abordaram a missão e visão da Fundação Oswaldo Cruz
e as estratégias do projeto sustentável no campus da Fiocruz no Ceará.
A Bayer S/A, representada por Fernando Resende,
apresentou o tema “Edifício ECb Brasil Bayer – Concepção integrada para autossuficiência em energia”. O edifício ECB, construído na sede da Bayer, em São Paulo,
seguiu os conceitos técnicos estabelecidos no programa
Eco CommercialBuilding, da divisão Bayer Material
Science. Além das premissas básicas de sustentabilidade,
tais como eficiência energética, fontes de energia limpa e
uso de tecnologias passivas, Resende destacou a arquite-
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tura LoebCapote, presente no projeto, e que considera a
adaptação da edificação às condições regionais de clima.
“Por fim, o grande exercício e meta foram à aplicação de
todos os conceitos buscando manter sempre o custo do
projeto dentro de padrões aceitáveis”, explicou Resende.
Por sua vez, a Eastman levou ao evento as películas de
controle solar produzidas em poliéster de alta qualidade,
não só para uso decorativo, mas também para a segurança de projetos arquitetônicos. Os produtos fazem parte
da linha Lumar que reduzem, de acordo com a Eastman,
até 83% o calor proveniente da radiação, além de bloquear 99% dos raios ultravioleta.
Caminhos sustentáveis
A palestra “Greenbuilding Councils abrindo caminhos para cidades sustentáveis”, ministrada por Daniel
Montoan, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Urbano (SMDU); Roger Platt, da US Green BuildingCouncil e moderada por Maggie Comstock, da USGBC,
abordou as estratégias de revisão da lei de parcelamento,
uso e ocupação do solo.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o conceito de Greenbuilding começou há 20 anos. Lá o mercado de cidades compete para ver quem está avançando mais neste
conceito. Essa disputa ocorre, inclusive, entre as prefeituras. “O desafio está em promover significativa melhora
nas áreas com maior produção imobiliária, especialmente nos grandes centros”, esclareceu Montoan.
Maria Blase, presidente da Trane-LAT, disse que
durante os três dias
da 5ª Greenbuilding
Brasil muito se falou
sobre os desafios na
área das construções verdes, a partir
do crescimento populacional no mundo. Segundo Maria,
eventos
somente na América Latina o consumo de energia vai ultrapassar os 60% de aumento até 2040. “Se levarmos em
conta que as edificações são responsáveis por 40% desse
consumo, temos aqui um papel fundamental dentro de
nosso campo de atuação. Um edifício bem planejado, porém com manutenção e operação inadequadas, também
perde em eficiência, assim como no contrário”, disse.
Para concluir os trabalhos, Otávio Oliveira Goes, da
Minas Arena (Mineirão) e Anderson Benite, do Centro
de Tecnologia de Edificações (CTE), falaram aos participantes sobre os trabalhos para a certificação platina do
Mineirão, que é uma edificação tombada pelo patrimônio histórico. A obra original é da década de 60 e teve
85% de sua estrutura preservada, o que gerou economia
considerável no projeto. A concepção do projeto, as decisões da operação e a constante manutenção de consumo de energia, água e na gestão de resíduos garantiram a
certificação que foi entregue ao final da cerimônia.
Dicas para construir de maneira sustentável
Para orientar as pessoas que vão construir ou reformar, o Ministério do Meio Ambiente lançou uma
cartilha, cujo principal objetivo é difundir práticas de
obras sustentáveis aos consumidores.
De acordo com dados da publicação, uma casa ou
prédio sustentável gera uma economia de aproximadamente 30% em sua manutenção, gasta menos água
e energia elétrica e tem uma vida útil e acessibilidade
muito maiores.
Outro aspecto positivo é que, atualmente, as moradias sustentáveis estão em alta no mercado imobiliário. Esses imóveis são, em média, de 10% a 30% mais
valorizados. Reformas que tornem imóveis antigos
mais eficientes também se beneficiam dessa valorização extra.
Leia a seguir algumas dicas.
Elaboração do projeto:
Preserve as espécies nativas existentes no terreno,
pois elas garantem a estabilidade do solo e refrescam
o ambiente.
Opte pela iluminação natural. Além de proporcionar economia de energia, é muito mais agradável do
que a iluminação artificial.
Dependendo do clima da região, utilize coberturas
verdes. Esse tipo de cobertura proporciona melhoria
do conforto térmico e ajuda na retenção de águas pluviais.
Evite materiais de construção prejudiciais à saúde
ou ao meio ambiente. Por exemplo, a pintura da casa
pode ser feita com tintas à base de água, que proporcionam isolamento, proteção contra corrosão, resistência à ação da maresia e evitam bactérias, fungos e
algas em regiões úmidas.
Ao usar madeira, priorize o uso da certificada, que
garante que o produto foi extraído de forma correta e é
proveniente de florestas com manejo adequado.
Nas áreas externas, valorize os elementos naturais
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CONSTRUCHEMICAL
no tratamento paisagístico e o uso de espécies nativas.
Utilize reciclados da construção e pavimentação
permeável. Prefira o piso externo intertravado, feito de
material prensado e que possui vida útil longa e baixo
custo de manutenção.
Economia de água e energia:
Utilize iluminação de longa vida e baixo custo. Outra solução que ajuda a economizar energia elétrica é
a instalação de um “dimmer”, dispositivo que regula a
intensidade luminosa, e de sensores de presença nos
ambientes.
Na hora de equipar a residência, fique atento ao
comprar os eletrodomésticos. A dica é verificar a etiqueta Procel (Selo Procel Eletrobras de Economia de
Energia), que indica o consumo energético dos aparelhos, e opte por aqueles mais eficientes.
Já para economizar água, reaproveite a água da chuva.
Construa cisternas para armazenagem e utilize a
água para regar jardins, lavagem de pátios, entre outras finalidades.
Utilize também dispositivos economizadores de
água: torneiras, bacias sanitárias e chuveiros com tecnologias que proporcionam a diminuição do consumo
de água.
Descarte correto:
Durante a reforma ou construção, separe espaços, na
residência, para separação adequada de resíduos.
Ao contratar a caçamba para entulhos, procure saber
se a empresa descarta os resíduos corretamente.
Certifique-se que a obra esteja de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, do MMA, que prevê
a destinação correta do lixo, incentivando a reciclagem
e a sustentabilidade. Segundo a cartilha, mais de 50%
dos resíduos sólidos gerados pelo conjunto de atividades da sociedade são provenientes da construção.
eventos
Simpósio de Impermeabilização: inscrições
abertas para trabalhos técnicos
Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI) abre inscrições para os trabalhos que
serão apresentados durante o maior evento do país na área de impermeabilização
O 14° Simpósio Brasileiro de Impermeabilização já
tem data marcada: de 15 a 17 de junho de 2015, no Espaço
Apas, na capital paulista. O tema central do encontro será
“A relevância da impermeabilização na construção civil” e,
neste momento, estão abertas as inscrições para a seleção
dos artigos que, depois de aprovados, serão apresentados
nas sessões técnicas do simpósio.
O Instituto Brasileiro de Impermeabilização, que promove e organiza o evento, informa que os resumos dos
artigos serão recebidos até 7 de novembro de 2014. Os
trabalhos aprovados por uma comissão técnica serão divulgados a partir de 15 de janeiro do próximo ano e os
seus autores terão até o dia 21/02/2015 para enviar o trabalho completo.
Após aprovação da comissão técnica, que se dará até
06/04/2015, os autores receberão comunicado para apresentação dos artigos no simpósio a uma comissão científica, que avaliará as melhores iniciativas. Ao término do
evento serão divulgados os trabalhos premiados.
“Tudo está sendo organizado para que tenhamos mais
uma edição de grande sucesso de público e de conteúdo.
Tradicionalmente, os trabalhos apresentados no simpósio
possuem um alto nível técnico e envolvem especialistas do
setor”, declara Elton de Souza Góes, presidente do IBI, e
acrescenta:
“Será uma oportunidade ímpar para debatermos aplicação de processos de impermeabilização como fator
preponderante para preservação das estruturas públicas
e privadas como futuro redutor de custos com saúde, conservação e longevidade na ocupação produtiva de uma
obra”.
Inscrições e temas
As inscrições dos trabalhos devem ser feitas pelo site do
simpósio: www.ibibrasil.org.br/simposio2015. Na página
estão disponíveis as normas para envio dos resumos e dos
trabalhos finais, bem como os critérios de avaliação a serem adotados pelo comitê científico.
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A 14ª edição do simpósio contará com cinco sessões
técnicas, que abordarão os seguintes temas:
Novas tecnologias - Foco na produtividade com alto
desempenho alinhada à eficiência no processo;
Sustentabilidade - Comprometimento e ação para preservar a capacidade de gerar novos negócios;
Conservação de patrimônio - Rentabilização do investimento realizado por meio da recuperação, manutenção
e prevenção;
Obras especiais - Infraestrutura, estádios, aeroportos,
portos e obras de arte (obras estruturais de serviço público). Inovação e tecnologia construindo a imagem de um
país;
Proteção Estrutural - Torres eólicas, infraestrutura e
obra de arte, ambiente industrial.
Os melhores trabalhos apresentados durante o simpósio receberão os seguintes prêmios: 1º lugar – R$ 7.000,00,
2º lugar – R$ 5.000,00 e 3º lugar – R$ 3.000,00. Também
entrarão na premiação trabalhos nas categorias Menções
Honrosas, Prêmio Especial e Trabalhos Acadêmicos (estudantes e professores), com a quantia de R$ 2.000,00.
A finalidade com a ação, de acordo com os organizadores do simpósio, é valorizar as iniciativas dos autores
que contribuem para um objetivo maior, o de manter em
evolução o setor de impermeabilização por meio da troca
de informações, experiências e cases bem-sucedidos.
Serviço:
14° Simpósio Brasileiro de Impermeabilização
Data: 15 a 17 de junho de 2015
Local: Espaço Apas (Rua Pio XI, 1200 – Alto da Lapa –
São Paulo – SP)
Inscrições dos trabalhos: http://www.ibibrasil.org.br/
simposio2015/trabalhos.html
Calendário:
07/11/2014 – prazo final para recebimento dos resumos;
15/01/2015 – início da divulgação da lista de resumos
aprovados;
21/02/2015 – prazo final para recebimento dos trabalhos finais; 06/04/2015 – início da divulgação dos trabalhos
finais aprovados;
15 a 17/06/2015 – apresentação e premiação dos
trabalhos.
eventos
8ª edição do Concrete Show South America
tem recorde de público
Principal evento da construção civil, promovido entre 27 e 29 de agosto, no Centro
de Exposições Imigrantes, em São Paulo, teve mais de 31 mil visitantes
Em três dias passaram pelos pavilhões do Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, mais
de 31 mil visitantes, maior público registrado em
oito anos de evento. Ao todo, mais de 600 empresas
nacionais e internacionais apresentaram seus lançamentos em soluções tecnológicas e serviços para
obras de infraestrutura, residenciais e industriais.
Na avaliação de Claudia Godoy, presidente do
Concrete Show, a grande presença de público confirma o interesse crescente dos profissionais do setor em
conhecer e utilizar novas tecnologias que contribuem tanto
para a qualidade como para a produtividade nos canteiros
de obras pelo país. As empresas, por sua vez, marcaram
presença no evento, pois sabem que vão receber visitantes
qualificados, a maior parte deles, profissionais com poder
de decisão e influência na compra de produtos.
Otimismo, mas com cautela
O bom volume de público foi motivo de comemoração
entre os expositores. “A visitação da feira superou todas as
expectativas. Recebemos donos de construtoras do Brasil e
exterior. É uma sinalização que o mercado será aquecido
no segundo semestre de 2014 e primeiro semestre de 2015”,
avalia Marcio Mazulis, proprietário da Novatreliça.
Visão semelhante tem o diretor da RCO, Carlos Donizetti de Oliveira: “Ano passado participamos pela primeira vez
do Concrete Show. Os frutos colhidos na edição de 2013 colaboraram com o crescimento de mais de 60% em negócios
no primeiro semestre de 2014. Este ano o movimento da
feira está ainda maior e o ambiente de negócios está muito
mais favorável”.
Diretor de comunicação da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Hugo Rodrigues afirma que não
foi surpresa que a 8ª edição do Concrete Show estivesse tão
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movimentada, mesmo que a expectativa de crescimento
econômico do país seja tímida no momento. Segundo ele,
para a cadeia produtiva do concreto o momento é de cautela, mas não de estagnação. “É impossível que um setor tão
pujante entre num ciclo longo de retração”, afirmou Rodrigues.
Transferência de tecnologia
As atividades de capacitação também tiveram saldo positivo. Dentro do Concrete Congress foram realizados 18
seminários e cursos, 150 palestras, que atraíram estudantes, empresários e profissionais do setor. O Sebrae-SP, por
exemplo, focou em apresentações curtas sobre temas gerenciais, como finanças e gestão por indicadores. De acordo
com Paulo Henrique, consultor de projetos da instituição,
cerca de 600 pessoas foram qualificadas durante o evento.
Até um canteiro de obras foi montado no Concrete
Show especialmente para o curso sobre alvenaria estrutural
comandado pelo Senai. Também foram abordados outros
temas técnicos, como industrialização da construção, paredes de concreto, ecoeficiência, gestão de obras, melhores
práticas construtivas, pisos e concreto projetado nas atividades promovidas pela Associação Brasileira de Cimento
Portland (ACBP), Associação Brasileira da Construção
Industrializada de Concreto (ABCIC), Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (Abesc), Associação Nacional de Pisos e
Revestimentos de Alto Desempenho (Anapre)
e Comitê Brasileiro de Construção Sustentável
(CBCS) e Bloco Brasil. “O congresso veio ratificar a prática profissional do dia a dia”, diz Fernando Siqueira, gerente de produção da Galvão
Engenharia, que participou do curso Concreto
Projetado.
Algumas novidades apresentadas no evento:
eventos
BANDEIRANTE BRAZMO
A Bandeirante Brazmo, uma das maiores distribuidoras de produtos
químicos para o mercado nacional, empresa do Grupo Formitex e parceira
da Samsung, apresentou sua linha de aditivos para argamassa.
Hoje, a Bandeirante Brazmo tem participação importante no mercado
de aditivos e pretende ampliar sua fatia nesse segmento. Com foco nesse
objetivo, a empresa realizou investimentos em seu negócio, como a padronização do laboratório para ensaios de argamassas colantes, que oferece um
forte apoio técnico aos seus clientes, além de apostar no desenvolvimento
de uma logística diferenciada no território nacional, aprimorando sua agilidade de serviços.
Na Concrete Show, a empresa falou sobre sua parceria com a Samsung.
No Brasil há 13 anos, a marca Mecellose é distribuída pela Bandeirante
Brazmo desde 2013. “Temos muitos clientes no segmento de aditivos e possuímos um portfólio de alta qualidade; da Samsung trazemos a linha de aditivos de éteres celulósicos Mecellose, com excelente retenção de água para fazer argamassas
de alta qualidade. Esses fatores e os investimentos recentes nos fazem acreditar que podemos ampliar nossa presença nesse
setor”, afirma Regina Lucia Cianciarulo, gerente de mercado da Bandeirante Brazmo.
Além da linha Mecellose, a Bandeirante Brazmo comercializa outros produtos para fabricação de argamassas, como
o polímero redispersível PVA/Etileno- SWF 05 e o incorporador de ar Galaxy 689. Em 2014, a empresa deve aumentar a
oferta de produtos.
A Bandeirante Brazmo anunciou ainda outro éter celulósico também da Samsung em sua extensa linha de produtos: o
HEC (hidroxietil celulose). Trata-se da Hecellose com propriedades diferentes da Mecellose aplicada na construção civil.
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REVISTA
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eventos
BASF
No estande da BASF foi possível conhecer a marca global Master Builders
Solutions, que unifica mais de 400 produtos de químicos para construção da
empresa. Entre eles, estão aditivos para concreto e cimento, soluções para
construção subterrânea, impermeabilização, selantes, tecnologia para reparo,
recuperação e proteção de estruturas, grautes e revestimentos de alto desempenho.
“Master Builders Solutions é a combinação de mais de 30 marcas existentes na BASF. São produtos e serviços que aliam tradição de mais de um século
de atuação no segmento da construção e inovação para atender as demandas
ligadas à qualidade, eficiência e sustentabilidade”, afirmou Marcelo Leonessa,
diretor de químicos para construção da BASF América do Sul.
O evento marcou o lançamento do MasterEmaco T 2040, uma argamassa de reparo tricomponente, desenvolvida a partir
da tecnologia de polímero avançado APS. Essa tecnologia permite a utilização do produto em baixas temperaturas, como
em câmaras frias, sem que seja preciso desligar o resfriamento do local. Além de segura, é fácil de trabalhar e gera baixíssimo odor, sem contaminar os itens estocados no ambiente, conforme Leonessa.
Outros produtos que também estiveram presentes na Concrete Show foram o MasterSeal Traffic 1500, sistema de impermeabilização de poliuretano aplicado a frio em áreas de tráfego de veículos e pedestres, a já consagrada linha MasterGlenium, que inclui aditivos hiperplastificantes redutores de água (acima de 40%) e a linha MasterGlenium ACE, desenvolvida
especialmente para o segmento de pré-moldados e concretos protendidos.
“A marca Master Builders Solutions desempenha um papel importante na produção de energias renováveis e alternativas, ao contribuir, por exemplo, com a construção bem-sucedida de modernos parques eólicos. O graute MasterFlow 9300
proporciona alta precisão para instalações de torres eólicas com agregados metálicos, que garantem força e resistência”,
destaca Leonessa.
Como parte de estratégia global da empresa, a BASF lançou no evento uma cartilha da marca Master Builders Solutions
sobre construções sustentáveis. O material tem o objetivo de divulgar boas práticas para uma construção sustentável, além
de destacar os benefícios das diferentes linhas de produtos oferecidas pela BASF e como elas podem contribuir para a sustentabilidade no mercado da construção.
No Brasil, grandes obras contam com produtos de químicos para construção da BASF. Entre elas, vale destacar as usinas
hidrelétricas de Santo Antônio e Belo Monte, linha 5 do metrô de São Paulo, a linha 4 do Rio de Janeiro e a Ponte Estaiada
Octávio Frias de Oliveira, em São Paulo. “As tecnologias do nosso portfólio combinam diversos componentes de maneira sustentável. Com a utilização dos nossos produtos, é possível, por exemplo, reduzir o consumo da água utilizada na
construção em até 45%, além de contribuir para aumentar a vida útil das estruturas”, destacou Marcos Correia, gerente de
marketing e R&D da BASF para a América do Sul.
HILTI
A Hilti do Brasil apresentou inúmeras soluções em produtos e sistemas
para construção em concreto. A empresa proporcionou ao visitante uma
experiência completa em processamentos realizados na obra. Além de reproduzir ambientes que se assimilam ao canteiro de obra, o visitante pôde
interagir com diversos equipamentos da marca em um aquário montado
para demonstrações. O objetivo, segundo a empresa, foi demonstrar aos
profissionais que visitaram o evento a durabilidade e tecnologia que as ferramentas Hilti oferecem, o que garante maior vida útil e economia às ferramentas. Os destaques da Hilti durante a feira de construção ficaram para as soluções voltadas aos processos de engenharia, benefícios e tecnologias aplicadas em concreto, como as novas ferramentas sem escova de carvão, rompedores e marteletes. São produtos direcionados aos profissionais da engenharia civil, desenvolvidos para garantir a saúde,
segurança, proteção ao meio ambiente e ao operador, características inerentes em toda a linha de produtos da Hilti. O visitante teve acesso a ações simuladas de operações em lajes de concreto, para avaliar os ganhos em produtividade e
velocidade propostos pela linha de ferramentas Hilti.
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eventos
CSM
Entre as novidades que a CSM – que atua no desenvolvimento de máquinas para construção, fôrmas, sistemas construtivos e engenharia de movimentação – apresentou no Concrete Show 2014 estiveram a BP 850 para fabricação de blocos
e pavimentos de concreto, a linha de pórticos autopropelidos sobre pneus, a linha de minicentrais dosadoras de concreto
MCD 300 e MCD 500, a versão MHT 2000 para fabricação de tubos de concreto, a linha de anéis estampados, acessória
para o mesmo fim, a linha de transpaletes e a de geradores GMD 12000. Ao todo, o público visitante teve a oportunidade
de conhecer a tecnologia de mais de 30 equipamentos da marca. “Esses lançamentos espelham o perfil inovador da CSM.
Estamos na vanguarda do setor da construção civil em máquinas e equipamentos, sistemas construtivos e engenharia de
movimentação”, afirmou o gerente de marketing da empresa, Alexsandro Possani.
Este é o sexto ano consecutivo que a CSM participa do Concrete Show e a presença se deve às oportunidades para estreitar o relacionamento com o mercado da construção, divulgar inovações, expandir parcerias e alavancar novos negócios.
FORD CAMINHÕES
A Ford Caminhões expôs o Cargo 2629 6x4 “Mixer”, um dos modelos líderes de vendas no segmento de betoneiras.
“A Ford é a única fabricante de caminhões com estande no evento, uma
oportunidade de nos reunirmos com os nossos principais clientes deste importante segmento”, disse Osmar Hirashiki, gerente de grandes negócios da
Ford Caminhões.
O Cargo “Mixer” foi desenvolvido para atender os requisitos da construção civil, um mercado que exige veículos com alto desempenho e durabilidade. Traz um trem de força potente e econômico, com motor Cummins de 290
cv e câmbio de 10 marchas sincronizadas.
O modelo tem peso bruto total combinado de 42 toneladas e já vem equipado com protetor de radiador, escapamento
vertical, para-choque dianteiro estreito com maior ângulo de ataque, pneus radiais sem câmara e tomada de força traseira,
que facilitam a implementação e a operação em canteiros de obras e terrenos fora de estrada.
Assim como toda a linha Cargo, o modelo “Mixer” da Ford também conta com cabine moderna e espaçosa que proporciona ergonomia e conforto para o motorista. Vem com banco com suspensão a ar, volante com regulagem pneumática,
painel de conceito moderno e fácil leitura para aumentar a produtividade da operação e ar-condicionado como opcional.
HOLCIM
“Nesta edição do evento, a Holcim apresentou o otimizador de performance de concreto Duracem Plus, além da sua linha completa de cimentos, concretos, agregados, produtos e serviços especializados, um portfólio
amplo de produtos e serviços que permite aos clientes a possibilidade de
receber soluções personalizadas desenvolvidas para cada demanda e que
contam com o apoio da assistência técnica especializada” afirma Sergio
Maurício, gerente regional comercial da Holcim Brasil.
O estande reservou um espaço para a realização de testes de durabilidade
de concreto com o equipamento Torrent Permeability Tester. Por meio de
dois ensaios - permeabilidade ao ar e carbonatação - os testes medem a eficiência do Duracem Plus, um otimizador de performance do concreto que
o torna menos suscetível aos agentes agressivos, aumentando, portanto, sua durabilidade.
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eventos
WACKER
A Wacker, grupo empresarial com sede em Munique, apresentou um novo
ligante feito sob medida para argamassas colantes: o polímero em pó Vinnapas
4417 N foi desenvolvido especialmente para atender os requisitos do mercado
brasileiro e, por isso, apresenta boa trabalhabilidade e resistência mecânica,
segundo a empresa, particularmente, em altas temperaturas e em cura submersa. A formulação com Vinnapas 4417 N possibilita o assentamento seguro
e duradouro de placas cerâmicas, porcelanato ou também de pedra natural.
Além disso, este novo polímero em pó fabricado à base de copolímeros de
acetato de vinila / etileno (VAE) conquista com sua relação custo benefício. A
Wacker apresentou também o Etonis 850, um aditivo para concreto projetado
utilizado em obras de infraestrutura e, particularmente, na construção de túneis.
SIKA
A empresa apresentou soluções nas linhas de aditivos para concreto, sistemas pré-moldados, concreto projetado, impermeabilizantes, selantes, adesivos e
argamassas de recuperação estrutural. Destaque para as graxas e espumas para
TBM, com o Sika Grease e o Sika Foam. O Sika Grease é uma graxa selante livre
de hidrocarbonetos para tuneladoras Shield TBM EPBM. O produto é específico para o uso em áreas urbanas e em que a água subterrânea pode entrar em
contato com as escavações, para evitar a poluição dos solos e da água. Quanto ao
Sika Foam, o produto é um agente formador de espuma para tuneladoras TBM,
especialmente formulado para produzir espuma estável que pode ser facilmente
injetada em solos tanto de baixa como de alta permeabilidade.
A Sika também levou para o evento o que há de mais moderno, como o sistema Backfilling Grout, que são aditivos aceleradores e controladores de hidratação: o Sigunit L-65 BR, um aditivo acelerador de pega, pronto para uso, para aplicação
no sistema de grautemento bicomponente, durante a operação de tuneladoras (Shield) EPBM. Foi especialmente formulado
para proporcionar aceleração controlada da pega no sistema, aumentando as resistências iniciais e diminuindo a permeabilidade do graute. Já o SikaTard Back é um aditivo controlador da hidratação do cimento, que permite estabilizar a mistura
cimentícia para a produção de argamassas, concretos com tempos de pega bem definidos e produção de grauteamento
bicomponente para injeção durante a operação de tuneladoras (Shield) EPBM. Destaque ainda para o Sika Viscoflow, um
produto especialmente desenvolvido a base de polietercarboxilato (PCE) para o aumento significativo da manutenção da
trabalhabilidade sem retardo de pega adicional e consequente rápido desenvolvimento das resistências iniciais. Com o Sika
ViscoFlow, o concreto atende diversas situações, as mais severas condições ambientais e de logística de transporte do concreto, mantendo a consistência pelo período necessário.
Na linha de soluções para sistemas pré-moldados, a Sika deu destaque para o Rugasol, um retardador de pega superficial, que permite obter superfícies rugosas, com o agregado aparente. Pode ser utilizado em juntas de concretagem para
melhorar a aderência e em superfícies de concreto que irão receber algum tratamento posterior, já que permite eliminar
totalmente o apicoamento ou fresagem superficial; o SikaFilm - um retardador de evaporação de água que evita a perda de
umidade da superfície do concreto e atua como facilitador de acabamento para pisos e pavimentos de concreto. O SikaFilm
é recomendado quando se requer um acabamento de qualidade na produção de pisos e pavimentos de concreto. O produto
protege o concreto dos efeitos negativos que são provenientes de uma perda excessiva de umidade superficial em condições
de rápida secagem que promovem fissuras superficiais ou dificuldades em acabar a superfície de concreto; o Sikaflex Precast, um selante monocomponente flexível de poliuretano para juntas de elementos pré-moldados, sendo recomendado e
adequado para juntas de movimentação e juntas de conexão entre elementos pré-moldados.
Para concreteiras, os seguintes produtos estiveram disponíveis: o SikaPlast, um aditivo plastificante com alto poder de redução de água para concreto convencional e bombeado. Apresenta como principal característica a alta manutenção de trabalhabilidade com pouca influência nas resistências iniciais. O produto foi especialmente desenvolvido para concretagens
em climas quentes. Já o Sikament é um aditivo plastificante de pega com alto poder de redução de água, também indicado
para climas quentes ou para situações onde o lançamento do concreto é prolongado. Outra solução disponível foi o Sika
ViscoCrete, que permite alta taxa de redução de água, ideal para a confecção de concretos autocompactantes, podendo ser
utilizado em concretos de alto desempenho (CAD), concretos bombeados e aparente.
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eventos
VEDACIT
A empresa lançou as cores branco, terracota e cinza para as Fitas Multiuso Autoadesivas e, ainda, opções de Mantas Asfálticas em diferentes tipos e espessura.
As Mantas Asfálticas Vedacit são flexíveis, pois contam com camadas de asfalto
em sua estrutura interna, e diferenciadas pelo tipo e campo de aplicação. Disponíveis nas versões Alumínio, Poliéster, Polietileno e Transitável. Agora podem ser
encontradas também em Poliéster tipo II, III, IV, versões 3 e 4 mm, com opções de
acabamento em polietileno, ardosiado e areia. Outra variação é a Manta Asfáltica em
Fibra de Vidro, uma grande novidade para o varejo.
As novas Mantas Asfálticas em Poliéster podem ser aplicadas em lajes planas e inclinadas, pisos, marquises, helipontos, viadutos, caixa d’água, reservatórios, piscinas, muros, jardineiras, espelhos d’água,
áreas frias, terraços e sacadas gourmet.
O diferencial da manta com acabamento ardosiado é que, por conter grânulos de ardósia, ela pode ficar exposta, sem
proteção, mantendo o efeito de acabamento.
Graças à presença de asfaltos modificados em sua fórmula, as Fitas Multiuso Autoadesivas Vedacit apresentam aderência
a vários substratos. Por utilizar polietileno como estruturante central, o produto tem mais resistência e serve para vedar
rapidamente goteiras e infiltrações. Já sua cobertura superficial de alumínio flexível protege a construção dos raios solares.
Originalmente em cor alumínio, o mercado contará também com as opções branco, terracota e cinza, para que possam
combinar com diferentes locais de aplicação.
A empresa aproveitou também sua presença na Concrete Show para estreitar o relacionamento com o público consumidor e reforçar as qualidades de seus principais produtos impermeabilizantes, como as mantas líquidas Vedapren, Vedapren
Branco, Vedapren Parede e Vedapren Fast, além do Vedatop e o Vedatop Flex.
VIAPOL
Aproveitando o público especializado e o ambiente propício para negócios, a Viapol apresentou novidades aos seus visitantes e
reforçou seu posicionamento como detentora de uma das maiores linhas de produtos químicos para construção da América Latina.
“A Viapol vem se tornando um importante parceiro para a indústria do concreto por meio do fornecimento de aditivos, reforços
estruturais, pisos estampados, revestimentos de alto desempenho, modificadores de acabamento, impermeabilizantes e sistemas de
proteção”, afirmou José Eduardo Granato, gerente comercial da área de química para construção, da Viapol.
A atuação da empresa no setor de concreto foi ampliada em 2012, quando a Viapol foi adquirida pela holding americana RPM
International e passou a ser controlada pela Euclid Chemical, que atende os setores de construção e restauração em todo o mundo.
Entre os destaques da Viapol no Concrete Show 2014 estiveram as macrofibras sintéticas de elevado desempenho TUF-Strand SF,
recomendadas para reforços estruturais em pisos, pavimentos de concreto e concreto projetado. “O produto substitui com vantagens
técnicas e econômicas as telas soldadas e fibras de aço e possui características favoráveis ao meio ambiente, podendo ser aplicado em
pisos industriais, centros de distribuição, pavimentos rodoviários, concreto projetado e concreto em lajes deck steel”, explica Granato.
Composta de polipropileno e polietileno de alta densidade patenteado, a macrofibra apresenta como diferencial alto desempenho.
A Viapol dispõe de equipe técnica para auxílio no dimensionamento e aplicação do produto.
Pisos técnicos e decorativos
Novidade no portfólio da Viapol, os pisos técnicos e decorativos Increte podem ser aplicados em estacionamentos, parques
temáticos, entrada de edifícios, shoppings, praças e calçadões, residências e estabelecimentos comerciais. Trata-se de uma linha
de pisos de concreto com acabamentos diferenciados e que são estampados nas superfícies por equipamentos de projeção e pulverizadores.
Os pisos Increte aumentam consideravelmente a resistência da superfície, tornando-a ideal para as áreas de tráfego intenso.
Outros destaques foram: Aqua-Dam (sistema de injeção de poliuretano para bloqueio de infiltrações em estruturas de concreto ou outros tipos de substratos que necessitem impedir o fluxo de água), Diamond Hard (endurecedor e impermeabilizante
para pisos de concreto, que aumenta a durabilidade da superfície e a resistência à abrasão), Viafloor Fast 24 (argamassa de nivelamento de pisos), Eucon e Plastol (linhas de
aditivos para ampla gama de tipos de concreto e argamassas) e Vulkem (sistema poliuretânico impermeabilizante indicado para superfícies sujeitas ao tráfego de pedestres
e de automóveis).
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
tendências
Revestimentos são tendências em decoração
Adesivos, azulejos e pastilhas são possibilidades
para deixar ambiente mais moderno e prático
As paredes deixaram de ser coadjuvantes na
decoração e assumiram um papel importante
para modernização do ambiente com praticidade. Atualmente, as grandes marcas do mercado
de acabamento nacional e internacional apresentam uma gama em opções de revestimentos
com diferenciadas texturas e formas. A arquiteta
da loja especializada em acabamentos Bel Lar,
Maristela Broilo, explica que as paredes podem
ser cobertas com papel, tecido, adesivo, azulejo
ou pastilhas. “Cada vez mais o mercado dispõe
de revestimentos duráveis e com técnicas aprimoradas, sendo mais leves e com fácil aplicação.
Os revestimentos são uma opção viável para
ambientar espaços com praticidade e estilo do
morador, porque a grande variedade de modelos
e estilos permite que todos encontrem um que
case bem com sua necessidade”, observa.
Ela afirma que a tendência do mercado são
os produtos com texturas e formatos variados e
que dão movimento a composição. As pastilhas
clássicas foram substituídas por pastilhas com
novos materiais e ganharam novo status, podendo ser aplicadas até na sala de estar. O material
é versátil e pode revestir áreas amplas de parede
ou ser colocado em painéis. Há também a possibilidade de produzir mosaicos, uma característica interessante de decorações minimalistas.
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
Os mosaicos deixam o ambiente mais afável e visualmente agradável, mas é preciso observar a decoração
composta com os demais objetos da casa para criar
uma sintonia. Por ser um revestimento com grande
durabilidade e praticidade, a madeira é mais uma
técnica que pode ser disposta no ambiente, tornando-se responsável por transmitir calor ao cômodo e
proporcionar sensação de aconchego. “É necessário
avaliar a facilidade de limpeza e umidade próprias
do local; no caso de banheiros e cozinhas, os revestimentos em cerâmica, porcelanato e pedras são os
mais indicados”.
Outra técnica em alta é o uso da estética de relevos e volumes para criar a percepção em 3D, que se
integra à arquitetura. A arquiteta destaca que esse
tipo de revestimento também é versátil, podendo ser
empregado em salas de jantar e estar, hall, vitrines,
fachadas, muros, banheiros e espaço gourmet. “Trata-se de revestimentos que chamam a atenção pelos
altos e baixos relevos e, por isso, é necessário escolher ambientes que permitam que ganhem destaque e
combinem com os demais componentes do ambiente”, esclarece.
Apesar da extensa possibilidade de empregar o artifício e opções em materiais disponíveis no mercado,
a arquiteta ressalta que a dica é valorizar os revestimentos com a iluminação, criando lindos efeitos de
luz e sombra, que vão ser o destaque do ambiente.
legislação
Normas sobre blocos e pisos de concreto
reunidas em duas publicações
Por meio de acordo com a ABNT, a BlocoBrasil lança duas coletâneas contendo todas as normas
setoriais em vigor e atualizadas
A Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto (BlocoBrasil) lança duas coletâneas contendo a íntegra de
todas as normas da ABNT relativas a blocos e pisos intertravados de concreto, por meio de acordo com a associação
brasileira de normas.
As normas de pisos intertravados de concreto são as NBRs
9781/2013 - Peças de concreto para pavimentação - Especificação e métodos de ensaio e 15953/2011 - Pavimento intertravado com peças de concreto - Execução. Já as normas relativas
a blocos de concreto são as NBRs: 6136/2014 - Blocos vazados
de concreto simples para alvenaria - Requisitos; 8949/1985
- Paredes de alvenaria estrutural -Ensaio à compressão simples; 12118/2013 - Blocos vazados de concreto simples para
alvenaria - Métodos de ensaio; 14321/1999 - Paredes de alvenaria estrutural - Determinação da resistência ao cisalhamento; 14322/1999 - Paredes de alvenaria estrutural - Verificação da resistência à flexão simples ou à flexocompressão;
15873/2010 - Coordenação modular para edificações; 159611/2011 - Alvenaria estrutural - Blocos de concreto Parte 1:
Projeto; 15961-2/2011 - Alvenaria estrutural - Blocos de concreto Parte 2: Execução e controle de obras.
Assim, as empresas associadas à BlocoBrasil podem ter
acesso a todas as normas setoriais, em vigor e atualizadas, em
apenas duas publicações, o que facilita consultas e resolução
de dúvidas.
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NEWS
Sika apresenta novo site no Brasil
A Sika Brasil disponibiliza seu novo site. Mais moderno, interativo e de fácil navegação,
o portal foi redesenhado em concordância com as diretrizes mundiais da marca que reflete
pioneirismo, inovação, trabalho em equipe e comprometimento, atributos da relação da Sika
com seus clientes, segundo seu coordenador de marketing e trade marketing, Rodrigo Silva.
A principal novidade do site é o e-house (Casa Sika). Essa ferramenta consiste em uma
casa virtual em que o consumidor, ao visitar cada cômodo, encontrará a solução ideal em
produtos para cada problema apresentado. O site disponibiliza também as fichas técnicas
específicas de cada produto, com acesso direto, mais visível e de fácil navegação. Ainda existe
o espaço para as informações institucionais da companhia, meios de contatos e um link para
as principais mídias sociais da empresa.
“A companhia vem seguindo seu plano estratégico de expansão e melhorias e a nossa comunicação não iria fugir à regra. Estamos muito
contentes em poder proporcionar aos nossos stakeholders um website moderno, funcional, integrado à linguagem da empresa e às novas
tecnologias da internet”, explica.
Visite o novo site em www.sika.com.br.
Saint-Gobain Canalização estima alta de
10% na receita em 2014
A Saint-Gobain Canalização, fabricante de sistemas completos em ferro fundido dúctil para transporte de fluidos, projeta
que seu faturamento terá expansão de 10% neste ano. A principal razão para o incremento da receita está no crescimento do
mercado de saneamento básico no Brasil, principalmente, com os incentivos do Governo Federal para o setor.
Segundo David Molho, presidente da Saint-Gobain Canalização, o setor de saneamento responde por 75% do faturamento da empresa e o restante é proveniente de negócios que atendem ao mercado industrial e predial. “Apesar de dependermos
muito deste setor, não enxergamos qualquer risco de queda na demanda”, afirma o executivo.
O Brasil tem um grande desafio pela frente, que é o de universalizar o saneamento básico, levando água e coleta de esgoto
para milhares de brasileiros. O Plano Nacional de Saneamento Básico deve garantir parte das obras necessária no País. O
governo terá que investir R$ 508 bilhões nos próximos 20 anos para resolver os serviços de saneamento, seja por meio de
obras para captação e distribuição de água e esgoto ou pelos serviços de drenagem das águas da chuva. Somente para água e
esgotos serão necessários mais de R$ 300 bilhões. “A Saint-Gobain Canalização está preparada para essa universalização que
o País necessita. Se tivermos que aumentar a capacidade, iremos ampliar”, ressalta David.
Saint-Gobain anuncia novo
presidente para o Brasil, Argentina e
A Saint-Gobain anuncia que Thierry Fournier (foto) é o novo presidente do grupo para
o Brasil, Argentina e Chile. O executivo, com formações em Engenharia pela École Nationale des Ponts et Chaussées e pela École Polytechnique, ambas na França, sucede a Benoit
d´Iribarne, que foi designado para o cargo de presidente mundial da atividade Materiais de
Alta Performance do Grupo.
Thierry Fournier, de 42 anos, está na Saint-Gobain há 10, com passagem pelas atividades
de embalagens e produtos para construção, tendo assumido posições de diretor-geral em diversos países. Esteve à frente de outra
importante regional para o grupo: Delegação Rússia & Comunidade dos Estados Independentes. O novo presidente tem como principal desafio dar continuidade ao desenvolvimento do grupo no Brasil, Argentina e Chile. Deverá manter a liderança da companhia e continuar a investir no crescimento e fortalecimento do nome Saint-Gobain e de suas marcas
comerciais. Para 2014, a Saint-Gobain no Brasil projeta expansão de 10% no faturamento de R$ 9 bilhões registrados no ano passado.
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REVISTA
CONSTRUCHEMICAL
NEWS
Dow amplia capacidade de resina epóxi líquida
A Dow, uma das maiores produtoras de intermediários e resinas epóxi do mundo, e única empresa que fabrica
resina epóxi líquida na América Latina, expandiu a capacidade de sua unidade do Guarujá em 30% para suprir a
demanda de mercados importantes e com forte tendência de crescimento neste ano: tintas e energia eólica.
O Brasil é um dos cinco maiores mercados mundiais para tintas, sendo que no país são fabricadas tintas para todas
as aplicações, com a mais alta tecnologia e sistemas inovadores. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de
Tintas (Abrafati), o setor apresentou faturamento líquido de mais de R$ 9 bilhões em 2013 e a previsão de crescimento para 2014 é de 2% a 3%. Por sua vez, o Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council GWEC) divulgou recentemente as estatísticas referentes ao mercado eólico em 2013, apresentando uma capacidade
cumulativa global de 318.137 MW, um aumento de quase 200.000 MW nos últimos cinco anos. O relatório aponta
que o Brasil contratou 47 GW de novos projetos no ano passado e registrou a marca de 109 usinas instaladas e 77
parques em construção.
“Nos últimos anos, investimos consistentemente em nossa unidade local no Guarujá com a aquisição de novos
equipamentos e melhorias para garantir o aumento da capacidade do reator, impactando diretamente no aumento
da produção”, afirma Caio Sedeno, diretor comercial da área de epóxi para a América Latina. “Agora, com o aumento
de 30% da capacidade, podemos garantir o fornecimento para novas demandas e continuar a contribuir para o crescimento sustentável de nossos clientes”, completa.
A Dow oferece ao mercado um portfólio completo de resinas epóxi líquida, sólida, sólida em solução, bem como
blendas de epóxi, sistemas e endurecedores. Além disso, a companhia possui uma linha completa de tecnologias base
epóxi mais sustentáveis, que inclui resinas e endurecedores base água, bem como uma série de baixa emissão que
facilita as formulações de baixo teor de compostos orgânicos voláteis (VOCs) e baixo odor.
BASF se prepara para o seu 150 º
aniversário em 2015
A BASF está apresentando o novo claim “We create chemistry” em seu logotipo. Essa mudança de identidade da marca
enfatiza como a BASF colabora e inova, junto com seus clientes e parceiros, para construir um futuro sustentável. A nova
abordagem é derivada da estratégia “We create chemistry”, que foi anunciada em 2011. “Desde que lançamos essa estratégia,
a BASF está cada vez mais focada em oferecer aos seus clientes produtos e soluções funcionais baseados na química, como
uma combinação inteligente de compostos. Por isso, este é o momento certo para dar o próximo passo e mudar do ‘The
Chemical Company’ para o ‘We create chemistry’. O novo claim refere-se não só a ciência, mas também a química entre as
pessoas, que é o core da BASF e sua marca” explica Kurt Bock, presidente do conselho administrativo e executivo da BASF.
Inicialmente, “We create chemistry” será utilizado no logotipo em circunstâncias diretamente relacionadas ao aniversário
de 150 anos da empresa. A partir de primeiro de janeiro de 2015, será aplicada de forma generalizada em toda a BASF. Os
outros elementos de design corporativo da companhia, por exemplo, as seis cores da empresa, permanecerão inalterados.
De acordo com o propósito da companhia “We create chemistry for a sustainable future”, o objetivo da BASF é reunir
pessoas e ideias em um processo de co-criação. A empresa está convidando todos a colaborar no desenvolvimento de soluções para os desafios globais relacionados com a vida urbana, energia inteligente e comida durante o ano de aniversário. Para
estimular a discussão, a empresa lançou uma plataforma online interativa chamada Creator Space em www.creator-space.
basf.com. Nela os clientes, os cientistas, o público e os especialistas da BASF são convidados a trocar ideias e pensamentos.
Em 2015, percepções das conversas online serão a base para as discussões em inúmeros eventos de co-criação virtuais em
todo o mundo. O objetivo é usar o ano de aniversário para impulsionar a inovação e fazer uma contribuição duradoura para
a sociedade e os negócios da BASF.
“A nossa história de 150 anos mostra que a química é um facilitador para ideias e soluções. Inovação no século 21 exigirá
novas estratégias e ferramentas, por isso as redes sociais são uma parte importante do mix. Convidamos todos a participar
da conversa no Creator Space online”, disse Bock.
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CONSTRUCHEMICAL
Produtos & Serviços
Novos sistemas impermeabilizantes Sika
A Sika acaba de lançar o SikaMonoTop 100 Seal, uma argamassa polimérica impermeabilizante de alta performance que proporciona vantagens econômicas por sua composição monocomponente, segundo a empresa, reduzindo o custo por metro quadrado aplicado, tanto
no produto, como na mão de obra de aplicação. O produto foi desenvolvido à base de agregados selecionados e polímero modificado proporcionando aderência e impermeabilidade.
O SikaMonoTop 100 Seal é indicado para ser utilizado na impermeabilização de paredes,
poços de elevadores, tanques, reservatórios e cisternas, fundações, pisos e paredes de áreas
frias, como banheiros, lavanderias, cozinhas, entre outros.
De fácil aplicação, por ser monocomponente, o SikaMonoTop 100 Seal já vem pronto para
uso, sendo necessário apenas adicionar água na medida indicada e aplicar em forma de pintura. Ele tem alta aderência em substratos cimentícios, argamassas, concreto e alvenaria. O produto não é corrosivo, tóxico ou inflamável e é resistente a pressões hidrostáticas positivas. Outras duas grandes vantagens são a redução
no espaço de armazenagem e a economia de até 25% nos custos de transporte.
O SikaMonoTop 100 Seal acompanha a tendência mundial de produtos monocomponentes e será comercializado em sacos de 25kg.
SikaMonoTop 107 DW
O SikaMonoTop 107 DW é outro lançamento da Sika. Trata-se de um sistema de impermeabilização com uma tecnologia adicional
ao SikaMonoTop 100 Seal. O produto foi especialmente formulado para ser aplicado em diques e em reservatórios de água potável de
grandes dimensões. A sigla DW (Drinking Water, em inglês) significa que o produto é aprovado para contato com água potável.
Também monocomponente, em forma de pó, basta adicionar água para utilizá-lo. Pode ser aplicado sobre concreto, argamassa e
alvenaria. Seu uso previne a umidade de rodapé e evita a entrada de umidade em subsolos, galerias de águas pluviais e servidas. Recomendado para impermeabilização de caixas de água e reservatórios, poços de elevadores, tanques e cisternas, entre outros.
Também é comercializado em sacos de 25kg e tem fácil aplicação, podendo ser aplicado com desempenadeira.
Fita isolante colorida é novidade da
A Tramontina Eletrik, em sintonia com as solicitações de seus clientes, apresenta ao mercado a
série de fitas isolantes coloridas, em complemento à linha de fitas isolantes na cor preta.
Fabricadas de PVC e com propriedade antichama, são ideais para recomposição do isolamento e
cobertura de cabos, eliminando o risco de choques. Disponíveis nas cores amarela, azul, branca, verde
e vermelha, as fitas isolantes coloridas são um auxílio importante para o eletricista, que pode lançar
mão de cores diferentes para identificar os níveis de tensão e as fases de cada fio.
Uma novidade para o varejo é que as fitas isolantes coloridas são comercializadas em potes plásticos, cada embalagem contendo as cinco cores, totalizando 35 rolos nas medidas 19mm (largura) x
10m (comprimento) x 0,13mm (espessura).
“Esse item vem para complementar nosso portfólio de produtos, numa clara sinalização de que buscamos sempre entregar a solução completa para o mercado de instalações elétricas. Eletricistas e instaladores agora poderão contar com mais
um produto de qualidade Tramontina Eletrik”, comenta Roberto Aimi, diretor da empresa.
Epson apresenta nova linha de impressoras Série T
A Epson apresenta ao mercado de CAD sua nova linha de impressoras SureColor Série T, T3070, T5070 e T7070. São
equipamentos de alto desempenho para a impressão colorida de mapas, documentos, projetos e imagens com linhas finas e
precisas, desenvolvidos para escritórios de engenharia e arquitetura, prestadores de serviço de impressão, empresas da área
de construção em geral e agentes do ramo de construção e imobiliário.
Aliando alta tecnologia com a maior economia do mercado, a Série T oferece precisão de linha a partir de 0,1% para detalhes
microscópicos e textos nítidos, permitindo impressões coloridas de alta qualidade no tamanho A1 em até 25 segundos. O design
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Produtos & Serviços
compacto torna os equipamentos ideais para pequenos espaços.
Com cabeças de impressão fixas e mais resistentes, dispensam as trocas constantes, reduzindo assim os custos de manutenção e o tempo de ociosidade das impressoras, possibilitando uma economia de até 59% no custo de novas cabeças de impressão. Graças aos cartuchos
de alta capacidade de até 700ml, a Série T garante também o menor custo de impressão por
página do mercado, proporcionando maior autonomia de trabalho e 30% de economia no
custo de tinta por litro.
As impressoras da Série T possuem painel de controle LCD para o acesso rápido de funções importantes e empilhador automático que organiza até 20 impressões em papel comum. Outro diferencial da nova linha é o carregamento frontal tanto de tinta
quanto do papel, uma inovação que facilita a utilização do equipamento pelo usuário.
Os equipamentos contam com 4 cores e uma resolução de impressão fotográfica de até 2880 x1440 dpi, além da tecnologia
Micro Piezo com pontos de 3,5 picolitros e sistema de tinta com resistência a manchas, água e desbotamento, garantindo maior
durabilidade das cores graças às tintas pigmentadas originais Epson UltraChrome XD.
A única diferença entre os modelos T3070, T5070, T7070 é o tamanho da boca de impressão, respectivamente 24, 36 e 44 polegadas.
Manta Antirruído da Viapol é premiada
A Viapol foi destaque em produtos e sistemas construtivos inovadores na
primeira edição do Prêmio Téchne de Inovação Tecnológica na Construção
Civil, com sua Manta Antirruído 5mm. O produto foi um dos premiados na categoria Produtos e Materiais de
Construção. Por meio de um júri técnico, composto por cinco engenheiros,
cada produto inscrito foi avaliado, recebendo nota de 1 a 5 nos seguintes critérios: Grau de inovação tecnológica; Disponibilidade de dados sobre o desempenho do produto; Aplicações relevantes em projetos no Brasil; Ganho de
produtividade; e Impactos sobre o meio ambiente e a sociedade.
Apenas os produtos e sistemas construtivos com média igual ou superior a três ganharam a chancela pelo alto grau de
inovação tecnológica.
Para Marcos Storte, gerente de negócios da Viapol, em um mercado tão competitivo como o da construção civil no
Brasil, ter um produto reconhecido e premiado é agregar ainda mais valor à marca, “sem contar no orgulho de ver nossa
criação, com tão pouco tempo de mercado, já despertando o interesse de engenheiros, construtoras e profissionais da área,
tanto que ultrapassou as nossas expectativas de vendas no período 2013/2014, de forma significativa”.
Adesivos de montagem substituem pregos e
parafusos na fixação de objetos
Colocar um quadro, painel ou moldura na parede aparentemente é uma tarefa fácil, mas o trabalho é
mais complexo do que parece e quase sempre requer noções básicas de perfuração e fixação de objetos.
É preciso, por exemplo, saber lidar com furadeira, buchas e parafusos e alguns detalhes importantes que
não podem ser deixados de lado, como certificar-se que o local onde será fixado o objeto não possui
fiação ou canos de água.
Pensando nisso, a Cascola, marca multissolução em adesivos e selantes pertencente a multinacional
alemã Henkel, apresenta a linha de adesivos de montagem Cascola Monta & Fixa, utilizada para eliminar o uso de pregos e parafusos.
A linha conta com duas versões de produtos que garantem a praticidade na fixação de objetos em
paredes e até mesmo no teto, além da fixação de batentes e rodapés: Cascola Monta & Fixa PL 500 é indicado para utilização em ambientes internos, onde pelo menos uma das superfícies seja porosa, como
a combinação de madeira com metal. Por sua vez, o Cascola Monta & Fixa PL 600 pode ser usado tanto
em áreas internas como externas. O produto é solução para a lajota descolada na beira da piscina ou para a fixação do número de identificação da casa.
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CONSTRUCHEMICAL
Guia Fornecedores de Produtos e Serviços
Fabricantes, distribuidores e revendedores de insumos e serviços para indústrias
de adesivos, selantes, argamassas, cimentos, impermeabilizantes, pisos e revestimentos
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Éteres Celulósicos
11-3856-1690, fax 11-3856-1782
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Tel: 55 11 3612-5608/ mobile: 999297774
Fax: 55 11 3612-5640
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site: www.bbquimica.com.br
Aditivos para Argamassas
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Tel: 55 11 3612-5608/ mobile: 999297774
Fax: 55 11 3612-5640
e-mail:[email protected]
site: www.bbquimica.com.br
Fone: +55 11 5585-0716
Cel: +5511 97248-7141
E-mail: [email protected]
www.braschemical.com.br
IBCS
Argamassas Colantes
Polímeros
Telefone: (11) 4789-8300
Fax: (11) 4789-8345
Email: [email protected]
Site: www.wacker.com
Polímeros em pó
Tel + 55 11 5683 7241
Fax + 55 11 5642 1125
[email protected]
www.archroma.com
Rejuntes Cimentícios Sudeste: 0800 109 468, 0800 109 386 e
0800 771 2122
Sul: 0800 701 7709 e 0800 701 7727
Norte, Nordeste e Centro-Oeste: 0800 729
9993 e 0800 729 9994
E-mail: [email protected]
biocidas
TEL: 11 4589-3400
E-mail: [email protected]
Site: www.intertank.com.br
Emulsões
www.aromat.com.br
Tel: 11 4344 3906 / 4344 3941
Fax: 11 4109 5975
[email protected]
Sílica Pirogênica
Tel +55 (11) 2144-6400
Fax +55 (11) 3253-0051
SAC 0800-195959
www.cabotcorp.com
[email protected]
Sílicas Precipitadas
e.mail: [email protected]
telefone: (011) 3146-4120
Fax: (011) 3146-4148
Impermeabilizantes
Sílicas Reológica
Sudeste: 0800 109 468, 0800 109 386 e
0800 771 2122
Sul: 0800 701 7709 e 0800 701 7727
Norte, Nordeste e Centro-Oeste: 0800 729
9993 e 0800 729 9994
Tel.: 2482-5000
E-mail: [email protected]
e.mail: [email protected]
e-mail : [email protected] telefone: (011) 3146-4204
site : www.qualitadobrasil.com.br fax: (011) 3146-4148
Negro de fumo
Tel +55 (11) 4028-8036
Fax +55 (11) 4028-8109
[email protected]
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Retentoresdeáguaparaargamassa
Tel +55 (11) 2144-6400
Fax +55 (11) 3253-0051
SAC 0800-195959
www.cabotcorp.com
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Repelentes de Água e Óleo
Fone: 55 11 3523 8624
Email: [email protected]
Site: www.daltomare.com.br
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Tel: 55 11 3741-2615
Fax: 55 11 3741-3933
[email protected]
www.bayferrox.com.br
Telefone: (11) 4789-8300
Fax: (11) 4789-8345
Email: [email protected]
Site: www.wacker.com
Solventes Oxigenados
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Tel + 55 11 5683 7241
Fax + 55 11 5642 1125
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CONSTRUCHEMICAL
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em composites, poliuretano e plásticos de engenharia
(plásticos de performance diferenciada) a arquitetos,
engenheiros civis, empreiteiros e especificadores em
geral desta indústria, além de fabricantes de peças
nestes plásticos.
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Este ano, Abiquim, Bayer, Texiglass, Jushi, Reichhold,
BASF e Univar vão detalhar novas soluções tecnológicas
para este mercado
Para mais informações acesse – www.feiplar.com.br
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