ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE RONDÔNIA

Transcrição

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE RONDÔNIA
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE RONDÔNIA
MEMORIAL DESCRITIVO
DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO
E VENTILAÇÃO MECÂNICA:
- SISTEMA DE EXPANSÃO DIRETA C/ FLUXO DE
REFRIGERANTE VARIÁVEL
- PRESSURIZAÇÃO DE ESCADAS
- EXAUSTÃO DE COZINHA
PROJETO :
TERMACON PROJETOS E CONSULTORIA LTDA
Documento:
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TÍTULO
DATA
VERSÃO
REVISÃO
MEMORIAL DESCRITIVO DO
SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
Setembro/2015
01
01
MEMORIAL TÉCNICO DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO E
VENTILAÇÃO MECÂNICA - CLIMATIZAÇÃO.
Departamento Emissor:
Aplicação:
Nº
00
01
03
04
Revisor
Fernando
Fernando
Engenharia
SISTEMA DE AR CONDICIONADO DO TIPO VOLUME DE
REFRIGERANTE VARIÁVEL (VRF)
data
01-08-15
20-09-15
REVISÕES
Aprovação
Descrição
Revisão de equipamentos
Alteração na rede dutos do plenário
OBSERVAÇÕES
Emissão inicial em 20/07/2015.
Entrega do Projeto Revisado em função da atualização da ASHRAE Standard 90.1-2013 " Energy
Standard for Buildings Except Low-Rise Residencial Buildings".
CÓDIGO
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PORTO VELHO, RONDÔNIA
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Engenharia
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REVISÃO
MEMORIAL DESCRITIVO DO
SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
Setembro/2015
01
01
I
ÍNDICE
I
ÍNDICE ........................................................................................................................................... II
II
INFORMAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 4
1
2
3
OBJETIVO........................................................................................................................................ 5
PRELIMINARES.............................................................................................................................. 5
GENERALIDADES ......................................................................................................................... 6
3.1
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 6
3.2 DESENHOS DO PROJETO.................................................................................................... 10
3.3
NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS ....................................................................................... 13
4
EXTENSÃO E LIMITES DO FORNECIMENTO ......................................................................... 15
4.1
DA CONTRATADA ................................................................................................................. 15
4.2
DA CONTRATANTE ............................................................................................................... 19
5
CORREÇÕES MEDIANTE SOLICITAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO ............................................ 21
6
COORDENAÇÃO DA EMPREITADA COM OUTRAS ESPECIALIDADES ............................ 21
6.1
A CONTRATADA deverá:....................................................................................................... 21
7
DOCUMENTAÇÃO E ACEITAÇÃO DA INSTALAÇÃO........................................................... 22
7.1
SUBMETIMENTOS ................................................................................................................ 22
7.2
MANUAIS DO PROJETO....................................................................................................... 23
7.2.1 Manual de operação ............................................................................................................ 24
7.2.2 Manual de engenharia ......................................................................................................... 24
7.2.3 Instruções de operação ........................................................................................................ 24
7.2.4 Testes e aceitação provisória da instalação ......................................................................... 25
8
EMBALAGEM E TRANSPORTE ................................................................................................. 25
9
SUPERVISÃO DE MONTAGEM ................................................................................................. 26
10 IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DO SISTEMA ......................................................................... 27
11 PROTEÇÃO E LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS E DAS INSTALAÇÕES ............................. 27
12 PRÉ-OPERAÇÃO E RECEBIMENTO DO SISTEMA ................................................................. 28
12.1 PRÉ-OPERAÇÃO ................................................................................................................... 28
12.2 RECEBIMENTO ..................................................................................................................... 29
13 DOCUMENTAÇÃO GERAL......................................................................................................... 30
13.1 DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A PROPOSTA ........................................................ 30
13.2 DOCUMENTOS CONTRATUAIS........................................................................................... 31
13.2.1
Dentro de 30 dias após a assinatura do contrato: ............................................................ 31
13.2.2
Dentro de 45 dias após a assinatura do contrato: ............................................................ 32
13.2.3
Até 15 dias depois de completados os testes e balanceamento dos sistemas:................. 32
14 REJEIÇÃO ...................................................................................................................................... 33
III
INFORMAÇÕES SOBRE O CÁLCULO DA CARGA TÉRMICA ........................................ 34
IV
INFORMAÇÕES SOBRE OS CÁLCULOS DAS VAZÕES DE AR DE PRESSURIZAÇÃO
DAS ESCADAS ......................................................................................................................................... 54
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V
DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS DE AR CONDICIONADO, DO CONTROLE DE
FUMAÇA POR PRESSURIZAÇÃO E DA EXAUSTÃO DE AR DA COZINHA ............................ 57
1
DESCRIÇÃO GERAL DO AR CONDICIONADO ....................................................................... 58
2
DESCRIÇÃO GERAL DO CONTROLE DE FUMAÇA POR PRESSURIZAÇÃO DAS
ESCADAS .............................................................................................................................................. 62
3
DESCRIÇÃO GERAL DA EXAUSTÃO DE COZINHA .............................................................. 64
VI
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA INSTALAÇÃO E DOS EQUIPAMENTOS............... 65
1
PROCEDIMENTO DE SOLDADURA E QUALIFICAÇÃO DOS SOLDADORES DAS REDES
FRIGORÍGENAS ................................................................................................................................... 66
2
RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA AOS SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO .......... 67
3
REDE DE DUTOS DE INSUFLAÇÃO E RETORNO DE AR CONDICIONADO E ELEMENTOS
DE DIFUSÃO ......................................................................................................................................... 69
4
REDE DE DUTOS DE AR EXTERIOR, DESCARGA DE AR E EXAUSTÃO DOS BANHEIROS
E ELEMENTOS DE DIFUSÃO ............................................................................................................. 75
5
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE AR EXTERIOR COM RECUPERAÇÃO DE ENERGIA . 79
6
REDE DE DUTOS DE PRESSURIZAÇÃO DAS ESCADAS E ELEMENTOS DE DIFUSÃO ... 80
7
REDE DE DUTOS DE EXAUSTÃO DA COIFA DA COZINHA E ELEMENTOS DE DIFUSÃO
82
8
ESPECIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES ...................................................................................... 83
8.1
TUBULAÇÕES DE COBRE AO ESCOAMENTO DO FLUIDO REFRIGERANTE ............. 83
8.2
TUBULAÇÕES DE DRENO ................................................................................................... 86
9
INSTALAÇÃO ELÉTRICA ........................................................................................................... 87
9.1
ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA .................................................................................................. 87
10 SISTEMA DE SUPERVISÃO E DE CONTROLE ........................................................................ 91
10.1 GERAL .................................................................................................................................... 91
11 ACERCA DAS CAPACIDADES DAS UNIDADES DE EVAPORAÇÃO................................... 92
12 ACERCA DAS ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS DE VENTILAÇÃO/ EXAUSTÃO
MECÂNICA, UNIDADES DE TRATAMENTO DE AR E RECUPERADORES DE ENERGIA ........ 93
13 SISTEMA DE AR CONDICIONADO ........................................................................................... 93
13.1 UNIDADES INTERNAS – EVAPORADORAS DO VRF......................................................... 94
13.1.1
GABINETE ..................................................................................................................... 95
13.1.2
VENTILADOR ............................................................................................................... 95
13.1.3
SERPENTINA DO EVAPORADOR ............................................................................. 95
13.1.4
FILTRO DE AR .............................................................................................................. 96
13.1.5
BANDEJA ...................................................................................................................... 96
13.2 UNIDADES EXTERNAS - CONDENSADORAS DO VRF ..................................................... 96
13.2.1
GABINETE METÁLICO ............................................................................................... 96
13.2.2
COMPRESSOR .............................................................................................................. 97
13.2.3
CONJUNTO MOTOR-VENTILADOR ......................................................................... 98
13.2.4
SERPENTINA DO CONDENSADOR .......................................................................... 98
13.2.5
SOBRE-RESFRIAMENTO ............................................................................................ 98
13.2.6
PONTO DE FORÇA DAS CONDENSADORAS ......................................................... 99
13.2.7
COEFICIENTE DE PERFORMANCE .......................................................................... 99
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II INFORMAÇÕES GERAIS
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OBJETIVO
Este memorial tem como objetivo apresentar orientações e especificações
técnicas às futuras instalações de ar condicionado, renovação de ar exterior,
compensação de ar, exaustão de coifa e controle de fumaça por pressurização de
escadas da nova sede da Assembléia Legislativa de Rondônia, especificando os
requisitos necessários ao fornecimento de equipamentos e materias, à instalação e
ao comissionamento dos sistemas.
A aplicabilidade do mesmo somente é exeqüível se for feita uma análise
conjunta deste com todos os desenhos referentes aos sistemas de ar condicionado
e ventilação/exaustão mecânica, exaustão de cozinha e pressurização de escadas.
2
PRELIMINARES
Este memorial descreve e especifica:
a) a instalação do sistema de ar condicionado de expansão direta, do tipo
Fluxo de Refrigerante Variável (VRF), da nova sede da Assembléia Legislativa de
Rondônia, referindo-se também a outras condições gerais que se aplicam às
instalações de ar condicionado;
b) a instalação do sistema de renovação de ar exterior;
c) a instalação do sistema de exaustão dos banheiros e das coifas;
c) a instalação de recuperação de energia nas áreas de grandes ocupações
(setores Auditório e Plenário); e
d) a instalação de controle de fumaça por pressurização das escadas.
Na elaboração do projeto básico de ar condicionado foram simuladas as
cargas térmicas do edifício durante todo o ano e selecionados os equipamentos em
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função das cargas térmicas efetivas de cada setor atendido, visando assegurar
níveis de conforto térmico adequados nos diversos ambientes do edifício.
Este trabalho está organizado da seguinte maneira:
Informações Gerais;
Informações sobre Cálculo da Carga Térmica;
Descrição do sistema de ar condicionado “VRF” a ser instalado;
Especificações técnicas da Instalação e dos equipamentos.
3
GENERALIDADES
3.1
INTRODUÇÃO
Para facilitar o entendimento desta documentação, principalmente os limites de
fornecimento das partes do contrato serão relacionadas as seguintes definições:
•
CONTRATANTE – Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia;
•
PROPONENTE - Empresa apresentadora de uma proposta comercial com as
devidas cotações de preço ao trabalho;
•
CONTRATADA - empresa escolhida para executar os serviços de fornecimento
e instalação dos sistema de ar condicionado e ventilação mecânica;
•
FISCALIZAÇÃO - Entidade responsável nomeada pelo CONTRATANTE para
acompanhamento técnico da execução da empreitada;
•
ADJUDICAÇÃO – ato que dá a expectativa de direito de execução das
atividades objeto deste memorial ao vencedor de uma concorrência privada ou uma
licitação públicaEntidade responsável nomeada pelo CONTRATANTE para acompanhamento
técnico da execução da empreitada; e
•
EMPREITADA – obra por conta de terceiro, a ser feita mediante condições
prévias e cláusulas contratuais.
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Obedecendo ao especificado nos desenhos, na planilha orçamentária descritiva e
analítica e neste memorial descritivo, os PROPONENTES deverão selecionar e relacionar os
equipamentos (fabricantes, modelos e características técnicas) que se propõem a fornecer,
atendendo as exigências pertinentes, apresentando um projeto executivo em conformidade
com os produtos ofertados, adequando os fluxogramas frigorígenos/elétricos e as potências
consumidas de todos os equipamentos e aplicando os devidos fatores de correção das
unidades de fluxo de refrigerante variável. Os desenhos são partes integrantes do processo
licitatório.
A CONTRATADA apresentará ao CONTRATANTE:
•
01 (um) projeto para execução dos serviços pertinentes com detalhes
construtivos de toda a instalação devidamente compatibilizada com as características dos
equipamentos que se propõe a fornecer, instalar e comissionar;
•
01 (um) Cronograma físico/financeiro, completo, para a conclusão dos
trabalhos dentro do prazo indicado na sua proposta, compatibilizado com as datas de
execução da Obra Civil e entraga dos equipamentos e materiais.
A Contratada instalará os cartazes de advertência e de segurança exigidos por lei,
por regulamentos, pelo CONTRATANTE ou pela da autoridade competente.
Os materiais e equipamentos a serem fornecidos serão novos, de boa qualidade e
adequados
às
suas
funções
no
conjunto
da
instalação.
Os
equipamentos
serão
necessariamente fabricados conforme as últimas revisões das normas da ABNT e, no caso
de omissão destas, de acordo com as normas internacionais pertinentes aos sistemas de ar
condicionado e ventilação/exaustão mecânica.
A instalação será executada, inspecionada e testada conforme as exigências das
publicações mais recentes da American Society of Heating, Refrigeration and Air
conditioning Engineers (ASHRAE).
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Os testes de partida dos equipamentos serão feitos de acordo com as rotinas dos
respectivos fabricantes, sendo executados pelos especialistas do fabricante ou empresa
credenciada pelo mesmo.
Os
testes
finais
no
sistema,
“commissioning”,
deverão
ser
executados
em
concordância com as disposições da ASHRAE. Os Testes de Ajustamento e Balanceamento
(TAB) na(s) rede(s) de escoamento do ar, nos elementos de difusão e filtragem, na(s)
rede(s) de alimentação elétrica e no(s) equipamento(s) serão executados de acordo com o
manual: “NEEB PROCEDURAL STANDARDS FOR BUILDING SYSTEMS COMMISSIONING”.
A instalação, uma vez concluída, será documentada com catálogos técnicos dos
equipamentos e acessórios principais, manuais de operação e de manutenção e relatórios
de comissionamentos, conforme as exigências das publicações mais recentes da ASHRAE
(“Fundamentals”; “Equipment “; “Systems”; “Applications”; e “Refrigeration”).
Deseja-se obter ao final dos serviços um sistema totalmente operacional, dessa
maneira, os fornecimentos dos materiais e equipamentos e suas instalações deverão ser
previstos com todos os componentes necessários para tal, mesmo aqueles que, embora
não claramente citados, sejam necessários para atingir o perfeito funcionamento de todo
sistema ou sejam recomendados pelos fabricantes e fornecedores.
Omissões ou falta de especificações pressupõe que o PROPONENTE (fase de
concorrência) ou a CONTRATADA (fase de execução) tenham pleno conhecimento das
condições básicas aplicáveis e das normas de execução no que for pertinente, tendo assim,
que aplicá-las nas instalações propostas neste trabalho.
Não estão incluídos na empreitada os trabalhos de construção civil necessários à
execução das instalações, como demolições, aberturas para passagem dos dutos, rebocos,
revestimentos, pinturas, impermebilização de áreas técnicas ou casa de máquinas e
instalação do ponto de água para limpeza dos equipamentos.
Os pontos de força para energização dos quadros elétricos de força do ar
condicionado, dos ventiladores de ar exterior, dos exaustores e dos ventiladores de
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pressurização das escadas serçao disponibilizados pela CONTRATADA. Todas as instalações
de infra-estrutura e cabeamentos provenientes dos quadros até os motores dos
equipamentos eletro-mecânicos fazem parte da empreitada da CONTRATADA.
A CONTRATADA terá que interagir com o CONTRATANTE e informar todas as
potências elétricas dos equipamentos selecionados e ofertados. Também deverão garantir
que os novos equipamentos não apresentem potências elétricas maiores do que as
apresentadas no desenhos partes integrantes deste memorial e consequentemente do
certame licitatório.
Todos os quadros elétricos para atender ao funcionamento dos equipamentos fazem
parte da empreitada da CONTRATADA e estão citados nos desenhos e listados nas planilhas
orçamentárias descritiva e analítica.
Qualquer intervenção com demais disciplinas ou setores terão que sr informados a
CONTRATANTE e todas as marcações nos elementos civis serão efetivadas pela
CONTRATADA e autorizadas pela CONTRATANTE, visando garantir a qualidade dos serviços
de
construção
que
estejam
relacionados
com
os
sistemas
de
ar
condicionado,
ventilação/exaustão mecânica e controle de fumaça por pressurização.
Todos os deslocamentos, horizontais e verticais, de equipamentos e materiais serão
parte da empreitada da CONTRATADA.
Todas as Bases metálicas de sustentação e apoio de qualquer equipamento ou das
instalações principais e complementares dos sistemas objetos da contratação serão parte
da empreitada da CONTRATADA.
Todas as proteções mecânicas dos materiais e instalações externas expostas aos
raios ultra-violetas e radiações solares diretas, ou seja, expostas ao tempo e condições de
intempéries) serão parte da empreitada da CONTRATADA.
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DESENHOS DO PROJETO
Os desenhos, relacionados a seguir, complementam a presente documentação
técnica:
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Codificações na identificação dos arquivos:
•
IAC - instalação de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica;
•
ALERO – Assembléia Legislativa de Rondônia;
•
SS – Pavimento Subsolo;
•
TER – Pavimento Térreo;
•
1PV – Primeiro Pavimento;
•
2PV – Segundo Pavimento;
•
3PV – Terceiro Pavimento;
•
4PV – Quarto Pavimento;
•
5PV – Quinto Pavimento;
•
TIP – Primeiro Tipo (5º ao 11º);
•
12PV – Décimo Segundo Pavimento;
•
13PV – Décimo Terceiro Pavimento;
•
14PV – Décimo Quarto Pavimento;
•
ELET – Desenhos referentes a infraestrutura elétrica e de comunicação;
•
DUTO – Desenhos referentes a rede de dutos e equipamentos;
•
FRIG – Desenhos referentes a rede frigorígena e equipamentos;
•
AG – Desenhos referentes a rede de água de condensado;
•
ESC – Desenhos referentes as escadas pressurizadas;
•
PRES – Desenhos referentes ao controle de fumaça por pressurização;
•
CRT – Desenho em corte;
•
FLUX – Fluxogramas da Rede Frigorígena;
•
FLEL – Fluxogramas da Rede de infra-estrutura Elétrica; e
•
R0x – Indicativos da numeração da revisão dos desenhos.
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NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS
Para o projeto, fabricação, montagem e ensaios dos equipamentos e seus acessórios
principais, bem como em toda a terminologia adotada, foram observadas as prescrições
aplicáveis da ABNT -- Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 16401-1, 16401-2 e
16401-3, com validade a partir de 04 de setembro de 2008; NBR ABNT_NBR_14880, 2002;
e NBR 14518, 2000) e deverão ser seguidas no fornecimento e execução do sistema.
Seguem referências normativas relacionadas no desenvolvimento do projeto:
•
ABNT NBR 16401-1:2008 – “Instalações de ar condicionado - Sistemas
centrais e unitários – Parte 1: Projeto das instalações”
•
ABNT NBR 16401-2:2008 – “Instalações de ar condicionado – Sistemas
centrais e unitários Parte 2: Parâmetros de conforto térmico”;
•
ABNT NBR 16401-3:2008 – “Instalações de ar condicionado - Sistemas
centrais e unitários – Parte 3: Qualidade do Ar Interior”;
•
ABNT_NBR_14880:2002 - "Saidas de Emergencia em Edificios - Escadas de
Segurança - Controle de fumaça por pressurização";
•
NBR 14518:2000 - "Sistemas de ventilacao para cozinhas profissionais";
•
ABNT NBR 13971:1997 - Sistemas de refrigeração, condicionamento de ar e
ventilação - Manutenção programada;
•
Publicação SMACNA:1995 - HVAC Duct Construction;
•
Publicação SMACNA:1990 - HVAC System Duct Design;
•
Publicação SMACNA:1985 - HVAC Air Leakage Test Manual;
•
AMCA 203:1990 - Field Performance Measurement of Fan System;
•
ABNT NBR 5410:1997 - Instalações elétricas de baixa tensão;
•
EN
13779,
“Ventilation
for
non-residential
buildings
–
Performance
requirements for ventilation and room-conditioning systems”, 2005;
•
ISO 7730, “Moderate thermal environments – Determination of the PMV and
PPD indices and specification for thermal comfort”, 1994;
•
ANSI/ASHRAE/IESNA Standard 90.1, “Energy Standard for Buildings Except
Low-Rise Residential Buildings”, 2004;
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•
ASTM-A-283: Chapas de aço carbono de qualidade estrutural;
•
ASTM-A-570: Chapas finas e tiras de aço carbono laminado a quente;
•
ASTM-A-573: Chapas de aço carbono estrutural com tenacidade melhorada;
•
ABNT NBR-6649 e NBR-6650: Chapas finas de aço carbono para usos
estruturais
•
AWS-A-5.1: Eletrodos para soldagem manual;
•
ABNT NBR-6109, BR-6351, NBR-6352, NBR-7007, NBR-7012, NB-143 e ASTMA-36: Perfis de aço laminado para fins estruturais;
•
ASTM-A-307: Parafusos e porcas para uso geral;
•
ABNT NBR-574: Símbolos de solda;
•
AWS A 5.1: 1991: Specification for covered carbon steel welding electrodes;
•
ASME, Seção IX, 1992: Welding and Brazing Qualifications;
•
AWS A 5.20.1979 - Specification for carbon steel electrodes for flux cored arc
welding;
•
AWS D 1.1, 1992 - Structural welding code shield arc welding;
•
SO 6944:1985 - Fire resistance tests - Ventilation ducts;
•
ISO 1996-1:2003;
•
ISO 1996-2:1987;
•
ISO 1996-2/AMD1:1998;
•
ISO 1996-3:1987;
•
ABNT NBR 10152 – Níveis de Ruído para Conforto Acústico;
•
BSI BS5588 4:1998 – Fire precautions in the design, construction and use of
buildings; Part 4: Code of practice for smoke control using pressure
differentials.
Estas normas deverão ser complementadas, quando necessário, por uma ou mais
das seguintes documentações:
ASHRAE - American Society of Heating, Refrigeration and Airconditioning
Engineers;
BACNET – Protocolo Aberto de comunicação da ASHRAE Standard 235-2005
NEC - Nacional Electrical Code
NFPA - National Fire Protection Association
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ARI - Air Conditioning and Refrigerating Institute
ASME - American Society of Mechanical Engineers
SMACNA - Sheet Metal and Air Conditioning ContractorNational Association
NEBB -National Enviromental Balancing Bureau
NEMA - National Electrical Manufactorers Association
As instalações serão executadas, testadas e documentadas de acordo com as
disposições da ASHRAE, publicadas nos seus Manuais:
Fundamentals
Systems and Equipment
Applications
Refrigeration
Os Testes Finais (commissioning) deverão ser executados e documentados em
concordância com as disposições da ASHRAE e da NEEB.
Os Testes de Ajuste e Balanceamento (TAB) serão executados de acordo com o
Manual: NEEB PROCEDURAL STANDARDS FOR BUILDING SYSTEMS COMMISSIONING.
Em caso de colisão entre as normas citadas, aplica-se a mais restritiva.
4
4.1
EXTENSÃO E LIMITES DO FORNECIMENTO
DA CONTRATADA
Os serviços abaixo relacionados serão de responsabilidade da CONTRATADA para
execução da instalação do sistema de ar condicionado, ventilação de ar exterior, exaustão
dos banheiros, exaustão da coifa de cozinha, compensação de ar exterior e pressurização
das 02 escadas da nova sede da Assembléia Legislativa de Rondônia:
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REVISÃO
MEMORIAL DESCRITIVO DO
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Setembro/2015
01
01
Elaborar o projeto para execução, considerando como referência: o projeto
básico; as informações dos fabricantes ofertados em seus catálogos técnicos
de
instalações;
as
adequações
e
interligações
imediatas,
devido
os
equipamentos selecionados e ofertados; e as interferências com outras
instalações ou com a estrutura do edifício;
Elaborar o projeto “As Built”;
Efetivar a selecão final dos equipamentos e seus acessórios, considerando
como referência o projeto básico e as informações dos fabricantes ofertados,
além de submeter o equipamento a ser instalado para aprovação da
CONTRATANTE e/ou FISCALIZAÇÃO;
Submeter
o
projeto
executivo,
acima
citado,
para
aprovação
da
CONTRATANTE e/ou FISCALIZAÇÃO e para início da execução dos serviços,
além de fornecer todas as informações contendo as características finais dos
materiais que serão aplicados na empreitada;
Executar todas as proteções de curto-circuito e sobrecarga elétricas nos seus
quadros elétricos, partes integrantes da empreitada (como já argumentado);
Fornecer todos os ferramentais e máquinários e insumos para efetivação das
instalações;
Executar o projeto do quadro elétrico de distribuição de força e comando dos
equipamentos de ar condicionado e ventilação/exaustão mecânica, em função
das características técnicas informadas pelo fabricante do(s) equipamento(s)
ofertado(s);
Fornecer e instalar as bases metálicas das unidades climatizadoras externas e
de todos os equipamentos relacionados a ventilação/exaustão mecânica, bem
como toda os materiais necessários para a suportação e apoio de todos os
equipamentos internos e instalações;
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REVISÃO
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SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
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01
01
Fornecer e instalar todas as bases metálicas de suportação e vigas metálicas
nas casas de máquinas das 04 (quatro) Unidades de Tratamento de Ar (UTA)
que atendem ao Plenário e Auditório Central, bem como toda os materiais
necessários à fixação, intertravamentos e ancoragens;
Elaborar o projeto de todas as bases e elementos de suportação e fixação e
submeter para aprovação da FISCALIZAÇÃO. Esta encaminhará ao especialista
do cálculo estrutural para aprovação. No projeto deverão ser informados todos
os pesos, dimensões, densidades e áreas dos elementos estruturais metálicos;
Fornecer e instalar os elementos de difusão de ar, registros de regulagem de
vazão, filtros, atenuadores de ruídos, venezianas externas, telas de proteção e
todos os demais acessórios referentes a rede de dutos de ar;
Fornecer e instalar as descargas de ar das unidades externas que se
encontram dispostas em abrigos técnicos, tomando todas as precauções para
que estes elementos não transmitam vibrações e ruídos nas estruturas civis;
Fornecer e instalar todos os diagramas unifilares dos quadros elétricos de
todos os equipamentos, visando aprovação da FISCALIZAÇÃO;
Fornecer e instalar a automação do sistema de ar condicionado;
Fornecer e instalar a coifa auto-limpante e lavável (completa com a bomba
interna de recirculação), os ventiladores de compensação de ar, o exaustor
"limit Load", o damper corta fogo e todos os materiais e acessórios para
atender às normas da ABNT e ao projeto básico da cozinha;
Fornecer e instalar os 02 ventiladores de pressurização das escadas, os filtros
metálicos, as grelhas de insuflação, os dampers de alívio de pressão, as redes
de dutos em chapa preta e as placas metálicas para garantir a estanqueidade
na distibuição do ar até o canal de alvenaria de distribuição do ar nos
pavimentos, bem como todos os acessórios e materias para garantir uma bo a
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TÍTULO
DATA
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REVISÃO
MEMORIAL DESCRITIVO DO
SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
Setembro/2015
01
01
instalação, uma correta operação e principalmento as recomendações da
norma ABNT e dos bombeiros;
Fornecer e instalar uma central de controle e monitoramento do sistema de
automação do ar condicionado, incluindo computador, monitor, impressora,
software do fabricante e licenças;
Efetivar a compatibilização dos projetos para execução dos sistemas de ar
condicionado e ventilação mecânica com as instalações de infra-estrutura
elétrica previstas;
Adequar o projeto básico de ar condicionado e ventilação mecânica em virtude
dos parâmetros e condições técnicas dos equipamentos ofertados pelo
fabricante e das interferências verificadas de outras disciplinas, relevando que
nos sistemas de VRF, a fiscalização não aceitará equipamentos com
Coeficiente de Performance (COP) menores do que 4,0;
Executar a instalação de acordo com as regras de boa prática desta indústria
como um todo, objetivando que os sistemas sejam entregues em perfeito
funcionamento. Se for do conhecimento da CONTRATADA qualquer omissão ou
erro que contrarie esse objetivo, esta deve declará-lo tempestivamente à
Fiscalização, para ser devidamente corrigido;
Executar o projeto de automação do sistema de ar condicionado e topologia de
rede de comunicação do sistema de ar condicionado. Esse projeto torna-se
necessário em função das características técnicas informadas pelos fabricantes
dos equipamentos;
Fornecer e instalar as tubulações de dreno de água condensada nas
serpentinas/bandejas
das
unidades
internas,
devidamente
isoladas
termicamente;
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REVISÃO
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SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
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01
01
Fornecer e instalar todas as infraestruturas elétricas e de comunicação, bem
como, todos os cabos/fiações desde os quadros elétricos, partes integrantes
do escopo de fornecimento até os equipamentos propriamente ditos; e
Apresentar um estudo de estimativa de consumo de energia elétrica dos
equipamentos ofertados em um horizonte de operação de pelo menos cinco
anos.
As extensões do fornecimento, também, estão declaradas em outros itens desta
documentação e nos desenhos dos sistemas propostos.
4.2
DA CONTRATANTE
Serão de responsabilidade da CONTRATANTE:
Fazer os arranjos técnicos e soluções pertinentes a obras civis;
Autorizar os acessos em horários preestabelecidos;
Aprovar as localizações dos quadros elétricos;
Aprovar os diagramas de força e comando dos quadros elétricos;
Aprovar a topologia de rede e as lógicas de controle do sistema de automação
do ar condicionado;
Aprovar as bases das unidades externas e das suportações das unidades
internas;
Aprovar os projetos para execução de cada atividade na obra;
Fornecer o projeto básico completo ao CONTRATADO;
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REVISÃO
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SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
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01
01
Informar as quantidades e especificações técnicas mínimas dos equipamentos
e acessórios quando geradas dúvidas que comprometam o andamentos dos serviços;
Fornecer os pontos de alimentação elétrica aos quadros elétricos do ar
condicionado e interligar os cabos de força no disjuntor de cada quadro, reiterando
que a alimentação elétrica de cada quadro referente ao ar condicionado e ventilação
mecânica
até
os
motores
dos
equipamentos
será
de
responsabilidade
da
CONTRATADA;
Fornecer os pontos de água para limpeza dos equipamentos e casas de
máquinas;
Fornecer ralos nas casas de máquinas e conexões terminais às tubulações dos
drenos em paredes (embutidos);
Emitir autorização para acesso das equipes de trabalho da contratada nos
horários pré- estabelecidos; e
Executar obras civis necessárias à boa instalação e operação dos sistemas de
ar condicionado e ventilação mecânica, principalmente as casas de máquinas das
unidades de tratamento de ar.
Observação:
As
tubulações
de
dreno
da
água
de
condenção
das
unidades
evaporadoras e condensadoras faz parte do escopo de fornecimento da CONTRATADA,
inclusive o isolamento térmico destas tubulações. Garantir os desníveis das tubulações para
escoamento do fluido e as interligações nos pontos terminais de coletagem, também,
fazem parte das ativadades da CONTRATADA. Contudo, os pontos para coletagem dá água
nas prumadas, nos shafts e nas paredes (drenos embutidos) serão de responsabilidade da
CONTRATANTE, bem como ralos e calhas.
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SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
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01
01
CORREÇÕES MEDIANTE SOLICITAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO
A CONTRATADA deverá corrigir prontamente todo trabalho que for considerado pela
FISCALIZAÇÃO como estando em desacordo com os documentos contratuais. Essas
correções estarão isentas de ônus para o CONTRATANTE.
Se durante o período de garantia da instalação qualquer parte do trabalho aqui
especificado apresentar defeitos, a CONTRATADA deverá corrigi-los prontamente, logo
que
receber
a
comunicação
da
CONTRATANTE,
substituindo
ou
reparando
os
equipamentos e/ou executando o(s) serviço(s) defeituoso(s).
A CONTRATADA deverá garantir que todos os equipamentos fornecidos, sistemas
instalados, materiais aplicados, softwares do sistema de automação das unidades de VRF
e demais componentes de sua instalação estarão em garantia técnica pelo período de um
ano, a contar da data de recepção provisória da instalação por parte do cliente. Essa
garantia deverá ser formalizada de acordo com as orientações e exigências legais da
CONTRATANTE. Relevamos que alguns fabricantes informam 3 ou 5 anos de garantias dos
compressores dos sistemas de fluxo de refrigerante variável, neste sentido, a garantia do
compressor informado nos folders técnicos do fabricante deve prevalecer sobra a garantia
de 1 ano informada neste parágrafo.
6
COORDENAÇÃO DA EMPREITADA COM OUTRAS
ESPECIALIDADES
6.1
A CONTRATADA deverá:
Coordenar
com
a
CONTRATADA
quaisquer
alterações
necessárias
ao
planejamento dos trabalhos, de forma a minimizar interrupções ou discordâncias ao
andamento da empreitada;
quando necessário, zelar pelos trabalhos das outras especialidades;
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DATA
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REVISÃO
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Setembro/2015
01
01
coordenar suas tarefas com as dos outros contratados;
reparar qualquer dano causado por seu trabalho ao edifício e seus
equipamentos, sem custo adicional para a CONTRATANTE; e
reparar qualquer dano causado por seu trabalho aos serviços de instalações
de
outras
disciplinas
técnicas
contratadas,
sem
custo
adicional
para
a
CONTRATANTE.
7
DOCUMENTAÇÃO E ACEITAÇÃO DA INSTALAÇÃO
Relevamos que a instalação será executada, testada e documentada com catálogos
e com manuais de operação e manutenção, conforme as exigências das publicações mais
recentes da ASHRAE – American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning
Engineers.
Os manuais serão fornecidos obrigatoriamente com seus textos transcritos na
nossa “linguagem pátria”.
7.1
SUBMETIMENTOS
Os desenhos executivos da instalação adequados em função das condições técnicas
dos fabricantes ofertados, quando da instalação dos equipamentos, deverão ser
submetidos à CONTRATANTE para análise técnica, aprovação e liberação dos serviços
pertinentes. Os desenhos deverão ser entregues em cópia impressa e digital nos
formatos “dwg”, “pdf” e “plt”. A CONTRATANTE e a FISCALIZAÇÃO deverão receber
ainda:
uma lista completa dos equipamentos e materiais que serão colocados na
obra;
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01
Rotinas da lógica de controle e monitoramento do sistema de automação do
ar condicionado;
catálogos dos fabricantes; e
instruções de instalação.
Os desenhos das características elétricas dos equipamentos deverão mostrar todas
as fiações e diagramas esquemáticos. Todos os cabos/fiações serão identificados por
codificações numéricas ou alfa-numéricas.
Os desenhos de instalação terão que ser aprovados pela FISCALIZAÇÃO da obra
antes que qualquer equipamento seja instalado. A CONTRATANTE terá 15 (quinze) dias
úteis para rever os desenhos apresentados pela CONTRATADA. Esta terá 30 dias para
apresentar os projetos executivos.
Todos os desenhos terão que ser revistos e corrigidos, ao longo da execução da
obra, para constituírem os desenhos “as built”, que mostrem a instalação tal como foi
construída. O sistema não será considerado completo ou recebido provisoriamente até
que os desenhos “as built” sejam recebidos e aprovados pelo cliente.
O CONTRATADO deverá entregar ao cliente, ao final da instalação, três cópias de
desenhos “as built” aprovadas, acompanhadas dos manuais da instalação, operação,
manutenção e controle, e cópias dos originais desses documentos em CD-ROM, além das
informações impressas.
7.2
MANUAIS DO PROJETO
Os manuais de referência para o sistema deverão conter um manual de operação e
um manual de engenharia específico para esta instalação, nos quais deverão estar
incluídas a documentação técnica do fabricante, a documentação dos softwares e o
manual do comissionamento do sistema com todas as informações dos testes de ajustes
e balanceamento.
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SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
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01
01
Para todos os equipamentos, curvas de performance deverão ser apresentadas em
documentação impressa e em arquivo digital.
7.2.1
Manual de operação
Este manual deverá conter, no mínimo, o seguinte: uma descrição geral do
sistema e dos seus parâmetros de funcionamento e a seqüência de operação dos
subsistemas.
7.2.2
Manual de engenharia
Este manual deverá incluir informações detalhadas sobre:
Publicações técnicas do fabricante dos equipamentos, com descrição de seus
componentes;
Esquemas detalhados de montagem de todos os equipamentos em campo;
Instruções de verificação de todos os parâmetros e ajustamentos que
deverão ser executados em campo; e
Terminologia básica e comandos de uso freqüente.
7.2.3
Instruções de operação
A CONTRATADA fornecerá instruções completas de operação e manutenção do
sistema ao pessoal designado pelo cliente como se indica acima. Esse treinamento será
de no mínimo duas semanas, feito com a instalação em operação após a recepção
provisória.
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01
01
7.2.4
Testes e aceitação provisória da instalação
Após o término das instalações, a CONTRATADA dará partida à instalação e fará
todas as configurações, balanceamentos e calibragem necessários, na presença do
pessoal de operação, do CLIENTE ou designado pelo mesmo. Quando a operação for
considerada satisfatória pela FISCALIZAÇÃO e a entrega dos “as built” e dos manuais
foram recebidas pela FISCALIZAÇÃO, o sistema será aceito provisoriamente e o prazo de
garantia de um ano começará a ser contado dessa data, mediante formalização
documental assinada pelas partes.
A CONTRATADA providenciará todos os testes e inspeções nas redes de refrigerante,
de distribuição de ar, de elétrica e de comunicação e nos equipamentos e componentes do
sistema. Para tanto, providenciará todo o pessoal, instrumentação e meios para realização
da tarefa.
Serão aplicadas as normas correspondentes descritas nesse memorial, bem como
verificadas todas as características de funcionamento exigidas nas especificações técnicas
e nos desenhos de catálogos de equipamentos ou de seus componentes. Será verificado
se todos os componentes (mecânicos e elétricos) dos equipamentos trabalham nas
condições normais de operação, definidas em documentos de fornecedores ou em normas
técnicas aplicáveis. Será verificado o perfeito funcionamento de todos os dispositivos de
comando, proteção, sinalização e automação.
A CONTRATADA deverá fornecer todas as informações documentadas dos testes de
ajustes e balanceamento (TAB) e do "Comissionamento" em cópias impressas e em meios
de arquivos digitais (obrigatoriamente em documento editável).
8
EMBALAGEM E TRANSPORTE
Todas as partes integrantes deste fornecimento terão embalagens adequadas para
proteger o conteúdo contra danos durante o transporte, desde a fábrica até o local de
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01
01
montagem, sob condições que envolvam embarques, desembarques, transportes por
rodovias não pavimentadas e via marítima ou aérea.
Além disto, as embalagens serão adequadas para armazenagem por período de, no
mínimo, 01 (um) ano, nas condições citadas anteriormente.
A CONTRATADA deverá adequar, se necessário, seus métodos de embalagem, a fim
de atender às condições mínimas estabelecidas acima, independente da inspeção e
aprovação das embalagens pela Contratante ou seu representante.
Quanto a garantia e segurança dos equipamentos e materiais, todos serão
considerados postos no local de destino da instalação. Quanto ao faturamento, deverá
prevalecer o cronograma físico financeiro, parte integrante da empreitada.
Reiteramos que A CONTRATADA será responsável pelo transporte horizontal e
vertical de todos os materiais e equipamentos desde a saída da fábrica, local de
armazenagem no Canteiro de obras até o local de sua aplicação definitiva.
A CONTRATADA deverá prever e prover em todas as operações de transporte os
respectivos seguros, quando aplicáveis.
Para
todas
as
operações
de
transporte,
a
CONTRATADA
equipar-se-á
de
equipamentos, dispositivos, pessoal e supervisão necessários às tarefas em questão.
9
SUPERVISÃO DE MONTAGEM
A CONTRATADA deverá manter na obra, durante o período de montagem da
instalação, engenheiro(s) e técnico(s) especializado(s) para acompanhamento dos
serviços. Esses profissionais deverão fazer também a supervisão técnica da qualidade
dos serviços.
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01
01
A CONTRATADA não deverá permitir que os serviços executados e sujeitos a
inspeções por parte da CONTRATANTE sejam ocultados pela construção civil, sem a
aprovação ou a liberação desta.
10 IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DO SISTEMA
Todos os equipamentos deverão possuir uma placa de plástico de acrílico multicamada, com letras gravadas em branco, contendo todas as informações necessárias a
sua perfeita identificação.
As placas de identificação deverão ser fixadas na parte externa dos equipamentos e
ter um tamanho que permita a sua leitura a dois metros de distância, em local
previamente acertado com a FISCALIZAÇÃO.
As tubulações de cobre e de dreno serão identificadas com bandas coloridas e
textos relacionando os sistemas, principalmente na cobertura, de acordo com as normas
em vigor. Todas as tubulações deverão apresentar indicações em placas acrílicas do
circuito, do pavimento e da capacidade de refrigeração do respectivo sistema.
Todos os dutos que passarem nos shafts ou atravessarem paredes terão etiquetas
indicando o serviço, a origem e o destino do duto.
Os quadros elétricos e as fiações serão identificados com etiquetas e anilhas,
descrevendo respectivamente o seu código de acordo com os desenhos “as built”.
11 PROTEÇÃO E LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS E DAS
INSTALAÇÕES
Até a recepção dos equipamentos pelo cliente, após os testes finais da instalação, a
responsabilidade pela proteção adequada da instalação contra danos ou roubo será da
responsabilidade da CONTRATADA.
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01
01
A CONTRATADA deverá deixar os equipamentos limpos e em condições adequadas,
realizando no mínimo os seguintes serviços:
Limpeza das máquinas e aparelhos;
Remoção de qualquer vestígio de cimento, reboco ou outros materiais
(graxas e manchas de óleo devem ser removidas com solventes adequados); e
Limpeza de superfícies metálicas expostas.
Antes da pré-operação, a CONTRATADA deverá deixar a instalação limpa e em
condições adequadas, realizando no mínimo os seguintes serviços:
Remoção de qualquer vestígio de cimento, reboco ou outros materiais.
Graxas e manchas de óleo devem ser removidas com solventes adequados;
Limpeza de superfícies metálicas expostas;
Limpeza com escova metálica de todos os vestígios de ferrugem ou de outras
manchas nos suportes e bases metálicas;
A limpeza de toda a rede de dutos será feita por meios mecânicos, a partir
das bocas de acesso, ou com ar comprimido nos locais mais remotos, até que se
comprove a não existência de sujeira no interior da mesma.
12 PRÉ-OPERAÇÃO E RECEBIMENTO DO SISTEMA
12.1
PRÉ-OPERAÇÃO
A CONTRATADA deverá efetuar, na presença do fiscal da CONTRATANTE, a
pré-operação dos Sistemas, no sentido de avaliar o seu desempenho e o de seus
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Setembro/2015
01
01
componentes, como também simular todas as condições de falha. A CONTRATADA
deverá providenciar todos os materiais, equipamentos e acessórios necessários à
condução da pré-operação.
Depois de encerrada a pré-operação, a CONTRATADA deverá corrigir todos os
defeitos que forem detectados nessa tarefa.
12.2
RECEBIMENTO
Após a montagem, serão iniciados os teste de pré-operação da instalação e de
todos os equipamentos e componentes que integram o sistema. Se todas as condições
de desempenho dos mesmos forem satisfatórias, dentro dos parâmetros assumidos e de
outros descritos neste memorial, a instalação será considerada aceita provisoriamente,
começando a contar o período de garantia de um ano, até o recebimento definitivo da
instalação, como já informado neste memorial.
O “startup” (partida inicial) dos equipamentos terá de ser feito pelo FABRICANTE
dos equipamentos de ar condicionado ou por empresa credenciada pelo fabricante. A
instalação desses equipamentos pode ser feita pelo fabricante ou empresa devidamente
credenciada. No
caso
dos equipamentos
de
fluxo
de
refrigerante
variável (ar
condicionado), a empresa credenciada deve ter pelo menos 1 ano de empresa
credenciada, todavia as informações deste parágrafo não devem prevalecer sobre o
TERMO DE REFERÊNCIA da Assembléia Legislativa de Rondônia (certame licitatório).
A CONTRATANTE e a FISCALIZAÇÃO não aceitarão documentações emitidas pelos
fornecedores que apenas autorizem que empreiteiros ou instaladores façam as partidas
(startups)
das
máquinas
condensadoras,
evaporadoras,
recuperadoras
de
calor,
ventiladores, exaustores e coifa. Para efetivação da instalação, os instaladores ou
empreiteiros deverão ter o certificado de credenciamento emitido pelo fornecedor dos
equipamentos aqui informados.
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01
01
Para fins de cumprimento do § 2º do artigo 30 da Lei 8.666/93, somente serão
aceitos Acervos Técnicos da empresa e do profissional, para execução de serviços de
fornecimento e instalação de sistema de ar condicionado com fluxo de refrigerante
variável, com capacidade de pelo menos 387 TR’s (conforme acórdãos do TCU).
13 DOCUMENTAÇÃO GERAL
A CONTRATADA, após a conclusão com sucesso dos testes finais, entregará a
CONTRATANTE um manual de manutenção e de operação completo para as instalações
de ar condicionado, com toda a informação referida na ASHRAE, nas suas publicações
mais recentes e, também um relatório de comissionamento do sistema.
A CONTRATADA deverá fornecer, ainda, todas as documentações solicitadas ao
longo dos itens deste relatório.
A CONTRATADA deverá fornecer um plano de manutenção, operação e controle
(PMOC).
Toda a documentação técnica a ser fornecida por PROPONENTES e pela
CONTRATADA será elaborada em formatos padronizados.
13.1
DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A PROPOSTA
Carta proposta com a discriminação dos equipamentos e serviços oferecidos, suas
quantidades e preços unitários. Também será incluída a indicação das marcas, modelos
e características técnicas dos equipamentos oferecidos e de todos os componentes que
fazem parte do seu fornecimento.
O PROPONENTE apresentará ainda, em sua proposta, os seguintes documentos:
cronogramas físico
e financeiro de montagem, instalação, ensaios e
colocação em operação do sistema, indicando os principais eventos da
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DATA
VERSÃO
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MEMORIAL DESCRITIVO DO
SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
Setembro/2015
01
01
aquisição de materiais, montagem e instalação dos equipamentos e
componentes;
métodos de procedimentos previstos para montagem em instalação dos
equipamentos, componentes, redes de cobre (gás refrigerante), de ar, de
elétrica e sistema de supervisão e controle; e
estudo de estimativa de consumo de energia elétrica dos equipamentos
ofertados em um horizonte de operação de pelo menos cinco anos.
Observação: a PROPONENTE deverá relevar as informações registradas no processo
licitatório e na legislação vigente.
13.2
DOCUMENTOS CONTRATUAIS
A CONTRATADA apresentará para análise e aprovação os seguintes documentos
técnicos, dentro dos prazos aqui estabelecidos.
13.2.1
Dentro de 30 dias após a assinatura do contrato:
Projeto Executivo da Instalação: Desenhos de execução, defenido pela
ASHRAE
como
“Shop
Drawings”,
de
dutos,
tubulações
e
de
outros
componentes da empreitada fabricados externamente.
Informações adicionais necessárias ao projeto civil, como shafts, poços e
aberturas na alvenaria para passagem de dutos e tubulações. Quaisquer
trabalhos de construção civil não mencionados nesse documento e nos
desenhos serão executados pela Contratada por sua própria conta.
CÓDIGO
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SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
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01
01
13.2.2
Dentro de 45 dias após a assinatura do contrato:
Memorial descritivo dos métodos em seqüência de atividades necessárias ao
balanceamento do sistema.
Desenhos de placas e plaquetas de identificação.
Listas completas de ferramentas e dispositivos especiais para montagem dos
equipamentos e peças de reposição; programa detalhado de treinamento de pessoal
de operação e manutenção.
Manual de instrução para montagem, operação e manutenção, incluindo no
mínimo os seguintes capítulos:
I-
Dados e características do sistema;
II-
Descrição funcional;
III-
Instruções para recebimento, armazenagem e manuseio dos equipamentos,
componentes e materiais;
IV-
Desenhos e instruções para montagem e instalação;
V-
Instruções para operação e manutenção;
VI-
Certificados de ensaios de tipo e de rotina dos componentes e equipamentos; e
VII-
Catálogos de todos os componentes e equipamentos.
13.2.3
Até 15 dias depois de completados os testes e balanceamento dos
sistemas:
relatório completo dos testes e do commissioning, de acordo com o manual
NEEB;
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TÍTULO
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REVISÃO
MEMORIAL DESCRITIVO DO
SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
Setembro/2015
01
01
manuais da instalação como descrito acima; e
desenhos as built em meio eletrônico e impressos.
14 REJEIÇÃO
Estão sujeitos a rejeição os equipamentos, partes ou materiais pertencentes às
unidades que indicarem defeitos irremediáveis ou fabricação inadequada, reparos
excessivos ou que não estejam de acordo com o que está estabelecido nesta
especificação. A rejeição é aplicável depois da aceitação desses itens.
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01
01
III INFORMAÇÕES SOBRE O CÁLCULO
DA CARGA TÉRMICA
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DATA
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MEMORIAL DESCRITIVO DO
SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
Setembro/2015
01
01
Em especial, relevamos que estão sendo consideradas, em nosso trabalho, as
modificações introduzidas pela Norma ABNT 16401-1/2/3 de setembro de 2008, que
segue fielmente as normas da ASHRAE, melhorando de forma acentuada a qualidade dos
sistemas de HVAC.
A carga térmica foi calculada com a utilização do aplicativo E20-II - Hourly Analisys
Program – HAP_V4.12, da CARRIER, considerando todos os parâmetros relevantes, cuja
descrição encontra-se neste relatório, bem como a taxa de ocupação em função dos layouts apresentados pelo Cliente. Os sistemas de climatização são independentes por
zonas, conforme está indicado nos desenhos.
O cálculo da carga térmica anual foi executado considerando vidro laminado
simples, com coeficiente de condutividade térmica (condutância - factor “U”) de 5,26
W/(m2.K).
Foi considerada no cálculo uma parede típica com bloco de concreto de 200 mm
rebocada em ambos os lados, com um fator “U” de 2,10 W/K.m2.
Os arquivos gerados pelo programa encontram-se em anexo e complementam o
estudo da carga térmica simultânea.
A Carga Térmica Total
Efetiva “em pico” do Complexo, referente ao sistema de
fluxo de refrigerante variável será de 774,39 TR (2.710,37 kW valor térmico ou
967,98 HP). Cada pavimento apresenta as seguintes cargas Térmicas:
Pavimento Subsolo
181,10 kW valor térmico;
Pavimento Térreo
303,60 kW valor térmico;
1º Pavimento
429,90 kW valor térmico;
2º Pavimento
502,26 kW valor térmico;
3º Pavimento
295,61 kW valor térmico;
4º Pavimento
190,60 kW valor térmico;
5º Pavimento
86,30 kW valor térmico;
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MEMORIAL DESCRITIVO DO
SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
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01
01
6º Pavimento
86,30 kW valor térmico;
7º Pavimento
86,30 kW valor térmico;
8º Pavimento
86,30 kW valor térmico;
9º Pavimento
86,30 kW valor térmico;
10º Pavimento
86,30 kW valor térmico;
11º Pavimento
86,30 kW valor térmico;
12º Pavimento
86,40 kW valor térmico; e
13º Pavimento
116,80 kW valor térmico;
climatização
dos
pavimentos
é
quantificada
nos
seguintes
sistemas
independentes quanto ao atendimento para conforto térmico:
Pavimento Subsolo tem-se 03 sistemas (03 condensadoras p/ VRF);
Pavimento Térreo tem-se 07 sistemas (05 condensadoras p/ VRF e 2
condensadoras para sistemas inverter simples cozinha);
1º
Pavimento
tem-se
06
sistemas
(04
condensadoras
p/
VRF
e
2
condensadoras para sistemas inverter simples sala técnica);
2º Pavimento tem-se 09 sistemas (09 condensadoras p/ VRF);
3º Pavimento tem-se 05 sistemas (05 condensadoras p/ VRF);
4º Pavimento tem-se 07 sistemas (07 condensadoras p/ VRF);
5º ao 11º Pavimentos tem-se 04 sistemas (04 condensadoras p/ VRF) por
pavimento;
12º Pavimento tem-se 04 sistemas (04 condensadoras p/ VRF); e
13º Pavimento tem-se 03 sistemas (03 condensadoras p/ VRF).
As tabelas abaixo apresentam os valores do sistema de climatização calculados por
setor e por pavimento, bem como o tipo de unidades internas aplicadas.
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01
01
Nota: as cargas térmicas indicadas não se referem a quaisquer cargas nominais
indicadas por fabricantes. Os concorrentes devem selecionar as suas unidades de modo
que suas capacidades total e sensível, uma vez aplicados todos os fatores de correção
pertinentes, sejam iguais ou excedam as capacidades total e sensível efetivas (reais)
indicadas nas tabelas acima (Tratam-se de cargas de pico).
Na execução da simulação da carga térmica, foi considerado que o telhado será
isolado com 32 mm de poliuretano projetado, ou equivalente, com um coeficiente de
condutividade térmica de (Fator “U”) de 0,461 W/K.m². A carga térmica absorvida pelo
telhado é influenciada pelo fator “U” e este fator depende dos componentes do telhado.
Um telhado com laje de concreto comum, sem isolamento térmico, tem um fator “U” de
2,391 W/K.m-2.
Quanto
às
condições
externas
e
geográficas,
apresentamos
as
seguintes
informações sobre os parâmetros no cálculo da carga térmica:
Temperatura de bulbo seco TBS: 34,8 °C;
Temperatura de bulbo úmido TBU: 27,3 °C;
Altitude: 88 m;
Latitude: 8,77S; e
Longitude: 63,92W.
Fonte: Norma Brasileira, ABNT NBR 16401-1, “Instalações de ar condicionado –
centrais e unitários- Parte 1: Projetos das Instalações”, primeira edição 04.08.2008,
validade a partir de 04.09.2008; Tabela de Dados A.3., página 32.
Quanto às condições internas, apresentamos as seguintes informações sobre os
parâmetros utilizados no cálculo da carga térmica:
Temperatura de bulbo seco TBS: 24 °C (±0,5°C); e
Umidade Relativa Interna (Não controlada): 50%
Taxa de iluminação: média de 18 W/m2.
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01
01
Ocupação: Foi utilizada a ocupação mostrada no projeto de arquitetura, a partir da
ABNT NBR 16401-3 e pelo número de cadeiras constantes em algumas áreas indicadas
em plantas de “lay-out”.
Quanto ao ar externo por ocupante, utilizamos renovações de ar informadas na
legislação vigente (ABNT NBR 16401-3).
Considerações gerais:
Janelas externas protegidas com persianas de cores claras.
Paredes externas pintadas com cores claras;
Solar Heat Gain Coefficient (SHGC) dos vidros menor do que 0,256.
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Setembro/2015
01
01
IV INFORMAÇÕES SOBRE OS
CÁLCULOS DAS VAZÕES DE AR DE
PRESSURIZAÇÃO DAS ESCADAS
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SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
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01
01
Data:14/08/2015
ABNT NBR 14880:2002
Saídas de Emergência em Edifícios - Escadas de Segurança - Controle de Fumaça por Pressurização
Valores Diferenciais de Pressão ( Pa ):
Estágios de Pressurização:
1 Estágio
50
Único Estágio
2 Estágios
10
1º Estágio
Cálculo do Suprimento de Ar:
Q = 0,827 * A * (P)
(1/n)
50
2º Estágio
Q vazão de ar
m3/s
A Área de Restrição
m2
P Pressão Diferencial
Pa
n Índice que varia de 1 a 2:
2
observação:
No caso de frestas grandes, tais como os espaços em torno de portas, ou de aberturas grandes, o valor de " n" pode ser 2,0.
No caso de trajetória de escape de ar em vãos estreitos formados por frestas em torno de janelas, o valor de "n" pode ser 1,6.
Quantidade de pavimentos com comunicação com a escada pressurizada
15
Quantidade de portas corta-fogo (PCF) de ingresso para a escada segurança
14
Quantidade total de PCF de saída da escada de segurança
1
Quantidade de PCF abertas consideradas no cálculo (Anexo B)
2
Quantidade de PCF fechadas
13
ÁREAS
m2
Área de Escape da PCF fechada (Porta de Elevador de Segurança)
Aesc=
0,000
vazamento por meios de frestas das PCF de ACESSO ao espaço pressurizado
A v a=
0,030
vazamento por meios de frestas das PCF de SAÍDA do espaço pressurizado
Av s=
0,040
Área de passagem de ar de uma PCF ABERTA, em situação de incêndio
A pa=
1,640
Área total de vazamento por meios de frestas das PCF de ACESSO
Atv a=
0,42
Área total de vazamento por meios de frestas das PCF de SAÍDA
Atv s =
0,04
Área Total de Restrição
A TRE=
0,46
Área total p/ cálculo do suprimento de ar p/ condição de Portas Abertas
ATPA=
3,67
VAZÕES DE AR (m 3/h)
Velocidade mínima de ar pressurizado (PCF aberta):
i) Considerando PCF fechadas
s/ FS
Q1 =
c/ FS
Q1'
1 m/s
ii) Considerando PCF abertas mais as frestas das PCF fechadas
9.684
3
m /h
s/ FS
Q2 =
13.212
m3/h
15.131
m3/h
c/ FS
Q2' =
20.644
m3/h
Adotar a maior vazão de ar considerando o incremento dos valores referenciais de vazamentos em dutos e vazamentos
não identificados:
Elementos Básicos do sistema de pressurização:
Q=
20.644
Sistema de Acionamento e Alarme
Ar externo Suprido Mecanicamente
Trajetória de Escapa de Ar
Fonte de Energia Garantida
OBRA:
m3/h
Fator de Segurança para vazamentos dutos (FS)
15% Dutos Metálicos
2 25% Dutos em Alvenaria
VERDADEIRO 25% vazamentos não identificados
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RONDONIA (ESCADA 01)
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MEMORIAL DESCRITIVO DO
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Data:14/08/2015
ABNT NBR 14880:2002
Saídas de Emergência em Edifícios - Escadas de Segurança - Controle de Fumaça por Pressurização
Valores Diferenciais de Pressão ( Pa ):
Estágios de Pressurização:
1 Estágio
50
Único Estágio
2 Estágios
10
1º Estágio
Cálculo do Suprimento de Ar:
Q = 0,827 * A * (P)
(1/n)
50
2º Estágio
Q vazão de ar
m3/s
A Área de Restrição
m2
P Pressão Diferencial
Pa
n Índice que varia de 1 a 2:
2
observação:
No caso de frestas grandes, tais como os espaços em torno de portas, ou de aberturas grandes, o valor de " n" pode ser 2,0.
No caso de trajetória de escape de ar em vãos estreitos formados por frestas em torno de janelas, o valor de "n" pode ser 1,6.
Quantidade de pavimentos com comunicação com a escada pressurizada
6
Quantidade de portas corta-fogo (PCF) de ingresso para a escada segurança
5
Quantidade total de PCF de saída da escada de segurança
1
Quantidade de PCF abertas consideradas no cálculo (Anexo B)
1
Quantidade de PCF fechadas
5
m2
ÁREAS
Área de Escape da PCF fechada (Porta de Elevador de Segurança)
Aesc=
0,000
vazamento por meios de frestas das PCF de ACESSO ao espaço pressurizado
A v a=
0,030
vazamento por meios de frestas das PCF de SAÍDA do espaço pressurizado
Av s=
0,040
Área de passagem de ar de uma PCF ABERTA, em situação de incêndio
A pa=
1,640
Área total de vazamento por meios de frestas das PCF de ACESSO
Atv a=
0,15
Área total de vazamento por meios de frestas das PCF de SAÍDA
Atv s =
0,04
Área Total de Restrição
A TRE=
0,19
Área total p/ cálculo do suprimento de ar p/ condição de Portas Abertas
ATPA=
1,79
VAZÕES DE AR (m 3/h)
Velocidade mínima de ar pressurizado (PCF aberta):
i) Considerando PCF fechadas
1 m/s
ii) Considerando PCF abertas mais as frestas das PCF fechadas
3
s/ FS
Q1 =
4.000
m /h
s/ FS
Q2 =
6.444
m3/h
c/ FS
Q1'
6.250
m3/h
c/ FS
Q2' =
10.069
m3/h
Adotar a maior vazão de ar considerando o incremento dos valores referenciais de vazamentos em dutos e vazamentos
não identificados:
Elementos Básicos do sistema de pressurização:
Q=
10.069
Sistema de Acionamento e Alarme
Ar externo Suprido Mecanicamente
Trajetória de Escapa de Ar
Fonte de Energia Garantida
OBRA:
m3/h
Fator de Segurança para vazamentos dutos (FS)
15% Dutos Metálicos
2 25% Dutos em Alvenaria
VERDADEIRO 25% vazamentos não identificados
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RONDONIA (ESCADA 02)
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TÍTULO
DATA
VERSÃO
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MEMORIAL DESCRITIVO DO
SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
Setembro/2015
01
01
DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS DE
AR CONDICIONADO, DO CONTROLE
DE FUMAÇA POR PRESSURIZAÇÃO E
DA EXAUSTÃO DE AR DA COZINHA
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TÍTULO
DATA
VERSÃO
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MEMORIAL DESCRITIVO DO
SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
Setembro/2015
01
01
DESCRIÇÃO GERAL DO AR CONDICIONADO
Em regra, a instalação projetada com aplicação do sistema de ar condicionado do
tipo expansão direta com fluxo de refigerante variável foi conceituada de maneira que
um sistema independente atenda a um determinado número de salas por grupo de
atuação de trabalho por Deputado, por exemplo, um sistema climatiza as salas de
Gabinete de Deputado, Chefe do Gabinete, Assessoria e Recepção do Gabinete. Dessa
maneira, cada Deputado e servidores têm autonomia no seu setor de trabalho,
principalmente, quanto ao horário de trabalho.
Nos pavimentos típicos (5º ao 11º pavimentos), temos 4 sistemas, onde:
• Sistema 01 climatiza as salas Gabinete de Deputado, Chefe do Gabinete, Assessoria
e Recepção do Gabinete;
• Sistema 02 climatizaas a circulação de acesso ao pavimento, as salas técnicas e de
lógica, sendo que nas salas técnicas e de lógica a unidade condensadora deverá funcionar
24 horas por dia;
• Sistema 03 climatiza as salas Gabinete de Deputado, Chefe do Gabinete, Assessoria
e Recepção do Gabinete; e
• Sistema 04 climatiza as salas Gabinete de Deputado, Chefe do Gabinete, Assessoria
e Recepção do Gabinete.
No 12º pavimento, temos 4 sistemas, onde:
• Sistema 01 climatiza as salas Secretario Geral, Assessoria e Recepção do Secretario
Geral;
• Sistema 02 climatizaas a circulação de acesso ao pavimento, as salas técnicas e de
lógica, sendo que nas salas técnicas e de lógica a unidade condensadora deverá funcionar
24 horas por dia;
• Sistema 03 climatiza as salas Mesa de Diretoria e Circulação da Mesa de Diretoria;
e
• Sistema 04 climatiza as salas 1º Secretario, Assessoria do 1º Secretario e Recepção
do 1º Secretario.
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DATA
VERSÃO
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MEMORIAL DESCRITIVO DO
SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
Setembro/2015
01
01
No 13º pavimento, temos 4 sistemas, onde:
• Sistema 01 climatiza as salas Presidência, Assessoria e Recepção da Presidência;
• Sistema 02 climatizaas a circulação de acesso ao pavimento, as salas técnicas e de
lógica, sendo que nas salas técnicas e de lógica a unidade condensadora deverá funcionar
24 horas por dia;
• Sistema 03 climatiza as salas Gabinete Presidência e Circulação Presidente e
Deputados; e
• Sistema 04 climatiza as salas Vice-Presidente, Chefes de Gabinete e Recepção do
Vice-presidente.
Nos demais pavimentos os sistemas atendem as demais salas administrativas,
plenários, auditórios, salas de reuniões, salas técnicas e outrem.
Nos sistemas de refrigeração com fluxo de refrigerante variável, as unidades de
condensação estão dispostas (posicionados) na área técnica do próprio pavimento e na
laje do 4º Pavimento. No caso das unidades dispostas nas casas de máquinas dos
próprios pavimentos atendidos, as captações de ar para a devida troca de calor destas
unidades é feita mediante brises técnicos com espaçamentos não inferiores a 4 cm. As
descargas de ar deverão possuir direcionadores de ar com alteração do escoamento do
fluxo de ar de vertical para Horizontal.
O insuflamento de ar externo será efetivado em conjunto com o sistema de
renovação do ar exterior, visando o antendimento da norma ABNT. Já nos setores de
grandes vultos (Plenário e Auditório) estes apresentarão recuperação de calor. Para
ascondensadoras localizadas nas casas de máquinas, o ar externo será captado atraves
dos brises técnicos (caso dos pavimentos cujas condensadoras estão no mesmo
pavimento das evaporadoras). Nestes setores as unidades externas também captarão o
ar exterior pelos brises para arrefecimento dos trocadores de calor e descarregarão o ar
também pelos espaçamentos (áreas livres) dos brises técnicos metálicos, relevando que
as descargas serão canalizadas mediante dutos em chapa galvanizada devidamente
pintados com uma demão de cromato de zinco e duas demãos de tinta esmalte sintético
na cor cinza platina. Os direcionamentos corretos ao escoamento do ar de capatação e
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descarga serão relevantes no processo de aquisição, de montagem e de balanceamento
para evitar “curtos circuitos” do ar.
Em regra, todos os pavimentos possuirão instalações de fornecimento de ar
exterior mediante aplicação de caixas de ventilação com porta filtros e com filtragem
Grossa G4. Excepcionalmente, no plenário teremos unidades de ventilação de ar exterior
do tipo "in line" com filtros grossos e unidades de tratamento de ar com caixa de mistura
e recuperadores de calor e com tomadas de ar exterior devidamente filtradas. Os
recuperadores de energia serão do tipo que transfere a carga latente e a carga sensível
do ar, não sendo permitida a aplicação de recuperadores de calor de carga apenas
sensível. Também, não serão permitidos recuperadores do tipo adiabático, onde a
recuperação é feita por evaporação de água, devido ao risco de propagação de legionella
e ao apodrecimento dos componentes onde a evaporação tem lugar. No auditório do 2º
pavimento também existem 02 unidades de tratamento de ar com recuperadores de
calor do tipo roda entálpica e tomadas de ar exterior dutadas até UTA.
No sistema com VRF, as interligações entre as unidades internas (UI’s) e as
unidades externas (UE’s) serão feitas por tubos de cobre devidamente soldados e
isolados, os quais serão encaminhados, em regra, sobre o forro de cada pavimento. Às
unidades codensadoras que atendem aos sistemas de climatização do subsolo, do
Plenário e do Auditório, os tubos de cobre serão disponibilizados por shafts (mediante
prumadas) e destinados até a cobertura (nível do 5º Pavimento - laje do 4º pavimento).
Nas casas de máquinas (áreas técnicas) das condensadoras, as tubulações da rede
frigorígena serão protegidas mecanicamente. No caso das unidades externas dispostas
na laje do 4º pavimento, todas as tubulações aparentes deverão ser protegidas
mecanicamente.
Faz parte da empreitada o fornecimento e instalação de uma pequena passarela
metálica em conformidade com o desenho do 5º Pavimento referente ao circuito
frigorígeno, visando a acessibilidade aos espaços adjacentes sem danificar o isolamento
e a proteção mecânica das tubulações de cobre e eletrocalhas.
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Neste projeto básico foram analisadas as cargas térmicas do edifício durante todo o
ano, selecionados os equipamentos adequados e especificados os equipamentos e
serviços a serem executados para assegurar um nível de conforto adequado nos diversos
ambientes do edifício.
O Projeto básico contempla uma instalação de exaustão de banheiros e outras
áreas como assinalado nos desenhos. As caixas de exasutão, EX-02/EX-04/EX-05/EX-06,
estão dispostos na laje do 13º Pavimento (cobertura - 14ºPavimento). Já os EX-01 e EX03, estão dispostos na laje do 4º pavimento (cobertura - 5º Pavimento). Um exaustor
EX-07 está localizado em um setor técnico do térreo (vide desenho) e atende
exclusivamente um ambiente. O sistema de exaustão foi dimensionado de forma a
propiciar 3,5 l/s para cada sanitário/vaso/mictório. Bocas de ar em Plástico em ABS com
vazões ajustáveis serão responsáveis pela captação do ar a ser exaurido. O escoamento
do ar se dá mediante dutos flexiveis reforçados e dutos em chapa galvanizada.
A fim de se garantir a entrada de ar projetada, deverá ser providenciada uma fresta
de 2,5 cm de altura em cada porta de sanitário, junto ao chão, não havendo a
necessidade de instalação de grelhas de portas.
Todos os sistemas de climatização com fluxo de refrigerante variável serão
automatizados e integrados em um único sistema de automação do próprio fabricante
dos equipamentos ofertados. A automação (controle e monitoramento) das caixas de
ventilação, das unidades de tratamento de ar e dos recuperadores de energia com rodas
entálpicas faz parte da empreitada e devem ser integradas ao sistema do fabricante de
automação. Reiteramos que segundo Hely Lopes Meirelles: "A administração pública é o
conjunto das normas, lei e funções desempenhadas para organizar a administração do
Estado em todas as suas instâncias e tem como principal objetivo o interesse público,
seguindo os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência" (art. 37, Constituição Federal de 1988) e que os fabricantes de
VRF desenvolveram automações com protocolos de comunicação proprietários (alguns
com possibilidade de comunicação BACNET, MODBUS, LONWORKS) e possibilidades de
integração, neste sentido, para não restringir o número de fabricantes, manter a
qualidade da obra e da manutenção e aumentar a oferta de fabricantes diminuindo o
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preço da empreitada e atendendo ao intersse público, afirmamos: preferencialmente a
automação do ar condicionado e a automação dos equipamentos de ventilação mecânica
de ar exterior, incluindo os recuperadores de energia das 4 Unidades de tratamento de
Ar, serão do mesmo fabricante, todavia a automação das unidades internas e externas
do VRF e automação de todo sistema de Ventilação do ar exterior poderão ter
controladoras autônomas e independentes de diferentes fabricantes, desde que a
operação, o controle e o monitoramento de todos os equipamentos sejam integrados e
disponibilizados em um único gerenciador, uma única estação de trabalho e um único
software de gerenciamento e controle.
Duas unidades de expansão direta do tipo "Split" com tecnologia inverter deverão
ser fornecidas e instaladas para atender aos setores de preparo e "parto sujos" da
cozinha profissional da nova sede.
Duas unidades de expansão direta do tipo "Split" com tecnologia inverter, sendo
uma reserva, deverão ser fornecidas e instaladas para atender à sala técnica do 1º
Pavimento.
2
DESCRIÇÃO GERAL DO CONTROLE DE FUMAÇA POR
PRESSURIZAÇÃO DAS ESCADAS
Os sistemas de pressurização das escadas de emergência do empreendimento
atenderão duas escadas com portas simples através do controle de fumaça por
pressurização.
O empreendimento possui duas casas de máquinas, ambas com antecâmara,
quadros elétricos de força e comando e botoeira de acionamento manual, ambos
localizados na antecâmara.
As duas casas de máquinas possuem um conjunto moto-ventilador cada, para
atuarem especificamente na situação de emergência.
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A pressurização das escadas de segurança terá como objetivo manter uma rota de
fuga na porção vertical do edifício, em caso de incêndio, livre de fumaça e gases tóxicos,
relevando a necessidade de se assegurar a desocupação do prédio com melhor
segurança.
Deverá ocorrer um diferencial de pressão em nível adequado para impedir a
entrada de fumaça no interior da escada e/ou áreas de refúgio. Estas evidenciam o
maior perigo, portanto devem ser atentamente consideradas para evitar intoxicação e
morte.
O sistema consiste em aplicar pressão positiva no interior da escada que está
enclausurada por meio de duto de alvenaria através de um equipamento mecânico de
fluxo de ar (ventilador). A captação de ar deve vir diretamente do ambiente externo,
pelas venezianas de captação dispostas no pavimento térreo. O escoamento do ar passa
atraves destas venezianas e depois pelos filtros metálicos, entra na casa de máquinas
(estanque) e é canalizado por dutos de chapa preta até um setor de transição
(estanque), visando a distribuição do ar pelos dutos de alvenaria. Esta distribuição do ar
para os andares é feita mediante grelhas de insuflação. Quando da ocorrência do sinistro
(incêndio) no prédio, um detector de fumaça ou uma chave acionada manualmente ativa
o ventilador que injeta ar na(s) escada(s) alcançando uma pressão diferencial de 50/60
Pascal (Pa).
Segundo a legislação normativa devem ser obedecidos os requisitos mínimos
necessários para o dimensionamento do sistema de pressurização de escadas de
segurança em edificações, devendo ser adotaodos os seguintes elementos básicos:
sistema de acionamento e alarme; ar exterior suprido mecanicamente; trajetória de
escape de ar; e fonte de energia garantida.
A principal norma adotada é a ABNT NBR 14880:2002, que “especifica uma
metodologia para manter livres da fumaça, através da pressurização, as escadas de
segurança que se constituem na porção vertical da rota de fuga dos edifícios,
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estabelecendo conceitos de aplicação, princípios gerais de funcionamento e parâmetros
básicos para o desenvolvimento do projeto.”, item 1 - Objetivo, página 1.
As velocidades de captação de ar não devem ser maiores do que 8 m/s e as de
distribuição do ar pelo duto de alvenaria não devem ser maiores do que 15 m/s.
3
DESCRIÇÃO GERAL DA EXAUSTÃO DE COZINHA
A instalação de ventilação da cozinha é constituída pelos seguintes elementos
principais: Coifa do tipo lavável e autolimpante, damper corta-fogo, ventilador de
exaustão do tipo "limit load" e duas caixas de ventilação para compensação do ar
exterior.
A Coifa da cozinha é do tipo ilha que apresenta um sistema de circulação interna de
água e detergente para limpeza dos resíduos impactados nas placas internas. A Coifa
desempenha as funções de captador de gordura e de lavador de gases.
O ar exaurido passa por um damper corta-fogo e ataravés de um duto de chapa
preta devidamente isolada é canalizado até o Exaustor. Este está disponibilizado na casa
de máquinas da Cozinha, localizada no pavimento Térreo.
Um sistema sistema de compensação de ar exterior devidamente filtrado faz parte
da empreitada.
Os designs das instalações da compenação de ar exterior e de extração pela Coifa
seguem as prescrições da ASHRAE, inseridas no Manual "Applications" de 2011, que de
forma significativa evidencia os parâmetros de tratamento de cozinhas.
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VI ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA
INSTALAÇÃO E DOS EQUIPAMENTOS
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PROCEDIMENTO DE SOLDADURA E QUALIFICAÇÃO DOS
SOLDADORES DAS REDES FRIGORÍGENAS
O sistema de VRF devido à velocidade de deslocamento do refrigerante e
principalmente às elevadas pressões de trabalho, necessita de cuidados especiais na
montagem, que enumeramos a seguir:
As soldaduras (brasagens) deverão ser executadas com solda de alto teor de
prata, adequada para pressões de 500 a 600 psi (35 a 40 kg/cm2);
Durante o processo de soldadura, deverá ser mantido na tubulação,
constantemente, enquanto o tubo estiver quente, uma vazão de 5 litros/seg de
nitrogênio seco, para evitar a formação de carepas de oxidação na parte interna dos
tubos. Durante os períodos em que não houver operações de montagem em curso, a
tubulação estará tamponada hermeticamente com tampões de plástico.
Os acessórios de derivação da tubulação devem ser obrigatoriamente
fornecidos pelo fabricante do equipamento. A correta distribuição do refrigerante
depende da geometria destes acessórios especiais. A instalação não funciona com os
Tês de derivação comuns utilizados em instalações de refrigeração.
Toda a tubulação de cobre eletrolítico deve ser adequada para refrigerantes de
alta pressão e testada de acordo com as pressões indicadas a seguir neste
documento.
Fazer triplo vácuo. Evacuação final até 1,0 Torr de vácuo, medido com manovacuômetro eletrônico, com certificado de calibração recente. Utilizar uma bomba de
vácuo de alta qualidade em bom estado. O teste de vácuo deve ser testemunhado
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pela FISCALIZAÇÃO, que assinará o laudo. O laudo da qualidade do vácuo, assinado
pela FISCALIZAÇÃO, será incluído no relatório de commissionamento.
2
RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA AOS SISTEMAS DE
CLIMATIZAÇÃO
Qualificação do pessoal de montagem. O pessoal de montagem deve ser qualificado
pelo fabricante das unidades e ter experiência prévia em sistemas de VRV/VRF. O
certificado de qualificação emitido pelo fabricante do equipamento selecionado deverá ser
entregue à FISCALIZAÇÃO antes do início dos trabalhos na obra.
A CONTRATADA deve declarar, logo que lhe seja comunicada a adjudicação da
empreitada, a equipe nomeada para executar a instalação das tubulações e das unidades.
Simultaneamente, apresentará os certificados de qualificação dos soldadores/montadores.
Ao
fornecedor
das
máquinas,
mediante
autorização
e
acompanhamento
da
FISCALIZAÇÃO, terá acesso à obra para verificar se seus equipamentos estão sendo
aplicados de acordo com suas especificações e que as exigências da garantia não estão
sendo violadas, mesmo com fundamentação no credenciamento da instaladora por parte do
fornecedor das máquinas. Todos os equipamentos, materiais e mão-de-obra devem estar
de acordo com as especificações BS EN378.
Ao fornecedor das máquinas cabe a responsabilidade de informar à FISCALIZAÇÃO,
em tempo hábil, se constatou alguma irregularidade na montagem que possa levar a
dificuldades operacionais do sistema, mesmo com fundamentação no credenciamento da
instaladora por parte do fornecedor das máquinas.
Todas as tubulações utilizadas deverão ser do tipo aprovado para utilização com
refrigerantes de alta pressão do tipo R410A e o tubo de cobre será de qualidade de
refrigeração, de acordo com a norma BS EN 12449:1999. Os tubos armazenados na obra
deverão ser mantidos em prateleiras ou suportes, sem contato com o solo, com os topos
vedados com tampões adequados, num ambiente limpo e seco, até sua montagem.
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Durante a montagem todas as pontas de tubo abertas serão seladas com tampões de
plástico adequados, de forma a manter o tubo ligeiramente pressurizado com nitrogênio e
limpo de sujidades transportadas pelo vento.
Toda a tubulação será identificada com os códigos que figuram no projeto executivo
do sistema de tubulações a ser apresentado à FISCALIZAÇÃO pela CONTRATADA, antes do
começo dos trabalhos e nos desenhos “as built”. Estes códigos identificarão todas as juntas
soldadas e serão gravados no tubo, de forma indelével. Qualquer alteração no
posicionamento da tubulação em relação ao projeto executivo deve ser imediatamente
registrada. O posicionamento de toda a rede de tubulação será registrado nos desenhos “as
built”. Antes do fechamento dos tetos falsos, a rede será fotografada, de modo a que fique
claramente indicado o trajeto das tubulações. Estas fotografias e os desenhos devem
mostrar o posicionamento das soldaduras. Esta documentação fará parte do manual de
comissionamento.
Todas as juntas soldadas serão executadas de acordo com a norma BS 14324:2004.
As varetas de solda, de alto teor de prata, não devem conter cádmio e estar de acordo com
a norma BS EN 1044:1999.
Os testes de estanqueidade e de estabilidade da tubulação deverão ser feitos com um
manômetro aferido e ser conduzidos da seguinte forma:
a) Pressurizar com nitrogênio seco até 3,0 kg/cm2, durante 1 hora.
Verificar
a estanqueidade, constatando que não há variação assinalável na pressão.
b) Após obtenção de condições aceitáveis, subir a pressão para 15,0 kg/cm2.
Verificar a estabilidade da pressão durante 1 hora.
c) Após obtenção de condições aceitáveis, subir a pressão para 31,0 kg/cm2.
Verificar a estabilidade da pressão durante 1 hora;
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d) Após obtenção de condições aceitáveis, subir a pressão para 41,0 kg/cm2.
Verificar a integridade da tubulação durante 10 minutos;
e) Após obtenção de condições aceitáveis, reduzir a pressão para 32,0
kg/cm2. Verificar a estabilidade da pressão durante 48 horas;
A evacuação do sistema deve ser muito cuidada. Deve ser utilizada uma bomba de
vácuo de estágio duplo, com uma vazão minima de 10,6 cfm (300 l/min), com tamanho
adequado à dimensão do sistema. A duração do vácuo será de 18 horas no mínimo, e a
pressão final a atingir será de 1,0 Torr (1,0 mmHg), verificada com um manômetro digital
calibrado recentemente.
3
REDE
DE
DUTOS
DE
INSUFLAÇÃO
E
RETORNO
DE
AR
CONDICIONADO E ELEMENTOS DE DIFUSÃO
Os desenhos que acompanham este Memorial mostram as redes de distribuição de
ar de insuflação e retorno projetados. Os dutos deverão ser cuidadosamente fabricados e
montados, de modo a se obter uma construção rígida, sólida, limpa, sem saliências, cantos
vivos, arestas cortantes e vazamentos excessivos. Os dutos foram dimensionados de
acordo com os seguintes critérios:
Os cálculos da rede de dutos foi feito pelo método de reganho estático,
com uma velocidade inicial entre 7,5 m/s.
A velocidade terminal mínima utilizada foi de 3,0 m/s.
Os dutos deverão ser em painéis de alunínio pré-isolados com espuma rígida de
poliuretano (PUR) com relação estequiométrica de 1: 1,95, tecnologia "HP" da Multivac ou
equivalente técnico, possibilitando a fabricação de painéis com maior rigidez, resistência ao
fogo, pouca geração de fumaça e com toxidade bem abaixo dos níveis estabelecidos pelas
normas vigentes de ar condicionado e construção civil, sem as inconveniências do PIR,
como geração de pó durante e após o corte e a menor aderência. As espumas rígidas de
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poliuretano deverão ser de materiais termorígidos, ou seja, materiais que durante a
queima não gotejam. Quanto a reação ao fogo, o painél deverá estar em conformidade
com a ABNT NBR 9442 e ter classificação "A".
O painel para fabricação dos dutos de insuflação e de retorno de ar deverá ter
condutividade térmica inicial de 0,020 W/m.K (24°C), em conformidade com ISO8301. Este
deverá tem uma rigidez flexural de 285.000 N.mm2 e estar em conformidade com norma
européia EN 13.403: “Ventilation for buildings – Nonmetallic ducts – Ductwork made from
insulation ductboards", apresentando classificação "4". A espessura do isolamento térmico
do painel determinada no projeto foi de 30 mm. Densidade de 40/42 kg/m3;
Os dutos fabricados deverão possuir ambas as faces em alumínio que além de
contribuírem para a limpeza e higiene, permitem que sejam limpos por métodos de
escovação mecânica, tradicionalmente utilizados em dutos convencionais. O painel deverá
possuir substrato de alumínio com espessura superior à >50 μm.
Para construção de dutos retos, os painéis deverão ser cortados em ângulos de 45º
para aumentar a área de colagem. As uniões dos dutos devem ser feitas com perfil de
conexão em PVC ou alumínio, sendo admitido para dutos com o "lado maior" inferior a 750
mm o sistema de união “macho e fêmea” com reforço no processo de colagem.
Na montagem dos dutos retos, caso os lados do duto tiverem mais de 1160 mm
cada, o painel deverá ser cortado a 45º no comprimento e os diversos painéis deverão ser
unidos com cola. Já as demais laterais poderão ser cortadas no comprimento do painél.
Em todas as possibilidades de fabricação dos dutos com painéis as seguintes fases
deverão ser executadas: corte, colagem, pressionamento, aplicação de fita e massa de
vedação e reforço. Este quando aplicável (ver manuais e recomendações dos fabricantes).
A tabela abaixo ilustra as informações dos raios mínimos recomendados de acordo
com a altura do duto quando da fabricação das curvas redondas.
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A tabela abaixo ilustra as informações das distâncias entre vincos de acordo com o
raio de curvatura.
A quantidade de veios na curva dependerá do raio médio e do tamanho da peça.
Estes poderão ser construídos com painéis MPU ou equivalente técnico ou podem ser em
chapas galvanizadas. Os veios com painéis MPU ou equivalente técnico deverão ser
cortados na ponta para apresentar um perfil aerodinâmico, cobrindo depois com fita
adesiva de alumínio. Não serão aplicados veios em curvas menores que 45º e nos dutos de
pequenas dimensões.
A figura a seguir apresenta uma tabela orientativa para colocação dos veios.
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Quando da aplicação dos perfis de reforço, estes precisarão ser cortados na mesma
medida medida do duto interno menos a espessura do discode reforçosuperior e inferior
(medida interna do duto - 6mm - 6 mm). A quantidade e a escolha de reforços deverão ser
feitas com muita atenção e a figura abaixo ilustra uma tabela de escolha do reforço.
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Na planilha orçamentária, parte integrante dos desenhos e deste memorial, foram
consideradas a locação das ferramentas principais para fabricação e montagem dos dutos
tipo "MPU" da Multivac ou equivalente técnico:
•
Maleta de ferramentas MPU ou equivalente técnico, inluindo a caneta de
nylon;
•
Cortador de colarinhos MPU ou equivalente técnico;
•
Esquadro grande 1250mm x550 mm 60 graus;
•
Compasso de traços MPU ou equivalente técnico;
•
Mesa com grama sintética MPU 1,2mx2,0mx13 mm ou equivalente técnico;
•
Miolo de corte em "V" para painel de 30mm, MPU ou equivalente técnico;
•
Régua de trava MPU ou equivalente técnico; e
•
Viradeira para dutos MPU ou equivalente técnico.
Fazem parte da empreitada a aplicação dos seguintes componentes do sistema de
dutos MPU:
•
Painél MPU 1,2m x 2,0m x 30 mm (2,4m2);
•
Perfil de conexão invisível Alumínio 3,0m;
•
Perfil de derivação (alumínio 3,0m);
•
Canto de reforçoem alumínio;
•
Perfis tipo "H", "F" e "U" em Alumínio, dependendo da aplicação;
•
Cola para painel MPU 3,2 litros;
•
Cola para perfil;
•
Barra e disco de reforços;
•
Fita Aluminizada 30µ (50 mm x50m); e
•
Massa de vedação Adesivada.
Cada elemento de duto deverá ser suspenso ou suportado, de maneira independente
e diretamente à estrutura da edificação mais próxima, sem conexão com os outros
elementos já sustentados. Os tirantes e ferragens deverão ser de ferro chato, barras
roscadas galvanizadas ou cantoneiras. Se forem aplicadas as cantoneiras e os ferros
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chatos, tratamentos anticorrosivos e pinturas de acabamento em esmalte sintético deverão
ser executados. Deflexões ou distorções na suportação não serão permitidas. Os suportes
deverão obedecer aos critérios de espaçamento previstos nas normas e regulamentos
citados.
Os dutos não devem ter contato com paredes. Assim, onde houver passagem de
dutos através de paredes, as bordas do furo na parede devem ser requadradas com peças
de madeira devidamente tratadas, e o duto ser isolado destas peças por um elemento
elastômero.
Deverão ser fornecidos dutos flexíveis isolados para interligar os elementos de
distribuição de ar (ver representações nos desenhos). Todos os dutos flexíveis serão
instalados de maneira a evitar estrangulamentos, dificultando a passagem do ar refriado e
desumidificado ou até mesmo obstruindo. Todas as ligações terão abraçadeiras de pressão,
colarinhos com registros e cones de redução para conexão, estes quando necessários. Faz
parte da empreitada o fornecimento e a instalação de duto flexível em alumínio reforçado
com arame de aço, com isolamento térmico de 1" e densidade 20 Kg/m³, referência
ISOLEVER 150 ST ou equivalente técnico.
Deverão ser fornecidas conexões flexíveis em todos as interligações dutosequipamentos. A conexão flexível deve ser construída com fita de aço galvanizado e
poliéster, coberto por camada de vinil. As fitas de aço devem estar unidas à fita de
poliéster por cravação especial, tendo a fita de poliéster uma largura de 100 mm (modelo
de referência DVC 70/100/70 ou equivalente técnico).
Os difusores de insuflamento de longo alcance da rede de dutos que atendem ao
Plenário e Auditório principal deverão ser construídos em perfil de alumínio extrudado e
anodizado, na cor natural e serem fornecidos com caixa plenum. Deverão ser de alta
indução ajustáveis e com captação de ar e conexão verticais, com registro. Os modelos
estão definidos nos desenhos.
Os difusores de insuflamento de 1 Via e 4 Vias da rede de dutos das unidades
evaporadoras embutidas tipo "heavy-duct" deverão ser construídos em perfil de alumínio
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extrudado e anodizado, na cor natural e serem fornecidos com registro. Os modelos estão
definidos nos desenhos.
As grelhas de insuflação deverão ser executadas em alumínio anodizado e
extrudado, totalmente sem solda, com cantos unidos mecanicamente e lâminas ajustáveis
individualmente. Deverão ter registros de regulagem de vazão de ar do tipo de lâminas
opostas. Os modelos estão definidos nos desenhos.
As grelhas e as venezianas de retorno deverão ser executadas em alumínio
anodizado e extrudado, lâminas fixas. Os modelos estão definidos nos desenhos.
Os atenuadores de ruído a serem montados nos dutos de retorno e de insuflação
deverão ter carcaça em chapa de aço galvanizada com espessura conforme DIN 24157 e
flange em ambos os lados, células MK, referência TROX ou equivalente técnico. Os modelos
estão definidos nos desenhos.
4
REDE DE DUTOS DE AR EXTERIOR, DESCARGA DE AR E
EXAUSTÃO DOS BANHEIROS E ELEMENTOS DE DIFUSÃO
Os desenhos que acompanham este Memorial mostram as redes de ar exterior, de
exaustão dos banheiros e de descarga de ar quente das condensadoras.
Os dutos foram dimensionados de acordo com os seguintes critérios:
Os cálculos das redes de dutos de ar exterior foram feitos pelo método
de reganho estático, com velocidades entre 6,5 e 7,0 m/s, já as velocidades terminais
mínimas utilizadas foram de 2,0 m/s;
Os cálculos das redes de dutos de exaustão dos banheiros foram feitos
pelo método de reganho estático, com velocidades entre 7,0 e 8,0 m/s, já as
velocidades mínimas nas bocas de capatação do ar contaminado mínimas utilizadas
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foram de 1,5 m/s. Nas descargas de ar após os equipamentos de exaustão foram
adotadas velocidades entre 8 e 11 m/s;
Os cálculos das redes de dutos direcionais de descarga de ar das
condensadoras foram feitos de maneira a ter perdas mínimas possíveis para não
comprometer significativamente a eficiência dos módulos trocadores de calor;
As derivações no duto principal foram feitas de acordo com o manual da
SMACNA para dutos de baixa pressão.
As derivações secundárias foram feitas com “sapatos” ou veias de
equalização, como está indicado nos desenhos.
Os dutos de ar externo e de exaustão deverão ser executados segundo as diretrizes
emanadas da Norma Brasileira NBR-16401/08 e da SMACNA INC (Sheet Metal and
Constructors National Association INC), para dutos de baixa velocidade, contidas no Manual
HVAC DUCT CONSTRUCTION STANDARDS, METAL AND FLEXIBLE.
Os dutos deverão ser aterrados com cordoalha de cobre nu, de seção de 16 mm2,
fixada com parafusos de aço e arruelas bimetálicas.
Transições em dutos, inclusive conexões entre equipamentos e dutos, deverão ter
uma conicidade não maior que 20° em ambos os planos e todas as conexões devem ser
flangeadas.
Bifurcações entre troncos principais deverão ser providas de registros e divisores de
fluxo, com os quadrantes de regulagem correspondentes, nas quantidades necessárias
para a boa regulagem dos sistemas, ainda que estes não estejam indicados nos desenhos.
Os dutos deverão ser executados em chapa de aço galvanizado, com as espessuras
indicadas na NBR-16401. A chapa de aço galvanizada a ser utilizada para a construção dos
dutos será de boa qualidade, do tipo SENDZIMIR ou equivalente.
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As juntas longitudinais serão tipo Pittsburgh, feitas em máquina conformadora do
tipo Liockforming, tal como se especifica no Manual da SMACNA. As juntas transversais
serão feitas com perfis do tipo TDC, com flanges formados na chapa do próprio duto e
cantos formados a máquina e aplicados com prensa. As juntas serão vedadas com
mastique apropriado para duto, nao sendo aceitável o uso de selantes siliconados.
Os cotovelos serão construídos, sempre que possível, com um raio interno igual a ¾
da largura do duto, para evitar-se o uso de veias direcionais. Onde não for possível aplicar
este padrão, as curvas serão fabricadas de acordo com os critérios estabelecidos a seguir:
Largura do duto até 500 mm: 1 veia.
Largura do duto de 501 até 1000 mm: 2 veias.
Largura do duto acima de 1000 mm: 3 veias.
Nota: Os raios das veias serão calculados conforme recomenda as tabelas da
SMACNA. As veias dividem o duto principal em certo número de dutos menores, tendo cada
um deles um raio interno maior que ¾ da sua largura.
Cada elemento de duto deverá ser suspenso ou suportado, de maneira independente
e diretamente à estrutura da edificação mais próxima, sem conexão com os outros
elementos já sustentados. Os tirantes e ferragens deverão ser de ferro chato, barras
roscadas galvanizadas ou cantoneiras. Se forem aplicadas as cantoneiras e os ferros
chatos, tratamentos anticorrosivos e pinturas de acabamento em esmalte sintético deverão
ser executados. Deflexões ou distorções na suportação não serão permitidas. Os suportes
deverão obedecer aos critérios de espaçamento previstos nas normas e regulamentos
citados.
Os dutos não devem ter contato com paredes. Assim, onde houver passagem de
dutos através de paredes, as bordas do furo na parede devem ser requadradas com peças
de madeira devidamente tratadas, e o duto ser isolado destas peças por um elemento
elastômero.
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Deverão ser fornecidas conexões flexíveis para interligações imediatas dos dutos nos
equipamentos. A conexão flexível deve ser construída com fita de aço galvanizado e
poliéster, coberto por camada de vinil. As fitas de aço devem estar unidas à fita de
poliéster por cravação especial, tendo a fita de poliéster uma largura de 100 mm (modelo
de referência DVC 70/100/70 ou equivalente técnico).
Para controle de vazão de ar exetrior, visando os ajustes e as distribuições do ar,
deverão ser utilizados os registros de vazão constante, controlados por molas de aço e
fabricados em plástico, referência MULTIVAC KVR ou equivalente técnico. Tais registros não
apresentam boa performance com vazões de ar menores que 50 m3/h, neste sentido,
simples registros circulares com válvulas borboletas deverão ser aplicados.
A distribuição do ar exterior será feita por bocas de ar com regulagem de vazão ou
diretamente nas unidades internas cassetes de 4 Vias (vide desenhos). As bocas de ar
serão fabricadas em plástico ABS com regulagem de vazão, para instalação no teto, com
anel de fixação, referência SICFLUX RVA ou equivalente técnico. Essas bocas de ar também
serão aplicadas nos sistemas de exaustão dos banheiros.
As grelhas e as venezianas deverão ser executadas em alumínio anodizado e
extrudado, lâminas fixas. Os modelos estão definidos nos desenhos.
Na concepção do projeto básico, procurou-se evitar a utilização das grelhas de porta
em sanitários, sendo recomendada aberturas de uma frestas 2 a 2,5 cm abaixo da porta.
Caso não seja suficiente a vazão de ar e as pressões negativas dificultem as aberturas das
portas, grelhas de portas de dupla moldura deverão ser utilizadas nas portas dos sanitários
com exaustão mecânica. Tais grelhas deverão ser do tipo retangular indevassável, com
aletas horizontais em “V” ou a 45ºC e molduras para ambos os lados. A velocidade do ar
não deve exceder 2,0 m/s nestes dispositivos.
As tomadas de ar exterior deverão ter venezianas, registros e filtros grossos G4.
Para aumentar a vida útil dos recuperadores de energia do tipo roda entálpica,
excepcionalmente teremos também a aplicação de filtros finos F7.
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As venezianas de admissão e descarga de ar deverão ser fabricadas com lâminas
horizontais fixas, em alumínio anodizado, totalmente em solda, com cantos unidos
mecanicamente. Terão tela para evitar entrada de insetos e outros bichos.
5
SISTEMAS
DE
TRATAMENTO
DE
AR
EXTERIOR
COM
RECUPERAÇÃO DE ENERGIA
A renovação de ar exterior nos setores de grandes vultos (elevada taxa de
ocupação)
será
mediante
recuperação
de
energia
com
rodas
entálpicas.
Estas
preferencialmente estarão acopladas nos módulos das unidades de tratamento de ar (UTA).
Foram projetadas 02 (duas) UTAs para climatizarem os Pavimentos Térreo e 1º Piso do
Plenário e 02 (duas) UTAs para o 2º Pavimento no Auditório Principal. Cada UTA terá 1
roda entálpica. Tanto as 04 UTAs como os 04 recuperadores de Calor do tipo Roda
entálpica não precisam ser do mesmo fabricante dos equipamentos de climatização com
fluxo de refrigerante variável.
O ar de retorno é aspirado dos grandes setores (Plenário e Auditório) e dividido em
duas partes. Uma parte é succionada pelo ventilador de exaustão, preferencialmente
acoplado a um dos módulos da respectiva UTA e é exaurida para a atmosfera através do
tambor do Recuperador de entalpia (tambor rotativo). A admissão do ar exterior é feita
através da outra metade do tambor onde é pré-condicionado. O Ventilador de ar exterior
aspira o ar de ventilação que ao atravessar o tambor é resfriado e desumidificado com a
energia recuperada do ar de retorno. O restante ar de retorno é succionado e misturado
com o ar exterior na caixa de mistura da UTA e recirculado.
Os recuperadores poderão ser constituídos separadamente em uma caixa metálica
do tipo modular com painéis em “sandwich”, ou seja, o isolamento é aplicado entre painéis
de aço, englobando um ou mais ventiladores centrífugos, com impelidores do tipo
“Backward Curved blades, (Limit-Load)”,
com motor de alta eficiência, uma bateria de
filtragem com filtros do tipo descartável e eficiência minima de 91%, (grav.), todavia
qualquer alteração na casas de máquinas ou na arquitetura não será de responsabilidade
da CONTRATANTE mas sim da CONTRATADA. No projeto executivo a CONTRATADA deverá
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selecionar, compatibilizar e informar os impactos que ocorrerão. Somente mediante
aprovação do produto final pela FISCALIZAÇÃO, a CONTRATADA poderá adquirir o
equipamento e iniciar a instalação.
O acesso a cada uma das câmaras do recuperador será feito por portas individuais e
cada motor elétrico deverá ser especificado/instalado em acordo com o acordo voluntário
do CEMEP para motores EFF1. Os ventiladores das UTAs e dos recuperadores deverão ser
selecionadas com baixo nível de ruído e os acionados por motores de alta eficiência de 4
pólos, 380V/3~/60Hz, por meio de polias e correias. A polia motora deverá ser do tipo de
diâmetro ajustável. Todos os motores serão de indução, assíncronos e à prova de
respingos.
Os pré-filtros do ar de retorno serão do tipo descartável, Grosso G4 com uma
eficiência mínima de 91%, (grav. ASHRAE) para proteção dos tambores dos recuperadores
de calor. Filtros F7 deverão ser aplicados.
O conjunto de recuperação devera ser certificado de acordo com ARI 1060-2001.O
rendimento sensível e latente deve ser certificado (“rating”s EATR e OACF), de acordo com
ASHRAE 84-91 e ARI 1060-2001. Os sistemas de ventilação foram projetados para cumprir
a exigência da Norma ABNT 16401, de 2008, parte 3. A eficiência minima dos
recuperadores entálpicos que estão representados nos desenhos será de 70% (Carga
Total).
6
REDE
DE
DUTOS
DE
PRESSURIZAÇÃO
DAS
ESCADAS
E
ELEMENTOS DE DIFUSÃO
Os desenhos que acompanham este Memorial mostram as redes de captação de ar
exterior e distribuição do mesmo nas duas escadas de emergência.
Os dutos de captação do ar exterior serão construídos em chapas de aço carbono
preto #16 soldadas. Os aspectos construtivos deverão obedecer às recomendações da
SMACNA - HVAC Duct Construction - Metal and Flexible, e HVAC System Duct Design. Na
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utilização de outros materiais construtivos, devem ser atendidas as condições de exigência
relativas aos dutos metálicos, estes dutos serão isolados e chapeados.
Os dutos foram projetados de maneira que o nível de ruído transmitido pelo sistema
de pressurização ao interior da escada de segurança não ultrapassasse 85 db(A), na
condição de desocupada.
A estanqueidade desejada será de classe moderada, definida pela SMACNA/ASHRAE
como Classe 12. Nesta classe, as perdas de vazão nos dutos, sob uma pressão estática de
50 mmca, são de 2,4% a 6%. A utilização de mão-de-obra adequada será imprescindível
para a obtenção do nível de qualidade especificado. Os dutos com fugas de ar que excedem
o especificado na norma DW143, não serão aceitos pela FISCALIZAÇÃO. O nível de
selagem do duto é classificado como classe A (ASHRAE, SYSTEMS, 2008) que significa que
a selagem eficaz do duto tem de ser feita nas juntas longitudinais, nas juntas transversais
e nas penetrações de paredes e lajes. Os dutos serão construídos em comprimentos de 1,1
metros.
A FISCALIZAÇÃO reserva-se o direito de mandar a CONTRATADA substituir o
profissional de fabricação ou de montagem dos dutos se não for comprovado que este tem
experiência em trabalhos desta natureza.
Os filtros metálicos planos deverão ter baixa resistência ao fluxo do ar com alta
resistência mecânica, suportando velocidades elevadas de fluxo de ar. Também deverão ter
alto poder de retenção de poeira e serem laváveis e permanentes. Deverão ser construídos
em telas corrugadas e sobrepostas, tipo ‘‘colmeia’’ e possuirem batentes e elementos
filtrantes em Alumínio, tipo G0, conforme NB-10 ABNT.
Considerando as diferentes condições a que é submetido o sistema, comparando as
situações quando todas as portas estiverem fechadas e quando as portas forem abertas,
deve ser previsto o damper de alível de pressão com contra-peso, visando impedir que a
pressão no interior da escada de segurança se eleve acima de 60 Pa. Este registro de
sobrepressão está instalado entre o espaço pressurizado e o espaço interno à edificação,
posicionado fora das áreas de risco de incêndio no último pavimento.
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As grelhas de distribuição de ar nos pavimentos das escadas serão em alumínio
anodizado e extrudado, com registro, de dupla deflexão com aletas horizontais reguláveis,
fabricante TROX modelo AT-AG ou equivalente técnico.
7
REDE DE DUTOS DE EXAUSTÃO DA COIFA DA COZINHA E
ELEMENTOS DE DIFUSÃO
Os dutos de compensação de ar exterior serão em chapa de aço galvanizado, como
se detalha nos desenhos. A construção dos dutos será inteiramente de acordo com as
recomendações da SMACNA, com espessuras de chapas galvanizada conforme ABNT-NBR16401, tabela n° 14. A chapa a ser utilizada no duto galvanizado deve ser fabricada para
permitir a conformação em Lockforming. A quebra da junta “pittsburgh” ou da camada de
zinco indicará que a chapa não é adequada para uso em dutos e todos os dutos feitos com
esse lote de chapa tem de ser substituídos. Será dada preferência a chapa feita pelo
processo Sendzimir.
Os dutos de exaustão da coifa lavável e auto-limpante será em chapa preta #16,
soldada, sendo isolados com lã de rocha na espessura de 50 mm. Este isolamento deve ser
aplicado com cantoneiras externas de chapa #26 e cintado com fita de aço inox.
A Coifa da cozinha será do tipo auto-limpante e lavável com circulação interna de
água e detergente para limpeza dos resíduos impactados nas placas internas. Esta Coifa
será do tipo ilha, auto-limpante e lavadora "Wash-Pull", construída em aço inoxidável AISI
304 escovado, soldagem por processo TIG, suportes de fixação, bocais flangeados,
lavagem de gases c/ arvore aspersão líquida, câmaras internas saturação líquida e
separação inercial, tanque de líquido incorporado com bomba centrífuga autoaspirante IP55
TFVE 2CV 220/ 380V - 60 HZ, construída em aço inoxidável AISI 304, vazão 15422 m3/h,
c/ purga autônoma de drenagem de sobrenível e depósito de detergente com capacidade
para 2 litros. Dimensões 2550 x 1300 x 550 mm com 2 bocas 600 x 600mm e peso 235
KG, referencia CAPMETAL TRICAP TCP3.55I, 350Pa ou equivalente técnico.
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Faz parte da empreitada o fornecimento e a instalação dos Dampers corta fogo
montado em estrutura metálica fixada abaixo do forro, com elemento vedante construído
em chapa galvanizada tipo "sanduíche" com miolo em fibra anti-chamas e fornecido com
fusível tipo "Thermal Link" com disparo manual a 72ºC; eixos aço liga, mancais bronze
sinténtizado. Dimensões 600x600mm, Vazão Ar 7711 m3/h, referencia TROX DCF-600x600
ou equivalente técnico.
As ligações do duto aos Ventiladores de ar externo e ao exaustor serão do tipo
flexível, em lona impermeável. Devido ao reduzido espaço disponível, na sucção será
utilizada uma junta de borracha polimerizada colada na flange do ventilador e comprimida
contra o duto de admissão de ar exterior.
Os difusores de compensação de ar exterior serão em alumínio anodizado e
extrudado, com registro, com aletas 45º fixas, fabricante TROX modelo ADQ-1-AG ou
equivalente técnico.
Os dutos em chapa preta montados ao tempo deverão ter proteção mecânica em
chapa de aço galvanizado #26 e esta deverá ser tratada com 1 demão de cromato de zinco
e duas demais de tinta esmalte sintética cinza escuro.
8
8.1
ESPECIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
TUBULAÇÕES DE COBRE AO ESCOAMENTO DO FLUIDO REFRIGERANTE
As tubulações dos fluidos refrigerantes devem ser em cobre, seguindo-se as
recomendações do fabricante das unidades condicionadoras, inclusive atendendo as
normas internacionais vigentes para tubulações que conduzem o refrigerante R410A,
considerando-se a elevada pressão de trabalho deste fluido.
As tubulações de cobre deverão ser isoladas termicamente, utilizando isolantes
térmicos em Espuma de Borracha Elastomérica extrusada, expandida e sem emprego de
CFC, HFC e HCFC, isentos de formaldeído, fibras e pó, flexíveis e de estrutura celular
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fechada, conformados em Tubos e Mantas. Os Tubos Isolantes flexíveis serão fornecidos
em classes de espessura de acordo com as bitolas correspondentes apresentadas na tabela
abaixo. Para a obra em referência não deverá ser utilizada espessura inferior 22 mm.
Aplicar a categoria "R" referência Polipex K-Flex ST ou equivalente técnico.
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O adesivo de contato especial (cola) terá que ser do mesmo fabricante do
isolamento. Este adesivo será a base de resinas sintéticas diluídas em solventes orgânicos
(com COV ≤ 850 g/l), especialmente desenvolvido para suportar baixas temperaturas
operacionais e promover a colagem e selagem das juntas e emendas entre as Espumas de
Borracha Elastomérica, com a função de estancar o sistema.
Em todas as emendas e/ou uniões e/ou possibilidades de rompimento da barreira de
vapor e/ou espaços vazios, comprometendo o isolamento térmico, deverá ser aplicada fitas
adesivadas em Espuma de Borracha Elastomérica
com espessura de 3 mm. Não serão
aceitas fitas similares em materiais alternativos, neste sentido é relevante o fornecimento
do mesmo fabricante do isolamento.
Todos os isolamentos expostos ao tempo e nas casas de máquinas, deverão ser
protegidos mecanicamente com revestimentos, visando aumentar a resistência mecânica,
fazer sombreamento, evitar danificação do isolante devido a incidência direta dos raios
ultra-violetas.
O
revestimento
preferencialmente
deve
ser
plástico,
composto
por
multicamadas em PVC, alumínio puro e filme de proteção UV, com espessura 0,35mm com
sistema de auto enrolamento, com curvas e tees préformados referência Polipex AluCLAD
ou equivalente técnico.
Dentre os requisitos técnicos do isolamento, deverão ser observadas e relevadas as
seguintes informações:
• Temperaturas Limites de Uso: -200 °C a +105 °C;
• Condutividade Térmica: ≤ 0,034 W/(m.K) a 0 °C, em conformidade com os Métodos
de Ensaio das Normas DIN EN ISO 8497, DIN 52613, DIN EN 12667 e DIN 52612;
• Resistência à Difusão de Vapor de Água preferencialmente maior do que 10.000, em
conformidade com os Métodos de Ensaio das Normas DIN EN 13469, DIN EN 12086 e
DIN 52615;
• Classificação ao Fogo: Classe M1 – Em conformidade com os Métodos de Ensaio
das Normas UNE 23.727-90/UNE 23.721-90, NF P 92-501/NF P 92-507 e ISO 4589-2
ou Classe B1 – Em conformidade com os Métodos de Ensaio da Norma DIN 4102 ou Classe
1 – Em conformidade com o Método “D” das Normas UNI 9176 e UNI 9177.
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quanto as certificações exigidas, o fabricante deverá ter que apresentar os seguintes
certificados ou documentos:
•
AENOR;
•
IQNET;
•
FM;
•
APPROVALS; e
•
DNV.
Deverá ser constituída de tubos de cobre sem costura. O dimensionamento da
tubulação deverá ser feito levando em conta a perda de carga, em função da distância
entre os evaporadores e o conjunto compressor-condensador, devendo ser analisado e
aprovado pelo fabricante do equipamento especificado. Todas as interligações das redes de
cobre às unidades internas (evaporadoras) deverão possuir válvulas de bloqueio tipo
solenóide. Essas válvulas serão fornecidas pelo instalador do sistema de refrigeração
(Válvula de Bloqueio Esfera GBC 150 ou 165 Danfos ou equivalente técnico; a definir bitola
conforme seleção final da CONTRATADA).
Todas as tubulações deverão ser devidamente apoiadas ou suspensas em suportes e
braçadeiras apropriadas, com pontos de sustentação e apoio espaçados de 1,5m.
As conexõe entre as unidades serão especificadas conforme informações do
fabricante dos esquipamentos e de responsabilidade técnica do mesmo.
8.2
TUBULAÇÕES DE DRENO
As redes de tubos de dreno (água de condensados) das unidades serão em PVC. As
suportações terão que ser feitas em espaços de no máximo 1,5m em 1,5m, e deve correr
sobre o forro dos pavimentos, por shafts e por paredes, recebendo ao água condensada
das unidades internas através da bomba de condensado incorporada em cada unidade ou
por gravidade nos casos específicos de unidades piso/teto, parede e/ou embutidas.
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Todas as tubulações referentes aos drenos serão isoladas termicamente. Estas
deverão utilizar isolantes térmicos em Espuma de Borracha Elastomérica extrusada,
expandida e sem emprego de CFC, HFC e HCFC, isentos de formaldeído, fibras e pó,
flexíveis e de estrutura celular fechada, conformados em Tubos e Mantas. Os Tubos
Isolantes flexíveis serão fornecidos em classes de espessura de acordo com as bitolas
correspondentes apresentadas na tabela abaixo. Para a obra em referência não deverá ser
utilizada espessura inferior 13 mm. Aplicar a categoria "H" referência Polipex K-Flex ST ou
equivalente técnico.
A instalação de drenagem dos condensados será executado em tubo de cobre com
acessórios soldados. O caimento na direção do esgoto (ralo ou calha) será de no mínimo
1%.
9
9.1
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA
Os quadros abrigarão os elementos de distribuição de força dos sistemas de ar
condicionado e ventilação. A partir de todos os quadros elétricos deverão ser efetivadas as
infra-estruturas de elétrica e instalados os cabeamentos de força até os equipamentos.
Deverão ainda ser instalados os cabos da rede de comunicação do sistema de
controle e automação especificados. As especificações dos cabos deverão estar em
conformidade com as orientações do fabricante ofertado.
Todo o cabeamento de força deverá correr no interior de eletrodutos, eletrocalhas ou
sobre bandejas.
As tensões de alimentação dos equipamentos de todos os sistemas encontram-se
descritas nos desenhos, partes integrantes deste memorial.
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01
Todos os serviços deverão ser executados em estrita concordância com as normas
aplicáveis, utilizando ferramentas e métodos adequados, obedecendo às instruções do
projeto e aos itens abaixo:
Os pontos de força das unidades internas e externas deverão estar
compatibilizados com o projeto de instalação elétrica;
O armário deverá ser em construção monobloco, submetido a tratamento
antiferruginoso aplicado em demãos cruzadas e com pintura de acabamento
em tinta epóxy, de aplicação eletrostática, na cor cinza-claro. Deverá possuir
portas frontais e laterais removíveis;
A estrutura das portas deverá ser feita com chapa de aço de bitola # 14, e a
placa de montagem, em chapa de aço de bitola # 11;
O armário deverá vir com tampas na base, onde serão fixados no campo os
boxes
CMZ
para
interligação
com
os
periféricos
do
sistema
do
ar
condicionado;
O lay-out, assim como a especificação dos componentes do quadro elétrico,
deverá obedecer ao projeto executivo;
Não serão admitidas emendas em quaisquer cabos no interior do quadro e no
percurso entre cada quadro e seus respectivos equipamentos atendidos;
Os quadros que estiverem em ambientes fechados deverão possuir grau de
proteção IP54, conforme indicado nos desenhos, de acordo com IEC 144 e
NBR 6146;
Os quadros dos equipamentos de exaustão mecânica nas coberturas que se
encontrarem instalados ao tempo deverão possuir grau de proteção IP556,
conforme indicado nos desenhos, de acordo com IEC 144 e NBR 6146.
Recomenda-se que a CONTRATANTE abrigue o Quadro em questão;
Os cabos de comando, em 220V, deverão ser do tipo pirastic, singelos de 1,5
mm2, na cor vermelha.
Se aplicáveis, os cabos de controle, com voltagem igual ou menor que 24 V,
deverão ser do tipo pirastic, singelo, de 1mm2, na cor branca.
Os cabos de força deverão ser do tipo pirastic, singelos, na cor preta, e não
deverão ser inferiores a 2,5 mm2.
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01
Os cabos de comunicação deverão ser em par trançado tipo AWG 20,
shieldado, com isolamento em PVC ST2 conforme NBR-6251, classe térmica
105°C, com classe de isolamento 300V, com blindagem eletrostática em fita
de alumínio+poliéster com fio dreno em contato com o alumínio (100% de
cobertura), passo de torção do par de 50mm (20 torções/metro), separador
total do conjunto em fita não higroscópica;
Os barramentos serão fixados à placa de montagem com de isoladores em
epóxi, devidamente dimensionados, e serão protegidos do contato humano
por placa de acrílico transparente de 5 mm de espessura.
Todo o barramento deve passar por calhas, dimensionadas para uma
ocupação máxima de 60 %.
Deverá ser evitado, o máximo possível, que numa mesma calha passem cabos
brancos juntamente com cabos vermelhos.
Todos os cabos deverão ser numerados com marcadores compatíveis com
seus diâmetros, obedecendo ao projeto executivo.
Os cabos deverão ser conectados aos componentes por meio de terminais
prensados nas extremidades, compatíveis com os diâmetros dos cabos, exceto
os cabos de força, que poderão ser estanhados e ligados diretamente a bornes
e componentes.
Toda a furação necessária à montagem deverá ser feita com serra-copo,
devendo ser lixada para retirar as rebarbas e pintadas com tinta anticorrosiva
na cor do armário.
Todos os componentes do quadro deverão ser.
Externamente à porta do quadro, serão fixadas com parafusos, plaquetas em
acrílico com fundo branco e letras pretas obedecendo ao lay-out, e com os
dizeres contidos no projeto executivo.
Na parte inferior do quadro serão fixadas réguas de bornes com poliamida ou
melamina, devidamente dimensionadas, sendo uma para cabos de força e
outra para cabos de comando.
Toda conexão de eletroduto à caixa de ligação (conduletes) deverá ser
executada por meio de rosqueamento dos eletrodutos à entrada das mesmas.
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Toda derivação ou mudança de direção dos eletrodutos, tanto na horizontal
como na vertical, deverá ser executada com de ligação, com entrada e, ou
saída roscadas, não sendo permitido o emprego de curva pré-fabricada, nem
curvatura no próprio eletroduto, salvo indicação em contrário.
Todas as caixas de ligação, eletrodutos e quadros deverão ser adequadamente
nivelados e fixados com braçadeiras de perfil SISA, modelo SRS 650-P ou
equivalente, de modo a constituírem um sistema de boa aparência e ótima
rigidez mecânica.
Antes da enfiação, os eletrodutos, caixas de ligação e de passagem deverão
ser devidamente limpos.
Sempre que possível, deverão ser evitadas emendas nos eletrodutos; quando
inevitáveis estas deverão ser executadas com luvas roscadas às extremidades
a serem emendadas, de modo a permitir continuidade da superfície interna do
eletroduto.
A instalação dos eletrodutos deverá permitir livre acesso a todos os lados do
gabinete da unidade condicionadora.
Os eletrodutos rígidos serão interligados aos quadros de ar condicionado com
de eletrodutos flexíveis e box tipo CMZ na tampa da base.
Os cabos deverão ocupar no máximo 40 % da área útil do eletroduto.
O número máximo de cabos de força por eletroduto é de 10.
Os eletrodutos flexíveis deverão ser do tipo cobreado, com capa de plástico
tipo Sealtubo-N e conectados a box CMZ (S.P.T.F), usados nos motores. Os
cabos deverão ser ligados aos terminais dos motores por meio de conectores
apropriados, do tipo Sindal ou similar.
Todos os eletrodutos expostos ao tempo deverão ser devidamente pintados na
cor cinza escuro, conforme ABNT.
As caixas de passagem deverão ser da Siemens tipo Similet ou similar, nas
dimensões indicadas.
A fiação elétrica para o sistema de força deverá ser feita com condutores de
cobre, fabricação Pirelli, Siemens, tipo Sintenax, ou similar, na cor preta.
Todos os cabos verticais deverão ser fixados às caixas de ligação, a fim de
reduzir a tensão mecânica no mesmo devido ao seu peso próprio.
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Todas as partes metálicas não destinadas à condução de energia, como
quadro, caixas, etc., deverão ser solidamente aterradas. Em todos os
eletrodutos, juntamente com a fiação, deverá ser instalado um condutor
singelo, nu, com conectores apropriados para aterramento destas partes
metálicas.
A ligação do motor deverá ser feita por meio de conectores tipo Sindal e
isolados com fita autofusão.
Após o término da enfiação deverão ser feitos testes de isolação em todos os
circuitos, na presença da CONTRATANTE. O valor mínimo a ser encontrado
deverá ser de 5.0 megaohms.
Os
disjuntores
empregados
na
proteção
dos
circuitos,
devem
termomagnéticos, do tipo caixa moldada, bipolar (para circuitos bifásicos) ou
tripolar (para circuitos trifásicos), com corrente nominal "Ip", compatível com
a capacidade de cada circuito.
10 SISTEMA DE SUPERVISÃO E DE CONTROLE
10.1
GERAL
Deverá ser utilizado um sistema de controle de fabricação do próprio fornecedor dos
equipamentos de VRF, de controle Central, com sistema de transmissão conectando todas
as unidades internas por sistema e integrando todos os circuitos dos sistemas.
O sistema de controle central deve ter as seguintes características principais:
Funções de Monitoramento
Ligar/desligar
Modo de operação
Configuração da temperatura
Configuração para desativar controle remoto
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Estado do filtro no caso das UTAs erecuperadores de calor
Temperatura de entrada do ar no caso das UTAs erecuperadores de calor
Funções de Controle
Controle de ligar/desligar
Configuração de modo de operação
Configuração de temperatura
Configuração da direção do ar
Configuração do controle remoto
11 ACERCA DAS CAPACIDADES DAS UNIDADES DE EVAPORAÇÃO
A seleção da capacidade das unidades internas deverá ser executada de modo a que
estas sejam capazes de neutralizar a carga térmica total e sensível dos espaços. Devido à
vazão de ar reduzida das unidades internas, típicas em instalações de VRV/VRF, uma
grande parte da carga térmica das unidades é desperdiçada na forma de exagerada e
incontrolada desumidificação dos espaços.
A
documentação
técnica
fornecida
pelos
fabricantes
de
VRV/VRF
indica
as
capacidades das unidades nas seguintes condições de entrada de ar:
Temperatura do bulbo seco do ar entrando na unidade de 27ºC
Temperatura do bulbo úmido do ar entrando na unidade de 19ºC
Umidade relativa do ar a 27ºCdb/19ºCwb de ~ 50%
Pelo fato de quase todos os fabricantes de VRV/VRF não indicarem precisamente os
fatores de correção de carga da unidade para outras temperaturas de bulbo seco de
entrada à unidade além dos 27,0ºC acima referidos, procedemos ao cálculo da capacidade
sensível, a partir de primeiros princípios, e selecionamos as unidades de modo a que esta
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carga sensível fosse alcançada, garantindo desse modo a temperatura de “design” nos
espaços tratados aquando da ocorrência dos máximos exteriores indicados anteriormente.
12 ACERCA
DAS
VENTILAÇÃO/
ESPECIFICAÇÕES
EXAUSTÃO
DOS
EQUIPAMENTOS
MECÂNICA,
UNIDADES
DE
DE
TRATAMENTO DE AR E RECUPERADORES DE ENERGIA
As especificações técnicas dos equipamentos pertinentes à ventilação/exaustão
mecânica estão disponibilizadas nos desenhos.
13 SISTEMA DE AR CONDICIONADO
O sistema de refrigeração adotado do tipo expansão direta com fluxo de refrigerante
variável ("VRV" / "VRF") possuirá unidades de condensação a ar, equipadas com
compressores do tipo Inverter (de velocidade variável).
A modulação individual de capacidade em cada unidade interna é feita pela variação
do fluxo de fluido refrigerante, visando a variar a carga térmica de acordo com as
necessidades do espaço tratado.
As condições de operação da unidade interna podem ser definidas individualmente
por meio de um controle remoto sem fios para cada unidade e pela central de automação
do ar condicionado.
O sistema fornecido estará completo com a instalação de automação do software do
próprio fabricante, licença e software.
Em cada sistema, uma única unidade condensadora (monobloco ou composta por
módulos) suprirá diversas unidades evaporadoras (unidades internas). Essas unidades
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serão interligadas por um único par de tubulações frigoríficas, compostas de linha de
líquido (LL) e de vapor saturado (LG).
Em função da variação de carga térmica das áreas beneficiadas, ocorrerá
automaticamente uma variação na velocidade de rotação do compressor, comandada pelo
inversor de freqüência (controle inverter), que irá ajustar a capacidade da unidade
condensadora.
O dimensionamento final da tubulação pelo fabricante do equipamento deverá ser
analisado e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Não será permitido o uso de equipamentos que utilizem refrigerantes que agridam a
camada de Ozônio, ou seja, com “ODP” maior que zero.
13.1
UNIDADES INTERNAS – EVAPORADORAS DO VRF
Unidade instalada internamente aos ambientes condicionados com desenho e
acabamento variáveis conforme a necessidade decorativa e funcional (distribuição de ar).
Estas unidades deverão apresentar as seguintes características técnicas:
Controle de capacidade por válvula de expansão eletrônica LEV.
Sensores de superaquecimento/subresfriamento (termistores).
Sensor de temperatura ambiente (termistor no retorno).
Ventilador de baixo nível de ruído.
Placa de controle inteligente endereçável.
Sistema automático de fechamento da passagem de refrigerante sob falta
de energia parcial no circuito.
Compatível para a utilização com gás ecologicamente correto (R410-A).
Auto-acionamento após falta de energia.
Opção de acionamento pelo disjuntor.
Válvula de expansão eletrônica linear. Do tipo eletrônico linear, permitindo
perfeito ajuste da capacidade térmica do evaporador.
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Filtros de ar, tipo descartável, montados no próprio evaporador.
Moldura aparente de insuflamento e retorno (ambiente) no caso de
unidades ”cassete”.
Controle individualizado por ambiente.
Todas as unidades deverão obedecer ao procedimento de construção estabelecido no
desenvolvimento do produto, constituído basicamente de:
13.1.1
GABINETE
De construção robusta, em perfis de plástico, alumínio ou chapa de aço com
tratamento anti-corrosivo e pintura de acabamento. Providos de isolamento térmico em
material incombustível e de painéis facilmente removíveis. Os painéis removíveis deverão
possuir guarnições de borracha, ou similar, devidamente coladas.
Deverá contar com bandeja de recolhimento de condensado, com tratamento anticorrosivo e isolamento térmico na face inferior.
13.1.2
VENTILADOR
Serão do tipo turbo, de pás torcidas (tangencial) ou centrífugo de dupla aspiração
com pás curvadas para frente. Serão de construção robusta e rotores balanceados estática
e dinamicamente, acionados diretamente por motor elétrico. Os ventiladores deverão ter
capacidade suficiente para circular as vazões de ar previstas.
13.1.3
SERPENTINA DO EVAPORADOR
Construídas com tubos paralelos de cobre ranhurados internamente, sem costura,
com aletas de alumínio, perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica
ou hidráulica dos tubos. O número de filas em profundidade será especificado pelo fabri-
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cante, de maneira que a capacidade do equipamento atenda a esta especificação e a seus
anexos.
13.1.4
FILTRO DE AR
Os filtros serão montados no próprio condicionador. Serão do tipo permanente,
lavável.
13.1.5
BANDEJA
A bandeja de recolhimento de água de condensação deverá ter caimento para o lado
da drenagem. A bandeja terá isolamento térmico e tratamento contra corrosão.
As evaporadoras do tipo cassete deverão ser fornecidas com bomba de recalque de
condensados. A bomba deverá recalcar até a altura manométrica de 600 mm, sendo
acionada por um sensor de nível que ao detectar o mau funcionamento da bomba, age
como dispositivo de segurança, desligando a unidade evaporadora e informando a falha ao
usuário do sistema.
13.2
UNIDADES EXTERNAS - CONDENSADORAS DO VRF
O ciclo frigorífico destes equipamentos deverão ser munidos de compressores do tipo
Scroll Inverter DC (de velocidade variável), sendo que todos os compressores deverão
possuir controle de capacidade independente por inversores de freqüência. Completam o
ciclo, um acumulador de sucção, um separador de óleo, tanque de líquido, válvulas ON/
OFF. Equipamentos modulares , que visam facilitar a instalação e o transporte vertical.
13.2.1
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GABINETE METÁLICO
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Deverá possuir construção robusta, em chapa de aço com tratamento anti-corrosivo,
pintura de acabamento e painéis frontais facilmente removíveis para manutenção.
13.2.2
COMPRESSOR
Deverão ser tipo Scroll Inverter DC, hermético, projetados e desenvolvidos para
operar eficientemente utilizando o refrigerante R 410, com proteção interna contra o
superaquecimento do enrolamento, motor de corrente contínua (CC), empregando um
variador de freqüência do tipo "inverter", que permite um ajuste constante da velocidade,
controlando e adequando desta forma, o fluxo de refrigerante necessário à variação da
carga térmica de resfriamento dos recintos condicionados. Estes deverão ser montados em
bases antivibratória, sendo conectados as linhas de sucção e descarga por intermédio de
porcas curtas. Devem ser pré-carregados com óleo, e ter proteção contra inversão de
fases, resistência para aquecimento do óleo no carter, sensores de pressão e temperatura
de descarga além de temporizador retardo anti-reciclagem.
Pressostato de alta, sensores de alta e baixa pressão, válvulas de serviço na sucção
e descarga e aquecedor de óleo acionado pelo variador de frequência, deverão
complementar a proteção do compressor e circuito frigorífico.
Controle de pressão normal deverá ser via sensores temperatura de condensação e
temperatura externa que combinados no microprocessador do equipamento resultarão em
variação da rotação (velocidade) do ventilador, controlada por inversor de baixa potência e
em caso de sobrecarga sobre a rotação do compressor via alteração da freqüência no
inversor de freqüência principal.
O controle de capacidade geral será realizado no modo de refrigeração através da
análise das temperaturas internas de evaporação de cada evaporador, sendo selecionada a
menor como referência para definição da rotação do compressor. O controle de capacidade
individual de cada unidade interna será realizado pelo cálculo do superaquecimento,
considerada a diferença entre a temperatura de evaporação detectada em cada evaporador
e a temperatura de retorno de cada circuito no retorno para o condensador. A temperatura
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de evaporação é obtida em sensor interno do evaporador e a temperatura de retorno
superaquecida nos sensores individuais das entradas de sucção do condensador.
13.2.3
CONJUNTO MOTOR-VENTILADOR
Será do tipo axial, de construção robusta, em plástico injetado, sendo a hélice
estática
e
dinamicamente
balanceada.
A
hélice
será
montada
preferencialmente
diretamente no eixo do motor. Este será de corrente contínua CC de grande eficiência,
controlado por inversor que varia a rotação em função da massa de gás refrigerante a ser
condensada.
13.2.4
SERPENTINA DO CONDENSADOR
O trocador de calor deverá ser construído com tubos de cobre e aletas de alumínio. A
serpentina deverá ser fabricada com tubos paralelos de cobre, com aletas de alumínio,
sendo perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica dos tubos.
Devendo ser projetado para permitir um perfeito balanceamento em conjunto com o
compressor e o evaporador.
13.2.5
SOBRE-RESFRIAMENTO
Será dada preferência a unidades equipadas com trocadores de calor sobredimensionados para obter um sub-resfriamento do refrigerante no estado líquido no
condensador de pelo menos 5,5ºC. Isto resulta numa melhor eficiência do processo de
refrigeração e será importante, especialmente se as unidade condensadoras forem
instaladas num nível inferior ao do sistema, pois aumenta a eficiência do processo e reduz
a possibilidade da ocorrência de “Flash Gas” na linha de líquido.
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13.2.6
PONTO DE FORÇA DAS CONDENSADORAS
Obrigatoriamente será utilizado um ponto de alimentação devidamente protegido
para cada unidade externa.
Todos os painéis e condicionadores deverão ser aterrados a partir de um cabo
fornecido para esse fim. As bitolas dos cabos elétricos deverão ser selecionadas de acordo
com a tabela de bitolas mínimas recomendadas pelo Fabricante, devendo ser previsto,
inclusive um ponto de força individual para cada um dos condensadores.
As instalações de cabos e fios serão feitas em calhas cobertas de chapa galvanizada
a quente.
Não é recomendado o uso de transformadores de tensão para a alimentação das
unidades condensadoras.
13.2.7
COEFICIENTE DE PERFORMANCE
O valor do "coeficiente de Performance" COP minimo das unidades de climatização
não poderá ser inferior a 4,0. Quanto maior o COP (Índice de eficiência energética), maior
será o rendimento do equipamento. O COP é calculado através da expressão:
COP = Energia térmica útil (kW) / Energia elétrica consumida (kW)
Todos os dados apresentados referentes ao COP deverão ser comprovados através
de catálogos técnicos e/ou de boletins gerados oficialmente pelos fabricantes dos
equipamentos, sendo submetidos à apreciação do responsável técnico do projeto.
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