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ANDY GOLDSWORTHY
ATELIER ESCULTURA - FBAUP
3º ANO
Trabalho • Um artista plástico • Dezembro 2011
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O aluno: Jorge Manuel Carvalho Vieira da Silva • Atelier II
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Estudou artes recebendo o título de Bacharel em Artes na Preston Polytechnic (1975 - 1978).
Foi professor universitário e é também autor de um documentário de 2001, River And Tides.
Foi também indicado ao título de Oficial de Cavalaria (Order of the British Empire) como
membro civil pelos serviços prestados ao reino Unido.
Fazem parte do seu portfólio muitas obras, algumas conhecidas através de registo fotográfico,
pois as mesmas de forma natural se desconstruíam de imediato ou no tempo.
Concentrado na Land Art que se desenvolveu por volta de 1960, o artista criou em várias
partes do mundo, Polo Norte, Japão, Austrália, Estados Unidos e Europa, múltiplas
esculturas, presentes ainda hoje fisicamente e outras documentadas em fotografias. Na
maioria das suas obras, a busca de materiais na natureza como pedras, paus, folhas, gelo,
neve, água servem para a criação das suas obras, algumas temporárias e outras permanentes.
A presença de cores e as formas geométricas encontrados nos seus trabalhos são uma marca
também presente em algumas das suas criações.
Por trás dos seus trabalhos adivinha-se uma atitude de olhar, criar e fotografar.
OBSERVANDO O ESCULTOR
Aquilo que caiu pode-se levantar; aquilo pode ter aquela forma; o quotidiano pode deixar de
ser... são ideias que me ocorrem como pode ser o pensamento de Andy Goldsworthy.
Para o artista caminhar na paisagem faz parte do seu processo criativo. Através da caminhada e
do contacto surgem as ideias. Aqui ele encontra toda a matéria prima para a construção das
suas esculturas. Algumas são efêmeras, são desconstruídas pelas forças naturais da natureza,
pelo mar, pelo rio, pela chuva, pelo vento, pelo tempo e outras forças, correspondendo à
estética proferida por Nietzsche sobre ciação e destruição. Recolhendo do chão, juntando
criando formas, construindo composições de materiais, pintando, flutuando, suspendendo no
ar, intervem na natureza com uma postura intelectual plástica.
O escultor trabalha com uma equipa numerosa de pessoas sem as quais seria impossivél a
concepção de muitas das suas obras de grande porte e com materiais de difícil manuseamento
pelo seu peso e tamanhos.
Observando o seu espólio podemos pensar que a natureza é o atelier do artista, a paisagem
natural é o cenário e os materiais naturais são o suporte para a criação. O seu trabalho explora
as zonas onde se encontra o material com que o constrói.
Propositadamente em alguns dos seus trabalhos, as alterações do tempo servem para os
destruir dando a ideia de movimento escultórico. A intenção não é a de deixar a sua marca na
paisagem, mas fazer parte de um processo.
A presença do rio e do mar, são duas grandes influências no seu trabalho, a oferta de espaços,
de materiais gratuitos e a força do movimento são caracteristicas que agradam ao artista.
A TENDÊNCIA
Nas últimas décadas e por volta de 1960 surge uma tendência artistica que se traduz na
intervenção na natureza. Materiais achados servem para belas intervenções de pequeno porte
e grande porte em Site-Specific.
As obras são apreciadas e contempladas ao ar livre. Como testemunho, vários artistas
identificam-se com esta forma de arte, a saber, Andy Goldsworthy, Robert Smittson, Franz
Krajcberg e Richard Long.
“ O naturalismo como disciplina do pensamento e da consciência perceptiva (...). Trata-se de
lutar muito mais contra a poluição subjectiva do que contra a poluição objectiva (...). A
natureza original deve ser exaltada como uma higiena de percepção e um oxigénio mental”
A inspiração do artista e as matérias primas, estão na natureza.
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Referências:
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Pesquisa internet
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Publicação do autor, o Livro, Stones
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Imagens diversas pesquisa Google.
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