Correção Percutânea de Regurgitação Paravalvar Mitral
Transcrição
Correção Percutânea de Regurgitação Paravalvar Mitral
Correção Percutânea de Regurgitação Paravalvar Mitral Clemente Greguolo Renato Sanchez Antes do procedimento • Exame clínico, ETT e radiografia de tórax • Análises de sangue -Hemoglobina, DHL -Pesquisa de grau de hemólise -Leucócitos, PCR • Investigar endocardite • Profilaxia de endocardite • Anestesia geral stand-by • ETE stand by – verificar se há vazamentos mitral ou aorta • Heparina 5,000-10,000 Troca valvar cirúrgica Infecção (endocardite) Calcificação do anel Selamento incompleto entre prótese e tecidos do anel Leaking paravalvar (2,5-5%) ICC/Anemia hemolítica Fatores técnicos (tensão sutura) Indicação • Regurgitação paravalvar severa e sintomática com elevado risco para reoperação • Probabilidade de recorrência ALTA (40%) em pacientes já reoperados • Alta morbimortalidade(16%) Papel da Ecocardiografia • • • • Permite localização, dimensão, formato e número de defeitos Planejamento estratégico da oclusão Orientação do posicionamento e liberação da prótese Define a extensão do jato de regurgitação pré e pós procedimento • OBS.: Tridimensional permite maior resolução espacial do defeito, posição dos guias e dispositivo Ecocardiograma Ecotransesofágico 3D Dispositvo Amplatzer Dispositivos Plug oclusor de Amplatzer tipo III • Forma oval com malhas em nitinol • Dimensões variáveis e posicionável em locais de alto fluxo • Disco de retenção pequeno, permitindo fixação nas bordas do defeito e interferindo pouco no mecanismo de fechamento da prótese • Reposicionável até sua liberação Tamanhos • Pequeno: 4/2, 6/3 > 4F • Moderado: 8/4, 10/3 > 5F • Grande: 12-14/3, 12-14/5 > 7F Dispositivo Amplatzer Racional • 1) A regurgitação paravalvar mitral pode ser abordada percutaneamente através de dispositivos oclusores (CIA ou PCA) • 2) Particularidades anatômicas dos orifícios exigem desenvolvimento de dispositivos específicos • 3) As próteses devem selar o defeito sem desenvolver hemólise-embolização • 4) A correção deve ser feita sob anestesia geral combinando fluoroscopia e ecocardiografia tridimensional Técnica • Anestesia geral e punção de veia femoral direita e artéria femoral esquerda • Heparinização com HNF 100 U/Kg • Punção transseptal com agulha de Brokenbrough e bainha de Mullins 8F no AE • Introdução de guia hidrofílico ponta angulada Radiofocus 260 cm (o,o35) Terumo • Substituição do Mullins pela bainha Fu Star (Life tech) Técnica • Localização do defeito e ultrapassagem com guia hidrofílico através do ultra som • Troca da bainha Fu Star por um catéter MP 7F, através do qual introduz outro fio guia se necessário • Retirada do catéter MP e avanço das próteses Como fechar PVL • Compreender a anatomia com imagens 3D • Aprender múltiplas abordagens e técnicas: anterógrada, retrógrada e transapical • Calcular tamanho da válvula, de forma que não cause obstrução • Aprender técnicas de resgate Como fechar PVL • • • • • • • • • • • • • Acesso vascular - Femoral medir a distância entre prega inguinal e válvula -A bainha é longa o suficiente? Ou acesso braquial é necessário? - Braquial Vantagem: bainha longa o suficiente Desvantagem: algumas projeções de raios-X pode ser difícil -Transeptal Raramente necessário para leaks paraórticos - Transapical Se falha técnica de outros Ou, como abordagem principal? Como fechar PVL? • • • • • • • • • Atravesse o leak com -cateter diagnóstico 5F -0,035” fio hidrofílico -Bainha longa -6 a 8 F hidrofílico Vista ortogonal da válvula Verifique o movimento dos folhetos da válvula Instalação do dispositivo Verifique movimento da cúspide da válvula novamente antes do lançamento do dispositivo Como abordar o leak mitral • Como atravessar o leak? • Como e de onde para fazer avançar a bainha? • Quais os dispositivos? •3 maneiras de atravessar Bainhas orientáveis •4 maneiras de introduzir a bainha e o dispositivo Limitações • Falta de dispositivo de fechamento especificamente desenhado • Pequena experiência dos centros de cardiologia intervencionista • Complexidade do procedimento (tecnicamente difícil com taxa de sucesso de 60-80%) • Taxas relativamente altas de deslocamento do oclusor ou interferência no mecanismo de fechamento dos discos • Limitação das modalidades de imagem Complicações • • • • • • Interferência mecânica na prótese Incapacidade de cruzar com duas bainha de entrega Incapacidade de cruzar com um fio-guia Regurgitação residual grave Posição defeituosa no ventrículo esquerdo Embolização dispositivo Resultado e Regurgitação residual Obrigado!! • Obrigado !!!
Documentos relacionados
Boletim Científico SBCCV 12 - 2012
Embora a dor muscular seja queixa frequente, em pacientes em uso de estatinas, o efeito desta droga na performance da musculatura esquelética não tem sido exaustivamente estudado. No presente ensai...
Leia maisUntitled - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
pacientes têm doença aorto- ilíaca severa, que impede a via transfemoral. Este estudo avaliou o implante de prótese autoexpansível por via direta na aorta ascendente, por meio de minitoracotomia di...
Leia mais