Provão – 2013 – 2° Ano do Ensino Médio 1 Português

Transcrição

Provão – 2013 – 2° Ano do Ensino Médio 1 Português
Provão – 2013 – 2° Ano do Ensino Médio
Português
3.
Atente para as seguintes afirmações:
INo primeiro parágrafo, o autor do texto estabelece uma
relação direta entre o pessimismo da frase atribuída a
Hemingway e o brutal suicídio que este viria a cometer.
IINo segundo parágrafo, o certo modo de ver que o
poeta julga morrer com ele valoriza a perspectiva
pessoal da qual nasce uma bem particular visão do
mundo.
III- No último parágrafo, o sentimento da indiferença, que
nos invade, é diretamente relacionado à visão opaca
das coisas causada pelo hábito.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em
a) I e II, somente.
b) I e III, somente.
c) II, somente.
d) II e III, somente.
e) I, II e III.
4.
Está transposta para a voz passiva, sem prejuízo para o
sentido, a seguinte construção:
a) Hemingway acabou dando um tiro em si mesmo = Um
tiro se deu o próprio Hemingway.
b) Acaba-se por banalizar o modo de olhar = O modo de
olhar acaba por ser banalizado.
c) Ele cometeu o desagravo de falecer = O cometimento de
falecer desagravou-o.
d) Há pai que nunca viu o próprio filho = Há o próprio filho
que nunca terá sido visto pelo pai.
e) No coração instala-se o monstro da indiferença = O
monstro da indiferença tem sido instalado no coração.
Texto 1
Vista cansada
Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada
coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de
olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de
despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que
Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde
do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando
em si mesmo.
Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse
o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é
que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.
Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem
ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar,
já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é
como um vazio.
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se
alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você
não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que
passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu
escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro.
Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma
correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de
falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima
ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o
porteiro teve que morrer.
O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há
sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não
vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos
e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver
pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que
nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher,
isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia,
opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da
indiferença.
(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)
1.
2.
Deve-se entender o título do texto − Vista cansada – como
uma alusão do autor ao fato de que
a) os pessimistas, como Hemingway, acreditam que nosso
olhar para as coisas implica sempre uma visão de
despedida da vida.
b) os poetas, ao contrário de Hemingway, pensam ver tudo
como se estivessem sempre se revelando um mundo
inteiramente original.
c) nós tendemos a deixar de ver as coisas porque
mecanizamos nosso olhar, não distinguindo o que lhes é
característico.
d) nós tendemos a reparar tão somente nos detalhes das
coisas, perdendo o sentido da visão do conjunto a que
se integram.
e) nós tendemos, com o tempo, a enfraquecer nossa visão
das coisas pelo excesso de atenção que nos esforçamos
para lhes dedicar.
Há uma relação de causa e efeito entre as seguintes
afirmações:
a) de tanto ver, a gente banaliza o olhar e Parece fácil, mas
não é (2o parágrafo)
b) passou trinta e dois anos a fio e pelo mesmo hall do
prédio (3o parágrafo)
c) Lá estava sempre, pontualíssimo e Para ser notado, o
porteiro teve que morrer (3o parágrafo)
d) O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem e Não,
não vemos (4o parágrafo)
e) Marido que nunca viu a própria mulher e isso existe às
pampas (4o parágrafo)
1
Texto 2
Locadora de vídeo em casa
por Fabíola Perez
Com o avanço da internet, já é possível contar com um
acervo de milhares de filmes sem sair do sofá. Saiba como usar
o serviço e as novidades prestes a chegar ao mercado brasileiro
Ao contrário do que muita gente previu, as locadoras de
vídeo não desapareceram com o avanço da internet e da
pirataria. Elas apenas mudaram de lugar: estão agora nas casas
dos consumidores. Em 2012, a quantidade de filmes
reproduzidos via streaming (sistema que permite a transmissão
do conteúdo em tempo real) cresceu de forma espantosa no
Brasil, passando de 1,4 milhão para 3,4 milhões. “As empresas
que não migrarem para essa tecnologia ficarão ultrapassadas”,
afirma Flávio Velardo, sócio-diretor da Enterplay, primeira
companhia brasileira a disponibilizar filmes em streaming com
tecnologia nacional. Velardo, porém, aponta dois entraves para
um crescimento ainda maior: o acesso limitado à banda larga e
ao conteúdo. O problema da banda larga vem sendo discutido
pelo governo e a ampliação do conteúdo depende de
investimentos das empresas. [...]
Revista ISTOÉ, 13 fev/2013 – ANO 37 – Nº 2256.
5.
Nos períodos: “[...] as locadoras de vídeo não
desapareceram [...]” / “[...] e a ampliação do conteúdo
depende de investimentos das empresas [...]”, os termos
destacados exercem, respectivamente, as seguintes funções
sintáticas:
a) adjunto adnominal / complemento nominal / objeto
indireto / adjunto adnominal
b) adjunto adnominal / complemento nominal / objeto
indireto / complemento nominal
c) complemento nominal / complemento nominal / objeto
indireto / adjunto adnominal
d) adjunto adnominal / complemento nominal / objeto
direto / adjunto adnominal
e) adjunto adverbial / complemento nominal / objeto direto
/ adjunto adnominal
Provão – 2013 – 2° Ano do Ensino Médio
6.
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa
forma do PLURAL para preencher adequadamente a lacuna
da frase:
a) Nem Everest, nem recorde mundial, nenhuma obsessão
dessas ...... (dever) levar-nos a uma luta ingente e,
quase sempre, inglória.
b) Às pequenas coisas do cotidiano, aos versos simples é
que se ...... (dedicar), em suas obras-primas, o poeta
Manuel Bandeira.
c) O mérito e a importância de um prêmio como o Nobel
não ...... (caber) discutir, mas não há por que
desmerecer quem nunca o ganhou.
d) A um poeta como Manuel Bandeira jamais ...... (ter)
atormentado aquelas visões da glória que tantos
perseguem obstinadamente.
e) As competições a que se ...... (lançar), em nossos dias,
todo e qualquer postulante à fama jamais sensibilizaram
nosso grande lírico.
7.
... a história da Europa acompanha o Reno.
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o
grifado acima está empregado em:
a) As raízes da área [...] remontam ao período dos
romanos.
b) De 1871 a 1945, a Alsácia mudou de nacionalidade cinco
vezes...
c) Estrasburgo, a bela capital da Alsácia, fica às margens
do rio Reno.
d) ...que os Teutões da Germânia invadissem a Gália
(França).
e) O lugar funcionava como uma espécie de posto avançado
do exército romano ...
8.
Assinale a alternativa em que o valor semântico
(significativo) das palavras em destaque NÃO indica tempo.
a) Até eu moraria lá, se não fosse um lugar tão longe da
cidade.
b) Os grevistas pretendem ocupar a sede da empresa até
o Natal.
c) A economia brasileira dá sinais de recuperação, mas
ainda não chegou ao fim o longo período de recessão.
d) Ele está terminando o ensino médio; pretende, depois,
fazer faculdade de química.
Texto 3
Quem são os professores brasileiros?
Gustavo Loschpe
1.§ É impressionante como sabemos pouco sobre os
principais atores do nosso sistema educacional, os professores.
Claro, se você acredita na maioria das
notícias e artigos
veiculados sobre eles, já deve ter um quadro perfeito formado
na cabeça: os professores são desmotivados porque ganham
pouco, precisam trabalhar em muitas escolas para conseguir
pagar as contas do fim do mês. O sujeito se torna professor, no
Brasil, por falta de opção, já que não consegue entrar em outros
cursos superiores. Portanto, já chega à carreira desmotivado, e,
ao deparar com
governantes, desiste da profissão e só
permanece nela
por não ter alternativa. Essa é a versão
propalada aos quatro ventos. Mas eu gostaria que você, dileto
leitor, considerasse uma hipótese distinta. E para isso não quero
usar a minha opinião, mas dar voz aos próprios professores. Os
dados que vêm a seguir são extraídos
de questionários
respondidos por professores da rede pública brasileira.
2.§ Comecemos pelo início. Não é verdade que os
professores caiam de paraquedas na carreira. O acaso motivou a
2
entrada de só 8% dos mestres, e só 2% foi dar aula por não
conseguir outro emprego.
3.§ As pessoas que optam pela carreira de professor não
são derrotadas. Pelo contrário, são profundamente idealistas.
Querem mudar o mundo, mudando a vida de seus alunos. Esse
jovem idealista então vai para a universidade estudar pedagogia
ou licenciatura na área que lhe interessa. Depois começa a
trabalhar.
4.§ As condições objetivas de sua carreira são
satisfatórias. A ideia de que o professor precisa correr de um lado
para o outro, acumulando escolas e horas insanas de trabalho,
não resiste à apuração dos fatos.
Quase seis em cada dez professores (57%) trabalham
em apenas uma escola. O grau de satisfação médio do professor,
de zero a 10, é de 7,9. Só 10% dizem querer abandonar a
carreira. Essa satisfação é curiosa, porque os professores estão
falhando na sua tarefa mais
simples, que é transmitir
conhecimentos e desenvolver as capacidades cognitivas de seus
alunos. Não sou eu nem os testes nacionais e internacionais de
educação que atestamos isso: são os próprios professores. O que
explica esse insucesso?
5.§ Um dos principais vilões é identificado pelos próprios
professores: seus cursos universitários. Só 34% dos professores
acreditam que sua formação está
totalmente adequada à
realidade do aluno. Nossas
faculdades de formação de
professores estão mais preocupadas em agradar ao pendor
idealista de seus alunos do que em satisfazer suas necessidades
técnicas. São cursos profundamente ideologizados e teóricos,
descolados da realidade de uma sala de aula média brasileira.
6.§ Então se dá o momento-chave para entendermos
nosso sistema educacional: o professor sai da universidade,
passa em um concurso, chega à sala de aula e, na maioria dos
casos, fracassa. Seus alunos não aprendem. Esse professor
poderia entrar em crise, poderia buscar ajuda, poderia voltar a
estudar, poderia ter planos de apoio de sua Secretaria de
Educação. Mas nada disso costuma acontecer, porque não há
sanção ao
professor ineficaz, nem incentivo ao professor
obstinado. O professor que fracassa continuará recebendo seu
salário, pois tem estabilidade. O professor deixa de se preocupar
em investir em si mesmo: 74% veem TV todos os dias, mas só
12% leem livros de ficção e 17% participam habitualmente de
seminários de atualização.
7.§ Mesmo nesse sistema tão permissivo e ineficiente,
persiste um problema: os professores sabem que seus alunos
não estão aprendendo. E é extraordinariamente difícil a qualquer
pessoa continuar em uma carreira, indo ao trabalho todos os
dias, sabendo-se um fracasso. Muitos profissionais sucumbem à
depressão e ao esgotamento.
Alguns abandonam a carreira. Mas a maioria resolve essa
dissonância cognitiva (eu sou um bom professor, meu aluno não
aprende) de duas maneiras: culpando o aluno e redefinindo o
“sucesso”.
8.§ É por isso que me parecem disparatadas as
iniciativas que querem usar de aumentos orçamentários para
“recuperar a dignidade do magistério” ou melhorar a educação
dobrando os salários dos profissionais da área. A maioria dos
professores não está com a dignidade abalada. Está satisfeita,
acomodada. O professor não se tornará um profissional mais
exitoso se não tiver uma profunda melhora de preparo, por mais
que seu salário seja aumentado.
Revista Veja, edição 2.296. p. 132-134. (adaptado)
9.
Assinale a expressão que NÃO é empregada como objeto
indireto.
a) “à apuração”
(4.§)
b) “à carreira”
(1.§)
c) “à depressão”
(7.§)
d) “ao pendor idealista”
(5.§)
e) “ao professor obstinado” (6.§)
Provão – 2013 – 2° Ano do Ensino Médio
Texto 4
A ADOLESCÊNCIA E AS DROGAS
Os traficantes entram em nossas casas porque
encontram portas abertas. E seduzem nossos filhos porque eles
têm crescido fracos e sem qualquer esperança.
Temos muitas dúvidas a respeito de quase todas as
coisas que nos são importantes Mas também temos algumas
certezas. Elas derivam da observação dos fatos, especialmente
daqueles que são indiscutíveis, que não deixam margem para
interpretações variadas. Uma dessas certezas tem a ver com o
uso de drogas: praticamente todas as pessoas viciadas
começaram a usar algum tipo de droga nos primeiros anos da
adolescência, entre os 13 e os 17 anos de idade. Isso é válido
para o uso de drogas pesadas, mas igualmente acontece com a
iniciação ao uso do cigarro normal que, mesmo provocando
poucos efeitos psicológicos, determina forte inclinação para a
dependência.
Outra certeza que temos é a necessidade urgente de
compreendermos melhor o que se passa na cabeça dos nossos
jovens, para que possamos impedir que persista a tendência
atual, que é a do uso de drogas por um número cada vez maior
de pessoas, e que ela venha a envolver praticamente toda a
juventude do nosso país. Teremos que providenciar novas
atitudes dos pais e da sociedade, especialmente se isso puder
ajudar nossas crianças a crescerem com mais força e
determinação pessoal.
Sim, porque é fácil colocar toda a culpa do problema das
drogas nos traficantes e em outros delinquentes que fazem
fortuna com esse comércio. A verdade é que eles entram nas
nossas casas porque encontram portas abertas. E eles seduzem
nossos filhos porque eles têm crescido fracos e sem esperanças.
Disponível em: www.somostodosum.ig.com.br
10. Sobre REGÊNCIA VERBAL, analise as afirmativas abaixo,
observando o verbo contido em cada item.
I“...porque encontram portas abertas.” – o verbo exige
complemento não regido de preposição.
II“Mas também temos algumas certezas.” – o verbo
exige complemento sem ser regido de preposição.
III- “ Elas derivam da observação dos fatos...” – o verbo
não pede complemento.
IV- “Isso é válido para o uso de drogas...” – o verbo pede
complemento regido de preposição.
V“... determina forte inclinação para a dependência.” –
o verbo exige dois complementos: um regido de
preposição e o outro não.
Está CORRETO o que se afirma em
a) I e II.
b) II e IV.
c) II, III e V.
d) I, IV e V.
e) I, II e V.
Literatura
Memórias de um sargento de milícias
O livro conta a história, passada na época de D. João VI,
de Leonardo, filho do meirinho português Leonardo-Pataca, que
se muda para o Brasil, e Maria da Hortaliça, a quem conhece no
navio. Depois do nascimento e do batizado do filho, já no Brasil,
Maria foge para Portugal, após sido flagrada pelo marido com
outro homem. Leonardo é criticado pelos padrinhos, um barbeiro
e uma parteira.
A partir daí, de peripécia em peripécia, Leonardo, o antiherói, leva uma vida de malandro e vadio, envolvendo-se em
vários amores. Suas malandragens só terminam quando o chefe
3
da polícia, Vidigal, escolhe-o para ocupar uma vaga na tropa de
granadeiros (soldados), em virtude de sua larga experiência em
vadiagem.
11. A obra acima é romance de Manuel Antônio de Almeida. Foi
publicado originalmente em folhetins no Correio Mercantil do
Rio de Janeiro, entre 1852 e 1853. Levando-se em conta o
enredo básico e a época em que foi escrito, pode-se afirmar:
a) Trata-se de um típico romance de folhetins bem
enquadrado na estética romântica.
b) Pode ser considerada uma obra de antecipação do
Realismo pela natureza do personagem protagonista.
c) Trata-se de um romance realista brasileiro pela época e
pelo tema.
d) O maniqueísmo do enredo confirma a tese folhetinesca
do Romantismo bem delineado.
e) A presença de um herói às avessas confirma a visão
determinista a patológica das obras tipicamente
naturalistas.
12. (UFSM-RS) No romance Lucíola, de José de Alencar, Lúcia é
seduzida ainda mocinha por um homem devasso, num
momento em que precisava de dinheiro para salvar familiares
doentes. Expulsa do convívio familiar, começa a viver como
uma cortesã caprichosa. Sua regeneração moral começa
quando se apaixona por Paulo, mas logo é vitimada por uma
doença fatal e morre.
Entre as heroínas do Romantismo, não é apenas Lúcia que
tem como destino a morte. Pode(m)-se citar também:
IInocência, do romance Inocência de Alfredo Taunay.
IIIracema, do romance Iracema de José de Alencar.
III- Carolina, do romance A moreninha de Joaquim Manuel
de Macedo.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I e II.
b) apenas II.
c) apenas I e III.
d) apenas III.
e) apenas II e III.
13. (UFV - MG) Sobre a obra de José de Alencar, Senhora,
assinale a alternativa falsa.
a) Movida pelo despeito e vingança, apesar do amor que
ainda sentia por Fernando, Aurélia, personagem central
de SENHORA, resolve "comprar" o ex-noivo por cem
contos de réis.
b) A despeito da contundente crítica à sociedade burguesa,
SENHORA é uma obra tipicamente romântica, o que é
visível sobretudo na caracterização idealizada do amor e
da mulher.
c) O narrador de SENHORA explora habilmente o conflito
básico entre o grande amor de Aurélia e a vergonhosa
transação que põe Fernando à sua mercê.
d)
Preocupado com a análise social e com o objetivo de
criticar o materialismo e o conflito de classes na
sociedade capitalista, Alencar exclui de SENHORA
qualquer abordagem psicológica das personagens.
e)
A dialética do bem e do mal na construção do enredo e
das personagens de SENHORA ganha complexidade
humanística, atingindo um refinamento que prenuncia a
obra de Machado de Assis.
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14. (FAVIP) Chamado de "O poeta dos escravos", Castro Alves foi
a voz poética mais aguerrida do Brasil Império contra a
escravidão. Seus versos denunciavam a dor e a
desumanidade da escravidão. Mas não só isso: o poeta
baiano também cantou a beleza feminina, o progresso e a
dor humana. Qual excerto de verso, entre os elencados
abaixo, pertence a Castro Alves?
a) Bom tempo foi d’outrora
Quando o reino era cristão,
Quando nas guerras de muros
Era o rei nosso pendão,
Quando as donas consumiam
Seus teares em devoção
b)
Correi de leite e mel, Ô Pátrios rios,
E abri dos seis o metal guardado;
Os borbotões de prata, e de oiro os fios
Saiam de luso a enriquecer o estado
c)
Deus! Ô Deus! Onde estás que não me respondes?
Em que mundo, em que estrela tu te escondes
Embuçados nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde, desde então, corre o infinito...
Onde estás, senhor meu Deus?...
d)
“Minha alma é toda saudade
De saudade morrerei”,
Disse-me, quando, minha alma
Em saudades lhe deixei.
e)
As minhas roupas, quero até rompê-las!
Quero, arrancado das prisões carnais,
Viver na luz dos astros imortais,
Abraçado com todas as estrelas!
15. (UEL – PR) A questão refere-se ao trecho abaixo sobre o
romance Inocência, de Visconde de Taunay:
“Ao se colocar como um meticuloso observador das
situações, o narrador de Inocência nos oferece descrições
da paisagem que mais parecem pequenos quadros pintados
com palavras, criando a impressão de um cenário vivo, cujos
elementos são descritos em suas formas e cores com a
precisão de algo sensível, vigoroso, grandioso.”
(MACHADO, Irene A. Roteiro de Leitura:
Inocência de Visconde de Taunay. São Paulo: Ática, 1997. p. 89.)
Quais trechos do romance correspondem às observações de
Irene Machado sobre as descrições da paisagem em Taunay?
Depois de analisá-los, assinale a alternativa que responde
corretamente a essa pergunta.
I“Ora é a perspectiva dos cerrados, não destes cerrados
de arbustos raquíticos, enfezados e retorcidos de São
Paulo e Minas Gerais, mas de garbosas e elevadas
árvores que, se bem não tomem todas o corpo de que
são capazes à beira das águas correntes ou regadas
pela linfa dos córregos, contudo ensombram com
folhuda rama o terreno que lhes fica ao derredor e
mostram na casca lisa a força da seiva que as alimenta
(...).”
II“Não há ponto em que não brote o capim, em que não
desabrochem rebentões com o olhar sôfrego de quem
espreita azada ocasião para buscar a liberdade,
despedaçando as prisões de penosa clausura.”
III- “Não haviam descontinuado as visitas feitas a Cirino
por enfermos de muitas léguas em torno. (...)
Prescreveu-lhe Cirino amargo do campo, genciana e
quina, e ordenou-lhe certas cautelas firmadas na voz
geral, mas com algum fundo de razão.”
IV- “Riscava-se o horizonte de dúbias linhas vermelhas,
prenúncio mal percebível da manhã; nos espaços
V-
a)
b)
c)
d)
e)
4
pestanejavam as estrelas com brilho bastante
amortecido, ao passo que fina e amarelada névoa
empalidecia o tênue segmento iluminado do argento
astro.”
“Decorreram dias, sem que os dois tocassem mais no
assunto que lhes moía o coração. Ambos, calmos na
aparência, viviam vida comum, visitavam as
plantações, comiam juntos, caçavam e só se
separavam à hora de dormir, quando o mineiro ia para
dentro e Manecão para a sala dos hóspedes.”
Apenas
Apenas
Apenas
Apenas
Apenas
I, II, III.
I, II, IV.
I, III, IV.
II, III, IV.
II, III, V.
Matemática 1
16. Em um teste de múltipla escolha, com 5 alternativas
distintas, sendo uma única correta, o número de modos
distintos de ordenar as alternativas de maneira que a única
que a única correta não seja nem a primeira nem a última
é:
a) 36
b) 48
c) 60
d) 72
e) 120
17. Jogando ao mesmo tempo dois dados honestos, qual a
probabilidade de o produto dos pontos ser 12?
a) 1/3
b) 1/6
c) 1/9
d) 1/12
e) 1/15
18. Um dado honesto é lançado duas vezes e os números
obtidos, n1 e n2, respectivamente do primeiro e do segundo
lançamentos, são usados para definir n como segue:
n = n1 + n2, se n1 > n2
n = n1 + 1, se n2 ≥ n1
Então, n = 7 ocorre com probabilidade:
a) 1/9
b) menor que a de n = 8
c) 1/4
d) maior que a de n = 6
e) 1/8
19. De um grupo de 9 professores, 5 lecionam matemática.
Quantas comissões de 3 componentes podem ser formadas,
de modo que em cada uma compareça pelo menos um
professor de matemática?
a) 80
b) 79
c) 84
d) 83
e) 60
20. O número de anagramas da palavra CONJUNTO que
começam por C e terminam por T é:
a) 15
b) 30
c) 180
d) 360
e) 720
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Matemática 2
21. (Fuvest-SP) Sejam a1 , a2 , a 3 , a 4 e a 5 números estritamente
positivos tais que
log2 a1 , log 2 a2 , log 2 a3 , log 2 a4 e log 2 a5
formam, nessa ordem uma progressão aritmética de razão
1/2.Se a1 =4,então a soma a1 + a2 + a3 + a4 + a5 é igual a:
a) 24 + √2
b) 24 + 2√2
c) 24 + 12√2
d) 28 + 12√2
e) 28 + 18√2
22. (UFMA) A solução da equação x+ 3x/4 + 9x/16 + 27x/64 +
... = 196 é:
a) 49
b) 51
c) 47
d) 53
e) 45
23. (Unifesp-SP) A soma de todos os termos que são números
primos da sequencia cujo termo geral é dado por an =3n+2,
para n natural, variando de 1 a 5, é :
a) 10
b) 16
c) 28
d) 33
e) 36
24. (Cefet-MG) A sequência (m, 1, n) é uma progressão
aritmética e a sequência (m, n, – 8) é uma progressão
geométrica. O valor de n é:
a)
b)
c)
d)
e)
–2
–1
3
4
8
25. (Cefet-MG) Somando-se um mesmo número a cada elemento
da sequência (1, – 2, 3), obtém-se uma progressão
geométrica. A razão dessa progressão encontrada é igual a:
5
a) 3
3
b) 5
1
c)
8
3
d)
5
5
e)
3
Física
26. Um bloco de 10 kg de gelo a 0oC é lançado, com uma
velocidade de 10 m/s, sobre uma pista áspera à mesma
temperatura. Devido ao atrito, o bloco pára. Supondo que
toda energia mecânica foi recebida pelo corpo como energia
interna e considerando o calor latente de fusão do gelo 335
J/g, a massa do gelo que derrete é, em g, aproximadamente,
a)
1,5
b)
6
c)
15
d)
60
e)
120
5
27. Um aquecedor de imersão (ebulidor) dissipa 200W de
potência, utilizada totalmente para aquecer 100g de água,
durante um minuto.
Qual a variação de temperatura sofrida pela água? Considere
1cal=4J e c(água)=1cal/g°C.
a) 120° C
b) 100° C
c) 70° C
d) 50° C
e) 30° C
28. Dois corpos X e Y recebem a mesma quantidade de calor a
cada minuto. Em 5 minutos, a temperatura do corpo X
aumenta 30°C, e a temperatura do corpo Y aumenta 60°C.
Considerando-se que não houve mudança de fase, é correto
afirmar:
a) A massa de Y é o dobro da massa de X.
b) A capacidade térmica de X é o dobro da capacidade
térmica de Y.
c) O calor específico de X é o dobro do calor específico de
Y.
d) A massa de Y é a metade da massa de X.
29. O gráfico mostra a variação da temperatura em função da
quantidade de calor absorvida pelas substâncias A e B de
massas mA=150g e mB=100g.
Misturando-se as duas substâncias
A (mA=150g e tA=60°C) e
B (mB=100g e tB=40°C), a temperatura final de equilíbrio
será:
a)
b)
c)
d)
e)
55°C
50°C
45°C
60°C
40°C
30. O gráfico mostra a variação da temperatura em função da
quantidade de calor absorvida por duas substâncias A e B.
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Misturando-se essas substâncias em quantidades de massa
e temperatura, respectivamente:
A: mA = 500 g, tA = 80°C e B: mB= 400 g, tB = 34°C, a
temperatura final de equilíbrio térmico será:
a)
b)
c)
d)
e)
64°C
54°C
50°C
74°C
40°C
6
34. Uma partícula de carga q, positiva, se desloca do ponto O, de
coordenadas (0,0) até o ponto P, de coordenadas (a,a),
seguindo a trajetória indicada na figura a seguir. Ao longo de
toda a trajetória, há um campo elétrico uniforme, E, que
aponta no sentido positivo do eixo x. O trabalho realizado
pela força elétrica, devida ao campo, sobre a partícula,
durante seu deslocamento é:
31. A temperatura de um corpo de 500g varia conforme ilustra o
gráfico.
Sabendo-se que o corpo absorve calor a uma potência
constante de 10,0cal/s, conclui-se que o calor específico do
material que constitui o corpo é
a) 0,40cal/g.°C.
b) 0,50cal/g. C.
c) 0,60cal/g.°C.
d) 0,70cal/g.°C.
e) 0,80cal/g.°C.
32. Um corpúsculo de 0,2g eletrizado com carga de 80 x 10 6
C varia sua velocidade de 20m/s para 80m/s ao ir do ponto
A para o ponto B de um campo elétrico. A d.d.p. entre os
pontos A e B desse campo elétrico é de:
a) 1.500 V
b) 3.000 V
c) 7.500 V
d) 8.500 V
e) 9.000 V
33. Considere que, no campo elétrico da figura, uma partícula de
massa 10g e carga 1,0µC seja abandonada sem velocidade
inicial em um ponto A, atingindo o ponto B.
a)
b)
c)
d)
e)
positivo e de módulo maior que qEa.
nulo.
negativo e de módulo maior que qEa.
negativo e de módulo igual a qEa.
positivo e de módulo igual a qEa.
35. Uma partícula, com carga elétrica
é liberada do
repouso numa região onde existe um campo elétrico externo.
Após se afastar alguns centímetros da posição inicial, a
partícula já adquiriu uma energia cinética, dada por
Sobre a diferença de potencial
entre essas duas posições, podemos afirmar
D
Filosofia
36. (VUNESP) Em outras palavras, a Filosofia se interessa por
aquele instante em que a realidade natural (o mundo das
coisas) e a histórica (o mundo dos homens) tornam-se
estranhas, espantosas, incompreensíveis e enigmáticas,
quando o senso comum já não sabe o que pensar e dizer e
as ciências e artes ainda não sabem o que pensar e dizer.
(Chauí, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 2003, p. 17)
De
a)
b)
c)
d)
e)
Considerando desprezíveis os efeitos gravitacionais, pode-se
afirmar que a aceleração da partícula, em m/s2, será:
a) 103
b) 1
c) 10-9
d) 10-6
e) 10-3
acordo com essa definição, a filosofia:
apresenta-se como sabedoria de vida.
é sinônimo de teologia.
identifica-se com a reflexão crítica.
manifesta-se como ideologia.
identifica-se com uma certa visão de mundo.
37. (FCC) Desde a antiguidade, faz-se presente no senso comum
a ideia de que a filosofia é inútil. Há um ditado popular que
diz “A filosofia é uma ciência com a qual e sem a qual o
mundo permanece tal e qual”. Mas os filósofos
desenvolveram ao longo do tempo muitos pensamentos
sobre a utilidade da filosofia. Por exemplo: para Platão, a
filosofia é “um saber verdadeiro que deve ser usado em
benefício dos seres humanos para que vivam numa sociedade
feliz”; para Kant, a filosofia tem “como finalidade a felicidade
humana”; e para Merleau-Ponty, ela serve para “ver e mudar
nosso mundo”. Seja qual for o modo como se determine a
Provão – 2013 – 2° Ano do Ensino Médio
utilidade ou inutilidade da filosofia, diante dessa questão, a
primeira atitude propriamente filosófica é
a) definir a felicidade proporcionada pela filosofia.
b) perguntar pelo que significa, nesse contexto, “utilidade”.
c) usar a filosofia para transformar e não para pensar o
mundo.
d) recolher a opinião dos grandes filósofos sobre o tema.
e) pressupor que a filosofia é um fim em si mesmo.
38. (CETRO) O professor Isaquel, de Filosofia, colocou em sua
aula, como objetivo do curso: possibilitar que o aluno
“assuma uma atividade crítica”. Isto quer dizer procurar ver:
a) com clareza, profundidade, abrangência. Ver claro, ver
fundo, ver largo.
b) com óculos da neutralidade, da objetividade, das
crenças. Ver de modo estrito e dogmático.
c) com ausência de sentimentos, com racionalidade, pois o
homem é essencialmente um animal racional.
d) só com sentimentos; alcança a visão do microscópio, que
aponta detalhes à ação externa do ser humano.
e) com “garra”, com força, com o braço, pois o “coração” é
o telescópio da nossa míope visão.
39. (CESGRANRIO) “Imaginemos, agora, alguém que tomasse
uma decisão muito estranha e começasse a fazer perguntas
inesperadas. Em vez de “que horas são?” ou “que dia é
hoje?”, perguntasse: O que é o tempo? Em vez de dizer “está
sonhando” ou “ficou maluca”, quisesse saber: O que é o
sonho? A loucura? A razão? Se essa pessoa fosse substituindo
sucessivamente suas perguntas, suas afirmações por outras.
(...) Este alguém estaria começando a adotar o que
chamamos atitude filosófica.”
7
42. Kurt simply did ______________ to help but criticized
____________ the group tried to do to change the situation.
a) Anything; nothing
b) Nothing; everything
c) Something; nothing
d) Nothing; every
e) Anything; some
43. Read the dialogue from an internet chat room and mark the
best altenative.
You: Hi
Stranger: Hi
You: name?
Stranger: Chun Wu at your service
You: Alexander Goldberg
Stranger: sup
You: u kno I never forgave u Koreans for attacking pearl
Harbor
Stranger: uhh. Im Chinese… and that was the Japanese who
attacked it
You: Chinese, Japanese, Korean… whats the difference
Stranger: ……………..
Stranger: u serious?
You: Yeah
Stranger: ………………
Stranger: u kno I never forgave u jews for sinking the titanic
You: that was an icerberg.
Stranger: Goldberg, Greenberg, iceberg, whats the
difference
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia, SP: Ática, 2000, pp.11-12.
Marilena Chauí comenta uma das principais habilidades a
serem desenvolvidas no ensino de Filosofia, as quais são
a) ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas.
b) ler, de maneira significativa, os textos clássicos da
Filosofia.
c) questionar os diferentes saberes dominantes no mundo.
d) articular diferentes modos discursivos nas ciências e nas
artes.
e) contextualizar os conhecimentos filosóficos.
40. (AOCP) Podemos afirmar que a Filosofia:
a) conclui pela impossibilidade do conhecimento, quer na
forma moderada de suspensão do juízo, quer na radical
recusa em formular qualquer conclusão.
b) se apega à certeza de uma doutrina e, por conseguinte,
sua contribuição específica se coloca ao serviço da
verdade, do rigor e objetividade.
c) sempre se confronta com o poder e sua investigação não
fica alheia à ética e à política.
d) é um ato puramente racional.
e) busca resultados imediatos do conhecimento, superando
a situação dada.
Inglês
41. Don´t buy __________ item you see on sale without
__________ information on the quality of the good.
a)
Any; anything
b)
Anything; any
c)
Any; some
d)
No; nothing
e)
Anything; someone
As salas de bate-papo ou chats são ”espaços” na internet
onde os usuários podem conversar ao vivo por meio de
mensagens escritas. Através do diálogo anterior transcrito,
supostamente travado em um chat, é correto afirmar que...
a) O interlocutor representado pelo “you” demonstra um
profundo conhecimento dos fatos históricos ocorridos
nos Estados unidos.
b) O interlocutor representado pelo vocábulo “stranger”
manifesta certa incredulidade perante a opinião de que
não há diferença entre chineses, japoneses e coreanos.
c) Desde as primeiras palavras do diálogo, percebe-se,
claramente,
uma
animosidade
entre
os
dois
interlocutores, o que só é revertido no desfecho da
conversa.
d) O interlocutor representado pelo vocábulo “stranger”
declara sua posição antissemita ao condenar o
afundamento do navio “Titanic” pelos judeus.
e) A utilização de palavras de língua inglesa cuja grafia foi
modificada para uso na internet torna o diálogo
absolutamente incompreensível para qualquer leitor.
44. Marque a alternativa correta em relação a formação e uso da
forma “ing”.
IAo terminar em “e” perde-se o “e” e coloca-se “ing” no
verbo.
IIAo terminar em “ee” mantemos ambas as letras e
colocamos o “ing”.
III- Não duplicamos a última consoante nas terminações
CVC para verbos com mais de duas sílabas.
IV- Não duplicamos a última consoante nas terminações
CVC para verbos cuja sílaba Tonica seja a primeira.
VO verbo “to prefer” nem sempre recebe a duplicação
da última consoante quando vai para o gerúndio.
a)
b)
c)
d)
e)
Todas as afirmações estão corretas.
Apenas a V afirmação está incorreta.
Apenas a II e V estão incorretas.
Apenas a I está correta.
Apenas a I e a IV estão corretas.
Provão – 2013 – 2° Ano do Ensino Médio
d)
e)
8
a atribuição de características humanas a elementos
que não tem vida própria, como acontece, por
exemplo, com “noses that run”.
A capacidade que um mesmo verbo apresenta de
mudar o sentido original, como acontece, por exemplo,
nas duas ocorrências do verbo “play” em “recite at a
play” e “play at a recital”
Espanhol
La cultura del ocio
A mediados de los años cincuenta, en plena recuperación de
las secuelas de la Segunda Guerra Mundial, y de la Guerra
Civil en el caso de España, la producción a gran escala
abarató los artículos de lujo y permitió a la clase media
adquirir electrodomésticos como aspiradoras y lavadoras,
que facilitaban las faenas domésticas y con los que se
ahorraba mucho tiempo. El tiempo libre propició el auge de
la industria del ocio. Al mejorar la economía, y con ella el
poder adquisitivo de la población, surgió un creciente
mercado de prósperos consumidores dispuestos a gastar su
dinero en una amplia gama de bienes y servicios, desde
revistas del corazón y tocadiscos portátiles hasta vacaciones
organizadas.
(El país semanal)
41. Juzgue las proposiciones en V o F y después marque la
alternativa correcta:
0-0)
los electrodomésticos posibilitaron más tiempo libre
1-1)
la economía fuerte hace con que se consuma más
2-2)
la fiebre de consumo estaba en todas las partes
3-3)
el ocio surgió en ese entonces
4-4)
el uso de los electrodomésticos cambió mucho la
vida
a)
b)
c)
d)
e)
45. O livro “Crazy English – The Ultimate Joy Ride Through Our
lenguage” trata das especificidades do vocabulário da língua
inglesa. Com base no fragmento textual acima, retirado da
introdução da supracitada obra, é correto afirmar que um dos
paradoxos explorados pelo autor é:
a) A utilização de adjetivos pátrios para fazer referência a
objetos, como acontece, por exemplo, com a expressão
“French fries”.
b) A contradição entre a forma como, de fato, um
fenômeno pode ocorrer e o nome que se atribui a ele,
como acontece, por exemplo, com o vocábulo
“quicksand”.
c) O emprego de sufixos que não guardam nenhuma
relação com a palavra à qual ele foi agregado, como
acontece, por exemplo, com “ham” no termo
“hamburger”.
Hay
Hay
Hay
Hay
Hay
una alternativa correcta;
dos alternativas correctas;
tres alternativas correctas;
cuatro alternativas correctas;
cinco alternativas correctas.
42. Juzgue las proposiciones en verdadero o falso y después
marque la alternativa correcta:
0-0)
faena es lo mismo que trabajo
1-1)
ocio es lo mismo que vacaciones
2-2)
ahorrar es lo mismo que gastar
3-3)
revistas del corazón es lo mismo que revistas para
el público femenino
4-4)
poder adquisitivo es lo mismo que poder de compra
a)
b)
c)
d)
e)
Hay
Hay
Hay
Hay
Hay
una alternativa correcta;
dos alternativas correctas;
tres alternativas correctas;
cuatro alternativas correctas;
cinco alternativas correctas.
43. Marque la alternativa correcta:
a) La quiero – Lo representa un objeto directo femenino;
b) Las compramos – Las representa un objeto directo
masculino;
c) Los vimos – Los
representa un objeto indirecto
masculino;
d) Lo dio – La representa un objeto directo femenino;
e) Lo entregó – lo representa un objeto indirecto masculino.
Provão – 2013 – 2° Ano do Ensino Médio
44. La frase “Los mejores amigos de la clase entregaron muchos
regalos y flores a las mejores profesoras de la escuela”
rescrita después de sustituir los termos por los pronombres
correspondientes es:
a) Ellos las entregaronlas;
b) Ellos se los entregaron;
c) Ellos se las entregaron;
d) Ellos entregaronselos;
e) Ellos les entregaronlos.
45. Estoy cantándoselos – puede ser rescrita así:
a) Estoy cantando una música para ella;
b) Estoy cantando una canción para él;
c) Estoy cantando un verso para ellos;
d) Estoy cantando unos refranes famosos para ellas;
e) Estoy cantando unas partes de músicas para ellos.
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