Revista Municipal Nº 21

Transcrição

Revista Municipal Nº 21
Revista Municipal
sumário
Editorial 3
Concelho em destaque 4
ANIMARTE trouxe animação e pedagogia ao Cadaval
Investir no Concelho 7
Remodelação da EB1 de Peral já avançou
Importantes obras concluídas ou em fase de conclusão
Asfaltagens e calcetamentos em diversas localidades
Ambiente & Protecção Civil 13
Profissionais locais dão a cara “em defesa da Floresta”
Esclarecimentos diversos relacionados com Reciclagem
Recolha de óleo usado já é possível neste Concelho
Informar o Munícipe 18
Extensão de saúde de Figueiros já tem sede própria
Cadaval integra Associação de Municípios do Vinho
Centrais 20
25 de Abril: inaugurado polidesportivo de Alguber
História do Concelho 22
I Encontro de Cultura e Património decorreu no Cadaval
“24 Horas de Fotografia do Cadaval” já tem vencedores
Exposição reuniu moinhos em maqueta feitos por crianças
REVISTA DA
CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL
Série III • Nº 21
EDIÇÃO DE JULHO 2007
Publicação QUADRIMESTRAL
Capa
INAUGURAÇÃO DO POLIDESPORTIVO DE ALGUBER
Propriedade e Edição
CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL
Direcção
ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO (PRESIDENTE)
Coordenação Geral
EUGÉNIA CORREIA DE SOUSA
(VEREADORA)
VITOR PINTO LEMOS
(CHEFE DE GAB. DE APOIO À PRESIDÊNCIA)
Acção Social & Saúde 26
Cadaval recebeu segunda jornada de inclusão social
Colónia “Sol Amigo” divertiu crianças do Concelho
Coordenação e Redacção
BRUNO FIALHO
(GABINETE DE INFORMAÇÃO E REL. PÚBLICAS)
Economia do Concelho 29
Cadaval em missão sobre biocombustíveis, no Brasil
Cerca de 6 mil participantes no mega-almoço de frango
Colaboraram nesta edição:
ANA PINTÉUS, MARIANA CORDEIRO, NARCISO
VIEIRA, SOFIA MENDONÇA, TERESA PORFÍRIO,
TERESA ROCHA (C.M.C.); ARMANDO TORRES
PAULO (A.N.P.), ANA PAULA NEVES (A.M.O.).
Educação & Cultura 32
Conselho Municipal da Educação cria comissões de trabalho
Marchas populares voltaram a animar o Concelho
Desporto & Tempos Livres 34
Campeonato de Atletismo voltou a percorrer o Concelho
Rocha Forte sagrou-se campeã do II Campeonato de Futsal
Parar p’ra conversar 35
Maria da Natividade Rodrigues: «Aos 79 anos, sinto-me muito
melhor do que quando tinha 29!»
Em SEPARATA:
“Deliberar sobre o Concelho”
Fotografia
ARQUIVO FOTOGRÁFICO DA C.M.C.
Paginação
BRUNO FIALHO
Criação Gráfica
PAULO FIALHO
Impressão
GRAFILIPE - SOC. ARTES GRÁFICAS LDA.
CADAVAL
Tiragem 5000
Dê-nos notícias suas!
Convidam-se as diferentes associações e instituições a nos remeterem um pequeno texto de rescaldo
a algum evento, por si promovido, que considerem de relevância municipal. Difundi-lo-emos, enquanto notícia, no site municipal e, sempre que possível, na Revista Municipal.
Contacto: Câmara Municipal do Cadaval / GIRP – Gabinete de Informação e Relações Públicas
Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro 2550-103 Cadaval; Tel.: 262 690 119; E-mail: [email protected]
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EXEMPLARES
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Depósito Legal N.º 166330/01
ISSN: 0872-22129
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editorial
«Não poderemos manter os espaços florestais limpos e atractivos se não deixarmos
de os conspurcar com o lixo das nossas comodidades; não poderemos beneficiar,
com qualidade, das fontes, dos rios e das praias se não fizermos uso regrado da água
que temos à nossa disposição.»
F
alar de alterações climáticas, hoje em dia, é um lugar comum, os impactes que tal estrutura conface à preocupação universal sobre esta importante problemática, tinua a provocar na qualidade
que assume dimensões preocupantes a nível planetário, com ób- ambiental do nosso Concelho.
vias consequências para a biodiversidade.
Agora que a Resioeste parecia
Existe uma preocupação crescente com o estado de degradação/altera- rumar em velocidade de cruzeiro,
○ ○ ○ ○ ○ ção
○ ○ do
○ ○planeta,
○ ○ ○ desde
○ ○ ○ os
○ ○governos
○ ○ ○ ○ mundiais
○ ○ ○ ○ ao
○ ○simples
○ ○ ○ cidadão
○ ○ ○ ○mini○ ○ ○ ○espreita
○ ○ ○ no
○ ○horizonte
○ ○ ○ ○novo
○ ○sobres○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
mamente atento ao que se passa à sua volta.
salto, decorrente do interesse ecoCom efeito, desde a Cimeira da Terra, em 1992, no Rio de Janeiro, ao nómico dos municípios da região,
protocolo de Kyoto, no Japão, em 1997, para encontrar alternativas para que procuram, a todo o custo,
inverter a degradação ambiental que o mundo vem sendo alvo, é cada vez minimizar as suas facturas provemaior a sensibilidade da população mundial para contribuir para uma alte- nientes da deposição dos seus reração profunda nos hábitos da sociedade de consumo, sob pena de dei- síduos.
xarmos um mundo doente, sem qualidade de vida, às gerações futuras.
Na busca de várias soluções, eis que surge uma proposta da VALORSUL,
Apesar dos esforços que se vão sentindo, com mais ou menos vontade outra empresa do Grupo EGF, detentora de uma incineradora, em S. João
dos governos mundiais, onde os interesses económicos muitas vezes da Talha, que serve os municípios da Área Metropolitana de Lisboa.
falam mais alto, a verdade é que tais atitudes colectivas só surtirão efei- É, assim, proposta a fusão das duas empresas (VALORSUL/
to se, individualmente, as pessoas tiverem atitudes correctas em defesa RESIOESTE) e, consequentemente, o desvio de uma quantidade signido meio ambiente.
ficativa de resíduos do ASO para serem incinerados, com uma redução
Não se pense que as refinarias deixarão de produzir se cada um de nós significativa da tarifa que actualmente é paga pelos municípios da renão abdicar das comodidades ou usar de forma correcta os produtos gião, de 39,60 para 20,64 euros por tonelada, redução esta muito intederivados do petróleo. Não poderemos manter os espaços florestais lim- ressante para a generalidade dos municípios, mas não tão atractiva,
pos e atractivos se não deixarmos de os conspurcar com o lixo das para o nosso Concelho, como pode parecer à primeira vista.
nossas comodidades; não poderemos beneficiar, com qualidade, das A perda de uma importante unidade no nosso tecido empresarial e o
fontes, dos rios e das praias se não fizermos uso regrado da água que consequente impacto económico nas finanças públicas, comércio e intemos à nossa disposição.
dústria do Concelho, aliados a uma incerteza, no que toca ao futuro do
Todos os dias, campanhas de sensibilização nos convidam a sermos ASO, do ponto de vista da gestão ambiental da unidade, leva-nos a exipró-activos, em matéria de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU’s), alertando- gir rigor no cumprimento da referida proposta e, naturalmente, compen-nos para a importância de procedermos à separação dos resíduos que sações devidas ao Concelho, em particular às populações limítrofes
produzimos em nossas casas e à colocação nos respectivos ecopontos. daquela infra-estrutura.
Se todos cumprirmos com a nossa parte, teremos a certeza de ter uma Somos receptivos à optimização dos meios e à necessária redução de
atitude consciente perante o meio ambiente e de contribuirmos para a custos mas seremos intransigentes no que toca à defesa das questões
sua preservação com qualidade, para assim o entregarmos às gerações ambientais do Concelho, não podendo qualquer solução, por mais ecofuturas.
nomicamente interessante que seja, ser feita à conta do aumento da
A expressão «vidro velho vira novo», por exemplo, só é possível con- degradação ambiental daquele espaço, quer seja na actualidade, quer
cretizar se separarmos o vidro antecipadamente, para que as entidades seja no futuro.
que têm como missão a triagem e a concentração o possam enviar para Entendo, pois, que a proposta que está na agenda do dia seja técnica e
as diferentes industrias transformadoras.
economicamente analisada, para percebermos os seus impactes e que
A Resioeste é uma dessas entidades e tem por missão receber os RSU’s a mesma seja alvo de esclarecimento público, de modo a que as popude toda a região Oeste, para os depositar em aterro ou reenviar, para a lações mais directamente interessadas possam participar, de forma acreciclagem, todo o material que colocamos no ecoponto.
tiva, no surgimento da nova empresa, com vista a que a mesma seja
Como é do conhecimento geral, a Resioeste empresa gestora do Aterro uma mais valia para todos, minimizando ainda mais os efeitos negativos
Sanitário do Oeste (ASO), teve um início de funções conturbado, face à da existência do ASO, e compensando verdadeiramente as comunidainsatisfação das populações envolventes ao ASO, a quem foi imposta a des envolventes, através do cumprimento das justas reivindicações há
deposição, naquele local, dos resíduos de toda a região Oeste, e no maior muito clamadas.
desrespeito pelas normas legais em vigor. A isto acresceu uma gestão Esperando um resto de Verão sem incêndios, sem faltas de água e a
inicial pouco respeitadora dos interesses económicos e, sobretudo, continuidade do atendimento médico no nosso Centro de Saúde e suas
ambientais, o que veio a confirmar as suspeições da população, aquando extensões,
da instalação daquela unidade. Tudo isto sem que tivesse havido qual- Sempre ao Vosso serviço, despeço-me com amizade.
quer contrapartida para o Concelho, por parte da empresa ou das
autarquias, que, comodamente, se viram livres do lixo que produziam.
Apesar de tudo, as novas administrações que sucederam à inicial têm,
ao longo do tempo, levado a empresa a bom porto, através de uma boa
gestão económica, financeira e técnica da infra-estrutura, que faz dela
uma das melhores do país, em termos de respeito pelo cumprimento
das boas regras de gestão ambiental. Convém, contudo, não esquecer
Aristides Lourenço Sécio
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concelho em destaque
Rescaldo do 11.º Certame Municipal das Artes e da Educação
ANIMARTE trouxe animação e pedagogia ao Cadaval
Crianças, divertimentos, actividades e exposições são conceitos capazes de definir o certame
ANIMARTE, para os seus muitos visitantes anuais. Esta edição não foi excepção e, pelo 11.º
ano consecutivo, a ANIMARTE regressou ao Cadaval, devolvendo, particularmente à camada
estudantil, o protagonismo que lhe é merecido, por ocasião do Dia Mundial da Criança.
F
azer a família participar e travar contacto com as actividades e os projectos curriculares desenvolvidos ao longo do ano, por crianças, jovens, professores,
educadores e auxiliares de acção educativa,
contribuindo para o envolvimento cada vez
maior da comunidade com a escola, é simultaneamente um objectivo e uma meta atingida pela ANIMARTE – Certame Municipal das
Artes e da Educação.
Para além disso, a vertente lúdica jamais se
poderá dissociar da componente pedagógi-
ca de uma feira onde pequenos e graúdos
aprendem sempre um pouco mais sobre
vectores essenciais da sociedade, tais como:
preservação da floresta, ambiente/reciclagem, formação e saídas profissionais,
segurança, saúde, solidariedade social, cultura/património, economia local, entre outros.
Este ano, e porque “A Família” constituiu a
temática central do certame, o livro
inspirador das actividades educativas foi o
romance de Alice Vieira “Rosa, minha irmã
Rosa”, publicação que acabou por constituir
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uma das mais requisitadas da feira do livro,
decorrida no stand da Biblioteca Municipal.
Só no dia 1, a ANIMARTE juntou, no recinto
do Parque de Lazer, perto de milhar e meio
de crianças e uma oferta de animação que
incluiu actuações musicais de alunos, pintura
facial, escultura de balões, malabarismo e,
claro, os obrigatórios insufláveis e jogos tradicionais, que ficaram até ao final da feira.
O certame circunscreveu-se, este ano, à
zona oriental do Parque de Lazer, devido,
sobretudo, às obras de construção de Esco-
concelho em destaque
la EB1+JI de Cadaval e Biblioteca Municipal, a decorrerem na outra extremidade do
parque. Este facto possibilitou que se tivesse concentrado a oferta exposicional da feira em três grandes espaços: um pavilhão do
artesanato, um espaço aberto de cariz
institucional e de animação musical e um
pavilhão da educação, no qual esteve em evidência o Serviço de Apoio à Família da Câmara Municipal do Cadaval e os diversos ateliers de actividades infantis.
No total, a ANIMARTE reuniu, este ano, cerca de cinquenta expositores, distribuídos por
cerca de setenta espaços exposicionais, e
muitos visitantes, nomeadamente crianças,
jovens e respectivas famílias.
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5
concelho em destaque
Refira-se que a faixa juvenil foi brindada, no
terceiro dia da ANIMARTE, com uma tarde
de desportos radicais, que incluiu demonstrações de patins, skate e BMX, em circuito
de rampas, e ainda uma zona de aprendizagem para quem quis experimentar as suas
habilidades radicais.
No campo da segurança, saliente-se a presença do “Projecto GNR – Escola Segura”, que
voltou a fazer, no segundo dia da ANIMARTE,
demonstrações com cavalos (onde os mais
pequenos tiveram, uma vez mais, a possibilidade de montar) e com cães treinados para
as diferentes operações daquela força policial. A GNR marcou ainda presença através de
uma outra sua valência, o SEPNA – Serviço
de Protecção do Ambiente.
As três noites do certame contaram, como
habitualmente, com espectáculos musicais,
que foram da música ligeira ao rock.
A ANIMARTE, que este ano decorreu de 1 a
3 de Junho, constituiu, uma vez mais, uma
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organização da Câmara Municipal do
Cadaval em parceria com Agrupamento de
Escolas, Escola Secundária c/ 3º CEB de
Montejunto, Santa Casa da Misericórdia do
Cadaval e Colégio da Vila.
investir no concelho
VALORIZAÇÃO URBANÍSTICA
Remodelação da escola do Peral já avançou
Dando continuidade à aposta
na criação de mais e melhores
condições para a Educação no
Concelho, foram já iniciadas
as obras de remodelação e
adaptação da EB1 do Peral
para Jardim-de-Infância.
O
projecto consiste não só na remodelação/adaptação do edifício e arranjos exteriores, como também no seu apetrechamento.
A intervenção será pautada pelo princípio de
conservação do edifício escolar e das suas
características originais, visto ser uma escola pertencente ao Plano dos Centenários, do
tipo Estremadura, e compreenderá, entre
outras, as seguintes alterações: reconversão
das duas antigas salas de aula – uma para
sala de actividades, outra para sala
polivalente, destinada às refeições e ao ATL;
remodelação e reconversão de um dos antigos vestíbulos para gabinete de auxiliares;
remodelação das instalações sanitárias e
inclusão de instalações sanitárias para por-
tadores de deficiências; criação de um parque infantil e de um parque de jogos no
logradouro.
Aprovada que está a respectiva candidatura, o
projecto será financiado, pelo Programa
Operacional da Região de Lisboa e Vale do
Tejo, em cerca de 44% do total de investimento previsto que ronda os 145 mil euros.
Valorização da envolvente à escola do Cercal em conclusão
Está praticamente concluída a intervenção no espaço envolvente ao recinto da EB1 do Cercal,
enquadrada no projecto de valorização ambiental e paisagística que a Câmara Municipal tem
vindo a implementar em diversos locais do Concelho. Um passo decisivo não apenas para a
Educação, mas também ao nível da Requalificação Urbana das Freguesias.
O Cercal foi dotado com uma nova zona de lazer e recreio
7
investir no concelho
Construção de rotunda em Alguber prestes a arrancar
A construção e arranjo
urbanístico da Rotunda de
Alguber enquadra-se,
também ela, no projecto de
Requalificação Urbana que a
autarquia tem levado a efeito
em diversas ruas e largos
das diferentes freguesias do
Concelho. Para além da
valorização paisagística,
a nova rotunda pretende
reordenar a circulação
automóvel, bem como
pedonal, no principal
acesso àquela Freguesia.
NOVOS EQUIPAMENTOS
Arranjos exteriores do polidesportivo descoberto de Painho (em fase de conclusão)
EB1 c/ Jardim-de-Infância do Cadaval e Biblioteca Municipal (em fase final de execução)
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investir no concelho
REDE VIÁRIA / ASFALTAGENS
Prolongamento e Valorização da Rua N. Sra. da Conceição, no Cadaval (em fase final)
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Vermelha
Grande parte da localidade da Vermelha foi
alvo de importantes trabalhos de
repavimentação. Para além dos exemplos
das fotos, foram ainda alcatroadas: Rua
Sidónio Pais, Rua D. Afonso Henriques,
Travessa da Mãe da Água, Travessa da
Fonte e Rua Dr. Mário Madeira.
Av. D. Afonso Henriques
Rua 1.º de Dezembro
Rua Engenheiro Duarte pacheco
Rua Gago Coutinho
Largo Prof.ª Maria Bárbara de Aguiar
9
investir no concelho
Dagor
da
Dagorda
Rua 8 de Novembro
Rua da Escola Primária
Painho
Casal da Aboboreira
Casal Concelho (c/proprietário de Central Fruteira )
Figueir
os
igueiros
Troço da Rua António Martins Rego
Casais do Braz
CALCETAMENTOS - ALGUNS EXEMPLOS
Rocha Forte
Murteira
Rua dos Malmequeres (c/ J. de Freguesia)
Rua de S. Vicente ( c/ J. de Freguesia)
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investir no concelho
Ventosa
Rechaldeira
Rua Bernardo Martins (c/ J. de Freguesia)
Rua Principal ( c/ J. de Freguesia)
Alguber
EM 1027, Venda do Freixo (c/ J. de Freguesia)
Rua Manuel Gomes da Silva ( c/ J. de Freguesia)
Adão Lobo
Cercal
Carreiro das Flores (c/ J. de Freguesia)
Diversas ruas, em execução ( c/ J. de Freguesia)
Cadaval
Figueiros
Travessa de S. José (c/ J. de Freguesia)
R. António Martins Rego (c/ J. de Freguesia)
11
investir no concelho
OUTROS TRABALHOS
À esq.ª: Valorização/
/protecção de poço, em
Vilar (em conclusão).
À dt.ª: Arranjo regulador
de trânsito, na Rua do
Marco Geodésico, no
Cadaval.
Concluída 1.ª fase
da execução
de passadeiras
sobreelevadas (à esq.ª) ou
incorporadas (à dt.ª), em
diversas ruas da vila, com
vista a melhorar as
condições de segurança
e acessibilidade.
Modernização de parque-auto da CMC prossegue
No sentido de continuar a renovar o seu parque automóvel, a CMC adquiriu, recentemente, três
novas viaturas ligeiras de serviço, uma para a Divisão de Desenvolvimento Sócio-Cultural, Desporto
e Turismo (DSODET), outra para a Divisão de Obras Particulares e Gestão Urbanística (DOPGU) e
uma terceira para a Divisão dos Serviços Urbanos e Ambiente (DSUA).
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pós alterações pontuais, a CMC em
e caminhos); varredura dos espaços pú- cerca de 393 mil euros (Ver valores por
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sua
reunião
de
3
de
Abril
de
2007
e
blicos dentro das localidades da Fregue- freguesia na Separata).
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a
Assembleia
Municipal,
em
sua
sessão
sia; reparação de calçadas e passeios; ma- O acordo firmado vem permitir reforçar
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de 27 de Abril de 2007, aprovaram os Pronutenção das zonas verdes e espaços o papel do poder local democrático na
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tocolos
de
Delegação
de
Competências
ajardinados da Freguesia; nomes de ruas melhoria da qualidade de vida das po1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
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a
celebrar
com
as
10
Freguesias
do
Con(aquisição e colocação das placas, após pulações, na medida em que as Juntas
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celho
para
o
período
de
Maio/2007
a
Feaprovação da toponímia); conservação de de Freguesia, encontrando-se mais
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
vereiro/2008, englobando, também, os
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
equipamentos propriedade do Município próximas da população, estão em situ1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
meses
de
Janeiro
a
Abril/2007
com
alguns
(fontes, fontanários e lavadouros). A trans- ação privilegiada para responder aos
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
condicionalismos,
e
que
se
encontram
já
ferência compreende, ainda, alguns peque- seus anseios, necessidades e proble1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
assinados.
nos investimentos ao nível da reabilitação mas, ao nível das áreas objecto desta
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
Com os presentes protocolos a CMC
urbanística (colocação de lancis e cons- descentralização.
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
transfere
para
as
Juntas
de
Freguesia
trução de passeios, valetas, calcetamento, O protocolo prevê, ainda, apoio técni1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
co/administrativo e cedência de máquicompetências
nas
seguintes
áreas:
Apoio
mobiliário urbano, etc.).
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
às escolas (conservação, reparação, limPara fazer face aos encargos com as com- nas e maquinistas por parte da CMC,
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
peza e atribuição de subsidio ao projecto
petências delegadas, a CMC irá transferir sendo feita uma avaliação periódica do
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
educativo);
serviço
de
cantonagem
(limpara o conjunto das Freguesias, de Maio caminho percorrido, de modo a melhor
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
peza
e
conservação
de
valetas,
bermas
de 2007 a Fevereiro de 2008, um total de definir os passos a dar no futuro.
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121
Transferidas competências para Juntas de Freguesia
A
12
ambiente & protecção civil
Campanha de sensibilização para a importância das actividades florestais
Profissionais dão a cara «em defesa da floresta», no Cadaval
A CMC lançou, recentemente, uma campanha de
sensibilização, no âmbito da Defesa da Floresta
Contra Incêndios, que consistiu na distribuição
de pendões divulgativos onde é associada a
imagem dos diversos profissionais ligados à
floresta ao slogan “Em defesa da Floresta”.
N
os pendões, colocados com maior
predominância na vila do Cadaval,
são figuras de destaque o apicultor, o
caçador/guarda florestal, o pastor, o moleiro,
o agricultor, o sapador florestal e o bombeiro.
A autarquia dá assim sequência à temática
inspiradora da “VI Semana da Floresta” (realizada em Março), intitulada “O Homem e a
Natureza”.
O objectivo é o de sensibilizar a população
para a utilização do espaço agrícola e florestal, contrariando o seu abandono, e de
chamar a atenção para a importância das
actividades e profissões relacionadas com
a floresta.
A importância das actividades da floresta
A apicultura, a cinegética (caça) e a
pastorícia são actividades que podem ser
desenvolvidas no espaço florestal, e através
das quais podemos obter benefícios da sua
exploração, pelos produtos e subprodutos
que nos oferecem.
Na produção de mel, por exemplo, são utilizadas, pelas abelhas, algumas espécies
arbustivas e arbóreas que estejam num raio
até 5 km das colmeias colocadas na floresta.
Através da caça, obtemos um equilíbrio entre as espécies cinegéticas e os respectivos
habitats (agrícolas ou florestais). E, por outro lado, se considerarmos espécies de maior porte, beneficiamos no que toca à recolha
de alimentos que é feita, que reduz a carga
combustível dos espaços florestais.
A pastorícia, através da exploração de
caprinos e ovinos para leite e carne, permite
controlar, também, a densidade de matos que
é, muitas vezes, chamada de lixo. Do ponto
de vista da Defesa da Floresta Contra Incêndios, esta é considerada umas das principais
actividades da floresta.
Por outro lado, o apicultor, o guarda-florestal
e o pastor, exercendo as suas actividades
nos espaços agrícolas e florestais são, simultaneamente, vigilantes.
A utilização de cereais para moagem e a
agricultura em geral permitem criar clareiras
no interior dos espaços florestais, de que são
exemplo, neste Concelho, as vastas áreas
de pomares de Pêra Rocha e de vinhas.
Quando se verifica o abandono destas terras,
aumenta drasticamente o risco de incêndio,
quer seja em espaços rurais, quer em espaços urbanizados, pondo em risco, muitas vezes, habitações e outras infra-estruturas.
Os sapadores florestais, por seu turno, assumem um papel fundamental, em termos de
desenvolvimento de acções de silvicultura
preventiva, procedendo ao corte do material
lenhoso, ou seja, reduzindo a elevada carga
combustível. Por outro lado, fazem ainda parte
da sua actividade acções de sensibilização
da população, vigilância da floresta, primeira
intervenção e apoio ao combate dos fogos.
Os bombeiros têm, entre outras funções, a
importante missão de combate aos incêndios florestais.
A autarquia agradece a todos os participantes que dão a cara por esta campanha, nomeadamente: Hélder Lucas (Apicultor), José
Bernardes (Guarda Florestal Auxiliar),
Luciano Bernardino (Pastor), Francisco Soares (Moleiro), Joaquim Jerónimo (Agricultor), Nélson Menezes (Sapador) e Eunice
Miguel (Bombeiro).
Montejunto foi palco de acções de fogo controlado
Decorreram, nos dias 16 e 17 de Abril,
duas acções de fogo controlado na Serra de Montejunto.
Esta iniciativa foi promovida pela Federação dos Produtores Florestais de Portugal (FPFP), consistindo em duas acções de formação, dirigidas a técnicos
das organizações de produtores florestais,
que resultam da constatação da importância da utilização desta técnica em zonas
onde as acções de silvicultura preventiva
(de forma moto-manual ou mecanizada) se
tornam menos eficazes.
Assim, no âmbito da componente prática
13
da referida formação, foram realizadas
acções de fogo controlado, com o apoio
da APAS Floresta, em três locais distintos da Serra de Montejunto, nas imediações do Espigão, junto ao Posto de Vigia e ainda, já no Concelho de Alenquer,
próximo da Casa da Serra.
ambiente & protecção civil
Dúvidas em frente ao ecoponto
Reciclagem: não faz mal não saber,
o grave é não fazer
Dos que já praticam a separação dos lixos
domésticos, quantos já não hesitaram ao colocar
dado objecto neste ou naquele ecoponto, ou entre
colocá-lo no recipiente da reciclagem ou
directamente no caixote do lixo. Nesta edição,
tentamos ir ao encontro de algumas dúvidas
sobre essa vital tarefa doméstica...
Copo de Iogurte – O material é um
polipropileno e ainda não pode ser reciclado
em Portugal; o seu destino é o lixo
indiferenciado.
Iogurte líquido – Tem o mesmo plástico das
garrafas de lixívia ou de champô, podendo
ser reciclado; o seu destino é o contentor
amarelo.
Caixa de cereais – São de cartão, por isso,
seguem para o contentor azul. Uma forma
fácil para ver se o papel é bom para ir para o
contentor azul é tentar rasgá-lo. Se não rasgar, devido a uma espécie de película que
estica, deve ir para o lixo indiferenciado. As
caixas de fruta, se forem de papel e cartão,
podem ser colocadas no contentor azul, desde que limpas de gordura.
Garrafa de óleo da cozinha – Desde finais
de Fevereiro 2007, já é possível a reciclagem
para o vidrão. A gordura no vidro não contamina a reciclagem, se for de plástico não
pode ser reciclada.
Latas de conserva – Apesar de também terem óleo, o processo de reciclagem é diferente pelo que a gordura não interfere na
reciclagem, por isso, pode ir para o contentor
amarelo.
Embalagem de champô – Não é necessário lavá-la; o ideal será escorrer bem o conteúdo. As empresas de reciclagem, normalmente, têm processos de pré-lavagem e,
além disso, a lavagem implicaria o gasto de
água e a transferência de poluição.
Embalagem Tetra pak – É um cartão complexo, não se desfaz quando mergulhado
num copo de água, nem se rasga como o
papel, logo o seu destino deve ser o contentor
amarelo (ver abaixo).
destas garrafas, devidamente escorridas,
espalmadas e com tampa (para não contaminar os outros plásticos).
Garrafa de azeite – Se for de vidro pode ir
Pilhas – Depositar no pilhão, o contentor vermelho.
Copo de iogurte (ainda) vai para contentor do lixo
Esferovite – Se estiver limpa, pode ir para o
ecoponto amarelo, mas o seu destino mais
adequado seria o Ecocentro, onde existe um
sítio próprio para a depositar. Ao ser colocada
no contentor amarelo, corre o risco de se juntar com outros materiais e ficar contaminada.
EM CASO DE DÚVIDA, COLOQUE
SEMPRE NO CONTENTOR AMARELO!
Iogurte líquido vai para contentor amarelo
14
ambiente & protecção civil
Recolha porta-a-porta de papel/cartão
Reforçar a capacidade de recolha selectiva do município
O
Cadaval foi um dos 13 municípios a
quem a RESIOESTE atribuiu, ao abrigo
de um protocolo, um veículo destinado a fazer a recolha porta-a-porta de papel/cartão
em pequenos produtores de resíduos, nomeadamente pequeno comércio, escolas e instituições.
Este projecto-piloto de recolha porta-aporta
visa, essencialmente, permitir o reforço da
capacidade de recolha selectiva dos municípios junto do pequeno comércio, motivando-o a participar nesta recolha, de forma a que
o valor das facturas dos municípios, em relação ao papel/cartão, possa ser diminuído.
Para tal, o papel/cartão deve ser bem acondicionado, seco e livre de contaminantes, e
depois atado em pequenos molhos e colo-
cado junto ao contentor
mais próximo. A recolha é
efectuada às terças e sextas-feiras, das 8h30 às
12h30 e das 13h30 às
16h30.
A atribuição formal dos veículos ocorreu a 14 de Maio,
aquando da inauguração da
IV Feira/Mostra da Reciclagem, por sua vez promovida
pela Resioeste, no Centro de
Formação Ambiental do Aterro Sanitário do Oeste.
Para obter esclarecimentos
sobre esta medida de melhoria ambiental ou
para deixar a sua opinião, contacte o Gabine-
O novo veículo de recolha já circula pelo Concelho
te do Ambiente da CMC (Eng.ª Ana Pintéus) Tel.: 262 696 197.
Recolha Selectiva nos municípios abrangidos pela RESIOESTE
O que não se pode reciclar
PAPEL/CARTÃO
- Pratos de papel;
- Embalagens e papéis de produtos orgânicos ou gorduras;
- Guardanapos, lenços, toalhetes e fraldas;
- Papel encerado ou plastificado;
- Papel metalizado;
- Guardanapos, lenços de papel e papéis
sanitários;
- Papel químico;
- Fotografias.
(Contribuição per capita em 2006)
40,4
Lourinhã
37,7
36,6
Peniche
Torres Vedras
28,5
27,9
CADAVAL
Nazaré
27,1
Bom barral
26,8
RESIOESTE
24,6
Caldas de Rainha
23,6
Óbidos
Alcobaça
21,9
Azam buja
21,8
21,7
Arruda dos Vinhos
VIDRO
- Espelhos;
- Cerâmicas e pirex;
- Jarras, chávenas, pratos e copos;
- Lâmpadas;
- Janelas;
- Embalagens de cosméticos e perfumes;
- Vidros especiais, farmacêuticos e hospitalares.
PLÁSTICOS
- Sacos de plástico mais pequenos que
uma folha A4;
- Copos de iogurte;
- Cabos de panela;
- Tomadas eléctricas;
- Tabuleiros de esferovite (que transportam carne do supermercado);
- Caixas de plástico perfuradas (com fruta);
- Pacotes de batatas fritas e aperitivos;
- Papéis metalizados ou plastificados;
- Embalagens de produtos tóxicos e perigosos (entregar aos fornecedores).
15,9
Alenquer
14,8
Sobral M. Agraço
14,6
Rio Maior
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
Reforçado número de ecopontos no Concelho
No intuito de facilitar, aos munícipes, o
processo de reciclagem, a CMC reforçou o número de ecopontos
em diversos locais do Concelho onde se verificou essa
necessidade, nomeadamente: dois no Cadaval (junto da
Rotunda da Europa e do Pavilhão Municipal), um em
Adão Lobo, dois em Figueiros, um no Casal Cabreiro, um em Vila Nova, um na
Tojeira e um na Vermelha,
15
perfazendo um total de 73 ecopontos existentes no Concelho.
4
ambiente & protecção civil
Faça a entrega nos Bombeiros Voluntários
Recolha de óleo usado:
pelo ambiente e pela economia
Afinal, o que fazer ao óleo alimentar usado?
De certo já se questionou. Agora, já o pode
entregar no novo ponto de recolha, localizado
no edifício dos Bombeiros Voluntários do
Cadaval. Indo para o lixo, o óleo é um
elemento poluente; sendo recolhido, pode ser
usado para a produção de artigos diversos ou
como biocombustível...
Aspecto de contaminação com óleos
óleo alimentar usado pode
ser utilizado para produção de artigos de uso comum tais como sabão,
detergentes, lubrificantes, tintas, graxas,
etc.; ou ainda como biocombustível
(biodiesel), possuindo um poder de queima
praticamente equivalente ao do gasóleo.
O
É importante acabar com o fornecimento
deste resíduo para complemento alimentar
nas rações animais e engorda dos mesmos,
evitando, assim, o perigo óbvio para a saúde publica de reintroduzir, na cadeia alimentar humana, animais engordados por este
tipo de produtos.
Os óleos de fritar usados, tal
como os óleos de automóvel usados, quando lança-
A utilização do óleo para produção de
biocombustiveis representa a que mais vantagens traz, do ponto de vista ambiental, e a
que melhor relação preço/eficácia possui, em
termos de recolha e recuperação. Não são,
no entanto, de desprezar todas as outras
possibilidades de utilização existentes.
dos no meio ambiente
(redes de esgotos, solo, meio hídrico) provocam problemas de poluição das águas e
solos.
Apesar de serem considerados um resíduo
não perigoso, os óleos, quando lançados nas
redes de drenagem de águas residuais, poluem os meios receptores hídricos e obstruem os filtros de gorduras, existentes nas
ETAR’s - Estações de Tratamento de Águas
Residuais, constituindo um obstáculo ao seu
bom funcionamento.
Faltam, todavia, dados sobre as quantidades de óleos alimentares usados produzidos
em Portugal, assim como sobre o seu destino actual. No entanto, segundo as fontes disponíveis, serão
produzidos,
anualmente, no
nosso país, cerca de 125 mil toneladas deste
resíduo, das
quais apenas
3.000 serão recolhidas.
No nosso Concelho, o óleo alimentar usado já
pode ser entregue no ponto de
recolha situado nos Bombeiros Voluntários
do Cadaval, todos os dias da semana.
Saiba apenas que o óleo não deverá estar armazenado em casa mais de 3 a 4 meses.
Começe já hoje, o ambiente agradece!
Curiosidades sobre Reciclagem
Sabia que se salvam cerca de 20 árvores,
se reciclarmos uma tonelada de papel?
Sabia que, para fabricar uma tonelada
de vidro, se poupam 400 quilos de areia
a partir do vidro que coloca no contentor
verde?
Sabia que os plásticos são feitos a partir
do petróleo, que pode acabar para sempre, e que reciclar plásticos diminui a poluição do ar?
Sabia que, se levarmos os lixos recicláveis
aos ecopontos, se reduz a quantidade do
16
lixo a depositar no aterro?
E agora uma dica importante para todos
os que vão à praia ou a qualquer espaço natural, este Verão:
Levem sempre um saco de plástico para
colocar tudo o que for lixo!
ambiente & protecção civil
Balanço de ciclo de visitas ao Aterro sanitário do Oeste
Uma lição aprendida por alunos e professores do Cadaval
O
Carlos Mota, da RESIOESTE, na visita ao Centro de Triagem do Aterro
ciclo de visitas ao Aterro Sanitário do Oeste, iniciativa organizada pela CMC
com o apoio da RESIOESTE e
explanada na anterior edição
desta revista, chegou ao fim, no
passado dia 12 de Junho, tendo envolvido, desde 5 de Fevereiro, um total de cerca de 800
alunos (do 1º ao 8º ano) e 40
professores deste Concelho,
que se demonstraram muito satisfeitos com o que aprenderam.
De entre os diversos temas
abordados, foi explicada a diferença entre uma lixeira e um
aterro sanitário, o fluxo dos Resíduos Sólidos
Urbanos, quais os materiais para reciclagem
(vidro, papel/cartão, plástico/metal, pilhas, óleos alimentares, etc.). Foi ainda exposto o que
são e para que servem as diferentes estruturas de apoio ao Aterro, nomeadamente, Estação de Transferência, Ecocentro, Ecoponto e
ETAL (Estação de Tratamento de Águas
Lixiviadas).
Refira-se que os professores, na sua maioria, revelaram ter sido este o seu primeiro
contacto com o Aterro, tendo os mesmos
aproveitado a oportunidade para solicitar, à
RESIOESTE, formação na área da
Reciclagem, de modo a poderem transmitir
os conceitos certos aos seus alunos.
Qual o símbolo da Reciclagem?
Símbolo Ponto Verde – Indica ao consumidor que o embalador pagou à Sociedade Ponto Verde (SPV) uma contribuição financeira. Vulgarmente é confundido como um símbolo ecológico.
Símbolo da Reciclagem – Este símbolo pode apresentar diversas formas e feitios, e pode significar que a embalagem é “reciclável” ou é “reciclada” (já foi reciclada). Algumas marcas utilizam juntamente com o símbolo nas suas
embalagens a palavra “reciclável” ou “reciclado”, no entanto, não existe nenhuma entidade que regule e controle a
utilização do símbolo.
Símbolo do Ecoponto – Pode ser apresentado nas embalagens a cores ou a preto/branco, conforme opção das
respectivas marcas. Informa o consumidor de que, depois de usada a embalagem, ela deve ser depositada no
respectivo ecoponto indicado.
Numa iniciativa pioneira em Portugal
Produtores florestais e caçadores limpam floresta
A
APAS Floresta, em parceria com a
Federcaça, levou a cabo, no dia 20 de Maio,
uma acção, pioneira em Portugal, que envolveu os proprietários florestais e os caçadores
da região, numa demonstração
de silvicultura preventiva e limpeza da floresta do nosso Concelho.
A acção de silvicultura preventiva tratou-se de uma demonstração a cargo dos Sapadores Florestais da APAS Floresta, enquanto a limpeza e remoção de
diferentes tipos de lixos (plásticos, vidros, roupas, metais e madeiras) foi efectuada pelos diferentes
intervenientes na acção, tais como APAS
17
Floresta, Associação de Caçadores do Concelho do Cadaval e Associações de Caçadores dos Concelhos de Rio Maior e Caldas
da Rainha.
Teve também a estreita colaboração da Câmara Municipal do Cadaval, da “FPFP – Federação de Produtores Florestais de Portugal”, bem como da “Pneumática do Cadaval”
e da “Transportadora Luís Simões”.
A iniciativa decorreu na freguesia do Cercal,
numa área inserida na ZIF - Zona de Intervenção Florestal dos Concelhos do Cadaval,
Rio Maior e Azambuja, tendo permitido recolher, em apenas uma hora e meia, cerca
de 5 toneladas de lixo, tendo sido interrompida devido à chuva que se fez sentir.
informar o munícipe
Após mais de 20 anos a funcionar no edifício da Junta
Extensão de saúde de Figueiros
já tem sede própria
F
igueiros viu finalmente inaugurada, a 10
de Junho último, o edifício-sede da extensão figueirense do Centro de Saúde do
Cadaval. A cerimónia contou com a presença do Presidente da CMC, Aristides Sécio,
da Directora do Centro de Saúde do Cadaval,
Fernanda Lourenço, e do Presidente da Junta de Freguesia, João Faustino dos Santos.
A extensão de Figueiros, que funcionava, há
mais de 20 anos, em instalações cedidas pela
Junta de Freguesia local, possui agora um
edifício mais amplo e modernamente apetrechado, com capacidade para servir condignamente os 2.700 utentes que possui actualmente e até de se expandir. O novo equipamento, que serve, essencialmente,
Figueiros e Alguber, representa, para João Faustino,
uma importante melhoria
física para toda a zona norte do Concelho, faltando
eventualmente, segundo o
edil, aumentar o número de
funcionários.
O novo edifício constitui-se
por três consultórios, uma sala de enfermagem, uma sala de tratamentos e uma cave
para arrumos e outras valências.
A obra iniciou-se em 1998 e só em 2005 ficaria concluída. Seguiu-se a fase do equipamento, que foi da responsabilidade da
Sub-Região de Saúde de Lisboa, estando as
novas instalações a funcionar desde Abril de
2007.
O custo total da construção da nova extensão terá rondado os 200 mil euros, que foram
suportados maioritariamente pela Junta de
Freguesia, com o apoio da Câmara Municipal
do Cadaval e população de Figueiros.
Cadaval representado em dois importantes congressos
O
Alcobaça recebeu o III Congresso do Oeste, a que
se seguirá Alenquer, em 2010
Cadaval participou, uma vez mais, no
III Congresso do Oeste, denominado “Os
Grandes Desafios 2007 / 2013”, que teve lugar no Mosteiro de Alcobaça, nos dias 4 e 5 de
Maio de 2007, e que contou com a presença
de mais de 500 congressistas da Região.
Este congresso trienal assumiu particular importância por suceder em altura de elaboração e discussão de documentos tão
estruturantes como o PROT (Plano Regional
de Ordenamento do Território), os Planos Estratégico e de Acção para o Oeste, bem como
de implementação do QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional) / Plano
Operacional do Centro.
Questões ligadas ao turismo, à ruralidade, à
Cadaval presente na “FIA Lisboa 2007”
O
Concelho do Cadaval esteve, pela oitava vez consecutiva, representado na
FIA LISBOA 2007 – Feira Internacional de
Artesanato, que decorreu no Centro de Exposições da FIL, Parque das Nações, de 23
de Junho a 1 de Julho, e que reuniu artesanato português e internacional, gastronomia,
animação, cultura e tradição.
A representação do município cadavalense
esteve a cargo das seguintes artesãs: Marina
Pinheiro, com bordados e pintura em pano;
Maria Leonor Lopes, com licores, doces e
bordados e, por último, Maria Alice,
com pintura em telha e loiça.
O Cadaval, com o apoio da CMC,
marcou, uma vez mais, presença no
stand da Região de Turismo do Oeste, em conjunto com os restantes municípios oestinos, um espaço amplamente visitado nu-ma feira que reúne, anualmente, mais de 100 mil visitantes e que, este ano, contou com
um total de 632 expositores, dos
quais 377 eram nacionais.
18
mobilidade regional, à inovação e
competitividade foram alvo de ampla análise
e participação por parte dos congressistas.
De realçar, a título de exemplo, a defesa da
necessidade de reforçar a coesão interna e
a construção de objectivos comuns baseados numa estratégia integrada e partilhada,
com forte cooperação intermunicipal.
A 15 e 16 de Junho, o Cadaval participou no
XVII Congresso da ANMP - Associação Nacional de Municípios Portugueses, decorrida em Ponta Delgada, nos Açores, tendo
reunido cerca de oito centenas de autarcas.
Em destaque, neste congresso bienal, esteve a transferência de competências da administração central para o poder local.
informar o munícipe
Visando a promoção do vinho português
Criada Associação de Municípios Portugueses do Vinho
N
o passado dia 30 de Abril realizou-se,
no Museu Rural e do Vinho, no Cartaxo,
a assinatura da escritura de constituição da
Associação de Municípios Portugueses do
Vinho (AMPV), bem como a tomada de posse dos respectivos corpos sociais, que, por
seu turno, teve lugar no Centro Cultural do
Município do Cartaxo.
A AMPV pretende ser uma entidade que,
unindo diferentes municípios com características similares, almeja fazer a afirmação
das autenticidades rurais, ou seja, promover a salvaguarda da identidade dos territórios onde o vinho assume um papel preponderante.
A constituição deste organismo representa um marco histórico, na medida em que 52
autarquias portuguesas se
unem, assim, para um projecto comum: a promoção do vinho português. Espera-se, no
entanto, que o número de
municípios aderentes seja
cada vez mais significativo,
de modo a que se consiga dinamizar o sector e reforçar
parcerias junto das entidades
nacionais.
Aristides Sécio empossado enquanto Vice-Presidente da
Assembleia Intermunicipal da AMPV
O momento da assinatura da escritura de constituição da AMPV
Das 52 autarquias aderentes o
Cadaval foi uma das 19 que formalizaram o acordo neste dia,
para além dos seguintes municípios: Arruda dos Vinhos, Bombarral, Borba, Cantanhede,
Cartaxo, Gouveia, Lamego,
Mealhada, Moura, Palmela, Peso
da Régua, Ponte da Barca, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Tábua, Santa Marta de Penaguião,
Sousel e Vidigueira.
Relativamente à constituição dos
corpos sociais da AMPV para o
mandato de 2007/2009, o Presi-
dente da CMC, Aristides Sécio, ocupou o cargo de Vice-Presidente da Assembleia
Intermunicipal, antecedido pelo Presidente
da Câmara de Lamego, José Miguel Noras,
enquanto Presidente daquele órgão
deliberativo.
Destaque-se também, dos recém-empossados, Paulo Caldas, Presidente da Câmara do Cartaxo, município mentor deste projecto, que ficou como Presidente do Conselho Directivo da AMPV.
Refira-se, por último, que o novo organismo
ficou composto por três secções: Secção de
Enoturismo, Secção das Rotas do Vinho e
Secção da Rede de Museus do Vinho.
No âmbito da implementação da Directiva Quadro da Água
Universitários americanos e portugueses estudaram bacia do Rio Real
D
Culturas alternativas ao eucalipto: uma das
recomendações agro-florestais dos universitários
ecorreram, de 25 a 31 de Maio, nos
Concelhos de Cadaval e Bombarral, um
conjunto de sessões de trabalho, onde participaram um grupo de estudantes da UCB
(Universidade da Califórnia, Berkeley) e UTL
(Universidade Técnica de Lisboa).
A estadia da equipa universitária nesta região enquadrou-se num Workshop que teve
como objectivo analisar as oportunidades e
desafios da implementação da Directiva Quadro da Água na Região Hidrográfica das Ribeiras do Oeste, mais propriamente na bacia
do Rio Real, através de trabalhos de grupo.
No caso específico do Cadaval e no que toca
a resultados obtidos, o grupo de alunos deixou um conjunto de desafios e recomendações. Em termos agro-florestais, consideraram importante incentivar a plantação de culturas alternativas ao eucalipto e desincentivar
o abandono rural através de fundos de desenvolvimento da União Europeia (ex:
19
FEOGA). Para prevenir as cheias, recomendaram a remoção/recuo dos diques, o que
permitirá um menor risco de acumulação de
água nas áreas urbanas. Por outro lado, a
plantação de vegetação nos diques mais amplos, resultará em sedimentos mais ricos em
nutrientes e menor erosão.
Quanto à poluição por químicos e resíduos
animais, teceram as seguintes recomendações: promoção e incentivo da agricultura
biológica; criação de um filtro biológico através de culturas de cobertura e vegetação
ripícola autóctone; implementação dos regulamentos de tratamento de resíduos provenientes de suiniculturas; extensão da regulamentação que abrange as suiniculturas a
produções mais pequenas e condicionamento da implementação de novas suiniculturas
a áreas específicas; por fim, criação de taxas à utilização de pesticidas (princípio do
poluidor-pagador).
especial 25 de Abril
Desporto em destaque no XXXIII Aniversário do “25 de Abril”
Inauguração do polidesportivo de Alguber marcou comemorações
A inauguração do
Polidesportivo Descoberto
de Alguber foi o ponto alto
das comemorações do
“25 de Abril” no Cadaval. A
nova infra-estrutura confere,
ao antigo espaço,
a possibilidade de prática
de diversas modalidades,
com instalações de apoio
condignas.
Mais um passo em termos
de dinamização da prática
desportiva nas freguesias...
O firmar do acordo entre a CMC e a SDR Alguber
O descerrar de placa do novo equipamento desportivo
participaram no “Ciclo
de Exposições de Poesia Amadora”, Isabel
Pereira Rosa (Tojeira,
Cadaval) e Cidália Silva (Carvoeira, Torres
Vedras), que teve lugar
no recinto da Feira do
Livro.
Meia hora depois, arrancou o “II Campeonato Municipal Jovem
de Atletismo”, sendo
Presidente da Junta, na demonstração de ténis
Demonstração de voleibol, por alunos da E.B. 2,3 Cadaval
que esta primeira prova decorreu no Cadaval, junto à Piscina Municipal, e reuniu perto
s comemorações da Revolução dos Hastear da Bandeira, junto aos Paços do
de duas centenas de crianças.
Cravos arrancaram, no Cadaval, logo Concelho, onde compareceram representanPela tarde, retomaram-se as celebrações,
a 23 de Abril, com a abertura da Fei- tes dos órgãos do município e de outras encom a inauguração do Polidesportivo Desra do Livro “Leia mais, viva mais!”, que pôde tidades locais, tendo contado com a actuacoberto de Alguber, que contou com a actuser visitada, até 29 de Abril, no jardim contí- ção da Banda Filarmónica do Cadaval.
ação da Fanfarra da A. H. dos Bombeiros
guo à Biblioteca Municipal.
De seguida, decorreu uma sessão de DeclaVoluntários do Cadaval e com a presença
O dia 25, por seu turno, abriu com o habitual mação de Poemas por dois dos autores que
A
20
especial 25 de Abril
Declamação de poesia, na Feira do Livro
Entrega de troféu à Vermelha, vencedora da Taça
Entrega de prémios da 1.ª prova do II Campeonato Municipal de Atletismo
de diversos representantes dos órgãos do
município, bem como de outras entidades
locais, e de muitos populares.
Refira-se que a nova infra-estrutura inclui campo de jogos preparado para a prática de diversas modalidades, tais como Andebol, Futebol Salão, Voleibol ou Ténis, para além de
balneários, sanitários e zona de acesso, obra
cujo custo total ultrapassou os 170 mil euros.
Após o descerrar da placa inaugural, discursaram o Presidente da Junta de Freguesia
de Alguber, João Silvestre, o Presidente da
Sociedade Desportiva e Recreativa de
Alguber, Joaquim Henrique Vieira e, finalmente, o Presidente da CMC, Aristides Sécio,
que aproveitou para deixar alguns conselhos,
nomeadamente à camada juvenil local, para
que soubesse zelar pelo bom uso do novo
equipamento, o qual fica ao serviço da comunidade mas também da escola, com vista
à realização das actividades de enriquecimento curricular de educação física da Escola do 1º Ciclo E.B. e Jardim-de-Infância de
Alguber.
Seguiu-se a assinatura do acordo de cedência da gestão e manutenção do novo espaço
desportivo, pela edilidade
cadavalense, à SDR de Alguber,
que, por sua vez, havia cedido
o espaço contíguo à associação
para a construção do polidesportivo.
Entrega de troféu a Rocha Forte, vencedora do Campeonato
Durante a tarde, decorreu uma
demonstração de voleibol, pela
equipa de alunos da Escola Básica 2,3 do equipa da A.C.D. Palhoça por 7-2.
Cadaval, bem como de ténis, por dois seniores Ainda inserida nas comemorações, a 29 de
locais (um deles, o próprio Presidente da Junta Abril, e no mesmo local, realizou-se a Festa
de Freguesia) e, por fim, uma partida de futsal, de Encerramento do referido campeonato,
que ficou a cargo da SDR de Alguber, colecti- que incluiu um jogo entre a equipa vencedovidade que ofereceu, no final, um lanche-con- ra (que, tal como na primeira edição, foi o
C.C.D.R. Rocha Forte) e uma selecção de
vívio a todos os presentes.
Já ao fim da tarde, a equipa da Vermelha ven- jogadores representativa de todos os clubes
cia o final da taça do “II Campeonato Concelhio participantes, e que terminou com a
de Futsal”, disputada, como sempre, no Pavi- cerimónia de entrega de prémios, seguida
lhão Municipal, levando vantagem sobre a por um lanche-convívio.
21
história do concelho
Comemoração do Dia dos Museus junta autarcas e arqueólogos
I Encontro de Cultura e Património decorreu no Cadaval
O “I Encontro de Cultura e Património do Cadaval”, realizado a 19 de Maio, no Cadaval,
permitiu reunir autarcas, que consideraram a cultura um importante factor de progresso,
e também especialistas em arqueologia e património, que, por seu turno, explanaram
aos presentes os trabalhos efectuados no Cadaval e a sua importância patrimonial.
E
ste encontro, decorrido no auditório
dos Paços do Concelho, tratou-se de
uma iniciativa da CMC no âmbito das
comemorações do Dia Internacional dos
Museus (18 de Maio), e subordinou-se ao
tema “Conhecimento e valorização cultural
no Concelho de Cadaval”.
O primeiro painel, denominado “O papel dos
eventos culturais no desenvolvimento local”,
contou com a presença e intervenção de José
Polainas, vereador da Cultura do
Município de Portalegre, de Telmo
Faria, presidente
da Câmara de
Óbidos, e de Paulo Caldas, presidente da Câmara
do Cartaxo, tendo
a sessão de abertura cabido a Aristides Sécio, presidente da Câmara
do Cadaval.
É consensual,
entre os autarcas
presentes neste encontro, a ideia de que a
cultura pode ser um motor propulsor do desenvolvimento económico e social de um
concelho e de uma região. Para tal, é fundamental cada município reinventar a sua
oferta cultural e patrimonial, criando ofertas diferenciadas e de qualidade. Como afirmou José Polainas, «se conseguirmos fixar fluxos de gente, então conseguimos fixar investimento”.
Telmo Faria, por seu turno, salientou a importância da aposta no turismo cultural para
a sustentabilidade económica de um município e, por arrasto, de uma região, e até de
um país. Daí a necessidade de definição de
estratégias de comunicação, a nível local e
regional, porque, como defende, «fazer cultura dissociada de objectivos económicos e
sociais é, muitas vezes, estar a desperdiçar
recursos financeiros».
O edil preconizou ainda a necessidade de
mostrar à população os reflexos dos eventos culturais na vida económica e social, fazendo com que ela se envolva e se sinta parte
integrante quer do património, quer do desenvolvimento.
Paulo Caldas referiu-se ao triângulo estratégico “Cultura/Sociedade/Economia”, enquanto pilares indissociáveis. Para o autarca, o
aproveitamento dos recursos endógenos de
cada município é um factor determinante de
desenvolvimento, nas suas várias vertentes.
Para tal, considera que os municípios devem
seguir um critério de complementaridade em
vez de competitividade, ou seja, aproveitar
as potencialidades de cada um, para, assim,
dar força ao todo.
“Arqueologia e património no Concelho do Cadaval”
O período da tarde intitulou-se “Arqueologia
e património no Concelho do Cadaval” e foi
moderado por José Beleza Moreira, coordenador do gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Óbidos.
A Luísa Batalha, arqueóloga, coube abordar
“Os fornos de pez do Casal da Velha
(Cadaval)”, tendo relatado, aos presentes, as
conclusões do estudo que fez sobre quatro
fornos de pez, descobertos a noroeste da vila
do Cadaval, que datam de finais do séc. XIX.
O pez trata-se de uma substância resinosa
obtida, essencialmente, a partir do pinheiro
bravo, que era usada na calafetagem dos
navios e até em práticas de cura de pele.
Para a oradora, torna-se essencial conservar estes fornos, por representarem um
contributo importante para o património lo- rizado pela CMC.
cal, tendo manifestado a necessidade de se Debruçou-se, depois, sobre as descobertas
fazerem futuras sondagens
ao interior dos fornos.
Guilherme Cardoso, arqueólogo da Assembleia Distrital
de Lisboa, centrou-se sobre
“A intervenção arqueológica
no Convento dos Dominicanos da Nossa Senhora das
Neves (Cadaval)”.
O orador abordou os antecedentes históricos deste primeiro Convento dos Dominicanos, em Montejunto, que
remonta ao início do séc. XIII,
lançamento de livro sobre arqueologia no final do encontro
e que foi recentemente valo-
22
história do concelho
referentes às escavações por si dirigidas, em
2005, em colaboração com a edilidade, que
consistiram em cerâmicas, moedas, pratos,
imagens, porcelanas, entre diversos outros
objectos. No final, ficou patente a necessidade de dar continuidade aos estudos naquele convento e ao tratamento e restauro
do espólio descoberto, que se pretende que
seja disponibilizado ao público logo que possível.
A João Ludgero Gonçalves, arqueólogo da
Câmara do Cadaval, coube o tema: “O Forno de Cal da Fábrica do Gelo (Serra de
Montejunto, Cadaval)”, o qual remonta ao
séc. XVIII, mas terá funcionado até ao séc.
XX. O arqueólogo explicou o trabalho de limpeza efectuado e a sondagem realizada ao
interior do forno, estrutura situada no perímetro da antiga Fábrica do Gelo e que constitui, actualmente, património visitável.
Finalmente, Deolinda Folgado, técnica do
IPPAR – Instituto Português do Património
Arquitectónico, trouxe o tema: “O Lugar e a
Fábrica da Neve da Serra de Montejunto –
sentir e ver”. A palestrante abordou o programa de salvaguarda e valorização do complexo da fábrica de gelo, que englobará a
colocação de painéis informativos no interior e exterior da fábrica.
A vulgarmente conhecida por Real Fábrica
do Gelo, terá sido erigida no séc. XVIII, e foi
classificada, em 1997, como monumento nacional.
Escavações na Igreja do Cadaval inspiram livro e exposição
No final do encontro, no átrio da Câmara Municipal, decorreu o lançamento da publicação
“A Igreja de Nossa Senhora da Conceição do
Cadaval – Trabalhos arqueológicos realizados
em 2003”, da autoria de Guilherme Cardoso,
o terceiro número da colecção “Arqueologia
do Cadaval”, editada pela edilidade.
No mesmo dia, deu-se a abertura de uma
exposição homónima, a qual constitui, portanto, uma mostra do espólio recolhido nos
trabalhos arqueológicos decorridos, em
2003, na Igreja do Cadaval.
O referido material, que integra agora a exposição permanente do Museu Municipal,
consiste, essencialmente, em moedas (que
remontam a vários reinados, desde séc. XII/
XIII até ao séc. XVI), contas de rosários e
terços, alfinetes (usados nas mortalhas de
enterramento dos mortos) e botões de roupa (estes últimos datando do séc. XVIII).
Escuteiros do Vilar comemoraram 30 anos de existência
Memórias do Concelho
O
Agrupamento 601 de Vilar do Corpo Nacional de Escutas celebrou no, passado dia 10 de Junho, 30 anos de funcionamento. (...)
A par da comemoração deste aniversário,
evocou-se, também, o 1º centenário do movimento escutista a nível mundial, movimento
que nasceu em 1907, a partir de um acampamento experimental organizado pelo general
Inglês Baden Powell. (...) Hoje somos 28 milhões de escuteiros, espalhados por 216 países e, em Portugal, somamos cerca de 70.000.
No Vilar, a ideia de formação de um Agrupamento de Escuteiros surgiu em finais de
1975, a partir da Secção Cultural do Grupo
Desportivo Vilarense. Foram encetados contactos com pessoas ligadas ao movimento
e, a título experimental, alguns dos futuros
responsáveis do Agrupamento começaram
a participar em encontros e actividades
escutistas.
Foi em Agosto de 1976, num acampamento
de formação de dirigentes, realizado na Serra D’el Rei, que se decidiu arrancar definitivamente com a Alcateia (crianças dos 6 aos
10 anos), inicialmente ligada ao agrupamento
122 de Torres Vedras, e a 12 de Junho de
1977 realizaram-se, no Vilar, as primeiras
promessas de Akelás e Lobitos.
No ano seguinte, iniciou-se o desenvolvimento do Agrupamento com a formação do Grupo e do Clã. Foi iniciada a adaptação do espaço da sede e a organização do Agrupamento, bem como a formação técnica dos
elementos. Em Agosto de 1978, no 1.º Festival Escutista do Oeste, fez promessa de dirigente o primeiro Chefe de Agrupamento, o
actualmente Cónego Francisco Tito.
O Agrupamento começou por funcionar com
20 elementos e fizeram promessa, em 1977,
uma dirigente, três akelás e dezasseis
lobitos. Teve um número máximo de 85 elementos em 1990 e, actualmente, conta com
68 elementos, repartidos por 17 lobitos, 20
exploradores, 11 pioneiros, 7 caminheiros e
13 dirigentes.
O Agrupamento tem-se feito representar em
quase todas as actividades do Núcleo do Oeste - acampamentos, festivais escutistas e de
teatro; participou em alguns acampamentos
regionais e nacionais e também em algumas
actividades internacionais como o Rover Ibérico e a visita ao Centro Escutista de
Kandersteg, nos Alpes Suíços. Tem também
realizado, periodicamente, acampamentos de
secção e agrupamento, aproveitando, para
isso, as férias da Páscoa e do Verão.
Ao comemorar este duplo aniversário, o Agrupamento pretende não só celebrar o passado
e agradecer a todos quantos tornaram este
projecto realidade, mas também recolher as
energias necessárias para continuar a sua
missão numa sociedade que, cada vez mais,
precisa de muitos e bons escuteiros.
Rui Pedro, Chefe de Agrupamento, Vilar
Para colaborar nesta rubrica, contacte o Gabinete de Informação da CMC - Telef. 262 690 119 / e-mail: [email protected]
23
história do concelho
Concurso fotográfico sobre património concelhio
“24 Horas de Fotografia do Cadaval” já tem vencedores
2.º Lugar - Catarina Carneiro, de Leiria
1.º Lugar - João Reis, do Cadaval
Já são conhecidos os vencedores do concurso
“24 Horas de Fotografia do Cadaval”, promovido,
recentemente, pelo Museu Municipal do Cadaval
em colaboração com a “Foto Soares” (Cadaval),
com o apoio da CMC, e que pretendeu captar e
divulgar o património concelhio.
O
primeiro lugar foi atribuído a João Reis,
do Cadaval, ao passo que o segundo
coube a Catarina Carneiro, de Leiria, sendo
que ambos serão contemplados com máquinas fotográficas digitais.
O terceiro classificado foi Daniel Rabiais, de
Caldas da Rainha, que receberá, por seu
turno, um vale de revelação de fotos.
O júri, que foi composto por elementos da
autarquia cadavalense e da “Foto Soares”,
atribuiu ainda uma menção honrosa a André
Ferreira, de Alguber.
Recorde-se que a presente iniciativa, que
decorreu entre as 11 horas de 12 de Maio e
as 11 horas do dia seguinte, pretendeu di-
vulgar a fotografia como
forma de arte e, através
3.º Lugar - Daniel Rabiais, de Caldas da Rainha
desta, promover o património do Cadaval, captando
a essência da vida do Concelho, das suas
enquadramento no tema da iniciativa.
gentes e do seu património, ao longo de 24
Os vencedores foram divulgados no certame
horas.
“ANIMARTE”, de 1 a 3 de Junho, onde ficaO concurso foi aberto a todos os interessaram expostos os diversos trabalhos.
dos pela arte da fotografia, amadores ou proA entrega dos prémios, onde estará novamenfissionais, desde que possuidores de uma
te exposto o conjunto das fotos participantes
máquina fotográfica, digital ou analógica.
(que passarão a integrar o espólio fotográfiO regulamento previa que cada participante
co do Museu), decorrerá a 14 de Setembro,
seleccionasse quatro fotos para entrega, as
pelas 21 horas, no Museu Municipal, enquaquais foram avaliadas de acordo com critédrada na iniciativa “Um chá no museu...”, a
rios de qualidade técnica, originalidade e
divulgar oportunamente.
24
história do concelho
Executados por cerca de 350 crianças do Concelho
Exposição de moinhos em maqueta decorreu no Cadaval
Esteve patente, no Núcleo Museológico
do Moinho das Castanholas, de 4 a 18 de
Maio, uma inédita exposição de moinhos
em maqueta, realizados em diversos
materiais, por crianças de escolas e
jardins-de-infância do Concelho.
A
original
exposição incluiu mais de
40 maquetas
de moinhos,
elaborados,
propositadamente para o
efeito, por perto de 350 crianças do Concelho do Cadaval, nos mais
diversos materiais, entre os quais não poderiam faltar os materiais recicláveis. Todavia,
a mostra incluiu, também, alguns modelos
gentilmente cedidos por alguns particulares.
Os trabalhos expostos esboçaram, essencialmente, representações de moinhos de alvenaria, mas também de armação metálica,
nas mais variadas formas, desde a maqueta
até à pintura de azulejo, entre diversos outros elementos associados ao fabrico do pão
e até cartazes de
sensibilização para
a protecção dos
moinhos.
Recorde-se que
esta iniciativa resulta de um desafio lançado a escolas e jardins-de-infância, para que executassem, tendo por base os mais diversos materiais, um moinho – elemento fulcral, quer em
termos paisagísticos, quer em termos de património histórico, pelo significado que teve
outrora para a economia local e regional,
constituindo hoje um importante atractivo turístico a preservar e a valorizar.
Acederam à proposta as seguintes instituições locais: Jardim-de-Infância Público do
Cadaval, Colégio da Vila, “As pintinhas” –
25
Santa Casa
da Misericórdia, OTL da
ADSCCC –
Associação
para o Desenvolvimento Social e Cultural do Concelho do
Cadaval, EB1 c/Jardim-de-Infância de Chão
de Sapo e alunos do 5º e 6º ano da EB 2,3
do Cadaval.
Durante a exposição e também direccionadas para a camada infantil, decorreram,
no Moinho das Castanholas, de 7 a 11 de
Maio, diversas actividades educativas relacionadas com moldagem de barro e fabrico
de pão, as quais envolveram um total de perto de 450 crianças.
Para além desta singular exposição, de âmbito temporário, que constituiu o ponto de partida de outras congéneres, o Núcleo
Museológico tem ainda patente uma exposição permanente que aborda os tipos de moinhos existentes no Concelho, o trabalho do
moleiro e o ciclo do cereal, nas suas diferentes fases, da lavra à moagem.
accão social & saúde
“Jornadas Intermunicipais de Inclusão Social – Dinâmicas de Intervenção”
Cadaval recebeu segunda jornada de inclusão social
Desenvolver parcerias para promover a
igualdade de oportunidades das pessoas
com deficiência, ao nível da educação,
formação, emprego e acessibilidades foi
uma das principais ilações da segunda
sessão das “Jornadas Intermunicipais de
Inclusão Social”, decorrida no Cadaval, a
24 de Maio.
integração plena
em mercado de
trabalho, como
demonstrou Pedro Bento, da
mesma entidade.
Sessão de fantoches encerrou jornada do Cadaval
Verifica-se, no entanto, de acordo
portunidades para todos: pela com Ana Domingos, que os mecanismos
integração da diversidade foi o tema existentes, disponibilizados pelo Instituto de
da jornada decorrida no auditório Emprego e Formação Profissional, não são
municipal, a qual foi moderada por Pedro suficientes para a integração das pessoas
Ramos, Comandante do Destacamento com deficiência, referindo que os jovens esTerritorial de Alenquer da GNR e membro tão a voltar à instituição, considerando neda Rede Social do Cadaval.
cessário rever o funcionamento do Emprego
A assistência contou com a presença de téc- Protegido. Todavia, o CEERDL trouxe um
nicos, voluntários, professores e parceiros caso de sucesso de Emprego Protegido,
da Rede Social do Cadaval, num total de Orlanda Amaro, funcionária da Lavandaria da
meia centena de participantes. Na sessão Santa Casa da Misericórdia de Óbidos, que
de abertura estiveram, por seu turno, verea- constituiu a terceira pessoa do CEERDL a
dores dos diferentes municípios envolvidos. sair para o regime normal de trabalho.
A primeira intervenção denominou-se “Igual- “Formação e Integração Profissional” foi a
dade de Oportunidades no Acesso ao Em- temática que coube a Ana Margarida
prego” e coube a João Maneira, do Centro Severiano, da Área de Formação e
de Emprego de Torres Vedras, que enunciou Integração Profissional da APECI – Associaos apoios financeiros disponíveis para as ção para a Educação de Crianças
entidades empregadoras de pessoas com Inadaptadas de Torres Vedras, instituição
deficiência, e também as ajudas direc- que, como referiu, presta apoio a jovens com
cionadas para as pessoas com deficiência deficiência mental e com dificuldades graves
que, inclusive, desejem instalar-se por con- de aprendizagem e que visa formar e fomenta própria.
tar a integração dos jovens no mundo laboral.
Ana Domingos, do Centro de Educação Es- Segundo Ana Margarida, a Rede Social tem
pecial Rainha D. Leonor (CEERDL), em facilitado o trabalho da instituição, já que faCaldas da Rainha, abriu o painel “Emprego vorece o diálogo desta com os seus diferenProtegido na Área da Restauração, tes parceiros. Considerou ainda importante
Lavandaria e Indiferenciados”. O Serviço de promover uma maior parceria com as escoEmprego do CEERDL constitui, como refe- las e entidades, para que a comunidade firiu, uma oportunidade formativa e de que a conhecer a entidade e que possa reintegração profissional de pessoas com de- correr a ela. Sandra Roque, preparadora de
ficiência. A instituição apoia, desde 1996, jo- peixe congelado na fábrica Constantino (Torvens em regime de Emprego Protegido, si- res Vedras), foi o caso de sucesso trazido
tuação que visa permitir-lhes o desenvolvi- pela APECI. Para Mário Rui Hipólito, da
mento de competências sócio-profissionais APECI, os factores que contribuíram para o
e pessoais, tendo como objectivo último a sucesso desta integração basearam-se
O
26
numa boa formação de base, no empenho
da formanda e também na disponibilidade da
empresa, que fez já três integrações.
Maria Manuel Coelho, Coordenadora da Rede
Social de Beja, trouxe o tema: “Acessibilidades – Apresentação do projecto Beja para
Todos”, o qual pretende contribuir para a
melhoria da qualidade de vida das pessoas
com mobilidade reduzida, tanto pessoas com
deficiência como idosos, e propõe intervenções várias, a nível de serviços/equipamentos, circulação/transporte, formação (inclusive de técnicos e autarcas), entre outras.
O encontro terminou com a exibição da Peça
de Fantoches “Pipas de Massa”, posta em
cena pelo Grupo de Jovens do Serviço
Educativo do Centro de Educação Especial
Rainha D. Leonor.
Recorde-se que as “Jornadas Intermunicipais
de Inclusão Social – Dinâmicas de Intervenção” se inserem no programa da Rede Social, estando a envolver, para além da Câmara do Cadaval, os municípios de Arruda dos
Vinhos, Bombarral, Lourinhã, Óbidos, Sobral
de Monte Agraço e Torres Vedras.
PROGRAMA DO 2.º SEMESTRE
11 Outubro 2007 – Bombarral
Trabalho em equipas multidisciplinares
25 Outubro 2007 – Arruda dos Vinhos
Cuidados continuados de Saúde
15 Novembro 2007 – Torres Vedras
Cuidados paliativos
29 Novembro 2007 – Lourinhã
Modelos alternativos de ensino
Inscrições (gratuitas):
Telefone - 261 948 261
Fax - 261 948 262
E-mail: [email protected]
accão social & saúde
Após a inauguração do Banco Local de Voluntariado
Formação de Voluntários já avançou no Cadaval
Decorreu, a 21 de Abril, a primeira acção
de Formação Geral de Voluntários, que
teve lugar no edifício sócio-cultural da
CMC. A acção sucede três meses após a
inauguração do Banco Local de
Voluntariado do Cadaval.
A
o longo da formação, foram desenvolvidas várias dinâmicas de grupo, de modo
a possibilitar alguma interacção entre os voluntários presentes. A acção formativa abordou as seguintes temáticas: noção de
voluntariado, direitos e deveres dos voluntários, código ético do voluntário, programa de
voluntariado e relacionamento interpessoal,
e teve a duração de cerca de quatro horas.
A equipa de formadores, certificada pelo
Conselho Nacional para a Promoção do
Voluntariado (CNPV), ficou constituída por
três elementos do Grupo Dinamizador do
Banco Local de Voluntariado, a saber: Carla
Silva (Coordenadora
da Rede Social),
Carlos Guerra (Enfermeiro do Centro Saúde do Cadaval) e Isabel Pereira (Voluntária do BLV e da Cruz
Vermelha do Cadaval).
Estão previstas, futuramente, mais acções
congéneres, dedicadas a diferentes
temáticas, as quais serão dirigidas, quer aos
voluntários que não frequentaram esta primeira acção, quer aos que a frequentaram,
sendo que, no final das diferentes acções,
os formandos terão direito a um certificado
de formação.
O Banco Local de Voluntariado do Cadaval
conta, actualmente, com cerca de 60 voluntários inscritos, disponíveis para colaborar
com as entidades interessadas.
Mais uma iniciativa intermunicipal
Formação sobre integração de imigrantes, no Cadaval
E
Os Centros Locais de Apoio
ao Imigrante de Cadaval,
Bombarral, Lourinhã e Óbidos
e o Núcleo de Informação e
Apoio ao Imigrante do
Projecto “Maré-alta II” de
Peniche estão a promover o
ciclo formativo “Formar para
Integrar – Migrações e
Interterritorialidade”.
sta iniciativa resulta de uma
parceria entre a Associação para o Desenvolvimento de
Peniche, os Municípios de Cadaval,
Lourinhã e Óbidos,
Santa Casa da Misericórdia do Bombarral e o Alto Comissariado para a
Imigração e Minorias
Étnicas.
O ciclo formativo tem como objectivo sensibilizar e mobilizar para as questões relacionadas com o acolhimento e a integração dos
imigrantes e destina-se, sobretudo, a instituições directa ou indirectamente implicadas
neste processo, designadamente: escolas,
associações, autarquias, hospitais, tribunais,
organismos públicos e privados em geral.
Esta actividade, organizada em 5 módulos,
está a ser dinamizada pela equipa de formadores do Alto Comissariado para a Imigra-
27
ção e Minorias Étnicas e está a decorrer, ao
longo de 2007, nas várias áreas territoriais.
O ciclo arrancou em Abril, tendo já decorrido
as acções de Peniche, Óbidos e Lourinhã. A
sessão seguinte, “Educação Intercultural”,
acontecerá a 28 de Setembro, pelas 17.30h,
no auditório municipal do Bombarral, sendo
dirigida a professores e técnicos/funcionários dos diferentes organismos.
Ao Cadaval caberá receber a última sessão
formativa, “Lei da Nacionalidade”. Este
módulo, dirigido a imigrantes e comunidade
em geral, decorrerá a 26 de Outubro, pelas
20.30 h, no auditório municipal.
Inscrições / Informações:
CLAI do Cadaval
Edifício Sócio-Cultural da CMC
Telefone: 262 690 183
E-mail: [email protected]
accão social & saúde
Aulas de surf, jogos de praia e recolha de lixo
Colónia “Sol Amigo” divertiu crianças
A CMC, em parceria com o CadavalClube.com,
promoveu, na semana de 25 a 29 de Junho, a anual
Colónia de Férias “Sol Amigo”, vocacionada,
especialmente, para crianças desfavorecidas
do Concelho...
A
Colónia decorreu, uma vez mais,
na Praia do Baleal, e destinou-se,
prioritariamente, às crianças com processo na Acção Social da Autarquia, no
Rendimento Social de Inserção e na Comissão de Protecção a Crianças e Jovens do Cadaval, mas foi também extensiva a filhos de funcionários e colaboradores camarários.
No total, participaram 58 crianças, com
idades entre os 5 e os 12 anos, que estiveram repartidas por quatro grupos de actividades, de acordo com o escalão etário.
A iniciativa incluiu diversas actividades lúdico-pedagógicas, nomeadamente jogos de praia
(cuja disputa deu lugar a prémios), aulas de
surf e uma acção de recolha de lixo na praia.
Este ano, a monitorização da colónia con-
tou, para além da técnica de Serviço Social
e dos animadores desportivos da edilidade,
com a participação dos professores de Educação Física do Enriquecimento Curricular,
auxiliares de acção educativa e ainda voluntários do Banco Local de Voluntariado do
Cadaval.
Pela segunda vez consecutiva, a colónia in-
cluiu a ministração de aulas de surf, a todos
os jovens participantes, proporcionadas, gratuitamente, pela Escola de Surf “Drop Surf
Center”, do Baleal.
A iniciativa contou, ainda, com o apoio da
empresa “P&R Têxteis – ONDA”, que ofereceu uma t-shirt e um boné a cada uma das
crianças participantes.
Próxima campanha decorrerá a 10 de Novembro
13.ª Colheita de Sangue decorreu no Cadaval
A CMC, em parceria com o Instituto Português do Sangue e o Centro Regional de Sangue de
Lisboa, promoveu, no dia 16 de Junho (sábado), a 13ª Colheita de Sangue no Cadaval. Apesar
da boa adesão, é importante que cada um de nós contribua... dê sangue!
A
mencionada recolha decorreu no período da manhã do referido sábado, como
tem sido habitual, no edifício da Junta de Freguesia do Cadaval, tendo contado com um
total de 74 participantes, contra os cerca de
90 da campanha efectuada em Novembro.
Apesar da boa adesão conseguida nas últimas colheitas realizadas no Cadaval, nunca
é demais relembrar da extrema importância
do contributo de cada um de nós, dadas as
permanentes carências de sangue por parte
dos hospitais do país.
É que a vida de muitas pessoas, que a cada
momento dão entrada nos hospitais portugueses, depende de uma transfusão de san-
28
gue, o qual não se fabrica artificialmente e
só o ser humano o pode doar.
Assim, informa-se que a próxima colheita
do Cadaval decorrerá dia 10 de Novembro
(sábado), como sempre, no edifício da Junta, das 9 às 13 horas. Nesse sentido, o
pelouro da Acção Social e Saúde da
edilidade solicita, desde já, a todas as pessoas saudáveis, com mais de 18 e menos
de 65 anos, e peso igual ou superior a 50Kg,
que fixem, desde já, a data desta próxima
campanha e vão dar sangue!
Não se esqueça que um simples gesto de
solidariedade, vindo de cada um de nós, poderá ajudar os hospitais a salvar vidas!
economia do concelho
Numa iniciativa da Associação de Municípios do Oeste
Cadaval em missão sobre biocombustíveis, no Brasil
Realizou-se, de 26 de Maio a 1 de Junho, uma Missão a São Paulo (Brasil), sobre
biocombustíveis, organizada pela Associação de Municípios do Oeste (AMO), em articulação
com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
N
a perspectiva de que a adopção de
biocombustíveis contribui para a redução da importação de petróleo e combate às
alterações climáticas, e que a sua produção
poderá ser uma forma de optimizar recursos,
foi objectivo da Missão adquirir e aprofundar
conhecimentos sobre os biocombustíveis, e
promover o intercâmbio entre instituições dos
dois países, quer estatais, quer
empresariais.
Foi escolhido este destino, pela
vasta experiência e Know-how
que detêm na matéria, e pela
permuta de tecnologia e parcerias em investimentos que já
existe com importantes parceiros internacionais.
Assim, foi constituída uma Comissão de 15 pessoas, onde
estiveram representados, para
além do Presidente da Câmara
do Cadaval, Aristides Sécio, a
maioria dos municípios que in-
tegram a AMO – Alcobaça, Alenquer, Arruda
dos Vinhos, Caldas da Rainha, Lourinhã,
Nazaré, Óbidos, Rio Maior, Sobral de Monte
Agraço e Torres Vedras, bem como alguns
empresários da Região Oeste.
Do programa fez parte uma Jornada Informativa, durante a qual a AMO deu a conhecer características da Região Oeste, legislação e parcerias nacionais relacionadas com
biocombustíveis, e ouviu a experiência detida pelos empresários brasileiros. A Comissão visitou as instalações de uma fábrica de
produção de bioetanol e biodiesel, bem como
de uma fábrica fornecedora de equipamentos. Reuniu-se, ainda, com o Departamento
de Engenharia de Produção da Universidade de São Paulo, tendo sido abordado a produção de biocombustível a partir da madeira
das florestas.
ANP organizou Simpósio Mundial da Pêra
R
ealizou-se em Peniche, de 22 a 26 de
Maio, o 10.º Simpósio Mundial da Pêra,
organizado pela Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha (ANP) e pela Associação Portuguesa de Horticultura (APH) com
o apoio da Sociedade Internacional para a
Ciência da Horticultura.
O programa incluiu um total de 172 comunicações, abrangendo três dias de apresentações e um dia de visita a pomares da freguesia do Peral, e à COOPVAL - Cooperativa de
Fruticultores do Cadaval. Compareceram,
29
neste Simpósio, mais de 200 participantes,
vindos de 32 países, tornando-o verdadeiramente internacional.
Na sessão plenária, falou-se sobre a gestão
de pomares intensivos, focando, em particular, a investigação necessária, mas também
de incisão anelar, realçando os aspectos relacionados com a indução floral. Durante a
sessão, foi descrita, por diversos oradores
convidados, a indústria da pêra na Nova
Zelândia e Austrália, Ásia, Américas do Sul
e do Norte, Africa do Sul e Europa.
economia do concelho
Balanço positivo para “II Semana Gastronómica do Frango”
Cerca de 6 mil participantes no mega-almoço de frango
Decorreu, de 28 de Abril a 5 de Maio, no Cadaval, a
“II Semana Gastronómica do Frango”, iniciativa que
juntou, só no dia de arranque, cerca de 6 mil
visitantes e diversas figuras públicas, no segundo
mega-almoço gratuito de frango. A iniciativa
prosseguiu, até 5 de Maio, nos restaurantes
aderentes, com uma ementa diária de frango, cuja
afluência do público suplantou a primeira edição.
A
Associação Empresarial do
Concelho do Cadaval
(AECC), entidade organizadora desta “II Semana Gastronómica do Frango”, estima que o número de populares presentes
no mega-almoço terá rondado as seis mil
presenças, que
esgotaram as
cinco toneladas
de carne de
frango gratuitamente distribuída, dando assim por muito
positivo o saldo
deste festival
de lançamento.
De referir que
esta iniciativa
contou com a
colaboração da CMC e
com o alto patrocínio
da ANCAVE – Associação Nacional dos
Centros de Abate e Indústrias Transformadoras de Carne de
Aves.
O seu intuito principal manteve-se o
mesmo da anterior
edição, ou seja, reforçar o nível de confiança dos consumidores na carne de
frango, bem como
Da esq.ª para a dta.: José António Santos (Avibom); Aristides Sécio (CMC);
Luís Jerónimo (AECC); José António Ferreira (Aviário do Pinheiro)
sensibilizar para as
30
vantagens que o seu consumo representa
para a saúde humana, contribuindo, ao mesmo tempo, para divulgar a região e, nomeadamente, o Concelho do Cadaval.
O mega-almoço teve lugar a 28 de Abril, sábado, no recinto exterior das novas Oficinas
Municipais do Cadaval, onde, para além dos
comes e bebes, houve, este ano, um leque
variado de animação, que incluiu actuações
musicais, descida de paraquedistas e ainda
diversos insufláveis para a camada infantil.
Musicalmente, a tarde contemplou desfile da
Fanfarra dos Bombeiros do Cadaval e actuação de ranchos folclóricos locais, da Banda Filarmónica 1.º Dezembro de Pragança,
tendo ainda contado com a interpretação de
temas por elementos do Grupo Gente Gira.
Para reforçar esta campanha de sensibilização para o consumo de frango, conferindo
uma maior visibilidade ao evento, estiveram,
uma vez mais, presentes diversas figuras
públicas que integraram o mega-almoço, tais
como: José Figueiras, Marina Mota, Oceano, Maya, Dina Aguiar, Duarte Siopa, João
Malheiros, José Moutinho, entre outros.
Durante a semana gastronómica, os oito restaurantes aderentes à iniciativa proporcionaram, na sua ementa, um menú diário con-
economia do concelho
feccionado com carne de frango, a um preço simbólico de 5
euros e que incluiu: prato de
frango, bebida, sobremesa e
café. Também a este nível, a
AECC revela ter-se verificado
um aumento significativo da
afluência aos restaurantes, relativamente ao ano passado.
Os estabelecimentos de restauração aderentes foram: “A Telha” (Cadaval), “La Piazzeta”
(Cadaval), “Morangos com
Açúcar” (Cadaval), O Cantinho
(Casarão), “O Colombo” (Cadaval), “O Garcia da Serra”
(Pragança), “O Jardim” (Cadaval) e “Sabores do Campo”
(Cadaval).
A semana terminou com um espectáculo musical, com diversos artistas, que teve lugar na noite do dia 5,
também no espaço das Novas Oficinas Municipais e que ficou a cargo da Rádio 94.8FM
(Bombarral).
Esta segunda edição vem provar que a Semana Gastronómica do Frango veio para ficar e que o frango continua de boa saúde!
31
Arquivo
educação & cultura
Para trabalharem matérias específicas
Conselho Municipal de Educação
cria duas comissões de trabalho
O CME constituiu, em Maio
último, duas comissões,
uma decisão que decorre da
necessidade sentida de
constituir, no seio desta
instância, pequenos grupos
de trabalho que terão como
missão apresentar propostas concretas sobre matérias
específicas...
Enriquecimento Curricular: acompanhar
execução e apresentar propostas
À
semelhança do que acontece a nível nacional, entendeu-se que, localmente, seria oportuno criar um grupo que fizesse o
acompanhamento da execução física do projecto, bem como o levantamento dos pontos
fortes e fracos da execução de 2006/2007,
e que apresentasse propostas para o futuro.
Com a criação desta comissão, pretende-se
fechar o ciclo da responsabilização pelo enriquecimento curricular. Ou seja, com o estabelecimento do protocolo para a execução
deste último, a CMC ficara com a tutela fi-
nanceira e administrativa, o Agrupamento de Escolas
com a tutela pedagógica, tendo ficado
em falta a perspectiva das famílias,
com a sua capacidade de avaliar e
O CME constitui um espaço privilegiado de debate e reflexão
entre os diversos agentes e parceiros sociais que nele têm assento
sugerir, lacuna que
fica, agora, sanada.
Assim, constituem a Comissão de Acompa- Concelhio.
nhamento do Projecto de Enriquecimento Atendendo a que este se deverá tornar num
Curricular um representante da Câmara Mu- instrumento privilegiado para a definição e
nicipal do Cadaval, um representante do realização da política educativa local, e que
Agrupamento de Escolas do Cadaval e um será conseguido através da participação e
representante das Associações de Pais do responsabilização dos diversos actores locais,
1.º CEB do Concelho.
verificou-se que a sua elaboração deveria
partir do Conselho Municipal de Educação.
Articular as ofertas educativas existentes Foi com esse objectivo que foi criada a Comissão de Elaboração do Projecto Educativo
A necessidade de articular as ofertas Concelhio, da qual fazem parte: Câmara Mueducativas existentes no nosso Concelho, nicipal do Cadaval (que coordenará os trabapromovendo a gestão integrada de recursos lhos), Colégio da Vila, Santa Casa da Miserimateriais, humanos e logísticos numa pers- córdia, Agrupamento de Escolas do Cadaval,
pectiva de desenvolvimento da nossa comu- Escola Secundária com 3.º C.E.B. de Monnidade educativa, conduziu à necessidade tejunto, Associação de Pais, Rede Social do
de se conceber um Projecto Educativo Cadaval e Associação de Estudantes.
Destinada a pais e a profissionais da Educação
Biblioteca Municipal promoveu acção sobre incentivo à leitura
D
ecorreu, a 28 de Maio, no auditório dos
Paços do Concelho, a acção de formação “Como incentivar nas crianças o gosto
pela leitura”, que foi dirigida a profissionais
do sector educativo e a encarregados de educação.
Organizada pela Biblioteca Municipal do
Cadaval com o apoio do IPLB – Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, a presente sessão
formativa destinou-se a
educadores de infância,
professores de 1.º e 2.º ciclos, bibliotecários, animadores sócio-culturais e também a pais/encarregados
de educação.
A acção ficou a cargo de
José Manuel Cruchinho,
nome sobejamente conhecido nas bibliotecas municipais, pelas acções no
âmbito do incentivo à leitu-
32
ra infantil.
Esta iniciativa visou demonstrar as estratégias existentes com vista a estimular nas crianças o prazer da leitura, a importância do
papel dos pais e da escola para a formação
de leitores e ainda alertar para o papel das
bibliotecas escolares e públicas no esforço
de melhoramento dos índices de literacia e
de leitura.
Ficou comprovado, nesta acção, o papel
determinante do livro no relacionamento entre a criança e o adulto e «na boa formação
da criança de hoje, para o adulto de amanhã».
Igualmente o conhecimento e exploração dos
bons autores, ilustradores e respectivas editoras é determinante, tendo sido facultada,
aos presentes, uma lista de alguns dos melhores livros infantis.
educação & cultura
Realizadas no Cadaval e na Ventosa
Marchas populares voltaram a animar o Concelho
D
ecorreu, a 12 de Junho, na vila do
Cadaval, a 4ª edição das Marchas Populares de Santo António, numa organização da Junta de Freguesia do Cadaval, uma
tradição que se tem vindo a enraizar neste Concelho, a julgar, sobretudo,
pelo empenho e criatividade dos participantes.
Após a actuação do grupo de música popular
“Aguarela Cadavalense”,
iniciaram-se os desfiles
dos cinco grupos marchantes, a saber: grupo
infantil do OTL “Os
Pestinhas” da ADSCCC –
Associação para o Desenvolvimento Social e Cultural do Concelho do Cadaval, a Associação
Desportiva e Cultural de Tagarro (Azambuja),
o Centro Social e Paroquial da Abelheira
(Lourinhã), o Ventosa Atlético Clube e, por fim,
a Junta de Freguesia do Cadaval.
Dia 22 de Julho, desta feita integrado nos
festejos de S. João, a Junta de Freguesia do
Cadaval promoveu o já habitual desfile de S.
João, o qual decorreu, este ano, no largo junto ao Campo de Jogos Municipal. Desfilaram, uma vez mais, o OTL da ADSCCC, a
Junta Freguesia do Cadaval, a Sociedade de
Instrução Musical de A-dos-Francos (Caldas
da Rainha), o Ventosa Atlético Clube e o Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de
Zambujeira e Serra do Calvo (Lourinhã).
Por fim, dia 30, decorreu a 4.ª edição das
Marchas Populares da Ventosa, no largo principal da localidade, numa organização do
Ventosa Atlético Clube, onde marcharam: A.
D. C. de Tagarro, S. I. M. de A-dos-Francos,
A.C.D.R. de Santo Onofre e Ventosa Atlético Clube.
A assinalar o seu 27.º Aniversário
Grupo Coral promoveu “Cantatas da Primavera”
P
ara assinalar o seu 27.º aniversário, o
Grupo Coral do Cadaval organizou, a 20
de Maio, no cine-teatro dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, mais uma edição das
“Cantatas da Primavera”, encontro de coros
anual que juntou, nesta edição, três grupos
corais, que actuaram perante uma vasta
plateia.
Participaram neste encontro o “Orfeão da
Sociedade Filarmónica de Alpiarça 1.º de Dezembro”, fundado em 1993, o “Coral
Polifónico de Alter” (Alter do Chão,
Portalegre), fundado em 1985, e, por fim, o
Grupo Coral do Cadaval.
O Grupo Coral do Cadaval fundou-se em
1980, mas só em 2001 se constituiu como
associação cultural e recreativa. Tem, ao longo da sua existência, contado com o apoio
de diversas entidades, entre as quais a Câ-
mara Municipal do
Cadaval.
Tendo, desde 1999,
como director artístico o
maestro Francisco Silva, o seu repertório é
constituído por músicas
nacionais e estrangeiras, nomeadamente populares e eruditas, espirituais negros e ainda
músicas religiosas.
Trata-se de um coro
misto, a quatro vozes,
com cerca de 30 elementos, que tem efectuado as suas actuações em diversos pontos do país.
O grupo tem-se empenhado no seu rejuvenescimento, daí que, desde finais do ano
33
passado, tenham entrado, no seu seio, sete
jovens, continuando interessado em receber
inscrições de quem queira ingressar nesta
salutar modalidade cultural.
desporto & tempos livres
Para dinamizar a prática desportiva nas diferentes freguesias
Campeonato de Atletismo voltou a percorrer o Concelho
Despediu-se, a 17 de Junho,
na vila do Cadaval, o
“II Campeonato Municipal
Jovem de Atletismo”, com a
realização da prova-extra
de consagração dos
vencedores e subsequente
distribuição de prémios.
A
anteceder a prova, decorreu, junto à
Casa do Povo do Concelho do
Cadaval, uma aula de aeróbica, que
foi aberta à população e que contou com a
participação de muitas crianças e alguns
adultos.
Seguiu-se a prova de consagração dos vencedores propriamente dita, que ocupou a rua
Organização e vencedores após a cerimónia de entrega de prémios
participação de perto de
200 crianças, uma afluência que há muito não se registava nesta já clássica
manifestação des-portiva.
A Vermelha foi a localidade
seguinte a receber o campeonato, a 13 de Maio,
totalizando 70 participantes, a que se seguiu
Alguber, a 27 de Maio, prova que juntou a participação
de 60 crianças.
Dia 3 de Junho, e enquadrada no certame
ANIMARTE, decorreu, no Peral, a quarta e
última prova pontuável do campeonato, que
contou com a presença de 40 jovens.
O Campeonato despede-se assim, tendo,
uma vez mais, a CMC cumprido o seu intuito
principal de estimular e dinamizar a prática
desportiva nas diferentes freguesias do Concelho, dando oportunidade de participação a
todos os jovens do município, com idades
compreendidas entre os 6 e os 11 anos.
A primeira prova contou com cerca de 200 jovens atletas
em frente à citada instituição.
Depois da corrida final dos jovens vencedores, deu-se, por último, a entrega dos troféus, que contou com a participação de diversos vereadores da
Câmara Municipal.
Recorde-se que o presente campeonato se trata de uma iniciativa anual
baseada em provas de velocidade,
consistindo em quatro provas pontuáveis para apuramento dos seis primeiros classificados de cada escalão
(masculinos e femininos).
Este ano, a primeira prova decorreu
a 25 de Abril (enquadrada nas comemorações), na vila do Cadaval, junto
à Piscina Municipal, tendo reunido a
Classificação Final por Escalões e Sexo (seis primeiros lugares)
Escalão 6/7 Anos Fem.
Nome / Localidade ou Escola
1.º Luana Frade - Rocha Forte
2.º Juliana Gaspar - C. Cabreiro
3.º Micaela Félix - Dagorda
4.º Carolina Segurado - Chão Sapo
5.º Inês Martins - Painho
6.º Carolina Andrade - Dagorda
Escalão 8/9 Anos Fem.
Nome / Localidade ou Escola
1.º Catarina Matias - Murteira
2.º Mª Fátima Santos - Alguber
3.º Alexandra Isidoro - Murteira
4.º Vania Paulo - Dagorda
5.º Filipa Rodrigues - Painho
6.º Carla Justa - Vermelha
Escalão 10/11 Anos Masc.
Nome / Localidade ou Escola
1.º Rodrigo Vieira - Chão Sapo
2.º Joel Camilo - Cadaval
3.º Diogo Duarte - Palhoça
4.º Bruno Mimoso - Cadaval
5.º António Henriques - Cadaval
6.º Tiago Cartaxo - Vermelha
Escalão 6/7 Anos Masc.
Nome / Localidade ou Escola
1.º Paulo Jerónimo - Murteira
2.º João Lopes - Painho
3.º Bernardo Barreiros - Vermelha
4.º Joel Silva - Vermelha
5.º Tomás Pedro - Cadaval
6.º Tiago Correia - Vilar
Escalão 8/9 Anos Masc.
Nome / Localidade ou Escola
1.º Luís Pereira - Murteira
2.º Miguel Duarte - Vilar
3.º Ruben Paz - Vermelha
4.º Eduardo Neves - Rocha Forte
5.º Marcelo Rego - Alguber
6.º Hugo Santos - Cadaval
Escalão 10/11 Anos Fem.
Nome / Localidade ou Escola
1.º Kateline Cardoso - Cadaval
2.º Liliana Silva - Vilar
3.º Cátia Paixão - Martim Joanes
4.º Cristiana Gomes - Vilar
5.º Patrícia Roque - Alguber
6.º Ana Higino - Palhoça
34
desporto & tempos livres
Rescaldo de II Campeonato Concelhio de Futsal
Desportivismo foi o grande vencedor
Decorreu, de 3 de Dezembro a 29 de Abril, o “II Campeonato Concelhio de Futsal –
Seniores Masculinos”. Rocha Forte sagrou-se, pelo segundo ano, campeã, ao
passo que a Vermelha se estreou na conquista da taça. Mas o grande vencedor foi
mesmo o fair-play...
vencido a equipa da A.C.D.
Palhoça por 7-2.
Ainda inserido no aniversário
da Revolução, a 29 de Abril
realizou-se a festa de encerramento do referido campeonato, que incluiu um jogo
entre a equipa
vencedora
(C.C.D.R. Rocha Forte) e
uma selecção
de jogadores
representativa
de todos os
clubes participantes, despedindo-se com
A equipa de Rocha Forte, vencedora do campeonato
S
e Rocha Forte repetiu a proeza do ano
passado, voltando a sagrar-se cam
peã, já a Vermelha estreou-se como
vencedora da taça. Mas o grande ganhador
foi, efectivamente, o desportivismo que esteve patente nesta segunda edição do campeonato.
As jornadas voltaram a disputar-se aos domingos, no pavilhão gimnodesportivo municipal.
Participaram, nesta edição, 13 equipas
concelhias, oriundas das seguintes localidades: Adão Lobo, Alguber, Avenal, Cadaval,
Chão de Sapo, Dagorda, Painho, Palhoça,
Peral, Rocha Forte, Vermelha, Ventosa e
Vilar.
A 25 de Abril, no âmbito das comemorações,
decorreu o final da taça deste segundo campeonato, tendo a equipa da A.D. Vermelha
TAÇA DE DISCIPLINA
Class.
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
11º
12º
13º
EQUIPA
A.D.R.M. AVENAL
A.C.D. PALHOÇA
ADÃO LOBO S.C.
C.A. CADAVAL
G. D. VILARENSE
S.D.R.ALGUBER
C.C.D.R. CHÃO SAPO
C.C.D.R. ROCHA FORTE
A D. VERMELHA
A.D.C.R. PAINHO
VENTOSA A.C
A.A.C.R. PERAL
G.D.R. DAGORDA
Pontos
1
3
3
3
3
5
5
9
11
12
13
14
17
a entrega de prémios e um lanche-convívio.
A CMC tenciona dar seguimento a este campeonato, esperando que as associações voltem a aderir com o mesmo entusiasmo na
próxima edição.
A equipa da Vermelha, vencedora da taça
CLASSIFICAÇÃO FINAL
Série A – 1.º ao 6.º
Class.
1º
2º
3º
4º
5º
6º
EQUIPA
C.C.D.R. ROCHA FORTE
A D. VERMELHA
A.D.C.R. PAINHO
C.C.D.R. CHÃO SAPO
G.D.R. DAGORDA
G. D. VILARENSE
J
5
5
5
5
5
5
V
4
4
3
3
1
0
E
0
0
0
0
0
0
D
1
1
2
2
4
5
M–S
25-09
16-07
19-10
14-16
10-17
06-30
P
12
12
9
9
3
0
J
6
6
6
6
6
6
6
V
5
5
3
2
2
1
0
E
1
0
1
2
0
1
1
D
0
1
2
2
4
4
5
M–S
35-09
23-13
20-17
11-16
12-28
12-23
13-20
P
16
15
10
8
6
4
1
Série B – 7.º ao 13.º
Class.
7º
8º
9º
10º
11º
12º
13º
EQUIPA
A.C.D. PALHOÇA
A.A.C.R. PERAL
S.D.R.ALGUBER
C.A. CADAVAL
ADÃO LOBO S.C.
VENTOSA A.C.
A.D.R.M. AVENAL
MELHOR MARCADOR
Class.
1º
2º
3º
4º
5º
6º
Atleta
Paulo Sousa
Tiago Viveiros
Tiago Rodrigues
Nelson Ribeiro
João Rebelo
André Cezar
35
Nº Lic.
96
56
255
112
271
25
Clube
Palhoça
Rocha Forte
Chão do Sapo
Dagorda
Alguber
Painho
Golos
27
26
22
20
20
15
desporto & tempos livres
Iniciativa Percorrer Montejunto(s)
A beleza da Serra ao serviço do lazer e da saúde
No passado dia 17 de Junho, realizou-se
o percurso “Rota dos Moinhos do
Cadaval”, que teve início no Vilar, junto
à Igreja Matriz, enquadrado na iniciativa
“Percorrer Montejunto(s)”, ciclo de
percursos promovido pela Paisagem
Protegida da Serra de Montejunto
(PPSM), desde Março, no âmbito do
Programa Nacional de Desporto para
todos – “Mexa-se!”.
P
ara a realização deste percurso de pequena rota, o tempo demonstrou-se
encorajador, embora, no decorrer do passeio,
brindasse o grupo de pedestrianistas com quarenta minutos de chuva intensa, para, depois,
permitir a secagem durante o resto do trajecto.
Caminhando por entre moinhos do Concelho, visitou-se o Moinho do Penedo dos Ovos.
A timidez da paisagem era persistente, no
entanto, quando surgia, tomava todos de
surpresa, deslumbrando o mais desatento.
Independentemente das contrariedades, os
participantes não desfaleceram, ficando, no
final, uma satisfação generalizada.
A PPSM tem vindo a promover a prática de
pedestrianismo, desde o passado mês de
Março, tendo proposto uma calendarização
de percursos pedestres, por toda a serra, no
intuito de permitir aos participantes conhecerem a vasta beleza natural que lhe é característica, e uma prática adaptável a cada
capacidade física, possibilitando, deste
modo, hábitos de vida mais saudáveis.
Gradualmente, verificou-se o aumento da
receptividade por parte do público, sendo
que, presentemente, existe já um pequeno
grupo regular, cujo número de participantes
tem tendência a aumentar.
Para informações sobre próxima calendarização de percursos, queira contactar
o Centro de Interpretação Ambiental pelos
telefones: 262 777 888 ou 91 678 26 28. Inscreva-se e participe!
A marcar o encerramento das actividades lectivas
Piscina Municipal recebeu 6.º festival de natação
N
o passado sábado, 30 de Junho, realizou-se, na Piscina Municipal do Cadaval,
o habitual festival de encerramento das actividades lectivas de natação, cuja escola fez,
em Abril, cinco anos de existência.
Participaram nesta iniciativa as crianças inscritas na piscina, com idades compreendidas entre os 3 e os 14 anos.
O objectivo do festival foi, de acordo com a
organização, mostrar aos pais, e restantes
familiares, aquilo que os respectivos filhos
aprenderam ao longo do ano, proporcionando, ao mesmo tempo, o salutar convívio entre professores, alunos e pais.
Os alunos presentes receberam, no final,
uma medalha de participação neste festival,
o qual foi promovido pela “Gescadaval, EM”,
com o apoio da CMC.
As inscrições para a frequência da escola
de natação no próximo ano lectivo já se encontram, entretanto, abertas nas instalações
da Piscina Municipal.
36
parar p’ra conversar
Maria da Natividade Rodrigues
«Aos 79 anos, sinto-me muito melhor do que
quando tinha 29!»
M
aria da Natividade Pereira
Rodrigues nasceu a 31/05/1928, no
Vilar, dividindo-se, actualmente, entre
esta localidade e Moscavide. Uma
mulher a quem os anos não só não
roubaram o bom humor, a irreverência
e a frontalidade, como ainda lhe
devolveram a vitalidade perdida em
tenra idade. Integrou um dos
primeiros coros de que há memória no
Concelho, foi regente do Grupo Coral
do Vilar, foi freira, professora em África
e serviçal na América. Aos 66 anos vai
para a Universidade, aos 68 decide
casar... um dos seus projectos é
escrever um livro… palavras para quê?
A senhora cresceu no meio da cultura...
O meu pai, Joaquim Bernardino Rodrigues,
era músico e compositor. Teve 5 filhos. Eu sou
a mais nova e o meu irmão mais velho foi o
primeiro licenciado na freguesia do Vilar, em
1943… Era engenheiro agrónomo. O meu pai
tinha uma cultura fora de série. Do Concelho,
apenas foram quatro a Lisboa fazer exame
da 4.ª classe e ele foi um deles…
O seu pai aprendeu a tocar com quem?
Ele aprendeu a tocar órgão com um padre,
no Maxial. Ia de burro, do Vilar ao Maxial, para
aprender. Porque a vida dele foi a cavar… Por
isso, ele dizia que tocava muitos instrumentos mas o que tocava melhor era a enxada…
E teve grupos corais de homens, antes de eu
nascer. Sabia tocar muito bem violino,
bandolim, guitarra e também tocava flauta.
Mas, a tocar bem, era órgão.
Então o jeito para a música vem dele...
Acredito que eu e a minha outra irmã, que toca
violino, tivemos aptidão para a música porque nascemos a ouvir tocar. O meu pai estava com um grupo de homens a ensaiar para a
Festa do Corpo de Deus, no momento do meu
nascimento. A minha irmã nasceu também
quando o meu pai ensaiava para a Festa de
Éramos cinco. Eu, o meu pai, duas irmãs e
um irmão.
São José…
Com que idade começa a aprender a tocar?
Comecei a aprender a tocar aos cinco anos.
O meu pai era exigente, batia-me com o canivete quando eu me enganava!…
A senhora é que tocava sempre…
Desde os 16 anos, eu é que tocava sempre…
uma das minhas irmãs tocava violino, os outros cantavam e o meu pai regia e cantava.
Quando é que começou a tocar ao vivo?
Comecei a tocar publicamente na Vermelha,
tinha 16 anos, onde íamos cantar a missa da
meia-noite… e as missas eram cantadas em
latim! Mas onde eu aprendi a tocar bastante
melhor foi no convento, em Évora, pois eu,
aos 22 anos, fui para freira…
A música nunca foi uma forma de sustento
para a sua família?
Graças a Deus, não éramos pobres, tínhamos
muitas fazendas. O meu bisavô era o mais
rico do Vilar, tinha o Vilar todo! Mas, quando
íamos para fora, pagavam-nos sempre…
Deslocavam-se como?
De carroça, e o órgão também ia. Depois, arranjou-se um bocadinho mais de dinheiro e
passámos a ir de charrette…
Recorda-se do cachet que levavam?
Cento e tal escudos. Nesses anos todos, ainda ganhámos cem contos! Nesse tempo era
muito!
Onde é que costumavam actuar?
No tempo em que nós cantávamos, era proibido haver grupos corais mistos, mas, como
o nosso era familiar, a Igreja nunca nos proibiu. Tocávamos em muitos concelhos,
Alenquer, Sobral de Monte Agraço, Mafra,
Loures… corremos tudo!
Retomando o assunto, como surge a experiência de freira?
Um dos meus dois tios padres prometeu-me
que eu ia para as freiras aprender a bordar e
estudar, mas cheguei lá, em vez disso, fui logo
para freira.
Quantos elementos é que eram?
37
Não ia com essa intenção, portanto…
Não! Mas aí é que eu aprendi bem piano!...
parar p’ra conversar
Quanto tempo esteve como freira?
Tive quase um ano em Évora, onde fiz o
Aspirantado. Depois fui para o Postulantado,
em Lisboa. Mas, enquanto estava em Évora,
fui ao médico, que me disse que tinha de tirar
uma radiografia, mas não ligaram nenhuma…
Entretanto, de Lisboa, mesmo doente, mandaram-me para Espanha, Madrid, onde fui
fazer o Noviciado. Disseram que eu podia ir,
pois lá sabiam que eu estava doente. Mas,
afinal, ninguém sabia, pois eu trabalhava
como uma burra! Sem um remédio! Já estava
tuberculosa! Tanto que eu não tenho um pulmão, há 54 anos. A dada altura, eu caio como
morta. Trouxeram-me para a camarata e estive cinco semanas deitada sem chamarem o
médico, sem nenhuma superior me ir visitar,
quase a passar fome. Ao fim desse tempo,
veio a superior perguntar-me se eu queria ser
tratada lá ou em Lisboa, ao que eu respondi
que me ia embora. É que, senão, elas acabavam por me matar!
E a sua família não sabia da sua doença…
Nada. Entretanto, com 24 anos, mandam-me
sozinha, doente e sem comida, de Madrid para
Lisboa, no comboio! Depois, a minha irmã foi-me buscar e vim para cá… Foi o Dr. Alberto,
do Bombarral, que me tratou. Eu estive à
morte, mas não tinha que morrer!
E quando regressou?
Estive quase 20 anos na cama, a minha irmã
muito me ajudou! Foi um não cessar de doenças (…).
Quando e por que motivo termina o coro
da família?
O coro acabou há cinquenta anos, pois o meu
pai adoeceu… e porque, entretanto, começaram a haver grupos corais nas paróquias…
Mas, em paralelo com o coro de família,
regia o Grupo Coral do Vilar, não era?
Sim, desde os meus 17 anos que estive com
o Grupo Coral do Vilar... durante vinte anos!
Passaram pelo grupo, durante aqueles anos,
120 pessoas, rapazes e raparigas, alguns já
morreram…. Eu fico parva, como é que eu,
com 17 anos, ensaiei um teatro, no Vilar... e
eu é que iniciei o folclore no Vilar!...
E, mesmo doente, continuou com a actividade coral?
Mesmo doente, eu ia para a Igreja! (…). Entretanto, ensinei uma prima a tocar. Depois,
já não era eu que tocava, eu só regia. E ela
tocava bastante bem!
E do Grupo Coral do Vilar, porque saiu?
Saí de lá por causa das mexeriquices (…),
que levaram um padre que cá esteve a man-
dar-me embora, tinha eu 37 anos…
Depois, voltou a ter mais algum grupo?
Cheguei a ter um grupo coral civil, também
com pessoas do Vilar, já depois dos 60 anos
e até me casar…
Sei que também tinha jeito para cantar…
Tinha uma voz extraordinária, tanto que eu fui
convidada para ir para a ópera, para Lisboa.
Mas, depois, o padre da altura não viu com
bons olhos a minha ida, e acabei por não ir...
Porque é que não constituiu família?
O Dr. Saraiva, do Vilar, disse-me, uma vez,
que, como eu era sifilítica, tinha 90 e tal por
cento de hipóteses de ter filhos deficientes.
Então, eu disse para mim mesma que nunca
iria casar, para não correr o risco de pôr no
mundo uma criança com problemas…
Com que idade decide retomar os estudos?
Recomecei a estudar com 42 anos, tinha então a terceira classe. Tirei a quarta classe no
Cadaval e, entretanto, fui estudando… Quando tirei o quinto ano, fui para a América, onde
tirei um curso de inglês. Volto a Portugal e
vou tirar o sétimo antigo. Fiz Introdução à
Política sem uma única lição, e Filosofia com
apenas uma lição! A minha sobrinha juíza,
como sabia que eu queria ir a África, informou-me que estavam a pedir professores.
Então, fui à embaixada da Guiné e mandaram-me ir ao ministério… e eles aceitaram-me! E, passadas três semanas, eu estava na
Guiné, a dar aulas de Inglês!
Mas, sem experiência de ensino, como fez?
Eu não sabia fazer um teste, nem classificá-lo, nem sabia ensinar nada, mas tinha que
me desenrascar… Por sorte, fiquei dois meses sem dar aulas e, como não tinha nada
para fazer, pedi a uma colega minha para assistir às aulas dela… e ajudei-a a classificar
os testes! (risos)... E, no fim desse ano, em
1980, obtive a classificação de bom, e fiquei
lá dois anos… Mas aquilo era uma fome louca! Foi após a independência... os meus alunos, antes de ir para a escola, passavam pela
minha casa e eu dava-lhes uma chávena de
leite! E eu também passei fome! Comi muito
Nestum com bichos! Ainda mais estava doente, sem pulmão…
Findo esse período, regressa a Portugal…
Sim, mas o dinheiro que eu tinha ainda não
me chegava para a vida que queria levar, apesar de ser poupada, pois eu também dou
muito. Eu tenho um defeito, que é dar demais! E resolvi ir outra vez para a América.
E foi para a América fazer o quê?
38
Como eu falava bem inglês, arranjei trabalhos bons, e fui criada privada da ex-mulher
do neto do Henry Ford, o que inventou o automóvel.
Onde é que residiu, exactamente?
Em Nova Iorque, na Quinta Avenida! Ela dizia que vivíamos no edifício principal da cidade, onde também viveram os Rockefeller!...
Ganhei muito dinheiro, porque ela pagava-me quatrocentos e oitenta dólares por semana! Só que estava ilegal (…). Ela só comia com talher de ouro, e tinha um vestido
que custou três mil contos!
A senhora tinha noções de etiqueta?
Eu não sabia nada! Eu só lavava as roupinhas
e limpava o quarto dela, nada mais! Ela tinha
nove empregados, para duas pessoas… E
dizia sempre que a pessoa em quem ela mais
confiava na vida era eu!
Por que motivo veio embora?
Como estava ilegal e como já tinha algum dinheiro, resolvi dizer à minha patroa que a minha irmã tinha tido uma trombose. E ela chorou, a pensar que a minha irmã ia morrer!…
regressei. Passado dois ou três anos, casei.
Porque decide casar?
Não esperava casar-me, mas disseram-me
que ainda estava boa para casar e proporcionaram-me um encontro com aquele que viria a ser o meu marido. Foi um casamento
muito importante, celebrado nos Anjos, em
Lisboa! Eu com 68 e ele com 72 anos! Quando casei, ele já tinha Alzheimer, mas eu não
sabia… ele faleceu seis anos após termos
casado... mas ainda viajámos muito!
Quando decide ir para a Universidade?
Foi antes de casar, em 1994, quando vim, de
todo, da América. Como tinha pouco que fazer, resolvi inscrever-me na Universidade da
Terceira Idade, em Lisboa, onde estive três
anos. Tinha várias disciplinas, desde alemão,
pintura... e pintei muitos quadros! A coisa melhor que eu fiz na minha vida foi estudar.
Ainda toca, actualmente?
Tenho um órgão cá, outro em Moscavide. Às
vezes, não tenho nada que fazer, lá vou eu
tocar!....
Com que é que se ocupa, hoje em dia?
Aqui no Vilar, actualmente, faço malhas
(camisolinhas, casacos) para dar a uma casa
de crianças em Lisboa… Mas posso dizer-lhe que hoje, aos 79 anos, sinto-me muito
melhor do que quando tinha 29!
Entrevista: B.F.
39
40
SEPARATA DA REVISTA MUNICIPAL • QUADRIMESTRAL • SÉRIE III • Nº 21 • JULHO 2007
Deliberar sobre o Concelho
Câmara Municipal
Assembleia Municipal
O órgão deliberativo do Município realizou, no quadrimestre a
que respeita esta edição da Revista Municipal, as seguintes sessões públicas:
No período de reuniões compreendido entre 6 de Março e 12 de
Junho de 2007, foram estes os principais assuntos apreciados pelo
órgão executivo do Município:
LOTEAMENTOS
Neste âmbito, deferiram-se os seguintes processos:
SESSÃO ORDINÁRIA DE 27 DE ABRIL DE 2007
- Aprovação, por 14 votos a favor (PSD), 2 votos contra (CDU) e 14
abstenções (13 PS e 1 CDU), da apreciação e votação dos documentos de prestação de contas e relatório de gestão de 2006;
- Aprovação, por 29 votos a favor (13 PS, 13 PSD e 3 CDU) e 1
abstenção (PSD), do Protocolo de Delegação de Competências nas
Juntas de Freguesia;
- Aprovação, por 29 votos a favor (12 PS, 14 PSD e 3 CDU) e 1
abstenção (PS), da Proposta de Estatutos e de Adesão à Associação
dos Municípios Portugueses do Vinho;
- Aprovação, por 14 votos a favor (13 PSD, 1 PS), 12 votos contra
(10 PS e 2 CDU) e 4 abstenções, (2 PS, 1 PSD e 1 CDU) do
PROVATUR Montejunto – Projecto de Valorização Turística da Serra
do Montejunto – PIQTUR – Atribuição de Incentivo Financeiro
Reembolsável;
- Aprovação, por 23 votos a favor (12 PS, 8 PSD e 3 CDU) e 7
abstenções (6 PSD e 1 PS), da moção constante no edital n.º 7/2007,
sobre 33.º Aniversário do 25 de Abril;
- Aprovação, por 18 votos a favor (12 PS, 3 PSD e 3 CDU), 1 voto
contra (PSD) e 11 abstenções (1 PS, 10 PSD), da moção, constante
no edital n.º 8/2007, sobre a localização do novo Aeroporto Internacional de Lisboa, na OTA.
SESSÃO ORDINÁRIA DE 29 DE JUNHO DE 2007
- Aprovação, por unanimidade, da 1.ª Revisão ao Orçamento.
- Processo n.º 16/2002, de PASCOAL PINTO CONSTRUÇÃO, LDA. –
Alteração de Loteamento com o alvará nº 2/ 2005, na localidade de S.
Salvador, freguesia de Cercal;
- Processo n.º 11/2006, de LEOSA SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES,
LDA. – Loteamento Urbano a ser edificado no Casal das Fontainhas,
na freguesia do Pinho;
- Processo n.º 04/2006, de JOSÉ MANUEL DA SILVA OLIVEIRA E
OUTROS – Loteamento Urbano a ser edificado em Boiça da Serra,
freguesia de Lamas;
- Processo n.º 74/2005, de JOSÉ BRÁS da SILVA GABRIEL –
Loteamento Urbano a ser edificado em Vale da Lapa, localidade de
Dagorda, freguesia de Vermelha;
- Processo n.º 75/2005, de ISABEL de ALMEIDA REGO e OUTROS –
Loteamento Urbano a ser edificado em “Sitio dos Três Bicos ou Vale
Cães”, freguesia de Figueiros;
- Processo n.º 01/2007, de Maria Lúcia Teixeira Martins – Loteamento
Urbano a ser edificado em “Sitio da Eira ou Trepas”, no lugar de Rocha
Forte, freguesia de Lamas;
- Processo n.º 10/2007, de José Félix Gregório Unipessoal – Loteamento
Urbano a ser edificado em Rocha Forte, freguesia de Lamas.
GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
- Apreciação e votação dos Documentos de Prestação de Contas e
Relatório de Gestão de 2006 da Câmara Municipal de Cadaval.
OBRAS PÚBLICAS / EMPREITADAS
- Aprovação do Projecto de Execução do Cruzamento da EM 570 com
a EM 570-1 Quinta do Pombo.
»»
- Associação Cultural e Desportiva da Palhoça - 250,00
- Grupo Desportivo e Recreativo da Dagorda - 250,00
- Grupo Desportivo Vilarense - 250,00
-Ass. Desp. e Rec. de Melhoramentos do Avenal - 250,00
PEDIDOS DE APOIO / ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS
- Transferência, para a ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS
BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO CADAVAL, do valor de 9.165,00
(nove mil cento e sessenta e cinco euros), a fim de custear a atribuição
de subsídios aos participantes no desfile e apoio à organização das
actividades do Carnaval 2007, que decorreram entre 16 a 20 de
Fevereiro último;
- Atribuição de subsídio, à UDO – UNIÃO DESPORTIVA DO OESTE –
Troféu Joaquim Agostinho, no valor de 1.500,00 (mil e quinhentos
euros), como forma de apoio à realização do 30.º Grande Prémio
Internacional de Ciclismo de Torres Vedras;
- Atribuição de subsídio, à ASSOCIAÇÃO SOCIEDADE FILÁRMONICA
1º DE DEZEMBRO, no valor de 1.500,00 (mil e quinhentos euros),
como forma de apoio às despesas com a organização do “1.º Estágio
da Orquestra de Sopros Inter-Bandas”;
- Isenção, do GRUPO DESPORTIVO VILARENSE, do pagamento de
taxas inerentes ao projecto de ampliação do Pavilhão Gimnodesportivo;
- Atribuição de um subsidio à SOCIEDADE CULTURAL E RECREATIVA
DE FIGUEIROS, GRUPO DESPORTIVO VILARENSE e ASSOCIAÇÂO
DESPORTIVA E CULTURAL DO PAINHO, no valor de 1.000,00,
como forma de apoio, a cada uma destas colectividades, pelas actividades
de enriquecimento curricular do 1.º Ciclo do Ensino Básico estarem a
funcionar nas suas instalações;
- Atribuição de um subsídio à SECÇÃO DE PESCA DESPORTIVA DO
GRUPO DESPORTIVO VILARENSE, no valor de 500,00 (quinhentos
euros), como forma de apoio à realização do Concurso de Pesca
Desportiva do Mar;
- Atribuição de um subsídio ao GRUPO GENTE GIRA, no valor de
1.000,00 (mil euros), como forma de apoio ao pagamento da estrutura
do palco adquirido para o Cine-Auditório dos Bombeiros Voluntários do
Cadaval;
- Atribuição de um subsídio ao C.C.C. – CADAVALCLUBE.COM , no
valor de 1.950,00 (mil novecentos e cinquenta euros), como forma
de apoio à colaboração prestada no “X Duatlo do Cadaval”;
- Autorização do pagamento dos bilhetes dos idosos para o espectáculo
de teatro de revista “Há Cada(val) louco!”, no valor de 500,00
(quinhentos euros);
- Atribuição de subsídio, à SOCIEDADE DESPORTIVA E RECREATIVA DE ALGUBER, no valor de 1.000,00 (mil euros), para fazer face
às despesas com as obras no edifício da sede da colectividade;
- Atribuição de subsídios às associações abaixo indicadas:
- Atribuição de subsídios às associações abaixo indicadas:
- Associação de Caçadores do Concelho do Cadaval - 600,00
- Fábrica da Igreja de N. Sra. do Ó da Paroquia do Vilar - 1.000,00
- Escola Básica 2,3 do Cadaval - 250,00
- Associação Cultural e Desportiva da Palhoça - 500,00
APOIO A CARENCIADOS
- Aprovação de apoio à munícipe EMILIA RAMALHO, com o endereço
na Rua Principal n.º 7 - Casais do Peral, Freguesia de Peral, através
de cedência de materiais, até ao valor de 500,00 (quinhentos euros),
para reparações a efectuar na sua habitação;
- Autorização da cedência de um computador e de um monitor ao Sr.
Vitor Manuel Ferreira Mota, morador na Travessa do Poisio, n.º 4, na
localidade de Avenal, freguesia do Vilar;
- Aprovação de apoio à munícipe ESPERANÇA MARQUES MOURA,
com endereço na Rua Vale Moinho n.º 1, na localidade de Casais do
Peral, através da cedência de materiais até ao valor de 500,00
(quinhentos euros), para reparação do telhado da sua habitação.
OUTROS ASSUNTOS
- Deliberação de emissão de certidão no sentido de considerar a Associação “Paraíso das Crianças”, com sede na Rua António Henriques,
n.º 19, na localidade da Sobrena, Concelho do Cadaval, uma instituição de interesse social para o Concelho do Cadaval;
- Subscrição da moção de protesto “Sucatas localizadas na área da
Freguesia de Cercal”, apresentada pelo Vice-Presidente da Câmara e
Vereador a Tempo Inteiro, Dr. José Bernardo Nunes, dando conhecimento do mesmo ao Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional;
- Subscrição da moção de protesto “Limpeza e Desobstrução de Linhas
de Água”, apresentada pelo Vice-Presidente da Câmara e Vereador a
Tempo Inteiro, Dr. José Bernardo Nunes, dando conhecimento do mesmo ao Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional;
- Aprovação de Voto de Agradecimento à Comunidade de Emigrantes
Portugueses, oriundos do Concelho do Cadaval, pela organização de
um jantar de angariação de fundos, decorrido na cidade de Newark,
para a Associação “Paraíso das Crianças”;
- Aprovação do PROTOCOLO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NAS JUNTAS DE FREGUESIA;
- Aprovação da intervenção de estabilização do talude de suporte do
Campo de Jogos Municipal e assunção da intenção de comparticipação
da componente não financiada;
- Aprovação da participação na constituição da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) e submissão da Proposta à necessária aprovação da Assembleia Municipal;
- Aprovação da celebração do Acordo de cedência das instalações do
Polidesportivo de Alguber, entre o Município de Cadaval e a Sociedade
Desportiva Recreativa de Alguber;
- Aprovação de uma moção relativa à localização do Aeroporto Internacional de Lisboa na Ota;
- Associação “Paraíso das Crianças” - 537,00
- Assoc. Desp., Cult. e Recreativa do Painho - 1.000,00
- Casa do Benfica do Cadaval - 1.500,00
- Clube Atlético do Cadaval - 5 000,00
- Grupo Desportivo Vilarense - 1.500,00
- Atribuição de subsídios às associações abaixo indicadas, como forma
de apoio ao Campeonato Concelhio de Futsal:
- Sociedade Desp. e Recreativa de Alguber - 250,00
- Clube Atlético do Cadaval - 250,00
- Centro Cult. Desp. e Recreativo de Rocha Forte - 250,00
- Adão Lobo Sporting Clube - 250,00
- Centro Cult., Desp. e Rec. de Chão do Sapo - 250,00
- Ventosa Atlético Clube - 250,00
- Ass. Desportiva, Cultural e Recreativa do Painho - 250,00
- Ass. de Apoio Cultural e Recreio do Peral - 250,00
- Ass. Desportiva da Vermelha - 250,00
2
- Aprovação da celebração de Protocolo entre o Instituto Superior Técnico (IST) e a Câmara Municipal do Cadaval, para a realização de uma
Agenda 21 Local;
- Aprovação da celebração de Protocolo com a Resioeste – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A;
- Aprovação do Acordo a celebrar entre o Município do Cadaval e a
Associação dos Bombeiros Voluntários do Cadaval;
- Aprovação da designação toponímica de “Urbanização das Nogueiras”, sugerida pela Junta de Freguesia da Vermelha;
- Nomeação, como representante do Município para integrar a composição da Comissão Directiva da Paisagem Protegida da Serra de
Montejunto, do Presidente da Câmara, Sr. Aristides Lourenço Sécio,
para o triénio de 2007/2010;
- Aprovação da colocação da sinalização solicitada pela Junta de Freguesia da Vermelha na localidade de Casal das Lameiras;
- Aprovação de um Voto de Pesar pelo falecimento do Sr. Jorge Pinto de
Carvalho, funcionário aposentado desta Autarquia.
João do Nascimento da Silva Carreira - Cantoneiro Vias Municipais
Luís Carlos da Silva Franklim - Cantoneiro Vias Municipais
Maria da Anunciação Nobre Ferreira - Auxiliar de Serviços Gerais
Lívia LucasVieira Louro - Auxiliar de Serviços Gerais
NOMEAÇÕES – INGRESSOS
Bruno Miguel Kalil Henriques Fialho - Téc. Sup. Comunicação Social
Cristina Duarte Martins - Auxiliar de Serviços Gerais
Ângelo Miguel Rodrigues Oliveira - Auxiliar de Serviços Gerais
Paulo Alexandre Carvalho Fialho - Téc. Informática Adjunto
Mónica Alexandra Lourenço dos Santos - Auxiliar Administrativo
Mara Joana Miranda da Silva - Auxiliar de Serviços Gerais
Andreia Filipa Rocha Mendonça - Auxiliar de Serviços Gerais
Betty Santos Costa - Auxiliar Administrativo
Tânia Catarina Nunes Camilo - Téc. Sup. Bib. Documentação
APOSENTAÇÕES
António Jerónimo - Cantoneiro Vias Municipais
CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE AVENÇA/TAREFA
Eduardo Jorge Oliveira Nunes - SIG
Carla Sofia Mendonça Martins - Museu Municipal
MOVIMENTOS DE PESSOAL
(MARÇO A JUNHO DE 2007)
RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE AVENÇA/TAREFA
Anabela dos S. Gaspar - UNIVA
Sofia Gaspar Mendonça - Técnica Florestal
Marlene Caetano - Técnica Gest. Autárquica
Mariana Cordeiro - Ecomonia
Narciso José Dias Vieira - Técnico de Turismo
FIM DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO
Bruno Miguel Kalil Henriques Fialho - Téc. Sup. Comunicação Social
Cristina Duarte Martins - Operadora de Reprografia
Ângelo Miguel Rodrigues Oliveira - Auxiliar Serviços Gerais
Paulo Alexandre Carvalho Fialho - Téc. Informática Adjunto
Mónica Alexandra Lourenço dos Santos - Auxiliar Acção Educativa
Tânia Catarina Nunes Camilo - Téc. Sup. Bib. Documentação
FIM DE CONTRATO DE AVENÇA/TAREFA
Mara Joana Miranda da Silva - Auxiliar
Vera Rute Leandro Cordeiro - SIG
Andreia Filipa Rocha Mendonça - Auxiliar
Madalena Vivas Elpídio Ferreira de Pina - Univa
RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO
Álvaro Joaquim da Silva Pons - Cantoneiro Vias Municipais
André Hermínio dos Santos Trindade - Cantoneiro Vias Municipais
António Cardoso - Cantoneiro Vias Municipais
Bruno Humberto Rodrigues dos Santos - Cantoneiro Vias Municipais
OUTRAS SAÍDAS
Jorge Félix Carvalho - Chefe de Armazém
PROTOCOLO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
PROTOCOLO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NAS JUNTAS DE FREGUESIA
FREGUESIA
VALORES DO PROTOCOLO, A TRANFERIR DE
MAIO/2007 A FEVEREIRO/2008
CORRENTES
CAPITAL
TOTAL
VALORES A TRANSFERIR REFERENTES A
DESPESAS EFECTUADAS E PROVADAS DE
JANEIRO A ABRIL/2007 ( LIMITE )
CORRENTES
CAPITAL
TOTAL
Alguber
12081
8054
20134
Cadaval
20484
13656
34140
Cercal
11765
7843
19608
4706
3137
7843
17683
4243
2830
7073
4833
3221
8054
8194
5462
13656
Figueiros
10610
7073
Lamas
34350
22900
57250
13740
9160
22900
5252
3502
8754
Painho
13131
8754
21885
Peral
15442
10294
25736
6177
4117
10294
Pero Moniz
11765
7843
19608
4706
3137
7843
Vermelha
17333
11555
28888
6933
4622
11555
Vilar
21395
14263
35658
8558
5705
14263
168354
112236
280590
44894
112236
TOTAIS
3
67342
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567
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O Balcão Virtual do site municipal tem novidades para si
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Item “Taxas” - Consulte as taxas em vigor nesta autarquia.
as ofertas semanais relativas ao Centro de Emprego de Caldas da
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1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567
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Item
“Qualidade
da
Água”
Aceda
aos
resultados
das
análises
Rainha, bem como os anúncios de emprego publicados nos jornais
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1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567
periódicas à qualidade da Água para consumo humano, por zona da região.
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1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567
de abastecimento.
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Item “UNIVA” (Emprego) - Para além das habituais ofertas do www.cm-cadaval.pt
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Centro de Emprego de Torres Vedras, foram agora disponibilizadas Ligação permanente ao Concelho!
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Linhas úteis
Associação de Caçadores
Biblioteca Municipal
Bombeiros Volun. do Cadaval
Câmara Municipal do Cadaval:
Geral
Edifício Sócio-cultural
Serviços Urbanos e Ambiente
Águas - Piq. Urgência
262691137
262696155
262699110
Cartório Notarial do Cadaval
Centro de Interp. Ambiental
Centro Saúde do Cadaval
262699140
262777888
262696400
Extensões do C. Saúde:
Barreiras (Peral)
Cercal
Chão do Sapo (Lamas)
Figueiros
Painho
Vermelha
Vilar
Comboios – Est. Bombarral
Comissão Prot. Crianças e Jovens
Conservatórias
CTT - Correios:
Estação do Cadaval
Cruz Vermelha Portuguesa
EDP - Electricidade:
Avarias
Informações
Escolas:
Agrupamento de Escolas
E.B 2,3 Cadaval
Sec. Montejunto
262690100
262690181
262696197
916172194
262744206
263486750
262696788
262744216
262741023
262696321
262777733
262605601
912232070
262691470
262699030
262696540
800505506
800505505
262699081
262699080
262699230
Farmácias:
Central (Cadaval)
Ferreira (Figueiros)
Leomar (Vermelha)
Luso (Vilar)
Misericórdia (Cadaval)
262696176
262744152
262696178
262777153
262696220
Finanças (Repartição)
GNR - Cadaval
262696104
262690010
Juntas de Freguesia:
Alguber
Cadaval
Cercal
262744000
262696841
263486750
Figueiros
Lamas
Painho
Peral
Pero Moniz
Vermelha
Vilar
LeaderOeste – Ass.º Desenv.º Rural
Museu Municipal
Parque de Campismo Rural
Piscina Municipal
Posto de Atendimento ao Cidadão
Rodoviárias:
Boa Viagem (Alenquer)
Estremadura (T.Vedras)
Tejo (Bombarral)
262741139
262695421
262744011
262695250
262691098
262695058
262771060
262691545
262691690
262777888
262691680
262699090
Segurança Social (Serviço Local)
Telefones – P.T. Avarias
Tribunal Judicial do Cadaval
UNIVA - G.I.O.P.E.C.
262696326
------16208
262699010
262696540
263730500
261334150
967449860
Atendimento
Atendimento
Presidente
- 4ª feira de tarde – atendimento presencial
(por marcação prévia)
- 4ª feira (11.30/12.30 h) – atendimento telefónico
Vice-Presidente
5ª feira de tarde (por marcação prévia)
Vereadora
5ª feira – todo o dia (por marcação prévia)
Arquitecto (D.O.P.G.U.)
5ª feira – todo o dia (por marcação prévia)
Engenheiros (D.O.P.M.U. e D.S.U.A.)
2ª a 6ª (sem marcação)
SERVIÇOS (PAÇOS DO CONCELHO)
2ª a 6ª (08.30/16.00 h)
Serviço de Acção Social
3ª e 5ª (por marcação - 09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)
UNIVA - Gabinete de Informação, Orientação Profissional e Emprego do Cadaval
2ª, 3ª, 5ª e 6ª (09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)
Câmara Municipal do Cadaval, Av.ª Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550-103 Cadaval - Telf. 262 690 100 - Fax: 262 695 270 - www.cm-cadaval.pt
NÃO RECEBO REGULARMENTE A REVISTA MUNICIPAL EM CASA. QUEIRAM ENVIAR-MA PARA O SEGUINTE ENDEREÇO:
NOME
MORADA
-
TEL.:
4
Recorte este cupão e envie-o, por carta, para o Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal do Cadaval, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro - 2550-103 CADAVAL

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