5. ações extras no período da operação chuva

Transcrição

5. ações extras no período da operação chuva
DEFESA CIVIL DE SALVADOR
OPERAÇÃO CHUVA 2013
Relatório Final
ESTADO DA BAHIA
PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR
SECRETARIA DA INFRAESTRUTURA E DEFESA CIVIL – SINDEC
DEFESA CIVIL
Rua Mário Leal Ferreira, 80 - Bonocô - Salvador – BA CEP: 40.285-280.
Tel.: (71) 3176-8610 Fax: (71) 3381-9014
Site: www.defesacivil.salvador.ba.gov.br
E-mail: [email protected]
REALIZAÇÃO
PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR
SINDEC - Secretaria Municipal da Infraestrutura e Defesa Civil
Defesa Civil do Salvador
Expediente
Prefeito
Antonio Carlos Peixoto de Magalhães Neto
Expediente
Secretário da Infraestrutura e Defesa Civil - SINDEC
Paulo Sérgio de Noronha Fontana
Diretor Geral da Defesa Civil
Alvaro da Silveira Filho
Coordenadora de Áreas de Risco e Prevenção aos Desastres - CAR
Maria Auxiliadora Valasques dos Santos
Subcoordenadora de Gestão da Informação e Preparação aos Desastres - SGPD
Denise Fraga Andrade Moreira Pinto
Subcoordenador de Resposta aos Desastres – SRDE
Francisco Costa Júnior
Subcoordenador de Mobilização e Capacitação Comunitária - SMCC
Esmeraldo Tranquilino de Sousa Júnior
Subcoordenador de Logística - SLOG
Edvan Azevedo
ELABORAÇÃO:
Setor de Análise e Planejamento - SEPLA
APRESENT AÇÃO
A Operação Chuva ocorre no período Outono/Inverno quando historicamente, são registrados os
maiores volumes de chuva na cidade de Salvador, causando danos à população, especialmente às
comunidades mais carentes.
Tem por finalidade dar agilidade e efetiva resposta a desastres para reduzir efeitos dos problemas
causados pela chuva que se abate anualmente no referido período.
Através do Decreto 28.813 de 11 de março, a Operação Chuva 2013 teve início em 1º de abril e
término em 30 de junho, tendo sido pror rogada até 31 de julho (Decreto 24.020 de 19 de junho),
devido às fortes chuvas que ocorreram na segunda quinzena de junho, com a previsão de
continuidade.
A partir do decreto, foram definidas ações coordenadas dos diversos órgãos e entidades da
Administração Municipal e adotadas medidas preventivas e emergenciais como, limpeza de canais e
encostas, tapa buracos, poda e erradicação de árvores e combate a pontos de alagamento, para
eliminar ou minimizar os riscos à população.
Sob a coordenação geral da Secretaria Municipal da Infraestrutura e Defesa Civil (SINDEC) e
coordenação executiva da Defesa Civil (Codesal), os órgãos integrantes do Sistema Municipal de
Proteção e Defesa Civil (SMPDC) mantiveram equipes de plantão 24 horas, para atender às
solicitações de emergência provocadas pelas chuvas e prestar o suporte necessário.
Esse relatório apresenta os dados estatísticos referentes à Operação Chuva, as ações de Prevenção e
Resposta realizadas pela Defesa Civil e órgãos do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil –SMPDC integrantes da Operação, bem como as ações extras realizadas pela Codesal durante o período.
SUMÁRIO
1. SIGLAS, ABREVIATURAS E CONCEITOS ................................................................................................................................ 1
2. DADOS ESTATÍSTICOS .............................................................................................................................................................. 4
2.1. Índices Pluviométricos ............................................................................................................................................................... 4
2.2. Solicitações ................................................................................................................................................................................ 7
2.3. Vistorias ..................................................................................................................................................................................... 9
2.4. Cadastro socioeconômico ........................................................................................................................................................ 10
2.5. Orientação técnica ................................................................................................................................................................... 11
2.6. Distribuição de lona .................................................................................................................................................................. 11
2.7. Análise Comparativa dos últimos 05 anos ............................................................................................................................... 11
3. AÇÕES DE PREVENÇÃO .......................................................................................................................................................... 12
3.1. Lonamento de Encostas .......................................................................................................................................................... 13
3.2. Mobilização em pontos de grande afluência de público ......................................................................................................... 14
3.3. Formação de Núcleos Comunitários ........................................................................................................................................ 16
4. AÇÕES DE RESPOSTA ............................................................................................................................................................. 17
4.1. Acidentes mais relevantes ....................................................................................................................................................... 17
5. AÇÕES EXTRAS NO PERÍODO ................................................................................................................................................ 23
5.1. Avaliação de cenários .............................................................................................................................................................. 23
5.2. Participação na Oficina de Preparação para Desastres .......................................................................................................... 23
5.3. Participação no Curso Sistema de Comando de Incidentes .................................................................................................... 24
5.4. Participação no Centro Integrado de Comando e Controle Regional – CICCR ....................................................................... 24
5.5. Cadastramento dos locais para instalação dos Pluviômetros Automáticos ............................................................................. 25
6. AÇÕES DESENVOLVIDAS PELOS ÓRGÃOS INTEGRANTES DA OPERAÇÂO CHUVA ..................................................... 27
6.1. SEMPS ..................................................................................................................................................................................... 27
6.2. LIMPURB ................................................................................................................................................................................. 29
6.3. SUCOP .................................................................................................................................................................................... 37
6.4. SUCOM .................................................................................................................................................................................... 39
6.4. SUSPREV ................................................................................................................................................................................ 40
6.5. DESAL ..................................................................................................................................................................................... 41
7. CUSTO DA OPERAÇÃO ............................................................................................................................................................ 42
8. AVALIAÇÃO DA OPERAÇÃO CHUVA ..................................................................................................................................... 43
9. DEFESA CIVIL E A MÍDIA ......................................................................................................................................................... 44
ANEXOS
I – DECRETO OPERAÇÃO CHUVA
II – MATÉRIAS PÚBLICADAS
.
1. SIGLAS, ABREVIATURAS E CONCEITOS
ACIDENTE – Evento definido ou seqüência de eventos fortuitos e não planejados, que dão origem a uma conseqüência
específica e indesejada, em termos de danos humanos, materiais ou ambientais.
AFETADO – Qualquer pessoa que tenha sido atingida ou prejudicada por desastre (deslocado, desabrigado, ferido).
ALERTA – Situação em que os órgãos participantes da “Operação” devem manter um esquema especial de
funcionamento integral, mediante escala de plantão, para atendimento às ocorrências do evento adverso.
AMEAÇA – Estimativa da ocorrência e magnitude de um evento adverso, expressa em termos de probabilidade
estatística de concretização do evento e da provável magnitude de sua manifestação.
ÁREA DE RISCO – Área onde existe a possibilidade de ocorrência de eventos adversos.
CCZ – Centro de Controle de Zoonoses.
CESIS – Secretaria Cidade Sustentável.
CODESAL – Defesa Civil de Salvador.
COGEL – Companhia de Governança Eletrônica do Salvador.
DANO – Medida que define a intensidade ou severidade da lesão resultante de um acidente ou evento adverso, assim
como da perda humana, material ou ambiental, física ou funcional, em consequência da perda de controle sobre o risco
às pessoas, comunidades, instituições, instalações e/ou aos ecossistemas.
DCI – Defesa Civil Itinerante.
DEFESA CIVIL – Conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e reconstrutivas, destinadas a evitar ou
minimizar desastres, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social.
DESABRIGADO – Desalojado ou pessoa cuja habitação foi afetada por dano ou ameaça de dano e que necessita de
abrigo provido pelo Sistema.
DESALOJADO – Pessoa que foi obrigada a abandonar temporária ou definitivamente sua habitação, em função de
evacuações preventivas, destruição ou avaria grave, decorrentes do desastre.
DESAL – Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador.
DESASTRE – Resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema vulnerável,
causando danos humanos, materiais e ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais.
EVENTO ADVERSO – Ocorrência desfavorável, prejudicial, imprópria. Acontecimento que traz prejuízo, infortúnio.
Fenômeno causador de um desastre.
FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
INMET – Instituto Nacional de Meteorologia.
LIMPURB – Empresa de Limpeza Urbana do Salvador.
MINIMIZAÇÃO DE RISCO – Conjunto de medidas destinadas a:
- Prevenir desastres por meio de avaliação e redução de riscos, com medidas estruturais e não-estruturais;
1
- Preparação para emergências e desastres com a adoção de programas de desenvolvimento institucional, de recursos
humanos, científico e tecnológico, mudança cultural, motivação e articulação empresarial, monitoração, alerta e alarme,
planejamento operacional, mobilização, aparelhamento e apoio logístico.
NUPDEC (Núcleo Voluntário de Proteção e Defesa Civil) – Grupo organizado em uma comunidade, bairro, rua,
edifício, associação ou entidades afins, que participa de atividades de defesa civil como voluntário.
ÓRGÃOS SETORIAIS – Órgãos da Administração Pública Municipal que apóiam o Órgão Central com o objetivo de
garantir a atuação sistêmica.
ÓRGÃOS DE APOIO – Órgãos e entidades públicas e privadas, associações de voluntários e comunitárias,
Núcleos de Defesa Civil e organizações não governamentais que apóiam os integrantes do Sistema.
PCC – Plano de Contingência para Chuvas.
PRONTIDÃO – Situação em que os órgãos integrantes do Sistema Municipal de Defesa Civil, devem permanecer,
disponibilizando pessoal, veículos e materiais para atendimento às ocorrências do evento adverso.
RECONSTRUÇÃO – Conjunto de medidas destinadas a restabelecer ou normalizar os serviços públicos, a
economia local, o moral social e o bem-estar da população.
RESPOSTA AOS DESASTRES – Conjunto de medidas necessárias para:
Socorrer com atividades de logística, assistência social e de promoção da saúde as populações vitimadas;
Reabilitação do cenário do desastre, compreendendo as atividades de avaliação dos danos, vistoria e elaboração de
laudos técnicos, desobstrução e remoção de escombros, limpeza, descontaminação, desinfecção e desinfestação do
ambiente, bem como reabilitação dos serviços essenciais.
RISCO – Relação existente entre a probabilidade de que uma ameaça de evento adverso ou acidente determinado
se concretize e o grau de vulnerabilidade do sistema receptor e seus efeitos.
SEMUT – Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte.
SEGURANÇA – Estado de confiança individual ou coletivo, baseado no conhecimento e no emprego de normas de
proteção e na convicção de que os riscos de desastres foram reduzidos, em virtude da adoção de medidas
minimizadoras.
SEMGE – Secretaria Municipal de Gestão.
SEMOP– Secretaria Municipal de Ordem Publica
SEMPS – Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza.
SINDEC – Secretaria Municipal da Infraestrutura e Defesa Civil
2
SINDEC – Sistema Nacional de Defesa Civil.
SMPDC (Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil) – Instrumento administrativo que tem como objetivo
organizar as ações de defesa civil no município através da participação de todos os órgãos da Administração
Pública Municipal Direta e Indireta.
SMS – Secretaria Municipal da Saúde.
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA – situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que
impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido.
STELECOM – Superintendência de Telecomunicações da Secretaria de Segurança Pública.
SUCOM – Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município.
SUCOP – Superintendência de Conservação de Obras Públicas do Salvador.
SUSPREV – Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência.
VISA – Vigilância Sanitária.
VISAMB – Vigilância em Saúde Ambiental.
VULNERABILIDADE – Relação existente entre a intensidade do dano e a magnitude da ameaça, evento adverso
ou acidente, caso ela se concretize.
3
2. DADOS ESTATÍSTICOS
Tabela 01 – Quadro Resumo
Mês
Índices
Pluviométricos (mm)
Média
Acumulado
Climatológica
Solicitações
Registradas
Vistorias
Realizadas
Famílias
Cadastradas
Orientação
Técnica
Vítimas
Fatais
Feridos
Lona
(m²)
Famílias
Beneficiadas
Abr
309,7
230,8
1.339
637
210
24
0
3
41.466
402
Mai
359,9
231,1
703
594
244
27
1
3
20.752
204
Jun
243,7
313,8
849
618
295
26
2
6
24.592
280
Jul
175,0
197,2
492
770
227
28
0
0
16.458
176
1.088,3
972,9
3.383
2.619
976
105
3
12
103.268
1.062
Total
Fonte: Defesa Civil / INMET
2.1 Índices Pluviométricos
A climatologia (ou média climatológica) da precipitação em Salvador tem como característica a regularidade das
chuvas em períodos bem definidos, determinada principalmente pela passagem de frentes frias e por
características locais, a exemplo dos ventos úmidos que vem do Oceano Atlântico.
Historicamente, o período mais chuvoso da cidade de Salvador ocorre entre os meses de março e agosto, sendo
que normalmente nos meses de abril, maio e junho são registrados os maiores volumes, com médias históricas de
309,7 mm, 359,9 mm e 243,7 mm, respectivamente.
O acompanhamento dos índices pluviométricos é realizado pela Defesa Civil através do Instituto Nacional de
Meteorologia (INMET), pela estação Inema, em Monte Serrat, e pelos seis pontos de medição localizados nos
bairros de Canabrava (Aterro Canabrava), Cajazeiras (Aterro Centro), Subúrbio (Ilha Amarela), Cabula (19BC),
Aratu (Base Naval) e Itapuã (Inema) (Mapa 01).
Nos meses de abril e maio o predomínio foi de chuvas abaixo da média histórica em quase todos os pontos de
medição. Apenas no Aterro Centro, as chuvas no mês de abril (425,0mm), ficaram 37% acima do normal esperado
(309,7mm). Isso foi devido às frentes frias que não chegaram com intensidade na costa baiana, já que normalmente
nesse período, esses sistemas meteorológicos chegam ao litoral sul do Estado, intensificando as chuvas em toda a
faixa leste, incluindo a cidade de Salvador e região metropolitana (Tabela 02).
Por outro lado, no mês de junho, as chuvas ultrapassaram a média climatológica em praticamente todos os pontos,
apenas no19 BC (Cabula) ficaram 32% abaixo da normalidade (166,0mm).
Em julho, por influência dos ventos úmidos vindos do Oceano Atlântico, todos os pontos de medição apresentaram
índices de chuva em torno da normalidade, sendo que no INMET, o que registrou o maior acumulado (197,2mm),
ultrapassou em 22% a média e no INEMA - Monte Serrat onde choveu menos (156,7mm), o índice ficou 10%
abaixo da média.
4
Durante todo o período da Operação Chuva, o maior volume de pluviosidade foi registrado em Ilha Amarela
(Subúrbio) no mês de Junho (442,4mm), o equivalente a 40,6% da média climatológica de todo o período
(1.088,3mm) (Tabela 02).
Tabela 02 – Índices das Estações Meteorológicas* e Pontos de Medição / Mês
230,8
INEMA*
Mont
Serrat
272,4
2.127,3
176,2
212,4
298,4
2.096,9
442,4
166,0
303,6
365,5
2.535,0
165,0
193,0
181,1
164,5
156,7
1.408,7
940,4
1.246,2
698,5
911,3
1.093,0
8.167,9
MÊS
Média
Climatológica
INMET*
Aterro
Canabrava
Aterro
Centro
INEMA
Ilha
- Itapuã Amarela
19 BC
Base
Naval
ABR
309,7
230,8
291,4
425,0
243,7
258,0
175,2
MAI
359,9
231,1
250,6
335,0
240,4
352,8
JUN
243,7
313,8
277,4
375,0
291,3
JUL
175,0
197,2
174,2
177,0
Total
1.088,3
972,9
993,6
1.312,0
Total
Fonte: Defesa Civil / INMET
Gráficos 01– Índices Pluviométricos (mm) x Média Climatológica (mm)
De acordo com análise dos registros do INMET, órgão oficial de meteorologia, o volume acumulado de chuvas no mês de
abril (230,8mm), apesar de ter ficado abaixo da média climatológica, apresentou regularidade nos dias chuvosos com
registros de curtos períodos de chuvas intensas. Entre os dias 18 e 20, choveu 104,0 mm, o equivalente a 34% do total
da chuva que era esperada para o mês (309,7mm) e de 24 a 26 o acumulado foi de 83,4mm, 27% da média (Tabela 01).
No mês de maio, considerado o mais chuvoso, o volume registrado foi de 231,1 mm, aproximadamente 36% abaixo
do esperado (359,9mm).
Em junho, com a frequência de dias chuvosos e a intensidade dos ventos úmidos vindos do Oceano Atlântico
durante todo o mês, o índice acumulado (313,8mm), superou em 29% a média climatológica do mês (243,7mm).
5
Durante todo o mês de julho as chuvas foram frequentes, tendo o volume acumulado 197,2mm, ultrapassando em
12,7% o que era esperado para o mês (175,0mm). (Tabela 01).
Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice acumulado dos quatro meses da Operação Chuva 2013
(775,7mm), superou 147,0mm o de 2012, o equivalente a 23%.
Em abril de 2013 choveu 371% a mais que em abril de 2012 e enquanto junho foi o mês com maior incidência de chuvas,
em 2012 foi o mês de maio (Tabela 03).
Analisando o gráfico abaixo, observamos que em 2013 as chuvas não apresentaram grandes variações como em
2012 e que nos dois anos, no mês de julho, estiveram bem próximas da média climatológica, o que não ocorreu nos
demais meses.
Tabela 03 – Índices Pluviométricos (mm) 2012 x 2013
Gráfico 02 – Índices Pluviométricos (mm) 2012 x 2013
Ano
Abril
Maio
Junho
Julho
Total
2012
48,9
411,5
168,3
162,5
628,7
2013
230,8
Média
309,7
Climatológica
231,1
313,8
197,2
775,7
359,9
243,7
175,0
913,3
Fonte: INMET
Mapa 01 – Localização das Estações Meteorológicas e Pontos de Medição
6
2.2. Solicitações
No período da Operação Chuva foram registradas 3.383 solicitações de atendimentos emergenciais. Apesar de no mês
de abril ter chovido 25% abaixo do que era esperado (dados INMET), foi o mês que registrou o maior número de
solicitações (1.339), superando em 47%, 37% e 63% respectivamente os meses de maio, junho e julho.
Comparado ao mesmo período do ano passado, verifica-se que o total de solicitações ficou bem próximo nos dois anos,
com registros de 3.275 em 2012 e 3.383 em 2013. Em 2013 o mês com o maior número de solicitações foi abril,
enquanto que em 2012, foi o mês de maio (Tabela 04).
As solicitações mais recorrentes foram ameaça de desabamento (995), deslizamento de terra (865) e ameaça de
deslizamento (591), o equivalente a 29%, 26% e 18% respectivamente, do total de solicitações (Tabela 05).
A maioria das solicitações recebidas durante o período foram originadas de ligação para o 199 (64,7%) seguidas de
pessoalmente na sede da Codesal (19%), aberta em campo (10,6%), e as restantes (5,7%), através de ofício,
ouvidoria técnica e 156 (Salvador Atende)(Tabela 07).
Tabela 04 - Solicitação x Mês X Ano
Gráfico 03 - Solicitação x Mês X Ano
Ano
Abril
Maio
Junho
Julho
Total
2012
508
1.911
534
322
3.275
2013
1.339
703
849
492
3.383
Fonte: INMET
Tabela 05 - Solicitação x Ocorrência x Mês
Ocorrência
Ameaça de desabamento
Ameaça de deslizamento
Deslizamento de terra
Desabamento de imóvel
Desabamento de muro
Alagamento de área
Orientação técnica
Galho de árvore caído
Arvore ameaçando cair
Arvore caída
Avaliação de imóvel alagado
Abril
337
299
334
10
29
33
60
4
32
22
53
Maio
249
99
152
3
15
8
43
2
9
11
40
Junho
237
124
303
10
15
4
32
0
4
6
24
7
Julho
172
69
76
3
9
5
93
0
1
4
22
Total
995
591
865
26
68
50
228
6
46
43
139
Ocorrência
Desabamento parcial
Destelhamento
Alagamento de imóvel
Pista rompida
Incêndio
Ameaça de desab. de muro
Avaliação da área
Infiltração
TOTAL
Abril
38
1
34
6
2
27
2
16
1.339
Maio
18
0
12
1
1
21
5
14
703
Junho
31
1
9
0
4
17
2
26
849
Julho
8
0
2
0
0
12
6
10
492
Total
95
2
57
7
7
77
15
66
3.383
Fonte: Defesa Civil
Gráfico 04 - Solicitação x Ocorrência
Tabela 06 - Solicitação x Origem
Origem da
Solicitação
199
Pessoalmente
Aberto em campo
Oficio
SA 156
Ouvidoria
Total
Gráfico 05 - Solicitação x Origem
Solicitações
%
2.190
641
64,7
19,0
358
126
10,6
3,7
55
1,6
13
3.383
0,4
100,0
Fonte: Defesa Civil
8
2.3. Vistorias
No período de abril a julho, foram realizadas em média, 650 vistorias técnicas mensais, entre preventivas e
emergenciais, totalizando 2.619, das quais, as preventivas, relativas a ameaças e orientação técnica,
representaram 64%.
As ocorrências mais frequentes foram ameaça de desabamento (833), ameaça de deslizamento (527) e
deslizamento de terra (465) (Tabela 08).
Os bairros mais atingidos foram: São Marcos, Sussuarana, Alto da Terezinha, Fazenda Grande do Retiro, Pau da
Lima, Paripe e São Caetano.
Tabela 07 – Vistorias x Ocorrência x Mês
Ocorrência
Ameaça de desabamento
Ameaça de deslizamento
Deslizamento de terra
Desabamento de imóvel
Desabamento de muro
Alagamento de área
Orientação técnica
Arvore ameaçando cair
Arvore caída
Avaliação de imóvel alagado
Desabamento parcial
Destelhamento
Poste ameaçando cair
Alagamento de imóvel
Pista rompida
Armazenamento de materiais perigosos
Incêndio
Ameaça de desabamento de muro
Avaliação de área
Infiltração
TOTAL
Abril
189
163
92
17
17
42
55
2
1
0
17
0
0
22
1
0
4
6
1
8
637
Maio
212
119
78
15
17
43
66
6
2
0
11
1
0
7
1
0
1
11
0
4
594
Fonte: Defesa Civil
9
Junho
174
97
194
9
20
9
46
6
1
1
18
0
0
16
1
1
3
7
1
14
618
Julho
258
148
101
11
19
27
98
2
3
0
11
0
1
27
0
0
3
17
3
41
770
Total
833
527
465
52
73
121
265
16
7
1
57
1
1
72
3
1
11
41
5
67
2619
Tabela 08 – Vistorias x Ocorrências
Gráfico 06– Vistorias x Ocorrências
TOTAL
OCORRÊNCIA
Ameaça de desabamento
833
Ameaça de deslizamento
527
Deslizamento de terra
465
Desabamento de imóvel
52
Desabamento de muro
73
Alagamento de área
121
Orientação técnica
265
Desabamento parcial
57
Alagamento de imóvel
72
Outros
87
Infiltração
67
TOTAL
2619
Fonte: Defesa Civil
Tabela 09 – I.P(mm). x Vistorias x Solicitações
Mês
Abr
Mai
Jun
Jul
Total
Solicitações
Registradas
1.339
703
849
492
3.383
Vistorias
Realizadas
637
594
618
770
2.619
Gráfico 07– I.P.(mm) x Solicitações x Vistorias
Índice
Pluviométrico
230,8
231,1
313,8
197,2
972,9
Fonte:INMET / Defesa Civil
2.4. Cadastro socioeconômico
Foram realizados 976 cadastrados socioeconômicos dos moradores de imóveis ameaçados, que foram notificados para
desocuparem os mesmos devido aos riscos de desabamento, e encaminhados à Secretaria Municipal de Promoção
Social e Combate à Pobreza– SEMPS, para receberem o auxílio emergencial. Desses, aproximadamente 200 foram
encaminhados à Secretaria da Infraestrutura e Defesa Civil – SINDEC, para serem inseridos no Programa Minha Casa,
Minha Vida.
O Auxílio Emergencial destina-se à provisão de meios de subsistência aos indivíduos desabrigados e desalojados
em decorrência dos efeitos das chuvas. Tem caráter temporário e é concedido por período máximo de 03 (três)
10
meses, podendo ser renovado por igual período, caso permaneçam inalteradas as condições que autorizaram a
concessão do benefício.
A partir do Decreto nº23791 de 31 de janeiro de 2013, assinado pelo prefeito ACM Neto, o valor do repasse de um
auxílio emergencial foi fixado em R$300,00 para os ocupantes de imóveis em situação de risco eminente de
desabamento, detectados pela Defesa Civil.
2.5. Orientação técnica
Na sede da Defesa Civil, 105 moradores que tiveram seus imóveis vistoriados foram atendidos por engenheiros,
que prestaram informações sobre as suas vistorias, orientações sobre medidas a serem tomadas para reduzir as
vulnerabilidades dos seus imóveis e sobre a colocação correta de lona nas encostas, quando recomendada pelos
técnicos.
2.6. Distribuição de lona plástica
A colocação de lona plástica é uma medida preventiva quando colocada em encostas com risco, para evitar que
ocorram deslizamentos de terra e uma medida emergencial quando colocada para impedir o agravamento da
situação, quando já houve o escorregamento.
No período da Operação Chuva, a Defesa Civil distribuiu 103.268 m² de lona, beneficiando 1062 famílias
moradoras de áreas de risco. Nas encostas muito íngremes, de difícil acesso ou muito extensas, a colocação da
lona foi feita por equipes da Codesal e da Limpurb, para garantir a segurança dos moradores e a instalação
adequada no local.
2.7. Análise comparativa dos últimos 05 anos
Observando os dados do mesmo período (abril a julho) dos últimos cinco anos, observa-se que não houve grandes
variações nos índices pluviométricos, já em relação às solicitações e consequentemente às vistorias, percebe-se
uma significativa redução a partir de 2011 em relação a 2009 e 2010 (Tabela 06).
Tabela 10 –Dados registrados x Ano
Gráfico 08– Índices Pluviométricos(mm) / Solicitações / Vistorias x Ano
2009
I.P.
Solicitação
(INMET)
1.369,9
10.691
2010
1.281,8
9.451
7.174
2011
970,2
2.672
2.626
2012
791,2
3.275
2.515
2013
972,9
3.383
2.619
ANO
Vistoria
8.507
Fonte: INMET / Defesa Civil
11
3. AÇÕES DE PREVENÇÃO
Os órgãos envolvidos na Operação Chuva realizaram
ações como limpeza de canais e encostas, tapa-buracos,
poda e erradicação de árvores, combate de pontos de
alagamento, entre outras, para o enfrentamento das
consequências da chuva.
Dentre essas ações, ressalta-se: a limpeza de canal na
Avenida Nilo Peçanha, na Calçada, com investimento de seis
milhões pela Prefeitura, para solucionar definitivamente o
problema de alagamento na localidade, a operação tapa
buracos em mais de 50 áreas e a microdrenagem em 44
Drenagem e pavimentação da Nilo Peçanha
bairros.
Recapeamento asfáltico
Operação Tapa Buraco
Limpeza de canal
Poda de árvores
12
3.1. Lonamento de Encostas
Com o objetivo de evitar acidentes e/ou minimizar os estragos que pudessem ocorrer com as chuvas esperadas para o
período, a Defesa Civil reforçou a colocação de lona em áreas de risco de deslizamento, em diversos bairros da cidade.
Técnicos da Defesa Civil realizaram vistoria em 248 encostas consideradas de risco para avaliação e colocação de
lona preventiva. Para que as lonas fossem colocadas de maneira correta e assim diminuir o risco de deslizamentos,
a limpeza e remoção do lixo foram realizados pela LIMPURB.
Foram colocados 16.662 m² de lona em encostas localizadas nos bairros de: São Marcos, Mata Escura, Pau da
Lima, Centro, Bairro da Paz, Cidade Nova, Bonocô, Vale dos Lagos, Canabrava, Sete de Abril, Itacaranha,
Liberdade, Águas Claras, Sussuarana, Engenho Velho, São Gonçalo do Retiro, Alto das Pombas, Brotas, Rio
Vermelho, Periperi, Plataforma, Paripe, Sta. Mônica, Cidade Nova, Tororó, Palestina, Faz. Grande do Retiro, Faz.
Grande I, Arraial, Alto da Terezinha, São Cristóvão, Subúrbio, São Caetano, Narandiba, Brotas, Tancredo Neves,
Itapoã, Castelo Branco, e Jardim Cajazeiras.
Alto da Terezinha
São Gonçalo do Retiro
São Caetano
Centro - Santo Antonio Além do Carmo
13
3.2. Mobilização em pontos de grande afluência de público
Equipes da Defesa Civil realizaram mobilizações em locais de grande concentração de público, com foco na
percepção dos riscos existentes nas áreas propensas a acidentes, orientando as pessoas a contribuírem com a
prevenção e minimização de riscos e desastres no seu ambiente local, principalmente na época de incidência de
fortes chuvas, quando aumentam as vulnerabilidades.
A ação foi realizada nas Estações Pirajá, Leste, Iguatemi, Mussurunga e Lapa, nas Feiras de São Joaquim e de
Itapuã e no Elevador Lacerda.
Foram distribuídos materiais educativos contendo informações necessárias à identificação de ameaças associadas às
chuvas e sobre como evitar acidentes, além de informações referentes às questões de proteção e defesa civil.
Tabela 11 - Material distribuído
Local
Cartilha Defesinha Folder Institucional Folder Operação Chuva
Elevador Lacerda
1.500
1.500
Estação Pirajá
3.000
3.000
Estação Leste
1.500
1.500
Estação Mussurunga
2.000
2.000
2.500
Estação Iguatemi
3.600
5.000
5.200
Feira de São Joaquim
4.000
3.000
2.800
Estação da Lapa
4.000
3.000
3.000
Feira de Itapuã
1.600
500
500
Total
15.200
19.500
20.000
Fonte: Defesa Civil
Elevador Lacerda
Estação Pirajá
14
Feira de São Joaquim
Estação da Leste
Estação Mussurunga
Estação da Lapa
Estação Iguatemi
15
3.3. Formação de Núcleos Comunitários
Através da formação de Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (NUPDEC), busca-se identificar e
orientar lideranças e demais moradores de áreas de risco a atuarem como agentes multiplicadores nas
comunidades, disseminando os conceitos de segurança e defesa civil.
Os NUPDEC’s são fortes instrumentos facilitadores na disseminação da comunicação do risco, ampliando as
possibilidades de mudança de percepção e comportamentos no que se refere à mitigação dos mesmos.
Visando contribuir para a redução de desastres nas áreas vulneráveis a acidentes, a Defesa Civil está capacitando
dois novos Grupos de Proteção e Defesa Civil nos bairros de Plataforma (Planalto Real II) e Pau da Lima (Vila
Canária).
Vila Canária
Planalto Real
16
4. AÇÕES DE RESPOSTA
Os atendimentos às emergências foram realizados pelos órgãos envolvidos, coordenados pela Defesa Civil,
buscando dar respostas rápidas e eficazes para preservar a vida humana e minimizar os danos causados pelos
acidentes.
Dentre as ações de resposta, destacam-se: isolamento e segurança das áreas acidentadas; remoção de terra e
escombros; recuperação de pista; remoção de árvore tombada; demolição de imóveis em risco; resgate de vítimas;
evacuação das populações em risco; triagem socioeconômica e cadastramento das famílias afetadas, entre outras.
4.1. Acidentes mais relevantes
Apesar do índice pluviométrico acumulado durante a Operação ter ficado abaixo da média climatológica do período,
ocorreram alguns acidentes relevantes, com 13 vítimas, sendo 3 fatais e 10 feridas, dos quais pode-se destacar:
Desabamentos nas ruas do Sodré (Centro) e Monsenhor Rubem Mesquita (Tororó) com dois feridos, em
consequência das chuvas intensas registradas de 24 a 26 de abril;
Desabamento de um imóvel de três pavimentos em Periperi com três vítimas, sendo uma fatal – apesar de ter
ocorrido no período da Operação, não foi causado pela chuva e sim por uma explosão;
Deslizamento de terra de grande proporção na encosta situada entre a Rua Visconde de Mauá e Av. Contorno
atingindo as duas pistas da Av. Contorno (estima-se em mais de 2.000 toneladas de material deslizado), deixou
o trânsito interrompido nos dois sentidos e gerou grande transtorno à população;
Deslizamento de terra que bloqueou pista na Estrada Velha do Aeroporto (EVA) e deixou o trânsito bastante
complicado nas redondezas.
Desabamento na Fazenda Grande do Retiro soterrou 3 vítimas, das quais, 2 foram resgatadas sem vida.
Erosão na BR 324 interditando as faixas, permanecendo apenas uma via no sentido Feira de Santana, o que
causou grande transtorno ao trânsito local – a Defesa Civil não foi acionada.
17
Tabela 12 - Acidentes Relevantes
DATA
LOCAL
18/4/2013
25/4/2013
Rua Amado Couto, n.81 – Brotas
Rua do Sodré, n. 444 - Centro
Rua Monsenhor Ruben Mesquita, n. 69 Tororó
Rua da Fortuna, s/n - Periperi
Rua Manoel Esteves, n.16 - Itapuã
Alameda Colina do Mar, n.31 – São Marcos
Avenida Lafayete Coutinho
(Av. Contorno), s/n – Centro
Estrada do Coqueiro Grande - Cajazeira X
Rua Planalto Real, 59 - Plataforma
Rua do Ocidente, n.47 – Fazenda Grande do
Retiro
Rua Maria de Lourdes Sampaio s/n – Sete de
Abril
27/4/2013
16/5/2013
27/5/2013
15/6/2013
16/6/2013
17/6/2013
17/6/2013
18/6/2013
25/6/2013
28/6/2013
ACIDENTE
Rua Santos Titara, n.201 – Massaranduba
Desabamento de muro
Desabamento parcial de imóvel
Nº DE VÍTIMA
Fatal Ferida
0
0
0
1
Desabamento de imóvel de três pavimentos
0
2
Desabamento de imóvel de três pavimentos
Desabamento parcial de imóvel
Desabamento parcial de imóvel.
1
0
0
2
1
0
Deslizamento de terra
0
0
Desabamento de imóvel de três pavimentos
Deslizamento de terra
Deslizamento de terra / desabamento
parcial de Imóvel.
0
0
0
0
2
1
Desabamento de Imóvel.
0
2
Desabamento parcial de imóvel de três
pavimentos
0
1
3
10
TOTAL
Alagamento
Lobato
Narandiba
Doron
18
Pista Rompida
Estrada Velha do Aeroporto
Imbuí
Deslizamento de Terra
Avenida Contorno
Fazenda Grande do Retiro
São Caetano
19
Queda de Árvore
Avenida Afrânio Peixoto – Suburbana
Av. Centenário
Desabamento de Imóvel
Rua Monsenhor Berta – Tororo
Fazenda Grande do Retiro
Periperi
20
RESPOSTAS
Avenida Contorno
Interdição de pista
Remoção de terra
Recuperação de pista
Fazenda Grande do Retiro
Resgate de vítimas
21
Rua General Labatut - Periperi
Antes
Depois
Demolição de imóvel
Arraial do Retiro
Antes
Depois
22
5. AÇÕES EXTRAS NO PERÍODO DA OPERAÇÃO CHUVA
5.1. Avaliação de Cenários
Os cenários onde ocorreram eventos com grande concentração de público, foram vistoriados por técnicos que
identificaram as vulnerabilidades existentes e encaminharam aos órgãos integrantes do Sistema Municipal de Proteção
e Defesa Civil (SMPDC), para que os mesmos de acordo com a sua competência realizassem as medidas de
reparação com o objetivo de minimizar os riscos e assim garantir a segurança da população.
Foram avaliados os cenários dos seguintes eventos:
São João nos Bairros – Praça dos Artistas no Engenho Velho;
Stock Car - Centro Administrativo da Bahia;
1ª Caminhada da Independência - Campo Grande, Av. Sete de Setembro, Praça da Sé;
São João Copa das Confederações - Praças Tereza Batista, Quincas Berro D’Água, e Pedro Arcanjo;
Festa 02 de Julho – Lapinha, Pelourinho;
Arraiá do Galinho – Jardim dos Namorados;
Aniversário da Cidade – Barra, Cajazeiras X;
Travessia Mar Grande/Salvador – Porto da Barra;
Arrancada (corrida automobilística) - Centro Administrativo da Bahia.
5.2. Participação na Oficina de Preparação para Desastres
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEPDEC) juntamente com a Defesa Civil do Estado da Bahia
(CORDEC), promoveu a Oficina de Preparação para Desastres, como o objetivo de capacitar gestores e técnicos em
Defesa Civil para a elaboração de um plano de contingência.
Realizada de 16 a 19 de abril no auditório do DESENBAHIA, a Oficina contou com a participação de 26 municípios da
Bahia e foi ministrada por técnicos da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, Órgão do Ministério da
Integração Nacional.
Durante a oficina foram discutidos temas como: a nova Legislação que direciona a Defesa Civil, o reconhecimento
federal através do Sistema Integrado de Informações sobre Desastre - S2ID, o Sistema Nacional de Monitoramento
Alerta e Alarme, a Transferência Obrigatória de Recursos, o Plano de Resposta e Reconstrução, a Prestação de
Contas, o Cartão de Pagamento da Defesa Civil e a elaboração do Plano de Contingência.
23
5.3. Participação no curso Sistema de Comando de Incidentes
O Corpo de Bombeiros da Bahia, em parceria com o
Governo Federal, realizou entre os dias 15 e 19 de abril, na
Vila Militar de Salvador, o Curso de Sistema de Comando
de Incidentes (SCI), que tem por objetivo preparar os
profissionais de segurança pública que atuarão em
grandes eventos, como as Copas das Confederações e do
Mundo. O Curso reuniu representantes da Polícia Militar,
Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Departamento de Polícia
Técnica, Defesa Civil, SAMU, SESAB, Guarda Municipal e
Transalvador.
O Sistema de Comando de Incidentes é uma metodologia de trabalho que ajuda no atendimento de diversas
situações de emergência, como vazamento em instalações de combustíveis, acidentes em aeroportos e vias
públicas, explosão de dispositivos em estádios de futebol e atentados terroristas.
5.4. Participação no Centro Integrado de Comando e Controle Regional – CICCR
Técnicos da Defesa Civil participaram do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), instalado
especialmente para a Copa das Confederações no Parque Tecnológico da Bahia, na Avenida Paralela, afim de
proporcionar mais rapidez ao serviço das instituições de defesa social em Salvador e todo o estado.
Através de imagens de videomonitoramento geradas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e de instituições
parceiras, a estrutura reuniu profissionais de instituições vinculadas às esferas federal, estadual e municipal, como
as polícias, Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar, além da Guarda Municipal, Secretaria Municipal da Ordem
Pública (Semop), Transalvador, Defesa Civil e Samu.
24
5.5. Cadastramento de locais para instalação de Pluviômetros Automáticos
Com o objetivo de ampliar a rede de monitoramento pluviométrico para melhorar a previsão de desastres naturais e
reduzir os danos socioeconômicos e ambientais no Brasil, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres
Naturais – CEMADEM, em parceria com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres – CENAD,
contemplou Salvador com 18 pluviômetros automáticos (transmissão via telefonia celular) para serem instalados próximos
a áreas de risco, devido a recorrência de desastres nesses locais, causados pelos altos índices pluviométricos.
À Defesa Civil de Salvador – Codesal, que atua na prevenção de desastres e monitora o volume de chuvas no
município, coube a indicação dos locais para possível implantação dos pluviômetros, observando as exigências do
CEMADEM, no que se refere à localização estratégica e segurança. O fornecimento, implantação e manutenção dos
mesmos, serão de responsabilidade do CEMADEM.
Foram cadastrados os seguintes locais:
- *19º BC ( Batalhão de Caçadores) - Cabula ;
- *Base Naval – Cais Bravo;
- *Museu de Arte Sacra – Contorno;
- EMBASA - Campinas de Brotas;
- EMBASA – Pituaçu;
- EMBASA – Pirajá;
- EMBASA – Águas Claras;
- EMBASA – Bom Juá;
*Museu de Arte Sacra
- EMBASA – São Caetano;
- EMBASA – Ilha Amarela;
- EMBASA – Federação;
- EMBASA – Matatu de Brotas;
- EMBASA – Valéria;
- EMBASA – Castelo Branco;
- *INEMA – Monte Serrat;
- INEMA – Itapuã;
- Estádio Barradão – Canabrava;
- Aterro Centro – CIA/ Aeroporto;
- Ecola Politécnica – Federação;
*Museu de Arte Sacra
- Parque Metropolitano Lagoas e Dunas do Abaeté – Itapuã.
* Locais onde já existem instalados pluviômetros convencionais “Ville de Paris”, que poderão ser substituídos por
pluviômetros automáticos.
25
Foram também indicadas e cadastradas para análise do CEMADEM, 7 comunidades para possível implantação de
pluviômetros semi automáticos (sem transmissão), com o objetivo de introduzir a cultura de percepção de riscos de
desastres naturais, envolvendo a população que vive em áreas de risco e fortalecendo as capacidades locais de
enfrentamento de eventos adversos.
As comunidades cadastradas foram as seguintes:
- Bosque Real – Sete de Abril;
- Antonio Teixeira – Periperi;
- Profilurb – São Caetano;
- Irmã Dulce – Cajazeiras VII;
- Padre Hugo / Três Mangueiras - Canabrava;
- Vila Canária – Pau da Lima;
- Planalto Real II – Plataforma.
26
6. AÇÕES DOS ÓRGÃOS INTEGRANTES DA OPERAÇÃO CHUVA
6.1. SEMPS - Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza
Cabe à SEMPS durante a Operação Chuva, prestar assistência social e humanitária à população atingida por
fenômenos adversos através do atendimento emergencial, oferecendo alternativas de abrigo e promovendo sua
inclusão nos programas sociais e benefícios regidos pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).
Com objetivo de melhor atender a população no período, manteve equipes de plantão 24 horas, implantou o Posto
Avançado de Atendimento na sede da Defesa Civil e o Posto de Doações no Galpão da SUSPREV na Fazenda
Grande do Retiro, realizou visitas para identificação de espaços com estrutura adequada para alojamento das
famílias desabrigadas e/ou desalojadas, além de acompanhar o processo de aquisição de colchões e cestas
básicas. A SEMPS atuou na Operação Chuva com equipe de 26 funcionários.
Durante este período foram realizados atendimentos a 196 famílias/indivíduos cadastrados pela Defesa Civil, e
encaminhados aos recursos da comunidade, aos serviços existentes na Rede Socioassistencial, para concessões
de benefícios eventuais e prestadas informações acerca de pagamento do Auxílio Emergencial (Tabela 01).
Receberam o auxílio emergencial, dividido em 3 parcelas de trezentos reais, 908 beneficiários, totalizando setecentos e
vinte e oito mil e cem reais.
Foram realizadas visitas de monitoramento a 286 usuários beneficiados com o Auxílio Emergencial, onde verificouse que a quantidade dos que permaneceram nos imóveis, era a mesma dos que desocuparam os mesmos.
Tabela 13- Atendimentos x Mes
Tabela 14 - Perfil das famílias
MÊS
Abril
Maio
Junho
Julho
TOTAL
FAIXA ETÁRIA DO GRUPO FAMILIAR
Crianças até 12 anos
Adolescentes 13 a 18 anos
Adultos
Idosos
Total geral de pessoas
QUANTIDADE
38
41
46
71
196
Fonte:SEMPS
Fonte:SEMPS
Tabela 15 – Benefícios Liberados
OUTROS BENEFÍCIOS
Colchão
Cobertor
Cesta básica
Mosquiteiro
Lençol
Toalhas
Travesseiros
TOTAL
350
641
213
22
652
636
640
Fonte:SEMPS
27
TOTAL
315
135
370
14
834
Tabela 16 – Encaminhamentos
ENCAMINHAMENTOS SOCIAIS REALIZADOS
TOTAL
Central de Informaçôes e Atendimento Social - CIAS
04
Centro de Atenção Psicossocial - CAPS
01
Centro de Educação Especial da Bahia – CEEBA
01
Centro de Referência de Assistência Social - CRAS
108
Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS
01
Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua – CENTRO POP
01
Postos de Doações da SEMPS
196
Serviço Municipal de Intermediação de Mão-de-Obra – SIMM
01
Fonte:SEMPS
Tabela 17 – Bairros mais atendidos
BAIRRO
FAMÍLIAS
Águas Claras
11
Bairro da Paz
10
Cajazeiras
07
Jardim Nova Esperança
07
Fonte:SEMPS
Sugestões para a próxima Operação Chuva:
Ampliação da Equipe de trabalho da SEMPS;
Todas as famílias/indivíduos que a Defesa Civil encaminhar para receber o Auxílio Emergencial devem passar
pelo atendimento social de Técnicos da SEMPS com vistas a acompanhar a situação e realizar os
encaminhamentos necessários;
Maior agilidade na aquisição de materiais a serem disponibilizados para as famílias/indivíduos atingidos por
situações adversas;
Implantação de Unidade de Acolhimento Provisório par a os desabrigados ou desalojados das chuvas
Implantação de um Sistema Informatizado, disponibilizado na página da Prefeitura Municipal de Salvador, com
informações atualizadas relacionadas aos pagamentos aos beneficiários, visando facilitar a consulta da
liberação do auxílio emergencial.
28
6.2. LIMPURB – Empresa de Limpeza Urbana de Salvador
A Empresa de Limpeza Urbana do Salvador
desenvolveu
medidas
preventivas
e
emergenciais, em conjunto com a Defesa Civil
e os órgãos da Prefeitura de Salvador, em
áreas consideradas de risco, visando minimizar
os efeitos causados pela chuva.
Durante os quatro meses de Operação, foram
executadas ações operacionais com serviços
de capinação, roçagem, retirada de entulho e
lixo das encostas, remoção de terra/ escombros de deslizamentos / desabamentos e limpeza em margens de
canais na prevenção de alagamentos, com programação ininterrupta em todas as gerências operacionais, além de
ações educativas com representantes da Coordenação de Educação Comunitária (Gráfico)
Por meio da Gerência de Operações e Serviços Especiais, foram recolhidas 4.412,64 toneladas de resíduos durante o
período, atendendo a 91 localidades de 39 bairros da cidade. Vale ressaltar que 86,8% desse total foi retirado da Avenida
Lafayete Coutinho, na Av.Contorno.
A Defesa Civil encaminhou à Limpurb 239 vistorias técnicas solicitando ações preventivas e emergenciais, das quais 109
foram atendidas, de acordo com dados fornecidos pela LIMPURB/DIROP/ASDOP.
Gráfico 09
29
Ações Emergenciais, Preventivas e Solicitações da CODESAL - Atendidas em 2013 (Operação Chuva)
Mês
Local
Bairro
Serviços
Rua Visconde de Mauá
Centro
Abril
Rua Santo Antônio Além do Carmo
Santo Antônio
Maio
Rua Monsenhor Ruben Mesquita, 69 Tororó
Rua Ismael Ribeiro, 14
Tororó
Ladeira da Preguiça s/n
Comércio
NL 01
Emergencial (deslizamento de terra) Remoção de terra da pista
Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e
mato
Remoção de escombros
O local já tinha lona colocada
Imóvel fechado
Junho
Av. Contorno
Limpeza da Encosta, Retirada de Terra
TOTAL
Abril
Comércio
6
Encosta da Pedreira da Rua
Voluntários da Pátria
Rua do Horto,43
Rua Guilherme Dias,82
Maio
Rua Dom Luiz de Vasconcelos
Avenida Félix,89
Junho PROFLURB
TOTAL
6
3
-
NL 03
Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e
Calafate
mato
Fazenda Grande do Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e
Retiro
mato
Roçagem,Gancheamento e Remoção da
Alto do Peru
produção
Capelinha de São
Roçagem,Gancheamento e Remoção da
Caetano
produção
Roçagem,Gancheamento e Remoção de
São Caetano
produção
São Caetano
Limpeza da Encosta
5
-
Rua Valério Silva
Barros Reis
Rua Alzira, 64
Cidade Nova
Abril
NL 04
Emergencial (deslizamento de terra) Remoção de terra da pista
Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e
mato
30
Nº da
Solicitação
Emergencial
Data do
Nº de
Atendimento Agente
17
45648/
45952
29079
7370
49213
17,19, 20 e
28/03 e 02/04
27
24
08
16/17/18 e
Emergencial
19/06
7
-
Equipe
Produção (t)
-
Caçambas
12,6
20
Caminhão
5,3
20
-
350
0
-
-
Caçamba e trator
Caminhão e
Caçamba
-
20
3462,34
3830,24
Emergencial
10 a 28/03 e
02 a 06/04
20
Caminhão
18
8346
29
20
Caminhão
2,6
39366
10
20
Caminhão
7,2
1704
13
20
Caminhão
3,2
45032
23
17
Caminhão
2,6
20
-
Caminhão
-
6
39,6
Emergencial 27/28 e 29/06
6
Emergencial
20
x
Caçambas
19,5
18174
11 e 12
20
Caminhão
2,7
Mês
Julho
Local
Julho
TOTAL
Serviços
Nº da
Solicitação
Data do
Nº de
Atendimento Agente
Equipe
Caminhão e
caçamba
Caminhão e
caçamba
Produção (t)
Avenida Bom Jesus da Lapa, 22A
IAPI
Remoção de escombros
49949
23
20
Vila Antônio Balbino, 104A
IAPI
Remoção de escombros
49947
22 e 23
20
Rua Coronel Serra Martins, 13
Liberdade
1491
15
20
Caminhão
2,4
Rua São Cristóvão, 144
Liberdade
43257
12
20
Caminhão
1,3
Rua da Estica, 125
Liberdade
51527
29 e 30/07
15
Caminhão
16,50
7
4
7
-
-
-
72,4
35702
27
18
Caminhão
1,9
Emergencial
18 e 19
18
Caçambas
16
12536
30
20
Caminhão e
caçamba
3,2
49668
12
20
Caminhão
1,2
58013
18/07
-
-
-
5
-
-
-
22,3
47759
16
15
Caminhão
1,2
4234
x
x
x
0
50567
16
x
x
-
TOTAL
Abril
Bairro
Avenida General Graça Lessa, 79
Brotas
Rua Amado Coutinho, lote 12
Quadra 06, 81
Brotas
Vila Santos
Engenho Velho de
Brotas
Rua Luiz Anselmo, s/n
Matatu
Av. Quinta das Beatas
Cosme de Farias
5
4
Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e
mato
Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e
mato
Roçagem, gancheamento e remoção da
produção
NL 05
Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e
mato
Emergencial (deslizamento de terra) Remoção de terra da residência
Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e
mato
Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e
mato
Colocação de lona, imóvel com possibilidade
de desabamento, impedindo a retirada de
entulho
-
9
21
NL 07
Abril
Maio
Avenida Vasco da Gama, 567(Em
frente ao Extra, sentido Rio
Vermelho)
Rua Macaúbas, 800
Rua São José, 69E
Rio Vermelho
Rio Vermelho
Eng.Velho da
Federação
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
O local já tinha lona colocada
Após vistoria no local,constatado que a lona
está rasgada, Encaminhado para CODESAL
realizar a substituição.
31
Rio Vermelho- Até Amaralina
Rio Vermelho
Retirada de Terra
Nº da
Solicitação
Preventiva
Largo da Mariquita
Rio Vermelho
Roçagem, Gancheamento e Retirada de Terra
Preventiva
10
20
Eng. Velho da
Federação
Federação
Limpeza da Encosta, Roçagem,
Gancheamento Remoção da Produção
Roçagem, Gancheamento, Colocação de Lona
Roçagem , gancheamento e remoção da
produção
Roçagem , gancheamento e remoção de lixo e
mato
-
Preventiva
13/14 e 15/06
20
Caminhão
5,20
8423
17
20
-
2
29424
09/07
10
Caminhão
1,10
50014
18/07
20
Caminhão
4,10
-
-
-
15,2
10
Caminhão
216
20
-
Caminhão
-
15
231
Mês
Junho
Local
Av. Vasco da Gama
Julho
Av. cardeal da Silva
Av. Anita Garibaldi, 2263
Avenida Vasco da Gama, 561
TOTAL
8
Bairro
Federação
Engenho Velho da
Federação
3
Serviços
9
Data do
Nº de
Atendimento Agente
11
20
Equipe
Produção (t)
Caçamba
Caminhão e
Caçamba
0,60
1
NL 08
Abril
Preventiva
2
2 e 3, 18 a 27,
29 e 30
06
-
NL 09
Roçagem,Gancheamento e Remoção de Lixo e
Entulho
-
50056
07e08/05
20
Caminhão
1,8
1
-
-
-
1,8
NL 10
Roçagem, sacheamento, varrição e remoção
da produção
Roçagem, sacheamento, varrição e remoção
da produção
7359
12
10
Caminhão
0,9
7077
11
15
Caminhão
0,9
03
20
Caminhão
2,6
03
03
15
x
Caminhão
-
1,3
-
Foz do Rio
Costa Azul
Emergencial-Remoção de lixo
Junho Foz do Rio
TOTAL
Costa Azul
1
Remoção de lixo
Maio
TOTAL
1
Rua Tocantins
Imbuí
1
1
Rua 28 de Dezembro, 52
Bairro da Paz
Rua Presidente Dutra, 252
Bairro da Paz
8ª Travessa Ubatã, 12 A
Bairro da Paz
Remoção de Entulho
2ªTravessa Uauá, 11
Rua 28 de Dezembro,129
Bairro da Paz
Bairro da Paz
Roçagem e Remoção da produção
Serviço de competência da SPJ
Abril
Maio
-
32
Emergencial
50042/
50194
50084
4643
Mês
Local
Rua Deputado Paulo Jackson,162 e
163
Bairro da Paz
Junho
Bairro da Paz
TOTAL
7
Bairro
Serviços
Piatã
Remoção da Produção (Comboio)
Bairro da Paz
Bairro da Paz
2
Deslizamento de terra
Limpeza de Encosta
-
Nº da
Solicitação
Data do
Nº de
Atendimento Agente
Equipe
Produção (t)
32544 /4046
09
x
Caçamba
15
Preventiva
Preventiva
10
14
18
-
20
20
-
Caçamba
Caçamba
-
10
1,20
31,9
49649
27284
4299
3
16
16
22
-
10
15
6
-
Caminhão
Caminhão
Caminhão
-
0,8
1,1
0,4
2,3
34454
29
18
Caminhão
1,7
18177
27
2
Caminhão
0,5
47333
29
15
Caminhão
1,1
Emergencial
18
6
Caçambas
23
22031
17
15
Caminhão
1,4
735
17
10
Caminhão
1,1
4296
16
20
Caminhão
1,1
7333
17
10
Caminhão
0,9
42297
25
3
Caminhão
1
9
-
-
-
31,8
NL 11
Rua 29 de Setembro, 32
Abril
Rua Santo Onofre, 56
Rua Padre Anchieta, 34
TOTAL
3
Abril
TOTAL
São Gonçalo
São Gonçalo
São Gonçalo
1
Rua Vereador Raimundo Urbano,
130
Calabetão
Avenida Paulo Cezar, 11
Saramandaia
2ª Travessa Mário Kertsz , 56E
Saramandaia
Rua André Vieira Leite
Saramandaia
1ª Travessa Princesa Isabel, 14A
Sussuarana
Rua Albino Fernandes, 152
Sussuarana
Rua Direta de Pituaçu/Travessa
Oliveira, 5
Sussuarana
Rua Samuel, 163
Sussuarana
Travessa das Palmeiras, 12
Tancredo Neves
9
4
Capinação, roçagem e remoção de produção
Capinação, roçagem e remoção de produção
Roçagem, gancheamento e catação
NL 12
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Emergencial (deslizamento de terra) Remoção de terra da pista
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
-
33
Mês
Local
Bairro
Rua Aloísio Ribeiro, 27
Castelo Branco
Av. da Palma, 68
Pau da Lima
Rua Agda Ferreira, 101E
Pau da Lima
Rua Agda Ferreira, 175E
Pau da Lima
2ª Travessa 5 de Agosto, 7E
Pau da Lima
Travessa São Rafael, 26E
São Marcos
Abril
Travessa São Rafael, 10E
São Marcos
Travessa Rosalvo da Silva
São Marcos
Travessa São Matheus, 10 E
São Marcos
Travessa Luciana, 2
Sete de Abril
Rua Aloísio Ribeiro, 27 B
Castelo Branco
Travessa São Matheus,10 E
São Marcos
Travessa Monteiro, 10 E
Sete de Abril
Travessa Monteiro, 8
Sete de Abril
Caminho 08-Moscou II, 86
Castelo Branco
Rua Marechal Deodoro
Pau da Lima
Maio
Serviços
NL 13
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Roçagem,Gancheamento e Remoção da
Produção
Roçagem,Gancheamento e Remoção da
Produção
Roçagem,Gancheamento e Remoção da
Produção
Roçagem,Gancheamento e Remoção da
Produção
Roçagem,Gancheamento e Remoção da
Produção
Roçagem,Gancheamento e Remoção da
Produção
Roçagem,Gancheamento e Remoção da
Produção
Roçagem mecanizada,Remoção de terra e
Produção
34
Nº da
Solicitação
Data do
Nº de
Atendimento Agente
Equipe
Produção (t)
2887
30
15
Caminhão
9
2887
11
15
Caminhão
1,3
5253
10
10
Caminhão
1,2
37101
27
15
Caminhão
0,9
43690
27
10
Caminhão
0,6
27
15
47314
Caminhão
331524
1,8
Caminhão
47476
27
10
Caminhão
0,6
33524
03
20
Caminhão
7,5
33634
03
15
Caminhão
2,6
49788
03
15
Caminhão
1,2
33524
03
10
Caminhão
1,1
27276
03
10
Caminhão
1
21961
03
10
Caminhão
1,1
7343
03
15
Caminhão
2,1
50401
15
15
Caçamba
10
Mês
Local
Rua Divinópolis, 5 E
Av. São Rafael
Rua Artêmio Valente
Av. Gal Costa
5ª Travessa Rosalvo Silva,101E
Junho
5ª Travessa Rosalvo Silva,
5ª Travessa Rosalvo Silva,63
5ª Travessa Rosalvo Silva, 89
6ª Travessa Rosalvo Silva, 78
Rua São Marcos, 30E
Julho Travessa Souza Farias
Rua 52, Caminho 25
TOTAL
20
Abril
Julho
Bairro
Castelo Branco
São Marcos
Canabrava
São Marcos
São Marcos
São Marcos
São Marcos
São Marcos
São Marcos
São Marcos
Castelo Branco
Castelo Branco
4
Rua Benedito Jenkis, 161
Águas Claras
Rua Coronel Azevedo, 220A
Águas Claras
Caminho 4, Quadra C, BL. 26, Ap. 1
Cajazeira III
Rua Walfrido Moraes, S/N
Cajazeira V
Rua Orlando José Ribeiro, 26E
Cajazeira VII
Loteamento Irmã Dulce da Bahia,4
Cajazeira VI
Campo de Futebol/ Faz. Grande IV
Cajazeira VI
Rua São Paulo, 128
Cajazeira VI
Serviços
Roçagem mecanizada,Remoção de terra e
Produção
Deslizamento de terra
Limpeza de Encosta
Remoção de Lixo da encosta
Roçagem Mecanizada e Limpeza
Roçagem Mecanizada e Limpeza
Roçagem Mecanizada e Limpeza
Roçagem Mecanizada e Limpeza
Roçagem Mecanizada e Limpeza
Capinação e Remoção de Produção
Colocação de Lona
O Proprietário iniciou as obras de contenção
NL 14
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Terreno já preparado para colocação de lona
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Roçagem, gancheamento e remoção de
produção
Necessidade de colocação de lona
Sacheamento, Gancheamento e Remoção de
Produção
Necessidade de colocação de lona
35
Nº da
Solicitação
Data do
Nº de
Atendimento Agente
Equipe
Produção (t)
4862
15
10
Caminhão
10
Preventiva
Preventiva
Preventiva
50081
50378
38659
50274
36606
3099
403
51089
28
17
17
13
12
12
12
12
12
04/07
30/07
30/07
-
20
20
20
36
1,20
1,60
20
-
Caçamba
Caçamba
Caçamba
Caminhão
Caminhão
Caminhão
Caminhão
Caminhão
Caminhão
-
Preventiva
25
2
Caminhão
0,2
46840
29
x
x
0
46327
29
20
Caminhão
1,6
43378
29
2
Caminhão
0,3
22524
17
2
caçamba
0,3
14021
11/07
-
-
-
51392
11 e 12/07
20
Caminhão
23,40
49872
11/07
-
-
-
15
0,50
4,50
95,8
Cajazeira VI
Cajazeira VI
Necessidade de colocação de lona
Necessidade de colocação de lona
Nº da
Solicitação
50402
44411
Cajazeira VI
Necessidade de colocação de lona
29136
11/07
-
-
-
Acesso Local -02, Setor 02
Fazenda Grande
IV
51392
11 e 12/074
20
Caminhão
3,60
4ª Travessa Maria Antonieta,11
Cajazeiras XI
Roçagem, Gancheamento, e Remoção de
Produção
Retirada de lixo no entorno do terreno.
Necessidade de coloração de lona
-
50402
12/07/2013
2
Caminhão
0,10
13
-
-
-
29,50
Preventiva
1
07
1
20
-
Caçamba
-
4
4
51252
05/07
2
Caminhão
0,3
1
-
-
-
0,3
20/3 e 03/04
11
Caminhão
0,9
16
27
17
-
15
15
10
-
Caminhão
Caminhão
Caminhão
-
1,5
1,2
0,9
4,5
Produção
Recolhida (t)
-
-
-
4412,64
Mês
Local
Rua São Paulo, 135
Parque Silva Leal,137
Cam. 4D, Loteamento Irmã Dulce de
Bahia,5
TOTAL
Bairro
12
2
Serviços
Data do
Nº de
Atendimento Agente
11/07
11/07
-
Equipe
Produção (t)
-
-
NL 15
Abril
São Cristóvão
TOTAL
Julho
TOTAL
1
Alto do Pirajá, 99
Pirajá
1
4ª Travessa Mamede, 4E, 7E, 32E e
36E
Rua Rio do Meio, 245E
Abril
Rua Nova Divinéia, 36E
Rua Nova Brasília, 150
TOTAL
4
TOTAL
GERAL
São Cristóvão
1
1
Alto da Terezinha
Itacaranha
Periperi
São Tomé
3
Localidades
Bairros
91
39
Deslizamento de terra
NL 16
Limpeza da área, retirada da produção e
colocação de lona
NL 17
Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e
mato
Capinação, roçagem e remoção de produção
Capinação, roçagem e remoção de produção
Capinação, roçagem e remoção de produção
-
5039/13546/
3496/47713
6204
47740
3152
7
Solicitações
-
109
36
6.3. SUCOP - Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador
A SUCOP através da Diretoria Executiva de Manutenção e Conservação, atuou nas fases de prevenção e de
resposta com a realização dos seguintes serviços:
- Operação Tapa Buracos;
- Recuperação de passeios em diversos tipos, além da pavimentação em paralelos e asfáltico;
- Manutenção de estradas e vias municipais;
- Preservação de praças, parques, jardins e áreas verdes de via pública;
- Execução de podas, erradicação/remoção de árvores, remoção de galhos;
- Administração e manutenção do sistema de drenagem municipal;
- Desobstrução manual e mecânica de valas e canais;
- Desobstrução de caixa de sarjeta e de passagem;
- Manutenção e reposição de poços de visisitas/grelhas/tampões e manilhas;
- Restauração de galerias;
- Manutenção de escadarias drenantes;
- Correção ou minimização de pontos de alagamento.
Tabela 18 – Serviço x Quantidade
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
UM.
QUANTIDADE
Remoção de meio fio em concreto
m
11,00
Demolição de pavimento com materiais diversos
m²
278,00
Escavação manual
m³
131,50
Escavação mecânica
m³
220,00
Reaterro de terra em valas de manilhas, etc
m³
164,50
Aterro com fornecimento de material
m³
8,50
Assentamento de tampão de ferro
Und.
5,00
Assentamento de tampão em concreto
Und.
18,00
Assentamento de grelha de ferro
Und.
1,00
Assentamento de grelha em concreto
Und.
30,00
Assentamento de placa em concreto
Und.
5,00
Assentamento de tubo em PVC
M
66,50
Assentamento de meio fio em concreto
M
187,00
Assentamento de capoeira em concreto
Und.
4,00
Desobstrução de galerias tubulares
M
8.658,00
Desobstrução de galerias retangulares
M
10,00
Desobstrução de caixas de sarjeta
Und.
37
1.049,00
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
UM.
QUANTIDADE
Desobstrução de poço de visita
Und
113,00
Desobstrução de caixas de passagem
Und
246,00
M
15,00
Und
2,00
Execução de galerias tubulares de/diam.diversos
M
26,50
Execução de camaleão
M
4,00
Execução de rampa em concreto
M²
1,30
Limpeza manual de canal
M²
8,0
Limpeza mecânica de canal
m³
175,00
Limpeza de calha em concreto
M
220,00
Limpeza de vala
M
90,00
Restauração de caixas de sarjetas
Und
14,00
Restauração de caixa de passagem
Und
7,00
Restauração de poço de visita
Und
11,00
Restauração de galeria tubulares
M
15,00
Restauração de galerias retangulares
M
6,00
Restauração de passeio em concreto
M²
6,00
Restauração de pavimentação em material diverso
M2
158,80
Regularização de pista
M
200,00
Regularização de pista com brita
M²
80,00
Alvenaria em pedra argamassada
M²
104,00
Carga manual
m³
168,50
Carga mecanizada
m³
253,50
Transporte em caminhão basculante
m³
394,00
Limpeza geral da obra
M²
1.869,00
Sucção
L
350.500,00
Desobstrução de engole tudo
Execução de caixa de passagem
38
6.4. SUCOM - Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do
Município
A SUCOM manteve equipe do Setor de Apreensão e Demolição – SAD em regime de plantão para atendimento às
emergências quando necessário, disponibilizou recursos humanos e materiais solicitados pela Defesa Civil além de
colocar lona em encostas e efetuar demolição dos imóveis e estruturas indicados pela Codesal.
Tabela 19 - Ações Realizadas:
Solicitação
Total
Demolição de remanescente
01
Ação obstaculizada
01
Demolição de parede
02
Demolição de muro
07
Demolição de imóvel
09
Demolição de escada, marquise
04
Colocação de lona
58
Relocação de lona
04
Remoção de cerca
01
Vistorias
82
Total
169
Gráfico 10 - Gráfico Geral
AÇÕES FISCAIS
82
58
Mes
39
Vistorias (entrega de
lonas)
1
Remoção de Cerca
4
Colocação de Lona
Demolição de Escada,
Marquise
4
Recolocação de lona
9
Demolição de Imovel
7
Demolição de Muro
2
Demolição de Parede
1
Ação Obstaculizada
1
Demolição de
Remanescente
90
80
70
60
50
ações fiscais
40
30
20
10
0
Seqüência1
6.5. SUSPREV – Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência
Durante a Operação Chuva a Susprev, através da Guarda Municipal, prestou apoio a Defesa Civil e aos órgãos
envolvidos, tanto nas ações preventivas como nas de resposta, garantindo que os mesmos pudessem
desempenhar os seus serviços com segurança.
Manteve equipe de plantão na sede da Codesal, para manter a ordem e orientar a grande demanda da população
afetada pelas chuvas que buscaram atendimentos no órgão, permaneceram nas áreas acidentadas durante todo o
período necessário realizando segurança e isolamento do local, além de deixarem à disposição da Defesa Civil as
VTR’s de Suporte Móvel para apoio às ações da Operação.
40
6.5. DESAL – Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador
A Desal participou da Operação Chuva 2013 apenas nos meses de junho e julho, com um total de 46 integrantes.
Manteve equipes em plantões de 24 horas para atender às solicitações da Coordenação Executiva quanto á prestação
de serviços emergenciais de sua competência ou em parceria com os outros órgãos envolvidos.
Fabricou, forneceu e/ou montou pré moldados de infraestrutura vinculados ao sistema de drenagem (blocos de
cimento, meios fios, manilhas, grelhas pré-moldadas, tampões, meios fios de caixas de recepção e afins),
necessários às operações preventivas e emergenciais.
Tabela 20 - Produção mensal
MÊS
ARGAMASSA E CONCRETO (M²)
Junho
47,74
Julho
73,24
Total
120,89
Tabela 21 - Peças fornecidas
PRÉ MOLDADO
Quantidade
Grelha 0,40 x 0,90 m
55
Tampão PV
29
Placa de concreto 1,00 x 0,89 x 0,06
5
Placa de concreto 0,89 x 0,89 x 0,06
8
Placa de concreto 1,60 x 1,00 x 0,15
5
Placa de concreto 1,35 x 1,20 x 0,15
5
Placa de concreto 1,20 x 0,60 x 0,07
6
Placa de concreto 1,30 x 1,30 x 0,07
1
Manilha de 60
90
Manilha de 30
106
Manilha de 80
40
Manilha de 40
65
Capoeira
3
41
7. CUSTO DA OPERAÇÃO
Foram gastos durante a Operação Chuva 2013, R$ 2.513.317,63 (dois milhões, quinhentos e treze mil, trezentos e
dezessete reais e sessenta e três centavos), de acordo com quadro abaixo:
Quadro resumo da apropriação de custos (abril a julho)
307.295,07
Vale
Refeição
20.016,00
Vale
Transporte
4.037,60
82.697,60
-
-
LIMPURB
185.374,01
113.136,00
8.148,00
SUCOP
407.568,89
103.624,00
19.671,18
SUCOM
21.939,04
3.656,00
SUSPREV
61.995,82
DESAL*
Órgão
CODESAL
SEMPS
TOTAL
Gratificação
Diversos**
810.359,00
21.221,80
-
Total
352.570,47
893.056,60
46.547,80
353.205,81
1.902,89
79.986,26
612.753,22
-
55.000,00
14.560,00
95.155,04
8.928,00
-
1.245,49
5.213,00
77.382,31
53.963,58
32.112,00
-
43.118,60
1.120.834,01
281.472,00
31.856,78
-
Combustível***
911.625,98
167.528,86
* O custo da DESAL refere-se somente aos meses de junho e julho
* * Referente a material de consumo, compra / locação de equipamentos, insumos, benefícios, etc.
*** Valor adotado para o litro do combustível – R$ 2,60
42
129.194,18
2.513.317,63
8. AVALIAÇÃO DA OPERAÇÃO
A Operação Chuva é um importante instrumento da administração municipal para enfrentamento do período
mais crítico da cidade, em decorrência dos grandes volumes de chuva que ocorrem nos meses de março a
julho.
Mesmo com a ação rotineira dos órgãos operacionais na manutenção da cidade, a intensificação dessas ações
no período que antecede as chuvas é de vital importância para diminuição dos impactos causados pelos altos
índices pluviométricos, principalmente nas áreas mais carentes do município.
É de fundamental importância estruturar a Defesa Civil com equipe de engenheiros, assistentes sociais,
operadores de 199, equipe para colocação de lona, EPI’s, veículos, além de equipamentos de informática.
Da mesma forma, os órgãos de resposta a acidentes que fazem parte do SMPDC, devem ter estrutura
suficiente para o atendimento às demandas de forma rápida e eficiente quando acionados, o que muitas vezes
não ocorre por dificuldades operacionais e/ou financeiras, gerando desgastes na administração como um todo.
Dentro dessa lógica, faz-se necessário que a Operação Chuva seja uma das prioridades da administração, com
os órgãos envolvidos estruturados e trabalhando efetivamente para minimizar os impactos das chuvas e dar
respostas aos atendimentos emergenciais, quando ocorrerem.
Foram realizadas vistorias em áreas de risco, limpeza de canais, poda e erradicação de árvores, limpeza e
proteção de encostas com lona plástica, bem como campanhas educativas de conscientização da população,
importantes ações que necessitam serem fortalecidas.
Faz-se necessário repensar a estratégia para o próximo ano com a realização de um trabalho preventivo mais
eficiente e de respostas mais rápidas, conforme sugestões abaixo:
-Dotar a Defesa Civil e os órgãos do SMPDC participantes da Operação, de estrutura suficiente de pessoal,
veículos, equipamentos pesados e de TI (computadores e impressoras);
-Intensificar os serviços de macro e micro drenagem, poda e erradicação de árvores com risco de tombamento,
operação tapa buracos, lonamento de encostas, etc;
-Contratar via REDA, técnicos específicos de acordo com as necessidades de cada órgão, tais como
engenheiros, operadores de 199 e de máquinas pesadas, etc;
-Fortalecer a equipe da SUCOM (pessoal e equipamentos específicos para demolição de estruturas de grande
altura);
Vale lembrar que em 2014 será realizada a Copa do Mundo e que os índices pluviométricos poderão ser muito
intensos e causar situações graves no município.
43
9. DEFESA CIVIL E A MÍDIA
Durante e “Operação Chuva 2013” a assessoria de imprensa da Defesa Civil de Salvador (Codesal) produziu 28 matérias
que foram colocadas no site do órgão e enviadas à imprensa. Também foram produzidas matérias específicas para
alguns veículos de comunicação, como para os jornais impressos. Todas as respostas eram elaboradas em forma de
matéria para que o repórter pudesse aproveitar ao máximo as informações passadas pelo órgão.
No mesmo período foram feitas ainda 67 notas com respostas para rádios, jornais, TVs, sites e blogs relacionadas
a algumas situações ocasionadas pela chuva. No mesmo período foram produzidas diariamente frases de impacto
para as redes sociais do órgão – Twitter e Facebook – para que a imprensa e a população pudessem saber como
agir em caso de chuva.
O material publicado nas redes sociais foi e continua sendo compartilhado pelos seguidores, sendo também mais
um canal de comunicação do órgão com a imprensa e com a comunidade. Algumas dúvidas dos cidadãos também
foram sanadas através dessas ferramentas.
Com 293 seguidores, o Twitter é alimentado diariamente com as informações do órgão, o que foi intensificado
durante e “Operação Chuva 2013”. O mesmo acontece com o Facebook que está com 166 curtidas e tem um
alcance até maior que o Twtter – se levar-se em consideração o público da Codesal.
O objetivo da assessoria de imprensa é fazer com que as informações sejam passadas com celeridade e
transparência e cheguem à população com toda a precisão necessária.
44
ANEXOS
I
DECRETO OPERAÇÃO CHUVA 2013
. DECRETO OPERAÇÃO CHUVA
DECRETO Nº 23.813 de 11 de março de 2013
Institui a “Operação Chuva”, dispõe sobre o
funcionamento em regime de trabalho intensivo, declara
em estado de alerta os órgãos e entidades do Município
que indica e dá outras providências.
O PREFEITO MUNICIPAL DE SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas
atribuições, com amparo no inciso XIX do art. 78 e no art. 102 da Lei Complementar nº 01/91, alterada pela Lei
Complementar nº 030/01 e,
Cidade;
período;
considerando a proximidade da época de chuvas mais fortes que se abatem, historicamente, sobre a
considerando os aspectos sócio-ambientais característicos da Cidade, que potencializam os acidentes no
considerando a conveniência de se adotarem medidas preventivas e emergenciais visando eliminar ou
minimizar os efeitos danosos à população, causados pelas chuvas, especialmente às comunidades mais carentes;
considerando a existência de um grande número de áreas de riscos de deslizamentos de terra na Cidade;
considerando que apesar dos freqüentes serviços de manutenção e limpeza da Cidade, persistem
pontos críticos de alagamento, que provocam transtornos e prejuízos à população;
considerando, afinal, a necessidade de se definir, claramente, ações coordenadas dos diversos órgãos
e entidades da Administração Municipal que devem ser envolvidos na execução de obras e serviços de caráter
preventivo e emergencial;
DECRETA:
Art. 1º. Fica instituída a “Operação Chuva”, de natureza especial, sob a Coordenação Geral da
Secretaria Municipal da Infraestrutura e Defesa Civil - SINDEC, com a finalidade de dar agilidade e efetiva resposta
a desastres para reduzir efeitos dos problemas causados pelas chuvas que se abatem anualmente no período
outono/inverno sobre a Cidade.
Parágrafo único. A Coordenação Executiva da Operação Chuva será exercida pela Defesa Civil,
competindo-lhe promover a mobilização de recursos em articulação com os órgãos e entidades envolvidos, tendo
em vista as ações necessárias identificadas, respeitando as respectivas competências e atribuições de cada um.
Art. 2º. A Operação Chuva será precedida de uma etapa preparatória a cargo dos órgãos e entidades
da Administração Municipal, com o objetivo de reduzir os impactos provocados pelas chuvas, intensificando as
ações de limpeza de canais, limpeza e proteção de encostas, poda de árvores, vistorias em áreas de risco e outras
ações de caráter preventivo.
Art. 3º. As ações de atendimento e resposta aos desastres serão iniciadas em 1º de abril e finalizada
em 30 de junho de 2013, podendo ser antecipada ou prorrogada, a critério da Coordenação Geral, caso as
previsões meteorológicas assim justifiquem.
§ 1º. Integram a Operação Chuva os seguintes órgãos e entidades, que deverão manter as respectivas
unidades funcionando sob regime de plantão 24 horas, durante todos os dias da semana, enquanto perdurar a Operação:
a) Secretaria Municipal de Infraestrutura e Defesa Civil - SINDEC, através da Diretoria de Defesa Civil;
b) Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza - SEMPS, através da Coordenadoria
de Gestão de Benefícios;
c) Empresa de Limpeza Urbana - LIMPURB, através da Gerência de Serviços Especiais;
d) Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador - SUCOP, através de sua Diretoria
de Manutenção e Conservação;
e) Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município - SUCOM, através do
Setor de Apreensão e Demolição;
f) Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência - SUSPREV, através da Gerencia
de Operações da Guarda Municipal.
§ 2º. Os demais órgãos e entidades que integram o Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil SMPDC poderão, por solicitação da Coordenadoria Geral da Operação, colocar unidades de sua estrutura em
regime de plantão, hipótese em que serão incorporados a Operação.
§ 3º. Com o objetivo de dar agilidade e efetiva resposta a situações emergenciais provocadas pelas
chuvas, os órgãos e entidades indicados no caput deste artigo, deverão estar aptos a atuar nas ações de socorro e
assistência à população vitimada e reabilitação de cenários, executando atividades de logística, avaliação de
danos, desmontagem de estruturas danificadas, remoção de escombros e limpeza dos ambientes, dentre outras
necessárias ao restabelecimento da normalidade.
Art. 4º. A Coordenação Executiva da Operação Chuva poderá requisitar, sempre que entender
necessário ao atendimento das ações emergenciais previstas neste Decreto, servidores, veículos e equipamentos
dos órgãos e entidades da Administração Municipal.
Parágrafo único. Os servidores requisitados para atuação na Defesa Civil serão disponibilizados à
SINDEC, a serviço da Operação Chuva, e farão jus à Gratificação pela Participação em Operações Especiais, na
forma do art. 7° deste Decreto.
Art. 5°. A Operação Chuva terá a seguinte estrutura gerencial:
a) Coordenador Geral;
b) Coordenador Executivo;
c) Subcoordenador Executivo;
d) Coordenador de Núcleo;
e) Subcoordenador de Núcleo;
f) Supervisor.
§ 1°. O Coordenador Geral será o Secretário Municipal de Infraestrutura e Defesa Civil - SINDEC,
competindo-lhe traçar as diretrizes da Operação Chuva.
§ 2º. O Coordenador Executivo será o Diretor Geral da Defesa Civil competindo-lhe promover a
coordenação técnica da Operação e a articulação com os órgãos e entidades relacionados no § 1° do art. 3º e com
os demais integrantes do SMPDC para assegurar a efetividade das ações de prevenção e resposta a desastres
para o bom êxito da Operação.
§ 3º. O Subcoordenador Executivo será o Subcoordenador de Resposta aos Desastres da Defesa Civil,
competindo-lhe auxiliar o Coordenador Executivo no desempenho de suas atribuições e substituí-lo em suas
ausências.
§ 4º. Os Coordenadores de Núcleo serão os Subcoordenadores da Defesa Civil e o representante de
cada órgão e entidade participante da Operação Chuva, competindo-lhes coordenar as ações em sua respectiva
área de atuação, com poderes para mobilizar recursos humanos, materiais e equipamentos das suas unidades para
o emprego imediato nas ações da Operação, quando requisitados pela Coordenação Executiva.
§ 5º. Aos Subcoordenadores de Núcleo competirá auxiliar os Coordenadores de Núcleo no
desempenho de suas atribuições e os substituirão nas suas ausências.
§ 6º. Os Supervisores serão responsáveis pelas respectivas áreas de atuação do órgão e entidade
demandadas na Operação.
§ 7°. Cada órgão e entidade participante da Operação Chuva relacionado no § 1° do art. 3º terá um
único Coordenador de Núcleo, um único Subcoordenador de Núcleo e um único Supervisor de área para cada um
ou mais dos setores envolvidos na Operação.
Art. 6º. Os órgãos e entidades relacionados no § 1° do art. 3° deverão encaminhar à Coordenação
Executiva da Operação, no prazo máximo de 10 (dez) dias, a partir da publicação deste Decreto, os seus
respectivos planos de ação, com a indicação das equipes participantes e escalas de plantão, e à Secretaria
Municipal de Gestão - SEMGE, no prazo de 15 (quinze) dias, relação com o nome dos servidores, CPF, matrícula e
função, bem como as demandas de caráter sistêmico, necessárias a execução das atividades da Operação.
Parágrafo único. A Coordenação Geral da Operação definirá junto a cada órgão envolvido, o
dimensionamento das equipes, de forma a garantir a agilidade necessária aos objetivos da Operação.
Art. 7°. Os servidores que atuarem na Operação Chuva, nas ações de atendimento aos desastres,
farão jus à Gratificação pela Participação em Operações Especiais, observado o período indicado no art. 3º deste
Decreto, prevista no art. 102 da Lei Complementar nº 01/91, alterado pela Lei Complementar nº 030/01, segundo
critérios e valores a serem aprovados pelo Chefe do Executivo Municipal, na forma do § 1º do art. 102, do citado
diploma legal.
§ 1°. Os valores da gratificação poderão ser estendidos aos empregados públicos em serviço nas
unidades que venham a ser convocadas pela Coordenação Executiva da Operação Chuva, se assim deliberado
pelos respectivos Conselhos de Administração das Empresas Empregadoras.
§ 2°. A Gratificação pela Participação em Operações Especiais é vantagem temporária, que não se
incorpora ao vencimento ou salário, nem serve de base para recolhimento da contribuição previdenciária.
§ 3°. O pagamento da Gratificação pela Participação em Operações Especiais ficará condicionado à
comprovação de freqüência, que deverá ser encaminhada à Secretaria Municipal de Gestão - SEMGE, juntamente
com a escala de plantões, até o 5º (quinto) dia do mês subseqüente.
§ 4°. É vedada a concessão da gratificação de que trata o § 1° do art. 102 da Lei Complementar nº
01/91, alterada pela Lei Complementar nº 030/01, ao dirigente máximo do órgão ou entidade da Administração
Direta e Indireta do Município, considerados os serviços por estes prestados de relevante interesse público.
Art. 8º. Os órgãos e entidades municipais da Administração Direta e Indireta fornecerão à Defesa Civil,
durante o período de vigência da Operação Chuva, o apoio necessário ao desempenho de suas atividades, ficando
assegurada prioridade de atendimento às suas solicitações.
Art. 9º. Os órgãos federais, estaduais, as empresas governamentais e privadas, assim como as
instituições privadas sem fins lucrativos e os prestadores de serviços essenciais à população do Município, no
âmbito de suas atribuições, poderão prestar à Defesa Civil o apoio necessário ao bom desempenho da Operação.
Parágrafo único. Decretada Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública, pelo Chefe do
Poder Executivo Municipal, poderão ser mobilizados voluntários, que serão admitidos na forma e sob as condições
estabelecidas na Lei Federal nº 9.608/98.
Art. 10. As despesas com custeio da Operação Chuva 2013, inclusive a decorrente do pagamento da
vantagem prevista no art. 7º, não poderá ultrapassar os valores praticados sob igual título na Operação Chuva
2012, devendo ser observada ainda a existência de dotação orçamentária e disponibilidade financeira.
Art. 11. O abastecimento dos veículos destinados à atividade da Defesa Civil passa a ser autorizado
durante os sábados, domingos e feriados, bem como às sextas-feiras até as 18 horas.
Art. 12. Incumbirá à SINDEC, como órgão de Coordenação Geral da Operação Chuva,
Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, em 11 de março de 2013.
ANTONIO CARLOS PEIXOTO DE MAGALHÃES NETO
PREFEITO
JOÃO INÁCIO RIBEIRO ROMA NETO
CHEFE DE GABINETE DO PREFEITO
IVANILSON GOMES DOS SANTOS
SECRETÁRIO CIDADE SUSTENTÁVEL
ALBÉRICO MACHADO MASCARENHAS
CHEFE DA CASA CIVIL
JOSÉ CARLOS ALELUIA COSTA
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE URBANISMO
E TRANSPORTE
MAURO RICARDO MACHADO COSTA
SECRETÁRIO MUNICIPAL DA FAZENDA
ROSEMMA BURLACCHINI MALUF
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ORDEM
PÚBLICA
ALEXANDRE TOCCHETTO PAUPERIO
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GESTÃO
JOÃO CARLOS BACELAR BATISTA
SECRETÁRIO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
MAURICIO GONÇALVES TRINDADE
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE PROMOÇÃO
SOCIAL E COMBATE À POBREZA
PAULO SÉRGIO DE NORONHA FONTANA
SECRETÁRIO MUNICIPAL DA
INFRAESTRUTURA E DEFESA CIVIL
IVETE ALVES DO SACRAMENTO
SECRETÁRIA MUNICIPAL DA REPARAÇÃO
JOSÉ ANTÔNIO RODRIGUES ALVES
SECRETÁRIO MUNICIPAL DA SAÚDE
GUILHERME CORTIZO BELLINTANI
SECRETÁRIO MUNICIPAL DO DESENVOLVIMENTO, TURISMO E CULTURA
DECRETO PRORROGRAÇÃO DA OPERAÇÃO CHUVA
II
MATÉRIAS PUBLICADAS
Fonte:
ATARDE
Data:
17/04/2013
Chove forte na Bahia após longa estiagem
Após um longo período de estiagem, a
chuva voltou a cair, nesta quarta-feira, 17,
em Salvador e diversas regiões da Bahia.
Segundo dados do site Climatempo, foram
registrados 15 mm de chuva na capital
baiana.
"As pessoas reclamavam que ainda não
tinha chovido na capital, mas as chuvas
começam de verdade agora", afirma Cláudia
Valéria, meteorologista do Inmet.
Chuva causou prejuízos em Salvador, mas trouxe esperança a várias regiões do
interior do Estado
No ano passado, de acordo com o Inmet
(Instituto Nacional de Meteorologia), choveu
quase 50 mm em todo o mês de abril, bem
pouco levando-se em consideração a média
do período, que é de 326 mm.
Saiba mais
Segundo o Inmet, o mês de abril deste ano será diferente e deve chover forte até o fim da semana, dando início a
um período chuvoso que poderá se estender até junho.
Por conta desse período, a Codesal (Comissão de Defesa Civil do Salvador) deu início à Operação Chuva. O
objetivo é evitar acidentes e minimizar os estragos provenientes das chuvas fortes.
Como parte do trabalho de prevenção, o órgão vem realizando a colocação de lonas em diversas encostas, a fim
de evitar o escorregamento de terras.
Até o último dia 10, foram instalados 11.620 metros de lona em 75 áreas de risco. E mais 121 encostas serão
contempladas. De acordo com Álvaro da Silveira Filho, diretor-geral da Codesal, a Defesa Civil tem registro de
cerca de 700 locais de risco, localizados, principalmente, nos bairros de Plataforma, São Marcos, Pau da Lima,
Sussuarana e Tancredo Neves, de onde parte a maioria das ocorrências.
Codesal - Até as 17h de quarta, a Defesa Civil havia recebido 15 solicitações de emergência. Foram três
alagamentos de área, um alagamento de imóvel, duas ameaças de desabamento de imóvel, quatro ameaças de
deslizamento de terra, três deslizamentos de terra e duas orientações técnicas. Não houve registro de feridos.
Uma das solicitações partiu do Condomínio Village Jardim, no Imbuí. As casas foram tomadas pela lama, que,
segundo os moradores, desceu das obras do Condomínio Torre Madri, da Iberkon Construtora, localizado atrás do
Village Jardim.
Ao lado do village, no Edifício Beija-Flor, parte do muro da garagem cedeu. Ninguém ficou ferido. Os moradores
também acreditam que o acidente está relacionado com a obra, em atividade há cerca de 6 meses.
Técnicos da Codesal foram ao local e notificaram a construtora. O órgão solicitou, ainda, a recuperação da parede
da garagem atingida. Também vai ser encaminhado um ofício para a Sucom (Superintendência de Conservação e
Uso do Solo do município) para que técnicos avaliem a construção do Torre Madri.
Interior - Se a chuva trouxe transtornos para a capital, para o interior levou esperança a quem vem sofrendo com
a seca.
Um dia após anunciar racionamento de água, a Ilha de Itaparica, na Grande Salvador, registrou índice pluviométrico
de 15 mm. Segundo Ariosvaldo Gama, gerente da Embasa em Itaparica, o volume não foi suficiente para alterar a
capacidade da Barragem de Tapera, que abastece 26 localidades da ilha e mais um distrito do município de
Jaguaripe.
"O problema é que choveu na área da barragem, mas não na cabeceira do rio que abastece o reservatório", esclarece.
Em Barreiras, oeste da Bahia, o índice pluviométrico foi de cerca de 35 mm. A microrregião de Irecê, na Chapada,
registrou média de 20 mm. No centro-sul, Vitória da Conquista teve índice pluviométrico de 12 mm. Ilhéus,
localizada no sul, obteve uma média de 30 mm de chuva.
No Semiárido baiano, a região que mais sofre com a estiagem prolongada, Senhor do Bonfim registrou 88 mm de
chuva, uma média bastante significativa.
"Choveu isoladamente em alguns pontos do Semiárido, mas, pelo menos por enquanto, a chuva não será suficiente
para resolver o problema da agricultura e da pecuária".
Fonte:
CORREIO DA BAHIA
Data:
17/04/2013
Chuva causa alagamentos e lentidão no trânsito de Salvador
A chuva atrapalhou o trânsito de Salvador no início da tarde desta
quarta-feira (17). De acordo com a Superintendência de Trânsito
e Transporte de Salvador (Transalvador), há lentidão na Av.
Paralela e nas imediações do Jardim Armação, por conta de
alagamentos na pista.
A Transalvador alerta os motoristas para dirigirem com cuidado
em dias de chuva para evitar acidentes.
A Transalvador orienta que as pessoas evitem transitar pela
avenida Juracy Magalhães Júnior sentido Lucaia, pois máquinas
da prefeitura estão realizando a dragagem do canal e, portanto,
podem dificultar a passagem dos veículos bloqueando uma faixa
da via.
Fonte:
TRIBUNA DA BAHIA
Data:
17/04/2013
Chuva causa desabamentos em Salvador
Carlos Vianna Junior
Foto: Francisco Galvão
A chuva da madrugada dessa quinta-feira (18/4), que foi
mais intensa no período entre 2h e 4h, deixou muita gente
acordada. Algumas assustadas com os raios e trovões,
outras pelas consequências das chuvas nos imóveis ou nas
áreas próximas de onde vivem. Segundo a Defesa Civil
(Codesal), foram registrados três desabamentos de casas e
cinco desabamentos de muros. Além disso, foram
registrados 36 deslizamentos de terra, quedas de cinco
árvores, alagamentos de casas e de áreas públicas.
No total, a Codesal recebeu 114 solicitações de emergência,
além de 19 ameaças de desabamento de casas. Apesar do
grande número de solicitações, não foi registrado nenhum ferido. Em um dos casos, um “milagre”, salvou um
homem.
Seu nome é Gevisalves Brito, e a casa onde ele mora foi invadida por um deslizamento que atingiu seu quarto,
derrubando a parede e soterrando toda área, inclusive a cama aonde dormia. Brito escapou por haver despertado
momentos antes do incidente, por volta das duas da manhã, e ter decidido assistir televisão na sala de estar. A
casa está localizada na Rua Vila Velha, numa área do bairro de IAPI conhecida como Vila Antônio Balbino.
“Foi um milagre”, declarou sua irmã Rita de Cássia Brito, que também vive na casa com três filhos. Segundo ela,
essa foi a terceira vez que ocorreu um deslizamento na mesma encosta em cuja base está a casa. “Já tentamos
fazer uma barreira de alvenaria, mas a dona do terreno, que mora na parte de cima, nos proíbe”, conta. A Codesal
esteve no local e condenou a casa de dois quartos, onde moram sete pessoas, no total. Uma delas, Alcides
Sampaio de Oliveira, marido da dona da casa, que se encontra internada há cinco meses com problemas renais, se
nega a sair. “Não ficarei só. Vai ser eu e Deus”, disse.
O bairro do IAPI teve outra casa desabada, na Travessa Bom Jesus da Lapa, nº 22A. A terceira casa a ceder
devido às chuvas, está localizada na Rua Ademir Peixoto, nº 45, no bairro de Praia Grande, na Suburbana.
Meteorologia
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), foram 59,3 milímetros de chuva na madrugada dessa
quinta-feira (18/4), o que é avaliado, pelo órgão, como “um acumulado considerável”. A tendência de precipitações
continua durante o final de semana, quando o céu se manterá nublado e sujeito a pancada de chuvas. No sábado,
a temperatura mínima será de 21 e a máxima, 23 graus. No domingo, a variação fica entre 30 e 32 graus.
Coelba informa opções de canais de atendimento
Para agilizar a comunicação de ocorrências relacionadas à falta de energia, a Coelba orienta seus clientes a
utilizarem outras opções de canais de atendimento, além do teleatendimento, que pode ficar congestionado em
períodos de chuvas. Estão disponíveis o envio gratuito de torpedos SMS, a agência virtual na internet e
atendimento pelo celular, através do sistema mobile, para quem possui smartphones. Outra ferramenta é o sistema
chamado “Callback”
Para o envio de SMS, basta o cliente enviar, pelo celular, uma mensagem de texto para o número 27308, apenas
com o número da conta contrato, disponível na fatura de energia. A resposta da concessionária com o número de
protocolo e a informação sobre o prazo de atendimento da solicitação será enviada, também por SMS, ao cliente
em até três minutos.
O acesso à agência virtual se dá através do site www.coelba.com.br. Para fazer uso do sistema móbile, basta
digitar no navegador de internet o endereço m.coelba.com.br e informar o número da conta contrato.
Já o sistema Callback possibilita a realização de chamadas telefônicas de forma automática para clientes
selecionados e cadastrados na base de dados da distribuidora. Na prática, isso significa que a Coelba irá entrar em
contato, por meio de chamadas telefônicas automáticas, com o cliente que comunicou falta de energia, informando
um menu com opções, onde ele deve responder sim ou não, através do próprio teclado do telefone, sobre
restabelecimento de energia de sua residência.
São geradas, em média, 30 ligações simultâneas com a média de 30 a 45 segundos de duração. As ligações são
efetuadas tanto para números fixos como para celulares e abrangem todo o estado. Os resultados coletados
possibilitam que haja uma otimização na logística de envio de turmas, que podem ser avisadas com antecedência
sobre os locais em que a energia foi restabelecida, evitando assim o deslocamento improdutivo de equipes.
Fonte:
ATARDE
Data:
18/04/2013
Chuva: Codesal registra 114 solicitações de emergência
A forte chuva que atingiu a capital baiana nesta
quinta-feira, 18, causou transtornos na cidade.
Até o início da noite, a Defesa Civil de Salvador
(Codesal) recebeu 114 solicitações de
emergência.
O órgão registrou três alagamentos de área, seis
alagamentos de imóvel, 19 ameaças de
desabamento de imóvel, uma ameaça de
desabamento de muro e 22 ameaças de
deslizamento de terra.
Além disso, também foram registrados uma
ameaça de queda de árvore, seis árvores caídas,
Chuvas devem
quatro avaliações de imóveis alagados, três
continuar nesta sexta
desabamentos de imóvel, cinco desabamentos de
muro, dois desabamentos parciais, 36 deslizamentos de terra, quatro orientações técnicas e uma pista rompida.
Previsão - Segundo o site Climatempo, a previsão é de mais chuva para esta sexta, 19. Uma frente fria no litoral da
Bahia forma áreas de instabilidade sobre o Nordeste e podem ocorrer várias pancadas de chuva em todos os
estados da região.
Há possibilidade de chuva forte no litoral e na zona da mata entre o Rio Grande do Norte e Sergipe e na Bahia.
Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura máxima, nesta sexta, não passa dos 30
graus, enquanto a mínima fica em 22 graus.
Em caso de emergência, a Codesal orienta a população a ligar para o Setor de Telefonia Emergencial Central, que
atende pelo número 199 (24 horas por dia), e pedir uma vistoria de um engenheiro.
Conforme a Defesa Civil, em decorrência do grande número de solicitações de emergência recebidas, a Central
199, em alguns horários, pode congestionar. Caso isso aconteça, o solicitante deve entrar em contato também pelo
número 156 (também gratuito) ou ir pessoalmente à sede do órgão, na Avenida Bonocô.
A Codesal informou, ainda, que todas as solicitações serão atendidas e um engenheiro do órgão vai até o local
verificar a situação e tomar as medidas cabíveis.
Fonte:
ATARDE
Data:
18/04/2013
Previsão é de mais chuva na capital e seca no interior
Franco Adailton
No período de 24 horas, caiu cerca de 52
milímetros de chuva em Salvador - entre a
última quarta e esta quitna-feira, 18,pela manhã.
Apesar dos estragos causados na cidade, o
volume de precipitação ainda está abaixo de
20% da média histórica para todo o mês de
abril, que é de 325 mm.
Apesar do temporal, precipitação está abaixo da média histórica de abril
Na capital, a previsão meteorológica do Instituto
do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema)
anuncia chuvas durante o final de semana. Mas
para as regiões norte e nordeste do Estado onde a seca castiga 251 municípios há meses ainda é de estiagem.
Por conta de uma frente fria carregada de ventos úmidos que vêm da faixa leste e do litoral sul da Bahia, o céu
ficará nublado a parcialmente nublado em Salvador. No Recôncavo e regiões sul e sudeste do Estado, ocorrerão
chuvas moderadas durante o dia e mais intensas no final da tarde e à noite.
"Em termos percentuais, choveu menos de 20% da capacidade de chuva esperada para o mês de abril, que marca
o início do período chuvoso na faixa litorânea do Estado", explicou o meteorologista Heráclio Alves, que completou:
"Praticamente, só choveu com intensidade ontem (quarta-feira)".
Itaparica - Choveu também na Ilha de Itaparica, região afetada pelo racionamento de água da Embasa, segundo
informou o gerente local do órgão, Ariosvaldo Gama. O gestor disse que um balanço da precipitação na Barragem
de Tapera será feito nesta sexta, 19, pela manhã.
Serviço - A Defesa Civil de Salvador (Codesal) informou que são oferecidas lonas plásticas aos moradores de
áreas de risco. Por meio do telefone 199, as vítimas da chuva podem solicitar os cadastros para o auxílio
emergencial e para o programa “Minha Casa, Minha Vida”.
Fonte:
ATARDE
Data:
18/04/2013
Três imóveis desabam por conta da chuva
Canal da Av. ACM transbordou durante a madrugada
Leitora registra rua alagada na Pituba e lixo levado pela água da chuva
A chuva que atinge Salvador desde a madrugada desta quinta-feira, 18, provocou dois desabamentos de imóveis
no bairro do Iapi e um em Bairro da Paz. Uma casa desmoronou totalmente na rua Bom Jesus da Lapa. Ninguém
ficou ferido, já que o imóvel estava desocupado. Parte de outra residência também desabou. Os destroços
atingiram um botijão, o que provocou preocupação para os moradores. O Corpo de Bombeiros foi acionado e a
situação controlada. Outro imóvel desabou na rua da Resistência, no Bairro da Paz.
A situação foi complicada durante a madrugada, quando trovoadas assustaram os soteropolitanos e o rio que corta
a Avenida ACM transbordou nas imediações do Hiper Bompreço. Alguns carros ficaram ilhados. A água também
alagou o poço dos elevadores do Edifício Iguatemi Multiplus, que tem 22 andares, contando dois de garagens, de
acordo com moradores. Por conta do problema, moradores estão usando escadas para entrar e sair do prédio.
A internauta Lissa Ungar relatou na página do A TARDE On Line no Facebook que a chuva desta madrugada
alagou a Rua Artur Gomes de Carvalho, na Pituba, impossibilitando a passagem de veículos. Ela conta que bueiros
foram entupidos e o lixo ficou boiando na rua.
"Toda vez que dá uma chuva forte em Salvador sempre ocorre isso e todos os moradores do condomínio (Edifício
Mater Redemptóris) ficam sem dormir para tirar o carro correndo das garagens, pois a água chega a cobrir os
carros. Minha mãe já perdeu o carro uma vez durante uma chuva forte. Essa rua é um problema!", conta.
A Defesa Civil registrou 73 ocorrências até às 11h30. Três árvores caíram em Salvador, sendo uma em
Massaranduba e outra em Marechal Rondon, próximo a BR-324. Não há confirmação de feridos. Mas um corpo foi
encontrado no Retiro e a polícia suspeita que pode ser uma vítima da chuva.
Nesta quarta, a forte chuva que atingiu Salvador e outras regiões da Bahia causou transtornos na capital baiana e
foi motivo de esperança para as áreas que sofrem com a seca.
A previsão é que o tempo continue fechado em Salvador com chuvas periódicas, de acordo com o Centro de
Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Nesta sexta, o
sol volta a aparecer, mas ainda pode ter pancadas de chuva com trovoadas. O tempo só deve melhorar a partir de
segunda-feira, 22.
Fonte:
ATARDE
Data:
19/04/2013
Em terceiro dia de chuva, Codesal registra seis solicitações
O terceiro dia de fortes chuvas
em Salvador trouxe mais
transtornos aos moradores de
algumas regiões da cidade
nesta sexta-feira, 19.
De meia noite às 8h20 desta
sexta, a Defesa Civil de
Salvador (Codesal) registrou
seis
solicitações
de
emergência, sendo dois
alagamentos, três ameaças
de desabamento e uma de
deslizamento de terra, mas
que não deixaram feridos.
De acordo com o site
Climatempo, a previsão para a sexta-feira é de sol com muitas nuvens, intercalado a períodos de tempo nublado e
chuva a qualquer hora do dia. Nesta manhã, a capital baiana registra 24ºC, com umidade em 94% e ventos com
intensidade de 15km/h. A temperatura máxima prevista é de 30ºC, que deve permanecer no sábado, 20. Já no
domingo, 21, a temperatura deve variar entre 24ºC e 29ºC.
A mudança no tempo durante a semana se deve a uma frente fria que está no litoral da Bahia e ajuda a espalhar o
ar úmido na região Nordeste. Até as 17h desta quinta-feira, choveu em Salvador 58mm, marca que alcançou quase
20% da média normal para todo o mês, de acordo com o Intituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Em casos de emergência, a Codesal pode ser solicitada pelo telefone gratuito 199. Além disto, são oferecidas lonas
plásticas aos moradores de áreas de risco. As vítimas da chuva podem solicitar os cadastros para o auxílio
emergencial e para o programa "Minha Casa, Minha Vida".
Em caso de linha ocupada, o solicitante pode entrar em contato também pelo número 156 ou ir pessoalmente à
sede do órgão, na Avenida Bonocô.
Fonte:
CORREIO DA BAHIA
Data:
20/04/2013
Raios deram trégua, mas chuva provocou alagamentos e transtornos na capital
A previsão do Climatempo para hoje é de que a frente
fria está se afastando do litoral baiano, mas ainda
pode ter chuvas moderadas a fortes durante o final de
semana.
Raios deram trégua, mas chuva provocou transtornos. Alguns
pontos da Paralela ficaram alagados pela manhã
Os soteropolitanos não viram ontem a quantidade de
raios da noite anterior, quando 115 descargas
elétricas atingiram a cidade, mas ainda assim a chuva
provocou transtornos. Pela manhã, houve
alagamentos em trechos da Avenida Paralela, a
exemplo da entrada do Parque Tecnológico e na altura
do Estádio de Pituaçu, o que gerou congestionamento
na pista sentido Aeroporto. Também foi registrado
alagamento em avenidas do CAB.
A chuva complicou ainda a vida de quem saiu de casa ontem pela manhã. A diarista Luciene Lima, 36 anos, sofreu
para chegar na manhã de ontem ao trabalho. “Peguei em Mirante de Periperi um ônibus para Ondina, por volta das
6h30, e enfrentei um engarrafamento daqueles. Foi antes da Calçada. Passei mais de 1 hora praticamente no
mesmo lugar. O ônibus andava um pouquinho e parava. Foi sufoco para chegar. Meu horário é 7h e só cheguei
mais de 9h”, lamenta.
“A chuva complica o que já é complicado”, disse o porteiro Valter de Sousa, 50 anos, que passou duas horas dentro
de um ônibus para fazer um percurso, geralmente, de
45 minutos, segundo ele. “Peguei engarrafamento da
Ponte de Jaquaribe até o Aeroclube. Saí às 6h40 e
cheguei ao trabalho às 8h45. Meu horário é 8h, mas
paciência, né? Se o trânsito já é ruim em dias normais,
imagina quando chove? Bagunça nossa vida toda”.
A Defesa Civil de Salvador (Codesal) recebeu ontem,
até o início da noite, 92 solicitações de emergência.
Entre elas 22 ameaças de desabamento de imóvel,
uma ameaça de desabamento de muro, 23
deslizamentos de terra e 25 ameaças de deslizamento,
além de dois chamados de alagamentos de área e
cinco de imóvel.
Parte de praça na Pituba cedeu coma ação do mar esta semana.
Prefeitura promete realizar reforma na área
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também registrou chuvas no interior do estado. Em Santa Rita de
Cássia, no noroeste da Bahia, foi registrado volume de 73 mm de água. Os raios foram embora da capital. Um dia
após o Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais registrar 115 raios em
Salvador, ontem não houve nenhuma atividade elétrica da natureza na cidade.
Nas regiões Norte e Oeste, porém, foi grande a incidência de raios entre o meio-dia de quinta e às 12h de ontem. A
exemplo das cidades de Santa Rita de Cássia (546 raios, São Desidério (326) e Pilão Arcado (252).
Em Salvador, parte da praça Wilson Lins, na Pituba, construída no antigo espaço do Clube Português, ficou
destruída por conta da ressaca do mar durante a semana. O concreto ficou completamente comprometido em
parte da ciclovia que passa pelo local. “O problema já existia e vinha gradualmente acontecendo. Mas a maior
perda de material foi anteontem (quarta-feira). O prefeito já me comunicou e vamos fazer um levantamento que
deve ficar pronto em 10 dias para fazer um enrocamento”, afirmou o secretário municipal de Infraestrutura e Defesa
Civil Paulo Fontana.
Fontana avalia que o reparo deve custar entre R$ 300 e 400 mil à prefeitura. De noite, voltou a chover forte em
alguns pontos da cidade. Segundo a previsão do Climatempo para hoje, a frente fria está se afastando do litoral
baiano e subindo para as outras capitais do Nordeste.
No entanto, a capital baiana ainda pode ter chuvas moderadas a fortes a qualquer hora do dia durante o fim de
seman. A previsão é de que hoje a temperatura máxima seja de 29º C com mínima de 24º. A Codesal informa que
a Operação Chuva tem plantão 24 horas e atende pelo telefone gratuito 199.
Fonte:
CORREIO DA BAHIA
Data:
24/04/2013
Chuva forte abre cratera na avenida Paralela e provoca alagamentos em Salvador
Os intensos ventos também provocaram danos nos
semáforos
A forte chuva que atinge Salvador continua a provocar
estragos. Uma cratera se abriu na avenida Paralela,
sentido aeroporto, na altura do Shopping Paralela.
Três carros caíram no buraco que se abriu na via na
noite desta terça-feira (23).
Calçadão de Amaralina cedeu por conta da chuva forte (Foto:
Marina Silva)
Segundo informações da Superintendência de
Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), os
danos aos veículos foram materiais. Ninguém ficou
ferido. O local foi sinalizado com cones, ainda de
acordo com órgão.
A Paralela apresenta trânsito lento por conta do
buraco e das poças de água que se formam ao longo
de toda a avenida, nos dois sentidos. Chove forte ainda na BR-324 e os veículos têm de reduzir a velocidade para
evitar acidentes, recomenda a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Em Amaralina, um trecho do calçadão, já danificado e prestes a desabar, reflete a força das ondas.
Os intensos ventos também provocaram danos nos semáforos. As sinaleiras da Ladeira de Santana, na J.J.
Seabra, na avenida Garibaldi, no entorno da Arena Fonte Nova e na região de São Joaquim estão quebradas e
provocam transtornos no trânsito.
Há ainda informações de motoristas que apontam alagamentos nas avenidas San Martin e Barros Reis, no sentido
Rótula do Abacaxi.
Uma casa desabou no km-21 da Via Parafuso por conta da chuva. Ainda não há confirmação sobre a existência de
moradores feridos.
A Capitania dos Portos da Bahia recomenda precaução aos navegantes por conta dos ventos fortes, da chuva e de
possíveis trovoadas em Salvador e região. O mau tempo ainda impossibilita há quatro dias a travessia entre
Salvador e Mar Grande.
O embarque nas lanchas com destino a Mar Grande, com saída do Terminal Náutico da Bahia, no bairro do
Comércio, foi interrompido no último.
Também está suspenso o embarque em lanchas e catamarãs que saem do terminal com destino a Morro de São Paulo.
Fonte:
Data:
ATARDE
24/04/2013
Alagamentos congestionam diversos pontos de Salvador
O trânsito segue congestionado nas principais vias da capital baiana por conta da
chuva desta quarta-feira, 24. Os motoristas encontram lentidão na Avenida Luiz
Viana Filho (Paralela), ACM, Tancredo Neves e Silveira Martins (Cabula) e nas
regiões da Mata Escura, Ladeira de São Caetano e Estação Pirajá.
De acordo com informações da Superintendência de Trânsito e Transporte do
Salvador (Transalvador), há muitos pontos de alagamento que atrapalham o
tráfego de veículos.
Entre eles, estão as avenidas San Martin, Barros Reis, sentido Rótula do Abacaxi,
e Oscar Pontes, na altura da Polícia Federal, além da saída da Estação Pirajá,
que também apresenta grandes poças de água.
Formação de poças é
recorrente na Avenida ACM
Fonte:
BAHIA NO AR
Data:
26/04/2013
Prédio desaba parcialmente no Centro Histórico de Salvador
Fotos: Almiro Lopes.
A estrutura interna do imóvel localizado na rua do
Sodré cedeu e deixou uma pessoa levemente ferida.
Parte de um prédio desmoronou na tarde desta quintafeira (25) no Centro Histórico de Salvador. De acordo
com a Centra de Polícia (Centel), a estrutura interna do
imóvel localizado na rua do Sodré cedeu e deixou uma
pessoa levemente ferida.
O desabamento aconteceu por volta de 14h, perto do
Colégio Ipiranga e a vítima do acidente ficou presa entre
uma parede e escombros do desmoronamento, mas teve apenas ferimentos leves. Uma viatura do 18º Batalhão de
Polícia Militar (BPM), além de engenheiros da Defesa Civil de Salvador (Codesal) foram enviados ao local.
Após vistoria da Codesal, foi informado que não existe risco de desabamento de outras partes da estrutura, mas
inquilinos foram notificados e orientados a não entrarem na edificação até a nova análise, que acontecerá na
próxima sexta-feira (26). Até lá, a Defesa Civil seguirá monitorando o local.
Operação Chuva 2013
De acordo com boletim apresentado pela Codesal,
até as 18h desta quinta-feira a Operação Chuva
2013 registrava 170 solicitações de emergência.
Entre elas, foram 35 ameaças de desabamento de
imóvel, 41 deslizamentos de terra e seis
desabamentos parciais, como o que aconteceu no
Centro Histórico.
O órgão permanece com de plantão 24 horas,
atendendo às solicitações pelo telefone gratuito 199.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia
(Inmet), o tempo deve permanecer nublado com
chuva. As informações são do Correio.
Fonte:
PORTAL ATARDE
Data:
26/04/2013
Chuvas: Salvador tem 44 deslizamentos de terra
Ao menos 44 deslizamentos de terra e 23 ameaças de
desabamento foram registrados pela Defesa Civil de
Salvador (Codesal) nesta sexta-feira, 26, em
decorrência das chuvas que atingem a capital baiana,
desde a semana passada. Os números estão incluídos
no total de 113 solicitações de emergência
contabilizadas pelo órgão, conforme balanço divulgado
no final da tarde.
Também foram registrados 18 ameaças de
deslizamentos, três alagamentos de imóveis, dois
alagamentos de áreas, três ameaças de desabamentos
Ladeira do Cacau, em São Caetano, foi interditada por
de muros, seis desabamentos de muros, quatro
conta do risco de desabamento
avaliações de imóveis alagados e um desabamento de
imóvel, além de seis desabamentos parciais. Também por conta da chuva, uma árvore ameaça cair.
Devido a grande quantidade de áreas de risco de deslizamentos de terra na capital - cerca de 600 -, a Codesal
alerta a população a não jogar lixo nas encostas e nem plantar vegetação ou árvores que comprometam ainda mais
o terreno, como a bananeira, que retém muita água, aumentando a instabilidade da área.
Fonte:
PORTAL ATARDE
Data:
27/04/2013
Prédio desaba e fere duas pessoas no Tororó
Fernando Vivas / Ag. A TARDE
Duas pessoas ficaram feridas após o
desabamento de um prédio no bairro do
Tororó, em Salvador, na madrugada deste
sábado, 27, segundo informações da
Superintendência de Telecomunicações das
Polícias Civil e Militar (Stelecom).
O edifício, que tinha cinco andares, ficava
localizado na Rua Monsenhor Rubem
Mesquita, próximo a Lapa. Ainda não há
informações sobre o que teria causado o
desabamento do prédio, que ocorreu por volta
das 3h.
Edifício tinha cindo andares e fica localizado na Rua Monsenhor
Rubem Mesquita
A polícia não soube informar quantas pessoas
estavam no imóvel no momento do incidente.
As duas vítimas tiveram ferimentos leves e
foram encaminhadas ao Hospital Geral do Estado (HGE). Não há informações sobre o estado de saúde delas.
Plataforma - Também durante a madrugada, a marquise de um prédio de três andares desabou na Rua dos
Ferroviários, no bairro de Plataforma, por volta das 2h. De acordo com a Central de Polícia, devido ao desabamento
parcial, a fiação elétrica próxima ao imóvel ficou caída no chão e a rua foi bloqueada. Não houve feridos.
Até as 9h40 deste sábado, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) registrou um desabamento de imóvel, uma ameaça
de desabamento, uma ameaça de deslizamento, uma avaliação de imóvel alagado e três deslizamentos de terra.
Fonte:
CORREIO DA BAHIA
Data:
30/04/2013
Chuva traz de volta risco de deslizamentos para quem mora
nas encostas em Salvador
Todos os anos, moradores de imóveis em áreas
de deslizamentos em Salvador dependem da
sorte, da fé e das lonas (ou dos três) para
manter suas casas de pé. O CORREIO visitou
três áreas com alto risco para mostrar o drama
dessas famílias
Encostas de Salvador têm 616 áreas de alto risco onde famílias
convivem com o medo (Foto: Marina Silva)
Nas encostas das favelas de Salvador, o chuá
chuá das previsíveis chuvas de Outono
submetem a cada ano milhares de pessoas à
batalha contra os deslizamentos para continuar
vivendo. Mas se “com a força da natureza a
gente não pode brigar”, como canta Márcio
Victor, do Psirico, cabe ao poder público intervir
para zelar pela vida dos moradores de áreas de
risco. A prefeitura admite, todavia, não ter dinheiro para resolver o problema. O CORREIO foi até três das regiões
da capital onde há o maior número de casas em situação de risco de desabamento para ver de perto o drama
destas famílias.
No Jardim Cajazeiras, todos os anos, quando começa a época de chuva, a rotina de dona Maria de Lourdes Lima
de Jesus, 62, se transforma. Nesses dias, a dona de casa, que cria dois netos em um imóvel à beira de um
barranco, passa noites acordada com medo que o lugar desabe. “Tá difícil. A casa está caindo todos os dias. O
barranco vai cair e a casa vai junto, por dentro está toda rachada e daqui a pouco não tem mais onde ficar em pé”,
relatou.
Ela mora em uma das mais de 600 áreas com risco de deslizamento de terra mapeadas pela Defesa Civil de
Salvador (Codesal). E não é a primeira vez que ela passa por isso. Dona Lourdes saiu de um imóvel em
Sussuarana há seis anos porque temia o desabamento. Encontrou esta casa ainda em condições seguras, mas
deslizamentos recentes lhe devolveram o medo. Segundo ela, há 15 dias, quando começaram as chuvas, pediu a
ajuda da Codesal, mas as solicitações foram em vão.
Com a ação da chuva, o solo se desgastou e a casa mal se sustenta. Um buraco de cerca de três metros de
profundidade se abriu ao lado do imóvel e alguns pontos estão, literalmente, suspensos no ar. Até as raízes de uma
jaqueira, que fica na frente da casa, já começam a aparecer no chão da sala.
Chegar e sair de casa podem até ser consideradas atividades de risco, principalmente para as crianças, que
brincam no local. “Já caí muitas vezes”, disse a moradora, que precisa se apoiar em galhos, arbustos e descer a
encosta com as mãos no chão escorregadio. E ela não é a única nessa situação.
O Plano Diretor de Encostas (PDE) de Salvador, elaborado em 2004 pela Defesa Civil, aponta 433 áreas de risco.
“Não foi feita nenhuma atualização, então acreditamos que hoje sejam 600 áreas”, avaliou o diretor-geral da
Codesal, Alvaro da Silveira Filho. As áreas de risco crescem na proporção em que se constrói de forma
desordenada, fora dos padrões de engenharia e arquitetura.
A Empresa de Limpeza Urbana do Salvador (Limpurb), que limpa as encostas da cidade com gancheamento,
capinação, roçagem, corte de bananeiras e remoção de lixo e entulho, diz que as áreas com maior risco estão em
336 vias da capital. Os bairros que têm mais encostas sob ameaça de deslizamento são Paripe (29), São Caetano
(21), Sussuarana (20) e Cajazeiras (19) - confira no mapa da página ao lado.
Na Avenida Gal Costa, que dá acesso a alguns dos bairros em risco, como São Marcos, Pau da Lima e
Sussuarana, o amontoado de construções mostra o risco iminente. Os moradores dizem solicitar vistorias técnicas
da Codesal, mas a ajuda nem sempre chega. “A Codesal veio, mediu e a gente está aguardando. Mas como é que
vai passar um trator aí em cima? Só se derrubar uma casa”, afirmou Raquel Jesus dos Santos, 67.
Ela morava do outro lado da Avenida Gal Costa, no bairro de Sussuarana, mas o imóvel foi condenado. “Saí com
uma indenização, passei um tempo na casa do meu genro e comprei essa casa. Me arrependi, porque quando
chove, o barro desce”, afirmou.
Tensão
A manicure Selma Souza Santos, 37 anos, moradora da Rua
Agda Ferreira, em São Marcos, ficou presa em casa há cerca
de cinco anos com o filho, na época um bebê de nove meses.
Uma encosta desabou sobre a parede dos quartos da casa.
Os tijolos seguraram a terra e evitaram o pior, mas a única
porta da casa ficou bloqueada.
“Fiquei em casa presa, perdi um monte de coisa. E sempre
cai, todo ano. Tive que abrir outra porta e isolar a que foi
bloqueada. Agora, quando chove, a gente dorme na sala”,
contou Selma. Os próprios moradores colocaram uma lona
para tentar conter o deslizamento. “A Codesal esteve aqui, e
com a lona esse ano até amenizou um pouco”, disse.
Selma vê encosta chegar mais próximo de sua casa
há seis anos (Foto: Marina Silva)
Paliativos
Alvaro Filho, da Codesal, explica que as obras de contenção de encostas seriam ideais para solucionar os
problemas da cidade, mas por serem intervenções muito caras, são realizadas somente nos locais de risco
iminente. “Seria o ideal, mas na atual situação (financeira) de Salvador não é viável. O nosso trabalho tem sido no
sentido de amenizar o problema para evitar uma tragédia”, disse.
Enquanto isso, a Defesa Civil usa métodos paliativos, como a instalação de lonas. Segundo o órgão, desde o início
da operação chuva, no dia 1º de abri, até ontem, já haviam sido colocados 37.900m² de lona em encostas da
capital - o equivalente a 5 campos de futebol.
Outra possibilidade, um pouco mais barata, é a plantação do capim vetiver nas encostas. Conforme relatório da
Codesal, “as raízes apresentam sistema radicular agregante, formando um grampeamento natural estabilizante de
encostas e taludes, evitando deslizamentos”.
O plantio do vetiver iniciou-se com um projeto piloto da prefeitura de Salvador em 2001, mas não vingou. “Gostaria
de retomar, porque seria um dos paliativos a custo mais baixo”, disse Alvaro.
Fonte:
PORTAL ATARDE
Data:
20/05/2013
Defesa Civil registra 20 deslizamentos de terra em Salvador
A Defesa Civil de Salvador (Codesal) registrou 57
solicitações de emergência e Salvador devido a
chuva que atingiu a cidade nesta segunda-feira,
20. Dentre as ocorrências, o órgão contabilizou 20
deslizamentos de terra e 16 ameaças de
desabamento, conforme dados do último boletim
divulgado às 16h40.
Ainda foram registradas sete ameaças de
deslizamentos, dois alagamentos de imóveis, uma
ameaça de desabamento de muro, duas
avaliações de imóveis alagados, dois
desabamentos de muros e três desabamentos parciais, além de duas orientações técnicas. Também devido a
chuva, duas árvores caíram.
Rachaduras nos imóveis, inclinação nas paredes ou em árvores e postes merecem atenção especializada
principalmente nos períodos de chuva, conforme alerta a Defesa Civil. Os especialistas do órgão orienta a
população a ter atenção para os riscos, como ameaças de desabamentos e deslizamentos de terra.
É importante um cuidado especial com o descarte do lixo, que deve ser depositado em locais adequados e não nas
encostas. Do contrário, os resíduos podem potencializar o deslizamento de terra. Também é preciso evitar o plantio
de árvores como a bananeira em locais como encostas, já que acumulam água na raiz e favorecerem os
deslizamentos.
Caso perceba algum sinal de deslizamento de terra, o morador deve deixar a residência imediatamente e buscar
um local seguro. É essencial também que, ao ser verificada a situação de risco, a Codesal seja acionada.
Fonte:
G1- GLOBO
Data:
27/05/2013
Chuva complica trânsito e alaga vias em diversos pontos de Salvador
Previsão é que tempo continue instável na capital baiana.
Cidade tem vários pontos de alagamento e semáforos com problemas.
A chuva que atinge Salvador desde a noite de domingo
(26) deixa o trânsito complicado nas principais vias da
cidade, na manhã desta segunda-feira (27). De acordo
com Transalvador, há vários pontos de alagamento na
capital baiana. Os pincipais são: saída da Avenida
Pinto de Aguiar em direção à orla, entrada do bairro da
Engomadeira, Rua Miguel Bounier, na Barra, Vale do
Canela, Vale dos Barris, Avenidas Bonocô e Paralela,
Avenida Jequitaia, na altura do Mercado do Peixe,
Baixa do Fiscal, Iguatemi, Avenida ACM, Lucaia e Rio
Vermelho.
Chuva complica trânsito e alaga vias em
diversos pontos de Salvador
Segundo o órgão de trânsito, semáforos quebrados
também dificultam o tráfego de veículos em diversos
pontos da cidade. A maior parte dos problemas com
os semáforos está concentrada na região do bairro
da Pituba.
Nesta segunda, foram registrados dois acidentes
com moto na capital baiana. No final de semana, de
sexta-feira (24) até as 7h desta segunda-feira, foram
registrados 24 acidentes, com dois mortos.
Codesal
Conforme boletim da Defesa Civil de Salvador
(Codesal), até as 8h19 o órgão recebeu 10
solicitações de emergência. Três delas foram
alagamentos de área, uma ameaça de desabamento
de muro, três ameaças de deslizamento de terra,
uma árvore caída e dois deslizamentos de terra.
Mulheres tentam passar por calçada no Rio Vermelho
Não há registro de feridos. A população pode
acionar a Codesal através do telefone 199. A ligação
é gratuita. O órgão opera em esquema de plantão,
dentro da "Operação Chuva".
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia
(Inmet), o tempo em Salvador deve permanecer
nublado com pancadas de chuva. A temperatura
deverá variar entre 22ºC a 27º.
Ferry-boat
O sistema ferry boat opera sem restrições na manhã
desta segunda-feira, mesmo com a chuva. Através da
assessoria, a Internacional Marítina, concessionária
que opera o serviço, informou que três embarcações
fazem a travessia e que o movimento é tranquilo nos
terminais de São Joaquim, em Salvador, e de Bom
Despacho, em Itaparica.
Fonte:
TERRA/NOTÍCIAS
Data:
03/06/2013
Chuva causa pontos de alagamento em Salvador
Uma rápida pancada de chuva, de volume moderado,
causou pontos de alagamentos em Salvador na manhã
desta segunda-feira, e transtornos aos moradores da
cidade baiana. De acordo com a Defesa Civil, até as
11h26 o órgão registrou sete ameaças de
desabamento de imóvel, duas ameaças de
deslizamento de terra, um imóvel alagado e um
desabamento parcial. Não há registro de feridos.
Pancada de chuva causou pontos de alagamento na manhã
desta segunda-feira em Salvador
Entre as 6h e 7h, o ponto de medição de
Ondina registrou cerca de 8 mm de chuva, segundo
a agência meteorológica Climatempo. Na avenida
Vasco da Gama, no bairro da Federação, os
moradores enfrentaram dificuldades para usar o
transporte público em razão do acúmulo de água.
A Transalvador confirmou que a cidade enfrentou pontos de alagamento, mas não especificou os locais atingidos.
Segundo o órgão, o trânsito na capital também ficou complicado em razão das mudanças implementadas no
trânsito por conta da Copa das Confederações.
A Climatempo alerta para a possibilidade de pancadas de chuva moderadas ao longo de toda a semana na cidade
em razão da chegada de uma frente fria, que passa pelo litoral baiano.
Fonte:
PREVISÃO DO TEMPO
Data:
05/06/2013
Chuva forte deixa bairros de Salvador alagados nesta quarta-feira 05/06/2013
Diversos pontos de Salvador amanheceram alagados por
causa da forte chuva que cai na capital desde a
madrugada desta quarta-feira (5). Bairros como Calçada
e Uruguai, além das avenidas Bonocô e Paralela estão
entre as localidades com alagamento.
A água na pista também complica o trânsito na região da
BR-324. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as
áreas próximas ao bairro de Águas Claras, à entrada de
Salvador e aos Kms 622 e 619 são os mais críticos.
A Transalvador recomenda aos motoristas que
mantenham os faróis dos veículos acesos e que
trafeguem em menor velocidade para evitar acidentes.
Segundo o último balanço divulgado pela Defesa Civil
de Salvador (Codesal), até as 8h17 o órgão recebeu nove solicitações de emergência. Foram dois alagamentos de
imóvel, seis deslizamentos de terra e uma ameaça de desabamento de imóvel. Ninguém se feriu. A Codesal pode
ser acionada pelo telefone 199.
A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que o dia permaneça nublado com queda de chuva
em Salvador. A temperatura deve variar entre 22ºC e 27ºC.
Fonte:
CORREIO DA BAHIA
Data:
06/06/2013
Buraco na BR-324 aumenta e deixa trânsito lento na região
O buraco fica no km-618 da BR 324, no sentido Feira de Santana. O
motivo da erosão ainda não foi divulgado
Quem utiliza a BR-324 para sair da cidade,
na manhã desta terça-feira (6) vai precisar
ter mais paciência. O buraco que se abriu
no início da manhã desta segunda-feira (5)
aumentou as dimensões e continua
causando transtornos no trânsito.
Por conta do perigo, as faixas foram
interditadas desde ontem e os motoristas
têm apenas uma via para seguir sentido
Feira de Santana. Uma equipe da Via Bahia
e outra da Polícia Rodoviária Federal estão
no local sinalizando e direcionando o
trânsito.
O buraco fica no km-618 da BR 324, no sentido Feira de Santana. De acordo com a PRF, quando a Via Bahia
iniciar as obras as vias do lado oposto ao buraco terão sentido duplicado. O motivo da erosão ainda não foi
divulgado. Buracos causaram transtorno para o trânsito em Porto Seco Pirajá
Quem passa pela Calçada também encontra o trânsito complicado. Segundo a Superintendência de Trânsito e
Transportes (Transalvador), na Travessa Luis Maria, que já estava cheia de buracos, ficou completamente alagada
com a chuva que caiu no início da manhã de hoje.
Por conta disso, quem tenta acessar o bairro pelo Largo do Tanque, Uruguai e Avenida Suburbana estão
encontrando lentidão. Nas últimas 24 horas foram registrados seis acidentes com cinco feridos.
Fonte:
ATARDE
Data:
16/06/2013
Deslizamento de terra interdita a Av. Contorno
Continuam as buscas por possíveis vítimas
de um deslizamento de terra ocorrido na
manhã deste domingo, 16, por volta das 09
horas, na Avenida Lafayete Coutinho
(Contorno), em Salvador, na encosta abaixo
do Museu de Arte Sacra da Bahia. Segundo
testemunhas, um carro estaria passando pelo
local no momento do deslizamento de terra e
poderia ter sido soterrado. Até o momento,
parte da terra que desabou já foi escavada e
nenhuma vítima foi encontrada. Os trabalhos
de busca devem prosseguir durante a noite,
segundo a polícia.
Deslizamento aconteceu em frente ao restaurante
Amado
"Estamos mantendo duas bases em alerta:
uma aqui no local e outra no 5° Centro, caso
vítimas sejam encontradas. Mas torcemos para que elas não sejam necessárias", disse o secretário de saúde, José
Antônio Rodrigues Alves, que também estava no local. O deslizamento teria sido provocado por um vazamento de
água em cima do encostamento e deixou o trânsito interditado nos dois sentidos da região.
Segundo informações de moradores próximos ao local, um ônibus da empresa Boa Viagem passou pela avenida
poucos minutos antes do deslizamento. O motorista do veiculo teria descido do veículo após o ônibus ter sido
atingido por uma pedra, mas depois seguiu viagem.
Ainda segundo os moradores, o vazamento de água já acontece há mais de duas semanas. Agentes da Embasa
estavam no local para tentar parar o vazamento.
Funcionários do Restaurante Amado, que fica em frente à encosta, tiveram que retornar para casa por conta do
acidente e desmarcaram as reservas com clientes.
O secretário de urbanismo e transporte, José Carlos Aleluia, que estava no local, disse que a prefeitura irá tomar as
providencias necessárias para resolver os problemas de deslizamentos de terra ocorridos em Salvador. "Sabemos
que o problema de encosta em Salvador é histórico e, com as chuvas, deslizamentos acontecem com mais
frequência. Um especialista em encostas irá analisar como prevenir deslizamentos e preservar as encostas da
nossa cidade", disse.
A Defesa Civil do município (Codesal), informou que um engenheiro do órgão foi enviado à avenida para avaliar a
ocorrência. Até o começo da tarde, a Codesal registrou 6 deslizamentos de terra, uma ameaça de desabamento,
uma ameaça de deslizamento e uma árvore caida, na capital.
Tempo - De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo deve permanecer nublado com
chuva esparsa. A temperatura deve variar entre 22ºC a 27º.
Embasa - Em nota, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) informou que não há relação entre o
deslizamento de terra e as redes da empresa. A Embasa enviou técnicos e engenheiros ao local, que constataram o fato.
Fonte:
BAHIALERTA
Data:
17/06/2013
Desabamento soterra mulher e crianças em Salvador
Por Luis Victa Filho
Um desabamento soterrou várias pessoas na
manhã desta segunda-feira (17), no bairro de
Fazenda Grande do Retiro, em Salvador. De
acordo com informações do Corpo de Bombeiros,
até o momento três crianças foram resgatadas, mas
ainda restam mais duas vítimas que permanecem
soterradas. Uma delas, é uma mulher identificada
apenas como Tainá, ela estaria com dois filhos e
outras duas crianças na casa.
De acordo com informações do site, Bocão News,
as três pessoas socorridas foram encaminhadas
para o Hospital Roberto Santos. Em relação ao
resgate, equipes do Corpo de Bombeiros, da
Defesa Civil (Codesal) e da Polícia Militar estão no
local e seguem os trabalhos para tirarem as outras
duas vítimas do local.

Documentos relacionados