5. ações extras no período da operação chuva
Transcrição
5. ações extras no período da operação chuva
DEFESA CIVIL DE SALVADOR OPERAÇÃO CHUVA 2013 Relatório Final ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR SECRETARIA DA INFRAESTRUTURA E DEFESA CIVIL – SINDEC DEFESA CIVIL Rua Mário Leal Ferreira, 80 - Bonocô - Salvador – BA CEP: 40.285-280. Tel.: (71) 3176-8610 Fax: (71) 3381-9014 Site: www.defesacivil.salvador.ba.gov.br E-mail: [email protected] REALIZAÇÃO PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR SINDEC - Secretaria Municipal da Infraestrutura e Defesa Civil Defesa Civil do Salvador Expediente Prefeito Antonio Carlos Peixoto de Magalhães Neto Expediente Secretário da Infraestrutura e Defesa Civil - SINDEC Paulo Sérgio de Noronha Fontana Diretor Geral da Defesa Civil Alvaro da Silveira Filho Coordenadora de Áreas de Risco e Prevenção aos Desastres - CAR Maria Auxiliadora Valasques dos Santos Subcoordenadora de Gestão da Informação e Preparação aos Desastres - SGPD Denise Fraga Andrade Moreira Pinto Subcoordenador de Resposta aos Desastres – SRDE Francisco Costa Júnior Subcoordenador de Mobilização e Capacitação Comunitária - SMCC Esmeraldo Tranquilino de Sousa Júnior Subcoordenador de Logística - SLOG Edvan Azevedo ELABORAÇÃO: Setor de Análise e Planejamento - SEPLA APRESENT AÇÃO A Operação Chuva ocorre no período Outono/Inverno quando historicamente, são registrados os maiores volumes de chuva na cidade de Salvador, causando danos à população, especialmente às comunidades mais carentes. Tem por finalidade dar agilidade e efetiva resposta a desastres para reduzir efeitos dos problemas causados pela chuva que se abate anualmente no referido período. Através do Decreto 28.813 de 11 de março, a Operação Chuva 2013 teve início em 1º de abril e término em 30 de junho, tendo sido pror rogada até 31 de julho (Decreto 24.020 de 19 de junho), devido às fortes chuvas que ocorreram na segunda quinzena de junho, com a previsão de continuidade. A partir do decreto, foram definidas ações coordenadas dos diversos órgãos e entidades da Administração Municipal e adotadas medidas preventivas e emergenciais como, limpeza de canais e encostas, tapa buracos, poda e erradicação de árvores e combate a pontos de alagamento, para eliminar ou minimizar os riscos à população. Sob a coordenação geral da Secretaria Municipal da Infraestrutura e Defesa Civil (SINDEC) e coordenação executiva da Defesa Civil (Codesal), os órgãos integrantes do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil (SMPDC) mantiveram equipes de plantão 24 horas, para atender às solicitações de emergência provocadas pelas chuvas e prestar o suporte necessário. Esse relatório apresenta os dados estatísticos referentes à Operação Chuva, as ações de Prevenção e Resposta realizadas pela Defesa Civil e órgãos do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil –SMPDC integrantes da Operação, bem como as ações extras realizadas pela Codesal durante o período. SUMÁRIO 1. SIGLAS, ABREVIATURAS E CONCEITOS ................................................................................................................................ 1 2. DADOS ESTATÍSTICOS .............................................................................................................................................................. 4 2.1. Índices Pluviométricos ............................................................................................................................................................... 4 2.2. Solicitações ................................................................................................................................................................................ 7 2.3. Vistorias ..................................................................................................................................................................................... 9 2.4. Cadastro socioeconômico ........................................................................................................................................................ 10 2.5. Orientação técnica ................................................................................................................................................................... 11 2.6. Distribuição de lona .................................................................................................................................................................. 11 2.7. Análise Comparativa dos últimos 05 anos ............................................................................................................................... 11 3. AÇÕES DE PREVENÇÃO .......................................................................................................................................................... 12 3.1. Lonamento de Encostas .......................................................................................................................................................... 13 3.2. Mobilização em pontos de grande afluência de público ......................................................................................................... 14 3.3. Formação de Núcleos Comunitários ........................................................................................................................................ 16 4. AÇÕES DE RESPOSTA ............................................................................................................................................................. 17 4.1. Acidentes mais relevantes ....................................................................................................................................................... 17 5. AÇÕES EXTRAS NO PERÍODO ................................................................................................................................................ 23 5.1. Avaliação de cenários .............................................................................................................................................................. 23 5.2. Participação na Oficina de Preparação para Desastres .......................................................................................................... 23 5.3. Participação no Curso Sistema de Comando de Incidentes .................................................................................................... 24 5.4. Participação no Centro Integrado de Comando e Controle Regional – CICCR ....................................................................... 24 5.5. Cadastramento dos locais para instalação dos Pluviômetros Automáticos ............................................................................. 25 6. AÇÕES DESENVOLVIDAS PELOS ÓRGÃOS INTEGRANTES DA OPERAÇÂO CHUVA ..................................................... 27 6.1. SEMPS ..................................................................................................................................................................................... 27 6.2. LIMPURB ................................................................................................................................................................................. 29 6.3. SUCOP .................................................................................................................................................................................... 37 6.4. SUCOM .................................................................................................................................................................................... 39 6.4. SUSPREV ................................................................................................................................................................................ 40 6.5. DESAL ..................................................................................................................................................................................... 41 7. CUSTO DA OPERAÇÃO ............................................................................................................................................................ 42 8. AVALIAÇÃO DA OPERAÇÃO CHUVA ..................................................................................................................................... 43 9. DEFESA CIVIL E A MÍDIA ......................................................................................................................................................... 44 ANEXOS I – DECRETO OPERAÇÃO CHUVA II – MATÉRIAS PÚBLICADAS . 1. SIGLAS, ABREVIATURAS E CONCEITOS ACIDENTE – Evento definido ou seqüência de eventos fortuitos e não planejados, que dão origem a uma conseqüência específica e indesejada, em termos de danos humanos, materiais ou ambientais. AFETADO – Qualquer pessoa que tenha sido atingida ou prejudicada por desastre (deslocado, desabrigado, ferido). ALERTA – Situação em que os órgãos participantes da “Operação” devem manter um esquema especial de funcionamento integral, mediante escala de plantão, para atendimento às ocorrências do evento adverso. AMEAÇA – Estimativa da ocorrência e magnitude de um evento adverso, expressa em termos de probabilidade estatística de concretização do evento e da provável magnitude de sua manifestação. ÁREA DE RISCO – Área onde existe a possibilidade de ocorrência de eventos adversos. CCZ – Centro de Controle de Zoonoses. CESIS – Secretaria Cidade Sustentável. CODESAL – Defesa Civil de Salvador. COGEL – Companhia de Governança Eletrônica do Salvador. DANO – Medida que define a intensidade ou severidade da lesão resultante de um acidente ou evento adverso, assim como da perda humana, material ou ambiental, física ou funcional, em consequência da perda de controle sobre o risco às pessoas, comunidades, instituições, instalações e/ou aos ecossistemas. DCI – Defesa Civil Itinerante. DEFESA CIVIL – Conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e reconstrutivas, destinadas a evitar ou minimizar desastres, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social. DESABRIGADO – Desalojado ou pessoa cuja habitação foi afetada por dano ou ameaça de dano e que necessita de abrigo provido pelo Sistema. DESALOJADO – Pessoa que foi obrigada a abandonar temporária ou definitivamente sua habitação, em função de evacuações preventivas, destruição ou avaria grave, decorrentes do desastre. DESAL – Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador. DESASTRE – Resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais e ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais. EVENTO ADVERSO – Ocorrência desfavorável, prejudicial, imprópria. Acontecimento que traz prejuízo, infortúnio. Fenômeno causador de um desastre. FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. INMET – Instituto Nacional de Meteorologia. LIMPURB – Empresa de Limpeza Urbana do Salvador. MINIMIZAÇÃO DE RISCO – Conjunto de medidas destinadas a: - Prevenir desastres por meio de avaliação e redução de riscos, com medidas estruturais e não-estruturais; 1 - Preparação para emergências e desastres com a adoção de programas de desenvolvimento institucional, de recursos humanos, científico e tecnológico, mudança cultural, motivação e articulação empresarial, monitoração, alerta e alarme, planejamento operacional, mobilização, aparelhamento e apoio logístico. NUPDEC (Núcleo Voluntário de Proteção e Defesa Civil) – Grupo organizado em uma comunidade, bairro, rua, edifício, associação ou entidades afins, que participa de atividades de defesa civil como voluntário. ÓRGÃOS SETORIAIS – Órgãos da Administração Pública Municipal que apóiam o Órgão Central com o objetivo de garantir a atuação sistêmica. ÓRGÃOS DE APOIO – Órgãos e entidades públicas e privadas, associações de voluntários e comunitárias, Núcleos de Defesa Civil e organizações não governamentais que apóiam os integrantes do Sistema. PCC – Plano de Contingência para Chuvas. PRONTIDÃO – Situação em que os órgãos integrantes do Sistema Municipal de Defesa Civil, devem permanecer, disponibilizando pessoal, veículos e materiais para atendimento às ocorrências do evento adverso. RECONSTRUÇÃO – Conjunto de medidas destinadas a restabelecer ou normalizar os serviços públicos, a economia local, o moral social e o bem-estar da população. RESPOSTA AOS DESASTRES – Conjunto de medidas necessárias para: Socorrer com atividades de logística, assistência social e de promoção da saúde as populações vitimadas; Reabilitação do cenário do desastre, compreendendo as atividades de avaliação dos danos, vistoria e elaboração de laudos técnicos, desobstrução e remoção de escombros, limpeza, descontaminação, desinfecção e desinfestação do ambiente, bem como reabilitação dos serviços essenciais. RISCO – Relação existente entre a probabilidade de que uma ameaça de evento adverso ou acidente determinado se concretize e o grau de vulnerabilidade do sistema receptor e seus efeitos. SEMUT – Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte. SEGURANÇA – Estado de confiança individual ou coletivo, baseado no conhecimento e no emprego de normas de proteção e na convicção de que os riscos de desastres foram reduzidos, em virtude da adoção de medidas minimizadoras. SEMGE – Secretaria Municipal de Gestão. SEMOP– Secretaria Municipal de Ordem Publica SEMPS – Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza. SINDEC – Secretaria Municipal da Infraestrutura e Defesa Civil 2 SINDEC – Sistema Nacional de Defesa Civil. SMPDC (Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil) – Instrumento administrativo que tem como objetivo organizar as ações de defesa civil no município através da participação de todos os órgãos da Administração Pública Municipal Direta e Indireta. SMS – Secretaria Municipal da Saúde. SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA – situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido. STELECOM – Superintendência de Telecomunicações da Secretaria de Segurança Pública. SUCOM – Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município. SUCOP – Superintendência de Conservação de Obras Públicas do Salvador. SUSPREV – Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência. VISA – Vigilância Sanitária. VISAMB – Vigilância em Saúde Ambiental. VULNERABILIDADE – Relação existente entre a intensidade do dano e a magnitude da ameaça, evento adverso ou acidente, caso ela se concretize. 3 2. DADOS ESTATÍSTICOS Tabela 01 – Quadro Resumo Mês Índices Pluviométricos (mm) Média Acumulado Climatológica Solicitações Registradas Vistorias Realizadas Famílias Cadastradas Orientação Técnica Vítimas Fatais Feridos Lona (m²) Famílias Beneficiadas Abr 309,7 230,8 1.339 637 210 24 0 3 41.466 402 Mai 359,9 231,1 703 594 244 27 1 3 20.752 204 Jun 243,7 313,8 849 618 295 26 2 6 24.592 280 Jul 175,0 197,2 492 770 227 28 0 0 16.458 176 1.088,3 972,9 3.383 2.619 976 105 3 12 103.268 1.062 Total Fonte: Defesa Civil / INMET 2.1 Índices Pluviométricos A climatologia (ou média climatológica) da precipitação em Salvador tem como característica a regularidade das chuvas em períodos bem definidos, determinada principalmente pela passagem de frentes frias e por características locais, a exemplo dos ventos úmidos que vem do Oceano Atlântico. Historicamente, o período mais chuvoso da cidade de Salvador ocorre entre os meses de março e agosto, sendo que normalmente nos meses de abril, maio e junho são registrados os maiores volumes, com médias históricas de 309,7 mm, 359,9 mm e 243,7 mm, respectivamente. O acompanhamento dos índices pluviométricos é realizado pela Defesa Civil através do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), pela estação Inema, em Monte Serrat, e pelos seis pontos de medição localizados nos bairros de Canabrava (Aterro Canabrava), Cajazeiras (Aterro Centro), Subúrbio (Ilha Amarela), Cabula (19BC), Aratu (Base Naval) e Itapuã (Inema) (Mapa 01). Nos meses de abril e maio o predomínio foi de chuvas abaixo da média histórica em quase todos os pontos de medição. Apenas no Aterro Centro, as chuvas no mês de abril (425,0mm), ficaram 37% acima do normal esperado (309,7mm). Isso foi devido às frentes frias que não chegaram com intensidade na costa baiana, já que normalmente nesse período, esses sistemas meteorológicos chegam ao litoral sul do Estado, intensificando as chuvas em toda a faixa leste, incluindo a cidade de Salvador e região metropolitana (Tabela 02). Por outro lado, no mês de junho, as chuvas ultrapassaram a média climatológica em praticamente todos os pontos, apenas no19 BC (Cabula) ficaram 32% abaixo da normalidade (166,0mm). Em julho, por influência dos ventos úmidos vindos do Oceano Atlântico, todos os pontos de medição apresentaram índices de chuva em torno da normalidade, sendo que no INMET, o que registrou o maior acumulado (197,2mm), ultrapassou em 22% a média e no INEMA - Monte Serrat onde choveu menos (156,7mm), o índice ficou 10% abaixo da média. 4 Durante todo o período da Operação Chuva, o maior volume de pluviosidade foi registrado em Ilha Amarela (Subúrbio) no mês de Junho (442,4mm), o equivalente a 40,6% da média climatológica de todo o período (1.088,3mm) (Tabela 02). Tabela 02 – Índices das Estações Meteorológicas* e Pontos de Medição / Mês 230,8 INEMA* Mont Serrat 272,4 2.127,3 176,2 212,4 298,4 2.096,9 442,4 166,0 303,6 365,5 2.535,0 165,0 193,0 181,1 164,5 156,7 1.408,7 940,4 1.246,2 698,5 911,3 1.093,0 8.167,9 MÊS Média Climatológica INMET* Aterro Canabrava Aterro Centro INEMA Ilha - Itapuã Amarela 19 BC Base Naval ABR 309,7 230,8 291,4 425,0 243,7 258,0 175,2 MAI 359,9 231,1 250,6 335,0 240,4 352,8 JUN 243,7 313,8 277,4 375,0 291,3 JUL 175,0 197,2 174,2 177,0 Total 1.088,3 972,9 993,6 1.312,0 Total Fonte: Defesa Civil / INMET Gráficos 01– Índices Pluviométricos (mm) x Média Climatológica (mm) De acordo com análise dos registros do INMET, órgão oficial de meteorologia, o volume acumulado de chuvas no mês de abril (230,8mm), apesar de ter ficado abaixo da média climatológica, apresentou regularidade nos dias chuvosos com registros de curtos períodos de chuvas intensas. Entre os dias 18 e 20, choveu 104,0 mm, o equivalente a 34% do total da chuva que era esperada para o mês (309,7mm) e de 24 a 26 o acumulado foi de 83,4mm, 27% da média (Tabela 01). No mês de maio, considerado o mais chuvoso, o volume registrado foi de 231,1 mm, aproximadamente 36% abaixo do esperado (359,9mm). Em junho, com a frequência de dias chuvosos e a intensidade dos ventos úmidos vindos do Oceano Atlântico durante todo o mês, o índice acumulado (313,8mm), superou em 29% a média climatológica do mês (243,7mm). 5 Durante todo o mês de julho as chuvas foram frequentes, tendo o volume acumulado 197,2mm, ultrapassando em 12,7% o que era esperado para o mês (175,0mm). (Tabela 01). Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice acumulado dos quatro meses da Operação Chuva 2013 (775,7mm), superou 147,0mm o de 2012, o equivalente a 23%. Em abril de 2013 choveu 371% a mais que em abril de 2012 e enquanto junho foi o mês com maior incidência de chuvas, em 2012 foi o mês de maio (Tabela 03). Analisando o gráfico abaixo, observamos que em 2013 as chuvas não apresentaram grandes variações como em 2012 e que nos dois anos, no mês de julho, estiveram bem próximas da média climatológica, o que não ocorreu nos demais meses. Tabela 03 – Índices Pluviométricos (mm) 2012 x 2013 Gráfico 02 – Índices Pluviométricos (mm) 2012 x 2013 Ano Abril Maio Junho Julho Total 2012 48,9 411,5 168,3 162,5 628,7 2013 230,8 Média 309,7 Climatológica 231,1 313,8 197,2 775,7 359,9 243,7 175,0 913,3 Fonte: INMET Mapa 01 – Localização das Estações Meteorológicas e Pontos de Medição 6 2.2. Solicitações No período da Operação Chuva foram registradas 3.383 solicitações de atendimentos emergenciais. Apesar de no mês de abril ter chovido 25% abaixo do que era esperado (dados INMET), foi o mês que registrou o maior número de solicitações (1.339), superando em 47%, 37% e 63% respectivamente os meses de maio, junho e julho. Comparado ao mesmo período do ano passado, verifica-se que o total de solicitações ficou bem próximo nos dois anos, com registros de 3.275 em 2012 e 3.383 em 2013. Em 2013 o mês com o maior número de solicitações foi abril, enquanto que em 2012, foi o mês de maio (Tabela 04). As solicitações mais recorrentes foram ameaça de desabamento (995), deslizamento de terra (865) e ameaça de deslizamento (591), o equivalente a 29%, 26% e 18% respectivamente, do total de solicitações (Tabela 05). A maioria das solicitações recebidas durante o período foram originadas de ligação para o 199 (64,7%) seguidas de pessoalmente na sede da Codesal (19%), aberta em campo (10,6%), e as restantes (5,7%), através de ofício, ouvidoria técnica e 156 (Salvador Atende)(Tabela 07). Tabela 04 - Solicitação x Mês X Ano Gráfico 03 - Solicitação x Mês X Ano Ano Abril Maio Junho Julho Total 2012 508 1.911 534 322 3.275 2013 1.339 703 849 492 3.383 Fonte: INMET Tabela 05 - Solicitação x Ocorrência x Mês Ocorrência Ameaça de desabamento Ameaça de deslizamento Deslizamento de terra Desabamento de imóvel Desabamento de muro Alagamento de área Orientação técnica Galho de árvore caído Arvore ameaçando cair Arvore caída Avaliação de imóvel alagado Abril 337 299 334 10 29 33 60 4 32 22 53 Maio 249 99 152 3 15 8 43 2 9 11 40 Junho 237 124 303 10 15 4 32 0 4 6 24 7 Julho 172 69 76 3 9 5 93 0 1 4 22 Total 995 591 865 26 68 50 228 6 46 43 139 Ocorrência Desabamento parcial Destelhamento Alagamento de imóvel Pista rompida Incêndio Ameaça de desab. de muro Avaliação da área Infiltração TOTAL Abril 38 1 34 6 2 27 2 16 1.339 Maio 18 0 12 1 1 21 5 14 703 Junho 31 1 9 0 4 17 2 26 849 Julho 8 0 2 0 0 12 6 10 492 Total 95 2 57 7 7 77 15 66 3.383 Fonte: Defesa Civil Gráfico 04 - Solicitação x Ocorrência Tabela 06 - Solicitação x Origem Origem da Solicitação 199 Pessoalmente Aberto em campo Oficio SA 156 Ouvidoria Total Gráfico 05 - Solicitação x Origem Solicitações % 2.190 641 64,7 19,0 358 126 10,6 3,7 55 1,6 13 3.383 0,4 100,0 Fonte: Defesa Civil 8 2.3. Vistorias No período de abril a julho, foram realizadas em média, 650 vistorias técnicas mensais, entre preventivas e emergenciais, totalizando 2.619, das quais, as preventivas, relativas a ameaças e orientação técnica, representaram 64%. As ocorrências mais frequentes foram ameaça de desabamento (833), ameaça de deslizamento (527) e deslizamento de terra (465) (Tabela 08). Os bairros mais atingidos foram: São Marcos, Sussuarana, Alto da Terezinha, Fazenda Grande do Retiro, Pau da Lima, Paripe e São Caetano. Tabela 07 – Vistorias x Ocorrência x Mês Ocorrência Ameaça de desabamento Ameaça de deslizamento Deslizamento de terra Desabamento de imóvel Desabamento de muro Alagamento de área Orientação técnica Arvore ameaçando cair Arvore caída Avaliação de imóvel alagado Desabamento parcial Destelhamento Poste ameaçando cair Alagamento de imóvel Pista rompida Armazenamento de materiais perigosos Incêndio Ameaça de desabamento de muro Avaliação de área Infiltração TOTAL Abril 189 163 92 17 17 42 55 2 1 0 17 0 0 22 1 0 4 6 1 8 637 Maio 212 119 78 15 17 43 66 6 2 0 11 1 0 7 1 0 1 11 0 4 594 Fonte: Defesa Civil 9 Junho 174 97 194 9 20 9 46 6 1 1 18 0 0 16 1 1 3 7 1 14 618 Julho 258 148 101 11 19 27 98 2 3 0 11 0 1 27 0 0 3 17 3 41 770 Total 833 527 465 52 73 121 265 16 7 1 57 1 1 72 3 1 11 41 5 67 2619 Tabela 08 – Vistorias x Ocorrências Gráfico 06– Vistorias x Ocorrências TOTAL OCORRÊNCIA Ameaça de desabamento 833 Ameaça de deslizamento 527 Deslizamento de terra 465 Desabamento de imóvel 52 Desabamento de muro 73 Alagamento de área 121 Orientação técnica 265 Desabamento parcial 57 Alagamento de imóvel 72 Outros 87 Infiltração 67 TOTAL 2619 Fonte: Defesa Civil Tabela 09 – I.P(mm). x Vistorias x Solicitações Mês Abr Mai Jun Jul Total Solicitações Registradas 1.339 703 849 492 3.383 Vistorias Realizadas 637 594 618 770 2.619 Gráfico 07– I.P.(mm) x Solicitações x Vistorias Índice Pluviométrico 230,8 231,1 313,8 197,2 972,9 Fonte:INMET / Defesa Civil 2.4. Cadastro socioeconômico Foram realizados 976 cadastrados socioeconômicos dos moradores de imóveis ameaçados, que foram notificados para desocuparem os mesmos devido aos riscos de desabamento, e encaminhados à Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza– SEMPS, para receberem o auxílio emergencial. Desses, aproximadamente 200 foram encaminhados à Secretaria da Infraestrutura e Defesa Civil – SINDEC, para serem inseridos no Programa Minha Casa, Minha Vida. O Auxílio Emergencial destina-se à provisão de meios de subsistência aos indivíduos desabrigados e desalojados em decorrência dos efeitos das chuvas. Tem caráter temporário e é concedido por período máximo de 03 (três) 10 meses, podendo ser renovado por igual período, caso permaneçam inalteradas as condições que autorizaram a concessão do benefício. A partir do Decreto nº23791 de 31 de janeiro de 2013, assinado pelo prefeito ACM Neto, o valor do repasse de um auxílio emergencial foi fixado em R$300,00 para os ocupantes de imóveis em situação de risco eminente de desabamento, detectados pela Defesa Civil. 2.5. Orientação técnica Na sede da Defesa Civil, 105 moradores que tiveram seus imóveis vistoriados foram atendidos por engenheiros, que prestaram informações sobre as suas vistorias, orientações sobre medidas a serem tomadas para reduzir as vulnerabilidades dos seus imóveis e sobre a colocação correta de lona nas encostas, quando recomendada pelos técnicos. 2.6. Distribuição de lona plástica A colocação de lona plástica é uma medida preventiva quando colocada em encostas com risco, para evitar que ocorram deslizamentos de terra e uma medida emergencial quando colocada para impedir o agravamento da situação, quando já houve o escorregamento. No período da Operação Chuva, a Defesa Civil distribuiu 103.268 m² de lona, beneficiando 1062 famílias moradoras de áreas de risco. Nas encostas muito íngremes, de difícil acesso ou muito extensas, a colocação da lona foi feita por equipes da Codesal e da Limpurb, para garantir a segurança dos moradores e a instalação adequada no local. 2.7. Análise comparativa dos últimos 05 anos Observando os dados do mesmo período (abril a julho) dos últimos cinco anos, observa-se que não houve grandes variações nos índices pluviométricos, já em relação às solicitações e consequentemente às vistorias, percebe-se uma significativa redução a partir de 2011 em relação a 2009 e 2010 (Tabela 06). Tabela 10 –Dados registrados x Ano Gráfico 08– Índices Pluviométricos(mm) / Solicitações / Vistorias x Ano 2009 I.P. Solicitação (INMET) 1.369,9 10.691 2010 1.281,8 9.451 7.174 2011 970,2 2.672 2.626 2012 791,2 3.275 2.515 2013 972,9 3.383 2.619 ANO Vistoria 8.507 Fonte: INMET / Defesa Civil 11 3. AÇÕES DE PREVENÇÃO Os órgãos envolvidos na Operação Chuva realizaram ações como limpeza de canais e encostas, tapa-buracos, poda e erradicação de árvores, combate de pontos de alagamento, entre outras, para o enfrentamento das consequências da chuva. Dentre essas ações, ressalta-se: a limpeza de canal na Avenida Nilo Peçanha, na Calçada, com investimento de seis milhões pela Prefeitura, para solucionar definitivamente o problema de alagamento na localidade, a operação tapa buracos em mais de 50 áreas e a microdrenagem em 44 Drenagem e pavimentação da Nilo Peçanha bairros. Recapeamento asfáltico Operação Tapa Buraco Limpeza de canal Poda de árvores 12 3.1. Lonamento de Encostas Com o objetivo de evitar acidentes e/ou minimizar os estragos que pudessem ocorrer com as chuvas esperadas para o período, a Defesa Civil reforçou a colocação de lona em áreas de risco de deslizamento, em diversos bairros da cidade. Técnicos da Defesa Civil realizaram vistoria em 248 encostas consideradas de risco para avaliação e colocação de lona preventiva. Para que as lonas fossem colocadas de maneira correta e assim diminuir o risco de deslizamentos, a limpeza e remoção do lixo foram realizados pela LIMPURB. Foram colocados 16.662 m² de lona em encostas localizadas nos bairros de: São Marcos, Mata Escura, Pau da Lima, Centro, Bairro da Paz, Cidade Nova, Bonocô, Vale dos Lagos, Canabrava, Sete de Abril, Itacaranha, Liberdade, Águas Claras, Sussuarana, Engenho Velho, São Gonçalo do Retiro, Alto das Pombas, Brotas, Rio Vermelho, Periperi, Plataforma, Paripe, Sta. Mônica, Cidade Nova, Tororó, Palestina, Faz. Grande do Retiro, Faz. Grande I, Arraial, Alto da Terezinha, São Cristóvão, Subúrbio, São Caetano, Narandiba, Brotas, Tancredo Neves, Itapoã, Castelo Branco, e Jardim Cajazeiras. Alto da Terezinha São Gonçalo do Retiro São Caetano Centro - Santo Antonio Além do Carmo 13 3.2. Mobilização em pontos de grande afluência de público Equipes da Defesa Civil realizaram mobilizações em locais de grande concentração de público, com foco na percepção dos riscos existentes nas áreas propensas a acidentes, orientando as pessoas a contribuírem com a prevenção e minimização de riscos e desastres no seu ambiente local, principalmente na época de incidência de fortes chuvas, quando aumentam as vulnerabilidades. A ação foi realizada nas Estações Pirajá, Leste, Iguatemi, Mussurunga e Lapa, nas Feiras de São Joaquim e de Itapuã e no Elevador Lacerda. Foram distribuídos materiais educativos contendo informações necessárias à identificação de ameaças associadas às chuvas e sobre como evitar acidentes, além de informações referentes às questões de proteção e defesa civil. Tabela 11 - Material distribuído Local Cartilha Defesinha Folder Institucional Folder Operação Chuva Elevador Lacerda 1.500 1.500 Estação Pirajá 3.000 3.000 Estação Leste 1.500 1.500 Estação Mussurunga 2.000 2.000 2.500 Estação Iguatemi 3.600 5.000 5.200 Feira de São Joaquim 4.000 3.000 2.800 Estação da Lapa 4.000 3.000 3.000 Feira de Itapuã 1.600 500 500 Total 15.200 19.500 20.000 Fonte: Defesa Civil Elevador Lacerda Estação Pirajá 14 Feira de São Joaquim Estação da Leste Estação Mussurunga Estação da Lapa Estação Iguatemi 15 3.3. Formação de Núcleos Comunitários Através da formação de Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (NUPDEC), busca-se identificar e orientar lideranças e demais moradores de áreas de risco a atuarem como agentes multiplicadores nas comunidades, disseminando os conceitos de segurança e defesa civil. Os NUPDEC’s são fortes instrumentos facilitadores na disseminação da comunicação do risco, ampliando as possibilidades de mudança de percepção e comportamentos no que se refere à mitigação dos mesmos. Visando contribuir para a redução de desastres nas áreas vulneráveis a acidentes, a Defesa Civil está capacitando dois novos Grupos de Proteção e Defesa Civil nos bairros de Plataforma (Planalto Real II) e Pau da Lima (Vila Canária). Vila Canária Planalto Real 16 4. AÇÕES DE RESPOSTA Os atendimentos às emergências foram realizados pelos órgãos envolvidos, coordenados pela Defesa Civil, buscando dar respostas rápidas e eficazes para preservar a vida humana e minimizar os danos causados pelos acidentes. Dentre as ações de resposta, destacam-se: isolamento e segurança das áreas acidentadas; remoção de terra e escombros; recuperação de pista; remoção de árvore tombada; demolição de imóveis em risco; resgate de vítimas; evacuação das populações em risco; triagem socioeconômica e cadastramento das famílias afetadas, entre outras. 4.1. Acidentes mais relevantes Apesar do índice pluviométrico acumulado durante a Operação ter ficado abaixo da média climatológica do período, ocorreram alguns acidentes relevantes, com 13 vítimas, sendo 3 fatais e 10 feridas, dos quais pode-se destacar: Desabamentos nas ruas do Sodré (Centro) e Monsenhor Rubem Mesquita (Tororó) com dois feridos, em consequência das chuvas intensas registradas de 24 a 26 de abril; Desabamento de um imóvel de três pavimentos em Periperi com três vítimas, sendo uma fatal – apesar de ter ocorrido no período da Operação, não foi causado pela chuva e sim por uma explosão; Deslizamento de terra de grande proporção na encosta situada entre a Rua Visconde de Mauá e Av. Contorno atingindo as duas pistas da Av. Contorno (estima-se em mais de 2.000 toneladas de material deslizado), deixou o trânsito interrompido nos dois sentidos e gerou grande transtorno à população; Deslizamento de terra que bloqueou pista na Estrada Velha do Aeroporto (EVA) e deixou o trânsito bastante complicado nas redondezas. Desabamento na Fazenda Grande do Retiro soterrou 3 vítimas, das quais, 2 foram resgatadas sem vida. Erosão na BR 324 interditando as faixas, permanecendo apenas uma via no sentido Feira de Santana, o que causou grande transtorno ao trânsito local – a Defesa Civil não foi acionada. 17 Tabela 12 - Acidentes Relevantes DATA LOCAL 18/4/2013 25/4/2013 Rua Amado Couto, n.81 – Brotas Rua do Sodré, n. 444 - Centro Rua Monsenhor Ruben Mesquita, n. 69 Tororó Rua da Fortuna, s/n - Periperi Rua Manoel Esteves, n.16 - Itapuã Alameda Colina do Mar, n.31 – São Marcos Avenida Lafayete Coutinho (Av. Contorno), s/n – Centro Estrada do Coqueiro Grande - Cajazeira X Rua Planalto Real, 59 - Plataforma Rua do Ocidente, n.47 – Fazenda Grande do Retiro Rua Maria de Lourdes Sampaio s/n – Sete de Abril 27/4/2013 16/5/2013 27/5/2013 15/6/2013 16/6/2013 17/6/2013 17/6/2013 18/6/2013 25/6/2013 28/6/2013 ACIDENTE Rua Santos Titara, n.201 – Massaranduba Desabamento de muro Desabamento parcial de imóvel Nº DE VÍTIMA Fatal Ferida 0 0 0 1 Desabamento de imóvel de três pavimentos 0 2 Desabamento de imóvel de três pavimentos Desabamento parcial de imóvel Desabamento parcial de imóvel. 1 0 0 2 1 0 Deslizamento de terra 0 0 Desabamento de imóvel de três pavimentos Deslizamento de terra Deslizamento de terra / desabamento parcial de Imóvel. 0 0 0 0 2 1 Desabamento de Imóvel. 0 2 Desabamento parcial de imóvel de três pavimentos 0 1 3 10 TOTAL Alagamento Lobato Narandiba Doron 18 Pista Rompida Estrada Velha do Aeroporto Imbuí Deslizamento de Terra Avenida Contorno Fazenda Grande do Retiro São Caetano 19 Queda de Árvore Avenida Afrânio Peixoto – Suburbana Av. Centenário Desabamento de Imóvel Rua Monsenhor Berta – Tororo Fazenda Grande do Retiro Periperi 20 RESPOSTAS Avenida Contorno Interdição de pista Remoção de terra Recuperação de pista Fazenda Grande do Retiro Resgate de vítimas 21 Rua General Labatut - Periperi Antes Depois Demolição de imóvel Arraial do Retiro Antes Depois 22 5. AÇÕES EXTRAS NO PERÍODO DA OPERAÇÃO CHUVA 5.1. Avaliação de Cenários Os cenários onde ocorreram eventos com grande concentração de público, foram vistoriados por técnicos que identificaram as vulnerabilidades existentes e encaminharam aos órgãos integrantes do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil (SMPDC), para que os mesmos de acordo com a sua competência realizassem as medidas de reparação com o objetivo de minimizar os riscos e assim garantir a segurança da população. Foram avaliados os cenários dos seguintes eventos: São João nos Bairros – Praça dos Artistas no Engenho Velho; Stock Car - Centro Administrativo da Bahia; 1ª Caminhada da Independência - Campo Grande, Av. Sete de Setembro, Praça da Sé; São João Copa das Confederações - Praças Tereza Batista, Quincas Berro D’Água, e Pedro Arcanjo; Festa 02 de Julho – Lapinha, Pelourinho; Arraiá do Galinho – Jardim dos Namorados; Aniversário da Cidade – Barra, Cajazeiras X; Travessia Mar Grande/Salvador – Porto da Barra; Arrancada (corrida automobilística) - Centro Administrativo da Bahia. 5.2. Participação na Oficina de Preparação para Desastres A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEPDEC) juntamente com a Defesa Civil do Estado da Bahia (CORDEC), promoveu a Oficina de Preparação para Desastres, como o objetivo de capacitar gestores e técnicos em Defesa Civil para a elaboração de um plano de contingência. Realizada de 16 a 19 de abril no auditório do DESENBAHIA, a Oficina contou com a participação de 26 municípios da Bahia e foi ministrada por técnicos da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, Órgão do Ministério da Integração Nacional. Durante a oficina foram discutidos temas como: a nova Legislação que direciona a Defesa Civil, o reconhecimento federal através do Sistema Integrado de Informações sobre Desastre - S2ID, o Sistema Nacional de Monitoramento Alerta e Alarme, a Transferência Obrigatória de Recursos, o Plano de Resposta e Reconstrução, a Prestação de Contas, o Cartão de Pagamento da Defesa Civil e a elaboração do Plano de Contingência. 23 5.3. Participação no curso Sistema de Comando de Incidentes O Corpo de Bombeiros da Bahia, em parceria com o Governo Federal, realizou entre os dias 15 e 19 de abril, na Vila Militar de Salvador, o Curso de Sistema de Comando de Incidentes (SCI), que tem por objetivo preparar os profissionais de segurança pública que atuarão em grandes eventos, como as Copas das Confederações e do Mundo. O Curso reuniu representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Departamento de Polícia Técnica, Defesa Civil, SAMU, SESAB, Guarda Municipal e Transalvador. O Sistema de Comando de Incidentes é uma metodologia de trabalho que ajuda no atendimento de diversas situações de emergência, como vazamento em instalações de combustíveis, acidentes em aeroportos e vias públicas, explosão de dispositivos em estádios de futebol e atentados terroristas. 5.4. Participação no Centro Integrado de Comando e Controle Regional – CICCR Técnicos da Defesa Civil participaram do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), instalado especialmente para a Copa das Confederações no Parque Tecnológico da Bahia, na Avenida Paralela, afim de proporcionar mais rapidez ao serviço das instituições de defesa social em Salvador e todo o estado. Através de imagens de videomonitoramento geradas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e de instituições parceiras, a estrutura reuniu profissionais de instituições vinculadas às esferas federal, estadual e municipal, como as polícias, Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar, além da Guarda Municipal, Secretaria Municipal da Ordem Pública (Semop), Transalvador, Defesa Civil e Samu. 24 5.5. Cadastramento de locais para instalação de Pluviômetros Automáticos Com o objetivo de ampliar a rede de monitoramento pluviométrico para melhorar a previsão de desastres naturais e reduzir os danos socioeconômicos e ambientais no Brasil, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – CEMADEM, em parceria com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres – CENAD, contemplou Salvador com 18 pluviômetros automáticos (transmissão via telefonia celular) para serem instalados próximos a áreas de risco, devido a recorrência de desastres nesses locais, causados pelos altos índices pluviométricos. À Defesa Civil de Salvador – Codesal, que atua na prevenção de desastres e monitora o volume de chuvas no município, coube a indicação dos locais para possível implantação dos pluviômetros, observando as exigências do CEMADEM, no que se refere à localização estratégica e segurança. O fornecimento, implantação e manutenção dos mesmos, serão de responsabilidade do CEMADEM. Foram cadastrados os seguintes locais: - *19º BC ( Batalhão de Caçadores) - Cabula ; - *Base Naval – Cais Bravo; - *Museu de Arte Sacra – Contorno; - EMBASA - Campinas de Brotas; - EMBASA – Pituaçu; - EMBASA – Pirajá; - EMBASA – Águas Claras; - EMBASA – Bom Juá; *Museu de Arte Sacra - EMBASA – São Caetano; - EMBASA – Ilha Amarela; - EMBASA – Federação; - EMBASA – Matatu de Brotas; - EMBASA – Valéria; - EMBASA – Castelo Branco; - *INEMA – Monte Serrat; - INEMA – Itapuã; - Estádio Barradão – Canabrava; - Aterro Centro – CIA/ Aeroporto; - Ecola Politécnica – Federação; *Museu de Arte Sacra - Parque Metropolitano Lagoas e Dunas do Abaeté – Itapuã. * Locais onde já existem instalados pluviômetros convencionais “Ville de Paris”, que poderão ser substituídos por pluviômetros automáticos. 25 Foram também indicadas e cadastradas para análise do CEMADEM, 7 comunidades para possível implantação de pluviômetros semi automáticos (sem transmissão), com o objetivo de introduzir a cultura de percepção de riscos de desastres naturais, envolvendo a população que vive em áreas de risco e fortalecendo as capacidades locais de enfrentamento de eventos adversos. As comunidades cadastradas foram as seguintes: - Bosque Real – Sete de Abril; - Antonio Teixeira – Periperi; - Profilurb – São Caetano; - Irmã Dulce – Cajazeiras VII; - Padre Hugo / Três Mangueiras - Canabrava; - Vila Canária – Pau da Lima; - Planalto Real II – Plataforma. 26 6. AÇÕES DOS ÓRGÃOS INTEGRANTES DA OPERAÇÃO CHUVA 6.1. SEMPS - Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza Cabe à SEMPS durante a Operação Chuva, prestar assistência social e humanitária à população atingida por fenômenos adversos através do atendimento emergencial, oferecendo alternativas de abrigo e promovendo sua inclusão nos programas sociais e benefícios regidos pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Com objetivo de melhor atender a população no período, manteve equipes de plantão 24 horas, implantou o Posto Avançado de Atendimento na sede da Defesa Civil e o Posto de Doações no Galpão da SUSPREV na Fazenda Grande do Retiro, realizou visitas para identificação de espaços com estrutura adequada para alojamento das famílias desabrigadas e/ou desalojadas, além de acompanhar o processo de aquisição de colchões e cestas básicas. A SEMPS atuou na Operação Chuva com equipe de 26 funcionários. Durante este período foram realizados atendimentos a 196 famílias/indivíduos cadastrados pela Defesa Civil, e encaminhados aos recursos da comunidade, aos serviços existentes na Rede Socioassistencial, para concessões de benefícios eventuais e prestadas informações acerca de pagamento do Auxílio Emergencial (Tabela 01). Receberam o auxílio emergencial, dividido em 3 parcelas de trezentos reais, 908 beneficiários, totalizando setecentos e vinte e oito mil e cem reais. Foram realizadas visitas de monitoramento a 286 usuários beneficiados com o Auxílio Emergencial, onde verificouse que a quantidade dos que permaneceram nos imóveis, era a mesma dos que desocuparam os mesmos. Tabela 13- Atendimentos x Mes Tabela 14 - Perfil das famílias MÊS Abril Maio Junho Julho TOTAL FAIXA ETÁRIA DO GRUPO FAMILIAR Crianças até 12 anos Adolescentes 13 a 18 anos Adultos Idosos Total geral de pessoas QUANTIDADE 38 41 46 71 196 Fonte:SEMPS Fonte:SEMPS Tabela 15 – Benefícios Liberados OUTROS BENEFÍCIOS Colchão Cobertor Cesta básica Mosquiteiro Lençol Toalhas Travesseiros TOTAL 350 641 213 22 652 636 640 Fonte:SEMPS 27 TOTAL 315 135 370 14 834 Tabela 16 – Encaminhamentos ENCAMINHAMENTOS SOCIAIS REALIZADOS TOTAL Central de Informaçôes e Atendimento Social - CIAS 04 Centro de Atenção Psicossocial - CAPS 01 Centro de Educação Especial da Bahia – CEEBA 01 Centro de Referência de Assistência Social - CRAS 108 Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS 01 Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua – CENTRO POP 01 Postos de Doações da SEMPS 196 Serviço Municipal de Intermediação de Mão-de-Obra – SIMM 01 Fonte:SEMPS Tabela 17 – Bairros mais atendidos BAIRRO FAMÍLIAS Águas Claras 11 Bairro da Paz 10 Cajazeiras 07 Jardim Nova Esperança 07 Fonte:SEMPS Sugestões para a próxima Operação Chuva: Ampliação da Equipe de trabalho da SEMPS; Todas as famílias/indivíduos que a Defesa Civil encaminhar para receber o Auxílio Emergencial devem passar pelo atendimento social de Técnicos da SEMPS com vistas a acompanhar a situação e realizar os encaminhamentos necessários; Maior agilidade na aquisição de materiais a serem disponibilizados para as famílias/indivíduos atingidos por situações adversas; Implantação de Unidade de Acolhimento Provisório par a os desabrigados ou desalojados das chuvas Implantação de um Sistema Informatizado, disponibilizado na página da Prefeitura Municipal de Salvador, com informações atualizadas relacionadas aos pagamentos aos beneficiários, visando facilitar a consulta da liberação do auxílio emergencial. 28 6.2. LIMPURB – Empresa de Limpeza Urbana de Salvador A Empresa de Limpeza Urbana do Salvador desenvolveu medidas preventivas e emergenciais, em conjunto com a Defesa Civil e os órgãos da Prefeitura de Salvador, em áreas consideradas de risco, visando minimizar os efeitos causados pela chuva. Durante os quatro meses de Operação, foram executadas ações operacionais com serviços de capinação, roçagem, retirada de entulho e lixo das encostas, remoção de terra/ escombros de deslizamentos / desabamentos e limpeza em margens de canais na prevenção de alagamentos, com programação ininterrupta em todas as gerências operacionais, além de ações educativas com representantes da Coordenação de Educação Comunitária (Gráfico) Por meio da Gerência de Operações e Serviços Especiais, foram recolhidas 4.412,64 toneladas de resíduos durante o período, atendendo a 91 localidades de 39 bairros da cidade. Vale ressaltar que 86,8% desse total foi retirado da Avenida Lafayete Coutinho, na Av.Contorno. A Defesa Civil encaminhou à Limpurb 239 vistorias técnicas solicitando ações preventivas e emergenciais, das quais 109 foram atendidas, de acordo com dados fornecidos pela LIMPURB/DIROP/ASDOP. Gráfico 09 29 Ações Emergenciais, Preventivas e Solicitações da CODESAL - Atendidas em 2013 (Operação Chuva) Mês Local Bairro Serviços Rua Visconde de Mauá Centro Abril Rua Santo Antônio Além do Carmo Santo Antônio Maio Rua Monsenhor Ruben Mesquita, 69 Tororó Rua Ismael Ribeiro, 14 Tororó Ladeira da Preguiça s/n Comércio NL 01 Emergencial (deslizamento de terra) Remoção de terra da pista Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e mato Remoção de escombros O local já tinha lona colocada Imóvel fechado Junho Av. Contorno Limpeza da Encosta, Retirada de Terra TOTAL Abril Comércio 6 Encosta da Pedreira da Rua Voluntários da Pátria Rua do Horto,43 Rua Guilherme Dias,82 Maio Rua Dom Luiz de Vasconcelos Avenida Félix,89 Junho PROFLURB TOTAL 6 3 - NL 03 Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e Calafate mato Fazenda Grande do Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e Retiro mato Roçagem,Gancheamento e Remoção da Alto do Peru produção Capelinha de São Roçagem,Gancheamento e Remoção da Caetano produção Roçagem,Gancheamento e Remoção de São Caetano produção São Caetano Limpeza da Encosta 5 - Rua Valério Silva Barros Reis Rua Alzira, 64 Cidade Nova Abril NL 04 Emergencial (deslizamento de terra) Remoção de terra da pista Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e mato 30 Nº da Solicitação Emergencial Data do Nº de Atendimento Agente 17 45648/ 45952 29079 7370 49213 17,19, 20 e 28/03 e 02/04 27 24 08 16/17/18 e Emergencial 19/06 7 - Equipe Produção (t) - Caçambas 12,6 20 Caminhão 5,3 20 - 350 0 - - Caçamba e trator Caminhão e Caçamba - 20 3462,34 3830,24 Emergencial 10 a 28/03 e 02 a 06/04 20 Caminhão 18 8346 29 20 Caminhão 2,6 39366 10 20 Caminhão 7,2 1704 13 20 Caminhão 3,2 45032 23 17 Caminhão 2,6 20 - Caminhão - 6 39,6 Emergencial 27/28 e 29/06 6 Emergencial 20 x Caçambas 19,5 18174 11 e 12 20 Caminhão 2,7 Mês Julho Local Julho TOTAL Serviços Nº da Solicitação Data do Nº de Atendimento Agente Equipe Caminhão e caçamba Caminhão e caçamba Produção (t) Avenida Bom Jesus da Lapa, 22A IAPI Remoção de escombros 49949 23 20 Vila Antônio Balbino, 104A IAPI Remoção de escombros 49947 22 e 23 20 Rua Coronel Serra Martins, 13 Liberdade 1491 15 20 Caminhão 2,4 Rua São Cristóvão, 144 Liberdade 43257 12 20 Caminhão 1,3 Rua da Estica, 125 Liberdade 51527 29 e 30/07 15 Caminhão 16,50 7 4 7 - - - 72,4 35702 27 18 Caminhão 1,9 Emergencial 18 e 19 18 Caçambas 16 12536 30 20 Caminhão e caçamba 3,2 49668 12 20 Caminhão 1,2 58013 18/07 - - - 5 - - - 22,3 47759 16 15 Caminhão 1,2 4234 x x x 0 50567 16 x x - TOTAL Abril Bairro Avenida General Graça Lessa, 79 Brotas Rua Amado Coutinho, lote 12 Quadra 06, 81 Brotas Vila Santos Engenho Velho de Brotas Rua Luiz Anselmo, s/n Matatu Av. Quinta das Beatas Cosme de Farias 5 4 Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e mato Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e mato Roçagem, gancheamento e remoção da produção NL 05 Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e mato Emergencial (deslizamento de terra) Remoção de terra da residência Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e mato Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e mato Colocação de lona, imóvel com possibilidade de desabamento, impedindo a retirada de entulho - 9 21 NL 07 Abril Maio Avenida Vasco da Gama, 567(Em frente ao Extra, sentido Rio Vermelho) Rua Macaúbas, 800 Rua São José, 69E Rio Vermelho Rio Vermelho Eng.Velho da Federação Roçagem, gancheamento e remoção de produção O local já tinha lona colocada Após vistoria no local,constatado que a lona está rasgada, Encaminhado para CODESAL realizar a substituição. 31 Rio Vermelho- Até Amaralina Rio Vermelho Retirada de Terra Nº da Solicitação Preventiva Largo da Mariquita Rio Vermelho Roçagem, Gancheamento e Retirada de Terra Preventiva 10 20 Eng. Velho da Federação Federação Limpeza da Encosta, Roçagem, Gancheamento Remoção da Produção Roçagem, Gancheamento, Colocação de Lona Roçagem , gancheamento e remoção da produção Roçagem , gancheamento e remoção de lixo e mato - Preventiva 13/14 e 15/06 20 Caminhão 5,20 8423 17 20 - 2 29424 09/07 10 Caminhão 1,10 50014 18/07 20 Caminhão 4,10 - - - 15,2 10 Caminhão 216 20 - Caminhão - 15 231 Mês Junho Local Av. Vasco da Gama Julho Av. cardeal da Silva Av. Anita Garibaldi, 2263 Avenida Vasco da Gama, 561 TOTAL 8 Bairro Federação Engenho Velho da Federação 3 Serviços 9 Data do Nº de Atendimento Agente 11 20 Equipe Produção (t) Caçamba Caminhão e Caçamba 0,60 1 NL 08 Abril Preventiva 2 2 e 3, 18 a 27, 29 e 30 06 - NL 09 Roçagem,Gancheamento e Remoção de Lixo e Entulho - 50056 07e08/05 20 Caminhão 1,8 1 - - - 1,8 NL 10 Roçagem, sacheamento, varrição e remoção da produção Roçagem, sacheamento, varrição e remoção da produção 7359 12 10 Caminhão 0,9 7077 11 15 Caminhão 0,9 03 20 Caminhão 2,6 03 03 15 x Caminhão - 1,3 - Foz do Rio Costa Azul Emergencial-Remoção de lixo Junho Foz do Rio TOTAL Costa Azul 1 Remoção de lixo Maio TOTAL 1 Rua Tocantins Imbuí 1 1 Rua 28 de Dezembro, 52 Bairro da Paz Rua Presidente Dutra, 252 Bairro da Paz 8ª Travessa Ubatã, 12 A Bairro da Paz Remoção de Entulho 2ªTravessa Uauá, 11 Rua 28 de Dezembro,129 Bairro da Paz Bairro da Paz Roçagem e Remoção da produção Serviço de competência da SPJ Abril Maio - 32 Emergencial 50042/ 50194 50084 4643 Mês Local Rua Deputado Paulo Jackson,162 e 163 Bairro da Paz Junho Bairro da Paz TOTAL 7 Bairro Serviços Piatã Remoção da Produção (Comboio) Bairro da Paz Bairro da Paz 2 Deslizamento de terra Limpeza de Encosta - Nº da Solicitação Data do Nº de Atendimento Agente Equipe Produção (t) 32544 /4046 09 x Caçamba 15 Preventiva Preventiva 10 14 18 - 20 20 - Caçamba Caçamba - 10 1,20 31,9 49649 27284 4299 3 16 16 22 - 10 15 6 - Caminhão Caminhão Caminhão - 0,8 1,1 0,4 2,3 34454 29 18 Caminhão 1,7 18177 27 2 Caminhão 0,5 47333 29 15 Caminhão 1,1 Emergencial 18 6 Caçambas 23 22031 17 15 Caminhão 1,4 735 17 10 Caminhão 1,1 4296 16 20 Caminhão 1,1 7333 17 10 Caminhão 0,9 42297 25 3 Caminhão 1 9 - - - 31,8 NL 11 Rua 29 de Setembro, 32 Abril Rua Santo Onofre, 56 Rua Padre Anchieta, 34 TOTAL 3 Abril TOTAL São Gonçalo São Gonçalo São Gonçalo 1 Rua Vereador Raimundo Urbano, 130 Calabetão Avenida Paulo Cezar, 11 Saramandaia 2ª Travessa Mário Kertsz , 56E Saramandaia Rua André Vieira Leite Saramandaia 1ª Travessa Princesa Isabel, 14A Sussuarana Rua Albino Fernandes, 152 Sussuarana Rua Direta de Pituaçu/Travessa Oliveira, 5 Sussuarana Rua Samuel, 163 Sussuarana Travessa das Palmeiras, 12 Tancredo Neves 9 4 Capinação, roçagem e remoção de produção Capinação, roçagem e remoção de produção Roçagem, gancheamento e catação NL 12 Roçagem, gancheamento e remoção de produção Roçagem, gancheamento e remoção de produção Roçagem, gancheamento e remoção de produção Emergencial (deslizamento de terra) Remoção de terra da pista Roçagem, gancheamento e remoção de produção Roçagem, gancheamento e remoção de produção Roçagem, gancheamento e remoção de produção Roçagem, gancheamento e remoção de produção Roçagem, gancheamento e remoção de produção - 33 Mês Local Bairro Rua Aloísio Ribeiro, 27 Castelo Branco Av. da Palma, 68 Pau da Lima Rua Agda Ferreira, 101E Pau da Lima Rua Agda Ferreira, 175E Pau da Lima 2ª Travessa 5 de Agosto, 7E Pau da Lima Travessa São Rafael, 26E São Marcos Abril Travessa São Rafael, 10E São Marcos Travessa Rosalvo da Silva São Marcos Travessa São Matheus, 10 E São Marcos Travessa Luciana, 2 Sete de Abril Rua Aloísio Ribeiro, 27 B Castelo Branco Travessa São Matheus,10 E São Marcos Travessa Monteiro, 10 E Sete de Abril Travessa Monteiro, 8 Sete de Abril Caminho 08-Moscou II, 86 Castelo Branco Rua Marechal Deodoro Pau da Lima Maio Serviços NL 13 Roçagem, gancheamento e remoção de produção Roçagem, gancheamento e remoção de produção Roçagem, gancheamento e remoção de produção Roçagem, gancheamento e remoção de produção Roçagem, gancheamento e remoção de produção Roçagem, gancheamento e remoção de produção Roçagem, gancheamento e remoção de produção Roçagem, gancheamento e remoção de produção Roçagem,Gancheamento e Remoção da Produção Roçagem,Gancheamento e Remoção da Produção Roçagem,Gancheamento e Remoção da Produção Roçagem,Gancheamento e Remoção da Produção Roçagem,Gancheamento e Remoção da Produção Roçagem,Gancheamento e Remoção da Produção Roçagem,Gancheamento e Remoção da Produção Roçagem mecanizada,Remoção de terra e Produção 34 Nº da Solicitação Data do Nº de Atendimento Agente Equipe Produção (t) 2887 30 15 Caminhão 9 2887 11 15 Caminhão 1,3 5253 10 10 Caminhão 1,2 37101 27 15 Caminhão 0,9 43690 27 10 Caminhão 0,6 27 15 47314 Caminhão 331524 1,8 Caminhão 47476 27 10 Caminhão 0,6 33524 03 20 Caminhão 7,5 33634 03 15 Caminhão 2,6 49788 03 15 Caminhão 1,2 33524 03 10 Caminhão 1,1 27276 03 10 Caminhão 1 21961 03 10 Caminhão 1,1 7343 03 15 Caminhão 2,1 50401 15 15 Caçamba 10 Mês Local Rua Divinópolis, 5 E Av. São Rafael Rua Artêmio Valente Av. Gal Costa 5ª Travessa Rosalvo Silva,101E Junho 5ª Travessa Rosalvo Silva, 5ª Travessa Rosalvo Silva,63 5ª Travessa Rosalvo Silva, 89 6ª Travessa Rosalvo Silva, 78 Rua São Marcos, 30E Julho Travessa Souza Farias Rua 52, Caminho 25 TOTAL 20 Abril Julho Bairro Castelo Branco São Marcos Canabrava São Marcos São Marcos São Marcos São Marcos São Marcos São Marcos São Marcos Castelo Branco Castelo Branco 4 Rua Benedito Jenkis, 161 Águas Claras Rua Coronel Azevedo, 220A Águas Claras Caminho 4, Quadra C, BL. 26, Ap. 1 Cajazeira III Rua Walfrido Moraes, S/N Cajazeira V Rua Orlando José Ribeiro, 26E Cajazeira VII Loteamento Irmã Dulce da Bahia,4 Cajazeira VI Campo de Futebol/ Faz. Grande IV Cajazeira VI Rua São Paulo, 128 Cajazeira VI Serviços Roçagem mecanizada,Remoção de terra e Produção Deslizamento de terra Limpeza de Encosta Remoção de Lixo da encosta Roçagem Mecanizada e Limpeza Roçagem Mecanizada e Limpeza Roçagem Mecanizada e Limpeza Roçagem Mecanizada e Limpeza Roçagem Mecanizada e Limpeza Capinação e Remoção de Produção Colocação de Lona O Proprietário iniciou as obras de contenção NL 14 Roçagem, gancheamento e remoção de produção Terreno já preparado para colocação de lona Roçagem, gancheamento e remoção de produção Roçagem, gancheamento e remoção de produção Roçagem, gancheamento e remoção de produção Necessidade de colocação de lona Sacheamento, Gancheamento e Remoção de Produção Necessidade de colocação de lona 35 Nº da Solicitação Data do Nº de Atendimento Agente Equipe Produção (t) 4862 15 10 Caminhão 10 Preventiva Preventiva Preventiva 50081 50378 38659 50274 36606 3099 403 51089 28 17 17 13 12 12 12 12 12 04/07 30/07 30/07 - 20 20 20 36 1,20 1,60 20 - Caçamba Caçamba Caçamba Caminhão Caminhão Caminhão Caminhão Caminhão Caminhão - Preventiva 25 2 Caminhão 0,2 46840 29 x x 0 46327 29 20 Caminhão 1,6 43378 29 2 Caminhão 0,3 22524 17 2 caçamba 0,3 14021 11/07 - - - 51392 11 e 12/07 20 Caminhão 23,40 49872 11/07 - - - 15 0,50 4,50 95,8 Cajazeira VI Cajazeira VI Necessidade de colocação de lona Necessidade de colocação de lona Nº da Solicitação 50402 44411 Cajazeira VI Necessidade de colocação de lona 29136 11/07 - - - Acesso Local -02, Setor 02 Fazenda Grande IV 51392 11 e 12/074 20 Caminhão 3,60 4ª Travessa Maria Antonieta,11 Cajazeiras XI Roçagem, Gancheamento, e Remoção de Produção Retirada de lixo no entorno do terreno. Necessidade de coloração de lona - 50402 12/07/2013 2 Caminhão 0,10 13 - - - 29,50 Preventiva 1 07 1 20 - Caçamba - 4 4 51252 05/07 2 Caminhão 0,3 1 - - - 0,3 20/3 e 03/04 11 Caminhão 0,9 16 27 17 - 15 15 10 - Caminhão Caminhão Caminhão - 1,5 1,2 0,9 4,5 Produção Recolhida (t) - - - 4412,64 Mês Local Rua São Paulo, 135 Parque Silva Leal,137 Cam. 4D, Loteamento Irmã Dulce de Bahia,5 TOTAL Bairro 12 2 Serviços Data do Nº de Atendimento Agente 11/07 11/07 - Equipe Produção (t) - - NL 15 Abril São Cristóvão TOTAL Julho TOTAL 1 Alto do Pirajá, 99 Pirajá 1 4ª Travessa Mamede, 4E, 7E, 32E e 36E Rua Rio do Meio, 245E Abril Rua Nova Divinéia, 36E Rua Nova Brasília, 150 TOTAL 4 TOTAL GERAL São Cristóvão 1 1 Alto da Terezinha Itacaranha Periperi São Tomé 3 Localidades Bairros 91 39 Deslizamento de terra NL 16 Limpeza da área, retirada da produção e colocação de lona NL 17 Roçagem, gancheamento e remoção de lixo e mato Capinação, roçagem e remoção de produção Capinação, roçagem e remoção de produção Capinação, roçagem e remoção de produção - 5039/13546/ 3496/47713 6204 47740 3152 7 Solicitações - 109 36 6.3. SUCOP - Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador A SUCOP através da Diretoria Executiva de Manutenção e Conservação, atuou nas fases de prevenção e de resposta com a realização dos seguintes serviços: - Operação Tapa Buracos; - Recuperação de passeios em diversos tipos, além da pavimentação em paralelos e asfáltico; - Manutenção de estradas e vias municipais; - Preservação de praças, parques, jardins e áreas verdes de via pública; - Execução de podas, erradicação/remoção de árvores, remoção de galhos; - Administração e manutenção do sistema de drenagem municipal; - Desobstrução manual e mecânica de valas e canais; - Desobstrução de caixa de sarjeta e de passagem; - Manutenção e reposição de poços de visisitas/grelhas/tampões e manilhas; - Restauração de galerias; - Manutenção de escadarias drenantes; - Correção ou minimização de pontos de alagamento. Tabela 18 – Serviço x Quantidade DESCRIÇÃO DO SERVIÇO UM. QUANTIDADE Remoção de meio fio em concreto m 11,00 Demolição de pavimento com materiais diversos m² 278,00 Escavação manual m³ 131,50 Escavação mecânica m³ 220,00 Reaterro de terra em valas de manilhas, etc m³ 164,50 Aterro com fornecimento de material m³ 8,50 Assentamento de tampão de ferro Und. 5,00 Assentamento de tampão em concreto Und. 18,00 Assentamento de grelha de ferro Und. 1,00 Assentamento de grelha em concreto Und. 30,00 Assentamento de placa em concreto Und. 5,00 Assentamento de tubo em PVC M 66,50 Assentamento de meio fio em concreto M 187,00 Assentamento de capoeira em concreto Und. 4,00 Desobstrução de galerias tubulares M 8.658,00 Desobstrução de galerias retangulares M 10,00 Desobstrução de caixas de sarjeta Und. 37 1.049,00 DESCRIÇÃO DO SERVIÇO UM. QUANTIDADE Desobstrução de poço de visita Und 113,00 Desobstrução de caixas de passagem Und 246,00 M 15,00 Und 2,00 Execução de galerias tubulares de/diam.diversos M 26,50 Execução de camaleão M 4,00 Execução de rampa em concreto M² 1,30 Limpeza manual de canal M² 8,0 Limpeza mecânica de canal m³ 175,00 Limpeza de calha em concreto M 220,00 Limpeza de vala M 90,00 Restauração de caixas de sarjetas Und 14,00 Restauração de caixa de passagem Und 7,00 Restauração de poço de visita Und 11,00 Restauração de galeria tubulares M 15,00 Restauração de galerias retangulares M 6,00 Restauração de passeio em concreto M² 6,00 Restauração de pavimentação em material diverso M2 158,80 Regularização de pista M 200,00 Regularização de pista com brita M² 80,00 Alvenaria em pedra argamassada M² 104,00 Carga manual m³ 168,50 Carga mecanizada m³ 253,50 Transporte em caminhão basculante m³ 394,00 Limpeza geral da obra M² 1.869,00 Sucção L 350.500,00 Desobstrução de engole tudo Execução de caixa de passagem 38 6.4. SUCOM - Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município A SUCOM manteve equipe do Setor de Apreensão e Demolição – SAD em regime de plantão para atendimento às emergências quando necessário, disponibilizou recursos humanos e materiais solicitados pela Defesa Civil além de colocar lona em encostas e efetuar demolição dos imóveis e estruturas indicados pela Codesal. Tabela 19 - Ações Realizadas: Solicitação Total Demolição de remanescente 01 Ação obstaculizada 01 Demolição de parede 02 Demolição de muro 07 Demolição de imóvel 09 Demolição de escada, marquise 04 Colocação de lona 58 Relocação de lona 04 Remoção de cerca 01 Vistorias 82 Total 169 Gráfico 10 - Gráfico Geral AÇÕES FISCAIS 82 58 Mes 39 Vistorias (entrega de lonas) 1 Remoção de Cerca 4 Colocação de Lona Demolição de Escada, Marquise 4 Recolocação de lona 9 Demolição de Imovel 7 Demolição de Muro 2 Demolição de Parede 1 Ação Obstaculizada 1 Demolição de Remanescente 90 80 70 60 50 ações fiscais 40 30 20 10 0 Seqüência1 6.5. SUSPREV – Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência Durante a Operação Chuva a Susprev, através da Guarda Municipal, prestou apoio a Defesa Civil e aos órgãos envolvidos, tanto nas ações preventivas como nas de resposta, garantindo que os mesmos pudessem desempenhar os seus serviços com segurança. Manteve equipe de plantão na sede da Codesal, para manter a ordem e orientar a grande demanda da população afetada pelas chuvas que buscaram atendimentos no órgão, permaneceram nas áreas acidentadas durante todo o período necessário realizando segurança e isolamento do local, além de deixarem à disposição da Defesa Civil as VTR’s de Suporte Móvel para apoio às ações da Operação. 40 6.5. DESAL – Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador A Desal participou da Operação Chuva 2013 apenas nos meses de junho e julho, com um total de 46 integrantes. Manteve equipes em plantões de 24 horas para atender às solicitações da Coordenação Executiva quanto á prestação de serviços emergenciais de sua competência ou em parceria com os outros órgãos envolvidos. Fabricou, forneceu e/ou montou pré moldados de infraestrutura vinculados ao sistema de drenagem (blocos de cimento, meios fios, manilhas, grelhas pré-moldadas, tampões, meios fios de caixas de recepção e afins), necessários às operações preventivas e emergenciais. Tabela 20 - Produção mensal MÊS ARGAMASSA E CONCRETO (M²) Junho 47,74 Julho 73,24 Total 120,89 Tabela 21 - Peças fornecidas PRÉ MOLDADO Quantidade Grelha 0,40 x 0,90 m 55 Tampão PV 29 Placa de concreto 1,00 x 0,89 x 0,06 5 Placa de concreto 0,89 x 0,89 x 0,06 8 Placa de concreto 1,60 x 1,00 x 0,15 5 Placa de concreto 1,35 x 1,20 x 0,15 5 Placa de concreto 1,20 x 0,60 x 0,07 6 Placa de concreto 1,30 x 1,30 x 0,07 1 Manilha de 60 90 Manilha de 30 106 Manilha de 80 40 Manilha de 40 65 Capoeira 3 41 7. CUSTO DA OPERAÇÃO Foram gastos durante a Operação Chuva 2013, R$ 2.513.317,63 (dois milhões, quinhentos e treze mil, trezentos e dezessete reais e sessenta e três centavos), de acordo com quadro abaixo: Quadro resumo da apropriação de custos (abril a julho) 307.295,07 Vale Refeição 20.016,00 Vale Transporte 4.037,60 82.697,60 - - LIMPURB 185.374,01 113.136,00 8.148,00 SUCOP 407.568,89 103.624,00 19.671,18 SUCOM 21.939,04 3.656,00 SUSPREV 61.995,82 DESAL* Órgão CODESAL SEMPS TOTAL Gratificação Diversos** 810.359,00 21.221,80 - Total 352.570,47 893.056,60 46.547,80 353.205,81 1.902,89 79.986,26 612.753,22 - 55.000,00 14.560,00 95.155,04 8.928,00 - 1.245,49 5.213,00 77.382,31 53.963,58 32.112,00 - 43.118,60 1.120.834,01 281.472,00 31.856,78 - Combustível*** 911.625,98 167.528,86 * O custo da DESAL refere-se somente aos meses de junho e julho * * Referente a material de consumo, compra / locação de equipamentos, insumos, benefícios, etc. *** Valor adotado para o litro do combustível – R$ 2,60 42 129.194,18 2.513.317,63 8. AVALIAÇÃO DA OPERAÇÃO A Operação Chuva é um importante instrumento da administração municipal para enfrentamento do período mais crítico da cidade, em decorrência dos grandes volumes de chuva que ocorrem nos meses de março a julho. Mesmo com a ação rotineira dos órgãos operacionais na manutenção da cidade, a intensificação dessas ações no período que antecede as chuvas é de vital importância para diminuição dos impactos causados pelos altos índices pluviométricos, principalmente nas áreas mais carentes do município. É de fundamental importância estruturar a Defesa Civil com equipe de engenheiros, assistentes sociais, operadores de 199, equipe para colocação de lona, EPI’s, veículos, além de equipamentos de informática. Da mesma forma, os órgãos de resposta a acidentes que fazem parte do SMPDC, devem ter estrutura suficiente para o atendimento às demandas de forma rápida e eficiente quando acionados, o que muitas vezes não ocorre por dificuldades operacionais e/ou financeiras, gerando desgastes na administração como um todo. Dentro dessa lógica, faz-se necessário que a Operação Chuva seja uma das prioridades da administração, com os órgãos envolvidos estruturados e trabalhando efetivamente para minimizar os impactos das chuvas e dar respostas aos atendimentos emergenciais, quando ocorrerem. Foram realizadas vistorias em áreas de risco, limpeza de canais, poda e erradicação de árvores, limpeza e proteção de encostas com lona plástica, bem como campanhas educativas de conscientização da população, importantes ações que necessitam serem fortalecidas. Faz-se necessário repensar a estratégia para o próximo ano com a realização de um trabalho preventivo mais eficiente e de respostas mais rápidas, conforme sugestões abaixo: -Dotar a Defesa Civil e os órgãos do SMPDC participantes da Operação, de estrutura suficiente de pessoal, veículos, equipamentos pesados e de TI (computadores e impressoras); -Intensificar os serviços de macro e micro drenagem, poda e erradicação de árvores com risco de tombamento, operação tapa buracos, lonamento de encostas, etc; -Contratar via REDA, técnicos específicos de acordo com as necessidades de cada órgão, tais como engenheiros, operadores de 199 e de máquinas pesadas, etc; -Fortalecer a equipe da SUCOM (pessoal e equipamentos específicos para demolição de estruturas de grande altura); Vale lembrar que em 2014 será realizada a Copa do Mundo e que os índices pluviométricos poderão ser muito intensos e causar situações graves no município. 43 9. DEFESA CIVIL E A MÍDIA Durante e “Operação Chuva 2013” a assessoria de imprensa da Defesa Civil de Salvador (Codesal) produziu 28 matérias que foram colocadas no site do órgão e enviadas à imprensa. Também foram produzidas matérias específicas para alguns veículos de comunicação, como para os jornais impressos. Todas as respostas eram elaboradas em forma de matéria para que o repórter pudesse aproveitar ao máximo as informações passadas pelo órgão. No mesmo período foram feitas ainda 67 notas com respostas para rádios, jornais, TVs, sites e blogs relacionadas a algumas situações ocasionadas pela chuva. No mesmo período foram produzidas diariamente frases de impacto para as redes sociais do órgão – Twitter e Facebook – para que a imprensa e a população pudessem saber como agir em caso de chuva. O material publicado nas redes sociais foi e continua sendo compartilhado pelos seguidores, sendo também mais um canal de comunicação do órgão com a imprensa e com a comunidade. Algumas dúvidas dos cidadãos também foram sanadas através dessas ferramentas. Com 293 seguidores, o Twitter é alimentado diariamente com as informações do órgão, o que foi intensificado durante e “Operação Chuva 2013”. O mesmo acontece com o Facebook que está com 166 curtidas e tem um alcance até maior que o Twtter – se levar-se em consideração o público da Codesal. O objetivo da assessoria de imprensa é fazer com que as informações sejam passadas com celeridade e transparência e cheguem à população com toda a precisão necessária. 44 ANEXOS I DECRETO OPERAÇÃO CHUVA 2013 . DECRETO OPERAÇÃO CHUVA DECRETO Nº 23.813 de 11 de março de 2013 Institui a “Operação Chuva”, dispõe sobre o funcionamento em regime de trabalho intensivo, declara em estado de alerta os órgãos e entidades do Município que indica e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições, com amparo no inciso XIX do art. 78 e no art. 102 da Lei Complementar nº 01/91, alterada pela Lei Complementar nº 030/01 e, Cidade; período; considerando a proximidade da época de chuvas mais fortes que se abatem, historicamente, sobre a considerando os aspectos sócio-ambientais característicos da Cidade, que potencializam os acidentes no considerando a conveniência de se adotarem medidas preventivas e emergenciais visando eliminar ou minimizar os efeitos danosos à população, causados pelas chuvas, especialmente às comunidades mais carentes; considerando a existência de um grande número de áreas de riscos de deslizamentos de terra na Cidade; considerando que apesar dos freqüentes serviços de manutenção e limpeza da Cidade, persistem pontos críticos de alagamento, que provocam transtornos e prejuízos à população; considerando, afinal, a necessidade de se definir, claramente, ações coordenadas dos diversos órgãos e entidades da Administração Municipal que devem ser envolvidos na execução de obras e serviços de caráter preventivo e emergencial; DECRETA: Art. 1º. Fica instituída a “Operação Chuva”, de natureza especial, sob a Coordenação Geral da Secretaria Municipal da Infraestrutura e Defesa Civil - SINDEC, com a finalidade de dar agilidade e efetiva resposta a desastres para reduzir efeitos dos problemas causados pelas chuvas que se abatem anualmente no período outono/inverno sobre a Cidade. Parágrafo único. A Coordenação Executiva da Operação Chuva será exercida pela Defesa Civil, competindo-lhe promover a mobilização de recursos em articulação com os órgãos e entidades envolvidos, tendo em vista as ações necessárias identificadas, respeitando as respectivas competências e atribuições de cada um. Art. 2º. A Operação Chuva será precedida de uma etapa preparatória a cargo dos órgãos e entidades da Administração Municipal, com o objetivo de reduzir os impactos provocados pelas chuvas, intensificando as ações de limpeza de canais, limpeza e proteção de encostas, poda de árvores, vistorias em áreas de risco e outras ações de caráter preventivo. Art. 3º. As ações de atendimento e resposta aos desastres serão iniciadas em 1º de abril e finalizada em 30 de junho de 2013, podendo ser antecipada ou prorrogada, a critério da Coordenação Geral, caso as previsões meteorológicas assim justifiquem. § 1º. Integram a Operação Chuva os seguintes órgãos e entidades, que deverão manter as respectivas unidades funcionando sob regime de plantão 24 horas, durante todos os dias da semana, enquanto perdurar a Operação: a) Secretaria Municipal de Infraestrutura e Defesa Civil - SINDEC, através da Diretoria de Defesa Civil; b) Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza - SEMPS, através da Coordenadoria de Gestão de Benefícios; c) Empresa de Limpeza Urbana - LIMPURB, através da Gerência de Serviços Especiais; d) Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador - SUCOP, através de sua Diretoria de Manutenção e Conservação; e) Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município - SUCOM, através do Setor de Apreensão e Demolição; f) Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência - SUSPREV, através da Gerencia de Operações da Guarda Municipal. § 2º. Os demais órgãos e entidades que integram o Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil SMPDC poderão, por solicitação da Coordenadoria Geral da Operação, colocar unidades de sua estrutura em regime de plantão, hipótese em que serão incorporados a Operação. § 3º. Com o objetivo de dar agilidade e efetiva resposta a situações emergenciais provocadas pelas chuvas, os órgãos e entidades indicados no caput deste artigo, deverão estar aptos a atuar nas ações de socorro e assistência à população vitimada e reabilitação de cenários, executando atividades de logística, avaliação de danos, desmontagem de estruturas danificadas, remoção de escombros e limpeza dos ambientes, dentre outras necessárias ao restabelecimento da normalidade. Art. 4º. A Coordenação Executiva da Operação Chuva poderá requisitar, sempre que entender necessário ao atendimento das ações emergenciais previstas neste Decreto, servidores, veículos e equipamentos dos órgãos e entidades da Administração Municipal. Parágrafo único. Os servidores requisitados para atuação na Defesa Civil serão disponibilizados à SINDEC, a serviço da Operação Chuva, e farão jus à Gratificação pela Participação em Operações Especiais, na forma do art. 7° deste Decreto. Art. 5°. A Operação Chuva terá a seguinte estrutura gerencial: a) Coordenador Geral; b) Coordenador Executivo; c) Subcoordenador Executivo; d) Coordenador de Núcleo; e) Subcoordenador de Núcleo; f) Supervisor. § 1°. O Coordenador Geral será o Secretário Municipal de Infraestrutura e Defesa Civil - SINDEC, competindo-lhe traçar as diretrizes da Operação Chuva. § 2º. O Coordenador Executivo será o Diretor Geral da Defesa Civil competindo-lhe promover a coordenação técnica da Operação e a articulação com os órgãos e entidades relacionados no § 1° do art. 3º e com os demais integrantes do SMPDC para assegurar a efetividade das ações de prevenção e resposta a desastres para o bom êxito da Operação. § 3º. O Subcoordenador Executivo será o Subcoordenador de Resposta aos Desastres da Defesa Civil, competindo-lhe auxiliar o Coordenador Executivo no desempenho de suas atribuições e substituí-lo em suas ausências. § 4º. Os Coordenadores de Núcleo serão os Subcoordenadores da Defesa Civil e o representante de cada órgão e entidade participante da Operação Chuva, competindo-lhes coordenar as ações em sua respectiva área de atuação, com poderes para mobilizar recursos humanos, materiais e equipamentos das suas unidades para o emprego imediato nas ações da Operação, quando requisitados pela Coordenação Executiva. § 5º. Aos Subcoordenadores de Núcleo competirá auxiliar os Coordenadores de Núcleo no desempenho de suas atribuições e os substituirão nas suas ausências. § 6º. Os Supervisores serão responsáveis pelas respectivas áreas de atuação do órgão e entidade demandadas na Operação. § 7°. Cada órgão e entidade participante da Operação Chuva relacionado no § 1° do art. 3º terá um único Coordenador de Núcleo, um único Subcoordenador de Núcleo e um único Supervisor de área para cada um ou mais dos setores envolvidos na Operação. Art. 6º. Os órgãos e entidades relacionados no § 1° do art. 3° deverão encaminhar à Coordenação Executiva da Operação, no prazo máximo de 10 (dez) dias, a partir da publicação deste Decreto, os seus respectivos planos de ação, com a indicação das equipes participantes e escalas de plantão, e à Secretaria Municipal de Gestão - SEMGE, no prazo de 15 (quinze) dias, relação com o nome dos servidores, CPF, matrícula e função, bem como as demandas de caráter sistêmico, necessárias a execução das atividades da Operação. Parágrafo único. A Coordenação Geral da Operação definirá junto a cada órgão envolvido, o dimensionamento das equipes, de forma a garantir a agilidade necessária aos objetivos da Operação. Art. 7°. Os servidores que atuarem na Operação Chuva, nas ações de atendimento aos desastres, farão jus à Gratificação pela Participação em Operações Especiais, observado o período indicado no art. 3º deste Decreto, prevista no art. 102 da Lei Complementar nº 01/91, alterado pela Lei Complementar nº 030/01, segundo critérios e valores a serem aprovados pelo Chefe do Executivo Municipal, na forma do § 1º do art. 102, do citado diploma legal. § 1°. Os valores da gratificação poderão ser estendidos aos empregados públicos em serviço nas unidades que venham a ser convocadas pela Coordenação Executiva da Operação Chuva, se assim deliberado pelos respectivos Conselhos de Administração das Empresas Empregadoras. § 2°. A Gratificação pela Participação em Operações Especiais é vantagem temporária, que não se incorpora ao vencimento ou salário, nem serve de base para recolhimento da contribuição previdenciária. § 3°. O pagamento da Gratificação pela Participação em Operações Especiais ficará condicionado à comprovação de freqüência, que deverá ser encaminhada à Secretaria Municipal de Gestão - SEMGE, juntamente com a escala de plantões, até o 5º (quinto) dia do mês subseqüente. § 4°. É vedada a concessão da gratificação de que trata o § 1° do art. 102 da Lei Complementar nº 01/91, alterada pela Lei Complementar nº 030/01, ao dirigente máximo do órgão ou entidade da Administração Direta e Indireta do Município, considerados os serviços por estes prestados de relevante interesse público. Art. 8º. Os órgãos e entidades municipais da Administração Direta e Indireta fornecerão à Defesa Civil, durante o período de vigência da Operação Chuva, o apoio necessário ao desempenho de suas atividades, ficando assegurada prioridade de atendimento às suas solicitações. Art. 9º. Os órgãos federais, estaduais, as empresas governamentais e privadas, assim como as instituições privadas sem fins lucrativos e os prestadores de serviços essenciais à população do Município, no âmbito de suas atribuições, poderão prestar à Defesa Civil o apoio necessário ao bom desempenho da Operação. Parágrafo único. Decretada Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública, pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, poderão ser mobilizados voluntários, que serão admitidos na forma e sob as condições estabelecidas na Lei Federal nº 9.608/98. Art. 10. As despesas com custeio da Operação Chuva 2013, inclusive a decorrente do pagamento da vantagem prevista no art. 7º, não poderá ultrapassar os valores praticados sob igual título na Operação Chuva 2012, devendo ser observada ainda a existência de dotação orçamentária e disponibilidade financeira. Art. 11. O abastecimento dos veículos destinados à atividade da Defesa Civil passa a ser autorizado durante os sábados, domingos e feriados, bem como às sextas-feiras até as 18 horas. Art. 12. Incumbirá à SINDEC, como órgão de Coordenação Geral da Operação Chuva, Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, em 11 de março de 2013. ANTONIO CARLOS PEIXOTO DE MAGALHÃES NETO PREFEITO JOÃO INÁCIO RIBEIRO ROMA NETO CHEFE DE GABINETE DO PREFEITO IVANILSON GOMES DOS SANTOS SECRETÁRIO CIDADE SUSTENTÁVEL ALBÉRICO MACHADO MASCARENHAS CHEFE DA CASA CIVIL JOSÉ CARLOS ALELUIA COSTA SECRETÁRIO MUNICIPAL DE URBANISMO E TRANSPORTE MAURO RICARDO MACHADO COSTA SECRETÁRIO MUNICIPAL DA FAZENDA ROSEMMA BURLACCHINI MALUF SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ORDEM PÚBLICA ALEXANDRE TOCCHETTO PAUPERIO SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GESTÃO JOÃO CARLOS BACELAR BATISTA SECRETÁRIO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO MAURICIO GONÇALVES TRINDADE SECRETÁRIO MUNICIPAL DE PROMOÇÃO SOCIAL E COMBATE À POBREZA PAULO SÉRGIO DE NORONHA FONTANA SECRETÁRIO MUNICIPAL DA INFRAESTRUTURA E DEFESA CIVIL IVETE ALVES DO SACRAMENTO SECRETÁRIA MUNICIPAL DA REPARAÇÃO JOSÉ ANTÔNIO RODRIGUES ALVES SECRETÁRIO MUNICIPAL DA SAÚDE GUILHERME CORTIZO BELLINTANI SECRETÁRIO MUNICIPAL DO DESENVOLVIMENTO, TURISMO E CULTURA DECRETO PRORROGRAÇÃO DA OPERAÇÃO CHUVA II MATÉRIAS PUBLICADAS Fonte: ATARDE Data: 17/04/2013 Chove forte na Bahia após longa estiagem Após um longo período de estiagem, a chuva voltou a cair, nesta quarta-feira, 17, em Salvador e diversas regiões da Bahia. Segundo dados do site Climatempo, foram registrados 15 mm de chuva na capital baiana. "As pessoas reclamavam que ainda não tinha chovido na capital, mas as chuvas começam de verdade agora", afirma Cláudia Valéria, meteorologista do Inmet. Chuva causou prejuízos em Salvador, mas trouxe esperança a várias regiões do interior do Estado No ano passado, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), choveu quase 50 mm em todo o mês de abril, bem pouco levando-se em consideração a média do período, que é de 326 mm. Saiba mais Segundo o Inmet, o mês de abril deste ano será diferente e deve chover forte até o fim da semana, dando início a um período chuvoso que poderá se estender até junho. Por conta desse período, a Codesal (Comissão de Defesa Civil do Salvador) deu início à Operação Chuva. O objetivo é evitar acidentes e minimizar os estragos provenientes das chuvas fortes. Como parte do trabalho de prevenção, o órgão vem realizando a colocação de lonas em diversas encostas, a fim de evitar o escorregamento de terras. Até o último dia 10, foram instalados 11.620 metros de lona em 75 áreas de risco. E mais 121 encostas serão contempladas. De acordo com Álvaro da Silveira Filho, diretor-geral da Codesal, a Defesa Civil tem registro de cerca de 700 locais de risco, localizados, principalmente, nos bairros de Plataforma, São Marcos, Pau da Lima, Sussuarana e Tancredo Neves, de onde parte a maioria das ocorrências. Codesal - Até as 17h de quarta, a Defesa Civil havia recebido 15 solicitações de emergência. Foram três alagamentos de área, um alagamento de imóvel, duas ameaças de desabamento de imóvel, quatro ameaças de deslizamento de terra, três deslizamentos de terra e duas orientações técnicas. Não houve registro de feridos. Uma das solicitações partiu do Condomínio Village Jardim, no Imbuí. As casas foram tomadas pela lama, que, segundo os moradores, desceu das obras do Condomínio Torre Madri, da Iberkon Construtora, localizado atrás do Village Jardim. Ao lado do village, no Edifício Beija-Flor, parte do muro da garagem cedeu. Ninguém ficou ferido. Os moradores também acreditam que o acidente está relacionado com a obra, em atividade há cerca de 6 meses. Técnicos da Codesal foram ao local e notificaram a construtora. O órgão solicitou, ainda, a recuperação da parede da garagem atingida. Também vai ser encaminhado um ofício para a Sucom (Superintendência de Conservação e Uso do Solo do município) para que técnicos avaliem a construção do Torre Madri. Interior - Se a chuva trouxe transtornos para a capital, para o interior levou esperança a quem vem sofrendo com a seca. Um dia após anunciar racionamento de água, a Ilha de Itaparica, na Grande Salvador, registrou índice pluviométrico de 15 mm. Segundo Ariosvaldo Gama, gerente da Embasa em Itaparica, o volume não foi suficiente para alterar a capacidade da Barragem de Tapera, que abastece 26 localidades da ilha e mais um distrito do município de Jaguaripe. "O problema é que choveu na área da barragem, mas não na cabeceira do rio que abastece o reservatório", esclarece. Em Barreiras, oeste da Bahia, o índice pluviométrico foi de cerca de 35 mm. A microrregião de Irecê, na Chapada, registrou média de 20 mm. No centro-sul, Vitória da Conquista teve índice pluviométrico de 12 mm. Ilhéus, localizada no sul, obteve uma média de 30 mm de chuva. No Semiárido baiano, a região que mais sofre com a estiagem prolongada, Senhor do Bonfim registrou 88 mm de chuva, uma média bastante significativa. "Choveu isoladamente em alguns pontos do Semiárido, mas, pelo menos por enquanto, a chuva não será suficiente para resolver o problema da agricultura e da pecuária". Fonte: CORREIO DA BAHIA Data: 17/04/2013 Chuva causa alagamentos e lentidão no trânsito de Salvador A chuva atrapalhou o trânsito de Salvador no início da tarde desta quarta-feira (17). De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), há lentidão na Av. Paralela e nas imediações do Jardim Armação, por conta de alagamentos na pista. A Transalvador alerta os motoristas para dirigirem com cuidado em dias de chuva para evitar acidentes. A Transalvador orienta que as pessoas evitem transitar pela avenida Juracy Magalhães Júnior sentido Lucaia, pois máquinas da prefeitura estão realizando a dragagem do canal e, portanto, podem dificultar a passagem dos veículos bloqueando uma faixa da via. Fonte: TRIBUNA DA BAHIA Data: 17/04/2013 Chuva causa desabamentos em Salvador Carlos Vianna Junior Foto: Francisco Galvão A chuva da madrugada dessa quinta-feira (18/4), que foi mais intensa no período entre 2h e 4h, deixou muita gente acordada. Algumas assustadas com os raios e trovões, outras pelas consequências das chuvas nos imóveis ou nas áreas próximas de onde vivem. Segundo a Defesa Civil (Codesal), foram registrados três desabamentos de casas e cinco desabamentos de muros. Além disso, foram registrados 36 deslizamentos de terra, quedas de cinco árvores, alagamentos de casas e de áreas públicas. No total, a Codesal recebeu 114 solicitações de emergência, além de 19 ameaças de desabamento de casas. Apesar do grande número de solicitações, não foi registrado nenhum ferido. Em um dos casos, um “milagre”, salvou um homem. Seu nome é Gevisalves Brito, e a casa onde ele mora foi invadida por um deslizamento que atingiu seu quarto, derrubando a parede e soterrando toda área, inclusive a cama aonde dormia. Brito escapou por haver despertado momentos antes do incidente, por volta das duas da manhã, e ter decidido assistir televisão na sala de estar. A casa está localizada na Rua Vila Velha, numa área do bairro de IAPI conhecida como Vila Antônio Balbino. “Foi um milagre”, declarou sua irmã Rita de Cássia Brito, que também vive na casa com três filhos. Segundo ela, essa foi a terceira vez que ocorreu um deslizamento na mesma encosta em cuja base está a casa. “Já tentamos fazer uma barreira de alvenaria, mas a dona do terreno, que mora na parte de cima, nos proíbe”, conta. A Codesal esteve no local e condenou a casa de dois quartos, onde moram sete pessoas, no total. Uma delas, Alcides Sampaio de Oliveira, marido da dona da casa, que se encontra internada há cinco meses com problemas renais, se nega a sair. “Não ficarei só. Vai ser eu e Deus”, disse. O bairro do IAPI teve outra casa desabada, na Travessa Bom Jesus da Lapa, nº 22A. A terceira casa a ceder devido às chuvas, está localizada na Rua Ademir Peixoto, nº 45, no bairro de Praia Grande, na Suburbana. Meteorologia De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), foram 59,3 milímetros de chuva na madrugada dessa quinta-feira (18/4), o que é avaliado, pelo órgão, como “um acumulado considerável”. A tendência de precipitações continua durante o final de semana, quando o céu se manterá nublado e sujeito a pancada de chuvas. No sábado, a temperatura mínima será de 21 e a máxima, 23 graus. No domingo, a variação fica entre 30 e 32 graus. Coelba informa opções de canais de atendimento Para agilizar a comunicação de ocorrências relacionadas à falta de energia, a Coelba orienta seus clientes a utilizarem outras opções de canais de atendimento, além do teleatendimento, que pode ficar congestionado em períodos de chuvas. Estão disponíveis o envio gratuito de torpedos SMS, a agência virtual na internet e atendimento pelo celular, através do sistema mobile, para quem possui smartphones. Outra ferramenta é o sistema chamado “Callback” Para o envio de SMS, basta o cliente enviar, pelo celular, uma mensagem de texto para o número 27308, apenas com o número da conta contrato, disponível na fatura de energia. A resposta da concessionária com o número de protocolo e a informação sobre o prazo de atendimento da solicitação será enviada, também por SMS, ao cliente em até três minutos. O acesso à agência virtual se dá através do site www.coelba.com.br. Para fazer uso do sistema móbile, basta digitar no navegador de internet o endereço m.coelba.com.br e informar o número da conta contrato. Já o sistema Callback possibilita a realização de chamadas telefônicas de forma automática para clientes selecionados e cadastrados na base de dados da distribuidora. Na prática, isso significa que a Coelba irá entrar em contato, por meio de chamadas telefônicas automáticas, com o cliente que comunicou falta de energia, informando um menu com opções, onde ele deve responder sim ou não, através do próprio teclado do telefone, sobre restabelecimento de energia de sua residência. São geradas, em média, 30 ligações simultâneas com a média de 30 a 45 segundos de duração. As ligações são efetuadas tanto para números fixos como para celulares e abrangem todo o estado. Os resultados coletados possibilitam que haja uma otimização na logística de envio de turmas, que podem ser avisadas com antecedência sobre os locais em que a energia foi restabelecida, evitando assim o deslocamento improdutivo de equipes. Fonte: ATARDE Data: 18/04/2013 Chuva: Codesal registra 114 solicitações de emergência A forte chuva que atingiu a capital baiana nesta quinta-feira, 18, causou transtornos na cidade. Até o início da noite, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) recebeu 114 solicitações de emergência. O órgão registrou três alagamentos de área, seis alagamentos de imóvel, 19 ameaças de desabamento de imóvel, uma ameaça de desabamento de muro e 22 ameaças de deslizamento de terra. Além disso, também foram registrados uma ameaça de queda de árvore, seis árvores caídas, Chuvas devem quatro avaliações de imóveis alagados, três continuar nesta sexta desabamentos de imóvel, cinco desabamentos de muro, dois desabamentos parciais, 36 deslizamentos de terra, quatro orientações técnicas e uma pista rompida. Previsão - Segundo o site Climatempo, a previsão é de mais chuva para esta sexta, 19. Uma frente fria no litoral da Bahia forma áreas de instabilidade sobre o Nordeste e podem ocorrer várias pancadas de chuva em todos os estados da região. Há possibilidade de chuva forte no litoral e na zona da mata entre o Rio Grande do Norte e Sergipe e na Bahia. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura máxima, nesta sexta, não passa dos 30 graus, enquanto a mínima fica em 22 graus. Em caso de emergência, a Codesal orienta a população a ligar para o Setor de Telefonia Emergencial Central, que atende pelo número 199 (24 horas por dia), e pedir uma vistoria de um engenheiro. Conforme a Defesa Civil, em decorrência do grande número de solicitações de emergência recebidas, a Central 199, em alguns horários, pode congestionar. Caso isso aconteça, o solicitante deve entrar em contato também pelo número 156 (também gratuito) ou ir pessoalmente à sede do órgão, na Avenida Bonocô. A Codesal informou, ainda, que todas as solicitações serão atendidas e um engenheiro do órgão vai até o local verificar a situação e tomar as medidas cabíveis. Fonte: ATARDE Data: 18/04/2013 Previsão é de mais chuva na capital e seca no interior Franco Adailton No período de 24 horas, caiu cerca de 52 milímetros de chuva em Salvador - entre a última quarta e esta quitna-feira, 18,pela manhã. Apesar dos estragos causados na cidade, o volume de precipitação ainda está abaixo de 20% da média histórica para todo o mês de abril, que é de 325 mm. Apesar do temporal, precipitação está abaixo da média histórica de abril Na capital, a previsão meteorológica do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) anuncia chuvas durante o final de semana. Mas para as regiões norte e nordeste do Estado onde a seca castiga 251 municípios há meses ainda é de estiagem. Por conta de uma frente fria carregada de ventos úmidos que vêm da faixa leste e do litoral sul da Bahia, o céu ficará nublado a parcialmente nublado em Salvador. No Recôncavo e regiões sul e sudeste do Estado, ocorrerão chuvas moderadas durante o dia e mais intensas no final da tarde e à noite. "Em termos percentuais, choveu menos de 20% da capacidade de chuva esperada para o mês de abril, que marca o início do período chuvoso na faixa litorânea do Estado", explicou o meteorologista Heráclio Alves, que completou: "Praticamente, só choveu com intensidade ontem (quarta-feira)". Itaparica - Choveu também na Ilha de Itaparica, região afetada pelo racionamento de água da Embasa, segundo informou o gerente local do órgão, Ariosvaldo Gama. O gestor disse que um balanço da precipitação na Barragem de Tapera será feito nesta sexta, 19, pela manhã. Serviço - A Defesa Civil de Salvador (Codesal) informou que são oferecidas lonas plásticas aos moradores de áreas de risco. Por meio do telefone 199, as vítimas da chuva podem solicitar os cadastros para o auxílio emergencial e para o programa “Minha Casa, Minha Vida”. Fonte: ATARDE Data: 18/04/2013 Três imóveis desabam por conta da chuva Canal da Av. ACM transbordou durante a madrugada Leitora registra rua alagada na Pituba e lixo levado pela água da chuva A chuva que atinge Salvador desde a madrugada desta quinta-feira, 18, provocou dois desabamentos de imóveis no bairro do Iapi e um em Bairro da Paz. Uma casa desmoronou totalmente na rua Bom Jesus da Lapa. Ninguém ficou ferido, já que o imóvel estava desocupado. Parte de outra residência também desabou. Os destroços atingiram um botijão, o que provocou preocupação para os moradores. O Corpo de Bombeiros foi acionado e a situação controlada. Outro imóvel desabou na rua da Resistência, no Bairro da Paz. A situação foi complicada durante a madrugada, quando trovoadas assustaram os soteropolitanos e o rio que corta a Avenida ACM transbordou nas imediações do Hiper Bompreço. Alguns carros ficaram ilhados. A água também alagou o poço dos elevadores do Edifício Iguatemi Multiplus, que tem 22 andares, contando dois de garagens, de acordo com moradores. Por conta do problema, moradores estão usando escadas para entrar e sair do prédio. A internauta Lissa Ungar relatou na página do A TARDE On Line no Facebook que a chuva desta madrugada alagou a Rua Artur Gomes de Carvalho, na Pituba, impossibilitando a passagem de veículos. Ela conta que bueiros foram entupidos e o lixo ficou boiando na rua. "Toda vez que dá uma chuva forte em Salvador sempre ocorre isso e todos os moradores do condomínio (Edifício Mater Redemptóris) ficam sem dormir para tirar o carro correndo das garagens, pois a água chega a cobrir os carros. Minha mãe já perdeu o carro uma vez durante uma chuva forte. Essa rua é um problema!", conta. A Defesa Civil registrou 73 ocorrências até às 11h30. Três árvores caíram em Salvador, sendo uma em Massaranduba e outra em Marechal Rondon, próximo a BR-324. Não há confirmação de feridos. Mas um corpo foi encontrado no Retiro e a polícia suspeita que pode ser uma vítima da chuva. Nesta quarta, a forte chuva que atingiu Salvador e outras regiões da Bahia causou transtornos na capital baiana e foi motivo de esperança para as áreas que sofrem com a seca. A previsão é que o tempo continue fechado em Salvador com chuvas periódicas, de acordo com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Nesta sexta, o sol volta a aparecer, mas ainda pode ter pancadas de chuva com trovoadas. O tempo só deve melhorar a partir de segunda-feira, 22. Fonte: ATARDE Data: 19/04/2013 Em terceiro dia de chuva, Codesal registra seis solicitações O terceiro dia de fortes chuvas em Salvador trouxe mais transtornos aos moradores de algumas regiões da cidade nesta sexta-feira, 19. De meia noite às 8h20 desta sexta, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) registrou seis solicitações de emergência, sendo dois alagamentos, três ameaças de desabamento e uma de deslizamento de terra, mas que não deixaram feridos. De acordo com o site Climatempo, a previsão para a sexta-feira é de sol com muitas nuvens, intercalado a períodos de tempo nublado e chuva a qualquer hora do dia. Nesta manhã, a capital baiana registra 24ºC, com umidade em 94% e ventos com intensidade de 15km/h. A temperatura máxima prevista é de 30ºC, que deve permanecer no sábado, 20. Já no domingo, 21, a temperatura deve variar entre 24ºC e 29ºC. A mudança no tempo durante a semana se deve a uma frente fria que está no litoral da Bahia e ajuda a espalhar o ar úmido na região Nordeste. Até as 17h desta quinta-feira, choveu em Salvador 58mm, marca que alcançou quase 20% da média normal para todo o mês, de acordo com o Intituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em casos de emergência, a Codesal pode ser solicitada pelo telefone gratuito 199. Além disto, são oferecidas lonas plásticas aos moradores de áreas de risco. As vítimas da chuva podem solicitar os cadastros para o auxílio emergencial e para o programa "Minha Casa, Minha Vida". Em caso de linha ocupada, o solicitante pode entrar em contato também pelo número 156 ou ir pessoalmente à sede do órgão, na Avenida Bonocô. Fonte: CORREIO DA BAHIA Data: 20/04/2013 Raios deram trégua, mas chuva provocou alagamentos e transtornos na capital A previsão do Climatempo para hoje é de que a frente fria está se afastando do litoral baiano, mas ainda pode ter chuvas moderadas a fortes durante o final de semana. Raios deram trégua, mas chuva provocou transtornos. Alguns pontos da Paralela ficaram alagados pela manhã Os soteropolitanos não viram ontem a quantidade de raios da noite anterior, quando 115 descargas elétricas atingiram a cidade, mas ainda assim a chuva provocou transtornos. Pela manhã, houve alagamentos em trechos da Avenida Paralela, a exemplo da entrada do Parque Tecnológico e na altura do Estádio de Pituaçu, o que gerou congestionamento na pista sentido Aeroporto. Também foi registrado alagamento em avenidas do CAB. A chuva complicou ainda a vida de quem saiu de casa ontem pela manhã. A diarista Luciene Lima, 36 anos, sofreu para chegar na manhã de ontem ao trabalho. “Peguei em Mirante de Periperi um ônibus para Ondina, por volta das 6h30, e enfrentei um engarrafamento daqueles. Foi antes da Calçada. Passei mais de 1 hora praticamente no mesmo lugar. O ônibus andava um pouquinho e parava. Foi sufoco para chegar. Meu horário é 7h e só cheguei mais de 9h”, lamenta. “A chuva complica o que já é complicado”, disse o porteiro Valter de Sousa, 50 anos, que passou duas horas dentro de um ônibus para fazer um percurso, geralmente, de 45 minutos, segundo ele. “Peguei engarrafamento da Ponte de Jaquaribe até o Aeroclube. Saí às 6h40 e cheguei ao trabalho às 8h45. Meu horário é 8h, mas paciência, né? Se o trânsito já é ruim em dias normais, imagina quando chove? Bagunça nossa vida toda”. A Defesa Civil de Salvador (Codesal) recebeu ontem, até o início da noite, 92 solicitações de emergência. Entre elas 22 ameaças de desabamento de imóvel, uma ameaça de desabamento de muro, 23 deslizamentos de terra e 25 ameaças de deslizamento, além de dois chamados de alagamentos de área e cinco de imóvel. Parte de praça na Pituba cedeu coma ação do mar esta semana. Prefeitura promete realizar reforma na área O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também registrou chuvas no interior do estado. Em Santa Rita de Cássia, no noroeste da Bahia, foi registrado volume de 73 mm de água. Os raios foram embora da capital. Um dia após o Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais registrar 115 raios em Salvador, ontem não houve nenhuma atividade elétrica da natureza na cidade. Nas regiões Norte e Oeste, porém, foi grande a incidência de raios entre o meio-dia de quinta e às 12h de ontem. A exemplo das cidades de Santa Rita de Cássia (546 raios, São Desidério (326) e Pilão Arcado (252). Em Salvador, parte da praça Wilson Lins, na Pituba, construída no antigo espaço do Clube Português, ficou destruída por conta da ressaca do mar durante a semana. O concreto ficou completamente comprometido em parte da ciclovia que passa pelo local. “O problema já existia e vinha gradualmente acontecendo. Mas a maior perda de material foi anteontem (quarta-feira). O prefeito já me comunicou e vamos fazer um levantamento que deve ficar pronto em 10 dias para fazer um enrocamento”, afirmou o secretário municipal de Infraestrutura e Defesa Civil Paulo Fontana. Fontana avalia que o reparo deve custar entre R$ 300 e 400 mil à prefeitura. De noite, voltou a chover forte em alguns pontos da cidade. Segundo a previsão do Climatempo para hoje, a frente fria está se afastando do litoral baiano e subindo para as outras capitais do Nordeste. No entanto, a capital baiana ainda pode ter chuvas moderadas a fortes a qualquer hora do dia durante o fim de seman. A previsão é de que hoje a temperatura máxima seja de 29º C com mínima de 24º. A Codesal informa que a Operação Chuva tem plantão 24 horas e atende pelo telefone gratuito 199. Fonte: CORREIO DA BAHIA Data: 24/04/2013 Chuva forte abre cratera na avenida Paralela e provoca alagamentos em Salvador Os intensos ventos também provocaram danos nos semáforos A forte chuva que atinge Salvador continua a provocar estragos. Uma cratera se abriu na avenida Paralela, sentido aeroporto, na altura do Shopping Paralela. Três carros caíram no buraco que se abriu na via na noite desta terça-feira (23). Calçadão de Amaralina cedeu por conta da chuva forte (Foto: Marina Silva) Segundo informações da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), os danos aos veículos foram materiais. Ninguém ficou ferido. O local foi sinalizado com cones, ainda de acordo com órgão. A Paralela apresenta trânsito lento por conta do buraco e das poças de água que se formam ao longo de toda a avenida, nos dois sentidos. Chove forte ainda na BR-324 e os veículos têm de reduzir a velocidade para evitar acidentes, recomenda a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Em Amaralina, um trecho do calçadão, já danificado e prestes a desabar, reflete a força das ondas. Os intensos ventos também provocaram danos nos semáforos. As sinaleiras da Ladeira de Santana, na J.J. Seabra, na avenida Garibaldi, no entorno da Arena Fonte Nova e na região de São Joaquim estão quebradas e provocam transtornos no trânsito. Há ainda informações de motoristas que apontam alagamentos nas avenidas San Martin e Barros Reis, no sentido Rótula do Abacaxi. Uma casa desabou no km-21 da Via Parafuso por conta da chuva. Ainda não há confirmação sobre a existência de moradores feridos. A Capitania dos Portos da Bahia recomenda precaução aos navegantes por conta dos ventos fortes, da chuva e de possíveis trovoadas em Salvador e região. O mau tempo ainda impossibilita há quatro dias a travessia entre Salvador e Mar Grande. O embarque nas lanchas com destino a Mar Grande, com saída do Terminal Náutico da Bahia, no bairro do Comércio, foi interrompido no último. Também está suspenso o embarque em lanchas e catamarãs que saem do terminal com destino a Morro de São Paulo. Fonte: Data: ATARDE 24/04/2013 Alagamentos congestionam diversos pontos de Salvador O trânsito segue congestionado nas principais vias da capital baiana por conta da chuva desta quarta-feira, 24. Os motoristas encontram lentidão na Avenida Luiz Viana Filho (Paralela), ACM, Tancredo Neves e Silveira Martins (Cabula) e nas regiões da Mata Escura, Ladeira de São Caetano e Estação Pirajá. De acordo com informações da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), há muitos pontos de alagamento que atrapalham o tráfego de veículos. Entre eles, estão as avenidas San Martin, Barros Reis, sentido Rótula do Abacaxi, e Oscar Pontes, na altura da Polícia Federal, além da saída da Estação Pirajá, que também apresenta grandes poças de água. Formação de poças é recorrente na Avenida ACM Fonte: BAHIA NO AR Data: 26/04/2013 Prédio desaba parcialmente no Centro Histórico de Salvador Fotos: Almiro Lopes. A estrutura interna do imóvel localizado na rua do Sodré cedeu e deixou uma pessoa levemente ferida. Parte de um prédio desmoronou na tarde desta quintafeira (25) no Centro Histórico de Salvador. De acordo com a Centra de Polícia (Centel), a estrutura interna do imóvel localizado na rua do Sodré cedeu e deixou uma pessoa levemente ferida. O desabamento aconteceu por volta de 14h, perto do Colégio Ipiranga e a vítima do acidente ficou presa entre uma parede e escombros do desmoronamento, mas teve apenas ferimentos leves. Uma viatura do 18º Batalhão de Polícia Militar (BPM), além de engenheiros da Defesa Civil de Salvador (Codesal) foram enviados ao local. Após vistoria da Codesal, foi informado que não existe risco de desabamento de outras partes da estrutura, mas inquilinos foram notificados e orientados a não entrarem na edificação até a nova análise, que acontecerá na próxima sexta-feira (26). Até lá, a Defesa Civil seguirá monitorando o local. Operação Chuva 2013 De acordo com boletim apresentado pela Codesal, até as 18h desta quinta-feira a Operação Chuva 2013 registrava 170 solicitações de emergência. Entre elas, foram 35 ameaças de desabamento de imóvel, 41 deslizamentos de terra e seis desabamentos parciais, como o que aconteceu no Centro Histórico. O órgão permanece com de plantão 24 horas, atendendo às solicitações pelo telefone gratuito 199. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo deve permanecer nublado com chuva. As informações são do Correio. Fonte: PORTAL ATARDE Data: 26/04/2013 Chuvas: Salvador tem 44 deslizamentos de terra Ao menos 44 deslizamentos de terra e 23 ameaças de desabamento foram registrados pela Defesa Civil de Salvador (Codesal) nesta sexta-feira, 26, em decorrência das chuvas que atingem a capital baiana, desde a semana passada. Os números estão incluídos no total de 113 solicitações de emergência contabilizadas pelo órgão, conforme balanço divulgado no final da tarde. Também foram registrados 18 ameaças de deslizamentos, três alagamentos de imóveis, dois alagamentos de áreas, três ameaças de desabamentos Ladeira do Cacau, em São Caetano, foi interditada por de muros, seis desabamentos de muros, quatro conta do risco de desabamento avaliações de imóveis alagados e um desabamento de imóvel, além de seis desabamentos parciais. Também por conta da chuva, uma árvore ameaça cair. Devido a grande quantidade de áreas de risco de deslizamentos de terra na capital - cerca de 600 -, a Codesal alerta a população a não jogar lixo nas encostas e nem plantar vegetação ou árvores que comprometam ainda mais o terreno, como a bananeira, que retém muita água, aumentando a instabilidade da área. Fonte: PORTAL ATARDE Data: 27/04/2013 Prédio desaba e fere duas pessoas no Tororó Fernando Vivas / Ag. A TARDE Duas pessoas ficaram feridas após o desabamento de um prédio no bairro do Tororó, em Salvador, na madrugada deste sábado, 27, segundo informações da Superintendência de Telecomunicações das Polícias Civil e Militar (Stelecom). O edifício, que tinha cinco andares, ficava localizado na Rua Monsenhor Rubem Mesquita, próximo a Lapa. Ainda não há informações sobre o que teria causado o desabamento do prédio, que ocorreu por volta das 3h. Edifício tinha cindo andares e fica localizado na Rua Monsenhor Rubem Mesquita A polícia não soube informar quantas pessoas estavam no imóvel no momento do incidente. As duas vítimas tiveram ferimentos leves e foram encaminhadas ao Hospital Geral do Estado (HGE). Não há informações sobre o estado de saúde delas. Plataforma - Também durante a madrugada, a marquise de um prédio de três andares desabou na Rua dos Ferroviários, no bairro de Plataforma, por volta das 2h. De acordo com a Central de Polícia, devido ao desabamento parcial, a fiação elétrica próxima ao imóvel ficou caída no chão e a rua foi bloqueada. Não houve feridos. Até as 9h40 deste sábado, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) registrou um desabamento de imóvel, uma ameaça de desabamento, uma ameaça de deslizamento, uma avaliação de imóvel alagado e três deslizamentos de terra. Fonte: CORREIO DA BAHIA Data: 30/04/2013 Chuva traz de volta risco de deslizamentos para quem mora nas encostas em Salvador Todos os anos, moradores de imóveis em áreas de deslizamentos em Salvador dependem da sorte, da fé e das lonas (ou dos três) para manter suas casas de pé. O CORREIO visitou três áreas com alto risco para mostrar o drama dessas famílias Encostas de Salvador têm 616 áreas de alto risco onde famílias convivem com o medo (Foto: Marina Silva) Nas encostas das favelas de Salvador, o chuá chuá das previsíveis chuvas de Outono submetem a cada ano milhares de pessoas à batalha contra os deslizamentos para continuar vivendo. Mas se “com a força da natureza a gente não pode brigar”, como canta Márcio Victor, do Psirico, cabe ao poder público intervir para zelar pela vida dos moradores de áreas de risco. A prefeitura admite, todavia, não ter dinheiro para resolver o problema. O CORREIO foi até três das regiões da capital onde há o maior número de casas em situação de risco de desabamento para ver de perto o drama destas famílias. No Jardim Cajazeiras, todos os anos, quando começa a época de chuva, a rotina de dona Maria de Lourdes Lima de Jesus, 62, se transforma. Nesses dias, a dona de casa, que cria dois netos em um imóvel à beira de um barranco, passa noites acordada com medo que o lugar desabe. “Tá difícil. A casa está caindo todos os dias. O barranco vai cair e a casa vai junto, por dentro está toda rachada e daqui a pouco não tem mais onde ficar em pé”, relatou. Ela mora em uma das mais de 600 áreas com risco de deslizamento de terra mapeadas pela Defesa Civil de Salvador (Codesal). E não é a primeira vez que ela passa por isso. Dona Lourdes saiu de um imóvel em Sussuarana há seis anos porque temia o desabamento. Encontrou esta casa ainda em condições seguras, mas deslizamentos recentes lhe devolveram o medo. Segundo ela, há 15 dias, quando começaram as chuvas, pediu a ajuda da Codesal, mas as solicitações foram em vão. Com a ação da chuva, o solo se desgastou e a casa mal se sustenta. Um buraco de cerca de três metros de profundidade se abriu ao lado do imóvel e alguns pontos estão, literalmente, suspensos no ar. Até as raízes de uma jaqueira, que fica na frente da casa, já começam a aparecer no chão da sala. Chegar e sair de casa podem até ser consideradas atividades de risco, principalmente para as crianças, que brincam no local. “Já caí muitas vezes”, disse a moradora, que precisa se apoiar em galhos, arbustos e descer a encosta com as mãos no chão escorregadio. E ela não é a única nessa situação. O Plano Diretor de Encostas (PDE) de Salvador, elaborado em 2004 pela Defesa Civil, aponta 433 áreas de risco. “Não foi feita nenhuma atualização, então acreditamos que hoje sejam 600 áreas”, avaliou o diretor-geral da Codesal, Alvaro da Silveira Filho. As áreas de risco crescem na proporção em que se constrói de forma desordenada, fora dos padrões de engenharia e arquitetura. A Empresa de Limpeza Urbana do Salvador (Limpurb), que limpa as encostas da cidade com gancheamento, capinação, roçagem, corte de bananeiras e remoção de lixo e entulho, diz que as áreas com maior risco estão em 336 vias da capital. Os bairros que têm mais encostas sob ameaça de deslizamento são Paripe (29), São Caetano (21), Sussuarana (20) e Cajazeiras (19) - confira no mapa da página ao lado. Na Avenida Gal Costa, que dá acesso a alguns dos bairros em risco, como São Marcos, Pau da Lima e Sussuarana, o amontoado de construções mostra o risco iminente. Os moradores dizem solicitar vistorias técnicas da Codesal, mas a ajuda nem sempre chega. “A Codesal veio, mediu e a gente está aguardando. Mas como é que vai passar um trator aí em cima? Só se derrubar uma casa”, afirmou Raquel Jesus dos Santos, 67. Ela morava do outro lado da Avenida Gal Costa, no bairro de Sussuarana, mas o imóvel foi condenado. “Saí com uma indenização, passei um tempo na casa do meu genro e comprei essa casa. Me arrependi, porque quando chove, o barro desce”, afirmou. Tensão A manicure Selma Souza Santos, 37 anos, moradora da Rua Agda Ferreira, em São Marcos, ficou presa em casa há cerca de cinco anos com o filho, na época um bebê de nove meses. Uma encosta desabou sobre a parede dos quartos da casa. Os tijolos seguraram a terra e evitaram o pior, mas a única porta da casa ficou bloqueada. “Fiquei em casa presa, perdi um monte de coisa. E sempre cai, todo ano. Tive que abrir outra porta e isolar a que foi bloqueada. Agora, quando chove, a gente dorme na sala”, contou Selma. Os próprios moradores colocaram uma lona para tentar conter o deslizamento. “A Codesal esteve aqui, e com a lona esse ano até amenizou um pouco”, disse. Selma vê encosta chegar mais próximo de sua casa há seis anos (Foto: Marina Silva) Paliativos Alvaro Filho, da Codesal, explica que as obras de contenção de encostas seriam ideais para solucionar os problemas da cidade, mas por serem intervenções muito caras, são realizadas somente nos locais de risco iminente. “Seria o ideal, mas na atual situação (financeira) de Salvador não é viável. O nosso trabalho tem sido no sentido de amenizar o problema para evitar uma tragédia”, disse. Enquanto isso, a Defesa Civil usa métodos paliativos, como a instalação de lonas. Segundo o órgão, desde o início da operação chuva, no dia 1º de abri, até ontem, já haviam sido colocados 37.900m² de lona em encostas da capital - o equivalente a 5 campos de futebol. Outra possibilidade, um pouco mais barata, é a plantação do capim vetiver nas encostas. Conforme relatório da Codesal, “as raízes apresentam sistema radicular agregante, formando um grampeamento natural estabilizante de encostas e taludes, evitando deslizamentos”. O plantio do vetiver iniciou-se com um projeto piloto da prefeitura de Salvador em 2001, mas não vingou. “Gostaria de retomar, porque seria um dos paliativos a custo mais baixo”, disse Alvaro. Fonte: PORTAL ATARDE Data: 20/05/2013 Defesa Civil registra 20 deslizamentos de terra em Salvador A Defesa Civil de Salvador (Codesal) registrou 57 solicitações de emergência e Salvador devido a chuva que atingiu a cidade nesta segunda-feira, 20. Dentre as ocorrências, o órgão contabilizou 20 deslizamentos de terra e 16 ameaças de desabamento, conforme dados do último boletim divulgado às 16h40. Ainda foram registradas sete ameaças de deslizamentos, dois alagamentos de imóveis, uma ameaça de desabamento de muro, duas avaliações de imóveis alagados, dois desabamentos de muros e três desabamentos parciais, além de duas orientações técnicas. Também devido a chuva, duas árvores caíram. Rachaduras nos imóveis, inclinação nas paredes ou em árvores e postes merecem atenção especializada principalmente nos períodos de chuva, conforme alerta a Defesa Civil. Os especialistas do órgão orienta a população a ter atenção para os riscos, como ameaças de desabamentos e deslizamentos de terra. É importante um cuidado especial com o descarte do lixo, que deve ser depositado em locais adequados e não nas encostas. Do contrário, os resíduos podem potencializar o deslizamento de terra. Também é preciso evitar o plantio de árvores como a bananeira em locais como encostas, já que acumulam água na raiz e favorecerem os deslizamentos. Caso perceba algum sinal de deslizamento de terra, o morador deve deixar a residência imediatamente e buscar um local seguro. É essencial também que, ao ser verificada a situação de risco, a Codesal seja acionada. Fonte: G1- GLOBO Data: 27/05/2013 Chuva complica trânsito e alaga vias em diversos pontos de Salvador Previsão é que tempo continue instável na capital baiana. Cidade tem vários pontos de alagamento e semáforos com problemas. A chuva que atinge Salvador desde a noite de domingo (26) deixa o trânsito complicado nas principais vias da cidade, na manhã desta segunda-feira (27). De acordo com Transalvador, há vários pontos de alagamento na capital baiana. Os pincipais são: saída da Avenida Pinto de Aguiar em direção à orla, entrada do bairro da Engomadeira, Rua Miguel Bounier, na Barra, Vale do Canela, Vale dos Barris, Avenidas Bonocô e Paralela, Avenida Jequitaia, na altura do Mercado do Peixe, Baixa do Fiscal, Iguatemi, Avenida ACM, Lucaia e Rio Vermelho. Chuva complica trânsito e alaga vias em diversos pontos de Salvador Segundo o órgão de trânsito, semáforos quebrados também dificultam o tráfego de veículos em diversos pontos da cidade. A maior parte dos problemas com os semáforos está concentrada na região do bairro da Pituba. Nesta segunda, foram registrados dois acidentes com moto na capital baiana. No final de semana, de sexta-feira (24) até as 7h desta segunda-feira, foram registrados 24 acidentes, com dois mortos. Codesal Conforme boletim da Defesa Civil de Salvador (Codesal), até as 8h19 o órgão recebeu 10 solicitações de emergência. Três delas foram alagamentos de área, uma ameaça de desabamento de muro, três ameaças de deslizamento de terra, uma árvore caída e dois deslizamentos de terra. Mulheres tentam passar por calçada no Rio Vermelho Não há registro de feridos. A população pode acionar a Codesal através do telefone 199. A ligação é gratuita. O órgão opera em esquema de plantão, dentro da "Operação Chuva". Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo em Salvador deve permanecer nublado com pancadas de chuva. A temperatura deverá variar entre 22ºC a 27º. Ferry-boat O sistema ferry boat opera sem restrições na manhã desta segunda-feira, mesmo com a chuva. Através da assessoria, a Internacional Marítina, concessionária que opera o serviço, informou que três embarcações fazem a travessia e que o movimento é tranquilo nos terminais de São Joaquim, em Salvador, e de Bom Despacho, em Itaparica. Fonte: TERRA/NOTÍCIAS Data: 03/06/2013 Chuva causa pontos de alagamento em Salvador Uma rápida pancada de chuva, de volume moderado, causou pontos de alagamentos em Salvador na manhã desta segunda-feira, e transtornos aos moradores da cidade baiana. De acordo com a Defesa Civil, até as 11h26 o órgão registrou sete ameaças de desabamento de imóvel, duas ameaças de deslizamento de terra, um imóvel alagado e um desabamento parcial. Não há registro de feridos. Pancada de chuva causou pontos de alagamento na manhã desta segunda-feira em Salvador Entre as 6h e 7h, o ponto de medição de Ondina registrou cerca de 8 mm de chuva, segundo a agência meteorológica Climatempo. Na avenida Vasco da Gama, no bairro da Federação, os moradores enfrentaram dificuldades para usar o transporte público em razão do acúmulo de água. A Transalvador confirmou que a cidade enfrentou pontos de alagamento, mas não especificou os locais atingidos. Segundo o órgão, o trânsito na capital também ficou complicado em razão das mudanças implementadas no trânsito por conta da Copa das Confederações. A Climatempo alerta para a possibilidade de pancadas de chuva moderadas ao longo de toda a semana na cidade em razão da chegada de uma frente fria, que passa pelo litoral baiano. Fonte: PREVISÃO DO TEMPO Data: 05/06/2013 Chuva forte deixa bairros de Salvador alagados nesta quarta-feira 05/06/2013 Diversos pontos de Salvador amanheceram alagados por causa da forte chuva que cai na capital desde a madrugada desta quarta-feira (5). Bairros como Calçada e Uruguai, além das avenidas Bonocô e Paralela estão entre as localidades com alagamento. A água na pista também complica o trânsito na região da BR-324. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as áreas próximas ao bairro de Águas Claras, à entrada de Salvador e aos Kms 622 e 619 são os mais críticos. A Transalvador recomenda aos motoristas que mantenham os faróis dos veículos acesos e que trafeguem em menor velocidade para evitar acidentes. Segundo o último balanço divulgado pela Defesa Civil de Salvador (Codesal), até as 8h17 o órgão recebeu nove solicitações de emergência. Foram dois alagamentos de imóvel, seis deslizamentos de terra e uma ameaça de desabamento de imóvel. Ninguém se feriu. A Codesal pode ser acionada pelo telefone 199. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que o dia permaneça nublado com queda de chuva em Salvador. A temperatura deve variar entre 22ºC e 27ºC. Fonte: CORREIO DA BAHIA Data: 06/06/2013 Buraco na BR-324 aumenta e deixa trânsito lento na região O buraco fica no km-618 da BR 324, no sentido Feira de Santana. O motivo da erosão ainda não foi divulgado Quem utiliza a BR-324 para sair da cidade, na manhã desta terça-feira (6) vai precisar ter mais paciência. O buraco que se abriu no início da manhã desta segunda-feira (5) aumentou as dimensões e continua causando transtornos no trânsito. Por conta do perigo, as faixas foram interditadas desde ontem e os motoristas têm apenas uma via para seguir sentido Feira de Santana. Uma equipe da Via Bahia e outra da Polícia Rodoviária Federal estão no local sinalizando e direcionando o trânsito. O buraco fica no km-618 da BR 324, no sentido Feira de Santana. De acordo com a PRF, quando a Via Bahia iniciar as obras as vias do lado oposto ao buraco terão sentido duplicado. O motivo da erosão ainda não foi divulgado. Buracos causaram transtorno para o trânsito em Porto Seco Pirajá Quem passa pela Calçada também encontra o trânsito complicado. Segundo a Superintendência de Trânsito e Transportes (Transalvador), na Travessa Luis Maria, que já estava cheia de buracos, ficou completamente alagada com a chuva que caiu no início da manhã de hoje. Por conta disso, quem tenta acessar o bairro pelo Largo do Tanque, Uruguai e Avenida Suburbana estão encontrando lentidão. Nas últimas 24 horas foram registrados seis acidentes com cinco feridos. Fonte: ATARDE Data: 16/06/2013 Deslizamento de terra interdita a Av. Contorno Continuam as buscas por possíveis vítimas de um deslizamento de terra ocorrido na manhã deste domingo, 16, por volta das 09 horas, na Avenida Lafayete Coutinho (Contorno), em Salvador, na encosta abaixo do Museu de Arte Sacra da Bahia. Segundo testemunhas, um carro estaria passando pelo local no momento do deslizamento de terra e poderia ter sido soterrado. Até o momento, parte da terra que desabou já foi escavada e nenhuma vítima foi encontrada. Os trabalhos de busca devem prosseguir durante a noite, segundo a polícia. Deslizamento aconteceu em frente ao restaurante Amado "Estamos mantendo duas bases em alerta: uma aqui no local e outra no 5° Centro, caso vítimas sejam encontradas. Mas torcemos para que elas não sejam necessárias", disse o secretário de saúde, José Antônio Rodrigues Alves, que também estava no local. O deslizamento teria sido provocado por um vazamento de água em cima do encostamento e deixou o trânsito interditado nos dois sentidos da região. Segundo informações de moradores próximos ao local, um ônibus da empresa Boa Viagem passou pela avenida poucos minutos antes do deslizamento. O motorista do veiculo teria descido do veículo após o ônibus ter sido atingido por uma pedra, mas depois seguiu viagem. Ainda segundo os moradores, o vazamento de água já acontece há mais de duas semanas. Agentes da Embasa estavam no local para tentar parar o vazamento. Funcionários do Restaurante Amado, que fica em frente à encosta, tiveram que retornar para casa por conta do acidente e desmarcaram as reservas com clientes. O secretário de urbanismo e transporte, José Carlos Aleluia, que estava no local, disse que a prefeitura irá tomar as providencias necessárias para resolver os problemas de deslizamentos de terra ocorridos em Salvador. "Sabemos que o problema de encosta em Salvador é histórico e, com as chuvas, deslizamentos acontecem com mais frequência. Um especialista em encostas irá analisar como prevenir deslizamentos e preservar as encostas da nossa cidade", disse. A Defesa Civil do município (Codesal), informou que um engenheiro do órgão foi enviado à avenida para avaliar a ocorrência. Até o começo da tarde, a Codesal registrou 6 deslizamentos de terra, uma ameaça de desabamento, uma ameaça de deslizamento e uma árvore caida, na capital. Tempo - De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo deve permanecer nublado com chuva esparsa. A temperatura deve variar entre 22ºC a 27º. Embasa - Em nota, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) informou que não há relação entre o deslizamento de terra e as redes da empresa. A Embasa enviou técnicos e engenheiros ao local, que constataram o fato. Fonte: BAHIALERTA Data: 17/06/2013 Desabamento soterra mulher e crianças em Salvador Por Luis Victa Filho Um desabamento soterrou várias pessoas na manhã desta segunda-feira (17), no bairro de Fazenda Grande do Retiro, em Salvador. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, até o momento três crianças foram resgatadas, mas ainda restam mais duas vítimas que permanecem soterradas. Uma delas, é uma mulher identificada apenas como Tainá, ela estaria com dois filhos e outras duas crianças na casa. De acordo com informações do site, Bocão News, as três pessoas socorridas foram encaminhadas para o Hospital Roberto Santos. Em relação ao resgate, equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil (Codesal) e da Polícia Militar estão no local e seguem os trabalhos para tirarem as outras duas vítimas do local.