escola gil vicente | agrupamento de escolas gil vicente

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escola gil vicente | agrupamento de escolas gil vicente
BABEL
Número 11
maio de 2014
Revista de Línguas
Publicação Plurilingue
Departamento Curricular
de Línguas
escola gil vicente | agrupamento de escolas gil vicente
EDITORIAL
Vemos, ouvimos e lemos/ Não podemos
ignorar1
DESTAQUE
 Menção honrosa
so Literário
Histórias
do ConcurFazedores de
SUMÁRIO
Editorial
1
Textos em Português:
2
Biografia de Rómulo de Carvalho
O que é um herói?
Ida ao teatro
Textos diarísticos
Liberdade
Textos miméticos
Textos em Francês:
6
Moi, ma famille, mon école…
La mode et moi
Lettres de vacances
Pub vacances
Mon projet professionnel
Visite au Musée Arpad Szenes—
–Vieira da Silva
Publicité et manipulation
La presse
Si j’ étais…
Concours d’écriture
Lectures en français
10PMW
Textos em Inglês:
18
Personal identification
My best friend
My daily routine
Freedom
What’s it like to be a teenager?
Teen’s problems
Agony Aunt
Don’t hate what you don’t understand!
Ten word composition
We make things happen
A film review
Young people in the global world
Menção honrosa do Concurso Literário Fazedores
professores trabalham para que o futuro
seja jubiloso.
de atividades do presente ano letivo e, por
É, deste modo, aos professores que, na
isso, objeto de reflexão de muitos dos
escola, compete criar e desenvolver espíri-
trabalhos publicados neste número de
tos críticos para que estes possam, por sua
Babel, é de enorme pertinência por tudo
vez e livremente, fazer opções, refletir, esco-
aquilo que significa na nossa vida coleti-
lher com consciência os seus caminhos e,
va.
individual ou coletivamente, participarem
Este “refazer a revolução”, passados
de forma cívica no desenvolvimento social,
que são já quarenta anos desse abril inici-
não permitindo retrocessos, mentiras ou
al inteiro e limpo2,
manipulações.
que caminhos nos
sugere? De que revolução falamos nós,
Muitos são os alunos que, espontanea-
adultos, a jovens nascidos após mil nove-
mente, têm participado nesta publicação ao
centos e setenta e quatro, para que eles
longo dos anos, mas tenho a certeza que
possam entender uma data que, transfigu-
serão ainda mais quando compreenderem
rada pela memória coletiva, não lhes é
que é com as aprendizagens feitas na esco-
mais do que matéria longínqua, recorda-
la que todos damos os primeiros passos
da sim, mas para muitos tão só enquanto
enquanto cidadãos, que crescemos en-
tema abordado, de forma superficial, na
quanto indivíduos.
disciplina de história?
Comemorar abril é, em pleno século
Vemos, ouvimos e lemos/ Não podemos ignorar o que nos rodeia e oprime.
XXI, um ato de cidadania e libertação cultural que ensina aos jovens que urge im31
de Histórias
Conto coletivo
O tema escolhido para o plano anual
A adolescência encarna o futuro e os
Cantata da Paz, Sophia de Mello Breyner Andresen
2
25 de abril, Sophia de Mello Breyner Andresen
pedir que se regresse às diferenças culturais de antigamente, à ignorância e à de-
Supl.
1
sigualdade.
Maria do Rosário Pinto
Coordenadora do
Departamento Curricular de Línguas
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BABEL
BIOGRAFIA DE RÓMULO DE CARVALHO
Rómulo Vasco da Gama de Carvalho, conhecido como Rómulo de Carvalho, nasceu a 24 de Novembro de 1906 e faleceu
a 19 de Fevereiro de 1997. O seu pseudónimo literário era António Gedeão.
Ficou conhecido pelo seu interesse na Física, na Química e
na Literatura.
Aos 5 anos, escreveu os seus primeiros poemas. Quando
entrou para o liceu Gil Vicente, tomou contacto pela primeira vez
com as Ciências.
Um ano depois de ter acabado o liceu Gil Vicente, entrou na
Universidade do Porto, e apesar de a Literatura o ter acompanhado durante toda a sua vida, optou por se licenciar na área
das Ciências Físico - Químicas.
Para Rómulo de Carvalho, ensinar era uma paixão. Colaborou na “ Gazeta de Física” e dedicou-se à elaboração de manuais escolares.
Só em 1956, devido à sua participação num concurso de
poesia publicou o seu primeiro livro de poesia “ Movimento Perpétuo” e assim nasceu António Gedeão, o pseudónimo que usava na literatura.
Em 1963, publicou a peça de teatro RTX 78/24 (1963) e dez
anos depois, a sua primeira obra de ficção, “A Poltrona e outras
Novelas” (1973).
Em 1964, para comemorar o 4º Centenário do nascimento
de Galileu Galilei, escreveu o “Poema para Galileu”, que foi
traduzido para a língua italiana por Roberto Barchiesi, que publicou a edição bilingue, através do Instituto Italiano di Cultura.
Este poema, musicado e cantado por Manuel Freire, ficou muito
conhecido, tal como “ A pedra filosofal”.
Sites consultados:
faladohomemnascido.no.comunidades.net
antonio_gedeao.blogs.sapo.pt | www.lusofoniapoetica.com
Luís Castelhano, nº 17, Tiago Russo, nº 23 e Vital Hakman, nº 24, 7º 2ª
[Supervisão: Dr. Nuno Soares]
O QUE É UM HERÓI?
The Cat Lady
O que é um herói? Será aquele idoso, já para lá de raquítico
e consumido, que tem ainda a força para todas as manhãs ir
alimentar a gata que se espreguiça, preguiçosa e roliça, na alcatifa da sala? Ou será aquela mulher, desgrenhada e stressada,
que entra no metro aos encontrões e solavancos, trazendo consigo os tamancos, a pasta de couro e um cheiro azedo a rotina?
Amanhã, por volta desta hora, já não te lembrarás do cansaço
impresso nas unhas mal pintadas e nos collants inconscientemente rotas.
Um herói não precisa de capas sedosas e esvoaçantes, madeixas cobertas de brilhantina, constituições viris ou qualquer
adereço fútil e desnecessário. O verdadeiro “working class hero”
é alguém comum. Não possui capacidades extraordinárias, não
pode voar ou desaparecer. Cruzamo-nos com dezenas destes a
toda a hora, protagonistas de tragédias a nós (des)conhecidas,
passando insignificantes e anónimos por nós todos os dias.
Susan Ashworth é um desses guerreiros do quotidiano. Toda
a sua existência parece condenada a grande miséria: com quarenta e dois anos, é considerada mentalmente instável, acarre-
I D A
A O
Uma crítica à sociedade
No dia 14 de janeiro, todas as turmas do 9º ano da escola
foram assistir à peça de teatro Auto da Barca do Inferno. O seu
autor, Gil Vicente, dá nome à nossa escola. A peça foi representada pela primeira vez em 1517 e é a primeira parte da chamada Trilogia das Barcas.
A representação a que assistimos era mais “atualizada”, pois,
na primeira parte, o próprio Gil Vicente explicou ao público o
que é uma peça, que elementos a constituem, falando como se
estivesse no presente, comparando aspetos do passado com a
atualidade e mostrando as diferenças existentes. O modo como
falava era também dirigido aos jovens de hoje.
O cenário pouca coisa tinha: duas mesas de grandes dimensões e um painel gigante onde se via o palco dos lados (menos
no início, quando projetaram um vídeo). De vez em quando,
eram colocados alguns adereços, como, por exemplo, uma caixa e uma cadeira de espaldas.
Os figurinos da maior parte das personagens pareciam velhos, pois estavam esfarrapados.
Quanto ao desempenho dos atores, penso que foi bom.
Conseguiram expressar bem os sentimentos de cada uma das
personagens e conseguiram passar a sua mensagem. O meu
tando inúmeras tentativas de terminar com a própria vida. Depressiva, conservadora e solitária, é apenas conhecida como «a
senhora dos gatos». Susan poderia ser considerada como uma
espécie de anti-heroína, de tão adversas são as suas condições:
a história começa com Mittens, o seu Persa favorito, acomodando-se na poltrona, observando silenciosamente enquanto a única mulher que alguma adorou engolia, um a um, uma embalagem cheia de Valium. Contudo, isto não termina assim.
O que mais me apaixona em Susan é a sua capacidade de
vencer todos os obstáculos que lhe são impostos na sua suposta
passagem. Após ser desafiada pela Morte a ultrapassar uma
dificílima jornada num submundo dentro de si, Susan foi levada
a explorar todos os seus medos e terrores mais profundos. A
força e fraqueza de Mrs. Ashworth quase me faz esquecer como
esta é uma mulher vulgar.
Face ao que sei sobre a personagem, esta é um excelente
exemplo de um herói certamente invulgar e fora do comum.
Sara Gomes, nº 21, 9º 1ª
[Supervisão: Dr. Nuno Soares]
T E A T R O
ator/A minha atriz preferido(a)
foi o/a que desempenhou o
papel do Diabo, pois espantou-me o facto de ser representado
por uma mulher e conseguir
passar a imagem do “mal em
pessoa”.
Na peça, a maior parte dos
“julgados” vai para o Inferno,
indo apenas cinco para o Céu:
o Parvo (pois tudo o que fez na
vida não foi por maldade) e os
Quatro Cavaleiros (pois tinham fé no Cristianismo). Os restantes
são levados na “Barca do Castigo Eterno”.
A peça Auto da Barca do Inferno divide a sociedade em dois
grupos: “os salvos” (uma ínfima parte) e os “castigados” (uma
grande parte ou quase todos). Isto mostra que, qualquer que
seja o cargo e a posição que se tenha na sociedade, apenas se
salvam os que acreditarem e tiverem fé na religião católica e
praticarem o bem.
Flávio Santos, nº 7, 9º 2ª
[Supervisão: Dr.ª Maria João Queiroga ]
BABEL
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T E X T O S
D I A R Í S T I C O S
Os alunos foram convidados a escrever uma página do diário de Maria de Noronha, Frei Luís de Sousa.
Meu amado diário,
3 de agosto
Sois o único que me ouvis sem preocupações ou olhares austeros. Esta noite aconteceu outra vez, o meu querido e amado rei D. Sebastião apareceu em meus sonhos.
Ele veio com aquela testa austera e animou-me com muitas palavras de consolação e de esperança: disse que o
seu regresso estava para acontecer, que voltaria para tomar o seu cargo de reinar, e jurou que há de engrandecer
e cobrir de glória o seu reino.
El-rei D. Sebastião não morreu e há de vir, um dia de
névoa muito cerrada… ele há de vir, depois de afugentar
os infiéis diante da bandeira da Cruz, expulsar o ocupante. Tomara eu ver seja o que for que se pareça com uma
batalha…! Oh, o meu querido
D. Sebastião! Sim, sim,
uma fatal batalha contra os tiranos por D. Filipe. Sim, sim
mostrai-lhes quem sois e o que vale um português dos
verdadeiros! O povo assim previu e eu sabia de um saber
cá de dentro da vinda de D. Sebastião. Voz do povo, voz
de Deus: eles que andaram tão crentes nisto, que alguma
coisa havia de ser…
Meu amado diário,
7 de agosto
A minha família mudou-se para o palácio de minha
mãe, em Almada. Meu pai é um português às direitas, é
uma glória ser filha de tal pai! O meu nobre pai passa os
seus dias retirado naquela quinta tão triste de além do
Alfeite, e não pode vir aqui senão de noite, por instantes,
e Deus sabe com que perigo!
O retrato de meu pai queimou-se. A tristeza e o terror
de minha mãe desde a nossa vinda para esta casa é tal,
que minha pobre mãe não dorme com sossego desde
então. Minha mãe assombrou-se por um retrato junto a
outros dois: um do meu amado D. Sebastião, e outro do
grande trovador Camões. Minha mãe deu um grito ao
avistar o outro retrato e levou-me, alumiadas por uma
tocha daquela sala para fora. Minha mãe não respondeu
à minha pergunta e deixou-me sem saber, ainda agora,
de quem era aquele retrato… Mas… aquele retrato assombra-me desde então. Aquele retrato eu sei de quem é,
de um saber cá de dentro, mas não tenho a certeza. Irei
perguntar ao meu fiel escudeiro, ao meu bom Telmo de
quem é aquele retrato que assombra também minha mãe.
Ana Rita Julião, nº 1, 11º C
[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]
Querido diário,
Passaram-se oito dias desde que abandonamos a casa
de meu pai. Meu valido pai, meu corajoso pai, meu português pai. Temo por meu pai, há oito dias que o faço.
Temo por meu pai e por minha mãe. Minha querida mãe
que se sente aterrada com o que viu naquela noite tão
fatídica, mas tão bela! Minha mãe que está tão frágil e
cansada, que não dorme, pois sempre que fecha os olhos
vê o que quer esquecer.
Tenho de ser forte por minha mãe. Encontro essa força
em meu pai. No seu ato de bravura e patriotismo. No
meu peito bate orgulhosamente o amor que tenho por
meu pai e a dádiva que é ser sua filha. Filha de tão grande português. Que Deus o defenda.
Carlota Mª Cardoso, nº 4, 11º C
[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]
Oh… É o fim do dia… E o início de mais uma noite…
Espero que o bom rei D. Sebastião me visite esta noite nos
meus sonhos, pois bem preciso da sua companhia.
Cada vez mais vejo a minha querida mãe triste, o bom
Telmo passa menos tempo comigo e o senhor meu pai já
quase nunca está em casa. Parece que todos à minha
volta estão a afastar-se de mim. E ainda há o fogo… O
fogo que sinto arder dentro de mim, mais vivaz com cada
minuto que respiro, mais intenso. E isto… Isto… Isto torna
- -me fraca e faz-me sentir sozinha. O único lugar onde
ainda me sinto feliz é ao lado do meu querido D. Sebastião.
Tento escondê-lo para não preocupar a senhora minha mãe, mas sei-o dentro do meu coração. Está a aproximar-se: o meu fim.
Oh, Senhor, dai-me só mais uns dias ao lado da minha doce família, é tudo o que Vos peço. Deixai-me sentir
um último beijo materno na face, um abraço paterno…
Deixai-me sentir o vento a percorrer-me o cabelo uma
última vez, ver a luz do Sol a refletir-se nas águas cristalinas do Tejo…
Depois… Depois ireis poder reclamar a minha alma
para sempre, Senhor, e estarei eternamente ao Teu lado,
nos reinos do Céu.
Cristian Emanuel Sandu, nº 6, 11º C
[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]
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L
BABEL
I
B
E
R
D
A
D
E
Seguindo o modelo do texto de Padre António Vieira sobre a guerra, os alunos fizeram as suas próprias produções sobre a Liberdade.
É a liberdade o voar de um pássaro, o seu bater de
Liberdade? Liberdade qual? Aquela de quem muitos
asas, a sua ânsia de partir. É a liberdade dependente da
se apropriam quando em sua prol espalham o sofrimen-
perspetiva de cada um: para uns, uma submissão aos
to e a dor? Aquela por quem nunca vergamos, desejan-
ricos e poderosos; para outros, um direito escasso. Mas
do-a?
afinal, é a liberdade um direto ou a espontaneidade do
Àqueles que lhe chamam ideal, um bem-haja, pois
ser? Nem uma coisa, nem outra. A liberdade é um senti-
dela vejo nada mais que uma era conceção idealista da
mento transformado em direito pelos ricos e poderosos
mente, ténue, como a própria vida, inócua, inconcebível
como uma forma dissimulada de igualdade. A liberdade é
para além de si mesma, e de nós. É ave de asa lassa,
uma união de sentimentos: amor, compaixão, respeito e
que não voa longe, não voa alto, pois se vê cativa da vil
compreensão. É um sentimento que aquece os corações
Humanidade. É peixe a que a insaciável sede dos ho-
até à revolta. A liberdade é a paz e a guerra que todos
mens nega as águas, o sustento. É luz maculada pelo
desejam e merecem.
negrume das almas. É a idiossincrasia do sangue e do
Ana Rita Julião, nº 1, 11º C
[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]
É a liberdade aquela luz ao fundo do túnel, que nos
guia, nos ilumina, nos segura. É a liberdade aquela onda
pacífica, que leva os homens, as mulheres, as crianças a
lutarem uns pelos outros e não uns contra os outros. É a
egoísmo. É a escrava de todas as guerras. Oh! quantas
caixas de Pandora, em seu nome, foram abertas, quantas esperanças nelas ficaram presas! Queria eu que fosse
a vicissitude neste mundo…
João Garcia, nº 15, 11º C
[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]
liberdade aquela felicidade composta de todas as felicidades menores, em que não há mal algum. A mulher tornase menina, e a menina mulher; o pobre e o rico são de
igual importância, de iguais direitos; o homem e a mulher
são livres de amar, pois a liberdade é a mais bela forma
de Deus na Terra.
Carlota Cardoso, nº 4, 11º C
[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]
É a liberdade aquilo que todo o homem procura, mas
por vezes em demasia. É a liberdade total o que nos levaria ao caos e não à paz, pois pecados humanos como a
ganância, a inveja e a raiva impedem-nos de chegar a tal
utopia. Não quer dizer que a liberdade seja algo maligno,
pois se fosse não tentaríamos atingi-la. O escravo quer
libertar-se, o religioso quer expressar-se, o ser humano
quer simplesmente escolher, mas para isso é necessário ter
liberdade. O importante como sociedade é saber onde
marcamos o seu limite.
Miguel Albuquerque, nº 25, 11º C
[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]
Padre António Vieira
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BABEL
TEXTOS
MIMÉTICOS
A partir do poema de Nuno Júdice, os alunos foram convidados a fazer as receitas de algumas cores.
Receita para fazer preto
Se quiseres fazer preto,
Pega numa pitada de escuridão e coloca-a no caldeirão.
Depois junta-lhe uma colher de sopa de solidão,
Mexe durante três minutos.
Acende o lume, deixa ferver cinco minutos.
Quando vires que está no ponto, rala uma mão cheia de noite
e retira do lume, não deixes ficar muito tempo!
Para dar mais cor, num tacho à parte, junta a dor da morte mais o desgosto da perda e mexe.
Deixa ao lume até ficar escuro.
Junta ambas as misturas com um pedaço de sofrimento,
E voilá!
Aqui está a receita para se algum dia quiseres imitar a cor da escuridão.
Ana Catarina Ribeiro, nº 3 e Catarina Barros, nº 11, 10º AS
[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]
Nuno Júdice
Receita para fazer verde
Ingredientes:
1 Panela | Água Revolta | Primavera | Catos sem espinhos | Um ralador | Ervas Daninhas | Algas
Se quiseres fazer verde enche uma panela até meio com águas revoltas.
Com o forno bem quente deixa a água aquecer e quando levantar fervura,
Acrescenta um copo bem cheio de primavera .
Aguarda 15 minutos, acrescenta catos previamente ralados
E uma pitada de ervas daninhas para dar mais sabor (opcional) ou uma pitada de algas frescas.
Tira do forno e deixa arrefecer no frigorífico durante 2 horas e 30.
Por fim adiciona um trevo de quatro folhas para mudar a tua sorte.
Obtiveste o verde mais puro existente na natureza.
Miguel Garcia, nº 15 e Sérgio Carvalho, nº 25,10º GI
[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]
Receita para fazer dourado
Se quiseres fazer dourado
Pega nos teus sonhos e mistura-os com açúcar.
Coloca-os num tacho e adiciona uma colher de chá de corante azul
E uma xícara de pó verde da esperança.
Acende a chama do amor para aquecer os teus sentimentos
E mistura até ficar homogéneo como o sol.
Unta uma forma com manteiga para que os teus sonhos não se peguem ao fundo.
Bate as claras em castelo para ficares mais perto das nuvens.
Mistura o conteúdo do tacho com as claras batidas,
Envolve-os e verte-os na forma da vida.
Coloca-a no forno até dourar
E enfeita com pepitas de ouro
Para chegares ao brilho das estrelas.
Cristiana Leal, nº 11, Diogo Barros, nº 12, Gabriela Maciel, nº 15 e Jorge Baptista, nº 31, 10º LH
[Supervisão: Dr.ª Maria do Rosário Pinto]
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BABEL
M O I , M A FA M I L L E , M O N É C O L E …
Salut !
Je suis Catarina Matos. J’ai douze ans et je suis née le
vingt-deux mai, au Portugal. J’habite à Lisbonne avec
mon père, ma mère et ma grand-mère. Je m’entends bien
avec ma tante Lina. Elle a quarante-trois ans. Elle est aimable et sociable, mais elle est aussi bavarde. Je fréquente le collège Gil Vicente. Mon collège est grand et
très moderne. Nous avons trois récréations, un gymnase,
des laboratoires et des terrains de sport grands. J’aime les
sciences et vie de la terre, parce c’est intéressant mais je
n’aime pas la géographie, parce que c’est ennuyeux. Ma
classe est grande, nous sommes vingt-quatre élèves. Mes
copains sont très amusants et extrovertis.
Au revoir !
Salut!
Je m’appelle João Carita. J’ai douze ans et je suis né
le douze octobre. J’habite à Mafra avec ma mère, ma
sœur et mon petit frère. J’adore mon frère, il s’appelle
Joaquim Carita et il a trois ans. Il est extroverti et amusant, mais il est un peu têtu.
Ana Catarina Matos, nº 1, 7º 1ª
[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]
João Carita, nº 14, 7º 1ª
[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]
J’aime mon école, moderne et grande. J’adore les
sciences et vie de la terre, parce que c’est intéressant. Je
n’aime pas beaucoup l’histoire, c’est ennuyant ! Dans ma
classe, il y a douze garçons et douze filles. Nous sommes
très bavards et les professeurs n’aiment pas !
À tout à l’heure !
Bonjour!
Je m’appelle Bárbara Santos. J’ai treize ans. J’habite à
Graça avec mon père, ma mère et mon frère. Je m’entends très bien avec mon père. Il a cinquante-trois ans. Il
est travailleur et amusant mais un peu stressé. Mon école
est grande et moderne. J’aime le français car c’est intéressant. Je n’aime pas les maths. Mes copains sont très bavards mais ils sont amusants.
À bientôt !
Salut!
Je m’appelle Vital Hakman. J’ai douze ans et je suis
né le dix-neuf octobre, au Portugal. J’habite avec mon
père, ma mère et ma petite sœur. Elle a cinq ans. Elle est
gentille et communicative mais un peu têtue. Mon collège
est grand et bien équipé. Mes professeurs sont très exigeants. Moi, j’aime l’histoire, parce que je suis curieux.
Ma classe est super !
À bientôt !
Bárbara Santos, nº 5, 7º 2ª
Vital Hakman, nº 24, 7º 2ª
[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]
[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]
Salut!
Je m'appelle Rasmi. J’ai 12 ans. J’habite à Lisbonne,
au Portugal, avec mon père, ma mère et mon frère. Il est
beau, sympathique, amusant et calme. Il s’appelle Rohit. Il
a 4 ans.
Je fréquente le collège Gil Vicente, il est grand et moderne. Mes copains sont bavards, sympathiques et amusants mais ils ne sont pas calmes. Mes matières préférées
sont l’anglais, le français et les maths parce que j’aime les
calculs et les langues étrangères.
Rasmi Ranabhat, nº 18, 7º 3ª
[Supervisão: Dr.ª Zelinda Pontes]
Salut !
Je m’appelle Rita et j’ai 12ans. J’habite à Lisbonne
avec ma mère. Je m’entends très bien avec ma sœur. Elle
s’appelle Marta. Elle est très intelligente.
Mon école est grande et bien équipée. Dans ma
classe, nous sommes seize garçons et sept filles. J’aime le
français parce que c’est intéressant.
Au revoir.
Rita Moreira, nº 19, 7º 4ª
[Supervisão: Dr.ª Zelinda Pontes]
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L A
BABEL
M O D E
E T
M O I
Moi, j’aime beaucoup la mode. Le style pratique et
confortable, voilà ma préférence ! Je pense que la mode
est importante, parce que c’est une forme d’expression.
Habituellement je porte des vêtements pratiques
comme des jeans, des pulls, des blousons, des polos à
manches longues, des tennis. En été, je choisis des teeshirts, des shorts, des sandales. En hiver, une écharpe est
indispensable. Pour compléter, je porte aussi un collier,
une bague, des boucles d’oreille et des bracelets. D’habitude, je ne porte pas de robes, de jupes ou de chemisier.
Je n’apprécie pas le style classique. J’aime me sentir confortable avec mes vêtements.
Pour moi, la mode est importante. Grâce à notre style,
nous pouvons donner une bonne impression de nous-mêmes. Mon style dépend du type d’endroit où je vais.
Pendant la semaine, j’utilise habituellement des tee-shirts,
des jeans ou des leggings, un blouson et des tennis. S’il y
a une occasion spéciale, j’utilise un style plus audacieux
comme une robe et des chaussures. En été, je mets toujours des shorts ou des jupes.
À mon avis, tout le monde devrait avoir un style personnel, on devrait simplement porter les vêtements avec
lesquels on se sent bien.
Maria Inês Frazão, nº 15, 8º 1ª
[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]
Ana Quaresma, nº 2, 8º 2ª
[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]
La mode ne m’intéresse pas. En général, je porte des
leggings, des sweat-shirts, des tee-shirts et des baskets. Je
n’aime pas les accessoires. Mon style est très simple. Je
me sens confortable avec des vêtements pratiques et
simples. Je déteste les jupes et les robes car ces vêtements
sont très « chics » ! Je pense que les vêtements servent à
nous protéger. Voilà mon opinion sur la mode !
La mode n’est pas importante pour moi, mais c’est
intéressant. Je ne suis pas accro aux marques. L’important, c’est de porter les vêtements que nous aimons. Je
pense que mon style est cool ou sportif parce que parfois
je porte des joggings et parfois je porte un jean et un
sweat-shirt. J’aime porter un jean blanc, un sweat-shirt
bleu et des baskets noires.
Maria Tomásio, nº 16, 8º 3ª
[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]
Nuno Carvalho, nº 13, 8º 4ª
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
Je pense que la mode, c’est génial, mais pour moi ce
n’est pas important. Je trouve que l’essentiel est de se
sentir bien avec les vêtements.
Moi, j’ai un style confortable, pratique et décontracté,
et je porte toujours des leggings noires ou un pantalon,
un polo à manches longues bleu, marron, rose ou blanc,
un blouson, une écharpe, un sac à main et des tennis ou
des bottes. Je porte rarement une jupe et un chemisier.
Parfois j’aime porter une robe unie, longue et élégante, avec des sandales, un collier, une montre, des bracelets et des boucles d’oreilles.
Tânia Morgado, nº 18, 8º 4ª
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
La mode n’est pas importante pour moi mais j’adore
porter des vêtements modernes, sportifs et cools. J’adore
ces vêtements car ils sont confortables et pratiques.
Jaime toute les couleurs mais je préfère porter le bleu,
le rouge, le noir et le gris. Ce sont de jolies couleurs.
J’adore les joggings. Je déteste les slips, je préfère les
calçons. J’aime les baskets de marque.
Bonjour ! Aujourd’hui je vais vous parler de la mode!
La mode est importante pour moi car les gens jugent sur
l’apparence. Mais ce n’est pas obligatoire de porter des
marques : qui peut, peut ; qui ne peut pas, ne peut pas.
Moi, je ne porte pas de marque parce que je n’ai pas
d’argent. Mon style est très simple. Souvent, je porte des
jeans, des leggings, des tee-shirts, des pulls…
Pedro Nascimento, nº 19, 8º 6ª
[Supervisão: Dr.ª Zelinda Pontes]
Madalena Pedro, nº 11, 8º6ª
[Supervisão: Dr.ª Zelinda Pontes]
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BABEL
L E T T R E S
D E
V A C A N C E S
Thoissey, le 25 août 2013
Salut Diana !
Je passe mes vacances en France, à Thoissey, une
ville près des Alpes. Je suis venue avec mes parents, ma
sœur et mes grands-parents. Je suis partie de Lisbonne le
4 août. Ici, il y a une grande piscine et j’ai déjà beaucoup
nagé. J’ai aussi fait un pique-nique avec ma famille. J’ai
visité Marineland, un parc aquatique où l’on peut voir un
spectacle d’animaux marins. Finalement, je suis allée à
une plage sur la Côte d’Azur, la plage de Fréjus.
Je crois que je vais rentrer le 4 septembre. Je reste en
France pendant un mois. Super, n’est-ce pas ?Tu me
manques. Écris-moi !
Bisous,
Beatriz
Beatriz Silva, nº 5, 8º 1ª
[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]
Lisbonne, le 12 septembre 2013
Mon cher Nicolas,
Les dernières vacances, j’ai fait un grand voyage en
Europe avec mes parents. C’était magnifique !Nous
sommes partis le 24 août et nous avons voyagé pendant
deux semaines. Nous avons visité Strasbourg et Paris,
deux villes extraordinaires.
A Paris, j’ai visité beaucoup de musées et j’ai fait du
shopping. À Strasbourg, j’ai admiré l’architecture typique
des maisons de cette ville. Je suis aussi allé à la cathédrale de cette ville. J’ai adoré mes vacances car j’ai connu d’autres villes. Et toi ? Raconte-moi tes vacances aussi.
Je t’embrasse bien fort,
Leonardo
Leonardo Rua, nº 15, 8º 3ª
[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]
Lisbonne, le 15 septembre 2013
Mes chers oncles,
Comment allez-vous ? Moi, je recommence mes
cours à l’école. J’ai passé mes vacances à la campagne,
chez mes grands-parents, avec ma meilleure amie.
C’était différent !
Nous sommes parties le 2 juillet et nous sommes restées jusqu’au début du mois d’août. Nous nous sommes
reposées et nous nous sommes promenées beaucoup. À
la campagne, il n’y a pas de stress et il y a de beaux paysages.
Mes vacances ont été fantastiques, surtout parce que
j’ai passé mes vacances avec ma meilleure amie. Et
vous. Comment avez-vous passé vos vacances. Ecrivezmoi !
Je vous embrasse fort,
Beatriz
Beatriz Cardoso, nº 5, 8º 2ª
[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]
Lisbonne, le 10 septembre 2013
Mon cher correspondant,
J’ai reçu ta lettre. Tes vacances ont été super ! Moi, j’ai
passé mes dernières vacances à la campagne avec mes
amis du scoutisme. J’ai fait du camping avec eux. Nous
avons organisé des activités diverses et nous nous sommes
beaucoup amusés. Nous avons fait des randonnées. Moi,
j’ai admiré les paysages et j’ai pris des photos. À la campagne, il y a l’air pur, la tranquillité, le contact direct avec
la nature, c’est très reposant. J’ai aussi connu des scouts
d’autres régions du pays.
Mes vacances ont été fabuleuses, car j’ai fait beaucoup
d’amis et j’ai vécu de nouvelles expériences.
Amicalement,
André
André Silva, nº 5, 8º 3ª
[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]
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BABEL
P U B
V A C A N C E S
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[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
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dans la marine, où on peut apprécier le magnifique
paysage de la ville.
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San Remo.
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Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
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Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
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BABEL
MON PROJET PROFESSIONNEL
Je veux être infirmière. C’est une profession très difficile, mais passionnante et utile. Ce n’est pas tout le
monde qui a les caractéristiques nécessaires pour exercer
ce métier. On doit avoir une grande sensibilité, savoir
écouter les autres, accepter des défis et être disponible et
super énergique.
Cette profession est fondamentalement importante
parce que les infirmiers aident les personnes malades
dans un hôpital. Ils peuvent aussi faire du volontariat et
aider les démunis. C’est une profession très fatigante mais
à la fois magnifique.
Mara Altmann, nº 12, 9º 5ª
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
Pour mon avenir, j’aimerais exercer le métier de journaliste.
Les journalistes écrivent des articles pour un journal ou
pour la télé. C’est un métier utile pour donner aux personnes l’information du monde entier au jour le jour.
Je suis forte en langues, j’adore voyager et savoir toujours plus. J’adore aussi le contact avec les gens, et mes
amis et ma famille me disent que j’ai du talent.
Le journalisme est passionnant mais fatigant, ce n’est
pas une profession facile, parce qu’il y a toujours des défis et l’exposition sociale n’est pas agréable. On peut
voyager beaucoup et prendre des initiatives. On doit avoir
du talent et faire des recherches.
C’est une profession que je trouve idéale pour moi,
car j’aime bien aussi la photographie et les reportages.
Avec le journalisme, je peux travailler avec mes passions.
Marta Alves, nº 13, 9º 5ª
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
J’aimerais exercer un métier dans le domaine du tourisme. J’aimerais exercer ce métier parce que c’est très
utile, on doit aider les autres, connaître des gens, découvrir d’autres pays et voyager; ce sont les avantages de
cette profession.
Les fonctions de ce métier sont nombreuses. Il faut
avoir le sens du contact, avoir l’esprit d’initiative et
d’équipe, savoir écouter les autres, accepter des défis,
être communicatif, organisé et sociable.
Rodrigo Carvalho, nº 17, 9º 5ª
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
Dans le monde du travail, j’aimerais devenir médecin.
Je suis très responsable et j’adore aider les personnes. En
plus, j’ai un goût spécial pour la médecine, parce qu’on
étudie les sciences, spécialement le corps humain, et celle
-ci est ma matière préférée. Un médecin a comme principale fonction soigner les malades dans un hôpital. Ce
métier peut être difficile et stressant, parce qu’un médecin
a beaucoup de responsabilités et il faut être disponible,
pourtant, il est aussi passionnant car on peut aider les
autres. Pour exercer cette profession, on doit faire un bac
scientifique et, plus tard, suivre des études supérieures. Il
est aussi important d’aimer le travail en équipe, d’accepter des défis et d’être organisé, patient, énergique et communicatif. Il y a deux avantages dans cette profession:
nous pouvons connaître d’autres personnes et les aider.
Miguel Graça, nº 15, 9º 5ª
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
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BABEL
VISITE AU MUSÉE ARPAD SZENES - VIEIRA DA SILVA
Le 29 janvier, je suis allée en métro au musée Arpad
Szenes - Vieira da Silva avec l’école.
Nous sommes arrivés et j’ai vu le grand musée; il est
moderne, mais il est situé dans un immeuble très vieux,
dans une petite place de Lisbonne. Là, j’ai vu de belles
peintures. Il y a des détails intéressants, des contrastes et
des déséquilibres…
J’ai bien aimé la première salle. Il y a des peintures
simples qui ont des couleurs sombres et lumineuses. Il y a
un château, un soleil brillant et des nuages sombres. Cette
combinaison de couleurs est superbe.
J’ai aussi adoré un tableau qui avait seulement des
lignes et des couleurs fortes. Je pense que je devrais imaginer ce que ces lignes représentent. C’est très beau et
fantastique. J’ai adoré cette visite au musée, où j’ai apprécié des œuvres d’art.
Le 31 janvier, ma classe est allée visiter le Musée Arpad Szenes – Vieira da Silva, où nous avons vu plusieurs
des peintures de Vieira da Silva, de son mari et de certains artistes portugais qui ont travaillé avec le couple.
Nous sommes allés et nous sommes revenus en métro,
parce que le musée est situé près du "Jardim das Amoreiras".
Le musée de la fondation rend hommage au couple
qui est connu dans le monde entier. Le bâtiment est resté
le plus fidèle que possible à l’original, avec une architec-
ture simple et harmonieuse. Les œuvres exposées de Vieira
da Silva sont de 1926 à 1986 et les œuvres d’Arpad sont
de 1911 à 1985.
J’ai aimé la visite, je pense que c’était intéressant, éducatif et culturel pour nous tous. C’était un bon choix. Je
pense que ce que j’ai aimé le plus c’était vraiment la partie finale où nous avons peint quatre tableaux d’artistes
portugais.
J’ai adoré la visite au musée, mais principalement, j’ai
adoré la peinture de Maria Helena Vieira da Silva appelée “Londres”. Elle était peinte dans l’année 1959 et la
technique utilisée est l’huile sur toile. C’est une peinture
avec beaucoup de détails mais avec des couleurs simples.
Vieira da Silva a utilisé uniquement le bleu, le noir et des
détails en marron. Elle a peint la ville de Londres avec
beaucoup de brouillard, et, pour les édifices, elle a utilisé
des formes rectangulaires et allongées.
J’ai adoré la peinture parce qu’elle est très belle et
élégante, simple et profonde en même temps.
Anastasiya Adamenko, nº 2, 9º 3ª
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
Yu Jiaqi, nº 22, 9º 3ª
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
Ana Lúcia Oliveira, nº 1, 9º 4ª
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
Vieira da Silva,
Londres, 1959
J’aime bien le tableau “Cristal” de Vieira da Silva.
C’est une belle peinture à l’huile, où il y a des détails intéressants et des couleurs très claires et froides.
Le tableau donne une impression de calme, c’est formidable. Cette peinture est constituée par des formes rectangulaires et des lignes déséquilibrées avec des tonalités
bleues. Le tableau nous donne l’idée que c’est une ville
pendant l’hiver dû aux couleurs froides.
J’aime beaucoup cette peinture parce qu’elle est très
belle, mais aussi différente et originale.
Mara Boyce, nº 2, 9º 4ª
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
Vieira da Silva, Cristal, 1970
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VISITE AU MUSÉE ARPAD SZENES - VIEIRA DA SILVA
Vieira da Silva, A poesia está na rua, 1975
L’auteur de cette peinture est Maria Helena Vieira da
Silva. Le tableau s’appelle “La poésie est dans la rue" et
est de 1975.
C’est une peinture haute et étroite, où la couleur prédominante est le bleu, mais les éléments sont noirs. C’est
une peinture de tempera sur papier. Je pense que c’est un
tableau très intéressant parce qu’il nous montre une rue
de Lisbonne pendant la Révolution du 25 avril 1974.
La peinture nous donne une sensation de mouvement,
d’émotion, d’action, et même de motivation pour la révolution. C’est une façon d’attirer les gens pour l’esprit de la
révolution. Et cela est réussi à cause des émotions qu’elle
transmet et aussi de la poésie dans les gestes des gens
participants. C’est une peinture qui nous rappelle la révolution qui aura 40 ans le mois prochain (avril). Elle est
réelle. J’adore. C’est une façon de faire renaître l’esprit
révolutionnaire qu’elle voulait nous transmettre.
Bruno Janeiro, nº 5, 9º 4ª
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
J’ai choisi la peinture d’Arpad Szenes, “Enfant au cerfvolant”. Sur ce tableau, je vois un bébé dans un berceau
qui attrape un cerf-volant. Les couleurs prédominantes
sont le rouge, le bleu, l’orange et le jaune. Avec cette
peinture, le peintre veut montrer la fragilité d’un bébé.
Dans cette peinture qui fait partie de la collection de la
Fondation Arpad Szenes – Vieira da Silva, le peintre utilise
la technique de l’huile sur toile. C’est un tableau relaxant.
Arpad Szenes, Enfant au cerf-volant, 1932
Leonardo Feijão, nº 14, 9º 2ª
[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]
J’ai choisi la peinture d’Arpad Szenes, “Enfant au cerfvolant”, faite avec la combinaison de techniques de la
peinture et de la gravure. Je trouve que son résultat est
fantastique. C’est un grand tableau et il y a des couleurs
vives et éclatantes.
Il y a aussi beaucoup de lignes
courbes qui donnent à ce tableau une impression de
mouvement et de profondeur. J’aime particulièrement les
petits détails du masque et ses couleurs.
Le style surréaliste de cette peinture me fait réfléchir
aux aventures que nous pouvons avoir quand nous rêvons.
José Batista, nº 10, 9º 5ª
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
Arpad Szenes e Vieira da Silva
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VISITE AU MUSÉE ARPAD SZENES - VIEIRA DA SILVA
Arpad Szenes, Les guerriers, 1938-1939
Le tableau que je choisis est “Les Guerriers” et l’auteur
est Arpad Szenes. Le matériel utilisé est l’huile sur toile. La
peinture est facile à comprendre.
Le tableau a des couleurs vives parce que le peintre
veut attirer l’attention des personnes qui voient la peinture. Les personnages sont des guerriers qui sont des
monstres en guerre. Au centre de la peinture, nous pouvons trouver une aile blanche symbolisant la paix qui peut
venir après la guerre.
Arpad Szenes a peint ce tableau pour montrer sa préoccupation avec la Seconde Guerre Mondiale. J’aime le
tableau parce que je suis contre la guerre et j’aime les
couleurs du tableau.
Madalena Carita, nº 15, 9º 2ª
[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]
Cristiana Marques, nº 10, 9º 4ª
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
J’ai choisi le tableau “Atelier Lisbonne”, de Vieira da
Silva. La technique utilisée est l’huile sur toile. Ce tableau
représente un atelier avec beaucoup de formes et de
lignes. Les couleurs utilisées sont froides: le marron, le
beige, le noir, le rouge et le gris. Ce tableau a des caractéristiques diverses: la profondeur, les figures géométriques, la perspective et la tridimensionnalité.
De tous les tableaux que j’ai vus au musée, celui-ci
m’inspire car on y représente un monde imaginaire, créatif et magnifique.
Ana Sofia Fonte, nº 3, 9º 2ª
[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]
Vieira da Silva, Atelier Lisbonne
J’ai choisi une œuvre d’Arpad Szenes - “Les Guerriers”. Dans ce tableau, la technique utilisée est l’huile sur
toile. Sur cette peinture, nous pouvons voir des figures des hommes qui ressemblent des monstres - des armes de
guerre et un oiseau. Le fond du tableau est obscur et le
sol a beaucoup de sang. Les couleurs utilisées sont
froides, mais aussi chaudes. Le tableau donne une impression de tension, de violence et de cruauté. Pour moi,
ce tableau est original et très expressif. À mon avis, il présente, d’une forme contradictoire, un message d’espoir.
J’aime cette œuvre d’art.
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VISITE AU MUSÉE ARPAD SZENES - VIEIRA DA SILVA
J’ai choisi le tableau “Capricho Polar”, de la collection
privée de Vieira da Silva. Je l’ai vu dans une exposition
d’artistes portugais au musée. Il a été peint en 1989 par
le peintre Pedro Avelar. J’ai adoré l’utilisation de couleurs
vives, les diverses tonalités de bleu. L’image semble être
en HD. Dans ce tableau, je vois la lune entourée par un
ciel bleu et lumineux. L’utilisation de ce type de couleurs
et le contraste entre elles sont parfaits pour moi. Je ne
connaissais ni cette œuvre d’art ni le peintre, mais en regardant ce tableau, j’ai envie de faire des recherches. Je
trouve ce tableau simplement magnifique.
Flávio Santos, nº 7, 9º 2ª
[Supervisão: Dr.ª Maria da Paz Vieira]
Capricho Polar, de
Pedro Avelar,
artiste portugais, ami du
couple Arpad
Szenes / Vieira da Silva
PUBLICIT É ET MANIPULATION
“Ne trouvez-vous pas que nous, les jeunes, on est complètement manipulés par tout ce qui est publicité?" | Marie-Anne Dubé
Salut Marie-Anne,
J’ai lu ton article "Publicité et manipulation" et je suis absolument d’accord avec
tout ce que tu dis.
À mon avis, nous, les jeunes, nous nous laissons parfois manipuler par la publicité et je pense que c’est parce que la publicité nous entoure partout. À la télévision, on a les annonces de nourriture, d’électroménagers, de jeux, de produits de
beauté… Et nous-mêmes, nous finissons par acheter le produit parce que l’annonce a attiré notre attention, parce qu’on a utilisé des célébrités, une fille ou un
beau garçon. Aussi, parfois l’annonce nous séduit à cause des couleurs, de la musique… c’est tout une forme de nous manipuler. Même moi, je me laisse quelquefois manipuler par certaines annonces.
Par exemple, Nespresso utilise George Clooney pour faire de la publicité et il attire
rapidement notre attention, non seulement parce qu’il est célèbre, mais aussi car il
est très charmant.
Bien qu’il y ait beaucoup de publicités qui sont intéressantes, nous ne pouvons
pas être trompés. Donc, on doit résister à la séduction!
Amitiés,
Beatriz
Beatriz Mouzinho, nº 2, 11º LH [Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
Bonjour Marie-Anne!
J’ai lu ton article sur la publicité et je ne suis pas complètement d’accord. Les jeunes
ne sont pas facilement manipulés.
C’est vrai que les entreprises utilisent des stratégies pour inciter les jeunes à consommer leurs produits, mais je pense que tu dramatises!
D’après moi, nous avons conscience que l’unique chose qui intéresse les entreprises
est le mot "vendre" et que les produits que nous voyons dans la publicité ne correspondent pas à la réalité. Nous, les jeunes, nous pouvons trouver amusants les moyens utilisés par la pub, cependant cela ne signifie pas que nous voulons acheter les produits.
En résumé, il est difficile de persuader les jeunes et ils ne se laissent pas influencer.
C’est mon point de vue et j’espère qu’il contribuera à te faire réfléchir.
Amicalement,
Daniela
Daniela Coelho, nº 8, 11º LH [Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
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LA PRESSE | FAITS DIVERS
Découverte d’or au Lycée Gil Vicente
Au matin du 10 janvier 2014, un jardinier a trouvé de
l’or dans le jardin du Lycée Gil Vicente.
Le jardinier, António, âgé de 45 ans, a rapporté que
c’était un jour normal comme tous les autres jours de travail et, quand il prenait la pelle pour creuser la terre, il a
senti un objet très dur. L’homme a pris l’objet et s’est retrouvé avec de nombreuses pièces d’or.
Le directeur du lycée et la police ont été appelés et les
recherches sur l’origine de ce petit trésor continuent.
Lycéens de première accusés de vol
Au lycée Gil Vicente, à Lisbonne, les lycéens de première ont été accusés de vol des instruments de l’orchestre, le 8 octobre, vers 11h10.
Les instruments étaient dans la salle de musique quand
ils ont été volés. Les élèves du cours de Langues et
Sciences Humaines avaient la dernière classe dans la salle
de musique. Une assistante d’éducation a vu les élèves
entrer dans la salle avant la sonnerie, elle s’est dirigée vers
la salle et les instruments avaient déjà disparu. Elle a appelé immédiatement le directeur. Celui-ci a téléphoné à la
police qui n’a pas laissé les lycéens sortir de l’école: ils
étaient les principaux suspects du vol des instruments, car ils étaient seuls
dans le couloir et ils étaient
entrés dans la salle avant
la sonnerie.
Les enquêtes ont terminé vers 21 heures, mais, au
moment, la police n’a rien découvert et le procès continue.
Daniela Coelho, nº 8, 11º LH
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira ]
Márcia Alexandre, nº 14, 11º LH
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira ]
LA PRESSE | LIBERTÉ D’EXPRESSION ET RESPECT DE LA VIE PRIVÉE – QUELLES LIMITES ?
À mon avis, les journaux, les magazines, les sites web
et tout le type de médias ont le droit de parler des célébrités mais sans abuser. Ils peuvent parler des autres, mais
sans inventer des choses, sans abuser de leur liberté, parce
que les médias doivent également respecter la vie privée
des autres.
Je pense que la plupart du temps les magazines ont
besoin d’envahir la vie privée des célébrités parce qu’ils
savent que, quand on parle de leur vie, cela attire l’attention du lecteur et le magazine gagne beaucoup d’argent.
Une des choses que je pense qui est un manque de res-
SI J’ÉTAIS…
Si j’étais un animal, je serais un chat.
Si j’étais un moyen de transport, je serais un avion.
Si j’étais un vêtement, je serais un short.
Aline Serpa, nº 1
Si j’étais un animal, je serais une chouette.
Si j’étais un film, je serais Thor.
Si j’étais une créature surnaturelle, je serais un vampire.
Si j’étais une profession, je serais paléontologue.
Beatriz Mouzinho, nº 2
Si j’étais une couleur, je serais l’orange.
Si j’étais une année, je serais 2011.
Si j’étais un pays, je serais l’Irlande.
Ana Xambre, nº 5
Si j’étais une couleur, je serais le vert.
Si j’étais une fleur, je serais une marguerite.
Danuta Nadenteche, nº 11
pect est envahir les mariages et les funérailles. Récemment,
on a vu ce type de cas avec les funérailles d’un acteur.
Non seulement c’était un manque de respect pour la famille de l’acteur, mais aussi pour l’acteur.
Les médias peuvent également aider un artiste à construire sa carrière (en parlant bien de l’artiste) comme à la
détruire (en inventant beaucoup de choses).
En un mot, les médias doivent faire leur travail, mais ils
doivent aussi respecter la vie des célébrités.
Beatriz Mouzinho, nº 2, 11º LH
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira ]
Si j’étais un fruit, je serais une pomme.
Si j’étais un point fort, je serais la force.
Si j’étais un plat, je serais la lasagne de ma mère.
Si j’étais un monument, je serais Big Ben.
Márcia Alexandre, nº 14
Si j’étais un point fort, je serais le courage.
Si j’étais un art, je serais le tatouage.
Si j’étais un sport, je serais le basket.
Si j’étais une boisson, je serais la bière.
Ricardo Reis, nº 16
Si j’étais un fruit, je serais une fraise.
Si j’étais un instrument de musique, je serais une guitare.
Si j’étais un objet, je serais un livre.
Si j’étais un peintre, je serais Leonardo Da Vinci.
Daniela Baptista, nº 20
11º LH
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira ]
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CONCOURS D’ÉCRITURE – À LA MANIÈRE DE PAUL ÉLUARD
Il y a des mots qui font vivre
1er prix
Et ce sont des mots innocents
Il y a des mots qui font mal
Le mot chaleur le mot confiance
Et ce sont des mots douloureux
Amour justice et le mot liberté
Le mot haine le mot mépris
Le mot enfant et le mot gentillesse
Tristesse désillusion et le mot désespoir
Et certains noms de fleurs et certains noms de fruits
Mais il y a des parfums de bonheur qui sont
Le mot courage et le mot découvrir
Les mots qui sourient et les mots qui brillent
Et le mot frère et le mot camarade
Et le mot liberté et le mot courage
Et certains noms de pays de villages
Et des pincées de passion
Et certains noms de femmes et d’amis
Et certains jours de fête et de rêve
Jéssica Cordeiro, nº 12
Extrait du poème "Gabriel Péri" de Paul Éluard - Hommage du poète à Gabriel Péri,
e Marina Oliveira, nº 13, 9º 3ª
résistant français fusillé par les allemands en 1941, pendant la Seconde Guerre Mondiale
2ème prix
Il y a des mots qui font rêver
3ème prix
Il y a des mots qui chantent
Et ce sont des mots artistiques
Le mot spectacle le mot passion
Et ce sont des mots qui font imaginer
Le mot espérance et le mot nuage
Amour spectaculaire et le mot plage
Le mot cataracte et le mot sourire
Et certains mots qui font croire
Le mot vent et le mot soleil
Talent original et le mot cirque
Le mot musique et le mot fantastique
Et certains noms d’animaux et certains noms de gens
Le mot diva et le mot mode
Et le mot musique et le mot ciel
Et certains noms qui font vouloir
Et certains noms qui font pouvoir
Paul Eluard,
desenhado
por Man Ray
Miguel Graça, nº 15
(1936)
e Rodrigo Carvalho, nº 17, 9º 5ª
LECTURES
EN
Et le mot éclat et le mot parfum
Et certains noms d’acteurs et d’actrices
Et certains noms de théâtre et de cinéma
Joana Marino, nº 8
e Miguel Lopes, nº 16, 9º 5ª
FRANÇAIS
J’ai lu le livre Maigret et la jeune morte.
L’histoire se passe à Paris. Maigret est un inspecteur et il découvre le cadavre
d’une jeune fille qui porte une robe de soir bleu pâle. Maigret ne sait rien de la
fille, mais il fait des recherches et découvre qu’elle s’appelle Louise Laboine.
Presque à la fin, il découvre que Louise Laboine a été tuée par accident.
À mon avis, le livre est très intéressant et amusant parce qu’on est toujours curieux de savoir ce qui vient après. Je pense aussi que c’est un bon livre que toutes
les personnes aimeraient parce que c’est une histoire magnifique avec beaucoup
de mystère.
Inês Cabral, nº 16, 9º 4ª
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
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10PMW – 10 PALAVRAS, 10 MOTS, 10 WORDS
LIBERTÉ / ÉGALITÉ / DÉMOCRATIE / PROGRÈS / RESPECT / DROITS /
TRAVAIL / ÉDUCATION / SANTÉ / HABITATION
PLANO ANUAL DE ATIVIDADES 2013/14 – 40 ANOS DE ABRIL: REFAZER A REVOLUÇÃO
La révolution portugaise d’avril 1974 a été
un moment de changement de la société très
important pour la démocratie.
Après cinquante ans
d’oppression
fasciste,
les portugais ont manifesté leur mécontentement. Ils voulaient l’accès à l’égalité,
l’accès à l’éducation, au travail, la liberté d’expression.
Aujourd’hui, le 25 avril est toujours commémoré au
Portugal par tous les gens. C’est notre symbole de liberté
et de démocratie. Avec cette révolution, les gens peuvent
manifester et faire des grèves, avoir les élections libres,
avoir accès à l’école et à l’université.
Mara Boyce, nº 2, 9º 4ª (desenho da aluna)
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
25 avril 1974,
au Portugal, c’était
la révolution des
œillets. La révolution est arrivée
parce que la politique de notre pays
était instable. Mais
cette
révolution
était différente, il n’y avait pas de violence ou de sang. Les
personnes ont offert des œillets aux militaires. Il y avait des
fleurs partout signifiant le changement qui a eu lieu dans
le pays, la liberté.
Miguel São João, nº 20, 9º 4ª (desenho do aluno)
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
Le 25 avril 1974 a été un jour très important pour l’histoire du Portugal. Il a été le jour où nous avons détruit la
dictature et nous avons célébré notre liberté. Le jour où
toutes les personnes sont sorties pour crier pour leurs
droits.
Aujourd’hui, notre révolution est un exemple et un symbole de grande bravoure. Mais la dictature a encore du
pouvoir. Beaucoup de personnes vivent dans son ombre.
En Afrique, des millions de personnes vivent avec des conditions misérables, dans des régimes dictatoriaux et corrompus. Sans liberté, sans droits… sans rien. Beaucoup
n’ont pas accès aux biens primaires pour leur survivance.
Et leurs gouvernements ne font rien.
La transformation est fondamentale: une nouvelle révolution, pour que les droits humains soient respectés et la
liberté acquise.
Miguel Graça, nº 15, 9º 5ª
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
Pour la liberté, il faut lutter !
Le 25 avril 1974 voulait établir dans notre pays la démocratie au lieu du fascisme que nous avions depuis plus
de 40 ans. La révolution du 25 avril voulait établir la liberté et l’égalité pour tout le monde.
Établir la liberté signifie pouvoir avoir la liberté d’opinion, d’expression, de faire tout ce que nous voulons mais
sans nuire aux autres. On doit aussi avoir le droit à l’éducation, à la santé, à l’habitation et au travail.
Malheureusement, il n’y a pas encore tous ces droits
pour tous, mais la situation est beaucoup meilleure que
celle d’avant le 25 avril. Cependant, je pense qu’il faut
encore, au Portugal, lutter pour les progrès de la science,
de la technologie et, surtout, des mentalités.
Bruno Janeiro, nº 5, 9º 4ª
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
Les victoires d’avril 1974 ont été le point de départ
pour tout ce que nous vivons aujourd’hui.
Après 1974, les portugais ont eu la liberté d’expression, l’égalité, ils ont gagné des droits et d’autres responsabilités. Le Portugal a passé à vivre en démocratie.
Nos grands-parents ont bataillé pour que, aujourd’hui,
nous vivions dans un pays libre de préjugés. Nous avons
obtenu des progrès de notre mentalité par les idéaux qui
nous ont été confiés. Le respect sera la meilleure forme de
maintenir la démocratie.
Il n’y a pas de liberté sans courage.
Le 25 avril 1974 est devenu célèbre comme la
“Révolution des Œillets". C’était une révolution politique
avec laquelle notre pays a complètement changé, parce
que le peuple n’était pas heureux avec le gouvernement. Il
n’y avait aucune liberté, l’éducation était trop tardive et les
personnes ne pouvaient pas jouir des mêmes droits de nos
jours. Le peuple était malheureux, mais il ne pouvait pas le
montrer ouvertement.
Après la révolution, tout a changé et on a mis en place
au Portugal une fête nationale appelée "Journée de la Liberté".
Marta Alves, nº 13, 9º 5ª
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
Daniela Baptista, nº 20, 11º LH
[Supervisão: Dr.ª Inácia Pereira]
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BABEL
PERSONAL IDENTIFICATION
My name is João. I was born on the 16th October
2001 in Portalegre. In my family we are five, my mother,
my brother, my sister, my father and I. My father works in
a shop and my mother is not working. They are really intelligent and I love them.
I am short and thin. I have got straight brown hair and
almond brown eyes. My friends say that I am fun and talkative. My favourite school subject is Art. My favourite singer is “Psy”. I like playing basketball and football very
much and in my free time I play computer games. I have
a dog, a cat and two turtles.
My name is Rasmi Ranabhat. I was born on 25th July
2001 in Nepal. I live with my father, my mother and my
brother. I have got long, straight hair and brown eyes. I
am very talkative and funny. My favourite school subject is
English. I like playing basketball and going to the beach.
My favourite band is “one Direction”. I like playing football, volleyball and other sports.
My parents’ names are Manu and Khemraj. They work
in a restaurant and they are very funny. We have got a lot
of fun together. There is sometimes noise because we
talk, sing and dance a lot.
João Carita, nº 14, 7º 1ª
[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]
Rasmi Ranabhat, nº 3, 7º 3ª
[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]
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B E S T
F R I E N D
My
best
friend is Nuno
Francisco, I met
him at school, he
was doing his
homework and
he asked me for help and I helped him. We will be friends
forever.
He likes doing sports, playing computer games. He
doesn’t like being called Francisco , because he doesn’t
like the name.
Last weekend we didn’t do anything together, because
I went to my grandmother’s house.
Hi, mom and dad!
Today I am going to write about my best friend. My
best friend’s name is Margarida Freitas. I first met her at
school in 2013. When I met her, she invited me to hang
out with her.
She likes listening to music, chat with friends and talk
about “One Direction”. She dislikes singing and dancing.
She is tall, beautiful, friendly, helpful and kind.
Last weekend we went to church together and she
taught me how to pray, because I am Hindu. She taught
me many things about Christmas. We had an awesome
weekend and we had great fun.
Bye.
João Carita, nº 14, 7º 1ª
[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]
Rasmi Ranabhat, nº 3, 7º 3ª
[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]
Hi mom, hi dad!
I’d like you to meet my best friend: Felix Kielber. It’s an
awkward name, but he is Swedish, you might know him
better as Pewdiepie, he is 22 years old (like me), he
speaks three languages and he is awesome.
I met him last weekend in the corridor, he was giving a
speech to the “Bro army”, which I am part of, since I am
one of his 15 million subscribers and since I am Swedish
too, we connected very well.
I was held back because I am shy (as you already
Know) but I build up some courage and went to talk to
him. He was so cool about it. He likes Marzia (his girlfriend) so much and his doggies, and Swedish food and
so many things that is impossible to say it all, but what he
likes the most is his 15 million subscribers on YouTube.
He hates “Haters” (people who hate someone just because he is better than them) people saying that he does it
for the money and stupid things that everybody hates.
Last weekend we made a video of us playing Minecraft
together. Look it up on YouTube, we had great fun doing
it. The name of the video is “Crazy pewdsmc”.
Nuno Silva, nº 20, 7º 1ª
[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]
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M Y
BABEL
B E S T
Hello!
I met my best friend in a bar. She was alone and I
went to her and we talked. We were very happy to talk to
each other. She likes listening to music, playing the guitar
and watching TV. She dislikes sports, eating cheese and
doing the homework, because she is a little bit lazy. Last
weekend we went to the cinema, to the restaurant and
after that we went home and watched TV.
I like her because she is very friendly to me and she is
very funny too.
Bárbara Santos, nº 18, 7º 2ª
[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]
M Y
D A I L Y
I usually wake up around half past seven, after I wake
up I go to the bathroom and I wash my face. Then I get
dressed, next I go to the kitchen to have breakfast and
finally I go to school at 8 o’clock. I have lessons till 1.10
pm. After that I go home to have lunch. I go to school at
2.30 to the afternoon lessons till 16.30. When I go back
home I do my homework. I have a snack and I watch TV.
At half past six I go to basketball or swimming practice till
8 o’clock. After that I have a shower and next I have dinner. Finally I go to bed at half past nine.
Gabriel Silva, nº 8, 7º 1ª
[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]
F R I E N D
Hello mom and dad!
I have a best friend named Marcia. I met her at school.
I really started to like her. She is like a younger sister to
me.
She likes texting in her phone and she likes playing
basketball like me, but she hates playing table tennis. Last
weekend we were together and she took some photos that
she put in facebook, it had great fun.
I like writing about her, she is really fun and energetic.
Bye.
Mary
Natacha Amorim, nº 18, 7º 2ª
[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]
R O U T I N E
Hello Jordan!
In the week days I wake up at half past ten , first I wash
my face, then I have breakfast and next I get dressed. Finally I go to school by car. At school the classes begin at
ten past eight. I have lunch at ten past one. I usually have
lunch in the school canteen and then I have lessons till
twenty past four. Next I go home by tram. When I arrive
home I do my homework and I watch TV. Finally I have
dinner and I go to sleep.
At the weekend I wake up at eleven o’clock, then I
usually watch TV or play some computer games. Next I
have lunch and then I go to the scouts and I come back
home at eight o’clock, but just when I have normal activities. Finally I have dinner and watch TV, then I go to sleep.
Bye.
Peter
João Carita, nº 14, 7º 1ª
[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]
F R E E D O M
I usually get up at 7.30 in the morning. I take a bath
and then I have breakfast, I usually eat bread with cheese
and I drink juice. I get ready for school. I always go to
school by bus. I have lunch in the school canteen. They
serve good foods there.
After school I go home. I change clothes and go to the
bathroom and wash my face and legs. Then I start doing
my homework. I have dinner and I watch TV for some
time.
Finally I go to bed at 11 o’clock in the evening.
Rasmi Ranabhat, nº 3, 7º 3ª
[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]
Freedom is a dream
That we all
Are fighting for.
Freedom is the opportunity
Through the last one door.
Freedom is a dream that
Never came true.
Freedom is so wrong
Like say that the sky
Isn’t blue.
Denilson Almada, nº 7, CEF 1OI
[Supervisão: Dr.ª Isabel Sequeira]
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BABEL
WHAT’S IT LIKE TO BE A TEENAGER?
It’s not always easy to be a teenager. It’s a time of mixed feelings. You’re not a child anymore and yet not an
adult either. Some students expressed their point of views.
What I think is very bad about being a teenager is
having pimples.
But the positive things are so many more. We have
more friends, more social life and more maturity. We are
more independent and we’ve grown both in body and
mind.
André Mourato, nº 4, 8º 2ª
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
The best of being a teenager are the friends, the girlfriends
and school. For me basketball, family and friends are everything. They built up my confidence.
The worst of being a teenager are the pimples and the
growth of a moustache. A teenager’s pimples and moustache
are very bad because we really look horrible, ugly and girls do
not want to date us.
David Silva, nº 8, 8º 2ª
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
Being a teenager is not easy. We have to face new
challenges every day. The perks of it are that we have
more freedom than when we were kids and we are so
much more independent.
The bad things are that we have to study a lot more
for school and we discover that people aren’t always
what they look like. But those friends we‘ve made along
the past years are always there to help us when we need
them.
What I like most of being a teen is that we can think
for ourselves. When we are kids, adults always make decisions for us. That’s what I mean when I say we get to be
more independent.
It’s not that bad being a teenager but ... it isn’t a piece
of cake either.
Being a teenager is cool, because it’s when we start
going out with our friends and it also the time when our
parents start trusting us a little more. Because of that we
become more independent.
It is that time in our life that we have more fun, listen
to different types of music, go to concerts, and share secrets with our friends.
It is also the time when we start going shopping more
often, wearing make-up and doing our hair.
But, more independence means more responsibility
and I think that’s one of the negative aspects of being a
teenager. We also have to help our parents more with the
household chores.
But I love being a teenager.
T E E N ’ S
Iara Amaral, nº 11, 8º 2ª
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
Sara Cruz, nº 20, 8º 2ª
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
P R O B L E M S
I’m getting very stressed out lately. Tests, homework
and classes are coming on me by the tons and I almost
don’t have any time for myself, for my family and my
friends. My grades are going down and getting worse and
my parents are starting to put great pressure on me.
There are times when I have a little time for myself,
however I can’t enjoy those moments because my parents
force me to study. I haven’t played video games, which is
something I love doing, simply because I don’t have time.
I haven’t slept a wink in days and I’m starting to eat less,
which is making me lose weight. I think this is happening
because of the stress and the anxiety I’m feeling lately.
Could you please help me and give me some advice
about the situation?
Ana Ferreira, nº 2, 9º 1ª
[Supervisão: Dr. Hélio Gonçalves]
Hi!
My name is Jonathan Curver. I’m fourteen and I’m
currently in year 9. A few months ago, my family and I
decided to move to another town, thanks to a job that
was offered to my father. I could no longer stay in the
same school, and I suddenly found myself lost, with my
life upside down. I still feel like that, though.
Life is an amazing rollercoaster, and that’s what
makes it fun! But the recent changes in my life haven’t
done me any good. My new school SUCKS! I used to be
a straight-A student, but now my grades are getting lower. I feel lonely and unhappy all the time, and my new
classmates don’t seem to enjoy my company. They ignore
and avoid me as much as they can. I used to be an active
member of the school’s community, but now I don’t feel
like doing anything. Not even eating, which is a thing I
love!
I hope I’m not overreacting, but I truly think I am depressed. Mind giving me a friendly advice, in order for
me to overcome this gnarly phase of my life?
Love
Jonathan
Sara Gomes, nº 21, 9º 1ª
[Supervisão: Dr. Hélio Gonçalves]
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A
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G
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N
Y
Dear Marge,
I have problems at home because my parents still think
I'm a child and do not give me the freedom to do anything. I hate it because while all my friends are having fun,
I have to stay home. I think they should have more confidence in me because, after all, I’m doing well at school, I
have good behaviour and I‘d never do anything that
would embarrass them. I don’t know what to do. Can you
help me please?
A.
Dear A,
I think if you really want to have some freedom, you
need to talk to your parents and try to find a way to understand each other. They need to learn to trust you and
you also have to account for it.
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
Dear Marge,
I have a big problem. Some people are writing lies
about me.
Can you give me some tips because I'm not feeling
very well with this situation?
Anonymous
Dear Anonymous,
There are several solutions for this problem. For instance, you can talk to your friends and try to undo those
lies about you. If that doesn’t work out or if they write
again, you can always talk to your parents or a teacher.
Good Luck!
[Supervisão: D.ª Anna Nunes]
A
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N
T
Dear Marge,
I have a problem. At Christmas I've received some extra
pocket money to buy my things. But my older brother took
my pocket money away, because he said that money is
very important and I should save it for other more important things.
What should I do?
A.M.
Dear A.M,
Talk to your brother and tell him, that's your pocket
money and that he can't take it. If he doesn't respect you,
tell your parents about the situation. I’m sure they'll help
you.
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
Dear Marge,
A friend of mine is having a very big problem. She is
fourteen years old and found out that she is pregnant. She
is very desperate and scared of her parents. She asked for
my help but I do not think that I have enough experience to
help her solve this problem. What should I do?
G.
Dear G,
Your friend needs to talk to her parents urgently. Together they will find the best solution for her problem. You
can just support her and being a good friend. But the
pregnancy situation requires an adult intervention. As I said
in the beginning you need to convince her to talk to her
parents.
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
nº 1, Alexandra Craivanu, nº 3, Ana do Mar, nº 4, André Mourato, nº 5, Beatriz Cardoso, nº 6, Daniel Fonseca, nº 7, Daniel Marçal, nº
9, Diogo Pereira, nº 10, Guilherme Carmo, nº 11, Iara Amaral, nº 13, Joana Sanders, nº 14, Márcia Silva, nº 16, Ricardo Bom, nº 17,
Ricardo Filipe, nº 18, Ricardo Monchique, nº 20, Sara Cruz e nº 21, Sarah Maciel, 8º 2ª
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Dear Marge,
I have a problem. My parents put me in another school
and my new classmates don’t talk to me. They just make
fun of me.
I don't know why, but I can't have a friend.
What should I do?
Dear Marge,
I worry about school and how to get good results. I
worry about my future and the effort I have to do to become an Engineer. I know I have to study hard and for
many years. I really want to have a job where I feel happy. Sometimes I also get angry with my brother. He is always annoying me. What should I do?
D.
Dear D,
When I had a problem, I used to talk to my mom and
she always gave me good advice, helped me planning
my studies and fight for my goals. My mom always listened to me carefully and she helped me prepare my future. I think you should confide in your mum and tell her
all about your fears.
As for your brother, I know this is normal but once
again I believe your mother will be a big help for you
both.
D.
Dear D,
To make a good friend, you should first look for someone who pleases you, because a friend is someone who
thinks the best of you.
They may make fun of you in the beginning, which is
almost normal, because they don't know who you are.
Let time go by and look for a person you might consider a friend. Then talk to him or her about your likes, what
you want to be, those kinds of things, and you will see
you’ll be surrounded by friends.
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
Dear Marge,
My mum and my dad got divorced and now it’s time to
decide who I want to live with. My mum says that I should
live with her and my dad says the same. I don’t know who
to choose because I can't choose between mum and dad.
What should I do?
D.
Dear D,
I know that’s a difficult situation because you shouldn’t
have to choose between one of your parents. The best is
for you have a conversation with them and try to reach an
understanding with them.
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
nº 1, Alexandra Craivanu, nº 3, Ana do Mar, nº 4, André Mourato, nº 5, Beatriz Cardoso, nº 6, Daniel Fonseca, nº 7, Daniel Marçal, nº
9, Diogo Pereira, nº 10, Guilherme Carmo, nº 11, Iara Amaral, nº 13, Joana Sanders, nº 14, Márcia Silva, nº 16, Ricardo Bom, nº 17,
Ricardo Filipe, nº 18, Ricardo Monchique, nº 20, Sara Cruz e nº 21, Sarah Maciel, 8º 2ª
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G
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N
Y
Dear Marge,
I just can't take it anymore, I’m going crazy. Well let
me explain it.
It all started some weeks ago. Everything was perfect
and suddenly my best friend started acting cold and distant. I don't know what to do; I think she's mad at me for
some reason.
Please tell me, what should I do?
Anonymous
Dear Anonymous,
I had a similar problem just like yours, when I was
young. And believe me it wasn’t a piece of cake. So, it is
with all my heart that I say that you should absolutely talk
to her about it. It is the best thing you could do. Because
besides solving your problem, you guys will strengthen
your intimacy.
A big hug.
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
Dear Marge,
Sometimes my parents want to go to some places, I
don’t want to go. But they always make me go, and then I
can’t stay home doing what I want...
What should I do?
A.
Dear A,
I think you should always go with them everywhere they
want and try to have fun.
Your parents won’t be here forever, so enjoy their
company.
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
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T
Dear Marge,
Every time I decide to go on holidays I always end up
by changing the destination and going to places I didn’t
intend to go. It’s making my holidays worse. What should I
do?
John
Dear John,
Looks like you are confusing yourself. You should clear
your mind and think about the aspects of the destination
you’re pondering about (do pros and cons). Then, if you
need a second opinion, ask your friends, but don’t let them
influence you too much. Finally when you are sure about
the destination, don’t turn back.
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
Dear Marge,
Some weeks ago I got a new boyfriend. My friends like
him and they are happy for me but they are also a little
jealous because I spend most of my time with him and not
with them. I’ve already talked to them about this and said
I’m sorry about the arguments and that I’ll try to spend
more time with them just to cool down the situation but
they just don’t stop arguing and stuff … I don’t know what
else I can do, so I’m asking for your help.
What should I do?
Desperately in Love
Dear Desperately in Love,
I think you should talk once again with your friends and
you should also divide your time. Yes, you have to spend
time with your new boyfriend but you can't forget your
friends. Try to see their point of view and make them see
yours. I'm sure everything will turn out ok.
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
nº 1, Alexandra Craivanu, nº 3, Ana do Mar, nº 4, André Mourato, nº 5, Beatriz Cardoso, nº 6, Daniel Fonseca, nº 7, Daniel Marçal, nº
9, Diogo Pereira, nº 10, Guilherme Carmo, nº 11, Iara Amaral, nº 13, Joana Sanders, nº 14, Márcia Silva, nº 16, Ricardo Bom, nº 17,
Ricardo Filipe, nº 18, Ricardo Monchique, nº 20, Sara Cruz e nº 21, Sarah Maciel, 8º 2ª
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G
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Dear Marge,
My biggest problem is that I attend a school that is
A
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Dear Marge,
I have bad grades at school. Although I study for many
hours during the week, I can't get good results.
What can I do?
SM
Dear SM,
I think you should study a little more during the week
and over the weekend. And, very important too, is to pay
more attention in classes.
Believe me, if you do that, you will be successful.
very far away from home. Most of my friends attend the
same school. So, when I come home, at the end of the
day, I see that people my age are always together and I
don’t want to interfere with their friendship. So, I don’t
have many friends where I live. What should I do?
SC
Dear SC,
You shouldn’t think that way; otherwise you’ll never
have friends. You should try to meet them, talk to them, so
they won’t think you’re interfering with their friendship.
That will give you more confidence.
Dear Marge,
My brother and I share a room and he doesn’t leave
my stuff alone. I was telling it to my father when he came
in and lied to him. What can I do to make him stop?
R.B.
Dear RB,
First talk your father, alone, and explain him the situation. Then, tell your brother to stop playing with your stuff
or try to change to another room.
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
Dear Marge,
Every day my mother asks me to go to the baker’s and
get some bread. I keep telling her that I’m really tired from
school but she insists that I go. What should I do?
Dear Marge,
At home, we are seven because I live with my grandparents, my uncle, my aunt, my cousin and my mother. It
is very cool to live with many people, but sometimes it is
RF
boring and rather difficult. There are times when I really
need my privacy. What should I do?
M.
Dear M,
Well, there’s not much you can do about the situation.
Dear RF,
Try talking to your mum and make some kind of a
compromise with her. Tell her you’ll go every other day
and over the weekend. Maybe she’ll go the other days, if
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
she is not too tired herself.
But, let me ask you a question? Are you really that
tired that you can’t help your mum? Or is it just an excuse
for not going? Be a good sport and help her.
They just live there, but try talking with your family to see if
there’s a little space where you could have a little more
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
[Supervisão: Dr.ª Anna Nunes]
privacy.
Let me know if it worked out or not.
nº 1, Alexandra Craivanu, nº 3, Ana do Mar, nº 4, André Mourato, nº 5, Beatriz Cardoso, nº 6, Daniel Fonseca, nº 7, Daniel Marçal, nº
9, Diogo Pereira, nº 10, Guilherme Carmo, nº 11, Iara Amaral, nº 13, Joana Sanders, nº 14, Márcia Silva, nº 16, Ricardo Bom, nº 17,
Ricardo Filipe, nº 18, Ricardo Monchique, nº 20, Sara Cruz e nº 21, Sarah Maciel, 8º 2ª
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BABEL
DON´T HATE WHAT YOU DON’T UNDERSTAND!
“All animals are equal. But some are more equal than others”
George Orwell, “Animal Farm”
Every day we see the lack of equality that exists in mankind. It’s everywhere: on our TV screens, on the Internet,
on every single newspaper. It haunts us, like a resentful
ghost. Many little boys and girls starve, while others refuse
to eat their vegetables. Some crave for a shelter from the
pouring rain; others will never know what it’s like to sleep
under the stars. Enslaved warriors lose their biggest treasures fighting for freedom, while others just throw them in
the trash, since those little crawling creatures we call babies are too much of a burden for a working class female.
While you were reading this, about twenty children lost
their lives to poverty, health complications, hunger and
war. A Nigerian girl could have been a ballerina, light and
soft, as in her most beautiful dreams. An African boy
wished for some education, so he could become a doctor
someday and make his parents proud. But not anymore.
Aren’t democracy and equal rights part of progress?
We’re in the 21st Century after all. Why should we tag people? That guy over there with the big beard is Jewish. Still,
he pays his taxes. That big woman who just passed past
you in the mall may love to eat, but she still adores her
children more than food. And what’s the problem? I
wouldn’t mind having two daddies. It would be twice the
fun!
Has Humanity forgotten about respect? Or have we
never known what that was?
Sara Gomes, nº 21, 9º 1ª
[Supervisão: Dr. Hélio Gonçalves]
TEN WORD COMPOSITION
LIBERTYANDJUSTICEFORALL
Equality, respect, freedom and education are rights that
every human being should have no matter their gender,
colour, race, sexual orientation or religion.
These rights can only be preserved if democracy is
guaranteed by our hard work and progress.
We must fight to defend the poor and the weak by giving them shelter and health care. Only then can our society be considered just.
THOUGHTS OF A FREE PERSON
If there is education in the world there will be progress,
and the people who study will be able to defend their
rights.
If people have an education, they’ll work but they will be
respected in their work place because they are specialists.
On the other hand, this makes me think: Why are there so
many people in our country with a higher education degree who don’t have a job and live in places with miserable shelter conditions?
Okay… But we still live in a democracy, … right… then
why are there still so many situations in which equality
HUMAN’S RIGHTS
In a free and independent country we live in a real democracy. The well-being of citizens can only exist if there is
progress and respect of everyone’s rights.
In society, the freedom of a person ends where the freedom of another begins.
Equality of rights is something we should all have at
work. And it is the right to an education that gives us
This country, I mean, Portugal is a democracy, therefore, it’s a land where people enjoy freedom and equality.
Here people have the education to respect each other.
However, there are some people in Portugal who are outlaws and do not have any respect for the country’s law. For
me, these people are disgusting; they are not healthy in
Since the beginnings of time there has always been the
law of the strongest, girls and women have been discriminated, and some religious creeds have restricted their
rights for generations. In our day and age equal rights
should be a reality for everyone; people don’t have to be
put through such discrimination. We have the resources
and power to change.
Ana Ferreira, nº 2, 9º 1ª
[Supervisão: Dr. Hélio Gonçalves]
among citizens seems to be absent? Our society is not perfect, I know, but freedom of speech and thought are still
respected… I hope this is still true for my children.
Then a more comforting thought comes to mind
again… In many other countries people have to fight for
their freedom and their rights, and in many situations they
even have to fight for basic health care conditions because
there aren’t any hospitals or medication where they live.
Then I smile and think… I’m happy to be where I am.
I hope my children will be too…!?
Henrique Sousa, nº 8, 9º 1ª
[Supervisão: Dr. Hélio Gonçalves]
knowledge. It is also important to live in a society that is
able to offer essential health services.
Every man should have the right to a house, a shelterwhere he can enjoy the comfort and well-being of his daily
life.
The fulfillments of human rights are essential to live in
harmony and happiness.
Tito Campos, nº 25, 9º 1ª
[Supervisão: Dr. Hélio Gonçalves]
their heads and live in ugly places that remind me of bomb
shelters. We have to make progress and work hard in order not to become like them. I know that we can. So let’s
preserve our rights, our freedom and our health by placing
the bad guys behind bars!
Wen Pan, nº 26, 9º 1ª
[Supervisão: Dr. Hélio Gonçalves]
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BABEL
WE MAKE THINGS HAPPEN
We have joined the eTwinning project WE MAKE THINGS HAPPEN. We have learned about different cultures,
shared opinions and we found out how proud we are of our culture and traditions. Theseare some of the slides
we sent to our European colleagues from Greece, Spain and Italy.
10º GI, 11º GI, 11º AS
[Supervisão: Dr.ª Camila Ruivo, Dr.ª Maria do Rosário Máximo, Dr.ª Teresa Neto]
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BABEL
WE MAKE THINGS HAPPEN
10º GI, 11º GI, 11º AS
[Supervisão: Dr.ª Camila Ruivo, Dr.ª Maria do Rosário Máximo,
Dr.ª Teresa Neto]
A FILM REVIEW
Hannah Arendt
Hannah Arendt is a biographical drama film directed by Margarette von Trotta, based on Hannah’s life. It was produced in
2012.
The main character is Hannah Arendt, a German-Jewish philosopher and political theorist, played brilliantly by Barbara Sukowa.
Hannah Arendt was commissioned by The New Yorker magazine to cover Eichmann’s trial which took place in Jerusalem. The
film is interesting because she tried to understand Eichmann’s
action, and she understood that the greatest evil in the world is
the evil commited by nobodies, by people who obey orders without thinking, by people who became inhumane. She calls this
theory the banality of evil.
It is not a movie full of action. However, it is a movie that
makes us think a lot. If you like this type of movies, I recommend
you to see it.
Sara Machado, nº 24, André Morais, nº 4,10º C
[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]
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BABEL
YOUNG PEOPLE IN THE GLOBAL WORLD
WHAT DO YOU STAND FOR? LOVE FRIENDSHIP
INTEGRITY JUSTICE
CONFIDENCE
CREATIVITY
ASSERTIVENESS IMAGINATION COURAGE HUMAN RIGHTS
FREEDOM
TRUST EQUALITY RESPONSIBILITY
RESPECT
WE STAND FOR LOVE AND FRIENDSHIP
I want to talk about my friend Mauro, who I met in my
class four years ago. When we were on a school trip to
Arrábida, we managed to help each other in order to
reach our goal, that was climbing the mountain. Our motto was: Never leave the other behind, help the other to
stand up if he falls and motivate each other. It was hard,
of course, because none of us had an athletic body or
were strong enough to make it easy, but we managed to
get it until the end.
Mauro is a good friend; he cares about the others,
even if he doesn’t show that. After four years, we are still in
the same class and we are good friends, like we have always been.
André Santos, nº 5, 10º C
[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]
My closest pal is called António. He’s also my twin
brother so I know him since birth. I also know I´ll love
him until the end of times, simply because he is my
brother.
I think he is smart, funny, sincere and basically awesome! He does not have many life achievements yet, but I
believe he will do some crazy and great stuff eventually.
I´m crazy about b-ball, he does not like it one bit. We are
really different, even physically. I remembered once when I
was called to play for the district’s all-star team (I was really happy). But after the required medical check up, the
doctor said I couldn’t play in a league no more. The next
week he woke me up every single morning to play basketball with me.
That’s why we are such good friends; he will do anything for me and I’ll do anything for him!
Who do I admire most? Well, that’s easy, my mother!
Yes, I know it is a huge cliché to say that but it is true; I
admire her not just for her strength but also for her way to
face her day to day life.
By the eyes of anybody else, she may not seem the
most amazing or interesting person in the world, and maybe they are right. She’s an ordinary person; she went to
university, married the love of her life and got a job doing
what she loves. What’s more, she had three kids, my older
brothers and meand has taught us the best way possible.
Every time we need her, she´s there, it doesn’t matter
how stressful her day has been, she’s always there to calm
us with her words or with her smoothest smile.
I really admire her and I just hope that one day I’m just
as a good mother as she is.
Obviously, I will talk about my mother.
She is my best friend, she is the most important person
in this world for me. She is the woman I admire. I admire
her for everything she has done and for everything she’s
been through.
When I was a little girl she divorced my father, and she
started to live alone with me. She took care of me so well!
I’m a very lucky girl to have my mom always by my side.
She is a fantastic person, woman, friend, wife and special-
ly a fantastic mom. Sincerely the only thing I want is to see
my mom happy and surrounded by good things in her life,
because she has always done everything for me and she
always gives me everything that any child deserves, I’m
talking about things like love, kisses, hugs and attention.
I just want her to know how much I love her and how
much I admire her because she never gave up on me.
My dad is the person I most admire. He has always
fought for a better life. He had a hard childhood and now
he wants to give the best to the people he loves, mainly
my sister and me.
My father’s family was poor and lived in the country.
When he was young, he never completed his studies at
high school. Later and against my grandfather’s will, he
went to the Portuguese Air Force where he studied subjects
that he loved and, because of that, he turned into a good
student and got the job that he has nowadays. However, a
few years ago, my father returned to school to finish his
studies.
I owe him my lifestyle because if he hadn´t fought so
much, I wouldn’t have all the things that I have today.
He is my Mandela.
José Gustavo Ferreira, nº 14, 10º C
[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]
Carlota Cardoso, nº 4, 11º C
[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]
Márcia Veiga, nº 20 11º C
[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]
Marta Dias, nº 24,11º C
[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]
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YOUNG PEOPLE IN THE GLOBAL WORLD
WE STAND FOR COURAGE AND INTEGRITY
When I think about the person that I most admire,
Nelson Mandela comes to my mind. All the time he spent
in prison, instead of turning him into an angry, vengeful
person, only made him more humane.
During the apartheid he fought for the rights of black
people, when they were mistreated and disrespected. He
had a strong political view and I agree with his ideas. After
the apartheid he kept fighting for the human rights and
changed the lives of many people around the world. He
went through many difficult situations which he overcame
with a lot of courage. He is my hero and I admire him very
much.
He died on 5th December 2013 but he will always be
an inspiration for me and surely for a lot of people around
the world.
Miguel Albuquerque, nº 25, 10º C
[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]
One of the people I admire is Lynn Barber. I admire
her because she fought for her rights to study instead of
getting married. When she was about my age (sixteen
years old), her dream was about going to study at Oxford.
However, her parents and the society put a great deal of
pressure on her and then she gave up on her dream.
She was an A student all her life, she studied a lot and
she also played a musical instrument. One day, when she
was in her senior year in high school she met an older
man, who she started to date. In a short time, he asked
her to marry him. Her parents agreed with the marriage,
and they also gave up on the idea of Oxford. The marriage came to an end because he was already married,
she was lost and alone. But, with the help of her teacher
she struggled to overcome, she went to Oxford and made
her dream come true.
A few years ago, she wrote a book in which she told
her story and how she fought against the traditional ideas
of the 60’s. She got married after that and got kids, but
with the right age.
I admire her a lot, because she overcame her problems
and studied to be successful. She fought and she won, and
that’s the most important thing in life. Her dream came
true and she’s happy. Her book became a movie; she continues to write for a newspaper and magazines, where she
discovered she was very good at interviewing people. Lynn
Barber has won six British press awards.
WE STAND FOR CONFIDENCE, KINDNESS AND RESPECT
them have to correct tests and prepare the lessons. They
go to bed late.
And the next day they get up early to teach their students and give them an opportunity to be someone in life.
Besides, they are very kind.
I admire the teachers because they are very friendly
and they have a lot of patience with their students. Some
students misbehave themselves and teachers must deal
with that every day. Teachers have a normal life; they have
parents and children, they are mothers and fathers. All of
W E
S T A N D
F O R
E Q U A L I T Y
21stcentury, the century of the so called equality, but
does EQUALITY really exist?
Even today, in different parts of the world, we see human beings without a place to call home, with their health
being jeopardized because they do not have work or other
source of income, so they cannot afford any kind of
healthcare.
Even today, we see human beings living in countries
where progress has completed stopped because freedom
is not for everybody but only few enjoy it.
WE STAND FOR FREEDOM - WHAT IS FREEDOM FOR YOU?
Freedom ? Well, being free is not only accepting yourself and your rights, but also the others and your duties.
If you run away from your problems, you can’t say you
are free because the problems are controlling you and
Ana Rita Julião, nº 1, 11º C
[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]
Hugo Leal, nº 13, 11º C
[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]
But how can we criticize all these countries when even
here, in developed countries, where democracy reigns, we
still see human beings who do not have access to proper
education, who do not have a decent meal, who do not
have a roof over their heads?
Where is the so called equality?
Our societies need to learn how to respect the human
rights. Only then, it will be appropriate to say that we live
in a world where equality truly exists.
Cristian Sandu, nº 6, 11º C
[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]
don´t let you be free.
Freedom is to live your life to its fullish, both the good
and the bad experiences and never run away or hide from
them.
David Santa Cruz, nº 8, 10º C
[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]
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BABEL
YOUNG PEOPLE IN THE GLOBAL WORLD
WE STAND FOR FREEDOM - WHAT IS FREEDOM FOR YOU?
Freedom is about having rights, the right to say what I
think , to do what I want, the right to be who I am. The
right to be free…
The smaller you are, the bigger the world seems.
Yet, even the tinniest fish is trapped in the oceans, even
the greatest man is bound to eat. Freedom is not physical,
freedom is an ideal. Freedom is the last stage of peace.
José Gustavo Ferreira, nº 14, 10º C
Inês Caixado, nº 13, 10º C
Freedom! Everyone sees it in their own way. So,it is difficult to explain.
Freedom, for me, is when I´m alone in my room, just with my thoughts and my dreams.
Raul Moreira, nº 20,10º C
I feel freedom when I play the guitar, when I listen to music, when I run… It makes me feel alive.
Sara Machado, nº 27, 10º C
For me freedom is just being myself. I love dancing, singing and laughing !I´m not afraid to be myself because I have nothing to hide, so I´m an open book.
Cláudia Soares, nº 13, 10º AS
I feel free when everything is quiet and the only thing I can hear is the wind hitting the trees.
I feel free when I´m on the waterfront and the only thing I can hear is the sea hitting the rocks, the cliffs or the sand on the
beach.
I feel free when I’m alone and nobody tells me what to do and when to do it. For me freedom is being human in the way
we want and we most enjoy. I have the sense that the only way we have to feel free is being in peace with ourselves.
Rúben Guerreiro, nº 26, 10º AS
Freedom is the right to follow our own path, our dreams. But to deserve this right, we must respect the other.
André Madeira, nº 1, 11º GI
[Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]
W E
S T A N D
F O R
J U S T I C E ,
R E S P O N S I B I L I T Y ,
C R E A T I V I T Y …
OUR SCHOOL - On 10th December, Human Rights Day, forty students from classes 11LH and 11C answered a
questionnaire about the Human Rights climate in our school.
Follow this link if you want to answer this interactive questionnaire.
http://www.hrusa.org/hrmaterials/temperature/interactive.php
Source: Adapted from David Shiman, Teaching Human Rights (Denver: Center for Teaching International Relations, University of Denver, 1999).
Evaluate your school's human rights climate using criteria derived from the Universal Declaration of Human Rights.
According to the students ‘evaluation, these are our three strongest points and our three weakest points.
OUR SRONGEST POINTS
1. (11) No one in our school is subjected to degrading
treatment or punishment.
2. (14) My school community welcomes participants,
teachers, administrators, and staff from diverse backgrounds and cultures, including people not
born in Portugal. (Arts. 2, 6, 13, 14 &
15)
3. (20) Members of my school have the
right to form associations within the school
to advocate for their rights or the rights of
others. (Arts. 19, 20, & 23)
OUR WEAKEST POINTS
1. (6)When someone demeans or violates the rights of
another person, the violator is helped to learn how to
change his/her behavior. (Art. 26)
2. (21/22)Members of my school encourage each other
to learn about societal and global problems related to
justice, ecology, poverty, and peace. (Preamble & Arts. 26
& 29)
3.(24)Employees in my school are paid enough to have a
standard of living adequate for the health and well-being
(including housing, food, necessary social services and
security from unemployment, sickness and old age) of
themselves and their families. (Arts. 22 & 25)
Result of the survey:
TEMPERATURE POSSIBLE = 100 HUMAN RIGHTS DEGREES
YOUR SCHOOL'S TEMPERATURE: 75%
Let’s take action to keep improving the human rights climate in our school!
11º LH e 11º C [Supervisão: Dr.ª Teresa Neto]
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BABEL
CONCURSO LITERÁRIO
FAZEDORES DE HISTÓRIAS
ME NÇÃ O HO NRO S A | E S CAL Ã O C - MO DAL IDA DE 2
A REVOLTA
Hoje, estou com vontade de fazer nada, ou coisa nenhuma.
Não me apetece arrumar o quarto, mesmo detestando os chiliques da minha querida mãe. O meu pai queria levar-me à pesca
e, mesmo sendo uma rapariga pouco dada à vaidade e amando
passar algum tempo com o meu progenitor, hoje, não quero. Ele
que esturrique as costas, ele que dane as mãos, ele que pesque os
seus mixurucos robalos e ele que meta as mãos nas minhocas.
Não quero. Só me apetece dormir, já nem os livros me interessam. Estarei doente?
Porém, fazer nada ou coisa nenhuma não ajuda em nada uma
pessoa aborrecida como eu. Talvez me retire da minha cómoda e
monótona preguiça para contar uma história a quem quer que
seja que por aí me queira ouvir. Julgo eu que fartos estais vós de
princesas e sapos, castelos e palácios com príncipes que afinal de
contas são sapos. Então, o que vos vou contar agora talvez vos
interesse.
Num momento não muito longínquo do atual (para fugir ao
velhíssimo cliché do “Era uma vez …”), a Terra dos cravos, exímio
país a um suspiro de distância do mar, estava envolta numa austera, apagada e vil tristeza. As ruas calcetadas formigavam de
indivíduos de ar lúgubre e encovado, os craveses, povo daquela
tétrica pátria.
O que os habitantes não sabiam era que, apesar de anónima
e aparentemente insignificante, a Terra dos Cravos possuía inúmeras qualidades. As pessoas eram de todas as raças, formas e feitios, uma verdadeira mixórdia de gentes: na sua maioria, morenos
e de modesta estatura. As exceções eram mais do que muitas: uns
mostravam-se como que vindos do outro lado da fronteira, autênticos postes com pernas, com cabelos que com pouca corrupção
lembravam o ouro, e outros de estreita visão, fanáticos por um
bom arroz. De vez em quando, lá aparecia um de fulva cabeleira
para se juntar à festa. Neste país tão humildemente pequeno, os
verões eram solarengos, os invernos brandos e as primaveras
gentis. Os méritos do passado marino eram mais que muitos. O
peixe, iguaria inigualável da região, era do mais fresco que havia
e todos os anos celebravam com este as típicas tradições, com
sangria e salada de pepino e pimento à mistura. As mulheres, os
homens e as crianças dançavam e saíam à rua, festejavam a sua
embriaguez de euforia e, por uma só noite, esqueciam o quão
eram infelizes. De que se queixavam então? Seria dos fatos rotos e
remendados, dos pés frios a sentir as arritmias do Mundo? Ou
seria da fome que lhes consumia as entranhas, a necessidade
constante e impertinente nunca satisfeita?
O homem que acabara de virar a esquina estava a caminho
de uma audiência de divórcio para lutar pela custódia da sua
única filha. A dama do vestido funesto e negro que caminhava
pela avenida, com o passo moroso e o olhar vago, ia visitar o
jardim onde repousava a paixão extinta algures na guerra. O
rapazinho dos jornais, ligeiro na bicicleta de rodas gastas, confinado estava a tão redundante tarefa, ao modo de pôr comida na
mesa.
Todos nós temos os nossos problemas, assim como eu tenho a
minha inércia já antes referida. Porém, nesse lugar onde o vento
faz a curva e o oceano para para descansar, o silêncio ao qual as
gentes estavam confinadas era uma questão de todos. Não podiam discuti-la. Réproba fosse a maldita criatura que contestasse o
Chefe, assim conhecido, a quem deviam respeito divino e incondicional. A península poente estava condenada a permanecer
desconhecida e consternada.
Com frequência recordavam outros irmãos que, ao fazer a
paz, faziam também assim a sua sentença de morte: todos os
que tinham um sonho, que imaginavam, cativos do xadrez fatal
ou abatidos que nem cães raivosos e jazendo pútridos, heróis
desfeitos, num buraco emoldurado de pacíficas rosas brancas,
talvez mais brancas do que a paz e o descanso eterno que inspiravam.
Pergunto-me eu, na minha lamentável qualidade de locutora,
se haveria cravos de tão alva e límpida fragilidade para os que
por esta encarnada pátria perdessem a sua única e mais gratuita
dádiva, a própria vida.
Os craveses eram laboriosos, passivos na sua condição de
quietude; todavia, homens de grande virtude. Ainda que muitos
fossem iletrados ou leigos nas ciências da humanidade vasta, isto
não os tornava dignos de tratamento “abaixo de cão”. Cansados
do seu castigo de redenção, decidiram, por fim, agir. Conspirando pelos cantos mais escondidos (ai, se o Chefe visse! Mas e se
o Chefe estava em todo o lado?!), planearam uma revolta.
Uma revolta, senhores! O povo calado e que baixava a cabeça a revoltar-se! Onde já se viu tamanha calamidade?!bastavam
já as décadas da ditadura, pisados e espezinhados como insetos.
Oblívios ao que uma revolução pudesse ter como consequência
e nunca perdendo a esperança, planejaram silenciosamente o
que seria a primeira luta desarmada.
Seriam, o quê? Umas onze da noite, talvez. Isso não importava no momento. O sinal soou em todos os rádios, em todos os
lares da cidade e, sim, eles sabiam. Chegara finalmente o dia D,
le jour J, der tag T, il giorno G. De qualquer maneira, o idioma
era o menos importante quando se tratava da hora H (e aqui
findo o meu balbucio alfabético…). Saíram às ruas, por fim. O
alívio, o orgulho, o medo, a fúria e tudo o resto numa só emoção mista e única, sem definição possível ou imaginável. A loucura era geral, mas a noite abissal não os impedia; nem os cassetetes da autoridade fascista, nem o Chefe, furioso entre as
quatro paredes do seu palácio de tijolo, nem o terror no qual
haviam vivido mergulhados todos aqueles anos. E que belo espetáculo armaram, público de si mesmos na sua gloriosa conquista, as únicas armas sendo as espingardas livres da pólvora e a
voz que teimava em não enrouquecer.
Se venceram? Sim e não. Derrubaram o Chefe. O dinheiro
não era muito. O homem da esquina ainda lutava pela filha. O
rapazinho dos jornais ainda precisava de trabalhar para sustentar
a sua família, e nenhuma revolução traria o defunto marido da
senhorita de negro de volta. A Terra dos Cravos deve já ter um
nome mais digno e agora bem definido na cabeça do leitor, algo
familiar e conveniente à história que contei. A Terra dos Cravos
(ou seríamos nós?) demoraria ainda tempos infindos a ser opulenta. Contudo, por agora (ou seria Portugal?), era livre.
Não será isso o que mais importa?
Sara Gomes, nº 21, 9º 1ª
Página 32
BABEL
A correção linguística e a revisão dos textos produzidos pelos alunos são da inteira responsabilidade dos respetivos professores.
BABEL - Publicação Plurilingue do Departamento Curricular de Línguas - Número 11
FICHA TÉCNICA
CONCEÇÃO | EDIÇÃO | ARRANJO GRÁFICO: Maria João Queiroga
SELEÇÃO DE IMAGENS: Professores que colaboraram neste número
COLABORARAM NESTE NÚMERO:
PROFESSORES - Anna Nunes, Camila Ruivo, Hélio Gonçalves, Inácia Pereira, Isabel Sequeira, Maria da Paz Vieira, Maria do Rosário
Máximo, Maria do Rosário Pinto, Maria João Queiroga, Nuno Soares, Teresa Neto, Zelinda Pontes
ALUNOS - Alexandra Craivanu, Aline Serpa, Ana Catarina Matos, Ana Catarina Ribeiro, Ana do Mar, Ana Lúcia Oliveira, Ana Ferreira, Ana Quaresma, Ana Rita Julião, Ana Sofia Fonte, Ana Xambre, Anastasiya Adamenko, André Madeira, André Morais, André Mourato, André Santos, André Silva, Bárbara Santos, Beatriz Cardoso, Beatriz Mouzinho, Beatriz Silva, Bruno Janeiro, Carlota Cardoso, Catarina Barros, Cláudia Soares, Cristian Emanuel Sandu, Cristiana Leal, Cristiana Marques, Daniel Fonseca, Daniel Marçal, Daniela Baptista,
Daniela Coelho, Danuta Nadenteche, David Santa Cruz, David Silva, Denilson Almada, Diana Silva, Diogo Barros, Diogo Pereira, Flávio
Santos, Gabriel Silva, Gabriela Maciel, Guilherme Carmo, Henrique Sousa, Hugo Leal, Iara Amaral, Inês Cabral, Inês Caixado, Jéssica
Cordeiro, Joana Marino, Joana Sanders, João Carita, João Garcia, Jorge Baptista, José Batista, José Gustavo Ferreira, Leonardo Feijão,
Leonardo Rua, Luís Castelhano, Madalena Carita, Madalena Pedro, Mara Altmann, Mara Boyce, Márcia Alexandre, Márcia Silva, Márcia Veiga, Maria Inês Frazão, Maria Tomásio, Marina Oliveira, Marta Alves, Marta Dias, Miguel Albuquerque, Miguel Garcia, Miguel
Graça, Miguel Lopes, Miguel São João, Miguel Victor, Natacha Amorim, Nuno Carvalho, Nuno Silva, Patrícia Sequeira, Pedro Mónica,
Pedro Nascimento, Rasmi Ranabhat, Raul Moreira, Ricardo Bom, Ricardo Filipe, Ricardo Monchique, Ricardo Reis, Rita Moreira, Rodrigo
Carvalho, Rúben Guerreiro, Sara Cruz, Sara Gomes, Sara Machado, Sarah Maciel, Sérgio Carvalho, Tânia Morgado, Tiago Russo, Tito
Campos, Vital Hakman, Wen Pan, Yu Jiaqi e alunos das turmas 10º GI, 11º GI, 11º AS, 11º LH, 11º C
TIRAGEM A PRETO E BRANCO (FOTOCÓPIA): 30 exemplares PREÇO: 1 € TIRAGEM A CORES: 12 exemplares PREÇO: 5 €
PROPRIEDADE: Escola Gil Vicente | Agrupamento de Escolas Gil Vicente
Tel. 21 886 00 41
Fax: 21 886 88 80
E - mail: [email protected]
Rua da Verónica, 37 - 1170-384 LISBOA
Web: http://www.esec-gil-vicente.rcts.pt

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