4 ladrões - Laszlo Aromaterapia

Transcrição

4 ladrões - Laszlo Aromaterapia
Blend
4 LADRÕES
A Laszlo agora tem disponível o blend 4 Ladrões, composto pelos óleos
essenciais de cravo-da-Índia, alecrim, eucalipto, limão e canela, de
destacadas propriedades antissépticas e purificadoras.
Este blend tem o objetivo de agregar os efeitos medicinais e espirituais do
famoso “vinagre dos 4 ladrões”. Por ser uma composição feita unicamente de
óleos essenciais, não possui o aroma desagradável do alho e do vinagre para
uso em difusores de ambiente, mas mantém as propriedades antimicrobiais
relacionadas aos óleos essenciais de sua fórmula.
Pode ser empregado em difusores de ambiente ou ainda ser diluído em vinagre
(para ficar mais semelhante ao original) e ser borrifado em ambientes, ou
ainda utilizado na limpeza residencial. É altamente antisséptico.
Além de suas propriedades medicinais, o vinagre dos quatro ladrões é também
considerado originalmente um ingrediente de proteção espiritual, para
purificação e cura, sendo utilizado para proteger a casa, afastar energias
indesejadas, limpar a aura e proteger-se contra mau olhado.
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Para conhecer mais sobre a história por detrás deste blend, leia o interessante
artigo abaixo.
O Vinagre dos Quatro Ladrões:
A evolução de um medicamento medieval
A peste bubônica assolou a Europa por
cerca de 600 anos, tendo o seu pico nos
meados de 1300. Século após século, até o
final de 1700, os surtos da peste já haviam
exterminado quase a metade da população.
A peste também teve uma grande influência
na vida de William Shakespeare, que perdeu
muitos familiares para a doença e também se
viu obrigado a fechar o seu teatro durante as
epidemias mais violentas em Londres, que
ocorreram no período de 1593 a 16081.
Muitos sabem que a peste bubônica é
uma infecção transmitida por mordidas de pulgas, mas um fato menos
conhecido é de que houve muito mais infectados por outros motivos do que
aqueles que foram apenas mordidos pelas pulgas. O que acontece é que a peste
bubônica foi somente o primeiro estágio da progressão de uma série de doenças.
A evolução da peste acabou resultando em dois tipos de doenças, uma pulmonar
e uma septicêmica, o que aumentou drasticamente a forma de contágio da peste,
sendo por via respiratória ou pelo contato com o sangue, as pessoas começaram
a infectar umas as outras2.
Esse período também foi palco de muitas cenas bizarras, como físicos
vestindo longas vestes negras, chapéus com abas largas, e máscaras com longos
bicos. Esses trajes não eram um ato de loucura, na realidade era um método de
prevenção. Os bicos das máscaras continham ervas secas, pimentas, e óleos
essenciais e o físico os inalava diretamente. As vestes eram embebidas com uma
solução fragrante similar3. Há evidências científicas hoje que comprovam que
essa era a razão para esse estranho comportamento.
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Durante esse período, surgiu uma
lenda acerca de aromas na França, sobre
uma mistura que era dita feita por bruxas,
conhecida como “Vinagre de Marseilles”
ou “Vinagre dos Quatro Ladrões.” Havia
uma variedade de receitas da mistura
circulando entre as pessoas na época.
Uma dessas receitas foi recuperada e
publicada
pela
revista
Scientific
American, em 19104. Nessa receita
continha vários tipos de ervas como
Alecrim, Sálvia, Arruda, Cânfora e Alho, que eram adicionadas a licores e ao
vinagre. Essa mistura era deixada em descanso por 7 a 8 dias, com algumas
mexidas ocasionais. Era dito por todos que o vinagre medicinal inventado por
quatro ladrões de Marseilles estava sendo empregado com sucesso como um
profilático para a peste bubônica5,6,7,8.
A referência Inglesa mais recente já encontrada desde aquela época está
online em um site que contém manuais de Farmacologia. Um dos livros deste
site é o Pharmacologia 1825. Em um trecho desse livro, reconta a história do
vinagre aromático usado pelos quatro ladrões de Marseilles, também há uma
curiosa anotação desses livros que dizia que o vinagre já era usado antes mesmo
da peste afetar a cidade de Marseilles, se tratava de um “Costume adquirido por
um Cardeal chamado Wolsey, que ao saber da peste pela Europa, passou a andar
com uma laranja em suas mãos. Ele arrancou o miolo da laranja e substituiu
com uma esponja que constantemente era encharcada de vinagre. Ele usava essa
esponja para limpar sua pele e se prevenir das infecções, pois quando circulava
pelas ruas, seu cargo e esplendor sempre atraía multidões. A peste atingiu
Marseilles de fato em 1649, no entanto Wolsey morreu em 1531.” Esse livro
também possui informações de que a origem da receita do vinagre foi
encontrada no “French Codex” e no “German Dispensatories”, que foram livros
pesquisados naquela época atrás de uma solução para a peste9.
Você se pergunta se essa receita
era realmente efetiva? Apesar de ser
intitulada como “uma mistura inútil.”
Em um livro antigo (1854 medical
book)10 todas as outras histórias de
livros da mesma época indicam que
havia sim resultados positivos, mesmo
que fosse apenas por causa do alho.
Esse fundamento se deu a partir de um
costume de médicos daquela época,
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que carregavam alho em seus bolsos e ficavam protegidos da peste, assim como
sacerdotes franceses que comiam alho e os ministrava aos enfermos, se
protegendo da peste enquanto os sacerdotes ingleses que não comiam alho
adoeceram11.
Mas a grande reviravolta nessa história ainda está para ser contada. Em
1966, um livro chamado “Nature's Medicines”12 foi publicado com um
instigante rumor…
“Em Marseilles, uma mistura de vinagre e
alho conhecida como os Quatro Ladrões,
protegeu uma boa parte da população quando a
praga atingiu a cidade (1722). Alguns dizem que
a receita foi originada a partir de quatro ladrões
que confessaram usar alho e vinagre para se
protegerem contra a peste enquanto eles
saqueavam os corpos das vítimas da doença.
Outros dizem que um homem chamado Richard
Forthave desenvolveu uma fórmula e vendeu a
mistura, e que então o tão conhecido ‘remédio’
era originalmente chamado de Forthave’s por
conta do criador, mas que com o passar do
tempo, o nome acabou sendo mudado pelas
pessoas para Four Thieves (Quatro Ladrões)12,13.
Será verdade que os infames quatro ladrões
nunca existiram?! Que eles foram apenas fruto
da imaginação das pessoas ou de um “telefone
sem fio” que se propagou durante séculos,
quando na verdade era apenas o nome do criador
da fórmula distorcido? Nós jamais saberemos.
Já no final do século passado, essa história
que já era mal lembrada pelas pessoas deu seus
primeiros passos para se transformar definitivamente uma lenda. O Dr. John R.
Christopher14, provavelmente o mais popular dos pioneiros herboristas dos
EUA, adicionou essa história a uma fórmula concentrada em alho que ele
desenvolveu e em torno dessa história ele começou a educar as pessoas. A
fórmula, a história dos quatro ladrões e da possível contribuição do misterioso
Sr. Forthave foram todos mencionados em seu artigo “Alho” em Abril de
197715.
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Foi o famoso doutor francês em aromaterapia, Jean Valnet (1920-1995)
que deu corpo a história em torno da criação de um óleo essencial. Em seu livro,
“The Practice of Aromatherapy”16, Valnet cita os arquivos do Parlamento de
Toulouse. Ele elega que a receita original foi criada por ladrões de corpos que
foram pegos em flagrante na região de Toulouse em meados de 1628-1631.
Dada a alta mortalidade da praga, os juízes ficaram espantados com a
indiferença dos ladrões ao contágio, e ao perceber tal comportamento,
imediatamente a fórmula usada por eles se popularizou, e foi assim então que
foi criado o “Vinagre dos Quatro Ladrões.” 17
Adaptado do original: Four Thieves Vinegar: Evolution of a Medieval
Medicine em http://www.secretofthieves.com/four-thieves-vinegar.cfm
Traduzido por Débora Mendonça
Produto disponível em
Natural é Estar bem!
www.laszlo.com.br
Referências:
1. http://www.william-shakespeare.info/bubonic-black-plague-elizabethan-era.htm
2. http://en.wikipedia.org/wiki/Bubonic_plague
3. http://en.wikipedia.org/wiki/Beak_doctor_costume
4.
http://books.google.com.br/books?id=ioNOAAAAMAAJ&lpg=PA878&ots=qeckOAeYsW&dq=marseill
es+vinegar&pg=PA878&redir_esc=y#v=onepage&q=marseilles vinegar&f=false
5.
http://books.google.com.br/books?id=5DAAAAAAQAAJ&lpg=PT43&ots=r3gBfr0V3W&vq=marseilles
+vinegar&dq=marseilles+vinegar&pg=PT43&redir_esc=y#v=snippet&q=marseilles vinegar&f=false
6. http://books.google.com.br/books?id=VV0QAAAAYAAJ&lpg=PA10&ots=yzI9Ma3ci&vq=marseilles+vinegar&dq=marseilles+vinegar&pg=PA10&redir_esc=y#v=snippet&q=marsei
lles vinegar&f=false
7.
http://books.google.com.br/books?id=aJtJAAAAYAAJ&lpg=PA383&ots=sDyZw5sbO1&dq=marseilles
+vinegar&pg=PA383&redir_esc=y#v=onepage&q=marseilles vinegar&f=false
8.
http://books.google.com.br/books?id=KFlxAAAAIAAJ&lpg=PA585&ots=Ubg7ZF2bn9&dq=marseilles
+vinegar&pg=PA585&redir_esc=y#v=onepage&q=marseilles vinegar&f=false
9. http://books.google.com.br/books?id=B5k-AAAAYAAJ&lpg=PA242&ots=MDTOOTupD&dq=paris,+pharmacologia,+6th+edit&pg=PA18&redir_esc=y#v=onepage&q=four%20thieves&f=fals
e
10.
http://books.google.com.br/books?id=IrXszQ77xhYC&lpg=PA946&ots=q2R8eOHlKl&dq=marseilles+v
inegar&pg=PA946&redir_esc=y#v=onepage&q=marseilles%20vinegar&f=false
11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2625738/pdf/jnma00911-0085.pdf
12. http://books.google.com.br/books?ei=KcPETJFE4v2swP9utn4Cw&ct=result&id=gN5EAAAAIAAJ&dq=Nature%27s+Medicines,&redir_esc=y
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13.
http://books.google.com.br/books?id=k1AYAQAAIAAJ&lpg=PA89&ots=lg9N8Mh7eT&dq=%22Richar
d+Forthave%22+Forthave%27s&pg=PA89&redir_esc=y#v=onepage&q=%22Richard%20Forthave%22
%20Forthave's&f=false
14. http://www.zhealthinfo.com/doctor.htm
15. http://www.herballegacy.com/Garlic_page1.html
16. http://www.oilsandplants.com/valnet.htm
17. http://www.kitchendoctor.com/essays/four_thieves.php
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