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dedicado àqueles que de alguma forma fizeram parte ou apoiaram! Obrigado!
Trabalho de Graduação Integrado – Vítor Locilento Sanches - 2011
“In the middle, Somewhat elevated”
“In the middle, Somewhat elevated”
“No meio, algo elevado”
“In the middle, Somewhat elevated”
peça de dança contemporânea de
William Forsythe refere-se ao centro
do palco que possui objetos
pendurados e ao redor dele acontece
a coreografia. Este nome foi utilizado
para o projeto por se tratar de uma
intervenção onde o centro do
encontro de duas praças pelo meio da
quadra é o ponto principal. E de lá
emergem as atividades, como uma
pedra gerando ondas ao cair na água.
Este livro contém um CD
O conteúdo do CD é a trilha sonora do livro
As faixas são de autoria própria e de outros
O uso das faixas é acadêmico,
sem fins lucrativos
O link para ouvir online pode ser
encontrado no seguinte endereço
http://www.megaupload.com/?d=MTL35020
Caso tenha expirado, e você não tenha o
CD físico: entre em contato
Use Headphones!!!!
(CUIDADO com o Volume! Algumas
Faixas podem ter sons agressivos para os
ouvidos, controle conforme conforto)
Atente-se para o Roteiro de Leitura
A orientação e indicação da faixa a ser
ouvida será indicada na parte inferior da
página
Faixa X – Nome Y, Autor Z
Este projeto de TGI tem como objetivo
experimentar possibilidades de projeto
e de pensar a Arquitetura. A
aproximação com outras áreas como a
Música e a Dança vem de interesses
prévios e de relações feitas, sempre
que possível, durante o curso de
Arquitetura e Urbanismo.
“Carrego
pra
onde
vou
O
peso
do
meu
som
Lotando
minha
bagagem
o Meu maracatu pesa uma tonelada
de
surdez
E pede passagem”
L:João Higino Filho M:Nação Zumbi
Faixa 1 – Meu maracatu pesa uma Tonelada, Nação Zumbi
Sobre idéias e projeto
Relacionar Arquitetura com outras formas de expressão artística é um trabalho que vêm sendo desenvolvido pelo
aluno desde o início do curso quando para site da disciplina Informática para Arquitetura, oferecida ao primeiro
ano, que falava sobre o Museu Judaico de Berlim, foram compostas peças sonoras autorais baseadas no estilo
musical concretista, para expressar os sentimentos e sensações que os vazios (void) e as formas traziam aos
usuários que visitam o edifício. O site misturava imagens e sons para criar a espacialidade. Além deste trabalho,
outros também tiveram a interferência de outras formas artísticas para se comentar ou produzir Arquitetura.
Ao trabalhar o Pré-TGI, esta inquietação se manteve acesa, resultando em uma peça na qual o usuário precisava
tocá-la para que o sistema (perfil metálico/placa eletrônica/caixa de som/corpo) funcionasse, no caso, produzisse
um ruído sonoro. A relação entre o corpo e o objeto (arquitetônico, ou não) se dá pelo contato entre ambos, pela
forma como se encontram e as distancias que são dadas. Essa relação despertou o interesse na Dança como
disciplina/arte que trabalha relações entre os corpos no espaço concedido. Em conversa com coreógrafos,
incluindo o Diretor da Cia. URZE de Dança, da UFSCar, Francisco Silva, que além de conversar passou referências e
fez uma sessão de exibição de vídeos para ilustrar as reflexões, e também com a leitura de textos que relacionam
Arquitetura e Dança, de diferentes formas, foi se estabelecendo uma leitura e um entendimento próprio do que se
pretendia com essa relação e com isso desenvolver o projeto de TGI.
13
São feitas inúmeras e diferentes relações entre as formas de expressão trabalhadas neste TGI, desde a relação na
qual os corpos dos bailarinos ocupam um espaço e, com isso, configuram espaçialidades, até relações de
composição, na forma como se “projeta” coreografia e arquitetura, e está última é a que está mais focado o
projeto. O tema “Pas de Deux” foi utilizado não como forma literal de relação entre dois corpos especificamente,
mas como introdução a conceitos de composição da dança, que foi evoluindo do clássico, para o moderno, até o
contemporâneo quando questões como tensão, torção, deslocamento, imprevisibilidade, entre outros termos,
foram introduzidos, assim, com esse tema, pode-se fazer uma leitura mais clara das variações que foram
acontecendo com o tempo e relacioná-las com a produção arquitetônica. O “Pas de Deux” foi observado para
estudar as diferentes formas de expressão ao longo da história da dança. Para contribuir na discussão foi composta
uma peça musical, chamada “Pas de Deux”, que tenta trazer, de forma contemporânea, a questão da espacialidade
da música, neste caso pensando, inclusive, na forma mais atual de se ouvir música, ou seja, os aparelhos tocadores
de mp3 e a internet, com fones de ouvido R+L (estéreo). Elementos sonoros foram combinados de maneiras
distintas, construindo e desconstruindo espacialidades e compondo percepções. Cada elemento traz uma
qualidade sonora que no todo colabora na construção da peça.
O projeto de TGI tem como base esses conceitos que foram introduzidos, além de outros que foram discutidos
durante o curso. Pretende-se traduzir os conceitos e discussões em projeto de arquitetura, não de maneira literal,
mas que sirvam de reflexão no momento da composição das formas, volumes e plantas.
Faixa 2 – Pas de Deux, Vítor Locilento (melhor percebida com fones de ouvido)
14
Pré - TGI
15
PRÉ-TGI
Relação do corpo com o objeto
(Prancha final de Pré-TGI)
Durante
o
Pré-TGI,
foi
desenvolvido trabalho que fazia
relação entre o objeto e o corpo,
assim como o uso. De referência
foram trazidos projetos como: Museu Judaico de Berlin, do Daniel
Libeskind
Pavilhão
Phillips/Poeme
Electroniqué, de Le Corbusier,
Edgard Varéses e Xenaquis
- Concert Music Hall, de Karlsheinz
Stockhausen
-“O quê?”, Arnaldo Antunes,
exemplo de poesia concreta(ver
imagem)
O objeto final foi um objeto
interativo sonoro. Composto por
um perfil metálico ligado a um
sistema eletrônico de emissão de
som. Ao tocar o metal, alterava-se http://www.youtube.com/watch?v=cBxbCi7-FH0 (video do teste)
o ruído sonoro produzido.
Faixa 3 – Teste do sistema; Vítor Locilento
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Sobre idéias e projeto
Design Paramétrico+BIM: experimentações em Arquitetura
Este projeto de TGI teve, desde o início do ano, um processo de projeto chamado, por pesquisadores, de Design
Paramétrico. O aluno obteve contato com este método de projeto em pesquisa de Iniciação Científica “Por uma
Arquitetura Contemporânea: Design Paramétrico no processo de Design”, orientado pelo Profa. Dra. Anja
Pratschke, junto ao grupo de pesquisa Nomads.usp. Este processo foi analisado na pesquisa e, juntamente com
outros pesquisadores do grupo e em algumas referências internacionais, foi indicada a teoria Cibernética de 2ª
Ordem, como a teoria de aprendizado do método, que tem, em alguns casos, relação com a Teoria dos Sistemas,
de Ludwig von Bertalanffy e Teoria da Complexidade, teorias densas que não serão discutidas neste texto. Também
relaciona-se com o chamado BIM (Building Information Modelling), onde os parâmetros do modelo são dados
construtivos e que podem ser alterados conferindo possibilidades.
Para a Cibernética, a circularidade do processo é tratada de forma espiral, pois a cada etapa, mesmo que se volte
ao ponto de partida, houve o “ process of learning, of change” (GLANVILLE, 2007) e nem o objeto, nem o
observador, são os mesmos, apesar de muito parecidos. O aprendizado, o teste e a tentativa, por exemplo, devem
ser incorporados no processo de Design, pois ao passar por uma etapa e retornar, a experiência é analisada para
tomar, ou não, o mesmo caminho outra vez, e assim evoluir com o projeto.
O sistema complexo, como é um projeto arquitetônico, onde partes e todo conformam espacialidades, pode ser
composto apenas por partes simples, porém adensadas, e assim pode ser entendido com melhor clareza, pois “ a
complexidade não é complicação” (FERRARA, 2005). Em um Modelo Paramétrico, se as partes, ou seja, os
parâmetros são simples, independente da densidade de informação, o projeto é melhor entendido e executado e
se tem melhor relação entre o todo e as partes, permitindo maior domínio do projeto.
17
Uma crítica corrente entre os pesquisadores deste método de projeto é com relação ao uso da sigla CAD. Em inglês
significa, Computer Aided Design, e design é entendido como projeto, porém em ferramentas como o AutoCAD, por
exemplo, essa sigla deve ser tratada como, Computer Aided Drawing, já que o que se obtém são desenhos.
Diversos software de Design Paramétrico estão disponíveis para uso, cada qual com sua especificidade, de acordo
com o que se deseja trabalhar. Alguns exemplos destes são: ArchiCAD, Revit, Generative Components, Rhinoceros
(com o plugin Grasshopper). Para este projeto de TGI foi utilizado em grande parte do processo o software
ArchiCAD da Graphisoft, que além de paramétrico, trabalha com BIM, juntamente com plugin BIMx (BIM Explorer).
O programa permite que alterações sejam feitas e visualizadas nas diversas maneiras de representação gráfica
(planta, vista, corte, 3D) simultaneamente. Essa possibilidade torna o projeto mais denso pois cada componente
deve estar relacionado com o outro para a representação aparecer corretamente, o que indica ajustes constantes
entre os elementos.
O BIMx, é uma ferramenta de exploração do projeto em 3D, sua interface é semelhante a de jogos virtuais com
visualização em 1ª pessoa, como por exemplo o famoso Counter Strike, ou o clássico DOOM. Com esta interface é
possível “visitar” a obra de forma imersiva, e ver se a construção está saindo espacialmente como se está
imaginando, além de permitir visualizar com melhor precisão do que a ferramenta que gira o modelo 3D na
interface do programa de projeto. Também é possível ver a planta base e conferir medidas in loco durante a
exploração da obra. Esta possibilidade de visualização do projeto além de ter colaborado para o desenvolvimento
do mesmo, chama a atenção pois trabalha com uma linguagem contemporânea de visualização de espacialidade
no meio virtual e que, de certa forma, é naturalizada pela geração de “gamers”.
Mediante essas possibilidade o TGI, enquanto exercício de projeto, foi uma boa oportunidade de experimentar
esse processo que está em discussão no Mundo.
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Leituras + Fichamentos + Discussões
19
„Inscribing structures of dance into architecture“
Evelyn Gavrilou
O texto trata a dança com relação ao
espaço baseando-se na composição
dos coreógrafos: George Balanchine
(1904-1983) e Merce Cunningham
(1919-2009). Conduz o pensamento
sobre a relação entre o espaço
arquitetônico e o espaço da dança
traçando paralelos. O espaço e a
dança contemporânea, para os
autores, propõe composições e
espacialidades onde “o movimento é
explorado pela sua capacidade de
realçar tensões e forças espaciais”.
(traduzido da p. 32.1)
Sobre a composição contemporânea
de Cunningham: “...the movements of
different parts of the body are often
elaborated independently of each
other, through a process of
combination” p.32.4
20
„Dancing and drawing, choreography and architecture“
Steven Pier
O texto faz um paralelo entre o
método de criação do coreógrafo da
Cia de Dança de Frankfurt, William
Forsythe, e do arquiteto Daniel
Libeskind. E mostra “how concerns in
architecture were also explored in the
medium of ballet”.
Segundo o texto, Forsythe classifica
seu trabalho como uma organização
de corpos no espaço, entre corpos e
com o ambiente, já organizado. O
texto fala da importância do desenho
para Libeskind, mas também para a
dança tendo como base do desenho
da dança, Rudolf Laban. Mas que o
desenho é importante também para a
composição coreográfica de Forsythe.
Para Libeskind o desenho serve “para
refletir. . . a vida interior de ordem
geométrica, cujo núcleo é o
conflito entre o voluntário e
o involuntário” p.355
O texto explica o conteúdo do CDROM “Improvisation Technologies. A
Tool for the Analytic Dance Eye’ (2003,
1999, prototype 1997)
“For example, starting with two points, drawing a line from them, moving that line through space and
extruding a plane from it (Fig. 6). A ballet dancer is already trained to imagine lines, planes, and vectors in
order always to know precisely where he or she is in three dimensional space.” p.358
21
“Improvisation Technologies. A Tool for the Analytic Dance Eye” CD-ROM
William Forsythe
Como já citado no texto de Steven
Pier, o CD-ROM mostra o coreógrafo
fazendo análises de movimentos
“parametrizando” o corpo em ponto,
linha, plano e volume. Assim o
dançarino pode ter mais consciência
de seu corpo no espaço e do desenho
que seus movimentos fazem, com isso
tendo mais liberdade de criação
durante uma improvisação.
22
“Improvisation Technologies. A Tool for the Analytic Dance Eye” CD-ROM
William Forsythe
Estudos e esboços sobre o trabalho apresentado no CD-ROM
23
“Synchronous Objects” http://synchronousobjects.osu.edu
William Forsythe, Maria Palazzi, Norah Zuniga Shaw
Baseados na coreografia “One Flat
Thing” (2000), de Forsythe, o grupo
composto por designers e estudantes,
além do próprio coreógrafo, fizeram
uma analise sobre movimento dos
corpos.
Criaram a base de dados online do
estudo,
chamado
Synchronous
Objects, onde publicam resultados
dos estudos, com relação à
volumetrias, composição gráfica,
seqüenciamento dos passos, entre
outros produtos.
Com esse estudo, pode-se analisar
com mais clareza a relação sistêmica
entre os dançarinos, que em uma
visão de um espectador, estão cada
um fazendo movimentos diferentes,
porém a análise mostra que todos
estão se relacionando de acordo com
regras criadas pelo designer da
coreografia.
24
“Proliferation and Perfect Disorder: William Forsythe and the Architecture of Disappearance”
Patricia Baudoin, Heidi Gilpin
O texto trata da maneira a qual
Forsythe e Libeskind tratam suas área
de trabalho. O coreógrafo desconstrói
o conceito da ‘kinesphere’ de Laban,
assim como faz o arquiteto com a
arquitetura. Para ambos o mais
importante é o processo de
concepção e desenvolvimento da
obra, mais do que a obra final que
será vista pelo grande público, eles
oferecem um processo de construção.
25
Para Libeskind: “The rational, orderly
grid actually turns out to be made up
of a series of decentered spaces”. E é
dessa maneira que também pensa
Forsythe em sua coreografia. “The
"explosion" models both Forsythe and
Libeskind use encourage their
audiences to confront assumptions
about linearity, space, and ultimately,
the linearity of history”. p.7
Segundo o texto, ambos artistas não
se interessam em ter seus trabalhos
como “sobreviventes”, “that would be
to fetishize the work as a finished,
categorizable, reproducible object.”
Planta e corpo. Elementos de topologia na arquitetura
Douglas Vieira de Aguiar
O texto relaciona a planta de
arquitetura com o corpo, tanto na
questão da espacialidade quanto do
movimento que estes fazem e
caminhos que percorrem.
“A planta é uma descrição espacial
que estabelece dois tipos de ordem. A
primeira, e mais evidente, é a ordem
geométrica. Esta se baseia nas
condições
de
regularidade
/
irregularidade e repetitividade / não
repetitividade de linhas, pontos,
superfícies e sólidos. A segunda é a
ordem topológica. Esta é dada pelo
padrão de movimento i.e. pelo
conjunto de percursos ou rotas
geradas pela planta.”
“Edifícios e situações urbanas são
containers de movimento; corpos em
movimento.”
“A planta arquitetônica é na essência
um identificador de barreiras e
passagens.”
“Uma inflexão é uma articulação; ela
implica numa modificação nas
condições de visibilidade e de
acessibilidade do observador em
movimento.”
“O percurso se desdobra; a realidade
se revela paulatinamente.”
“É desse modo que a rede de
percursos acontece, toma forma. Ela
assume a forma de uma malha
deformada”
Está questão é interessante para
determinar os espaços de circulação.
26
Leitura de Projeto com Prof. Dr. David Sperling
Le Fresnoy Art Center, Bernard Tschumi
Conceitos discutidos:
- “boxes inside a box”
espaço/ação/movimento
(justaposição de edifícios)
- o movimento incide de forma direta
na representação seqüencial e na
própria concepção do espaço
arquitetônico
-Diagramas para imaginar eventos,
movimentos e favorecer isso
-In/between: espaço entre programas,
não programático
-“Transprograming”, “disprograming”
e “crossprograming”
-Ana Tavares: labirinto que conecta o
prédio todo sem tocar o edifício.
27
Leitura de Projeto com Prof. Dr. David Sperling
“Coreografias do corpo na Arquitetura e na Dança: espaço, tempo, movimento”, Prof. Dr.
David Sperling
Conceitos discutidos:
-Movimento dos corpos e a inscrição
na geometria
-Estudo a partir do deslocamento
(Arquitetura alemã, séc XX)
-Filme “Kitchen Stories”, de Bent
Hamer, 2003
-Trisha Brown, lugares de dança: topo
dos arranha-céu
-Movimento dos corpos e a
emergência dos espaços
-NOX: V2_Lab
-UM: Möbius House
-Projeto “Cidades que Dançam”
28
MOVIMENTO
Labanotation:
Notação criada por Rudolf Laban,
arquiteto de formação, para desenhar
os passos da coreografia, permitindo
que a mesma fosse reproduzida em
outras épocas
29
Esse trabalho foi essencial para a
Dança pois é uma forma de
parametrizar os movimentos de forma
a serem lidos por outros artistas para
a reprodução em outros lugares e
épocas.
Esse trabalho, juntamente com a
“kinesphere”, que será apresentada
ainda nesse caderno, fez com que
Laban se tornasse uma das maiores
referencias teóricas para a dança e
ensino do movimento.
MOVIMENTO
dECOI: ether/i
Projeto que, por meio de software
paramétrico analisou uma repetição
de passos de um casal de bailarinos
gerou uma forma pela diferença entre
os movimentos. O projeto é uma
homenagem ao coreografo W.
Forsythe.
Para este projeto foram necessários
equipamentos
sofisticados
de
filmagem e software específico para a
leitura dos pontos marcados no corpo
dos dançarinos.
O resultado final é interessante, porém
se baseia apenas na tradução literal da
dança em forma espacial escultural, o
que pode ser uma questão a ser
discutida. Porém ainda assim se trata de
uma
importante
experimentação
arquitetônica.
30
ESPAÇO
Laban: Kinesphere
O teórico da dança, além da notação
também analisou o corpo enquanto
volume que ocupa no espaço. A forma
cristalina
se
apresenta
rígida
mediante
as
possibilidade
de
movimentos da dança clássica.
31
“Moving beyond the kinesphere,
where the "rest of space" lies,
involves transporting the kinesphere
to a new place. According to Laban,
the kinesphere remains in a fixed
relationship to the body, and as a
constant always travels with it.”
Baudoin, P.
Como pode-se notar nos desenhos
abaixo Laban levou para a terceira
dimensão o estudo do corpo que já
havia sido feito por pensadores, entre
eles Leonardo Da Vinci e Le Corbusier.
COMPOSIÇÃO
William Forsythe:
Convidado pelo arquiteto Daniel
Libeskind,
Forsythe
fez
uma
intervenção na cidade de Groningen,
na Holanda, onde o arquiteto
projetou
um
MasterPlan
em
comemoração ao aniversário da
cidade. A intervenção de Forsythe tem
um caráter de coreografia, porém sem
retomar a uma específica.
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“Improvisation Technologies. A Tool for the Analytic Dance Eye” CD-ROM
William Forsythe
Como já citado no texto de Steven
Pier, o CD-ROM mostra o coreógrafo
fazendo análises de movimentos
“parametrizando” o corpo em ponto,
linha, plano e volume. Assim o
dançarino pode ter mais consciência
de seu corpo no espaço e do desenho
que seus movimentos fazem, com isso
tendo mais liberdade de criação
durante uma improvisação.
33
VIDEO
Pas de Deux [variações de um tema] (dur. 3min08seg.)
O video Pas de Deux, mostra uma
sequencia de 3 coreografias que se
baseiam no método de dança à dois.
Começa com o Ballet Classico de
Birmingham, continua com uma
composição Moderna de Norman
McLaren e por último um Pas de Deux
contemporâneo de Forsythe, que
mostra as torções e espacialidades da
dança contemporânea.
Após essa comparação é apresentada
uma composição musical homônima
que visa tratar a espacialidade sonora
com a dualidade do R+L transitando
entre os ouvidos, em momentos de
tocando no centro em momentos
caminhando cada som ara um lado. E
combinando elementos de maneiras
distintas,
construindo
e
desconstruindo espacialidades.
O vídeo pode ser visto copiando o
http://www.youtube.com/watch?v=ipuj2F5GA3Q
link,
a
seguir,
no
browser:
34
Área de intervenção
35
INTERVENÇÃO
Programa/Cidade/Programa/Área
Analisando o contexto do programa
de educação, foi constatado a questão
da cidade de Taquaritinga-SP.
A cidade possui cerca de 60mil
habitantes, e se relaciona com outras
cidade ao redor, como: Monte Alto,
Matão, Jaboticabal, Sta Ernestina,
Dobrada, Jurupema, entre outros.
A difereça é que nesta cidade existe
um conservatório de música e dança
Escola Técnica de Artes Municipal: ETAM – Santa Cecília
36
INTERVENÇÃO
Programa/Cidade/Programa/Área
O ETAM – Santa Cecília atualmente
funciona em um edifício eclético, sem
acessibilidade
ou
condições
adequadas para o ensino, prática e
criação da música e da dança.
Possui média de 850 alunos, e lista de
espera com pelo menos 400 pessoas.
Apenas ingressa um aluno com a saída
de outro. Isso devido ao baixo número
de salas de aula, por exemplo, 2 salas
de dança, uma adequada e outra
adaptada.
37
INTERVENÇÃO
Programa/Cidade/Programa/Área
Em entrevista realizada com a Diretora do ETAM
- Santa Cecília, Valdívia Maria Gonçalves de
Almeida Morano, foram levantados aspectos
que
seriam
interessantes
para
o
desenvolvimento artístico dos alunos. Um local
que permitisse atividades variadas e inspirasse
a produção.
A proposta de TGI é uma segunda sede da
escola, com caráter mais exploratório.
38
INTERVENÇÃO
Programa/Cidade/Programa/Área
A área escolhida fica na região central
da cidade. A escolha, após análise de
possibilidades
e
do
conceito
trabalhado, é baseada na relação
entre duas praças. As praças tem um
sentido de serem as escolhidas, pois
em
ambos
espaços
ocorrem
importantes manifestações artísticas
da cidade como a banda do coreto,
cinema ao ar livre e shows municipais.
Além de se localizarem próximas a
outra sede do ETAM.
39
Legenda
1 Igreja
INTERVENÇÃO
2 Museu Histórico
3 Correios
Programa/Cidade/Programa/Área
4 Coreto
5 Cine-Teatro Sao Pedro
8
6 ITES
7
7 Câmara / Prefeitura
8 ETAM Santa Cecília
6
5
4
3
2
1
40
INTERVENÇÃO
Programa/Cidade/Programa/Área
Eixo de influência das áreas de interesse
41
INTERVENÇÃO
Programa/Cidade/Programa/Área
Está praça tem um Coreto onde ocorrem diversas apresentações musicais, inclusive a tradicional apresentaçao nos
Domingos à noite da Banda/Fanfarra „Furiosa“
A primeira praça, Dr. Horário Ramalho,
possui em sua face Oeste o Cine
Teatro São Pedro, edíficio que foi
adiquirido pela Prefeitura para ser
reformado e voltar as atividades,
vizinho a esse edifício está localizado
o ITES, escola de ensino superior, que
por acordo Municipal, possui em suas
dependencias uma área dedicada ao
ensino infantil do Município, estes
dois edifícios compõem a face do
quarteirão. Em frente a face Norte,
está localizada a Prefeitura Municipal,
assim como algumas secretarias e
Câmara de Vereadores, por toda a
extenção do quarteirão.
A face Sul e Leste apresentam
residencias unifamiliar, comércio e
edificio.
42
43
44
Planta Cine-Teatro São Pedro
45
46
47
48
INTERVENÇÃO
Programa/Cidade/Programa/Área
A segunda praça, Centenário,
apresenta vegetação menos densa
que a outra, com apenas alguns
canteiros e uma fonte. Possui uma
Igreja implantada e espaços livre para
eventos.
É neste local que acontecem os
Shows, Festivais, Exibições de Filmes,
e Teatros abertos na cidade.
49
50
51
52
INTERVENÇÃO
Análise>Escolha do Terreno
Eixos > O encontro de dois espaços culturais
53
INTERVENÇÃO
Análise>Escolha do Terreno
Eixos > O encontro de dois espaços
culturais públicos
54
Projeto
ETAM 2.0
55
O nome da segunda sede do ETAM vem da
associação com conceito de Web 2.0 com
conceitos utilizados no projeto. O termo “é
utilizado para descrever a segunda geração da
World
Wide
Web”
(FolhaOnline
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/
ult124u20173.shtml)
“Regras
Tim O'Reilly sugere algumas regras[10] que ajudam
a definir sucintamente a Web 2.0:
- O beta perpétuo - não trate o software como um
artefato, mas como um processo de
comprometimento com seus usuários.
- Pequenas peças frouxamente unidas - abra seus
dados e serviços para que sejam reutilizados por
outros. Reutilize dados e serviços de outros
sempre que possível.
- Software acima do nível de um único
dispositivo - não pense em aplicativos que estão
no cliente ou servidor, mas desenvolva aplicativos
que
estão
no
espaço
entre
eles.”
http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_2.0
56
Conceitos
57
O projeto tem como base conceitual a
maneira de pensar uma peça e os passos de
dança
contemporânea,
assim
como
conceitos
em
comum
com
o
desenvolvimento da Web 2.0. Conceitos que
foram aproximados de elementos e
processos de projetos de Arquitetura e
Urbanismo.
Como entendido por meio de leitura de
textos, peças e aulas do coreógrafo William
Forsythe, entre outros, o projeto utilizou-se,
principalmente, das seguintes intenções:
-Distorção de membros alterando a relação
natural do corpo;
- Alteração da percepção espacial;
- Composição
relacionados;
de
elementos
inter-
- Deslocamentos;
- Caráter e intenção de continuação, ou seja,
obra “não-acabada”, em processo;
- Utilização de espaços como as lajes, por
exemplo, para apresentações ou outras
ocupações;
- Utilização de elementos consolidados
adequados e reutilizados para o projeto.
58
Reconfiguráveis
Elementos que de alguma maneira
podem ter diversos usos.
A presença destes é validada pelo uso
de mecanismos como guindaste e
empilhadeira, que ou de uma forma
mais rápida, ou com um planejamento,
podem transformar o ambiente.
59
60
Fluxo de chegada
Circulação baseada nas áreas de interesse
61
Área Administrativa
Núcleo do projeto
Café
Palco
Biblioteca/Midiateca
Salas de aula
Acesso professores /funcionários
Acesso alunos
Acesso visitante
Acesso do nível superior
Circulação Vertical
62
Implantação
63
64
NÍVEL +/- 0,00 (Rua Campos Sales; Praça Centenário)
b
a
c
65
f
d
c
b
d
e
e
a
f
66
Detalhe Núcleo “duro”
Depósito Materiais Limpeza
W.C. Funcionários Masc.
W.C. Fem.
W.C. Funcionário Fem.
Secretaria
Reuniões
Profs.
Diretoria
67
Biblioteca + Midiateca
W.C. Masc.
Esquema de ventilação dos banheiros
Ventilação forçada (dutos + exaustores)
Esquema geral do nível +/-0,00
68
NÍVEL + 3,48 ( Rua dos Domingues; Praça Dr. Horácio Ramalho)
h
g
i
69
l
h
k
j
g
i
j
k
l
70
NÍVEL +9,10
n
m
71
o
n
p
q
p
m
o
r
q
r
72
NÍVEL +14,28
t
s
73
u
x
z
t
s
v
v
x (acima da laje)
u
z
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
Intervenção Sonora
87
“A força da pedrada *Ondas que propagam+”
88
"Força, quando mete o pé
É com força
Força, força
Quando mete o pé, é com força
Força, força
Quando mete o pé na porta
É com força
Força, força, quando mete o pé
É com força“
(Lado B, lado A (versão acústico MTV)– O Rappa)
http://youtu.be/amj1SmpR4cM
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Faixa 4 – Lado B, Lado A; Nação Zumbi
Instalação Artística Sonora
(Conceito)
É proposto como parte integrante do projeto uma
instalação artística sonora, o que torna a obra um
ambiente híbrido (“*...] o espaço arquitetônico vê
adensar-se sua natureza concreta pelo aporte de
instâncias virtuais. Isto o dota de um caráter híbrido,
aproximando-o à própria noção de meio de
comunicação, regido por dinâmicas próprias e
recentes que constituem a atual matéria prima da
arquitetura e do design” (TRAMONTANO, 2007)).
Com esta interface sonora, a obra de caráter
arquitetônico expande sua influência de intervenção
para o espaço urbano, uma vez que o sistema
propõe propagar sua atuação via ondas de Rádio
para a cidade.
A proposta vem com a idéia de, em primeira
instância, criar nichos sonoros para os usuários do
equipamento cultural e das praças. A expansão final
é dada por meio de radiodifusão, onde em certa
freqüência os cidadãos podem ouvir o que o sistema
central está reproduzindo, assim como assistir
remotamente aulas de música (como por exemplo:
ensinar a afinar violão, ritmos musicais, entre outras
aulas que não necessitem, necessariamente de
imagens) que serão divulgadas nas mídias locais
(jornais impressos e televisionados) assim como no
web site da escola, onde encontra-se um link para
ouvir a “pedrada” online.
“A força da pedrada [Ondas que propagam+” vem da
origem do nome do projeto, que trata o encontro de
dois eixos como o ponto onde uma pedra cai na água
e no grau de importância de cada nível de onda
formada e raio de influência desta perturbação.
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Instalação Artística Sonora
(Projeto)
Trata-se de um sistema de caixas de som
embutidas no piso, dispostas por todo o
projeto, em especial dentro das sala de
aula de dança, do lado externo, porém
próximo, a cada sala de aula de música, e
nas áreas comuns. Além de estarem
instaladas nas duas praças próximas ao
edifício.
O projeto se configura da seguinte
maneira:
-As caixas de som são conectadas a uma
mesa de som central
- Além disso elas possuem um caráter
individual, onde cada uma pode
reproduzir o que esta sendo executado
no ambiente, por exemplo, nas salas de
ensino musical por meio de microfone
condensador de captação ambiente.
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Instalação Artística Sonora
(Projeto)
-O sistema Central é soberano para
indicar qual som será reproduzido nas
caixas, porém cada sala pode decidir se
libera ou não o som captado em seu
ambiente (garantir privacidade);
- O sistema de som é instalado também
nas duas praças, o recebimento do som
será feito por freqüência de rádio FM;
- Além dos sons ambientes o sistema
contará com uma Playlist de músicas
indicadas pelos Professores, alunos e
cidadãos, com direcionamento à
ampliação de repertório musical;
- A freqüência de Radio FM será liberada
para qualquer rádio. O projeto tem
abrangência urbana
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Instalação Artística Sonora
(Equipamentos iniciais)
- caixas de som de embutir (prova
d’água)
- grade de proteção para os falantes
- mesa de som (multi-canal, especificar
de acordo com o número de pontos)
- Computador
com
sistema
de
programação (player, escolha de
conteúdo para o sistema, sistema de
broadcasting, base do web site),
capacidade de Servidor
- Antena de TV/Rádio
- Microfones Condensadores
(http://www.musicaudio.net/gratis/micr
ofones/index.htm)
- Cabos XRL ou RCA
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Instalação Artística Sonora
(Indicação de Funcionamento)
A base da instalação (servidor/mesa multi-canal/ computador) será feita no container designado
para Estúdio (n. 5), aproveitando o espaço e compartilhando equipamentos (servidor). É um
sistema auto-generativo, após a inicialização do aplicativo ele produz sua seqüência de eventos
(seleção de programação), ainda que, de acordo com necessidade, possa ser programado para
eventos marcados (aulas via rádio, por exemplo), após o término da atividade o sistema se re-cria.
A instalação também pode ser utilizada por artistas tanto para produzir uma peça musica polifônica
quanto para “remixar” a seqüência que será reproduzida, produzindo uma música com o que está
acontecendo ao vivo no local.
O web site será relacionado com o servidor da Prefeitura de Taquaritinga e com o link da Secretaria
de Cultura, assim dispensa a criação de um host próprio. Seu conteúdo terá informações de
funcionamento, atividades, e a rádio online, assim como a maquete virtual para visita ao edifício.
Faixa 5 –Instalação Pedrada Remix; Vítor Locilento
94
95
Ilustração da instalação (destaque para a
caixa de som, protegida) embutida no piso
Partes do todo
Elementos específicos
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Pallets
Para a configuração de palcos
móveis, guarda corpo e até mesmo
degraus, serão utilizados pallets de
madeira padronizados (80 x 120 cm)
pintados na cor vermelha e
adaptados para andar sobre. O uso
deste equipamento é dado por seu
caráter padrão, por sua resistência
e, principalmente, pela possibilidade
de recombinação entre vários
elementos
para
configurar
diferentes espaços. A movimentação
interna das peças é dada por
“palleteiras” ou empilhadeiras.
Exemplos:
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Salas de Aula (Música/Estúdio)
Container:
Reutilização do material que é
descartado após alguns anos de uso.
Aproveitamento da estrutura pronta
para uso e empilhamento. Tem sido
muito re-utilizado no Mundo,
inclusive em projetos de Estúdio
Musical. As peças serão reformadas
e adaptadas para recombinar
formando diversas espacialidades.
Serão pintados na cor verde com
linguagem visual remetente à
original
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Salas de Aula (Música/Estúdio)
Comunicação Visual
Identificação dos Containers
-Números grandes estampados nas
laterais, como Labels;
- Nas portas vão dados mais
específicos: um quadro negro
pintado no metal com as escrituras,
em branco, fixas (p.ex.: Sala/Estúdio,
Professor, Instrumento, Horário da
aula). Os dados devem ser
preenchidos com Giz pelo Professor
ou responsável pela utilização da
sala naquele momento.
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Salas de Aula (Música/Estúdio)
Composição
Os Containers serão re-combinados
entre si para criar ambientes mais
amplos.
Para Tal serão retirados os painéis
necessários para aumentar o
espaço, mas a estrutura será
mantida.
100
Salas de Aula (Música/Estúdio)
Exemplos:
101
Salas de Aula (Música/Estúdio)
Para garantir o conforto térmico e
acústico das salas, apesar destas
estarem em sua maior parte na
sombra, serão tomadas as seguintes
medidas de qualificação do interior
do Container:
-Utilização de materiais termoacústico especiais para Estúdio
(indicação a seguir).
- Utilização de ar-condicionado
individual, para evitar trocas de
ondas sonoras por meio de vibração.
102
-lã de rocha ou lã de vidro: estes matérias são de fácil aplicação e além
de garantirem absorção acústica inicial, são bons isolantes térmicos,
atuando como colaboradores para a aclimatação interna das salas. São
incombustíveis (ISO1182).
-jateamento de celulose: reduz o fluxo térmico em 70%, colabora no
isolamento acústico. Atóxico, Anti-fungos, não propaga chama.
103
Salas de Aula (Música/Estúdio)
-espuma acústica: Sonex é uma exemplo de marca e modelo. São importante
para o isolamento acústico das salas. Também colaboram no isolamento
térmico.
Salas de Aula (Música/Estúdio)
-bass trap: nos cantos da sala devem ser colocadas as “armadilhas de graves”.
As dimensões são aproximadas, vão depender da forma como as peças serão
montadas e principalmente da marca da lã mineral. O padrão é 60 x 120 cm,
mas pode variar um pouco, de acordo com o fabricante.
(fonte: http://audiolist.org/forum/kb.php?mode=article&k=220)
- porta: para as portas indica-se o revestimento com lã de rocha ou de vidro,
somadas à espuma acústica, em uma estrutura independente para cada
folha. As bordas revestidas com borracha e o mecanismo de fechamento é
sugerido uma maçaneta anti-pânico internamente (barra) e externamente um
fecho comum para portas acústicas. O travamento original dos containers é
mantido e será utilizado para trancar a sala no período sem aulas, garantindo
a
segurança
dos
objetos
internos.
(fonte:
http://www.vibrasom.ind.br/produtos-acusticos/porta-acustica.php )
104
Salas de Aula (Música/Estúdio)
Para as salas o projeto de
composição das placas acústica tem
como base o projeto “Container
Studios”.
Foi
projetado
por
engenheiros de som australianos e
possui qualidade aprovada por
produtores e músicos o que torna
viável a utilização desta estrutura
metálica para atividades musicais.
(fonte:http://www.containerstudios.com/#studio)
Configuração para as Salas de Aula
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Configuração para o Estúdio
Jardim Vertical – Patrick Blanc
O jardim vertical é uma proposta do botânico Patrick Blanc, com
copyright do sistema desenvolvido por ele. O sistema é autogerido e
não necessita muito demande de manutenção. Trata-se de uma
estrutura metálica vinculada à parede ou auto-portante, porém com
uma camada de ar entre os dois elementos para não passar
umidade, além de colaborar para a proteção acústica e térmica.
Uma folha de PVC, de 1cm de espessura, é fixada à estrutura
primeira, o que além de melhorar a rigidez desta, torna a interface
entre a parede e o jardim impermeável. Por último é fixada uma
camada de feltro, que não apodrece e sua trama permite uma
distribuição homogênea da água por capilaridade. É no feltro que as
raízes se desenvolvem.
Segundo o autor do projeto “Rega é fornecida a partir do topo com
a água da torneira sendo suplementada com nutrientes. O processo
de rega e fertilização é automatizado. Todo o peso do
"Jardim Vertical ', incluindo plantas e moldura de metal, é inferior
a 30 kg por metro quadrado. Assim, o Jardim Vertical pode ser
implementado em toda a parede, sem qualquer tamanho ou a
limitação de altura.”
O projeto não necessita de terra/solo ou estrutura especial além da
malha metálica. Segundo o botânico, é indicado até para metrôs e
interiores de edifícios onde a implementação de vegetação é
dificultada. A escolha das plantas é feita a partir das condições
locais e do lay-out desejado, Patrick Blanc é um pesquisador de
plantas tropicais, é facilitada a adequação para um projeto em um
país tropical.
106
Jardim Vertical: aplicação vegetal que não
necessita de lajes especiais para
enraizamento das plantas. Apenas
escoamento da água que sobra da rega.
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Pilares
Os Pilares que suportam as lajes de
maior vão são de aço. O perfil é
tubular com 30cm de diâmetro
preenchido com concreto, tanto o
perfil quanto o preenchimento
colaboram
para
diminuir
a
flambagem. Imagem “b”.
Exemplos:
108
Laje
As Lajes nervuradas de caixão
perdido têm espessura de 40cm.
Terão inclinação para as bordas de
maneira que não sobrecarregue
uma fachada com o escoamento de
água de chuva e de limpeza. As
bordas terão cortes, “pingadeiras”,
para evitar refluxo para dentro do
ambiente.
Exemplos:
109
Fachada de Vidro (Sistema Spider Glass)
A vedação de algumas fachadas do
projeto é feita por vidros e telha
corrugada translúcida (roxa). A
fixação das peças é feita pelo
sistema spider glass e caixilhos
metálicos. Este sistema é apoiado
em barras metálicas que colaboram,
além de fixar com as “aranhas”,
como apoio estrutural secundário
da laje.
Exemplos:
110
Placas Fotovoltaicas
Propõe-se para a laje superior a
instalação do sistema de placas
fotovoltaicas. Inicialmente estarão
voltadas para o Norte para
receberem maior quantidade de luz
solar. Esse sistema colabora com a
redução do uso de energia elétrica
paga trocando por uma energia,
chamada limpa. Cálculos mais
específicos irão determinar qual a
porcentagem de independência o
sistema irá obter.
Exemplos de ligações do sistema:
111
"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados
insanos por aqueles que não podiam escutar a música."
Nietzsche
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Faixa 6 – Poesia Concreta; Gengivas Negras
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116
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Pluto
Excuse me
But I just have to
Explode
Explode this body
Off me
Plutão
Com licença
Mas vou ter que
Explodir
Explodir esse corpo
Me desligar
I'll be brand new
Brand new tomorrow
A little bit tired
But brand new
Eu ficarei novinho em folha
Novinho amanhã
Um pouco cansado
Mas novinho em folha
Faixa 7 – Pluto; Björk
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Soundtrack Bonus-tracks
Respectivamente um projeto, experimental
audiovisual eletro-acústico, solo e um projeto de
livre improviso sob temas krautrock que o aluno
participa:
119
Faixa 8 - Barbarismo; Plástico Tangerina
Faixa 9 -Improviso@Rock na Estação; Aos Maníacos Símeis
Bibliografia e Referências
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