Revista Congrega

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Revista Congrega
REVISTA
CONGREGA
URCAMP
Volume 6 | Número 6 | Novembro 2010
ISSN 1982 - 2634
Educação e Sustentabilidade
6ª Mostra de Projetos Comunitários
e de Extensão
ISSN 1982 - 2634
Revista Congrega URCAMP
Volume 6 - Número 6
NOVEMBRO 2010
BAGÉ - RS
EDIURCAMP
REV. CONGREGA URCAMP
BAGÉ - RS
V. 6
N.6
NOV. 2010
ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
Reitora
Virgínia Brancato de Brum
Pró-Reitora Acadêmica
Jane Vilaverde Gomes
Pró-Reitor de Administração
João Paulo Lunelli
Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
Mário Mansur Filho
Direção Geral
Mário Mansur Filho
Ely Silveira Gonçalves Costa
REVISTA CONGREGA 2010
Coordenação Geral
Daniela Giffoni Marques
Maria Luiza Lorenzoni Bernardi
Secretaria execu!va
Cláudia Brião
Organizadores
Elza Maria d’Athayde
Glauber Pereira
Ionara Zavarese Hoffmeister
Vera Maria de Souza Bortolini
Editor chefe
Mário Mansur Filho
Editor responsável
Glauber Pereira
Conselho editorial
Ana Maria Girardi Deiro
Clarisse Ismério
Elza Maria d´Athayde
Veronice Camargo
Projeto gráfico
Denise Aris"munha de Lima (DECOM)
Leonardo Antória (DECOM)
Processamento de dados
Thales Vaz Maciel (ATI)
Bibliotecária responsável
Bar"ra Taborda
Impressão
Ed. Evangraf LTDA.
Tiragem
500 unidades
Apoio cultural
EMBRAPA PECUÁRIA SUL
Universidade da Região da Campanha - URCAMP
Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão - PROPPEX
Tupy Silveira, 2099 - Cep 96400-110 - Bagé - RS - Brasil
www.urcamp.tche.br
Revista Congrega Urcamp / Universidade da Região da Campanha. v.1 n.1
(Out.2005). - Bagé: URCAMP, 2005 Anual
ISSN 1982 - 2634
2010 v.6 n.6
1. Extensão Universitária - Periódicos. 2. Projetos Comunitários - Periódicos.
CDD: 001.4
Sumário
Projetos de extensão
Produção de mudas matrizes de morangueiro........................... 07
Avação da máquina de triturar vidro
da usina de reciclagem da cidade de Bagé-RS............................ 08
Atuação do psicólogo na políca da
assistência social - APPAS............................................................ 09
Biologia inerante: levando a educação ambiental para a
comunidade................................................................................ 10
Capacitação dos agentes comunitários de
saúde do ESF Malafaia................................................................ 11
Escola saudável........................................................................... 12
Intervenção cognivo- comportamental com enfoque ecológico contextual em estudantes portadores de TDAH.................... 13
Saúde do trabalhador.................................................................. 14
O projeto astronomia para todos................................................ 15
Projeto “vida e valores”............................................................... 16
Psicoterapia e música numa abordagem grupal......................... 17
A gravidez na adolescência......................................................... 18
Alimentação inteligente na comunidade.................................... 19
Avaliação do perfil profissional de merendeiras de unidades de
preparo de alimentação escolar no município de Alegrete RS... 20
Desenvolvimento da bacia leiteira do município de
Alegrete/RS................................................................................. 21
Monitoramento de pastagens de on consorciadas com forrageiras de inverno em sistemas de produção com pecuária de
leite no noroeste gaúcho............................................................ 22
Progama de exercícios para pacientes reumácos..................... 23
Qualidade de amostras de espécies forrageiras analisadas no
laboratório de analise de sementes Intec – Urcamp em 2009 e
2010............................................................................................ 24
A palavra é sua: brincando com as histórias e a linguagem da
criança: contos, teatro, parlendas, poesia,palavra puxa- palavra, brincadeiras de roda............................................................ 25
Atenção ao cuidado na saúde materno-infanl.......................... 26
Coleta seleva do lixo urbano em Dom Pedrito......................... 27
Laboratório de aprendizagem: uma proposta lúdica
na construção do saber............................................................... 28
Movimentando a terceira idade: a busca mente-corpo saudável............................................................................................... 29
Páo didáco: a natureza ocupando espaço na
universidade................................................................................ 32
Desenvolvimento sustentável do rincão do 28: ações de
extensão comparlhada entre endades públicas, privadas e
produtores rurais........................................................................ 33
A importância da fisioterapia nos cuidados paliavos a
pacientes com câncer.................................................................. 34
Aulas de reforço de matemáca para o ensino
fundamental................................................................................ 34
Avaliação preliminar quanto à resposta dos alunos no projeto
de pesquisa e extensão mul-instucional e muldisciplinar:
Sistemazação e consolidação................................................... 35
Unidade de validação: prácas de manejo do campo navo
em área de pecuarista familiar no Bioma Pampa....................... 36
Produção de sementes forrageiras de clima temperado na
Região da Campanha do Rio Grande do Sul...............................
Confecção de lâminas histológicas para laminário da Urcamp..
Grupo operavo..........................................................................
Projeto Reciclar - Implantação do Sistema de Gestão Ambiental na Universidade da Região da Campanha – Campus de
Alegrete......................................................................................
Realização de exame laboratorial (OPG) de
ovinos em Alegrete.....................................................................
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Projetos Comunitários
Educação em saúde: prácas orientadas para prevenção e
promoção da saúde na comunidade da unidade básica de
saúde ESF São Bernardo.............................................................
Espelho mágico...........................................................................
Programa de ensino rural de Alegrete........................................
Educação solidária: a comunidade rural e a educação popular
em saúde....................................................................................
I fórum da adolescência..............................................................
Pim casa segura...........................................................................
Pim tudo de bom........................................................................
Qualidade de vida.......................................................................
Programa pecuária familiar de corte..........................................
Vitrine demonstrava de espécies de pastagens naturais das
unidades experimentais parcipavas (UEPAS) do projeto Alto
Camaquã da Embrapa Pecuária..................................................
Centro de estudos santo antônio: biblioteca comunitária.........
Projeto comunitário: projovem adolescente em
Dom Pedrito - RS........................................................................
Um caso de inclusão digital: projeto comunitário
“Informáca para todos”.............................................................
Projeto CRC – ciência viva..........................................................
Festerandos inerantes..............................................................
Promoção da práca corporal/ avidade sica integrada a
estratégia de saúde da família e atenção psicossocial - saúde
mental em movimento...............................................................
Movimento e saúde - grupo AVE................................................
Centro de atendimento psicossocial infantojuvenil....................
Projeto estação saúde................................................................
Projeto Lauro Dornelles: construindo uma escola ecologicamente correta.............................................................................
Projeto pedalada do batom: pedalando em busca de qualidade de vida...............................................................................
Ulização de silagem de mandioca para suplementação de
cordeiros em Alegrete RS...........................................................
O desenvolvimento do esporte na rede municipal
de ensino do município de Alegrete...........................................
A ovinocultura como alternava de geração de renda e manutenção do homem no campo no município de alegrete........
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Editorial
Ao promover a 6ª Edição do Congrega URCAMP, no Campus Universitário de Alegrete, procuramos destacar não só a natureza mulcampi da Universidade da Região da
Campanha, como também reforçar e ampliar o diálogo com os diferentes setores da comunidade regional.
Durante os três dias do evento, milhares de parcipantes – professores universitários, acadêmicos, alunos e professores do ensino médio, autoridades e comunidade, em geral
– terão a oportunidade de parlhar conhecimentos, debater novas experiências e assisr às
sessões de trabalhos, simpósios e minicursos.
Neste ano, temos o orgulho de podermos debater, junto com representantes do Uruguai, Argenna e Brasil a educação, a sustentabilidade e a cultura técnico-cienfica desenvolvida nesses países. Somos uma Universidade Comunitária inserida e compromeda com
a Região da Campanha e Fronteira Oeste, que tem no Congrega URCAMP a oportunidade
maior de mostrar em plenitude o que vem sendo construído, formado e transformado ao
longo dos seus vinte e um anos de história.
Alegrete, terra da tradição e da cultura, que nos acolhe com o intuito de difundir a
nossa Universidade, sendo um dos nossos campi que muito nos honra pela sua trajetória
acadêmica.
Temos muito o que comemorar! Venha fazer parte desta história!
Prof. Mário Mansur Filho
Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA / SUB-ÁREA CNPQ: AGRONOMIA
PRODUÇÃO DE MUDAS MATRIZES DE MORANGUEIRO
Autor Principal: Ana Carla M Maruri dos Santos (A) / Coautores: Liege Camargo da Costa (O), Roseane Maidana Moreira (1), Liana Viviam Ferreira (2)
/ Instuições: Fundação Maronna,Universidade Federal de Santa Maria, Universidade da Região da Campanha, Secretaria de Agricultura e Pecuária de Alegrete,
Emater/RS Alegrete, Instuto Federal Farroupilha, Sindicato Rural de Alegrete, SENAR-RS, SEBRAE-RS,Pólo Educacional do Rincão do 28, Associação Brasileira de
Hereford e Braford, Associação Brasileira de Angus, Associação Brasileira de Brangus. / Qualificação: (O) Doutora - (1) Graduada - (2) Graduada
Palavras-Chave: matrizes, morangueiro, mudas
Plantas matrizes de morangueiro são u-
são rerados das pontas dos estolões
suprir parte da demanda de produtores
lizadas para a produção de mudas que
com auxílio de microscópio estereoscó-
e viveiristas, principalmente da Região
posteriormente serão plantadas para
pio e incubados em tubos de ensaio
Sul do Brasil, em adquirirem mudas de
constuir a lavoura de produção de fru-
contendo meio de cultura próprio para
alta qualidade sanitária e fisiológica, ga-
tos. Existe uma grande demanda por mu-
estabelecimento in vitro. As mudas são
ranndo a perpetuação da cadeia produ-
das matrizes de morangueiro no Brasil,
produzidas pela técnica da micropropa-
va do morango. Atualmente, esma-se
que é abastecida por um pequeno con-
gação, em condições assépcas, em câ-
que o projeto beneficia, diretamente,
junto de laboratórios de cultura de teci-
mara de fluxo laminar e instrumentos
cerca de 50 produtores/ viveiristas e, in-
dos localizados nas regiões Sul e Sudeste.
esterilizados. A micropropagação com-
diretamente, cerca de 2500 pessoas, to-
A Universidade da Região da Campanha é
uma instuição referência na área, pelo
trabalho que vem sendo realizado pelo
Laboratório de Biotecnologia Vegetal do
Instuto Biotecnológico de Reprodução
Vegetal – INTEC/ URCAMP, desde 2000.
Ao longo deste período, produtores e
viveiristas de várias regiões produtoras
do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e
Paraná tornaram-se clientes. As mudas
são produzidas através da cultura de tecidos vegetais e diferenciam-se pela alta
qualidade sanitária, já que o processo é
realizado pela ulização de meristemas,
permindo a eliminação de um complexo de patógenos, principalmente viroses. Jusfica-se o desenvolvimento e
Plantas matrizes de morangueiro
execução do projeto por sua importante
contribuição para o fornecimento de mu-
preende as fases de estabelecimento,
talizando um público de 50 consumidores
das com alta qualidade fisiológica para
mulplicação e enraizamento, sendo que
de frutos por produtor de morango.
o setor produvo. O objevo do projeto
cada uma delas dura em média, 20 a 30
é aperfeiçoar tecnicamente e cienfica-
dias. Na fase de mulplicação os explan-
mente os alunos dos cursos de Agrono-
tes passam por até cinco subculvos, até
REFERÊNCIAS
mia e Ciências Biológicas. Ao total, são
se obter o número de mudas necessárias.
TORRES, A. C.; CALDAS, L. S. BUSO, J.
doze culvares de morangueiro (Cama-
Depois de enraizadas, as plântulas são
A. Cultura de tecidos e transformação
rosa, Camino Real, Campinas, Capitola,
transferidas para bandejas de isopor para
genéca de plantas. Brasília: Embrapa
Diamante, Dover, Fesval, Oso Grande,
a aclimatação sob condições controladas
SPI/ Embrapa. CNPH, 1998. 509p.
Sweet Charlie, Toyonoka, Tudla e Ven-
de luminosidade e umidade relava do
Morango: conquistando novas frontei-
tana) mandas em casas de vegetação,
ar, onde permanecem até a comerciali-
ras. Informe Agropecuário, Belo Horizon-
consitundo o matrizeiro. Os meristemas
zação. As mudas são desenvolvidas para
te, MG, v. 28, n. 236, p. 1-108, 2007.
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CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: ENGENHARIAS / SUB-ÁREA CNPQ: RESÍDUOS SÓLIDOS, DOMÉSTICOS E INDUSTRIAIS
ATIVAÇÃO DA MÁQUINA DE TRITURAR VIDRO DA USINA DE
RECICLAGEM DA CIDADE DE BAGÉ-RS
Autor Principal: Raquel dos Santos Machado (A) / Orientador: Cris!ano Côrrea Ferreira (O) / Coautores: Luis Antônio dos Santos Franz (1), Aline Soares Pereira (2),
Tiago de Oliveira Mar!ns (3) / Ins!tuição: UNIPAMPA - Bagé / Qualificação: (A) Acadêmica - (O) Doutor - (1) Doutor - (2) Mestre - (3) Acadêmico
Palavras-Chave: reciclagem de vidro, triturador de vidro, associação de catadores
A reciclagem dos materiais mais comuns
meio de levantamentos fotográficos e
um tonel com o intuito de servir para
(papel, papelão, vidro, alumínio, plás-
métricos para o desenvolvimento de um
o armazenamento do vidro triturado.
!co e aço) permite a redução de 40% do
layout visando a localização e possíveis
As próximas ações previstas são: testes
volume de resíduos urbanos, trazendo
adequações e para permi!r um melhor
operacionais do triturador, término da
como vantagens: uma maior vida ú!l
aproveitamento do vidro no local de
construção do suporte, estudos que per-
dos aterros sanitários, economia dos
coleta da usina. Após este procedimento
mitam uma melhor higienização do vidro
recursos naturais, de energia e fonte
foi projetado um suporte para o tritura-
antes de ser triturado; treinamento do
de renda para a população que vive da
dor que será confeccionado através da
pessoal para o manuseio e manutenção
venda destes materiais (ABIVIDRO,2010).
parceria com a prefeitura municipal, que
da máquina bem como uso dos equipa-
Sabendo que o vidro representa uma par-
atualmente auxilia na administração da
mentos de segurança. Em síntese, o tra-
cela considerável deste e volume, além
usina. A confecção desse elemento irá
balho apresenta significa!vas melhoras
disso, e constatou-se em visita técnica
auxiliar no melhor funcionamento da
para o processo de reciclagem realizado
que a usina de reciclagem da cidade de
máquina e na segurança do operador
na usina agregando valor para um ma-
Bagé-RS possui uma máquina des!nada
visto que quando em funcionamento o
terial que não !nha u!lidade comercial,
a triturar vidro que se encontra desa!-
equipamento possui elevada vibração.
permi!ndo que a Associação de Catado-
vada. Diante disso, desenvolveu-se este
Os estudos do layout permi!rão determi-
res possa dispor de mais uma fonte de
projeto que tem como obje!vo a recu-
nar uma melhor forma de transporte do
renda e tenha a oportunidade de receber
peração do equipamento e tem previsão
material que sai da esteira de separação
treinamento adequado para a u!lização
de duração de 1 ano beneficiando prin-
de resíduos até a máquina e dela até o
da máquina trituradora de vidro, além do
cipalmente a associação de catadores
depósito para o correto armazenamento
mais, constata-se que a pareceria entre
que no momento é composta por 30 pes-
do material até a região de expedição.
a Universidade Federal do Pampa (UNI-
soas A metodologia desenvolveu-se da
Até o momento foi realizado: o estudo
PAMPA) e a Prefeitura do Município de
seguinte forma: primeiramente foram
detalhado de toda área da Usina de Reci-
Bagé permi!rá a aproximação da comu-
feitas reuniões com membros da Associ-
clagem através do levantamento fotográ-
nidade acadêmica à realidade da cidade.
ação de Catadores e da prefeitura do mu-
fico e métrico que permi!ram a elabo-
nicípio onde analisou-se aspectos como:
ração de uma planta-baixa do local e um
REFERÊNCIA
materiais mais coletados e possíveis inter-
modelo em 3D elaborado em dois siste-
ABIVIDRO, Associação Técnica Brasileira
essados em comprar esta matéria-prima.
mas CAD Autocad versão 2005 e Solid-
das Indústrias Automácas de Vidro.
Além disso, constatou-se que os próprios
works versão 2007, respec!vamente,
Reciclagem. Disponível em h$p://www.
membros da Associação manifestaram o
que permi!u fazer o estudo de fluxo do
abividro.org.br/index.php/24. Acesso em
interesse na revitalização da máquina tri-
material dentro da usina e definir um lo-
20 de julho de 2010.
turadora de vidro, já que o aterro dispõe
cal para a instalação da máquina tritura-
MORAIS, C. R. S.; LUCENA, L. L.; SILVA, E.
de um grande volume desse material que
dora, também foi elaborado o projeto de
L. ; ALBURQUERQUER, A.V. Instalação de
chega na usina e não passa pelo processo
suporte do triturador de maneira que o
Unidade de Beneficiamento de Materiais
de reciclagem. Após foram realizados es-
mesmo absorva a vibração da máquina
Vitreos. UDESC em Ação,2008, p. 20.
tudos pela equipe de pesquisadores por
durante o uso e para que seja acoplado
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CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS / SUB-ÁREA CNPQ: PSICOLOGIA SOCIAL, DOMÉSTICOS E INDUSTRIAIS
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA POLÍTICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - APPAS
Autor Principal: Súsi Meri Barcelos e Lima (A) / Coautores: Elisete Farias Brasil (1), Fabiano Freitas Pinto (2), Franciele Pimentel Soares (3) / Instuição: UNIPAMPA
- Bagé / Qualificação: (A) Mestre - (1) Secretária de Assistência Social - (2) Acadêmica - (3) Acadêmico
Palavras-Chave: assistência social, psic. comunitária, vulnerabilidade, grupos
O trabalho está sendo desenvolvido na
Prefeitura Municipal de Hulha Negra, município que possui aproximadamente 6 mil
habitantes. O projeto de extensão “APPAS”
está vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social, que recentemente recebeu
habilitação ao Sistema Único de Assistência
Social para atuar em primeira instância com
a Proteção Social Básica. Dessa forma, o APPAS tem como objevo desenvolver ações de
prevenção, promoção, proteção e reabilitação
da saúde psicológica e psicossocial, tanto em
nível individual quanto colevo e tem como
público-alvo a comunidade assisda por esta
Secretaria. Como há uma grande demanda
de atendimento psicológico no município,
com inúmeros encaminhamentos das áreas
de saúde e educação, foram definidos indicadores de vulnerabilidade social para priorizar
os atendimentos que serão de responsabilidade do setor de psicologia. De acordo MDS
(2010), são considerados indicadores de risco
aqueles decorrente da pobreza, privação e/ou
fragilização de vínculos afevos – relacionais
e de pertencimento social (discriminações
etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras). No entanto, um dos desafios do projeto é quebrar o paradigma de
que a área da Psicologia na Saúde é sinônimo
de clínica tradicional, caracterizando-se como
uma avidade centrada no indivíduo, com objevos principalmente psicoterapêucos e/ou
psicodiagnóscos. Com o auxílio dos bolsistas
de Psicologia, o atendimento está tornandose mais eficiente, o que acaba por beneficiar
a comunidade assisda pela Secretaria com
um trabalho mais focado na subjevidade
dos grupos. Em contraparda, espera-se
proporcionar aos estudantes uma vivência
da inserção do psicólogo nas polícas de assistência social. Nesse sendo, a formação do
Psicólogo deve enfocar o trabalho com as
famílias, a transdisciplinalidade, o trabalho
com grupos e o conhecimento da realidade
social. O que tem sido realizado através da
formação de Grupos Temácos, tanto de adolescentes quanto de mães (GTA e GTM). Isso
tem proporcionado a possibilidade de desenvolvimento de uma práca mais próxima da
realidade da comunidade e mais conectada às
suas demandas. Através do GTA, trabalha-se
em encontros semanais realizando técnicas
de dinâmicas de grupo adaptadas às suas necessidades como: discussão sobre conflitos
familiares, fortalecimento de uma idendade,
perspecva de futuro, reflexões referentes
a valores sociais, entre outros assuntos que
venham a sasfazer suas dúvidas. Com o intuito de atender um maior número de pessoas
com di#cil acesso, a equipe está realizando
um trabalho piloto nos Assentamentos Sepé
Tiarajú e Nova Esperança. Lá se desenvolve
trabalhos com GTM, que já atendem aproximadamente 30 famílias. Os interesses são disntos, visto que no primeiro assentamento as
integrantes do GTA manifestavam interesse de
que fossem conduzidas avidades para o fortalecimento do grupo, sendo este um espaço
onde se sentem acolhidas e auxiliam-se mutuamente. Já no segundo assentamento, o interesse está mais voltadas a recreação. Como
mostra Guatarri (1997): “Sua maneira de atu-
ar aproximar-se-á mais daquela do arsta do
que a dos profissionais “psi”, sempre assombrados por um ideal caduco de cienficidade”.
Apesar de ser um trabalho recente, já se pôde
perceber, nestes cinco meses, um considerável aumento na perspecva críca de cerca de
20 jovens que já passaram pelo atendimento.
Um dos casos especialmente chama a atenção
e ilustra bem o que está sendo realizado: Uma
menina de 12 anos – extremamente vulnerável socialmente – demonstrou necessidade de
ler livros para que fizessem companhia a ela,
pois acredita que através do conhecimento
poderá sair da condição em que vive atualmente. E esse é um dos resultados esperados
com o atendimento psicossocial: viabilizar
recursos tanto internos quanto externos para
que, através de ações de cidadania e resgate
da auto-esma, os sujeitos possam mudar sua
realidade para melhor.
REFERÊNCIAS
Conselho Federal de Serviço Social (CFESS)
Parâmetro para atuação de assistentes sociais e
psicólogos (as) na Políca de Assistência Social /
Conselho Federal de Psicologia (CFP), Conselho
Federal de Serviço Social (CFESS). Brasília, CFP/
CEFESS, 2007.
GUATARRI, Félix. As três ecologias. 6.ed. Campinas:
Papirus,1997.
MDS, Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate a fome. Proteção Social Básica. Disponível em: <h!p://www.mds.gov.br/assistenciasocial/
protecaobasica>. Acesso em: ago. 2010.
PSICOLOGIA NA NET. Formação do psicólogo na
Saúde Pública. Disponível em: <h!p://www.psicologiananet.com.br/formacao-do-psicologo-na-saude-publica/9/>. Acesso em: abr. 2009.
Assentamento Nova Esperança
GTA na Semana de Prevenção ao uso de drogas
Assentamento Sepé Tiaraju
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CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / SUB-ÁREA CNPQ: ECOLOGIA APLICADA, DOMÉSTICOS E INDUSTRIAIS
BIOLOGIA ITINERANTE: LEVANDO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PARA A COMUNIDADE
Autor Principal: Taana Gonçalves de Lima (A) / Orientador: Mariana Brasil Vidal (O) / Coautores: Igor Matos Messias (1), Elissandra Tavares Marns (2), Gilese
Duarte Nunes (3), Emanuelle Barbosa Corrêa (4), Rafael Plá Maelo Lemos (5), Bruna Lopes Solari (6) / Instuição: URCAMP - Bagé / Qualificação: (A) Acadêmica (O) Mestre - (1) Acadêmico - (2) Acadêmica - (3) Acadêmica - (4) Acadêmica - (5) Acadêmico - (6) Acadêmica
Palavras-Chave: educação ambiental, sabão ecológico, sustentabilidade, meio ambiente
A ação antrópica vem causando inúmeras
alterações no meio ambiente desde os
tempos remotos, atualmente os meios
de comunicação divulgam diariamente
problemas ambientais, essas alterações,
sobretudo, a urbanização, o acúmulo de
lixo e consumo exagerado de água, vêm
tomando proporções cada vez mais insustentáveis, culminando em uma ameaça
aquém das necessidades imediatas e
futuras. Surgindo a necessidade de recuperar, preservar e conservar o meio
ambiente, contribuindo para a formação
efeva de cidadãos conscientes de suas
responsabilidades
socioambientais
através de estratégias teóricas e prácas, sendo a Educação Ambiental uma
das medidas fundamentais e, possivelmente, a mais importante forma
de tentar reverter esta situação a
médio e longo prazo, já que suas
prácas nos fazem crer na visão
unificada entre o homem e a natureza, resgatando o convívio entre os seres e o meio ambiente,
tornando os indivíduos capazes
de perceberem que o meio em
que vivem é construído pela
história, pelas relações sociais,
econômicas, polícas e culturais.
O projeto de extensão Biologia
Inerante: levando a educação
ambiental para a comunidade
Sabão produzido com óleo de cozinha ulizado
tem como objevo promover a
global a todos os interação entre a Universidade e a comuecossistemas e ao nidade a qual ela se insere, possibilitando
próprio homem. In- o desenvolvimento de avidades teóricofelizmente, se por um prácas aos alunos do curso de Ciências
lado, obveram-se Biológicas, além de idenficar dúvidas
incalculáveis avanços sobre problemas ambientais em bairros
culturais, cienficos do município de Bagé. O presente proe tecnológicos que jeto está sendo desenvolvido em escolas
levaram a espécie públicas municipais, estaduais e parcuhumana ao atual lares, associações de bairros e centros
patamar, por outro, comunitários dos municípios de Bagé,
as efevas ações que Hulha Negra e Pinheiro Machado, RS,
Curso de produtos de podem ser tomadas
onde primeiramente foram levantadas as
limpeza alternavos
para a perpetuação problemácas socioambientais existentes
da nossa espécie e na comunidade e posteriormente realizadas formas de vida das palestras, cursos, oficinas, debates
atualmente existentes estão muito com intuito de minimizar os impactos di-
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agnoscados. Foram realizados cursos de
Extensão de Fabricação de Produtos de
Limpeza Alternavos em Bagé e Pinheiro
Machado. Também foram realizadas diversas oficinas de fabricação de sabão
ecológico produzido com óleo vegetal já
ulizado, nos municípios de Bagé, Hulha
Negra e Pinheiro Machado. A interação
da sociedade e o meio acadêmico possibilitou os alunos a oportunidade de
aprender na práca à valorização do meio
ambiente através da Educação Ambiental. Ao levar estes ensinamentos à toda
a comunidade, será mais atenuante o
impacto provocado pelos seres humanos
ao meio ambiente, divulgando a reciclagem dos resíduos como um meio de
sustento, para famílias de média e baixa
renda, trazendo bene!cios para toda sociedade. Os resíduos devem ser tratados
e se possível reulizados, para que possamos ulizar dos recursos que a natureza nos proporciona por muito tempo.
REFERÊNCIAS
CAPELLETO, J. A. Biologia e educação ambiental: roteiros de trabalho. São Paulo:
Áca, 1992. 224p.
NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO MULTIDISCIPLINAR. LABORATÓRIO:
uma abordagem teórico-prá!ca para
acadêmicos. Bagé: EDIURCAMP, 2010.
REIGOTA, M. Fundamentos Técnicos para
a Realização da Educação Ambiental
Popular. Brasília. Em aberto. V. 10, nº 49,
p. 34-40, 1991
SORRENTINO, M. Educação Ambiental e
Universidade: um estudo de caso. Tese
de Doutorado. Faculdade de Educação.
Universidade de São Paulo. 1995.
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: SAÚDE / SUB-ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS DA SAÚDE, DOMÉSTICOS E INDUSTRIAIS
CAPACITAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DO ESF MALAFAIA
Autor Principal: Roberta Rodrigues Coelho (A) / Orientador: Eliane Soares Tavares (O) / Coautores: Nicole Sache! (1), Tamiris Schneider (2), Ticiane Costa (3) /
Instuição: URCAMP - Bagé / Qualificação: (A) Acadêmica - (O) Mestre - (1) Acadêmica - (2) Acadêmica - (3) Acadêmica
Palavras-Chave: ACS, ESF, capacitação
A Estratégia de Saúde da Família (ESF), foi
criada para reorganizar a atenção básica
e não prevê um tempo para finalizar esta
reorganização, já que as prácas profissionais são no nível de assistência, promoção da saúde , prevenção de doenças
e reabilitação. Tendo como principal
colaborador o Agente Comunitário de
Saúde que funciona como elo entre a
USB e a comunidade, pois, está em contato permanente com as famílias, o que facilita o trabalho de vigilância e promoção
da saúde, realizado por toda a equipe. E
é também um elo cultural, que dá mais
força ao trabalho educavo, ao unir
dois universos culturais disntos: o do
saber cienfico e o do saber popular. Os
agentes Comunitários representam o primeiro contato dos indivíduos, da família
e da comunidade com ESF, levando a
atenção à saúde e o mais próximo possível
de onde residem e trabalham as pessoas,
constuindo o primeiro elemento de um
processo permanente de assistência sanitária. O objevo deste trabalho foi capacitar os agentes comunitários de saúde
para orientar os cuidadores domiciliares
no manejo com os pacientes acamados, e
intervir com orientações e auxiliando na
troca de conhecimentos empíricos com
o cienfico para proporcionar a resoluvidade em seus processos de trabalho,
vindo a ocorrer interação entre a comunidade e a Unidade de Saúde, trazendo
benecios e melhorias na qualidade
de vida. Desta forma a metodologia ulizada foi um estudo de caso de caráter descriva, realizada no ano de 2009, pelos
acadêmicos dos cursos de enfermagem
(1), farmácia (3) e fisioterapia (1) com os
agentes comunitários do ESF Malafaia,
tendo como sujeitos 6 agentes comunitários, sendo 3 do sexo feminino e 3 do
sexo masculino. Devido às necessidades
existentes o nosso enfoque principal foi
em orientações à respeito do manejo
com pacientes acamados e/ou portadores de necessidades especiais. Sendo realizado em quatro encontros na Unidade
Básica de Saúde, divididos em noções
básicas de saúde, cuidado com acamados
e idosos e um sobre aparelho reprodutor
e DSTs, sendo o úlmo o encerramento
com entrega de cerficado e confraternização. Dessa forma, aplicamos no início
de cada reunião um quesonário para
analizar o conhecimento deles sobre os
assuntos abordados, onde constatou-se
que as noções eram restritas sem um
conceito correto formado pelos assuntos abordados. Ao final foi entregue uma
aposla com o conteúdo esplanado e
um cerficado de conclusão da capacitação contabilizando a carga horária de
dez horas. Os resultados foram proveitos
devido a deficiência de conhecimentos
apresentada pelos agentes de saúde, a
qual foi suprida a cada encontro realizado nesta Unidade. Tendo em vista que a
maioria dos ACS nham antes da capacitação o conceito de que osteoporose era
um problema nos ossos, assim como os
diabécos tem que ter cuidado ao cortar
as unhas porque pode baixar a glicose e
o AVC falta é de sangue na cabeça. Assim como os próprios beneficiados relataram o nosso bom desempenho e a
sasfação com esta capacitação, pois a
muito tempo a UBS não oferecia “...as
estagiárias mostraram-se unidas e dedicadas a cumprirem seu propósito e ainda
foram além, buscando sempre passar
todo conhecimento que pudesse, de alguma forma, contribuir para a equipe no
desempenho de suas avidades. A equipe
agradece por sua dedicação e as parabeniza pelo trabalho realizado.” Assim
conclui-se que, os Agentes Comunitários
11
devam ter um maior aprimoramento
dos seus conhecimentos em saúde e conhecimentos gerais, fato que facilitará o
seu trabalho como orientadores e mulplicadores de ações na comunidade.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Atenção Primária e Promoção da
Saúde. Conselho Nacional de Secretários
de Saúde, volume 1, Brasília: CONASS,
2007.
BRASIL. Atenção Primária e Promoção da
Saúde. Conselho Nacional de Secretários
de Saúde, volume 8, Brasília: CONASS,
2007.
DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria Inês;
GIUGLIANI, Elsa R. J. e colaboradores.
Medicina ambulatorial: Condutas de
Atenção Primária Baseadas em Evidências. Ed. Artmed, 3º edição, Porto Alegre,
2004.
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS DA SAÚDE / SUB-ÁREA CNPQ: NUTRIÇÃO, DOMÉSTICOS E INDUSTRIAIS
ESCOLA SAUDÁVEL
Autor Principal: Vera Maria de Souza Bortolini (A) / Coautores: Mônica Palomino (1), Crisele Aguzzi Cougo de Leon (2) - Milene Pons de Macedo da Silva (3)
/ Instuição: URCAMP - Bagé / Qualificação: (A) Mestre - (1) Mestre - (2) Acadêmica - (3) Acadêmica / Palavras-Chave: pré-escolar, educação alimentar, obesidade
A alimentação desempenha um papel
primordial durante todo o ciclo de vida
dos indivíduos. Entre as disntas fases da
vida pode-se destacar, como exemplo, a
idade escolar, que se caracteriza por um
período em que a criança apresenta um
metabolismo muito mais intenso quando
comparado ao do adulto.Tendo por foco
de análise as preferências alimentares
dos mais jovens, que nem sempre recaem sobre os alimentos considerados
mais saudáveis, e o sedentarismo, estudos epidemiológicos têm registrado um
crescimento da prevalência de obesidade entre esses indivíduos. Tal situação
pode gerar, a médio prazo, o aumento da
De cima para baixo:
educação alimentar -EMEI
Zezé Tavares, educação
alimentar -EMEI Zezé
Tavares e avaliação nutricional -EMEI Zezé Tavares
probabilidade de riscos de doenças cardiovasculares, hipertensão e outros
transtornos de saúde (PHILIPPI, 2000).
Atualmente a ferramenta mais segura e
eficiente para combater distúrbios nutricionais, como a obesidade, é o invesmento em medidas de saúde que dependem, por sua vez, dos interesses dos
gestores de polícas públicas. Essas medidas incluem mudanças nas propagandas de alimentos e guloseimas desnadas
ao público infanl, modificações no teor
de gordura e açúcar dos alimentos, es"mulo às famílias à práca de avidades
#sicas e, principalmente, a ulização da
escola como local no qual as questões
nutricionais possam ser debadas e
transmidas às crianças (VIUNISK, 2005).
Jusficando assim a importância da educação nutricional e alimentar nas escolas.
OBJETIVOS: O Projeto Escola Saudável
da URCAMP, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, tem por
objevo a capacitação dos professores
e funcionários e a educação alimentar
dos alunos das Escolas Municipais de
Educação Infanl (EMEI), bem como
a avaliação nutricional dos mesmos.
MATERIAL E MÉTODOS: No
período de março a junho
de 2010 Parciparam deste
projeto as seguintes EMEIs:
Tia Scyla, Manoelinha, Darcy
Ribeiro, Zezé Tavares, Filomena Kalil, Frederico Petrucci, João de Deus, Anelise
Ravazza. Para realização destas avidades as estagiárias
(URCAMP) realizaram duas
visitas nas quarta-feiras no
período integral em cada
EMEI, sendo primeiramente a
capacitação sobre educação
nutricional para professores e avaliação
nutricional dos alunos com acompanhamento de desvios nutricionais.E na segunda visita, a educação alimentar para as
crianças juntamente com apresentação
do Teatro de Fantoches “A Turma da
Práca” enfazando o aproveitamento
12
integral dos alimentos, valorizando a
alimentação escolar para um melhor
consumo por parte dos alunos.Na capacitação foi abordado o tema Pirâmide
Alimentar, onde foi entregue à direção da
escola o Manual de Boas Prácas seguido
de explicação e aberto para quesonamentos. Material Ulizado: a)Educação
alimentar- máscaras, jogos educavos,
fantoches, livros de histórias, banner
da pirâmide alimentar,distribuição de
folders. Manual de Boas Prácas. b)
Avaliação nutricional- Balança digital,
fita métrica, antropômetro pediátrico,
curvas da OMS 2006 para avaliar o estado nutricional. RESULTADOS: No primeiro semestre houve a parcipação
de 8 EMEIs, totalizando um total de 581
alunos e 87 professores e funcionários.
CONCLUSÃO: De acordo com o interesse
demonstrado pelas crianças com relação às avidades lúdicas- pedagógicas,
espera-se uma resposta posiva no consumo de uma alimentação equilibrada
e saudável, e pós a capacitação de educação alimentar, o público alvo deverá
manter-se movado para a promoção
da saúde infanl através da alimentação. Este projeto terá connuidade no
segundo semestre de 2010 totalizando o
restante das EMEIs (9) até o final do ano.
REFERÊNCIAS
APOSTILA DE BPF. Boas Pracas de Fabricação. Escola SENAI, Prof . Dr. Euryclides de Jesus Zerbini; SP,
2001.
LINDEN, S. Educação Nutricional, algumas ferramentas de ensino. Ed. Varela: São Paulo, 2005.
PHILIPPI, S,T. Guia alimentar para o ano 2000. In:
Angelis RC de. Fome Oculta. São Paulo: Atheneu;
2000. cap. 32, p. 160-76.
VELASQUEZ-MELENDEZ, G.; PIMENTA, A M.; KAC, G.;
Epidemiologia do sobrepeso e da obesidade e seus
fatores determinantes em Belo Horizonte(MG),
Brasil: estudo transversal de base populacional.
Revista Panamericana de la Salud Publica, 2004.
VIUNISK, N. Obesidade em adultos, um desafio
pediátrico. In: Pegolo GE. Obesidade infanl: sinal
de alerta. Rev. Nutrição em pauta, n. 74, p. 4-10,
set/out. 2005.
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS / SUB-ÁREA CNPQ: PSICOLOGIA COGNITIVA
INTERVENÇÃO COGNITIVO- COMPORTAMENTAL COM ENFOQUE ECOLÓGICO
CONTEXTUAL EM ESTUDANTES PORTADORES DE TDAH
Autor Principal: Fanny Helena Marns de Salles (A) / Coautores: Herondina Cavalheiro, Giovana Menezes, Crisana Garcia, João Eduardo B. Azambuja, Marcelo
Mo!a / Instuição: URCAMP - Bagé / Qualificação: (A) Mestre - (1) Especialista - (2) Acadêmica - (3) Acadêmica - (4) Acadêmico - (5) Acadêmico
Palavras-Chave: TDAH / terapia cogniva / ecológico-contextual / contexto familiar
O presente estudo com crianças e ado-
sam, então, a considerar o ambiente
de devolução (06) e grupos terapêu-
lescentes portadores de TDAH vem
ecológico em que a pessoa está inserida,
cos com os pais e com as crianças (14).
sendo realizado desde 03/03/2005 por
concebido como uma série de estru-
professores da URCAMP e acadêmicos
turas encaixadas uma dentro da outra,
REFERÊNCIAS
do curso de psicologia, com encontros
observando como esse processo é influ-
KOLLER, Silvia. Ecologia do Desenvolvi-
semanais de cinco horas. Iniciamos com
enciado pelas relações entre esses am-
mento Humano: Pesquisa e Intervenção
o modelo cognivo comportamental se
bientes e pelos contextos mais amplos
no Brasil. São Paulo:Casa do Psicologo,
guido por Paulo Knapp e colaboradores,
nos quais os ambientes estão inseridos.”
2004.
que contempla o uso de técnicas para a
Tal abor-dagem ressalta o microssistema
KNAPP, Paulo et al. Terapia Cogni!vo
reeducação de comportamentos disfun-
familiar e seus codianos como funda-
comportamental no transtorno do défi-
cionais com as crianças, pais e profes-
mental espaço de pesquisa e reflexão
cit de atenção hipera!vidade: manual
sores. A experiência de cinco anos deste
para que ocorram mudanças compor-
do paciente e manual do terapeuta. Por-
estudo tem revelado significava relação
tamentais nas crianças portadoras de
to Alegre: Artmed, 2002.
com o contexto familiar e escolar. Neste
TDAH. Seguindo este entendimento, es-
BARKLEY, Russel. Transtorno do déficit
sendo, acrescentamos ao nosso emba-
tamos incluindo nos grupos terapêucos
de atenção, hipera!vidade (TDAH): guia
samento teórico a Abordagem Ecológica
os doze princípios de uma educação posi-
completo e autorizado para os pais, pro-
do Desenvolvimento Humano ou Mo-
va de Lídia Weber, que trata do forta-
fessores e profissionais da saúde. Porto
delo Bioecológico, de Urie Bronfenbren-
lecimento de vínculos entre pai e filhos.
Alegre: Artmed, 2002
ner. Conforme Koller, S. (2004) “ parndo
Avidades realizadas: Planejamento do
deste modelo , a pesquisa em psicologia
semestre, estudo de textos teóricos,
se desenvolve através de experimen-
reuniões com professores (08), realiza-
tos ecológicos , que consideram as in-
ção de entrevistas de anamnese e iniciais
fluências ambientais além do ambiente
(30), aplicação de testes e de escalas de
imediato que contém a pessoa em
comportamento no sujeitos do projeto
desenvolvimento.As invesgações pas-
(08), visitas nas escolas (10) entrevistas
13
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS DA SAÚDE / SUB-ÁREA CNPQ: FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
SAÚDE DO TRABALHADOR
Autor Principal: Felipe Torres Barreto (A) / Orientador: Nilvânia Hainzenreder Pereira (O) / Coautores: Camila Dias Ferreira (1), Mateus Fernandez Balleio (2)
Ins!tuição: URCAMP - Bagé / Qualificação: (A) Mestre - (1) Acadêmica - (2) Acadêmico
Palavras-Chave: saúde do trabalhador, Fisioterapia
Atualmente o mundo moderno se mos-
empresas. Sendo assim, este projeto que
tra diante de intensa compe!ção , e é
vem sendo desenvolvido há 2 anos pelos
alarmante a incidência de problemas
acadêmicos de Fisioterapia, obje!va pro-
relacionados ao ambiente de trabalho,
mover o bem-estar #sico dos funcionári-
mais especificamente as doenças ocupa-
os do Hospital Universitário da URCAMP
cionais relacionadas ao trabalho (DORT),
– Bagé/RS , e melhorar sua qualidade de
tornando-se de grande importância a
trabalho, procurando diminuir o risco de
atuação do fisioterapeuta, incen!vando
doenças ocupacionais e também o grau
às Empresas a implantarem medidas
de estresse. As a!vidades são desenvolvi-
educacionais e preven!vas, desenvol-
das semanalmente nas Unidade I, II ,III e
vendo uma nova cultura saudável de
IV , Copa e UTI , através de exercícios de
consciência corporal e postural, gerando
ginás!ca laboral que englobam exercícios
um bem-estar #sico e emocional no am-
de alongamento, fortalecimento, relaxa-
biente de trabalho. Desta forma, pode-se
mento e dinâmicas de grupo, bem como
afirmar a importância do tema, já que
orientações posturais e de saúde, desen-
se mostra um assunto de extrema im-
volvendo também maior integração do
portância , e além do fato que as doenças
grupo de funcionários. Alguns resultados
ocupacionais cons!tuem-se num pro-
tem sido relatados pelos funcionários,
blema de saúde pública, e é uma das prin-
tais como alívio da dor, diminuição do
cipais causas de afastamento do traba-
tensionamento muscular, melhora na
lho, bem como de prejuízos financeiros,
postura e flexibilidade.
tanto para os trabalhadores como para as
14
REFERÊNCIAS
DELIBERATO, Paulo C.P. Fisioterapia prevenva: fundamentos e aplicações. Manole, (s.d.).
IIDA, I!ro. Ergonomia: projeto e
produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blu.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programas e Projetos. Saúde do Trabalhador. Legislação e
Normas. Ar!go 200 da Cons!tuição Federal. 2001.
MOREIRA, Paulo Henrique Cinelli. A importância da ginásca laboral na diminuição das algias e melhora da qualidade de vida. Revista Fisioterapia Brasil.
São Paulo: Atlân!ca, p:349-352, set-out,
2005.
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA / SUB-ÁREA CNPQ: ASTRONOMIA
O PROJETO ASTRONOMIA PARA TODOS
Autor Principal: Débora Moreira Oliveira (A) / Orientador: Guilherme Frederico Marranghello (O) / Coautores: Fabricio Ferrari, Le"cia Nunes Lucas Torbes, Raquel
Moreira Oliveira / Ins!tuição: URCAMP - Bagé / Qualificação: (A) Acadêmica - (O) Doutor - (1) Doutor - (2) Acadêmica - (3) Acadêmica
Palavras-Chave: ano, internacional, astronomia
Este trabalho teve inicio no ano de 2009
dentro de uma organização global para a
celebração do Ano Internacional da Astronomia (AIA), em comemoração aos
quatro séculos passados desde as primeiras observações realizadas e registradas
por Galileu Galilei.O projeto global de
celebração do AIA, composto por 129
países de todos os con!nentes, no Brasil
foram 229 nós locais, 16.113 eventos e
atendeu um publico de 2.220.226 pessoas.Teve como obje!vo, além da divulgação e popularização da astronomia,
atrair uma maior quan!dade de jovens
Observação
no terraço do
Palacete Pedro
Osório
Exposição na Casa
de Cultura Pedro
Wayne
Oficina de telescópios
professor Fabricio
Ferrari
para a carreira cien"fica. Atualmente, diversas Universidades ao redor de todo o
planeta possuem vagas ociosas nas áreas
cien"ficas. As a!vidades deste trabalho
foram desenvolvidas, principalmente,
através de palestras sobre temas diversos
que mostravam que a astronomia também está presente no dia a dia das pessoas, além de esclarecer dúvidas e oportunizar para a comunidade observações
do céu noturno, realizadas após as
palestras. Também foram oferecidas a!vidades como exposições e oficinas, além
da par!cipação na Feira do Livro de Bagé,
Semana do Meio Ambiente, Semana da
Cultura em Candiota, Semana Acadêmica
do Curso de Licenciatura em Física. O
projeto Astronomia para Todos contou
com um público de todas as idades, totalizando mais de 2.000 visitantes em um
ano de a!vidades. Neste ano devido aos
bons resultados ob!dos anteriormente
prosseguimos nossas a!vidades, porém
com algumas mudanças. Agora dispomos
de uma sala no Palacete Pedro Osório
onde con!nuamos oferendo palestras,
desta vez os temas são mais voltados
para comunidade escolar durante a semana, e nas sextas à noite disponibilizamos palestra e após observação noturna.
Até o momento o projeto já atendeu um
total de 900 pessoas no período de abril a
setembro de 2010. O Projeto Astronomia
Para Todos no ano de 2009 contou com
o apoio da própria Unipampa, CNPQ,
Secretaria Municipal da Cultura de Bagé,
Casa de Cultura Pedro Wayne, Centro
Histórico Vila de Santa Thereza, rádios
Pop Rock e Cultura, jornal Minuano. Teve
seu encerramento no início de dezembro sendo reiniciado no inicio de 2010,
este ano contamos com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, CNPQ, Unipampa e Prefeitura Municipal de Bagé.
Nossa equipe atualmente é formada por
2 professores-orientadores e 9 alunosbolsistas sendo 3 do curso de Engenharia
15
de Alimentos, 3 da Engenharia Química,
1 da Engenharia de Energias Renovaveis
e Meio Ambiente, 1 da Licenciatura em
Química, 1 da Licenciatura em Física. Foi
proposto como forma de avaliar o projeto, quando subme!do ao CNPq, a busca
pelo curso de Licenciatura em Física, no
Campus Bagé da Unipampa. Entretanto,
no ano de 2010, a Unipampa aderiu ao
sistema de seleção através do ENEM, o
que mascarou os dados a serem apresentados. O curso que teve apenas 9 ingressantes em 2009, obteve um total de 15
matrículas na primeira fase do ENEM, totalizando 22 matrículas na segunda fase e
33 na terceira. Como já mencionado acima a Secretaria de Cultura nos concedeu
uma sala permanente para a exposição e
palestras dentro do Palacete Pedro Osório que está montada com a Exposição
Paisagens Cósmicas, com os telescópios,
com vídeos educa!vos, computadores
com so$wares desenvolvidos para o ensino de astronomia e com mais equipamentos que deverão ser adquiridos através de projeto aprovado pelo PROEXT/
MEC/SESU, incluindo um planetário
móvel e equipamentos de fotografia
avançada. Este espaço permanente, junto
com o apoio das ins!tuições de fomento
e da par!cipação dos alunos, irá possibilitar que as a!vidades do projeto sejam
realizadas de forma con"nua e possua
um espaço aberto ao público de segunda
a sexta-feira, apresentando observações
astronômicas em um dia da semana.
REFERÊNCIAS
h%p://www.astronomia2009.org.br
Maclachlan, J., Galileu Galilei: O primeiro
sico. Ed. Cia das letras.
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS / SUB-ÁREA CNPQ: EDUCAÇÃO
PROJETO “VIDA E VALORES”
Autor Principal: Vanessa Soares Leal (A) / Ins"tuição: Colégio Prof. Raymundo Luiz Marinho Carvalho / Qualificação: (A) Pós-graduada
Palavras-Chave: valores, educação, juventude
O projeto Vida e Valores apresenta-se
lisar cri"camente a realidade. Em relação
cidadão. Portanto, o Vida e Valores com-
como um meio para propor vivências e
à metodologia, este projeto busca os
prova por meio das a"vidades realizadas
espaços de reflexão-ação, possibilitando
resultados propostos de forma progres-
que a educação pode contribuir para o
a todos os par"cipantes tomar consciên-
siva. Nos encontros bimestrais os temas
desenvolvimento competências, habi-
cia do trabalho é"co por meio dos valo-
podem ser trabalhados de forma flexível
lidades e de valores humanos e é"cos.
res abordados nas diferentes temá"cas
numa visão pedagógica democrá"ca e
fundamentadas nas dimensões humanas
interdisciplinar, seguindo um cronogra-
REFERÊNCIAS
relacionadas à inteligência, ao corpo, à
ma pré-estabelecido, com a par"cipação
ANDRADE, Suely G. Teoria e Práca de
sociedade e ao mundo. O Colégio Ray-
de diferentes especialistas, realização de
dinâmica de grupo: jogos e exercícios.
mundo Carvalho, vinculado à URCAMP/
palestras, sessões de vídeo, recreação,
SP: Casa do Psicólogo, 1999.
Alegrete, desenvolve este projeto por
gincana, ações solidárias, apresentações
ENSINO RELIGIOSO-PLANO DE ESTUDOS/
meio da disciplina de Ensino Religioso
ar$s"cas, dentre outras prá"cas. O
CONER/RS. POA: Ed. Grafiset, 2004.
de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental,
projeto é avaliado em todas as etapas
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e
sob a coordenação da Profª Vânessa Leal
visando verificar o desenvolvimento dos
mudança na educação. Os projetos de
desde 2007. São realizados encontros
alunos, a construção do conhecimento,
trabalho. POA: ARTMED, 1998.
onde os alunos par"cipam de a"vidades
bem como a expressividade, a cria-
HOFFMANN, Jussara M. L. Avaliação:
com temas diferenciados tais como:
"vidade, a cooperação, a organização e
mito e desafio. Uma perspecva con-
religião, saúde, drogas, sexualidade, ci-
outros modos de agir, tendo como refer-
struvista. Mediação, 2003.
dadania, valores, bullying, adolescên-
ência a proposta da ins"tuição. O projeto
PAROLI, Márcia R. Geração jovem: subsí-
cia, dentre outros. Além de encontros
foi desenvolvido em 30 turmas de 5ª a
dio para a pastoral escolar. SP: Paulinas
bimestrais
ações
8ª séries, com uma média de 300 alunos
1997.
solidárias nas ins"tuições filantrópicas
par"cipantes. Desde 2007 foram realiza-
Revista A"vidades e Experiências Curi"-
do município e dinâmicas nas turmas, a
das em torno de 25 ações solidárias em
ba: Ed. Posi"vo, 2006.
fim de ampliar a integração e favorecer
8 ins"tuições filantrópicas do município:
CANO, Betuel. Éca: arte de ser um ci-
a organização de ações junto à comuni-
Asilo São Vicente de Paula, Asilo Cândida
dadão do universo. vol. 1,2,3,4. SP: Pauli-
dade. O presente projeto tem como ob-
Garcês, Moradia Transitória, EMEI Nossa
nas, 2000.- (Coleção É"ca e Valores).
je"vo geral propor sen"dos à vida num
Senhora das Graças, Maternidade da
contexto pleno de significados como: a
Santa Casa, APAE, Pastoral da Infância,
fé, as ciências, iden"dade e corporei-
Pastoral Social e Secretaria de Ação So-
dade; potencialidades; relacionamentos
cial, com mais de 150 pessoas atendidas
e afe"vidade. Como obje"vos específicos
anualmente. Verifica-se que este projeto
visa despertar para valores, como jus"ça,
proporciona um espaço de diálogo onde
fraternidade, respeito, amor, solidarie-
o jovem pode posicionar-se frente a te-
dade; perceber a importância da história
mas de seu interesse e par"cipar de a"vi-
da qual se é construtor, bem como ana-
dades que es"mulem o seu protagonismo
são
desenvolvidas
16
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS/ SUB-ÁREA CNPQ: PSICOLOGIA
PSICOTERAPIA E MÚSICA NUMA ABORDAGEM GRUPAL
Autor Principal: Ana Maria da Rosa Fernandes (A) / Coautor: Rafael Brignol / Instuição: URCAMP - Bagé / Qualificação: (A) Mestre - (1) Acadêmico
Palavras-Chave: psicologia, música, processo terapêuco, abordagem grupal
A música constui junto à psicoterapia
–SIPA, ulizando os recursos disponíveis
como o fazer musical de cada parci-
uma modalidade de tratamento onde as
na Universidade e acreditando nas boas
pante. Tal procedimento tem permido
experiências musicais são ulizadas de
perspecvas das terapias grupais, favore-
acompanhar a evolução do processo
forma sistemáca e intencional para an-
cidas pelas vivências em conjunto e pelas
vivido individual e colevamente. Os
gir as necessidades terapêucas específi-
construções colevas. O projeto é desen-
objevos terapêucos propostos a parr
cas do cliente. Estas oferecem ao cliente
volvido desde Agosto de 2006. Com o
das necessidades detectadas no grupo
a oportunidade de expressão através
objevo de melhorar, recuperar ou man-
têm sido angidos na sua maior parte.
do canto, do toque de instrumentos e
ter a saúde sica e psíquica dos parci-
Tem havido abertura, comunicação,
através de atos criavos da composição e
pantes, é oferecido este serviço, de for-
confiança,
de improvisação, também a promoção da
ma gratuita, à população interessada.As
disposição e vontade de melhorar,
saúde psíquica por meio de verbalizações
vagas são limitadas, podendo parcipar
concrezadas nas ações das próprias
de suas questões existenciais e assim bus-
um número máximo de dez pessoas, são
parcipantes. Seus depoimentos evi-
car saídas próprias ou grupais. Se quiser-
feitas primeiramente entrevistas iniciais,
denciam a qualidade do vínculo esta-
mos jusficar o emprego da música como
triagem e após os encontros são de uma
belecido com todos os membros do
elemento terapêuco, podemos fazê-lo
hora e meia, uma vez na semana, na sala
grupo, o fortalecimento das relações
reportando-nos à sua importância na
de Dinâmica de Grupo do Curso de Psi-
intra e inter-pessoais e a revitalização
evolução cultural e biológica do homem;
cologia. O projeto neste ano conta com
para o enfrentamento do codiano.
à constância de seu aparecimento na
9 parcipantes desde Março. Decidiu-se
vida humana; ao fato de tratar-se de
desde o início do ano, levar o projeto
REFERÊNCIAS
um elemento não verbal; às reações e
para a Casa da Menina, onde o estagiário
BARCELLOS, Lia Rejane Mendes. Cader-
associações que seus elementos constu-
e mais duas parcipantes do grupo, vão
nos de Musicoterapia. Rio de Janeiro:
vos podem provocar; ao fato de cons-
uma vez por semana, e levam a música
Enelivros, 1999.
tuir-se como um objeto intermediário; à
para meninas de 7 a 14 anos, onde estas
ZIMERMAN, David; OSORIO, Luiz Carlos.
sua natureza polissêmica , enfim, ao que
interagem junto. O conhecimento musi-
Como trabalhamos com grupos. Porto
representa em todas as culturas,épocas,
cal não é pré-requisito para parcipação,
Alegre: Artes Médicas, 1997.
ou ainda, nos mais diversos momentos
mas nos encontros há canto, movimen-
de nossas vidas (BARCELLOS,1999). Numa
tação corporal, manuseio e toque de
abordagem grupal, o projeto desna-se a
instrumentos musicais. Há diálogos, re-
adultos que necessitam de psicoterapia.
criação de canções, improvisações com
É conduzido por uma Psicóloga e um es-
instrumentos, audição de música. Com
tagiário de Psicologia. A música ulizada
base na observação e no registro do
de forma sistemáca potencializa o pro-
que é realizado em cada encontro, são
cesso que tem como objevo a melhoria,
destacados os aspectos interessantes e
a recuperação ou a manutenção da saúde
são planejados os próximos passos. São
sica e psíquica.O projeto foi elaborado no
acolhidos e valorizados tanto os depoi-
Serviço Integrado de Psicologia Aplicada
mentos e outras manifestações verbais,
17
parlha
de
senmentos,
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS/ SUB-ÁREA CNPQ: ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS EDUCACIONAIS
A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
Autor Principal: Dillossane Vargas da Silva (A) / Coautor: MICHELA ESTIGARRIBIAl (1) / Instuição: URCAMP - Campus São Borja
Qualificação: (A) Mestre - (1) Acadêmica
Palavras-Chave: família, educação, maternidade, sociedade
A presente pesquisa busca analisar o alto
de adolescentes grávidas da Escola Es-
Até o mês de setembro temos resultados
índice de gravidez de alunas adolescentes
tadual de Ensino Fundamental Tusnelda
parciais referentes a pesquisa, como a
na Escola de Ensino Fundamental Tusnel-
Lima Barbosa será ulizado a pesquisa de
idenficação das meninas mães, entre-
da Lima Barbosa e apontar os possíveis
campo sendo o material de apoio princi-
vista com responsáveis pelas mesmas
problemas para contra-atacar com ações
pal o quesonário para verificação e de
pois o conceito de família esta redimen-
educavas envolvendo jovens, família
invesgação do perfil das adolescentes,
sionado, ou seja, famílias que sofreram
e escola. Esta pesquisa tem o propósito
como a relação com a família e também
desagregação, e muitas meninas-mães
de colaborar com o desenvolvimento da
com a escola. Com o objevo de ajudar
são oriundas de famílias desagregadas.
sociedade e em especial da comunidade
a comunidade escolar a programar orien-
escolar em destaque, evidenciando as
tações eficazes contra a gravidez precoce,
REFERÊNCIAS
causas buscamos informar e possibilitar
e principalmente esclarecimentos aos
OUTEIRAL, J. Adolescer-Estudos sobre a ado-
aos educadores e educandos uma nova
alunos desde as séries iniciais do abuso
lescência. Porto Alegre. 1994.
visão do comportamento dos adoles-
sexual dessa forma consequentemente
VIGOTSKY,L.S. A formação social da mente.
centes para que seja possível trabalhar
estaremos possibilitando ao aluno a sua
São Paulo:Marns Fontes, 1984.
a sexualidade de maneira eficaz no com-
emancipação, através da informação que
ZÓBOLIO, Graziella Bernardi. Prá!cas de en-
bate a gravidez precoce em uma clien-
capacita o indivíduo a posicionar-se de
sino. Subsídios para a!vidades docente. São
tela escolar de baixa renda. Esmular a
forma consciente de acordo com sua con-
Paulo: Áca, 2000.
responsabilidade social e a emancipação
duta moral e adquirir responsabilidade
do cidadão, como a de seus responsáveis,
para consigo e com os outros, e tam-
proporcionando a eles a capacidade de
bém de incumbi-lo de combater prácas
ser consciente de suas atudes e dos
ilegais. O publico alvo dessa pesquisa é a
efeitos que elas podem causar em suas
Escola Estadual de Ensino Fundamental,
vidas e consequentemente na sociedade.
aproximadamente 500 alunos de 1°ano a
Idenficar as ações desenvolvidas pela
8° Serie e familiares. Endades envolvidas
Escola Estadual de Ensino Fundamental
URCAMP-São Borja e Escola Estadual Tus-
Tusnelda Lima Barbosa para a prevenção
nelda Lima Barbosa. A duração do projeto
da gravidez na adolescência. Pesquisar
é de Março a Outubro de 2010. Pesquisa
as ocorrências de adolescentes grávidas
Bibliográfica, análise de documentos da
nos úlmos cinco anos; Analisar a relação
escola, quesonário, entrevistas com
família-adolescentes grávidas/mães. Es-
pais de adolescentes gestantes, com pro-
pecificar a metodologia ulizada pelos
fessores, e com as alunas-mães de 2005
professores para transmir informações
a 2010. Visa beneficiar a comunidade es-
sobre sexualidade na escola; Invesgar a
colar, bem como as futuras gerações, pois
escolaridade e a situação econômica da
se trata de uma pesquisa voltada para o
família das adolescentes grávidas. Para
desenvolvimento sócio-educavo e de
conseguir obter um diagnosco do índice
intervenção na comunidade pesquisada.
18
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS DA SAÚDE/ SUB-ÁREA CNPQ: NUTRIÇÃO
ALIMENTAÇÃO INTELIGENTE NA COMUNIDADE
Autor Principal: Reni Rockenbach (A) / Coautores: Cassia dos Reis Medeiros (1), Joice Conde Fontes (2), Josiane Vieira Hernandes (3)
Instuição: URCAMP - Campus Bagé / Qualificação: (A) Mestre - (1) Mestre - (2) Acadêmica - (3) Acadêmica
Palavras-Chave: alimentos funcionais, saúde, hábitos alimentares, alimentação
A alimentação tem se tornado um tema
podem trazer bene!cios fisiológicos espe-
para a sensibilização dos parcipantes
de interesse da maioria das pessoas prin-
cíficos, graças à presença de ingredientes
frente ao conhecimento deste po de
cipalmente nos úlmos tempos, one se
fisiologicamente saudáveis (CÂNDIDO &
alimento, ampliando a percepção de que
observa um aumento na ocorrência de
CAMPOS, 2005). Segundo a Sociedade
saúde pessoal se relaciona com alimen-
distúrbios associados à nutrição. Os ex-
Brasileira de Alimentos Funcionais, Ali-
tação e a nutrição adequada. Conclui-se
cessos na alimentação respondem pelos
mento funcional é aquele alimento ou
que através da alimentação equilibrada
casos de colesterol elevado, hipertensão
ingrediente que, além das funções nutri-
e com escolhas de alimentos adequados
e obesidade até mesmo em crianças, o
cionais básicas, quando consumido como
muitas doenças poderiam ser evitadas.
que acaba por causar maiores problemas
parte da dieta usual, produz efeitos me-
à saúde conforme o avançar da idade.
tabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos
REFERÊNCIAS
Mais do que informações, é fundamen-
benéficos à saúde, devendo ser seguro
SALGADO, J. M. Mercado de Alimentos
tal a sensibilização das pessoas para o
para consumo sem supervisão médica. A
Funcionais Desafios e Tendências. Socie-
cuidado com a própria alimentação e a
eficácia e segurança desses alimentos de-
dade Brasileira de Alimentos Funcionais.
saúde. Portanto, afirma-se que ter uma
vem ser asseguradas por estudos cien"fi-
2008.
alimentação saudável é um dos pontos
cos. A Sociedade Brasileira de Alimentos
CANDIDO, L. M. B.; CAMPOS, A. M. Ali-
fundamentais para a manutenção e mel-
Funcionais recomenda que para que os
mentos funcionais. Uma revisão. Bolem
hora da qualidade de vida dos seres hu-
bene!cios sejam alcançados é necessário
da SBCTA. v. 29, n. 2, p. 193-203, 2005.
manos. Mas para isso deve haver varie-
que o consumo seja regular. O projeto
SOUZA, P. H. M.; SOUZA NETO, M. H.;
dade de preparações nos cardápio, o que
Alimentação Inteligente na Comunidade
MAIA, G. A. Componentes funcionais
implica mudanças constantes. O presente
tem o objevo de conscienzar a popu-
nos alimentos. Bolem da SBCTA. v. 37,
projeto tem o objevo de desenvolver
lação para hábitos alimentares saudáveis,
n. 2, p. 127-135, 2003.
várias avidades junto as comunidades
mostrar a importância da ulização de
entre eles a divulgação da ulização de
alimentos funcionais, ensinar a ulização
alimentos funcionais. Segundo Souza, et
de alimentos de forma integral. Os méto-
al (2003) os alimentos funcionais devem
dos ulizados são a divulgação da alimen-
apresentar propriedades benéficas além
tação funcional à comunidade através de
das nutricionais básicas, sendo apresen-
orientações em centros universitários,
tados na forma de alimentos comuns.
escolas de ensino médio, cursos pré ves-
São consumidos em dietas convencion-
bulares e eventos relacionados à pro-
ais, mas demonstram capacidade de
moção da saúde. A metodologia ulizada
regular funções corporais de forma a aux-
é a distribuição de um suco funcional,
iliar na proteção contra doenças como hi-
distribuição de folders e explicação sobre
pertensão, diabetes, câncer, osteoporose
a importância da ulização destes ali-
e coronariopaas. Alimentos funcionais
mentos nas refeições diárias. O número
são todos os alimentos ou bebidas que,
de pessoas angidas é em torno de 500.
consumidos na alimentação codiana,
Almeja-se que esse projeto contribua
19
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS AGRÁRIAS / SUB-ÁREA CNPQ: AVALIAÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS
AVALIAÇÃO DO PERFIL PROFISSIONAL DE MERENDEIRAS DE UNIDADES DE
PREPARO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO MUNICÍPIO DE ALEGRETE RS
Autor Principal: Valeska Duarte da Silva Goularte (A) / Coautores: Fernanda Ortolan (1), Helena Coelho Sebasany (2), Paulo Duran Molina (3)
Instuição: Instuto Federal Farroupilha - Campus Alegrete / Qualificação: (A) Mestre - (1) Mestre - (2) Doutora - (3) Mestre
Palavras-Chave: boas prácas, salário, escolaridade, qualidade
Os surtos de toxinfecções alimentares
destes alimentos. Diante do exposto,
exercer? 93,75% responderam que Não.
são causados principalmente pelos ma-
evidencia-se a necessidade de melhoria
Concluímos que o nível de escolaridade e
nipuladores de alimentos, pois são con-
nas condições higiênico-sanitária, capaci-
a falta de treinamento influência direta-
siderados os principais veiculadores de
tação e maior fiscalização pelos órgãos
mente em suas prácas diárias e que isso
microrganismos patogênicos, quando
competentes e maiores invesmentos
esta diretamente ligada aos salários e um
procedem de técnicas incorretas durante
em treinamentos periódicos aos manipu-
possível plano de carreira. O ponto posi-
a preparação dos alimentos. Neste con-
ladores de alimentos, para conscienzá-
vo que observamos que a totalidade
texto, relatam à baixa deficiência qualita-
los e capacitá-los para o melhoramento
dos entrevistados tem hábito de lavar as
va e quantava desses colaboradores
dos procedimentos e garana dos ali-
mãos, este procedimento reduz riscos de
que contribui para as DTA, pois este
mentos produzidos. O objevo deste
contaminações e transtornos alimenta-
despreparo é refledo na higiene pessoal
projeto é capacitar com informações
res. As mãos, quando mal higienizadas,
e nas condições de higienização do esta-
técnica em segurança alimentar as
transferem microrganismos provenientes
belecimento (GÓES et al., 2001; FAÇAN-
merendeiras e avaliar seu perfil profis-
do intesno, da boca, do nariz, da pele,
HA et al., 2003). As prácas inadequadas
sional de unidade de alimentação escolar
dos pêlos e inclusive das secreções de
de higiene e processamento realizado
no município de Alegrete RS. Este projeto
ferimentos. Portanto, os manipuladores
por manipuladores de alimentos podem
foi desenvolvido com as 32 merendeiras
de alimentos podem ser portadores ass-
provocar a contaminação dos alimen-
de escolas da rede municipais de Alegrete.
intomácos de várias doenças e, pos-
tos. A maioria dos manipuladores carece
Para avaliar o perfil dos manipuladores
teriormente, contaminar os alimentos.
de informações relavas aos cuidados
de alimentos dos estabelecimentos esco-
higiênico-sanitários, que devem ser ado-
lares estudados ulizamos como instru-
REFERÊNCIAS
tados durante a produção dos alimentos.
mento de pesquisa um quesonário com
RÊGO, J. C.; STAMFORD, T. L. M.; PIRES,
Segundo Rêgo et al. (2001), a implantação
perguntas abertas e fechadas, bem como
E. F. Proposta de um programa de boas
de normas de controle de qualidade para
pessoais e específicas. Este quesonário
prácas de manipulação e processa-
Unidades de Alimentação e Nutrição tem
foi aplicado a 32 merendeiras onde ob-
mento de alimentos para unidades de
sido vista como uma forma de alcançar
vemos os seguintes dados: Nível de es-
alimentação e nutrição. Higiene Alimen-
um padrão de idendade e qualidade que
colaridade 46,87% dos entrevistados tem
tar, São Paulo, v. 15, n. 89, p. 22-27, out.
atendam ao consumidor e/ou paciente, à
2º Grau completo. Salário 93,75% dos
2001.
empresa e à legislação específica. Neste
entrevistados ganha menos de 2 salários.
GÓES,
cenário, as alimentações produzidas e
Já recebeu algum treinamento em BPF
VELOSO, I., SANTOS, J.M. (2001). Capaci-
distribuídas nas escolas possam se tornar
53,2% responderam que NÃO. Você cos-
tação dos manipuladores de alimentos e
um problema de saúde pública e servir
tuma lavar as mãos 100% responderam
a qualidade da alimentação servida. Hi-
de veículo para muitas outras doenças,
que SIM. Você acha perda de tempo?
giene Alimentar, 15 (82), 20-22.
há necessidade imediata de intervenção,
53,12% responderam que Não. Existe co-
fiscalização, capacitação, orientação e
brança na sua escola? 46,87% responder-
normazação destes procedimentos de
am que Não. Na admissão você recebeu
forma a garanr a qualidade e inocuidade
algum treinamento sobre o cargo que irá
20
J.A.W.,
FURTUNATO,
D.M.N.,
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS AGRÁRIAS / SUB-ÁREA CNPQ: EXTENSÃO RURAL
DESENVOLVIMENTO DA BACIA LEITEIRA DO MUNICÍPIO DE ALEGRETE/RS
Autor Principal: Sabrina Marns Leonardi (A) / Coautores: Júlio Costa Pereira De Assis Brasil (1), Márcio Fonseca Do Amaral (2),
Andriana Ferreira da Costa Vargas (3) / Instuição: Instuto Federal Farroupilha - Campus Alegrete / Qualificação: (A) Acadêmica - (1) Acadêmico - (2) Acadêmico
- (3) Acadêmica / Palavras-Chave: produção de leite, renda, desenvolvimento
O município de Alegrete está localizado na
fronteira oeste do Estado do Rio Grande
do Sul, possuindo uma área total de 7.840
Km2 e uma área rural de mais de 6.000
Km2. Segundo, IBGE (2007), o município
conta com 2.700 estabelecimentos rurais, destes 56% possuem área de 20 a
100 ha. A Fronteira Oeste do Rio Grande
do Sul possui condições de clima e solo
favoráveis, campos naturais de boa qualidade e mão de obra disponível, além de
programas oficiais de crédito que fazem
dela uma região de grande potencial para
o desenvolvimento da avidade leiteira.
Esta avidade vem crescendo no município, pois no ano de 2002, a produção média diária era de 12.000 litros dia, sendo
que, deste total, 40% era comercializado
informalmente. Este trabalho tem como
objevo desenvolver a bacia leiteira do
município de Alegrete - RS, de modo a
aumentar a renda nas pequenas e médias propriedades, assim como gerar em
pregos no campo. Através de assistência
técnica aos produtores locais envolvidos
nessa avidade. Para fomentar e desenvolvimento da bacia leiteira do município, várias ações tem sido realizadas em
conjunto com endades ligadas ao setor,
como a PMA – Prefeitura Municipal de
Alegrete, através da SAP (Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária), Emater
- RS, Fundação Maronna, Banco do Brasil,
IFF (Instuto Federal Farroupilha), Sindicato Rural de Alegrete, Sindicato dos
trabalhadores Rurais de Alegrete, CAAL
– Rações e a parr de 2009, conta com
a parcipação da ACRIPLEITE (Associação
dos Criadores e Produtores de Leite),
denominados Parceiros pela Produção.
Ações ulizadas: Dias de campo, Seminários, Feiras, contratação de técnicos,
aquisição de máquinas e equipamentos,
compra de veículos, acesso a de linhas de
crédito, realização e provimento de cursos e realização de diagnóscos sobre a
avidade no município. Estas iniciavas
contribuíram diretamente para a profissionalização desses produtores, ocasionando um aumento do volume total do
leite produzido no município e na produvidade por animal. No ano de 2008 um
grupo de produtores propôs a criação de
uma associação, objevando a união do
grupo e o fomento à avidade leiteira.
Esta iniciava culminou com a criação
da ACRIPLEITE, a qual tornou se bastante
atuante e parceira deste trabalho. Em
2008, as endades parceiras realizaram
novo levantamento sobre a avidade
leiteira, que diagnoscou uma produção
média diária de 20.000 litros de leite,
onde apenas 3.000 litros eram vendidos
in natura no comércio. Atualmente, o setor de produção de leite em Alegrete está
assentado nas pequenas propriedades
rurais, onde há 132 famílias envolvidas
nessa avidade e que tem produção
anual média de 7,2 milhões de litros, o
que mostra grandes avanços alcançados
neste período. É sabido que a produção
do Município representa, aproximadamente, 0,3% da produção leiteira do estado, comparado com os dados do IBGE,
2007. Este fator, somado as grandes distâncias, as quais o leite produzido aqui
tem que percorrer para chegar às indústrias localizadas no noroeste e norte do
Rio Grande do Sul, contribuem para que
a remuneração ao produtor seja uma das
mais baixas do Estado e dificulte a amplitude da avidade. Por outro lado, este
úlmo levantamento nos mostra resultados posivos, primeiramente, porque nos
úlmos anos idenficamos um aumento
expressivo na produção de leite no Mu-
21
nicípio, juntamente com a maior organização dos produtores com a criação da
ACRIPLEITE. Este trabalho, também está
permindo a idenficando novas demandas no setor. Há necessidade levar mais
tecnologias aos produtores, afim de que
estes se tronem mais eficientes, ou seja,
que produzam com custo mais baixo e
aumentem a produvidade de seus sistemas, para que assim não sofram com as
oscilações sazonais dos preços do leite e
o setor siga contribuindo como fator de
melhoria da qualidade de vida
dos pequenos e médios produtores
de
Alegrete
e
região.
REFERÊNCIAS
SILVA, H. A. Análise de viabilidade da
produção de leite a pasto e com suplementos
em áreas de integração lavourapecuáriana
região dos campos gerais Paraná. Dissertação
apresentada ao Programa de Pós-Graduação
em Produção Vegetal do Departamento de
Fitotecnia e Fitossanitarismo, do Setor de
Ciências Agrárias da Universidade Federal do
Paraná. CURITIBA, 2005.
AMARAL, M. F. A produção de leite a pasto
poderá alterar o perfil da matriz produ"va
dos municípios da Região sudoeste do RS.
Argo não publicado.
CARVALHO, P.C. de F.; RIBEIRO FILHO, H.M.N.;
POLI, C.H.E.C. et al. Importância da estrutura
da pastagem na ingestão e seleção de dietas
pelo animal em pastejo. In: REUNIÃO ANUAL
DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA,
38, Piracicaba, 2001. Anais. A produção animal na visão dos brasileiros. Piracicaba,
2001. v.1, p.853-871.
IBGE, Diretoria de Pesquisa. h!p://www.
ibge.gov.br/home/presidencia/nocias/nocia_impressao.php. Acesso em: fevereiro de
2008.
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS AGRÁRIAS / SUB-ÁREA CNPQ: EXTENSÃO RURAL
MONITORAMENTO DE PASTAGENS DE TIFTON CONSORCIADAS COM FORRAGEIRAS DE
INVERNO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO COM PECUÁRIA DE LEITE NO NOROESTE GAÚCHO
Autor Principal: Gustavo Marns da Silva (A) / Coautores: Leonir Terezinha Uhde (1), Felipe Bortolin (2), Eane Maroski Jantsch (3), Adriano Rudi Maixner (4), Pedro
Urubatan Neto da Costa (5) / Instuição: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria / Qualificação: (A) Doutor - (1) Doutora - (2) Acadêmico - (3) Acadêmica - (4)
Mestre - (5) Graduado / Palavras-Chave: rede leite, agricultura familiar, sustentabilidade
Desde o ano 2004, na região noroeste do
Rio Grande do Sul, iniciou um trabalho
conjunto reunindo agricultores, extensionistas e pesquisadores, buscando
gerar conhecimentos com o objevo de
fortalecer e conferir maior sustentabilidade à agricultura familiar. Nessa região,
que se constui em um importante
Monitoramento da produção forrageira
Pastagem de "on em unidade de produção rural
pólo de produção leiteira, predominam
pequenos produtores, para os quais o
leite representa uma forma mais estável
de renda e a possibilidade de garanr sua
reprodução como unidade produva rural (MAIXNER, 2006; TRINDADE & SILVA,
2003). Considerando isso, os trabalhos inicialmente focaram o subsistema pecuária
de leite, e, portanto, a arculação interinstucional culminou do Programa de
Pesquisa-Desenvolvimento em Sistemas
de Produção com Pecuária de Leite no
Noroeste Gaúcho – REDE LEITE. As instuições que hoje integram a rede são:
Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão
Rural – EMATER-RS/ASCAR, EMBRAPA,
Universidade Regional do Noroeste do
Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ,
Instuto Federal Farroupilha Campus
Santo Augusto – IFF, Centro de Educação
Superior Norte – CESNORS/UFSM, Coperfamiliar, Universidade de Cruz Alta
– UNICRUZ e Fundação de Amparo à
Pesquisa do Rio Grande do Sul – FEPAGRO. Como se trata de um programa,
a duração é ilimitada, e o público-alvo
são os produtores de leite da região noroeste, esmados em aproximadamente
18 mil. Vários projetos de pesquisa,
desde então, vêm sendo conduzidos
como parte da Rede Leite, cada um com
suas avidades, metas e objevos específicos, mas sempre seguindo a linha de
trabalho e os objevos comuns do programa. Um desses trabalhos trata do
tema pastagens, mais especificamente
da sobressemeadura de forrageiras de inverno em pastagem perene de "on, forrageira tropical que compõe quase todos
os sistemas de produção na região. Muitos produtores efevam essa práca, semeando principalmente azevém e aveia
preta no final de outono, quando o "on
começa a paralisar o crescimento em
decorrência das primeiras geadas. Assim,
o objevo é monitorar a dinâmica produva dessas pastagens ao longo do ano,
avaliando sua viabilidade e importância
em função do manejo e das caracteríscas de cada sistema. Para tanto, dentre
os vários produtores acompanhados pela
Rede Leite, foram selecionados dois que
já ulizam a práca e que se dispuseram
a debater o assunto com os extensionistas e pesquisadores da rede. A metodologia ulizada para o monitoramento é
de cortes periódicos da vegetação em
pontos protegidos por gaiolas de exclusão, na mesma altura de resíduo póspastejo, esmando através de pesagens
da matéria seca a quandade de pasto
consumido pelos animais toda vez que
passam no mesmo piquete. Hoje já se
tem resultados de um ano completo de
22
avaliações. Os dados estão sendo analisados frente aos demais componentes e
caracteríscas dos sistemas de produção,
mas já se podem considerar alguns aspectos relevantes. A produção de "on
ao longo do ano, consumido pelos animais, foi de 30.420 e 21.646kg MS/ha em
cada uma das situações avaliadas, sendo
que a superioridade do primeiro pode
ser devido à intensa ulização de adubo
químico em comparação com o segundo,
que conta somente com os dejetos dos
animais, mas com um manejo de pastejos mais frequentes e menos intensos. A
contribuição das forrageiras de inverno,
em termos de quandade de pasto, foi
similar nos dois casos, 6.330 e 5.157kg
MS/ha, em um período do ano no qual
a produção de "on é insignificante. Embora se possa considerar esse aporte forrageiro muito restrito aos meses de agosto e setembro, observou-se que a práca
é de baixo custo e permite aos produtores manter os animais na pastagem
durante o inverno-primavera, obtendo
vários bene#cios indiretos. Desta forma,
já é possível considerar que se trata de
um componente fundamental no planejamento forrageiro das unidades acompanhadas, podendo ser referência para
vários sistemas de produção da região.
REFERÊNCIAS
MAIXNER, A.R. Gramíneas forrageiras perenes tropicais em sistemas de
produção de leite a pasto no noroeste do
Rio Grande do Sul. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2006. Dissertação (Mestrado) Zootecnia. Produção
Animal. UFSM, 2006. 73p.
TRINDADE, A.M.S.; SILVA, Renata W.S.M..
Sistemas de Criação de Bovinos de Leite
para a Região Sudoeste do Rio Grande do
Sul: Introdução e Importância Econômica.
In: OLIVEIRA, J.C.P., ALVES, S.R.S. (Eds.)
Sistemas de Criação de Bovinos de Leite
para a Região Sudoeste do Rio Grande
do Sul. Bagé: EMBRAPA, p.7-12, julho
2003.
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS DA SAÚDE / SUB-ÁREA CNPQ: FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
PROGAMA DE EXERCÍCIOS PARA PACIENTES REUMÁTICOS
Autor Principal: Ionara Zavarese Hoffmeister (A) / Coautores: Amanda Olmes de Oliveira (1), Rudimar Sodre Alves (2), Andrisa Dutra Ferreira (3)
/ Instuição: URCAMP - Campus Bagé / Qualificação: (A) Mestre - (1) Acadêmica - (2) Acadêmico - (3) Acadêmica
Palavras-Chave: reumatologia, exercícios, fisioterapia, programa
Introdução: O trabalho está no seu 2º
a mobilidade arcular, através da práca
veram vínculo de amizade, o que também
ano de desenvolvimento e oportuniza
de exercícios orientados; -Melhorar a
é posivo do ponto de vista de signifi-
ao paciente reumáco em atendimento
postura e marcha através do trabalho de
cado da vida e movação para connui-
no NPAS ( Núcleo de Pesquisa e Atenção
alongamento e conscienzação postural;
dade do grupo. os encontros para práca
à Saúde) e da comunidade a práca de
-Adotar prácas criavas recreacionais,
dos exercícios são realizados 2 vezes na
exercícios seguros além de orientações e
ulizando-se diferentes materiais e mé-
semana,as terças e quintas-feiras das
esclarecimentos de dúvidas. A movação
todos que esmulem à parcipação; -
16:00 às 17:00 hs. sendo realizada avi-
surgiu da grande dificuldade que estes pa-
Oportunizar o convívio em grupo da avi-
dade sica orientada através do coorde-
cientes encontram em aderir a um plano
dade sica e troca de experiências; Criar
nador do projeto e bolsistas parcipantes.
de avidade sica connuo, seja pela
vínculo entre os parcipantes e ambiente
deficiência de profissionais na área e/ou
propício ao acolhimento e esclarecimen-
pela carência de locais especializados em
to de dúvidas; - Melhorar a capacidade
oferecer tal recurso à comunidade. Jus-
sica e melhora/manutenção da auto-
ficava: O paciente portador de doença
esma do paciente; Levar o paciente por-
reumáca vive um conflito já que neces-
tador de doença reumáca à adoção de
sita de um equilíbrio entre repouso e
hábitos saudáveis de vida no que diz res-
avidade, muitas vezes a falta de orien-
peito à avidade sica com vistas a: ma-
tação segura o desmova à realização de
nutenção da mobilidade arcular, melho-
avidades, e cria o mito de que o movi-
ra da marcha, equilíbrio e coordenação
mento gera dor.Este fato só é verdadeiro
oportunizando a melhora, amenização e/
em situações mal orientadas, excesso
ou manutenção da capacidade funcional
por parte do pracante ou casos já muito
do paciente. Os resultados tem-se confir-
avançados. Assim se torna necessário,
mado, embora sejam parciais, pois pela
além da devida orientação com relação à
freqüência dos parcipantes em média
práca de exercícios, também o resgate
(12 a 15 por sessão) de maneira connua,
pelo gosto da avidade sica, prevendo
este fato reforça também o alcance dos
REFERÊNCIAS
este equilíbrio entre avidade e repouso
objevos propostos em que observa-
CHIARELLO, Berenice; DRIUSSO, Patrícia;
através da práca fundamentada em
mos melhora em várias esferas da vida
RADL, André L. Fisioterapia reumatológi-
teoria atualizada e a preservação da ca-
do indivíduo pracante: seja na marcha
ca. Barueri, SP : Manole, 2005.
pacidade funcional do paciente portador
mais segura, melhora da qualidade e co-
SATO, Emília. Guia de Reumatologia. São
de doença reumáca. Objevos: Os ob-
ordenação dos movimentos, aumento
Paulo: Manole, 2004.
jevos a que o trabalho se propõe são:
da flexibilidade. Também nos são relata-
CARVALHO,
-Orientar e esmular a adoção de hábitos
das reduções na carga medicamentosa,
Noções Prá!cas de Reumatologia. Belo
saudáveis de vida; - Orientar sobre exer-
resultado provavelmente relacionado à
Horizonte:Health, vol. I e II, 1996.
cícios seguros e relação repouso X avi-
práca da avidade sica e convívio em
dade nas doenças reumácas; -Manter
grupo, já que os parcipantes desenvol-
23
Exercícios para MsSSs com
theraband
Exercícios com bambolê
C.M.
&
MOREIRA,
C.
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS AGRÁRIAS / SUB-ÁREA CNPQ: AGRONOMIA
QUALIDADE DE AMOSTRAS DE ESPÉCIES FORRAGEIRAS ANALISADAS NO LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE SEMENTES INTEC – URCAMP EM 2009 E 2010
Autor Principal: Bianca Pereira Amico (A) / Coautores: Natália de Oliveira Brum (1), Emanuelle Barbosa Correa (2), Tamiris Franco Delfim (3), Lecia Canliano Perez
Ma!os (4), Caroline Gonçalves Vieira (5), Marli Coradini Zamberlam (6), Norton Victor Sampaio (7), Ana Carolina Silveira da Silva (8)
Instuição: URCAMP / INTEC - Câmpus Bagé / Qualificação: (1) Acadêmica - (2) Acadêmica - (3) Acadêmica - (4) Acadêmica - (5) Acadêmica - (6) Especialista - (7)
Doutor - (8) Mestre / Palavras-Chave: análise de sementes, RENASEM, RAS
A legislação brasileira sobre sementes
e mudas, lei nº 10.711, de 05/08/03,
regulamentada pelo Decreto n° 5.153,
de 23/07/04, tem por objevo garanr
a idendade e qualidade do material de
mulplicação e reprodução vegetal que é
produzido comercializado e ulizado em
todo território nacional (BRASIL, 2004).
No Brasil a produção e comercialização
só podem ser feitas de sementes e mudas
de espécies que esverem devidamente
registradas no Registro Nacional de culvares (RNC), bem como por produtores
inscritos no Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM). As pessoas sicas ou jurídicas que exercem
avidades de produção, beneficiamento,
embalagem, armazenamento, análise,
comércio, importação e exportação de
sementes devem ser inscritos no RENASEM, bem como a homologação dos
campos de produção que deve ser realizada
anualmente pelo produtor de sementes.
Estes registros são efetuados junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), conforme a Instrução
Normava N°09 (DOU, 2005). Entretanto,
com freqüência são ulizadas sementes
de má qualidade, principalmente no que
se refere à pureza e germinação. Isto se
deve, muitas vezes, aos diferentes processos de colheita e às diversas origens
das sementes ulizadas, é comum encon-
trar sementes com excesso de resíduos
vegetais, solo ou ainda mistura de sementes de outras forrageiras ou invasoras (ZIMMER et al, 1983). O Laboratório
de Análise de Sementes (LAS) do Instuto
Biotecnológico de Reprodução Vegetal
(INTEC) pertencente à Universidade da
Região da Campanha (URCAMP) está credenciado pelo Ministério da Agricultura
Pecuária e Abastecimento (RENASEM Nº
RS – 01323/2007) para realizar análises
de sementes de diversas espécies. As
análi-ses realizadas no LAS INTEC/URCAMP obedecem aos métodos descritos
nas Regras de Análise de Sementes (RAS,
2009) para avaliar a qualidade de uma
amostra, representava de um lote de sementes, de maneira a fornecer resultados
seguros, precisos e uniformes. O objevo
do trabalho foi abordar alguns aspectos
referentes às amostras de espécies forrageiras enca-minhadas para análise, em
2009 e 2010 , no LAS-INTEC / URCAMP.
Foram analisadas as amostras de espécies
forrageiras recebidas no primeiro semestre dos referidos anos, provenientes da
Região da Campanha, considerando-se:
total de amostras de espécies forrageiras
recebidas no LAS, pos de testes solicitados, amostras produzidas dentro do sistema de produção de sementes e de mudas (categorias S1 e S2), porcentagem de
amostras de azevém abaixo/acima do padrão nacional de sementes
e os principais parâmetros
referentes à baixa qualidade das amostras. No
período considerado foram
recebidas principalmente
amostras de azevém, aveia
preta, e algumas fabaceas
e outras poaceas, totalizando 204 e 195 amostras
no ano de 2009 e 2010,
Equipe do LAS - INTEC/URCAMP
Instuto Biotecnológico de Reprodução Vegetal
24
respecvamente. No ano de 2009, para
97% das amostras foi solicitado o teste
de germinação, 76% o de pureza e 27%
o de vigor enquanto em 2010 houve
um aumento na solicitação do teste de
vigor (44%). Em 2009, 31% das amostras recebidas no LAS foram produzidas
no sistema de produção de sementes e
mudas, com produtor (pessoa sica ou
jurídica) inscrito no Registro Nacional de
Sementes e Mudas (RENASEM) e campos
de produção homologados para a safra,
havendo uma redução neste índice para
22% em 2010. Das amostras de azevém
recebidas em 2009 para analise 35%
apresentavam-se acima do padrão mínimo exigido pela legislação, havendo uma
redução de 50% neste índice, em 2010,
sendo a pureza sica o principal movo
da baixa qualidade. A análise dos dados
referendados, ainda que indique uma
maior preocupação dos produtores em
relação à qualidade fisiológica dos lotes,
chama a atenção a falta de preocupação
com a qualidade sica relacionada a pureza, o que certamente pode trazer problemas de contaminação com espécies
invasoras nos campos de produção.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária
e Abastecimento. Regras para Análise
de Sementes. Brasília:Mapa/ACS, 2009.
395p.
BRASIL. Instrução Norma!va n° 9, de 2
de junho de 2005. (aprova normas para
Produção, Comercialização e U!lização
de Sementes). Diário Oficial da União:
Brasília, de 10 de junho de 2005. seção
1, p.4-26.
BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária
e Abastecimento. Legislação brasileira sobre sementes e mudas; Lei n° 10.711, de
05 de agosto de 2003, Decreto n° 5.153,
de 23 de julho de 2004/ Ministério da
agricultura, Pecuária e Abastecimento,
Serviço Nacional de Proteção de Cul!vares. Brasilia: MAPA/SNPC, 2004. 122p.
ZIMMER, A. H. et al. Aspectos prá!cos
ligados a formação de pastagens. Circular Técnico n° 12. Campo Grande: EMBRAPA , 1983
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS / SUB-ÁREA CNPQ: ENSINO E APRENDIZAGEM NA SALA DE AULA
A PALAVRA É SUA: BRINCANDO COM AS HISTÓRIAS E A LINGUAGEM DA CRIANÇA:
CONTOS, TEATRO, PARLENDAS,POESIA,PALAVRA PUXA-PALAVRA, BRINCADEIRAS
DE RODA
Autor Principal: Ada Maria Machado Guimaraes (A) / Coautores: Vera Lúcia Gaffrée da Silveira (1), Claudia Pereira De Oliveira (2), Leila Carrion Rodrigues (3), Maria
Luisa Marques de Ornelas (4), Raquel Bessow (5), Marcia Lilian Alves Betervide Rodrigues (6), Taane Gomes dos Santos (7), Aline da Silva Zavarize (7), Veridiane
Santana Souza (9), Glaucia Pereira de Oliveira (10), Luciane Antunes de Sousa (11), Pâmela de Oliveira Garcia (12), Ivanete Ceolin Vignolis (13), Mariane Oliveira
dos Santos (14), Elisele Rocha Iguiny LopeS (15)
Instuição: URCAMP - Campus Bagé / Qualificação: (A) Mestre - (1) Acadêmica - (2) Acadêmica - (3) Acadêmica - (4) Acadêmica - (5) Acadêmica - (6) Especialista (7) Acadêmica - (8) Acadêmica - (9) Acadêmica - (10) Acadêmica - (11) Acadêmica - (12) Acadêmica - (13) Acadêmica - (14) Acadêmica - (15) Acadêmica
Palavras-Chave: literatura infanl, leitura, roda de histórias, teatro e releitura
O projeto ”A palavra é sua: brincando
no teatro de fantoches e de sombras, na
de histórias, reconstrução das histórias
com as histórias e a linguagem da Cri-
literatura, na narrava escrita e oral, nos
tradicionais a modernas, entre outras,
ança: contos, teatro, parlendas, poesia,
jogos de linguagem, na confecção de
com idéias atualizadas à contemporanei-
palavra
brincadeiras”
brinquedos de sucuta, roda de histórias,
dade, passaporte do leitor e estratégias
desenvolve avidades de movação à
entre outros enfoques.A meta consiste
criavas como “A boneca Dora”, “O Pa-
leitura, em uma convivência pedagógi-
em exercitar as avidades de Literatura
lhaço Sorriso” e “O Panho” que não era
ca e interava. Jusfica-se a relevância
Infanl e/ou Literatura Infanto- Juvenil
Feio” (história recriada por acadêmicas).
das avidades em uma Escola Aberta
na clientela da Escola Aberta, interagindo
(CAIC), onde as acadêmicas do Curso de
com a clientela do CAIC , desse Centro
REFERÊNCIAS
Pedagogia, veram a iniciação das al-
de Integrado de Educação que pertence
ABRAMOVICH, Fanny. Gostosuras e Bobices.
ternavas de leitura e brincadeiras da
ao bairro COHAB no período de um se-
linguagem na disciplina de Literatura
mestre, beneficiando as crianças na
Infanl/2ºsemestre de 2009, bem como
aplicação de movações do ato de ler
em outras (Didácas,Metodologias e
e de explorar as diversas linguagens da
Fundamentos Educacionais), arculando
música, das artes pláscas (ilustrações,
tais exercícios de estratégias na aplicação
pinturas, modelagem), da dramaza-
em sala de aula e/ou em espaços aber-
ção em suas formas eclécas (teatro
tos, desenvolvendo as avidades propos-
de fantoches e de sombras), rodas de
tas para crianças - no ato de ensino e de
histórias, brinquedos de sucutas,onde o
incenvo à leitura. O Objevo geral con-
aluno(a) atua de forma criava e salutar.
siste em esmular o gosto pela leitura, a
Em sessões aos sábados, por uma hora,
criavidade e a criciade, num processo
as acadêmicas de forma voluntária atu-
de socialização e de integração do edu-
am em interação educacional e social,
cando na comunidade.Incenvando e
trabalhando com as crianças, aplicando
pracando avidades de educação infan-
avidades de dinâmicas de sensibilização,
l: na música, nas artes, na dramazação,
a hora do conto, releitura e construção
puxa-palavra,
Mediação, Rio de Janeiro, 2002.
25
DEMO, Pedro. Leitores para sempre. Mediação, Rio de Janeiro, 2007.
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS DA SAÚDE / SUB-ÁREA CNPQ: FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
ATENÇÃO AO CUIDADO NA SAÚDE MATERNO-INFANTIL
Autor Principal: Lidia Meri Brignol Guterres (A) / Coautores: Ionara Zavarese Hoffmeister (1), Simone Tuerlink Vaz (2), Herondina Cavaleiro (3), Lauriane Quevedo
Da Rosa (4), Rosa Leocádio Munhoz (5), Fabiana Reimche Bolson (6), Alaídes Silveira Ferreira (7), Vera Maria de Souza Bortolini (8)
Instuição: URCAMP - Campus Bagé / Qualificação: (A) Especialista - (1) Mestre - (2) Especialista - (3) Mestre - (4) Acadêmica - (5) Acadêmica
(6) Acadêmica - (7) Mestre / Palavras-Chave: materno-infanl, saúde, muldisciplinar, cuidado
O prognósco da gestação é influenciado
avidades do projeto no mês, para o
- Informar quanto ao uso de medicamen-
por várias condições que podem interfe-
agendamento da próxima consulta. As
tos e alimentos e, cuidados necessários
rir na evolução normal da gestação, além
avidades do projeto constam de: acom-
para melhor aproveitamento dos mes-
de fatores como idade, paridade, peso,
panhamento através da puericultura to-
mos.Os resultados são observados ao
altura, condições de saúde, fatores ambi-
das as quintas-feiras e grupo de gestantes
longo do tempo, quando gestantes que
entais e genécos, tabagismo e uso abu-
com práca de exercícios direcionados à
veram seu primeiro filho, connuam
sivo de álcool. A assistência em equipe
gestante. Todas as terças-feiras ocorre o
o acompanhamento através da pueri-
mulprofissional e interdisciplinar du-
acompanhamento psicológico quando
cultura e pediatria e embora tenhamos
rante o pré-natal e sua connuidade após
são realizadas dinâmicas em grupo. No
observado uma redução significava no
o nascimento da criança é essencial para
atendimento das quintas- feiras os profis-
número de filhos, as que engravidam no-
idenficar fatores de risco, possibilitar
sionais e bolsistas das áreas de nutrição,
vamente procuram o serviço do NPAS. É
interferências profilácas e promover
fisioterapia, enfermagem, psicologia e
comum também a indicação do serviço,
educação em saúde, garanndo desta
farmácia se encontram e são trazidos te-
por amigas e parentes que já se ben-
forma adequada saúde materno-infanl.
mas relevantes condizentes com a saúde
eficiaram do atendimento, este fato é
O desenvolvimento infanl é resultado
materno-infanl. Entre os objevos
constatado nas entrevistas.O projeto tem
da interação connua entre os poten-
específicos do projetos tem-se: - Pro-
caráter connuo tendo se consolidado
ciais biológicos, genécos e as condições
porcionar vivência práca aos acadêmi-
como parte da assistência prestada à
ambientais em seus aspectos psicosso-
cos do Centro de Saúde, envolvidos no
gestante e ao bebê do NPAS – Núcleo de
ciais, culturais e econômicos; A orien-
projeto;- Realizar educação em saúde a
Pesquisa e Atenção à saúde – URCAMP.
tação e o acompanhamento adequados
gestantes, enfazando a importância do
O público atendido são gestantes – mães
desde o nascimento, são importantes
pré-natal;- Informar às mães ou respon-
e crianças, sendo gratuito e realizado por
para o crescimento e desenvolvimento
sáveis sobre hábitos alimentares adequa-
uma equipe muldisciplinar capaz de de-
neuropsicomotor da criança. O Projeto “
dos, bem como noções básicas de saúde;
tectar problemas, prestar o atendimento e
Atenção ao cuidado na saúde materno-
- Promover e incenvar o aleitamento
realizar os encaminhamentos necessários.
infanl” já tem uma história de 3 anos,
materno no mínimo até aos 6 meses de
em que gestantes e seus bebês são acom-
vida;- Prestar informações com relação
REFERÊNCIAS
panhados, tendo como objevo prin-
ao calendário de vacinação e doenças
HOGG,Tracy; BLAU , Melina. A encanta-
cipal: “Esmular a promoção da saúde
especificas da infância;- Promover a
dora de bebês. Resolve todos os seus
materno-infanl através de avidades
troca de saberes entre os responsáveis
problemas: sono, alimentação e com-
interdisciplinares”. A preocupação com a
pelas crianças;- Desenvolver de forma
portamento. Barueri, SP:Manole, 2006.
gestação saudável, ultrapassa o período
interava e harmoniosa, ações edu-
EISENBERG, Arlene; MURKOFF, Heidi;
pré-parto, parto e connua no pós-parto,
cavas de saúde em parceria com os
HATHAWAY, Sandee. O que esperar
o reforço do vínculo mãe-bebê é facilita-
docentes e discentes envolvidos e a
quando você está esperando. 3 ed. Rio
do através da Shantala, a massagem dos
comunidade beneficiada pelo projeto;
de Janeiro: Record, 1996.
bebês, que é ensinada às mães, tendo
- Incenvar a discussão sobre o desen-
STEPHENSON, Rebecca; CONNOR, Linda.
efeitos calmantes e auxiliando no equilí-
volvimento psico-motor da criança, bem
Fisioterapia aplicada à Ginecologia e
brio psíquico-emocional de ambos. O
como da importância da esmulação;
Obstetrícia. 2 ed. São Paulo: Manole
atendimento no Núcleo de pesquisa e
-
2004.
Atenção a Saúde, está vinculado a par-
no
cipação dos usuários a pelo menos 02
través
Detectar
possíveis
desenvolvimento
da
avaliação
26
desvios
motor,
a-
fisioterápica;
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS AMBIENTAIS / SUB-ÁREA CNPQ: MEIO AMBIENTE
COLETA SELETIVA DO LIXO URBANO EM DOM PEDRITO
Autor Principal: Isabel Gonçalves de Gonçalves (A) / Coautores: Carlos Alfredo Barcellos Bellinaso (1), Lucenir Bueno Madruga (2), Daiane Goncalves Jacinto (3),
Dionil Machado Pereira (4), Rodrigo Xavier Giacomini (5), Carmem Rosane Holzschuh Escobar (6), Márcia Ribas (7) /Instuição: URCAMP - Campus Bagé / Qualificação: (A) Mestre - (1) Especialista - (2) Acadêmica - (3) Acadêmica - (4) Especialista - (5) Acadêmico - (6) Acadêmica - (7) Acadêmica / Palavras-Chave: coleta
seleva, resíduos sólidos, reciclagem, meio ambiente
No município de Dom Pedrito/RS, a
gerando também trabalho e renda para
nários, avidades em bairros, vilas e es-
produção de lixo local vem crescendo
aquele município, pois no local do des-
colas, contando com o trabalho conjunto
assustadoramente e por algum tempo
no dos resíduos existe uma cooperava
de outros parceiros que vierem se somar
foi sendo depositada indevidamente em
de recicladores. Tendo em vista a melho-
ao projeto inicial. Visa também instalar
forma de lixão. Após a ação dos órgãos
ria da qualidade de vida atual da comu-
uma central de classificação de resídu-
de fiscalização ambiental estadual, o
nidade e para que haja condições ambi-
os sólidos separados. Este trabalho foi
município foi proibido de connuar com
entais favoráveis a proposta é implantar
apresentado em maio de 2010, durante
esta práca altamente poluente. Decidiu-
a coleta seleva de lixo urbano através
a feira do livro e pretende-se realizar
se então entrar em um consórcio com
do desenvolvimento de uma consciência
todas as avidades até o final 2012. O
outras regiões para transportarem os
ambientalista da comunidade e segmen-
processo é completo, pois ataca a causa do
resíduos sólidos aqui gerados tendo como
tos sociais localizados na região no entor-
problema, muda o habito errado de colo-
desno final um aterro sanitário locali-
no da URCAMP. O programa consiste na
car todos os pos de resíduos juntos no
zado em São GabrielRS. Portanto, atual-
separação do lixo nas residências, locais
mesmo recipiente, além de evitar a con-
mente o poder execuvo municipal paga
de trabalho, logradouros públicos e tam-
taminação do material seco pelo contato
à empresa pelo recolhimento e trans-
bém durante o recolhimento público exe-
com o orgânico, permindo assim o seu
porte, encarecendo assim este serviço,
cutado pela prefeitura, ulizando para tal
reaproveitamento e tornando a matéria
a mão de obra dos catadores moradores
prima que produzirá novos produtos,
da região. Também será realizado um tra-
gerando renda para famílias carentes que
balho movacional com os moradores, os
vem buscando no lixo a sua sobrevivên-
quais serão recompensados com sorteios
cia. A proposta é apenas o inicio do proc-
de cestas básicas e brindes. Foi criada
esso de discussão que envolve colevi-
uma comissão formal composta por um
dade e a intenção do projeto é construir
membro da União Pedritense de Proteção
um município de bem com o meio am-
ao Ambiente Natural UPPAN, um repre-
biente, além de proporcionar novos
sentante da pró-reitoria, professores e
empregos, através da central de sepa-
alunos da URCAMP. Estes serão respon-
ração. Esta poderá vir a ser o início para a
sáveis pela promoção de palestras, semi-
abertura
Rio Santa Maria
reciclagem.
Aterro sanitário de Dom Pedrito
Praça General Osório
27
de
micro indústrias
de
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS / SUB-ÁREA CNPQ: EDUCAÇÃO
LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM: UMA PROPOSTA LÚDICA
NA CONSTRUÇÃO DO SABER
Autor Principal: Marcia Silveira De A Fabres (A) / Coautores: Analena Grillo Elesbão (O), Daniela Antunes D C Gonçalves (1), Gabriela Paim Rosso (2), Sabrina Carneiro Barth (3), Leia Palma Caldeira (4) / Instuição: URCAMP - Campus Alegrete / Qualificação: (A) Mestre - (O) Especialista - (1) Acadêmica - (2) Acadêmica - (3)
Acadêmica - (4) Especialista / Palavras-Chave: aprendizagem, laboratório, lúdico, reforço escolar
O
Laboratório
de
Aprendizagem
va, sócio-afeva e psicomotora. Quatro
configura-se como espaço de construção
acadêmicas do Curso de Pedagogia da
de conhecimento e surge como alter-
URCAMP – Campus Alegrete trabalham
nava para uma proposta elaborada a
com nove crianças, encaminhadas pelas
parr do esmulo e do aperfeiçoamento
professoras tulares das turmas. Esses
da aprendizagem por meio de avidades
momentos acontecem no contraturno
lúdicas e, consequentemente, prazero-
em que a criança esteja matriculada,
sas e esmuladoras do pensamento in-
sendo ofertados sem ônus algum para as
fanl. A ludicidade é importante recurso
famílias. Três das acadêmicas trabalham
de trabalho para o educador, objevan-
efevamente no atendimento dos alu-
do o resgate de conceitos e conteúdos
nos, que são organizados em três grupos,
que precisam ser abordados de forma
um grupo de três alunos por acadêmica.
diferente, para os alunos encontra-
A quarta parcipante trabalha na organi-
rem subsídios para novas aprendizagens
zação dos materiais, observação e plane-
referentes à etapa em que estão inseri-
jamento das avidades, junto à profes-
REFERÊNCIAS
dos. Alguns alunos necessitam de atenção
sora responsável pelo projeto. Há dois
ALMEIDA, Pauno Nunes. Educação Lúdi-
diferenciada devido aos diferentes ritmos
encontros semanais com as crianças e
ca: técnicas e jogos pedagógicos. 6 Ed.
no ato de aprender. É possível dispensar
um encontro quinzenal entre as acadêmi-
São Paulo: Loyola, 1990.
essa atenção através de um trabalho mais
cas e a professora responsável pelo
DROUET, Ruth, C. Distúrbios da Aprendi-
individualizado em espaço lúdico e am-
Laboratório para análise das avidades
zagem. São Paulo: Áca.S.A, 1995.
biente alfabezador, que proporcione o
propostas e avaliação das respostas ob-
FREITAS, M.T.A Vygotsky & Bakhn. Psi-
atendimento às parcularidades de cada
das com o trabalho. Os resultados apon-
cologia e Educação: um intertexto. São
educando, a fim de que o mesmo seja ca-
tam para a realidade de que as crianças
Paulo: Áca,1994.
paz de acompanhar sua turma nas avi-
aprendem com mais facilidade a parr
JOSÉ, Elisabete da Assunção & COELHO,
dades codianas em sala de aula. Após
de avidades lúdicas, que abarquem os
Maria Teresa. Problemas de Aprendiza-
essas considerações acerca da aprendi-
jogos de exercício, simbólico e de regras.
gem. São Paulo: Áca, 1997.
zagem escolheu-se o tulo: “Laboratório
Os alunos esmulados tornam-se ca-
SANTOS, Santa Marli Peres. Brinquedo-
de Aprendizagem: uma proposta lúdica
pazes de resolver as situações-problema
teca: sucata vira brinquedo. Porto Ale-
na construção do saber” com o objevo
que lhes são propostas e aprimoram as
gre: Artes Médicas, 1995.
de proporcionar aos alunos dos primeiros
memórias visual, audiva e sinestésica,
STAINBACK,Susan. STAINBACK, Willian.
e segundos anos do Ensino Fundamental
as diferentes linguagens, o desenvolvi-
Inclusão: um guia para educadores. Por-
do Colégio Raymundo Luiz Marinho Car-
mento psicomotor e o raciocínio lógico-
to Alegre: Artes Médicas, 1999.
valho aulas de reforço que vislumbrem
matemáco, além dos ganhos cognivos
VIGOTSKY, L.S. Formação Social da
o seu desenvolvimento nas áreas cogni-
e sociais de cada aluno em parcular.
Mente.São Paulo: Marns Fonte, 1991.
28
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS DA SAÚDE / SUB-ÁREA CNPQ: FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
MOVIMENTANDO A TERCEIRA IDADE - A BUSCA MENTE-CORPO SAUDÁVEL
Autor Principal: Ionara Zavarese Hoffmeister (A) / Coautores: Aline Costa Silveira (1) / Ins!tuição: URCAMP - Campus Bagé / Qualificação: (A) Mestre - (1) Acadêmica / Palavras-Chave: 3ª idade, corpo-mente, movimento, saúde
É preciso que o envelhecimento humano
aliza as a!vidades em grupo no salão da
tar. O que também é importante a troca
ocorra juntamente com a con!nuidade
ins!tuição. Já o idoso que não possui con-
de experiências com os bolsistas e esta-
ou renovação de projetos de vida, para
dições de locomoção ou que se encontra
belecimento de vínculo, onde a memória,
isso devemos oportunizar a!vidades
fragilizado é atendido no seu domicílio,
concentração e narração através das nar-
significa!vas que promovam a saúde e
recebendo auxílio necessário e a!vidade
ra!vas são a!vadas e contribuem para
o bem-estar ao indivíduo da 3ª idade. O
adequada ao seu estado. São u!lizados
manutenção das conexões cerebrais. Os
intercâmbio entre as gerações enriquece
recursos lúdicos-recrea!vos como: bo-
resultados esperados a longo prazo e que
a ambos, acadêmicos e idosos, o passado
las, theraband, garrafas plás!cas (350
já observamos são: - Despertar no idoso
é revisitado na fala e nas experiências dos
ml) para exercícios de fortalecimento de
o gosto pela a!vidade #sica e recrea!va;
mais velhos, pode-se constatar os efeitos
membros superiores. O ambiente ins!tu-
- Favorecer a interação social através das
do tempo sobre o corpo e mente, tornan-
cionalizado, onde os serviços do co!di-
a!vidades em grupo; - Melhorar a mobi-
do mais claro o processo saúde-doença
ano são prestados por outra pessoa “!-
lidade ar!cular, muscular, flexibilidade,
e o significado da palavra promoção da
ram” parcela importante da a!vidade do
coordenação e equilíbrio; - Melhorar a
saúde. Entre os obje!vos do trabalho di-
co!diano. Este fato é crí!co para a maio-
postura e marcha do idoso; Os encontros
recionado a este público estão: Abordar
ria dos indivíduos da terceira idade que
são realizados com a freqüência de três
de maneira interdisciplinar o processo
já, possuem tendência ao sedentarismo,
vezes na semana em que os bolsistas re-
de envelhecimento humano, através da
com todos seus male#cios já conhecidos.
alizam a!vidades #sicas e recrea!vas com
ação integrada de vários profissionais
Assim o projeto leva até esses indivíduos
os idosos visando a promoção da saúde,
da área da saúde, visando a melhora e/
a oportunidade de recuperarem-se e/ou
bem-estar e interação social. O público-
ou manutenção da qualidade de vida e
manterem-se a!vos o maior tempo pos-
alvo são idosas da Vila Vicen!na mora-
mo!vação do indivíduo da 3ª idade; -Ori-
sível. O projeto completou um ano de
doras das casas-lares e da ala interna. As
entar e es!mular a adoção de hábitos
funcionamento em julho de 2010 com re-
a!vidades realizadas no salão também são
saudáveis de vida; -Manter a mobilidade
sultados parciais, porém mo!vadores. As
estendidas a idosas da comunidade para
ar!cular, através da prá!ca de exercícios
idosas principalmente do salão se mos-
haver interação comunidade-ins!tuição.
orientados; -Melhorar a postura, através
tram empolgadas na realização dos exer-
do trabalho de alongamento e conscien!-
cícios e a!vidades lúdico-recrea!vas pro-
REFERÊNCIAS
zação postural; -Adotar prá!cas cria!vas
postas, associado a este fato nos relatam
GUCCIONE, Andrew A. Fisioterapia
recreacionais, u!lizando-se diferentes
melhoras no seu desempenho funcional
geriátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guana-
materiais e métodos que es!mulem à
e melhora da segurança ao deslocarem-
bara, 2002.
par!cipação; O trabalho oportuniza a!vi-
se ou realizar transferências de deitado
FREITAS, Elisabete V. de. Et al ; Tratado de
dades significa!vas ao indivíduo idoso
para em pé ou da posição sentada para
geriatria e gerontologia. Rio de janeiro:
que beneficiam e promovem a saúde
em pé. O convívio entre as integrantes
Guanabara, 2002.
#sica e mental auxiliando na ocupação do
do grupo também é bastante posi!vo.
REBELATO, José Rubens; MORELLI, José G.
tempo ocioso e socialização desses indi-
Nas idosas que se encontram nos quartos
da Silva. Fisioterapia Geriátrica: A Prá!ca
víduos, já que quem tem condições de lo-
sem condições de locomoverem-se até
da Assistência ao Idoso. 2ª edição ampli-
comoção realiza as a!vidades em grupo.
o salão encontramos maior resistência à
ada. São Paulo: Manole, 2007.
O projeto é desenvolvido de duas manei-
prá!ca do exercícios, tendo dias que pre-
ras o idoso considerado independente re-
ferem mais conversar que se movimen-
29
Pesquisa, Desenvolvimento e
Inovação para a pecuária do
Sul do Brasil
Este é o nosso negócio. Seja nosso parceiro.
Desde 1975, a Embrapa Pecuária Sul desenvolve soluções sustentáveis para os sistemas pecuários dos campos sulbrasileiros. Nosso centro de pesquisa, localizado em Bagé (RS), conta com ampla estrutura de laboratórios e campos experimentais, além de uma equipe qualificada de pesquisadores e analistas sintonizados com as demandas dos
produtores do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná.
Nossas áreas
de pesquisa:
Foto: Kéke Barcellos
Bovinocultura de Leite
Desenvolvimento Rural e Agroecologia
Forrageiras
Integração Floresta-Lavoura-Pecuária
Interação Planta-Animal
Melhoramento Animal
Melhoramento Animal e Recursos
Gené"cos
Melhoramento de Bovinos de Corte
Melhoramento e Reprodução Animal
Modelagem e Simulação de Sistemas
Produção e Manejo Animal
Sanidade Animal
Socioeconomia
Laboratório de Carnes
Touros Brangus
Foto: Kéke Barcellos
Foto: Kéke Barcellos
Foto: Renata Suñé
Vacas Holandês e Jersey
Ovelhas Booroola
Para desenvolver programas e projetos que agregam valor à cadeia
produ!va da pecuária de sua região
de atuação, a Embrapa Pecuária Sul
está sempre aberta a parcerias com
ins!tuições públicas e privadas de ensino, pesquisa e extensão do Brasil e
do mundo, além de en!dades representa!vas de produtores e de trabalhadores rurais. Além disso, oferece
Foto: Kéke Barcellos
bolsas de estágio para estudantes de
graduação e de pós-graduação em
diferentes áreas do conhecimento,
contribuindo para a formação diferenciada de novos profissionais para
Forrageiras
as ciências agrárias.
Venha nos conhecer.
Embrapa Pecuária Sul
Foto: Paulo Lanze#a
Centro de Pesquisa Pecuária dos Campos Sul-Brasileiros
Internet: www.cppsul.embrapa.br | Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC): [email protected]
Nosso Endereço: BR 153, Km 603, CEP 96401-960, Bagé/RS.
Telefone (53) 3240-4650
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / SUB-ÁREA CNPQ: ECOLOGIA APLICADA
PÁTIO DIDÁTICO: A NATUREZA OCUPANDO ESPAÇO NA UNIVERSIDADE
Autor Principal: Igor Matos Messias (A) / Coautores: Mariana Brasil Vidal (O), Taana Gonçalves de Lima (1), Rafael Plá Maelo Lemos (2), Bruna Lopes Solari (3),
Carolina Gomes Goulart (4), Elissandra Tavares Marns (5) / Instuição: URCAMP - Campus Bagé / Qualificação: Mestre (O) - (1) Acadêmica - (2) Acadêmico- (3)
Acadêmica - (4) Graduada - (5) Acadêmica /Palavras-Chave: compostagem, vermicompostagem, resíduos, hortas urbanas
O Projeto Páo Didáco: a natureza
ocupando espaço na universidade surgiu com a necessidade de revitalização
das áreas verdes do Campus Central da
Universidade da Região da Campanha,
e o aproveitamento destes espaços
para realização de aulas prácas e também para a reciclagem dos resíduos
gerados na própria instuição, além de
demonstrar para a comunidade acadêmica a viabilidade da implantação de hortas
em pequenos espaços e a importância da
ulização de áreas verdes para produção
de alimentos dentro do perímetro urbano. O presente projeto está sendo desenvolvido junto ao Laboratório de Biologia
no espaço de 8X6m2 cedidos pela Coordenadoria de Infraestrutura e Meios
(CIM) para o curso de Ciências Biológicas,
localizado no quarteirão entre as ruas
Brigadeiro Mércio e Marechal Floriano.
Neste espaço foram implantadas caixas
para vermicompostagem que é uma tecnologia na qual se ulizam minhocas para
digerir a matéria orgânica. As minhocas
exercem um papel importante sobre a
estrutura do solo, ingerindo e digerindo
os resíduos orgânicos (KIEHL, 1985). As
minhocas ulizadas foram do gênero Eisenia espécie Eisenia foeda, conhecida
vulgarmente como vermelha da Califórnia, que é preferencialmente ulizada
pela sua habilidade não só de conversão
de resíduos orgânicos, mas pelo seu rápido crescimento (Neuhauser et al., 1980)
e grande capacidade de mulplicação
(Hartenstein et al., 1979) além de possuir
fácil adaptação em caveiro (KNÄPPER,
1987). A construção de composteiras
móveis para realização da compostagem
dos resíduos orgânicos gerados na universidade constui-se em um método
através do qual ocorre a degradação
biológica da matéria orgânica na presença
ou não de oxigênio, resultando em um
material completamente diferente do que
este se originou, chamado de composto,
possui cor escura e cheiro agradável, isento de partes inteiras ou microrganismos
patógenos quando aplicados no solo. Os
vermicompostos e os compostos orgânicos produzidos serão ulizados como
substrato para a produção de mudas e
como fonte de adubação para os canteiros. Posteriormente será construída uma
estufa plásca com estrutura de bambu
e garrafas pet, possibilitando o controle
das condições edafoclimácas como:
temperatura, umidade do ar, radiação,
solo, vento e composição atmosférica,
onde serão desenvolvidos experimentos nas áreas de Botânica, Zoologia,
Práca de Pesquisa I e II e Metodologia
de Pesquisa. O uso correto do ambiente
protegido possibilita produvidades
superiores às observadas em campo. Segundo Cermeño (1990) a produvidade
dentro deste ambiente pode ser até três
vezes maior que as observadas no campo
e com qualidade superior. Além de possibilitar o controle parcial das condições
edafoclimácas, o ambiente protegido
permite a realização de culvos em
épocas que normalmente não seriam
escolhidas para a produção ao ar livre.
Esse sistema também auxilia na redução
das necessidades hídricas (irrigação),
através de uso mais eficiente da água
pelas plantas. Um outro bom movo
para produzir em ambiente protegido é o
melhor aproveitamento dos recursos de
produção (nutrientes, luz solar e CO2),
resultando em precocidade de produção
(redução do ciclo da cultura) e redução
32
do uso de insumos, como ferlizantes
e defensivos. A implantação do Páo
didáco se apresenta como uma alternava para o resgate de valores legímos
que, acoplados às ações em prol do meio
ambiente, venham a garanr um desenvolvimento mais sustentável, além do entendimento deste processo pelos alunos.
Vista do páo antes da implantação do projeto
e modelo de composteira
REFERÊNCIAS
KIEHL, J. C. Ferlizantes orgânicos. Piracicaba. Ed. Agronômica Ceres Ltda. 1985. 492p.
CERMEÑO, Z. S. Estufas instalação e maneio.
Lisboa: Litexa. 1990. 355p.
NEUHAUSER, E.F.; HARTENSTEIN, R.; KAPLAN,
D.L. Growth of the earthworm Eisenia foeda
in relaon to populaon density and food raoning. Oikos, Copenhagem, v.35, p.93-98,
1980.
KNÄPPER, C.F.U. Associação Brasileira de
Minhocultura. ABRAMI. Bolem Informavo
n.º 3. São Leopoldo/RS. 1987.
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA / SUB-ÁREA CNPQ: AGRONOMIA
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO RINCÃO DO 28: AÇÕES DE EXTENSÃO
COMPARTILHADA ENTRE ENTIDADES PÚBLICAS, PRIVADAS E PRODUTORES RURAIS
Autor Principal: Adriana Ferreira da Costa Vargas / Coautores: Vicente Celesno Pires Silveira (1), Ivens Crisan Silva Vargas (2), Lemar Maciel da Rocha (3), Miguel
Mário Silveira Ferreira (4), Roberto da Fontoura Rodrigues Pereira (5), Clóvis Roberto Lencina Duarte (6) / Instuições: Fundação Maronna,Universidade Federal de
Santa Maria, Universidade da Região da Campanha, Secretaria de Agricultura e Pecuária de Alegrete, Emater/RS Alegrete, Instuto Federal Farroupilha, Sindicato
Rural de Alegrete, SENAR-RS, SEBRAE-RS,Pólo Educacional do Rincão do 28, Associação Brasileira de Hereford e Braford, Associação Brasileira de Angus, Associação
Brasileira de Brangus. / Qualificação: (A) Graduada - (1) Doutor - (2) Mestre - (3) Mestre - (4) Graduado - (5) Graduado - (6) Ténico / Palavras-Chave: pecuarista
familiar, desenvolvimento rural, associavismo
O Rincão do 28 é uma região localizada
ao sul do município de Alegrete, no Rio
Grande do Sul, Brasil. Está inserida dentro da Área de Proteção Ambiental do
Ibirapuitã (APA do Ibirapuitã), Unidade
de Conservação de uso sustentável
gerenciada pelo ICMBio. As principais
avidades produvas são a bovinocultura de corte e a ovinocultura baseadas
no campo navo com pequenas áreas
agrícolas. A comunidade é formada, em
De cima para baixo: Reunião com o grupo
de produtores, cursos de capacitação e
equipes para levantamento de dados
sua maioria, por pequenas propriedades
rurais caracterizando-os como pecuaristas familiares. Outro projeto desenvolvido em propriedade familiar em Alegrete
obteve-se ganho médio anual, por área,
três vezes (148 kg/ha) a média obda no
Rio Grande do Sul (CASTILHOS, 2006).
Este trabalho descreve as avidades do
projeto de extensão em desenvolvimento
no Rincão do 28. O objevo principal do
projeto é desenvolver a região e entorno
nos aspectos social e econômico de forma
sustentável a fim de elevar a qualidade
de vida da comunidade. A metodologia
adotada no projeto é o da parcipação
efeva dos produtores como definidor
das prioridades de ações. Cabe assim a
Fundação Maronna e demais parceiros
viabilizar a efevação das ações acordadas com os produtores, através da arculação de diversas endades que possam
auxiliar para que os objevos propostos sejam alcançados. Com o enfoque
metodológico adotado, inicialmente
os produtores demandaram cursos de
capacitação técnica que os mesmos
desejavam realizar tais como manejo e
melhoramento do campo navo,
construção e manutenção de cercas
elétricas e inseminação arficial de
bovinos de corte em parceria com o SENAR-RS. Ao final de 2007 ocorreu uma
reunião que teve como principal objevo
levantar dados dos produtores da localidade em número, área, avidade produva e principais dificuldades encontradas
e mobilizar a comunidade para parcipar
do projeto. Foram feitas equipes com integrantes de diferentes endades e um
líder da comunidade local para visitar as
propriedades. Observou-se que 63,7%
das propriedades têm área menor que
100 ha. que não possuem condições
de estabelecer escala de produção.
Quanto a rendas não agrícolas 73,53%
possuem rendas extras além de sua
avidade agropastoril. Quanto à avidade agrícola produva, 85,29% têm a
pecuária de corte como avidade única
ou principal, demonstrando a tradição
histórica da região. Também é elevado
o número de propriedades ou casas
inabitadas (“taperas”) evidenciando o
êxodo rural, fato que pode estar relacionado a pouca perspecva econômica
33
das avidades desenvolvidas, e da permanência na avidade rural, pois 32,35%
responderam que a perspecva dos filhos é o trabalho urbano (VARGAS, 2009).
As ações de extensão além das reuniões
colevas e cursos de capacitação foram
direcionadas para a atuação individualizada dos extensionistas nas propriedades
de acordo com a decisão de cada produtor. Alguns processos produvos foram
introduzidos colevamente, como a inseminação arficial de bovinos, visando a
padronização de terneiros para posterior
venda conjunta agregando valor pela qualidade e escala, diagnósco de gestação e
exame andrológico. O Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Rincão do
28 representou localmente o primeiro
passo para a união de esforços entre as
diferentes instuições para atuar na
região. O esforço em realizar as avidades de forma conjunta e a iniciava
em traba-lhar pelo desenvolvimento sustentável da região resultaram em uma
ampliação das parcerias bem além do
esperado.
REFERÊNCIAS
CASTILHOS, Z.M.S; et al. Recria e Terminação
de Terneiros em Pastagem Nava. Documentos 166. XXI Reunião de Grupo Técnico
em Forrageiras do Cone Sul Grupo CamposDesafios e Oportunidades do Bioma Campos
Frente à Expansão e Intensificação Agrícola ?
Palestra e Resumos: Vol II. Pelotas, RS, 2006.
VARGAS, Ivens Crisan Silva; SILVEIRA, V. C. P.;
VARGAS, Adriana Ferreira da Costa. Potencialidade e restrições dos produtores do Rincão
do 28 com vistas ao conceito de Indicação
Geográfica. In: 47 Congresso da Sociedade
Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, 2009, Porto Alegre. Desenvolvimento Rural e Sistemas Agroalimentares: os
Agronegócios no Contexto de Integração das
Nações, 2009.
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIENCIAS DA SAÚDE / SUB-ÁREA CNPQ: FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NOS CUIDADOS PALIATIVOS A
PACIENTES COM CÂNCER
Autor Principal: Flavia Mello Rubin (A) / Orientador: Nilvânia Hanzenreder Pereira (O) / Ins!tuição: URCAMP - Bagé / Qualificação: (A) Acadêmica - (O) Mestre
Palavras-Chave: fisioterapia, oncologia, qualidade de vida
Nos úl!mos anos a incidência de neoplasias vem aumentando na população devido a causas mul!fatoriais.Apesar disso,
o tratamento clínico e fisioterápico teve
uma evolução considerável , melhorando
o prognós!co destes pacientes. Hoje em
dia tem-se conhecimento que o câncer
se cons!tui em uma doença de grande
prevalência, a qual tende a aumentar nos
próximos anos. O papel do fisioterapeuta
se mostra de grande valia na melhora da
qualidade de vida destes pacientes. Assim
a importância da pesquisa, do ponto de
vista acadêmico jus!fica-se a fim de suprir a falta de trabalhos na área de fisioterapia em pacientes oncológicos,
mostrando a importância que tem a atuação do fisioterapeuta no tratamento de
doentes com câncer.O presente trabalho
jus!fica-se também pela convivência
com o Grupo de Oncologia, verificando
a importância que tem a fisioterapia na
reabilitação e na busca de proporcionar uma melhor qualidade de vida em
pacientes oncopatas. Assim o obje!vo
deste projeto de extensão é mostrar
aos pacientes os bene#cios da fiiosterapia como auxiliar ao tratamento clínico
desta patologia.Assim este projeto vem
sendo desenvolvido há tres anos pelos
academicos do Curso de Fisioterapia da
Universidade da Região da Campanha e
é formado pelos pacientes oncológicos
do Hospital Universitário de Bagé/RS e/
ou encaminhados por outras en!dades
ou meios.Fazem parte das a!vidades do
grupo exercícios de aquecimento, alongamento, fortalecimento, relaxamento,
dinâmicas de grupo, bem como palestras
sobre diversos temas, abordadas por uma
equipe mul!disciplinar.Os pacientes relatam inúmeros bene#cios como o alívio
da dor,maior es$mulo para executar
suas a!vidades diárias, maior disposição,
ganhos psicológicos, o que contribui
na melhora de sua qualidade de vida.
REFERÊNCIAS
CRESPO, Carlos J. Exercícios e prevenção de
doenças crônicas incapacitantes. São Paulo:
Artmed, 1999.
KOWALSKI, L.P.; ANELLI, A.; SALAJOLI, J.V.;
LOPES, L.F. Manual de condutas diagnós!cas e terapêu!cas em oncologia. 2. ed., São
Paulo: Âmbito Editores, 2002.
MARCUCCI, Fernando César Iwamoto. O papel da fisioterapia nos cuidados palia!vos a
pacientes com câncer. Revista Brasileira de
Cancerologia. 2005. 51(1): 67-77.
CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA / SUB-ÁREA CNPQ: MATEMÁTICA
AULAS DE REFORÇO DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
Autor Principal: Marcia Xavier Ribas (A) / Coautores: , Carlos Alfredo Barcellos Bellinaso (O), Rosimeri Corrêa Bellinaso (1), Elenice Garcia Vargas (2)
Ins!tuição: URCAMP - Campus Dom Pedrito / Qualificação: (A) Acadêmica - (O) Especialista - (1) Especialista - (2) Acadêmica
Palavras-Chave: educação, matemá!ca, rendimento escolar, reforço
Tendo em vista as condições econômicas,
vendo assim nos alunos o hábito de es-
da, pois através deste projeto, o curso
a desmo!vação e o baixo desempenho dos
tudar, de usar corretamente a linguagem
de matemá!ca de Dom Pedrito vem
alunos das escolas públicas municipais,
matemá!ca e principalmente a persistên-
cumprindo um papel fundamental, di-
em relação a disciplina de matemá!ca,
cia na obtenção de soluções para prob-
minuindo a taxa de reprovação e assim
é que vem sendo realizado este projeto
lemas abordados. Ao final do ano le!vo
melhorando o rendimento escolar dos
de extensão desde 2004, com o obje-
realizou-se um levantamento do rendi-
alunos que par!cipam deste projeto.
!vo de resgatar nos alunos pertencentes
mento escolar que os alunos que par-
às famílias de baixo poder aquisi!vo
!ciparam do projeto ob!veram, para
REFERÊNCIAS
(vulnerabilidade social), a mo!vação, o
que possa ser feito um compara!vo
BUSSAB, Wilton de O.; MORETIN, Pedro
interesse e sobretudo incen!vá-los na
com os demais dados colhidos em anos
A.- Esta#s!ca Básica
capacidade de raciocínio lógico. A me-
anteriores. Assim concluímos que a Uni-
GIOVANNI, José Ruy; CASTRUCCI, Benedi-
todologia u!lizada é através de aulas de
versidade da Região da Campanha vem
to; GIOVANNI JR., José Ruy -A conquista
reforço de matemá!ca, ministradas aos
prestando um serviço que proporciona
da Matemá!ca Teoria e Aplicações.
sábados pelos acadêmicos do curso de
o desenvolvimento sócio econômico e
matemá!ca de Dom Pedrito, desenvol-
cultural na sociedade onde está inseri-
34
CATEGORIA: EXTENSÃO/ GRANDE ÁREA CNPQ: EXTENSAO RURAL/ SUB- ÁREA CNPQ: AVALIAÇÃO DE ALIMENTOS PARA ANIMAIS
AVALIAÇÃO PRELIMINAR QUANTO À RESPOSTA DOS ALUNOS NO PROJETO DE
PESQUISA E EXTENSÃO MULTI- INSTITUCIONAL E MULTIDISCIPLINAR:
SISTEMATIZAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO
Autor Principal: Liana Pereira de Pereira (A) / Instuição: Prefeitura municipal - Alegrete / Coautores: Vilson Júnior de Araújo(1), Felipe da Silveira Rodrigues(2) ,
Aline Bosak dos Santos (3), Liane Seibert Ustra Soares (4), Augusto Miranda Fernandes (5), Fernando Luiz Ferreira de Quandros (6)/
Qualificação: (A) mestre - (1) técnico - (2) graduando - (3) mestranda - (4) graduanda - (5) graduando - (6) pós- doutor
Palavras-Chave: campo navo, manejo sustentável, educação
O bioma dos Campos Sulinos abrange
sustentáveis. O projeto está na sua
implatação de pastagens exócas e o
um conjunto de diferentes pos de
etapa inicial e consiste em visitas men-
valor social da pastagem natural, por seu
solos, recobertos por fitofisionomias
sais de uma equipe muldisciplinar das
baixíssimo custo de produção, a notória
campestres com pologia vegetal domi-
instuições: URCAMP, UFSM e LABECO
agregação de valor da paisagem que o
nante herbáceo/arbusva, que recobre
(Embrapa Pecuária Sul – Bagé). Durante
campo proporciona a quem vive nele.
supercies de relevo aplainado a suave-
os encontros são conduzidas avidades
Outro ponto que deve ser citado quanto
mente ondulado. Sua função econômica
ulizando metodologias parcipavas
aos resultados preliminares do projeto é
é evidente, sendo a alimentação de her-
que envolvem a equipe, alunos e pro-
que no seu processo de aprendizagem as
bívoros doméscos a principal vocação
fessores. Após a visita os professores re-
crianças apreendem conceitos pela prá-
ecológica e econômica. A Área de Pro-
cebem sugestões de temas e avidades
ca, onde o concreto e real é internalizado
teção Ambiental do Rio Ibirapuitã (APA do
a serem realizadas pelos alunos no con-
por meio de avidades reais. Além dos as-
Ibirapuitã) está localizada dentro desse
texto das disciplinas curriculares para
pectos relatados acima, outro de grande
bioma. Assim, a coleta de informações a
que o trabalho possa ser avaliado. Nesse
importância por ser um dos objevos das
respeito da vegetação campestre e dos
curto espaço de tempo em que o pro-
ações, é que não se percerbe preconcei-
pecuaristas e a ulização desses dados
jeto está em avidade foi possível avaliar
tos ou dúvidas quanto à origem campesi-
na educação infanl atua na formação de
através de textos produzidos pelos alu-
na dos alunos. Isso mostra a importância
agentes sociais importantes atualmente
nos e pelas avidades realizadas que:
do indivíduo se reconhecer como parte
e para o futuro dos sistemas de produção
a) as crianças já nham conhecimento
integrante do seu agroecossistema e
que tem como base o campo navo.
empírico principalmente a respeito dos
sua importância na preservação deste.
Além de auxiliar na escolha de prácas
animais navos; b) houve uma grande
de manejo sustentáveis. Essas prácas
valorização do conhecimento aprendi-
devem ser reproduveis ecologicamente,
do, pois a maioria dos alunos ressalta a
viáveis economicamente, transmissíveis
validade do que aprenderam durante as
intergeracionalmente e que permitam o
avidades do projeto; c) evidencia-se uma
convívio social para que sejam realmente
conscienzação quanto ao custo da
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CATEGORIA: EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS RURAIS / SUB- ÁREA CNPQ: AGRONOMIA
UNIDADE DE VALIDAÇÃO: PRÁTICAS DE MANEJO DO CAMPO NATIVO EM ÁREA DE
PECUARISTA FAMILIAR NO BIOMA PAMPA
Autor Principal: Adriana Ferreira da Costa Vargas (A) / Instuição: Programa RS Rural / Coautores: Zélia Maria de Souza Caslhos (1), Ruth Gonçalves Calone Gomes
(2), Carlos Nabinger (3), Marta Falcão de A. Gomes (4), Giselda da Silva Pires (5) / Qualificação: (A) graduada - (1) doutora - (2) graduada - (3) doutor (4) graduada - (5) graduada
Palavras-Chave: sustentabilidade, pastagem nava, manejo
A sustentabilidade dos sistemas de
produção animal em pastagem nava requer a adoção de prácas de manejo que
preservem os recursos naturais, e possibilitem índices sasfatórios de produvidade, principalmente em regiões onde
ocorrem os areais, como no Sudoeste
do RS. Estudos têm demonstrado que a
arenização pode ser prevenida por prácas que mantenham a cobertura vegetal
natural, protegendo o solo dos processos
erosivos (Trindade, 2003). A produção
animal em pastagem nava poderá contribuir para a prevenção deste processo.
No entanto esta pastagem é ulizada
com alta carga animal o que contribui
para os baixos índices de produvidade
desta avidade. Este fato é acentuado
em propriedades de pecuaristas familiares. O bom manejo consiste em adequar a carga animal à disponibilidade
de forragem. A oferta de forragem ideal
é aquela que omiza a produção por animal e a produção por área, bem como a
que preserva a biodiversidade. As tecnologias geradas pela pesquisa necessitam ser validadas para serem adotadas.
Sendo assim, desenvolveu-se um projeto
na propriedade de um pecuarista familiar, no Durasnal, 3o subdistrto de Alegrete, com início em novembro de 2003
e término em janeiro de 2006, financiado
pelo Programa RS Rural. O objevo foi
validar um sistema de produção de recria e terminação de novilhos em pastagem nava, pastagem nava diferida e
melhorada e determinar a capacidade
de suporte do campo. O projeto foi implantado em 20 ha de pastagem nava
em solo de origem areníca. O projeto
consisu de dois sistemas: o primeiro os
animais permaneceram o ano todo em
pastagem nava com oferta de forragem
12%. O segundo sistema, em pastagem
nava no verão, pastagem nava diferida
(3,8 ha) no outono e pastagem nava
melhorada (4,3 ha) com espécies culvadas no inverno e primavera sob pastejo
connuo com ajuste da carga animal a
cada 28 dias com base na disponibilidade
diária de matéria seca verde. Os animais
avaliados nham12 meses e peso médio inicial de 206 kg,. Foram calculadas
a disponibilidade e taxa de acúmulo de
forragem. A primeira através da determinação de padrões correspondentes a
disponibilidade de forragem e realizada
a calibração através de regressão a parr
da relação entre as esmavas visuais e a
disponibilidade real obda das amostras.
A esmava visual foi realizada por quatro observadores A disponibilidade de forragem foi esmada de acordo com Haydock e Shaw(1975) ulizando padrões de
visuais de massa de forragem. Em 2004,
a maior taxa de acúmulo de matéria seca
verde (MSV) foi observada no verão (5,12
kg de MSV/ha/dia) e primavera (16,47
kg de MSV/ha/dia). A oferta real de MSV
variou de 7,52 a 18 %, sendo menor no
período de inverno. No outono e inverno a produção da pastagem diminuiu,
pois a maioria das espécies campestres
é de crescimento esval. O diferimento
e o melhoramento da pastagem nava
são alternavas para suprir a carência
de forragem deste período, pois a maior
produção líquida foi obda em pastagem
nava melhorada com espécies forrageiras de inverno. O melhor desempenho
individual dos animais que permaneceram apenas em pastagem nava ocorreu
na primavera e verão, com ganho médio
diário de 0,934 e 0,518 kg/animal/dia,
respecvamente. No outono e inverno
os animais apresentaram um pequeno
36
ganho de peso. As taxas de lotação que
permiram estes ganhos são muito inferiores a que, normalmente, é ulizada
pelos produtores. Maiores resíduos e
maiores ofertas de forragem possibilitaram maior produvidade animal. O ganho médio anual por área foi três vezes
(148 kg/ha) a média obda no RS. Observou-se desenvolvimento diferenciado
entre os animais que permaneceram o
ano todo em pastagem nava que foram
abados aos 40 meses com 554 kg e os
que foram para áreas de pastagem nava diferida e melhorada foram abados
aos 36 meses, com 544 kg, pois veram
ganhos de 0,187, no outono e 1,149 kg/
animal/dia. Organizações envolvidas:
Fepagro, Fundação Maronna, UFRGS.
Gráfico 1
Gráfico 2
Pastagem nava
CATEGORIA: PROJETO EXTENSÃO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS AGRÁRIAS / SUB- ÁREA CNPQ: PASTAGEM E FORRAGICULTURA
PRODUÇÃO DE SEMENTES FORRAGEIRAS DE CLIMA TEMPERADO NA
REGIÃO DA CAMPANHA DO RIO GRANDE DO SUL
Autor Principal: Gustavo Mar!ns da Silva (A) / Ins!tuição: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria /Coautores: Melissa Ba!sta Maia (1), André Urdangarin
Borba (2), Ricardo Urdangarin Borba (3), Daniel Portella Montardo (4), Fernando Pereira de Menezes (5), Ana Carolina Silveira Da Silva (6), Edemar Antonio Dutra
(7), Armando O$e (8), Norton Victor Sampaio (9), Manoel De Souza Maia (10), Marcelle Ricardo Blois (11), Denise Nobre Muza (12) / Qualificação: (A) mestre, (1)
Doutora, (2) Tecnólogo, (3) Graduando, (4) Doutor , (5) Mestre, (6) Mestre, (7) Graduado, (8) Graduado, (9) Doutor, (10) Doutor, (11) Graduanda, (12) Graduanda
Palavras-Chave: lei de sementes, pastagem, leguminosas
O setor primário no Rio Grande do Sul
ualmente envolve vários produtores das
intuito, realizaram-se em março de 2010
caracteriza-se pela produção pecuária de
colônias nos municípios de Hulha Negra
duas reuniões com produtores das Colô-
corte e de leite como a!vidades históri-
e Bagé. Inicialmente, em junho de 2009,
nias Salvador Jardim e Capil. A interação
cas, culturais e de grande importância
foi realizado um Fórum sobre Produção
propiciou o início do trabalho conjunto,
econômica. A cadeia de produção de
de Sementes Forrageiras na Embrapa
resultando em cinco áreas semeadas com
sementes forrageiras está estreitamente
Pecuária Sul, visando debater a situação
cornichão (Lotus corniculatus) e trevo
conectada a essas a!vidades, influen-
atual e fazer um prognós!co da a!vi-
vermelho (Trifolium pratense), em um
ciando-as de forma marcante. Contudo,
dade, projetando ações que pudessem
total de 24,9 hectares. Nesse processo,
apesar da nova legislação per!nente ao
contribuir para sua organização e desen-
os produtores arcam com todos os cus-
setor “sementes”, a produção e o mer-
volvimento.
encaminhamento
tos de produção, sendo cooperantes da
cado de sementes de espécies forragei-
desse evento, foi cons!tuído um Grupo
CAMAL, e são acompanhados pelo GTSF,
ras de clima temperado encontram-se
de Trabalho em Sementes Forrageiras
visando trocar experiências, informações
ainda muito desorganizados, predomi-
– GTSF, com a par!cipação de represen-
e conhecimentos. Paralelamente, são fei-
nando vários !pos de processos infor-
tantes da Embrapa Pecuária Sul, Universi-
tas avaliações nas áreas experimentais da
mais (MAIA, 2005; MELO & BARROS,
dade da região da Campanha - URCAMP,
Embrapa Pecuária Sul e da URCAMP,
2005). A Região da Campanha apresenta
Universidade Federal de Pelotas - UFPel,
um grande potencial para se cons!tuir
Coopera!va Agrícola Mista Aceguá Ltda –
em um importante pólo de produção de
CAMAL, e profissionais ligados ao setor.
sementes forrageiras, principalmente em
Desde então, o grupo já realizou nove
em fase inicial, e não cons!tuem um
função das condições edafoclimá!cas
reuniões, discu!ndo diversos aspectos
único projeto com orçamento específico,
favoráveis, e da presença de produtores
acerca desse tema. No início de 2010, a
portanto, a equipe não prevê um térmi-
com experiência, já que em um passa-
par!r de um debate no GTSF, foi elabo-
no, e sim um processo que poderá ev-
do recente essa região era reconhecida
rada uma proposta de trabalho junto a
oluir de forma a contribuir efe!vamente
como grande produtora de sementes
produtores, a qual se baseia no estabelec-
forrageiras de leguminosas tempera-
imento de alguns módulos possibilitando
das. Sem dúvida o saber e o saber-fazer
a prá!ca da produção oficial de sementes
são elementos chave nesse processo, e
forrageiras. O obje!vo é avaliar técnica e
foi considerando isso que um grupo de
economicamente a viabilidade do proc-
pesquisadores começou a organizar um
esso, atendendo a normas e padrões
trabalho conjunto, par!cipa!vo, que at-
oficialmente estabelecidos. Com esse
Como
37
onde foram semeadas as mesmas espécies forrageiras u!lizando diferentes
densidades de semeadura e níveis de
adubação. Os trabalhos do GTSF estão
com essa a!vidade na Região da Campanha. Se isso ocorrer, os beneficiados
poderão ser, além dos produtores de sementes, todos os envolvidos de uma forma ou outra com a cadeia de produção.
CATEGORIA: PROJETO DE EXTENSÂO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / SUB- ÁREA CNPQ: HISTOLOGIA
CONFECÇÃO DE LÂMINAS HISTOLÓGICAS PARA LAMINÁRIO DA URCAMP
Autor Principal: Rafael Pla Ma!elo Lemos (A) / Ins!tuição: URCAMP - Bagé / Coautores: Carolina Gomes Goulart (1), Jordano Nunes Machado (2), Veridiana
Robaina Soares (3), Danieli de Cássia Freitas Vasques (4) , Regina Celis Pereira Reiniger (5) Ana Lucia Stefani Leao (O) / Qualificação: (A) graduado - (1) graduada -(2)
graduando - (3) graduando - (4) especialista - (5) mestre - (O) especialista
Palavras-Chave: histotecnologia, lâminas, histologia, histopatologia
As lâminas histológicas são fundamentais
tecnológica com grandes empresas de re-
lubrificação das engrenagens. É verifica-
em aulas prá!cas para conhecimento das
nome mundial na produção de lâminas.
da a centralização da iluminação, inten-
estruturas !ssulares como forma com-
As lâminas são confeccionadas através
sidade e !po de lâmpada u!lizada efetu-
plementar ao conteúdo teórico. São u!-
de órgãos de rato doados pelo biotério
ando a troca se necessária. Os resultados
lizadas nas disciplinas de Histologia por
da ins!tuição, esses órgãos passam por
ob!dos tem sido bastante posi!vos tanto
acadêmicos dos cursos de Ciências Bi-
diversas etapas como fixação, lavagem,
na parte de confecção das lâminas como
ológicas, Medicina Veterinária, Nutrição,
desidratação, diafanização e inclusão em
na formação de profissionais capacita-
Fisioterapia, Farmácia e Enfermagem da
parafina. Após essa etapa os blocos de
dos para tal trabalho. A manutenção de
URCAMP – Bagé. Esse projeto realiza a
parafina, com os órgãos intrínsecos, são
microscópios tem auxiliado em muito
manutenção das coleções para atender
subme!dos a corte em micrótomo ro-
nas aulas ministradas no Laboratório de
a demanda semestral, e oportunizar es-
ta!vo manual na espessura de 6µm. As
Biologia e, possivelmente, esse trabalho
tágios para acadêmicos que mostrarem
fitas de parafina são es!cadas em banho-
poderá se expandir para os demais de-
interesse na técnica de confecção de
maria a 55ºC e colocadas em lâminas de
partamentos da Universidade que u!-
lâminas histológicas, além de ministrar
vidro 76X26mm. Segue-se a etapa de col-
lizam a microscopia como ferramenta
cursos de extensão em confecção de
oração dividida em desparafinização, hid-
em suas ro!nas diárias. Há estudos na
lâminas e u!lização e manutenção de
ratação, coloração, desidratação e mon-
área de histotecnologia vegetal para
microscópios que tem como principais
tagem da lâmina com bálsamo do Canadá
que futuramente possamos contemplar
obje!vos aprimorar o conhecimento
e lamínula. As lâminas prontas passam
também esse ramo da ciência e as dis-
sobre prá!cas laboratoriais, incen!var
por avaliação e são iden!ficadas e e!-
ciplinas de botânica dos diversos cursos
a prá!ca e o interesse dos alunos pelo
quetadas para que possam ser des!nad-
de graduação e pós-graduação. Por fim
laboratório e seus equipamentos, con-
as ao uso dos discentes. Os microscópios
acreditamos que um aprofundamento
feccionar lâminas para análise histopa-
passam por uma completa manutenção e
maior dos estudantes nesses assuntos
tológica além de demonstrar e discu!r
limpeza dependendo do estado em que se
aumentaria a gama de conhecimentos e
procedimentos, postura no ambiente
encontram. Como não há, na ins!tuição,
em conseqüência facilitar o desenvolvi-
laboratorial e biossegurança. O projeto
profissionais capacitados a executarem
mento de suas a!vidades acadêmicas.
é realizado no Laboratório do Curso de
esse trabalho, disponibilizamos, nesse
Ciências Biológicas da URCAMP – Bagé,
projeto, mais esse serviço. Os microscó-
tendo conquistado um espaço a parte
pios são desmontados, lentes oculares,
no “layout” do mesmo com uma sala de
obje!vas, prisma do canhão e condensa-
2,30X2,40m onde armazenamos todo o
dor passam por tratamento químico com
material químico, o laminário, as peças e
álcool/éter 8:2 e em casos mais extrem-
microscópios para conserto. Além da ma-
os (fungos aparentes) com xilol P.A.. As
nutenção do laminário faz-se toda a cata-
partes mecânicas como charriot, pla!na
logação e organização das coleções para
e parafusos macro e micrométricos faz-se
fins didá!cos e pesquisas na área histo-
limpeza com álcool/éter e, se necessário,
38
CATEGORIA: PROJETO DE EXTENSÂO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS / SUB- ÁREA CNPQ: PSICOLOGIA DO DESENVOLV. HUMANO
GRUPO OPERATIVO
Autor Principal: Marcelo Oliz Mo!a (A) / Instuição: URCAMP - Bagé / Coautores: Crisana Zinelli (1), Juliano Morais Velleda (2), Juliana Pereira (3), João Eduardo
Bi!encourt Azambuja (4) Manoela Xavier Hias (5), Naele Severo (6), Priscila Moreira Sache! (7), Ana Maria da Rosa Fernandes (O) / Qualificação: (A) graduando
- (1) graduanda -(2) graduando - (3) graduanda - (4) graduando - (5) graduanda - (6) graduanda - (7) graduanda - (O) mestre
Palavras-Chave: grupo, crianças, pais, relaciomentos
Grupo é definido como um conjunto re-
do grupo se torna mais benéfica quando
erapia, dinâmicas de grupo, orientações,
strito de pessoas que, ligadas por con-
há quebra dos paradigmas, passando
visitas às escolas e supervisões com a co-
stantes de tempo e espaço, e arculadas
assim a haver uma nova comunicação
ordenadora do projeto. As expectavas
por sua mútua representação interna, se
entre os integrantes do grupo e que ao
em relação aos resultados do projeto são
propõem de forma explícita ou implícita
aprender e atuar em grupos as pessoas
surpreendentes e significavas, na me-
à realização de uma tarefa, que cons-
passam a ter uma apropriação mais ava
dida em que, na maioria das vezes, não
tui sua finalidade. Os grupos sociais aos
e uma leitura mais críca da sua reali-
há necessidade de outro po de encam-
quais pertencemos por sua vez são estru-
dade fazendo com que os sujeitos sejam
inhamento. As crianças e seus pais ou re-
turas de relação que, a parr da práca,
protagonistas ao invés de espectadores.
sponsáveis apresentam uma melhora em
elaboram em nós tendências afevas, es-
Têm como objevos: Atender a excessiva
termos de relacionamentos, auto-esma,
técas, conceituais e de ação que apon-
demanda da clientela; Diminuir o núme-
percepção da problemáca real em det-
tam para dar uma resposta coerente aos
ro de desistências ao atendimento; Mo-
rimento da queixa inicial apresentada.
problemas que se nos apresentam em
var os clientes ao tratamento; Executar
relação com os outros homens e com a
um trabalho pré-diagnósco; Visitar as
natureza. O sujeito é social e historica-
escolas onde as crianças parcipantes do
mente produzido, em constante dialéca
grupo estudam, na tentava de incluir a
com o ambiente em que vive, ou seja,
instuição no processo de evolução ter-
constrói o mundo e nele se constrói. Os
apêuca; Oportunizar a parcipação dos
propósitos e as finalidades dos grupos
pais ou responsáveis no atendimento,
operavos estão centrados na mobiliza-
auxiliando-os na compreensão e na bus-
ção de estruturas estereopadas, dificul-
ca de alternavas para solução na prob-
dades de aprendizagem e comunicação,
lemáca apresentada. O público-alvo são
devidas ao acúmulo da ansiedade que
crianças inscritas no SIPA (Serviço Inte-
qualquer mudança desperta (ansiedade
grado de Psicologia Aplicada), triadas e
depressiva, pelo abandono do vínculo
encaminhadas, se for o caso, para atendi-
anterior, ansiedade paranóide, criada
mento grupal e concomitantemente são
pelo vínculo novo e a decorrente inseg-
atendidos pais ou responsáveis. Neste
urança). Se observa uma diferenciação
ano o projeto atendeu na média de 50
progressiva(heterogeneidade adquirida),
pessoas. As sessões são realizadas uma
à medida que aumenta a homogeneidade
vez por semana, com duração de 1h e
na tarefa. Se, estamos tratando de um
30 min. O grupo tem no máximo seis cri-
grupo terapêuco, a tarefa é encontrar
anças de 7 à 12 anos. Este grupo já está
o denominador comum da ansiedade do
em funcionamento desde 2005 e inscrito
grupo que adquire caracteríscas parc-
na Proppex a parr de Agosto de 2008. As
ulares. A interação entre os componentes
avidades são entrevistas iniciais, ludot-
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CATEGORIA: PROJETO DE EXTENSÂO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS / SUB- ÁREA CNPQ: ADEQUAÇÃO AMBIENTAL
PROJETO RECICLAR - IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NA
UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA – CAMPUS DE ALEGRETE
Autor Principal: Rossana de Lima Machado (A) / Instuição: URCAMP - Alegrete / Coautores: Taana Souza da Silva (1) / Qualificação: (A) mestre- (1) graduanda
Palavras-Chave: direito ambiental, coleta seleva, resíduos, educação ambiental
A Constuição Brasileira de 1988 consa-
zos, ou, pelo menos, causar o prejuízo
e imediatos para a sociedade, de forma
grou o direito de todos ao meio ambiente
menor possível. Tal intervenção humana
a alcançar todos os objevos traçados.
ecologicamente equilibrado e instui
sobre o meio ambiente é o que se chama
Enfim, a implantação de um sistema de
deveres fundamentais, o dever de não
de “impacto ambiental”, que segundo
gestão ambiental e a preocupação com a
degradar o meio ambiente e o dever de
Antunes (2007, p.257) é um abalo, uma
responsabilidade social deixou de ser um
defender e proteger o meio ambiente,
impressão muito forte, muito profunda,
diferencial compevo para se tornar um
traduzidos por uma responsabilidade do
causada por movos diversos sobre o
requisito imprescindível para o sucesso
Poder Público e da colevidade. Porém,
ambiente, isto é, sobre aquilo que cerca
das empresas e é esse o caminho que a
cabe destacar, que sete anos antes de
ou envolve os seres vivos. Se forem posi-
URCAMP/Alegrete deve começar a trilhar.
promulgada a Constuição Federal de
vos, devem ser esmulados, se forem
1988, em agosto de 1981, era criada a
negavos, devem ser evitados. Desse
Lei n.6938 que cria a Políca Nacional
modo, o presente projeto de pesquisa
do Meio Ambiente que, segundo Castro
tem como escopo chamar a atenção de
(2007, p.72), referida lei estabelece os
acadêmicos e funcionários da URCAMP/
objevos e princípios da políca nacional
Alegrete ao importante tema da respon-
de meio ambiente, define termos am-
sabilidade ambiental. Para tanto, visa ini-
bientais que irão influenciar a interpre-
cialmente a realização de uma pesquisa
tação de outras normas jurídicas, apre-
de campo e através dela descobrir qual
senta a organização do sistema nacional
o grau de impacto ambiental encontra-
do meio ambiente e os instrumentos
do na universidade. Dessa forma, serão
através dos quais se alcançarão as me-
tomadas iniciavas de conscienzação
tas traçadas.Qualquer avidade humana
para a proteção do meio ambiente uni-
é ulizadora de recursos ambientais,
versitário através da coleta seleva. A
desse modo surge um grande dilema:
implementação da coleta seleva será o
se a humanidade depende dos recursos
próximo passo, tomando-se as medidas
naturais para sobreviver e estes estão se
necessárias para a sua concrezação com
esgotando em razão da própria neces-
a ajuda de apoiadores, parceiros e/ou
sidade da raça humana, então, estamos
patrocinadores. Desse modo, a obtenção
todos condenados a desaparecer junta-
da ISO 14001 de gestão ambiental, será
mente com a natureza. Entretanto, as
um dos objevos a serem alcançados e
coisas não são tão simples assim.A inter-
que trará a redução do impacto ambi-
venção humana pode ser posiva ou neg-
ental gerado pela produção de resíduos
ava, desse modo cabe ao homem criar
sólidos, como também a minimização
mecanismos de interação com o meio
de custos, a maior compevidade e
ambiente de forma a não causar prejuí-
benecios mediatos para a universidade
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CATEGORIA: PROJETO DE EXTENSÂO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS AGRÁRIAS / SUB- ÁREA CNPQ: SAÚDE ANIMAL
REALIZAÇÃO DE EXAME LABORATORIAL (OPG) DE OVINOS EM ALEGRETE
Autor Principal: Henrique Dorneles Fernandes (A) / Ins!tuição: URCAMP - Alegrete / Coautores: Roberto José Perez Baltodano (1)
Guilherme Dos Anjos Ramos (2) / Qualificação: (A) mestre- (1) graduado - (2) graduando
Palavras-Chave: ovinocultura, verminose, exame de OPG, Alegrete
Alegrete possui o segundo maior rebanho
coletados. O resultado dos exames mos-
ovino do Estado e consequentemente um
trou que em 11 propriedades a vermi-
dos maiores do Brasil. Mesmo sendo uma
nose estava controlada, sendo observada
a!vidade explorada a bastante tempo na
contagens normais. Nestes locais, os ex-
grande maioria das propriedades rurais,
ames serviram como parâmetro para a
a produção de ovinos normalmente ap-
definição do momento de dosificação.
resenta baixos índices produ!vos. Dentre
Quando o resultado da contagem de
os fatos que contribuem para esta re-
ovos por grama apresentava mais de 500
alidade, destaca-se a susce!bilidade do
unidades em média, o rebanho deveria
ovino à verminose. O método mais eficaz
receber imediatamente o vermífugo indi-
de controle destes parasitos no rebanho
cado, abaixo desta quan!dade, o reban-
ovino é através da realização de exames
ho poderia esperar para ser dosificado.
de contagem de seus ovos por grama de
Em outras 4 propriedades, foram encon-
fezes (OPG), para iden!ficar a magnitude
trados altas infestações, com contagens
da infestação e para decidir o momento
de ovos por grama acima de 2.500 uni-
correto para a administração do vermífu-
dades. Estes estabelecimentos receber-
go adequado, aumentando assim, a eficá-
am um trabalho de reestruturação do seu
cia do tratamento. O presente trabalho
planejamento de controle da verminose,
de extensão disponibilizou este exame a
bem como orientação para a correta es-
ovinocultores do município de Alegrete,
colha do vermífugo a ser administrado.
cadastrados em programas de assistência
técnica da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária. As fezes foram coletadas de uma amostragem de 10% dos animais das propriedades e conduzidas até
o laboratório de parasitologia do curso
de Medicina Veterinária no campus rural
da Universidade da Região da Campanha
– URCAMP, de Alegrete, onde era feito o
exame. De posse do resultado, o profissional responsável pelo projeto realizou a
orientação técnica para a dosificação correta do rebanho. Ao final do período do
projeto, foram realizadas 36 coletas em
15 propriedades, totalizando 609 animais
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CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS DA SAÚDE / SUB- ÁREA CNPQ: ENFERMAGEM DE SAÚDE PÚBLICA
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: PRÁTICAS ORIENTADAS PARA PREVENÇÃO E PROMOÇÃO
DA SAÚDE NA COMUNIDADE DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ESF SÃO BERNARDO
Autor Principal: Camila Isquierdo Sehnem (A) / Orientador: Lúcia Azambuja Saraiva Vieira (O) / Coautores: Rosana Si$oni Vaz (1), Lívia Faria Barbiero Rolim (2),
Luciane Machado Berg (3), Lisiane Silveira (4) Jucléia Gonçalves (5) / Ins!tuição: URCAMP - Bagé / Qualificação: (A) Acadêmica - (O) Mestre - (1) Acadêmica - (2)
Acadêmica - (3) Acadêmica - (4) Acadêmica - (5) Acadêmica
Palavras-Chave: saúde pública, sus, enfermagem
O Sistema Único de Saúde (SUS) é con-
de equipamentos de proteção individual;
o pré1 e 2, 1°, 2° e 3° séries, com ampla
s!tuído pelo conjunto das ações e de
explicar as mulheres que freqüentam a
par!cipação dos alunos e professores.
serviço de saúde sob a gestão pública.
unidade sobre a importância do auto -
Durante o andamento das propostas nos
Está organizado em redes regionaliza-
exame das mamas; orientar as mulheres
foi solicitado uma palestra sobre o Crack
das e hierarquizadas e atua em todo o
a realizarem o exame citopatológico
direcionado para alunos de 4° e 5° série,
território nacional, com direção única
no mínimo uma vez ao ano; capacitar
a fim de informá-los sobre os male#cios e
em cada esfera de governo. A Unidade
os agentes de saúde como proceder na
conseqüências de seu isso, tendo grande
Básica de Saúde ESF
colaboração dos mesmos.
São Bernardo, foi
Este estágio nos propor-
inaugurado dia 06
cionou conhecer a comu-
de abril de 2009,
nidade do bairro São Ber-
visando atendimen-
nardo, a escola, a Creche e
to na atenção bási-
a Unidade Básica de Saúde,
ca da comunidade
assim como a atuação da
do bairro São Ber-
equipe, o funcionamento
nardo. Atualmente
desta Unidade e a apli-
a unidade dispoe
cação de alguns princípios
dos serviços de pu-
estabelecidos pela Estraté-
ericultura, pré-na-
gia Saúde da Família. No
tal, exame citopa-
entanto, verificamos que
tológico,
aferição
os conhecimentos teóricos
de Pressão Arterial,
fornecidos pela Universi-
HGT, todas as vaci-
dade muitas vezes não são
nas do calendário,
Creche Lar Pequenino Vicente de Paula
aplicados na prá!ca. Além
re!rada de pontos e cura!vo, distribuição
visita domiciliar. Os métodos u!lizados
disso, consideramos de suma importân-
de medicamentos, atendimento odonto-
na realização deste trabalho, baseados
cia para o crescimento acadêmico a troca
logico e consulta com médico da saúde
nas faixas etárias, foram: palestras, mini-
de conhecimentos entre colegas, cada
da família. Sendo o obje!vo geral su-
cursos, vídeos educa!vos, folders, cartaz-
uma contribuindo com informações difer-
prir as necessidades da comunidade na
es, a!vidades lúdicas e dinâmicas, con-
enciadas enfocando sua área de atuação
área de prevenção, proteção, promoção
versas informais, apresentação em data
e recuperação da saúde, e os obje!vos
show. Na Creche Lar Pequenino Vicente
específicos trabalhar com os alunos da
de Paula foram ministradas palestras so-
creche e escola sobre hábitos de higiene
bre higiene bucal e corporal para crianças
adequados; realizar palestras explica!-
das séries pré 1 e 2 , sendo alcançados os
vas sobre a educação alimentar e edu-
obje!vos.Na Escola Municipal de Ensino
cação postural, tanto na escola como na
Fundamental Marechal José de Abreu
creche; trabalhar as merendeiras sobre
foram ministradas palestras sobre hábi-
o reaproveitamento dos alimentos e uso
tos de higiene, educação alimentar para
42
Grupo de estágio na unidade ESF São Bernardo
CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS/ SUB- ÁREA CNPQ: ENSINO-APRENDIZAGEM
ESPELHO MÁGICO
Autor Principal: Nara Lúcia Silva Basso (A) / Ins!tuição: Secretaria de Saúde - Bagé / Orientador: Judete Dorneles (O) / Coautores: Quelen Viana (1) - Joana Prado (2)
- Tainá do Prado (3) - Alessandro Arrussul (4) - Rodrigo Arebalo (5) - Mariane Azevedo (6) - ElizabeteDos Anjos (7) - Mariéle Alves (8) - Ana Mara (9) - Ana Castro (10)
- Suélem dos Santos (11) - Taiz Lopes (12) - Elise dos Santos (13) / Qualificação: (A) graduada - (O) graduada - (1) graduada - (2) graduada - (3) graduada - (4) graduada - (5) graduada - (6) técnica - (7) ensino médio - (8) ensino médio - (9) ensino médio - (10) ensino médio - (11) ensino médio - (12) graduada - (13) ensino médio
Palavras-Chave: brinquedos, resgate, confecção
Atualmente a infância está sendo mu!-
Pés de lata, Roletes, Carrinhos, Bonecas
!cipantes do mesmo. Essas revelações
lada por meios de brinquedos apela!vos,
de Pano, Peteca de Sabugo de Milho,
deram-nos condições de confeccionar
que inibem a cria!vidade, a afe!vidade,
Perna de Pau, Rapa, assim como par-
e divulgar uma apos!la contendo toda
e as relações interpessoais. Diante dessa
lendas, can!gas de roda e músicas. Foi
essa gama de ludicidade, para ser dis-
realidade faz-se necessário o resgate do
realizado, também uma mostra de arte
tribuída para as famílias e para a comu-
brincar prazeroso, constru!vo presentes
sobre o tema no Museu Mário Quintana
nidade escolar dos bairros contemplados
nos brinquedos e brincadeiras an!gas.
localizado na sede da Urcamp, culminan-
pelo Programa Primeira Infância Melhor.
Acreditamos que o brincar espontâneo
do com a Feira de livros Infan!s, para ex-
O Projeto Espelho Mágico é avaliado de
reflete a magia da infância, jus!ficando o
ploração e visitação de comunidade local.
forma con$nua pela Equipe do Programa,
Projeto Espelho Mágico. Promover o res-
Como a sequência do projeto, é sistem-
visando o desenvolvimento integral das
gate de brinquedos e brincadeiras an!gas
a!camente, durante as visitas, criados e
crianças. Por isso acreditamos que este
que trazem consigo um espírito de inte-
confeccionados brinquedos inspirados
trabalho oferece aos par!cipantes a pos-
gração e sociabi-
nos an!gos, contudo, com materiais al-
sibilidade de resgate de suas experiên-
lidade, além de,
terna!vos como garrafas pet, tampinhas,
cias de vida, fortalecendo suas relações e
re p re s e n ta re m
frascos coloridos, potes, promovendo
transmi!ndo esses vários conhecimentos
uma forma sau-
o reaproveitamento de matérias reci-
através dos brinquedos e brincadeiras
dável de diversão.
cláveis, conscien!zando no processo de
oferecidos nas prá!cas deste projeto.
A Secretaria Mu-
transformação em materiais educa!vos.
nicipal de Saúde
Para que conheçam e explorem novas
de acordo com a
possibilidades de brincar de forma afe-
proposta do PIM
!va, cria!va, econômica e formadora
e
parceria
de vínculos fortes e saudáveis com sua
com a Secretaria de Assistência Social e
família. Dando con!nuidade as a!vi-
a Secretaria de Educação e Cultura pro-
dades no dia 13 de fevereiro de 2010 foi
moveram uma capacitação em confecção
realizada, no Centro de Referências em
de pipas, e oficina de estudo sobre os
Assistência Social do Parque dos Agua-
principais brinquedos e brincadeiras do
teiros, a confecção dos brinquedos pelos
folclore gaúcho e brasileiro. Esse con-
visitadores do PIM, u!lizando materiais
hecimento serve para que os visitadores
como garrafas, barbantes e outros itens
possam orientar as famílias par!cipantes
recicláveis, assis!dos pelas famílias que
do Programa, durante as visitas domicili-
foram incen!vadas a também realizar
ares e reuniões de grupo, a desenvolver
estas a!vidades. O poder dessas prá!cas
estas a!vidades com as crianças. Após as
educa!vas são bastante reveladores, pois
vivencias, foram realizadas as oficinas de
durante o desenvolvimento do projeto,
criação de brinquedos como: Pipas, Cin-
foram sugeridos outros brinquedos cria-
co Marias, Tropa de Osso, Cavalo de Pau,
dos e desenvolvidos por avós, !os(as),
Bola de Bexiga de Porco, Bilboquê, Pião,
irmãos e pelas próprias crianças par-
Oficina de confecção de brinquedos
em
43
Capacitação na confecção de pipas
Oficina de pipas reallizada com famílias do PIM
CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS/ SUB- ÁREA CNPQ: EDUCAÇÃO RURAL
PROGRAMA DE ENSINO RURAL DE ALEGRETE
Autor Principal: Carlos Humberto Vasques da Conceição (A) / Instuição: Universidad Tecnologica Nacional - Buenos Aires / Orientador: Jorge Sitó (O) / Coautor:
Ricardo dos Santos Silva (1) / Qualificação: (A) graduado - (O) mestre - (1) graduado
Palavras-Chave: educação, sustentabilidade, intersetorialidade, reflexão
A Prefeitura Municipal de Alegrete, através da Secretaria de Educação e Cultura ciente que 70% da extensão territorial do nosso município localiza-se na
zona rural, acredita que é fundamental
a implantação de programas que visem a
educação inicial ligada ao setor primário
de economia, sendo esta a mais efeva
e concreta alternava à manutenção dos
jovens em suas propriedades rurais familiares, contribuindo para a funcionalidade do ensino no meio rural. Portanto,
realiza, desde 2009, o PROERA- Programa
de Ensino Rural de Alegrete, que tem o
objevo de capacitar profissionais que
atuam no meio rural, por meio de iniciavas teórico-prácas que possibilitem uma
orientação e assessoria especializada na
educação de jovens do meio rural na perspecva de arcular a educação do campo fortalecendo os saberes e fazeres da
terra nas peculiaridades de cada região.
Esta iniciava tem o apoio de órgãos da
sociedade civil organizada como: APAFA(
Associação dos Agricultores e Pecuaristas Familiares de Alegrete) e instuições
Educacionais de Ensino Técnico e Superior como o IFF- campus Alegrete e a
UNIPAMPA juntamente com as demais
secretarias da Prefeitura Municipal de
Alegrete em uma ação de intersetorialidade que são: Secretaria de Agricultura e
Pecuária , Secretaria de Meio Ambiente
e Secretaria de Infra Estrutura que fortalecem este contexto educacional. Esta
Alunos do Polo Francisco Mafaldo, no Caverá
ação educava congrega a comunidade
escolar (estudantes, educadores, pais e
comunidade em geral), objeva fortalecer as vivências codianas locais de cada
polo educacional a fim de elencar em
seu contexto a transformação social, esmulando a produção do setor primário,
dando ênfase na consciência ambiental
e prácas de conservação de sua matriz
natural.Esta formação connuada, almeja
a produção sustentável desde a produção
de hortaliças para alimentação escolar
aos momentos didácos pedagógicos de
trabalhos interdisciplinares que possam
arcular os conteúdos curriculares com
a realidade local no fortalecimento do
Trinômio: Educação, Trabalho e Renda.
O Programa se realiza por meio da construção coleva de Seminários Inerantes realizados nos nove Polos educacionais em que as temácas trabalhadas
são sugeridas pela comunidade na óca
de contemplar os quesonamentos que
surgem no seu codiano, na perspecva
de oportunizar a interrelação da instuição educacional e a comunidade escolar.
Esta ação educava culmina na realização do Fórum da Educação do Campo,
a fim de refler as ações realizadas no
âmbito do fortalecimento do Trinômio:
Educação, Trabalho e Renda. Nesta óca
reflexiva esta iniciava busca elucidar as
responsabilidades das escolas do campo
com educadores, educandos e seus pais
reflendo a inclusão social dos objevos
Alunos do Polo João André Figueira, no Durasnal
44
do campo através da valorização dos
fazeres qualitavos de desenvolvimento
sustentável do homem do campo. O público angido com o programa, a comunidade rural como um todo, ou seja,
em torno de 11% da população do município teve resultados sasfatórios que
elencam um novo contexto de Educação
do Campo. Neste contexto de reflexãoação e ação–reflexão que mova o despertar da idéia, de que, a comunidade
rural reflita que a escola de seus filhos
tenha conteúdos gerais, apropriados à
realidade rural, não contemplando somente conteúdos urbanos que acabam
esmulando a migração para cidade.Através de uma perspecva de fortalecer
e arcular os “fazeres e saberes da terra
“, debatendo e encaminhando ações
que qualifiquem a vida da população
do campo esmulando a produção de
alimentos saudáveis, preservando os recursos naturais para as futuras gerações
camponesas, na visão educava. “Na
busca de uma educação mais democráca, inúmeras questões perguntam
como se fazer uma leitura e um ensino
realmente crícos. Qual é a educação
que os movimentos sociais propõem?
Como valoriza a educação e o saber que
vêm no bojo desses movimentos sociais,
no espaço da escola?” Freire, Paulo;
Pedagogia: diálogo e conflito, pág 84.
Alunos do Polo João Cadore, no Angico
CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIENCIAS DA SAÚDE / SUB- ÁREA CNPQ: SAÚDE COLETIVA
EDUCAÇÃO SOLIDÁRIA: A COMUNIDADE RURAL E A EDUCAÇÃO
POPULAR EM SAÚDE
Autor Principal: Taiana Ribeiro Zielinski (A) / Instuição: Secretaria Municipal de Saúde De Alegrete / Orientador: Maria do Horto Loureiro Salbego (O) /
Qualificação: (A) especialista - (O) especialista
Palavras-Chave: saúde coleva, educação em saúde, sistema de saúde, numesc
A Secretaria Municipal de Saúde na perspecva de implantar ações que resgatem o compromisso com a efevação
do Sistema Único de Saúde, implantou
no ano de 2009 o Núcleo Municipal de
Educação em Saúde Coleva - NUMESC,
que é a estrutura da Secretaria Municipal
de Saúde responsável pela implantação
da estratégia de descentralização da formação e capacitação dos trabalhadores
do SUS em Saúde Coleva, através da
educação permanente, junto ao município, firmando a consolidação das diretrizes e princípios do SUS. Suas ações
são voltadas para os trabalhadores da
saúde do SUS, para a rede inter-setorial
e interinstucional e para os usuários do
SUS. O trabalho com a comunidade rural
jusfica-se no sendo de valorizar a parcipação e assim contribuir para criação
de uma nova cultura de saúde, que entende a parcipação como ato de cidadania, e parte integrante da construção de
um Sistema de Saúde emancipatório. O
desenvolvimento deste trabalho tem por
objevo geral: trabalhar para a criação de
uma nova atude do usuário do SUS no
âmbito individual e colevo, valorizando
a co-parcipação do usuário no processo
saúde-doença. Além de desenvolver pro-
jetos em conjunto com a comunidade rural, realizando palestras, encontros e oficinas onde o tema seja a educação popular
em saúde; capacitando às famílias da
comunidade rural em primeiros socorros
e sensibilizar a comunidade escolar para
abordagem de temas do campo da saúde
em seus conteúdos programácos, consolidando um trabalho intersetorial. Para
a elaboração do projeto foram realizadas
reuniões entre a Secretaria Municipal
de Educação e Saúde com a equipe do
NUMESC, planejado os temas de acordo
com os indicadores de acidentes doméscos. Para a execução do projeto a proposta foi de começar nas comunidades
rurais onde estão instalados os Pólos
Educacionais e onde o núcleo de moradores já possui uma organização e parcipação comunitária. Outro critério ulizado foi o interesse da comunidade na
realização do curso. A parr da apresentação do projeto e do interesse de cada
localidade foi organizado um calendário
para execução do Curso de Primeiros Socorros. O curso é composto de uma carga
horária de 16horas de avidades como
rodas de conversas, oficinas pedagógicas, seminários, palestras e mostras de
trabalhos. Parciparam do processo uma
Demonstração
Grupo
45
média de 160 parcipantes, entre alunos
e educadores. As comunidades rurais e
Pólos Educacionais passaram a procurar
o NUMESC para trabalhar a temáca da
saúde com a sua comunidade. O grupo
direvo das escolas rurais passou a parcipar do planejamento da Saúde vai ao
Campo em conjunto com sua direção,
se comprometendo com a organização do local e dos moradores nas ações
codianas.O trabalho começou em maio
de 2009, assim a temáca da educação
popular em saúde é muito incipiente
nesse território. Consideramos fundamental trabalhar tema educação em
saúde de forma arculada aos princípios
e diretrizes do Sistema Único de Saúde, o
que sem dúvidas é um desafio. Ficou evidente com a execução do projeto é que
a educação em saúde privilegia a criação
de uma nova cultura em relação ao tema
educação popular e saúde pública, sendo
uma estratégia forte e vigorosa, que deve
ser aprofundada, qualificada e descentralizada na Rede Municipal de Saúde.
Em sala de aula
CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS/ SUB- ÁREA CNPQ: PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
HUMANO
I FÓRUM DA ADOLESCÊNCIA
Autor Principal: JOÃO EDUARDO AZAMBUJA (A) / Instuição: URCAMP - Bagé / Orientador: Fanny Helena Marns Salles (O) / Coautor: Marcelo Oliz Mo!a (1)
Qualificação: (A) graduando - (O) mestre - (1) graduando
Palavras-Chave: adolescência, fórum, psicologia, comunidade
A adolescência é um período do desenvolvimento humano de grandes transformações, incluindo fatores sicos e cognivos, como a aparência e o desempenho
acadêmico que contribuem para o senso
de idendade de um adolescente. Segundo Papalia (2000) a adolescência é “um
momento que tem seu início por volta
dos 12 anos, quando o indivíduo ange
a puberdade, e finaliza próximo aos 20
anos. Associada às mudanças sicas, se
evidencia a busca por autonomia, o que
resulta numa fase intensa, caracterizada
por situações conflitantes e ansiogênicas, que terão influência significava
nas formas como a pessoa enfrentará
os desafios futuros.” Já Calligaris (2000)
postula que “o adolescente, no seu contexto familiar, geralmente perde o olhar
de amor incondicional que lhe era dado
quando criança e não ganha os direitos
e o reconhecimento de um adulto (...).
Trata-se de uma época caracterizada pela
vulnerabilidade, o que se traduz muitas
vezes em sofrimento psíquico e em episódios de depressão, por exemplo”. Esta
problemáca foi intensamente discuda
na disciplina de psicologia do Desenvolvimento Humano II, do curso de psicologia
da URCAMP, quando percebemos que a
universidade e seus acadêmicos não podem permanecer imóveis às demandas
desta população, necessita aproximar-se
e permir que os conflitos dos adoles-
centes sejam expressos e problemazados. Por isso, o curso de Psicologia da
URCAMP e SMED promoveram o fórum
“sobre adolescência” em 10 de outubro
de 2008, tendo sido sediado na escola
São Pedro, com os seguintes objevos:
esmular reflexões sobre as questões
da adolescência entre os jovens, familiares e educadores; favorecer a socialização de experiências locais no trato com
os adolescentes, privilegiando as trocas
entre os sujeitos; possibilitar a reflexão
entre os diferentes saberes, produzindo
novas intervenções educacionais. Foram
convidadas pessoalmente as escolas municipais e estaduais que contavam com
orientadoras educacionais, bem como
os agentes comunitários das ESFs e a Inspetoria da Segurança de Crianças e Adolescentes. Contou com 150 parcipantes
entre trabalhadores de saúde, agentes
comunitários, professores, adolescentes
e familiares. Durante as discussões,
emergiram falas que muito contribuíram
para elucidar as graves problemácas
da adolescência. Dois ex-dependentes
químicos relataram da vida dicil quando
eram usuários, da importância de seus
familiares na reabilitação, da porta de entrada no mundo das drogas (quase sempre pela maconha), onde o prazer inicial
logo é substuído pelo vício. Meninas que
veram filhos na adolescência relataram
as dificuldades de cuidar de uma criança
sendo ainda uma criança, do amadurecimento emocional forçado, das mudanças
corporais, sobre o aborto e do quanto,
às vezes se faz necessário. Adolescentes
que fizeram parte do “Programa Agente
Jovem” relataram que ao terem contato
com os cuidados ao meio ambiente suas
vidas evoluíram, ao invés de “ficar na
rua”. A diretora de uma escola municipal contou que atende um adolescente
com problemas mentais que estaria concluindo o nível fundamental, graças ao
esforço conjunto da escola e de sua mãe,
também com problemas mentais. A inspetora de Segurança do Adolescente relatou o trabalho que tem feito em escolas
da periferia da cidade e da região, e do
impacto que teve ao saber que iria trabalhar com adolescentes, porém com o
tempo, seu retorno foi imenso. O invesmento afevo dos depoimentos pessoais
dos parcipantes e através do envolvimento pessoal, familiar e comunitário
percebeu-se que é possível para a pessoa
em sofrimento voltar a desenvolver-se
como ser humano. Compreendemos a
importância de discussões comunitárias
para o enfrentamento das vulnerabilidades sociais a que estão expostos os
adolescentes. Neste sendo, pretendemos tornar o fórum um evento anual,
organizado pelo curso de psicologia.
Mesa de abertura
Alunos parcipantes
Alunos e palestrante
46
CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS / SUB- ÁREA CNPQ: ORIENTAÇÃO E ACONSELHAMENTO
PIM CASA SEGURA
Autor Principal: Joana Franciele do Prado Ribeiro (A) / Instuição: Secretaria Municipal de Saúde de Alegrete / Orientador: Judete Fernandes Dorneles (O) / Coauores: Quelen Roberta Viana Mo!a (1), Tainá Do Prado (2), Alessandro Arrussul (3), Rodrigo Arebalo (4), Nara Básso (5), Judete Dorneles (6), Elise Santos (7), Mariane Azevedo (8), Elisabete Dos Anjos (9), Mariéle Alves (10), Ana Mara (11), Ana Castro (12), Suelem Dias (13), Taiz Lopes (14), / Qualificação: (A) graduada - (O)
graduada - (1) graduada - (2) graduada - (3) graduada - (4) graduada - (5) graduada - (6) graduada - (7) técnico - (8) ensino médio - (9) ensino médio - (10) ensino
médio - (11) ensino médio - (12) ensino médio - (13) técnica - (14) graduada
Palavras-Chave: acidentes doméscos, prevenção
Sabe-se que é no âmbito domiciliar que
como a prevenção de acidentes domés-
bombeiros mirins. Contemplando a clien-
ocorre inúmeros acidentes doméscos,
cos, detectando pontos que caracteri-
tela infanl, foi promovido um teatro de
provocando risco à saúde e bem estar das
zam maiores riscos à criança. Após esta
fantoches (bonecos), cujos personagens
crianças e suas famílias. Não adianta, cri-
sensibilização senu-se a necessidade de
lembraram ações diárias, de alto risco
anças estão sempre mexendo em tudo,
ações e mobilizações mais abrangentes.
que muitas vezes passam despercebidas
não sabem disnguir o que - lhes é peri-
Foi, então, promovido um seminário com
pelo adulto e pouco analisadas pelas cri-
goso. Prevenir acidentes é sempre a mel-
o apoio das secretarias de Saúde, As-
anças. O público interagiu com os bone-
hor solução, mas certas vezes nem os pais
sistência Social e Educação, para a clien-
cos fortalecendo e interiorizando a men-
conseguem evitar que as crianças cor-
tela adulta e infanl. Os temas abordados
sagem. Na ocasião foram distribuídos
ram ao redor da piscina, brinquem com
foram: sufocação, envenenamento, que-
folders ilustrados a parr de informações
objetos perigosos. Por isso é
obdas e de situações codi-
fundamental saber como agir
anas, para que as ações de
em situações de emergência.
prevenção sejam disseminad-
E não há nada de anormal
as não somente de abrangên-
nisso, afinal estão em uma
cia da clientela do PIM, mas
fase de descobertas, onde as
como também no bairro des-
novidades aparecem a cada
sas famílias. Esse projeto foi
minuto e pequenos detalhes
implantado no ano de 2009,
esquecidos pela casa podem
sendo de caráter connuo
ser tentadores à visão, tato
e integra atualmente 475
ou paladar. A curiosidade é
famílias que recebem a visita
extremamente saudável e
domiciliar dos visitadores.
deve ser esmulada, mas
Toda a família, ao cadastrar-
para que toda a descoberta
se recebe as devidas infor-
seja benéfica, a solução é
mações e o meio em que vive
tomar algumas medidas de
Apresentação de Teatro, sobre Acidentes Doméscos
a criança é analisado, junta-
segurança. A maioria das ocorrências
das, cortes, queimaduras, afogamento,
mente com seus familiares, para que haja
é por descuido de seus próprios cuida-
choque elétrico, ferimentos por animais
a adequação em termos de prevenção
dores, que envolvidos com outras tarefas
doméscos, engasgamento, entre out-
deste local. A avaliação do projeto ac-
doméscas, acabam negligenciando sua
ros. Os palestrantes convidados para
ontece de forma sistemáca, quando
missão primordial, a atenção, o cuidado
o seminário “PIM Casa Segura”, fazem
ao visitar as famílias parcipantes da
e a proteção com a criança. Os visitado-
parte da rede municipal e são profission-
Primeira
res do PIM (Primeira Infância Melhor)
ais de saúde. Os bombeiros parciparam
mudança
em visitas domiciliares abordaram, de
com a palestra sobre “O perigo mora em
de espaço sico e, principalmente,
forma clara, objeva e lúdica, temas
casa” e também com intervenções dos
a redução de acidentes doméscos.
47
Infância
de
Melhor
condutas,
observam
adequação
CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS DA SAÚDE / SUB- ÁREA CNPQ: NUTRIÇÃO
PIM TUDO DE BOM
Autor Principal: Quelen Roberta Viana Mo%a (A) / Ins!tuição: Secretaria Municipal de Saúde de Alegrete / Orientador: Judete Fernandes Dorneles (O) / Coautores:
Joana Francieli Viana Mo%a (1), Tainá Do Prado (2), Alessandro Arrussul (3), Rodrigo Arebalo (4), Nara Básso (5), Judete Dorneles (6), Elise Santos (7), Mariane
Azevedo (8), Elisabete Dos Anjos (9), Mariéle Alves (10), Ana Mara (11), Ana Castro (12), Suelem Dias (13), Taiz Lopes (14), / Qualificação: (A) graduada - (O) graduada - (1) graduada - (2) graduada - (3) graduada - (4) graduada - (5) graduada - (6) graduada - (7) técnico - (8) ensino médio - (9) ensino médio - (10) ensino médio
- (11) ensino médio - (12) ensino médio - (13) técnica - (14) graduada
Palavras-Chave: hortas caseiras, alimentação saudável, aproveitamento, alimentos
A grande maioria da população brasileira
desconhece o valor nutricional dos alimentos e por falta de informações joga
fora as partes mais ricas dos mesmos
como: talos, cascas, folhas, por isso nutricionistas, médicos e pesquisadores
dedicam-se ao desenvolvimento e divulgação de soluções para o aproveitamento
integral dos alimentos. As pequenas hortas no lar sempre foram uma importante
contribuição para a nutrição familiar. As
hortas ajudam a oferecer variedade na
dieta e prover vitaminas e sais minerais
vitais, carboidratos e proteínas. A boa nutrição dá resistência ao organismo contra
as doenças, assim as hortas ajudam a
melhorar a saúde da família. Em conformidade com os preceitos do Desenvolvimento Sustentável, combinando a
melhoria socioeconômica das famílias,
a produção de alimentos de boa qualidade, sem a u!lização insumos que possam ser prejudiciais ao meio ambiente e
a saúde humana, o projeto contempla a
importância da alimentação saudável, o
cul!vo de hortas caseiras e preparação
de culinária alterna!va (aproveitamento
de cascas, talos e folhas de hortaliças).
O PIM (Primeira Infância Melhor) com
a Secretária Municipal de saúde, em
parceria com Secretária Municipal de Assistência Social e Secretária Municipal de
Agricultura de Alegrete/RS, têm por obje!vo Promover a saúde e alimentação
saudável da criança e sua família, como
também, incen!vando o cul!vo de hortaliças, valorizando os espaços ociosos
e promovendo a conscien!zação para
uma boa alimentação. Os procedimentos
de cul!vo das hortaliças e cuidados têm
a orientação técnica, tendo, também,
a doação de materias para a produção
das hortas caseiras; as famílias recebem
informações sobre o aproveitamento
dos alimentos e através de uma oficina,
confeccionam o livro para as receitas alterna!vas. Os par!cipantes do projeto
foram as famílias cadastradas ao PIM que
!nham disponibilidade de espaço #sico
adequado. Os inscritos foram convidados
Famílias tendo as orientações com o técnica
48
a par!ciparem de uma vivência com o
técnico agrícola da Secretária de Agricultura, sobre o que é uma horta, a escolha
do local, a preparação do canteiro, a adubação, as ferramentas a u!lizar, os !pos
de hortaliças, os tratos culturais, as formas caseiras de inse!cidas, entre outras
informações. O PIM, em suas visitas domiciliares fez a sensibilização e análise do
espaço #sico para a implantação. Logo foi
oferecido pela Secretária de Assistência
Social, ferramentas, adubos e sementes
para a viabilização do projeto. Foram realizadas palestras sobre alimentação saudável, ministradas pelas nutricionistas da
Secretária de assistência social; também
foi desenvolvidas oficinas de criação promovidas pelo PIM de livros de receitas
para incen!var a prá!ca de aproveitamento e bene#cios nutricionais e foi entregue material contendo informações
desde a preparação da terra até a prá!ca
culinária. Esse projeto foi implantado em
outubro do ano de 2009 e é de caráter
con$nuo e integram 475 famílias contempladas com o PIM. Observou-se até o
presente momento que as famílias !veram um aproveitamento significa!vo em
termos de sustentabilidade, de educação
alimentar e de cuidados com a higiene local e dos próprios alimentos, resultando
em condições educa!vas e saudáveis
de viver uma primeira infância melhor.
Exemplo de horta de uma família
CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS DA SAÚDE / SUB- ÁREA CNPQ: SAÚDE PÚBLICA
QUALIDADE DE VIDA
Autor Principal: Carlos Inar Quadros (A) / Instuição: Secretaria Municipal de Saúde de Alegrete / Orientador: Luciana Mesko Moraes (O) /
Qualificação: (A) graduado - (O) graduada
Palavras-Chave: qualidade de vida, saúde, psicologia
PREFEITURA MUNICIPAL DE ALEGRETE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Dr.
Erasmo Guterres Silva Prefeito Municipal
Maria do Horto Salbego Secretária Municipal de Saúde PROJETO QUALIDADE DE
VIDA DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS DE
ALEGRETE Alegrete – setembro – 2010 I.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Prefeitura Municipal de Alegrete CNPJ: 11431321000167 Endereço: Rua Bento Gonçalves 592
CEP: 97542-130 Email: capsad@alegrete/rs.gov.br Fone: 39611048 Nome
do Prefeito: Erasmo Guterres da silva
Autores do Projeto:Carlos Inar Quadros
Dorneles,Luciana Mesko. Informações
Complementares 1. Nome do Projeto:
Programa Qualidade de Vida 2. Coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial
Álcool e outras Drogas: Luciana Mesko
de Moraes 3. Área de Abrangência: Alegrete 4. População do Município de Ale-
grete: 87.236 habitantes (IBGE-2004) 5.
Área sica de Alegrete: 7.872.00 Km² II
– PROPOSTA Implantar um programa de
múlplas avidades sicas com objevo
de promover desintoxicação e melhorar a qualidade de vida dos usuários de
dependência química em nosso serviço
CAPS ad. III - OBJETIVO Vincular o usuário
do CAPS AD a um programa de avidades sicas promovendo alterações fisiológicas e psicológicas, aumentando
os níveis de condicionamento sico e
mental,desta forma promovendo melhoria nos seguintes aspectos: • Aumento
de Vo2 e capacidade respiratória; • Aumento e recuperação do tônus muscular;
• Socialização e aumento da auto-esma;
• Manutenção e aumento da flexibidade;
• Melhoria do condicionamento orgânico
de forma geral; • Inclusão e reinserção
social. IV - METODOLOGIA O programa de
avidades sicas oferece múlplas avi-
dades sicas desenvolvidas ao longo do
ano 3 vezes semanal às segundas,quartas
e sextas e inclui musculação, ginásca
em academia,dança livre,esportes e
caminhadas As avidades sicas são supervisionadas orientadas por um Profissional técnico habilitado com registro
no Cref-Conselho Regional de Educação
Física. V – MENSAGEM Embora saibamos
que dependência química causa diminuição das condições sicas,acreditamos
na possibilidade de recuperação e regeneração orgânica, acreditando na capacidade ilimitada da grande obra que
se chama ser humano,um ser que possui um corpo e uma mente que devem
estar em equilíbrio.Não pretendemos
formar atletas mas também nos quesonamos “ ..e porquê não ?!!!” se esta
for um meio para se chegar a um fim.
Oficina de Avidade Fisica
Oficina de Avidade Fisica
49
Educador Carlos
CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS AGRÁRIAS / SUB- ÁREA CNPQ: ZOOTECNIA
PROGRAMA PECUÁRIA FAMILIAR DE CORTE
Autor Principal: Roberto da Fontoura Rodrigues Pereira (A) / Instuição: Secretaria de Agricultura e Pecuária de Alegrete RS / Coautor: Clovis Roberto Lencina
Duarte (1) / Qualificação: (A) graduado - (1) técnico
Palavras-Chave: pecuária, familiar, corte, bovino
Alegrete no Pampa Gaúcho, Caracteri-
centrou-se em três diferentes regiões do
a extensão e prácas que estes produ-
za-se por ter sua economia baseada na
município, Jacaquá, Durasnal e Lajeado
tores não realizavam ou desconheciam,
produção agropecuária, onde Pecuária
Grande e Parové, e ainda juntando-se a
que eram, o diagnósco de gestação
Familiar que trabalha com bovinos de
isto dados de trabalhos já realizados ou
bovina, teste andrológico em reprodu-
Corte, é a que mais reúne pessoas atu-
em andamento por outras instuições
tores, desmame precoce dos terneiros e
ando neste setor. Por seu grande ter-
parceiras, elabora-se um plano de ações
por fim a aquisição de reprodutores mel-
ritório, e quandade de produtores en-
do programa PPFC. Com foco principal
horadores. Todas estas avidade criou-se
quadrados na Pecuária Familiar, assim se
no associavismo e na Extensão Rural
uma demanda se não a mais importante
formou o perfil de produtor e produção
ficando determinado que seriam forma-
a mais desconhecida e complexa no
advinda desta avidade. Sabendo da ne-
dos grupos nas regiões já citadas, com
desenvolvimento da avidade pecuária
cessidade de levar melhores condições
reuniões mensais e periódicas, com a fi-
de corte em áreas pequenas e as vezes
de desenvolvimento e principalmente
nalidade de integrar produtores que são
muito pequena, que é a formação de cus-
fixar os trabalhadores da Pecuária Famil-
vizinhos e que não possuem interação
tos de produção e principalmente como
iar no campo, criou-se o PPFC ( Programa
nas avidades afins, como, compra de
ulizar os resultados obdos quando
de Pecuária Familiar de Corte), através da
insumos e principalmente na comerciali-
estes eram obdos. Nesta conjuntura e
Secretaria de Agricultura e pecuária do
zação de seus produtos. Neste primeiro
com o tempo que tem o programa cria-
Município de Alegrete, em parceria com
momento o maior interesse dos parci-
se um seguimento dentro do mesmo
outras endades que também atuam
pantes era o uso da mecanização agrícola
que é o PEC 80, visando a obtenção de
neste setor. O programa existe desde Fe-
que a secretaria do município possui. Com
índices próximos de 80%, vencendo eta-
vereiro de 2009,, visando neste começo
o desenvolvimento do PPFC, surgiram as
pas que ultrapassam as médias obdas
um trabalho de associavismo entre os
demandas de serviços que as endades
no Rio Grande do Sul e Região da cam-
produtores, para que se pudesse iden-
parcipantes não oferecem por tratar-se
panha. Com o foco no social de fixação
ficar as condições de trabalho e elencar
de serviços privados, é neste momento
do produtor no campo, executando téc-
as necessidades e organizar de forma re-
que passa-se a atuar como orientadores
nicas já a muito conhecidas o PPFC vem
gional e em grupos os mesmos, levando
dos mesmos e proporcionar esta ligação
trabalhando com produtores de difer-
novas formas de trabalho e de acesso a
dos profissionais que atuam nestas áreas
entes regiões do município de Alegrete.
novos conhecimentos . Com este levanta-
e os produtores. Das ações resultantes do
mento preliminar que inicialmente con-
programa surgem avidades que aliaram
50
CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS AGRÁRIAS / SUB- ÁREA CNPQ: EXTENSÃO RURAL
VITRINE DEMONSTRATIVA DE ESPÉCIES DE PASTAGENS NATURAIS DAS UNIDADES
EXPERIMENTAIS PARTICIPATIVAS (UEPAS) DO PROJETO ALTO CAMAQUÃ
DA EMBRAPA PECUÁRIA
Autor Principal: Gisele Duarte Nunes (A) / Instuição: Secretaria de Agricultura e Pecuária de Alegrete RS / Orientador: Jose Pedro Pereira Trindade (O) Coautor:
Marcos Flávio Silva Borba (1), Lidiane da Rosa Boavista (2), Carolina Gomes Goulart (3), Rafaela Duarte Vidart (4) / Qualificação: (A) graduado - (O) técnico (1) doutor - (2) mestranda - (3) graduada - (4) graduanda
Palavras-Chave: campo navo, alto camaquã, manejador, ecossistemas campestres
O Bioma Pampa é constuído por uma
vasta variedade de espécies de campo
navo, que vem permindo ao longo
do tempo a garana de forragem que
mantém e dá suporte para a avidade
pecuária da região. Portanto o aprofundamento e re-conhecimento (no sendo
de conhecer novamente) das comuni-
o objevo de levar o conhecimento sobre ciclo de vida, importância, hábito de
crescimento, manejo entre outras caracteríscas das espécies de campo, com
uma abordagem simples, para diversos
públicos desde pequenos produtores até
o mundo acadêmico. Nas nossas avidades angimos um conngente de 315
Exposição na semana farroupilha de Pirani RS
dades vegetais pelos manejadores podem servir de estratégia para usufruir da
totalidade deste potencial, garanr seu
uso de maneira racional e possibilitar um
aumento na renda dos produtores. Este
trabalho foi desenvolvido a parr das espécies que fazem parte da composição
de campo natural das propriedades
que estão inseridas dentro do projeto
Alto Camaquã da Embrapa Pecuária Sul
(CPPSul), Bagé – RS, conhecidas como
Unidades Experimentais Parcipavas
(UEPAs) pertencentes aos municípios de
Pinheiro Machado, Candiota, Santana da
Boa Vista, Caçapava do Sul e Pirani, com
pessoas em três eventos que ocorreram
na região. Foram feitas amostragens das
espécies através de coleta de leivas de
campo, nas propriedades, procurando
manter as suas caracteríscas naturais
conforme o ambiente onde elas estão inseridas. As plantas após coletadas foram
acondicionadas em caixas de madeira
com dimensão de 30 x 30 cm, com substrato vegetal, mandas em estufa em
temperatura ambiente e umedecidas
diariamente. A escolha das espécies foi
definida por sua ocorrência nas pastagens naturais da região abordada e importância dessas plantas para forragem.
51
Foram escolhidas as seguintes espécies:
Paspalum notatum Flüggé (nome popular: grama forquilha), Axonopus affinis
Chase (grama tapete), Dichantelium
sabulorum (Lam.) Gould & C. A. Clark
(sabulorum), Piptochaeum montevidense (Sprengel) Parodi (pêlo de porco),
Adesmia bicolor (Poir.) DC. (babosinha do
campo), Paspalum Dilatatum Poir. (capim
melador), Coellorachis selloana (Hack.)
A.Camus (rabo de lagarto), Trifolium polymorphum Poir. (trevo navo), Saccharum
angusfolium (Ness) Trin (macega estaladeira), Sporobulus Indicus (L.) R. Brown
(fura bucho ou capim toucera), Paspalum
Pumilum Ness, Arachis burkari Handro
(amendoim forrageiro), Desmodium incanum DC.(pega-pega), Eryngium horridum
Malme. (caraguatá ou gravatá), Baccharis trimera (Less.) DC. (carqueja), Schizachirium microstachyum (Desv.) Ros.(rabo
de burro), Arr. et Izag., Paspalum nicorae
Parodi. Ao final desse projeto verificou-se
que a metodologia aplicada obteve uma
resposta sasfatória para idéia que foi
proposta inicialmente tendo em vista que
iríamos angir públicos diferentes desde
o manejador, dando-lhe suporte teóricopráco para auxiliar no processo de manejo de sua propriedade até acadêmicos
para vislumbrarem na práca seus conhecimentos adquiridos em sala de aula.
Exposição na semana farroupilha de Pirani RS
CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS / SUB- ÁREA CNPQ: EDUCAÇÃO EM PERIFERIAS URBANAS
CENTRO DE ESTUDOS SANTO ANTÔNIO: BIBLIOTECA COMUNITÁRIA
Autor Principal: Luiz Demorvão Irala Abreu (A) / Ins!tuição: URCAMP - Alegrete / Orientador: Márcia Iara da Costa Dornelles (O) Coautor: Regina Menna de Oliveira
Pedro Luiz / Qualificação: (A) graduado - (O) mestre - (1) graduanda - (2) graduando
Palavras-Chave: catador de lixo, biblioteca, comunitária, ponto de cultura
A proposta da Biblioteca comunitária
do Curso de Letras da Urcamp/Alegrete.
fato de que a biblioteca do Centro de Es-
Santo Antonio surgiu do gosto pela leit-
A falta de um trabalho, aliada à deficiên-
tudo Santo Antônio (CESAn) ser aberta à
ura de um catador de lixo e da vontade
cia visual, o gosto pela leitura e a preo-
comunidade e desenvolver um trabalho
de re!rar crianças e adolescentes da rua.
cupação com as crianças e jovens do
de apoio às a!vidades escolares, sema-
O projeto tem como obje!vos impulsio-
Bairro Santo Antônio que não têm acesso
nalmente, uma média de cinqüenta pes-
nar o desenvolvimento cultural da comu-
à internet, nem a livros, muito menos a
soas fazem uso desta biblioteca, para
nidade; difundir e es!mular a leitura,
uma Biblioteca, fez com que o catador de
resolver tarefas escolares, fazer uso dos
especialmente entre as crianças na fase
lixo, Sr. Luiz Demorvão Irala Abreu, com
livros para pesquisas, acessar à internet e
da pré-escola; auxiliar os estudantes com
simplicidade, fosse reunindo um acervo
buscar informações. Os resultados dessa
dificuldades de aprendizagem por meio
de mais de 3.000 obras re!radas do lixo,
inicia!va são visíveis no desempenho es-
de aulas de reforços, ministradas pelos
transformando este acervo em uma Bib-
colar dos alunos, os quais elevaram seu
próprios membros da associação; re!rar
lioteca Comunitária. Com ajuda de ami-
índice de aprovação e houve redução de
as crianças e adolescentes da rua, incen-
gos, da comunidade do Bairro, o autor
envolvimento em conflitos de rua. Ape-
!vando-os ao gosto pela leitura e pelo
do projeto conseguiu construir uma peça
sar de todas as dificuldades que ainda
conhecimento, através dos livros, propor-
onde, com estantes, mesas e cadeiras im-
tornam a inicia!va incipiente, como o
cionando, no mínimo, uma hora de con-
provisadas (recolhidas do lixo) funciona o
tamanho pequeno do espaço $sico, sua
vivência entre os livros. O público a!ngi-
Centro de Estudos Santo Antônio. A ação
cobertura de zinco e sem forro bem
do abrange toda a comunidade do bairro
desenvolvida por voluntários da Biblio-
como a falta equipamentos e material
e adjacências, jovens, crianças e seus pais
teca está fazendo com que dezenas de
humano para o estabelecimento de a!vi-
que par!cipam na doação e trocas de liv-
crianças carentes, busquem auxílio para
dades culturais permanentes, existe a in-
ros, na organização de oficinas, aulas de
suas a!vidades escolares. O apoio à inici-
tenção de implantação de convênio com
reforço e contação de histórias, carac-
a!va se dá de forma anônima, através da
universidades para este fim. A con!nui-
terizando um grande espaço de cultura e
doação de material de construção para
dade da inicia!va já esta decidida, o que
cidadania visando à formação de sujeitos
a peça construída e de alunos do curso
buscamos agora é a ampliação e melho-
solidários. Para o idealizador do projeto,
de letras da URCAMP que trabalham,
ria do espaço, recursos financeiros para
cada hora que este jovem ou esta criança
orientam e auxiliam os freqüentadores
a manutenção diária, implantação de
passar na Biblioteca, é uma hora a menos
da biblioteca. Para um município, como
convênios com alunos das Universidades
na rua. A vontade de ampliar seu conhec-
Alegrete, onde inicia!vas neste sen!do
locais para o desenvolvimento e ampli-
imento para poder ampliar o projeto fez
são raras, a criação da Biblioteca Comu-
ação das a!vidades culturais, inscrição
com que o idealizador, Sr. Luiz Demolvão
nitária que, além de atender jovens e cri-
aos programas de fomento á leitura e
Irala Abreu retornasse aos bancos esco-
anças, atende também o público adulto,
realização de cursos de iniciação à in-
lares, após 30 anos, concluindo o ensino
faz com que a inclusão desses jovens se
formá!ca. No ano de 2009, a biblioteca
básico e sendo, atualmente, Acadêmico
dê de forma efe!va e permanente. O
foi reconhecida como ponto de leitura.
52
CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS / SUB- ÁREA CNPQ: DIVULGACAO CIENTÍFICA
PROJETO COMUNITÁRIO: PROJOVEM ADOLESCENTE EM DOM PEDRITO - RS
Autor Principal: Everton Granato de Leon (A) / Instuição: Sec. Munic. do Trab. e Assistencia Social - Dom Pedrito / Coautor: Patreze Jyovany Garske da Fontoura
(1), Helena de Freire Coradini (2), Fabiana de Melo Porlho (3), Paulo Roberto da Silva do Nascimento (4) /
Qualificação: (A) graduado - (1) graduanda - (2) graduado - (3) graduando
Palavras-Chave: jovem, sócio-educavo, parcipação cidadã, convivência familiar
O jovem em situação de perigo ele pode
ser entendido na dinâmica de sua vivência, em constante procedimento de criação e recriação de opiniões, regras,
maneiras, manifestações, expressões,
valores, de alguma forma produzindo
cultura. Nesse sendo, pretendemos
relatar a experiência do projeto Projovem Adolescente, que é um programa
do Governo Federal em parceria com o
município de Dom Pedrito. Parndo da
necessidade de ocupar estes jovens, a
Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social com vistas ao desenvolvimento da autonomia e cidadania
do jovem, através de avidades de convívio e trabalho sócio-educavo conseguiu trazer o projeto Projovem para Dom
Pedrito, sendo liberada a verba pelo governo federal para que o mesmo pudesse
ser realizado. O projeto Projovem tem
como jusficava a ampla necessidade
encontrada em todo o nosso município
de novos conhecimentos sobre cultura,
música, direitos humanos, esporte e
lazer, saúde e trabalho. O Projovem tem
por objevo tornar o grupo atendido em
um espaço de referência e de convívio
afevo, lúdico e solidário, desenvolvendo
criavidade, interesse e preparação para
o mundo do trabalho, também completar
a proteção social básica à família, criando
mecanismos para garanr a convivência
familiar e criar condições para inserção,
reinserção do jovem no sistema educacional. Neste projeto estão envolvidos o
Governo Municipal e o Governo Federal
e também parcipação da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social,
tendo como trabalhadores diretos desse
projeto cinco professores, sendo dois
professores de Educação Física, um professor de Informáca e uma professora
de música e também uma psicopedagoga. O Projeto Projovem atende 200
adolescentes, pertencentes a famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família
sendo organizados em colevos de 15 a
30 integrantes, sob responsabilidade do
orientador social. A carga horária total
do Projovem é de 1200 horas, distribuídas em dois ciclos anuais, com 12 horas
semanais de avidades, tais como: informáca, lazer, música, parcipação cidadã e trabalho sócio-educavo, todas as
avidades estão vinculadas ao interesse
de cada colevo e construídas por uma
equipe muldisciplinar. O projeto teve
início em 16.09.2009 e terá a duração de
14 meses. Os jovens desse projeto par-
ciparam de ações educavas de cunho
assistencial como a parcipação na ação
solidária da Liga de Combate ao Câncer,
gincana solidária com o objevo de encontrar doadores de sangue para o Hemocentro do município, e também realizam projetos sociais, como desenvolver
avidades sicas dentro do asilo e recreação no hospital. Com este trabalho,
possibilitaremos aos jovens condições
de superar os problemas enfrentados no
âmbito social e familiar. O trabalho sócioeducavo através do esporte, música
e parcipação cidadã possibilita a melhora do comportamento, proporciona
novas amizades e aumenta o conhecimento, tendo chance de ser um cidadão
melhor. Sendo assim, parcerias entre
Governo Federal e o Governo Municipal
vem de encontro ao caminho longo e árduo a ser percorrido em busca de uma
vida melhor para esses adolescentes.
Ação na Liga de Combate ao Cancer
Projeto Social com Idosos
Projeto Social no Hemocentro
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CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS / SUB- ÁREA CNPQ: ADMINISTRAÇÂO
UM CASO DE INCLUSÃO DIGITAL: PROJETO COMUNITÁRIO
“INFORMÁTICA PARA TODOS”
Autor Principal: Leu Cardoso Carate (A) / Instuição: URCAMP - Bagé / Qualificação : (A) mestre
Palavras-Chave: informáca, inclusão digital, tecnologia, informação
O presente trabalho representa uma
contribuição para o processo de inclusão
digital, que é hoje necessário para uma
parcipação ava na nossa sociedade.
Sabe-se, no entanto, que os avanços
tecnológicos não são parlhados democracamente entre os diferentes níveis
sócio-econômicos da população.Jusfica-se este projeto “Informáca para Todos” pela necessidade de capacitar os
recursos humanos das comunidades que
não têm a oportunidade de conviver com
a tecnologia do computador. Este projeto tem como objevos: Desenvolver
cursos de Informáca Básica aos alunos
do ensino fundamental, melhorando o
rendimento escolar, proporcionando um
diferencial de compevidade no mercado de trabalho; e proporcionar a Inclusão Digital em nossa região. De setembro de 2003 a dezembro de 2010, mais
de quinze escolas municipais e estaduais
foram beneficiadas pelo projeto. Foram
mais de 600 alunos que concluíram o
curso de Informáca Básica. Os cursos
são totalmente gratuitos, ministrados
por acadêmicos voluntários do Curso de
Informáca que ulizam o laboratório
de informáca da URCAMP/Bagé-RS
para as aulas prácas. Durante o ano de
2009, desenvolvemos o projeto graças a
parceria entre a Universidade da Região
da Campanha, o Rotary Club de Bagé
Campanha, Curso de Informáca e o
Instuto da Criança e Adolescentes São
Francisco de Assis, que reconheceram a
importância e a necessidade deste projeto para as comunidades carentes de
nossa região.Até o presente momento,
conclui-se que os objevos foram plenamente alcançados com ómos resultados, ocasionando assim o enriquecimento mútuo dos envolvidos nesse
trabalho comunitário. Da mesma forma,
foi constatada a sasfação e o interesse
dos parcipantes na busca de apreender
a usar o computador, para realizar
seus trabalhos e pesquisa na Internet.
CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS / SUB- ÁREA CNPQ: EDUCAÇÃO
PROJETO CRC – CIÊNCIA VIVA
Autor Principal: Vanessa Soares Leal (A) / Coautora: Tiziane Fernandes Molina / Instuição: URCAMP - Alegrete / Qualificação: (A) Graduada
Palavras-Chave: ciência, educação, escola
A avidade práca nas aulas de Ciências é
uma das formas mais importantes para conquistar o entusiasmo e a compreensão dos
alunos, principalmente, nos Anos Iniciais.
Sabemos que existe a Ciência realizada no
laboratório e que requer um conjunto de
normas, posturas e que tem o objevo de
buscar resultados; Esta é diferente da disciplina de Ciências, ministrada em sala de
aula e que, em contraparda, requer outro
conjunto de procedimentos que visam a alcançar resultados esperados e planejados,
permindo ao estudante entender o que é
conhecido. A Ciência sabe como procurar,
mas não conhece resultados de antemão,
o ensino, ao contrário, conhece bem os objevos a encontrar, mas as discussões de
como proceder para alcançá-los apontam
para diferentes caminhos. Tentando aliar
a práca da Ciência no ensino de Ciências
nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o
Colégio Professor Raymundo Luiz Marinho
Carvalho/URCAMP-Alegrete
desenvolve
o Projeto CRC – Ciência Viva. O projeto
propõe, através de aulas simples e signifi-
cavas, ensinar os 83 alunos do 1° ano a 4ª
série do Colégio (23 alunos do 1° ano; 13
alunos do 2° ano; 29 alunos do 3° ano e 18
alunos da 4ª série), lições básicas sobre o
processo cien!fico, por meio de pesquisas,
experimentos e análises de resultados das
avidades propostas. O principal objevo
é despertar a habilidade em inquirir, invesgar e descobrir. O projeto implantado,
no ano levo de 2010, desenvolveu até o
momento 34 aulas de aproximadamente
50 minutos cada. Abordando temas que
envolvem a água, as plantas, os animais e
os seres humanos, os procedimentos ulizados na execução dos projetos de aula são
trabalhados como uma invesgação, pois
os alunos formulam hipóteses, preparam
as experiências, realizam e analisam os dados. Sabe-se que a maioria das escolas não
dispõe de um ambiente específico para o
ensino de Ciências, como um laboratório;
O Colégio Raymundo Carvalho, por ser interligado com a URCAMP – Alegrete possui
este espaço e ganha muito em qualidade
de ensino, pois os alunos de seis a dez anos
54
têm acesso aos mesmos materiais e equipamentos, ulizados pelos acadêmicos da
Universidade. Esta disponibilidade permite
promover a construção do conhecimento
em Ciência, desde as idades mais tenras através do es!mulo à pesquisa. A elaboração
e a aplicação das aulas no laboratório de
Ciências do Colégio são desenvolvidas pela
acadêmica do curso de Ciências Biológicas
da URCAMP – Alegrete e estagiária do Colégio Raymundo Carvalho, Tiziane Molina. O
cronograma de aulas é organizado de forma
a intercalar as turmas dos Anos Iniciais, pois,
após as professoras regentes das turmas,
trabalharem temas de Ciências em sala de
aula, elabora-se o projeto de práca sobre
o assunto estudado. Dessa forma, propõese aos alunos que leiam o assunto no livro e
compreendam a explicação das professoras
e, posteriormente vivenciem-no na práca.
Depois disso, a vivência da Ciência, diante
dos próprios olhos dos alunos faz com que
eles se apaixonem pelas aulas de Ciências.
CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: / SUB- ÁREA CNPQ:
FESTERANDOS ITINERANTES
Autor Principal: Daiane de Oliveira Almirão (A) / Instuição: URCAMP - Alegrete / Orientador: Maria Lúcia Iserhard Schli!ler (O)/ Coautor: Juliano Alves Teodoso (1)
Qualificação: (A) graduada - (O) mestre - (1) graduando
Palavras-Chave: lazer, qualidade de vida, mulculturas
O lazer é um importante componente da
das Associações de Bairros de Alegrete,
cartável, jogos de voleibol adaptado, bas-
qualidade de vida, que é “compromisso
LAF – Liga Alegretense de Futebol e o
quetebol, mini-futebol, bolita, recreação,
em aperfeiçoar a arte de viver e conviv-
Curso de Educação Física da URCAMP/
contador de história e muitas outras; nos
er” (Nahas, 2003). O lazer como políca
Alegrete. O programa MOV – Movimento
Festerando também oferece-se suporte
pública precisa superar barreiras ligadas
da Vida é desenvolvido por uma equipe
alimentar, (lanche), frutas, sucos e bis-
à apdão sica que exclui os portado-
de profissionais e acadêmicos efevos de
coitos como forma de proporcionar o
res de deficiência, os obesos e os menos
Educação Física, que desenvolvem avi-
crescimento e o bom estado nutricional
hábeis. O lazer necessita ser entendido e
dades de iniciação desporva, recreavas
das crianças. Além da Secretaria de Edu-
vivido não como manifestação do ócio,
e lúdicas, palestras, oficinas, bem como
cação e Cultura, a Secretaria de Saúde,de
mas como a efervescência do prazer, fa-
avidades culturais e pedagógicas sem-
Assistência Social, de Meio Ambiente,de
vorecendo modificações importantes de
pre adaptadas às necessidades dos indi-
Turismo, Esporte e Lazer parcipam dos
valores, conceitos, significados e repre-
víduos envolvidos no projeto.O projeto,
Festerandos.O Festerando, resgata brin-
sentações da realidade vivida (Ferraz,
que conta com a parcipação de cerca de
cadeiras que já estavam esquecidas e
2001; Tani, 1998). A ruptura do hábito e
1.000 pessoas, está sendo desenvolvido
também oportuniza que crianças que
da rona nos impõe a dicil tarefa da vida
sistemacamente em 12 bairros do mu-
nunca brincaram possam vivenciar e
que nos obriga a mudanças para uma
nicípio de Alegrete, definidos a parr
preservar essas brincadeiras.O bom an-
nova “rona”, não mecanizada e acomo-
de espaços públicos já existentes, como
damento dos Festerandos é norteado por
dada, mas sim planejada, pois só o plane-
quadras esporvas, praças e campos
reuniões sistemácas.A avaliação acon-
jamento nos possibilita a avaliação e,
Como ações do projeto, destacam-se os
tece de duas formas: por relatórios men-
consequentemente a modificação. Sendo
FESTERANDOS ITINERANTES, realizados
sais, realizados pela equipe de trabalho
assim, a rona precisa ser pensada como
periodicamente com oficinas que visam a
a parr da convivência e socialização e
movimento da vida na busca do bem-es-
ocupação das quadras e espaços públicos
por fichas de avaliação aplicadas aos par-
tar. Considerando a vulnerabilidade das
nos bairros, e levar aos bairros avidades
cipantes. Até o momento, os resultados
crianças e dos jovens às drogas, o MOV
apicas ao dia a dia destas pessoas, como
obdos indicam que houve mudança na
busca oportunizar, por meio da Educação
forma de proporcionar momentos de
rona das comunidades envolvidas, pois
Física, movimentos mulculturais que es-
alegria, lazer, descontração e entreteni-
a ocupação do tempo livre reduziu índices
mulem o bem-estar das comunidades
mento para crianças, adolescentes, jo-
de violência e de uso de drogas.O aumen-
dos bairros do município de Alegrete of-
vens e adultos. Algumas das oficinas
to da conscienzação da necessidade de
erecendo espaços pedagógicos e reflex-
oferecidas são: jogo de pebolim, bas-
preservação ambiental vem ocorrendo
ivos que possibilitem uma ação-reflexão-
quetebol, mini futebol, voleibol, brinque-
também pela parcipação dos grupos
ação dessas comunidades. Este programa
dos infans, oficina de pipa, boliche, taco,
nos locais de trabalho, com a limpeza
de governo da Prefeitura Municipal de
jogos de tabuleiros (xadrez, dominó, que-
do ambiente e formações connuadas.
Alegrete tem como endade conveniada
bra cabeça), raquete, pintura de rosto,
a FEA – Fundação Educacional de Ale-
oficina de fuxico (para Mães), oficina de
grete, e como parceiros a UABA – União
brinquedos com material reciclável e des-
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CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS DA SAÚDE / SUB- ÁREA CNPQ: SAÚDE PÚBLICA
PROMOÇÃO DA PRATICA CORPORAL/ ATIVIDADE FISICA
INTEGRADA A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMILIA
E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - SAÚDE MENTAL EM MOVIMENTO
Autor Principal: Clodoaldo Soares Rodrigues (A) / Ins!tuição: Ins!tuto Federal Farroupilha - Alegrete /
Qualificação: (A) graduado / Palavras-Chave: a!vidade $sica, promoção e prevenção da saúde, atenção psicossocial.
Segundo o IBGE (Ins!tuto Brasileiro de
em dependências químicas e também o
crescimento e a qualificação dos Serviços
Geografia e Esta#s!cas – levantamento
CAPSi, Centro de Atenção Psicossocial
de Saúde Psicossocial. OBJETIVOS: pro-
2008) o município de Alegrete, consta
Infanto Juvenil que direciona atenção
mover a prevenção da saúde através da
com uma população de 88.513 habit-
a crianças e adolescentes até 18 anos,
pra!ca corporal/ a!vidade $sica; divul-
antes. No município existe uma rede
desenvolvendo ações de promoção,
gar através dos meios de comunicação
básica de atenção a saúde psicossocial,
prevenção, tratamento e reabilitação.
as ações do projeto; redução dos riscos
que é composta pelo Centro de Atenção
Ampliando a rede de atenção, conta-se
de DANTS (Doenças e Agravos não Trans-
Psicossocial, CAPS II, órgão da Secretaria
com o Pronto Socorro Municipal que re-
missíveis) na população; monitorar as
de Saúde do município de Alegrete, que
aliza os atendimentos de urgência a todo
ações. METODOLOGIA: prá!ca corporal
comemora em 18 de julho o marco ini-
cidadão que dele necessitar, buscando
e a!vidades $sicas; distribuição de ma-
cial de um trabalho de construção de ci-
cada vez mais a capacitação na área de
terial informa!vo; publicidade e monito-
dadania feito desde 1988. Foram grandes
saúde mental. A Santa Casa de Caridade
ramento. ORGANIZAÇÕES ENVOLVIDAS:
os avanços nestes 21 anos de trabalho,
possui 12 leitos credenciados pelo SUS
Secretarias de Saúde, Educação e As-
onde se tem priorizado a assistência, a
onde são realizadas as internações psiq-
sistência Social de Alegrete e Associações
reabilitação, o ensino, a pesquisa e a pro-
uiátricas. Nossa finalidade é apresentar
de Bairros. RESULTADOS PARCIAIS: con-
moção em saúde pública. O CAPSII conta
este projeto para que possamos con-
sideramos que com o envolvimento da
com um ambulatório diário para atenção
!nuar qualificando o trabalho até aqui
sociedade no projeto possamos realizar
a população, com atendimento em dois
realizado junto aos portadores de sof-
um trabalho de prevenção das DANTS.
turnos, 3 refeições diárias, oficinas, at-
rimento psíquico de toda ordem , bem
PÚBLICO-ALVO: grupos de obesos, hi-
endimento médico, psicoterápico, visitas
como ações de prevenção e promoção a
pertensos, diabé!cos, usuários de dro-
domiciliares e trabalho com os familiares,
saúde. Frente aos dados epidemiológicos
gas e portadores de sofrimento psíquico.
a população acima de 18 anos do qual se
de nossa região onde cada vez mais ocor-
refere este projeto. O CAPSAD, Centro
rem agravos como transtornos de humor,
de Atenção Psicossocial Álcool e outras
esquizofrenia, transtornos afe!vos, su-
Drogas, que também faz parte da rede,
icídios e uso abusivo de álcool e outras
conta com um ambulatório especializado
drogas, é necessário a manutenção, o
56
CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS DA SAÚDE / SUB- ÁREA CNPQ: SAÚDE PÚBLICA
MOVIMENTO E SAÚDE - GRUPO AVE
Autor Principal: Claudia Fleck Gomes Carneiro (A) / Ins"tuição: Prefeitura de Alegrete e URCAMP/ Coautor: Lindolfo Moraes (1)/
Qualificação: (A) graduando - (1) graduando
Palavras-Chave: saúde, ave, grupo
O Projeto Movimento e Saúde surgiu da
em área externas já foram realizados.
cia entre 13 e 29 meses. Importante dado
necessidade da ampliação de atendimen-
São realizadas trimestralmente comemo-
é o número expressivo de pacientes que
tos aos pacientes com sequelas de AVE,
ração dos aniversários dos integrantes,
freqüentam este programa há mais de
isquêmico e hemorrágico, que já haviam
assim como festas de confraternizações
26 meses, no caso 19 pacientes, 21,11%.
sido tratados de forma individual no
de Páscoa, Natal, Dia dos Pais, notan-
(Gráfico 1 em anexo).Tendo-se como re-
Serviço de Fisioterapia da Prefeitura de
do-se a grande importância da família.
sultado posi"vo, também, a expressiva
Alegrete, RS. Foi firmada uma parceria
Pensando em uma iden"dade própria
porcentagem de 19,44% da população
da Secretaria de Saúde, Setor de Fisiot-
para o grupo, buscou-se um patrocínio
que con"nua par"cipando desde o iní-
erapia, com o Curso de Educação Física
e foram confeccionadas camisetas com
cio das a"vidades do grupo, mostrando
da URCAMP, para serem desenvolvidas
o nome ”AVE–acredite/ame, viva/vida,
adesão e comprome"mento com a me-
a"vidades #sicas a estes portadores de
empolgue-se/exercite-se”.Na
tabela
todologia empregada.É possível consta-
sequelas motoras. A implantação deste
abaixo é possível visualizar o número de
tar que o obje"vo do Projeto foi a"ngi-
Projeto contou com capacitações por
pacientes e atendimentos realizados pelo
do, uma vez que houve o aumento do
profissionais vinculados à Prefeitura e à
grupo desde set/05 até o recesso de féri-
número de atendimentos de pacientes
Universidade e teve início em setembro
as em dez/05. Nos anos de 2006/07 as
portadores de seqüelas AVE em uma
de 2005. As aulas são ministradas por um
a"vidades foram desenvolvidas de abril a
área ampla com materiais adequados.
acadêmico do Curso de Educação Física
dezembro e a par"r de 2008 não houve
Conclui-se que pessoas com alterações
e pela fisioterapeuta da prefeitura, com
mais intervalo de recesso. Foram analisa-
motoras, por sequelas cerebrais isquêmi-
uma freqüência de duas vezes semanais,
dos dados até o mês de abril/2010. Con-
cas ou hemorrágicas, poderiam se ben-
no Ginásio de Esportes da URCAMP.Neste
forme os dados ob"dos é possível afirmar
eficiar com a"vidades desenvolvidas em
ano de 2010, o grupo está composto
que houve aumento no número de par-
grupos nas mais diversas regiões do Bras-
por 36 par"cipantes, sendo 21 do sexo
"cipantes e no número de atendimentos
il. Bastam que idéias possam ser coloca-
masculino e 15 do sexo feminino, com
realizados pelo sistema público de saúde
das em prá"ca, parcerias sejam firmadas,
idades variando entre 35 e 82 anos.O
com as a"vidades do grupo em relação
servidores públicos sejam comprome"-
trabalho #sico é precedido pela verifi-
aos números iniciais, conforme Tabela1
dos em a"ngir a saúde fisicopsicosocial
cação da pressão arterial dos pacientes
em anexo.Realizou-se, ainda, um levan-
dos cidadãos. Cada cidadão deve cumprir
e visa o alongamento e reforço mus-
tamento da freqüência por intervalos de
com o papel de ajudar na construção
cular, a"vidade aeróbica, de equilíbrio,
tempo dos par"cipantes. Foram analisa-
da saúde cole"va. Não podemos, por-
coordenação ampla e fina, melhora do
dos 4meses/2005, 9meses/2006, 9me-
tanto, restringir projetos e a"vidades só
esquema corporal e da destreza. As a"vi-
ses/2007, 12meses/2008, 12meses/2009
a comunidades portadoras de sequelas.
dades realizadas são lúdicas, recrea"vas,
e 4meses/2010 perfazendo um total de
Devemos sim criar ações, cada vez mais
espor"vas e musicais. Usa-se bolas, col-
50 meses, com uma população de 90
eficientes, que promovam a saúde, na
chonetes, cones, arcos, bastões, cordas,
pacientes.Nota-se que 47 pacientes, ou
busca de uma melhor qualidade de vida.
alterna-se técnicas e ritmos. Trabalha-se,
seja, 52,22% frequentaram de 2 a 12 me-
também, pinturas e colagens. Encontros
ses o projeto, ficando em 10% a freqüên-
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CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS DA SAÚDE / SUB- ÁREA CNPQ: SAÚDE PÚBLICA
CENTRO DE ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL INFANTOJUVENIL
Autor Principal: Herondina de Freitas Cavalheiro (A) / Instuição: URCAMP - Bagé / Qualificação: (A) Especialista
Palavras-Chave: atendimento, psicossocial, infanto-juvenil
O CAPS i, teve sua autorização para fun-
mento em grupos (psicoterapia, grupo
que necessitam de acompanhamento
cionamento pelo Ministério da Saúde em
operavo, avidades de suporte social,
freqüente, fixado em seu projeto ter-
29/3/2010, passando desta forma de uni-
entre outros); atendimento em oficinas
apêuco, mas não precisam estar diaria-
dade especializada a CAPS i – O serviço
terapêucas executadas por profissional
mente no CAPS (12 atendimentos mês);
de atenção psicossocial para atendimen-
de nível superior ou nível médio; visitas
não-intensivo é o atendimento que, em
tos a crianças e adolescentes, constui-se
e atendimentos domiciliares; atendi-
função do quadro clínico, pode ter uma
na referência de atenção diária desnado
mento à família; avidades comunitárias
freqüência menor (3 atendimentos mês).
a crianças e adolescentes com transtor-
enfocando a integração da criança e do
O CAPS i atende 150 crianças e adoles-
nos mentais . Possui capacidade técnica
adolescente na família, na escola, na
centes dentro das três modalidades in-
para desempenhar o papel de regulador
comunidade ou quaisquer outras formas
cluídos nas autorizações para procedi-
da porta de entrada da rede definido
de inserção social; desenvolvimento de
mentos de auto custo(APAC) além de
na Norma Operacional de Assistência à
ações inter-setoriais, principalmente com
outros usuários não cadastrados dentro
Saúde (NOAS), de acordo com a determi-
as áreas de assistência social, educação
das mesmas, que no entanto, recebem
nação do gestor local; responsabilizando-
e jusça. O atendimento aos pacientes
atendimento de acordo com suas neces-
se, pela organização da demanda e da
dá-se dentro das modalidades intensivo,
sidades. A equipe do CAPS i esta constuí-
rede de cuidados em saúde mental de
semi-intensivo e não intensivo, ulizan-
da por coordenação técnica e adminis-
crianças e adolescentes no âmbito do seu
do-se sempre dos princípios do Sistema
trava, médicos psiquiatra, neurologista
território; supervisionando e capacitando
Único de Saúde de universalidade do
e pediatra, psicólogas, fonoaudiólogas,
as equipes de atenção básica, serviços e
acesso e de integralidade da atenção.
assistentes sociais, psicomotricista, fisio
programas de saúde mental na atenção
Define-se como atendimento intensivo
terapeutas, psicopedagogas, pedagogas,
à infância e adolescência. A assistência
aquele desnado aos pacientes que, em
secretárias e pessoal de serviços gerais.
prestada ao paciente no CAPS i inclui as
função de seu quadro clínico atual, ne-
Os atendimentos acontecem diariamente
seguintes avidades: atendimento indi-
cessitem acompanhamento diário ( ou
durante os cinco dias úteis da semana
vidual (medicamentoso, psicoterápico,
22 atendimentos mês); semi-intensivo
das 8:00 as 12:00 e das 13:30 as 17:30.
de orientação, entre outros); atendi-
é o tratamento desnado aos pacientes
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CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS / SUB- ÁREA CNPQ: SAÚDE PÚBLICA
PROJETO ESTAÇÃO SAÚDE
Autor Principal: Marcele Centena Patron (A) / Instuição: URCAMP - Alegrete / Coautores: Alessandro Vasques Boer (1) /
Qualificação: (A) graduada - (1) especialista
Palavras-Chave: sedentarismo, saúde, avidade sica
Sedentarismo é hoje uma das principais
Profissionais de Educação Física, respon-
os parcipantes, supervisionados pelos
preocupações com a saúde pública do
sáveis pela supervisão do projeto nas
profissionais de educação sica.Por fim,
país. Os benecios da realização de avi-
caminhadas orientadas e aulões e vinte
das 20h às 21h,Caminhadas Orientadas,
dade sica regular para a saúde é fato
(20), estagiários do programa esporte
horário alternavo, igual ao primeiro.Das
indiscuvel, baseado em incontáveis es-
e lazer que são acadêmicos do curso de
19h30 às 20h30, Aulões de Step, Jump e
tudos de grande porte e evidências de
educação sica da URCAMP, orientavam
Aeróbica ministradas pelos Profissionais
alto nível. O objevo principal do projeto
todas as avidades realizadas sob super-
do SESC e pelas academias convidadas
estação saúde de caminhada orientada e
visão dos profissionais.Também,conta
da cidade de Bagé com os seus respec-
de exercícios de alongamento nas praças
com os dois (2) profissionais de educação
vos profissionais.A Aferição da Pressão
da cidade de Bagé, visando proporcionar
sica do SESC/Bagé para ministrarem os
Arterial (PA) de Repouso:Aferição da
um programa de exercícios sicos para a
aulões que ocorrem durante o Projeto Es-
freqüência cardíaca(FC)de repouso ;Alon-
melhora da qualidade de vida dos par-
tação. Além disso, tem o apoio do SENAC
gamentos gerais/aquecimento; Inicio da
cipantes e como medida terapêuca no
com o apoio do Curso Técnico de Enfer-
Caminhada; Aferição da FC de 10’em 10’e
tratamento de doenças em: obesos, dia-
magem com a verificação de pressão dos
IPE (índice de percepção do esforço sub-
bécos, hipertensos. O Projeto Estação
parcipantes. Registra-se ainda, que as
jevo escala de Borg);.A Prefeitura Mu-
Saúde tem como avidades, caminhada
academias da cidade de Bagé, foram con-
nicipal de Bagé, através da Secretaria Mu-
orientada, aulões de ginásca e alonga-
vidadas a ministrarem aulões com seus re-
nicipal da Juventude Esporte e Lazer com
mentos. O projeto teve seu inicio no ano
specvos profissionais de cada academia
o Programa Esporte e Lazer da cidade
de 2006 e connua anualmente sempre
da cidade de Bagé. Para parciparem do
realiza o Programa Estação Saúde.É uma
no período de outubro a meados de abril,
referido programa, os integrantes neces-
alternava da população Bajeense para
cuja duração em média, acontece du-
sitam preencher uma Ficha de Inscrição,
a práca de avidades sicas em nosso
rante sete (7) meses ao ano. Nos anos de
Ficha de Anamnese, Folhas de Presença e
município.Podemos concluir que está
2009/2010 cerca de 500 parcipantes,dos
Atestado Médico, o qual é indispensável
sendo realizada uma pesquisa com os
10 aos 75 anos de idade, fizeram parte do
para parcipar do programa, além de es-
parcipantes sobre a melhoria da quali-
Projeto Estação Saúde, que se realizaram
tar apto a praca de avidades sicas ou
dade de vida. Esta iniciava,demonstra
na Praça Júlio de Caslhos, funcionando
se possuem alguma restrição médica. As
a importância da práca connua da
três (3) vezes por semana, nas segundas,
avidades desenvolvidas durante o dia
avidade sica, não só no verão, mas
quartas e sextas-feiras com uma duração
de realização do projeto estação saúde
sim durante todo o ano e que mais
de 2 horas diárias.Este projeto faz parte
são as seguintes, das 19h às 20h, Cam-
projetos possam surgir para ajudar a
da Secretaria Municipal da Juventude
inhadas Orientadas que foram classifi-
população através de polícas públicas
Esporte e Lazer, que é realizado pelo do
cadas em quatro (4) níveis:de iniciantes,
na área da saúde na cidade de Bagé.
Programa Esporte e Lazer da cidade em
intermediários, avançados e terceira
parceria com o SESC Bagé e tendo como
idade, durante três vezes por semana.
denominação Estação Saúde.O projeto
Já das 19h às 21h Esteiras, Bicicletas Er-
contou este úlmo ano com quatro (4)
gométricas ficavam disponibilizadas para
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CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS / SUB- ÁREA CNPQ: PEDAGOGIA
PROJETO LAURO DORNELLES:
CONSTRUINDO UMA ESCOLA ECOLOGICAMENTE CORRETA
Autor Principal: Marcia Iara Da Costa Dornelles (A) / Ins!tuição: / Coautores: José Wladimir Alves Fernandes (1), Vera Guerra (2), Márcia Iara da Costa Dornelles
(3) / Qualificação: (A) graduada - (1) graduada - (2) graduado - (3) mestre
Palavras-Chave: reciclagem, coopera!va, sustentabilidade
Par!mos do pressuposto que há neces-
sibilitar conhecimentos cien"ficos, ex-
da água, contribuindo para a sustenta-
sidade de que educadores e educandos
periências do co!diano, numa interação
bilidade do planeta. Com tais prá!cas,
visualizem e se apropriem dos conheci-
teoria e prá!ca. Oportunizar o conheci-
pretendemos conscien!zar os alunos da
mentos sobre o meio ambiente como
mento técnico-cien"fico para a produção
importância ecológica e da viabilidade
um todo, com uma estreita relação entre
de uma horta orgânica e uma horta fit-
financeiramente. Contribuir com uma
teoria e prá!ca. Neste caso, para melhor
oterápica, salientando a importância de
melhor adequação dos ambientes da es-
organização didá!ca e aplicabilidade o
uma alimentação saudável e natural,
cola, tanto internos quanto externos e,
projeto ora apresentado e em desen-
bem como a u!lização de medicamentos
desta forma, favorecer as relações sociais
volvimento foi dividido em vários subpro-
produzidos naturalmente. Construir con-
já existentes, por meio de um ambiente
jetos: Água Pluvial, Horta (orgânica e Fit-
hecimento, ressaltando a importância do
ainda mais agradável e prazeroso para os
oterápica), Paisagismo, Lixo (reciclagem,
uso de energias renováveis, destacando
alunos. Em sua fase inicial de desenvolvi-
compostagem, coopera!va), Energia So-
questões sobre a captação de energia so-
mento deste projeto conseguimos proto-
lar (térmica e fotovoltaica), Segurança e
lar e a sua u!lização para o aquecimento
colá-lo junto ao Ministério da Educação
Conscien!zação. O que pretendemos,
de água. Criar uma coopera!va para ger-
com o número 1244, com a finalidade de
através deste subprojeto, é: proporcionar
enciar os produtos resultantes da manip-
obtenção de recursos; a equipe dire!va
ao aluno o conhecimento teórico sobre
ulação de materiais recicláveis, confec-
da escola está firmando parcerias com as
a questão ambiental, atendendo as três
cionados na escola. Instalar na escola um
ins!tuições e universidade local para as-
ecologias (Individual, social e ambiental)
sistema de captação e armazenamento
sessoramento técnico. Por meio da apli-
com princípios de auto-sustentabilidade.
de água da chuva, bem como construir
cação de um ques!onário, junto a comu-
Orientá-lo para a prá!ca desse conheci-
uma rede paralela à existente, para dis-
nidade escolar (em fase de tabulação),
mento no ambiente da própria escola,
tribuição da água captada a ser u!lizada
pretendemos traçar o perfil das famílias
na sua residência e na sua comunidade,
na higienização e irrigação da escola, com
dos alunos e, também, iden!ficar em que
tornando-se agente mul!plicador. Pos-
o obje!vo de reduzir custos na u!lização
subprojetos eles gostariam de par!cipar.
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CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS / SUB- ÁREA CNPQ: EDUCAÇÃO FÍSICA
PROJETO PEDALADA DO BATOM
PEDALANDO EM BUSCA DE QUALIDADE DE VIDA
Autor Principal: Luciane Araújo (A) / Instuição: / Coautores: Joice Vigil Lopes Pires (1) / Qualificação: (1) especialista
Palavras-Chave: comunidade, qualidade de vida, avidade sica
Em meio a turbulência do dia a dia, com
base os aspectos específicos do ciclismo,
de experiências através dos diferentes
tempo muito curto como desculpa para o
e sedentarismo co-relacionando com a
níveis dos parcipantes tanto quanto a
não fazer uma avidade sica, olhar-se e
qualidade de vida, dando ênfase aos fa-
idade, profissão e classe social, conhec-
não gostar do que observa, subir escadas
tores que contribuem com a sensação de
er e divulgar os vários pontos turíscos
ou correr para o ônibus, sacricio ofe-
bem estar sico e afevo proporcionado
visitados,também como cunho social be-
gante. É hora de procurar uma avidade
pela práca do ciclismo ao ar livre bem
neficente o grupo mantém o hábito de
sica regular, mas qual? A bicicleta pode
como a educação para o trânsito conhe-
fazer doações de alimentos. Conclui-se
ser vista como um instrumento para a
cendo os direitos e deveres do ciclista,
que o ciclismo encontra-se na atualidade
busca da sustentabilidade na medida em
como por exemplo po de roupa e mane-
como uma avidade sica que se iden-
que promove a interação social, é sau-
jo da bicicleta adequado para se obter o
fica com as pessoas que buscam vencer
dável, economicamente viável, e ambien-
máximo de segurança possível. O projeto
o sedentarismo, quando em fases anteri-
talmente correta. Além disso, os ciclistas
“Pedalada do Batom “tem como público
ores de vida cronológica, não houve um
colaboram para a redução do trânsito
alvo mulheres que procuram uma avi-
preparo para uma rona mais saudável.
nas cidades. A idéia é de divulgar o uso
dade ao ar livre de baixo custo e segura,
Evidenciou-se que a sensação de bem
da bicicleta, tanto como meio de trans-
pois a avidade é realizada em grupo,
estar causada pelo meio ao ar livre onde
porte, como lazer e esporte.Tem como
hoje parcipam do grupo não só mul-
as condições estão ligadas a sasfação do
o objevo presente trabalho, a projeção
heres, mas também é permido casais.
indivíduo, além do desafio de estar em
do “Projeto Comunitário Pedalada do
Ulizaram-se como metodologia pesqui-
meio diferente do corriqueiro. Destaque
Batom” realizada com a responsabilidade
sas bibliográficas e descrivas ulizando
significavo para os aspectos psico-afe-
da empresa Ciclo Regert na cidade de
o método de entrevista, objevando
vos como evidência o resgate a quali-
Bagé, como meio de resgatar a qualidade
coleta de dados, com pracantes da mo-
dade de vida. A praca da avidade sica
de vida, proporcionar aos parcipantes
dalidade que no ano inicial 2009 variava
regular, ou que busca exatamente uma
uma avidade sica que possa ser praze-
entre 10 a 15 pessoas sendo hoje em
melhora desses aspectos e com isso uma
rosa de maneira a vencer o sedentarismo,
torno de 20 sendo parcipantes com a
melhoria da auto-esma. Comprova-se
sendo fácil, de baixo custo e apropriada,
média de idade entre 30 e 35 anos.Como
através da práca do ciclismo sensações
para quem não praca habitualmente
ações comunitária o Projeto proporciona
de felicidade, bem estar e qualidade
uma avidade sica, e realizada em gru-
a qualquer pessoa da comunidade uma
de vida de forma saudável e prazerosa.
pos proporcionando ainda a segurança e
avidade sica que lhe garanta bem es-
aumento do círculo de amizades, como
tar sico e psicológico, bem como trocas
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CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS RURAIS / SUB- ÁREA CNPQ: AVALIAÇÃO DE ALIMENTOS PARA ANIMAIS
UTILIZAÇÃO DE SILAGEM DE MANDIOCA PARA SUPLEMENTAÇÃO DE CORDEIROS
EM ALEGRETE RS
Autor Principal: Clovis Roberto Lencina Duarte (A) / Ins!tuição: Prefeitura municipal - Alegrete / Coautores: Carlos Eduardo de Oliveira Suertegaray (1) /
Qualificação: (A) graduado - (1) graduado
Palavras-Chave: silagem, mandioca, cordeiro
O município de Alegrete, localizado na
região Fronteira Oeste do Rio Grande do
Sul, tem grande potencial para produção
de mandioca em função das suas caracterís!cas de clima e solo. Nos úl!mos
anos, a EMATER-RS, juntamente com a
Prefeitura Municipal, tem incen!vado o
cul!vo da mandioca para produção de
raízes para venda in natura e a u!lização
da silagem da parte aérea da lavoura para
a alimentação animal. Com o obje!vo de
avaliar a u!lização da silagem de mandioca na alimentação de ovinos foi instalado
um experimento na propriedade de Vera
Fernandes, localidade do Durasnal. A silagem de mandioca foi elaborada no mês
de maio, através da u!lização da parte
aérea de mandioca, composta de ramas e
folhas, triturada. O material triturado foi
ensacado em sacos de ráfia reu!lizados e
socado com os pés para eliminação do ar
e obtenção de boa qualidade da silagem.
Após a expulsão do ar, os sacos de ráfia,
com o material triturado, foram amarrados individualmente e recobertos com
embalagem hermé!ca (sacos plás!cos
para acondicionamento de lixo). O saco
plás!co é amarrado sobre o saco de ráfia, evitando a entrada de ar e a perda de
qualidade do material durante o processo de ensilagem. Aproximadamente vinte
dias após a ensilagem, foram abertos os
sacos para fornecimento da silagem de
mandioca aos animais. Os cordeiros foram separados em dois lotes homogêneos, com nove animais por lote (sete
fêmeas e dois machos) e pesados individualmente no dia 08 de junho de 2009.
A pesagem foi realizada com balança de
gancho (sistema romano) e os animais
de cada lote foram marcados individualmente. O lote A apresentou peso médio
dos cordeiros de 30,5 kg por animal e
peso total do lote de 275 kg. No mesmo
dia, o lote B apresentou peso médio de
31,4 kg por cordeiro e peso total de 282,5
kg. Na mesma data da pesagem iniciou
a suplementação dos cordeiros do lote
A, com menor peso médio dos animais,
através da u!lização de silagem de mandioca e milho. Inicialmente a silagem foi
fornecida na base de 155 gramas/animal.
Posteriormente, foram fornecidos 300
gramas de silagem/dia/cordeiro e no final
do período os animais do lote A receberam 700 gramas de silagem/animal/dia.
A quan!dade de silagem fornecida somente foi aumentada quando não havia
sobra de alimento no cocho. Os cordeiros
foram man!dos em conjunto no piquete
e os animais do lote A eram separados no
momento do fornecimento da silagem.
Silagem ensacada
Iden!ficação de lotes
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Houve demora de uma semana para início do consumo da silagem pelos cordeiros. Após 30 dias de fornecimento da suplementação foi realizada nova pesagem
dos cordeiros para avaliação do peso corporal dos dois lotes. Os resultados ob!dos foram medidos a través do peso dos
animais com um ganho total do lote suplementado de 890g/cordeiro, com um
ganho diário de 29,7g/cordeiro. Já o lote
não suplementado teve perdas de 840g/
cordeiro e perdas diárias de 28g/cordeiro. Constatou-se que a suplementação
com silagem de mandioca apresentou
um efeito posi!vo no aumento do peso
corporal dos cordeiros e mostrou viabilidade para alimentação de ovinos. A suplementação com silagem de mandioca
pode ser uma alterna!va para aumento
no ganho de peso de cordeiros no período crí!co de inverno, com baixo custo
para o produtor. Normalmente o material u!lizado para a silagem de mandioca
(talos, ramas e folhas) é desperdiçado
nas propriedades. Com o uso de mão de
obra familiar e um pequeno aumento no
consumo de energia elétrica para triturar
o material durante o processo de ensilagem é viabilizada a alimentação para
o rebanho ovino num período crí!co
de oferta de pastagens para os animais.
Pesagem
CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS HUMANAS / SUB- ÁREA CNPQ: EDUCAÇÃO
O DESENVOLVIMENTO DO ESPORTE NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO
MUNICÍPIO DE ALEGRETE
Autor Principal: Maria Lucia Iserhard Schli#ler (A) / Ins!tuição: Secretaria de Educação e Cultura - Alegrete / Qualificação: (A) mestre
Palavras-Chave: prá!ca espor!va, jogos educa!vos, comunidade escolar
O município de Alegrete já teve grandes
públicas municipais da cidade de Ale-
14 escolas que classificam os primeiros
destaques espor!vos em vários esportes
grete, bem como a mobilização de toda a
colocados de cada modalidade. A etapa
em nível escolar, com destaques em vo-
comunidade escolar, em prol do desporto
final acontece na cidade no mês de outu-
leibol, handebol e futsal, assim como
educacional, propomos como um projeto
bro de cada ano com o desenvolvimento
alguns expoentes no atle!smo e judô.
da Secretaria de Educação e Cultura do
das modalidades que integram o JEER-
Estes atletas foram formados através de
município de Alegrete o JEERMA – Jogos
MA. Atualmente os jogos estão na sua 4ª
um processo de formação de equipes em
Educa!vo-escolares da Rede Municipal
edição, com aproximadamente 1200 alu-
escolas, cons!tuindo assim uma referen-
de Alegrete. Os JEERMA são desenvolvi-
nos par!cipantes diretos e mais de 3000
cia para futuros atletas em potencial, pois
dos nas categorias Mirim, Infan!l e Ju-
pessoas envolvidas nos jogos. Nossos ob-
entendemos que esta cultura espor!va
venil e as modalidades desenvolvidas
je!vos tem sido alcançado pois contribuí-
ainda esta latente nesta comunidade. A
são o Futebol, o Futsal, o Basquetebol,
mos para a prá!ca do desporto educa-
prá!ca espor!va como instrumento edu-
o Atle!smo, o Voleibol, o Handebol e os
cional, contextualizando-o como meio de
cacional visa o desenvolvimento integral
Jogos de Tabuleiro como Xadrez, Damas
educação, bem como o desenvolvimento
das crianças, jovens e adolescentes, ca-
e Futebol de Mesa. Os jogos são desen-
integral do educando como ser social,
pacita o sujeito a lidar com suas neces-
volvidos em três etapas. A primeira etapa
es!mulando o pleno exercício da cidada-
sidades, desejos e expecta!vas, bem
envolve 11 escolas municipais localizadas
nia e a integração entre as escolas e a
como, com as necessidades essenciais
na região rural. Nesta etapa classificam-
comunidade escolar, através do esporte.
para o seu processo de desenvolvimento
se os dois primeiros colocados para dis-
individual e social. Visando es!mular a
putarem as finais. A segunda etapa é
prá!ca despor!va em todas as escolas
desenvolvida na zona urbana envolvendo
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CATEGORIA: PROJETO COMUNITÁRIO / GRANDE ÁREA CNPQ: CIÊNCIAS AGRÁRIAS / SUB- ÁREA CNPQ: ZOOTECNIA
Autor Principal: Henrique Dorneles Fernandes (A) / Ins!tuição: URCAMP - Alegrete / Coautores: Taiana Ribeiro Zielinski (1), Maria Do Horto Loureiro Salbego (2)
/ Qualificação: (A) mestre- (1) especialista - (2) especialista
Palavras-Chave: ovinocultura, geração de renda, homem no campo, Alegrete
O setor primário enfrentou uma grande
capacitação, projeto de comercialização
transformação. O valor do produto origi-
facilitada de reprodutores, prioridade no
nado no campo não acompanhou a el-
agendamento de máquinas agrícolas da
evação dos valores dos insumos fazendo
Prefeitura, além da par!cipação em uma
com que a rentabilidade das a!vidades
Coopera!va de Ovinocultores criada para
ficasse atrelada ao aumento da produ!vi-
defender e representar o ovinocultor.
dade e a correta gestão financeira da propriedade. Muitos pequenos produtores
não conseguiram adaptar-se, repercu!ndo assim, em uma migração de famílias
para as cidades, gerando um dos mais
sérios problemas da sociedade atual.
Uma alterna!va para a maior remuneração nas propriedades, é a diversificação
das a!vidades. A ovinocultura é uma boa
alterna!va devido a algumas caracterís!cas como a facilidade de manejo dos animais, possibilidade de ser explorada em
pequenas áreas e também devido à alta
liquidez e preço elevado da carne ovina
no mercado atual. Com o obje!vo principal de aumentar a renda e consequentemente fixar o homem no campo, a Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária
criou no ano de 2007 um Programa de
Desenvolvimento da Ovinocultura com
o intuito de es!mular a introdução ou
ampliação desta a!vidade nas propriedades do município e disponibilizar assistência técnica, de forma gratuita, através de um Zootecnista. Atualmente,
38 produtores estão cadastrados no Programa tendo acesso à projetos regionais
de comercialização de carne ovina com
preço diferenciado, seminário anual de
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Universidade da Região da Campanha
Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão - PROPPEX
f. 53 32428244 r. 231/210 ou 233 - www.urcamp.tche.br/congrega2010
Av. Tupy Silveira, 2099 - CEP 96400-110 - Bagé / RS

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