manual de voo piper p28r - Aeroclube de Piracicaba
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MANUAL DE VOO PIPER P28R SUMÁRIO Página SEÇÃO SEÇÃO SEÇÃO SEÇÃO SEÇÃO SEÇÃO SEÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 – – – – – – – INTRODUÇÃO LIMITAÇÕES PROCEDIMENTOS NORMAIS PERFORMANCE AERONAVE E SEUS SISTEMAS PROCEDIMENTOS NORMAIS PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA 02 04 07 10 13 22 27 1 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br SEÇÃO 1 INTRODUÇÃO Parágrafo Página 1.1 1.2 03 03 Generalidades Aeronave 2 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br 1.1 GENERALIDADES Este manual de operações foi elaborado para utilização como guia operacional para pilotos. Este manual não tem fins de substituir uma instrução de voo adequada e competente ou o conhecimento das diretrizes de aeronavegabilidade aplicáveis e os requisitos operacionais de tráfego aéreo. Não se constitui, também, num guia para instrução básica de voo ou manual de treinamento, só devendo ser utilizado para fins operacionais. 1.2 AERONAVE O PA-28R-200 é uma aeronave monomotora, monoplano, equipada com trem de pouso retrátil, inteiramente metálica, dispondo de acomodações para até 4 ocupantes. Todas as informações sobre essa aeronave estão discriminadas neste manual, qualquer dúvida procure um de nossos instrutores. 3 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br SEÇÃO 2 LIMITAÇÕES Parágrafo Página 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 05 05 05 05 05 06 06 06 06 Generalidades Motores Combustível Hélice Marcações dos Instrumentos Limites de Velocidade e Marcações do Velocímetro Fatores de carga Pesos Capacidade de combustível 4 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br 2.1 GENERALIDADES Nesta seção são apresentadas as limitações operacionais, marcações dos instrumentos e inscrições aprovadas pelo CTA necessárias para garantia de operação da aeronave e seus sistemas. Esta aeronave deve ser operada na categoria normal ou na categoria restrita, de acordo com os limites apropriados, mostrados nos letreiros e marcações, bem como neste manual. 2.2 MOTORES Lycoming IO-360-C1C6 com injeção de combustível Limite do motor: Operação contínua á 2700 rpm (200 hp) 2.3 COMBUSTÍVEL 100/130 octanas, gasolina de aviação. 2.4 HÉLICE Hartzell HC-C2YK-1 Evitar operação contínua entre 2000 e 2350 rpm Velocidade constante Ajuste de ângulo de estação de 30 polegadas 2.5 MARCAÇÕES DOS INSTRUMENTOS A) TEMPERATURA DO ÓLEO Arco Verde............................................... Linha Vermelha......................................... B) PRESSÃO DO ÓLEO Arco Amarelo (cautela).............................. Arco Verde (operação normal)................... Linha vermelha (máximo).......................... C) TACÔMETRO Arco Verde (operação normal)................... 2350 a 2700 rpm Linha vermelha (máximo).......................... 75 à 245º F 245º F 25 à 60 psi 60 à 90 psi 90 psi 500 a 2100 rpm e 2700 rpm D) PRESSÃO DE COMBUSTÍVE Arco Verde (operação normal)................... Linha vermelha (máximo).......................... 14 a 45 psi 45 psi E) TEMPERATURA DA CABEÇA DO CILINDRO Arco Verde (operação normal)................... Linha vermelha (máximo).......................... 200 a 475º F 475º F 2.6 LIMITES DE VELOCIDADE E MARCAÇÕES DO VELOCÍMETRO Vel. Indicada Velocidade Nunca Exceder................................... VNE 214 mph Velocidade de Cruzeiro Máximo Estrutural............ VNO 170 mph 5 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br Velocidade Velocidade Velocidade Velocidade Velocidade de Manobra....................................... VA Máxima com flaps estendidos............. VFE Máxima para baixar trem de pouso.... Máxima com trem baixado................. Máxima para recolher o trem de pouso 131 125 150 150 125 mph mph mph mph mph Para pesos de até 2650 lbs Limite Dianteiro: 2,217 m Limite Traseiro: 2,362 m Nota: Para pesos de até 1800 lbs Limite Dianteiro: 2,032 m Limite Traseiro: 2,362 ml - A variação é linear entre os pontos dados - O plano de referência ETA situado a 1,991 m à frente do bordo de ataque da asa, na junção das seções reta e afilada. - É responsabilidade do proprietário e/ou piloto o carregamento da aeronave. Consulte as instruções na Seção 6 – Peso e Balanceamento. 2.7 FATORES DE CARGA Fator máximo de carga positiva Fator máximo de carga negativa 3,8 G Não é permitido 2.8 PESOS Máximo de decolagem 2650 lbs (1202 kg) Máximo de pouso 2650 lbs (1202 kg) Peso maximo do bagageiro 91 Kg 2.9 CAPACIDADE DE COMBUSTÍVEL Combustível utilizável – 48 Gal. (181,7 Litros) O combustível utilizável desta aeronave foi determinado em 24 US Gal. ( 90,85 litros) em cada asa. Cada asa possui um tanque somando um total de dois tanques. Combustível não-utilizável – 2 US Gal. ( 7,5 litros ) O combustível não utilizável desta aeronave foi determinado com 1 US Gal. ( 3,785 litros ) em cada asa. 6 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br SEÇÃO 3 PROCEDIMENTOS NORMAIS Parágrafo Página 3.1 3.2 3.4 3.5 08 08 08 08 Generalidades Flaps Procedimentos para arremetida em voo Manuseio do combustível 7 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br 3.1 GENERALIDADES Nesta seção são apresentados os procedimentos normais de operação do P28R 3.2 FLAPS Posicionamento dos flaps conforme alavanca e velocidades máximas: Primeira Posição – 10º Segunda Posição – 25º Terceira Posição – 40º / 125 mph Posicionamento dos Flaps em operação de voo: Decolagem – 10º (normalmente 10º flap) Pouso – 40º (normalmente full flap) 3.4 PROCEDIMENTOS PARA ARREMETIDA EM VOO Caso seja necessária uma arremetida com a aeronave configurada para pouso normal, deve-se: - Aplicar potência de decolagem; - Atitude de voo de subida; - Flaps a 1ª posição (10º) - Climb positivo, recolher trem de pouso - Na altitude de segurança recolher os flaps 3.5 MANUSEIO DO COMBUSTÍVEL Operação normal: O motor é alimentado por um tanque de cada vez ( esquerdo ou direito ) a seletora de combustível esta localizada do lado esquerdo da cabine do piloto, que permite quatro posições ( esq. Fechado, esq. Aberto, dir. aberto, esq. Fechado ) Pousos e decolagens: 1 – Seletora na posição aberta no tanque mais cheio 2 – Bomba elétrica de combustível ligada Cruzeiro: 1 – Seletora de combustível aberta no tanque mais cheio 2 – Bombas elétricas de combustível desligadas 8 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br SEÇÃO 4 PERFORMANCE Parágrafo Página 4.1 4.2 4.3 11 11 12 Generalidades Limites de Velocidade Operação Normal 9 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br 4.1 GENERALIDADES As características publicada neste manual estão baseados no modelo padrão PA-28R-200 com peso bruto e sob condições meteorológicas padrões e ao nível médio do mar. A performance para um específico avião irá variar para cada equipamento instalado, as condições do motor, condições atmosféricas e técnicas de pilotagem. PIPER – PA-28R-200 DO NOT USE FOR OPERATIONAL PURPOSES – CONSULT PILOTS OPERATING HANDBOOK MOTOR IO-360-C1C6 de 200 HP com injeção de combustível SISTEMA ELÉTRICO Uma bateria de 12v PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM 2650 lbs (1202 kg) PESO BÁSICO VAZIO 1530 lbs (694 kg) CARGA ÚTIL 838 lbs (380,8 kg) CAPACIDADE DE COMBUSTÍVEL Total de 50 US Gal ( 189,2 L ) Utilizável 48 US Gal ( 181.,7 L ) CONSUMO DE COMBUSTÍVEL (75%) 10 US Gal/ h (38 lts /h) CAPACIDADE DE ÓLEO Mínimo 6 US Quarts (5,7 lts) Máximo 8 US Quarts (7,6 lts) 4.2 LIMITES DE VELOCIDADE Velocidade Velocidade Velocidade Velocidade Velocidade Velocidade Velocidade Nunca Exceder................................... de Cruzeiro Máximo Estrutural............ de Manobra....................................... Máxima com flaps estendidos............. Máxima para baixar trem de pouso.... Máxima com trem baixado................. Máxima para recolher o trem de pouso VNE VNO VA VFE Vel. Indicada 214 mph 170 mph 133 mph 40º 125 mph 150 mph 150 mph 125 mph 10 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br Velocidade de estol............................................ Limpo 40º Flap 72 mph 65 mph 4.3 OPERAÇÃO NORMAL Teto de Serviço................................................... Teto absoluto..................................................... Velocidade segura de decolagem......................... Velocidade de melhor razão de subida . Velocidade de melhor ângulo de subida Velocidade de aproximação.................................. Velocidade máxima de vento cruzado..................... 15.000 ft 17.000 ft 85 mph 97 mph 94mph 86 mph 17 nós 11 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br SEÇÃO 5 AERONAVE E SEUS SISTEMAS Parágrafo Página 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 5.7 5.8 5.9 5.10 14 14 16 17 17 18 18 19 21 21 O Avião Estrutura Trem de Pouso Sistema de Freios Motores Comandos de voo Sistema de combustível Sistema elétrico Sistema de vácuo Sistema Pitot-Estático 12 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br 5.1 O AVIÃO O PA-28R-200 é um avião monomotor, de asa baixa e trem de pouso retrátil, inteiramente metálico, com acomodações para até quatro ocupantes e possui um bagageiro, com capacidade para 201 lbs (91 kg). 5.2 ESTRUTURA A estrutura primária é de liga de alumínio, com exceção dos berços dos motores e trens de pouso, que são de aço e das extremidades em termoplástico ABS (pontas de asas, deriva, leme e estabiprofundor). É proibida a execução de manobras acrobáticas com este avião, uma vez que sua estrutura não foi projetada para cargas de acrobacia. A fuselagem é de estrutura semi-monocoque e incorpora uma porta dianteira para a tripulação, no lado direito. Há uma porta para carga instalada atrás da porta de passageiros. A asa é de concepção convencional e emprega um perfil laminar. A longarina principal está localizada, aproximadamente, 40% da corda a partir do bordo de ataque. As asas são fixadas à fuselagem pela inserção das extremidades reforçadas da longarina principal na longarina-caixão, que é parte integrante da estrutura da fuselagem. A fixação das extremidades das longarinas das asas, por meio de parafusos à longarina-caixão (localizadas sob as poltronas centrais), proporciona, com efeito, uma longarina principal contínua. As asas também são fixadas nas partes dianteira e traseira da longarina principal, por meio de uma longarina auxiliar dianteira e de uma longarina auxiliar traseira. A longarina traseira, além de suportar as cargas de torque e de arrasto, serve de suporte aos flaps e ailerons. Os flaps, de tres posições, são comandados mecanicamente por meio de uma alavanca localizada entre as poltronas dianteiras. Quando totalmente recolhido, o flap fica travado para servir de degrau de acesso a cabine. Cada asa contém um tanque de combustível. O tanque de cada asa são abastecidos através de um único bocal localizado no extradorso de cada asa. A empenagem compõe-se de uma deriva, de um profundor (inteiramente móvel) e de um leme de direção. O profundor incorpora um compensador anti-servo, que proporciona maior estabilidade e equilíbrio longitudinais. Esse compensador se move na mesma direção do estabiprofundor, porém, com um curso mais avançado. 5.3 TREM DE POUSO O PA-28R-200 está equipado com trem de pouso triciclo, retrátil, operado hidraulicamente. A pressão hidráulica para a operação do trem de pouso é fornecida por uma bomba hidráulica reversível acionada eletricamente. A bomba é acionada para a seletora do trem de pouso, localizada à esquerda da caixa de manetes, no painel de instrumentos. A seletora do trem de pouso deve ser puxada, antes que seja elevada para as posições “EM CIMA” ou “EM BAIXO”. O trem de pouso será recolhido ou abaixado, conforme a direção em que a pressão hidráulica for dirigida. O trem de pouso leva cerca de seis segundos para ser recolhido ou baixado. O trem de pouso foi projetado para possibilitar o abaixamento, mesmo no caso de falha do sistema hidráulico. O trem de pouso é mantido na posição recolhido pela 13 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br pressão hidráulica. Entretanto, se, por alguma razão, ocorrer um defeito no sistema hidráulico, o trem de pouso pode ser baixado por gravidade. Quando o trem de pouso é recolhido, as rodas principais se alojam no interior das asas e a roda dianteira no interior da seção do nariz. As cargas aerodinâmicas e as molas auxiliam o abaixamento e o travamento do trem de pouso. Durante o abaixamento do trem, a partir do momento em que o trem do nariz inicia seu abaixamento o impacto do ar auxilia o movimento de descida e o travamento. Depois que os trens estiverem abaixados e travados, as molas exercerão pressão sobre cada uma das travas, mantendo-as nesta, até que sejam liberadas pela pressão hidráulica no ato do recolhimento do trem de pouso. Para baixar e travar o trem de pouso, no caso de falha do sistema hidráulico, basta aliviar a pressão. O abaixamento do trem de pouso pelo sistema de emergência não deve ser executado com velocidades acima de 100 mph de VI. A alavanca de abaixamento do trem de pouso em emergência localiza-se imediatamente do lado esquerdo da alavanca do flap. Empurrando esta alaanca para baixo, o trem de pouso desce por meio da gravidade. Caso tenha sido usado o abaixamento do trem de pouso pelo sistema de emergência em decorrer de uma pane no sistema hidráulico, somente depois do pouso retire-o dessa posição, com o avião colocado sobre macacos, para verificar o funcionamento adequado do sistema elétrico e hidráulico do trem de pouso. Já se este sistema alternativo de abaixamento do trem de pouso foi usado para fins de treinamento ou exame de pilotos, não havendo pane aparente, ele pode ser recolhido na sua posição anterior, quando desejado. Imagem retirada do manual original do avião 14 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br 5.4 SISTEMA DE FREIOS O sistema de freios foi projetado para satisfazer a todas as necessidades normais de frenagem. Dois conjuntos de freios mono disco e de pastilha dupla, um em cada trem principal, são atuados ou pelos pedais dos freios, interconectados com os pedais do leme, ou por uma alavanca de freios, operada manualmente, localizada abaixo e atrás da parte central esquerda do painel de instrumentos. Um reservatório hidráulico do sistema de freios, independentemente do reservatório hidráulico do trem de pouso, está situado atrás de um painel, na parte superior esquerda do bagageiro dianteiro. O fluido de freios deve ser mantido no nível marcado no reservatório. O freio de estacionamento é engatado, puxando-se a alavanca e apertado-se o botão existente no lado esquerdo do punho. O freios de estacionamento é desengatado, puxando-se o punho da alavanca de freio, sem pressionar o botão permitindo que o punho se desloque para frente. 5.5 MOTORES O PA-28R-200 está equipado com um motor Lycoming de 4 cilindros, com injeção direta de combustível produzindo 200 hp cada motor a 2700 rpm ao nível do mar nas condições de Atmosfera Padrão. Os comandos do grupo motopropulsor são constituídos de manete de potência, manete de hélice e manete de mistura. Esses comandos estão localizados na caixa de manetes, situada na parte inferior central do painel de instrumentos. Nos comandos são utilizados cabos revestidos de Teflon a fim de reduzir atritos e gripamentos. A manete de hélice é utilizada para ajustar a rotação da hélice. A manete de mistura, é utilizada para ajustar a relação de ar/ combustível. O corte do motor é executado, colocando-se a manete de mistura na posição CORTE. O ajuste de fricção das manetes é situada no lado direito da caixa de manetes, pode ser ajustado para aumentar ou diminuir o esforço no acionamento das manetes de potência, hélice e de mistura, ou ainda travá-las na posição selecionada. O comando de entrada alternativa de ar esta localizado do lado da caixa de manetes. Quando uma alavanca de entrada alternativa está na posição FECHA, o motor opera com ar filtrado. Quando a alavanca está na posição ABRE, o motor opera com ar aquecido, não filtrado. Caso a fonte primária de ar esteja bloqueada, a sucção na entrada de ar seleciona automaticamente o ar aquecido não filtrado O sistema de injeção de combustível reduz a possibilidade de indução de gelo no sistema e provem a melhor distribuição de combustível do que o sistema de carburador. O motor está equipado com sistema de injeção de combustível BENDIX RSA-5, que opera sob o princípio de medição do ar consumido do motor e uso do fluxo de ar para controlar o fluxo de combustível para o motor. A regulagem de pressão de combustível é feita por uma válvula servo causando uma pequena queda na pressão de combustível em todo o sistema. Sempre que operar a manete de potência procure fazer de maneira suave, sem movimentos rápidos para prevenir desgaste desnecessário do motor, ou danos no contrapeso dinâmicos no motor. 5.6 COMANDOS DE VOO 15 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br O PA-28R-200 está equipado com comandos de voo duplo, os comandos atuam as superfícies de comando através de um sistema de cabos, A superfície de comando horizontal (profundor) é do tipo inteiramente móvel, tendo um compensador anti-servo montado no seu bordo de fuga. O compensador é atuado por meio de um volante de comando, localizado entre as poltronas dianteiras. Os ailerons são do tipo frise isso permite o bordo de ataque do aileron baixar, expondo-se ao escoamento do ar para fornecer um arrasto maior e um melhor controle de rolamento, a deflexão diferencial dos ailerons tende a eliminar guinadas adversas nas manobras de curva e a reduzir o esforço de coordenação exigida em curvas normais. Os flaps são comandados manualmente e providos de um sistema de molas, que atua no sentido de recolhimento dos mesmos. Uma alavanca de comando dos flaps de quatro posições localizada entre as poltronas dianteiras ajusta os flaps de velocidades de aterragem e controle da trajetória de planeio. Os flaps tem três posições de deflexão, 10º, 25º e 40º, e a posição neutra (recolhida). O botão na extremidade da alavanca de comando deve ser pressionado para que a mesma possa ser movida. Com a alavanca na posição totalmente recolhido, o mecanismo de retração mantém os flaps travados, permitindo assim que o flap direito sirva de degrau de acesso a cabine de comando. Considerando que o flap direito só suporta peso na condição totalmente recolhido, certifique-se que ele se encontra nesta posição durante o embarque e desembarque de passageiros. 5.7 SISTEMA DE COMBUSTÍVEL O sistema de combustível do PA-28R-200 possui um tanque de alumínio em cada asa com 24 galões cada. Ambos os tanques de cada asa serão abastecidos através de uma única entrada localizada no tanque externo. Com uma capacidade para 50 galões apenas 2 galões não são utilizáveis (1 gls. Por asa). Fazendo um total de 48 galões utilizáveis. Uma bomba mecânica de combustível é a fonte primária de alimentação do motor. Uma bomba elétrica de combustível localizada atrás da parede de fogo foi instalada como fonte secundaria em caso de falha da bomba mecânica. A bomba elétrica também deve ser usada durante pousos e decolagens, para assegurar pressão suficiente de combustível em caso de falha da bomba mecânica nessas fases de vôo. O interruptor da bomba elétrica está localizado no painel direito da cabine de comando. Para monitorar o sistema, indicadores de pressão, fluxo e quantidade de combustível foram instalados no painel de instrumentos. Localizadas em cada tanque, há unidades transmissoras que emitem eletricamente a quantidade total de combustível, por cada tanque. 5.8 SISTEMA ELÉTRICO O sistema elétrico do P28R fornece corrente suficiente para seus equipamentos de vôo por instrumentos noturnos. A energia elétrica é fornecida por um alternador de 60 amperes localizado no motor. Uma bateria de 12 volts e 25 amperes / hora fornece corrente para o acionamento, sendo usada também quando o motor não estiver em funcionamento ou para o armazenamento de energia, como fonte secundária, caso o alternador não funcione. Um receptor para fonte externa está localizado na fuzelagem. Enquanto a fonte externa estiver sendo aplicada (12-14 volts) ou retirada, o máster deve estar desligado prevenindo contra centelhamento. O master deve estar ligado durante o acionamento com auxílio da fonte externa. 16 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br O sistema de alternador tem a vantagem de produzir energia com o motor a baixa rotação. O sistema elétrico pode ser monitorado por um amperímetro. 5.9 SISTEMA DE VÁCUO Os giros direcionais e os indicadores de altitude são acionados através de pressão de ar positivo. Sistema pneumático consiste de uma bomba de pressão pneumática no motor, de tubulações e equipamentos de regulagem. O ar para o sistema é retirado da área da nacele do motor, através de filtro de entrada e conduzido através de bombas de pressão pneumática instalada no motor. Reguladores de pressão montados nas paredes de fogo mantém o ar a uma pressão constante para evitar danos aos instrumentos. Em cada nacele, há um filtro instalado na linha. O distribuidor de pressão com válvulas unidirecionais está montado na caverna dianteira. Um indicador de pressão localizado no painel de instrumentos está ligado à tubulação do sistema e indica a pressão que os giroscópios estão recebendo. Os limites de operação do sistema pneumático são: 4.5 a 5.1 Pol. Hg., para todas as operações. Caso o sistema de sucção seja perdido uma da luz indicadora acenderá indicando mau funcionamento no sistema. 5.10 SISTEMA PITOT-ESTÁTICO A pressão total para os velocímetros é captada através de uma haste metálica (tubo de pitot) localizada na asa esquerda. A pressão estática captada para o altímetro, variômetro e velocímetro é captada por duas tomadas localizadas, uma em cada lado da seção traseira da fuselagem. Diferença na pressão estática causada por glissadas ou derrapagens são eliminadas por uma conexão interna da fuselagem que ligam as duas tomadas. O tubo de pitot pode ser equipado com um aquecedor prevenindo contra formação de gelo e forte chuva. As tomadas de pressão estática não poderão ser equipadas com este aquecedor pois não é previsto a formação de gelo nestes locais. Uma válvula de controle de pressão estática alternativa está localizada em baixo do painel de instrumentos, à direita da caixa de manetes. Quando esta válvula é acionada o altímetro, variômetro e velocímetro estarão usando pressão da cabine como pressão estática. Nesta condição estes instrumentos podem dar informações ligeiramente erradas, dependendo das condições da cabine, isto é, deslocamento de ar, aquecimento interno e abertura da janela de mau tempo podem influenciar nas condições internas da cabine. O piloto poderá verificar esta influência nos instrumentos abrindo a janela de mau tempo (abaixo de 150 mph) Os orifícios das tomadas de pitot-estático devem estar completamente desobstruídos. Tomadas com orifícios obstruídos causam leituras falsas ou indicações zero nos instrumentos. Caso haja presença de umidade, o sistema estático pode ser drenado acionando a válvula alternativa. Outro dreno está localizado na parte inferior do painel central que pode drenar umidade da linha entre o tubo de pitot e o painel. 17 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br SEÇÃO 6 PROCEDIMENTOS NORMAIS Parágrafo Página 6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7 6.8 6.9 6.10 23 23 23 23 24 24 24 25 25 25 Generalidades Inspeção Pré-voo Antes da Partida Partida dos Motores Partida Quente Partida com Motor Afogado Partida com Fonte Externa Táxi Antes da Decolagem Alinhado 18 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br 6.1 GENERALIDADES Esta seção apresenta uma descrição dos procedimentos recomendados para as operações normais do PA-28R-200. São aqui apresentados tanto os procedimentos constantes dos requisitos aplicáveis, como aqueles necessários à operação segura da aeronave, em função de suas características operacionais e de projeto. Os procedimentos aqui escritos são apresentados como fonte de referência e de recapitulação, e fornecem informações sobre procedimentos que não são comuns a todos os aviões. A parte inicial desta Seção consiste de uma “Lista Condensada de Verificações dos Procedimentos Normais” que fornece uma seqüência de ações para operações normais, dando pouca ênfase ao funcionamento dos sistemas. A parte complementar e dedicada aos procedimentos normais em caráter mais amplo, com informações e explanações detalhada sobre os procedimentos e como executá-los. 6.2 INSPEÇÃO PRE-VOO NA CABINE Comando do trem de pouco – Assegure que esteja comandado em baixo Aviônicos – Certifique-se que estão todos os rádio desligados Máster Switch – Ligue Lâmpadas do trem de pouso – As três verdes devem estar ligadas e as vermelhas apagadas Quantidade de combustível – Suficiente para o voo Máster Switch – Desligue Magnetos – Devem estar desligados Manete de mistura – Reduzida Compensadores – Devem estar na posição neutro para serem checados no alinhamento Flaps – Estender e recolher para checar a operação. Este deve ser feito antes do acionamento dos motores para poder ouvir qualquer ruído estranho Travas de comandos – Retiradas e comandos checados Drenar a linha de Pitot Estático dos instrumentos Documentos – Cheque se estão a bordo ASA DIREITA Asa, aileron e flap – Verifique a condição das superfícies Trem de pouso principal – Verifique quanto à vazamentos Pneu – Verifique o estado e calibragem Amortecedor – Verifique dimensão normal Ponta de asa – Verifique Bordo de ataque - Verifique Bocal de abastecimento de combustível – Abra, verifique quantidade e cor e feche Dreno de combustível – Drene NARIZ Condições gerais – Verifique Trem de pouso – Verifique quanto a vazamentos 19 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br Amortecedor – Verifique dimensão normal Nacele do motor – Verifique o nível de óleo Hélice – Verifique Dreno de combustível – Drene ASA ESQUERDA Asa, aileron e Flap – Verifique condições das superfícies Trem de pouso principal – Verifique quanto à vazamentos Pneu – Verifique o estado e calibragem Amortecedor – Verifique dimensão normal Ponta de asa – Verifique Bordo de ataque - Verifique Detector de Estol – Verifique Tubo de pitot – Verifique, desobstruído Bocal de abastecimento de combustível – Abra, verifique quantidade e cor e feche Dreno de combustível – Drene CONE DE CAUDA Porta traseira – Fechada e travada Tomada Estática esquerda – Desobstruída Entrada de ar externo – Desobstruída Empenagem – Verifique Estabilizador – Verifique, movimentos livres Antenas – Verifique Tomada estática direita - Desobstruída 20 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br 6.3 ANTES DA PARTIDA DOS MOTORES Banco – Ajustados Cintos – Passados Freio de estacionamento – Aplicado Circuit Brakes – Verificados Rádios – Desligados Ventilação forçada – Desligados 6.4 PARTIDA DO MOTOR Manete de mistura – Cortada Manete de Potência – Avançar ½ polegada Manete de Hélice – Toda a frente Máster – Ligado Magnetos – Ligados Bombas elétricas – Ligadas Manetes de mistura – Avançar para rica até ter uma indicação de FUEL FLOW e este estabilizar, após recue as manetes para pobre Área da Hélice – Livre Motore – Acionar Pressão do óleo – Checar Bombas de combustível – Desligadas e checar pressão de combustível 6.5 PARTIDA A QUENTE Manete de mistura – Cortada Manete de Potência – Avançar ½ polegada Manete de Hélice – Toda a frente Máster – Ligado Magnetos – Ligados Bombas elétricas – Ligadas Área da Hélice – Livre Motor – acionar Manete de mistura – Avançar quando o motor acionar Pressão do óleo – Checar 6.6 PARTIDA COM O MOTOR AFOGADO Manete de mistura – Cortada Manete de Potência – Toda a frente Manete de Hélice – Toda a frente Máster – Ligado Magnetos – Ligados Bombas elétricas – desligada Área da Hélice – Livre Motores – acionar Quando o motor acionar reduzir a potência e avançar a mistura 6.7 PARTIDA COM FONTE EXTERNA Máster – Desligado Conectar o cabo no terminal, localizado na fuselagem do avião Máster – Ligado e proceder normalmente o acionamento dos motores Depois de acionar o motor, desligue o master e desconecte a fonte externa da aeronave Máster – Ligado, checar a carga dos alternadores 21 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br 6.8 TAXI Calços das rodas – Remova Área da Hélice – Livre Freios de Estacionamento – Solto Durante o Táxi – Testar freios e o comando direcional do trem do nariz Sistema de aquecimento e desembaçamento – Teste Piloto Automático - Desligado 6.9 ANTES DA DECOLAGEM Freios de Estacionamento – Solto Manete de mistura – Rica Manete de Hélices – Toda a frente Manete de Potência – 2000 rpm Manete de Hélice – Checar operação do governador rapidamente Manete de Potência – 2000 rpm Entrada alternada de ar – Checar, abrindo e fechando, observando a queda de RPM quando esta estiver aberta Magnetos – Checar, queda normal de 100 rpm, máxima de 175 rpm e diferencial de 50 rpm Alternador – Checar, ligando e desligando e observar se está carregando a bateria Indicador de Vácuo – Checar (Entre 4,5 a 5,2 Polegadas) Manete de Potência – Marcha lenta (550 a 700 rpm) Manete de Potência – 1.000 rpm Comandos – Livres e correspondentes Flaps – Checar posições Compensadores – Ajustados Horizonte – Ajustados Altímetro – Ajustados Rádios – Ajustados Strobe light – Ligada 6.10 ALINHADO Portas e janelas – Fechadas Bomba elétrica – Ligada Farol ligado Giro e Bússola – Ajustado Transponder - ALT 22 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br SEÇÃO 7 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA Parágrafo Página 7.5 7.9 7.10 7.11 7.12 7.13 7.14 7.15 7.16 7.17 7.18 7.19 29 30 31 31 31 32 32 33 33 33 34 34 Falha do motor durante a decolagem Abaixamento do trem de emergência Alarmes do trem de pouso Pouso de emergência com trem em cima Falha no sistema elétrico Falhas no sistema de vácuo Fogo no motor Parafusos Falha do motor em condição de formação de gelo Falha do alternador em condições de formação de gelo Falha do motor com as portas da cabine e bagageiros removidas Disparo de hélice 23 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br 7.5 FALHA NO MOTOR DURANTE A DECOLAGEM Caso a falha do motor ocorra na corrida de decolagem e a aeronave não tenha “rodado” ou atingido 80 mph deve-se abortar a decolagem e frear imediatamente. Caso não tenha pista suficiente para parada, então: Reduzir a manetes de potência; Aplicar ao máximo os freios; Master desligado; Seletoras fechadas; Continuar em frente desviando de obstáculos. Caso a falha no motor ocorra após a “rotação”, com o trem de pouso em baixo e tenha atingido 80 mph: Tendo pista suficiente para pousar e parar, reduzir as manetes de potência e pousar em frente. Sem pista em frente, mantenha o trem de pouso em baixo e preparece para um pouso forçado. 7.9 ABAIXAMENTO DO TREM DE EMERGÊNCIA Antes de proceder ao abaixamento do trem de pouso em emergência, verifique o seguinte: Disjuntores – Verifique Master – ON Alternadores – Verifique Luzes de navegação – Verifique Para o abaixamento do trem de pouso em emergência proceda como segue: Velocidade – Reduza para máx de 100 mph Seletora do Trem de Pouso – EMBAIXO Comando de abaixamento de emergência – empurre para baixo Luzes de indicação – Verifique 3 verdes acessas NOTA: Se o comando do abaixamento do trem de pouso em emergência foi puxado devido a falha no sistema do trem de pouso, deixe o comando nessa posição até que a aeronave esteja no solo e possa ser suspensa por macacos para verificação do funcionamento adequado dos sistemas hidráulico e elétrico do trem de pouso. 7.10 ALARMES DO TREM DE POUSO A luz vermelha de alarme acende quando o trem de pouso está em trânsito, entre a posição totalmente recolhido e a posição travado embaixo. O piloto deve repetir a operação de abaixamento ou recolhimento do trem de pouso caso a luz vermelha permaneça acessa. A luz vermelha também acende quando a buzina de alarme do trem de pouso soa em regime de baixa potência, se o trem de pouso não estiver baixado e travado. 24 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br 7.11 POUSO DE EMERGÊNCIA COM O TREM EM CIMA Aproximação com potência e velocidade normal Deixe os flaps em cima (para reduzir os danos na asa e nos flaps) Reduza e corte os motores pouco antes do avião tocar o solo Desligue o master e os magnetos Feche as seletoras de combustível Toque o solo com a menor velocidade possível 7.12 FALHA NO SISTEMA ELÉTRICO Desligar toda a carga do sistema elétrico, exceto master. 1) Desligar o alternador para apagar as luzes do painel a) Ligue o alternador observando o amperímetro 3) Restabeleça os equipamentos elétricos desde que não exceda um consumo maior que 50 amperes. a) Ligar os equipamentos elétricos como necessário b) Reassuma operação normal No caso de uma luz de alta voltagem acender: Desligue toda a carga elétrica, exceto o master Desligue o alternador referente a alta voltagem Durante a observação dos amperímetros, ligue o alternador momentaneamente para verificar quanto de excesso de carga está dando este alternador e estão desligue-o Ligue os equipamentos elétricos necessários, desde que não exceda 50 amperes No caso da bateria apresentar baixa carga por excessivo uso da partida, deve ser necessário proceder a seqüência a seguir para certificar que o alternador esteja carregando: Certifique-se que os fusíveis dos alternadores não estejam saltados Remova toda carga elétrica excessiva, como aquecimento do pitot, luzes, ventilação e minimize a operação do rádio. Deixe a chave do alternador ligado e desligue por um período curto de tempo e ligue novamente o master. Observe o amperímetro Se não apresentar recarga pelo alternador, repita a operação acima e espere por maior período de tempo antes de religar o master Quando estabelecido, use os equipamentos elétricos desde que não ultrapasse 50 amperes. No caso de baixa carga de um dos alternadores Reduza o consumo de energia elétrica como necessário para manter o consumo elétrico em 50 amperes ou menos Verifique os fusíveis e resete se necessário Se não restabelecer o funcionamento do alternador, siga: o Retorne para o 1º passo e continue o voo o Proceda com a manutenção antes do próximo voo indicação na bússola. 7.13 FALHAS NO SISTEMA DE VÁCUO Falhas no funcionamento do sistema de vácuo serão indicadas através de uma redução na indicação do instrumento. Uma luz vermelha se acenderá em caso de falha da bomba de vácuo. 25 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br Em caso de falha no sistema de vácuo (abaixo de 4,5 pol Hg): Aumentar a rotação para 2700 rpm Se possível descer para uma altitude onde se permaneça no mínimo a 4,5 pol. Hg. Usar indicador de curva (elétrico) para monitorar o indicador de direção e o indicador de altitude 7.14 FOGO NO MOTOR FOGO NO MOTOR EM VOO Em caso de fogo no motor em voo Seletora de combustível – Fechada Manete de potência – Reduzida Mistura – Pobre Aquecimento – Desligado Sistema elétrico - desligado Proceda para uma aterragem sem potência NOTA: A possibilidade de fogo no motor é muito remota. O procedimento acima é muito vago e o julgamento do piloto será o fato decisivo para as ações em caso de emergência como estas FOGO NO MOTOR NO SOLO Em caso de fogo no motor no solo, motor não acionado: Mistura – Pobre Manete de potência – Toda a frente Acionar partida – Esta é uma tentativa de trazer o fogo para dentro do motor Caso o motor já esteja acionado, continuar mantendo acionado para trazer o fogo para dentro do motor. Em ambos os casos, se o fogo continuar mais de alguns segundos, o fogo deverá ser apagado por meios externos Para aplicação do extintor de incêndio: Seletoras de combustível – Fechadas Mistura – Pobre 7.15 PARAFUSOS Parafusos comandados são proibidos. Entrada invertida em parafuso deverá ser recuperada usando os seguintes procedimentos: Reduzir manete de potência para marcha lenta Aplicar todo o pedal contrário a rotação da aeronave Picar o manche. Se o compensador não descer imediatamente, picar também o compensador. Manter ailerons na posição neutra Mantenha os comandos nesta posição até cessar as rotações, então neutralize os pedais 7.16 FALHA NO MOTOR EM CONDIÇÕES DE FORMAÇÃO DE GELO Se ocorrer falha no motor em condições de formação de gelo, deve-se abrir a entrada alternativa de ar e tentar nova partida. Caso o motor não acione: Mantenha velocidade de 105 mph 26 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br 7.17 FALHA DO ALTERNADOR EM CONDIÇÕES DE FORMAÇÃO DE GELO Em caso de falha do alternador em condições de formação de gelo: Recoloque o relé de sobrecarga do alternador Verifique os disjuntores e acione-os se possível Se não for possível recuperar o alternador Desligar todos os aviônicos com exceção de um nav/com e transponder Se as condições de gelo persistem pouse assim que possível Para o pouso acione aquecimento do pára-brisa se necessário. A bateria a este ponto já deve estar descarregada e para abaixar os trens de pouso será necessário o abaixamento de emergência 7.19 DISPARO DE HÉLICE Perda de fluxo de ar sobre a hélice durante um rápido avanço das manetes de potência podem causar disparo de hélice como também um rápido aumento na velocidade do ar. Caso ocorra deve-se seguir os seguintes procedimentos: Reduzir manete de potência Reduzir manete de hélice para reduzir rotação Suavemente avance a manete de potência até que o governador se acople Suavemente avance as manetes de potência e hélice para as posições desejadas de potência. Continue o voo em velocidade e potência reduzidas e pouso assim que possível 27 Aeroclube de Piracicaba www.aeroclubedepiracicaba.com.br
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