“Jovens devem ser construtores da paz” “Portugal

Transcrição

“Jovens devem ser construtores da paz” “Portugal
5 de Janeiro de 2012
5
Janeiro
2012
SEMANÁRIO REGIONALISTA DE INSPIRAÇÃO CRISTÃ
Director: ALBERTO GERALDES BATISTA
Ano LXXXII – N.º 4137
Autorizado pelos C.T.T.
a circular em invólucro
de plástico fechado.
Autorização
N.º D.E.
DE00192009SNC/GSCCS
PUBLICAÇÕES
PERIÓDICAS
2350-999 TORRES NOVAS
TAXA PAGA
Preço 0,50 € c/ IVA
Mensagens de Ano Novo
A paz, o futuro e os jovens Papa Bento XVI
António Vitalino, Bispo de Beja
gerações, a começar
Na passagem de ano muitos desejos foram expressos, quase
todos ao nível da realização económica, profissional e da saúde,
poucos apontando para dimensões mais transcendentes, para as
relações profundas da pessoa
humana. É precisamente por aí que
começa e termina a mensagem do
Papa para o dia mundial da paz, que
desde 1968 se celebra no primeiro
dia do ano civil. Bento XVI
convida-nos a levantar os olhos
para o alto, de onde nos virá o
auxílio. Exorta-nos a suspirar pela
luz que vem das alturas, como a
sentinela espera pela aurora. Sem
esta luz dificilmente encontraremos
o sentido da vida humana e do
mundo.
Referindo-se à frustração reinante
por causa da crise que aflige a
sociedade, o mundo do trabalho e
a economia, o Papa alude às suas
raizes profundas, primariamente
culturais e antropológicas. Nesta
escuridão de sentido o coração
humano anseia pela aurora. Isto
nota-se particularmente nos jovens, que não é a geração rasca ou
do vazio, mas a indignada perante
uma sociedade sem valores.
pela família.
Página 5
Patriarca de Lisboa, D. José
Policarpo
Bispo do Porto, D. Manuel
Clemente
“Jovens, não vos
deixeis invadir pelo
desânimo”
“É preciso dar às
famílias condições
sustentáveis”
O cardeal-patriarca de Lisboa, D. José
Policarpo, exortou os jovens a não
se "deixarem invadir pelo desânimo",
perante o ano que “todos anunciam
como um ano difícil”, e disse que o
“idealismo” próprio dos jovens
“pode levá-los a introduzir o amor e
a generosidade como dinamismos
básicos da vida social”.
“Queridos jovens, vós sois um dom
precioso para a sociedade. Diante
das dificuldades não vos deixeis
invadir pelo desânimo, nem vos
abandoneis a falsas soluções que,
frequentemente, se apresentam
como o caminho mais fácil para
superar os problemas”, afirmou o
cardeal na tradicional homilia do dia
de Ano Novo. “Sabei que vós
mesmos servis de exemplo e estímulo
para os adultos, e tanto mais o sereis
quanto mais vos esforçardes por
superar as injustiças e a corrupção,
quanto mais desejardes um futuro
melhor e vos comprometerdes a
construí-lo.
O Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, alertou para a “tremenda
tragédia social” que pode emergir,
caso a instituição familiar venha a
sofrer retrocessos devido à crise e
apelou à planificação da sociedade
e do trabalho em torno da família. “É
exactamente porque reconhecemos
a família o maior e mais pedagógico
sustentáculo da sociedade que
todos, por motivos religiosos ou
humanitários, devemos dar-lhe o
apoio social e a primazia legal que
indubitavelmente merece”, enfatizou
o prelado portuense durante a missa
de Ano Novo. “É preciso dar às
famílias que se constituem condições materiais e emocionais que as
tornem mais sustentáveis e até
apetecíveis”, observou.
D. Manuel Clemente também não
esqueceu os jovens, falou da dignificação da mulher, dos pais, dos
filhos e dos parentes idosos, bem
como a “santificação da própria
instituição familiar”.
Para todos, os meus
votos de um ano de
paz, repleto das
bênçãos de Deus e de
um futuro de maior
esperança, em
sintonia com todas as
“Jovens devem ser construtores da paz”
No momento do Ofertório da missa de Dia de Ano Novo, crianças vestidas
de Reis Magos levaram oferendas a Bento XVI. O Papa, na homilia que
proferiu, sublinhou que crianças e jovens são a esperança do futuro e
para tal devem aprender a “arte da coexistência pacífica, respeito mútuo,
diálogo e compreensão”.
No dia que a Igreja Católica dedica
à paz mundial, Bento XVI aproveitou a homilia que proferiu na
Praça de São Pedro para sublinhar
a importância da educação da
juventude, tendo em vista garantir
a esperança de um futuro onde
pontuem a paz e a solidariedade.
Perante centenas de peregrinos e
elementos do corpo diplomático
acreditando na Santa Sé, o Papa
exortou todos a rezarem pela paz
no mundo e por uma distribuição
mais justa nos recursos.
“Gostaria de sublinhar o facto de
que, perante as sombras que escurecem o horizonte do mundo actual,
assumir a responsabilidade de
educar os jovens no conhecimento
da verdade, nos valores e nas
virtudes fundamentais, é olhar o
futuro com esperança”, afirmou
Bento XVI. Na opinião de Bento
XVI, os jovens devem aprender “a
importância da arte da coexistência
pacífica, do respeito mútuo, do
diálogo e da compreensão”.
Manifestando, como já o fez por
diversas vezes, a sua confiança na
juventude, o Papa afirmou que os
jovens, “pela sua própria natureza”
são recetivos às características que
acabara de referir e alertou que “a
realidade social em que crescem
pode levá-los a pensar e a agir de
forma oposta, e pode mesmo transformá-los em seres intolerantes e
violentos. Mas, sublinhou Bento
XVI, se forem devidamente educados, esses jovens irão ser “construtores de paz”.
Presidente da República, Cavaco Silva
“Portugal é maior do que a crise que
vivemos”
“A todos os Portugueses desejo um
Bom Ano Novo, feito de paz e de
esperança.
O ano que terminou ficou marcado
pelo acordo de assistência financeira celebrado com a União
Europeia e o Fundo Monetário
Internacional, acordo tornado
inevitável pela necessidade urgente de assegurar o financiamento do Estado e da nossa
economia.
No plano social, o ano de 2011
marcou profundamente a vida de
muitos Portugueses e deixou, um
pouco por todo o lado, a marca
dolorosa do desemprego, das
dificuldades económicas e da
angústia perante o futuro. No ano
que agora começa, as dificuldades
não irão ser menores. Esta é uma
realidade que não pode ser
iludida.
As previsões oficiais apontam
para uma queda acentuada da
produção nacional e para o aumento do desemprego.
É crescente a convicção de que
neste ano de 2012 se irão exigir
gastou e desperdiçou demasiados
recursos, endividámo-nos muito
para lá do que era razoável e
chegámos a uma “situação explosiva”, como lhe chamei há precisamente dois anos, quando adverti
os Portugueses para os riscos que
estávamos a correr.
Agora temos de seguir um rumo
diferente, temos de mudar de vida
e construir uma economia
saudável.”
grandes sacrifícios ao comum dos
Portugueses e que as dificuldades
se farão sentir de forma mais
acentuada no dia-a-dia das nossas famílias.”
“A crise que Portugal atravessa é
uma oportunidade para nos repensarmos como País. Orgulhamo-nos da nossa história e queremos continuar a viver de cabeça
erguida.
Durante muito tempo vivemos a
ilusão do consumo fácil, o Estado
“Não nos resignamos. Somos um
povo que se agiganta quando as
adversidades são maiores e mais
difíceis de superar.
É nestas alturas que os Portugueses conseguem ultrapassar-se
a si próprios e surpreender tudo e
todos.
Eu acredito nos Portugueses. O
civismo, a coragem e a serenidade
com que têm enfrentado estes
tempos difíceis são dignos de todo
o respeito e de enorme admiração.
Portugal é maior do que a crise
que vivemos.”
RELIGIÃO
2 – Notícias de Beja
5 de Janeiro de 2012
Lemos para os nossos leitores (83)
Epifania
do Senhor
Os Salmos, oração do povo de Deus (I)
des intenções dos Salmos, a súplica e o louvor. Ambas estão ligadas
entre si, porquanto a súplica é
animada pela certeza de que Deus
responderá, o que naturalmente
leva ao louvor e à acção de graças.
Desta maneira, cada um dos orantes
confessa a própria condição de
criatura, inevitavelmente sujeita à
morte, mas ao mesmo tempo com
um desejo radical de vida.
Depois de ter falado da oração em
geral e das mais significativas
figuras orantes do A.T. (Abraão,
Jacob, Moisés e Elias), o Papa
Bento XVI iniciou uma nova série
das suas Catequeses das QuartasFeiras aos peregrinos de Roma,
dedicando-a aos Salmos, começando (a 22.6.2011) pela apresentação global destas formas de
oração.
O Livro dos Salmos do A.T.
O Saltério é uma colectânea de 150
Salmos que a tradição bíblica
oferece aos fiéis como forma de nos
dirigirmos a Deus. Neles se reflectem os mais diversos sentimentos
humanos: alegria, sofrimento,
ânsia de Deus, percepção da própria indignidade, felicidade, sentido
de abandono, solidão dolorosa,
plenitude de vida, medo de morrer...
Toda a complexidade do existir
humano se reflecte nas diversas
formas literárias dos vários Salmos:
hinos, lamentações, súplicas individuais e colectivas, cânticos de
acção de graças, actos de penitência, fórmulas sapienciais...
Apesar de toda esta variedade,
podemos resumir em duas as gran-
Os Salmos ensinam-nos a rezar
Precisamente, para permitir que os
fiéis se unam a este cântico de
louvor e acção de graças, com
palavras do próprio Deus comunicadas aos autores inspirados, os
Salmos constituem uma Escola de
Oração.
Para explicar o que isto significa, o
Santo Padre evoca o exemplo da
criança quando começa a falar: para
expressar as próprias sensações,
emoções e necessidades, vai pouco a pouco recorrendo a palavras
que ouve de seu pais e de outras
pessoas crescidas. Assim, nos
acontece com os Salmos; com eles
aprendemos progressivamente a
dirigirmo- nos a Deus, a comunicar
com Ele, a falar-Lhe de nós com
suas próprias palavras.
A este propósito, acrescenta o
Santo Padre, é significativo o título
que a tradição judaica deu ao
Saltério, “Tehillim”, que quer dizer
“louvores”, palavra com a mesma
raiz da “Alleluyah”, literalmente
“Louvai o Senhor”. Por isso, o
Saltério, tão multiforme e complexo,
acaba por ser um livro de louvores
que ensina a dar graças, a celebrar
os dons de Deus, a reconhecer a
beleza das suas obras, a glorificar
o seu santo Nome.
Atribuição ao rei David
A tradição judaica atribuiu grande
D. José Saraiva Martins
deixa de ser eleitor do Conclave
A partir do próximo dia 6 de Janeiro,
o cardeal português D. José Saraiva
Martins vai deixar de ter direito de
voto pelo facto de completar 80
anos de idade. Ao todo vão ser 13
o número de cardeais que vão
atingir em 2012 o limite etário
permitido pelas regras canónicas.
Este facto deve implicar a convocação de um novo consistório por
Bento XVI, de forma a repor o
número total de cardeais eleitores
num eventual conclave.
D. José Saraiva Martins, actual
prefeito emérito da Congregação
para as Causas dos Santos, é
cardeal desde 1998, tendo sido
nomeado pelo Papa João Paulo II.
Membro da Congregação dos
padres Claretianos, dedicou-se
particularmente ao ensino de teologia, tendo publicado diversas obras
dedicadas a este âmbito do saber.
parte dos Salmos ao rei David. Esta
notável figura do A.T. foi uma
pessoa complexa, que atravessou
as mais variadas experiências de
vida. Jovem pastor dos rebanhos
de seu pai Jessé, depois de um
período acidentado no tempo do rei
Saúl, tornou-se rei de Israel e pastor
do povo de Deus. Homem de paz,
teve de entrar em muitos conflitos,
empenhado no amor de Deus, traiu
este amor com pecados graves,
obteve o perdão divino e aceitou
um final de vida marcado pelo
sofrimento. A ligação dos Salmos a
David é importante por este ser
ungido do Senhor, nele estando de
certa maneira escondido o mistério
de Jesus Cristo.
Igualmente importantes e significativos são o modo e a frequência
com que as palavras dos Salmos
são retomadas pelo Novo Testamento. O Senhor Jesus, na sua vida
terrena, recorreu aos Salmos na sua
oração ao Pai, neles encontrando o
cumprimento definitivo e o sentido
mais pleno e profundo da sua
missão.
Os Salmos falam de Deus, permitem
falar a Deus, e falam-nos do Filho,
imagem do Deus invisível que nos
revela plenamente o rosto do Pai.
Portanto, o cristão, recitando os
Salmos, ora ao Pai em Cristo e com
Cristo, assumindo uma nova perspectiva que tem no Mistério Pascal
a última interpretação.
O Papa termina convidando-nos a
recorrer habitualmente ao Livro dos
Salmos, na certeza de que nele
temos um precioso meio de aprender e aprofundar a oração a Deus,
levando-nos a tratá-lo por “Pai
Nosso”.
+ Manuel Franco Falcão,
Bispo emérito de Beja
Sábado, 7 de
Janeiro, às 21h00
na igreja de Santa
Maria, em Beja
Adoração ao Santíssimo Sacramento, orientada pelos
Irmãozinhos de S. Francisco
de Assis.
Um momento forte de oração
Recorde-se que o último consistório do pontificado de Bento XVI
decorreu em Novembro de 2010 e
nessa ocasião foram criados 24
novos cardeais, reforçando a influência europeia do colégio
cardinalício.
Existem neste momento 68 países
representados neste colégio, 50
dos quais com cardeais eleitores,
incluindo Portugal, que passará a
ter D. José Policarpo, como o único
cardeal possibilitado de participar
num Conclave.
comunitária, em clima de
festa, que nos permite sentir
a presença de Deus e nos
pode dar alento espiritual
para a nossa caminhada neste
novo ano de 2012 que estamos a iniciar.
Venha, participe, reze
connosco!
Ano B
8 de Janeiro de 2012
A Epifania (palavra grega que significa “manifestação”, aparição) é o
complemento do Natal.
O Natal celebra Deus que se esconde e humilha, ao assumir a nossa natureza,
para nos salvar. A Epifania celebra a Manifestação do Senhor como Deus e Rei
universal, ao mesmo tempo que exalta a glória divina e a contempla brilhando
no rosto da Igreja, Sua Esposa, a nova Jerusalém, depositária dos tesouros
imensos da graça, oferecidos a todos os Povos, à semelhança do que aconteceu
com o Povo Judeu.
I Leitura
Is 60, 1-6
O profeta anunciou outrora a glória que ia brilhar sobre Jerusalém depois dos
tempos do cativeiro. Hoje, na solenidade da Epifania ou Manifestação do Senhor,
a Igreja fala a si mesma, em todas as assembleias do povo de Deus, para
proclamar que o Filho de Deus feito homem é a sua luz, é para ela como o
clarão de um novo dia, que se destina a iluminar todos os homens e de todos
fazer o Povo de Deus.
Leitura do Livro de Isaías
Levanta-te e resplandece, Jerusalém, porque chegou a tua luz e brilha sobre ti a
glória do Senhor. Vê como a noite cobre a terra e a escuridão od povos. Mas,
sobre ti levanta-Se o Senhor e a sua glória te ilumina. As nações caminharão à tua
luz e os reis ao esplendor da tua aurora. Olha ao redor e vê: todos se reúnem e
vêm ao teu encontro; os teus filhos vão chegar de longe e as tuas filhas são
trazidas nos braços. Quando o vires ficarás radiante, palpitará e dilatar-se-á o
teu coração, pois a ti afluirão os tesouros do mar, a ti virão ter as riquezas das
nações. Invadir-te-á uma multidão de camelos, de dromedários de Madiã e Efá.
Virão todo os de Sabá, trazendo ouro e incenso e provlamando as glórias do
Senhor.
Salmo Responsarial
Salmo 71 (72)
Refrão: Virão adorar-Vos, Senhor, todos os povos da terra
II Leitura
Ef 3, 2-3a.5-6
“Mistério” é a palavra com que o Apóstolo designa aqui o plano eterno de
Deus. Só em Jesus Cristo Deus revelou completamente esse seu plano de salvação
acerca da humanidade. Assim nos foi revelado que todos os homens, não só os
do antigo povo escolhido, os Judeus, mas também os pagãos são chamados à
salvação. Cristo realizou, de facto, a reconciliação da humanidade, reunindoa num mesmo Corpo, a sua Igreja.
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos: Certamente já ouvistes falar da graça que Deus me confiou a vosso
favor: por uma revelação, foi-me dado a conhecer o mistério de Cristo. Nas
gerações passadas, ele não foi dado a conhecer aos filhos dos homens como
agora foi revelado pelo Espírito Santo aos seus santos apóstolos e profetas: os
gentios recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e
participam da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho.
Evangelho
Mt 2, 1-12
Depois da festa do Natal, que apresentou Jesus como o Filho de Deus,
descendente de David, realizando as promessas feitas aos Filhos de Israel,
hoje, a Epifania manifesta-O como Salvador de todos os homens. É o que
significa esta leitura, em que os pagãos, ma pessoa dos Magos, são guiados
aos pés de Jesus para O reconhecerem e adorarem e Lhe oferecerem os seus
presentes. A Epifania é assim a festa das primícias dos pagãos e da
universalidade do Reino de Deus.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Tinha Jesus nascido em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes, quando
chegaram a Jerusalém uns Magos vindos do Oriente.
“Onde está – perguntaram eles – o rei dos judeus que acaba de nascer?
Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’Oº.
Ao ouvir esta notícia, o rei Herodes ficou perturbado e, com ele, toda a cidade
de Jerusalém. Reuniu todos os príncipes dos sacerdotes e escribas do povo e
perguntou-lhes onde devia nascer o Messias. Eles responderam: “Em Belém da
Judeia, porque assim está escrito pelo profeta: ‘Tu, Belém, terra de Judá, não
és de modo nenhum a menor entre as principais cidades de Judá, pois de ti sairá
um chefe, que será o Pastor de Israel, meu povo’.”
Então Herodes mandou chamar secretamente os Magos e pediu-lhes informações
precisas sobre o tempo em que lhes tinha aparecido a estrela. Depois enviou-os
a Belém e disse-lhes: “Ide informar-vos cuidadosamente acerca do Menino; e,
quando O encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-l’O”
Ouvido o rei, puseram-se a caminho. E eis que a estrela que tinham visto no
Oriente seguia à sua frente e parou sobre o lugar onde estava o Menino.
Ao ver a estrela, sentiram grande alegria. Entraram na casa, viram o Menino com
Maria, sua Mãe, e, caindo de joelhos, prostraram-se diante d’Ele e adoraram-n’O.
Depois, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes: ouro, incenso e
mirra. E, avisados em sonhos para não voltarem à presença de Herodes,
regressaram à sua terra por outro caminho.
OPINIÃO
5 de Janeiro de 2012
Notícias de Beja – 3
O melhor jornal do País
Indiscutivelmente, O GAIATO.
Eu, leitor de muitos jornais, não
tenho dúvidas em o afirmar. Riamse de mim, chamem-me tolo. Sei o
que digo e porque o digo. É a
minha opinião, tenho liberdade
para a exprimir. Chega. Quem me
ler saberá ler para além do que
escrevi.
Porquê o maior e o mais importante dos jornais que se publicam? Porque nele tudo é vida,
tudo amor aos outros, tudo sinal
de esperança, tudo a olhar o
maior bem dos mais pequenos,
dos mais pobres, dos menos
amados. Tudo a desinstalar os
que aí, assim se encontram. Tudo
para os cristãos, a gritar que o
que não é amor efectivo é palha.
Mesmo para outros, para que
venha ao de cima o que de bom
têm lá dentro.
Quatro páginas apenas. Tudo
para ser lido, do princípio ao fim.
Por ali passa, em cada número, a
memória viva de Pai Américo. Não
como recordação nostálgica, mas
como fonte inspiradora dos que
continuam a sua obra, com igual
amor e dedicação. Por ali passa a
heroicidade de vidas que, há
dezenas de anos, sem folgas, nem
férias, vivem com alegria a procura de resposta para o que falta.
Vida heróica as daqueles Padres
da Rua, gastos num trabalho, a
tempo inteiro, que só Deus sabe
ler e recompensar. Por ali passa o
Evangelho vivo e incómodo,
interpelador e convidativo. Com
crianças que souberam o que era
a rua e a falta de amor e carinho,
com deficientes que vão descobrindo, por contágio de quem
vive com eles, que a vida tem
sentido e por isso tem valor. Por
ali passam os milagres que a
Providência opera em Setúbal, em
Miranda do Corvo, em Paço de
Sousa, em Malange, em Benguela, no Maputo e, sobretudo,
no Calvário (em Beire, Paredes),
a casa do milagre maior.
Tiragem de Novembro: 46.350
exemplares. Venda ao público:
0,33 cêntimos cada jornal. A quem
será isto indiferente?
Quatro páginas! Para quê mais?
Jornal não é papel, muito papel
com letras. O seu valor não está
em função do número de páginas
e do seu peso, que, por vezes, é
tanto que já precisa de saco.
Jornal de verdade, é ele uma
mensagem viva. É traço de união.
É apelo solidário. É despertador
do coração. É conciliador de
diferenças. É mostruário de chagas, sem humilhar os chagados.
É instrumento de paz, de progresso humano, de relações
fraternas. O GAIATO é tudo isto,
desde os tempos do Padre Américo. Continua a ser isso mesmo
sem perigo de se desvirtuar. Nele
escreve apenas gente da Casa,
fiel ao espírito de sempre, com
respeito total pelas pessoas, por
cada pessoa e pela vida concreta,
com a beleza de quem dá e sente,
de quem recebe e agradece.
Quem o faz não procura louros.
Serve pessoas, acorda a sociedade, fala de fraternidade, procura que o amor vença, sempre e
em tudo. Pede, mas não para si.
Mostra problemas, que não os
seus pessoais, mas dos que lhe
andam colados ao coração, por
motivo da missão.
Precisa-se
de uma mãe
Deitar fora O GAIATO depois de
o ler é uma profanação e uma
omissão grave. Outros podem ser
inquietados com a sua leitura?
Pois que o sejam. Foi assim que
eu o conheci, que lhe ganhei amor,
que o espero e recebo com alegria, o leio há cinquenta anos.
Tudo, porque quem o assinava,
tinha o cuidado de o pôr na minha
e nas nossas mãos de jovens
sonhadores.
Não sei se este grande jornal
chega aos ministérios e aos serviços do Estado, mormente aos
sociais. Era bom que chegasse e,
em cada dia, o trabalho se iniciasse com uns minutos breves
do que nele se diz. Tudo seria
diferente. Os ministérios não
fazem milagres, mas o amor fá-los
todos os dias. Matar ou desconhecer o amor é, de todas as
pobrezas, a maior.
António Marcelino,
Bispo emérito de Aveiro
A. M.
Expectativas... para 2012!
Sem nos deixarmos vencer pelas
vozes agoirentas de tantos ‘profetas da desgraça’, tentaremos
deixar um leque de sugestões –
na sua maioria (quase) positivas
– para o novo ano, auspiciando
razoáveis expetativas, que dependem de nós e não pode(re)mos transferir para os outros... A lista, que apresentamos,
seguidamente, não é por escala
de importância nem por razões de
mentalidade, pois, se quisermos,
esta listagem nunca estará
fechada!
- Da verdade fazer lema. Quem
se esconder por detrás da mentira
é falso e serve o mal.
- Da poupança criar riqueza.
Quem muito promete, quase sempre falha e, muitas vezes, engana.
- Do trabalho fazer mais do que
uma ocupação. Não basta sobreviver é preciso viver com
sentido de benfazer aos outros,
trabalhando dignamente... como
vocação e missão.
- Da coerência tornar-se discípulo. De pouco servirá ter boas
intenções se, muitas delas, forem
desejos inexequíveis.
- Do respeito (mútuo, pessoal,
familiar, profissional e social)
fazer promoção. Quando todos
fizerem dos demais companhei-
ros, a sociedade poderá deixar de
ser floresta de interesses
egoístas.
- Da tolerância fazer aceitação.
Mais do que fazer valer os direitos, importa assumir os deveres... de uns para com os outros
e de todos para com os mais
desfavorecidos.
- Da igualdade fazer gerar a
diferenciação. Na medida em que
formos fraternos uns para com os
outros mais crescerá a possibilidade de todos se aceitarem,
respeitando as suas obrigações
e hierarquizando as razoáveis
competências.
Uma mãe, para ser tempero de amor
e de afecto, junto dos doentes
incuráveis do Calvário. O responsável dos Padres da Rua traça-lhe o
perfil. Escreve assim no último “O
Gaiato”: “Como toda a família,
também o Calvário precisa de uma
mãe: Uma mãe que ame e não tenha
medo de se dar. Nem se deixe enganar
pela voz do mundo que põe a sua
confianças nas suas capacidades, e
não no poder Providencial de Deus.
Que ponha sobre os ombros não os
galões que este mundo aprecia, mas
o poder da Cruz que deve ser o
distintivo de todo aquele que se diz
cristão. O Calvário precisa agora de
uma mãe assim”.
O Padre que ali se gasta, há mais de
cinquenta anos, tem sido pai e mãe,
servidor e dirigente. Semanalmente
há voluntários para os banhos.
Alguns deles universitários, professores e alunos. Mas ninguém
substitui uma mãe de todos os
momentos, de todos dias. Há por aí
senhoras, solteiras e viúvas, que
podem dispor de si. Alguém as
espera. Deixem que Deus lhes toque
o coração. A verdadeira felicidade
está em tornar os outros felizes. Foi
este o caminho de Jesus Cristo, e
não se saiu mal, pelo contrário.
Tanta gente a vogar na banalidade,
a pagar tributo ao vazio! Talvez
porque ninguém a inquietou. Talvez
porque ainda não aprendeu a ler a
vida e a ouvir os gritos não gritados.
Precisa-se de uma mãe para ser mãe
de muitos filhos. Há gente capaz de
isso, desde que abra o seu coração
sem medo. O coração medroso não
gera vida, e ser mãe é gerar vida.
- Da austeridade poderá acontecer (mais) justiça. Mais do que
sentir-se vítima das restrições
(económicas ou salariais) poderemos ter de inventar formas
novas de participação no bem
comum.
- Da solidariedade fazer crescer
a caridade. Não basta dizer-se
solidário com os outros, é preciso
aproximar-se deles com o coração
aberto... em forma de esponja.
- Do saber dar ao ser capaz de
receber. Por muito pouco que se
possa ter , pode surgir sempre
uma oportunidade de partilhar
desinteressadamente.
- Das boas intenções às possibilidades de concretizar. Mais
do que dizer para os outros
fazerem, importa ser capaz de se
comprometer nas coisas simples
de cada dia.
- Da barriga vazia/cheia à espiritualidade satisfeita. De pouco
valerá dar de comer se não se derem
razões para lutar por algo mais
valioso, a vida espiritual.
- Da defesa dos valores ao questionamento dos comportamentos. Saber educar para a ética
exige ter princípios morais onde
Deus conte e os outros sejam
sujeitos e não meros predicados...
sem complemento.
- Da denúncia à compreensão.
Mais do que contentar-se com
reivindicações, importa escutar
as razões de quem exige e de
quem manda... encontrando as
diferenças.
- Da sementeira à colheita. A
participação nas tarefas faz-nos
ser humildes, pois cada um deve
ser parte da construção do todo... familiar, social, nacional.
Estas breves expetativas queira
Deus amadurecê-las neste ano de
2012. Bom ano com a bênção de
Deus!
António Sílvio Couto
Centro de
Fisioterapia
S. João Batista
Deseja aos
seus utentes
Feliz Ano
Novo
Fisiatria: Dr. Carlos Machado
Ortopedia: Dr. Soares Fernandes
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PATRIMÓNIO
4 – Notícias de Beja
PEDRA ANGULAR
5 de Janeiro de 2012
PÁGINA DO DEPARTAMENTO
DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO E
ARTÍSTICO DA DIOCESE DE BEJA
Contributo para o Estudo da Igreja de Salvada (Beja)
Beja, 25 de Maio de 1755. Contrato celebrado entre Manuel
Nunes, oficial de pedreiro de
Beja, e a paróquia de Nossa
Senhora da Salvada para obras
na igreja desta aldeia.
Beja, Arquivo Distrital de Beja,
Cartórios Notariais de Beja, 1,
1, 1702-1705, L.º 41, Cx. 7, fls.
54 v.º-55.
O interior do monumento, testemunho da grande campanha de obras
de 1755-1756 (A. N. B.-A.).
A aldeia de Salvada é uma das
mais antigas freguesias rurais do
concelho de Beja. A sua igreja
atesta a precocidade da aldeia e
terá sido edificada ainda nos
finais da Idade Média. Embora
poucos vestígios chegasem até
nós do edifício primitivo, podemos ajuizar da sua importância
graças a uma visitação efectuada
em 1534 pelo P.e Luís Martins,
beneficiado da colegiada da igreja
de São João Baptista, de Beja, em
representação do Lic.do Luís Álvares de Proença, capelão do
cardeal infante D. Afonso, influente bispo de Évora (Túlio
Espanca, Inventário Artístico de
Portugal, XII, Distrito de Beja.
Concelhos de Alvito, Beja, Cuba,
Ferreira do Alentejo e Vidigueira, 1, Lisboa, Academia Nacional de Belas-Artes, 1992, pp.
253-254).
O crescimento dos fregueses da
paróquia, no século XVI, levou à
remodelação quase integral do
edifício, que sofreu novas obras
durante o século XVII. A povoação, dotada de terras muito
férteis e povoada por gente de
iniciativa, desenvolveu-se nota-
velmente ao longo do reinado de
D. João V, pelo que a igreja voltou
a mostrar-se reduzida para as
necessidades do culto. Em 1755,
o pároco e os principais lavradores da terra empreenderam a
construção de uma nova capelamor, mais ampla, para o que se
ajustaram com um reputado oficial de pedreiro de Beja, Manuel
Nunes. Este assumiu igualmente
a erecção de uma sacristia e a
remodelação do alpendre da
igreja.
Apresentamos aos nossos leitores, em primeira mão, o interessante documento, lavrado em 25
de Maio daquele ano de 1755,
pelo tabelião bejense António
Mendes de Góis, que formalizou
esse ajuste. Trata-se de uma fonte
da maior importância para o
conhecimento da histórica igreja
de Santa Maria (a partir do século
XVI, Nossa Senhora da Conceição) de Salvada. Mantemos a
saborosa grafia setecentista, de
resto muito acessível e evocadora de uma fase brilhante da
nossa língua.
José António Falcão
A fachada da igreja de Salvada revela a sobreposição de diversas
fases construtivas (A. N. B.-A.).
“Obrigacaõ [sic] e contrato que
faz Manoel nunnes oficial de
pedrejro morador nesta cidade
com o Reuerendo da Igreja da
Saluada e com os lavradores da
dita Igreja seus fregezes
Saibaõ quantos este publico
instrumento de obrigacaõ [sic]
e comtrato virem que no Anno
do nasimento de nossa senhor
Jessus Christo de mil e setesentos e sinco annos aos vinte
dias do mês de majo do dito
Anno nesta cidade de Beja nas
cazas de morada de mim tabelliam ao diante nomeado apareceu perzente o Reuerendo Padre Joaõ gomes franco cura da
igreja de Nossa Senhora da
Conceipcao [sic] da saluada
termo desta dita Cidade e com
elle iuntamente os lauradores
moradores na dita fregezia
abacho asinados todos de huã
parte e da outra estaua tanbem
perzente Manoel Nunnes oficial
de pedreiro morador nesta dita
Cidade pesoas de mim tabelliam
e das testemunhas ao diante
nomeadas e escriptas e no fim
desta asinadas pollo dito Reverendo Padre joaõ gomes franco
cura da dita igreja e freguezia
della e os mais lauradores e
moradores nella abacho asinados foj dito e diseraõ que assim
era uerdade e nella passa que
elles estauaõ Contratados com
elle dito manoel nunnes pera
auer de fazer na dita igreja as
obras seguintes a saber
*huã naue de acresentamento
da parte da Capella major velha
e da banda de fora se fará a
Capella major noua e fechadas
de abobedas toda a obra noua
e assim que elle dito manoel
nunnes será obrigado a fazer
fora e para a Cappela sem portas
outrosj amanhar os telhados e
alpendre da dita igreja e este a
de sser forrado de taboado
lavrado com a madeira que na
dita Jgreja está e que faltando
alguns paus será elle dito manoel
nunnes obrigado a por lhos e
compra los a ssua custa e isto por
presso e quantia logo sertã e
nomeada de semto e sincoenta mil
reis en dinhejro de contado os
quais se obrigauaõ elles ditos
lauradores hirem dando por
parcellas a elle dito manoel nunes
para auer de comprar todo o
nesesario para a perzente obrá em
que estaõ contratados com
declarassaõ que esta se a de fazer
e acabar athe dia de natal que
embora a de uir do anno de
setesentos e seis annos com toda
a perfeissaõ e seguranssa posivel
assim na dita obra como en ssuas
abobadas e que do dinhejro que
cobrar irá elle dito manoel nunnes
dando Resibos para que no fim
da dita obra se saber a quantia
que se lhes está entrege para
assim lhe acabarem de dar
satisfassaõ en todo dos ditos
semto e sincoenta mil Reis os
quais se obrigaõ todos os nesta
escriptura asignados darem e
pagarem a elle dito Manoel
Nunes com mujta satisfassaõ, e
pontualidade sem quebra ou
deminuissaõ alguã por todos os
seus bens e fazenda assim mouens como de Raiz que hoje tem
como ao diante poderaõ ter e que
poderá elle dito manoel nunnes
pegar por todos e pello melhor
parado delles pello Resto que no
tal tempo se lhe esteja a deuer e
que outrossj seraõ elles ditos
lauradores obrigados a pagar
todos os carretos dos meteriais
nessessarios para a dita obra ou
mandarem as suas bestas aos
ditos carretos que somente elle
dito manoel nunnes será obrigado a cobrar o dito dinheiro e
com elle comprar todo o nessessario porque o mais corre por
conta delles sobreditos como
dito teem e nesta forma estaõ
elles sobreditos leuradores aiustados e comtratados com elle dito
manoel nunnes que perzente
estaua pelo qual logo foj dito que
elle aseitaua em ssim este dito
jnstromento de contrato e obrigacaõ [sic] de obra com todas as
clauzulas condicoins [sic] e
obrigacoins [sic] asima escriptas
e declaradas e que se obrigaua a
afzer a dita obra the o dia de Natal
da era de setesentos e seis annos
tudo na forma declarada e dar
Resibos de todo o dinheiro que
os ditos lauradores lhe forem
dando para aiustamento de
ssuas contas dos ditos sento e
sincoenta mil Reis como
também conprar todos os
meteriais que nessessarios
forem para a dita obra
obrigando sse elles lauradores
a todos os carretos ou dando
dinheiro para elles mandando
os elles mandando os conduzir
com bestas ssuas e outrossj se
obrigaua a por no alpendre da
dita igreja os paus que
nessessarios forem excepto os
que no dito alpendre estaõ a
ssua custa para o que obrigauao
[sic] sua pessoa e todos os
seus bens assim movens como
de Raiz que hoje tem e ao diante
tiver e ouuer assim a
satisfassaõ do dinheiro como a
obra ficar perfejta e acabada
tudo na forma já nesta
escriptura Relatada
*E eu tabelliam como pesoa
publica que sou estupulante e
aseitante estupulej e aseitej
este dito jnstromento de obrigacaõ [sic] e contrato de obra
tomada para fazer en nome de
todas as pesoas a quem tocar e
conuir pode a esto e abzentes
tanto quanto com direjto deuo
e posso em Rezaõ do meu ofissio e em fée testemunho da
uerdade e as partes de todo
esto foraõ contentes e assim o
outorgaraõ e mandaraõ de todo
sser fejto esto publico instromento nesta nota para dela o
teor cumprirem e della dar os
tresaldos que nessessarios
forem sendo a todo esto perzentes por testemunhas o Reuerendo Padre Cura Joaõ gomes
franquo e manoel gonçalues
morador na aldeia da dita freguezia que todos aqui asignaram e fizeraõ seus sinais por
[e]lles acustumados com elles
partes
*E eu Antonio Mendes de gois
tabelliam de notas que o escreuj
*Manoel + Nunes
*Como testemunha Padre Joaõ
gomes franco
do laurador esteuaõ + luis
da testemunha Manoel +
gonçalues
do laurador Manoel + Lourenco
[sic]
*do laurador Manoel +
Martinz”
DIOCESE
5 de Janeiro de 2012
Movimento da Mensagem de Fátima na Diocese de Beja
Nota Pastoral
Calendário para 2012
A paz, o futuro e os jovens
Na passagem de ano muitos desejos foram expressos, quase todos
ao nível da realização económica,
profissional e da saúde, poucos
apontando para dimensões mais
transcendentes, para as relações
profundas da pessoa humana. É
precisamente por aí que começa e
termina a mensagem do Papa para
o dia mundial da paz, que desde
1968 se celebra no primeiro dia do
ano civil. Bento XVI convida-nos a
levantar os olhos para o alto, de
onde nos virá o auxílio. Exorta-nos
a suspirar pela luz que vem das
alturas, como a sentinela espera
pela aurora. Sem esta luz dificilmente encontraremos o sentido
da vida humana e do mundo.
Referindo-se à frustração reinante
por causa da crise que aflige a
sociedade, o mundo do trabalho e
a economia, o Papa alude às suas
raizes profundas, primariamente
culturais e antropológicas. Nesta
escuridão de sentido o coração
humano anseia pela aurora. Isto
nota-se particularmente nos jovens, que não é a geração rasca ou
do vazio, mas a indignada perante
uma sociedade sem valores. Por
isso Bento XVI dirige esta primeira
mensagem do ano aos jovens, que
podem oferecer um valioso contributo à sociedade para encontrar
rumo e sentido, dando uma nova
esperança ao mundo. “A Igreja
olha para os jovens com esperança,
tem confiança neles e encoraja-os
a procurarem a verdade, a defenderem o bem comum”, a descobrirem novas perspetivas sobre a vida
e o mundo.
Este novo olhar dos jovens exige
dos adultos, dos educadores e da
família novas pedagogias, uma
relação de amor, em que cada
interveniente pôe o outro em primeiro lugar, numa atitude de respeito pela dignidade da pessoa, de
abertura e de testemunho das
próprias convicções e saberes. “É
na família que se aprendem a
solidariedade entre as gerações, o
respeito pelas regras, o perdão e o
acolhimento. Esta é a primeira
escola, onde se educa para a justiça
e a paz”.
À luz destes princípios os adultos
e as instituições sociais, culturais
Recebemos e agradecemos votos de
Feliz Ano Novo
Luis Gonzaga Fonseca (Corroios), Maria dos Remédios
Martins (Moreanes), Emília Silva
(East Hartford - América do
Norte), Florinda Barão Sequeira
(Mértola), Leonor Nunes (Beja),
Irmãozinhos de S. Francisco
(Beja), Padre Augusto Dourado
(Estômbar), João da Silva Marques (Bustelo), Franciscanas
Missionárias de Maria (Lisboa),
Pároco de Vila Velha de Rodão,
Manuel Loução Pereira (Ourique), Padre Alexandrino Brochado (Porto), Padre José Fernandes Bouça Pires (Cambres),
Notícias de Beja – 5
Arminda Veloso David (Sines),
Augusto Pinheiro (Aveiro), Mariete Apolinário (Pedrógão),
Aldina Caetano Ferreira (Cogula
- Trancoso), Pároco de Ferragudo, Padre Mário Capa (Moura), Reinaldo Rebelo (Laranjeiro),
Religiosas do sagrado Coração de
Maria (Monchique), Padre David
Júnior (Gandifela - Famalicão),
Maria Antónia Martinho (Moma),
Pároco que Ançã.
Antónia Maria Pereira (Odemira),
Padre António Caetano da Rocha
(Pároco de Abraveses)
e políticas, e também as religiosas,
têm muito a rever na sua pedagogia,
no seu testemunho e até mesmo
pedir desculpa às novas gerações
pelo nosso desinteresse, para não
dizer esquecimento ou negação,
pela verdade, pela justiça, pela
solidariedade, pelo bem comum,
pelos valores transcendentes e
espirituais. As atitudes materialistas, egoistas e relativistas dos
adultos projetaram muitas sombras
e trevas nos horizontes das novas
gerações. Mas o coração do ser
humano, sobretudo o do jovem,
dificilmente se deixa abafar. Por isso
o bem-aventurado Papa João Paulo
II dizia em 1982, no Parque Eduardo
VII, que os jovens têm uma certa
conaturalidade com Cristo, pois são
mais sensíveis aos verdadeiros
valores. A experiência de Santo
Agostinho continua a ser feita por
muitos jovens, quando descobrem
a beleza do amor de Deus e a
fugacidade e mentira das atrações
mundanas.
Também Bento XVI manifesta uma
grande confiança nos jovens,
dizendo que são um dom precioso
para a sociedade, exortando-os a
não se deixar invadir pelo desânimo
nem abandonar-se a falsas soluções, mas deixando-se fascinar
pela verdade, beleza e amor verdadeiro, tornando-se assim também
um exemplo e estímulo para os
adultos.
Enfim, unindo as nossas forças
espirituais, morais e materiais,
conseguiremos alcançar a meta de
um mundo com rosto mais humano,
fraterno, justo, pacífico e solidário,
onde dá gosto viver, sempre peregrinos do além, que está em Deus,
tornado visível no Menino que nos
foi dado, nascido em Belém, o
Emanuel, Deus connosco, Jesus, o
Salvador.
Para todos os meus votos de um
ano de paz, repleto das bênçãos de
Deus e de um futuro de maior
esperança, em sintonia com todas
as gerações, a começar pela família.
Foi aprovado, em Conselho Diocesano, o seguinte programa de
actividades para o ano pastoral
2011/2012:
Encontros de Doentes, Idosos e
Deficientes Físicos:
- 10 de Março, em Moura;
- 21 de Abril, em Beja;
- 28 de Abril, em Santa Bárbara de
Padrões;
- 5 de Maio, em Santiago do Cacém;
- 12 de Maio, em Odemira.
Retiros de Doentes em Fátima:
- 10 a 13 de Março
- 20 a 23 de Setembro
Celebração do Dia do Doente
- 11 de Fevereiro
Retiro Quaresmal no Seminário
Diocesano de Beja
- 17 de Março
Peregrinação Diocesana ao Santuário de N.ª Sr.ª do Carmo em
Moura
- 16 de Junho
Dia de Deserto, em Alvito
- 19 de Maio
Peregrinação de Idosos a Fátima
- 26 e 27 de Junho
Peregrinação Diocesana a Tuy e
Pontevedra
- 12 a 15 de Abril
Peregrinação Nacional ao Santuário de Fátima
- 14 e 15 de Julho
† António Vitalino,
Bispo de Beja
Amigo assinante
No início do ano de
2012, lembre-se de pôr
em ordem as suas contas.
A assinatura do “Notícias
de Beja” deve ser paga
no mês de Janeiro.
Lembramos, também,
que o “Notícias de Beja”
faz 84 anos no dia 18 de
Janeiro. Ofereça-nos,
como prenda, uma nova
assinatura.
CORO DO CARMO DE BEJA
Concerto de Reis
O Coro do Carmo de Beja vai assinalar a quadra dos Reis
com o seu tradicional Concerto de Reis, que será na tarde
do próximo domingo, dia 8 de Janeiro, às 16h, na Igreja
do Carmo. Participará também o Coro infantil e juvenil da
paróquia e um grupo de instrumentistas.
SOCIEDADE
6 – Notícias de Beja
5 de Janeiro de 2012
Programa de austeridade
para 2012
Porque a legislação laboral tem
“índices de rigidez elevados”, o
Governo propõe a facilitação do
despedimento “por extinção do
posto de trabalho”. Ao contrário
do que até agora acontece, deixa
de ser imprescindível a existência
de “motivos de mercado, estruturais ou tecnológicos” para recorrer a este tipo de despedimento.
Tal como deixa de ser proibido
dispensar trabalhadores deste
modo se existirem contratos a
prazo a cumprir tarefas semelhantes às do posto a extinguir. A
partir de agora, exige-se apenas
que o empregador fixe “um critério relevante” e isso basta para
que o processo de despedimento
avance.
Eliminada, também fica a obrigação do empregador encontrar na
sua própria empresa soluções
para “colocação do trabalhador
em posto compatível”.
Despedimentos mais baratos
“Elevados”, é como o Governo
classifica os actuais níveis de
indemnização por despedimento.
Por isso vai reduzir o montante a
pagar pelos patrões. Uma medida
que vale tanto para novos como
para os actuais contratos.
Todos passarão a ter um teto de
12 anos (quando hoje valia a
totalidade de anos de “casa”) e a
contagem passa a ser feita com
base em 10 dias de trabalho
mensal (cai o salário bruto do
trabalhador como base de cálculo, o que representa um corte
de 2/3 face ao actual).
Os “direitos adquiridos” ficam
salvaguardados, mas o Governo
introduziu uma nova modificação:
os trabalhadores com mais de 12
anos de serviço numa mesma empresa têm a sua indeminização
“congelada”.
Receberão o que têm direito de
acordo com a actual lei. Mas nada
mais. Todos os anos que continuem a trabalhar na empresa
deixam de contar para efeitos
indemnizatórios.
Mais horas de trabalho
Depois de propor o aumento do
tempo diário de trabalho em mais
meia hora, o Governo avança com
novas medidas de acréscimo dos
horários laborais sem qualquer
remuneração adicional.
Com uma diferença substancial:
ao contrário do acréscimo de 1/2
hora que é uma medida provisória
- só dura enquanto durar o período de resgate português - estas
novas regras são para ficar em
letra de lei. É claro que o Governo
quer pôr os portugueses a trabalhar bastante mais tempo: reduz
tempos de férias e feriados e vem
agora ressalvar que os bancos de
horas podem aumentar até 2 horas
diárias, desde que se respeite o
limite das “50 horas semanais e
as cem horas anuais”. A redução
dos tempos de intervalo para
descanso também pode ser
alterada.
Sempre com acordo entre as parte
envolvidas.
Menos férias e feriados
Já se tinha falado, agora passa a
letra de forma. O Governo vai
mesmo riscar 4 feriados no calendário anual - 5 de Outubro, 1 de
Dezembro, Corpo de Deus e 15
de Agosto - e agora torna claro
que quer acabar com os 3 dias de
férias adicionais, previstos na lei,
para compensar os trabalhadores
mais assíduos, isto é, que não
tenham faltado ao trabalho durante todo o ano. Contas feitas,
os trabalhadores portugueses
vão trabalhar mais 4 dias úteis - 7
no caso dos mais assíduos. No
sector privado, junta-se ainda o
acréscimo de 16 dias de trabalho,
que correspondem ao aumento
diário de 1/2 hora de trabalho. Ou
seja, vamos, em 2012, “dar” um
mês de trabalho gratuito aos
empregadores, sem qualquer
compensação. Isto, se não contarmos com o fim da folga de
compensação obrigatória para
trabalho em dia feriado ou fim de
semana.
Menos subsídio de desemprego
Memorando da troika oblige, o
subsídio de desemprego vai durar
apenas o máximo de 18 meses e
passa a ter o limite de 1048 euros
(contra os actuais 1257 euros).
Os desempregados vão ainda
perder 10% do valor do subsídio a
partir dos seis meses como beneficiários e os critérios de fiscalização
vão ser mais apertados.
No entanto, e quando a crise de
2012 vai fazer disparar os já históricos níveis de desemprego português, o Governo conseguiu
“adoçar” as medidas impostas
pela troika. Assim, haverá majoração dos subsídios de desemprego para casais desempregados
e com filhos; reduz-se o tempo de
contribuição obrigatória para os
candidatos ao subsídio; garantem-se os direitos adquiridos,
permitindo que os trabalhadores
mais velhos continuem a poder
obter o subsídio pelo prazo de 3
anos.
Menos pagamentos
As alterações fiscais já anunciadas no OE vão ter efeitos diretos
nas folhas salariais dos portugueses. Mas às mudanças de
escalões e das taxas de IRS juntase ainda o corte nos montantes
dos pagamentos por trabalho em
dias feriados ou fins de semana,
assim como pelas horas extraordinárias. O corte é grande: o
preço do trabalho extraordinário
cai exatamente para metade do
seu atual valor.
E a medida ainda vai mais longe,
acabando com o automatismo dos
descansos compensatórios, isto
é, com o regime das chamadas
folgas de conpensação que a
presente legislação estabelece.
Feliz Ano 2012
Senhora
oferece-se para
trabalhos
domésticos e
higiene corporal
com muita
disponibilidade:
dia e noite ou
interna.
Tel.: 967 016 123
Publ.
Cartório Notarial Privado de Sines - Notária Maria Leonor Domingues Garret e Castro
Certificado
Certifico, para efeitos de publicação, que foi
lavrada hoje neste Cartório Notarial, de folhas
sete a folhas treze a folhas quinze do Livro
de Notas para escrituras Diversas número
“Quinze-A” uma escritura de Justificação na
qual Paulo Jorge Candeias Domingos, casado
no regime de comunhão de adquiridos com
Maria Alexandra da Silva Albino Domingos,
natural da freguesia de S. Sebastião da
Pedreira, concelho de Lisboa, residente na
Urbanização das Quatro Estradas, Beco
Sacadura Cabral, Lote 52, 3.º esquerdo, em
Alvor, declarou ser dono e legítimo possuidor
do seguinte bem, que adquiriu por usucapião:
Prédio rústico, denominado “Caiada de Baixo”,
situado na freguesia de Vila Nova de
Milfontes, concelho de Odenira, composto
por uma parcela de terreno de cultura
arvense, com a área de catorze mil
setencentos e dezasseis virgula oitenta e
quatro metros quadrados, a confrontar do
Norte e Nascente com caminho vicinal
público, Poente com prédio inscrito na matriz
cadastral rústica da freguesia de Vila Nova
de Milfontes sob o artigo 34 da Secção G, e
Sul com este prédio e com Herdade da
Caiada de Baixo, inscrito na respectiva matriz
cadastral rústica sob parte do artigo 37 da
Secção G. Mais declarou que este prédio
constitui uma parcela de terreno a desanexar
do prédio rústico denominado Caiada de
Baixo, sito na freguesia de Vila Nova de
Milfontes, concelho de Odemira, descrito na
Conservatória do Registo Predial de Odemira
sob o número dois mil duzentos e vinte e
dois da referida freguesia, e que foi adquirida
pelo justificante, ainda no estado de solteiro,
em dia que não pode precisar do mês de
Agosto de mil novecentos e oitenta e nove,
por compra meramente verbal feita a Rui
Manuel da Silveira Ribeiro de Menezes, então
titular inscrito, não tendo nunca sido celebrada
a competente escritura de compra e venda.
Está conforme, nada havendo na parte omitida
além ou em contrário do que se certifica.
Sines, 14 de Dezembro de 2011
A Notária
Maria Leonor Castro
Publ.
Cartório Notarial Privado de Sines - Notária Maria Leonor Domingues Garret e Castro
Certificado
Certifico, para efeitos de publicação, que foi
lavrada hoje neste Cartório Notarial, de folhas
sete a folhas nove do Livro de Notas para
Escrituras Diversas número “Quinze - A” uma
escritura de justificação na qual Manuel José
Periquito Sobral Cópio Guerreiro, casado com
Valdirense, no regime de comunhão de
adquiridos, natural da freguesia do Cercal do
Alentejo, concelho de Santiago do Cacém,
residente em Chaparral de Cima, Caixa Postal
1360, Cercal do Alentejo, declarou ser dono
e legítimo possuidor do seguinte bem, que
adquiriu por usucapião: Prédio rústico,
denominado “Caiada de Cima”, situado na
freguesia de Vila Nova de Milfontes, concelho
de Odemira, composto por uma parcela de
terreno de cultura arvense, com a área de
três mil metros quadrados, a confrontar do
Norte com Herdade da Alpendurada, Sul e
Nascente com Herdade da Caiada de Cima,
e Poente com Herdeiros de Viviana Maria
Guilherme, inscrito na respectiva matriz
rústica sob parte do artigo 51 da Secção G.
Mais declarou que este prédio constitui uma
parcela de terreno a dexanexar do prédio
rústico denominado Caiada de Cima, sito na
freguesia de Vila Nova de Milfontes, concelho
de Odemira descrito na Conservatória do
Registo Predial de Odenira sob o número
dois mil duzentos e vinte e um da mesma
freguesia, e que foi adquirido pelo justificante,
ainda no estado de solteiro, em dia que não
pode precisar do mês de Agosto de mil
novecentos e oitenta e oito, por compra
meramente verbal feita a Rui Manuel da
Silveira Ribeiro de Menezes, então titular
inscrito, não tendo nunca sido celebrada a
competente escritura de compra e venda.
Está conforme, nada havendo na parte omitida
além ou em contrário do que se certifica.
Sines, 14 de Dezembro de 2011.
A Notária
Maria Leonor Castro
Publ.
Cartório Notarial Privado de Sines - Notária Maria Leonor Domingues Garret e Castro
Certificado
Certifico, para efeitos de publicação, que foi
lavrada hoje neste Cartório Notarial, de folhas
quatro a folhas seis verso do Livro de Notas
para Escrituras Diversas número “Quinze-A”
uma escritura de justificação na qual Alfredo
Pereira da Silva, e mulher Domingas Maria
Amador Silva, casados no regime de
comunhão de adquiridos, naturais respectivamente da freguesia de Cercal, concelho
de Santiago do Cacém e da freguesia de Vila
Nova de Milfontes, concelho de Odemira,
residentes em Monte da Caiada, Apartado
12, Brunheiras, em Vila Nova de Milfontes,
declararam ser donos e legírtimos possuidores do seguinte bem, que adquiriram por
usucapião: Prédio misto, denominado “cerca
dos Amadores”, situado na freguesia de Vila
Nova de Milfontes, concelho de Odemira,
composto por uma parcela de terreno de
cultura arvense, com a área de sete mil
quinhentos e três virgula quarenta e dois
metros quadrados, a confrontar do Norte e
Nascente com Herdade da Caiada de Baixo,
Alpendurada, e Sul e Poente com caminho
vicinal público, inscrito na respectiva matriz
cadastral rústica sob parte do artigo 37 da
Secção G e na parte urbana por prédio urbano
destinado a habitação, com a área coberta
de quarenta e oito metros quadrados, inscrito
na matriz predial urbana da referida freguesia
de Vila Nova de Milfontes sob o artigo 1203.
Declaram que a parte rústica deste prédio
constitui uma parcela de terreno a desanexar
do prédio rústico denominado Caiada de
Baixo, sito na referida freguesia e concelho,
descrito na Conservatória do Registo Predial
de Odemira sob o número dois mil duzentos
e vinte e dois da referida freguesia, e que foi
adquirida pelos justificantes, em dia que não
podem precisar do mês de Setembro de mil
novecentos e setenta e cinco, por compra
meramente verbal feita a Rui Manuel da
Silveira Ribeiro de Menezes, então titular
inscrito, não tendo nunca sido celebrada a
competente escritura de compra e venda, e
após essa aquisição, no ano de mil
novecentos e setenta e seis, os justificantes
implantaram nessa parcela de terreno o
referido prédio urbano inscrito na matriz
predial urbana da referida freguesia de Vila
Nova de Milfontes sob o artigo 1203.
Está conforme, nada havendo na parte omitida
além ou em contrário do que se certifica.
Sines, 14 de Dezembro de 2011
A Notária
Maria Leonor Castro
REGIONAL
5 de Janeiro de 2012
Executivo de Beja apresenta
orçamento “de grande austeridade”
De "grande austeridade" e "o mais
limitativo dos últimos anos". É
assim o orçamento para 2012 de 38,5
milhões de euros aprovado pela
Câmara Municipal de Beja, um
orçamento que pretende reequilibrar as finanças do município. O
orçamento, que apresenta uma
redução de 4,1 milhões de euros em
relação ao deste ano, foi aprovado
em reunião extraordinária de Câmara
pelos quatro eleitos do executivo
PS e os votos contra dos três
vereadores da opisição CDU.
De acordo com o presidente da
Câmara, o peso das facturas e dos
compromissos de 2008 e 2009”,
quando a autarquia era gerida pelo
anterior executivo CDU, “recabimentação elevada, cortes nas
transferências do Estado, quedra de
receitas, novas regras impostas
pelo Estado e encargos fixos demasiado elevados” condicionaram o
orçamento do municipío para 2012.
Entre os “desafios urgentes” do
orlamento, o autarca destacou a
necessidade de “reequilibrar a
situação financeira da câmara,
racionalizando a despesa e recuperando, tanto quanto possível, o
passivo”.
A “aceleração económica” do
concelho de Beja, “através da
captação e fixação de investi-
mentos”, “reforçar a coesão social”, realização de eventos para
promover Beja e com “ganhos
económicos” e uma “política cultural assente num quadro de alta
contenção” são outros dos “desafios urgentes”.
Entre os projectos incluídos no
orlamento, o autarca destacou a
requalificação da ciclovia, a construção do edifício sustentável para
albergar os serviços técnicos do
município e as obras de regeneração urbana, como as da baixa de
Beja e do Bairro da Mouraria,
intervenções já noterreno, e o
projecto Hortas Urbanas e a intervenção no mercado municipal.
Segundo o autarca, o orçamento
para 2012 contempla “opções difíceis, mas necessárias”, como “reduzir ao máximo” intervenções,
feiras, certames e actividades sem
financiamento comunitário e adiar
obras não urgentes, mas com financiamento assegurado.
Em “contrapartida”, a autarquia vai
“assegurar liquidez para as intervenções urgentes e financiadas,
reduzir os compromissos e prazos
de pagamentos, reforçao os apoios
sociais e manter os apoios às
associações e aos clubes desportivos, disse.
Câmara de Beja sem orçamento
Pela primeira vez na sua história, a
Assembleia Municipal de Beja
chumbou o Orçamento e as Grandes Opções do Plano (GOP) da
autarquia. O documento para 2012,
avaliado em 38,5 milhões de euros
foi a votos no dia 27 de Dezembro
de 2011 mas acabou por ser reprovado com os votos desfavoráveis
da bancada da CDU e do único
deputado municipal do Bloco de
Esquerda, além das abstenções da
bancada do PSD e de um vogal do
PS. Na base do chumbo esteve,
segundo os eleitos comunistas,
uma diferença de perto de 200 mil
euros entre as propostas da CDU e
do PS, verba relacionada com as
transferências do orçamento municipal para a Assembleia Distrital,
para o Conservatório Regional do
Baixo Alentejo e, sobretudo, para
as juntas de freguesia.
“Os grandes prejudicados desta
reprovação do Orçamento e das
GOP são, desde logo, os munícipes. E depois o próprio funcionamento das juntas de freguesia”,
sublinhou no final da sessão, em
conferência de imprensa, o presi-
dente da Câmara de Beja, Jorge
Pulido Valente, que acusou a CDU
e Bloco de Esquerda de falta de
responsabilidade e bom senso em
nome “de uma táctica política já a
pensar nas eleições autárquicas de
2013”.
Pulido Valente anunciou igualmente que para o seu executivo o
“processo negocial chegou ao fim”
e que a partir de 1 de Janeiro de
2012 a autarquia vai ser gerida por
duodécimos. Entretanto, revelou, a
Câmara de Beja vai apresentar tendo por base um parecer pedido
à Associação Nacional de Municípios Portugueses - uma queixa no
Ministério Público (MP) contra a
Assembleia Municipal, por esta não
ter aprovado o Orçamento e as GOP
antes do final do ano, como obriga
a lei.
“Vamos avançar com esta queixa no
MP, que depois apreciará o teor da
mesma e dará seguimento ao assunto, o que pode vir a desembocar - se
for reconhecida e pertinência da nossa queixa - na dissolução do órgão e
na convocação de elições antecipadas”, explicou o edil socialista.
Notícias de Beja – 7
Alentejo apresenta
campanha nacional
A Turismo do Alentejo anunciou
hoje o lançamento, no início de 2012,
de uma campanha denominada “O
Alentejo dá-lhe tudo”, tendo como
público-alvo os turistas portugueses
que representam 75 por cento do
mercado daquela região.
De acordo com o responsável, a
campanha “O Alentejo dá-lhe tudo”
vai oferecer aos turistas um “vasto
conjunto de vantagens”, em articulação como os operadores turísticos, unidades de alojamento, de
restauração e de animação turística
aderentes a este projeto.
“Um turista, em cada três noites de
dormida, terá uma noite oferecida.
Nos restaurantes aderentes, a
oferta de refeições para crianças até
aos oito anos, descontos nos
programas de animação turística de
vinte por cento e entradas gratuitas
nos museus e outros locais de
interesse histórico”, explicou.
A Turismo do Alentejo está também
a desenvolver contactos com diversos grupos dos sectores da banca,
alimentar e dos combustíveis, no
sentido de desenvolver “parcerias”
na promoção desta campanha.
Ceia da Silva adiantou ainda que a
Turismo do Alentejo vai investir
cerca de 350 mil euros numa campanha promocional em diversos
meios de comunicação, nomeadamente em rádios, jornais e plataformas de Internet.
O segundo maior
lagar do mundo e os
segundos maiores
produtores estão em
Ferreira do Alentejo
Faz a 6 de Janeiro um ano que o exprimeiro ministro, José Sócrates,
acompanhado pelo ministro da
agricultura António Serrano, inauguraram, em Ferreira do Alentejo,
aquele que seria à altura o maior
investimento do setor agroalimentar
do nosso país: o Lagar do Marmelo,
do grupo Sovena, detentor da marca
Oliveira da Serra. Nove meses
depois, no mesmo concelho, entraria
em laboração plena o segundo maior
lagar do mundo, nas antigas instalações da exrinta Cooperativa Agrícola de Ferreira do Alentejo, um
investimento de 20 milhões de euros,
da empresa Cartoil.
Apesar da Cartoil ser proprietária
de olivais, a azeitona de todas as
variedades aqui transformada é, na
sua maior parte, comprada a olivicultores dos arredores. O lagar
criou cerca de duas dezenas de
postos de trabalho diretos e mais
alguns indiretos, quer na manutenção dos olivais, quer nas campanhas de apanha do fruto, nas
herdades da empresa.
O projecto da empresa Elaia do
grupo Sovena está preparado para
transformar 30 mil toneladas de
azeitona, vindas de 57 herdades
próprias nos concelhos de Ferreira
do Alentejo, Avis e Elvas. Tem
capacidade para produzir oito
milhões de litros de azeite por
campanha, ao ritmo de 200 mil litros
por dia e, em velocidade cruzeiro,
transformar 960 toneladas diárias.
Dr. Rui Miguel Conduto
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Editado em
Portugal
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ÚLTIMA PÁGINA
5 de Janeiro de 2012
Ditos e Feitos
Registado
Deste
Mundo
e do
Outro
Papa nomeia Bispo do Porto para
conselho pontifício
O Papa Bento XVI nomeou o Bispo do Porto, D. Manuel Clemente,
como membro do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais,
segundo um comunicado publicado em 29 de Dezembro.
Este Conselho Pontifício é responsável pela acção da Igreja nas
múltiplas formas e expressões da comunicação social, sendo também
promotor da celebração anual do Dia Mundial das Comunicações
Sociais, que é a única celebração mundial estabelecida pelo Concílio
Vaticano II (Inter mirifica, 1963), realizando-se no domingo prededente
ao Pentecostes.
O Bispo do Porto tomou posse desta diocese no ano de 2007, após
sete anos como auxiliar do Patriarca de Lisboa, colaborando,
habitualmente com vários órgãos de comunicação social. D. Manuel
Clemente obteve entretanto duas relevantes distinções: a Grã-Cruz
da Ordem de Cristo, atribuída pela Presidência da República
Portuguesa em 2010, e o Prémio Pessoa referente ao ano de 2009.
Actualmente, é vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa,
tendo sido responsável pela Comissão Episcopal da Cultura, Bens
Culturais e Comunicações Sociais entre 2005 e 2011.
Campanha Banco Alimentar
Trocar papel usado por comida
No próximo mês, a Federação Portuguesa de Bancos Alimentares Contra
a Fome lança mais uma campanha para colmatar a escassez de géneros
que chegam à organização.
Isabel Jonet, a presidente, propõe que se troque “papel por alimentos”.
As instituições de solidariedade ajudadas são convidadas a entregar
papel (jornais, revistas, folhetos...) nos bancos alimentares, aquando da
recolha dos cabazes. Por cada tonelada, a empresa de reciclagem Quinta
dá 100 euros em comida. A campanha é extensiva à população em geral,
estando prevista uma ação de comunicação nos refeitórios universitários
e das escolas, onde o toalhete do tabuleiro terá a mensagem: “O seu
papel é essencial na luta contra a fome”.
Governo aprova
novas regras para arrendamento
O despejo dos inquilinos por incumprimento do pagamento vai passar a
acontecer ao final de três meses, depois de uma notificação do senhorio,
prevê a revisão do regime jurídico do arrendamento urbano, aprovada no
dia 29 de Dezembro.
A proposta de lei aprovada em Conselho de Ministros aponta mecanismos
“expeditos” extra-judiciais, mas também o recurso à decisão de um juiz,
conforme previsto na Constituição Portuguesa, lembrou a ministra da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território,
Assunção Cristas, em conferência de imprensa.
A duração de celebração de contratos de arrendamento também deixa de
ter um limite mínimo de cinco anos.
Agora as partes podem acordar o tempo que quiserem, referiu a ministra.
Caso o contrato não indique a duração, é assumido que dura dois anos
e será renovado automaticamente.
Entretanto, o Governo vai criar um balcão nacional de arrendamento para
agilizar processos de incumprimento dos contratos, nomeadamente por
falta de pagamento durante três meses, mas, ao contrário do memorando
de entendimento com a troika, fica salvaguardada uma eventual decisão
judicial.
Demografia em números
1,37 é o índice sintético de fecundidade em Portugal em 2010, ou seja, o
número médio de filhos por mulher. É o segundo mais baixo do mundo,
só atrás da Bósnia.
2,1 é o número médio de filhos por mulher necessário para a renovação
das gerações. Portugal não consegue atingir este valor desde 1982.
28,9 anos é a idade da mulher ao nascimento do primeiro filho.
10,6 dos 10.381 nados-vivos nascidos em Portugal em 2010 são filhos de
mães estrangeiras.
Alberto Batista
Ano novo difícil
Começamos mais um ano novo e
todos dizem que vai ser ainda mais
difícil que o ano passado.
Alguns até anunciam o fim do
mundo para 12-12-2012. Mas como
explicou o Papa, “o cristão não tem
de ter medo do futuro nem sequer
do fim do mundo, pois Cristo está
do seu lado”.
O ano que passou deixou muitas
sombras negras: desemprego, pobreza, fome, doenças e epidemias
agravadas pelas condições de
miséria, guerras, conflitos armados.
E como se não bastasse, o aumento
dos crimes contra pessoas e bens.
Amargura-nos a consciência de
impotência que sentimos perante
essas duras realidades. Mas o
derrotismo e o pessimismo não
constroém. Por isso mantenhamos
a esperança de que havemos de
caminhar para um mundo mais
humano. Um mundo em que a
guerra, o terrorismo e toda e qualquer forma de violência - física,
psicológica, moral - irão perdendo
terreno; em que o fosso entre ricos
e pobres irá diminuindo; de que a
forma, a doença e qualquer outro
flagelo imposto pelo homem serão
banidos; em que os mais desfavorecidos merecerão mais atenção; em
que virtudes como o amor, a rolerância, a fraternidade se irão impondo... E não pensemos que isto
é irrealismo.
A esperança cristã diz-nos que o
mal não levará a melhor. Deus está
connosco. Esforcemo-nos por
ajudar os que precisam. Trabalhemos por um mundo mais justo e
humano. façamos o que está ao
nosso alcance e Deus nos ajudará
nesse esforço de construir um
mundo melhor.
A nossa sociedade de consumo
está a ser abalada. Mas isso também
tem aspectos positivos. Até o
verdadeiro sentido do Natal se
ofuscou numa tal sociedade. O que
é Natal para muita gente? São as
prendas, a ceia em família e coisas
semelhantes.
Como disse Bento XVI, é necessário rezar “para que o mundo seja
profundamente transformado, que
comece a civilização do amor, que
chegue um mundo de justiça e de
paz, sem violência, sem fome.
Queremos tudo isto: e como poderia acontecer sem a presença de
Cristo?”.
A renovação do mundo vai exigir
sofrimento a muita gente. Mas
esperemos que esse sofrimento
não seja em vão.
Ventura Pinho
Amor
na boca das crianças
A maior parte das crianças consegue exprimir o que é o amor.
Foi isso mesmo que constatou um
grupo de profissionais de educação
e de psicologia. A pergunta que
fizeram a crianças entre os 4 e 8
anos foi mesmo directa: “O que é o
amor?”
Aqui ficam algumas respostas:
“Quando a minha avó não se podia
debruçar para pintar as unhas dos
dedos do pé, o meu avô, desde
então, pinta as unhas dela. Mesmo
quando lhe doem as costas” Rebeca, 8 anos”.
“Eu sei que a minha irmã mais velha
me ama, porque ela me dá todas as
suas roupas e tem que sair com as
minha mãe para comprar outras
para ela” - Lauren, 4 anos.
“Amor é como uma velhinha e um
velhinho que ainda são muito
amigos, mesmo conhecendo-se há
muito tempo” - Tommy, 6 anos.
“Amor é quando tu sais para comer
e ofereces as tuas batatinhas fritas,
sem esperar que a outra pessoa te
ofereça as batatinhas dela” - Chrissy, 6 anos.
“Amor é quando a minha mãe faz
café para o pai e o prova antes, para
ter a certeza que está ao gosto dele”
- Danny, 6 anos.
“Amar de verdade é começar a
andar com um amigo de que não
gostas muito” - Nikka, 6 anos.
“Amor é o que está com a gente no
natal, quando nos dão presentes e
a gente fica contente” - Bobby, 5
anos
“Amor é quando o meu cachorro
me lambe a cara, mesmo depois de
eu o deixar sozinho o dia inteiro” Mary Ann, 4 anos.
“Durante a minha apresentação de
piano, eu vi o meu pai na plateia a
acenar-me e a sorrir. Era a única
pessoa a fazer isso e eu assim não
sentia medo” - Cindy, 8 anos.
Povo Irmão
Portugal e Brasil partilham do
mesmo sangue desde os descobrimentos marítimos. O nome “Brasil” deriva do pau da tinta - paubrasil -, que os portugueses comercializavam. O termo “brasileiro”
surge no século XVI e refere-se a
estes comerciantes. Só em 1824
passa a designar os naturais deste
país da América do Sul.
Área: 8 514 876,599 km2 (5.º maior
país do planeta).
Fronteiras: Argentina, Bolívia,
Colômbia, Guiana, Paraguai, Peru,
Suriname, Uruguai e Venezuela.
População: 190 010 647. Homens:
93 871 956. Mulheres: 96 138 691.
Idade: Dos 0 aos 14 anos: homens
24 554 254/mulheres 23 613 027; dos
15 aos 64 anos: homens 64 437 140/
mulheres 65 523 447; mais de 65
anos: homens 4 880 562/mulheres 7
002 217.
Esperança de vida: 72 anos (mulheres 76; homens 68).
Religião: Católicos: 73,6 por cento.
Protestantes: 15,4 por cento. Espíritas: 1,3 por cento. Outras religiões:
2,1 por cento. Sem religião ou ateus:
7,6 por cento.
Nacionalidade: A população brasileira é formada por descendentes
de povos indígenas, colonos portugueses, escravos africanos e de
imigrantes italianos, alemães,
espanhóis, japoneses e síriolibaneses.
Emigrantes: Cerca de 2,5 milhões
de brasileiros vivem fora do país.
As maiores comunidades são
Estados Unidos (750 000), Paraguai
(350 000), Japão (250 000) e Portugal
(65 000).
Imigrantes: 510 068.
Bom humor
Na quinta
O avô conversa com o neto sobre
as árvores de fruto, explicando-lhe
que a laranjeira dá laranjas, a
macieira dá maçãs, etc. Depois,
pergunta-lhe:
- De que árvore gostas mais?
- Da árvore de Natal, pois dá
prendas!
*
No consultório
Pratica algum desporto de inverno?
- Sim: costumo tossir.
*
Na cozinha
Diz a cadeira à mesa:
- Sou uma desafortunada! Tenho
quatro pernas e não posso dar um
passo.
Responde-lhe a mesa:
- Cala-te, pá! Pensa em mim que
tenho de estar em pé todo o dia,
sem me poder sentar.
*
No recreio
A Beatriz, de 2 anos, e o pai
brincavam às escondidas. Era a vez
de a Beatriz contar e procurar. Ela
procurou, procurou o pai, mas não
o encontrou. Desiludida, pergunta:
- E agora? Eu vou ficar sem pai?
A.B.

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